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1/ Ju
n mu- ..... ' RO 11 PAR A CAPITAL K LUC ARES OXBE SiO SE PACA PRTE Por tres mezes adiantados............... 60000 Por seis ditos dem................ 12^*P Por ura anno idcm........t....... 230000 Cada numero aviso, do mcsino dia............. * CI TBROA-FEIM 15 DE JAEJRO BE 1889 PARA DETRO E FORA DA PROVINCIA Por seis mezes adiantados......... PorJWve ditos idem................ Por um anno idem ...'.... -4 .'- Cada jaumero avulso; de dias anteriores '...... 13*500 200000 274600 #100 DE PERNAMBCO Trcpriedade tfe Manvel Tigiteirea dc^tFaAa fJjcs TELEGRAMAS SSH7ICC ?ASTICULAS 12 SIABZO VICTORIA (Espirito-Santo) 12 de Jn- neivu. as 3 horas o 20 minutos da noite. decebido ; 14 horas o 30 minutos.) O presidente desta provincia, por -acto le 15 de Novembro ultimo, agora divulga- do, determinou a emisao, no valor nomi- nal de mil coritos de res, de ttulos da divida publica provincial, do juro annual de 6 /o) afim d ser a respectiva impor- tancia applicada: ao resgate. das" actuaes apolices de 7 %, ao pagamente de ga- ranta de juros assegurada pelo contracto de 13 de Setembro de 1883 empreza da estrada de ferro da Cacboeira do Itapeme- rira; e s despeza? de colonisacax>, decreta- das pela lei provincial d. 32, de 19 de Se. tembro de 1888. Entendendo-se S. Exc. previamente com os maiores possuidores de apolices de 7 /0, conseguio d'clles que annuissem ca- valbeirosamente idea, animados (Lo in- tuito patritico de concorrerem para a ele- vacSo do crdito o. prosperidad.- da pro- Ti'ncia. ACompanbia Espirito-Santo Caravellas, concessionaria da referida estrada de fer- os mesmos louva- Ai.oriiu, Foi exonerado o presidente da pro- vincia de Sergipe, Dr. Francisco de Paula Prestes Finiente!. Fot nomeado 1." promotor publico da corte, o Dr. Antonio Ferreira Vianna Bi- fe. Foi nomeado juiz municipal e de or- fphilqs do termo de ('atole do Rocha, na provincia da Paraliyla, o bacharel Diogo Gapaleante de Albuquerque. Continuara como juizes substitutos as comarcas que foram declaradas espe- ciaes, os juizes municipaes e de orpbSos : De Palmares, bacharel Francisco da Costa Maia Filho; Da Liiuooiro, bacharel Eduardo Correia da Silva. ro c com , por sua vez veis intuitos, annuio proposta do Exm. Sr presidente da provincia, recebando em titulo de 6, e nao de 7./, conforme as- segura o sen contracto, o pagamento de Sua divida de garanta* de juro, vencidoa e liquidados, na importancia de 141:0000. Este accordo, alm da.economa annual de juros, foi mito vantajoso por ter evi- tado que a provincia ou ficasse sempre brigada emissao de ttulos de 7 /, ou lutasse com as desvantagens perniciosas de doas emissoes de typos diversos. A divida da proviaci, representada em apolices de 7 % attinge 284:000*000. Quando se divulgou a operaclo de ere- dito, j estava feita a conversao na impor- tancia de 188:1000000. Ainda quando os outros possuidores prefiram o resgate de seus ttulos, ha para isto em deposito no Thesouro quantia mais que- suffieiente. NATAL, 13_ de Janeiro, 5 horas e 40 minutos da tarde. Aqu chegou hoje o paquete nacional MaranMo, vindo do norte. Segtte s 6 horas para o sul. RIO DE JANEIRO, 13 de Janeiro, s 11 horas da-manha. 0 Jornal de Commercio publicou hoje a portara da presidencia de Pernambuco ne- gando publicacaoaresolucao da Assemblea Provincial sobre carnes verdes. Em artigo" editorial, o mesmo jornal combaten, m these, como ante-economico todo o contracto de fornecimento de gene- ros deprimeiranecessidade, principalmente a prazo tao Wngo como o de 6 annos, e acn elhou a livre concurrencia como a melhor garantia dos consummidores. Foi tambera fj raenda da Ordem da h-aciado com a coin- Rosa, Joao Jos de PARAHYBA, 14 de Janeiro, s 2 40 minutos da tarde. iioras O vapor nacional MaranMo esperado Mbje as 3 horas da tarde. Seguir para os portos do sul anianha I-de madrugada, devendo chegar ao Recife ao mio dia. N'elle vai o Dr. Pedro Francisco Cor- reia d'Oliveira. presidente destii provincia, com sua Exrao. familia. , :::::;::: ::ec:a s:M: - LISBOA, 12 de Janeiro. S. A. o Duque de Coimbia. acha-se in- sisposto. MADRID. 14 de Janeiro. Consta que vai ser norteado eovernador lei do 'renmwrfn vsente, art. 9o 5 2 1:588*000 geral de Cuba o general Salamanca. HAYA, 14 de Janeiro. S. M. El-Rei Guilharrae III contina mal. ROMA, 44 de Janeiro. Acaba de fallecer o antigo presidente do Senado italiano. Hontem realiso-se em MUSo um mee- tina afim de tratar sobre o mantimento da paz na Europa. Agencia Havas, filial 14 de Janeiro, de 1889. em Pernambuco, dores mulliplicavam, por tal forma, as abrevia- turas que aos proprios sajfles costara militas ve- es decifra!-a?. Como no comeco do seculo XV se gencrali- sasse cada vez mais o gosto pela instruegab. a e prego exorbitante dos manuscriptos pozesse obs- tculo ((tisi insuncravel sua satisfcete, lem- brou-se alguera de gravar em urna prancheta de madeira mappas geographicos. (guras de san etc que se acompaiiliavam d'uma breve legenda explicativa. Dava-se tiestas jjBacheias urna tinta oleosa e appliravani-se flOTr ellas follias de pergaminlio ou papel, para as quaes se tran- sportavam, por meioda presso, os signaos gra- vados na madeira. A extensao da legenda assim gravada foi crescendo pouro a pouco; por fim chegaram-sc'arepi'oduzir,Sor este meio, pagina- inteiras. los comeos do seculo XY publicou- W una Rililia dos pobres impressa por este pro- ceato Esle modo primitivo de impivssuajaular foi, segundo diaera, conhechlo dos chuioaes desde o seculo XIU da ossa era. Mas nao podem estas simples pranenetas de madeira gravadas ser consideradas como preludio da imprensa, porque esta tem por base essencial a mobilidade dos typos. (Continua). PARTE OFFICIAL CioTerno da Provincial EXI'BDiBNTB SO DIA 22 D* DEZEMBBO M 1888 Actos: O presidente da provincia usando da facul" dade conferida pelo art, 7" da lei de 12 de Agos- to de 1834, resolve prorogarat o dia 28 do cor rente mez a actual sessfio da Assemblea Legis- lativa Provincial.-^Pizerani-se as commumea- ces. O presidente da provincia resolve transferir o tenente da 2" companhia do 68 batalho de nfantaria da comarca de Iguarass Joao Antonio la vafeante de Albuquerque para a 2' compa- nhia do 67 batalho de infantaria da mesma comarca.Coramunicou-se ao commandante su- perior respectivo. O presidente da- provincia, em oxecuc&o da lei n. 2395 de 10 de Setembro de 1873, re- solve nomear Jos Avelino Rodrigues da Silva para o posto ;de alferes da, 2* companhia do 67" batalhSo de infantaria da guarda nacional da comarca de Iguarafs em' substituigao de Jero- nymo. Leito da Costa Machado Jnior, que dei- xou de solicitar a patente no praso legal.Com- municou-8e ao Jearaandante superior respec- tivo. O presidente da provincia attendendo ao que requereo o juiz de direito da vara commercial do Recife, bacbarer Tnomaz Garccz Paranhoe Montenegro, resolve conceder-Ihe dous mezes de licenca com os vencimefltos a que tiver di- reito para tratar de sua saude, devendo o peti- cionario entrar no goso da referida licenca no praso de quinze dias. O presidente da provincia, tendo em vista a lei n. 195i de 21 deste mez, resolre abrir o crdito supuituuentar s verbas segrate* da AS I.K\M)FSI\\K\(0ES ANTIGASKMODERNAS NA8 Sciencas, industrias e artes 1H)R T A Imprenta NATAIi. 14 de Janeiro, s 10 horas da raauhr Tendo chagado hontem j tarde o pa- quete Matanhao, s hoje pode sahir para os portos io sul.de sua escala. O S. Francisco da Companhia Pernam- bucana, tambera >eg*e hoje para o sul. RIO DE JANEIRO, 14 de Janeiro, as 12 horss i 4 minutos da tarde. Foram transferidos no mesmo carcter de enviados extraordinarios c ministro* plenipotenciarios do Brazil: De Londres para Paris, o conselheiro Bario de Penedo; De Paris para Londres, o conselheiro Barao de Arinos; De Madrid para Roma, acreditado junto i Santa S, o commendador Joao Arthur de Souza Correia. Foi agraciado com o titulo de conse- Iho, o deputado geral pela Baha Dr. Jos Eduardo Freir de Carvalho. A imprensa, ou arte de multiplicar rpidamen- te e por pouco preco as copias do mesmo livro, e por consegrante de tornar accessiveis a todos as prodceles da intclligencia e do pensameuto, foi descoberta e praticada em meiados do seculo XV. Nao 6 possivel descobnr em nenhuma epo- cha anterior a origcm deste invento immorlal, porque os chinezes a outros povos da Europa, a quem pretendem atirilmil-o, nao souberam nunca oulros meios de reprodueco senSo os que servem Sara obter estampas typographadas, isto t, pro- uzidas por pnrachetas de madeiras gravadas. A mobilidade e fundibiiidade dos typos sao a base da imprensa ; ora, s em meiados do seeulo XV, cerca de 1430, islo, 40 annos antes da des- coberta da America (1492), 6 que seimagiuaram typos movis e sua fundico. Antes do seculo XV a impreca era desconhe- cida; s se usavam manuscriptos c eis como se executavam estes manuscriptos que, em numero inui diminuto, formavam a bibliotheca das uni- versidades, conventos e castellos. O Hvrttro, que era um homem versado em todos as setenaos, entregava ao copiador o manuscripto que quera reproduzir O pergamhheiro preparava as pelles macias, luzidias e polidas em que o escrcrente executava o seu trabalho. O artista aformoseava as paginas do manuscri- pto com pinturas e domados. O encadermdor reuma as folhas do livro, o qual, j concluido, vollava para o poder do h- vrtiro. .. A' vista das muitas operaoes por que um livro passava, compreheade-se que nessa epocha losse considerado como objecto raro e precioso. "Cos- lumava-se encerral-c em urna caixa suntuosa- mente esculpida ou prendel-o com urna cadea a estante de leitura. Muitos destes manuscriptos custavam mais de I0W. Mas por fim foranvse tornando cada vez menos uteis porque os copia V 5:233*171 7 7:919*181 62" 1:043*700 69 37:077*162 - Remellase copia a Thesouraria Provincial O presidente da provincia, attendendo ao 3ue requereo o escrivao da collectoria das ren- as geraes do municipio de Olinda, Sebastian Antonio do Reg Barros, e tendo em vista a in- formaco prestada pelo inspector da Thesoura- ria de Fazenda em officio n. 622 de 18 do cor- rente, e o attestado medico exhibido, resolve conceder ao peticionario dous mezes de licenca para tratar de sua saude. O presidente da provincia, attendo aoque re- quereu Josepha de Godoy Vasconcellos, professo- ra da cadeira de ensino primario de Alaga de Baixo, tendo em vista a informacSo n. 303 de hontem datada do inspector geral da Instrucco Publica o attestado medico exhibido, resolve conceder peticionaria 3 mezes de licenca com ordenado para tratar de sua saade. O presidente da provincia, resolve exone- rar Pimas Francisco da Silva Braga do cargo de promotor publico da comarca de Ouricury.Fi- zeram-se as communicacOes O presidente da provincia, resolve exone- rar o tenente do corpo de pocia Manoel Ray- nero de Barros do cargo de delegado do termo de OuricuryFizeram-sc as communieacOes. O presidente dalprovincia resolve exonerar Antonio Rodrigues de Macedo do cargo de Sub- delegado, do l'districto de Ouricury. Commu- nicou-se ao Sr. Dr. chefe de polica. Officios : Ao generel commandante das armas.De- claro a V. Exc, em resposta aos seus dous officios ns. 3728 e 3730 de 20 e 21 do corrente que ficam expedidas as necessarias ordena para o ^transporte Corte dos recrutas e pratas cons- tantes dos citados officio3, excepcao do recru- ta Cyrillo Vieira da Silva, a que allude a infor- macao de V. Exc de hontem sob n. 37*9 refe- rente ao requerimento de Luiza Maria Vieira da Silva no qual proferto hoje o segrate despacho: Exhiba prova de ser filho nico e arrimo da sup- plicante. As inspector da Thesouraria de Fazenda. Communico a V- S., para os lins convenientes, que em 13 do corrente mez o juiz de direito da comarca de Garaohuns bacharel Joaquim Candido Coelho Cintra reassumio o exercicip de seu cargo, de 4 do correa^ mez. Commiinicou-se a The- souraria de Fazenda. Ao inspector d l nal, n. 59i auloriso o a mandar enlregarnp- te (hmca idnea, a quantia 'u' j-jgPf' "toda cousignafio votada "no arfcLgant08 fer0 gravera*ent com um tiro a 2 43. dii lealo orcamento vigente em favor T____si c-:*.-- .i- a___s_. i_____,i____ !a'as da matriz de Itamb. mesmo.Autoriso Vine, a providenciar no sfc>': lo de sdr despachado na alhndeg,-livre de Ijjijsios provinciaes, o instrumenta viudo da Enrona, para a banda da companhia de apren-. dizes'artiflce do Arsenal de GwSfta. sobre qye vers.f i ii'tonnaco d'esse thesouro de 18 do cor- IMflommunieou-se ao Arsenal de \F uiBUficlor geral da instrucco. Publica. Vmc. pava que as nadeiras de en- jrio de Queiaiadas, de Ouricury, Sal- lira nito sejam providas por contracto, "ei tuado com'Maria l'etrolina da Silva 'Antonia d'AssumKud Pires e Ouilhermi- Sva Padilha, na-orueni eoj que cstao col- locado. * .A*>mesmo Em addilamento ao meu offi Mntcm datado recammeudo^.Vme. que faca anunciar tambem a vaga da caxira de Ga- melleira de Huiqueallm de que seja eontrrctada. Portara : (J.Sr. agente da Companhia Brazileira de Nawgacr.o, faca transportar corte, par conta do ministerio da guerra os 1.* cadetes Sebastio Cavalcante Lacerda de Almeida e Jofr-da Cnnha. VieioJe Moraes, o voluntario Joao'^iBcisco da Silva $bem assim os recrutas Francisco de Souza Alves da Fonseca, Joao Rufino da Silva, Jos. Soates de Lima, l.uiz de Franca, Manoel Ivo Pe- dro, Leo Goncalves Ramos, Antonio Jos Bar- bosa, Samuel Joo, Pedro Gomes de Lacerda e Manoel Ferreira da Costa. EXPEDIENTE DO DR. SECRETARIO Offiflios : * Ao general commandante das armas.De ordem do Exm. Sr. desembargador presidente da provincia communico a V. Exc. que n'esta data solicitou do ministerio da guerra, o crdito ne- cessario a effectividade dos pagamentos de que tratnos officios d'esse commapdo de 7 15 do corrente sob ns. 3.628 e 3.693, que assim ficou respondido. Ao Dr. chele de polica.S. Exc. o Sr. des embargador presidente da provincia, manda de- clarar a V. S. que nao* ha forca para satifazer a requisico feita em seu officio de hontem datado n.^29. Ao 1. secretario da Assemblea Legislativa Provincial.O Exm. Sr. desembargador presi- dente da provincia, manda devolver a V. S. um exemplar do original da resolucSo enviado com officio n. 108 de nontem datado o qual foi sanc- cionado sob n. 1.954. Ao Dr.juiz de direito da comarca de Pao d'Alho.s. Exc. o Sr. desembargadorpresidente da provincia, manda declarar a V. S. que fica inleirado do assumpto de seu officio de 20 do corrente mez. Ao commandante do corpo de polica.S. Exc. oSr. desembargador presidente da provin- cia, recommenda a \. S., em resposta ao seu of- icio de 20 do corrente mez, n. 108, que indique um fcfltal apto para exercer o.cargo-de secre- tartinrrc-jfpo'aV sea-cornm-tmW. - y Ao mesmo.S. Exc. o Sr. desembargador presidente da provincia, manda declarar a V. S. ue fica inteirado do assumpto de seu officio de I do corrente mez sob n. 110. Ao delegado de polica do termo do Cabo. S. Exc. o Sr. desembargador presidente da pro- vincia, manda commumear a V. S. que mandou eliminar e substituir as pracas deque trata o seu officio de 13 do corrente declarando-lhe que por deficiencia de forca no pode ser aagmeutado o destacamento ahi existente. nos termos da Procedel-se a xespeito lei. Participou-me o delegado do termo de Aguas-Bellas, que ao lugar Praquio do 2.- districto daquelle termo, Pedro Jos dos Ignacia Feitosa de Siqueira, logrando eva- dir-se em seguida. Abro-se o competente inquto, e dere- ligencia-so a captura do criminoso. ^o da- (i do corrente, pelas 11 horas da manhS, no sitio Chorao do districto do BrejSo do tormo de Oaranhuns, foi trai- cociraraente assassinado com 2 tiros e 7 Tacadas, Pedro Ferreira da Costa- O delegado tomando conhecimento do (-facto, fez proceder a vistoria c abri O competente inquerto, afim de descobrir o autor, ou autores do crime. Pelas 2Jioras da tarde de Mi. do cor- rente*"em trras da propriedade Villa Vi- nosa do termo de S. Loureneo da Matta, "Antonio da Barros Wanderley, teqtou sui- cidaj-se com ura ferro de ponta. O delegado tomando conhecimento do facto, fez proceder a competente vistoria declarando os peritos serem leves os feri- mentos. O offendido senda enterrogado, decla- rou que por falta d% meios^desejava por termo a seus dias. Participou-me o delegado de Nazareth que no dia 25 do mez prximo passado, no lugar Cha" d Cotia do districto de Allianea daquelle termo, o irfdividuo de nome Clementino Joaquim do Nascimen- to ferio gravemente com um tiro, a Ma- noel Francisco Ferreira evadhdo-se logo aps o crime. O subdelegado do districto tomou co- nhecimento do facto-o procedeu a respe'i- to nos termos da. lei. Commimica o delegado do termo do Cabo, ojie um trem da via-flirrea d S. FraaofBeo, que descia de Una^ho passar as 1mmeaia56's da estacSo^tre Olinda dacuielle termo esmagqu a jxva homem doiconheciclo que morreu immeo^iatamente. Procedeu-se a reapeito nx^tcrmos da --------*rs<3K 12 Dfc DESPACH08 DA PBKSroENCIA DO DIA JANEIRO DE 1889 Anna Rosa de Jess.Indeferido. Capitao Benjamn Constant da Cunha Salles.Informe o Sr. commandante su- perior da guarda nacional, da comarca de Olinda. Empreza Telephonica Bourgard.En- caminhe-se, pagando a supplicante o porte dos officios dirigidos ao Ministerio da Ma- rraba e da Querr. Quauto a despeza de Outubro a Dezem- bro de 1886 a 1887 do Ministerio da Ma- rrana, requeira Thesouraria de Fazenda por intermedio do inspector do Arsenal de Marrana. Francisca Ludovina Ribeiro Bacellar. Indeferido. Baeharel Joaquim Francisco do Arruda. Concedo. Secretaria da Presidencia de Pernam- buco, 13 de Janeiro de 1889. O porteiro, F. Chacn. 2.1 licia que se achava para tratar de sua saude. Xa mesma data reassumio as funccCas do lu- gar de juiz municipal do termo da raesraa deno- minaco o bacharel Bernardo Maranhao. Ao Dr. juiz de direito do 2o districto cri- minal da comarca do Recife.Transmiti aV- S., para os flns convenientes, a inclusa guia, em original, do sentenciado Joo Tavares de Souza. que se acha no Presidio de Fernando de Noronha cumprindo a pena impoeta pelo juiz de direito da comarca de IjgM^provnciade Sergipe, de i airaos de prisadHgn trabalho e multa correspondente inetadeT lempo e que me foi remettida pelo presidente .-Ta referida provincia com o officio n. 8o de o do corrente mez. Ao Arsenal de Guerra Restituiodo as in- clusas proposta3 que ficam approvadas, aceitas pelo consefho de compras desse arsenal em ses- sSo de 12 do corrente para o fornecimento de artigos destinados a differentes corpos do exer- cito e foitalezas,autoriso V. S. a maudar la- vrar o respectivo termo de contracto na forma do regulaiaento de 19 de outubro de 1872 Communicou-se Thesouraria de Fazenda. Ao mesmoAutoriso a V. S., vista de sua informaco de hoje sob n. 287, a mandar forne- cer ao 14. batalho de infantaria, com destino aos recrulas. o fardamento constante do incluso Sedido.- Communicou-se ao general comm.n- ante das armas. Ao engenbeiro director das obras miii'ares. - A visla do quo expOe V. S. em officio u. 262 de 7 d'este mez, autoriso o a mandar publicar por 3 vezes nos jornaes de maior circulago o edital que acompanhou o citado officio, devendo a respectiva despeza correr por conta do credlo distribuido pela ordem do ministerio da guerra Repartifio da Folela seccao.N. 52 Secretaria da Po- de Pernambuco, 14 de Janeiro de 1889. Ulm. c Exm. Sr. Participo a V. Exc. que foram rocolhidos Casa de Detencao os seguintes individuos No dia 12. , A' ordem do subdelegado da freguezia ,-Ma dia 11 do corrente, asaumo o exer-Uuwjeljejidka_rmjw^0J?S.C-S..? :reu do cargo de subdelegado do districto^* d Capoeiras, o aliares Ildefonso Carnairo Par A Datas al 5 de Janeiro. No dia 27.iie De/.embro ultjmo, s U horas-ia manha, a estrada d'onstituico n. 26, na fo- guelaria de Manoel Antonio de Miranda, mani- festou-sc um pequeo incendio prdduzidu pela triluraco da plvora que estavajp fazendo n pao. ' O fo'go fui inniiedialamciile extracto por diver- sas pessoas da visinhan^a. causando apenas alguns estragos nos matriaes, Na fazeiida Cajueiro. districto de Alemque, foi assassinado, no dia 20 do passado, o Sr. Hea- rique Valcnle Goncalves. antigo praticodo Ama- zonas. O crime foi perpetrado por Francisco Benio Carreira, socio de Uenriquc naquella fazeuda. A arma humicida foi um revolver. O motivo do assassinato foi um ajuste de con tas entre os dous. Consta que Carreira, depois de perpetrar o cri- me, entregou-se priso. No oa 28. peas 8 horas da manila, mais oa menos, Jos Amaro de Souza assassinou, com 3 facadas ao peito, sua mulher de nome Maria da Conceico. Anda urna vez foi o adulterio a causa jlo la- menlavel facto, que ora referimos ao publico. Havendo Jos Amaro sabido da sua casa ao anaial de Nazareth, onde viva na melhor har- monia com sua espoza, ao regressar das compras que foi fazer, encontrou-a praticando o crime com um soldado do 15" batalho. ^, . Indignado, naturalmente, coutra aquella que lhe havia atirado s faces a mais pugenle de todas as deshonras, elle,-para quem at ento o lar era o ninho querido de suas felicidadess, sentio su- bir-lhe s faces o ultraje, e Janeando mo de urna faca, vibrou golpes niortaes na deesgracada. Vendo-a banhada em sangue, reconhecende a gravidade do mal causado, teve impetos de arrependimento e cobrio de beijos sua infiel esposa! Mas rcpellio-a logo, como se aquelles beijos ardentes fossem repellidos pelas faces ainda quentes da alul'era . Momentos depois Maria da Concefco era cada- cadaver. O soldado do lo batalho evadfn- logo que Jos Amaro chegou. -. No dia 23 do mez lindo, no dislricto de Guajar-ass, Pedro Berloldo-e sua mulher Ame- lia Guedes Ferreira indo a casa de Leonard Gomes Ferreira, ahi lhes foram ouerecidos urna chavenade caf e umbeij a cada um. Tendo Pedro comido o seu beij, desejou pro- var um pedaco do de sua mulher; e como esta negaase-sea dar-lh'o, mostrou-s agastado; d'at a pouco retivam-oe ambos para sua casa. Sahindo Amelia novamente e sosinha. voltqu trazendo urnas folhas de abio, para fezer remedio para um cao, |e seutando-se ^m um banco, na cdzinha, pisava as folhas em um pilo. Occupava-se Amelia nesse servco. quando toi mrehendida com urna forte cacetada vrorada rjieu marido e em seguida a esta muitas outxas cieo do cargo de aubdelegado do districto, S'^rT oTra^, m^dedol e ' fizeram-llie dirersas contusoe. da Cunha Albuquerque. No dia 6 deBte mez, no lugar Duarte Coelho, do termo de OUnda, os ladrSes por meio de arrombamento feito em urna pai-ede da .casa da profesaora publica, pe uetraram no iteriar da. mesma casa, e conduzram algumas roupas c diversos objectos de ouro. **> Acerca do facto procedeu-se nos ter- mos da lei. O Dr. delegado do Io districto da eapi-J tal, participou-me que hontem as 8 horas da noite falleceu repentinamente Francis- co Pereirade Brtto, maior de 60 annos de idade, e que se oceupava em vender bilhetes de lotera. O fallecimento teve lugar na casa de buhar de Antonio da Cruz Ribeiro a ra das Larangeiras ; sendo d'ahi transporta- do o cadver de Brtto, para a casa de sua residencia, foi vistoriado pelos Drs. Jos Flix da Cunha Menezes e Eduardo Silveira, que declararam ter sido a causa da morte insuficiencia mitral. Procedeu-se a respeito nos termos le. Hoje pela madrugada Maximiano Msllo Santos, por quest5es t5es com tros, em hotel de sua propriedadp, a de Lomas Valentinas jogou sobre a pra- ca de polica de nome Manoel Feitosa de Lima, urna garrafa que alcanjando-a cabeca desta, ferio levemente segundo de- clararam os Drs. Jos Flix e Eduardo Silveira, que procederam a vistoria. O criminoso foi preso em flagrante, tendo-se iniciado sobre o facto o compe- tente inquerto Deus guarde a V. ExcUlm. e Exm. Sr. Dr. Innocencio Marques de Araujo Qes, muito digno presidente da provin. cia. O chefe de polica interino, Fran- cisco Domingae* Ribeiro Vianna. da de ou- rua renunciando o resto^ do praso da licenca, com ^0 Recife, D. Sysemam, a requerimen- to do cnsul da Succia c Noruega. No dia 13. , A' ordem do Dr. delegado do 2." dis- tricto da capital, Vital Cassangy, por em- briaguez e disturbios. A' ordem do subdelegado da freguezia do Recife, Eduardo de tal por offensas a moral publica. Communica o delegado do termo de Jaboatao, quq hontem, pelas 2 horas da tarde, na ra de Santo Amaro, daquella cidade, Emilia Maria de Luna, ferio gra. vemente, a Francisca Maria dos Santos, sendo presa em flagrante. A oft'endida foi transportada para o hos- pital Pedro II a fim de ser medicada. Acerca do facto abrio-se o competente inquerto. O delegade de Barreiros commnnca por telegramma que hontem, alguna trabalha- dore3 da \ia ferria de S. Francsoo feri- ram com tres facadas a um individuo. Procedea-so a respeito nos termos da lei. O delegado do termo do Bonito, parti- cipou-me que no dia 30 do mez passado, no lugar Estreito do 6. districto daquelle termo, Jos do Rosario por questes de ciumes assassinou com 14 facadas a Maria de tal, evadindo-se em seguida. Thesouro Provincial DESPACHOS DO DIA 12 DE JANEIRO DE 1889 Jo2o do Reg Barros..Entregue-se pela porta. Candida Leopoldina Borges Rabello e Maria Perman de Almeida Rabello, Sou- za Miranda 4 CInforme o Sr. Dr. ad- ministrador da Recebedoria Provincial.' Manoel Ferreira, Joao Liborio Carueiro de Barros, ^lectora Provincial de Agua Preta, quartel do commando do Corpo|de Polica de Pernambuco.Informe o Sr. Dr. contador. t'iemente Goncalves Netto.Informe o Sr. Dr. contador para mandar escripturar o debito. Superintendente da estrada de ferro de S. Francisco, superintendente da estrada de ferro do Recife a S. Francisco.Pa gue-se. Antonio Olympio de Azevedo e Souza, tenente Manoel Jos Pereira Caldas, con- tas do director geral das obras publicas. Haja vista o Dr. procurador fiscal. Quartel do commando do Corpo de Polica de Pernambuco.Informe o J"r. pagador. B1AB10 BE PER1UMB0C0 RECIFE, 15 DE JANEIRO de 1889 Motlclas do morte do IsTaperlo O paquete americano Advance, entrade-do norte ante-hontem, trotue as seguintes noticias Ao ver (ymntoer prostrada sem sentidos e la- vada em sangue, Pedro iulgou-a morta, e. carre- gando urna espingarda da dous"canos, colloeott i contra opetto e disparou-a com o dedo do p- i '.aluo morto iuimediatameute. Dos inftueritos procedidos pelo subdelegada do no' consta havw Amelia fallecido, porem o odela! de justtca.que foi procurador dos inqua- rtos remeltidos ao Dr. juii de direito do 3 dis- tricto crimii.al, afianca que o estado de Ameba era gravissimo e que, ao regressar, tinha certea de nao encontral-a viva. Os infelizes cstavam casados ha quatro mezes- Verdadeiramente horrivel I Haranlia > Datas at 4 de Janeiro. Caslam as noticias da carta do nosso corres- pondenfe. publiicada na rubrica Interior. Planta? Datas at 24*de Dezembro. Lemos na Epocha de 15 sob o titulo Secca: Sao aterradoras Jas noticias que temos de varias pontos da provincia com relaco aos es- tragos que a falta de chuvas vai causando De Oeiras nos escrevem em data de 20 do passado e nos dizem que a lavoura tem soffrio sensivelmente, ou por outra, que as plantacOe perderam-se todas; o gado est se acabando, e as mesmas condices esto Valenca e Picos. Em Marvo e Piracuruca o clamor grande e se nao chover j e j, tudo se extinguira. De Pedro U o pdvo vai emigrando. Onde ir isto, numa provincia tao empobie- brecida como a nossa! - Lemos na mesma folha de 24 : A' 18 do corrente, depois de 4 horas da tarde a populacho desta cidade foi alarmada pelo toque de fogo ao bairro de S Benedicto. Treze casat de palha e urna de telha em construeca servirn de pasts as chammas que devoraram com ncn- vel rapidez as moradas de 13 familias pauprri- mas, deixando-as em completa e afllictiva m- Bjfltll, Os promplos soccorros dos visinhos, dopcwa em massa, e das autoridades que acudiram ao lugar do sinistro, nao poderam salvar do horro- roso incendio esses pobres albergues, e oque mais dolorosourna infeliz mulher. paralya- ca. que ficou carbonisada sob os destroc* a csinha em que mora va. ^W A' vista de to lamentavel catastrophe, S- Esc. o Sr. Dr. Vieira da Silva telegraphoo ao S ministro do imperio pedindo-lhe autonsac^o para abrir um crdito de 800 em favor das victimas, crdito que foi promptame rite concedido, c ser apphcado compra de roupa e ao lera tamento de nutras casinhas para abrigo de wk- lizes viitimas de tao lamentavel desgraca. Este acto humanitario do Ulustre^ trador da provincia pOe em relevo :eus tos philantropicos, e est.acima de i lio que lhe queiraraos tecec. O facto diz mais do que palavras. Cearft Datas al 10 de Janeiro. Do Acarape escreveram ao Cearense : * O Acarape abysma-se ! - A miseria que ha entre o povo,-enorrrei- depois de esgotado tudo de que podiam laucar mao, inclusive a mucuna, e o cravat, vo sacur a fomc nos animaes que encontrara mortes nos campos. ... - E devido a este meio extremo, acnam-se m- numeras pessoas atacadas de carbnculo, em consequeneja da alimentasao de gados, nortet deste mal. Estas pessoas nao podem escapar; ja ior- que o seu estado immensamente grave, ]i por- que nao tem meios para se tratarcm. Neste momento em que traco estas minas, entrarme em casa urna mulher, pcdindo-me moa esmola, dizendo que acabava de lhe morrer un lilho.de lome, e acuava-se um outroj>nie. Sei que verdade, porque ja sao muitos os CatDevido a um fallado acude, que est nuiit no comeco. tem se agglomerado nesta villa, ua> novo enorme pedindo semen, e como nao encon- trem audam as mulheres e enancas, mujmas, pelas ras desta villa mendigando a carulaat publica em vo, porque esta est esgotda. Ha noservieo do comecado acude, 3JWW mens empregados, que corresponde a 1 500 pes- soas de familia, e ha esperando occasi.jodt rem alistados, 600, correspondendo a3.000, wa igual numero ou mais, que esperam em su ^ Tem se encontrado pelas estradas cresosaa tmiais- im!-a- er eio- PernambucoTerga-feira 15 de Janeiro de 1889 tribuntes de impostos nmeacados de srtxurobir a-fonss no Cear, om ; moleras os paues do Amazonas poderto vir do o invern, continuar a fruir os beneficios re( ebidog. - EuiDezetnbro prximo lind rendeu a Al- fandega r:tl7S7<> anao de 1888 foi a.renda arrecadada pol- enta estacan l,78fr619*'>13 ou menos.......... V.)':!37#802do que eir. 1887. A seccio de arrecadacao do Thesouro Pro- radar vineteLtendon mn Itititi 4MfcteMi*i3. o menos Obras publicas Estradas fl Agua- das .......... Agude Rajada S. viiguel. Imperatriz Opra- Pessoas de nos familia 700 960 3t0 MQ 5230 3000 2800 .2620 14610 Despe- zas 60:0 di 7(I:000J 13:0004 160:0004 > A estalistica do iiuine.ro de pessoas de fa- milia foi feila com < xactdo em Rajada; a de estradas e aguadas, por estimativa calculados Sindividt.os di'familia para cada proprielario. Podemos, porm, allirmar que smente o resmatorio de Rajada val era bem 200 contos, quando completo. E os 160 contos despendi- os pela prouncia estilo produzindo os inais be- nficos resultados Mais de 14 mil vidas salvas, fra militas que participan! indirectamente dos proventos da obra. Numerosos rogados de algodao e mudos con- O paquete Borato, ehegsdo hontem da EuroD* troiuw da tas que de Lisboa alcaasmni. 3 de Ja- neiro- adiaetendo dez olas as trazidas pelo fran- cez Nifp. Atm das de Portugal, constantes daTarta do nssacorrespsdeute fle- Lisboa, inserida na ru- bi^< Mxtfrior eis al guias da* den ais notteisa, que completaremos amanha. Hi'Danha Sobre este paiz escreveu-nos o alludido cor- respondente : Em consequencia ile certos sueltos insertos no jornal La Monarqua, segundo os quaes, o pre cabidas de fome, abandonadas, salvas ainda pelo supremo esforco de miios caridosas. E o infeliz Acarape, mais do que os outros lugares, acha-se passaado por estes horrore- grande parte devido affluenea de povo, que pela noticia de traballio va* =re ag-'Iomerarnlo. . Ha familias em estado de miseria tal que andam procurando sacos- e ped.cos de estopa ^Emff So" ha palavra bastante, para dar tima noticia completa o tadontete!* iesta infeliz ierra. de iwnte>fiorasy-iuni i|nTIiW9l,diM|Ufcgr 7. .le maior pop uls^ua**!} vistea. * - No dia 4 panacea Hrteles trampera Puns, conduzindo 1.009 emigrantes, arribara, porm, no dia 5 com-a*ariaBaldeira eaaarma china 0 navio, disse o Luertuim lUsa, podiacon tinuar a viu em at RernaniboBo,.uda que coa alguma dificuldade, ou auoorarnat-aiiMuIpS. Roque, para reparar nwr; o Sr. ooinnlau- dante, porin, alim de prevenir circTjHWtancia que podessem sobrevir, em prejuizo do avultado numero de passageiros a S b. confiados, preferio arr' so nosso porto onde poder fazer em tres di. precisos reparos. E' iouvavel o zelo do Sr. capitn de fragata Pinte la butaque deassiin umaprova do quan- to era merecida a coofianga em S. S. depositad. A bordo boa a saudade todos os emigran- tes. - 0 Libertador de 9 escreveu o segrale, sob o titulo ObrM publicas: Desde Agosto do prximo Rudo anno que se COOBtroem obras publicas nesla provincia para dar oceupacao a nulliares de operarios. O digno delegado do governo central, qne- remlo impedir a Tome c o xodo, lanrou mao dos primeiros recursos de que poudc dispor e corajosamente tem enfrentado o |iengo. E as- sim quu a esta hora ainda se conservan! em seus lares os habitantes da cordilheira de Uruburcto- ma, o maior centro productor de algodao de toda a provincia. , O que seria dos 24.000 habitantes da grande comarca da Imperatriz. se nao Ihes fosse minis- trado em lempo o irabalho ? .Qual nao seria o desastre si os flagellados fugissem espavoridos, deixando atraz de si so- mente a devaslaco ? Quantos milhares de contos nao.se perde- riam e quantos annos seriam precisos para recr- guer aqmdla comarca ao estado priuutivode prosperidade f E' real nente miraculoso o resultado obtido. Em toda comarca nota-se movimento, na vida e esperauga de melhores das para o fu- Toilos procuram licar debaixo de seu tec- to fazem rocados.. tratam dos gados e soffrem resignados o infortunio, gragas a esperanca. Alni de nina estrada de rodagem bem con s. trada que vai ligar a cipital co.-dilheira de roburetama, pondo em communicacao Arraiai. Imperatriz. S. Francisco e outros pon os com o porto da Fortaleza, facilitando e barateando os Fretcs dos productos daquella zona, estrada de que demos extensa e minuciosa noticia, an- da muitas aguadas e ranchos se e.onstruiram. foram abenas cacimbas a margem da mesma estrada, reconstruirm-se dous bons acudes, o de Ria lio da Sella e de Crauata, e mais tres outros estao em cnstracc'io. todos entre a ca- pital e a sena mencionada. Restas obras trabalham cerca de 700 opera- rios e as despezas podero subir somata de bO ontos de ris, relativamente insignificante. . Na comarca de Imperatriz construem-se dous resrvatenos, o^ie Rajada e o de.S. Mi- guel, e methora-se um pequeo agude da adade da Imperatriz que tambeiu obra do Estado. Fallaremos em priineiro lugar do de Rala- da, que tica situado entre Arraial e Imperatriz, no valle de Ipu' e tem sua barragem no lugar A baoia. formada por todo o valle, que bel- lsimo, tem a forma de urna ferradura uregu- lar. .. . O thaltoeg e quasi plano e em declive mu doce vai subindo para as eicostaa. O comprimento da repreza de 3 kilme- tros e a largura de 800 a m.l metros, na ntdia. A rea rocada e limpa regula 6 0,000 m-2 e a-superficie j destocada em 25o."00 m-2. .. A barragem tenk 200 metros de compmmen- lo na plataforma, sobre 40 de largara na base e com a altura de 10 metros. i E' construida de argila plstica com urna parte de areia por-1-es de argila e compnmida a malho ;socadas as carnadas, (em 4,000 m-3). . O transporte medio de 30 a 30 metros, feito em padiolas de cipo. O declive dos talu- des^ de .1:1 pelo lado interior e de J:i pelo es- tertor: Na parte interior, na base, construirse urna munlha dejpedra e cal para impedir i cao por baixo da parede. O saugradouro est concluido e os traba- dlos de um boeiro de pedra e cal para canal de descarga das aguas do reservalorio vao mutto amantados. __. l O voiume da baca contari cerca de 10 mi- Uies de metros cbicos, tomando-se por base o comprimento de 2.." kilouuanu por 700 metros de largura para 7 metros de aliura media. < A rea a irrigar ser de cerca de 300 hec- iaa, e os terrenos sao de ptima qualidade. Trab iltiam nesta obra publica de 930 a mil operarios, entrando neste numero 300 mulheres e 50 meninos. J4s despezas. at o dia ultimo do anno pas- sa*0-moutavam a 68 contos. e attingiro a 80 coatoscompleias todas as obnis. O segundo reservalorio o de S. Miguel, coastroMo tamnem a excusas da provinea e dista 7 kilmetros da villa de S. Francisco, si- tuado margem di nova estrada de rodagem da capital Sobral. A bacia alongada e vai acompanhando o rio. A barragem lera 13 metros de altura e cu- bar 80,000 iu-3, concluidos os trabalhos que vas com grande actividade. - Jase acham feitos20.000m-3. - O nrojecto do digno engenlieiro Dr. riau- dioRets e todos os requisitos para dar seguran- ca ^.esta obra esto em pratica. f Estao rocados e limos cerca de 3U,ouu xa-i. O voiume d'agua sera de cerca de 6 milhes de-metros cbicos. Trabalham nesta obra pu- blittt t00 operarios inclusive 80 meninos -e to- da-uav despezas montavam a.20 contos ateo dia ulus" de l>ezembro. Finalmente a reconstruego do agude de Im- peratriz esta quasi concluida. . Foi um.trabalho perfeilo o da inlerrapgao de inliltrago. Abrio-se na base da barragem orna cava com 160 metros de comprimento, te- an de largura e em alguus pontos a profundi- dade*de 8 metros. Esta t'oi clieia de argamassa de barro de louga em partes iguaes de areia e barro vermelho, com|)rimido a malho que resis- te picareta. . S fallfc para a conclusao deste acude o re- ve&'imento da barragem com urna carnada da mesma argomas As despezas- desta obra moutam a 13 con los c ahi trabaliaui 360 operarios de ambos os sexos. . Emeon Insao. fazendo o resumo de todas as obras da co-.narca da Imperatriz tercios mm appcotimada nente a seguinte estatislica : OBRAS AT 31 DE DEZEMBRO dencia e dignidade de din ministro, sueltos que liaviam resfriado as relagOes entre ambos, o Sr. Canalejas escreveu ao Sr. Martos, negando que bvesse podido dizer giBuhante coisa, e protes- tando enrgicamente contra tacs fbulas. 0 Sr. Martos mandou publicar no Imparcial a citada carta do Sr. Canalejas, e resolveu chamar a Monarqua ao? tribuirles. Por este motivo solfreu um grande golpe u amisade dos Sre. analejas e Martos. Realisou-se em Madrid ha dias um novo atten- tado contra o Sr. Cnovas del CastUlo, chefe do partido conservador he-manhol! Pouco depois de regressar a casa aquelle esta- dista, sentio-se na ra le Fuencanal um enorme estampido. Retentara um grande cartuxo de plvora que fra collado no portal da casa com um rastilho at a ra. Felizmente a tentativa criminosa nao logrou os sens intuitos, porque nem o Sr. Cnovas nem qualquer pessoa de sua casa ficou ferida. O que houve de mate notavel as ultimas ses- das corres foi o protesto do deputado refor- mista e coronel de infamara o Sr. Sancher Can- pomanes acerca das ultimas promogftes de coro- neis a brigadeiros, porque, conforme declarou, failava em nome de.amitos coronei?, preteridos, como elle, sem motivo. Muitos deputados H melindrarara com este protesto, por crerem que aftectava os foros do parlamento e que os militares tm o dever de respeitarem os corpos colegisladores. No parlamento hespanhol o respectivo ministro da gnerra declarou qut! se abrir urna investiga- gao sobre o proccdiinenta dos officiaes que ti- ih un atacade e efpancada o director do jornal Correspondencia Militar.. O ministro da justiga asseverou tambera que o governo julgava sufi- ciente a legislago actual para reprimir, tanto os abusos-da imprensa como as aggressCes contra os i penalistas. O Sr. Cnovas sustentou que o governo deve Mr inexoravel sempre que N trate da disciplina do exercito. 0 Sr. astelar disse que iulga que o exercito nao pode ser dirigido pelas feis ordinarias ; mas que nao quer ambem que a imprensa, as suas discussoes, attente contra a disciplina do exer- cito. Declarou que republicano mas que preferira una monarchia constitucional a urna dictadura militar. Apprpva o procedi-lo do governo francez, que riscou dos quadros do exercito o general noulanger, o qual era um perigo para a disci- plina. Fccliou a discussao o genera! Cassola, MB disse ningnenj pensar em Hespantia em estabe- lecer urna dictadura militar, mas que nao poda estar de acconlo asm o Sr. Castelar, que quer re- dozir os soldados ao estado de escravos. So porque o Sr. Rniz Zorrilla esteve algumas horas perto de Paijs, em Saint-Germain, o go- verno nespanhol tomn logoasraaiores precau- ces militares em todas as capitaes e em todos os pontos importantes da fronteira de Franca. O amigos no governo propalaram que se tinha sublevado urna gnarnigao assenhorando-se de urna inais forte que nos diziain ser Santina, ou- tros o Ferroi J se sabe que o Sr. Zorrilla est de novo em Pars, oas as precaugAes continnam. Tem sido um uconteci meato do dia a estrada em Madrid do inventor do barco submarino, o Sr. D. Isac Peral. Soube-se por elle que om operario indigno deste nome, comprado nao se sabe por quem, destruir om dos appa reinos inais importantes do barco para mal lograr a experiencia. Tambera constou que um dos grandes cons- tructores de navios da Europa, ao ver que 0 Sr. Peral se recusava a vender-lhe o segredo do bar- co que guardava para o seu paiz exclamou: Vejo, Sr. Peral, que ainda ha Qusoles em Hespanha. D. Jos Echegaraz, que 6 tao insigne poeta como engenheiro e matoprnatteo, (icn muito en- tusiasmado com a descripgao que o Sr. Peral lhe fez do seu barco e com as explicagoes que lhe dea acerca do niachinismo. As primeiras experiencias do barco devem ser de immersao na baha de Cdiz; depois no mar largo de profandidade, de andamento e de tiro do torpedeiro contra um navio velho, c por Um de viagem tai vez al Malaga. Tem-se fallado, muito ltimamente, do conde de Kenomar. ministro de Hespanha em Berlim, col- locado pelo governo hespanhol em disponibdi- dade. S agora chegam pormenores sobre o delicto do diplmala. N&o pequeo. E' o caso que Bismarek desejando conhecer as intenc&es da Hespanha perante as alliancas eu- ro|>eas, fez interrogar em Madrid, pelo embaixa- dor allemao o marquez de h Vega d'Armijo, mi- nistro dos negocios estraugeiros. O ministro oes ianhol, mmto discreto, hmitou-se a palavras vagas. Neutralidades, cousas... Ao mesmo lempo enviava ao conde de Benomar, embaixador hes- panhol em Berlim urna nota confidencial, preve- nindo-o do que dissera, para que se no dessen contradkgoes. E dalii. o que faz o emule de Benomar. Pega na tal nota confidencia: e apresenta-a ao crian. celler allemao I O banquete ltimamente reahsado pelos chefes de tolos os cornos das diversas armas e institu- tos que formara a guar.ligio de Madrid, objec- to de toda a especie de comraentarios. Este banquete que se diz eer-dsvido a inicia- tiva do coronel do regiment de infantera de Saragoca, Sr. Obrana, realisou-se nao s tran quillamente, mas framente. Todos os assistentes vestiam a paisana. NSo houve brindes, nem expanses, nem alegra. No dia de anno bom reuniran-se, em Madrid, os circules republicanos, celebrando o dia do santo de aome do Sr. Zorrilla. Fzeram-se discursos em que se defendeu a poltica de rija e intransigente opposigo ao go- verno. Merecem mencao especial os discursos dos Srs. Fernandez Carvasal, L. Cano Persi, Franco Rodrguez e Sa Hoz. Houve ordem inal- leravel- Falleceu o senador marquez de Aguirre. No conselho de ministros que h-i da cele- brarse no dia 8, ser ultimada a lista de seua- dores vitalicios, que brevemente sero nomea- dos. Surgi um grave desaccordo entre o presi- dente da enmara dos deputados, o Sr. Mario e o ministro da justig tm consequencia do Sr. Canalejas se recusar a tercer urna pressao elei- toral em favor do candidato apresentado pelo Sr. Martos, na eleigo da provincia de Valencia. Conforme o governo tomar o partido do mi- nistro, ou do presidente, assim o Sr. Sagasta lera, logo que se abrirem as cortes, de escollier entre a dcinissao do Sr. Martos, ou urna crse ministerial. A circular do ministro da guerra prohibin- do aos militares escreverem nos jornaes, desa- aradnu aos generaos. Cassola e Lpez Domnguez, que por este motivo interpelliram o gabinate. Frsara A Franca est almando actualmente urna epoctia de crise poltica, em qutf estao jm jogo as Mistituiges republicanas e em que penga ao mes- mo lempo a paz publica da grande nagSo. A cri. actual l>ra prevista. 0 eminente es- pirito de .Thiers, o reJemplor do territorio da patria, proclamar a verdade incontestaver La repubiique sera consertalrice ou elle ne sera fas. > Gambetta, _o homem que com esforgo hercleo dera vida A repblica e a lizera radicar as insli- tuigoes e nos c.ostumes pblicos, compreliendera admiravelmente aquella verilade, e cuidara sem- pre, quer formulando as leis constitucionae-, quer depois presidindo ao grande grupo dos publcanos moderados, de respeitar os razoaveis mteresses conservadores, as crengas individuara, as sfis tradiges de que o povo francez nao pode abdicar. A propaganda radicl depois, le rada ao*. cerebros das turba* ignorantes lai-as ideas e.a aspiofao^a reforma iraportani. inseii.-atas, poi'nm lado augtnentou o numero dos visioBSivi.*o|tico epor*oeugrosB (juai ni i iwir iwflirtTintf tilirn adver- sos repihM. A conaammnoia iramediatti ste fado foi a instabilidad dos governos denridos-pela*l- [iaacas parlamentares dinaraiiwrs e intransi- gentes com as direitas da cmara-dos deputados Outra cousa-nf.o liieraiaaBmcatomrodioBant^ue se duem os puritanos dcfcnsores"da repblica, cora esses seus manejas e com a sua propaganda lissolvente, sen#fastar da repblica os legiti raos iiiercsses conservadores, cavando a ruina das instituisesrquc pretendism defender. Na ^ticcessio dos differenles gabinetes foi por lira opouersmo* do actual ministerio Floquet, pura re|iresentago do adicalismo. De prever era que tal ministerio apressaria a crise, que a success5o dos tactos ia tornando n evitavcl. Elle nao podia viver exclusivamente apoiadonos radicaes e nos intransigentes da c- mara, porque teria contra si os republicanos mo- dei nos e os monarchicos, que fcilmente o derru- mriam. Para se sustentar, pois, ti m tidoque sa- crificar, em grande parte o programnia radical as exigencias da responsabilidade do governo. E' assim quo os Sr3. Floquct, Lacroy e Peytral, que outr'ora quando se discuta o orgamento, vo- ta\am sempre contra as verbas consignadas ao culto, contra a embaixada junto do Vaticano e contra os fundos secretos, se tcem visto agora obligados, como ministros, a propor e a susten- tar essas mesnias verbas. Perdoam-lhes essa tergiversago os SCUV" - religionarios- radicaes, porque se arreeeiam tra tormagao de um gabinete moderado ou oppir- tunista, e porque estao prximas as eleigea le- gislativas, mas nao podem ver com bons ollios que o ministerio, que os representa nao nonha completamente em da oprogramma radical que. alias, laucara em meio ua Franga o facho da guerra civil. Outra pcia que o gabinete Floquet tem a m- pedil a cfa nelisagao daquelle programma, o senado, onde estao representados os inais impor tantes e inais" respeitaves interesses da nagio, e (|ue tem sido at agora o inais seguro baluarte da repblica. Em meio destas dirTiciildades, o Sr. Floquet io-se constrangido a limitar a dous pontos apc programma da reforma nas a satisfaojo das exigencias do radical. Forlm essas a proposta constitucional e a da creago do imposto do ren- d ment ; mas a primeira, provocando a oppo- sigo dos moderados est muito longe de con- tentar os radicaes porque naosupprime o sena- do nem a presidencia da repblica, e a segunda, se fosse volada, produziria urna enorme pertur- bacao linaneeira no paiz. O minterio ,:lual representa, pois. a impo- tencia do- radicaes como governo, e ao mesmo tempo um grande reenrso para as classes rao- deradas e conservadoras. om isso teem ganho os monarchicos ; eao mesmo lempo urna grande multidao, que nao tem tigaco com partido al- gum, mas que se assusta -cora o caminlio que as cousas vo tomando e que desoja um governo forte e estavel mostra-se disposta a acceitar o primeiro salvador que se lhe aprsente e que seria o gfneral Boulanger, se fosse homem de mais tino, se n&o tivesse passado de repente n ser o idolo dos radicaes a ser o agente do bona- partisuio. Os espiritos mais graves e mais eminentes do partido republicano, justamente apprehcosivos com a situagao que de um momento para o outro pode dar com a repblica em trra, soltam o grito de alarme." Ha dias no senado o Sr. Chaencl-Lacour, que foi prefeito de Lyon durante a guerra de 187C, que foi embaixaflor em Londres, que foi minis- tro dos negocios estrangeiros, e a quem Gambot- ta contou por um dos mais laboriosos collabora- dores, discutindo o orgamento, pronunctou um eloquente discurso, que produzio enorme im- pressao em toda a Franga, c em que o notavel estadista expoz os perigos do radicalismo e convidou toaos os homens de boa vontade auni- rem-se no pensamento de fazer- urna p.o0ca sensata e patritica, que salve repblica e pre- serve a Franga da guerra civil, respertando os interesses e as crencas das differentes classes, pondo cobro s tendencias da demagogia, c ad- ministrando as Apangas do estado com economa e escrpulo. . Pouco depois, n'uma reunio da associagao nacional republicana, os Srs. Julio Ferry. Rou- vier e Spuller, republicanos moderados da es- cola de Gambetta pronunciaran! discursos no mesmo sentido. Os erros dos ltimos temos fazem receiar Jue as prximas eleiges legislativas os parti os monarchicos. ligados com os boulangistas, levem cmara to crescido numero de deputa- dos. que ponham em grave risco a existencia da repblica. Os moderados julgam poder evitar esse perigo, substituindo ao actual escrutinio e dos circuios uninominaes. Para isso foi j apresentado cmara um pro- jecto qne o Sr. Fioquet se vio obrigado a acei- tar, o que parece ter o apoto de todos os grupos republicanos, excepto o da extrema esquerda, a que preside o Sr. Clemcnceau. Disidamos de que o remedio seja efQcaz e de que se consigna com elle arredar os pengos que corre a repblica. Os republicanos ainda nao assentaram em no- li huma candidatura para opporera do general Boulanger ua prxima eleigo supplementar de Pariz. O Fgaro presume que os conservadores com- batero o general A Repubiiqte Francaise ',re- Selle as candidaturas dos Srs. Jacques, presidente 0 conselho eral do Sena Darlot, presidente do conselho municipal, e Hovelacque conselheiro municipal e antigo presidente do mesmo con- selho. Est designado o di 27 de Janeiro para as eleiges parciaes, tanto em Pariz como nos de- partamentos. As ultimas noticias consignara enorme activi- dade de preparativos para a eleigo de Pariz e daoem desaccordo com. o general Boulanger o grupo dos orleauislas. Co sta que o motivo d'cste desaccordo consiste era haverem os amigos do conde de Pariz exi gido do general garantas para a reuovago da lei ilo auxilio e da leido Misino leigo. No seu programma ele iral, que e esperado a cada momento, Boulanger far declarago posi- tiva sobre o assumpto. -A candidatura do illustre patriota de Metz, M. Antoine, est defuiitivamantc retirada, pela sim- ples circuraslancia de elle nao ser clegivel era Franga senao ao cabo de 6 mezes de nacionalisa'- co. Como se sabe M. Antoine opton pela naciona- lidade allema. para defender no Reichstag, como deputado, os direitos dos seus compatriotas. O Radical desraenle formalmente que o Sr. Floquet se aprsente candidato na eleigo de 27 de Janeiro para deputado do Sena. Segundo as ultimas noticias, os ministeraes mostram-se esperangados na colligago dos ele meiilos republicanos contra a candidatura do ge- neral Boulanger, o que nao impede que os parti llanos d'este candidato nutram igualmente es perangas de bom xito. 0 partido boulangisla conta, em primeiro lo- gar, cora os republicanos, partidarios da revisto constitucional e da dissolugoda cmara, depois com oa conservadores e. alm d'estes com os iramerosos grujios dos descontentes do actual es- tado de oootts. A totalidad!-de votos que estes diversos pode produzir orea por 300 mil. E' o bastante para garantir a victoria do general. Os socialistas apresetitam cndidsto especial. O mais provavel que o governo. reconlieeeu- do a impossibilidade de luctar com bom xito faga apreseutar urna proposta suppfiraindo as eleiges parciaes em via de realisago. dando como pretexto a proximidade das eleiges ge- raes. No senado approvou-se o orgamento das Belles Artes. O ministro da fazenda combateu enrgicamen- te urna proposta creando um imposto de entrada sobre os museus, allegando que elles contribuem para a instruccio e que, portanto, devem quantopossivel, libertados de encargos. Foram tambem votados pelo senado os orca- mentos dos ministeries da gnerra ejdas co- lonias. (i senado anrovou a generalidade do orga- mento por 2i i votos contra 16. A commissao le fazenda do cmara dos depu- tados accefeon aJiimias das moditicages fetas no orcameuiu pelo senado, raais rejeiiououtras. ii liouvatier, membroda dimita sensurou os eMessosde si^cularisago das escolas. O Sr. Floquet gloriflcou a3 emeuaas de scu- la risago. pelas quaes a mpubiea qoiz libertar o enano de toda a inlluenia-religieso. A canai decidi por 276 votos contra 166 que este disnum do Sr. Floquet seja allixa* em toda Franga. O senado, discutio no dia 294Mwgamento ex- traordinario da guerra rejeimumpr l/ft'votos contra 111. a emenda do 3*. Bulque cedazia 0 crdito 4i38 nilhes a 54, e apjiroveH- e:u seguida o piojecto. Passandmampois a discutir o orgamento geral; adherio maior parte das modficag*es Teitas pela cmara dos deputados, mas manteve o ar- tigo addicianol relativo limitago de obras pu- blicas, artigo que a cmara suppriinira, Por consequencia o orgamento foi novamente envia- do cmara dos deputados. O senado suspendeu a sesso at s 9 horas da noite. A cmara dos deputados lornou a rejeitar o artigo aldicional sobre afimitago de obras po- blicas e suspendeu tambera a sua sesso at as 10 horas da noite. O senado, rcabcrla a sesso s 9 horas, appro- vou emllm o orgamento tem modificages, e o Sr. Floquet leu b decreto declarudo encerrado o parlamento. O agente de cambio Frederico Bex, cujo des- appareciment de I aris nos noticin a Agencia llavas deixou un passivo de doze milhes de francos, ou dous mil cento e sessouta contos da nossa moeda. Foi a questao do Panam que o arruinou- Quando soubc do voto da cmara fugio. Nao se calcula a nuantidade de reclamages de credores indignados, qne teein sido -enviadas ao procurador geial; Bex nao o nico culpado da fallencia : tlnha um amigo que devia mais de um milho e rjuc a justiga procura nesse mo- mento Frederico Bex gosavade muilo-crdito, na praga de Pars. O verao passado, estando em Trouville, corre- ram em Pars boatos desagradaveis a seu respei- to. Quarenta c oito horas dcjiois, Brex entrega- va aos seus collegas os seus livros de caixa ab- solutamente regulares. Ultimo pormenor. Frederico Bex solteiro e tem 35 annos. Muito elegante, muilo dstincto. t ariz via-o quasi sempre em eompanhia de una dani mndame) mademoiselIe.R. de P.. muito vo- tada pela sua belleza. Consta j que Frederico Bex se suicidou na Suissa. 0 desastre da empreza do -Panam repercu- lio-se, mais ou monos, nos principaes mercados liuaiiceiros da Euroiia em rejeio de que se lhe seguisse, as bolsas de Pariz, um krack como o da Union Genrale. A attitude linne dos accio- nistas e obrigaceionistas da empreza, mostran- do-se dispostos a consentir.cm novos sacrificios para levar por diante a abertura do canal, as "acuidades que o tribunal deu aos administra- dores que noraeou, para levantarem as soinmas necessarias para a nao iuterrupgo dos traba- lhos ; a probabilidade de ser adoptada a provi- dencia da creago de ttulos privilegiados, com preferencia na subscipco para os actuaes iu- teressados na empreza : todas estas circunstan- cias socegaram os nimos, de forma que, a bolsa de Pariz readquirio a firmeza perdida, segurado fcilmente o impulso das bolsas do Norte, orien- taos de novo na alta, desde que reconheceram o sangue fri do mercado francez. Urna rcuniao de 4,000 accionistas e obliga- torios do Panam voton por unanimidade urna resolurio allir-nando a sua coupons de ainortisago at a abertura do canal. e prometiendo esforcar-se para reunir o capital necessario conclusao das obras. Segundo as declarages fetas na reunio effec- luada ha dias em Pariz, dos accionistas da Com- pa uhia do Panam, basta rao mais mis quatro cent s milhes de francos e 36 mezes de tra- balho. para realisar a abertura do canal. Os operarios da torre Eiffel echam-se em grve. Pedcm um augmento de salario, equi- valente a 50- cntimos a mais por hora, isto , 90 ris a mais. Declara rara que nSo podem con- tinuar a trabalbar por baixo prego era pleno in- vern, a urna altura de 230 metros. Arriscara a todo o momento a vida, sentem vertigens e fri inlensissimo, o que os obriga portanto a gastar mais dinbeiro no sustento diario, O Sr. Eiffel resiste e alguns opranos vencidos pela fome l se teem ido de novo submetter s ordens dos contra-mestres. A grite dos operarios da torre Eiffel e no fun- do baseada em reclamages justas, porque trabalho a 230 metros de altura deve ser pago diferentemente do que feito em plena trra. No en tanto, como sempre snecede, o trabalho vi -acido pelo capital, e a fome ajuda o desas- tre. Continuara as proezas dos dynamitistas. O rgimen das bombas explosivas est cau- sando tanto terror como Jacquer, e Extripador, em Londres. E o caso nao para menos.. .\ Temos a registrar urna seita^xplosao de dy- namite desta vez, contra um commisaario de po- lica, em lugar de ser contra urna agencia de col- locaces e empregos. O alternado tevu lugar contra o commissario da ru de la Perleurna velha ra retirada do centro de Pars e distante dos bairros das Hal- les onde ltimamente se realisaram as passadas exploses. A urna hora da madrugada ouvio-se urna vio- lenta detouaco qne poz em sobresalto todos os habitantes das ras visinbas. E da janella do rez do chao do commissario sabia um fumo espesso. Acudiram logo os bombeiros e os policiaes que constataram o desastre produzdo pela ex- ploso d'um eugenho qualquer que n'um mo- mento ha via arrancado as grades das janellas, e arrauiado as portas das casas.prximas. Qs pequeos fragmentos.do projectil erara pe- dacos de metal e pregos. E' provavel que elle tivesse a forma de um ca- nudo de cobre. A exploso foi to violenta que os grossos muros que separara a casa do commissario dos predios visinlias licarara radiados d'alto a bai- xo. E a casa ameaga ruina. O que ha de mais curioso que o commissario ha ia sido avisado dias antes por urna carta auo- nyma deste attentadocarta a iue nao ligara a irieu r importancia julgando-a urna fumisterie. Agora os narchistas araeagam tambem fazer saltar pelos ares a prefeitura de policiaco que negocio bastante serio. De resto o terror enonna as altas regies, porque at hoje polica nada tem descoberto nem espera descobnr 1 Toma ncreraenlo em Paris nos circuios poli- ticos a idea de reabrir o territorio francez ao d uque de Auinale. Os opnortunislas niostram-ee muito inclina- 1 os em favor de tal medida. Concorre muito para o caso a attitude dodu que d'Aumale. contraria ao boulangisrao e ex pressa n'um seu artigo publicado ha dias no Jornal dos Debates, a proposito de Cuvillier- i- leury. Entrn no peftoj|}o das mximas vergonbas o _,so do deputado Gilly. O livro de aecusago ditado pelo livreiro Savine cahio n'um abysmo de ridiculo, passada a primeira impresso. A especulago mercantil fez um triste fiasco ; de urna tiragem de 43.000 exemplares vendeu- se um terca apenaa, e sobre o reconheciin uto das calumnias cahio um chuveiro de quer que absolvem os limitados lucros e. que aoiea cam gravemente o fundo do livreiro editor. Produzem se car as palpitantes de escndalo, escriptas por um tal eyron, advogadode Gdby. pediudo dinheiro e mais dinbeiro ao livreiro. Sobre o autor, a opinio mais firme e genera- lsima que elle nao tomou siquer conheciraeii- le das inlamiasinhas do seu livro, mas que nao poz duvida em lirmal-as com o seu nome logo que o editor lhe fez entrever grandes lacros. E chegou aquello grupo de homens de bem a agitar a opinio e a amontoar lama entrada do parlamento francei. A' ultima hora diz-se que provavel a de- raisso do Sr. Floquel como presidente do con- selho e como deputado, afim de se apreseutar jer Lcomo candidato nelocirculo vago em Paris, con ' tra o general Boulanger. na ria importancia adquirida pelo ruidoso, no enyginatic gem, a despeito das cJiarges, dos insultos e das atfirmages desdenhosas dos adversarios. 0 ministerio fcar. durante a luda eleitoral, presidido por Freycinet Desde que Floquet triumpliosseiorganisaria um ministerio de foiga, dissolvendo a cmara. Se, pelo coatrario, a victoria se pronunciarse por Boulanger, senam chamados os opporlunis- las ao poder. O Sr Clemcnceau aoonselha o Sr. Floquet l que desista do seu projecto. Pela sua parte, os imperialiftas resolveram apoiar a catiuidakira do general. A imprensa boulangista desafia Floquet a que se aprsente. No primeiro dia do anuo novo o presidente-da repblica francesa receben as autoridades e o cor: o diplomtico que Ibe foram apreseutar os ouniprimeutos de Anna-Bom. O nuncio exprimi a unanimidade do dselo de todos os embaixadores da prosperidade da Franga. O Sa Carnot agradeceu dizendo que a Franca se aprotnpta para celebrar com urna exposigo a obra do trabalho e da paz, portanto desoja que 1889 seja um anno prospero e feliz para todos. Os embaixadores forairreni seguida apresen- tar os seus respeitos madame Carnot. O Sr. Goblet recebeu urna delegago dos ne- gociantes do Havre para confereciarcm acerca da situaco da repblica do Hait. . O Sr. "Goblet declarou que, segundo ttftnuncia um despacho do comniandante do aviso Bisson. o bloqueio effecti ro. caso Este fado, a realizar-se, affirma a extraordi- EXTERIOR Correspondencia do Diario de Pernambuco PORTUGALLisboa, 3 de Janeiro de 188-'. Com as formalidades do estylo, abriram-se as cortes, presidindo a este acto o Sr. D. Luiz I eservindo de coralestavel seu filhoo Sr. infan- te D. Alfonso, cargo que era descnipenhado pelo Sr. infante I). Augusto, irmao d'eUrei- O discurso pronunciado pelo chefe do Estado, nesta soleranidade constitucional, foi o seguinte: Dignos pares do reino e senhores deputados da nagSo portuguez. Abrindo" a sesso legis- lativa deste anno. cumpre um dever, que me sobremaneira grato, porque de novo me vejo cercado dos represemantes da nago, qual mi- nha-dynastia e en devemos acrisoladas pro vas de dedlcaca*e affecto. Com elles me propmlw continuar a cooperar, no desemnenhn da miuha misso constitucional, para o desenvolvimento da prosperidade e grandeza da nossa querida patria. Continuara sendo cordiaes as nossas relages cora as potencias estrangeiras.^Dos bons sen- (imen'os amigaveis, e da consderago, q*v Ibes merecemos, por diversos modos manifestados. Uve tambera testemunlio directo as demoustra- ges de respeito' e alfectuosa sym|iatliia. coffl que cu, ua Mageslade a Raiima. tninha augusta esposa, e a Seretiissiuio Senhor Infante D. f- fonso, mcu prezail, lilho, fomos recebidos as diaerentes cortes <- niiizes que visitamos no au- lindo. Chamados a urna festa de familia, ,_e intimamente nos interessava, o levado eu Umbem a procurar n'uma viagem melhoras pa- ra a minha cnto enfuaqueciila saude, em toda a parte encontramos, as populages e nos agen- tes dos poderes otliciaes, um acolhimento, que, se multo nos lisongeaxa como individuos, nao menos nos satifazia como portuguezes Durante esse tempo, exerceu as funeces de Kegeute do reino, nos termos da lei fundamen- tal do Estado, Sua Alteza Real o Principe D. Car- los, raeu muito presado filho- Renov aqu os louyores, queja lhe dispensei. pelo tino e acer- t com que Sua Alte Real se desenrpenbou dessas funeces. e que sao seguro titulo para a ron Manca do paiz No intervallo da sesso parlamentar, deram- sc em algumas das nossas" possesses ultrama- rinas acontecimentos de importancia. Beali- zou-se a oceupagao definitiva da regio Arubri- zete e Quicembo. to necessaria para a consoli- dago do nosso dominio, a regularisago do mo- vimento commercial na provincia de Angola ; complelou-se a installaco do novo distrioto do Gongo'; e levou-se a bom termo a represso dos rebeldes da Zamhezia. Tambem se inaugurad primeiro trago do eaminho de ferro de Ambaca, inicio de urna ara nova para a niovincia, e que devei ser seguido em breve do eaminho de fer- ro de Mossamedes, para cuja construego o meu governo procura desde j habilitarse com os estudos necessari03. Procede-se com o mes- mo empenho aos estudos do eaminho de ferro do Zambeze : e trata-se igualmente do acaba- meiito da linda frrea de Lourengo Marques at fronteira, continuando a diligenciarse a reso- Ingo de algumas difliculdades, que at agora se tem opposto a boa explorago desta linha, e do seu natural prolongamiento. Com estas e outras providencias, que o meu governo vos pro- por, de esperar um rpido desenvolvimento de riqueza as provincias ultramarinas, como j satisfactoriamente se annum-ia. Accedendo ao convite de duas grandes poten- cias amigas, e s razes de ordem superior que o fuudainentavain, foi decretado o bloqueio de urna parte da costa das nossas possesses-orien- taes em frica, desde a foz do rio Rovuma at at a bahia de Pemba. E ainda pelos mesmos motivos se cstabeleceram algumas providencias restrictivas do coramercio de armas na provin- cia de Mogambique. Usando da autorisago, que lhe hara sido concedida, o meu governo realizou operages linanceiras necessarias para a converso das obrigages do Estado e emprestimo destinado a indemnisar as fabricas de tabacos. Examinareis, eomo vo cumpre, os teiraos ara quese ejfcc- tueram essas operoges. cuja xito constituemais urna affirmago da solidez do crdito publico. A3 nuctuages dos pregos dos cereaes nos grandes ceiros productores determinaran! va- rios actos governativos, tanto no sentido de. mo- flear os direitos de importago, como no intuito de provee ao regular ahasteciraiento do-mercado. Os tactos occomdos, e os estudos feitos, de novo devem chamar a vossa attengo sobro este as- sumpto, que muito intercssa classe productora e as consumidores. Em cumprimento da lei de 12 de Setembro de 1887, foi decretado o recrutamento regional para a arma de infantaria em todo o reino. Com isto, e com algumas raodincaces nessa lei, nos pontos em que a pratica tem mostrado a conve- niencia da sua alteraco, devem desapparecer os principaes Atritos, que no espirito das popu- lages ruraes encontram as obrigages indecli- naveis do servigo miiitar. Da passada sesso legislativa ha pendentes algumas propostas e projectos de lei impor- tantes, que reclaraam a vossa attencio e exarae. Outras propostas de lei vos sero apresentadas pelo meu goveruo, que solicitara igualmente o vosso estudo e discussao. Reforma da lei elei- toral da cmara dos senhores deputados, ten- de te a corriair algumas imperfeices da lei existente modilicaces na lei do recrutamento militar: reforma do processo commercial; re- forma dos servicos medico leaaes ; aposentagao dos paridlos; modilicago da lei de decima de juros, suavisando a taxa e a forma de paga- mento deste imposto ; reforma do rgimen lis cal docominercio de cereaes; providencias para auxiliar os bancos portuenses na resolugao das difliculdades. nue Ihes resultaram da construego dos caininhos de ferro da fronteira a Salamanca; augmento da nossa marinha de guerra, e con- sequente alnrgainento dos quadro-i da armada ; reformas do cdigo nistrago militar, e da instruccao as differen- tes armas do exercito; providencias para me- Ihoria das industrias, fomento da agriculturae abertura de mercados paraos seus productos : assuinptos sao e-tes, que o meu governo sub- nieitera ao vosso exarae. desenvolvidos as res- pectivas propostas de lei, e que? com as nronos- tas e projectos j pendentes, oceuparao provei- losamente o vosso estudo durante a sesso le.- gislativa deste anno. A vossa sabedoria eso Rcitude pelo bem publico podero assim por termo brilhaute e fecundo torrente legisla- tur i. Dignos pares do reino e senhores deputados da nagao partugueza : -Nomeio dos sobresaltos, que trazera inquietas urna parte das nages da Europa, deve ser para todos nos motivo de inti- mo regosiio a tranquilidad* profunda, de que tem gosado o nosso paiz. O estado relativamente prospero das nossas fl- nangas, que dispensa nvos appellos ao contri- buinte, o desenvolvimento crescente da riqueza nacional, e a firmeza do crdito publico, serao alavancas seguras de maiores prosperidades, quando ihes nao falte o indispensavel apoio da paz e da ordem. De sobejo me conhecido o vosso patriotismo; e com elle cont, e conta o paiz, para prose- guirmos na conquista dos prugressos, que sao requeridos pelas nossas tradiges histricas e pelas legitimas aspiraces nacionaes. Est abeita asessSo. S M. a raiuhc oceupava no throno o seu lu- gar 4-asquerda d'el-Bei. Era enorme a concur- currenda as gelerias. O da esteve lindhsimo as nas do transite grande multidao. Foram recoudusidos na presidencia da ca- mai*dosJpares os Srs. JooChrisosthorao d'Abreu e Barros eS; e supplentes- os Srs. conde; de lastro e MaiaSalema. B9t rewfrido segumlo consta que o presiden- te da cmara dos deputados ser o Sr. Francisco de Barros Coelho de ampos, e o vice-presidente o Sr. Manoel Alfonso Espregueira. O antigo presidente, Sr. JosMaria Rodrigues de arvalho ser nomcado par do reino dentro de poucos dias. Parece que o pensamento do governo propr e fazer discutir no principio da' sesso a relorma eleitoral e dissolver as cortes logo depois. Como expediente, nao nos parece mal ima- ginado! -observa, ha poucos dias, urna folha progressista dissidentc, o Dia, a que por murtas vezes me tenho referido desde que lia um anno, o Sr. Antonio Eiraes o fundou. Varios artigos se tem escripto ltimamente as folhas minsteriaes e as da opposigo quanto perspectiva provavel da futura sesso parlamen- tar, submettendo esses vaticinios epigraphe: ante-i da batatta. - Duvida-se mu'to que baja btaina. O Dwjulgaque a nao jioder ha ver; porquanto a ultima sesso termino por ura accordo e talvez durasse ainda se nao fosse esse tal accordo. A minora eslava senhora do terreno. Am- pliando o que ella ehomava as suas prerogativas cora a tolerancia da maioria, e sem embargo do regiment, regulava as discussoes a seu talante, e quando lhe pareca, paralysava-as com um obstruccionismo, que era irresistrvel. porque se autorisava com ai o-tos parlamedtares. Em vita disso, o governo lave delransigir, de combinar cora os seus adversarios quaes os pro- jectos que tinhatn licenea para sahir do limbo, e s assim termiuaram_ os discursos indefinidos sobre o modo de prop'r ou de votar, que preen- cheram quasi exclusivamente cinco mezes de le- gislatura. Esta siluago tifio se modificla durante as fe- rias, nem ha esperanga de que se modifique quando as cortes estiverem abortas, pois qne a maioria c a minora sao as m-suias, o regiment o mesmo e as inlerpretaces, que lhe tem sido dadas, subsistem. O mais provavel pois que a sesso que prin- cipia agora ter de principiar onde hndou a sesso pretrita, isto por um accordo. E' isto o quc,pcnsa ediz- francamente oDm, aclian lo que a lgica ta de impr-sepor coind- dir cora as conveniencias, visto que, se os gover- nos em vesperas de eleiges teem sempre argu- mentos pata mover os contrarios a toda a espe- cie ile accordos, o que nao Ihes faro acceitar quando vo reformar a propria lei eleitoral? At submisses. O Dia e cora elle milita gente imparcial acre- dita que nao. ha ver batalha. E conclue assim : i N.;s btitalkas do nosso parlamento o qne tica sempre venado, humillado, coberto de vergonha o parlamentarismo. - E' dura esta apreciago; mas, infelizmente nao vai longe da verdade. O Tempo, novo jornal progressista, fundado pedo Sr. Carlos Lobo d'Avifa (Val-Bom), folha de queappareceu o primeiro numero no 1" de Ja- neiro, diz constar-Ule que o grupo republicano na cmara dos deputados far a sua principal que3tao da reforma eleitoral. E' de parecer que se acabem as eleiges de accumulagao, ou que das se garantaui por forma a trnalas ama cousa seria. Se a proposta do governo nao Mr um sophisma para a liberdade do sutTragio e ampliar a representago "das minoras, o grupo republicano est disposto' a applaudil-a e a col- laborar activamente na sua elaboragao. . Os deputados republicanos continuara no pro- posito, j adoptado no anno passado, de se nao associarem a scenas tumultuosas. Hoje que a habitual reunio da maioria. Nao foi hontem por causa da rccita.de gala. A op- posieo regeneradora reunio-s ehontem em casa de seu chele o Sr. conselheiro Antonio de Serpa. As folhas ministeraes ha dias que andam of- ficiosamente a aconselhar opposigo serpia e esquerda dynastica a conveniencia de fazerem una especie de pacto da Granja cora que llavera dez annos se fuudiram n'um s partido (o pro- gressista) os dous antagonistas : hitorico e re- formista. Os orgos da esquerda dysnatica re- pellem o alvitre. Apezar destas dectaracoes, o Reprter de hon- tem, querendo dar rana noticia de sensaco, re- velou que se est negociando um accordo entre os diversos grupos e as mais alterosas indivi- dualidades da opposigo para se preparar um futuro ministeno, herdeiro presumptiro do actual, e que seria assim composto : Presidencia e guerra Sr. Antonio de Serpa Pi- raentel. Reino Sr. Barjona de Freitas. Obras publicasSr. Lopo Vaz. Fazenda Sr. Dias Ferreira. EstrangeirosSr. Iliutze Ribeiro. Ma-mha e ultramar -Sr. Pinheiro Chagas. Parece que na lista se omittio o provimento da pasta da justiga porque essa secgo do Repr- ter redigida pelo Sr. Margal Pacheco; mas que, na combinaco projectada, o ministerio da ju* tiga foi destinado aquelle conselheiro : Diz mais o Reprter: O primeiro acto do gabinete assim compos- to, sena a creago de sete lugares, sem venar ment, dejsub-secrelarios geraes d'Estado, os quaes seriam prvidos assim : Sub-secrwlrio geral d'Estado da guerraRo- drigues Costa. Suh-secretario geral d'Estado do. reraj -JJp- raes Carvalho. Su!>-secretario geral d'Estado da justica Joo Arroyo. Suri-secretario geral d'Estado das obras jm- blicas-Frederico Arouca. Sub-secretario geral d'Estado da fazenda Franco Castello-Branco. Sub-secretario geral d'Estado dos estrangeiros Luciano Cordeiro. Sub-secretario eral d'Estado da marinha e ultramar -Augusto Fuschini. As folhas progressistas zombatn da noticia e bordara na de supplementos jocosos, taes como a creago de sete vice sub-secretarios d'Estado e sub-vice-sub-secretarios d'Estado. accrescen- tando os nomes que a phantasla Ihes suggerio. De tudo isto porem o que se pode colher que apezar dos calafrios de horror da Esquerda dst- nastica quanto ao alvitre de nova especie de < pacto da Granja alguma cousa anda no ar, ueste sentido. Viciara no dia 31 do seu solar em Villa Vi- cosa, SS AA. RR. os Srs. duques de Braganga e partem boje para Sevilha, onde laaciouam paa- sar na villa Manrique uns quinze dias e^i eom- panhia dos >rs. condes de Pariz. 0 conde de Paiiz pai da priuceza D. Amelia apenas se demorou algumas horas em Lisboa, quando aqu chegou de Inglaterra n'um dos pa- quetes inglezes da carreira de frica. Vicha com sualiHia raais nova a princeza II lena e se- guirn! para Hespanha onde se acha a senhora cendessa, sua mulher, com os outros seus Inste. S. M. a ramha e el-re tem j ido algu nuiles ao theatro de S. Carlos. Na recita de 31 de Dezemhro esteve s el-re coin seu lilao D. ABouso i' sen irmao o Sr. infante D. Augusto. A' recepeo do dia de anno bom no pago da Ajuda, alera de SS MM. assistiram os dmjaw de Braganga, bem como na recita de gala do dia %, em que fii aberto o parlamento, assis- tindo ao espectculo na grande tribuna central, rodeados pelo ministerio e officia>3 maiores. As dama) de servigo era toilette de gala, segun- do o co.-lu'iie oceupam n'es is noites de sala os cainai otis particulares de SS. MM. e os dos seus ajudantes de campo. O aspecto da sala era des- lumbrante. Cautou-se o Propheta em que a Pasqua vm ad- mira veluierite. Esquecia-rae dizer-llies que o peqaemoo prin- cipe da Boira, durante a ausencia de seus pas ' era Hespanha, licar no paco da Ajuda son a * 1 * \ - 'lili mm Diario de Pernambuco---TerQrleira 15 de Janeiro de 1889 carinos i vigilancia c sua extremosa ; Sra. D. Maria Pia. E' visivo! a febre a formacAo de compannias e emprezas industriaes que se est desenvol- ulo entre nos ueste momento. , Em Braga trata-se de fundar urna companhia eni que entram capitalistas do Porto c d'aquella cidade tendo por lira a explorago de vanas in- dustrias, das que oll'erecam maior numero de probabilidades le se adoptareni a essa zona in- dustrial e de llrese erem no nosso centro com- mercial 'lla-se da montagem de urna fabrica de cortuuies de rouros e outras de cutilana. Estilo publicados na follia olucial os esta- tutos da ompinhia portugueza de pescar i> que tem p r llm fundar em Portugal e suas colonias a pesca e transporte de peixe, em vapores ou vios de vela, e commercio de peixe fresco ou em conserva; explorago de todo o commercio ou industria relativa i pesca compra, conser- vacao e a venda de peixe. A exploraco ae to- dos os privilegios relativos a estas industrias ; e a exploraco ou aluguel dos vapores para re- boques e para todo o servico publico ou parti- cular. A sociedade pode igualmente interes- sar-se em todas as industrias e exploraces com- merciaes relativas a pesca, a conservacao e ao commercio do peixe e em geral fazer todas as operagoes comuieraaes e industraos concernen- les as mesraas 6 destinadas a desenvolvel-as. A sede da sociedade em Lisboa. O capital social lixado em*7 tontos de res (fortes) re- oresentados por 300 accOes de 90#. Os fundadores da sociedade, usando da auto- nsacio que a lei liles d, conferem ao primeiro conselho da administraglo poderes para seis an- nos, lindos os quaes se proceder a eleico. Tambem o Diario ao Gocerno puuhcou, ha dias. os estatutos da sociedade anonyma, que se denomina Companhia dos assucareiros portu- guezes de beterraba. A sede da coui|>anhia ( em Lisboa. O seu fim 0 exercicio la industria assucareira, e das que sejam complemntales ou annexas, propondo-se explorar desde ja o producto agrcola deuomi nado beterraba sacharina que a experiencia Ibes O capital social de 400 con tos de ris (Cor tes), representado por 4,000 aeces de 100*000 cada urna, em duas series de 200 contos, estan- do a primeira j emitlida e totalmente subscri- pta. Os socios fundadores e subscriptores primiti- vos desigoam como mandatarios os seguintes ac- cionistas : ., Mesa da assembla geralPresidente. Joo Aiastacio de Carvalho: v ice-presidente, Vis- cende de Arriaga Conselho administrativoPresidente. Londe de Magalhes; vice presidentes. Manoeli Joaquim Aives Dinu, Lourenco Antonio de Carvalho, D. Jos de Carvalho Daun e Lorena c Jos Char- ^Con'selho lis^al Dr. Carlos feferino Pinto Coelho. Visconde da Azarujioha e >. Jos de Sal- daaha Oliveira e Soma. ___ .. Esto publicados tambem os estatutos d urna sociedade anonvma de responsabilidade limita- da, que se denominar ompmhia Nacional Edi- tora, successora de David Corazzi e Justino Gue des. O seu fim editar quesquer obras ou publi- cacoes e explorar as industrias typographica e lithographica, bem como outras que cora estas tenham relaco, adquirindo por contracto dire- cto cora as irmos David orazzi e Justino Que- des as suas offleinas e conjunctamente todos os seus depsitos e orniazens, bem como todos os seos direitos certos e eventuaes A sede da companhia em Lisboa, e o seu ca- pital fixado em S70 contos de ris fortes) ^pre- sentado por 2,700 aeces de 100*000 rada uraa. . Os corpos gereoips durante os primnos seis annos foram compostos dos seguintes socios : Mesa da assembla geralPresidente. Henn- que Mozer; vice-presidente, Antonio Vito Res e Souza; secretario, Jos uedes Correa de Queiroz ; vice-secreuirio, Heliodoro Centeno. Conselho de administracoMrquez da Foz. David Corazzi, Justino Guedes. Ramiro de Sineas: substitutos, Joaquim Gencrt Mayer e Emygdio da Silva. .. . Conselho liseal Antonio Centeno, Francisco Palha J P Diogo Patrone Jnior, Joao Lobo Santiago Gouveia, Alfredo Pereira, Jos Maria Alpoim' sendo o stimo por eleicao: substitu- to' : Marianno Presado, Heleodoro i.ettteno e Jo-i' Guedes Corroa Queiroz. Mais outra empreza : Denoimna-se esta t.om- mmJcm dos caminhos de ferro meridumaes. Os respectivos estatutos vieram j publicados un d'-stes dias na folha official. Esta socicJae tem por fim: , i O ruuiprimenlo integral dos contractos d-tinitivos para a coiistrucsao e exploraco do caminho de ferro de Santarem a \ endas No- 2 A construeco, concluso exploraco de todos os outros caminhos de ferro e vas de comraunicacao, que forera ulteriormente conce- didos sociedade, ou que ella obtenha por ar- rendamento. compci. foro, ou por qualquer ou- :{ A organsacjio e explorago de todos os uieios de transporte por tenat por agua, que msaain ser estabelecidos, om confluencia cora 0= caminhos pertenecntes sociedade, ou por ella tomados de arrendamento, salvo lodos os privilegios e concosses j outhorgados. 4 O usufructo e exploraco de todos os ter renos, matfas, mina-, ofcinas metallurgicas, fa- bricos de machinas, ou quesquer outros esta- It. U-cimeiitos, que venham a ser posteriormente concedidos sociedade. A sede da companhia tambem, em Lisboa. O capital social lixado em 1,800 cootosi dems (fortes), representa lo por 16,000 accoes de 100* cada urna, j subscriptas. Os corpos gerentes foram assim compostos : Conselho de administraco-Henrique Mozer, presidente; Francisco Ribeiro da Cunha. Joao Pedro Patrone Jnior, Joo Ba ;>tisla de Figueiredo, Conde do Paco do Lumiar. .-Ifredo de Queiroz Guedes, Carlos Eugenio de Almeida. Co'nlHo fiscalLuciano Cordeiro, Augusto Cesar Ferreira Mezquita p Moyses Abcragus, vogaes effectivos; Antonio Pereira de Carvalho e Emygdio da Silva, substitutos. l'undou-se mais uraa empieza industrial para a "xploraco do commercio fabril de fiacSo. te- celagem, torcidura e linturaria de algodao. inti- tulada Companhia fabril lisbonense Tem 100 contra de ris (feries) .le capital, divididos em tres serie*- e representado em 2.0.X) acroes de 5u*000. Os coreos administrativos sao os seguintesi: Assembla geral Presidente, Visconde de Arriaga; vice presi mte,. Antonio Jos Lomes Netto'. wscreurios, Victorino Vaz Jnior e Ma- noel Joaquim Alves Dunz. _. nirercio-Andiv de Aquino F'errreira, Augus- to Francisco Vieira, Jos Martinho da Silva i;m- mar. ; suppleiH '-aquim Dias FerivTra, l- fico de olive;.-:- 'Aeal, Diogo da Mlvn * entados por Luiz Diogo da bilyii c :M-;,i Polycarpo Peomet Ferro ra - dos Amos, Dr. Aulonio Bautista de Soto, Anto- nio l.ourenco dn Silveira ; supp entes, Francisco i'.V oceicoe SHv, Alfredo ftibe.ro e ftaa*- ceram no Diario do Gorerm, .,iuios de nina nova companhia, Empreza .1 stinada ao fabrico de vi- objectos de vidro, com o eapttftl ontos de r.'-is (fortes) dividido em sema de 2o contos c representado em accOes de 2,) W '. :ham-se asafcn I-Presidente. Henriqne Ma- vice-presi lente, II. F. M .retarlo, Josc do Nasci.nento Lopes : 2- sc- \ cente Lupi Bandeira de Mello. -EiTectivosSeVcriano Augusto da Fon-.'" M Mieiro. (Vi leirn de Mello. E lu .rdo I. mi- .... Sui.pente- l '"as da Costa, Luiz Mtusto l'erestrello d Vasconcellos. Conselho liseal ElTeCivos-Miguel Solano, Ja- cinlho Jos Marta 4o Cooto, Ri.-ardo Loureiro. Supplente- Frrmino Mara Antones do Valle, Moss AMM .. _ Coutinuaiii no- gcus esforyos e diz-se que fortemente a os membros do syndicato dos terrenos do hospital das Caldas da Rainlu, O Caldenm, jornal que se publica naquella villa, caamrestencia, peto protesto os habitan- tes das Caldas. Os terrenos coostaem um le- ado instituido por urna soberana portugueza, o (rae oto poe embargos cabeca _ A Vfu&o Aarkola Portugueza de que, talgo, ter-lnee dado idea n'uma das minhas .ultimas nssiva, est oonstituida, sendo presidente do conselho de adminir;tra?ao o Sr. Visconde de S. Januario, ministro honorario e par do reino ; administradores 03 Srs. couselheiro Eliseu Xa- vier de Souza e Serpa, Mrquez de i iveri, con seluciro Francisco ce Almeda Gardoso e Albu- querque e Jeronvmo Jos de Abreu A l'nio Agrcola Portugueza, sociedade civil para o desenvolvimento da agricultura era Por- tugal, tem a sua sede social em Lisboa (3. largo do Baro da Quinlella). At ao dia 10 do corrente rcalisa a einisso publica de 15,801) bou privilegiados ao porta- dor. Estes bons fazem parle das i2 series de 13.800 bons cada urna, decretadas pelo conselho de admrnistragSo da sociedade, para valorisar O.OOO hectari'? ele terrenos de cuta posse se asseguron Estes b m s.o todos ree'u.bolsaveis ris fortes 1:80 '000 cada um em 395 sorteios trnestraes. que tero lugar nos dias 15 de Mar- co, 5 de Junlio, 15 de Setembro e 15 de Dezem- bro de cada anno. razfio de 40 ho- - O sorteio que devia realisar-se a 15 de De- zembro de I88K lca transferido para 13 de Ja- neiro de 1889. O preco da emisso de 3871000, entrndose no acto da subscripcSo com 27*000 e com 3604 no dia 15 de Fevereiro de 1889. A Sociedade tem po* fim nico a acquisico ou erreodamento a longo praso de qualquer her dade ou propriedade agrcola situadas em Por- tugal e as lhas adjacentes e a proporcionar os capitaes necessarios para o seu arroteamento e desenvolfiraento, para a acquisig&o de todo o material, creaco de fabricas, construego de canaes de irrigago e de vas de transportes, e em geral para todas as despezas de installacOes ou de desenvolvimento de sua explorago. A Sociedade de Vinhcdos de Franca e da Ar- gelia faz, alm disto, e de sua conta exclusiva, cesso da obrigaco absoluta que contrare de valorisar e por em exploraco sob sua plena responsabilidade todas as propriedades e domi- nios que a Sociedade possa adquirir duran tejo- da a sua durago, ou tomar de uremia c. largo prazo, o que a Sociedade Uniao Agkwla Portugueza acceita com as indicacoes twadas nos estatutos. Tem-se dado pela imprensa peridica e em impressos-avulsos. profusamente distribuidos, a maior publiciddc ao relatono de Mr. Naray celebre horticultor de Hyres (departanaenlo do Val) Franca, a respeito 'das probabidade V bom xito que olferece esta empreza.' Alem deste estimulo a eonflanca doS subscrip,- lores. a imprensa, a ministerial principalmente, tem aquec.do a opinio com longos e bem dedu- zidos artigos acerca dos poderosos recursos que a -i.ciedade pode auferir, e dos beneficios eco- noiuic .i que d'alii se h.io de derivar para Por- tugal, pela valorisaco de muitos tractos de ter- reno que por ora esto incultos sobretodo no Alemtejo. As noticias que lera cnegado n'estes ltimos | dias da subscnpgo as pracas estrangeiras sao muito animodoras. As compras de trrenos j realisadas pela Unta Agrcola Portugueza sao importantissi- mas. F.xtincta haver tres anaos a urna ultima frei- r do convento do Grille as abas de Lisboa, a leste, caminho oo Beato, o convento foi profa- nado e o ministerio da guerra torcou delle posse, aproveitando-lne a I guias casas do andar inferior para armazeuagem de material de artilharia. Ha dias soube-se que tinha sido violado o cai- xo da raiuha Luiza de Gusmo, mulher de D. Joao IV e fundadora da dymnastia de Bra- ganea. Foi participado o .caso ao 1" districto criminal, sendo levantado o auto pelo respectivo juiz Deu-se pelo arrorabaraento do caixo, porque tendo ido ao convento do Grille por ordem su- perior um conductor de obras publicas, atim de avahar o estado do ,'aixio e se poderia ser re- movido paca a igreja de S. Vicente onde existe o jazigo da dymnastia de Braganca. O. caixo eslava purdptraz do altar-mor. Ao ser retirado para o centro da igreja reconheceu- se que tinha sido violado. O caixo eslava sobre dous bancos ao eeutro da igreja. Cobria-o um velho panno roxo rica- mente bordado a ouro. Assentava sobre elle urna almofada da mesma espec e e sobre esta urna corea real. O caixo de pau do Brazil forrado de velludo escuro, que parece ter sido lavrado. Os dous fechos apresentavara visiveis siguaes de anora- bamento. Os anueis das aldravas estavam par- tidos e estas ajustadas s fechaduras por meio de dous pregos de rame, pregados recentemen- te, porque nao estavam enferrujados. TiroH-se a lampa do caixo. O caixo inte- rior que de chumbo fura aborto de a'to a baixo. 0 ladro ou ladres fizeram primeiro urna aber- tura cora scopro ou thesoura, c depois rasga rara o chumbo, que pouca resistencia devia ter offe- recnlo, por estar muito oxydado. Da rumba de Portugal existia nicamente o esqueleto sob urna carnada de cal. O crneo to: talmente despegado da columna vertebral ; aqui e alera viau.-se pedacos de seda cor de castanlia, do ultimo vestido da mulher de D. Joo IV. Visivelmeule a cal fra revolvida em torno do crneo e junto das mos. E comprehende-se a razio; existiam de certo alli as joias, collar, brincos, braceletes e anneis. Pegado ao crneo, anda se descobrio restos de um finissimo teeido, que parece ter sido renda. Do lado esquerdo do cadver, ou para melhor dizer. do arcaoouco. sahiam as costellas da com- pacta massa de cal. , Parece que anda neste mez se proceder a trasladagSo daquelles restos para o pantheon de S. Vicente de Fra. com a devida pompa, e que por essa occasio ser tambem para alli remo- vido o caixo com os restos mortaes da ra.nha D Catharina. que provisoriamente tinha sido collocada utraz de um altar na igreja dos Jero- nynaos, em Belem. ' O caixo desta rainha eslava arrumado debai- xo do presepe que-exislia em urna das capellas lateraes daquelle templo, e que se desobstruio em 1880 para ser destinada por occasio do tri- centenario de Cames a guardar as urnas com as cinzas de Vasco da Gama e Camoes. Foi en- contrado arrombado tambem e com os ossos e vestes bastante revolvidos. Nao havendo outro sitio apropriado naquellc lempo, foi o caixo collocado provisoriamente atraz do tal altar, pro- metteudo-se que pouco depois seria transiendo paraS. Vieente, porem ate boje nada mais se re- solveu a tal respeilo. Sk transH gloria mundi! Em dia de Natal falleceu na sua casa de Ca- banas o arcebispa resignatario de Braga. D- Joo Chrysosthomo de Amor i m Pcssoa com 78 annos de idade. Era um dos mais considerados vultos do clero portoguez. Nasceuem Cantaiihede a 14 de Ontubrode 1810. Descenda de uraa das familias mais con siileradas de Portugal. Abraco* a carreira mo- nstica, por vocacio. aos 17 annos, protessando em 13 de Junho de 1827. Tomou orden- dfl presbtero em Lisboa era I$35. * Em 1843 indo pregar a Cotmbra, tal eniliu- siamo causou no selecto auditorio que o esc i tuvo, quo^ma depulago da academia foi felici- tal-o e convidal-o a seguir a faculdade de llico- lo^'ia. Em-rtl forniou-se em tlie vido na paroc!i:a de Cantanhed?. R a 1354 foi uomeado proessor de sc.encias nicas no seminario de Coimbra. B a ls-w, lente substituto da faculdade de til - logia e no anuo seguinte, arcediago do Venga. Em 1859 foi elevado dignidade episcopal e eol- io ado pa diocese de Cabo Verde ; em 1880, es colindo para arcebispo de Ga. pninuz do On- ente. ,, _. v SO pudendo continuar em Ga pelo seu iiiao estallo de saud. g. -ou raetropole eu. 1809, -endo por essa occasio, escolhido pelo gover- ao presidido pelo duque dAvila e llolania para natriarcha de Lisboa, fugar que vagara |*la mor- tc do patriarena. No su chegou a effectuar esta n uueaco, porque o ministro da just.ca levou n fe.enda real do decreto nomeaudo o entto bispo do A'garve D. Ignacio, do que icsultou a deinissao damiulle satarteno. Retirou-se eul'. pura a sua quinta de santa Monua. em Coimbra, volvido a m;inter-se af- do da vida publ *,m.0rt Ha um facto que actensa perfcitamente o nobre carcter do \. nerando arcebisiio^ O nuncio Oreglia, representante da Santa se que.endo tirar pa.Tio daquelle affasUmento, propoz ao virtuoso prelado a' Cadencia Propa- gaaFide de varias igrejas do groado, ao que elle nobremente se recusou. O nuncio.in- sisti, ameacaado^o de que lbe nao serum pro rogadas as fftcWdades 'extraordinanaB, w annuisse. Ento o illustre prelado, como verdadeiro por- tuguez que era, communicou este facto ao go- verno, a quem competa o desaggravo da naci ; sendo notificado pelo xespeetivo ministro, o r. Andrade Corvo, qua nJo podiam continuar as reacoes olciaes com o nuncio, o que determi- nou a Santa Sea retiral-opromptamente de Por- tugal. O Litro Branco, a proposito deste' aconteci- mento, exallou o Sr. D Joo Chrysostomo, de- clarando-o um citladao honrado. o chefe do Estado, querendo significar-1 he o muito a preco em que tinha as suas alta, cuali- dades e correcto proceder, elevou-o ac panato e concedendo-lhe a gr-cruz de Christo. E:n 1874 foi nomeado arcebispo coadjuctor de Braga, entrando em exercicio deste cargo em 1875. Depois da sua resignago retirou-se sua quin- ta de Cabanas, onde se tornou exemplar pela sua vida austera e pelas muilas esmolas quo distribua dos seus reodiments particulares. Como meinbro da cmara alta, tornou-se no- ta vel na celebre questo da concordata, susten- tando, com todo o vigor da sua grande inidli- gencia e conhecimento de causa os direitos dos padroadistas. Como sacerdote foi exemplarissi- mo. Sao grandes os sevicos prestados pelo reve- rendo arcebispo, quer em Ga. quer em Braga, e o seu nome ficou vinculado a todas grandes reformas que alli se fizeram. Alm da gr-cruz de Christo, tinha a com- nienda da Conceico, era socio do Instituto de Coimbra, da Sociedade de Geographia, da Asso- riacao dos Architectos e Archeologos. etc. Deixou varios legados a parentes c amigos, instituindo herdeira universal a misericordia de Cantanhede, com obrigacSo de fundar um hos- f.ital para pobres e crear aulas de latim e rancez. Legou a livraria cmara municipal de Cantanhede e os seus raanuscriptos que se achara encadernados bibliotheca da Universi- dade. A sua fortuna superior aJ100 contos de ris (fortes). O cadver ro coirtffo no caminho de ferro para Cantanhede, onde foi sepultado. " Haver um anno que Uve ensejo de fallar Ibes largamente, deste illustre prelado, dando noti- cia da sua ultima obra em va de publicacao. Finou-se tambem o Dr. Paulo Midosi, se- cretario perpetuo da Associaco dos Advogados de Lisboa, provedor da Santa Casa de lisericor dia desta cidade, de que fra adjunto por mui- tos annos, e um dos jurisconsultos mais abali- sados do nosso foro, sobretudo as causas com- merciaes. Paulo Midosi fra iornalista e escreyeu muilo para a Ibeatro, nao so originaes, mas trdueges, em que sobresahia a sua natural jovialidade. Era amigo intimo delle o velho actor Taborda para quem escrevera, haver quasi 30 annos, a cele- bre scena cmica O Jos de Capole, e outras umi- tas era que realcava a verdadeira pilheria na- cional. O mesmo Taborda lhe servia de enfermeiro solicito e nunca o desamparen 0 funeral do illustre jurisconsulto foi concorridissiino encor- porando-se nele muitas associaces. Entre as coras que repousavam sobre o fretro ia una do seu criado Hom9e} que o servia ha 53 "annos. A perda de Paulo Midosi foi muito sentida. Diz-se que o Sr. Dr. Thomaz de Carvalho quem o substituir na provedoria da Msencor dia. sendo nesse caso nomeado enfermeiro-mr do nospital de S. Jos o Sr, Dr. Ferraz de Ma- cedo. Foi nomeada urna commisso composta de diversos engenheirus dos mais graduados para estudara melhor stuaco do grande reservato- rio proposto pela companhia das Aguas de Lis- boa para ser construido em Catnpo de Ourique, e lianonisar, quanto possivel, o proiecto de tal obra com os melhoramentos da cidade n'aquelle bairro. Proseguem com muita aclividade os traba- Ihqs" da estaco central dos caminhos de ferro portuguezes, no largo do Cames, junto ao Bo- cio ou praca de D. Pedro. Ficar o frontespicio em e9tvlo manuelino, e segundo ouvi, s a fron- taria aeve importar era" mais de 100 contos de ris fortes. A direcfo da Real Associaco de Agricul- tura Portugueza est activando os trabamos pre- paratorios do novo congresso agrcola que deve abrir-sc impreterivelmente no dia 10 desle mez. Parece que se tin feito diligencias para adiar a reunio, mas sem resultado f Consta que a commisso executiva tambem anda na azafama de estudar as propostas que ha de levar a assembla, e que tomou j resoluges definitivas acerca da questo dos cereaes. Be- solveu propor que se estabeleca um direito so- bre a importago do trigo, vanavel, mas tal, que sommado com a cotaco dos trigos nos merca- dos de exportacao e abstraindo as despezas de frete seguro e outras, produzao total xo de 550 ris por 10 kilos de trigo rijo e 650 ris por igual peso de trigo molle. Por outra, a commisso executiva quer que.o trigo estrangeiro molle fique leudo no nosso mer- cado um prego lixo. e que este prego seja de 630 ris por 10 kilos. E a poca (de Lisboa) que d estas noticias, e accrescentando que haver dous pregos de pao; o prego normal para o pao nacional d tri- go rijo, e um prego elevado para o pilo de lu- xo estraugeiro, que deve ser pago caro por quem tiver o capricho ou a guloseima de o preferir . Ora o pao que a poca chama deluxo es- traugeiro o pao branco de trigo palninha a ae esto habituados todos os consumidores de isboa. Deduz-se j de ludo isto que o congresso agr- cola vai novamente por o 9al na moleira ao go- verno, como da nutra vez que se reuni. O governo, observa mu jornal, perdeu o latim e os syndicatos com que quiz fazer entrar na ra- zio os empresarios de congressos! Quanto a renhida questo dos vinhos, vai esta j to longa, que apenas me limitarei a di- zer-lhes que a polmica dos joroaes vai affrou- n xando; e o governo parece que refundir o con- tracto que fez com o syndicato do norte por mo- do tendente a conciliar todos os interesses. Os Principaes exportadores de vinhos da praca do orto esto descontentes sobre ludo pelo muito que a imprensa ministerial tem feito para fazer acreditar que elles o3o mandavain seno tibor- neas e mixordias para os mercados estran- geiros. - Pronuncia se cada vez mais a inania dos trajes universitarios nos alumnos de instruego secundaria. Os do lyceo de Lisboa obtiveram do ministro do reino, proinpto scinpre era atten- del-os anda mesmo-as suas exigencias mais pueris. que Ibes fosse concedido o uso da capa c batina. Aos do lyceo do Porto creio que tam- bem foi feita a me-ma concesso. Os alumnos da Universidade de Coimbra tra- tam e com toda a razo, de pedir ao governo que os dispense daquelle traje anachronico e me- dieval. Os do instituto industria do Porto que- riam tambem andar do capa e batina : mas a pe- ligio foi-ltie- mdeferida, pirque sendo aquellas aulas destinadas a operarios, que as requentam em grande numero o uso da capa e batina im- proprio de quem larga as officinas para cursar esludos as horas vagas do seo labor. Os alumnos do lyceo de Lisboa esto ensaa- do una toad com'permissao do reitor, que Ibes cedeu unas salas onde s quintas e domingos realisem esees ensaios. ao Torio foi ha pouco una luna dos estudan- tes de Coimbra, etiveram recepeo estrondosa- O producto das receitas no Palacio de Crystal. destinado aos fundos com que a academia corre os estudantes pobre, attingio urna verba importante. Agora tem-se preparado as turnas portugu-'.zas [ara ir a Santiago de Compesteila (Gallisa onde mais de cera academias gallegas l!ies prepararam o mais lisongeiro acolhi- mento. Fot adoptado um prograinuia muilo hospitalei- re c fraternal. Os estudanles compostellanos que pertencem a tuna de 1888 irao, acompanhados da sua bri- lliante orchestra, dirigida plo Sr. Euvros (a mesma que se fez ouvir aquiem Lisboa uu tliea- tro de S. Carlosi, esperaros portuguezes ao vi- sinlio porto de Carril. Na estaco dos Carmes sero ambas us tur- nas receidas p.'las commisses para ]espe fin nomeadas pelo elemento escolar. A har-se-ha no mesmo local a msica de be- neficencia e urna orchestra, e chegadado-com- boyo executaro o hymno real portuguez e o bymno das acadmicos. ' jtfolicitaram do governador da prga e mais autoridades militares que cedam a torga de ca^ vallara e iafantaria para 'dar mais realec s festas da reeepcao. [ As fwnaj dingir-se-ao para d theatro, onda sesaa pronuneiados discursos de boas viudas, havenao tambem recitato de poesas. Dalli, a estu lantina seguir para o hotel de- signado, ende ao jantar, ser obsequiada com urna brilhante serenata por um orpheon e uina orchestra. No dia seguinte pela manh, comtni; acadmicos acompanbaram os seus collegas de Coimbra na visita aos monumentos de Santiago e aos pitorescos arredores da cidade. A' tarde, passeio na Aunada. A' noite, o primeiro concert no Ibeatro prin- cipal. Ao outro dia, de manh, os estudantes sala- ran! em carros Rippert e mnibus para urna q iijta dos arredores de Santiago onde Ibes ser servido umjnagnifico alaiogo. A' noite sero obsequiados pela sociedade de reercio. No dia 4 de Janeiro sero recebido3 pela so- ciedade Recreo Escolar e noite haver um baile up theutro da ra Nueva. No caso de os estudantes portuguezes se de- moraren mais tempo, a commisso dos festejos c o Recreio Escolar, a cordaro em novas diver ses. Os acadmicos compostellanos fizeram um ap- pello aos habitantes de Santiago, centros de re- creio, corporages e imprensa, para que os se- cunden na rccepgo aos estudantes portugue- zes. Caramba! Nao se ple ser mais amavel. Diga-se a verdade, as tunas de Compostella quando vieram a Portugal tambera receberam sympathicas ovages tanto em Lisboa como as outras cidades que visitaram e onde se fizeram ouvir. O enthu-iasmo com que foram applaudidos em S. Carlos, pelo menos, deveria ter Ibes dei- xado as mais g-atas recordages. Chegou a Lisboa, ha poucos dias, e foi re- c.ebid a 28 do mez passaao, pelo ministro dos neggios estrangeiros urna raisso chmeza, que vciiixpressamente Europa estudar as diver- sa^-llfetituices, usos e costumes, manifesta;es deactividade de cada povo, etc. A miss.o composta de Hong-Hinen e Sin- Tsing-Pei, sub directores do ministerio do Celes- te Imperio e Go-Ping-Jon, secretario, servindo de interprete, sendo dos tres o nico que falla frarrcez. Todos tres sao mandar ins, isto teem um carso de lettras, sem o qual e sem merecimen- tos comprovados no poderiam obter tal gradua- rn Foi encarregado pelo ministerio dos estran- geiros acompanbar a misso chineza aos diver- sos estabelecimentos pblicos, fabricas e museus le Lisboa, o major Alberto Carlos de Moraes de Carvalho, que foi ajudante ds ordens do Sr. vis- ronde de S. Januario quando era governador de Maco. antigo governador de Damo, official nmito distincto. A missao chineza esteve era S. Carlos ouvindo urna das operas, visitou a fabrica do conde Dau- pias e a preciosa galera de quadros que este il- lustre titular possue no seu palacio, e nao tem perdido o tempo. J tinham os chinezes estado em Allemanha, Inglaterra eFranga. Parece que depois iro a Madrid e Sevilha, Barcelona, etc. j Esperase que, em'consequencia do .ovo tra- tado com a China, este imperio estabelega um diplomnta junto da nossa corte. Ib poucos dias reunio-sc o conseibo mu- nicipal (Je Lisboa) em conferencia secreta. Dizia-se que se trata va de chegar a urna reso lugo definitiva sobre a presidencia e que alinal ficaria o Sr. Fernando Palha. Parece que o 8r. Marianno de Carvalho, no baile dos Srs. marquezes da Foz se compromet- iera com o Sr. Fernando Palha a dispensar uns trezento8 contos de ris do imposto de consumo para as urgencias da cmara munieipal, e que assim fra restabelecida a harmona indispensa- vel revogago do proposito do Sr. Fernando Palha no tocante a abandonar a presidencia, como annunciara ha poucas semanas com certa solemnidade em sessao publica, o que ento Ibes refer Por ordem do ministro interino da marinha. o Sr. conselheiro Barros Gomes, encetou-sc urna publicacao to interessante quanto honrosa para Portugal e para a sua briosa marinha de guerra E' urna collecgo de documentos exlrahidos dos archivos pblicos, que demonstra a parte a:liva que Portugal sempre tomou na cruzada philan- tropicjyxiiitra p trafico dos escravos. O pnmero fascculo d'esta publicago foi dis- tribuido imprensa. . omprehende : Io Extracto dos documentos do archivo do com- mando geral da armada, no periodo decorrido desde 1860 at ao presente, com relaco esta- go naval de Mogambique. 2o Extracto dos documentos do dito archivo, no mesmo periodo, com relago cstago naval de Angola. , 3o Extracto dos documentos do archivo da di- recgo geral do ultraoicr, com relagio provin- cia de Mogambique, tambem no mesmo pe riodo. E' opportuno, o mais possivel, o pensamento d'esta publicago, como resposta s calumnias que os estrangeiros nao cessara de nos assucar. Foi concedida Companhia de Magambique a explorago das minas do Estado situadas na baca hydrograplpca dos rios Buzio e Arnangua na provincia de Mogarabique; por ter caducado a concesso feita Companhia Ophir. A 22 do mez passado inaugurou se o novo theatro da ra dos Condes, em Lisboa. Est muito elegante, alegre e commodo. O nosso velho actor Taborda que abri o espectculo. leve enthusiastica ovagao do publico, que o recebeu de p com urna prolongada salva de palmas. Rccitou com a ua habitual naturalidade e graga ura monologo de Baptista Machado, apre- sentando o theatro. Foi brindado o estimavel Taborda com grande numero de bouquets e amitos applausos, sendo chamado ao proscenio o actor do monologo, que tambem actor, e Salvador Marques, que um dos emprezarios. Representou-se um a proposito intitulado llon- tem e Uoje, que tem algumas firadas felizes. E' a apotheose da antiga ra dos Condes, esse . Velho templo da arte donde sabiram as mais brilhantes vocages scenicas da primeira metade d'este seculo entre us. O resto do espectculo constou da representa- go das Duas Rainhas de Joaquim Augusto de Oliveira (autor de muitas mgicas) e outro dea- maturgo, cujo nome me nao occorre agora. A entrada para o novo theatro pela avenida da Liberdade. 0 edificio cercado de varairdas para onde coinmunicam os corredores dos camarotes, alm de umitas precauges para ocaso dosinistro. Tem agradado muito, como Ihes disse. creio eu, a cotaedu O abbmle Constantino que o Sr. Pinheiro Chagas traduzio para o theatro de D. Miria II. A aatr Virginia, ha tempos affastadada scena, reapparece prximamente no Rogerio Laroque. - A administraco da Casa Pia de Lisboa a- nunciou j que pretende vender todo o material que compe a velha praga do Campo de Sant'An- na onden >r taattM annos se correram tourps. A' velha praga nSo tardar que succeda um novo circo embota um pouco mais longe mas confor- tavel, elegante e convidativo para os apaixona- dos d -e brbaro entretenimento. \ i que Duor. Sao baldadas todas as- tentativas que ha mul- los annos se tem feito para abolir as corrida.*- de touros. Cada vez recrudescc mais o gosto O sumptuoso baile que a 29 do mez pas- sado os Srs. marquezes da Foz d.'i palacio s Chagas, foi um ment. Bastar dizerlhos que os jornaes de Lisboa consagraram artigos descriptivos de duas e trez columnas mencionando os objectos preciosos d arte que oroam as salas do illustre titular. Nao sao opulencias facis de adquinr por quem possue apenas urna avuitada fortuna o que all se admira, mas verdadeiras raridades ar ..-ticas e histricas que s custa de muita p enca, dinheiro e gosto se tem podido obter n.. aw celebres vendas de Paris, Londres e oatras ca- pitaes da Europa. . Tudo isso cnstitue um museu nquissimo, dis- posto, porm, com tal discripc&o e acert que as salas nada perdem do seu taquestionavel eon-i forto e elegancia. . Esteve no baiie.ta*rft theatro de S. Carlos regida pelo maestro Pon- tecchi. Algumas pegas erara acorapanliadas a coros, para o que tinham ido os coristas de ambos os senos d aquello theatro. Um matigo de A'crdura encobria os mnsicos. Os esplendores das baixcllas realgavam os en- cantos gastronmicos de urna oppara ceia. Tudo alli foi esplendido. No cotilln havia brindes para todas as senio- ras que n'elle lomaram parte. Eraui braceletes de ouro com um brilhante, e para os homens alfinetes de manta, damasqui- nados, de Toledo. Um grupo de senhoras da aristocracia est promovendo ura baile de subscripeo a favor dos pobres. A celebre! Van-Zandt j cantou cinco vezes : Mignon, Barbeiro de Sevilha, Dtnorah e o Fia iavolo, que foi duas vezes. Agora at correspondencia do dia 7 pela mala do Ee. . L. verdadeiro aconteci- Correspoadeneia do Diario de !*i-ruamlii4'0 MARANHAO 8. luiz, 4 de Janeiro de 1889. O anno de 1889 comeca para nos sob os mais promeHedores auspicios. Se como utlinnam os que em tudo procurara o lado potico das cousas, os annos tm, como nos outros, urna physionomit e revestem trajes indicativos de suas tendencias mais ou menos artsticas e profissSo habitual, c*rto, o anno de 1839 tem o typo perfei- to do moderno trabalhador europeu. Sob o modesto vestuario que pouco sacrifica elegancia, veem-se-lhe desenliar as for- mas athleticas, desenvolvidas na rude es- cola do trabalho. Do olhar que lhe Ilumina o semblante, transparecem a coragem c a resolucao; encarando-o, sent urna pessoa a mesma impresso sadia e alegre que costuniaiu provocar em nossa alma os seres intelli- gentes e bons. Quito differentes sentimentos sao estes dos que costumavamos sentir ao approxi- mar-se um dos nossos latifundios, onde ao estalar do chicote, caminhava o negro, cabisbaxo, embrutecido pefo tnibalho nao remunerado. No entretanto, gente ha an- da nesta boa trra, que ao fallar nos hr- ridos tempos que j l vSo, suspira e fica ameacada de deliquios, a pensar que som o negroo escravo, diremos mslhorva- mos morrer de miseria. Custa-me bastante semelbante confissao, mas a verdade que este nosso MaranhSo ainda ha de ser por algum tempo urna trra de paseamos. Assim, hontem em urna reunito promovida pela AssociacSo Commercial, a convite do Dr. Jo2o Hen- riqne Vieira da Silva, tivemos occasio de verificar nossa affirmaeSo. Aborta a reunto pelo Sr. Dr. ilorei- ra Alves, que tem se mostrado incansavel em promover e auxiliar tudo quanto diz respeito a beneficios provincia, tomou a palavra o Sr. Dr. Joao Henrique. Em rpida synthese, rememorou os servaos prestados provincia pelo, acta-.il ministe- rio, fazendo mencSo especial da estrada de ferro do Caxias Therezina ; da ga- ranta de juros para dous engenhos cea- taes sendo um destes o engenho central S. Pedro, a que veio o governo salvar de ruina imminente ; da verba decretada para a lirapeza dos rios da provincia, e da verba votada para introdcelo de immi grantes. Chegado a este ponto 9. Exc. fez jp- diciosas consideracoes, tendentes a demons- trar a necessidade ineluctavel e i n i 1 - ludivel de sahirmos do apathia em que ja- zemos, quaes musulmanos, esperando re- signados e contrictos o momento fatal do aniquilamento. O discurso do illustre maranhense, ao nosso ver, pacecia ter causado a mais sa- lutar impresso. Algum tanto commovi- dos, precisando dar expansao ao enthusias- mo, estavamos nos preparando para abracar fosse quem fosse, quando um dos nossos melhores capitalistas o lavrador importanteo que ahi se chama senhor de (engenholevantou-se e disse pouco mais ou menos o seguinte : >^n|mrpa A provincia est pobre e a lavoura ainda mais; ora como ninguem tem dinheiro, claro est que nao possivel pagar qualquer salario aos colonos. Isto est-me parecendo apenas um negocio para inglez ver! E com o ar composto dos que andain a espalhar cousas sensatas pelas multidoes boquiabertas, sentou-se, apoiado por uns quatro basbaques, que sempre os ha em toda parte para applaudir aos que tm por costume metter as botas em tudo. Nao, incontestavelmente, a nao ser pelo misonesmoo horror da novidadenao ha explicajSo possivel para o tacto inex- plicavel de estarmos a carecer do concur- so intelligente do trabalhador europeu, sem que, comtudo tenhamos a coragem precisa para romper com a rotina e esque- cer por urna vez a costa d'Al'rica. Nao se offendam, pois, os que se opp<5em en- trada dos novos colonos, se os_ comparar- mos aos selvagens a quem nunca foi pos- sivel convencer da utilidade dos caminhos do ferro, do vapor e, do telegrapho. Taes novidades, que os surprehendem, sao por elles consideradas como outras tantas of- fensas pessoaes. Ha de ser renhida a lata, mas, afinal de contas, como os primitivos habitantes da America, os misoneistas do MaranhSo hao de ser levados de vencida, reduzidos s suas justas proporeSes. E tanto assim ha de acontecer, que, deixando margem os agourantes vatici- nios dos da trra, resolveu a commisso dirigir circularos a todos os lavradores da provincia pondo disposicao delles os no- vos trabalhadores. O Sr. Dr. itforeira Alves, vai tanibem dirigir-se aos empre- gados de maior categora do interior, pe- dindo o seu concurso para esta obra de salvacSo publicapermitta-se-hos a ex- pressao. Alm do Sr. Dr. Joo Henrique, usa- ram da palavra os Drs. Cypriano Vianna, Fabiu Leal, Candido Chaves e os Srs Vir- gilio Catanhede, Henry Herlie e Her: s- negildo Janeen Ferreira. Antes que aqui tivessem cheado os Drs. Silva Maia e .Jlo Henrique, c ami- gos do Sr. Gomes de Castro, propabv.am que esta va imminente um rompimento en- tre o Sr. Dr. Moreira Alves e os aitua- cionistas. Na piadosa craxada^-os homen nao cansavam os bofes ; vinha-lhes agua bocea,, cresciam-lhes os olhon, Tendo em perspeetiva a retirada de S. Esc-, que daqui deveria irhonteuat eomme um ru- ar d qui une paule aura pri. O gremio nao o quer,, diziam elles. Lna que chegar olroatr Henriqne, presta jar, meno de 1" vice presidente e entra tm exercicio, pois que o Moreira Arre aia se sujeitar a ver o Jlo Arioso votar para o lugar de ajudante de ordens e de- mittir o inspector do Thesouro. Estas c outras intriguinhas da alte pe- litica do conselheiro Gomes e de roa ges- te, corriam de bocea em bocea, e, como % calumnia, foram-se espalhando em propor^ giio sempre crescente, at trasbordar pe interior da provincia. Sabido isto, imagine-se agora coate-afe ficaram os piedosos homens com a enrieei- dade aguyada, quando aps a chegnda dea dous chefes houve necessidade de re gremio para deliberar sobre este ou la medida urgente c necessaxia. Era 4e vl-os com as narinas ao ar farejando escndalo, e nada, as coasas a coat como se nada hoavesse. Ali, ninguem avalia como indi , actualmente desaprumados, vendo qae vai cada vez pelo melhor, pois qne, aie s permanecem de p todos os actos do criterio-so Sr. Moreira Alves, como anda, parece que o Sr. Dr. Joao Henrique veio contribuir para conter a indscricao raid* sa de um ou outro amigo seu descantale. Mas, a prova melhor que pode ter o Sr. Dr. Moreira Alves de quanto c S. Exc. considerado pelo partido conservador, bea- ta ver o procediinento correcto do cone- go Francisco Jos Baptista. Nao qneren- do por motivos particulares continuar a ejercer o cargo de inspector da Instrocclo Publica, e sabendo dos boactos qae prope- lavam os dissidentes do Sr. Gomes de Cas- tro, aguardou pacientemente a ehegada do Dr. Jlo Henrique, e s entlo solicito sua demisslo. Ora, suppor que o conego Baptista, amigo intimo do r. Jlo Hea- rique fosse capaz de querer desfeiteal-o um dislate de tal ordem, qne ningnea ser capaz de o atnrmar. A proposito da ehegada dos Drs. Joio Henrique c Silva Maia, devo dizer-Ibes qee SS. Excs. foram aqui recebidos cade asi por sua vez, com todas as demonstrase** de apreco de que slo merecedores. Com o Sr. Dr. Jlo Henrique veio tam- bem da' corte o nosso Ilustrado ceas- provinciano Dr. Paula Duarte, che e dos republicanos de Athenat. Uns niaganees os taes correligionarios do Dr. Paula Duarte : delles o que apparecen na rampa do deseet barque, cumprimentou-o de longe........ e acompanhou o Dr. Costa Rodrigueslibe- ral que fra receber um sobrinbo. E note-se, o tal republicano de qne nos estamos oceupando, esse aria rara o Sr. Satyro Faria, proprietario e redactor do Novo Brazil, orglo revolucionario. De sorte que, se amigos particulares aie se lembraasem de ir receber o Ilustre Dr. Duarte, e nosso homem viria s. Os re- publicanos daqui slo bons mocos, nloba duvida, receiam, porm, cumproiaettos-re com a monarchia, que atnda tem a caer do cofre. Proclamada que for a repblica, Deaa nos acuda! elles hao de pullular como en- guilos. l'.isaou por c, viudo no mesmo rapar com os Srs. Drs. Jlo Henrique e Peala Duarte, o illustrado deputado geral Dr. Leitlo da Cunha, em regresso para o Para. S. Exc. foi hospedado pelo Dr. Moreira Alves, de quem amigo. A commisso de engenheiros que veio estudar o inelhor plano para a estrada de ferro de Caxias a Therezina, j micion be muito os seus trabalhos. Do resultado d'elles Ihes darei ciencia na minha carta ulterior. Deve embarcar, hoje ou amanhl eai viagem para essa cidade, o Dr. Ednnrdo Oliveira, secretario do governo da preria- cia. S. S. vai cm 3 niezes de licenca, descancar, naturalmente, das ernocoes qae tem experimentado desde que foi casado conselheiro chefe, ao tilho deixar um cartel de desafio. Pai e filho tomaram a cosen em grosso aps urna reunilo gremial, vieram Gazcta declarar qne si tocassem na pelle de um d elles, trrate e qnetro ca- cetes choveriam as costas do dito Dr. Eduardo. E o tacto que apezar de tanto espalhafacto, o caso cabio no domi- nio da c balaca e pertence boje aos fastos da tragicomedia. No entretanto, tomou o Paiz, tal medo do Dr- Eduardo que at hoje nio tem tn- gido nem mugido a respeito de soa, tendo tido, alias, motivos para tratar della. Entre outros. fallar do conflicto havido entre este * alferes Azcvedo, ajudante de ordena, in- terino. A proposito do fornecimento de papel para a sala das ordens, houve troca de palavras desagradaveis entre os dous fnne- cionarios, terminando a testa por ser agar- rado pelos bracos o alferes Azeveio, e posto fra da secretaria pelo Dr. Eduardo. Pois o Paiz que tinha no caso materia para variaeoes em todos tons e clares, metteu a bandurra no sacco e nlo se atre- ven a dizer: domina tteum. O Paiz sabe o que faz, elle que j anea corcovado ao peso das tolces de seu* re- dactores e collaboradores congeneres. A proposito do Dr. Eduardo e dos redacto- res do Paiz pennittam que Ihes eoale urna ancdota que aqui circulou. Dispos- to a tomar urna satisfazlo aos redactores i Paiz, o Dr. Eduardo, que nlo homem de raeias medidas, tirou de sen arsenal urna boa bengala e l foi ter ao eeeaBeo- rio da redacclo. Estava alli na occasilo, o Dr. Agues que o Fgaro d'aquella loja de barbeiru. Ao dar de rosto com o Dr. EdnardV ou antes, ao dar de rosto com a eeagu.- do Dr. Eduardo, abaixou-se repeakr. mente sobre urna caixa e typos e, ni interessado, fingi cstor a procurar slg- mas letras que lhe faltavam; e, amriBe a chronica, (Talli nlo sahio em quanto oa chos da sala da typographia repereaU- ram os sons da palavra innaminada do ter- vivel secretario. No da guintc os typographos i agua para desempastelar sangu pos. Baste por esta vez va. - ? BUIQUE2 de Janeiro de B9. Peco renia para apresenter a r* - meus cumprimentos tezendo waeeia 1 toa para one o novo anno Ibes *eeja tv tnroso. Diario de PernambucoTerca-feira 15 de Janeiro de 1889 Como Vs. 8. costumam franquera paco em sua folha para noticias que, guando nao sejom propriainente de uti- lidade publica, nao involvam questes pessoaes, tomei o alvitre de d'ora em ante, transmittir lhes aquellas que pa- ^Hrem dignas de publicidade, si co- lg espero encontrar o colhiraento que solicito, antecipando-rae desde j, em pe- dir desculpas pelos desalinhos propnos de auem nao tem habilitacoes para tSo im- portante missao, e dando a certeza de eue cingir-me-hei ao papel de chroniata, emittindo sobre os factos minha opiniao, quando me pareca conveniente, com sin- ceridade. Bem sei que tarefa para ser desempe- nhada por luzes e experiencia; mas, se muitos reconhecem que de alta conve- niencia para os interesses da ordem pu blica, que tenham publicidade os negocios desta localidade e ninguem se quer encar- regar de dal-a, venbo en fazel-o sem ou- tro interesse que nao o de concorrer com tenue contingente para o melhoramento do torrSo que ha cerca de 21 annos, me deu o berco. Isto posto, principio por notar que a resta do natal passou-se sem nenhuma oc- currencia desagradavel apezar de ter ha- vido grande agglomeracSo e povo na villa. Quanto ao delegado ltimamente no- meado para este termo, tenente Theodo- Bliro Tnomaz Cavalcante Pesaoa, cedo ainda para emittir-se juizo seu respeito ; pois havendo chegado ha nm mez, c es- tando o destacamento redusido a 6 pracas, segundo me diz'em, nao pode elle, por ora, acudir ou attender para todas as ne- ce88idades policiaes emprehendido diligen- cias contra criminosos, que devem ser procurados em diversos lugares distantos da villa. No que diz rerpeito a ordem publica, porm, nao se deu, durante o mez findo, jketo algum, que conste, que autorisasse procedimento omcial, o que j nao pou- co em um termo em que ha infelizmente, o habito inveterado e por demais prejudi- cial de patrocinar criminosos. Te-ve lugar o jury no dia 26 de No- veinbro, e funecionou durante 5 das, ten- do sido julgados 8 ros, e havido smente orna condemnacao a um anno de prisao, de um reo pronunciado em urna bem qua- Kficada tentativa de morte. O jury vai Srecedendo de certo tempo para c, de mo- tal que, proposito, algucm j disse oom certo espirito que, se Judas Iscario- te tivesse sabido que nesta trra teria de haver jury, nao se teria enforcado. Na verdade para lastimar-se que o jury se deixe influenciar ao ponto de absolver ros de criines gravissimos. On- de iremos parar com tantas corruptel- las? N3o se fez, hontem, lancamentos de baptisados, porque nao foram apresenta- das notas ao respectivo escrivao. Este foi aconselhado para fazer guardar os livros em outra casa porque muitas Cssoas rudes se manifestavam contra os llamen tos dizendo que se quera matri- cular seus filhos,, mulheres, etc. ; e pelo que diziam, se ficou sabendo que tinha havido quera lhes incutisse no animo ideas subversivas. Appareceram diversas pessoas a acon- 8clhal-os e conseguio-se que" muitos depo- zessem cacetes com que vieram para a Tilla. E* sempre assim. Aqui ha o vezo de se encaminhar a populaca para a desor- dem. . Como ainda nao vimos publicado o re- sultado dos exames procedidos as oselas deste municipio, vai dar delles urna resu- mida noticia. A escola do sexo femenino da villa deu 6 ou 7 alumnos a exames, que foram con- siderados, com excepcao de urna ou duas, adiantadas ; e a do sexo masculino 3 alumnos que foram considerados muito adiantados; esta deu alumnos a exames em 1887 e aquella nao. A escola mixta de Santa Clara, distante COMERCIO Revista do Mercado Recite, 14 de Janeib de 1889. A taxa bancaria subi, havendo poucas trans- accoes- Foi vendido um lote de algodo do serto. Na Bolsa foram negociadas 30 aeces da com- panhia do Beberibe com o prcmiode 60%. nao Curti Os bancos affixaram a taxa de 27 1 2 d., adiando dinheiro algum. O papel particular foi passado a 27 11,16. O mercado fechou firme. No Rio o papel bancario foi colado a 27 7,16 Nao houve papel particular para o momenlo 2 k TABELLAS AFFIXADA8 = = 5- - i 2. S 5 2. 5 c 9 I c 7 O 3 a 8 9 * i* S . * m. & ES i. i 6 i 5 r*. s 0> jg g x te -- -. y: F t, X u desta villa 6 leguas, tambem deu alumnos a exames, cajo numero ignoramos. Os desta escola foram presididos pelo delega- do litterario cffectivo, commendador Ma- noel Camello Pessoa Cavalcante, e os da- quellas pelo inajor Antonio Marques como substituto daquelle. lia urna recente oceurrencia relativa a negocios da Cmara Municipal que mere- ce ser mencionada. Tinha a presidencia da cmara convocado os vereadores para procederem as arrematacoes dos respecti- vos impostes no da 28 do mez prximo passado, atim de que comecassem a ser arrocadados hontem, porquem os arrema- tasse; mas nao teve isso lugar porque dous vereadores liberaes, logo que viram que a cmara se constitua com maioria de conservadores, se retiraram, pretextando acharem-se incommodados. Entretanto consta que tem elles o plano de fazerem empossar, no dia 7 do corren te mez, o veroador eleito no dia 15 do mez findo (quando so pode ser empossado trinta dias depois), para constituidos em maioria procederem como lhes convicr. Sao em sabidos os prejuizos que teve a cmara transacta por causa de arremata- ces feitas por pessoas que nao podiara fazcl-las; e tanto que sobre isso se fizc- rara reprosentacoes a presidencia da pro- vincia, que entretanto nao tiveram slu- cao. Fabricarlo de acucar i Da Gazeta de Noticia* da corte) Peante um escolhido c numeroso auditorio, em que se notavam o Sr. conselheiro Rodrigo Silva, ministro dos negocios estrangeiros. direc- tores de engenhos centraes e do centro do com- mercio de assucar, engenheiros e representantes da imprensa, realisou quinta-feira3 do correntc, o Sr. Luiz Castilho, a sua annunciada conferencia sobre a fabricando de asxucar, na sala da congre gacao da Escola Polylechnica. Comecou o conferente por fazer notar que na exposicao de assucares que lioje se inaugura, Da ver occasiao de verificar-se que no nosso paz se fabrica excellente assucar. que em qualidade e aspecto pode realmente luctar com o produzido no estrangeiro. Mas assignala igualmente que industrialmente considerada. < sta a fabrlcacao de assucar entr nos cm pessimas condicOes, care- cendo de mendigar favores, quer do Estado, quer de capitalistas. Cora dados numricos irrespondiveis, demons- tra o orador que os allemes extrahem da beter raba, muito inferior em riqueza saccliarina canna de assucar, muito maior quantidade d'esse producto, A que se dever tal anormalidade ? pergunta o conferente. E passa a explicar miudamente, clarissimamente que aos erros por nos commet- tidos na fabricacao e ao desprezo por parte dos agricultores dos procesws de aperfeicoamento do producto natural, se deve o nosso atrazo. Passando a estudar o processo da fabricacao entre nos, condemna o orador o pernicioso em prego das moendas, manifestando-se partidario convencido do proccoso da diffuso. Defende tambem o conferente o emprego de determinada porcentagera de cal para obter a inalterabilidaue do callo da can na, e do acido sulphuroso paraeliminacao d aquella, visto como se acha cabalmente demonstrado que do seu em prego nenuum iuconvi niente advem. Aconselhando ainda o s^'.-tema da diffuso, falla o Sr. Castilho do emprego do bagaco como com- bnslivel; emprego esse que com boas razes condemna em absoluto. Baseado sempre em dados cstatisticos irrecu- saveis, demonstra o cooferente que, as condi- cOes actuaes de fabricacao do assucar no nosso paiz, tra os engenhos centraes grandes prejuizos, e sao, portanto, sugadores enormes dos dinheiros do Estado, que lhes deu garantas de juros. Se, porm, diz o orador, se adoptare i entre nos os processos aperfeicoadissimo. da Ailemanha(o mais achantado paiz do m-ndo n'esta industria): se o lavrador curar oais intelligentementc da produccSo de boa qual idude de canna ; se se es tabelecerem bem montados laboratorios para aualyses chimicas nos engenhos centraes, e se n'estes se deixar de produzir o honito para s se produzir o assucar bruto, porm tanto guanto se possa; a indusUia assucareira no Brazil tornar- se-ha dentro em pouco una notavel fonte de ren- da particular e publica, pois que nenhum regio na ierra se acha em condicoes de compttir com o nosso paiz em proluccao natural. Referindo-se commis.so nomcada pelo Sr. ronselheiro Rodrigo Silva para estudar o metlio- do da diffuso considerou o orador esse acto do ministro como verdadeiro ponto de partida para a prosperidade da industria e remocao das causas que a entorpeeem. Disse que os jornaes de maior reputacao scientifica da Europa consideram de alta importancia o acto do ministro, e o relatorio apresentado pela commisso o mais importante trabalho at hoje conliecido. Termina o orador agradecendo ao Sr. ministro dos estrangeiros a nomeacao que d'elle fez para Bolsa COR COTACOeS OKFICIAES DA JUMTA DOE RKCTOBES Recife, 14 ds Janeiro de J889 AccOes da Companhu do Beberibe, do valor de 100-, a 1604 cada urna. Xa Bolsa Yenderam-se :)0 aceces da Comr.anhia do Beberibe. O presidente, Candido C. G. Alcoforado. O secretario, Eduardo Dubeux. Algodo Foi cotado o de 1* sorte do sertao a 6420J por 15 kilos. A exportaco. feiUt pela alfandep at o da 11, subi a 1.443327 kilos, 1.427.978 para o exti.'rior e 15.349 rior. neste mez sendo para o inte- c jmmissao. Os eituaos que entfio fez e que ltimamente pode concluir no engenho do Rio Bonito, na Barra do Pirahy, pode agora apresen tal-os convictamente, certo de que, com a sua di- vulgaco, alguma cousa lucrar a industria assu- careira no Brazil. , Xas Antilhas para onde vai partir em breve, commissionado pelo govemo imperial, espera o conferente verificar ludo o que de mais moderno se tem ahi empregado ueste ramo importantis- simo da industria, a que lia longos annos dedica a sua boa vontade e o seu decidido amor pelo progresso da sua patria. .... O escollado auditorio saudou o abahsado con- ferente cora urna prolongada salva de palmas. A conferencia terminou as 9 l/S horas. --------------+.-------------- Museu militar (Da Gazeta de Noticias, da corte) Foi hontem brilhantemente inaugurado o mu- seu de armas, creado por ordera do Sr. ministro da guerra, e annexo escola militar. A's 2 1/2 horas da larde compareceu o Sr. mi- nistro da guerra, acompanhado do Sr. Baro de Pinto Lima, e do seu ajudanle de ordens. Pouco depois chegou S. A. o Sr. Conde d'Eu. que se apresentou com a sua farda de general de campo. Tanto o Sr. ministro da guerra, como o >r. Conde d'Eu, foram recebidos pelo Sr. Itrigadeiro Clarindo de Queiroz, commandante da escola, pelos seus ajudantes e estado-maior, pelo com mandante do Arsenal de Guerra e seu ajudanto. e pela guarda de honra formada de alumno*. S. A. o Sr. Conde d'Eu percorren. com o Sr. ministro da guerra c com os cavalheiros que os acompanhavam, todo o edificio, examinando de- tidamente o armamento, c pediudo u devdas informaces. que foram dadas pelo Sr. bngadeiro Clarindo. . Em seguida examinou Sua Alteza o rancho dos alumnos, aceitando depois o jantar que lhe foi offerecido pelos officiaes da escola. Sentaram-se a mesa, aireita de Sua 4fc:za, o Sr. ministro da guerra, e a esquerda o Sr. bn- gadeiro Clarindo de Queiroz. os officiaes da es- cola, e os representantes do Jornal do Commerrio e d'esta folha. .,_ Findo o jantar ainda S. A. o Sr. Conde d Eu percorreu algumas dependencias do cstabeleci- mento. retirando-se em seguida com o Sr. mi- nistro da guerra. Entre os que assistiram a cssa inauguracao, notamos o Sr. conselheiro Freitas Henriques e sua familia, bem como muitas familias de distincto? officiaes. museu que. como dissemos.occupauur com- partimento da Escola Militar, conta ja urna iufi- nidade de armas de differentes systemas. Parte d'esse armamento eslava uo Arsenal de Guerra, e parte no Asylo de Invlidos da Patria, na ilha do Bom Jess, c no laboratorio do Campinho. Alm do grande numero de armamentos an- ligos, symelricamcnle dispostos pelo habr Sr. raajor Castro, ajudante do Sr. commandante da escola, existem armas que serviram na guerra do Paraguav, espadas e tancas que pertcnceram an general "Haro do Triumpho, espadas do ce- lebre Solano Lpez, sendo urna d'ellas de grande uniforme, e correntes de que os paraguayos se serviam para impedir a passagem de navios pelo rio, para a fortaleza de Humail. Ornam as paredes do museu muitos quadros, entre os quaes os retratos de S. A. o Sr. Conde d'Eu Baro do Triumpho, Osorio e Caxias. Deixamos de especificar as preciosidades do Museu Militar, creaco esta que tao necessara se tornava em um estabelecimento de instrucgSo superior, por depender da confeegao do catalogo histrico, que ainda no est completo. pportunamente daremos o devido deseuvol- vimento a esta noticia sobre o importante Museu Militar, creado em virtude de requisicao do digno Sr. bricadeiro'Clarindo de Queiroz. REVISTA DIARIA Inaufuraro da expolr$o prepa- ratoriaNo dia 13 do correnle, conforme fo- ra annunciado, effectuou-se a iaugurago da exposicao previa dos productos que devem ligu rar na exposicouniversal de Pariz. A's 12 horas do da, tendo cht'gado os Exras. Srs. presidente da provincia, governador do bis- pado, ex-presidente desembargador JoaiglL-n Jo- s de Olhcira Andraile, commandante das armas, chefe de polica, cnsules da Bolivia e da.Suis- sa. representante do cnsul francez, commissOes das associacOes : Commcrcial Beneficente, em preza Minerva, Monte-Pio Popular Peraambuca no, Reci-eativa Commercial. Instituto d03 Profcs sores Primarios de Pernambuco e Recreativa Ju- veotude, alm de muitas pessoas gradas, cntr as quaes notamos, o padre Dr. Liraae S;, tenen- te. Jona.has Barreto, Brilo, capitao Theodolindo do Reg e engnheiro Luiz Jos da Silva, o Exui. Sr. Visconde da Silva Loyo proerio a seguinte allocuco : Exm. Sr., Meus senliores.Investido do car- go de presidente da commisso Pernambucana para a representacao da provincia na exposicao universal de Pariz, cabe-me a honrosa tarefa de declarar inaugurada a exposicao previa dos pro- ductoSj que all devem ser expostos. - Sei que pequeo o contingente com o qual concorre esta provincia a tao alevantado certa- Via-ferrea de S. Francisco. Via-ferrca do Limoeiro Somma. 26.001 16.945 96.190 Saceos As eutradas verificadas at a data de hoje bem a 9.059 saccas, sendo por : Balearas..... Vapores..... mmaes..... S'ia-ferrea de Caruar. Via-ferrea de S. Francisco. Via-ferrea de Limoeiro . Somma. 3.012 274 179 4.459 .Lssucar Os precos pagos aj agricultor, por 15 kilos, se- undo a ssocaco Commercial Agrcola, foram os seguintes: Brancos ..... 2000 a 24400 Somcno..... 1*600 i *700 ..vado purgado. I#3oC bruto. 1*200 a 1*300 Roame..... *900 a 1*000 O vapor nacional Pirapama, levou 10 barri- cas com assucar branco para Macao, 1 dita com dito dito para Aracaty e Su ditas para o Cear. Pelo patacho allemao Margareth.. carre gado por Pereira Carneiro t C. levou para Mon- tevideo 1.73 > barricas, 175,2 e 225/4 rom assu- car braco. O brigue nacional Tigre >, levou de Bailar Oliveira Se. C., para Uruguayanna 1.700 barricas, 30 >i e 400 4 com assucar branco. Conros l'ota-se a 330 ris os salgados. Ultimas tros. Agurdente vendas, 70000 por pipa de 480 li Aleooi Foi colado a 125S0OO por pipa de 480 lilros, '- nominal. Mel Cota-se nominal a 30*000 por pipa de 480 li- tros. Pauta da alfandega SlOUNA I-'B 14 A 19 DE JA.NEIBO DB 18: 9 9.059 Saccas Vidc o Diario de lide Janeiro de i889 k\ s i * 3 2 ^. 1 X -- ----- i --. f. = = ao ^ i Colonia Isabel Branco ! 2" 3 . Sumeno . Mascavado a Pinto: Branco 1 . 2" Somcno . Mascavado 2*400 2*200 2*000 U800 M300 2 i 'M 29900 1 |7d0 ,1*340 Aexportago. frita pela alfandega. oeste mez atr o da H, attingio a 7.030.409 i endo 4 727.232 para o eiterior e 2.323.177 para o interior. veril.cadas at a data di bem a 96.190 saccaj, sendo por : Barcacas..... 40.404 Sacros Vapores..... ...... Animaos. 5730 Via-ferrea de Caruar. 7110 Xa vios earga Burea noruc^uensc Princessen, para Estados-Uni- dos. Barca americaua Mullican, para New-York. Barca noriieguense Mispah; para Cear. Brigue portuguez Calcula, para Lisboa e Porto. Bi 3? DOrtuguez Armando, para o Porto. Lugar americano Walter Scamell, para New- York. Lagar americano Arthiir C Wade, para Estados- l'nidos. Patacho inglez Peggie, para Montevideo. Patacho norueguense Victoria, para Montevideo. TVavios desearga Barca portugueza frica, carvo. Carca ingleza Beltrees bacalhe. Bara portugueza oco Sileucifi,^ varios gneros. Bar.-.a norueguense Frida, carv.i Bu a norueguense Frhyof, cai"vo'. Baria oomaguense t'rofewr, maJeira o breu. iquez Catharina, varios gneros. Brigue sueco Pepsta, carvo. ir americano H, & /. Blenderniman, farinlia de trigo. portuguez Temerario, varios gneros, acalho. i/, varios genero?. Exportado BKCIFC. 12 DE JA BRO DB 1369 Para o exterior No vapor inglez Explorer, carregou : men : mas esse contingente representa apenas a: iniciativaindividual, bem esquiva em nossa ier- ra, e agora desaiudada de qualquer auxilio pe- cuniario dos cofres pblicos. Aquellos que se encarregaram de enlpresas semelhants sanem as difficuldades cot que luc- tou a commissio e, estou certo, que saberao aquilatar os nossos esforcos, que devem ser afo- ridos pelo entranhado amor, que votamos a esta bella regiao da patria brazileira. Com a devida venia do Exm. presidente da provincia, que. honra-nos coma sua presenca, declaro aberta aexposigo previa;. Em seguida oraram pela commisso o Dr. J- se Eustaquio Ferrcira Jacobina, Jos Castor, le- la Imperial Soeiedado dos Artistas : pelo Monto Pi Popular Pernambucano, o Dr. Camerino; o representante da empreza Minerva; pelo Institu - to dos Professores, o pro'fessor Tranquilino; pe- la Recreativa Commercial. o Sr. Artnunio Viei- ra e pela Recreativa Juventude, o Sr. Miguel Ti- noco. Encerrada a sesso inaugural, ao som do hym- no brazileiro que foi ouvido de p, por todos os assistenles, passaram as autoridades e funecio- narios a percorrer a exposig5o, onde ha muita cousa digna de serio estudo, sobrosahiodo a bel- la collecco Ducasble, a collecgfio Samico, urna collecgio de madeiras, outra de assucares de differentes estabelecimentos da provincia e os bellos trabalhos de agulha das alumnas dos es- tabelecimentos de caridade. Distrbuio-se pelos convidados vinhos de uva pernambucana. que foi muito apreciado. Nesta occasiao o Exm. presidente da provin- cia saudou a commisso de exposigao e promet- leu lhe todo oapoio de que precisasse daadnu- nistragao. Pela commisso respondeu o Exm. Sr. Viscon- d.' da Silva l.oyo. Retirados os convidados, foi a exposigao fran- queada ao publico. Urna guarda de honra sob o commando do Sr. capitao Fi ancisco Antonio de S Barreto esteye postada na frente do edificio e fez as devidas continencias. Da eoannissao de exposicao estavam presen- tes, os Exm*. Srs. Visconde da Silva Loyo, Ba- ro de Casa forte e os Illms. Srs. Dr. Jos Eus- taquio Ferreira Jacobina, Vicente Ferrer de Bar- ros Wanderlev Araujo, commendador Joo Per- nandes Lopes". Antonio Comes de Miranda Leal, Joseph Krause. Jos l'iuza de Oliveira, Joo Jos Rodrigues Mendes, Joo Jos de Amonm, Coro- nel Fraiicisco'Bolitreau,JiilioFurcstembcrg, Fran- cisco Curgel do Amaral, coronel Corbiniano de Aquino Fonsca, Andr Mara Pinhciro e Ducas- ble : da Imperial Sociedade estavam presentas o seu presidente Manoel Gongaives A ara, tecre- tario Francisco de C. Ramos, orador Jos Castor. Anselmo Avres de Azeredo, Flix Venancio de Cantalicc, Goes Telles e alguns outro3 cujos no- mes nao nos occorre presentemente. A' noute tocaram duas bandas de msica sen- do euornie a concurrencia. Mlgnac* de IncendioHontem as 8 1 2 horas da noite, as igrejas deram signaos de in- cendio na parochia da Boa-Vista. Foi, porem, rebate falso. Algumas pessoas, vendo sahir muita futaaca pelo chamin da padaria sita no predio n. 66 da ra da Imperatriz, suppozeram haver al incen- dio ; e deram logo aviso companhia de bom beiros c a igreja mais prxima. A compaihia de bombeiros acudi logo, e ve- rilicou que nada havja: c mandn cessar o reba- te dado pelas igrejaS. Antes assim. . Nervlro militar -Esto designados hoje para superior do dia o Sr. cap! Jorge Mo- reira, e para ronjja menor o Sr. alferes ijudaute do 2batalh3o de infantaria. A guarnii;3o da cidade dada hoje pelo 2o batalho de infant :ria. Commanda hoje a guarda da Thesourana o Sr. alferes Manoel Quintino dos Santos Em tratamento na enfermara militar exis- tem 33 pracas dos corpos da guarnieo. Foram entregues ao 2' batalhfio d.: infanta ria 03 prets, especial escusa do servigo do exer- cito por conclusfio de tempo, rubricados por S. Exc. o Sr. general commandante das anuas, pertcncente ao ex-soldado M-iriano Rodrigues de Carvalho. . Foram nomeados hontem os Srs. bngadei- ra Francisco Joaquim Pereira Lobo, coronel Joao Evangelista Ncry da Fonseca, teaente-coronel Feliciano Caliope Monteiro de Mello, para no da 26 do crreme, as 11 horas da manila no quar- tel do 2" batalho de infantaria examinarem e dar opinio sobre o estado da bandeira impe- rial foi foi-necida pelo Arsenal de Guerra aquel- le batalho. _, . O 2- batalho de infantaria deve hoje as b horas da manh mandar urna guarda de honra fazer as continencias no Arsenal de Marinha ao Exm. Sr. Dr. presidente da provincia da Para- hvba que vem a esta provineia. Paquete ParaSecundo corarnunicaro recebida nela agencia do lelcgraplio nacional nesta provincia, o paquete nacional Para sabio da Bhhia hontem s "i horas da tarde: pelo que deve tocar amanha as Alugas, chegaudo ao Recife 17 do corrente. Providencia* De Jaboato recebemos urna reclamacSo que nos parece estar no caso de ser attendida'pela Junta de Hygene. ou por seu delegado all c pela cmara municipal respectiva. O matadouro est all enllocado no centro da cidade sem condicoes do limp.'sa e hygione. do modo que os residuos amontoados exhalam fetj- Para Liverpool, J. II. Boxwell 4,000 saccas com 295.793 kilos de algodo. No vapor inglez Paraense, carregou : Para New-York, J. H. Boxwell 6,490 saceos com 4-6,750 kilo de assucar mascavado. No vapor inglez Myene, carregou : Para Londres, C. P. de Lemos 3,000 saceos com 133,000 kilos de carogos de algodfio. No vapor allomo Ii. Ayre* canegaiam : Para Hamburgo, Borstelman & C. 800 fardos com 143.829 kilos de algodo. Na barca norueguense Eliezer, carregon: Para Rio da Prata, C. M. da Silva 2,100 barri- cas com 194.200 kilos de assucar branco. Para o interior Na escuna nacional Macah, carregaram : Para Porto-Alegre, Amorim Irraos & <. 1,813 voluines com 143,235 kilos de assucar branco e 740 ditos com 38,209 ditos de dito mascavado. No vapor americano Finante, carregaram : Para Rio de Janeiro, P. Pinto & C. 10 pipas com 4,8 0 lilros de alcool e 1 caixa com 50 kilos de doce. No vapor nacional Mnranlio, carregaram : Para Rio de Janeiro, B. C. M. Vieira 8,000 cocos, fineta : A. F. dos Sanios 22 volumes com preparados ele jurubeba ; P. Carneiro A C. 300 saceos com 18,000 kilos de assucar branco; M. Fernandos 20,000 cocos, fructa. No vapor nacional PirapaiM, carregou : Para Cear, A. P. da Silra 30 barricas com 5,200 kilos de assucar branco. No hiale uacional Crrelo de N tul, carre- garam : ' Para Natal, E. C. Beltrlo & Irmo 30 barricas com 1,802 kilos de assucar refinado. No hiato nacional Joo Valle, carregaram: Para Camossim, Fernandos i IrmfiO i barr- com 430 kilos de assucar nranco. 4 ditas 432 ditos de dito mascavado c 20 saceos com 800 kilos de feijo. No hiato nacional D. Julia, carregaram : Para Cear, P. Carneiro & C. 1,300 saceos com farinha de mandioca c 101 saceos com 6,000 kilos de milho. Dinheiro EXPEDroO Pelo vapor nacional ..Pirapan.) ca com urar'ia de Fazonda ('.rande do Norte do Rio parar 100.000*00) Rendimientos pblicos lenla geral: Do dia 2 a 12 dem de 14 SIKZ DE JA Alfandega 32:066*5 j8 -----------------"488:T DO lleuda provinciel : > dia 2 a !2 o7:693*Uo Moni do 14 5:358*293 73:081*408 Somma total .504: f Seaunda secedo da Alfandega, 14 no Janeiro O thesoureiroFlerencio Domingues. O chefe da seccio -Cicere B. de Mello. dos miasmas a que se junta o perfume da salg;>- deira, que ca contigua ao matadouro. Os agougues em que tal hada a carne resen- tem-se de falta de aceio. Logo depois de abatidas e esquartejadas as rezes vendida a carne sem que ura proffssional ins- peccione esse servico e verifique a qualidade da carne. Ao contrario do que aqui se pratica, all so abatidas rezes para alimentado sem que baja o intervallo de horas entre o abatimento e a venda. Tiro le revolver l) engolillo Rom Jess, onde se deu um conflicto de quedemos noticia com esta epigraphe, pertenco a Sra. D. Candida Miquelma Barroso. tazemos esta reetifleagao por nos ter sido so- licitada. arraladaNa madrugada de hontem Ma- ximiano de Mello Santo, por questes com outros no seu hotel ra de Lomas Valentinas, jogou sobre M-raoel Feitosa de Lima, praca de polica urna garrafa que o ferio levemente, segundo de clararam os srs. Drs. Jos Flix e Eduardo Sil- veira, que procederam vistoria. O criminoso foi preso era flagrante delicio. MorteAntehontem s 8 horas da noite, numa casa de bilhar ra das Larangeiras, falleceu repentinamente o vendedor de bifnetesde lotera. Francisco Pereira de Britto. Transportado o cadver para casa em que resi- da o fallecido, foi vistoriado pelos Srs. Drs. Jos Flix e Eduardo Silveira, que declararam iHarcr sido causa da morte insufliciencia mitral. i:\posiruo provincialTodos os das desta semana podei- ser visitada a exposicao das 6 horas s 9 da noite. No domingo prximo ser o ulimo dia em que se conservar abarla. it cu n i ii o acadmicaOs acadmicos do 3." auno, qu: antehontem reuniram-se, delibe- raran! nomear urna commisso. que promover a redaeco e assignatura de una peticao ao go- verno*i:perial, solicitando pennisso iara seroin feitos na Faculdade exames extraordinarios em Mai jo prximo. A commisso ficou composta dos Srs. Xavier Carneiro, Soares Brando, Ferreira Pinto e Ar- thur de Albuquerque. NaLivraria Franccza acha-se umaOisti para ser assignada pelos acadmicos. AMa*inatoN -No dia 30 do mez passado no lugar Estreito do G districto do termo de Bo- nito, Jos do Rosario, por questes de cinincs assassinou com 14 tacadas a Maria de ta!, eva- dindo-se em seguida. No dia 6 do correntc, s 11 horas da ma- nila, uo sitio Brejao do termo de Garanhuns, foi trairoeiramente assassinado co.n sete beadia Pedro Ferreira da Costa. Nao se descubri quom foi o criminoso. Roabo -No dia 6 do corrente e no lugar Du- arte Coelho, do termo de Olinda, os ladree* por meio de arrombamento fcito em urna parede da casa da professora publica, peiielraram no inle- rior da mesma casa c conduziram algumas wo- pai e diversos objeclos de ouro. A respectiva autoridade policial tomou conlio- cimento do fado. Imurensa pariieue -Recebemos hon- tem os seguintes peridicos, publicados era l'aiiz. Le Brul, n. 212 c Recae Sud-Amerieabu us. 180 e 181, todos de Dezembro ultimo. Tentativa de uicidio -Por vclla de 2 horas da tarde de 12 do corrente c em trras da propriedade Villa-Yieosa do termo de S. Lourcn- coda Matta, Antonio de Barros Wauderley tentou suicidar-se com um ferro ponteagudo, licando levcnieiilc ferido. Allegou elle que a falta de recursos que o fizera dar aquello desacertado passo. BnmaKanu-iKo-U Si. delegado do Cabo communicou hontem ao Sr. Dr. chefe de polica que m trem da via-ferrea de S. Francisco, oue aceda de Palmares, ao passar nas immodiacOes da estaeo de Olinda esmagou a um homem des- conhecido, que niorreu immediatainento. Ferinientoft Antehontem pelas 2 horas da larde, Oa ra de Santo Amaro, da cidade de Ja- boatao, Emilia Maria de Luna ferio gravemente a Francisca Maria dos Santos, que veio para o Hospital Pedro II, atim de tratar-se. A criminosa foi presa em flagrante delicio. No lugar Praqui do 2." districto do termo de Aguas-Bellas, Pedro Jos dos Santos ferio . pa_ zareth, Clementino Joaquim doNascimento ferio gravemente com um tiro tambera a Manoel l'raii cisco Ferreira, logrando evadir-so tambem o cri- minoso. I Pelo agente Gu;-mio, s 11 horas, ra Mr- quez de Olinda n. 48, de 3 fardos com saceos c gneros de estiva. Aunaba : Pelo agente Britto, s 101 2 horas, ra For- moza n. 3!. Io andar, de bons movis, espe- lhos, etc. Miasa rauebreSerao celebradas : - Hoje: A's 7 horas, na igreja da Soledade, pela alma de Hermenegildo Marcelino de Miranda. Amanha : a's 8 horas, na matriz do Corpo Santo, pola alma de Joaquim de Souzi Lima Pa*sageiro*Chegadosdo norteo vapor americano Finance: Gustavo de Carvalho, Dr. Deoclides Mouro Iteccbedorla Do dia 2 a 12 12:330*320 dem de 14 1:364*038 Geral Ll:69i*378 Ileeebeiloria provlneial Do dia 2 a 12 73:336*616 dem de 14 3:333*658 78:890*274 Recife Drainase Do dia 2 a 12 2:163*600 dem de 14 794*129 8:039*729 Mercado Municipal de H. Jos O movimentodesi mercado nos dias 12 o de Janeiro foi o seguinte : Entraram : 34 bois pesando 9,797 kilos sendo ra Castro & C, 32 22 de lares : 481 kilos de neixe a 20 ris 86 cargas de farinha a 200 ris 9 ditas de fructas diversas a 300 ris 15 taboleiros a 200 ris 43 suinos a 200 ris 40 matutos com legumes a 200 ris Foram oceupados: 54 columnas a 600 ris 2 escriptorio a 300 ris 31 compartimentos de farinha a 30 J ris . 46 ditos de comidas a 300 ria 174 ditos de legumes a 400 ris 36 ditos de-sumos a 700 ris 20 ditos de fressuras a 600 ris 20 tullios a 2* 2 dito a i* A Oliveira Castro & C. : 108 talhos a 1* . 13 de Oli- particu- 9*620 175200 2*700 3*400 8*6'J0 8.50U) 3&N00 600 26*800 23000 35*900 125010 '?0*000 , 2*000 108*000 Rendimenlo do da 1 a 11 do cor- rentc 38*420 2:. 71*680 Dr. Eduardo Alfredo de Oliveira, soa aenhora e 1 criada. Sabidos para o sul no mesmo vapor : Maria da ConceicSo -Vasconcellos Vercoea. Dr. Podro de O. Pernambuco, Felippc de A. Sam- paio e Miguel C. Vianna. Chegados do sul no vafxir nacional Mam- ild In'i : Maria Hermina da Costae I riada e Joa de Oliveira Bastos. Chegados da Parahyba no hiato nacional Flor do Jiirdim : Demetrio da Silva Ramos e Ajiolinano arce- lino dos Santos. Chegados da Europa no vapor inglez .*- raa: Dr. Antonio da Justa, Florentina da Jaste, Luiza da Justa, Anglica da Justa, Maria Anto- nia e Julia (criadas.) Sabidos para o sul no mosmo vapor : Jos da Silva Rodrigues e sua senhora, H. Fol- ln, Dr. Bellormino Vieira Machado e Laiz Bar- boza de Andrade. Chegado do Rio de Janeiro uo lugar bra- zileiro Guirany : Manoel Machado do Reg Barros ex praca 4o> exercito. Oirectoria daa obras de riatn - cao do Porto de Pt i tuRec- fc, 13 de Janeiro de 1889. Boletim meteorolgico lloras il-s o p so Barmetro a 0 Tema* do vapor 5 = 1 * | 6 m. 26"-1 760-75 19,46 7 9 28-0 761-50 l'.,7l 7 12 29-6 761-37 i9,e m ^H 3 t. 28-t 760-10 19^4 7 6 27-3 700*91 10,70 73 Temperatura mxima29*,75. Dita uiiiiiina 23,73. KvaporagSo era 24 horasao sol: 9-,$; a bra : 4-,0. ChovaoaBa. Direcco do vento : SE durante iodo o din Velocldade media do vento: 2- 57 por gundo. Nebolosidade media: 0,56- Boleiim do porto -.2 t'3 o = B M P M B M P. M. Dia la de Janeiro a de Janeiro lloras 822 da manh Altura O-f" Cana le Detenco Mo vi ment dos pre- sos da C;.sa Existiam 426 ; entraram i: -,hiram I ; tem 427. A saber: Nacionaes 493 ; muther s 13 : estrarigcircs SI. Total 427. / rracoados 383- lions 362. Louca 1. Doentcs 22.Total 385. Movimento da enfermara. leve alia: Joo Antonio Francisco d" Lima. Tiveram baixa : Viceno iFe: niides Peixoio. Mauoel Jos da Luiz. I orara hontem visilados s |resos ucsle - 103 e niulheivs 139. Hmpial Podro IIO movimento d'S<>- estabelecimento da daridade. no dia II do -t- rente. foi o seguinte; Entraram Sahiram S4 Fallecerara * Existem 540 Foram visitadas as respcUiva eoferai.irta-' pelos Drs.: Moscoso s 8 l|4, Cvsneiro s 10 I|3, Ikrn Sobrinho s 6 3|4, Berardo s 10 l|4, Habaara s 8 3(4, Pontual Pontual s 10 44, EstevfcCa- valcante s 20 horas. 0 Dr. Mmoes Barbosa nao comparecen. O cirurgiSo dentista Numa Porapilio tlp horas. O pharmaceutico cntrou s 8I|2 da manli sahio s 4 da tarde. O ajudante do pharmaceutico entroa ti? fp da manh c sabio s 4 horas da larde. Lotera do tirana-Par-A 2- parte d. 24* lotera, dessa provincia, cujo premio ramio <; 12(1:000*000, ser extrahida, quarta-feira. 16 Jo correntc. Ceniiterio PublicoObituario do o:a 12 de Janeiro de 1889 : Emilio Geraldo le Figueiredo. Pernambuco. 21 annos, soltero, Poco; tubrculos. Joo Ramos N'epomucno. rernamboco. 20 an- nos, S. Jos; tubrculos. Elpidia, Pernambuco, 16 -anuas, Recif-: ea- tero colite. SuV........... Para............. 17 Europa....... FJbe.............. 1* Europa....... Hombury.......... Sul.....t..... BaenfiS-Aifrn...... I* Sul............ La Piala.......... *i Norte......... Alagoai........... Sul........... Minaos........... 27 i h. 5 h. 5h 11 h. 2:560:5100 Foi arrocadado liquido al hoje Precos de dia : Carne verde de 320 a 480 reis o kilo." Carneiro de 720 a 800 reis idem. Suinos de 560 a 640 reis idem. i arinha de 400 a 560 reis a cuia. Milho de 320 a 400 reis idem. 'eijo de 800 a 1*20) idem. Matadouro publico Neste estabelecimento foram abatidas para o consumo de hoje 71 rezes. Sondo 33 pertencentes a Ohvoira ('.estro r C, e 23 iiertenccntes a diversos marchantes. Vapores a entrar 11EZ DE JANEIBO 8ul........... Alba.............. 15 Norte......... Maranhao......... 15 Europa...... Vitle de Cear...... 16 Vapore a sahir MEZ DE JANEIRO Sul.......... Maranko......... 13 as .-antos e esc Vitle dd Cenca..... 17 as Norte........ Par............. 18 as Buenos-Ayres. La Plata.......... 20 a vlovimcno do porlo Navio entrados to dia 13 New York e escala-21 das, vapor aawrkaao Finance, de 1.919 toneladas, commandanv E. C. Baker, equipagem 63, carga varios gen- ios ; a Henry Forstor C Macei -2 dias", barca amricaua (Hice Tkofi'. nr, de 627 toneladas, capiio T. T. Cobertt. eqii- pagem 12, era lastro: a Boxwell C. Rio de Janeiro 22 dias, lugar americano / W. Dresser, de 572 toneladas, capiio R. Par.",, r equipavem 10, era lastro : ordem Hamburgo44 dias, barca sueca ArW._d- toneladas, capitao O. E. Niels-m. eqauagni 10, carga varios gneros: a Fonseca Innaa * C. Aracaj c escala5 1/2 dias. vapor nac Mandah, de 222 toneladas, commandanl.- \l- Cidea Moracs de Albuqueifine. equipage;r 17, carga varios gneros ; a Companhia Per- i- bucana. Sahido no menta dia Rio de JaneiroTransporte brazileiro fta-m. commandante capitao de fragata Jos Plato la Luz; carga niunies de guerra^ Navios entrados no dia 14 Rio do Janeiro21 dias, lugar brazileiro Gmmnmj, le 147 toneladas, capiio Domingos Macit, ros, equipagem 9, carga varfcw gneros Amorim Irmos C. Parahyba2 1,2 dias. hiato naioiial Fl Jaraim, de 80 tonelada- Jos Ber. - dio Bandeira, equipagem 5, carga varios -:- aeros ; a Manoel Joaquim Pe- Liverpool cescala17 dias. vaporaqei* de 238 toneladas, commandante II. Brown*. equipagem 96. catga vario; gaaeffta; a son Sons & C. Buenos-Ayres e escala 22 dia. vapor uu JlyUent, de 1.183 toneladas, comnriad Henry Mkins. equ eros; aBlackburn Noedham i C Navios sonidos no nesmo dta iraizo e escala--Va> Sor*: mandante H. Browps : carga vanoe gaatt. Santos e escala-Vapor amencanomo. mandante E. C. Baker; carga vanos &. Barbados-Lugar norneguense Uaabet, ca; P. Gundersen ; em lastro, arca or usen; em lastro. ... ParahybaPatacho inglez *n**a, caaiUo Wj Simpson;' em lastro. - i ( /'. ca Pernambuco-Terca-feira 15 de V t I i ; Vutunio Joaquim Das, Pen teiro, Boa-Vista; broncho-pneunioiita. Francisco Barbosa Xavier, Pemambuco, 35 annos. rasado, lloa-Vista ; ulceras gangrenosas. Jos i orges de Medeiros, 50 anuos, casado, Boa-Vista; diarrha. Anglica Lucinda de Castro, Pernambuco, 50 annos. viuva. Santo Antonio; paremia. Luzia, Perrambuco, : ui'-/.cs. Iwa-Msla; Ie- so cardiaca. , Jo Pcrnambuc;!, t anuo, 8. Jos ; anazarca. Antonio. Pernambuco. 70 annos, solleiro, Boa Vfsta; hemorruagia terebra! Amaro Jos, Pemambuco, 10 annos, solteiro, Boa-Vista; uecites. II NUCO DE TIDO A 10 de Dezembro, por 10 1(2 horas da noite. foi visto da cidade do Rio-Grande um grande bolide. que levou G8 segundos a descrever a sua traiectoria em forma de curva na direceo de N. para S. O., disco luminoso, de cor azulada, cor- responda apparenlemeiitc a l]3 do disco da la. O erolbo nao deixava aps si nentmm vesti- gio de luminosklade nem nenhum estampido ou rumor foi percebido : o que induz a acreditar que o asteroide dever ter cabido grande dis- tancia daquella ciilade. O Dr. llmis Beuscb, da Christiania, na mtc- ressante conferencia que integralmente publi- camos, e peta qual procurou estubelecer a con- oexio dos meteoritos coin as estrellas cadentes e o? cometas, assignala quatro quedas de meteo- ritos, entre os annos de 1795 a 1813, no da 13 de ezembro e urna em 1807, no da niracdiato Na data de iOde Dezembro nenhuma queda esta registrada. Tautos. porm, sao os meteoritos quecahemno marn caliem na sujierticie da trra sem ser notados, que as datas das quedas ho de resentir-se naturalmente de umitas lacu- nas, dificultando por este modo toda a tentativa de pproximai&oou de identificarlo. Estudando na Finistcrra a praia de Loctudy achou Chatcler em turfeiras submarinas nume- rosos troncos de arvores que revelam a existen - cia de urna oresta submergida em poca des- ouhecida. que se presume ter sido secuto V ou VI. Tirou-se tambem dalli unft ponta de veado com grandes dimensOes. Em outra praia de Finistcrra acliou o explo- rador as bstraeces de urna villa romana que somente se descobre as mares baixas. A este respeito notou Quatrefages, na Acade- mia das ciencias, que ao norte de Bolonlia tem sido adiados no fundo do mar machados pon- dos da poca neolithiea. V. Galtier acaba de dar conta Academia das Sciencias de Pariz do resultado de novas expe- riencias de vaeciuacao antirabica por niocula- ces iulravenosas, as primeiras das quacs re- mntalo a 1880 e 1881. Os novos dados, con- firmando os anteriores, permittem ao pro essor considerar como demonstrada a possibilidade de preservar com toda a segurancaos animaes herbvoros e omnvoros que hajam sido mordi- dos por caes enraivados. E' ermitudo presu- mir (accresccnta o experimentador) que a m munidade conferida pela inoculago intravenosa tem o effeito nao so de preservar contra as mordeduras j recebidas mas tambem de ga- rantir contra a nianifestaeo da raiva era razao de mordeduras ulteriores. O tribunal de appcllacao de Bruxellas mani- festou-se no dia 12 do mez passado sobre o pe- dido que Ibe dirigi Mlle. Popeln para ser ad- mittida a prestar o juramento para exercera ad- vo*. c i n Em bern fundamentada sentenca o tribunal in- deferio a pretendi oppondo-lhe, entre outros, os seguintes considerandos : .... . Que o pedido nao poda ser admittido por- que a lei v-gente, de accordo com os costumes, nao permitic mulhcr o exercicio da advo- Que o seu lugar na sociedade impedhe de- veres pouco consentaneos com o exercicio de urna profisso para cujo exereicio nao tem ella nem forras, nem lempo, nem as aptidoes neces- Que o legislador moderno, que sob a influen- cia dos mesmos motivos, recusa mulhcr, taxa- da de incapacidade, o direito de agir sem con- sentimento do marido, nao podera admitfir que ella faga em favor de outrem aquillo que est inhibida de fazer '.por si niesma. Pela ultima estalistica do Paris havia ;all lti- mamente .45,248 cites de estimacao o 23.806 de marda. Sendo de 10 francos o importe dos pn- ineiros e de 5 o dos segundos, ve-sc que a mu- uicipalidade de Paris cobrou por elles no anno passado cerca de 600,001) francos. Mire-se neste espelho nossa lllma (amara. i Bi loutra e consegue ganliar a corrida em 68 . Bilontra foi 2. e Borburema Nao correnun Jaguarao c Cabrito. PouU de Mylord em 1, 69*100: em *.?, PouU de Bilontra em i.', 54*500. Movimento geral, 4:465*'00. 2 DireoProgresso1200 metrosAnima s da provincia-Premias : 2504, 60* e 25*000 Dado o signal, Mouro montado por La Pe- rcira, tomou a ponta. que conservo'.! at a dis- tancia de 400 metros. Ah Monitor eoitoc na vanguarda e nessa pisicao se mantenate cerca de 600 metros, .uundo Good-morinng por su a vez toma n ponte. Na entrada da recia de chegada Mouro retoma a pona e chega ao vencedor ein 101". Monitor foi 2. e Good-moming 3.. Poule de Mouro, 23*100. Movimento geral. 7:885*000. 3. pareoHippodromo do Campo Gratule 1.400 metrosAnimal de qualquer paizPre- mios : 500*, 125* e 50*000. Price, montado por Nicolao, sanio na van guarda, seguido de Dcrby e da mesma toma chegou ao vencedor em 105 l/l". Nao correram Apollo e Vesuer. Po,ile de Price, 6*200, tendo sido o movuneiiio geral do 6:465*000. 4o pareoA*w9 metrosAnimaos di provinciaPremios : 2003, 50 e 205000. Foi considerado como vencedor Monitor, mon- tado por Alfredo Frenas, sendo Dubn classili- cado em lugar c Cndor om 3.-. Pun'e de Monitor em 1.", 204100; em aV 9*400. Poule de Dublin em 2., 11*800. Movimento era!, 9:005*000. NSo se rcalizaram as corridas dos 5.o, 6.* e 7o pareos. Janeiro de loe PUBLICAQfiES 1 PEDIDO SPORT Hippodromo do Campo Grande Com grande concurrencia rcalizou-se aute- hontcm all.' coridaannunciada pela directora. Infelizmente nao terminou bem o divertimento. Um acto irreflectido da digna directora, deu luear a oue a boa ordem observada at a cor- rija do 4 pareo, se tran3.formasscJ^Tffie(T, desordem, em urna verdadeira anarchia diflicil de ser dominada c que durou cerca de duas Competindo no 4." pareo nove animaes, foi dado o signal de partida quandq anda nao se achavam todos no ponto convencionado, resul- tando dessa irregularidade hcarem parados Tem piar. Etna, Incitatus e Macaro que entretanto fguravam na pedra com 613 paules, equivalente 'imiwrtancia de 3:065*000. ____ Em vista de tal irregularidade, o publido pro- lestou contra a validade da corrida: mas a di- rectoria, pensando talvez haver falta de energa em atteider as reclacnacoes do publico, por mais pistas que ellas sejam, resolveu mandar pagar os rateos correspondentes s poules do= dous animaes vencedores. u . Os nimos ento se exaltaram, seguio-v. a desordem, que tomou proporcoes assustadoras c nuitos actos de vandalismo foram pralicados no edificio, ficando inutilisado tudo quanto era sus- ceptivel de destruico. O espaco que domina as arclnbancada apre- sentava um vasto campo de batalha, onde os combteme?, armados de ccete e faca se: distin- miram a vonlade, resultando entretanto de ludo Fsso apenas algumas machcatelas produzdas por nenhum ferimento! E assim terminou o diverlimenlo, que tao bem havia comecado, nao se realizando as corridas dos tres ltimos pareos. - Enllanto a qem cabe a responsabihdade dos tristes acontecimentos occorndos antehontemno ippodromo do Campo Grande? nicamente a lirecteria. que n.o procurou harmonisar os in- tereses da empreza com os do publico quando nodia ter tomado um alvitre que a todos satis- ana mandando, desde que se recusara annullar a corrida, reltituir a importancia das pou'** dos animaos nue nao correram. Isso felto. os rateios dos animaes vencedores aeriam calculados pelo liquido das poules resta- as a harmona reapparecena e nos tres pareos seguintes a empreza auferiria lucros vantajosos, nois o iogo se achava bastan-e anunado, pro- mettendo o movt.nto geral das poules subir a -i0:000?.000. / ,. ,w. Eis o resultada das corridas efiectuadas . 1 > pareo Consohirdo ti. turma)-Animaesda provincia que aind nao tivessem ganho nesta distancia-Premios: ^004, 50 e 20*. Ko "rito do startek sahiram os animaes em %lo oceupando pouc\ depois a pona General, nontado ]>or Jos Menees, que chegou ao ven- redor em 66 1'2". Famfar l'o 2." c Rigolelto 3.. Nao correu Nazareth. de General em 1.. 50*200; em 2*, ? de Famfar eral 26o900. Movimento -eral. ..:940*000. . riareo '.'o>mlm:do (ia lurma)800 metros -Amaiaee que n 'a ganho nesta dis- Premioa : 200, #000. ilo ^i"nal de parlida, Dornave tomou *po)Ui, que foi depois oceupada or Borburema. No distanciado, Mylord. montado poi Pedro A comroiss&o encarregada da exposie^to no lyccu de Artes e Officios communica ao publico qnc durante toda semana est aborta das 6 as 0 da noute a exposicSo terminando no domingo 20 do corrente. Hecife, 14 de Janeiro de 1889. A commissSo. Festa de Nossa Senhora da Escada O abaixo assigriado roga aos seus dignos paroebianos a fineza de enviarem as es- molas que destinam para a festa da pa- droeira ao Illm. Sr. Dr. Aquilino Gomes Porto em cuio poder serao depositadas at que se preencha a somrna indispensa- vel para fazer face s despezas da mesma festa cujo prograrama ser opportunamen- te publicado por esta Diario, poupando as- sim o grande trabalho que pezar sobre a commissao se por ventura for obrigada a percorrer a reguezia em busca des6as mesmas esmolas. Manifesta-lhes desde j sincero agradecimento. Cidade da Escada, 14 de Janeiro de 1889. Vigario Francisco Raymundo da Cunha Pedrosa. Festa de S. Severino Martyr Elias Baptista da Silva Ramos e Candido de Barros Wanderley tendo aberto um restauran! e hospedaria em um grande barracao no enge- nho Ramos d'esta freguezia de Pao d'Alho, em frente plataforma da estrada de ferro do Li- moeiro. onde param os trens ordinarios durante as novenas c testa do milagroso martyr S. Seve- rino ; e achando-se em companhia de suas fami- lias, offerecem oprima hospedagem s Exmas. familias, que o quizerem honrar, comparecendo ao seu provisorio cstabelecimento. Garantem commodoe para familias, asse e muito respeito e orlem, assim como declara ter um pessoal ptimo para o bom desempenho da importante e apreciavcl arte culinaria, promet- iendo preparar, com asseio e promptidao, e a contento dos seus honrados freguezes: almocos, iantares, ceias, lunchs, etc., fornecendo bons vinhos. licores, cerveja e outras muitas bebidas, que se encontrarao expostas venda; tudo por precos bem rasoaveis. Espera, pois, que durante as novenas e resta do milagroso Santo Martyr, as Exmas. familias nao deixaro de, ao desembarcarem do trem, vi- sitar logo o referido cstabelecimento onde en- contrarao, ao transporem o limiar da porta prin- cipal, muito respeito. agrado e sinceridade. Pao d'Alho, 11 de Janeiro de 1889. Elias Baptista da Silva Bamos. Candido de Barros Wanderley. ,------oaoec------------ Manoel Caldas Barretto Netto Acaba de concluir os seus estudos pre- paratorios, e de entrar na nossa Escola de Direito, o joven sergipano Manoel Caldas Barretto Netto. Moco de um carcter exemplar, de um procedimento digno dos maiores encomios, Caldas Netto, Atten^o Chamamos a attencjto da primeira auto- ridade da provincia e do Illm. Sr. Dr. juiz de direito do 3." districto criminal para o abuso que se est dando com o processo contra Francisco Ribeiro Jizes. Este criminoso em dias do mez de De- zembro de 1887, por um motivo todo fri- volo, ferio gravemente a Laurentno Aman- do de Carvalho, com urna navalha, apenns por ter este infeliz bebido um vintcm c agurdente e sabido sem pagar! O ferimento foi extraordinario, e o obrigou a guardar um leito do hospital Pedro IT durante mais de tres raezes; e anda nao pode traballiar por nao poder fazer certos movimontos, pois a navalha- da comecou do fio do lombo at as nade- gas. O Sr. Dr. Gama Lobo pode informar a natureza de tal ferimento. Entretanto o processo est parado ; Blo foi inquerida urna s tcstemunha e o roo contina solt, como v se tal eritue nunca tivesse commettido. Recife, 7 de Janeiro de 1889. i 'ni prente do offeiuUdo ---------------*55---------------- No intuido de responder perguntas, endercendas de muitos poutos do Brasil, com o fim de saber como so pode distin- guir o verdadeiro vinho ou xarope de Du- sart com Lacto-phosphato de Cal das fal- sificacSes culpadas e desprovidas' de qual- 3uer valor therapeutico que all se ven- em, declaramos que no corpo do papel, qne envolve as garrafas, s acha em fili- grana um dcbuxo geomtrico com quarte- las, as quaes se l, em varias posees, o nonie Dutart. Deve-se recusar, como fal- sificadas, as garrafas que nSo tiverem este requisito; c sendo anteriores esta inno vac^to^ exija-se do pharmaceutico que ga- ranta, em factura, a completa legitimidade do vinho ou xarope de Dutart. que offerece urna sociedade artstica aos Srs. asignantes do Diario de Pernambuco DE DUAS BELLAS OLEOGRAPHIAS O CHRISTO DE VELAZQUEZ a wasEisi ds wmm Estas preciosissimas oleographias medem 88 cenlimetros de alto por 61 de largo. e sSo urna copia exacta dos originaes, das obras dos grandes pintores hespanhes >2laz d'aquellas grandes celebridades artsticas. ._ ., ... rna Nem mais urna palavra diremos em seu elogio, pois que o publico ji sou^be julaai do m- rito desies quadros cujos magnficos PENDANTS temos exposto na bvraria F. V. Boulitreau, na ra do Imperador n. 46. ,.._.- c Apezar da importancia dcslas obras, fizemos urna ^mbmaQSo^ em obs^um aos&rs. as- i vraria F. P.'Boulitreau, 46Imperador. CUPOX Aprescntar-se em la livraria F. P. Bouli- treau, successor de G. Laport & C, ra do Imperador n. 46. f Diario de Pernambuco VALIDO ATE' 21 ENERO PXMO. Valido para exempl.-O Curalo A Vlrgem Apresentar-se em la livraria F. P. Bouli- treau, successor de G. Laport 4 C, ra do Imperador n. 46. aos Lugar s proras ! Quardo mesmo nSo tivessemos o traba- lho de vir trazor ao conhecimento do pu- blico a noticia das muitissimas curas ope- radas pelo Peitoral de Cambar, de Souza Soares, basta va que os proprios beneficia- dos por t3o poderoso remedio se encarre- gassem de lhe divulgar as virtudes. A voz do povo a voz de Deus, por esta razSo nada mais do que elle preciso para constituir a gloria de um preparado. O attestado que se vae lr mais urna pro va do que levamos dito. Eil-o : i Attesto que se minhas filhas, Iso- lina, de 8 annos de idade, e Silvina, de 5,soffriam ha mais de tres annos, hor- rivelmente de asthma, que lhes vinha por accessos amiudados o tito fortes, que en julguei em muitos delles, ter-se approxi- mado o termo fatal de suas pobres exis- tencias. Depois, porm, que usaram o Peitoral de Cambar, prepara?ao do Sr. Jos Alvares de Souza Soares, era Agos- to do anno prximo passado, s Silvina foi atacada lia quinze dias, de um novo accesso, que cedeu promptamente ao. mes- mo peitoral. Tuto o que digo verdade e o juro, se preciso for. Pelotas, 10 de Marco de 1879.Mi- juel Antonio dos Santos. (Pelotas.) Este importante medicamento vende-se em casa dos agentes Francisco M. cha Silva & C, ra Mrquez de Olinda n. 23, que o .vendem a 20500 o frasco. ------------?----------- Conselho Quando alguina affeccao piUmorar amea- car a vossa existencia, experimentae o Peitoral de Cambar, que ficareis livre de tal ameaca. Os agentes, Frauelseo M. da llva C. Institution Fran^aise de Demoiselles RA BARA.0 DE S. BORJA N. 50 As aulas deste collegio acham-se aber- tas desde o dia. 7 de Janeiro de 1889. A directora, G. Adour. Collegio Parthenon 3 Rus do Hespida 3 0 director deste collegio declara pais de seus alumnos e ao publico em ge- ral que as aulas comec^rao a funccionar a 7 do corrente mez. Recife, 3 de Janeiro de 1989. O director, Ovidio Alves Manaya. Elixir depura- tivo vegetal. Formula de Angelino Jos dos Santos Andrade Approvado pela Inspectorio Geral de Hy- giene PubUca do Rio de Janeiro em 20 de Julho de 1887. Este depurativo de grande efficacia as mo- lestias svphiliticas e impureza dosangue ; assim como em todas as molestias das senhoras. Tem curado radicalmente muitas pessoas ac- commettidas da terrivel molesti benben. MODO DE USAR Os adultos tomarao quitro eolheres das de sopa pela manhfi e quatro ncite. As emnea d7l a 5 annos tomarao urna colher pela< manM e outra noite, c os de 5 a 11 annos tomarte dnas eolheres pela manha e duas noite. De- vero tomar banhos fro ou momo pela manh e noite. Resguardo regular. Encontra-se venda na drogara dos Srs^ Francisco Manoel da Silva C. .ra Mrquez de 0!jda n. 43 e pharmacia Oriental A ra Estrei- U0 aSofuste preparado pode ser procurado na ra do Harto da Victoria n.37. onde seri en- contrado para dar toda e qualquer expheacao que for precisa. Atiesto que soffrendo o mcu'criado Paulino de escrophulas, e nao tendo conseguido melhora alguma cora o tratamento qne lhe deram alguns mdicos durante muitos mezes or lembrafflde um amigo comecou elle a usar do Elixir Depu- rlTe Restaurador. Havendo tomado 6 garra- fas appareceu a melhora e com mais quatro ncou restabelecido. m E por ser verdade passo o presente e me urna estampilha de 200 Curso primario e preparato- Rua Larga do Boaari* m. i*, i dar Esto abertas as aulas deste corso dea** o dia f do corrente mez. O director, Camerino Sttrmko, i MEDICO HOMEPATA ()Dr. Ballhazar da Silvrirajj Especialidadefebres, molestia das crian9as, dos orgaos respirato- rios e das senhoras. Presta-se a qualquer chamado para fora da capital. AVIWO Todos os chamados devem ser di- rigidos poarmaciado Dr. Sabino, ra do Bario da Victoria n. 43, onde se indicar sua residencia. I s 1 Dr. Alfredo Gaspar MEDICO Operador, parteiro trata com especiali- dade de molestias de senhoras e creaaeaa. Consultorio e residencia roa da iaipe- ratriz n. 18, 1 andar. Consultas de 8 s 10 da manhJL Chamados (por escripto) qualquer hora. TELEPHONE X. 226 CORTE-SE ESTE CUPN NotaA oleographia sem apresentagao deste cuDon vale ISiOOO. Oitra-Previne-se aos Srs. assignnntcs que, passado o da 21 Enero nao terao hrcito a nenhuma reclamaco, por ser este prazo improrogavel. Transcripto do Jornal Offi- cial de 11 de Setembro de 1888. Inspectora eral de lljaieue Em virtude do que dispoe o art. 66 do regulamento que baixou com o decreto n. 9,554 de 3 de Fevereiro de 1886, a Ins- pectora Geral de Hygiene faz publico pelo praso de oito dias, que o cida'lSo Alfredo de Barros lhe dirigi a seguinte peticSo com documentos que satisfazem as exigen- cias do art. 65 do citado regulamento : Alfredo de Barros residente na villa de Floresta da provincia de Pernambuco, vem de conformidade com o art. 65 do de- creto n. 9,554 de 3 de Fevereiro de 1886, requerer a V. Exc. que lhe conceda llcenca para abrir urna pharmacia na mes- ma villa, apresentando como prova de suas habilitares os documentos juntos. Nestes termos.-P. deferimento. E. R. M.-Floresta, 17 de Abril de 1888.-- Alfredo de Barros. Sobre urna estampi- lha de duzentos ris. E declaro que se nease prazo nenhum pharmaceutico formado lhe communicar ou a inspectora de Hygiene da provincia de Pernambuco a resoluco de cstabelecer pharmacia na citada localidade, conceder ao pratico a licenca requerida. Inspectora Geral de Hygiene, 6 de Setembro de 1888. Dr. Pedro Affomo de, Carvalho, Secretario. Collegio Meira Ra da Imperatriz n. 63 Este collegio de instrucclo primaria e secundaria, cujas aulas so reabrirao no dia 7 de Janeiro corrente, offerece aos pais de familias que o quizerem honrar, conhando-lhe seus filhos, todas as garan- tas de moralidade, aproveitamento e bom tratamonto para os mesmos seus filhos. O resultado dos exames obtido, pelos alumnos deste eollegio, ser opportuna- mente publicado, e em vista delle se ter urna prova do interesse tomado pelo abai- xo assignado pela applicac^to dos wus alumnos. Recife, 3 de Janeiro de 1889. 0 director, Ascencio Minervino Meira de VasconceUos. Collegio de \ossa Seihwra i tato Ra da Aurora 3 J aulas deste collegio se abrirlo a 7 primeiras lettraa, As de Janeiro e sao de portuguez, francez, inglez,geographia, sica, piano, desenho, bordados de especies, flores, etc. A directora, Augusta C'arneiro. O ESQUELETO Leoda Phanlastiea k UM VOLCME DE 200 I'AGIXAS Ultima producido do Dr. Carneiro Vilella Vende-se as priueipaes linarias d't cidade c no pateo do Serco n. 4 escripo- rio da Lanternv Mgica. Collegio de S. ligiH Ca alm intelligente de tudo um bom, applicado e eatudanle. Sergipe, a pequea provincia, que j offereceu nossa admiraco e ao nosso culto o vulto cyclopico de um Tobas Bar- retto e a attrahente figura de um Silvio Romero, ha de vangloriar-se de no futu- ro inscrever o nome que encima estas li- nhas no Pantheon nacional. Os nossos parabens ao digno Sr. Dr. Cal- das Barretto, pai do moyo quein d'estas columnas fraternalmente abracamos. . V.A. por assigno. Eslava sellado com - ris e inutilisada da maneira segrate : Recife, Ra do viseonde de he n. & Aos respeitaveis paes de familias parti- cipa a directora deste novo estabeleciaMB- to de instruccSo para o sexo feminia, que abrir as aulas no dia 14 de Janeiro de 1889. A mesma promette aos paes qne lhe confiarem suas filhas esforcar-se por lka dar urna edncacSo primorosa, solida, refi- giosa e domestica. A tratar, do 1' de Janeiro no proario estabelecimento, das 2 da tarde a 7 da) noite. A directora, Emilia A. de Mtndtmc/t Inglez e francez Cursos das 7 s 8 horas da inanha e das 5 s 6 da tarde: ra da Aurora n. 37, 2. andar. Molestias do peito O Peitoral de Cambar de S. Soares, remedio efficaz para todas as molestias do peito. Vende-se em casa dos agentes Francisco Manoel da Silva & C, ra Mrquez de Olinda. -----------^-------------- Collegio Amor Divino KA DA IMPERATRIZ N. 32 As aulas deste estabelecimento, dedicado instruccao das creancas do sexo masculino abrir- se-hao no dia 7 do corrente. A directora, Olympia Afra de Mendonca, -------------------------6^----------------------- Bronchites O remedio infallivel para as bronchites o maravilhoso Peitoral de Cambar, de S. Soares, que se vende cisco Manoel da Silva quez de Olinda n. 23. - -^3J5gH^3a^:, em casa de Fran- & C, ra Mar IH4 LitiRiat Sobe Inmuto de 4StOmO FEBNANDES VFLL0S0 5 de Janeiro o abniversario do seu pa ment x, io \Kiin Florida de Murray e Lnaaan Ha 20 annos i esta parte, ella tomou o lugar de todos os extractos e essencias europeas nos mercados tanto da America do Sul como as An- tilhas, supprimindo todas as differentes qualida- des dessa chamada Eau de otogne. O seu deleitavel aroma tem urna approxima- co mais este : ;: loga respiraro delicada das verdadeiras tlores, do que aquelle de ne- nhum outro artigo em uso para a mesa do tou- cador. Usada como urna lavagem ou onxagoamento da bocea, ella igualmente neutralisa e faz desapa- recer o mao gosto e hlito causado pelo fumo do charuto, melhorando a comlico e estado dos den- tes e gengivas. Como garantia contra as falsilicagOes obsrve- se bem que os nomes de Lan'nan & Kemp ve- nham estampados em letras transparentes no papel do vidrinho que serve de envoltorio cada garrafa. . Acha-se venda e;n todas as boticas e lojas ae pi rfumarias -------------?-------------- Instituto 9 de Abril toa do Hospicio n. 10 As aulas deste estabelecimento de educado e de instrueco primaria e secundaria, acham-se abertas desde o dia 7 do corrente. Ttecife. 9 de Janeiro de 1889. O director, Bachare! Luz l'orto Carreiro. ris e mutiusaaa aa inaneiia r,feu'!'"'.,""' 22 de Dezembro de 1886.-Conserheiro Alexan- dre Bernardrao dos Res e Silva. Declaro em tempo; o autor do Elixir o tr. Angelio Jos dos Santos Andrade. illm. Sr. Angelino Jos dos Santos Andrade. Recife, 18 de Janeiro de 1883. ' Nao posso furtar-me ao dever de patentear a V S minha gratidao pela cura de minha, Mana Francisca de VasconceUos Santos, com o seu pro- digioso preparado Elixir Depurativo e Restaura- Soffrendo ella, como dsse V. S. de suspen- c5o de menstruacao, ha quatro annos, e de um cortejo de males consequontes de tao pengosa enfermidade, como dispepsia, caroeos, manchas, fastios, etc., etc.; e aggravando-semais semejan- te situacao com as innmeras beberagens que to- mou durante esse tao longo periodo, recorr, aconselhado por muitas pessoas, ao remedio ele sua confecsao, cujos resultados excederam a mi- nha espectativa, pois apenas com itt garrata acha-se ella completamente cu-u. - Testeraunhando V. S- tuna eterna gratidao pelo grande beneficio qu> ..eaba de prestar-me, ponho me a disposico ae V, S. de .quem son criado, venerador, bngadissimo Flonano bornes dos Santos. ^ Attesto que soTrendo por algum tempo de al- aun< tumores e recorrendo a diversos medica- mentos, sem delles tirar resultado, fui aconse- lhado por um amigo a usar do Eltif Restaurador do Sanmte do Sr Angelino Jos dos Santos An- drade. o qual em menos de urna garrafa produ- zio um eireito prodigioso, dando em resultado meu restabelecimento ; um licor de gosto agra- davei e fortificador para todas as molestias de- vidas a impureza do sangue. .Recite 2 de Marco de 1883. Antonio Jos Rodrigues de Souza;Filtio. N B Pode o Sr. Andrade ?eryir-se do meu attestado e lazer o uso que lhe convier. N. 29 Pernambuco, 12 de Margo de 1883. Qlllm. Sr. Angelino.-Eu abaixo assignado pela presente declaro que achando-me soTrendo de uma/rtwno olho direito que mepoz cetro e nao tendo tirado nenhum resultado com o n:cdicoa a ouein ulimetti o curativo do meu olho : dingi- Abertura daula O actual professor publico primario da i* ca- deira da Boa Viste desta cidade scientihca a quem iuteressar possa, que, no dia 17 do vigente mez, iniciar seus trabalhes lectivos na Praga do Conde d'Eu, n. 28, pavimento terreo.,, : DECLARARES quem submetU . me. a conselho de um amigo, a rua-No\a e all compr urna garrafa do Elixir por \ me prepa rado e t ve oprazerde ver que ao findar a dita garrafa achava-me quasi bom; no emtanto com- prei a segunda c hoje que a tenho concluida, acho-me coaIetaineute restabelecido. - 0 prazer que sinto ao ver-me assim re,tdl)ek- ci.lo en. vinte e poneos dias de urna terrivel mo- lestia que ha quatro mezes'lanto m Aula particular mixta Rita Neves, participa ao publico em geral e em particular, aos pais de suas alumnas que a sua aula acha-se aberta desde o dia 7 do correte. Recebe alumnas internas. As mensahdades sao pagas adiantadas, pelo prego mais razoave!. Ra da Sauta Cruz n. A -----1----------?--------------- Leilo de carros eca- vallos Manoel Jos Martins. tendo lido nos jornaes desta cidade o annuncio de leilo dos carros, cavallos e mais periencas da cocheira do caes do < apibaribe, previne a quem interessar possa, que tees bens nao podem ter vendidos porque nao pertencem somente pessoa que mandou fazer semethante annuncio, pois que o abaixo assignado CQ-proprietario da mesma cocinera. Recife, 12 de Janeiro de 1889. Manoel Jos Martins. Instituto Pbiloniatico 33 vlseoadedAlbu^nerque 33 \s aulas deste estabelecimento de, instrucgao estarao abertas do dia 7 do corrente em diante O director, OlMo Vctor. m virtude do que dispoe o art. 66 da regulamento que baixou com o decreto a. 9,554 de 3 de Fevereiro do 1886, a raa- pectoria geral de hygiene faz publico, pelo prazo de 8 dias, que o cidadab Cria- po Correia Crespo, lhe dirigi a segninta peticao com documentos que satisfezem at exigencias do art. 65 do citado regula- mento : Crispo Correia Crespo, cicladlo brasi- leiro, residente na cidade de Santo Ago*- tinho do Cabo, provincia de Pernambuco, provando com os doenmentos qne junto offerece a V. Exc. achar-so habilitado para gerir pharmacia, de cujo serrico longa pratica, c como nesta cidade te nma dirigida por pratico, e a lllma. cmara deste municipio julga de neeeaaV dade a abertura de mais um estabeleci- mento deste genero, por esta razao e da conformidade com o regulamnnto que bai- xou com o decreto n. 9554 de 3 de Fe- vereiro de 1886, vem respetosamente re- querer a V. Exc. digne-se conceder ao supplicante a respectiva licenca para, de accordo com o citado regnlamento abrir e dirigir nesta cidade, urna plianaaea. Assim pede a V. Exc. deferimeato. R. M.- -Cidade do Cabo, i de DezeaaW de 1888.Crispo Correia Crespo. bre urna estampilha de 200 ra. E declara que, se nesse prazo pharmaceutico formado lhe commuafcar, ou a inspectora de hygiene da proviaea de Pernambuco a resolucao de estabelecer pharmacia na citada localidade, conceder ao pratico a licenca requerida. Inspectora Geral de Hygiene, em 2 de Janeiro de 1888.-O oficial, Dr Joo Antonio Pereira da Silva. " Companhia Santa Therea Afina eaa Ollada Segundo o 6 do artigo 9 do Regola ment da companhia, o pagamento da iai portancia da penna d agua fornecida ca cada mez, se far na primeira quixeua de h Escola particular te instraeco . primaria para o sexo masculino Ra do CotovelEo n. 34 O prefessor abaixo assignado, participa aos seus amigos, e ao respeitavel publico, que abno a sua escola ra do Cotovello n. 34, onde edu- ca e instrue -. infancia pelo mais aperfeigoado esterna do Imperial Lyceo do Rio de Janeiro. tal quequerendo por meio de palavras dar au seu poderossimo Elixir, verdi.deiro restaurador do sangue, o valor que elle merece nao o posso couseguir; e apenas.digo que aquellos que of- i ..h.ntica l,xPcrime0,e.m';pnnho Courluiudo assigno-mc grato e assas reconhe- 01 De Vine, criado c obrigado.Augusto de Cas- trEstavam todos sellallos c reconbecidas as fir- ttm- f-ontinua.) Alumno interno Meio pensionistas Primeiras lettraa Msica e piano Por cada um preparatorio Ra do Cotovello 308000 mensies 15*000 1*000 \ -3(100 3*000 n. 34 Julio Soares de Aievedo. Collegio de Sania Luzia Do dia 14 em diante contina funecio;. forcando se a sua directora, para bem i ponder as. dos paes ou tutores do alumnos que lhe forem confiados, por meo de urna educac&o scientilica, moral e religiosa. Bs- 1 pera pois dos mesmos benevolti protec< mez seguinte, c na falta de der a companhia tnterromper o ment d'agua. A gerencia far cumprir restrietameajle este artigo, nao admittindo excepcao. Escriptorio da companhia, 5 de Outa- bro de 1888. A. Pereira Sw^Bm. Gabinete Portuguez de Leitura De ordem do Exm. Sr. Viscoodc da Sita Loyo, presidente da commissao amelara, eaa vido todos os senhores socios a reunirem-e em assembla geral ordinaria, nos sales ri- Gal nete. domingo do corrente. pelas II auras i manha, aBm de apreciar o refatorio da acH gerencia, e eleger nova adminisr.. De accordo com o pre^.'itaadq no art 191 -tiintra eoai al quer numero de pit*aaa. t produziro efieitoe Maaaf- Recife. S de Janeiro de 18. Dr. Jos de Iboaaerae, Sccrettne. C9I I 5?aasss m wmss que ainda nao 590000 ao se- Para a 20.a corrida que deve realisar-se Deming'o 20 do corrente 1. PAREOCoosolaeo 850 metros. Animaes da provincia tenham ganho premios. Premios : 2000000 o primeiro, gnndo e 20)5000 ao terteiro. 2. PAREOCentro Telegraphlco 1.500 metros. Carvallos nacionaes at meio sangue qne no tenham ganho premio n'esta distancia. Premio: 300)>000 ao primeiro, 754000 ao segundo e 300000 ao terceiro. 3. PAREO nianaeo1.000 metros. Animaes da provincia. Premios : 200)} ao primeiro, 50)5000 ao segundo e 200000 ao terceiro. 4.* PAREOFerro Carril1.400 metros. Animaes nacionaes at meio sangue. Premios: 3500000 ao primeiro, 800000 ao segundo e 350000 ao terceiro. 5." PAREOPrado PerauabaeM1.600 metros. Animaes de qualquer paiz. Premios: 5000000 ao primeiro, 1250000 ao segundo e 500000 ao terceiro. 6.* PAREO Imprfisa Pernambucana1.200 metros. Animaes da provin- cia. Premios: 2500000 ao primeiro, 600000 ao segundo e 250000 ao terceiro. HP PAREO1. le *ulhol'UOO metros. Animaes de menos de meio sangue. Premios : 3000000 ao primeiro, 750000 ao segundo e 300000 ao terceiro Observacoes Nenhum pareo se realisar sem que se inscrevam animaes de tres propieta- rios differentes. Para o 1. pareo s serio acceitas s 16 primeiras propostas abertas. A inscripcao enoerrar-se-ha na secretaria do Prado s 6 horas da tarde do dia 15 do corrente. Recife, 10 de Janeiro de 1889. O secretarlo. Francisco de Souza Res. Faculdade de Direito - Do ordein do Exm. Sr. consemeiro director^ interino, fago publico que no dia 17 do corren- te, s 11 horas da manila, nesta Faculdade. co- mecara pela prova escripia o concurso da cadei ra de Philosophia do curso de preparatorios an- nexo esta Facnldade. e para esse lim deverao comparecer os candidatos inscriptos para o- mes - mo concurso : bachareis Joaquirn ("avalcante Leal de Barros, Virginio Margues Carneiro Leao Laurindo Carneiro Ledo, Clovis Benilaqu e Olyntbo Vctor, e a respectiva commisso jul- gadora, composta do Exm. Sr, conselbeiro di- rector interino, como presidente dos Drs. Jos Hygino e Albino Heira, como examinadores, do Dr.-8eabra. por parte do presidente da provis- cia, e do Dr. Cyrnc, por parte da directora. Secretaria da Faculdade de i ireito do Recife, II 4e Janeiro de 1889. O official Jservindo de secretario, Manoel A. dos Passos e Silva. 8* seccao.Secretaria da Presidencia e Pernambuco, em 7 de Janeiro de 1889. Paco publico, de ordein do Exm. Sr. Dr. presidente da provincia, que so acha aborta a concurrencia para o euiprestimo eaterno de 8,600:0000 (oito mil e seis- centos contos de ris), autorisado pela lei provincial n. 1,927 de 15 de Novembro findo, com o praso de quarenta e cinco dias, a contar da data da primeira publi- cacSo do presente, para o recebimento das respectivas propostas, que serlo apre- seatadas neeta secretaria, em cartas fecha- das. Estas serao abertas pelo mesmo Exm. Sr. s 12 horas do dia, em que expirar oj praso fixado, com os proponentes presen-, tes. los termos da referida lei, o emprestimo era de quantia que produsa apredita impor- tancia de 8,600:0000 (oito mil e se i acen- tos contos de ris) liquida, a ser applieada ao resgate da divida da provincia, funda- da em apolices de juros annuaes de 7 |, (aete por cento), com excepcao aquellas que tenham sido emittidas por empresti- mos a companhias ou a particulares, como auxilio agrcola ou industrial, bem como para liquidaran dos exercicios de 1886 a 1887 e 1887 a 1888. A taxa da emissSo nlo ser inferior a 9t (noventa e dous) livre de commisso e o juro nao exceder de 5 (cinco por cento) alm da quota de amortisacao, que nao ser superior a 1 \. (um por cento), sendo esta e aquello safisfeitos semestral- mente. O secretario interino, Manoel Joaquim Silveira. 9 S. R. J. Soetedade Becreatlva Juventud* Sessao magna em solcmnisacao do 10. anni- versario da bibiiotheca e sarao bimes- tral em de Fevereiro Aps a sessao magna com que se solemnisar o 10." anniversario da bibiiotheca, realisar-se ha o sarao bimestral, para o qual recebem-se desde j notas de convites nesta secretaria. Sem car- to de ingresso a pessoa alguma ser permittida a entrada, devendo os senhores socios pagar a mensalidade de Fevereiro para poderem obtel-o. Nao se admitte aggregados. Secretaria da .-ocudade Recreativa Juventude, 14 de Janeiro de 1889 -01- secretario. A. Monteiro, o. R. J. NM-Idadc Recreativa Juventude Professor para a banda musical At o da 31 do corrente recebem-se nesta se- cretaria (pateo de S Pedro n. a) propostas em carta fechada daquellas pessoasque, julgando-se habilitadas, quizerem encarregar-se e Feccionar a banda musical desta sociedade. Na mesma secretaria se darao todas as infor- mad-oes que os senhores proponentes julgarem necessanas para fundamentar suas propostas. Secretaria da Sociedade Recreativa Juventndc, 14 de Janeiro de 1889.- O 1- secretario A. Monteiro. MARTIMOS a vapor o Havre, Lisboa, Rio de Janeiro e CAPITAL Em accoes de Estando tomado Este estabelecimento desenvolver o crdito 8,OOO;OOO0OOO 2000000 4,000:0000000 destinado a auxiliar e industrial e conectivo desta provincia; mus operacoesabrangero to- dos os ramos da actividade commercial e indus- trial que offerecerem solida garanta. A directora compor-'se-ha dos senhores Loit Antonio de Siqneira. Jos Adolpbo de Oliveira Lima. Antonio Fernandes Ribeiro. Manoel Jo fio de Amorim. Thranaz Comber os quaes com o Bxm. Sr. Visconde de Figuei- redo sao os incorpotadores. As entradas s,rao ue 5 ,'. no acto da subs- criprao ; 5 v-qaando ^or annunciada a assig- natura dos estaaos. As subsequenies entradas nao poderao ser maiores de 15 (, com o intervallo nunca menos de 60 dias. A subscripta est aberta para todas as pes- soas que desejare tomar parte n'esta impor- tante ins ituicao,no escripiurio dos Srs. Amo- rim Irmos & l,m no Banco Internacional, a contar do dia 7 de Janeiro inclusive. Escola normal H al r i midade com as dispo8cdes dos artigos 26 a 30 do regulamento de 27 de Dezembro de 1887, faz-se pubiieo a quem interesar possa, que as matriculas deste earao esta- rlo abertas desde o dia 15 do corrente at 3 do mez seguiste. O requerimento para matricula no 1." anno dever ser instruido eom os docu- mentos seguintes : 1.* certidao de idade maier 17 an- uos para os alumnos do sexo masculino e de 15 para os do feminino. 2.- Folha corrida ou Certidao de nao ter Bofrrido conde mnacao por algum dos Cri- mea que motivam a perda da cadeira do professor publico. 3.- Attestado de moralidade paseado pelo parocho ou autoridade quer policial quer Iliteraria do disfcricto, em que residir o matriculando. 4." Attestado medico de nao soffrer mo- lestia contagiosa era ter defeite physico que prive de bem exercer o magisterio 5.- Certificado ou titulo de approva^ao em exame dos tres graos d- Esnn pri- io. , eticionaiv rae i o ex- hibir titulo l.gai '[' exame do 3.- grao da primara devorar, irwcrever-se para, os eXames de adnjis*io, que comeca- rao no dia 28 do corrente de eonfbrraida- de com o art. 27 do citado regolamento.- Para as matricnlas do 2.*, 3. ou4." uno, basta instruir as pctieSes con os oerti ticos de approvacSo em tedas as ca- deira do anno anterior. Secretaria da Eseela Normal 7 d Ja- *eirod1889. O secretario, A. A. Gama, Administra^ao dos Correios e Pernambuco Por esta adminlstracao e em enmprimento a circular da Direetoria Geral dos Correios, n. 106, de SO de Dezembro Qade, se faz publico para conhecimente dos inieressados o eaital da mes- ma directora abaixo transcripto. Correio de Pernambuco. 3 de Janeiro de 1889 administrador, Affsmso 4o Reyo Barros. It-rrlalia erul don Crrelo*. Sdal De ordem do Exm. Sr. director geral, e em compritnento 'nH: -*iHpWo no art. 8 do regula- mento de 26 de Marco (indo, faz-se publico que, no dia 1 de PevereiH de 1889, vSO ser postas em circulagSo as seguintes formulas de franqua : Sobre cartas selladas 0 sello ftxo representado por urna moldura formada por duas ellipees concntricas, tendo no plano da menor eyeffigie de .-ua Magestadeo Im- iperador en relev branco; no da maior, tambem em relevo branco, as palavras Brasil no alto, te o valor expresso- rh ifis por estenso na parte inferior, e finalmente as extremidades do eixo menor dous pequeos pdygonos com o dito valor indicado por afgarismos 0 fundo da moldura as de 107) ris v?rde, as de 200 ris preto e vermelho as de 300 ris. Cartasbilhete O sello fixo de valor de 80 ris, impresso no ngulo superior dfreita fwrepresentado por um rectngulo formado de arabescos vernielhos. ten- do em urna ellipse central a effigie de Sua Ma- gestade o Imperador, encimada pela palavra Brasil em lettras brancas, c tendo em baixo as palavras ottent ri e sobre estas, em sentido obliquo, o numero 80 de cada lado. A' direita do sello v-se urna fita com as pa- lavrasCartas-toilhete,tendo no alto nma serie de 20 estrellas brancas em fundo vermelho, e em baixo o distico: Jisste lado s se escreve o en- derezo. No ngulo inferior direita l-se a pa- lavra Brasil em lettras vermelhas. Bilhetes postaes O sello fixo do valor de 40 ris. O desenho igual ao da carta-bilhete. com a differenca ape as de ser azul, c ter na tita direita do sello as palavras BmHe -postal em vez daquellas outras. Cinta6 estampilhadas O sello liso estampado e desenliado como os das so e-cartas, coma differenca apenas na in- dicaco dos valores. E' roxo o fundo do sello das de 20 ris, aiul la: de W ris e cor de ha- vana das de 6 ris 8er!' :;. jomaos Estes sellos gao ...aiores que os ordinarios, de forma rectangular > cor de larauja. No alto tem, om lettras branca-, a palavra Correio e em baixo a Brasil. Em fila diagonal l-se de baixo para cima a palavra joman, ten- do de cada lado o valor em algarismo e a pala- vra ris. Divisao central da Direetoria Geral dos Cor- reios em 13 de Dezembro de 1888.O sub-di- rector, Jos Francisco Soares. ' ,om|ianiiiii IVniamlMiniia de \a- vefa^Cosleirapor -SSEMBLA GBRAL EXTR AOKDNARIA CDnv indo n-solver-se sobre o modo de melho- rar e augmeular o material da eoinpanhia, con- voca a direcgao todos os Srs. accionistas para nma rcuniSo'dc Assembla Geral, que tera lugar uo dia 25 do corrente. as 12 horas, na sede da mesma companhia, e bem asskn para tomar co- nhecimento do acto deque trata o art. 9o dos res- pectivos estatuios. Recife, 9 de Janeiro de 1889. sImoW Jomo de Amorm, J%. Comber Artkur B. Dallas. CHARGEURS REUNS Companhia Francesa DE Xavegaoo Linha quincenal entre Pernambuco, Babia, Santos. O VAPOR Ville doCear Commandante Lainev E' esperado da Europa at o dia 16 do corrente. seguinao depois da in- dispensavel damora para a Bahia, Rio de Janeiro e Santos Roga-se aos Srs. importadores de carga pelos vapores desta linha, queiram apresentar dentro de 6 dias a contar do da descarga das alvarengas qualquer reclamacao concernentc a volumes que porventura tenham seguido para os portes do sul afim de se poderem dar a tempo as provi- dencias necessarias. Expirado o referido pmzo a companhia nio se respansabilsa por evtnuior. Para carga, passagens, enoommendas e di- nheiro'a frete: trata-secomo AGENTE Angoste Labille 9 RMA DO COMMERCIO 9 Royal Mail Steam Packet Companhia O vapor Elbe Commandante Armstrong Espera-se da Europa at o dia 18 de Janeiro, segu,ndo depois da demora do costnme para Baha. Rio de JauHro. Moote- vldo e Biicnos-Ayrr Para passagens, fretes e encommendas trata- se com os AGENTES. O vapor La Plata Commandante A. H. Dyke E' esperado do sul no da 20 de Ja- neiro e seguindo depois da demora necessaria para e An- lerga-ferra, 15 de corrente A's 11 horas No armazem ra Mrquez de Olinda n. 48 Por Intprvenco do agente Gusmo LEILAO Agente Brito De boas novelN. espelhos, ete. um piano de I -londel de 3 cordas em perfeito estado. 0 agente cima, autorisado por urna familia que mudou de residencia, far leilao do se- guinte : 1 mobilia de junco, 1 dita de Jacaranda, 1 dita de pao carga, 1 espelho oval, 1 toillet, 1 cama franceza, marquezes, commodas, 1 meza elstica, 1 guarda-louca, 2 apparadores, 1 sof e 12 cadeiras deamarelfo, 12 cadeiras americanas, 6 cadeiras de junco, lavatorio e cabide de co- lumna, i bergo, louca para janlar e almoco, co- pos, facas, comeres, bandeijas, candieiros para kerosene, jarra, trens de cosinha e outros ob- jectos, tudo Ao correr do martello QUARTA-FEIRA 16 DE JANEIRO A's 10 1/2 horas Ra Forraos n. 31. 1 andar Agente Bruto Leilao De 1 armagao, utensilios e gneros de molha- dos existentes na casa n. 17 ra de Lomas Va- lentinas. AO CORRER DO MARTELLO Quinta-feira 17 do corrente ____________A's 11 12 horas Agente Brito Leilao De 60 saceos com assucar purgado das qualida- des branco someno e mascavado O agente cima mandado do Illm. Exm. Sr. Dr. juiz de direito do civel, em sua presenca, e a requerimento do major Francisco Dorotheo Ro- drigues e Silva, vender em leilSo, os referidos 60 saceos com assucar, pertencentes a D. Maria Joaquina da Conccigo, c arrestados pelo mesmo major. 0 leilao ter lugar no armazem dos Srs. Jos Burle & C. ra do Commercio, onde est depo-. sitado dito assucar. QUINTA-FEIRA 17 D CORRENTE A's 10 horas Agente Pinto 0 da cocheira do caes de Capibaribe annun- ciado por intervengo do agente Pinto fica trans- rido para outro dia que ser novamente anmm- ciado. AVISOS DIVERSOS - Aluga-se o 1- andar ra do Coronel Suassuna n. 278, com commodos para grande familia, agua e gaz, esgoto e drainage : a tratar na ra do mperador n. 55, amazem Prealte, oo no Chora-meninos, sitio junto a capella. Na mes- ma casa vende-se terrepos no viveiro do Muuiz. laga se casas a 84000 no becco dos Coe- lbos, junto de S. Gongallo: a tratar na ra da Imperatriz n. 5G. Precisa-se de um criado de 12 a 14 anhos, para casa de familia; tratar ra do BarSo da Victoria n. 39, loja. i recisa-se de um criado para sitio; a tra- tar na eslacao da Jaqueira. S. Vicente, Lisboa, Southampton tuerpia Redvccao de passagens Ida Ida e tolla Ai Lisboa 1 classe 20 30 A' Southampton classe 28 42 i amarles reservados para os passageiros de Pernambuco. Para passagens, fretes, encommendas, trata-Be dom os ^ AGENTES Amorim Irmos & C. N. 3Ra do Bom JessN. 3 Companhia Brasileira de Navegacao a Vapor PORTOS DO NORTE O vapor Para Commandante Antonio Ferreira da Silva E' esperado dos portos do sul at o dia 17 de Janeiro e seguindo depois da demora indispensavel para os portos do norte at Manos. As encommendas sao recebidas na agencia at 1 hora da larde do dia da sahida. Para carga, encommendas, passagens e valo- res trata-se com os AGENTES Pereira Carneiro & C. 6=Rua do Commercio=6 1 andar Precisa-se de um criado para trabalhar em um sitio; a tratar na ra do Cotovello. n. 25. Precisa-se de um caixeiro de 10 12 anno3 de idade ; na ra do Paysand n 5. _ "Precisa-se d urna" ama'par^ cosinbar : na ra do Livramento n. 9. Precisa-se de duas amas, urna para en- gommar roupa de sen hora e outra para varrer e arrumar casa : na ra da Matriz da Boa-Vista numero 9 __ _^^ . Na ra da Imperatriz u. 10, precisase de urna mulber que entenda de cosinha. Vende-se um terreno dentro da campia da Casa Forte, com 24 palmos de frente e 208 de fundo : quem pretender dirija-se ao pateo do Terco n. 76 : a tratar com a proprietaria, que faz todo negocio. Vejam e admirem! Ai -Ra Hoque de Casias- 34 Pedimos ao respeitavel publico attencao para os oreos reduzidos dos seguintes objectos: Zefiros de 80, 160, 200, 240, 400 e 800 ris o covado, grande sortimento. Capas para senhora, o que ha de mais mo- derno e barato. Espartilbos do couraca a 4, 'i e 61000 um. Fustoes brancos e de cores a 360 e 400 ris o covado. Lsinhas de quadros e listas de 240, 280. 320, 400 e 500 ris o covado. Grande sortimento em lichus. Cortes de linn bordados para vestidos, com todos os enfeites a 14*000. Colchas brancas e de cores a 2*000. Luvas de seda lina a 24000. t orles de cachemire com drillios o que ha de mais novo. Cambraia com salpicos de cor, uovidade em gosto e barato. Grande sortimento em punhos c collarinhos para homem. Bramantes de algodSo e linho e por precos sera competencia. Cretones para vestidos, nm sortimento esplen- dido em padrees e precos. Carabraiu branca com salpicos a 4#000. Brins de cores para roupas a 320 ris. Atoalhados de diversos gostos e barato. Madapolo para familia, muito largo e por um preco rasoavel a 6*00'' a pee. Merinos de cores a 500 ris o covado. Completo sortimento de sargelins a 2000 o covado. Renda bespanhola a 2* e metro. Setins de todas as cores a 800 ello covado. Tecidos arrendados de diversas cores a 400 ris. Vanedadc immensa em toalhas felpudas, bran- cas e de cores. Cortinados de crochet e bordados por precos sem competencia. Batistas de coros a 120 ris o covado. Cambraia Victoria e transparente a 3# a pega. Completo sortimento em casemiras de cores e pretas para roupas. Crinolinas branca e preta a 400 ris o metro. Renda oriental, novidade, 500 ris o covado. Camisas brancas com collarinhos para homem. cousa chic a 25000. Tapetes, grande sortimento e barato. Amor da China, fazenda de fantazia de listras e quadros a 200 ris o covado. Cortes de meias casemira a 2*, um. Lmon bordado de quadros, o que ha de mais novo a 800 ris o covado. Alm do que acabamos de annunciar tem urna vardade de mercadorias que s vend-se. D8o-se amostras sem penhor. 55RA DUQUE DE CAXIAS 55 FERWMIES DE 1ZEVED U!. (OHPIVUlt i>i:h\ihhki\ DE \avesaeo eostelra por Vapor PORTOS DO SUL Maeei, Penedo e Aracaju O vapor Mandahu "Commandante Alcides Segu no dia 16 do corrente a& 5 horas da tarde. Recebe car-4 i at o dia 15. Pede-se ao Sr. M. T. A. S. que venha aca- bar com o seu negocio, negocio serio, isto ha um anno* tanto, era que se publicar-todo este enygma. Vende-se o antigo e bem afreguezado es- tabelecimento de calcados nacionaes da ra do Livramento n. U, o qual se torna recommenda- do pela boa localidade em que est ; a tratar no mesmo. Quem tiver urna commoda usada para ven- der, mande recado ra Vidal de Negreiros numero 147. isiiiiwa e modista franceza Hdame Fanny Silva, tem o seu atener de modas e costuras a ra do Barao da Victoria n. 15, 1." andar, e confecciona toda e qualquer toilette, com apurado gos- to e elegancia, para casamentos, bailes, vi- sitas, passeios, et., faz tambem mantele- tes e capas sobre medidas. Contina a ter um lindo sortimento de novidades de Paris, vestidos de seda fei- tos," e em cortes, de seda, gaze, velludo broch e crpe de chine, foulards, surahs, sedas e ottomanas pretas. Escolhido sortimento em vidrilhos pre- tos. Chapeos, capotas e visitas laifo en 4 horas Telephone n. 93 RCA liAKAO DA VICTORIA N. 15, 1. ANDAR / AS jEiermidades Secretas BLENORRHAG1A6 GONORRHEAS FLORES BRANCAS CORRIMIENTOS recentes ou antigos sao carados eco I poucos dias em segredo, sem reg-1 man nem tisanas, sem cncer neml molestar os orgaos digestivos, pelas _______e injeogo de KAVA DO DOUTOR FORNiER Cada POuta tem gravado Km Xafvat, hlou. ni. nuioclo. 4 n. PA.RIB, as, flaca de la M*4atUu, iMelhiOnBO, Pirii 18851 A o couimercio 0 abaixo assignado declara ao corpo commer- cial desta praca que nesta data comprou ao Sr. Manoel dos Santos Serralvo o seu estabelecimen- to de molhados sito ra da Santa Cruz n. 36, livre. e desembarazado de debito alj:un, seja qual for a sua natureza, pelo que se alguem jul- gar-se credor daquella firma queira apresentar seus titulos no prazo de tres dias, a contar de boje. Recife, 14 de Janeiro de 1889. Joo Valente da Craz Sobrinho. ATXINSON PERFUMARA 9NGLEZA 'iamidi ba mar e nm ecnlo; ics j oatraspelo o perluce delicado e c^aiaitc*' TRKK MKDAr-H.VS DB OKO PARIZ 1878. CALCUTTA 1884 pela eztra-flna excelleocia cui^nrtdad, I0LD rtrDAL BOQOrr E8S. WDVJET I W-iOB VIOLET TKETAL | GSYPR ontroa omito pflrfu&ie* coDhecidcs p '.. sai qaaJtdade e oa fnrompsraTeTpararelrwcaro^tiavi-ar a pD* e peln inexcediveL escclhi Ja Perfusnes para o lenc>. Artigo* noToaprj-srudocpel.! Inventores zclnftr.-arernls. bcsitri-H m Cus !^m VjMiaita f abrieutil . be E. ATKINSON 34. Cid flond Street, Londres. , Marcado FbricaUrna Rosa braca sobra ama ** Ljts i? Ooro. Quem seria Na ra de S. Jorge, bontem (14) pelas 3 horas da tarde, desappareceu um paletot frack, preto, do 1- andar n. 131, que eslava estendido em urna corda nos fundos desta casa : roga-se a qualquer pessoa que o achar. venha restituido casa cima indicada, que ser generosamente recompensado. 1 B P9 A' N. 61 t Caixeiro Encommendas, passagens e dinheiro f- ate s 3 horas da tarde do dia da partida. ESCRIPTORIO Ao Caes da Companhia Pemrmbueana n. 12 Mossor e Maco Segu com brevidade para os portos cima o hiate. nacional -Victoria : para o resto da carga, tratase com o mestre a bordo, caes do I.ovo. ou ra da Moeda n. 14. Banco do Brasil Pagase o 70- divileado 8 razfto de 8*000 por accao, roa doConanercio n. 6, 1 andar, es- crfptorio de Pereira Carneiro C. Para o Rio de Janeiro Segu com bre\! urea portugueza No- ta Silencio. Para i n e com o eensi- ^rnatarios Rallar, Olivpi'a ''... na ra do ' no n. i, 1 andar. i r,i. lo, deve ter luar o leilao de bous carro>. cavallos o \ da eacboeira do caes de ijapibaribe. en um ou muitos lotes, avontadedos eompnnk!! Leilao de 5 fardos com cortes de saceos de estopa de boa quaridade, 300 latas com manteiga ingteza, caixas com agua de Seltz. ditas com cerveja at- lemS, latas cota leite puro, mosilias, pianos, o- fres, espeUics ovaes, jarros, candieiro, pecas de esguiao, tta, merinos, casinetas e muitas ou- tras mercadorias. Precisa-se de um caixeiro de idade de 14 16 ann03 de idade, que di fiador i sua conducta e tenha pratica de taverna ; na ra do Motocolom- bo n. (So-A. Hippodromo do Campo Grande Perdeu-se do ultimo dia de corrida urna pe |uena puiseira de ouro, tendo sobre a chapa a igura de um entinho a pessoa que a tiver achado, querendo restituil-a. dirija-se ra do Cabuga n. ni. loja, que ser gratificada. Caixeiro Prensa-se de um caixeiro que lealia pratica enia, de 14 a 16 annos de idade. e que d na conflucta : no largo do Pilar n. 21. Barbe i ro tiende-so a loja de barbeiro e eabelleireiro de urna so porta, sito ra de Marcilio Das n. 88, por preco muito commo'lo, o aioguel 8*000 meu.-al, a casa est afreguesda, liipa eprompta para funecionar. o local importante e serve para principiante : a tratar na mesma. I.* pratiro Hanoel da Silva Seve Trigsimo dia A associacao dos [raticos da barra e porto da cidade do Recife manda rezar urna missa no dia 14 do corrente, s 7 horas da mauti. na igreja do Pilar, por alma do4 pratico Manoel da Silva Neves. trigsimo dia de seu passament, e para cujo lim convida a msala associacao aos paren- tes e amigos do mesmo finado para assistirem a dita missa. f Protesto Pudro Luiz da Silva e Rrasilina Candida Soa- res, pais de Manoel Izidorio Luiz da Silva, j)ro- testam contra o casamento do dito teu nlho, visto<|ue o mesmo nao tem a idade da lei (ape- nas 19 annos incompletos). Advertem os mes- mos S. Exc. Revraa. que nao pOde dar lieenca aos parochos das freguezias para o mesmo casa- mento, sob um processo de responsabilidade. Recife, 13 de Janeiro de 1889. Pedro Luiz da Silva. Brasilina Candida Soares. Joaquim de Soasa Lima " Francisco Guedes de Araujo, sua mullier, li- llios e fcnros mandam celebrar missas na re- a (t.i lorpo Santo, no dia Ifi do corrente, is 8 horas da raanlia, por alma de seu prezado genro e cui- mo ilia de seu pasmmento cm Portugal : oooTidando aos amigos do mesmo, a assistirem a este acto de religiao u enridade, pelo que llies licaro iiu|to gratos. 1 ; nniver.sari< Joo Amonio Pereira da Silva Antonio de Burgos l'once de Len e sua mu- llier Maria Leopoldina l'once de Len couvidam as pessoas de sua amizade para asstirem a urna missa que mandam celebrar na matriz da Boa-Vista, no dia 18 do corrente. s 8 horas da manh, pela atina do seu prezado -ogro e pai, Jos Antonio Pereira da Silva. aSH MaaaajBKfJMlHpHHBHhvB Jos Amonio Pereira ,,a Silva. Leopoldina Ambrosina Pereira da Sil- va, seus fihos e genros, mandum cele- t forar urna missa por alma do sen presado esposo, pai e sogro, Jos Amonio Pereira da silva, na capella do Ce- miterio Palmeo, s 7 horas da manta do dia 18 do corrente, primeiro anniversario do seu pas- samento, pelo que convidam seus parantes e a- migos, antecipando os seus agradecimntcs e por esae acto de reugiao e caridade. VENDE A Loja das Lisf ras Alies RA DUQUE DE CAXIAS TelephoacB. 911 D descont a quem comprar de 200609 para cuna e troca a fazenda Tendida a por qualquer motivo nlo for.de agrado para quem fr comprada e pelos seguintes precos: Mirlaos infestados, de todas as a 460 rs. Cortes de vestMM com figurn em cartao a 65800 Cachemiras de quadros, padrSes cores novas a 300 rs. Ufo de quadrinhos a 160, 200 e MO. Zefiros de quadros a 100 rs. e sssjsa largos a 160, 180 e 200 rs. Batlstes de cores segaras a 130 rs. Ckltas escaras e claras a 160 e 200 rs. Percales miudinhas claras, cores fi- xas e finas a 200 e 240 rs. EsgulSo pardo para vestidos e o- pas de meninos a 240, 300 e 300 rs. Cambra!as brancas a 2800 a peca. Cortes'de cambraia branca bordada a 4000 e 40400. Tecidos arrreaadsMloo faaeada da urna s cor, rosa, azul, crcme e grenat S 400 e 500 rs. Sedas lavradas cor de reme, rosa, branca, e azul co a 1$300. fitetlaa Maco de todas cores a 750, 800 e 900 rs. Crinolina branca, chumbo, preta . cor de caf a 400 rs. Baldas a 240 rs. a dnzia e cobertas a 440 rs. Aspas de aro para vestidos a 100 rs. o metro. Bieo branco para enfeites de vesti- dos a 700, 1*200, 1*500 e 2000 a paca. Rendas bespanhola, de seda ou al- go-lo de todas as cores. Rendas e bicos para enfeites, lisos ou matizados a 10800, 2JOOO e 20500. Sargellan francez de todas as core a 160; 200 e 220 rs. Cortinados bordados e de crochet, vende-se por qualquer preco desejado. Colchas de fustao de todas as corea a 20000, 40000 e 60000. Bruante com 4 larguras para lea- cues a 800 e 10000. Toalhas a 20400, 30 c 40000 a dur. C-nardanapos melhor qoalidade a 10800 e 20000 a duzia. Atoalhado infestado com lindos de- senhos a 10000. Oleados para mesa redonda ou de jantar a 40000 cada panno. Panno da Costa francez para toa- lhas do mesa a 10000 Madapolo marcado Listra Azues, tecidos americanos, sem gomma a 50000, 6000 e com um metro de largura a 60500 e 70500 a peca. Algodo largo, para lences a 40800 a peca e mais estreitos a 30000, 30500 e 40000. Enehovaes conpletos para baptiaados a 50000, 90000, 120000 e150000. Grlnaldas e veos de blond, ultima moda, a 80000, 100000 e 150000. Colchas de damasco com borlas de seda, urna s cor a 280000. Crochets para sof, cadeira e cama, vende-se por todo o preco. Lavas de seda, de cores ou pretas, lizas, bordadas, ou arrendadas a 10500, 20000 e 20500. Luvas fio de escossia, pretas c de c6- res a 500, 800 e 10000. Lencos brancos finos a 10500, 10600 e 20000 a duzia. Lencos de seda muito grandes, cores muito lindas a 10500. Espartllhos de couraca a 30500, 40000 o 50000. E muitas fazendas baratas que se d por qualquer preco para liquidar. ADVERTENCIA AOS HOSSOS FREGUEZES Previnimos que as fazendas annuncia- das s3o de boa qualidade e nao s?!'> divi- didas de outra casa como alguem annun- cia para engaar, vendendo fazendas or- dinarias por boas, costume este, que esta casa n3o tem; as Exmas. familias que de- sejarem comprar suas fazendas mais bara- tas devem dirigir-se primeiro a LOJA DAS LISTSAS AZUES Aviso Aos Exms. Srs. paes de fa- j milias 0 professor titulado Joao Feixeira Bastos, con- tinua a leccionar nao s em casa de sua residen- cia, como em casas particulares as materias, qne constitnem a instrueco primara das 3 s 6 horas da tarde. Curso especial: portuguez, franre.': geogra- phia e historia das 4 s 6 da tarde. Aula nocturna das 7 s 9 da noitc. Mensalidade adiantada feita no acto da matri- cula. N. 7 ARuadoCaldereiroN. "A A's maes de familias Qt'EBEIS VOSSOS FTLHOS SEMPBE SADIOS ? Administrae-lhes o xarope ou as Pilulas Yermipurgalhas DO DR. GAIsASAIVS Oprimas preparacoes de raastruz e rhuibarbo, para a expulsao completa, sem dores nem incommodo, dos vermes intestinos ou lombrigas (das cbeancas e dos adultos) SEIS ANNOS DE SUOOESSO! Estas excellentes prep no ne- cessitam de purgativos cor. ..xiliares, visto serem purgativas por si mesmas. As pessoas que tm vermes sentem c- licas, tem constantemente diarrhas, indis- po8icao, sensacao de corpos -ue se movem nos intestinos, endurec ment do ventre, e svezes, vmitos. Kan '.ntes,qaan- do dormem. algumas e pessoas expellem vermes com as fezes o. com a materias do.; vmitos. As criancas apresentam as pupillas dilatadas e inapetencia. As pilulas levan impresso o nome do DR. CALASANS e alo.cor de rosa. 1 caixa de pilulas 10900 1 vidro de varope 10200 AS PRINC1PAES DROGARAS B PHARMACIAS Sicupira Compra-se pranchoes de sicupira na ra do Alecrim n. 24. ahitar ^tiu Tiainbuco---ler^a-teira lo de Janeiro de locw i ) I i IMPORTANTE REDUCCO DE PRECOS 21- OLViRA. (JA 110 CRESPII-21 CAMPOS & I tendo de receber I, veniente un sortimento efe artigosnovos de alta novidade, resolveram fazer urna grande redue^o nos presos dos artigos abaixo menciona- dos, para os quaes chaniam a attenc/io das suas Exmas. fregnezas. Linhos para vestido pdrSes modernos a 160 rs. o covado. km O Vigor do CabellG -do Dr. Ayer. .arado Sob Bases Scientiflcas Physiologicaa, para o Toucador. Cretones franceze, cores claras, a 260 rs. o dito. Merinos de cores, duas larguras, a 500 js. o dito. Ditos de cores, lavrados, de 20000 a 10000 o dito. Las de cores, desenhos de cachemira, de 900 a 600 rs. o dito. Merino de quadros de 320 rs. o dito. Fustaa branco de 400 e 500 rs. o dito. Mursolina branca para casacos u 500 rs. o dito Zephir de cor, listas e quadros a 500 rs. o dito. Ditos arrendados, lindos gostos, a 600 rs. o dito. Ditos de listas arrendados, alta novidade, a 800 rs. o dito. Etamincs arrendados, de cores, de 800 a 500 rs. o dito. Flor de Italia em quadrinhos, a 500 rs. de 900 rs. Mnrsolinas de cor, de listas, a 400 rs. o dito. Cortes de cambraia bordados transparente e tapado, de 150000 e 200000 por 90000 e 120000 cada um. Linio, padrees em quadros, a 440 rs. o covado. Nanzukes padrSes mimosas, de 280 rs. o dito. Percales miudinha se pannos nos, a 200 rs. o dito. Merino preto fino, de 20000 a 10060 o covado. Setim Maco de todas cores, a 900 rs. o dito. Brim fino pardo para vestido, a 400 rs. o covado. Cambraia Victoria transparente, fina, a 30000 a peca Mantas hcxpanholas, de seda, prefito a 30000 urna. Espartilhos, o que ha de melhor, de 40000, 50000, 60000 e 70000 um.' Fich de cor arrendados, de 10000 um. Gtpinhas hespanholas de cor a 20000 urna. F chs de seda, muito lindos, a 30000 um. Sf-gelim diagonal, todas as cores, a 240 rs. o covado. Casacos de cambraia branca bordados, a 30000 e 40000 um. Lavas de seda, todos os tamanhos, de 20000 a 30000 o par. Lences de linho do Porto, a 40000 um. Ditos grandes para cama franceza, a 60000 um. Colchas de cor, de 20000 a 50000 urna. Fichas, sortimento completo, de 20OOO a 60000 um. Lencos de linho com barrinha a 20000 urna duzia. Camisas francezas, de 240000 e 360000 a duzia. M'3ias cruas para homeni, de 40000, 50000 e 60000 a duzia. Ditas brancas cruas e de c>es para senhora. Ditas brancas cruas e de cores para enanca. Olambres de cretone, de 50000 e 60000 um. Cortes de casemirade cor, de 80000 a 60000 um. Cortes de fustao para collete, de 10000, 10500 e 20000 um. C anisas inglezas de flanella, 13 pura, a 50000 .urna. Alm de outros artigos que deixamos de mencionar. 0 Vigor do Cabello Do Dr. Ayer. I>To1e. com o brllho e frescura da Jnrentude, ao cabello ki,,:i1Im> uii branco un rica er nata- ral, caatanh.) 011 prato, como se deseja. Pelo aeo nao, ao c;:tco claro ou rflxo pode dar-so urna cor escura, e groasura ao cabello fino, eoiquaoto qua fri<|ueiitcmoutcui-i.acalvc[c, poreranem aempre. Impede a queda do cabello, eatlmalando o dbil t aaWTOO a oreseor Tporosnmente. Heprlma o pro- gresso e oum > rando quasi todas aa doeosas peculiares do perlcrzaeo. Como Cosmti- co pai aforuiorii- o i-uhdlo daa S.n horas o Vigor nao tem rival; uo couUim aaelte ou tinta al- gmna, lor.i o cabello suave, brilhante e 8ailo30 na apparencia, o coram un lea-lie nm perfume delicado. agrad. vrel e ix-rmansL te. PBEi'AJUno pelo DR. J. O. AYER k CA., Lowell, Mass., B. U. A. A' renda oas prinelpaea pharmaeUs e JrogirUa M Flll DE fniirrajf i hmm. 0 M4IS EXQUES1T0 hrimMjk Toucador. Perfuma o Corpo e Vivifica a Mente NO BANHO. Superior a Agua di Colo- nia pela delicadeza de. seu aroma e a durabilidade ds seu. perfume HO LEMQO. FAZEMAS BARATIS XTO 1T. Aos quinto annistas Convida-se os quinto annistas de direito de nossa Faculdade a se reunirem na easa n. 2 do caes do Apollo, segunda-feira 14 do corrente. Caixeiro Inglez 21-Ra do Crespo21 SE BAO LMOBTWJkM FUNDIDO GERAL ALLAN FATERSON & C. N. 44Ra do BrumN. 44 JUNTO A ESTACO DOS BONDS Tem para vender, por pre90s modicoe, as seguintes ferragens : Tachas fundidas, batidas e caldeadas. - Crivacos de diversos tamanhos. Rodas de espora, idem, idem. Ditas angulares, idem, idem. Bancos de ferro com serra circular. ' Gradeamento para jardim. Varandas de ferro batido. Ditas de dito fundido, de lindos modelos. Portas de fornalha. Vapores de forca de 3, 5, e 6 cavallos. Moendas de 10 a 40 poliegadas de panadura. Rodas d'agua, eystema Leandro. Encarregam-se de concertos, assentamento de machinismo e executam qual- quer trabalho com perfeicao e presteza. Professora Urna senhora competentemente habilitada, com Sratica de 11 annos de profissao, apresentando versos attestados de bom methodo e comporta- ment, olTerece-se para leccionar em casas par- ticulares, na cidade ou em seus arrabaldes as se- guintes materias : Portuguez, Francs, Italiano. Geographia, Piano, trabalhos de agulha, etc.; a tratar a roa Visconde de Goyanna n. 69 ou em casa do-Regulador da Mannharoa largado Rosario n. 9. ___ Mercearia Equidade Ra de Hurtas o. 15 Grande variedade de vinhos engarrafados, por commodo prego, e superior qualidade, recebidos directamente, como sejam : vinho de Pasto, Col- lares, Figueira, Verde, Palhete, Moscatel, Malva- dia. e outro sem igual, especial para senhoras Vende-se superior carne secca de porco, vinda do sertao, vinho fino do Porto a retalio. Em virtude de ter sido muito procurado e nao podido satisfazer aos pedidos de todos, mandei chamar um collega da Inglaterra (Mr. Dick) que j se acha no caso de receber discpulos de n- glez pratico. /. Fanstone, roa do Progresso n. 2. Mb J. Fanstomb, tendo de modificar a lista de seus discpulos para o novo anno, pede s Exmas. familias e senhores que tm-o honrado no passado que communiquem-Ihe os seus dese- j03 para que elle nao falte na attenco devida aos Illms. Srs. seus discpulos. Os Srs. doiftores desta praca que tenfiam co- nhecimento de inglez e que queiram se aperfei- coar na pratica, rijam-se a J. Fanstone, n. 2 roa do Progresso, ou na casa Evanglica n. 4, roa estreita do Rosario. Tambem para maior commodidade das pes- soas empregadas no commercio tenho resolvido abrir um curso nocturno de inglez pratico, o qual funccionar no 1 andar da casa n. 4, roa estreita do Rosario. M". G"0hg r. NniD, nico professor america- no da lingua ingleza, pode ser procurado nos sabbados a roa Conde da Boa-Vista n. 28, sobra- do defronte da estaco da t'oledade. Precisa-6e de um caixeiro de 10 12 annos, com pratica de molhados e que d fiador sua conducta : a tratar na roa Conde da Boa-Vista n. 87, prefere-se brasileiro Carolos de alg-odo Compra-se carocos de algodSo ensaccados, en- tregues nos armazens, roa do Barao do Trium- pho ns. 10, 12 e 14 ; ao preco de 380 ris por 18 Jos. Ao commereio de Pernambnco ue nunca receb dinheiro de pessoa i Declaro alguma do Crato, para entregar no Recife e nem tao pouco conheco essas figuras. Acobert*"" com outro nome e nao com o abaixo assignau que s conhece no Crato o seu empregado. . Ico, 4 de Dezembro de 1888. Jos Guedes da Silva Rola. Fabrica Tabira Pereira Penna 4 C. partioipam ao respeitavel corpo commercial desta prafa, que desde o dia 8 do corrente deixou de ser vendedor dos cigar- ros de sua csaa o Sr. Manoel Vicente dos Santos Taveira. ficando sem efleito qualquer transaeco que o mesmo tenha feito e possa fazer. Ao commercio Cozinheira Precisa se de urna boa cozinheira que durma em casa dos patr&es, para casa de pequea fe milia, na roa do Conde porto de ferro. da Boa-Vista n. 24 F.. Os abaixo assignados participam ao corpo commercial que compraram aos Srs. Joaquim 1- ves & C. o estabelecunents de molhados sito roa Mrquez do Herval n. 73, livre e desembara- cado de todo e qualquer onus que possa appa- recer. Recife, 11 de Janeiro de 1889. Silva Azevedo 4 C. GRAGEAS OapaMSa, C*> ihlM farro, l//ntM I TenMHhiiUL, i' FORTN INJECQAO MlMMtl IS FORTN, forlo u primeina qa* oMvaraai MHHMlMl (tf)| qiM opUnmm no* Hoaptaas. Omrar* ailttn oa astatmagoi rnaJ A IMJBOQsO FORTN i aampre recomnnodaii eoaw i r^tmutmtmr i faVajr- M. % in.Ti V. m PEREIRA MAGALHAES Recebedores directos dos mercados da Europa liquidam os seguintes artigos com descont de 14 [0 as vfendas em grosso Bramantes de algodao superiores, a 800 rs. o metro, 4 larguras, dem d puro linho fazenda de 20200 para acabar a 1 Algodao alvo, nacional, para lences a 5(5500 a peca. Madapolao americano, a 30600, 40000 e 60000, com 24 jardas. Mariposas de cores a 220 rs. o covado. Chitas claras e escuras, cores firmes, a 200 rs. o dito. Batistes idem a 120 rs. o dito. Zefiros de quadrinhos, a 80, 160 e 200 re. o dito. Merinos lisos de urna largura a 200 rs. o dito, dem de quadros modernos a 280 e 300 xs. <* dito. Fichsde renda chics a 10000. Colchas francesas de cores 20000 e 40000, runa. Lences de bramante a 10800, para cama de casal. Casimiras de cores para roupa de crianca a 10000 e 108CO, diagonal, duas larguras. Camisas inglezas e francezas a 260000 e 300000 a dusia. Tapetes aveludados, grandes, a 140000 um. Cortinados ricamente bordados a 50500 e 60000- Pannos de cores para mesa a 10100 e 10300 o covado. Cheviot preto e azul, a 30000 o dito. Brins pardos e de cores a 280 re. o dito. Veludilhos de cores e pretos a 900 re. o dito. Rendas austracas para vestidos a 500 e 560 re. o dito. Setins de todas as cores a 900 ra. o dte. Setinetas Iwrradas 200 e 240 re. o dito. Alpacas modernas, lavradas, a 240 re. o dito. Meias cruas inglezas para homem a 20500 e 30000 a duzia Ceroulas bordadas, de bramante, a 120000 e 160000 a dito. Cortes de casemiras para calca a 40000 e 60000. dem de meia casemira a 20000. Toalhas grandes para rosto a 40000 a duzia. dem felpudas para banho a 120000 a dita. E muitos artigos que serao lembrados com a presenca de nossos leitores. 59Ra Duque de -Caxias^59 LOJA DE PEREIRA & HA6ALHAES AVISO A abaixo assignada previne ao publico e ao commercio desta cidade, que nao fecam traasac- co de especie alguma com a parte do sobrado n. 11 sito ra estreita do Rosario, pertencente a Manoel Sodr da Cuuha Motta, e nem outro qualquer negocio, sob pena de ser nulla toda transaeco feitapelo dito senhor. Recife, 11 de Janeiro de 1889. Laurinda Martina Rio. Criada Na roa da Umo n. 37, precisase de urna criada para cuidar de duas enancas, de 5 e 3 annos de idade e que saiba engommar, prefere-se idosa. .___ _ Pao centeio Mille & Bisel, avisam ao respeitavel publico, que todas as tercas e sextas-feiras, tem este sa- boroso pao ; roa larga do Rosario n. 40. lu FABRICA D LITROS DE ESCRIPTU- RAgAO Premiada as exposlcea de MHHt e t5 Manoel J. de Miranda Encadernacao e especialidades em cartoes de visitas. ol)-Rua Duque de Ca\ias-30 Telephonen. 194. Criado Precisa-se de um criado ; na roa de Paysandu numero 19. Chtorose.Anenua-Catharropulmonar, Bronchlteenronica, rro (lu texlea, Phtlslca, Tosse conoulsa, Dyspai'Sia, Palt aas Mitimaes, Catarros antigs s complicados, etc. lonlavtid BnulD. f em +AMX7 n a pfa>> vitara *l-, - Caulellas do Monte de Soccorro Compra-se cautellas do Monte de Soccorro de qualquer Joia, brilhaotes e relogios; paga-se nem na Praga da Independencia n. 22, loja de relojoeiro. Collecio Americano Abreni se as aulas segunda-feira, 14 do cor- rente. Para oDerby Carlos Sinden recebeu grande sortimen to de gravatas e camisas de cores proprias para os amadores do Prado e est venden- do por precos sem competencia. Recebeu tambem collarinhos e punbos de borracha de formatos no vos. 48BOA BARAO DA VICTORIA -18 Vinho de Collares especial e da Madeira Em decimos e caixa de duzia, tem para ven- der Joaquim da ?>ilva Carneiro. largo do Corpo Santn, 13, 1- andar. Fabrica Tabjra J^23 Attendite Jos Samuel Botelho avisa ao respeitavel pu- blico que ainda continua a fabricar houquets do iiiais. afamado gosto, para casamento ou outro qualquer acto, assim como capcllas mortuarias de perpetua; a tratar na ra Nova n. 20, loja de miudezas, ou na roa da Cadeia do Recife n. 43, loja de selleiro. Registro t Compra-se um registro n. 5 : na roa Duque de Caxias n. 5o, loja. Pereira Penna & i;., participam ao respei- tavel corpo commercial desta praca que s5o os nicos recebedores de suas contas commerciaes e em suas faltas o Sr. Francisco Walfredo Silva como tem procuraco dada por nos. Recife, 11 de Janeiro de 1889. Pereira Penna C. 0 COELHO Novo estabelecimento de fa- zendas finas e modas otiRua da Imperalrizol Recebem directamente da Europa o que ha de mais novidade em tecidos de fantazia e fino gos- to. Completo sortimento em fazendas de todas as classes e precos sem competencia. Telephone 489 Purgativo JulieiL CONFSITC VEGETAL, LAXATIVO E BEFBIGERANTE contra PRISAO DE VENTRF, APPROVADO MU>. f'INTA CENTRAL DE HYG1EI- PL'BUCA DO BnfO. Mi purgativo *xclmi*tme%te vegetal se aprsenla sob a Vina o ttomago e de gaio, a ieUrieia, bilis, pituita, nausea e gazes. O seu elTetto rpido beneUo na mueaqueea, quando a cabefa est peeeda, a bocea amaiya, lingua tuja, falta o uppetit* a eomicU repugna, as inehafoes de ventse cansadas por inftamuaco intestinal, pols nao Irrita os orgaos abdominaee. imtiai, as molestias de pule, usatre-e nuvulsom da infancia. O Purgativo Julien resolveu o dilKcil t>rob!ema de purgar as estancas que n&o acoeitam pn.rgulivo al^un, pni* o pedem cono m foase oaas oastilba de chocolate sahida de confeitaria. Deposito em Pars, S, Roa Vivinos, ivi \ lncipaei Pnamanas e Drogatia. (JUNTO AO LOUVRE) Zephir es de quadros, a 80 rs., o corad*. Las escocezas, a 100rs., o dito. Cambraia bordada, a 4000, a peca. Sargelim diagonal, a 200 rs., o corado. Baptistas finas, a 160 rs., o dito. Percales claras, a 200 rs., o dito. Setineta do JapSo, 240 ra., o dito. Brim de cores a 320 rs., o dito. Cachemiras de quadros, a 260 ra.. o dito FustSo branco, a 360 e 400 rs., o dito. Brim pardo, a 280 rs., o dito. Meias para senhora, a 44500, a duzia. Baleias para vestido, a 280 ra., a dusia. Lenjos brancos, a lf$200 a duzia. Collarinhos de linho, a 35500, a dita. Ganga para cobertas, a 260 ra., o codado. Sabonetes de glycerine, a 200 ra., um. Regatas de cores, a 1)5200, urna. Ceroulas de bramante, a 10200, urna. Colchas de cores, a 2)J000, urna. Cortes de Linn, a 7fJO00, um Cortes de seda para collete. Leqaes transparentes, a 2(J500, um. Sahidas de baile, a 20000, urna. Tapetes para sof, a 13)5000, um. Espartilhos americanos a 5f$000, um. Camisas inglezas, a 360000, a duzia. Las de quadros, a 300 ra., o covado. Agua Florida, a 10000, a garrafa. Esguio pardo, a 360 e 400 ra., o covado. Cortinados bordados, a 60000, o par. Luvas de seda, a 20000 e 20500, o par. Guarnic5es de crochet, a 70000, urna. Bramante de algodao, a 800 ra., o metro. Merinos de cores, a 800 ra., o covado. Madapolao americano, a 60000, a peca. Toalhas para banho, a 10500. urna. Cambraia arrendada, a 400 ra., o covado Lencos de barras, a 20000, a duzia. Alpacas indianas, a 320 ra., o covado. Cortes de setinetas, a 60000, um. Setins de cores, a 800 e 900 o covado. Colchas de damasco, a 7i>000, nma. Panno da Costa, a 10000 e 10200, e co- vado." Cachemira de duas larguras, a 800 ra., dito. Chambres, a 40500 e 50000, um. Paletots de seda palha a 70500, um. Renda hespanhola, a 30 500, o metro. Gazes de cores, a 500 ra., o covado. Pecas de esguiao de algodao, a 30500. FustSo de c5r, a 800 ra., o covado. Cobertas de ganga, a 30000 urna. Brim pardo, a 300 re., o covado. Linho de quadros, a 200 e 240 ra., o ao- vado. Paletots de alpaca, a 40000 um. Cambraia Victoria, a 20900, a peca. Cortes de casimira para costumes. Lona para cama. Algodao de duas larguras. Guarda-ps* para homem, a 50000 e 60000. Ditos para senioras, a 80000 e 100000. Popelina Dranca de seda, a 800 e 10000, o covado. Linn de' cores, a 500 as., o covado. Oleo Oriza, a 900 ra. Entremeios e bordados. Sabonete de alcatrSo, a 500 ra. Toalhas para roBto, a 30500, a duzia. Bicos de urna s cor, a 20000, a peca. Bicos matisados, a 20500 e 30000, a pea*. Paco tes de pos de arroz, a 500 ra. Setim branco, a 800 re., o covado. Leques de setim branco, a 60000. Tnico oriental, a 900 re. Suspensorios americanos, a 20500. Cretones finos, a 320 re., o covado. Fecbs grandes, a 30000 e 30500, um. Metins de listas, a 390 re., o covado. Brim de linho (c6r) a 800 re., o dito. Costumes para banhos salgados. Boiras para o mesmo nm. 2NT.A. Ra 1. de Marco n. 20 CASA DE AMARAL & C. Professora Urna senhora competentemente habilitada, pr# pe-se a leccionar em collegios e casas paruen- lares as seguintes materias: Portuguez, Pran- cez, Msica e Piano; a tratar na ra Visconde de Albuquerque n. 20. .V i riado Precisa-sc de un rapaz at 18 annos : a tratar na Travessa do orpo Santo n 27. Ao commercio Joaquim Alvos 4 C. passaram o seu estabele- cimento delnolhados sito ra Marques do Her- val n. 73 aos brs. Silva Azevedo C. livre de toda a resp^nsbidade relativa ao mesmo e da firma antecessora. Recife, 11 de Janeiro de 1889. FABRICA DE" VIDROS 153 Ra d Aurora 133 Expoe venda em grosso e a retalho os productos de seu fabrico: sendo Copos com esemp, ditos com aza para cerveja, cli- ces, globos, chamins, frascos para botica etc. etc. Presos, sem competencia Cosinheira eetiado Precisa-se ; na ra Velha u. 137 sendo o cria- do menino ou rapat. OleodeFigadodeBacalhau] do ID" UCOUX lodo-Ferruginoso da Quina a Casca de Laranja amarga Este medicamento fcil de tomar, nao provoca nauseas, e de cheiro agradavel. Pela sua composicao, possue todas as qualiades que Ihe permittem combater : a ANEMIA, a CHLOROSE, as AFFECCES do PEITO a BRONCHITE, os CATARRHOS, a TYSICA a D1ATHESE ESTRUMOSA, ESCROPHULOSA, etc. > Em vista do seu omprego fcil, da sua accao multplice e segura, da economa para os doentes, os mdicos receitam-n'o de preferencia qualquer outro medicamento similar. DEPOSITO OTIR Sfc s PARS, 209, ra Saint-Oenis, 209, PARS VKWeaVSC M TODS AS PRINCIPIE.- PHAIUUCIas DO UHIVEaVO DESCONFIAR DAS F A l_ S I F I C A C O E S E IMITACOE8 ^ Gotta, Rheumatismo, Dores Soluqo do Doutr Clin Ltursido d Ficuldadi dt Medicina de Pars. Premio Hontyon. A Verdadeira Solucio CLIN ao Salicylato de Soda emprega-se para curar: ' As Affeccoes Rheumatismaes agudas e chronicas, o Rhenmaiismo gotteso, s Dores articulares e musculares, e todas as vezes que necessarlo calmar os sofTrirnentos occasionad',s por estar Molestias. A Verdadeira Solucao CLIN o melhor remedio contra o Rheumatismc a Gotta e as Dores. itS3 Vr,3 explicacio detalhada acompanha cada frasco. Exigir Verdadeira Solucao de CLIN & Gie, de PARS, que te enoonlra em Depsitos as principies Pha Em Penuunbuco : FRAN M. da SI UVA C\ cosa dos Droguistas e Pharmaeeutieos. :, CAPSULA de Utmncuar. ptlt Mawolarfa t Mrf'M a togm do trun. DE SNDALO CITRINs Praatnala niguMm matrn Wlaaa oarm a MOIjOBT^AS seobbt t une at lameuu Cmsmtas fmvri-mmmmne t -cmsn*i aj a- *. ni mvEooL. mrA.it*. i.bhciikh ian'r aW a* kvrrkaj.a cikh a tramm, m lo- i rnt- Estudante fgido No dia do vigente fUgio da Repblica n. M, ra do Pires, o estudante que no mei passada deixou de ser calouro, Artbur Coeibo : quem t eneontrar queira dei\al-o na mesma Repblica, que tera 80 rs. de gratieaco. de Perna^lbllco---Ter^a-ft, tic a Janei looa c A rus (lo i L. P barato , armazem. 4 loja. Vi andar. ^ruu do Commc '-* andar. ^^B6ilva Guimarues V C. A luga -se ^^^tar da a 81 (junto e-'acSo da e; Olind), gra:i les conimodos para familia : i traiaf no es- ^^Ktj dr Sebastian de barro? KaireBB do I! .11 Jess n. 16, i. andar. Alug- a-se a Casa terrea da ra da Conquista n. 9. com commodos c agua oaualisada ; a tratar no 1 dio Novo padaria. AVISO Au lo corrente. de casa de nome Antonio, idade de oito annos. tein un: belide 10 olho esquerdo, saliio em companhia de sua mSi, na em que o pai nao eslava em casa ; pede-se as auto: liciaes para o appreliender e levar em casa de seu pai. no Brejo Beberibe. Florencio Ribeire antos. Cha prelo superior Carlos Sinden avisa seus amigos o fre- gnezes em geral que recebeu pelo ultimo vapor cha preto aovo e superior que ven- de por precos mais resumidos em vista da continuacao ii cambio lavoravel. Convem que experimntela. 48 RUADO BAAO DA VICTORIA 48 Ama Frecisa-sc de una ama para casa de pequea HHillia ; na ra de Peysanau n. 19. Ama ! isa-Be de urna cosmheira : na ra Duuue de Caxias n. 4i, loja de fazendas. Ama ! < isa-sc de urna amr para comprar c cosi- nliar para casa de pouca familia : a ra da Pe- ona n. U, 2 andar. Ama Na rus Forinosa n. 8, precisa-se de urna (iubeira e engommadeira, e que durma co sasa. boa em Ama Precisa-sede urna ama para cozinhar para casa de Familia; a tratar na ra dos Guararapes n. 88 i Ama Precisa-se de urna ama para engommar em casa de pouca familia ; a tratar na ra Duque di Carias n. 48, loja. Ama Precisa-se de urna ama de mcia idade para cosinha e mais servico, para urna pessoa : na ra da Conceico n. 38. Ama Precisa-sc de urna ama para cosinhar para casa de familia : a tratar na ra dos Guararapes n. 88. Ama Precisa-se de urna ama para cosinhar ; na ra Vidal deNegreiros n. 147. Ama Precisase 'de orna ama para todo sen ico, para casa de pequea familia : na ra Direita n.'.:(. 2- andar. Ama Precisa-se de urna ama para cosinhar. para casa de familia de tres pessoas ; na ra Velha numero 69. Precisa-se de urna ama para cosinhar ; na ra da Madre de Deas i.o, 2- andar. Precisa-se de urna ama ; a tratar na ra de Santo Amaro n. 6, 1 andar. Amas Na ra da Palma n. 40, precisa-se de duas amas, urna para cosinha e outra para araamen- tar urna enanca. Amas Pivcisa-se de duas amas pasa casa de peque- a familia, seudo urna para cosinha e outros servicos domsticos, e de outra para lavar e en- gommar : na ra do Imperador n. 40. Amas Na ra Formosa n. 8, precisarse, de urna boa cosinheira e engommadeira, que durma em casa. ___________ FOLHETIM POR JULIO MARI TERCElRAPARTE HONRA POR HONRA (Continuacao do n. 10) n Havia ni andar superior duas ou tres portas abortas, e no interior dos quartos, prussianos que conversavam, riam e fuma- vam. Como urna nica porta achava-se fe- cha la nao foi difficil ao agente adivinhar qual devia ser a do quarto de dormir de Maria. Batcu devagarinho. N5o responderam. Ella est dormindo, talvez, mnrmu- rou elle. E sacando o relogio do bolso: Entretanto, sao apenas seis horas... Ella est entilo doente... Bateu cora mais forca. Desta vez ou- rio um passo pesado que approximava-se, fazendo ranger o assoalho. Appareceu Mara Doriat, mais acabru- nhada, mais fatigada talvez do que quan- do vira-a no cemiterio. Os seus olhos vermclhos. anda hmi- do, indicavam que ella acabava de cho- rar e qe Courlande interrompia as suas lagrimas. -jai'' Acluvndo-sc em presehea de um eslra- abo, tal era a sua sbrexcitacSo nervosa, nao pode reter um gesto de susto. Quem o genhor ? O que deeeja ? uem sou eu? Pouco lhe importa ia voz que me nao conhecc. De- bi.< ->abel-o-ha daqui ha pouco. O que desojo, minha pobre senhora?... o todo o bem... BJla encolheu es hombros eom desanimo. NSo tesho mais amigos... os des giayaJodnao os tom. Engana-se, conheco homens que, tan- - VENDAS Vndese uir.a mesa com duas gavetas, torneada, uns livros de reza, romances e estu- dos, tambera vende-se um tnico para segurar, nascer o cabello, e evitar dr de caneca ; na ra Mrquez do Henal, loja n. 23, se dir quem rende. Assim como urna senhora habilitada se offerece para ensinar em- casas particulares. Portuguez, Francez, Italiano e trabalhos de Vende-se a bem localisada taverna da ra Visconde de Goyanna n. 62 : a tratar na mcsina. Vende-se um cavallo de sella, de baixo a nieio, vindo ha pouco do serto, e urna burra para todo servico : a tratar na Nova Descoberta, cocheira de Manoel Joaquim, ou no Paco da l a- tria n. 5. . Vende se um eslabelecimcnto de motilados com proporces para grande negocio ; na praca Conde d Eu n. 18. Vende-se urna parte no engenho Destrro, freguezia de Iguarass, faz-se todo negocio, e a renda de muitos annos; a tratar na ra da San- ta Cruz n. 8. Taverna Vende-se a taverna sita ra da Santa Cruz n. 36. pelo dono precisar de retirar-se para ora a tratar de sua sade ; a tratar na rnesma. 0 RAZAR DO RECIFE Esta bem conhecida loja de miudezas e artigos de modas recebeu da Europa bo- nito sortimento de artigos para a festa, saber: Bonecas vestidas moda de Pars. Diversos brinquedos para criancas, Lindos leques do phantasia. Costureiras com msica. Caixinhas de setim com perfumes. Elegantes estojo para toilette. Primorosos cartoes de felicitacSes. Porta-relogios para toiltte. Caixinhas para joias. Estjos para escripturajao de senhoras* Perfumaras dos memores fabricantes. Um variado sortimento de miudezas. O BAZAR DO RECD7E 11BCA DO MRQUEZ DE OLINDA-11 Domingos M. Martin* A* i o mvarai da 1888 i, '*.* ViV/.ilHU ka de. por ku> duvida, cosdusir "a Paria umarullwk us-iiaJv -j ii'Hao patricios. Ora, tnafc d'eutre ella, Mdnsi4^* ffic e^jileiirtores da grande capital, -i.'fi-rj.1 ubi iwiiliiai -i].u*tj do os chamar to aova i ci.j:! i -Je ja desirnar i esoolha i' sau |n>a,\\i mu linda casa an- noM-ita pcr'.oncente ao 8Br Lanrant T; '"""'', o aninotits oolleceioanador beas oofiiMCioo uo niuodo mtdiro. >.u Dropr^dadn aeha-aa sitaada aas MboUIt, Avenida da MadrM, 1, i:'.-,./ A-, IVj.iyaa da Bolonha, a aompoav d ubi fiirmoso (inI lia, aatiifsi, upluiidiiio jardim da uiverao, astefa da juai.joiraa. ribeira i'ijl-ia, ata. Ainda aocontra^a i^ila a grate * sa.-oero do Toicple a onda et-nl liis XVI ia imtM-H ditrante a ana oaa- Ti-lade. T.tto r.-.oumaonto blttortco SearA savrl.i a propriedade do felis vimprador. K.ii.-ir aa ura u iufgrmacSas a vi' Bt ..^i ..*S.ruaat.Hcnoc. sis Pao AO TORRADOR Lima Coutinho & C 43RA DUQUE DE CAXIAS43 Defronic da Praelnha da In- dependencia Este-novo estabelecimento intitulado AO TORRADOR vendo sem competen- cia, como as Exmas. familias poderSo anysar pelo seus prejos. Lanzinlia8 de quadros a 60 re. o covado. Ditas de ditos a 200, 240 e 280 r Mi quadros, bonitos padrees a 300 re. Ditos lios enfestados a 480 rs. Baptista e nanzuch finos a 140 e 240rs. Mariposa branca e de cores a 240 rs. Chitas finas cores fixas a 200 a 240 rs. Ditas forlaidine a 240 rs. Carabraia branca bordada a 4)5500 e 4^600 a peca. Dita Victoria, fina, a 20800 e 3d500 a peca. Seda de JapSo, lindssimos padrees a 200 rs. o covado. Dita da Persia, lindos padrSes, a 180 re. o covado. Sargelins de todos as cores a 160, 200 e 240 rs. Setinetas lisas, largas, a 360.e 400 rs. Merinos pretos finos a 800, 10000,10200 e 10500. Colchas para cama a 10800, 20000 e ?8opo- Cortes de casemira de cor a 20aOO e 30000. Casemira preta, duas larguras, a 1A800 20 e 20200. Madapolao superior com 20 varas a 40, 50000 e 50500 a peca. Dito americano, superior, a 70200 a peca. Brabante de algodSo para lences a 700 e 10000 o metro. Dito de linho superior, com 10 palmos de lagura a 10600, o metro. Guardanapos de linho e algqdao a.20 a duzia. Toalhas felpudas a 30 e 40500 a duzia. Atoalhados para mesa, lindissimos pa- d/5es, a 10200 e 10800 o metro. Dito trabado, alvo, a 10000 o metro. Lencos brancos com barra de cor a 10200 a duzia. Ditos superiores, de linho e algodao, a 20200 a duzia. Enxovacs para baptisados, completos, por todos os precos. . Entremeios e babados bordados por todo preco. j^Bicos de todas as cores para enfeite de vestidos. Baleias cobertas e descobertas. Arcos cobertos para nnqmha. Camilas brancas para homens e meni- nos. Ditas de meia para homens e senhoras. Tapetes de todos os tamanhos. Manda-se fazer roupa por medida da- se amostras de todas as fazendas. Lima Coutinho & C. Terreno barato Vende-se barato, ou permuta-sc por urna casa na freguezia da Boa-Vista ou da Graca, de va- lor correspondente, um grande terreno na ra Imperial, defronte da casa n. 320 (centro), com 335 palmos de frente e fundo para a estrada de ferro de S. Francisco, cujos limites atravessa; proprio para edilicacSo e com capacidade para bons viveiros. No Caf Ruy. ra do Barflo da Victoria n. 56, se indicar as prelendentes a pessoa com quem se trata. to por piedade como por profissao, sSo ami- gos dos infelizes. E quem sao esses homens ? pergun- tou ella, sempre incrdula. S&o os agentes de polica. Ella estremeceu c o seu olhar, que des- denhava-se, ergueu-sc sobre o honesto Courlande. O senhor agente de polica ? Sou. Vena por causa do meu marido... anda... sempre... Ainda, sempre... Mas venho tain- bem ao mesmo tempo que trazer-lhe algu- ma esperanca e alguma consolacao, dar- lhe noticias de Doriat. . Estove com elle ? Por que nao me d8se logo ?! NSo coramodo fallar assim no li- miar de urna pora... NSo que tenha me- do dos allemaes todava, o que tenho a dizer nao interessa senao-a mim e se- nhora. .. Entre entilo, senhor... Entre... E diga-me, oh me diga j!... Ha muito tempo que vio meu marido? Ha uns quinze dias. Como ia elle ? Como supportava o seu captiveiro? NSo posso dizor-lhe, nao verdade ? que elle est satisteito com a sua sorte e que se resigna !... Resignar-se seria proprio de um co- varde e de um culpado... E elle inno- cente, senhor, innocente. Sempre desconfiei disso.. masjnes- mo que nao tvesse provas, bastar-me-hia vel-a para ter certeza. Provas, disse o- senhor ?.....pro- vas !... _ Nao se assuste... O que vou dizer- lhe vai parccer-lhe urna enormidade, e no emtaato verdade pura; nem sempre bastam as provas para condemnar... * Ora essa ! E nos estamos justamente nesse caso singular. Temos a certeza de que outro que n2o Doriat matn Bourreille, e esta- mos de mitos atrdas... Certeza... Oh supplico-lhe, falle, falle. -Mas o que posso eu accrescentar ? Sabe do nome do miscravel ? Sei! Mara Doriat, quasi louca de sorpreza, de esperanca, de alegra, apertava as suas as duas rallos de Courlande; cobri-as de beijos... Oh! senhor, senhor, esse nome... ese nome... ' Ter coragc-ni jg guardar segredo ? Juro-lhe. Courlande menuotTa cabera. Nlo esto- va tranquillo. Grande liqii I; Vaccas de leife Vende-se duas vaccas de leitc : a tratar na Tamarineira, sitio defronte do f zylo de Alie- ados. Vende-se urna casa terrea no bairro da Boa Vista, em bom local; a tratar no Pateo do Carmo n. 3, botica. Mara achava-se tSo febril! Pareca to sobreexcitada Quem sabe a quanto po- deria impellil-a a loucura de sua alegra ? Hesitava em dizer-lhe o que ella lhe pedia. Oh! senhor, disse ella, e o meu di- reito, o meu direito... O que receia ? urna indiscriySo ? Ah pode ter confianca em mim... Trata-se de meu marido, de sua vida, da sua honra... Nao direi na- da... Tenha confianca. NSo sou a mais interessada em que seja guardado esse segredo ? Receia que eu nSo comprehen- da que a divulgacjto desse segredo poria o assassino de sobre-viso ?... Trata-se de meu marido, repito-lhe. Pode exigir tu- do de mim. Pois bem... disse o Caipora, o as- sassino ... Ella nciinou-se com os olhos brilhantes, vidos de ouvir. O seu coracao nao ba- ta mais. A sua respiracao achava-se pa- rada. E' um dos irm&os Montmayeur... . Ella soltou um grito surdo e recuou, como que ferida por m3o invisivel. Qual delles ? Jorge, nlo ? NSo po- de ser seno Jorge, o doente ?... E accrescentou mentalmente: Se fosse o outro, seria por demais horrivel! Mas Courlande, meneando a cabera: Nao... Jo&o! Joto, elle! Ah Deus ah Deus ! O agente de polica pareca sorpren- dido. Por que Mara Doriat fazia essa diffe- renca entre os dous irmaos? Por que prefera ella o nome de Jorge ? Por que.ouvira com horror o nome de Jlo? Porguntou-lhe. Ella respendeu em voz baixa. NSo sabe entfto ? Ninguem contou- lhe? O que ? Meu Deus, mou Deus !... Houve um silencio prolongado. De repente, o Caipora, accommettido por sbita idea: Como se d que seja eu o primeiro a dizer-lho o nome do assassino ? Oh! quem havia de dizer-m'o ? Quem alm do senhor, conhece-o? Oh! divercas pessoas, entre as quaes alguns magistrados. Mas na na propria familia.. . Na minha familia, dizia ella, apate- tada... sem comprehender... Em pri- meiro lugar, nao tenho mais familia- meu marido est preso... meus dous fi- lhos estSo morios... os prussianos assas- sinaram-ra'os... Estou s... Nao tenho mais familia... 1A Ra do nitrito AZEVEDO llli'li TC. Resolveram vender mais barato para di- minuir o seu grande deposito,para assim poder dar bataneo. A saber : Rindas de cores, conpriraento de saia a 10000 c 10500. Sargelim de todas a cores a 200 rs. o covado. Baleias com forro^ 400Jfc duzia. dem sem forro a 240 ^^a dita. Bramajite de linho, com 10 palmos, a 1)400 elfeoO. Extracto Rita Sangal a 20200. Ficfis do la o seda a0 e 14500. Capellas com veo borjado a 60000 e 70000. Merinos de cores a 400 re. Zefiros, largos, a 160 e 20airs. Cretones com ferraduras a 240 re. Madapolao (o verdadeiro Boa-Vista) a 60000, Rom 20 varas. Toalhas para banho a 10 e 10500 Colchas do crochet, finas, a 50000. dem com flores a 80000. Toalhas felpudas para rosto a 30000 a duzia. Bramante trancado, 4 larguras, a 800 e 10000. Madapolao com 1 metro de largura a 70000. . MadapolSo Globo a 70000. Dito camisero legitimo a 70000 FustSo branco a 360 e 400 re. Setim brancrjtfe de todas as cores a 800 e 900 re. Tapetes grandes para sof, a 130000. Espartilhos couraca a 40 c 40500. Cortes de cambraia com carocinhos a 40000. Brins de linho de cores fixas a 600 rs. Crinoline branca e preta a 400 rs. o metro. Rico sortimento de leques de penna de 80000 e 100000. Guardanapos de linho a 20 e 20500. Panno de crochet para cadeiras a 800 reis. Ditos grandes para sof a 20500. Cambraia Victoria e transparente a 30000. Merino preto, fino, a 800 e 10000 Camisas francezas, finas, a 330000 a duzia. Nanzuc de cores finas a 240 rs. o co- vado . Capas de cachemira preta. Renda hespanhola a 10000 e 10500. Cretone com duas larguras a 400 rs. Batistes finas a 140 re. IJt de quadros a 280 re. Cortinados bordados a 50500. Ditos de crochet a 100000. Camisas de flanclla com collarinhos e sem ellos. Palitots de palha de seda, todas as co- res. Luvas' de seda- Fazendas de phantasia e abertas. Cachemiras eom listras e quadros a 500 re. Cortes de casimira a 40000. Etamine preto. Cortes de cambraia aberta a 50000 a peca. Cortes bordados brancos e de cores. Seda palha crua com flores a 800 rs. N. B.As fazendas compradas na nos- sa casa n3o sendo do gosto do freguez, se trocam por outras de mais gosto. Telephone n. 200 Barato St) na loja das I shia mm m w-jss Cimento Vendem Fonseca Irmaos, no largo da Alfan- dega. Teni urna filha adoptiva, segundo disseram-me ?... NSo me falle nclla. .. nao quero, ex- claraou Mara desvarada... urna des- granada Amaldicoei-a... ella nao existe mais para mim..-. Ao contrario, fallemos uella... NSo, n8o, cale-se !..'. Pronunciar o seu nome aqu blasphemar... depos da ruvelacao qne acaba de fazer-me... Eu que nao eomprehendo nada do que me est dizendo, redargio o agente inquieto. Luciana. n3o a ella que allude? , E'. Luciana amante... Oh meu Deus!... como podem os meus labios pro- nunciar semelhantes palavras ? Amante ? disse Courlande, franzin- do as sobrancelhas. De Montmayeur... est ouvindo?!... De Joao de Montmayeur, do hornera a quem o senhor aecusa de haver assassina- do Bourreille... amante do homem cujo crime o pai de Luciana est expiando!... E' terrivel, nSo verdade? O senhor n3o podia pensar nisso, nao ? Nao podia pensar em tal!... E ella sabe que Mont- mayeur o assassino ? O senhor tem cer- teza disso ? Tenho. Ella sabe. Pois bem, na sua carreira encontrou j alguma situajao mais atroz, mais odio- sa ?... Ah maldita maldita ! Courlande reflectia: T3o atroz, tao odiosa, disse'elle, que eu nao acredito. Desgracadamente assim N8o se- ria eu a ultima a acreditar na deshonesti- dade de minha filha ?... E no emtanto perd toda a esperance, perd toda a con- fianca ... Quem poderia ser mais confiante do que eu? Nao conhecia, antes do assassinato de Bourreille, as relceles de Luciana com aquelle homem? NSo. Afinal, nao existiam taej re- lao"es. Est certa disto? Estou. Quantas veze3 nao interro- guei-me depois? Quantas vezes nao refiz commigo mesma a historia destes lti- mos annos ? Luciana nSo conhecia Mont- mayeur. O conhecimento data entSo do cri- me ? E' verdade. E' bem extraordinario. iReflicta um pouco. Mas se esta a verdade! disse ella compungida. Parece-me que a senhora acredi- tou muito depressa na perversidade de i00: Telephone a. USO proprietario deste mui acreditado estabeleci- mento previne a todas as Exmas. familias e freguezes "in geral, que as muitas pe- chinchasqu ooiiuina azer, naostogiais divididas coia sua ex-easa das LISTRAS AZl'E.S: portunlo, qih'in quizer comprar per menos quecm ouira qualquer parte dirja- se LOJA DAS ESTRELLAS, onde encen- trara um completo e rariadissimo sorti- mento de fazendas que se vendem por pre- sos que nao llie podem fazer competencia Atoalhado para mesa, de 1;)800 a 1)>000. | Dito de c6res a 10 e 10300. * Bramante 4e quatro larguras a 660 e 759 re. o metro e de linho com 10 pal- mos de largura a 10600. Brim de cores para ronpa de criancas a 280 e.320 rs. Colchas de crochet de 100 por 50000. Cortinados bordados a 50 e 60000. Cortes de cambraia, bordados, brancos e de cores a 40 e 40oOO. Cortes de vestidos, em cartSo, a 70000. Cretones, cores claras e escuras, a 160, 200 e 240 rs. o covado. Cambraia branca, transparente -fijgVic- m m cus Ra Duque de Caxias n. 103 Vende-sc bordados de cambraia tapada de 2 lj2 c 4 me ia chave de lar- gura uito fino, de nttalquer largura a 15400, e de fustao, de 10800 a peca. toria, a 20800 a peca. Camisas inglezas para homens a 280000 a duzia. Collarinhos, punhos e aberturas de cel- luloid, um completo, por 20500. Capas de vidrilhos e tecidos arrendados a 100, 150 e 200000. Casacos Jersey a 20500, 30, 40 e 50. Damass de seda com lindas cores cla- ras a 10200. Esteiras brancas e de cores para forro de sala a 10100 a jarda. EsguiSo de linho, pardo, a240e 320 rs. Enxovaes para baptisado a 50600. Espartilhos couraga a 30 e 30500. Fichus a 500, 10 e 10200. FustiJo branco a 240 re. Grinaldas com finissimos veos de Blond a 70000. GuarnifSes de crochet para sof, a 50500. Gorgorito preto de seda a .10800. Guardanapos de linho de 30500 por 20 a duzia. Leques de fantasia a 400 rs. Lencos para meninos, a 320 rs. a duzia. Luvas de seda para senhoras a 10000, 15500, 20 e 20500. Las e cachemiras de quadros a 160 rs. Madapolao pelle de ovo, muito fino, a 60000 e americano, com um metro de lar- gura, de preo de 120 por 70000. Dito de 80 por 50000. Merino preto com duas larguras a 560 e 700 re. Ditc de todas* as cores a 500 rs. Ditos de quadros, lindissimas cores a 240 rs. Rendas hespaaholas a 10600, 10800, 20500 e 30000. Setim Maco, preto e de cores a 750 e 800 rs. Dito de quadros, ultima novidade, a 10. Sargelim de todas as cores de 160 a 200 re. Toalhas alcochoados e felpudas a 20500 e 30000 a duzia. Ditas para banho a 800 e 10200. Tecidos arrendados, ultima novidade, a 200 e 240 re. Zefiros de todas as cores a 80 rs. Assim como muitas fazendas que seria enfadonho mencionar, e que vendemos por Knxvaes para baptisados a 80, 100 e Lindos r-nfeites para rjEhteados a 100, ;00 e 500 rs. um. . Lindos granpos para Jcgurar chapeos. Renda hespanhola a 20500 o covado. Pulseiras americanas par* 30, 40, 5d, ""e80000 o par. GuarflgSes americanas a 30000. Lindos espartilhos a 40, 5 c 60000. Porta.dedaes de vidro, ebjetto para pre- sente a 10000. Broches de fantasia de. 500 a 10000. dem americanos de 20 a 30000. Lencos de seda de, 500 re. a 10500. Lublaque a 200 rs. p par. Guarnisfcs de crocutt; sendo um par sofil e 4 para cadeiras por 6$000. Finas capellas de pellica, panno e cor, com finos veos. Flores artifieiaes a 10000 o ramo. Anneis americanos a 20000. < Plisss de 400 a 10OdO o metro. Luvas de seda arrendadas e bordados a 20 20500 o par. Bicos brancos de linho e de cores a 20, 20500 e 30000 a peca. Contas de cor par enfeitar vestidos a 700 rs., e pretas a 600 rs. o masso. menos parte. 20 |0 do que em qualquer outra Vende-se urna parte da propriedade Caraba Torta, na comarca de Nzeretli; os senhores pretendentes podem dirigir-se ra Bareo da Victoria n. 38, onde adiara com quem tratar. dia julga-a cul- E s diantc da sua filha. N3o tinha nada a exprobar- lhe ? Nada. Ella era modesta e ajuizada, amante e terna. Nunca notou-lhe alguma cousa que nodessef indicar-lhe que dia viria em que ella abandonara todo o pudor, toda a ver- gonha? - Nunca! E da noite para pada ? , Ella confessou!. sua confisso acreditei. Pois bem, eu, no seu lugar, apezar da sua confisso, nao acreditara... O Caipora animava-se ; os olhos bri- lhavam-lhe. N8n poda estar, quieto no lugar. Farejava naquillo urna historia que n3o parecia-se com a de todo o mundo; um crime que nao era o de qualquer patife vulgar ; urna intriga em que a sua ima- ginac3o ia mover-se vontade j circums- tancias dramticas dignas da sua interven- gao. Farejava, emfim, o negocio ideal, o cri- me dos seus sonhos, e em um segundo evocou todo o futuro de calma e de tran- quilla felicidade que forjava-se incessante- mente no seu espirito, aquelle futuro que elle passaria em algura canto do campo, no meio das grandes arvores^ copadas e perto de um bello rio de aguas lmpidas e turbulentas, correndo sobre um leito de area. E murmurou: Sim, sim, isso. Finalmente, ga- nhal-o-hei bem. Havia dito isto em voz alta, e Mara Do- riat sorprendida: O que ganhar o senhor ? Chamado realidade por esta simples pergnnta, elle continuou na serie de in- formacSes que pedia pobre mulher. NSo, em seu lugar eu sera mais in- crdulo. Deve ter havido muitas aceas dolorosas entre a senhora e essa moca... Dolorosas, sim... e" das quaes eu sahia alquebrada. . E ella nSo se defenda?... Nao. O que ? Nada ? Nem una palavra ? NSo, repito-lhe, a sua infamia fa- za-a curvar a cabeca. Oque poderia ella dizer em sua defeza ?... Um dia entre- tantolembro-me agora, eco senhor quem desperta essa recorda"5ao no meu espi- rito... Um dia?... Ella disse-nos, a meus filhos e a mim: t Nao me insultem, nao me amaldi- cem... mais tarde talvez tenham que arrepender-se! rs., Missangas de todas as cores. Lindos leques branaos para noiva. Collarinhos e punhos de borraeha. Colchas de crochet para casamento urna 80000. . Talheres para cranca a 800 rs. Luvas de pellica a 20500 rs. o par. Linhas de cores para crochet a 20000 e cor de creme a 10500. Lindos leques de papel de 500 rs. a 10000. Espelhoscom fina moldura, com dous pal- mos de comprimento, a 40000 e cara dura a 500 re. Finos binculos. Agulhas para bordados a ouro e missan- gas. Lindas franjas douradas para facha, de seda preta e de cores, sem e com vidri- lhos. Timaosinhos enfeitados de bico erenda. Grande sortimento de fitas modernas a 13 de Maio, Imperial Regente, a Naba-' co e a Jo3o Alfredo. Lindas fitas para facha a 20, 20500 e 30500 o metro. Carteiras de chagrn para algibeira. Finas gravatas plastrfjes e regatas a l&, 10200, 10500 e 20000. Lindos porta-ps de arroz. Grande sortimento de jarros para enfei- tar consolos e sanctuarios. Completo sortimento de perfumaras. Finos sabonetes de todos os fabricantes. Grande sortimento de altinetes dourados para enfeitar o penteiado e tambem gran- pos muito lindos. N. B.D-se amostras de bicos e bor- dados. si? Ro\al Blend marea UUM Este excellente Whisky Escocez pre- ferivel ao cognac ou agurdente de cana, para fortificar o corno. Vende-se a retalho nos melhores zens de mohados. Pede Roy a I Blead marca Vil cujo nome c emblema sao registrados para todo Brazil. BROWNS & C, agente* ^^aa^as^ Bem v. E isso nao abrio-Ihe os olhos ? Nos tomamos cssas palavras por ama ameaca. Era um aviso que ella lhes dava. Vou citar-lhe urna phrase de D. Luciana, phrase que a senhora nao conhece... sj- A quem a dirigi ella ? Ao Sr. de Moraines, juiz qne ms- truio o proejesso Bourreiile. E que phrase ? Eil-a, ral qual o proprio Sr. de Mo- raines m'a contou : < A polica podero- sa, mas conheco urna cousa mais poderosa de que a polica... o amor !t Ella disse isso... E porque ? Ignoro, mas he de saber. Lembro-me tambera qne um da, justamente aquelle em que expulsamos a infeliz desta casa, como eu a aecnsasse da ser amante de Joao de Montmayeur, ella defendeu-se enrgicamente, negando per- tenccr-lhe. E nada disso impressionou-a? O que se passa entilo senhor ?... A que terrivel mysteri est alludindo ? Por- que todas essas restricefles ? porque nlo me diz a verdade ? -- A verdade, essa he de conhecel-a daqui ha pouco tempo. Emquanto, porm, nao consigo isso, acho que andn muito precipitada aecusando sua filha... Oh! senhor... se conseguir provar- me que Luciana contina a ser digna da minha arleicSo, morrerei de alegra. Palavra, minha boa senhora, que pa- rece-me nao ser isso sao muito difficil... nao o que me atrapalha... Quise fallar com ella em segredo, porque natu- ralmente nao desejo que o tal Montmayeur me conheja. O que pretende fazer para provar o seu crime. Ah! pergunta-me mais do que posso responder-lhe. N3o sei mesmo o que fa- rei. Isso dependa? das circumstaacias, da minha conversarlo com Luciana antes de tudo. Sou um homem de iDspiracIo, de imaginacao... N3o tenho plano formado hoje... amanha formare i um... L uriana nao vera mais sua casa? Nunca! E' preciso no emtanto que eu falle com ella!... Quando interrogal-a hbil- mente, saberei se ella por mim ou con- tra mim, se alliada ou inimga de Mou mayeur. A Sra. Doriat suspirou. Nao tinha f, a pobre rali. Soffrera muito. Nao acreditara soaso no mal. Courlande ficou pensativo. (Contmu*r-$-ha) r Typ o Diario ra Duque de Caria* n. 43. k |
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