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1 KJ PARA A CAPITAL E LIGARES O*DE XlO SE PAGA PORTE Por tce mezes adiantados............. Por seis ditos idem................. 120000 Por um anno idem............... 230000 Cada numero avulso, do memu dia......... 0100 TEECA-FEIRA 5 Di FBVEREM) DE 1889 PARA DENTRO E FORA DA PROVINCIA PY seis mezes adiantados............. 130500 Por nove ditos idem- ..........*'...." 200000 Por um anno idem......'.......... 270000 Cada numero avulso, de das anteriores ......... 0100 DIARIO DE PERNAMBUCO Trcpriedade de Mancel Svgueirca de diaria # S'iU/cs I i TELEGRAMMAS sesvijc ?m::m so::::,:: RIO DE JANEIRO, 2 de Fevereiro, s 2 horas c 45 minutos da tarde. Foi concedido o titulo de conselho ao Dr. Joaquira Correia de Araajo, lente ca- thedratico da Fwg|ihdc Jr direito do Recife. Foi aposentado o 3." escripturario da Alfaudega de Pernambuco, Dias Car- dozo. Foi exonerado o actual encarregado da fortaleza de^Itamarac, em Pernam- buco, e nomeado para substtu-o o ofi- cial reformado Octaviano Padilha. A' provincia de Pernambuco foi con- cedido um crdito de 120:0000000 para as despezas com immigracao e colonisa" cao. Foi reconduzido no cargo de presi- dente do Tribunal da Relacao da Bahia, o conselheiro desembargador Joaquim de Azevedo Monteiro. Segu o para o norte no 'paquete na- cional, o conselheiro Samuel Vallace Mac- Dowel, deputado geral pela provincia do Para. * BELM (Para) 2 de Fevereiro, s 3 horas e 55 minutos da tarde. Foi inaugurada, hoje, com as solemni- dades do estylo, a 2.a sessao da 26.* le. gislativa da Assembla Provincial. Na extensa Falla dirigida essa corpo- racao pelo presidente da provincia., Dr. Miguel Jos de Almeida Pernambuco, S. Exc. oceupou-se de todas as necessi- dades de que se resente a provincia e in- dicou as medidas que mais convt'm adop- tar para satisfazel-as. A Falla da presidencia um trabalho muito importante. PARAHYBA, 3 de Fevereiro, s 7 ho- ras da noite. O presidente da provincia, Dr. Pedro Francisco Correia d'Ohveira, chegou hoje pela manh3 villa do Pilar, sendo acom- panhado desde Timbaba por grande nu- mero de eavalheiros. Alli foi S. Exc. recebido pelo vice-pre- dente Barao de Abiahy, pelas autorida- des da provincia e por muitos amigos, sendo explendida a manifestacae feita a S. Exc. S. Exc. acaba de chegar capital em trem -expresso, vindo do Pilar, tendo es- trondosa recepcao na estacSo central, onde o esperavam numerosos amigos e grande massa do povo, que o recebcu entre vivas manife:-itac5es de alegra, sendo atacados muitos foguetes. Em palacio, para onde foi S. Exc, est preparado sumptuoso banquete, que Jhe fferecido pelo Bario de Abiahy. A eidade est Iluminada. O regosijo geral. PARAHYBA, 4 de Fevereiro, s 12 horas e 40 minutos da tarde. Reasaumio hoje a administracao desta provincia o Exm. Sr. Dr. Pedro Francisco Correia d'Oliveira. VIENNA, 2 de Fevereiro. Acabam de chc^r aqui SS. MM. o Rei e a Kainha da Blgica atim de assistir s exequias do Arcluduque Rodolpho. Agencia HavaH, filial em Pernambuco, 4 de Fevereiro, de 1889. SES7I5C il mm WLl PARS, 2 de Fevereiro. De accordo com o governo a Cmara dos Deputados repellio a urgencia para a dis- cuseSo 3o projecto sobre o restab^lecimen todo escrutinio por circumscripclo, por 359 votos contra 174. > * Considera-se eminente a modificarlo mi- nisterial que ser effectuada com o nico fim de assegurar a homogeneidade do ga- binete Floquet. LONDRES, 2 de Fevereiro. O Archiduque Francisco' sobrinho de 8. M. o Imperador d'Austria-Hungria, tor. aando-se herdeiro preiuinptivo da cor6a pelo fallecniento do Archiduque Rodolpho, est causead tus corte emoli na I taha. AS GRABES INCOES ANTIGS MODERNAS AS Sciendas. industrias e artes POR (ContinuacSo) IV O papel As fibras vegetaes preparados de maneira que possam receber a escripta tem sido empregadas desde as epochas mais remotas. Os egypcios usavam deflas desde lempos immemoriaveis ; fo- ram elles que transmittiram aos romanos os pro- cessos praticos que permittiam transformar as fibras vegetaes em superficies brilhantes, flexi- xeis, pohdas e susceptiveis de longa duracao. O papynis urna planta da familia das gram- neas, que cresce com abundancia as lagoas do Egypto ; boje pode ver-se nos parques e jardins pblicos de Pariz. Com os troncos duros e re- sistentes desta planta, prepararam os egypcios as primeiras folbas proprias para receber letras ; estas folbas foram chamadas papyrus, do nome da planta de que eram extrahidas. O mais bello papyro chamava-se papyrus hiera- liras ; os sacerdotes serviam-se d'elle para os escriptos religiosos : e para obstar a que fosse empregado em obras profanas, as leis egypcias prohibiam que fosse vendido a estranhos. Por sso o papyro foi durante longo tempo proprie- dade exclusiva dos sacerdotes egypcios. (Contina) PARTE 0FF1CIAL Ministerio do Imperio Foi agraciado com o titulo de conselho o ministro do Supremo Tribunal de Justi- ca Antonio de Souza Mendes. ^^^._ Foram agraciados : com a UrS Cruz da Imperial Ordtm do Cruzeiro o princi- pe Balduino, herdeiro do reino da Blgi- ca, c o principe herdeiro do ducado de Ba- dn ; com a comraenda da ordem de Chris- to, o padre Raymundo Amancio de Mi- randa ; com o officialato da ordem da Ro- sa, o major Antonio Rodrigues do Con- t, secretario da cmara municipal de Be- lm, no Para; e William Sla'ten, gerente da Whestern Telegraph Company, e com o habito da mesma ordem Joo Rodrigues da Cruz. Ministerio da lastlea Foram nomeados para servirem como substitutos dos juizes de direito os anli- gos juizes municipaes : da comarca de Pi- racicaba, em S. Paulo, o bacharelJlphael Marques Coutinho, e da comarca de Al- cantara, na provincia do MaranhSo, o ba- charel Arthur Bezerrra de Menezes. Foi nomeado o bacharel Fraucisco Goncalves Martin* para o lugar de juiz mimicipal e de orphos do termo de Sant' Anna do CamisSo, na Bahia, ficando sem effeito sua anterior nomeacao para o ter- mo de Abaet, em Minas Geraes. Foi reconduzido no lugar de juiz municipal e de oi-phaos no termo de Gloria de Goit, em Pernambuco, o bacharel Jos Cornelio LcitSo Rangel. Ministerio da Agricultura Foram expedidos os seguintes avisos^ Ao engenheiro fiscal da ferro-via do Na- tal Nova Cruz: Por decreto d< 8 de Janeiro de 1887, foi declarada caduca a concessXo feita companhia cesaonaria da estrada do Na- tal Nova Cruz para construcc3o de um ramal que se dirigisse ao Cear-Mirim. Havendo a companhia recorrido daquella decisSo, foi-lhe negado provimento ao re- curso pelos fundamentos expostos no se- guirte aviso, qu'ii a 9 do corrente dirigi o ministerio da agricultura ao engenheiro fiscal da sobredita estrada. Em solucao ac recurso interposto pela companhia dessa estrada de ferro da de- cisSo deste ministerio que indeferio o re- querimento pelo qual a mesma companhia reclamou contra o decreto n. 9.695 de 8 de Janeiro de 1887, relativo caducidade da concessSo para estabelecimento do ra- mal para o (eanl-Mirim, solicitando in- demnisacao das despezas feitas com os es- tados para constpic$ao do referido ramal, communico a Va:, afim de que leve ao conhecimento da dita companhia, que S. M. o Imperador, tendo ouvido a scelo dos negocios do imperio do conselho de estado, e considerando : 1. Que nenliuin direito pode a recor- rente invocar a seu favor, viato nSo ter aceitado a concestlo que lhe fez o gover- no pelo decreto de 31 de Maio de 1886, como se conclue do facto de no haver asaignado o reipectivo contracto, tendo decorrido maia de um anno depoia da pu- blkaclo do mesan decreto: 2. Qae, nlo hivendo aido celebrado o iludido contrasto, deixou de exiitir o mico acto que que este nao ficou constituido em nenhu- ma obrigac&o para com aquella ; 3. Que os estados, de cujas despezas pretende indemnisar-se a recorrente, foram por esta esponteneamente realisadas mui- to antes da concessSo sem autorisacao do governo nem compromisso deste para com- putar a importancia dos mesmos cstudos no capital, cuja gar. : Hn* se dispu- nha a afiancar. dpP^^P Decidi, por sua immediata resolucHo de 29 de Dezembro do anno prximo fin- do, e conform^ado-se com o parecer da seccSo dos negocio* do. imperio do conse- lho de Estado, exarado na consulta de 17 de Novemhro de 1877 ; Negar provimento ao referido recurso. Deus guarde' a Vmc.Rodrig da Suva. Ao engenheiro chele das obras do prolongamento da estrada de ferro de So- bral de S" de Janeiro. Por telegramma de boje informou Vmc. que, vista do reconheeimento a que pro- cedeu cm virtude do aviso de 7 de De- zembro prximo passado com o fim de ve- rificar a conveniencia de approximar an- da mais da serra do Ibiapaba o tragado do prolongamento da estrada de ferro de Sobral em direccSo a Ip, julga preferi- vel a construccSo segundo a linha j es- tudada, porquanto o novo tragado seria 20 kilmetros mais extenso do que o primiti- vo, que mede 88 kilmetros; teria de percorrer terrenos pedregosos e em geral muito accidentados e s poderiater comego de execugSo depois de decorridos cinco mezes, ao passo que a ser mantido o esta- do feito, podero ser encetados no prazo de um mez os trabalhos- que a populagao justamente reclama. Confirmando o meu telegramma desta data, declaro-lhe que, adoptado pelos fun- damentos expostos o tragado primitivo, curapre encetar sem demora os trabalhos de construccSo, que devero ter impulso compativel comas circumstancias de modo que sejam attendidas quanto possivel, as actuaes necessidades da populagao. Deus guarde a Vmc.Rodrigo da Sil- va. Ministerio de Estrangeiros Foi removido para o consulado de Bar- celona o cnsul geral do Brasil na Blgi- ca, Dr. Jos Saldanha da Gama, e para este lugar o cnsul geral em Barcelbna, Dr. Luiz Pires Garca. Foram promovidos na secretaria de estrangeiros : a Io official o 2o Luiz Leo- poldo Eernandes Pinheiro e a 2o o ama- nuense Francisco Alves Vieira. * Por decretos de 26 de Janeiro pr- ximo findo foram promovidos : A enviado extraordinario e ministro plenipotenciario nos. Estados-Unidos da America, o ministro residente na Bolivia, Jos Gurgel do Amaral Valente; a mi- nistro residente na Bolivia encarregado de negocios no Per', Henrique de Bar- ros Cavalcante de Lacerda, a encarregado dos negocios no Per', o secretario da le- gago na Repblica Argentina, Cesar Au- gusto Vianna de Lima; a secretario da dita legagao, o addido legagao da Aus- tria-Hungra, Alberto Fialho. ,---------..-------------- Ministerio da Ciuerra Foi exonerado a [seu pedido, de lu- gar de director do arsenal de guerra da corte o Sr. marecbal de campo Ayres An- tonio de Moraes Ancora, e nomeado para substitnil-o o coronel de estado-maior de artilharia Augusto Fausto de Souza. Foi exonerado do lugar de sub-dire- tor do mesmo arsenal o coronel de estado maior de 1* classe Carlos Jos da Costa Pimentel, e nomeado para substituil-o 6 major do estado-maior de artilharia Firmo Pires Ferreira. Por decreto de 23 de Janeiro prxi- mo findo foram promovidos: Corpo de engenheiros.A major o ca- pitSo Manoel Goncalves Campello Fran- ga, por mere o tenente-coronel graduado Bento Jos Fernandes Jnior, por antguidade; os majores Joo Vicente Leite de Castro, por mericento, de conformidade com o art. 252 do regulamento de 17 de Janeiro de 1874, e Joo Mara dos Anjos Espozel Jnior, por antguidade. A tenente-coronel graduado, o major Francisco Raymundo Ewerton Quadros. A majores, o major graduado Antonio Fernandes Barbosa, por antguidade ; oa capitaes Norberto de Amorim Hezerra, por merecimento, e Antonio Oiympio da Sil- veira, por antguidade. A major graduado, o capitulo Luiz Go- mes Caldeira de Andrade. A capitaes, os 1"' tenentes Almachio Ferrtira Mendes, Ernesto Victorino Je- laa, Jos da S Earp, de conformidade com o art. 104 do regulamento de 9o de Agosto de 1884, Jos Agoatinho Marques Porto, Nicanor Gsncalvea da Silva Jnior, Alfredo Joaquim Pouget e Oiympio de Carvalho Fon seca. A Io' tenentes os 2* Joe d'Avilla Franca, Leopoldo Augusto Dnarte Nunes, Antonio Bapttsta da Costa Jnior, Jos Camillo Ferreira Rabello Jnior, JoSe Soarea Neiva de Lima, Jonathas de Mel- lo Barreto, Iasopoldo Rangel, Francisco Castilho Jacquea, Jos Mara de Beaue- paire Pinto Peixoto, Jos Ferreira Mscel de Miranda, Antonio Gomes Soares, Sa- turnino Nicolao Cardoao, Erico Augusto de Oliveira, Osear de OlrVeira Miranda, Fehsberto Pi de Andrade, Antonio Car- Br los Brandao, Vctor Guillobel. Jos Eula- lio da Suya Oliveira, Coriolauo de Carva- lho e Silva, Raymundo Frederico Por Deus, Jos Joaquim do Reg Barres, An- tonio Adolpho de Alencaatro, Antonio Eneas de Castro Menezes, Benjamn Li- berato BarrosoPl^nael Uchoa Rodrigues, FaboBans \jo2o Luiz Prea de Castrf, Am \b Martina, Carlos Porge^C W *ton*Au| gusto dosk Limlolplio Ali- pio RodrigSlfc^r^abio Patricio de Azambuja. ^^ A 2s tenentos, ^ alferes alumnos Eu- genio Alves de Pro, Anbal de Azambu- ja Villanova, Manoel Luiz de Mello Nunes, Lauro Severiaho Muller, Jos Feliciano Lobo Vianna, Domingos Alves Leite, Ma- noel Francisco Moreira Sobrinho, Joaquim Thomaz dos Santos e Silva Filho, Adolpho Kena Flho, Tristo Alves Barreto Leite, Jos Calazans e Silva, Alipio Gama, Francisco Mendes da Silva, Joao Gual- berto de Mattos, Antonio Jos Vieira Leal, Luiz Soares dos Santos, Raphael de Me nezes, Jos Raphael Alves de Azambuja e Joaquim Dutra da Fonseca. As pragas com o curso de artilharia : 2o cadete Joaquim Raphael Pessoa de Mel- lo, Io cadete Nstor Villar Barreto Cou tinho, 2o cadete Raphael Clemente Telles Pires, soldado Manoel Pantoja Rodrigues, 2 cadete Espcridio Rosas, 2o sargento Jos Leandro Braga Cavalcante, 2J cade- te Antonio Cato Mazzo, soldados Pedro Paulo de Castro '"erqueira, Joo Jos de Lima, Juvenal de Mattos Freir, segundos cadetes Tobas Becker, Antonio Affonso de 'arvalho, Gabriel Mamede de Araujo e Silva e soldado Eugenio de Bittencourt. Arma de cavallariaA coronel gradua- do, o tenente-coronel Francisco Xavier de Godoy: a majores, o major graduado Jacintho Ferreira da Silva, por antiguida de, contando essa de 18 de Agosto de 1888 : os capitaes Jos Joaquim de Aguiar 'orreia, por antiguidade, e <'arlos Luiz de Andrade Neves, por merecimento ; a major graduado, o capito Benjamn Pe- reira Monteiro; a capitaes, os tenentes Joo Manoel Menna Barreto, por antigui- dade, e Carlos Delfim de Carvalho, por estados. A tenentes, os alferes Joo de Souza Franco, ptjf estados; Francisco Pedro Vieira, por antigtnUMse; Francisco Caldas Thompson,''por antiquidade ; Agnello Pin- to de S Bibas, por estados ; Bonifacio da Silva Telles, por antiguidade ; Benedicto Brusque de Oliveira, por antiguidade; Edmundo Osorio, por estudos ; Aristides Francisco Garnier, por antguidade ; Feli- ciano Ramos Nazareth, por antiguidade ; Gentil Eloy de Figueiredo, por estados ; Henrique Maria de Oliveira Bezerra, por antiguidade ; Thomaz Augusto Martins, por antiguidade ; Joo Carlos Menna Barreto, por estudos ; Francisca Joaquim Dantas, por antiguidade ; Tristo Baptista Nobre- ga, por antiguidade ; Luiz Carlos de Ma- galhSes Ferreira, por estados ; Argemiro da Costa Sampaio, por antiguidade ; Can- dido Jos de Medeiros, por antguidade ; Antonio Manoel de Aguiar e Silva^ por estados, Joo Pinheiro de Lemos, por an- tiguidade; Manoel de Araujo Brito, por antiguidade; Marcolino Antonio dos San- tos, por estudos ; Ambrosio Taveira, por antiguidade; Jos Joaquim Caxias, por antiguidade; Henrique de Amorim Be- zerra, por estudos; Antonio Pinto Dias de Almeida, por antiguidade ; Antonio Francisco Xavier, por antiguidade; An- tonio Borges de Athayde Jnior, por cs- tudos ; Jos Elisiario da Silva Guimaraes, por antguidade; Joo de Deus Guima- raes, por antiguidade ; Eugenio Rodrigues Jardim, por estudos; Fernando de Avila Ortiz, por antiguidade e Joo Jos de Cas- tro, por antguidade. Arma fie infantariaA coronel, os te- nentes-coroneis Manoel Azevedo do Nas- cimento, por antiguidade ; Joo Baptista do Reg Barros Cavalcante de Albuquer- que, por merecimento; Carlos Frederico da Rocha, por antiguidade e Tude Soares Neiva, por meretimento. A tenentes-coronois, os majores Sebas- tio Raymundo Ewerton, Joo Pedro Xa- vier da Cmara, Franklin do Reg Caval- cante de Albuquerque Barros, Estevo Jos Ferraz e Manoel Rodrigues Bragan- ga, por merecimento ; Luiz Antonio Fer- raz, Francisco Carlos Bueno Deschainps, Luiz Antonio do Coto e Joaquim Jos do Pinho, por antiguidade. A majores, os capitSes Onofre Jos dos Santos, Joo Domingues Ramos, Jos Geraldo Gomes, Joo Nunes Sarment, Jesuino Deocleciano de Souza Bruno, T- burcio Valeriano da Amida, Jos Joaquim Alves, Aureliano Augusto de Azevedo Pe- dra, Joo Severino Maciel da Costa, Ju- lio Augusto Serra Martins e Manoel Eu phrasio dos Santos Dias, por antiguidade; Pedro Nunes Baptista Ferreira Tamarin- do, Jos Salustiano Fernandes dos Reis, Joo Barreto Picango da Costa, Zeferino Joa Teixeira Campoa, Claudio do Ama- ral Savaget, Joo de Souza Castello, iscar de Andrade Guimaraes, Freir de Carvalho, Francisco de Mello Souaa Menezes e Joa- ifnandeB de Andrade e Silva, por merecimento. Foram na mesma data nomeados al- fers-lumnos os seguintes alumnos da tar- 1888 da escola militar da efirte: Joo Baptista Neiva de Figueiredo, An- tonio Aumto de Moraes, Astuphilo de Meara, Manoel Xavier de Ohveira, Jos Mina de Mosquita, Ignacio Teixeira de Oliveira, Alfredo Ribeiro da Costa, Ans- tuliano Barreto Lins, Odilio Raclar Ran- dulpho de Mello, Liberato Borba, Jos Eduardo de Abranches Moura, Jos Joa- quim Pereira Lobo, Custodio Gomes de Senna Braga Jnior e Joaquim Bernar- dino de Azevedo Vasconcellos. .Foram tambem nomeados alferes alum- nos, : Raymundo Arthur deVaso^ellos, Lfco A ,r^?B1 du *io i-Mistricto, DeUi V uuw ojiur wiainn, *. m0 da gl(va MaiulnSes. or dislurb arneiro da r ontoura, Luiz r erreira de ^0 da 2: Carnei Mattos, Francisco Ral Estillac Leo, Joo iplicio Alves de Carvalho e Estanislao ira Pamplona. Por decreto da referida data foram transferidos para o estado-maior "Me arti- lharia os capitaes Pedro Ivo da Silva Hen- rquiflj Carlos de Oliveira Soares e Au- gusto de Menezes de Vasconcellos Druin- mond. * Flsi transferido para o corpo de en- genheiros o capito do estado-maior de arthlharia Alexandre Augusto Moniz Frei- r, em vistude da lei n, 3,169 de 14 de Julho de 1883. Por decreto da mesma data foi gra- duado no posto de major de infantaria, o capita Honorio Horacio de Almeida. Foram premovidos a alferes de ca- vallaria : Io cadete Abilio da Silva Perei- ra, soldado Daniel Accioli de Azevedo e Silva, 2o cadete Io sargento Carlos Au- gusto Cogoy, 2o cadete 2o sargento Fre- derico Augusto de Albuquerque e Mello, Io cadete Innocencio Velloso Pederneira Jnior, 2o sargento Abel Nogueira, 2o ca- dete Joaquim Barbosa I ordeiro de Faria, 2o cadete 2o sargento Acastro Jorge de Campos, 2a cadete 2o sargento Jorge Ca- valcante de Albuquerque, 2o cadete Io sargento Oliverio de Deus Vieira, Io ca- dete Ayres de Moraes Ancora, Io cadete Io sargpnto Jos Pinto Peixoto Velho, 2" sargento Alfredo Fernandes Reis, soldado Jos Verissimo de Souza, 1" cadete 2o sargento Antero Agrigio Gualberto de Ma- tos, Io cadete 2o sargento Joo avaluan- te de Lacerda Almeida, soldado Paulo Jos de Oliveira, Io sargento Thom Bar- bosa Peixoto, particular 1 sargento Julio Lopes Duro, particular Io sargento Ar- thur de Oliveira Maciel, 2" cadete Joo Ludgero dos Santos Aguiar Cony, 2o ca- dete Joaquim Tenelon Barbosa, 2 sargen- to Manoel Machado da Silva, Io cadete Jos Vieira da Silva, 2" cadete 2o sargen- to Carlos Boptista de Oliveira, 2 cadete Ignacio Joaquim de amargo, Io sargento Aristides Arminio de Almeida Reg, Io cadete 2" sargento Gaspar Adolpho de Menna Barreto Ferreira e 2" cadete Andr Len Luiz Affonso de adua Fleury. Foram reformados por decretos de 26 de Janeiro : o capito aggregado ao corpo do estado-maior de 21 classe Joo Pereira dos Santos e o capito aggregado arma de infantaria Luiz Francisco de Paula Albuquerque Maranho, por terem sido julgados incapazes do servicp do exer- cito, em inspecgSo de saude. Foi transferido, por decreto da mes- ma data, para a 2* classe do exercito, o tenente do 20 batalho de infantaria Th o- maz Rodrigues da Fonseca. Por decreto da mesma data foi de- mtido, a seu pedido, o capello-tenente do corpo ecclesiastico do exercito padre Antonio Cyrillo de Oliveira. Governo da Provincia DESPACHOS DA PBESIDEXCIA DO DIA l3 DE FEVERED10 DE 1889 Abixo assignados, proprietarios, nego- ciantes e moradores na povoago de Afo- gados da freguezia do mesmo nome.In- forme o Sr. engenheiro em chefe do pro- longamento da estrada de ferro do Recife ao S. .Francisco e estrada de ferro do Re- cife a Caruar. .. Antonio Duarte de Figueiredo.Infor- me o Sr. inspector da Thesouraria de Fa- zenda. Alheiro, Oliveira A '\Encaminhe-se, devendo ser pago o porte na repartigo dos correios. ompanhia Great Wertern of Brasil Ralway, Limited. Deferido, com omero de hoje Thesouraria de Fazenda. Francisca Ludovina Ribeiro Bacellar. Concedo com metade d> ordenado. Gerente da Recife Drainage Company Limited.Requeira ao governo imperial. Gaspar de Menezes Drummond.Infor- me o Sr. inspector do Thesouro Provin- cial. Irmandade do Santissimo Sacramento da Matriz de S. Fr. Pedro Gongalves do Recife.Encaminhe-se, devendo ser pago o respectivo porte no correio. Joo Hermenegildo Borges Diniz.In- forme o Sr. inspector do Thesouro Pro- vincial. - Joanna Prxedes de Albuquerque.In- deferido. Jos Vctor de Carvalho.Sim. Lourengo Goncalves Aleixo.Nao tem tem lugar. Manoel Joaquim Pereira.Informe o Sr. fiscal da Companhia Drainage. Tenente Mariano Jos Pereira da Sil- va.Requeira Thesouraria de Fazen- da. Secretaria da Presidencia de Pernam- buco, 4 de Fevereiro de 1889. O porteiro, F. Chacn. --------- ------------- Hepartieao da Polica 2.* scelo.N. 121Secretaria da Po- licia de Pernambuco, 4 de Fevereiro de 1889. Din, e Ezb. Sr. Participo a V. Exc. que foram recolhidos Casa de Detengo os seguintes individuos: No lia t: A* ordem do Dr. delegado do 2." districto' da capital, Jos Ignacio Pereira, preso em flagrante por crime de furto ; Jos Pereira Ramos, por uso de armas defeza. i A'ordem do subdelegado do 1." districto da freguezia da Boa Vista, Juvencio de Siqueira Li- ma, por U30 de armas defesa. Epipha- ios. A* ordem do da freguezia do Recife. Metano Eduardo Muller. Jeronymo Lopesde Souza, Sa- lustiano Jos de Souza, Joao Fernandes do Nas- cimento, Jos Flix de Lima e Marcelino Miguel dos Anjos, como vagabundos. A' ordem do da freguezia de Santo' Antonio, Pedro Anselmo de Lima, Jos Candido de Olivei- ra, por disturbios e Joo Francisco de Lima por crime ae furto. A' ordem do do 1.* districto da freguezia de S. Jos, Inno Severino da Costa, por. embriaguez e disturbios. No dia 3: A' minha ordem, JoSo Leite Correia de Mello, vindo da Parahyba, como criminoso no termo de Nazareth, e Josfc Bahia de Mello, vindo de Gara- nnuns como sentenciado disposicao do Dr. juiz de direito do 2.' districto criminal. A' ordem do Dr. delegado do 2." districto da capital, Leonardo Francisco dos Santos, por dis- turbios e uso de armas defesa. A' ordem do subdelegado da freguezia de San- to Antonio, Jos Garca da Silva, por disburbioe. A' ordem dojda freguezia de Nossa Senbofa da Graca, Candido Jos Alves, por disturbios. f No dia 28 do mez passado, assumio o exercicj do cargo de subdelegado do l.' districto da fre- euezia de Nossa Sennora do 0' de Goyanna o al- feres Manoel Ferreira da Silva. Deus guarde a V. Exc.Illm. e Exm. Sr. Dr. Innocencio Marques de Araujo Ges, muito digno presidente da provin- cia. O chefe de polica interino, Dorio Cavalcante do Reg Albuquerque. --------------.*.------------- Thesouro Provincial despachos do dia io de fevereiro de 1889 Luiz Epiphanio Maurica.Pague-se. Heenrique Florentino da Silva Santiago. Entregue-sc. Souza Basto Amorim & C. Indefel porquanto nao houve despacho destaj pect )ria para caber, o recurso interjflHo pelos supplicantes cujo recurso naquelle caso seria para a presidencia. Sujeta como est a questo que se trata ao con- tencioso judicial nada tinha nem tem esta inspectora, que decidir,' pois o^escouo contencioso administrativo, s podendo os supplicantes alli allegar o que ^tiverem a bem de sua defeza. DIARIO DE PERNAMBCO RECIFE, o DE FEVEREIRO DE 1889 O Dr. Manoei Enphraslo Correia 0 dia de hontem foi um tristissimo*anniver- sario ! 0 partido conservador, sentindo avivarem-se- Ihe no peito fundas saudades e dolorosas recor- dacOes, relembrou, hontem, o dia luctuoso em que, rodeado de amigos, lamentado por todos e por elle amargamente chorado, Manoel Euphra- sio Correia, na pujanga da vida e no vigor da idade e do talento, des^pparc-eu quasi que de repeote dentro os vivos. Nem era para menos... Manoel Enphrasio era um ornamento brilhante, urna vigosa esperanca do partido conservardor. 0 golpe que n'aquelle dia desfecnou a latali- dade, alm de ter levado a desolagao s affei- goes de que Manoel Euphrasio era objecto, er- cueu no meio da arena em que morejam os ope- rarios do futuro da patria urna cruz funeraria, diame da qual quedou-se enregelado o braco de um colaborador corajoso e intelligente. t Espirito culto, senso pratico admiravel, Manoel Euphrasio impressionava-se com paixo pelos grandes problemas que interessam o futuro da patria e de cuja solugao tanto depende o engran- decimento della. A morte nrostrou-o era meio do caminho pre- cisamente quandoVdiaute dos seus merecimen- tos se abriam largos horisontes. Era, agora, quando o imperio acaba de lavar a nodoa da escravido e de arredar esse entra- ve do seu caminho, que elle podia ser um au- xiliar dos memores prestimos diante do proble- mas da reorgaisaco do trabalho e da immigra- cao que elle unto estudou e to bem encaa- nhou em sua provincia natal, e projectava reali- zar aqui. Os que o conheceram de porto p odem bem avaliaragrandesa da perda causada pelo seu brusco desapparecimento e peio ciaro que este abri as filoiras dos bons servidores do pait 0 partido conservador desta provincia, espe- cialmente, tem para com a memoria do illustre tinado urna grande divida de gratidao. Pela llianeza de seus modos, pela franquesa de suas opinies, pelo seu espirito de juanea, e, principalmente, pela nobre dedicaco ao seu partido e cora^em firmeza de suas resoluces, era um hornera proprio para se impor ao res- piito dos adversarios e ao apreco e enthusias- mo dos amigos. E assim acouteceu. Morto, a improsa liberal, que nunca o utvia desrespoitado, foi a pnmeira a fazer inteira jus- tica aos seu merecimento-'; e o partido conser- vador, que se havia reanimado, enchendo-se de vida e de esperanca, com a admintstracjSo por elle feita ate oiitao, debrugou-se em prautos so- bre o tmulo que o recolheu traduzindo em la- grimas o seu reconheeimento e saudade Bem razao tinha o partido conservador d'eata provincia para essa funda magua, ceno 4 ten de sobra para a saudade que anda boje o ponge. Manoel Euphrasio tinha tido o condao de er- guer o espirito do partido, que pareca akat desanimado taina. Sua franqueza, sua h (^ saa dedJMfilo ao partido e sua ene| HrwinWs ^ V- m Diario de PernambueoTer 'que d'elle se aproximavam, explicavain o facto Manoel Euphrasio era urna testerauha do maior falimeoto, da maki,aeeentuada respetabilidad.-, ene devia um dia informar os que nos juigam Corre o boato de que um soldado do 12. bata- rivz nnr in n m,P Ihao tentou assassraaroDr. Benegas, governador ielonge, erradamente, talve por isso, o que vale aqu o partido conservador e seus genuinos tepreseritantes Infelizmente, porm, a morle, encerrando-o as lgubres cslreMeaAdo Janln,, impee-llie 'silencio eterno! , Nem por isscnianenai'8 gratido- na partido; e, bontem, anrwwBarie.dt> fallecimena do alo-, grado paranaeaae, elle afeo se descuideu de hon- Tar-lbe a memtri^mawtondo autTraar sn'eJma ma igreja nutrir* Boa*scndftmpareceu grande numero.le amigos, entre Rxc. eoroa no tmulo do tinado. Mais urna vez confundimos com as nossas as l^rimas da familia do iUustre morto e da pro- jiacia.do Paran toclas do PaciQco. Rio da Prata e sil do imperio Pelos paquetes fraocez Niger, americano Finan- m r e iagtez Togas, recebemos do sul as segumtes oticias: Pacifico Datas at Sil de Janeiro- Segundo communicaram de Valparaso, o residente da Bohvia,Dr. Aniceto Arce, naocca- tto ieausentar-se de Sucre, deuliberdade aos revolucin arios de Setembro. A imprensa boliviana incitara ao governo ara proceder energicasaente na questo Paraguav, aginada pelo incidente de iicbeco; ...-----------------:_ tele. Esnuw fDko de prata e*ir i.geira e ter direitoao9/dos depr urna lucros 23 de Janeiro. com o Puerto r~Sa "corte foram pubcados os seguintes gramas: Volporai*o, 24 Janeiro. Ghegoa bojea este porto o cruzador Almirant,, Todos bons. Temporaes no Estreno- Vatjxiraiw, 23 de Janeiro. Mrroso O^vcrn^'inau^urariem' Margo auoiversida . -de catbolina. Valparaso, 2o de Janeiro. K^tSeTuSos do Per ju.gou . aovamenie objecto de deliberacao ( ^A^essao correu tempestuosa, sendo pro ^Srei^ctroacabadedis* ler ^expirado eprazo legal do mandato dos *0 miaistrT'do commercio e da agricultura '^presWoateda Repblica assistir raaugu ncio da estrada de ferro de Coquimbo. Moda Prata Datas de Buenos-Ayres at 22 e Montevideo . al 23 e teleuraphicas at 9 de Janeiro : Sarando a revista geral da primea* quinie- la de Janeiro publicada na Nacin de 16. a situa- . So poltica da^ Repblica Argentina continua wn nenbuma modificacao favoravel no sentido *> restabelecimento das instituices livre. Peb ntrario. a inlluencia pessoal do presidente * accenta mais, como prova do escndalo produ- lido utlimante em Mendoza. o governador da dita provincia denwroui a proclamaco do presidente como chete do par- ido dominante, eisto foi motivo bastante para 3r declarado fra de toda graga. . Para derrocal-o foi um enviado, um pro- ceosoTde triste recoriago. Fez-se a revolu- ak*m tercas nacionaes e o governador deMen- SSafoi derrocado, e assim licou at agora, apezar Se ter requerido a inlervengo nacional jara reDO'to como prescreve a coiistituigao. . O m ervCTtor nacional limitou-se a assumir o ando ua provincia, sera se atrever a adoptar huma outra medida, para nao contrariar o, * ^fmesmo0 oTltesIrevia dcMeodoza o cita. fe diario o seu enviado especial ,. , ..ontinaa anciadade as ~as pohuta. O flo semlucionerios- desanimara perdeudo a espe ranea Te que o governo federal apoie, anda que ' STsme^e coni sua indilferenga eabstengao. " Nao se acredita qae estando(aqu o inter- nenhuma violeucia: de. ' i: x /Jwaet-Avrv*. f 1 de Janeiro. O liniaterio do interior substi- tuto iBterinamet o 6r. de Wilde. O ministro da la ienda Dr. Pacheco parlio para Cordova e Mendos i. de Mendoza. A exposiclo rural internacional abrir-se-hano dia 20 de Abril de 1890. Montevideo, 23 de Janeiro A cojaoutateroitcarregiida de examinar o pro- jeelo de le sobre as patentes, propCe emendas ou ppresscf no texto apresenlado qun niudam o ppojecto. O ministerio den dio que o Banco Nacional aug- mente o seu capit; 1 de 25 milhoes de pesos. O banco ter onze directores dos quaes o governo OOinear cinco. O banco poder emittir notas de qeno valor e lelti ,is bypotbecarias. O governo touiaia metade das acedes, prohibir a circula- tentor se pratique neunuuiu ., , ram, entretanto, pessoas caractensada da roo 4K*o, e crenga geral, que apenas se ausentar SSui'o Dr. Derqui, se Benegas fr reintegrado ro d governador, se prodiir inosomo- daqui can? Ta Stuaco derrocada, na previs de que MoMontet-a. pede nao smente a reposifiao aoSotambein a permanencia de forcas nacioneas ** p\Taf de^tiba" AnrougeT ia impor o^ecurso de inapnlicabihda de da pena capital no seu Patrocinado . -K-.-~, .i RnPiww-Avres. communicou, no 2.000 espingardas e algumas "*.' Sem medidas radicaes, nao se restabelecer * Atadano da 16, Lpez loriar' ^o" a ^ra- , onde o receberam mau.de 2.O0 pes^oa^ le do ex-cura Caatr i impor o/ecurso d capital no seu pati *i'ifio^dr!SKS2rt?ei Montevideo... *\ Vor i do provento do chefe poltico Cdarzanas eleices donador em Merced*, jesam-se desavengas no gabinente. . ^Om-nistro Herrera reclama a destituir,, o i^Taia .le Galarza que levou a sua.audacia ponto de invocar o nome do presidente icoublica para forcar o collegio eleitoral a voUr Stre"a^u^ont-de. 0 ^^rrera^sas. astado ueste caso por seus collega barcia La ^AsSSue o genera. Tajes, avista das IVlllTa^rTcrTS!S da moes conv ittio aue .~e ia Galarza quando, porm. cliegou o iromento dt asaignar voltou atraz.e disse que nao couvinha parar e adiar medida tao extrema limiUn- r-.i., ,,.. venba a esta que medida to d-se a ordenar a Galarza O citado diario portenho publico tambera o seguate telegramma expedido igualmente no * Esteve a ponto de produzir-se um conllicto confluencia de nao ter querido o general - Beodoro da Fonseca, sob cajo mando vera as rorias brasileiras. acatar as disposicoe* saoita- as : pretendendo que se zesse nnmediata- Knte a baldeacfto das tropas para os vapores destinados navegaco do no e que devem con- .ataaV8 para Matto Grosso. \ junta de saude oChciou ao governo dando eont do occorrido. Este ordenou. na previsao de oualquer avanco dos navios brasileiros, que se preparassem as canhonheiras nacionaes para pievenU-os .le que deviam respeitar as autori- Granas aos bons officios do ministro brasi- Ire Ponte Ribeiro. sanaram-se as difficuldades iconselho de ministros. No dia 4*o correte iucendiou-se eiaAssump ceodo Paraguaya igreja da EucarnacSo. Tudo Icou reduzilo a cinzas, mas nao nouve nenhuma ctima. , O overno da repblica Argentina resolveu o eroblema de Mendoia. annuilaudo todos os actos anados da revolucao e restabelecendo]aordera de cousas derrocada pe'0 movimento do da 6. Odeeretodiz: o vice-presidente da repu- eir.t em esorcUo do poder executivo resolve -o interventor nacional, restabeleca no exer- feo de suas funejes como governador da pro- Bcia de Mendoza ao *r. Tiburmo Beoesas, de ^araad. teminada cora esse acto o intervencao icio, geralmente appiaudida, foi to- auda pelo vice-presidente era exercmio do po- in aecordo com o mim E' pessima a colheita tendo-sc perdido grande parte. A farinha de trigo vende-se aqui por um peso e vinte centavos. A mor parte des moinbos esto parados por falta de trigo es per mdoque principie a colheita. demorada por causa das chuvas. Buenos-Ayres, 2i de Janeiro. Acaba de concluir se entre o Chile e a Blgica um tratado de exiridico. 0 Sud-America annuncia que julgam-se comple- tamente perdidas as colheitas d provincia de Buenos-Ayres, por causa das ultimas inunda- res. Continuamasqueixas contra o mo tratamento aos immigrantes ebegados ao Rosario. i, Falleceram repentinamente os Srs. Losson, r#- dactor da mdon, e tenente Castilbo, explorador da Patagonia. Os senadores e- deputados calholinos olTerecera um banquete ao arcebispo F. Aneiros, nojalao Club Catliolico. ' _E' muito prova ve 1 que o ministerio seja recom posto do segrate modo: Wenceslao Pacheco passard para a pasa do interior, sendo substi- tuido ua la faseedcL pelo Sr. Rulino Varella. Montevideo, 24 de Janeiro. * O coronel Galara-i foi demittido do lugar de chefe poltico do departamento de Mercedes. Cessou a parede dos tripulantes das lanchas do porlo por se Ibes ter augmentado-osasalarios. Urna nota official annuncia a visita do presi- dente da Repblica Argentina a esta capital. Consta que mullos ofciaes iro d'aqui esperar o general Santos. Fundou se aqui um novo banco. Buenos-Agres, 25 de Janeiro. Diz-se que as negociaces entre a Bolivia e o Paraguay, nao podendo haver accorio, as dnas nagoes resolveram recorrer a um arbitro. O arbi- tro escomido ser o Papa. O coronel Ortega prepara urna nova revolucao em Mendoza Buenos-Ayres, M de Janeiro. O premio de ouro de 53 1/4 % E' desesperador o estado de sfele do Dr. Aguirre, denano da faculdude de medicina Os Srs. Moutinho e Carvalho j comocaram os estudos da estrada de ferro de Rioja e esperara terminal-os no lira do corrente anuo. O coronel Ortega recoaciliou-se com o Sr. Be- negaz, governador de Mendoza. Contina a crise ministerial. Buenos-Ayres, 27 de Janeiro. 0 Sr. Benegas, governador de Mendoza, dirigi ao povo urna proclamaco conciliatoria. 27 de Janeiro. Houve inundacoes em San Juan, destruindo 18 casas ; calculam-se os prejuizos em cerca de um raillio de pesos. Buenos-Ayres, 28 de Janeiro. Inaugurou-se boje a primeira bacia do novo porto. Continuam os protestos sobre a prisco llegal de dous italianos no Rosario. O cnsul italiano tambera protestou Foram Horneados ministros da fazenda o Sr. Rufino Varella e do interior o Sr. Pacheco. O Sud America annuncia o fallecimento diario no Rio de Janeiro de cena pessoas victimas da febre araarella. A"s 4 horas da tarde teve lugar a inauguraco do novo porto. Eotraram nelle grandes navios, ntreos quaes o Almirante Broum. Paraguay, Orenoque, Caxlon e Buffon. Presidio a solemidade o Dr. Pelle- grini, presidente iienno da repblica. O arce- bispo Aneiros fez a bencao, servindo de padn- nhos a esposa do Dr. Pellegrini e o Dr. Qoirno Costa, ministro dos negocios estrangeiros. Foram prenunciados muitos discursos, notan- do-se os dos Srs. Dr Pelligrini, Madero, construc- tor do porto e Dr. Ouirno rosta. A bordo do Almirante Broten, que estava em- bandeirado, foi servido um lunch, ao qual assis- tio grande numero de ofliciacs do exc-rcito e ma- rinha e diploraatas Durante a festa, tocou urna banda dejmusica.'e foram dadas muitas alvas. Montevideo, 28 de Janeiro. Chegou o Dr. Caroano, director dos correios argentinos. Cahem aqui aliundantes chuvas. Corre como certo que o Dr. Reus abrir fal- lencia. Buenos-Ayres, 29 de Janeiro. Bateram-se em duellc, a sabr, os jornalistas Calvi e Magrini, ficando ferido o primeiro. 0 porto de La Plata inaugurar se-ha no dia 9 do mez de Julbo prximo. O governador^do Chaco pede queTos vapores brazileiros facam escalas pelo porto Celman. Montevideo, 29 de Janeiro. Meluorou um pouco o estado de sado do Dr. Vidal. Baixaram as actes do Banco Nacional. Este estabelecimento pede um emprestirao de tres milhOes de pesos. Rio tiran.tr do Sul Datas at 23 de Janeiro : O chefe de policii do Rio Grande est provi- denciando no sentid de se fardarem os empre- gados da sua Secretaria, conforme determina o regulara en to. 0 calor em Porto-Alegre tem sido insuppor- tavel, tndo o thermometro marcado 3S graos. Por Iniciativa do Dr. Victor de Britto, vai ser estabelecido na capital um centro clnico ou posto medico, orgarusado de manrira a favo- recer as classes pobres, como o que j existi na Bahia. Ser constituida urna sociedade, composta de todos aquelles que precisarera de recursos m- dicos, m liomem sera familia pagar a men- saliade de 1500 6 um chefe de familia a de 2*000 a 3*000. O posto medico ter) dia e noite, um facultati- vo disposico dos socios, e prestar servieos gratuitos aos pobres. Sob a epigraphe Situacao afflictissima temos Artista do Rio Grande em data de 16 : O vapor Itumayt, em viagem de Santa Ca- tharina para Montevideo, em frente nossa barra esteve prestes a son*rer a sorte do Rio Apa, devido a um forte temporal que apanhou. O commandante tinha j feito reunio de ofciaes no salo de bordo, pois contava perdido o navio. Felizmente o golpe de mar calmou hora do perigo e conseguio-se salvar o navio de urna graude desgraca. Diz o Correio Mercantil de Pelotas que a importante fabrica a vapor de farinhas, eslabe- lecida alera de Santa Barbara, prximo esta- co da estrada de f; to, tem feito ltimamente urna enorme importaco de trigo em grSo das melhores qualidade? preduzidas no Rio da Prata. O consumo de farinha tem augmentado de maneira to avultada, qnea fabrica v-se obn- gada a trabalhar dia e noite para attender aos constantes pedidos e satisfazer as exigencias do consumo. - A Patria da niesma cidade diz que na!i- llos, na Serra, data do capitao Francisco PeUado. , Aquelle, que aydafa no campo em compa- nhia de um lilho de*Pellado, do creoulo Lauro, de Jofio, sobrinbo ie Barcelios e do portugus An- tonio Serrador, sabio ao seu encontr com'toda' a gente, e o prendeu ordera do Sr. Chrislovo Jos dos Santos, subdelegado da Costa. A' noite, depols de o terem atado de modo a nao poder escapar-se, o puzeram sobre um cavallo e okuaram-lbe que sagaiade para a Trunte, alimt-de apraaentar-se 'aquella auinn- dade. QimpMlhlinin n'" l'raudsno.liarceilos. um preto.icuioorae na.aabo,o.ins|ctor dequar. teirae Jldeoiiao t;om* l^rto. Em camuibo. no.usiodo matto,-proximida- des da chaara do comtllioiro Maciel; Barcellos e o preto afTastoram-se e conversaram por algura tempo, findo o que vieram aobreelk, e o uiocrara a golpes de faco. . Meo- pode defender-se-por t*-eahido por trra e do lugar onde o feriram o arrastaram para o mallo. A muilo custo pode chegar at aquella chca- ra, onde narrou o facto a um preto. Este refe- rio-o ao capataz, que por sua vez, o referi ao inspector Ildefonso. j- Oficiou este ao Sr. Chrislovo Jos ]H San- tos, subdelegado da Costa, que remetteu o ferido para a Santa i asa de Misericordia e raandou pro- ceder a auto oe corpo de delicto, diligencia de que foram encarregados os Drs. Requio e Ras- gado. Os ferimentos sao graves. Vai abrir-se inquerito a respeito. Fugio o procurador J\ cmara municipal de Sant'Anna do LivA/p^ lanoel Cavalheiro Leito, deixando u tos contos de reis. Os negocian dade vo commis meida, juiz de di _ Rio de Janeiro cors'Vl de outras cousas, ordera vinte e tan- no mtp-i rontra a opinio dos oatros 7,ou.se uina reunic afim de tratar-se de fundar avnistnw e a d Dr. da Jurez Celman, presidente Hd:.. ara O ruu. ac'.i nr.ia d do. o Dr. i o cargo de ministro. ;|>a que Marcos Jurez, ir- nan, foi eleito por unani- d'aquellaproviucia - goveraaui eriodo. a guerra Oriental do quadr figura vara ^aruc ^o quartel ca. alji urna sociedade pie, com os mesmos intuitos da Gnard/1 Negra, se prope a defender o thro- no e a garantir o governo., futuro da Princesa Isabel. No dia 13 fer recolando Santa.Casa de Misericordia da mcsina cidade Jjo Silveira Lo- de 20 anuos, solteiro, carreteiro, uatural bollaty, < resid ote ua Serra dos Tapes. O mesmo aoroeeiilava graves ferimentos em diversas partes do a>r>O,. especialmente na gar- ganta, e interrogado pelo Sr. Pedro Nunes Bap- fiiho. delegado do pohcia sobre a origem . Ha dias tinha ejie ido a S. Lourenco visitar ama irmo que all reside. Voregressar, [luisn-pela case,de Francisco x aquella ci- /gbraton d'Al- /i, para vir ao .' b"verno geral, alm para a expedicio de guias de transito por pate da mesa de rendas geraes, que esUi inliibie de'fazel-o em yirtude de deliberacao do coiiim-ndador Castro Silva. O Cidadao, da mesma cidade, narra o se- guinte facto contristador. ' 0 individuo de nome Alipio, que sotr-j de alienaco mental, foi ha dias victima de urna allucinacao produzida pela presenca de urna cobra. ... Na casa de sua residencia c por sua familia foi vista a cabeca do reptil que se achava occul- to no interior da parede do edificio. Aos gritos da familia acudi Alipio, inten- tando por varios meios fazer sabir o animal do esconderijo, e nao o consegrando metteu o dedo noorilicio onde se via a cabeca da cobra. Incontinenti prorompeu em gritos e sahio para ra a dizer que o reptil se bavia ntrodu- zido pelo seu braco. Preso dessa da. tomn de urna faca e fez com ella um profundo ferimento no braco, pro- curando arrancar com os dedos os tendOes que sem duvida o seu espirito enfermo acredilava serem a cobra. Neste estado foi encontrado na ra por dous soldados de linha que o conduzirara pharma- cia militar, onde o infeliz recebeu os pnmeiros soccorros do Dr. Pedro Gouveia e pharmaceu- tico Alfredo -eal. . O desdiloso alienado fallecen das depois. era consequeocia do grave ferimento que se lisera. ... r- Era Pelotas, reunio-se a admunstracao do Len: tro ooperador dos Fabricantes de Calcado e foi deliberado telegraphar ao Sr. ministro da fazen- da, protestando contra a tarifa especial, slo como adhesoaos protestos de sua congenere Liga Operara, de Porto Alegre. Na cidade do Rio Grande foram inaugura- dos os trabamos da linha de bonds suburbanos da Mangueira e collocaco da pedra faudamen- tal da estaijo aue deve ser construida prximo ao Parque Rio Grandense. u r ,. Era Santa Maria da Boca do Monte falle- ceu, na idade de 86 annos, o major Joaquim da Costa ; avio, chefe de respeitavel e numerosa familia. Mansa Caiaarlna Datas at 23 de Janeiro ; Refere o Trabalho, da Laguna, de 10 : Em 2 do corrente cahio lerrivcl tufao, acom- panhado de forte chova de pedras. nos lugares Guarda, Orleans, Uruseaoga, PWras Grandes, etc. do municipio doToJJaro -.causando enor- raissimos prejuizos. ___ uasi todas as casas ficarao cmpletamen(e destelhadas, nada escapando a sanha da furiosa tempestade que occasionou a morte de tres pessoas. .. A lavoura foi completamente destruida na- quelles lugares e dizem os antigos moradores que jamis presenciarao ou tivero noticia de urna to medonha tempestade. As pedras mediam o tamanho de pequeas la- Na cidade do Desterro falleceu o capito do exercito, Fernando Antonio Carioso. M. Paulo Datas at 29 de Janeiro : L-se no Correio Paulistano : O calor terrivel que tem feito nos ltimos dias subi a tal ponto, que em '.ampinas acaba de se dar um casle morte por nsolacp. A victima foi Giovaoni de tal, pedreiro, que ante-hoitem s 4 horas da tarde estando a tra- balhar em urna obra, na ra de Jos de Alentar, naquella cidade, exposto aos raios do sol, sen- tio-sc sbitamente incommodailo, seotou-se e pouco depois cabio morto. O Sr. Dr. Costa Aguiar, chamado para pres- tar soccorros a Giovaoni, j nao pode slvalo. * O fallecido recebia do governo italiano urna peqnena penso, talvez por ter 'pertencido l exercito. . A polica maudou examinar o cadver, que foi dado sepultura, a expensas do Sr. Luciano de Camargo, proprietario das obras em que Gio vanni trabalhava. . O tinado deixa viuva e dous hlhos menores, que residem nesta capital. . Escreveram ao Jornal do Coinmercio da cor- te, era date de 26 do corrente, da seceto da com- misso de engenharia militar encarregada da onstracno da Imha telegraphica de S. Paulo a Cuvab : ,.-.. j " Temos encoatrado gran..e dilculdade na compra de animaes para conduccao de gneros para as pragas e montara para officiaes. Us genero* sao muilo caros e verifica se que nao chegaa etapa de \i marcada pelo chele da com- raisso. Calcule como nao augmentarlo as dit- ficuidades tendorie percorrer cento e tantas le- goas quasi desertas at chegar foz do Tibagy. . Dahi temos, cora toda a escassez de recursos de vencer o Paranapaneraa, um pouco do Paran e explorar os ros Soinheraa e Humante. Das trinta e cinco pracas que aqui esto, j a.deec" ram tres e isto antes de entrar no servico to Os olliciaes que aqui esto sao o majorjEwer- ton Quadros, tenente Henrique Bezerra, 2 l- ente Silva Braga, Vilella Tavares e o capitao Francisco Flix de Araujo, esto de saude. Bem aedua e perigoaa a nossa misso, nao s pela lu'a com os indios, como pela falta de raantimentos e pelas febres que reinam nessas Iregies. . Estamos acampados as immediacoes ua ci dade de Batucat, e levantaremos acampamento no dia Io do vindouro. com destino a Santa Cruz do Rio-Pardo, d'aqui distante 25 leguas. Na corte foi publicado este telegramma : S. Piulo 29 de Janeiro^ Na sesso de hoje, o deputado Delphino Cintra fundamentou um proiecto autorisando o governo a resgatar a estrada ingleza, entrando em arcordb com esta, devendo os clculos ser feitos sobre a renda dos ltimos sete annos. Marca dez para pagamento de juros e amortizacio do cm- presmoq de a provincia contrahira. Iusnuou que a estrada ingleza prestase a entrar em ae- cordo. Esgotou-se a ordem do dia, passando em 3- discHssao o projecto separando os officios de esenvues do civel do de tabelies do termo da capital. st aqui o Baro de Jaceguav. liontem, ao passarera pela estaco nasos immitrrantes hospanhoes aba ni al dous filhinhos que foram caridosai colhhios pelo dono do hotel de Londres. Sio grandes os preparativos aqu ps cepeo dos caixeiros no dia 1. Uto dr Janeiro llatas at 30 de Janeiro- Por imperial resoluco de 22 de Dezembro foi indefarido o requ^rimento pelo qual Antonio Homem de Lourenijo Siqueira e B. Caimary pe- diram .efl aratia d par aa tetras hypothecarias do bauca qu HB" lo contracto celebrado com a presidencia do Para, pretendem celebrar na proviacia pelo pla- no da lei de 24 de Setembro de 1864 e regula- ineuto do 3 de Junho de 1865. Fundou-se a imperial resolujo ua falta de autorisaco legislativa para a concesso reque- rida. Lemos no Jornal ilo Commercio de 25 : U ministro do imperio reuni hontem na se- cretaria do imperio cerca de trila credores da tmara municipal da Corto representando a quuulia de qualroceafe. euutos jiotoe mais ou llli'llUS. o passivo da camanaunii^BSTera de.. 753:38fol27 e at o ra, da.ouno- 'do 1888 de quautia superior a 900:0004000. flwsonselbeiro FerreiraAanna.declarou qpe o seeetuito, convidando os-.-crcdores da cma- ra BUiaicipal, era o de concotrer ora u attlori- lia.le do governo para que se resliibeieea as linaucas do municipio.*que elle |>ws roailqui- rir ocreito abalado pelo crescimento do seu passivo. Nao pode a cmara pagar pelos seus recur- sos ordinarios os credores reconhecidos por di- sidas liquidadas em 1888 seuo por porcenta- gens annuaes. Gozando ella pelas leig em vigor de privile- gios inherentes s sua- funcgOes, nao pode ser penborada e por isso maior deve ser o seu es- crpulo em retardar a soluco de suas dividas. Quer coucorrer para restabelecer o crdito e a confianna que merece a municipalidade, pa- gando todos os credores sem distincco com moeda melhor, do que com porcentagens annuaes e incertas. Nao esto presentes todos os credores de ttulos lquidos para reclamarem seu pagamento, mas o seu esl'orgo nao perder de eflicacia, por- quanto os S:s- credores presentes conhecero os outros e ..naturalmente transintiro o seu proposito. A sua proposta nao pode ser de pagamento real, elTectivo e inteiro, como fra para desejar, mas se quizerem attendel-o reconhecero que as circumsiancias actuaes *rocura observar o que parece mais conforme com a equidade. A Illm*. cmara municipal solicitou do cor- po legislativo autorisaco paracontrabirum ein- prestimo de de 5,000:0000U0 cora o juro de 4 "/ Este pedido, transformado em lei vigente, depende de autorisaco do governo para sua execuco ; a lei leve por lira consolidar a divida fluctuante da cmara, converter era melhores condices a j consolidada e attender assim ao servico da conservago do calgameolo e de ou- tras obras de igual natureza de que tanto carece o municipio. E' diflicil a rcalizaco do emprestimo de 4 visla do mo estado linauceiro da munici- padade. Pode melhorar as condices para o novo emprestimo assegurando o servico de sua amortizano e juros pordisposices indefectiveis no oreaoeuto municipal. E" facto averiguado que a cmara munici- pal da Corte nao tem pago pontualmente os ju- ros era aniortizaco do emprestimo contrabido, ao que attribue a coiisideravel depreciaco dos seus ttulos. Est persuadido que aquelle que nao tem recursos para solver puntualmente seuscorapro- missos. deve cuidar antes era eslabelecer o seu estado financeiro do que tentar mos corapro- missos. Este assurapto interessa tanto ao governo, como chefe supremo da admirastraco munici- pal, como aos proprios credores. O que deraais pudessera exigir agora os credores, revertera depois contra elles mesmos como municines ; o que recebessem por una algibeira entrega va pela outra. Quaes serao os meios praticos para levan- tar os crditos de um devedor to Ilustre c to nobre ? 1 Assentar em base solida a pontualidade de seus compromissos d'aqui por diante, 2o Dar garanta real palpavel e indefectivel aos compromissos que tomar e restabelecer a confianca dos credores quaesquer, que sejara as adrainistrages. 3 Tornar inalienaveis. com deslino certo e invariavel, sob respousabilidade efTectiva certas verbas da receita municipal para o servico dos juros e amortizaco da sua divida passiva con- solidada. A elassifleaco como est fcita no projecto do orcamento das dividas em privilegiados e chyrographari09. A reparrico das quotas e a sua proporco demoraram o pagamento de todos, estabelecem preferencias e nem sempre atten- dendo just'ca. Nestes termos nao lhe parece que o sacrifi- cio dos credores seja como se afigura aos mais exigentes recebendo, como offereco, titulos de 4 % ao par, autorisados pela lei, em pagamento darte de qne o Cearamais perseguida vic- tima. i Nem julguera que carregamos as cores do qiKidro, qiuii lo assim nos exprimimos. Abi est o teslemunho.de pessoas que des- cera diariamente do serto, alm das cartas que teem sido d'alli enviadas. A Ordem da < Jinhoeira Irouxe-nos hoje infor- maces que lhe proporcionaram pessoas vindaa des freguezias das Umburanas e Santo Estevao de Jacuhipe. E' contristador o estado a queja se aehnm reduzidos os habitantes d'aquellcs logares e de outras pai-ageos. Basia dizer que as Umburanas e Jacuhype nao chove ha perto de seis mezes, devendo-se considerar que sao aquelles os centros da lavoura e criaco de dois municipios. t Os pastes esto completamente ardidos, e a falta d'elles e de agua tem raorrido todo o gado. Os vveres escasseiam. A mandioca, cuja farinha constitue a base da alimentaco, essa nao poude vingar devido s mesmas causas. Agua para beber tambem rara e quasi qne j se morre sdediz um informante, accrescentando que mrata gente janda implo- rando a caridade pelas portas dos mais opulen- tos habitantes. ... A situanao tal que, segundo consta, as au- toridades Iocaes d'aquelles termos tratam de di- rigir representanao ao governo da provincia, no sentido de seren fornecidos soccorros parte mais necessitada das iiopulacoes. Fale ainda mais para pintar com exaclido o estado do centro flagellado pela secca, o se- grate trecho de urna carta escripia da villa do Curraiinho para o collega da Ordem: Continua a secca com lodos os seus horro res J rara a fazenda que nao |>erdeu todo o gado ; alera da falta d'agua, da alta' tempera- tura, a peste diziina o gado as centenas diaria- mente. J' enorme o prejuizo. O ar est vicia- do cora a-flcuide quaniidade de animaes em de- composico; | esto apparecen.lo alguna casos graves de febre. Os gneros alimenticios sobem de prego em urna pioporgao assusladora; a farinha de man- dioca est custando 2*30) a quarta (20 litros), o fejo 4*000, idera, o milho 2*000, idem. Es- ses gneros nos importa a ferro-via ; a raatta nada nos manda. A safra de fumo, pequea, ordinaria, e j reduzida, nao lem procura. A agua, essa, est nos custando, a que. vera de louge, 1*280 a carga; a que se vende aqui dentro, est quasi extincta e a 80 rs. o barril. A torrente emigratoria do serto, acossada pela fome e pela sede, j comega a nos visitar ex-oficio, perpetrando toda a sorte de attentados diarios I A bilonlragem campea impunemente, sem que as autoridades possam per cobro, caren- cia de agentes policiaes. ' Se a providencia nao se apiedar jadeos com grandes chuvas, estaremos irremissivel- mente perdidos. .- E' geral o desanimo. > - Lemos na citada folha de 31: Escapou de ser fundamente ferida por um terrivel golpe urna da< mais estimadas e distin- tas familias desla cidade a familia Victorino Pereira. . . Festejava-se hontem o annivcrsano natali- cio do nosso Ilustrado amigo e collega do Dia- rio da Baha Sr. Dr. Manopl Victorino Pereira em sua residencia, ao Largo de Nazareth. Servindo-se o jantar, pouco depois da sopa, eoraecaram as pessoas presentes festa de fa- milia a sentir um incommodo singular, que de- nunciou logo a presenga de um envenenamento. De facto : a owinheira, querendo dar mais corpo sopa, addicionou ao caldo, suppondo ser farinha do Reino, urna dose de baryta, ve- neno destinado exlincgo de ratos. A alegra de entilo transformou-se em tris- teza, que pouco depois desappareceu, gragas s medidas immediatamente tomadas. Felizmente dentro de pouco tempo estavam todos livros de perigo, o que alegremente regis- tramos, dando os parabens estimavel e distin- cla familia Victorino Pereira immediato de suas dividas, desde que o servico do juro > da amortizano lique garantido pelo modo exposto e ainda sobre a responsabilidade do thesoureiro da cmara. Os senhores acceitando estes titulos, concor- rem para levantaar os .crditos da municipalida- de, facilitara o emprestimo que por ventura se tenha de fazer para completar os 5,000:0003000 autorisados em condice^ muito mais favora- veis. Retardar o pagamento urna angustia ["para a cmara, para o governo e para os pro- prios credores. Nao discute a legitimidade das dividas ; o que quer ;que concorram todos nessa obra pa- tritica do restabelecimento das finangas mu- nicipaes. Nao .ntervem as cousas mumcipaes, res- peitador da sua autonoma. A responsabilidade airela da administrago municipal da cmara, a ella compete classiicar crditos, distribuir quotas e realizar pagamentos, no que nao deve intervir. Apoveita a occasio para declarar que o go- verno nao approvar emprestimos to onerosos 3ue sejam inaceitaveis e a que possa caber a enominago turco, prefenndo nesse caso auto- rizar a cmara como de boa regra finapceira, a pagar o seu passivo as forgas annuaes dos saldos verificados. Convida os Srs. credores all reunidos a combinar entre si e com os outros que faltaram, sobre a proposta que acaba de formular se en- lenderera aceitavel. poderido propr por sua vez condiges quanlo ao prazo de amortisaco e ou- tros que Ihe9 parecerem conveniente, sem pre- juizo das que considera inalteraveis, as do juro e emiss#J do par. O que resolverem poderao apresentar-lhe e depois de estudar os recursos do orcamento mu- nicipal, promette decidir com a mxima equi- dade tendo em vista nao s os interesses do mu- nicipio como os direitoe do credores. Sobre o assumpio oraram 96 Srs. Rodolpho Athayde, Dr. Alberto Uargreaves e Paulo Aguiar. A conferencia comegou ao meio-dia e ter- rainou s 2 Ii2 horas da tarde. > liara a re- Datas ate 3 de Feveriro : Lemos no Jornal de Noticias de 26 de Janeiro : Suicidou-se na freguezia da Conceigo do Aimeida, no da 23 do corrente. o abastado fa zendeiro daquelle lugar coronel Manoel de Souza Lima. O cadver foi encontrado n'uma das cancel- las do fazenda pendente de urna forca. o coronel Lima era casado e deixa seis Hlhos. Contava 60 annos de edade e gosou sempre de consideracao e estima. Ao que diz urna folha de Maragogipe, a per- da de mais de 40 captivos, livres pela lei 13 de Maio, ft origem do desespero do coronel, que de ento em eante comecou a soffrer perturba- goes raentaes. * Lemos na mesma folha de 28 : Em S. Miguel do Anta, no dia 13 do corren- te, um grupo de cento e tantas pessos dirigiu-se casa do escrivo de paz Jos Ferreira Lopes e exigiu-lhe oa tres livros de rejistro de bitos, casamentes e baptisados. O escrivo recusou entregal-os, mas o povo arrombou o armario a golpes de fouce, tirou os livros e foi rasgal-os no largo. Depois o grupo dirigiu-se Igreja, de cuja porta arrancou o edital que l affixaram, prevenindo os cidados de que estava em execu- jao a lei do registro civil. Lemos ainda na citada folha : Nao vae sendo rn istadora do que oas proviacias do norte a siluago do centro d'esta provincia, cm consequeepia da esagem ardente e prolongada que atravessamos. Todos os dias rhegam-nos de diversos pon- I tos do .-erto noticias desanimadoras. A lavou- ra abalada por inua crise geral tende agora a desapparecer ; a criaco cede aos rigores da quadra : e, conwfleffeito de tudo isso. comegam as popurages a experimentar a miseria, a fonje, e qaaatos males formam o squito dessa calami- .liotleias do norte do imperio O paquete nacional Pernambuco, chegado do norte ante-hontem, trouxe as segumtes noti- cias : Amazona Datas at 22 de Janeiro : As minas dessa provincia nada referem digno de nota. Para Dalas at 26 de Janeiro : Tendo apparecido na circulacao algumas no- tas falsas de 200*, o inspector da Thesouraria de Fazenda e a polica oceupavam-se com o as- sumpto, como se v da seguinte local do avio do ro Para de 26 : Ante-hontem o Illm. Sr. inspector da The- sourari de Fazenda, no intrato de bem servir ao publico especialmente ao commercio convi- dou aos Srs. Wiegandt e Costa Jnior, para servirem de peritos no exame das notas falsas de 200*000. l exame foi procedido ante-hontem mesmo, era presenca daquelle zeloso funecionario e mais membros da junta da Thesouraria de Fazenda. Do resultado d'elle pretende o Sr. inspector publical-o com as minuciosidades precisas jpara acautellar os interesses dos que esto mere.*! do jogo commercial e transacgOes com dinheiro. Anpiaudimos o acto do Sr. inspector e hon- rado Sr. Januario de Moraes. o Do procedido ante-hontem sobre a nota que um menino pretenda trocar na Thesouraria, sa- bemos o seguinte: . Avelino Chaves, o menino que levara a referida nota, caixeiro da rasa de SHva Lima & C, estabelecidos ra de Santo Antonio. A nota de 200*000 da 4* serie, 5 eslampa temo n. 89:112. Os defeitos encontrados sao os segumtes : A assignatura que de Jos Estanislau da Fonse- ca Lopes, nao igual ao original existente na thesouraria : a numeragao mais grosseira c o papel que de algodo est coberto com urna carnada de goma-arabica. E' semeihante s que passaram ao sr. the- soureiro d'alfandega Jos Costa c por este reco- lhida thesouraria de fazenda e que foram re- geitadas pelo sr. thesoureiro da thesouraria, o honrado sr Rocha. . 0 caixeiro Avelino Chaves fot ante-nontem mesmo remettido polica. O sr. 1 delegado dirigio-se casa commer- cial Estrella do Norte afim de saber a pro- cedencia da dita nota, e ahi, soube que elle fra dada em pagamento de algumas mercadorias pela meretriz Raquel Doria para cuja residencia aquella autoridade caininhou incontinente. Chegados o sr. Io delegado c o escrivo Braga que o acompanhava casa de Raquel Doria na ra da Trindade, interrogaram-n'a, declarando ella ser verdade o ter dado a sedula em questo em pagamento de mercadorias que comprara na referida loia Estrella do Norte. Conlessou mais Raquel Doa que aquella ce- dula, e bem assim outra de igual valor, foram- lhe dadas pelo francez George Alexandre Heme- ry que pernoitou em sua casa na noite antece- dente e que lhe fra apresenlado por Joao Mar- gal como moco de bom procedimento. Deciarou mais Raquel que obtivera aquelle dinheiro de Heraery dando-lhe de troco 160* 00 que havia guardado para a compra de um terreno, ficando ella com 40*000 em paga da visita de Hemery que, nao obstante a ter recompensado com a quantia supra citada, deu-lbe ainda mais 200*000. O delegado empregando todos os esforgos consegio encontrar Heraery, no dia 23 s 10 horas da noite, fazendo-o apresentar ao dr, chefe de polica requisitou mandado de priso preventiva contra Hemery, o qual sendo expe- dido foi ante-hontem s 2 1|2 horas da tarde intimado pelo escrivo Braga, o dito Hemery recolhido cadeia. Submettido a inquiriges pela autoridade, Heraery preiendeu com sophis- mas extemporneos confundir Raquel Doria, negando tela visitado e ter-lho dado as notas em questo. A polica procede com a lei. . Consta que Hemor j que declarara na cadeia publica ao sr. Io delegado que aquella cdula pertencia \ quantia de 200*000 res que por emprestimh obtivera de Joo Margal. . A' ultiAia. hora dis3eram nos que p sr. !, detegado fef recolhcr prisao a meretriz Raquel Doria. 0 individuo Joaquim Monleiro d* ueiroz com. urna facetada, assassinou o velho Joo Baptista, sea tio, que residia em Casias. 0. crimiaoso foi recomido cadeiadacapiUl. Escreveram de Soure Provincia a dizendo que no dia 11 do corrente cahio all urna chuvo torrencial, que se suppe ter estendido a fado o municipio. A continuarem as chuvas, conforme indicava o tempo, cessarilo os prejuizos de que estavam' sendo victimas os fazendeiros, por falta d'agua para os gados. Maranno Datas al 27 de Janeiro : Sao destituidas de interesse as noticias dessa provincia. Piauby Datas al 13 de Janeiro : Continuava a secca a flagellar a provincia. O Telephone de 13 escreve : Acabam de chegar a esta cidade mais 4 fa- milias, de Pedro 2o., foragidas pelos rigores da secca, e muitas outras, nos cousta, ja se en- caminbam paia c pelo mesmo motivo. . Reina a- miseria cm todos os pontos da pro- vincia e em presenca dasinforraanes que temos, dfficll indicar onde ella se accentua u.ais fa- talmente. E' um clamor por toda parte! Pessoas chegadas recentemente de S. Joo do l'iauhy nos informam que aquella zona oDere- ce o mais triste espectculo de de.solanao. Cear Datas al 31 de Janeiro : Nesse dia comegou a ser publicada a Tribuna do Commercio, de cujo artigo de anresuntago ti- ramos estes tpicos : Destinada a advogar por todos os meios le- gi'imosos direitos e interesses do commercio que em ultima analyse sao os mesmos da pro- vincia em peso, nao i anima o mais leve sentimen- to de hostilidade para cora os poderes pblicos, sendo muito ao contrario sua misso primordial auxiliare suggerir alvitres na quadra anormal que atravessaraos. Nutrimos a convieco de que a mxima ener- ga nao iaconipalivefcom a mxima cordura, e n'ella baseados, espOSnraos attingir os tins a que nos propomos sem descerraos ao doesto que se determinar o despeito poltico ou indivi- dual, cujos echos nunca tero guarida nestas co- lumnas. Adhesao systematica ou opposigo tambem systematica aos actos do governo socousas que nunca se entendero cora a Tribuna Commercial: temos f que nunca nos fallecer o auimo para mantermos intacta esta norma criteriosa que nos impomos. > No dia 2i deu o Libertador noticia, nos se guiutes termos, de urna reunio do commercio havida na capital : . Realisousc hontem, como fra annqnciada, era um dos sale3 do Club Cearense, a reunio d commercio para tratar de deliberages urgentes anerna de interesses comraerciaes e geraes. Presentes comraercianles em numero de 150 approxidamente, foi s 9 1 2 horas da noiie ac- clamado presidente o Sr. Baro d'Aratanha que, acceitando o encargo, convidou para secretario o Sr. Joao Joaquim Simos que igualmente accei- teu. Exposto pelo presidente o fim da reuraao, o Sr. J)o Joaquim Simes pedio a palavra, e, de- pois de fazer mn histrico das'seccas na provin- cia e do procedimento dos poderes pblicos-em relago a essas calamidades, apresentou as se- guinles proposlas : que fosse constituido um club denomina- do- Club Commercial Cearense, pelos negociantes presentes e pelos que de futuro se Ibes aggre- gassem : sendo o seu fim advogar por Wdos os meios legaes os direito3 enteresses do commer- cio : '. 2- que se nomeasse urna commissao execuu- va, de quinze negociantes, incumbida de por em pratica as resoluces do Club : . 3" que se creasse um jornal, sob os auspicios do Club, para oceupar-se. especialmente do que possa interessar ao commercio, agricultura.e industria ; sendo absolutamente isento de cor poltica ; .*-.,' 4a que o Club iniciasse desde logo os seus trabalhos com urna representago a S. M. o Im- perador, em termos convenientes e respeitosos, assignada por todos os negociantes, pedindo prbvindencias promptas no sentido de soccorrer, por meio de trabalhos pblicos cm toda a pro- vincia, populago victimada pela secca, iriso em ordem nao s a evitar a emigra#ao, como a habilitar a mesma provincia a resistir de futuro a crises idnticas. ,. 5 que se passasse um telegramma, em nome do Club, a s. M. o Imperador annuncian- do a representago e dando a summa della e pedindo promptas providencias no. sentido de evitarse desde j a emigrago, e outro telegram- ma. tambera em nome do Clnb, ao Jornal do Commercio, da corte dando noticia da creagao do mesmo Club e seus fins, da representanao ao go- verno, e da fundago do jornal. Postas em discusso todas essa3 propostase submettidas votago, foram approvadas, ex- cepgo do numero de negociantes da commissao executiva, que ficou elevado a 19, e composta a mesma dos Srs. Baro de Aralanba, John Mac- kee, Manoel Theophlo G. de Oliveira, Isaie Bo- ris, Paulino Barroso, Joo Joaquim Simes, Joa- quim Manoel Simes, Geminiano Maia, Candido Gomes do Reg, Manoel Gomes Barbosa, Anto- nio da Cruz Saldanha, Narciso Cunha. Joaquim Dias da Rocha, Antonio Portella, Jos Candido Cavalcante, Henrique Pinto Alves, Joaquim Feli- cio de 6. Lima, Jos Gomes Barbosa e Jos Bruno Mencscal. O Sr. Joaquim Manoel Simes apresentou e leu a representago, nos termos da 4 proposta, a ser dirigida a S. M. o Imperador, a qual foi apoiada e em seguida- assignada por grande u- mero de commerciantes presentes. Encerrou-se a sesso s 9 horas da noite. Em 28 escreveram de Baturit citada fo- lha. que a 27 cbovera regularmente por all e mais pela serra, e a 28 choveu alguma cousa Ecla serra e o co esteve todo dia bastante nu- lado. " Accrescentou o correspDndente : Desde o dia 19 do corrente que-, com as chuvas, parou quasi completamente a retirada- de gente da serra, os do serto vo ficando no Quxad a espera das obras do ayude, cuja .ad- ministrago est confiada a um homem em quem os desgragados cearenses, assim como n maioria dos homens que pensam, tem a mais completa confianca, nao s como profissional de primeira ordem, "como homem de opulentos sentimentos de humanidade. . Nestes nltimos dias tem-se alargado mais o alistamento de trabalbadores para 'o prolonga- ment, mas apezar do augmento de salario para 800 ris, continuando o systema absurdo e at criminoso de, pela falta de pagamento semanal, obrigar-se o operario a fornecer-se no armazem do fornecedor, cujos pregos em vez de serem feitos pelo comprador e consumidor, sao pelo engenheiro que garante os pagamentos, porque desconta, no acto do recebimento, do trabaloa- dor para entregar ao fdizardo armazenista, elles (os trabalhadorcs) s se alistam na estrada quando o desespero da forae a isto os obriga. Lemos na Constituico de 24 : Ante-hontem, no termo de Baturit; o cri- minoso Francisco Torree, pronunciado por cri- rae de roubo no termo do Acarape, auxiliado por um companheiro, oppoz tenaz resistencia es- colta que o fra prender, resultando do con- flicto, que travou-se, a morte instantnea do sol- dado Francisco Figueira da Silva e ferimentoa graves em outro de nome Joo Faustino Dama- ceno, evadindo se em seguida o referido crimi- noso e seu companheiro. Lemos no Libertador de 30: No lugar Rodeador, termo de Soure, no dia 28 do corrente pelas 9 horas da manh um grupe de facinoras assaltoa a casa do fazendeiro Pan- lino Manoel dos Aojos, d'onde roubaram oita contos de reis era ouro, prata e papel e bem .as- sim diversas joias e outros objectos de valor. No assalto as ladr;s feriram gravera um dos filhos do dono da casi qu tentou op- por-sc-lhes enrgicamente, em defeza da priedade de seu pae. O Sr. Dr. ebefe de polica pfovidcnciou para captura dos asfaltantes logo que teve conhe- eitnento do tacto. Rio Grande do Verte Datas at 1* de Feveriro : Constara as noticias da carta do nosso corres- pondente, pubhcada na rubrica Interior. Parahyba Datas at 2 de Feveriro : Hada referem as folha- que merega, mengo. Votlei as da Europa Congo, que chegou >uie datas que ^^3? \ m H r I ' da carta do ios- -boa. publicada na Jm|: >>r, cis algums das noticias de que fci cortador o referido paquete : Heipanfea le Janeiro esereveu nos oalludido cor- res[)oii'.' i e s ij)re este paiz : Reuoi" -e no dia l do eorrente 0111 Madrid um >da minoria republicana, que de- cidi col constituir um partido com cx- Orusfiod ao qual consideram como in- . randado situadlo. iM; gravemente enferma a marqueza de Pidal, ru ore deputado. Os commerciantes de vinhos de Reus di- rigirn) ltimamente urna representacao ao mi- nistro da fazenda, pedindo lhe que prohiba a entrada dos.vinhos italianos, que estao causan^ do graves dainos ao commercio bespanhol. Falltceu em Madrid, aO, de una conges- to ce ebral, o marechal Quesada, marquez de Miravalles, e grande de Hespanlia de Ia classe. Era u:n dos bravos e svmpathicos ornamentos do exercito hcspanliol. Nascera ern Sentander ea 1818. Contara 70 anitos de idadt>. O enter o do marechal Quesada teve numeroso acorapa- nhamento "s tropas da guarnico prestaram- Ihe as dividas honras. Encorporaram-se no prstilo os ministros da guerra e da marinha. A familia imperial tambera se fez representar no salimiento do marechal. Distinguira-se elle na guerra de Marrocos, e commandou Boa cltefe o exercito liberal contra D. Carlos no derradei- ro periodo da guerra de 187.3 a 1871. Foi mi- nistro da guerra no reinado de D Aflonso XII e, caso rao.eni Hespanha, nunca se pronuncian rontra um governo ! Segundo dizem os mimsteriacs, nao parece certo auc o marquoz de Sardoal venha represen- tar a Hespanha em Lisboa : primeiro, porque o governo e os borneas mais importanies de todos os partidos couhecem as qualulades e mritos do actual representan!* o visinlio reiuo em Portugal, o Sr. Meudes Vigo, onde eonta nume- rosos aiaig 18 Murando, porque o inarquez de Sardoal nao sabir com prazer de Madrid, e. a;n- da menos aban Untarla o seu lugar du deputado provincial, em ruja corporaejio tenciona fazer u ;i ran \ campante administrativa. Por motivo de una leve doeuga, o inarquez de Sardoal nao pode assistir sesso ao seuado e reali-ar a sua interpellaco sobre o caso da de. putacao provincial. Tambera no dia l nao a Walisou por causa do funeral do marechal Que- sada. Quando se realisar essa interpellaco, respon- d r ao marquez de Sardoal o presidente do conselho Antes disso, miinra o conselho de ministros pura tratar da questo, e tomar conlie- ciniento Ha uemissao de presidente da deputa Cao provincial aprsentelo pelo referido mar- quez. n'in.a carta secca e breve. O consellio de ministros oceupou-se lti- mamente do projecto da collocaco de um cabo teegraphico entre as Canarias e Culi i. O ministro da Duenda declarou as cmaras d >; deputadosque se nao oppor a reforma da !e. lo- alcools : mas que no entanto preciso i \ catar a le em vigor. Depois, fallando ao novo orgamento, disse que nao tenciona esta h lecer novos impostos, porque a situarlo do f i io o permute. .Do il j sustentado i; > congresso, acere: da circular do ministro da uuerra emque prohi- be aos militares escreverem nos jornaes. resul- tou coidic cr-se que os generaes Lpez Domin- eCassolasao mais liberaes e demcratas me o Sr. Castelar, pois, em quanto este quer ni! exercito de escravos, olliciaes mudos, e urna forca militar que nio se env;>lva na poltica, aqiellcs querem um exercito de cidados, ofli- i.llustrados, euma forca militar que atien- da as Aeagnicas da patria ti as nrcessslades do progiesso. a'lvea naco do absolutismo e da t\-anua, no diaem que for preciso. " Xa o necessario que a historia, inestra dos lempos, esteja de accordo coma opiniao deste- e em coutradiceao cora a do Sr.Uisi'lar, que ape- lar de ser prfessor de historia, a desdiz com dem :.'.ial i I" equencia : qjco digaiu os generaes Res Espartero e Prim, que em 1820, 1840 e I8i!v, salvaram a Hespanha, attendendo aos cla- morrs i!a opiniao, e escutando a voz dos ho- m-ns que representavam as ideas novas. A i) deste inez celebrou se mu comicio a-.arenista em Valencia no qual tomaram parle 2.000 un .testantes. Muitos oradores "p-oferi- ram violentos discursos rontra a monarchia, n u I ai Micial e a religio. Um orador pedio a repartic;":o dos bens de fortuna. Outro aconse uiou aos opera, ios a saquearem os estabeleci- mentos comnereiaes e a empregar a dyuaraite. Em ata dotom deste discurso, o delegado do invernador vil interveio. dissolvendo a reu- Os anarchistas protestarara ; .armou-se grande burulho. ouvindo-se gritos de Viva a anarchia! morra a burguezia recudi ento a polica ara despejar a sala. Disparou-se ura tiro de revolve:- ipn ferio gravemente um dos manifes- tantes. Estes organisaram logo nova mamfestao, per- cornudo ae.dade em atlituile pacilica, or tira, dingiram-.-e ao governo civil; mas ah, o go- vrnador mandou dispersar os grupos, e licou restabelecida a ordem. Consta que se acha gravemente compro OKltido um dos individuos indiciados no pro- i relativj aos atteutados com as bombas ex- plosivas. governailor civil de Madrid apprehendeu u j:i 1 n isito de ttulos falsos de 20 por cento Interno, cuja importancia raimta a 2.300:000 pesetas. O possuidor foi preso. Entre Medina del Campo e Catalayd vai-se eatabelecer um caminho de ferro, que"segundo se diz sein duvida o mais importante dos que faltara a construir em Hespnha. A sua construeco so aguada a approvacao do governo hespauhol, a quem est submettida. Ante-hontem ura cartucho de dynamite collo- cado no deposito d'agua pertcncenle eompa- niiia dos carros americanos de Belbae explosio cora pavoroso estrallo, causando grandes destro- jos, mas felizmente nao ei victimas. Foram presos uns homens suspeitos de serem os autores d'este attentado. Allirma-se que falhoii o emprestimo proyec- tado pela raunicipalidade de Madrid. Eui Barcelona foi preso um individuo que se dispunha a collocar um cariucho de dynamite porta de urna fabrica. 0 Fgaro desmente a noticia de ter a rainha regente de Hespanha aceitado o cargo de gran- mestra da macenaiia hespanbola. Franr A cmara dos deputados votou a 21 a nova lei militar, rejeilando porra as modificagoes que Ihe li/cera o senado. A direita protestou contra a nova lei, dizendo que 6 urna aggravac5o de encaraos para o paiz e urna lei incoherente e de- clarou que ] lei militar de 1872 era snfflceate e corresponda s neces.-idades do paiz. O ministro da guerra respondeu que nao uia lei de circumstancia. mas sim urna lei de deleza oacional, e dise que a Franca u".-e obli- gada a pdr em linha tres milhes de homens para a sua defesa. A nova lei foi alinal appiovada na generalidade por .1*9 rotos contra JB'J, e em seguida levan- tou se a sesso. Os pircuhjs parlamealares duvidam que o se- nado aceite a modificaces introduzidas pela cmara dos deputados no projeclo de lei militar. No da 20 na eleico municipal de Nnes trininphou a lista GUl)"por 2,0X0 voto.- de maio- ria Era l'ariz a nraruao eleitoral da avenida Du- fliic ugar a seenas de violencia entre b(,iilangisis, que se baten. ts ficando feridos uns vinte. A des- ordem ronlinunu 4tpois na ra. Dous indivi- duo aram Viva Boulange? foram p-' a antoridad; mandou soital-os p, rtic Tem havido varias reuuiGes eieitoraes, urnas iutangis!a- u nutras aiili-boulan^'istas. A reu- oiio anii boulaiigista de Nevilly foi invad.da -. tendo de ir deliberar n'outro pon" iluda a lucta travad.. supplernentar de u i .nz. lem esfoiv ensore* da candidatura l'uul. iie" grupos repuldicaii' e do, Sr. Jacques, republicano rai jiarx* os lados se discute com acrimonia eaOaoi-fle as renniOea ; cobrem-se olamacOes eleitoract todos os i I ' l'ariz : in! e iuvectiva-se com o naximo aledume. Por causa d'esta eieicao que devia efTectuar-sfe a 27 de Janeiro houve j;\ um duello e provocaco a outro. O Sf. Rochefort, um dos pardidarios aoerri- mos do general Bo.ilanger. julgou-so oflendiilo pelo Sr. Lissagaray n'am artigo publicado por este no jornal a Bc'aillr. em que era aceusado de ha ver en 1870 dentado de ir defender a patria contra a invaso prussiana, deixando se ficar no uuartel do invern, no Hotel de Ville, em corn- paabia do general Trachie. Mandou desaliar o Sr. Lissagaray, e os dous batteram-se ao florete, licando ambos levemente feridos. Um jomalista a deputado. do grupo boulan- iriBta, o Sr. Laur, no jornal Li Presst. aecusou o Sr. Floquet de gastar dinheiro dos fundos secre- tos em despezas eleitoraes em favor da candi- datura Jacques. O presidente do coi seibo, encerrando-o u*uma das salas do palacio da cmara dos deputados, disse-lhe que as suis palavras euvolviam urna calumnia infame, e que o intimava para repro- duzcas na tribuna parlamentar. O Sr. Laur enviou padrinh s ao Sr. Floqet, a e\igir-lhe una reliaitaco ou una reparaco por.meio das armas. O Sr. Floqaet respondeu-Ihe que mantinha for- malmente as palavras que dirigir ao Sr. Laur, e que se negava a qualquer reparaeo*, pelo que nao tinha que nomear padrinhos. Em conversacao qu? teve cora um um dos re- dactores do Maiin, o presidente do conselho disse-lhe que, tendo sido alvo de aecusaces so- bre factos determinados, tinha o direito de exi- gir que essas aecusaces, visto partirem de um deputado. fosseni aposentadas no parlamento para as deslazer; e qae nao admittir-se que um chefe do governo responda de outm forma a provocacOes de todos os gneros, nem que a presidencia do conselho se converta 11'uma sala de armas. A junta conservadora monarchista do Sena n n- nio-se em assembla gcral para deliberar a res peilo do procedimento do seu partido na eleico do dia 27. Resolveu que os monarcliistas devcui guardar naquella eleicaoa mais rigorosa neu- traldade. Apez;ir d'essa declarada abstenco. tem-se como certb que a maior parte dos realistas, no seu odio a n'publica, volarao^iogeneral Boulan ler.jnlgando concorrer assim para o descrdito e para o enfra'quecimeoto das actuaes instituices polticas. i atiitacao era Pariz por causa da prxima ele!- iario de PeTnambucoTer^a*-feira 5* de Ffevefeiro 188^ cao do Sena contina a crescer prodigiosamente dia a da. s reunies eleitoraes principiam a tomar ca- ractr tumultuoso. Um e outro grupo jul^a certa a victoria. Por um lado os conservadores todos, os reac- cionarios, tdo einlim quanto se agrupa em volta de Boulanger e que faziin d'este personagerao joguete das suas ambicOes, julgam certo o seu Iriumpho. , Por outro lado, os republicanos dizem ganha a victoria pelo seu candidato, nao mostrando maior enihusiasmo pelo resultado da prxima eleico. A' ultima hora corda o boato de que se trium- lp|ns>( Bsrjlangec, o governo da repblica consi- deral-o-hia como pretendente, ou pelo menos, como perigoso para a segaraaca da uaciio, e ex- palsal-o lna do territorio francez. I 'a la esta eveiituahdade o raesmo boato diz que Bouiancir iriaresidir p.ira Hespanha. Boulanier publicou novo manifest, defeoden- ilo ama repblica democrtica, que consulte di- i'-' lamente o paiz ceres, das questes polticas e sonaes N'am manifest que a 21 de Janeiro dirigi aos operarios do Seua o candidato republicano M. Jacques. aceusado o general Boulanger de lia- ver Mrne despresado e abandonado, as vota- pes da cmara, as reformas que :nieressa\ara as classes trabalbadoras. A fideraco dos grupos socialistas publicou i es-c dia um manifest, era que apoia a candi- datura do general. O numero de cartazes e pequeos impresaos anisados em Pariz e nos arredores calculado em 2 milhes. e e.npregam-sc diariamente no servir^) de afhxal-os cerca de 700homeus. Annuncia-se para a vespera da eleico o appa- recimeuto de consideravel numero de foihetos il- lustrados com estampas representando a apotheosc de Boulanger. <-pejreiros-livres de Pariz decidiram rotar contra o neaeral Boulanger na eleico do dia 27. O conselho de ministros, aecedendo a uuu proa i-ta do Sr. Loc\roy, ministro da iustruego publica, e depois de ou>ir o parecer do Sr. Go- blet. ministro dos negocios estrangeiros, decidi prohibir a representacao no theatro doGymnasio do drama O uffa-.iai Azul, que poderla despertar legitima- susceptibilidades iniernacionaes e of- fender os respeitos devirios a urna potencia ami- ga pondo em scena a corte da Russia. Informaces recebidas de Origny atlenuam o incidente occorrido alli com os grevisas; a fa- brica Coste foi saqueada, mas nao incendiada : o que fez crer no incendio foi urna fogueira feila pelos manifestantes em demonstrac,o de regosijo. esmente-se tambem o boato de ter sido in ce lidiada a fabrica de Wiray. Um redactor do Motn acaba de realisar urna entrevista com mademoiselle Marie Desraismes, a orgamsadora do congresso feminino que deve realisar se este anno era Pariz. Mademoiselle Desraismes reeebeu nemerosis simas adheses de diversos paizes europeus, bem com dos Estados-Unidos, onde a ideia da emaucipaco da mulher conta, como sabido, numerosos partidarios. A Italia e Inglaterra oc- cupam os primeiros lugares entre as naces ad- herentes. Segundo a alludida organisacao, o congresso em materia poltica, so pedir o direito eleitoral para os coramerciantcs, deixando, para o futuro a elegibiidade da mulher e a concessio geral de voto para as eleic6es de deputados municipae* e outros. Pelo que toca aos direitos civis defender-se ha a igualdadc dos dous sexos. O congresso tambem disentir as questes dos salarios, da prostituicao e da proteceo inf.in ca. Entre as notabilidades que j tero adherido id';a do congresso figuram : Mr. Chapman, direc- tor da Westminater Revitic. Mrs. Venturi, conhe- cido pela sua campanha contra a prostituicao na Inglaterra, e em Franja Mm. Aflatle de La For- ge. Vacquerie e outros homen pblicos. Acerca do canal do lannm diz o Evnrment que anda cedo para annunciar a prxima emisso de 30 milhes de aeges para a nova sociedade chamada sociedide de acahamento. Parece que a formaefio de tal sociedade ainda nao est decidida. As ultimas noticias do theatro da lucta eleito-a. nfto robastececi esperanzas na victoria de algura candidato mas despertam rae graves acoutecimentos no desfecho dessa lucta. Pr?vendo esses aconljcimenlo?. o governo or- denou j que as forga; da guarnico de Pars, nem como as do termo se conservera em armas ao da da elecao. Para o jlia vi eslavam coutraclado.- 2.000 s pura o fim de affixarem manifestos em Paria e redores da cidade t Segundo as ultimas infor races, ascenda j a :<(),000 o numero le expositores francezes ?tic tomaro parte no certamen internacional em uris. nafta Diz i Tribuna de Roma que o producto das al- faudegas durante os ltimos seis ne-zes de 1888 foi inferior em 40 milhes de liras ao do periodo correspondente de 1887 E' grave, seguudo o fltesrao jornal de Roma, o estado das tlnancas italianas devido ^ despezas extraordinarias dos iniaisterios da guerra e da manaba . r-egundo o alludido jornal, coincide esse aug- mento de despezas coia a dimiiiuicfio do* cn- diroenios adiianeiros. Segundo dizem de Od^ssa, AtchinofT preparou am tratado secreto entre a Hussia e.o negus para serem expulsos de Missuah os italianos. Em aples ultiman ote efTcctuou-se un co- -tirain inais ife 2.000 operarios e estadautes. ... Pronunciaran! se discursas muito apjMaudidos ido a amisade >ara com a Franja, cuja ra a queda du liberdade \ radores at'.ogaram a manutenco ka pai entre a Franca e a Ualia, e ceUsura-am enrgicamente apoltica bellicosa do Sr. Crisp. No mez de Fcvereiro deve eflfectuar- Roma um novo comicio em favor da pal. formado dos don trinar ios e ti ricos, eiireaWido pele S r. Bongi A re>pcito dr>'a- ceumes e da poltica exter- na da Italia, escreve o Poplo Romano : ludo est em socegoe ha toda a razio para istarmos tranquillos ; coratudo, preciso con- tar com os metiings em favor da paz, que pode- rto'muito bem acabar por produzr a guerra. E' evidente que, se a poltica do -r. Crisp tem r si a grande maioria do parlamento, est Ion- ge de gosar do assentimento unnime da opi- niao. Nao ha por emquanto hostilidade, mas nao e3t prov.ido que aquella poltica seja a melhor e que seja isenta de perigos. At agoia o seu nico efteito verdadeiro e apreciavel tem sido urna attitude ura pouco al- tiva perante a Franca. Ha trinta annos, seria dignidade. Hoje ou- tra cousa, e admira-me de que o Sr. Crisp, que tem a alma activa e a intelligencia clara nao o comprelienda. Mas o publico comprehende que esla attitude, pronuncindose mais, poderia acabar por dar oriuem a uui conflicto, a que o povo italiano iutei-aniente adverso. EXTERIOR de .le Correspondencia do Diarlo Pernambuco PORTUGALLisboa, 24 de Janeiro 1889 Xa minha de 21, que Ihes enviei pela mala do Atrato, largamente lhes fallava dos conflictos que tem havido por causa dos ensaios olliciaes >ia sidlagem dos tecidos, a que se tem opposto cora pertinacia o alto coramercio do Porto bem como os commerciantes de retalho, encabezando esta questo na das companhias #iicolas, e pro- curando tambera a opposicao regeneradora, do grupo serpista, ou serph assoprar a fogueira e fazer de urnas falhas incendio. A verdade que Portugal est sendo invadido pelas manufacturas hespanholas, com gravissi- mo prejuizo das fabricas portuguezas, escrevia ha poneos das no Conimbricente o Sr. Joaquim Martius de Carvaiho, o decano dos jornalistas portuguezes e cuja imparcialidade autorisada * stmpre rauito apreciavel. E prosegua: Em Hespanha tem-se chegado a falsificar tecidos similares ao da fabrica de Arrentella, com a marca desta fabrica. ' Accrece a essa concorrencia fraudulenta s .nossas industrias, o importante cerceamento aos rendimentos do estado. O Sr. ministro de fazenda, para obviara es- ses e outros inconvenientes, estabeleceu, como ensaio, a pratica da sellagetn dos tecidos. Em Lisboa pouca opposicao suscitou esse expediente : mas o commercio do P rto tem-se opposto da maneira a mais formal sellagem. Depois das reunies de muitos negociantes reunise a associayo commercial, e ah se de- cidi que os commerciantes feehassem as portas dos seus estabelecimentos e que fosse urna gran- de commisso a Lisboa reclamar contra esse ex- pediente do governo. tarece que o Sr. ministro da fazenda se nega a revogar o decreto que estabeleceu a sellagem, prestado-se, porra, a modifical-o no que elle tiver de gravoso para o commercio e que se pos- sa evitar, sem faltar aos fins que tem em vate. - Pondo de parte essa questo, e admittindo at, que seja vexitona para o commercio a sel- lagem; o que se torna .evidente que o estado de cousas actual nao pode continuar. E inaudito que se tolere quasi impunemen- te que as industrias porluguezas estejam a ser escandalosamente prejudicadas pelas manufactu- ras hespanholas. Se nao convm, por vexatoria, a sellagem, adopte-se outro methodo de (iscalsaco, que se julgue menos incommodo se o ha ; mas dar lar- gas ao contrabando, como est havendo, que por modo nenhum se pode nem deve consentir. E raito comrnodo e muito agradavel o fal- lar em liberdade de commercio; mas essa liber- d de nao pode chegar a tal amplido, que con- duza plena liberdade de contrabando, eraquan- lo liou ver direitos protectores. " Estude-se o assumpto, sem metter nelle a poltica, e resolva-se o que for mais acertado. ' ontinueraos pois a historia do ponto em que a deixei. A commisso do Porto muito numerosa veio a Lisboa, onde chegou, pelo rpido, a meia noi- te, havendo partido de la s 4 da tarde. Xo dia seguintefoi recebida por ej rei antes das duas horas da tarde estaudo presente i au- diencia o Sr. Jos Luciano de Castro. Depois de ouvir as queixas dos representan- tes do commercio da cidade invicta, respondeu- Iih-s sua magestade correctamente nesse estylo anodyno e perfeitamente constitucional d que nao poda aflastar-se : Recebo a representacao que a commisso do Porto me apresentou, e creiam que recommen- darei ao racu governo que. Tnantendo o principio de anioridade procure resolver a questo pelo modo mais conveniente para o paiz e para o the- \ souro. , A resposta do soberano textual. A opposicao procurou ver as palavras que deixo sublinhadas um vislumbre de p%rciaiidade a favor do gove no. Os causdicos progressistas, commentando-as, entendem que nao ha nessa lacnica resposta do chefe do Estado, urna virgula de mais nem de menos. Abstenho-me de lhes compendiar os funda- mentos da exagese. Vamos aos factos que oque raipo ta. Quando o Sr. Jos Lucan) salda do pat;o con- ferenciou alguns momentos com a commisso do Porto. (i Sr. Jos Luciano entre outras cousas, disse ao Sr. Carlos Silva, a proposito da questo dos vinhos : Que entrassem no caminho da legalidade. como o t.nhaiu fcito agora na representacao di- rigida a el-rei; e que elle procurara modificar o contracto de 5 de Dczembro, de modo a res- peitar os interesses do commercio do Porto. Das moditicaes que tencionava fazer nes- se contracto apenas eram condecidas em parte apenas aquellas a que a imprensa deu publici- da.ia. Promettia consultar previamente algum meuibro da commisso, e que agora eslava es- tudando detidamente a proposta que lhe fdra apresentada pelo S. J H. Andresen. Como veem as duas questes vo marchando a par, porque as obstiuaces e attrictos que se manifestara n'uraa teem a sua origein na outra. A commisso do Porto, na representacSo que entregou a el -ici queixa-sc de que o governo per- tiste em levar ao parlamento o pntiectode appro- ruitio do denominado contracto de.r, deDeaembro. A queixa inmudada, porque o governo que nao pode dcixar de persistir em levar s cortes esse contracto, porque se obrigou a sso. i nue os coramerciant's devem pedir e de- sejar e que as cortes o nao approvem. O aminlio esse, Tambem o Sr. Jos Luciano fez ver, sabida do paco, aos membros da commisso portuense, que o firme proposito do ffoverno nao admittir transaeges nem entrar era discusses sobre a questo da sellagem, emquanto os commercian- tes se raantivessem na situaco anormal e anti- constitucional em que se coliocaraoi- Que o governo ha de defender enrgicamente o principio de autoridade e a dignidade dos po- deres. Emquanto essa questlo sobrelevar a outra, de uarta mais tem a tratar. Entrando pouco depois na cmara dos depu tados, o Sr. Jos Luciano fez declaraces neste sentido. Nao nao e nao, disse elle, ser a res- posta do governo a qualquer reclaraaco que seja apresentada em termos, que envolvam of- fensa ao decoro dogover.io e ao principio supe- rior da dignidaue dos poderes pubh Foi essa, na summula, a respostir que na ses- so de 21 deu ao Sr. Lopo Vaz (deputado e leader regenerador) qu; assim que o Sr. Jos Luciano entroii na sala, usando da palavra se referi ao estado de desassocego e desordem em qn achavam os espiritos na cidadi? do Porto acerca da sellagem, dirigindo ao presidente do conse- lho este rosario de pergun Io quaes eram as pcovidencias que tencionava adoptar para restabelecer o socego alterado no Porto pelas reclaraaces do commercio : 2o se estava resolvidONa revogar o decreto da sellagem; 3* Se, nao revpgando esse decreto, tencionava suspender o regulamento ou modifical-o ; . 4 se as experiencias de sellagem feitas na al- fandega de Lisboa haviam sido obrigatorias ou facultativas; m se o contracto de 5 de Dezembro, de con- stituigao da companliia vtnicola do Norte, seria apreaentado cmara e discutido na actual ses- so legislativa. A resposta categrica dada pelo Sr. Jos "Lu- ciano de Castro, referindo-se a cada urna das perguntas: l' qae sabia por telegrammas boje recebidos, que continuava a haver absoluta tranquillidade na cidade do Porto, embora as manifestacoes do commercio hvessem occasionado alguma agita- gao nos nimos: portento, o governo nao Jrnga- va necessario adoptar, para manter a >rdem, ou- tras providencias alm das que as autoridades locaes teem tomado at aqui. 2o que declarava terminantemente que o go- verno nao revogaria o decreto de sellagem. E accrescentava que nao deferira nenhuraa recia- maguo de classe ou individuo, viesse doBde vies se, que por raeios^indecorosos pretendesse e\er cer iniposiges sobre o poder e attentasse contra a sua dignidade. O governo desejava attender todos os interesses legtimos, mas repellia enr- gicamente intiraages e comminaces. Estas palavras, pronunciadas cora voz enrgi- ca, foram cobertas por prolongados applausos da majoria. , ae o governo j tinha dito Associaco Comwrcial de Lisboa que, se ella aceitasse, em principio, o systema da sellagem, tratara de o applicar de modo que menos nodesse molestar es interesses do commercio. Era essa e conti- nuava a ser a sua intenco. 4o que as ordens dadas pelo Sr. ministro da fazenda, relativamente s experiencias da sella- gem, foram .que da alfandega nao sahissem fa- ?endas sem sello ; mas que quando algum com merciante reclaraasse, fosse elle ouvido para providenciar. Urna vez que esse caso se deu, mandou dispensar a sellagem. 5' que o governo apresentaria s cortes o con- tracto da companhia vincola do Norte, e-era sua intengo fazel-o dis utir na sesso correte. Quando o Sr. Jos Luciano de Castro acaboa de fallar, a.maioria applaudio-o calorosamente. Tonino, ainda a fallar, insistindo em que S. Exc. chamara indecorosa a reclamaco do com- mercio portuense e concluio pediudo que se abrisse urna inscripeo especial sobre esse inci- dente. Essa inscripeo foi logo aberla, pedindo a pa- lavra as melhores espadas do grupo serpio. Entretanto, na cmara dospares, o Sr. Hintze Ribeiro, por parte da opposicao que lomava contas ao governo, sobre o assumpto. Respondeu-Ihe o Sr. Mariano de Carvaiho, ministro da fazenda, dizem as folhas progressis- tas que triumphantemente, Meando com a palavra para a sesso de honlein (pois o dia 22 santi- ficado no patriarchado e por ser dia de S. Vicen- te nao funccioQou o parlamento) continuando a demonstrar com as disposices do regulamento da sellagem, que as penas impostas por elle sao menores do que as estabelecidas pelo Sr. Hintze Ribeiro quando foi ministro da fazenda, pois que at se eliminou a de prisao que aquello ministro havia imposto. Na sesso de hontem da cmara dos deputados encetou os debates o Sr. Franco Castello Branco sobre os acontecimentos do Porto e questo da sellagem, muito assomado e iracundo, aecusando o governo de ter atirado com esta questo para os campos da poltica. Ora. o que succedeu foi que quindo a commis- so. composta de regeneradores, na sua grande maioria, parti para Lisboa, foi o chefe do par- tido serpaceo no Porto, o Sr. Dr. Jos M >reira da Fonseca acompanhai a estaco do caminho de ferro, em Campanha, fazendo discursos, e dando- Ihe ura carcter pronunciadamente partidario. Entrou depois na leitura e analyse do olfcio dirigido pelos negociantes do Porto ao mioislro da fazenda. esforgaudo-se por demonstrar que os adversarios do sello naquella cidade se lhe tinham dirigido com requintes de cortezia, de sincerida- de e lealdade, passando, como gato por brazas, Bofore ii comminago c imposico de ura prazo de oito das, que alli se fazia a governo para que revogasse o decreto das sellagens. A discusso deve continuar hoje, e sabe Deus quantos das mais ella se prolongar ! Como lhes disse, a discusso do projecto de resposta ao discurso da cora, eucetada pelo Sr Julio de Villiena (opposicao) licou interrompida. Por este methodo, vero que ha de passar o tri- mestre em doestos e diatribes; com a sesso acaba a legislatura actual, o governo encerra o parlamento, obtidaa lude meios, e d'ahi a pou- c entra-se no periodo eleitoral. Entre os pares inscriptos para lomar parte no assumpto eti.o Sr. Barjona de Freitas chefe do grupo da esquerda dyna>tica. Ha tnuita curio- sidade em ouvir as declaraces que o illustre ho- rnera de estado far por essa occasio: mas j se prev que se pora nesta questo ao lado do go- verno, isto., do principio de autoridade que foi, realmente, desacatado por parte dos reclamantes commerciaes da cidade invicta. Affirma-se at rae ante-hontem o Sr. Barjona Uvera larga con- erencia com o presidente do conselho. Tudo isto faz com que os orgos ministeriaes tenham dito mais de uina vez que a esquerda que neste assumpto at agora tem feito caminho direito. Que a esquerda se prepara para herdar o poder, quando esla situaco se resolver a largal-o, que n.i o tera duvidaalgumae tudo parece indicar que os actuaes depositarios do poder consideram a esquerda dynastica j como herdeira das pastas. Entretanto.'em poltica nao se podera fazer vati- cinios. No Porto vai apparecer prximamente mais um jornal esquerdista, a Tribuna, ao que parece. de grandes dimenses e recursos, pois se cora- promeite a ter a collaborago litteraria dos S-s. Theophilo Braga, Ramalho Ortigo, D. Mara Amalia Vaz de Carvaiho e outros escriptores di primo cartela, como se diz na Opera- Creio ter-lhes resumido os factos, abstraiudo dos episodios, pequeos incidentes etc., etc. A ssociagao Commercial de Lisboa vai reunir a sua assembla geral para deliberar sobre o as- sumpto das sellagens, as ras corre que nao adliere ao movimento do Porto. Xo Porto as autoridades administrativas vigiam pela ordem publica, mas sem ostentaco de ap- parato. Os logistas fecharam as portas sim, dei- xando poriii. urna nesgaaberta paraos fregue- zes irem entrando formiga, e nao perderam o seu trafico, e assim conciliaram tudo. Um lo- uista nos Clrigos que nao quiz fechar as portas passou pelo desgosto de lhe tujarem a frontana do estabelecimento e mascararem-lhe a parede com descomposturas, grupos de pasmaceira na ra, chufas, etc., sendo preciso a intervengan da polica. Va empreados dos armazens de Villa Nova de Gaya foram despedidos temporariamente. Parte dos operarios foram para as suas trras, outros admittidos as obras publicas, e alguns conservam-se tranquillamente era Villa Nova. D'estes, alguns foram mandados em grupos estacan das Devezas dar vivas commisso quando ella parti para Lisboa. Esquecia-me dizer-lhes que seacbaiu inscriptos na cmara dos deputados para entrarem no de- bate das sellagens, por parte da opposigo, os Srs. Franco Castello Branco (este j falln hon- tem), Julio de Vilheaa. Manoel d'Assumpco, Joo Pinto, Serpa Pinto e Arrorim Novaes; e do lado da maioria, os Srs. Eduardo Jos Coelho, Guimares Pedrosa e Elvino de Brito. Consta do resumo geral das obras do porto de Leixes, executadas no l. semeslra do anno econmico de 18881889, que a importancia to- tal, liquida, recebida n'aquelle periodo, pelos respectivos empreiteiros, sobe a 408.953*268 fortes. A direcgo da Commisso Central 1 de Dezembro de ftlO distribuio pelos socios e pela imprensa a conta eorrente da receta e despeza do monumento dos Restauradores da Patria, pela ual se v que a receita importou em 45:430*576 brtes e a despeza em 45:095*746, havendo um saldo de 334*830. Informa um jornal de Lisboa, que um dis- uado sportman e illustre fidalgo vai resuscitar entre nos a bella e antiga arte de falcoaria. JA esto encommendados em t'ariz dous falcociros, para wrem a Portugal adestrar as aves, que n'outraieras, serviram para um dos passatempos maia queridos da nobreza Em ireve pois, diz a folha a que rae redro, tereraoa na nossa corte otganisadas as cagadas com o falco. Na minha ultima devia ter-lhes feito a men- go necrolgica do !. Visconde de Villa Nova da Rainha, D. Antonio de Barros Saldanha da Gamas lilho do 2 Visconde de Santarem, Ilus- tre sabio portnguez que nobilitou o seu nome documentos preciosos, do seu grande ta- relento e erudicSo, conqaistando urna verdadeira putacao europea. O Visconde de Villa Nova da minha flnou-se ha poneos dias no hospital de Hilhafolles (aleados), para onde fdra transfe- m ri o i!c urna cisa de saude, logo que os seus pa- decimentos mentaes se aggravaram. Era muito conhecido e estimado em Lisboa; apparentado com antiga nobreza; o fallecido Visconde nobilito-se tambem pelo seu rnereei- mento pessoal. e distinctas qualidades. Morreu no posto de general de brigada refor- mado, tendo assentedo praca era 16 de Dezem- bro de 1846. Em Margo de 849 foi promovido a alferes de cavallaria e sntcessivamente foi se- gurado os posto, sendo despachado coronel em 29 de Agosto de 1883. Em 1851, sendo alferes acompanbou como ajudante de campo seu tto, o marechal Duque de Saldanha, que lhe coasagrava profunda estima, prestando eminentes servigos na arriscada em* preza, que, por mais de urna vez, apresenteva antes as probabilidades de um desastre, do qne o xito ac urna victoria. O seu procedimento militar foi o de um bravo. Em 1855 foi noraeado addido nossa legaco em Pariz, onde permaneceu alguns anifos, auxi- liando seu erudito pal nos diversos trabalhos scieotilicos que lhe estavam confiados, e que j ento prendiam a attengo dos homens eminen- tes da Europa. Presidio a importantes commisses de servigo Sublico, como a de reviso de recrutamento do istricto de Lisboa, cargo que exerceu com umita distmego durante 27 annos. tendo pedido a exonerago d'ella, o que muito a custo se lhe concedeu. Comegou desde ento a saude a resentir-se- Ihe, aecusando urna tal ou qual fraqueza intel- lectual, que s era conhecida no intimo da sua familia Em cinco legislaturas consecutivas foi eleito deputado pelo circulo de Thomar, cuja represen- tago deseuipennou com graude zelo e honra- dez, consequente sempre com o partido regene- rador era que estava filiado e prestando aos seus eleitores servicos relevantes. A' industria" e agricultura tambem dispen- so valiosos auxilios. Diriga como propne- te, durante 20 annos urna fabrica de papel denominada Maranaia, e a cultura dos vastos terrenos adjacentes, que se estendem at ao rio Xabo, vaJendo lhe varias medalhas e menge3 honrosas, com que em varias exposi<;es foram distinguidos os productos d'aquele importante estabelecimento fabril. Era condecorado com a commenda e habito da Ordem de Aviz e com os hbitos da Torre e Espada e de Cnristo. Xo Diario Ilustrado publieou-se ha dias a sua biographia e retrato. A sua segunda esposa, a Sra. D. Sophia Valverde, actual Viscondessa de Villa Nova da Rainha era dotada de raras virtudes e de urna resignagao anglica, soffrendo as amarguras intimas d# to dolorosa provaco. O fallecido Visconde foi um dos rapazes mais elegantes do seu terapo e brilhava naquella sym- pathica pleiade de jovens ofriciaes que rodeavam o legendario marechal Saldanha taes como D. Rodrigo de Almeida Queiroz etc. etc. etc. Seria indispensavel ommisso ter paseado em silencio a perda de um to sympathico carcter e prestante cidado, o que me succedeu na mi- nha de 21 or mero lapso. Por equivoco lhes disse que j tnham chega- do a Lisboa SS. AA. os duquezes de Braganga. A verdade que partirara de Villa Manrique para Sevilha, onde at amanh se demoraro devendo regressar depois de amanh a Lisboa. S. A. o S/. infante 4>- Augusto entrou j em convallescenga. Fez um completo fiasco a tal rev sta de qne lhes fallei. e cujo autor, um certo Figueiredo, vidraceiro, lora lr ao commissario geral de po- lica, resultando dessa leitura a priso do ho- rnera, o que'deu rauito que fallar nos jornaes de Lisboa, sendo aceusado o comimssao de pretender resuscitar a censura previa. O autor paroce-llie que fez tantos cortes an- tes de por em scena, n'ura theatro de Belra. que em nada se pareca com o original. ,0 publico pateou ou adormeceu. Xas noites seguintes a receita escasseou a tal ponto, que o autor, que ao mesmo tempo empresario, perde e nao pouco, pois tinha feito despezas relativa- mente avultadas, e como nao pagasse de promp- to aos cmicos teve elle que se caracterisar re conde de Burnay e subir ao palco, declamando o seu papel, mas de nada lhe valeu, porque a a lalpochada mutilada das illuses insultuosas que tinha, e anda licou mais sensaborona e so- porfera. Este genero das revistas vac em completa de- cadencia c morrer por si, no que a arte drama- tica s tem a ganiar ea moralidade publica muito mais, e os Aristophanes de meia tijeila nao per- dero de certo, porque, em geral, nada tem a perder quando se metiera a escrevinhadores de taes balio.-.'iras injuriosas, degradantes e allusi- vas s personalidades mais salientes do paiz. Oxal que o exemplo das tribulages do" vidra- ceiro de Belm aproveite a esses detractores de tudo e de todo, a quem para tudo faltar, at fal- te a pilheria, a grammatica e o senso com- mum Grande numero de jornalistas, convidados pe- los dignos agentes da Boyal Mail Steam Packet em "Lisboa, os Srs. Knowles 4 Rawes foram a bordo do Airato que chegou a 21 e sahio noite para os do Brasil. Houve launch a bordo, sendo mais de 70 os convidados. Entre elles coutavam-se o Sr. Paulo Porto Ale- gre, cnsul do Brasil, muitos membros da colo- nia brasileira, alto coramercio, representantes do Diario de Noticias Commercto do Porto, Cor- reio da Manha, Commercio ortuguez etc. etc. O Atrato um navio bem langado, de tres mastros, encontrando-se a bordo todas as appli- cages dos ltimos inventos, tendentes a propor- cionaran a cominodklade dos passageiros. Mede com prim cuto 410 ps e tem de registe 5,300 toneladas. Pode transportar 650 passagei- ros, luz elctrica, banhos para todas as classes etc. Trocaram-se diversos brindes, sendo o pri- meiro levantado pelo commandante o Sr. Diken- son familia real portugueza'; o segundo pelo Sr. Rawes, agente da companhia, imprensa ao paiz; o terceiro pelo Sr. Bntto Aranha, agradecendo o brinde imprensa e a rainha de Inglaterra; o Sr. Martinho Guimaes empresa e ao Sr. Ra- wes ; o Sr. Joo Coste ao commandante; o Sr. Rawes aos brasileiros e ao seu digno represen- tante Paulo Porto Aleare, este ultimo, aos por- tugnzes etc. etc. Regressaram para trra no rebocador Con- ductor, todos muito panhorados com a amabili- dade dos agentes e olliciass do navio. Na igreja do Loreto celebraram-se a 21 exe- quias pelo eterna descanco do Mrquez de Oldoi- ni, que foi ministro da Italia em Lisboa e a cuja perda me refer na minha de 21. Estes of- ficios foram feitos por iniciativa da junte admi- nistrativa aquella igreja. Ofliciou o prior do Loreto acolylado pelo conego Jos Mara Pinto e padre Jos Rodrigues Ramalho. Serviu de mestre de cerimnonias o Revd. pa- dre Lislace do Carmo.* ' Foi executada a missa e libera mi de Lira no magnifico or^o que possue aquelle templo, a- corapanhado de grande numero de vozes. A igreja esteva ornada com severidade. As- sistiu na tribnna a Sra. marqueuza viuva e mais familia do finado. Era grande a concurrencia de seohoras e ca- valheiros. Estavam presentes o ministro da Ita- lia e o seu secretario, o cnsul daquella naco, pessoal diplomtico, ministro dos negocios es- toangeiros, quasi toda a colonia italiana, muitos deputados e bastantes pessoas da nossa primei- ra sociedade, com quem o illustre marquez es- tava relacionad, o. A' mesma hora tinha o Sr. msrquez de Abran- tes (D. Joo de Lencastre e Tavora) mandado re- zar urna missa na igreja de Santos-o-Velho, suf- ragando a alma do distinrto diplmate O Sr. Visconde de Correia Botelho (Gamillo Castello Branco, nao se demorou na casa de saude, de Entre-muros. Foi para o hotel Bor- ges, donde passou ao hotel Durand, afim de ser tratado pelo Dr. Souza Martius, que urna das maiores illustrages medicas deste paiz. O il- lustre clnico, depois de proceder a um minucio- so exame sobre o estado geral do incansavel ro- mancista, disse-lhe que esperava cralo de modo que, ernaijreve terapo, recupere a vista e possa entregaj-se de novo aos "seus trabalbos lutera- nos. Por um accordo da Reaco, vai prose- guir o celebre processo instaurado, era tempo, ao Sr. He'rsent, empreifeiro das obras do porto de Lisboa e a oufos individuos. O Secuto e outras folhas continuara a recordar o que ento disseram contra o actual ministro das obras publicas, e dous jornaes regenerado- res annunciaram que, brevemente, a opposicao tornar a levantar na cmara dos deputados aquella questo. Km poltica nao costme di- .. !.'- zer agua vai! observa ama folha- progressista, e porissoestranha que esteannuncio se fac/ com antecedencia' de dias. Vamos pois presenciar novas erupges de la- ma. .. Bem baste a que atiaram uns aos outros a proposito da questo Hersent e dos bons de 2 contos de ris distribuidos para o bom "xito do negocio quando a questo foi ventilada pritnei- ramente f i 22 completaram-se dous annos que falle- ceu o celebre estadista Foates i'ereira de Mello; como era dia santificado, no dia 23 (hontem1 qne por determinaco da sua familia foi celebra- da na igreja parocnial das Merces urna missa re- zada pelo eterno descango do illustre finado. i ela mesma hora, monsenhor Santos Viegas, prior da freguezia de Nossa Senhora iros Marty- res, celebrou urna missa na sua igreja com a, mesma intengo. A commisso executiva de congresso agr- cola j co-ordenou e deu a ultima r dacgo s propostas dessa assembla .. de triste memo-' ria dizem alguns jornaes Jalvez cora razan. Sero apresentadas umTlia destes ao goveroa e s cmaras. * Dizem do Norte que as promessas de com- pras de \inho pela Allemanha, fizeram com qne' se nao negociasse cora os primeiros comprado- res que appareceram, e que o vinho agora est no vasilhame sem ter a quem ser vendido. A coisa tem chegado a tal extremo que alguns in- termediarios teem preferido perder os sfgnaes a realisar as compras. Ante-hontem foram assignadas as eseripln- ras de casamento da Sra. D. Leonor Lobo de Avila, filha dos Srs. conde de Valbom, com o Sr. D. Diogo Manoel de Xoronha (Atalaya). AssisUram apenas os prenles mais prximos das famiiias dos noivos Forara testemunhas 08 Srs. Guilherme Jos Ennes e conde de Maga- Ihes, tios da noiva. O casamento realisQU-se hontem ao meio dia na capella particular do patriarchado sendo Ce- lebrante sua eminencia o Sr. cardeal patriarcha e servindo de padrinhos os Srs. D. Sebstio Ma- noel de Noronha, irmo do noivo, e Antonio de- Salema, tioda noiva, e madrinhas as Srs. D. Joanna Orla Ennes e D. Mara do Carmo Loba ' d'Avila da Graga, tas da noiva. Depois do casamento foi servido um lanche em casa dos pais da noiva. A's 4 horas partiram os noivos para Almeirim. para a quinta de San- ta Martha, propriedade do Sr. Duarte Manoel i Atalaya). Os brindes oflerecidos noiva pelas suas ami- bas e parantes sao descriptos em urna extensa relago que toma duas columnas dos jornaes de hontem noite ; alguns sao joias de grande valor. Deus os faga felizes ! Tem estado agora no Colyseu urna famili liliputiana : o chefe chama-se altivamente o pnneipe Colibr. Estes pequeninos seres, como diz o cartaz, dancam, cantam, representem, an- dam de carruagem e fazem outros exercicios- As damas microscpicas sSo duas. Tem havido alli enchetes cunha para admirar aquelles pyg- meus. que tanto nos fazem recordar das famosas Viagens de Gutlioer, de Swift, que todos nos te- mos cm criancas. L. I -sr - i INTERIOR .<: Correspondencia do Diario de Pernambuco RIO GRANDE DO NORTEnatal, 1 de Fevereiro de 1889. Sentimos ter de comegar a presente, dando noticia do triste flagello da secca* que se annuncia com todo o seu cortejo de horrores, mas, taes saoas noticias que recebemos, que n2o podemos oceultar as nossas apprehensSes a semelhante respeito. De todos os pontos do sertao, sao pea- simas as noticias que nos chegam, e de alguns lugares sabemos que tem emigrado grande parte da populagao, procurando re- fugio nos pontos do agreste. Embora ainda possamos appellai*}* para ' que o invern se manifest mais tarde, comtudo forga confessar, que ha' grande desanimo, e que os indicios sao todos, de ? que vamos atravessar urna quadra difficii e presenciar as mesmas seenas de horro= - res dos annos de 77 a 79. Dado mesmo o caso favoravel, de que o invern ainda se manifest este anao_, j ser tarde para evitar ao menos, urna boa parte do mal que se annuncia. De Mossor tem chegado noticias por telegrammas da cmara municipal, viga-, rio da freguezia e juiz de direito*da co- marca, mostrando a necessidade de soc- corros, para grande numero de emigrante, que para alli tem affluido. O honrado presidente da provincia, Exm. Dr. Jos Marcellino da Kosa e SiL va,. sempre zeloso e comprehendendo bem a alta missab que lhe est confiada, pro- cura desde logo dispor os meios necessa-' ros para debellar o mal, estudando o me- mentos assumpto, tendo neste sentido feito j, communicacao ao governo impe- rial? Sabemos que S. Exc. trata de exanaS-' nar os melhoramentos materiacs de maior alcance para a provincia, em que se posea dar trabalho a populacao reconhecende que ser este, o meio mais efficaz de dis- tribuir soccorro, desde qne de outro modo, seria alimentar a ociosidade. Effcctivamente, o systema de dar soc- corro. sem dar urna occupacSo ao povo, de perniciosos effeitos, e as Iic3es blhi- das na secca passada, nos devem agora aproveitar. Seremos sempre, peto soca i ro mediante e trabalho, qae para o ho~ mem a lei suprema do aperfeigoamente da vida e que eleva e engrandece a alma, ao passo que, a esmola simplesmente, degra- da militas vezes e alimenta os vicios. O Exm. Dr. Jos Marcellino da Rosa e Silva, espirito culto e de ideas adiantadaa, ha de cortamente tomar o alvitre mais proveitoso e seguro e deste modo prestar a nossa desditosa provincia, se realisarem- se as previsSes da secca, relevantiasimos servigos, seguindo as ideas que temos sa- bido que S. Exc. tem manifestado, i Entre outras medidas, consta-nos qne S. Exc. pretende leinbrar ao governo, a construegao de acudes, nos pontos cea- traes de Pao dos Ferros, Ass, Amgicos e Carabas, assim como construccilo de estradas de ferro, e outras obras de que carece a provincia. A Providenfcia Divina, affaatar do nos o terrivel flagello. Em todo o caso, porm, o Rio-G^rande do- Norte tem justo motivo de felicitAr-se em tao difficii emergencia, por estarem seus destinos confiados ao Exm. Sr. Dr. Jos Marcellino da Kosa e Silva, a quem sobrara predicados de um administrador ze- loso, intelligente animado das melhores intencoes, dispondo ao mesmo tempo de bastante actividade e energa, para v resis- tir ao que nao for justo e honesto, e o-Es- tado ter no honrado funecionario urna garantia perduravel. Somente para erraos fiis a missaoa que aos impuzemos, damos agora noticia, de que tambem por aqu j se vai fallan- do em repblica ! Alguns individuos vidos de recome a que se alimentara de novidad, tiver a infeliz lembranca, de instituir iM^^^^H .' i V4 iario de PernambucoTerga-feira 5 de Fevereiro de 1889 i * 4. I I I I j *. dade am Club republicano, fazendo ueste sentido propaganda, distribuindo convites para a reunilo que tere logar n'um dos ltimos domingos. Os taes convites s2o assignados pelos seguintes senhorea : Dr. Pedro Velho A. Maranhao, profes- sor do Atheneu; Dr. Hermogenes Joaquim B. Tinoco, tambem professor do Atheneu; Antonio Muiervino M. Soares, empre- ado aposentado ; Jlo Avelino Pereira Vasconcellos; Padre Jos* Paulino de Andrade, viga- rio colado da Macahyba. Por honra dos seutimentos dos rio-gran- denses do norte, devemos dizer que, seme- Ihante propaganda nao encontrou o apoio que se esperava, senda que amitos nSo comprehendendo o alcance das assignatu- ras que prestavam a agentes poucos sin- ceros, ao ter conhecimento de que se tra- ctava, tem protestado immediatamente, e assim que, em nosso poder temos niais de nm protesto n'este sentido, que fiare- mos publicar no jornal da provincia. Os signatarios das cartas d convites proclamaco ou que melhor nome tenha, foram todos abolicionistas exaltados! Quanta coherencia.' ! Nlo tem po8 alcance algutn, o fallado republicanismo n'esta provincia, sendo po- rm para lamentar, que d'isso se encarre- guem dous mo90s formados, que auferem dos cofres pblicos, o ordenado com que subsietem e o que ainda mais aggravan- te> que se tenh collocado a frente da pro- paganda o Rwm. vigario da Macahyba, a quem bem pouco assenta o papel que est representando, abandonando sua fre- guezia em dia santificado para vir a esta cidade, fazer parte de reuniSes republi- canas ! Nao podemos comprehender e muito menos conciliar por tal modo, a missSo do padre brasileiro, a quem a autoridade su- perior eclesistica confia a direccSo de urna importante freguezia, e que d o tris- te exemplo de desrespeito as leis e ins- tituicoes juradas. Entre os propagandistas da repblica, se diz que est tambem um estrangeiro, que desde muito reside entre nos, tendo aqui "se casado e exercendo rendoso em prego na ferro-via Natal a Nova-Cruz e que deste modo abusa da hospitalidade que lhe tem dado o paiz, levando o seu republicanis- mo ao ponto de influir no animo de seus empreados, para fazer parte do club. REVISTA DIARIA Contrario de carne* verdeaS. Exc. o Sr. presidente da provincia recebeu o seguin- te aviso do Ministerio do Imperio : 1* directoria N. 96.-Ministerio dos Negnos do Imperio, Rio de Janeiro 43 de Janeiro de 1889. IUm. e Exm. Sr. : Nesta data submetto ao poder legislativo o acto pelo qual o antecessor de V. Exc. suspen- den o decreto da Assembla Legislativa dessa provincia que approvou por seis annos a proro- gacio do c ntracto Celebrado pela Cmara Mu- nicipal do Recite com a firma Oliveira Castro 4 C, para o fornecimento de carnes verdes po- pulacho daquella cidade. Deus guarde a V. Rxc. -Antonio Ferretra Vianna. Sr. presidente da provinciu de Pernambuco. lirurto presidencial .No sabbado, tendo de se retirar por trra para a provincia da Parahyba seu digno presidente o Sr. Dr. Pe- dro Francisco Correia de Objveira. que tinha rindo a esta cidade, com licenca, por motivos de molestia de pessoa de sua Exma. familia, loi S. Kxc. acompanhado em trem especial at a cidade de Timbaba pelo Exm. Sr. Dr. presidente da provincia e grande numero de amigos. Partindo d'aqui o trem s 7 horas da manh, chegou Timbaba as 10 1/2. Nao so por ter constado all a noticia de tao honposa visita, como por ser dia de feira, a ci- dade regorgitava de povo, o na estaco da linha frrea urna enorme concurrencia, tendo frente s Drs. iuiz de direito, juiz municipal e promo- tor publico. visjario da freguezia, delegado e ou- Iras autoridades; recebeu com acclamacoes e irandolas de foguetes os illustres viajantes. Depois de servido um lauto e delicado almoco em casa do Dr. Lourenco Bezerra Vieira de Mello. durante o qual o digno cav.lheiro e sua Exma. senhora prodigalisaram mil attencOes c delica- dezas aos convivas, que troaram muitos brin- des, foram todos assistr feira, demorando-se o Exm. Sr. Dr. presidente da provincia na ca- deia da cidade, onde ouvio os presos alli reco- lhidos. S. Exc. teve occasiao de apreciar o crescente progresso da cidade de Tinibaba, cuja edica- co, populaco e commerqio augmentam todos os dias. A's 3 horas da tarde, fetiis as despedidas, e repetidas as acclamacoes e vivas, d'esta vez tanto mais enthusiasticas quanto S. Exc. se ha- via insinuado no animo dos habitantes daquella cidada pela lhaneza e franqueza de seus modos, parti o trem, que chegou a esta cidade s 7 i/2 horas da noite. A' mesma hora em que d'alli parti o trem que conduzia para esta cidade o Exm. Sr. pre- sidente da provincia e seus companheiros, par- ti a cavallo para o Pilar o Dr. Pedro Correia, acompanhado nao so por amigos que tinham vmdo da Parahyba espralo all, como por mui- tos outros da cidade de Timbaba, onde S. Exc geralmente eslimado. ParahybaS. Exc. o sr. general comman- dante das armas recebeu hontem da Parahyba 6 seguinte telegramma: Parahyba 4 de Fevereiro, as 11 horas da manha o Foi explendida a recepco militar feta hon- tem. as 7 horas da noite. por occasiao da chega- da do Exm. Sr. presidente desta provincia, Dr. Pedro Francisco Crrela de Oliveira. Assignado, Major Ramos. ' Arsenal de Marinau Em virtude de grave incommodo ae saude entrou no gozo de arenca o Sr. capito de fragata Manoel de Arau- jo Cortez, digno inspector do Arsenal de Mari- nha desta provincia, e seguio para o sul do im- perio na sexta-feira ultima, acompanhando-o sua Exma. familia. Nomeado para exercer interinamente aquclle cargo, assumio o respectivo exercicio no referi- do dia. o Sr. capito tenente Rodrigo Nuno da Costa, director das oficinas de construccOes navaes do mesmojarsenal. Cabo ubmarlno A:ha-se restabelecida a communicaco telegraphica pelo cabo subma- rino entre a Baha e o Rio de Janeiro, segundo dos mformou o Sr. gerente da Western and Bra- zilian Company. enere de pollelaA bordo do vapor Per- nambuco seguio hontem para o sul do imperio o Dr. Antonio Firmo Figueira de Saboia, chefe de polica desta provincia. Agradecemos-lhe a visita que |se dignou fa- zr-nos. __ Carta da corte Smente amanha pode- remos publicar a carta do nosso correspondente da corte, que, datada de 30 de Janeiro prximo (indo, veio hontem pelo paquete inglez Tagus. A hora adiantada em que a recebemos e a afllueacia de materia justiticam esse adiamento por 24 horas. Exposieao provluelalO jury nomea- do pela commissao pernambucana para a repre- senlaco da provincia, na exposidao de Pans, conferio premios aos seguintes expositores : / ciaste Diploma de 1 classe Usina Bamburral. Dita Bandeira. . Dita Massunass. Colonia Isabel. Engenho Central de Tiuma. Dito de Palmares. Dito Conceigao Nova. Dito Acert. Dito Boodade, Dito Riacho. Joaquim da Silva Salgueir.il 4 C. Pinto AlvesfcC. Antonio Martiniano Veras. Rouquayrol 4 Freres. Barlnolomeu 4 C. Hyppolito Rouquayrol. Vera Cruz. . Antonio de Lima Ribeiro. Dr. Antonio Venancio Cavalcante de Albuquer que. CommeDdador Joo Fernandes Lopes. Francisco Beni "io das Chagas. Francisco Joviniauo de Mello Girard. Alfredo Ducasble. A. J. Vaia 4 C. Santos & Irmao. Santos a C. Jos Antonio dosSautos. Carlos Amida. Carvalho Jrmo. Alfredo Pinto C. D. Jeronyma i'ousseiro. D. Isabel de Mendonca Pinto Pessoa. Narciso Duperron. Oliveira 4 C. Collegio dos Orpuaos. Casa dos Expostos. Arsenal de Marinha. Jote Antonio da Motta Guirnaraes. Jos Pinto 4 C. Guimaraes 4 Amorim. Silva 4 Fernandes. Eugenio Samico. Leonardo Rutan. COMMERCIO Revista do Mercado RjICIFE, 4 DE PEVEBEIBO DE 1889. O movimento foi quasi nnllo. No mercado de cambio pouco foi feito. Na Bolsa foram negociadas 73 lettras hypothe- carias com o descont de 7 i/2 / Cambio Por ser dia de mala para a Europa houve pou- co movimento. Os bancos mantiveram a taxa de 2/ e/s d. papel particular foi passado a 27 5/8. Do Rio o houve noticias. TABELLAS AFFTXADA8 Dito sobre dito, 60 d/v. 27 7/16 d. por U000, do banco. Cambio sobre Pars, 90 drv. 345 rs. o franco, do banco. Na Bolsa Venderam-se 20 letras hvpotheearias. 55 ditas. O presidente. Candido C. G. Alcoforado. O secretario, Eduardo Dubeux tlgodo Nao constou vendas. As entradas verificadas no referido mez de Janeiro findo, souem a 31.737 saccas, sendo por: Barcacas..... 2-857 Saccas Vapores..... I-Wi - Animaes..... ii-ws * Via-ferrea de Caruar. i i*0 Via-ferrea de S. Francisco. IU7 Via-ferrea deLimociro 13-587 Somma. 3i.737 Saccas Pelo vapor allemo Curytibi, foram remet- idas 300 saccas para o Rio de Janeiro. Assaear Os precos pagos ao agricultor, por lo kilos, se- undo a Associaco Commercial Agrcola, foram os seguintes: Brancos . Someno . Mascavado purgado bruto. Rtame . Colonia Isabel: Branco 1* . 2' . . 3 . Someno . Mascavado . Usina Pinto: Branco 1* 2- . Someno . Mascavado 2*200 a 21800 * 1*700 a 15800 1*300 a 1*400 1*100 1*200 *900 a 1*000 2*800 2*600 2*000 1*800 1*400 2*400 300 1*700 1*340 As entradas verificadas no referido mez de Janeiro, ja conhecidas, sobem a 295.229 saccas. sendo por: Barcacas .... Vapores .... % Animaos..... Via-fe:-rea de Caruar. Via-ferrea de Frai Via-ferrea do Limoeiro . 113.740 Saceos 3.42 16.704 109.797 41.946 cta5es Letra ama. Camt dO L 2*500 cada Somma. 295.229 O vapor allemio -CurytiDa". levou, para San- tos, 900 saceos com cssucar^branco e 2400 ditos com dito'mascavado. Omkm constou vi As,uard<>nte Cota-. a ^0*000, nomir.al, por pif Jos Ignacio do Val. DD. Joanna e Flora de Moura. Jos Rufino de Mello. L. Walfredo de Carvalho. Dr. Jo5o Ferreira da Silva. Companbia de Editicaco. Luiz Jos Baptista da Silva. Joao Evangeliste Gomes de Castro. Papoula & C. Americo (marcineiro). D Florinda S. de Azevedo Maia, Pharmacia Pinho (xarope de abaraxi). 2 classe J. J. Pacheco Albuquerque Maranhae. Joao Baptista Lanatte. Joaquim ugusto Xavier da Maia. Leonardo O. de Barros. Manoel da Silva Bastos. Manoel Gomes de Barros e Silva, Pharmacia Pinho (productos pharmaceuiicos.) Jos Brax da Couceicao Silva (fibras). D. Isabel de Mendonca f'into Pessoa (vinho de caj)- Leonardo de Hollanda. Guilherme Spieler. Virg.lio Lopes ai C. Pharmacia homeqpathica do Dr. Sabino. Theodomiro dos Santos Selva. D. Antonia Rosalina de Santa Bosa. M. J. Trevas Marinho. E. de A. Beltrao. Antonio Augusto de*Lemos. Augusto Kruss, Successores. Jos da Costa Pereira. Recife, 4 de Fevereiro de 1889. Barao a Casa Forte, presidente do jury. Dr. Tobas Brrelo Da Li vi aria Eco- nomice, que aedictou, recebemos um excmplar da obra do Sr. Dr. Tobas Barreta -Ensaiosees tudot de pkilosophia e eritica agora dado a es- tampa em 2 ediccao, consideravenente aug- mentada. A' parte as reservas que fizemos por occasiao de ser inpressa outr'ora essa obra, reservas que ainda maulemos quanto doutrina expendida pelo illustre lente de direito e tambem quanto alguns pontos da sua critica severa, applaudi- mos a nova ediccao, que ainda mais pe em evi- dencia o robusto talento, enriquecido de profun- dos estudos scientificos, do Sr. Dr. Tobas Bar- reto. E' essa urna obra que faz honra ao paiz e que sobreleva os mritos do seu autor. Agradecemos ao edictor a sua fineza. A' proposito do Sr. Dr. Tobas Barreto re- cebemos hontem a carta infra, acompanhada de dous exeraplares photographicos do retrato do illustre mestre de direito. Associando-nos da melhor vontade ao pensa- mento do signatario dessa carta, recommenda- mos esses retratos ao publico nao s porque trata-se de auxiliar ao illustre professor, mas tambera porque, a despeito das condicoes em que foi apanhada a photographia, est ella ex- celleute, d perfeita idea do Sr. Dr. Tobias Bar- reto, especialmente no olhar do pensador intel- ligenle, que nao se confunde com o vulgar. Eisacarta: 4 de Fevereiro de 1889. Ulms. Srs. reda- ctores do Diario de Pernambuco. Accedendo ao pedido que me lizeram al- guns distinctos cavalleiros, por intermedio da bem conceituada folha a Gazeta da Tarde publi- cada n'esta cidade ; para tirar a pjiotographia do muito iltustrado Dr. Tobas Barreto ; e nao potado apezar dos meus esforcos, conseguir fazer um trabalho corag merecer nao s o ta- lentoso mestre como tambem o publico seu apreciador ; em vista do estaco mrbido em que se achava, e mesmo por que foi photographado no proprio quarto onde achava-se doente, quar lo este onde penetrava apenas reflexos de luz ; peco-lhes dusculpa pela imperfeieo de meu trabalho. Querendo de alguma forma conlribuir para a viagem projectada para melhoras da saude d"este vulto que se ergueu no horisonte brazileiro para postrar-.-e submisso diante da lilha dilecta de Jpiter ; dirigi-me a commissao encarregada desta viagem, para com a sua valiosa interven- co expor a venda a dita photographia rever tendo em beneficio do talentoso Dr. Tobias 25 /.; a commissao nao se dignando responderme, dirigi-me ainda a Illustrada redaeco da Gazeta da Tarde a qual recebeu-me com bracos abertos. Rogo portanto a illustrada redacco do Di t- rio de Pernambuco, que digne-se acrcitar a mes- ma incumbencia eacecitar os'dous exemplares junto. para que sobre clles possa tincar o seu criterioso juizo. Sou de V. S. etc., etc. Joaquim Canelas de Castro. Tribnnal do Jury do Beelfe A pri- meira sesso ordinaria deste tribunal deixou de ser hontem Misiallada por s liaverem com- parecido 16 juizes de facto. A's 10 horas da uianlv presentes na sala das sessoes os Srs. Dr. Antonio Domingos Pinto, juiz de direito do 5' districto e presidente do tribu- na', Dr. Joo Joaquim de Frenas Heoriques. pri- fliero promotor publico ua comarca e capito Florencio Rodrigues de Miranda Franco, escri- vao privativo do jury, verificadas as cdulas e o numero de jurados que compareccram, fez-se-o sorteio dos seguintes supplentes : Alcool Cota-se nominal, a 145*000 po- pipa de 480 litros. Mel Cota-se a 50*000 por pipa de 480 litros. Pauta da alfandega SBHAHA N 't 4 0 DS FBVKBKIRO de 1889 Vide o Diario de 2 de Fecereiro fiarlos carga Barca portugueza Novo Silencio, para o Porto. Barca am-ricana Olice, para Liverpool. Lugar americano Arthur C. Wade, para Estados- Unidos. Patacho inglez Peggie, para Mentevido. Patacho dinamarquez Catharinc para Uru- guayana. PaUcho nacional Rival, para Pelotas. Patacho sueco Amor, para Pelotas. \ a vi os descarga Barca norueguense Frida, carvio. Barca norueguense Frilhyof, carvo. Barea noruaguense Professor, madeira e bren. Barea ingleza Helen Iznbel, bacalhio. Barca americana J. F. Rottman, carvo. Barca ingleza Sobrina, farello. Barca portugueza Tentadora, kerosene. Barca norueguense Celer, carvo. Barca sueca Augusta, carvc. Brigue dinamarquez Catharina, varios gneros. Brigue sueco Pepita, carvo. Brigue norueguense Bertha, carvo. Lugar nacional Marinho Vil, carvo. Lugar norueguense Varuna, farello. Importacio Paquete nacional ernambuco entrado dos por- tos do norte em 2 do crrente e i onsignado a Pe- reira Carneiro de, manifestou : Borracha 3 caixas a ^osta Lima 4 C, 2 a Pe- reira de Faria a C, 1 a Lopes de Magalhes Caf 7 saceos a C. Pluyn & C. Pelles de cabra 3 fardos a Joo Ramos. Pipas vasas 22 a Amorim Jrmlos & C, 30 u Pereira Pinto C. __ Sola 2o rolos aos consignatarios. Saisaparn- Iha 20 rolos a Francisco Manoel tia Silva & C. Tapioca 15 encapados a Pinto Alves 4 C. Vapor americano Finance entrado dos portos do sul em 3 do correute e consignado a Henry Forster 4 C, manifestou : . Amostras 26 volumes a diversos. Animaes Kelippe Araujo Sampaio. Mi saceos a Mua 4 Rezen le. 1,008 a Dominftos roz 4 .. 158 a Paiva Valente 4 C, 80 a Pereira de l'.,ir\aiho 4 i'-flll S. Basto Amonm 4 ('... 10 a Kerreira Rodrigues c (",.. .'10B a Joaquim Ferreira de Carvalho. 133 a C>-ta4 Cliumlio de WXlkftr 100 caixas a O'umo 10 volum.'s n Jos Antonio dos Santos, .-; a Paisa Valente & C, 21 a Ahneida Machado 4 x C. Sobriuho 4 C Mas sas alin A C. Oru.un- Vieira 4 Freguszia do Retife Antonio Jos do Cunha- Santo. Antonio Augusto Fernando do Reg. Joo de Araujo. Lydio A. Bandeira de Mello. Bento Manoel de Castro Amara!. Augusto Goncalves da Silva. S.Jos Joaquim Gomes F. de S Leitao. Antonio Peregrino de Mendonca. Boa- Vista Dr. Duartc Estevo de Oliveira. Joo Ferreira Tavares. Antonio A. Borges Leal. Francisco Jos da Silva. Francisco de M. i eal Seve. Jos Torres Campos de Medeiros. Augusto Cesar Pereira de Mendonca. Dr. Adelino A. de Luna Freir. \dolpho Teixeira Lopes. Antonio Jos de Souza. Jos Feliciano de Nazareth. Francisco de Araujo Cesar. Graca Antonio Augusto da Frota Menezes. Jeronymo Gomes da Fonseca. Joaquim de Souza l'inheiro. Francisco Carlos da Silva Fragozo. Manoel Marta de Araujo. JoSo Mauricio de Abreu. Afogados Candido A. Sodr da Motta. Francisco Borge Leal. Joo Climaco dos Santos Bernardes. rir. Manoel da Trindade Peretii. Bento Manoel de Castro Mello. Poco Francisco de Lima Coutiuho. Foram multados em 20*000 os seguintes ju- rados : Agostinho Jos dos santos. Antonio Luiz Teixeira Elias. Francisco de Abreu'iMacedo. Henriquede SLeito. Joao Fernandes de Mello. Dr. Joo Honorio Bezerra de Menezes. Jos Elias de Oliveira. Joaquim Francisco de Medeiros. Major Ico Francisco Antunes. Jos Francisco de Paula Ramos. Jos Duarte das Neves Jnior. Manoel Vicente da Silva Ros, ledroPedroso Vellozo da Silvcira. Pedro Goncalves Torres. Dr. Rodolpho de Paula Lopes. Dr. lysses Machado Pereira Vianna. Foi adiada a sesso para hoje s 10 horas. WeiN de Outubro Disirilinio-se hontem o i numero deste anuo do quinzenario sob o titulo cima, orgSo da Associaco dos Fuuccio- rios Provinciaes de rernambu.'O. Eis o seu primeiro artigo : Volta este peridico sua faina, encetando o stimo anno de representado na imprensa da provincia. Depois das ferias da Associaco, que repre- senta, apparecendo pela prime ira vez no novo anno, o seu primeiro impulso affectivo urna saudaco a mesma Associaco e aos coliegas da impreusa.de quem ha sempre recebido o acolho mais cordial e as inanifestaces mais lisjngeiras. Ao publico sendo devedor de iguaes senti- uieutos, folga de manifestal-o em saudaco mo- vida por idntico impulso. E voltando a vida activa da imprensa, o Seis de Outubro continuar a inspirarse nos mes- mos sentimentos, que lhe tem servido de norma e constituem o seu ser. N'esse proposito, po "tanto, nao negligencia- r as questes que interesseni as classes que representa ; e si os seus applausos nao sero re- cusados aos actos do poder publico ou de inicia- tiva particular, quando d'isso forera credores por sua ulilidade real, nao fallar tambera a sua censura acs que era si ou por sua applica- go se desviarera d'esse typo para traduzirem ouiealiarera na objectivaco urna inconvenien- cia na ordeiu do servico ou um veixarae nare- laco individual ou cotlectiva da Associaco, de quena iniprensa or^o este peridico. ImprentaRecebemos e agradecemos : Do ParaFolliinha Econmica da Loja do Po- vo, de Obidos. Do Cear Relatorio da Companltia Ferro Carril. De Pariz lecue siul-americaine n. 184 de 20 de Janeiro. Do Rio de Janeiro Breves consideraqes sobre a ra frrea transcontinental sul-aiaericana pelo senador Barros Barreto, trabalho que j trans- crevemos do Diario iciol. Do Rio Qh Janeiro Revista Brazileira de Oph- tplmolugia -fascculo V de Outubro a Dezemoro do anno lindo, contendo : I. Trabalhos origi- naes :-Ooleo de tamaauar (ou tamaquary) e suas applicaQes oculstica, pelo Dr. Nstor de Carvalho. II. Primeiro congresso brazileiro de ru&iicina e cirurgia: Maturaco artificial das cataratas, pelo Dr. Hilario de Gouveia. Da oph- Udmia dos receranascidos no Brazil e do seu tratamento propliylalico, pelo Dr. Sant'Anna. UI. Revista dos jornaes de ophtaliuologia, pelo Dr Moura Brazil. Reeueil d'ophtahnologie. Kiscriuioriu de Quixad Lemos no Jornal du Commercio da corte de 2o de Janeiro: Xanrae 2,193 fardos a Blackburn Needham * companbia. Paquete francez Congo entrado dos portos da Europa em do eorrenie e consignado a Au- gusto Labille, manifestou : Araeixas 5 caixas ordem, 8 a Silva Marques 4 C, 14 a Domingos Ferreira da Silva C, 16 a Araujo Castro 4 C. Batatas 200 1(2 caixas ao consignatario. Cognac 20 caixas a Sulzer Kautiraann, 200 ordem. Conservas 10 caixas ordem. Cha- os e vestido 1 caixa a mdame D. Santos. Joias 2 caixas a J. Krause C. Licores 5 caixas a Sulzer Kautl'mann 4 C Mercaduras diversas 3 caixas a Sauta Casa de Misericordia, 1 a irm Seionv, 2 a Francisco Lau- ria 4 C, 1 a Manoel da i unha Saldanlia, i or- dem. Massas alimenticias 3 caixas a Lopes de Magalhes 4 C. bjectos pora chapeos de sol 1 caixa a ordem. Papel 1 caixa a Carvalho Cunha 4 C. Dito de embrulho 25 fardos a Ferreira Rodrigues 4 C, 50 a Paiva Valente 4 C, 90 a Jos Fernan- des de Almeida, 55 a Souza Basto Amorim C Porcelana 1 caixa ordem. Perfumara 1 caixa a G. Laporte 4 C. Prensa 2 caixas a G. L. F. Mendonca. Quinino i caixa a Francisco Manoel da Silva 4.'. Queijos 150caixas a Paiva Valente 4 C, 200 a C. Pluyn 4 '.'. Sanguesugas i caixas a Francisco Manoel da Silva 4 C, Tecidos diversos 1 caixa a Bernet & C. Vinho 6 barris ordem, 3 a J. Louret, 2 a Bernet. C.. 40 caixas a Sulzer KauHmann, 30 a a Medeiros 4 Irmos. Exportaco HSClt-'K, 1 DE VKVKHlBO DE 1889 Para o extenor No vapor iuglez Actor, Crregou : Para Liverpool, E. Barbosa 1,500 saceos com 9:.:;< 0 kilos de assucar mascavado. Na barca americana Olive, carregaram : Para Xe.w-York, F. Casco 4 Filho 1,837 sac- eos com 32,525 kilos de assucar mascavado. No vapor americano Finance, carregaram : Para New-York, Abe, Stetn 4 C. 41,060 pelles de cabra ; P. Carneiro 4 C. 15,686 pelles ue ca- bra ; Martina 4 C. 6,200 pelles de cabra ; Keen Souttern i C. 8,2il pelles de cabra. No vapor francez Congo, carregaram : Para Montevideo, P. i arneiro 4 C. 8 fardos com 1,292 kilos de algodo. vara u interior No patacho dinamarquez Cathatine, carre- " Para ruguayana, Amorim Irmos 4 C. 100 barricas cou 11.60) kilos de assucar branco. No patadio nacionnal Rival, ccarregou : Para Felotas, T. de Azevedo Souza 100 barri- cas cun 11.250 kilos deaasucstt* mascavado e 400 ditas com 42.323 dito&de dito branco. No vapor allemo Citritiba, carregaram : ira Rio de Jaueiro H. Burle 4 C. 300 saccas com i.160 kilos deaL'odo. No vapor americano Finance, carregaram : para Para, M. F. Martina 200 barricas com 12 24o kilos de assucar branco ; E. C. Beltro 4 um 4,534 kilos de assucar Amorim Irmos 4 C 10 pipas com : P. Alves 4 C. 70 ceos com Por conta do-crdito de 500:000*, destinado pela le vigente do orcainento cosstrucco de acudes na provincia do Cear, foi aberto na the- souraria de fazenda de Fortaleza o de 300:000* para ser applicado s obras do grande reserva- torio de Quixad, segundo o projecto organisado pelo engenheiro J- J. Rvy. 0 reservatono de Quixad poder encher- se completamente durante a estaco chuvosa de um anno regular, tendo capacidade para repre- sar 140,000,000 de metros cbicos de agua que sero sullicieutes para irrigar, durante sectas prolongadas, 2.000 hectares de trra alluvial, S|uasi mpermeavel e inteiramente plana. Ser ormado por urna barrag^m da altura de 18 11 metros epor duas outras de menores dimeusoes, tendo a bacia central a rea de 621 hectares. O custo total foi oreado em 900:0005000 ao cambio par. Ha tambe-m do engenheiro J. J. Rvy dous oulros projectos de grandes reservalorios no Cear: um era Itacoloray cora capacidade para cerca de 193 milhOes de metros cbicos de agua e outro em Lavras, de maiores proporcoes. po- dendo servir cora abundancia irrigaco de to- do o valle do Jaguaribe, desde Lavras at Ara- caty. O primeiro ser do custo de i.400:i.'00* e este do de 5.663:' 003, cambio par. O reservatono de Quixad ser a primeira obra do seu genero na America do Sul Servin- do a um terapo para impedir as inundacoes que obstara a cultura do valle, e para irrigar meino- dicamente o solo, dever contribuir para formar no mesmo valle regio agrcola verdadeiramentc excepcional pela sua fertilidade. Todas as indicacOes sao para fazer presu- mir que semelhante ohra ter de ser imiUida em numerosas regies do Brasil, desde que a expe- riencia do Cear houver produzido os seus na- turaos resultados1. A irrigaco artificial pode constitur-se grande forca posta ao servico da agricultura nacional, utilisando e fertilisando muitas regioes agora desaproveitadas pela fre- quencia das inundacoes. lar isto olhanios cora o mais vivo interesse para os trabalhos que vo ser iniciados no Quixad. Dalli pode partir fe- cundo estimulo para empresas anlogas. EMmafuamenloN-No sabbado, depois d sahir da estaco do Camiiiiio Novo o trem da via-ferrea do Caxang, que subir s 3 horas da tarde, ao approximar-se da Baixa Verde, esma- got a Joaquim Sevenno" de Lemos, que ia na plataforma de um dos vagues de 2" classe e que se apeara achando-se o trem em movimento. Expirou duas horas depois. O trem da mesma companhia, que hora e meia depois seguio no referido dia para o mesmo des- tino, esmagou a Feliciano, criado, hornera j idoso, que indo tambem na plataforma de um carro de 2' classe, cabio quaudo ia o trem ein movimenio, prximo da estaco de Sant'Anna A morte foi instantnea. Cha verde-Os Srs. Alheiro, Fernandes * C. merceiros estabelecidos ra da Impera- triz n. 42, enviaram-nos hontem urna amostra de cha verde especial? que teem exposto ven- da aos seus numerosos fregueses. E" de superior qualidade, o que bastante para re'-ommendal-o. Fete|e Carnavalewco* da ra do _im JoanA commissao para os festejos do carnaval d'este anuo compe-se dos Srs. : PresidenteJos Antonio Moreira. Vice-presidtnle Joo B. Mouteiro da Franca. Thesoureiro los Ricardo da Costa. SecretarioAntonio de Hollanda Costa. Auxiliares -Lopes 4 Inno, Genuino Jos da Rosa, Antonio Braga. Marcollino B., Jos de Souza, Manoel M. Pernambuco, Manoel A. Lobo Gomes, Jos Caseiro, Joaquim Ramos, Clemente t. NeUo. Francisco Basilio C. da Cunha, Antonio Jos Moreira, Dr. Kerardo, Joo J. da Rocha Fa- ria. Manoel F. Mendes de Azevedo, Rodolpho Layme, Querino L. d'Assumpcflo, Dr. Alvares Guimares, Joo Gomes Loureiro, pr. Lopes Pes- soa, Balthasar J. dos liis. Manoel dos S. Lopes, capito Nuno A. lia Fonseca. professor Benja- mn C. Pereira da Silva, Manoel G. Estella. Kervieo militar sto designados para superior do da hoje o Sr. capito Jorge Morei- ra, e para ronda menor o Sr. alteres Manoel Fe- liciano. . A guarnico da cidade dada hoje pelo 14 batalho de infantaria. - As guardas da Thesouraria e palacio sao commandadas hoje por dous Srs. officiaes do 2 batalho. Existera era ratameuto na enfermara mi- litar 43 pracas dos conos da truarnico. Fur.cc'iona hoje no qu.irtel gqneral o con- selho de guerra do soldado da companhia de cavallaria Manoel Ferreira da Silva, sob a pre- sidencia do Sr. tenente-coronel Luiz Antonio Ferraz. Hoje vai ser inspeccionado de saude o r. alferes do 14 batalho de infantaria Vicente Magno Nunes. Foi devolvido ao 2" batalho de infantaria rubricado por S. Exc. a certidao de assenta- mento do soldado Antonio Florentino Cavalcan- te, que teve baixa do servico. Passaram a fazer dia praca os Srs. capi- taes Antonio Jorge Moreira e Ernesto Alves Pa- checo. So vapor nacional Pernambuco, carrega- ram : Para Rio de Janeiro, Amorim Irmos 4 C. 2.200 saceos com 132,000 kilos de assucar branco e 1.800 ditos com 131,7 0 ditos de dito mascavado ; B. Oliveira 4 C. 150 saceos com 9,000 kilos de assucar branco, 30 ditos com 1.800 ditos de dito mascavado e 50 pipas com 24,000 litros de agur- dente : Maia 4 Reseude 50 pipas com 24,000 litros de agurdenle ; Paiva, Valente C. 100 saceos com 6,000 kilos de assucar branco e 500 ditos com 30.000 ditos de dito mascavado ; J. T. da Costa e Silva 10 caixas com 300 kilos de oleo de ricino. Para Baha, C. M. da Silva 300 saceos com 22,500 kilos de assucar branco ; A. R. de Lima Filho 10 saceos com 500 kilos de cera de car- uaba. Readlmeatos pblicos Renda geral Do dia i dem de 4 MKZ DE KKvERWB-i Alfandega 24:079*116 40:9663U3 Renda provincial : o dia i 4:998*203 dem de 4 3:541*504 65:045*419 8:339*707 Bomraa total 73:585*426 Segunda seceo ua Alfandega, 4 da Fevereiro de 1889. O thesoureiroHereneio Domingues. U chefe (la seeco Cicero B. de Aiello. Reccbcdorla Qeral Do dia 1 a 30 1:923*845 dem de 4 1:689^017 3:6128C2 Recebedorla provincial Do dia 1 56*592 dem de 4 180*494 Recife Draioage Do dia 1 335*493 dem de 4 331*384 237*086 906*877 Hafadouro publico Neste estabelecimento foram abatidas para o consumo de hoje 74 rezes pertencentes a diver- sos marchantes. Vapores a entrar MEZ DE FEVEREIRO * Sul........... M'irtuiho......... " Norte......... Alliuncti.......... Europa...... Vtile de Pernambuco 8 .-mi........., V ..... 10 jsul........... Tagus............. 10 Europa......' Potos............ 10 Norte........ Para........... 13 Europa....... Neta '5 Sul........... Ew... 17 Mil .. 17 Norte ....... 24 Sul......... /'fmsssfakv 27 , Vapor Marantao Segundo o aviso re- c ebido pela estaco telegraphica, deixou hontem tarde o porto da Bahia o patoete nacional Ma- ranho em viagem para o nono. nazareth Pedem-nos esta publicayo : Movimento da Sociedade Beneficente de Na- zareth, no 2o trimeslre do 2 anno social (Io de Novembrode 1888 a ai de Janeiro de 1889) : Receita Saldo do 1 trimestre ,363170 Quotas semanaes dos socios I56600 Donativos 2 4 U 800 Producto do leilo de 8 de Dezembro ndo 1224160 Despeza Beneficencia feta aos indigentes Saldo era caixa 4564730 215*450 241*280 456*730 Monte-fio Popular Pernambnca- no-Essa beneficente associaco terminamdo hoje o periodo das ferias, incetar amanha, a hora e no lugar do costume. os seus trabalhos sociaes, conforme a deliberaco do respectivo conselho administrativo. Directora da obra de conserva- cao don PortoN de PernambucoReci- te, 2 de Fevereiro de 1889. Boletim meteorolgico o . ermom o centi grado o Horas Barmetro a 0" Tenso do vapor T3 a -3 a --. - -3 H- 6 m. 24-7 761-63 19,35 83 9 26"-7 762'"68 22,31 84 12 28-6 762-66 20,73 71 3 t. 30-4 761-89 20,51 62 6 27o- 9 761-90| 20,86 75 Temperatura maxirna-3i,00. Bita mnima 24,50. Evaporaco em 24 horasao sol: 7-,4 ; som- bra : 3-,l. Chuva2,-1. Direcco do vento : SE, ESE e E alternados durante todo o dia. Velocidade media do vento : 2- 16{ por se- gundo. Nebulosidade media: 0.51 ISoletim do porto la --lis z - Dia Horas Altura B. II. 2 de Fevereiro 1154 da manha U-38 P. M a 6 21 da tarde 2-,6 i!. M 3 de Fevereiro 033 da raanh 0-25 P. M. 6-39 . 2-,38 belMet lTectuar-se-ho os seguintes : - Hoje: Pdlo agente Pinto, s 11 horas, ra da Pon- te Velha n. 14, de taboas e barrotes de pinho re- zinso. Pelo agente Britto, s 10 1 2 horas, ra Vis- conde de Inharaa n. 48, de movis, oucas, etc. Amanha : Pelo agente Burlamaqui, s 11 horas, no pateo do Carino n. 14, de movis em bom estado. Pelo agente Stepple, s 11 horas, ra Im- perador u. 50, de movis, crystaes, vidros e es- pelhos. Pelo agente Gusmo, s 1 horas, ra Mr- quez de Ulinda n. 48 de movis de diversas qua- lidades. UiNHam fuicbrrSero celebradas: Hoje: A's 8 horas, na matriz da Graca, pela alma do Joviuiano de Azevedo Mello. Amanha : A's 8 horas, na igreja do Corpo Santo, pela alma de D. Adeluide Theodoliuda Britto Mes- quita. PastMaseiroMChegados do sul no vapor francez S'ujer: M. dos Santos. 1 lilha e 1 criada. Sabidos para a Europa no mesmo vapor: Antonio Francisco Orpho de Souza, Agostinho da Silva Carvalho, Manoel de Souza Azevedo Pires, Louis Chatrier, Mauoel Dias Saldanha, J. J. Vollenwieder, Jean Baixo. George Elias, Elias Antonio i urcio e John Bull Kroomar. Chegados do norte no vapor brasileiro Per nambuco : Antonio Jos de Souza Dellora. Joo raprista- no, sua senhora e 2 Ribos, Martinlio Ferreira, i'atrocina (criada), Maria Julia, Joo Silva, Car- lota Hygina Duarte Pereira, Carlota Augusta Duarte Pereira. Vicente Silva. Hermenegildo Do- mingues da Silva e saa senhora, D. Roberto Leo- poldino Macedo. Antonio Francisco e 4 lilhos, Virgilio Uzeda, Ignacio Silva e Miguel, Antonio Ribiro Dantas, Manoel Clemente de Medeiros, Joaquim Flix Barbosa Tinoco, Hermenegildo Tavares, Jos Moura, David Finuino, Francisco Vapores a sahir HEZ DE FEVEREntO Cear e esc... Pa-apama ,........ 5 as 5 h. "autos cesc Allianca........... 8 as 10 h.. Norte........ Maraitao......... 8 as 5 h. Sautos c esc Ville de Pernambuco 9.as 4 h. Valparaso ... Potosi............. 10 as 11 h. Hovimeno do porto Navios entrados no dia 2 Buenos Ayres e escala-12 dias. vapor francez Niger,'.de 2,357 toneladas, commandante A- Fiaschi, equipagem 122, carga varios gneros; a Augusto Labille. Basa burgo -4-4 dias, patacho allemo Goleando de 288 toneladas, capito I. Thoraaz, equipa- gem 8, carga varios gneros; a Medeiros Ir- mos 4 C. Navios sahidos no mesmo dia Pelotas Patacho sueco Amor, capito P. C Brandtman, carga varios gneros. Bordeaux e escalaVapor francez Xiger, com- mandante A. Fiaschi, carga varios gneros. LiverpoolVapor inglez Archimedes; comman- dante W. Carnn carga varios gneros. I'arahyba Vapor inglez .ctor, commandan'.e Da- vid Jones, carga varios gneros. Santos e escala Vapor allemo Cwitiba, com- mandante A. Birch, carga varios gneros. Navios entrados no dia 3 Manos e escala 12 dias, vapor brasileiro Per- nambuco, de 1999 toneladas, commandante Francisco Antonio de Almeida. equipagem 60, carga varios gneros ; a Pereira Carneiro 4C Santos e escala9 dias, vapor americano Finan- ce, de 1919 toneladas, commandante C. C. Bac- ker, equipagem 64, carga varios gneros; a Henry Forster & C. v * Londres 35 .das, barca sueca Widga, de 678 toneladas, capito A. Pahlsson, equipagem 13, carga sulipas de madeira; a estrada de ferro de S. Francisco Sahido no mesmo dia New-Yorke escalavapor americano Finance, commandante E. C. Backer, caga varios.gene- ros. Navios entrados no dia .4 Bordeaux e escala- 15 dias, vapor francez Con- go, de 2444 toneladas, commandante Lucoin- tre, equipagem 121, carga varios gneros a Augusto Labille. Antuerpia35 dias, lugar Norueguense llandy, de 270 toneladas, capito L. E. Norloff. equi- pagem 8, carga varios gneros ; or em. Santos e^escala -9 dias, vapor allemo de 1375 toneladas, comraan lantc Langerban* ner, equipagem 40, carga varios gneros ; a Borstelmann 4 C. Buenos Ayres e escala13 dias, vapor' ingles Tayas, de 1945 toneladas, commandante P Rowssell, eqipagem 100, carga va:; ros : a Amorim Irmos 4 C. Sahidos o mesmo dia Buenos Ayres e ejcalaVapor frai commandante Lecointr Southampton eescalaVa- mandante P. Rowssell, cart:. Hamburgoe escalaVap; mandante 11. Langerhan eros. Janeiro e 1 ' t ^BH^^HIbIH i '.o Pwxoto de Vasconcellos, JoSo i praca de polica, ludo Alfredo Baodeira A Mello, Ignacio Leite e sus me e Mara da Cowfeco. . negados da Europa no vapor fraucez Congo : Gecco lvantenco, Ramiro Guedes e Silveno Bda-Vista. Cliegados dos portos do sul no vapor ame- ricano nauce: JoSo L. dos Santos. I.codoro JosPereira e Fe- lippe de Araujo Sampaio. Saludos para os porlos de New-York e es- cala nomesmo vapor: Emilie Petil, Leonel Hagenaers, Geo Wilson e Frank Douner. Saludos para o sal no vapor francez Congo: Jos Vieira Braga, Zeferino J. da Costa Va- .lente, J. da Silva arvalho e Pedro Pontual. Chegados dos portos do sul no vapor alie mSo' Rosario: Joo Soares e JoSo Alberto da Silva. Chegados do sul no vapor iuglez Tayas : Francisco da Costa, Dr. Francisco (ornes P- rente, Hypnolito Pederneiras, ntonio dos Santos, Ignacio da Costa e John Kohn. Sabidos para a Europa no raesmo vapor : Biagio Sicahce, Antonio Genizola. Geovanni Pucci, Antonio Soluci c Ped*> Antonio da Luz Sahidos para o sul no vapor brasileiro Per- no inbuco : J. Bender, Joo Ignacio Avilla Jnior, Leopol- dino Maciel, Clara Carolina de Sant'Anna, Edward Warburg Agostini Mugarellos, Gustavo Chan- dron, Firmino Guimares, Manoel F. C Monteiro, Dr. Antonio Firmo Figueira de Saboia, .capitn Simao C. >' Macambira. teneuie Jos da Coda Lustosa, Mathias Fernandes, Rodrigo de Araujo Jorge, Jos da Costa, Querino Tavalusei cadete Jos A. de M. Couto, cadete Aristides Ferreira Bandeira, Dr. Honorio de BarrosjWauderley, Vir- gilio Uzeda, Jos Correia, Manoel J. C. Guima- raes, 1 praca e 2 presos. Caa de nelencoMovimento dos pre- os da Cusa de Detengao do dia 3 de Fevereiro de 1889 Existiam 430 ; entraram 5; sahiram 3; exis- tan 432. A. Sitw*r * Nacionaes W2; mullieres 10; estrangeiros 20. Total 432. Arracoados 380. Bous 357. . Louco 1. Doentes 22.Total 380. Movimento da enfermara Tiveram baixa : Bellarmino Folippe Dainasceuo. Jos Emilio Soares Americo Vespucio de Azevedo.* Teve baixa : Mariiniauo Ferreira Matheus. Manoel Leite de Otiveira. Deolindo dos Santos Reis Catuaba. Francisco Jos Teixeira. -Alexandre Jos de Sant'Anna, Jos Antonio Francisco de Lima. Foram hontem visitados os presos dcste esta- belecimento por 243 pessoas. sendo: bomens, 116 e mulheres 127. . oapltal Pedro n 0 movimento deste estabelecimento de daridade, no dia 31 do Ja- neiro, foi o seguinte; , Entraram 13 Sahiram 25 Falleceram 2 Existem 588 Foram visitadas as respectivas enfermarlas palos Drs.: . Moscoso s 8 1|2, Cysneiro as 10, na, mostr a pres merosas bacterias \ manterem-se dentro da rbita influencia la.' Concluiram bs experimentadores que, determinando a electricidade augmento das bacteria em certo permetro dos polos da machina, natural que o ar perca por este effeito parte das bacterias que encerra. As experiencias soro continuadas com o fito de determinar de modo rigoroso a ac- olo da electricidade na purificaclo do ar normal. Os economistas, francezes interrogam ^empre com anciedade o quadros officiaes - 'do movimento annual da populayao da Franca para o fim de verificar as propor- coes da nataliidade que desde muitos annos, patenteia decrescimento vagaroso mas con- tinuo. Dos ultimoe quadros resulta que, de 1884 a 1887, houve na media a dimi- nuidlo annual de 12,000 a 13,000 nnsci- mentos, tendo sido o numero dcstes: Diario de PernambucoTerea-feira 5 de Fevereiro de 1889 1884 1885 1886 1887 Este decrescimento, importante., tem Barros So- brinho as7,"Berrdos 10, Malaquias s 10. Estevao Cavalcante s 9, Simos Barbosa s 10 horas. O Dr. Pontual nao corapareceu. O cirutgio dentista Numa Pompiliono com- parecen. . 0 pharmaceutico entrou s 81|2 da manha e sabio s 4 da Urde. O ajudante do pharmaceutico entrou as 7 1|2 la manha e saliio s 4 horas da tarde. Lotera do Cram-Par-A 3' parte da 24- lotera, dessa provincia.xujo premio grande IM.OOOiOOO, de Fevereiro. .-era extrahida, quarta-feira, 6 D37,758 '.124,558 912,838 899,388 salvo oscillaeoes oc'corrido desde a Franca, entre poaco 1883, saado actiudmeuto os paizes europeos que possue estatistica regular, o que conta annualme te menor numero de nascimentos por mil habitan- tes. Nos ul;irnos 20 annos foi esta a nata- lidade nos sobreditos paizes em relacjlo a cada grupo de 1,000. habitantes : Hungra 43.0 Baviera 39.5 Imperio allemao 39.0 Prussia 38.8 Austria 38.4 Italia 36.8 Inglaterra . 35.1 Escossia 34.7 Blgica 31.5 Dinamarca 31.3 Noruega 30.8 Suena 30 2 Franca 23.5 seguida de Ruy Blas, Corcovado e Cometa, fol- gadaraente chegou ao vencedor em 117". Ruy Blas, foi mo 2, nao obstante ter sido desapiedadamente castigado na viagem e os ou- tros dous companheiros chegaram distanciados Poulf de Olga, montadafnor Olintho, M800, tendo sido o movimento gerai de 5:690*000. * 5" pareo. Progreao. 1.200 metros.Ani maes da provincia que ainda nao tivessem ga- nho nesta distancia.-Premios : 2504,6W e 25*. Ao signal de partida, dispararam os animaos aomesmo tempo, sendo 400 metros depois oceu- pada a pona por Traviata. Prximo a entrada da recta de chegada, Serid, montado por Alfredo Freitas, colloca-se na van- guarda e perseguido por Traviata e Mylord, que corra de alcance, consegue ganhar a corrida em 102". Mylord foi 2 e Traviata 3o. Nao corrou Javali. Poule deSerid em I", 224 : em 2, 114200. ' oule de Mylonl om_2, 134508. Movimento geral, 7:663400J. # 6 pareo. Velocidade. 1 000 metros. -Ani- inaes de monos de meio sangue que nao fossem da provincia.-Premios : 3004, 734 e 301. Ayinor puxou a corrida, seguido de Cometa, Favorita, Recifo o Alpha. De urna velocidade adiniravelua sabida, pouco depois levava Aymor grande vantagom aos do- mis competidores e so com muilo esforc con- seguio Favorita batel-o, j na entrada da recta de chegada, ganbando a corrida em 75". Aymor foi 2 e Cometa 3o. Poule de Favorita, montada por Luiz Pcreira, em 1. i (4300 : em t. 04700. Poule de Aymor em 2 104900. Movimento geral, 3:505000. 7 pareoComme'cio 1.800 metros Ani- maos da provinciaPremios 3004, 734 e 304. Ao signal de partida, Monro pulou na pontee nessa posicao se conservou smete at a dis- tancia de 800 metros, quando Sirid se colloca na vanguarda. Na entraa da recta de chegada, Monitor, montado por Alfredo Freitas e que se havia |kHi- pado, fcilmente toma a pona e ganha a cor- rida em 138". Serid foi 2." e Mouro 3." Poule de Monictor em 1.. 74600 ; em 2., 64900. Poule deSerid em 2.", 20 100. Movimento geral, 7.665400. m pouco de tudo MORTAWDADE MORTANDADE Tenho pela minha profisso de medico, mil occa- sioes de 1er e de ouvir o vocabulomor- talidade exprimindo o numero de morios por doencas endmicas, sporadicas e epi- dmicas. ^ Havendo sempre empregado o termo Mortalidade com a expresslo da qualida- de de ser mortal, repugnava-me a impro- pria applicacSo da palavra para designar o numero dos que por sercm dotados de mortalidadt (qualidade de ser mortal) ce- dem e obedecein fatal necessidade da morte. Daqui se infere para significar o nu- mero de mortos, aeveremos todos, mdi- cos e nao mdicos, dizer e escrevermor- tandade e naomortalidade. Nmguem, fallando do numero dos mor- tos depois de urna batalha, diz : a morta- lidade, mas a mortandade ioi grande, foi pequea, etc. A desinenciaidade no vocabulomor- talidade, o vestigio da palavraqualida- de ; no termo mortandade, o euffixo anda- de o vestigio do substantivo quantidade, perdida a avilaba ti. Mas os francezes dizemmortalit ex- primindo o numero de mortes ; e dahi o nosso peccado por mitacas, o nosso peri- grinismo. O que mais deve admirar a quem destas minudencias se oceupa, que os lexico- graphos tenham adoptado sem necessidade o gallicismo. Que fazer? portuguezes e brasdeiros gostam de trajar franceza!... Dr. Castho Lopes. Rio. 21 de Janeiro de 1889. O rio Bonheur (rd) corria outr'ora em leito superficial que permaneca perfei- tamente visivel com as suaa ribanceiras intactas no planalto de Campricu, at que poca indeterminada, mas nao muito re- mota, penetrou no solo por aberturas que neste deviam ter produzido movimentos geolgicos, reapparecendo flor da tsrra aps o seu percurso subterrneo. Este trecho de rio subterrneo acaba de ser percorrido por A. Lartel, que verifi- con ser ue 700"1 o curso d'agua no seu desenvolv ment interior e de 90 a diftV renca de uivel entre os pontos nos quaes o rio immerge e emerge do solo. As raini- ficacSes totaes sao de l,700m, recebendt o rio no interior da trra quatro volumosos afBuentes de procedencia desconhecida. Ha seis cascatas no rio interior. O explorador presume ter adiado nste fketo a explicacao da forma<;.ao dos valles. """Danion e Miqnel "Gm effectuado expe- com o fim de determinar a aeco da* electricidade esttica, sobre os germens t-qtes D 'era, bem como de pelo n razo (Li sua dunsida- ,a attracsao a purificacao ira experiencia, rcalisada me- Telegrapham de Roma a;segurando que, no periodo da exposiclo universal, ha ver em Pars, sob a presidencia do cardeal Lagiverie, urna conferencia internacional composta de delegados de todas as socie- dades abolicionistas do globo para assentar nos meios de, mais prompta e cfficazmen- te, extinguir o captiveiro na frica. ** Sendo frequentes os casos de morte de terminada pelo consumo de peixe salgado e nao cozido, a junta das pescaras do mar Caspio deliberou instituir um concur- so com o premio de 5,000 rublos, destina- do a recompensar o autor da monographia que definir o veneno dos peixes, indicar o meio de os preservar contra o desenvol- vimento dos elementos txicos e apontar o antidoto applicavel s pessoas que por tal modo ferem envenenadas. O concur- so estar aberto at 1 de Janeiro de 1894 e ser dirigido pelo ministerio do interior, da Russia. SPORT m IIi|t|droiiio do Campo (.rumie Com urna concurrencia regular, realizou-se no sabbado ultimo a 12' corrida. As corridas foram em geral bem disputadas. A digna directora, compenetrada da necessi- dade do collocar o Hippodronw no grao de con- tianca que sempre inspirou ao publico, confianca que pareca haver desapparecido em consequen- cia dos ltimos acontecimentos all occorndos, empregou todos os esforcos para que o divert- ment corresse em boa ordom, o que perfeita- mente conseguio e sem que apparecesse a menor reclamacao por parte do publico. Comprcbendendo que da boa ou m partida dos animaes quasi sempre depende o resultado das corridas, dcsignou para o lugar de starter a um cavalheiro, qne neubum interesse tomando no jogo, porque nao compra paules, alm disso de urna severdade e criterio taes, que so aos jo- ckey* poder desagradar. A acertada escolha do starter, tomou a digna directora ainda urna ou ira providencia, que con- sisti na collocacfto de urna fita de papel, atra- vessada na raa, a qual nao poda ser transposta antes do sigoal de partida, incorrendo os jockey que quebrassem na pena de 204 de multe na 1' voz o na de suspensao de 30 das a mais as se- guimos. O effeito foi magnifico : os animaes, que ordi- nariamente, antes do signal definitivo, costumam se divertir com repetidas sabidas falsas, a ponto de impacientar o publico, deste vez foram fcil- mente comidos pelos jackeys e as partidas rpi- das e em boas condices. O movimento geral das paules attingio a 46:1604000. Eis o resultado das corridas: * i pareo. Ensaio (1 turma!.- 800 metros. Animaes da provincia que ainda nao tivessem gaiiho. Premios: 2004, 504 e 204. Ao signal de partida, sahiram os animaes ah- uilados, apparecendo pouco depois na ponta Va- radouro, montado por Pedro de Figueiredo, qne chegou ao vencedor em 68". Corsario fot 2"e Coquclicot 3". Nao correram Garcrz, Urub e Trombone. Poule de Varadou-o em Io, 114800: em 2-, 114200. Siule de Corsario em 2, 354900. orimenlo geral, 4:4004000. 2 pareo -Ensato (2* turma).800 metros Animaes da provincia que ainda nao tivessem ganho. -Preaos : 2O04,504 e 204. Dado o signal. Paular tomou a ponta conser- vando-a at o distanciado, onde foi batido por uerreiro, montado por Martins Ferreira, que chegou ao vencedor em 661/2". Fanfar foi bom 2o e Bijou .'. Nao correram Esporanoa e Paco. I'ou'e de fiuerreiro em 1, 464200 ; em 2o, 1 i4900 Poule de l'anfar e* i". 104200. . Movimento geral, 7 3O4O00. -"!' pareo.Destreza.-900 metros. /nimacs da provincia. Premios : 2004,504 e 204. Arreada a bandeira, sahiram os animaes ao mesmo tempo, occvpando pouco depois a ponta Tupy, que deste vez s podo fazer figura at a distancia de 300 metros, quando Templar, nion tado por Pedro Alexandnno, ?e colloca na van- guarda o ganha a corrida era 71". Monitor foi 2 e Mouro 3". Poule do Templar em 144800; em 2o, 84500. Ponte de Monitor em i-, 84000. Movknciito geral, 8:6834000. * 4" pareo. Uippodrnw do Campo Grande. 1 609 metros.- Anim;o.- at moio sangue. Pre- mios : 8004, 2004 e i4. j A corrida foi disputla seriamente, oque bem pouas v. atece nos p-oos om que en- Wk&i^impwmu sangie. ro os combateifcB: Olga, Ruy ;a. que pa>aca ter poio- ile Mi^mdola. i valer/hr^ t nio -e oVjogo Uerby (luli de Pernambueo Realizou-se antehontem a 5. corrida. A concurrencia foi regular e o jogo das pou les esteve bastante animado, attingindo o movi- mento geral a 57.8704000. O divertimento corren em boa ordem. Abaixo damos o resultado das corridas : * Io pareoConsolaco800 metrosAnimaes da provincia que nao tivessem ganhoPremios : 2004, 504 e 204- Ao signal de partida, Fanfar, montado por Joao Carlos, pulou na ponta e nessa posieo se sustentou at o vencedor, ganbando a corrida em62". Breas foi 2." e Aracahy 3o. Poufe de Fanfar em 1., 3*4900 ; em 2.,..... 114600. Poule de Breas em 2, 114600. Movimento geral, 6.8454000. 2." pareo Omniuml. 200 metros Animaes de menos de meio sanguePremios : 3004, 754e30. > Aymor puxou a corrida, cedendo 100 metros depois a ponta a Favorita, montada por Luiz Pe- reira, que chegou ao vencedor em 88". Aymor foi 2. e Comete 3. Nao correram.Rocife e Moncoryn. Poule de Facotita, 4500, * Movimento geral, 5.7654000. 3 pareo Prosperidade830 metrosAnimaes da provincia que ainda nao tivessem ganho em maior distanciaPremios i 2004, 504 e 204- Ao grito do starter, Ecla sahio escapado na pon'a, fazendo bonita carreira at a entrada da recta de chegada, onde General montado por Jos Mendes, collocou-sena vanguarda, ganhan- do a corrida em 64". Ecla foi 2." e Orange 3." Nao correram Etna e Sulio 2. Poule de General em Io, 184300 ; m 2......... 94300. Poule de Ecla em 2.*, 94600. Movimento geral, 9.7754000. 4.* pareo Fefocidade1.450 metrosAnimaes de qualqner paizPremios : 5004,1254 e 504- Dado o signal de partida, lirnani tomou a pon- la. que conservou at a distancia de 1.000 me- tros. Ah, sendo Ernani alcancado por Africana e Aspasia, correram os tres animaes emparelha- dos alguns metros, at que Africana collocou-se na vanguarda, conseguidlo ganhar a corrida em 102". Ernani foi 2. e Aspasia 3.. Nao corren Price. Foule de Africana, montada por Chrispim An- tonio, em 1.*, 194300; em 2.*, 64500. Poule de Ernani em 2.*, 94300. Movimento geral, 11.7854. 5." pareoImprensa Pemainbucana1.700 me- tros animaes nacionaes at meio sanguePre- mios : 3504.804 e 354. Ruy-Blas, montado por Alfredo Freitas, puxou a corrida, seguido de Corcovado, Douro e Olga, chegando folgado ao renceilor em 124 1/2". Olga, que no dia anterior havia batido com vantagom a Ruy-Blas, nao quiz d'este vez dispu- tar a correira e conservando-se sempre na baga- gem, smente na entrada da recta de chegada tratou de conquistar o 2." lugar, o que fcilmen- te conseguio. Douro foi 3.'. Nao corrou Morgadinha. Poule de Ruy-Blas, 234400. Movimento geral, 6.9304- 6. pareoProvincia de Pernambuco1.400 me- tros Animaes da provinciaPremios: 2304, 604 e 254. Ao signal de partida, Templar, montado por Pedro Alexandrino, oceu pou a ponta e n'essa po- sico se conservou at o vencedor, ganbando a corrida em 108". Monitor foi 2. e Mouro, que parece estar com olhado, foi 3.> isto obteve o mesmo lugar em Jue chegou no dia anterior as duas corridas que isputou no Hippodromo. Poule de Templar em 1.*, 174300 ; ;em 2.' 64600. Po 7.* pareo-Emulacao830 metrosEguas da provinciaPremios : 2004, 504 e 204. Fantina puxou a corrida, cedendo na entrada da recta de chegada a ponta a Coruja, mentada por Emiliano e que chegou ao vencedor em 70 Fantina obteve o 2. lunar e Stella o 3.. Poule de Coruja em l.,8300 ; em 2.-, 94400. Poule de Fantina era 1. 304- Movimento geral, 3.6354. que saciou a sede do povo ie Israel, fere os ridos rochedos, d'oode sahem somente o fogo e o fumo da aleivozia, exhalando os empestados odios da parcialidade, decabida de suas ambi- cies I... Entao os accentos da voz da grande alma do povo, e os seusjsuspiros se perdein nos ares, con- tundindo-se com os tristes lamentos das vagos profundas do ocano, quando sublevadas pela lempestede, se quebram raivosas conlra os pe- oedos se desfazendo em negras espumas, sem abalar as suas bases.... B*ta uo a missao da imprensa, era to pouco a de installar olarirlade do dia a bella plumagem do pausara de Juno, recamada de ouro e engastada do esmeraldas e stiras om que elle om sua vaidade se rev": nao, a lisonja jamis se deve antepor ao mrito real. Nao venho imprensa para laurear a rudade do actual Ministro da Justica: bem ao contrario, sou o priraeiro a reconhecer que llie falta a pra- tica de seuabalisado antecessor. Mas, conno nos auspiciosos recursos de seu talento e illustraco que, auxiliado pelo amor ao dever ho de supprir a falta de conhecimeutos praticos. Nao jerao as anrociacOes apaixonadas e in- justas qae bao de desviar do caminho que con- duz por meios honestos a seus justos ns o mui digno o honrado Ministro da Justica. Pola mitilia parlo o saudando pela imprensa, respondo com acclamaoos do regosijo a esse tecido informe de yrosseiras invectivas, aecumu- ladas urnas sobre as outras. em escriptos, em que nao so observa nem ordom, nem methodo, nem siquer una certa elegancia com que se dis- farce a esqualida figura da inveja. revestida dos andrajos do odio possoal, disllando o fel de amaryas decepces... Posto que adversario eu applaudo a auspiciosa entrada do Dr. Rosa e Silva para os conselhos da cora, porque antes de tudo preso o nome de PERNAMBL'CANO, que tanto tem sabido honrar o nosso illustre patricio. Nao tenho aspiraoes, sou um invalido, que marcha sobre as suas muletas para recolher-se aos quarteis da repblica- E, portelo, a minha voz A Voz da Yerdade. Publicares i pedido Ao a Jornal do Recife Sem entrar na apreciacao dos raros mritos dos detractores do actual Ministro da Justica, direi simplesmente que a imprensa, ou seja con- siderada nos governos parlamentares como o quarto poder, on antes como o primeiro em lodo o caso um agente moral do qual nao se deve abusar, porque de sua aceo morosa, mas infallivel depende a elficacia do systema que nos rege. Tudo quanto fr a negaeo da verdade preju- dica a sua aeco o produz quasi sempre eueitos contrarios a sous tins; porquauto exercendo poder a sua aeco como um reflexo da opi- nio, e orgo de seus sentimentos, nao contra- riando a razao e a justica em pleno sol, o (i face de urna pnpuhiQo mteira, que com dous olhos bem abeiti com um s e o ou- tro mal aborto se pode transviar os seus con- A palavra da imprensa urna u qorujWB fez brotar a ag Dr. Correia-Bltieneourt Recebemos hoje a visite de despedida do dis- tincto oculista Dr. J. Correia Bittencourt, que ob'sequiou-nos com um exemplar da obra que publicou nesta cidade sobre os estados patno- logicos do organismo e suas manifestaces ocu- lares, trabalho este de grande mrito scien tilico segundo attestem pessoas competentes na ma- teria. Bastou para recommendar o trabalho do Sr. Correia de Bttencourt, o nome do seu autor, e o brilhantismo das opera{0es de olhos que tem pra- ticado nesta e neutras provincias, que fallam muito em abono do illustre oculista. Agradecendo quer o exemplar da obra cora que fomos mimoseados, e quer a visita de des- pedida. Operart-o Importantes Foi operado pelo Dr. Correia de Bttencourt o Exra. Sr. Barao de Monco, como j dissemos, em nma idade avancadissiraa de mais de 90 an- nos. O Sr. Barao esteva completamente ceg dos dous olhos, ha quinze annos, de cataractas senis, vio logo depois da extraceo das cataractas e j est de todo restebelecido com magnifica vista, e satisfeitissimo: Foi operado pelo Sr. Dr. Correia de Bittencourt, cora brlhantissimo resultado, o Sr. Antonio Jos Clemente, lho do tinado Jos Vctor Coutinho Monteiro de S. O paciente tem 19 annos de idade, era ceg de nascimento, em ambos os olhos, (de cata- ractas congenitas) e recuperou depois da opera- ragSo urna vista magnifica tanto para o longe como para perto. (Do edictorial do Diario do Marankao.) fazer toda a qualidade de extravagancias em co- midas, como seja, camarao, carnei de porco e todas as comidas que levam coco; no emtanto boje ja se acna com forras para o trabalho e li- vre dos ataques e com disposicao para a comida. Esta -a pura verdade que lie posso affirmar e por isso poder fazer o uzo desta que bm lhe aprouver. Recife, i de Agosto de 1883. Antonio Ferreira Diniz. -N. Hu- illn. Sr. Augiino Jos dos Santos Andrade. Amigo e souhorTendo solTrido a 6 mezes da terrivel molestia escrophulas a qdal meatormen- tava com dores agudissiraas na cabeca, depois de ter esgotado todos os recursos receitados por 3 mdicos, sem ao menos obter o menor lenitivo aos meus soffrimentos, a conselho de um amigo recorr ao seu Elixir purificador do sangue, com tanta feheidade que smente urna. garrafa me restabeleceu, do que dou muitos louvores a Deus; destas poucas linnas que s dizem a verdade far V. s. o uso que he aprouver. De V. S. respeitedor e muito obrigado. Recife, 13 de Margo de 1888. Antonio Pacheco da Motta. N. 42 Illm. Sr. Angelino Jos dos Santos Andrade. Soffrendo por espaco de 8 mezes de un rhen- raatismo agudo, proveniente de molestias reco: lidas, e nao sendo possivel encontrar remedio algura para abrigo de minha saude, recorr ao seu Elixir depurativo vegetal, que iuunediata- mente outive urna melhora espantosa resultan- do muito apetite, corpo forte, finalmente boje acho-me restabelecido m totum; assim pois, pode V. S. fazer uso deste attestado como lhe con- vier. Seu criado e obligado Recife, 29 de Dezembro de 1887. Antonio Aquilino Campos. (Estavam selladas e reconhecidas as firmas.) (Contina). Aviso Alfredo Candido Couceiro, scienifica a to- dos quantos interessar possa que, nesta data, ad- mittio seu irmo Francisco de Paula Couceiro como associado no estabelecimento de joias, ra do Cabug n. 5 A, qne gyrou sob a firma Reis & Couceiro, sendo que a nova razo social ser Couceiro Irmaos. Uespedida Manoel de Araujo Cortez e sua familia pela presteza de sua viagem ao Rio nao pode rara des- tedir-se das pessoas com quem entretinham re- acoes de amisade, e fazem por este meio offere- cendo-lhes seus prestimos no Rio de Janeiro. V. Forcas, cores, sangue novo e rico, msculos e tecidos vigorosos sao as primeirrs manifestaces sensiveis e visiveis do uso da Emulso de Lan- man 4 Kemp, depois de um perodo de enfermi- dade, demacragao, fraqueza e empobrecimento do sangue. E' por isto que a Emulso de Lanman & Kemp considerada como a melbor de todas : na sna composico entrara os melhores o mais puros elementos, e o Oleo de Figado de Bacalho-que forma sua base o mais puro e rico que pode produzir a Noruega, onde os agentes da casa fa- bricante fazem a escolha com especial esmero. Exnerimentai e ficareis convencidos. Muites vezes til associar a creosote rde alcatro de faia do eleo de ligado de bacalho no tratemento das forros do larynge, dos bron- chios, dos pulmes, e principalmente nasbrochi- tes chronicas e nos catharros. Esta associacJo aprsente grandes vantagens, mesmo na ausencia de doenca e quando se faz uso somente no fim de fortificar um peito fraco eu um temperamento dbil. Estes dous medicamentos encontram-se reuni- dos rtasCapsulas de Berth creosotadas, de alca- tro de faia acna-se em dissoluco n'um oleo de ligado de bacalho particularmente recommen- davel, visto ser obtido por processos que sao os nicos que tem merecido a approvacSo da Academia de Medicina de Paris. Elixir depura- tivo vegetal. Formula de Angelino Jos dos Santos Andrade Approvado pela Inspectorio Geral de Hy- .giene Publica do Rio de Janeiro em 20 de Julho Je 1887. Este depurativo de grande elficacia as mo- lestias syphiliticas e impureza do sangue ;' assim como em todas as molestias das sennoras. Tem curado radicalmente inuitas pessoas ac- commettidas da terrivel molestia beriberi. MODO DE USAR Os adultos tomaro quitro colheres das de sopa pela manha e quatro noite. As criancas de 1 a 5 annos tomaro urna colher pela manila e outra noite, e os de 5 a 11 annos tomaro duas colheres pela manh e duas noite. De- vero tomar banhos fro ou inorno pela manh e 4 noite. H esguardo regular. Encontra-se venda na drogara dos Srs. Francisco Manoel da Silva A C., ra do Mrquez de Olinda n. 23 e pharmacia Oriental ra Estr'- ta do Rosario n. 3. O autor deste preparado poae ser procurado na ra do Haro da Victoria n. 37, onde ser en- contrado para dar toda e qualqucr explicaco que for precisa. N. 40- Sr. Angelino Jos dos Sanios Andrade.A mi- go, e senhorTendo urna pessoa em minha casa que ha muito tempo, ou por outra, cerca de seis annos soffria de ataques histricos, pela l'al ta de menstruacio ; soffria de floras brancas, e aepois do tor sido receiteda por diversos mdi- cos, um dos quaes me disse que ella acabaria assim, pelo grande fastio, que tinha mas em vis- ta das gran'les curas que seu Elixir depurativo tem feito (o que cu duvidava) resolvi-me lan- car iuo delle e rom tanta feliridado d(; que o Advocado O bacbarel Jaronymo Materno Pereira de Car- valho mudou seu escriptorio do n. 53 para o n. 85 a ra Duque de Caxias entrada pelo becco d Congregaco. --------------?--------------- Collegio de S. Miguel Ra do viscoiitle de Canaragl^ be n. 53 Aos respeitaveis paes de familias parti- cipa a directora deste novo estabelecimen- to de instruccao para o sexo feminino, que abri/ as aulas no dia 14 de Janeiro de 1889. A mesma promette aos paes que lhe confiarem suas flbas esforcar-se por lhes dar urna educa9ao primorosa, solida, reli- giosa e domestica. A tratar, do Io de Janeiro no proprio estabelecimento, das 2 da tarde s 7 da noite. A directora, Emilia A. de Mendonca Aviso 0 abaixo assignado tendo deixado de fazer parte da extincta firma Reis A Cou- ceiro, tem a satisfacao de participar ao corpo commercial desta praja e a todos os cavalheiros e Exmas. Sras., que sem- pre o distinguiram com a sua proteccSo e amisade, que abrh-% brevemente ra do Cabug n. 11 A, urna nova lo ja de joias, onde expor o que no genero huver de mais moderno, de mais rico e de mais artstico nos centros principaes da Europa, para onde seguir em breve a escolher o seu sortimento. Emquanto n2o vai fazer pessoalmente, como julga do 6eu dever, recebe desde j para a Franca, Allemanha, Suissa e Por- tugal as ordens dos cavalheiros e Exmas. Sras, do seu conhecimento, que o quei- ram honrar com as suas encommendas, para qualquer d'aquelles paizes. Faz ainda so i ente que, para tudo que fr concernente a trabalho de ou- rivesaria, pode desde j ser procurado na loja indicada, aonde tem um habr- lissimo artista europeu, quQ mandou vir expressamente, e que trabalhou durante muitos annos as acreditadissimas offici- nas Leitao & Irmlo, de Lisboa. Nestas condi^es, e com a suajonga pratica de ourives, acha se suficientemente habilitado a poder executar com brompti- dSo e pericia qualquer encommenda, com que o queiram honrar os seus amigos e freguezes. Antonio Augusto da Silva Reis. ' ------------*saaes^------------ Institntion Fran^aise de DemoiseJles RA BARAO DE* S. BORJA N. 50 As aulas deste collegio acham-se aber- tas desde o dia 7 de Janeiro de 1889. A directora, G. Adour. Cura importante Ao Eun. Hr. Dr. Cario* BettenroiurS O abaixo assignado soflrendo de up estreitamento da urethra ha mais de seis annbs, foi operado pelo Sr. Dr. Betten-- court pela electrolyse, sem dor, e, gracao sua habdidade e manejos delicado, conseguio ficar bom e radicalmente cura- do em poucos dias, andando sempre tratar de seus negocios, pois que o Sr. Dr. Bettencourt opera sem levar o doente cama. Pede desculpa ao Sr. Dr. Bettencourt se com esta sua publicacao oflnde a sna modestia. Gongalo leixeira GuimarSes. Collegio Amor Divino Ba da Imperatris n. 32 As aulas deste estabelecimento dedicado a instruccao das criancas do sexo masculino abrir- se-ho no dia 7 do crrente. A directora, Olympta Afra de Mendonca. Hippodromo do Campo Grande Para directore Dr. Francisco de Paula C. de Araujo. Dr. Luiz Antonio Cavalcante. Capito Joaquim Innocencio Gomes. Muitos que querem. Leonor Porto Ra Larga do Roaarlo n. 2o andar Contina a executar os mais dif- ficeis figurinos recebidos de Lon- dres, Paris, Lisboa e Rio de Janeiro. Prima em perfeico de costuras, em brevidhde, modicidade em pre- cos e fino gosto. Lyco Triadelphico 51-P.rA DO H08PICIO-54 A directora d'tstc estabelecimento deeducago communica aos paes de suas alumnas que as au- las comegarara a funecionar desde o da lo do andante. Contina a receber alumnas internas, semi-in- ternas e externas, garantindo que empregar os mesmos esforgos pelo aproveilamento e bem es- tar de suas alumnas. Becife, 20 de Janeiro de 1889. A directora, Francisca Teixeira de Mello. m EDITAES mais factos mais alto do que as a razao do proloquio resultado n na pri1 ataqui tro con: urna p rar muito, fa que prinoipiou a tomar, dou um rilo des Factos e Os factos fallam palavras e isso latino Res non verba(contra factos nSo ha argumentos). Eis a prova : Illm. Sr. J. Alvares de Souza Soares. Convencido por urna brilhante cura ope- rada em minha mulher, que havia onze mezes estava soflrendo de urna bronchite impertinente e do peior carcter, de que o Peitoral de Cambar, composijao de V. S., se pode considerar o mehor e o mais seguro especifico at hoje conhecido para combater as molestias dos orgSos re?pira- torios, apresso-me, a bem da humanidade softredora, a attestar-lhe o facto occorrido em minha casa, afim de tornar mais co- nhecido, se isso possivel, o seu excellen- te Peitoral dc^ Cambar, que considero urna descoberta de magna importancia para a cura de taes molestias. Minha mulher acha-se perfeitamente /estabelecida de sua grave enfermidade, com uso de quatro vidros de Peitoral de ('ambara, tendo antes experimentado,sem- pre inultimete, talvez cinecenta remedios diversos.-f Sou, etc. * Joaquim Soares Gomes. (Vice-consul de Portugal, Franja e In- glaterra, em Paranagu.) nspertorla eMpecial da ierra e co- lonlaco de Pernambuco, em C9 de Janeiro de 1889. Faz publico para conhecimento dos interessa- dos, o edital abaixo transcripto, pelo qual se v-3 achar-se esta inspectora autrisda a receber os pedidos para inlroducco de immigrantes n'esta provincia. Inspectora geral das trras e colonisaso: 0 inspector geral faz publico para conheci- mento dos interessados, que d'ora em diante de- vem ser dirigidos a esta inspectora geral ou s inspectoras especiaes as provincias os pedidos de immigrantes para o servico da lavoura, os quaes compete-lhe satisfazer proporco que fo- rem chegando os inmigrantes, coniorme as pro- videncias tomadas por S. Exc. o Sr. ministro da agricultura. Em seus pedidos devem os Srs. proprietarios declarar, alm do numero, a nacionalidade dos immigrantes que nreferem, as vantagens que Ins offerecem, a denominaco e o nome da lo- calidade mais proxna para onde devem ser en- viados. F. de B. Accioli de Vasconcellos. 3* secfSo.Secretaria da Presidencia de Pernambuco, em 7 de Janeiro de 1889. Fao publico, de ordem do Exm. Sr. Dr. presidente da provincia, que se acha aberta a concurrencia para o emprestimo externo de 8,600:0O0|J (oito mil e seis- centos contos de ris), autorsado pela lei provincial n. 1,927 de 15 de Novembro rindo, com o praso de quarenta e cinco dias, a contar da data da primeira publi- cacao do presente, para o recebiment das respectivas propostas, que sero apre- sentadas nesta secretaria, em cartas fecha- das. Estas serSo abertas pelo mesmo Exm. Sr. s 12 horas do dia, em qt*e expirar o praso fixado, com os proponentes presentes Nos termos da referida lei, o emprestimo ser de quantia que produsa a predita impor- tancia de 8,600:000)J (oito mil e seiscen- tos contos de ris) liquida, a ser applicada ao resgate da divida da provincia, funda- da em apolices de juros annoaes de 7 i (sete por cento), com excepcSo daqueHas que tenham sido emittidas por empresti- mos a companhias ou a particulares, como auxilio agrcola ou industrial, bem come para liquidacSe. dos exercicios de 1886 a 1887 e 1887 a"l888. A taxa da emissao nao ser inferior a 92 (noventa e dous) livre de commissSo e o juro nSo exceder de 5 [0 (cinco por cento) alm da quota de amortisajSo, que nao ser superior a 1 % (um por cento), sendo esta e aquelle sansfeitos semestral- mente. O secretario interino, Manoel Joaquim Sveira. Antonio Flix Pereira, colletor das rendas ge-* raes de Palmares, em virtude da lei, etc. Fago saber aos que o presente edital virem e delle noticia tiverem, que segundo o disposto no art. 29 do regulamento a que se refere o de- creto n. 9870 de 22 de Fevereiro de 1888, a co- branca do imposto de industrias e profisse3 sera realsada no mez de Fevereiro de cada anno, se o imposto nao exceder de 50*000, e em duas prestaecs iguaes nos mezes de Fevereiro e Agosto, se exceder aquella quantia. Que os contribuintes que nao pagarem o im- posto nos prazos acuna, ncorrero na multa de 10 0/0, a qual ser elevada a 15 0/0, se o deve- dor no realisar o pagamento at 20 de Junio do semestre addicional do respectivo exercicie- E para que ehegue ao conhecimento de todos mandei lavrar o presente, que ser affixado nos lugares mais pblicos, e vai por mim assignado. Collectoria de Palmares, 20 de Janeiro d 1889. O collector, Antonio Flix Pereira. Este importante preparada vende-se nSo s, em casa dos agentes Francisco Manoel da Silva A C, ra Mrquez de Olinda tino tambem, em m macias e drogara a< seo. DECLRALES Veneravel irmaiidade do SS. Sacramento da freguezia de S. Jos Ecn cumprim liben dora, convido a s n se reunirom em o n da ta conh< L , -. Diario s wwmm Para a i. 21.a corrida que dever ter lugar Domingo 10 do corrente Aninaes da provincia 2005 505000 ao se- 3. 4. 5. 6. 8. ao PAREO Consolaoo 850 metros. tenham ganho premios- Premios gundo e 20<5>000 ao terceiro. PAREO1. de Jalho1.100 metros. Animaes de menos de meio sangue. Premio : 3005000 ao primeiro, 60tJ000 ao segundo e 30*000 ao terceiro. PAREOOerfoy Club de Peraambnro- 1.000 metros. Animaes da provincia que nao tenham ganho premio este auno n'esta ou maior distancia. Premios: 2505000 ao primeiro, 60-5000 ao segundo e 255000 ao terceiro. PAREOProgresso1-400 metros. Animaes naciono.es at meio sangue Premios: 3005000 ao primeiro, 805000 ao segundo e 305000 ao terceiro. PAREOPrado Pernambucano1.700 metros. Animaes de qualquer paiz. Premios: 6005000 ao primeiro, 1205000 ao segundo e 605000 terceiro. PAREO Destresa1.200 metros. Animaes da provincia. Premios: 2505000 ao primeiro, 605000 ao segundo e 255000 ao terceiro. PAREO Reeife 1.200 metros. Eguas at puro sangue. Premios : 3505000 ao primeiro, 705000 ao segundo e 255000 ao terceiro. PAREOAnlntaclo800 metros. Pequiras da provincia at um metro e 30 de altura. Premios: 1505000 ao primeiro 355000 ao segundo e 155000 ao terceiro.. Observad-oes , Nenhum pareo se realisar sem que se inscrevam animaes de tres proprieta- rios .differentes. Para qualquer pareo s serao acceitas as 15 primeiras propostas abertas. A inseripcao encerrar-se-ha na secretaria do Prado no dia 5 de Fevereiro 6 horas da tarde. Reeife, 31 do Janeiro de 1880. 0 SECRETARIO. Francisco de Souza Re. Pacific Steajn Navigation Company STRATTSOFMAGELLAN LINE O paquete Potosi Espera-se da Europa at o dia 10 do corrente e seguir depois jda demora do costume para Val- riso por Janeiro e Montevideo Para carga, passageiros, encommendas e di- nheiro a frete : trata-se com os AGENTES de PernambucoTerc,a-feira 5 de Fevereiro de 9 Bahia, Rio Wilson, Sons & L Limited 14RA DO COMMERCIO14 Leilo as Associacao Modico-Pharma- centico Pernambucano De ordem do Illm. Sr. Dr. presidente, convido aos Illm?. Srs. membros desta associacito para comprerercm na sede social no da 7 ao cor- rente, ahora do costume, afitn de se dar comeco aos traba'.hos da mesraa assodaro no corrente anno. Secretaria da Associacao M. P. Pernambucano. em 5 de Fevereiro de 1889. O 1 secretario. ________Dr. Jos de M. Curio Lnha da Torre Km correspondencia rom a liiiha da Magdalena Ida Carros da linha da Magdalena (Volta 5.00 5.24 15*4 5.39 6.01 6.28 623 8.48 7.07 7.07 7. 7.40 7.40 7.::7 8.13 8.13 8.30 8.46 8.46 9.03 9.24 i l 9.41 10.OH 10 03 10.45 H".S6 . 11.31 11.53 11.20 12.15 12.37 - 1.04 12 59 1.21 1.48 1-43 2.05 2.32 227 r.M 3,10 311 3.33 TSS 3.88 4.12 4.28 4.28 445 5.01 ' 5.01 5.18 5.34 5.34 8 :;t i..n; 6.07 624 0.40 6.40 6 57 .02 7-57 8.19 ' 4.40 8.41 9.03 9.30 9.25 9.47 10 14 , 10.(9 10.31 Recite-. de Fevereiro de 1889. Carlos Alberto de Meneze*, Gerente. _,. .,,.. ......._ ,. ......... ^ ente de Soccorro de Fernam- buco 1499? 16775 16915 17049 17190 17304 1681b 16777 16917 17051 17201 1730C 15861 16791 16918 17057 17207 1730 16817 16797 16922 17058 17212 1730 15924 16801 16931 17060 17215 1731C 15926 16804 17939 17061 17216 17311 15923 16808 16940 17062 17221 17313 15961 16810 16945 17066 17228 17317 16027 16812 16947 17068 17232 17318 16302 16821 17952 17070 17233 1731S 16444 16838 16953 lVc82 17239 17321 16453 16841 16954 17090 17240 1732C 16458 16842 16972 17091 17254 17322 16691. 16845 16979 17092 17255 17323 1669 16850 16982 17099 17264 17324 16700 16365 16984 17102 17269 17325 16703 116*57 16985 17112 17270 17327 16706 l858 16987 17113 17271 17328 16708 16862 1G992 17114 17272 17331 16713 16865 17008 17117 17279 17332 16715 16878 17018 17131 17280 17336 16717 16875 17026 17139 17283 1,7338 16720 16878 11031 17141 17284 17342 16728 16882 17032 17156 17287 17343 16744 16883 17033 1716; 17299 17344 16745 16888 16036 17164 17280 17346 16747 16893 17037 17166 17292 17350 1674 16895 17040 17167 17293 17352 16750 16898 17041 17168 17294 17353 16753 16899 17042 17169 17295 17354 16758 16907 17043 17180 17296 17355 16763 16909 17045 17185 17297 17363 16764 16911 17047 17188 17303 17368 Janeiro de 1889. Xte D. Ferreira Coelho, Gerente. Joizo de direito da prove do- de capel las e residuos 4o Illm. Sr. Dr. juiz de direito pro- pias e residuos Francisco Domn faco publico que" as au- nas quar- taf-feira- lugar do eos- tome ; bem c seo Dr. juiz de di- de ra Rio ti raneo n. 127. i despacha; Ai* 10 horas da manha 2 da .<;rador n. 59. 1889. escrivao, j^B da Veiga Pessoa. Secretaria da Instrucc^oPu- blica, 26 de Janeiro de 1889. Fago saber a quero hteressar possa, de ordem do >. Dr. inspector geral da in*truccAo piblica, que podein ser procuradas nesta repartirao as cadernetas da Caixa Econmica Escolar da 3* eadeira do sexo masculino da freguezia de San- to .Antonio, recolbidas pelo ex-professor Fran- cisco da Silva Miranda, constantes da relaco infra. Relaco das ca'iernetas da Caixa Econmica Es- colar da 3 endeira do sexo masculino da fre- guezia de Santo Amonio, ainda nto reclama- das. 1879 S. 2.021 Joo Gomes Pe- rara da Silva, fainas 38 K. 3.774 Manoel Pedro Alexandrino de Lima, dita 68 1880 K. 2.011 Joo Baptista Lopes de Castro, dita 48 N. 2.012. Alfredo Proco- pio Lopes de Lastro, dita 49 1881 N. 2.084 TheotenioAgri- pino dos Santos, dita lu N. 3.516 Gustavo de Sou- za Lopes, dita 17 # N. 3-517 Joto de Seuza Lopes, dita 18 N. 3-510 Martiniairo Joa- quim de Mello, dita 21 N. 3.805 Joo Silverio da Costa 01iveira,tlita 30 N. 4.638 Manoel Soares Monteiro, dita 45 N. 4640 Lupicinio Fer- nando da Silva, dita 47 1882 N. 5.021 Victorino Duar- te Pereira Lima, dita 8 N. 2.388 Capitalino Tho- m Baptista, dita 16 N. 4-641 Manoel Candido Ferreira da Silva, dita 19 N. 4.647 Alexaadrioo Tavares, dita 3$ -i N. 5.029 ArthurFerreira Soares, dita 34 N*. 5-311 Raymnndo Al- ves de Souza, dita 42 1883 N. 5-312 Luiz de Franca Soares (ou Souza.) dita 31 N 6.183 Alvaro de Ol veira Colas, dita V N. 4.6*2 Joao dos Santos Pereira Braga, dita 57 1884 N. 6.371 Joaquim de Sou- za Pinto, dia 12 , N. 5.6:6 Manoel Silverio de Miranda, dita 20 N. 7.145 Amaro .oao de Alencar. ditaJ7 N. 8.196 Rosa de Lima dos Passos BarbosaJ dita 42 1883 N. 5.618 Carlos llenrique Soares, dita 41 N. 5.975 Affonso Dantas Teixeira, dita 38 Fracriies 100 160 ,14000 1*000 3*000 3*000 10*000 600 SOOO 600 520 400 100 140 5*000 105000 16*000 2*C00 15000 95000 175000 11*000 :OMP.t.Mll4 HKRVtUHI t'A.Vt DE Xavegaeo costelra por vapor PORTOS DO NORTE Parhyba, Natal, Maco, Mostoso, Araca- ty e Cear O vapor Pirapama Commandante Carvalho Segu no dia 5 do corrente s 5 horas da tarde. Recebe cargajat o dia 4. Encommendas, passagens e dinheiros frete, at as 3 horas da tarde do dia da partida. ESCRIPTORIO Ao Caes da Companhia Pernambucano n. 12 CHARGEURS REUNS Francesa a vapor o Havre, Lisboa, Rio de Janeiro e Companhia DE IVavegaco Linha quinzenal entre Pernambuco, Bahia, Santos. O VAPOR Ville de Pernambuco Commandante Sebire E'esperado da Europa at o dia 8 de Fevereiro. seguindo depois da in- dispensavel demora para a Bahia, Rio de Janeiro e Santos Roga-se aos Srs. importadores de carga pelos vapores desto linha, queiram apresentar dentro de 6 dias a contar do da descarga das alvarengas qualquer reclamaco concernonte a volumes que porventura tenham seguido para os portos do sul afim de se poder dar a tempo as provi- dencias necessarias. Expirado o referido prazo a companhia nao se responsabilisa por extravos. Para carga, passagens, encommendas e di- nheiro a frete : trata-se com o Augusto 9-RA DO COMMERCIO9 Labille 500 75000 740 560 840 309 630 500 400 800 780 8*700 1*000 3*000 11*000 2*000 1*000 4*000 4*000 6*000 1*000 3*000 4*000 Companhia Brasil eir de Navegado a Vapor PORTOS DO NORTE O vapor Maranho Commandante o eapitao de fragata Pedro Hyppolyto Duarte E' esperado dos portos do sul at o dia 7 de Fevereiro e seguindo depois l.i demora indispensavel para os portos do norte at Mantts. As encommendas sao recebidas na agencia at 1 hora da tarde do dia da sabida. Para carga, encommendas, passagens e valo- res trata-se com os AGENTES PORTOS DO SUL O vapor Para Commandante Antonio Ferreira d Silva E' esperado dos portos do norte at o dia 13 de Fevereiro e depois da de- mora indispensavel seguir para os portos do sul. Recebe tambem carpa para Santos, Santa Ca- tharina, Pelotas. Porto Alegre e Rio Grande do Sul, frete mdico As encommendas s sero recebidas na agen- cia at 1 hora da tarde do dia da sahida. Para carga, passagens, encommendas e valo- res trata-se com os AGENTES. Pereira Carneiro & C. 6=Rua do Commercio==S 1 andar"M Rojal Mail Steam Packet Companhia O vapor Tagus Commandante P. Rowell E' esperado do sul no dia 5 de Fe- vereiro e seguindo depois da demora 'necessaria para Reeife, 21 de Janeiro Je 1889. . Francisco 4a Silta Miranda. de vida- Os pretendentes devein apresentar-se mente habilitados. O secretario; Pergentmo iiaraiva de Araujo Galvao. Thesouraria de Fazenda De ordem do Illm Sr. inspector, faco publico que tica marcado o prazo de. cinco dias para os baixo assignados virem assignar na seceo do contencioso desta reparticao os respectivos ter- mos dos coptractos que fizeram, a saber: os dous primeiros para o fornecnnenio de medicamentos e o 3- para o de cobertores de la para o presidio de Fernando de Noronha, e os dous ltimos para o de artigos para o Abetal de Guerra no semes tre de Janeiro a Junbo dcste anno. Bartholomen A C Jos de Azevedo Maia e Silva Jnior. Rodrigo Carvalho da (unha. Joo WaKredo de Mednro^ Maia e Si)va A C. Reeife, 1 de Fevereiro de 1889. O secretario, Dr. Antonio .'ot e Sant'Anna. MARTIMOS Lisboa, vlgo. SouthamptOB e Antuerpia Reauccao de passagens Ida Ida e volta A' Lisboa 1* classe 20 t 30 A' Southampton classe t 28 42 Camarotes reservados para os passageiros de Pernambuco. Para passagens, fretes, encommendas, trata-se com os Amorim Irmos & C. N. 3Ra do Bom JessN. 3 Para o Porto Segu com brevidade a barca portugueza Novo Silencio. Para carga trata-se com os consigna- tarios Baltar Oliveira & C, ra do Vigario n. 1, 1" andar. - - LEILOES Terca-feira, 5 de Fevereiro, o dejinho' escaleres e outt-riggers Ponte-Velha, armazem n. 14. de madeira na ra da Leilo United States and Brazil M. S. S. C. J. O vapor Allianca E' esperado dos portos do at o dia 7 de Feve- reiro o qual depois da de mora necessaria seguir para a Baha. Rio de Janeiro e Santos Para car?.' ns, encommendas e di- nfacoroa frete : trata-se com os AGENTES. Henry Forster & C. 8Rta do Comnercio8 V ac lar De grande variedade de mercadorias para fechamento de contas Constando: De 139 pe^as de roupa para mascaras, pegas de la, esguio atoalhauos, casinetas para caucas, toalhs e diversas fazendas em retalho, queijos inglezes. manteiga em latas, vinho Bordeaux e Madeira, cognac, leite condensado, dito fresco era lata, agua mineral de SeJtz, jarros, bucas, vid ros. movis e muitos outros objectos exisen- tesi no armazem a ra do Mrquez de linda n. 48. Terea-felra 1 de Fevereiro A's 11 horas % POR INTERVENCO DO AGENTE ^TUsino De taboas, pranchoes e barrotes de pinbo de resina em Lotes a vontade dos compradores Terea-felra, 5 de Fevereiro A's 11 horas Por interv^necto do agente Pinto No armazem da ra da Ponte-Velha n. 14 Em continuac.ao Leilo perfeitos, com to- todos seus per- De 3 excellentes escaleres, dos seus pertences. 2 outt-nggers, perfeitos, com tences. Leilo vidros O abaixo assignado declara ao publico que comprou ao Sr. Gunherme Gomes Pinto o esta- betecimento de retinara sito a ra larga do Rosa-1 rio n. 3, que' gyrava sob a firma de Gomes Ferreira, em virtude do que visa ao respeitavel publico para, no caso de? que alguem se -julgue com direito posse de dita transaeco, o faca no prazo de tres das, a contar desta data. Reeife, 5 de Fevereiro de 1889. Francisco Genuino Correia. Na ra do Progresso n. 14, lava-se e en- gomma-se por prego mdico. Ao Sr. Angeo Tavares pede-se que venna buscar as suas cautelas, que nao chegam para pagar suas letras. Deseja se fallar com o Sr. Manol Araujo Saldanba, no Paco da Patria n. 5. F. de Caixeiro Preeisa-se de um caixeiro com pratica de mo- Ihados ; a tratar na ra da Aurora n. 113. D muitos bons movis, fcrystaes, e espelhos Quarta-feira, 6 do corrente A's 11 horas >o 1" andar do obrado ra do Imperador n. ro O agente Stepple competentemente- autorisa- do pelo Illm. Sr. Dr. Manoel Felippc de Souza Lefio, que retirase para o sul do imperio com sua Exma. familia no vapor de 9 do corrente, levara a leilao'os movis seguintcs, todos novos i: de |iouco uso : lima mobilia preta com frisos brancos. 12 ca- deiras de guarmeao.editas de bracos, 2 ditas de batanen, 2 consolos com pedVas, 1 sof. 1 es- [ii-lho gr.inde oral e dourauo, jarros, porta-flo- res de metal, cortinados novos, snelas, forro de sala esleir nova), tapetes grandes epe- quenot No gabinete um importante piano c forte, ea- deira para o mesnio, 1 relogio|com 8 pecas de msica, 1 porta-ohapeos de sol (madeira), 6 ca- deirae do guarni.'fio. 2 ditas de braros. 1 sof, quadios. 1 rica almofada toda forrada de seda, 1 cama nova de Jacaranda para casal, 1 rico toi- lette de Jacaranda com nedra e cspelho. 1 por- ta-licor para toilette, 1 bidet com pedia, 1 lava- torio com pedra e espelho e pertences para o mesmo, 1 colxao de macella, guarda vestidos com gavetas, mesa elstica de 5 taboas. 1 guar- da-comida, 1 guarda-louca, qnartinheira. 12 ca- deiras de junco novas, 1 sof, 2 cadeiras de bracos, quadros. loncn para jantar e almogo,. copos, clices, resfriadeiras e outros muitos mo- vis que estenio vista dos Srs. licitantes. Leilo de diversas mobilias de junco, novas com tampo de pedras. sofs, cadeiras de braco, dita de ba- taneo, esiiicguicadeiras tudo de junco e n va. mobilias. de Jacaranda, pianos, espelhos, ca- mas, mrquezcs, guarda- loucas, guarda-vesti- dos, queijos inglezes, cognac, vinhos. licores, leite condensado, dito puro em lata, loucas, vi- dros, miudezas e diversas fazendas. Quarta-feira do eorrente A's 11 horas No armazem ra Mrquez de Olintla n. 48 POR INTERVENCO DO AGENTE Gusmao Criada Na ra da Umo n. 27, precisa se de urna criada para cuidar de duas criancas, de 5 e 3 annos de idade e que saiba engommar, prefere-se idosa. Cosinheira Precisa se de urna ama que cosinhc bem ; no terceiro andar do predio n. 42 da ra Duque de Caxias, por cima da typograpbia do Diario. Professora Urna senhora competentemente habilitada, nr- pe-8e a leccionar em collegios e casas particu- lares as seguintes materias : Portuguez, Fran- cez, Msica e Piano ; a tratar na ra Visconde deAIbuquerque n. 20. _____ Feitor Precisa-se de um feitor para .todo servico de um sitio e que seja hbil em plantacoes e corte de capim : a tratar na ra Pedro Affonso n. 58, mitiga da Praia. Professora Urna senhora competentemente habilitada, com pratica de 11 anuos de proflsso, apresentando diversos attestados de bom methodo e comporta- ment, oerece-se para leccionar em casas par- ticulares, na cidade ou em seus arrabaldes as se- guintes materias : Portuguez, Francez, Italiano. Geograpbia, Piano, trabalhos de agulha, etc.; a tratar ra Visconde de Goyanna n. 69 ou em casa doRegulauor da Manohara larga de Rosario n. 9. AVISO Cosinheira Precisase de urna ama para cosinhar ;. a tra- tar na.ra do Livramento u. 1. Empieza Minerva De ordem da directora desta empreza declaro aos socios atrasados as mentalidades que se nao se puzerera quites no prazo de 30 dias sero punidos com a pena que a assembla geral de 3 de Margo prximo achar mais acertada Aos socios eliminados a empreza s indemtiisar as segundas-feirasO secretario, S. Leite. Boa acqnisieao Vndese a taverna do becco do Pocinho n. 24, bem localisada. retalba sotrrivelmente, e tem accommodago para familia ; a tratar na mesma ou ra da Palma n. 71, taverna. Ac > commercio e ao public o Agente Burlamaqui Leilo Na easa D Quinta-feira 6 do corrente A ^ 11 horas tarrea n. 14 no pateo do Carmo e mayis em bom estado O agente cima levar a leilo por conta c or dem de Auna Joaquina Ferreira de Souza que se retira para a provincia de Sergipe, os seguin- tes movis: 1 mobilia de Jacaranda completa, tres espelhos domados sendo um oval, 1 bonita cama de peti, commoda, lavatorio, cadeiras, jarros, tapetes, cortinados, trem de cosinha, guarda comida e muitos outros artigos que esta- ro a vista dos Srs, licitantes. ______ Leilo Delivros de direito e litte- ratura liiinta-feira. 9 do eorrente A's 11 horas Agente Pinto No armazem da ra M.rqwzdeOlinda n. 52 LEILO de dividas na importancia de 18:838^290 Quinta-feira 7 do corrente A's 11 horas \o armazem ra do Impera- dor n.39 O agente Stepple por mandado Sr. Dr. juiz e assistencia doExin. Sr. Dr.'juiz" de direito dos feitos 'da fazenda, a requenmento do Dr. Jos A>. Rodri- gues Lima, inventariante dos bens deixados pe la tinada Aona Honorata Carneiro da Cunha, levara a leilo as dividas em ledras na impor- tancia de 16:8385280. Os abaixo assignados cientficam ao corno conimercial que hesta d;,t compraran] ao Sr. Manoel Cordeiro do Reg Pontee, o estabeleci- de molhados silo ra Duque de Caxias n. 22, livre e desembaracado de qualquer onus. Reeife. 5 de Fevereiro de 1889. Teixeira Miranda. Ao commercio O abaixo assignado declara ao corno com- inereial desta praga que tiesta data vendeu o seu estabelecimento de molhados sito .ra Duque de Caxias n. 22, livre e desembaracado de qual- quer onus. Quem se julgar credor queira apre- sentar suas contas para serem conferidas e pa- gas. Reeife, 5 de Fevereiro de 1889. Manoel Cordeiro do Reg Pontes. Ao commercio i Os abaixo assignados pelo presente declaram que nesta data venderara aos Srs Joao Martins & C. o estabelecimento de molhados sito ra de Paulino Cmara n. livre e desembaracado de todo e qualquer onus ; e se alguem se julgar com direito de protestar, queira fazel-o no prazo de tres dias, a contar desta data Reeife. 5 de Fevereiro de 1889. Ferreira Costa & C. A o commercio Os abaixo ssignados pelo prespnte declaram ao respeitavel corpo commercial desta praca, que nesta data compraram aos Sis. Ferreira Costa & C, o estabelecimento de molhados sito ra de Paulino Cmara n. 44, livre e desem- baracado de todo c qualquer onus. Se alguem se julgar com direito a oppr qualquer embara- go, queira fazel-o no prazo de tres dias, a con tar desta data. Reeife, 5 de Fevereiro de 1889. Joo Martins A C. Aluga-se a casa da ra do Paysand n. com bons commodos, gaz, agua e jardim ; as chaves e a tratar na ra do Bispo n. 6. A's maes de familias QUERIS VOSSOS FILHOS SEMPRE SADIOS ? Administrae-lhcs o xarope ou as Plalas Verniipiirgalivas DO DR. CALASANS ptimas preparares de mastraz e rhuibarbo, para a expulsao completa, sem dores nern incommodo, dos vermes l intestinos ou lombrigas (DAS CREABAS E DOS ADULTOS) SEIS AXKOS DE SUCCESSO Estas excellentes preparacoes nao ne- cessitam de purgativos como auxiliares, visto serem purgativas por si mesmas. As pessoas que tem vermes sentem c- licas, tem constantemente diarrhas, indis- posicao, sensacao de corpos que se movem nos intestinos, endurecimento do ventre, e s vezes, vmitos. Pangem os dentes, quan- do dormem, algumas e pessoas expellem vermes com as fezes ou cora as materias dos vmitos. As criancas apresentam as pupillas dilatadas e inapetencia. As pilulas levam impresso o nome do DR. CALASANS e s2o cor de rosa. 1 caixa de pilulas 15200 1 vidro de varope 15200 AS PRINC1PAES DROGARAS E . PHARMACIAS Tf++***V+**9**$***:fl Adotpho Almeida Guedes Alcoforado avisa ao publico e espeeialmente ao corpo commercial dest i praca que. por conveniencia commercial, assignar-se-ha d'ora em diante Adolpno Jardim Guedes Alcoforado. Reeife, 4 de Fevereiro de 1889. nw im f-RANCA, na AMERICA, HE&PiNHA.r.o BRAZIL, onda tj tutor los oeia Junta de Hyg'ene ! fttedicac.o Eoara:iva c IZ- i constiuiit-j llanda todas r.-ciliilndet para se irct&rs, por pre0 iar:;to, el ae -"urar cm pouco lemjio. E". ; o humores, ciado gin.- occas!na:;i <'Cous.;rvam as | molesUac; parlflea o saugue e iupeda | ,1-: roeatatdos. :.iyi(auenU! 2 i, bil.-., liu 3CS vi- - i ^cMldos Ittenco Agente Britto Leilo Da casa de estreita do bilhar da ra Rosario n. 45 Conala mo t De um bilhar e seo pertences, 1 grande can- dieiro belga, 6 quadros. 4 espelhos. 2 guarda- loucas de amarello, 1 quartinheiro. Ijardineira com pedra, 1 aparador de columna. 1 toilet com pedra, cafoides, 1 meia commoda de ama- relio, 1 relogio de parado, bancas, mochos, 1 marquezo, camas de lona, 1 repartimento de madeira, urna grande quantidade de bebidas outros muitos movis. Quinta-feira 9 do corrate A's 11 horas Na loja do sobrado n: 46 ra estreita do Rosario O argente Martins autorisado pelo Sr. Ricardo de Almeida far leilo da referida casa de bi- lhar e seus pertenees. em um ou mais lotes, con- forme convier aos compradores. I o Tendo desapparecido liontem. do hotel do abaixo assignado, um cavallo cardao, castrado, pequeo, carnudo, corredor, rogase a quem o tiver, o favor de leval-o ou annunciar por este jornal, que ser gratificado. Magdalena, 4 de Fevereiro de 1889. Flix Cypriano da Silva Teixeira. Ensino particular O professor Jeaquin.Elias de Albuquerque Reg Baos, ra da Conceiclo n. 27, ensina, quer ou nao, pelas casas, as seguintes materias, depois das 3 horas da tarde : portuguez, iatim, aritbmetica, geograpbia, historia e geometra. Aluga-se a casa da ra Coronel Suassuna n. 150; a tratar na ra Marcilio Dias n. 106. AVISOS DIVERSOS Aluga-se casas a 8*000 no becco dos Coe- lbos, junio de S. Goncllo ; a tratar na ra da Imperatnz n. 56. _______ _______ Aluga-se o pavimento terreo do sobrado n. 46 ra da Roda, estando o mesmo raiado,'pin- tado e todo ladrilnato de novo, contrndo 1 sala. 2 quartos e cosinha ; a tratar na ra do Cabug n. 16. loja. Leilo De maia ios, pa- aaeiras retaras, conimodan is, 1 guar quartinhi de junco, carleias. camas trancezas, espelhos, balanzas titeiros, jarros, bebidas, miudeas.e outros artigos que se vender ao correr do mar- tello. Terea-felra. ft 4o correte 1 1/2 HUKA na VlM*a Alujase o 2 andar n. 39 ra do mpe rador chaves no armazem p. 41. Ai i addar do sobrado n. 3 ra das Flores ; a tratar na ra da Unio n. 3. Precisa-si' de una ama que cosmbe, lave e engomme. para um homem so : a tratar na ra de ilortas n. 76. l'ede se te Sr. Francisco Raposo Falcao 3ue veiilia pagar ou restituir os movis, pois ata de muito tempo, desde que o senhor foi em- do a primeira vez no commtrcio. -situados declaram ao corno com- mercial, que venderam ao Sr. Francisco Genuino t orreia o estaneleeimento derefinaria, sito na larga do Rosario n. 3, que gira sob a firma de Gomes & Ferreira: declaram mai.s que dito estabeiecimento se adra livre e desembaracado de todo e qualquer onus, tanto commercial como de imoostos a Cazen Quem se julgar credor aprsente auas contas no prazo de 3 das, a contar desta data eiro de 1889. Gomes < Fnretra. Para oDerbj Carlos Sinden receben grande sortimen to de gravata e camisas de cores proprias para os amadores do Prado e est venden- do por precos sem competencia. Receben tambem collarinhos e punhos de borracha de formatos novos. 48roa barZo da victoria48 4 HiflB, u arios segunik) aidade.eon-1 m uspcdtltDCDtC aos iVtoiestia | CTalctJi. Extracto concentrada dos Seme- dios lquidos poUcuila ^ubsUtull-os. ptra as pessoas que Uwreni repu-j Tianc;a para os i)ir--antes lquidos. So inlalUvcis contra : Asthma. I Vatarrlirt. Gata, KUeumntiKino, | TuitutrfH, l'leeniM, Parta >U> apiiettc.FeOreK, Vongruteit, 91o- ( lestiiiH ti t'ijtxln, Jmpigrns, I Veniiotlriiles. .'lori>i>a-tntt, etc. qual([U'-r p.-tiiui ^ijne hia tmT tnJtTefoda j Phcia COTTIN. gcaro do sr. Lt Roy Ra do Seinf. 51, PARS D^l-OPITO EM TODAS AS PHARMACIAS ?*g********3*aR t FABRICA DE VIDROS 193 Roa rt'Aurora 193 Expoe venda em grosso e a retalho os productos d seu fabrico: sendo Copos com e sem p, ditos com aza para cerveja, cli- ces, globos, chamins, frascos para botica etc. etc. Precos sem competencia Acces entre amigos A de urna caleca fechada, com dous cavados e um bom par de arreios, que devia correr conri a ultima lotera do Grao Para no mez de Janeiro, tica transferida para a ultima de Fevereiro. Carolos de algodo Compra-se carocos de algodao ensaccados, en- tregues nos armazens, la j\pt Barao.do Trium- pho ns. 10, 12 e 14jt-p7eso ere 380 ris por 1S tilos. ^r Criado de um criado ; na ra da Aurora I. Tkerea J. d osla >omieiru Antonio Baptista Nogueira (ausente) e D. Ca - rolina de Almeida Noimeira convidam aos seu- paren tes e amigos para assistirem as misss que por alma de sua estremecida esposa e ora, D Thereza J. da Costa Nogueira, mandara, rezar na ordem terceira de S. Francisco, s 7 1/2 hora.- da manha de 6 do corrente, 2- anniversario de seu infausto passamento, confessando-se desde ja gratos a todos aquelles que comparecerenrr esse acto de religi.ao e caridade. t iiisiiuio Beneflceate don noiiiat-k da tluaiili \aiional Tendo o Instituto de mandar rezar urna missa por alma do seu consocio o tenente Bento de Sbuza Mira, convido pelo presente aos Srs. so- cios, parentes e amigos do finado para assisti rem a esse acto que ter lugar na quina-feira 7 do corrente, s 7 1/2 boras da manh, na or- dem 0a do Carmo. Secretaria do Instituto, 4 de Fevereiro de 188!> O Io secretario, _______________Gaspar Antonio dos Reis. r Precisa-J n. 119. Precisa-s uumerol3l Cosialjeira ra Velha TM- Enedina A asusta Serrano vasto* Segundo anniversario Major Marcolino de Souza Travassos e seus filhos convidam aos seus parentes e amigos para assistirem as missas que pelo repouso eterno da alma de sua idolatrada esposa e maj, Enedina Augusta Serrano Travassos, mandam celebrar no dia 7 do corrente, na igreja da Santa Cruzs is 7 horas da manh. 2 anniversario do sen passamento, confessando-se desde ja eternamen- te agradecidos^^_________ t Adelaide Theodolinda Brito Hm- quita - Antonio Botelho Pinto de Mesquita, srus filhfc- e genro mandam rezar na igreja do Corno : no dia 6 do corrente, s 8 horas da man sus por alma du sua prezada esp gra Adelaide Theodolinda Brito Mtsquit para este acto de religiSo e carid; aps prenles e amigos, pelo <\ coa- fessam aifradecidosl __________ ^AIe?alW5toaior#oaaW*i Manoel Thomaz Gomes de Miran, vida a(seus parales e amigos par '-timo dia que n; alma de sua prend Perda, sabbad' I V- t '! -f~ f I I 1 i '" iarip dePrnambucoTera-feira 5 de Fevereiro de 1889 m PHECO SEM COMPETENCIA A roa Primeiro de Marco n. 20 Junto Atoalnado bordado a 1(5200 o metro. Alpacas indianas a 320 ra. o covado. Ditas mescladas a 600 rs. o covado. Ditas lavradas a 500 rs. o covado. Batistas finas a 140, 200 o 240 rs. o dito. Brim pardo a 280 e 320 rs. o dito. Baleias pretas a 260 e cobertas a 500 rs, a duzia. Bicos de urna so cor a 25 a pega. * Bramante trancado a 800 rs. o metro. Brins de cores para crianca a 260 re. o covado. Bicos matisados a 20500 e 3 a peca. Cumbraias bordada a 4j a peca. Cachemiras de quadros a 260 o covado. Cortes de seda para colete a 5)5000. Ditos de linn em cartao a 7)5000. Colchas de damasco a 60000 urna. Cretones de alsace a 360 rs. o covado. Cambraia arrendada a 460 rs. o dito. Cachemira da India a 220 rs. o dito. Chales adamascados a 20500 um. Cortinado*, bordados a 60000 o par. Colchas de.cores a 0 e 20500 urna. Cortes de casinetas a 10500 um. Chambres a 40500, 50 e 60000 um. Cortes de setmeta a 60000 um. Cambraia Victoria a 20900 a peca. A Camisas allemaes a 360000 a duzia. Cachemira de duas larguras a 800 rs. o covado. Cretones claros a 280 e 320 rs. o dito. Colchas de fustao a 30500 urna. Camisas de meia a 10000 urna. Ceroulas de bramante a 150 a duzia. Esguiao pardo a 360 e 400 rs. o covado. Espartilhos couraca a 50000 um. Entreiaeios bordados a 700, 800 e 900. Completo 8ortimento d casemira e brins, collarinhos, os, bolsas, fichs, lencos, leques e muitos outros artigos. rs. o covado. o dito. do I.ou vre Fich de malha a 20000 um. Fustao Branco a 360 e 400 rs. Dito de cor para roupa a 800 Guarnicao de crochet com matizes. Gazes de cores a 500 rs. o covado. Quarda-p para homens a 60000. Grinalda para aoiva a 80000. Guarda p para senhoras a 80000. Leos com barra a 20000 a duzia. Leque a gra-duqueza a 20000 um. Lencos brancos a 10200 e 20000 a duzia. Luvas de seda a 20 e 20OO o par. Linhos de quadros a 80 rs. o covado. Las escossezas a 100 rs. o dito. Linn de cures a 500 rs. o dito. Merino do cores, duas larguras, a 800 rs. o dito. Meias com pintas, para senhoras, a 800 rs. Madapolao americano a 6-3000 a peca. Meias para homens a 30600 a duzia. Extracto Porte-Veine a 10400. Popelina branca, de seda, a 800 rs. o co- vado. Paletots de seda palha a 70500. Ditos de alpaca pretaa 40OO. Panno da costa adamascado. Pacotes de p de arroz a 500 rs. Percales. fi as a 800 e 220 rs. o covado. Roupas para barbos salgados. Regatas de cores a 10000 urna. Sahidas de baile a 20000 urna. Suspensorios americanos. Sargelim de cores a 200 rs. o covado. Setim de cores a 800 e 900 rs o dito. Dito do Japao a 240 rs. o dito. Toalhas para rosto a 30600 a duzia. Ditas para banho a 10400 urna. punhos, leos, toni- fflBBt Wfo 1' i NAO PERCAES TEMPO ! TOMAI O PEITORAL DE CAMBAR que o nico remedio ef eaz ' para as molestias do laryuge, brouehios e pu lines ! Com o uso.deste poderoso medicamento debellam -se as tosses as mais imperti- nentes o rebeldes e tamoem desapparecem as oppressoes, dores do peito e alteracSes da voz; cessam as expectoraedes sanguinolentas e os oscarros de sangue; em pouco tempo desonvolve-se o appetite, as forgas perdidas reapparecem, e em urna palavra, os enfermos sentem urna mudan ea muito notavel e por assim Examinoi quo a marca da fabrica e a firma do autor J. Alvares de S. Soares se achem nos rtulos que circulara a rolha e gargalo de cada frasco, como garanta contra as umitas falsificacSes e imitacoes que por toda a parte apparecem. Agentes n'esta provincia FRANCISCO MANUEL DA SILYA & C. Ra Mrquez de Olinda n. 23 Precos: 20500 rs. o frasco, 130000 meia duzia e 240000 a duzia. MiJlliHiBiliE (wnniiil r" ta mais de 30 Ahbu pelos aiulliurcs Mdicos de pars, cara o Caarro BuimoH Imlaaom smto. das Vuu munoi e da * Uemelidc, pa/ InitttttHl U Un"' Impsns 0a Brarll. CAPSULAS de SNDALO CITRIX; de S.-Vl,Xe.3.SO Pnparagto siguana aftloas oantr a* MOLESTIAS 8EORBT, t q%t mi famosas Capsulas ini(wrMmiif rewumtmessIasUsm asta* tima alza loorn lMtrnctt completo'pan traiaratalo) oara rtraimanta dtra 4a nu anuas. Mr asm, nonn te V: em UVCHPOOL. Brj.U LKnrHKK te trizan, u londbes. ni i'Wipi- PHAHMACIA*. 0 PEITORAL m CERE JA Do Dr. Ayer. As enfermedades mais rloornsfts e fa*es ila gar- ganta dos pulcioes, ordiiiarmn.enie desenToJvem- ae, tundo por principio bases pequeas, eujoa rauliados nuo sao dime^is o progresso pode ser enpanoso o a demora fatal. <>s Resfriados e as Tosses So reciprocamente o resultado de Laringitis. As'htiiit, BroncbUis. AfTW-cn Pulmonar c a Tsica. luda as familias que tem cxiaiicos devem ter 0 Peitoral de Cereja So Dr. Ayer cm casa para o usar em caso dt neceseidade. A pcrd.i de um m da, i>oUe ssb muitos casos accarre- tar serias cousequeucias. Por tamo nao se deve perder tempo precioso, erperhneniando remedios de eScacia duTidosa, cuiquauto que a enfermi- dade se aiK>dera do ^ystema e se arraiga profunda- mente, <*iit3o guate uuessita tomar nesae instante, o remedio mais certo e activo em seu effeito, e eea) demedio sem uvi ILKPARAJX) I'KLO DB. J. C. AYEJt e CA-, Lowell, Mass., E. U. A. V anda nas-prinalpaeg pharmscia drganar. DOENCAS ESTOKifiO -B DO FIftADO. S DE BBIST81 PURAMEFTE YEGETAES sao o melhor Purgante e o Remedio mai efBcaz contra os ditos males. Regularzam a Digestao PURIEICAM A BILIS e curam radicalmente A DISPEPSIA. AMARAL & C. oooooooooooooooooooooooooooooooo MELISS dos CARMELITAS BOYER TJnioo Su.ccessor dos Carmelitas FA.K.IS -w 14, Rtia de CAbbaye, 14 PARI3 CONTRA : DE Apoploxia Cholera Enj o o 4o mar F'atOS Clicas Indigestes Febrc acareila, etc. Ler o protaeco ro qval rsi enro!rido cada ridro. Dera-se exigir o avilaba) bronco a i rata em tudos o. vdroa, aeja qual tur o tamanho. TEPOSIT0S EM TODAS AS PHAHMACIAb DO Universo. ooooooooooooooooo Dcscor> ar AS falsificaqOes e lzigir a Asignatura de M. H. KOBLBT 44- Ra do Imperador---!.0 andar Tem a honra de participar as suas Exmas. freguezas e as Exilias, familias deata capital que de volta da sua viagem trouxe um magnifico sortimento de tudo que diz respeito ao completo toilette de urna senhora em MODAS E \OVIDADES acha-se a sua disposicSo das 8 horas da manhH as 6 da tarde na 44KA DO IMPEKDOR-44 PEREIRA MAGALHAES Recebedores directos dos mercados da Europa de 14 [onas 58-Rua Duque de Caxias-58 GRANDE LIQUIDACO Principia na segunda-feira, de todos Os artigos*que ficaram de saldo do balanco do anuo prximo passado, vendendo-se por metade do seo valor. Grande quantidade de retalhos de algodosinho, madapolao, chitas, seda, setim, etc., etc. 56 e 58Ra Duque de Caxias56 e 58 grageas de Ferro Rabuteaul Laureado do Instituto de Franca. Vremio d Therapeutica O emprego em medicina de Ferro Rabuteau baseado na Sciencia. As Verdadeiras Grageas de Ferro Rabuteau sao recomrnendadas nos casos de Cklorose, Anemia, Plidas Cores, Corrimentos, Debidade, Esgotatnento, Convalescencia, Fraqueza das eriancas, Depauperamento e Alterafo do sangue em consequencia de fatigas vigillias e excessoc 2 loda a natureza. Tomar 4 a 6 grageas dor dia. S'cm C?n*tipa$iio nem Diarrhea, AssimilafSo completa. Elixir de Ferro Rabuteau recommendado as pessoas que nao podem engulir a* engulir as grageas. Um calis de licor aos repastes. Xarope de Ferro Rabuteau especialmente pare as eriancas. Sim (tan explicado data!hada aeomoanha ceda truco. ^Exigir o Verdadeiro Ferro Rabuteau de CLIN & Gia, de PARS, encentra em casa dos Droguistas e Pharmaceuticos. rUNDIGAO SURAL ALLAN PATERSON & C N. 44Ra do BrumN. 44 JUNTO A ESTACO D08 BONDS Tem para vender, por presos mdicos, as segaintes ferragens : Tachas fundidas, batidas e caldeadas. Crvacos de diversos taannos. Rodas de espora, dem, dem. Ditas angulares, dem, idem. Bancos de ferro com serra circular. Gradeamento para jardim. . Varandas de ferro batido. Ditas de dito fundido, de lindos modelos. Portas de fornalha. Vapores de forca de 3, 5, e 6 cavallos. Moenda de 10 a 40 pollegadas de panadura. Rodas d'agua, systema Leandro. Ercarregam-se de concertos, e asienta.nento de maahiaismo e executam qual t]aer trabalho com perfeicib e presteza. liquidam os seguintes artigos com descont vendas em grosso Bramantes de algodao superiores, a 800 rs. o metro, 4 largura. dem de puro linho fazenda de 20200 para acabar a 1)5500, metro. Atoalhado alvo, duas larguras, a 700 rs., 10100 e 10200 o dito. Algodao alvo, nacional, para lences a 50500 a peca. Madapolao americano, a 30600, 40000 e 60000, com 24 jardas. Maripozas de cores a 220 rs. o covado. Chitas claras e escuras, cores firmes, a 200 rs. o dito. Batistes idem a 120 rs. o dito. Zefiros de quadrinhos, a 80, 160 e 200 rs. O dito. Merinos lisos de urna largura a 200 rs. o dito, dem de quadros modernos a 280 e 300 rs. o dito. Fichusde renda chics a 10000. Colchas Irancezas de cores a 20000 e 40000, runa. Lences de bramante a 10800, para cama de casal. Casimiras de cores para roupa de crianca a 10000 e 10800, diagonal, duas larguras. Camisas inglezas e francezas a 260000 e 300000 a duzia. Tapetes aveludados, grandes, a 140000 um. Cortinados ricamente bordados a 50500 e 60000- Pannos de cores para mesa & 10100 e 10300 o covado. Cheviot preto e azul, a 30000 o dito. Brins pardos e de cores a 280 rs. o dito. Veludilhos de cores c pretos a 900 rs. o dito. Rendas austracas para vestidos a 500 e 560 rs. o dito. Setins de todas as e6res a 900 rs. o dite. Setinetas lavradas 200 e 240 rs. o dito. Alpacas modernas, lavradas, a 240 rs. o dito. Meias cruas inglezas para homem a 20500 e 30000 a duzia. Ceroulas bordadas, de bramante, a 120000 e 160000 a dito. Cortes de casemiras para calca a 40000 e 60000. dem de meia casemira a 20000.. Toalhas grandes para rosto a 40000 a duzia. dem felpudas para banho a 120000 a dita. E muitos artigos que serao lembrados com a presenca de nossos leitores. 59Ra Duque de Caxias59 LOJA DE PEEEIRA HA6ALHAES (Morse, Anemia Catharro pulmonar, Bronchite chronlca, ytharro da tiexiga, Phtisica, Tosse conoulsa, Dyspepsia, Palito?. Partas seminaes, Catharros anttgos e complicados, etc Bniiumnx Semaln. 1, em VABIK, o bu pt-laclraos P*iarmoifv> Cha preto superior Carlos Sinden avisa seus amigos e fre- gnezes em geral que recebeu pelo ultimo vapor cha preto novo e superior que ven- de, por precos mais resumidos em vista da continuacSo do cambio favoravel. Convera que expermentem. 48 RUADO BARAO DA VICTORIA 48 -a* i SAUDE PARA TODOS. NIGENTO HOLL [OiW<|e Hollow-57 rm remedio nfsJlirel'sanaos des de peniss l *riJS'a*tigas chagr.. o cera ' :: tr-ctbempari E tunoio pasis, gota e o rfaeumatwnat e paWtaios u vij i uades de peUc vio so raconbece egual , fiara os malea le garganta, bronchites resfriamentos e tossss. guatea ase yntala : : .i. :' da pHno teem s.-clhau^ t una ce mtmbrr. ;rms reci.is. <." encanto. MCpoakna >' a Kk.. "at, -.9 s, o. uas^SsV naaf pfcanaaai do uaiv raaaaa a axaanar otTataiM sada c-au. c RMe, m taalaac 1 OaM-ci Sireal, *o al-.ificaSoa. Typojfaphia e Lilhographia FABRICA DE LP7ROS DE ESCRDPTU- RAQAO Premiada aaa expesifdes de 188* e 188& Manoel J. de Miranda Encademacao e especialidades em cartoes de visitas. 59Roa Duque de CaxiasS9 Telephone n. 194. Gosinheira Precisa-se de urna cosinheira ; ra Sete de Setembro n. 6. Pao centeio Mille 4 Biset, avisam ao nnnnttwni publico, que todas as tercas e sextas Mras, tera i horoso pao; run larga di. b.*0. Professor de msica Fumo do Para Ja chegoH para a fabrica Vendme o especial fumo do Para, bastante conhecido do respeitavcV publico ; ra Barao da Victoria n. 39. 0 COELHO Novo estabelecimento de fa- zendas finas e modas 56Roa da Imperatriz56 Receben) directamente da Europa o que ha de mais novidade em tecidos de fantazia e fino . to. Completo sortimento em fazendas de todas as classes e precos sem competencia. Telephone 489 M T.aTs7 Pede-se a este senhor pelo amor de Dos ji nao se pode esperar, faz um anno, urna viu- va^um pai do familia c um respeitavel ancio acharare cm agonas, nao t com ameaeaa. ("iro Cinrlini di; ?o cooservatorjo de Bolonlia oflfere con stjnwos na qaalidade onia. mas casas Precisa-se de um pdmero 119. Criado criado : na >ua da Aurora Architectura Addr Rompcke prepara, s!iarnecidos de jo- das cores, garanndn aco das mes- mas, tanto par (deas na mercearia ra da flnperatriz n. 2. Telegramma Vejam e admirem! S o 55 ra Duque de Caxias pode vender pelos precos que abaixo mencio- namos. Amor da China, novidade em padroes, a 200 rs. o covado. Fust3es brancos a 360 e 500 rs. o co- vado. Vfilbutinas do todas as cores a 800 rs. o covado. E' barato! Casacos e capas para senhoras, o que ha de mais novo e barato. Cfrtes de seda, padroes lindos e pregos razoaveis. Madapolao com 1 metro de largura a 60 a pea. Zefiros a 80, 170, 200, 240 e 400 rs. o covado. Ditos bordados a 800 rs. o covado. Tecidos arrendados a 400 e 500 rs. o covado. Brins de cores a 320 rs. o covado. Cortinados de crochet, cosa chic e prego barato. Cambraia Victoria a 2#800 a pea. Dita batista a 120 rs. o covado. Sargelins de todas as cores a 200 rs. o co-vado. Guardanapos bons a 1)3800 a duzia. Las modernas a 240, 280 e 320 rs. o covado. Rendas hespanholas a 25 o metro. Luvas de seda a2 e 3(5 o par. Espartilhos couraca a 4$, 5$ e 65 um. Merinos pretos e de cores, urna varie- dade immensa em precos e qnalidades. Setins de todas as cores a 800 rs. o co- vado. Toalhas felpudas, grande roducao em precos em vista da grande quantidade. Enxovaes parabaptisados o que ha de mais moderno e por pouco prego, 10$000. Colchas de crochet muito chic. Camisas inglezas com e sem collarinho. Atoalhado para mesa a 15 e 15800, muito fino. Collarinhos e punhos de linho e algodao e por preoo barato. Babados e entremeios, grande sorti- mento. Madapolao pelle de ovo por 65 a peca. Esguiao pardo e chumbado a 400 rs. o covado. Urna grando variedade em lencos. Gravatas e meias para homens. Cretones para coberta o que ha de mais barato e bom. Mantilhas de renda a 55 urna. Leques de setim muito chic. Linn bordado com quadros a 800 rs. o covado, muito bonito. Chitas sscuras e claras a 240, 280 e 320 rs. o covado. Cretones trancados, finos, a 320 rs. o covado, para acabar. Casemiras de cores e pretas um grande sortimento em qualidades e precos. Casinetas, o que hade mais bonito, a 400 e 500 rs. o covado. Tapetes grandes e pequeos por pregos razoaveis. Crinoline preta e branca a 15600 o me- tro. Brins pardos a 320, 400 e 500 rs. o covado. Cortes de vestido de cachemira com vi- drilho o que ha de gosto. Ditos de linn para vestidos bordados. E' barato. Cambraia branca, bordada, o que ha de mais gosto e por prego razoavel a 85000 a peca. Dita com salpicos a 45 e 55000 a peca. Colchas argentinas a 65500 urna. Ditas de 25, 35, 45 e 55000. Bramantes de algodao e linho de todos os precos. Grande sortimento em fichas de cores e pretos. Grinaldas para uoivas. Luvas e leques para noivas. Bicos de cores muito chic. - Setinetas lisas de todas as cores a 400 rs. o covado. Sao muito largas. Roupa feita e por medida. Alm do que acabamos de annunciar, temos urna quantidade de artigos que s vendo-se, se acredita, pelo que pedem que comparecam. ' Do-se amostras sem penhor. 55 RA DUQUE DE CAXIAS 55 FERYUBESDEAZEVED04C, Aluga-se por prego commodo um 2- andar ra dasTri- cheiras n. 19, com commodos para grande-ami- lia, muito fresco e boa vista, estando a frente forrada a papel e o resto da pintura bem conser- vada ; a tratar na livraria franeeza ra Primei- ro de Marco n. 9. Ama Ama Ama Ama Precisarse de urna ama para comprar e co- nhar ; naTua Duque de Caxias n. 47. Ama Xa ra Maihias de Albn eisa de uma^raa para familia. luquerque n. 19, se pre- todo servico desasa e Ama Xa ra da Uniao n. 31 A, precisase*. de.ua ama para cosinhar e mais servicos de casa. Ama Precisa-se de urna para casa de familia,; ra Fedro Alfonso n. 58. Ama Precisase de urna ama boa cosinheira- e tm seja matriculada ; na ra da Aurora n. Ama Precisase de urna ama para casa de pouea fa- milia ; na ra Pedro Affonso n. 59,1 andar. Precisa-se de urna ama para pernea familia ; na ra < segundo andar. . Se saiba cosinar, Livramento n. 33, Amas Na ra da Conquista n. 21, precisa-se de ou cosinheira e de outra para servico interne. ~ SODfcWISPlCAES Do Dr. Carlos Bettencourt APPBOVAD08 PELA JUNTA CENTRAL DE IIVtlENE DA CORTE Salsaparrilha e Caroba GRANDE DEPURATIVO DO SANSUE Elixir anti-rheumatico. anti-syphilitico, empre- fado em todas as molestias de. pelle, ervsipeta, arthros ou impingens, beriberi, anthrazes o carbnculos, cancros venreos, feridas cance- rosas, ulceras, gonorrhas chronicas. boubaa, bubes, escrfulas e todas as doencas que 4e- pendem da impureza do sangue. Este remedio superior a todos os outros 4f 3eu genero, o que est pro vado pela preferencia e acceitaco que llie d o publico. Um vidro )t*M Elixir de Jurubeba, Quisa e Pegapinto TNICO FEBRFUGO E DESOBSTRUEItTE Empregado na debidade geral, doencas m estomago, convalescencas depois d parto,"febres palustres, molestias do figado e naco, falta de apetite, anemia, chlorose, cores paludas ou iaHa de sangue, doencas nervosas. E* um reconstituinte de energa, aromtico e agradavcl ao paladar. Um vidro ;,m Xarope de JaramaCani com- posto GRANDE PEITORAL Tratamento curativo de todas as molestias 40 peito e da garganta, defluxos, tosse3 simples e convulsa, coqueluche, constipaces, astlima, 6ro- chite, catarro chronico e fysica pulmonar e # larynge. E' o primeiro peitoral que se conhece al "boje na medicina. Um vidro JJ5M A' venda na ra Barao da VictoriO f:- 5A Pharmada Pialo Miguel dos A. Baptjsta Pede-se pela segunda vez a este seaa^r,ea'Js- te brigada do 14. batalhSo, o favor d ignora, conforme as suas cartas, datadas de 9 t 10 de Outubro de 1888. Caulellas do Monle de Soceorro Compra-se cautellas do Monte de Soccorro de qualquer joia, brilhantes e relogios; pagase bom na Praca da Independencia n. 22, loja de relojoeiro. Criado B Precisa so de um criado para copeiro e com- ras ; tratar na ra Barao da Victoria n. 84, ija. AS Mnnidsiles Secretase BL.ENORRHAGIA8 OONORRHEA8 FLORES BRANCAS CORRIMENTOS recentes ou anttgos sao curados en poucos das em segredo, sera rgi- men nem tisanas, sem c&pcer nem, molestar os orgios digestivo*, peas, e lnleccaod KAV Cozinheiro o de um cosinheiro dt Paysad n. 19. a tratar na ra DO DOUTOR FQtflK'! Cata Pilula ten trovado **** 'i\.us. m. nuBCfio, 4 ~*MwAeJmT*id0 M M*' Sfdilsa Ja eCRO, hrii fSSgJBwl Viriho Maduro POcas Mendes & C, com gnpde. -mlitBiM rnento de seceos e molnados, tp f ra estreita do Rosario, cou^H roa, ans- bara de receber urna grande acas- ditado e especial vinho Jl a minina RaUf. e $ se vende n t 1 Precisa-se de urna ama para o servico domes- tico de casa de familia; a tratar no escriptori deste Diario. Precisa-se de urna ama para cosinhar ; a tra- tar na ra Mrquez de Olinda n. 51. 3- andar. Precisase de urna ama para cosinhar, prefe- re-se idosa : a tratar na ra do Livramento Bv 19, 1- andar. Ama Precisa-se de urna boa cosinheira, paga-se bem : na ra de S. Jorge n. 127. . Z^__ 8 ~ VERBAS Diario ros ; a tratar na cocheira do caes do Capiba- ribe* bem afreguezado es- tabelecimento de calcados nacionaes da ra do Livramento n. 11. o qual se torna recommenda- do pela boa letcalidade em que est ; a tratar no m- B ?< cal nova'de Lisboa ; na ra Pe- dro Affonso n>>. 39 e 41. A REVOLUGO DO 48 A' ra Duque de C'axlas a. -ts Nesta loja denominada A' RevolucSo, tendo sempre um grande e variado depo- Bito de fazeadas, reaolveu-se vendel-aspor menos 30oj do que" em outra qualquer casa. Como sejam : Toalhas felpudas e acolchoadas, brancas e de cores," tamanho regular a 120, 20>', 500, urna. Merinos de quadros, lindos padroes 1*200, 240 e 280 o covado. Seda Alcaciana (fazenda de fantasa), 240 o covado. Cachemiras /le quadros com combina- " co a 320 o covado. Mimos cambraia das mocas para cami- sas a 35-00 a pe?a. Lindos cortes para vestidos em cartao com todos os aviamentos a 75 95 105 e 149 um. Saias bordadas para senhora (recebdas ltimamente de r aris) a 35000 urna. Crotores inglezes, francezes eallemaes a 240, 28 1 c 320 o covado. Zefiros de quadros, muito largos a 160 200 e 240 o covado. Lindas colchas com palmas de cores para noivos a 105000 urna. Chitas claras e escura, muitos padries a 200 e 240 o covado. % Batistas com palmas e pintas, cores fi- xas a 120 o covado. Redes francezas a 55 e 6(5000 urna. Fechs de 13, muito grandes, todas as c8res de 25000 por 15500. . Camisas francezas de linho ^pechinca) de 60 a duzia por 485. Merinos finos com duas larguras, todas as cores de 800 a 500 o covado. dem idem idem idem* preto a 800 e 15000 o covado. Cortes de fustSo branco e de cores para colete de 45 por 25000 um. MadapolSes finos a 45, 55 e 65000 a peca. Atoalhado de linho, lindo desenho a ldffOO o metro. Cortes de casemira para calca, finos e modernos a 45, 55y 65 e 75000 um. dem idem idem idem costumes moder- nos a 20500Q. Cambraia de salpicos muito fina com 10 jardas a 45000 a peca. E militas outras fazenda* que so com a presenca das Exmas familias, poderao ser vereficadas, como sejam: mantilhas brasi- lhciras, leques transparentes, bicos de co- res, entremeios, bordados, leos, extratos, luvas etc. 48 DUQUE DE. CAXL4.S 48 P CLERV VtMJ-ss en toda urli 8SOOO a duzia OLEO JUKIICAM O mais econmico, hyglenico e perfumado oleo paVa o C .A. IB 3S X* X* O VENDEM fc V.S DE HATTOK IRH\OH 23-nia Mrquez do Olinda-2.1 Brane_________ FOLHETII & si5B(dbsm POR JULIO MAEY TERCEIR PARTE HONRA POR HONRA Barato , Sp na loja das Estrellas 58-MA DQIE DE CAXIAS--56 Telephone a. 0 proprietario deste raui acreditado estabeleci- mento previne a todas as Exmas. familias e freguezes em geral, que as muitas pe- .chinchas que cestuma raaer, nao sao mais divididas com a sua ex-casa das LISTRAS AZCES; portan :o, quem quiwr comprar por menos que em outra qualquer parte dirja- se a LOJA DAS ESTRELLAS, onde encon- trar ftm completo e variadissimo sorti- mento de fazendas que se vendem por pre- cos que nao llie pooeci fazer competencia como aassamca a demonstrar, a saber : Atoalhado para nesa, de 15800 a 15000. Dito de cores a 15 e 1*300. Bramante de quatro larguras a 660 e 759 rs. o metro e de linho com 10 pal- moa de largura a 15600. Brim de cores para ronpa de enancas a 280 e 320 rs. Colchas de crochet de 105 por 55000. Cortinados bordados a 55 e 65000. CorteB de cambraia, bordados, brancos e de cores a 45 e 45500. Cortes de vestidos, ep cartlo, a 75000. Cretones, cores claras e escuras, a 160, 200 e 240 rs. o covado. Cambraia branca, transparente ou Vic- toria, a 25800 a peca. Camisas inglejns para homens a 285000 a duzia. Collarinhl, pimhos e aberturas de cel- lnloid, um completo, por 25500. Capas de vidrillios e tecidos arrendados a 105, 155 e 205000. Casacos Jersey a 25500, 35, 45 e 55. Damass de seda com lindas cores cla- ras a 15200. Esteiras brancas e de cores para forro de sala a 15100 a jarda. Esgui&o de linho, pardo, a240e 320 rs. Enxovaes para baptisado a 55600. Espartilhos couraca a 35 e 35500. Fichus a 500, 15 e 15200. FustSo branco a 240 rs. Grinaldas com finissimoo reos de Blond a 75000. Guarnieres de crochet para sof, a 55500. Gorgorito preto de seda a 15800. Guardanapos de linho de 35500 por 25 a duzia. Leques de fantasa a 400 rs. Lencos para meninos, a 320 rs. a duzia. Luvas de seda para senhoras a 15000, 15500, 25 e 25500. Las e cachemiras de quadros a 160 rs. MadapolSo pelle de ovo, muito fino, a 65000 e americano, com um metro de lar- guro, de pre^o de 125 por 7||000. Dito de 85 por 55000. Merino preto com duas larguras a 560 e 700 rs. Dito de todas as cores a 500 rs. Ditos de quadros, lindissimas cores a 240 rs. Rendas hespanholas a 15600, 15800, 25500 e 35000. Setim Maco, preto e de ores a 750 e 800 rs. Dito de quadros, ultima novidade, a 15- Sargelim de todas as cores de 160 a 200 rs. Toalhas alcochoados e felpadas a 25500 e 35000 a duzia. Ditas para banho a 800 15200. Tecidos arrendados, ultima novidade, a 200 e 240 rs. Zefiros de todas as core a 80 rs. Assim como muitas fazendas que seria enfadonho mencionar, e que Tendemos por menos parte. aznes pecas com quadros 20 [0 do que em qualquer eutra Vinho de pasto 0 que ha de melhor vndese pelo mdico preco ae 35*000 o barril de 8o e 8*000 o garra- rao de 3 caadas voltando o garrafJo 7*500 (precos lquidos) : ra do Amorra n. 60. Mais Barato Alojadas Listras Azues A" ftRUA DUQUE DE CAXIAS N. 61 Telephone n til 0 proprietario dest conhecida casa previne as Exmas. familias e todos os seus fre- guezes, que as pechinchas que costuma dar, nao sao nein nunca foram divididas de outra casa como alguem annuncia para engaar, vendendo fazendas ordi- narias por boas, caslume que a Loja da* Lisiruw Azuen nao tem. As fazendas vendida* nesta casa sao de boa qua- lidade, e nao levam | medida escassa; aceitase a fazenda vendida se, por Suaiquer motivo nao fr de muito agra- 0 da pessoa para quem for comprada. Dase descont a quem comprar de 20* para cima. ESPECIALIDADES Urim de listras 20 varas a 65000. Hadapolo com um metro de largu- ra a 65800 a peca. Cortes de vestidos bordados em cartUo a 105000. Velludilho bordado a contas a 15600 0 covado. Cachemiras pretas, de arrendadas a 25 e 25500. Tecidos fantazia arrendado proprio para baile e theatro a 400 500 rs. Cortes de cachemira com guarmcBes. bordadas, lindas cores, a 205 o 255000* Setim Maco e todas as cores a 750, e 800 rs. * Linn bordado, tecido de umas cor, qualquer que se deseje, a 200 rs. Zefiros lisos e bordados, tecido fino, novidade a 500 rs. Las de quadrinhos a 200, 240 e 360 o covado. 1 jLlnhos lisos a 60 e de quadrinhos a 00 rs. Guardanapos .melhor qualidade a 15800 a duzia. Atoalhado branco e de cores a 15- Oleados para mesa redonda ou qua- drada a 45000 Cortinados de crochet, comsanefas, ultima novidade, para janellas e portas. Crochet para cortinados a 900 rs. o metro. Colchas de fustao, brancas e de ec- res, a 25000. Chitas finas precales a 200 e 240 rs. Chitas escuras a 160, 240 ^80 rs. Batlstes de cores seguras 120 rs. \anzuc de lindas cores a 280 rs. Brim pardo esguiao a 240, 280 e 320. Casinetas de cores escuras para rou- pa de homem ou menino a 400 e 500 rs. Mantilhas de renda hespanhola, pre- ta, de seda a 85000. Capas e visitas, de cachemira, de ren- da, com lindos enfeites e com vibrilhos a 205, 255 e 305000. Leques de pennao e transparentes, ultima novidade, todo preco. Luvas de seda, lizas, bordadas ou ar- rendadas, pretas e de qualquer cor a 25. Espartilhos inglezes a 45500 e 55, tem desde o n. 40 at 80 de grosssra. Bico branco creme e de todas as cores desde 700 rs. at 25500 a peca. Rendas hespanholas, de seda e de algodao, preta, branca e de qnalquer cor. Babados e entremeios bordados ta- pados e transparentes por todo prego. Crampos e pentinhos fantazia para cabello a 400 e 500 rs. Baleias para vestidos a 260 rs. duzia. Reoslos despertadores -com fi- guras em movimento a 85 e 95000. E muitas fazendas que se vende muito barato para liquidar facturas na loja das LISTRAS AZUES de Jos Augusto Dias (ConiinuacSo do n. 27) vm Montmayeur, confiante no amor de Luciana, considera-a quasi como urna cum- plice e nao teme da parte della a divul- f^So de seu segredo. A 111 ten cao delle evidentemente fazer de Luciana sua mu- lher ou sua amante. Assim, pois, nao penaa, em tentativa alguma contra ella. Resta Claudina... y nt3o? Claudina morta, a seguran$a para elle. Foi Claudina que descobrio a ins- cripco de Bourreille. Foi Claudina quem prevenio Luciana. Foi gracas a ella, que S justiea foi advertida. E' 'Jlaudina, por- tanto, que pode perdel o. A moca um perigo para elle. Devia morrer. Mont- mayeur condemnou-a. O que eata dizendo ? disse o juiz er- guendo a cabeca. Digo o que Para oocultar o seu primeiro crime, consegui obrigar Mont- mayeur a commetter segundo. Prepa- reu-o. Foi, afinal, como sempre, auxilia- do pelas circumstancias. Claudina, f'erida mo incendio de Bernadettes, foi transpor- tada sem sentidos para a facrica. Ficou por asdm dizer, merc de Montmayeur. Ali! por um triz que nao logrn bora xi- to, como da outra vez... Deixemo-nos de digressoea, Sr. Cour- lande, peco-lhe. O que e senhor tentn foi muito grave, com um homem como Montmayeur. Elle poderia fazer com que o senhor tivesse de exprobrar-se a morte iessa mo<;a. Sei diaao, e aao tenho tido poucos reaiorso8. - (u/dquer que seja o resultad da sua astucia e da sua perigosa audacia, eu censuro-o, Sr. Courlande. O agente abaixou a cabera. . Esperava por isso, Sr. juiz, mas se- ja-me ao menos permittido diaer-lhe, para minha justifica^ao, que toda as precau- c5es humanamente possiveis estavam to- madas, e que, se acontecesse alguma des- grana, se Claudina pagasse com a vida a minha imaginadlo eu matar-me-hia inme- diatamente-^ tenho mulher e tres filhos, Sr. juiz. O Sr. de Moraines considerava-o atten- tamente o homnculo. Conaeguio desven- dar o quanto havia de romanesco naquella cabeca escaldadi. Nao quiz reprehendel-o mais. Entretanto, accrescentoa: A sua morte nao reagataria absolu- tamente a de Claudina.Continu, Sr. Courlande. Montmayeur tentn envenenar Cl u- dina, misturando arsnico nos seus medi- camentos ... E' horrive!! murmuren o Sr. de Mo- raines. NSo verdade? horrivel Ah completo o tal Montmajeur... E deve dar-se bem com a guilhotina... A pri- meira vez elle deitou urna dse capaz de fazer Claudina adoecer, mas nSo de ma- taba. A segunda, augmenten a dse, para apressar a morte. A terceira vez, que- rendo acabar de um s golpe, e assustado sem duvida pot ver que Claudina nao pa- reca mais doente e que o seu estado nao offerecia symptoma algum de erivenena- mento, administrou urna dose capaz de matar dous homens. Como est to bem informado ? E' muito simples. Julgo intil di- zer-lhe que Claudina conhecia as amaveis twitativas de Montmayeur contra a sua vi- dao que attenuava muito o perigo que ella corria.Claudina nao beba cousa al- guma. Luciana punha preciosamente o ve- neno de parte e levava-m'o, eu mandava-o analysar, e Sarlat, o chimico da prefeitu- ra, redigia-me tlt cada vea um relatorio circumstanciado... Onde esto esses relatorios ? Eil-os todoH tres. O jniz de instiucclo leu-os. Eram cha- ros e precisos. A bebida entregue por tres vezes a Sariat chava-8e envenenada. O seu fin est attingido, Sr. Cour- lande. Montnuyeur m homem perdido O que pratede fazer? Ignoro-o anda. Quizera entregar aquelle miseravel tfto bem to comple- tamente, que iie nhuma defeza lhe fosse possivel. Hei' ilu conseguil-o. Breve V AmanhS, 3r. de Moraines. E eis Novidades Receberam modas de Pars AZEVEDO, IRMA0.& C. 16 Ra do B. da Victoria 16 (Antiga Nova) Lindas capas de surah, cachemira, me- rino e renda o que ha de mais novo. Renda comprimento de saia a 15000 e 15500. Sargelim fino todas as cores a 200 o co- vado. ^ Baleias com forro a 240 a duzia. dem com forro a 400 a duzia. Bramante de linho com 10 palmos a 15500. D to de algodao com 4 larguras a 800. Cortinados bordados a 55 Estracto Rita Sangal a 25000. Fichus'de la e seda 15000, 15500. Capellas com veo bordado a 65000 e 75OOO. MadapolSo globo a 75000. Dito cam8eiro a 75000. Tapetes grandes para sof a 135000. Espartilhos couraca a 45000 e 55000. Brin8 de linho coi es fixes a 600. Panos de crochet para cadeiras a 800. Ditos de crochet para sof a 25000 e 35OOO. Guardanapos de linho a 25500 a duzia. Merinos de cores a 400 o covado. Zefires largos a 160 e 200. Setim maco a 800 a 900. * Toalhas para banho' 4 15000 *J5500. MadapolSo com um metro de largura a65500. Cachemira arrendada e de quadros 15500. s Crochet para cortinados a 700. Toalhas felpudas a 35000 a duzia. Camisas finas para homem a 335000. Colxas de crochet com flores a 55000 e 95000. Lindas velbutinasde quadros lisos ecoiu listas proprias para veo. Nanzuc finos a 240 covado. Ditas finas a 200, covado. Cretones finos a 400 o covado. Caixas proprias para presente. Palitos de palha seda cores a 95000. Pao verde para bilhar. Leques de pennas. Ditos transparentes. Crinoline preta a 300. Guarnieres pretas e de cores. Camisas de flanella de cores. Seda crua de quadros a 800. Crep inglez. Meias brancas de seda a 45000. Cachemiras de quadros a 280. Fusao branco a360 o covado. Esguiao fino a 15500 a vara. Casemiras para roupa. Roupa feita por medida. TELEPHONE 200 O desengao ir ver por que justamente vim aqu. Em pri meiro logar para pol-o ao facto do qne fiz, e depois para dizcr-lhe que nada pos- so fazer sem o Sr. Nao passo de um simples agente, isto um instrumento mais ou menos intelligenteo c3o de cac^ mais ou menos ensinado.O senhor a justica que fere e pune. Virei amanha procural-o. O seu ferimento lhe per- mittir acompanhar-me at Garches ?... O da ser sem duvida cheio de emo- coes... Sente-se forte bastante para sup- portal-as ? O interesse sagrado da justica est cima de qualquer consideracao, Sr. Cour- lande. Pode amanhS, a qualquer hora, contar commigo ! Obrigado Sr. juiz. Courlande deixou o Sr. de Moaaines. Voltou a p de Versailles a Garches. Tinha necessidade de reflectir no que ia fazer. O homnculo, apezar de tudo, nSo es- ta va tranquillo. Montmayeur era muito forte. Receiava alguma ultima e suprema es- perteza, nao pre^sta, que o salvasse. Desde muito tempo acudia-lhe a mente a lembranca de Jorge de Montmayeur. Tinha quasi certezaas duas irmas lhe haviam ditoque Jorge conhecia o crime de Montmayeur. O seu siletcio fazia delle um cumpl- ce. Mas a doenca, a fraqueza do pobre ra- paz tornavam essa cumplicidade descul- pa ve 1. Era um homem de bem, apezar de tu- do. Trema diante de seu irmao, mas a sua consciencia devia revoltar-se contra a simples lembranca desse crime e contra a idea das terriveis consequencia que elle poda acarrtar. 'ourlande sabia que nesse da Mont- mayeur i a a Paris. Aproveitou-se dess. ausencia para ir fabrica. Nunca l fra senao urna nica vez, como devem lembrar-se, para entregar a Luciana urna pretendida carta da irraa, e na realidade para certificar-se se essa carta seria lida por Montmayeur, o que el- le afinal previa. , Jorge, portante, nSo o conhecia. Recebeu Courlande pulidamente, acre- ditando em alguma visita de negocios e de commercio. Senhor, diaae elle, lastimo qne te- nha rindo justamente n'um dia em que meu irmao est em Paris. E' elle quem dirige a fabrica, e s elle peder conver- sar a respeto dos seus negocios, fia acho- me doente ; a minha sade, muito iraca Pinho" resina Cimento Parallelipipedes. Vendem Fonseca Irmos & C. Vinho de Pasto era barris de quinto De especial qualidade e a prego baratissimo ; vndese no trapiche da Companhia, largo do Corpo Santo n. 19. Livros de medicina Vende-se alguns livros de medicina j servi- dos ; na ra da Raagel, armazem n. 48. Vende-se dous importantes fiteiros, grandes, proprios para qualquer estabelecimento ; na ra do Bom Jess n. 12, Recife. . Cimento Portland Vendem Soares de Amaral Irm&os, ra da Madre de Deus n. 12. ha muito tempo, impede-me de, qualquer trabalho ou preoecupayao. N3o venho fallar-Ihe sobre negocios, senhor. Ah disse Jorge sorprendido. E n8o com o Sr. de Montmayeur que eu quizera conversar, mas precisa- mente comsigo. 'omigo! E' verdade. E em que posso servir-Ihe ? Courlande gurdou silencio, ficou per- plexo. O seu corayao bata. Era urna grande partida que elle ia jogar. Podia perder. Jogava tudo por tudo. A sua hesitado era sem duvida natural. Mas facamos justica ao pobre Caipora: elle tinha f nesse negocio, na |sua estrel- la. A fortuna sorria sua audacia. A hesitacao nSo foi longa. Senhor, queira dizer-me antes de tudo se estamos bem sos. O que vou contar-lhe tem um carcter de intimidade muito delicado. Ninguem nos ouve ? Ninguem, (senhor, disse. Jorge cada vez mais sorprendido. O senhor n3o me conhece, mas eu tenho urna boa recommendacao para si... Qual ? Sou amigo de D. Luciana... E' urna excelleate entrada nesta ca- sa ; mas nao vejo em que... Tenho anda outra melhor, disse Courlande imperturbavel... Sou amigo de D. Claudina. Jorge corou e empallidoceu successva- mente. Courlande pronunciara com intenc3o as suas palavras. Jorge comprehenden essa situacao e fi- cou um pouco offendido. Emfim, senhor, disse elle seccamen- te, ha cinco minutos que est aqui e ainda n3o explicou-me... O objecto da minha visita? Escute. E aps um segundo de suprema refle- xSo : O senhor ama D. Claudina ? Senhor! exclamou Jorge levantan- do-se. Sente-se, senhor, eu sou seu amigo. Tinha necessidade de estabelecer assim a situacao, antea de ir mais longe. Repito- Ihe : o senhor ama Claudina. Tude quan- to lhe diz respeto, portante, interessa-lhe enormemente. Tudo quanto lhe aconte cer de bom ou de mi nao pode, portan- te, ser-lhe indiferente. Aonde quer chegar ? Quero acautelal-o... D. Claudina corre um perigo... Um perigo ? E o pobre do homem parecen de repen- te to commovido, to abalado, a ana san- AO TOREADOR Lima Coutinho & C. 43RA DUQUE DE CAXIAS-43 Defronte da Praclnha da In- dependencia Este novo estabelecimento intitulado AO TORRADOR vende sem competen- cia, como as Exmas. familias poderao analysar pelo seus precos. Lanzinhas de quadros a 60rs. o covado. Ditas de ditos a 200, 240 e 280 rs. Merino de quadros, bonitos padroes a 300 rs. Ditos lisos enfestados a 480 rs. Baptsta e nanzuch finos a 140 e 240 rs. Mariposa branca e de cores a 240 rs. Chitas finas cores fixas a 200 a 240 rs. Ditas forlaidine a 240 rs. Cambraia branca bordada a 45500 e 45800 a peca. Dita Victoria, fina, a 25800 e 35500 a pega. Seda de Japao, lindissimos padr3es a 200 rs. o covado. Dita da Persia, lindos padrSes, a 180 rs. o covado. Sargelins de todos as cSres a 160, 20q e 240 rs. Setinetas lisas, largas, a 360 e 400 rs. Merins^retos finos a 800, 15000,15200 e 15500. Colchas para cama a 15800, 25000 e g000. ^p . Cortes "de "casemira de c*r a 25500 e 35000. - Casemira preta, duas larguras, a 15800 25 e 252OO. Madapolao superior com 20 varas a 45, 55000 e 55500 a peca. Dito americano, superior, a 75200 a peca. Bramante de algodao para lenges a 700 e 15000 o metro. Dito de linho Buperier, com 10 palmos de lagura a 15600, o metro. Guardanapos de linho e algodao a 25 a duzia. Toalhas felpudas a 35 e 45500 a duzia. Atoalhados para mesa, lindissimos pa- drees, a I52OO e 15800 o metro. Dito trancado, alvo, a 15000 o metro. Lencos brancos com barra de c6r a 15200 a duzia. Ditos superiores, de linho e algodao, a 25200 a duzia. Enxovaes para baptisados, completos, por todos os prejos. Entremeios e babados bordados por todo prego. Bicos de todas as cores para enfeite de vestidos. Baleias cobertas c descobertas. Arcos cobertos para anquinha. Camisas brancas para homens e meni- nos. Ditas de meia para homens e senhoras Manda-se fazer roupa por medida e da- se amostras de todas as fazendas. Lima Coutinho & C. .a. opx^ooaxaD A ves pasa casa Ra Duque de Caxias n. 10$ Vende-se bordados de cambraia tapada de 2 12 e 4 metros e urna chave de ~ gura a 500, 600, 800 e 15, muito qualquer largura a 15400, e de fus 700 a 15800 a pega. Enxovaes para baptisados a 85y.- 125000. Lindos enfeites para ponteados a 100, 200, 300 e 500 rs. um. Lindos granpos para segurar chapeos. Renda hespanhola a 25500 o covado. Pulseras americanas para 35, 45, 55, 65 e 85000 o par. GuarnigSes americanas a 35000. Lindos espartilhos a 45, 55 e 65000. Porta dedaes de vidro, objecto para pre- sente a 15000. . Broches de fantasa de 500 a 15000. dem americanos de 25 a 35000. Lencos de seda de 500 rs. a 15500. Lublaque a 200 rs. o par. Guarnieses de crochet, sendo um para sof e 4 para cadeiras por 6$000* Finas capellas de pellica, panno e c8r, com finos veos. Flores artificiaes a 15000 o ramo. Anneis americanos a 25000. Plisss de 400 a 15000 o metro. Luvas de seda arrendadas e borrlados a 25 25500 o par. Bicos brancos de linho e de edres a 25, 25500 e 35000 a peca. Contas de cor para enfeitar vestidos a 700 rs., e pretas a 600 rs. o masso. Missangas de todas as cores. Lindos leques brancos para noiva. Collarinhos e punhos de borracha. Colchas de crochet para casamento urna 85000. Talheres para crianca a 800^8. Luvas de pellica a 25500 rs. o par. Linhas de cores para crochet a 25000 e cor de qreme a 15500. Lindos leques de papel de 500 rs. a 15000. Espelhos com fina moldura, com dous mos de comprimento, a 45000 e cara a 500 rs. Finos binculos. Agulhas para bordados a ouro e missan- Boyal Blend marca YUDO Este excellente Whisky Escocez pre- fer vel ao cognac ou agurdente de cana, para fortificar o corpo. Vende-se a retalho nos melhores arma- zens de molhados. Pede Royal Blend marca Viado, cujo nome e emblema sao registrados para todo Brazil. BROWNS & C, agentes. Bom terreno >ende-se um terreno de 180 palmos de frente e 150 de fundo na ra do Couselheiro Portalla. nos Afflict08 ; o terreno est cercado c tem al- guns arvoredos novos plantados : quem preten- der dirija-se ao esenptorio deste Diario, que achara quem indique o vendedor. de, sua vida pareciam t3o vacillantes, que Tourlande disse comsigo que o matara certamente se lhe communicasse, sem pre- parac3o, o novo crime de seu irmao. De que perigo falla o senhor ? per- guntava Jorge com voz alterada. Mas o senhor est t3o bem informa- do como eu. D. Claudina nao est doen- te ha muito tempo? Ella n3o se restabe- lece. Logo, a sua vida est em perigo... Mas Jorge approximara-se de Courlande. Pegara-lhe as maos e apertava-as com toda a forca. Falle... Por que hesita ? N3o isso o que o senhor quera dizer... Claudina vai melhor... O seu ferimento est em meio de cura... Que perigo a ameaca ? A agitacao de Jorge era tao grande, que Courlande comeava a assustar-se, a ar- repender-se de ter ido. Mas era preciso que fosse at ao fim. Jorge n8o o deixaria mais partir sem ex- plica55es categricas. Nao sei, disse elle, se seu irmao commette alguma imprudencia contra ella... Ella nao tem, sem duvida, grande confianca no medico allemao que tem tra- tado della at hoje. E como, almdisso, seu irmao um sabio, versado em todos os segredos da chimica... quer talvez apres- sar-lhe a cura... Ora, seu irmao, por mais sabio que seja, pode enganar-se, e o que julga um remedio efficaz pode mui- to bem n3o produzir o effeito que elle es- pera ... Jorge escutava livido e sem mais saliva na bocea. as palavras exquisitas do homnculo, entrevia urna medonha aecusacao, t3o me- donha que elle nao ousava comprehender, que dizia comsigo nao ser possivel, que ouvira mal. E Courlande, examinando-o, murmura- va: Nao ha duvida... a ferida est fei- ta... elle comprehenden... Logo que nao morreu com o choque porque pode sup-- portar o resto.. . Jorge balbuciva; Nao sei do que 9 senhor falla... O senhor um estranho aqui... E' a pri- meira vez qus o vejo na fabrica, e a primeira vez que aqui vem... N8o, a segunda, disse Courlande pc- Udamente. Como sabe que meu irmao trata de Claudina ? Quem lh'o disse ? Lomo pene- trou os nossos segredos ?... O que o se- nhor acaba de dizer, at en proprio igno- rava. Como soube disso ? Creio bem que o senhor ignorava-o. Do contrario... Do contrario?..., o senhor procu- raria taires saber qual era o remedio que elle experimeatava em Claudina. . Lindas franjas douradas para facha, de seda preta e de cores, sem e com vidri- lhos. Timaosinhos enfeitados de bico erenda. Grande sortimento de fitas modernas a 13 deMaio, Imperial Regente, a Nabu- co e a Jo3o Alfredo. Lindas fitas para facha a 25, 25500 e 35500 o metro. Carteiras de chagrn para algibeira. Finas gravatas plastrSes e regatas a 15, 15200, 15500 e 25000. Lindos porta-ps de arroz. Grande sortimento de jarros, para enfei- tar consolos e sanctuarios. Completo sortimento de perfumaras. Finos sabonetes de todos os fabricantes. Grande sortimento de alfinetes dourados para enfeitar o penteiado e tambem gran- pos muito lindos. N. B.D-se amostras de bicos e bor- dados., *^> Doce secco de caj su- perior Tem para vender em latas de 2 e 4 libras, por prego commodo ; na ra do Bom Jess n. 35, armazem. ti Vinho de Collares especial e da Madeira Em decimos e caixa de duzia, tem para ven- der Joaquim da >i!va Carneiro. largo do Corp* Santo n. 13, 1 andar. E ent3o ? Entao, acharia talvez que esse reme- dio era imprudente e podia prejudicar a saude da moga... Ainda urna vez, quem lhe disse isso ? Foi D. Luciana, urna vez que faz tanto empenho em sabel-o. Mas que remedio ? que remedio ? Meu Deus! Meu Deus!... Falle... Ah pergunta-me provavelmente em que consiste elle ? Sim. Ignoro-o. ^ Mente. Mas nada mais fcil ao senhor do que saber o quejulgar a tal resj%ito. Como ? Em vez de retirar-se, como Taz to- das as noites, as dez horas, fique no apar- to de D. Luciana e vigi seu irmadP D. Luciana ser prevenida por mim. Ella fomecer-lhe-ha todos os meios. Meu Deus! meu Deus! repeta o aoente aterrado ; o que irei eu saber?... E' horrivel. Nao, este homem engana-se, isso nao pode ser!... Quando voltou para o seu quarto, Jor- ge metteu a cabeca entre as'maos. Vejamos, murmurou elle, n3o esta-1 rei sonhando ? Ser possivel tudo isto ? N8o ouviria mal ? Aquelle homem nao te- ra zombado de mim ? O que disse elle, meu Deus? O que disse elle ? Ah! com- prehendi bem... E' horrivel!... O vene- no O veneno'f Jo3o quer envenenar Clau- dina !... Por que ?... Porque Claudi- na, sem duvida, um perigo para elle... Que perigo? O que pode elle temer se- n3o a revelacao do seu crime ?... Clau- dina saber entao que Joao o assassino de Bourreille?... Como o saberia?.... Mas, se o sabe, mpossivel que Luciana nao partilhe tal segredo. E entao... ama- ra Joao, sabendo que elle assassino ? Ser possivel ? E' verosmil isto ? Perco a cabeca!... De onde vem aquelle homem ? Aquelle Courlande?... Se no entente elle estivesse engaado ? Meu Deus, fazei com que elle esteja engaado!... Que horroroso segredo!... Que alegra se elle estivesse tratando com um impos- tor!... Que angustias se Courlande ti- vesse dito a verdade! Tentava recordar-se de todos os inci- dentes da vida da fabrica, desde qne Clau- dina para elle havia sido transportada com o seu ferimento. Mas a sua pobre cabe- ca transviava-se ao evocar essas recorda- res, entretanto tSo recentes. O seu espirito e o seu coracSo pesavam os pro e os contra. ( Continuar t-ku) Typ. do Diario ra Duque |
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