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rrzsrr 10 LXIIJ HlflfO 181 ---------.-> I !-4 P1H* A CAPITAL K LLTCAWB iHDE SAO SE PAA PORT8 Por tres mezea dIitadot. ''.....y *..... 6^000 Por seis ditos idm.......... ...... tf000 Por am anno idem. ............. 230000 Cada numero avulso, do mesmo da............ 100 DIARIO DE SEIf-FEIfiA 2fi- DE AGOSTO W PARA DEITRO PORA DA PROVIltll Por seis meaea adiantados...........J , Por novo ditoa idem.............6 . Por am anno idem................ Cada numero avulso, de diaa anteriores.......... 1350C 200000 270GOC 100 i RNAMBUCO Proprtefcafce tft Mmod Jtfluctra fre J*ria 4 S\os i . Os thm. Amed .'rase Cfc C de Parts, tia os nostios agentes exclusivas de aaaunelos e pu- bcacOe Bu Franca >rra e Ingla- TELEGRAMMAS cumpurtim ntos, chamado rampa interna, termina na janella redonda, que o separa da caiza do tyin- pano. U oavido medio est sempre cheio de ar, qoe se renova por meio da trompa de Eustachio ; o inferno, porm, nccupado por um liquido aquoso, Thesonro Provincial DESPACHOS DO DA 25 DE AGOSTO DK 1887 Dr. Paulo Mnniz Pereira Monteiro, Ma *f*mi*n 9 *, 9S"J* f"l" W*,"*!"* mililOiar: Jlau-o RIO DE JANEIRO, 25 de Agosto, s 4 orvs e 25 minutos da tarde. (Racebido a 5 boraa e 45 minutos, pela linha terres- tre . O Sonado approvou Iioje em ?.a din- cusi o orramenlo do Ministerio da Mariana. \ii Cansara do* Uepol a do fol boje approiado ein ?.' dlscuss&o o orca- menio do Hiuliicrio da Fazenda. % inctala Cmara t tratando em t ilUcnsuo da receita geral do Imperio. O lepina lo Pedro Beltri&o pre- sentis uin reqnerlmento. pedlndo copla do rclalorlo Jo engrnbelro l*y- rurzo Jo de Mello, acerca de tr- ra* dovolala na provincia de Per- nambuco. F.ste requerimiento fol approvado. ?ai (i :ss sa Assm satas RO DE JANEIRO, 25 de Agesto, s horas e 30 minutos da tarde. O Senado votou em 2 a ilrn<3o 0 orramento do Ministerio da Ma- rinba. .4. Cansara don Ueputado* votou em 1 diwranso o orcamento do Minia- lerio da Fazenda. MONTE VI DF'O, 85 de'Agosto. Celebrase boje com muita pompa e esplendor a festa do annlversairio da independencia da Hepubllca do Iruguaj. ii..ii\<- revista de tropaa. te-dech, re- repro pelo presidente da Bepa- blira. A' tarde ter luaar um grande bsn" fuete e a nolte ama esplendida II- luminaro. MUNICH, 24 de Agosto. O pariameiito eat convocado em aeaaao extraordinaria para 1J 0islabro. SOPHIA. 24 de Agesto. Couala qne principe Fernando conservar o meamo ministerio. de n u Uval, filial > ."-<. Ar iat-> 'i -T. em Fernambaoo, NSTRDCCO POPULAR a. ' -trahid) OK BIBLIOTHECA DO POVO E DAS ESC0LA8 8EGUSDA PARTE tt \n;oi:s BE UELtcAo ansoZo (Continuaba o) Estas duas aberturas ejtabelecem a commanica gao entre o ouvido media e o ouvido interno. A caixa do fympaoo communica tambem com a pha- rynge por urna todo Icngo e estreito (chamado trompa de Eastachio) o qual se abre na parte pos- terior das fossas nasaes. Na parede posterior tem anda o ouvido medio urna abertura que Ihe esta- belece communicacio com as cellulas osse-is a que iu temporal se d o nome de cellulas mastoidas. No interior do ouvido medio ba quatros ossos, mu to pequeo, chimados ossinhos do ouvido, que So articulados entre si, de modo que formam ama cadeia continua, disposta transversalmente entre n membrana do tympano e a janetla oval Estes ossinhos denominan! se : martello, bigorna, osso ieuticalar e estribo. O martello apoia se, pela, sua baste, de en- contal a membrana do tympano ; e o estribo, pela libase, sobre a membrana que fecha a janella oval. Pequeos msculos, que se inserem no mar- relio e no estribo, imprimem a estes dous ossinhos movimentos, por efieito dos qaaes as membranas do tympano e da janella oval variam de tenso, pase se adoptarem aos difiVrentes graos de inten- sidede dos sons qoe se Ihes acmmunicam. O ouvido interno, tambem chamado labyrinlbc. stA cavado, ermo o ouvido medio, na espesenra do rochedo. E' t-rmado por tres cavidades, que g denominara : o vestbulo, os canaes semi circu- lares e o caracol. O vestibulo constitue a parte central do ouvido interno e commnnica de um lado cero, o ouvido medio, pela janella oval, e do outro cem o caracol, por urna pequea abertura. Os canaes semi cir- culare* IB0 tres peqaeninns tobos ossecs. corvados em semi-circulo e situados na parte superior e pos- terior do vestibulo, no qual e abrem. O caracol incurvad em espiral, como a con- cha do animal deque toma o aome ; e estA situa- do por desate por baixo do vestibulo. E' inter- naaaente dividido em duna compartimentos por nos septs aemi-oteeo e aemi-membranoao. Um destes contido n'uma memb ana '"om forma do sacco, ria Cavalcjnte de Albuquerque Rocha e g -rente da estrada de ferro do Recife Casanga. Certifique-se. Cootas do corpo de polica, Jo Pe rei- r de Araujo o Manoel Jos de Olivcira Dias. Approvadas. Firldoa asisSasas e Ildefonso Jos Po- reira SimSea.Haja vista o Sr Dr. pro- curador fiscal. Maxiniano Henrique da Silva Santiago, Antonio de Barros Falcao e Pedro Ramos Leutier.Deferido, sendo approvado o calculo a quo proeeHeu-se pela contadoria de pensSo de inatividide. Jorga Cypriano da Silva Teixeira.De ferido, ficando irresponsnvel o supplieanto pelo debito anterior do estabelecimento n. 2 travessa do Luca, visto provar nao ter 8uceedido no mesmo. Tiburcio de Oliveira A CDeferido nos termos das ii;formao*es. Jos Pereira de Araujo, Diogo Augusto dos Reis, Jo Chrispiniauo da Silva, Isa- bel Francisca Monteiro de Qnintal Barros, Mnoel Antonio Leite, Leopoldina Maria Teixeira Jacobina, Manoel Jaoquim das Neves, snperinteadente da estrada de fer ro do Recife a S. Francisco, Francelina Forjaz de Lacerda, Sophia Guilhcrmina de Mello e officio do couimandante do cor- po de polica Dr, chefe de do polica. Informe o Sr. contador. Manoel de Medeiros.Deferido, fazen- do se a transferencia das apolices nos ter- mos regulares. Augusto Labille e Moura Borges & C. Restitua se. Maria Lidia do Sacramento.Regstre- se e facaro-se as notas Manoel Bezerra dos Santos.Satisfa9a a exigencia. Augusto Octaviano de Souza.Deferi- do, nos termos das icformaeoas. cojas paredes forram o vestibulo e os canaes semi circulares, sem Ihes adherir complttamente. U ervo que receba a impresaao das vibracoes sonoras vai expandirse, ramificando se, no liqui- do que ruche o vestibulo, es canaea semi-circula- iv- o ciracol. Tem o nome di nnrvo acstico. M-cnanism < da audicAoO mechanismo da au- dicAa deduz se fcilmente da disposicAo unatomics do apparelho que acabamos de cstudar. As vi- braedes producidas pelos corpos sonoros commaui- cax-se ao ar atmospherico e chegam at ao pavi- Ibao da orelha ; este recolb-as o dirige-is pelo canal audittivo at a membrana do tympano, qu por esse modo entra em vibrarlo. Em seguida sao estas vibrnces trKnsmittil'is, p"lo r contido no ouvido medio, e pola cadeia dos ossinh s n'elle existentes, s membranas da j mella oval c da ja- nella redonda, membranas que sssioi vibrr.m tam- bem. Por fim sao commum-adas ao liquido que enche o ouvido interno e, por este, aos Sietes ner- vosos do ervo acstico, onde produzem a impres- sA-, que transmittida ao cerebro. A parte verdadeiramente essencial do apparelho auditivo o ouvido interno. O medio e o externo sao partes accessorias, que servem apenas para tornar mais pcr.'eitas as impressoes sonoras. 0LFACTO DefinicaoO olfacto o sentido, por meio do qual temos onhecimento do cheiro dos objectos. ch iro prodnzido pir partculas extremamente tenues que se destaeam dos corpos odorferos, e vio por sj em contacta com o apparelho oltactivo. Apparelho olfactivoO apparelho olfactivo re- sume-se n'uma membrana mucosa, chamada mem- brana pituitaria, que forra as fossas nasaes, e que recebe um uervu de %ensibilidade especial, o qual tem o nome de ervo olfactivo. As fossas nasaes sao duas cavidades osseas, abertss na face, urna de cada lado da linba media- na do corpo, por baixo das rbitas e por cima da bocea. Sao separadas urna da outra por om septo mediano e vertical. Estas duas cavidades com- municam com o ar exterior por aberturas chama- das narinas (vulgarmente, ventas) e com a pha- rynge na parte posterior. as suas paredes later2.es ba urnas laminas os- seas, incurvadas sobre si mismas, fazenio salien- cias, e que sAo em numero de tres em cada fossa uasal. Estas laminas chamam-se cornetos que se distinguem pelas designaces de superior, medio e inferior, e qun sAo separados uns dos outros por gotteiras ou soleos longitudinaea chamados meatos As fossas nasaes comtnunicam tambem com urnas cavidades que ha na espessora dos oesos maxillarse superiore,s frontal e eaphenoide, e que se denomi- nam seios, distiogoindo-se me : eeos masillares, seios frontaes e seios esphenoidaes. (Continua). UNE om^ii Sioverne da Provincia DESPACHOS DA PRESIDENCIA, DO DA 24 DE AGOSTO DE 1887. Anna Carolina Cesar de Mello.Sim, com ordenado somentc. Anna Cesar de Almeda Pessoa.Sim. Anna Marques Pereira do Reg.Sim, sem onus de especie alguma ao3 cofres pblicos era mesmo do pagamento de expediente no caso previsto pelo artigo 41 nico do Reg. de 6 de Fevereiro do 1885. Eneas de Almeida Pedrosa. Informe o Sr. Dr Juiz de Direito do 2o diBtricto criminal. Francisco Apolonio Bezerra e Silva. Sim. Francisco Rufioiauo Cavalcante. A' vista da ioformagao, n&o tem lugar. Isabel Francisca Monteiro de Quintal Barros.Informe o Sr. inspector do Tue- souro Provincial. Padre Jos Porfirio Gomes.Sim, em termos. Julio Jos da Costa.Informa o Revd. Sr. director do colunia orphanologica Isa- bel. Maria Julia Monteiro L^pes.Sim, com ordenado. Manoel Idefodso Penua Forte. Sim. Secretaria da Presidencia de Pernambuco, 25 de Agosto de 1837. O porteiro, F. Chacn. Recebedorla Provincial DESPACHOS DO DA 24 DE AGOSTO DE 1887 Reparticao Ja olida 2. seceo.N. 744 Secretaria de Po- lica de Pernainbuco, 25 de Agosto do 1887. IUm. e Ex. Sr.Participo a V. Exe. que hontem foi apenas recolbido Caaa de Deteneo ordem do subdelegad^? da fre- guezia do Reeife, Pedro Gomes de L icerda, por uso de armas dffesa e disturbios. Hontem s 6 1/2 horas da tarde, no aterro do Giqui do 1. distriuto de Afo- gados, o individuo Luiz Gadelha de Oli- veira, descarregoo diversas cacetadas em Francisco Alves PavSo, ferindo-o na ca- be 5a. O offensor foi preso em flagrante e o ef- fendido foi vistoriado pelo Dr. Antonio de Arroda B ltrAo e pharmaceutico Bellarmi no TorreSo. O subdelegado do 1. districto dj> Afo gados, fez lavrar o termo de flagrancia e abri o competente inquerito policial. m data de hontem o subdelegado da freguezia de Santo Antonio fez remessa ao Dr. juiz de direito do 2. diatricto criminal, do inquerito policial procedido contra Vic- torino Jos doa Santos, preso em flagrante no dia 18 do corrente, por ter furtado di- versas fazendaa do estabelecimento de Al- bino Amorim & C, a ra Duque de Ca- xiaa. O cidadao Manoel Heraclito de Albu- querque, participou me em officio datado de 22 do corrente ter n'aqueUa data reas sumido o exercieo de delegado do termo de Ipojuca, na qnalidade de 1." sopplente. Deus guarde a V. Exc.IUm. e Exm. Sr. Dr. Pedro Vicente de Azarado, muito digno presidente da provincia.O chefe de pocia, Antonio Domingo$ Pinto. Manoel J0A0 Lobato, Lopes Alheiro & C, Antonio Gomes de Miranda Leal, Bel- mi:o ToYcea A C, Manoel Jo# .Fernn des, Lenidas Tito de Loureiro, Henri- que X de Araujo Saraiva de Mello, Joa quim de Almeida A C Antonio Goncalves dos Santos A C-, Maria Manuela do Sa cramento Tavares, Antonio Domingues de Lima A C, Ferreira Monteiro A C, Margan la Marianna de Oliveira Figueire- do e sua roS.Informe a l* aeccSo. Oliveira Goncalves, D. J. Seve A C, Victorino Marques da Fonaeca, Silva A Alvaro.A' 1' aeccAo para informar. Jos de Vasconcellos, Oliveira A C. A Ia seceo para os dovidos fins. Antonio Maria da Paz e JoSo Fernan- des Lopes.Cumpra-se. - 25 - Jo2o Valente da Cruz, Manoel Pereira Bernardino, Mar jolino de Souza Travasso, Jos Antonio dos Santos Cosseiro, Jos Monteiro Torres de Castro, Charles Pluyra A C Manoel dos Santos Vlllaca e Oliveira Al*,. Satisfacam a exigencia da Ia aec- cSo. J s de Macedo, Vctor Grandin, Brito A Araujo, Antonio Jos do Carvalho e Goncalves Coimbra dC- Sim, vistas as uforroaco-s. M'-llo A Irmilo, Barros & Britto, Fran- cisco Pereira de Miranda e Jaciatho de Oliveira.Informe a 1* seccZo. Jcs Cordeiro do Reg Pontos, Frederi- co & C, Barbosa & Santos, A. M. Veras A C, Antonio Augusto de Lemos A C, Neves A Salgado, Lourenco Bastos A Maia A' Ia seccao para informar. Jote de Araujo Veiga A C, Thomaz Coelho de Almeida Sobrinho, Joao Bar bo8a de Carvalho, Jos Pedro deMello & C. Informe a Ia scelo. Miranda Alves A C, Joaquirn Maia A C.batisLcam a exigencia da 1* seccllo. Joaquim Duarte Lemos A C e Marce- lino Lopes & C. Indeferido, em vista das informacres. Francisco Lauria A CA' Ia aeccSo para informar. DIARIO BE PERMiaBCP RECIFE, 26 DE AGOSTO DE 1887 A ele lefio de 14 de Setena bro A e'eicao, que deve ter logar ao dia 14 de Se temb.-o prxima, nao ama l'icta pessoal entre dous bomens, esireveu e Ilustre autor do 1' edic- torial da Provincia em sua edicSo de 24 do cor- rete. Felizmente, nao pode, nem deve sel o, acrescen- tamos nos, porque ao contrario do que affirmou o collega nao toppomos o eleitorado do 1 districto mais apto para decidir da locta pessoal entre dous horneas do que da competicio inconciliavel entre duas systemas polticos. E assim pensamos, fazendo a merecida justica ao eleitorado, porque felizmente a ooasa patria e a aossa provincia em ves de eBtarem entregues a urna escravido inconsciente e fatalmente organi- ssda em estado social como asseguroo o contempo- rneo, acbam-se em vantajosas cmdQes para com iateira liberdade e conviccao pronunciar-se obre tudo quemis interesaar possa, a sus grao desa e prosperdaJe. Estamos certoa de que o Sr. Dr. Joaqun Na- jico nao subseroverA o concaito do contempira- n o a respeito das condicoos do paiz. Realmente o mais exagerado pessiuiismo n'io au- lorisarit impuuomentj a t-xternacAo do tao singu |ar juiso acerca da nossa organisacao social. E dizemos impuuemente, porque a n6a histo- ria poltica, e at a p-litica defendida pela illas trada redaccao da Provincia e os seus sectarios, sin om protesto vivo contra a legtimidade j as- serta, que comba temos. Seja am inh-i eleito o Sr. Dr. Joaquim Nibueo e iij dir e-rtamente, que o mandato Iho foi con- ferido por am (I-Horado de naonsci-ntjs, ligados a escravido, fatalmente organizada era estado so- cial e na) dil-o-ha, como nao o diss, nem consen- ti'ii, que se disaesse, uanio foi eleito por esta provincia. f atara o paiz e especialmente a noasa proviu- em 1884 eutregue ho systema, que descend lgicamente da escravid), quando o eleitorado do 1* districto repellio a bem aaparada candidatura do lastre peraambucano, amigo da redaccao da Provincia ? Perdoe-nos o distiucto coll;ga e perinitta que com franqueza Ihe digamos : foi infeliz no concei to, que externou. Pensando cahir a fundo sobre a situacas con- servadora, esqueceu-se de que feria a si proprio e ao seu partido. O eleitorado do 1 districto nao mereca segura- mente o juizo, que manifestou a Provincia e muito mcuos a provincia de Pernambuco, cuj altivez e independencia se tem feito constantemente paten- tear nos certamen, occorridos as salas dos es- crutinios eleitoraed. Anda foi infeliz o contemp iraneo, quaudo avancou, que o partido conservador, como est ae> tualmente representado no governo, histrica- mente o mesmo partido, que se tem opposto a to- das as aspiracues do paiz, a todas as pretenfoes humanitarias, a todas as reformas liberaes. collega esquecea-se de indicar, quaes foram essas aspiracoea do paiz, essaa pretences hnma- nitariss e reformas liberaes a que se tem opposto o partido conservador. Quiseramos ver tirada limpo essa npposicao do partido conservador a aspiracoes, pretencoss e reformas de que o partido lib.ril cogitaaae e con- seguase realsar, quando ni governo do paiz, nao eaqorcendo as aspiracoea, pretencoes e reformas qoa o partido conservador tem realisado a con- tragosto, apezar da opposico do partido liberal. O systema eacraviata, cujas deploraveis conse- quencias o collega descreveu, nao pertsnee certa- mente ao partido conservador, que aboli real- mante o trafico, puni os traficantes, extingui as faites da eseravidAo apenar da oppasioAo liberal, creou e augmentou o fondo de emancipacAo, alar- gou os caminbos, que levavam a libsrtacAo, abo- li os acoutoa infamantes e melhorou a condicao dos eseravos, reconhecendo-lhes urna peraouali- dade e consequente capacidade jurdica. O p irtido, que assim tem procedido relativa- mente ao systema escravista, na) pia descender da escravido ; os mais importantes monumentos da nossa legislacAo, os factos da histeria poltica brazileira, a propria lgica, p-otestam eloquente mente contra o labe o infamante, que se pretenden atirar sobre este generoso e patritico partido. E o actual ministro do imperio por sua educa- co e sua vida, pelo que tem feito e por tudo a que aspira, tem provado, que em lugar de coucoirer para o desapparecimento da nossa provincia e decadencia do paiz, tem se distinguido pelo mais proa unciado patriotismo e pelo mais firme e cons- tante pernambucanitmo. Vem proposito transcrever aqu o qac as paginas do Joma', do Recife j alguem disse do conselheirs Manoel Portella : Quem se der ao estado da historia contem- pornea desta provincia fcilmente ver, que ai- las das suas pagina maia brilhantes pertencem dejustica ao Exm. Sr. Dr. Manoel do Nascimeoto Machado Portella. Ccm effoito, pernambucano ex- tremoso, S. Exc. apenas iniciou a sua carreira de h jffiem publico comprebendea, que a patria recia, ma va toda a valenta doa seus esforcos, toda a I uz da sua intelligen^ia, toda a abundancia da sua alma: e alma, intelligencia e esforcos, tudo Ihe tem con sagrado de entilo para c, Ininterruptameute, com a -na'a viva effasao. Nio incontestavelmente o con3elheiro Portella 0 homem esqueciJo d; so* provincia, como pre- tenden a Prov ncia ; nao data de muito tempo o congresso agrcola desta cidade, e todos se devem anda recordar das palavras com que o conselheiro Portella encerrou as sesoes do mesmo congresso, na qualidade de presidente deste, dirigindo-se aos pernambucanoa e aos representantes de entras provincias : Exultemos, pois, nos homeos do norte, per- qu assim lavramoa um protesto em honra nossa, como povo livre. E nos, pernambucanos, filboa desta trra querida, por cojos bros e progresso tanto estremecemos, mostramos-nos sempre dignus d'ella ; saib irnos empregar esforcos e dedicacAo para que seja mantido e respeitada o lagar de honra, que soube eila coaquistar entre suas ir- m&s. Quem taes sentimentos exprime nao por certo o homem esqoecido de sua provincia ; demais sao bem patentes os seus servicos, quer pblicos, que." particulares, para o engrandecimento desta trra, que lbe cara. Pretendeu se tambem tracar um honsonte s vistas polticas e suciaes do conselheiro Portella, dando-se como pouto extremo deste horisoutea Escravido. S pode ter licenc* de chamar escravista ao nselheiro Fortella, qaem nao quizer conbecer a apiniAo e os actos deste Ilustre peraambucano, assntfestados em mais de am lugar e documento pblicos. O eleitorado do 1 districto deve coahecel os e estarnas certo?, que pesar da $wx cor a da tua pobreza saberAo os eleitores responder ao Sr. Dr. Josqom Nabuco. que a c6r e a pobres* de qne fallen em sea artigo de hontem, nao sAo absoluta- mente inconciliaves cosa a honra, carcter, inde- pendencia e dignidade, qae constituem o apsnagio e a riqoesa doa borneas ds bem. INTERIOR nuevo ao projeeo de reforma de Insiriicco Primaria e c lindarla. BASES PAEA A REORGANISAgXo DO ENSIXO PRIMARIO E SECUNDARIO DO MUNICIPIO NKL'TRO Desenvolvimento da Instrueco Publica as pro- vincias e ele vacao do ensino secundario em todo o Imperio Projecto e relatorio da commisse.o noneada pelo .vniHtro do Iiupirio e presidida pelo Exm. Sr. 8 nselheiro de Estada Vise mde de Bom Ketiro, relator o .'Exm. Sr. Dr. Antonio Candido da Cu una Leitio. Rio de Janeiro, 31 de Miio de 1886. IUm. e Exm. Sr.Teado assumido interinamen- te, no ipipcdimento do Exm. Sr. conselheiro da Estado senador Visconde de Bom Retiro, a presi- Isacia da cominisaao incumbida p >r V. Exc ile or- j^anisar as bases da InS'rucco -"Primaria e Secun- daria, tenho a honra de pas-ar as inos de V. Exc. o plano elaborado pela meama commissao e o ral i torio que ella eucarregoa-me de apresentar a V. Exc, juntamente com as bases propostag. Das guarde a V. Exe Illm. e Exm. Sr. con- aelbeiro Baro de Mamor, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios do I epero.O presidente interino da commuso, Dr. Antonio Candido da Cunha Leudo. Jomcnissao nomenda co Ministerio do Imperio por avisos de 7 de Janeiro o 4 de Fevereiro de 1886. Presidente : Conselheiro de Estado Visconde de Bom Retiro, aeuador. Membroa : Dr. Antonio Candido da Cunha Leto (relator), -^epatado i Assembla G_tiI. ])r. Amaro Cavalcante Dr. Emygdio Adolpho Victorio da Costa, inspec- tor geral da Instrucoao Priman e Secundaria do municipio neutro Dr. Joo Pedro de Aquino, director da Escola Normal da corte. * Dr. Jos Joaquim do Carmo, reitordo Extrna- lo do Imperial ollegio de Pedro II. Aurt-lKino Pereira Correia Pimentel, reitor do Internato do Imperial Coilegio de Pedro II. Baro de Macahubas. Dr. Joaquim Jos de Menezes Vieira. RELATORIO DA COMMISSlO EKCARREOADA PELO MINISTERIO DO IMPERIO DE ORGA- NISARASRAbES DA REFORMA DA INSTRUC CAO PRIMARIA E SECUNDARIA. I A commiasao nomeada pelo Ministerio do Impe- rio par organisir as,bases de ama reforma da Ins- truccAo Primaria e Secundaria, vem desempernar- se do seu man lato, aprensetando as ideas que Ihe parecem mais aproprada ao desenvolvimento daquelles ramos do ensino publico. Keuaida em urna das salas da Secretaria de Es- tado daquelle ministerio, ah discutiu a commiasao em cinco sessoes o plano que pelos votos da maio- ria foi aceito, comparecendo a ella todos os mem- broa non,endos e sendo os seu'trsbalhos presid Job pelo Fxm. Sr. conselheiro de Estado senador Vis- conde de Bom Retiro, devendo-ae, por bomenagem verdade, Jecl.rar qae, sem o concurso das luzes de S. Exc. o sem a efficaz e Ilustrada direceo por S. Kxc. dada aos trabalbos, nao teria a com- miasao podido desempenhar-se dos seas arduos deveres. Na ul'ima aessAo, quando porm felizmente os taabalbos j estavain ,quasi de todo concluidos, viu-se a commisso privada da presenca do aeu Ilustre presidente, que por motivo de molestia nao poude comparecer; sendo ella ento presidida pelo autor deste relatorio que foi cclamado presidente interino e havia sido em anterior aeaso n .meado relator. O pensamento que, desde a primeira conferencia, maia preoecupou a commisso, e no qial esta pro- curou sempre aspirarse, foi a necessidade de elevar os estados. E' este em seu conceitoo intuito qas deve pre- dominar na orgaaisacu de um largo plano de reforma. A instracco em todos os seas graos est em seusivel decadencia. U ensino superior apresenta os mais deploraveis symptomas. O secundario, quasi exclusivamente a cargo da iniciativa particular, toai.degenerado em simples meio de cnegar s eseelas superiores, dahi resul tan Jo u deleixo com que a maior parte dos estabe- lecimeotos deste ramo de easiao depondo os esciu- dulos de urna miaaao conscienciosa, qual devera ser a sua, buscam em outros alvitres os meios de auferir maiores lucros. O eusino primario, apesar dos grandes esforcos qee em prol delle bao sido enviados, quasi uulla em seas benficos effdltof : poucas escolas, freqei enca insignificante, mestresmal preparados. E, este o quadro triste e sombro do ensino entre us : nao deve, porem, isao desanimar-aos ; antes n'elle devermo revigorar as foi v .a do nesso patrio- tismo para acharaos a incgnita desse problema social, que, tendo em si o segredo da prosperidad^ j uaces, a mira da civilisacao .ooderaa e o lideratum coastaates dos pavos cultos. A elcvaco do nivel dos estadas secundarios e assnmpto aasaz complexo. Em nada poder-se-ba melhorar a coadices do ensino superior, que, allit, est fra do objecto da commissAo, sem providenciar s-ibre os n eos d levantar o eoaiuo secundario de modo que o candidato matricula nos cursos superiores disponha de solido cabedal de conbecimentos. Para esse fim fai-sc necessario, principalmente, alarg.r o programma do ensino offieial, fundar iustituicoes apropriadaa ao desenvolvimento, de tal programma esculpir esae eunb offieial as insti- tuices provuciats e particulares, e exigir provaa rigorosas da aptidao dos examinandos, nao s pea ac ven dade dos clames, coilo pela moralidad e indepeudeucia dos examinadores. Eji referencia instrueco primaria, maiores sao] as ditficuidadea pra'icas. Aim da elevsclo dependente da sincera exe'uco do programma pjr mestres habilitados, conscientes da importan- cia da sua .nisso social, attrabidos por vocaco ao magisterio e conpenetrados de que a sua pro- fisao deve ser um verdadeiro sacerdocio,ha anda a diicilima questAo da diosao do ensino as carnadas populares pelos meios coercitivos, tornando-a por lei obrigatono. O que vai expotto, parecido simples, cncoutra em sua execuco oa maiores bices, e entre estes, como a diffieuld-.de que maia imperiosamente se impoe, a dtspeaa enorme que acarralara a raali- sa^Ao de to grandioso plaao. A commisaAo, at- tendendo a ease peuto da exequibiiidade das suas bases, wai sempre propoz o que melhor se Ihe sffi- gurava, aino apenas o que aais pnssivel Ihe pa recia ; anda aasim, por vezes, assaltou-lhi o es- pirito o recoio de te.- ido aluo do que loo deveram ermittir as circumstaacias financeiras do paiz. Apesar de to escrupuloso retrahimeato, impor- tar, port-erto, a execuco do pL.no proposto des- pesa superior aquella que, as condicocs actuaes, podera ser comportada ,>elos recursos ordinarios Jo nosso orcamentj ; por este motivo, a commis- so propoz a creacAo de um fundo escolar, sem o qual intuitivo que nada se podar faser. A touta principal desse fundo urna taza insignificautis- ia.a, alia j auteriarmeute lembrada em outroa projectos ssjeitos coosideracae do parlamento, e que recabir sobre todoo os individuos da um e oatro sexo, residentes no imperio, maiores de 21 aanoa, nacioaaoa e eatrangeiros, que teubam em- prego so pre&ssAo ou vivau da seu besa ou ren- d entos. Acredita a eommissa que essa peqae- ni taxa escolar, ja em pratica em varios outros pa ses, ser bem aceita entre nos, a nnguem ra- pt nando coacorrer cora iasigaificaate obilo para a ensecuco de um fim to gneroso e de tama nb alcance para o futuro da nossa patria. Confia a commisso que a taxa proposta produ- sir somma sufiiciente para fazer tace s novas despezas, e permittir utilisar-se o governo das largas autorisacoes que oestas b iaes lbe sao can- tridas, e qac, em sua maior parte iro aproveitar s provincias. Foi tambem attentando aos inte- resses destas que a commisso propoz quantia di - minutsima para determmacAo da taxa escolar, atim de poderem as provincias decretar poi sea tumo taxa igual para, com essa fonte de renda, desenvolveren! e ap rfeie >areoi o respectivo ser vico do ensino publico. Nao cabe nos limites de um simples relatorio reproduzir 3 razocs peas quaes nao peaou no ani- mo da commisso a duvida, por vezes repetida, da inconsttucioualidade de ama taxa escolar em sua applicaco ao ensino primario ; ponderaremoa ape ii'ia que essa taxa nao contraria a gratuidade es- tab-lecidi na Constituico'to Imperio, porquanta nao ser paga exclusivamente por aquellos que se teuham do aproveitar das escolas publicas, mas pela massa geral da pop laeo ; nem guarda, ere refereucia quelles, a menor proporco com a mais mdica meusalidade que se podesse exigir pe a ad- misso a urna escola ; e a prevalecerem em tac demasiado rigor taea escrpulos constitucionaes seria irapraticavel o preeeito da gratuidade, visto como as escolas publicas sao, nem poderiamdeixa: de ser, sustentadas por impostas pagos pela massa da populaco. Accresce que a taxa propasta ter de ser appli- cada nao s mauutencAo de escolas publicas, como tamoem ao desenvolvimento da iustruccc secundaria e profiasional e de vanas instituicoee como escalas normaes, bibli ithecas populares e mu- seua pedaggicos, que por certo nao sao eompre- henddos na gratuidade garauti la ao nosso pacte fundamental. Emende a commisso dev-r insistir na impres- cndivel necessiaade de ser decretada a taxa esco- lar, poia aem ella nao ser possivel dar um passo. II Tendo de estabelecer as bases para a reorgani- saco do ensino primario, nao pode a commisso dar a esse ramo do ensiao publico o desenvolvi- mento que era de desejar pr causa da delimitacc constitucional, qae restringe ao municipio neutro a competencia do poder geral. Ao relator, entretanto, parece, e por vezes o ten: sustentado na Cmara dos Deputados, que a attn- buicAo conferida pelo Acto Addicional a asaem- b aa proviaciaea nao exclua a competencia do po- der geral, sendo de toda a vaotagem que este in- terveoha no patritico intuito de uuiforinisar o en- sino, dar-lbe urna meama feicAo em todo o impe- rio, e constituir da escola, quer ao municipio neu- tro, quer as provincias, o molde de ama educa- cao nacional que oo podereinoa ter sem a umtor- midade da instrueco primaria. Por certo, entende o relator, to importante ob- jseto nao pode ser excluido do generoso concurso cas provincias, a cujo patriotismo devam ae os mais efficazes esforcos ; ao eootrario, a instrueco do povo, com base que do eagraadecimentc moral da na^o e cond'cAo primeira da sua futura prosperidade, nao deve ser attnbuito exclusiva deste ou daquelle poder, mas o obj-etivo da coope- raca j de todos os poderes pblicos, o cmpenbo de honra para o qual convirjam seas esforcos a paro- cbia, o muaicipio, a provincia e o estado. Nao compreheude, porm, o relator oaescrupu- I ia coustitucioua -a daqueilee que entekdera estar excluido o poder geral da competencia de legislar sobre a instrueco primar.a das provincias, quaodc o imperio nao ama coafederaco de provincias nem est no espirito do Acto Addiciouai a idea fe- derativa ; sendo que nenhum aasumpto por sua natureza mais geral merecedor da criteriosa e pro- vidente atteueco do estado, do que a illustracc do povo eaeducaco nacional. A decretado das grandes theses do ensino pri- marioa gratuidade que a ConstituicAo at en- feuden dever consagrar de modo indelevel, a liberdade do ensino e a instrueco obrigatoria que sao os tres fundamentos da escola aos tempoa modernos ; e o programma do ensino, que o exa sobre o qual deve girar a educvfo nacional e ao qual prendem se a.-sumptos complexos da mais alta monta, nao podem ficar indifferentes ao Po- der Geral, que at faltar ao mais sagrado dever de patrictism;, deixaado revelia to altos in- teresses dos quaes dependem a aorto e o futuro da patria Nao cabe aqu apreciar o relator a queato da incoostitacionalidade de que erguida essa dou- trtna por elle levantada no seio do parlamento; ultrapassHrla isso os limites deste relatorio; por vezes, tem o relator sustentado essa sua opinio quer na Cmara doa Deputados, em 1873 e em 1875, quer nos pareceres apreaentados ao Con- gresso de Instrueco Publica em 1834. Al.n da gratuidade, consagrada na Constitu cao do Imperio, cntendeu a commisso ser essen- cial para a reor^aniaaco do ensino primario, no municipio neutra, a deerotacAo da liberdade do en- sino particular e da obrigatoriedaie da instrueco primaria. Parece-nos desnecessario demonstrar a utilidade dcstss duas i'ei s, pois nao s as jal- gamos aceitas por todos, como at j enraizadas no espirito publico. A liberdade do ensino particular propesta com v a limitnco das provas de moralidade por parte d'aquelle que pretenda dedicar-se ao magisterio, nao mais sendo exigidas as provaa de capacidade eseenciaea pelo regulameoto n. 1131 de 17 de Fe- vereiro de 1854. Dispensando a piova de capacidade, pela qual entretanto se manifeataram alguna membros, en- tondeu a commisso, pelo voto da maioria, manter a exigencia da p.-ova de moralidade como meio, anda que oo de todo efficaz, de obviar o pengo de ser a educa?a da itifaucia confiada a profes- sores de costumes pervertidos. Quinto obrigatoriedade, f decretada no re- ferido regulamento de 1851, julgoa a commisso por voto unnime nao ser possivel adiar por mais tempo a execuco de.-sa aalatar medida, j incluida ba 32 anuos n'aquelle regulamento pelo tea illaatre presidente, ento ministro do imperio. Propouda de novo esta decrrtaco, entende a commisso dever por ella insistir como sendo o meio mais eaergio de mtlti rr hs cood coa de ensino e de realsar o intuito de d.tf indir as luses do espirito cor todas as carnadas p ipularcs. De pooco aervir com effeifo abrir muitas escolaste dotal-as de bons mestres, si a lei nao providenciar para qu sejum ellas frequentadas; os dados es- tatisticos offieiaes conveneem desse abauJono de grande parte da popalaco escolar; e a experieucia de todos os poros caitos demonstra qae rnente os meios coercitivos de urna iei podem corrigir o abaenteiamo dos meninos, veuecr a desidia e a iodifferenca dos pata e das familias Estabeleceudo esta obrigatoriedade. permitte o projecto da commisso a livre escoiha entre as escolas publicas, as particulares o o ensino na propria casa; fixa a dade escolar; deiertxiQa os casos de isempcao legal; providencia sobre o tor n-cimento de v>>atuario e mais objectos aos me- ninos indigentes ; exige um reoensearnento da pe puluco escotar; e esiynde essa obrigaco nao ai aoa pai* e tutores, como a qoantoa tiverem me- ninos em seu servico ou empanhia, e aos prc prietarios, directores e gar ntes i:e fabricas eoffi cias. Quanto saneeo p -uai, entendeu a maioria da commisso que, oo send > coa^eniente decre- tar a priso e outroa meios enrgicos a esse pro- posito estabelecidos as legislucoj3 estrangeiras, aeria sufiiciente a malta, como seada a mais exe- t aflai r ] % . m ' igmBvni ___ - S Diario dt< fernambucoQuinta l'cira 26 de "Agosto de 1887 anivel e a que mi-nos se poder preetar aos aat"oa te perseguices polticas. J , Pul ,drr tornar effectiva a obrigatone*. ade a instruccio primaria e realisar o plano de fce neralisal-a, preciso crear maior numero de esto- la, O Dum. ro deatas nio poda aer de autem .o fixado pareceu melhor alvitro estabelecer a pr - porcio' do urna cacla para 200 fogos, ficando o eoverno auionsado para reduzir essa proporciio M localidades onde a escola publica tiver fr4>- quencia real soperior a 60 alumnos. O aecres - cimo, pois de escolas publica a errar depende da cifra que ir attingindo a frequencia colar. A 93 escolas pblicos existentes actualmente do mu nicipio neutro sao insufficientee para a popnlaeia escolar, desde que, pela obrigatoriedade do en,- lino, Una ella as escolas publicas. Computando a media provavel da populacio escolar na stima} parte da populacio gera!, e sendo esta poueo mam eu menos de 280,000 almas, dedaaidoa os oacravott, p6de-se calcular haver no municipio neutro 40,0.)f) meninos em idade de ir s escolas; e conquauto grande pt.rte pre6ra freqaentar estabeleclmentofi particulares, coaitudc nao deixar de ser extraor sinario o augmento da frequencia das escolas publicas, sendo, portante, ogsencial elevar ao duA po ou ao 'upio o numero destas. Prono i aind,,\ s commissio subvencionar o governo os jariiiu la infamia, fondados por iniciativa particular, < meiro passo para a realisacao do generoso iutuito -rearen se escola* publicas pira adultos de asa e ie confiar aos cuidados e aos cariahos da mulber adiante : alm de seren tm xtaa o dirigidas por aenhoraa as escolas elementares ou infantil, e de se admittirem, como j peruiittido, meninos me- nores de 10 Honre as escolas do sexo feminino, julga o relator que seria de grande a'ihdade en- tregar o euinj do primeiro grao Jas escolas pri- uian .s de un a outro sexo direacio exclusiva das acnhoras. O professorado feminino, pelas qualidades q i fonisi o carcter e o coracio da inulher cora e lu -adora, o mais apto para tomar a sen cargo a misaav verdaderamente maternal do enaioo nfautil, MU em referencia instruc- cio nrelunnar como ao primeiro grao do ensino primario, (ais o i latir, contra o voto da maio- ria da commissio, qa is escolas desacotares di- rigidas jor professoras toss-oi Hdmittidas crian- cas de mais de qoatro ano s de idade, e que as- aim, habituando as familias a cuidarem do prepa- ro inte lectual de seas 6lbos desde tifo tenra id - de e habituando pla- pratiea usa magisterio apro- priado se iniciasse a reaiissieao de jardim da in- fancia, em os quaes, com o temp, se devenam trans ruiar aquellas escolas elementares; e que para as enhorna se reservarse tambem o ensino do primeiro grao primario. Entretanto, aceitan - do o peasmeuto de entregar exclusivamente a Henh iras o eusino das escolas elementares, j nao fea poueo j, eunraissi e esse por certo o pri- tutro sexo, podendo estas ser nocturnas e devendo. haver, peto menos, u par cada sexo em cada parochiaj ficando o governo autorizado para crear este municipio esc las profissionaes e asylos iu dustriaes. Com todos estes recursos de crer que maito ha de melhorar a instruccio primaria da ;apital do Imperio. A este proposito cabe aqui ni-i esqueeer qae as gases apreaentad&s tambem propoem ser o go- verno utorisado para crear as provincias escolas profissionaes e asylos induBtnaes e subsidiar es iabel -cimento de igual natureta, lyceus de artes e oficios e esclat de adultos, fundados por lei pro- vincial ou inioitiva particular; e bem aasuo para auxiliar a fandacio de bibliothecas populares e muaeus pedaggicos como auxiliares do ensino publico e complemento das escolas, e como meio de moralisar os esfumes, generalisar o gosto pela mstrncv-ao e aperfeicoar o espirito moral e proas lional das classes populares. O programla do ensino primario continuara a Mr o mesura determinado no regalamento de 17 de 'evereiro de 1854. Consta esse programla das tegiutes disciplinas : instruccio moral e religio- sa, leitura e escripia, grammatica portugaesa, rineipios elementares de arithmetica e seu des- envolvimento em suas applicacd>s praticas, ayate aa d- pesos e m-didas, eitura explicada dos Evan gelh os e noticia da historia sagrada, elementos de historia e ge .grapbia, principalmente do Brasil, principies das scieneas physicas e da historia ua- :ural npplicaveis aos usos da vida, geometra ele mentar, Hgrimensura, desenho linear, nocoes de msica e exercioios de cauto, gymnastic* e, as escolas d> sexo feminino, bordados e traba1 nos de agulha. Entende a commissio abrsnger estepro- jrinuit todas as exigencias do ensino, segando as formulas do mais adiantado progresso ; e reco- nheceu na discusso ueste assumpte que ama ou outra disciplina aconselhada pela pedagoga mo- derns, e que i primeira vista parece ahi estar omis- 3a, cabe perfeiUmente em um maior dese.ivolvi ment dando a algamas dessas disciplinas, ^a ni" passa de nova forma pslagogiea, de um methodo particular de ensino a ellas applicavel. Parecer extraordinario termas declarado em someco a conveniencia de elevar o ensino primario e maoti'rmos entretanto o mesmo programma j decretado ha trinta e dous annos. E' preciso, po- rm, dizer que esse programma do regulamento de 1851 nuac-i foi realisad seoSo em parte, teadofi- jado at boje sem execuco o programma do ens - no primario superior, oem se havondojma' da- do escolas em qae este fosse dado Nao poje por aais lempo perdurar esta lacuna; a instruccao primaria precisa te- todo o desenvolvimento, e oonvm abrir sem demora escolas publicas de mais elvalo grao, as quaes se deseuvolva o program - as do cuaiao primario superior. Nao q-iis a cimmuso estabelecer em suas ba- ses as graduayoes das escolas publicis, pareceo- do-lbe mais acertado fiare gaverne: risadj para decretal-as, podendo aesira apreciar o resul tado pratico dessas gradaacoes e alt-ral-as con forme as conveniencias melhor o aeouselharem. Claro est que, na confbrmdade dessas gradua- les, ser o programma do ensino desenvolvido as escolas pab'icas desde os primeiros elemeatos at aos couhecimentos mais elevad jb ; nio po- rm, fra de proposito recordar qae a divso mai natural, aquella que logo primeira vista se an- tolha ao espirito, a de escolas inf .ntia. escalas primarias propnamente ditas e escolas primarias japeriores. .'.8 escolas infantis, denominadas pela comrais- sSo, em auns bases, escolas elementares, sao aquel- las em que a criauc vai aprender os elementos mais ru'mentaes, a comecar pjlaa lettras do abe- cedario e pelas primeiras linbas da escripta. Pre paraao o m -nio as materias do programma da escola infantil, dever seguir o tirocinio das esco las i, outros dous graos. Eute:i ie o relator que as escolas publicas de en- sino primar o prupriamente dito e de ensino pri- mario superior devem ser organisadas de modo que aa respectivas discipliuas sejam distribuidas Eor earsm escolares.- com exames cuja approvecio ibinte para passar para o anno superior o esns- tituiuio aans um curso regalar ; as escolas in iantis ou elementares serio por assim diser urna aula preparatoria para a matricula no primeiro curo, primario, e o alumno, depoi de receber o seu Jipi 'mi de habilitacio em ama escola prima ria propriaineate dita, ir matricular-se e taser o curso o escola pi imaria superior. Affigura-se ao reUtor que essa organisaQao das escolas publicas em cursos regulares tera o mais beuefieos resul lados. No programma de 1851, aceito pela commissio, est cumprebendida, como foi dito, a instruccio moral e religiosa. Julg* a commissi) ser esaeneial Beata poca de scepticismo, que tas receiar o au - fragiodas molhores crencas, certo caobo moral e religioso no ensino das encolas publicas. Qiialquer que seja a rcligiao professada, nio conveniente nscr do corayii da infancia sentimentos qua s serviri) para notabital-o, c sao, por assim diser. 0 aluerce ominum a tojas as religioes. Ni i ae- ve a lei permutir que um menino, qualqaer que leja a re igiio de seas pas, faca o tirocinio esco- lar sem >iilll 11 a noci do bem, qae a base da moral, esem .uvir tantas veses repetida de molo kgravar-se ua sua ima^lnicio infantil a crenca da existencia de um D.-us. A atmosphera da escola deve ser profundamen- te religiosa; atirar ao coracio da enanca o ger- aien da indifferenca sacrificar o seu futuro, e preparar para a sociedade o maior de todos os pe- rigos : aiu'truecio, pelo contrario, deve servir pa- s desenvolver Oa sentimentos morses e religiosos. Nio nsiutiri&uios neste ponto se o decreto n. 7 247 de 19 de Abril de 1879 nao houveaje disp.-u lado os meninos acatholicos de frenqnentarem a aula de i strucci) relig sa, e si, posteriormente, em eonsequencia de nin aviso do Ministerio do Im- perio, nio se honvesse.mandado retirar das esco- las puulicas a imag -m de iesas Christo Crucifica- do. A idea de Deus, a crenca de vida faiu- ra, a immorialidade da alma, tolos esses s nti- mentos religiosos que geran no espirito de qaem os cul'iva a pratic das virtudes soc aes e ebria tis devem ser iuoeulaoos nos curacoes dos me- in s, 'iu>lquer que seja a religiio de seus pas. N II II inda, onde prepondera o protestantismo e ha graude numero de jnde >s as classes oomecam pela recita9o de Pater Noster e de certas oracoes geraaa. Nos Estados-Unidos, predominando o protes- tantismo O tantas outras seitas ao lado do catho- licismo e sendo sabido qoauto all se respeita a tolerancia religiosa, a escola publica primaria, reconbecida como typo e modelo, eminentemen te religiosa ; comecan lo a aula com bymoos sa- grados lidos e d- p is e intados pelo pr fassor e ac .irpanhado em coro pelos alumnos ; lendo em seguida oprotessor um capitulo das Sagradas r.s ripturas > incitando os alumnos a se occaparem seriamente de todo o que se refere religiio ; proferindo depois urna oracio simples, e concen- tr ndo-se todos, prcf ssir e discpulos, com as ca- becas corvadas, ao silencioso recolhimento de urna oracio intima. Estes ex-mplos sio insaspeitos. A instruccio moral e rettgi sa deve, portanto, ser obrigateria ; dispensar d. II certos alumnos sob o pretexto de acatholieisme, nio sonn-nte um erro de aprecia- cao, aomo abrir a p rta a abasos que podero ter os mais lastimaveis effeitos. Entende a confnissao qae as escolas asis ele- mentare- o ensmo deve ser mixto, sendo estas es- telas dirigidas por seoboras. Ao relator parece qae se poderla ir vas poueo i preparo das nivas geraco :s. E' este um dos pontos para o qaal o legislador i .e olhar attentamente ; constitue pir assim di- ser a ie ci primordial da evolucio operada nes- ies ltimos tempos no ensino, e de da em dia mais se vai oruaado a expresaio typica da escola m >lerna. O ensino da infancia e da m-ninice, que tam bem envolve a saa educacao, precisa ser gravado no espirito e no coracio da crianca por meio da paciencia, da solicitude, da meiguice e do senti- mentalismo proprioi da mulher. Pasaou j, com todas as asperesas do ensino antigo, a poca em qoe devra ser um bombn mestre-escola para im por se pelo terror e dominar pela palmatoria ; boje a escola apreseota pbysioiomia diversa ; o ensino deva ser dado por mans braodose saav a ; cumpr despertar na im momentos fallar-lbe, mate do que ao espirito, ao coracio. Assim ideada a escola, est a mulber providen- cialmente predestinad a dirigll-a ; s ella, que a naturesa talhou para educadora e dotoa de seati- men'os e qaalidades profundamente harmnicos com os da infancia, deve des tujpenhar essa ais- sio. E costo ao s'-io da fimilla mii que Bs- cumU; mais nataralmtnte cuidar da educagio dos filhos, guiar os saus prirnoiros pasaos, eusinar- Ihes a oalbuciar as syllabas e a coohecer as let- tras e os objectos, e a injriui r-lus u'al na a no- cao do bem; assim na escola, que deve ser um proiongainento d > lar lomeitieo, mulber, miii ao hornera, cabe continuar a velar na plantinha para all tranplantada, manter naquella eatifa do espirito o calor que a alimentava e desenvolva ao lar, despertar-lhe na itnaginaco a curiosidade d i saber, e disp'Ut>ai', com urna segunda mai, to- dos os carinhos de que precisa aquella idade. IV Na solacio dos complex s problemas da orga- nisacio do ensino primario, preciso anda att n- der a oatra ordem de i leas. Assim qae nio basta crear muitas escolas e providenciar para que ellas sejam frequentadas, nem smente dtal- as de bem delineado programma ; preciso ter bous mesties, preparal os de accordo com a mais adiantada pedagigia, e ex-rcer sobre as escolas e o ensino a mais severa fiscalisacio. A Ecola Normal do municipio neutro, creada pelo regalamento n. 7.684 de 6 de Marco de 1880, precisa, no pensar da commieaio, importantes me- Ihoramentoi; assim, propoa a di vi sao da escola em duas, de modo a haver urna para cada sexo, e a creacio de um internato na Escola Normal, do do sexii feminim. A conveniencia daqu lia divi- sio justifca-se pelo recejo da promiscuidade doa ious sexos em urna idade j impropria, comquanto o director da E>cola Normal, qae membro da commissio, honvesse declarado nio ter havido a menor falta a respeit.o, n'in s-ter dado o menor inconveniente; e principalmente pela possibilida- de de crescor o num ro dos matriculados, acoase- Ihan i tal augmento d frequencia aquella divi- sio a bem da disciplina e do proprio ensino. A aatorisacio conferida ao governo i urna medida preventiva, a qae elle s recorrer quando assim o ender. A questio maito debatida dos rnternatos foi lar- gamente discutida na commissio, opioando alguna inembros p iia conversio das duas escolas nor- maos em dous internatos; outros se manifestando em absoluto contra estes, e vencendo, finalnente, Dlo voto da maioria a opiniio de ser externato a Escola Normal masculina, navendo internato na escola feminina. Prcpond tou ainda em comeco a proposta de s se admittirem as normalistas com internas, sendo exclusiva mente internato a Escola Normal do sexo feminino; mas a ponderacio, (tos teriormente feita, de serem algamas normalistas e outras viuvas com filhos, e de convir, segaodo o pensamento da propria commissio, facilitar s ac- tuaes prtffesseras putlicas a freqaencia da Escola Normal, aconselbou ser tambem mantido para o sexo feminino o externato, juntamente com o in- ternato, que julgou de grande otilidade. O programma do ensino normal continuar a ser o mesmo estabel sido no regulameuto de 6 de Mar- co de 1880. Ser, porm, inaugura i i no Escila Normal um curso especial de jardim da infancia, no qual se preparem as seuh iras que desejem d- dicar-se a esse ramo de instruccio infantil, e se habilite pessoal idneo para poder o governo por seu turno tentar a acclimatacio, entre us, de taes insti.aices orno instrumentos de educaoio po- pular. Maito para desejar per o exemplo do munici pi neutro imitado por todas as provincias, e fun- iarara estas, segundo o typo e programma da Es c ila Normal, outros estabelecimentos congneres que se tornem viveiros de bons professorea, devi- daraente habilitados. No proposito de levar a ef- feit) esse plaoo de reconbecida vantagem para as provincias, prope a commissio subsidiar o gover- no as escolas uormaes que naquellas coudico -s, forem creadas p ir lei provincial, podendo tamb'in, em circumstaucias por certo extraordinarias, e cuja apreciacio ficar ao sen criterio, auxiliar as que houverem 3'do installadas e estiverem funccio- uando por esforco de iniciativa jarticular De accordo com o pensamento de elevacio in- telle:tual que presidio coufeccio das presentes Dases, nenhim candidato deveri ser admittido matricula do 1* anno da Escola Normal sem apre- sen! ar certidio de approvacio as materias do ensino primario, em exame final, feito em urna es- cola publica com as formalidades estatuidas em regulamento do giverno. A frequencia das aulas e os ejercicios escolares seri> obrigatorios para os alumnos matriculados em contrapisicio disposi- cao iucomprebensivel e anarchica do arr. 31 do citado regu'ameutj que torna livre aquella fre- quencia e declara uio serem os alumnos obriga dos a co's. Finalmente, no designio de dar prestigio Escola N rmal e de animar os que a H|a forcm attrahidos pela vocacio ao migisterii, entendeu a commissio dever assegurar ao nonn i lista a nimeaci) independente de concurso, para reger como profesa >r eflFectivo urna escola publica do municipio neutro de cathegona corresponden- te ao curso em qae tiver sido habilitado. E u qualquer pUnode reorganisacio do ensino primario, a nota predominante qae deve constituir O ideal de toda a reforma, uio pode deixar de s r o conveniente preparo do magisterio publico, ao qual confia lo de preferencia pelo Estado, com a mxima garanta da autondade dos poderes na- conaes, o primeiro cultivo intellectual das novas geraco es. E' este, sem duvida alguraa, o pensamento in- spirador da creacio de escolas normaes, aceito e desenvolvido em todas as nacS-s modernas. No Brasil, porm, onde est apenas em ensaio o ensi no normal e por iaso poneos fructos tem dado, nio bastar esse alvitre, cuja completa exequibilidade depende de nio curto espieo espaco de tempo. Lembroa por isao a commissio, nio sendo justo per margem tantos profeeorae actualmente cus. rentes na regencia das escolas publicas do muni- cipio neutro, ne n mesmo sendo possivel dispensar os seus aervicis, alias maito valiosos, estabelecer, como m dida de aleaoee futoro, estimulo que at- trahisse os setoaes professorea frequencia da Escola Normal e a se nabilitarem em todas as disciplinas do piogramma da mesma escola. Para conseguir esse resaltado, parecen pruden- te commissio nio melhorar as vantagens do ac taal magisterio pablico primario, deixal-o estacio- nado as presentes ceodiedes de sua existencia e meihorar a sorte doa professores oriundos da Es- cola Normal e doa professorea aetuaee, qoe. por exames feitas nesta escola, se mostrareis habilita- dos em todas as disciplinas do carao normal. Fir- mando a supreetae destes duaa claaaea do ma- gisterio normalista sobre os outros professores, e dando-Ibes maiores vantagens, julga a corarais- sio te despertar por este modo o amor proprio do professorado actaaI e se conseguir sm difficoIdade erguir o nivel intellectual do magis torio pablico, e dotar as escolas primarias do Esta- do de boas professores preparados segando as exigencias da pedagigia moderna. Ne mesmo intuito de meihorar o ensino sob o ponto de vista do magisterio, propa a commissio dous alvitres qae Ibe parecem salutaees em seus eff'itos. O primen) estab.lecer a regra ioalte- ravei de nio pod**" o profeasor residir no edificio da eacola ; o aegOM^ affirmar cora mximo ri- gor a constsasta- flcasuci> das escolas publi- cas. A prohibi!*-de residir o profesaor on professo- raTtaedificio^aeelar fbi considerada pela commis- si > como sendo de gratade utilidade para a disci- plina e regultatdade d ensino, e para facilitar os meioa de fisoaUaacio,- que d oatro m ido ser p ir veses borlada. Actualmente fica eseolha do professor mora ou nio na escola ; mis, se ahi quiter rendir, contara-se 25J' mensaes, a titulo de aluguel da casa ; muitos professores j preterem rehuir fra do edificio ; a maior parte, porm, aproveita-se dessa vantagem, suj?itando-se ao deaeonto, alia* insignificante. Determinando em absoluto a resi- dencia do pr-d ssor no edificio da escola publica, entendeu a commissio dever compensa'-o da d-ss- pesu que assim Iba imposta, dando Ihe m>is mensalmente qaantia igual aquella qae por tuiti- vo idntico Ihe era descontada. Tal a iasii da qaeua gratificacio >ddiciona'l proposta para oa professores pblicos ni habilitados pela Escola Normal. Pira a rigoiosa fiscalisacao do ensino publico primario, deseja a commissio que as escolas pu- blicas sejam diariamente visitadas pir um repie- sentante da inspeccio oficial. No proposito de poler ser operada com exacto rigor essa fiscalisa- cio, que c indicio esseucial de bia orlem das escolas e da regularidade do enwna, convm divi- dir o monicipio neutro em distnctos escolaras e craar inspectores at ao numaro de sxis, bem re- munerados e por isso mesmo exclusivamente ao- plicados a este mister, devendo ser de preferencia eseolhidos d'entre as pessoas que se teoham dedi eado ao magisterio. Estes inspectores escolares, bem com > o inepector g-ral, tari i visitas diarias s escolas dos respectivos diktrictos, ficando as- sim o professor j privado da commididade db es- tar em saa propria casa quando se acha na esco- la, receios de ser encontrado em falta, se uio for exacto cimpridor dos seus deveres. Esta rigorosa fiscalisacio, na qual tem parte directa o inspector geral, augmenta os trabaihos deste j pensionad i por afaseres extraordinarios, nii podendo tambera prestar a devida attenofo s exigencias do ensino secundario. J anterio.-- mente. nos resp ctivis relatorios, foi reeUraali a couveiiencia da divisi) da inspectora geral em duasurna relativa ao eosiu) primari, oui-a- ao secundarlo ; e o actual inspector geni da instruc- cio primaria e secundaria do municipio neutro insisti ua indeclinavel necessiiade de ser ella adoptada. Foi p ir iasi proposta pela cootraissi-) a divisio da inspectora geral, ficando o governo igualmente autorisado para reorganisar a secreta- ria e o cous':lhi director. A fiscalisacio das oselas primarias ser f -ira pelo respejtivo inspjctor geral e pilos orifesslres escolares ; o outro iuspMtor geral e os dous -ei- tires do Imperial Collegio de Ped'o II se incum- birio de flcausar os estabjlocimentos de ensino secundario, dividinde-se para esse effeito o muni- cipio neutro em dous diitrietis litterarios. Sob as vistas e inspecci das duas iuspec.orias, pub-i- car-se-ha urna reviatt de iustru.'cio publica, em a qual se vulgarisem trabaihos, relatnos a dados estatisticos sobre a instruccio primaria e secun- daria de rauaicipio neutro e das provincias, e as novas leis e melhorameotos decretados no estran gairo, de maneira a tornar sempra couheci J i o es- tado actual do ensino entre ni e o progresso N alisado pelos povos caitos, que por nos possa ser aoroveitado. K n compleiisnta a essas medidas cogito a commissio da conveniencia de tuaccionarem as escolas publicas em predios propositalmente con- struidos para esse fien especial. A pedagoga mo- derna considera o edificio escolar entre as coodt- coea essencaes para a boa orlem de urna escola, e demire-i-lha certis m>ldes exigidos pela by- giene c aconselhados pelas melbores praticas do ensino. Capricham todas as nacss cultas em construir para as escolas edificios apropriados desde as pr i- porces mais modestas at palacios, em cujas sum- ptaosas construcjdes dir-se-his qaererem mate- rislisar aos olhos do povo toda a graadeza e im- portancia da educacao nacional. Felizmente teera os nossos governos compreheodido a conveniencia e o alcance de construir taes edificios ; a capital do imperio j conta alguna que fariam honra a qualquer capttal do mundo caito, e revelan ao p ivo o apreco em que tida polos poderes pub'i- coa a instruccio de seus filhos. Cooviria, cortamente, qae no municipio neutro, para exemplo e incentivo das provincias, as aulas pablicas somonte funccionassej em predios na- cionaes, elegantes anda qoe nio laxuoaos, mas delineados segundo os mais rigorosos preceitoa da moderna pedagoga. Taes desejos, porm, encoa tram na saa realisacio bices resaltantes da aval- tada despeta em qae importariam ; e a commia- sao, nutrindo-os, nio ae animoa a aconselbar urna autorisafio limitada para esse fim ; mas, nio po- dendo deixar de dar expansao quellea anhelos io- olvidaveis, quando se trata da reorgaoisacio do enaino primario, lembroa e propiz modesto al vi tre, jpor outros cogitado, de ser o gavera? au- torisado para contratar um emprestimo igual somma, cujo jaro legal seja equivalente qaaotia que hoaver de despender coa) os alaguis de pre- dios particulares em que funecionem as escolas publicas, e com essa somma construir os edificios apropriados, guardando, qaanto Idr possivel, aquel- la proporcio de valor na construecio de cada um d'elles. Por este modo parece commissio conciliarem- se todos os interesses, dotndose o ensino publi- co de escolas edificadas com todo o rigor pedag- gico, sem que sejam palacios de dispendiosa e in- struccio, incompativeis com as circumstanciaa fi- nanceiras do paiz. V O eusino secundario, qae mais concorre para o desenvolvimea'o da intelligeacia e de cuja solidez depende o progresa dos estados superiores, est rao lamentivel decadencia. A' excepeo do Imperial Collegio de Pedro II, de u n outro lycea provincial, o ensino deste im- portante ramo de instruccio faz-te, nio no sen tido de preparar e Ilustrar o espirito da mocidade, mas somente coas o fim material de vencer os exa- mes exigidos como preparatorios para a matricula dos cursos superiores, e chegar o maia depressa possivel a essa almejada matricula. A soffreguido dos alumnos em obter as appro vacoes, tal oa qual indifferenoa doa pait, poueo escrpulo dos pr. feasorea e directores de collegios, e a condescendencia dos examinadores dio cansa a extraordinarios abasos, e, salvas honrosas ex cepcoes, que felizmente ba, buacam somente in- ferir mais laigos interesis, os estabalecimentos particulares de ensino secundario sio casas com- merciaes que descurando o progresso e adianta- mento dos discpulos, annOnciam grande lista de approvaces, como chamariz de maior freqaen- cia. Apenas se organisa o programma de pontos para os exame, pubhcam-se folhet is, em que es- ses pintos si> desenvolvidas e os professores fa- cemos aluranea deco-al-oa materialmente, de modo que se no exame Ibes sae um desses p jatos assim deoorados, elles oa reprodusem na prora escripta e na oral. Este eatudo assim feito, sem conscieucia do qae apreodem e por eaforoo exclusivo da memo ria, nio tem a menor importancia, nem deixa no fira de poueos lias, o menor vestigio ; estraga a in- teligencia e habita o alumno a decorar sem com- pr. hender Si no municipio neutro o ensino secundario offe- rece taes resaltados, mais desaminador elle as provincias, tendo para laso concorrido as mesas de exames n'ellas creadas, qoe, pelos repetidos e constantes abusos, bSo provocado serios reparos. Taes inconvenientes nio devem perdurar a in- struccio secundaria nio pode continuar Veste abandono, merc da especalacio e da indiffe- renca. Antee, porm, de indicar oa meioa pelos quaes p dem aer corrigidaa aa cansas de semelh.nte anarchia, coovm observar um facto, que uio deve ficar despercebido a qaem ae der ao estado da re- orgHoisaoio do ensino. E' o nuotero extraordinario de alumnos que an- nual mente se matricalam no primeiro anno de cada ama das noaaaa facaldades e escolas supe- riores, e o numero igualmente extraordinario de hachareis e doutorea por ellas formados annaal- mente. Eaaaa matriculas a faraatoraa ooatam-ae a oentenaa Em regra, mal preparada, a mocidade que fr-quenta os cursos supiriorea poueo estula e aprende, nio tendo nem hbitos de estufo nem base sufBente de orsaecimentos preparatorioa ; e por esta forma que as facaldades graduara annualmeute tantos mdicos e hachareis em di- reito. Este facto de grande alcance para o espirito observador; demta forraaram-s- annualm-nfa as faculdados mui ni n -1 de bichar i, e doul do que sefat precisi para o ex-rcici i las profis ses e convence da utilidade de ditficuirar aquo'ia mitricula pir m-ios conducentes ao melhor pre- paro intellactaal, Je raido qae s se deetiiiem aos cursos sup^riore- aiuelles que livr- n liabno e gosto pelo estado e a intelligedcia callivada por so ida base de conneeimentos. Das premissas estabelecidas a conetasi i uaica, que resalta ao espirito, a convenieaeae uecessi- dade de elevar, tunto quauto ff)r pwarvel, os eatu- dos secundarle. Para esse fim condicio imprescindivel esta- belecer para esse ramo drf ensiao um typi ottieial, p-h qual se modele o proprio ensino particular; exigir maior-s j mais varia is conhi mia'os naqu illesque deaejam dedicar-ae s carreiras das o principio da eiigibililad de lettras ; firmar cursos regulares e e a Iraittir faz rem st exi p rante os estabeleciment's utficiaes e na forma gradativamante estabelecida uos pro ;ra'ninas dos respectivos cursos. O meio de chegar a esse de$iderat im aceitar o curso de hachareis lo actual lo C ill'gio da Pe dro II cimo typo do ensino secundar o, o somente idmittir matricala dos cursos superiores o can- didato graduado cora o diploma de baeharel em lettras. E' este, no entender da commissai, um dos pontos capitaea das preaentes bases, nio sendo possivel sem elle conseguir a elevacio doa estudos secundarios, j para inelh irar pir sin turno a in- struccio superi'r, ji para levantar o nivel intel- lectual da nossa mocidade. E' neceasario d -cla- rar que este foi o voto unnime da commissio, es- tando presentes tdos es seus merabros. Esta medida, porm, lembrada em nome de tao altos interesses, onvert-'r se-hia n'ura monopolio em favor daquelle es'.abarecimento, si nio tisse hanp ni sala com oa si'utares principios da liber- dad- do ensino particular e da centralisacfo do ensino em beneficio das provincias. Gyrando so- bre estes tres eixos cardeaes, a bas-s propostas pela cim-nissii atisfazem tidal as exigencias, elevara os estuios, daaln-lbes ura molde offiiia', facilitam a cooperaci) das provincias e auimam a iniciativa particular. Assim qua para a matricula uos cursos supe- riores ser eisennal o diploma de baeharel em lettras, mas esse diplima poder ser obtido, cur- sando o estudante as aulas do '"ollegio de Pedro II ou as de outros lyceus congneres, estabeleci- doa na provincias pelo governo geral ou por lei provincial, na conlonnidade d-i conlicoes prees- tablecidas ; ou estalando em estabelecirnentos particulares, o indo prestar exaraea gradativos u'aqaelle collegio ou em oatro igualmente auto- risado. Para este effelti propa a couirniaaio fun lar 'ra- se irnm.tdutara'iate tres cursia di lattras com aquella orgamsagii as tres eilada Ja Uth.a, Rcifo e S. Paulo, oda ha f iculJalas de me liorna de diraiti, aa.oprimi'ili sj u-ssi 'c:*sii. os cur tos annexos exist-ntea as duaa uHirais; fisanli o goverao autorisadi para crear igutes cursis eo outras provincias e para subsidiar os qa: pir le provincial f or'm cralo i aeguu io o typo e p'o gramas do curio de lettras do Collegio de Pe - dro II. Perante este estabelaciminto serio admiltidoi a exame quauto oj requererem, iadepjndente de ma- tricala e f.-equ-nc.a, e o alnnai, qae hiuver silo approvaioen tdss as raitariis ciustidi^ivis di bicharelalo, recebjri o diploma de bichare! em lettras e cira elle ter direito matricula as es- colas sup 'iiores. A iniciativa particilar, cujo cincarsi indis- pensavel a qu-, quauto mais elvalo f> o ensino secaalario, t-tnt i mais deve ser aaimid* e garan- tida pelo Esta 11, obtafe, alea d'aquella outra importaotissima hom;nagsm. E' a da poder era os e tabelecimaatos particulares, devidamiate orgs- aisados, conferir o gria de bicharel, m-diante certas e determinilas co ili^ '3. Ser o givern geral o cimpetetita pa conce- dar aos lyceus provinciaea o direito de conferir o grau com as regalas elle inherentes ; aos esta- b'leeimeatos particulares e-na coasassii s poda- r ser feita por acto espscial do pider legislativo. Para a obtenis desses favores, detorurua-o aa b-tses qua?s as condicas necessaria, bem' como para qae sejam m infidos ; porqasnto, em casos de abusos, pilera elles ser ctasados pro/iaoria e de- finitivamente. D-'vero, portanto,ser preparatorias para a ma- tricala nos caraos superiores tolas as disciplinas do bacharelado actual do Cillegio de Pedro II, e s serio validos para esst matricula os eimes teitos perante este collegio, ou outros estabeleci- nnntos congneres creados as provincias pelo governo geral oa por lei provincial. E emquanto nio pjdes ter inteira applicacio esta parte do projecto, para a qual o governo mar- car um prazo, tmente serio validos os ex'ames f-itos nos corsos annexos de S. Paulo e Recito, ao Cjllegio de Pedro II, e em jurys organieados com professores e substitutos deste estabelecimeu- to, sob a presidencia de um dos dous reiteres ou do inspector geral, extingaindo-se assim nao s as u.esaB de exames das paovincias como as mesas de examinadores retribuidos orgaoisado na capital do Imperio sob as vistas da inspectora geral. D 'ata aorte desapparecerio os abusos, e consegu r-se- levantar o nivel intellectual da mocidade. Tal fu o modo como entendeu a commissio dever propor a reorganisacio do ensino secandario no manici- pi neutro e as provincias. Aliberdtle de enaino, a cuja sombra nasce e Iireace a iniciativa individual, que neste as- aumpto, como era todas aa relacooa sociaes, a fa- te viva do progresso, est consagrada as bases prop istas. A delimitado relativa s condicas de morali- dade e hygiene niopie embaragal-a em suas ma- nifestaces. A elevacio doa estados secundarios e o modela- manto delles por um molde nico exigem, mais do que at boje, franca proteccio aos esforoes indi- viduaes, cuja concurrencia til e neceaaaria, ni. s para estimular o ensino oficial, como para abrir espaco inscripcio livre dos candidatos. Nem outro alvitre poderia ser lembrado sinio facilitar, garantir e proteger a iniciativa particular, sob pena de aaphixiar-se todo o desenvolvimento da instruccio secundaria, para a qual a libardade de eusino condicio de prosperidade, devendo amit- sio do Estado limitar-se, qaanto fr possivel, aoa meioe de eleval-o. A opportanidade, reconbecida pila commissio, de imprimir ao ensino secundario o typo do bacha- relado do Collegio de Pedro II, augmentando as disciplinas preparatorias, fel a considerar igual- mente ipportuuo alargar a eapbera di-s estudos de bellaa-lettraa, abrindo mocidade estudiosa mais largos horis rates do. aperfeicoada edacacio litte- rana. Um facto deve ser corollario do oatro. Entendeu por isso a commissio dever propor que os estudos de bellas-lettras do Imperial oilegi de Pedro II fossem divididos em dous corso um inferior, constituido pe o actual bacbarelad i, eou- tro superior, mais desenvolvido e completo, que tomara as proporcoea de urna faculdade de lettras Essa faculdade cunferii os graus de baeharel e doator, os quaes dario, aera do direito matricala nos uufr s cursos superiores, pieferencia para es cargos pblicos e nos concuraos pira prebenchi ment das v-gas no magisterio dos daa curaos do Collegio de Pedro II e de outros estabelecimentos cong' aeres. Nio nos parece neceasario comprovar e encare- cer a utilida le da creagio de urna fsealdade de lettras entre ai, na qaal se ensiuem mais desea volvidameute as linguas e litterataras classicas; as linguas ori-ntaes e principalmente o sansknto e u hebraico; a philosophia da histeria com o estado das civilisac s antigs e modernas ; a historia das scieneas pbilosopbicas e natura, a ; o estada comparativo das linguas e litterataras ae todos os tempos, e algumaa outras disoispliuaa que sejam julgadas coa venientes. J tempo, por certo, de ncoinpanh-itmoa aa naodet civi isadas nesse propo- sito de alargar a euliura dos conbecimentos lit terario, despertar o gosto pelas bellas-leUras e descoitinar quellea que nio qaiarrem appiicar-se s prufi^s -s tranqueadas pelas escolas superiores existentes, a carreira da (literatura, que Ibes pro- porcione variada illustraoio do espirito As lettras uo Brasil tem tido at boje feicie pa- ramente profissional ; qaem a ellas se dedica, ta- sen Jo o tir cinio de ama daa nossas faeuldades, almeja habilitarse para seguir una pi fisso da qaal ulira oa meioa desabaiatenc a. O amor pelo eatudo, o g >sto pelas lettraa, a applicaoi i amen- cia por amor da propria scieneia, ^ae coastitaem a bise do movimento luterano e scientifioo das naedea maia adiantadaa, nio exiatem entre nos sioii como rexc"pcao rarisaima ; o uio se pode deixar de attnbuir esse atrs i da nossa cultura littoraria simio falta de estabelecim ratos apro- priados para o eosino de certas diocionas, sera fiearem adstrict-is ao progrtraraa fundamental des- ta ou daquella profissio. A orgaoisscio do nosao enaino superior e o seu carcter exclusivamente ntilitario como preparo pira prjfi3-o s lucrativas, tempiderosamente con- cnrr.do p-ira aquella resultado ; em teda a parte as facultades de lettras a as de scieneas sai as que, afias'.audo compieaments a idi intoresseira de qualquer profissio, imprirae.ra certa elevacio aqueles estudia, attrabera a m.cidaie app'icada e nella estira lam e avivam o gosto pelo aatasT, c-im despr-ndimento de interesses de ordem material e irap'ilsioiain Cira vigorosa en rgia o raovira^et i scientifioo e littorario ; tal ser tambera ao Brasil a missio que est reservada s facaldades de let- tras e de sci ncias. o aa nossas es olas de ensini superior func cionassem em um s edificio, facilima seria a crea- aa > de urna faculdade de scieneas. Bastara combinar em ura cursi especial diversas d3ci plinas ja pnfessadas ua^ f.icul iades o aecreacea- tar ap-nas urna ou outra cadeira nova ora a qual se cimpletassa a organiaacio do det-rmi lado pla- no. Assim, cora desp-zi relativamente insiguifi- caute, poder-se-n inaugurar urna faculdade de- sciendas que viesae preencher easa lacuna de masa instruccio superior. O que, porm, seria muito fcil naquelle caso, ser -liili;ii, oneroao < lalvez por emquanto iaopportuno nas eireoaa stancias actuaes. Abrindo espag aestascousi- deracas, oosso intento unicame ite d.-izar aqui prolifica sement, qua dar por certo, quando m"lhor arrotead i estiver o terreno, arvore mages toaa e proveitoaos fructos Nada (jropoz, p->rtanto, a ase reapeifo a com- missio ; por agora i nente julga oppjrluui nao adiar-se a creacio d urna faculdade de lettras no ImpTial Collegio de Pairo II, com complemento di curso d bacharelaio actual, que, pelas bases propostas, tiruar-se-ha o molde di ensino secun- dario em todo o imperio. VI Taes sio as ideas propistas n la coraraissi : si forem realisadas, muito ter-sc-h* ja eoasani- di. Nio sio ellas um plano c np'eto de reorga nisaci), mis trario, por aerto, sensivcl melhora- menio e progresso nas c radico:s de um outro ramo. Peusa a commissio ter esbocadi nas base? apresen.-1 i is o que de mais importante e urgente se Ihe figura. W ii i ou outra disposicio de somenos impor- tancia, alera das qne terais e.xpanad neste rea torio, l'onin injliidaa nas bases, e devem ser aquiao raenis euu-n-radis. Assins, o pequeo au^raento de um terc dos vencia-utos yara oa erapregados da luspictoria da Instruccio, a re\- sii da tabella de veocimentos dos professores da Escola Normal, a gratificacio all.o ,ii- ao rator e vice-reitor do Externato do I-nperial Collegio I' Pedro II, emquanto estiver suppresso o mn- oensionata, aio medidas de i > i i a equidad" : a tacu'dade conferida ai governo para irapor multas at ['))i e marcar o midi de arrajadacii dessas multas e da taza escolar, e a forma suraraarixsira i de execucai contra oa infractoras e contribuintes reraisaos, sin a .-.au \ 11 piual da obrigatoriedade dienatu prinari i, a muido t mar elf-ctivas a taxa escolar e as outras obrigacos estabeleci >> pela nova lei e sen regulara rato ; uuin se p>dur d-'scouhecir a vaiitag-m d 8irin codificadas u- das aa I'i.i. r'gu'-ira'iitoi e avian so-ire este aa- aurapt, eo isolidani-e as duposices vigentes, quer consagradas nova lei, quar as antariorea que pr esta uio forem abrgalas. Antas de terminarnos o presante reiatorio, devoraos rera morar i npor tanto assurapo que ni-i escapiu s cogitacOas da commissio : refer- minos organisacio dj ensiu sacdB tari J para senboras. A educaci e iustruccii da muibar, qua em to- dos 03 paites tem rairocrio ltimamente a maior solicitude p r parte dos pideres pblicos, pro- blema digno de serla atteocio. O 8-azil j nio est fra desse movimento geral e cinta algunas instituices que apecialurratc aa dedicara cul- tura intellectual do sexo feminino ; as esoiaa nor- maes da capital di impeno e das pro/iucias, alera de nstituicoes devidas a iniciativa particu'ar e de varias associaces, dio disso exemplo. A c:n missio, do mesmo raid, uio se eequeceu de tra- tar deste pnto, qua foi objacto de larga iiscussio , e, como primeiros ensaios, propos a creacio de es colas de adultos para o sexo feminino de urna Es- cola Normal exclusivamente destinada a esse sexo, alm de ter aoerto largis horisontes ao desenvol- vimento intellectual da raulti _r e ao sea futuro, confiande-lhe em grande parte a missio educadora das novas geraces. Perecea commissio nio ser conveniente ir alm destes limites : sendo preferivel, por emquanto, desenvolver e aper- feicoar a instruccio secundaria do sexo mas- culino, reservando o mais para occasiio oppor- tana. Por um membro da commiaaio foi proposta a creacio de um lyceu de ensino secundario para o sexo feminino ; mas a coma>issio em sua maioria opin u i m contrario, nio s por aquella razio, como pela superfluidade da despeta, nio estando ainda o espirito publico educado para a opporta- nidade de tal institaicio que seria frequeatada por insignificante numero de alamoas. O facto, a instruccio primara superior e o pro- gramma de ensino da Escola Normal da capital do Imperio supprem a falta daquelle lyceu e taci litam j de modo vantajoso a instruccio das se- nboras. Poder-se-hia, entretanto, noasa opi- niao iudividual,orgaaiaar com pequeo accresci- oi > de d-'spjza um curse de ensino secundario para o sexo feminino annexo Escola Normal da Corte, aproveitando varias disciplinas do pro- gramma desta escola, dispensando algamas e crean lo outras cadeiras qae completariam o novo programma. Assim tedas as materias do curso normal, exc -pcao da pedagoga e pratiea do ensino, ac- crescentando ae ingles, e talvez mesmn allemio e italiano e nocoes de litteratura, constituitiam o curso de instruccio secundaria do sexo feminino, sendo apenas neceasario combinar as horas das au- las de um e oatro curso, e devendo ser frequen- tada em cora mura pelas normalistas e pelas almo- nas do curso secundario aa aulas do corso normal que tambem fizessem parte do novo programma As alumnas que complet asem estados teriam um diploma de habilitacio ; e este curso annexo tena, alm de outras, a vantagem pratiea de preparar pr olese oras particulares para a instruccio das mo cas no seio das familias. Terminando o presente reiatorio, j bastante longo, fatemos sinceros votes para que aa ideas acceitas pela commissio e por ella consagrada nas bases 8Ujeitas appreciscio do governo imp-rial, p 'ssam merecer a approvacio deste e do poder legislativo, inaugurando-se ssaim nova era para todos oa ramos da instrucoo nacional, melhoran- do as condicas do ensiuo primario, elevando e regenerando a instruccio secundaria, e por meio desta reconatrnindo os alicerces do ensino sa pTior- * Rio de Janeiro, 31 de Maio de 1886.Dr. An- tonio Candido da Cunha LtUo, relator. Bases para a reorganisacio do ensino primario e secundario no Municipio Neutro, desenvolvi- mento da inatroccio publica nas provincias, e elevacio do ensino secundario em todo o Im- perio (Tendo sido asaeotadas estas bases pelo voto da maioria, fieou cada um dos membros da commissio vencido em varias queat -s) I. Liberdade de ensino particular limitada pela exigencia de privas de moraluade. As es- colas e coHegio* particular s,- alera da obrigacio de prestaran inf rmaco -s relativas estatistica, contiouam sujeitas fi-calisacio do giverm no que dit respeite a condico s de menoridade e hy- giene. II. Obrigatoriedade da instruccio primaria para os menores de um e outro s xo de 7 a 14 annos de idade e para os de 14 a 16 annos nos In gares onde bouver escolas de adultos on profis- sionaes ; devendo se proceder ao receoseameoto aa popuiaci > scoiar, e providenciando o g >verno sobre os meios de fornecer as fih s de p-.es re- conhecidameote indigentes o vestuario e mais ob- jeetoe indispeniaveis frequencia da escola. Exceptuam-se desta obrig.tonedade : 1- oa que provar m que recebem em esc las partica'a- res, oa nas proprias casas, instruccio primaria eom o diseuvolvimento do programma oficial de enaino pubhco ; 2*, oa qae reeidirem em distan- cia maior de 1 kilmetro da escola pablica mais prexima ; 3*, es impedidos por incapacidad' pbf sica oa moral ; 4-, os qoe, teado mais de 14 sa- nos, npre'marera crtifieado de approaacaoobu- da em exame feito em urna escola pablica eom a formalidades estatuidas em regalamento do go- verno. Esta obrigatoriedade refere-ae nao sement aoa pas e tutores cmo a toda e qualqaer pessoa que tiver esa seu servio ou companhia menores de idade eacelar ; bem aaeira aos pr-prietarios, di- rectores ou gerentes de fabricas e officioas, que oa tiverem emp.ogad*s nea-.es estubelecimentoa. U governo promover, sunsidiando e conceden- do outros favores, a formaci d associacoes de s ccorros que teuham por fim fornecer aos me- ninos pobres oa meios de fre imenterem as es- colas. III. O ensino primario continuar a compre- benier as materias estabeleeidas pelo regulamen- to n. 1131 A, Je 17 de Fevercir. da 1854. Todas as dioiplims do programma do ensino primario serio obligatorias para os alumnos que frequen- tarera as ese-las publicas. Ogiverno dotorrain.r as difforoutes gradua- coaa das escolas, devendo as imais elementares ser mixtas, dirigidas por seu horas. Nestat, esco- las mixtas, s serio admittidjs meninos at a ida- de de ID aunos. Fica e evado o nutn t das -acolas publicas, de modo a haver urna escola para duzentoa fogos, pdenlo o governo reduzir esta proporcio nas i-calidades onde a escola publica tiver freqaencia real supencr a 60 alumnos. N inaos professor publico poder residir no edi- ficio da escola. O govarno subvencionar o jardn a infancia fundados por iniciativa particular e que, rece- bendo criaiicas de um e outro sexo de 4 a 7 annos do idade, admittem gratuitamente determinado numero de crianzas pobres. Crear-se-hio escolas publicas pira adultos, quaes a seria adraittidos alr.mnos maiores de 14 aunos de idade. Estas escolas poderio sor noctur- nas, e haver pelo raeuos nma para cada, sexo em cada parochia. IV. O governo fica autorisado para dividir a Basla Normal do Muuicipio Neutro, la modo a haver urna pata cadasexj ; na do sexo feminino haver i internato. ^O enaino normal contiauar a comprehender as disciplinas do programan actual. Ser creado um carao espacial dejardtns da infancia. E' u.-cessario, para aer admtalo |ma:ricuia do Io anno da Esc ,la Normal, apreseuter o candidato urna curtida/ de approvacio n is materias do cusi- ii. primario em exame final futo em urna escola publica com as respectivas lormilidades. A froqueucia das aulas sari obrigaturi par os alumnos matriculados na Escola Normal, sondo elles tambara obrigados s licoas e raais exsreieoa escolares. O jiplooa de habilitacio passado pela Es. i.- Normal d direito. iudepeudente de concurso, niraoaci da professor para qualquer escola pu- blica do municipio ueutr-, de cathegona cor.-es- pralento m diploma que ihe houver s:do confe- ride. V, No Imperial Collegio de Pedro II, alera do actual un -n ,r a i i/liiv. r. urna faculdade de lettraa em que se omsinario com maior desenvolvimento as llngnaa e litterataras classicas,a historia da phi- Ij bis, compreheudendo a critica de todas as emolas e systerans philosiphieos,a phllosophia d:i biatoria com o ostud comparativo daa civilisa- oojs aatigas a rarJemas,ticanio o goverao aa- torisado pn-i crear cu lanas de linguas orientaos, de atada -.ni.ra'ivi d>l:ngua3 e litteratnraa antigs n.l-rnas, e de outras disciplinas que j-jlgir rinvenientes. O diobrai do bacharelado actiiai di direito Dsatricu'a nas curaos da ensino superior do Impe- rio, v,~n pid.'ndo ser uingu un admittido a essa matricala depofa de um pras mircai pal go- varn, aeoj se miitra-- babilitoej coa .'aje di- plo-aa. ^ O de baeharel ou -de doutor pela faculdade de lettras do Imperial Collegio de Pedro IJ, alm de igual direito matricula nos cursos superiores, dar tambem direits preferencia nos conenrsos para s cargos pblicos e pan preenchimento daa cadeiras vagas em ambos os cursos da Imperial Collegio de Pedro II, e de outros estabelecimentos congneres creados pelo overno geral. Para ser admittido matricula do 1- anno do curso de lettras mdispensavel a habilifaao nas materias do ensino primario, de modo que sejam consideradas preparatorias paia essa matricula as disciplinas do actual 1- anuo, que ser aappnnrld i. Nao serio admittidos alumnos avulsoa. Serio creados immedia'amente cursos d lettras segundo o typo do Imperial Cnlegio de Pedro IJ, nas o Jadea da Bihia, R-cifa e .S. Paulo, ficando o governo autorisado paia creal-os por si ou para conceder ignaes direitos aos lyceus creados po.- lei provincial, desde que se contormem com as condi- cas estabeleeidas ueste prjecto. Apate fue-, oienarem estes cursos, serio suspensas os cursos preparatorios annexos s Facaldades de Direito destas doas cidades. Fica o goverao autorisado para crear igases curaos de lettras nas outras provincias ou pan subsidiar aqaelles orne forem coeados por leis pro- vinciaes segundo o typo e programma do curso de lettras do Imperial Collegio de Pedro II, ama ves que se submettam inspeccio do Estado, o sendo, pelo menos, os primeiros professores oomeados pelo governo geral, mediante concurso feito no Imperial Collegio de Pedro II. b ica o governo autorisado para conceder todas as vaotagens e d.reitos inherentes ao curso de lettras deste estabelecimento, aos cursos creados por leis provinciaes nestas condices e qae tire- rem 5 anuos de existencia no regalar. Os estabelecimentos de ensino fundados por as- sociacoes particulares, e iue se orgaoisarem se- gundo o typo do carso de lettras do Imperial Collegio Pedro II, poderio gosar de todos os direi- toa e vantagens deste, mediante coneesaa* do po- der legislativo, si tiverem 5 annos de existencia regular e houverem dado provas de moralidade e aptido comprovada pala habilitacio de mais de 20 alumnoB diplomados em exames foi toa no Impe- rial Collegio. Estes estabelecimentos, bem como ca que forem creados por le proviocial, no caso de Ihes ser feita tal concesso, deverio reger-se pelos regolamentos do governo o segnir o programma do enaino adop- tado no Collegio de Pedro II, e ficario snjeitoe fiscalisacio do governo nao s qaanto execuco destas condices, com qaanto moralidade dos iXam:s e o mais qoe coeveniente fr. Esta concesso feita peo governo aos estabele- cimentos provinciaea e peio poder legislativo act estabelecimentos particulares, poder ser lhes cas- sada qaando nio forem preenchidae as coodicee oa fr o aeu procedimento. O governo poder casaar provisoriamente a concesao feita jelo oo- der legislativo. No curso de lettraa do Imperial Collegio de Pe- dro II e nos qae forem creados nas provincias pelo governo geral ou por lei provinaial, serio ad- mita os a exame qaantos o requ-rerem ; e ser expedido o diploma de bacbarel a s candidatos qae, por appr..vacin obtida nesaes exames, se mos- trarem habilitados em todas as materias do enrso. O goveroo marcar um prazo, depois do qaal s serio aimittidos matricala dos curaos superiores os bachare-e diplomados pelo Imperial Ciliegio de Pedro II; pelos curaos de lettras creados na Ba- hi i, n Recife e em S. Paulo; e por outros corsos tuudados pelo governo geral ou por lei provincial na conformidade das presentes bases. At ento' s serio validos os exames de preparatorios prea- tadoa parante os cursos annexos, s Faeuldades de Direito, e oa qae nesta capital forem prestados no Imperial Collegio de Pedro II, ou em jurys pi -si- di los por um dos reitores deste collegio ou p=la inspector geral, e organisados com os professores e substitutos deste estabelec meoto; estes exames a serio validos dentro do prato de dous annos. VI. Fica o governo autorisado para teorgaoiar o eoaseiho director e a inspectora geral de int- trucca. primaria e secundaria do municipio Dea- tro, dividindo esta inspectora em duasama rela- tiva ao entino primario e eutra ao ensmo secun- dario. Haver dona diatrictos litterariea para a fiscali- sacio d.s esteleoimento de instruccio secunda- ria, servmdo de delegados nesses diatrietes os dous reitores do Imperial Collegio de Pedro II Para a fisealisario das escolas primaria, a . nicipio neutro s r d vidido em ii.t tl ,s podendo o govario crear at se.a loastotei M uara esaes d.stnetos Estes cargos de inspectores eiwo- lares sera. retnbaidos e para elles serio nomea- dos de preferencia pessoas qoe su teoham dedica- do ao magisterio. As escola publicas deverio ser visitadas dia- riamente polo inspector geral ou pelo inspector do respectivo diatneto escolar, segundo as erdeae e iudi.-ai,;8 do inspector g- ral. Sob aa valas o diieoyao das duas inspectoras geraes, publicar ae-ha na capital do Imperio orna revista ae instruccio publica. VII. Os professores pblicos priaaariaa actuaes ter i, alm doa bous veocioaentoa e vantagens, gratificarla anuual de 3 O*; e oa proteaaorea p- blicos dipl usado, pela Escola Normal eoa aetoaes qae ae imostrarem habilitados em todas as disci- r \ I Diario de PeriambncoScxta-leira 26 de Agosto de 1887 plisas do programan d-sta escola teri> 2:7004 annuaes e m na a gratificarlo de 3001 p ir auuo no fira de cinco annos do xercicio de magisterio, alm das ouiras vantagena de que ja gosam os professores actuaos. Os doua inspectores geraes pereeb-rao, cada um del lea, os meamos venera utos do actual iospec tor. Para os empregados de ambas as inspectoras ser igual a tabella dos venc ments. Cada ins pector escolar perceber 4:0004. O reitor do ex- trnate do Imp-nal Coilegio de Pedro II ter a gratifieago addicional de 2:4004 por anno e o vi- ee-reitor a de 1:8004 emquantj estiver upprimi- do o meio-pe.isionato do mesmo Colegio. Bisa .) governo autarisado pira augmentar at maia um tergo os venciraentos dos ciapregados da inspectora de instriicf io; e a re vera tabella de vencim-ntaa do pessoal da Escola Normal, caa - tanto que o augmento nio exceda a um tere do que actualmente sa despende. VIII Fiea o govemo autoriaada para crear es- colas piofissionaes e aaylos in luatriaes no muniei pi neutro e naa provincias, e a subsidiar estsbe- lecimea'03 de igual n.itureza, lyeeus de artes e of fictos, escolas de adultos e escolas normaes, fon- dadas p.>r I-i provincial ou p>r iniciativa particu- lar, na coufoimidade de um lypo preestablecido ; e b m assim para auxiliar a fuudago de bicho thecas papulares e museus pedaggicos as locali- dades que Ihc parecerem mais convenientes. IX. Ser creado um fundo encolar pura acudir as despezas resultantes d-ate projecto Alm dos donativos particulares e das quautias votadas pe) poder legislativo geral e provincial, ser elle con- stituido par urna taxa escolar de 14 a 34 que re cahir em todos os individuos maiorea de 21 an- uos residentes no Imperio, nacioaaes e estrangei- roa e que exercam pr. fissio ou emprego, ou vivam de seus beus ou rendimeutea. X. Pica o governo autorisado para contrahir um emprestimo, cujo juro nao exceda a quanti > que tiver de despender cem os predios a'u-raios, afim de mandar construir edificios apropiados para escolas. O custo de cada escola devera cor- responder, quanto for possivel, ao capital, coja ju- ro de 5 "/ equivalba ao prego do aluguel do predio em que a escola eativease fueccionando. XI. O governo em regulanento rapar penas disciplinares e multas at 1004 pela infraeco das obr i gaguea establecidas nesta lei, e marcara o modo de arrecadagio deass multas e da tai a es- colar, e a trma summanssima de execucao contra os infractores e contribuintcs remisaoa. Nesse re- gnlamento, que, nao obstante ser desde logo pasto em execucao, ser sujeito approvago do pader legisla!.v i, codificar o governo as presentes dis posicoes e as outras em vigor que por esta lei nao fiearam abrogadas. Rio de Janeiro, 24 de Maio de 1886.Dr. An- tonio Candido da Cuoha Leito, retador e presi- dente uterino. Bario de Maca bobas. E. A. Victorio ds Costa.Dr. J. I. de Menezes Vieira. Anreliano Pereira Correa PimentelJoo Pedro de Aquino.Jos Joaquim do Carino.Amaro Ca- valcante. REVISTA DIARIA Autoridades pullclae Por portara da Presideucia da Provincia de 24 do correte, sob propasta do Dr. ehefe de polica, foi lomeado 1 supplenle do subdelogado do 1* districto de S. Jos, o actual 2* supplente Pedro Jos Correia, em sub- itituicao de Antonio Artbur Moreira de Mendonca que nao aceitou a noineagio anteriormente feita ; e pira 2" supplente do m -ama subdelegado o cida- dao Tbeodomiro dos Santos Selva. Por portara da mesma data e proposta do Dr. chele de polica foi exonerado a pedido de sub- delegado do districto da Boa-Viagem, o Dr. Ful- gencio Infante de Albuqoerqoe Mello e nomeado para substituil u < alferes Tiburtino Jos de Oli- veira. TelexraniMas-Conato-no3, que foram di- rigidas ao governa imperial reclamacoes contra a pratica da traoamissao de telegrammas para as provincias, aando noticias ou exageradas ou fal- sas, que podeic prejudicar as relaces eomracr- ciaea e causar inquietagio ao espirito publico, e que o governo imperial na intuito de reprimir cu inutilisar essa protica, resolver transmittir a presidencias qualquer noticia mais importante e digna de me cao, ficando assim os presidentes antoriaados a restabelecer a v-rdade do que oceor- rer na corte, fazeodo publicar as communicacoes qae receberem, qoaodo julgarem eonvenieote. nenparhu de pranuorlaDo Sr. Dr. Freitas Uenriques, digno Io promotor pnbiico des- to comarca, recabemos para publicar o seguate despacho de pronuncia, proferido no prnceaso cri- me contra o inspector da Tbeaoararia Je Fazen- da, Antonia Caetano da Silva Kelly : Vistos estes autos. Jul^o procedente a de- nuncia de di. a fia., do primeiro volume d'estes autos para, m vista das declaraces do thesou- reiro Dr. Eduardo de Barros Falcas de Lacerda, de fti. 194 a fls. 204 da copia que a inatrne, das dos seus fiis Francisco de Siqueira Carneiro da Cunha e Victorino Tfajano da Costa Fialho, de fli. 70 a 72. e 181 v. a 186 combinadas com o ofikio de flj. 36 a fia. 30 dirigido pela reo ao en- tlo vice-preaideot- da provincia, 'poimentos de fls. 132 a fls. 168, 283 a 284 e interrogatorio de fl-- 285 a 289 deste volime pronunciar o reo An- tonio (Jactan i da Silva Kelly, ex-inspector da The- sonraria de Fazeada deata provincia, incurso no art. 129 4. do codiga criminal sujeito a livra- ento ; por quanto tendo conhocimenta da proee- dimento aboiV>> e ibu-i.j nai u s di aludido HsWllill uil I, fazend>-se substituir par eu filho b* cbarel Artbur de liar.- a Paleto ae Lacerda, em contraveoco do art. 27 da regulameuta qoe bai- xou com o decreta n. 870 de 22 de Novembro de 1851, quj peeeitua a sobstituieio dos thesourei- ro! por seus fiis, neabuma providencia toman ten- dente a represso de semelhante procedimeato co- mo Ihe cumpria em face do art. 24 do citado re- gulamento, antes tolerava-o por contemplaoo a alies, posta em relevo no referido efficio com pre- ciptacao Bm compromettedora dirigido a pri- meira autoridade civil da provincia, no qusl, an- tes das indispensaveis pesquisas a que tioba de proceder o Dr. chefe de polica, ja o lea adiantava juiao explicando o facto descoberto n'aquella re- partico, do da 9 de Setembro do anuo passado, alias attribuindo-o aos audaciosos salteadores d quadniba que enfestava esta cidade. O escrivio lance o nome de reo no rol dos culpados o d vis- ta ao Dr. 1 promotor publico para formar o seu iibcllo aecusatorio e offerecel-a na primeira do juizo, sem prejuiao do recurso, caso qoeira o reo interpol-o. mmm _ Eecif". 16 de Agosto de 1887.Jtaqmm Cor- reia de Oliveira Andrade Finulilaile de DirelloTermina na se- gund..-feira, 29 do corrente, as 2 horas da tarde, O praao para inscripcl dos caadidat. s ao canear- lo qoe se tem de proceder oa Faculdade para pro vimeoto de uaia vaga de lente sobatituto, occasio- nada par ter passaio a cathedratica o Dr. Jos Joaquim Seabra. . Acbam ee j4 inacriptoa os Drs. GMveira Esco re, Adolpbo Cirne, Joi Aostreesilo, H.-nnqoe Milet e Castro Fonseca. . EdtOclo d Fseoidle O conslbeiro llsnoei Portella, ministro do imperio, dirigi na ultima semana ao conaelaWo S leira de S uza direct.r interino da Faculdade, um telegramma. em que pedia para seren remettidos a secretaria do Ministerio do Imperio os p' jectos e orcamen- toa, qae existissem na lecretaria da Facuidade, relativos a construccao do um edificio, destinado a Wte estib-'lecimento. Sendo satisfeito o pedido, agora cogita o conse- Iheiro director da Pacoi lade, de aecerdo com o ea gaobeiro Dr Thaum.lur lher 1 cal par a construccio do edificio da Fa- culdade Mono confiamos aos esforeos do digno director nt-r. e la P.cul iade, secundad, pela I mvavel boa vontade e siiicitade da Dr Th^omaturga, no sent i i i r rero .vidas queaqa-5r J'icul la des, que p>r ventura pp+ri}tta. aCdC* da reli- saeaada onstruscao d-sse edicio, seodo apr.v^i- tasVan o eredito laaread > a > orcaiaeoto do Miob- terio d.i I iipuno e us b >us deiej s, qoe o raspee tivom osiro mostr.iu de I- var a t-ffeita es**", me Ihoram--ot, j4 maitaa v-e- r-.clamado p li Coii- greg'C i H08 len'ea : direci...- i* Faculdade. Carelada* Vnt> -boaten, iU I,] aoraa d tarde, no .erro do (iiqaia, di 1- distrieto de Aiogadou, o individuo Luis Oadelha de Oliveira, 4ese-T''_ :u diversas uac-ta tas -in f.-nc O delinque il ido foi viaf riai y ; D.. An'onio de \rrud, Beltria e pela pharmaceuteo B l'.armma Tor O'o Penla d sasi.li Pelas 7harssda aoute d b je *e groao r. sna cap t em Santo Amaro das Sl as. 6 m. 9 12 3 t. 6 i P. B. P. H. M. M. .VI. K. ccldemte e aareHautem s 2 aaras 40 minutos*da tarde, s-ihindo da establo das affic.nas dos triloos urbinos di Becife Caxang a machina n. 13 que ia at o c-s 22 de Norem oro para rebosar o Mam, que d'alli devia partir as 3 boral e 10 minutos, ao cb-gar na altura da ruada Aurora a ao lado da igreja dos ingeses, alcanr,ou un velba preta sobre os trilhos, que ao cboijue da machina cahio e ficou com ambas us pernas esmagadas petas rodas da lacoinriva. Tinha eaaa pr ita j atravessado os trilhos, qj .mi notara ter cabida sobre as mesuios urna trouia de raupt que trasia em um taboleiro. Ao voltar para apanhar a roupa, avistou a ma- china qne se approxim va e pea san o ter lempo de retirar a roupt autea de chegar a machn., foi par esta alcancada. A a chaqu, que soffreu e ao esmagtmeato das p'mas seguios* immadiatamente a morte, de mola que guando retiraram n'a dos triibos, era j cadver. O macbinista, que se chama Ernesto Sobral, fes parar a machina um pouco adiante do ligar do accidente e evadise. O subdelegado da Boa-Vista fes retirar o cada- ver da prr,* pir'i a rj* do R^^e-o, onde o Dr. Gama I. h pt i ira. A aum..j.d pohciai eta prveotkMiaa ao res- pectivo inquerito. Victima do keroseneAote-honteai, s 9 hars da noite, na ra de Gervasio Pires n. 107, da (regaesia da Boa-Vi'a, onde mora com sos. fa- milia o alferes ao 14 batalbo de infaotaria, Pe- dro de Barros Falco, urna mocinba de 14 aonos de idade, de nome Mathilde Moreira da Silva, ag- gregada desta familia, achava-se a le.- luz de um caodieiro de kerosene, collocado sobre urna ea- d ira, quando par um movimentido do braca so- bre a cadeira fez cahir esta, tombando e derra- mando-se o candieiro sobr a raacinhi, o qual fa- zeado exploio commooic >u as cbammas aos vesti- dos desta que ficou gravemente qaeimada. Aos gritos da victima acudiram diversas pes sohs, e apesar dos esforgas empregadss para ex- tinguir as ehammas, s o canseguiram depais de achar-ae Mathilde muito queimada, ficando tam- bem com as moa queimadas o teoente d > sesmo batalbo, Joaqoim Candido de Oliveira Marques, que foi um dos primearos a soccorrer a victima. Oa enaaloa Indaatrlaea Blgica Enviam-n >s de Brux lias o seguinte : Presentemente necupa-se o governo belga organisacSo de urna serie de experimentarla < e ensaios industriaes, cujos resultados serlo certa- mente de grande interesse para os especialistas de todos os pases. O governo aproveifou para isao a excedente occasiao do Grande Concuo Internacional das I Horas sciencias e da industria que ter lugar em Bru- I xellus em 1888. As supramencionadas experimen- ' tacoes, feiti.a pelos bomens os mais competentes sobre os productos expostos, daro as decisees do jury urna autoridade incontestavel. N'uma circular dirigida a todas as commis- soes que organisam as concursos o governo dii : Varias commiaa-s, no curso dos seus notaveis trabalbos, tem emittido o deaeja de ver o jury in- ternacional canceder premios nicamente depois de se esclarecer per ensaios numerosos e conclu- sivos sobre n valor dos productos apresentados ao c-ncorso. O cooselbo do commissariado geral do giverno tambem secupou-se d'eata importar, e questao e a mesa da commisso central permanen- te na sua sessa de 15 de Junba prxima passado, pelo orgia de varios dos seos membros, roconieo- don calorosamente a applicaco d'aquella medida para a maior parte dos productos que bao de ser expostos no Grande Concursa Internacional das scieoeias e da indostria. as expesicoes que preeederam, era por ve- tes o fabricante premiado e nao o objeoto expasto; concedia-se urna parte extensa 4 pontos de com- pantco de valor relativo, como a superficie ocen- pada pelas instillaces do expositor, a importan ca dos capitaes engajados, o numero dos opera- rios empregados o das recompeosas anteriormente obtidas, etc. Convem para assentar o xito do Grande Con- curto e conservar lhe o seu valor e origioalidade, dar-lbe todos os caracteres de um concurso verda- deiro e consequentemente de obrar de maoeira que os juizos dados sobre o objectos apresentados, em respaata aos desidertums teiham nicamente por base elementos directamente mensuraveis ou resul- tando de eosaios conclusivos. N'es?a ordem de ideas parece iadispensavel estudar, sem atraza alguna, o programma dos en- saios para effectuar. Na se pode seno applaudir a excelleote idea promovida pelo giverno belga a qual dar aos indus- triaes em 1888 a melhor ocoaaioque se poesa apre- se itar de c nparar os seu3 productos. De experi- mentaedea feitas to seriamente e deixaado de lado todas as considerado 's na technicas, os in- dustnaes verdaderamente habis bao de detejar ardentemente participar. Aquelles ensaios ainla realcaro de maoeira mamfesta o brilho do Grande Concurso de 1888 cojo bom xito j se certifica positivamente pelo augmento sempre crescente das adhesoes. .'lab da paCammunicaratn-noa o segua- te: Os socios do club da pa v:,itam quasi todas as noites os quiotaes das casas de parta da ra do H ispieio, vivendo assim os reapectivoa moradores em constante sobresalto, alm de pauco dormirem, uo a por estarem pensando em ta > desalmada gente, come tamla "n pe i horroroso ladrar dos caes que Ibes anuunciam semelhante visita. E' favor, portanto, dizer-se alguma cousa na Stcista Diaria, accresc-ntaodo que, apezar dos ti- ros de revolver e dos apitos, eliea continuam n'aquella iixnobil faina. > Clab Coaiaierelal BaserpeComa es tava anannciad" procedeu-se ante-bontem a elei- co dos novos funecionarios para esto sociedade o toram escolhidoi os senhores : DirectorJoaquim Maia Sobrinha. Vice ditoFrancisco J. de Amarim. 1" secretarioFrancisco E. P. Lima. 2* ditaJos dos Santos Souza ThesoureiroCarlos Villaca. FiscalAugusto Carn-iro. BibliotbecarioDr. M. L. Ferreira Pinto. Adjunto do thesoureiroFrancisco J. Ribeiro. VogalJos Pereira Santos. DitoJoaquim O. de Almeida. Commiato de exame de coatas : Jos Maia So- bnnbo, Joaquim Jos de Amarim, Antonio de Oli- veira e Silva. Tragedla de amorA una trezent s me- tro* da ponte de Saraguca, viram alguna indivi- duos um horrivel quadro, que os impressionou tris- temente. Estendido no chao, estova o cadver de urna formosissima rapariga de 18 annos. Tinha urna ferida no seia direito, da qual saia saogne em abundancia. Ao lado d'ella estava o cadver de um rapas anda muito novo, com o rosto completamente des pedacado. Eacoatrou-se na algibeira d'este altimo um re volver com seis cargas e alguna cigarros. A rapariga ebamava-ae Pillar Aguiar e servia, ha cinco annos, em cas de ama viuva d'aquella localidade, e parece quo mantinha relaces amo- rosas com o filb i de sua ama chamado Antonio, que sabira, havia ponco, do cullegio. Suppoe que os dais namaradoe combinaiam por teimi a vida. Na vespera d'este acontec ment, Pillar per- gontuu a mi se vestira lacto dalo o caso d'ella morrer, e diss a algumas raparigas sitas ami- gas que era a ueHa a ultima noite da sua exis- tencia. Oa jadean laglatarraPablieao se em L-nidrea una eiwiuiioa curiosa cot respeita colonia israelita dd^Keino Uoido. V se por ella que o judeas goia naqixille pas d.iiiH bens in-preciaveis: riqueaa e s^ ie. D.s 7 7iK)0 < familias que existem na tJri-Bre- taoba, O.IXJO o judias. De caJa 2,500 familias chnstas nao ba senao urna qu- diafruete d'uma reuda d* 10,00t libras, M paaso que neata circnioatancia eneontra-se eutre os israelitas urna em cada cento. Isto quer dis- r qae em t .rno d* grandes ter- aoo.l.daiea e m. oa Bltsehlde OS MaUtifi ir- pu .U la todo um exame de pequen.* Greiui, cujai lor- tuaas reunidas pagana* a divida d um clluo por maior que ella f ase ti.b o i/.oto de /ista hygenico, a estatu lea moatra caiaoeai que os joieua levam natavel V*n- tsgem sobre os cbnst s do Ori-Bre'aoba. Os cnsas le Img vid^de sai entre os primeiros tete i oito vesea maia frrqueutea q'te eutte o seg.in - Domiugo: Da Sociedade Minerva Progresso Pernambuca- no, s 10 horas da manhi, em sua sede, para cm sessio de assembla geral ordinaria tratar de no- gjei'ii diversos e urgentes. Da Moote-Pio dos Typographos de Peroambuco, s 11 hora] da mauha, ra do Nogueira n. 47. Do Instituto Lit'erario Oiindense, s 10 horas do dia, na sede social, em assembla geral, para prestaco de contas Lt ellAnaKttc.uar-ae-tiao : Hoja : Pelo agente Gusmo, s 11 horas, a ra do Marquei de Ounda a. 19, de predios. Amanha : Pelo agente Modesto Bapiista, as 11 horas, ra Estreita do Basarlo n. 24, de um predio. Segunda-teira : Pelo agente Silveira, s 11 horas, roa Es- treita do Rosario n. 24. de predi as. MH*a* fnebres --tjo c-J. bradas Uoje : A's 8 horas, na ordem terceira do Carmo. pela alma de Joo Augusto dos Santos. Amanb: A's 8 hars, na matriz da Boa-Vista, pela alma de D. Feliciana Rosa do Rogo O elho ; s 8 horas, na igreja de S. Francisco, pe i alma de Bernar- do Joa Correia. PanaagelroaCb-gad>s dos portos do su I no vapor nacioual vfarinAo Visconde - Ernesto Estevio Pereira Juh e 2 cadete La- dislao Jos Peixoto. Sahidos para os portea do sal no vapor na- cional Fernn.ac : Perre Limo, Luis Mavigaier, ^rank Martio, Manoel C. Pereira, Josenh Brot, Osear Vieira de Mello, Manoel de Araujo Netto, Emilia Rodrigues Maia, Mario Agripino Pialho, teoeote Achules Velloso Pederneiras, alferes Antonio Pereira de Albuquerque Souza, capita-toneate Francisco Augusto de Paiva Buena Braudo e sua a-nhora, Carolina Mara da Cooeeicio, Joaquim Jos Bar- bosa, Joaquim Antonio de Sousa Marras, Alberto Silva, Joaquim Moreira da Costa, 10 uaufragos de nomes Valente Francisco, Flavio Degioia, Qiannmi Ubaldo, Carlete Eiuarda, Augusto Car- vero, Ciacci Maana, Chiaia Antonio, Casatari Vincenzo, Giovanni Bustoechi e Giavanoi Gbeo- 8ier, Manoel Gane a I ves da Silva, Jos Tanta trio Costa, Manoel G- Silva, Innoceucio Serpa e Dr. Pedro Alfonso Mello. Directora daa obran de conner a Jao doa portnBoletim meteorolgico do i 24 de Agesto de 18871 se Alaxoaai A 4 'parle da 19. lotera, pelo nov i plano, cuja premio glande de........ 40:0004000, ser extrahida nt dia 1 de Setem- bro, (quinta-feira), s 12 har ida maoba impre terivelmeote. Uo t>r-Pr& : A 2' parte da 12* lotera, pelo novo plaoo, cujo premio grtode de 100:0004 ser extrahida amanb 27 do corrente, impre teri- velmeote. Da Parabyba i sendo o premio grsnde de 20:O(JO4J00, ser extrahida no dia .. de Agosto s 3 horas da tarde. olera da provincia A 10* lotera pelo novo plano, cujo premia grande de 12:0004000, em beneficio da Santa de M sericordia do Recife, se extrahir quando for anuuuciada, (impreteri- velmente) s 2 horas da tarde, na consistorio da igreja de Nossh Sonhora da Coacoicao dos Milita res. No mesmo consisrori-i estarla expostas as r- nae as eapheras a apr c::-.;S. j publico. Os bilbet's garantidos achnm-se vendat ua Casa Felii na pr.ea da Ind pendencia na. 37 39. Tambem acbam se venda na Casa da Portu na ra Primeiro de Marcan. 23 de Martis F.u- sa& C. Assim como na Casa d O >r na --"a d"> B da Victoria n. 40 de Joo Joaquim Qa Coata Leite e na Roda da Portan* ua ra Larga do Ro aarion. 36. l.i>l grande de 50:0004000, ser extrahida quando for annunciada. Os bilbetesacham-se venda ua Casa da Fortu aa ra Primeiro de Marco n. 23, Martina Piusa A C. Lotera da provincia do Paran A 24* lotera desta provincia,polo novo plano, cu jo premio grande de 12:0004000, se extrahir no dia 30 de Agesto. Bilhotes a venda na Casa da Fortuna, ra .Jrimeira de Marco numero 23, de Martins Fin- ia & C. Lotera da Parabybacata lobera cujo premio grande de 20:0004000 ser extrahida quando for annunciada, s 3 horas da tarde. Os bilhetes acbam-ie venda na Casa da Fo o a 13 20o3 249 27*-1 26'8 2>'0 Barmetro a 0* 6245 7S339 763>29 761">92 762">4-2 Teaio do vapor 14,78 16,77 16,27 16,73 16.01 o a 9 O 84 70 60 64 68 Temperatura mxima28*,00. Dito mnima20,25. Evaporacio em 24 horas a sol: 6",,8 ; som- ara: 3-,2 Chovanulta. Direcco do vento : SSE e 8 de meia noite at 1 hora e 31 minutos da maob ; S e SSW at 3 horas e 1 minuto; SSW at 7 horas ; SW at 8 horas e 14 minutos ; S e SSE at 6 horas e 4 miuut'js da tarde ; 8 at 9 horas e 8 minutos ; SE at meia noite. Veloisidade media do vento : 2m,38 por segundo. Nebulosidade media: 0,41. Boletim do porto Dia 24 de Agosto 25 de Agosto Horas 8-49 da manh 228 da tardo 849 259 da manhi Altura 2.1142 0,>68 2. "29 0,-77 do.. Henaldea aoclaea -H* hoje leguiate : O s accini>ts da Couipanbia do Beberas, ao oieio da, m sessio de assembla geral eztroidi- nana, a> andar da casa n. 71 da ina dolmpe r, para eleico da direct >na qoe deve fue- ' conar no proxtmo oiennio. OperacAo clrarglca-Foi pratteada no hospital Pedro M, no dia 25 do corrente, a ie- guinte : Pelo Dr Malaquias : Excisio de ata epitehom- do labio infdror. Cana de Oeleoeas-Movimento dos pre- sos da Casa de Detencio do Recife no dia 24 de Agosto de 1887 : Exialiam 368 ; entrn 1 ; sahiram 5 ; exis- tem 364. A saber : Nacioaaes 334 ; mulberes 14 ; estrangelros 10 ; escravos sentenciados 4 ; dem processado 1; idem de correccio 1Total 364. Arracoados 3o9, sendo : Bona 313 ; doentes 26 Total 339. Movimento da enfermara : Teve baixa: Manoel Francisco de Sousa. Teve alU : Joo Fraciaco da Sirva. Lotera da ParabybaEis os nmeros da 7 lotera da Parahyba em beneficio da igreja matriz e Santa C ssa da Misencardia extrahida em 24 do corrente. 1856 20:0004000 899# 2:0004000 3532 1:0004000 Estaa premiados com 50-14 : 2252 3697 Estio premiados com 2004 : 770 3261 5028 7068 Esto premiad-s com 1004 : 243 840 1934 2232 2688 4183 5471 6077 7226 7243 7657 8341 Esto premiados com 504 : 397 85 686 1844 2515 3439 8996 4138 4396 4853 4855 5473 6180 6708 7111 7978 8242 8799 9100 9619 Approximates 1885 1254000 1857 1254000 8997 10W4000 8999 1004000 3531 4040- 3533 404000 Os nmeros de 1801 a 1900 estio premiados com 154 excepto o da sorte grande. Os nmeros de 8901 a 9000 estio premiado! com 104 excepto o da de 2:0004- Todoi os nmeros terminados em 6 estio pre- miados cam 54 excepto o da sorte grande. A seguate loteri i ser extrahida quando dr annunciada. Loieriasdlversas-A Casa Felis, de A. A. dos Santoi Porto, na praca da Independencia ns. 37 e 3?, tem a venda os bilhetes das seguiutes loteras : Espirito-Santo : A 5* parte da 3 lotera, cujo premio graude de 60:0004900, pelo novo plano, se extrahir hoje 26 do corrente impre- tenvelmente. Sauta-Catharina: A 1" parte da 2* lotera cujo premio grande de 50:0004 ser extrahida bievemente. Cear : premio grande 250:0004000 se ex- trahir no dia, 28 do correte, impretenvel- mente. Alagas: A 4. parte da 19.* lotera, pelo n*vo plano, cujo premio grande de 4 :0004UOO, ser iextrahida no dia 1 de Setembro, ao meio dia, impreterivelmente. Provincia : A i0* lo'eria, pelo novo plano, cuja premio grande 12:00040^0, se extrahir quando for auuouciaia, a 2 h >ras da tarde em b' neficio da Santa Casad' Misericordia do Re" cife. Parabyba: premio grande 20:0004003 se ertrabir no dia .. do corrente, s 3 horas da tarde. libeles de lolerianEm mi do agen- te BernardiDO Lupes Alheiro acbam se a venda os bilhetes das seguiutes loteras : Do Enpirlto-Manlo : A 5' parte da 3* lote- ra, cujo premio grande de 50:0004, pelo nova plano, ser ext. tbida, hoje 26 do corrente, im- ^reterive minte. De Manta Calbarlaa : A Ia parte da 2* lotera com um imp-maate plan i, cujo premia gran le de 50:0J0400O, ser extrahida quando for anuunciad i. Do cear: com ao importante plano, cuj premio gran le d 25O:00O# 100. -era ex'rbida no da 28 do corrente, s guuda f ira, impreteri- velneote. Da provincia: Al"' loteri. pelo novo pa no cujo oremio grande de 12:0004000, em bene- ficio da Santa Casa de Misericordia do Recite, ser extrahida quando for annunciada, as 2 oras da tarde. tuna ra Primeiro de Marco n. 2, de Marti a Fiuza &C. Lotera do CearEsto acreditada lote ra cujo premio maior de 250:0004000 ser ei- trabida impreterivelmente no da 28 do corrente (segunda feira). Os bilhetes acham-se a venda oa Casa da For- tuna ra Primeiro de Marco n. 23 de Martins Fiuza & C. Lotera de Alagoas A 4.* parte da 19* lotera, pelo novo plano, cujo premo grande de 40:0004''"0 ser extrahida no dia 1 de Setembro (quinta teira) s 12 horas da manhi, impreterivel- mente. Os bilbetea acham-se venda na Casa da F.r - tuna rna Primeiro de Marco n. 23, de Martins Finia & C. Lotera da rao-Para A 2* parte da 12* lotera desta provincia, pelo novo plano, cujo premio grande 100:0004000 ser extrahida amanhi 27 do corrente (labbada^ impreterivel- mente. Os bilhetes acham-se venda aa Casa da For- tuna roa Primeiro de Marco n. 23, de Martins Finia & C. botera do Baplrllo Santo A 5* par- te da 8* lotera desta provincia cajo prenio gran- de 50:0004000 ser extrahida hoje 26 de Agosto. Oa bilhetes acham-se venda ia Casa da For- tuna a rna Primeiro de Marco n. 23 Martin Fin- ia &C Cemilerlo Publico.Obituario do dia 24 de Agosto: Thereza Mara de Jess, Parabyba, 32 annos, sol teira, Boa-Vista ; dyarrba. Maiio-I Antmio C iho, Peroambuco, 39 annos, viuvo, Boa-Vista ; aacite. Antonio, Pernambuca, 45d>as, Bes-Vista; bron- cha pneumona. Mara da onceicao, Peroambuco, 44 annos, sol- teira, Boa Vista ; tubrculos pulmonares. Joo, Peroambuco, 10 das, 8. Jos ; ttano. Florencio Jos Barbosa, Peroambuco, 61 aunos, viuvo, Boa-Vista ; accesio pernicioso. Um feto, Peroambuco ; BaVn.ta. Antonia Mara da Canceicio, 30 annos, Belm ; parto. foram ai agora refutados, que a p'na que a sen- tenca de a. 211 v. commiaau na outea que a de prisia. Por esta occasia -acrevi o seguinte : E claro qae tendo aido em virtude da pro. pna lei bypotb caria levado praca e adjudicado ao Sr. Dr. Lacerda o immovel por elle adquirido e na i remido em tempo, nao poda esta mesma lei mandar ncaberentemeote que fosse agora ti- rado do seu poder para ser novameute levado i praca. Ejj vez de respoider a este argumento, o Sr. Dr. Correia de Arauja par urna admiravel eyna- nastica de palavras e raciocinio, enxerga com graafe pismo urna cintra-liicao em ter en alfir- mado que a expropringio jestaoa kkalisad e ul- timada pela adjudicaco, e que conseguiutemente nao padia ser fetto du 8. S. esereveu : Exp-opriar signifija excluir ou privar alguem de su propriedade ; adjudicar exprime urna idea ateiraatenU opnasta, ista , dar ou canf.-rir ao credor a ir autoridade judicial o bem que nao achau laucadar. Cama, pais, dizer que a adjudicica o resultado ou ultima termo da expropriacio ? Ta ingenua perguota deixa realmente avaliar a seriedade com que tem argumentado o Sr. Dr. Correia de Araujo cm toda a presente qaesto. A respaata deixo-a eu ao proprio Sr. Dr. Cor- reia de Araujo que log apa sua perguuta es- ereveu (' h forca invencivel da verdal:.') a se- guate proposicao : A expropnagia re.'lisa-se e ui.iiM.v-.sa: pela venda do bem em p-a?a, ou pela aojodiua^o ao credor eiequente (!!!) Entre isto' o que ea^revi, ha apenas a segunda diff-renca contra a qual reclama a le expreaaa : o Sr. Dr. Correia de Araujo d z que a adjudica^Io para a1 timar n expropricao d v aer feita aa cre- dor bxeqbbmte. nao liuvzitdo lancador ; a a paaso que o art. 312 da decreto n. 8,453 le 26 de Abril de 1865 diz em muito bom portugu z e na aua integra que nao haoendo lancador ser o im movel adjudicado ao ADQuiKEXTK pelo preco da alien,cJo, accrescentando o art. 311 da maioi decreto que ndo i licito ao adquirenle labias ou bntbeoae o immovcl, mni sempre obrigad.. a responder pelo resultado la excua-.ia judicial. Ajuize agora o leitor paciente da forca da argu- meutacao contra mim empregada, e diga em cou- ciencia quem anda divorciado da lei. das sentoncas civeis inferidas pelos juizas d direito Ora. a lentenga qne determ aou a adjudicaoioe a que jnlgando o iauc .ment comminou a pena lejral, foram pr deridas em um* ix'.CHfSo oujs valor notoramente de 47.-000000. C uno pois, diser se qu-t ao juiz municipal de Ipojuca cabia prof enl as ? A razio qae pr iaao aprsente o Sr. Dr. Cor- reia de Araujo fas suppor qu.1 aas comarc.aa.geraes nao h a ,rava d is I'iises de direito ! Desta maoeira S despachas profer ios pelof O Sr. Dr. Joaquim Correia de Araujo fas grande agj a. por urna simples peonad* acabou com us aggravoa de iaitrnmsuto que, como sabido, sio enterpostos dar decisees das iiae de direito. Agora, para terminar permitta-me o Sr. Dr Correia de Arauj > urna simples observaba. S. S. quando velo pela primeira vei impren- aa, disse que o sao intuito era prevenir canceitos iDJuatiS e rectificar higuanas apreciacoes saenot exictas feitas ua miuuta do aggravo que inter- puse que brevemente t:m de ser j iU-ada pelo Tribunal da tietaco. No artigo de h y; em resposto ao iliustrado e integra Dr. Teixeira 'de Siaffirnou que nia visava outro /So como artigo qu; publieou no Diario de Peroambuco de 20 do c arrente, senao esler l sar o campo donde j comeexva a retentar o pasto para a maled cencix. A' parte a belleza buclica da imagen) de que se serva e que, leredito, nao vera cam enlereco a mim, nao poiso de'ixar de nitir quo i. S. vai pouco a pouco pondo ejj r levo o verda'le ro moti- vo qu-: o levou a transportar dos tribunaea jara a imprensa a diacusa > que me obriga a raiat-sr. -'. S. no seu primeiro artiga apreseatiu como jastificativa da. sua premie a em um lugar para o caso improprio, oa dous motivos qae j iudiquei; agora diz que para Uso a teve umi razia, -i essa note-se bem, de tal ordem que dispensa em absoluto as loagas apreciacoes quo tem feit>. Taes apreciado s, couain'a S. 8. que eu diga, tendere visivelmeate ua fim verdadeiro de revive paraeffeitos traoscelentaea tuda quautoem defesa d-i seu conatituinte qnii diser e redizer nos inn- meros recursos que empregm. Diga anda urna vezo leitor paciente ae tenia oa nao raza para duvidar de que eatj* a S.-. Dr. Coneia de Arauja cauveneida Je tu do quauto JURISPRUDENCIA Quesle judiciaria J tive occasiao de duer oeste mesmo lugar que nio estova p ar agora dispost i a liscutir pela im- prensa a execucao que movo contia o Se. Dr La- cerda, e que o faria mais tarde talvez, se o jul- gasse conveniente. Afignrava-se-me e afi;ura se- me ainda, impropria essa discuti, mxime agora que pende do Tribunal da Relaco o recurso que interpus, ha poucos das; pais beia, poieria pare- cer que ella visava to aine.ut: o id pauco escru puloso de crear urna opinio que '.ivesse de reflec- tir sobre o julgamento desse Tribunal. Entretanto sou ainda urna ves obrigado a vir a imprensa para responder ao Sr. Dr. Correa de Araujo que (coofirma-se infelizmente a minba sop- posicu) oo eat como todo o suodo pensante, sujeito luz purissima da evidencia. uuca peosei qae depois ds primeiro artigo que escrevi, viesse o Sr. Dr. Correia d Araujo sustentar serem inexactas as assercoja que S cm minba mi- nuta de aggraVO : 1, de que jugou se efectiva- mente o lancamento do praso aas guado ao Sr. Dr Barros de Lacerda para entregar ou consignar em juizo a quaotia de47:0004, sobas comminavo:* le gaea (pena de prisio); 2, de que da despacha que mandara expedir a precstoria de pnso, interpu- zera o mesmo doutor o recurso de aggravo, que nao obteve provimento- Para provar a minba primeira asseveracao, pu bliquei a sentenca a ti. 211 v dos autos da exe- cucio, e para prova da a -guada a peticio de fl. 216 doa mismoa aut>a. N'aquella a-ntenca ficou pa tente que o digno juiz de direito daCaboJulgou por senteoua nao a o lancamento como a commiuaco sob as pmos legaes, e nes'a peticio que/asparle integrante do termo de aggravo, disse o Sr. Dr. La cerda pjr seu procurador, depois de referir-ee expressameote oena dP prisa.,que baseava o sea recurso nos %% 4 c 11 do ar 669 do Reg. 7S7 de 35 de Novembro de 1850. (Vi le //tarto de l'er nambuoc, ae 21 de Agosto). Ora, o art. 669 do citado reglamento tratando dos casos em que se adinittiri > oa aggravo!, diz no 6 dos despachos pelos fuaes se ordena a PRISO. Parece-me, poia, que isto lufficiente para con- vencer a quem quer que aeja di: que nao faltei a verdade, como claramente insini o Sr. Dr. Cor- rea d'Araujo, quando affirmei que e sen constituinte uiterpuzera aggravo do despacho que mandara expedir coutr elle prreatoria de prisa). Convencido (e por amor de seu i proprios crditos naae licito sippor outra causa) de que a seutenc de fl 211 v. ha va realmente juigido a ciinminacio, procurou o Sr. Dr. Correia de Araujo fugir da dilliculdadeem que mal aventuradamente se eolio cou, duendo : 1" que a cominioi^o da prisao na i foi expresamente jul^^da por i -utenga, como o determiua a Jrd. L. 3 tu. 53 13: 2 que a comminaco legal n caso oio t a de prisao, maa aim a do expropriagio. A Ord. L. 3 tit. 53 tratando da mod'> pelo qual se /ardo os artigos para as partes serem obri- gados depra elles, ais aa 13 parte final (a qae parece referir se o Sr. Dr. Corra de Arauj > : e se nio vier ao termo que lhe asai mandar as- siuar sem justa causa, nav 1-i-ba por aoafel lado, tendo a outra parte jured >, e aendo a lide contestada. Porra requ-Te-ie, qoe aiii seja julgado por senleoca ; parque se elle mu rase, antes j n - asli fosse por aenteoc' jolga lo, oio pastara contra seu herdeiro a p-'na, que ibe he por Di- reita dada, pela desobadi uci i, que eommetteu em nio cumprir o mandado do julgador. tteniineule oo sel que applicacao p ssa ter para o Cas i a presente ordeuacao. Ko'rutaoto SI O sr. Dr. Correi de Araujo quer tirr delta um argu u.ent. a tNrrt, i curo que elle n lo c >lhe ooasa al- galia, nao a p rque, como j ieroonstre, houve urna aent-uca quejuigeu a c lniuaci, e maia -.ni la porq io e o todo o trecha que transcrevi ua > se v a uecusaidaie de ser a p-.na ntprrssamente c imutiua ia, com palavras sacramentaes, como eu- [eul U S. S. J le.u.iustrei com a citacio de um trecho da Vton gr.phia sobre execucea, de Leite V Ib) (are 28J combnado com o art. 1% nota 15 aa pnib no aVa-i a artig >-), com L.tFaytte que o iilasir-tda patrono do sr. Dr. Lacerda Cita con- traproduceuieasente e com arguuientoi que nio cabedsl do 3 do artigo 1- da lei de 24 de Setem bro de 1864 que declara sujeito differenca do,' prego da avaliace e adjudicaco, si esta houver lugar, o adquireoteque dentro de praso de 30 das depois da transcripcio nio tiver notificado os ere- dores hypntbecarios p*ra a remisaio da bypatheca. Entende S. S. que o adquirente do immavel hy- p itbecado est obrigado ao pagamento da diffe- renca entre o preco da alienacio e o ia avaliaci a e nunca ao deata ; e semelbaute interpretaco da lei toda baseada na expressiosi esta (a adju- dicaos ) houver lugar. lato quer dizer que no caso vertente eu s toa direito a receber do Sr. Dr Lacerda 7:0OO4"O0, differenca entre o preco da avaliacio (47:0004000) e o da alienaco........ (40:0004000). E'verdaderamente obstrusa e extravagante esta doutrina. Alm de destruir completamente a ga- ranta da hypotheca que a le creou e que os tribu- naes do paz me reconheceram, acha-se ella em completa opposicio como que determina o artigo 315 do citado Dec. de 1863 que estabelece o direito regressiva do adquirente contra o vended ar do immovel bypathecado, (g 1-) quanda soffrer a des- apropriacio do immovel, (j 2) pagar a bypatheca, ( 3 j pagal-a por maior preca que o da alienacio por causa da adjudicaco ut vi 'naci e ( 4') supportar cusas e despezss ju ciaes. Ora, nioguem eout- alar que pela menas sus peita a interpretaco dada a urna lei, em perfeito antagonismo com umi ou maia dispoaicoes do de- creto expedido para o seu regulamento. Maa nio isto s. Para patentear a extrava- gancia da doutrina do Sr. Dr. Correia de Araujo, basta attender-se ao abaurda que della resulta. Imagine-se que, no caso de que me oceupo, posto em prac.a o immovc I bypothecado e adquirido pelo Sr. Dr. Lacerda, sem remisaio, apparecia um lici tante que o arrematasse. Como essa arremataco s podena ser teita por prega superior ao da ava lisco, o resultado seria receber en em pagamento oa 47:000400J a que tenho direito. Si porm, tal arrematante no apparecesse (e foi justamente o qoe aconteccu), adjudicado o bem ao adquirente, nos termos do citado artiga 312, .- me Caberia re- ceber a quantia de 7:00040.-0, differenca entre o preco da alienacio e o da adjudicaco E diga que s me caberia essa differenca, porque quant ao immovel adjudicado ao adquirente, nao pode este abrir mi delle, como expresso no j citado arti.,'0 314 Poder o Sr. Dr. Correia de Araujo diser-me razio legal que me priva doa 40:0 me garanta ? Disse anda o Sr. Dr. Correia de Araajo : 1 que nio fai intimado da sentenca que orden iu a adjudicaco, era da que juigou o lancamento sob as comniac es legaes ; 2 que estas sentencias foram erradamente proferidas pelo digno Dr. Juiz de Direito da Comarca do Caao, quando deveria sel o pelo Dr. Juiz Municipal de Ipojuca. Quanto ao 1 ponto peco a attenco do Sr. Dr. Correia de Araujo para aeguuce : A sentenca que mandou proceder adjudica - ci (fl 181 dos autos) foi de 18 de Margo de 1887, C despacho do Juis Municipal que a mandou curaprir foi de 23 do mesmo mes, como se v a fl. 188 v a assignacio do praso de 10,diaa para que essa mesma sentenca caasasso em julgado teve lugar 29 de Abril, o que crista da fl. 190 v., e o lancamento 'leste praso a 11 de Maio, como se verifica a fl 193 O art. /a do Regulamento 737 de 25 de No- vembro de 1850. por onde se reg-m ui execucoei hyp thecarias ex vi do artigo 283 do Decreta de 26 de Abril de 1865 estabelece : A excepcio da citacio na principio da causa e da execucao, todas ai outras citacoes e intima- coea da sentenca appellaca e de quaeaquer ctos prejndieiaes serao fetas sob pregSo em aulienc':a, ndo navondo procurador jud c al ou nao sendo este ene ntrado para ssr atado ou intimado. * Ora, at 20 de Maio (9 diaa depois do langamen to) epocba em que o Sr. Dr. Correia de Arauj a que reside no Recife, snbstabeleceu os pude-es que tinha no procarador Joaquim Th imaz Ribeiro V- rejio, era procurador na causa a Sr. Diogo Bap tiata Feruaudes, que todas sab-m. igualmeote domiciliada nesta cidade e que na tendo voltado a Ipojuca nio poda ser intimado. Recife, 25 de Agosto de 1887 Jis Domngos . mumm 4 peliioo A eleico do Io dis- tricto i Isto o que consta dos autos, e o que confessa o Sr. Dr. Correia de Ar uj i, nie mais na evidencia do typa itlico maa com toda a nutonedade daa aspaa dobradaa, quando esereveu, aecuaando in juatamente o esenva de Ipjuca par lhe haver dado as razoes pelas quaea nao foi iutimado pes soalmente o procurador judicial do Sr. Dr Lacer- da, aa seguiutes p.lauraa : p.r ni a ter o Dr. Barros de Lacerda procurador constituida noa autos que toase morador no termo, o que alias parece estar em opposico com a eertid > que pu- blicoa Relativamente 6 sentenca que julg u o laoCiin.nto sob as coinminacoes legaes, a fl. 211 v. dos autoa mandada cumprir e publicar pelo des pacho de fl. 212, l-ae neste mesma folia o termo seguinte : Certifico que nesta villa em meu cartoro o- timei aos procuradores Rotilio Tolentin i de Fi- gueiredo Lima e Joaquim Thomaz libero Varrjio a senteuc> retro, us q ia-a ticara seieoies : duu f Villa de Noaaa Seuh ra do O' de Ipjuca, 12 de Julhide 1887.O esenva, Jos Oeuuiuo Fer- reira. E foi a' em virtude desta intimacia que o so- licitador d > meu contendor interpaz ngirravo, fuu- ii io nu.- || 6 e 11 do art. 66J da regulamento 737, sendo raearao de notar que a peticio para o recurso tem a mesma data da iutimacio. O sr. Or. Crrala de A'aujo, pode negar esta verdade com i o tem negada inultas outras, mas o Mrt i qu ella consta de fls. 21 e 2l4 dos autos Q i .uto ao 2* ponto, a u lim' las phautaiiadas inegalardd-g do proceaso, dis o Sr. Dr. Jorreia de rauj qu- a leutenca de ajadicnco e a que ju g iu o laugam 'uto do uraso aasignad l comminan- 1 m p na le^al. jdeviam s r proferidos pelo juis mn- i c pi e ato p' o de ,direitocomo o foram, e d para isa i > seguate e j iteat.isa razia:parque ti i -n lene nao sio terminativas do feito e ad- mit'em o recurso de aggravo. S ui^toaoie raco dispenia-mn realmente de discutir este pinto; eairetanto f ,i-o hei no intento de esclarecer qaem nao qu ser ter o trsbalbo de C oiguliar a O ..'. 2i ? 2 e 3 la L'i n 2331 de. 20 de Se tara oio W71, o art. 64 j 2 d > Decret> n. 4821 Je 22 le Nov mbro de 1871 e o art. 8 8 8 do Decreto n. 5647 de 12 de Navembro de 1873 esta- tu -o, que aoi juies mamci aes c mp -te o pio- casao e julgamento dal Causas ci res na Valor de 10U4 at 5004, bem eoiao a aablicacio e ezecuoio Decididamente o phaotaama da derrota tem aturdido os liberaes de moda a fazer-lhes perdet a cabec i. As promessas de imparcialidade e cri- terio foram completamente esqu cidas ! Os Sra. da Pnoincia em um aos seus ltimos nmeros, refutando algumaa aecusagdes que lhe toram fitas, declararam que, na defeza da can- didatura do Sr. Joaquim -Sabuco, nia baviam de referir ae peasoa do Sr. canselheiro Portella, mas sim aos a -us servigas e ideas (mais ou menos eose o sentida do referido artigo). Eis que, pela noticia da chegada do Chele, que- bra-se o protesto... e ao primeiro grito de alerta poe-se de lado a palavra emoenbada. De facto, a Provincia de 23 despresando esaas consideragoes comegau a repulsiva campaiih* da intriga, atacando de um modo brutal e altamente censuravel quer a peasoa do Sr. Dr. Joia Portel- la, quer a do seu Ilustre pai, cuja carcter hon- rado e probidose foi rec -nhecido pelo Jornal do Recife e no Parlamenta por diversos membros da oppoaigia. Mas a Provincia tinha neces-idade de fazer urna estrondosa recepgo ao Grande Chefe e emra .rauhou-se na intriga pequemos e vil d'onde sabio cob-rta do ridiculo que quera laagar em caractres distioctos e ioqaebrantaveis. Cumpre nos, porm, dizer Provincia que o sea coobecimento dos ne.?ocios da nossa trra tio vasto, tem nm circnlo tio ampio que(nao abange certos factos cuja nogia era necesearia para per- feito sustentculo daa suas allegagoes. Desconbeee a Provincia que esse Sr. Joo Por~ tslla, ch-de da 3* seeco, j exerceu de 3 de Feve- reira a 7 de Junha de 1886 o lagar de chete do trafego de ambas as estradas ? Ignora a Provincia que o rapazola, que mal sab : as primeiras lettras, de ame fraqu'-isa iatel- lectual qne o tena inhabilitado para qualquer prafiasio liberal se nio fosse filho de quem um vadio que nio sabe anda quaes sao as suas obri- gagoes ofliuiaes e que empregado inepto qae nio poder obter trab.lho, onde quer que seja preciso exigir habiltagoes profissionaes dos eogeobeiros >, igaora a Provincia, diziamas, que o eogenheiro Joao Portella foi nomeado conductor de 2 claise em Abril de 1883 e promovido a ajudante de 2* em 17 de Agasto de 1885portanto no dominio liberal ? J v o publica que ba duas cartiibas liberaes : urna que opreciaudo o mrito do Joo Portella o noinea e pramove e outra que o insulta e descon- sidera s por exercer interinaminle um cargo pan o qual se acba apto qualquer engenhero. Alm dissodevemss ver que a Escola Polytech- nica at boje, ainda nio foi aecuaada de meicade- j adora de ttulos. A capacidade dos seus Ilustres professores e&to cima das imposiges e vontadea de qaem quer que seja. E nio s issa : as materias sobre que versa a mor parte descurso de eogenbaria sao todas,po- sitivas oude nio ha sophismas e dada qualquer questao a urna ou mais incgnitos ha de neocsta- mente achar-se o valor dex. Como pois duvidar se seriamente da competen- cia de urna peasoa que foi julgada habilitada por horneas sisudoa, imparciaes e enrgicos. S Pr*vincia cabe reapander. Talvez, alguem, que odea o Dr. Joo Portella pela sua independencia de Carcter, tenha ingerido no espirito do articulista da Provincia urnas falsas nagoes das cousas que o cercam. Descancem os escriptores do orgio abolicionis- ta, que o conaelbeiro Portella est julgado pelo Paiz nio como o cabalista mais desbragado que perdeu a distinegia dos modos de h mean educa- do e o retpeit* da propria dignidade peesoal mas aim carao um ho aein serio, trabalbador, capas de andar em dia com o expediente de sua psata. Mas nia se deve esperar outra ecusa do orgio da intriga, d'onde os espritus estillados sahem para varejara honra daquelles que se achara pro- tegidos pela firmeza e sisudez dos seas actos. Compre-nos afora fazer um reparo a um dos allugad s do Jornal. A intriga que se move contra o Dr. Piras Fer- reira vergonhosa. A estrada de Caruar nio nm caitello elei- toral dos Sa Luceoa e Portella pois eonta em sea seio muiros empregados liberaes. Mas, os adversarios da actual situagio na Ion vavel firma do coatume querem, forga, implan- tar um principio grandioso ... Aquelle, que tiver um prente eamo afluencia palitic. d. ve abandcnur a sua carreira, apagar todas as aspirages e recolher-se aos bastidores at que tenha desaparecido da rol dos influentes aquelle que o poda proteger e amparar. Bem lembrada a idea... Oa Sra. Drs. Pires Ferreira e Icio Portella devem ser pastos de lado, tmente porque lio parete! de homeus que por sua illostracio atino ga'garam as maia altas paaices. Boa essa... . A eleigio de conselheiro Portella est ganha, Gntem, esbravjera, Uocem mi de todos os re- cursos, ergam um railbia de peloarinbos onde sjam consiantemeote trocidados os caracteroi probos, uaem da calumnia aquelles qae se acbam corromp 1 as .. Nema intriga fricada com as maiorea pre- Caugoes n-m a inveja ateada por qualquer meia. pode abiter a canli lanira da illustre ministro do imperio, que a essa b ira j deve estar convicta de que os sjus amigja do Io districto a a bem cumprir seu devar. Tkenm. O ra ijisr f irl.i- lieit le Alba que rque e Ju zdedlrelt* de C.iuipia 14a.r.m le bichirel lu terliuuo Correia d. Orast*. I Pela segunda ves, e, pravavelmente que pela ultima, sju torga i i occapar 4 atteag41 io grande jmr\ m t Diado de PeruambucoScAta-feira 26 te Agosto de 1S87 iurrda opiniio publica obre melindro diseus- sio qoe no-tai no Diario de 23 de Jonho. rel.ti vamente a prfida, iogratidoes que be. soffrido do mea ex amigo bacharel .Austerliano Correa de C^onmaepeoiede de chova da Janeiro : ardo porm nao falto. ... O mea obeso antagonista muito e abespinhou om a pablieidde da eogasopadella de que por om tri nao oa victima. Sim, cariasimo 8r. Se eu engolisse a < pllala oaladinbo, em tagir nem mugir >, nada have- ria entre nos : seria considerad i como o melhor do mortaes. Mas, como por grosseiramente manipulad no mmundo laboratorio do seu cunhado, o Sr. Or. Jos Climaco, nio pude digeril-a,eis o mea anta- gonista todo furia a vomitar contra inim nm rosa- rio de* asnidades que, estou certo, casto fo rao composta para se dar estampa no Diario de 26 do mea de Juoho prximo passado ! Tergiversando da questio o mais que pode lhe ajudar ua arte e engenho > ; procurando tu - gir da inadiavel obrigacio em que est de pagar ao Sr. Andrade Lopes & C. o segundo pedido do sea cunhado na importancia de 161*003 ; mesmo assim, nenhuma paiavra profano no seu tolo arti- gete, que, contestar pudesse os expressivos ter- mos da carta qoe me enderecou de Alagas, em data de 6 de Agosto de 1885, e que fiz publicar ipti* verbis no mea primeiro artigo, Accommode-se o mea antagonista. Nio inebe como baiac . Essa celebre carta foi, e ser, hontem, hoje, amanha e sempre o sea remorso vivo ! Para melhor comprehensio do leitor, passo a facer urna ligeira recapitulaco das causas que provocou essa confiaso do meu pipudo > anta- gonista. J assuatadisso om a prim ;ir* coala da Srj Andrade Lopes C, na importancia de 197i, que o meu pachola advogado, o Sr. Dr. Jos Cli- maco, havia pedido om meu nome que pagoei pontualmente, foi, que ao reober se que eu houvesse po nenhum moda renovado a miaba j extinta ordem do da > entendi de bom aviso dever dirigir-me por conta do mea an- tagonista exigindo-lhe promptas explicacoes acer- ca do procedimento do seu canhado. O qoe bouve ? O que se deu ? Como ento procedeu o meu guapo antag)- nista ? ' o que mais urna vex vai apreciar o paciente leitor. Oaca e admire. < Macei, 6 de Agosto de 1884. Amigo Sr.major Leitio.Tenho presente sua carta de 16 do passado, e estimei multo saber i que V. com a Exma. familia facavam de sade. Vejoo o que me di em explicacio das cu atas do processo contra Manoel Alves. J lhe bavia dito em outra carta, que commi- go, entre na tudo se airumavasem novdade. Repito lhe nesta a mesms cousa. Me muito dirficil mandar d'aqui qualquer quantia pelo receio que tenho de ser extravia - . da. (!!l!) Pretenda liquidar estas custas a muito tempo pois julgaei estar por ahi desde o mes passado ; mas n2o me foi possivel. Tenha pois paciencia que nao ficari pobre por ter-lhe demorado o pagamento de urna tio in- significante quantia. Ni) eos tumo dever, e V. sabe se deixei credores n'esta trra, donde sab quasi de repente. Tambem tenho resto de cootas em casa do Lopes que opportunamente liquidarei, e ato mes- mo j lhe mandei diser. Muito caros me sahirain os proeessosMiranda eManoel Alvesporm ca- tn satisteito. 8e ante de minha chegada por ahi poder ar-' ranjar om meio de remettor-lhe ou liquidar nos- sas conta o farei ; mas se nao o poder facer ro- go-lhe que tenha paciencia, at que nos avis:emos. Picamos bous. Nana muito se recommeoda a D. Sal vina e mais familia o que tamoem muito respetosamente o taco. AdeusAcredito que nio estar longo o da de abracar-nos. Disponha do sea amigo obrigadissimo. Aitsttrlia.no. fiMMERCIO Boia ominerclal COTAfES OFFICIAK8 DA JUNTA DOS COR- RKCTOBES Recife. 25 de Agosto de1887 Algodao de Mossor 1' sorte, 64500 por 15 kilo hontem. Dito de dito mediano, 5*500 por 15 kilos, hon- tem. Dito de dito 2a sorte, 4/500 por 15 kilos, hontem. Jambio sobre Londres. i>0 d|v. 22 5/8 d. por 14, do banco. Dito sobre dito, vista, 22 3,8 d. por 1*000, do banco. Cambio sobre Lisboa, 90 d/v. 135 0/0 de premio, do banco, hontem. O presidente, Antonio Leonardo Rodrigues. U secretario, Eduardo Dubeux. Hollnenlo bastearlo BEIOFB, 25 DE AGOSTO DB 1887 PRAgA DO RECIPE A tai. inicial dos bancos foi anda hoje a de 2 1/2 d. sobre Londres, dando todos a 22 5/8 d. Nada fiseram em papel particular. PRAQA DO RIO DE JANEIRO Abriram hoje com a taxa de 22 5/8 d. sobre Londres. Em papel particular houve transaccoes a 22 3/4 d., forme. As tabellas expostas aqai foram estas : Do Intebsaciobal : P. S. Desejo muito conversal-o sobre nego- cios d'ahi. Estava sellada e reconhecida a firma.) v o leitor qae, n'aquella poca, 6 do agos- to de 1835, o Sr. Austerliano confessava-s deve- dor do segundo pedido feito pelo sea cunh. do na mportanci de 164*. nao mandando logo s itiafs- el a por lhe ser muito diffi.'il mandar d'alli qualquer quaotia pelo reoeio que tinha de lar ex- traviada lita Eita de tirar-se o chapeo ! O mea antagonista suppondo qae eu cah a na * eaparrela de pagar esta somma aquella res- peitavel firma commercial, dizia-me anda mai la- biosamente: Tema pois paciencia qua nio fi- car pobre por ter-lhe demorad] o pagamento de ama tio insignificante quantia. > E mais adiante : Tambem tenho resto de contas em casa do Lopes que opportauameote li- ouidarei, e isto mesmo ja lhe mandei dixer. Agora o reverso da medalba. Este Sr. Austerliano, voltando de Alagoas, e gabendo qae eu nio havia pago (porque nio de- va) aquello dinheiro, entendeu se com os Srs. Andrade Lopes A C, e, como di no sea art gaete saldou a auas contas com a referida firma commercial, conforma os recibos que lhe eram paasados pela referida firma, (que embroglio !..) aaaignadoa pelo sea advogado. Ora, se saldou as suas coutaa com essa firma, depois que feto de Alagdaa, porque mates nio lhe era possivel palo receio que tinha de ser ex- traviada qualquer quantia ; logo, pagou tam- bem a importancia do 1614. Isto lojico. Mas, se pagou outras coatas, e deixou ;sta a margem. casao explicar-se esse enigma ? ! Hern ? 1 E tinha plena sciencia que eu oio havia i:ahido na armadilha tio imbcilmente preparada ! E' o e iso de dizer-se com o Ilustrado Dr. Vi- talia Tavares, de sauJ03a memoria : Ha homens que tem cabeca, E outro qae tem cabaca. O meo antagonista o que tem ? Cabeca ou cabaca ? Opini pela cabaca !. Se demorei-me alguna das em vir imprensa refutar as objurgatorias d'dssesdous Sr.Auatiir- liano a Jos Climaco, foi porque tinha mandado cidado do Recife extrahir do proseaso coctra Manoel Al vea urna certidio exacta das castas pa- gas pelo meu desintereasado patrono. Esta certidio tinha o grande aleance de mistrar ao publico, que as custas d'esse summario, por maioreg que tossem, nunca poderiam import.r em 1974. pnmeira conta qae pagaei, e menos anda em 3C14tal era a importanaia que quenam eu pagasse, se fac a asneira de dar a segundi con- ta de 1644 ! O escrivio do crim, qae serve perant; o Exm. Sr. Dr. juiz de direitsdo 2 districio criminal dea sa capital, en sua certidio datada de 27 de Ju- Iho ultimo, diz que n&o estando os autos nenia- dos, nem as sendo condecidas por nio estar preso (o reo Mano -I Alv-fs Pereira de Mello), nio podia ser pissada a certidio pedida. Piquei boqaiaberto ! Desmesuradamente estupefacto! Cab das nuvena ! Suppuz-mo pormonentoa presago de algt.m es- pirito n.aligno ! Pois qae Os satos aindi hoje ni] esta > con- tados, e o meu patrono ha 3 anuos passado pede aoa Sr. Aorado Lopes Hum... Diga-se- ne o que qaiier: aqu ha < bi :ho de sete cabecas. E alm disso querem que eu pague mais1614 titu.o de cuitas d'esae processo!... Como sao gulosos !... Nio; decid lamente nio pago. Isto desaforo. IV O homem h meato, de si conaeiencia, qaardo se v assim ferido nos seus bros, nio sabe avahar at que ponto chegar os justos limites de sua de- fez. Est irrevogavelmente decidido : l'rer i pagar, nai a esta 2. somma de 1614. como 5004-, 1:0004000ou2:0d4O00; porm, compellido pelos meio legaes. prezam discute-se e desapaixonada- Aceitem-n'a. que a corda que- -.Oa Sr. Andrade Lope & C, si ae consideram meu credores de tacto, que me chamem i juixo. E' precisa acabaos com isto. Carla na mesa. Urge qae e tire limpo a suspeita de quem seja o devedor de Ss. Ss. Toda a demora na liquidacio d'essa torpe* por demais prejudicial. Basta j o tempo decorrido3 anuos ! Nio ae arreceiom o honrados negociante, qae d'essa lucta judicial posaa-lhes advir o m- nimo dezare ou descrdito para sua respeitavel casa Entre cavalheiros que se qualquer controversia calma mente, sem odio nem rancor. Es a lava qae lhe offereco. Sei, por experiencia propria, bra-se sempre pelo lado mais frsco. Serei eu o ve acido. Nio importa. Urna cousa, porm, me restar impolluta, eter- namente immariavel: a minha honra e repu- tacio. E basta s iito. V Lancando ama vita retropectiva obre o pas- sado poltico do Sr. Austerliano de Crasto, aco- de-me ao espirito algama bem penoia reminis- cencia------ E' bem eerto o antigo proloquio : O da do be- neficio a vepera da ingratidio. Qnanlo o partido liberal se achava no poder, e quando o msu antogsnista precisava da mnba fraca influencia para a consecucio dos seus fins, alias nobres, era eu eideosado, e at apresentado altas sammidades polticas deste meu partido, como urna grande influencia, um baluarte inex- pugnavel! Que tempoa, e que homens ! O m-'u antogonista tem earradas de razio. Insulte me quando, e como lhe aprouver. Diga de mim o que Mafoma nio disse do toa- cioho. Est no sea direio. Nem por isso arrependo-ma do pouco que fiz para grimpal-o na alta poscio social que hoje occopa. Os meus amigos da capital, e nomealamente o Sr. Dr. Jos (Jomes Coimbra, ju de direito da comarca de Obidos, no Para, sabem qus de sacr ficios ingentes nio fui capa para arrancar da obscuridade em que jazia o meu desleal antago- nista ! Muito bem! Judas Iscariotes nio era capaz de representar melhir papel. Estou caneado. Nio mais voltarei a imprensa sobre o miserando assumpto de que me tenho oceupado. Fique ato bem saliente. Bom Jardim, 12 de Agosto de 1887. Carlos Leitio de Albuquerque. Via-terrea de Caruar . 1 24 289 Animaeg...... 1 25 276 Via-terrea de S. r'ranciaco . 1 23 2.435 Via-iorrea de Limoeiro . 1 23 19H Somma. 5.086 Entradas Algodao Das Saccas 1 23 624 1 24 4.618 1 24 172 1 25 2.424 1 21 313 1 23 1.0U 90 djv vista Londres....... Pan........ Italia........ Hambnrge...... Lisboa e Porto..... Prncipaes eidades de Portu- 22 1/2 422 524 137 Sew-York 22 1/4 426 426 530 140 243 24250 Do LosDoa Bin 90 djv vista ^ordres . Psris. . Italia. . damburgo Portugal Sew-York 22 1/2 22 1/4 422 426 426 524 530 137 140 24250 90 djv vista 221/2 22 1/4 422 426 # 426 524 530 137 139 243 . . 246 # , 243 24250 Barraca..... Vapore^......1 Via-ferrea de Caruar . Animaes..... Via-tenea de S. Francisco Via-frrea de Limoeiro . Somma. 0.193 Deupacbosi de eiporlaro HEZ DE AGOSTO Nos das 1 23, toram despachados na Alfan- dega os artigos seguintes : Pura fra do Imperio Agurdente..... 32.071 litros Algodao......1,385.916 1/2 kilo 2.193.181 4.133 . 122 451.275 . 100.000 > 9.685 > 10.000 . 10.000 18 kilos 65.034 392 kilos 4.1.683 83 . 2 saceos 52 tonelad. 6.415 litros 3 tonelad. 302.770 kilos 368.788 graos 4.OJO kilos 1.800 3.000 kilos 69 1.223.960 grioa 70.926 kil 3.880 . 41.060 25.000 A dlreetorla do Club da Morallda- de Inieraaelonal e a itnmorallda- de iic> directores) Pergunt*-se a esta directora 89 per- raittido pelos estatutos aos directores entra- rem no toilete das senhoras. coio ha pou- co fizeMoi dous directores sob pretexto de distribuir bolinhos, e se vestirem de tonca como fez um director, a tal ponto do araeagar de bordoadas mulher do cria- do do Club T Porventura o moralisado presidenta nao conhecer es3as mjralidades dos directo- res ? Deseja saber A eliminaco. Ao publico Nao exaota que o digno promotor pu blico de Pao d'Alho, em autos crims do termo da Gloria tenha requerido elacSo por precatoria de urna testemunha que se acha- va ausente em lugar incerto e nSo sabido e muito menos que, tenha passado fortis- siraa descompostura ao respectivo juiz mu- nicipal Dr. Cornelio Ran^-nl, por haver in- deferido o seu requeran nto como em o Jornal do Recife de 23 (o corrate asse- rera um talCaio, Ferreira Limaque nao mais do que O pao d'alhense, mis- si vista desta comarca par a Provincia. Esta s podia vir do agigantado cerebro de Cato que na pa baptis nal recebeu outro nome, que nao vem firmando o que diz o mesmo Jornal; porque, conhecido aqui e nessa cidade como o maior amigo da ver dade, ninguem perdera r tempo em 1er as sandices que elle dissessjdigo sandices para nSo empregar o termo proprio. Se nao verdade o que dizemos, Caio que nao teve a coragem de assignar ser- vindo-se de um nome fantstico, venha perante o publico confuniir-nos, inserindo no Jornal a certidSo da promovi a que alludio e do mais que lhe parecer. Brulu8. 1/5, 1/10 de pipa e 3 garrafSss com agurdente. 105/3 de pipa com mol. 1 amarrado com sola. Carregaram diversos. .avio* A arga Eatio sendo despachados os saguinbw . Brigue portugus Armando, diversos artigos, para o Porto. Escuna allemi (resine, assacar e agurdente, para o Rio Grande do Sal. Escuna allem Fritz. agurdente e outros artigas, para o Ro Oran le do Sul. Escuna Dorueguense Reform, assacar e outros artigos, para o Rio Grande do Sul. Vapor ingles Merchant, diversos artigos, para Liverpool. Vapor ingle Elstow, algodio, para o Bltico. A&aucar Borracha..... Caf...... Oarocos de algodio. Carrapato . Cera de carnauba . Cobre velho . Cocos (fructa) . G)la...... Conrnhos e pellet . Couros espichados . Couros salgados. . Doce...... Farinha de mandioca . Ferro velho .... Mel...... Metaes velhos . Osaos...... Juro velho . Parreira branca. . Passaros seceos . Piassava..... Pranchoes de amarello. Prata velha .... Residuos de algodio Sementes de carrapato. Trapos..... Uuhas de boi . Do EaousB Bbx : vondres....... Pana........ ."Ulia........ damburgo...... Lisboa e Porto..... Prncipaes eidades de Portu- gal........ Jha dos Acores .... Uha da Madeira .... New-York .... Mercado de asjancar e algodao UCITB, 25 DE AOOSTO DB 1887 Assucar Os precos deste producto, para o agricultor, antinaam a regalar aos algarismos abaixo, por 15 kilos : Sranco, os melhores qae apparecem no mercado, regalam de .... i. surte boa..... A* regular..... Hmidos e baxos . anenos...... sfascavado..... 3ruto....... letame...... 24200 a 24400 14900 a 24100 14700 a 14 10 14500 a 14700 14300 a 14400 14040 a 14100 4900 a 14000 4700 a 4800 Agurdente Alcool ..... Algodao . Assucar..... Carrapato . Cocos (fructa) . i>oce ...... Elixir cabeca de negro. Eapanidores de penna . Farintia de mandioca . Fio de algodio . Folhas de jaboraody . Medicamentos . Oleo de mocot . leo de ricino . Praucbes de vinhatico. Preparados medicinaea. Queijo do sertao . Rap...... Sal...... Tabeas de pao carga Tamancos .... Vassouras de piassava. Vinho de jurubeba . Para dentro do Imperio .... 423040 litros .... 9.600 > 74.046 kilos .... 744.5561/2 > .... 5.500 . 22.100 940 kilos 15 caixas 80 30 saceos 250 kilos 50 > 1 caixa 475 kilo 4.830 > 12 36 caixa 50 kilo 216 1/2 . 15.000 litros 8 3 fardos 50 duzias 54 velumes BKCf ITLCiO DO AS8CAS Para o exterior 2.193.181 Para o interior . kilos Algodao O mercado deste producto manteve-se frouxo. Entradas) de suturar e algodao HEZ DE AGOSTO Assvear Entrada* Das Saceos flarcaca......1 23 1.887 Somma 744.556 1/2 2.937.737 1/2 Fre lamento Foi fechado hontem o do patacho iog!ez lber, para carregar aqui, com destino aos Estados-Uni- dos, assucar, a 20/. rVavIo destpaenada Patacho portugus Verta, sabido kantein le- vou a carga seguinte : Para a Ilha de S. Miguel : 350 saceos com assucar branco. 50 barricas com dito dito. 50 saceos com dito masca vado 1 barriea com farinha de mandioca. Navio* oeacarga (CAOBO DO BICALHAO Lugar inglez Florense. Patacho inglez J. L. B. QDADBO DO XABO.OB Barca nacional Marianninha. Escuna dinamarquesa Fides. CABVO DB PEDBA Brigue inglez Ephratah. Barca norueguense Nina. Barca dinamarquesa Jorgen J. Lottt Barca norueguense Homborgsund. TE1LH0S DB FEBBO Brigue portugus Figueirense. MADE1BA Barca norueguense i'etrus. Barca norueguense Vernica. OOBDUBAS Barca uacional Maria Angelina. Barca uacional Idarinho XI. Patacho portugus lentativa. SAL Patacho dinamarqus Amia Charlotte. VABIOS OENEBOS Barca norueguense Expedit. Lugar ingles Caedoni. Vapor nacional Marqvet de Caxias. Pauta da Altandega SKKABA DB 22 A 27 DB AGOSTO DB 1S87 Assucar retinado (kilo) .... 1? Assucar brauco (kilo) .... 126 Assucar mascavado (kilo) 066 Alcool (ltroj....... 165 Arroz com casca (kilo) .... 65 Algodao (kilo)...... 366 Borracha (kilo)...... 14066 Couros seceos salgados (kilo) 460 ouros seceos espichados (kilo) 485 Couro verdes (kilo) ..... ^75 Cacao (kilo)....... 400 Caf bom (kilo) .'..... 801 Caf restolho (kilo)..... 600 Cachaca (litro)...... ^60 Carnauba (kilo)...... 333 Caracas de alfodio (kilo) ... 14 Carvio de pedra de Cardift (toa.) 164000 Farinha de mandioca (litro) ... 30 (ienebra (litro)...... 200 Mel (litro)........ 40 Milno (kilo)....... 40 Taboados de amarello (duzia) 1004000 Memorial Aos accionista: da Estbada de Febbo do Rjbki- bo ao Bonito foi marcado o prazo de 60 das, a contar de Agosto correte, para realizarem a 7.' entrada de 10 0/0 de suas accoes. Hoje (26), ao meio da, ter lagar, com qual quer que seja o numero de accionistas presen- tes, a eleieao, em assembla geral, da directora da Compahkla do Bbbkbibe que deve funecionar em o novo bienuio sticial. Com o descont de 4 0/0 e at 30 de Setembro vindooro, serio substituidas na Tbesodbabla db Fazemda as notas do valor de 24000 da 5.* estam- pa, 54000 da 7.* e 104000 da 6. Iuportacao Barca norueguense Petrua, chegada de Savan- nah em 24 do corrente e consignada a Pereira, Carneiro it C, mamfestou : Bruu 1,531 barricas. Madeira de pinho 3,841 pecas com 196,744 ps aos consigeatarios. Vapor nacional Mariano Visconde, chegado As mlsses enere nos NSo ha quem no reconber-a as inmen- sas vantwgena, espirituaes e materiaes, que deizam aos poVns deste nosso Brasil as misO's catholicas, esp-c,alinete pregadas pelos uapuchinhos que de longinquas para- g-ns vem desinteressadamente dispensar entre os povos, que sempre precisara, a autorisada paiavra do Santo Evangelbo, cujos fructos toroam-se surapre prodigiosos e salutares. Ainda ha pmicos das eucer- raram-se as santas missoss na villa de Anadia, aonde urna concurrencia de 7 a 8 mil pessoas assistiam aos actos princi paes da roissao, e 38G0 tiveram a felicida- de de receber os santos sacramentos da confissSo e communhao, 722 o do santo matrimonio (361 casamentos) sendo quasi toda* pessoas que v7au esquecidas das luis da bonestidade e dos bros da honra ; concederm-se 88 dispe.isas di impedi- mentos. Nio s : o lugar onde se faziam as inhumad-oes dos baptisado%\ era apenas um campo de pastagera, ta vez ma3 vinoso do que os outros e por is:io mais procura- do pelos quadrupedes, mas hoje graca a santa missao, Anadia possue ura cemita- rio bem murado com 140S metros quadra- dos de superfisie, sendo 44 de fundo por 32 de frente. Sao fructo:. estes que pa- tenteam a importancia, o poder e a virtu- de da religiao, porque silo inspirados a religiSo catholica apostlica romana, imjoa atalaias vigilantes e fortes atlotha3 s3o os missionarios capuebiabos. Tambem a villa de Li noeiro participon dos benficos influxos das catholicas mia- sSes. Desde o dia 5 at 20 do corrente estiv.-ram abertas ahi as misshs, e o povo que em grande numero concorrera, ocou- pou-se na coustruccEo de um extenso agu- do, altamente reclamado por aquelle lugar, cujos habitantes viam se conatrangidos a ir procurar agua potavel na distancia de duas leguas, ii'.u lirao entao os cos e o espirito do catbolicismo que emqu.;iito cuida da salvagio das almas, nao esquece as necessidades mais palpitantes da vida da Babia e escala em 25 do <-.rreute e coasigna- do a Domingos Alves Matheue, man festou : Milho 1,000 saceos a Jus ce S Leirij. 1' lies 5 atados a H. Luu.lgrem & C, 3 a Bai- lar Oliveira C. Tamancos 1 fardo a Manoe. R irnos. Vapor ingles Lisbonense, chegado de Ntw- York em 24 do corrente e coi .si nado >\ Jobaston Pater ce C-, mauife8tou : Carga de Niw Yoik Bacalbo 231 barricas a ordem. Breu 5U barricas a Francisco Manoel da Silva &C. Fariuba de trigo 300 barricis a Machado Lopss 4 (':., 200 a Lopes Irmio 6 ( . Ferragens 6 volumes a Amonio dos Santos Oli- veira, 3 a Res &. Santos. Kerosene 500 caixas a So ires do Amaral Ir- mus, 5i0 a Sousa Basto Amirim i C. 200 a Pai- va Valente ce C, 5'J a Francisco Manoel da Silva te. Maisena 20 caixas a Gomet & Pereira. Pavics 1 volme a Bernar lino Doarte Campos &.C. Carga de Balt more Banha 50 borris a Ferr.ra Rodrigues & C, 100 a Soasa Basto, Am ren & C., 50 a Fernandas da Costa & C, 50 a Soares do Amaral Irmioa, 25 a Araujo Castro & C 10C- ordem, 20 a Ea- uaiy Rodrigues & C, 50 a Joo Fernandas de Almeida, 25 a Guimaraea Roiha C, 50 a Qoo- calves Rosa ce Fernandes, 25 a Gomes ce Pe- reira. Farinha de trigo 1,000 barricas a Maahado Lo- pes & C, (,000 a Lopes Irmiis & C, 600 a Ma- theu Anstin A C. Toncinho 25 barr a Ferruira Rodrigues & C., 20 a Soasa Basto Anurim & C, 15 a Antonio Jos Soares C, 10 a Araujo Castro it C. Exporta?:' o BKCIFB. 24 DB AO)F"0 DE 1887 fara o exterior No vapor ingles Elstow, carregaram : Para o Bltico, Borstelmaun i C. 400 sscca com 31,076 kilos de algodio. Para o interior a escuna norueguensj Re/srm, carrega- ram : Para o Rio Grande do Sal, Amorim Irmios & C. 150 barricas com 16,495 kilos de assucar branco. No vapor nacional Pei-nambuco, carrega- ram : Para Pelotas, P Pinto & C 15,ppas com 7,200 litros de agua, dente. Para o Rio Grande do Su i, P. Pinto Si C. 35 pipas com 16,800 litros de ag lrdente. Para o Rio de Janeiro, EL Burle S C. 440 saccas com 33,968 kilos de algodio ; L. A. da Costa 5,000 coeos, fructa ; P. de Oliveira Maia 1 caixo com 120 kilos de queijoa. Para Baha, J. G. da Cunha Pern 1 caixio com c'O kilos de doce ; e'. M. da Silva & C. 1 fardo com folhas de jaboraadv pesando 30 kilos ; F. M. da Silva A C. 1 caixio com 40 ki os de oleo de ricino e 1 dito com 100 ditos de ma i. Para Victoria, A. F. dos Si.ntos 12 frascos com tintura ae cabeca, de negro e 12 dito com xarope medicinal. = No vapor nacional S. Frantitoo, carrega- ram : Para o Cear, F. de Moraei 2 barris com 180 litros de agurdente. Para Parnahvba, P. Alve i & C. 38 barricas com 1,444 kilos de assucar branco e 30 ditas com 1,050 ditos de dito refinado. Na barcaca Rainha dos Anjos, carregaram : Para o Natal, P. Alves & ('.. 22 volumes com l.-l.'i kilos de assucar branco e 27 barricas com 1,620 ditos de dito refinado. matara! dos povos. Houve 1600 confissSes * tari uo'm e communbSas, e 150 casamentos de mal encaminhados. ? Progrmala da feala do mllagroao 8. fcunonio de Amarantbe qae ae ve- nera na capella de Sanio Amaro daa Malina*, no da 98 do corrente. Dia 26 Bandeira Sexta-feira, 26 do corrente, as 7 horas da tarde, ser basteado com tola a pompa e brilhantismo o estandarte do milagrosoS. Goncalo, sendo coodu- sido da casa da Exma. juiza, ao a:xn da banda marcial do 2* batalbio de ufaneara, por cresci- disaimo numero de diatinctaa seuhjras e interes- santes criancas trajando branco. O pinto d reuio para esse acto ser na re- ferida capella, donde seguirio encorporados para a casa da Exma. juisa. Durante o trajecto do estandarte aerio queima- doa diversos fogos de beugula bem como subir io ao ar diversas gyrandolai de foguetes ; finalisao- do esse acto com a ascendi da um lindo balio feito a capricho por um dev->to. Dia 27 Ve-peras No dia 27, ao meio dia, uin.. salva real e diver- sas gyrandolas subirio ao ar fazendo se ouvir a referida banda de msica do 2" batalhio que exe- cutar tres lindas pecas do seu vastissmo reper- torio. Ao toque deTiindade, diversas gyrandolas su- bir] ao ar fasendo lembrar aos fiis habitantes de Santo Amar j das Salinas o momento de se di- rigirem casa de Deus afim de implorarem do mi- lagroso S. Goncalo a graca celestial. A'a 7 horas da tarde, com'(ario as veaperas constando de urna ladainba cantada ao milagroso S. Goncalo em teocao de todos os devotos que concorreram om o seu bolo para a mesma fetti- vidade. Antes e depois da ladainba, a mesma banda de msica desempenbar lindas pecaa; pondo termo s festividades da vespera 4 ascendi de um lindo e bem acabado aereostato acompa- nh id i de algumat gyrandolas Dia 28 Aurora Ao despontar d'aurora do faustoso da 28, ama salva real de 21 tiros, diversas girndolas e o so- noro repicar dos sinos da capella despertario os habitantes de Santo Amaro, annunciando-lhea o grande da de se render cultas ao bemaventurado hers de Ain.raiiii. Festa A's 11 h iras do dia, apa diversas e scolhidas peca de msica executadas pela mesma banda, entrar a Insta, que ser presidida pelo Revdm. vigario da Boa Vista. A miasa do diatincto maestro portugus Manoel Augusto Gaapar, sen- do os sol >s executados pelos mais eximios canto- res d sta Venesa brasileira. A orebeatra acha-se confiada ao talento do maestro Lidio de Oliveira. Ao Evangelbo subir tribuna sagrada o elo- qaente prgador da capella imperial, frei Augusto da Iinmaculada Coneeico Alvea, que, com o seu reconhecido talento exa.tar as virtudes do mila- groso S. Goncalo. Ao termiuar a festa, urna salva real de 21 tiros, diversas girndolas e um pimpos i balio subirio ao ar, ao aom da mea-na banda de msica, qae executar lindas p"cas. Tarde N) espacoao largo da capella, que para maior brilhantismo estara embandeirado a capricho, se- r armada c exposta desde 3 horas da tarde philantropia do devoto coracao do lustrado pu bliei Pernambucano que ahi conenrrer, urna ina- nifi:a kinrmsse que esnter lindas o variadas prendas, cti rtas dos muiros e generosos dovotos de 8. Goncalo, cujo producto tem por in ser ap- pcado ho esplendor de^ta testividade. A'a 4 boras, a Companhia Athletica, sob a d- iec(io do aitieta Jos Martns da Cunha, dar principio a diversos e sorprehendentes irabalboa gymnasticoa u acrobticos. Das 5 horas da tarde por diante, novo genero de divertimento nunca vjato intituladoMariuueliea dansantesaera exhibido pelo urtuta Cuuha e sua compaubia, sobrcsahinlo hs sympathicas figuras da Exica. 6r. D. Lnlates Carnario do Arco-Verde e do joven capitio Romcu ; preenebendo os inter vallos a mesma banda de mnaics. Diversos bales fenderio os ares sobresahindo um de tamanho co- lossal denominadoViajante d'alm mundo. A's 6 horas da tarde, ama salva e diversas gi- rndolas de foguetes servir de aviso que appro- xima-se a hora em que.de novo, veltam os fiis ao templo a implorar a proiecsio so milagroso S. Gon- calo de Amaranthe. Lada'mha A's 7 1/2 horas da noite entrar a Ladainha cantada a grande instrumental, em louvor do mesmo S. Gonjalo, fazeodo-se ouvir da tribuna sagrada, pela primeira vez nesta capella, o digno vigario da freguezia de Santo Antonio, dietincto orador, commeodador Manoel Moreira da Gama, que com as brlbantes flores da rhetorica tecer urna rica grinalda das virtudes dj santo protector dos solteiros. Ao terminar a Ladainha ser arriado o estandar- te com a mesma solemoidade do hasteamento, per- correndo tio so>nente o pateo da igreja e nesta re- colbido oude ser entregue a nova juiza. Em seguida a ascendi de um outro balio ser queimado um grande e sumptuoso fogo de artificio, composto de peess de muito efeito e inteiramente novas feito a capricho pelo artista Oiympio de Mello. A banda de muaica j referida, preencher os intervallos com lindas e variadaa pe<;as, e um lindo aerstato, expedindo lindos fogoa, pora termo a esta solemmdade. De coracao Acha-se encarregado da ornamentacio da ca- pella, o digno procurador geral Ja commissio oSr. Agoatinho J. Bezerra, que esse anno exceder aos demaia anteriores na mesma ornameutacJo. Agradecimento A commissac apresenta os seus protestos de gratidao mesa regedora da irmandade de Santo Amar i das Salinas, pelas attencoes que lhe tem dispensado; outrosim muito agradece aos fiis de- votos que a coadjuvam para ter lugar a mesma festa. Aviso A Companhia Ferro Carril expedir durante toao o dia at 11 horas da noite, grande numero de carros extraordinarios para conducao dos ro- miiros. Consistorio da capella de Santo Amaro das Sa- lina.", 24 do Agosto de 1887.' O Io secretario, Pedro Antunes Ferreira. Ao povo pernambucauo Bem quizera boj possuir urna sonora lyra de Um Voltaire, urna ligeira pecna (e Ura Homero, urna sublime philosophia de um Vctor Hugo, para melhor paten- tear os meus desojos ao heroico povo per- narubueaoo. Bobeado eu no regajo pater- no as boas lices da moral, que at hoje tera-me servido como phanal no grande ocano da vida, tenbo-as observado sem- pre com o maior interesse, e e-tou conven- cido por experiencia propria, que s na virtude existe a felicislade do homem. Entretanto, sentindo eu desde a infancia um extremo desejo em instruir me em scicncias juri licas e sociaes, e nao podeodo por mim s levar ao cabo tao brilhante \ carreira, venho peh iraprensa invocar a 1 valiosa protecc,ao do benemrito povo per- nainbuaano, e especialmente a roocidade i acadmica do Recife, airo de conceder-me 1 as suas honrosas assignaturas, para a pu- I blivacilo de um trabalho litterario, offere- : cido a mesma academia, para cujo produc- ' to ser applicado aos meus estudos, e a fundacao de um Asylo para 50 criangas I desvalidas. Portaoto, espero na philantropia do il- lustrado povo pernambucaao, e na moci- dade acadmica desta provincia, que me nao bao de desamparar nos primniros pas- 803 que dou no campo das letras, visto ser De i a 24 65:772 156 dem de 25 12:708;568 De 1 a 24 dem ne 25 De 1 a 24 dem da 25 Oe 1 a 24 dem au 25 Rscebedoria geral (iecebtdoria p.umnniai Recife Drainage Kiel- Boiwell & C. Lisbonense Jobnston Pater & C. * Leipzig41 driem. -------------------I Merchant- S. Juhnston, 763.540*642 ) Nina ordem. Petras Pereira Carneiro & C. Reform H.Lundgren A C. Seiprig ordem. # S. L;nrcneo Amorim Irmios C. Tentativa Amorim Irmios & C. Tiber- Saonders Bro'.btrs & C. Union H. Luodgrin. Veritas Amorim Irmios & C. Vernica ordem. 68:480i724 20:923*757 1:681*273 22:605*030 21:428*727 4684589 21:897/316 O signal indica ter a embarcacao sahido. 37:028*862 2:138*589 Herrado Municipal de *J. los U movimento deste Mercado no dia 25 de Agosto foi o seguate: En (rararn : 43 bois pesando 5,548 kilos, sendo de Oliveira | Castro, 27 1/2 ditos de 1* quaiidade, 3 de 2" el2 1/2 ditos particulares. 265 kilos de peixe a 20 ris 27 cargas de farinha a 200 ris 31 ditas de fructas diversas a 300 rs. 10 taboleiros a 200 ris 15 Suinos a 200 ris Foram oceupados : 241/2 columnas a 600 ris 23 comDartimentos de farinha a 500' ris. 24 ditos de comida a 500 ris 60 ditos de legumes a 400 ris 30 ditos de fasendas a 400 ris 19 ditos do suino a 700 ris 11 ditos de tressuras a 600 ris 10 tainos a 2* 8 ditos a 1* Oliveira Castro & C.: Vaporea a entrar DOS PORTOS DO SUL Espirito Santohoje. La Plata-a 29. Corrientesa 1 de Setembre. 39:167*4511 Advancea 5. Manosa 6. Mondegoa 14. Pernambucoa 16. Cimilloa 27. Tagusa 29. DOS F0BTO3 DO HORTU Camilloa 3 de Setembro. Paraa 13. Espirito Santoa 23. DA EKOPA Cotopaxia 28. Girondea 3 de Setembro. Tamara 10. Neva-*24. DE NEW-PORT Financea 9 de Setembro. 5300 5*400 94300 2*000 34000 144700 11*500 12*000 '64000 124000 134300 64600 2040UJ 84OU0 54 talhos a 1* 544000 Oeve ter sido arrecadada uestes dis a quantia de 203*100 Rendimento dos das 1 a 24 5:053*800 Foi arrecadado liquido at boje 5:256*900 Precos do dia : Carne verde de 240 a 400 ris o kilo. Carneiro de 700 a 800 ris dem. Suinos de 560 a 640 ris idem. Farinha de 160 a 240 ris a cuia. Milho de 240 a 320 ris idem. Feijao de 640 a 1*000 idem. Haiadonro Publico Foram abatidas no Matadouro da Cabanga 94 reses para o consumo do dia 23 de Agosto. Sendo: 67 reses pertencente a Oliveira Castro, & C e 27 a diversos. Vaporea A aabir Lisbonense amanha, tarde, para New-York, tocastdo no Para. Cotopaxi a 2S, ai meio dia, para Valparaso, com escala pela Baha, Rio de Janeiro e Mon- tevideo. La Plata a 29, i hora da tarde, para Sou- thampton e escala. Mandah a 29, s 5 horas da tarde, para Ma- cei, Penedo, Aracaj e Bahia. Marinho Viacoode a 29, s 4 horas da tarde, para a Babia, tacando em Macei, Villa Nova, Penedo, Arac?j e Estancia. Xartoi entrar Antelopde Hamburgo. Farward de Liverpool. Hardi-deCardifi. Lidadordo Rio Grande do Sul. Mariedo Rio de Janeiro. Marietta do Rio Grande de Sul. Marinho Ido Rio Grande do Sal. Positivodo Rio Grande do Sal. EsBbarcarde* *5 porto em Wlnlielro BECBBIDO Pelo vapor nacional Biarinho Visconde, entrado hontem de Penedo, para : Baltar Oliveira 4 C. 250*000 Itendinie a tos pblicos Renda geral Ds 1 a 24 dem de 25 SZ DB AOOS- O Alfaniega 659:311*529 35:748*389 095:059/918 Renda provincial siurtaa no de Agosto HACIONABS Armandoconsig. Loyo & Filho. Jaguanbe Companhia Pernambucana. Lamego(canhoneira de guerra). Marianninhaconsig. Baltar Oliveira & C. Man iah Companhia Pernambucana. Marinho XI Jos da Silva Loyo & Filho. Marinho Visconde Domingos Alves Matheus. Mara Angelina Loyo & Filho. Marques de Caxias Domingos Alves Matheus. Pernambuco ao Visconde de Itaqui do Norte. Pirapama Companhia Pernambucana. ESTRABOBIEAS Anne Charlotteconsig. ordem. Caledonia Livramento & C. Elston ordem. Expedit Fonseca Irmios 4 C. Ephratah ordem. Fides ordem. Frita Baltar Oliveira & C. Frits H. Landgrin & C. Figueirensea ordem. Florence Saunders Brothers A C Gesine Pereira Carneiro Ae C. # Homborgsund Wilson Sons & C. Jorgen J. I.jtz ordem. J. L, B.i ordem. Mov meato do porto Navios entrados no dia 25 New-York e escala25 dias, vapor ingles Lis- bonense, > de 1,088 toneladas, commandantc A. Bennock, equipagem 34, carga varios gneros; a Juhnst- n Pater & O. Santos26 dias, brigue portugus S. Lourenco, de 218 toneladas, capitao Manoel de Jess Mo- raes, equipagem 9, em lastro; a Amorim Irmios &C. Rio de Janeiro6 1/2 dias, vapor alUmlo Kiel,. de 8o0 toneladas, commaodante H. N. Thomp- son, equipacem 24, carga varios genero; a Boxwell A C. Bahia e escala7 1/2 dias, vapor nacional Ma- rinho Viaconde, de 500 toneladas, commaudan- te Manoel Viegas Pereira Jnior, equipagem 25, carga varios gneros; a Domingos Alves Matheus. Aracaty26 dias, hiate nacional Bom Jess, de 85 toneladas, mestre Clementino Jos de Ma- cedo, equipagem 5, carga varios gneros; a Ja- noel Joaqaim Pessou. Sahidos no mesmo dia Rio de Janeiro e escalaVapor nacioaal Per- nambuco, commandante Pedro Hypolito Duarte ; carga varios gneros. Haity (Antilhas)Barca norneguense borsemd, capitio Th. Christiansen; tro. PortoBrigue portugus 8. Lonrenco, Manoel de Jess Moraes; em lsstro. ParaguayVapor allemio Leipzig, dsnte N. Digalsk; em lastro. Hato- em Issf- capitao comman- - 1 Diario de PernambocoSeita-ieira 26 de Agosto de 1887 '! apenas um obscuro preceptor da infancia percambucana, e nlho de um bomem que prestou relevantiasimos servidos a patria, non doa mais dedicados coliaboradoret da Indepeodcncia do Brasil, um dos mais be nevlos educadores da mocidade acadmi- ca^ um dos maia distinctos cultores da nossa litteratura brasileira, o fiaado Dr. Jos Soares de Azevedo. Cm casa de minba residencia, ra Velha n. 36, acha se o prospecto para as assignaturas, e igualmente a sala das antas exposta a aquelles que se assigoar no prospecto, para examinaren) a erdem dos trabalhos, o o projecto para o Asylo de criancas. Ra Velha n. 36 Julio Soare* de Azevedo. Salaparriliia de Brlatol 3 Os venenos das entranhas da trra e emprega- U3 como remedios, matam aonualmente milhares de pess'is. A propria plvora e as balas nao tSo aem na me'ade to mortferas. A salsaparrilha de Briatol est inteiramente isenta deesas maldicoes do genero humano, chamadas especficos mine- raes. Seas ucessances triumpbos atraver. do es- paco d-: 35 anuos, sobre as escrfulas, cancros, erysipellas e das glndulas, a se devem ao reino vegetal. E' o nica remedio preparado pelos hu- mens, que desarrai ;a do systoma o viras das en fermidu'ies malignas e ao mesmo tempo restaura e xortifica a constituico physica. Aos debis d forca, aos ancioes vida, para os jue soffrem, uui balsamo euavisador e santo, pa- ra os abatidos de animo, um elixir vivificante, para as pessoas do bello sexo um auxiliar perpetuo em :odas os 3"U3 iacimmodos especiaes, e pira todos remedio mais efficaz e moffensivo outorgado . setnela para o allivio e preservadlo dos sof- rim.'ntos humanes. Ene ntra-se venda em todas as pharmacias e drogaras. Agentes em Pernambuco, flenry Forster & C ra do Commercio n. 8. -----10----- 8r. Angelino Jos dos Santos Andrade.Tendo soffrido ba uns 9 aunos de 25 frunchos n'ama perna, o que era considerado pelos mdicos como formigueiro, pelo que, mo disiam que niu tinha cara, e que para nao passar adiante, que teria de cortar a persa, e tendo esgotado todos os remedios que os mdicos receitavam e inclusive os dd mea proprio pai, que toi pharmaceutico o Sr. Jo) Jos doOouto, eque teve botica na praca da Boa-Vista n. 6, e cansado de gastar dinheiro e sofirer honi- veis djres, me aconselbaram que usasse de sen Elixir Purificador do Sangue com tanta felici- dade, qu'j, tendo apenas tomado tres garrafas do sea Elixir me julgo s*lvo"de tSo horrivel molestia, e para que a humanidade posta gosar de to ben- fico remedio em saaa doencas nyphiliticas Ihe passo o presente attestado para que Vmc. fazen- do-o publicar, assim possa tornar mais publico o sea -lio sauto remedio, podindo Vmc. fazer o uso que Iheconvier do presente escripto. Sou seu amigo obrgadissimo pelo grande bene- ficio que me fea. Reciff, 14 de Outubro de 1882.Tito Jos do Couto Estava sillada com urna estampilha de 200 ris c inutilisada da maneira aeguiute : Recebedoria de Pernambuco, 4 de Deaemliro de 1882.Fortunato de Andrade. Rcouheco a firma retro. Recfe, 20 de De- zembro de 1882. Em testemuuho da verdade (sigual) o tabelliao publico.Apolliuario Floren- tino de AlbuqU'-rqne Maranho. Elixir depurativo vegetal Formula de Angelino Jos dos Sanios Andrade Approvado pela inspectora geral do by- jiens publica do Rio de Janeiro, em 20 de lulho do correte anno (1887). Este depurativo de grande eficacia as molestias syphiliticas e impureza do sangue e encontrado a venda, por ora, na ra do Bario da Victoria n. 37 e rus estreita do Rosario n. 11. Para provar a grande fficacaou quaai prodigios. 3o preparado do Sr. Andrade basta apresentar o amando numero de attestados exDontaneamente pri s'adoa por mu tos cavalheiros que tem teito :iao d Illm. Sr. Angelino Jos dos Santos Andrade. Tendo L-ito uau do seu depurativo denominado reparado Nacional, por causa de soffrer ha mais de tres aunos urna inchaco na perna esqoerda, )M esteniia-se do jotlho ao tornozelo, a de nma nfliinmaco peridica nos testculos, classificada por varios mdicos que consultei como ama irrita- dlo d s testculos, experimentei to felizs resul- tadc, que no fim do 4* fraseo achava-se muito diminuta a inchaco das pernas e dos testicalos, sendo que esta ultima nao reappareceu mais como costura va. Devo accrescentar, em abono da verdade, que se uau sioto ma ainda inteiramente bom, attribuo a nao ter observado a dieta que V. S. determinou- me. Resultad satisfactorio tambem experimen- :ou urna seuhora grvida de doos m-zes, que athaudo-se aoti'rendo de varios incomraodos devi- do ao eeu estado, fez uso, conaelho meu, do referido preparado de V. S., e depos de ter tomado mais de um frasco seutio-se parfeitament; restabeleeida. itornmciKo imporiante (5) Dia a dia vai augmentando o coasumo do Pci- toral de Cambar, o remedio soberano para as mo- lestias do peito e que tao brilhantes provas j tem dad i da sua grande efiieacia. <_> jornalismo de quasi todo o Imperio nao tem dexado de elogiar este excellente preparado ; a ciencia consagrou-o eloquentemente, por meio de attestados valiosos, firmados pcir llastres apost- los da medicina; o povo, easa grande torc^i que representa a vos de Deus, tem prestado as mais eluqueutes provas de reconbecimento pelos benefi- cios prestados humanidade pelo Peitoral de Cambar. E asEim devia ser; porque nada mais digno dos elogios da imprensa, da consagracao da sciencia e da gratidao popular, do que aquillo que se destina cura das enormidades que mais affligem e maior mal causam humanidade. Acabamos d6 lr nos tres mais importantes e couueituados jornaes da corte, o Jornal do Com- mercio, Pait e Gazeta de Noticia*, ama eloquente prova do que levamos dito, prova que vem juntar- se s muitas que j teem sido publicadas. O Exm. Sr. Bario de Aveliar Resende, impor tante tazendeiro, proprietario da fazenda de Mat- to-Dentro, na estrada de ferro Leopoldina (esta- ca de Sauta Isabel), que liga o Kio de Janeiro provincia de Minas G-eraes, dirigio-se, pela im- pri-nsa, ao descobridor e preparador do Peitoral de Cambar, nos termos mais lisnngeiros, que con- stitue um valioso e importante documento, cuja eitura recommeudamos a todos quanto se inters sam pelo bem estar da humanidade. Es o documento : Illm. Sr. Jos Alvares de Souza Soares. Atacado de urna forte rouquido, e eem ter tido a livio algum com o aso de muitos medicamen- tos receitados, experimentei o sea xarope, Pfi- Toa.vL de Cambar, e em poucos das a molestia cedeu completamente. Depos d'este facto tenho aconselbado a di- versas pessoas o sea remedio, e todas teem lo- grado os melhores resaltados. Queira, pois, re- ceber minhas sinceras felicitiicoes. Bario de Aveliar Rezende. Faxenda do Matto- Dentro, estacao de Sania Isa- bel, estrad de ferro Leopoldina, 18 de Janeiro de 1887. . O referido preparado vende-se na agencia cargo dos Srs. Francisco Manuel da Mll- vi k C m Mrquez de Olinda n. 23. Frasco 2J500, meia duza 13* e duza 21*. Obras Publicas De ordem do Illm. Sr. engenheiro director ge- ral das obras publicas e de conformidade com a autorisseo de S. Exc. o Sr. presidente da pro- vincia de 12 de Agosto do correte anno, faco publico que no dia 15 de Outubro prximo, ao meio da, na mesma repartico, recebe-se propos- tas para a obra dos reparos precisos no acude publico da comarca de Flores, oreados em....... 3:781*200. O ornamento e clausulas especiaes do contrato acnam-se nesta secretaria para serem examinados por aquelles que pretenderem arrematar a mesma obra, de accordo com o que dispe os arts. 70 73, 89 e 90, 92, 97 101, 106, 115 e 116 do regu- lamento de 20 de Junbo do corrento anno. Secretaria da repart,5o das obras publica* de Pernambuco, em 23 de Agosto de 1887. O engenheiro secrecario, Joaquim Gomes de Oliveira e Silva. h DO > De Kothschiid Frrcs. m Deutscbe Bank. Banqae d'Anvers. BRASIL Capital o.ooooofi dem realizado 8,000:0004 A caixa filial d'este Banco funcionando tem poranamente roa do Commercio n. 38, saca, vista ou a prazo, contra os seguintes correspon- dentes no estrangeira : Londres......... /N. M. RothachH & Sons. Paris........... Hamburgo....... Berlim.......... B remente........ Frankfurt a Main Antuerpia....... Boma........... olenova......... aples......... Vlilio e mais 340 cidades de Ita- lia............ Madrid.......... Barcelona....... Cdiz........... Malaga......... Tarragons...... Valencia e outras cidades da les I panba e ilhas j Canarias....../ Lisboa.........\ Porto e mais ci-f dades de Por- i = De ordem do Illm. 8r. engenheiro director geral, faco publico que tendo S. Exc. o Sr. pre- sidente da pruvi c>a concedid > autorisaco Im perial S ciedade dos Artista i Mchameos Libe- raes para desaprapriar o terrino com seis peque- as casas, existentes ao lado do sal do edificio do Lyceo de Artes e Officios, pas o estabelecimento de oficinas e salas praticas innexas ao mesmo Lyceo, sao pelo presente chamados es senhores ioteressados, para no prazo de dous meses virem examinar a planta respectiva que toi approvada pela Cmara Municipal do Recite e acha-se nesta secretaria, e apresentarem as reclamacoes qne tiverem, sob pena de proceder-se a arbitramento para indemnisaco, na forma da lei n. 129 de 2 de Maio de 1881. Secretaria da repartico das Obras Publicas de Pernambuco, 23 de Julho de 1887. O engenheiro secretario, __________Joaquim Gomes de Olivei a e Silva. Companhia h Beberibe Nao se tendo reanido hi je accionistas em nu- mero suficiente para constituir assembla geral, sao da novo convidados para a assembla geral extraordinaria, que ter lugar i o da 2i do cor- rente mez, ao meio dia, no 1* andar da casa n. 71 ra do Imperador, para proceder-se a eleico da directora que deva funceionar em o novo bien- nio social. A reunan ter lugar com qualquer que si ja t numero de accionistas presentes como dupoemos estatutos. Recite, 19 ie Agosto de 1887. Ceciliano Mamede Alves Ferreirs, Director gerente. Jos Eustaquio Ferieira Jacobina, Director secretario. United SUtes A Brasil I. 8.8. C O vapor Advance E' esperado dos portos do sal at o dia 5 de Setembro depois da demora necesssris seguir para laranho, Para, Barbados, * Thomaz e .\cw-Vork Para carga, paaaagens.enc muiendas jdinhein a frete, tracta-se com os AGENTES O paquete Finance LEILOE& Leilao Banca Genrale agencias. e suas tugal e ilbas. Buenos-Ayres.... ) Montevideo......) Nova York...... Banco Hypotecario de Espaa e suas agen- cias. Banco de Portugal e suas agencias. A agencia enva a qaem pedir, condicoes im- ressas para as vendas por atacado. Ads portagnezes A satisfacSo com que hojo vivo pela Em" vsta* de tao feliaes resaltados, nao posso j saude recuperada, faz com que venha deixar de consignar aqu um voso de gratidao a imprensa agradecer aos cos, de vir en contrar o verdadeiro e nico remedio que curou-me da terrivel enfermidade que ia me consumindo ha mais de 20 annos, em Portugal, onde fui tratado com esmero e smpre doente ; vim para c em procura da saude, que recuperei tomando os verda- deros pos ante bemorrboidarios do phar- maceutico Lniz Carlos, e que se vendem na corte, na drogara de Silva Gomes &C. A minha terrivel doenca era toda hemor- rhoidas, fazendo esta publicacSo, guiando os doentes para verdadeiro remedio, creio ter cumplido um de ver de gratidao a Deus pela minha saude recuperada. Santa Rosa, 28 de Janeiro de 1886. Jos Lopes Esteves. Deposito: Francisco Manoel de Silva & C, droguistas a ra do Mrquez de Olioda n. 23. Englisb Bank of the Ri- ver Pate, Limited. G. Amsiok & C. Compra saques sobre qualquer praca do impe- rio e do estrangeiro. Recebe dinbeiro em conta correte de movi- mento com juros a lazo de 2% ao anno e por le- tras a prazo a juros convencionados. O gerente, William M. Webster Santa Casa de Misericordia do Recale Por esta secretaria sao chamados os parentes ou protectores das menores abaixo declaradas, pars, at o da 30 do corrate, apresental-as no collegio das rphs, afim .e serem ahi admittidas. visto acharem-se inscriptas em primeiro lagar, no respectivo quadro. Laura, filna de Miguel de Ssuza Galvao e Isa- bel Mara da Silva Galvo. Sydronia, filba de Cosme Damio Felippe da Silva e Constancia Mara do Carino. Secretaria da Santa Casa de Misericordia do Recite, 16 da Julho de 1887. O escrivo interino, Francisco Gomes Castellao O administrador da Recebedoria Provincial faz publico para chegar ao conheeimento de todos a quem possa caber a execuco do regulamento de 4 de Julho do corrente anno, que pagaram o de vido imposto para vender em seus estabelecimen- tcs bilbetes de loteras de outras provincias os Srs. Antonio Augusto dos Santos Porto, estabe- lecido praea da Independencia ns. 37/39, e Ma- ncel Martina Fiuza ama Primeiro de Marco n. 23, sendo que o ultimo deixou de solicitar a res- pectiva licenca. Alem destes, e como vendedores ambulantes, pagaram o imposto e obtiveram licenca por esta repartico os Srs. Joo Pereira de Bcito, Bernar- dino Lopes Albeiro, Porfirio de Albaquerque Ma- galhes e Joo Rodrigues Pereira. Recebedoria Provincial de Pernambuco, 19 de Agosto de 1887.-0 administrador, Francisco Amynthas de C. Moora. Espera-se de Hesr-r-orl. News, at o dia 9 .e Setem- bro o qoal seguir ciepois d demora necesaaria para Baha e Rio de Janeiro Para carga, passagens, e encommendas tracta- e com os AGENTES Hcnry Forster & C. N 8 RA DO COMMERCIO -N. 8 1. anda II DarapfschilTfahrts-.csellschal O vapor Corrientes De bens movis, espelbos, jarros e um bom piano de fabricante acreditado Sendo : nma bonita inobilia preta medalho com qnatro cadeiras de bracos, dose ditas de guarni- co, dous consol.s com pedra. um sof, um ex- cellente piano forte, ama cadeira para o mesmo, um tspete para sof, seis ditos para portas, nm importante csndieiro de crystal para kerosene, dous pares de jarros para eonsolos, urna secreta- ria de jacaraod, urna cuma fraoceza dedito.duas meiss cmodas de amarello, um marquezo um cabide de columna, um grande jarro para flores um berco de amarello, urna cama para menino e duas espreguicadeiras. Urna mesa elstica de ama- rello, dous aparadores de uito, um sof de dito, dous aparadores envidracados, cadeiras para sala de jantar, duas cadeiras de braco de amarello, urna mesa redonda de jacaraod com pedra, dous espelbos, urna quartinbeira de columna, louca, vi- dros, trena de cosinba e outros snuitos movis. Se&ta feira, 'H do corrente A's 11 horas Nol* andar do sebrado n. 28 da ra do Vis- conde de Albaquerque antiga ra da matriz da Boa-Vista. O agente Martina far leilao dos movis e mais objectos existentes no referido sobrado ra da Matriz da Boa-Vista onde morava o Sr. Manoel Jos Soares de Aveliar. V. pela eapecialidade de seu remedio, que alera de curar me dos incommodos referidos, acaboa me com o rbeuinalismo que contiauamente atacava- me todo o corno. Sou de V". S. criado muito atteacioso e veoera- dor abrigado, Joaqoim Sanxino da Figueiredo. Estava deyidameatte sellado com urna estampi- Ika de 200 xis. .., Retife, 9 de Maio de 1887. Reeonhec;o a Grana sopra por semelhanca. Re- . 10 de Agosto de 1837. Em testemunho de verdade (signal)O tabel- liao publico, Apolioario Florentino de Albuquer i:ic Maranho. Illm. Sr. Angelino Jos dos Santos Andrade. A' bem da humanidade tenho a satisfaco de Ihe communicar que estando soffreodo por mais Oe 2 aunos de urna grande erjpcona pelle, classificada peles principacs mdicos desta eapital por moles- tia contagiosa depois de ter gasto mais da 500 com remedios de botics, e outros caseros, sem obter resultado algam fui aconselhado pelo capitao Austricliniano de Torres Gsllindo, sendo por esse Mabor e outras pessoas que visitararr-me aconse- lhado para asar do eeu preparado, denominado Elixir Purificador do Sangue e com uso de 6 garrafas fiqaei radicalmente carado de tao horrivel sofirimento. Des-its pencas lioha que- s contm a pura ver- dade pode o seahor fazer o uso que Ihe aprouver. Estava sellado com urna estampilha de 200 ris - inutilisads da maneira segainte: Recife, 27 de Maio de 1886.Mari Olympia de Oliveira Cyrillo. Reeonbeco por semelhanca a firma supra.Re- cife 22 de Janho de 1886.Em testemunho da verdade (signal) o tabelliao publico Apolinano Florentino de Albaqaerqae Maranho. ------8------ Respeitabilissimo Senhor.O rogosij, que sin- to, por me achar no goso de perfeita sade depois de ser acommettida das perigosas escrfulas, immenso, e obriga-me, bem da humanidade sof- fredora, vir ante Vmc. dar franco e sincero tes- temunho de quanto sou devedora ao mraculoso Angelino, preparado por Vmc. ao qual abaixo de Deus, devo minha saude, como) vou relatar. Contava a idade de 13 annos, qaando c imecei a soffrer das terriveis eocrofulas, que j se tinham desenvolvido de um modo assnstador, ochndo- me as glndulas masillares, causando-me febre, falta de apetite, dores e infiammacc na garganta, j tiaba tomado varios remedios e recorrido a di- versos mdicos, e bavia mais de nm anno que sof- tria da maldita molestia, qaando aconaelharam- me que recorresse ao incomparavel Angelino, e com tal f.'licidade comeeei usar deste milagroso preparado, qae logo experimentei melhoras ao ;o- mtrxr o segando frasco e gracas a Deas, com o uso somente de 3 frascos fiquei de todo restabe- iecida, e em meos de 3 meses de tratamento. Actualmente cont 16 annos em plena robustez. O medo espleodido parque se operou minha cura, digno de attenco, e impoe-me a verdade, que o atieste a Vmc. que peder faser do presente teste- munho, o nso que bem lbe convier. Com todo aeatamento me assigno. Oe Vmc. ha- mil Je, creada e respeitadora. Boa-Vista 4 de Maio de 1887.Francisca Florinda do Rosario. Estava sellada com ama estampilha de 200 ris e devidamente inutilisada. Revonheco por semelhanca a firma supra. Re- cite, 10 de Agosto de 1887. Em testemunho da verdade (s Sr. Angelino Jos dos Santos Andrade,Tendo soffrido, ha qua:ro meses de urna molestia que os mdicos diziam ser bematuria da qual eu estava offrendo, depois de ter sido receitado por cinco mdicos e mais homeopathas, nao tirei resultado oenbum. Resolvi-me tomar o Elixir Depurativo do Sangue, do Sr. Angelino, do qual tomei duas garrafas e foi suficiente para mea completo res- t*b'-Ii cimento, at a dita presente, o qual agrade- co-lhe muito o effeito do seu preparado, sendo que eu ounnava sangue durante este: mezes. Poder fsser uso deste quando melhor Ihe aprouver. Estava sellado com urna estampilha de 200 ris e inutilisada da maneira segainte : Recife, 23 de Dezembro de 1884. Ignacio Troyano de Jess Bandeira. Reonheco a firma retro. Recife, 26 de Ja- neiro de 1885. Em testemunho de verdade (signal) o tabelliao pnblieo Apollinario Florentino de Albuquerqne Maranho. Grinaura, modista 39-RA DUQUE DE CAXIAS-39 (i andar) Faz, por figurines, vestidos para senboras e me- ninas, com promptido e preces mdicos. Recebe mensalmente da Europa jornaes do modas. -----------------^---------------- Cal virgem de Jaguaribe Irmandade do Divino Espirito San- to do Recife Assembla geral De coaformidade com o disposto na segunda parte do art. 84 do nosso compromisso, convido aos carissimos irmos a se reunirem em o noaso consistorio domingo 28 do corr?nte, pelas 11 ho- ras do dia, afim de elegermos alguna membros da actual mesa regedora que recusaram os cargos para que foram eleitos. Consistorio da irmandade do Divino Espirito Santo do Recife, aos 25 de Agosto de 1887. O secretario do couselho Domingos Jos Antuaes Guimares. T11 esouraria de Fa- zenda Pagsmeoto de costaras De ordem do Illm. Sr. inspector, faco publico que no dia 27 do corrente mez serio pagas no Arsenal de Guerra as costuras feitas durante a segunda quinzena de Julho ultimo e primera deste. Thesouraria de Fazenda de Pernambuco, 25 de Agosto de 1887.O secretario, Tj. E. Pinheiro da Cmara. Estrada de ferro do llibciro ao Bonito Pelo presente faco saber aos Srs. accionistas desta empreza, que apenas realisaram a 3.* en- trada de 10 % de suas acedes, constantes das cau- to II as ns. 19, 28, 29, 34 e 35, que em virtude do disposto no n. 1 do art. 9 dos estatutos, fica-lbes marcado o praso de 30 das, a contar de 16 do cor- rente mez, para realizaren) a 4 entrada de suas accoes com a malta de 20 /(. Outrosim, o accionista que nao realisar suas en- tradas no praso determinado, perder um beneficio da empresa as entradas que j ten ha feito. Recite, 11 de Agosto de 1887. Jos Bellarmino Pereira de Mello, O director secretario. E' esperado dos por- tos do sul at o dia 1 de Setembro e seguir d pois da demora ne censara para Lisboa e llambnrgo Para passageiros e carga a frete trata-se com -a CONSIGNATARIOS Borstelmann & C, RA DO COMMERCIO N. S 1' andar Leilao regs TRADA Avisa-Be aos senhores de engenho e mais consumidores desta excellente cal, que contiuua ser o seu deposito ge>*al a rui do Bom Jess ?. 23. Ferfeitamente e~barticada e em pedras, como a que nos vem do estrangeiro e em nada inferior a esta, continua a s<*r vendida pelo prego fzo de 6&000 a barrica. Alera do deposito geral j indicado, sZo tambem vendedores della os senhores : Guimares & Valente6 Pateo do Cor po Santo -6. Lopes & Aranjo38 Ra do Livramen- to-38. Beato de Freitas GuimarSes &C. Rna do Visconde de Itaparica51, Recife -----------------.----------------- Clnica do Dr. Silva Ferreira Especialidades. molestias de Senboras e de pelle. Consultas de 1 s 3 horas. Ra da Cadeia n. 53. Residencia temporariaPonte d'Ucha n. 55. TELEPHONE417 " DtULARACOES Tendo o conaelho administrativo de organisar o corpo de remadores para a prozima regata, sao convidados todos os socios que fazen e os que queiram faser parte do mesmo a se inscreverem em um livr qne para tal fim so acha na secreta- ria lo club. Aquelles que nao o fizerem no im- prorogavel prazo de oito diss, julgnr-se-hao ex- cluid os do corpa. Secretaria do Club Internacional de Regatas, 21 dt Agosto de 1887 O 2- secretario, - B. R. Borges. Por deliberado da directora s3o chamados os Srs. accinistas desta empreza, para no praso de 60 das a contar de 4 do corrente mez, realisarem a 7 entrada de 10 % de soas accoes nos termos do nico do art. 4 dos estatutos. Recife, 3 de Agosto de 1887. Jos Bellarmino Pereira de Mello, Director-secretario. Companhia DE Fiiifo e tecidos de Pefnambuco A directora taz sciente aos senhores subscrip- tores da nova misso de accoes para o levanta- ment da fabrica na Torre, que fica marcado o praso de 30 das, desta data, para o pagamento da segunda prestaco de 25 0/0, e autorisado o Sr. tbesoureiro Jos Joo de Amonm Jnior, para o recebimeoto, ra do Bom Jess n. 3. Recife, 23 da Agosto de 1887. Os directores Manoel Jos da Silva GuimarSes. Henrique Saraiva, Secretario. Jos Joo de Amorim Jnior, Tbesoureiro. Sania Casa de Misericordia do Heclfe Na secretaria da Santa Casa arrenda-se os se- gnintes predios : Ra do Bom Jess n. 13, 3- andar. dem dem n. 44, 1- andar e loja. dem do Vigario Thenorio n. 22, 1 andar. dem idem n. 25, sobrado. dem do Mrquez de Olioda n. 53, 3- andar. dem do Apollo n. 24. 1- andar. Ide n da Moda n. i*. Ipem idem n. 47. dem idem n. 49. dem idem n. 37. dem da Lingeeta n. 14, 1- andar. Beceo do Abren n. 2, 2- andar. Secretaria da Santa Casa de Misercordia do Recife, 25 de Maio de 1887. O escrivao intrino, Francisco Gomes Castellao, De hojepor diante os presos dos materiaes da diaria a Vapor, sero regulados pela tabella se piulo, sem descont: Tjolos grossos formato com- mun, milheiro 18$ Ditos for- mato pequeo .68 Telhas, mi- lheiro 35$, Ladriihos de diver- sos formatos .WOOO, Recife, 1 de Agsoto de 1887. Antonio 7. Nasciiento Feitosa. GERENTE INTERINO. Yaeciua publica De ordem do Exm. Sr. Dr. presidente da pro- vincia, declaro que no Gymnasio Provincial ha- ver vaccina publica todas as quintas-teiras, das 11 horas ao meij dia, ou em qualquer dia saot > a mesma hora. Gymnasio Pi vincial, 1 de Agosto de 1887. Dr. Estevas Cavaleante de Albaquerque. Eoglisli k o Rio lie Janeiro Lirlei Capital do Banco....... 1.000,000 Capital realisado......... 500,000 Fundo de reserva....... 200,000 A contar desta data e at ulterior reso- luto, conceder-se-ha juros de dous por cento ao anno, sobre os saldos do dinheiro depositado em couta corrente de movimen- to no mesmo Banco. Recebe-se tambem dinheiro em deposito a juros por periodos determinados, ou su- jeito ao aviso previo de trinta dias para ser retirado, mediante as condieSes de que se dar conheeimento aos iateressados. Pernamcuco, 23 de Maio de 1887. Henry K, Oregory, Gerente. < OHI'A-VHIA l>r;il\lllUl(l\t DE Navegaco coste!ra por vapor fORTOS DO SUL Macei, Penedo e Aracaj O vapor Mandahu Commandante Mafra Segu no dia 29 de Agosto, s 5 horas da tarde. Recebe carga at dia 27. Encommendas, passagens e dinheiros frete at s 3 horas da tarde do dia 29. ESCRIPTORIO Ao Cae da Companhia Parnambucana _____________________n. 12__________^^^ Pacific steaoi >'a vigation t ompanv STRAITS OF MAGELLAN UNE Paquete Cotopaxi Di casa terrea n. 166 sita ra Imperial, fregu ria de S. Jos, junto a (averna do Sr. Joaquim Netto, e defrontc do sobrado da viuva do Val d' vino, nrva e edificada em solo foreiro ma- riuha, cem frente de asulejo, tendo porta e ja nella, 3 quartos, 2 salas, cozuha externa, ca- cimba e grande quintal murado at o mar, onde existe um solido caes. Sexta feira 3 do corrente, as 11 horas No armazem de agencia de leudes ra do Mrquez de Oliida n- 19 Em continua^o De diversos movis, pianos, qaadros, espelbos, jarros, talheres, eopos, clices, garrafas, 1 silho quasi novo com seus pertences, malas para via- gens, charntosde diversas marcas, relogios, can- dieiros e miadezas. Por intervencao do agente finio com escala por Baha E' esperado da Euro- pa at o dia 28 de Agosto, e seguir de- pois da demora do cos- tume para Valparaso Rio de Janeiro e Honte ?Ideo Para carga, passagens, encommendas e din- heiro a frete tracta *e cora os AGENTES %VIIson Nod C, Limited N. 14-RA DO COMMERCIO-N 14 MARTIMOS (ONPi\llin DE HENSAVB RES HARITIHE1 LINHA MENSAL O paquete Gironde Commandante Minier Espera-se da En ropa at o dia 3 de Setembro, seguin- do depois da de mera de coetume para Buenos-Ay- res, tocando na Baha. Ro de Janeiro e Monte- video Lembra-se aos senhores passageiros de todat as classes que ha lugares reservados para esta agencia, qae podem tomar em qualquer tempo. Previne-Be aos senhores recebedores de merca- dorias que s se attender a reclam aces por fal- tas nos volumes que forem reconhecidas na occa sio da descarga, Para carga, passagens, encommendas e dinhein a frete : tracta-se com o AGENTE iugnste Labille 9-RA DO COMMERCIO9 Porto por Lisia Para os portos cima indicados seguir breve- mente o brigue portugus Arreando. _ Para carga e passageiros trata-se com os con- signatarios Jos da Silva Loyo & Filhe. Compauasia Bravileira de Xave aseo a Vapor PORTOS DO NORTE Vapor Espirito-Santo Commandante o Io tenenfe Carlos An- tonio' Gome E' esperado dos portos do sul at o dia i6 de Agosto, e seguir depois da demora Ln- dispensavel, para os portos do norte at Manos. Para carga, passagens- encommendas a valeres tracta-se na agencia PRAQA DO CORPO SANTO N. 9 Companhia Bahiana de navega- cao a Vapor PORTOS DO NORTE Haco, Hossoro e Aracaly O nw Mm i Ganas Cammandante J. J. Coelho Este vapor sahi r para os portos cima indicados, no dia 29 do cor- rente, s 3 horas da tarde. Recebe carga nicamente at ao meio dia do referido dia 29. Para carga, passageus, encommendas e dinhei- ro a frete, trata-se na AGENCIA PORTOS DO SUL Macei, Villa Nova, Penedo, Aracaj, Estancia e Bahia O VAPOR Marinho Visconde Commandante Pereira Segu impreterivel- mente para os portor cima no dia 30 dt Agesto, as 4 horas du tarde. Recebe carga nicamente at ao 1[2 dia do dia 30. Para carga, passagens.encommendas e dinheiro a frete tracta-se na agencia 7iua do Vigario7 Domingos Alves Malheus K0YAL1AILSTEA1 PGKET COMPAP Vapor La Plata E esperado do sul no dia 29 de corrente seguinJc depois da ifemora necesaaria para Lisboa e Soiii.ian.plon Reduccao de passagens Ida Ida e volta A' Southamptoo la classe 28 42 Camarotes reservados para os passageiros de Pernambnco. Para passagens, frotes, etc., tracta-se erra os Consignatarios Amorim Irmos &C. S. 3- RA DO BOM JESS N. 3 Leilao De bon8 movis, espelbos, louyag, etc. Britto O agente cima autorisado por urna familia qne retirou-se para fra da provincia far k-ilao do seguate : Urna importante mobilia de junco, 1 cama fran- cesa de Jacaranda nova, 1 espelho oval, 1 dito qua- drado, 1 guarda I juca, 1 mesa elstica de 6 taboas. 3 aparadores sendo 1 de caixao, 1 commoda, 2 marquezes, largo e estreito, 1 maquina elctri- ca, 1 dita para pregaiar, 1 caixa de msica, 1 bi- det, cadeiras avulsas de juoco e ainarelloj 1 relo- gio de parede, cabides, 1 guarda comida, jarros, candieiroa para kerosene, quadros, copos, clices, louca para jantar e almoco, jarros, trens de cosi- nba e outros objectos quasi todos novos por terem tido pouco uso. Sexta feira 26 do corrente A's 11 horas Ra das Lomas Valentinas n. 78, 1 andar Agente Pestaa Leilao De predios e terrenos Um sobrado de 3 andares com urna sota sito ra de Domingos Jos Martina n. 38, o qual ren- de 70000 mensaes. Urna casa terrea sita ra Imperial n. 200-C, freeuesia de S. Jos. Urna dita dita ra da Via-Frrea n. 16. Urna dita mei'agua mesma ra u. 7. Um terreno com casa da taipa n. 171 rna Im- perial e um outro terreno na mesma roa, entre as casas ns. 157 e 161. O agente Pestaa, Icgalmente autorisado, leva- r a leilao na terca-teira, 30 do corrente, ao meio da em ponto, ao armazem ra do Vigario n. 12. Urna casa terrea ra Imperial n. 200 C, con- tendo 2 salas, 2 quartos, cozinha fra, mais um qnarto fra, quintal morado com cacimba, com portas qae do sabida para o rio, em solo proprio; Urna dita ra da Via Frrea n. 16, com 2 salas, 2 quartos, cozinha fra e um pequeo quin- tal com porto, em solo proprio. Urna casa mei'agua n. 7 na mesma roa, com urna sala e 1 quarto. Um terreno com casa de taipa n. 171 ra Im- perial, em solo proprio. Um dito mesma roa com 122 palmos de fren- te, entre as casas ns. 157 e 161. Os Sis. pretendentes desde j podem examinar os ditos predios e terrenos. 2' Leilao Do sobrado de 2 andares n. 44 da rna d'Assumpcjto Sabbado, 3 7 do corrente As 11 horas Na ra Estreita do Rosario n. 24 O agente Modesto Baptista, por mandado e com assistencia do Exm. Sr. Dr. juiz de orpbos far leilao do sobrado cima declarado, pertencen- te aos rilhos do finado Livio de Souza e Silva, cujo solo existe duvidas de ser foreiro ou pro- prio. Agente Siheira 2' leilao Da casa terrea ra da Santa Craz n. 3$, foreir.i a particular Segunda feira, 99 do corrente O agente Silveira, por mandado e com assis- tencia do Exm. Sr. Dr. juiz de orphos levar a leilao a casa cima referida pertencente aes me- nores filhos de Vicente Teixeira Bacellar e eutros herdeiros. Os senhores pretendentes podem examinar. Na roa Estreita do Rosario n. 24 AS 11 HORAS AVISOS DIVERSOS Aluga-se casas a 84000 no becco dos Coe- ihoe, junto de S. Goncallo : a tratar na ra da (mperatris n. 56. Alnga se por lOOO a casa n. 21 na Var- sea, defronte da estacao, com armacao ; a tratar na roa da Imperatrz n. 56. Compra-se urna casa terrea na rna da As- sumpcao ou Sauta Cecilia ; a tratar na ra do Marqaez de Olioda n. 3, loja. Aloga-se a casa terrea da ra de S. Fran- cisco n. 27 ; a tratar no becco das Carvalhas nu- mero 1. Compra-se nma easa terrea na freguesia da Boa-Vista ou de Santo Antonio : quem a tiver deixe carta nesta typographia com as inlciaes J. M. M. ^Aluga-se o sobrado grande ra de Pay- sand n. 4, com commodos para grande familia ; tem agua e gaz ; a tratar na estrada do Cajnei- ro, com e Sr. Braga. Vende-se o sobrado de d..us andares e sotas, em bom estado, em chao proprio, roa de Aguas Verdes n. 22 ; a tratar com o leiloeiro Martina. i I 11 mi SU*-1 V i u,a mil in^Y' " i 6 Diario e Pcxiiajui>uci>-~ Sexta-.cira 26 le Agosto de 1887 P B Cfts S -J s-s- P ce - P s GR 8 5 p f^ 1 25 >~A s B 9Q 8!25 a e P ^>~ i = P e >> Sn 0 < 2= 5 B* s-O r3 e B P ce . B 2! e 1 P 4es senhores acadmicos o 5o anne Alberto Heoschel & C. pedem aos senhores acadmicos do 5" asno, que fazem parte do qua- dro, a comparecercm impreterivelmeote at o dia 15 de Setembro para se retrataren!, afim de poder ficar prompto em tempo o dito qaadro. Advog-ado (F8ro civil e eclesistico) Bacbare Antonio de Lili eSoui Pontea, ra do Imperador n. 37, t andar. Criado Precisa-se de um criado ; no largo da Penha n. 33. hotel: iu era! Sen dieta e sem modifi- ca^es do costumes Laboratorio ceDtral, ra do Visoonde Rio Branco n. 14 Esquina a ra do RegenteRio de Janeiro Especficos preparados peio phar- maceolico Eugenio Marques de Hollanda Approvados pelas juntas de hygiene da Corte, Repblicas do Prata e Academia de Industria de Pars. Elixir de Imblrlblna Restabelece rs dysp vinno le ananas Orruginoso e quinada Para os chloro-anemicos, debella a hypoemia intertropical, reconatitue os bydropicos e beribe- ricos. Xarope de flor de araelra e mu taaba Muito recommendado na bronchite, na hemop- ty e as toases agudas ou ehronicas. Oleo de testadas frrrafioos* e cas- cas de laranjaa amargas E' o primeiro reparador da traqaesa do orga- nismo, na tsica. Pllalaa aute-periodleas. preparadaa coa pererlna, qulnn eJaborandy Cara radicalmente as iebres intermitientes, re- mittentes e perniciosas. Vinbo de Jarabeba Imples e lam- bem frrruiilnoon, preparados em Tinao de raj Efficazes as inflamacoes do figado e baco agu- das ou ehronicas. Vlobo lonlro de apilarla e quina Applicado naa coovaleacencas das parturientes, retico ante-febril. Francisco Mauoei Ha Silra & G. RA DO MRQUEZ DE OLINDA AMA Precisa-se de urna ama para comprar e cozir.har em casa de familia: na ra de Riachuelo n. 13 se dir. Ama Precisa-se de orna ama ; a tratar na ra do Paysand n. 19, Passagem da Magdalena. \lllil Precisa-se de urna ama para engommar e taser servidos de casa ; na typographia do Diario, no 3- andar, n. 24, ra Duque de Cazias. Precisa-se de urna ama que saiba cisionar tratar na ra Velha n. 75. mm % Precisa-se de urna ama para eoainhar de Pedro Affosso n. 70. na roa Precisa-se de ama ama para comprar e eoai- nhar ; na ra do Rosario da Boa -Vista n. 53 segando andar. Ama a tra- Precisa-se de ama ama para cosinhar tar no becco do Padre Ingles n. 8. Aluga-sc barato Ra Visconde de Itaparica n. 43, armaren. Ra CorcDel Suassuna n. 141, quarto. Travesea do Caroso n. 10, loja. Largo do mercado com agua n. 17. Roa de Santo Amaro n 14, loja. rraU-se na ra do Commercio n. 5, 1* andar esjriptorio de Silva uimaraes & C. (MRIBEBA PRAPERADO VIMIOSO DEPiRATIYO PPBOVAOO pea JUNTA de hygiene publica da gorte Autorisa.6 por decreto imperial de 20 de Juoho de 1883 Composico de Firniino Gandido de Figueiredo EMPBEGADO COM A MAIOB EFFICACIA NO KHEUMATISMO DE QUALQUER TATUREZA, EM TODAS AS MOLESTIAS DA PELLE, AS LEUCORRHEAS O FLORES BRANCAS, NA ASTHMA bbonchites (molestias das Tas respiratorias), nos soffrimentos OCCASIONADOS PELA IMPUREZA DO SANGUE E FINALMENTE NA8 DIFFERENTES FORMaS DA SYPHILIS PropagadorA. P da Cunta As importantes curas, que este importante medicamento tem prodnzido, attes todas por pessoas de elevada posicSo social, fazem com que de toda parte seja elle procurado, como o melbor e roais enrgico depurativo do Migue. Depurar o sangue, como <-ondic3o de urna circulac&o benfica e efficaz, ca em que consiste principalmente o meio mais seguro de conservar a sade e de curar as molestias que a impureza do sangue occasiona. O Cajrubba, pela sua accSo tnica e enrgicamente depurativa, 3 medica- mento que actualmente pode conseguir esse resultado sem prejudicar nem alterar as I fnnecoes do estomago e dos intestinos, porque nao contera substancias nocivas, apesar tael para beber, deposito e banbeiro de cimento . *. 1 Jl _* nnsnka Rna a /Jifo ama A BaoaMMM 1 ~ l\.i do vigor depurativo dos productos que consiituem a base principal d este medicamento. As muitaa curas que tem feito, estSo comprovadas pelo testemunho dos dis- tinctos e oonhecidos cavalleiros que frmam os attesUdos, que este jornal tem publica do em sua seecSo ineditorial Deposito central, Fabrica Apollo, ra Hospicio 7!) Vuga-se barato As Pilulas Catharticas Do Dr. Ayer. A experiencia obtfdoa nona imunnn tbssssuida qoatrant* aaDOC que estas Fllulaa "btiverm ama pftpnarlilinsf uni- hnma ootra naed \s pj| i i. >j do Db, \ i nt, pot(M..... mente o ventre com loaA . titcun es urgj < g As Pilulas do Dr. Ayer curam inHgesiAo e Inpediowntoye eritem muHa* serias e a mkilo falne, enferinldaAlee, metrailM por aquellas Uesonlois. Para as doencas d ado >- Bina, cu jos pyinptwiuaH s;i ai Kiift-rmuliiiU-M Dores Je tabees. Ilulltn Kftido, r.-br* HIIoml < 'olica, alores do retomado rostas e efpaduaa, Inehaefieh Hyclronlrim, .t< .. na curativii dia H<-inorrhoidas. Como remedio doaBHMCleO aaV) tere egual- PBEPAJtADAS PELO DR. J. C. AYER k CA., Jjowell, Mass., E. A. .1* venda cas prinoipac phiirmarias a bregarlas Precisa-se de nm ra (Passigem da Magdalena). Criado de Paysand n. 19 Quero qaiser alugar a casa n. 8 ra da UniSo com moitas accommoda^oes, pnder entender-se com os Srs. Negreiros ra do imperador n. 24. mwSmmim de LVS^L BOY, em Poitiers (Franja) tmteFiluUST, Sucor & Genro L Perfume enantico dos Vinhos ou sobra, deMedoc .............o100ra>o. 20Ofc X. Rancio .uEasonoiairtCognac.us lu/rauco 500tr. S. Perfumea para todo* os Licores os 100 frascos 300 ir. EsaenciadeRhumondTafia,o 100 (rateen 600fb DBPOMTAaios km Pcrnambuco : rRAU1 ia^_ DA SILVA. um grande sitio, contendo as principaes fructas, no Caldeireiro n 9, com boa casa de morada (que ! foi do finado Mamede), teodo agua e gas, a qual confronta com a casa do Dr. Alcoforado ; a tra- tar na rna do Apollo n. 30, I- andar. Alus d-se terrea na travessa da Ponte de Ucha n. 12, com bastantes commodos para grande fami- lia, com sitio murado e arborisado, b a agua po- ernardo los Crrela Jeroavmo de Sonaa Rolim man ia celebrar urna missa por alma daqaelle finad?, na ordem terceira de 8. Francisco, is 8 horas do dia 27 do cor - rente. SEM0LINA De Brnns & C, de Glasgow Este artigo, preparado por um novo processo de trigo da melbor qaalidadf, po.-sue os elemen- tOB nerofisurios para uutricao d" criinC'is O d(ien- tes, e mnito se recnmmenrla/por ser Je fac di- g-'sto e gusto muito agr i'.vul ; tambem podu-se fazer urna uceMente pap.>. misturado em partes iguaes c m a maiiena dos fufamos fabricantes, addicionandr-se-lhv alguin leite nicos agentes nesta iraca, Saunders Brothers & C., la/go do Corpo Santo n. 11, primeitn andar. larllo da carDyO n&i Cheg.ii a primeira remessa do precioso farellc de caroco de algodSo, o mais barato de todos os alimentes para animara de rsca (avallar, vacaum auino, etc. O caroco de aigodilo depois de ei- trahida a casca e todo o oleo-, o mais rico ali- mento que se pode dar aos anintes para os forta lecer e engordar coro admiravel rapidez. Nos Estados-Unidos da America do Norte e na Inglaterra elle em regado (com o mais feliz re- sultado) de preferencia ao milho a outros farelbs que s3o mui'o mais caro e nSo sao de tanta sus- tancia. A tratar no Beelf rom FraaBacba UfiO HuMfBOP&TfllOU] OD Vade meriim ir<> Homoeopathiro Methodo conciso, claro e seguro de ebrar bomoeopathicamentc todas as m lestias que affligem a especie bnmana, particnlarmente {aquellas que reinam no Brasil pelo DR. SABINO O. L. PINHO / &.' eillrriio I consideravelmente augmentada e annotada.. \ Vende-se nicamente em Pernambuco. \ PHARMACIA HOMCEOPATUICA )( PeloDr. J. Sabino L. Pin to U IH. SABINO 43BA DO BARAO DA VICTORIA Attendite Buuquets de diversos modelos para casamento, etc e tambem capellas mortuarias de perpetuas, fabricados por Jos Samuel Bjtelho ; proclamas para casamento ; a tratar na ra Nova, loja n. 20, e na ra da Cadeia do Recifo, lija a. 43. Caixciro Precisa-se de um menino com alguma pratiea de molbados ; na ru Vidal de Negniros n. 23. Eofermidades Secretas BLENORRHAG1A8 GONORBHEAS FLORES BRANCAS CORRHHEHYOS recantes ou antigos sao curados e:n I poucos dias em segredo, sem rgi- men nena tisanas, sem cncer nem molestar os o.'gaos digestivos, pelas| XJXdsJSLS e injeccao de_________ KAYA DO D0UT0R FOURNIER Cada Piluia tem gravade Kmm, .vwuuvl, pillas. 6 r. uueccao, 4 ni PJLI8, 83, jPJo da la Madeieine >4\ Fabrica de chapeos Antonio Jos >Iaia & (]. DEPOSITO rna do Baruo da Victoria ns. Meltlha de ODRO. Pvis 1885 wM VENDAS Farinha de mandioc de'lOOs 1*100 o saeeo Vende-se no trapiche Barbosa. Para thut Urna mobilia completamente nova, de urna fa- milia estrangeira que se re'ira no primeiro vapor para Europa ; na ra do Marqaez de Olinda n. 59, 1- andar. 4 ite.olucao 4H-Rad Ad Dnaae as Caxi(is-48 Recebe as seguimos i'zendas de novida- de: Cachemira de liatrinha a 600 is o co- Os proprietaiios deste estabelecimento scienti- vado. e bomba, fica a dita casa margem do rio Cap- barita;, com banho doce temperado e salgado : quem pretender dirija-se ao mesmo sitio, das 6 as 1U horas da manha, que encontrar o proprie- tario. venda em mullas ptarmaclrs do Brasil e do eatraaa;elro FNDICAO GERAL ALL4N PATERSON t C N.44--Eua do Brum--N. 44 TOT AESiACAO DOS B0NDS Tem para vender, por preio modicoa, ai. ae^oi ir.; Tachas fundidas, batidas e caldeadas. Crivacos de diversos tamanb.^a. Rodas de espora, idem, dem. Ditas angulares, idem, ideti. Bancos de ferro com aerra 'jroulj GrradeameBto para jardim. Varandas de ferro batido. Ditas de dito fundido, de lindos rnodal>-i Portasd fornalha. Vapores de forca de 3, 4, 5, 6 e % -avallos Moendas de lO a 40 poliegadas ie t.A.u^iu:- Rodas d'agua, systema Leandro. Encarregam-se de concertas, e lOAACOISRAF A grande moda e n ezpressSo do bom gosto em artigos de novilade encontra-se presentemente no LOI VH|] grecas a perspecacia de escolha de um dos socios, qae se a oomo sejam : Rendas bicos largos em differentes tecidos e cores diversas, por procos sem competen' ia 1 Luvas de seda, de core*, bordadas para senhoras, grande r.ovidade ! PUstrona de cores, escolha aprimorada I Tuile rt'Alaai-e ero cortea de 21 covado, mui lindo! Mantilhas andaluzas, grande <-xposiclo. En li^Hid^o para i.cabar! Popelinas de seda a 500 rs. o covado I ' Dinas de Lvon a 15000 ooovado ! Bardados eslreit's a 5U0 a pee! T.>-Jhas al'oclioaias a 3(J00 duzia I A'oalhado de inbo acamas ado 3(5'iOO a vara ! Komeiras visito o asaco de cachemira d 2.")(J000 a 40(|000 ! S-tim Duchesse, mui'o largo, a \&2U0 o covado. Brim pardo liso e. 320 rs. o i-ovado I i r i .iiijs o carea, da 5 varas por 25KXX) & peca ! P- Hacia branca de hlgndao a b rs. o covado ! T-' id' 8 transp-rentes para soire a 500 rs o covado ; aproveitem ! La* de quadnnhob a 300 rs. o covado I e rauitos outros artigos que se acham em posiv-^o. NO GRANDE ARMAZEM DE O- andar do predio n. 45 roaestrafta do Rosario, com moitos bons eommodos para familia, muito fresco, pintado de novo, e a loja do mesmo predio, moito prupria para nm bom estabe'ecimen- to de molbados ou deposito de movis, est muito limpa : a tratar na ra Dnque de Canas n. 86, CASHAFflRfiT- Aos I^OOSOOO III. he tes garaMtidos 23 RA PRIMEIRO DE MARQO -23 Da 9 lotera da provincia venderam Martina Fiuza & C. os seguintes premios garantidos ; 3725 2566 3101 2932 Acham-se venda t 1KKK)^000 500,4000 200,5000 50^000 os afortunados bi- Bernardo Jone Crrela D. Mara Eupenia Correia e suas filhas, Manoel Jos Correia, Antonio I s Pinto Osorio o sua familia agrade em cjrdialinente todas as pes- soas que compartilbarn'a na dor immensa que acabam de softrer, e aaiUtirain as missas pelo re- pouso eterno de seu sempre l-mbrad) esposo, pai, irmao, genro e ennhado, Bernardo Jos Correia ; e de novo convidara aos parentes e amigos do fi- nado para assistirem as missas que maodam re- scr na ordem tere ira de 8. Francisco e na ma- triz da Orraca, s 8 horas da manha de 27 do correte, trigsimo dia de seu passamento, de cujo a?to desde j se confesa .m eternamente gra- tos. cain aos seus numerosos fregueses e ao respeitavel publico, que contiouam a ter grande sortiosento de chapeos de todas as qualidades e formatos, manufacturados com toda a perfeico e por precos mais vantajosoB que em outra qualquer parte. Mademoiselle Utinha Roa do Imperador n 55, segundo andar. ____________Modista Dr. Mi,, Gomes Medico parleiro Mudou sen onsuliorio e residencia para a ra : larga do Rosario o. 44, onde pode ser procurado a qualquerjjora do dia e da noite. Eiimlsaii de Kepler Preparado de Burougha, well- come & t . CIIIMICOS DE LONDRES Azeite pnro e fresco de figad i de bacalho da Noruega m soiuco com o Extracto de Malta de a dita. KeP|er- Cambraia bordada t-sta a mais perfeita Emultao at hoje conbe- eida. Foi inlroduaida na pratiea medica a alguns annos e desde entilo o seu consumo tem tomado um incremento to extraordinario que nao ha nm ' s dia em que seja receitada pelos mais abalisa dos mdicos do mondo, com preferencia sobre todas as demais preparacoes de igual natureza, pela certeza de sna tolerancia no estomago nao s das ' creancas como dos adultos, rebeldes muitas veres ao oleo de bacalho e a muitas emuleoes mal pre- paradas. Assim, pois, a nossa Kmuleao se recommenda com preferencia para o tratameoto da tsica em todas as soes multiplicadas manifestscoes e em ; todas afleccoesdosorgSos respiratorios, como bron- I chites, raquitism enfermidadcs escrofulosas, tu- Idem broche borda a 1^500 o dito. dem pretas 700,800, 10000, 102OO, I04OO, 1600 e 2,5000 o dito. Idern de todas as cores a 800, llOOO e 1,5200 o dito. R cas guarnigSes do velulilho a |J000 urna. Setin9 lisos a 800, 10000 e 10200 o co- vado. Seda escosseza a 640 rs. o covado. Lindos metins com listrinhas a 400 ris o dito. Faile com palminhaa a 400 rs. o dito. Setinetas escosseza a 320 rs. o dito. Ditas com listrinhas e paluiiahas a 320 o dito. Lionay-se com palminhaa de rer a 140000 peca. Organdir bordado a seda a 150000 a dita Etamine tecido transparente a 100000 .tona Ferrelra de Brito Macedo Jos Flix de tirito Macedo e seus innocentes filhinhos agradecem do intimo d'alina s pessoas que se dignaram acumpanhar ao ceiniten > publiee o corpo de sna idolatra Ja esposa e mi, Anna Ferreira de Rnto Macedo, e de novo as convidam, bem assim aos parenres e amigos, para assistirem ILetes garantidos da 10 lotera da provn- a mM do Mtitao ii> qaP ceiebrada em 25 mores brancos, procedimeoto supurativo e na den- ; duzia. ti$ao das creancas, na caxexia svphilitica, na perda do appetitte e debilidade dos orgaos diges- tivos e em geral em todos os casos em que se faz preciso o levantamento na nutrico. nico deposito 34Ra Larga do Rosario34 Pharmacia BARTH0LOMEU & C SUCCESORES a 50000 50500 e 60 a dita. FustSes. branco a 360, 400, 4-10. 500, 600 e 640 rs. o covado. Lindas alpacas de cores a 320 o -^rado Sintos de chagrero a 10500 um. Camisas inglezas a 360005 a duzia Colarinhos e punhos para senhora Sabidas de baile 30501! urna. Fecbu de. la a 20, 20500 30 e a 80000 um. QuarnigSes de crochet a 80 e 100009 urna Lencos de esguiSo a 208CO e 30OO a Si'incntes de carrapalo Comprara-se pequeas quantidades ; na droga' ra de Francisco M. da Silva & C, roa do Mar- ques de Olinda n. 23. cia em beneficio da Santa Casa de Miseri- cordia do Recife, que se eztrahir quan- do fr annuciada. 0 \ llu. i.* de CJ^SJk. X33S GO3NT3?XJk.3STQA. Fabrico de assucar Apparelhob econmicos para o cozimen- te e cura. Proprio para engenho* peque- os, sendo mdico em preco e ef- feetlvo em operaco. ^ode-se ajuntar aos engenhos existentes do systema velho, melborando muito a qualidade do assucar e augmentando a ^uantidade. OPERAQO MUITO SIMPLES Uzinas grandes ou engenhos centraes. ma:binisroo aperfeigoado, systema moder- no. Plantas completas ou machioisrao separado. EspecificacS-a e infornucoes oom Rrowm c. 5RA DO (JOMMERCIO5 Ptalas purgativas e depurativas de Campanha Estas pilulas, cuja preparacao puraneute ve {etal, teero sidj por mais de 2 annos aproreitada cosa os melbores resultados as seguintes moles- das : affeecoes da pelle e do figado, syphjlis, boo bes, escrfulas, cbagas inveteradas, erysipelao e ironorrbaa. Modo le asal-as Como purgativas- tome-se de 3 a 6 por da, <* sendo-se apos cada dse um pauco d'agua acloca 4a, cha on caldo. Como reguladoras i tome-se um piluia ae jantar Estas pilulas, de invencaa dos pharmaueuticof Alireida Andrade & Filhos, tecm veridictum doi Srs. mdicos para sua melbor garanta, toroaodr- e mais recommendaveis, por serem um segur purgativo e de pouca dieta, pele que poden, sei izadas em viaireui. ACAAM-8E A' VENDA a ilrosMi ia de Farla Aotorlnho t ^l BBA DO MAKQOEZ DE OLINDA 41 do corrate, s 8 horas S. Jos. da manhi, na matriz de Joaquim Arthur dos Santos convida a todos os parentes e amigos de seu finado e saudoso ir- mo Joo Augunto dos Santos, para no dia 26 do corrente mez, 3- ano i versarlo de seu passamento, assistirem a nma missa que por sua intenco se ha de celebrar s 8 horas da manha, na igreja da ordem terceira do Carmo ; pelo qae antecipada mente >e conf-ssa em xtremo agradecido i barato Aluga-se na Boa Vagem urna casa eom as- tantes commodos, perto da estacas da via-ferrea e dos bonds ; a tratar na ra larga do Rosario nu- mero n. 34. Ao commerco O abaixo assignado declara ao corpo commer- cial dests praca, que nesta data c, mprou ao Sr. Manoel Gomes de Paiva o estabelecimento de mo- lbados sito ra Imperial n. 133, livre e destra- bar., cado de qualquer cnus. Becife, 23 de Aeos- to de 1887. Francisco Jos de Barros. Grande sortimento de madapolode 40 a 100000 a peca Leques de papel 500 rs. um. Cortes de cachemira para vestido a 200 um. Toilet para baptisado a 90000 e 140000 um. Veludilhos lisos, lavrados e bordados a retroz a 10000 e 108 0 o covado. Anquinhas a 10800 uma Colchas bordadas a 50, 60000 e 70000 uma. Cobertas com dous pannos a 20800 uma. Grande sortiraentu de caseiiras, btins brancoss e de cores, punhos, oolaririhqs, grava tas, roeiaa e lentjos e artigos pira hooiem e senbora. [S Da loja da Revoluto Henrique da Silva Moreira _ Sement de eace Vende-se no caes Viute e Dous de Novembro armasem da bola imarel la n. 36, sement di ca- cao. Estamos no tempo de plautal-o. iliOll'ilO Fumo carioca Preparado pela acreditada fabrica do Rio, de- nominada Fjnte Limpa ; vende se em pac-tinbos em todos os estnbelecim-otos >ie realbo.. Uuieo deposito, na fabrica Venera, arco da tonceico do Boa-\ nnioeros 4 e 6. I ( loo Bapllata l'alro Mancel Patrio do Nasoimeoto, Alexandrina Maria da Silva Patro, Joanna Digna da Costa Patrio, PhilemenR Maria da Silva Patro, Justina Maria da Costa Patrio, Maria Braaida da Silva Patrio, Manoel Fernandes da Costa Terrea e Jos Antonio da Costa, agradecem do intimo d'alma a todas as pessoas que se dignar,.m acompanbar ultima morada os restos moitaes de seu sempre chorado filho, irmio e cuobado, Joo Baptista Pa- trio ; e de novo as convidara e a todos rs seos parentes e amigos a assistirem as missas qne mndalo celebrar pelo eterno descaneo de sua al ma, do sabbado 27 do eorreule, s 7 horaa da inxnhft. na igr. ja d>' N S. do T-r^o I Precisa-se de um bom cffieial ra do Kangel n. 5'). de barbeiro ; na 4nlenio Duarle receben directamente- do 1', rto vinbo verde, dito do D .uro, salpico, a de fumeire, ditos em calda, vende por preco mdico < m seu stabelecimeoto, ra da Uoiu n. 54, confronte a e-lacio. 0 filio Hoiisca Proprio para mesa Joo Ferreia da Costa, nnic.i importador deste excellente vinho, acaba de receb.-r uma nova re- messa, que resol ve vender no sen armasem de mo- lbados a ra io Amorim n 64, em pipas, barris de quinto e de dcimo ; o qu,> avisa as S.t re- talbedores qae desejai t u, projor venda este de- licitso viubo. XAROPE VINHOdeJURUBEB BARTHOLCMEO a 0a Pharm. Pernambuco nicos preparados de JURUBRBA re- commendados pelos Mdicos contr: s D" / 5 ;anos de bom xito.' EXIGIR A A88IGNATUR', i ~~ mmmm/ O Feliciana Bous do He o (oelho Manoel da Silva Reg, sua mulner e filhos, Joo Antonio Co lho e seus riln. a, agrade.cem do inti- mo d alma s peggi a- que se diguaram acorapn nbar a emiteiio publico o coroo de sua idola- trada filha, irmi, es -osa e mii, D. Feliciana Rosa do Reg (oelho ; e de i.ovo as convidam, bem come aos parentes e amigos para assistirem as minsas do stimo da, que i-eiio celebradas no dia 27 do correute, s 8 horas da manhi, na matris Boa ucquisifao Com os pr cisos ccmms>8 pura qnalquer esta- b-leeimento rommereial, aluga-sti a loja do sobra- do n. 11 da ra da lmp-ratnr, q i se cha capri- chosamente limpa : a tratar no 1- andar da dits casa. Voces geographicas Acha se venda na livraria ecou mica e entras a 2* edioo m< (horada das no,5es geo/raphieas c histricas pelo pr ifessor Lleut rio do Espirito Santo. J\\\i.\\\\\\\VW//If7UIZIj N NOVO THERHOHETRO MEDICO "B 5 de Lon BLOGH raiviuarADoJ Industria nacional Alcool d- ra.na r ctificu Jo etrfsdlssa, cog- nac biasileiro (agnardeiit-- 'e e**aa desinfectada), obtidos por A. M. V. ras & C S" Systema extra-ttenninel Qu nao experimenta nriaoio algo davlds a contraocio do vidro. *oeUdo ss/t Ac.* de Mmidiu a> Hrtt 1 22 ira aeplemSro de 18SS. ftss as assi httnoMiM irsu fat^oAj. * Aoh-e ih principaea "-mi o* TsmT"~ de Cirurgia. lud m Gnsu: 18 cu Alauy, m PABIZ lipiiiti em Nraussa : FH.AN- M. da SILVA r. ana Bliuwp" ^----- "I ___s smsKr > s. * V * riagn -*F Diario de PcrnnmlmroScita-feira 26 de Agosto dt} 1887 . t* IS DORES oe Oj^m rfP Elixir, Pe Pasta dentiMoios 7C^/ ~ RR. PP. BENEDICTINOS da appatita. de SOTJTL.A.C (Gironde) DOM MAGUELONNE, Prior * Jfednlhas de Ouro : Bruxellas 1S80-- Londres 1884 _EVArAS RECOMPENSAS INVENTADO |A^A 1.0 un |0 # "fc l" Ixir DentUrlcio I ovinos, ob ihIo e tor-, r ri i! riiatiniK un. v.irdaoeiro sarvioo, a asigna-1 lando antigo e utilis- reparado. o melhcr curativo.'o nnico preservativo contra AfieccSes den- tarias!. CISIDi mUU El 1807 s aT ^. t IIM Kne H<>merte, 3 Agente Geral 9EUUIil BORDEAUX Aha-se em todas as boas Perfjmenas, Pharmacias i Drogaras. ielo Prtor Fierre BOtTRAXn> FNDICO DE FERHO CARDUZO IRMAO Ra do Sarao do Triumpho ns. 100 a 104 Deposito a roa do Apollo ns. 2 e 2 B Tem sempre em deposito todos os machinismos e ferragens precisas agricul- tura .''("ti pn^inei, como ejan : vapores locornoveis, smi firoH, ern enMeira chori ou pura fogo de assentarnerrto, moendas de todos os taannos, tachas batidas r i las, etc. se m Mandan) vir per nocinmend qualquer raachinismo, encarreg^m se d sental-os s^no .biusarn pelo bum trabajlio do niestno. Vendem a prazo ou inheiro coro descont e a precios resumidos. aajsjmajj|MaBaaa*i>A^ O mus Simples, o r t XJSJIIX0JUI BA V K.T.. Av- -------'- USADO NO *** lTBIRO A O K.IVOI.JLOT pade aoa Sur*- ompradom i VERDADEIRO P 0PPRESSAO CITiESG-CrtM VtfW<|'.T.f \%L* ii,i.uhk Pelos CIGABB0S ESNC Asnira-se a rymaca que penetra 110 poto ai a .a o svmtoma nervoso, facilita uracao e favorisa as ninrroes .ios oreaos res-oratorio". % m.ri.i em alae-ada em tana de . J'-I.aaiire. ea* Paria da SILVA C. fw m esda muxtt g ten cada ft-lba, tr$s\ tscnpia m TiMtM incunaia firm*; ; Fio de aiKodao da rab-ira calilla* .* n"r. da Rabil v.Wd 0** SlllO Venoe-se oa ^rniuta-se por predio nesu cida- rador n. 57, por commodo pr-co.___________ de um Lnm dil cj ,: boa casa, .nuitae fructeiraa, : a ais l.|k I |\ a exclleiite. bai.!;i do rio, boa agua de cacimba, \ f lilil Hf ,\ extensa.) de terreno para baix* re capim to 'o I morado na reute, eom i orto e gradeamento, com i Bna '".nfn" f'** "" ,#* earninb'. .e ferro e tacAo junto ao dito sitio, no | AU" _!" * Ointoo moderno:. 1 jOOO. 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Panno da Costa de listras a 1<$000 o covado. Dito de tito de quadros a lf?200 o covado. Atoalhado braneo, muito largo, a 1 300 o metro. Goardanapos do linho para cha a 2-5800 a duzia. Ditos de dito para jntar a 50000 e 65000 a duzia. MadapolSes a 40000, 40500, 50000, 50500, 60000 e 70000 a peca. Algoddes de 30000, 40000, 40500 e 50000 a peca. Espartilhos foissimos e muito commodos, a 50000 o 70000, um. Leques transparentes a 20500, um. Fieha de linho rendados a 20000 e 20500, um. Bordados tapados e transparentes a 500 rs. a 20000 a pega. Cortinados bordados a 70500 e 80000 o par. Lences de bramante de linho, muito encorpado, a 30000, um. Cobertas de gangas com dous pannos a 20800, urna. Ditas de chita com dous pannos a 30000, urna. Chambres para horaem a 50000, 60000 e 70000, um. Toalhas felpudas p.ra banhos 10500, urna. Ditas ditas para rosto a 50000 a duzia. AROGOS PARA HOMENS Palitots de sada-palha a 30500 um. Lindissimos cortes de casemiras para costumesa 190000. Ditos (ie casemiras com mselas de seda, para caiga, a 60, 00 e 100000. Grande sortimento de cheviots, casemiras, pannos pretos e de cr^s para costu- mes, por precos sera competencia. E amitos outros urtigos como sejatn : camisas de linho, de flaoella, collarinhos, punhos, gravatas, meias, ceroulas de linho e de algodao por precos razoaveis. Para banhos de mar Costuraes para senhoras a 10000, um. Ditos para ho.ncns a 80000, um. Ditos para meninos 50000. um. Sapatos e boleas para o mesmo fin.. AMARAL & C. 11. Hhi T de Narco n. 6. f'artkipjiui so respei avel publico que, tendu augmentado u *8tabeleciir. Exmas. familias e seus numerosos freguezes para visitar seu estabele cimento, onde en< ontrarSo um riquissimo sortimento de joias de otv prata, perolas, brilhantes e outras pedrns preciosas, e relogios de -uro, prata e nikel. Os artigos que recebem directamente por todos os vapor s2o executados pelos mais afamados especialistas e fabricantes da Europa e Estados-Unidos. A par das joias de subido valor acbarSo urna grande variedade Je objectoB da ouro, prata e electro pate, proprios para presentes de aasamentos, baptisados e anniversaries. Nem em relacao ao prego, e nem qualidade, os obyectos cima mencionados, encontrarlo concurrencia n'esta praga. Go feteraco lo irte Diariamente debate-se na imprensa a crise aterradora porque esto passando as provincias do norte des te imperio ; sao innmeros os recla- mes de todas as classes, sem que sejam attendidos os seus justos pedidos, de que se gloriam as na- coes civilioadas. E para que se pessa dar impulsos aos desejadoa progresos que certamente traro o bem estar de todos, resolveram Martina Pires 6 C. estabele- cid' s com armazem de molbados ra Es- trella do Ros no ns. 1 e 2, a vender por precos mdicos o* artigos concernentes ao seu ramo de negocio, que cortamente cnDstitue urna eco- noma diaria e onde se acba um completo sor- timento dos seguintea artigos, que pela sua qua- lidade e precos sao recommendaveis, como se- jam : Vinhos finos do Porto Madeira Sbeny Chaoi berrn Bordean Moscatel Cellares e Bucalas. Completo sortimento de cervejas, cognac, bitter, licores, doces, bolachinbas nacionaes e estrangei- ras. Queijos frescos do serto, prato. Minas e fla- mengo. Aceite de coco, mate do Paran, formicido ca- panema. Procos sem competencia. Ns. 1 e 2Ra Estreita do RosarioNa. 1 e 2 Martins Pires i Ultimas notas ao ap proximar-se a hora CRISE E MAIS CRISE I ! Todos perguotam o que ba de novo. Recebes- tea algum telegramma da corte ? Una dizem que sim, outros disem que nao, e algans em reser- va que foram apenas consultados. E no meio desta confasSo apresentam se Pedro Antunes & C., offrrecendo as seguintes novidades, que natu- ralmente agradan? muito mais ao sexo amavel e das modas, a quem maito particularmente pedi- mos a valiossima protecoao. Com licenca...... Buin te tamos de flores de laraoja para um ele- gante vestido. B ns leques diaphanos de bonitas cores. Orinaldas e v.is para todos os precos. Renda bespanbola, erme e preta, m seda c em linho bordada.. Pinas meias arrendadas de cores ditas bordadas a seda e muitas outras qualidades em raeias para enboras. Completo sortimento em bordados, Victoria e transparentes. Commodos espartilhos para senhoras e moci- mM> Pinos extracto e aguas para toilets . Especial cold da crl ne para amaciar a cutis. Nao menos agradavel p Candor para perfumar. Finos sabonetes perfumados e iredicinaes. Variedade em entilaras finas. Que sortimento de artigos para presentes ! Oculos e penoines d'aco e tartaruga. Pianos para enancas e grande variedade em calungas. Que btmecas interessantes Capases de fasci- nar qualquer enanca. E muitos outrss artigos de que estamos prevenidos, psrm que nae que- remos abusar da paciencia das ama veis le toras. 68RA DUQUE DE CAXIAC 63 NOVA E8HERANCA Pedro An'unei & G. Ideuj na seda a 20OUO, 20500 e 30000 nt. o par. Fitas de velludo a n. 9 a 60000 d 5a 400 rs. metro. Albuns de 30000 at 80000. Ramos de flores finas a 10500. Luvas de escocia para menino, lisas, e bor- dadas a 800 rs. e 10000 o par. Porta retrato a 500 rs. 10000 1#500 e 20000. Anquinhas de 10500, 20500, e 30000 urna. Plisse8 de 2 a 3 ordem a 400 rs. 500 ri. e 600 rs. o metro. Pentes para cc com inscripgSo. Enchovaes para baptisados a 80, 90, e 120000. 1 Caixa papel e 100 envelopes por 800 reis. Capellas e veos para noivas. Suspensorios americanos a 20500* Lit para bordara 20800 a libra. Estojos para crochet a 10000. Bicos de cores cote 2, 3, 4 dedos de lar- gura a 30000 40000 e 50000 a peca. Lindos broches a 30000 10000 e 500 n. Leques para menina a 200 rs. Linhas para machina a 800 rs. a duzia. Garrafa agua florida a 800 rs. Leques com borlota a 800 rs. um. Bicos brancos para setineta, cretone e chi- ta para correr babados a 10000 10500 a pega com 10 varas, e barato. Albuns de chagrn, velludo e velbotina para 50 e 60 retratos a 60 70, 80000 um. Meias de escocia para senhoras a 10500 par- Lencos de linho em lindas caixas. Bicos das ilhas muito fino proprio para tea- Ibas e saias. dem brancos com 5 dedos de largara a 30000 a pega com 10 varas. Caixas com sortes de jogo de mgica pro- prios para slao a 50000- Sabonetes de diversas qualidades a 120 200 e 500 rs. Bolgas de couro para menina de escola. Grande pechincba em espartilhos de linho 30000 um. Lindas pastas de 500 rs 10000 20000 30000 e 60000. Carteiras para guardar sedulas de 100000 a cem. Ditas letras com os repartimentos de Ja- neiro a Dezembro. BARBOZA & SANTOS Attenco Vende se poj preco commodo um bom chalet, defronte da estacao de Parnameirim, acabado de novo, e eom todas as accommo iacoes, assim como urna casa na ra d) Amparo n. 6, em Olinda, com 2 janellas e 1 porta, 2 salas, 3 qnartos, cosinha externa e quintal murado ; tambero tem para ven- der um bom piaoo quaa novo, de tres cordaa, do melhor autor, e outros objectos : a entender-se com Maximino da Silva Gusmo, em qualquer lagar em que o mesmo se achar. WHISKY ROYAL BLEND marca VIADO Este excedente Whisky Escossez pre- ferivel ao cognac ou agurdente de canna, j airo andar. para fortificar o corpo I ~" Vende-se a retalho nos melhores arma-1 zens de molhados. , Pede ROYAL BLEND marca VIADO cujo nome e emblema tas registrados para todo o Brasil. BROWNS & C, agentes. Terreno Vende-se um terreno confronte a estacSe do Principe, estrada de Joo de Batros, com 90 pal- mes de frente e bastantes fundos, e esm alicorees para 3 casas; tratar na ra d'Apollo n. 30, pri- Sitio Licenciados pela Inspectora de Hygiene do Imperio do Brazil. GOTTAS REGENERADORAS do Doutor SAMUEL THOSP80N AS Coras man inesperada- sin (tendal a ene PRECIOSO MEDI- CAMENTO, reparador por eeliencja de toda a< perdas eiptrimenUda pelo organismo coaseqoeoles a EXCESSOS de PRAZERES. Oottaa dio Tigor aos orgaos seioaes dos dous sesos : torio infalluelmeote todas as affeccoes deoomiDadas ESOOTAMENTO, taes eomu Impotencia, E-ipennatorrha. Perdaa sen lnaea. etc. O -tTraaoo : 8 Francos (em "Fraxioav.) ^S. nico Fabricante Todo frasco que nao trouxer a atarea de Fabrica registrada e a essignaturatfjZf^&c. dava ser rigorosamente recusado. r^^^"^ SAJUS, Pbarmacla OAlu, ras Boebaoboiisrt, SS. ~S Produott. Depositarios em Fvreeaiesbeern : FttA KC" M. da SIL TA b C*. AtteriQo Vende-se especial farinha de milbo e de arroz feita a vap r e preperada para bollo, cangica, cuscs e outras di versas especies de comedorias que necessitem destes mesmos gneros, sendo a 240 ris o kilo, na padaria da travesea do Pombal n. 1, pertencente a Pereira & Pinto Telrphene n. 296. Na Passagem da Magdalena Vende se um junto ao largo do chafaris ; a tratar na loja de livros .o p do arco de Santo Antonio Pechnchas! Lotera da Provincia 1 Tnn> S 4WTA C ATHAIIN A 50:000^000 IMPORTANTE PLANO | Esta lotera corre no dia.....de Agosto Bilhetcs venda as Casas do eostnme. Acha-sc a vci-da a 10.a lerii a bene- ficio d S. Casa d<" Misericordia do IteciiV. que ter ln^ar no envistorio da ifirej A^ \ossa Senkiora da Coflceifo tos MiLlares, onde estaro expostas as esphers em orden? nu- mrica, para screm examinadas. Piano e easas Vende-se um bom piano e aluga-se duas casas na Passagem, com bastantes commodos ; a tratar na roa dos Pires n. 83. Cobrado a vender-se Vende-se o sobrado n. 87 ra da Aurora, em frente a ponte de Santa Isabel ; quem pretender, pode entender-se com o orrertor Pedro Jos Pin- to, na praca do Commercio. rolarinhos e punhos de selluloide Carlos Sinden recebeu pelo ultime vapor, e vende baratissimo ; na roa do Bario da Victoria numero 4H Ch prcto superior Carlos Sinden recebeu pelo ultimo vapor e con- tina a veuder sem competencia ; na ra do Ba rio da Victoria n. 48, loja de altaiate. Uvrament & C. vendem cimento port'and, Jmarca Robins, de 1" qualidade ; no caes do Apollo o. 45. proprio para capas Licenciado pela Inspectora Oeral de Hrglne do Imperto do Brazil. PREMIO NACIONAL dt 16,6 00 ir. Grande Medalha de OURO INA-LROCHE Encerrando todos os principios das 3 quinas APERITIVO, TNICO e FEBRFUGO Agradabilissimo e de superioridade pro- t n pmn FERRUGINOSO vada sobre todos os preparados de quina, M3 U 11 Icol IIU rtnnwuillVWW contra a DepressAo de Forcas, as Af- Recommendado esniri o Depauperasento fecqOes del Estomago, as Febres re- W do Sangoe, a Chloro Anemia, e as BELDES, etC. I CONSEQUENCIAS DO PARTO, etc. Paria. 22, na Drouot, e aas principaes Pharmacias do Mumdo. Na anllg casaUarneiro da liunba Admirem! Staetas lavradas, lindos padres a 260 rs. e ca- vad > t Fustdes brancos, no vos desenhos, a 320 e 400 rs. o dit j { Esplendido sortimento de lindas las para vestidos, a 400 e 440 rs. o dito ! Cachemires felpudas al* dito 2 larguras. Mirines pretos e de cores a 800 rs. o dito! dem Veiudilhos de todas as cores, bordados, a 14000 o dito) Cretone de cores firmes a 240 o dito bom ve- rea). Damasco de la, 2 larguras, de piano a 24 o dito! Pannos de liados desenhos para mesas a 1600 dte! Cortinados bordados, riquissimos, a 6t elt o par? (ruaraices de crochet para gofas e cadoiras a M' ' juanas brancas inglesas a 36f a duxia ! Ditas 4e cretone anas a 244 a dita ! Sroslas bordadas a 124 e 184 a dita ! Lenf.os em lindas caixiuhas a 34 a dita! Meias arrendadas para senhoras a 64 a dita 4 Chapeos para senhoras e enancas a 24500, Eapartilhas de couraca a 44 e 54. Brim pardo lona a 360 rs. o covado! dem branco n. 6, de linho a 14500 o metro ! Tapetes aveludadoa a 124,154 e 224. Superiores redes com 4 punhes a 124 o 144. Colchas franoens a 34 urna. Cobertas dB ganga, 2 pannos, a 34 ! Idea d setraetas anas a 34500 ! LenooOB grandes de bramante a 24 ! Cambraia Victoria de 10 jardas a 34 a peca I dem es salpicos brancos e de cores a 54, 5450a e 64, I jardas ! MadapoRes pelte de ovo a 64200, 24 jardas. Camisa c auaj ,ara denhoras por todo o precc Berdados de Caatbraias fiaas a 14 a pega. Ficbus e capas de IS a 24, 44 e 64. Ssrritneato de casemiras. ebeviote e pasaos par precos baratisaiatos. Qrande deposito de faceudas para os Srs. net> ;i*nte4 do onuro, tendo descont as vendas jn aaMM &- KUA DUQUE DE CAXIAS-5 oassss >ssssssssss' i ae Oaro aa Expoaiclo anlreraal ISIS - aV * Seau.'j HA .v) i Comestibles. **o.,s *< IU8VH isa _ i Diario de PernambocaSexta-feira 26 de Agosto de 1SS' SClEPiClAS tfica, a analyse simplas e lgica e a ex- pago interpalpebr.il est reduzido a ama | meagador ; pagae me ao menos, senbores, Uj-drophobia (Gonclas3o) ., Os servicjs acientifieos prestados por Pasteur Da theoria das fermentares, sobre tado na questlo das geragSes esponta- neas >, tem importancia tilo grande o fe- canda que podem figurar sem contestagao entra os progressos maiores realisados em nosso temp no dominio scientifiao. Posto que outros trabalbos de Pasteur, por ex emplo o lado pratico de scus estudos sobre o carbunclo (ahi onde elle acredita ter al- canzado successo) tenham sido demonstra- dos como in3ustentaveis pela esaola da Ber- lim, este ligeiro ./lasco do grande chimieo no terreno veterinario medico nao impedio o mundo sabio ao seguir con syrapathia o o grande francez em suas experiencias so- bre a raiva. Porem o homam comportase de um modo particular, e aquclle que se dirige a elle para submettel o a experiencias com virus, deve ter adquirida antes urna gran- de cerjeza sobra o seu valor. Por maior que seja a necessidade de encontrar bures e de adorar o g*nio como urna manifesta- g&o de um espirito sup.rior, desda que se trata da nossa vida e cada um de nos nao est livro de ser mordido por um cao enthu- 1 posicao desta trabalho tornam-o diffkil mente accessivel a um profano, para qia pudesse seguir com os detalhes necessarios estas pesquizas experimentaos criticas, balbo em acompanbar passo a passo todas as diffarentes mutages do pensamanto e as series de experiencias sempre novas oue ellas motivara. Porem isso absolutamen- te necessario par* apreciar todas as obj >c- c3es engenhosas e os recursos habis na lita com sea adversario. E' necessario pensir, estudando esta memoria, qne se trata de pesquizas das raais difficois, tendo tomado maisjde um auno de estudos, eque s forano terminabas gragas a u:n trabalbo acurat o, continuado dia e noite, com o auxilio t e- dieado de fiis coll boradores (Dr. Fr*n cisci e R. Eder) e gragas ao apoio male- rial inexgotavel dado pelo instituto palicli- nico. Q.ial pois, em resumo, o resultado mais importante para o hornera, deste laborioso trabalho ? Esta questSo encontrar es- posta na pagina 103 da memoria de Frisab, Os coelhos e os ces submettidas ao proeesso intensivo de inoculugoes appli- eado ao homem, foram inficionados oe- la raiva com estas vaccinagSes. W de-se pois concluir com grande verosi ni- lbanca que este m> thodo de inoculado :x poa o homem a serio perigo. Porm ao sabio austraco que cabe o mrito de ter elucidado esta questlo do modo o mais solido pelo trabalbo o mais fctreita fenda stenopeica ; isso por casale que bom proveito vos fago. da photophobia e como correcglo para o astaigmatismo. Nystagmo proaucciadissimo de lateralidade. Carnea oblonga, irregular, no sentido do eixo horisontal. Breve ectopia da pupilla, para fra. Pupilla ligeirameuto polygonal. Myoais iraca. Iris de c6r verde clarissima quando as sombras ; a luz diffasa peritamente bran ca; o circulo pupillar ainda mais claro e com fibrillas claras em raios. O quarto externo da iris muito mais des- curado do que o resto della, tendo a ares deste descoramento limites perfeitamente definidos, geomtricos. Iridodonazis. Astigmatismo myopioo, composta, muito irregular. damnado necessario dominar o siasmo, e cumpre aos sabios serios e cal- extenso e com os processos mais completos ms prevenir em igual caso as consaquen- e de ter prevenido a bumanidade do per cias praticas apressadas nascidas do ob- servares incompletas e insuficientes apoiadas por experienci s. i O professor A. von Frisch foi enviado a Pars para cstudar o novo inethodo. Que esta viagem fosas necessaria, ainda um detalhe curioso da questao. Pasteur descrevera seas processos de inoculado de um modo to pouco preciso, e deu de- talhes to insignificantes sobre suas expe- riencias que era mposaivel trabalhar aps elle sem outras ndieacs. Cereava-se de certo mysterio a publicagio da seu metho do e o seu modo de actuar. Nao isso o que de ordinaab ae passa na sciencia. Po- rem, agradara Pasteur nlo communiear auas deseobcrUs .enlo em uraa seria de aphorismos, c nlo o censuramos por isso, visto como um homain de genio bein reconhetido. a Pessoalmente, Pasteur acolheu o pro- fessor Frisch do modo o mais benvolo. Vejamos o que diz o praprio V. Frisch : < Antes de tudo sou grato o Pasteur palo modo delicado com que poz minha dis- posiglo todos os raateriaes necessario-* exocuclo de minhas expariencias sobre a raivarFoi sem espirito preconcebido e sem prevenglo que dei coinego aos meus tra- balhos, e, francamente, cabar-me-hia gran da alegra si pudessa confirmar in iotum os resultados de Pasteur. Porem isto na aconteceu. As grandes esperangas que sus citaram as desobertas Ales neo de vista central reduzidissmo, 15 em rnedia (Snellen) apenas^ e Wecker 200 n. 5, a um decmetro. Boa reaegao da iris luz e a accomo- dagao ; obedece bem a acglo dos mydria- ticos e dos myosco3. Nao ha anisometropia. Nao ha scotmas. Boa percepglo ebromatiea. Fundo do olho cor de rosa claro. As redes vasculares da retina e da chroroida desenbam se com urna nitidez e brlho en- canta lores. Pupilla do ervo ptico circular, con diaiuatro em extremo reduzido (0,0025) e coberta de um como lacis escuro. Olbando atravez de um vidro azul esto os doentes mais sua vontade, mas nem por isso se lhes melbora a visito. Com vi- dro cor de vinbo escuro quasi nada vm. Os globos oculares sao translcidos como vidro fusco. Relexo da pupilla cor de ru- b, como a um formoso rubi se assimilha o globo ocular quando Iluminado por um feixe de luz obliquo. Os quatro individuos desta observaciio sao mal conformados conforme costuma go que apresenta o tratamento de Pasteur. E' em estylo modesto e verdadeiramen- te scientfico que von Frisch termina seu trabalho :< Eu termino por estas pro- pinas palavras de Pasteur (25 Fevereiro de 1884) : Mas antes da realisagao desta es- peranga loDgo oaminho deve ser trilhalo. Sim, exactamente, ocaminho lougo. Pob- sa ser elle corrido com successo. Porm antes nSo me parece justificavel fazer do homem objecto de experiencias duvido- sas. > Consideramo-nos feliz vendo que esta importante memoria d um novo prestigio esla de Vienna, que testemunha o tri- sucoeder, s3o sadios e possuem regular in- umpho alcangado pelo trabalho de um iius | telligancia; e, como se vio, apresentam triaco no dominio da sciencia e da Luna- albinismo completo e total, nidade. Qual de vos tem dinheiro? perguntou o que havii tirado o presunto, dirigindo- se a seus camaradas. Quera paga isto, que eu, por minha parte, nao posso pa- gar 1 - Toma, John, toma a niinha bolsa que podes dar a Patrick, disse n;.quelle momen- to um mogo que, s gargalliadas, ouvira o dialogo anterior. E ao dizer isto, atirou para cima sua bem replecta bolsa, quu ao chamado John so apressou a apnhar no ar. Obrigado, e atteng2o, exclamoa aquel le oagador de bolsa. Nossj amig Harry uecessita que lhe ensinemoi a ser econ- mico, e vou dar-lbe urna Iic;ilo. Toma, disse au taberneiro, umimoeda de ouro, e emquanto este ss inclinava pro- fundamente, guardou na alribeira a bolsa de seu amigo, excitando w>te acto e esta Uco&O sui generis a hiUridsde de todos a quelles rapazes, qua ha pouco estremecan as paredes da habitago ora a ruido de suas vozes e de seus contoi. Em raeio da algazarra o da orgia, e quando aqueles loucos maja gritavam e riam, John, o raesmo rapas; que pouco an tes havia tirado o presunto e animado com a liegau dada por Ilarry a seus alegres cooipanheiros, impondo silencio aos grita- dores, exclaraou subitamen e : Um momento, camaradas: vos diver- ts ? Sim, nos divertimos, respondeu Har- ry ; mas, porque o pergunt*3 ? Porque nieahorreg>, espondeo John, e, salvo vo880 parecer, creio que devenios mudar de diversao. O prasuto j nlo existe ; j nlo temos neni cerveja, nem vihho, e, para n5o nos aborrecermos, me parece opportuno qus saantus daqui e va- mos fazer um susto aos vit jantes que ues- te momento se dirijam de Londras a li > chester ou de Rochester a Londres. Hurrah por Joao e seu projecto ex- clamou com entbusiasmo Ilarry e repeti- rara em coro os outros : aHurrah, por John, o derribando as mesas, e fazendo Vejo que dorms, meu amigo, res- pondeu tranquilamente Harry, porque aqu no ha taes ladrSes, e sim uns tantos no- bres que se divertem em paz. O Principa de Galles exclamou com assombro o magistrado, reconhecendo ojo- ven que fallara; o Principe de Galles aqui 1 aecescentou e respeitosameute dessobrio sua braaca e veneranda cabega, sendo imi- tado por todos 03 que presenciavam aquel la insperada saena. Pois bem; eu sou Harry o estroin i, ou, se o qu^zerdes mais claro, o Principe de Galles; o qua tem isto de particular ? Nao conveniente, talvaz, que o qua ha de reinar um dia trate e se familiarise cora o seu povo, estudando suas necesidades e captando suas synpathias? Bom meio, cortamente, replico tudo no que se refero a applicago do sau tratamento ao homsm, nao parecem dever realisar-se. O primeiro capitulo do trabalho de Prisch um veneno do todosos traba- lhos de Pasteur sobre a raiva. Ahi se v que a idi importante da trans- misso da raiva por inocalagSo, com a medula nao pertence a Pasteur, mas sim a Dubou e a Galtier. O segando ca- pitulo trata da produeg^o experimental da VARIEDADES Urna familia de Albinos r) EXAME DO APPAEELHO VISUAL Da importante publicaglo medica Ar- chivo ophtalmotherapico de Lisboa, inteli- gentemente dirigido pelo distinat especia- lista o Sr. Dr. Lourengo da Fonseca', va- mos, com a devida venia, transcrever, por nos parecer interessante, um artigo de mesmo cavalheiro c qua tem o titulo que cima adoptamos. O artigo o seguinte : Trata-se de quatro irmSos, dous rapazes de Pasteur, sobre- um de 15 annos e outro de 14, e duas ra parigas, de 18 annos urna de 9 a ou:ra, exeellentes exemplares de albinismo. Tem elles mais ttes irmos : duas rae ninas e um menino, nao albiuos, todos de cabello castanho e vislo or .nal. A mi e o avo paternos eram inglazas ; o pai e a av paternos portuguezes. Nenhum dos ascendentes foi albino. Caracteres communs. Ausencia completa e absoluta de pigmento. Bonita pello mui- to fina, rosa-alviisima como que coberta de ligeira carnada de p de arroz. Cabel- los completamente brancos lisos, e brar cas as sobrancelhas e as pestaas. Palpebras empre meia cerradas. cerradas, m or- mente na applicago visual, ge ento o ea- raiva. No terceiro capitulo V. Frisch falla das inoculago ?s preventivas. No quarto refere-se a maneira de dar a immuaidade contra a raiva. Em o quinto capitulo V. Frisch submette a estatistca P-steur | P-lpebras sempre qu urna analyse critica e termina apresentan- do ao leitor os quadros detalhados de suas proprias experiencias. * Nio aqui o lugar propro para re- producir raes'no suscintamente, o conte- do destes diversos captulos. A form-i severa e absolutamente scien (*) Synonimia : Aetiopes, ablicantes, al- binos (denomnago portugueza), bedhas (em Ceylo), chacrellas (as colonias bol- landezas), dundos (em Loango), leucaetbio- pe, leucopatha, Nachtmenschen homen da 0 homem da arte tem mesmo algu.nj Ira- na Allemanha, etc. Le e Re (TEADICAO ISGLEZA) V ir tifio do hespanhol i Urna noite, l pelo anno de rail quntro- centos'e tantos, e em um extremo de Lon- dres prximo do caminho de Rochester, divertiam se reunidos em urna escura ta- berna varios rapazes, oiisturando-se ao rui- do de sua animada conversegao o estriden te e pouco barmonioso som de seus aspe ros e toscos vasos de cstanho e folhas de flandres. Um daquelles estroinas levantou-se s- bitamente, e, deixando os-seus camaradas, foi despendurar um presunto que, posto ao fumo, sa ostenta va orgulhoso na cozinha ; e logo que tirou-o voltou com sua presa para onde eatavam os seus companheiros, exclamando alegremente ao mostrar-lhe o presunto : Despojo do inimigo, camaradas, des- pojo tomado a Patrick, a cuja aaude nos o comeremos alegremente, sera pgalo toda- va em justo castigo pela falta de nao nol- o haver offerecido. Sanhor, se atraveu a dizer o taber- neiro : esse presunto nao meu ; esse pre- sunto pertence a uns marinheiros que de vem vir essa noite. Pois que passam sem elle, respondeu o moco. E dizendo isto, tomando urna grande faga cravou-a as entranhas de sua presa, que dividiu em pedagos. Pagae-me ao menos, replicou o vende- dor de vnhos, meio supplicante, meio a- Meu bom Piarrick, sei com quera posso contar. E para concluir, accrescentou : Agora, s resta interceptar a passa- i gem desse tratante, caso lhe d na cabega avisar o patrio. Os quatro homens voltarara pelo mesmo | caminho, prestando attengo a lude. Praram na ponte de Londres, i Elle nao pode tomar outre caminho, ACOES D FLOT E PEDRO \UELi disse Maximiliano. E os quatro amigos pasBearsin par FOLHETII JOSLARONZA rodar os bancos, todos aquelles loucos sai- ram aos empurro;s da taberna. Ouvi, disse John, ao sahirem: varaos fazer um susto aos viajantes, os aliviare- mos do peso de suas bolsas para completar a farga, o em seguida volt iremos taber- na para bebermos sua saude e aua custa. Porem isso desagrac a a Tiburr, re- plicou um. Nao tenhas cuidado, respondeu o au- tor do projecto ; o principa dos ostroinas vem comnosco e elle nos def .-nder, nao verdade ? E' certo, e eu respondo por tudo, acudiu o interpellado, que. apezar de seu nome de H*rry, nao era outro senSo o Principe de Galles, isto o filho mais ve- Iho e immediato sucaessor le Henrique IV. primeiro rei da dymnastia de Lancaster. II Harry, John e seus oompaaheiros rea- lisaram o que intentavam, e varios viajan- tes foram eai breve despojados do quo era seu com grande contentamente- e diverso de nossos jovens, que carr^gados voltaram rindo para a taberna. Chegados a ella, nossos estroinas se en- tregaran) completamente orgia, e em quanto bebiam e cantavam, emquanto em- briagados e aturdidos s ne prazer pensa vam, a tempestado se desanoadeava sobre sus cabegas, e um magistrado, sir Guilher- rne Gascoaba, %p qual se tinham queixado os roubados, se aproximiva, seguido de um grande numero de arebeiroa, do lugar da orgia e do escndalo. Ao chegar all, o representante da lei e da justiga penotrou resoli: tmente na ba- bitago que Harry e seus eamaradpa oceu- pavam, e disse com voz potente : Era nome do Rei e las leis do paiz vos prendo o todos como ladro-s e inimi- gos do repouso publico. severidade o magistrado. Coraegais rouban- do os v >ssj8 subditos, e dep>is bavais de querer que vos amera e respeitem. Deixemo-nos de moral, disse viva- mente e com impaciencia o Principe ; e em seguida, voltando-s". para oa viajantes rou- bados, accrescentou: Vos atrevis a susten- tar que eu, ou algura d'estes senhores que estao ou eatavam commigo, fomos os que vos roubaram ? O respeito e o temor embargaran! a lia- gua de todos, e a parganta do Principe fi- cou sem reuposta, al que ura dos rouba- dos, usan lo sua vista em John, exclamou resoluta e decididamente : Esse, esse c um dos ladroes Eu ? disse com fingida indignago o indigitaoo. Vos, sim ; vos, respondeu tenazraen te o campontfz. Esperae, disse ntervindo o juiz, es perae. E d -pois de ouvir as declaragoes dos via- jantes, aos quaes entregou imraediataraen te os objeetos roubados, orienou que os companheiros do Principe fossem presos. Tambem em estarei coraprehendido n'essa ordem ? perguntou irnicamente Harry. Nao, mylord, respondeu respeitosa ainda que dignamente, sir Gasconha ; por.u se vos exceptu d'esta ordem e vos livro des- ta bumilbago, nao por causa de vossa posigilo, mas por considerago e respeito ao tiei, meu Senhor e vosso pae. Velho insolente gritou irado o Prin- cipe, e langando-se sobre sir Guilherme o esbofeteou furiosamente. O representante da lei pedio ento o au- xilio dos archeiros, e o soberbo Principe, o futuro Rei da Inglaterra, foi, apesar de sua alta estirpe, preso e encerrado em um calabougo, cuja escurido e fri ambiente acalmaram a impetuosidade dos arrebata- montos do Principe. III Tendea razo, senhor, e nlo neg*rei minhas faltas. Obrei mal, porn corramos um vi sobre o passado. Nlo, exclamou o Rii, parque ama- nhl fars o mesmo. Quebrantaste a lei, ul- trajaste a um juiz, e a um juiz ancilo, e todo delicto exige urna pena, porqua a lei deve ser observada e ter a mesma forgade obrigar aos reis como aos subditos. Qtem respeitar teus direitos, se cu nao r-apeita os alheios, e atacas as proprias leis V As- sira, pois, nlo obstante este digno magis- traio ta ter iaspoato j um castigo por taas faltas, como a pena pouca, necessario que, como aneiao c magistrado, o satisfa- gas pessoalmente e pegas e obtenhas seu perUao. Eu, o Principe de Galles I Sim, tu o Principe ; e acjui mesma em minha presanga, em presenga do Rei. Senhor, disse aupplicante sir G -sco- nha, nao exijis quo o futuro monarcha da Inglaterra. O futuro monarcha, disse o Principa com "oz commovida, vos roga qua o per- doeis. E apresentou sua ralo ao magistrado. Oh senhor! exclamou o juiz entu- siasmado. Nlo vos per ioo, vos admiro .; parque ueste momento sois digno filho de u n grande rei. E eu, repliaou este, sou ditoso, por- que c ditoso deve charnar-sa um sooerano que conta com um magistrado bastauta integro para applicar a le a um culpado POI all l'I^Tl PARTE C1RMGX 193) ( Continuac'o don. XXI - J me lembrei disso, replicn tran- quillamente o advogado. E, que pretende fazer ? Volteaos para o hotel. E' preciso telegraphar a Hobson que v directacnente a Weymouth e que l fique oceulto. E' preciso tambara avisar a polica francez. Muito bem. Mas.. depois ? Depois? Faga o calculo commigo. Segando a carta, depois de amanhl que Jos Lronza, deve ir ter com a sua gente. Sim. Que conclue dahi ? Slo precisas tres horas para ir. de Londres a Dorchester. Sa me nlo enga- llo, o patife nlo r pela estrada de ferro aloi de Weymouth. Tomar um carro ou rara a p o resto do caminho. Bem, disse o doutor, mas ainda nao vejo a concluslo. Vai vl a. Para fazer esse trajete p, o homem nlo ha de viajar de dia. Ora, alo nove horas da noite. Os seus camDceB hlo de ir adiante. Isso, uesso estaglo, leva-nos at asianhl s dez horas oa meio dia. E' preciso dar lhes tempo pa- r i fazer o barco encommondado. Da to- das as maneiras Laronza nSa sahir de Londreo antes de amanhl noite. Muito bem raciocinado, opioou Trt- guern. Temos, pois, mais ou menos, vinte e quatro horas a nossa disposigao. Empr i gando as bem... Aqui Pouliguen interrompeu : Basta dar as suas ordeRs, Sr. avo- gado. Darnjsilly apertou-lhe a mo. at meia noite. O menaageiro nao apparececeu. Nlo necessario esperarmos mais observou Treguern. Evidentemente, o ban- dido nlo deseonfiun. A esta hora deve es tar bebado. Com essa affirrcaglo verosmil, volts rm para o hotel. Do seu posto de observaglo vigiaram a espelunca fronteira, rendendo-se uns aos outros: De raanha tivoram a s^tisfaglo re veri- ficar que Laronza anda estava no seu quarto. O pirata nlo paraaia inquieto. Foi mesmo fumar um magnifico charuto, a janella. Entlo, depois d* corabioarem entra si, os quatro homens dstribjiram oa papis que deviam desempenhar. Jlo foi ao telegrapbo avisar Hobson. Maximiliano foi p03tar-se na eitaglo de partida. Quando Darmally jalgou chegada a o casiao, sabio do hotel com o gageiro. Eo- contraram Treguero j o doutor n* esta glo. Estava a partir um trem para a costa. Os quatro amigos tomaram os seus la- gares A meio caminho, em urna bifurcagao, o trem tomou a reboque os wagSes que vi- nbam de Folkastone, ouvre e Wnchel- sea. N?d Hobson deve estar ah, disse Mixi- milaao. F. disse bem. Em Dorchester, Darmi.iliy sabio e vio o americano e a sua compa- nbeiro, no momento era que se apeavum. Entlo? interrogou Ned, anciosc. Venha comnosco, respondeu Juliaao. Ern Weymouth o trem parou. Eran aeis horas da tarde. Daqui a urna hora noite, dase I oa- ! liguen. Tanto melbor. respondeu lacn ca- aaente Ju%ano- Esperaram no botequim da estaglo que anoitoce8se. S entlo Darmally marmurou : E agora, meus senhores, entrego o com mando a quem de direto. E' preciso ir pela costa at Portland e descobrir a embarcagao fretada por aquellos que pro- curamos. Nlo era oousa fcil. Hobson observou respetosamente : Se dio licenga, meus aeahores, eu os guare. Esaes homens fallam ama lingua especial que eu conhego, accrescentou abai- xando a cabega. Sigam me de louge. Eu lhes dare sigoal. Maximiliano fez con a cabega um gesto de assentmento. Oa seus companheiros o imitaram. Mas 0 doutor heaitou. Olbou para Carmen. A moga pareca radiante de sande e de forga. Desgragadamente, pensou o mogo, toios essos indicios concordara, slo syrap- tomas terriveis que nlo me engaara mais. Eil a como estivdram meu pai e Jahar Sing. A morte aorri antea de ferir. Lembrou-se do aontra-veneno, o celebre contra-veneno de Ramou Sa; tinha-o dei- xado najFra ga, na precipitaglo da par- tida. Foi uma grande imprudencia, disse elle de si para si. E tornando a olhar para Carmen J tarde. Cb?gamos ao fim do drama. Entlo, com tudo quanto havia de mais ineigo, murmurou: Minha senhora, o trajecto vai ser longo e penoso. Ha de cangal-a muito. Talvez fose melhor ficar aqu. Ella sorrii alegremente. Como ? Ficar ? Entlo por que ? Nunca me sent melbor nem mais forte. Maximiliano voltou o roste. Tina lagrimas nos olbos. A caminho, entlo, ordenou a voz breve do tenente. XXU Era urna noite soberna, coite de fina de Abril. A costa bordada de araia, prolon- gava-se como uma fita de prata sob a luz branca da la. As estrellas brilb uma onda no mar escuro, apenas uma li- nba branca de espuma marcara o fim da 1 trra e o cornejo do abysmo. No horizonte uma mancha vermelha que empallidecia, gradualmeule, atiesta va que o sol se atufara as aguas. Alguuaas barcas de pesca esta vam na praia. Aqui e all ouviaci-se as cangSes roucas : grupos de bomens cantarolavam. la comegar o refluxo. La trra soprava urna brisa moma que se mesclava s raja- das do mar e turbilhSes rpidos ora su- biam do mar para a trra, ora espalha vam se da trra sobra o ocano. A caravana avangava silenciosa. Essa gente do mar admirava-se de ver destilar esses cinco viajantes e essa mulher, seme- lhantes a phantasmas. A medida que chegavata extremidade da pennsula, as cabanas rareavam. Po- brea arvores arr-.arellladas e torcidas esfor gavara se pira fugir para o bums. Com- prehendia-se que o promoi torio era o ponto de reuoilo das teropestadej e que bil os ventos deviam dar combates furiosos. Ora, que slo as iutas dos homens com- paradas tom a3 da nature; a ? E, mesmo nesse momento, a despeito da limpidez do co, a despeito da quietaglo das oudas, tudo prepara va se para o daello do mar com os ventos. Todos os do pequeo gnpo que conhe- ciam as peripecias das viagans, sentan1 que a tempo ia toldar-se. Sr. capillo, disse Pouliguen em voz baixa a Jlo de Treguert, a noite est ruim para bordejar, especi dente em ama casca de noz. E' verdade, respondeu o official o tra- tante bem o sabe. Conta com isso para escapar-se. Camiohavam sempre. Por .lonaelbo de Ned, espagaram-se de cem em cera pasaos. O americano ia na fren*.. Estava attento a tudo q tanto vinha d^ praia ou do mar. Neose momento o terral era mais forte. Uma rajada envolveu os vijantes. Cb*gou com rapidez madonha, torceu violentamente as arvores definhadas da costa, virou os barcos que ainda estavam sobre as quilhas na praia e paroceu preci- pitar o refluxo. Chegram ponta ne Portland. Alm comegava a villa. Ned Hobson parou brusoa mente. A' luz de am relmpago, vio cinao ho- mens em uma baraa oceupados com oa l- timos preparativos da part ia. Er m os homens de Lar inza. Ned deixou chegar os ce mpanbeiros. O prestigio da lei fiaou completamente a salvo, e a autoridade judicial foi respei tada em sua acglo. Na manhl seguinte, sir Guilherme Gas- conha apre8entou-so no palacio real, e pe- dio e obtave uma audiencia do Monarcha. Depois de urna hora de cenversaglo com o magistrado, o Rei perguntou se o Princi- pe eatava j no palacio, e, obtendo respos- ta affirmativa, fel-o comparecer em sua presenca. Sei tudo, disse ao Principe, logo que este entrou na sala; sei tudo, porque este digno e benemrito magistrado faz-rae sa- bedor de teu abominavel comportamento. Meu pae, crede..... Te empenbasto em acabrunhar-me, disse intorrompendo ao Principe e augmen- tando em severidade o Monarcha, e nem como pae, nem como rei posso consentir que isto succeda, e nlo succeder : domi- no a Inglaterra e sou obadecido na Irlan- da, po88o uma parte do territorio francez, e nio hei de poder dominar os instinctos e as ms paixoes de meu filho V Pallido e com os olhos fixos no solo, ou- vio o Prinaipe as severas porm justas pa lavras de seu pae, ao qual, depois de ou- vil-o, respondeu com tom humilde : a nlho est disposto a subraetter se a tal castigo, s E dizendo estas palavras, o rei despadi* o principe, pediudo-lhc que jamis esqu?- cesse a licglo. E ao sahir da sala : Recordai-a vos tambera, accrescentou em toa ambiguo, dirigindo-se asir Gui- lherme Gasconha. IV A Inglaterra em 1413 acabava de par der Henrique. IV, e os fe.t-jos que ae fi- zeram pela ascenglo ao throno de Henri- qua V foram sinceros e ruidosos, poia, cora quanto todos soubessem quo o novo rei era o famoso Harry, o estroina, esta principa, no meio de suas loucuras e ex cessos, dera provas de ter um coragao grante e generoso, captando desde meni- no as sympat.iias ao povo. Henrique V, 'iom effeito, ae nlo foi um rei modelo de virtudes respeitoa sempre a virtude, e a premiou, e honrou at onde pode, demonstrando esta brilhante qualida- de desde o primeiro dia de seu reinado a era os seus primeiro* actos de rei, posto que na primeira vez que recebeu sua cor- te tivesse occasilo de fazer diante della e quasi ao mesmo tempo, dous actos trac scendentes de just'ga. John e seas companheiros se lhe apre- sentaram na primeira rccepgio, e quando todos o esperavam risonhos e confiador severo, os rece qua Jlo foi o primeiro a san lado. Capitlo, disse o yank e, elles all es- to. Pouliguen tambem chegou. Maximiliano por sua vez rennio-se a elles. E como Carmen tambam l estava acom- panhada de Darmailly, o doutor disse-lbe : Minha senhora, feche os olhos e cer- r os ouvidos. Ella toda tremia. Entlo, Arband, dirigindo-se a Juliano : "Mou caro irmlo, murmurou elle, con- fio-Ihe esta moga. Vele por ella. O advogodo quera tomar parta na luta. Maximiliano impoz-lhe silencio. Nlo, disse elle, nlo. Nos precisa- mos trabalhar bem e rpidamente. E voltou para os tres companheiros. Cada um delles tomou uma arma espe- cial. Armas brancas, est claro. Era preciso nlo fazer baralho. , Ned, entlo, entrou pela direita. emquan- o Pouliguen avangava para o lado esquer- do ia embarcagao. Jlo e Maximiliano esperavam na praia, immoveis. Os relmpagos succediam se sem mter- rupglo. De repente -Iguem os to da barca. Quem vem l ? bradou uma voz que Maximiliano reaonbecea. Do trra nogaera responden. A voz continuou, dirigindo se aos com panheiros: rJsperem vo:s, vou ver quem . E Lombardo sanio do navio. Maximilano, mpassivel, vo-o avangar. O bandido caminhava de ar altivo, con- fiando em si. Tinba na mo direita a ce- lebre faca catall que nunca doxava. Parou a dez pasaos do doutor. __Ola amigo, gritou elle em francez, que fazes ahi a olhar para o roa.' ? Nao teve resposta. O tempo est mo, meu rapaz, e se moras na costa aconselho-te que voltea pa- ra a tua cabana. A mar desee e leva f- cilmente um homem. O mesmo silencio de Maximiliano. Entlo, rosnou o miseravel, s surdo e mudo ? Avangou tres passos. Mis abi parou coma petrificado. Outro relmpago tinho rasgado o co e elle p le ver Maximiliano terrivel, de la- bios separados p >x am riso silencioso.. viram que o re, gravo e beu sem alTecto. Quem sois? perguntou a John, o felicitava. Como, senhor 1 V. Magastade cao se recorda j de mim? respondeu este so- bresaltado. Sou John, o amigo, o cama- rada, o inseparavel de Harry, o estroina. Retirai-vos, replicou framente o rei; Harry j nlo existe, o, por mais que eu me proponho a attender subsistencia dos que foram seus amig>s, mando que vos retiris, e vos desterro de minha prasenga, nlo vos impondo outro castigo maior, por que me lerabro que fui vosso complica. Senhor !. .. balbuciou John. Retirai-vos; e se um dia vos tornar- des dignos de voltar a mim, o amigo, a rei vos receber a todos em seus bragas. Isto disse Henrique a seus antigs com- panheiros, e em quanto estes sahiara da re- gia estancia, havendo visto o re entre os concurrentes a sir Guilharme Gasconha, dirigi se para onde estava o probo ma- gistrado. (Contina/ aaaaBaaaaaaaaasaawaBpaaaaaaasa^ pronunciou ell* em Ei'.ao, nSo O Dr. Arband I voz abafada. Elle mesmo, Lombardo, ests as sales ? O bandido langou-lhc um olhar sinistro. Nlo tenho tempo p ra explicar isso. Voc agora est me aborrecendo. Desta vez, tauto peior para voc. A faca catall sibilou no ar. Mas foi planiar-se na areia. Um segundo depois, o bandido, seguro pela lamina, at o cabo, na altura das mandbulas. Nao deu um grito. O mogo levantou-se trmulo. Que luta Eu, ainda reduzido a ma- tar o meu semelhante. Mas nio teve tempo para deplorar o sea destino. Da barca parti um clamor fortnidavei, abafado bruscamente. E8 o que houve : Ned tinha avangado con agua ate a cin- tura. O Degollador malaio o tinha visto. Havia muito que o sangue do selvagem fervia com odio ao immediate. N eorao um verme, com a faca na boc- ea, atirou-se ao mar. Travou-se entlo um combate corpo a corpo entre elle e o americano. Eram de forga igual ; igual era a so* ferocidade. Os dous desappareceram em baixa dfc agua. Jlo e Pouliguen eacalavam ao meso* tempo a burea pela popa. Nem houve luta. Jlo apunhalou um dos bandidos. Os outros dous, agarrados ao mesma tempo pelo gageiro, tiveram as cabegas ea- mogadas na borda. Neuhura dos dous amigos teve uma ar- raahadura. Pouliguen voltou-se para o tenente. Creio que est tado acabado, Sr. ca- pitlo. Nesse momento vio fervor a agua ao la- do da barca. Oh oh I disse elle, essa patife pode faz?r alguma ao ynkao Attenglo. Debrugou se sobre a borda e agarrou na passagem o uialaio pelo pescoge. Era tempo. Ned, a despeito da sua forga, estar sendo asphyxiado. (Continuar te-ha) Ir. I' o Typ. do DMiri roa Ueqne o* Oaxia n. 41. |
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