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t MNO L. NUMERO 7
._________.-------------------------------------------~---------,------------------------------ PARA A CAPITAL E LUG ARES OKDE tll NK PAOA NaTE. Por tra mezes adfeatados................ 6J&000 Por seis ditos idem..................12#000 Por urn auno idem..................24?W)00 Cada numero avulso................. #320 SABBABO f ft DE JANEIRO BE 1874 PARA. DEUfME FORA A PROWlttCIA. Por tres mazes adiantados.............." 8*760 Por seis ditos idem................. 139&*>4 Por nove ditos idem ^ .....,....... 201*240 Por um aaoo idem. ......... '.......... STfQOO '* J ',. 1 f i I i 4 \ PROPRIEOADE DE MANOEL FIGUEIROA DE FARIA & FILHOS. * = sio Os Srs. Gerardo Aiitonio Aires & Filhos.no Pari; Goncalves & Pinto, no MaranMo; Joaquim Jose de Oliveira & Filho, no Ceari; Antonio de Leiuus Braga, no Aracatj ; loio aria Jolio Chaves, no Aseu; Antonio Marques da Sil**, no Said; Jose" Pereira d'Almeida, em Mamanguape ; Aagusto Gomes da Silva, sa Parabyba ; Antonio Jose" Gomes, na Villa da Penha; Be!armino dos Sanios Bulcio, em S**to Antio ; Domingos Josd d Cost* Braga, em Nazareth j Antonio Ferreira de Aguiar, em Goyaana; Joao Antonio Machaeo, no Pilaa- das Alagoaa; Aires & G., na Bakia} e Leite, Cerquho & C. no Riojde Janeiro. tit PARTE OFFICIAL --------------------- " Commando superior. QUARTEL DO COMMANDO SUPERIOR INTERINO DA GUARDA NACIONAL DO MU.NICIP10 DO RECIFE, 26 DE DEZEMBRO DE 1873. Ordem Jo dia n. 138. raij-o publico "para conhecimento dos cor- pos que commando, e afim 'le que tenha a devida execocAo, o seguinto : l. Quo por portaria de 27 do moz pro- ximo passado, S. Etc. o Sr. commendador presidents da provincia, mandou aggregar ao 1." batalhao de reserva o Sr. a 1 feres da de Sergipe, Francisco Sabino Coeltio de 8ampaio Junior. 2. Que por portarias de 5, 15 e 20 do corrente mez, o mesmo F.xra. Sr., mandou pela l.a que Gcasse aggregado ao 2. bata- lhao do referido servi^o o Sr. capitao do !>. batalhao Jose" Elisbao Borges I'chOa, por haver silo em inspeocao de saiide considerado incapaz do servico activo ; pela 2.* mandou aggregar ao 2." batalhao de infantaria o Sr. capitao do 55." de Agua Preta Irineu Jauuario de Oliveira ; e pela 3.' que ao Sr. aliens do 5." batalhao do infantaria Luiz Antonio Goncalves Junior se ddsse guia de passagem, nos termos do art. 45 do decreto n. I,t30 do 12 de marco de 1853, para o municipio do Cabo, onde vai residir. 3. Que no dia 18 assumio interina- mente o commando do 4." batalhao o Sr. capitao Marcolino de Souza Travassos, por haver dado parte de doente o Sr. capitao Melchiades Manoel dos Santos Lima. Faco finalmente publico que no dia 5 lalleceu o Sr. alferes secretario do 8." ba- taldao de iofantaria Jose Pedro dos Santos Bezerra. Entra de servi^o no mez de Janeiro pro- ximo oSr. major ajudante de ordens, Jose (lornes Leal. Rodolpho Joao Barata d'Almeida, Coronel commandante superior interino. 3 DE JANEIRO DE 1874. Ordem do dia n. 139 Deixando hontem o exercicio do com- mando do 1. batalhao de artilbaria o Sr. Decio d'Aqnino Fonseca, por haver sido refbrmado no posto de coronel, por decreto i nperial de 22 de novembro do anno Undo, 0 em virtude do ordem deste commando, logo que exhibio sua patente, faco disto sciente aos corpos deste commando supe- rior para os fins convenientes. Os servicos por este official prestados ao paiz no longo espac-o de mais de vinte annos, ospecialmeute no commando do 1. batalhao de artilheiros, d'onde sahe deixando o cor- po devidamente fardade e armado, acabam de ser devidamente considerados pelo go- "vertio imporial ; e o coronel commandante superior interino, agradecendo do intimo d'alma a prompta e leal coadjuvacao que Jhe prestou durente o tempo de exercicio, aauda-o e dirige-lhe sous cumprimentos de despedida. Pica no exercicio interino do commando do referido batalhao o Sr. capitao Sabino Joaquim da Silva Corado, por se achar com parte de doente o Sr. major Jeronymo Emi- liano de Miranda Castro. Rodolpho Joao liar ata dAlmeida. Coronel commandante superior interino. 7 Ordem do dia n. 140. Para os fins convenieutes e devida execuc,5o, iaco sciente aos corpos deste commando superior que por portaria de 20 de dezembro do anno 1 roxirao passado, o Exm*Sr. commendador presi uonte da provincia noraeoa para o 6.* batalhao de infantaria, de conformidade com a proposta do res- pective commandante, as officiaes seguiates . 1* companhia. T*nente, o alfcres Antonio Joaquim Lopes de Car- valho. 2* companhia. Alferes, o guarda Miguel Nunes de Freitas. 4 companhia. Capitao, o ienente Joao Chrysostomo de Albu- querque. 5* companhia, Capitao, o tenente Joao Rtbeiro Pessoa de La- cerda. Rodolpho Joao Barata de Almeida, Coronel commandante superior interino. - 9 - Ordem do dia n 141. Deixando nesta data o exercicio do cargo de cwmmandan'.e superior, qua interinamente exerci desde 17 de marco do anno proximo Undo, entre - Xando- o ao Exm. Sr. coronel Antonio Comes Leal, ou disso conhecimento aos corpos deste munici pio, como me compre.j Agradejo do intimo d'alma a franca e leal co- opera^o qne recebi de todos os senhores com- mandantes de corpo?, olliciaes e praras em geral. Nao inenos agradM^o elouvo aos senhores aj a - dantes de orders emais otBciaes do estado-maior, tecretario geral interino e amanuense Joaquim Francisco de Moraes, pelo muito que fizeram e pela lealdade e iatelligencia com qae me auxi liaram. Despedindo me do todos, com todos me congra- tulo por continu? rmos sob as ordens de tao pratico f osperimentado chefe. " Rodolpho Joao Barata de Almeidi, _______Coronel commandante superior iuterino. EXTERIOR. 4J*rrpondencia do Iftinriu 1 Pernamhnei. bui:v:)s-ayiii:s, 25 de df.zemhro i>f. 1873. I Escrevemos esta no gloriiso e alegre dia de Natal Eitamos em pleno tempo de festa. A cidade de Buenos-Ay res so encontra deserta, como tarabem a eat* hora so encontrara a do nosso bello Recife : i ;dos emigram para o carapo para dansar, rir e Jjlgar no raeio das delicias da familia e dos atnigcs. Tudo e brinco, tudo e prazer para os outros, em fuanto que nos, longe da patria e da familia, santalos a uma mesa onde s6 vemos livros, jor- naas, papel, peona e tinta, trabalhamos, para nos ^ vertir. Sim, trabalhamos hoje como em ontro qualquer dia, porque o correspondente, como o jornalista. nao tern ferias, nao tern festas. A sina de Ashaveras e caminhar e caminhar sempre ; a sina do jornalista 6 escrever e escrever sempre. Corra portanto a penna sobre as tiras de papel que temos diante de nos, escrevamos e sompro, cumpramos a nossa sina. E.ao9 leitores do Diario de P$rnambuco qaetal vet nao nos perdoassem a falta desta missiva, de- sejaraos muito boas feslas com todas as felicidades possiveis. A< nossas quest5es intoroacioaaes com esta republica se achara aiuia no menmo estado. Espeta-se a palavra do governo imperial, da qua! a tardan?a ja su hi sentir. Ainda nma vez repetimos que tbda a deinora e prejudicial para o Brasil. 0 uosso govjrno deve assumir, sen perda de tempo, uma attitude decisiva e enorgica para com os negociOs dessa republica, e se assim o fizer, es- tamos certo que hoje tudo alcancara sem o menor sacrifi:io, mas amanha talvez nao. O incidente do Cuyiba teve prompta e favora- vel solucao somente por causa da attitude deci- siva e energica que assumio aqui o nosso digno ministro, e se ao contrario elle tivcsse seguido o expediente de pannos mornos, ainda estaria a qnest'io pendente. A imprensa argentina, exceptuando um ou on- iro jornal, nao cessa de aggredir-nos, mesmo nas cousas as mais cuinosinhas; e deveremos n6s per- manecer mqdos e quedos diante de taes hostilida- des 1 Poderemos ver impassiveis a repeticao cons- ume de factos abusivos como os dos vapores Ce- cilia e Cuyabd f Deveremos foffrer qne um es- tado visiuho, do qnal sempre fomos amigos, e ain- da ha pouw alliad >s, (jueira introraetler-se na nossa politica interna, soahani) a quimera de plantar em nosso paiz os seus perniciosos princi- pios governameutaes ? Poleremos consentir que ao3 nossos olhos se apojse a republica Argentina do fraco e abatido Paragnay com fins hostis ao Brasil? Por certo que nao. Reajaraos portanto, obriguemos esta republica pela f.irfa, ja qne o direito nao 6 attendido, como seria para desejar, a saber respeitar os seu5 visi- nh03, a nao insultalos continuadamente e tambera a nao querer usurpar o territorio de um paiz van- cido. E' preciso que o glorioso nome brasileiro seja sempre respeitado no Rio da Praia ; 6 preciso que os nossos navios naveguem livremente nas aguas argeatinas como nos garanlem os tratad em vi gor ; e preciso que em Buenos Ayres se cesse de arvorar acintosamente nas festas da cathedral qua- tro estandartes imperiaes encontrados por acaso n'uma bagagem em Itusaingo: e se por bem ao podermos conseguir tudo isto, havemo3 de conse- gui-lo pela forca. Com relagao as hostilidades da imprensa argeo tina, a Pampa, que 6 uma folha imparcial, f.izen- do-nos felizmente justica, moeda rara aqui para nos, publicoa no dia 18 d) corrente um artigo editorial, escripto com muito bom sense e energia, reprova'ndo as conlinuas iujurias e ofTensas que os diarosde um partido politico dirigem constante mente contra o Brasil, o seu governo e o Impera- inflainmando sem motivo paixoes rancorosas contra uma nagao amiga. Se pen^assem todos por aqui como o autor de semilhante artigo viviria o Brasil sempre em santa paz com esta republica, e nao n*s veriamos for- cado* a exprimir do modo porque acabamos de fazelo ; porem e que infelizmente a palavra disse escriptor da Prt/npj nao passa de uma voz que clama no deserto, e um grao de areia no Oceano. Nao serepeiio mais o cholera entre os emi- grates que fizeni quarentena, mas dizem os jornaes que tern apparecido alguns casos nesta cidade, subindo ja a dez o numero das victimas, e sabemos qne esta grassando com intcnsidado a cholerina. 0 governo tern tornado medidas no sentido dc impedir a progressio da molestia, chegando ate por causa disto a commetler ados arbitrarios, vexatorios e injustos. Ha quem opine, e nos concordamos, que, em vista da lentidao com que se tern d^senvolvido o mal, nao houve ainda casos de cholera em Bue- nos-Ayres, e sim apenas existe a cholerina. Os proprios medicos estao divergentes, sendo no entretanto a maior parte de opiniao que realmen- te grassa o cholera. A populacio esta bastante alarmada, e os jor- naes todos os dias, muito inconvenientemente, mais a amedronta, s6 fallando do cholera em todas as suas paginas. 0 presidente da republica, emquanto se jul- ga a populacjio da capitil assim ameacada da in- vasao de uma terrivel epidemia, goza das delicias de Capua na sua ilha de Carapachay, onde se acha ha mais de 15 dias, sem ao menos se dignar vir uma .-6 vez a Casa Rosada para dar audien- encia, e la mesmo onde se diverte assigoa o res- pectivo expediente 1 A Prensa, condemnando energicamente tal co- bardia e desprezo pela saude do povo, com que se porta o Sr. Sarmiento, diz que, t emquanto o go verno provincial, os ministros nacionaes, e os membros da municipalidade se agitam e tratam de exceder-se uns aos outros em actividade e inicia- tiva para combater os pnmeiros assomos de uma epidemia, o presidente da republica foge para Ca- rapachay, e com uma indoleucia cyoica, nem se quer se lembra de correr aqui ao seu posto de hon- ra, para acompanhar o povo em seus temores e em seus trabalbos alim de libertar-se do perigo immineate. quo (oi creado com seus capriuhos e com seu desasp administrative, deixando abertos os portos ao co'ntagio do exterior, e teado poscil- gas fluctuantes em vez de lazaretos, nos quaes se assassina materialmenle, por falta de commodid i- de e de condicdes hygienicas aos pobres emigran- tes que sao oorigados a fazer quarentena. No domingo passado encerrou-se a inscrip* cao do registro civico para a proxima elei^ao pre- sidencial. Nao se sabe ainda quem podera contar com a victoria eleitoral, porque os mitristasaCQrmam por um lado que a maio ia dos cidadaos inscriptos lltes perteuce, e por outro lado dizem os alsiois'.aj que a maioria e favoravel ao seu partido. Gregos e troyanos festejaram o resultado final da inscripcao, e quem te>e racao para fazelo mais tarde se saDara. Parece queatiual esU resolvido o difficil proble- ma do desembarque djs canhoes monstros, chega dos aqui no principio do corrente, conforme ja no- ticiamos. 0 governo, que tern estado a lutar com serias dim ;uldades para euectuir o dito desembarque, e ja sulFreu ate uma forte accusacao da Pampa e da Prensa, p w t.:r mandad > buscar tics canh5cs, CUOSta quo contratuu com os eogenheiros Maque- da e Nemnayer, o primeiro hespanhol e o segun- do allemio, o desembarque do t >do o armameuto no ponto que for indicado, imdianle a quantia de 24 000 patagdes. Vamos a ver agora onde irao ficar installados os taes canhdes monstros. No dia 21 houve no theatro das Variedales meeting a favor da indepenlencia de Cuba. Depois de orarem os Srs Rawson, Ln;z Varella, Mitre Vedia, Guido Spano e outros, sendo applau- didos com enthnsiasmo, foi deliberado que se di- rija um pe lido ao governo naciun.il para recoahe- cer como belligerantes os defensores da ilha de Cuba. 1|2 horas da principaes da Hoje, a 1 hora da tarde, teve lutgar na praca da Victoria, no meio de pouca concurrencia de povo, o acto solcmce do juramento da nova Cons titui^ao de Buenos Ayres.. Em um tablado adrede preparado, fez o gover- nador da provincia uma breve allocucao, e pres- tou o povo o respectivo juramento, depots do que se canton ua cathedral um Te Deum em acgae de gratis a > Todo Poderoso. A' noite devera haver illuminaeao na fraja em que teve lugar a solemnidade, a qual se acha Ti- camente adornada. Hontem, as 11 horas da noite, manifestouse incendio em uma cocheira situada na rua de S. Martin, entre as do Temple e Cordoba. A's 2 horas da madrugada conseguio-se extfn- guir o fogo, que nao occasionou projuizo consi- deravel. A revolucao de Entre Rios nio se terminou como se julgava com a batalha de D. Gonzalo. 0 General Gaiaza que, em parte official deu Lopez Jordan como completamente derrotado, fu gindo so com 40 homens, o prestos a ser agarra- du, mais tarde se raodifieou dando Caraballo ao mando de 2,000 homens, Jordan encorporado a el- le com 300 homens, e Carmello Campos tambem a fren'.e de outro grapo. Lopez Jordan, portanto, nao sahio de Entre Rios, como se peosava quo aconteceria logo depois da decantada batalha de D. Gonzalo, e ao contra- rio esta resistindo ainda con o reftto das suas forcas. Um telegramma do general Gainza, publicado hoatem, diz que o exercito de Caraballo. foi com- pletamente derrotado no dia 22 pelas Iropas na- cionaes, e que Lopez Jordan se encaminhava para Gualeguay afira de se encontrar com Tejeira e Lei- va que reuniam gente. Deste modo nos parece que ainda esta longe a terminagao da guerra civil, porque quando Lopez Jordan se vir perdido lancara mio do terrivel sys- tema de guerrilhas, que muito devera custar ao governo para acabar com ellas. Os indios que invadiram a fronteira ate a Blanca Grande, e haviam sitiado as forcas do gene- ral Rivas, foram batidos pelo coronel Murga, fl- canio muitos delles mortos e alguns prisioneiros. De 4,000 cabecas de gado que roubaram apenas se conseguio retomar 1,000, fugindo elles com o rest). Na cidade do Rosario falleceu ultimamente o Sr. Regales, vice-consul oriental, tendo 0 me- dicos classillcado de cholera a nnleslia de que elle foi victima. Na provincia de Tucuman foi eleito por una- nimidade de rotos senador ao congresso national o Dr. Nicolao Avelaueda, ex-miaistni da instruc- ca > publica. Em Mendoza, no dia 17 as 11 noite, se queimaram tres casis das cidade. Passando as nDticiaes comraerciaes, tomos a dizer que a praga de Buenos Ayres, que so rea nimou um pouco depois das desejalas noticiai da Europa, vindas pelo vapor Leopold) U. tornou ou- tra vez a canir no mesmo estad > anterior. 0 apparecimento do cholera, embora contesta- do; as previstas complicates mais ou menos gra ves com o Brasil; a baixa dos productos do paiz na Europa; a intrincadaquests)eleitoral ; a con- tinuajao da revolugaode Entre Rios, que se jul- gava terminada; e outros augurios sinistros teem alarmado bastante o commercio desta praca Osfund)s publicos e as sedulas b ypothecarias pcrsistem era uma osciltacSo c >mpleta. Sobem um dia Ir2 p. c. e no seguinte baixam 3|4. E' o jogo do lira jj afloju como bem classiiica uma re- vista commercial. 0 cambios continuam firmes, sobre Inglaterra a 49 3|i d. e sobre Franca c AmbSros a 5 32 e 31 33 fr. por fls. [[ Do Estado Oriental temos datas al6 anto-hontem. 0 governo foz uma modiflcac&d importantc na tarifa da alfandega, no sentido de melhorar a criso commercial da praca de Montevideo. Os direitos de algumas mercadonas foram mui- to rebaixados. Por causa das alarmantes noticlas do cbolo- ra-morbus, foi augmentada a 20 dias a quarente- na de tod.os os barcos procedentes dosj portos ar- gentinos. O governo Orieotal trata de organisar, de commum accorde com o argentino, um lazareto in- ternacional provisorio na ilha de Gorritis ou Lobos para tedos os emigrantes de Ultramar. Julga-se que a idea ira avante. 0 FerroCa Ramon: a 0 conductor da diligencia de Si Ramon D. Fredcrico Prates, que acaba de cbegar d'aquello lugar, nos subministra alguns dados sobre um cri- me espantoso, perpetrado alii por um menino de 11 annos! a Segundo essas referenda;, o indicado menino, cujo nome calamos,ate ter maior authebticidade do facto, envenenou a tres criancas meaores, uma dellas le 3 raezes, subministrando-lhe a dose em uma mamadeira, e aos outros tambem deu o ve- neno no leite. a Todas tres falleceram poucos momontos de- pois, no meio de uma agonia horrorosa. f Parece que o feroz menino estava emprega- do em uma botica d'aquella localidade. Descoberto o crime, coofessou ingenuamente que elle havia sido o autor,acereseentat>doque seu proposito era envenenar tambem a is pais das criancas, para ficar com a botica I i Estes sao os primeiros dados quo temos so- bre esse crime abominavel, sem exeiiplo, que nos resi9tiriamos> a crer, se nao fosse a seguranca com quo o couiniunicou nos o indicado conductor. i 0 menino das entranhas negras licou em So- I is, onde reside sua mai. t Que situafio angustiosa para ella e para a de HI Do Paraguay temos datas ate 10 do No dia 1 ha 'ia chegado a capita selbeiro A. Goidim, ministro do Bra-i forma do estylo, apresentou ao presi J publica as suas credenciaes. 0 dia 3 de dezembro, anniversario natalicio de S. M. o Imperador do Brasil, foi bem festejado em Assurapcao. As demais noticias sao deitituidjas de inte- resse. IV Das repnblicas do Paciflco ha notic as telegra- phicas ate 2o deste mez. No senado do Chile, a comraissao respect:va deu um narecer favoravel, com modiQcacao. so- bre a suovencao a estrada de ferro tlransan Hna. Continua a disenssao do codigo penal : o psrtido ultramout;ino com bate sua apprnvarSo. pronunciaudo-se por causa disto importantes dis- cursos. 0 governo fez interessantes declaracSes, asse- gurando que, uma fez chegado o c jnflioto entre a lei religiosa e a civil, prevalecerd esta ultima. corrente. o Sr. con- que, na ente da re- sen descomedimento e- insolencia com o consul do Chile, qne rompia os certiticados de nacionalidade dados per este fuocciouario e os arrojava a cara de quem os apreseniava. Accresceutou, que a propria casa do consul foi invadida e saqueada por forca armada, sem mais motivo de quo so ha- ver oecultado nolki um rapaz, a quem tiraram depois (to 6 haver fen Jo. Finalisou dizeadoque, se se ba de ftzer a guorra por causa de um pedaco de terra, antes se a faca para defender a digniila- de nacional. 0 Sr. Ibanez, interpellado sobre o assumpto, disse serem effect! vos s factos referidos, e asse- eurou haver reclamado uma reparagio da parte do governo argentiuo. Em Santiago incendiou-se parte da estacao central da estrsda do ferro. Calcula-so sua perda em 30,000 patacdes. Do Peril e das republicas da America Ten- tral nada nos consta de importanda. Urizar Rar- provincia Treram mil ----------------!-------------------1----------------__- liberal 0 paiz em geral applaude a attitude presidente Errazuris, e insta pela igrej* hvre estado livro. Na camara dos deputados o Sr. cia expoz que os chilenos residentes na de Mendoza, (Republica Argentina) so ultrage3 e vexac.o'es da parte das auto idades, du ranle a ultima revoluQio. Disse, que o governador havia levado t5o longe DUltlODEPERiUMBUiJU Retroapeeto politico do auno do 1893. REC1FK, 2 DK JANEIRO DE 1S7V. Suissa. A Suissa foi ainda, em 1873, um vasto scenario em que desenvolveram a sua accao um drama po- litico de palpitante interesse, e um drama reli- gioso de nao somenos iraportancia. 0 primeiro desses dramas, sob a detlominacao de rovisao da constiluicao federal, significa a luta entre o federalisme a o centralismo ; e por ahi se node bem avaliar da suaimportancia capital rela- tivamente aos destims da paiz. 0 sezundo, que dissenros ser de nao somenos importancia, nao e nada menos do que a repercussao desse grito de guerra, que, partindo de Roma, reboa sinistra- mente em toda a parte onle existem catholicos. E' a luta dos dous noderes .civil e religioso, cala qual procurando subjugar o outro, cada qual se immiscuindo nos negocios dc seu adversario. \ luta entre centralistas e federalistas, na Suis- sa, nao 6 nova, nao e de h)je, vem de longos annos ; mas accentuou-se notavelmente em 1866, depois que, derrotada a Austria en Sadowa, cresceu a influencia prussiana, e o elemento ger- manico procurou ganbar tetreno, caminhando para todos os lados. *' A Suissa, como e geralmente sabidn, compoe-se de cantoes de origera franceza, e de cantScs de origem allema. Entre uns e outros reinou sem- pre, e hoje mais do que nunca se ostenta um certo antaconismo, que nao pode ser disfarcado ; e esse antagonismo 6 tanto mais notavel. guanto, ante os principios do paogermanismo, os france- zes scntem-se amea^ados aa indepondencia da patria. A Prussia, isto e, o paugermanismo, tendo como servidor um horaein de ferro, o Sr. de Bisraark, procura a todo o transe, e para isso emprega todos os ice.ios, incoriiorar no imperio alleiuau os povos de origem gennanica, e naturalmente, para arrcdondar as fronteiras, quer chamar a hege mania prussiana a Suissa inteira. Dahi todo o antagonismo eutre centralistas e federalistas ; dabi os applausos que obteve na Fraica a regeicao da revisao da conslituicjio pelo plebiscito de 1872. Os federalistas, conhecedores das tendencias allemfcss, e vendo no unitarlsmo um perigo de raorle, nao querem a revisao com prejuizo para as liberdades cantonaes ; os centralistas, porem, uos de boa fe, outros de ma fe, prolendem e que- rem o unilarismo como meio de fortalecer a uni.io dos povjs, sem se lembrarem, ou lembran-' do-se de caso pensaJo, de que sera isso o raelhor modo de servircm os interesses ademaes. A Suissa nao 6 uma nacio como qualquer ou tra, nao. A sua anidade nio '. nao pode ser ma- terialraente garantida pela seinelhauc.a da lingua, da ra?a e das leis. Oriuuda de raca3 diversas, fallando varios idio- raas, e dstinguindo-se pelos usos e costumes, e ate pelas condi';oos topographitaj ; a independen- cia da Suissa e a sua unidade nacional estao es- sencialmente dependentes de suas tradicoes de liberuade, desuas instituicoes seculares, e de sua propria constitui;ao federal. Pir sua propria existencia ella protcsta contra o principio das nacionalidades, de que so tem feito um perigoso uso alem do Rheno, e era nome do qual, a vontade dos povos, opp3e a Alleraanha a sciencia ethnologica, oppriminuVos, sob a appa- rencia de liberta-les. Sob o duplo ponto d( vista da independencia e da unidade nacional, a Suissa, pois, nao se deve afastar do federalisrao, tal como o definio a cons- tituicao de 18i8, que agora se trata de reformar 0 grands merito dessa constitui^ao^ consiste era que, sera abnsar de uma centralisacio contraria a propria natureza do paiz e a sua unidade na- cional, ella poz fim a anarebia federativa, respei- tando todavia as tradicOes locaes. Hoje, sem duvida, novas necessidades tem sur fido, nao so do estado da Europa, com o qual a uissa carece de por-se em ralacbes, mas tambem dos progresses moraes e materiaes, que o seu povo tem realisado n'estes ullimos 20 annos. Hole, pois, 6 necessario rever essa constituiclo ; mas 6 indispeasavel reve-la de modo a nio favo- recer o paugermanismo, de modo a tortalecer a uniao, sera desrespeitar as tradicoes cantonaes, de modo a evitar que seja forte de mais o poder central ; visto como, se a nova organisacio absorver todas as mais vitaes liberdades dos can t5os, era prol do coatro, dominado este, ficara toda a confederacao subjugada, e e este exacta- mente o projecto da Allemanha. Tal como foi feita a revisao em 1872, outro nao podia nera devia ser o re3Ultad: do plebis- cito ; e, sob este ponto de vista, a regeicio plea bisciuria foi de bora auguro para a radependenci- suissa. Dar se -ha, porem. a mesma regeicao quanto ao projecto que novamente esta era vias de confrc- cao ? 0 futuro no-lo dira. Entretanto e licito esperar que o povo suisso, compulsando bem os seus interesses, nao desminta o voto do anno pas- sado, e assim, de uma vez para todo sempre, faca cessar as exorbitantes pretencoes da Allemanha, ou pelo menos afaste-as para reraota epocha, e de tempo a Europa para cuidar em organisar a resistencia contra o paugermanismo. Esse novo projecto contem, 6 certo, preciosas garaatias para as liberdades inlividuies, entre as quaes figuram no art. 48 aliberdade e inviolabi- lidade de conscieocia e de crengas, no art. 49 o livre exercieio dos cultos, a abohcao dajuris- diccao ecchsiasMtoi, a iutcrdicgao dos jesuitas e a priliibieao de fundar ou restabelecer conventos. Mas, sob outros ponto* de vista, e especialmente no tncante a quesiao politica do cerceameoto das liberdades eautonaes, parece ser uma copia do que foi rejeitadp era 1872. Se ao povb suisso fosse facultada a votacao por paries, certo a quo-tao e-taria terminada, pois que o bom sens,, levaria os volantes a escoihe- rem as boas doutrinas e rejeitarera as mas. Mas, devendo ser voiado em globo osse pro- jecto, melhor sera rejeita lo, do que sacriflcar, a liberdades que a todo tempo podera ser cooquis- ladas, todo o futuro da patria, facilitanto um ani quilamento, que certamente a Allemanha se incum bira de precipitar. Como quer que seja, foi essa questao, da revisao constitutional, uma magna apprehensao do povo suisso no anao findo, e certamente nao ba de deixa* de ser do que hoje come?^ a quem o pas- sado. tambem lega a questao religiosa, com todos seus rancores e odientos procedimentos. Esta questao foi tambem, no anno findo, uma causa de apprebensoes e desgostos para o povo suisso, em cujo seio ella se agikm de um modo cruel, separando os catholicos emdous campos nm sectariollo dogma da in/allibiliJade, outro nao sectario d'esse dogma. A luta religiosa na Suissa nao se limita, porem, a isso ; ella Vai alem, visto como se estende a desavencas entre prolestaates e catholicos de am bos es matizes, e em ultima analyse se apresenta sob a forma geral do luta entre os poderes civil e ecclesiastico. A luta estabeleceu-se principalmente nos can- Ides de Bade, Soleure e Genebra ; mas dahi sc tem irradiado para lodis os deraais c^ntdes. Em Genebra chegou ella ao ponto de dar lugar a axpulsao do .Sr. Mermillod, personagem muito bem aceito pela curia romana e pelo papa. Nos negocios de Genebra envoi veram-se duas qucstoes, uma de carader federal, outra pura- mente local. 0 Sr. Mermillod, out'ora parochoem um cantio, e depois vigario geral do bi-pado de Lausane, de que faz parte Genebra, foi recentemente ele- vado a dignidade de vigario apostolico de Gene- bra por um breve do papa. Podia faze-lo o papa ? Contestnuo o conselho federal, apoiando-se em uma serie de factos, de actos diplomatics, e ale em breves pontificios, de 1813 e 1819, e concernentes a organisacao ec clesiastica da Suissa. A curia romana, porem, de nada quiz saber, a nada quiz attender, e persistio no seu acto. A'vista disto o conselho federal protestou, e in- timou o Sr. kMermillod, para que declarasse se se submettia ou nao as leis do paiz ; e, tendo-se elle recusado a responder, foi pron nciado e execu- tado o seu exilamento. Evidentemente o conselho federal foi muito alem do razoavel, e para justificar o seu acto, nao achou outra razao senao a conveniencia do Es- tado ; e por essa forma constituio-se perseguidor. Nao licou ahi, porem, a questao. 0 governo de Genebra encetou entao uma serie de medi lai, tendo por alvo a quesiao religiosa, e entre essas medidas sobresahio uma coneernente a eleicao dos parochos pelos seus respectivos diocesanos, sendo curioso que fossem os radicaes, isto e, os prega- dores da separacao da igreja e do estado, os pro- raotores d'essa e de outras leis, que evidentemente tinham e tem por alvo subjugarem o poder ec- clesiastico I Nas aguas dessa mesma politica navegarara ou- tros cantoes, e o proprio governo federal incli- nouse manifestamente para essa politica, sem se lembrar que, assim praticando, serve os mtereises allemAes, cujos fins sao o estabelecimento de um despotumo religioso, :omo meio de dominar os canlOes. . No ertado da Su'usa, dividida por crencas re- ligiosas diversas, so ha um meio de acabar com essas questdes, de sua propria uatureza Inundes- ceutes : e separar a i^r'eja do estado e crear no- vas leis que estabele-.-ara a independencia das duas sociedades civil e religiosa, e de;n a pri- meira os meios necessarios de cumprir a sua missao. Tudo o queuao'for issoe anti-liberal, e indigno de um povo ma MM a liberdade, em cujo re- gaco tem fabido prosperar. No meio das suas liberdades a Suissa continuou a prosperar moral e materialmenle fallando, no anno findo ; e praticou todos os actos de sua vida ordinaria, guardando as formulas legaes de um governo sabio e prudtnte. Liberte se a Suissa da influencia allema ; compenelre-se de que a sua existencia politica de pende do federalisrao bem entendido; e crio a liberdade de cousciencia e religiosa pela separa- gio do estado e da igreja ; e certamente poJera dormir tranquilla, certa de que com Deus e a li- berdade ha de prosperar, parque tem todos os elementos para isso. Belgica. 0 anno de 1873 correu perfeiumenle ealmo pa ra a politica exterior da Belgioa ; e, no locante a politica interna, nenhura fad) notavel destacou-se dos communs e triviaes as lutas partidarias na im- prensa, na tnbuna, e no campo eleitoral. Ao abrir-se o anno fuoccionavam as camaras abertas em novembro do anterior, e occupavam se com as lets ordinarias, cuja discussao correu sem- pre aniraada pelo Interesse que mostrou a oppo- sicio liberal em discutir os actos do governo. Este era ainda o mesmo do anno anterior, c em sua vida nenhura acto notavel praticara, nem tao pouco apreseniava ideas que o fizessera conquis- lar lugar eminente na historia politica do paiz. Apenas se distinguia o gabinete do Sr. Theix pelo afferro que mostrava a idea de reorganisar o exercito segundo os pianos allemaes, e tambera pela energia com que defendia o projecto de ces sao dos caminbos de ferro luxemburguenses, con- tra o qual era sem treguas a opposicio liberal. Fcram esses os dous mais interessantes assurap tos de que se occupou o parlamento de Bruxellas, que, ao encerrar os seus trabalhos, em meiados do anno, tinha dado meios de governo ao miais- terio, e, alem dos projectos referidos, apenas de- cretara algumas medidas de monor interesse e que nao vem a ponto referir. A Internacional, que tao nejras copias tem da- do de si, em toda parte onde chega a conquistar adeptos, tentou fazer meetings na Belgiea, mas nao pode conseguir o seu intento, visto como nao achou quem Ihe prestasso ouvidos. Era seu piano convidar os operarios para uma grdre geral; mas falhou-lhe dess* vez o astro te- nebroso que preside as suas locubracoes. e os operarios betjjas riram dos esforcos de quem, em ultima analyse, so tem sabido fazer mal a sua elasse. Afa-tada essa causa de receios, que em certo modo trouxe apprehensivos alguns espiritos, o rei e a rain' a deixaram os seus eslados em plena tranquilidade e foram a Inglaterra a passeio, sem que na sua ausencia, alias bem enrta, nada oc- corresse de notavel. No raeio dessa paz geral e promettedora live- rara lugar grandes festas para celebrar o 42 an niversario da fundacao da dynast a dc LeopoMo; e ainda nos bracos dessa paz foi que a Belgiea, no anno findo, caminhou pela estrada do progres- so, fomentando o seu commercio e a sua (lures- eente industria, bases de sua riqueza e do seu engrandecimento moral e material. A politica interna, entao rednzida is discusso'es jornalisticas, tevs pouco depois, em setembro, uma variaute em Anvers, onde os partidos pleitearam uma eleicao, da qnal deviam sahir dous depu- tados. Nesse plcitj veuceu o partido liberal, cujos can didatos eonseguirara maioria de votos sobre os candidalos governistas ou conservadores, a des peito dos esforcos erapregados para que triura- phassem estes ullimos. Depois disto voltou a politica aos arraiaes jor nalisticos, e o paiz enlregou-se com afan aos seus trabalhos ordinaries, occupando-se o governo com a celebracao de tratados comraerciaes de que iam carecendo os inieres-es dessa ordem. Foi exactamente por esse tempo que entraram a ter lugar repetidos accidentes nos caminbos de ferro, pronunciando se a opiniao contra o ministro da agricultura, a cuja ma direccao dada a essas via* de communicicae. eram attribuidos esses factos. Crescendo essa eoaderanacao, o referido minis- tro, o Sr. Moacheur, pedio e obteve a sua exone racao, e a opiniao, que tem valor real na Belgiea, sentindo se satisfeita, bateu paltnas, dedaranoo-se a imprensa satisfeita. Para substiluir o Sr. Moncheur, foi chamado o Sr Beeraaerl, advogado notavel, embora nio pec tenceute ao parlamento. Esta nomeacao foi criticada pelos proprios ami gos do governo, que n'ella viram um como dar para a maioria que sustenta o gabinete, e em cu jo seio parece que nao havia um iK'inera capaz de dirigir a pasta da agricultura. No dia 11 de novembro abrirais se as camaraa belga3, pronunciando o rei o discurso do estylo, no qual fez notar as boas relac&es mantidas com to- das as potencias, o tratado celebrado com a Fran- ca, e os melhoramentos materiaes, e bem assim se referio a revisao do codigo commercial e a ou- tros projectos que o gabinclo tcria de ar.resentar Uma vez constiluido o parlamento, encetoo os seus trabalhos, occupando-se desde logo com nm projecto do governo, cujo contexto diz respeito a uma questao economica de grande vaUr, qual 6 a da extinc^ao do padrao monetario de prata e sos- pensio do fabrico dessa moeda, para somente fi- car o padrao de onro, hoje mais generalisado e para o qual tendem todos os governos do conti- nent. Ponco depois da abertura do parlamento, tive ram lugar as elei.oes communaes, na maioria das quaes tiveram ganho de causa os liberaes. E' provavel que esse facto, junto ao da eleicao de Anvers e as difficuldades que encontrava o ga- binete em sna marcha, afinal provoque a jueda do partido clerical ou conservador, deixando su- bir os liberaes. De se ou nao se de esse reviramento nas cumia- das do poder, o que e certo e que, governem nos, ou governem outros, e impossivel fazer parar as rodas do carro do progresso que conduz a Belgiea a prosperos destinos. Para a Belgiea ba somente um perigo : e a ab- sorpcao allema. Isto, porem, pode ser evilado, e de certo se-lo- ha se a Belgiea souber dirigir-se com tino e pru- dencia, e se nao aliunar as sympathias da Europa que por ora todas estao do seu lado. (CoHti**ar-$e-ha.) Noticias do narle do ianpei-io. Amanhaceram hontem em nosso porto os vapo- res Cruzeiro do Sul e Pirapama, trazendo datas : do Para 31 de dezembro, do Maranhio 4, do Cea- ra 6, do Rio Grande 7 e da Parahyba 8 do cor- rente. Eis o que colhemos dos jornaes e cartas : AMAZONAS. Datas at6 20 de dezembro. Continuava a melhorar o estado sanitario da populacao. A variola ceifou oitocentas vidas. pouco mais ou raenos, nos cinco mezes que gras- sou em Manaos. Em relacao a mingiiada popu- lacao d'aquella capital, esta <*'" paproconta du lugubre porcentagem muito elevada. Ha seguramente um mez que as aguas du Rio Negro conservam se estaciooarias, o qae faz prever que a enchente nao se fara esperar. A assemblea legislativa da provincia, no in- tuito louvavel e patnotico de alargar a esphera dos melhoramentos da provincia, e no ascendenie progresso em que marcna. autorisou o governo a mandar explorar pelo botanico brasileiro, Dr. Joao Barbosa Rodrigues, cs rios Vrvbu e Ja~ tapu. 0 Urubu, inteiramente desconliecido, fot explo- rado ate as suas nascentes. Este rio, pobre em mineraes, e riquissimo em vegetaes, i navegavel umas 280 millias. 0 ditincto botanico brasileiro, primeiro que na- vegou o Urubu, depois da derrota feita por Fa- vella em 1664, levantou a planta desse rio e enr- rigio diversns erros ou versSes que corriam por vagas informagoet 0 Jatapu',6 riquissimo em mineraes ; a pri- meira mina calcarea descoi erta na provincia do Amazonas 6 a do lalapu', cabenlo a gloria desta descoberta ao Sr. Barbosa Rodrigues, assim como a de outras era bem da sciencia que cultiva. En- controu o illustrado naturalisla diversos fossets, pyrites, t >pasios e um oleo balsamo, ambos des- conhecidos nao so do vulgo como da sciencia, e diversas plantas novas. Durante os quatro mezes que o Sr. Barbosa Ro- drigues euipregou na fxploracao destes dons rios, muito ganhou a sciencia e a provincia do Amazo- nas, emquanto que o incansavel naturalista brasi- leiro isolado de sua familia, expos to as intempe- ries em longiaquos e innospitos lugares e ao furor dos indios selvaticos, arras tan do todos os riscos e perigos da viagem, transpondo 36 cachoeiras, em uma das quaes (Udidi) naufragou, quebrando-sc a canoa em que viajava, sem comtudo receber da provincia o menor auxilio, t*ndo aliij votado para taes exploracoes a quantia de 4:000*000. ficara olvidado. A camara municipal de Silves fez celebrar nm Te Deum no dia 2, anniver>ario natalicio de S M. > Imperador. A noite illuminaram a matriz, c pa^o da camara e varios edificios partict-lares. No paco da camara e.-teve exposla a effige do egregio principe, ante a qual os homens mais emi- nentes do lugar proferiram discursos analogos a data que celebravam. A presidencia da provincia nimeara o Dr- F. H. da Cunha Meninea pura servir interinamertte o lugar vago de chefe de policia. No dia 11 seguira para Tabatinga o H- nente-coronel Jose Clarindo de Queiroz, inspe ctor das obras de fortiflcacSes d'aquella fron- teira. Escreve uma folha amazonense a seguinte noticia : < Esta a morrer na enfermaria militar o infeliz moco Francisco de Paula Cirne Lima, fllho do juiz de direito de comarca, Francisco de Souza Cirne Lima, que ha pouco foi chefe de policia e vice-presidente do Para. a Para bem se avaliar da causa da sua morte, e conhecer-se ate que ponto pode cbegar a fe- rocidade humana, passamos a expor o caso, qae tem provocado a mais viva indigna.ao publica. tal qual nos referiram pessoas serias a insna- peitas. Uma das folhas desta capital (cremos que (bf o Commercio do Amazonas) denunciou ha mezes que haviam furtado do chefe da commissao de li- mites entre o imperio e o Peru uma quantia su- perior a Din cont> de rcis. Dias passados fez-se o mesmo chefe de rila para Teffe e suspeitando que o antor do forto tinba sido o infeliz inoco, abrio-lhe praca a bordo do Marcilio Dias, mandou-o metter em ferro* e castigar com calabrotadas ate confessar o crime t a A victima quasi exangue, at^morisada com tao barbaro castigo, comecou a fazer dedaracdes a esmo, como faziain as victimas da inquicao, pensando com isso sati^fazer a ira do s^u algoz. Disse primeiro que havia lurtado o dinheiro e entregue a um taverndro eai Teffe, mas, sendo este inquerido sobre o facto, declaroa qae o pa- ciento apenas Ihe havia comprado umas bagaM- las no valor de oito ou dez mil r6is, as quaes ain- da nan tinha pago. Voltando para bordo, novo e mais cruel cas- tigo Ihe foi inflingido, ate que ja transtornado da razao declamu, que havia enterralo o dionairo em eerto lugar. Levado ao lugar qne indicou e nao sendo alll '" tftftfario &e Pernamhuco ~- Sabbado 10 de Janeiro de 1874. I & wacontrado o dinheiTo, a condnzfo bordo, ondQQ(|fo^|u < Ja 'em^sjtfues. apesar de ser Uastanw To- busto, alieiMis^pWos soffrimentos, e- depois de apanhar68# Miwirouda* de. Broasoeaha de. li- nno, disse o infeliz nas vascas da morte-que ha- v"a deitado o dinheiro ao rio pclo buraeodalatrina de bordo 1 ^T a Esta ultima dedaracaearranetda pftloe sofri- mentos snspondeu 6 castigo* ajas nao satisfea ao barbaro chefe da commissao de lijwtc?, que lovan- do o facto ao conltecimeitq do ministro da mari- nfta, sem fallar no barbaro cast^o i]iie fizera, aiiegando que o dtaheira fartado era destinad > para compra de vivwres do navio, sem reparar que so estava denunciando como teuedor de dinheiros que devem estar a cargo e em mlo do comraissa- rio, consegui > na ordera do ministro mandando -ubinetier o infeliz a con-elko de guerra, no-qua" acaba de ser eondcniBado a pena ultima, sem que so Ibe nomoasse, ao menos, pessoa Aabilitada para defeudel-o, sem outras prevas mais do qae a con- tiiiao extor^aida pelo wactvrio 1 a Sem embargo de haverem decorrifio tantos inezes depots do barbaro castigo, que soffreu, pas sad s em tratamento cauteloso a bordo dos navios, ahi esta o doagra.ado time na eaferraaria mditar a morrer, deitando gelpadas de sangue pela bocca, gracasa harmouia da discipline unafltar coin os principios de humonidado do ehefe da commiisao tiras+leira de li miles. O castigo com 680 calabrotadas, a pena ulti na o a inorto uewsada pelo eastipo, eis os tres go- ses quo teve o 3r. barao de Teffc. PA*A. (.cassava em labanpagy a variola com inleusi- dade. A. alfandaga reudeu do 1 n 30 de dezembro 276:017*241. Faileceu.em Baiao, a 8 do dezembro, o eo tvmeLJose Antonio Cornea de Seixas, membro im liortante do partido conservator. vapor Mojii, da companhia do Amazonas, tateu nas pedras do T.iudii, uaaudo ia de viagem para o Aoara. lic.indo tacapaz de navegar. Foi em seusoccorro o vapor An j a Celebrou-se ante-hontem (?4) nesta cidado emu tolas improvisadas, mas rieas de enthusias iiw popular, arecopeao do lelegr.aiiiiua oom qneS. at 9 imperador dignou-se iaaugurar a linlia tele- graphica submarinaestabeleciJa c.iitre esta cidado a cOrte d) imperio. < A's 3 boras da tarde eameeou-se a fazor a distribuieao de 5,000 exewplares de um supple- memo do Di que o Sr. presidente da provincia saudou em no- iae da popolarao do l'aru a Sua Mageslade Impe- rial, os da camara municipal de Beleni ao mesmo auguslu Minhor e a lllma. camara municipal da granule* poeta polo corav^io, como eximio rer^ejatliir i*la cabecae iikiis dous atlgo<. Em nossa fa- ma de hoje iejrudi'./.imos a inateiia do supplcmeu- lo, que dislriliuimos auto Iwntem. A orchestra militar de iufautaria 11 percor- ria as ru.is Ja cidade seguida de grandc multr lau, que victociava com cntliusiasticas acclama- '.oes S. M. o imperador, a syute. ; viva do todos os (irugwssm da patria. iJe espai^j a espaco accen- ili.i-si: em diverts aiigulos da cidade baslas gy rmdolas de f'jgucies. A' noite iilumiuuu-se es- jileudidamonto a fadiada do par.o do governo, do- fronte do qjal estacionavam baudas de uiusica e uuiito pov.j. E>tevc lionlem hiterrompida a linha telegra- pbica para o scrviijo parlicul.ir. Esta designado o dia 1" dejatwiro para a inauguraci). soleiune,e e Uc crar que catau leuliamus fe-tas como as que so levein celebrar qmindo so com.'uemoram tao es- plenilenles conquistas do erpirito humano. Eelif.ni'.'nie, Tiao-e so a noticia da inauguraeao do cab-; tele^rapjiico submarino entre (lelein e o IVo de Janeiro, "a influencia benefica para o en- .-..-..ii l.:cinie;ii > do paiz, que ollereccmos aus no- -..s leitores e.n uos&a iullia.de Me. liccebeiu >s do Aiuazooas iutressantes ic fur- I'licues rcfereoies.aos trabalhos da via feirea do .'UaJeira ao Uamoic, one sao promessas da pro\i- :oa riwlisacao desta grande eaipreza, signillcaliva >le maito progresso moral e material p.ira a>ta re- + iao. 0 Sr. D. Ignacio Araus declarou n'uma earta pje escreveu em i do correula ao Sr. E. D. Mar' t!i.w<, engt-nheiro resid. n:e da Madeira and Ma- more Hailway, que ffc.ara lermihada a picada de o:to ;ardas de !argura, que abrira desde Sautu Anionioaifi OuajHii-oiirini iQ- rnilhr.^ |K,ik-.) maw ou menos) e que em todo este tniQido, que ha de ser o da ferro-via, t o terreno e piano e formoso, f, so a pedido dos engenheiros da companhia 30- 5;iiira i- rio em snas ci-rvas, em partes onde se po- dpfja tirar linhas rectas a por consegninte encur- tar as distancias. Piroutro lado os agmtes da Public Works tonstrncion Company, de Londres, que ha via eon- tratado a construccao da estrada de feno, estao a despedir os seus tratialhadores e a realisarem os mus elTeitos para relirar-se, tanto que diz o Sr. Mather's n"om artigo que temos a vista a mira eomo enxergo, e mais depressa achar geito de matar d M|oe favo ecer a empreza. Accresceuta "in seguida E-toti linalniente aulorisado a de- larar, e mesmoa garantir que Rao tardara aaui 'Santo ntonio) termos outros senhores trabalhan lo na 'ia ferrca, e pctiso que trarao mais enthu- sia^ino pela obra do quo mostraram os que aban- donaranin'a Com efteito, o Sr. George E. Church, empre- zarlo desla imjiortantissima obra, publica a respei- Ao uma carta. que reprdduzimos em seguida e torn que terminamo- eMa local, ijue como te-lo lia jufgado o leitor, e das mais interessanles quo Ihe poamos offerccer. a Eis o texto da earta : < Oi-npanhia de navegagao Boliviana 19" Freal Winchester Street setembro 18 do 1873. Senhor. Tenho a i onra de remetler-lhe a iradnccjiQ de uma carta recebida do presidente da Boliria ; e ignalmente o prazer de diz/r-lhe que um novo onirato para a construccao de ferro car- -rilMadeira e Ma more acha-se lirinado. Os contratistas teem grande pralica e expe- rieueia nestas eonstruceSes no valle do Mississippi. Elles nada recebem adiantado, antes jielo contrario dao uma seguranca ou garantia de libs. 30,000. c A linha deve ser eoncluida em dous annos : o preco da consuuecao e forneciraeoto e de ll. 6*000 por cada milha ; 10 % do qua! sera aiuda descontado como outra garantia ate a conclusao da obra. Sou, senhor, seu fiel ervidor.Assignado George Earl Church, presidenle. MAI1AMHAO. Era bom o estado sanitario da provincia, tendo cessado o terror da epidemia do Icatu que dimi- mja. A loja maconica Finncza e Uniiio II, do dia 19 do passado, com assistencia das mais alias dig- unlades majouicas da provincia, prestou juramen to a cottstituicao de Grande Onente Unido do Bra- iJ. e nessa occasiao foram inscriptos cerca de se- lentasocios. Tara auxilio das obras da esecla da soeieda- de Onze do Agosto, houve no dia 2i, um passeio a bonds, ao Cutim, que produzio 2o3W00, e um es-' oectaculo no Circo Eijue Pliraas escolas da capital ollereceu o Dr.: >"esar Marques um relogio de parede, e os nego- tiates MasalhSes & C., 200 eiemplares do livro; ile moral, tOO d^os de laboada raetrica e 30 ditos. do livro-Aos meus menlnos. No dia 21 do mez findo houve a distribuieao de premios aos educandos, pelo Sr. presidente da provincia, seido de capaeidade moral 38, dila in- tellectual 15, dita industrial i'X 0 senador Nunes Gog^-alves, no dia 16 do passado, assumio oexeicicjodesle cargo para que (ura nomeado. 0 Dr. Umaalino Moreirade Oliveira Uma, no dia 21 de dezembro findo, assumio o exercicio dos- te cargo. Em Guiinaries dizia-se estarem inlroduzidas ua ckculaclo s?dulas ae 20*000 da 6- serie, gas- ncitas de falsas. * No dia io, as 8 horas da noiie, no Itaqui, foi morU uma onga piolada, quo media de; pat- inas de conprimeiito da anca a eabeca. No dia 30 do passado, depots do prolongada sessio, foram condemnados Amancio Jose da Pai- xio C-arense e Guilhermiao deSoaza Bulges, a :iio annju de prtao com trabalho e nas euslas, :oma cqmMgesdo dosembargador Visgaeirono *sflsdoata diu^ia da Conceicao, De 46 a 31 dasta mez sepultarara-fie 48 in- diwdaflfJMtindo nelles incluido a major Joao Joa- qaimLopeadeSouza. Tamljem falleceu na Codo o C8f0jl Severi- no Dias Carneiro. 0 comraercjp esta em desanimacao comple- U siuistro valiciaio de continuadis fallencias. J r tii votos aw 2M 241 2il 2H 241 2il 241 240 240 240 231 o -207 180 (avwolofltora mm1 Algodli Ril. Assuc'ar h'ra:->* 110*is. ANsuer br^nce-300 is. - Estavam a-carga para. a Kacriua o. l.riguo Angelica. a, galjra imerka; e a descarga a h*r ca Nova Amizmde. No dia JO seguio para o Para o vapor Mara- **, oom caiwfamanto de (anlUi- o dia 31 para Porto barca Formma, com van os ge- ncros. No mez fimto rendecam as reparti?*ies fa- ca8 : Alfandega 10i:e9i*84. Theaouro provincial-Ae 1 a 30 63."4lf/4398. A camara mnnioipal de Caxias- procedeu ?s apuragao dos votos para deputados previnciae pelo 1* districto, e expedio diploma ts seguio- tes Srs. : Capitio Astolpbo Heariques Serra Tonente corosel Fraacisco-Borgei Frazao Dr. Jolo Paulo Das Cameiro Coronel Marcolino Jose BraadiQ Dr. Eduardo Leger Lobao Francisco Lourenco Ribeiro da Silva Tenente Manoal Duarie Bogea da Valle Dr. Martiniano Meades Peraira Tenente-oeronel Tilo Joa^ulm de Lemss Coronel Antonio Carneiro da Silva Olivewa Hr. Joaqaim Jovi Teixeira Tenente-coronel SymplironiaEmi- liano Leitao Dr. Tbcodoro Thadeu dAssMmpgio Tenente-coronel Antonio Luiz de Lavor Paea Tenento-coronol Joao Rodniguea da Sitveira ceaba'. Em G, escrove nosso correspoodeale da ca- pital ' Mais am prova de aprejo e coosideracS) foi dada ao ex chefe de policia, Dr. JMauoel da Silva Rego. Os seus amigos offereceram-lbe, no dia 25 do mez Undo, um profuso jantar, que teve lug ir na cnacara do teneate-coraael Manuel Albano, no ar- raial denominado Arronches ; a eUe assistio o Exm. Sr. presideoto da provincia e o actual che- fe de policia. a Consia-nos quo em data de 31 do mesmo me*, celebrou-se per.uite a thesouraria de tizenda o con- trato de aluguel, com o Sr. teneute- coronel Antonio Pereira de Brito Paiva, do seu sobrado quo esta acabando de construir na rna Amelia desta cida- de, para nolle funccionar o tribunal da relajao. n 0 preco do aluguel e de 2:4004 ananaknen- la, seadu p"r tempo indufinido e nao podendo o proprietarioexigi lo, emquanlo o governo precisar dello. Inconiostavelmenttt foi uma boi acquisigio, nao so porqae o predio oireroce as necessarian acc-)mc>dac6es, como ainda pela modicidade rofciti- va de seu alngneL Accresce que te a relaijao se accommoilar somenle no 1 andar, licara em dis ponihilidade o pav.imento terreo, om que podera funccionar ontra repartieio publica. 0 proprie'ari) wmprometteu se a eoirugar o predio tolaloieule acahado no dia 20 do eor- renle. C on referenda ao assas-iuato do iufeliz Ge- tulio llarbosa tiezerra do Menezes e outros, no povoad) do-Frade-coasta. quo o coronel Jose N'unes de Mello, que para alii tinha seguido cimo dejogado de policia, procedera a inpieritos, ilos quaes resuUaraia indicius de criminalldade contra o ex vigario Joao Baptista Alves Maia e contra um seu in nao. Foi cbamada a dflpor a moga que ia eaar com Getnlio, e dizem quo existe uma carla do pro- prio punho do vigario a eila dirigida, cm que se queixava do sua uudlerenca, e concluida asseve- rando quo olla n.io casaria com Getuiio. E-ta< iie.as f.ir.im remettidas ao^uiz muuici- pal do tennp, quo vai instaurar outra processo contra e.-ies indiciados, e ja consta que o referido ex vigario so ausentara furtivamente Jo Irigar de sun residencia. Fiji nomeado ollicial de gabiu -te da presiden- cia o Sr. Miguel Ferreira de Mello. E'aqui conhcci.ln o resultado dos coll'gios do 3' districto para deputados provinciae?, mono? o do Crato, quo ainda nao e conhecido. 0 re to- tado e : Capitio Moreira de Sonza Capitao Manoel Caminha Dr. Csstello Branco Lima Verde Dr. Sa Barreto Dr. Araripe Junior Major J. Severiano Major Freitas Dr. Montesuma Dr. Pauleta Miguel Xavier Jose Martiniano Dr. C Machado Padre Felix J'iAo Quesado Joao Brigido Fenelon Bellarmino a 0 coaselho litterario, creado pelo novo regu- lamento da instruccao publica de 19 do dezem- bro proximo Undo, neon assim composto para o correnie anno de t674 : Membros permanentes. 0 di ector geral da instruccao publica, presi- dente. 0 lente mais antigo do lyeeu, Rvd. Antonino Pe- reira de Alencar. 0 inspector litterario da capital, Dr. Amonio God- Iho Machado da Fonceea 0 profess.r publiro mais antigo da capital, Joa- quitn Alves de Carvalho. Membros temporarios. 0 cone go Antonio Nogusira de Bravesa. Olente substituto do lyceu, Dr. Joio da Ro.'ha Moreira. 0 vigarioda capital, padre Jose Leurenco da Cos- ta Aguiar. Substitntos de^tes. 0 Dr. Manoel Soares da Pilva Bezerra. 0 Dr. Meton da Franca Alencar. 0 Dr. Arceliao Alves de Queiroz. t 0 movimento de passageiros na c-strada de ferro dp Baturite, no perlodo de 29 de novembro a 31 de dgzembro proximo passado, foi de 15:959, prodtrzindo r. 8;30:8SoO Uagagem e mercadorias li320 \ vis*) toreaj silo alii apuraliHllljvirado-, segaml Jparlicjp'm.ii CttVjCtiv.i lr wk de-i'uei|t >, nm olH- jci; de t'i nhro Hrtiflia.* it Foi rirrmeado detegadn de policia tennu 9flMn 8bl Lvonvici Pinto Martin- tariosofuracao. O ribombar d- tr<(aa jh tne- donko, chovia a cantaros c o vy^i dipsencail so com tal furor, qua d-*stel!va divers w o arran-.ou algumas aivorcs. No Caminbo Novo, casa Maaaal Fraaci-co - -*r- ~*v- u ,......y> .- '.(, iiti .t NoJifl;.pi);ivtTflrn:.di U''on-i iU Picom JftS- ..4a>$irva So.ito, sobradi junti ao do Dr. Si^eira, 214 votos 2H t 193 195 1 186 t I8fi C 174 174 (( 133 81 '< 79 53 H 45 43 1 39 33 29 I *9 ff .8:3154820 corrente 1,789, passa- Somma rs. n Movimento do dia 1 do geiros rs. 8944500. t FaHeceo no Ico, o antigo negociante Manoel Joaquim Rabelto. Lemos na Conslittii<;,ao : a Temos cartas do Riacho do Sangue, de 31 des- te mez passado, dando-nos a noticia de terem si- do pronaneiados pelo respective juiz municipal, Or. Oliveira Sobnnho, o celehre vigario Joao Bap- tista Alves Maia, seu mano Felismino, como man- dantes.e Feitosa e Chicao csmo mandatarios, e ou- tros como cumplices do horrivel morticinio do Frade. Chicao e Feitosa ja se acham presos na ca deia do Ico, segundo noliciamos, e a autoridadc tralava da caplura dos outros co-reos com todo auipenho. t Constava a ultima hora que o vigario Maia se aeha refugiado no Cachucd, do tennu do Peroiro, e Felisbioo no Riacho dos Porco*, da provincia da Parabyba.* RIO GBANDE, bemos no CititeiDadqr : * Na noite de 24 para 25.de dezerarbo, Manoel Ala Silva Mello, 3 supplente em exercicio do *ub- delegado de polioia d.) districto de Totiros, encon- troupe no meio de uma das ruas d'aquella villa con o decrlor Joao Francisco Soares Junior, e daodo-ltie vcz.de prisao, foi por este ferido com duas facadas. uma abaixo do umbigo e outia so- li re o peito ikieUo. Aqueila autoridade, apezar dos fenmenlos que receberi, nao deixou satiir de suas maoa o crimi- uuao, entregaadoo com seguranga a diversas pes- soas, i|ue felizmeate acudiram ao lugar do acoa- tociniento. < 0 oUtudido'acba-w gravemente eofermo, e ate em perigo de vida, sexutidci noticia* ultimainenie recebidas. De Touros a sede do termo do Geara-rairim dittam 141oguas. i) respectivo d-legado, major Antonio flenevi- des Seabra de Mello, logo que teve sciencia do facto, e em virlude de ordens do Dr chefa do po- licia, pa.-sou se para aquelle districto no intuito de proeeder a corpo da delicto e ao coenpeteote inqueriio policia!. 0 deiinquente licou rocolhido a eadeia do Ceara-mirim, para assistir a forrna$io da culpa. Por ado de iO do mez passado, S. Exc. b Sr. presidente da provineia resolven crear foro civet conwlha de jurados-no municipio de Macao, composta do* e cora- iltUheus, districto do Vera-Cruz do tcrtiio de S lose, de 8 para 9 horas da noite, Jose Lopes sof- frera uma faeada, quo lue descarregara^uin tal Joaquii* Viaaot%-*|ue oot ouiroa. so achava em casa do Fraociaco Rodrigacs. < 0 respeotfvo subdelegado acoodio da prorapM ao lugar do crime, procedeu a corpo de de(ieto e ao inquerito policial, mas nao p6de consegnlr a prisao do ririnoo, por se hawr este^evtdidoim- medialamente. > A 31 de dezembro, o professor Jose Golnardo Einerenoiaao, em presen^a de algumas pessoas de dtstinccio, interrogon em exame dop elementos de grammatiea latina quatro de seus alumnos, Xelsan Cesar da Almeida, Francisco Carlos P. da Camara, Bonifacio Pinto de Moraes Castro e Jose Guilherme de Sonza Caldas, os quaas, pm promp- tidao e sutliciencia dasrespostas.mereceram a an- provac-io e elogin dos assistente1, e deram provas de quo sao dirigidos por um professor metl^lieo, zeloso e dedicado. > No dia ido eorrenu prestou juraniento e en- trou no exercicio do cargo de pro.notor publico da comarca da capital o Dr. Arthur Annes Jaco- me Pi res. 0 Consenadar do 3 do c >rreote, faz^ndo nma resenha dos acontecimentos mais notaveis que se deram nesta provincia no anno de 1873, assim se cxprime : a N i m vimenlo geral e.-U provincia, esq ieci- da e pobre, presa aus ompromissos de um passa- do que uDtorpeeeu Ihe a marcha e sugou-iho a seiva, ensaiava apenas osprimeiros vdqs. Agrieuliura exangue, fontes de readas nao fecundadas, faita do capilae* parliculares, linan qaa publicas enmpromet'.i las, instruqcao despres tigiada e nulla, foi o legado dos tempos 'ju-s ^o fo ram e coin que os trabalhadores de t8") tivera.n de lutar. A aoembtea provincial felizmint'l eni. grande pane de espiritos esclarec josos, affrontou o porigo e soube combate-lo. t As leis de meios foram organisadas a votadaa com a circumspeccii i que as ciroumsjuocias exj,-' .giam ; estabeleceu-*e eutre a illustra corporacay e'a presidencia da prjvincia o accordo de vistas com a uuica senhasalvar a provincia e levan- ta-la. t A assembled, afwia de coofiancx arm ma administrac^o dos meios in lispensaveis, e aalmi- nistr^c5> corre*pondeu a o*a confiinca nli so de raodo louvavel, mas diguo da aflmiracao de todos. t A esonr.mia severa dos dinheiros publico-, a ii-ealisaeao das rendas, a e,ibran;a da divide e linalmenle a reduccao da despeza orilinaria para equilibrar os orgam'entos, ameaca lot pela dimi- uuicao da produocao e dot prec is. circumstaa -i i quo nao pode ser provista pelos legisladores, de- ram o esiaaJte a pane riian'V.ira da ad.nini do a provincia em condicos de suistazer os com- promissos do passado e lubilitar-se para os van- tajosos com:ii(.'t:iou'nt-is Jo fuiuro. 0 numero crescido to criminosos, os gruiKW de dflsorleiros e as*as>inos quo infestavam os sertoe* foram eonsid>^avclmcnte diminuidos e quasi extiuctos, c i:n ap.nlauso geral, e satisfacao da paz publica o da faiailia. Organison-8e acjQjanhia dc ajrenJJ7.es mi- rinheiros, e em menos dc 5 mezas conlava 60 me - nores, namero supeiior a de quantas cm mais largo tempo e com mais amplos meios se fun la- ram no iuperio. Em todos os nmos da administracao seasi- veis se tornaram os iielborameotos realisados. 0 servieo militar e Jo policia, oilevanlaueu- to dos coniuigeutes ia mannha e guerra, as rjla- coes com as repartigoes publicas, as municipali- dade*, foram oUjiutis de que nil) descuroa o Fxni. piesidento bos seis niezes de sua adminis- tra.ao aetiva e zelosa, quo a tudo e a todos alien Jeu, -euqire que se tralava de salisfazer uma ne- ivssilade pablica oa o direito iadivulaal. Pore.m o quemais avulta, pelo* nsultados fe- cuudos quo so ie:n obtijn, c o doo mais pro metie, ti a deseavolvimento consideravel da i traccao publica. Alem da regularidade admiili trativa desse iioportante rauio ue servigo, alem d; escolas qiie se tern fnndado sem estip ins- s nuraerojas nlio dos co fres publicos, uui facto e*tatistKi snmmie prova a toda a luz q No anno de 1S72 a* escolas primaries da provincia contavam 2,3fi6 alumnos poannide 1873 aquelle numero rlevou-se a mais de 1,900, faltando ainda a estatitica do quatro escolas, bem freqi^entadas, mas que pela distanoia em qie se acham, nao forneceram informagoes at6 3t de de- zembro. Este facto seria por si so bastanle para tiwr a gloria de um governo. Mas nao 6 so a'li que a acgao benefica da au- toridadc se tern revolad^. x Ao lado desse melhoramento noral, devido ao trabalho tenaz, a animagdo e ao zelo do Dr. Bandeira de Mello Filho, vem eolloiar-se a obra giga te da canalisagio do rio Ceara-nirim. Concebd-la ja era um acto de coragem *in de elo^io, realisa la, e um acontecin ento que. vai otornisar a memoria do varao illustre que alfron- ou o grosseiro egoismo das pequenas almas, ven- ceu diiHculoades quasi insupsraveis, com reenrsos exiguos, e ja sem recursos publics s, abrio sua propria bol*a para que os servicos se nao para lysassem, e levou assira a mais do mnio o notave canal, em quanta mandava levantar fora da pro vincia os capiUas neecssanos para A canalisacao do rio Ceara-mirim era recla- mada como a providencia salvadora para a nossa agrictiltura. A obra ainda continua, mas nos a consi lera- mos concluida antes de dous mezes, 5 nicas a ener- gica vontade e incanavel desvelo do Exm. presi dente. a E' em taes con lig.5es que o annn de 1873 fica no liouiiijio do passado para dar entrada ao novo continnad ir ncessante do ro, o collegio a eleigao ile 4e servir no anno de 1874, que esperamos sera daquelle que o preced-ju na marcha tempo. PARAHYBA Reunio-seno dia 21 de dezemrj elcitoral da capital, para proeeder deputados provipciaes que hiennio de 1874 a 1875. A mesa (icon composta da segainte forma: presidente, o Sr. Dr. Leonardo Aotunes Meira Heoriques ; secretaries, os Srs. Dr.' Miguel Pei- xoto do Vasconcellos e Francisco hie do Rosano escrutadores, os SrA Joso Bezerra Cavalcante de Albuquerque e Manoel Jtistino de Andrade. ObHverani votos os Srs.: 1 Padre Antonio Baptista Espinola 2' Dr. Ernesto A. de V. Chaves 3 Dr. Joao Thornaz Arnaud 4 Francisco Jose do Rosario 5 Dr. Francisco C. d A. Quarita 6 Dr. Leonardo A. M. Honriques 7 Dr. Crispitn A. M. Henrique* 8 Dr. Miguel P. de Vasconcellos 9 Padre Theodolino A. da S. Ramos 10 Dr. Jos6 L. P- de Vasconcellos 11 Dr. Emiliano G. de A. e Silva 12 Padre Luiz C. de A. Bnrity 13 Dr. Francisco de Assis P. da Rocha 14 Capitao Marcolino X. T. da Silva 15 Dr. Samuel Tertuliano Henrique*! 16 Dr. Manoel Leite C. Loureiro 17 Dr. Bent> Jos6 Alves Vianna 18 Capitao Joao Rodolpno Gomes seguio para o eeotro da pro vim ia, de orlem do Exm. presidente, o chefe de policia! interino, Dr. Francisco Jovila Cavalcante de Albuquerque, in- cumbido de ayndicar das occurreocias criminosas que alii tiveram lugar, e manido dos recursbs possiveis na oeeasiao para oroeessar ols criminosos, promover sua eaptura e restabeleoer n'a^nellas paragens o impeno da lei. Durante a usealeia daquelle funceionario 6tna eneairegado do atpedienle da repaitigao da po- licia o actual delegado em oxercicio cipitao Carlos Auxencio Montefro-da Franoa. ' Niotieirts ilo anal lo imperio. Hontem, as 11 horas da manha, fundeou em mi S. Paulo I, do Rio da Janeiro 4, e da Santa 7 do corrente. Eis o que cvlhemos dos jornaes e cartas: REPl'BUCA DO PACIFiOO E DO PRATA Nada temfis a accrescentar a minacjiosa missiva do nosso correspondenle, em Buenijs-Ayrei. BIO GRANDE DO SUL Por via de Montevideo, recebeuios folhas da cidade do Rio Grande, ate 27 do passido. Eacreveram de Porto-Alegre ao ^lr{i(a : Na poite de 21, desabou jsobre a cidade $ra 51 votos. 51 51 51 j> 50 49 49 > 49 49 49 n 49 49 48 > 47 ' 47 48 42 40 i 30 vohjv. 25 D 23 t 20 J) li t 8 ti 11 > 1 3 1) 3 1) 1 1 cahio um raio, durante a tempestade. Entraado por uma janella, arrancou a porta de um quarto : havia em uma mesa um eruciiixu e dinueiro em panel o prata: o dinhairo em papel foi depois achailo em versos lugares da casa e o de prata um pouce derretido potts beiras; o cruciflxo foi sepvado da imagem, ficanda esta en peifeito estado. Falleeerara : no Rio Granda, o septuagenario Christiano H. Clanssen, cotnmereiaate maito res- peMado; e em Porto-Alegre a parda Joaquina Maria da Coaceigao, maior de 100 onnos. SAO -PAULO As noticiis di capital earecem de importancia. . Achaya se cxtiacta a variola cm ludaiatuba. No hairro Bihairao da Praia, freguezia dos ftous Corregoa, Iftra assassinado o menteeapto de nome E*tevao, pelo escravo Beuevenuto. 0 assassino evadirase, mas, ires dias depois pro*entara-se ao delegado de BroUs, para ser recolhido a prisao. Interrogado, confessara o crime om toda a sua hediondez, com extraordina rio sangue frio e brutal franqueza. 0 cadaver da victima fora encontrade horrivelmenle mutilado, sendo o iiistruinento do crircc uma enxada velha. Ld-se. n i Tribum, do Amparo, em data di 25 : Na m idrogada do 24 do corrente, na estrada que desta cid,ile vai a Campinas, tentou-se con- tra a vida de Amerioo Alves de Andrade, irmao do delegado dc policia. i 0 autor do a'tonta 1', segundo nos informam, deu nin tiro no offundido, o tendo errado, aecom- metteu a victima e a esbordoou, deixmido-a assim offendida no meio da ostrada, doonda voio depois para a casi da saudu do Dr. Matliias Lex. Iafe lizmenta as diligencias feitas p.. la* autorilades para deacobrir o-crimiao*o, teem side infrnctife- ra*, embora estas facam, como teem feito, todo o esforc > para a descoberta. A victima tinha sido perseguiiii na vespera Delo Sr. tenente coronel delegado de policia e juiz da paz Jos6 Gomes Barboza, seu irmao, c qiie a queria recrutar. Acolhida a uma casa pode es- capar a perseguic.i >; mis ao ainauhe&r tendoso eagueirad j a pe ate o ponto em que deixara o seu animal, aiiai de pir-.se fora da cidade, ahi rece beu primi-iramcnle um tiro disparadipor pessoas que o esperavain de etnboscada, porem, que o nao attingio o depois de um sem numero degolpos ua eabaea, dados com coronha fechos de uma es pingarda, encontrada uo lugar, estando partida, e tendo o appareiho de ferro todo amolga.lo. Istu tudo passou-.-e junto a ca*a em .que mora o veino portuguez Bastos, cujos gritos afugeutaram os assassinos. Apezar das chuvas, so oncontra m lngir meioos de cabellos do offendida, arrancados com pane do coum oabe.lludo e esquirolas do osso do craneo, tal foi a viuleucia e a acgao dos feiimanlos. . Na Limeira o cafe nao parece querer corres- ponder a abundancia da flor que houve, pelo quo a safra sera quando muilo regular. Falleceu no Rio Claro o padre Manoel Rosa de ".arvallio Pinto, na idade de 90 anuo.*. Fez testa; mento delxando hvrcs tres escravos qste possuia, duas casas peqaeuas para residencia dos raesmes emquanlo viverem. Deixou avultada somma para ser distribui la pelos pobres daqaella cidade. .VI NAS c;::mi:- ProceU'ii se a eleigao papa a organisagao da iista tnplice senatorial. Era conhecido o resulta- do dos collegios de Juiz de Fora e de Mir de Bes- P mil.i, uos quaes cram mais volados : Dr. J. R. Lima Duarte Dr. Mirunho Campos Dr. Jeronymo Penido Commeudador Ciuz Machado Dr. Agostinho Brctas Dezembar^ador PeJio de Alcantara Viseoode tie Araxa Dr. EUas P. de Carvalho Conselhciru Christiano Oltmi Dr. Luiz Carlos da Fonseca Yisconde de Prados bio d:: JANEIRO. 0 miaisterio da marinha, em 20 la mat pas- sado, airigio ao presidente d i Para o seguiute aviso : Illm. c Exm. Sr. Estando pleuamente reco- nhocido que o Eucalyptus Glohulus (la Australia) alem de prestarse aos misteris du con-tnicg5o. quer civil, quer naval, offerece ainda pelas suas qualidades antipyreticas a inapre -iavel vant.igem de melhorar as cindicoes livgienicas dos lugire3 paludosos. julgo convenio.nte chamar a atten;ao de V. Exc. para este objecto.afimdequecim a maior brevilade V. Exc. informe quaes a* provlderlciaa quo pudera, ser tomadas no sentido da ensaiar-se na i'.ha de Mara jo, ou em outro panto que V. Exc. designar, o plantio daquella arvore sob o dnpl > pinto de vista de entreter uma explora;ao facil e abundante de madeiras de constrr.ccai, e de pres- tar ura relevaute servigo a salnbrilade pablica nessa tao irayortatita provin :ia. Mandando 4. Exc. proceler aos necessirios cxaraes sobre a natureza do solo, e dando-ma, nao ?6 esclareconontos qua requesito, com > iiuaesquer outros qua concorram para a realisaeao da idea, protooverei depois a acquisigao de sementes, na quantidide sulicionte para area ou espagos que tiverem do ser aprovei- tadnscoma formagao do flare-tas. Dius guarde a V. Fxe.~J.iiqnim Del/lno lUbeiro da Luz. Por titulo da 3t de dezembro foi nomeado o bacnarel Francisco Gimes da Silva, para o lugar de delegado especial do inspector geral diinstruc- gao publica do municipio da corte nos exames ge- raes de prepmtorios para os enrsos superiores do imperio. que forem feitos na capital da provincia lo Rio Grande do NortP. Por titulo de 3i de dezembro foi nomeado Joio Antonio da Silvi para o lugar de 2 escrip- turario da alfandeza da Parnahyba, provincia do Piauhy. Foi "concediJa a Manoel Leancio de Castro a de missio que padio do lugar de cobrad >r da resebe- dona do Rio de Janeiro. Lemos no Jornal d i Comnurcio: Inaugurouse hontem (l.)solemnemante o ca- bo electrico que nos liga as car/itaes da Bahia, Pernarabuco e Para, e brevemente nos para em commuaicacao i.L*taat3nea com o roundi in- tejro a A's 2 hora* da tarde achavam-se reumda* cerca de 200 i essoas n Hotel dos Estrangetros, brilhantemente adornado para receber a escolhida soiiedade coniiidada pelos Srs. Colin Mackensie, representante; Robert M. Hyde, gerente do trafe go; Frederico A. Or nislon, cngeaheiro em chefe da Western Brasilia* Telegraphi Company Limited A's 2 horas e um quarto cliegaram. SS. MM. Im- periaes com seus semauarics Achaado-se tudo prompto para inaugnrar a linha, S. M. o Impe- rador entregoupara serdirigido as proyincjas da Bahia, Peraaxobucoe Para o seguiute telejram- ma: " S, M- Imperial sauda da capital do imperio as proviacias da Bahia.Pernambuco e Para pela.iiuu- guracao qua teve lugar no diade bqe, do tele- grapho electrico submarine qu6 ja se est nde ao longo da maior parte da costa do imperio do Bra- sil, e conforme espera sera um felicis-imo augmeu to de importantos melhorameotos moraes e mate- rues par* a nossa patria > f Expedidos os telegrammas, dignou-se S. M. o Imperador presidir a uma laut* mesa de 200 ta- Iheres, llcanda a sua direita S. M. a Imperatriz, e a esquerda o Sr. presidente do conselho, e toman- do indistinctamente asseato os demais convidados. Durante o lunch receheu S. M. as respostas dos preaidentes do Para e de Pernambuco e mais tarde adodaBihia. A piimeira era concebida nestes termos : Interprete do enthusiastko sentimento dos pa- raenses saiido e agradegi ao magnanimo soberano do Brasil pela iniciativa do grande acontecimento que festejamos. > a Muitos e enthnsiaslicos foram os brinde* er- guidos no correr desle brilhante festim. D'enlre elles podemos registrar os seguintes: a Dc Sr. ministro da agrioultura a empreza que vio terminado o trabalho unportante de que se encarregou, realisaudo hoje tao magnifico, melho- rameolo quo ainda hontem era um projecto. a Do Sr. Mackeusie, agradecendo, como repre- sentaate da companbia, ao governo imperial e as diversas repartigdes publicas o auxilio eftlcaz, que puzerama di*posicao da empreza. Do Sr. barao de Maua, ao nome do commercio brasileiro. a. Do Sr. commenJador Azevedo ao Sr. visconde de tocantins, e aos membros da praca do com mercio coma represeatautes do commercio bra siieiro, aos quaes tanto interessa a imtnorsao do cabo-submarino nos mares do Brasil. Do Sr. visconde de Tocantins, agradecendo, o saudando o corpo commercial flnminense. < Do Sr. presidente do conselho a prosperidade das oagoes civilisadas que eaopeiam para o en- grandecimento da humanidade. < Do Sr. ministro portuguez, agradecendo, em name de sen? collegas presentes, e fazendo votos irtrttmytrmmAimiimisMn. 0 Sr. Rozendo Muniz recitou uma pacsia. < Segpiranvae aihda outroi brinde.*, camprimcri- tjiido a diversos c^valtreiros i|ue so achavanf pre- senter 0 ultima hi dirigida polo Sf. Mackeusie -a % M. o Imperador.. Antes de retirar-se, S. M. n Imperador exami- noa com atteagio todos os apparelhos de trans- missao, mostrando o maior interesse por tado quan to se refere a este grande melhoramento, cuja in- fluencia vai aer incalcnlavel, tanto nas nos>>as re- lacoes exteriore*, como na nossa vida interna. Pode dizer-*o que data de houtem uma nova era para o Brasil. Os directores da companhia franquearam ate a meia-noite, a todas as pessoas, a transmissao de telegrammas para qualqaer das capitaes a que nos liga o cabo. < ri '.& de licdes para a nossa administracao a historia desle cabo que ha muito poderia ser lan- gado sem ouiru trabalho da nossa pane do que dei- xa-lo amarrar as nossas praias. Ou por quere- rem mais qne razoaveis vantagens para o estado ou por um espirilo de dosconfianca quo suppoe em todos o proposito de logra-los, nao raro os nossos governos teem iinposto a projectadas emprezas onus que as tornam impossiveu. E' comtudo as- sim que elles vem a ser logrados, por qne essas emprezas nem se realisam nem permittem que se e i.preheiidam outras em coadicoes justas. Sobre* tudo quando nao se pedetn favores do thesouro, se a obra & util, quasi todo o euidado deve reduzir- se a que a concessao feita a um nao embarace que na falta dclle essa obra seja feita por outro, ou por outros lenha o desenvolvime.no de que forsuseep- livel. i E se a este respeito progredirmos tambc-m, do- brada razao para no cabo sabmarino inaugurado hontem saudarmos um acontecimento, grande em si, maior ainda pelo futuro que nos prouielte. 10 boras da noite. Acabamos de receber do Sr. siiperiutendente o seguiute tclegramma : t Pernambuco, I* de Janeiro de 1874. Cambio : sobre Londres a 90 d. v. 26 1/2 d. papel baacario e 20 3/8 d. papel particular. Algodao : o de Per- nambuco, l1 qualidade, cota-se de 7*800 a 8* no- niinalmente; o da Parahyba rcgula da 8*300 a 8*500 f. o. 1 3/4 e 5 0/0 nominal ; do de Maceio nao .'ousta vendas. As-near: o bom americano vale de 1*800 a 1*850. Frete : 40 s. para o ca nal a ordeia e 27 s. 6 d. para Nova York em direi- tur.i. 0 vapor Puno e esperado amanha de ma- nha e o vapor americano a todo o momenta. Um pensamento gencroso c que ja teve come- co de realisacio, assignalou a entrada do anno de i874 : foi elle a creagita das associagdes promote ras da instrucgai de me.iinis e maninas dasvali- dos. aquella composta do cavalheiros e esta de se- nhoras. * Instailaram-se hootem (1*) ambas estas asso- cia;6es, organi*audo-se logo as respectivas dirccto- rias provisoria*, que flcaram assim compostas : Associacao prmotora da tnstrmtfio das meni- nas desvalidas : Presidcnta, D. Isabel Tosta Duque-EstradiTei- xeira ; r secretaria, D. Julia Moller de Olivjira Lisboa ; 2' secretaria, D. Magdalena da Costa Fer- reira% Co nmissiio de organisagao de estatutos. D. Isabel Tosla Duquo-Estrada Teixeira, baroneza de s. Francisco Filho, D. Joanna Tosta da Silva No- ne*. Associacao promotora da instruc$ao dos meni- dos descilidos : Pre-idaute, conselhciro Manoel Francisco Cor- re.i; 1 secretario, commendador Adolpho Paulo de Oliveira Lisboa ; 2' dito, Dr. Luiz Alvares de Aze- vedo Macedo. Commissao da organisagao de eslatutos.-Dr. Luiz Joaquim Duquo*Estrada Teixeira, Dr. Manoel Buarque de Macedo, Dr. Luiz Antonio da Silva au- gea. Commissao de organisagiiadoregimento inler- uo da casa de Asjlo.Conselhciro* Antonio Nico- lao Tolentino, Alexandre Alfonso de Carvalho e Jose da Cuuha Barbosa. ii S. M. o Imperador. acompanhado d'is sens se- manarios, dos Srs prn;idente do conselho e minis- tro da marinha, visitou hontem (21 o vapor Hooper oxaminaudo-o minuciosamente. En seguida acei- lou um lunch que Ihe foi ufferccido a bordo. n 0 Hamper deve partir hoje para a Europa, d'onde trara o cabo que tem'de (igar o Para a S. Thoraaz, ponlo-nos a.-sim em communicacao im- mediala com os' Est idos-Uuidos. o '< Li?-se no Pharol, do Juiz de Fora, cm data de I do corrente: ( No inventario do tiaado coronel Manoel Jose Pires foram, pelos herdeiros, alforriados osseguin te s escravos : * Sem claustila : Beatriz, por Manoel Jose Pi- res ; Michaela, Valerio, Joseph* o Ianocencia, por Lan lelina Rosa de Santa Anna ; Delphlna, pelo Dr. PaJro Maria Hildalf; Gm;ali, por Fernando Fe- liciano Halde.lf; Damaso c Isabel, por Pedro Jo..e P.re.s; Jjao e Anna, pelo major Joso Alves; Jo-a- qnina, par D. Maria Jose Hillalf Pinheiro ; Luzia, por Jose Manual Pacheco ; Joaquina c Bcnguella, l>or Antonio Dias T .stas Sobtiuho ; o Manoel, fer- reira, par Francisco Ignacio de Andrade Gou- lart. ii Estes dous seahores nao sao herdeiros e o ulti- mo escravo b-i liberto canJicionalmeole. No mes- mo inventario o escravo Tiburcio, apreseatou o impirta de sua avaliagao e foi liberto, resgat.indi timbem a expensas suas mais dous escravos Palmira e Gallo. A' bordo da galara ingleza Albertina, que se aeha fuudeada em frento a Ilha das Enxadas o que devia seguir hoje para Calcuta, estavam ante hon- tem (l.) de manha, 16 iripolantes envergando o panno ua verga grande do mastro da proa, quando a verga cahio na convez com os marinheiros. Um delles bateu com a oabega na borda do nayio e desapoareceu no mar : dous (icaram com as per- ms quebradas, outro com um brace e as costellas parti las, e o* rcstantes soffreram mais ou men-'s centosoes. 0* tres mais feriJcs fonm recolhidos a Santa Casa da Miserioordia, e o que havia cahi- do ao mar appacecon hontem morto perto da mesma galera. Charaava-se Manual Ferreira e natural de Portugal ; o seu cadaver foi para o Necroterio. lionlem (2) a* 5 horas da tarde, na occasiao om que era baldeaia de um saveiro para borJo do v por ioglez Hooper uma porcao de saccos de cafe, por meio de um gnindaste, deseneadeou-so este e cahiram seis saccos sobre o trabalhador LoureBgo Lopes, conhecido por Cabo Verde, o qual flco.u gravemente contuso. Lopes foi mandaio pelo commandante dt 3.* esUgio para o hospital da Misericordia. 0 re*ultado dos exames de houtem (2) na Fa- culdade de Medicina, foi o seguiote : * Defeza de these. Approvado plenamente : Cornelia Emilio das Neves Milwar-I, Bernardino Silva e Alfredo Vieira Barcelbs. a Exame de these de suMciencia. Approvado simplesmente : Dr. Custodio Vieira de Castro. Houve. um reprovado. 2.* anno medico. Gabriel Horacio de Barros, approvado com dtstraccao ; Hilario da Silva Fi- gtittra Junior, Luiz Antonio Nogueira e Nicacio Jose Tayare*, approvados plenamcate; Jo=e Perei- ra da Silva Manoel, approvado simplesmente A junta das corretores qne tem de servir du- rante este anno flcou constituida do seguinte modo : Manoel Gjmies de Oliveira, presidente ; Nnm.a do Rego Macedo, ecretario ; Joaqoim Jo.*e Pernandes, thesonreiro ; Agostinho Jos6 Gon- calves Pereira e Franciseo de Paula Palhares, ad- juntos. a 0 resultado dos exames de hontem (3) na Pa- culdade de Medicina, foi o s?guinte : Defeza de these. Approvado com distincgao Julio Cesar Ferrreira Brandao; approvados ple- namente, Francisco Caetano dos Santos, Jose Eu- genio de Lemos e Francisco Pinto Ribeiro. Pernambuco, 3 de Janeiro, as 8 horas e 34 minntos da maorta.Intimada a orders de prisao ao bispo dio-Msano, declarou este qne vokmtiria- mente n.io se constiluia presa. Entao o presiden- te da provincia enviou ao pago episcopal o chefe de policia o dous offlciaes do exercko, pelos quaes S. Exe. Rvma., sem offerecer mais resistencia, se deixoo conduzir ao arsenal, onde foi recMbide. Nas rua apenas houve algum ajuntamento de cu- riosos. Sei de boa fonte que o bi*po seguira para es*a corte a bordo do vapor de guerra Recife ou do transporte Bonifacio ' Tendo-se espalbado hontem am telegramma que deixava presumir tumulto e desordem por occasiao da prisao do bispo de Pernambuco, n go- veroo imperial telegraphou para aaaella cidade e recebeu era resposta o segainte telegramma offi- cial : t 3 de Janeiro, 4 horas e 10 minutes da tarde : E' latoa a noticia de ter sido perlnrbada a or- dem publica. A cidade continua em perfeira paz. awl, N4o r"ebemo jornaes. UEVI3TA DIA*aiA. Provincia da Bahia. Por tefegramrnas da capital, informam-nos, consta ter ahi ch-gado no dia 8 pela manha a corveta Reci'c, que emdu- zio S Exc. Rvma. o .^r. D. Frci Vital, e a tarde o transporte Bonifacio. 0 nosso informante, diz nos, que, logo que cona- tou a chegada da corveta, o Exm. e Rvm. arcebis- po fora a stu bordo, acoaipanhado por crescido numero de sacerdotes, cumnrimentar o dio^esano pernambucano, o que Ihe foi permittido sem o seu sequilo. Para a Europa. Com 4 rccebidos em nos- so porto levon o Rio-Grande 103 passagciros. Cuiupanhia Pernanibucana.-Infer- mam-nos que sera nomeado gerente desla compa- nhia o Sr. capitao de fragata Francisco Romane Stepple da Silva, se o governo imperial Ihe der a devida licenga. Dinheiro.0 vapor Dantas levou do Qosea praca para : Aracaju 2:0O(!*0CO Maceio 25:0 0*000 0 vapor Giquid levou para Fernandj de No- ronha 48:000*000. Os va pores Rio-Grande, Cruzeiro do Sal e Pirapama trouxerain para: London an I Brasilian Bank !50:00>i*>jJ0 David Ferroira Baltar :tO:000*0(K> Jos6 da Silva Loyo & Filho 25:000*000 Keller 4 C. 13:000*000 Jose Luiz Gongalves Ferreira 4 C 7:418*000 Amorioi Irmaos & C. 5:800d430 Joaquim Geraldo de Bastos 5:200*O, Cunba Irmaos & C 3:0Of)iO0O Beltrao & Filbo :!:00O*00O Antonio Cirrea de \rasconcellos 2:60O*Of>'i Amorim & Cardoso 2:522*0o-l Jose da Silva Lovo Sobnnho & C. 2 500*CoO Alfredo 4 C. 2.400*000 Braga Gomes \ C t:027*UO Silva & Neves 2:000*000 Pedro Osorio do Cerqneira I:8'i0*00-) Perdigio, Oliveira & C l:C84*O00 Faria 4 Filhas l:640*00i Frei Vehancio de Fcrrara !:430*0"0 Do.ningcs Alves Mathens l:i24*500 Jose Duarte das Neves 1:411 *000 Francisco Ferreira Maia 1:200*000 Thomaz Rodrigues Ferreira 1:125*000 Parente Vianna 4 C 4:108*350 Gongalves Irmao 4 C 1:091*150 Jose Ferreira Pinto de Hagalbies liOVl^OnO Alfredo Garcia & Irmao l.OOOiCOO Soares Leite & Irmao I:ft.0*000 Vianna & Gnimaraes 10 0*000 Francisco Jose P. Guimaries 876iOOO Manoel da Silva Sanipayo 709*000 Carpinleiro Filho cv sobrinho 8" '>#60ii Jose Rodrigues de Sonza COOJOOO Manoel Jose Tinoco de Souza o6H*00u Pereira Vianna 4 C 5i8i&50 Alheiro, Oliveira & C 401*000 Anton o G da Cunha e Silva 40*, Antonio Goncalves Torres :i!W*000 Joio Fernandes Lopes :t30*0t<0 Almeida 4 Viaooa 3 0*< ftJ Joao Carlos Bastos de Oliveira 300*000 E. R Rabello & C 266*0(0 Frcgruezia da Boa- Vista. Por oflta>i> da governo do bispalo. de 8do corrent", (oi de:la- rado exonerado de vigario enciimmendada de-sa freguezia o Rvm. Sr. conego Tbemistocles Rorna Pereira dos Santos, e consta nos que so achi no- meado para osubstituir o Rvm. Augusta Franklin Moreira da Silva. Assassinato.No dia 21 de dezembro, uo lugar BOavista, do termo de Bezerros, Jose Francis- co dos Santos assassinou a Manoel Pereira do* Santos, por Ibe haver este raptado uma lilaa entu querer reparar o darano causado. O delinquent foi preso em fiagrante. Einbarque. Seguira hontem, ni vanoi Bahia, para a provincia do Para, o Exm Sr. Dr. Pedro Vieentc de *zevedo, presidente nomeado. Tamiiem seguio, no vapor Dantas, para Aracaju, o Exm Sr. Dr. Antonio dos Passos Miran da, presidente nomeado para a provmcia d .- gipe. S. Exc foi aconipanhalo ate bordo por prece- de numero do seus parent is o amigos. Desejamos Ihe prospera e feliz viagem, e qu* corram propici.w os seus dias de govern.). Banco commercial. Na sede desta baa co a rna do Vigario n. I, raga-se o segundo divi dendo na razao ile otto por cento ou 2*400 per cada acgao. relativo ao semestre Undo em 31 dr dezembro ultimo. Vapores a sahir.A 12 o Carunpc p'.ia Mamanguape ; a 15 o Parahyba para o Rio-Kor- moso e Tamandare, o Mandahu para o Ar kaaj e escallas, e o Pirapama para Granja e esc i"a Lyeeu dc artes e offlelnM. llnje, *? horas da tarde, lera lugar no club nernauuucar> >, ao caes Vinte e Dous de Novembro, o leiiAa do- objectos que fignraram na afpattete proaiovida pela sociedade patriotica Doze de Setembro, eajj. producto e destinado as obras dapieil ed E* de esperar que nao faltara nem concorrencu nem philantropia. Soi-lerl; tcmbro. Em a 8.* pagina de nosso numero d hoje ahrimos espaco ao di-curso pronnnciado pe . Exm. Sr. Dr. Manoel do Nascimenio Machado Por- tella, presidente da sociedade patriotica Dose dt Setembro, na solerane inauguraeao da exposi... de productos agricolas, a 2 de dezembro ultimo Recommendainos a sua leitnra. Loteria do Rio de Janeiro. E* resumo da Iista da 6.3 loteria em beneticio d;.- obras da matrii do Sacramento da c*>rte, extri'..- da a 2 do ciMrenta : N. 182..................... 2.00*oe> N. 4S42...................... IO:000*0(H N. 2060...................... 4:0004O>: N. 2976...................... 2:000*'W> 3U, 1083 e 21711:000* a cada um. Ns. 230, 4777, 4875 e 4940-800* a cada um. Ns. 281, 339, 1864. 22 "3, 4047, 4865, 5031, 5106, 5848 e 5921 200* a cada um. Ns. 524, 525, 1346, 1370, 1715, 2026, 23*?, 2580, 2971, 3065, 3320, 3487, 4321, 4383. 4i5. 4460, 4177, 4787, 5638 e 5*12-100* a cada om. Ns. 46, 113, 152. 170, 217, 291. 294, 386, 42>. 463, 560. 702. 968, 10l6, 1044, 1226, 1233. 1457, 1492, i542, 1615, 1714, 2730, 1801, 1816, WD?. 2013, 2070, 2077, 2iOI, 2300, 2350. 2397, 265i). 2900, 297i, 3084, 3173, 3184, 3:152, 3785, 3894, 4064, 4302, 4451, 4551, 4744, 5044, 5150. 5159, 5211, 5248, 5572, 5661, 5780 e 5822-40* a cada um. Icistruccao primaria. Esta fuaccio- naido desde o dia 7 do corrente, a quinta cadeir* de instruccao primaria para 0 sexo masculiao u freguezia da Boa- Vista, de que e professor 0 Sr Antonio Bazilio Ferreira Barros, e a qual se aeha loca'isada a rua do Cond" da Boa-Vista n. 23. Fcstividade relifjiosa. Amanha tera lugar com a pompa cos'umada a festa do Sentiw do Bora Fiat, que se venera na cidade Olinda. Ha- vera fogo artificial a noite. Paayadarla.de fazenda.-Nesta es:a.a# pagam-se hoje as seguintes folhas : Arsenal de guerra e peasinnbtas. Os funccionarios que d ixarera de receber nesle dia, so poderao faze-lo do 8" dia util em diante. Villa do Cabo. -No dia 15 do corrente le- vantar sa ha a bandeira do martyr S Sebastiao, aa villa do Cabo, comecando as oovenas no dia 16, sendo os versos cautados por uma sen hora. qftr sera acompanhada por um coro de raemn.i*. a festa celebrar-se-ha no dia 25, cujo programma ssra publicado. Feriiaento intencional Hontem pfe.-- 6 ',' boras da tarde, na.loja do lado do sul da ro* Primeiro de Marco, (esquina da rua do Queimado) entrou uma raulher preta, ja ido>a, e que vive eonstantemeotre ebria, e da-se ao trafego de can- bar alguns objeoaw je Utas nossa aarvir, segundo dizem ; preparava-sa, seta da vida, -para por em pratica 0 seu offleio, qnando, preseMida por um dos caixeiros ou socio, imprudentemjnle este da- lhe um bofetan, qne, ajudado pelo deaeqtrWMa> tro a pedra do ladrilho partir 0 craneo na altnra da regiao frontal. A autoridade local, antes de tomar conheciraen^> do facto, mandou-a conduzir para ser tratada iv hospital Pedro II. AfTirma 0 facultativo que a vis- toriou ser 0 ferimento grave. Revisao. Pelo juiz de direito da 1*- tan desta cidade. Dr. Quialino Jose de Miranda, er- feita a revisao, nos dias 13 e 14 do corrente, dt- cidadaos que se acham aptos para servirem cm juizes de facto no jury desta cidade. Club Litterario. Hoje, a tarde, havers sessio a rua do Bangel n. 73. I>esgraca. No povoado da Varzea In diou-se uma palhoca. em 6 do corrente, a ncpte. vindo a sc:umbir queimada uma tnulhcr tniseraj 2406, 3401, 4797, $715, " . i: mm DLxfo teF&i&tBtoutio SavVoado tOfli^-JAHefro'-de-IW^ /- Ass.ts Jtiiitt'ifs. -No. ilisi varan go, um, individuo araasiado Co r <*3S* da, quo alii vivia abiodonada da sea msrido.Tna- tou-a pir zalos e desconflaneas. qu) tsve da qua ella tornara a amisade daqueTte. Esta iafoliz acha- Ya-se gravida, e seu cruel assassiao foi ate rasgar- lhe as entranhas. Arm Ada Hpup|onal.-Por aortaria de 26 de dezembM foiHiflnloado o !. taneule Francisco Antonio Salome Pereira para comtnandar o moni- tor Rio Grande. . Magistratura. Pelo ministeno da Justiga, em 'ft de dezembro : Concedouse : Ao bacharel Miguel Gomes de Figueiredo, juiz municipal e de orptaaos do termo de Manaos, pro- vincia do Amazonas, prorogacio por dons raezos da licenga com que se acha ; sendo nm mei com itrdenalo por inleiro e .outro com metade. Passou sa ao, bacharel Leandro Franciseo Borj gas diplona de haDilitacio ao cargo de juiz del direito. . Secr,ctariia da ajcrlcultura.Lemos, do Jomal do Commercio, da cdrte: Consta-noa aehar-se ja assentada a reforma desta secreiatfia sobre o piano geral de divisao das eomplicadas attribuicdes do miaisteria por incubida dos trf-Jios ireprianiente de secretaria, alem da organisacio do orcaraento geral do minis- terio, escripturacao detedas as despezas e flscah- sacao dos dinbeiros do estado. Cadi uma das ou- tras tres tomara uma das designates do ministe- no e os servicoaa.ella concernentes, cbamando se uma da agricultnca, outra do commercio e ainda outra das obras pflblicas. . A directoria da agrienllnra tera a seu cargo os estabeteciroeotos e institutes agricolas, melhora- mento de racas de animaes, di3tribuicao de plantas e sementea, exposicdes, etc., e a execugao da lei do etementowvil na pane qua pertence ao ministe- rs. Alem disto cs negocios relativos as terras pa- Micas, posses e sesmarias, a colonisacao e eate- chese. ... > A' directoria do cemmereto incumbirao o* ne- gocios relativos ao mesmo commercio e a industna em -geral, exposicBes, mehoramentos, musens, mi nerafao, privilegios, correios maritimo3 e terres- tres, navegaeio subveocionada, telegraphos. etc. t A' directoria das obras publtcas, finalmente, competirao as obras geraes no municipio neutro e nas provincias, ponies, calcadas, estradas, earns djferro, viaf-ferreas, mediclo e demarcacao das terras pnblicas, trabalhos para navegabilidade dos rios, causes, docas, caes e no municipio nentro a illuminacao, esgot03 e extineeao dos incendios. . A multiplicidade de services a cargo deste mi uisterio niio somente aconselhava, mas tornava quasi indispeosavel uma organisacao no seniido da qua o actual ministro acaba de adoptsr, res- tabeleeendo com diversas modi8ca;6es as primiti* vas directorias, que inconvenienteraento haviara .0 correra mais expeditamente, o naquelles encon- trara o ministro auxiliar6S e consultore3 para re- solver uma infiiridade de ncgocios que exigem ha- bilitacoes e conhecimentos especiaes, impossiveig de se eouontrarera em uma so pessoa por mus illustrada o instruida qua seja. i Parece-nos, pois, que vai ser este mais urn bom sc-vii-.o pres ado pelo actual Sr. ministro d agricultura. Em reuniio de dir^ctore3 as deci- soes ser^o toraadas com maior promptidJo e se- curanca, a semelhanca do que se pratica no the- Souro, poupaado ao ministro um traballio iusano, que Ihe roubava tempo precioso, com maior pro- veito empregado nas elevadas consideracoes da administraca*uperior dos negocios do estado, Pelo que toca aos tres novos directores, alem do actual, que Dcara dirigindo a directoria do commercio, consta que estao nomeado3 os Srs. Drs. Francisc > Leopoldino de Gusmao Lobo para a cen- tral, Augusto Jose de Castro e Silva para a da agricultura, e tngenheiro Manael Buarque de Ma- cedo para a de obras publieas. Loteria. -A que sa acha a venda e a 83', a heneficio da matriz deBarreiros, a qual extrahir- se-ha no dia 16. Leilao. Se gundafeira, 12 do corrente, de- ve ter lugar o do patacho nacisnal Maria Emilia, o quA1. torna-se recommendado por estar prompto para navegar, ao meio dia, em lrente da Associa- cio Commercial. Casa de deten^ao.Movimento da casa de detencao do dia 8 Janeiro de 1874 : Existiam preso3 324, entraram 2, saluram 2, existem 32i. A saber : '.a. Nacionaes 238, mulheres 11, estrangeiros 24 escravos 47, cscravas 4.Total 324. Alimentados ;i casta dos cofres Dublicos 2t7. Teve baixa: Manoel Nery Pereira Bochasyphili-. Passage!ros.Entraram dosportos do nor- te no vapor brasileiro Cruzeiro do Sul: Custodio Tavare* da Costa, Dr. Joao Franklin da Silveira Tavora e um escravo, D. Clotildes Hosa Oatanhede, Marii Jos6 da Conceicao. Joao E. de Carvalno, Jose Antonio Martins, Joao Menezes Ma- ciel, Antonio Leoni, cadete Francisco Jeronyrao Lopes Pereira, Mmoel Babello de Oliveira Junior, desembargad >r Francisco Gonjalves da Rocha, sua ?anhora, um fillo e seis escravos, Joiquim Alves de Souza Carvalho, Manoel da Silva Gomes Junior, A. da Silva Gomes a 2 pra^as de policia. 'So mosmo vapor seguem para os portos do sul : Dr. Anto-iio Alves Pereira Salgado, sua senhora, 4 filho< e 3 crialos, 1 tenente Fernando Xavier de Castro e sua fimilia, Carlo* Schrumer, Dr. Do mingos Jose da Costa Junior, sua senhora, 4 filhos e 6 escravos, Manoel Francisco dos Santos, Dr. An- tonio de Souza Martins, sua senhora, 4 fllhos e 3 escravos, Manoal Castanheiro, tenente-coronel Se gismuad) Aurelio de Moura, Simplicia Maria de S. Pedro, Maria da Gloria, Dr. Francisco J. Xavier i sua senhora, Dr. Porflrio dos Santos, N. Dozely. F. Peraco o 14 escravos a cntregar. Vieram djs port is do norle no vapor nacio- nal Pirapama: Joaquim Silverio, Araaro A. de 8 Maranhao, Fabricio Gomes A. Maranhao, Manoel Joaquim da Costa Pereira, Bento P. de Souza, Jo3e Cafestmo, Jose da Silva Neres e um criado, Graf Antonio S. Morell, Rizas e 2 filhos, Jose Rollind, Placido d-t P. Fess*ia, Franciseo Pereira de Araujo, Viicnte Pe- reira Pavao, Joso Moreira, Mon Troost, Sabino de G6e3 Nogueira, Henriqae Adour, Francisco Xavier dos Santo3 c 1 filho, D. Forlunata Gomes de Figuei- redo, D. Maria Vicencia Ferreira, D. Joanna Evan- gelista.do Amor Divino. Chegaram do3 portos do sul no vapor Tran- cez Rio Grande: Duarte Pereira, Antonio Bernardino, Leonce Paris e Joaquim A. Pareira. Sahiram para a Europa no mesmo vapor : Joaquim Jose dos Santos, Custodio Tavares da Costa, Francisco Qawste, Ravela Constantino, Leone Antonio. Dn Lyra & Vi t,uita,li)re|gal^M..e cofaJtHa> jtWMB ineacao querem itt teJA&Wi.'iSall rendo p . impossibilitado de exarcer as suas funcQi^l Como pel*, somente por seis mezes. De Vicente Pereira da Silva e Antonio August* Pereira da. Silva, ragistro do conlrato qua celebra- ram.Vista ao Sr. deiambargador fiscal. Inforraaeao da secretaria, para ordenar-se aue o e 3. axemplares da contrato da Amaral e Valenta sejam assignados pelas teitemunhas que se aefaam no primeiro. -Precede a Informaf;*r> da secretana , Idem da mesraa, sobre a flan^i prestada pels agenta de leilSas da praca de Maceio, Nuraa Pum- pilio Passos.Sim, de conforraidale com a in/or- macao da secretaria. COM 0 PABKCEH FISCAL. De Candido Casimiro Guedes Alcoforado, pedin- do. ser. provido no oflBcio de corretor geral desta praca.Adiado. De Francisco Jose de Oliveira Roirigues, tam- bem requereudo o oflncio da corretor que se acha. vago.Adiado. De Parente Vianna & C, procuradores de va- lente Irraaos & C, registro do coatrato desta fir- ma. Faja-se o registro nos termas do decreto n. 4.394. De Jose Alves Barbosa e Aotonlo Alves Bar- bosa Priiuo. registro de seu eootrata Satisfa^ami o parecer fiscal. De Joaquim Olinto Bastos, Adriano Augusto de Almeida Jordao e Henrique Lei te Pereira Jar ii m, registro do contrato da Rrma Olinto Jardim A C- Aliado por nao ter coraparecido o Sr. Sa Leitao e ficar incomplete o tribunal para delenr a peti- cao de qoe eetrata, era consequencta do im?edi^ mento do Sr. Olinto Bastos. De Harismendv 4 Labille, tinua social, pedindo raatricula. Como requetaia, a. vista do qua se acha justificado com as duas ultimas .lirraas_ do docuraento jtinto, pois qua aprnneira firma naod do ret. Qaeixoustf que tiltir as dore3.tornaram Mo a *aatre, corsj sea tralamentos^empi'eaadoB ; e que tioto tiio va. rias |Oerdas, sempre abundanles, e t[ae malt* a iiSSURtavam. Este estado de coasas tendo augmeBlado e q tamor bastaute crescido resolveu-e a doente a re- colber-se ao hospital Obsorvando c venire deparavase logo com urri tiraor de forma mais ou inenos expherica, que a mao nao abarcava, de aiguma consistencia, am tanto designal em sua 3uperllcie, inclinalo um. poueo para a direita.de uma eitrema nwbiUdade, deslocando-se com tal facilldada quda maolhe poJia imprimir movimentos em larga extensao e varios sentidos, livre em toda a sua superflcie, salvo em suo parte iuferior, onde se reconhecia fraucamente uma percao estreitada, com a qual elie fazia continuacao, e que parecia ser o seu ponto de insercao. PrAjcedeWo ao sxama do colb do ulero, por meio dff toear vaginal reconhecia se que astava um pouco alevado, de talsorte qua seuao podia pro- priamente penelrar em sua cavidaue e apenas con- sorna-lo o sou orificio eatentar a ana censistencia, como esa relacao a suas dl- mensoas. _..._> A soada uterina dava resultados tao inaignja- canies, que faaauf crer aatar a cavidade uterina em seu estado normal. Fixa,?parem^4iBalft eimprimindo-se movimen- to ao minor, pereebia-s* mui vagamente alguraa sensacao de transmissao. ... A Ora, trata-se, jaois, de um tumor globuloso, ae superficie desjgujl, delnsoBtfl jmabilidade, iucli- nado para a diqeila offcreoendo enj sua parte in- ferior um ponto como^qae de iasercap; ao passo que se reconnece a iotegridade. dos prgaos visi- nhos, ate mejmo do colJo uterino. Apezar desles lnptos de .disgoostico em fa- - afflrma-lo, a epi- minha da camraerci.nte matriculado e neraraesVo'da' vor'dVumkisto d?h.p.^rio,nao podia commerciante, como.fflrma a prppria possoa qua adra.tttndo a poss.b.lidade da ex.stenc.a ( escreveu seinelhante Jkaaa. Ao meio dia, nao-haxnoda mais nada a despi- char, S. Exc. o Sr. conselheiro presidente encer- rou a sessao. CHB0MC1 JUDHH|ARI&. Tribunal do eamnercio. ACTA DA SESSAO DE 5 DS JANEIRO DE 1874. PRESIDENCU 0 XM. SR. C0HSBLHKIB0 ANSELM0 fllAMCISCO PERETTI. As 10 boras da manna, presentes os Srs. de- putadjs secrefario Olinto Bastos, Lopes Machado e supplente Alves Guerra, faltando com partici- pacao o Sr. supplente Sa Leitao. S Exc. o Sr.'conselheiro presidente declarou aberta a ses- sao. : For lida e 3pprovada a acta da precedente aessao. EXPEDIENTE. Officio do corretor Augusto Pinto da Lemos, em resposta ao officio do tribunal de 27 dedezembro ultimo.-Mandou-se areaivar. Officio do corretor Bernardino de Vasconcallos, era resposta ao ofBcios deste tribunal de iO a 27. Man louse areaivar. Officio do presidente e secretario da junta dos corretoreay remettendo o boletim das cotacoas offl- ciaes da emana de 19 de dezembro a 3 do cor- rente. -Remeiteu-se para o archivo. Offi'.io dos mesraos fuaccionarios, coramunican- do-terHm eotrado em exercicio em 2 do currents. 0 tribunal flcau ioteirado Uma eaviai de S. Oppraham, oppondo-sa a mo- ratoria de Bastos e Stlva. -Mandou-se arobivar, porja ter sido coscadida aeraalhaute moratoria. Map ppas d-> trapicha Barao do Livraraento e ar- raania da Cosapaahia Pernambucana, relativos ao pctneiro. aemestre de 1873 a 18J4.-Ciufertdos cpnoios aawnqres, sejam arcbivados, nao hawoao duvida. Fowm distribmidas os livros t,eguinles : Diario de Joaiaira Monteiro Crnz, oopiadof de ManoeWJaaw 4a Fonceca 4 C, dito defihankes C.; dtto de Joaquim *lonteiro Cruz. DEsracHM Requerimentos : H MEDICI* t breve aESPOsra aos s*s, wcesoauos dO- MINGUEZ E MISCARO PEbO DR. SARMF.N TO FILHO. ( Conclusao.) ( Continuacao dos a*. 237,238, 2J. > - Occapemo-nos do seguado caso, isto e, da uys- terotomia. A este respeito pode-se.deduzir do que escreve- ram os senbores licenciados que a hyiorotomia_e uma operacao iojustificavel, e que como tal se nao deve praticar, muito principalmente pcla supprei- sao de am orgao importaote, como o ulero, de qua depende essencialmente a vida da mullier, e se- gundariamente pelo traumatisrao, a que ligam me- nor importancia de tal sorte que enteadam ser esta operagao so perduavel em cases de erros da diagno^tico, e isto quando tentada por celebnda- des e quando o estado da enferma seja desespe- rado, e intoleravel a lesao uleriaa pelas lesordens profundas, que haja occasionado. Pensatnos que a cirurgia moderna ensina o con- trario e oue a physiologia nao justifica as suas opiniSes. Nos dons reinos, tanto vegetal, como animal, a vida se exerce pnr iotermedio de duas grandes ordens de apparelbos, tendo nma por fimacon servaclo do individuo e a outra a da especie Estes apparelhos, embora ligado* pelo laQO com- mnm da nutri^ao, e por symphatias, que Ihes sio inherentes, todavia teem uma esphora de aecao, tao isolada e dislincta, como o e a sua respectiva missao. Embora a connexJo, que tao intimamente pren^ de estas duas funcQ5e3, a gera;io e subordinada a vida nutiitiva, no passo que esta em ^ua existen- cia individual dfpensaaquella, taato em sua- tuac- f5es, como em seus orgaoj. Na planta em que a faculdade da reproduceao se estende en mui'o maior escah, invadiudq os orgaos da nutriceSo, vem>s a vida propria resislir a destruicao de todos os seus element os _geradores. desde os orgaos especiaes desta fun'pao, como a flor, ate as proprias folhas, que, destinadas pani- cularmente a nutric^ao, podem em certos indivi- duos adquenr propriedades reproductivas. No animal as mesmas leis sempre immutaveis da natureza, demonslram a persistencia da conserva cao prooria, a de^peilo da exiiuccao no individuo dos orgaos da geragao, o que aqui se apresentam quasi isolados. Para nao nos tornar-mos por demais ext^nsos, prescindamos do que a observacao, al;as vulgar, estabelece em referenda a escala animal, no que diz respeito a castracao em ambos os sexos o occu- pemo-nos particularmente da especie humana sob a nosso ponto de vista. A sciencia demonstra que a mulber me sem utero, sem ovarios, sem vestigios do apparelho re productor. Compul>ando os importantes trabalhos, que teem sido publicados a tal respeito, deparamqs com um nuraero de faetos por tal modo prodigioso da au zencia de taes orgaos, que seria impossivel innu- mera-los. Limitar-nos-heraos aos principaes, que perten- cem a Gintrac, Boyd, Lenoir, Food, Meyer, Lan- genbeck, Dnpuytren, Lucas, Bousquet, Serres, Chaussier, Mekel, Velpeau, Qiain e fioalmenta Nelson, que encontrou a ausencia do utero em tres irmas da mesraa familia. Faetos desta ordera, confirmados por t$o lllus- tras sabios, demonstram que taes orgaos podem ser disp -n-ados pela naturrza, sem alcance algunv sobre a conserva^ao propria da mulher, visto te- rem coexistido com a saude a mais vigorosa. A physiulogia por outro lado demonstra a mes- ma verdade, ensinando nos q^ue as funcfoes do apparelho gerador na mulher sao por sua naluresa temporarias, persistindo a integridade da econo- mia durante o sen repouso. E, se isto eexaeto em relacao aos ovarios, quan- ta mais ao utero, raero receptaculo passivo em sua missao. Assim a falta congenita do utero nao exerce sobre a vida da mulher influencia aiguma. A cirurgia moderna por outro lado tera demons* trado, nos muitos casos de cura pela hysterotomia, que a falta adquerida do utero por meio da uma operaQao nao tem a influencia, que se lhe prelende attribuir, como adiante demonslraremos sem con testaclo possivel. E' verdade que Hypocrates diz, tratando da mulher, mulicr propter uterutn est id quod est - e se assim e em relacao a pathologia da mulher, pelo que toma ella um cunhotodo especial, reves- tida as veza3 das mais graves complicates, como se deve interpretar tao sabio aphorismo, por isso mesmo esta verdade na) pode desautorisar a hys- terotomia, pois, annullando ella o orgao, cessaTe- lizmente a causa geradora dessa influencia. Nao coatestamos que a hysterototumia seja maa operagao grave, pensaraos ate que sempre o sera nao pelas razSes que dao os Srs. licenciados, mas unicamente per effeito da situacSo e connexSes anatoraicas do utero e por isso dos acciJeate3 in- herentes a operacao. Nao ha duvida que, se na mulher o utero a ovarios estivessem nas condicoes era quenoho- mem se acham os testiculos.a hysterotomia, como a ovariotomia, nao teriam cartaraente mais aicance do que sucele na castracio no homem, e todos sabemos quanto e ella compativel com a vida, bastando recordar os barbaros costumes de al- guraas nacres, em qae a civilisacao ale hoje nao tem coosegoido extingui-los, assim como a pratica ordinaria da cirurgia. Na mulher, perera, collocados aquelles orgaos na cavidade abdominal, onde previdente a natu- reza cs garantio, rasrraente durante a gestacio contra os agentes exteriores, elles nao podem dei- xar de entreter as mais intimas relagoes com os organs circuravismhos, naoso relasSes de simples vismhonca, taes como a bekiga, o recto, intestinos propriamente ditos, se nao principalmente rela- goes da continaidade: da mais alta importancia, como o paritonao. , E' sobretudo destas ultimas que resulta toda a gravi.dale da hysterotomia, alem dos accidentes nao menos graves,,como heraorrhagias, por exem- plo, qua podem sobrevir durante a operagao. Feitas estas breves consideracoes sobre a hyste- rotomia, consideracioes em contrario ao que dis- seram 03 Srs. licenciados, occapamo-nos do nosso caso. A doenta,' de 45 annos de id4de, de constitnir^ao regular, tendo tido um sd filho, referw nao tet tide rookatias auteriores de imp-irtancia e qua tenham relacao;ootn os sen* recentes soflrimanioe. Uisse jne ha somente dons anaos princtpiau a sentir o rentre mais cresctdo, e. ea regras ant tumor uterino por isso qne apre3Btavam-se al* guus symBtoojB8,6e bem qae obeeawos, constan; tes, taes como.^lam dos sympsoaias garees, ja descriptos, a-seasa^ao, -enroora paaco pereeptivel, que se obtinha com a sonda, corto grao de dure- za,a.pequeua eleva^io do collo, qne nao exclaiam a possibilidade de um fibroma uterino, Aiquestao, pois, (Icon reduzida ao diagnostieo differencial entre esUs duas molestias e sabe-se quanto e elle difflcil, nao tendo segui lo, como os Srs. lioenciados-eoBfcssara, raen- cionando os sens errqs, em sou artigo n. 292 do Jomal do Recife, 3 e 4'. E, se assim o recmbecera, corao yeem agora com am estieado e banal diagnostieo differencial destes estadoi ate- com a propria graoidez pneu- matose uterina, etc., procurando disfar^ar as dif: ficuldades com. que lutaram por occasiao da con- ferencia que precedeu a operacao, a ponto de nao presentirera certo sorriso, que os acorapanhou ao tomarem a prudente resoluqao de refrescarem-se a pas-eio pelo hospital, precisamente na occasiao de ventilar se esta questao pratica, como o con- fessam em seu artigo 302 do Jomal do Recife. Nao e gmpando a symplomalagia dednida por Curly (vid. Certy pag. 808, 814, 816, 818 e 820), que quasi textnalmente compillam, em torno de um diagnostieo, que os Srs. licenciados so estabe- lecerara'depqis'da operacao, corao ja o provei em outra occa^iao.que conseguirao illudir, pois o ro- mance, que contain, e por demais inverosimil e um tanto coraico. Com effeito, analysando as razoes diagnoslicas era que se fundam para os dous casos clinicos, vemis qae sustentam no primeiro caso tratarse do utero augmentado de volume por um estado pathologico pela razao de eslar o seu collo eleva- do ; e, no segundo, admittem o mesmo estado pa- thologico, porem, pela razao contraria, isto a, pcla razao de estar o collo abaixado. Alii servia de base ao diagnostieo a elevagao do collo, a ponto do dedo mal altingilo ; aqui, tra- tando-se tarabem do utero augmentado de volu- me (representanlo o 4" mez na gravidez) e occu- pando a cavidade abdominal, serve do base o abai- xamento do collo, a ponto do dedo penetrar alem do orificio Memo. E uao venham dizer que o collo do utero se estava abaixado no segundo caso, porque a mo- lestia se achava em comeco, quando pelo contra- rio a degeneracao tinha invadido a totalidade do corpo do utero, e este, achando-sej rauito volumo- so, havia-so elevado para a gran te bacia, arras tando em sua aseensao o seu collo. Cumpre repetir mais uma vez que e4e symp- toraa nao 6 exclusivo dos tnmores uterinos, por quanto tarabem se observa nos kislos do ovario, bastantes volumosos, ou duple, e isto palo inasmo mecbanismo para o qual appellara os senhores li- cenciados. Com effeito o tumor nesle caso, tendo atlingido a um desenvolvimenlo iucompativel com capacidade da pequena bacia, eleva-se para o ven- ire, accarretaado em sua subi la o utero e sustido pelo rebordo do estreito superior, que o impede de pesar sobre o utero, nesta posicao deixa con- seguintemente de abaixar o seu collo, que tera aompanhado o corpo do utero. Os senhjres licenciados dizera ainda que nao se devia proceder a operacao, (ao contrario do que disseram antes della corao o prcvei em oulro es- cripto) porque a raolestia podia curar espontanea- mente, se achava pouco adiantada, e o estado ge- ral era magnifleo. Quanto ao primeiro caso, a hypoth,s2 de cura espontanea, parece-me que os senhores licencia- dos mal comprehenderam as tentativas, que a na tureza emprega, alias fre iiieuteinenie, para suster ou atenuar, a marcba invasora, ate rae3mo das molestias as mais graves, como a phflsica o can- cro, o amolleciraento cerebral, etc. Assim nestas molestias, sobre tudo na phtisica pnlwonar, veraos *.as ditrerentes metamorphoses retrogadas, a gordurosa, a cretacea, por exemplo empregadas pela natureza, e de que o pialicopro- cura tirar partido para a therapeutica, tontarem atenuar ate certo ponto os pr^gressos fataes de lal molestia. Vemos igualraente rauitas vezes tu- berculos pulraouares, que teem soffrido am traba- lho especial de amollecimento, serem eliminados pelos bronchicos, produzindo cavernas, ou Geodos perfeitamente cicatrizados. Estes esforcos empregados pela natureza, e qae sao'muito coromuns, so teem sido seguidos de algu- mas curas, em casos, alem de rarissimos, muito es peciaes pelas condicoes de localisapao em um ponto muito circumscripto. E' precisamente o que se da com os fibromas uterinos. Mas querer no caso vertente em que a degene- racao e interUicicial, e tem iuvadid> todo o corpo do utero. alias tornado muito voluraoso, isto, sem que hajam sombras para a cura espontanea; que- rer nestas condicoes appellar para ella, esperando que chegue a degeneracao cretacea, ou a fu3ao e eliminacao do tecido, e uma esperanca pueril, porquanto seria preciso que urn orgao, que se pretende deva representar ura papel indispensa- vel na vida da mulher, ficasse reduzido a ura es- tado fossil, mostruoso, ou que fosse elimioado pela vagina, ou pelo recto ; ou eotao. que, solto, va- gueasse pela cavidade abdominal, qual bloqne er- ratico, de que tratam os geologos. Quanto a dizerera qua a molestia estiva pouco adiantada, basta lembrar o volume, que o utero bavia attingido em tao pouco tempo, para provar, a'em do grande deseavolvimento da molestia, a sua marcba rapidamente progressiva. Dir-se-hia ao ler o qua dizem os Srs. licencia- dos a tal respeito, que a doente se achava no hos- pital como que de passeio, de modo que as metro- rhagias, as dres violentas, os signaes de peri to- nites repe'idas, etc., indicavam a obstencao. Ouvidos os medicos presentes, dividirara-se as opinioes entre kisto do ovario e tumor fibroso do utero. Nem e isto para extranhar, quando sa reflecte no que dizem a esse respeito os grandes mestres da sciencia. t A distinccao litre um tumor do ovario e os lumores fibrosos do utero esta muito huge de ser facil, como u poderia pensar diz West, citando muitos facto3 e entre estes alguns, que lhe saa proprios. Seriam infioitts as citacdes neste genero, em que a difficuldale do diagnostieo uao pode ser superada pelos cimrgioes os mais eminentns. Diz o Sr. Peau *-A eiuoidncao deste problema, isto i, recmhecer a exitte*cia de um tumor fi broso, antes di abertura do vintre, i coma As ve- zes di/ficilima. > Entretanto os Srs. licenciados resolvera estes problema* com uma seis cenmmia, igual ao, des- plante coin que invertem as circumstencias, que acompanharam no caso verteute, por lal forma que revestem a obscuridade de umfaeto clmieo, qae os gerava-dmrsidide-de opitHSes, comas galas de uma syptomatologia, eseolhida k dedo aos compen- dios. Ainda mais os Srs. 6et^adosrneta ejtabe- leeer out'diagnostieo- diSsrencial entre os propno? tumores fibrosos. Dir-l!ie;b>.-r so-nente, poii e J.juanto b*ta desmoronar quanto escreteram a esse ra-uteri nos, extra ntermos e inierstlcfies podem coexisfir (o 1^ S3 obsena mui fiequentemen|a) casos em qoe a propria sou- ila uterina pouco adiantaria, com) .muiib bem o diz o Sr. Pean, qoe raotsssa a dillieuldade in-upe- ravel de reuoaheeer se esses tumores, quando extra-utaripos, se uriginsram em um dos ovarios ou sob lo cellular peri-ulerino. Lejninarci^gajatawtiie'a iinp&ssibiliiade da as- spgupr-sa antes do opsracao a natureja da es- tructura do tumor, que pole ter sollrido a dege- neracao cancerosa, como se tem observado. Como quer que seja, aceito a hypot'ieso, que estabelecem, isto &, don. por provado que se liavia recunnecido ser um tumor pbroso do utero. Pois bem:devia opera Io, co-no b tlz? Vejamos so iraitei a conducla e portilhei uiao dos homens altamente collocados na profissao. Desde as suas primeiras tentativas a hysteroto- mia conta curas deOnitiva*, e assim Buruliam, Heath, G- Clay, Stores, Kimball e oulroj obtiveram resultados felizes ; e. se os revozesexcedaram eu) numero aus caso3 beraauccedidos.na infaacia des- ta opera?io, e a Gzerara.parti!har da sorta de mui- tasoot.ras, nao succede o me-mo de presente, em que as estatisticas ja fallam era sou fayor- Jioberie subre seis casos obteve ires curas de, extirpaeau Uh tumores llbrosos com a parte sub- vaginal da madr*. Este celebre operailoc 4 d? pensar que a.hys- leroloma, *U*W nos c ins (fa tumwes fibrosos i- terstieiats, consider ad a como mabord ivel, deve ser acntalmente uimitlida, dizendo. mais qae a opera cat deve ser feUaMntes que &.siude, 4strja muito compromettida. 0 Sr. Pean sobre oito operadas de tumores fibro- ses,dus de tumores libro-eysticos duas curaram. Estas sete operadas da ampotarao do utero e de ambus os ovarios restabeleceram-se completamen- te e foram aprasentadas a academia de Paris em novembro do anno proximo passado. Outras oneracoes praticadas dapois pelo mesmo cirurgiao. elevam o nuraero das qae elle tem fei- to, segundo consta ate o presento, a vinte dos quaes quatorze curaram -(70'[,). Emum importante trabatho sobre este assump- to, em collaboracio com Urdy, eis como se expri- me Pean : Os tumores fihrosos, ou fibro-cysticos da ma- dre, clieijados d um certo 4esew>idoimento, podem itterminir acctdmtts gram, cupatesit produzi- rem fatalmente riamttpnut, m*is ou menos pro- xitnt, a.morle ia.mnUier,.qiu.dilles soffre. Nestas circumslancias o cirurgiao tem nao s6 odireilo. sendolambem o deter de praticar a hys- terotomia. Admira que os ?rs. licenciados, rocem-chegados da Europa^or onde tanto viajaram, nao saibam destas cousas e digam que a hysterotomia tenha ate hoje sido feita como que por ensiio e quasi sem- pre por erro d diagnostieo. (Vid o seu artigo do Jomal do Recife a. 291). Ora, ao que.fica dito sempre estaraos aqui, em .Pernambuco, mais adianladus que pas Canarias ou em Barceloqas. Emprehendi, pois, am qnifcjner de3 casos, uma operactto muito legitima ou fosse o tumor um kis- to do ovario, ou fosse um fibroma do corpo do utero. Aberto o peritoneo, logo se reconheceu que era o tumor ooas'.ituido pelo utera Dizom os Srs. Ii- cennados que, tendo-o eu entre as maos o desco- nhecera. pensaulo que f-issc.....o ovario. Poderiam como igual razao sustentar quo Qquei pensando que fosse algum cerebro diminuido de volume por um estado pathologico..... A. assercjio e um ponco violenla, Srs. licencia- dos, e a calumnia, assim tio exagerada, nao atlin ge bem o seu um, vai ate de enconlro ao comtnum, que se sente injuriado. Prolongando a incisao ate ao pubis, reeonheci que o tumor nao tinha adherencias, como poderia suocoder, pois e- sabido que o ntero pode nestas iiv.i lii-o< coatrabi-las. Deitado o tumor quasi totalmente fora, como di- zem (desta vez eom verdade) procurei ligar-lhe o pediculo, lancando mao de um fio metallieo, cuja constric;ao sobre elle pudesse ser .bastante ener- gica, para evitar a hemorrhagia. Levando a pruduncia ainda mais longe, quiz proceder a ablacao do tumor pelo esmagador de Chassagnac raantendo sempre o fio ; porem (ot I granJe erro !) succeder que o fio metallieo, que eumprimia o pediculo, ficasse preso em ura ponto ao passar a cadeia. Reeonheecndo durante a appiicacao dastes dous instrument is, que a clamp seria prefenvel, pois que podia ser applicada sem esforgo, desde que os dous priraeiros instruments haviam me mostrado que nao faltaria e-pago para ella, entre a base do tumor e o pediculo, a ella recorri, procedendo em segoida a extraccao do tumor. Esta successao de faetos, que constituent a pro- pria raarcha da operacao e que facultam ao cirur- giao medir e julgar os meios mais applicaveis ao caso dado, serviram de base ao que os Srs. licen- ciados danominamcritica da operacao. A minha tentativa foi coroada de feliz re3ul- tado. Adionte nao perdeu durante toda a operacao uma colher de sopa de saugue : todos os medicos o viram e penso que os Srs. licenciados o reco- nhecem, pois desta vez nao fallam em hemorrlia- (Eat*d samei^e a risca as pre cripcoes dos mestres da sciencia em relagao aos faetos occorndos. Em todo o caso diz-me tarabem a cooscicncia e creio com farraameoto qae ate a eonscieocia geral, qpe o trabalho dos seahores licenciados. a que respondo, loqge de ser um trabalho scientifieo, deienninado pelo araor da sciencia e inspirado era "nobres sentiraentos e dispo3to a ser uma critica justa e esclarecida, foi somente uma manifestacao de despeito, um aeto de pura diffamacao, provoca- do pela sordida inveja, ou por uma mal enten- dida rivalidade. Allego para prova da trauquillidade da minha consciencia e da convic;ao com que opero, con- vicijio quer quanto a opportunidade das operacpes, quer quanto a observancia estricta de suas reiras, qua ate hoje tenho proeedido com a maior fran- queza, nunca busquei as tievas, ao contrario o que faco, digo e pratiro, cocao proprio de minha profissao, tem sido sempre em presenca de colle- gas; ao passo que os senheres licenciados, que tanto sabem, tanto tsclarecem e ensinam, cajos ae- tos, faetos, operacoes, receiias, diagnosticos, sao mo - numentos de parspicacia, lino, sciencia e exoerien- cia, atd hoje nunca convidaram medico algura para aistic a qualquer das operacoes, aue toabam praticado, nunca fizerara uraa so conterencia, on- de nas iliscussDos moitrassem ter as qualidades que dizem possuir, nunca publicaram as suas es- tupendas curas, nem siquer,.efim derarn notieia cerU de terem feito uma so operacao importante, Na sua viagera medico-sciantifica o que acha- ram os senhores licenciados digno de cunosidade ade ser por elles apreciado foram unio.meote as operates por mi in praticadas, e que sera razao e verdade foram criticadas, como deixei dito e pro- vado nos ar.ligos antecedanles. Poderia, se fosse vaidoso e se ligasse importan- cia aiguma a elogios, dizer aos Srs. licenciados que em sua opinlao as ditas operates, por mim prati- cadas uiereceram da propria de Sines, logo que as terminei, applauso e louvor, dispensaudo*me Smcs. encomios era rela$ao a pericia e sangue frio, que desenvolvi o mostrei, corao bem o pode attestar n Sr. Dr. Pitanga ; mas, nem me deixo levar pela lisonja, nem (sejamos francos) o juizo dos Srs. Ii cenciados e de urdem a aboaar-me, para delle for- mat' um cabadal de recoinmendacio. Esta circumstancia so ierve para provar a boa fe e verdade com que ao depois os Srs. licenciados me apreciaram. Os Srs. licenciados podem continuar a exercer a profissao raedica, iofringindo as leis e conseguindo triumph os, devidos a fraqueza, condescendencia e arbitno das autoridades; podera continuar a cau- sar males a populacao pela falta de pericia, apti- dao (o que esta comprovado); podera injnriar.Jde- primir; tudo Ihes conceaemos, menos, porem, que a classe raedica desta capital, plasse denommada [i >r Smcs. claque, tenha recebido liccCes de Smcs. A ignorancia s'upina, de que teem Sm:s. dado tantas e tao exhubcrantes provas ; a inexperiencia, 3ue sempre revelam ; o pouco tempo que contain a licenciados; so <3 qae o sao effuclivamente, tem po passado em Sevilha, Madrid, Palma, Teneriffe ; tudo isto conspira contra a pretendida celebridade, qua querem para si Smcs. arrogar. Fiquem certos os Srs. licenciados Mascaro e Dominguez de que ha n'esta terra muito talento, muita lllustracao, muita experiencia, e que muita gente medica tem ido estudar nos grandes centros scientificos, e que ahi seguio os cursos dos gran- des mastres, e assistio as mais importantei opera- tes, e que, pois, temos aqui de sobra quern pos- sa reconheeer o verdadeiro merito e dar-lhe a im- portancia devida, e bem assim qnem possa des- mascarar o charlatanismo. Temos fe de que em breve as nossas provisoes e juizos serao completamente corroborados pelos faetos, que ja fallam bem alto, e que a confissao de uma illusao sera francamente feita por aquel- les que tiverem confiado e tido em aiguma conta os Srs. licenciados. A proposito do que fazera e mostram ser os Srs. licenciados apenas lembraremos as segointes palavras do Dr. Cesar Castiglione : je ne les classe ni parmi les tins, Hi parmi tes aiitres, cette cate- goric de per tones qui ne peuvent se soulever au- dessus de la matiere, s'appliquent settlement a cat- culer ce qui leur est le plus utile, ne sont avides que de clientile, que de gains noveau.r; homines ruses qui brocantent avec plus de succis p >rmi les riches, vendent de fausses idees, el deplus de fausses esperances foulent aux pieds llionneur des antres, Draft medecins de boutique, reritables p>- seurs, ecume de Carte, pour ne pas dire lie, enfin deshonneur de la science, de t'art et du genre humam. Art. fi. A mensalidi*- para as im>rna ( J> lOiOOO, pa/a as meio pensiootsias *)>*.. par;. as externas 5J0OO, pagos adianUdoi por triraes- ires que, nma vez comeeados, consideraavse vep cidos. Ar. 13. A instruccio das aliurmas internal. remunerada segundo o artigo antecedente, e dps ar(3 3 e o ; as mlernas e rueio-pensjonlsta? teem direito a dos arts. 3, 4, 5, 6, 7 e 8 ; podeodo todavia, qualquer alumna externa frequeutar a* aulas superiores raediante a indemnisacjlo, qae se coavencionar, ,_ Art. 14. As despezas com livras, papel, '-c'& " e co dos pais ou correspondenies rapetenciadd.-.i alumnas, e bem assim a malaria prima de borda dos, e estes executados sao propriedade da nes mas. Art. 15. As aulas no Collegto da Sajbtissui* Tblvdade traballiam duas vezes ao diado nunba das 9 as 12, e de tarde das i 1|2 as 5 1|1. Art. 13. 0 eaxoyal das iuternas 6 ap goslji d' seus pais ; assim como a roupa lavada, engemma - da' e pertences poi elles serao fornecidos. Art. 17. As pequenas indisposicoes e m >lestia< das internas sao tratadas no Collegio ius.graves, porem, a director* laz avisar aos pais on oorres pondentas para prbvidenciarera s bre o tralaotwi to, que pode ser era suas casas, ou no Collegio. Art. 18. Os feriados sao os das aulas publicas . salvo as quotas, feiras que, no Collegio,licatndos linadas a ihstruccao do recreio. Art. Id. Todas as materias leccicnadas no Col legio da Santissima Trlnoade sao prof ssadas peia directora e suas irmias, ou outras aenhoras com a aptidao precisa, e que a directora jalgar uecessa- rias. Recife. 30 da dezembro da 187j. Philomena Minervina dr. A- O'Goimelt Je>sty pubitCA Approvo -Directoria geral da. iastruccao de Pernambuo, 8 de janouo de iS'i. Joao Barbalho Uchoa dirai* icantt. COMMEUCKL PttAGA DO RECIFE 9 DE JANEIRO DE 1874. aS 3 1/2HOKAS DA TARDE. Cota^dew ofTIciueai. Assucar mascavado purgado 119.1) por If* kilos, 11 on tera. Assucar mascavado bruto bom 1*750 por !" kilos, honlem. Assucar maicavado bruto regular 1*700 poi 15 kilos, hontem. Assucar Canal 1*2-50 por 15 kilos, hontem. Assucar branco 4' sorte 2*700 por 13 kilo*. hoje. Algodao da Parahyba 1* sorte 8*350 por 15 kilos posto a bordo a frete de 3|4 e S 0|0 Algodao de Maceio (inspeccao de 1873) 9*000 por 15 kilos posto a bordo a frete de 7(8 e 5 0|0. Algodaode Maceio mediano (inspeccao de 1873j 8*200 por 15 kilos po-io a bordo a frete de 7(8 e 5 0|0. Algoao de I" sorte 7*800 por 15 kilos. Algodao-de Penedo sem inspeccao 7*200 por II - kilos, '^mbio sobre Londres a 90 djv.26 i|2d, e dr> banco 26 l|4d. por 1*000. Desconto de Ictras 10 OiO ao anno. ti. de Vasconcellos Presidente. A. P. de Lemos Secretario. ALFANDEGA Aandimento do dia 2 a 8 Idem do dia 9 - 206 218J88H 68:127 *83> 274:346>7i'. COLLEGIO DA m Ti 20-Rua ibs CwBws-20 A abaixo assignada, licenciada pelo Exm presidente da provincia, jia Entretanto 6 este o accidente o mais terrivel du rante esta operacao ; e por esta razao porque In via de privar-me da clamp, quando as circumstan cias permitliam a sua applicac/io, estando o tumor todo de fora, sendo o pediculo estreito, e sobre tu do chegando ate aos labios da feriia abdominal ? Nao houve projeceao de intestinos, nao houve o manor derraraamento na cavidade abdominal, uao houve accilente algura durante a operagio : todos os medicos presentes a ella bem o sabem ; e e por isso qua a raesquinha critica dos Srs. licenciados se reduz a taes ninharias. Dizem ratal mente os Srs. 1 cenciados que foram informados de qua o clamp fora lirada 24 ou 36 horas depois da operagao. Desta vez os Srs. licenciados lancara mao da es- pionagem e ostenlam ate ja ter policia propria I Como acabei de dizer, as condicoes do mobilida- de do tumor, a sua elevacao, a circumstancia de estar apenas pre3o em sua base pr um pediculo, o que permittio a appiicacao da clamp, tornaram o caso de certo modo comparavel ao que succede na ovariotomia, de modo que. passados tres dias, ja haviam adherencias, que garantiam contra a retraccao do pediculo. Para maior seguranga, entretanto, substitui a clamp por uma ligadura for- te, atada a duas vellas dispostas lateralmente ao peliculo e pararellas entre si. 0 pediculo nao se moveu e pude assim mania- lo com todo o asseio (o que e da maior importan- cia) nos subsequentes curativos. 6 pediculo conservou se sempre rodeado das adherencias ja formadas e que de dia em dia mais se consolidavam. A suppuracao foi diminuta e litnitou-se a parts do pediculo dividida. Nao houve nunca a mais leve hemorrhagia, nem accidente algum local. A operada pouca reac$ao teve, as suas urinas foram >empre francas, as dejeccpM faceis, e nao se queixava de dor algunia e o appetite era re- gular. Os pontos de sntura haviam sido tirados e a ci> catrisacao de toda a ferida abdominal estava con- seguida. A doente ja se assentava em seu leito, a foi con- siderada livre de todo o perigo, em franca conva- lescent pelos meus collegas do hospital e outros, qae a vi-itarara. Nto bavia qne duvidar, a cura ha via sido con- seguida e a minha satisfacao era iraraensa. Eis, porem, que sobrev^m o tetano, que toma uma forma agudissima, resiste a todo o esforcp humano, e fez eora qae a doente fallecesse no do- cimo dia posterior a operacao. Esta e a verdade, todos o sabem no hospital, bem como os parentes da operada. Os senhores licenciados no que dizem a e3te res- peito, ou estao em erro, ou sacrificam a ver- dade. Como quer qu&geja, tirara agora partido do infor- tunio, sopbisraara com a morte, e por esta fatalida- de ora se rigo-ijem / Mas lembrera se que entre nos o tetano e muito conhei.ido j a todo o mundo sabe que a mais insi- gqiticiuita causa lhe da origem e qua quasi som. pre, mesmo por effeito da mais leve eseoriagao e elle fatal. ' Agora qae ja temos dito o que se tornava pre- ciso em resposta a pretendida critica, que os se- nhores licenciados se digaaram fezer-me. davo ao gterminnr fazer ainda algnraas coasidaraades. 0 publico, que leu a alludida accasa^ao e a mi- mha defeza, esta hoje habilitado a formar juizo iexacto da justica d'aqneHaada peoeedencia desta, e, pois, chains de confiaaca, poaaujeitaraos ao jui- zo da upmiSo puMca, que por- certo dararazao a qoem de facto e do direito a tiver Sr. e pelo Illrh. Sr. Dr. direc- tor geial da instraccao publica, tem estabelecido na rua dos Coelhos, n. 20, a poncos passos da igreja de S. Goncalo. um collegio para meninas, sob a invocapao da Santissima Tkixdaoe. Anxiiiada por suas irraaas D. D. Landelina Jer- sey e Olindina Jersey, arabas as quaes, em cora- mum com a abaixo assignada, receberam igual edacar^ao, durante quasi sete annos, era um dos melhores collegios francezes da cidade do Porto, que in- esta porcerto habilitada pira transmittir a suas ?nl alumnas todos os conhecimentos adquiridos nesse longo espaco de tempo. Charaando a attencao dos illustrados pais de fami- lia, nacionae.3 e estrangeiros, para os estatutos abaixo, a annunciante espera merecer decidida Dreferencia, pois o seu estabelecimento se distin- gue, nao so porque nada pagam em separado pelo estudo das artes de recreio, corao tambem pelo das linguas estrangeiras que, em geral, somente se ensina a traduzir, ao passo que no Collegio da San- tissima Thindvbs56 aprendera a fallar e escrever correctamente ; o que sa torna som duvida de uma vantagem e utilidade incontestaveis. Invocando, cheia de confianca, a proteccao de seus compatriotas, e de todos os estrangeiros illus- trados, a annunciante e suas irmaas, no cumpri- mento dos seus deveres, esperara e promettem en- vidar todos os esforcra, attm de provar que, entre n6s, existem pernambucanas sufflcientemente ha bilitadas para instruir e preparar nossas innocen tes e amaveis patricias, nao so a desempenharem no future o nobre e respeitavel ministerio de mais de familia, como a se tomarem aqui, ou em qualquer4 paiz, oode se acharem, o brilhante or- naraento da mais culta e distincta sociedade. As aulas abrem-se a 26 de Janeiro. Philomena Minervina de A. 0' Connell Jersey. Descarregam hoj-a 10 de Janeiro de 1874. Patacho americano John Rose kerozene para deposito, kerozene e bamcas abatida- para o trapiche Conceicao, para des pachar. Patacho dinamarquez Katie' kerozene para o trapiche Conceicao, para despachar. Lugre inglez Rosario farinha ja despachada para p caes do Apollo e kerozt-ne para a trapiche Conceicao, para de.-pachar. Barca inglezaConstance'.acalhaq ja despacha- do para o trapiche Conceicao. Lugre inglez Stella bacalbao ja despacbad^ para o trapiche Conceifao. Patacho inglez Jessy -bacalha_ ja despachado para o trapiche Conc-^ijao. Barca ingleza Jame Maria -carvio ja despneha- do para o caes do Apollo. Briguo hespanhol Ataulpho xarque ja despa- chado para terra. Vapor nacional Cruze-ro do Sal genoros na cionaes parao trapic e da companhia. Brigue portuguez JudifA gencros nacionae* para o trapiche Guerra Hiare nacional Deos te Guie -generos nacionaes para o trapiche Avila. Iinpoi'laj'ito. Vapor nacional Pirapama, eutralo de Granja era 9 do corrente e consigna lo a companhia pcr- nambucana de navega.ao costeira por vapor, ma- nifestou : Algodao 438 saccas a Keller & C, 1 0 a Jot* da Silva Loyo Sobrinho, 131 a irdera, 71 a Hen- rique Saraiva, 163 a Gomes de vtattos Irmios, 30 a Luiz Antonio Siqueiia, 36 a Clementino TaTares. 12 a Antonio Correia de Vasconcellos. 30 a Per digao Oliveira & c. Couros salgados 82 a Sa Leitao Irraaos, 22 ordera. Fazendas I caixa a Goncalves Irmios & C. Gomina 17 saccos a Joao Ramos & Machado, IS a ordem. I Salsaparriliia 10 rolos a Bellarniino & C, 2i' a David & Fernandes. Solla 13,929 meios a ordem. 3,375 a Sa Leitao IrmSos, 1,736 a Gomes de Mat tos Irmaos, 677 a Moraes & Irraao. ESTATUTOS DO Collegio da Santissima Trodade, sob a . direcgao de Philomena Minervina d'Al- buquerque 0' Connell Jersey, coarljuvada por suas irmaas D. Landelina d'Albuquer- que 0' Connell Jersey e D. Olindina d'Al buquerque 0' Connell Jersey. Art. 1." 0 Collegio dirigido por Philomena "Mi- nervina d'Albuquerque 0' Counell Jersey denomi- nateCollegio da Santissima Trindade. Art. 2. as alumnas recebem nelle instruccao primaria, secundaria, religiosa, de civilidade, e de recreio e pr ndas. Art. 3.* A instruccao primaria e leitura, es- cripta, contabelidade (as quatro operates) nogoes de gramraatica porlugueza, costura cha e cro- chet. Art. 4." A instruccao secundaria comprehende lingua nacional, francez, inglez, italiano, histo- ria, geographia e arithmetica. Art. 5." A instruccao religiosa 6 dada pelo ca- thecisrao ; as aluranas aprendem doutrina chris- ta, e todos os deveres religiosos a cumprir para com Deus, seas pais e parentes, e em geral com a so- ciedade. Art. 6.* A instruccao de civilidade abrange to- dos os actos da vida de uma senhora, em relacao com as pessoas de sua familia e com a socie- dade. Art. 7." A instruccao de recreio consta de desenho, musica, piano e danca. Art. 8. -A instruccao de prendas reune todos os trabalhos de agulha, e toda a especie de bor- dados, que deve saber uma senhora da melbor so- ciedade. II Art. 9. 0 Collegio adrailte alumnas internas, meio. pensioaistas e externas. ATt 10. A lingua que se falla no interior do Collegio e a fraoceza; e durante as aulas da inglez e italiano so se fallam estas linuas. Art. It. As ahimnas que estadara francez, in- glez e italiano aprendera a fallar, ascrover e tra- auzir estes idiomas grammaticalmente.' liarca insleza Helen Isabel, entrada de Terra Nova em 8 do corrente e cunsignada a Saand i - Brothers 4 C, manifestou : Bacalhao 3,500 barricas aos consignatarios. Barca ingleza Constance, entrada de Terra Nova em 9 do corrente e consignada a Johnston raaar & C., manifeslon : Bacalhao 3,5u0 barricas aos consignatarios. Vapor nacional Cruzeiro do Sul, eutrado di- portos do norte na mesraa data e consiguado a Pereira Vianna & C, manifestou : Carga do Para. Borracha 2 caixas a Joaquim G. de Bastos, 2 a Beltrao & Filbo. Cascas mediciuaes 1 caixa a Joaquim Felippc di Cosla. Salsaparrilba 20 rolos a Francisco Manoel >1 Silva Vinho 2 quartolas a Tasso Irraao & C. Xarope 4 caixas a Antonio Jose Ferreira teiro. Carga do Maranhao. Arroz 20 saccos a Beltrao & Filbo. Barricas vasias 95 amarrados a Pereira on- Car- neiro. Tapioca 3 barricas a Pacheco & Azevedo. Hiate nacional Deus te Guie, entrado do Ara caty na mesraa data e consignado a Bartholom Lourenco, manifestou : Algodao 30 saccas a Jose Luiz Goncalves Fer reira, 30 a Farias A Filho, 8 a Jose Pereira & lr- mao, 41 a Alfredo Garcia & C, 40 a E. de Oliveira Lacerda, 34 a Manoel Marques Pinto, 56 a Gui- Iherme & C, 28 a Guimaraes Irmau, 27 a Alheire de Oliveira & C, 20 a Nunes Pereira. Cera de carnauba 8 saccos e 6 barricas a Go mes da Mattos Irmaos, 15 saccos a E. de Oliveira Lacerda, 5 a Caldas Couros salgados 40 a Co nba Irraaos \ C, 22 a ordem. Courinho 11 mo- Ihns a Gomos de Mattos Irmaos. Farinha de raaudioca 25 saccos a Ta Sal 194 alqueires ao consigoatorio. iKSPACHOS DE EXPORTACAO NO DIA 8 Db JANEIRO DE 1874. Para os portos do exterior. No vapor inglez Cordova, para LiverpeoJ, carresrou : M. M. Minteiro 20 saccas com 1,435 kilos de algodao ; M. Gregprio & C. 10 ditas com 769 Ii2 ditos da dito; Okell Bindloss & W> couros salgados com ,V'0 ditos ; L. J. S. Guima- raes 1,462 saccos com 109,650 ditos de assacar mascavado. - No brigue inglez Recife, para Liverpool, eax- regou : M. Lathan & C. 1,200 saccos Com 90,000 kilos da assacar mascavado. - Na barca ingleza G(iner, para Liverpool, oAfregou :> R. SchmmetUu 4 C. 1,08 aaeaos com 7o,000 kilos de assucar mascavado. * No brigue iUliano Nimi, pata Lirerpa* .1 - ) ' !''- Diirio de Pdrnambuoo Sabbado 10 de Janeiro d* 1874. onegou : ViuvaBastos 5,000 stccos cow 13,000 seb pena de. findo-fllte, serem-wndidas per, sua conta, sera que Ibes fiqoe competNtdo Havre, i.|j ,.,. _. aSToitnc 1^4* kilos de'algsdao. No vapor francez Rio Grande, para Bordeaux, , Mqateiro t calxa com JO aba- SPi carregou : J. t>. G, cito. No vapor fraocez Doanae, para Montevideo, orragou : F. Ruanda t barrica eon 15 aba- eaehis. Na galera portugncza Ligboa, para Lisboa, carregou: PJ P, Machado 2 barrrcas com 137 *~| de assucar branco e 32 volumes com 2;388 __! do dito mascavado : para S. Miguel, H.'J. iCnaha Sobrinho 100 barris com'9/600 litresdo - Ho' logar portagnei Lima, -para S. Miguel, carrejou : J. do* Santos e Silva 95 barrts own ,0fitros de meL No'brigue argentino VeUmft,para o-Rioda Praia, carregou : Amorim Irmaos 4 C. 300 bar* nguiohas cem 3,065 l|2 ItHos de assucar braoco No brigue nacional Victorino, para o Rio da Praia, carregou : Amorim Irmaos &C. 100-pipas con 48,000 litres de aguardente. flaesenna allema tteng Kone, para o Rio da Frata, carregou: A. Loyo 600 barricas -com 73,700 kilos de assucar uraco. Para at portos do interior. Para a Bahia, no vapor nacional Danias, earregou : P. Carneiro 4 C 70 pipas com 33,600 litres de aguardente ; Amorim- irmaos & C. 20u saeeos com 15,000 kilos de assocar branco. Para o Maranhao, ao vapor 1rasileiroUftia, carregou : L. J. S. Guimaraes *) barricas com 6,000 kilos de assucar somenos : para o Para, o meamo, 80 ditas 'om 6,000 dries de dito ; I. G. Hastos tlOditas com 9,403 1|2 drtos de dito>farauco. Para o Rio Grande do Sal, no brigue bra- sileiro Santelmo, carregou : Amorim Irmaos & C. MB barricas com 20,985 kilos de assucar branco. Para o Aracaty, no hiate torasileiro Beos te Gu*e, carregou : G. de Mattos irmaos 15 barris com IjOIO litres de met. - Para Mossoro, na brrcaea Veronica,, car- regou: B. Gomes & C. 2 barris com (iVlilros de aguardente, 1 caixa com 48 kilos op done e6 bar- neat com 378 ditos de assucar branco. Para Macei6, na barcaca Selfine, carregou : ]. A. C Siqueira 3 barricas com 180 .kilos de as- acar branco. Tr^pkhe Cunii. Marca. M.XCineo pipafvtndas deL-; das em 16 sigaerks a Dominjos* Jonquim Ferreira Crut. Alfandega 4el*ernafnou, 8 de jaoerr de 1873. , 0 "inspector, Fabtoa.-dcC. Reix. nhio e gpiaudo dos previlegHM cotcedidos.nelas leit; e no caso de fallecer a donataria sem Mhos revsrtera a quantia doada para e doador; e nao existindo este, para o roonts commum, aflm de se dividir com qnem de direito for. Secretaria, do tribunal de commeroio de i'ernambaeo, 7 de Janeiro d 1874. I) oI ficwsl- m ior. JuWo;*6oimyfte&. CAPATAZla da alfandega Reo4imento do dia 2 a 8 :2:794a21 o .8-.a9li759 VOLUMES SAH1DOS No dia 9 iegunda porta ..... Tareeira portt .... Quarta porta...... ftapiche ConcaicAo . 4,428 124 124 739 763 6178 SERV1CO MARITIMO Afiareagas descarregadas no trapiehs alfandega dj dia 2 a 8 No dia 9 NaM js atracados no trap, ua allandega *o trapicbe Conceiclo . 23 1 1 23 GE HECEBEGORIA DE RENDAS INTERNAS RAES DE PERNAMBUCO Reodimeato do dia 2 a 8 7:5951517 :dem do dia 9 2.225*022 9.820*569 '.endimeaio do dia Idem flo dia 9 . CONSULADO PROVINCIAL 2 a 8 50:534*811 26:548*233 77:0831064 MOVIMENTS DO PWTg yavios enlrados no dia 9. Fara e portos intermedios8 diaa, vapor naeional Cruzeiro do Sul, de 1,119 to- netadas, commandante 1. tenonte Gui- Iheroie Waddington, e'quipagem 60, carga varios generos; a Pereira Vian- na &C. Rio de Janeiro o Babia5 1,2 dias, vapor francoz llio Grande, de 1,59:1 toneladas, commairLiutu Delabarre, cquipagem 95, carga varios generos ; a Harismendy & r Labille. Grauja e escala9 dias e 12 horas, vapor nacional Pirapama, de 312 toneladas, commandante Silva, equipagem 30, carga algodao e outros generos ; a companhia Pernambucana. Havre4* dias, barca franceza Veridiana, de 241 toneladas, capitao r'rebet, equi- pagem 12, carga varios generos; a E. A. Burle & C. Terra-Nova32 dias, barc3 ingleza Cons- tance, de 234 toneladas, capitao Kemp, equipagem 14, carga 3,056 barricas com bacalhao ; a Johnston Pater & C. Aracaty7 dias, palhabole nacional Deusle Guarde, de 109 toneladas, capitao Manoel F. Salles, equipagem C. carga algodao e outros generos; a Bartholomeu Lou- renco. Navios sahi los no mesmo dia. Portos do norle Vapor nacional Bahia, commandante capitao-tenente Teixeira, carga assucar e outros generos. Babia e escalaVapor nacional Dantas, commandante Pereira, carga assucar e outros geueros. BabiaPatacbo italiano Ermida, capitao Angelo Gehers, carga parte da que trouxe de Genova. Bordeaux e portos intermediosVapor fran- ezc Mo tlrande, commandante Delabarre, carga a mesma que trouxe dos portos do sul. llio de JaneiroPatacbo americano Alice, capitao G. H. Joung, em lastro. CanalLugre inglez Carringlon, capitao Stukland, carga assucar. Canal Patacho inglez Queen of-Beauly, capitao Dunn, carga*assucar. 0 Dr. SebaslIo'tteHegollWrtw oe Laci-ida, jeiz ds (Jireito especial do commereio da ridade do Re- elfe de PermiHbuco, por S. M. Imperial, ji*s Deus guarie.'etc. Faco saber pelo presents que acha-se berta fallencia do negociante Manoel da Silva Pootes, pela seteaca de ifceor seguinte : Vistos os antes, attendendo a lettra de foihas tres, docamealo de folba ctaco e a proprta decla rar.io de foihas nove, feita por Manoel da Silva Pontes, negociante astabel^cido com loja da faeen- das a rua do Marquez do Recife, nesta cidade, bei Sor declarada a abertura de -sna fallencia, a datar e 27 de setemero proximo fmdo,enomeio curado- res flscaes aes credores MiHs Lathan & C, one restario jsramento. Proceda-se.lugo ao-inventano com o depositario 1 ue no acto aomearei e- serviia ate que os credo-, rV- nomeiem ontro nos temos do artigo 812 do eouiL'o commereial, e para o que se reunirio na sala'das audieacias, em 10 do corrente, as 11 bo- ras. 1'or editaes publique-se esta sentenea, e fa- ga-se a eonvecacjio dos credores. Pagas as eos- tas pela maesa. Recife, 7 de Janeiro der874.- Sebastiao do Rego Barros de Laeerda. E nada mass se continha em dita sentenea aqui Qslmente traoscripta. E para que ctiegue ao oonhecimente de todos, mandei fazer o presente edital que sera affixado nos lugarcs do costume e publicado pelos jor- naes. Dado e paseado nesta cidade do Recife "de Per nambuco, aos 6 dias do meade Janeiro de 1874. Eu, Ernesto Machado -Freire Pereira da Silva.' escrivao, o subscrevi. Sebatti&o do Rego Barros de Lacerda. Ao sello 30 reis. -VS.S. ex-causa. Barros de Lacerda. DECLARACOEt Banco Coimnerrial de Pernambuco. 0 banco paga o segundo dividendo na razao do 8 % ao anno on 2$400 por accao, relativo ao semestre flndo em 31 de dezem- bro de 1873. ECiTAES. SANTA CASA DA M1SERICORDU DO RECIFE. A lllma. junta administrativa da santa casa da Misericordia do Recife, raaoda fazer publico que aa sala de suas sess6es, no dia 8 de Janeiro pelas 3 horas da tarde, tern de ser arrematadas a quem mais vantagens offerecer, pelo tempo de um a irs annos, as rendas dos predios em seguida declarados. ESTABELECIMENTOS DE CARIDADE Padre Floriado. Casi terrea n. 47......2014000 Cinco Pontas Casa terrea n. II.....2 326*000 Rua de Hortas Casa terrea n. 118,..... 240*000 Loja do sobrado n. 41. .. 306*000 Travessa de S. Jose. Casaterrean.il.......201*000 PATRIMONIO DOS ORPHAOS. Rua da Senzalla velha. Casa terrea n. 16.......209*000 Becco das Boias. sobrado n. 18.......421*000 Rua da Cruz Sobrado n. 14 (fechada) .... 1:000*090 Rua da Guia Casa terrea n. 23.......200*000 Ruo do Pilar. . Casa terrea n. 98.......241*000 Casa tereei n. 99 (fechada) .... 240*000 Idem n. 10 i.........241*tH)0 Idem n. 102........241*00u Rua do Rosario da Boa Vista Case terrea n. 38fechada..... 200*000 Rua da Moeda. Armazem n. 37 (fechadn) 6003000 Rua Velha. Qasa terea u. 44....... 4505000 Rua das Larangeeras. Casa terrea n. 17.......361*900 Os pretendentes deveno apresentar no acto da arrematacao as suas flancas, ou comparecerem acornpannados dos respectivos tiadores, devendo pagar alem da renda, o premio da quantia em que for seguro o predio que contiver estabeleci- memo commercial, assim como o servico da lim- peza e precos dos appareihos. Secretaria da^anta casa da nmericordia do Re- cife, 2 de Janeiro de i873. O escrivao ____________Pedro Rodrigues de Souza, Por esta admioistrai.ao faz-se sciente aos contribuintes des appareihos e annuidades da Companhia Recife Drainane, (,ue, em virtude da portaria do lllm. Sr. insiiector da thesouraria pro- vincial, de hontem dalada, acha-se prorogado ate o dia 18 de Janeiro proximo future o prazo para o recoliiimento da importincia dus mesraos appa- reihos e annuidades. Mesa do consulado provincial, 30 ue dezembro de 1873. Antonio Carneiro Machado Rios, Administrador. Aviso aos aave^anteii Para sciencia dos navegartles a ctpitania do porio'da Parahyba, remewen a esta o segninie* aviso, ique so da pablioMade |ra osidevidos ef feitos : .4ns. ' Fa^o saber a navegaates, quo o pharel da Pedra Seeca da barra i Cnhedeliii desu provin- cia, collocado na pe.dra do meswio uome no arre cifeda Ponla do Mattu, altura e de 16 metres do feoa luminoso acimi da preamar. O apparelho e da tee feraaea gypatoria, como eclipse de mlnnto ens iBioate, istoe, de seis ecli- pses em 6 minutos, e visivel na distancia de 12 mil has ou 4 leguas. Capitania do porto da Pacabyba, 17 4e dezem- bro de 1873. (Assignade). Caetano Alves de -Souza Filgueiras.Capilaj do porto. Esta coaforme ao original. O seeretario da capiunia, Deeio de Aquino Foaceca. Escola NormaL De ordem da Sr. Dr. director da escola faz-se publico que do dia 15 do corrente na diante es- tarao abertas as matricalas quer do curso normal quer da aula pratlca, devendo os candidatos a matricula do primeiro anno satisfazerem as se- guintes exigencias do regulamento em vigor : 1.* ter idade maior de 16 annos. 2.* saber ler, escrever e contar. 3.' nao ter sofTrido condemnapao por crime of- fensivo a moral. As matricnlas do 2.* e 3.* anno eieerram se impreterivelmente no dia 3 de fevereiro. Secretaria da Escola Normal de Pernambuco, 10 de Janeiro de 1874. O seeretario, A. A. 'Gapu. Consu:atlo provincial Pela mesa do con.-ulado provincial, se faz pu- tiliro que no dia 12 do corrente, se principiam a contar os 30 dias uteis, marcacos para a arreca- dacjio, independenie de multa, dos diversos im- posios, eobrados por lancamento, perlencentes ao anno linauceiro do 1873 a 1874, ficando sujeitos a multa, todos os que forem pages depois^le Ondos os referidos trinia dias. Consulado provincial de Pernambuco, 2 de Ja- neiro de 1874. 0 admiaisirador, Antonio Carneiro Machado flics Santa Casa ua Misericordia do Recife. Pela secretaria da Santa Casa da Misericordia do Recife se faz sciente a quem interessar, que o Sr. thesoureiro, no dia_ 12 do corrente, pelas 9 horas da manha, no salao da casa dos expostos, fara pagamento das mensalidades vencidas de ou- tubro a dezembro, as amas que se aprescntarem conduzindo as criancas quo Ihes foram confiadas. Secretaria da Santa Casa da Misericordia do Recife, 3 de Janeiro de 1874. 0 escrivao, ___ Pedro Rodrigues de Souza. Capitania do part* de Pernam- buco. Para sciencia dos navegantes, esta capita- nia manda publicar os avisos abaixo: Aviso aos navegaales. N. 4. AMERICA MERIDIONALCOSTA OCCI- DENTAL. RIO GUAYAQUIL. Luz fixae lampejante em Amortajada. Recebeu-se aviso de que uraa nova luz e actualmente -exbibida de um pbarol ultima- mente construido em Amortajada, ou ilha de Santa Clara, na entrada do rio Guaya- quil. A luz e branca, flea e lampejante, mos- trando um lampejo de quatro segundos de duragao em cada meio minuto : elevada 78,m028 acima do nivel do mar, e em tem- po claro deve ser vista da distancia de 24 milhas. O apparelbo illuminador e dioptrico, ou de lentes, da terceira ordem. A torre e branca, e esta no curhe da ilha. Poswjao: Lat. 3 10' 45" S.; Long. 80 24' 30" O. Reparticaoydrographica do A!miranta//o- H, Londrest3 de Janeiro de 1873.(As 1 gnado) Geo enry llicliards, uydroapho.1^ do OCEANO ATLANTICO MERIDIONAL. Luz provisoria no cabo de Santa Maria ( Uruguay. ) O governo do Uruguay comraunicou, que acendeu-se no 1. de Janeiro de 1873 uma luz provisoria no cabo do Santa Maria, sntrada do Rio da Prata. A luz 6" branca fixa, elevada 15 metros acima do nivel do mar, e, estando a atmos- phera clara, poder-se ha vel-a a 8 milhas de distancia. A' excepgao dos navios de guerra, dos paquetes do governo inglez e dos da Mes- sageries nationales frauijaises todos os navios que passarcm pelo pharol pagarao 2 centavos portonelada de imposto de pharol. Ver a serie H, n 50 ; as cartas ns. 783, 1,959 e 2,091, e a instrucf^ao n. 346, pa- gina 30. OCEANO PACIFIC0 SEPTENTRIONAL. Reconhecimento das ilkas Galley) e Ducan. O commandante Harris, do Sahta Maria aviso dos Lstados-Unidos, pro dias 13, 14, 15 e 16 de roaio do ilhas Gallego e Duncan, que estao nas cartas : A ilha Gallego a 1 48' N e 106 28' O. A ilha Duncan aos 6 45' N., e 108 30' O. A ilha Duncan aos 6 00' N., e 108 22' O. O reconhecimento nao teve resultado ; o tempo era bom, mas o vento era fraco e variavel e geralmente pouco faW>ravel ao fim em vista. O Santa Slaria passou pro- ximamento pela posicao indicada para estas ilhaSj sem ver indiciode terra ou de banco. A' essa observacao, publicada peia repar- tigao de navegacao dos Estados-Unidos, acrescentarcmos, que em 1870, o comman- dante Truxton passou sob re a posigao da ilha Gallego e nada percebeu. Em 1871, a es:una de guerra dos Estados-Unidos, Ja- mestown, procurou as ilhas Gallego, Dun- ca Henderson, Interrogation e Copper, sem descobrir terra nas posigoes marcadas para e.-tas ilhas. Monte Pio Portnguez. Conselko Osetfl. Sao pole preseate convidados os dignos func- cionarios deal* associacao, ultimamente eleitos, a virem tocnar posse de seus respectivos cargos, sab- bado 10 de corrente mez, as 6 1*2 horas da tarde, no salao do^abinele portuguex ae Icitura. Igualmeate sio convidados os funccionarios da adniinirtrafHO Jinda, para dar a^uelles a posse dos cargos para que foram eleitos. Secretaria <(o conselho fiscal do Monte Pio Por- tuguca om'.Peraambuco, em 7 de Janeiro de 1874 1 seeretario, Jose da StUia Rcdrigues. A'f5iil>II>RACAO DOS -CORREIOS DE PERNAM- BCO 9 DE JANEIRO DE 1874. Malas pern vapor Cruzeiro 4o Sul da companhia brasiieica. A corresHondcneia que tsm de ser expedida hojn {H>) vole vupor acima inencionado para os portos do sal, sera recebiila poll maneira se- guinte : Maces de joraaes, impresaos de qualquer natu - reza e cartas a registrar ate 2 horas da tarde, cartas ordioaria* ate 3 horas, e estas ate" 3 1|2, pagando porte dnplo. As cartas e jornaes que se dirigirem ao Rio da Prata, pagarao previamente, aquellas a taxa de 300 rs. por 15 grammas ou fraccdo de 15 gram- mas, e estes a de 40 rs. por 40 grammas ou frae- cao de 40 grammas, na progressio estabelecida nas tabalasC e D -annexas as instruccdes do ! de dezembro de 1866. 0 administrador Affonso do Rego Barros. THEATRO EMPESZA iam\ Fn%\wn Safebado 10 do corrente. Primeira representacao do grande e apparatoso drama em 5 actos e 7 quadros traduzido do tran- cez, pelo artista brasileiro Dr. Germano Franeiseo de Oliveira : 0 PROCESSfl LESURQUES OU 0 DE LIU Personagens. Lesurques Dubosc Lesurques, pai Dau bentou, joiz Dedier Joliquet Lambert Dumonl, correio Magloire, postilhao Chopard, o amavel Couriol Fouinard Guemeau Um estalajadeiro Criada daestalagem Um agente de policia Um carcereiro Pilho do estalajadeiro Julia Lesurques Joanna Um continuo Um carrasco Um sacerdote Aetores. Sr. Penante. Idem. Sr. Flavio. Sr. Braga. Sr. Jose Eduardo. Sr. Lyra. Sr. Maximo. Sr. Taurino. Sr. Silva. Sr. Bernardino. Sr. Correa. Sr. Paiva. Sr. Taurino. Idem. D. Joaquina. Sr. Paiva. Sr. Taurino. N. N. D. Filomena. D. Filomena. N. N. N. N. N. N. Seldados etc. etc. A empreza recommenda ao respeitavel publico, este drama, como um dos melhores do seu reper- tory, e assegura que ira a scena convenlente- mente montado. Amante do trabalho, como e a empreza, asse- gura ao respeitavel publice que nao so se ha de esmerar na escolha e exocucao das pecas, como tambcm melhorar o seu theatre. Principiara as 8 I|2 horas. wjmi flE wmm AWianga Maritima Portuense Sociedado auonyma de respon- sabllidade limit ail a. Capital.................. 1,500:000*000 I.* emissao............... 289:6001000 Esta companhia eocarrega-so do servico mari timo de conduc<;au de carga c passagniros entre os portos do Brasil e Portugal, com a possivel regu- laridade, para o que possue os segnintes navios Galera America Barca Maria Carolina a Europa Clavdina Adamosfor t Humildade t Castro 11 a Jven Adelaide t Saudade t Admiravel c Fortuna Josephina Vasco da Gama t Vencedora India Patacho Santa Maria de Belem. Lisboa Sahidas fixas ( salvo casos de forca maior ) em dias annunciados com antecedencia. Precos os maisequitativos. E' permittido pagar fretes e passagens nos portos da partida on do destino. Aceitam-se commissoes e consignacSes. Agentes no Brasil. Os consignatarios dos navios da companhia. Escriptorio e sede na cidade do Porto, praca de Carlos Alberto, n. 132. >*--*- Directores -Manoel Antonio Moreira da Silva. Florindo lost Teixeira de Carvalho Joao Antonio da F. Vasconcellos. 0 Garibaldi da carreira da Bahia segue para esse porto logo que ten ha com- pie to seu carregamento : trata-se com o capitao Costodio Jose Vianna, ou i rua do Amorim a 37, com Tasso Irmios & C. COMPANHIA PERNAMBUCANA \avegacilo eosteira a vapor. HAHANGCAPE. 0 vapor Coruripe, commandante Santos, scguira para o por- to acima no dia 12 do corrente, as 5 horas da tarde. Recebe carga, encommendas, passageiros e di- nheiro a frete : escriptorio no Forte do Mattos n. 12. COMPANHIA PERNAMBUCANA DE mavegaeSo eosteira a vapor. PARAHYBA, NATAL, MACAO, MOSSORO', ARACx- TT, CFARA, MANDAHU, acaracu' E GRAKJA. 0 vapor Pirapama, commandante Silva, seguira para os por- tos acima no dia 15 do corrente, as 5 horas da tarde. Recebe carga atd o dia 13 do corrente. encom- mendas ate" o dia 14, passageiros edinheiro a fre- te at6 as 2 horas da tarde do dia da sahida : escriptorio no Forte do Mattos n. 12. Lisbon Para o referido porto pretende seguir com pouca demora o brigue portugoez Ligeiro 111, de ! classe, capitao Nobre, por ter a maior parte de seu carregamento engajado, e para o resto que Ihe falta trala-se com os consignatarios Joaquim Jose Goncalves Beltrao & Filho, a rua do Commercio a. 5. A* a DOMINGO ponto. horas em BeneGcio do Represeutar-se-ha a muito Sctos ornados do musica : chistosa comedia em 0 medico a pao. Fla- :urou nos 1872 as collocadas 0 papel de medico, sera feito pelo artista vio. Gontinuara o espectaculo com a aria cantada pelo actor Penante : 0 mascate italiano. Terminara-cm a comedia em 1 acto : OS IRMIOS DAS ALMAS 0 Braga pedc proteccao a quem nunca Ih'a ne- gou. 'A's 5 horas. enxareias e amarracao, tal qoal se acha fundeade na ccroa do Passarinho, junto a barcaca de erena do supradito Sr. barao, onde os Srs. pretendentes poderlo desde ja examina-lo. Em seguida vender-se-ha os sobresalentes cons- tantes de velas, cabos, moitoes,' baleeiras, utensi-* lios, batris com came salgada e outros manti- mentos. Leilao DO patacbo nacional Maria Emilia, de 'JiH toneladas, pregado e forrado de metat e encavilhado de novo (estanquc da quillia a bordo) com todo o seu massairw e velame, prompto para navegar, tudo em bom e per feito estaiio, como bem po- de ser esammado no seu aneoradouro na vnlta do Forto do Mailo SEGINDA-FEIRA 12 UO CORRENTE Ao meio dia POR 1NTERVENCAO DO AGENTE PINTO Em frente da Associacao Commercial Oj pretcudentees poderaa desde ja obterera qualquer infonnacao do mesmo agente, em seu escriptorio, rua do Bom Jesos n. 43. leilao DE moveis, lou^a, crystaes e i bras de prata A SABER: Um piano de Colard & Colard, 1 mobilia de ja- caranda com 1 sofa, 2 consolos, 2 cadeiras de bra- cos e 12 de goarnicao, 3 lancas e 6 pares de cor- tinados, jarros e vasos para Sores, 1 lustre de cry .-tal com 4 bicos, 1 Undo tapete para meio de sala (grande) casticaes e mangas. Uma outra mobilia de jacaranda, 2 escarradei- ras, 2 candieiros de poicelana, 4 vasos para /lo- res, 1 mesa para escriptorio, 1 estante e 1 mappa do Brasil. Uma cama franceia de jacaranda (nova), 2 toi- lettes, 2 guardas vestidos, 2 lavatories, I secreta- ria de charao, caixinhas de dito, 1 commoda, 1 mesa de amarello, 1 tocador e camas para me- ninos. Uma mesa elaslica para 24 prssoas, 1 mobiha de mogno, 1 guarda lonca, 1 aparador de mogno, 1 quartinbeira, 2 aparadores torneados, 1 mesa, appareihos de porcelana para cha e jantar, copos, calices, garrafas, compoteiras de Ono crystal, Oan- dres, potes e trem de cozinha. Duas estantes de amarello, 1 mesa para escre- ver, cadeiras amencanas, consolos, cabides, me- sas, cadeiras, lavatorios e muiloa outros objectos. Quatro sofas de ferro, 12 vasos de terra- sou com floras, I carro de mao, trem de jardim, outros objectos de casa de familia. TERCA-FEIRA 13 DO CORRENTE Em Sant'Anna, casa proiima i esta^ao do mesmo nome. 0 Dr. Alvaro Caminha Tavares da Silva, tendo de mudar sua residencia para a corte, levara a leilao, por ititervencao do agente Pinto, os movis e mais objectos acima mencionados, existentes Ha casa de sna residencia em Sant'Anna, onde se ef- fectual o leilao. A's 10 1|2 horas em ponto partira da estacao do arco de Santo Antonio, um trem expresso que servira de conducao gratis aos concurrente ao leilao. <> IpiISo principiara as 1 < horas. EM TEMPO casa sera tambem vendida -a podendo ser exami- A mencionada leilao do dia 15 do corrente, nada ncs dias 13 e 14. Leilao Secretaria do gymnasio provincial de Per- nambuco, 30 de dezembro de 1873. Por esta secretaria, e de ordem do lllm. Sr. Dr. regedor interino.se declara a quem interessar pos- sa, qne no dia 2 de Janeiro proximo vindouro se acha aberta a matricula dos alumnos deste instituto e bem assim se faz publico o artigo 37 da lei pro- vincial n. 1,121 de 17 de junho do corrente anno, qne assim dupoe : Beam elevftdas a 1005 a paga' trimensal que devem fazer ao instituto os alumnos internos ; a 204 a mensalidade dos meia-pensio- nistas e a 61 a dos externos. 0 seeretario Gelso Tertuliano Fernandes Quintella. n.Edital com prazo de 50 to HI Pela inspectoria da alfandega de Pernam- J)Uco se faz publico, que acbando se as mercadorias contidas nos volumes abaixo mencionados no caso de serem arrematadas para consumo, nos termos do cap. 6. do tit. 3. do regulamento de 19 de setembro /Je 1860, os seus donos ou consignatarios tjeverao despacha-las no prazp de 30 dias, Obras militares. A' 12 do corrente, ao meio dia, tera lugar a ar- rematacao da reconstruccao de uma parede no qusrtel do Hospicio, orcada em 360*640. As pes- soas qne quizerem encarregar se deste trabalho, apresentem no referido dia e hora ?uas oropos- tas na reparticao das obras publicas, ende desde ja se acha o respectivo orcamento. Pernambuco, 5 de Janeiro de 1874. 0 engenheiro das obras militares, ___________Chryssolito F. de Castro Chaves, Subdegacia do 2.' districto de S. Jose do Recife. Por esta subdelegacia se acham depositados 2 cavallos que foram appreheodidos a Luiz Jose de Sant'Anna e Caetano Pinto Fernandes, cujos ca- vallos conduziam cargas de couros furtados a Mi- nervino Avelino Fiuza Lima da fregaezia do Pdco da Panella : qnem se julgar com direito a dites cavallos, provando na forma da lei, Ihe serao en- tregues. ' 0 subeelegado, ________ Amaro Jose dos Prazen s. TRIBUNAL DO COMMERCIO. Esta secrotaria faz publico, que nesta dita foi registrada a escriptura publica de dote, celebrada na cidade do Aracaty, entre Laurindo Preciliano de Carvalho Gama, como dotante, e D. Maria Her- melinda de Carvalho, como dotada, da quantia de 10:000^, ficando ditp dote excluido da comma- Alttracuo na illuminacdo do pharol fluc- tuante de Sandy-Hook ( New-YOrk). Um aviso da repartigao de navegac5o de Washington annuncia que, a contar do 1. de fevereiro de 1873 om diante, bs luzes brancas do pharol Huctuanfe de Sandy- Hook, amarrado na entrada da bahia de New-York, serao substituidas por duas luzes vermelhas. Ver a serie E, n. 360, e a carta n. 1,469. Banco de pedras na costa da Florida. 0 capitao Pennington, do vapor Santo Antonio, communicou & repartigao hydro- graphica de Washington que, aos 30 de oiitubro de 1872, is 11 horas e 30 minutos da manha, passou por dentro de um baixo de duas milhas de extensao, de norte a sul com (18 metros de profundidade junto. 0 mar de leste, mui tranquillo na occasi5o, quebrava cootinuamente sobw o banco, que e muito estreito, e sobre uma parte delle parecia nao haver mais de 2,44 m. a 3 me- tros d'agua. Este banco esti situado a 20 milhas proximamente ao norte do pharol da enseada Jupiter, e deerca de 5 .milhas da costa. 0 capitao Pennington julga que este banco augmenta rapidamente. Rumos verdadetros. VariacSo : 4 50' NE. em 1873. Ver a carta n. 2,139. Esti conforme. 0 seeretario da capitania, Decio a"Aquino Fonseca. PACIFIC STEAM NAVIGATION PANY L.inha quinzenal 0 PAQUETE aspera-se aqui, dos portos do sul ate o dia 16 do corrente, e depois da demora do costume, seguira para Liverpool, via S. Vicente e Lisboa, para onde recebera passageiros, encommendas e carga a frete ' OS AGENTES Wilson Rove A C. 14RUA DO COMMERCIO14 COMPANHIA PERNAMBUCANA BE \'u\ega RIO F0RM0S0 E TAMANDARE. 0 vapor Parahyba, aom- mandante Pedro, segui- ra para os portos acima no dia 15 do corrente, as 9 horas da nolle. Recebe carga, encom- mendas, passageiros e di- nheiro a frete : escriptorio no Forte do Mattos n. 12. COMPANHIA PERNAMBUCANA DE iVavegaeao eosteira a vapor. MACEI6, ESCALAS PENEDO E ARACAJTj'. 0 vapor Mandahu. commandante Julio, seguira para os por- tos acima no dia 15 do corrente, as 5 ho- ras da tarde. Recebe carga ate 0 dia 13 do corrente, encom- mendas ate 0 dia 14, passagens e dinheiro a frete at6 as 2 boras da tarde do dia da sahida : es- criptorio no Forte do Mattos n. 12. Companhia Franceza de Navcga C a \apor Linha mensal entre o Havre, Lisboa, Pernambuco, Rio de Janeiro, (Santos, somente na vol ta ) Montevideo, BuenosAy res, (com baldeacao para oRosariol STEAMER VIL1J& Ml BiVHlA. Commandante, P. Robert. E' esperado da Europa, ate 22 do corrente, se- guindo depois da indispensavel demora para os portos do sul de sua escala, tocando desta vez na Rahia. Relativamente a fretes, encommendas, passagei- ros, para os quaes tem excellentes acommodacoes por precos reduzidos : trata-se com OS CONSIGNATARIOS AUGUSTO F. D'OLIVEIRA & C. 42Rua do CommercioEntrada pela rua do Torres. Rio de Janeiro Para 0 porto acima segue com brevidade 0 lu- gar nacional Francisco I, navio de classe, por ter a maior parte de sna carga engajada. Para 0 completo da mesma, trata-se com Silva & Cascao, a rua do Marquez de Olinca n. 60. Rio Grande do Sul Para o'referido p-Tto segue em poueos dias 0 patacho nacional Salsipuedes, navio de 1 classe, por ter a maior parte do seu carregamento a bor- do. Para 0 resto da carga. trata-se" com Silva & Cascao, a rua do Marquez de Oliada 11. 60. LEIL0E& DE 4 caixascom 100 caixinhas de papelaocom doce de marmelada Terca-feira 13 do corrente. As 10 1(2 horas da manha. 0 preposto do agente Pestana fara leilao, p,r conta e risco de quem pertencer, de 4 caixas com ICO caixinhas de papeiao com doce de rmrmelada SEXTA-FEIRA 13 DO CORRENTE as 10 I [2 horas em ponto No annazem do Sr. Amies, em frente da aifan- _____ dega. Leilao LEILAO DE um terreno culttvado com uma casa coberta de telha, cacimba com excellente agua, com 150 palmos de frente e 500 de fundo, sito em Agua Fria, Beberibe de Baixo Sabbado 10 do corrente AS' 11 HORAS EM PONTO. 0 preposto do agente Pestana fara leilao, por conta e risco de quem pertencer, do sitio e casa acima mencionados, sitos em Reberibe de Baixo na estrada das Roiadas llojc Allianc.a Maritima Por- tuense. Companhia de Navegacao en- y tre Portugal e o Brasil. A galera portugueza Vasco da Gama segue em poueos dias para o Porto, achando-se ja prompta grande parte do seu carregamento. Para passageiros e fretes trata-se com o res- Jectivo capitao, ou com os agentes da companhia, ose de Silva Loyo A Filho, escriptorio, a rua da Companhia Pernambucana. t, a* 11 horas em ponto No armazem do Sr. Annes, defronte da al- fandega. - Agente Dias LEILAO DO patacho inglez Industry, de 102 toneladas inglezas e mais sobresalentes Segunda-feira 19 do corrente AS 11 HORAS DA MANHA. no trapiche do Exm. barao do Livramento. 0 agente DIAS, com autorisacJo do lllm. Sr. consul de S. M. britannica e asistencia do mesmo, vendera por conta e risco de quem pertencer, o patacho inglez Industry (recentemente arribado a este porto em virtude de forca maior e legslmente condemnado) comprehendendo casco, mastreacao, DE . 8 couros inteiros I! ->'! i de Lisboa e 0 du- zias de conlovau p.na fee bar coutas TERCA-FEIRA 13 DO CORRENTE as 11 horas 0 preposto do agente Pestana fara leila-. por conta e risco de quem pertencer, de 8 couros in- teiros e 6 dnzia9 de cordovao para fechar comas TERCA-FEIRA 31 DO CORRENTE, A's 11 horas da manha no trapiche da companhia pernambucana. LEILAO DE lift meios de sola para fechar contas. TERCA-FEIRA 13 1)0 CORRENTE a's 11 horas da manha 0 preposto do agente Pestana fara leilao, por conta p. risco de quem pertencer, de 149 OKI - de solla para fechar soMas. Terca-lcira t3 do corrente A's II horas da manha no trapiche da companhia pernambucana. Agente Dias Novo leilao DO hotel denorainado Duas NaQoes, sito a rua de Martz e Barros, antiga rua do Cordoniz n. 10. TERCA-FEIRA 13 DO CORRENTE as 11 horas da manhu 0 agente DIAS, levara novamente a leilao, por mandado do lllm. Sr. Dr. juiz especial do com- mercio, 2 consolos, 2 bancas, 1 sofa, 18 cadeiras de guarni.'an, 2 anaiadores de amarello, 3 roeus de pinho, alguma louga, trem de cozinha, diver- sas hortalices e doces em conserva (pequena qoantidade), tudo existente no relerido hotel. 0 Sroprietario garautindo o arrendamento do esta- elecimento, torna-ce este recommendavel pela excellente posicao em que e situado, nao so para continuar no mesmo ramo de negocio que tem. como para qualquer estabelecimento commerciarj LEILAO DO Sobrado de 2 andares e sotao da travessa da rua da Madre de Deus n. 10, ediQcado em chaos nroprios. Qu nt;>-leu A's 11 1t2 horas Por intervencao do agente Pinto, em seu es- criptorio, a rua do Bom Jesus n. 43. Da excellente casa de campo em Sant'Anna, pro- priedade do Dr. Alvaro Caminha Tavares da Sil- va. a qual torna-se recommendada por ser bem ediOcada, em chSos proprios, e ha pouco mais de um anno, com 56 palmos de frente, 80 de fundo, com sotao, quarto fora, gallinheiro, casa de ba- nbo com 3 banheiros, bomba e um grande sitio com 200 palmos de frente e mais de 1,000 pal- mos de fundos, perto da estacao da linha ferret, logar muito arejado e saudavel. QUINTA-FEIRA 15 DO CORRENTE As 11 horas em ponto. Por inlervenc do agente Pinto - < V , i -I \ Oiario de Pemambuoo Sabbado 10 de Janeiro de 1874. I f- Em sea escriptorio, ma do Bom Jesus n. 43. Os pretendentes poderao exaainar as aecom- mfOTGto da easa acima no dia 13 do corrente, por occasiao do leilSo de moveis, louea, vidros e crystaesque alii deve ter lugar, e no dia 14 por occasiao da entre,*a dos mesmos objcctos. >ti3dstflrtJ_os CASADA AOS 4: BILHETES GARANTIDOS. A' rua Primeiro de Marco (outr'ora rua d* Crtspo) n. 23 e casas do costume. 0 abaixo assignado tendo vendido nos sens Je- llies bilhetes, am inteiro n. 1,473 com 4:000*000, am meto a. 817 com 100X000, e oatras sortes de 404 e 10* da ktteria que se acabou de extrabir (82*), eonvida aos possuidores a viram receber na con- formidade do costume, sem desconto algum. Acham-se a venda os felizes bilhetes garanudos da 7* parte das loterias a beneflcio da mitriz de Barreiros (83), que se extrabira na sexta-feira, 16 do corrente met. PRECOS, Bilhete inteiro 4*000 Meiobilhete 2*000 Ifet PORglODB 100*000 PARA C1MA. Bilhete inteiro 3*800 Mew bilhete 1*750 Manoel Martins Fiuxa. 0 pharmaceutico, Firmioo Antonio, scienti fica o respeitavel corpo do coramercio, e o pn- blico em geral, que nesta data deixou de ser res- ponsaiel pharmaceutico da casa Bartholomeu & C. a rua !arga do Rosario 34, por ter desde agosto do anno proximo passado, pedido a sua exoneracSo, ao Sr. Barao de Santa Cruz, e, este ter chegado da Europa, e dispensar desde ja os seas services, teudo neste sentido ja offlcia- do ao Bxm. Srs. Dr. inspector de saude pu- blica, para cumprimento da lei, Recife, 9 de Janeiro de 1874. _______Firmino Antonio Sotto-lfaior Raposo. Para se obter. Cabacinhas para mate. Mate em po e em folha. Cafe verdadeiro de Java. Cha verdadeiru das Caravanas. Bolachinhas ostias, para dietas. Licores fioisaimos. Geleias de diversas qualidades. Doces seccos, em calda e ralados. Fiambres preparados. Pudins e bolos inglezes. Xaropes e orehata de Lisboa. Ameadoas e confeitos. I ma pessoa nlo tem mais quo ir logo e logo 4 confeitaria do Camros 14Imperador 94 Quem precisar de um rapaz portuguez para caixeiro de taverna, tanto para a praca, como para o matto : dirija se a ma da Imperatriz, loja a. 28 que achara^com quern tratar.__________ Precisa-se de um negro escravo que seja moco, para servir no armaxem de fazendas, na travessa do Corpo Santo n. 25. Cavallo furtado Gratifica-se a pessoa qne descobrir onde se aeha um cavallo furtado no engenho Cnmbe de baixo, fregnezia de Iguarassu, com os seguintes signaes e ferro : russo, tamanho regular, inchacao no joelho direito, grande cicatriz no espinbaco, e o ferro RC. _______________^^ Precisa-se de ura caixeiro com bastante pra- tica de taverna, que tenna 16 a 18 annos, e que do conhecimeoto de sua conducta : na ma de Santo Amaro n. 2. CHAMADO. 0 Sr. Jovino Fernandes da Cruz e Joaquira Cle- mente de Lemos Duarte, sao chamados a ma do Coronel Suassuna n. 282, a negocio de particular interesse. Pereira da Cunha Irmaos mudaram seu es- criptorio da rua Marquez de Olioda n. 21 para travessa da Madre de Oeos n. 16, 1* andar. Cozinheiro. Precisa-se de um cozinheiro livre uo escravo: iratar no hotel de Apipucos. ____ PBNHORBS Na travessa da rua das Ouzos n. 2, pri- meiro andar, da-se diuheiro sobre pe- nhores de ouro, pra- ta e brilhantes, seja qual for a quantia. Na mesma casa compra-se os mes- mos metaesepedras. PRESENTES Do anno novo Oh I vos MOCOS E MOCAS, que recebestes os presentes de festas do Natal, e que estais na res- trict obrigacSo de retribuirdes taes festas, ide, ide correndo ou mandai a Confeitaria do Campos na vespera do anno novo, que alii encontrareis para ditas Retribuicoes, o seguinte : lima rica caixinba ou cestinha com amendoas, confeitos, doces, etc., etc., etc. Um fiambre ricamente enfeitado. Um bolo inglez idem idem. Um pao-de-16 idem idem. Um pudin idem idem. Um queijo inglez superior. Uma sorpresa sorprehendente. Etc., etc., etc., etc., ete. Na confeitaria do CAMPOS Tao conhecido... ESCRIPTORIO COMMERCIAL. 199, Rua da Praia, 2. USBO\ Luiz Felippe Leite & lrmft: Exeeutam por commissao quaesquer ordens das provincias do reino, ilhas e provinces ultrama- rinas, bem como do Brasil e outros paizes estran- geiros. Recebem a consignacao generos nacionaes, co- loniaes, hespanhoes, francezes, inglezes, allemaes e do Brasil, ou mesmo de outros paizes, para se- rem vendidos no reino ou fora delle. Exeeutam ordens para compra e venda de fun- dos publicos, nacionaes e estrangeiros. Tratam da eobranca dos respectivos dividendos. Promovem no mesmo escriptorio, inventarios, liquidates, causas civeis c commerciaes, appel- iajoes e recurso de revista. Tero os raelhores advogados na capital. Para os negocios de natnreza especial, como causas forenses, administracao de bens, etc., que- rendo-se, node proceder accordo previo conforme a natur._ do negocio. Solicitaiu-se dispensas matrimonies e quaes- qn?r outros breves apnstolicos coneedidos em Ro ma ou pela .Nunciaiura em Lisboa, annullacao de .ordens. e quaesquer uutras dependencias dos tribbuaes da Santa Se. Tra/am da arrecadacao de herancas e adminis- tracao de bens no eontiuente do reino. Obtem doeumentos do qualquer diocese, distric- to administrativo, conselho, ou freguezia do reino, ilhas e provincias ultramarinas. Fazem adiantamentos sobre consignacoes de quaesquer generos que tenham prompta sahida nos mercados inglezes on allemaes. Tambem com- pram aqat'Ues que se offerecerem em condi^Ses vantajosas. Fazem transac&s por consignacao ou compra, sobre nninerios, taes como de cobre, chumbo, phosphatcw, ou outros quaesquer, se convierem as condicSes ^."te quaHdade e prejos. Dao-se bflas refereneias em Lisboa e no Porto. Esta casa tflm correspondencias serias em todos os pontos do riNno, em Paris, Inglaterra e Hara- burgo, na Afrfra portugueza, em Macao (Chin* reino de Siao, ilhas dos Acpres e Cabo-Verde, e aceita as propostw que do imperio do Brasil lhe forem feitas por oorrespondencia effectiva ou eventual. Na modicidade de sixas commissoes, na exacti dao de suas contas e no credito longamente esta belecido faz consistlr toda a garantia de bom aco- Ihlmento. Tem eorrespondentes em ?evilha e outras pra- cas ae Hespanha. N. B. -As commissoes sao regu'ladas pela praxe stae praca _____ ________ GOLLEGIO INGLEZ Vnti^o collcgio de .\ossa Nenlio- ra de Belem (rosiiuiitlo) sito a rua da Aurora u. 33. No 1* de Janeiro abrir-se-ba de novo o antigo collegio acma denominado, onde se recebe um nu- mero limitado de alumna?, cuja educacao sera mo- delada pela que se rec >be na Europa. A' respeito dos estatutos, ou outra qualquer re- ferenda, a tratar na rua da Aurora n. 37. ESTATUTOS. Art 1.* As directoras Helena Maria Pureell King e Maria J. Pureell Rawlinson abrirao um collegio na ma da Aurora n. 37, onde receberao um nn- mero limitade de alnmnas, cuja educacao sera modelada pela que se recebe na Europa. Art 2.* 0 curso de estudos sera regular, e con- stara das linguas ingleza, franceza e portugueza, geographia, arithmetica, musica vocal, piano, de- senho linear e dansa, accrescendo a este ensino o de todos os trabalhos de agulha necessarios a uma mai de familia. Art 3. Admittir-sehao como educandas neste collegio as familias honestas e decentes, que o pro- curarem, e se destinarem ao genero de educacao e ensino, que alii se pretende dar. Art. 4." As directoras empregarao todo o cuida- do e brandura na instmicao das alumnas que es- tiverem a seu cargo e Ihes inspirsra aquelles prin- cipios de virtude e religiao, que constituent os unicos sustentaculos de uma ednca;ao proQcua, sem que com tudo ella exerea inflnencia alguma religiosa sobre as opinioes das mesmas alumnas. Art. 5." Nenhuma menina sera admittida por menos do "OOjOOO por anno, pagos em trimestres adiantados, e sem desconto de ferias, nem dias que ella deixar de comparecer no collegio. Art. 6 Por este preco e condicoes relativas se- rao ensinados as meninas todos os annos de edu- cacao conhecidos no collegio, como acima fleam descriptos. Art. 7.' As alumnas nao poderao receber ou mandar cartas, sem quo primeiro sejam estas lidas pela directora. Art. 8. Os vestidos deverao ser simples e de- centes, sendo prohibido usar de sedas, joias ou aderecos de luxo dentro do collegio. Art. 9. O enxoval exlgido sera o seguinte : 6 camisas, 3 ditas de dormir, 4 len<;oes. 4 vestidos, 4 saias, 6 lencos, 6 pares de meias, 2 fronhas, 4 toalhas de rosto, 2 ditas para pes, 2 cobertas, 2 pares de sapatos, 1 sacco para roupa suja, 1 tra- vesseiro, 1 cams de vento, l bahu, 2 cadeiras para coser, sendo uina inaior e outra menor, lavatorio, j^rro, I bacia para ro^to e outra para pes, 1 copo para apn.i, penles, escovas para.deules, cabellos e unbas, mesoura para estas e 6 guardanapos. Art. 10. A roujia sera lavada e eng.jmmada na casa dos pais das alumnas. Art. ll. As pensiomstas, cujos pais residirem fora da cidade, serao tratadas no collegio, se por acaso adeeecrem, sendo feitas as despesas com bo- tica e medico a custa dos mesmos pais. Art. 12. Os alimentos serao sadios, e as refeicoes variadas e em suffieiente quantidade Art. 13. A lingua ingleza sera a lingua emprega- da no collegio. Art. 14. As ferias comecarao no dia 8 de dezem bro ate o dia de Reis. A seinana santa sera toda feriada. I'rerisa-se de um cozinheiro ou cozinheira, livre ou escravo, para uma casa de familia, no Monteiro : a tratar na rua do Marquez de Olinda n. 35. Precisa-se de am caixeiro : na padaria da rua de Domingos Jose Martins, no Recife, n. 96. Collegio de Santa Irsula Para edncarao de meninas Este collegio, estabelecido no ediflcin n. 32 da rua da Imperairiz,daamanhacomecoaos seus tra- balhos. A directora, abaixo assignada, espera dos pais de suas alumnas e do publico em geral, o acolhimento que ate" hoje tem merecido, promet- tendo empregar seus esforcos no cumprimento de seus deveres, pela boa edueacao das mesmas que lhe sao confiada-, manlendo assim o credtto ad- quirido na pratica de mais de 12 annos de exer- cicio. Ursula Mexandrina de Rarros. ?g, 0 reli.joriro e dijnr dor c ^SriWll _Albino I3.ij>tisU da Ror-ha, 0 1 Aluga-se o 1* andar na rua larga do Kosa- rio n. 21, proprio para escriptorio : a tratar na loja do mesmo. CASA DO OURO Ao 4:00 Bilhetes garantidos dua do Bar&o da Victoria (outr'ora Nova n. 63, e casa do costume. Acham-se a venda os mn.ito felizes bilhetes ga- "antidos da 7' parte da luleria a beneflcio da matriz de Barreiros, que se extrahira no dia 16 do corrente mez. Precos Inteiro 4*000 Meio 2*000 De 1009000 para clma. Inteiro 3*500 Meio 1*760 Recife. 9 de Janeiro de 1874. Joao Joaquim da Costa Leite. Precisa-se de uma ama que engomme e fa^a outros < servicos domesticos, em casa de pequena familia: na rua j do Capibaribe numero 40, Escravo fugido Fngio de bordo do lugar nacional Francisco. 1, o escravo Benedicto, preto, de idade 33 annos, mais ou menos, cabellos carapinhos, gagueja am pouco quando fa! la e mette os p6s alguma cousa para dentro quando cam in ha. Recommenda-se a captura desse escravo, recompensando-ge bem a quem o fizer no escriptorio de Silva & Cascao, consignatarios de dito navio, 4 rna do Marquez de Olinda n. 60. - 0 rel<'joe iro e dijnr dor ta da Ri de v(dia da Enropa. cont se de r Tt-h> oitros a sens nUa a pncarrcpai ennecrtar e dmira yins, lipin coo o nlij'i-tos ; rojrando anng-'s e. rrigUfZPi u oh- assim como a\ soquio de procrrra lu na rua Duuue de A ^. Caxias (abtiga rua da Cruzes) n. 32, pa- *? m mimnill M auy hioio.\ ^^K com ur- %k viraento terren, qne o encontrario promp- Mf to. A garantia de seus trabalhos e fa- ^ xe-los por pre(o. modicos f tambem vtnde relngios. /Vma, gencia. Precisa-se, com urgencia; de uma ama para cozinhar em casa de pequena fkmili .1: na rua do Capibaribe n. 40. Musica 0 professor Manoel Augusto de Menezes Costa toma discipulos de am bos os sexos, tanto em sua casa como em particular, para leccionar cantoria ou qualquer instrument : quem de seu prestimo se quizer utilisar, procure-o na rna Augusta nu- mero 187.______________________________ VHjI_.1l DE Barreiros A alguem que nessa villa mais cuida em nrdir nas trevas as mais vis intrigas com sinistros fins politicos, se declara que a pessoa, alvo de suas entrigas, ainda nao teve a honra de communicar com S Exc. o presidente da provincia, e' menos dar denuncia do Sr. Dutra, etc. Cuide mais nos seus sagrados deveres ; ou ao menos se seu orgu- lho e ambicao nao tem limites, continue a ser po- litico sem ser intrigante, e a dominar essa misera freguezia com seu reflnado jesuitisrao e grande machiavelismo. Imperial Institute d& N. S. -do Bom Conselho Dirigido pelo bacharel Antonio Co lumbano Seraphieo de Assls Carvidho. Tem Ingar, neste Institnto, no dia 7 de Janeiro do corrente anno, a abertura das aulas de 1ns- truc?5o prim^ria e secundaria. Aluga-se ura escravo mdeo para qualquej servico : na rua do Imperador n. 50. ______ Sociedade Recreativa Bella Harmonia. De ordem do Illm. Sr. presidente, aviso aos Srs socios que do dia 11 do corrente em diante principiam os recreios e ensaios da mesma socie- dade, de conformidade com os nossos estatutos. Secretaria da Sociedade Recreativa Bella Har- monia, 8 de Janeiro de 1874. 0 1. secretario, Joaquim F. de Sant'Anna. Preeisa-se de am cozinheiro : na rua do Cordo- niz il. 1. Aluga-se no largo da Paz, nos Afogados, uma casa terrea n. 90, com commodos para grande fa milia, grande quintal com arvoredos e outras inui- tas comraodidades, por preco razoavel; a fallar na rna do Duqne de Caxias n. 97, e para ver a mes- ma casa, com o sacristao da matriz da dita fre- guezia. Atten^ao 100$000 de gratificacao. No ultimo domiugo do mez de dezembro proxi- mo passado, por occasiao da missa na igreja do Rosario da Varzea, perdeu-se uma ptiL-eira de ouro, com o retrato do filho mais velho do abaixo assignado, tendo a roda algum esmalte preto e seis ou oito brilhantes : quem a achou, se restituir no engenho Meio, da Vaizea, ou na rua do Trapiche, armazem n. 13, recebcra 1005 de gratificacao. Aluga-se a casa n. 77 da rua de S. Joao : a Iratar na rua Dujue de Caxias n. 44, ou na rua do Rangel n. 41, 2 andar. Moleque. Precisa-se de um moleque para todo servieo de casa de familia : na praca da Independencia ns. 9e8. Garanhuns. Na rua do Barao da Victoria n. 36, precisa-st allar aos Srs. Pedro do Rego Chaves Peixoto e ose Paes da Silva, a negocio de particular inte- Aos pais de familia A professora particular, abaixo assignada, avisa aos pais de suas alumnas e mesmo a todos os che- fes de familia, que quizerem confiar-lne a educa- cao de suas til has, que no dia 12 do corrente mez, principiam os trabalhos de sua aula, onde conti- nua a ensinar a ler, eserever, contar e grammatica nacional, inclusive todos os trabalhos de agulha, bem como bordados de matiz, ouro, alto relevo, ensina com gosto a fazer flores e trabalhos de cro- chet e la, e a aquelias meninas que mais se quei- lam aperfeicoar, ensina o francez, musica, piano., danca, pois tem para isso habcis mestres. Aceita exlernas e internas, e espera a proteccao dos che- fes de familia, promettendo em compensacao gran- de desvello no cumprimento de seus deveres : na rua do Cabuga n. 16. Fortunata Fortes. Aula particular de instruc- cao primaria Manoel de Souza Cordeiro Simoes previne aos senhores pais de seus aIuranos,.i|ne nodia 12 do andante ee ha de achar sua aula aberta em con- tinuacso dos seu3 exercicios ; bem como ao res- peitavel publico, que continda admittir alumnos externos e internos, pensionistas o meio-pensio- nistas : na rua travessa dos Expostos, 2 andar da casa n. 16. PECHINCHAS >6 o n. 20 RUA DO OHESPO LOJA M 3 P0RTA& coiilitiua a v^inlrr muito l>ar,.to para ajuirai uiuilo diuliclln. CASSA LA Chegoa esta fazenda,sendolindospadro;s,even- de-se pelo diminuto preco de 200 rs. o covado, e pechincha 11 I dao-sc amostras. METIXS Proprio.para vestidos o que ha de mais gosto, padrdes novos, pelo preco de 400 rs. o covado, 6 pechincha I I I dol-se amostras. LAS ESCOCEZAS Lasinhas escocezas, padrSes bonitos, a 240 rs. o covado. Ditas com lislras, padroes moderaos, a 280 rs. o covado. Ditas la e seda, padroes moderaos, a 640 rs. o covade, e pechincha I 1 1 dao-se amostras. ALPACAS DE CORES Alpacas de cores, padroes bonitos, fazenda de 1*000 a 400 o covado, e pechincha t I t dao-se amostras. CRETONE Cretone em pecas pequenas, com bonitos pa- droes, pelo diminuto preco de 400 rs. o covado, e pechincha I I I dio-se amostras. Cortes de casemira ds cores, a 5*C00 cada nm. Cambraia de linho de cores, a 360 rs o covado. Ditas pretas para Into, a 240 rs. o covado. Fnstio branco para roupa de meninos, a 560 rs o covado. Brim pardo e de cores, a 400 e 440 rs. o co- vado. Cobertas de chita adamascada, a 3*500 rs. Colchas brancas e com barra de cores, a 3*500 e 4*000. Lencoes de bramante, a 2*000. Dites de algodao, a 1*400. Toalbas alcochoadas, a;6*000 a duzia. Ditas felpudas, a 6*300 a duzia. Lencos de cassa com barra, a 1*000 a duzia. Ditos de cassa abanhados, a 2*000 a-duzia. Ditos de esguiao finos, a 3*500 a duzia. Cambria lisa t ran spa rente a 3*000 e 4*500 a peca. Cambraia Victoriaa a 3*800. Atoalhado adamascado, a 2*000 a vara. Dito trancado, a 1*400 a vara. FustSes de cores, a 1*000 o corte. Chales de merino liso, a 2*000. Ditos estampados, a 3*500,4*000 e 4*500. Ditos com listras muito finos, a 5*800 e 6*000 Esguiao muito lino, a 2*000 a vara. Brim preto trancado, a 2*000 a vara. Bramante de algodao, a 1*600 a vara. Dito de linho de 9 e 10 palmos de largura, a 2*500 e 2*800 a vara. Algodao marca T, a 5*000 a peca. Dito domestico, a 3*000 a peca. Brim de algodao com listras proprio para cami sas, a 400 rs. o covado. Nanzuc cambraia de cores muito flna, pelo di minuto preen de 400 rs. o covado. S6 na rua do Crespo n. 20 Loja de Guilherme & C. Attengao. '- Vende-se a armacio de fazendas existentes na loja de chapeos, sita a rua de de Marcilio Dias n. 61 ; loj i esta que pertenceu ao finado Tranquili- no Candido da Silva, a qual se acha muito bem sortida e e muito arreditada. Quem pretender uma e outra cousa, dirija-se a rua do Bom Jesus n. 48, escriptorio de E. Burle & C que acbara com quem tratar. Aluga-se um moleque com idade de 16 an- nos : na rua da Madre de Deus, n. 5, primeiro andar. Vende-se a armacao e pertencas da taverna do pateo do Terco n. 11 propria para quem se qui- zer estabelecer com pouco capital : a tratar na mesma. Bnga-se ao Sr. Jpse Lopes Machado o favor de apparecer no primeiro andar do sobrado n. 36, sito na ma de Marcilio Dias, outr'ora rua Direita a negocio de interesse. De ordem do Illm. Sr. Dr. juiz da irman- dafle de X. Senhora da dBoa-Viagem, sao convi- dadi s os irmaos da mesma irmandade para corn- par ecerem, domingo 11 do corrente as 9 boras da manha, no consistorio da respectiva igreja, afim de elegerem a nova mesa regedora, como precei- tda o compromisso. Ulysses Vianna, Secretario. Aluga se o armazem e o primeiro andar do obrado da rua do Bora Jesus, ouk'ora da Cruz, n. 20, proprios paraestabelecimento commercial: a tratar na rua do Marquez de uPinda n. 52. Escravo fngido . :)00000 rtc^rit-tiftcaeao AJ! r:il:i'.;..-.; I'e/.e 0 dia ','' >'.C U'-i.' ik" IS< i i. I.nto ue n'orae AHfum ri'pli. a IC annos de idade, 4 perfeito ooziulieiro, ailo bastante, e bem magro, pouca barba, olhos grande4, e innilo ladino, consta qne tem pai no engenho do Sr. Lulu de Caiar?, em S. Lourcnco da Malta. ICste preto foi cozinheiro dos negoeiantes Adriaao & (Castro e Sr. Jose Joaqnim Goncalves Bastos, e julgase qne esteja alngado em algum hotel ou casa parti- cular nesta cidade, como form : pede-se a todas as autoridades e capiUes de campo, que o desco- brindo, o tragam a ma Duque de Caxias n. 91, loja de miudezas do rival stm segundo, que serao gra tificados com a quantia acima. _______ X Na ma do Barao da Victoria n. 36 precisa-* allar ao Sr. vigario Andre Curcino de Araujo Pe- eira, e negocio de seu interesse. W - Deseoberlas medicinaes __ PR1.0 BACHAREL MANOEL DE SIQUEIRA CAVALCANTI 1" o Preservatlvo da ery- sipela : para curar com certeza, e em ponee tempo, qualquer ataque de ervsipela, e prevenir o sen reappare cimento. Este medicamento tambem e muito poderoso para o rheumatismo. %' o llegulador da mens- trua^ao : para falta, irregulahda- de, suppressao repentina da menstraa- Qao, e dos lnchios, assim como para todos os soffrimjnto.s devidos aquelias affeceSes. Ambos estes medicamentos ja sao muito eonceituados, e procura- dos nesta provincia, e na do Rio de Janeiro. Acham-se a venda somente em casa do autor, das 9 horas do dia as 3 da tarde, e a qualquer hora em cases ur- gentes. GRATIS AOS POBBES 1 Rua da Imperatriz n. 14, 2 andar. . _-k -M TT1 _-. _f_i.,**v/i MOFINA ' Estd encouracado !! ! Arrn: ;n >!e rm pfrtra 'fAMto i--r:h" v.., !'.d:.-- it '.< ':.. favui de >.ia rc L"J'|Ce Je Caxias n. 36. a coc- :luir aqnelle negocio que S. S. se compron etteu a rcalisar, pela terrcfra ehamada deste joraal, em Ens de d'-zembro de 1871, e depois para Janeiro, passou a fevereiro e abril de 1872,e nada curaprjc; s por este motivo 6 de noTO chamado para dito 3m, pois S. S. se deve lembrar que este necocio e ie mais de otto annos, e quando o Sr. sen fllbo m ichava nesta cidade. COZIMIEIRA Precisa-se de uma perfeita cozinheira, nao im- porta que seja forra ou escrava, para casa de uma familia estrangeira, paga-se bem: a tratar na ma do Bom Jesus n. 35, casa de Keller & C. Casa de campo Offerece-se a quem quizer fazer os concertos necessarios, o arrendamento por alguns annos, de graca, da excellente casa sita na Porta d'Agua, qne foi do finado Dr. Joaquim Pires Carneiro M in- teiro, passando-se escriptura para maior seguran- ca. A localidade e muito salubre, e a casa muito fresca, tem magnifico banho de agua doce em frente, e e muito commodo visto que o trem passa iefronte : quem pretender pode dirigir-se ao Sr. Francisco Carneiro Monteiro, em Apipucos, ao Sr. Francisco Ignacio Pinto, na rua do Bom Jesus, on ao Sr. Cannan, a rua do I'.ommercio o. 40. Aluga-se uma excellente casa na povoac;ao de Duarte ftoelho, em Olinda, com bons commo- dos para familia; a tratar com Jorge Tasso, rua Amorim a. 37.________________________ Attengao 0 Sr. Francisco Agostinho Madeira, e roga do vir a rua do Duque de Caxias n. 60 A. 0 abaixo assignado declara ao respeitavel cor- po commercial, e especialmente a seus credores que nesta data transferi > seu estabelecimeoto de molhados e fazendas da estacao de Frecheiras para o povoado denominado S. Jose da Boa Es peranca. Recife, 6 de Janeiro de 1874. ___________________Jose Gomes da Silva. ATTENGAO " Faz-se negocio com o estabelecimeoto sito a praca da Independencia ns. 32 a 36, com as mer- cadorias existentes ou sem ellas: a tratar no mesmo. Offerece-se um caixeiro com bastante pra" tica de taverna : quem precisar dirija se a rua da Imperatriz n. 22. _____________________ Aluga-se uma escrava para todo servico de casa: a tratar na rua de S. Jorge, anliga Pilar n. 74. Carvfio animal Fabrica do Monteiro a 2$ a arroba. Os proprietarigs deste grande estabelecimento avisam ao respeitavel publico e especialmente aos Srs. rellnadores, que se acham de conlinuo pro- vidos de grande porcao do melhor carvio animal, nao s6 para abastecer o consumo interno da pro- vincia, mais ainda para satisfazer qualquer en- coramenda para exportacao. Os pedilos poderao ser feitas a rua Duque de Caxias n. 28, deposito central.________________________________ Na rua da Praia n. 76, precisa-se de uma ama, preferindo-se escrava._________________ Ao Sr. chefe da saude pu- blica. Pergunta-se se pode o Blho do finado Peixe, que e relojoeiro, estar com a botica do seu finado pai, aberta e vendendo remedios a titulo de casa de drogas ? ? Um pharmaceutico. 0 artista cabelleireiro Jayiue. Podera ser procurado para exercor os misteres de-sua prolissio a rna do Duque de Caxias n. 28, deposito central de perfumarias da fabrica do Monteiro. Carro americano Vende-se nm carro americano, de quatro rodas e 2 cu 4 assentosa vontade, era perfeito eslado e com arrehs : para ver na fabrica de carros da rua da Florentina n. 14, aonde se dira com quem se deve tratar.___________________________ Precisa-se de uma escrava para fazer o ser- vico de compras e vender na rua : quem quizer alugar, dirija se a rua dos Pires, easa n. 33. 0 abaixo assignado declara ao publice e com especiaiidade ao corpo do commercio, que com prou a taverna sita na travessa do Peixoto n. 30, ao Sr. Antonio Jose Vieira, livre e desembaracada de qualquer debito ou onus. Manoel Joe Fernandes. Deseja-se fallar ao Sr. Joao Francisco da Cos_ ja-: no Forte do Matto, armazem 11 : ompanhia Os abaixo assignados, estabelecidos com a loja de fazendas, denorainada Rosa Branca, sita a rua da mperatriz n. 56, declaram ao respeitavel cor- po do commercio que dissolveram amigavel e por estar findo o prazo, a sociedade que lin'nam na dita loja, ficando todo o aclivo e passivo a cargo da nova flrma de Azevedo A C. Becife, 2 do Janeiro de 1874. Manoel Martins de Azevedo. _____________Antonio Jose de Araujo Braga. ALUGA-SE ama casa na Oapunga, rua das Pernambucanas, com coxeira e quartos fora : a tratar na rua do Vigario Tenorio n. 31. Aluga se uma casa terrea com commodos para familia, e tendo gaz e agua enca'nados, na ma Imperial n. 179 : a tratar junto.______ NOVAS PUBLICAQOES MUSICAES. A.J. l* AzevedoHuaAova n If. Acabam de publicar-se, e acham-se i venda as seguintes musieas : PIANO SO'. Danse espanhola, por Ascher 2J00O Arabella, mazurka, por G. Wer- theimer 15500 Valsa do Fausto, por Croyzes ISOC'O Sonno de usia vip.cem, por Albcr- tazzi It000 Anna la Piue, cavatina 1JJOOO AoClair de la Lam, por Bussir.eyer iioOO ESTRELLA DO TORTElp ,R t nh |jp(,00 SAUDAgAO ao Baiua( Cricket, por Seixas, oflerecida aos chrickets club pernambucano e babiatio 1C000 PIANO ECA.MO. Desespero, muito Undo romance por 1. Smoltz 2*000 Non m'amava, romance por Guercia 15000 Tambem rocebeu da Europa grande sor- menide musica para piano, piano e antoudos, methodos, etc. -.tc. SAQUES Carvalho & Nogueira, na rtia do Apullo n. 20, accam sobre o Banco Commercial de Vianna e suas agendas em todas as ci- dades e villas de Portugal, d vista e a praza por todos os paqueles. | OdihD LJuarle k Innao I tak'lkirtii'o Rua da Imperatriz n. 82 8 m Rtceberam nm grande e variado scrti- V mento de tran.as de cabello artifnia Ipara M os penteados modernos que vendem pelo _5 baratissiir.o pre^o de Gi cada uma. ltS_S9QiQ 5>SO>*SS5 ChS^O*^ Escra\o fugido. Fugio no dia 4 do corrente mez dc Janeiro de 74 o preto por nome Ignacio, idade 40 annos, al- tura regular, secco do corpo, bigode e Cavagnac ralo, cabeca muito pequena, olhos pequeuos, falta de dentes na frente, rosto secco, tem voz baixa, falla pouco, e e carregado no semblante, foi do engenho, comprado a D. Felippa i.avalcante de Albuquerque, senhora do engenho f'anto Es- curo, do sul, comprado em 17 de junho do anno proximo passado, e dahi para ca se tem occupado no trabalho de padaria, deve ter os nos dos dedos das mao9 calejados do referido servico, sahio com roupa ordinaria, calca remendada, e cosnma an- dar com ella arregarada, e eamisa por tora da calca, levou eamisa de chita com listras encaroa- das, e de algodaozim o, tudo ja usado ; desconfia- se que seguisse o camiuho do sul para o referido engenho ou seus soburbios : pede-se as autorida- des policiaes ou as pi>ssaas que o encontrarem de leva lo a casa de seu senhor, no Recife, em Santo Amaro das Salinas, rua do Lima n. It, que se gratificar agenerosamente. Aluga-se o _" andar do sobrado da rua es- treita do Rosario n. 36 : a tratar com o ministro da ordem terceira de S. Francisco, no consistorio da mesma ordem. Escravo fugido Fugio no dia 30 de dezembro, e crnsta que an- da pelos sitios dos Afflictos e -" rraial, o ureto Tito, idade de 40 aunos pouco mais ou menos, altnra regular, e bem preto, e tem na cara inar- cas de bexigas ; levou eamisa de el ita vvrde e calca de brim pardo ja velho; anda sempre com um pequeno avental, para encobnr a qutbradnra. Quem o pegar leve-o ao Caminho Novo n. 108. ou a rua Nova n. 11, que *era hem recomppiisapo. Da-se dinheiro a premio sobre hypotheca, nesta cidade, assim como aluga-se nm moleque de 14 annos : a tratar na rua do Duque ao Caxias n. 44. Hotel Aguia de Ouro a rua estreita do Rosario n. 2), precisa de um bom cozinheiro para o mesmo. Aluga-se tres casas com commodos para fa- milia, sendo duas na Capunga e uma na fregueza de S. Jcse : no pateo de S. Pedro, venla n. 10, se diz quem aluga. Precisa-se de uu.a ama frrra ou escr.iv;>. cc zinhe bem o rrdinario para eas de familia, - seja de boa conducta, pagando re 2O-O00 meni 11 na Capunga. rua das IVrnambucanas, CMa de - t^a, junto a> fitio do D'. Pereira do Carrro. Collegio de ft. S. da Saude Para eilucncao tins lucniiia*. ** taleleci A directora deste d'lieg'o, abaixo assignada, I i sciente aoe pais de suas alnmnas, e mesao a' os che'es do familia que quizerem ronffar-lhe a educacao de suas lillias, quo no dia 7 de jam t i proximo vindouro comejam s trabi Ihos d tabflecitnento, no nnal se ensina e '.. .-> n fei'.fu, e pur eseoihidos professire" a Mini i de prosa e verso, caligraphia, sritbmotica, m.trico, lingua vprnacula, hbtoria, geogrt| hi.. fran.'e?, inglez, mosica v cal, piano, doseabo Jan- 5a, crochet, labyriDtho, obrasda-13, bordadaaa matiz e ontro, etc., ale. ; nao serao admiUidaa mais de vinte alumnas. A directora conimua a serzetosa eisoansav I no cumprimento Je -'.;- deveres, e desde j.i agn- dece em exlremo a It eom qne a h >nram 's pais de familias, confiando-lhe a edacaci 1 de innocentes lilhas. Boa vista, 29 de dezembro de 1873 Maria Plena da Roefea l) r. ctora Modista franceza. Madame Clementine Daura participa ao respei- tavel publico, que achandu-se estabelecida na rua da Imperatriz n. 19, faz vestidos para passeios, bailes, casamentos ebaptisadis com a maior prom ptidao, por preco muito barato, satisfazendo nas proprias casas a pessoas que quizerem bimra la com suas encommendas. A' loja do Pavao. Sao chamados os seguintes senhores, a negocio de seu interesse: Juvencio Affonso de Mcllo. Jose Carlos Marinho. Alisio Telles de Souza. Godofredo Abrt u Lima. Francisco Rosas. mm Uma pequena casa no becco do fundao n, 5, na Boa-Vista : a tratar na rua da Imperatriz, Icja n. 8._________________________________ Balbina Firmina da Silva Ro>a, piefessora articular de instruccao primaria avisa aos Illms. r. pais de familia desta cidade que abrio sua escela no bairro da Boa-Vista a rua Velha n. 116, ensina a ler eserever, contar e bordar, bran- co, la, matiz, froco, missanga, ouro e cabello; pro- mettendo a todos aquelles que se dignarem hon- ra-la confiando a educa ao de suas lilhas, euro- prir flelmente os deveres inherentes ao seu ma- gisterio. ___________________________ Moleqne. Precisa-se alugar nm moleque de 12 a 14 an nos para 0 servico domestico : na ma do Bara- da Victoria n. 38, Aluga-se a cssa da r^a di GentMl - (antiga do Jasmini) 11. 33, a-^m eoio i uoas para eondaeao do maleriaes : a tratar na mesma rua p. 39____________________*_____ Precisa se de um empregado com pi : . escriptorio, boa leilra. so'teiro. e que di'- 1 de sua con lucta : a tratar na travessa do Can n. 2, caes do Bamos. .;-v:,^ ^^ ^gjjpg mm i y _ '* M m CONSULTORIO UD DR. BERREIBA Medico operador, a nu larga do Ro- sario n. 20, Antigo gabinete de seu pai. Cura de byd:oce!es sem iBJee$_o- Ab-rtura'de abeessos e extraccio j: de derramainentos leroaos pelo Lspi- rador de Potain. Consnlias de 7 horas da manha ao S meio dia (.lianiad s a qualquer hora. Gratis aos pobres. Aula particular Secundino Jose da Faria Simoes, professor par- ticular de inslruegao piimaria, avisa ao respeita- vel publico e com especiaiidade aos pais de fami- lia, que no dia 12 do corrente estara aberta sua aula, na rua da Penha n. 23, 1 andar, aonde con- tinua no exercicio de seu magisleno. 0 me-- mo professor prome'.te muito se esmerar pe) adiantamento de seus alumnos. Aiuga-se 0 sitio da Ponte de Uch6a n. 35 : a iratar no mer- ino silio, ou na ma do Rangel n. 7, 1* on 2* andar.______________________________^__ A11EKCAO Ao publico. Existe na rua da Santa Crox, easa de nm Sr. Lima, umas pretas escravas que gostam de in- sultar alguns dos vizinhos sem estes Ihes darem 0 menor motivo ; no dia 7 do cerrenie, as taes escravas descompozeram a umas mocas de familia, com palavras offensivas, que nao se pode deixar desapercebido ; tem ellas tal atrevimento porque 0 S*. Lima nao tem for<;a moral para com as es- crava, ellas nao levam 0 teu senhor em conta, ate 0 descoinpoem quando elle falla. Mesmo peco providencia para ell* nio deixar cootinuar ttl abnso. senao ellas poderao achar quem Ihes va ao pello. Um prejudicado. J \ I luetvEi uiaSft? dc Pehittinbtieo Sabbado-10 de Janeiro de 1'8M > Casa em Olinda Aluga se por quatro noezes ou mais e por pouco Jinaeiru, ,-sraa excellento casa em Olinda, na rua ioBumSni n. 21. muita fresca, com commodus jura grand*! familia, teodo agua e gar encanados, jraade quintal ou sitio arbcrisado, e com excel eate vista para o mar e a ciuade, apenas distante 3b minutos da estt'io do Carmo e pouco mais os banheiro? : a tralar no armazem de Joao Ro - ^a, na travessa da Madre de Deos n. 8.________ 10 C$000 de gratificacjio Engenho Santos Mendes f ogio no dia 20 de deaembro, do engenho San as Mendes, comarca de Nazareth, freguezia de Sraeunhaem. a escrava Maria, crionla, 50 annos ..* Made, pouco mais eu meuos, baixa, grossa, cur j'.Teia, rosto alqoebrado, pej seccos e espanados, Sedos curtos. cabeilos braneos, canellas finas, tern dons signaes cabelkkdos ao queixo, e e bera ladi- oa. A pessoa que entregar esia escrava ou ao sea *o, que e o seahor do engeuho aciraa, Lauren- Siue Gomes da Canha Pereira Beitrao, on no Re- cife, la'go do Corpo Santo a. 19, 1 audar, sera -eeompensada com a quantia de 4001. Aluga-se casa n. 13 a Passagem da Magdaleaba : a tra- ar com J. 1. M Kego. i PrseUa-se de uma cdnda ou cfiado para comprar e co;inhar : na rua do Afarqaez de Olin- da n. 'i0, 1* andar. Precisa-se atngar uma ama boa cozinheira, forra on esorava : a tralar na rua da Imperatc'z, casa n. 16, segqndo andar__________________ Armada. Na rua do Barlo da Victoria n 36, precisa-se fallar ao Sr. 2." tenente Jose Maria Pestana, a ne- gacio de seu interesse. AMA 51, loja. Precisa-se de uroa ama pera engom- mar : a tratar na Passeio Pablico n. Ama escrava. Precisa-se de nma ama escrava por aluguer, Sine cozinhe e sirva par* vender na rua qaando or preciso : a tratar na loja do Passo na rua Pri meiro de Marco. Ama Precisa-se de uma, que saiba lavar e __i_a engommar, para duas pessoas : a ro* do Hospieio n. SO, Arnn Precisasede uma, que compre e co- -fXIua zinhe : a rua do Duque de Caxias n. 84, loja._______________________________ a vr a Precisa-se de uma para oasa de pouca _v_i-V familia ; na rua das Floras n. 9. Desappareceu ao amanhecer do dia 4 do corren- is, do engentio Se^igi, comarca de Goyanna, o es- cravo de nome Jose Borges, mestre de assucar, endo os signnes seguinles: cabra, idade 30 annos, 1'ouco mais ou menos, boa figura, um tanto gros- so c espadau as utnri Irdea e capitaes de campo qaeiram ap- jirebender dim escravo e leva-lo ao referido en- ge_bo, ou ne^ta praca a Oliveira Filbos & C, lar go do Corpo S.mto n. 19, que serao generosamen- ie reeompensados. CliamaiJi-se a loja de fazenda3 e roupa feita a rua do Mar- quez de Olinda n. 40, os senhores abaixc mencio- nados a negocio de interesse reciproco: Adolpno fluber Kooper. Bento Magalhiies. flermogenes Nunes da Silva. Joao Martins Nogueira Santos. Miguel Lopes Guimaraes. Jose Alfonso. Miguel Az-vedo. Manoel Tlieodoro do Nascimento. Bernardino Lopes dos Anjos. Oomingos Mafra. Antonio Serra. Jose do Rego Araujo. lose da Cunha Freitas. Jose Ignacio Porto. Antonio Mureira Camara Zefertao Domingucs Moreira Junior. Joao Raposo dc Souza. Manuel Bacellar Pereira de Moraes. Antonio Aquilino da Costa. Arnaud de llollanda Cavalcante. Escravo fugido. Fugio a 2i) de dezembro de 1873, o escravo Se- bastiao, cri >ulo fulo, sem barba, com idade de 20 annos, altura regular, corpo reforcado, falla um pouco descan-ado; foi aqui vendido em 15 de de- rembro de '873 por Jose Francisco Pontes de Azevpilo, mnrador na matriz de S. Caetano, fre- gaezia da Raposa, lendo sido escravo de Alexan dre Ribeim d i Sobral, da mesma freguezia ; acha- se matriculado no municipio de Caruard, para oa- : n0a tor fugido. ou para a Rapoza ; ro- ' i* as autoridades e capitaes de campo . u de dito escravo e leva-lo ao Recife, vramento n :I8, armazem do Baliza, que f srcrosamente recompensados. i:'". "' de il-z .;g'f 11 ijii 27 lie dezembro da casa do seu se- 9r 1','irn Osario ile Gerqaeira, morador na es- T es ded i- ilos pu ;.istan!o uaidoa, levando vesti- dorou.iade riscadoazol e um bonet de case- _iir., e ouira liiinl.i con>tante de uma camisi jraaca e ami calea de ca emira escura, cujo es xro 6 natural do serlao desta provincia, e re -idio p;r muito tempo na freguezia de Ipojuca, eo ho Queluz, um ompanhia do seu exsenhor .-!',!ncisco de Sa e Albuquerque. Roga-se a to las as a itotfdadea policiaes e capitaes de campo, quairam apprenender o dto escravo e leva-lo no ido sitio, oa na rua da Imperatriz a. 32, que t reeoap^nsara com loda gensrosidad?. Ooliegio de Santa Ge- noveva. o3-alnado Hos^ia-^ O director Antonio Marques de Amcrim avisa 108 Illms. Srs. pa is e tutore? dc seus alumnos que de segunda feira 12 do corrente em diante imccionarao as aulas deste collegio, onde a raa- ;la respeciva e.-tara aberta desde o dia 7. JNa raa do Yigario n. 19, I."andar, ha para vender: Cera era velas e bogia?, dp superior qualidade. Cognae inglez. ft troa de Porto. Vinh do Porto en;arrafado, em caixas de duzia. Velas rtearinas inginas de 1 libra cada masso. = Ka r .a das Cruzes n 26, 2 andar, al'iga-se m e*^.-a' ) -.no^i e sadio, em condi^Ses de prestar o 3o 3crvi5o. &<&& '.. ### Z. xiistruccao primaria e @ rM secundaria. .'.-fl* 1 Mea da Suledade n. S8 O professor Thome Augusto da Silva Villa fa/, sciente aos paN de seus alnmn's e mesmo a todos os chefes de familia, que quizerem confiar-lhe a educacao de seus Qlhos, que no dia_7 de Janeiro proximo vindouro, eslarao abertas as aulas. Desde ja, agradece em exlremo a bondade com que o hoo- rain os pais de seus alumnos, e garan- le continuar a ser zelozo no cumpri- mento ie seus deveres. *<& *& -:y AVISO O Pr. Raymuodo Via ana, ja restabelecido em ua saude, continiia a residir a rua do Vigario n. 1, 2 andar, onde da consultas do meio dia as 2 boras da larde. Recebe a qualquer hora chama- los para objecto de sua profissao. Atteneao Constando que se tem ausentado desta cidade o >r. Salvador de Siqueira Cavalcante com sua fa- )jiiia, levando comsigo os eacravos Francisco e Aquelina, de que e depositario, e que nao os tem querido re-rituir a seu dono, nao obstante o man- dado de pri?ao qne contra si tem da Sr. Dr. juiz do commercio, previne se que ningnem contrate icgocio algum com dito Salvador, tendente a esses ^scravos. Recife, 3 de Janeiro de 1874._______ Collegio de S. Sebastiao D. Manoela *ugusta de Mendonca Mello Rego irticipa ao-'paif, tutors e correspondents de uas HkaawMS, que transferio aqoelle estabeleci- tneato do adueacao para o sexo feminino, sob sua JireccA", ;ar^ a rua estreita do Rosario n. 34, 2 mdar, onde continda a receber alumnas pensio- nistas, meio pensionistas e externas, sendo qne *ua abcrinratera lugar no dia 12 da Janeiro cor- ;ee.____________________________^_ Aluga-se uma eanoa projiria para caregar .i : a tratar nos Afogados, a rua Direitr nu -&*ero 13: Ai-jiqc Precisa-ee de duas amas, sendo uma -*XU<*B perfeita engomraadeira, e outra nara servi^s internos, para uma casa de pouca fami- lia, quer nacionaes, quer estrangeiras, paga se bera : a tratar das 9 floras da nanha as 4 da tar- de, a rua do Barao da Victoria a. 22. AMA Precisa-se de uma para co- zinbar : na rua do Crespo n. 20. Villa de Painaiwes Vande-se por preco mnilo bsbui duas casa* ter- reas inia Nova daquella villa ns. 'A'6 e 37. com grande terreno ate o no.estaO alogadas. e d3o bons juros ao capital rmpregado : a' tr itar no Recife, rna do Crespo n. 7 A. LIQUIDACAO DE PAZENDAS Vende-se por muito commodo preco exce'lentes lerrenos nos seguinies lugares: na Torre, a margem do rio Capibaribe e perto da estarao do camiaho do fer- ne ; na e.-trada de Beberibe, a margjem do rio e oorto da estacAo do caminho de ferro, na estrada nrva de Beberibe, tambem perto da estacao : a patar com Joao Feitosa, na raa estreita do Rosario Inmero 23. do Na rua do Vigario n. 5, pa- mento terrep, precisa-se de uma ama que saiba cozinhar, pagase bem, agradando._____ Precisa-se de uma ama de idade para lavar, engommar e cozinhar para casa de mocos solteiros, pagase bem agradan- a tratar na ma do Raggel n. 3. Terreno a venda. (Vende-se um bom terreno no becco (Jo Espinhel- ro, cofn 138 palmos de frente e ttefcento* e tantos He fundo : a tratar a rua de S Gon^alo, sobrado Ei W, JantO a Igfeja, de -nianfta at6 as 7 boras tarde de 4 dwras ^m (fiabfe. ^_________ I Vende-se 3:000*OCO de apolices do governo : a tratar *a iPf a\ja do Marqnez de HferVal n. 2, com os S.rs. gorges & Costa..........| ,,..,.- Vende-se um boi muito bom,com ama carro- ica: aaffamaribeira n. 4. _________ V^hde-se "urn bora cabriolet de qUiftro rodas : na rua de S. Gongalo n. 2&, so- brado aolada da igreja. NA Rua da Imperatriz n. 60 Vende fazendas para liquidar, por baratissimo pteqo come abaixo se ve: Pereira da Sflra & Guimaries teodo em ser umgrantfe depiotito de fazendas tem resolvido fazer uma liquidarao das mesmas com grande abatlmento nos pre?os com o unico fim da apurar dihbeiro, para o qoe convidam oao so c* ses numeroeof ;freguezes, camo orespeitavel publico, a ?ir surttr se de moitss faiendas, boss e baraU> no seu estibelecimento denominado oPavaoa rut "da ftnjteratfifc n. 60; UM Rua do Barat & Victoria n. 22. Ajyy AMA , Vende-se a taverna sita ao pateo do Tercb in. 1, propria para priflcipiante, e bem afregueza- da : a tralar na mesma. Amo Precisa-se de nma ama forra ou escra- -rt-uli* va, para pequena familia : na rua das Flores n. 13. Alleneao. 0 Sr. Candido G. R. Lima, faca 6" favor vir a am do Duque de Caxias n. 60 A. A Consiillorio );ie I, Rna do Visconde de Albuquerque n. outr'ora rua da matriz da Boa-Vista n. II. Chamados : a qnaiquer hora. Consultas: Aos p< bre3 gratis, das 3 as 4 horas da tarde. Companhia do Gaz. A empreza do gaz tem a honra de annunciar ao publico que recebeu ultimente um esplen- dido sortimento de lustres de vidro, candiew ros, arandelas e giobos, cujas amostras estfio no escriptorio & rua do Tmperador n. 31, e ser5o vendidos aos seus freguezes pelo preco niais razoavel possivel. MN1 Fabio Riislico Jesuitismo em Pernambuco. i A' venda na HvraHa EconomJca; a rua Pri- meiro dt Marco, na livraria Industrial, a rua do Barao da Victoria, e na typographia Commercial a rua estreita do Rosario n. It. Preco 2J0O0. VENBE-I a taverna sita a rna do Visconde de Inhanma (ou tr ora Rangel) n. 5, bem afreguezada tanto para o raato como para a pra^a: a tratar na rua de Pe- dro Affonso n.fil. Vende-se a tavernida rua Imperial n. 9i,ou da-se sociedade, entrando com a metade do ca- pital : a tratar na mesma. JORNAL DAS FAM1UAS Assignatura-<874 12*000 Entrega-se o numero de Janeiro. LINTIARIA FRANCEZl. GAZF.TA JURIDIC.4 Assignatura- 1874 24*000 Vende-se a colleccao de 1873 por 16^000. LIVRARIA FHACKZA. m 9 MEDICO-CIRURGIGO i If DO Dr. Santa Rosa. Rua do Barao da Victoria n. 46, 1.* andar, outr'ora rua Nova. Consultas das 10 horas da manha ao meio dia. Chamados por eseripto a qualquer hora Especialidades. Partos, molestias de olhos e do apparelho re>piratorio. m * Vende -se por preco commodo um terreno com 40 palmos de frente o sessenta de fundo. tendo ja alicerces para duas casas, na rua de Gervaslo Pires, defronte do hospital militar. As pessoas 3ue pretenderem compra-lo dirijam-se a travessa as Cruzes n. 4, loja de calcados, qiie ahi acbarao com quern tratar. - Alnga-se o sitio Pedra-molle ao p6 da esta- (>i do mesmo nome (linha do Caxanga), tem boa casa, frncteiras e muito terreno para plantacdes de lavouras e hortaliQaS : a tratar na rua Duque de Caxias n. iC. ou na estrada do Cajueiro n. 1. A' Torre Aluga-se para pssara festa um sitio com excellente casa de babitaQao e banho no rio & frenta desta: quem a pretender, p6de procurar A rua de Gervasio Pires n. 24. mm Aluga-se uma casa com ufa pequeno sitio, duas salas, cinco quartos, dous copiares e cozinha fora, na rua do Quiabo, nos Afogedos ; quem preten- der dirija-se a olaria de Manuel Ignacio A villa, na travessa dos Remedios. Aula particular de primeiras lettras. Anna Theodora SimSes avisa aos senhores pais de suas alumnas, e ao respeitavel publico que se achara aberta sua anla particular de ins- truccao primaria, no dia 7 do corrente, na rua travessa dos Expostos, casa n. 18, primeiro andar, onle e-pera satisfazer aos senhores pais de fa- milia, que Ihe conliarom suas filhas, tanto nas materias que constituent a sobredita instroccao, como tambera em musica vocal, e no que for concernente as habilidades de agulha. No engenho da Sapucaia, de Beberibe, ha bons sitios de lavradores, boas terras de excel- lente assucar, commodidade de transporte de ge- nero? para a praca ; e sobretudo a moradia nos arrabaldes da cidade sao vantagens que para esse genero de vida nao se acham em outra qualquer parte. Terreno a venda. Vende-se na estrada de Beberibe, proximo a es- Jacao do Porto da Madeira, 23,000 palmos de terra, a razao de U500, U e 500 rs. o palmo ; achan- do-se o mesmo terreno todo plantado de arvores fructiferas, como sejam : jaqueiras, mangueira3 pinheiras, cajueiros, dendezeiros, etc., etc. : es pretendentes pedem dirigir-s.- ao sitio defronte da estacao acima. DE Carneiro Vianaa. A' este grande estabelecimento tem che- gado um bom sortimento de machines para Costura, de todos os autores mais acredita- CAMBRAUS A 4^, 4500, 5>, 6$ 7*. 0 Pavao vende um magninco sortimento das mais finas oambraias brancas transpa- rentes, tendo 10 jardas cada peca, pelo ba- rato pre?o de 4, 4>5dO, ^ 6, tendo tam- bem das mats finas qne custumam vir ao mercado, assim como um grande sortimento de ditas tapadas e victorias qae vende de 4?) ate 89, sendo fazenda quevatle muito mais dinbeiro. COMSALPICOS DE CORES A 5&. 0 Pavao recebeu um elegante sortimento t. [ de cambraias brancas com bonitos salpiqni dos ultimarnentena Europa, cujas maehinas nhos miudinhos dc cores tendo 10 O^ sao garantt^s por um anno, e tendo um cada corle de vestido e .ende elo Darat0 perfeito art*t m ensmar as mesmas, em de Sflr hincha>Pditas com ^I^L^fe^t' .^L^^ SB- todo Ucose^do fazenda finissima sim concerta-las pelo tempo tambem d'nm | anno sem desperxlio algum do comprador. Reste estabelecimento tambem ha pertencas para as mesmas maehinas e sc suppre qual- quer peea que seja necessario. Estas ma- a 7*500 e ditas a 55WOO. VESTIDOS A tSO DA CORTE Wt 0 Pavao vende am bonito sortimento de cortes de vestidos a uso da corte, trazendo cbinas trabalham com toda a perfoigSo de | cada c6rte todos os enfeiles necessarios-como um e dous pospontos, franze e" borda toda sqjara : babadinhos, entrowneios, rendas^ qualquer costura por fina que soja, seus' requefifes, e vende pelo barato precO de 15* precos sao da seguinte qualidade : pra tra-|cadaum, assim como, duos a 2 de jnlbo balhar a mSo de 30*000, 40JS000, .3*000 com todos osenfeites-a 10*, cortes de cam- e 50*000, para trabaVhar com o pe sao de 80*000, 90*000, 100*000, 110*000, braias braocas abertas, com listras e lavores a 6*, ditos finissimos a 8*, ditos de cam- 120*000, 130*000, 150*000, 200?000 e^raia branca com listras de cores, para aca- 250*000, emquanto aos- autores nao ha al- bar 3*500, 6 pechincba. terasSo de pregos. e os compfadores poderSo Atteneao Vende-se um terreno em Beberibe de Baixo, rua da Rege- neracao com 100 palmos de frente e mais de 600 de fundo : a tratar na travessa das Cruzes n. 4. visitar este estabelecimento, que muito de- verao gostar pela variodade de objectos que ha sempre para vender, como sejam : cadei- ras para viagem, malas para viagem, cadei- ras para salas, ditas de balanco, ditas para crianca (altas), ditas para escolas, costurei- ras nquissimas, para senbora, despensaveis para criangas, de todas as qualidades, camas de ferro para homem e criangas, capachos, espelhos dourados para sala, grandes e pe- quenos, apparelbos de metal para end, fa- queiros com cabode metal e de marfim, ditos avulsos, colheres dc metal fino, condiei- ros para sala, jarros, guarda-coraidas de arame, tampas para cobrir pratos, esteiras para forrar salas, lavatorios completos, ditos simples, objectos para toilette, e outros mui- tos artigos que muito devemagradar a todos que visitarem este grande estabelecimento que se acha aberto de'-de as 6 horas da ma- nha at6 as 9 horas da nouts A Rua do Barao da Victoria n* __________2^__________ Nao ha mais cabeilos Bois para carroca, Vende-se dous bois mansos e gordos e duas carrocas de 4 rodaa, proprias para o trabalbo da estacao para earregar assucar : a tratar na rua Augusta n. 248. I Folliiuhas para 1874. Folhinha de porta a 160. Folbinha ancdotiea a 400. Folhinha religmsa a 400. Exactamenle calculadas para Pernambuco. Livraria Franceza. Para os capitals denavios The nautical almanack for 1874. Dando para o presente anno todos os dados phi- sicos e astronomicos para a derrota do navio, e as observacoes no mar. Llvrariu Franceza. VT:K Aviso. No escriptorio de Thomaz de Aquino Fonseca A C. Successores vende-se a retalho vinho da Fi- gueira, das melhores marcas, chegados ultima mente : na rna da Vigario n 19 i andar. Fara acabarl Ricos chap6os para senhora : so na raa Duqne de Gaxias n. 60 A, loja da esqnina. Sal do Cabo Verde T> em para vender Joaquim Jose Goncalves Bel- trao & Filho, a bordo do brigue portoguez Ova- rense, fundeado defronte do trapiche Cunha, e para tralar no seu escriptorio a rua do Commer- cio n 5\________________________________ Vende-se a taverna da rua Imperial, con- fronte a casa n. 26, bem afreguezada e com poucos fnndos, propria para prinefpiante : a tratar na mesma. Parr edificacao. Vende-se portas de amarello, rotolas de dito e varias outras pecas proprias para edificacao: para ver e tratar a rna de S. Goocalo, sobrado n. 89, junto a rgreja. de manha ai6 as 10 hwas, ea tarde ate as 4 horas em diante. Boa acquisicao Vende-se oupermota-sepwescravos UBW casa constrnida denovo, tendo ddhss,Usd seis quartos, com gabioete, aeJa-^e-n-4 gommar, cozinha f6ra, qeBrt6para familia, cacimna com boa agua de beber e um sitio bem arborisado ;. no alto da Torre: a tratar nest a typographia. A Rosa Branca esta quei- mando uma grande porcio de booitas las para vestidos por ter feito grande abatimento no balanco. lc- va-se nas caas das familias. Na rua, da Impera- triz n. fi6. Metirn para vestido. A Rosa Branca tem os mais lindos pidroes des- ta boa fazeda, e manda levar nas casas : a rua da Imperatriz n. ti6, loja da Rosa Branca. Cavtah para Into A .Rosa Branca tem um rico sortimento desta fazenda e manda tevar nas casas : a rua da Im- peratriz n. 36. Rua do Brum n. 76 Vende se zinco puro de superior qualidade, proprio para cobertas de casas, medindo 11 pal mos de compi ido e 4 de largo, por >reeo mnitc em conta. braneos. vnun JAPONEZA. S6e unica approvada pelas academias da sciencias, reconhecida superior a toda que tem apparecido ate" hoje. Deposito princi- pal & rua da Cadeia do Recife, hoje Mar- quez de Olinda, n. 51, !.* andar, e em todas as boticas e casas de cabellei- r6tro. VAPOMS LNOIOYDS. De forca de dous a ssis cavallos : a venda no armazem de Joaquim Lopes Machado & C, tr-a vessa do Corpo Santo n. 25. Wil-on Rowe & C vendem no seu armazem a rua de Commercio n. 14 : 0 ver.ladeiro panno de algodao azul americano. Excellente fio de vela. Cognac de 1' qualidade Vinho de Bordeaux. Carvao de Pedra de todas as qualidades. VENDE-SE Uma armacao de amarello cnvidrac,ada com balcao proprio para qualquer negocio : a tratar na rua do Crespo n. 20. CORTES BORDADOS A 20# E 33*. 0 Pavao vende ricos cortes de cambraias brancas delicadamente bordados, pelo ba- rato preco de 205J e 3&5jfc CASSAS FRANCEZAS a 300 rs, o covado 0 PavSo recebeu um grande sortimento de cassas francezas com delicados padrdes e cores fixas, que vende pelo barato prec,o de 300 rs, o covado, organdy branco e lis- tado e de quadrinhos a 640 rs. a vara fi- nissimo ftl6'brcnco liso e de salpicos, e tarla- tanas de todas as cores. BORNOUS A m. 0 PavSo vende um bonito sortimento dos mais modernos bornous combonitas listras e vende pelo barato preco de 199 cada um, assim coma um elegante sortimento dos mais bonitos chalesdemerind e com listras de seda. LAZINHAS A 320 0 PavSo vende bonitas lazinhas Iisas, sendo verdee cor de lyrio, pe o barato preco de 320 reis o covado, assim como delicadas lazinhas de quadrinhos a 280 reis, e pe- chincha. Ciranadiaes a 640 0 Pavfio vende um elegante sortimento das mais bonitas granadines ou gazes de seda para vestidos. tendo de todas as cores e vende pelo barato preco de 640 reis o co- vado e granadine preta com listras de seda a 15>800. francez muito-Moa 3j0O, apenas precis* 1, V1 metro para uralen$l. CHALtfS MfcATOS a 23, 2*500, 4. 0 PavSo vende hales a etfUa^ao de m& rin6 a 2#, ditos de merifid Hsoade todas as cores a 2*500, ditodeetfhv>Wampados muito finos a 5JJ, ditos flnissimos com lt tras de seda a **%W; d*bs muito finbs d* crepoma H*e M. Al^nilao enfotad a 1* c lJJ* SO 0 Pavao vende algodao eufestado com palmos de largura, proprio para lencde> sendo do mais encorpado que tem vindo mercado, liso a 1* a vara e trancadoa..... 1*280. ATOALHADO A 1*600, fi*", 5*. O Pavao vende atoalhado trancado corr. palmos de largura a 1*200 e 1*600, dft. adanMscado a 2*, dift> de linho uiWHjca do a 3* e 5*. SEDA PARA rfiSCIDOS a 1*600 %*>. 0 Pa?3o vende um bonito sortimento o> sedas com listrinbas proprias para vesti dos de meninasede senbora a 1*600 o co- vado, ditas lavradinhas a 2*, os padrOes sic muito bonitos e vende-se por este preco par> acabar. BotiaM a 55000 0 PavSo tem um complete sortimento d* botinas muito bem enfeitadas para senbora* e vende pelo barato preco de 5*, artigo qn- em outra qualqncT parte custa t* e 7*. LEN^OS 8RANC0S a2*000. 0 PavaO vende lencos braneos abainh) dos, tanto para horoens come para senhoras. a 2* e 2*5U0 a duzia, ditoe de esguiao cambraia de linho tambem abainbados 3i!J500, 4*, 6*, d tos-francezes escuros, par> rap^a 6*, a duzia. CAJHSAS PARA HOMEM. 0 Pavao vende ricas camisas com peiti de linho bordidas, proprias p ra notvo t 105 e 12* cada uma, ditas de linho son se rem bori das 4*, 4*500 e 5*. ditas con peito de algodSo muito finas a 2JJ, 2*300 3*, ditas decbita fina raradinha a 2*, 2*300 c 3?, ssitueomo grande sortimento de ce roulas francezas tanto de linho como deal godao de 1*600 ate" 3*, gr nde sortimem de mei?s enna inglezas de 4* ate* 8*000 : duzia. FAZENDAS PARA LUTO. 0 Pavao tem um grande sortimento d fazendas pret-s para Into como sejam : cas sas, lSs, ou lazinhas lisas que vende a 40i e 500 r^is o covado,. bombazinasde 1*60C ale 2* o covado, cantao a 1* e 1*200 granadine lisa com listras, cassas e chita- todas pretas com listras e salpicos, alpaca; , todas pretas e lavradas de branco, merino? outras muitas fazendas apropri das, que s- LAZINHAS A 360 0 COVADO. iveude por menos do^oe em outra qualque 0 Pavao vende bonitas lazinhas transpa- P81^- rentes com palminhas a 360 leis o covado, I MADAPOLOES ENFESTADOS ditas ditas indianas com lindos dezenhos,' 3WO0. tanto em listras como em quadros a 280 rs.! PavSo vende pegasdemadapelSo enft> o covado, e grando sortimento de alpacas e tado com 12 jardas a 3*, dito a 39500, dit. lazinhas de 40U a 800 reis. com 20 jardas a 5*, 5*500 e 6*000, dit: com 24 jardas de 3* ate 8* e 10*. sendo r CHITAS DE CORES mais finos que tem vindo ao merc.do. a 200, 240, 280 e 320 rs. 0 Pavao vende um grande sortimento de' Algodftorinho a 4*000. bonitas chitas tanto claras como escuras e' . vende de 200 ate 32u rs., assim como ditas; 94Pava0 ve"d9 V?W de algodaoztnti com listras ao lado muito finas a 360 e 4001mu,t0 encorPado a 4*, duo a 5* e 6*. Tintn, chaefumo Amaral Nabuco & C. vendem tintan orisaline Lotion vegetale para tingir de pretei cabeilos, a que se conhece do mais util e commodo, nao so no modo de emprega-lo, como no resultado que se obtem, Cha verde e preto chegado ultimameno te, e fumo inglez e fracicez, para cigarros e ca- chimbos : vendem no Basar Victoria"rna do Ba- laoda Victoria n. 2. ATraCjAO. nde-se ama lypograpbia bam montada, com u macbioa e um prelo, tudo em bom estado e po pre?o modico: quem a pretender, dirija-se a urrado Torres n. 12, sobrado, 1 andar Vende-se um cabriolet inglez de duas rodas e quatro assentos, e um excellente cavallo para o mesmo : para ver na cocheira a rua da Roda, e a tratar a rua Direita n. 10. Pechincha Vende se baratis.-imo um pequeno balcao de ipao d'oleo, nma^equena-lKiaB^a do ferro para clma do mesmo, naw grade > de madeira, propria ira qualquer repartimento on divisao qne queira "se eai annaaem, e uma duzia do taboas lar- b- amatello, pao d'oleo, 16uro e piano, todo Ho, pBrflm em bom estado ; na rua do Ca- mga n. 11. TASSO IRMAOS k C Em seus armazens a rua do Amorim n. 37 e caes do Apollo n. 47, tem para vender por precos commodes Tijolos encarnados sextavos para ladrilho. Canos de barro para esgoto. Cimento Portland. Cimento Hydranlico. Maehinas de descarogar algodio. Maehinas de padaria. Potassa da Russia em barrll. Phosphoros de cfira. SagQ em garrafoes. Sevadinha em garrafoes. Lentilhas em garrafoes. Rhum da aJmaica. Vmho do Perto velho engarralado. Vinho do Porto superior, dito. ' Vinho de Bordeaux, dito. Vinho de Scherry. ' Vinho da Madeira. Poles com linguas e dobradas inglem. Ltcores finos sortidos. Cognac Gaulhier Freres. Latas de toucinho inglez. Barrts com repoiho cm salmoura. Lindas las escocezas. De varios padrSes, e inteiramente modernas, a 360 rs o covado : na rua Primeiro de Marco antiga do Crespo n. 13, loja das eolnmnas, de An- tonio Correia de Va*concellos. As unicas verdadeiras Bichas hamburguezas qne vem a aHemercado- na mr Marquee de olinda n. fit >- Vende se o hotel da rua do Rangel n. 56 T tratar no mesmo. rs., finissimas percales miudinhas com lin-; dos dezenhos a 360 e 400 r&s, garantindo serem todas de cores fixas. COBERTAS A 2*, 2*500, 3*, 4*. 0 Pavao vende bonitas cobertas de chita, TAPETES CORTES DE CASEMIRA A 5*. 0 PavSo vende um grande sortimento c com ramagem grauda, pelos baratos precos cortes de casemira para calcas, com bonito de 2*, 2*500, 3*e 4*, ditas encarnadas gostos, claros e escuros a 5*. ditos de 6* forradas a 5*, ditas defustSo branco e de cor' 7*, 8*, ate 10*, superiores casemiras fran com barras a 4* e 5*, ditas de croch^para cez^se inglezas, para covado, de 3*500 atr. camade noivo a 6*, dkas muito rlcas a 16*, 6&, paunos pretosede c ires dos mais bara ditas de damasco a emita$ao de seda a 40* tos e mais finos que tern vindo ao mercado e 14*. j por prejos muito razotveis. FtastSes Roupa feita 0 PavSo vendefustoes braneos e de cores, j 0 PavSo, tem constantemente um grand* sendo as mais bonitas cores que tem vindo ao' sortimento de roapas feitaspara homem, que mercado, tanto para roupa de criangas como' vende por preco muito em conta-, como se para vestidos e roupas de homem,^e vende jam : Calcas de brim de cores de 2*500 abJSl. Ditas de casemira escura a 3*600. Palitots da mesma fazenda a 4*500. Calcas de brim pardo de 2* ate 5#. Dit s de casemira de c6r de 7$ ate 124 Ditas de casemira preta de 7* ate lt#. Palitots de panno preto de 4* ate 128 Fraques de panno preto fino de 20* ati 35*000. Caleas brancas de linho da 4* ate 7*. Colletes de casemira de cor de 3*000 at pelo barato preco de 560 ate" 1*, o covado. BRAMANTES a 1*600, 2#200 e 2*500. 0 PavSo vende bramantes de algodSo com 10 palmos de largura para lengoes, pelo ba- rato preeo de 1*6U0, dito de liuho com a mesma largura a 2*, 2*200 e 2*500", dito Cortes de chita a 9*, 9*500 e 3,$00. 0 PavSo vende cortes de chitas ascuras e claras com 10 covadoscada c6rte, pelo ba-15*000. ratismo preco de 2*. 2*500 e 3*000. CORTES DE BRIM A 1*400. 0 PavSo vende c6rtes de brim pardo para Ditos de dita preta de 4* ate 7*. Cortes de la a IjfO. 0 PavSo vende bonitos cortes de lasinhas calga, a 1*400. Ditos de c6r, fazenda mui- padrdes miudinhos com lindas cores, tendc to boa, a 1*600. 15 covados cada cdrte, pelo barato preco de Espartilhos a 3$ e 4#000. woo.___ 0 PavSo vende os mais modernos esparti- CORTES DE ORGANDY A 3*000 e 3*500. lhos, proprios para senhoras e meninas,' 0 PavSo vende cdrte de organdy branco, Eelos baratisstmos precos de 3* e 4*000. com listras e quadrinhos, sendo fazenda mui itos muito superiores, braneos e de cdr, a to fina, pelos baratissimes precos de 3* 5* e 0*000. ; 3*500 o cdrte. Ceroulas francezas de linho e algodSo, para todos os precos e qualidades, assin como grande sortimento de meias cruas, camisas, colennhos, qne tudo se vende po' precos muito razoaveis. PEGHINCH4 Chapeos altos para homem, pello de aeda : vende-se na rua do Vigario n 17, primeiro andar, pelo baralissimo preco da 8*000 eada am. Vende se as casa* da rua de Vidal -de Ne- greiros (outr'ora Ciaeo Pontas) nv W, e da rua do Barao de 8. Borja (outrVra do Setrora:1*!: a tratar na rua do Rosario n. 56, em frente ftta do Aragao, I 0. Doyle. Tem para veid : Cognac de HenaeasT, flBpemre cvaaladatro Viuho Xeres das melhores qualidades. Cha preto am dattuf* 4/hWtfm. Todas as preparagoea obimicaa Oo Dr. Ayv ; armazem da rua do Gomnercio b. 3ft. 3 ( i J *N ^ ------ / ,1 QifLtfo JOj-AJfiBiBih*UW >rJSabBado 1^ ^fttt^m!>de'fdBia-l. Z COSTUM DE HOWE bws rosrarm S0ARES LEITE, IRMAOS UNIGOS AGENTES Ruaio Barao da Victoria d. 28 vs mais simples, as mats baratas e as melhores do mundo! Na exposik) de Paris, em 186T, foi concedido a Elias Howe Junior, a medalha de ouro e a condecora- cio da Legiio de Honra, por serem as machines mais per. feitas do mundo. A medalha de ouro, conferida a E. Howe Junior, uos Estados-Unidos por ser o inventor da machina de cos- tura. A medalha de ouro na exposicao de Loudres acredilam estas machinas. A 3W00 a-SMOOQ. DOUS POSPONTOS Na lojade Scares Leite Irmaos, a rua do Barao da Victoria a. 28. Lavas de pellica com pequeno toque, Eupelhos de moldora dourada, de todos > 200 rs. ns tamanhos ^ precos. *A.Dotoadur*s para'.collete, grande sorti-; P$RFUMARLAS E MIUDEZAS. oento a 120 rs. . Calxa de linha demarea, a 200 rs. Frasco com oleo OriM verdadeiro, a Lamparinas a gai, dando uma lux muito 1*000. ' oa a 1*000. I *^em comtonico de Kemp, verdadeiro, a Duzia de pecas de cordao imperial, a11*000. Garrafa de agua flonda verdadeira a 1*200 Garrafa d'agua japoneza, a 1*000. iiiiiiit 40 rs.. Gaixa de botoes de osso para calca, a 100 rs. Idemidem dtvina, a i*OO0. Duzia de carreteis de linha, 200 jardas, a l Idem idem Magdalena (novidade) a 500 rs. U*00- Rua da Imperatriz o. 72 DE LuureDeo Percira McndcsGoimarae> Declara aosseus freguezes que tem resolvi'o fazer uma grange liquidacAo, ate. dm do corrente anno. , A SABER : CAMBRAIAS BRANC4S A 3*000" i Ditos de palha, a 2*, 3*000 e 4*000. Vende-se Decas decambraia branca, tapa-J Ditos de massa, a 4*000. da e trans^areSte a 3*, 3500, 4*000 e \ PERFUMARIAS EM LIQITDACAO 5-e0O I Vende-se sabonetes de diversos tamanhos.- LASINHAS*A 200 RS. a 120, 200 e 240 e 320 rs.. todo bora. Idem idem 60 jardas, a 240 rs. Ha$o de flta chineza, a 800 rs. Gaixa de linha com 40 novellos, a 500 rs. Meios adere$os com camafeu, a 500 re. i.arrafa de tinta roxa extra-fina a 1*000 Gaixa 600 re. e 1*000. Pote com opiata de Rieger, Rimel e Gros- nci, iroo. Potescom dita ingteza, preta, a 100 e, i)uzia de sabonetes de amendoa, a ,60 rs 3*600, Caixa depetmas Perry, muito boas, a Duzia de sabonetes de aiijmho transparen- iC000. a 22 Idem idem, a 400 rs. Idem idem com fldres, a 1*500. Vende-se lasinhas para vestidos, 320 e 500 rs. o covado. ALPACAS A640RS. a200, Frasco de banha, a 160, 320 e 400 r*. Frascos com aguadecolonia, a 240 e rs. cada urn. E outros muitos extractos pu* Vende-se alpacas de cflres com listras a 640 se vende muito barato para liquidar. 90*000 Csbe-nos o deter do acnuncur que a corapanhia das machinas de Howe de Nova- ora, estabeleueu nesta cidade > rua do Barao da Victoria n. 28 urn depose e^agenm mraL para em Pernamb^ -o rua.s provinces se venderem as afamadas machmas decos- *'* de Howe. Eftas macmnas sao iustamente apreciadas pela perfei0o de seu trabalno, ^pregando uma agult* mais certa com a mesma qualidade de lirma que qualquer outra i introduced dos mei* aperfeicoados apparelhos, estamos actualmente habihtados a *reoer m ezamc puhlico as melhores machinas do mundo. A& -wmtaaens destas machinas sao as seguintes: ftwwwu-0 public? utecpw elias sao duradouras, para isto prova ,ncom^t^'a .reauitincia de nuBca' terew awareeido no mercado machmas d Howe em segun- SewindfcTo^-v-a o material preciso para reparar qualquer desarranjo. TWceua.Ua nellas meuor fric5ao entre as diversas pe^as, emenos rapido estrago ue nas outras. Ouarta.-Bormam o ponto cotao se fdra feito a mao. ___ ^ata.Pecmitte quese examine o trabalho do ambos os fios, o que se nao consegn JSeata'.Faxem poato mido em casemira, aUavessando o fio de urn i outro lado, *S> tra segSd?" -m '.inodificawie a teosao da linha, cozem a fazenda mais ' Setima.0 compress^ e.levantado com a maior facilidade, quando se tem de madar ruiha ao cowMftruovacostura. .... j .., Oitavt.Muitas companhias de machinas de costura, tfim Udo epocas de grandeza e 4K*deoci*. Machmas ouHr'ora populares, sio hoje quasi desconhecidas, outras sottreram *Unfias radieaes parapoderem substituir : entretanto a companhia das maenmas m aowe *Aitaado a opioiao de Elias Howe, mestre em artes meehamcas, tem constanteraeirte tamenttdo o seu fabrico, e hoje nao attende a procura, posto que fac,a 600 machinas *' ia. "da machina acompanhalivretos com iostruc^oes em portuguez. Caixa de enveloppes tarjados, a 500 r. Idem idem forrados, a 700 rs. Gaixa de papel amisade, beira 'lourada, . 800 rs. I 4*000 e 800 rs. o covado. GRANAWNE A 800 RS. j Vende-se granadine preta com listras de cdres, para vestidos, a 800 rs. o co- vado. P0UPEL1NA JAPONEZA A 1*800. Vende-se uma fazenda nova com listas, Sabonetes Glycerino transpsrentes, a 1*000. Caixa com sabonetes, formato de fructas, a 1*000 e1*5C0. Cosmeticos, graudes e pequenos, a 100 e 800 rs Frasco com agua de coiagtte, 200, 3i0, \ A 90^000 SOAEES LEITE, IRMAOS A' do Barao da Victoria n. 2 8. (Jrande peekhehi a 200 rs o! < iDvindoao mereado, ?6 oa rna do Qiieimado ' 43, loja de Guerra & Feraaades, pelo diuiinu preco de 200 rs. o covado 1 '!heguem freguezes que se acaba___________ [Farinha de araruta Veude-se superior farinlxi de araruta, Unto em V'orcoesoomo areiatho, por preco que adaiira, visto sua qualidade ; depo=itos nos seguintes lu- tares: rua do Vigario a. 26, rua do Amorim n ", e travessa da rua da9 Cruxes n. 4, a 500 rs. a i'bra arelalho. YENDE-SE tma casa na villa de Barreiros, na rua do Com- raercio, pot preco modieo : a tratar com Tasso Irmaos 4 C Os verdadeiros Vinhos de Bourgogne das marcas Ciiambertin Pommard Virits Volnay Beanne Monthelie Dito Bordeaux em quartollas. VeiHie-se por baralo preco PARA LIQUIDACAO DE CONTAS NA Rua Lar^a do Rosario 34. Botica. Resma de papel panla.lo, a 4*000 500 rs. e 15600. i55800 j Extractos muito linos dos m-Ibores au- Idem idem liso, a2*800, 3*800 e 5*000. tores. Coques modernos, a 3*000. | Lindas e elegantes caixmha> eom perfuma- Duzias de pecas de tran.as de caracol rias, proprias para presentes, -los autores Dranca, a iOO rs. E. Codray, itieger, Gelle Frews, etc. Idem idemlisas, a 200 rs. Quadros com santose estampas separa- Leques de osso e saudalo, a 2*000, 49. das. 55000. Entremeios e babados trausparenles e ta- Fita de veiludo de lodas aj. mres eiargu- pados. , r Uina grande taboleta prjjpna para quai- Microscopios com 12 vistas.Ja 6*000- quer loja. Frasco com oleo para machina a 400 rs. Rua T0ALHAS "A 800 RS. Vende-se toalhas felpudas, a 800 rs. cade uma. Lencos brancos, a 2*000 a duzia-, * 3*000 abainhados, fazenda que ven GRAVATAS PRETAS A 500 RS. Vende se gravatas pretas, a 500 rs. Xab com o nome de poupelina japoneza, propria tasde cores a 200 rs. para vestidos de senhoras, a 1*800 o co- j Chapeos para baptisados de meninr.*, * vado. Todas estas fazendas sao vendidas no 3*000. Bazar Nacional, & rua da Imper ariz n. 72.! BENGALAS E CHIC0TES A 800 RS. CORTKS DECASSA A 2*5 0, r Vende-se bengalase chicotes, a 800 r*. Vende-se c6rtes de cassa para vestidos, cada uma, para liquidar. com 1^01[^0ssYaARoA fias a 240, 300,' 320 e 360 rs. o co-0 Uitas de linho, a 13600 e 2?000. va(j'0 Camisas de chitas lines, a 18G00. CASSAS DE CORES A 260RS. Ditas de peito de cores, a 23000, Vende-se cassas francezas finas de cores,, j Wtos brancas fines, a 2*000,35000^ a 2C0, 320 o 400 rs. o covado. : 4000. n,mum- SAIAS A 2*000. tal^asue brim panio e de cores, a -l^'UZ Vende-se saias brancas com barras de c6- ,o 2*500. res a28000 D,t8S de casem,ra de cores Praa> a *" CHITAS PARA COBERTA A 280 RS. ;6, 7*i 00 e 8*000. Vende-se chitas para cobertas, a280e| Palitotsde alpacas de cores, a 23.)0O Baralissiino Mii iii rLau zmhas com listras eslampa|iis pelo dunuiuU) ego de 400 rs. o covado. Ditas com listras assetinadas a 1*000 o co-j vado. Grauadinas pretas com listras.ee cores a oOO rs. o covado. Uetins irancados proprws p o covado. Alpacas de quadros, proprias i>ara vestidos, a 140 rs. o covado. Brim branco, lona, para calf as \ 1*300 a vara, Dito traucado a l*,600 a vara. Dito de cores, linho pur,o, a li00 a vara. nm '.. Por; 2SQ0O compjjarse- um valor de 35^500. i 0, Memorial Perng.mL'tJaipA. pnra 1874. custa apenas 2*000, Comeste dimiopto pteco dispensase : ---------,-..... SO rs. cusjo de uma folhinha. Ghapi6o& de sol de seda, cabo de canna, a 8/3Q0; Ji'*0O enslo de uma -Tab** de Cimbie sobce cada um, isto tudo so no n. 20 da rua do iJre>po.; Londres. loja das-j portas. de Guiluenne A C. 12*000,custo de uma Taboa de. i.arnbio sobre ^ flHKfiCaO (le CardOSO ilnBSO,,L"Socaslo*.oraliie*i-lirai-.o.paasen. - itosrltwios. if custo de um regulauieDto do sello. 35*300 O'Memorial Petnambucauo, serve Para o cominefciu : Livr* da kmhranf a dtarias. Livij da veoci- mepto. Beyst^p dp leltcas -r Tabow de cambio sobre EJuropa. e Estauos: Unidos. Regulamento v-^-^^^ ~~ j do sello. Regulamento do correio. VARANDAS francezas de ferro iuudidcde diver- | p,,, 0s advogado*: e bonitos gostos. i Lembrancas- diarjw; Livros. do >-ontas para l'OGOES tranceaes grandes e pequenos. Iwnorarios.-Vencimeptos dos appellos, provimea- niTfl ditrt nara trahnlhar com Ml. ..lot Ho .nint otc de seda, cabo dc __o so no n. 20 da loja da* 3 porU-s. de Guillwnne A G- flW(Hcao de Cardoso anuul) liruiuiis. KiOalO!) Vende-se os seguintes ob jectos, por jhrecos commodos: Ditos pretos, a 3*000 c 3*00. Ditos de casemira de cotes, DITO dito para trabalhar com gaz. BOMBAS francezas de repuxo. tos, vista de autos, etc. Par* os homeus de letlras : bumbas iraucezm ue lepuxw. pafa og numeus ae letiras : BANCOS com pes do fe.ro.com mulla. e sere ,: Do'jornol drario para reiatar aconteeimentos no- ella. PES de ferro para mesa. JARBOS de ferro para jartfim, graodes e peque nas. MACHINAS para getar agua e fazer gelo ; gelaro agua em 10 minuto; izem gelo em Attencao taveis, para ai donas de casa,: De hvro de despezis. Nutas domesticas, etc. UVBARIA FRAN($ZA 360 rs. o covado. MEIAS PARA HOMENS A 6*000 A DUZIA. Vende-se meias cruas verdadeiras, pera 6*000. hOjpeps, a 6*000 a duzia, a qual val| Ditos ditos pretos, 85000. 8*000. CHALES DE LA A 800 RS. Vende-se chales de la, a 800 rs. cada um. CHITAS FINAS A 400 RS. Vende-se chitas fines de campo largo, fa- zenda muito boa, a 400 rs. o covado. CHALES DE MERINO' A 20000. Vende-se chales de merin6 estampados, a 2*, 3*. 4*000 e 5*000. Ditos de listras a 5*000 e 6*000. RRINS EM CORTES A 1*500. Vende-se cprtesde.brim de cfires e pardo, a 1*500, para liquidar. COREHTAS DE CHITA A 1*600. Vende-se coberUs de chita, a 1*600 e 2*000. BRIM PARDO E DE CORES A 400 RS. Vende-se brimj?ardo e de cores, para rou- pa de homense rpetiinos, a 400 rs. o cova- do, para liquidar. COLXAS DE CORES A 2*000. Vende-secolxas de cores para cama, a 2*, e 4*000. TRANSl'ARENTES PARA CA HEIR AS A 1*500. Vende-se transparentes para cadeiras, a 1*500, pare liquidar. RONETS A 500 RS. Vende-se bonets de seda para homens, a 500 rs. CHAPEOS A 2*500. Vende-se chapeos de castor para neninos e homens, a 2500 e 3*000. 4* a 5*000, 65UO Colletes de casemira de cores, e 2*, 35 4*000. Cemises de flauella, dc cores, a 2*009 2*500. AL'iODAO A 4*000. Vende-se pecas de algodao, a 4*. 5? 6*000. CASEMIRA DE COR A 2*500. Vende-se casenjira de cl res, a 2*300 covado. MADAPOLAO A 3*000. Vcnde-se pec,as de madapolao enf"**k a 3*000. Dito inglez, a 1*500, lit, (>? e peca. 7fM^W> QlffiNTO BOTINAS A 4*500. Vende-se botinas para senhoraei. a 4*500, 5* e 6*000. Ditas de enfiar, a 25000. Sapatos de tapete, a 1*500. Ditos de tran<;a, a i*800 e 2*00 BRAMANTE A 1*600, Vende-se bramante com 10 pr largura, para lenses, a 1^600 ( "MM metro. E outras muitas fazendi do mereado, que se vende sea ri .<.., preco, para liquidar ate o fim d > Merest* anno, por isso convem aos coiupradores sor- tirem-se de fazendas baratas, para a preser.- te festa que est^i na porta, a" rua da lmperatr- n. 72. Bazir Nacioual. -Vende-se muito. barato'a armacao da lavemaJ Crheou/ o' wdadeiro. ^*^i|j J^f' u. 60, sita a rna Direita dos Afogados : a tratar ggaodes de 400 kilos: no arraazem de Tasso ir na padaria junto n. 66. mios & U caes do Apollo. . W VENDE-SE eu arrenda-se, no estado em que se acha, um si- tio na (reguezia dos Bemedios, freguezia dos Afo- gados n. 18, chao proprio, com 349 palmns de frante e 658 de fundo : os pretendeBtes dirijam- ^-.- "; seao sau proprietario na rua de S. Francisco,! So na rna Duquc de Caxias n. 60 A, K>>a a sobrado n. 10. esquina._______________.__________ Chitas a 240 rs. o covado. A 2i0 rs. o co.ado. A 240 rs. o corioc 2 a DOS PREM10S DA 18. PARTE DAS LOTERtAS CONOEDIDAS POR LEi PROVINCIAL Ljg A BUNEFICIO DA ^^D^^^^B^^gg^g DEMjMBgDEJgn. ^S. PREMS.iNS. PBEMS-NS. 3 12 14 16 22 30 30 40 41 60 64 66 73 88 nq 10 II 22 23 38 42 52 73 76 '79 81 Ul 2CKJ 8 U \T 27 33 36 41 46 62 4# u 263 68 82 8? 90 93 97 301 4 7 14 13 20 23 25 48 45 50 52 39 60 71 72 J4, M 92 93 97 m 421 m 31 53 63 71 75 7 94 4* 105 W 511 18 32 35 53 58 79 81 92 93 600 4 9 II 46 20 33 38 43 , ^9 73- 84 89 "723 30 37 35 j _59 60 7* 81 87 88 92 810 13 22 28 29 PREMS. 4| NS. PBEMS. m u NS. PBEMS. tod 44 o& hi 4* 834 39 40 41 33 51 60 63 66 70 83 87 970 11 13 34 41 43 59 67 68 87 91 98 1021 26 *7 38 40 51 63 73 76 82 91 97 1101 12 W 14 \S. PBEMS. INS. PBEMS.NS. 4* ft m 4* 104 4A 1116 27 32 35, 37 39 42 51 58 63 66 70 8S 1203 21 26 39 40 46 58 64 66 67 70 76 84 88 4305 12 25 32 37 38 40 54 61 74 82 83 4O0 4 1390 93 1405 14 24 42 46 48 36 65 67 73 4t 78- 79 80 87 93 98 1507 10 29 44 7H 714 82 1607 U3 20 218 ,4)1 4)6 71 7 Od 719 4* 93 A17I8 4# 40 42 51 4# m 1763 69 70 73 76 78 84 91 1810 14 18 84 28 33 441, M 52 65 76 4,5 83 84 89 90 96 1909 20 32. 84 40 62 m .67 i84 83 91 5 93 46 2007 21 32 35 NS. I'RFAiS 4* 4* 8 Diario de Pernambuco Sabbario 10 IITTERATUBA. ,\ i SOCIEDADE PATRIOTICA DOZE DE SE- TEMBRO. J DISCURSO PRONDKCIAM PELO SR. DR. MA- NOEL DO NASCIMP.NTO MACHADO PORTELLA, A ABERTURA DA EXPOSlC.lO OF. PRODUCTOS AGRICOLAS, A 2 DE DEZEMBRO DE 1873. Senkor*s.A festa que, com o nome de expoaipdo de productos naturaes e agrico- las,a Sociedade Patriotica Dozede Setem- bro promoveu. ehoje inaugura, 6 assas mo- desla e nio corresponds d importancia da Provincia, i riqueza de seu solo e ao des- envolvimento do trabalho agricola, revella, porem. quo nio foi bsldado o appello feito a aquelles que se interessam pelo progresso fiesta terra, e e^pocial mente pelo da mais mportante industria, aagricultura. N&o foi sem receio de insuccesso que a so- ciedade Doza de Setembro ousou invocar o concurso dosagricultores, e de quantos al- mejara o desenvolvimento e aperfeigoamen- to da producg&o agricola, para esta tentativa i !e exposigao partial. Nio (j o B-asil chamado agora a figurar em nenhuma exposigao international, e n&o tarn portanto que escolher os mais ricis e ap^rfeicoados productos do sofo e do traba- tnu ^ Sous habituates, para fazci-09 appa- T^cer nos ruidosos festins indostriaes da Fur pa, caso em que c^rtamente Pernam buno firia tido o esforeo pira nlo p^rder o lug feito. Bastaria istoquando nio fosse > invetera- do e ruinoso preconceito de ser iuexequi- vel qu'ilquer idea util nan favorecida pela acgao directa do governo, para que a so- ciedade Doze de Setembro devesse com ti- midez iniciar a pratica deste comicio pro- vincial. Se das exposig5es havidas na provincia nao se colheram os esperados fructos, con- tinuando em gera! sem est-ido e sem pro- videncias os males que entorpecem a indus- tria, ;'era bem de prever certo desanimo e desesperanga nos proprios expositores que entio mais se distinguiram, e falta de iu- centivo em outros. A todas estas causas havia a* addicionar a rauito conhecida e persistente do egoismo e maledicencia, esses dous vicios que d por- fia retardam o desenvolvimento e progresso provincial, contando-se com a immobilida- de daqnelles que muito poderiara'se em seus acanhados espiritos podesse penetrar o patriotismo, para fazel-os sacrificar pel i bem publico um certil do minimo esforgo, nio moms com a fraqueza daquelles que, recei.tndo a critica insensata, furtam-so & boa vontade de comorrer com seus recursos para a causa commum. Apezar de tudo, a sociedade Doze de Se- tsmhro, convencida da ntilidade das expo- sigoes parciaes, e de quanto urge promo- ver por todos os meios o melhoramento da pro-luccioagrieola da provincia, nSo recuou ante a difficuldade e a escascez de seus recursos ; e hoje, aeste dia duplamente fes- tivo, muito se compraz e felicita pelo re- sultado dos seus esforcos, e rende publico test^munho de reconhecimento e gratidao aos dignos expositores. Nao teve a sociedade s6mente por fim prest.v um scrvigo .i importante classe agri cola, proporcionan lo-lhe occasiio de exhi- bir swis productos para serem exaininados, e'tudados e premiados, mats favorecer a uma outra classe nio menos digna do atten- caoa classe artistica. 0 ensino professional theorico e pratico, que a cargo da Imperial Sociedade dos Ar- tistas Mechanicos e Liberaestem de ser dado r.o edifi io que com o nome de Lyceo de Artes e Officios ahi esti sendo construido neta capital, reclama pela prompt! con- rlus&o ilesse ediQcio. E a sociedade Doze de Setmbro,' que nao se ha esquecido de auxiliar, tanto quanto ha podido, a coustruc- qIo desse modesto palacio do povo, lem- bro-i se de suscitar a a ]uel!es, a quem se di- rigio pedindo remassa de productos, a idea de ahrirem mSo da propriedade dostes para sr applicada & construccao do Lyc6o de artes e Officios, iddaaqueem garal adhe- bateciment09 agrioolas, extens&o e qua^da-lregpcsentaQto national com rela^So a quai deft das terras, especies de cultura, ma-'provincia do imperio. A palavra magica assustadora da ac- ->-Ha enlre as diversas in lustrias uma chinas e instrumental empregados, numero especie de solidariedade qua torna com- de trabalhadores, seu aalario, quantidade mumobemeo mal jue a cada uma sue- da colheita e seu producto, a sociedade cede,j< o disse ilguem. Doze'de Seteaibro prop8e-*e a enridar todos 0 auxilio que as>im a agricultura presta os esforcos para que oa futura exposicfc) dsartes, traduz a sohdariedadede interesses possa offerecer um mappa estatiitico de to- que reciprocamente os prendem. Ao$ estes factos, o que muito tmportari pa- E se oulro resultado tivesse a pressnte ra o conhecimento do progrosso da agricul- festa, esse seria por si bastante para com? tura e de seu futuro desenvolvimento, nao ponsar os esforcos daquelles que a promo- importando'meaos para por f6ra ie con-1 eram. testacSo um facto que tenho como cert >, Por muito que se contesteos resultados das qual o de, ser a produceJo'agricola da pro- exposijOes internacionaes, o Brasil n8o tem vincia em mais de metade'devida ao bra^o que arrepender-se de nellas haver tornado livre. parte. Pareceri talvez dematiado arrojo tentar a Mas para que aufira todas as vantagens e sociedade Doze de Setembro trabalho de compense a somma dot sacrificios indivi- semelli-inte natureza. duaes, etimpre preparar-se por successivas Assim seria se os agricullores nSo foem-| exposir;6es parciaes, isentas de apparatos os primeiros interessados g delles nao de- custosos, qoe as difficultan* e satisfazem pendesse exclusivamente esse trabalho. apenas a curfosiddedos olhos. E nSo nos faltara* terrao para comnara Assim podera* firmaro gosio national pe- jfto, embora fallive) como fallrveis foratn as las exposicOes, escitar o eitimirlo dos pro- informacoes em que ha 16 annas lirmou-se ductores, forg.ando-os ao aperfeigoamento um dos mais illustrados presidents que tem dos productos e & creacio de novos. tiao esta provincia, o finado conselbeiro Mas aguardar o coDvite 4a na>Q5o onde SergioTeixeira de Macedo, paria consignar tenha de comparecer, e por su* vez, e em sua falla de abortwa da assemWea pro- quasi sempre tardiamente, pedir as- provin- vincial o unico trabalho que conhego- sobre cias .> seu concurso, ctando lugar a que a estatistrca rural da provincia na parte ainda bem n3o est4 aberta a exposigao-pro-1 relativa & produccao do assucar. viucial jd se cuida de tudo encaxotar aMim; Entor senbores, conBva a provincia de ser remcttido paFa a COrte. sem o exa-i 1,100 engsnhos sendo 18' movidas a vapor, me e estudos precisos, e n*> querer traba-'346 poragua, e o restanter por animaes-, lhar eora eSicacia para o rmwto que'se podfe com 27,829* homens, dos qjuees s6 se detia- obter ho paciGco certame das industries ravain serem livres 419, praduzindo....... I e das artes, j 1,273:246 pfiesde assucar ou 18,498 cob* qoe se tem- tos de reis, sendo de 6^7^090' a me*dia da- producto bruta por cada b&mem, distiu- guindo-se a pro^uejao no munitipio d'Ague Preta como a maisrica, dand&- como pro- duto de caJa bomem l:O37$tiO0. Entao, baseado'eni taes dado*-eem infor- E n9o e s6 este o vicio com procedicJe. Consegne-se afinal e atropelladamente a exposigiio national, fructo dasprorinciaes ; imprime-se os discursos, catalagos, rela- torios, julgamento do jury, etc. ; mas to- das estas pecas ndo s8o convenienteraente' memoes autorisadas; esse muitotiigoo admi distribuidas pelas provincias, 8 abi fica \ nistrador dizia qoea cultura do assucar caia uma destas sem conhecer o progresso j nesta provincia reeonjpensa generosamente quesuas irmas Czuram, o modo por que se o trabalho do agnsultor, e quoem ne- distinguiram, ignorando assim o muito quejnhuma ont'ra do imperio se obtem tao gran- p6de aproveitar-lbes aquillo que de melhor des safras com tSo peuea forja como nes- tunham exibido outras, os processos em- ta, proposir&es qu tenho como-exactas FOLHETIM. iUCEECU B08&IA MEMQRIAS DE SATMZ POR D. llanoel Fernandez v Gonzalez SEGLNDA PARTE SAVONAROLA. tualidade ea crise da lavoura . E entretanto os que mais a repetem 0 dao-lhe maior circulacjao s8o os quo, sem quererem, concorrem para que a crise se apresse onde tenha de apparecer, porque afugentam a immigragSo do bracks uteis, incutindo-lhes teraor, o faze n recuar em- prezas em que sejam aproveitados os bragos nacionaes, qusndo o que cumpre, para conjurara chamadacrise e nera illadir o estrangeiro coir, fallazes promessas e nem desanima-lo quanto & remuneracSo que seu trabalho tera" no abengoado solo brasileiro ; e para isto 6 preciso estudar e fazer conbe- cido o bom e o mio* que o Brasil ea- cerra. Nesta provincia o qoe urge principalmen- te, eTirmnr o credit j territorial, e desenvol- rer as viado comraunfeaQao. Libertar o agricultor do subtdo juro que paga aocammercio ohabilita-k> a ob- ter c.ipitaei a Juro raodico e a largo prazo, a6m do que, com probabilrtiade (Ie resulta- db, amplio o cwitivo das terras, proveja-se dernaachinas e mstrumentos, com qua possa produzir mais e com mais perfeicfio, 6 a grande aspirag8o ovtual da lavoura perna:n bucanti. Debatida largameate, como foi' ha pouco no senado brasileiro; a reforma do banco- Por uma esps^lede cornpensagio ao des- favor do clima cme", Bio sendo qual o das provincias do sol, nflo facilita como alii a immigragao, temos nos das provincias do norte uma grande parte da populagao dessi- minada pelas fazondas e estabelecimentos agricolas, garantindo-lbes supprimento aos jbragos e.-cravos. E' a ella que em parto deveraos o sur prendentu e succossivo augmento da pro- ducgio, apesar da muito notavel diminuigao de bragos escravos, jd pelas constamtes ex- portagoes, qoe delles se tem feito para o sul, e ja" pela martalidade. 0 grande interesse do futuro da laroura reclama que, sem qaebra de serias tentatrvas para a immigragio estrangeira, o agricuftor nao esquega a conveniencia de aprov^itar, habituando ao trabtdho os tilhos das escra- vas nascidos depois-da lei de 28 de setem- bro, bem como que cuide seriamente da educagao rural do seus moradores, dispen- sando-lbes todos os favores e protecgSo: serSo sempre os bragos mais baratos, e que mais podt?rao resistir ao improbo trabalho da cultbra da canna. Semmas- iabulosas despendem t cofres public )S com o desenvolvimento da colo- nisagao estrangeira o segundo calcolos baseados, cada colono aproveitado tem custadb ao Brasil o nfio pequeno-dis- penlio de 1:0003000. Entrrttanto esta populagaV national que do Brazil',- habilitandb^o a alliviar os seus- t5o efficaamente ha supprido a falta do pregados, Oj apparelhos a instrumentos de que a%ram. Fci vmsideran Io tudo isto que a socie- dade Doze de Sete nbro resolveu protnover em o dia 2 de dezembro de cada anno oma exposigSo agric.ila, e auxiliar as exposi- goes artisticas que a sociedade dos A>rtistas Mechanicos o Liberaes propoe-se fazer nesta capital. A fixagao de epocha certa muito importa para as exposigdes. Annunciando-a nesta, solemne occasiao, a sociedade confia que a antecedencia do convite garantira* maior concurrencia e de melhores productos na futura exposigao, e que cada um dos muni- cipiosse esforgara para representar-se ta brilhantementecomo na presente o do Rio Formoso, gragas & solicitude de nosso digno consocio o Sr. Auguslo Rufmo de Almeida, e o do Bonito, onde o Sr. Felix Fernandes Portella mostrou ainda agora o mesmo ze- lo manifestado nas exposigOes provin- ciaes. Faz-se preciso, pela pratica em contra- rio, protestar contra o juizo que se tem ma- nifestado de queos nossos fazendeiros en- viam d exposigao o seu melhor producto oiais por certa vaidade do que para fazer- o seu producto conhecido. Nao e para abrir espago & vaidade que encelamos e proseguiremos nestes mo- destos comicios. E no canhecemos viidade nao so- ha. amor ao trabalho, nobre aspiragao de me- recido aprego, e convicgao de quo promo- vendo o proprio interesse, concorro-se para a felicidade o engrandocimento da pro- vincia. O nosso fim e" fazer a lavoura tomar par- te directa e activa ns grande causa de seu desenvolvimento e progresso, conhecendo- se a si propria, as suas neccssidades, e o modo de fazer fructificar aquellase diminuir a angao destas. E' por isto que nao tendo a provincia in- felizmente uma estatistica rural, pela qual se conbega ao menos o numero dos esta- E COMO LUCRECIA 1NCORREU SUM EQU1VOCO GRAV1SSIMO. (Gontinuagao do n. 5) Espero, accrescentou Pedro, que guar- des um profundo segredo a este respeito, porque & tua senhora nao Ihe agra laria muito saber o quanto estive namorado d'a- qnella pobre Giovanna que tu raptaste para tnim. Recnrdo-me de que meu irmao Pe dro anlava tambem muitoenaraorado d'ella. Como tms sido sempre um lobo, sorpren- dido polo pai de Giovanna, na occasiSo em quo a raptavas, mataste-o ; houve quem visse, foste preso e a mim deveste o abrir-te aspoaas da tua prisSo e teres dinheiro e um cavallo para fugir de Napoles. Depois d'isso nlo tornei a ver-te, e sorprendo-me cac mtrar-te ao servigo da minha futura es- posa. Francesco deixou de desconfiar. Decididamente a casualidade favorecia Pedro te Na poles. Tinba conhecido Francesco, oito annos ntes, em conseqaencia dos seus amores com uma formosa peccadora de quem osta- va namorado tambem, ainda que sem for- luna, sea irmio, o principe de Tarento. Buotti servia a este de factotum, do jnesmo modo que servia agora a Lucrecia. O principe de Ta-ento encarregara Buotti do rapto de Giovanna ; aquelle rapto pro- duzira om crime, o assassiuio do pai da Joven, e Buotti teria sido enforcado sem a intervengao do principe de Tarento. Pedro conhecia be-n aquella historia, por ter sido um dos seus personagens e apro- ,feitou-se d'ella. Alem d'isso era tao parecido com o prin- cipe de Tarento, que eoganou Buotti. Este, ilppois de ier ab-trto o caixote e ttradn dVllo um trajo completo, comecou a ajadar a vestir Pedro-de Napoles. Que ?oi feito d'aqu'dla formosa rapariga, meu senhor ? perguntou elle. Nao me falles n'ella, replicou Pedro de Napoles ; e uma das minhas recorda- g6es tristes. Estava namorada de meu irmao Pedro, d'esse malvado a quem Deus castigou matando-o. Antes de que m'a en- tregasses, Giovanna desprezava-me ; depois, quando se vio em meu poder, sedenta de vinganga pela morte de seu pai, angustiada por verse separada de meu irmSo, odiou- rae, adoeceu de tristeza e morreu; NSo recordemos tristezas e sobretudo que o nSo saiba a tua senhora. Eu julgava queo principe nao amava D. l.qcrecia e que a paixao que ella acre- ditava encontrar nas suas cartas nao partia do seu coragao. Eu amo esta senhora com toda a dedicagio de um servo, e a sua feli- cidade e para mim um assumpto grave. D. Lucrecia, que deposita em mim uma grande confianga, lia-me muitas das suas cartas. Tu tens muita experiencia, Francesco, dizia-ma ella, e ale'm d'isso nao te cega a piixa) ; confessote que o principe de Tarento lo- grou afinal commover a minha alma. Po- derei enganar-me ; &s vezes creio que n'es- tas apaixonadas cartas do principe ha um tal ou qual fingimento ; porem talvez isto nao seja mais do que uma desconfianga do meu amor. Eu, quanio a minha senhora me lia a carta a que se referia, notava como -Ha, que havia mui o de violento no apai- xonado das phrases, mas guardava-rae de mesmo com relaga* i produgSo ac- tual. Hoje a estatistica teni de mostrar quanto e maiofo numero de-eagenbos, do pessoal livre ntitesempregadoy e quanto tem aug- mentado a producgiu; sendo que qoanlo a esta o iraposto de exprtecAo ahi ssti para patenteiar o incremental bavido, bastando dizer que a exportagao da safr* fiada em setembro do corrente anno elevou-se....... 1,518:9a* saccosde assucar mais do duplo da que findou em setembro de ISM** que havia subtdo a 730,47&saccos. F.ntao [exercicio de-1855 185S). a pro- ducgao do afgodao attingia apenas alii ,606 arrobas, se a safra finda-em 186i era de 15,405 saccas, hoje eleva-se a 47oV42 sac- cas. Se conseguirmos, eomo esperoflaos, a estatistica rural, se conhecera" a gratttepro- gressSo que tem tido a agriculture qoando nSo baste para attesta-l o facto do actual- mente contribuir esta provincia com um quinto da receita total do imperio. Quando esta no ultimo quinquienio tem tido um incremento quasi aupericr a 50 %> e para elle concorre tao abundaBtemente esta provincia, surpreade que tunsanador do imperio, referindo-se nomuuluaeate a provincia de Pernambaeo, houvesse dito jdestd fallida, proposigao tao-infundada quanto offensive, e contra a qpal, como pernambucano, nao posso deixar de neste momento protestar, bastando dizer que se em 1856 a receita provincial era de......... 905-.5553J895, elevou-se no quinquienio do 1866 a 1871, & media de lt827:66&989*. estando para o exercicio correute orgada em mais de 2 mil contos. Assim me expressando, senhores, salve a intengao do digno senador bahiano, a quem nao devo attribuir o pensamento de menos prego a Pernambuco, que e acolheu e res- peitou quando presidente, fazendo justiga aos seus talentos e patriotismo, sem que to- davia deixe como muito consignada a alta inconveniencia de palavras taes no seto da actuaes- devedores hypotbecarios db Rio de Janeiro, e deixan o-lhe em caixa mais al- guus capitaes a para'o fim dedhxaort- gimen hrgpothecario mats meios e fhcilida- de, porecia que eracbegada a occasiao de OUtuigBPIC &i provineias os beneficios qne esperam do regimen hypothecario. Entendou-se, porem. que era maiscau- ieloso comepar-se pela curte e provinoia do Rio d-' Janeiro porqoo alii existe p governo, q.uepo'de melhor seguir o cftda- menio dessasemprezas ; e porqus existetim limneo, o do Brasil, muito acreditado e que pode servir para esse entaio. Valha-noi,. porem, a esperanga de que* - se dtr o ensaio bom rtswMudos, serdc'dt- tendidas as outras parts* db imperior ja" qjie o solq.ttf luz para- todos nao nos dktmia e aquenlano mesmo tempo e do mes- mo modo. w Mas cumpre naa esqueeer qaao tardSo po esse systeme> p6de ser o remedio. Como uma dasrazSes do nao ser amplia- dn 6s provinctaoautorisado ensaio, allegou o digno senador; cajas paBwras refiro, nao haver dellas partido pedilo para concessao de estabeleciroentoo hypotbecarios, o que trsz-flae & lembpanea o soguinte facto. Faz hoje um anno que nesta capital foi installada com geral applauao a sociedade Abxiliadora da Agriculhina em Pernam- baeo, sendouo dos s<*ufi-fins ensaiar Oferaebis proprios de assaciaooe de credito agptcoia . Seguiram os estatutos afim d serem ap~ prodos pelo governo imperial',, e ainda 14 est&o sendo estndados na respeetiva sec8o do conselho de esta do ! E' esta centratisagAo damasiada que tem. goncorrido paaa o atrazo dlas provin- eias. eis a razaa porque estas appbudem ae- tcscomo o deoreto de 3-de outubro ultieao carta de emamcipacuo. intellectual das provincias ,e como esse vatado pelo .po- der legislative^ facilitanda a eonstrucgaode estradas de flarro com a-.geraatia de juros pfllos cofres ^eracs. Quanto aos meios de transporte, se j te- mos a estrada-de ferro- de llocife a S. jimi- oisco, cujos beneficios- ahi estao patentes, alem de outras contratadas c em via de execugao, o.pcolongamentodaquella, a cu- jos estudos-se esta pcocedendc com rapidez, e a construegao das contratadas satisfardo e muito as- aspiragoes actuaes, c causarao completa transfermagAo nos altos centros productores, fazendo emarogar no-cultivo das terras esse crescidissiaao pessoal occu- pado no penoso transporte actualmente feito 6. costa de animaes poe alto prego e por maos caminhos. Ha duas outras condtcoes a atlender : bragos e instruogao. eleriento sernl, ahi auda exposta is conti- gencias das epidtemias e de ontros mates que poderram'ser senao evitadVw, ao mono* grandemente minorados I Qneremos- angmentar a populagSo pela- iwnigragao estrafigeira, mas nao tratamcsH seriamente da- nacicwal quo jd temes. Quando pela prinaeira vez oecupei enr 1856 oma cadetra'-n* asserablea provincial, a lehura de livrosespeeiaes fez-m* conhecer quanto alguns paizes havia n colhido da ci)lonks!o nacional,aproveitandu-para a 1- voora--forgas qac parccram as menos apro- priadas. As imeressocs da leitura- augmen- taram com as inSormagaes que verbalmente tive dH digno presielente de entao.-a quem ja mereferi. A lei'-de 28 de-oetubr de 181-havia con -s'!i-I->- a cada uma das provincias do imperio o leguas em- qwadro de terras de- volutas, aSm de serem exelusivamonte des- tinadas d-eolonisagio. Aproveitar ossas concessoes e iniciar a coloiH&agyo national, tal foi o pensamento do prsjeeto que entao apresentei, de aeordo com O'diguo presidente, autorisando as despeaas precisas para a raedigao e demar- cagao das terras, o o-eslabelecimeoto de co- lonias agmcolas de nacionaes e estrcngeiros, comprebendidas naqvellas as especiaes de orphasr expostos, mendagos e condorn- nados. A estreiteza do tempo nao permitbo que entSo fosse votado esse projecto ; apeoas a 1 .* parte foi consignada na lei do erea-raento (art. 48-da lei de 30 do junho de 1855.) Mas nera se cuidou entao de usar da au - torisafao dada e nera eu tao pouco de dar andamento ao infeltz projecto, euja sorte previ. E foFam-se as esparao^as de ii-.icia^ao da colonisagao nacional.. Quando na administragio desta provincia em t871 transformed- a colonia militar de Pimenteicas em coloaia agricola, nutria a esperaoga de ver froetifaear esse ensaio de colonisagao nacional : j& decorreram 2 annos a nao sei que-cesultado se tem colhido !de assucar e algodao. f rataroi de ambas. Sobre este poutonada temos na provincia, apesar da boa vontade que alguns de seus administradores teem manifestado de dotal a ao menos de uma escola pratica, e nao obstante ter sido esse um dos objectos de estudo do Instituto Agricola. O imperio das boas ideas, porem, tem irresistirel forga, e isto garante que a ne- cessidade do ensino ha de ser satisfeita em uma provincia como esta esstncialmente agricola. Assim como os Jemais paizes teem espctialidade de producgSo que rsiste competencia, o sul do Brasil p6de felicitar- se pela cultura do cafe, que Wgainente compensa o trabalho e os eapitaes, e que nSo receia a concofrencia nos grandes mer- cados consumidores. Nas de i'ernambueo e em geral do norie do Brasil, a nossa principal ealtura -* eanna e o algodao productos- de incon- testavel riqueza e de grande constmo e^ta> e-n- condfyjoes muito diftjreutes qaanto a competencia. >ao posso resistir ao desejode reproduzir o que com tanto acerto e p>fitiencia expoz o illuetrado- senador, a quem u'timamente referi-me, em outro discurso nao meaos importante ('sesaio de 3 de sstembro). Fallando do cafe, diz elle : Nao ha quern ignoreI que riqueza das provincial do sul dep^ode principalmente da cultura do ca#. E' este u producto por sua natureza pcivilegiado. & cafe, se- nhores, tern duas grandes vantagens em seu favor -. a primeira e que por suas qua- iiJ.idc-s tonicas o uutrientesentra ,i !>a classe dos generos de primeira necessidade ; ji nio e s6montB a bebida do ricov elle e tamhero o coufbrto de-pobra ; sou coosumo toma cada dia maior ditotag&o e, a propor- g,ao que novas eoudicaes economicas-forem .melhorarido a sitoagao dos povos ; pro- porgio qoe maicr accrcscimo se for reali- sanlo na remuneragao dt> trabalho, i- pro- porgao que os meios do transporte, as gran- des estradas, os caoaes e- as vias-ferreas se fbrem desenvolveade e penetrando ne in- tetior desses paizes, ji povoedos, mas ainda ate agora pouco cultosr o cafe acompa- nh-ara" o mesmo movknenfta; e" quasi incal- cukvel o desenvolvimento qoe p6de amda temar fiseu consume F Brasil o maior productor dasse genero ;a quantidade con>qiec"'ncorremos no raercado geral do muavlo, p6de pelas relaodes de offerta a procoaa determinar o prego dtessa mercadorta. So as estaoues correm- mal entre nos, se eausas extraor- dinarieG-diminuum as-colhekas ; por ksw mesmo qfio nao tem concurrente, por isso mesmo que a sua cuitara e- phvilegio de uma cevtu zona, por isso mesmo que o use ji se tornou uma necessidade-, o cafe aug- menta. de prego, e nasse augmeolo tarn o iavradca a compensaoio do que perderia pela dimincngao de quantidade. Com' estas condigoes e faoii de ver qua - esta -industria tori sempre vna iaturo mais ou. meaos lisongeiro. Nao adtatira, pois, que nas provincias, oade elle prospere, possam-se obier lucros,- que, aoeamulados, eonstituam capital com que se eaiprehen- dam vias-ferreas e outros comnMsttiraento- de6ta oadem. Trataodo do assucar e do-aJgolao, cul- Suras-principles das provineias- do norte, acrescenta t < 31as, poderemoi a6s esperar qae se real - s o mesmo nas provincias do Norte ? Quaes s3o ahi nossas cultums printipaes? Canna - to antes. Espanta pensar no que a duqueza fez. Tinha comsigo uma p >bre cigapa, uma formosa rapariga ; vestio-a com um dos seus trajos mais ricos e fe-la. estar assim ataviada, para que os seus inira^os, que a nao conhecem, vendo Marietta tao formosa e tSo ricamente ve6tida se equivocassem. Ordenou, ale'm d'isso, a um esbirro que permanecesse alii e matasse Marietta era occasiSo opportuna, isto e, ao momento do assalto. Os assaltantes devem ter julgado que Lucrecia esta" morta, em quanto que ella, occulta n'este velno palacio, poderi obrar de um modo seguro e terrivel contra Savonarola. Oh I qu* graoda raulher I exclamou o infame Pedro de Napoles, ouvindo fria- mente a catastrophe de Marietta. Comtudo, D. Lucrecia soffre, derrama sangue, mas o sangue repugna-lhe, nioe* completamente Borgia, e por isso lhe digo que 6 desgragada e que eu nao quiz aug- mentar a sua desventura destruindo o uni- co sonho que tem tido em toda a sua vida. Comtudo, como Ihe consagro grande affei- gao, quiz saber o que havia de verdaJe no amor que o principe dizia consigrar-lhe. Um dos meus amigos foi a Napoles, indagou e soube que o principe estava loucameute apaixonado pela famosa Laureocia Benti- voglio, e se queixava publicamente de que casando-o com a duqueza de la Roumama, o sacrificavam a uma razio de estado. O ten amigo i um pobre homem, lh'o dizer ; seria augmentar-lhe a desven- j Francesco, disse com flegria Pedro de Na tura. D. Lucrecia tem sangue dos Borgias.l poles, acreditou logo no que lhe disseram. porem soffre, vendo-se obrigada a avangariLaurencia Bentivoglio! Um galanteio, pelo terrivel caminho que os Borgiasesco- um passatempo como outro qualquer I Que lheram. Sua esposa, principe, e metade comparagao ha possivel entre a tua senho- luz, metade trevas, tem tanto de anjo como! ra e a filha do condestavel de Napoles T dedemonio. j Oh 1 amo Lucrecia como 4|e fdra parte do Nao somos n6s todos filhos de satanaz, Francesco I Se nio f6ra o quo ha do ter- rivel na alma de Lucrecia, julgas qae a amaria como nunca amarei ma? meu ser, e sou capaz de tudo por ella. Pois sejam felizes. Creio bem que a sua presence transformou o seu amor em mulher a'lgu- loucur O principe parece oito annos mais nova, o pincel nao o favoreceu, e e mais -Ah I por muito terrivel que a julguem formoso queo retrato. Quando a duqueza ainda assim fica muito iquem da realidade. o rairava, brilhava nos seus odios umamor Sabe o que ella fez esta noite ? Pugio da morte e isso e natural. Atraigoaram-nos, nao sei como ; os partidarios de Savooarla descabriram que Pedro de Napoles. a duqueza estava em Florenga, e o lugar Ale\n d'isso. o principe sppareceu- que habitava. O palacio Scaramuccia foi lhe de um modo tao mysterioso e tao ex invadido, e Lucrecia teria sido morta ou traordmario, que pareceu ter cahido do ceo. prisioneira, se um dos nossos esbirros en- Mereco-lhe a confianga de que me diga a carregado de vigiar os partidarios de Sivo- causa singular da sua queda no rio, quando Inarola, nos nSo tivesse avisado um raomen passava o nosso bJ'rcoT infinito. Ah 1 se o tivesse sabido antes, quantos soffrimentos me teria poupado I exclamou E' esse o meu segredo, Francesco,.e sabes por esperiencia que qjiero qua os. meus segredos se pespeitem. Queiaa perdoar, meu senhor. Nem. uma palavra d tua senhora acer- ca do nosso antigo conhecimento ; e, visto que ji mudei de trajo, annuncia a Lucrecia que desejo passar ao seu lado alguun tempo e que ardo em desejos de ve-la e de ou- vi-la. Francesco sahio, murmurando : E' deveras singular Se Pedro de Napoles n5o tivesse raorndo... Ora, adeusl Os mortos nao saho-.n dos tamulos. Tudo me favorece, dizia entretanto Pedro de Napoles ; que multi lao de coinci- dencias, que casualidades tio terriveis 1 E ella ama me, esti illudida, toma-me por meu irinfio. Quem sabe?- Angiolina en- louquece me ;... Lucrecia... Ahi seeu podesse fazer d'essas duas mulheres uma so I... Um milhao de florins por um lado, ser tio rico como um rei, possuir a mulher mais formosa e mais pura do mundo; por outro lado, o poder dos Borgias, a alma do fogo 9 a formosura satanica de Lucrecia, chegar a ser rci, talvez 1 Veroraos se Lu- crecia enlouquece por mim," se um dia, ao dar-me a conhecer a ella, me prefero a meu irmio; seri uecessario lutar com Cesar Borgia, c >m meu pai, mas n&o importa ; oasci para a luta e hei de lutar. N'aquelle momento appareceu a porta Francesco e disse : Pode seguir-me ; a minha senhora es- pera-o. Pedro de Napoles sahio precedido por Francesco Buott.. XI A ALLUNQA DE DOUS TIGRES. Pedro de Napoles vestira um fato de vel- ludo preto, ciilgdes roxos, de seda, borze- guius de velludo tambem preto, cinturao de marroquim, bordado de ouro, sem espada nem punbal. Com este t;ajo, com os seus cabellos lou ros, ondeados e fluctuantes, com os seus rasgados olhos negros e a deslumbrante alvura da sua tez, estava formosissimo. Ti- nha as formas puramente modeladas do Apollo de Belvedere, era airoso e robusto ao mesmo tempo. A sua expressfio era benevola e sympa- thica ; era, final mente, um poema conccn- trado n'um homem. Lucrecia via-o aproxiraar-so com paixSo. O amor transfigurava-a e essa transfigu- l ragto fazia resplaadecer a. sua formosura. desse modesto ensaio, tanto mais digno de attanc&o quanto oataoji contava a colonia uma populagao de ljt23 almas. O*]ue neste sentido tenho tentado e qua ha parecido a muitos de pouco ou nenhum proveito, vejo que e hoje idea muito enca- recida por homens que attendeia seriamente para os interessss- do Brasil; e folgo de mencionar o importante discurso que sobre a colonisagao nacional e estrangeira proferio em.sessao de 16 de junho, o digno senador do imperio, o Sr. conselheico .loao Luiz V. C. de Senimbii. Nio ha quem desconhega a necessidade do onsino professional agrieola, para, que a terra seja e^plorada cora proveito. Pedro de Napoles foi 3entar-se aos pes de Lucrecia e tornou entre as suas as raaos que a formosa romana lhe abandonou. Aquellas mios escahtavam e tremiam. 0 olhar dos dous. jovens coafupdia-se,, ardia, revelava o qua so e permittido aos felizes em.amor, isto e, a alma enamorada, a alma, encobrindo com a poesia do amor, tudo quanta pode conter-se na alma de um ser hiunano. 0 ainpr e sempre uma poesia, sempre uma belleza. O olhar do lobo deixa de ser feeez quando se tita na sua companheira, porque tambem os lobos seutemara r. Lucrecia e Pedro de Napoles eraiu dous monstros, dous lobos humanos, e, comtudo, n'aquella situagio, dominados pelo amor, pareciam dous archanjjos. Oh 1 como eu a amo 1 disse Pedro de Napoles. Quanto hei soffrido, quanto hei sido desgragado por sua causa 1 Pois quo, fui eu a causa do seu soffri- mento, da sua infelicidade, Affonso ? Sim, porque os seus olhos n5o se fita- vam nos meus, como agora. Como queria ver o meu olhar estando em Napoles ? Porque se nao deu pressa em aproximar-se de mim ? Se a nossa uniao nSo esti effectuada ji, a culpa tem sido sua; a mim nJo me pertencia excitalo, dar-lhe pressa. Sob as phrases mais apai- xonad s, soube sempre, Affonso, encontrar um pretexto para aaiar a sua ida i Roma ; ultimamente era necessario que assistisse i coroagiode seu nai. Tenho soffrido muito ; oio podia combinar o ardor, a paixao das suas cartas, com as difficuldades que en- contrava em ir para junto de mim. Tive zelos, de quern, nem eu sei, nio me atrevi a averigua lo, porem, adivinhava uma mu lher amada, uma mulher com quem eu lutava no seu coragao. Acredits, pois, que o principe de Ta- rento a nio ama bastante ? Que diz, se- Inhora, do escravo que tem aos seus pes T Ah I nio posso ji duvidar; o princi- pe nio amou atd hoje. Eng ina-se ; ha muito tempo que amo, que amo sem esperanga ; o que via em si desesperava-me. 0 que via em mim ? Sim ; ouga-me Lucre:ia. Estou ven do nos seus olhos que me consagra amor, que e minha, o que amar-rae-hia do mesmo modo, mesmo que eu nio fosse o principe de Tarento. On I sim, amo-o com toda a minha alms, opeco-lhe que me ouca tambem. Eu If. certo que o assuear 6 um. producto ainda mais precioso do qae o cafe-;: sua appli3a- gao e mais variada e o seu uso ainda mais generaHsado. Mas, nao e eHe o prodiMto exclusivo de uma plaata. Se o fdra, goza- ria tambem do privilegio do caK, porque a canna s6 pode, ccmo industria, ser veota- josamente cultivada nos terrenoi intertropU caes. Na beterrafea encontra ella um.rival poderoso, e, comquanto mais favorecida da natureza, que lhe concedeii em materia sucoarina riquezi em mais do duplo, mal pode sustentar a concurrencia. (Contirnuar-se-ha) nao sabia ainda quanto o amava, ate que o vi esta noite. Senti o querque fosse detao intenso e grandioso, que me desconheci a mim mesraa. Tinha visto no seu retrato alguma cousa que fallava d minha alma, quo me attrahia para si; porem, quando o vi, embora o nao tivesse conhecido,' embora nio fosse o noivo que raeesta, pcomettido, Affonso, te-lo-hia amado, subitamente, do mesmo modo. Oque e que tem o seu olhar que me enlouquece, que me trensforma, que fez de mim um ser qua se n&o conhece a si mesmo ? Porque o nao conheci eu antes,, para ter sido feliz a quanto na terra o pode ser uma creatura ? Ah I sinto uma alegria infinita, nio tt-.nho duvida de que sou para si um thesoiiro inapreciavel, uma felicidade desconbecida ; nio posso tor ze los, nlo posso duvidar. Nem eu tio pouco, a nio quero usai por mais tempo um aome aborrecido. Um nome ab irrocido I exclamou Lu- crecia com espanto. Sim, replicou Pedro de Napolas, eu nio sou o pricipe ie Tarento. Ah 1 exclamou Lucrecia, quem e en- tao ? Masque importa isso? ah I amo-o, amo-o, amo-o I E porque razio nao amou o pobre musico Bonvinetto ? disse Pedro de Napolas. Bon vinetto 1 masque tens, tu com ease homem T Sou eu. Mas quem es tu ? Sou aquelle que foi Bonvioetlo. Pois bem, amo te. Sou aquelle que foi Roberto. Amo-te. Sou Pedro de Napoles, o assassiuo de Helena Corsini, da cigana Julieta, de Fabio Orsini -, sou aquelle que devoraJo pelo ciu- me, desesparado, louco, quiz matar-te e des- honrar-le. Amo-te. Sim, nascemos para n s araarmos, Lucrecia ; porem isto era um mysterio para mim ; duvidava, soffria, tinba o coragao e > pensamento converttdos n'um inferno. Agora sou feliz, ji nio posso duvidar. A minha alma une-se i lua e confunde-se com ella; deixaram de ser duas para formarem unicamento uma. tContiimar-te-ha.) TYP.D0 D1AR10.-RUA DU^US DE CAXUS. 1 % - |
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