Diario de Pernambuco

ANNO LXVII
TERCA-FETRA 2 DE AGOSTO DE 1892
NUMERO 172

-
PROPRIEDABE DE MANOEL FIGUEIROA DE FARIA FILHOS
PARA A CAPITAL E LUGARES ONDE NAO SE PAGA PORTE
Por tres mezes achantados.
Por bes ditos vencidos.
Por un anno a iiantado .
dem idem vencido. .
65000
71000
241000
28000
SAO NOSSOS AGENTES EXCLU6IVOS DE PBUGACOES NA FRAN-
CA E INGLATERRA
Os Srs Amede, Prince & G., resi lentes em Paris34 roe d
Provence.
PARA OS LOGARES ONDE SE PAGA PORTE
Por seis mezes adiaotados.
Por seis ditos vencidos.
Por um anno adiantado.
dem idem vencido
134500
151500
271000
3U000
TELEGRAMAS
3337IJ3 mmm::::-?,::
RIO DE JAN SIR. 1 de Agosto, ii
4 horaa e 10 minutos da tarda.
A cha-se reaolvido o conflicto italiano
honrosamente para ambas as partes
Ni sabbado ultimo seguirn para San-
tos O couragado Riachuelo e a corveta ita-
liana Veniero, levando bous bordos o mi-
nistro da marinha, contra-almirante Cus
todio Jos Je M o, o ministro italiano e
outras psssoas, afm de salvarem as ban-
deiras do Brasil e da Italia.
IHSTRDCCiO POPULAR
0 ESTADO 10 lUSaKSaO
Dr A. 0.
PELO
SEGl'WDA PARTE
fContmuagaoJ
28INDUSTRIA
O fea capital primitivo foi de 4">0:OOOXOOO es
tsndo actualmente elevado a 1.000:000X000.
Teve a Companbia da Fiacao e Tenidos Mira
nahense a felicidad; de ter como engenbeiro o
Dr. Palmerio de Carvalbo Caotanbede, qua pres
too-'.h1 relevantes servico?.
Trabalba a fabrica cu Imentecom 200 teares
numero esse qua gtr elevado a 300.
A sin tinturara eeti perfeitamente moatada
e em Mscados nao recela absolut mente a cos-
er recciu.
Segando o rdatorio apresentado pela Directo-
ra a AessemblaGeral do3 Accionistas em ses-
sao de 24 de Oatobro do anno passado, a fabri-
ca proiu.Tjo no semestre :
7 7.603 M metros efe diversos tecidos ;
11.245 s"0 k los de Do em noveos ;
147 :0, kilos de punho.
A venda de manufacturas no mesmo periodo
foi de 200:497X590 apresenlando nm resultado
liquido de 69:982X524.
o segundo semetrj 3 produeco foi de :
816.263 metros de fazeada de diversas qnali
dale. ;
33.706 kilos de fio em novellos.
O se ultimo dividendo te i de 8000 e as suas
aceces do valor nominal de 100X000, sao coladas
a 180 i.
Esta experiencia foi decisiva, convencen aoa
mais iocrednlos, os quaes passaram 'a Jescoa-
Bctj i a um enthueiasmo ja aigum lauto exage-
rado.
Alea das dua? fabricas a que ji referi-m.e,
existem xa's no Estado as seguintes :
P.osr/esso Maranneose (fabrica de figo e te
ridos de algodao), foi collocada a sua pe Ira em
22 de Jucho de 1890.
O rea cadital primitivo foi de 203:0004, lendo
sido i levado a 400.0COX.
Couoegou a trsbalbar em 1 de Janeiro deste
anno, cora 89 teares, secdo a sua lo'ago para
150.
(Contina)
PARTE OFFICIAL
overa
de Per
do listado
aambuco
D2SPACH0 D > GOVERSO DO ESTADO D')
DA 30 DK JL'I.U DE 1892
E np^esa de Obras Pulieas uo B.-azil, reco--
reo io do despacbo pelo qual foi suj sita a sup-
plrante classe n 3 do orgame?.to vigenteIn
forme o inspector do Tbesouro do Estado.
El a;; Gomes de S-JUzn.luforme o inspector
do Ttisouro o Estado.
FraOCisco A'iioni i de M randa.Deferido com
officlo desia da'.a ao tspeotordaTbefOuraria,!
de Fanend.
Francisco Deolao L :-, pediodo pagamento
de vecetroen-o?.Ind erido.
Fr.ncia-o J aquim Goiealves do Cbo, pedio
do i-enguo de aoou'dades da Compar.bic Recife
.Inf rme o engenhjiro fiscal da Coin-
l Ii icife r.:inage.
Florencio Jos Tieo"ooo. lafarme o ju i de
direito do municipio de Flores.
De primo Miguel da Cosa, arrematante das
obras do palacio do gover io. pelindo pagamen-
u da qu^ntia de 769X50). proveaie_te do a
Ibamecto do srebivo ca e Tetara do goveroo.
I i :i e Qtpeetor *o Tbesouro.
Ii,:; a rorrer d, auu, profewora pnbli:a,
Odias de liceccaJoncedo.
JofRioeiro da Fanseca Braga, professora pu
bli :a, peitdo 3 mze? d liceigo.Concedo.
Jj Francisco do.i Sano?.I iforme o juiz de
direito rio municipio de. Flores.
Lois Alfonso de Olivara Ja x munici-
pal de Bom Coioelho, Delindo jisiirkagao de
u Inlorm:. o a : Ij- > T i-?oaro no E--
tado.
Luz Lenidas da Cruz e S.lveslre Alves de
A'eacar comaiissar:o e suD .i,oiu3i?sario do mu-
nicipiJ de Salgueiro, peiin^o providencias no
sentido de ser.m in 'eairialos do sold relatvo
ao mea de Aoril do co rente nono e bera a**ia
o de 12 praga? e um corneta, relativo a 2 quin-
z?Da do raesino mez e a 1." de Maio.Informe
commi3sario geral da guarda local.
Secretaria do G;veroo do Estado de
Pernambuco, 1 de Agosto d^ 1S&2.
O ajudante do portefro,
Tito Franco de Mtndonqa.
----------------^--------------s-
itaestura polica!
Secsao 2.* N. 174-Secretaria da
Queatuva Policial do Estado de Fernn
baco, 1 de Agnlo de 1892.
Cid*d3o Participo vos qua focan reco
lbidos Gasa de DetencSo os seguintes
individuos :
No da 30 de Julbo .
A' ordem do Dr. juis do 5- districto
municipal, Manoel Vicente Ferreira, por
crime de deflramento.
A' ordem do subdelegado do 1*
cto de S Jos, Mauricio Jos de
Anua, por disturbio, e Capitalino
tino Ramos, como gatuno.
A' ordem do subdelegado do 3
cto do Poco da PanelU, Cosme Jos D-
miSo, como gatuno.
Hontem, s 5 1|2 horas da tarde,
falleceu na enfermara da Caaa de Deten-
'"aptista de Oliver, o qual avia siio
resolhido quelle e-jtab3lecifuonto em dat-i
de 25 do mes tiado ordem d-< subdele
gado di freguezia de Santo Antonio.
No lagar denominado Ypiranga,
pertencente ao 2 districto de Afogados,
o individuo de nome Justino de tal, co
nhecido por C .vallinho, ferio com urna fa-
cada a Jos Felippe Lete, que foi trans-
portado para o hospital Ptdro II, onde
toi vistoriado.
Contra o delinquenta que evadise,
procede-se nos teraios da lei.
Comaiunisou me o juiz do 1* distri-
cto municipal da Escada, que ante hon
tem dea-B3 all um coDicte provocado
pelos individuos Jos C irreia da Silva e
Francisco Juvencio da Silva* resultando
sabirem elles feriaos, e bem assim Ju-
li2o de Das da Cruz, praga da Guarda
Local, Jos Severino Bruno e Jlo Seve-
rio Bruno.
Sobre o facto prosede-s-; s diligencias
da lei.
No da 28 do mes fiado, s 8 horas
da manhS e no engenho Roncara do mu
nicipio de S. Lourenco da Matta, o indi-
viduo de nome JoSo Amaro ferio leve-
mente, com urna facada> a Vicente Fer-
reira Lima.
Contra o delinquen te, qua evadi-se,
foram feitps as diligencirs da lei.
Entraran em exercioio os funeciona*
r os aegnintes ;
Tenente Manoel Meodes da Silva, com-
missario da guarda local do municipio de
Muribeca.
Tenente Theodomiro Thomas Cavalcan-
te Pessd, commissario da guarda hcal
de municipio de Ipojuca.
Teaente Manoel Barbosa dos Santo 4,
commissario do 4." posto (da freguesia da
Bi-Viata) da guarda local.
Tenente Joaquina Juvencio de Almei
da, commissario do 8. posto (treguesia
da Varz)a) da guarda local e suode'egado
da mesma freguezia.
Dr. Felippe FigiMirda Sobrinh), dele-
gado o 1.* districto da capital.
Dr. Affonso Viriato de Mcieir-*, dele
gado di- 2.' districto da capital.
Franoisce Soarea Qaintas, subialegado
da treguesia de Santo Antonio.
Jos Ferreira da Silva Lima, subdele-
gado dj 1.* districto da B5a Vista.
Guilherme Thom da Costa Revorado,
delegado do l.1 diitristo de Boa Jardim,
na qualidade de 3.' supplente.
Ao Dr. Alexandre Jos Barbosa Lima
mui digno gover.udor do EBtade.O
Questor, Julio de Mello Filho.
Thesouro do Estado de Fer
nambaco
DESPACHOS DO DA 30 )E JOLHO
DE 1892
Manoel Figueiredo do Nascime-to,Fre-
denco Augusto Neiva Jnior, M ria Auta
de Jess Compeli, Otton Goncalves de
Mello e Fielden BrothersInforme o Sr.
contador.
Anna Borges do Amaral Mello, abaizo
assigoado do municipio de Gryanna e
JoSo Manoel de Souza MoraesHaja vista
o Sr. Dr. procurador fiscal.
M.moel Bibiano de Almeida, Antonio
Barbosa d Fonseca e Jovino Bandeira
Crtifique-se.
1 DE AGOSTO
Henrique Florentino da Silva Santiago
Informe o Sr. contador.
Antonio Soai-es PiutoD se.
Coronel Pedro Ozono de Cerqueira e
Jos Coriciro dos SantosInforme o Sr
Dr. ;d ministrador da Recebedoria.
Protogenes fJernardiuo Marcos Oordeiro
Deferido, e re*nettdo a anecio do con-
tencioso pava lavrar o termo de fianga
acce tando o memorial j offerecido pelo
suppiicante.
Tilo Franco de Mendon5P.=Haa vista,
o Sr. Dr. procurador fiscal.
Manoel Barbosa dos Santos, Wenceslao
FiarentM dos Santos, Philomeno t mundo tines de Lima, Jercnimo Euae
bio da Rocha Pereira, Joaquim Diogo de
3a. ros Ar&'ij) e A'.istricliano Paes Barr;t-
to-Registre-si, e fajam-se as notas.
pjde o municipio decretal laxas sobre as Indas*
trias e prefta-'Oe?, por ser materia privativa do
estado, que efectivamente sobre ellas langa.
O protesto, pois, oos parece justificado ; e a
digna Asjciaco Commerclal, fazsndo-o, us;i de
um direito iocontestavei, a que por sen lado o
Conceibo Municipal nao deixar de atteuder.
Eis o protesto:
Aesaciagao Commerclal Beneficente Orga-
mento municipal A Ajsociago Commercial
Beneficente de Pernambuco, leudo sido inclui
dos na lei municipal n. 14, ltimamente publi
cada, impostos de industrias e proflasOiS, pro-
testa contra esse facto e contra a arrecadagaa
que se pretende fazer de taes impostes decreta-
dos inconstitucionalmente.
Pelo art. 9." 4. da Constituigao Federal da
competencia exclusiva dos estados decretar im-
postos sobre industrias e prolissO;.3. Nao p.i
dem, portaoto, 03 municipios usar desta compe-
teafla, sem qua Ibes saja conferida pelas leis
de sua orgaoisag&o ou, pelo menos, por alguma
outra lei do estado, provisoriamente, evitndo-
se em todo o caso que os mesmos impostos se-
Jam decretados em duplicata, isto pelo estado
e pelos municip os ao mesmo tempo.
A resolucS) iniciada na Cmara dos Deputa-
dos pelo projecto n. 28 do anno passado, dando
orgaoisagao as municipalidades do estado, pas
sava para estas a competejeia para de retir
impostos de industrias e proiissbes ; mas o Se-
nado modiBcou o projecto nesta parte por mais
de urna emenda, supprimiodo as palavras: s
de industrias e prorissOes a
Teodo a Cmara dos Depntados aceitado a
emenda, a resologao, assim redigida, foi snbmi t-
'.ida sanegao.
De accordo com essas votagoes do Senado
da Cmara dos Deputados, foram mandos no
orgamento do estado, que o Senado ja approvou
em 3.a discussao os impostos sobre industrias e
proSssSes.
Alm de incoastitucionaes, o que bastante
para autorisar a recusa do pagamento, os im-
postos de Industriase pr.HjsOes decrelados pelo
Coocelbo Municipal do Recife importam em um
onus e^pessivo, qua as iadastrias e proQssfies'
n'n podem supportar jun'aroente com os impos
tos da mesma naturesa netabelecldoa no orga-
mento estadas I.
Rfcife.'t de Agosto det99J.
Jos Marii de Andrade, presidente.
Clementiao de Far aTavares, secretario.
Fraociso Gurgel do Amaral, tbesoureiro.
Directores.
Jolina ven Sonetea.
Feruando Leusinger. N
Eugene Cbaline.
Alberto Dias Ferniades.
R rrea ria do Estado de Pernaiu-
MM
DESPACHOS DO DI4 1 DE l GOSTO DE
1892
Dr. Ageitinho da Silva Le.l.Certifi-
qac-^e.
Bastos & C A 1.a sec$ao para os
devidoe effeitos, Adriano Gmya'.ves da
Rocha Certifique se.
Firmiio Cypriao'J da Rocha.=Bm visU
das nformygSes, nao ha o que deferir.
Manoel Uomingues da Silva Girio.
Informe a 1.a seceso.
INTERIOR
NORTE DO BRAZIL
Pelo paquete nacional Alagaas recebemos as
sfguintc-s noticias:
.'lado do (miionin
Ditas at 15 de Julbo :
Carrcem de fundamento as BOticlas que rece-
bemos desse es'.ido.
Citado do Par*
Datas al 22 de Julbo.
Contiouava a commisso executiva da espo-
sigao de Cbicago a trabalbar activamente para
que o Para se represente dignamente nesse
grande certamen industrial.
Filado do aranho
D>tasat23 de Jolbo.
O orgio cfficial eslava publicando o projecto
da Constittigao di E'tado.
Em rruniao celebrada nodia22 de Julbo o
partido Nacional riesligou-se do Federalista.
Etado do Ceara
Datas at 25 de Julbo.
A e as ultm \' datas era conhecMo o ppguinte
resultado da .eleigao ulti mmente procedida :
Para senador
Coronel Jlo Cordriro Coronel JoSo Brgida Dr. A. P. Nogueira Accloly Para deputado Capitao Alftedo Barbosa Dr. Abel Garca Dr. Ildefonso Lima Alfeies Francisco Avila V0t03 7.786 2 i 7.718 36 30 26
Eatado do Rio Grande do \orte Datas ai lo de Julno. Carecem de ioteresse as no'icias que recebe mos desse estado.
REVISTA DIARIA
dibtri-
Santa
Celes
dit.-i-

DIAEId DE PERNAMBuCC
_________*- ^ -------------------------------------------------------------*---------~~
REC1F, '2 DE AGOSTO DE 1892
Ornamento municipal
A Asociago Cooomercial Bentflo.nte p:otea
contra a lei o-gamen!aria que o Conceibo Munt-
Apal acaba de publicar; e os motivos qoe levam
a 11* tre corporagao a levantar o seu protesto,
sao por certo procedentes.
Aquella lei consigna dispo?ig0ps exorbitantes
da faculdade constitucional, que foi attribuida
aos coucelbos municipaes.
Isto mar.ifesto do que so articula as razOes
de protesto, que em seguida consignamos, e das
quaes v se que, antes de urna lei de orgtfnisa-
9S0, victima de epilepsia, o detento JoSo 5o monicipal esutlnal, qoe Ib'o cttribua nao
Ueoreloc* le^iNlalIvan nao anecio
nato* -Em data de bou'em deixou S. Ex. o
Sr. Goveroador de saneciooar as leis de flxaco
da fa- a policial do Esta io para o fuc'uro anno
fioanceiro, e VKg;'ais.cao municipal pelos fun-
damentos abaixo constantes :
O Congresso Legislativo- do Estado de Per-
nambuco
Retke :
Artigo 1- A Torga policial do Estado para o
exercicio vio ouro se compor de um batalbSa
de nfai,taria e um esquadro de cavallaria.
Art. 2- O batalliao de iofanlaria ter 6 com-
panbia? e o esquadro de cavallaria correspon-
der urna companbia, conforme o placo 4dop
tado na presente lei.
| Uni:o A forra tara em seo estado completo
34 i ffi' ias e 748 pr*gas de pret.
Ari. 3 pessoal do butalbao de infantHa
sera :
l- 1. CompanbiaEstado maior, llnente
co-onel, 1 major, I capi'&o ajudante, 1 capitao
cirurgio, 1 tenente Eeoretario e 1 iCLente quar
lel-mestre.
Eslado menor -1 sargento ajudant*', 1 sargea-
to quartel me.-te, 1 mestre de mosica, i corela
aire 29 mu icos.
Offi-iaes-1 capitao, 1 tenente e 2 alferes.
lureriores-t primeiro sargento, 4 segundo?
sargentos 1 forrtel, 8 cabos, 78 soldsdos e 2
cornetas : total 134.
Segunda companbia-1 capi ao, 1 tenenKe. 2
alferes, 1 primeiro sargento 4 segundos sargen-
tos. 1 forriel, 8 cabos, 78 soldados e 2 cornetas ;
t tal 98.
3.* 4.,* o.'e 6.* compaubias teoo me?mo
pestoal da seg-inia, o todo 3 officiaes e 597
praga?.
l,* O pessoal do esquadro de cavallaria
ser :
Companbia nicaOfficiaes : 1 capitao, I te-
nente e 2 aleres.
Inferiores : 1 primeiro sargento, 2 segundos
sargeuto, 1 forriel 6 cabos, 39 soldados e 2 cia-
ras ; ao todo, 4 cfficaes e 51 p agas.
Art. 4." Ficam r vogadas as desposiges em
contrario
Cmara dos Depotados do Estado de Pernam-
buco, 22 de Julbo de 1892.
--..._ J Moreira Alvts da Silva,
Presidente.
Eduardo Rodrigues Tavares de Mello,
i. secetario.
Domingos Alves Leite,
2.a secretario.
O servlgo le poiiciamento Jeste Eslado e prin-
cipalmente o de captura de criminosos que in-
festan o sertao era ltimamente feito por um
corpo de polica provincial, auxiliado por don*
batalb0-s de liaba qoe frequentes vezes davam
fortes destacamentos para os municipios do in-
terior.
No actual regimom poltico sao es forcas fede-
raes iuteiram.nte albelas ao polica manto do Es-
lado A nda ma s ter de ser brevemente sup-
primida a guarda local.
E nem se objecte que esta baver de -er crea-
da pelos municipios, pois uiuguem dir qoe al-
gnmas pragas mal armadas e mal disciplinadas
que estes dimeilmeute maoterSo, mais consigam
faxer do que o imperfeito policiamento das fei-
ras e fraqoissima guarda para as cadeias.
SA o municipio da capital com a exteosao e
popnlagao qoe tem actualmente absorber as
oceupagoes de.-um policiamnto rigoroso todo o
pessoal do corno policial.
Ficaraoassim o interior do E-t do e principal-
mente os municipios do alto sertao entregues s
depredagoes dos facinoras. qoe infelizmente
constituem, sombra da impunidade o terror do
sertao.
Por ou'ro lado, um batalbio de 600 pragas, em
sertao icomenso, acarreta inconvenientes admi-
oislraclvos e constitue um erro de tattea militar
fcil decomprebender.
Hoje qoe os batalhoes organsam se com qua-
tro compaobiis n'um total de pon o meaos de
400 pragas, e quando certo que as milicias do
Estado na emergencia de guerra externa te-So
de reunidas constituir o exercito territorial sob
o mando sopremo do Presidente ida Repblica
ou do Cefe por este designado ; qCNndo sa
bido que os apetf-igoameotosdo armamento mo-
derno tem revolucu nado a tatica militar, im-
pondo a necessidaie de [multiplicar as pequeas
fraeges na compon-gao e destriboigo da' for-
cas Dio ae iosiiBcai conservago de nm corpo
ptstdameute effcWBfcJWkaii 00 waga?.
Alm disto, a f-acraentaeo de*sH corpo em
desldcamerlos que bavero de seguir para o in
lerior trar para a disciplina dos soldados e
coDservagao do armammto i (ardamento iocon
venientes a que se teria obviado se ae bouvesse
credo, em vtz de um batatnao to numeroso,
dou's que o fosem menos, mas que alternando
no sei vigo dos destacamentos e do policiaraeoto
da capital melbor satisfaran as necesidades
cima expostas.
Finalmente, nada jostiflea, sob o ponto de
vista republicano, a alterado do primitivo p o
jeclo de forga publica para o rim de supprimir-
se a melbor das suas prescripgoes e vittlicieda-
de dos offi :iae3 do corpo pol'n 1.
U ..a das conquistas pacificas que a bumani
dade ba de realizar, aquella que constitua o
8oi)bo generoso do immortal fundador da Rep-
blica Brazileira, Be jaraim Constant, consiste
na prexima Iransform^go des exercitos perma-
nentes em {endarmerie destinada ao policiamen
to urbano e rural.
Dada esa traniformago, ninguem dir qoe,
somente porque, em vez de guerra externa pas-
sem os [fliciacs a fazer oaolicianvnto e manter
a paz interna devam por isso perder as garan-
tas de vitaliciedade que o.-a teem.
Nao por certo (oo officiaes demi;-3iyeis
por indini.s exigencias do pequeo poltico,
que se censegui- jamis cous'ulr a milicia
dos Estados em coad'fi-' de satisf iier asa altos
destinos que Ibe es'aocpnniios-
Nem o es'imulo qoe se* fa? mister sementar,
nem a apreudiza.gern qua se nao realuar dada
a instabilidade que as demiEOas ad mutum
creaoi se con-guira com a orgaoisagao def-i-
tuosa que forga pul cni d a presente resolo-
gao do Coneee?so gue ora d ixo de sanecionar.
Palacio o G vetno do Estaio de Pernambuco,
em 1 de Agosto de 1892. A'ex-ndre Jos Bar-
bosa Lima.
O Congre so LegisUtino doE-.tado de Pernam-
buco, resolve:
Disposices peraranenJes.
CAPIWLO I
Dos Mu i :yio?
Art. t* O Estado divide s ere municipio para
os effeitos de sua admicist'-agao.
Ar
no
-sarics sua vid* alminfstrativa e econ-
mica pei que poderao esta- em jntio, rfemaod
e ser demandados, a.. re i n'ados p.
procora:lor de sea escolna.
Art. 3 No desempenho das fuocgC" das mu
oicipalidades neabutna ineren^ia lerSo qu^es
que>- autoridades est-r I1.3 h:erarch:a muni:i-
pal, salvo os casos previstos na constituigao e leis
do Estado.
A t. 4o Os direitos e prwagativas dos mu
cipios lefio exercKlos em cada um d Bes:
! Por um Cor.ceibo Municipal.
2 Por uui frre'eito.
3* Pwjulzes de districto.
CAMTULO II
Do Co:.celio Municipal
A't 5o Baver em cada municin c^a Coccj
Ibo Municipal queB3fa compisto de I3,mem
bros n,3. capital do Bit^d ; de 9. nascUades e de
5. us v :ias.
Art. 6 Nio poJ- reo servir simuttanearren'e
no Concdho Muaicipal av e neto, pai e Albo,
genroe so^ro, Irmaoe cunhdo, emq'iaoto :u
rsr o cumiadio. ,
Art. 7" O Concv lio Municipal realieara,na!7.5l-
mente,n epecha qire Jfrlgar mais oppoffu-a o
8es?6es,auj(i lorugao nao exceJi-rA de 15 dtatf
p:'.ra ,.
Io Por'er. tr.mbera reno!: se extraordinaria-
mente, quando for convocado pelo prtfeo, pelo
feu preBid nte, ou pela maioria de 6eoa mem
i'V Em t'B ajsOes extraordinarias n*o se
codera ii* lar de asu:::pt->s eslranhes ao qu i;
ver mol va o a nv agfio.
Art. 8- Vagan*) q-i Iqu r lugar un coacelbo
por morte, lenansia 00 o^ro qaalqoer motivo,
ser chamedo a occopai o o immed ato em vo
tc-3 ao coQuelufciro menos vota Jo.
Pafagraptao nica. io ba vendo immediaio.
por qoalquer motivo, pror*d-.--se ha fi nova
eleifi'ao pa-a o preec:-.hlffleoto da vaga, servinuo
o eteito at o fim do triennio.
- Ari. 9- Q raudo, em consequencia le ausen-
lia temperara d a^gMM d seos membros,
acbav-se o conceibo ruposaibilitado de fuoc lo
oar, o presidente convocar o immediato em vo-
tos ao cooc Ihen. men*^votado, o qual depois
do juranseoio ou prome* de que trata o artigo
ll't da cooslitoigo do evtpdo, servil* durante a
ausencia do eoocelhairo shstiUdo.
Art. 10. Bao attnbaigOis do concblbo moni-
cipa) :
I menos ue sua a.nun*ii'nva '
Art. 8* Os m'iwcicio' sai peasoas oivir aute-
: j is '. :o ./! loca, g -cq de wns os di-rito?
i* Ele^er o sen presidente, vlce-presidente e
commiseoes.
2* Verificar os poderes de soos membros.
3 Confeccionar o seu regiment interno de
accordo com a presente lei, assim como o seo
cdigo de posturas no qual devera ter em vista
a represso de todos os actos prejudicue-
sade publica, boa ordem e propriedale,
quer particular, quer da Uoio, quer do esta to,
qi:e escapan s leis penaes, defointo exacta
mente a nalureza daa contravengo '8 e r.ommi-
nando penas, que nao poderlo ex-eder de mol
ta al 30OOO e prisao at 8 dias, alm da repa
rago do damno causado, qoando esta for pos-
sivel.
4* Organisar o orgamento municipal para o
auno segolnte, Hxaodo a receila e a despeza e
langando, para aquelle eBeito, as laxas qoe fo
rem indispensaveis ; respeitadas as leis do es
tado e da Uoio, e abstendo se de prejudicar a
renda esiadoal e de difficollar, per impostos ex-
cessivos, o deseuvolvimeo'-O das industrias lo
caes.
5.a Contrabir empreslimos sob soa responso-
bullida de, para occorrer as despezas dos serv-
gos mooicipaes e obras de reconbecida utilidade
para o municipio, marcando nos orgamenlos an-
ooaes qu.ta para amorlisagao dos mesmos em-
preslimos 5
6.' R guiar a administrago. arreodamento,
aroramento, troca ou alieoag&o dos beos movis
e immoveis do mooicipio;
I Os aforameotos e alienagOes dos beos immo-
veis do n unicipio pode'o ter logar em basta
publica, previameote aonoociada pela imprensa,
onde a bouver, e por editaes -Hilados nos loga
res mais poblicos do monicipio.
II Nao poderSo figurar, nem directa nem indi
rectamente em ditas bastas, cerno abridores ou
compradores o prefeilo. sub-prefeito, ou mem-
bros do Conceibo monicipal, nem seos prente?
e alias em grao prortibido, nem outros quaesquer
funcionarios ou empregados do municipio.
III A execugo das deliberagoea relativas a
aforamento ou alienago de movis municipaes e
tambem das que aotorisarem empreslimos, lloara
aependeute da approvago do governador do Es-
tado.
7.* Organisar o servigo de escripturagao, arre
cadago, guarda e applicag&o das realas, bem
como o da execugo e fiscaSisago das obras mo
nicipaes pelo syuema que acbar mais conve-
niente ;
8.a Regular a abertura de mas e pragas e suas
deoomioagoVs.dlinbamento e proporgoes das ros
pecivas ediflcagoe3, sua irrigago. calgatre to e
lluminago e esgosto das ajuas fluviaes, o des
lino da aguas servidas, lixo e materias :x:re-
mpniicia?, o fornecimeoto de aguas potaveis sa
lubres; respei ados os CDUlractos existentes,
quer trazendo as de mananiciaes existentes, quer
por meio de agudes ou fonjes:
9.a Regular^ abertura de estradas municipaes
e tado que dre respeito sua consemgao, sua
polica e ao3 vbiculos qae circolam n'ellaa e
as estradas fe terses e estaduaes;
10.a Organisar a fo-g- municipal ludispenaavel
ao policimenlo do districto ;
11.a Organisar o servigo da byglene munici-
pal, da vaccinacSo e revaccin = go e da assisten-
ca publica, asylos bospitaes e enfermaras ; a-
8im como rsgular o $n indoetriss insalobres do?
cemilerlo3. corrae?, matarouros e crumes, e
promover a exlincgo de pantanos e drayoagem
dos terreos, qoe pela sua deficiente permeabi-
lidade, prestarem-se a permanencia de aguas es
tagnadas ;
12 Fiscalisar as co^digOes hyieuicas das ca-
sas de banbo e de sable de todo o genero, dos
corlicos e hospedariap, dos internatos, prisOes e
conventos, d*,s estabeleciroentos industriaes, as-
sim como dos tbeatros e mais locaes destinados
ao ajoolamento de grande numero de peseoas;
13. Providenciar acerca de extlncgo dos in
cenlios, da coeservago das matta*, jardn? e
monumentos, navegagSo nos rios e lagoas do
municipio, assim como acere da caga e pesca e
do uso cern un dos terrenos devolutos, si os ti
ver,e dos pertercentes ao municipio;
14.a Ob-tar ao desenvolvimento e propagng)
das epliemtas, pelo isolaaieatodos doenteu, ere
magSo ou desInfecgSo dos locaes, trastes e mais
o Veto? contaminados ;
18.a F.scaliar a iiualidale das substancias
alimenticia? e tambera doB.medicamento3 xpos
too venda e geralm nte 'udo o que pode inte
ressar a saude public-i;
t6.* Organisar e regular no municipio respe
ctivo o ensino primario, maniendo ou subven
ci-nudo escohs de qui'qner grao, as quae3 o
ensino ser gratuito;
17 D'saprop-iar, por pecessidadeou utilidade
>do municipio, qualquer; propriedale particular
pr-cedendo ind'imisagSp ao p-opritario, e me-
diante arbi'.f ireeoto na eedfcHnidade das leis do
e.-tato;
18.a Animar o deaeowlvlmeto dui industrias
e la/ouras do moni :ipioi e a intredu gao de ou-
tras novas por meio de auxilios directos e indi-
rectos, de laxas, exposigO-. s e pr mi?;
19a Dividir o municipio eo tantos district >s
quantos fo_em necees'arios i regularidade us
linislra.So policial e odlrtaria, rao poi
o numero d--!les ser ma tot a dou?;
20.a Organiar o? diversos servigos do mot
cipto, c.-eando o emprugos necesario. e recu-
la odo por acto especial ?s COBdi$oes de nomea-
gao, vencimento, xerctcio. susp^ns^o e demis
sao, monte pi ou aposatadaria. respeitalas a-
disposigOes do n. IV doar!. 103 da Constilu gao
do E>tado:
ll. Reclama- ao p > 'O' i estado BJOtra
os abusos prjudi la [aos direitos do munici
fio pra:iCado? po- qo^lqaer autorclade est;a-
nbi hierarchia municipal, ou de outro munici-
pio, e proceder coatra;ellas, :enlo caso disso,
para serem punidas e indemn;sado o mun cipio ;
22.a Organisar a estatifica municipal, fazeodo
terpo3to ex oficio pelo rep.-esentaote do minis-
terio publico 00 municipio e no caso de allega-
do vexame dos.municipes cu menosprego de
st-us lnteresses, o ser por petigo da qualquer
cidado do respectivo municipio que esteja no
goso de seus direitos civjs e politices.
$ 2. Esses recursos devsrio ser decididos
pelo Superior Tnbuual deotro do prazo da sus-
penso.
Captul IIJ
Oo prefeilo e do sob prt feito
Art. 13 Haver em cada municipio om pre-
feto, qoe ser o chefe do poder execotlvo mu-
nicipal e om sob prefeito, qoe c substituir em
seus impedimentos.
Art. 14- O prefeilo c o _ub prefeilo serSoelei-
108 trieonalmente pelo corpo eleitoral do muni-
cipio, ao mesmo tempo e pela mesma forma que
for o coocelbo monicipal; goardadas as mes-
mas incompatibilidades, e no acto de sua posse
prealaro o juramento ou promesas de que tra-
ta o art. 124 da cooslitoigo do Estado.
Art. 15. Smente pausados tres aonos depois
de odo o periodo de seo goveroo, poder o pre-
feilo ser reeleto.
Art. 16 Ao prefeito incumbe :
i" Execalar e faz-r executar a? delibera-
gOes do conceibo municipal, menos as que lbe
parecerem prejudicir.es ao bem do municipio
coja execugaj poder suspender, apresen tan lo
ao mesmo coocelbo as razOes en que se fundn
para assim proceder;
2 Executar e fazer executar as delibera-
goes cuja execugo bouver susoendido, quando
estas forero mantidas pelo conceibo por mel da
volago das respectivos membros.
1 s drthrracOes que nao forem suspensas
dentro do praso de olio dias sero consideradas
em pleno vigor como leis do moicipio.
I 3a uper.ntender e fiscalisar por siou por
agentes de sua confi.nga, todos os servigos mu-
nicipaes.
4a Fazer arrecalar, por empregados de sua
coufianga.que prestaro fianga, as rendas do mu-
nicipio, de accordo com o orgamento votado pelo
coocelbo municipal.
5a Ordenar as despezas votadas pelo cooce-
lbo e aotorisar o seo pag m^nto pele cofre mu-
nicipal, vieveodo as ordena de pagamento conter
adisposigo orgameoUria que autorlsa a despe-
za, e 3erem acompanhadaa dos do:ume:to8 com-
probatorias da mesma despeza.
6a Formular e apresentar ao conceibo a pro-
posta do orgamento municipal assim como o ba-
laogo e contas do anno anterior, e fornecer lbe
todos os didos e esclarecimentos que lbe fqrem
exigidos acerca de taes assemptos.
8 7o P.-o'ogar o orgamento em vigor, quando
ate o ultimo da deD-zembrono houverjsido vo-
tado pelo conceibo o orgamento do anno novo
8 N meiar, licencear, suspender e dimi-
tir, oos casos e pela forma prevista no 0. 20 lo
art. 10, empre^dos nao electivos do municipio,
exceptuados os da secretarla do coacelbo, e
guardadas aa garaotias concudidas por lei.
8 9a \brir as sessOes ordioariaa e extraordi-
narias do conceibo municipal, lendo nesta occa-
siio orna exposigo das necessidades do munici-
pio e das oceurreocas mais notaveis que se tive-
rem dado no ntervallo das sessbes, indicando,
ao mesmo lempo, o alvitre que julgar proprio
a remogo dos- inconvenientes observados na
execugo das deliberagOes do conncelbo com
especialidades das relativas as mposigoes de-
cretadas, quer quanto a sua exequibilidade,
quer quanto a sua niflu-tncia sobre a? industrias
locaes.
10 Convocar ex'-ia rlinariamente o conce-
Ibo quando o bem do municipio exigir.
Al 17- Ao sub pref'.iotoca substituir o pre-
feito em sua falla ou impedimento, competiodo-
lbe as mesmas attribuigOes desde qu n Jo em ex-
ercicio.
A't. 18. Na falta ou impedimento do sob pre-
feilo, ser o prefeito substituido por seu imme-
diato em votos e na falla deste, pelo lmmediato
em votos ao sub-prefeito.
Art. 19 Se a vag do prefoito .se der 00 pri-
meiro anno de.-eu goveroo, proceder-se ha ano-
va eleigo.
Art. 20 O sub prefeio que estiverem exerci-
cio. ao te-minar o periodo t.o>ernameaial do
prefeito, nao poder ser eleito nem ser eleo
prefeito.
Art. 21. O prefeito ter os vencimentos que
bo. forem arbit-ados peto conrelbo municipal
era urna fia* prim-iras Bessbes dotrlennio ante-
rior ao esi que tiver de servir.
oco- Taes ven'imeotos podero ser B-
xo? ou constar de urna porcentagem tirada do
producto, ds arrecadago. oo podendo dita por-
centagem exceder ds 1 "/". no municipio da ca-
pital e 10*/. ios 4o inte-ior.
Art. 22. Osob-pref t) qumlo em exerCIClO
era direito aos ven imeoloi qu? percebe o pre-
feito.
Art 21. O prefeito nao ceder ausentarse do
municipio por mais de 8 :a=, sem que pa-se o
exercid, ao sub-p-efeito, que levara ao coce-
cimeuto do concelbo.
Art. 24. Si a ausencia pro!uni?ar-3e por mais
Je seis mezes, estn 1er se-hi que o prefeito re-
B '-ion o 8 u cargo, e re?te caso ?e ;u:r se-ba O
que dispO-m osar;?. 19 e 20, salvo por motivo
e moleUia jnsrtiOcada oo ue luenga coaceitda
pelo concelno. ,
Art. 25. No caso de pabetiiuigo, o prefeito
perlera os seus vencimei t s, e.u que o sub-
prefeito ter dou? le^os Jos vencimentos do
preeilo, ordenado 00 porcentagem, caben lo a
?te um tergo.
CAPTULO IV
a poplala < do muni-
ativas a extrnsSo lerri-
B3 e agrcola, instrucgSo
serrlcos do municipa
rolar ti '> i o anno
c-pio com indicge? re
torlal recursos industria
e andam n;o dos diverso
lidade ;
23.a Entrar em a;or o com o? concMho3 de
um ou mais municipios conrioantes para real:-
sLCo A* ooras qu Ibej nteressem i
2i.a Finalmente, resolver acerca de lodo qoe
d 3ses> respeiio vida acpooml'n e adinioistra-
tiva do municipio tio contrariando ss leis fede-
ra s e 'io enaste e respeiladbs 03 direitos dos
mnni.ipios.
Arl. 11. 0 cofre mu i :ipal de que trata o art
IQp" Ja Constituigao Bcara a cargo de um thesou-J
reiro oomeado pelo concibo e qu" fa-i porte de
sua secretaria.
Paragrapbe uaico. Dilo the-oureiro prestar
tiang proporcional a importancia das somma3
de qo" poder ser respcjjsavl recebando com a
compet u: eu-a do prefeito o? dioheiros muni-
cipaes, qyejforera arrecatiados pelos agentes do
mesmo e proporgr.o qne forem por eiles rete
-: e reeolben lo os co cofre coiifia-'o a soa
gua-'da form'iiidade e em troca dos documentos cox-
probaiorios da desp-za feita. *
Art. 12. Dos deliroer,.fio s dos conc-lbos'mu .i
cipaes, que porveotora offrudam Consitoigo e
leis do eBtado ou sejam tids por contrarias aos
lnteresses dos respectivo? municipios, cabera
reeurao para o Superior T'ibonal com tfleito
suspensivo po 20 dias, contados a partir do em
3oe fo mandtdo tomar por termo p< lo presi-
ente do mesmo tribund.
l." No caso de deliberago argida de n-
coostiiucional ou illegai, esto recurso ser In
Dos juizes de districto e seus mxilia-es, poli-
ciaes e das jun as de municip o
Arl 26 Hiera em cada districto nn juz e
trez suppleoles eleilos pelo CDiicelho Muaicipal
,3 quae* sirviro por trez saooe.
Art 21 Pan taes caraos tero preferencia oe
ba>!bareis formados em direito.
Art. 28. X impedimento aos uies de distri-
cto serviro os respjcttoa uppl-ntes na or-
dem ie eua coliocago.
A-1.29. At'leigo do?juies de diserto e dos
respectivos suppleotes ter logar no da marca-
do pelo Concelbo Maoiplpal no 1' mez que se-
guir a sua posse e aonuo-oi; d 1 pela imnrensa
onde a nouver e por editaes aflixalos na porta
do edificio onde funccionar o concelbo e lugares
mais publico? de cada dlstri Ho.
Art. 30 Em qualquer eleigao para juizaede
districto ou seus suppientes, seriio proc amados
rleilo3 oscidaios que reusirem maior numero
de ?otos. ,
Ar. 31. Exceptuados os r-achireis formado
em dirnto, par-a os quaes nao baver condigao
de residencia, sao requintos ndispeosavets pa-
ra ser eleito joiz ou suppteote d' juiz de aw-
' l Sor cidado brisileiro noto ou naturali-ado.
II Achar se com resid iri.i ett-cuva >
co 1o;s aunas pelo men?, antes da ei-r-gio.
III Ser maior de 21 mimos.
IV E.-tar no goso de seo: direito u?i-- e BOU-
Art 3J Peraole o Coacelbo Municipal presta-
rao os juiz -8 de districto e seos euuplentes, 00
acto de so posse. o juramento ou promessa de
que trata o ar'.-T24 da Coastitulgo do Estado.
Art 33. No caso de um j z de distrito oqai-
cura ue seos suppl n'.es nao acceitar o cargo ou
uaetom.-r posse delle, dentro dos 30 primeiros
dias que seguirem se ao da eleicio. proceder se-
ba a nova eleicjto no dia qoe for marcado pew
presideote do Coocelbo Moticipale com as mes-



1





I mam i
v


Diario de Peruambuco Terca-elra 2 de Agosto de 1892
_i
mas formalidades da eleigo primilifa, salvo qo
caso de p-orogafo por uiais 30 das.
Ari. 34. Os junes de disiricio tero os venc
mentos que Ibes marcar o Conc Iho Manicipal
em sesso anierier ao da sea eleigo.
1- S poderao ser suspensos ou perder o
lugar em virtude de sentena- .
Art. 35 Incumbe aos jjixes deabalricto, alem
das attnbuices julioarus conferidas pelo ar-
tigo 71 da oottic4o do estado e seus respec
tivos peragraseis, jrfar as contmoenjtos, a
posturas mnp(JMi. guindo para 1330 o pro
ctsso estabelecidw m regutjraret Art. 36. Perleacem igualmente aus mesmoj
juize.- m vi do artigo lil da constituigao do es
tado as fuo ;ges que at agora ocumbiam s
autoridades polieiaes-
Art. 37- Os ju-zes e districto ficam obriga-
dos a porticipar semanalmeote e mais frequeo
tmeme se for preciso as prmcipaes occurren
cias que se derom no ter-itorio de sua ju isdic
Sao ao sen colleja do districto da cabera do mu
nicipio, que os levaiO, sem demora, ao conhe-
cimeoto do cbtfo de seguranga publica na capi
tal, a quem prestara as ioormages que por
este Ibe forem pedidas, satisfazendo as suas re
ejeaiiileii de reordo wi i tfi e regvjkmentos
em vigor, e solicitando as \ rovdeocias que jul-
gar onvenientea ao servigo publico-
Art. 38. As juotas de municipio secomporo
do presidente du coocelbo municipal e de 4 jui
res de districto inclusive seus supplen'es, sor-
teados para cada sesso, competlndo-lbes tomar
coQbecimento das appellages interpolas das
decises daqaelles jnizes eui materia crime.
CAPITULO V
Diaposigo :a genes
Art. 39. Sao manudos os contractos legal
mete celbralos pelas amigas cmaras e inten
dencias.
Art. 40. Os bens municipaes nao ficam su-
jeito? execcgo por dividas paseivas do muni-
cipio, podendo, entretanto, os credores executar
as rendas de laestens por forga de sentengas
jadictarias-
Art. 41. Para cobraba de suas dividas acti
tas poderao os municipios recorre: ao meio
executivo pela forma e processo estatuido na le-
gislago vigente.
Art. 41. Os coticemos municipaes nao pode
rio em nenbum caso, sob pena de perda de car-
go e respoosibiliiade criminal, conceder mora-
toria, abatimento e remissao de divida
Art. 43- Os funcciona'ios manicipaes sao
responsaveis civil e criminalmente peraule as
justigas do estado por prevaricado, abuso, ex-
cesso ou omlseo no exerciciocie suas fuocgfies.
Art. 44. No.os sentar de culpa a allegigo
-emboraprcvada, de ter obrado por ordem e de
terminugo de seus superiores.
Disposigas transitorias
A t. i.' Os monic pi03 existentes, com seus
actuaos li rites .o conservados para o flm de
elegereaios seos coacelbos municipaes, prefei
tos e subprefeitoa, e chamados a constitoirem
se de accotdo com as di?posige3 da Constitu-
gao Estado e da .resente le.
Art. '2.* Para este fim dsverSo es cancelos
municipaes oreaoisar o sen regiment interno,
cdigo de postu as, orgamento de receita e des
peza e diviso de aeu territorio ecr dretrictos,
conformando s- com as prescripges segum'es:
1." N nbaor municipio tei menos de 150 0
habitantes : esta dispoeigo, porem, nao compre
heade o; actnaes municipios, que conservar-se-
hao com o numero dos nbitaites que cada um
tem actualmente.
?. Cada municipio poder crear ou manter
tantas escolas quantas forem necesarias para o
deaeavjlvi'neoto do ensino, observadas ai re
gras prescDtas nos regularnetos dalustrutgo
Publica rio Estado quaoto ao metbodoUe ensioo
e ao numero (te aluttn n para cada escola, cor-
rendo as respectas despesas por coota doi co-
fres rnuoicipaes.
3." D-.vca. cunsignar, no respectivo ogamen
to, ord-nido rasoavel para cada jaiz de dii-tn
Cto, e incluir uts ve-ba offidente pare prover
dos veocimentos do- ? airregados da administra-
530, inclusive profes ores e proiessoras.com-
missarios e agentes poderes.
Art. 3* Para fazer tace a semelbaotes encar
gos. poderao os municipios incluir nca suas pro-
visCej orgamentanas, alem das receitas prove
mentes das taxas que boje Ibes pertencem em
virtude ta legielacao vigente, as dos impostos de
dcima urbana, 1M rezes abaiilas para o consn
mo do dizimo do gado nos campos de criac&o.
Art. 4.* O municipio*, que po- tilia de p:>pu-
Jajo ou e recursos ,-jn anos sdfficiea.es.
nao coo-.e^'Ui'v'm eeoslituir-ee .d) a carao com
asp-escripcOe da prestnt' le, poderao. pivce-
dendoaccorJo dos r^apeetivos -concelhj; muni-
cipaes, unir 6'! com butros as memas coodi-
038, para cousinuir uui O auaicitio.
nico. Os que nao (vn.-efcuirejn orjr,anisar
se dentro de um aono, coat lo da datada pre
seBte lei, Br5o anuexaos a uutros ; respeftaa
do-se a contguidane .o territorio.
rl o' N: ra-'o vn JUS Je t;i?= a^nrxacOes,
OU do previ;'os pe- g t do art. ll d'?.duposi-
es transitorias da cotstituicao do Estado, ba
jam de resultar moni ipios lao extensivos que
tenbam de comprender mais de dois distri-
ctos, e por is?o se torne impossivel a sua con-
stituijo por isufficienci* de recursos proprio?,
o Estado, para facilitar dita coastituigao, pres-
Ur-lhe ba um auxilio pecuniario proporcional aa
accrescimo de oous jadiciario, escolares e poli
ciaes, resultantes da creJo de diatrictos em
excesso sob o uumero regulameniar de dois por
municipio.
Art 6 Logo que o plano de organlsacio con-
substaaciado em sen regiment interno, cdigo
de posturas, e primeiro o'C*mento de receita e
despesa seja deliberado e adoptado pelo eooce-
lho ue accordo com a consttuicado Estad) e
disposigo da presente le; ao prefeito cumpre
decltrar constituido o municipio e levar este fa-
do ao conbecimento do goveroader do Estado.
Art. 7. Reasada que seja esta dectaraco, o
muO'Cipio entrar immeiiatamente na adminis-
tragao dos tervigos que Ibe competen) e no goso
de sua autonoma nos limites marcados na con
sUiuico e mais legaslagio do Estado.
Ar>. 8. Emquaoto nao forem declarados con-
stituidos os municipios reger-ee-'ao pela l'gr-
laco anienor constiutico de 17 le Junbo,
menos no que djz respeiio separacao das at
triboicOes legislativas e executivas municiiaes,
estipulada no art 102 da mesma ccnstituigaoe
que entrar em vigor lego depois da eleico dos
concelbos aunicipaes, prefeilos e sub-prefeiios.
Art 9." O provimeoto do cargo de juiz de di
rro, em cada um dos municipios que nao sao
boje cabeca de comarca, tica dependente de pre
vi a constituicio de ditos monicipi s.
Art. 10. Os vencimcn'03 dos primeiros prefei
tos sero arbitrados na 1.' seseo do trienmo
em que deverao servir.
A t. 11. Na organifago do magisterio muni
clpal deverao ser preferidos :
i.* Os professores timados actualmente pr-
vidos.
i Os que nio srndo titulados, contaren) o
cu mais annos de tfTectivcs exerekios do ma-
gisteih publico.
nico. Os que, arbaodj ce ocstas condicGes
exceaerem do quadro do pessoal aproveitado
continua rao a perceber dos cofres do Estado
seus ordenados, at que sejam prov.dos os mais
artigos oas vaga- que se forem dando, e para as
quaes nao poJerio/ ser nomeados outros em-
quan'o jSo bouverem tido todos s> provena Jo?.
I O governador do Estado emquaato nao se
realizar dito provimtn o designar, d'entre os
professores nao sproveitados, os que devem lee
cionar provisoriamente, a urnas das cadeiras
cujas despezas bouverem de correr por cunta
dos cofres estado.e?, ex vt do disposto no art.
6" das disposic&es transitorias da presente lei;
II No caso oe nao ser aceita pelo profesor a
indicacao de que trata o numero I, perder elle
o direito ao sen ordenado.
AD. 12. A dispos.co do n. 2 do art. 30 nao
comprebende a primeira eleigo.
Art. 13- Revogam se as diepoeiges em con-
tra rio.
Cmara dos Deputados do Estado de Pernam-
buco, 22 de Julbo de 1892Jos Moreira Alves
da Silva, presidente.Eduardo Rodrigues lava-
res de Mello, secretario.Domingos Alves,
2- secretario.
Nem as coodigoes fundamentaes de existencia
dos municipios, nem as suas relsges com os
demais poderes constituidos do Estado, eatSo
neste projecto de lei prerisUa e reguiamentadaB
como ra de desejar.
Assim que deixou-ae de enunciar oa reqai
Bitoa a que deve satisfazer toda circumecripgio
que bouver de aer erigida em municipio.
Ao passo que, por exemplo, a le orgnica das
municipalidades do Estado do Par cons gra
todo o sea i capitulo sabia deQnigao dessas
condiges essenciaes, na presente resolugo,
desse aasompto primordial se cogita nicamen-
te de modo vago as disposigoes traositoriaes e
rm referencia aos tciua's municipios.
Mamo pos que se eoastiUiKa'Ji sob o Ja en a
le p-eoccup-igo's meramente pr:i lanas, e aos
quies falecem unos de rao eer-se de ebefre, a cith-go 1,1 leeom ua
oas aatonoana sem grate p-^au < par o me
case pu'olico e saguro detriaitu'.o da Ja lo-
I'jr o%tre lado pcari o Estalo dividido em
nSo peqaeuo numero de circumscripgfia inde
pendentes do poder control, nivelanJo-?e lodos
os municipios pelo da v.pr.dl e dando se-lbea
deede logo tanta autonoma quaoto a este como
si tives3em todos igual competencia e iguaes re-
cursos para exercerem com proveito o sef-go-
vero^ment.
Nio pare: r dscibidn exigir-se urna cltssi-
ricagio dos muuictpios e a sui) trdinagao da
maior parle dellas ao govarno do Estado, diante
das Feguintes consideragCes:
Nao meos repoblica feJeral o conbecido
paiz em que as circumscripges que nao pos-
suem requisitos para viverem como eslaJos au
tooomos. es orocorasse adquirir vivendo primei-
ro como simples territorios.
Anlogamente si poJeria liberalisar aos diver-
sos municipios maior ou menor gro de indepen-
dencia nos negoc os de sui administ^agao. con
soante poj mea dos elemeutos moraes e dos
lecursos matenaesque posauisiem.
N to impedio a coostituigo do Estado que o
legislador ordinario extratlrae aa condigOes de
subo'dinago dos goveroos municipies ao go-
verao central, e de suprema iospargo sobre
aquelle exercida por este. Art, 99 da coosli-
tuigo. o desempeabo das (uaeges da muni-
cipalidade, neonuma ingerencia tero quaesqier
outras aulondales estranhas hierarcba muni-
cipal, salvo os casos previstos na constitoico e
leis da Estalo. Nem quiz seguramente o le-
gislador constituiote que se confundisse autono-
ma com indepen lela, qua s possoem Esta-
dos soberanos.
No classico paiz das berrlaies locaes os po-
deres comnunaes esto aujeitos superinten-
dencia de dio faneciooario cantonal, o Sta'.ik i-
ter.
Todas as commuoas e toda? as aoto'ida'le
commuoaes s&o collonadas sob a alta inspecgo
do governo cantonal.
As conlas commuoaes loe ;ru snbmettidas
para veriticago e correceo sempre que pre
ciso ; quaodo grandes irregularidades h&o eom
Kt'.idas, u canto tem o direiu de ollocar
qutlquer oommuaa sob tutellae de nomear-lbe
um advogado para resta tecer a ordem nos ne-
gocios municipaes {A Qonfedtralion Sutue). Enlre 063 o Estado do
Para enc-rra aa saa lei orgnica dos municipios
o seguinte anigo:
< As resclagdes dos concelbos municipaes sa
rao suspendas pelo governador e annulladas
pelo congresso de Estado quando offuderem as
con-tituigo e leis do Estado e da Bepublica, di-
rei'os de outro3 muolcipios; coativerem obje-
ctos estranbos competencia e atiriouigOes mu
nieipaes; fofem evidentemente gravosas em ma-
teria de impostos (decreto 419 de 23 de Oalubro
de 1891, art. 49 n. 2).
O'a. em relag o aos actuaas professores p-
blicos, nenhuma obrigag) se impez aos coo-
celbos muoi:ipaes de moJo preciso e caiagorio.
que os hvpn'tiase de a-bit-ar vrMianl. 1 por
dernan (X'iujs a ps?stuajCion-;)s, s^gooda
notorio naverem fetto ja algunas municipali
tades.
Po- tutro lado, Bca o Estado arrscalo a so
brecarregar se de exagerado ouus com a liiwr-
dade qse se deixa aquellas corporag6es de no-
mearem outros professores qua nao aquellos de
que trata o citado art. 72, para o que de pro
var a demasiada lalitude que se dar ao termo
preferidosabi empregado ad instar do que
se ha feltocom a magistratura.
Este governo julga intuitivos os inconvenieo
tes que resultafSo de ficarem por e3sa f'ma
tSo mal amparados 03 sup-emos otcres-es da
instrnegao publica, que tanto importa ao legisla-
dor republicano zelar e proteger.
Por estes motivos deixo de sancionar a pre
seme resolugo.
Palacio do Governo do Estado de Perna ti bu-
en, l. re Agosto de 1892 Akxandre Jos Bar-
bosa Lima.
(nado Me Peruambuco Eecluou-
se a 8J." sessSo sob a presidencia do Sr. O*.
E-mino G"sar GutinQo.
A' hora legal, feita a chamada e verideaodo se
esi^rem presentes os Srs. Barros de Lacerda,
Sjuza LeS->, Luna Freir. Goagalvea Ferreira,
Pino B irges, Aristarcbo Lopes, S Pari--a, Pe-
retti, Velloso, Ermirio Gootinho e Malaquu-
Goagalves, o Sr. presidente qeclara aberta a
5f3J0.
E' lida, sendo approvada sem debate a acta
di.sesso aptecelente.
O Sr. i." secreurlo procede a laura do se
guite expediente :
m officio do secretarlo do governo, remet
tendo copia de u 1 telegramma que.fOra dingi
do ao Exm. governador do Estado pelo mioistro
da fazenda acerca das providencias concernen-
tes a falta de dinheiro miudo neste Estado.
Ioteirado.
Outro do Conceibo Municipal de Ipojuca, com
muolcando os termes de urna mogo, que ap
provara, honrando o procedimento do Congi-eseo
em romper os lacos de solidariedade pulitiaa
que maciinha com o acnal governalor. Iotei-
rado.
O Sr. 2. secretario proceJe a leitura do se-
guinte expediente:
Um parecer sob n. 116, da 3.' commlsso, ad-
optando a resolugo Iniciada na Cmara dos De-
putados pelo projecto n. 52 deste.anuo (pga-
meos da dlffeienga de vencimenlos a Lydio
Purpurarlo Santiago de Oliveira).
O Sr. Pinbo Borges requer e obtem que dito
parecer seja apenas impresso no jornal da casa,
deven lo ser dado para ordem do la na prxima
seiso-
E' lido, sendo anprovado depois de orarem os
Srs. Souia L'o e Malaquias, o parecer n. 114,
j publicaao no jornal da casa, redigindo o sob
stitutivo ao projecto de orgamento do Estado
para 1893.
O Sr. presidente declara que vai oficiarse a
Cama-a dos Deputados remettemk-ae-lhd o aub
stitutivo para os d'vidos Dos.
O mesmo Sr. presidente commuoica que vsi
proceder-se no impedimento do S'. Gomo-s de
Mattos a eleigo de um membo para o sobstt
luir na commisso eleita em 20 limo, a qual com a eleita pela Cmara dos Depu-
tados, tem definitivamente resolvido sobre as
emendas que esta fez e o Senado nao aceitou, ao
projecto 0. 6 de 1891, do mesmo Senado, sobre
pagamentos Companhia Recife Drainage.
Comparece o Sr. Serra Martins.
Trava-se um debate pela ordem em que to-
mam parle os Srs. Pere'.ti, Aristarcbo Lopes e
Hermogenes, e em seguida procede se eleigo,
cuju resultado foi o seguinte:
Picho Borges 9 votos, Aristarcbo Lopes 2 e
Hermogeaes 2, sendo eleito e chamado o mais
votado.
O Sr. presidente declara que vae fazer-se a
devida commuuicag&o a Cmara d:s Deputa
d08-
Nao bavendo quem queira utilisar-se da pala
vra na primeira hora da sessj, o Sr. presidente
passa ordem do dia.
Submette-se a 3.* discussa a re?olugo ini-
ciada na Cmara dos Depotados pelo projecto
n. 11 de3te aono, contida no parecer n. 90, desa-
nexando do cargo Je tabelli&o o officio de offi-
cial do registro de bypothecas do municipio do
Recile.
Oram os Srs. Luoa Freir, que enva a mesa
orna emenda sob n. 1, sendo apoiada e posta em
discoiBo, Peretti e Luna Freir (2. ve ). Encer-
rada a discusso e procedendose a votago re-
jeitada a resoloco.
Submelte se a 2* discusso o pirecer n }lo.
que adopta orna emenda a resolugo iniciada na
Cmara dos Deputados pelo projecio n. 6 d'esta
anno (escolas primarias do Estado).
E' lidi e approvada e posta em dlscusao urna
emenda do Sr. Velloso.
Adia-se a discusso pela hora ncando com a
dalavra o Sr. Pereiti.
O Sr. Aristarcbo Lopes requer urgencia para
ser lido nm parecer que se acba sobre a mesa
bem como que seja impresso no jornal da casa
devendo entrar aa ordem do dia da prxima ses-
sao.
Este parecer, sob n. 117 da 3 commisso e
adopta Dt termos as que se acba concebida a
resolugo iniciada nCamara do3 Deputados pelo
projecto n "
a ordem do dia e cootinuaco da antecedente e
2. diseusnao do.< pareceres ns. 116 e 117.
CitmarA du epuudui -Funccionou
hou'.em sob a presidencia do Sr. Moreira Alves,
tendo comparen 10 47 Srs. deputados.
tildas e appfovadaa sem debatu m setas tas
st-iAeo de 29 e 30 uo mea lindo, o Sr. 1.* secre
tae da couu do segante expedteoke :
Office do 4. tea etario do eaado eommuni-
cmdo fue foi r>jetuda a resolutaj la Cmara
iiiiciada pelo projecto n. W do correte auno.
la'sirado.
Outro uo mesmo remetiendo a resolugo ni
ciada na Cmara pelo projecto o. 66. de ora-
mento do Estado com as alieragfie3 feitas pelo
SenadoA' commisso de orgamento.
Outro do secretario do governo declarando
que o acto do governo concedendo melbora de
veocimen os a profrssopa Mara Candida de Fi
gueiredo, nao foi praticado em 5 de Abril de
1890.-A' quem fez a requisigo.
Uutrj do Coacelbo Municipal de Ipojuca lou-
vandoo correcto procedim'nto qae teve o Con-
gresso em romper os lagos de solidanedade pol-
tica que mantinba com o Sr. governalor do Es
tado, declarando se solidario com o mesmo por
semelhanle acto.Inteirada.
Petigao de Aoioaio Ag*:eo do Reg Accioly
proprietario do engeoao Camello, a f eguezia
de Ipojuca solicitando que o mesmo eogeobo
passe a perlencer ao de Serinbem.A' com-
misso de Estatistica
Acham se soore a mesa os seguintes parece-
res que sao lidos e approvados:
N. 238 Da co nmisso de redaegio danto a
do projecto o. 77 que autorisa a pposentadoria
de Atitonio Affonso Ferreira. amanuense da Se-
creten. Policial.
>i. 240. Da commisso de constituigo legis
lacao e j ostiga, indeferinio a preteocao dos pre
tos poores Manoel Cavalcanti de Hollanda e
outros.
N. 241. Da mesma commisso, conclutodo
qqe se pega isformagoes ao governo sobre o ob
jc-cto da re3olu;o iniciada no Secado pelo pro-
jecto n. 11.
J4. 24!. Da commisso de instruego publica,
concluiodo que se ouga a inspectoria geral da
ostrucgo publica sobre a pretengiodo professor
Ij** Marcellino da Coeta.
E' iido laxo- ai e vai a itspriair um parecer
snb n. i3 da mesma commisso deferindo a
petigo da professora Mana Candida de Figuel
redo.
Achandose ausentes dous msmOros da com-
misso el;ita pela cmara pira se entender con
outra do senado com relago ao proj cto 1
all iniciado, foram eleitos para
ferida c jamiaso os Srs. Pendi
vigano Guanta.
O Sr. secretario procede a
(gaiote telegramma dirigido *o
pelo-Sr. depntado federal Pereira
resposla a nm uutro que ibe foi
cmara:
Agradego cmara dos deputados. Continua-
re defender partido contra unio B.rbosa-Ma-
ria' nista.
O Sr. vigario Guarita requer, como membro
da commisso de estatistica, a nomeacao de
deua membros, para a referida commissa ia-
roropiet pela ausencia dos Srs. Coirea a Cruz
e Canha Rabello, sendo nomeados pelo Sfcwre-
anit-n e os Sra. Pe icio dos Santos e Manlene
gro.
P.issa-se a ordem do da.
Submettida a vo.agj aa materias adiadas, fo-
ram apprevados as uiscuisoes dos seguales po
iecios:
N. 84, em.l discusso, nio dispewatjo o
intersticio a requenmento do Sr. Aives L-ae ;
iJ em segood, sendo di-pensado o inters-.i i
Umbem a requenmento co Sr. AIvs Ltite 7i,
8, dupea-ado o wersiicio a reqaarioaeato do
Sr. Fehcio dos.Santos, | 85, 86 e 88 lolos em '
disctt8io e di>peosadi do intersticio, o 1* eo
f a requarlmento do Sr. Veras, e o 3* a rtsqiie
rimeoto doSr. Felicio ios Sanos ; em 3* iscua
sao uprjvadoa os seguin e* projectos, qoe Vo
commisso de ledacco: 78, 78 e 81 e o subs
ti'.utivj de o. 83.
Fo'am tamnem approvadas duas resolugO-'s
do senadi; una abrlado um crdito extr.jordi
nano le 6:000*000 para as despezas de repre
seotag uo Estado oa e* posigo de Chicago, que
vai a con niso de rea gao, e ootr. conce-
den 10 urna mo-aiono a Ordeaa 3' do Carmo e a
irraa^dade d Nissa.Seotiora da Cmce'gio da
Boi Viagem, pelo pagamento de impostos, com
uo-a emenda do Sr. Veras, tornando extensT
igual favor a irmandade de Nojsa Senhora da
Confeigo dos Militares.
O Sr. Esmeraldino Bandeira pede a palavxa o
a ireseota mesa um parecer da commisaio da
nrgam nto, sob 0. 244, concluindo que se aceite
o substauvo do senado ao projecto de orga-
mento do E-tido.
Lido e approvado o parecer, foi dispensada a
impre?so, a reqoerimento do meBrao Sr. Es-
meraldino Baodei'a para entrar em discusso o
respectivo substitutivo.
Esgjtada a crdem do dia, o Sr. presidente le-
vanta a 8eeso designando o seguinte: discusso
uoica do substitutivo apresentada no senado ao
probeta n. 48 e 3" dos de ns. 12, 48,8!, 85 86
e 87, e diacuso da emenda apresentada em 3*
ao projecto n. 83.
completar a re
dos Santos e
leitura do
Sr. preaid
se-
nt-
de Lyra, em
dirigidoi pela
diffarentes assumptos histricos e
tilos igualmente alguns
740'esleanoo (liabas telegrapb cas)
s*B(a CasaRealisou ante bontem a as-
sembla geral da irmandade da Santa Casa a
eleigo da junta que b de administrar esta p.a
corporago no Ijit-naio de 1892 a 1894, '.eado
comparecido ao acto 44 irraaos.
Ficou assim composta :
Provedor Jonslheiro Joaqoim Correa de
Araojo. .___ .
Viie-provedorCommendador Albino Joae da
SI,a- T, .1
ThesoureiroCommendador Joaquina Felippe
da Costa.
Mordomos :
Commendador Joo Vicente de Torres Ban-
deira.
Commendador Jos Adolpno Rodrigues Lima.
r. Joaqoim de Albuquerque Barros Guimare3.
Graciliano O-tavio da Crus Martins.
Dr. Augusto Carloa Vaz d". Oliveira.
Dr. Fraoci8CO Apoligorio Leal.
Tenente-coronel Apolinario Florentino de Albu-
querque Maranbo.
Commendador Jos Mara de Aodrade.
Dr. Prxedes Gomes de Sooza Pitanga.
Dezembargalor Hermogenes Scrates Tavares
de Vasconcellos.
Dr. Jos Beraardo Galvo Al oforado.
Commendador Joo Jos de Amorlm.
Dr. Manoel da Trindade Peretti.
Dr. Alexandre de Soaza Pereira do Carmo.
Capito Manoel do Naucimento Cesar Burlama-
qui.
Antonio Leonardo Rodrigues.
Demetrio Accacio de Aracjo Bastos.
Coronel Fraacisco Faustino de Brito.
Supplentes:
Luiz Leopoldo dos Guiuares Peixoto.
Joo Walfredo de Medeiros.
Coronel Augusto Octaviano de Souza.
Commendador Luiz Duprat.
Major Jeronymo E. de Miranda Castro.
Vicente Alves Macbado.
Mijor Jovino E >ipbanio da unha.
Commendador Francisco Ribeiro Pinto Guima
raes.
Joaqmm Olinto Bastos.
Manoel Jos dos Santos.
Jos Cordeiro dos Santos.
Dr. Adolpbo Tacio da Costa Cirne.
Antonio Leonardo de Menezes Amorim.
Commendador Luiz Jos da Silva Guimares.
Modesto do Reg Baptista.
D-. Carlos Alberto de Menezes.
Dr. Manoel do Nascimenio Machado Portella Fi-
lho. .
Dr. Jesuino Lopes de Mirmda.
dueaia eleisorai Damos conbecimen-
to ao publico do seguinte telegramma, que defi-
ne urna duvida aqui levantada sobre ma'ena
eleitora I: ".
< Do minis'ro dajustiga ao iuiz seccional de
Pernambuco.No autograpbo lei eleitoral art.
24 l-se Junbo, como foi publicado Diario Offi
cial 27 Janeiro, e nao Julbo, como por erro da
impreseo se Id nos folhetos sabidos da Impren
aa Nacional. -Fernando Lobo.
Abdtaio de Vate oneellos>Seguio para
a Capital Federal esse nosso collega, proprieta-
rio e redactor qua foi da Gaieta da Tarde,
cujas despedidas e termos amicaes muito agra-
decemos.
DesejaoMs ao collega a melbor viagem posst-
vel, e que em seu destino colba os mais lison-
gelros successos-
oeledade fianealvesi DasFunccio-
nou eisa sociedade no domingo ultimo, discu-
tido sobre
Iliterarios.
Mjssa seeso foram
trabalboe Iliterarios.
a ai na A Cmara dos Denotados appro-
voo por 97 votos, em 3.a discus. o, as emendas
ao projecto do Senado, assim copcebidis:
.Sao approvadosem cumprimento do dispos-
to no art. 80 e do o. 21 do art. 34 da Constitu
^o federal, os actos do governo referentes aos
acontec mentos da noite de 10 de Abril e >oi
staatea dos decretos de 10 e 12 do mesmo mez.
E' concedida amnista:
I. A todos 03 cidados implicados nos acanta-
omentos que mo'lvaram o decreto executivo de
10 de Abril deste anno,;declarando em estado de
sitio a capital federal;
II. A odoi que directa ou indirectamente to-
maram parte na revolta das fo tal zas da Lngee
Santa Cruz, em 19 de Jaaeiro deste anno, quauto
aos ctimes somenle que estiverem ligados a csie
moviuiento.
Entre outros membro da oppo3gj, vo'aram
a favor dessas emendas os Srs.: Milln,
rJ'li.i.uii: ) de Meodonga, Amfnsio Fialho, Cae-
tao de Aiouque-du--, Audr CiViloa ite, una-
mento, Titta, Leovigildo Pilguaras, Lip-sCoa-
ves, Jas Mariano Luiz Uurat, Manoel Fulgencio.
Pacifico M 130.1 renUaS Diminigos Pono, Jjveuclo
ue Aguiar e Oveira P Enire uutro3 oiposiciooistas. vjtaramcontra
03 S s. Joao Luiz, F. Herma*, Cassiano do Nis
imento, Epitaco Peasoa, Mirtioho Rodrigues,
Nilson de Vasconcellos, Sumiat, Cirios Cnnpos,
Espirito Han o, lidio do Brazil, Sa Andrade e
Amorim Garca.
. Dana do cambio Da chronica linan-
ceira de 24 da Juuuo do Moaeur de lat.ts
Motries que se publica em bruxellas, exlra-
lirnos 01 seguintes trecos :
Em outra semana nos oc .-upamos do Brasil
nest m -s no luga txonmiodo nossa decepgo
por v.r o cambio ti car obstinadamente, baixo
1) pois baixou aiada cabiado at a um desco-
nhecida de 10 1|2 d. por H aeado o par 27. E'
verdade qae, 00 nter vallo, annunciou se tma
revdogAa provincial no Rio Grande do Su!, a
qual, caso se estendesae, seria de gravidade di-
ver&a da de Matto Grosso, com a qual oinguam
mais se i quieta. Um r<*voltigo, v.rdadeira
mele digna desse nona, 00 Rio Grande do Sji,
sena um germen separatista, e anda que seja
diili :il diter o qae as prov netas gaoharum coai
o desmembra meato do autigo imperio braaileiro,
ba na Europa pessoas, lalvez em maior numero
qoe no Ro de Jauar-, que eocaram asaa even
lualidade.
O qoe mus ao.rmai, manter-se o oambio
baix pezar do faci : ateute das expoi lagOns
de caf e outras, de lal modo abundantes que to
e.~iio am^a litieralmeule euiulbadas. Oa avrsos
especiaes de lagl .trra cilcuiam em mais de 40
milnOes de libras (um milfi 1 de francos) o va
lo. dos productos atxpoaar no novo periodu
aauual. E' verdaleiramente impossivel, diante
de laes algarismos, que e cambio persista em
coima ar tao ao.
Eu .-ujiia, desia qu-i foi insiitu la a repu
blica, n-nhum empra timo foi coit nesou'-o ao se otilisou em seu pro-oito daa -x
10 randas do papel noeda. 'Nao hoove nenliuu
ugUal de defiitevurnaate, e se o thesouro immo'i
enpre?tado 5 milbOos na Europa ao Sr. (*e to
111.sentid, ea',demonstrado que uo fui por falta
ae 11-j:u-*o3, mas auiojifleu-.'; para nao pesar bo
ire o cambio j a oa xa. O peso da divida e>-
eraa nao pesa. Ni p deria ser aliad de out o
aiiuo: a exairtojij de em anni da productos
a 1 ;o,aa orasi.eisos excedem em imprtamela
ao total uomia Ja lvida externa.
A balxa couil faci anormal, e ao po emo-s logioamento aus
recusar a crer em urna mudaaga que, se tardar
a vi-, ser lalvez mais violeuta.
Bastania em si pouea coosa para ombater as
causas dess d*raciago da moeda bra-tileiral
Algumas medias to s e severas, e a circula
gio do papel'mo-da sar rerolansada. O qie ti
car em ctrcttlago ser conquerido como emit-
ti lo booa fida >, e os oilnetes sero desda ea
io acei os pelos reimcol.s.
Agema calma na poltica interna e os expor-
tadores de cala a ou.ru gneros farj entrar 10
Brasil o producto de sua vpda.e resmuiro a
circulagio o uuro qoe tiverem receido, da Eu
rora.
Hi tres anuos paga 1, se agio no Rio para
obter papel em logar d ouro. que se juali-a.
-torvo. Hija, o paoel est depeciado de 60 #
U ua madaug da forma de governo e a emisso
irregular de algumas centenas demilnes de b.-
Ibetes de banco (aimitun 10 os algaramos mais
pessimisia ) na podem produztr semelhaote
resultado. O -Ueito nao est proporcional s
cousas.
Club Bepublicano fre Caneca
Conforme fo.-a anauaciado realizou-se ante-non
teatom a-oesso-de MseasMs gwml desse Club,
deslinda aoleger os novos funcelooarios que o
teem de Mugir no aono social de 1892 a 1893.
Pcranle ran-Je somero de socios foi aberta
a-sessao, sendo oa hora do expediente tomadas
diversas Oeliberagoee e approvadas duas pro-
postas do socio Medeiros Jnior, indicando para
sjcio honorario do Club o desembargador Sigis-
mundo Gongalves, e para aocios effectivos oa se-
guiotes cidiSos :
Manoel Medeiros, coronel Fiuza de Oliveira,
tenante Joo Pereira de Lima Filbo, teaenle. Pa-
blo Rio, Henrique Baltar, IJennque Bernardos
de Oliveira Jnior, Rololpho Barata, D.*3. -Fabio
Ria Jnior e Luiz Goniaga Baiellar, Manoel
Coelho Cintra Ramalho, Miguel Pereira de M-
renla, Joo Alfredo Alves Rosa, Manoel Aprigio
de Moraes, Arlhor Moreir* Dias, Alfredo Alves
Lebre, FJoriano Pesaoa Valenga, lente Jos
Carlos do Reg'Valenca, Jos da silva Loyo Net-
to, Dr. Joj Mayriok dos Santos Cavalcanti,
Placido Serrano, Miguel Caroeiro Leo, Miguel
Augusto Vieira de Amorim, Jos Coutinho da
Motti Ferreira, Augusto Figueira Cleodoa de
Aquioo, Manoel Bandeira Filbo, Beneiicto Al-
meida, Arthur Rioa e Vklato Pinto.
O presidente mandou communicar aos cida-
dos cima mencionados que devem compare
cer l.* Besso.
Procedida a eleigo da nova directora, ficou
esta assim composta :
Presidente-Dr. Tbiago daFonseca.
Vice ditoManoel Cavalcanti de Mello F.lho.
!. secretsrio Dr. Barbosa de Frailas Cor
deiro.
2." sacretarioJ.o Gongalves da Silva (re
eleito).
SupplenteManoel Pogy.
Oradores D. Maria Amelia de Qaeiroz (re-
eleita) eEu'ico Vitrovii.
ThesoureiroGaariao de Souia Peixe.
Entre as resolugOes tomadaa o Club approou
que se lizesse urna sasso fnebre pela memoria
do iocansavel consocio Rocha Lima, ltimamente
fallecido no Amaionas, e que se dirigisse urna
mensagem felicitando o Dr. Pereira de Lyra pela
sua peaigo no Congresso Federal.
Declaracao -O Sr. Joo Hermioo Lins di-
ngij-no3 as segui itea liohas :
Como inten lente do Conceibo Municipal da
cidade do Cabo, e nao ten lo sido solidario com
o acto que alinde, aaam, o mamfasta pela decla-
rago que publica :
Srs. Redactores do Diario de Pernambuco.
Lendo boje 00 Jornal do Recife, de 23, vi que
na reuniSo da Intendencia des'.a cidade, do dia
22 do correte, votara-se omi mogo de censura
contra a administrago do Exm Sr. Dr. Barboia
Lima, decliro que nao estava presente, e si esti-
vesse votara contra e nio a favor ; pois muito
tenbo apreciado a administrago correcta do Sr.
D:. Baroozr L'ma.-Cabo, 30 de Julbo de 1891.
Joo Mariano Los, intendente.
Hoapital Parsugne Acba-se de sema-
na oesse estabelecimeoto de beneficencia o mor-
domo Antonio Pono de Magalbes.
A quem competir Peda se urna provi
dencia no sentido de remover-se um pobre ho-
rneo), que ba das acba se exposto aa intempe
res do lempo oas calcadas da ra da Santa Cruz,
falta le abrigo e em estado misrrimo.
BxerelcloO 14 batalbo de infaotaria
'ara exeroi'o boje tade, de fogo, na praga da
Bepubica, sob o mommaodo do Sr. major Fren
cisco Iznacio de Metralles.
Concert-No da >7 deate mes, no salo
do Lyceu de Artes e Offlcios, bavar lugar um
concert vocal e instrumental, promovido pelas
diacipolaa e por amigos do b rytono Camoletti.
THowo fcachareNo eabbado ultimo re
ceben o grao de bacbarel em aciencas jurdicas
e Bociaea pela Facaldade desta cidade o Sr.
Agi Aotuuea de Parias Torrea.
Nosaas fellcitacies ao novo bacbarel, bem
como a seu pai lo Sr. Ianocencio Torres, cuja
amisade cultivamos.
Facada Jos Felippe Leite, na Yptranga de
Afogado.j, foi ferido por Justino, vu'go Cavalli-
oho, qoe dea Ibe urna facada.
SariitaoDa um ceofl'Clo dado no 1* dis-
tricto na Bscada entre Jos Carreta da Silva e
Jos Francisco Joven co Ja Silva resultou sabi
rem os meamos feridos. ben como urna o aga
da guarda lo al e mais doos individuos, que to-
maram lamben parte no sanios.
nenuacla o Dr. Joo Diniz Riteiro.da
Conna, 2 promotor publico, denunclou contra
Jos Malhelro da Helio, que vai s-r p-ocessalo
perante o juiz da 3o districto como incorso as
penas de art. 303 do dito Cdigo, par ba er no
dia 19 do correte mez, 00 be:"o da Lenba, 1*
ii; tncto de S. Jos, ferido com urna fa".a de
ponta a Aotono Miguel de Oliveira Gmmaraes.
Caseta do BeclfeSu-g:o nonlem-a luz
da publicidade mais um collega vespertino, com
o ti ulo que epigrapna estas liohas.
En seu artigo de apresentago o coliega expO
assim o seu programma :
Esta folba e urna pnolicago diaria de iofo*-
i.O s u'.ei.', I -nura escolnida, noticias e anriun-
eios.onde o publico encontrar em recumo, leito
com i npa'ciaiidade, o que de mais importante
succeder urbe et orbe.
I icean 10 esta publicado temos em vlata
manier no jornatismo da oassa cidade urna f Ina
completamente impareial, sem compromtssus
nem Uga^ts -le epe'.ie alguma. onde tudos p .-
d-tio inserir sem restrigea 03 seus escriptos,
qoaesquar qua sejim un optniOes polticas ou
religiosas, mas concebidos aquellas em liona-
gem moderada, decente, sem injurias pes3oaes e
com a raspoosabiliiade do e.-eript- r.
E' seu proprietario e direc.or o ennbecido e
abalisi'io jornalisia Sr. Jjs de Vasconcellos.
Cumprimentando o sympitbico colleja dse
jamos-lbe que usufri vida longa e feliz.
Ijealro anta Isabela-No sabbdo e
domingo ltimos realisou a Empresa Coimbra
dous bons espectculos que agradaran) feral-
mente.
Foi evada scena a interessante pega intitu-
lada-A Fiiba do Ar.
11 uv" sendas, dafeitos naturaescom urna com-
panbia que nao aspira foros de correcta, mas es-
tes sao reparaveo, atientas as victorias alcanga
das priocip-.lmeni pelo Coimbra para quem se
voltam todas as vistas.
A Pi lia do Ar destina se a fazer s'accesso,
em vi.-la do extraordinario coocurso de e;peeta
do-es que a ella assistiram.
Mooteiro. Pa-:beco D. Qiintina, D. Sopliia, ete.
foram regularinante appiaudidos.
O Coruora, po'ea, ca-it-iu- as sympatbias ge-
raes .lemoii-tranio que artista de mrito.
Boasa lardim -D sss cilade nos escrevem
em 29 do pass.uo :
A o i.m-ij municipal tem trabalhado re-
KUiaruio'.it e acr.'diiamos que o rssuluto de
seus tr.talnot ser om.i qualiti a;o limpa de
pbospbor^a, que tan o tem .m sjuiohaio o so-
beraao dweit do voto, p-in;ipalmente no norte
do IWii.
A.ineama, ejiomiso t oJo verrti a)o diver-
s.i falsilai-' n Ve i nh^cimeot de firmase
let'ras de p t'gO-s dos n-cados, tem m.udalo
fizer. remes'sa das mesmas ai ntegra D juis
da dirfjti o miuicipui pua ordenar a respou
saninda !e lo- aoeliies r.njji'ioaos.
O f to r^ollante. mesmo [orque foi r<-
eo me -i-i*. 1 linoi e iellr: da paiioi (ipoery-
pha) Ue.M .nn I Jjinano BarDosa de Lyra que
f-iescnptae HS^giada pjr ura prt>f-*aor po-
blit'o do inuui'.tijij: o resaltado de lud Ins
communnaremos.
Por aKeJUe hoje foi reorgaoisada a inslruc-
ga PObLca, aos cujo acto o mostr p-efaito re
vt-i ju 11 i.s uin > vez o seu amor a este muuic,
pi e-a ciu a di juanea.
Fo m nomeados :
Para e^jia 10 lexe mjsm'rao desta cila
de, o p ofes8or, capno Pudro Leonardo da Cu
i: ti a.
Para a do sexo femioino, a profes3ora D-
Amelia do Reg "Sacros.
- l'iM h do aso masculino do Su-ubitu, o
professor capito Alcedo Gancalves da Cosa
Lima-
Pare a do sexo feminino, a alumn- metr-
aa Es.'0la Normal, i) Mana das Jlercs Carneiro
la Cunt-.
furj/a eafeoU ""ixta de Srr .-Verde, a p-o
fessor.. D. fin ^l F liUI0 dos Anjos.
Par* a e Gong r%M oe Partas.
para a escola mira 1e M -a ni, D. M>ria
Pelroot la da Mutt> Su ve ra.
Para a esco d.i exi mascuimo tle Passas
-un',., o p.-olesor Liniuipbo Cur.oUno Bezerr >
Cabral.
Para a escola mixta deA-oeira, a profeisora
. Amelia Candida a'Assumpgo Cavalaaote.
Para a escola do sexo masculino doTamoal,
Jos Greino da Costal "Lima.
Para a ecola do sexo masculino de Casi-
nhas, Seve-ino Barbosa Leal.
Parea escola mixta da Salgadinbo, D. Ce-
mentioi Dorneliaa de Oliveira.
Para a escola mixta de Cbos, D. Maria
Francisca ds Arrada.
Para a eacola mixta de Bizarra, a professora
D. Francisca Argentina dos Passos.
Por ae os da mesma dala foram comeados
delegados Htterarioa : desta fregoezia, o Dr.
Hiorique Capito ino Pereira de Mello e da fre-
goezia do Surubim, Albino Seve'iano de Souza
Barbosa.
A01 pmfessores nomeados foi marcado o
prazo de 30 dias pa'a asaumirem o aeu exer
ccio. /
Fallecen no dia 27 do mez passado J. Re-
parata Maria do Espirito-Santo, virtuosa esposa
do nos30 p-estimoso amigo Eafrasico Antonio
da Souia Vianna. re3idente em Caigara. A fina-
da deixou na orphandadeS filbinhos.
Ka rivelAlgoem nos disse que p-o-
jecta-se a transferencia de um es'.abilecimento
de> carros fnebres para o edificio da Companhia
oe Ediflcigo ao caes de Capibaribe, e que s
esse boato tem alarmado aos moradore3 daquel
la Incalida le e adjacencias, pois a viainbanga
nao Ih's pode ser em nada agradavel.
Nao crivel es3e boto, pois tambem nao
passivel que a autondade municipal permuta
semelbante transferencia, quando ao que nos
parece j ha at si'.uago dte minada para laes
estabeleclnientas.
Soeeguem aquelles moradores.
Nao sa realisar o que emeo, que ah est a
inspectora da hygiene como zeladora da sale
publica.
Asiylo de Mendicidad Realisou-sa no
da 28 de Julbo ultimo, nes3e estabelecimento
de candade a cargo da pa e benemrita admi-
nistrago da Santa Casa de Misericordia do Re-
cife, a bengo da nova capella, coja edicago
comegaodo em 1873, e tendo ebegado ao ponto
de ticar quasi concluido o trabalbo externo teve
de paralysar por circumstancia de occasio, fal-
lando todo o outro interno, que s agora ple
ser concluido, gragaa aos iocaosaveis e zeloaos
esfo'gos do digno provedor, o Exm. Sr. conse
Iheiro Crrela de Araujo, lo louvavelm6nte se-
cundado, neste empenbo, pelos seus compaohet-
ros de administrago que compa a respectiva
junta.
Convidado, para a solemnidade, por e3se dis-
tincto cavalbeiro, o Exm. Revm. Sr. bispo dio
cesano, D. Joo Esberard, dignou-36 de aceitar
o mesmo convite com a paternal sollcitude e at-
traieote boa vontade, que tanto distinguen) o
preclaro varo, a quem felizmente, est cootiada
a greja pernambucaoa; e, conpareceado hora
por elle desigoada, 8 da manb, do mencionado
dia 28, orocedeu-se a ce-emonia da bengo, nao
s da capella, como das tres imagens, que nella
foram celiaeatias, celebrando S. Exc. Revma,
em segua o santo sacrificio da missa, nodo o
qual admioistrou o Sacramento da conttrmagao
diversos asylados e algumas pessoas de lora
do estabelecimento que all compareeeram.
Antes, porm, de administrar,este Sacramen-
to e depois de terminada a missa, S. Exc.
Revma. dirigi algumas palavraa de saudavel
conforto e animago aos pobres asylados; e pos
suido do meis affectuoso jubilo, dingio-se na
mesma occasio Santa Casa de Misericordia,
repr-sentada pelo aeu zeloso provedor e digno3
memb'os da junta administrativa, pa-a louvar o
modo, por que, a pia iostituico pratica a ver-
dadera cartdade, sob o banenco influxo do
chriatiaoiamo-
S. Exc. demorndose sobre este ponto e des-
eovolvendo o na linguagem cloquete de que
dispe, eoocluio diseodo que ia, com toda a ef-
fuso de seu corago, abangoar a benemrita
corporago, a qual naquella occaaio se diriga,
faxeodo-o de um modo especial ao dieno prove-
dor, cojos relavaotlsslmos servigoa em bem da
pia instituigo ao geralmente conbecidoa.
as ceremonias religiosas tomaram parte jun-
to a S. Exc. Revma. oa Re7me. Sra. vigano da
Ireguezia, Augusto Pranklin Moreira da Silva,
francisco de Miranda Curio, Jos de Freitas Ma-
cbado, Pedro Ven'uriui, Francisco Aoiano de
Scuza Araujo, Frencisco Adelino de Bri'o Dan-
tas, e o capello do estabelecimento, padre An
tero Estanislao Ourique de Vasconcellos, que
com antecedencia fra alli espirar sea dignsi-
mo prelado.
Eativeram preseates a todos os aclo3 o con-
selheiro provedor e os membro3 da jonta Dr.
Praxe ea Gomes de Souza Panga, coronel Apo-
linario Maranao, major Manoel do Nascimento
Cesar Burlamaqui e G-aciliano Octavio da Cruz
Martins. todos os qaaes, bem como os emprega-
dea do Asylo, o e8crivo da Santa Caaa e diver-
sas outras pessoas presentes, acompanbaram S.
Bxc. Revm., quando, depois de terminados os
actos, a que 00a referimos, teve de percorrer o
edificio, sendo-lhe agradavel, como declarou 8.
Exc., tudo quaoto por essa occasio observara.
Nao bouve para a celebracSo do acto annun-
cio previo, mas, mesmo assim, compareeeram
diversas pessoas gradas, e algumas disiinctaa
familus, visinbas do estabelecimento, convindo
aluda mencionar, qoe pnr permlsso do Exm.
S-. provedor, tambem estiveram prestles al-
gumas orpbs da Roda, as quaes, sob a direcgo
de duas das suas directores, irms de caridade
e do ia.iocio professor de msica Castellao, en-
toaram cnticos durante a missa, acompanhaaos
u s> rephma.
A eonducgo das referidas orpbs, foi propor-
cin 1 la pelo Sr. gerente da Companhia Ferro-
Carril, major Ferippe de Araujo Sampaio o qual
de muito boa vontade prestou se a mandar para
1380 um carro especial.
Assim, corren de um modo simples, mas com
a imponencia, que encerram em si todos os ac-
tos da reiigio calbolica, a (esta que se fez no
Asylo de Meodicidade, por occasiSo da inaugu-
rago da nov.. capella ; sendo justo que tribute-
mos nm voto de saudosa recordag&o ao finado a
uo menos ze.oso provedor desembargador Oli-
veira Macit-l que tanto se empeuhara e concor-
rera paa que fosse fondada a capella qoe aecba
de ser inaugurada.
Pelo* pubres-De mc de nosso adminis-
trador as pessoas abaixo nomeadas podem vir
receber o obulo de 15000 rada urna, em distri-
buigo da quantia de lOjOOO, que para erse fim
nos remelteu o caridoso cavalbeiro, que or ve-
tes nos ten feto o dispensador de sua generosi-
dad" em auxilio dos necessitados :
D- Maria Peasoa de Menezes Leal, Afogados,
becco do Qaiabo n. 27.
D. B>-mina Sette, Visconde de Albuquerque
n. 64-
D. I'la da Cuaba Noguetra Leiie, travesea deS.
Jos n. 17.
D. Maria Autren. Palma n. 27.
D. AnnaiMaria de Bique co. estrella do Rosario.
D. J s lia d Castro larga do Rosario.
D. Ma4a Josnoa da Silva. Padre Nobrega.
D. Joanua M ndello. ra das Cilgidas.
I) Anna Cbacoo dos San'o,^ Velloso, roa Velha
n. 64.
D. na Tnereza Alvos dos Santos, Arago n.
29.
Vapor Tomar Telegramma receb'do
ta kgeceta da Ka! Mili lugleza, diz qne esse
vapor sabio no donrugo s 4 horas da tarde do
po-to da Babia.
l*rea;ueKia da Boa Vlata -Acba se no
'xerciciodo cargo de subdelegado do 1* districto
ua p.irocbia da 110.1 Vista o nosso amigo Francis-
co Moreira Dias, 1* suppleote.
reden providencialDirigiram nos as
eaguinies 111 h 1- :
Sra Redactores do Diario de Pemamauco.
Qieiram chamar a atteng de quem competir,
para e abuso que diariamente ae v, de-botarem
avuis b as esquinas dos predios desta cidade
o que alem -le preju licial aus proprielarios con-
corre pera o afeiamento da cidade.
E' realmente de sentir que esta cidade fique
privada de urna companma lyrica por causa de
orna companhia que alem dos jornaes e avulsos
deniro dos meamos, anda precisa sujar as ea-
quiuas, para-vender sua pomada.
A pune gi destas liohas muito peahorar
um seu asignante certo.
oritc-m de febre amarellaUrna das
questes man noiaveis e mais iniereBeanle da
ept le oiplogia inquestionavelmenie a da ori-
t.-in da febre amarella.
S^iiuoco a L>n:v. revista 8eieotlfica ella
--la iniiujainente ligada i historia do tra'ego da
e*crevaiora e Jala le 1647.
As opimOe-> qoe a eie respeito tem o Dr.
C'HUigo nal -o uovas, pois j- foram apr-
senla tas por Birarb; mas tem elle adduzido um
raB-le no ero de prov,,a
Aaoda que s ja um veneno do so'o na lama
dad (agoas esi-g isdas e dos estuarios Oecidcntaes e as pralas da Ameiica Tropical e
limi-ada na sua exteoso pela temperatura, etc.
nao urna febre palustre propriameote dita, nem
indgena dos oaizs americanos.
Os seus focos sao nicamente os portos que
foram centro e pontos de desembarque do tra-
fego de es ravos. ao qual deve ellla a sua exis-
tencia entretanto a raga negra goza de complete
immunrdade.
A explicago uoica desse fado que naquel-
la s costas lodosas em que os navios ancoravam,
e onde ce langavaia a agua do poro, fezes dy-
sentericas e immuodicias de toda a especie, sem
mares que oa carrega38am para o mar alto, des-
envolverse loma nova molestia e os microbios
da dyseoteria tomaram caracteres novos e fataes
constitoico dos Europeos, mas contra 03 quaes
o negro immooo.
Nao se refere o Dr. Creightoo ao faci de qoe
os egros quando obrigados a adoptar o uso do
-aba e agua em substltuigo da natura gordu-
rosa de que usam, nao ticam refractarios s lnr
Usencias paludosas; mas, aalienta o facto ainda
mais importante de serem os mais pestferos
pantanos e lagas cuberas de mangue iscntos
da febre amarella, sempre que as suas im-
mediage8 nao se fez o desembarque de escra-
vos.
En summa, onde a febre lyohoyle se culti-
vou no slo, transformou-se ella em epidemia
bubnica, e onde a dysenteria dos negos duran-
te 03 horrores das travessias teve cllura na
lam salsre e quente, desenvolveu se em fe-
bre amarellamolestia que t ataca o h^mem
brancoe a theoria da cultora em toda a pro-
babilidade, cap 1 de langar luz na origem e evo-
luco de outras molestias especicis e commu-
nicaveis.
Tribunal do Tbeaouro do Xacionftl
Aps 20 das do mez Julno.de 1892, reuni seo
Tribunal doTbesioro Nacional, sob a presiden-
cia do Sr. mini3tro da fazenda, acbando se pre-
sentes os Srs. directores geraes das rendas pu-
blicas, do contencioso, da tomada de contas e
da contabilidade.
Lida e approvada a acia da sesao anterior, o
tribunal resolveu:
Iodeferir o recurso laterposto por Fielden
Brothers, empresarios da illaminaco a gaz da
capital do estado de Pernambneo, do despacho
da Tesouraria de fazedda do mesmo eslado,
que recusou admittir a reapectiva eap-e3a,
matricula de que trata o decreto n. 947 A de 4
de Novembro de 1890, por catar terminado o
prazo da durago do contracto que celebraram
com a presidenta da extincta provincia para a
execugo do serVigo denue ae trata.
Communicou ae a Theaouraria da Parabyba,
para oa devidoa effeito8, que o Tribunal do Toe-
sou-o acionil reaolveo indeferir o recurao in-
terposto por Castro Irmo Com., da deciso
da alfaodega do meamo estado que claasificou
comotecido de fantazia-para pagar a taxa de
34 por kdogramma, na forma do art. 504 da ta-
rifa vigente, a mercadoria que submeiterem a
despacho como-setineta3, lisa, lavrada ou ada-
mascadaaujeita d- 2500 por kilogramma,
a que ae refere o art. 476 da citada tarifa.
FallecimenioFallecen ante hontemn'es
ta capital o honrado e aotigo capitalista d'esta
prega Antonio Joaquim Virabas Maia.
Contando 53 annos de idade, a mor parto dos
quaes dedicados vida commercial onde adquU
rio nome honesto, o finado era portuguez de
nascimento, mas mallo cnanga veio para o Bra-
sil oode radicou interesses, sendo um propugna-
dor de nosso progresso.
O seo enterramento effectuou-se hontem i
larde sendo grande o numero de mlg03 que fo-
ram render o ultimo tributo ao morlo, cujo desap-
parecimeato lamentamos.
Aos nossos amigos Aodrade Maia 4 C, damos
os nossos pezamea.
servieo policialE' boje superior do
dia o Sr. capito Cantarela.
0 corpo de polica dar as guardas de Pala-
cio, Detengao eThesouro do Estado.
aiforme n. 7.
h




1 --



,

'
-



nafta )


Diario de Pernainbuco Terfa-fejra 2 de Agosto de 1892

\
>

I
1
ervico mimarHoje superior do da
9 Sr. uujor Loureiro, e fu ronda de visita
em aubalteruo da 14 Daialt ao.
O V oatalbo de iQfacwr dtoa as guarda-
oB edificios federae.
Uniforme n- 5:
Leiifea KD*eciaa--3e-.'lo os secutes :
Hoto:
Pelo aj.-nie Oliveira, as 11 horas, roa 15 de
Novembro, de predios.
Mima* f uaeatreaSerSo tcelebraUKB :
Boje :
A' 7 e 1/2 horas, na matriz de Sanio Antonio,
fel alma de Ifaaoel Joaquim Alves da Costa.
Amansa :
A's 8 horas, na matriz da Bia Vi-ta, pela alma
de Jayme Alvares Goimaraes; sTbo as, nagre
'a da Pa, em Afogados, pela alma de Antonio
!brv;o Inepectorla do dleirlcto naaarl-
llmo-Recife. de 31 Julbo de 1891.
Boletim meteorolgico
Uns Ten*. cenU- Barmetro Tetuao do flumi
grado {a (h) vapor dade
l m. t'6 70-,9 16,99 83
9 > 23 8 761-24 15 79 71
12 ii,-5 761-.48 14,47 62
3 t. 24*3 75^-97 16,07 71
6 24,1 760-.99 15,37 69
Temperatura mnima 2I*.U0.
Temprala a mxima 25,7o.
Ev-iooragao ein 14 horas ao sol 9,, i som
bra 5. *,
Cbuva 5,1110.
Dtrecgo do vento S com interruptor de SSE
eSSWde ua-ia nolte at 5 h. da naanh ; SW
oai interropces de S3W e WSW at 8 b. e 35
m. ; S com inierrupc.638 de SSW, SW e SSE at
taeia noite.
Velocidade media do vento 6-,72 por segundo.
Nebulosidade media 0 58.
Boletim do porto
tria mar ou Dtas Horas Altura
oaixa mar
P. H. 31 ae Julbo 909 da m. 1-99
B. M. 31 P. M. 31 de 9-54 da t. 1*90
B. M. 1 de Agosto 4-09 da m. 1'03
a- ageiroe -CmgaJos do norte co vapor
aciooal Alagis :
Joio liapozo Pinto, Tr.eodorico Viaona, Jos G.
da Ju?ta. EucliJes Booolaque, Irineu P. Pertira,
Prxedes B. de Vaaconcellos, G. de Mello, Anto-
nio E. M Jess, sua seabera e 2 Sitios, J. L. da
Fonsera, M.ria A. Vieira. Barrozo Rebello, Wl-
liain Feriales, Joaepha Burle, Manoel H. Alves,
Antn;,' J. Ja Silva, Oiympio Tavares, He-mano
Guillo, Ignacio di Silva, Benjamn Peiroza, Ma-
Otl M. Freir, 1 praca, Apriio Maia, Felicia
Bo'elho, 1 'hi e 1 criada, Francisco, capito
Jos Joaquim do Reg Barros, Dr. Pedro Velloso
do Re^o Vlello, Antonio P. G. de Paiva, Dr. Ro-
dolptio Batvio, sua senbora e 1 lho, Joaquim G.
o Gibo, Tnereza A tonia, Antonio C. Mello Fi-
Ino, Miaoel C. Leal, sua senhoia e 1 lua, Hu
riqu-ta, Pedro B. da Silva.
Cata *M> ioe-*oov-mou'.J dos e
sos, i8 te o ; re, astado f
fera.nbuco, era '31 ce Julha de !*92.
Sxstiam 312. <;q;iou 1, sahiram 3. exis-
ta 310.
A sabe'.' :
Nacionaes 273, Qolneres 5, estraogelros 33.
Total 310
Arracoarios S83.
Bona 67.
Cocales 6.
Loncos 6.
Loacas 4
rota: 83
Nao hoove alterago na enfermarla.
Foram visitados os preso' deste e?tabele:i
memo por 213 pe33ias, sendo liomens 99 e mu-
Ibercs 114.
olera do Balado do Rio tirand?
po SalEsta lotera cajo uiaior premio de
, 10:000*000 s'-r imprtierivelmeote extrabida
i no da 6 de Agosto (-alabado).
.Lotera o Enfado do Maranbo
A 15' serie da 7 lobera deste estado, sendo o
premio grande de 300:000*000, ser mpreterl
veluiente txtrbida ve da 3 de Agosto (quarta
feira).
Lotera do Estado do Ceara -Ai'
parte da Ia leteria *o e?tado do ear, com c
preo ?rai.d- de 50:0'J04000 ser evtrahida
imprtterivtlme; .ena dia 23-o Agosto (quinta-
feira).
EiOterla do Eatatlo de Mina* Ge-
raeA 3.* parte da 7a lotera, deste estado
com o maior premio de 36:000^000, ser extra
hida impreierivelmeute no di? 2 de Agolo (ler
{a-feira l.
Lotera do Besado do Orau-Par-
A 4.a serie da 34.* lotera, deste Estado cuje
premio araoae e de 120:0001000, ;er extrabida
no riia 6 de Aeosto (sabbado).
CenKirmv publicoObituario do dia 29
de loibo de 1892.
Senhoriah Franci?ca di Razarlo, Pernambu
o, 70 anoo=, viuva, S. Jos, rbeumatismo.
Manjel, Pernambuco, 8 metes. Afolados, con
TulsOas.
Artbur da Cunta Aitunes Pernambu^o, 20 aa
os, oltfciro. S. Jos, toberco ose.
Jo dos Passos Neito, Pernambuco, 29 aooos,
lo.- Vieja, bydropsJ.
Joo Germano dos Santos, Pernambuco, 63 an
os, viuvo, S. Jos, bernia estrangula la.
Baz.lio Googalv-s Buretla, Pernambuc, 21
annos, solteiro, Sano Aotonio, gastro iaterite.
Moria, Pernambuco, momentos, Boa Uisla, fra-
jueza coogen.ta
Al serto, Pernambuco, 3 onnos, Boa-Vista, iu-
kerite.
Kazaria Maria da Conceico, Pernambuco. 5
annos, selteira, Boa-Vista, tubrculos pulmooa-
res.
M.noel Jos dos Passas, Pernambuco, 58 an-
ios voto, Boa-Vista, anemia.
Eoailiana, Pernambuco, 40 annos, solteira, tu-
bercuios pulmonares.
Joaquim Jo? de Mello.Pernambuco, 60 annos
viuvo, Baa-Vista, bepaif.
TRAMRIPCES
A amnista
A p-opisito deesa questfio ei:oatramos naj fe*
Ibas da Capi;al Federal 03 saguiutea artios,
ebeio- de juii-10803 conceitos, me?mo por serem
preferidos por orgos imparciaes :
A AMNISTA
( D' O Pait)
A minora da cmara foi intransigente, foi
ineflexivel: ma:teve a sua attitude at i ultiaia
ao a, para nao desmentir o seo programma, em
que era apenas um incidecte no artigo guerra ao
governo-, a iiberdade aos brazileiros que aodam
a Irilrnrs camioho spero do exilio, ou que ve-
geti.r. oo fondo dos fortes do Estado.
A principio acreditava se que o intuito patri-
tico da hnrala minora era restituir a eeus la-
res, ao carinho da familia, os cidados alcanza-
dos pelo decreto do governo.
Diariamente um orador coaamissioLado pela
ala -irelia entoroava da tribuna lacrimatorios
senadas, esparzia nenias e compunba elegas
descrev?n1o a vida triste dos que aodam pelas
aari'.-ns dos ros insidiosos, ameacados constan-
temente, como o rei do poema de Quinel, pela
invaso das aguas, morando em palatittee, como
ao tempo das habitagOes lacustres, cono umgra
ato : a laxa, com um carcereirua peste.
Narrava as jornadas ;elo3 tremedaes lutulen-
los, segoindo os pioneircs indio?, senapre cox o
terror do curasao e a saudade na aima.
R-feria-ae s mais e as esposas que aqu fica-
raoa alongando os dhes lacrimosos para os ma-
res como outras tanta Ariadens sentida?.
Iam por diante teceado com todos os goivos a
Iristtza dos banidos e a ancia dos orpbanadoa
8 tbreoos i-uccediam seo'um jeremiar i;uotidia-
0, a icspircao des oradoreaera recebida direc-
tamente dr.s algas angustiadas, os periodos que
roau .ciavam vinbam de um estasro de lagn
mas, eram arrecadas de perolas colhidasno mais
intimo A micoria oaava de todos os recursos palbeti-
t-d. quena feseer pelo sentlmento, vinba arma
da, como Jess com mansido e coa a enieroe
eedo',! e melga e compaasiv* pbraeearguaaen
lava rom as mSes. apostropbava com o choro das
crungas, rehmava em nome do amor, ioterpe-
iav,' em come da patria e oo momeoto supremo,
a ora d< cisiva, quaodo pedia estacar o jorro
de praoto copioso, quaodo poda arrancar o loto
a alma de tantas irmds, vio que antes de tudu
kavia o sen capricho, antes de soffrimeoto dos
desterrados e dos presos eatavam os seos prioci
pos Brmes e deixou cabir solemnemente ss dass
ponas da toga.
Ab-.teve-?e pa-a nao macular a bui consciencia
poltica, fazeudo concessOes ao governo ; p.efe-
no auffocar os impulsos do coracio, preferlo
albear de si o seniimeato d patriotismo, ab-
herrou-se do camiobo glorioso, simplesmeote
para nao fazer a entrega do refem exigido.
Mas, nao -a lavrado o proles o em seesues
antecedentes f nao eslava oa consciencia do paiz
que os illusires representantes discordavam da
letra do decreto na paite relativa approvaco
dos actos do governo ? para que essa insistencia,
prejudicial fomente aos sem destino e aos en
clausurados ?
Parece nos, todava, que a opposico maotendo
a sua intransigencia, nao quu deixar oo escruti-
nio da Iiberdade ?Ornen te as espberas negras do
partidaristno, porqoanto alguna meaabros da ala
direita, t-esmalhando do rebanbo, aeudiram ao
appello de todas essas mes, de todas essas es-
posas, de todas essas criaoca?, que boje a sor-
risos e alma Jesafogada e que bontem solutavatn
tao alto, que os ecbos lamentosos iam repercutir
no recinto da cmara...
A minora absteve-se... nao transigi, maate-
ve urna attitude... mas parece-nos que andaram
melhor os 97.
A na Itierno nos
(Do Diario de Noticias)
Est, cuaba], volada a amnista dos presos e
destrralos polticos e demoostrada evidencia
a lealdade ua maioria parlamentar, que eslava
sendo rtctian de urna suspei'.a mal entendida
pelos opno:cicni-!as exaltados, que de tudo des
contiavam, mesmo diaote do proielimeoto cor-
recto da maioria, a qoal sem discrepancia votou
pela amci8tia plena.
Ha dias assoalhava-se que a maioria e o go
verno consp.ravam contra a amnista, como anda
nenien! affirmava urna folha vespertina, no mo-
mento mtsmo e ';'.,.-' a votsa j se havia feto
na cmara ; entretanto, o peosameuto que sern-
pre presidio o espirito da maioria parlamentar
foi o da amnista plena, com a qual concordava
tambemo benemir.t) marechal Flonano Peixoto,
que, como jl o cfli-inimo, d.sfpe de prestigio
e elementos indispensaveis para msn'.er a ordem
e a tranquilidie stiftlieaa.
A geaeresidade e o seolim"n'i>iismo e9o ca
racter!stK:os to povo brazileiro e nao bavia de
cer em uai momento como o actual, em que se
la [dr i prova o nosso con.o, que baviamo
de reiusar aos ilustre: coa:} atriotas presos e
desier.-udos o nosso voto pela sua life-eriade,
principalmente coavencidos, coma nos achamos,
de que a ordera na sera perturbada pr este
facto, nem eiles lentaro um acta que a opinio
publica condemear.
Comprebendemos a magua' que devem Irazer
os Ilustres desterrados, alguos dos qo .es oa
prestado reaes servigos ao paiz e Repblica,
em favor da qual trab^lharam valerosamente, em
seu ini"io,embora irrtflectidameote, sem o cm-
prele id-r talvez, Ibe tenbam creado series em-
barazos, que o tempo e o patriotismo podem
remover.
A nossa susco muito grave para continuar-
nioi ua agitaco em que temes vivido Dltima-
meote; pela serie de difficuldades que se amoo-
t.m, torna-se indispensavel que Gibemos com
mais icteresse para a pama, nica sjcrilicada
do meio de tantos erros em que teaos commet.i-
do, pela inexperiencia cujo tributo estamos pa
gaodo anda.
Como brazileiros, devemos proccrar um meio
que nos "fse^are a tranquilidade, fe nao deliui-
tiva, ao meuoa relativa, promovendo um armis
ticio.se oj urna recondl;acao, enire os elemeo
los repoDlicanos, aSm de tbegarmos o poa'.o
que detejimos, sem amores attritos nem lucias
inconvenientes.
s torpedos semeados no rio por onde devia
desusar a nao goveraamental oran bontem re-
movidos pela passagem da amaistia e api rova-
Cao dos actos ae 10 e 12 de Abril, de modo que,
urna tes <-- cifBinho, o curso ser Epeil e a
nao podera seguir sem mais coasiaeravejs em-
iiargos, podendo chegir a porta de salvamento,
aiada mesmo que leve algumas avarias, prove
nit-nies do temporal apanbado oo alto mar. quan
J.j o piloto teve Otxessida le de dar a voz de
Contro, a manobra mais perigo;a e ordenada em
hora de de.-espero.
Para a boa navegacao nao basta a babilldade
do timoneiro, uem os seus conhecimeotos tecb
nicos,nem mesmo a experiencia de longos an-
nos de irabaihos; 6 necesario principalmente
qu^ a direceo dos ventos aeja favorave! e que
a bussool marque certoo rumo da derrota.
Ja tempo de cuidarmos da Reaublica, del
xando de paite te oo3308 odios e resentimeo-
ios, as nossas ambiges e vail -leu pessoaes,
que 6 podem coootirrer para retarja.- a conso-
lidaco do nova regiiaea. eu iao boi bora esta-
belecido em uoso aatz. icis tj mi compre-
beadido pelos rioss-- noaseS.
Tensa coma va i carda co partidarismo sem
partido, e da politicageai sem principios, o obra
^epuiilicana ira. soffreado cada vez mais em seus
alicerces, sem proveito pa-a o paiz oem segu-
ranca para a9 lostituiges qae defendemos. E'
nece.-sario, portante, que encaremos a silucco
com ma 8 patriotismo, aDriodo mao da nossa eu
transigencia em ben-ticia da causa caumum.
A amois.ia vea trazer nos urai Mirara no^a,
desfraldar-uo3 novos horisomes. correndo um
veo sobre o pasaado e aoriodo-aas o caminbo
larga por onde lodos devemo.i pas.-ar em harmo
oa, promovendo o Leu da patria, pela consoli
iaco da Repblica.
Ksiao amnietiados os presos e desterrados po
lilicos ; esta amnistiado o goveroo, que vio os
feos actos approvados pela cmara dos deputa-
dos, ero grande maioria de 'ementantes da na
gao; resta que no3 amnistemos agora, todos nos,
os '.nteressalos na obra da Repblica., pascando
urna espooj sobre os oo>sos resceotimeotos o
levantando bem alto a bandeira conciliadora do
enfcraoiiecimento da eraode patria.
Conemos no patriotismo e benemeren;ia to
bravo marechal Floriaao, e tacamo3 pela patria
o grande sa;nfiJio que ella nos merece.
Amoi3iem(-no8, emrim.
SCIENCIAS E ARTES
Jk tubercalose e as doutrin s
contemporneas
(GooclusSo)
Este modo rommercial de tratar urna qoesio
ECientiBca nao tinha precedente e padia in-
dispor a opinao medica contra o professor de
Berlim.
Tinha paraci mdicos francezes iaconveoen-
te de ontra ordem. A lei prohibe entre nos a
preparago, a venda e o emprego de remedios
secretos.
Os collegas que, cm seu zelo, experimentaran)
a lympb'a de Korb nosdoentes dos hosDtaes com
s*u cooseoiimeoto, nao se exponbam menos de
ver rechmar deile3 lucres e pardas por parle das
familias, si se desse, no correr do tratamento,
urna Jessas desgragas que devemos sempre es-
perar.
A questo foi levada a FacuHade de Medicina
de Pani. ante o conselbo dos profesares e o da-
caoo se eotarregon de dar os passos oecessarios
para aplalnar ou contornar a difficnldade.
As circumstaaciai Ibe poupaiam esse traba-
Iho. Antea que a leotidao das formalidades ad
ministrativas loe permitiisse entrever qoalquer
soluyao, fez se a luz ; o en'.hosiasrao ceden o lo-
gar a devida, depois ao dtsanimo, eaeesperiec-
ciaa cessararo. Apressemoa em diifr que nao fo
ram lo desastrosos qi Frang como oa Alie
manba.
O faoaiismo pela descoberta deKjehfeide
certa dorago. Na principio, as experiencias pa-
recern! confirmativas. Par toda paite veriticou-
se a espantosa energa dessa substancia pyrte-
gena, sais poderosa que o veneno dos maia ler
rivei8 pbidios; por toda a parte verifiaou-se a
intensidade s vezes excessiva da reaego.
Observou-se mesmo melhora momentnea em
leos cMos de lupiM dj face; mas, quanto a
toberculoae pulmonar, sesmo na comego, as in-
jecgOe; Doftzirara mais do que aggraval a e,
multas veles, prevocaram a apnar gao dos phe-
nomenes caractersticos em individuos que at
eoto sao os tiotMm'afreserjtado.
Primfira desitlusao. Nada mais bavia a pensar
sobre a cur da tilica, era preciso voliar olhos
para o diagnostico e pa a o tratamento do lupus;
mas pwa loiro recoohecen se que ease terreno
nao era mai* solida que o entro, pois aobrevie
ram insuccesso.
Os caso3 de morte brusca, incontesta^elmente
causadas pelo remedio, mu tiplcaram se, a pon-
i de tornar os expsrimentadoret cada vez mais
ojrcumspi-ctos.
Os mdicos franceses que tinbam ido a Berllm
para estucar a questo voltaram tetramente
desencantados e eafriaram cooaideravelmeate o
emhusiasmo.
As dedaragoes de Virchcw vieram ento dar-
Ibe o ultimo golpe. O celebre pbystologista alle-
mo communicou a sociedade de Berlim fictos
e,-mata lores para o novo meihodo, cam as pteas
anatmicas para prova.
Mo.-trou que, longe de deatruir as leaoes iu
bercolosas, as lajeegoes de Kach faxiam oascer
novas e determinavam a diaperso dos bacillos
por todo o-ganismo.
Essa revelago teve lugar a 12 de Janeiro de
1891. Frita mesmo em Berlim por um sabio de
que a Alienaanhb, cioaa, leve repercomso on-
sideravel. Tres das depois, o Dr. Kocn Ine res-
ponda por urna commuoicagao a qual reprodu-
sia suas affirmagOea, fazendo coobecer emfim a
natureza de seu remedio.
Basa divulgagSo muito tarda para rehabilitar
o sabio, foi latal a sua dootrioa. Emqaaoto guar-
dara o segredo, a imagioacao se comprazia em
empresLr aesta lymr>ba myatertosa as origen a
as maia pbantasticas.
Era um arcano para a composigo do qual a
ECienr-ia moderna esgotara todos os seus recur-
sos. Quan te ae soobe que nao 88 tratava sioo
de um simples extracto glycerioado de culturas
de ba:illo?, todo o prestigio desappare-eu com-
ple,t Em vez de ter descoberto no-a geoda o sabio
de tle-lim limitava se, coo_o os Sra. G'ancber e
H. Martin, a seguir o metbodo creado pelo Sr.
Pastear e multas veies por elle applicado.
Divulgado o segredo, o ministro apresaou-ae
em declarar que renun:iava o mooopolio. Final-
mente, o commercio, que fora to reodoao no
comego, nao prodozia maia lucros. A exporta-
gao oo- pequeos frascos de lympba cessara si'b
a k ilje.i i i' reaego qua oralmente se pro-
buzia. Por toda a parte, os mdicos que no
onncipio se un ".am d.slinguldo por seu en lia-
siasmo, vinbam coofesBr seu erroe cesaavam
anas experiencias. Alguos governos autoritarios
probibiram mesmo o emprego do remedio os
bospilaes.
Coaao se d sempra em taes casos, a reaego
foi proporciooal ao fanatismo que Ibe precede-
r ; cemo elle, ultrapaasou o m. A opinio pu-
blica vingou se da desilluso e moatrou-ae in-
justa para com um sabio de boa f que c pec-
cou por etcesso de condescendencia e por fra-
queza muito comaauai em oomeus que a correo-
te da popularidade arrasta e que cao eabem re
sistir as seduegoes de urna celebridad momen-
tnea.
Jamis aara'ci foi alvo de manifestagOes igu^es.
Robe i Kocfa io: durante dous mezes o ponto de
mira de todos os clba es o objecto le todos os
entliu-iuSin s. A esse bello soDbotegoin-se dol-
roso despertar; cuas restam ao Dr. Knhsuas
anteriores descobertas, a juta ootoriedade que
se prende ao seu nome e o futuro que .mais
falta aos hornees de sciencia, quando sao perse
verantes e aabem aprovear as ligoes u.ue a cus-
la Ce eforgo8 elles gaobarim.
Es.-a aventura nao UeBanlmou os trubalbadores,
s fez redobrar o ardor das pesquizas nos labo
ratorios. Aa mesmo lempa estimulou o zelo dos
empricos. A cura da lisica voltou a teoa no
mundo do preconicio e os remedios iofalliv s
surgiram de tadoa os lados. Essa activii'ade
perniciosa passar cimode costume, depois de
ler embbbido alguna; mas as pesquizas 8 enll-
H as prosejuiram sua carreira e talvez em da
aliu.girao a meta. A bacterologia nos tera, cerca
de vinte anuos, causado taes sorpresas ; 'em prc-
duzido rebultados to esplendidos e to impre
vistos, qi'e uo preciso desesperar vel-a ba-
gar, com o tempo. a resolver o grande probleui.
que a medicina desde seu iuicio pereegue em
vo.
Os baciltos da tuberculoso nao devem ser mais
rebelda que a bacteride carbonculosa, que os
micrococus da suppuraga, que o microbio aio
da descccbecido da raiva ; e todava foram do-
;.iua i.. O carbnculo ni- se ooserva mais nai
boladas, a infergSo purulenta deaapparecen das
sal as tos leridos, 03 aperados coram-se como
por milagrea, e a cirurgia, confiante at a teme-
ridade. invadi o dominio da medicina, mesmo
no tratamento da tsica. A monandade das par
tunales boje qua-i nnlla e a das peasoas mor-
didas por caes hylropbocos e tratadas no Insti-
tuto Pasleur cabera abaixo de 1 per ICO.
Taes successos torn?m todas as esperaogas le-
gitimas. Acbar se ba talvez um da o meio de
alliogir B de destruir os bacilloa no aeio do or-
.'.-nismo. Esperanda, limiemo oos a empregar
nossoa esforgas para impedil-oa que shi pene-
tre m, tomanda aa precaugoVs que a bygieoe in-
dica, uem cahlr nos exageres que ella nao po-
derla approvar.
JULES ROCHARD.
SPORT
Uerfey 'luirde Fernambiieo
11 CORRIDA
O prado da Estancia realfsou no Do-
mingo eesa sua corrida sob a influencia
de bello dia e com o resultado de urna
concurrencia animad ara.
A d stinota uociedade offerececdo um
agr&davel entretenimento ao publico, teve
a satisfago da vel-o correr bem, animado
em seu uiovirntrato e sem incidente de
ordem a quebrar Ibe os encantos.
Eis o resultado das carreiras :
a
1. pareo Coo solaceo 800 metros.
Animaos de Pernambuco que nao tenham
tido classificacjlo nos prados do Recite.
Premios: 200|000 *o primeiro, 40(J003
ao secundo a 2QJ000 ao terceiro.
Enireb, montado por Deolindo,
51 kilos 1.
Ploiade, idem por A. de Prei-
2.
i
Tenorino, dea este 50400 e aquello.. ..
5(J100.
Movimento das poaies : Circuiaram 939
em primeiro 642 e em eguodo 297, na
semma de 4,6950000.

Quarto pareoEnaulacSo. 850 metros.
Animaos da Pernambuco. Premios : 2000
ao primeiro, 40$0^0 ao segundo e 200 a o
tercairo.
Maranguape, montado por Luiz
de Franga, 55 kilos 1."
Sans Souoi, idem por Blacka,
55 kilos 2.
Tupy, idem por A. de Freitas,
5 5 kilos 3.
Tempo : 62 lj2".
Rateio das potilea : S tendo havido
jogo de primeiro, deu a poule de Maran-
guape 290300.
Muvimenta das paules : Circalaram
628, na somma de 3.1400000.
*
5. pareoPrado Pernambucano1500
metrosAnimaes naoionses podendo en-
trar pnngar. Premios : ,3000000 ao pri
mviro, 600600 ao segundo e 3O0COO ao
terceiro.
Atlante, montado por Jo2o Cam-
pos, 54 kilos 1.
Cara, idem por Blacke, 56 kilos 2.'
D. Affonso, idem por Gustavo,
56 kilos 3.
Tempo : 110".
Rateio das paules : Atlante em pri-
meiro 330"(.O e em segurado 110100; Cora
em segundo 70900.
Movimento das poules : Circuiaram
1242, em primeiro 824 e em segundo
418, ua somma de 6.2100000
6.* pareoExperiencia950 metros=
CavJlos de Pernambuco que no te .ham
ganho eete anno no erby. Premios :
2000000 ao primeiro, 400000 ao segundo
e 21)0000 ao terceiro.
Tudo montado por Deolindo,
51 k*3 1.
Cyoione, idem por Pedro Alexac-
drico, 55 kilos 2."
Frontn, idem par A. de Freitas
5> kilo 3.-
Tempo: 71".
Rateio das poules : Tudc- em primeiro
2 $2 0 e em segundo 110000; Cyclone
em segundo 100 .0).
Movimauto das poules : Circuiaram
864 em primeiro 582 e em sagundo 282,
na somma de 4.3200000.
*
Stimo pareoLiberd^de1.150 me-
tros Animaea de Pernambuco. Premios:
2500000 ao primeiro, 500000 ao segundo
e 250000 ao terceiro.
Maranguape, montado por L. de
Franci, 55 kla. 1.
Sans-souci, dem por Ped o Ale-
xanJrino, 55 k!s 2.a
ViDgador, idem por J. Campos,
55 kis. 3.-
Tempo 87"
Rateio das poules : Nao tendo havido
jogo san3o e-a primeiro, a poule da Ma-
rang-aape deu 110000.
Movimento das poules : Circuiaram
701, na somma de 3 52O0COO.
*
O movimento geral da casa das apostas
attiogio a quantia de 28 2800000 produc-
to de 56 0 poules emittidas.
#
Hipdromo do Campo Grande
Eacerra-se boje a nscriptjao da corrida
que no domingo prximo ter lugar nesse
prado.
*
<; rau tle Preutlo Pernmulxico
No domingo prximo realisa-se no Hip
podromo esse grande premio no percurso
de 1 200 metros para animaea qne nao te-
nbam ganho nos prados do Recife.
MEMORIAL
NINGEM DEVE COMPRAR
Artigo de cbapelaria ou florea, plumas, veos
^aies, rendas, etc., sem fazer urna visita Cha
pelara Raphael, onde se encontra sempre tudo
qnanto, nesses artigos, ha de melhor e maia
moderno.
2Ra do Barao da Victoria2
Hapfiael *)as & C.
ta 51 kilos
Gatuno, idem por Luis Pireia
51 kilos
Tempo: 59"
Rateio das poules: Enireb em primsir*
3-50800 e em segundo 1490D; Pieiade
em segundo 70800.
Movimento das poules: Circuiaram 374
em primeiro 210 e em segundo 16^ na
somma de 1.870 000.
Segando pareoProsperidade. 950 me-
tros. Animaes de Pernambuco que a3o te-
nham ganho em distancia superior a 105C
metros nos prados do Reoife. Premios:
20'f- ao primeiro, 400000 ao segundo e
20000 ae terceiro.
Berlim, montado por A. da Frei-
tas, 55 kilos 1.
Vivas, idem por Blacke. 55 k;
los 2.-
Tudo, idem por Deoliodo, 51
kiks 3.
Tempo : 70'
Rateio das poules; Berlim em primeiro
120000 e em segundo 704CO ; Vivaz em
segundo 1201(0.
Movimento das poules : Circuiaram 905
em jrimeiro 506 e em segundo 399, na
somma de 4.525 ;0C0.

Terceiro pareo Hippodromo do Cam
po Grande1.250 metros Animaes pun-
gas. Premios: 2500000 ao primeiro,
500000 ao segundo e 250000 ao tercairo.
Bonin, montada por Blacke, 54
kilos 1
Tenebrosa, idem por J. Campos,
54 kilos 2.
Tenorino, idem por Gustavo, 56
. kilos 3.
Tempo: 95"
Rateio das poules: Bonina em primeiro
80400 e em segando 5|100; e conside-
rado*, empatados em segundo Tenebrosa e
ri BI.H AljOeS 4 PEDIM
Ao governo e ao pu-
blico
Vimoi a imprenea, na qualidade de
proprietanos dos eogenho de asBUcar
Po y-pery e Pery-perysinho que cop.fi
nam com a grande propriedale Barra de
Jaogada, protestar para os effeifos le-
gaes contra qoalquer transarlo que rea
tivamente a urna parte do trra annexa
aquelles engenhos pretende effectuar
Joe Fdrreira FrazSo titulo de berdeiro
de Domingos da Costa Agr, recenlemento
fallecido.
E aproveitamoB a oosasi&o para pedir
ao governo que lance com energa suas
vistas sobre a zona agrcola comprehendida
entre Barra de Jangada e Quipap.
Teem sido snceesaivairente invadidos
a btcamarte neates ltimos dias terrenos
da graudu propriedade Barra de Jnn*ada,
pertencente ao governo sob a guarda da
Colonia Isabel, terrenos do patrimonio da
capaila de Santo Antonio e de divarsos
pa.-seiros particulares e, por fim, parte
de trra a qne cima nos referimos.
A iovasao desta ultima tem sido efec-
tuada pelo dito Jos Fraso com deares-
peii > at dos mandados judiciaes que Ibe
oppusemos. ^v^.
Todos estes faotos, perturbadores da
crdetn publica e que teem lovado ao
desespero esta aana agrcola, csneU nos
que s5u patrocinados por um senhtr de
Usinu que, afo possuindo torras e por
conseguinte nSo tendo safra pr< pria que
satisfaga as eondicSes pasadas do tea
contracto bancario, procura a toda transe
obtel as invadindo ou mandando invadir
as propiedades afoeias cem risco da so-
guranca |inuTdaal e estorvo do doraioio
e posse d seas denor.
Terminando rendemos um juito preito
ao taante Aasf-refioo Paes Barretto, de-
legado do municipio da (uipapa, lou-
vando-o pelo modo porque se tom portado
em todas easaa vis qrestoes, acudindo a
todas as requisicSes dos esbulhaaos e
dasarmando os iovasorea.
J. Heronides.
J. de Sai Poreira.
Classe dos Marcineiros
A commissSo, abaixo assjgnada, in
cumbida, pela grande reanKo de artistas
marcineiros, reaisada em '6 de Julho
pasaado, de demonstrar aos proprietarioa
das respectivas offiainaa as diffio -Idadas
com que luhm actualmente as ciasses
desfavorecidas da fortana, a consegointe-
mente a nece- sidade de Ibes aer augmen-
tado o salario que estilo peioebendo, vam
declarar ao mundo artstico e ao publico
que obteve generosamente dos referidos
proprietarioa o augmento de 10000 dia-
rios em seus sala-ios, salvo do gerente da
serrera do caes do Capib&ribe que de
clarou ter feito igual augmento dias antes
do pedido.
Outro sim, declara a todos os seus col-
legas qua, a camejar de boje, fica em
vigor o referido augmento diario em seua
salarios, e termina protestando a sua
immensa gratidSo aos proprietarioa abaixo
mencionados, que favoravalments accede-
ram sua justa reclamacjlo.
Rscife, 1 de Agosto de 1892.
A commissao,
Ismael Francisco Sobil.
Firmino Jos dos Santos Gomes.
Argemiro Elpidio Diniz
Proprietarioa
Silva Feruaudes & C.
Guilberme Spiller.
Maaoal Alves de Oliveira.
Silveira Pinto & 0.
Francisco CavaUiaote Ramos.
Joo Luiz Beda.
Joao Manoel de Franca.
Manoel Machado da Costa.
Jos Ricardo da Costa.
Jos Joaquim dos Santos.
Belchior Miguel dos Santos.
Antonio da Silva Foutes.
Francisco Jos d"8 Sa-aloJ
Joo Pereira da Silva
AugUlta Hermenegildo da Silva.
Francisco Flix Cava!cante.
Fon seca & C.
Theodoro Bentz.



Ao Ex., Sr- governad>r do Es-
Octogenaria, pauprrima o paralityea,
fui nessa penosa suai.cSo surprehendid
com urna penhora da fazendo por debito
da Drayna^e, de qua sempre estivo isem-
pta, d'uioa casiaha moia agua, devidu a
elevacao ao duplo na collecta da deoima
a'um anno s.
Nunca a ainguei, sempre fiz d'ella mi-
nha residencia e a conservo no naaamo es-
tado, e a prova est n* avalia^So que a
fazeaia fez de 3000000. Reclomei contra
a alteracfco da colle ta, que deu causa a
execj9ao; ao Exm. Sr. governador de
quem estou certa encootrarei justi, at-
ienta a iei n. l03d, e mesmo porque em
ideticas circunstancias, foram attendi<4as
as reclamacSas doa predios constantes no
(fficio dirigido a Junta Governativa do
Thesouro, de 16 da Oazembro de 2891 e
5 de Janeiro do corrente anno.
Seja p >rm, na miuha tffl cti va situagao,
de viuva e indigente, qualquer que seji
a decisao do honesto e honrado governa-
dor eu acceitarei, coma docisao de alta
justica.
Anua Miria da Lut-
SOBRE O .TMULOl
M
i
^AJOaSO J. 22. AlIEUsiJ
Vertem urna lagrima de ^9
eterna recordagio seus ^
pais e icmos
Ife 1 de Agosto de 1895. S
anhoiinho
No Diario da 15 do corrente por mim
e por mioha m2i, invootariante do espolio
de meu pai, M'gael Reinaux.Duarte, prc-
testei cortra o proo^dimento do Sr. Joa-
quim Maia, co-herdeiro na propriedade
Ciroat, por vender partes n'ella, devas-
tar as mattas cem tiragam de madeiras
para venda am valor sabido.
O Sr. Maia porm no Jornal do Reoife
de 19. responde-me nSo com defeza do
bbu pr> endido direito, ou contestndoos
factos por mim denunciados, maia insul-
ta me.
Quem nos leu, notou a diffarenc.a da
oossas palavras, de nossas vistas, ja nao
quero bailar de nussa educaco.
Cada um segundo <,s nieios em que
vive ou foi creado ..
Nao sabando e ca davando meamo
acompanhar no- Sr Maia em suas diatri-
bes, devo dizer-lhe abenas, quando* tirai
madeiras na propriedade, meu pii era vi
vo c tl-o com o seu conBentimento e sem
opposigao da quem quer que fosee.
O meu protesto Scou de p, reforjado
cam a confiasao do Sr. Maia, a no sentido
doilej apresentei reclamecSi ao hocrado
juixde direito do municipio ; e a desparto
de todas as iac'anaias do Sr. Mar eu
espero justfga que muito longe eati> da
palitica por cujas conveniencias, coata- o
Sr. Maia, sera reaisada a questo.
Para elle nao importari que sejsfde
leterio e o Sr. Maia heje vioISo, e tenha
em sea novo partido oampetsacias para
deckiil a a seu sabor.
Invocou a aofitica 'para sorocSo de, uxn
direito privado, como alardeou o Sr. Maia,
um deslate proprio da um cerebro
doentio.
O Sr. Mait oonta com o seu partido,
aiada bean f em tenhe pai meu lado, a lei
a a juatkoa.
Teobo diAo.
Caroat, 36 de Junhode 1892.
Juo Reitvmx Duarte.
-----------? ----------
Oespe iida
Embarcando boje para a Capital Fede-
ral e n3o tendo podido despedir-mo pes-
soalmente da todos que me distinguiram
com sua aitengSo e anisado, fago o pela
presente, oaSareoando al os meus dimiau-
tos praatimo.
E aprovoitasdo oeaatrjo, declaro aiieK
tendo cedido a propriedade da empreaa
da Gazeta da. T^rde., nada- fio, devier
mesma ampreza netta praoaou fra.
Outro sra, para o* ntereasados declaro
que, de meus negocios, qosr particulares,
quer os devid-.>a cobranza dos dabitos a
mesma, empreza e oa quaea aiada aSofo-
ram saldos- pelos respectivos devedorea,
fica nica e exclusivamente encarregado o
meu particular e stincto amigo, profes-
sor Arthunio Viera, com plenos poderes
para tudo decidir e sobretudo proceder.
Recife, 1* de Agosto ae 1892.
kbdisio de VaseoneeUos.
tetms
A dis'iocio amigo capu-j ignasis
Pedro das Neves felicita pelo seu an-
mversario natalicio, dese]ando-lbe
. naa.eras felicidades
Um amigo
z de Agosto de (892.
Aos proprietarios
Pela le municipal n. 14 em execaclc,
publicada na Provincia de 29 do mea
findo, foi creado o imposto, que varia de
100000 a 20JO000 annual por esa, que
n5o tuver, curnija, parapeito; ou mais
baixa que a roa. quartos cu cort'cop e
varar.da de madeira.
lndignidade
A Proviocia- na triste e iogloria taina
de fazer poltica a cunta de todo teve a
coragem de alterar o orgamento municipal
aagmentaodo oa respectivos impostes.
Sao precisa commeutaries tal procedi
ment.
* # *
Piitoral de G mbar
Urna tilhinha doSr. Jos (JarlosCoimbra
le Gouveia, do Rio de Janeiro, ficou cu-
rada de urna fir coqueluche pelo Peito-
ral de Cambar, do S. Soarea depois de
ter perdido nreito tsmpo com o uso de
outros rem dios.
Vende-se as pharmscias e drogarias a
20500 o frasco e 240000 a duzia.
E'agente a .'ompanhia da Drogas
Estupendo
E' curar em tres dias gonorrhas chro-
nicafl ou recentes, como acontece c^m o
remedn vegetal que se chama InjecgSes
Anti-blenorrbagic. s de M. Morato. Cura
girantida em tres das, seja qual fr ana-
tureza do paciente.
A Injecgao Anti-blenorrhagica de- M.
Morato, veade-ge oaa Pernambuc, na
Companhia de Drogas e Productos UM-
micos.
iua M'irqocz d'O inda, 23

0 Di. Barros ameiro e a fa-
brica a vapor Hinha tspe-
rnfii.

O Dr. Manoel Clemontino de Barros 'Jar-
neiro, formado em aciencias medicas e
cirargicas pela faculdade do Rio de Ja:
neiro, medico adjunto da clnica do
hospital de Santa gueda etc.
Attesto que tenho f ita uso dos cigarros
denominadosMinha Esperaaga e bem
assim do fumoHygienico Nacional da
fabrica do Sr. Antonio Francisco da Crua
reconhecendo pela analyse chimica a qne
procedi, que o referido fumo e cigarros
nao eucerram principio alguna nocivo s
funegoes gstricas, sendo perfeitamenU
tolera veis aos dyspeptioos.
In fide medici:
Reoife, 12 de Fevereiro de 1892.
Dr. Barros Carneiro.


I
'* -


'




Consultorio Medico Cinrgic
O Dr Simplioo Mavignier, tem o seu
consultorio ra Marques ce Oliuda n.
27, 1." andar.
Especialidades-Molestias do appareiho
respiratorio, febre e.da pella.
Consultos dis 9 as 11 na pharmaoia
Minerva, largo do Tergo e em seu con-
sultorio das 12 s 'i.
ResidauciaRa. do Hospicio n. 41.
Chamados a qualquer hora e por es
cripto.
TELEP30NE K. 566
4.
Pe toral de taniftar
(1 illnstre cavalheiro Sa. Silviuo Ribeiro
digno, director do Collegio San' ^rus, sa,
S^rra N#gra (Minas Geraet) declarou que
rf-endo, ha quatro annos de urna grava
tai bronehial, foi curado radicalmente
pe. litoral de 'Jambar, de S. Sobres,
que- se vende as pharmaoia a drogara*
a 20500 o frasco e 240000 a duzia.
E' agente a Companhia da Drogas.
Dentadura* artificiaes.
Sob pressao elstica, e preasao peen
aatica systemas novissimos neste Estado
pelo uirurg^io dentista Numa Pompi'.i^
v roa do Baro da Victoria n. M 1 aa
fa >fa 8 horas da manha-s 4 da tare
s> -------
Regulador da larinha
Concerta se roJogros de algibeira, pn-
dulas de torre de igrej chronometroe d"
marinba, caixas de msica, apparelb
essotrieos, oculos, binculos, ocufos de el
canee, joias e todo qualquer, objecto too
dente s a arte mechnica.
9Ra Larga do Rosario -9



Diario v Pernanibuco Terya-feira 2 de Agosto de 1892
Peitoral de Cambar
O hbil medico Sr. Dr Alfredo Mondes
Rile'ro, attestou ter curado com o Po'to-
ral de Cambara, de S. Soares, a Exma.
Sra. D. Virgoa Mara Meudee, residente
oa Baha ra S. Miguel d. 46, que aof-
fria de urna tuberculose incipiente
Vende se as plurmuc- a a drogara* a
2500 o frasco e 24*000 a duaia.
E' agente a Compabia de Droga a.
Somno calmo e mitigacao da 46r, esta
a 'divisa do Xaropk de Follet que triumpha
da Insomnia seja qual fr a sua causa, febre,
molestias, trabaIho,agitac&o nervosa, pjreoocu-
pacfio moral, etc., etc.
O Xajiopk de Follet produz o somno
verdadeiro, isto o somno natural, sem
perturbacao, sem mau estar, sem perigo; o
somno que o repouso calmo d'j corpo e do
espirito. Em um vidro de Xaropk de Follet
te acba cinco ou seis noites de um repouso
completo, natural e restaurador; e este pro-
ducto, de fabricac&o francesa, 19, ra Jacot
Pan, acba*e em todas as Pharmaciaa.
*** i
Vlathcmatieas E I e-
nientares e Eecrip-
tura^o Mercantil
Venancio Labatut dedicase a preparar
qualquer peasoa em escripturayJLo mer
cantil com 30 a 35 licSea, conforme cor.
tracto, contina a lecionar as materias
cima ra Duque de Casias n. 72
1. andar.
PeitoraJ de Can bar
O honrado estanciero Sr BeJisario 1\-
reir de Athayle, de Ita^uy. Rio Grande
do Sel, coromuniccn q ;e sua esposa, que
b< ffria de s'hraa havia amitos annos, fei
curada pelo Peitoral de Cambar, de 8.
Soares. que se vende as pli^tmacias e
drogaras, a 205.0 o frasco e 24*000 a
duz a
E' i.gente a Companbiade Drogas.
Olinda
Bacbarel F. Cald.s tabdliao e escri-
tSo de orphSos de Olinda, mudou o sen
cartorio pra a casa n. 23, ra de S.
Bento, onde reside.
, Dl. PEDRO PCNTUAL. ex chefe de
clnica do professor Wecker, recente-
mente chegado da Earoa, onde 8- de-
dicou o estudo especial da molestias de
olhos, ouvidos e nariz, d consultas de 1
as 4 da tarce ra Nora n- 18, 1.* an
dar.
Teephcne D.
Peitoral de Cambar
j^Uma enanca da casa do Sr. M. Viris-
simo da Costa, cuchado do Sr. Jlo Pa-
cifica Coe ho, negociante do Ibicuby, Rio
Grande do Sul que se .chava gravemente
doecte de urna bronchite capillar, foi sal-
va da morte pelo Peitoral de Cambar,
de S. SoareB que se vende as pharma-
cias e drogaras, a 2)5500 o frasco e 24fXO
a duaia.
E' agente a Companhia de Drogas.
Andr Burity
Declaro que fui mordido de urna casca
Te!, e curei-me sem cesaar durante mai
de 4 annos, ficande-me uns taracos chago
sos nos ps que se sarara um abra outro
inmediatamente ; Meando anda com para-
lysia em urna mao d'esde que fui mordido.
Aconselhado a faser uso do novo reme
dio o=El xir M. Morato propagado por
D. Carlos, tomei o bastante tempo e fi
quei completamente bom. A quem anda
nao conhece o-Elixir M. Morato,eu de
claro que este remedio sauto, por pe
faz mili gres.
Porto Feliz.
Andr Burity
Deposito em Pernambuce : Companhia
de Drogas e Productos Chimicos.
iuafl. qnez dOlinda, io
Cabo
0 Dr.Joaqnim Felippe tixou a sua residenci.
aela cidade e d consultas na pharmac;
Daarte.
Presta-chamrd a qoalqutr. ora
COMERCIO
Isa Commrrclal de Pernum
buco
COTACOlS OFFICIAE8 DA JNTS D8 COR
BKTORE8
Prayx do Beeife, 1 de Agosto de 1892.
A.-es da Comanhia tc. Scrvic s Martimos do
valor realisado de 100/ ao par.
Na Bolsa venderatn-se:
20 \cc5es da Companbia de Ser^icos Manti-
llos.
Cambio
PKAgA DO RKCIFK
Os bancos saccaram 10 realisando se
res transaeces a esta taza.
Papel particular fot colado a 10 1/4.
PRAQA DO RIO DE JANEIRO
10 1/8 bancaio 10 1/4 particular.
regola-
0 presidente,
Eduardo Dnbeux.
0 secretario,
Augusto Pinto de Lemos.
'otace de gneros
aSSUCAR
Para o agricultor
Brauco por 15 kilos. 9*500 a 11*000
Somenos, idem idem. 6*500 7*500
Mascavado idem idem 51000 a 6*000
Bruto secco ao sol idem idem. 3*000 a 4*000
Rtame idem idem .... 1*700 a 2*200
Mercado muito animado.
A exportarlo at 24 ao correne consta de 18. i W
saceos e 3921 barricas de asoucar branco esando
i.875.014 ki.os e 8.182 saceos de asacar masca-
vado petando 364.955 kilos.
Algodo
Cota e nominal a 11*500.
At 24 do corrente forano exportados 2034 saccas
e.2055 fardes de algodSo pesando 788.350ki'os
Borracha
Jota-se nominal a 30*000 por 15 kilos.
Carnauba
Cota-se a 11*000 por 15 kilos nominal.
Carooos de mamona
Cota-se a 2*400 por 15 kilos.
toaros
Seceos salgados na base de 15 kilos a 650 ris.
Yantes nominal 360 ris.
Al 24 do corrente forana exportados 24 coaros.
Me
P. r pipa de 480 litros 80*000 ba falta no mer
fado
Foram exportadas at 24 do correrte 25 pi-
pas.
Aleoel
Por pipa de 480 litros de 26O*C0C,
E' o g.anJe depurativo
desooberto dos indgenas
cujo, tem a propriedade de
curar a svphilis rapidamtn
te, curar o rheumatismo
cerno por encanto, e curar a
morpha c mo por mila
erre.
C* apreciamento do gr.-n
de remedio o Elixir M.
Moratopropagavio por D.
Carlos, o facto mais ex-
traordinario d'este seculo,
taes sao as curas qae dia-
riamente se effectuam.
Agentes em Perna albuco
Companhia de Drogas e
Producios Chifc i os : ra
Mrquez de Olinda d. 23.
Medico e oculista
Dr. Berardo cculista do hospital
Pedro II, tem consultorio ra doj
Bom Jess n. 9, 1.* andar.
Residencia na Magdalena.
Telephone n. 366
Peitoral de Cambar
O pharmeceutico Sr. Francisco Jos de
Barcellos, prioeiro empregado 9a Pharma
c a Delgado, do Rio de Janeiro, foi pelo
Peitoral de Carinar, de S. Soare*, cura
do de urna toase pulmonar aguda, depois
de ter usado diversos remedios sem pro
veito,
Vende se .as piirmacus e drogaras f
2)91500 o frasco e 240000 a duzia.
' agente a Companhia de Drogr.s.
Fez-se una grande eimPrtante
decobcr as eminentes qualidadeB medicicaei
da Anachuita, arvore es'a que cresce ras
imnedi^es de Ttmpico, no Mxico.
O Peitoral Anacahuite, com posto e p apa
r.tdo om o balsmico sueco de dita Arvo-
re, tem enchido o mando d'espafito e ad-
mirscao. Os proprios mdicos confessam,
que nanea ae Ibes havia entrado na idea,
e que se poderse extranir d; neehua<
producto di ter: a, am espicifico ti.o ait^
ravilhoso e completo psra a cura dss cc-
fermidfcdes da g^r^anta e dos o g3os da
reBpirajao A tosse 'um carcter o n.a's
confirmado e v'olento, desapparece sob a
sua magic- iLfluencia, dentro em poucos
das, e ts veses mesmo d'entro d'a'gumas
horas, depois de se haVtr tomado urna
Peram exportadas ate 24 Jo corrente 165 pi-
03S.
Agurdente
or pipa de 480 litros 150*000.
A. 24 lo corrente foram exportadas 1237 i
paa
CarocoH de algod^
Jota-se a 640 ris por 15 kilos.
Foram exportados at 24 io correte 347 400
03.
TA hLLA DAS ENTRADAS DE AtlSOOAB AL-
GODAO
Met de Julho
Entradas
iarcacas .....
Vapores. .
nimacs.....
Sstrada de Ferro Central
Idem de S. Francisco
dem do Limoeiro. .
fomma
Das
a 28
a 29
a 28
a S8
a 26
25
Assu-
car
Saceos
1974
22t
424
4100
65
Algo-
do
Saccas
1974
1385
461
240
417
2415
6687 6892
Importaeao
Vapor nacional UaranbSo, entrado dos porto?
do ful em 30 do pausado, e consignado a Pereira
Carneiro & C mmifestoo:
Cjrga do Rio de Janeiro
Chap: 3 1 caixoa M. J. Feroaades.
Camisas 2 caixas a Rodrigues Lima & C-
Cogpac 5 caixas a Soares do Amaral I-maos
20 a D.as Fernandes & C.
Drogas 8 volumen Companbia de Dragas.
Ferradoras 2 barricas a Companbia Ferro-bar-
ril de Pernambuco.
Fumo 18 surroea a M. Maia & C.
Lvros 3 caixas a Ramiro Uanotl da Costa
4C
Mercadoria3 1 caixa ordem-
Panno de algod&o 27 fardos i or em, 10 a J.
T. da Silva Pinto, 24 a Alves de Brito & C, 20
a Joaqulm Agostinbo at C. 10 a N.-rcizo Va &t
C.,l9a Machado Pereira, 8 a Goccalvcs Cu-
nba & C
Piano 1 ordem.
Pertences para foo 28 volumes a Reis & San
tos.
Papel 1 caixa a J. C. Crrela, i a J. E. de
Brito Mac do.
Xar Carga da Babia
Charutos 4 caixas ordem.
Cigarros 4 barricas a ordem.
Fio 52 fardos ordem.
Fumo 1 caixa ordem.
Panno de algod&o 25 fardos ordem.
Rap 1 caixa o;dem.
Barca QuruFguenst Gripen, entrada de Cardifi
ex 28 do corrent, e consignada a ordem, mani-
fesion:
Carvo de ped.-a 551 toneladas i ordeai.
Patrcbo Hollandez Aliarme, entrado de Pelotas
em 30 de Julho, e consignado a M. Maia & C,
maoifestoo :
Farinba de mandioca 300 sa.'COf.
Frtllo 200 saceos.
GaxaiW abobas.
g rrafa do mesmo* A roo^aidSn por maia
caven.os* e protundx qo seja prom,i..-
menle des?, nece e a vos a'estro em {.os-
eo recobra e adqnire teda a sua ooa'.umada
-clire- e Eonoridade. Os BronchiteB se
a'iviam mediante o sen nai. Cuja os pul-
u 3.S f jridjs i rl -mmadoa, Os que pude
cem de a .thma pricoip%m por resp-'r^r
c?m desasgo e i^galaridato, logo depoi
de sa b.iver tomado as primaras dosej). O
cstarih^ declarado iffcuravt-l de-isppaiece
ordiii.ri>-mente ao c iw d'uma semana.
Emfim a soa excellencia e grar de effioa-
ca nSo teve,'n2o tem e nm ter igual
por meio de t'^daB aa-ftais mtdiciriaa ten
dentes pf ra o nwsmo fim
Como garanta expira as falsifica98-s
observe ue bem qae os nomes de Lmnanu
& K' i> venham estampados em letras
transparentes no p-ipel do lvrinho que
serve e envoltoria a ctdu garrafa. Acha-
se de venda em todas as botica e droga-
ras.
----------i^oesact *'----
Peitoral de, tambar
O Sr. Dr Telssco de Oomensoro, res-
peitavel medico residente no Rio de Janei-
ro, attestou ter curado pelo Peitaral de
Cambar, de S. Soares, um* peasoa de sua
familia, que soffiia, haVia alguus meses de
a i a aryogite acom^atihadA de tpsao.
Vende-se as pharmaQias e dr<'garias a
20UO o frasco e 24,5000 a du^ia.
E' agente a Compatfhia de Drogns.
** ---------
Dr. FreltasCiolmarSes
msu
Ter o sen consultorio na ra Dnque
de Ca*ias n, 61, Io A.sdar, onde ser
encontrado de 11 1 hora da tarde e
reside 10 Ctjoeiro n. 4.
Telephoue n. 292.
--------------*------^------
Atiyogacia
O cooselhei -o Jiox^ulm Correia de Aran-
jo mudou o sen escriptorio da ra do Im-
perador n. G7 para a m=sm roa n. 22,
1- andar.
Pernaiubact* e Ganta da Tarde* provam o qae
liemos.
Nos csso de frlbre amarelfa o t-Beto admi-
ravel, presentando phenooienod lugpaaravilbo
.jos que Kgta eidae do Recie e uTdo Rio de
Janeiro pouco rece o cansa a febre amaren,
aieamo estando o doente com vomito preto t
iaiiguimooestes ltimos periodos enio ne-
s ario a applicaco em alia doee, despresodc
1 laotlla aesexa.
Este Elixir ja conbecldo do publico e Je ua
^rwde numero e dignos mediros aprsenla
lo para combater os aiffereuies iucommodoa to
dos eljjs de bracter fetrA.
i Por mnito tempo tivemos occisiao de faier
"ipplica^o as f.'bres erysipellosag e com tao
Kom resultado que ticamos admirados de lo al
:os > ffeitos.
Pela pratica ebegames a conhecer que noe
.ataqoes oe febre erysipellosa oa erysipella copie
vugamente se diz e necessarir o uso de 10 diss
do Elixir.
Nos grandes incommodos das senboraa, mens
truago, gravidei e nos ca03 de parto coa fe -
hre de um resultado muio cerlo e seguro e
isna co uposicao tao simples que nao offerec*
recelo de applicar o Elixir nem mesmo em doses
soperiores s indicadas na tabella infra.
Pedimos aos dignissimos mdicos que desejav.
-em faxer uso deste EJixir em sua clnica nSo s*
je:iar?m ; posa prescripcao. mas sisa fazer a
2pplica*o em harmona coa os casos que dse
jarem combater, cerloa de que o medicamento e
de composicao innocente para n organismo por
mais frgil que seja.
Modo de usar
A'8 enancas at um anno 10 gotas de 2 em 5
oras em urna colber das de sApa cheia d'agu
tria.
De um airmo a tres 15 setias.
Da 3 a lannos m dian'e, 40 gottas etc.
Estas Goses devem sempre ser appcaik.8 em
;gua fri*.
Depotltot
CompaBbia de Drogas e Productos Gimicos
Recire, rea do Marque de Olinda n. 23.
Nacional Pharmacia, ra Larga do Rosarit
. 35.
Pharmae Oriental, ra Esfreita do Rosan<
ESJBIPTOSIO G8MMaBGAL
m Duqoe de C^xias n. 72
Fazeru liqui^iacSes amigareis ou juCir-:nru
acccitatn commis-ese CDo-'ignac0"9entirre#au>-
se da venda de engenbos, faz;m a e acceiiam correspondencias dos seobores de es
naes e fazem qualquer t/aniacfiio de commai
c:o.
Eocarregam se tambem de rec^ber os honora-
rios dos Srs. runecionarios puol^s logue*
de casa, mediante mod.cit commisslo e bem as-
sim de qualquer trabalbo de escriptu^aco d*
a.-a de commeicio.
Ferreira, roa do Darao i>
Dnqoe de Caxias .-.
Pharmacia Alfredo
/ietaria n. 14.
Pharmacia Martius, ra
*-8.
Para qualquer ioformacSo ser encontrado o
autor a? ra do Rosario Estrella n. 17.
Elixir ante-febril CarJoso
SEGUNDO A FORMULA
Manoe. (lardoso Jnior
ipprovado em ti de Margo de 1890 pela hispe
ctoria geral da digna juila de hyglene do Rio
de Janeiro.
Et>- Elixir de composicao toda vegetal pre
arado serondo as regirs pbarmaceuticas, acn
selbadas pelos autores modernos e de recouhe
.ida capacidade scientiea tanto no paix como
io estiaugeiro.
Eue Elixir o producto nSo so do grande es
udo des arcoes physiologicas dm substancia;
oirio tambem pathologicas.coaio tumbea o re
multado das mmensas applicacoas nos i/wtot
'ases de febres de fundo palustre.
A apolicsco deste Elixir aa gcaari* tt?l j.oiirou a sua eficacia ; pois oo principio do*
nmeiros symptomas a bexiga aaorts, ecaca
>s mais adiantados a bt-xiga pasw a ser uoib
oenca febril vulgar apreseuiando pequeas to
nefa^oes que com a continaaco do Elixir de-
apparecem sem todava apresentar recelos di
terigo.
Os muito il'.esiados publica li s no Diario de
Xarque 14,8:7 arrobas ortlem.
Vapor naci nal Alagas, entrado dos portos
do note em 30 de Julho, e corsignaao a Pereira
Carneiro & C, manifestou:
Gomma de mandioca 30 paneiros a Silva Gui-
ma e & \\.
Taboas 96 ordem.
Sellins 1 caixa a W Halliday Patacho nacional Mariniio Ii, entrado de Pelo
tas em 30 do paesido. e consignado a Joaqun
da Silva Carneiro, manifes'.oo :
Gnxa 2 377 bexigas.
S Ijo 42 barricas.
Xtrque 13,529 arrobas i ordem.
EtCirg, 29 OB JDLBO CS iS'ii
rara o rumor
No. vapor ingles Origen, para Liverpool,
carregaram :
V. Neesin, 2,962 coaros verdes cora 62,202
kilos.
Marcos J. da Silva, 38 toneladas de.farro velho
Ros.'ba b Brothers. 152 saceos com 10,?40
kilos de cera de carnauba.
Mallos Caminba 4 C 18 volumes com 69 kilos
de cooro velbo e 40 saceos com 270 kilos de ca-
ogos de algodSo, 5 sac:os com 350 kilos de
cacao*.
Bo vapor icgle Trent,
carregou :
Joao L. de Lemcs Dusrt., 1
de prta no valor de 5.000.
Para o inurxur
Os nosfos frascos sao qnad.ados e coota go-
tas. N'um lado teem grvaloElixir ante febril
e no outroMaooel Caldoso -Pernambuco. e to
dos oe prospectos sao assignarios por Maooel
Cardoso Jnior, sendo falbos os que nao forex
asignado**.
N 12
Recite. 16 de Maio de 1889
iilm. Sr. Manoel Carioso Jnior.
Nj pp8so e oem devo calar o seguate fncto
de urna cara obtlda com o ,-eu val.oso E.ixir
anti febril.
Tendo fallecido da lerrivel febre amarello um
meu Rlbinho de 11 annos de id?de, depois de
ensotados todos os serursss possiveis para sil
vcl-o e doos das depois de sepultado, adoecido
outro de 12 annos, da mtsma febre, umbem de
pois de muito notar com outros medicamentos
poderosos e receitados por dis'.inctos mdicos
destacapiti-l e ja desapuntado, recorr a conse-
ibo de meu bom amigo o tenente Leobaldo Au-
gusto de Motines, ao su miracplo.:o remedio de
que aoima trato, a Uve a immensa saiisfaco o'e
ver salvo o mro querido fllhibo.
Commnnicaodo V. S. este iriumpbo de eu
valioo melicam"nto, servir ao mesme lempo a
minba communicago, de aviso aos que foreai
atacados daquelle ml, es quaes nada mais de
vem fszer. qae aiarem o eu maravilhoso Elixir.
tT emood retirada temporariamente de3ta ca
pital, minba familia com recelo de adoecer me
mais alguem, por cautela conduzi um frasqaicho
do mesmo Elixir, que muito serv>o, por qu.nto
.begando ao meu destino tive de ver as 11 horas
da notte do da da mi ha ebegada, minha mu-
Iber cabida com urna ternvel febre, que dous
das depois desapparercra comrletamenle anda
por tfftito do mesmo Elixir.
Outros casos ainda em mtus criados foram
combalidos com o sen poleroso remedio e sena
enfadorho raeocional os.
Usara V. S. da minba communic~cao do modo
que mlhor Ihe coevier.
Meus trucos serv:cos as suas oren?.
0 muito grato criado
Joio doReko Lima,
'.>mm\fiu nanibuco
(E.-tava sellada e recoobetida a rirma.)
Peitoral de Cambar
A Exma. es, o a do Sr. Joaquim Alves
Cavalcanti, do Cear, foi curada, pelo
Peitoral de Cambar, de S. Soares, de
para Montevideo,
a.xa com moedas
No vapor nacional Alagoas, para Rio de J
neiro, tar>egaram :
D. F. Poro Bailar, 45 pinas com 21,150 litres
de agurdente e 1,000 sacc-Js com 60.000 kilos
de rui.lio.
P. Carneiro* C, 1,300 saceos com 78,000 kilo*
de milbo e 200 barricas com 21,253 ditos de
assucar branco.
J. Paier & C, 288 saceos com 17,280 kilos de
assucar mascavado.
Para Victoria, carregaram:
D. F. .orto Bailar, 22 Barrieas com 1.320 mos
de asBucar retinado.
P. Carneiro & C, 10 saceos com 750 kilos de
assucar branco.
No vapor nacional Maranhao, para Cear,
carregaram :
P. Carneiro & C, lo barricas cprn 1,0c5 kilos
de assucar branco e 10 ditas com 1,670 ditos de
dito mascavado.
Pra o Para, carrrgarsm :
Joao de S.uia, 2.00J caixas com 26,(00 kilos
de sabao.
E. Kj.'ibaik, 300 barricas com 21,969 kos d<
assucar branco.
P. Carneiro 4 C 100 barricas com 7,010 kiios
le assucar branco.
Manoel A. de Sena 4 C. 25 barricas com.....
1.615 kilos de assucar refinado e 300 ditas com
21,495 ditos de dito branco.
Para Manao?, carregaram :
P. PiBto & C, 35 barris sa. 2,40 litros de
agurdente.
i. T. Pinto Lapa. 20 caixu com 160 litros de
genebra, 12 barris cem 96o ditos de aguar-ente
e 4 barris com 160 litros de vioagre.
P. Alves C, 30 barricas com 1,867 kilos de
assucar branco.
No vapor nacional Vmn, [an llw de Ja
rjeiro, carregaram :
Amorim Irmos & C, 25 pipas pom 11.750
litros de agurdente.
SociedaJa Reflnaria Destiladlo de Peroamcn
co. 100 sacaos com 6,000 kilos de assucar bran o
Silva Gjirna-aes de C, 25 pipas rom 11,500
litros d agurdenle.
No vapor francs Colonia, para Rio de
J.n-iro, carregaram :
P. Pinto & C, 20 pipas com 9,400 litros de
alcool.
P: Carneiro 4 C, 1,500 s-ecos com 90.000
kios demilho.
D. F. Porto Baltar, 40 pipas com 18,800 lit-os
de alcool.
Dr. J. Baplista GVrana Cosa, 2,000 saceos com
120 000 kilos de milho.
. CiDan&C, 200saccas com 18,210 kilos
de algodao.
Para Santos, carregaram :
Silva Gaimaraes A C, 20 pipus com 9,200 li-
tros de bIcjoI.
No vapor nacional Beberibe, para Fropri,
carreearam :
M. Maia & C, 35 barricas com 6,830 kilos de
sebo.
Para Pene lo, carregou :
Jos Alfredo Rjr'riges, 5 barricas com 450
kilos de assucar refinado
No vapor nacional Mercurio, para o Para,
carregaram :
Jo. Bailar & C, 112 barricas com 7,200 kilos
de assucar branco.
rrpRBa. *> vavnp*z*
SEMANA DI I A 6 DE AfiOBTO DE 1892
Alcooi ditre ..... 583
Aiguaa tea ntuk ikilol .... 700
Arros com casua v.o) 90
Assucar retinado kilo 760
Assucar Crneo (r.il^l .... 666
Assucar mascavado kilo) 266
Ba os de mamonas (mIo) ... 130
tforrachade leite mangab. kilol 2^0(0
Cachaca ... .... 333
Couros seceos espiciados (kilo) 654
Couros seceos salgados (kilo) 594
Couros verdes (kilo) ..... 320
Courinhos (um)....... 1*8/0
Carocos de algodSo (kilo) ... -5
Garrapateara (kilo)..... 120
Cacao (kilo)....... 400
Caf bom (kilo)...... ;*20o
al restolco (kilo) ..... 1*000
Caf moido (kilo)...... l*40f;
Carnauba (kilo ..... 1*666
Cera em vejas (kilo)..... 640
Dita em bruto ou preparada (kilo) 800
Canna (liiro)...... 300
Cal (litro)........ 10
Carvo de CarditT ton.) .... 37*000
Karina de mandjoca (lito r tO
Genebra (litro;...... 295
Graxa (sebo) ... ... 633
Jaborandy (em folba) tt'lo 200
Leite de mangabeira (kilo; I*i66
Mel (Ufo.....-. 125
Milho (kilo...... 100
Pbospbato de cal da liba Rau (tone-
lada) ......... *000
Pelle de cabra (e.nlo)..... 187.J00G
Pdlle de carneiro (cento) .... 145*000
emente de csraauba (.rroba) 53
sola (meio) v 4*503
Sement de carrapateira (kilo}-. 130
Sebo.......... 700
rat*-|oba (kio)...... 40
faboas de amarello em pranchOca
(dua)........ 100*
urna terrivel tosse que resistir a muito*
outros r. medios.
Vendf-cc as pbarm-.Aas e drogaras a
2)9500 o fosco e 24$ 00 a duzia.
' Agente a Companhia de Drogas.
Dentes
Termina a horivel dor de dentes usan
do o excellente preparado de Manoel Car
doso Jnior.
As cartas que lh-- tem sido dirigida*
pelos jornaes de maior circulacSo, attes
tam o. efflcaoia.
Depsitos
Drogara de Francisco Manoel da Sil
va n. 23.
Phrmccla Marti: s ra Duque de Ca
xias n. 88.
Pharmacia Oriento!, a ra EstreiU d<
Rosario n. 3.
Pharaaca Alfredo Ferreirti, ra d
Baro da Victoria n. 14.
Bharmacia Virgilio Lopes, ra Larg>
do Rosario n. 31
Dr. INuQes Goimbra
ClnicaMedico -Cirurgica
Especialdadea : febras, partos, molo
fias de senhoras e de creancas.
Chamados a qualquer hora na sua re
sidenca, raa da Soledade N. 31 esquina
da ra do ta'ho.
EDITAES
Dr, Alfredo Gaspa:
MEDICO
Operador, partoiro trata com especiai
dada de molestias le senhoros e creacp
Consultorio e residencia ra da imp
atrii n. 18, Io andar
Cnsultaa_de 8 &s ta ma-iha
Chiraados (por eucripto) qoalqtterbn
tsi.epeos: n. 226
Ociifla
Dr. Barreto Bampalo, oculista,
ex-chefe do clinioa d'< Dr. d6
Weckcr, de veita e sua via-
gem Europa^ da eonaaltaa de
1 as 4 horas da Cazdo, no l5
andar da casa c. 51 rus do
Barao da Victoria, "excepto nos
domingos e dias santificao.oa
Telephone 28.
Residencia ra bete do Setsm-
bro n. 34. Entrada
Saudade n. 26.
Telephone 287.
:>elH roa da
Dr. Silva Leal
ta. Ico ecuil'ita
Receutementc chegado da Europa t
om pratica nos priccipaes hospitaes e cli
aicas de molestia* da olhos de Pars, d cor
sultas todos os diaa uteis das 11 s 3 ho
ras da tarde em seu consultorio, rus
Duque de Caxias n- 73 Io andar, entrad-
pela Praca de 17, n. 73, (antigo Largo di
O'ollegio).
Residencia a ra Barao de S, Borjs r,
16. Telephone n. 507.
Chamados por escripto, em seu consol
-o, residencia, e na pharmacia Martin-
------------------>-
Dr. Bastos de Olive ira
Medico operador e parteiro
Tem o seu consultorio ra do Marque
de Oliuda a. 1, 1. andar, onde pode m
procurado todos os das uteis de 1 s S
horas da tarde.
Chamados qualquer hora, ra do
Dr. Joaquim Nabuco n. 2 A. C ndnga.
Telephone n. 365. a
aten-a;.-.-.-* ci pablle**
UM U. AG'I.Td i. 18$2
*.,U*ga
nnda eer*i
Do dia 1 51.756*888
2.a seccSo.Secretaria do Governo do
Estado de Pernombuco, em 30 de Julho
de 1892.
EDITAL
Pelo presente adit l se faz publico, que
se acha nesta pbrtiyf;o a fim de ser
entregue ao interessado, depois de satis-
feitos os devidos direitos, a carta patento
nomeando o capitao Mnoel Jos de Bas-
tos Mello para o posto de tenente coronel
commandante do 4. baUlhSo de infanta-
ra da guarda nacional do municipio do
Reeife.
O secretario,
J< "So Augusto Ferreira Lima,
Rtctbedorii do Estado de
Pernambuco
EDITAL N. 10
O administrador da Recebedoria do Es-
tado de Pernambuco observando a portara
do Illm. Sr. Dr. insp-c'.or interino do
Thesouro datada de hojo e sob n. 1283,
fas publico p..ia conhecimento dos inte
ressados que, dentro de 30 das uteis con-
tados de 4 de Agosto prximo, ser arre-
cada independento de multa, a contri-
buicao devida pelas annuidades e mais
servidos da L c; e Drainsge Company re-
lativaneate ao 1. semetre do exeroicio
corrate de 1S94.
Rtcebedojia do Estado da Percambuso,
30 do Julho de Julh.
J. Ferreira de Almeida OuimarSes.
DECLARAfjOES
D ordem do lllm. Sr. Dr. inspector inte-
rino do Tbesoa.'O do Estado de P<:ruaubuco,
:onviJo aos seohores possuidores das apolices
ob as. 19, 23, 35, 46, 65, 67, 87, 96, 101, 10&
108 110, 112, 113, 117. 121 131, 134. 140, It
147. 151,155, 156; 158. 159. 162, 168, 168, it'9,
172, 173, 175, 181, 182 188, 199. 195 196, '97,
201, *>5. 2')8, 10, 216. 218, !23, 229, :4t e 245,
emiliiilas a favor da Us.ui Baiunrral a virem
'egatal-as e receber os respectivos joros al 10
de Agos'-o proxi.so fu'uro. das 10 s 2 horas da
larde, certos de que, desse dia por dianie, Qo
vencfro mais joros as ruleridiS apoiices,
Setreiaria do Tae.-ooro do Esuuo de Pernam-
nuco, 12 e Julbo iie 1892.
Servindo de 7cretario,
Joaqun: Lucillo uo Sujaei a Varejao
Renda do Estade
Do dia 1
6:467*498
Soturna total 58:224*386
Segunda ecgo da Allaudega de Pernambuco,
1 de Agosto de t891
O tbesoureiro,
Florencio Dommgnes,
Serviodo de ebefe da seccao,
J. E. Pereira Uagaihaes.
RE :ebedo IA do estado
Do dia l 3:369*127
RECIPE DRAINAGE
Do dia 1 1:568*391
novimento do porto
Navios entrados tu dia 31
Manos e-esoala 11 das, vapor nacional
c Alagoas de 1999 toneladas, comman-
dante Antonio Ferreira da Silva, equi
pagem 60, carga varios gneros a
Companhia Pernambucana.
Rio de Janeiro-7 dias, vapor nacioaal
cApor da 350 toneladas, comsoandan-
te Joaquim Rodrigues Estefes, equipa-
gem 23 carga varios gneros a Af\>uso
IialUr & C. I
Navios sahido no wsmo dia
Santos e escalavapor francs cColonia
commandante Lequer, carga varios ge
eros.
Manos e eBcalavapor nacional" Mara-
nhao, commandante Guilherxe de
Castro, carga varios gneros.
Barbfcdns, lugar ingles tP. J. Pahner,
eapitSo Kay, em lastro.
Macei vapor ingles Actor, comman-
dante H. H. Shw, carga varios gene-
roB.
Navios entrados m dia 1
Rio Grande do Sul=l5 dias, lugar in-
gles Jeff-;rson de 338 toneladas, ca-
pitSbH. T. Boyd, equip gem 6, carga
farinha de mandi c. a Pereira Cjrneiro
tSC.
Hamburgo e escala18 das, vapor alle-
mao Valpaiso da 1145 toneladas,
commandante Schreiner, equipagem 40,
carga varios gneros a ^Borstelmann
& v. .
Navios sahid no mesmo dia
Rio de Janeiro e escalavapor nacional
Alagoas. c>mmaodante Antonio Fer
reir da Silva, carga varios gneros.
Liverpool -pelo Cearvapor ingles Ori-
gem, commandante B. Tbonpson, car-
ga varios gneros.
Para e esoalavapor oaoional Mercurio
Estrada e Ferro Central de
Pernambuco
De ordem do cidado D". director engeobei'e
'befe, fago publica que E- as doze boras do dia
4 do me de Agosto prximo \indouro, rtcebem-
se propostas na Secretaria o'esta Estrada para a
descarta, por contraclo, em alvarenta3, 03 li-
ve-os i -'eriaes que lenham de aportar n'esta
cidade, "a^ inad 6 a esta Estrada de Ferro, da
data da assignatura do contracto at o ultimo de
Dezembro do correte anno.
Ob concurrenies dpositaro na Tbesouraria
d'esta Estrada, at s 11 horas de dia marcado
para a concurrencia a qmatia d.e 200*000 cerno
cauco de habilitacJo,
Os demais esclarecimento; e batos para ocon-
.racto encootrarSo os concurrentes n'esia Secre-
taria.
Secretaria, 27 de Ju ho de 1892.
O secretario,
Ju'io Cavalcanti.
Prado pernambucano
A directora oesta eociedaie, em vlrtode do
qqe preceuua o arl. 16 do leaeto de 17 de J*-
neiro de 1891, scieotifica que Sea diBpo.;ifo
dos seohores accionistas, na sede da sociedads,
ra da Itnperatriz o 26, 1 andar, as copias do
balaoco, relzcao no niaai des accionistas e lis-
tas das transiercocias realisadas no decurso do
anno Ando em 30 de Junbo prximo passado.
Reci'e, 30 de Julbo de 1892.
Tbomaz Jos de Gasmao.
Jos Joaquim "Uves.
Jje Gomes Ganchep.,
commandante Jos Sabino Gon^alves,
carga varios gneros.
Rio Grande do Norte hyate nacional
Bom J38U8, mestre Manoel F. "de
Mello, carga varios gneros.
i*4r*jto Munlalpal de 9. WPo
0 iii'.'v;minio deste mercado no dia 30 de
Julno foi o segoinie : Entraran*.
48 bois pesando 6,626 ,kuos.
351 kilos de petie a 20" ris 7*0*0
10 compart. com mariscos a 100 rs. 1*000
60 lugares a 200 rs. 12*00j
22 sumos a 200 rs. 4*400
75 cargas de farinba a 200 rs. 15*0U0
4 cargas de mbo MOQO a 203 ra. 800
2 ditas com feijao a200 rs. *400
2 ditas com camarOes a 300 rs. *600
1 cassns com gallinbas a 3'M) rs. *3 0
6 ditas com milbo verde a 300 rs. I*8u0
34 dita de batata a 300 rs. 10*200
ditas com'gerlrx a 300 rs. *
2 ditas de cansa a 300 rs. *60
7 itas com fructas diversas a 300 rs. 2"-l"0
2*700
*
14100
28*000
3*500
19*500
48L'
276'0
35*000
11*000
6*300
98*000
9 ditas com louca a 3QO rs.
dita de ccbohnbos a 300 rs.
ditas de banana a 300 rs.
47 ditos com vc-duras a 300 rs.
70 ditos com tari np 4 >\>
7 cargas com gallinas a 500 re
32 columnas a 600 rs.
8 compartimentos com Iressaras
a 600 rs.
46 ditos com (aseada' etc. a 600 rs.
50 ditos de comidas a 700 re.
11 ditos de scueirjs a 1*
9 ditos a 700 r?.
49 tainos a 2*
Rendimeuto de 1 a 29
30670
7.-669*120
7:975*S;0
Precosdouia
Carne verde de 400 a 6? 3 res O kilo.
Soinot de 640 a 800 ris idem.
Carneiro de 803 a i ris idem.
Farinha e 400 a 600 ris idem.
Milho de 400 a 440 ris idem.
Faijao de 1* a 1*600 idem
Vapores a eatmr
Mea de AgoUo
2

3
3
6
6
8
9
9
Sul.......... Tamar ..'.........
Norte....... Vigilancia.........
or X........ Brazil...........
Sal.......... Equalear ........
Sul.......... Iberia............
Europa... Hogirth..........
Sul.......----- Congo...........
Sul....."..... Pernambuco.......
Norte..... .. Capua...... .....
Europa....... Thames............ 11
Sul.......... Magdalena......... 13
Norte........ Espirito Santo.....
Etropa....... Zkhy............. 15
Sul.......... S. S-itcador........ 16
Norte........ Olinda............ '.9
Sul.......... Alagos........... 23
Norte........ Maranhao.......... 25
Sal.......... Braiil........... 30
- y-

i
..


v



i
X


Diario 5
f

I
**"^
Estrada de Ferro Sal de Per-
oaoibuco
De ordem do Sr. director engeobeiro em ch<-\
fe, se faz publico que, partir do di;. 8 lo mes
de Agos'o prximo, ticam provicriamcn!e al-e-
rdo8. ne:ta estrada, oa precos das passageris de
i* e 2* classe entre as est.cOes raenciotadas oa
tabella se^uiote, pao :l vigorar os prec".-
com 'aates da rc*)?ma iam
Secretaria da es ra la de f rro Su* ue, Peraa^i-
buco. Palnar.-s. 28 de Julho a 1892.
Victaliano P. Ribeiro de Souza,
Secretario.
s a ^ s es G 1 E
39 c ai o o S D 0)
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ce co co w CJ C4
o 8 8 8 l
1
&
HIPPODROMO
DO
CAMPO CHAITDE
Auimaes de Pernambuco que
superior a 1.000 eos prades do
900 metro dos me amos prados.
400000 ao segundo e 200000
EccrJo'orio do trafego. Palmare?, 23 de Ju
Ino ce 1892. (Assignado) Ceteo Doperron, cb--
fe interino do mo-vimeott;. Visto. 267-92.
(Assignado) Jote Heronides, inspector iuteriso.
Copie!. Palmares, 28 dfl Juh> de 1892.Jo6
da Silva Lima, amanuense. Conforme, V.. P
Rib-'iro d' Souz:., sfcrelario.
t
Hospital Portuguez
Premio de virude
A juota administrativa do Ho-pilai Portugutz
d a co rio com a disposijo testamentaria o-,
finado commerrda:lor Antonio Joi d* Magr.Hta.--i
Bastos, tendo de adjudicar o premio de SOO'.w
Ulna oa fi'o familia, ra'nral da cidad* d<-
Recife, que pelo seu trabalbo honesto ther oou
corrido t-fficazmeote para o mtenlo de or
pai?, ou assistiuo a seo pai oo mi com verta
delra dedi.-acao e amor rili.l, dr.rante ra*l84';>
grave e proloDg.da ; chama e concede o pr;*
de 60 oas, contalos de bij" s p-s-jas \m ce
julgarem as coodicfcs citadas para-apreetn'a
rem na secretaria do Hospital es documentos
comprobatorios de sea pctmgto.
Os pretendentes devem de. larar nosdocumen
tos Dome, esiadn p-ofisso, idadeeresideoeia.
Secretaria do Hospital Ptirtugnez, 20 de Julbo
de S92
0 2- secretario,
Augusto G. FernanaeJ.
Conjpanliia
N. cional de c tmisas e rou-
pas brancas
Sao convide'ios os senbores enbscriptores a se
runirem no ac meic dis, Da ra do Imperador n 65, prtw-wi
ro andar, para aftembla teral de incorporilo.
Redfe 30 de Jlbo d. 1892.
Os incorporado'es,
ntonio Jos Koreir*.
DominpoB PJ de Preitas.
Manoel Lopes Vieira.
^ i i
Companhia
Miaerva Progresso Pernam-
bucano
SSo convidados os senhores accionistas a reu
Q'.rem-se em asxmbla geral extraordinaria no
dia 25 de Agosto priximo futuro, as II horas da
mann, no predio a ra aa Aurora n. 89. fi'ii
da se proceder a eleig>o para preenchimento des
luga-es de directores presidente e secrelaru.
^oeseachai vagos pela renuncia dos premiti
voj. Recife, 26 de Julbo de 1891.
Servindo de secretario,
Balbioo Dezerra Sobral,
Director the.;cureiro
PiOJECTO M INSOl'IPCAO
Para a 23 corrida a realizar sa domiego 7
de agosto de J892
i.* PAREO 7 DB AGOSTO 800 metros. Animaes de Pernambuco que nao
tenham ganbro premios at 15 de Jalho de !892. PHBMK : 2000000
ao pTiraeiro, 4C0OOO ao segando e 200000 eo terceiro
^.* PAHEO^-DKRBY-CLUB 1.2 0 metros. Auimaes pungas e re Pern*m-
buco. PBKMI08 : 2500000 ao primeiro, 500000 ao segundo e 25$000
ao teroeiro.
. PAREO- LIBERDADE 900 metros.
co tenbam ganho em distancia
Recite e nao trnham victoria em
pbkmios : 2000000 ao prmeiro,
ao terceiro.
4. PASEO- Grtade Premio PERNAMBUCO 1.200 metros Ani-
na&ea de P&rnambuu que nao tenbam ganho nos prados do Re
cife. PF3U 8 : 400OXX) o primeiro, 1200000 ao egando e 400000
ao terceiro.
4. PAREOS VELOCOADE 1.200 metros. Animaes nacionaes e estran
gairosp^a'e nlo teoham g^nho. pbemics : 3500000 ao primeiro, 'O0COO
ao aevundo e 350000 ao terceiro.
e. PAREO-Grande Premio-'. RADO PERKAMBUCANO HANDCAP
1.609 metros. Animaes de Pernambuco. premios : 500 primeiro, i50$000 ao segundo e 5O0OCOao terceiro.
f.' PAREO PROGRESSO 800 metros. Animaes de Pernambuco que nao
teoham gacho em maior distancia, premios : 2000000 ao primeiro
OjJOOO ao segundo e 200000 ao terceiro.
g.o PAREO FRATERNIDADE 800 metros. Animaes de Pernambuco, que
n2o teoham ganho em 1892. pkemios : 20$000 ao primeiro,
4O0OCO ao segundo e 2O0JOO ao terceiro.
OBSERVACES
De accordo com o art. 5. do cdigo de corridas, u3o poderlo ser
inscrjC*s no pareo Der> y-Club o animal Atlante, no paree
Gatuno, no pareo Prado Pernambucano os
Frate nidade os apimaes Sbub Souci Pygmeu.
A inscripto* encerrar-se-ha terca-f'ira, 2 de Agosto s 6 horas
aa secretaria do Hippodromo a ra 15 de Novembro n. 55, Io andar.
Secretarla do Hippodromo do Campo Grande, 28 de Julbo de 1892.
O SECRETARIO,
Augusto Silva.
THEVTRO
CoiPAMltt DltAWlCt
Sel) a Hirecpao do artista
ANTONIO COIMERA.
Hoje Ter^a-feira Hoje
Trceira r Snccesso garantido.
ara\lia da& Mamllbas.
A maior tvovidade the^tral na epocha
presente.
Espectculo lyco comic e phantastico
PeL teroeira vee cesta epocha a gran-
diosa e monuroe tal opereta mgica e.n 1
prologo, 3 actos e 6 quadros.
no pareo Pernambuco o animal
animaes Piramoc e Maurity, no pareo
da tarde
PERNAMBUCANO
PROJEOTO DE IN8CRPCA0 t
Para o pareo Grande Premio
Que se -enlisartt na eorrida que ter lugar no
dia 4 de Setembro de 192
f .* orosAnimaee de Pernambuco. Premio : 1:0000000 ao prirceiro,
2CO0OOO o segundo e 10f 8000 ao terce'ro.
lDscrip<;ao 80^000
Observa<;6es
De accordo oom o art. 5.* do oodigo de corridas nSo sera admittido
inscripcSo este pareo o animal Piramon.
A JnscripjSo encerrar-ae h* torca feira 30 de Agosto do correte anno.
Secretaria do Prado Pernambucano, 7 de Ju.'ho de 1892.
O SECRETARIO,
J. A/ves,
Inspectora de Hy^iene Pu-
blica do Estado de Per-
nau-buco.
Em viru de do que dispSe o art. 68 d*
regulamento que baixou com o decreto n.
169 de 18 do Janeiro de 1890, etft
inspectora taz publico, pelo praso m 8
diss que o cidadSo Kiooel de Freitas
VascoaceUcs, lhe dirigi a segainte ft
t5o com os documentes que Batisfazem
as exigencias do art. 67 do citado regu-
lamento.
Ao eidadio Dr. Inspector de Hygierre
Pabliea do Estado de Pernimbuco Mft-
ncel de Freitas Vascmoellos pftijeo dft
Pharmacia como pro va c- m <-a docujpootf>
Coi vena perante V. S. pedir penuiBc-S-i
^a:a hbrlr urna Pharmacia n villa de
Agua Preta, oodo co existe estabeleci
meu'o deatc. natureza que possa hartar
qualquar receita medid1, o supplicABte
il lustre cidado, nesta repirticSlo de ve
constar ios petigo documentada em qu-
pedia perrciss?,o a Inspectora eral para
o moamo fia, o s ippij.nte coefiado n-
jstija e burranidade do V. S. espera de-
ierimento.
ReciV, 2 de Juiho de 1892.
Manoel de Freitas Vasconce'lot .
Estava com o tollo do Estado.
E declaro que re 1.0 das dcpoTs d
ultitio anauncio, nenhnm vharmac-otici
iormado communic r a est* Inspector:^ tti>
Hygiene a r s iloolo ce estabelecer Phar
niac-.a na Cittdr lo ?.:i iade conceder ao
pratico a licc!;:; ro |3enda
Inspectora : Hygiene Publica dt
Peruambnco, 2'. ds Juiho de i892.
O secretario,
Jt ao Guilherme da Silva Duarte.
Companhia reslilaco e
tinoara mechanica
ivbana
P4o HaranliuS
A inaugursSo das corridas ter lugar em Setembro prximo.
O grande pareo InanguracSo tem os segantes premios :
3:0(0(000 para o primeiro.
6 00000 p.ra o segunda.
3CO0OOO pera o terceiro.
A ''nscri&cSo de 10 i0 sobre o valor do primeiro premio.
mmtk &
Cbama-se a atteo^So do publico para a
muta^So de um novo quairo.
A's 8 horas
Bondepara Magdalena, Capunga, Afogados*
Em ensaio o grandu drama 89 DA
FRANCA e a grande peca sacra SANTA
ISABEL
O ecretario,
Silva Bastos
Animaes de qaalquer pas.
Distancia 2.400.
Peso 51 kilos.
Alm do pareo Ioaugurajab haverSo outros
tunamente se annunciar.
As proposta8 deverSo ser acomp-iohadas da importancia da inscripjSo
rigidaa ao gerente abaixo asignado.
Mi-ranhlto, 11 de Julho de 1892.
Paulo Francisco de O'iveira Barroso.
Enderrc.) tsleiraphico MIAlIAR,
* MARANHAO.
premios menores e que oppor
di
Junta Commereial
PIj secrtta'ia da jun'a eommerci.l do Recife
se Caz (ODstar que oo periodo le 16 a 30 de Ju
Itio i ndo, foram evidamente archivados os con
tratos e dilr&tos segoinles.
Contratos :
De Jo e Nicacio Alves e Manoel Alves Pimeo
t'-l, para o fabrico e venda em grosso e a retaltio
de cigarros e cbarttos ner.ta cidade, praga 'o
B-ri-.o de Lucera n. 31. com o capital de 2:(00<
sob a Arma le Alves ic Pimentel.
De Jos Pinto Lapa, Manoi I Tavares de Ama
ral 9 um comaatidt ario, p ra compra e veo la
de al.;ool, agurdente e o fabrico de espiritos e
tuoo mais que se relacionar com o mesmo artigo
nsta cidade roa da Moeda o. 9, com o c^pal
ocWI de 60:500*, sendo o commanditario de
i:000 sob a firma de Tavares d Lapa & C.
De Jos Wenceslao da Silva e Maooel Floren-
tino de Sena Pilbo, para compra e veoda de g-
neros de erliv racionae8 e estraogeiros err
grosso e a retalho nesta cidade roa da Unan
n. 54 com o capital de 13:5894410, sob a firma
de Silva & Sena.
Di'ira'o: i
Fot diasolvida a sociedade qoe gyava ucs:a
praga sob J ->>ia d Vuv.i Lorega 4 C.
Secretaria da Junta Commereial do Becife, 1
de Agosto de 1892.O secretario,
Joaquim Tlieotonio Soares de Avellar.
Club Mbthiai- Lina
Assembli geral
De ordem do Sr. presidente, sao c.onvidado.-
lodoj os socios deete club a conip; r:cerem ia
quinta-feira 4 do correBte, 9 boras da noute.
na sede social, para elegerem a nova directora-
0 l' secretario,
C. Cavalcante.
Hospital Pedro II
Para reguLaridade no servido deste <:.-
tabelecimento, coffimunico aos interesas
dos, que desta data em ruante as visitas
aos doentes serlo as quinta-feiras e do
mingos de 1 s 4 horas da tarde.
Outro-uim, os doentes que se (presen
tarem na portara para se medicar, deve
rio trtaer o vasilhame neoessario para o
transporte de seue medicamentos, sem a
que nSo serSo attendidoa.
Hospital Pedro II, em 22 de Jjlho de
1892.
Dr. Ignacio Alc-biades Velloso
D'rector do seivio sanitario da Santa
Casa.
Compagina
Hulel Intersaclvaal de Pernaia-
baco
Km llquldario
Tendo sido resolvia a liqoidscao desta rom
paobia em assembla gera. do dia 25 de Joubo
ultimo a cimmisso liquidante representada em
Pernambuco pelo Sr. D Adolpbo Tac oda Cesta
Clrne, ptde a todos os crenores qneiiam apo-
sentar seus respectivos lilos para serem oppor
'noamente pa^o?.
t'apital Federal, 1 de Julbo de 1892.
Tarquinio de Scuia Filbo.
________Joles G aod._______________
Companhia
DE
ernaT-
Emp-esiimo omittido pela
Coiapaniis Promotora de Industrias e HelhoraiueBlos
0 3 sortcio ter lugar a 3 Re. 2o:OOO0(OO.
Alem dos do reia 2:0000003, 1.COJ0OOO, 5000000. 2-X)0OOO, .'000000, 5O0OCO,
4O0OCO e 250000.
Pre^o de ca 'a. abriga^ao 20^000
Roga se aos Srs. possuidores de obriga^Sea a virem receber os preVnios do se-
gundo sorteio eftVctuado h 30 de Ju.-.ho ultimo, bem como os juma vencidos do pri
metro e segundo trimestre no eacriptorio da CompAnhi* a raa do Torr
\. andar.
Achm-se e'tas obriga^oes ve da nos eeguintts catabeleoimentos
popular, roa do Imperador n. 22Em c-isa do9 Srs. Marti-s Fitisa & C,
Oeapo n. 23._______________________________________________________
Conpiihii Agrkola e M^m^}^^;tel0^r^ ^^
Banco Popular
2- DIVIDENDO
Os eenhores acciooiEU -ao convidados a vir
receber o segundo div.rteudo relatij o fenies
t:> Q:oy i ta 30 de Junbo prox'oio p^-??tdo, na
raio de tete fo- cento Boacco, sobre o valor
: alir-sdi (tai re> BScife, 16 deJjlhode 18J.I.
Albino tarcrs'o M>ia,
________________Director secretario.
Qurso Annexo a Fa-
culdade de Direito
Da ordem do Sr. Dr. director interino
fago publico que de 2 a 14 do correte
csUr berta, na secietaria deste curso, a
ir.cripcao para os ex.mes tnaes dos estu
dantea que provarem achar-se nns col-
dle^S'-B do aviso do Ministerio ia Instiuc-
9S0 Publica abaixo transcripto :
Capital Federal, 20 de Julho de 1892.
J. 982.Autor<"sG-vo8 a abrir no Curso
Annexo a e.sa F-c.klade bancas de esa
mes de prepsr,torios para aquellos estu-
daces aos q acs f'altarem um ou dous
exumes para concluirem es mesmes pre-
paratorios.
Saude e fraternidade ==Ferndo Lobo.
Sr. director da Faculdade de Direito do
Recife.
Socretaria do Carao Annexo a F. cul-
dade de Direito do Recife, 1 de Agosto
de 1892
O secretario,
J. Telesphoro da S. Fragoso.
Companhia Pernambncana
naTegaeo
Esta companhia manim a segr-ni. s linhas
elares de oavegago:
Norte tocando nos portes da Parabiba, Nata
acao, M0880 Arrcity e Fortaleza, partindo
deste pono om pagete a 11 e 26 da cada mez
Sul, com escala pelos portos de Mace Pene'
Jo Araceja, Estancia e Bahia sabindo deste
porto a 14 e 29 de cada Bel
Fernando de Noronha. partida no meado do
mes
Jio Formoso e Tamandare, sabida a 28;
Uto de Janeiro, (directamente) parte o paquete
to 25 a 30 do mez.
Rio Grande de Sul, (viagem directa) sabe de
3, a ) do mez.
T. os os paquetes sao novos tem escellen.e
-ce .uicdaccs para passagr-iros e para carga
i o precosrfeao muito r- duxidos
Us passage.ros encontram, apar do bom tra-
:amer.o, todo o conforto desejavel a bordo ed
jtD paquete.
Os p;qu -'.es que foz- m as viageos ao Rio de
Janeiro, alm de terem ludo o que se encontrara
ios paqueos modernos, accresce que faz a via-
gem cm qu itro das e o prego de pacsagaos a
1 classe ( 60000.
O paqa. te empr> gado Da viagem para o Bio
Graode do Sol .rnente para carga, e tem o
:alado ad tado em qnalquer or:ca io.
Becebese eogajamento de carga por qoanti-
lade Exa para tedas asjiagens.
Outrosim, a c.-cj;-aubia expedir paquetes ex-
rao.d.Barios desde qoe h-ja carga para o enga-
;ameoto completo de um paquete.
Eecriptorio da Companhta Petnambucana
LINHA M EN SAL
0 paquete Equateur
Commandante Lartigne
E' esparado des
sul at o dia
portos
3>de Agosto dcfS
-u'.qo depois da demora oecessaria para
Srodeanx, com esc?la por
Dakar e Lisboa
.-"i* vapor HIooBiiiado I a
leetrloa
Previne-ao ainda aos Srs. recebedores de mer-
jidorins qoe >u se attender a redamaces por
ai ae, que forem recormecidas na occasilo d;
tescarga dos volumes ; e que dentro de 48 ho
as a contar do dia da descarga da? a varengas,
'everao fazer qualquer reclamaco cooceraeo
es a volumes qae porventura tenham segmdc
o ra os porto6 do sol, afim de serem dadas i
-empo as'provideDciaa neces3arias.
Roga-se sos Srs. passageiros de se aprsenla
em na veepera da chegada do vapor para tom>i
om as Bcas pa33ageD8.
Para carga, pasagens, encommendas di
* .tro a rete: trata-se com os
AGENTES
H. Burle & C.
42.Sue d) Commercto42
raa do Torre n. 4
Bacc
raa do
paran;
CHAMADA DF. CAPITAL
De ordem da directora, f c convidados os te-
nbores accionistas a realis^rem a nona en:r_ a
tn raz&o de 10 O/o ou 204000 por a.icao, al 0
i;* 10 do correte, no largo do Corpo Sapto na-
fllTo 2.
R cite, 1- de Acost de 1832.
Manoel Lopes de S.
>
re Peroanibflco
Sseinbla ger}l
Nos termos dos arts 29 31 da esta-
tutos, sSo convidados os Srs. Pcciori>t>s
a se runirem em essenbla geral Ordina-
ria, no dia 8 de Agosto prximo fut iro s
11 horaa a m&nhS no sallo da A?soca-
cEo Commereial Agricol, um de ce pro
ceder A pxame das contas da admicistrn-
c3o, ouvir a 1 ti tura do relatorio e parecer
fiscal e deliberar sobre os mesmos ; e em
34 des referidos estatutes.
Recife, 23 de Jalho de 1892-
Manoel J0X0 de Amorim,
Presidente.
Companhia de Seguro< Am-
phitrile
Os senborrg ao locista, to ccnIJ -.'os a re-
ceberem"5o esiriptcno respetivo o dividendo
correspond nte ao semiere terminado ea 30 e
Junbc. Este pagamento se iniciar na terca-
feira i de Agitto do correte, das 10 horas da
manh s 3 da tarde.
SmtfM Marimos de
iu*
N.i ti 'de le.-', oompaani e p.ga- do dia 1-
je a 10.sirerlfl o ern 30 de Jocho prrximo rioio, ua
raz'o c:- 10 O/o ao anno ou 5*000 por a.cao.
II. ce, 26 de Julbo de 1892.______________
Repartigao das Obras Fu-
licas, Trras e Goloni-
sa^ao do E tado do Ama-
z Das.
De ordem do D.-. director desta repar
5J0, e por dei. rm-.nacjlo do Dr. presiden-
te do Estado, chamo concurrentes por es-
pao de 9) dias, a contar desta data, para
os s.-rvicoa abaix.) declarados :
Urna penitenciaria pra qu&trocentcs
(400) prezos. com accommodacS^s para
carc^reiro, tjudante e mais prssoal, com
1 fficina8 o risposir3?.8, de acord com o
aav-j rgimen de priaSes e com os pro
grescas da srte.
Um palci para o presidente ^do Esta-
do, com as indispepsaveis confortabilida-
des, e para secretaria do tii.verno.
Pelos planos e or^ament?* que forem
aceitos por e-ta directora, e approvalos
pela presidencia, o Estaio pagar de gra-
tificoslo e que r arbitrado.
As proposts, aue ser5o feitas em car>
tns fechda Ber2"> recebid s at o dia 8
de Outubro do correte anoo
Repart cao d-s Obras Puboas, Terrrs
ColoBsa9So, em Manos, 11 de Julho
de 1892
O cscrivKo,
Vietor Antonio Fernanda.
Companhia Trigerifica Pisloril
Eraiilein
O vapor Mercurio
^^3>
aR
'u ^
eratte dos
poitcs d 8jl oes-
tes pouc 3 d as
ispguindo depois
t? demora aece
saria para o
Cear, aranhSo e Para
Bates apares o excellen-es accom
para pa^ageirc? de { e 2 classe e s
cscs luz elctrica.
Para passageiros, carga, acommer... s
lores traa-se com 08 /
A Amorim Irmaos fy C.
Ra do Bom Jess n 3
WM
PORTOS DO SUL
Tamandar e Rio Formoso
O paquete (yojanna
Commandante Pinto
Seguir para 03
portos cima d-
cados no dia 4
do Agosto as 6
horas da terde.
Recebe carga, encommendas, psssageG e d-
,'.i:tia f-tl atis i horas da' tarde do d:a
4 de Agosto.
ESCRIPTORIO
Ao caes da Companhia Pernambucano
n. 12
CHARGERS REUNS
Compaubla Franorca
DK
? Wa^egaro & vapor
Linha quinzenal entre o Havre, Lisboa
Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro .
Santos.
O VAPOR
Ville de Rosario
Commandante Praud
ENTRABA' NO PORTO
E' esperado da
Europa at o dia
-1 do correr.te,
segoindo depois
'de indispensav 1
d-mora para
Baha. Rio de Janeiro r Sastc.
rtoga-sc aos Srs. importadores de carga pelo
I 'poree desta iinha, queiram qpreseotar oentr*
:e 6 das, a contar do da descarga das alvareu
ras qualquer reclamaco conceroeote a volme?
oe poriRHva tentraoi segnido para es portas
;c sol, :' i- .te se poderem dar a tcapo as pro
rid^netas iieces3rias.
Espirado o referido prazo a compauoia b5',
,u respoo8abili8a por extravos.
Recebe carga, eaccmmeodas pa s .'ara os quaes tem eicelleotes accoaimodagOe
i tratar com o
AOENTE
Augnsle Labille
9-RA DO COMVTERCIO9
The United States and Bra-
zilM, S. S. G.
O vapor Vigilancia
E' esperado de N>.w Yo.k
at odia 3 de Agosto se
guindo depois da indis-
_ pensavel demora
Bahia, Rio de Janeiro e Santos
Para carga, passagons, eocommendase di-
oheiro a frete Irata-se oom os AGENTES.
inglez Rpgina
E' esperado de New Y rk at o
dia IO e Julho aeguindo de-
pois da demore do costme
pan
Babia, Ri de Janeiro elnnos
Para ca-ga, passagens, encoenmeodas e di
ibeiro a (rete : trata se com os
AGENTES
Henry Forster & C.
8Rite, do Commercio8
Io andar
Pac! in ATtia coffl-
STRAITSOFMAGELLAN LINE
O paquete Iberia
E' esperado dc =
ortos do edI at
dU de Agost
legumao depo:e daiDdi?peasavcl demora para
Liverpool com escala por
Lisboa, Bordea e Pjyniouth
Para carga, passageiros, encomme.ndas e di-
Qeiro a freie: trata-se com os
AGENTES
Wiisoe, Sods C, Laiie<
10-RA DO COMKEBC1010
Um Erasiieiro
SeccSo de navegacio
OA
FREZA DE OBRAS PUBLICAS NO
BRAZIL
PORTOS DO NORTE
O paquete Brazil
amdandante o capito de fragata^Pedrc
Hyppolyto Duarte
E' esjierado dos portos do nor-
te at o dia 8 de Agosto e ae
pois da demora indispensave
'seguir para
tacei, h!&, Espirito-Santo Rio de Ja-
neiro
Recebe carga a baldear oo Rio de Jaoeirc
para Santos, Caoaoa, Igu pe, Paranagu, Anto
oioa, S. Fraocisco, Itaj;iby. Saota Calbarioa, Rio
Grande Jo Sul, eiotase Porto-Alegre.
s encorarnendas serao reeebidas at 1 hora
la tarde dj da da sahida, no trapiche; Barbos
.0 lar-o do Corpo Santo n 11.
ios sra. Cirregsdort pecimo3 a sua attencl:
T clausula 10' Jos conhecimentos, que :
Stu caso de uaver aguma reclamalo contra 1
apanina, por avaria on nerda, dc-ve ser feitt
ir.r liscripto at>agenta respectivo do porto d
liiCtrga, rteutro de tresdlaa depci Ca Bnali-
S.-U
JLo procedendo esta toraalidade a aonqwnlro
i2* seata de lodo a -esponsabitidade.
Pj -i. passagens, (retes s encoiameDd&s. trs
-es cos ob
AGKNTES
Pereira Garneiro& C.
Hi Un tf Sleamars
Rio de Janeiro e Sanios
O vapor Capua
*^a^ >"mV^ K' esperado de
N w York al o
Ma O de Agosto
egOiU-io depois
da demora necessaria paraos portos cima inli
eados.
Para carga e encommendas trata-se com os
CONSIGNATARIOS
Jonhston Pater & C.
Ra do Commercio n. 15
4
BBM)!K

tea -3 i3o*mtrew*tt
andar
Al
Importante leilo
De bons predios sitalos todos no bairre
da Bca-Vista, em terrenos pnp.ios t fo-
u-feir, 2 do correte
11 horas em ponto
reros.
Ters
A'-
No armazt m i roa i B J X r embro n 39 ootr'ora
do IrDp*"rior
O AGE.VTEOLiveiba compatentemecte
aotonsarto ro- aandaJo e assistcncla do Esm.
Sr. Dr. jotz de direito '- o-phaos, e a 'equeri-
nento ro Dr. corador gera! de orpace levar a
leilao um importante cebrado dt; 2 andares rea
da Imperairi n 32 com 4 j nea= ce (rente, etc.
Dua C3"83 terreas ra to Hospiie de n?.
43 e 49, con: 1 po ta e 3 jan< l'as de (rente, gran-
des niBiws puntidos, ele.
Urna dita de porta e jaoella de frente, i ra
do Pires n. o!; todas no bairro da Boa Vist*.
Beodo as da roa do Hospicio edificadas em terre-
nos proprios; cojee btns pertencem a: inter-
dicto Valeriano Manso da Cttta Beis-
Os Srs. pretendentea desdeja podero exami-
nar as referidas caas.


I mam i
^---------...... .% .9



6

Diario de Pero3~*buco
Ter?a-feira 2 de Agosto de 1892
' <
4gente Oliveira
Leilo
Terc,a eir, 2 de Agosto
Vs 11 horas
N ra< o" i'- 39
ua oojpttD.taeflte autoriado
le.iri !: 40 a >,sj ".'rea i). 93 a ra >e S.
MitUC, i i Abg i-Ios, -Mi r;i o p"opri>, e '-a.-;.
rova, faltan o ; iiida lad-i h.' rom
IjanehAide fr. ote, putaoao lado xm crande
terreoo em aberto, e c > diunn Oes nra 2
i toarlos, tendo ccf ha fO*t.
O- mea deaaaj, poderlo reu-
sainar l :ila casa.________
No Rio Gran le do Norte
DA 3 DE AGOSTO
Ter ir-g r no da 3 lo oorreutn na por-
ta da AlfandeVra da cidsdo do Natal, um
grande loiUfo c< Banto d> car. egatoento do
m-deiraa de iuho de Rig em pranc-3:a.
de 30 50 palmos do cotspnmtta b 4
pollegadi-s do grossnra.
Convida-se os consumidores para a con-
curre' c a
AVISOS DIVERSOS
Veuueo bc js uous sobrados os i e3 a
roa do C-es que segu da Casa da DeteccSo so
gaioc-tfo, onde tao situados, teem commodrs
par gr?nd* faiL:!:... quintal grande com sapo-
tistros, luiar d Bti aio a ler randa valor, lo^o
qu se 'alise o proj-co de urna ponte da Boa
Vista S J rouito proprio pata qualquer
estabelecimeoto fabril ou oulro qualquer, dos
que nao poem ser conservados no centro da
cidade. Veoden-se amboa ou separadamente :
a tratar com L. M. R. Valenca, na Tesourana
do Fazenda.__________________________
Vende se um sitio e dua* casas na fregoe-
ria de Afoliados, e tamoern urna mobilia de jun-
co e urna importante a esa elstica com qi'atro
tabeas ; a tratar na ra do L'vramento n. 9
Vedf-m se t es vaccas touritiaa ; a 'aate-r
na ra de Cosa Le't' n. 6.________________
" vug- .-: u B cara ue pedra e i- !. junto
da estacao de agua Fn- i I tas, 3 qtfanos',
cosinba e u u'Ijs com-Tiodos, tino codi Iructei
ras ; a ra dos Cosaos name-o 10, ta-
verba.________________________________
Predet-se de um caixeiro d,- idade de t a
15 snt.. i ; a 'ratar ni praca Kactel l'iiihriro do
mero ti.____________
Goy nna
AO DR M\N :L DA SILVA COR-
Kb-IA DEOLIV ItA
Pede se a ese seohor que ato o ultimo
do cerrente niez v DO .nande liquidar
aquel'o r gocio coso > vitiva de eliciano
Gome* Pcreira Correia de Oliveira, em
Timbauba, (letcbra-se ?), aob pena de
contarmos a historia nua e crua
Acharis prudente e sesmo aoneelbi'.
moa a este mogo, portador d'um titulo
scientifico, merobro de importa-te familia
e em principio de sua bnlh-inte carreira.
que no nos d ^sse incommod) ; ficando
porem certo do que, se nTo for oa raandir
no Io dia utl do Agosto prximo os factoa
ero publicados.
Lsperaruf'S
Em 16 de Julho de J8Q2.
" O justus.
Refina^ao
Vende ?e a relinaco da roa do Conde da Boa
V).-ti D. 26 ('-aminbo Novo) ; a tratar ua ra do
Vi8--ooiede Albnquerqu*, ou ra da Matrtz o.
6 I- andi
Taverna
Vende se umi taverna bem afr?suezada, pro-
pria para prioc.'P'ante, ou acce, a ?e urna pesfoa
aue tccbi lMbil)U(6s neceseanus para tomar
corjta da raesia. uado-se-lhi; tteresse ; a tra-
tar na ra de 8. Jorge n. 139.
Q
lem
tem?
U na cesa terrea e queira vender, e que esteja
m bom ettido? na ra das Trincheiras n. 27,
ge dir quera precisa comprar.
Lo ja do Caboclo
Ferreira liaimaraes e C.
RA DUQUE DE JAXIAS N. 86
Esta casa fundada em
1851 contina a manter os
seus vastos arm zens abarro-
ta os Je merca Jorias com
varibdissimo sortimento
como nenhum outro se en-
contra Desta pra^a.
Dispoe de pessoal habili-
t ido para bem servir ao pu-
blic que honrar o seu es-
tabelecircento, e offerece
todas as garantias de sizu-
dez e leaUlaJe as suas
transacQoes sob a imme-
diata directa > do < -itigo
socio Jos Augusto Alvares
de Carvalho.
Ligado ao grai de sorti-
m nto de ferragens susten-
tam um import ne deposito
d^ tintas e leos etc.
LI or depnraliTo veg-'t I ioda
do dk medico itulatella
Este r otabilissimo deptir tivo que veo
precedido de tSo grande fama infallive!
na enra de todas as doeocas '-yphiliticaB,
escrofulosas, reumticas e de pelle,
como tumores, ulceras, dores rheumaticas,
esteocopas e nevralgicas, blenorragias
agudas e chrooicas, cancros syphiliticos,
inflamma9C>e8 viceraes, d'olhos, ouvidos,
gargantas, intestinos, etc., e em todas as
molestias de pelle, simples diatheitcas,
assim cerno ni. alopecia on queda do
cabello, e as doen^as determinadas por
saturaco mercurial.
DSo-se gratis folbetos onde se encon
tram numerosas experiencias feitai com
este especifico nos bospitaes pblicos, e
muitoB attestados de mdicos e documen
tos particulares.
Fas se descocto em casa de
FARIA S0BR1NH0 Rna Mrquez de O liada d. 91
INTEGRAES
na
.
PHIMEIHA LOTERA
ESTADO
DO
CEARA
Justica
co
El Ua da santo Casa fe Mtirtii, nalatticlieitoyios a inslracti latlica
EXTRACCAO
Qunta-feira 28 de Agosto eorrente
Paga-se o dobro no caso de transferencia
BANQERO. 0 BANGO DO BBAZIL
Esta ole- a recommenda sa mais pelo su slaoo do que qua'qner de suas
E' pois justo chamar para ella a attentjao publica.
Com U&ooo ti a-se 5o:ooo$
Cbama-se a atteocao do Dr. Questor* para o
a^utode oergonta-" feto a nm dos asfa-winoa do
laMiz Plorentiro Prreira da Silva, pon ha um
cumplice, mas sendoeste potentado, propala nao
chegar a' a elle a a?(So da juetica de Grvala 11
E assim esi pan-ceudo......
Cidale de ravat de Bexerros.
. _________ Viatma.
Moedas deprata
'"nrr.prarr.-?e ptacOes e moedss de 1^000 e
501 s. ; no armazem de movis, roa Barao da
Victoria n. 5V__________________________
Janipabo
Comprase janipabo era pequeas e grandes
quantidade s: na roa do Priix'.ipe n. 28.
Patacoes
Compra-se ds to'as s n3$6ee ; na rna do Ca-
boca u.9. loja df -.ugosio do Reg.
Moedas brasileiras
>t se de 500 rs... 1*000, 2JO00 no centrt
ji moetfa tro -ua c i'-ahoir n. 9, loja ;is Ab
gasta do wege
Taverna
V.nde-8e uu^a.taverna com pouco3 fun os, prtprta pa^a principiante t
a t ata rna ra Dreit de Afogados n. 96.
Serxentes novas
Ferreira Gu trarea & C. acabara de receben
da Europa .-ro variadsimo sortimento de se
mentL-s de flores e hortalic*s, que estao venden-
do por presos omito commodos
Itua Duque de Caxias n. 86
Loja uo Caboclo.
generes.

25 d
e
3S2oo
2$ioo
106o o
S8oo
A 2.a lotera dT me>ro
en. 22
a
u
4t

k.
i.
rVgosto.

\
lilil
Aoooo$
3o:oooS&
2 :ooo$
lo:oooS
plano effectuar-s >ha qn5'nta-feira
de Set mbro.
niUHI
t
Antonio Pochfco Dla Torre*
Antonio Al 'es drCuoba, soa mulrwr, Mara
Goic.-lves da Cuob^ compaires amigos de An-
tomo Pacheco D.as T rrea, fallecido t m Lisboa
em 9 de Julho ndo, toovidam aoa sens amigos
e collegas, bem como do tioado, a.-nstirem as
missas que por Sja alma mandam o-lrnrar se-
gunda fera 8 do corre te pelas 7 huras do dia,
na matriz de Santo Antonio, trigsimo diado sen
fallecimento e confesjam se gratos quedes
que comparecerem a este acto de religio e ca-
ridade.
E->nnla osnob'ep aue rrmpa-pcpm amissa.
m\
Or. Mvue tivarrn Ciuimarea
0 Dr. Amenco Al va-es Guimaraes, Ba mu
Iher, filbas e georos mandara rezar mistas por
alma do sen prezadissimo irmo, cui.hadj e to,
Dr. Jayeoe Alvares Guinarftes, fallecido na Ca-
pital Fedaial, no dia 3 de Agosto prximo futuro
(t'i manila, oa matriz da Boa Vista, e convidara sens
parentes e amigos para assistirem a este teto de
rel'g'ao e candade,_ celo qxfi se couessam ai-
miim-nt" erat^a. ________________
PORTLND_
Em barricas inteiras
Helas e
Guinsaiaes
4 e 6 largo do C-rp
tercos
&l Va I ente
Santo4 e 6
II
i
PREMIO MAIOR
200:000


000
NTEGR \ ES 1N TEGSi AES
EXTRACCAO SABBAO 15 DE 0UXQBS0 B0 C0RREKTB AMO
INTRANSFERIVEL
IVesta importante I te ra jogam apenas 50.000 bi hetes divididos
em inteiros a 20000. Mei s a 10^000. Vigsimos a 1^000.
Os cncan egados: Cunha, RikirolC.
Esrriptorin de loteras, commisrSes e descontos
39 Ra 1/ de Marco 39, 1. andar
Ce r vejaras
Pbenix Ikii iubff^i
Em vista di abeu'uta fai'n de cascos
vseob, juotivad.i pe^o notorio decreac
ment da irop rtaySo do genero estran-
geiro, s"ndose por isso obrigado a im-
portar !=.mb"in os cascos vasios, os pro-
prietari' s d;.-,_,s fabricas avisam ao pu-
blico em ger.'l, c particorlamente aoa
seus fregu^zes, que a contar do da 1.
de Agosto prximo futuro em diante, t
podero yi-nd-r a sua cerveja pelos pregos
abaixo mcicionadoB.
Os hbaixo Hssignr.d rva apoio de sua
justissiaj:-. re&olticao, chamam a atienyo
pui)ca, para o facto de que, desde o
anuo proxiujo lindo, com o flagello da
constante deciinac&o do cambio, esto pa-
gando a materia prima, quasi toda ella
importada do estrangeiro, por mais 170 i#
do que at en'Sa ; ao pnsso qua a peque
na elevacSo actaal de'pre^os, apenas at-
tinge a metade daquella enorme differonja
de cambio.
Eis os preces :
Cervf ja enc^ixotada ou em-
barricada
Duzia de lil garrafas a 95600
Os pedidos desta iroportaitisaimas litaran dwem ser dirigidos aos ubaixo asBignados. As quantias at 100^00
8?o isentas de p.rte, e as superiores a 20") >O00 t n urna commUsSo razoavel.
Para informacSes, remessaB e pagam joto iatagral de todos os premios, a ordem da thesorjraria, na agencia da Ca-
pital Federal.
Becco das Cancellas 1 A-CAMOES ^ O
faix i do rreio n. 946 fr derefo Teleraphicft-P Nste estado as encommendas devem ser dirigidas a
Jodo Joaquim da Costa Leite
CAIXA DO C0RREI0 N... ENDKaECO TKLEGRAPHIGO- X^DSXXOS
Ruado Baro da Victoria a. UOCAS DO OUEO
rcLVon
Para evitar duvidas prevenimos ao nos-
fles bons pmigos ffegueaes. que nao ven
dem >8 {' ivom daterr;>; a n>-n>a plvora
, e continuar a ser inglesa atnrea Leao,
importada de costa propria.
Ferreira Quimarae & C.
Modista
Na' ra do Cabug i n. 7. 1* andar, prepar-'-se j
oii-iin de probara*, de papsfios, baile e casa i
ment* ror H can nos mode nts
Banh; s saldados
Qocm Uve- ntra ea-i C3m sitio grande e quei
re jsrmur |Or-iutra na praia rio0 milagros m
Oliod.i, 'eiebeodj em dinhei'o qualquer diff-
rfnja, lnja-se rr.a da Mdre de P.u; n. JO.
'iilhar
Vende-se um txcelleote l ilbar fraocez. de ja-
Caranda, marcador mecnico, qu'.-si novo, iolo
tolos seu1 pertence-:. roa to Conde da Boa Vis-
ta n. 15, joii o as eflicinas.
Casacas
Alutr'am pe casacas ; na alfaiataria a n ttcita do Kosario D. 1, junto a botica do aujp:;;.
ira
rspassa-se
(' m-cusem mercadoriaa bem conbefida casa
ce i.iiodciaa denotuinada Exusico U i versal,
dispiodo de excedientes arma^Oes de aaiarello.
euvidracadcS," 1 diti inglea, cofre Miln'-r.", pa
tente, viaracas para amosira. balcOes, carteira,
prensa de espiar e muitcs oufes utenilibs; a
tratar oa mesma casa roa Barao da Victoria d-
17 ; glraute-se o arreodamenio.
Prec>sa ? de um
Cax'as n 63
riado
criado; na ru
U'iue de
Fabrica d$ leras
DE
3P3eX>X,XGuft
*.i Harn da Victoria o. 65
Loja tie quadros
Madama Gerard avisa aos seus ame
r -asimos fregu-ses, que rapaban de Paria,
en jrande e vaiido sortimento de palli
de chevreaux, de primeira qualidade
castor etc. etu
f
Antonio CnrifHMtomu de Albu
querque
Jos' Martina Rint-iro manda celebrar urna
missa- ri.zada-oo-seHa*o- d*i ?e-atteeiuaeQ'd de-
seu compadro e amigo, qoarta f-ira 3 de Agosto,
s 7 horas da manhta, na matriz de N. S. da Pal
de Af. gados convida a i'eus parentes e amigos
e aos do Boato, para a:^tstirem a eese -cto, a
desde la ?e confessa piernameme agradecido.
Manod JOaqu m AI vea da Co ia
A suciedade Uoiao Commerciai Benelicent
dos Mercttiros conrida a^ todos seus deraais so-
cios, parantes e amigos do seu preslirooso socis
Manoel Joiqutm Al ves'da Cala, a asslstii-m a
urna missa que pe.) 30 la do seu pa: sanenlo,
maoda rezar na matriz de Santo Antonio, pelas
7 1/8 horas da manh do da 8 de Aao-to.
Precisase de urna ama para casa de
f.. mi lia, para comprar, cozinhar e fazer
n ais alguns serviQos, a tratar na ra da
Imp3ratriz n. 24 Io andar.
Ama
Precisa-fe de urna ana para casa ce pouca
familia, para cosinhar e fazer mais alguna ser-
vicos ; a tratar na ra da Imperatriz r. 5. loja.
Ama cosinheira
No sitio n. 5 daeat:ada de ioao Fernandea
Vieira se precisa dt. r.ma cosinheira, pagas
btm.
dem de 1_2 ^arrafae a
5^760
dem de 1|1 a valso com capsula
e rotulo 90000
dem de Ij2 i em, idem, 5#4(X)
dem de 1[1 ..vulso S|, S|, 8|400
dem de 1|2 idem, idem, 5#000
A retal ho ao balcao
1|1 garrafa sem capsula e sem
casco a 700
lf2 dita de dit 400
N. B.- Do mesmo da 1. de Agisto ex
diante, se comprarlo nestae fabricas, cas
eos vazioB, pe..a preyos seguintes :
Garrafas inteiras, meias de vidroa
meias bat-jae a 90 res.
Botijas inteiras a 50 reis.
Recie, 91 de Julho de 1892.
A. A. de Lemos A C
Augusto Kruss, Suecessores.

as
dea
A balsa do crtmbio
E' a raxo de pgar cabr, b.-jGze, itMS
.i umbo v< Ico por maior prego do qof
qu'ilqu r parle, o ar.rr.az*m da h
36,
; cao.
raes 88 i'eNovirobro, hrjeda Begeoe
edido justo
0 f'haxo assignado, retirando sfl para fra do
qup f-ro ouira E.-tado, pede a todos seos <1evedores para virem
o- bmairlls s-l;r eus debi'cs no pi^o domer'adon. 8
Aluga-se
com os Srs. Franco ('. que para isso acham-se
.utorisadoa.
Recife, 30 de JilhoVe I892
Manot-i Affuao de Alboqner^ue.
Criado
Preoila se le cm criado
Snassuna o 88!. I- andar'
na roa rio Coronel
Chegaraui para a la
depen iencia
81 Rna 3>uquc tic i'axi2i-93
Voiles aiiientuifs
A 400 e 800 rs. o metro
Liados destnbos em id crem
la o se amestres mediante penhor.
Me idoii9a, Fr'u.o ty C
O gian.e Sjbrado di roa Cap tao Antonio de
Lima o 30, ente fji o escriBlorio da E'rir's
pe Ferro Sol d, Peroao a -co. com .ittjinodos
para g'aoje fam ii-j. COOB Lgua e gaz ; a tratar
Q3 ra iUrqcs de Olinria r. 8, liihograph'.
Eng-enho Capim-\ss
O rendeiro rieste enger to avisa a qoem iate
ressar rossa, que as Dtiu >or; a r.f le < xtsten
w*, cono r>! m as casas :;e. telhas oe avranorcr,
tu ;a at formas de bottr arUii:r. a dcatilico :
toda. d^s bs tatxas do assentartento
*.0<:r, uai '-'.por moe< a, pa--ol de
fie rob-e caes ribaria que exis e sao he p?r
les, pan etor d.-vid', ja qu^ rn trata de
ei;der .-'io e-g' r previne qu co q c-r >;ue o |
pasas compiar, q.< ti ax de t referidas baOMAMBiaf. OvtroSHS. qi: 0 erg.'-1
obo tem a baver vjnle carros de st-meot; de1
C.nm. BrlRiVO OS |,ir...'o 6d I II. ?)
r ,- m A.-. 10 sejoho ce 1892. j
&7IMA3AES E VALEN1S
Participam CAL NOVA DE LISBOA
4 e 6largo do Corpo Unto 4 e 6
CentO por eento
(autellas dc Monte dfc
o'oecoserSt ccoro compra-se com
fjr e btca! ,_ i i* ~
IOO i cima da avihaejao
na rel( >ari Veruet.
Kua do Barao da Victoria
Caixeiro
C I
u ** Pr^ci a le de um caixeiro com critica de mo-
t te uma flfinfcetra i.-.i casa de Lbadoj, uf-1E 18 anuos de idade, que d co-
fai'iij-, em C.x .uf; a uatar oa o* do Cabiis nticimento de aoa coiducta ; na roa d>s Gua-
o i 'arapes o. 14-
ILIBREDE
ESMNyllfiraKlia
KHRuStiNB mellara
. VElNDEM
Fon seca & lrnios
Hotel Oriental
Reabre ?e hoje esse hotel
montado em toda ordem.
E um dos pifroes o che-
fe Alerta aos Srs. Castro-
nemes
HiieiPB 4- f, Mgansky
M FO BOFO SIDDIHI1.5
Acuam 1!
A LOJA DO POVO
Vende
Cortes de vestidos bordados, de linbo,
Zephiro, e et-miue, claroB e escuro-, por
20^000.
Cortes de vestido cretone guarnec
i >, com 10 tsetroi a f>o500.
Jerseys para ca-sc- n de senhora o ro.-
LS pur.. a 66000 o covado.
Etinaioes para roos^uittiro e cortinados
mt \;2 paiui.^ c.c largura a 200 co-
vado.
Ama
Piecisa se de urna ama para cosinhar e mais
servicoa de casa de famii-., que durma em casa
dos pbt'cs; a traiar na toa lirga do Rosario a.
9, reloioaria.
Ama
Precisase de urna ama para cos bar tm caaa
de familia ; uo pateo do Tergo n. l, pharmacia
Mterva.
Ama
Precisa se de urna ama oara lavar e engom-
:i:ar ; na ra do Raagel n. 9, padaria.
Ama
Precisase de urna ama para cosinhar e com-
prar, que d;:rma em casa ; a tratar na pharma'
ca americana a ra Duque de Caxias o, 57.
Amas
Precis? se de duas amas, urna para meninos a
outra pera roinha ; a tratar na ra da P.lma
numero 40.
Ama
Precisa-se de urna ama psra eervico de cos
Dba ; na roa do Imperador n. 17, 8- andar.
FABA IGE1H0S
Crinmres I v!eirte
Participara aos seus fregneaes, e besa
assim aos Srs. agricultores, que conti-
nan a ter grande deposito dos'artigca
abaixo mencionados, gi.rantindo todo do
1.a qnaiidade e sem competencia em pro-
bos, visto como recebem os meemos artt-
gos directamente e terem constantemente
avultados depsitos.
Cal de Lisboa.
Jaguaribe.
Porlland
e-
para ma-
Dita de
Cimento
moor.
Oleo de mocoto.
Dito mineral (
chinas).
Dito de mihaca
Dito de ricino.
Dito de peixe.
Dito de coco.
Pixe em latas.
Azeite de carra pato..
Graxa em bexigas.
Caxeta de linho.
Potassa da Russia (esa cai-
xas barricas e latas).
G a z inexplosivei Dia-
mante.
Trisulphito de cal (aove
preparado para clarifica
o assucar)
Formicida Capanema (o re-
medio mais efficaz par
a ompleta extinc^ao d
sormir- sauva)
6 forpo-Sanio- 6


t





i

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|Oi i^fi^fca '


-~
ario de Pernambuco Terca-feira 2 H
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&
INOFFEIMSIVO O GBANDE
PURIFICADOE
SlLSlPlHRILH
DE
BRISTOL
CURA TODAS AS IMPUREZAS BC
SANGUE E HUMORES
EFFICAZ
H
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>
H

H
^
O MANIFEST
DO
Baz^r das ITovidades




R NA M" B C O
KOABA MADBgDE DEUS -5 -
I F.UADOVISCONDE DORIO J^
1 ^BRANCO-
j III ANTIGA DA AURORA III
O proprli'tario dse esrabelfciccento, deeejan-
do toroav hem conhecido do publico os pro
doctos o'e ,-ua fabrica extrsbidos do caj, geni-
papo, abac?xi e oulras fiucias nacionaes, cujas
forniuiu e modo de preparacao Lram approva
dos pela .pactoria da Hyg;ene deste Estado,
vem apre^ntar a lita dos ditos productos, que
eadaj da \ So sendo confeccionados com mai3
Serfeico c aceio grajos aos seos esforcos e de
abis fe b i antes eorupeus.
Alee da-< virtudes medicinaee da mar:a supra. que tem por base o c*j e ge-
Dipapc, coa.o sejam os vinhos, aperiiaes e cg
nac, que ^?.> perfeKam. nte. o nbemdos por todo
o mundo, cub asae atada o uso quadianoune
dellea se faz lembrar por occasiao das refeiees
diarias, romo bebidas de ebeiro e sabor aura
i fe a quaiquer paladar, provocando aomee-
00 lempo hora appetite, principalmente as pes
toas que s< UVern do eftom?go, anemia, sypbiles
molestias de pellp, etc.. etc.
rec. narl' aen Mujelto aaiterrroei
du morcado i f-ara e x p or t ario
franco a bordo e IO */o ** descont
em grvrnio.
ao povo pernpmbuc-.no para visitar o eatbelecmento ra D que da
afim de admirar a variedade em gosto e modificaco em precos.
A SABER:
Toalbas de. labyrintho.
Lindos cortinados de crochet.
Novidades ero cojrtes de caserna-a borbados.
Crotoras fiaaeczos padrees especir.es.
Caaemiras com lis as de seda.
Fianellas lisas para vestidos.
Crepon com pequeo defeito a 1(5(00 o covado.
liridmas com palmas e listas, covidade.
Merii s Iieos de todas as coree.
Maotilhas prstas de aeda.
Cortes brancos bordados
Bico de fll.da largura de 1 metro.
Setim de todas as cores e preces.
Sedas las e ayradaa de todaa as cores.
Surabs, setine!as, lines.
Vestut-rio para enancas.
Capellas oom veo para noiva, de J,2 Pannos de crochet para cadeira.
C lchss de crochet com bordado* de cor.
IVleias para hornera a 8,3500 a duna.
C'axiaB n.
71




*
^'W
SAINT-RAPWIL
mtk
Vinho fortificante, digestivo, tnico, reconsti-
tuinte, de sabor excellente, mais efficaz para as
pessoas debilitadas do cjue os ferruginosos o quinas.
Conservado .pelo methodo Pasteur.
SeceitadopnasMoleetias do estomago, 'Ctalouose,
Anemia, Convalescencias; este Vinho recom-
mendado s pessoas j idosas, s jovens, mulheres
e s criancas.
Dejos.los em Pernambuv^: C* di Dragara! PnUctM Canicas; FAK1A SOBRMHO1 C' as priaci[es foarmaciu.
ASTHMA & CATARRHO
Corados pelos
CIOAJURA8
O PO
OPPRESSOES TOSSE DEFLUXOS EVRALGIAS
*......IIVAOIIS E LICFMCIAHKS PtLA MHPCTHIA i.khaL UK HYCISKK I O BI1AZIL
Venda por atacado J. ESPIC, 20, roa Saint.Lasare em PARS. Exa-sv a firma -
DtfOJItOS EU TODAi A6 PailCIFAia Pili UMi CI AS Bt rHADCA A DO t X J K A* u ti K U
Lerjcos braneoa a SJWOO adusia.
Enxovaes para baptisados.
Colchas republicanas a 5#500.
: Bramante do linho 4 larguras.a 24500 o metro.
LindoB crotones an^ericanos, para coborta.



t-
Ditas de cores a 4)J5C0.
Camisas de flanella per-i homcm com e sem ccliarinhoa.
Tapetes para sof.
Ditos para porta.
Ficbs de tedas as qualidades e tam nbos.
Extractos, aabonetes, bicoe, fitaa, bordsdjB, baleias, loquea, lu*a8, meias, lencos, oa^-
semiras, brins, lencos, roupa fei.a o por medida, e urna infinidade de artigos que
com a presenc don nossos numerosos fregueses poderao ser apreciados. isto.no
Bazar das Noviua^s
71 Ra Duque de Caxias 71
MANOEL LOPES M. RAMOS .
NICO ANTISPTICO ANTI-EPIDUICO SEM CHEIRO
A

sesikfectahte jircservallvo sem Igual gaLado yor
Pasteur, adoptado dos hosi Itacs Je Parlz
para curar a enrila, f*re amarella, dy-
tunteria, tiyihUit. tlijihteiiii, ntujiKis. frbrc depois
o iiiiKl, initttmuHireH
tas chayas, p cu-
t a*, qmeiiiiti-
INFALLIVEL-
paracui ar a curia,
c Horra unitarias,
fettor . bori ttiftr:>.
fcyoB da trntalha, fnttttnt
l>rl!icnlan. flores Itnnicuy.
*^ PRECIOSO rara os cuidados de toilette
. io^o;s, iajeegdea, ele
S03R'. I ;
- CE r (rrc/ :, 7, -r. r -u-Zc : .....
-


CAPSULAS COGNET
mED/CAMNTO Sil HIVAL PARA A CURA DAS
TOSSES PERSISTANTES BRONCHITES CATARRHOS
LARYNGITES DOENQAS DO PEITO
i EJi9,I,as verdadlrs CAPSULAS COGNET levando na etiqueta a aulonatura ilo Inventor
_ rans, 4, Ru de Charonne. En Pernambuco: C*dc Drogase productoschimicose todas pharm* !
^......................ininumiMUMiiinnmuMi
V1.NH0DS GAJ,
c:.- eaixt de 1 duzia de 10 12^000
em anro-eta de Ji 28(K)0
en- barril de 404 a BOMOO
COGNAC DE CAJL"
m: eaiza de i Juza I^X
APERITAL DE CAJ'
ir en cain t. rila de ntg-
loer:<; -:do (21000
df ro ti' i ama P*0U0
VINAGRE DE CaJI"' lirio e branro
esa caiSH de iuiia 5 eai barril ne 20 a ioiM)C
em aurrela oe \U i 14#0o0
VJNH0.DEGENIPA10
em caixa de 1 duz:a 121000
APF.tITAL DE GENIPAPO
tu. caixa de 1 duzia 10*000
COGNAC DE GENIPAPO
om caixa de i duzia 20*000
DITO DE LAKANJA
em caixa de i duzia J800
APERITAL DE LARANJA
em caixa de 1 duzia 101000
E.NScRA DELARAN1A
em caixa de 1 duzia 7*000
LICOR DE MANGA
em cana Je 1 duzia 12O0
VINHO DE ABACAXI
em caixa da 1 duzia 12*000
CAJL" EU CALDA em frascos e barrilinbosde
louca ricamente pintado proprios para
prezente. etc.
CAJ' CRYSTALIZADO, castaos de caj con-
feitadas, cbocolate d<- lanbas de caj
composto, taran] cry-talizada, outras
fructas e t( tosem latas ornadas, etc.
Alguna destes productos que nao linn
contr 'os as cs^cs de varejo deata cidade, po
di -rau i r aviados na fabrica ou no deposito
fontade doB ompradores.
.arr fas Tazlas
se nesta fabrica ganafas vasias de
ervej ate ds60 -,<>' n cawi
Bazar Pernambucano
Fabrica Meteoros
Os .baixo assignadoB propietarios da
acreditada e conhecida FABRICA HE
TEOROS, em attencSo ao respeitarel
publico e especialmente ao3 eeus inrume-
raveB freguezes, vem porticipar-lheB que,
em corikeqoencia do augmento que fize-
ram, no salario dos operarios do sea es-
tabeleimento fabril, resolveram elevar
(150 0) em milheiro de cigarros de todas
as m reas manufacturadas no seu esta
belecimento.
Assim deliberaram por verificaren) que,
para conservar Ileso o crdito dos seus
cigarros, seria preciso barmonisar a as
cecc&o do pre^o, com a supenoridade da
manipula^o, pelo que, preferiram manter
o crdito dos mesmos, manufacturando-os
com mat ra prima superior, a ter de
smpregal-a inferior sem elevar o preco
dos seus productos, lmente com o intuito
de maiorea lacros.
Procedendo dest'arte, esperam que seas
bons freguezes continuarlo a despenssr a
honrosa confanca, com que sempre des
tinguir.ro a FABRICA METEOROS.
Ra larga do Rosario n. 30.
22- 792
Joaquim B. dos Reis & C, Successores.
Ra Baro do Iriump^ D. 100 a 104
doVisconde de ltotpan&i ns. 2
.jF*. D C X Je? jB
Tem sempre em deposito :
MACHINAS a vapor de 4 a 8 cavadlos dos melhores fabricantes
CALOEIRAS multitubulares para 4, 5, 6 e 8 cavallos.
MOENDAS as mais solidas e melhores do mercado.
TAIXAS de (err batido cravadas caldeada.'fuodidoide tni9 *a tmar.bo
g RODAS'A'iljA pra cubos de tnaaeua e todas de ferro.
iRODAS DEM i'A DAS de espora e yugulares de diversos tamanbos.
CRIVA(,'OP.S duplas e boceas de tomainas para asiC5*>*aajntoB.
BOMBAS DE REPU HO sem sola, vlvula de brunas.
iQHUXkc&IRAS parafuaoa e o mais que se opsa desejar para ja^iian, av.-
i de ferro e Obras Publicas.
FAZEM E CONCERTAM toda e quaiquer peca le machinisaio tanto da far
andido como batido-
EN ARREirAMiUErie maadar vir da Europa ?ar encommenda, modinte um
ommisaao rasoavel, jaalsjaer cachimn, e C )NTRAX?TAM apaaraaos paca U
aas, para fabricar ..e4*K*.a-3G0aaaci)s e aasuoar aa* S4 horas.
Obrigam-se a motrtagem doa mesmos e responBabilisamse polo bom trabali.
o que tem um hbil engenheiro ingles uai'. < pratico, alru de dos um ds socio
<|ae. tambam

Criado
' Precie.i se de um criado ; na loja das Esirel
las, roa Duque de Caxias n. 66,______________
Com pouco dinheiro
Vende sa. pata ficar oo retirar, a armacao,
ntfDsilios, encanamento e registro a gas da ta-
verna do Forte to Batios, esquina da ra da
Lapa ; trata se no 1- andar da mesma, ou ra
da Cadeia do Recite n. 3. A casa esta livre de
im pos tos ealognel barato ______^^
Fabrica de gtlo
i;aas e limonadas gasosas l
todas as qoalidades
Seda water, gwger, tfe, Mmo, taranjs, ,cv:
lao.abacaxis, mnadiBa, grosellas, franbols*,
uoilba, hortela-pimenu. etc., etc.
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Lisboa Baha Pernambuco
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R. Oarrett 54 R. Cooselheiro Dantas 17 R. Bario da Victoria 9
Esta casa est montada m condic5es de aatiofazer promptamenta toda e qual
qner enoommenda de lavas de pellica e saede, para o que tem um completo sortm n
te de pelles de variadissimss cores e da mais fina qualidade, alem disso dispoe o
machinismos mus aperfeiooados at boje nesta industria.
9BA BARO DA VICTORIA9
Para CIGARROS com PQNTA IMPERMEAYEL
nSo pociendo adlarir aos labios
tARis, Gastn d'AEG? & 0,a, pars
Inueatoms a jnmes Fabricantes Fcm-oedcres das Fabricas co Estado Privilegiado
g. t. g.-Ma'Ci -iposnMi-a ni Franca s no Estrangeiro.
SEUTEHCAS 08TIDAS CONTRA A CONTRAFACCAO :
Fran?a : Pars, lnbuual Cori)eci'ioi>al, i':r de KovaiuUrg 1882,
8000 GraneiM. Coafirmada polo Triltunal de ApueUa<,-Hu em 2 de Malo de
W*, e pek. Trt4>uiinl da Holao em 21 do Avj do i,Sa09 fraacoa.
Belgu-a : lir;iNull:is. Trilmnal do A|n-lla<;ao, 1" d" Agosto do lsS:}.
IVIAROAS HA. IVItirfTVIA. CASA :
PAPIER FRANr;oiS Capa_de Pargaminho, PAPIER JBAN, capa de Xadrw com a Borda gommada;
Erd.i <|-'mmada: Lr PECHEUR. papel .-iscado 'vergel
LE MT KOP< L1TAIN. com
A. f MHO. Tema* honi-n ale l eriirfe fritam rjr|->f'<<< do porta* de Antuerpia. Trente, ele.. Jo PAPEL ALAMBREADO
fa*-r4eailo /ora d,t Pru,iea, agudo elle rentlHo por PAPEL rRAHBEZ.________
>fcPf^-
UWT


ALIMENTO
dos mais ugradaveis a da fcil digestio.
Seu empreo precise para as criancas, desde
a ida.de de 5 a S mezas, e mSrmente no momento
da desmama-los. facilita a acntic&o,
A asegura a boa fortnacUnr doa oaaoa.
Prevea ou dte os defeitoi de cresconcA.
Paris, 6. Avenida Victoria e principaes Pbarmacias de Francia e Estrangeiro.
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O perfume mais cli-lKioso no mundo.
Euroa grane collecfo de extractos para o lenco
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fcdherente e invisivel.
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Conerva-se am todos os cumas; am ensalo
demonstrar sua supcriorldadu sobre os outros
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Tnica e refrescante. Excellente contra as
plcadur.s de Insectos.
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Dentlfrlcto antisptico e tnico. Branque* os
denles e fortifica as genglvas.
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Vivam o> noivos
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de Casaca
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de Paleto!
e de brins
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:- C" B 8p
a -3 4 CT5
r- o
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r- o-. co &
oV YA>-
* DELANGREN1ER & D PARS %
|C aaila 4 ama tama aalnnal a *fr\
**? poaaeam 9fHeaeJa earta ce 1
| st oorraA a ^
BRONCHITES chipp INFLUENZA
en IrriU(i*i do Peita a do irginli.
2 Sem opio, morphlna nem cu-
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-Eximir at firmiu /Una encarnada* do D*
6IBF.IIT < de BOUTIGNY, o aetto do Gr#rno
Frantex a o da Uniio cioi Fatricanttt.
DESCONFIARSE DAS IMITACOES
DB GIBERT
llhPrVU' ^"a d frescura ao semblante,
Ulluul Idl. alegra ao coracao, /orea aocorpo
ESSENCIA O EXTRACTO LIQUIDO DE
SALSAPARJLHA yERMELHA -JAMAICA
WILKfNSON
Eetabelecdo em sl'9
nica preparacao reconhecda pela Faculdade
por ser um maravilloso
PURIFICADOR DO SANGUE HUMANO
O testcmnntio ofto to'ticiUHlo dalo .la ua eftlearia as
ihivm-tis doflyailo, AJfff^iiVH /irrtinmts
da pe I v. Dbil ida de, Caitsaeo; portanto
indispen-avel sadc nos climas quelites.
W- Evidencia de Snperioridade
Nao podemos pi>r demais gaba-la. The Ixincet.
Recommendimox a vossa salsaparilha. Rrru* Medcale.
i Pode-^e sempre ter coiiiian<: nclla. % Sir A-CooraB.
hH
com as que prejudicam a
IMITAOnCC $l"" COn"'~
IMII iyutO luicio e entena-
sem v^^i-or. :b^^.r^^.t.a.s nao o zangue.
THOMAS WILKfNSON '.'.RES, W., Inglaterra. G
Deposito em Pernambuco: C" tt Drogas -. Pradnclot Cbircicas. j
na-m c
- .. cop .Mba cubebas.
la lanMila; emprega-
e ionjnnl ::-icco Verde.
a m mm
Antineptiea;ntm caustica, nem irrittxntm;
eem perigo de t^traitsunento; ai ceetax as
dioies dentro de 54 bons, e cura mais prompt*
stg'iramente do nn quijkqoer outra.
I VEEbTAL
;ii
sem 1ktrou.rio
Bu acto oonoentndo da Saiaaprriliiai Var-
tnei iia, o mala seguro e maia brando doa daporaat*"*
especifico loa Vicio do Banano,
Rheumatlsmo, Molaatlaa da Palla.
aSax a Fliaaa 4o Fatrluaai
OUPERROI ri.ara.a-da 1" (lana. V.mlm
VKMDEM-SB AS PRINCIPAES CABS
PHARMACIA t DROGARA
Km H i mil mi O ta anata m riaamm aM
ana
VIGOR DO CABELLO,
DE AYER
' Preparado Sob bases selentiiieas
> pliysiolotfic-as para o iini de
beneficiar os cabellos, restaurar
a cor, i mi pedir a queda, e pronto
ver seu vico e abundante cresci-
mento.
sta apurada e encllente preparacao,
aem dnvida o mcllior remedio at h<>je
oouhecido para os dlflerentes., defeitos da
cabelladura, merece a Intima attenco ae
Uxlas as pessoas que tem tido a inlelici-
dade do perder em parte este mais rico
Drnamento natural da ph}-sionotnia.
Com o eu empreo intelliftente tem-ae
; onseruido resultados realmente sorpren-
dentes. Km uiiitos clisos, porm nio>
sempre, :i propria calvicie tem sido curada
periiianeni (emente.
Sempre su cousegue fazer parar dos calcl'.os; emquauto que para o pentea-
ao das -senheras, o objecto mais utU a
mais agradavel que se pode empregar.
PREPARADO PELO
DR. J. C. AYER & CA,
Lo w el I, Mass^ L" si. L 11 i < i<. s.
A' venda as lajas de armorinlio e per.
h fomartas.
DEPOSITO GERA/ ,
AS VERDADEIRAS PASTILHAS DE
Saes natnraes extrahidos as Aguas Mineraasj
nHra
da Companhid concessionaria do Vichy.
Digestses penosas. Doeogas do Estomago.
ESTACAO dos BANHOS at^o'dc saembn
Bauhos, Duchas, Casino, Theatro.
u*;*M em Pernambuco ; Sulzer et Kirhlm; iaj. LatUU
____ eimirintiswPaUMUttlwiaiUa.
Chapeos e capotas
UJIt i ae ..uvidades de l'ana recebeu o
L o u v r e
" '" --------------------------------;----------'----------------------------------------------------------
Capas, jer.^ s e visita *
roatos iot*irarnenleiDOT08iacaa de re-
Mber
1 x,axjy3B.AA3
cortes de la,linho,seda
e alg-odo
Bicameote enfeuadosj tem recebidj al-
mente
LOUVRE
Sec as brancas, pretas e de
cores
Novos padrSes e para graode escolha
md do espacbadas nestes ltimos das
LOUVRE
Grinaldas, leqoes e chapeos
de sol
Oe phantasias cabam de ebegar para o
LOUYRK
Costumes para crean cas
De todas as idades encontra-se grande
aortimanto no
Louvre
^bjectos de gosto para
presentes
Ha ueste artigo grande escolha no
____L O U VR E______
XKCETOOSDBJPHAl-
TA8A
Sendo impoBsivel de se deacrever a
grande variedade de tecidos de diversas
aalidadea proprios para a estarlo actual,
-oga-se ao publico em geral e principal-
sea te s Ezmas. familias a fineza de vi-
litarem o
LOUVRE
ftua 1/ de Mar^o n. 20 A
Fra cisco Gnrge! & Irno
TSLEPHONE N. 158
Esteiras da India
Branca e de fantasa de novos desenhoi
para forros de soalho, completo sortimento
no LOUVttE
Francisco Gorgel i Irmo
Ba 1 de Marco r. 20A
TELEPHONE 158
Azeite puro de Oliveira
Em latos de 1, 2 e 4 litros.
Receberam
GUIMABES & VALENTE
e i Praga do Corpo Sai lo 4 e 6
Predios venda
Nos Afilelos. Milito boa propriedade, cora
dependencias para criados, bantieiro, (ocheira 6
com grande quintal murado.
No Arraial.Grande sitio com proposites para
edificar, e com algumas casas que do rend*
melo.
Em S. Jos.Ra Luiz MendoDca, casa porta e
janella, ra Yplranca. meia sluh.
Recife.-Becro Pasrhoal. meia agua.
Afogadoj Estrada do Remedio, boa casa, ru
da Paz, dtjus bons predios.
Trata se do Es nptono Commercial, ra Du-
que de Caxias n. 78
EspelKo oval
Vende-se un rico
espelho oval, vidro bi-
ste, na ra da Lmpe-
ratriz n. 48, agencia
de leiles.

[ siom i
w
^v *> <.-*" *'* >*"





8
Diarlo de Perambuco Terca-eira 2 de Agosto de 189$
mwm ano a pernambijco powder factor y
Capital Ris 850:000^000 em 4250 acces de 200$000
. fius
Explorar o fabrico e commercio de plvora, dvnamite e chumbo
VAJNTAGENS
Para inicio de suas operares fica pertencendo a soeiedade a fabrica de plvora montada por Hermann Lundgreen no lugar denominado Pontesinha na freguezia de Miirlbeca entre as estafos de Ilha e Prazeres da via terrea
de S. Francisco e que est funrcionando e produzindo eerca de sessenta barris por dia, podcndo augmentar cansideravelmente.
O local em que a fabrica est montada o mais apropriado aos fins d;i exploracao a que ella se destina. Occupa urna rea de terreno de cerca de meia milha quadrada pouco mais ou menos, na distancia de 2 i kilmetros desta
cidade do Recife e a margem de um braco do rio Jaboatao do que resulta facilidaric do transporte dos productos da fabrica e da materia prima que precisa.
CompSc-sc a fabricare desoito edificios de pedra c cal isolados slidamente construidos na encosta de um morro de modo que um se distanciado oulro 100 metros. Estas cautelas foram lomadas para evitar os perigos de al-
guma exploso. ~
Alm dos 18 edificios que compoe a fabrica, est construido no plano superior do morro urna boa casa em formato de chalet, e perto da estacao da via ferrrea de S. Francisco, existe o armazem de materiaes que, quer para a es-
taco quer para a fabrica, est ligado pela linha de decouville. >.....
O motor a vapor de torca de 50 cavallos e todos os machinismos, apparelhos e utensilios sao do systema mais aperfeicoado neste ramo de industria.
Passar a pcrtencer a soeiedade nao s a fabrica como os terrenos, edificios construidos e mais bemfeitorias feitas no lugar Pontesinha pelo mesmo Hermann Lundgreen.
A soeiedade e seus productos gosam de isengao de impostos Estaduaes e Municipaes presentes e futuros durante 10 annos segundo a cessao que Hermann Lundgreen faz a soeiedade do Contracto que em 21 de Fevereiro de. ~
1801, fez com o Governo do Estado.
O seffuinte calculo da despeza e receita minima para a fabrica da plvora annunalmente deixa ver que a soeiedade ter um saldo liquido superior a duzenio6 e nvenla contos de ris ou ce ea de 34 i0 sobre o capital social.
Salario do Inspector da Fabrica ....
c Administrador......
c c Machinsta ajudante ....
< t 10 trabajadores 300 dias 1)5500
25 trabajadores 300 dias 25500
c c 4 trabajadores 300 dias 6# CO
t 1 ferreiro 300 dias 3,5000. .
120 'atas azete para a machina a IOjJOOO .
50 carroles de imbauba a 2C5COO .

8.COO0 CO
2.40000-0
4.40080C0
4 5006000
18.1500000
7.2000000
9000000
1.200ICO0
l.OOOgOCO
48.35O0OCO
Transporto.............
Lenha para a machina.....,
Materia prima para fabrica um barril de plvora sendo :
48.350,5000
6.COO0OCO

9 kilos de salitre a 500 res 40500
1 1[10 k's. de enxofre a 0250 0275
Barrica vsBia e sacco de algodaozinho 2%22b
E pa a eventuaes $500
Calculando o fabrico em 20.000 barris
705CO


. .



20.000 barris a 250000 cada um

SaWki liqu
Alm disto accresce que ao ser constituida a soeiedade nao receber Hermann Lundgreen a quantia total a que tem direito e sim apenas a 75 10 ficando para ser pago do restante 25 i0 com o excedente dos lucros lquidos
das operagOes sociaes depois de tirados 10 1/2 /0 sobre o capital repisado para destribuir como dividendo aos accionistas.
Depois de pago Hermann Lundgren dos 25 [0 o que exceder dos lucros lquidos depois de tirados 12 |0 para dividendo ser applicado a integralisacao das acc5es e urna vez integralisadas estas tirar-se-ha 8[ para cons-
tituir um fundo de reserva at i00:000>000 e o excedente ser destribuido como dividendo.


Realisaco do capital

Os accionistas poderao realisar de urna s vez o valor das aceces tomadas e neste caso suas accoes serao ao portador ou realisarao dito valor em prestaces pelseguin
:onstituicao da soeiedade a duas outras de 20 [0 cada urna com intervallos de trinta dias, de modo que fiquem realisados 75 [0.
dias depois da constituicao
Dr. Manoel Gomes de Mattos.
Dr. Jlo de (vcira.
Antonio Duarte Carneiro Vianna.



Hermann Lundgreen.
Julio Cezar Pacs Brrelo.
sxj3p^r,3exsr*TDss
Seo. Gatis.
e forma : 10 \ ns acto da subscripcao, 25 [c quinzo


Antonio Joaguina Barbosa Vionna.
Jos Gonfes Ferreira Maia.


Dr. Antonio Alves da Silva.
NCO^PORADOR POR DELIGACAO Di TERCEIRO
0 BANCO DA BOLSA

.
Em cuja sede fica aberta a subscripfao publica desde esta data, bem como a disposicao dos Srs. subscriptores o projecto de estatutos.
AOS FUMANTES


>




Ueseja n?o tor azia q; .odo umaes?
Usae por algum tempo os apreciaveis cigarros denominados MINHA ESPiUJN^A, quer picados, quer dasfiados.
saboroso fumo desfiada intitulado Hygienico Nacional e os cigarros do mesmo fumo.
Depois di-so dir-vos-hei se foi ou nao til o conselho.
Cumpre notar que os Bvgienicos sao fraquinhos e os ESPERANZAS sSo fortes.
A fabrica MINHA ESPRA-N^A situada pa raa Larga do Rosario n. 21 A.
Usa i tambera o aromtico
Um apreciador.
LEQUE8
cbapos de sol, recebeu um linde
sortimento.
AU PARADIS DES PAMES
Elefantes
Espartilhos de seda e de brim com j
peluca tem. i
Au Paradis des Dames
Sedas
FOLBWIi
i mi i m tm
m
POB
tedro decourcelle
qastapauts
(Coatlnua^o to a. MI)
Vil
ESPECTCULO CAMPESTRE
Elle ? !
Siai. E para mim, para todos que
c&rJiecem e3ta; (errivel doenca; o remor-
so ^ue provoca esta crise e esta contissSo.
O magistrado calou-se ; mas urna com-
no$ao profunda lhe ha via perturbado es
tr eos phyiionomicop.
Mea Deus rourmutvu eile, tera a
j ommettid aax erre ? Lembro-me
.' Foi cu quem julgou u'este negocio
inistro E cheguei a pedir a morte para
o acc'sado !...
Toda esta scej terrivel passou se em
BUto menos tempj do que o necesaario
para descrevel-e.
Sobre o palco, Magdalena, em p,
apa ivei, acomp&nhava com o olhar se-
co, as convulsSes daquellr. cujo nome era
os eu.
Para nao enfraquecer-3e, pensava em
Robeto, em sua njai e a lembranca dos
soff i me. tos de um e da roort* atroz da
CJtra decaplicavam lhe
Ecvolta em sea vestido branco, telr>
hiam tomado pelo anjo do remorso.
O louco ia e vinba, correndo de sua
mulber saa victima, de Magdalena a
ndame de K-.rmadec, ou antes a mada
me Qervais, sempre estendida como om
Branca pretas e de cores lisas e com
lavores, recebeu um esplendido sortimento.
Au Paradis de Dmes
T
Modelos inteiramente dovos ao '-.
Au Paradis des Dames
cadver rea:, bj iog-.r 0111 q;e a tin-.am
ftido.
1 -rt.-., ella ouvia os gritos do misen.-
vel, seas risos estr dectes, cortados por
exclamares de terror, seus suspiros e
suas phrases sem nexo
- E' Mme. Qervais... Ella vings
seufilho!... Por causa de Reine Ai
bry !.. O doutor morre... Ora 1. que
me importa isso ?. .. Quem qne pode
condemnar me ?... A outra !... Ah !
S:m!... A assessinada em seu esquife,
n& nave da ignj*! Ap.lpei-a !... A
raorta olhava para mim, para me metter
medo !. .. Nad\ ha con'ra mim !... A
justica cada pode... Nada, absolutamen-
te nada !... Queimei a caria trazida pelo
tabelliao... Assim como o documcD'o
dos duzentos mil francos que roubei ao
meu patrao !. Era preciso que eu
matasse esta mulber, j que ella dSo que-
ra restituir-nse oa papis !... J nao ha
provas, portanto!... Ellas que appare-
cam!... tu desafio!.,. Mme. Qer-
vais diz que tem provas. Isso nlo ver
dade Ah Ah Ah O facto que eu
scu um fioorio, um fioorio i um finorio !
S a voz do infam; perdeu-se em urna
exploso de riso.
Rttinou entSo um grande silencio sinis
tro n'aquella multidSo paralysada pelo es-
paDto e pelo medo, no meio d'aquelies ou
ropois, 'aquellas decora95es, d'aquelles
pannos pintados, d'aquella scena illumi
nada pala lux baqa da ribalta.
Corvol nSo fallava ; mas agitava-o um
tremor convulsivo da cabeca aos pos. Os
traeos de sua physionomia oougeBtinonada
torciam tm milhares de careta. De vez
ysin qaando todo o corpo era de sbito sa
cacii'j por ama codvuIsSo violenta e tor-
nava-se preciso o esforjo reunido de Fio
rimond e de Qoeland para conservar o
doente no canap, onde acabavam de es-
ten le o.
Invern
Capas de seda e de la de cores imper
meaveis par; 3enhora, recebeu o
A-i- Paradis des liames
rHilhw
J mpecx e conhecido panno tem
A raradss des Oaines
Bordados
entiui dootoxl... interrogou de
sbito o procurador da Repblica, com urna
voz grave e commovida, este hornea pode
ser transportad. ?
Bonardel lancou com olhar sobre o mi-
seravel que pareca siff er horrivel aente
Nada posso responder por elle, se-
nhor, deelarou o medico. Es:e ataque df
deHrium tremen* est complicado com um
accesso da tebre cerebral que pode victi
mai- o paciente em alguns scgucdo3.
N'.-ste caso, facam evacuar a sala,
disse o magitrado, voltando se psra es
dous gend;rn-.e8 e part o guarda campes-
tre, pre:nto8 ao espectculo.
A ordem foi ex-c '.oda em absoluto si-
i ncio.
Um instante depois, nada mais rest
oo theatro, da multidSo qu<; o enobia,
Hlm do procuiador, do presideote do tri
ti, do prefeit, dj Dr. Bonardel e de
Mr. Hardwuic.
T :-..s tinham um ar profundamente
grave e pareciam compeoetrados da im-
portancia do papel qu.- lies caba.
O procurador da R:publica foi o pri
meiro a subir os poucos degros que se
paravam o paleo da sala!
N" era o mesmo homem de a'gans mo
meatos antes.
O btilhante e frtil consersador desap-
areoera para dar luga ao magistrado
austero, ch io de decicajao e de respeit
para cot a elevada miaso a que coas
grra toda a sua existencia.
Jcm o seu traje e o seu chapeo de.
campo, pareca to imponente qaanto o
eram, qaando envoil) na sua toga, no
m?io do tribuna!, sentado na -cadeira de
o.ide decida contra o crime, em nome da
soeiedade.
O singular local em que elle se achava
ama tonda de espectculo de feiranao
lhe diminua, de modo algum, a mages-
Ude.
R eos cortes de vestidos de cambraia
branca e em pecas.
An Mis fo Pames
Farinha barata
Veude se no largo do mercado n. t, a 400
rs. a cala, em saccoa braocos a 54500 com 42
k:los.
Adiantou-se ao encontr de Magdalena-
O acaso, miaba "senhora, disse elle,
colloea. nos em frente de urna aituac,3o das
mais graves ; do nosso dever examinal-a
escrupulosamente.
Nao o acaso, senhor, interroapeu
- gdalena, com a voz firme. E' a ne
cessidade fatal do castigo para o culpado,
da rehabilitaclo para o innocente.
Sr. procurador da Repblica, iater
velo H^rdoain, enxag^ndo o suor fro que
lhe nundava a fronte, a sua presenca aqui
v^rdadeiramente providencia!. Estanos
i3nto de um myaterio horrivel, que
preciso aprofundar, custj o quo castar.
Estou prempto, senhor, acceitar to
dos os depoimentos. O seahor tabella .
e pie por conseguinte servir de meu cs-
crivSo.
Os dous homens tomaram lagar a graa-
de mesa de carvalho, mesmo no pilco.
A phyaioaomia de ambos tinha tonfado
um aspecto severo, de accordo com as
circumstaneias ; eram os dous a represec-
taco viva da le, pelo qe permaneciam
c Irnos e impas8veia diante dos rugidos
de d5r de Oorvol, esteedido em um ca-
nap.
A danca freqetica nao terminava nunca;
seus olbares, fixavam se nos ps, suas
mitos, seus dedos agitavam se em um i ta
t< raotella vertiginosa, seus memb'os contor-
r^am-39 em convulsSes rnedonbse, sen cor-
po intsiro era poroorrido por ama succes
sao ininterrupta d$ descargas elctricas
c mo se houvesee sido galr.^nieado.
E gritava :
-i- Estou innocente!. Querem que eu
faga revelares, canalhasl... fttandam-me
phantasmas que me torturam a caras, para
me fazr fallar... Nao fallare!... Kerma-
dec matou-se !. Por que motivo elle est
all ? J nSo tem este direito, viatb como
est morto... Que foi que elle me disse?...
LANS
*
Em cortes de vestido, rwnerite enfei
l tados e em pecas lisas e com desenhoa.
A PiRADIS DSS DAMKS
Cimento Portland
Novo ebegado pelo vapor, qpa.iidade saperir;
e precoa 6em competencia, barricas e meias bar-
ricas, em gro?so e a realho ; vende se Da txu
da Madre de Deus n. 12.
Que ea roabei o dote de Magdalena ? Quer
que eu assigae a declaradlo de mea sonho'l
E que em tres annos entrene a sornms
a Hardooin !. .. Ah.'Bim!... Perd na
Bolsa.'... NSo posso ... Nao lea, se
nhora!... Nao abra esta carta !... Va.
mais ama questao de saa e miaba vida !
Nao qaeres miseravel 1 E;tao !... To
ma I... A culpa toa.
E de sbito deixou escapar um grito
medonho de terror 1
Est all!... ah I. Magdalena !...
ella me vio matar, matar sua mu. .. D r
me, Magdalena !... Eu o quero Eu o
quero 1
Diga o que sabe, senhora, diese o
magistrado, dinginde-?** a Mag telena.
Comprehende as palavras tfeste homem V
Comprehendo, responden a mo9a ca-
sadamente.
Mmp. Qervais tinhs-se reargido.
Falle .'.. miiibh filha disse ella...
assim preciso. Soou a hora!
Ento emqtianto o louco eapumava c
vosiierava a alguns pasaos de diaiauc .
sobre aquel'a miseravel scena de tbe-tro
do feira, traasformuda, *e sobto, pela
for^a das ciacumstanoiaB, no mais solemne
e no mais imponente dos pretorios, as
duas molberes, a noeva e a m*i, dis-seram
tudo quMito sbiam.
Fallavam baixo, em voz lenta, ate-ra-
das diante dos enmes que djpavendamm.
Mas bruscamente urna interrogarlo ga
iou as de terror.
Este Roberto D aroebes, ergaoiQu
o procurador em tom grave^ esuapaa-se
entSo de Numa?
Sim, senhor...
E onde est elle ?
Magdalena deteve-se, aterra'a.
Acud.o-lbe ao espirito om pensameni
sbito.
Se, apeaar das provea, dpesftr d* eon
fissSo do criminoso, apesar da verdade,
Ci,AEC!Ab
Costumss e vestidos de brim, cambraiast
jersey, 13 e seda para todas as idadet,
tem grande sortimento.
AU PAftAMS BS DAMES
Boa Bafo da Victoria n 58
Libras sterlinas
v"end6-se na loja de jolas de Angosto Reg
r\->. roa do ''ahoga n. *
dSo d'.-rem crdito a eli*, nem a Mme.
Qervais ?
He sea segundo depimento, tao diffe-
rente do primeiro, nao chegaase para des-
truir o sffti'o do outro ?
Se finalmente Roberto, r.panh?do de
novo pela justica, vcltssse para o presi-
dio, tornasse a ser u a .toreado ?
S esta idea fazia a desfallecer.
Ah!... pudessecdle ter o mesmo
pensamento, por se em seguranga Et o
ju'gimento do tribunal !
Este Roberto ? responda pergun-
tou pela segunda vez o Procurador da
Repblica. Onde est ele ?
Pergunto onde eat Roberto Desr;
;bes exclamou de sbito orna vez, atrz
o'ee. Eil-o aqui 1
IX
& CONFISSO
Quantt Roberto acabou de representar
com a Sra. Qervais a scena que come-
ca a produzir tSo terriveia effeios sobre
iJorvoi, sahira do palco para deixar.f'o.
eovolver-8e o desenlace da peca.
95 depois de muitas instancias de .
"guada m8i, aceitou o papel que est~ ae
iistribu'ra.
Porqoe|tantas att^njSes, tantas preoajt*
para com aquel'e bandido ?
Que sigmficava aquala parodia de Hum-
(blo com que se contava para termin, r a
luct* C'-mejada?
Ceder aos auitos -pedidos de Mmr.
Servis.
B i di'-i^' :ra o eff-jito falmin.nbe qne
a dev.a produzir em Corvol, diante de
i-atas e tSo boas testemunbas do su
- IHH.
(Contina)
Typ. ae I/tuno, raa Daque ae -^aSte u. *"l
&

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204.35C-,J00O .
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