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lUli UU SOMEBO
i-*ik. i uniLE i.n.i'^ oi sao aE piti i. Por l.res mozos aaiantadot . Por tuis Jitus ideni...... O mu auno deai...... avulso, do mesiDo da. tdU 125000 240000 100 mm i b uoysMiL de i88b v?^ PAH.4 "i;\IHO I OKA i) FHOtlAtU Por seis meses ad.ianuios. ..... 13ffdU0 Por nove ditos idcm.................. 200000 Por um anuo dem................. 270COC' Cada numero avulso, de das anteriores........... (JIJO })r0prielra!>r ir Jttatwel Jiguctra l>e -iaria 4 -ftlljos O* Srs. Imede Prlnce O: C ale Pars, sSo os nossos agente exclusivos de a:iauu< ios e pi- klie cSes da Franca e Ingla- terra. Os Srs. Wasburne UTotanos, de lew-lork. Broad Way n. SO. silo os nossos ag' otes ex- clusivo; de annu. cios nos Es- tados- Unidos. Aviso A os Srs. subscriptores deste Diario avi sa a respectiva direccao que, do 4. de Janeiro prximo era diante, far se ha a ar recadacao das assignaturas pela forma se- guinte : Na cida ie do R eife e lugares para onde nilo se paga porte. 6>000 por trimestre, adiantado ou durante o 1." mez do.mesmo trimestre, 6$50 oos 2. e 3. mezas. No fia do trimestre ser suspensa a re- mesan do Diario aos que nao tiverem sa- tisfeito o seu debito. Fot a da cidade, nos lugares para onic se fazem as reuiessas peloeorreio, 1350O por semestre, pago as uiesmas condico.-s aeima. Aos que quize.-em pagar o anno aban- tado, faz-se-ha o abate de lr>000, para to dos os assignaotes. rV A Cmara comecou a dlnr-uA< do ornamento. LONDRES, 5 de Novembro. O (iivcrno roano se prepara para Iniervir na Bulgaria. VIENNA, 5 de Novembro. U rbolera morfeui denapparecea :Inlelrameoie de Bmla Pe*tn. LONDRES, 6 de Novembro. A crine Industrial na Inglaterra *e arrema cada we* anata. miliar.-- de aperarlo* enlo em i rabu I Uo. Una MEETi.NG socialista est convoca- do para ierra fcira prxima INSTRDCCO POPDLAR HISTORIA ANTIGA. (Extrahido) OA KIBLIOTUBCA DO POVO K DAS ESCOLAS VENEZA, 6 de Novembro. ( TELEGRAMMAS ssa::;:da a&2&c; sata: (Especial para o Diario) PARS, 4 da Novembro. Valga-Ne que o governo Ingle* pro- po* a Turqua a partlltaa do territo- rio do K.j po. PARS, 5 de Novembro. Foi nomeado ministro da obra* publica* o sr. Eduardo Mlllaud. O linio prlnaogenlto de l Cario* pelorou. COMMERCIAES LIVERPOOL, 5 de Novembro. ASSUCAR:Mercado ponco activo, proco* Inalterado*. O de Pernanabuco n. : O 3 por quintal ALG0D0 .-Mercado calato, preco* inalterado*. Falr de Perannabuco. 5. e S 1* d. por Ib. Venda* do da SiOOO rardo*. NEW-YORK, 5 de Novembro. ASSUCAR. Cal nao. preco* *ena al- terarao. Falr rellnlmg, de Pernanabuco. 4 5/8 cent* por Ib. Agencia Havas, filial em Pernambaeo, 6 de Novembro de 1886. INTRODUCTA' I Limites da Historia AntiqaSua divisoTkm- pos pbe-historic030 homem pbe-uistohico IUADE DE PKDBA=IdADB DE BB0SZEKaCAS HIS- TRICAS 0 PRIMITIVASOs PCIVOS DA AUTIODIDADE' O descobrimentos da Qeologia, aciencia moder- na masj abumdante m resultos definidos, teem, poroto, tirado o valor aquella n >cio e demonstram ser mua aotiga a existencia do bomem na super- ficie da trra. Cum os elementos que aquella scien cia lbe fo'nece, a Arcbeologia Pre-bistor ca, de creacio muito recente mas de rpidos progresa >e, tem chegado a adquirir o conhecimeuto de que o b mem exista desde urna ep cha, muitos milhao res d. aanos anterior actual, tendo at chegado a ganhar ne.-aaa remotissimas idades um certo grao de cultura, traduzido no exercicio de indus- tria, decommercio,e anda n'outras raa: ifestacea de actividade. A existencia do homem primitivo, ou do hornera pre-htorica ou de racas humanas de que pela historia propri*mente dita nao temos conhecimen- to algum, -uos revelada pelo deac-brimento de instrumentos de pedra (utensilios mais ou meni.s groaseiramente fabricados com aquello mini-ral, t affeicoados a differettes usos) e pelo de fragmentos de pecas de louca, de armas e de difieren tes outros utensilios de uso domestico,tudo em carnadas de formacio anterior ao actual periodo geolgico. Estes vestigios evidentes do homm pre-histori- co encontram-sa as excavaco8 feitas as cama- das de terreno correspondentes ao periodo que a Geoiogia denomina quaternario, periodo que o i immediamente anterior ao actual. Mais recentes descobrimentos, porm, parecem provar que a exis - tencia do homem anda anterior aquc.le perodo, Excavacoes feitas em terrenos do periodo terciario tendem (lectivamente a revelar a existencia do homem durante a formaci" dos meamos terrenos. E' no terreno denominado mioceno que se ene m- tram os vestigios que levam a essa concluso, e d'ahi provem o noine de homem mioceno ou h >mem terciario ao homem que se julga ter existido no referido periodo geolgico. Nao aceitam anda todos os archeologos a exis- tencia do homem terciario ; mas a opimio que a de- fend vai ca 'a da ganhando mais terreno. O congresso de Anthropoio^ia e de Arcbeologia pre- histrica, queem 1880 se reuni em Lisboa, tralou essa quebto e cootribuio muito para sua resolucio definitiva, sendo importantes os dados que para aso tirneceram as excavacees feitas no nosto pas e osachados n'ellas realisados pelo eminente ge- logo portugus Carlos Ribeiro, ha p meo fallecido. (Contina) mrte orncut (.overua da Pi-ovincia 3 Secrao.Palacio da Prealdrncla de Pernana- buco. en i de \uiembro de 1SS6 O vice-presi dente da provincia, teudo em vista as luformacoeg do inspector do Thesonro Provincial a os pareceres do procura- dor fis>;al do mesmo Thesouro. atienden io a que os regolameutos de 13 de Agosto de 1S84, de 12 de Agsto de 1885 expedi ios para exeenco da le n. 1,832 de 28 de Junbo de 1881 e do art. 2 da le n. 1,842 de 25 de Maio 1885, cao deficientes e algumas de snas disposcoes e misosso em providencias qu>- devm ser restablecidas para reguar- oa direitos da Fazenda, dos beneficiados e dio pirticu'ares, reaolve additar os meamos reglame itos e maudar que para a direceio e ex- tracto das loteras de qu tratatn as citadas leis e regulamentos se observe o seguintc REGULAMENTO Art. I. As loteras concedidas pela lei n. 1,832 de 28 de Ju- nho de 1884 e pelo art. 2 ua le n. 1.842 de 25 de Maio de 1885, coito appliuac,ao ao fundo di cmauuipacio provincial e a educacao dos ingenuos da colonia Isabel, podero ser oxtrabidas ea tantas parles quanUs forem necrssanas para pr faserem o capital de doze mil cootos Je reis (1J:IM)0:I)(W0'10) quinto as pnm iras, e de dez mil eoutoa de ris (10 0u0:0000J0) em relacio s segundas de aecrdo eom o determinad > ucs mesmas leis, pjdeudo ser feita a, ex- trago por planos diverso-, npprovad m pela presidencia. Art. 2 A exiraccio das loteras para a educacao dos ingenuos da Colouia Isabel meumoidj ao thesoureiro das do fundo de einan- cipacSo, o qual irceb.-r& a p >rc-ntagem marcad uos arta. 4 dos regulamentos ruados de 13 e 12 de Agosto de 1884 e HfA coireado a sua eot- t. das ao despezas com expediente e empregadoo, que ae- r.i Coes, e quaudo p ir saufivo pouduros >, o uo possa, far-se ha repre- sentar n'ess- at i p.ir procura or com poderes especiaes para esse lioi, e sob sua re.-ji liS bilida Je. Art 4o Nao uud ra o th-soarairo, sob pena de malta e 500*000 dar eooH< vendas de bii Untes dentro ou f>a da provincia, antes UO respectivo aiiuuu.io pela impreusa desta eapitaL Sendo a tnesma elvala ao ii.dj.-j ua reincidencia, alm das detaais penas em que possa incorrer. Art. 5" Nao poder o thesoureiro distribuir todos os bilhetes de lotera v nda as casss de comnussao, sob qualquer pretexto ; devendo na ihesouraria existir sempre, durante os oito primeiros das do annuncio urna parte ou reserva para satistaxer a procura dos comprad re < e pelo pieco do plae- A infraccao desta disposicao obriga as maltas do artigo pre- cedente. Art. 6 O thesoureiro das loteras do fundo de emancipaco preetar urna fianca de 40:00 J000 e como encarregado daextractcio das concedidas para ed cacao dos ingenuos da Colonia Isabel, dar outra fianca de igual mportaacia ; as quaes podero ser em diobei- ro, predios ou ttulos da divida publica nacional e provincial e ser virio para garantir e acautelar os direitos fiscacs e os beneficiados pelas coaeessoes. Art. 7.* As flaneas de que trata o artigo anteeedenle. quando hoovcr de exUabir-se lotoria de capital de 2:O0O:00J#o0J serio re- forcadas na razio do dobro de sua importancia. Art. 8.a Os bilhetes nao vendidos ficario por conta do thesou- reiro. Art. 9* O beneficio dessas loteras se constituir do resaltado de tres por ceuto dedazidos do capital de cada extraccio excedente de cincuenta cootos, e de quatro por cento, quando fr o capital in- ferior a essa importancia, conforme o 16 art. 2 da lei a. 1800. Art. 1P* O producto dos beneficios sari reuolbido ao Thesouro 15 das depoia da extraccio e ah eacriptarado em d po'ito para ter applicac<> determinada as leis e regolameutos respectivos. Art. IIa Dentro de 60 das da extraccio de cada lotera, parte ea serie, piestar o thesoareiro contas da inesma extraccio ao The- souro Provincial. Para aso recolher a esta reparticio todos os taloes e bilhetes cejos prt n ios bou ver pago, bem como o saldo correspondente aospre- mi js que n'aq .elle espaco lho nao foram solicitados, afim de que; pela mesma reparticio, sejam pagos aos portadores dos respectivos bilh'tes, dentro de um anno, sob pena de prescripcio em beneficio da Fazenda Provincial. Igualmente nessa prestacio de contas apresentar, por ofEeio dirigido ao inspector do Thesouro, urna conta de cojo debito conste o capital da extraccio e do crdito, as verbas de despera e saldo acompanhando a mesma conta corrente todos os doamentos, que a instraam e se refiram a despesa realisada, bem como a acta e alis- ta geral da extraccio, devidamente authenticada. Art. 12* Na prestaci-i de coatas p >der o thesoureiro dar em pagamento do saldo bilhetes pr.-mi idos de loteras on partes j ex- trahdas das respectivas concessoes, de que trata este regnlamento, comtaato qae o sea producto ji esreja recolhido ao Thesouro e an- da nao tenbam acorrido em prescripcio os mesmos bilhetes, nao sendo porm, licito faxel o com bilhetes da concessoes diversas. Art. 13 A temada de contas das loteras de que trata o presente regulamento tera lagar no Thesouro Provincial pela forma geral e por essa servijo pereeberao os empregadoa a porcentagem marcada em lei com referencia s loteras ordinarias da provincia, sendo essa porcentagem, porm na razio de metade, quando o capital for supe- rior a 300:000^000 e nio aaferindo porcentagem alguma no caso do artigo 15. Art. 14" Poder ter lugar o adiamento da extracio de qoalquer lotera, urna vez que seb motivo ponderoso, plenamente justificado o autorise a presidencia. Neste caso depositar o Thesoareiro no Tbesoaro Provincial a importancia dos bilhetes vendidis, qae se venficar pelo numero dos que estiverem em seu poder, de conformidad com o disposto do art 7* do regulamento de 27 de Abril o> 1885. Art. 15a DakS loteras ou parte annunciadas, mas que nio forem extrahidas por autorisacio da provincia, e assim tenbam de < ro dentro do praso do art. 11, contado da data d'aquella autorisacie e pela forma all estabelecida no que for applicavel. Art. 16. No caso de nao extrahir-se lotera ou parte d'ella, ob tida a antorscio de qae trata o artigo precedente, dever o the - sonreiro por 30 das successvos annuncial-o pelos jornaes mais lidos desta capital, convidando os portadores dos bilhetes vendidos a vi- rem receber os respectivos valores, e na importancia que nio for re- clamada dea tro des te praso, ser recolhida ao Thesouro, como sal- do em dinheiro da lotera ou parte d'ella annunciada e nao extra- hida. Art. 17 A falta da exaccio no pagamento dos premios e valores dos bilhetes em resgate e no mais que pelo presente regulamento e m-umbido ao Thesoureiro sugeita-o a pena de suspenaio disciplinar e mais penas em que incorrer. Art. 18* A extraccio das loteras de que trata este regulamen- to ser presedida alternativamente pelos delegados da polica desta capital, que na forma da lei, pereeberao a gratificacio de 804000 paga pelo thesoureiro por cada lotera ou paite extrahida. Ar. 19 O presidente da extraccio da lotera obrig i o a veri- ficar a exactidio da lista geral auth nticando-a cotnpetenteirente, bem como dever com ella conferir as copias impressas que igual- mente authenticar com o seu vista e assignatura. Art. 2r. As loteras para o fundo do emancipacaao provincial e para educacao doa ingenaoa da Colouia Isabel, de que trata este regulamento, serio extrahidas alternativamente, nio podendo ser ex- posta a venda urna senio depoia da extrahida a anturior da m .ama conoessoj. Art. 21' As loteras mencionadas no art. precedente nio sio sujeitas aj imposto provincial sobre premios, nos termos do art. 1* da lei n. 1732 e art 2 g 19 da id n. 1860-, sendo, porm, i brigadas as loteras para a educacao dos ingenuos da Colouia Isa be! ao imposto de um por cento sobre o capital de que trata o referido j 19, e caja importancia sera recolhida eatacio competente antes da t-xtrucci". Art. 22* As loteras serio extrahidas pela machina Fichet ou outra de melhor svstema, que for approvada pela presidencia. PESPACHOS DA PRESIDENCIA DO DA 5 DE SOVKMBKO DE 1886 Teoente Antonio Joaquim Lope* de Car- valbo.Ao Sr. Dr. ebefe de polica para prestar ao pedido a consideraclo qae me- recer. Antonio Jos de Sant'Anna. Informe o Sf. juiz municipal do termo do Cabo. Engenheiro Antonio Pereira SimSea. Gertifique-8e. Bacharel Adolpho Nones Lina.Passe Doitatia coaoedendo a exoncrajao pedida Berculano Francisco de Brito Nio ka qae deferir, visto que o supplicante, terminar o prazo da pena de 2 da Setem- , bro do anuo vindooro. Jos Francisco Pereira.Deferido com officio desta data ao director do presidio de Fernando de Noronha. JoaoAffonso de Albuquerqae. Informe a Cmara Municipal do Recite. Jos Marcelino de Araujo.Nao ha que deferir, visto que o supplicante terminar o prazo a 4 de Margo de anno vindouro. Jos Vi-ente Ferreira.Ao Sr. director do Presidio de Fernando para declarar onde foi o supplicante condemnado. FoJo Ferreira Vilella de Araujo.Sim, na forma da lei. Jeronymo Cabral Pereira do A mar al. Como requer. Joaquim Jos de Sant'Anna.Requeira ao juiz competente. Capitao Jos da Costa Reg Lima, ca Ignacio Joaquim de Sotua Ledo. pitao Jeronymo Olvmpio Cavalcante de Albuquerqae, tenente Fran uo Pereira do Lago, Manoi-1 Fernandos Caluete, te nente Silverio Fernandes de Araujo Jur geFilbo.Alferi-s Aotmi (iord'iro Ca valcante, tente Miguel Joaquim do Reg Barros, Tbeopilo Xavier Cavali-ant-i ae Azevedo, cauto Antonio Graciado d QusmSo Lobo, Cicero Vieira Torre- Oran geiro, Alfonso Marinho Caval an>e, Jo.- Zoferino Branyge.r de Souza R.ng-1 e Ar- go Cezar de Andrade, Ppjudic .dos quanto a nomeecao provisoria. Luiz Joaquim de Freias. InfoniH o Sr. juiz municipal do termo e Tib.ba. Dr. Manoel Poly -arpo Aovir* de Aze- vedo.Nao procedern as rz5-s adduzdas pe supplicante, nem c caso da arbitr.i (tent o que est claramente estabelacido no contrato. CapitSo Manoel Duarte Pereira.Infor- me o Sr. oommandante superior da comar- ca do Re' ife. Manoel Leandro da Costa.Informe o Sr. brigadeiro com manante das armas. Minoel JoSo -Informe o Sr. Dr. juiz de direito do 2o oistricto criminal da co marca do Recif". Capito Manoel Joaquim Trovas Mari- ano.Como requer. Manoel Pedro da Silva. -Requeira a au- toridade compe ente. Quiutiliano de Barras Correia.Aguar- de a remessa da guia que foi requisitada. Tenante Ursino Tcixdra de Barros. - Passe portara comeando o supplicante para servir provisoriamente ns cffi ios de que trata. Secretaria da Presidencia de Pernam- buco, em 6 de Novembro 1886. O pnrteiro, Francelino Chacn. Repardcao da Polica SeccSo 2*N 1086. -Secretaria da Po- lica de Peraambuco, 6 de Novembro de 1886. Illm. e Exm. Sr. Partecipo a V. Esc. que foram hontem re olhidos Casa de D tencao, os seguintes individuos : A' ordem do Dr. delegado do 1.- dis- tricto da capital, Jos Salles da Cualia, por disturbios. A' ordem do subielegado de Santo An- tonio, Joviao Netto de Mendonca e M-moel Bento de Jess, por soffrerem de aliena- cao mental, rninha disposicao ; Antonio Joaquim dos Santos, Demetrio Andr Das, Florencio Jos dos Santos, Manoel Igna- cio de Souza, e Antonio Carlos Tavares, por disturbios e uso de armas defezas ; Antonio Ferreira Dias ou Antonio Marco- lino, por embriaguez. Communicou-me o delegado do termo de Limoeiro, ter remettido ao Dr. juiz mu- nicipal o inquerito po icial a que proceieu oontra Manoel de Barros, Jos de Barros e Joaquim Riboro da Silva, por terem na noite de 23 de Outubro, no lugar Spindo- la, ferido gravemente com 5 facadas a Henrique Jos de Lima, logrando evadi- rem-se. No dia 27 pelas 6 horas da noite, foi assassnado com 2 tiros, Manoel Joaquim Pimentel, no lugar Sap do 1. districto da- quelle termo, por Antonio Ribeiro de Mou- ra e sua rouloer Joaquina Mara da Con- ceieSc, Manoel Francisco Borges e Joa q m Henrique da Silva, sahindo tambem ferido levemente com um tiro, Manoel Borges. Deu causa ao conflicto ter Pimentel ido cobrar certa quantia que lhe devia Ki beiro. Os criminosos foram presos e contra e I - les procede-se nos termos do inquerito po- licial. Commanicou me o Dr. delegado do l.- distrhto da capital ter remettido ao Dr. juiz de direito do 3.- districto criminal os autos de perguntas e corpo de d-dicto pro cedido em Joao, escravo de Nicanor Ban- deira de Mello. Deus guarde a V. ExcIllm. e Exm. Sr. Dr. Ignacio Joaquim de Souza Leao omit digno vico-presidente da provincia. -O chefe de polica, Antonio Domingo Pinto. INTERIOR sKxcurso Imperial (Jornal do Commerci da corte) Pocos de Cal las 24 He Outubro de 1886.A freguesia dos Poco* de Caldas sob a denominacao de N .asa Seohora d Ssde das Aguas de Caldas, foi creada em Desembro de 1879; mas a eficacia das uas aguas thermaes j era condecida antea do anno de 1815, p is ne.se anno nellas fes o ca- pito Joaquim Bernarde* da Costa a sua eatacio balnearia. Em relacaj as providencias para beneficiar eesas aguas a mais impirtaote foi tomada en 1862 pelo conselheiro Jos Bento da Cunha Fi- gueirdo, prusideute da provincia, qae mandou levantar a planta e faaer o orcainenti> de um eata b--lecimento balneario. O trabalhi foi apreaeuta do pelo Dr Aseved< Coatiaba, que declaran ne- eeasaria a presenc de um engenheiro. Em 1865 o presidente, desembargad ir Pedro de Allantara Cerqaera Leite, mandn o engenheiro K>t- Brandio que apres-.it.m o plano, oreando as obras em pnaco mais S3:('*u0^- 0 Dr. Agostii h) trelas quando presidente da proviucit de 1870, all mandn quatro enge- nh-ir s. Pedro de Almeida, f'.ria Bello, Sperlma e Soares rio Cout ., qu executaram aguas traba- Ihns, taes como abertura* d vallas, lnnpesa e des ob-irucci'o do rib ri parodio di reventnn uto u utesmo para servir de amparo ao prnjectado est.be ec-iin.-nto balnearia, sendo peo ultimo le vastado um p- -vi. ..io, sobre a fu>-te doa Macacos nao as consegu .uo prender eel-var as aguas aci .na d uivel do soto, As-irn, em tueu s de tres H'iiios, gastau a roviuca nos PoC/'s mais de.. . 30:000a Em 1872 o senador Fiorno (intuj encarregou ,. Dr. Luiz Pie i liarreto de obter iuf.>rmacoes exactas s.bre os estab-.leein.entos Oalnearios de Ca das, a st.' d|o b fes o estado flus a^aaa, como t .fariaoii q*e nao existiaui n m ex aiirspri une o t.-rren QeeesaarM par* con-itruil-os, .- a a pr vincia nio ca | odeese Mar, eoucadease snamteantat privilegio elaa agua tb-rmaes, re querido por dirsos individuos. Surgiraui diffi- es sobre a icquisiciio dos terrenos, mas a assemblt rovi;in4l aut'risou a desapropriaci' pir utiliUa'i' pul.l ca. O mesm-.i presidente G.doy entendeu dever abrir c ucurreucia e eolebrou contracto com o Dr. atao dos Santos, para au e goso de um .stabel-einwiiio bain.ar palo praso de 40 an- uos Em 188.', < vico-presidente da provincia, co o go Josaniu Jos de .Sant'Aaua, communicou a re isa ii i contracto do Dr. Caetano doa Santo, 3ur. apexa de tofos os estorco-i e uo pequeas spesae, nio o pode levar a effeito. Em 1881, o presidente J ao Florentino Mira de Vascoucvlioa celebren novo contracto com o Dr. Carlos de S Fortes, Carvalho Tolentino t o ne- gociante Anselmo Fetnando de Almeida. Nio interesan aos leitores a sabstitoicio que se tem dado na direccao da empresa balnearia, mas sim que a esta se devem os importantes esta- b lecim-ntoa balnearios e o ho'cl que aquexistem, cuja descripcio foi ha das publicada nesse jornal pelo Dr. Pedro Sanches, que en- 1884 publicou tambera um opsculo que aistribuio pela imp.ensa, e do qual extrahimos, entre muitos que contm os pnucos dados historeos a que nos referimos. No emtanto, embra muito tenha feito a empreza, merece mencio especial o .Sr. Anselmo Fernando do Almeida, que, cerno disse o Dr. Sanches em escripto publicado no mez de Agosto de 1882, de urna actividade que nio para nunca, de urna tena- cidade capaz de dobrar at o proprio destino, re solveu o difficil e complicado problema da priso daa f nitcs thermaes e sua elevacao ao nivel do solo, de modo a ser, como o foram aproveitadas aa aguaa. Algumas modificacoea e melborameotos tem se reconhecdo necessaros e a eu.pr< za trata de re ilisal os. em que est, proporces para desenvolver se, snas ras sio largas e extensas e j se contam nella alguns bons edificios. Um rio corta a povoacio em diversos pontos, e a empreza balnearia envida todos os esfotcos para que a provincia faca as obras necessarias para canalisal o e pr< paralo convenientemente, e leve a efF-ito outros melhora- mentos para commodidade e recreio do grande nu- mero de pessoas que aqu ven fazer oso das aguas, numero qne vai augmentando da a da, e qae ir em proporcio sempre crescente, pela facilidade que h-)je off-rece a estrada de fe.ro, podendo a viagem ser feita da corte at aqu em dous das. o Tem a provincia no lugar una grande rea de terrenos <> seria de grande vantagem a sua di- visao e venda, sendo o producto applicado em be- neficio da Incalida Je, cujo desenvolvimento certo; e j o demonstram, a venda de prados de trras q-ie, valendo outr'ora 10JKX)', sio hoje pagos por 30 ; o alague! das casas, que de 20* passou a 50/ e lOO mpnsaes e a transferencia por compra a iJevadit im is pracos de propredades feitas ou obfidas por diminutas quautiss. A empreza, somos inf rmadoe, presta se a fis - calisar as obras que a provincia deliberar mandar fazer. Pode-sa garantir a Pocos de Caldas um bri- Ihante futuro o para elle concorreu poderosamen te a empreza balnearia, que, apezar da m vonta- de, oveja e interesaos que se consideravam con- trariados e com que teve de lutar, prestou cm os estabelecimentos aqu coastrnidos importantissimo beu-ficio localidade aos qae vm em saas aguas termaes procurar allivio para os malea que os atormentara S. H. o imperedor, depoia de ter tomado um banho no estabelecimento da empreza, eahioa per- correr a povoacio, examinou a tonte Sinhazinha, de agua sulpburosa fra ; subi a urna elevacio para dabi apreciar o panorama, visitou urna ofi- cina da torne i ro e urna luja de joias minoras f. itas em Diamantina,-e foi por ultimo fontu de Maca- cos, de aguas sulpburosas, que sao levadas por um encanamento de 6'J0 metros ao estabelecimen to ba'neario. Depois do almoco foi S. M. o io-perador a urna pequea cascata, pouco distante da povoacio, e o pbotographico de S. Paulo, Julio Martin, que aqu est, tirou a vata do lugar que pittoresc com preheadeudo nella Sua Uageslade, algamas pes- soas de su i comitiva e mais de duzentas que ai se achavam. De volta, visitn o imperador a escola publi- ca de que professor Jos Antonio Augusto de Sa p mostroa se satafeito com as resposti.s que lhe deu um alumno a qaem arguc, recommeudando ao professor o ensino religioso. Da escola foi Sua Mageatade, por mo e as vez-a perigosos ca- minhos, visitar a cachoeira do Rib- irio das An- tas que fiea mais distante, sendo acompanhado no tr.dy pelo Sr. Visconde de Paranagu e coronel Antonio Teixeira Diniz, cidadio aqu muito e.-ti- mado, legitima influencia na localidade e muito prestativo. Na volta da cachoeira visiten a casa em qae aqui esteve o Visconde .o Bom Retiro e era sua propriedade; depoia de ter entrado em casa do coronel Dmiz onde dignou-se aceitar urna chicara de caf, recolbeu-se aua residencia. Todos os botis estio ebeios. No da empresa ha mais de lOi) hospedes, estando tomad.-s todas as casas c algumas alujadas por bom preco. E' interesante apreciar de manba o estabele cimento balneario; um m .vim.-nto continuo de banhistas, una a tahirem, aatrs a eutrarem nos quartos, estando outros de sentiuella espera da sua ves. Estes apresentam-se muito resguarda- dos, cobrindo pescoco e cabeca com mantas, squel les neuuuma precaucio tomara. O banho tempe ratura de 34 a 36 muito agradavei. Alguns banhistas soffrem quando a teuiperatuia dos ba- nh s vai augmentando, uias tudo cede em poueo-- dias; mf rmam me alguns rbeumaticos que tem tido grandes melhoras. Os banhistas regulare termo medio 200 por lia ans e esses em maior no- mero tomara 'banho de manb, eutr is dorante o da. Dep is do banho passeiam, e o ponto predi lecto um curral onde mais de 80 vaccas torne- cera excedente leite que se vende de 60 a 100 ra, O C"P. Nio aei se com a esperaoca de lucro, p. la grao te concurrencia com a visita imperial, aqni ha ni i pequeo numero de casas de roleta e se- gundo me constou, a roanicipalidade de Caldas nao tem duvida em dar lcenca desde que por ella receba 504000. Ah na corte a polica nao deixa em pas os dom.s e os jugadores de roleta ; aqui j ga se com as portas abortas, eomo se tora a cou- -. mais licita do mundo. Ser o jogo privilegio das estaco -a de bauhos ? Aqu estio os Bardes de Itatiaia Monte San- to, couselbeiros Saraiva e Eduard.) de Andrade Piulo, os Drs. Ellas de Moraes, Tobas Leite, Custodio Nunes, Muaz Brrelo, coronel Cunha Jnior, o negociantes Redondo, Joao Martina Freitas, Boaveutura Barcell-a e outros, e cousul argeunuo Fras, muitos deiles com suas fami- lias T atando de P. eos de Caldas, nio possivel fsqueer o uoras do Dr. Pedro Sanches de Lemos, que tanto se tem luier s-a lo pelo leaenvolvimen- to drsta localidade, e a quera se devem a respailo as maia minuciosas informacoes, qne constam nio Ue livroa que tem pu.lica.lo e distribuido, coran de arfigos ua imprensa. Neubuiu melhor propa- gandista t ni tido as aguas thermaes de Cadas. Sua M i{ stade, segando nos consta, teve urna c nter< ncia can o Dr. Pedro Sanches, que ciini- .jido ha 14 ai.njs n'Ste p rato, Sabe de tudo quau 11 ha t-ccorrido e por tanto poJe dar exactas in- fofsasje&aa. A einur za, alm das oficinas de carpintaria, t.m urna bem foraecida pharmacia em um elefan- te chalet era frente ao estabelecimento balnea- rio. Ha uos morros que ctreundam o paveado grande numero de cruzee qae tai sido all collo- e das por pessoas que aqui ficam restabelccidas e |M> deixam junto a ellas muletas, toalhas e outros bjeetoa A' uoite houve Te Dettm a que assistio Suas Magcstades, acouiptvubados d< s Srs. Visconde de I' rn >gua, raiui.t.o da agricultura e presidente o p oviucis, sendo na igreja o concurso do povo < Algamas senboras qne aqui se acham piomo- v.-rain urna grande subscrip^ii para maudar vir da core urna ossa Senbora das Dores, que ser com toda a solemnidade collocada na igreja. Suas Majestades tcem aqu recebido compri- mentos, nio s das pessoas do lugar ou que estio aqui a banhos, como de omitas das circumviei nhancas. -8 A' noite, tanto no hotel da empreza como no denominado Nbnh, pertencente so coronel Tei- xeira, improvisar m-se bailes, dansando s<; anima- damente e cantando algumas senboras. Nada podendo dizer dos outros heteis, porque os nao visitei, devo no emtanto consignar que o da empreza tem todas as commodidades e est f ..me- cido de medo a satisfazer os mais exigentes : o servico feito cem a maior promptidio, o pnseadio escolhido e variado e o gerente, Jnio Carlos Lcao Mondes, da maior delicadeza para os seos hospe- des e de urna actividade e solicitud.- invejaveis. " Para Suas Magrstades foram preparados no hotel aposentos Chaves, que est este anno na direccao do servico da empreza. S. M. a 1l.; ratriz nao sabio hontem de casa, porque do meo dia em diante comee u a cbover. Tanto a augusta senbora como S. M. o Impe- rador teem gosado saie. Eso,ueci-me de dizer que a empreza, tendo obrigaciopelo seu contrato de reservar duas ban- nbeiras para os p brea d cartao a todos os que se apresentam como taes e Ihes facilita todas aa ba- nheiras de segunda classe, o que digno de lou- vor. Para concluir s. bre o eatabe!e?imento balnea- rio de P.-cos dr Caldas, cumpre-me dizer que os que si ffr. m enfermidades para as quaes aconse- jado o oso das agrias thermaes, nelle encontraaa nao s os recursos necessari. s e exigidos pai au- xiliar o curativo ou para combiter qualquer acci- dente mrbido que sobtevenba, como todis as com- tnodi-iades e conforto. Os que viera ,i da corte e de outros pontos da provincia daqui se retirara penhoradns pelas at~ tcncoee, cu i nidos e absequ.os que Ihes prodigali- saram os Srs. Drs. Lopes Chaves, S Leite. e To- lentino e o Sr Anselmo de Almeida, directores da empreza e o Sr L-io Mend.-s, gerente do hotel. Partimos hoje com destino ao Ribeirio-Preto, almocando era S. Joao da Boa Vista e paseando pela fazenda de conselheiro Antonio Prado. Esta carta vai chegar com mais demora, por- que, embora siga pelo trem que d'aqui parte s 7 horas da manba ficar r< tardado em Campias, de onde por ser d. mingo, s ha um trem para S. Pau- 'o, e este sane nao o alcauca. PERNAHBDCO Assemlila Provincial 67 SESSO EM 19 DE JLHO DE 1886 PRESIDENCIA DO EXM. SB. DR. JOS MANOEL DE BAXXOS WANDHKLEY ^ Scmmabio :Abre-se a a- esao,Leitnra e appro- vi.cio da acta aut-cedente.Expe- diente.DiscussSo do parecer da com- missio de redaccao sobre o prejecto a. 27 deste auno.Observarles dos StB. Jos Mara, Costa Ribeiro, Barros Barreto Jnior, Gaspar de Drummond e Joio de Oliveira.Apoia nento de emendas Approvacio do parecer. Ordem do dis.Approvacio em 3 discussio dos projectos ns. 10, 26 a 46, todos deste anno.Approvacio do projecto u. 81 tambera deste anno. Approvacio do paree r n 118.Ap- provacio em 3a discussio do projecto n. 33.Final da sessio. Ao meo da, feita a chanada e ver:ticando-se isturem presents os Srs. Ratis e Silva, Constan- tino de Aibuquerque, Barros \V >nd- rley, Luiz de Andrada, Rodrigues Porto, Antonio Vctor, C 'elho de Moraes, V. de Tabatinga, Domingues da Silva, Soares de Amorim; Barros Barreto Jnior, Reg Barros, Herculana Band ira, Sophronio Portel la, B. de ltHpissuma, Ferreira Velloso, % agito Fran- k'in, Jos Mara, Joio 1e Oliveira, rumra -nd, Andr Dias, Costa G-ines, Gora Prente, Costa Ribeiro e Rogoberto, o Sr. presidente declara aber"a a sessio. Comparecer depoia os Srs. Julio de Barros, B. de C'aiar, Prxedes Pitanza e Ferreira Jacobina. Faltara os Srs. Rosa e Silva, Goncavea Ferrti- rs, Ama ral, Joao de S, Joio A Ivs, Requeira Costa e Juvencio Mariz, sem particracio, e com ella, o Sr. Solonio de Mello. E' lida e sem debate approvada a acta da sessio antecedente. E' lido, apoiado e s>-m debate appr.vado o pa- recer da commissio de redaccio soore o projecto n. 27 deste anno (for a policial). E' ido e entra em discusci i o parecer da com- missio de redaccio sobre o projecto u. 43 deste auno. V. em mesa, sao lidas, apoiadas e rntram con- jantam-nte em discussio as seguintes emendas : N. 1.Art. 1* Em lugar de procede- ci, dga- senio f briiada na provincia.Barros Barreto Jnior.G. d )nimraond. N. 2. Na recei ta novo5 /, addicionaes a to- das as imposicocB, cujo pmd co ser ntregue a junta da Santa Cai.a de Misericordia para auxi- lio dos estabelecimentos a cargo da mesma, menos nma quarta parte que ser applieada Colonia Isabel. Barros Barreto Jnior.O. de Drum- mond. N. 3, Ao g 5* do art 2*Tendo os 3* ..fficiaes da a. creta lia do governo os mesmos rociinentoa dos 3 escripiurarios de igual categ na do Tae- souro Provincial.Barros Barreto Juuior.Q. de Druo moi.d. N. 4. Snbstilus se o $ 9 do art. 2 pelo seguate: 9*Pr.tessor. s, inclusive o addido, e empreira- dos, na forma .la tabella nu*-xa a le n 1,497 e aeis ns. 1,525 e 1 ..70975:4804000.G. de Dram- mondBarros Barreto Junioi. 4 N. 5. Destaque-se o 19 ao 1* para inscrevel-o sobre a rubricaimpa' directo, -com paragra- pho especial entre os Si 3 e 24.G. de Dium- mond.Barros Barr -to .luuior. 4 N. 6. Sobre estabeleeimentos de comprar e ven- der cavados, denominad armav'm io sal (a ta- bella do imposto sob u 3)J i- Mara. N. 7. A 16Em vez de 1:6004000 diga se 2:8il04 ao professor de li tim e francs em Pes- queira.Dr. Pitanga. N. 8. Ao 11. 23 da tab. lia das loteras suppri- 111a-re a paluvrain-frir.Jos Maa N. 9. Ao art. I' 41 no final a--crescente-se ssl.as i.s ex.-epcoes da lei n. 1,713/le 1882G. Pareti'cBarrn B-rreto Jnior. N 10 Ao art. 34, em vez deFica em vigor por mais de dous auuos d ga-seFica em vigor por mais dous anima. -Jos Mara. N. 11. Ao $ 2 do art. 29. Em tez deA dia- pooicao da ultima parte do paragrapho anteceden- * te etc., e depois das palavras ; eranneipacio dos eacravos, sccrescente-ee ingenuos Jos Maris, N. i2. Ao S 75 do art. 2 Supprimam-se aa palavrassupprimidos os lugares de dous lanca- dorea, dous segundos escrpturarios e dous tercei- r< s ditos.Jos Mara. N. 13. Elimine se do 75 do art. 3*, depois da palavra arr. cadacio, o resto do p .ragrapho.G. do Drummond. N. 14. Substitutiva s emendas sobre 0 i 71 apres. otadas redaccioEmenda redaccio Substitua.se o g 71 do art. 1* da lei n. 1,860. G. de Drummond. N. 15 Thesonro: inclusive a gratines ci do carteiro que collabora no expediente da secretaria. Barros Btrreto Jnior. N. 16. Ao art. 30, 4* periodo, em ves de prou- sir, dgaseproduzio.Jos Mara. N. 17. Ao 10 do art 3*. Em lugar de Anto- nio de Soasa Maduro, diga-seAntonio da Costa e Silva Maduro.Vigario Augusto Franklio. I Diario de PernftmbacoDomingo 7 de, Novembro de 1888 . p*ggae^^ H. 18. Oa devedores pelo imposto estsbelecido a 12 do i.t.21 da lei u. 1860, quer 08 seas de- bates estejam, quer nao em juizo, serio admittidoi a faxeloindependente de multa, desde quo o fa- Min dentro do cxercicio da presente lei. sta dis- irao nao camprehande a parte do imposto su- to a laucamente nos termos do 16 da disposi- aoiopracitada. 'osta Ribeiro. N. 19. Ao art. 27 accrescente-se : O inspector feral da instraecAo publica dar cumprimcnto a ala diupoHis'io dentro dd 30 diaa da prouiulgucio 4a presente lei, cota* n emenda a. 418.Joo de Oliveira. N. 20. Ao 19; artr 2, em vez de 4,000 col- kecoes digi-se1,W0 eolkcccs.G. derum- aaond. O Sr. Jone Magia (Sao devolvea seu dis- ease). Sr. t'oia Broolra(Sao devolvea aeu aenrso). O Sr. llar ron Bav-ctu. Jnior-(N;'.o devolveu seu discurso). Sr, taupar de Drummouil fas li- jeiras considerara), s sobre a redaecao. Sr. Barro* Barello Jnior(Nao svolvau seu ditcarna O Sr. Im* le Oliveira fas di ver* i, oeaiieraeo s Niugueto mais pedindo a palavra encerrada a SstU3o. ProeeJendo^se a votaco das emendas, d ella sseguinte ncuitado : Eineods n. 1, approvada. Tiem n. 2, idem. IdTn n. 3, dem. dem n. 4, dem. dem n. 5, dem. Miro n. 6, dem. dem n. 7, id.m dem o. 8, dem. dem n. 9, dem. dem n. 10, id m. dem n. 11 idem. dem n. l', dem. dem n. 13, prejudieada. dem n. 14, a-provada. dem n. 1:">, pr.judicada. i n. 16, approvada. dem n. 17, idein. dem n. 18, idem. dem n. W, i'em. iuem n. -0, idem. E' lido, apoiado e ju!gado obj cto de d-libora- a vai a imprimir o seguate projecto a. 102. A Assembla Legialtativa Provincial de Per auabuco reolve ! Artigo nico. Pica creada a comarca de Ata- jea de Baixo teudo por limites os do respectivo teao-o. Revogam-se aa disposicoes em cantiario. Paco da Assembla, 1.) dn Jidho de 1886Vi- cario Augusto Fraukiin. I'aasa-se ordfm do da ntram mecessivamente em 3" diacaeaao os sc- jointes projectos qae, nao sofFrenlo debate, si > approvadoa r reraettidoa a commisso d: redaegii aa 10,46 e 26 todos deste mino. Entra era 2' diseusaio e gualrante spprova- io sem debate, sendo dispensado do intersticio, a T*qoerimento do Sr. Soares de Amorim, o projecto a. M deste anuo. E' igualmente approvado o parecer n. 118 da aasnnstsaao de leis uo sauccionada3. Entra em 8" discuEso e ignalinente approva- sk> o projecto n. 33 deste anno coin as emendas a2e3. Vem m-sa a seguinte declaracao de voto : Declaramos ter votado contra a emenda n. 20 i redaecao do p ojecto n. 43 deste anuo, tarca-1 coto provincial).-Sophrouio Portella. Barros 3urreto Jnior. O &'. Presidente levanta a sessao designando a jesoiute ordem do dia : 2' discusa) das emendas aa> projecto a. 33, 3a da projtcto n. 81, discusso ib ei oslo sanecionada a que se refere o parecer a 118, todos deste anno e ccntrousco da ante- cedente. |TJ SESSAO EM 2J DE JULMO DE'1886 naSDBKCIA DO EXM. SB. Dii. JOS MAKOEL DE BAK110S WANDEBLEV kanuato:Abre-se a sessao.Leitura eappro- vaco da acta antecedente.Expe- diente.Discurso do Sr. Ferrara Jaeobina, sobre documentos relativas a eleico geral ltimamente procedi- da no 2- districto deata provincia. Ordem do dia.Approv. cao m 3' diseuaso do projecto n. 33 desto anno.Requerimento do Sr. Ratis e Silva, para que soja redigida separa- damente a emenda n. 2 Approvaclo do projecto u. 81 deste annoAppro- vaco da lii nao sadeeionada refe- rente ao parecer n. 118 deste anno. Declaracao de voto do Sr. Borros Barreto Jnior e Sophronio Portella. uspenso da sesead.Reabertura da mesina.Discurso do Sr. Augusto Praiikln commuiucaudo que urna com- misso do Gabinete Portuguez de Leitura viera agradecer a Assembla a eoncesao de isempcao de impostos quelhe concederam.Final da sessao Ao saeio dia, feita a chamada e verificando se atarem presentes os Srs. Ratis e Silva. Antonio Tietor, Sopbronio Portella, Constantino de^Albu- jot-rqiie, Jno de Oliveira, Rogoberto. Domingues da Silva, Reg Luiz de Andrade. Barris, Barros 5ar:eto Jnior. Peneira Velloso, Herculano Ban- deira, Soares de Amorim, Barros Wanderley, Lou- icnco de Si, Augusto Franklin, Jos Mana, Ba- rio de Itapisum, Gomes Prente, Viscmdc de Takitinga eRoJrigues Porto, o Sr. presidente de :)ara aberta sessao. Comparecem depois os Srs. Fcrreiras Jacobina, Aadr Dias, Julio de Barios, Pnx>des Pitanga, Saeta G mea. Drummond e Bario deCaiai, tea- io faltado os demais Srs. Doputados. E' lida e sem debate approvada a acta da see. jao antecedente, Sao lidos, apoiados c sen debato approvados, sendo dispensados da impreosao a requerimento do ,-'i-. Barros Barreto Jnior os seguintes pare- seres da commissio da redac^ao : 1. Sobre as emendas de ixe. 2 c 3 ao projecto a. 163 de 1884. 2. Sobre o projecto n. 10 deste anno. 3. Subre o projecto n. 26 desto anoo. i. Sobra o projecto n. 46 deste anno. 5. Sobre o projecto n. 54 desto anno e uto joutCU) em prorogacao celebrada pela commis-- j*> de polica para o apanhamento dos debates per ao. anno. Sr. Ferrelra Jacobina (Nao devol- vea o seu discurso.) Vem meta, lido, apoiado e approvado o se- nicte requeriminto : Offce^o para ser archivado no archiva da Assembla o folhsto contundo a cootestacao do ir. conselheiro Theodoro e a refuUcao -csaa coa- iestaeo pelo candidato diplomado pelo 2' distric- too br. Dr. Jos Marianno Carneiro da Cuoha. Paaea-ee a ORDEM DO DIA Entra em 3a disoussao e approvada coin aa meadas de os. 1 e 2, o projecto n. 33 deste anno. O Sr. Ratis Silva pela ordem pede e a casa concede que seja redigida separadamente a emen- da a 2. ' remettido o projecto commisso de redac fe Entra em 3^ discussio o proecto o. 81 deste sano que aporovado, sendo igualmente resoetti- o commiesao de redaecao. E' lida e approvada por 16 votos contra 4 a le * aancciooada a que ae refere o parecer n. 118 darte ann Vem 4 m'-sa e lida a aeguints declaracao de rotea i Declaramos ter votado contra a lei a que se aftre o parecer n. 118 deste anno.Barros Bar Mta Jnior.Sophrouio Portella. O Sr. fcaupar ItramruanrI Vilbe pe- ia ardem) pede o a casa concede dispona de irn- ynasao para 3 pi.receres da cammisso de redac- cio qae enva mesa, relativos aos projectos os. 33 c 81 deste auno. Kostos votos os pareceres sao approvados. O Sr. prenlente s isp;ndo a senio em quanto w lavrs a acta. Paasadoa 15 minutos reaberta a aetaSo. OSr. Aagnate Franklin (pela ordem) m que urna cemmissao do Gabinete Portuguez de Leara viera 4 Assembla agradecer a eoncessio irJaempio de imposto qae Ihe eonoedern. O Sr. Presidente declara que a Asiembla fica jjo que coufessa superior aos seas mritos (nao apoiados) deixou muitas lacunas que foram preen- chiiiaa pelas benevolencias illustricojs de seus distinctos collegas (nao apoiados.) Senao cumprio os deveres que lla impoe o re- giment, esta falta na i fot filba da sua vont Aascgura que nunca teve o intuito nem desejo de ferir os diruitos quer da raiuoria, quer da maioria e, se alguma vez isto succedeu pele deaculpas para eases erros ou faltas e termia declarando est encerrada a 1 sasso da 26-' legislatura. E' eucerraja* 77^ seasta da legtatatura pro- vacial. 1 8ESS9 PntePARATORIA E\l 29 DE SE- TEMBRO DE 1886 raSUDEHCIA DO EXM. SB. DE BABEOS B'.r.RKTO JL'NIOB Ao meio dia, presenta* s Srs. Ferreira Velloso, Prax des Pitanza, Katia Silva, Loarenc) de S, Barros Birrete Jnior, Burilo de Catar, Costa Gomos, Jos Mara, Ferreira Jacobina e JoSo de Oliveira, o Sr. presidente decl ira aberta a sessao. Occup-m as cadeiras de Io o 2o secretarios os Srs. Ferreira Jacobina e Joo do Oliveira. Sr. Io secretario procede leitura do se- guiute Cinco officio* das mesas eleitoraes da S. Beato, Canhotinha, P^uicllas, Qa'poj'i e Bonito, relati- v :s a eieifio de um deputado provincial pelo 9 ditricto, priceda em 20 do Agosto nltiip.A' commisso do conatituicao e poderes. Uin dito da junta apuradora do 9o diatricto, re- metiendo a acta da apura?ao dos votos da ekiiaio procedid-i no 9" districta, aparag.ao realiaaia em 9 deste inez.A' commiaao de coastituicao e po- deres. O Sr Praieile Piansa (pela ordem) Sr. presidente, a commisso encarres;ada de dar parecer sobro a eleicao que ao proced u ultima- mente, nao est na cidade, na > se acha represn- tala ueste, casa ; uo sei meamo so vira a t -rapo de dar parecer icrea da a iv i eli el >. Parece-me mu o art. 18 do regiment milito duro neste ponto. Os membros desaa commisso que ej oa Srs Drs. Luiz de Andrada e Re- racira Costa, os quaea se acliaio ausentes, estau- do ;:ponas na capital o ultimo dos membroa da eomnaaSo o Sr. Dr. Gomes Prente. Eu creio que seria o caao de: V. Exc. nomear interinamente dous dos deputadoa presentes para do paiceriaco:n o Dr. Gomes Prente emittir seu parecer acerca da eleico do !) dUtrict >, afim de que nao seja preterido em seu direito o represen- tante d'aquuha localidad';. Urna vez que elle3 nao se achato presentes, re- pito, o caso de seren n neados memoro3 pira Comporem eaaa commisso de pareeriacom aqu le que se acha na capital. O Sr, PreMldcnle diz na poder acceder ao pedido do Sr. deputido Dr. Prxedes Pitanga, porqnanto c regiment determina que qi -r as fcesio.s extraordinarias, coceo as ordinarias, as commisioes j nomeadas, s'Tvirao interinamente at quo depois de munida a Assemb'a se proceda a nova eieie". i. Nio se achando, porm, reunida a commisso de veriricacao de poderes, aguarda a sua cuegada para na sessao vind uira esta dar o seu parecer. Acoateeeudo, porm, esta nao se reunir oa sessao seguiute uo pora duviia em ac- ceder ao pedido do nobre deputado. Eapera, portauto, o dia seguinte para no caso do nao comparecimonto da commiss >, nomear ou- tr >s membroa c esta dar seu parecer sobre a elei- co procedida no 9 districto. O Sr. Jone Mara (Nao devolvea o seu discurso). O Sr. Presidente diz estar firmo em KM rcs'.luco ; nao pode de firma alguma satisfazer ao pedido do Sr. depurado Jo? Mana, porquauto nao tendo recebiao communicaeo official de ne- nhum dos membroa da commisso nao pode, sem commetter urna falta de cortezia para ctom os seua collegas nomear outra commisso. Aguarda, portaoto, a sessao seguate para, no caso do uo comparecimento da commisso, no mear outra. O Sr, Ferreira Ja rubina (pela ordem) diz que a questo milito seria, que nao ae trata de um individuo c sim de no districto da pro- vincia. D z mais o or idor que a desculpa dada pelo Sr. presidente t mostra o despreso pelas causas pu- blicas, e que, portauto, pensa que eata questo nao pode e nao deve 6cr miiada. Nao se cooformando o orador com a deci?o de S. Exc. o Sr. presidente da casa, porquanto cn- tende que se deve tirar do seio dos Srs. diputa- dos que compoem a Assembla o numero sutE .ente de deputados que componbam a commisso de v-o- rificac. le poderes, a'ppella da deciso do 5. Exc. para a casa. O Sr. Presidente deelara nao poder aceitar o re- querimento do nobre deputado, em virtude de j ha ver resol vido o incidente. O Sr. Joo de Oliveira (pela ordem) faz diversas consideracoes, pedindo ao Sr. presidente qne reconsidere a sua deciso, qua nao julga de accordo com os estylos da casa. Nada mais havendo a tratar-se, o Sr. presiden- te levanta a sessao. Mr. Prealdeatte dia qae antes de encer- rar os trabalhos cumpre o grato de ver de agrade- cer aos seas col legas as proras de eontfderaeao qae tnbataram. Dorante teaipo qae presidio as aeuoei, mis- REUKIO EVT 30 DE SETEMBRO DE 1886 l'UESIDE.VClA DO SI. BABEOS BABBETO JOJIIOB Ao meio dia, presentes apenas os Srs. Juo de Oliveira. Prxedes Pitanga, L'iarcnco de S, Joi Maria, Ferreira Jacobina, Baro de Caiar, Bar- ros Barreto Jnior, Costa Ribeiro e Ferreira Vel- loso, o Sr. presidente declara nao baver sosaao preparatoria por falta de numro. Oeeuoa a cadeira de Io ceeretario o Pr. Ferrei- ra Jacobina e a de 2 o 8r. Joo de_Oliveira. O Sr. presidente declara que nao havendo nu- mero suficiente afim de ser iustallada no dial' de Outubro prximo a ei-aso extraordinaria, vai i Ineiar-s.; conunuoicando iaso ao Exm. Sr. Dr. vice-presidente da provincia, nos termos do art. 1 do regiment interno. Em seguida declara dissolvida a rcunio. SESSAO PREPARATORIA EM 1 D&0UTU BRO DE J886 PBESIDENCIA DO M F*EIRA JACOBIXA Ao meio da preaentes oa Sr*. Coata Ribairo, tolonio de Mello, Jos Mari-i, Ferreira Jacobina, ^Andr Dias, Joo da Oliveira, Baro de Caiar, Prxedes Pitanga, LoSMM* de S e Costa Go- mes, o Sr. presidente declara aberta a sessao. Occupam as cadeiras de Io e 2" secretarios oa Srs. Joo de Oliveira e L .arenco du S. ha vendo sido anii convidado para oceupar o ultimo o Sr. Costa Gomes, qae pedio escusa. Nao se achando sobre a mesi, deixan de ser lidaa as actas da sessao de 29 e da reuuio de 30 do mes prximo findo. Nao ha expediente. O Sr. presidente declara que se tendo de veri- ficar os pojeres do deputado eleito pelo 9" dis- tricto e uo se achando presente ncohum doe siembros di comm.sso de coustituicb e poderes, resolve nomear para darem o respectivo parecer os Sr. Jos A'aria, Baro de Caiar e Solomo de M'l'o, e. nlo tendo aceitado o encargo o Sr. Ba- ro de Caiar, nomeado para substituil-o o Sr. Andr Dias. Vem mesa, lido, apoiado e, sem debate ap prrvad o seguinte parecer da tupracitida- com- miaso ncmeada : , 1886PARECER120 A commisso no me a da para examinar as actas da eleico procedida no 9> districto, c dar o res- pectivo parecer, tendo exi? minado as auhenticaa da freguezia de Quipap, onde foram votados, Dr. Alfonso Lustosa com 71 votos e Dr. Jo6 Vieente Meira de Vasconcelloa com 31 ; da freguezia do Bonito onde obtivoram votos, o Dr. Meira 78 e o Dr. Lustosa 59 ; em Pancllas Dr. Meira 49 e Dr. Lustosa 44 ; Canhotinho Dr. Meira 24 e Dr. Lustosa 16 ; S. Bonto, Dr. Meira 48 e Dr. Lostosa 63 ; soramado8 os quaea se verifica que o Dr. Af- tonao Lustosa teve 253 votos e o Di. Jet Vicen- te Meira de Vasconcelloa 223 ; Consider..ndo queem todas aa sec{oes eleitoiaes procedeu-se com regularidade e que em nenhnma bouve reclamaco por parte dos eleitores e fiacass e semelbautemente perante a junta aparadora, por tudo isto pensa a commisso ser approvadaa as eleices procedidas no da 20 de Agosto do corrente no 9* districto e reconhecide deputado o Dr. Alfonso Lustosa, na forma da ki. Sala das commissoes, Ia de Outubro de 1886. Jos Mara.Solonio de MeMo.Audr Dias. Achando se na ante-sala o Sr. Dr. Affonso Lus- tosa, o Sr. presidente nomeia para recebel-o, afim de prestar juramento e tomar assento, os Srs. Pr- xedes Pitanga, Baro de Caiar e Andr Diaa, o que se realisou, preenchidas aa formalidades do eatylo. Nada mais havendo a tratar, levantase a sea- slo. 3 SESSAO PREPARATORIA M. 2 DE OTOBRO DE 1886 raESTOEscrA do exm. sa pebrbtba jaoobisa A's 10 horas e 45 minutos da manb, preaentes os Srs. Joo de Ol'veira, Ferreira Jacobina, Costa Ribeiro, Lotirenco de S, Affonao Lustosa. Jos Mara. Solouio de Mello, Baro de Caiar, Prxe- des Pitanga e Andr Dias, o Sr. presidente de- clara aberta a sessao. Occupam as cadeiras de Io e 2" secretarios oa Sra. Joo de Oliveira e Lourenc de S. Sao lidas e seui debate approvadas aa actaa das aessdes de 29 de Se.tembro ultimo e Io do corrente, bein como a da reuuio de JO de Setembro ul- timo. O Sr. Jais* de OHwelra=(No devolveu o sea diacir- O Sr. Joi Maria(Nao devolveu o seu .discursa.) O Sa>>1<> aeceatario procede leitura do se lite EXPEDIENTE Tres^iffieioa do secretario do governo, comsou- uicauia que tiveraa o eosrvenieaaa destinos pon- to a dos empreados da secretaria deata Assembla. relativos aos mezes de Julbo, Agosto e Setembro ultimo.Inteirado. Outro do mesino, dem, dem, a rolac^ dos Srs. deputados que compareceram & sessoea at 20 de Jubo ultimo.Inte rail i. Ojtro do meamo, coramonicando que o Exm. Sr. Dr. vice-presideote da provincia fica sciente da proroga?o di einfracto do aerviej stenographico deata Assembla, ao qual dea o conveniente des- tino.Iuteiraio. Outro do mesmo, d-vo!vendo um exeaiDlar da reeoluco sauocioaai* ob n. 1877. V archi- var. Outro do mesmo, devolvendo um cxemplar de cada urna das resolucoes aanccionadaa sob ns. 1874, 1876, 1878, 1880 e 1881, ebem aasim igual numero de exeuplaree qas deixsram desei-o, te id i sido publicado sob n.1879 a resoluco que appro va artiges de posturas da Cmara Municipal de Itamb.A' archivar as primeiras, indo as se- gundas 4 commisso de leis nao sanecionadas e inteira la quanto 4 ultima. Cutro do mesmo, transmittindo copia da porta- ra pela qual o Exm. Sr. Dr.presidente da pio- v ii,-ia convocou extraordinariamente esta Aa- .-i-oibl ::i para o dia 1 do corrente mez.Intei- rada. Outro do mesmo transorttindo urna represeal I cao foita pelo juis de direito da comarca de Ci.li- bres, no intuito de prevenir relativamente a ntiri- buicoea-dos respectivos serventuarios de juati^a. A' commiss de juatifa civil e criminal. Outro do m 'amo. transmitiud i urna copia da por- tara datada de 30 do mez fiudo, p da qual o Exm. Sr. Dr. vice presidente da provincia adiou para o I" do Dezembro prximo futuro a sesao extraor- dinaria desta Aaaamblt.Iateirada. O Sr. Presidente declara que o ultimo dos officios cima b-; fora entregue no seu escriptono, bontem, a 2 1/2 horaa da lard-, que o penltimo chegra hoje s 10 horas 4 porta da secretaria deata Aas'inbii, a que, fiiaimculc, ambos aio da- tados de 3.) de>Setembro ultimo. Eih seguida suspende-se a sessao emquanto ie lavra a respectiva aet i. Reunidos 15 minutes depois, os meamos Sra. deputados, lida e approvada, sem debate a acta, declaran 1o o Sr. presidente encerradas as seaaoes preparatorias da rcunio extraordinaria desla As seinb i, convocada para o dia Io do corrente e adiada pela portarii que acaba de ser lida. Directora dan obraa de conserva- rao dos forlnBoletim meteorolgico do di 15 du Novembro de 1886 : Mi o o Horas Barmetro a 0 Tenao do vapor 09 O I 3 &* n 6 m. 25o9 760-75 19.04 76 9 28"-9 761~88 18.77 64 12 293 761 >24 18.47 3 t. 29-0 759m59 18. tiJ 6 T3 76D-59 18.27 iH Presidente de PernoinbucoNo pa- quete nacional Baha, esperado do su! na prxima terca-leura, dove clie aro Exm. Sr. Dr. Pedro Vi- cente de Azevedo, presideote noinoado pira asta provincia. S. Exc. desembarcar no Arsenal de Marinha, c l'alli seguir para o palacio presideacial. Fnculdade de UireisoAmaub eero chamados para a prova eauripta de portuguez oa os examinandos doa aoguittes na. Na. 41, 83. 101, 104. 154. 158, 160, 164, 166, 167, 173, 1">5, 183; 186, 187, 190, 196, 197. 200, 202, 205, 208, 209, 2:5, 216, 217, 221, 22f>, 228, 229, 233, J38, i45, 219, 250, 252, 260, 265, 266, 267. Para a prova oral aero chimaodsno s os que deixaram de fazel-a sabbado como tambem os que fizeram no mcamo dia somente a prova eseripta e ju jad o habilitados. Facnldade de Direito Eis a lista das estudantes que bao de ser chamados no dia 8 do co.rentc, nas respectiva3 bancas, para prov es- cripta ; ". anno Na. 191. 193, 194 193,199. 200, 201, 202, 203, 201, 205, 207, 208, 211 e 213. Supplenttt Na. 214, 215. 216, 17, 219, 220, 224, 226, 227, 228, 230, 231, 232, 235 a 236. 2< anno Ss. 146, 147, 14* 149, 151, l&, 153,154, 155, 156,158, 160, 161, 162 e 163. Suppltntes Ns. 164, J66, 167, 168,169,170, 171, 172, 174, 175, 176, 177, 178, 180 e 181. 3.a anno Ns. 149, 150, 151,153, 154,155,156, 157, 158, 15'J, 161 e 162 Supplenle Ns. 163, 16t, 165, 166, 167,170,171, 172, 173, 171, 175 e 177. - 4* anno Na. 113, 114, 115, 116, 117,118, 120,121, 122, 123 e124. 5. anno Ns. 110,111, 112.114,115.116,117, 118 e 119. Paquete Babia Sm >nto na terca fei- t* proxim*, l do corrente, tocar em Ptrnambuco o paquete n..ui..nal llnhin. procedente dosul. Rio Krande do .'Norte Recebemos o se- guinte telegramma : Natal, 6 de Novembro.Redaecao do Diario. Segmo hontem no piquete nacional Espirito- Santo o Dr. Jos Moreira Alves da Silva com des- tino provincia das Alagoas. No palacete da Assembla Provincial foi-lhe offerecido nm grande billa T.imbcm foxam-|ho offerecidos diversos jauta- res c urna rica eacrivaninha de prata com penna de curo, contendo urna honrosa inseripcSo. Numeroso concurso depessoas gradas, de am- bos os credos polticos, ncompanbcsr-o n seu em- barque . AawanataatoNo lnar Sapo, do 1" distric- to d" termo de Limoc-iro. pelas 6 horas da tarde, de 27 do pausado, foi assassinado com dous tiros Manoel Joaquim Pimentel, por Antonio Ribeiro de Mora, auxiliado por Buamulher Joaquina Ma- ria da Coneeivao e mais Manoel Francisco Borges c Joaqnim Henriqne da Sifva, sahindo Manu.'l BOTCM levemente ferido dn conflicto qae se deu entre todos, motivado pir ter ido Pimentel cobrar ama divida de Ribeiro. Os criminosos foram presos. Ddinipn de porloguecForam hontem approvados osseguintes estudantes : Aristidcs Ferreira Bandeiri, plenamente. Augusto Cesar Barlamaqui, idem. Augusto Tavares de Lyra, idem. Antonio StaniBlo de Alnv ida Cunha, approvado. Ambrozio Machado da Cunha Cavalcante Jnior, dem. Alfredo Tavares Cordeiro Campos, idem. Auto fio Hennques Lopes de Barros, idem. Aaro Correia do Aniaral, idem. Arttur Alve3 Guiraares, idem. Tres reprovados. Jimia Cosnmercldl -Procedeu-se ante- hontem a eleico de dous deputados e de dous sup- plentes da Junta Comnercial, que teenrde servir no quadriennie de 1881 a 1890, e foram eleitos deputodosos Srs. Joaquim Olinto Bastos e Her- anino Egydo de Figneiredo, e supplentes es Srs. commendador Antonio Valentim da Silva Barrosa e Luiz de Paula Lipes. Dlnbeir4>O vapor jlandahu levou para os portos do sul 46:000*. Bibliotbecado SioyaanaO movimen- to desea bibliotheea no mez de Oatubro prximo pasaado, foi o seguinte: r"^Frenquenttram na 874 socios e 29 visitan- tes. Sahiram para leitura dos socios 153 voluntes de obras. Hottveram as eeguinfes offertas : Pelo 8r. Joo Baptiato de Lima : Do fuwro dos povee eatholieos. Estudo de economa social, tradasido pelo Di. Miguel Vieira Ferreira,' es- cripto por Emilio de Laveleye, 1 folheto. Pelo socio Manoel Tavares Barreto: A Rjsaia subterraaea, por Stapoiak, 1 vol. ene. Pelea respectivas redaccoes, os seguintos jor- nses: Diario de Petnamkneo, Jornal do Hteift, Seis de Outubro, Sorriao, Diario da* Alagacuy-Noventa e Trm, Quieta de Goyaams, VomacMfs ltnpront* Evanglica. Temperatura mxima39*3, DitaSMinma259. l^vaporaco em 24 horas-: aosol7">4, som- bra44. Chuvanulla. Direeco do vento : ESE le meia noite at 5 horas e 10 minutos da manh ; ES e EE at b e 40 da manh; E o ESE at 11 e 30 da manh ; ESE at meia noite. Velocidade m lia do vento 0,">72 por segunda. Nehulo94 Amani-., em vez do ollicio do costuiae, a meaa re- gadora da irmandadc das Almas da parochia de S. Frei Pedro Goucalves mandar celcorar misaaa pelas almas do purgatorio, das 7 horas do dia em dimite, diatribaindo no fim esmolas como deter- mina o seu compromisso. OITerta retirada. Eatando a partir da Allemanba o presente de urna batera de caihoes Krupp, com que o imperador Guilh.-rme agraciara Sn'il Bargasch, aulto de Zsnaibar, foi dada ordem deauapender a remeasa, em coasequencia de Std- BwTQOtCh ter enviado tropas sobre o continente, afim de expulsar dos territorios quo lhu perteuoem os colonos da aoeiedade africana allein, logo qie a esquadra aiieai tinba deixtdo as aguas de Ztnzibar. Una diamante val Sonto.Urna f ilba de Cinciuati (E)tados-Uaids) coata que um trnlo :- Ihador da cidade, chamado Carlos Russel, estando qu--brando pedraa na ra, acbou um diamante de 82 qmlatea e do valor de m lia de 503:!00000. Aa criticas e aa indagacea, que tj singular achado deapertou, pois aa ru ia de Caxeianati ni > sSo calcadas com pedas taea, levaram a couhecer que o diamanto porteneia Sra. Claik. Eaaa beuli ira. em urna viagem de Biennerhaaaet- I-.laud perder aquelle valioso diamante, que pro- vavelmente. ticra no pedreirulho da ilh i, e prova- velmeote fora 1'vado para Cincinaati com as pe- draa importadas de Biennerhasset para o cal^a- mento da cidade. A peregrinacio em Ucea.N'a pere grin 'CJio a M -ea. realiaadi em meidoa de Setem- bro ultimo, tomaratn parte 248,000 peregrinos. Nove mil Individuos procedentes da ludia visi- taram a iei-Mdh (e.^si de Dus), a K moa (casa milagros* eonatru'da por Al-', Abrabo ou pelos aojos) e o paos de Z-uizein. Sacrificara o-se duraute a peregrin ic > 280,030 cordeiroa, os quaea, depms de aaaadoa, foram ale- gremente comidos. Un sacerdote, montando n'um camello, prSgOD ao [ do mjut; Aarili ocoatumado ser.n.Xo, qu i com grande escndalo dos peregriuos orthodosos, uo durou inaia quequatro horas. Papelo de mu. trabalha-ae no fabrico de papel de yoiikiping urna pasta que se em prega para fazer carrX >, ni imuras, movis, bastidores, portas o um grande numero de objeetoa diversos. O proceaso, do quo se obtuve privilegio de in- venvio, consiste em lavar o musro n'um grande deposito, cujo f jndo constitue um a tela bastante cous'stente; depois olloca-ae n'ourro deposito, acereacentaudo-le 3 /a de r33ina e soda, e por cima ver-se agua em quaotidade sotUeiente para que se poaaa coaverter em pasta por meio d'un eynioa coinpresaores, guarnecidos de tela, e ac- creseenta-ae depois uus 20 a/0 de borra e materias corantes inertes para se obter orno se des-ja, amassando-a perfeitamente pira que a mistura se turne hemogenea, e taz se iinmcdiatain -uta o car- to pelo processo usual, sobrepon lo aS iolhas, an- tCS de se aecc-arem, em numero ooceaaario para se obier a grossura que se dea- ja, e submettendo O prcsao de urna preuaa hydraulica bastante pode- rosa. Bata pasta presta-se 4 modelaco, e os produc- tos, que podem ser produzdos, sao rijos como a madeira, e p jira ser trabalhados como esta. I.<-1 k'x-m.Efiectuar-ae-bo: Amanh t Peo anate Gusmo, s 11 horas, ra do Imperador n. 79, de objectos de ferro, diversos objtastos e taboas. i Terca-feira : Velo agente Modesto Baplista, s 10 e 1/2 horas, na ra do U.iiao n 49, de movis, loucas, vidroa. etc., etc. Pelo urente Martin, s 11 horas, na travesea dos Exp >atoa n. 16, de movis, loacas, etc., etc. Celo agente Gusmo, a 11 horaa, na ra do Mrquez de Olinda n. 19, de movis, louca, vi- dros, etc. monas fnebre. Serio celebradas : Amanh : A's 7 horas, na matriz da Boa-Vista, p;l* alm a de D. Mari- M iria Petronilla Veliea Botelh? ; a 5 horas, na Madre de D-ius, por alma da D. Amelia Maria dos Saotos. Terca-teira : A's 8 iteras, na matriz da Boa-Vista, por alma do Dr. Miguel Augusto do Nascimento Feitosa, OperacGea cirnrsticasjForam pratica- das no hospital Pedro 11, oo dia 6 do corrente, as seguintes : Pelo Dr. Malaquias: Dilataco de fstula do braco per carie do oaso, raspagem do asso. PeloDr. Esteva: Amputar) da mama direita indicada por tu- fibro -canceroso. Pelo Dr. Pontual : Extraceo de orpo eatranho do conducto au- ditivo. Casa de DetencaoMovimcnto dos pre- aos do dia 5 de Novembro : Existalo presos o'oO, entraran! 9, sahiram 19 exiatem 290. A saber : Nacionaes, 267, mulheres 3, estrangeiros 8, es- cravos sentenciados 4, procestado 1, ditos de cor- receo 7.Total 260. Arracoadoa 273, sendo: bons 265, doantea 8 Total 273. Movimento da enfermara : Teve baixa : AneUno Jos Jeronym. Teve or : Vicente Ferreira Oliveira e Silya, conhecido por Manoel do Pao. ..olera da provnolaQuinta-feira, II do Novembro, ao meio dia, so extrahir a 9.a parte 'la 1. lotera em beneficio da Santa Casa da Misericordia do Recife, pelo novo plano appro- vado. No consistorio da groja de Nossa Senhora da Conceico dos Militares ser feita a extrac$o pelo syatema da machina Fiehet. LoteraA 9a parte da Ia lotera da provin- cia, em beneficio da Santa Casa de Misericordia do Recife, pelo novo plano, cujo premio grande 100:000*000, ser extrahida no dia 11 de Novel- te, princir ando a cxtraccio ao meto dia. Os bilbetea garantidos acham-se venda na Casa da Fortuna, 4 ra Primeiro de Marco nume- ro 23. Tamben! acham-se venda na Casa Feliz, prdea da Independencia ns 37 e 39. Lotera Extraordlarla do Yplran- Ka -O 4. e ultimo eorteio das 4. e 5." series deste importante lotera, cujo maior premio de 150:000*000, ser extrahida no dia 20 de Novem- bro. * Acbampe expostos veada es restos dos li- tes na Casa da Fortuna 4 ra Primeiro de Marco n. 23. Tambem acham-se .venda na praca da Inde- pendencia os. 37 e 39. Lotera do asaA Ia parte da lotera n.366, do novo plano, do premio da 100:000(1000, ser extrahida no dia .. da Novembro. Os bilbetea acham-se 4 venda na Casa da for- tuna 4 ra Primeiro de Marco. Tambem achaca-se venda na praoa da "Inde- pendencia ns. 97 e 39. Lotera da rdrteA 1 parte da 201* lo- tera da corte, cujo premio grande de 100:0004 sari extrahida no dia 12 de Novembro. Os bilhetes acham-se 4 venda na Casa da For- tuna 4 ra Primeiro de Marco n. 23. Tambem aoham-se 4 venda na praca da Inde- pendencia na. 37 e 39. Matadoaro PublicoForam abatidas no Matadouro da Cabanga 92 rezes para o consamo i i dia 7 de Novembro. Sendo: 76 rezes pertencentaa Oliveira Castro, Ji C. e 16 a diversos. Mercado Municipal de *>. donO movimento deste Mercado nos diaa 5 e 6 de No- vembro foi o seguinte: Entraram : 481/2 bus pesando 6,879 kilos. 2316 kilos de peixe a 20 ria 47*520 160 cargas de farinha a 200 ris 32*1-00 85 ditos de fructae diversas a 300 rs. 25*500 11 taboleiros a 200 res 2*200 32 Suinosa200iia 6*4 K) Foram oceupados : 531/2 columnas a 600 ris 32*100 45 compartimentos do farinha a 500 ris. 22*500 46 ditos de comida a 500 ris 23*000 132 ditos de legumes a 400 ria 52*8 0 33 ditoa de suino a 700 ris 23*1 0 22 ditos de tresnaras a 600 ris 13*200 2 i talaos a 2* 40*000 2 dito a 1* 2*000 A Ovcira Castro & C.: 108 talh-is a 1$ ris 108*000 4 tainos a 500 ris 2*000 Dove ter sido arrecadada oestes dias a quantiade 432*320 Rcndimcnto dos dias 1 e 2 de Outu- bro 808*660 Ra arrecadado liquido at hoje 1:240'J50 Precoo do dia : Carue verde da 40f) a 560 ris o kilo. Carneiro de 720 a 800 ris idem. S unos de 560 a 640 ris idem. Karinha de 240 a 320 ris a cuia. .ibo de 260 a 3O ris idem. Peijo de. 560 a 640 idem. Cemtterio publico.Obituario do dia 5 de Novembro : gnea (^scrava), Pernamouco, 25 anno, soltei- ra, At ga los; febre typhca. Maucel, Perna nbuco, 8 mezes Santo Aotonio ; espasmo. Joaquim Alfreio Gil, Pernambueo, 30 aooos, viuvo, Boa-Vista ; tubrculos pulmonares. Antonia Francisca, Pw-rnambuco, 46 aun teira, B->a-Vi=ta ; ulcera do rec. Perp tua Maria da Boa-Mort', PeraiinHuco, 6J annos, sclteira, Boa-Vista; dyarrha. Maria Frunersca da Couceiefio, Pemambuco, 63 anuos, soltura. Boa-Vista ; eacbezis senil. Jos H m;terio da Suva Siuitiago, P 'mamon- eo. 36 anuos, solteio, S. Jos; febre tvphiea. II nriqueta Seiniaua da Cooceico, l'ernambi- co, 42 anaoa, so;teira, II j-i-Viata : tubercUlo pul- monares. Julia de Siuza BsltrSo, Pernambuco, 22 annos, solt-iro, -'. Jos; tubrculos pulmonares. Fr.anciaeu Jos dos tiantss, Pernambuco, 4o an- nos, casado, Bia-Vista ; pneumonia. IHDICACOES TE1S HedicoN Dr. B'trreto Sampaio mudou seu coaMQl- torio 'l'i 2." andar da cas n. 45, a ra do Bario 'i Victoria, pira o 1. andar, casa n. 51, rnesraa ra, ernuo consta do seu an:iu:ici > inserto na sC^'i compe- tnti. K'sidmaia a ra S 'te de Sftem- bro n. 34. O Dr. Castro Jes is Um o seu consul- torio meiiuo, ra do Bom-Jesu3 n. *3, sobrado. Dr. Gama Lobo medico operador e par- teiro, resi lencia ra do Hospicio n. 20. Consultorio : ra Larga do Rosario n. -4 A. Consultas das 1 L horas da manha s 2 da tarde. Especialidad : molostias e opera- coca dos orgos gioito-uriuarios do hoiiacm e da mulher. Advoiado O Dr. Honrique Millet tero o seu es- crptorio d n. 22, 1.' andar. II roca ra Francisco Manoel da titta & C.. dapo- taiios de todas as especiaridaaes pbarmi. osutioAS, tintas, drogas, productos chimici e raedicamentos homoeouaticos, ra do Sl.ir- quez de Olinda n 23. Serrarla a vapor Serraria-a vapor e officina de carapino Je Francisco dos antos Macedo, caes do 'J-pibarioa n. 23. N'oste grande estaba e cimento, o primeiro da provincia n'este ge- aero, compra-se e venda-se madeiras de todas as qualidades,, serra-se madeiras de conta alheia, assim como se preparara obras de carapira por machina e por precos cera jOUinpt^rw.il. Drogara Faria Sobrinho & C-, droguistas por at- acado, ra do Marqu;z de Olinda n. 41 . ...... i i -a-a-a- PIIBL1C4C0ES A PEDIDO Ao Venerando Tribunal da le- laeo. ao enverno e ao pu- blico A epigraplio com que se increve este artigo tra- duz um appello; mas um appello serio c grave, como celebre e melindrosa a queatao de que nos vamos oceupar. K puia s iotencao que aSagamos ; noaso ani- mo deaprevenido mais se compras com a clara e fiel narraoo doa factos do que com a seductura obliteraco da verdade, c por iato, tratando como taremos, da historia de um crime, mais nos preoc- cupa e fondo do que a forma, pn temido antes e seopre empregar todo o nosso cuidado na >olidez das razos que adduzirmos, na exactidaodas con- eluaoea que tirarmos, do que na belleza e ornato daa pbraaes, no torneio e elegancia dos periodos. Nao pertence o que vamos referir ao dominio das invectivas; nao tem a tenue consistencia de meros boatos nem nascen da forca vingativa dos odioa e menos anda de razoes incoufessaveis,oriun- das de pequeos e ignobeia iuteresses, accommo- dados a conveniencias polticas : nao. E" um tac- to consumado, hediondo e monstruoso como o in tanteciJio; aviltaote e criminoso coma a peita. quero abafou es dictames da coascieucia; re- calcou os impulsos do ora cao, se j gasta tinba a nobreza de sentimeotos; quem, finalmeote, truci- dou a prapria dignidade, modesta poaicao e con- nanea para ceder forca inatinctiva da perversi - dado e corrupcaa, reuuia eotao ao carcter pessoal o de autoridade policial! A soctedade turbada em sua tranquilidade, ot- fendida na garanta dos direitoa individaaes de aeus membros e na manutencad da m iralidade pu- blica, sentindo abalados os principios da reprea- sao doe crimea e punicao dos criminosos, levantou o veo qae oceultava nas dobraa do eaquecimento um eximo e, apaohando os vestigios, que ne queute pieapagar, dalles arrancou o nome do ver- dadeiro aotor, ou autores, e os collocou sob a ac- cao da justica publica que, recta, zelosa e impar- cial, minuciosa e indagadora, instaurou o compe- tente procedimento do qual sahio completamente victoriosa. O crite de qne nos vamos oeeupar e cuja histo- ria desenvolveremos, foi a urna verdade ; seu au- tor, certo e .conhecido, acba-se sob a pressao dos eSetos legaes da urna pronuncia, tendo sido soli- cite o governo em attender s ponderosas consi- deracji de ordem e moralidade publicas, demit- tindo do cargo que entao. ezercia, de delegado, aquelle que, despojando se do precioso Jom da dignidade pessoal, retirara de si proprio a eon- rlaoca publica trauaforuiando-ae de autoridade em reo, maculando o carcter de agente do poder com a negra nodoa do crime. E' importante e horrivel a historia deste crime e torpe e degradante a causa que o motivou. O tempo urge ; e, pois, cedamos eapaco narra- cao dos tactos, precedeudo um breve enunciado da questo,'posto de parte todo o receio de proleii- dade. Do juizo de direito da comarca das Alagoas da provincia do mesmo nome, sobe ao Venerando Tri- oanal da Relacao em grao de recurso, interposto pelo ei-delegado de .polica, Lucio Joaquim de Araujo, do despacha de pronuncia que o julgou incurso na art. 130 do cdigo criminal o proceaso de responsabilidad contra o mesmo instaurado por denuncia do major Pedro da Rocha Caval- cante. Eis o objecto do processo crime a que alludnos o cajo histrico f.-a criteriosamente feito e bem deaeuvolvido sem deacorar factoa nem motilar cir- cumataucias em perioaicia publicacoes que, como parte integrante deate arligo, fiz-moa transcrever tm seguida. Eil aa : I nunciado, como se aclis, parante o D/. ju z de direito da comarca, o delegado de polica deste cidade, Lucio J. aquim de Araujo, pelo major Pe- dro da Rocha Cavalcante, por haver aquelle dele- gado, postergando aa attribuifoes de sen cargo, se sujeitado a urna p;ita, vergonhosa e mesquinha, rendendo a justica pela insignificante quantia de 10JOCO, afim de que ficasse em perpetuo silencio as uvestigaces ou descoberta de um crime de iufantecidio, cuj) cadver de urna recem-nascida fora encontrado serviodo do pastos aos caes, como se '. esse facto nxpiato na dennncia, que se acha publicada no Diario da Manha, de 27 do mez tra asueto; nao podemos deizar de ser firme na promi'ssii, oue fizemoa, de ir trazendo luz da pu- blieidade nao a o que occorrer noa termos do res- pectivo auin oario, como ainda.revelar os episodios que o delegado e os ntimos, ique consigo se har- moniaam, pretendem por em pratiea, pasa assim ver se derimeio a criminalidade de tao pre 'arica- dora autoridade,afim de que vao sendo iateira- dos o publico o as autoridades, que de vem oppor- tunamente avaliar o mrito daa provas, afina!, ex- hibidas. Em relafao denuncia, apenas sabemoa que fd- ra tila recebida pelo Dr. juiz de direito, que, lo- go, em s^u despacho, mandou autoal-a e, depo3 de jurada, extrahir a competente copia, para ser enviada ao denunciado<: dentro do'pruzo legal elle responder; o qu- etretivainciit' j se fez, is- ti acha se eosoprido o deapaeho do juiz, faltan- do surgir a defeza do denunciado. Essa denuncia, que tambem d monftra a de- gradacSo da to taeanha autoridade, a con- seqoeocia lgica e ft-aja de que se um homem derecurso3 ccrto3 e meioa de subaatencia aqu eseccesae o carr< de delegado de polica, da pre- ferencia a um emigrante, sem profiaaao, sem sa- ber-sc in-emo de que vive, a n >o elle capitalis- ta, negociante, artista, agri;ultir, uein ten ageo- eias conhecidas, maa que <5 procur segando ae diz, viver doa r.-cursos do cargo qae a irreflexao ihe couf-.Tio, por certo este taris seria melar po- liciado; i. lei observada; o eidadao a8o seria por ineio3arJi!oao8 violado em aua liberdade o assim arraatad 4 nina recluta i Ilegal p-.ra d'ahi se ver livre a custo da maia escandalosa tranaacao, eendoineceasario entrar em ajaste,conclnindo com atraojos at de cavadlos, a renes mal poaauidos, iniaii ii- a ea lea desta eidada um mercado ae espceu^acao para o delegado e o seu respectivo careerniro; oe criminosos seriam por cssa polica peraegaidofl e jastica uao dea'cria tanto, jmaia cna fosee vendija pa quantia de 105000 par to prevarica lar i autoridade, que s a Convenien- cia perig ; e at uviltente ple auoportal-a ! BaixaaKM a outra ordem de cenaideraedes em viste do que consta e se diz j correr no dominio publico. Oa ntimos do denunciado, no intuito de vel-o livre criminosa que he est sendo promovida, proenram amparal-o de ume bri- Ihante dcf.'z ., prscuram insinuar co r lesse pro isa i de peita para negar aquitlo q i" contesaou e dia ie su muohas blaasifieadas e, por to- dos, inaospeitas, jie nenhum mal a ella podar Mvir, ae ao ainig^a do deieirado o juiz que o vai sunini iriar a o adv .gado que o tem de defender ! N'-ste proposite se tem posto ein pratica o se- guinte : O delegado manda chamar casa do D'. Ma- noel -'ernandea Jortc-, e occuitamente, c mduzido po.- duas paaeaa) a Pedru de tal, genro de Caeta- na, co-r, e a ella iaainuain, depiia da ouvil-o, qi.e peca a sua aogra para fosar a palinodia da- quillo que j elia revelou c que j antea de8aa re- velaco se achava vulgansado p-la vez publica ; promettendo qie nealiuin mal lhea pule succeder c n.-jim certos de que serilo protegidos ! Nio se cona.ndo, porm, u esse vuntojoso pedi- do, consta mais que o delegado mandou vir sua resid'-neia, das 10 para as 11 horaa da noite de unidos diae ltimos, u referida Caetan, seu gen- ro Pedro o uina filha deate, e ahi ae fizeram iguaes pedidos e proineaaaa, ficando combinado que a uo cpiniianaade ile Caetan i deaapparecia se ella nada reve'usse acerca da luta de que se tracta. Nao queremos contestar os meioa de defeza que o denunciado posaa procurar para se iaentar a itnputacao criminosa em que se acha, da peita triste vergonhosa que se submetteu ; porm pre- tender elle provar com a negativa ae Caetana a sua defeza, o que muito duvidamos, porque, sendo Caetana, no carcter de peitante cor nesse procesa, a sua negativa nao pode ser aceita co- mo prova de defeza. A opiuao publica espera com anciedade a so- lacio deste negocio, cujo desfecho (queremos acre- ditar) ser o triumpho da justica; maa ba quem duvide qne aasim aconte?a, pelo amp.es facto de ser o juiz, que funecionar no sommario, co-reli- gionario do denunciada ; e esaa duvida nao deixa de ter o sea fus lamento desde que um dos mais ntimos o Sr. collector Joo L?ocadio Vieira avanea a dizer que esse processo fica em cousa nenhuma, porque o proprio juiz j declarara ao delegado :continu a proceder como tem procedi- do que nada Ihe acontecer !!... lato espantoso e inacreditarcl nao 80 por- que os actos at aqui praticados pelo delegado nao sao para sercm recommendados e repetidos, como porque lazamos da autindade a que se refe- re o Sr. Leocadio melhor cooceito. sendo seua ad- versarios, do que o Sr. Leocadio sendo seu co- religionario! Sim ? queremos que o Dr. juiz de direito desta comarca nao deixar de procader nesta questo com toda iaenco, imparcialidade c criterio, s tendo em vista a lei e a justica. Proseguiremos. Alagoas, 4 de Agosto de 1886. Continuamos na nossa tarcta de levar ao conhe- cimento do publico o que tem occorrido em rela- cao ao processo do delegado de polica deata ci- dade, denunciado pelo major Pedro da Rocha Ca- valcante por crime de peita. Appareceu, fiualmeote, a resposta do denuncia- do que, como j disaemos na nossi u tima pu- blicaco, foi mandado ouvir pelo Dr. juiz de di- reito. Consta-nos que essa pec> a prava mais con- vincente de aua criminalidade, deade que tetando com mil difficuldades para justificar o-seu proce- dimento, limita se o denunciado a cegar o tacto, sem qae sustente a sua negaco como qualquer documento ou prova ; cahindo em palprveie con- tradiccoes ; compromettendo-se mesmo, bem como ao adjunto da promotoiia publica, quando allega que com eil- foi a casa de Caetana, cor peitan- te ; que enente se limitou ao exame cadavrico da recem-nascida encontrada servindo de acervo aoa caes, sem allegar nma raz-to valiosa que O qua o jirivaase de continuar na averiguacao e dea- coberta do autor do horrivel crime de intauti- cilio. Pelo Dr. juiz de direito da comarca foi desig- nado o dia 19 do corrente ; sendo iotimadas as testemuuh-ks da denuncia, autor e reos. Como disaemos em nossa ultima publicarlo a curiosidade publica aguardava anciosa as peripe- cias deaae processo. Assim no dia 19 a audien- cia torooa-ee importante pelo comparecimeote de pessoas em numero superior a quarente. Dizia-se que Caetana se apresentaria para des- mentir o denunciante, negando haver-Ihe feito a revelaeo de ter dado ao delegado 1OJ0GO para u.lo proseguir nas averiguares do crime de infan- ticidio qne se attribue a naesma Caetana. Dizia-se tambem ; que ella se fingir maluca oa douda, e que mesmo em audiencia seria accom- mettida de um ataque de loucura. Ora, eesas scenae de eAfeito deviam neccsaaria- tnente mais desafiar a curiosidade publica, e d'ahi a grande concurrencia de pessoas. Aberta a audiencia, compareceram o aotor seus advogados o Dr. Jos Januario e Josapbat Baracho ; o promotor da comarca, Dr. Rodriga de Araujo Jorge, e oito testemunhaa ; faltando, porm a co-ri Caetana. Disse/nos tambem era ooasa nliima pablicacaa 3ue confiavames que o Dr. juiz de direito proce- esse nessa questo com toda a imparcialidade e criterio, sd tendo-em viata a juatica e a lei, na- obstante espalhar um dos intimo qae o messe doutor bavia dito ao delegado que nada receiasse. Hoje, porm, sentimos dizel-o, j nao podemos fa^er o mesmo jaiso de S. S., porque, o que se deu nessa audiencia e aas dos dias 20 e $1 es que continuou a formacao da colpa, nos .xnostra que erramos no nosso juizo. I Diario de PernambucoDomingo 7 de Novembro de 1886 S Nao '.cudo comparecido Caetana, a quem, por a33m dizer, eotava confiada i d- tVsa do denun- ciado (que cenata allegou coa) motivo da falta o estar domite, outretanto que uese inesuto da es- teve da es te ve na porto d.-.s Pedreras comprando pejxe), foi motivo pai que se manifestasen urna tal. ou qual coctruriedade nos protectores t ami- gos do denunciado, do qua de aiguma forma tuui- bem deu riostras o juiz processaute, raostrando- 8e prevenidocera aqut-lbs |M nao pertoucein a grei do de cgado, dirigindo repreheuo^s iwme- ncidas a uus, admoeslando cadamente a outros. Prineipiamm oa trabalh^s por um auto de per- guntas f. ito ao deuuniant", o qual louga o mrau- ciosamcatc exp z coir.o tiuh i cargado uo ( cimento do fucto que denunciara, todas a cir- cumstaneaa eonceiMe.utes que levavuin a eviden- cia de sor o denunciado culpado. A man.ira correcta com que foi feita a exposi- cio, a cilm-i e frauquezi com que se enuncia va o denunciante, ct.l-.u no espirito de tod cendo de que alii st..va a verdad'', e qae como dizera os lous adversarios, urna iuvtnco sua, o crime de que deuunciou. Passou-se so di'iioimanto das testemunhas. Nessa audiruciu api na detz urna teafeinunhii, confirmaudo completamente as allegacoes ua de- nuncia. No dia 20 pr^s guiram os trabalhos, depando duas teatemunhas, que da mesma forma provaram o allegado ; n'.taudo-se que, ao passo que as pro vas se iam ucci; lindando, mus se augmentava a prevenco do juiz processante, que nao pedendo conter-se, reprehenda, sem .razio para tazcl o e de um modo pouco delicado, era o espectador que nao o m recia, ora a teatemunha que depuuba. No dia 21 depoi' iam tres testemuuhaa, conti- nuando a acenraularem se as pro vas de criminal i- dade do denunciado, e bem nss'm a tranaparecer nao a prevc-ncio, com a irrtabilidade do juiz pr - cessante, que nem quiz permittir qus a teatemu- nha, quan lo depunba, olhasse para o lado etn que se achava o denunciante ; como o fiz com o cap- to Mauoel Gavalcaiiie. Neaaa audiencia tinlia, porm, de fi;ar patente o queja dissemus ; isto que aran ana juizo que faziamos de que o Sr. Dr. juiz de direito p:o- cederia nco.-a questao com toda iinpaiciaidade. Veja o publico : havia acabado de d-pr a testemunba Francisco Victorino o prmcipiou o advogado da defesa a conteatal-o de um modo offenaivo, diz-'ndo : que sendo a testemunba afilbado de crisma do denunciante, era perjuro, porque preferio cumprir a promessa que havia feito a seu padrinbo, que havia feito a Deus, * jurando dizer a verdade. Ouvindo tal proposicao, o Dr. Januario pedindo a palavra declaren que embra multo respeitavel o direito da defeza, como e nio contesta, nao vai porm ao ponto de se fazerem proposites que iuvol .era grave insulto nao e testerauuha como ao seu constituiue, pelo que, como seu advoga V, nao poda deixar passar tal proposicao sem ao meos um protesto de sua parte, e assim requera que foseem hincadas nos autos suas palavras em forma de protesto. Nao admittindo o juiz ease requeriment > o Dr. Jos Jan o ir.o, com toda a calma e pru Juncia, re plicando, disse : que S. Exe. nao poda deixar ' de despachar o seu reqjeriineote, loase qual " fosse o despacho, que uo fazia q.n atao do d_- ferimento ou indeferiuicntn. Responden o juiz que indeferia. Repiicou-lhe aiuda o Dr. Jos Januario, qu de- veria sel o nos autos, pois quera que coustasse que o havia feito ; accrescentando que S. Exc. nao o fazendo seria parcial. Entao fez explosio a irrtabilidade do Dr. juiz de direito, at ah mal comida, bradanlo: o Sr. advogado est me iusultando Ettdisaaca que aou parcial Explicou o Dr. Jauuuro calma e respeitosa- meute o seu dito, atBrmaudo lhs que nao o havia tasado de parcia1, e sim que seria parcial o seu procediinento, nao admittindo o seu requ rimanto. Ainda nio quiz attender o juiz a pioaegnia d- zendo : A nio ser a minha condescend o inau- dara autoar Replicou-lhe enrgicamente o Dr. Januario que dispensara a coudc!>ceudcr.cia e que o maui .sao autoar! ! Proseguado o Dr. juiz de direito erelamoa : si o dmheiro do Sr. major Pedro Rocha bas- tante para levar o Sr. advogado a dirigir-mc um insulto, para mim o nao Na iniuha car- i reir de magistrado nunca fui insultado, e vou me dar de auspeito neata causa, porque, ai tiver de dar um despacho em favor do Sr. major Pe- dro Rocha nao quero que se diga que o tiz peto seu dinheiro !! E mandando inmediatamente que o escrivio Ihe iizesse concluaao dos autos, averbou se do euspeito, fundamenta o eeu acto haver o advogado do denunciante o tsx-ido de par- cial. Este eps.dio, que Li presenciado por toJo3 qae se achivam presenten, caaaou urna desagraduvcl impresso; j pelo iusulto dirigido ao Dr. Ja- nuarioconsiderando-o capaz de receber o alano de advogado para insultar,j pela inconvenien- cia do Dr. Correia de Anirade trazendo ds- cussao polmicas que, quando muito, poderiam aer permittidaa em conversa particular, inaa nunca em urna audiencia puolica, oceup. ndo S. S. a cadeira de jaiz, onde s deve predominar a gravidade, prudencia e respeto. Entendemos que o. S. descau e deseen muito, sendo o primeiro a julgar que no caso de dar um despacho favoravel ao denunciante se poderia du- vidar de sua probidade e rectidao de juiz,attri- buindo esse despacho influenciado dinbeiro do Sr. Pedio Rocha, ou ento que nunca o homein dinheiroso, embra teuha razio e direito, ter um despacho favoravel de S. S, para que se nio diga que foi comprado ! S. S, ha de convr, proedeu inconveniente- mente, e agora, rtflectndo cem calmare sangue fri, na de reconhecer que andou mal; qce fo: o primeiro a duviJar de si proprio, pois que nunca desee e pelo contraro se eleva aempre o juiz que em seus actos e tem em vista o direito e a justica do quem quer que oeja, amigo ou adversario, aem que o afastem de aeu dever os ]uixoa que por ven- tura facara de seu ,'procedimeuto. Ainda proce- dfndo assim deu mger S. S. a dizer-se, cerno j se- di, que procurava um motivoe aproveitoj-o para eximir ; de funecionar nessa questao, desde que aa provaa que iam appareceado erain taca que nio podiam deixar de condemnar o denunciado, por quem alias se intereesavam os seus amigos, vendo-se assim S. S, como sa dizentre a espada i a psrede. Acredite S- S. que assim deaagradou a todos : ao deuunciado que contava com a sua proteccio e ao denunciante que contava com a sua justica. Estamos certas que o injor Pedro Rocha (elle o alfirma) inxis estimara que fosse esaa causa jul- gada por S. S com quem alias nio mantem rela- c's de amisade e de quem 8. S. nao gosta, por que, provada como se acha a denuncia, tal decisao nao seria increpada de injusta, do que por outro qualquer juiz, cuja decbio, segundo a phraae 4e b. S., podei ser considerada como comprada pelo diubeh-o do Sr. Pedro Rocha. Psa, pois, esta causa a ser tratada por oatro juiz. Ainda falta deper urna das testemunhas da de- nuncia e consti-ni s haver mais referidas. O processo, salvo oa incidentes que aeabamos de expor, tem corrido regolarroante. O Dr. Rodrig) de Arnujo, promotor publico desta comarca, lein procedido bem, coliocando-se na altura do nome de que merecidamente gos. Teur sobre tudo se eetorcado para descobnr pro- vas acerca do crime de infanticidio, qua aeu ori- gem a toda essa questao. Proseguiremos. Alagas, 22 de Agosto de 1886. a^4g III Proseguindo em nossa tarefa do aompanhar o processo do dtlcado de polica, viajos trazer ao conhecimento do publico, o que mais tem occorri- rido. Tenda-se esquivado o Di. juiz de direito de proseguir no process.', jurando suspeicito pelo modo que j expozemos em nosso ultimo communicado, passarain us autos ao seu legitimo substituto o Dr. juiz municipal deste termo, o qual timbera jurou suspeci", pjrJizer o denunciado ser seu inimigo,pelo que foi o processo s inios do Dr. juiz mouicipil do termo de S. Miguel, que tambera jurando suspoicio, como ir mio do denunclant! ; veio finalmaiite o feito as mais do caoitao Jlo Lopes Cavalcante 1* supplente do juiz municipal desta cidade que hnje o juiz proetsmt- Em aadieocia do dia 10 do correte foi ui-iniri- da a ultima testemunba da denuncia, Juaquim Tourinho, qoe iep d accoido com aa mais sua tentando-'a denuncia. Coustara que neati audiencia se presentara a o-r Caetana que uas interiore deixra de com parecer, nao obstante as intiinicocs que Ihe ba- viam sido teitas, e que ella viria desraascarxr o embuste do major Pearo Rocha, negando em sua presenca haver-lhe c.nfessado ter dado lOOO) ao delegado de polica para este nio proseguir n > dessobrimento de crime de infanticidio, que se lhe attribue ; facto sobre o qual se batt o denun- ciante. Dcvia ser uuia aceua important', o assim com- pareceram espectadores em grande, numero. At o fira do longo depoimeoto da testemunh i nio havia comparecido Caetana, pelo que j nao era ella esperada, ao menos pelea que nao stavam iniciados no plano tracado; mas apenas acabou Si nio assim, qual a razio de ser de tal orJem? Analyaenioe p >r partea esta respata. A de nuncia flha do espirito partidario. Que enti- dade poltica o delegado de polica denunciado para asaim desafiar as iras de tanta gente ?.. .Se coutra o Dr. Aratijo Jorge, clute do partido conservador n'esta lccalidadc, contra aa mais au- t ridadea da situACun, e que havera aiguma oonvo- nieucia em inutilisal-os, seus adversarios polticos ainda nio levaram justica pub'ica denuncia de depr a testemanha e apresenta na audiencia algumi, como o fariam contra o delegado sem prestigio, sem influencia poltica, que bontem era liberal, boje conservador, e amanhiscr o qui- lbo convier? Nao v o denuncalo qui isto e irrisorio, que todos aqui o conhecem, e ninguem acredita que posas o espirito partidario i..fluir neata quastio. i E' a denuncia flba do odio do juiz municipal, do ranj-r Peiro Rocha, do capitio Joao Lopes. de l'eleuaio CarJoso, etc (junta gt-ute con- gregada para perseguir o Sr./delegado de polica Lucio Joaquim de Araujo ? y Oude e quando se manifeatou odio do Dr. juiz municipal, contra o Sr. delegado ? Quaes os fictos p>r elle praticados em queso revelle e manifest ease odio ? Aponte-cs o denunciado; salvo se f.i ter orde- paetana, qae alias desde o cometo se achara em urna casa prxima. Achava-se pois presente aquella que, no dizer dos amigos do delegado, vinha desfazer a culmn- iii :sa imputacao e patentear a innocencia do de- nuncia -lo, eoutuiidindo o major Pedro Rocha. De seus labios ia sahir radiante a verdado contrarian- do o depuimento de 8 testemunhas contestes e acordes. Vejamos pois como ella corresponden a tanta esperanza. Antes porm de tratarmos do seu de- p i ment, s ja-aos permittida urna ligeira aualyse do aspecto e maneiras, com que ae apresentou Cae- tana. O espectador imparcial e deainteressado, exami- nando-a, encontrara n'aquella phisionomia abiti- da, n'aquelle olh.r esquivo, no tremor convulso i nado ao earcereiro desta cidade que tz.sae recj- que a agitava no con:trangimento e impaciencia I 'h-r s prisoes prea- s sentenciados que andavam que demoustrava, autes indicios do crime que se | em liberdade, ordem que o Sr. delegado burlou, procura oceultar, doque da innocencia que ai quer j mandando relaxir da priao os mesmoa sentencia i ruar ; e acreditara, que aquella mulher, q.ia dos, (que ainda eootinuam soltosi pelo que levou o assim se apre.-entara, longe de aer um bem para | meamo doutor ao conhecimento do Exin. Sr. Dr. a dsfeza era ao contrario mais urna prova para a ; Amphilophio urna repreaentacao documentada, a aecusaco. E de facto nio sa engaara. qnai aoloca) aiguma teve, nao se pejando o dele- Interrogada principien ella o aeu depoimento de gaio entretanto de affirmar em sua reaposta, es- i modo duvidoso e vacilante; e nao era para i cripta n'este proeass, ter sido decidida a aeu favor ? E quer ser acreditado quem assim tio despeja- damente falta a verdade, cjmopoder mandar ave- riguar o Exm. Sr. presidente em sua secreta- ria * Onde e quando se mauif.tou o dio do major Pedro Rocaa contra o denuncalo ? Provocamos a que o diga. Nio o far porque fa- nal menos. Porcada pelos protectores do denunciado a vir peraate a justica dizer o contrario do que havia alarmad\ vendo em sua presenta o major Pe iro Rocha e testemunba, perante quem Azora tal revelaeio ; sob a preaaio do crime de que co-participante, e que o seguimento do outro cri- me horrivel o infanticidiocuja autora se lhe at- trioue, comprehende-se perfeitamente a liiificulda- de com que Intava, a critica posicio em que devia clmeute o nio pode tazer. achar-se Foi pois neatas nondcoes, que fez Cae- Para quo falla air.d* na celebre sediccao, hoje tana o seu depoimento, relatando a historia, que qualificada de invasio de gsote armada, com o lhe havia sido ensiuada, mas, ou inadvertdamen- : um de ridicularisar e desmoralisar a sua autori- te, on porque a verdade se queira forcosainente dade ? manifestar, espontneamente declaroa que. na ^aj ^ue q"8 8ta farsa ridicula cahio por si verdade tinha confeasado ao major Pedro Rocha mesma, que tuio Dr. promotor publico da coraar- a era presenca das testemunhas, qoe havia dado [ Clii 1ue u"10 auspaito, quem requereu que toase ao Je:egado lOOOO mas, como que arrepen I archivado cese inquerito, tacto monstruoso de sua denco-se do que acabava de dizer, proseguir ; inepcia V eu disse que dei, verdade, porm eu nio dei; ,>Hr.a 1aa quereria o major Pedro Rocha dea- e si o diste foi porque nio pode resistir ao Sr. moralisar e ridicularisar a quem j se achava por major Pedro Rocha, que entrando em minha caaa Jemaia ridcularisado com os factos de deitar-se mcia noite, sabio s 2 horas da madrugada e | a tarmba com os soldados do destacamento, de tanto me aperriou que para me ver livre eu disse I aceitar ceias da presos, entrar em conchavo inde- que tinha dado o dinheiro, e mesrao sou urna cunto para a soltura de outros, como tudo levou mulher doida da cabeca, e cao aei mesmo o que M0 conhecimento do publico o major Pedro Rocha *'fia)!...a em urna publicagio que corre i.nprosaa ueste jor- Eia pois a que se reduzo a espera da defeza "ale ainda nio foi contestada ? nsinuadaa Caetana para ser apreaentaUaein juizo. j V-se pois, que nem o espirito partidario, nem O publico se ha-de lembrar, que em nosso ultimo ', odio do major 'edro Rocha e outros sao a cau- communieado dissemos, que constava achar-se a da denuncia, e demais, ainda quando assim fos- CaeUna insuuada para emjuizo declarar, qce nio I*1* perguntamos :_ isto bastante para dizer-se havia flto tal revellacio ; que soffria acceasos de que um crime nio ae deu, quando todas as cir- loucura; e que seria bom que mesrao em audiencia curastaneias e provas indicara sua existencia ? aimullasse um desasa aecesaoa. Pois bem : isto' Admttamos, por hypothese, que ai-ja a nimias- mais ou menas se verificou, faltando o ataque de de quo tenha levado o major Pedro Rocha a dar loucura, ou porquejd'antesestava denunciado ou denuncia, luimisaJe que no dizer do aecusado, da porque Caetana nio teve geito ou animo para inulal-o; o que seria tornar um acto tio serio em ridicu a farca. Cumpre dizer-se mais, que notou-se, que em quaulo depunba Caetana nao tirava a vista do advogado da defeza, e afina! tendo de pedir a al- guem qu<3 a seu rogo assignaste o seu depoimento, , la de 29 de Abril do anno correte, isto bastan- te para dizer-se que nio se deu um crime era No- verabro do anno pssa.io e do qual a opinii> pu- | biica torua responsavel o delegado denunciado ? Era que pode pois influir para sua defeza tal al legacio quando nio se prova nio ter existido o crime polo qual o aecusado, e pelo contrario aio o fez ao mesmo advogado, que se nio poJendo i immensas aa provas de sua existencia ? prestar, foi entao que o fez um filho da mesma! Poi, parque foi eate, ou aquelle que leu a de- Caetana. nuncia, coosequencia lgica e infalvel que se Es'e facto que parecer pouco valer nao dexa I tenha dado ou nao um crime V de t-rsua importancia desde que se affirma, que | O aecusado deve saber que, quando a lei quer tal plano de defeza foi aconselbado pelo mes no : que 8e perguute, se tem algum motivo particular advogado, com> o nico oosaivel e na falta de a que attnbua a denuncia, para dar occasio ao outro maia aproveitavel. i aecuaado de demonstrar que o crime imagina- De quanto temos exposto em nossoa eommunica- : rio, phantasiado e filho de qualquer motivo in dos com i cunho da verdade e aem receio de con- tcstacio, ae v que a denuncia se acha exuberan- temente p.-orada, e que at aqu nenhuma duvida ha da criminalidade do denunciado. Aguardamos as provas da iefeza que nos parece ser difiicil de serem produzidas de maneira, que possam demonstrar sua innocencia. Veremos. Nio bavendo maistes temunhas de denuncia, pela promotoria publica foi requerido que toase ouvida : :: testemunba referida Josepbina de tal, sendo in- timada ; o que sendo deferido, marcou o juiz a au- diencia para o dia seguiute. N'easa audiencia comparecendo Josephina, aeu depoimento foi importante; porque trouxe muita luz acerca do crime de infanticidio, cansa originaria do crimo de peita, e que at agora tem estado em cqueciinento. N'esta audiencia deu-sn ainda o seguate inci- dente : Acabando de depr a testemnna pelo advogado da deeza foi requerido, que toase dada a palavra ao advogado do denunciante e ao promotor publico para reperguntarem a testemunba, e a elle advogado da defeza para repergontar e contestar a bem da mesma defeza. O advogado do denun- ciante, pedindo a palavr-, opiniou contra o reque- tcstemunha referida, so confessavel com intriga, odio, vinganca, cum- prindo-lhe porm, proval-o. Ora, no caso vertente, dando-ae o crime em epocha anteriora fallada ma- nifestacio de odio, se o aecusado ainda nio pro- vou de forma aiguma que tal crime seja inveo$io do denunciante prevalecendo assim o crime claro e patente, nao o dir-me de sua responsabilidade a circumstancia de ser elle lavado ao conher&eu- to da justica por um indiffereato ou desafecto. Aiuda ama conaideraco : admira que residindo no espirito do acensado a eonviccio de que seja o actual juiz processante co-participante na denun- cia e interesado por cousequoncia nesta causa, em vez de usar do direito legal de suspeital-o, ou protestar, fazel-o em teoipo, ao contrario preie- risse attribuir-lhe co-participacio no odio do ma- jor Pedro Rocha, e este de um modo altivo e so- branceiro, como se ti vase em suas mioa o fo de Ariadne para desembrulhar a meada. Em que ae fia pois o Sr. Lucio Joaquira de Arau- jo, delegado denunciado para nio se dignar, at agora, de apreaeutar a menor prova de aua inno- cencia, pretende innocentar-se com allegacoes ba- naca e aem o menor mrito, julgando-se assim su- perior a tudo e a todos ? Admittimos urna certa altivez e independencia, rimento allegan io que a . tendo de depr sobre o ponto da referencia, o que < filhaa da diguidade offendida, porm respeitosaa, si j havia feito, nao poda aer reperguntada, e que o I aquelle que est sendo victima innocente da intri- contrario seria introduzir nos autos a auarchia. O ga e da calumnia, contra quera fallecem as pro Dr. proaotor publico, aendo ouvido, declarou qae vas. Em um reo porm, contra quem as provaa se na verdade a testemunba referida tem que res- i accumulam, e que ainda nao apresentou a menor ponder sobre o ponto da referemcia; mas que, defeaa, tal altivez s indica, ou a p;rversao mo- sendo testemunba jurada, o que imprima certa i ra> de carcter de que capaz o homem de todas importancia e valor ao seu depoimento, entenda aa ciragens, ou que conta com tio aegura protec- ser de bom aviso para ae nio coarctar o direito da j cai qne ju'ga poder afrontar e zombur de tudo e defeza, que osae defirido o requenmenlo, nio po- de todoa. dendo porm o advogado sahir do ponto da reacia. Sendo deferido pelo juiz, amenfe usou da pala- vra o advogado da defeza que perguntou e contes- tou a testemnnha. Nio aendo jurisconsulto, nio sabemos quem tem razio, qual das opinioes a verdadeira digau-n'o os entendidos. A requer ment do advogado do denunciante vio aer n queridas mais 2 teatemunbas refer las ; con tinua pois a formacao da culpa. Este processo est ae tornando amas das causas mais celebres e nota veis desta provincia; nio e pelo facto deponente atrbuido a 'um depoaitario daautoridade publica, mas ainda, porque faz aurgir das trevas em que jazia o monstruoso crime de infantecidio, que ia ficando impune e que acredi- tamos nio continuar a ficar hoje que a justica publica saber compnr o seu dever, sendo punidos o autor e autores deste, qusesauer que sejara. Proseguiremos. Alagoas, 12 de Setembro de 1886. IV Terminoo, finalmente, na audiencia de hontem o depoimento das testemunhas, depondo aa referidas teneute Luiz Aleixo do Araujo e Joio Soarea Cor- i torio, e finalmente na aua defeza eacrpta a seli- Rc8umamos. Tae-s allegacoes mostrara clara- mente a falta de razoea outras com que poasa o denunciado deff;nder-se- Prevalece pois ainda forte e robusta a denuncia. Depois de interrgalo o reo apresentou defeza escripta.que foi junta aos autos. Anda nio temos codhccimeuto dessa peca, da qual, se fr necessa- rio, uoi occaparemos em tempo. Proseguiremos. Alaeoas, 19 de Setembro de 188. V a paoioacia Como era de prever e o exiga a moralidade pu- blica, o decoro da autordade e o desaggravo da soeiedade, em bem fundamentado despacho foi pro- nunciado pelo juizo de direito processante o dele- gado de polica desta cidade Lacio Joaqaim de Araujo, como incurao no art. 130 do cdigo cri- minal. Em todo o proceaaado nao se encontra um s ar - gumeute, urna s prova segura, forte, inabalavel, que demonstre a aua innocencia. Entreunto nio lhe faltou occaaiio para dcmonstral-a. Na aua rea- posta ao iniciar-se o processo, no sen interrga- le i, que confirmaran! oa pontos de anas referen- cias. Passouo juiz a interrogar o delegado de- nunciado, o qual, longe de procurar explicar o facto vergonhoso que lhe attnbuido e mesmo cantcstal-o, ae limitou apenas a attribuir a denun- cia ao espirito partidario, ao odio de peasoas que diz lhe serem desafectas. E fei assim que sendo lhe perguntado ae tinha algum motivo a qae attnbuisse a denuncia, rea- pondeu : que a attribuia ao espirito partidario e ao odio do Dr. juia municipal do tt rmo, de de- nunciante major Pedro da Rocha Cavalcanti, odio em que tomavam parte a 3.a teatemunha Pelenaio da Silva Cardoso e o proprio juiz proceaaante capitio Joao Lopes Cavalcanti " os quaea com suas pesaoaa e sens inorado- rea eoncorreram para a invasio de gente arma- oh n'esta < idade na noite de 29 de Abril do cor- rente anno >, Com o fim de tedicuralisare de-i- c moraliaar a sua autordade de delegado . Em nossa humilde opiniio o delegado com esta res posta mais compicoa a sua critica aituacia; porque nio ae compenetrando da aua poaico de reo, nio reconhecendo, que a o patronato, a pro- teccio a mais escandalosa o podem livrar de um crime, cojas provaa abandam, altivo e altaneiro, nio trepida em attribuir a denuncia ao odio, niot do denunciante, mas ainda do Dr. juiz municipal do temo, e do juiz de direito interiooque funecio- na no processo, e que poderia nio coasentir que tal resposta fosee escripia; masque levn a aun complacencia ao ponto de tolera!-a, e ainda mais, que o r> respondesse seutado ao interrogatorio aem prevelegio que lhe deaaem regala de tazulo aasioi. Pensamos qae o juia procedeu prudentemente com a sua tolerancia ; porque tal resposta era una pr)voccao mu t > diretta para que ae deste um conflicto, o que se liga lgica a naturalmente ao faeto do ter ordenado o delegado |denucciado que o destacamento ae coaservasse toda na cudcia, que no mesmo edificio da aaia dasaudieociaaemquan- to ea'as daraasem. mitou a considerar o processo como filho do odio e inimisade do major Pedro Rocha e outros, ou como nascido do espirito partidario. Nio aio por certo simples allegacoes desta or - dem, seguramente na falta de outrai qae por aua procedencia podeasem abalar a aecusacio, que po- deriam fazer desapparecer um crime, que ae acha provado, nio a por todas as circunstancias que occorreram, mais ainda, pelo depoimento contente e uniforme de todas as testemunhas. Nio poda portanto aer ostro o resaltado a es- perar aenio a pronuncia, sob cuja pressao hoje se acbtt. O pronunciado prestou fianca provisoria, e in terpoz recurso para a Rclacio do diatricto. Confiado aomeute nos empeaos e proteccio es- pera sem duvida aer bem succedido uaquelle tri- bunal. Nada queremos adiaatar ; maa acreditamos, que pata os Ilustres e venerandos magistrados que o coinpoeni, o patronato e o empenho desapparecem ante a razio, o direito e a justica. Sim, acreditamos que aera feita a justica, e a a justica a quem o merecer. Aguardemos pois o resultado. J tiohamoa escripto as linhas cima quando nos veio a mioa o Orbe n. 133, datado de hoje, oode deparamos com una correspondencia deata cidade, cm que traa seu autor do mesmo aasnmpto, de que por vezes nos tamos oceupado :o celebre t tambera j o el,amamos) procesao do delegado de poli- ca. ^Pcrmitta o autor de tal correspondencia que lhe facamoa urna ligeira analyse. Primeiro qne tudo admira, qae haveodo mais de dous meses, que em joruaes da provincia so trata de assuinptos relativos o procedimeato do dele gado de polica, e especialmente em 5 communi Cadoa nos tenbamoa oceupado do crime do ptita . que lhe attribuido, alm da publieaco da de- nuncia contra elle dada, sem que at agora elle, ou alguem por elle, teuha viudo a imprenta coa J testar quanto se tem dit. a in- nocencia, e s age ra appareca um < ifieoso cor- respondo'ile. nio pura defender o delegado de p>- ticia, pi.rqne o nio defende, maa nicamente para tazer saber que : est eoosuin nado o esean la!o t e satiafeiio e:n parte o npaieho di t odientos perseguidores do delegado d-poiicia Lucio Joa- n qunn deArauji era a pronuncia do mesmo, o CtC. a E prosegnindo accrescenta que para que o major Pedro Roeha e seua colaboradores na o campanha du diflaraaclo eouseuieaem este re- r sultal.i, foi-ihea neeessaro o recurso a certos expedientes, entre os quaes avultam c dessate feito no Dr. juiz de dreko com o ti!.n de arre dal-o de sui cadeira de juiz, e a narracio pela iraprensa do curso o as provas do processo com o fim de dispdr o espirito publico a re ceber a noticia da pronuncia, etc. Sendo apenas apresontadoi dous dos taes exps dientes vamos d'e les oecupar-nos. O desacato feito uo juiz de direito ? Para que vem o comrnunicante attribuindo a expediente, a que r'correu a uceusacio para arredar o juiz do sua cadeira, um facto todo accidenta, que por nin- gnea era previsto, e que j foi explicado ? Quem pois ob.igouo juiz de direito a abandonar o a-u lugar? D'viaou poda fazel-o? Era caso para tan'.o? Nio eetava era suas mi>s, i-ra suas attnbuicuis cr>rao juiz no i aportante excrcicio dt sua nobre missao, legalmente deaaffrontar a jus- tica, ae era desacatada ? Porque o nio fez ao contrario tomou o alvitre menos conveniente, aban- douiu o lugar qu3 a lei lhe coafiou para fazer a jua'.ica a quem a tivesse ? Se deaacat.i houve, ge foi u:n expediente a que recorren a aecusacio, ae ae tratava de aatisfazsr caprichos, de oxercer odios coutra um innocente ; o proprio juiz quem faz vingar esso recurso, quem abandona esae inmeente e o entrega aoa seus algozes V 1 Quizramos nio tratar mais desto ponto, de que j urna vez n>s oceupamos, maa o correspondente nos obrigou, e o farcinos ainda ae o correspondente responder s nossas iaterrogacoes. A narra;io pola imprenaa do coreo e das pro- vas do processo com o fim de prevenir o publico a receber a noticia da pronuucia .' > Enganiu-se o comrnunicante q'tanto M fim que tivemos publicando, como o temos feito, todo o carao di processo. Vamos dizer-lhe qual foi o nosso iutuito : tra'a-se de nm crime grarc, feio, deponente, praticado por um depositario da auto- rdade publica, urna autordade de confianca poli- tica ; e hoje, que o espirito partidario tudo invade e faz do preto branco, do innocente um perverso, do perverso um anjo, previmos que tudo se empre- ara para salvar essa autordade e d'alli a necea- sdaie de levar ao conhecimento do publico, com a estricta exactidio, como o temos feito de todo o occorrido para que o mesmo publico, qne tambera juiz, o juiz severo, conheca afiual quem tem ra- zio, quem inniceute ou culpado, e se a justica foi feita a cada um delles ; do quo ainda uio dis- OIBMM. Sio mentirosas as nossas noticias? Confunda- nos o comrnunicante apresentando as provas em contrario ; publique a resposta do delegado, o seu interrogatorio, a sua defeza eacrpta, o depoim.'U to das testemunhas, queremos que o publico as i confronte cora o que temos dito, e ver-ae-ha que temos dito a verdade, do que ainda urna preva a propua correspondencia de que nos oceupamoa. Nio mystifiqnemoj : toda a qaeatia versa sobre os seguintes pontos em que se rtasi a denuncia : a existencia de um crime de infanticidio, a auto- ra dille dada a Caetana, ou alguem de aua caaa : a averguacio desse facto pela autordade policial que dalle teve conhecimento, limiando-se nica- mente ao acto de exhumacio e exam-; cada ve rico; e finalmente a deelaracio de Caetana de haver dado lii-i'l)) ao delegado de polica, feita ao major Pedro Rocha perante cinco tcstemuuhas, que juraram de ver e outur Caetana fazcl-a ; o que tudo ae acha provado dos autoa. Ecaquanto pois o aecusado nio provar quo nao ae deu tal crime de infanticidio : que ni> attri- buido a Caetana ou pessoa sua ; que nio tivesse interesae em occultal o ; emquanto nio provar que a declara(io de haver dado 10'.'09 foi extorquida a forca de araeacas, violencias ou promessaa ; em- quanto nio demonstrar satisfactoriamente quaea as razos pelas quaea nio proauguio as averigua- cea de tai crime deixando o ficar no eaquecimen- to por longos 9 uiezes e limitar sua defeza a sim- plea negacio, a caprichos, a odios alheios, etc., nao pode o comrnunicante chamar de iniqua a seuten- (a qui pronuncou o aecusado, que ainda se nao defenden. Nao vindo pois o comrnunicante defender o ae- cusado, acreditamoa qu* seu nico fim foi dirigir ao Tribunal da Rulacao para quem reccorreu, o pronunciado as seguintoa palavras : Felizmente para a causa da justica do per- seguido cima dos despetos e raneares dos per seguidores est o Superior Tribunal da Rclacio do diatricto, que paira em urna inansio estreme deases ruins sentimentos, etc., etc., implorando o desaggravo da lei e da justica acintosa e cla- moiosa espesinhada na aentcnca da pronun ca. a Fazemoa nossas estas bonitas palavras apenas com a d'fferenca de mplorarmos o desaggravo da le e da justica vilipendiada por ama autordade policial. Proseguiremos. Alagas, 29 de Setembro de 1886. VI Pensavamos ter terminado por emquanto a nos- sa miasio, aguardando a decisio do Tribunal da Relacao; mas somos foreados a continuar a oceu- par a attencio de publ-d pelas publicacoes do Sr. Lucio Joaquim de Araujo no Orbe ns. 136, 137 e 138, que temos vista. as publicacoes j fe tas ti vemos occasio de dizer, que nio receiavamos contestacio seria, pois que seriamos escrupulosos em expr tudo quanto ae fosse paaaando com toda a verdade ; fizemos mais ; provoeamoa o Sr. Lucio Joaquim de Aran- jo, ou alguem por elle, a vir contestar-nos ; porm que o fizesse com provaa. Pois bem, exhibi se por fim o Sr. Lucio, publi- cando as auas monumentaes pecas de deeza, e sio ellas propriaa qus vem confirmar o q le temos dito. Para que o publico consciencoso, despido de in- teresas e paixe", quer polticas, quer particula- res, in-.eiramente iraparcial, poasa formar sea jui- zo, comparando pacas da<>r. Lucio oom oque tamos dito, faz se miater repetir o que j disse- mos. ' Afirmamos que o Sr. Lacio, ex-delegado de po- lica desta cidade, dennnciado por crime de peita, em nenhuma das occasiOea qae teve para produzir sua defesa, se defenden; limitando-se apenas a attribuir a denuncia ao odio do denunciante e ou- tros, ao espirito partidario, etc. A ana defeza, ou resposta escripta, impressa no Orbe n. 136, e da qual nos vamos oceupar hoje, corrobora a nosaa as8everacio. Principia por nm elogio a si proprio, -allegando aer vicos relevadles, te. Nio discutimos estes ser vicos (^ne alias contes- tos), porque j nao sendo o Sr. Lucio delegado de polica, nio vale apena.- tratarmos disso. Nesta primeira tirada, nada ha de defeaa ; par- qu'a poda o Sr. Lucio ter feito tudo quauto diz, e alur na fraqneza de aer peitado. ^iSio pasearemos, porm, adiante, sem pedir ao Sr. Lucio qae noa diga quaes foram esses serv- eos ; quaes os abusos emfim que fez ceasar ? Sa- bemos apenas, que o abuso que o Sr. Lucio corri- gio, foi consentir, e o que man, por em liberda- de preaos sentenciados, liberdade deque ainda go- aam, e outros actos por S. S. praticados, e que j sa acham no dominio do publico. Assim se apresentando como um delegado mo- delo, diz, que seu procedimento, leuvado pelos ho- rneas sensato?, incorreu no desagrado dos outras. Santo Deus, pois ha quem acredite que, por tio bous aervicoa como os allegados, alguem ae dej- agrade ?! S o vagabundo, o larapio, o jogador, o baru- Ih-oto poderiam desgostar-se de tio bom delega- do ; maa fazemoa a justica de acreditar, que o Sr. Lucio nio considera nem o denunciante neinai- guma das outras pesaoas a que attribue a denun- cia, em nenhum d'aquelles casos. Proaeguindo seguem-ae a'gomaa conaideraces sobro a ardua e espinlio a tarefa da autordade qne, capricho em dar flel cumprimento aas seua de- veres, (a in, senhor, ah que est a cousa) e mais odiante este belliasimo trecho mas, soore tudo isto tem prevalecido de minha parte o fiel cun a primento de meas deveres, porque afin.al a'.n s do apoio da homens de bim, fica me a paz de minha conscienca, etc., etc. Pode ser, como as eonsciencias nio sio g"aes, sir pis-ive que para a do Sr. Lucio seja miito bom, meritoria mesmo, oque para a dos outros ser pessimn, horrivel mesmo. Al, aqui, porm, nada de defeza. Entra fia tmente na exposicio do facto de que se deduz a criminalidade. Confirm i ter sido avisado di apparcio do ca- dver de urna recemnaacia, servindo da paato aos caes ; que preceden ao exaine cadavrico ; verifi- can lonchar-so o cada-ver e'n estado de pu!refae- 5I0, dilacerado pelos cies e cahinlo aos pedacas. Nio isto preeisamante o que diz o auto de exa- me, este cabiado aos pelacos da lavra di.Sr. Lucio) Diz ainda que das peasoas presantes nio houve urna s que de qualquer forma soubease, ou dea- eoofiosse da procedencia do cadver (nio sabemos o que si ja procedencia do cadavr) polo queacbou conveniente nio proceder logo a iuquiricio de tes- annamafcaa que lbe arrmavam naiia saber (nio importa isto euotegava o meio\ legal do ver;, ci >, embra nada colhesae ; quando pelo contra- rio muito poderia colher e resolveu-ae a esperar quo aiguma cousa tranapiraeae a respeto. Nio comprelnndemos qual a inconveniencia de se proceder io^o a inquento de um facto que se apresentara criminoso, praticado recentemeute, |i indo 03 vestigios ainda se achavam, por aaaim dizer, vi /os, preferindo-ae esperar para quando transpirasse aiguma cousa ; isto para quando fo3se ficando no esquecimento, como ficou por 8 exea.' Que nao foi a falta de indicios absolutamente que privou o Sr. Lucio do proceder a inquerko, olle o declara, quando diz que logo no dia segum- te ao exame lhe constou, que ae attribuia a ma- ternidade da receranascida a urna moca di Caja- Bira, depois a urna outra da rui da Poeira e a n da spela de 5 ou ti di as a urna fiiha de Pedro marcueiro, neta da velha Caetaua. Qu.n'o indicio j! Cuiaado Sr. Lucio que le est comprometiendo ! All S. S. disse que nao procedeu a inquerito, por- que^nnguera saba do facto, aqui diz que dentro de 5 a 6 das j a .bit que se attribuia a m itc-rni- dade da ereauca a nio menos de 3 inocat, logo j havia indicios : porque uio procedeu a tal iuque- rito depois que teve eataa noticias? Proaeguindo, diz, que vista destes boatos, convidou o adjunto da promotoria a ir de passeio ra da Poeira ver se apanhiva algum indicio ; que alguraas peasoas, que ouviram, ou nada aa- biam, ou se refiriam aos boatos; a que na espo- ranc* de ver a fiiha de Pedro e colher algum in- dicio pelo aeu aspecto, foi a casa de Caetana, e aem lbe dizer ao que ia, perguntou-ihp pela neta ; respondendo-lhe ella que a neta "Sodava a pas- seio. E contentou-ae com iato o Sr. Lr.cio ? E era que ficou o aeu came phyaionomico da neta de Caetana ? Deixou-ae assim bigodeai por umt velha ma- ireir e esperta ? Pensava que Caetana, sabedora do apparcoi- mento do cadver, vendo em ana casa a polica perguntando-lhe por sua neta, seria tio tola, que nio proc-urasse urna evasiva para livral-a dessa inspeccio ? E deix.-u-ae aaaim Iludir a autordade activa e ze'oaa no cumprimento de aua espnhoia tarefa ? Para urna autordade perspicaz a evasiva de Caetana seria antea mais um motivo a augmentar aa suspeitas. Porque nio repetio suas visitas com o mesmo fim a casa de Caetana ? Porque nio lhe marcou meamo dia e hora para que a moca nio sabase a passeio na occasio marcada ? O Sr. Lucio porm nada fez, donde lgicamente ae concUic, que outro foi o motivo que o levou a casa de Caetana, e nio o tal exame physionomico, que nenhum raeio empregou o Sr. Lucio para rea- lizar. Diz anda qae foi a caaa de PcJro ; que expoz a elle e mulher o que havia, que elle ficou na maior conaternacio, elle poceaao, qnizera, se 30u- besse quem era o diftamador, dar-lbe um tiro na bocea e cortar-lbe a lmgua ; dirigi palavras de cono'.aciu mulher, acalmou o mando, e voltou para sua casa sem ter averiguado cousa aiguma l E com isto ficou saiiafeita a justica publica re- presentada pela Sr Lucio! .visa onde eat em tudo iato a defeza ? trataren) .. d 1 s pele.Sr Luoio. Prosegiiremoa. Aaga8, 17 de Outubro de 1886. r Pela circura.staucada exposicid doa factos eiar- dentcs, feita nos precedentes artigas, veem o Ve- nerando Tribunal da Rel.ictto, o governo e o pu- blico, que doa autos do processo instaurado contra o ex-delegado Lucio, por crime tic p. ita. acfaa-oe exuberantemente provada a existencia de deasc- mea ; o de infanticidio, t.ttribuida velha Caeta- na, bisav da" pobre e innocente victima arocem- nascida, e o de peifa i'ffectivamcnte praticado .pela referido ex delegad -i. Raras vez-a obtera a justica publiea tao exploai dido e completo trumiho em exima desta especie pela feliz accumulacio de prtvas que rebuete^aa: a aecusacio o tornera certa a imputteio de verda- dero aut;r ; porque quaei aempre a sag cidade de impdico delinouente logra abrigar das indiseoe tas vistas, que o podem trahir, o torpe e irameraX convenio que origina o delicie, sacrificando a let- O crime de peita processado, coreo foi, sojeito a rigorosa fiscalisacao por parte (loa iutereasadoa, denunciante e reo, aem pretencao de urna foc- malidade, discutido e provado, como consta dec . s poda autorisnr, cemo auteriaou, com ju- rdicos, solidos e legues fundamentos, a pronuncia de seu au'or, cuja roucioea ustucia no concert de tio fracis, futeia e incoherentes ineiosde defezc fra vencida pela torca iiresistivel da verdad", t par da extrema diffculdade de simular se inno- cencia. Se maia vaesse o muito desallnhado que o pos- eo preciso grande peso jurdico teriam a defeca escripta e razes de recurso do leo. Alas asease nio ; e p'r iato, taes pecas aio antea admiradas como originaos c verdadeiros sp ciincns, do cmc como prova em tria cout stacio irr.putacio de um crime. Felizmente o tribuna' para o' qual appellamoa* para onde recorreu o leo por nio ver vngado traca subterfugio de suas simples allegacoes ae juiza fermador da culpa, pesar o valor probante c jurdico das provas, aquilatar de seu mrito,apre- ciando ca tactos pela etmfontseao delles cosa c lei, que a viva e suprema exj* asi do direito,< proclamar a verdade na justa Machio do recurso, porque eese Venerando e Conspicuo Tribunal pai- ra em regia > mais pura e isenta da corruptora la- feccio daa paixt-s desenfreadas que tudo avassalt. e anniqnila com o anaehri nicosic vol ou ca e video meliora proboque deteriora squor, requinte do pirrh.nismo, ou abuso da iberdaoc- por ebicc- (.recimeuto da razio. Nada noa aesusta ; nenhuma decisio, seja elle qual fer, nos surprehender; porque, temos eoo- fianca, ser ella a expres.-io da verdaueira ju8t<* e. a drcp-'ito de tudo, restar-nos-ha a ntima eatte- facao de havermos verberado o crime o seua auto- rea, o que muito nos contenta. . Cidade das Alagoas, 20 de Outobro de 1S86. A moralidade publica. O Sr. Proseguindo ainda diz, que nio bavendo denun- cia, nio lhe era licito por meros boatos invadir o santuario do lar domestico, faz :r perguntaa a fi- lhaa familias reputadaa honestas e fazer pesquzaa aobre aesumpto, que tanto implica com a honra e melindre daa familias. Sio por certo muito poderoaaa eatas razoes ; mas cima dellas est o dever da justic-t severa e rigorosa qus exiga a verificac/i) e punicao de um crime graviasimo. A mesma honra daa familias exigia esaa veriticacio. Desde que diz o r. Lucio, sobre tres mocas paira vara suspeitas da maternidade da crean? i, era dover da justica concorrer para que se resta- belci-esse a boa reputacio, seoio das tres, ao me- nos de duas, ficando .embra a outra sujeita a cousequeucias de aeu erro. Acreditamos qu as indiciadas c suas familias agradeceran) ao Sr. Lucio dar-lhea occaaiio de provar sua innocencia e reatabelecer aua teputa- cao. Achou porm o Sr. Lucio aer de melbor aviso deixar que pairasae aobre aa tres ama aoapeita de- sairosa, quando urna a a culpada, ficando im- pune tambera o crime de infantecidio. Cumpre-noa ainda fazer urna observacao aobre este ponto. Se sobre tres mocas pairavam suspeitas da ma- ternidade, porque razio s a neta de Caetana pro- curan ver para colher algum indicio phisiouomico, e nio procedeu da meama forma para com aa cu- tras ? Porque razio deu a preferencia aquella e nio a nenhuma das outras ? E' este nm ponto qne o Sr. Lacio nio explicou, entretanto que mnito convinha aer explicado para que ae nio interprete, que a com Caetana que deaejava entender-se e nao examinar o aspecto da neta. Ainda at aqui nada de defeza. Em langa estirada paasa a allegar, que a de- nuncia fiiha d< odio do denunciante c outros, faltando despejadamente verdade, como o fez quando diz, que em um conflicto de^jursdiccio com o juiz municipal pelo Exm. Sr. Dr. Amphilo- phio teve decisio a aeu favor, quando nenhuma deciaio heuve ; por qne governo algum moralisa- do approvar jamis o procedim nto de urna auto- rdade, que consulte, e poo em liberdade preaos sentenciados. Relata a sen geito a historia da celebre sediccao, e, vendo-se embaracado, nio podendo livrar-ae da culpabilidad-; procura o menos desclaasifiear o crime do art. 130 para o aru 154- do Cdigo Cri- minal e accrescenta : que o que se lhe pode im- putar cam aiguma verosimilhanca e do qual paaaa a detenJer-ae directamente : porque com toda a dignidade offendida i diz nio descea a deten- der-ae da baixa e vil impatacio, ae lhe nao fosse licito fazel-o pela simples narracio. Eat pois perfeitamente provado que nio temos faltado a verdade dizondo que o Sr. Lucio nao ae tem defendido de crime de peita ; elle proprio quem o diz, quem o publica, que a sua defeza ae limita a narracio do facto, feita por elle crimi- noso ! Admiro o publico qnanto ha nisto de cynismo ! Vij amos porm como se defende directamente do crime do art. 154. Confetaa qne s proceden ao exame cadavrico, nao cumprndo aa mais disposices do art. 39 do reg. de 1871, dando como motivo dessa falta ra- zes improcedentes, d'zeudo ainda qae nao deu por acabadas as deligenciaa policiaes (depois de 9 raezes de esquecimento !) e aguarda indicios me- nos vagos e incertos. (Boa sabida realmente.' Finalmente, em abono do seu procedimeuto traz anda o facto do dous homicidios perpetrados em Macei, cujos autores nio foram deacobertoa, por mais que fizesse a polica da capital que diepoe de outros elementos. Ora bem; su a polica da capital fazendo muito nio pode dracobrir os criminosos, queiiaoSr. Lu ci descobril-o sem nada fazer? Nio aecusado o Sr. Lucio por nio ter desee- berto nm criminoso que nenhum vestigio deixaase para ser deacoberto ; aqui porm ao contraro, e no dizer do Sr. Lucio, ba treB peasoas suspeitas, alm de Caetana a quem se attribue o infanteci- dio. E' aecusado porai de nio ter de modo al- gum verificado a verdade, de nio ter empregado o menor esforc para descobrir o criminoso. Aaaim procedendo da va plena eatifafio soeie- dade, le e juatifa. Se se verificasse uio ter havido o crime de in- fantecidio, ficaria reatabelecia a reputacio de duas meca ao menos ; ficaria a soeiedade satisfeita. So porm se venficassse a existencia de um cri- me, seria punido o criminoso : feita Justina e cum prida a lei. E'S 10:3 deacarnada a defeaa do Sr. Lucio. Ajuize o publico sensato e iinpareial se com ef- kito isto urna defeza bastante para tanto bisa-.- nar o r. Lucio. Mal da soeiedade, mal da lei se simples allega- do reo tOfcse bastante para innocental-o; f-'liznientc, porm a jattica aaber cumprir o seu d :ver. T'mos noa prolongado muito ; prximamente Rosa e Silva V O valor do ouro como de todo o producto, e trabalho qae elle custa, tirxo3 visto. O trabalho que cuata o mesmo producto ex cu ia mercado, nao aendo o mesmo para todos of 1 xp-sitori't, vem a ser o valor doa productos a media do que custa a inatsa de cada genero ex- poato no meemo mercado. O pr.co que a quantia de dinheiro porque se oav- pra qualquer genero e nao o valor em dinbeiro come se] tem ditodiffere na uesmo mercado muitas vetes do valor, quando, inlependente do maior ou meaot custo da producyio, elle se eleva ou baixa, pela superabundancia ou falta do genero. Fra deste caso, o preco igual ao valor, isto mdiai-dw trubalho que custa a massa do producto no mes- mo racrcauo ; nao alterando a regraaa pequeaae differencaa resultantes da maior exigencia de aat ou outro veudedor. O mercado de cada producto e aquelle em que elle ora tem regular c'geralmente o mesmo precot O mercado d qualquer enero ; pode ser muito limitado, j pela caresta de sea transporta que lhe altera muito o valor, j pela maior oe menor faeilidade de degenemcao a que a maior parte sujeita. Ora, o mercado do ouro o mundo todo, por onde elle, por suas condiees de duracio e de grande valor em pequea quantdade, circula procuraud] aempre equilibrar a sua masan attrahido pela .uior carencia ou repellido por 8cn exce-sso eat cada prava ou em cada paiz. O Vi lar portanto do ouro a media do trabalho que tem custade toda aua maesa existente ero todo o mundo. Como toda a especie de dinheiro representa - te do enro, e asaim 81 ndo o prego a quantdade de ouro pela qual ae compra qualquer genero, pot iato o ouro nio tem preco, nio cabe-lhe appltea: esta expr;ssio ; parque o ouro nio se c impa com elle que se compram os outroa objectoa Por iato, iauar.de -ae deste producto, nao se lbe applica a expressiopreco, maa 8empre valer. A prirx eir lei do ouro, portanto, desde que fo: tomado para medida doa valore, a invariali dade de seu valor, cemo toda a medida de eapa- cidade invariavel. Se esta invarabilidade nio absoluta porque sempre atacada, ora em um, ora em outro paiz nma lei universal pelo pheuomeno econmico de seu tio grande pendor para easa invanabilidacV que no momento em que se sent em deaequlibrit cm um lugar, obedece logo ao declive, peadendopaca a massa universal todo o aeu exceaao ou da massz para tal lugar, mantendo aempre ou approxiaua- do-se sempre ao equilibrio do valor pelo nivela ment desse vasto occeano do precioso metal. Sendo a primeira le do ouro a invarabilidade de aeu valer, elle nio presente em qualquer poa- to da trra a diniinuiyia ueaae valor, quo nic fuja logo presauroso a manter o equilibrio de sea massa. Em tudas as pracas, cm todos ca paizes, d- ae esa certaa curtoa periodos, muitaa vezes incertos, este phenomeno ; e per isto a segunda lei dooare que urna parte, sempre variada, de sua massa oeenpa-se as vastas e continuadas correntes dee- sas aguaa aurferas, que aio como aa corrate* martimas, que procurara upproximar-se sempre ao nivelamento sempre alterado, ora em um,oraear. outro poDto doa mares, por differentes phenomeaot sideraes. A primeira lei, pois, do ouro econmicamente fallando, a invarabilidade, de aeu valor. E isto que determina estas perpetaas e continuar correntes aurfe as, pirque o euro nio soffre um momento o desequilibrio cora que constante- mente atactdo em todoa i.s pontos commerciaea de grabo. Todos oa productos estaram aujeitos a mesme. lei ae eativessem as condicoea do ouro c podee- sem coirer mundo. Mas el lea differein logo do ottrc eraaua condicio eesencial: que sio todos feitor para o consumo, e do onro e ae consom a pequeaa parte que applicada s artes; da qual pouco se distruindo, volta o restante era mais ou moaoc tempo para a massa coinmum de ocano aurfera. A grande mas.a de ouro, porm, a que appli- cada a moeda, nunca se consom ; porque nunca aahe do mercado. Coasumir,todos o sabem, retirar do mercadee producto pira applical-o ao destino para que fra feito. Ora, o ouro (em moeda) nunca sahe de mercada ; semprenelle cumpre o sea destino, poaec se destruindo pelo attrito esa- maior parte appli- cada moeda. Toda a parte do ouro que se dis- trae supprida pelo formeiraeuto das minas, qae ainda mais supprem maior neceasidade do oaro, devida a maior quautidado das trhnsaccoes, resal- tante do augmento da riqueza que traz serapre augmento da produeco. Aiuda uio sio as'grandes minas extraordinarias que alterara o valor do oare pela faeilidade com que extrahido ; porque, por urna partea abundaucaproduzda porjeasaa minas indo laucar-se na massa universal do ocano au- rfero, firmada pela accumulacio de todos oa 8e- culos, paaca dfftrenca taz ; segundo porque os grandes nveutas que, facilitando o trabalho, aug- mentando muito a produccio c a riqueza, di> appU- caeo ao qu--- aem ellas poderia ser excesBO da pro- duccio do ouro. Por fira, como o ouro nao se compra e pelo con- trario, aendo elle a medida doa valore.", jom ell se asas asa todas as causas,quando a aua qnu- tidade uo mundo fosse a dup'i da que oa fosas rartade da que 1 xiste, em um e outro caso aeu va- lor acotpre teria o m -amo da quantdade que rauudo posaue, pirque em todoa ost.es casos, cada urna destaa tres quantida lea seria bastante, nem maia era meno8, para medir o valor de ti daa a eouaas 110 muudo, para instrumento de todas ae transaccoes, sera a ib: a nm falt*. Assim, quando na primeira hypothese se pagasse o dobro du ouro qn< se paga hoje p ir c -rto pro- ducto, nio seria o oero nae mudara d valor, por que elle a medida de valor; mas sim o oatrs producto, qu ', iUid; trocado p 1; ouro, tem o va- lor delle. I -F. ILECMH I t Ofcirio de PcraamboeoBomisgu i XoTcui&ro de I2rJ < D'ahi malta que o valor do ouro no mundo ramente perseguido pelos horneas, insulta- \ iaalteravel, o assim qoe. quando este valor ata cdo em qualqoar parte do glubo, como constan- temente se d. pe'io desequilibrio em que elle fica em certa occasioes, c>m a msssa universal, log tomba e eacorrega o excesso para se nivelar cooj ellai. Porque raso, oorm, assim a ametade como o dobro do ouro do existente boje no mnndo seria igualmente suficiente para todas as transaccoes em alterar, portauto, o seu valor, no emtaoto que a minima bita ou excesso em qualqoer ponto do globo ataca o seu valor, provocando a sua entra- da on sahid ? Pela mesma razo porque as aguas de tolos os ocanos e marea se coiitm dentro de sua univer- sal baca exercendo tuna tuncces tenden'es i.o nivelamcnto por suas cor rentes eternas, sem poder sabir de sua priaao; no cuitante que todas as aguas dos rios e lag?s que teem sabida, correm para a masaa geral. As aguas, por n, que eato presas, se conservam nietas por mais altas qa- estejam alm do nivel tummom. Assim se o ouro estivf sse preso em qualquer pm elle seria suficiente para todas as transacVs, por mais que augmentassem ou diminuissem en. continuacio, e a riqueza sem elle mudar nunca de valor, porque deste elle o typo, a medida.'mudan- do sim todos os outros productos, obri gados a se medirem por aquella restricta medida, em tal caso ellas aio susceptivel de augmento ou diminuico (Est subentendido que eotra na hypothese que o ouro nJo podesse sahir nem entrar, e que no tal paiz nao bouvesse minas). Deizemos para outro artigo applicar as consc- quenciis destas premissas, que me den muito tra- balho e consumi muito tempo ajustar com a pre- cisio q-i me foi possivel, as idea* que no presento se contm. Recite, 4 de Novembro de 1886. Afronto de Albuquerque itrllo. los leltoresda Provincia Na correspondencia, remettida de Lo poldina, datada de 13 le Setembro do corronte anno e bublicada na Provincia de boje, aquella que a eacreveu sob o pseado nymo de O Vigilante, alm das omitas falidades que nella insero, afirma a exis tencin du urna carta minha, em que pro metto obter da Assembla Provincial a transferencia do termo de Leopoldiaa da jomarca ce Salgueiro para a de Granito, afim de conseguir-se por esse modo a ab- solvilo do Sr. Marianno J..piassu\ E, posto que diga o autor da correspon dencia que essa carta nao apocripha, nem inventada, affirmo que ella nao pode existir. A nioguero caer vi sobre seme- Ihante assumpto, e tenho o preciso crite- rio pra nao tomar compromissos dessa na- tureza; sendo que, desde que Japiassu' se achou envolvido, bem ou mal, com fundamento ou sem elle, no proudso de edulas falsas, na> mais lhe escrevi. O meu amigo o Sr. Antonio Carlos da Silva Peixoto nao capaz de ter afirma- do a pessoa alguma a existencia de urna carta, que nao escrevi. Se "ssa curt nao pura invencao do autor da correspondencia, apocrypha, e provoco a quem quer que seja que a pu blique, exhibindo o respectivo autographo. Igualmente provoco ao Sr. Antonio Car- los da Silva Peixoto, ao Sr. Dr. juiz mu- nieipal de Leopoldina e, ao Sr. tnajor Es- cobar para que deelarem pela imprensa se viram a referida carta, quem a mostrou e quaes os termos em que est escripia. Julgo ser isto hastante para tornar pa- tente que nao commetti a leviandade d- escrever 3eroelhante carta, e que desneces- sario prevenir o animo des deputados pro- vinciaes e do presidente da provincia, aos quacs nunca incommodei com pedidos, que nao fosseai fundados na justiga e na lei. Re fe, 6 de Novembro d. 1886. Miguel Jos de Almeida Pernambuco tuacth ni ta Pe toral Urna simples tosse pode chegar a ser mortal se lo se talhar a tempo ; poim avtar-se ba com- pletamente o pengo tsenlo se aso inmediato da Anacahuite Pei tora I, a qual med ate a sua ben- fica fas c>-der rpidamente a rritxc&o dos pulmdes e garganta, e retab -leca sna aeco vigorosa, re- gular e saudivel. Os que dixem que a astbma mcuravel m lito se engansm. Essa tonificante eompustyao vegetal subjuga essa aflictiva molestia, anda m-smo quando de- baxo das formas as mais obstinadas e aggravan- tea. As anginas nunea terminario m broncbtes a toase em f.ysic* n m h rouquido em astbma, se desde logo em com este balsamo vegetal suavisidor e sedativo ; seus benficos cff.-it.s lio promptumeate executa- d'is aas enfermidades dos pulmoes, dos vasos bron- chios e da pleura. Como oarintia contra ns falsificagSea, obsrve- se betn que os nornes le L-inman [) do hvrinboqae serve de envoltorio a cada gar- rafa. Acba-se venda em toSas as boticas e lojas dr pertumarias Agentes em Pernambuco, Henry Postef 4 C , ra do Commercio n. 9. A tsua alarida do Barrj emais rico e niel hor de loaos os perfumes, sendo como feta da essuucia et erea de flores de aroma delicadissi mo e saudavol. Sua aeco sempre refrescante, all va e fortalece ao mesmo tempo estimulando as taculdades pbvsicas e mentaes a renovado esforco e tazendo que as pessoas qne a usam adquiram essa alegre vivacidade que to admirada em am- bos os sexos, e que as habilita a apparecer em so cii-dade muito mais vantajoaamente do que quem nao tenha o beneficio de to hygienica influencia. Inspectora de hygiene Em virtuie do que dispoe o art. 66 do regulamento que baixou com o decreto n. 9551 de 3 de Fevereiro do corrente anno, a aspectoria geral de hygiene taz publico, p lo prazo de oito dias que o ciiadao Mi i;iiel Luiz Rodrigues da Fon seca dirig u Maria Santissima Padroeir* do Imperio do' gua Magestade o Imperador a seguinte Santa Cruz, e finalmente fervorosas sufra- \ {>..tylto com documentos que satisfazem as '.'xigen<:ias do art. 66 do citado regula- ment : Scnbor diz Miguel Luiz Rodrigues da Fonseca que, achando-se estabelecido na ciJade de Pesqueir.i com caa de drogas e tendo o suppli -auto pratica de longos an- uos 'le phanuacia, nilo s na cidale do Po to, como nesta provincia de Pernam buco, como provam os documentos jun- tos, o havendo grande necessidade de urna phannacia nesta cidade, como prova com o atteatado da Cmara Municipal vem o supplicante requerer a Vossa Magrstade Imperial a grac de conceder-lhe licenca pj.ra abrir e admioistrar pharmacia na ci Urde de Pesqueira, em vista do art. 05 do regulainento que baixou com o decreto n. 9554 de 3 de Fevereiro de 1886, Nos IM termos Pede a Vossa Magestade Im- perial detrimento Pesqueira 3 de Junho de 1886, Miguel Luiz Rodrigues >ia Fon seca, sobre duas cstampilbas de 200 rcis cada urna. E declara que, se nesse prazo neulium ptiariuaceutico formado lhe commuuicar ou a inspectora de hygiene da provincia de P'-rnambuco, a resolueS de estab-le- cer phannacia na citada lounlidade, conce- der ao pratico a lic*nca requerida assig- nado Dr. Pedro Affonso de Carvalho. Se- cretario da inspectora g-rI de hygiene. Secretaria da inspectora de hygiene publica de Pernambuco 28 de Outubro de 1886. O lecntario, Guilherme Duarte. da, envergoadado, blasfemado, e para cu- mulo de sua nefanda obra o crucificaran! e agelaram o em urna cruz, qui nesse tempo honrravam com o titulo a f irea. H>mens dizei-me, tendea coracSo ? sim, respondis, temos porque as obras de Deus sao perf-itissimas, porm, esse corac&o f n dado por elle, para amar ao mesmo Deus mais que todos quanto existe, a depois ao prximo como cada qual a-;ua a si mesmo, e finalmente tambera as ere .turas irraccio- niies por serem creaturas do mesmo D^us; . alm disso nos amam, respeit; m, vene- rara e at rendera, com que culto ; que fa- zem:s em fovar lellas pouco mais ou n- 'ii8 : roubamos lhe a liber-iale e a vida ; finalmente os inartyrisamos ; mas se nos martyrisamos o mesmo Deus feito Horaem, como nos pode es -apar quem tao humilde- mente se prosta ao nosos ps?l... Ainda peco aos habitantes desta provin- cia urna esmolla pelor amor de D-us, para mil e tantos orphaosinhos abrigados em dezoito recolhim^ntos de caridade, dous hospitaes com doentes, c finalmente d >us internatos de meninos tambera desva'li- dos. Os donativos devem ser remnttidos pa- ra os s'guintes pontos : Es:rptorio do Diario de PtrnambucOj do Jornal do Re- rife, casa commercial dosSrs. Braga, Go mes & C Ra do Marqu"z de Olinda n. 50, Revd. Sr. vigario AugustJ na fregu- guezia da B* Vista, Revi. Sr. coneg> Dr. Maia em Olinda e finalmente neste convento de S. Francisco a mira mesmo, aonde me acho doente a ponto de nao po- der esmollar. Ainda vos fago o pedido que j tiz no raez passado : Sede caridusos com todos que poderles ; sede devotos do rosario de gadores das Almas do Purgatorio, c vos atianco que*sereis felizes no Bem aventura- dos no Co. Deus e Mara Santissima a todos re compensarlo. Recite, 6 de Novembro de 1886. rmao' Ignacio. Caridade Eu tendo a linguagem dos anjjs, o dora de proficia e a fe de transportar serras v montes, nao ten lo caridade sou como o si- no partido que nao tera son, como a fonte que seccou que nSo refrigera, como a ar vore cortada e queimada que nao d sora bra, e finalmente como a can ieia que sera azeite e pavio nilo produz luz. S. Paulo. Parece-me que estamos no principio da hera ebristo I pois nesse tempo a religiao q^si s se encontrava nos melhorcs, e luje tambera quasi assim acontece. Naqutllo tempo os homens em geral s tiuham no pensamento os bens terrenos e no coracAo paixSes e cevavam vingangas ; isto a po>i to de praticarem actos os mais baixos e vergonhos a quepodem produzir a vil cobar- da e a terrivel corrupcao. Jess Christo sempre foi honrado, ama- do, venerado e exaltado pelas nolbere*, nao se conta ao menos ura acto de offeusa por elles praticado contra elle ; antes ao contrario, s se manifestara prodigios de dedicaco e caridade praticado par ellas em favor delle No entanto foi quasi ge As irregularidades das pocas mens- innes, a sua cor esbranquic. ada era vez de um lindo ton roseo, as perlas brancas que rauitas vezes caneara as senhoras, as eaim- bras do estomago,as palpitaco 'S, r. pallidez do rosto e de todos os tecidos qne se no- tara na puberdade, nilo tra outra causa, em geni, senao a diminuij'io do ferro no sanguc ; sendo o ferro o que constitue a sua riqueza, a actividade nutritiva de todo o organismo, o ferruginoso mais activo o que pela sua forma liquida se prestar mais fcilmente a absorpeo : tal o Fer- ra de Leras, verdadeiro ferro natural cujo xito se raantem ao passo que os outros ferruginosos vio sendo deixados de ser receitados to prnmpto se recooheca os seus millos ou inefficazes etTrfitos. E' na primaven que a seiva fer u-nt e circula em to los os seres; os bat) s sbrem s-, pparecem as Aires. Por is-so disse Pantagruel a Panurgio. Qu-nuli florease a primavera, tonho ne*:cssi lade de purg r-roe. C"m o Hevido re selho sensato, por que, subindo a seiva, apparocem,. om lindos rostes, botoes, que tornlo rubras e fe33 as mais bellas faces. E' a primavera. Purgar se nao coisa fcil, um dia perdido, e umitas vezes o remedio peior do que o mal, se nao repetido duas c trez vezes. NSo ha tal nacessidade los purgativos ; aos mocoso as mogas convra tomar reg), rmente a'gumas colheres de Xaropc de Rabio iodado de Qrimault. Coro este ii < dic.-.mento simples e ngraduvel ao paladar, desapparecem dentro de pou';o tempo bo- toes, manchas, vermelhidoes, que nascero com a primavera. COMERCIO Ko(*a coiniuen-lul tic Pernain- buco ULCIFL, 6 DE NOVEMBRO \>E 188. As tres horas da tarde i-otacti oififiae* Acces da compaubia de Segaros Indemnisadora, do valor realisado de 2004 a J3bi cada urna. Cam'oio sobre s. Babia vista, com 1/1 0 0 de p~emio, do banco. * Cambio sobre o lio de Janeiro, 5 d/v. ao psr lo banco. Uambio sobre LiOndres. 9J djv. 21 3[4 por lt, Jo banco. Descont ae letras, 9 0,t) ao anno, houtem. ra hora da oolsa Vendei am-se : 20 acedes da coiipanhia de Segaros ludeoni. sadora. O presidente, Pedro Jos Kinto. O secretario, Candido C (i. Alcoforati-, N. 11. A Emulslo de Scott restau- ra a sande aos tsicos, purifica o san gue, a fasta do organismo tola sor te de affeccSes sscrofulosas e fortalece aos de- bis e enfraquecidos. Kxcita o appetite, estimula o organismo e augmenta as carnes e as forga. l.ol<-rta de Alag-on* Pedese s prssoas que jogam nesta loeria que procurem lr o qoe escreveu uos jornaes da mes- m* provincia o Si. Jlo Al ves Esteves, Kar por erses escrij.tos, poderlo julgar da lesura que existe ua extraceao desta mesma lotera. Um quejogaca. A.lranaez ue Pernaubuco, 6 de Novtmbr 1886. Os contereutea, J. J. de Miranda. Adolpho (entll. a DESPACHO DE IMPORTA"'AO Duas nipdas curas (i) Illm. Sr. Jos Alvares d-s Souza Sos- res Pelotas, 12 de Noverabro de 1834- Tera esta por lira scientifical-o de raais duas esplendidas curas devidas a seu pre lioso peitoral de Cambar Por occasiio de efivetuar-se o ultimo baza^u em beneficio da Bibliothcca Publica l'elotense, fui atacado de urna lorte br-n chite que rae levou ao leilo. Vendo-me prostrado e desojando o otea restab'lecimento o raais prompto possivel, deliberei usar o Peitoral de Cambar, e. o tiz (om tauta felicidade que, no terceiro dia da molestia, pade reassumir as ininhas fun-.o-o-is de bibUothecario uaqu.llc istabe- lecimeuto. Na mesma poca foi a niinha filhinha Juliecta atacada de una tosse impertinen- te, com carcter asthmatico. e applicaudo lhe eu o mesmo eficaz medicamento, vi a restablecida em poucos dias. Subscrevo- me, etc. Francisco de Paula Pires Unios Agentes e dcp. sitarios ge raes eiu Pernambuco Francisco M. da Silva & O Ra Mrquez de Olinda n. 23. Um erro Fatal na America! No peridico Cleveian i, publicado em Ohio, nos Estados-Unidos do Norte, lemos a deserpcSo de urna operado cirurgioa, cujos funestos resultados sobresaltaran! pro- fundamente todos os facultativos da Repn blica Anglo-Saxonica. No entender do ci- rurgilo m iis emioente de Cleveland, o Dr. Thayer, semelhnte operaclo foi quasi um rimo I Havia muitos annos que urna senhora chamada King padec* de urna enferraida- de de estomago, e neahura dos systeraas de tratamento empr -gados por varios rae dicos puderam alliviar lhe os soflrimentos. doenca tinha principiado <>om ura leve desarranjo dos orgos digestivos, de mis tura com um grande fastio. A estes syrap- toraas seguio-se um malest-ir indescriptvcl no estomago (malestar que foi tomado por urna s"nsa< So do vasio interior) accuinulan- do so em torno dos dentes urna materia pegajosa, acoiupanhada de um gosto des- agradavel, especialmente de manhii. Lon- ge de azer desapparecer a sensacao do vazio, o alimento pareca augmcntal-a. En tre outros symptom as, notava-se a cor ama rellenta dos olhos. Pouco depois, as mos e os ps esfriarem e tornaram-8'- pegajo- sos, cobrindo-so de ura mor fro. A enfer- ma padeca de ura cansago constante, 8en- q 1 o-se nervosa, irritada e cheia de ne- gros pre se mimen tos Ao levantarse de repente, a pobre se- nhora sentia urnas tonturas. Com o tempo, os intestinos chegarain a estar estreidos at o ponto de tornar se necessaro empre- gar quasi todos os dias algum medicamen- to catrtico, nlo tardando a enferma a sen- tir nauseas e laucando fra os alimentos nouco depois de tel os engulido, algumas -czes em um estado de azedume e de fer- menta co. D'estes desarranjos proveio urna palpi- taglo de coraclo to violenta que a infeliz quasi que nlo poda respirar. Finalmente, en-'ontrou-se na irap >ssibilidade de reter os alimentos, atormentando a sem cessar do res de ventro atroz'-s. Attendendo ao (meto de que todos os re- medios at entlo empregalos nlo haviam produzido resultado algum satisfactorio, reuni se urna junta medica, cujo parecer foi que a Sra. King padeca de ura cancro no estomago, tornando-se necessara urna operadlo. Em resultado d'es'a decislo, no dia 22 de Janeiro de 1882 fez o Dr. Vanee a operaclo era preseu^a -ios Drs. Tucker- mann, Perier, Arras, Cordn, Lupier e Halliwell. A operaclo consisti em abrir a cav la- de do abdomen at descebrir o estomago, os intestinos, o fig&do e o pncreas. Ve- rificado isto, os mdicos examinaran) os ditos orgaos, e, ebetoa de a^sombro e de borro., viram que nao existia caucro al gum.Cerraram e fizerain o possivel para cu- rar a ferida que haviam feito; mas a pobre s-nliora morreu dentro de pomas horas Que triste a sorte do viuvo que sabe que a esposa pareceu por causa do urna opera- gao errada Se a Sra. King tivesse era pregado o verdadeiro remedio contra a dis- pepsia (sendo este o norae da doenja) esta- ra liojt: em sua cas i viva em lugar de es- tar na cova. Por roci do uso do Xarope Curativo d< Seigel, remedio proprio para a dispepsia e para a indi^estlo, inuitas pessos se resta- beleccram dep >s do terem ensaiado outros remedios sera proveito. As provas d'este ficto silo to numerosas que nlo nos pos- sivel rcproduzil as aqu, mas os que lerare os certificados publicados era favor d'este grande remedio considerara-os ec-iuo irre- futuveis e convinecut-s. A venda do remedio Ilimitada. O Xarope de Seigel vende-se era todas as phannacia a do entufo, afsira como no es tabele iraento dos proprietnrios, A. J. Whi- t-, (Limited) 3, Farriugdon Road, Lou- drea, E. C. com a clausula je recebimento de um anno de aluguel adiantad/previno a quem ioteressar possa qne o referido predio est onerado por nm hypo- tbeca pasead no cartorio do esenvao Hermino D.-lpbioo do Nascimeato Lins, devando ter lugar o seu vencimento a 2 de Janeiro de 1887. Protesto desde j qualqer transaeco que seja feta com o proposito de prejudicar a direitos por mim adquendos. Recite, 4 de Novembro de 1886. Joaquim da Silva Carvalho. Clnica medlco-clrnrglca DO Dr, Alfredo Gaspar EspecalidadePartos, molestias de senhoras e enancas. (JKesiiencia Ra da Imperatriz n. 4, segundo andar. Dr. Julio Paulo MEDICO Especialista em partos, molestias de senhoras e de criHiiy-is, com pratica as principaes materni- dades e hospitaes de Pars e de Vieoua d'Austria, faz todas as operacoes obsttricas e cirurgicas concernentes as suas especialidades. Consultorio e residencia na ra do Baro da Victoria (antga ra Nova) u. 18, 1 andar. Consultas das 12 s 3 horas i tarde. Tele- pbone u. 467. Editaln.14 De ordeno do IUm. Sr. inspector, faco publico qoe, conforme deteriora -u o xm. Sr. presidente da provincia, vai de novo praca no dia 11 do corrente, o fornecimento da alunentaclo e dietas aob presos p .bres da casa de deten co, durrate trimestre que fiada em dezembro prximo futuro, servindo de base a diaria de 421) rs. e as tabellas novas em vigor, sendo os gneros saos e de boa BjBslMa.de. Secretoria do Thesouro Provincial de Pernarc- bnco, 5 de Novembro de 1486. Servindo de se- cretario, Lindolpho Campello. EDITAES Edital n. 736 Conlirraar h de enlenca De ordem do Sr. Dr. i isp-ct'r g.:ral d instruc- c3o publica, faco saber ao prof- ssor publico, re- movido di- UrUyU-mirim, Mano"! t'erreira Que- des, para sua lorelligenioa e devidos fins, que no processo disciplinar que lh- foi ins:aurado por denuucia de Mnnoel Jos da Si'va, proferto o Exm. presidente, da provincia em gru de recurso necessaro. o seguate despacho : Neg pr viicento ao recurso iurerposto, con- i firmando, por seus fundamentos, a senten^a de " fi. 3t>, em virtude da qual foi absolvido o pro feseor publico de ensino primarte em Uru^- mirm, Manocl Ferrera (iuedes. ('lacio da presidencia de Pernambuc >, 28 de Ootubro de 1886.Ignacio Joaquim de S"Ua I" ao. Secretaria da iastruccao publica de Pernambu- co, 3 de Novembro de 1K86O secreUrio, PerKSntno S. de Arnujo Galvo. O Dr. Joaqun C rrcia de liveira An- drade, juiz de dir to privativo de or pliaos o ausrates, n'esta eoraarca do Re cite e su termo, por Sua Magestade Imperial c Constitucin d o Senhor Dora Pedro II, a quera D*us guarde, etc. Faz saber os que o pres-'iiie i-dit^l vvesa, ou delle coubeciinento nver.ou. qoe no dia do cor- rente mes, depois da HuJicncia dcbta juizo na respectiva sala, ir a praca para ser arrematad) por quem nanr pt'OO offijrecur, o solo em que era edificado o sobrado de 3 andares sob 11. 1!, d ra do M-irquez de 01 nda, de e-:jo soo sao conse- ohores os menores I) Anua Eunla .\I lia dos K-is, D. Mariauot Ventura des S mos li-is, Manocl Veotura dos Sainos Res e Heunque Ventur dos Sintos R-is, de urna tarea parte, e D, Hennene- gilda Ctrulina C cuiedores do Dr Jos Ventara dos Saotos Res, p>ii dos aiiloa m-n Tes, e de D. II<:rim-ucgiid:i Ca- rolina Correia Vieira. E para constar inaude passar o presente edital ]u er publicado pula iinprensa, c anisado no lugar do cestume. Dado c passado nesta cidade do Recfe de Per nau.buc, a.>8 5 de N.nemb.-i. dtf J8S6. Eu, Muuocl do Nascimento Pontos, escrivao, o MusetvvL Joaquim Cerreia de OUeeira Audrade 0~ DECLARARES AG.1.Jo 19.'. Arel:.llBL'. IiOj.. Conclliaco, ao val.s da roa do ( ilnig MO Ir.-. Ven.-, manaa-me convidar os OObr.-. desta Ofli.-. para a sess.v de fin.-, que se realisar na segunda feira, 8 do corrente. a hora do costume. i'r. Caneca 3.: Secret.-. do Companbla de trllbiN arbinos itt'f-it* a Olimia e Bebcrlbe ASSEMBLE \ GERaL Nao se tendo 1 cnido nuine o sutlicicnte de ac- cionistas para a reuuio da assembla geral, con- vocada para ho'e, determinou o Sr. presidente que fosse feita a segunda convocacSo para o di 1 12 de Novembro, ao meio dia, no escriptorio da compa- nbia. E' seu fim : Tomar couhecimento do relatorio da diruetoria ; ouvr a letura do pirecer da commssao fiscal ; discutil-os e sobre ell s se pronunciar, assim como sobre o projecto de reforma dos estatutos, apresen- tado pela c mmisso respectiva. Segundo resolufaodo Sr. presidente e de accor- do com a lei, eutrarao os estatutos em di cuseio se estiver representado dous tercos do c.pita sendo <\ne no caso c ntrario embera fnnecione a assembla geral psra os outros fins ser e ta eoo- vccafiio considt-rada como segunda convocaco para este fim especial. Escri/toiio da com aiuliia, 29 de Outubro de 1886. O secretario, J jt-t Antonio de Almeida Cunha. Q id mu %mctauaoR !' 2 a 5 lOrU) 6 I/OSICU.'W l'ko.-'NCIAI. D 2 dem do 6 "^cira OBAYNAQF. 'o..in 1 t :51U869 1:908*653 ao 7:420 522 1:980*794 31*218 2: L-13 9o 2:1064196 -.lTK!'.ACA0 UA PAUTA P*ia a s.maua de 8 a 13de N'ovembro Je 1886 AlgudSc :m rama, 353 r. o kilo. Havre e Lisboa no dia 5 do corrente e consignado a Augusto P. de Oliveira & C, manifeitou : Carga do Havre Amostras 5 voluntes ordem. Amoniaco 1 eaixa a A. Fouquanx. Bandeiras 1 volume a O. Laport & C. Bataras 50 caxs a Paulino de Olive-ira Maia, 25 a Jos J -aqum Alves i C, 250 a A. IjnbiUe, 25 e 50 ordrm, 25 e 100 .1 H. Nuesch A: C. i'erv ja 30 barricas ordem. Cogoac 1 barril a C. Pluyn & C. Chapeos l caixao h Augusto Fernandes C, i a JooChristHiii 4 C, 1 a Raphael Dias Sa C, I a Adolpho 4 F.-rro, 1 a Antonio Jos Maia A C. Chocolate I caixa a Jos Joaquim Alves & C , 1 a Carvalho A. C. Conservas 61 caixas a C. Pluyn & C. Champanba 8 caixas aos mesmor, 10 a A, D. Cirneiro Vi .una. Cartas para Jogar 2 caixas ao mesan, 2 a Mi- noel Joaquim Ribeiro de C. Couro 1 caixa a Rraga & S, 3 a Prente Vianna it C., 1 Snln r Kaoffmau C. Calcados 5 caiioe a Albino Cruz & C, 3 a Ferrera Barbosa 4t 0, 2 a Nunes Fonseca 6t C, I a Thomaz de Carvalho 6t C, 2 a H. Nusch & t'., 1 h F. H. da Silva, I a Netto Ca ras C, 1 ordem, 1 a Carvalho Lopes t C, Confecco-s 1 ciixa n JoJode Almeida. Cryr-taep 1 caixa ordem. Drogas 1 volume a Mnnoel A. Baibosn Suce s- sor, 4 a Fara Sobrinh > & C, 2 a Roaqm.yrol Fr. ter, 3 a F. Manuel da Silva j C. Fitus 1 caiya a B-.rnet Jt C. LiuhH 1 ciix2o a Nones Fonseca & C, la Kaiser Kiuifman & C. Luya 4 barricas c i Caia a CJ. Lapjrt 4 C. II cxixas, 1 giade3 barricas ordem Livr s 1 caixa Jos N'gueir-i de .Souza. M iifeigH 130 bsrris e 180m-ios A ordem, 30 e 10 11 l-uza Batto Ainorim 4 C, 25 e 25 a Jos F. de Almeida, 25 e 50 a Albeito Radigo-s Branc , 50 e 50 a Catira Valrnte & C-, 90 o 135 A. Ln- bil-. >:> e 30 m Costa & Mederos, 20 c 40 a F.-r- nande* A Linio, 15 e 20 a Jos de Macedo, 15 e 20 Guima-ites & Permau, 30 < 40 a Joaquim Ferrcir de Caivalho 0,8 caixas aos mesuios, 13 a Domingos Ferrera da Silva & C., 12 a Sou- za Basto Amcrm A C, 28 opieui, 8 a Otm Koh res Successores, 9 s Paiva Va ente 4 C., t4 a Joao F. de Almeida. M Tcadorias diversas 14 volnm-s i ordem, 3 a H. M. de H. Cavalcaate, 1 a Nunes Fonseca & 0,2 a Lauria & (.'., 1 a F. Martina ot C, 3 a Juan H errn 4 C.t 6 a Macludo Pereira, 3 a Vapor franctz Ville do Varan/tac-, eulrado Jt Climaiacs Cuidoso ft ti., I a Joil Manocl da Sil- va, 3 a J. Basto, 3 a Luiz A. (le Siqueira, 2 a Manoel Joaquim Ribeiro 4 C., 1 a E. U. CascS, 3 a Eng nio 4 Vieira. 2 a Prente Viaitoa i C , 1 a Ferrera Mouteiro C, 1 a Oliveira BaBto & (.'., 1 a Rodrigues Lima 4 C, 2 a Netto Campos A: C, I a Manoel Collaco 4C, 1 a Mendes Jnior fi C, 1 a Salaxar & U., 2 c F. Petrocelli, 4 a H. Nusch 01 C, 12 a A. D. Carueiro Vianna, 1 a O ase de Mattos Ir-uaos, 1 a Rodrigues Lima inmac. 2 a R. de Druziii* 4 C., la Oaimrcs Irmito & O 1 a Caetano Ramos 4 ti. M>.vis 20 cixoes a H. Nusch & C 3 a Fer- rera & li-uiao. Olijectos para escriptorio 2 caixas s Joao \V. do Mederos. Porcelana 2 barricas a Manoel J. Penira. fViforiiiria 2 caixas a E (. Cascan. 2a Eu^c nio Vixira. Panel 1 caixa a H Nu> Si-h it C, 1 a Salazar 4 ('.. 2 Hernrt >ti ti, 1 a Eu^-nio Vieira. Queij-is 25 caixas a Otto B-'hn-s Suceessores. 15 a Saundre. Brothers 4 ti 13 a Paulo J. Alves 4 C, 20 a Jos J. Alves 4 (.., 15 a Paiva Vulenle & C, 32 ordem, 8 a Fernandes 4 Irmao, 40 a Domingos Crus & ti, 10 a Souza Basto Amoritn & ti, ll a Domingos Ferrera d* Silva fit C* 15 a F. Quedes de Aranjo. Tinta 1 caixa a Q. Laport & C. Tintas 24 vols. a Rouqnayrol Frer.-s, 2 u Fran- cisca M'iHO-l da Silva 4 C. Tecidos div-rsos 3 yolmnes a A Vieira 4 C, 2 a A O. de Vasconcello, 1 F G. do Amar-1 t^ ti, 2 a Olinto Jardim 4 ti, 1 a A. Am-rim 6c C, 3 a P. Wil 1 & ti., 2 F. de As-vedo 4 C, 2 ordem, 4 b Rodrigues oe Carvalho 4 ti, 1 a Mendonc* Primo 4 ti. 2 a Fsrias Neves 4 ti, 3 a Rodn'gues Lima 4 C 8 a L A. Sequeiru, 6 a Berner. 4 ti., 1 a Manoel da Cuaba Lobo, 1 a Cezar Lo: es & C, l o A Cruz -. C. Velas 16 caixiis a Dominges Ferrera da Silva & ti. 7 a tiarviilbo & C. Vi Iros 3 caix" ordem, 2 a Manoel Jo'<| Pereira. Carga de Lisboa Albos 20 canastras a Domingos F. da Silva. Azeite de oliveira 7 sos metimos. Depositarios na provincia de Pernainbu. co : Bartholomeu & C, J. 0. Levy fe C , Francisco SI. da Silva A C., Antonio SLr- tiniano Veras & G Rouqnayrol di Irtiiaos e Furia Snbriulio 4 C. ; em Bello-Jar lim, Manoel de Siqueira Cavalcante Arco-Ver do e Manoel (Jordciro dos Santos Filho : cin Independencia, Antonio Gomes Bar- bosa Jnior; em Palmares, Antonio Car- doso deAguiar; c cm Tacarat, Jjs Lou- ren<;o da Silva. Cidade do Lmoeiro Constando-me que u Sr. capitn Courado Ermes tino Xavier Ramos ptetende. arrendar o predio de su propriedade ra Nova da cidade do Limo- 10 r. Antonio II-nrique de Aluicsida, juiz de (iireitu da co nar a de Jaboato, por ^sua Slagestailo o Iinper, dor, a quem Deus guarde, efe. F-iyo saber aos que o presente edital vr< m ou tiveiesu delle coubeciinento que, t contra Joaquim Pereira liorges e sua miilher, as casas us. 64, 61 A e 61 B, sitas rila do Impera- dor desta cidade, e tendo sido cas avallad s: a 1' em 700j"00 c as du is ui'i-nas em 400 cada urna, n 1 appar- ecu licitante na prac 1 auiiiincisda para o dia 21 de Abril do crreme auno, pelo qu- a requerimento do exequ -nte, man i ijuo uoi 3 dias de praf* e o b..tim -uto di q-.iuta pirle no preco da avaliacao, fossem ptstaa novaiaente em basta publica, 110 dia 8 do corr-nie mes. as mes- mas ca.-a.;, as qua- s serao arr mtala.- por qnem maior prefo offereeer sobre o que ha de servir oe base e o seguinte : de 550000 nara a i-as* . 64, de 320 jOOO para a de uuinero 61 A, de 320. para a de 11. 61 B. E para que chegue ao conhecime ito de todos inandei passar o presente que ser publicado pela impreasa e alfixado no lugar do costume. Jaboato, 4 de No/.mbro de 1886. Eu, Joo Evangelista -le Souza, escrivao inte- rino, o cscievi. .Infonie Henrique de Almeida. Edital n. 73 Baratas 40 uieias caixas a Siqueira Ferraz C. Bagas 1 caixa a Pereira Pinto fi C., 1 a Antonio Alves Lebre Sobruho. Ceblas 25 caixas ao Visconde de Iraqu do Nor- te, 120 a Ferreira Rodrigues & ti, 20 a Carvalho 4 ., 20 a Siqneira Ftrraz a ti, 25 a J. B. d- Car- valho, 20 Rosa A Queiroz, 25 a Paiva Valrnte ,\- ti, 30 a Domingos F. da Silva. Cal 50 barricas ordem, 25 a Pinho Alves 4 ti., 25 a J. da C, Vasccncelios, 50 a Quintantes & Val-nte. Castauhas Ib caixas a Carva'bo & ti, 5 a Cosa Lima 4 ti, 40 meiasa Domingos F, da Silva 4 C. Ferragt-ns 5 volunce a Oliveira Basto & C. Leguutos 10 ancoretas a Joaquim Feppc 4 Aguiar. L'nha 50 caixas a A. Martina Ferreira, 3 a Oli- veira Basto 4 (!., 3 a F Lauria 4 C. Maraes 20 caixas a Domingos Ferrera da Sil- va. Xozes 5 caixas a J ao F. de Almeida. Passas 2 caisas a Quimaraes Rocha4 C, 2 a Abrautes & ti, 4 a Joaquim Felippe 4 Aguiar. Palitos 10 caixoes a Silva Qumares -v C. Rolhas 2 saceos a Joaquim Felippe 4 Aguiar, 3 a Soares do Amoral Irmo. Torradur 1 em duas grades a Costa 4 Me- deros. Vnho 5 pipas a Joaquim Felippe ic Aguiar, 17 e 90 barran Souza Busto Amorim 4 ti, 2 e 10 a Adrantes 4 C, 40 e 100 caixas a Silva Guiuia- rac & ti. 1 13 ditas a B. D. Campos 4ti. 15 ditas a Cimba & Irmos &i ti, 1 barril a J.-s Rodrigues Fragoso, la Jos Goncalves Dias. DB-iPACBOS Db EXPRTA(,:AO K.r. 5 de N'ovembro de 1886 Para o exterior -- Xa barca americana Etliel, carr goo : Para Xew York, M. J. da Rocha 2,000 suecos com 15" ,000 kilos de assucar mascavado. Na barca americana Wallace, carregaram: Pera X- w.York, J. S. Loyo 4 Filho 1,300 sac- es com 97,500 kilos de assucar mascavado. No p-tacho inglez tabella, carregaram : Para New Yoik, Julio tx. Irmo 2,ix)'J suecos cm 100,00-.' ki'os de assucar mascavado. No lugar auiirioano Bonny D., carregaram : IV.ra NVw-Y-'tk, Julio fc Irmo 3,000 saceos i-... '.' 5 000 kilos de h-, nc: r mascn\..do. \'o patacho mee-i Helena, carrcgar..m : Pura Moutevidc, Amonin Irmos 4 C. 310 barricas com 36.9(4 kilos de assucar brauco. itoiiKx;vh diMcipiissare* De ordem do Sr. Dr. iiicpector geral, declara-oe aos professores Eduardo Moiuciro de Muura e Ma- noel D I .iliino de Mederos Favilla, removidos dis- cpluumc .te, o priineiro para a liba de Assump cao em Cabrob, e o seguudo para a de Leopoldi- na, que Iht-s tic-a marcado o praso de 00 dias, a contar desta data, para .tomar ptsse e assumir o exercicio de suas novas cadriras. Secretaria da Iustrucco Publica de Pornambu- .0, 5 de Novembro de 1886.O secretario, PergeiUino S. de Aranjo Gulvao. Para o interior patacho nacional Andaluza, carrega- No ram : Para o Rio Grande do Sul, Amorim Irmos 4 C. 30 pipas com 14,100 litros de aguard-nte. Na escuna aicui Emma, carregaram : Para P-lotas, P. Carueiro & C. 550 barricas com 48,900 kilos de assucar branco e 50 ditas com 5,250 ditos de dito mascavado. No vapor nacional Espirito Santo carrega- ram : Para o Rio de Janeiro, A. B. Correia 50 caixas c-.jnrub ba : Amorim Irmo* 4 C. 200 saceos com 15,000 kilos de assucar branco e l';0 ditos com 7,500 ditos de dito mascavado. No vapor nacional Principe do Grao Para, earreg.u : Pura Peuedo, H. Oliveira 6 barris com 360 kilos de assucar branco. No vapir fraueez Ville de Maranh&o, car- regaram : Para Santos, V. da Silveira 1.400 saceos com 84,000 kilos de assuear mascavado e 30 ditos com 1,800 ditos de dito braaco. Para o Rio de Janeiro, H. Burle 4 2. 250 saccas com 22,414 kilos de algodo ; Collaco it C. 8 gigas com aoacnxis. Na barca norueguense Ebenezer, arrega- ram : Para o Para. F. do Moraes 10 pifas c.un 4,700 litros de agurdente ; J. M. Dias 500 barrica* com 34,118 kilos de assucar branco ; V. T. C im- bra 200 barricas com 17,474 kilos de assucar branco ; S. G. Britu 352 barricas com 26,000 kilos de as.-car branco ; A B. Correia 60 caixas com 1,200 kilos de oleo de ricino c 30 i'ita cajuru- 'sSa. No lii.-.ie nacional Bom Jess, carregou : Para Maco, J. Pinto Cardoso 15 barris com 1,440 litros de agurdente. No biate nacional res, carregaram : Pia Mossor. P. Pinto 4 ti 10 barris com 960 litros de agurdente. Na barcaca J. Attencia, carregou : Para P. de Alagoas, A. B. Correia 2 caixas com 36 kilos de oleo de riciuo. MOVIMENTO DO ..PORTO Navios entrados no dia t Ba!tiraore37 aias, patacho inglez Clare, de 229 toneladas, i-apitSo Thomaz Ger man, equipagem 7, carga 'familia de trigo; Henry Forster & C. De ordem da mesa regedora convido pela segun- da vez a todos os nossos irmos para comparece- rem neste consistorio, no dia 7 do corrente, pelas 10 horas da manija, afim de se procedar a ele^o da nova mesa que tern de administrar esta ruta - dade no anno compromiso! de 1886 a 1887. Consistorio da innandade das Almas, erecta, na matriz de S. Jos do Recite, 5 de Noveinbro de 1886. O escrivao, I rancisco Valeriano Alves da l'onseca. 5.' Seceao.Secretarla da PrcNtden- ria de Pernambucot 4 de .\vem tiro de i 880 Por esta secretaria se faz publico, de ordem dj Exm. Sr. vice-presidente da provincia, vista do que requereram Severino de Audrade, ot procurador e Luiz Lacle, que com o praso de 60 dias, contados desta data, sero recebidas na met- ma secretaria propostas para a construeco ce urna estrada, que, partindo de urna das estaces do prolngameito da estrada de trro do Reei:; ao S Francisco (Caubotinho ou Poco do Coelho) v terminar na villa de Papacaca, passando por Palmeira de Garanbuns, tiorrentes e Lagoa cd Emigdio, mediante as clausulas da lei u 1871, de 31 de Maio drste auno, meuo* a qne se refere ao onus da garanta de juros de 7 O/O, imposta pr> vincia a favor do capital empregado. O secretario, Pedro Francisco Correia de Oliveira. Secretarla da presidencia de Per- nambuco. 3 de Novembro de 1886 1 si cea o. Do ordem do Exm. Sr. vice-presidente da pro- vincia, faco constar a quem interessar possa, que o ministerio da guerra, em aviso de 25 de Outubro lido, declurou que, nao tendo deixado espolio algum o alf.-res reformado do exercito Feuelon Firmo, tallecido no hospicio de Pedro II, quer no dito hospicio, quer no hospital militar da corte, onde se acbava quando foi para all transferido, segundo intoruiaces do proceder da santa casa de misericordia e do director do citado hospital, nada ha que resolver sobre a entrega do espolia desso otfi .-al. conforme requeren D. Anna Mara dos S.-to., mi do referido alferes. O Becretaro, Pedro Francisco Correia de Oliveira. Obras Publicas De ordem do Illm. Sr. Dr. engenheiro chele, faco publico que no da 17 do cerrente, ao meio dia, reerbe-se na secretaria desta repartido pro- postas para a execocao d s reparos das puntes da estrada da Luz, de Tapacur e de Maus, oreados em 780*000. O orcamento e mais condiyoes para o contrate, acharo se disposico dos seubores pretendentes para seren examinados. Secretara da repartidlo das Obras Publicas de Perambuco, 5 de Novembro de 1886. O secretario, Joo Joaquim de Siqueira VarejSo Rio Grande do Sul.21 dias, patacho ai- lemao D. Pedro, de 182 toneladas, cs- pitSo B. Schnieders, equipagem 6, em lastro ; a Loyo & Filhos. Bahia-5 dias, barca iugleza Alice M. Craig, de 368 toneladas, capitao James Johnston, equipagem 12, em lastro; ordem. Brunswi -k 73 dias, barca norueguense Alexandra, de 297 toneladas, capitao F. I. Falk-nberg, equipagem 9, carga rnadeira de pinbo e breu; a Hcn-y Forster & C. Navios sahidos no mesmo dia Lisboa Brigue portuguez Adelina, capitao Manoel Fernandes Pato, carga varios generes. Baha por escalaVapor nacional Prin- cipe da (jrSo Para, commandante Jos Fernandes Teixeira, carga varios gene- ros. Arncnj por escalaVapor nacional Man- ilah, commandante Mafra, cslfga varios gneros. VAPORES ESPERADOS Espirito Santo do norte boje Bata do sul amanh Colopaxi do sul amanb Mondego da Europa a 10 Delamber de Liverpool a 10 Pirapama do norte a 13 Paranagu de Hamburgo a 18 Treat do sul a 14 Mando i do norte a 16 Par Jo sul a 17 Ad vanee de New-Port News a 19 Tagua da Europa a 24 Orenoque do sul a 25 Ceor do norte a 26 Etpirito Santo do sul a -'7 La Plata do sul a 2 t um. i ... Diario de PernambowDomingo 7 de Novembro de 1886 .. ?ecretaria do Sr. Dr. vice pri sidente da provincia, taco publico para os dcvidos ffei'os, que por portara desta data foi o imeadc o tencote honorario do exercito Ursino Teixeira de Barros, para servir proviso- riamente, do conf..rmidde com o disposto no art 168 do decreto n. 9120, de 28 de Abril de 188.% os officios de Io tab linio do publico, judicial notas, escrivlo de orphaos e auncx>l do termo de Palmares. ervindo dr secretorio, Emiliano Ernexto 'le Mel Tamborim. CDipsinhia de Edificayo Commuuic-se hcs Srs. accionistas, que por de- liberar; o da directora foi resolvido o recolbi- mi-nto da quinta pn-atacao, na razio de 10 por cento do valor nominal das respectivos a :tes, a qual dever rnalisar se at o dia 5 de Desen.bro prximo futuro, no eseriptorio da companhia prajn da Concordia n 9. Recite, 5 de Novembro de 1886. Gustavo Antunes, director secretaiio. Thesouro Provincial De ordem do Ulna. Sr inspector desta reparti- ciio, fa^'o publico que no dia 8 Jo corrente mes, pagom-se as elasses de Consulado e aposentados, relativamente ao uvz de Setembro prximo pas sado. Pagador ia do Thesouro Provincial de Pcrnam- neo, esa 6 de Nove m turo de 1886. O escrivo da despeja, k. Rodr Irmaniisde do Glorioso Santo mo- neo en Mua l*?reja iiua fra de Beberlbe. De ordem do nosso Charissimo Irinio Prnvedor, convido a t' dos Charissimos Irisaos, para se re- unirem no consistorio da igrt-ja da m.sma irman- dade no domingo, (7), as 4 horas da tarde, afim de tratar se de int-resse da meema. Consistorio da irmandade, na igreja do Glorioso Sxnto Antonio, em Agua-Fna, 5 de Novembro de 1816. O escrivo, Antonio A. Al ves. Saata Casa de Misericordia do Ree!fe Por esta secretaria sao convidadas as amas para que. acompanhadas dos exp istos que estau criando, venbam no dia 15 do co.rente, pelas 8 horas da manh, ao respectivo estabel-'cimento. recebe as mensalidades vencidas de Julho a 8e- tembra fiudo. Secretaria da Sania Casa de Misericordia do Reeife, 6 de Novembrc de 1886. O secretario, Pedro Rodrigue de Sotaa. .0Y4L HAIL STRAl PAGKET COIPANY 0 paquete Mondego E' esperado daEuropa no dia 10 do corrente, seguin- de depois da demora necessa ra para Silviuo A. ngucs. Eni,.i'('/U Telephoiiica RELACAO Uuurgard DOS NOVOS ASSIGNAN- TE'QUE COLLOCARAM APPARK- L IOS TELEPHONICOS NO MEZ DE OUTUBKO. A N. 86. Adolpho Pereira Carneiro, ra do Pro- gresso. N. 412. Alvaro Jos Pereira (Camisaria Ameri cana), ra do Visconde de Iubauma. C N. SI. Cosi'a Lima k C, ru.i do Arnorim. n N. 798. Dr. Souto Maior (Casa Je Sale)J Ponte d'U.ha. N. 406. Dr. Pedro Cona, Mangulnbo. N. 463. Dr. Hyuolito Pederoeira (escriptorio), Nova DescobcrU. N. 371. Jos Cavulcaute (Collegio Nazareno), ra do Bario de S. Bjrja t N. 472. Loureiro C. (venda), Magdalena. U N. 315. Manoel Aloreira de Souza', ra de D. Mana Cesar. a N. 194. Quarf. 1 de Cavallara, largo do Jardim das Prnecia*. V N. 280. Viuva Carroll & C-, ra do Commercio. Eatarao do Cnlderelro N. 31. Domingos Gomes Con a (venda), Casa Amarilla. N. 32. Antonio Se ves da Silva, Apipucos. Recite, 1. de Novembro de 1886. Antonio do Carmo AImeida, gerente. Socledade Beneflceale Cont-lllaio ao ale da u da Imprratrla De ordem do irmao presidente, convido a todos os senhores socios a cninpirecerem em a sede so- cial, no dia 10 do corrente, s 6 horas da nova admiiiistr>ic<>, de eonformidade com o art. 380 dos rcgulamentos gcrai s da ordem. Secretaria, 6 de Novombro de 1886. O secretorio, Jos C. Mari. I da Suva. THEATR0 VAlMEDADES Alterares encontradas para mais nos alu- . gueia dos predios da freguezia d Santo Antonio, com relaySo ao exerciuio de 1886 1887 pelo lancador Jos de Pin- to Borgcs. Duque de Caxias N. 70 Antonio Jos de Ma- galhaes Bastos, sobrado de 3 andares e loja ar- rendado por 3.180^330 N. 97 Barao de Matbosi- nhos, casa terrea arrenda- da por 600*000 Barao da Victoria N. 10 Joao Christiani, s- bralo de um andar e loja, arrendado por 1:600.^000 Estreita do Rosario N. 37 Joaquina Manoel Fer- reira de Souza, urna casa terrea arrendada por 3600000 Travensa dos Quarteis N. 27 Joaquim Jos Alves Gnimares uma casa ter- rea arrendada per 237^000 1. Beceo da Gamboas N. 3 Manoel Gomes Viegas, urna casa terrea arreada- da per 120,5000 3. Becco da Camboa N. 6 Porfiria Roza de Mello, casa terrea rrendada por I20t>000 Largo do Carmo N. 9 Joao Ferreira Loureiro sobrado de 2 andares e loja arrenda lo por !:17d#000 Travessa do Carmo N. 10 Jos d Assumpclo Oliveira, sobradinbo de um andar e loja, por 449J000 I.' seccao do Coosulado Provincial 3 de [ Novembro de 1886. O ebefe, J. II. C. de Bnrrjt Compeli. Macei, Baha, Riode^Janeiro, Santo, Montevideo e Buenos-Ayres 0 paquete Trent esperado do sul no dia 14 ir corrente seguin lo Idepois da demora necessaria pnrs Vicente, Lisboa, Vlgo e Son (haupton Para passagens, fretes, etc., tracta-se v u M CONSIGNATARIOS idamson Howie&C. CoBtpauhia Bahiana de navega- cao a Vapor Macei, Villa Nova, Penedo, Aracaju, Estancia e Bahia O VAPOR Principe do Gro-Par Commandante J. F. Teixeira Segu mpretervel- mente para os portos cima no dia 7 do cor rente, as 2 horas da tarde. Recebe carga unicmente at o 1/2 dia do dia 6. Para caiga, passagens, encommendas e dinheiro frete i racta-se na agencia 7tiua do Vigario 7 Dominas Alves Ma heos CoMPA.VHlA PHB.1 mate* MA DE Vavesa^o Costelra por Vapor PORTOS DO SUL Macei, Penedo, Aracaju' e Bahia O vapor Jaguaribe Cinniunnd'iuli: Baptista Io qnarto Uma mobilia de junco fingindo canna, conten- do 1 soM, 2 commodas, 1 jardineira, 2 cadeiras de braceo e 6 de gaarnicjto, (todas as p-cas fecham se) 1 toilet, 1 guarnicilo completa p.ra o mesmo e 1 guarda vestido de amafello. 2 quarto Uma cama iranceza, 1 lavatorio de mola com cuas perteoca8, 1 commoda inteira de Jacaranda, 1 esplho de moldara doorada, 1 cabide de p, 1 cama pan menino e 1 berco. 3o quarto Dous marqueaoes, 1 lavatorio de amarello, 1 marquesa, 2 mesas com estantes, 2 cadeiras de descanso e 1 dita de parafu o. Sala de jant r Um guarda-!ou?a envidra^ado, (obra do Remi- gio) 1 mesa clstica, 1 aparador guarda comida, 1 guarda-comida pequeo, 4 aparadores simples, 12 cadeiras de junco, 2 ditas de balauco, I quar- tinheiro, 1 relogio de parede, 4 jarros de pedra, copos, clices, louca, 1 vel cipede de ac e outro3 artigos proprios de casa de familia. O agente Modesto Baptista, autorisado por uma familia que mudou de residencia para l'ra da ci- dade, far leilao dos objectas cima, que se re- commendam pelo seu estado de conservac;o, e principiar s 10 1/2 horas em ponto por seren muitos r.s lotes. PASTILHAS De ANGELIM & MENTRUZ Leilao De divorsos movis avalaos, santuario, estantes, commodas, lavatorios, camas francesas, marqne- zoes, espelhos grandes e pequeos, jarros, min- desas e fazendas. Terea-felra, 9 do corrente A's 11 horaa No armazem da ra do Mrquez de Olindan. 19 Por ntervenco do agente Gusmo as fie (Ti !*J SO so Attenf ees ^ 0 Remedio mti's effictz Seguro que se tcm deecoberlo ate hoe para txpe'lir ai Lon trigos. ROQKLAYOL FUERES Na ma Direita n. 69 vlugiin-sa apesentos para rupazes a 5000mensata comdireito a bmihos, tiatar na mesma casa. Precisa-ce de um menino para criado, ra do Bebo n. 26. Attcn$ao Vende se uma importante inverna : a tratar na ra do Marques do Herval n. 29. o portador se dir a razio de vender se. s Segu no dia 13 de Novembro, s 5 horas da tarde. Recebe carga at o dia 12. Encjmmendas, passagens e dinbeiros frete at 3 horas da tarde do dia 13. ESCRIPTORIO Ao Cae da Companha Pernambucana n. 12 AVISOS DIVERSOS % K\[ ME 18 Cadeiras deguarnicao e 2 de balanco, de amarello vinhatico, entalhadas e em perfeito estado ; todo por metade de sea premttivo valor. Roa do Barao da Victoria lojaPorta da Fortuna se dir. Aluga-se casas a 84000 no becco dos Coe- ihos, junto de 8. Gon(allo : a tratar na ra d Imperatris n. 56. Alnga se os andares superiores do predio n. 51 ra do Imperador, com excelleutes accommo- dacoes para familia : a tratar com N. I. Lidstone. roa do Commercio n. 10. MARTIMOS companha lybico-comica de opere- tas FRANCESAS Regento de or hestra : de Mirecky Ensaiador: Gar^-uu Domingo 7 de .Vivcmbro Vs 7 :l|I ti* noite 10 FU2ICCAO B$dioada A* uiocidade pcniaiiiliiicana 1' parte Ouverturn pla orcliestra LES BuNXETS DAE Opereta em 1 ac"o, ejecutada por Mr. VALERE e MI..: BLOND1NE Ouvtrture p-la orchestra V JEANSE RAPPELLE TOI, romance, por Mr. Arsia. 2- C EST VCTOR QUI ORT, cantnela, por Mlle. I.i'*usc 3- LA CHANSON U VIS, dito, Mr. H. ven. 4- CHAPOLAUD, eaufia cmica, por Mlle. lio. 5 VIRGULE UN POINT cEST TOUT, dito, p?r Mr. sreon. 6- LA VALSE DES CENT VIERGES, por Mlle. Lafleur. 7- UNE FEMME DE LA HAUTE.canconeta. par Mr. Valere. 8- LE TROUDD CHA, dito, pjr Mlle. fatn- vllle. f parte Paciflc Steaai i^aviplion Gompany STRAITS OF MAGELLAN UNE Paquete Cotopaxi Espera-se dos portos do sul at o dia 8 de No- vembro seguindo pa- ra a Europa depois da demora do costume. La Canyoaeta do, por Mlle. LEO e LSAGE 9- LE'SAIS FASCOMMEST DIRECA, can eoneta, por Mlle. viidv. ai. por Mlle. Blou- Mr. 10- SOUS UN I KCIN, die. 11- IL FAUT BOIRE, romance, por lloven. . 12 EE PETIT BOUGEOIR DE MOS VOI- SIN.canc neta, por Ml'e. ilala%llle. 13- LA LECON DE NATaTION, cancio, p.r Mr. (arcoa. 14 MDAME TAVART, aria, por Mlle. Lafleur. 15- CLARA, cancmeta, por Hile. I^esiasie. 16- BOIS AVEC MOI, romane, por Mr. Arsia. 17- LA BAR SNE DE BEAU CHIGNO*, canjoncla, por Mlle. K.n. 3a parte Ouverture pela orcliestr* LA CARENTILE Opereta ero 1 acto, exerut-.da por Mrs. GARCON, HOVEN e Mllo. STAI.WILLE PRESOS Camarotes com 5 entradas Cadeiras e galeras Plateas nun radiS Entrada geral na jar.m (thcatro abert^J l00i:0 24001! I M 0 Ojo Os blhctes desde j i venda em casa d.- C 'ar- les Pluym 4 C, na ris do C mmercio n. 24, Re- cife e a partir de 3 horas da tarde a bilhetafia do theatro. O espectculo terminindo s !.0 horas e 45 mi- nutos da noite, h^verA b.mds par todas as linhas Ha trem para Apipucos. Este paquete e os que d'oia em dianle seguirem tocaro em PlymoDlh, o que facilitar che- garem os passageiros com mai brevidade a Londres. Par carga,, passagens, encommendas e din- heiro a frete traer ->e com os AGENTES Wtlson wons dk C, Unted S. 14- RA DO COMMERCIO N 14 imied SUtes & Brasil IsiS. 8.1 O vapor Advanee Espeia-ec de New-Port- News, at o dia 19 de No- vi'inbro o qual seguir depois da demora necessaria para a Baha e liio de f aneirv P*ra carga, passagens, encoiiiini'udas e dinheM s frote, tracta-se com os AGENTES Henry Forsler & L N. 8 RUADO COMAU^KCiO N. 8. 1' andar Compai.ii'a lli-a.< Ileira debate sacio a Vapor PORTOS DO NORTE 0 vapor Bahia Cammandante Siluerio Antonio da Siha ' esperado dos portos do sui at o dia 7 de Novembro, e seguir depois da demora in- dispeiiBHVel, para os porto* do norte ut Manos. Para carga, passagens, eneoiDiiieodaa valores racta-se na agencia PRACA DO CORPO SANTO N. 9 PORTOS DO SQL Vapor Espirito-Santo Commandante Joo Mana Pessoa E' esperailo dos rtos do norte ateo dia de 7 Novem- bro e depois da demora fas ' dispcnsavel, seguir para .os f'"8 do sul. Recebe tamoein carga para Santa Cathitlin, Graude d, Sul, Pelotas" c Porto Aiegr^trete mo- dic . Para varga, pass^eus, encommendas vabres rata-se na agen IHI'IMIlt l-IHMIIIIUtM ^aveaavo costelra por vapor Fernando de Noronha O vapor Giqui Commandante Lobo Segu no dia 12 de Novembro.pelas 12 ho- ras da manha. Recebe carga at o lia 11. Passag,...,s at as 10 horasjda msubil do dia da partida ESCRIPTORIO c aest daConpanhia PeraanUm _________cana n. 1 Rio (iraml do Sul Segu com brevedade para os portos cima o pa- tacho alIcuia.i Brilhante. Para carca trata-se veta Baltar Oliveira S C. Al uga se a casa terrea n. 21 a ra de S. Francisco ; a tratar na ra do Imperador n. 31, armazem do gas. Aluga se o andar e torio da casa n. 70 ra de S. Francisco, o qual muito fresco per ter jancllas no oito ; a tratar n escriptorio ao caes da Companhia Pernambucana n. 6. Procisa-se de um criado para vender tabo- iciro e fazer inais servicos de casa : na ra da Matriz da Boa-Vista n. 3. ' Este remedio precioso tem gozado da accelt ?2o publica durante cincoenta e sete annos. com- ^ando-se ;; sua manufactura c venda em 1827. Sua popularidade e venda nunca foro to exten- sas como ao presente; e isto, por si mesmo, offerece a melhor prova da sua eficacia maravH- hosa. Nao hesitamos a dizer que niio tem dentado era caso alguin de extirpar os vermes, quer cm creangas quer em adultos, que se acharo affiic* tos destes inimigos da vida humana. Nao deixamos de receber constantements ttesta^es de mdicos em favor da sua eficacia admiravel. A causa do successo obtido por este remedio, tem npparecido varas falsicaces, de sorte que deve o comprador ter muito cuidado, .;.am!iando o nome inteiro, que devia ser eraroffc de B. A FABNESTflCt ,1, a- Precisa se de una ama numero 14. na ra do Aragao Alugise a cssa da ru-i da Conceicao n. 2-A na Torre ; a chave est cm mo do Sr. Manoel Elias, na mesma ra. Lisboa abaixo assignadas declarara que o Sr. i deizou de s>r seu procurador As Manoel Jos Afionso desde 30 de Outubro, sendo o Dr. Ferrer o seu nico procurador actualmnete. Reeife, 5 de No- vembro le 1886. Mona Alfonso Ferreira. Francisca Afionso Ferreira. Perdeu se ou furtaram o vigsimo da lotera das Alagoas n. 1951, q-ic se extrabir 9 do cor- rente ; o abaixo aesignadj prcviic aos Srs. esa- telistas que nao pague, caso saia ulguin premio. Alfredo Jos da Silva. *>. As caderuetas da cana econmica de ns. 7803, 7804, 7805, 7806 e 8254 desencaminharam- se : pede se aquem hs acbou se digne entregal :is nn ra do Vigario n. 7, que ser gratificado. Quem precisar de urna professora para ensi- aar primeiras lettras, portnguez, francs, msica e piano, e tambera italiano e flore, dirija-se ao Caminbo Novo n. 128, at as 9 horas do dia. >'..' '.V.I*-"- Me* O Dr. Jos Austregesillo convida aos parcutas e amigos do finado Or. Miguel Augusto do Nas- cimecto Feitosa, para o acto de caridade de as- sistirem a missa, que por alma do finado, manda rosar na matriz da Boa-Vista, s 8 hor-s do da 9, sa timo da triste noticia nesta cidade. Segu com brevidada a barca portugurza Pe- reir Borqa para o resto da carga que falta, trata-se com Silva GnimarVs & C-, ra do Commercio n. 5. LELOES Leilao Aluga-se ou v-iiide- c o sitio drnaminado Jacar, perto da esiavao da Tamarineira, cem muitos commodo9, baixa de capim, muitas arvores de fructn, e muito terreno para plantacocs: a tra- tar na ra Nova 11. 55, ou na guarpinuria com os Mottas. Precisa se de uma senbera para casa de um moco com familia ; na ra do Mrquez do Herval nnmrro 105. De cerca de 1 depsitos de ferro para diversos do mesmo predio mistere?, 2 balcoes, uma armacSo para deposito de barras de trro, 2 fiteiro, 6 vidracas, 16 portas e 1 grande lote de taboas caixoca e barrieas va- zias. 'Setjunda-fetra 8 do corrente A's 11 horas No armazem da ra do Imperador no 79 Por intervencao do agente Gusmo Precisa-se de uma ama ; no pateo do Pa- raso o. 18, 1- andar. Aluga- se o 1 andar e soto do sobrado ra do Coronel Suaseuna n. 27.8, muito fresco, caiado e pintado, tendo agua e gaz : a tratar com Jos Antonic Marques, no Choia-uicninorf n. 12, junto capella ; as chava esto no andar terreo Leilao Be (eneros do oinlieli-iiminio Hito ao larga do Paralsso ss. s Segunda feira, H do corrente A' 10 horas e meia O agente Silveirw por mandado e com assisten- cia do Exm. Sr. Dr. j'.iis de direiro do civel e a requi rimeuto de Gomes Augusto Gayo de Miran - da, levar h leilao os referidos gcueros, em um ou mais loKs. Leilao t'ONIM\Hlt PKECVtMMI CfN DE ^avesaco Costelra or %'apor PORT08 DO NORTE Parahybn, fiatel, Maeau, Mo**or, Ara- caty, Cear e Aearahu 0 vapor Ipojuca --Jj^s. Segu no dia 9 di Novembro, s 5 bor.s da tarde. Receta carga at o dia 8 Encommendas pnsjageui'a^dniheiros afrete at 4 3 horas da tai de do dia da^hitia. ESCRIPTORIO, Cae da Companhia Pertamb'uyivti n. 12 De bous movis, espelhos Constando de 1 mibilha de junco com 12 cadeiras de guarnicao, 2 ditas de brujos, 2 ditas de ba- taneo, 1 st-f f 2 consolos com pedra; 2 pares de jarros, 1 espclho dourado, 2 camas frati(ezas, 1 commoda inteira, t meia commoda, 2 marquezoes, cabidea de paredrs, 2 cadeiras de balanco de junco e 1 cama par ireanya. L'ina mesa clstica de 4 tabias. 1 guara louca, 1 s< I de amarello, 12 ci:d-irs de amarello, apa- radores; diveisafe mesas, caui.Hjteir.is, galheteiras, 2 licoreiros, 1 porta cognac e outros muitos mo- vis. Terya feira ) lo corrente A's 11 horas Na Travesa dos Expostos n. 16 segundo andar O ageute Martina far lt-ilao por ordem de uma familia que se retiren para .fjra da provincia dos movis xistentes do dito sobrado ao correr do martello. Liilu De bons movis, 1 piano, espelhcs, jarros e vidros \o .bracio da ra da Util&o >. Ter5a fcira 9 do correuto A't 101[2 horas Sala le cuita Urna benita mobilia de Jacaranda a Luis XV, eoLstando di- 1 sof, 2 cons->u% 1 jardineira, 4 ca- deiras de bruteo e 18 de guarn'cc, todas de ineda- Iho, 1 piano de fahreaulfl IJor.l, 1 cadeira para o mesmo, 1 porta-mus.cas, 1 grande espclho oval, (vidro biste} 2 ditos grandes para cima de conso- los, 2 chd'iras de bil'.nco 'Je .ac.uni:i. 2 ditas Je dito de encost Ue panno, 2 pares de jarros, (bacarat) par s ile lanti-rnas com piDgentes, 6 etagers e 6 jarr- s lillas, 2 figur;.s de pedra, 2 es- carradeiras tinas, 1 tapete g'ande e 6 pequem s. Ames Precisa- se de uma ama para cosinhar e outra para en^ommar ; na ra da Matriz da Boa-Vista n. 24, sobrado. Ama Precisa-se de uma a na para comprar e cosi- nhar bem : a tratar na rua da Palma n. 29. Ama O. Amelia Mara doa *au(o D. Isabel M. dos Santos e seus filhop, Vicente Ferreira dos Santos, Bernario A. di-s Santos, Justino Manuel di Santos. D. Prancisca M. dos Santos, irmaos, cunhadas, mi e s-brinbos, agra- decem cordialmente todas as pssoas que se dignaratn acompanhar o emiteno publico os restos mortaes de sua presada filha, irmi, cuaba- da e ta, D. Amelia Mara dos Santos ; e de novo convidzm assistirem as roissas de stimo dia, que por sua alma, mandara resar na igreja da Madre de Deus, s 5 horas da csanhi do dia S do orrente. Regulador da Mari- nha Este importante estabelecimento de re- lojoaria, fundado em 1869, est funecio- nando agora rua Larga do Rosario n. 9. O seu proprietario encarregado da Re- gulamentajSo dos relogios: Arsenal de Ma- rinba, Estrada de Ferro de Liraoeiro, Com- panhia Ferro Carril de Pernambuco, As- sociajao Coramercial Beneficente, Estra- ! da de Ferro do Reeife a Caxang, Estra- da de Ferro do Reeife a Olinda e Beberbe 1 o Estrada de Ferro de Caruaru' ; cercado 'le intelligentes e habis auxiliares, faz cor ! certos por mais difficeis que 8jam, nao s em relogios de algibeira, mas de pndu- la, torre de igreja, caixas de msica, ap- parelhos electrit^os e telegraphicos. O mesmo acaba de receber variado sor- I timento de relogios americanes que ven - de de 7-j a 20(5 de parede e de mesa, des- pertadores de nikel. Aos seus collegas vende fornecimeto em ; grosso e a retalho : e nseita encommendas 'para seu correspondente em Paris. Acba-se bem montado neste estabeleci- mento um observatorio pelo qual regula to- dos os relogios martimos o terestres. Recebe asssignaturas para dar a hora cer- ta desta cidade pelo telephone n. 458. Preco com modo Em frente de seu estabelecimento se acha collocado um relogio, cujos mostrado- ' res poderao ser vistos pelos passageiros da Ferro Carril, tendo sempre a hora media desta cidade determinada pelas suas ob- servaQoes astronmicas. Antonio Jos da Costa]Arai*jo. Precisa-se de duas amas, sendo uma pa- ra cosinhar e lavar e outra para engtnu- mados o outro? s-rvicos de uaaa de pouca familia; tratar na rua Duque de Caxias n. 42, 3o andar por cima da lypographia do Diario de Pernambuco. Amas de leite Na ma de Hartas n. 18, tem duas "tiois amas de leite par se alegar ; quem dellas precisar, dirija-s" rua e c isa cima. Miosphoros quodlibet Sao os melbores que tem v inuo a este merend, que se tornara recoinmendaveis, tanto pela boa qnalidade, comu tor virei.j cu orad -s em eaixinhas de phautasia o ooui tlura| variados, veude-se pjr pr>fos mdicos. nicos depsitos : Francisco Lauria 4 C, re 1 do Bom Jess uu- mcro 61. Costa Lime & C, rua do Ainorim n. 37. Sobre leeliitinentos de portas O abaixo ass'sjnado, deparando com um arancel no Jornal do Reeife de 6 do corrente, nuda leu que o Sr. fiscal d* fregUv'zia de Santo Antn o est sendo negligente, Ooaaeatindo que Po^as, veuda us das do domingo, vem protestar declarando que este monstro incogoiio, amigo da calumnia, .la aasat e da iufainia, nao s Ihe falta a con- scencia do que diz relativamente ao Sr. fiscal, co- mo a meu respeito. Se tiv.r eoragem a^pareca que ter corno recompensa o castigo lie sua au- dacm. Recite. G de Novembro de 1886. Jos F. Pocas. Ao commercio e ao publico O i.baixu assignado conde de Inbauma 1. girava sob a firma s cial Je Goncalvcs Das es C, diclara ao commercio e ao publico que ues'a data admittio como socio : seu estabeicciinento ao Sr. Ernesto d Silva Ar^ujo Guimaraes, pas- sando a girar so'j a razao social de Dis, tunna- raes 4 C sendo os dous cima respensaveis pelo ac'ivo e p iBsivo do dito estabele.-imcnto. Bcife, 2 de Novembro de 1386. Amonio (ionealvs Das. Aos 100:0008000 BILHBTBS GABAM TUS 16-Rua do Cabug-16,- O abaixo assignadn vendeu nos seus ven- turosos bilhetes garantidos os premios so guiotes: 1 dezena resorte da centena do 3- premio n. 85G1 a 3570 alm dos ns. 23452, '-'570, 73J4, 20,891, 11464 com 500,$ da 8* parte da 8a loteria. Convidase aos possuidores ajvir6m rece- ber sera descont algum. Acham-se venda os venturosos bilhe- tes garantidos o'a 0* ptrte da 1* loteria da provincia em beneficio da Santa Casa de Misericordia do Reeife que se extrahir quinta fira 1 i de Novembro. Presos 1 Vigsimo 1(5000 Mendo quantidiide superior * a I 1 0:000 A dezena 9^000 Joaquim Pires da Silva- purgativas e depurativas de f.ampanha Estas pilulas, cuja preparaco puramente ve- getal, cem sido por mais de *20annos aproreitadas com os melbores resultados as seguiutes moles- tias : af'ecces da pelle e do figado, syphilis, bou- bes, escrfulas, i-hagae inveteradas, erisipelas c gonorrhas. Mudo f|e anal n C mo purgativas: tome-se de 3 a ti por dia, 1 c ' Di-ndi-se apos cada dse um pouco d'agua adoca- 1 da, cha ou caldo. Como reguladoras : tome-se um pilula ao jantar. l'.-taa pilulas, de invencilo dos pharmacenticoe ' Almeida Andrade &t Filhos, tecm veri-lictum do* Srs. mdicos para sua melhor garanta, tornandr- . je mais recommendaveis, por serein wm segu c \ purgativo e de punca dieta, pelo que poden, ser , usadas em viagem. ACHAM-SE A' yEN'DA ' < drogara de Parla Sobrlntio * *\ BA DO MRQUEZ DE OLINDA 41 1 m>vi Z>B DEFBEBNE TODOS OS QUE PiDECEM MOLESTIAS DO PERO Derem lr O oguinte Este oleo tem o aspecto de um reme braneo que se pode diluir no leite, cha, chocolate ou caf. Possue todas as virtudes e propriedades de tao precioso remedio, e tambera toma-sc sem repugnancia algnma pelos doentes mais deli- cados ; giacas a elficaz addicao da Panero- atina, chega no estomago, digerido de tudo, e nunca provoca nauseas nem dinrrhea. Depois de um semnumero de experiencias prafcadas nos hospitaes da Corte, este medica- mento obteve a approvacao dos mdicos da Fa> culdade de Paris. Hoje em dia, todos os mdi- cos receitam o Oleo de Figado Pancre- tico de Defresne, como nico remedio para curar radicalmento: YMPHATMSMO, BACBMTMBMM TSICA pvlmobah . e mais afleccoes que impedem os efeitos da nutricio e assimilacao. KM TODAS AS FHARMACIA8 es:abelecido rua do Vis miga Kangel) n. _56 qu^ LOTERA do cear 200:000*000 0 portador de dous vigsimos d'Ma nova loteria est habilitado a tirar 20:012$000 intransferivel Qiiarta teira, 10 do corrente BILHETES \E\A RODA DA FORTUNA 38.Rua Larga do Rosario56 . -:' SU I 6 Diario de Peroanibuc-- -Domingo 7 de Novembro de 1886 i -'-- 0 v x"M,*-taAos 1.000:000^000 200:000*000 X ,/ oEMED10AYER ntlWfeRA SEZOES 1 (creas AiilE rirnr; .<|7>' cus swoutfiTrEcw cara* M^jFebrcs Interaitterites BBRcnii tientes e Biliosas HLMale'ras.os Calanos. TBpQlesas Paludosas wB9?*lv'-y' EwaiUMTE MU 1 P-?Jr.-a pcEo fc J.CA^lTUaM*i*ll*m Isd'i. 1 a 4lnga-se Urna casa nava no largo da Casa Forte, junto a estaco. com grandes commodos, prestando-se para nina cu duas familias, tendo entre quartos e salas 26. e mais d uas cosinhas com duas saletas para engomado, tendo gaz encanado, con boa agua de beber, tendo duas bombas, banbeiros, com agua encanada, tanques e spparelhos e gallinheiros, tendo o predio terreno aos lados, cercados estes por muro, e uo fundo por quartos, com. dous por- toes na frente, preco rasoavel a tratar com o Gui- mares na Casa Forte, junto a luja d fazendas. Alng*a-se o segundo andar da casa rna da Aurora n- 81, junto a estacao da estrada de ferro de Olinda ; a tratar na ra do Commercio a. 15, eacriptorio de .Sebaatiao de Barros Barreta. Aluga-se predio n. 140 ra Imperial, propno para es- abelecimento fabril : tratar ua ra do Commrr- o n. 34, com J. I. de Medeiros Reg. Alagase barato Ra do Bom Jesiis n. 47, 1 andar. Ra de Lomas Valentinas i. 4, com sotiio * Largo do Mercado n. 17, I ja com agua. As casasda ra d Trata-se na ra do Commercio n. 6, 1* andar eseriptorio de Silva Gnimaraes & C. [- Largo do Corpo Santo n. 13, 2. andar. Ra da Palma n. 11. OLEO AROMTICO Hygienico e Econmico PARA LAMPARINAS XEARTHTS* BASTOS JPemambuco NUMERO TELPHONICO : H* 33 Agua florida. Extrabida de flores bra- sileiras pelo seu delicado perfume, auavida- de e suas propriedades benficas, excede a tudo que neste genero tem epparecido de mais celebre. Tnico americano.- E' a primeira das p^eparacoes para a conservacao dos ca- bellos. Extingue ns caspas e outras mo- lestias espillares, faz nascer os cabellos, impede que embranquecarn e tem a grande vantagem de tornar livres de habitantes as cabecas dos que os usam. Oleo vegetal- Compcsto com vegetal innocente, preparado para amaciar, for- tificar e dar brilho aos cabellos. Agua deotifricia. Excellente remedio contra a carie dos dentes, fortifica as gen- gives e faz desapparecer o mo balito. Vend-so as principaes casas desta ci- dade e na fabrica de leos vegetaes ra da Aurora n. 161. TELEPHONE N 33 Tricofero de Barry Garntese qnefaz nas- cer e crescer o cabello anda aos mais calvos, cura a tinha e a caspa o remove todas as impurezas do cas- co Ja cabeca. Positiva- mente impede o cabello de cabironde cmbrnnquo- cer, o infallivclmente o torna espesso, macio, lus- troso c abundante. *MUV Aliiga-sc casa n 1 tu Lcmbianca do Gomes, em Santo Amaro, tem agua :. a tratar na na da Imperatriz a. 32, 1. andar. - Aluga-se a casa terrea da ra de S, Jos n. 29 e a sota da roa Bella n. 29 ; a tratar na' ra Duque de Caxias n. 66, loja de miudezas, a fallar com o Pinbciro. Ama rrecisa-se de urna cosinheira ; no largo do Cor- po Santo n. 17, 3- andar. AMAS Precisa-se de duas amas, urna para cosinbar e outra para andar com crianca : na Ca punga, rna do Dr. Joaqnim Nabuco n. 3. Agua Florida de Barry Preparada segunda a formula oimsmI usada pelo inventor em 1829. 'o nico perfume no man- do que tem a approvaco ofciol de ora (loverno. Tem duas vezes mais fraijrancia que qualqr.er outra eduraodobrodotempo. E'muito mais rica, suave u deliciosa. E' muito mais fina e delicada. E' mais permanente e agrodavcl nn lenco. E' duas vezas mais refres- cante no bonbo e no quorto do tcente. # E' especifico contra a frouxidito e debilidad?. Cura as dores de cabeca, os cansados e os desmaios. Xarope Se Tiia e Beuter No. 2. Ama Precisa-se de urna ama para engominar e cos- turar perfeitamente ; a tratar na ra de Riachucl- h n. 57, portao de ferro. Ama Precisa-se le urna na ra do Cabug a. dia as 2 da tarde. perfeita cosinheira ; a tratar 14, sala 4* frente, de meio Precisase de urna ama para cosinbar, que seja perita e que durina em casa do patrio ; na ra de Riachuailo n. 67, portas de ferro. Ama Precisa-se de urna ama para lavar e engom- mar ; na rui do Padre Floriano n. 41, taverua. Na prafa do Cunde d'u a. I, 2- andar, pre- cisa-so de urna cosinheira de boa conducta. . Ama de leite Offereee-se una ama de leite, com rcuita abun- dancia de leite ; a tratar na ra do Coronel Suas- suna n. 18. Ama AHTES DE T7BAIr-0. DXPOIS DI 8AL-*. Cura positiva e radical de todas as formas d a crofulas, Syphiiis, Feridas Escrofulosas, Aftecc.5es, Cutneas e as do Couro Cabel- ludo oom perda-do Cabello, e de todas as do- encaadoSanyue^Figadn, e Bins. Garntese que purifica, enriquece e vitalisa o Sangra e restaura e renova o systema inteiro. & SabanCmaiivodiRemer 100:0001000 LOTERA GRANDE DE 3 Em favor dos ingenuos da Colonia Orphanologia Isabel DA PROVINCIA. DE PERNAMBUC0 ExtracQ a 15 ii Dezemrd as 1886 0 thesourcireFrancisco Goncalvcs Torres | PsVBsVEM Vialio o Xarope *e Dusart AO LACTO-PHOSPHATO DE CAL Apprcvados pela Junta d'Hygiene do Rio-de-Janeiro. O Lacto-Phosphato ue cal, que entra na eomiiosiro do V1NHO e do XAROPE de DUSART, c o medicamento mais poderoso que se conhoce hoje para rcetaurar as forjas de certos doente-. os d Sendo ailininistr.idoas maceres durante a nruvidez ollasatravssao todo opertoo da gesUftd MU a MBor fadiga, sein nauseas, sern vmitos, e .lao a luz a creancas fortes e vigorosas. O Lacto-Phosphato de cal administrado ;is amas o as rnaes ciuo criao os fllhos, tona o leite mais rico, mais nutritivo, o preserva as creancas da diarrha e de outras molestias, que se declariio durante o crescimento. A dentia'to opra-sa sem bttgar a creanca, sem que apparecao convulsOes. O VINHO e o XAROPE de Laclo-Plwsphato de cal de DUSART d*spertao o appetite e levanto as forcas dos convalescentes e devem ser em| regados em todo.s os casos em que o corpo humano se achar fali'jado ou exhaurido de forcas. Deposito em Pariz, 8, ra Vivienne DOMESTIC Sao rconhecicas snr as mal elegantes, m Ejals duiavcs era todos es sentidos. AS ffiBLHORBS Para preces, e iusfraeoes de todos jalo so circulares coras estylos, dirv os _J Doniestic Sewing Machine & > NEW YOR, U. S. A. tixecllcntc morada na Torre Alaga-se ama casa com commodos ufBciontes para familia numerosa, com grande sitio e jardim, muito fresca e alegre, margem do no, em cujo portao termina a liona dos boDds, fundo na mar gem oppos'a do rio, a ostacac da Torre, da com- pauhia dos trilhos urbanos do Kecife Caxang : a tratar ns Kecife, ra do CotEmercio n. 46, pa- vimento terreo Criado copeiro Precisa-se de um de 14 a 16 annos, na ra de Riachuelo n. 17. Ensroniiiiadcirp Precisa-ge de urna ama que engomme com per- feicso ; na ra do Marqqez do Hirval u. 10. Attendit! Boquets da ultima invencao. para casamentos, etc., etc., de Jos Samuel Botelbo ; a tratar na ra do Banlo da Victoria, loja n. 20, e ra da Cadeia qo Recife, leja n. 43. Por 11 SIMIO Aluga se a loja do sobi ado rna de Lomas Valentinas n. 50 : a tratar na ra Primeiro de Marco n. 7-A, livraria. AD3 sanftoi'es te engeiiiio e flotres Touiem nota Trilhos para engcnlios WAGONS PARA CANNA Locomotivas Hachfoisnio completo para en genhos de todos os Ianiauhos Systema aperfeicoado E8pecificandes e presos no eseriptorio dot agentes Browns & C. IV. -Rna do Commercio N. h Alm do cima B & C, tem cathalogos dt mti'i pimplemeatosneceasarios agricultura, como nmbrm machinas para descarocar algodo, moi ahos para caf, trigo, arroz e milho; cerca de fer- ro galvanisado excellente e mdico em preco, pes aoa nenhuma pode trepa!-a, nem animal que- bral-a. Para o Banho, Toilette, Crian cas e para a cura das moles- tias da pelle de todas as especies em todos os periodos. Superior vinlio de Pasto Lourero & C. receberam pelo Ville de Victoria, por encommenda e conta propria, o que ha de mais superior em vinho de Pasto, no nosso mercado. Em pipas, quintos e decimos, vendem em grosso e a retalbo, e pedem a seus fregueses e amigos o favor de espenmentarem. E' muito proprio para botis, restauran! e casas de familia. Encontrase venda no esubelecimento de molhadoa dos mea- mos Laureiro & C, Passagem n. 7 ; Augusto Fi- gneiredo & C. Recife. Oleo para machRas Em latas contendo cinco galei, a 9O00 ; ven- de-se nos depsitos da fabrica Apollo. Criado Precisa-se de um criado de 14 16 annos ; a tratar na ra do Commercio n. 44 &MULSA9 es CC "S o O w t u fe co a 5t\ lARMAC^ JlARQDESDEflOUJUD ce a be O es m c -55 = 4 * vo Rheumatismo .Caeros, Bobas, bnplgens' o todas as molehtias quetenho eua oitgem na impureza dr> tiangue devida a syphilifi. C ce K, wso par MWM ^Vi-kv cytcpiX*\& zixAXce' 0V, ow cjwv ^xi^ -tto wteijfW A --------------------------------------------------,, r 2vc*d,ei Awuad' f O Q -A?i2fS^->- iiflBOftflTORIO!6ENTfiAl DE PROOUCTOS'fliEOICIKAES Vf M FOftABff8.ILEtRft.. ! 4 RuadoViseondedoRio Bra-aoa W :~--------RUI HE -IAXKIll---------^? l ^^"v a O 9 0 ce C P O < a- ? v: ' o iaa..ia'.-! Deposito em Pernambuco casa de Francisco Manoel da Silva & C. Madamoiselle Cotinha Ainda contina na ra do Imperador n. 55, 2- andar, onde suas amigas e treguezas podem eu- contral-a jara comprar Ihe os trubi'h.r. qne cerno modista deaempenba, emo sejam ( m ite.i pPL teados de todo gosto, deircordi 'o>i oa guri t modernos Costureira ^mm-rvivA GieiRROS INDIOS de GRIMALT e C Fhurmaceuticos em Pars. Admittido n& nova pharmacopa of&ia de Franca. Ai'i-RovAno pku Junta central oe Htgikhb do razil. Basta nspirnr a umnea dos Cigarros iiiclloaparalazerdesappareceremeomple- tamente os mai* violentos ataques de Aiilima, a Toue nervoia, Rouquido, xttncctio da ww, A'iraloio facial, Intomma, e tambem combater a ruteo larijiyjca. Cada estojo lava a marea da fabrica, a "li o o sello de ORIMAUZ/T a Ca. caRIS, 8, Ra Vivienne, 8 1 AS rillNCIPAES MARHACUS. DE SCOTTi DE OLEO PURO DE Figado de baealho COM flypophosphitos de cal e soda 4pprovada pela Punta de Hy- glene e autorizada pelo governo E' o melbor remedio at hoje deaeoberto para a (talca iM'oiifliili-s, sieropIlulaN. ra- rtiiiin. anemia, > eltlllfindc em cnii, deflaxosi. (osme cbronlr^s e air'-,-oe ifo pello e da uartanta. E' muito superior ao oleo simples de figado de baealho, porque, alm de ter cheiro e sabor agra- daveis, possue todas as virtudes medicinaes e nu- tritivas do olee, alm das propriedades tnicas reeonstituintes dos hypophoepbitos. A' venda na drogaras e boticas. Deposito em Pernambuco Cosinheiro e ciigoiu- madeira Precisa-se de um bom cosinheiro e de una en- gommadeira, para acumpunh .rem um casil sem filhos, que gue para urna cidade prxima a st:i capital: qnem sejulgar em condicoes de bem servir, dirija-se ra Imperial u. 178, r.u ra de Jcaquim Nabuco (C'apungu), que acbarii com quem tratar. Precisa-se de um caixeiro com pratica ae molbados, de 12 14 annos ; na ra de Horras n. 91. CURA CERTA de todas as Affecgdes pulmonares Criado Aluga-se um mulatinho escravo, de 17 annos de idade, muito proprio para criado ou boleeiro, por ter jlsss pratica ; a tratar na ra do Mar- ques do Herval, casa n. 182. Marca Caixeiro Precisa-se de um caixeiro de 16 18 annos de idade, com bastante pratica de molbados < que de fiador sua cenducu : na estrada de Luiz do Reg a. 40. "MiFDTWfiT de 3X9, 4X9 e 3X12 ; vende-se na serrara a va- por de Climaco da Silva, caes Vinte Dous de No- ?embro n. 6. Registra Precisa-se de urna ama ; no armazem de Pau- lino n. 28, i ra do Imperador. Ama Precisa-se de urna para tomar coata de urna crianca de 18 meses : tratar na ra de 8. Joao Precisa se de urna ama pa'a comprar e cosi- nhar ; na ra Vidal de Negreiios n. 134. Parteira A abaixo asignada uVctara As pestoas de seu conhecimento que mudou se da ra do Aragito n. 24 para a mesma ra n 32, onde pode aer procu- rada para o acto desua orofissao a qualqaar hora. Mana Lina de C. e Silva. Tendea toce ou aotTrela do pello ! (4) Usai o melhor remedio, que* o PEITORAL DE CAMBARA', e veris crin" vo*a<> s. tiVimonlo des- apparece. Vende-se na dn g-.ria dos uoicns agen tos e depositarios gerai-s n provincia, Francisco Manoel da Silva A| C a i ua do Marques de Olinda u. 23. Deoda'o Francisco da Silva declara ac rspeitavei publico, con especialidade aos passadores de festr na Boa-Viagem, que tem urna diligencia poetada a* estafo, afira de con- duair os passageiros par a pivoe^ao ; garanta- do servir ben e por procj modioo Cascas de eanellciras Oompra-se qualquer qoantidade no armasem de Guimarea & Valente ; Corpo Santo n. 6. Precisa-se de urna pessna que cosa eom perfei- cao ; na ra do Marques do Herval p. lU. Bazar de passarus a do non Jetas si. * Neste eslabeleciuicncoeucoiitra se sempre gran- de sortimento de especiaes passaros e gaiolas, naeionaes a estranseiras, frucas de diversas qua- lidades, balainhos para uiiibos de canarios do imperio, jarros e cestos da timb, trahalho muito aperfeicoado, a saboroea pimenta em conserva em lindes frarqiunhos viudos da Amrica, pelo barato preco de 120 rs. cada um, c curros muitos gene- ros, que se tornam enfad^uho aieuconar, tudo por precos m -dic. Mande e vigor PARA TODOS QCK FIZKKEM LZO DAS P1LU- LAS ANT DYSPEPTICAS E REGALADORAS DO VENTBK. Prtpurudns por Bartholomeu &. C*. Estas pilulas, (uja formula nos foi con- fiada pelo distincto clnico desta dade, o Illm. Sr. Dr. Cameiro da Cuaba, sao ap- plicadas com o melhor xito contra a {ro- queta do (stomgo, prisco do ventre, en- g.irgitaitifnto do fijado e ba nio c.'Usam o menor vi xair.c tu der do estomago, produxiedu soa acyao operativa branda e suavemente. Nao prostasa ai forcas, neto abutem o espirito, antes pelo contrario do alent, desenvolvem o apetite, do maior vigor e r jstitiiem aoa doentes suas primitivas for- cas, concneodo assir para o ^onipleto restabelecimento da saude. Dispowrro EM SUA PHARMACIA RDA LARGA DO EOSARIO N. 34. Cosinheira Precisa-se ce urna ama para cosinbar, comprar e mais servicos de easa ; na ra do Arago nu- mero 14. Alhncao Aluga-se em urna casa de familia, um quarto a alguma senbora viuva ou soiteira, que seja de conducta moralisada ; trata se ua ra do Mr- quez do Herval n. 182. JLiquidaco npos modernos, palmas, plumas flores e i por precos mnito barato. Mine. Miquelina Cal virgen) deJaguaribe Abri se ra do Bom Jess n. 23, um armazem onde se vende constantemen- te a superior cal virgem de Jaguaribe, acondicionada em barricas proprias para o fabrico do assucar. Esta cal, em nada inferior que nos vem do estrangeiro, vendida pelo prego fixo de 60000 a barrica por contracto que fe o Sr. Vicente Nascimento com o Sr. Jos Costa Pereira proprietsrio do engenho Jaguaribe, cujas pedreiras lhe d o nome E' encarregacio da venda nicamente nesta cidade o Sr. Sebastiilo Bezerra, com eseriptorio ra do Bom Jess n. 23. Pintura domestica PHARMACIA DE Hermes de Sonza Pereira k C, Successores Recebeu grande sortimento d'esta excellente tinta de todas as cores e em latas de 1 a 5 libras, que continuam a vender por commodo preco. Qualquer pessoa (menino ou criado) pinta com perteicao. Com esta tinta podem todos com piuco dispen- dio conservar suas casas sempre limpas. le i Tiln eia PARA TIN GIRA Barba eos cabellos Ra <;as Crozes n. 39 Casa no campo Aluga-se una rxcliento casa com soto e cem- moder para familia, t udo um pequeo sitio, es- tendo pintada de novo, na traversa da Cruz das Almao n. 4 ; a tratar na ra Primeiro de Marco n. 25, loja de jolas. Pastilhas vermfugas de Hcring o aielhor especifico contra vermes : deposito cen- tral em casa de Paria Sobrinlio & C, ra do Mar ques d olinda n. 41, Contina a rcisar-s de Urna ama para cosinbar e mala servido de urna cas, e de ra quando se torne necessario, paga- se ordenado regular, e prefere-se que nao seja muito moca ; quem nao estver nos casos, nao perca seu tempo em procvrar ; na ra do Padre Floriano n. 48. G0TTAS REGENERADORAS^ | do Doutor SAMUEL THOMPSON As Cnroa mais inesperadas sao deudas a este PRECIOSO MEDI- CAMENTO, rsearadsr por eicfllcniua toda a* pardas exporimenlada polo organismo conscquonles a EXCESSOS de PRA2ERE3 .!A?Sw'a^rF0A ?rs* '"V" d0* ,l0,u sel" : curi0 ""allivelmente todas iTrecoSe deaomiaadas ESGOTAMENTO, laes como Impotanoia, Espermatorrhaa. Pardas semlnaea, etc. O Frasco : 8 Francos (em franca,.) yj Todo huco qu$ ni o trouier a Marca de Fabrica ratnda t a uvtntiiin^AVA; ""' ^sbrteanti dora sor rlgoroaamenta recusado. *^-^w^ tfssl AXa, Pharmacia OEIIW, roa Hochechouart, SS. ~Z*S~ totiooto. Depositarios em Pernamboco : FRAN M. da SILVA C*. tintura tinge a barba e os cabell..s instan taneamente, dando-lhes urna bonita cor preta e natural, inofensiva, o seu uso simples o muito rpido. Vnnde-se na botica francesa e drogara de Rjubusyrol Frerea, successores de A. Laors, ra do Bom Jess (amiga da Crux) n. 22. Todos aquelles que soffreml do peito, devem experimentarj as Capsulas do Dr. Fournier.[ Depositarios cni Pernambuco: FRANCISCO M. da SELVA A C. Attenijo Compra se uma escrava engommadeira perita *? fadia, ou aluga-se uma ama para o mesmo mister r a tratar na ra da Imperatriz .'11, primeixC' andar. Sitio para alugar . No aprasivel Chacn n. 13, tenio accommoda- coes para familia, e muit.s fructas ; a tratar aa ra da^aurora n. 81. Menor fgido Da casa do Dr. Claudino de Mello, & rna do > isconde de Albuqnerque n. 25, (autiga Matriv da Boa-Vista) ausentou-se no dia 1 do correuta um menino seu tutellado, de idade de 10 annos pardo, rosto redondo, f^ces salientes, bocea gran- de, moito esp' rto c fallado, 1< vando vestido, ealp de trabalbo e blusa de brim pardo, con liatraa azues largas e chapeos de palh. O mesmo pede a quem encontrar o referido me- nor, o especial favor de leval-o a sua casa, que recompensar querendo. Desconfia-se ter voltado para Palmares veio ha ponca. Costureiras Na ra do Imperador n. 55, 2* andar, precisa- se de cos'iireiras. ^WWr^WA^rvVv >^a>^e^^^^^^jr^^a^ad>^5r?r^aa^A KANANGAaoJAPAO RIGAUD & Ca, Perfumistas I'ARX8,'8. ua Vivienne, 8, PARS (Extracto de gananga Novo e delicioso perfume para o len- co producto da preciosa flor conhu- cida sob o nome de Pirus japnica. O seu delicado aroma, de persis- tencia sem egual, refresca o ar que se respira, espar- gindo ao mesmo tempo ao redor da pessoa qne o usa, n suaves emana;oes que revelam distineco e elegancia. Acha-it venda em todas as Perfumaras MOLESTIAS CORACAO Asma, Catarro CTJRA CERTA COMO EMVnKOO DOS jGranulos Antimoniaes D PAPILLAUD Relitorlo tavonrel ii Academia d> Medicina de Pira. Apnrovaaos lela Jauta de Hygiene do BraxU. fe O.'ie-se exigir sobre cada Fras:o os nomes d y, E. MCUSNISS & L. papillatjo K Pharmacia OIG05, 25, rsteetslisri PABB ), y'M,'lcriiamt>vco : r8AN I. da ailTA i P. Elixir carminativo e (nice do phafmaceuco Ve as Remedio que cura dyspepfias, castralgias e to- das a* perturbacoes ligadas a desattanjoa de es- tomago e iufestiiios. Aeuiselhado por varios di nieos dos mais conceituados desta cidade, aeha-sc i venda exclusivamente na pharmacia americana 4e A. la. .eras & C^ ra Duque de Caxia sa- me'-" Fi7. Cana Superior agnardente de cana fei'a deali/% p ra enccmmcnda ; veode-sn a que sobron pe hsrato preci de 1428U ranada, na ra de Santa. Cecilia n. 27, tavirna da esquina, detrs da Pe- uhi. misr\ i .^ rl fe : Diario de PernanibucoDomingo 7 de Novembro de I&86 __ Vende -ai' o predio de dous andares e sotio, * ratar na ru:i do Commi-rc.o n. 30. Cocheira a venda Vct.de-ae ama cocheira eom bons carros He pas- edo, bem localieada e afn^neada, pur prego mili- to aiodico fin imaode seu dooo nao poder admi- nistrar per ti-r Je fazer urna viugern : os preten- denten acharan eom quem tratar roa o Duque da Calas n. 17. Ven de-se urna urraae.o de marfil, propria para cigarros, por ser pi-quena. ou cotro qnalque uegocio. >r> commorto : na ra larga o Besa rio n. Y. Tecidos de linlio A SO rs. o covado Na lo]i da ra du le p rhtiiz n. 32, vndese bonitt B'irtimenlo de iazendn da rshj para atidos, feudo largura de chita fiticeEa, eom Mtto benitas (Ares c palminhas bordadas, pe- cbiacha a 500 reis o cavad, m 1 Ja o* Pi-reirada Silva.__________________________________________ Camisas nacionacs A Asoo. 3*ooo a5oo . ja ii i-!;: i)i ii:iperatr3 32 Vende-mi Beata novo esalHilecime.nto nui pnin- ~ tras e pjiibo* baratos p'ei.os de 2500, S c 43, sendo tazendb tauito melhor lio que as que MU io estrangeiro < naife) mais bem feitaa, por eercm cortada* por .im b^oi artista, espccialiui'nte c::mBCro, tantboB t-e lauda fazer por encomi-.K'ndss, a Tintado dos fregueses : nr. nova luja da roa da" Itapt-ratriz n i, de Ferreira da Silva. Pechinchas! Ao 32 8o\a luja de hzei as = Si 4- Ra da Isa pe DE FERREIRA DA S*-VA Ne*te novo estabeleoimento encontrara o m* ; avel publico :ui variado sartimenlo de tasca- das de todita as qaadrdes, que se vena.in pos procos liaratissins, assim ornao uoi boa aaeu' .3 p^ra i: tambc-in *e nao a taze;- p r encomiaenda, p r ter um bom mi* atni ;itu e > irtiioento do panuos fino, eafiemiras e brins, BM ion poh 3Ba da Imperaeris 3* Laja de Pereira da Mima Neste estabeleciraento vende-se u roqpsa aba* ro mencionadas, qne fo ba" ...i.a*. PaJitots preto3 de vagODaese aooleboadcs, sen..o lazenaa* inuio eu- corpadas, e forrados i-Jitoa de asentir ateta, dceatdao nnita, bem ieitoa e forrados Ditos de dita, {aseada omito melbor Ditos de flanea asnl sende ingle dadeira, e forrados Caifas de gorgoro preto, eolchoado, sendo fnz.uda milite encarnada Ditos de caserna a de ircs, sendo mita bem f-'itas Difcis de fiancila inglesa verdadeira, c muito bem taitas itttt de brim de Angola, de muleskm e de brim pardo a 2, 25U0 e Oeroulas de gregueilas para homeue, sendo mtnto bem fcitas a l~jOl) e OolletmlioB do gragoalU amito lm feitos Assim como um bom sortimeuto de lencos d ri&ho e de algodiio, rr.<-as croas o coliarinhws, ck. to na loja aa *uh da Imperatriz n. 3i oes. Metlneta e lstnlian a GO rt*. o covado Ka toja da ra da Imperatriz n. 82, veDde-s 3n gi-ande surtimento de istes branece a td> : 8. o covado, lazinhas lavradas d turta-corek ienda bonita pura vestidos a &00 r. o covado e eefiaetas lisas muito largas, tendo de todas ai cores, a 500 ra. covado. pcebincba : na loj do Pereira da Suva. Alsodauzinhu francs para lence a sito., l e 1SOO Na l.ija da ra da Imporatrij; u. 32, ver.de-a superioites algodaoxibos francezes eom 8, 9 e 1' ptrfmos de largura, propros para lencoes de en e panno pelo barato preco de 900 rs. e 1{000 i aietro, e dito trauvado pa a toalhas a 1^28, a jisa como superior bramante de quatro largura ?ara lencoes, a 13500 o metro, barato na Iqji dt Pereira da Silva. para meninos A ti. iSOO e i Na-aova loja da ra da Imperatriz n. 32, s vende um variado sortimeuto de ve&tjarios pro para mentuos, sondo de palitosinbo e calci aba curta, feiles de brim pardo, a 4300, ditot le molesquim a 4350C e ditos de gorgorio pretc imitando casemira, a 6, sao muito baratos ; n> cja do Pereira da Silva. i #00 1010(1 12 001 123001 55(X 6350i 3001 330X 13601 130UI Hilo a rcalnie* que dc(lniii-n- menie nao enlraro no prximo ba- taneo Admirem! Boniti sortimento do mariposas e fuste, cores firmes, a 240 e 320 rs. o covado ! Nansoka de cores mimosas a 180, 200 e 320 rs. o dito! Linho' escoceze, nevidades em padroes, a 200 o 240 rs. o dito ! Setinetas, as mais finas que teco viedo, a 320 e 360 rs. o dito ! Cretones francezes a 260, 280 e 320 rs. o dito ! Sargelim diagonal, todas as cores, a 240 rs. o dito Popelinas de cores, a 160 e 240 rs, listras do se- da, barato ! Lazinhas modernas, a 440 c 500 rs. o dito ! Cachemiras, lindos gostos, a 600 e 700 rs. o dito ! Senda indiana (imitaco), linda fazenda, a 700 rs. o dito ! rlanda, delicados desenbos, um metro de largura, a 803 rs. o dito ! "'linos e cachemiras, prctas c de cores, a 900 rs., 13 e 13200o dito! Setun maca, todas as cares, a 800 e 13 o dito! Vt-ludho de todas as cores, lises e bjrdados, a 13 e 1*200 o ditj ! Casemiras inglezas, de cores, a 13200 e 13400 o dito ! Chcriots, preto e aso I, a 23500, 33 e 33500 o dito I Cas> mira diagonal, a 13S0O o dito ! Panno inglez superior, preto e azul, a 23200 e 43 o Pecas de esguho para casaqiiinboa, a 43500 e 43! dem de superior algodo, a 43, 20 ids ! dem de madpolocs americanos, a 43500, 53 e 63, 24 ida ! Para as Exmas. noivas, lindas grinaldas c veos, por 123 o 153 ! Ricos cortinados, todo bordado, eorr.pleto, por 83! Superior bramante de algodao, quatro larguras, a 900, 13 c 13200 o metro! Atoalbado bordado a 13400 e 138C0 o dito ! j faunos de ilifierentes cores para mesa a 600,13200 e 13000 o covadoI ' CobcrUs de tn topes, Kndos padroes, a 33800 e 43. Lencoes de bramante (cama de casal) a 23 um ! C.'lxas francesas, de cores, a 23, e 63 superiores ! Lencos de cores, lindos desenlio*, a 23 a duzia ! Servlas bordadas, de bramante, a 163 dita ! M.ias inglesas, brancas e de cores, a 332G e 63 a dita. O.tnbraia bordada, brenca, a 63 e 73, as melborcs que tem vindo ! Sortimento completo de sedinhas de cores, grosde- naples, filos bordados, crep, mantilhae, capas de la, fichs. Chamado*Temos pes?oal habilitado. Vendan e:n crotnDcsruutos da praca. 58Una Duque de Casias59 o co- Roupa Serrara a vapor Cae do CapSbaribe n. 23 S'esta serrara encontrarao os srnhores fregue- sa, um grande sortimento de pirho de resina de vsco a des metros "de comprimenco e de 0,08 a i!,24 de esquadros Garante-se prego mais como- io do que em outra qtialquer parte. Franeiseo dor Santos Mi.'d'do. Vende se Carneiro fla Ciia & G, Doce k caji secco Do primeiro da pre- sante safra, tem para vender, era latas de libras, ra do Bom Jcsus n. 55, arma- zem. Loja e arma$ao Vende-se urna, propria para qualqner ramo ie negocio, na ra do Cabula, que muito se recom- menda p r ser urna das principara ras para todos os neg-icios. Garantc-se ao comprador as cbaves da mesma : a tratar na ua Nova n. 15-^_____ fadaria Vende-se dous cyliniros americanos, em per- feito estado e eom pouco uso, assim tambem uten- silios de padaria ; a tratar na ra Direita nume- ro 32. Cocheira venda Vende-se urna cocheira enm bons carros de piSeio, b m localisada e afregaer.adi., por preco muito mdico, em razao de seu deno nao poder ad "*nestabelecimento de aolhados, bem localissdo miuistrsr por ter de a.er urna viagem : os pre- por ficar junto a eltac^o da ra do Sol ; tratar ; tendentes achaiio eom quem tratar i ra Uaque i-i ra Bella n. 37. de (,'axias n. 47. MARCA DE FABRICA VINHO DO DT Gabanes (MI UlMEO* UCTOmsmnEKCHAUX || KINA-CABANES O Vlnbo do ]>' Cabuti, submetUdo i approvaio da Academia de Medicina de Parla, fol recouhecldo como um tonteo eMargJoo (por encerrar os principios consti- tutivos do Sangue e da Carne), que da. ao sangue forra, vujor e energa. Os Snr" D Tronaaean, Onrard e ?!- pean, professores da Faculdade de Medicina de Paris, o receitam todos os das eom o melhor eilto as mulheres enfraguectias por excessos de toda especie, trabalho, prazeres, menslruafo, eiade critica e amamentacao prolongada. E extremamente efUcaz contra o Fasio. Ms digestes, Ogtpeptias, Gastritis, Tonturase Vertigau. O resultados maravllhosos nos casos de A nenia, CMorot, Pauperismo do sangue, Esteri* Udade das mulleres, flores brancas, Perdas seminaes, Impotencia prematura, Emmagrecimento geral. Tsica pulmonar, Pebres tercas, Intermlttente, Paitutres, Endmicas e Xpldemlcas. O Vintio do Cabane, pela energa de sua accao cordial, desenvolte as orcos, activa a Circularao do sangue ce mullo recommendarel para "as convalescencas. PavcwMcos vomltM lio frecuentes durante a gravidez, anmenla a secrecao do leite nos nutn/.es e ilu exli-aonliiiario vigor as erlancinhas de mama; grucas a nlluencia dos seus prin- cipios tonieds. soberano nos casos de Diabetes, AffeceSo da medulla, Hysteria, Epilepsia, Sackttismo e em geral. em todos os casos eiu que preciso recorrer um tnico poderoso, que d vtgor e restaure as fjrras dos dotntes. Como aperitivo substitue eom grande vautagom os lliiuh'is perniciosos como absintno, vermouth. etc !;' um preservativo vrociado pelos viajantes e marlnlielros, como antteplde- mlco e antidoto da CBi*e amarclla, Vamlto o outras Moleatiaa tropicaes. Sepftsito fjeral: TROETTE-PERRET, 264. boolerard Voltaire. PARS MOTA. Para erHsr as contrafacfei, so se dere acceitar aaarrafas qui ttteram incrustada! no ridro u pslirras Vlnbo do D' Cabaaes, Paria, e oir os rtulos, tiras de papel que ennlrem o artalo 6 a mana tle fabrica, a assignatura do Dr Ca- banas e o sello de garanta do oterno francs. ^-jc m '__________________v.nt.f. je papel que ennlrem o Depsitos en JVrnainunco.: M. da su,va*. cseusprltcliaMFuxiuciai, Molestias Nervosas* Capsulas do Doutor Clin Latinado da faculdade de Uediclna de Paris. Premio Uontjnn As Capsulas do Doutor CLIN ao Bromureto de Camphora empregao-se cas Molestias, as de Cerebro e contra as affeccoes seguintes: Astbma, Insomnia, Palpitacoes do Corago, Epilepsia, Halluolnacao, Tontearas, Hemicrania, Afiecces das vias urinarias et para calmar toda especie de excitaco. im Urna exoliotcao detalhada acempanha cada Frasae. I Exigir os Verdadeiras Capsulas ao Bromureto de Camphora de CLIN & C'*> de PARS, que se encontr em casa don Droguistas et Pharmaceuticos. A RevoluQo A' ra Duque de Casias, resolveu vender os seguintes artigos eom 25 /0 de me- nos do que em outra qualquer parte. Cachemira bordada de seda a i500 o co- vado. Merinos de cores a 900 rs., 1J000 e 15200 o co- vado Merinos pretos a 1200, 1*400, 1*600, 1*800 e 2*000 o covado. Velludilbos lisos e lavrados a 1*000 o 1*200 o covado. Palha de seda a 800 rs. o covado. Las cora listrinhas a 600 rs. o covado. (ii osdcnapoles pretos a 1*800, 2*000 e 9*500 o covado. Setiua damass a 320 rs. o covado. Zepbiros eom desenhos modernos a 240 rs. o covado. Liuhoa escossees a 240 rs. o covado. Gaze eom bolinhas de velludo a 800 rs. vado. Zephiros lisos a 100 ris o covado. Ditos listrados a 200 ris o covado. Chitas finas a 240, 280, 300 e 320 ris o co- vado. Cretones finos a 360, 400 e 440 ris o co- vado. Riptistas finas a 200 ris o covado. Nansuc finas eom 3 padroes lindos a 300 ris o covado. Las eom mselas de seda a 700 res o covado. Setinetas eom desenhos lindos a 320, 360, 400 e 440 ris o covado. Ditas lavradas a 500 reis o covado. Dias lisas a 400 e 500 ris o covado. Fustes de cores a 320 rs. o envado. Enxovaes para baptisado de 9*000 a 185000 um. Colchas bordadas a 4*, 5*, 7*, e 8*000 urna. Ditas brancas a 1*800 iima. Cobertas de ganga a 2*800 urna. Lencoes braneoa a 1*80U um. Lencos da 1*200 a 2*000 a duzia. Toalhas felpudas a 400O e 6000 a duzia. Bramante de 3 larguras a 900 ris a vara. Dito de 4 ditas a 10200 a dita. Dito de linho a 2*000 a dita. Cobertores de la a4*500 e 7*000 um. Fechs de la a 2*000, 3*000, 3*500. 4*000, e'4*500, 5*000 e 6*500 um. .".Chales fiuos de 5*000 a 9*000 um. Botina ma'^o a 800 e 1*200 o covado. "Cortinaaos bordados a 7*000, 9*000 e 16*000 o par. Espartilhos de curaca a 4*000, 5*500, 6*000 e 7*500 um. Guardanapos da linho a 4000 a duzia. Madapoloi's gemina de ovo e pelie de ovo a 650O a peca. Camisas de meia a 800, l*OC0, 1*500 e 2*000 urna. Seroulas de bramante a 1* e 1*400 urna. Flanea branca a 400 ris o covado. Casemira diagonal a 1*800 e 2*500 o covado. Cortes da casemira a 3*000, 5*u00 6*000 e 7*000 nm. Camisas de linho a 30*000 a duzia. Brim pardo a 320, 360, 440 e 500 ris s co- vado. Linn eom salpicos a 500 rs. o covado. Fustoes brancos a 360, 440 500 e 640 ris o covado. Panno da cjsta a 1*400 e 1*600 o covado. Dito admascado a 1*800 o covado. Esguio amarello e pardo a 500 rs. o covado. Cortinados de crochet a 24*000 c par. ienrique da Silva Mor eir. fef> So.-" DA VAPOR e moenda Vende-se um bom vapor e moenda eom pouco uso ; a ver no eugenho Timb-ass. muito perto da estacao do metrao uonie ; a tratar na ra da operador n. 48, 1 andar. ITFlorid^r lina Duque de Cavias n. IOS Chama-ee?a attencao das Exmas.' familias para os procos seguintes : Luvss de seda prcta a 1*000 o par. Cintos a 1*500. Lavas de pellica por 2*500. 2 caixas de papel e envelopes 800 rs. Orampos invisiveis a 60 rs. o roasso. Luvas de sede cor granada a 2*, 2*500 e 3* o par. Suspensorios p-ra menino a 500 rs. dem amer.canos para homem a 3*. Mcias de Eseossia para crianca a 240 rs. o par. Loques de papel eom correte al*. Pitas de velludo n. 9 a 600 rs, n. 5 a 400 rs. o metro. Lencos de essruib a 1*500 a duaia. Albuns de 1*500, 2*, 3*, at 8*. Ramea de flores finas a 1*500. Luvas de Eseossia para menina, lisas e borda- das, a 800 e 1* a par. Porta-retrato a 500 rv, 1*, 1*500 e 2*. Pentes de nikel a 600 rs., 700 e 800 rs. um. Rosetas de brilhantes chimicos h 200 rs. o par. (iuanHcoes de idem dem a 600 rs. Anquinbaa de l*.VO, 2*, 2*500 e 3* urna. Plisss de 2 a 3 ordena a 400, 500 e 600 rs. Bicos de cores eom 12 jardas e 2 1/2 dedos de largura a 3* a peca. dem eom 4 dedos a 4*500 a peca. Eapartilbo Boa Figura a 4*500. dem La Figurine a 5*000. Bicos de alencon eom 4 e 5 dedos de largura a 2*500 a peca. dem estreitinbos con 10 metros a 800 e 1*000 a peca. Pentes para coco eom inscripcao. Para toilet Sabio de areia B'320 rs. um. dem phemeado a 500 vs. um. dem alcatro a 500 rs. dem de amendoa a 300 rs. dem'de alface a 1*000. Agua celeste a 2*000. Agua divina a 1*500. Agua Florida a 1*000. Macucos de seda a 100 rs. Meias brancas para senhora a 3* a duzia. BARBOSA & SANTOS WHISKY ROYAL BLEND marca V1ADO Este excediente Whisky Escosssi preferir ao cognac ou aguarden, de canna, para fortifica- o corpo. Vende-se a retalho noa tu lheres armazens nolhadoa. Pede ROYAL BLEND marca VIADO cujo ne- me e emblema sao registrados para todo o Brazi BROWNS & C, agentes Predios a yenda Vende-se, ou troca se por apolises da divida publica nesta cidade o sobrado n. 82 ra da Ponte Velba, eom entrada pela travessa de Joo Francisco, e na cidade de Olinda o sobrado n. 16 ra de S. liento e duas casas terreas urna a roa do Amparo n. 14 e a outra ra do Bispo Coutinbo, n. 11. A tratar a ra d'Aurora n. 31. I'inlio de Riga Acaba de chegar pelo brigue Atalanta um com- pleto sortimento de pinho de Riga da melhor qaa- lidade e de diversas dimensoea, como sejam : 4 X 12 4X9 3 X 12 3 X 11 3X9 2 X 12 e tabeas da mesma madeira de 1 e 1 1/2 polle- ndas. Vendem MATHUE3 AU8TIN & C, ra do Commercio n. 18, 1 andar, oh no caes do Apollo 151,a. por preooe commodos. COLONIA ISABEL EXTRACQAO SEMANAL V parte da U." lotera CORRE Qarta-fera, 10 de Novembro de 1886 latranserml! Intraasferml! 0 PORTADOR DE UM VIGSIMO ESTA' HABILITADO A TIRAR 12:006$200 Esta lotera est garantida* alm da flanea, por um deposito no Banco Rural do lio de Janeiro equivalente ao premio grande de cada serie. BILHETES K VENDA *i XA RODA DA FORTUITA 36"Roa Larga do Rosario36 Bernardina Lopes ilheiro. EXTRACCAO DA PKMEE SEKE DA 24.a LOTERA 10 DE NOVEMBRO SOB O SEGUINTE PARA EXTRACCAO DE LOTERAS NESTA PROVINCIA COLONIA ISABEL CONCEDIDAS PELA LE PROVINCIAL l.m,li\mm PELO FXM. SB. VIBE PAESIDEHTE 0 PAOVIHCEA POR ACTO 0 l DE SETtMBRQ DE 1886 kouii li 'heles em vigsimos I So o..... 800:000$ Despezar............ H8;8oo$ i freroio de. i dito de . 1 dito de . 1 dito de . 1 dito de . 9 ditos de .....2:000$ 23 ditos de....... i:U00$ 400 ditos de 100$ para todas as centenas, cojos dous algarismos forem ignaes aos dous ltimos do primeiro premio inclusive i dito de 1:000$ para a sorle, cujo numero na extracto for mais alto 1 dito de 1:000$ para a sorte, cujo numero for mais baixo 99 ditos de 400$ para toda a centena do Io premio. 99 ditos de. 200$ idem idem do 2 premio . 99 ditos de 100$ idem idem do 3o premio . 2 apps. de 4:000$ para o Io premio .... 2 ditas de 3:000$ para o 2" dito . 2 ditas de 2:000$ para o 3o dito .... 2 ditas de 1:100$ para o 4o dito .... 2 ditas de 850$ para o 5o dito .... 4,000 terminacOes de 24$ para o Io premio inclusive 4,000 terminac5es de 24$ para o 2o premio inclusive tm *-?(! cn.ie Ha k. 1HA i-,frftr."*c fin 1 nni\ ic lfi 240:000$ 40:0001 20:000$ 10:000$ 5:000$ 18:000$ 23:000$ 40:000$ 1:000$ 1:000$ 39:600$ / 19:800$ 9:900$ 8:000$ 6:000$ 4:000$ 2:200$ 1:700$ 96:000$ 96:000$ 681:200$ Esta lotera ser dividida em 20 series de 4,000 dezenas. Quando as terminac5es do 1. e 2.' premios forem iguaes, a d'este passar ao algarismo immediatamente superior. De9 passa a 0e de 0ai. Os premios sao pagos sem descont algum. ."'' 0 premio grande de cada serie acha-se garantido por um deposito equivalente e igaal quantia no Banco Rural do Rio de Janeiro. 21 de Oulubrode 1886. 0 THESOUREIRO, Francisco Goncahes Torres. 1 s Diario de PcrnaHihocnDoniins 7 de Novenibro de 1836 i L!TTRATW CASlUEITfl i REVOLVER POR JULES MAHY _)(.,(- H (Continuaglo) __ V'ou crasar-liie a Irairagao tenho confianga no senhor. Pgo-lha apenas sua palavra ; quinto me hasta. O marquez olhoa para Rmquin con surpreza. . Dou Iba, sse elle coa urna alegra forgada... erobora a contar de boje, nao valha gran le cousa. Oh! sa falcasse a ella, sabaria pu nHo. De que manoira ? Matando-o, como so fosse una cao. Rouquin tioha dito isso cono toda a cal- ina, sorrindo se. Mas, se o senh >r so enganasse ? se me enganasse ? Aiuda te rapo do arrepeiider-se. Nlo o obrigo. Qudquer outro em meu lugar t>-l- >-hia ligado por meio de um ar dil, tel o-hia feito cahir n'ura lago... Quanto a inira, ao contrari), minha forja consiste em ileixal-o livre. .. Tora razio... Souuratdo. - Nio, mas desconfa. E quero tirar lhe qualqu r suspeta. Sou rico. Minha burra est sua dispossiglo. Utilisa-se della, com se fosse sua. Nio quero reoi bos. Est resolvido?... E para obter sua confiauga nid partirei d'aqui sem ter lhe restituio este castalio, se quizer aeei talo e tiver n'isso prazr. Que bomem estranh o que senhor! E Norberto estendeu ihe a mo. Kou quin abanou a cabega. - Obrigado l Nada de effusocs l E intil I Compenetre se bem do seguinte : eu sou um tratante ; o senhor nao tardar rpuito, que o saja timbeo. Se nos deise- mos as mos, podoriaraos fazer mal um ao outro! Norberto estremeca cala vez que ouvia urna distas brutalidades. Nao se poda habituar a ellas. D'ahi a pouco, continuou E' segredo meu... Revelar lh'o-hei am tempo opportuao. O mesmo sorriso fri sublinhava estas palavras. Aquello hornera nSo de va ser accessivel pialada. Mu tas vezes dizia: a A DaturHZi esqueceu-se de dar-me um-corxcSo. E' o que faz a minha torga.* NaqU'-lla mesma tarde, o marquez re up tou a p<8se do castello da Bji^Tordu, conforme lh'o havia promettido Rouquin. Os dous cumplios partiPauj logo depois p ira Pars, onde <;h-garain ao amanhocer. Rouquin lavou Norberto para casa, na ra L.ffayette, onde uncoionuvam os os- uriptorios da agencia. Norberto durmiu durante algumaa hor s. Quanto a Rouquin, nSo so deitou e acor- dou o marquez s 7 horas. - Vista so, disse elle, e com esmero. Dentro de meia hora mostrar loe hei sua mulher. Qoando sahiram, Rouquin deu o braga a Nobertoe parando d repente e ornando o ero faca, com os labios contratados e o olhar carregado : Disse lhe que adoravelmonte lin- da, senhor d'Argental... Veja se vai fi- car apaixonado... Nao quero isso... e seria a muior tolice que po loria fazer ! O marquez encolheu os hombros. Apaixraado por urna operara? Era o que faltava Estiva certo de si!... SubLam a ra Liffayette, dirigindo-se para os boideuards exteriores. D deseen : s se ?em, acotovellardo-se so- bre os pa=- os, operarios qu vito para o trabalho, operaras que di rige ras para as seiuelhante fortuita e impe lir principal ffi unas, empregadoa em oaraiuho para os dou a fortuoa, veio morar ero Constanti- nopla e ramd m construir, em Eaux Dou es, un palacio monumental. i E n-ste palaoio que ajaba de raor- rer, depois de 1 anuos de con /ivencia comnosco. Sua fortuna avalista em u na cen- tena de mlhods. NSo deixa testamento. Bortara nun :a fallou na familia e seus h-rderos silo tes :onbeeidos. Depois disto, ou porque tivesse recibi- do uioa ordem, um pedido ; ou porque ti- vesse subido que esta noticia de effeito nio era senlo am cmnrd, o Levant Herald eritou tocar dah por oante n'Sta questlo. E at, lguns das depois, publieou urna n 'ti, ns seguintes termos : Foroos eng.ua los por infrmagoes, algums das quaes sao errneas. Bertara, cujo fallecimento noticiamos, nio deixou u ua fortuna to consideravel, como a prin- cipio conste u nos. Alora disso, seus herdei- ros s5o conhecidos. Vieran hontem visi- tar nos e apreasamo-nos em publicar a rec- tilicaglo que nos pedirn. Fui prevenido, continuou Rouquin, por um de meus agentes, de que s a no ticia era verdadeira e que reetificagSo era falsa, ao mesmo tempo fui informado da p .rti.la, p ira Pars, de uro rioo asiati- co, Mourad, filho de um pacha, que se ti- nha torn.-do amigo do B'.rtara. A nota do meu agente dizia-me anda que, apezar do segredo guardado sobre o cso, hivia fun- dadas suspeitas de que o joven Mourad tinha sido encarregado por Bertara, na hora da raorte, de procurar os herdeiros deste. Farejei o npgocio. Exhalava um agradavel cheiro de milhSjs. A rectifica- gao do Levant Herald tinln tido por fim acalmar a cobiga que poleria despertar mente, qualquer tentativa por parte de habis tratantes. Espreite a chegada de Mourad a Pars e, no momento em que este -dava coraego s su is invesiigag) -s. mandei lhe um dos meus horoens, Li Guyaue, qu^ tornou sa seu confidente, e a quero eucarreguei de tlhrr lhe os pasaos. O quo eu quero, descobrir, antes de Mourai, o lugar onde se occultam os herdeiros de B -rtara. A roetade do t'abalho est feita. Ber- tara tero dous herdeiros, u u irmSo c urna irsii. S i onde se acba o irm3o- E' o operario, coro cuja filha o senhor tem de casar-se. Quanto irroa, veremos is?o mais tar- de. Ha tempo para tuto. A esta hora, de- vida s falsas pistas imaginadas por La Somos cumplices. Nada i.npede-lhe, (Qa\ )M) Mourad est tao adiantado como ras diga Com desobrio es- Nad-i, com eifeito, nem o Times nem o Figar- jornal, portanto, que ta fortuna. Ncnhuro nem o New York Neroli, nem o Petit Journal fallou sobre estes mllio ib, cujo possurdor nao foi encontrado. U n s entretanto o Levant Herald, de Constantinopla, narrou urna vez os seguintes factos: Aos dezeseis annos Jorge Bertara, de nacionalidade franceza, era aprendiz ma rinheiro sm New-York. Aos dezenove an- nos era proprietario de urna lancha. Aos vinta annos tinha reunido dez mil dollars e tornou se rapitSo de um steamboat. Pouco a pouco foi comprando outros na- vios. Em 1847 achou se envolvido em urna grando quaotiiade do emprezas, que foram todas adiante por causa de sua ener- ga, actividade audacia, sangue fri e bom 8enso. A California acabava de ser deseo- berta. Bertara abri, sua custa, urna estrada que atravessava o estado de Nica ragua e encurta va censido ravelmente, para os viajantes, a distancia entre New-Yoik, Nova Orleans e a bahia de S. Francisco. Em 1858, estabeleceu urna linha de vapo- res entre N- w-York e o Havre; siguas an- nos mais larde, tornou-se proprietario de algumas liabas de estradas de ferro; par tio para o Far Wast, comprou l a^ss em todas as companhias Ca estradas de ferro, tornou se omnipotente nos conselhos de administragao e decidi da alta e da baixa, em todas as linbas que ligam o Atlntico e o Mississipi ao ocano Pac fico. Fatigado dtsta vida aventarosa e sen tindo-se um tanto doente. Bertara liqui- scriptorios; os carros de pr-ga ainda nao embaragam a circu icao; mas, em cora- peos.'igSo, os mnibus vo litteraliuente cheios. Norberto e Riuquin acharam-seum ins- tante envolvidos no vai-vem continuo da- qu-lla gente operosa, para quem comega- va o da. - Passa todas as manhas por aqu, dis- siRuq-uin. Vai buscar trablhoou 1"- val-o casa dos freguezes. - Onde mora? Na ra d'Allemagne, perto da passa- gero d'Hautpoul. Vive em companhia do pai, un especie de maniaco, a quem to- FOLHETIM DE EMMA KOSA POR za7ies de iimn i Conlinuv'i do n. 255) XXVI Osear Rgault j tinha chegado pouco antes d- anoitecer. Na ivanha desse mesmo da tinha come- gado o seu tr.ibaltio de exploragao nesse bairro, inforraando-s-- dos pontos onde os vidraceiros que, p-la maiot parte, habitan asse b>irro de Par z, s; rauuem depois do trabalho. Diversos mer^adorts de vinho, aos quaes tinha perguntado, respouderam que e quar tel general dessa catpgoria de operarios era na c t chamada Pequea Polonia de Mon- treuil, e que os p-.monrez -s frequentavam, princpnl mente o estab 'loeimento do tio Pastofrolla. Por falta de tempo, Osear Rigault nao tinha le/do mais longe as suas investiga- jjka do roanba, rcsolvido, como es'ava, a Sitar tardo para continuar o seu inque- 0 em ..asa de Pastofrolla, quando a reu- niao estivss^ completa. - Foi, pois, Reuuiao dos vidraceiros, que e dirigi, iogo que ch-gou ra de Mon treul. S tecentos ou oitocentos vidraceiros, per- rrem diariamente os diversos districtos Pariz. Nao era oouaa fa j1 descobrir nessa mas- no priraeiro dia. Tornos um grande avan go, mas qualquer acaso p le fazer nos perdel-o. Precisamos apressar nos. O ca- samento deve effectuar-8e com toda a bre vidade. Partiremos esta ooit: para Pars. Amanha, mostrar-lhe-bei a noiva e come gara a fazer-lhe a corte. Nao duvido, nem uro instante, deque conseguir fazer se am*-r... E' bonito rapaz... Conhece bem as mulheres... Dentro de dous dias, es- tar louca pelo senhor... Entretanto, possivel que nao venha a amar-me... Nao admit j esta hypothese. As mogas euo caprichosas. .. E' an- da possivel que esta teoha j ura outro amor... Nessa caso diminuera as proba- bilidades. .. Roquin tinha-o escutado com attengao... Pensei nisso, disse elle, e, ao fallar, tinha nos labios uro sorrUo glido. Se nao o amar, obviaremos a ?3te inconveniente I O marquez d'Argenta! estremecen. En tre/ia algu na simstra aventura. Mas sacudiu a cabega, como se quizes- se dissipar as ultimas hesitag-s. Tioha tomado urna decisao. Nao recu.;- ria mais. Mera necessario, disse Rouquin, que se esquega por algura tempo da posigSo que oceupa, para ter entr da em casa do operario Bertara. Harece-me, portanto,que il ver abandonar o titulo de marqnez l'Arg rata! e chamarse simpiesmente o Sr. Noibrto. Tenha cuidado ero nao levan- tar suspeitas. Nao o impego todava de st audacioso. Estou-lha dizndo : se o amor nao for possivel, tenho outro meio. Qual? " dos protegen, porque inoff-nsivo e paci- fico, mas que me parece nao estar longe de sofTrer o delirio das perseguigoes Li- songe ndo-lhe a roa lia e declarando se prorapto para protgelo contra quem quer que seja, ser logo admittido em sua inti- midade. B' por meio delle quepoder obe- gar filha. - Est sempre em casa ? Nao, nunca l, ao contrario. Passa a maior parte do dia a trabalhar. E' um dos inelhores operarios de urna fa- brica de Pantin. Norb rto, desejoso de obter as mais am pas informagSes, antes de metter-se na- quella aventur-, ia continuar a fazer per- guntas, quando de repente Rouquin aper- tou-lbn o brago coro forga : Eil-a que veus ! Urna moga de dez 'seis a dezoito annos mais ou menos, trazendo na mSo urna ca- xa de papelo, vioha em direegao a elles. Nao estava s; um rapaz de vinte a viote e dous annos acompanhava-a ; cami n ha vara de brago dado, de vagar e paran do a cada passo, como pessoas que estilo para separar se. Fallavam se ao ouvido, sorrindo doce- mente, e nos rostos, onde brilhavam a ale- gra e descuido da juventude, era fcil ler*89 que havia amor, amor juvenil e forte. Norberto e Rouquin baviam parado para deixal-os passar. Os dous jovens despediram-se: Aeus, Gabriella, at noite 1 At noite, Val ratira disse ella. E dirigi-lhe um gentil sorriso, que des cobrio lhe os alvos dentes. Gabriella assim se chamava ficou s. E irmSo ? perguntou o marquez. Nao. E' filha nica. EotSo tslvtz seja seu amante ? E' moga honesta. Quando muito, aro naraorado... Um rapaz sem pai ero nSi, que Bertara recolheu. .. E' intil preoecupar-se com elle... E' s apre- sentar-S... Ser amado. Sabe que admiravelmente bjlla es- ta menina? J lh'o havia dito. Tome cuidado! Norberta segua com os olhos, ura pou- co impressionado. Gabriella quasi que o tocara, sera vel o. E caminhava com passo apressado, em linha recta, atro voltar a cab-ga... Era alta e esbelta, elegante sob aqU'-lle traje singelo... Ah I Pars, a un :a cidade do mundo onde a oper ria bonita... e o sabe sr... veste se com um retalho... touca se cara urna tita ou urna flor... e, apezar disso, consMera-se rainha... au laciosa e zorabet'ira.. de olhar malicioso... la- bios delicados pro optos a atirar um sar- casmo. a cintura delgada, o rosto palu- do. dessa pallidez particular produzida pela luz do gaz, durante os das sem sol, no fundo de offi linas es uras. E Norberto, quando ella desappareceu ao longe, na ra murrourou como em um sooho: Que seductora marqueza que ha de ser ! Kouquin nSo reparou naqu Ha emogao que alias foi rpida. Disse apenas, com ura olhar obliquo : O que diz da nniva ? Encantadora respondeu descuidosa- mente o Sr. d'Aigental. Palavra de hon- ra, que nao precisa de dote para casar se ! Rouquin fez ouvr ura riso sinistro. Nda mais p*ssou se entre elles n'aquel le dia. N> dia sflguinte, puzeram-se ambos em campo e forara passear pelas iroraediago 'S da passugero de Hautpoul, o de l at Pantin. O marquez logo fez conhecimen- to com B rtara. Apr cos de ren limemos, provenientes da he- ranga de um tie. Era cinco ou seis dias, tinaa-se tornado amigo de Bertara, que de nada descon- tava. E Bertara apresentou-o em casa. Norberto mora va ero urna casa situada perto do Cours la Rne, perten ^ente a touquin, e oceupava ura aposento na ra Lifayette, a dous passos da agencia de R.'uquia. Os dous cumplices nao se viatn todos os das. a colera daquello bomem devia ser terri- vel. Quando Njrberto entrn, Rraquin tez- Ihe signal, convidando-o a sentar se. Ah I o senhor ? Esp'rava o com impaciencia... J coraegou a fazar a corte a Mlle. Bertara ? Est muito adian- tado ? Ta i adiantado como no primeiro dia. Fez-Ihe alguraa declaragSo ? Confessei-ltie o meu amor... Fi;i tepdlilo .. Nao qu r saber de mim. . Suppliquei a... procurci persuadil-a... Disso quo era rico... Laticei ra3o de todos os recursos : vali-me do amor que tero ao pai, tentei aproveitar-me 'da gar redice, do desejo, innato as senhoras, de brilhar, de apparecer... E entao ? Encontrei-lhe o corago fechado para o amor. D' modo definitivo? Completamente 1 E hi para isso urna excellentc razilo : ama outra pes- soa. A qaei I A esse pequeo Valeatim, talvez ? Prcferc-o ao senhor ? Valentira justamente 1... Tera muita im iginaglo aquella moga. .. ama com a cabega e com o coragao... muito para |uraa mulher.. quando isso acontece... tanto importara enternecer um rochado. . Rouquin cerrou os punhos com tanta for- ga que se ouriu estalarcm os dedos.- Com mil trovo's! Eis o que ir de mal a peior... Ser-me-hao precaos seis mozes, um anno talvez, para, veneer-lbe a resisten- cia. Ero todo caso ser necessario afas tar Valentina... Ne.ra mais um dia. Talvez e at j seja tarde. Por que ? Disse-lhe que havia collocado em ca- sa de Mour d um dos meus horoens, cha- mado Li Guyaue, com o fi o de tudo ob- Esta nao era muito sol la, ao que pare- ce, eLi Guyane disse-me que, ao fazer saltar a fechadura, sentir o vago receio de uq perigo invensivel. Entreabriu a portaje introduziu ootn vi- dos a mSi. i)a repente, er.'garara se-lhe os cabellos e soltou um grito de terror : urna pistola, earr-gada 16 com plvora, abava de dis- parar no i"terior da burra. Ao mesmo tempo, s-u puuL) tiuou preso n'um estojo de ferro, movido por urna mola que a por- ta, abrindo-se, fizra jogir, e o infeliz sen- tiu sobre, a mo as pontas agulas de urna garra te nivel, que eotravaro-lhc na carne o pareciam querer narcal-o para sempre, com uro estigma indelevel e ignobil!... O tiro de pistlo era um signal. . Acordavam-se todos no palacio c o rui- do de passoas precipitados abulava o -rjalho nos salo-s vizinhos .. Em ura minuto, os criados de Mourad rofearara La Guyane e puzeram-n'o, ape zar do seu vigor, na rapossibilidade de de- fender-se. A mao estava serapro presa no est jo invensvel.. M jurad chgou qua- si mrnediataraente. De certo j tinha algumas desconfiangas contra La Guyane, porque, conforme dis se me este, nao se mostrou muito admira- do. Dirigiu-se para a burra e curaprimiu uraa mola; La Guyme sea ia que tinha a mao livre. Dosemoaragou-a completamen- te e tirou-a toda en;ungentada. Senta urna dr pungente, raas nao suspeitava ainda o verdadeiro motivo que a produzia- Mourad, depois de um* momento de si- lencio, disse-lhe : Toraei-te ao meu servgo. Julgava- te hon slo. Se me tivesses sido til, teria feito tu i fortuna. Nao passas de um bandido. Eu pode ria vingar rae e punir-te entregando-te justga de teu paz. Nao quero fazel-o. Prefiro restituir te a liberdade Vai, pois, e dze acuelles que Rouquin tinha dito ao marquez : Proceda de vagar. Nao precepite as couaas. Corotudo nada faga que seja intil e nao perca um minuto. Souba por La Guyene que Mourad, embora nao te- nha a hado a pista dos Bertara, est longe de desan'mar e poz em campo grande nu- mero de agentes. Emquanto La Guyane l estiver, nada teramos a recear ; s o acaso poder fazer com que Mourad descu- bra tudo ; mas este acaso possivel e en- to adeus os milbSas, Sr. marquez I Depois disto, teodo deixado a Norberto toda a liberdade de pegad, foi oceupar-se com seus negocios. Smente quioze dias depois, o Sr. d'Ar- gental receben um bilheto laconino, mas expressivo, que lhe dizia : o Venha depressa. Urna hora de atra- zo e tudo estar perdido 1 Era de man ha. Norberto estava ainda deitado quando o criado levou-!he aquelle bilhete, trazido por uro agente do eteriptoro de Rouquin. Saltou da cama e vesto se a toda a pressa. Diabo pensou elle, o que se ter o? O agente chamado Louffard, um dos mais astutos erapregados de Rouquin, es- perava o em baixo com um carro. Cuco minutos depois, Norberto e Rou- quin estavam juntos. Este ultimo estava n'um estado de ex- citagao extraordinaria com os labios bran- co8, os olhos qu .s invisiveis sob as so brancelhas franzidas, o rosto contrahido ; sa de corap rah. .ro3 do mesmo offieio, ad- mittindo que elle fzesse parte della, o bo- mem que se- suppuuha ser cumplice do as- sassino de J.yrao Bernier, e que, quando poz ura vidro em casa da hervanaria de Bitignollns, tinha mettido em b:.xo do musgo secco de um vaso de flores a car te ira de marfira do Cecilia B'rnier. Otear, porra, tinha se-lhe mettido em cabega qu seria o prim-iro a ebegar ao fim, e que, elle s, faria mais do que to ios os agentes reunidos da polica de seguran- za. Os obstculos nao o assuatavara 1 as dif- fi-uidadc* app.rentos nao o desanimavam, antes o excita to. O esUbelocimento do tio P .stofrolla es- tava quasi vazio quando eile eotrou. O homem gordo estava sentado no seu balcao, examinando as suas coatas, faz n- dc tongas a i digo-s em um livro sebento. Osear fui installar-se em urna mesinba das mais prximas ao bdcao e pe lio um werma?h. O patrio digaou-se de iucoai nodar-se para serril-o, examinando ao mesmo tem- po com o cantil do olbo, porque nao o re- eonhe :ia corao ura dos seus clientes hab tuaes. O 8nhor nao do bairro ? pergun tou-lhe bruscamente, nao poloud resistir ao desejo de satisfaz-r a su* -uriosidade. Nao, senhor, nao, reupondeu Osear. - E' isso, parecou-me que nunca o ti- nha visto. Com effeito, continuou o ex mscate, esta a priraeira vez qu < venho sua ca- sa, o nao por acaso Tenho a pedir sua b rodado urna peque ia inform&cad. Ah 1 ai! disse Pastofrolla, com um olhar desconfiado, vem pedir me ama in- formagao ? Sim. Liformigad a que respeito ? A r -speito de um vi iraceiro. A enorme cara gordurosa e paluda to- rnou urna expressio iodefinivel, emquanto dizia em tom irnico, litando o sea interlo- cutor com os seus olhinhos brilbantes : Act.80 furtaram alguraa cousa em su i casa, quando foram por um vidro ? Isso havia ue sorprehender-ma. Os vidra- ceiros sao todos honestos, iocapazes de por a mid na propriedade alheia, e elles nada tero que reoeiar da polioia Osear impertigou se. Pensa que eu seu da polieia ? per- gunteu - Nao sabendo quem nao pens na da. Se da polica negocio seu. Dos de hoot-ra ha muita gente dessa vagando por aqui, e eu tenho as minhas descon- fiangas. Conheco os meus freguezes, e nao gosto que descuntiera delles. Pois bem I tranquillise-se. Se o se- nhor detesta a polieia, eu a detesto ainda mais. Se c vim, nao foi para queixar-me de einguem, nem para reclamar na ia d.- nioguem. Entao para que veio ? Um vidraceiro foi por um vidro em casa de minha irmS, ha pencos dias, e na- da levou. Pelo eoatrario, l deixou um objo.to que lhe pertence. Que objecto ? -Este. E Osear tirn do bolso am diamante d - vidraceiro, quasi novo, que mostrou a Pas- tofrolla. Dia vol exclamou o bomem gordo tomando o diamante. Isto vale vinte cinco francos. Quem perdeu isto teve am dia mo. E' por isso que eu procuro restituil-o. Tii-o-hia trazi >o ha mais tempo, mas s o .ci.arara eta manha. Tinha cabido atrs de um movel. Tem razad para suppor que o vidra- ceiro em questo mora por aqui ? N io, nenhuma, bao sei qual i o seu bairro, *-lie passava. \ Perguntei de onde era a gente desse offieio, indicaram me a ra de Montreuil e a sua casa, e aqui es- tou. Pois bem I preciso esperar que os vidraceiros venham comer. Quando esti- verem quasi todos (fallo dos do bairro), eu lhe direi, e entao ver se o sea homem algura da minha freguezia. Bom. Esperarei jantando. Tem razio. A cozinha aqui de conti inga. E' mais barato do que em ou- tra parte e nSo peior. Que quer que lhe sirvan ? - Nao conhego a lista do estabeleci- raento. Traga o que quizer. - O senhor ba de ficar contente. Pastotrolla deu ordens a urna criada e levaram a Os-ar um prato de macarrad 1 mesinba perto do baloSo. servar e tudo dizer-rae. Pois bem ; esta noite acorlei-me ouvindo bi.terem violenta- mente porta nove panead; 8, por tres ve- zes, com uro segundo de nter vallo. E' um signal. qua combinei Levantei- me e fui abrir a porta. Era La Guyane. Vioha com a roupa toda rota, o rosto en- aanguentado, os olhos esbugalhados. Tudo indica va qua acabva de batir-se. Anda mais ; trazia a mao direita embrulhada em um panno e passada por dentro do collete, ferida sem duvida. Esse bomem nio muito intelligente, raas dedicado : se eu lhe ordenasse que se fizesse matar, obede- cera sem replicar. .Smente tem mos instinctos. Tomei-o ao meu strvigo, ha tres annos; voltava da Goyana, para onde fra deportado, por crime de roubo com effracgio... O marquez mordeu os labios e fez um gesto de repugnancia. Pouco lhe devem importar os instru- mentos de sua nova fortuna, disse framen- te Rouquin, que viu o gesto, essa gente s a mim conhece, e servil o-ha sem tratar de saber quaes sao os seus projectos. Quanuo o senhor estiver rico, elles des appareccrio. Nunca os tornar a ver. La Guyane. estava, pois, em casa de Mourad, que leva em Paria urna vida oriental, den- tro de uro palacio esplendido e mysterioso, onde accumulou todo o luxo de seu paiz, flores, diamantes, perolas, tapetes, ao re- dor de suas imis que adora e de quem nunca separa-se. La Guyane deixou-se embriagar por a- quelle luxo. E' urna embriaguez pergoaa a que vero pelos olhoa ; as pedras precio sas que valem fortunas, despendero scin- tillag-s que cegam e transtornam o juizo, muito mais do que os vinhos mais velhos e capitosos. O antigo gal tinha notado que todas es- sas riquezas eram omitas vezes guardadas dentro de urna burra de forma esquisita, encrustada na parede de urna pequea sa la prxima ao quarto onde Mourad dor- ma. Hontem noite escondeu-ae naqu 'lia sa- la. A' meia noite, mais ou menos, arrom- bra a burra. e qua eu uesprezo, como te mandaran Mourad sabe defenderse... e, para pro- var-lhes isso, mostra-lhes isso, mostra-lhes a mSo, quando tiveres estancado o san- gue I La Guyane assira ques se viu em liber- dade nio esperou por mais nada. O mordomo de Moural, um armenio chamado Azep, conduzu-o, em silencio, at porta e empurrou o para fra. La Guyaue estava um piuco atordoadi- pelo quo acabava de acontecer lhe; tudo a- quillo tinha-se passado em meaos de um quarto de hora... e dizem que os orien- taes sio vag irosos e indolentes ! La Guyaue vio-se obrigado a encostar- se a urna parede ; depois, ten io recupera- do o sangue fri, veiu, correndo, acordar- me e contou-me sua a historia... Pouco a pouco a ala encheu-se de con- vivas, mas s pelas nove horas que as mesas ficaram oceupadas. O homem gordo chegou-se a Rigault. Eis o momento, disse-lhe elle, todos ou quasi todos esto ahi. Poi b9m dissn Osear. Quer ter o incororoodo de pergun tar Ibes ? O enorme Pastofrolla faltn para o seu balcao e grirou em voz d barytooo : Um minuto de silencio, rapazes ! Como por encanto, a conversa parou. Estabele eu-se profundo silencio, e todos os olhjs voltaram se para o lado do pa- trio. Qual de voces perdeu am diamante de vidraceiro quasi novo ? perguntou elle. Todos os vidraceiros examinaran ao mesmo tempo e bolso do collete e logo de pois ouvio-s. de todos os kdos esta res- posta : - Nio fui eu. Uro op Pastofrolla voltou-se para Rigiult e disse : No bairro de Batigoulles. O operario respondeu : Entic, preciso perguntar a Cario e a Pereiti, sio riles que te u a freguezia do bairro ue Batignolles, elles ainda nio vieran. Eu lh'os mostrare!, quando chega- rem, disse Pastofrolla a Osear. O ex mscate esperou, ancioso. Decorreram quasi dez minutos. A porta do estabelecimento abrio-se e dous entraran. Ahi esto, disse o patrio. Os recem-chegados dirigiram-se ao fun- do da sala e sentaram-se a urna mesa va- * zia. Osear foi logo ter com elles. SSo os senhores que se ehamam Car lo e Peretti ? perguntou lhes. Sim, senhor. Os senhores trabalham coma vidra- ceiros no bairro de Batignolles ? Desde as' fortificagSes at o boule- vard Batignolles, sim, senhor. No nosso offieio nio nos atrapalhamos uns aos ou- trot e cada um fica no sea bairro. O ex-mscate fitou os dona operarios. Sen tou-se p.rto delles. Nesse momento abrio-se outra vez a porta da Reuniid dos vidraceiros, e Luigi, com a aba do chapeo cahida sobre os orelhas. entrn na sala, pela qual correu us olhos. Vio logo Osear Rigault, que chamava a-attengao, por trazer o brago ao p ito. Passou por entre as mes.s, installou-se perto Hos tres homens e mandou vir urna garrafa de cerneja. Osear, sem prestar attengao ao roeera- chegado, cuja entrada nem tinha percebi- do, continuou : N-rohum dos senhores perdeu o seu diamante de vidraceiro ? Os vidraceiros ap lpapam logo os seus bolsos e resp' nderam os d ras ao mesmo tempo. Nlo senhor. Estio curtos d'isso ? P rf'iUmente certos, por signa', aqui esi o meu, disse Carlos. |E o meu, opoiuu Peretti E ao mesmo tempo mostraran os seus iustru lientos de irabalbo. Com eff-tfo, tornou Osear ; mas eu nlo fallo de boj-. Ha dias j que este foi per lid. E, por sua v. z, mostrou o di .mauto de vidra eiro, qu- Pastofrolla tiuli visto. Luigi ouvia com urna attengao que nlo estava is-nta de inquietado . Deve ter sido perdido por um eollega que nio do nos&o bair o, diss- Poretu. Alen dioso, Cario e eu s es amos ero 13 - tiguoll s ha oito das, desde que Douato foi para o hospiUl. Luigi estretueceu. - Que u esse Donato ? p rguntou o ex mscate. U o vidraceiro como nos, uro com patriota. Elle quiz uruament mular do b irro. Isso veiu como urna mana, mas lio lhe trouxc felieidaie. Indo para o outro lado do rio, f i pisado por ura carro. Levaram o em muito mo estado para 0 hot.-l Di u, onde ainda est Talv-a ioso elle queui perdeu isso era u n momelo de bebedeira ; porm -il goata de entorna uro pouco, Donato. M -s ura bora ra- paz E on le foi achado o objecto ? per- gnntou Cario. Ero casa do urna hervanaria. Urna her/anaria ? repetio Peretti. Mostra me a mo 1 disse-lhe eu... Estendeu m'a, porem estava tinta de saDgue. Mandei o mergulhar a mao dentro de urna baca d'agu, na qual despejei vina- gre aromtico ; quando o sangue deixou de correr, disse lhe do novo : Mo'stra-roe agora! Approxiroei urna lampada ; La Guayne chegou a mi quasi junto do globo, em plena luz... e ivtirou-a logo, soltando um grito de raiva... emquanto eu proprio, oonfesso-o, senta um estremec ment... Oh t mas nlo de medo !... de sorpre- za I... A garra de ferro tinha impresso sobre a mi de La Guayane, com enormes carac- teres pretos, esta palavra, que correspon dia marca com ferro em braza que era antigaroente estaxpaia as costas dos gales: Ladrad I... O proprio marquez d'Argental nlo pode deixar de estremecer e, obedecendo a um movimento instinctivo, olhou para a mi. (Contina) On curioso. P le muito bem ser que fosse elle quem perdeu isso... Os olhos de Luigi langaram chispas por baixo da aba do seu chapeo. Osear ulo respirava mais. Que lhe faz pensar que possa ser elle b.lbuciou O ex-mascate. y Lembro-rao de am-i cousa.... Um dia, em que tinha bebido bastante e esta- va em plena beb-deira, Donato contou que tinha posto ura vidro em casa de uraa her- vanaria e que esse vidro ren leu lhe um bi- lhete de. quinhentos francos. Luigi tena dado muito para ccrtar-lhe a palavra, mas nio poda iotervir. O irmSo de Suphia, pelo contrario, pa- reca ter re obrado toda a aua calma. Pois bem, tornou, se foi elle, tenha a bondade de diz-r-lhe, quando a..hr do ti spit >l, que, nlo o encontrando aqui, foi lavar o s-u diamanta cas do commissa- rio de polieia de Batignolles, onde elle po- der ir recia mal o. -- Hivemos de dar o seu recado... o senhor p le contar coro isso. Os ar levao'.ou se. Para voltar para o seu primeiro lagar, teve de passar pda frente de Lu'gi, Tan- gando Ibe un olhar distrahido, vio o s u rosto paludo : mas estava tio preoecu- pado coro o que tinha ouvido, que nlo presiou muita Mt nglo a essa cara. O raoiuio r.piiaro nte o seu jantar, pa- gro a despea*, igradeceu a Pastofrolla e Habi da R uni&o dos vidrpceiros. Temos o homem do canhenho, disse eil de ci para si coro alJgria. A'nanbl s .beremos quem foi o tratante, que pagoa- Iba quinii -nt >s francos por essa acolo m. Eram quasi d< z horas da noite. (focar Batta podia t-.zer nesse momento. Alera disso, Donato, estando ferido ene lOSpital, achava se na impossibiliiade ab-, soluta de eseapir-lhe. O ex mascat adiou para o dia seguinta o' i iis priraeiros passos. Dopoia qu^Rigiult sabio, Luigi appro- xiraou-se de Peretti e Cari- e perguntou : vi-rlade o que acabara de dizer?' O pinraoDtez Donato est realmente no hos- pit ll ? Sim, senhor. (Continuar $eha.) Tvp. do Diario roa Unqae de Caxias o. 48. i s BJH mmmmmmmmi |
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