![]() ![]() |
![]() |
UFDC Home | Search all Groups | World Studies | South America Collections | UF Latin American Collections | | Help |
Material Information
Subjects
Notes
Record Information
|
Full Text |
%
ANNO L. NUMERO 49 A CAPITAL E LUG.4BE9 OADE NJLO SE PAGA Por tres mazes adiaatados................ ^$#000 Por seis ditos idem.................. tS9000 Por urn nno idem................ S4JNOO Cada numero avulso................. 9920 Smm FEI1A 2 B MARCO M 1874 -----------------------------------------------------------i------------:----------------------- PABA DEI%vnE FMM Bl HMfMCU. Por tre$ sue** adiantodes. ... ....... 13750 Pof sei* ** idem...... ......... 185o6 Por novo ditos idem ................ MfHIii Por um aato idem........... ...... JTfOOO t T^T- PROPRIEDADE DE MANOEL FIGUEIROA 0E FARIA & FILHOS. _.--------------------_, ....-----------------.------------- i Sn. Gerardo Antoaio Alves & Filhos, no I'ari; Goncalves & Pinto, no Maranhao; Joaquira Jose de Oliveira & Filho, no Ceara; Antonio de Letuus Braga, no Aracatj ; Joat> Mjria Jalio Chavea, no Assn; Antonio Marques da Silva, no Ratal; Jose" Justino Pereira d'Almeida, em Mamanguape ; Carlos Auxencio Monteiro da Franca, aa Parahyba ; Antonio Jo&e' Gomes, n*Vi*Ilada Penhaj Be'armkto dos Santos Bulclo, em Santo Antio ; Domingos Jose" da Costa Braga, emBaiareth; Antonio Ferreira de Aguiar, em Goyanna ; Joao Antonio Machaeo, no Pilar cia* Alagoas ; Aires d C, oa Bahia j e Leite, Cerquinho d C. no Rio de Janeiro. MBIT OFFICIAL - llinitttcrio do iauperio. Pelo decreto n. 5,531 de 20 de fevereiro foi prorogado por mais seis mazes, que Giudar&o a JO de agosto de 1874, 0 prazo marcado para a dura- (;ao da9 eonvencoes consulares que 0 imperio ce- 'ebrou com a Franca, Suissa, Italia, Hespanha e Portugal. Por caria imperial de 11 de fevereiro foi na- loralisado 0 subdilo portuguez Antonio IVreira de Aguiar. Em 9 de fevereiro" foi dirigido o seguinle aviso a presideucia do Rio GraaJe do Norte : t Illm e Exm. Sr.Deelaro a V. Exc. em res- posta a sea offlcio de 13 de jan.'iro proximo liuJj, que o governo imperial approvou o act) pel) qual V. Exc. determinara que se procedesse a nova el -i s.-.Vj de vereadores e juizes de paz na parochia de S. Jose de Mipibii, por ter sidoauuullada a que foi l'eita auterionneute, e ordenara outrosim, de con- formidade ct-m os avisos a. 02 de 21 de fevereiro de 1853 e 429 de 3 de outubro de 1868. que ua parocbia de Santa Rita se fizesse lamb jin a eleicio de vereadores em razao de constituir aquella pa- rochia raaioria de raunicipio. Deu? guards a V. ExcJoao A Ifredo Correia de Oliceira. Ministerio da justica. 0 decreto n. 5,5i9 de 7 de fevereiro ereou seis lugares de corretores, sendo dous de nierca dorias, dous para de oavios e dous di fundos pu bhcos a praca do commercio da capital da provin- cia de Sergip1. Por decretos de 12 de fevereiro : Foi removilo o juiz de direito Manoel Jose Espi- nola Junior do cargo de cuefe de policia da proviu cia de Sargipe, para ignal cargo na da Bahia. Foratn roncedidas as deraissoes que pediram : 0 bacharel Jose Mauoel de Barros Wauderley, do lugar de 5' juiz substituto da comarca da capi- tal da provincia de Pernambuco. 0 bacharel Bento Ceciliano dos Santos Ramos, do lugar de juiz municipal e de orphans do termo de Santa Luziu do Norte, da provincia das Alagoas. Foi nomcado o bacharel Alexandre de Souza Pe- reira do Ctrmo, para o lugar de 5' juiz substituto da capital da provincia de Pernamouco. Foram nomeados juizes nrinicipies e de or- pbaos ; 0 bacharel Misael Ferreira Penna, dos lermos reuuidos da Victoria e Espirito Santo, na provincia do Espirito Santo. 0 bacbarel Firmino Lopes de Castro, do termo da Barra do Rio Grande, na provincia da Bahia. 0 bacbarel Manoel Cardozo Vieira de Mello, do termo de Itabai .ninia, na provincia de Serglpe ; iicando'sem effeito a sua nomeajao anterior, para . termo Ja capital da provincia de Matto-Grosso. 0 bacharel Birnabe Elias da Rosa Calheiros, do termo de Santa Luzia do Norte, na provincia das Alagoas. 0 bacharel Francisco Jose da Silva Porto, do ter- mo do Pilar, na mesuia provincia. 0 bacharel Joaquim de Lima MirauJa-t'.outo, do termo de Jaguary, na provincia de Miuas Geraes. Foi recouduzido o bacharel Manoel de Oliveira Cavaicante no lugar de juiz municipal e de or- phaos do termo do Cataiao, na provincia de (ioyaz. Foi, a pedido, reraovido o juiz municipal e de orpbaos G inealo Paes de AzeveJo Faro, do termo de L'ruguayana, na provincia de S. Pedro do Rio Grande do Sul, para o de Cunha, na provincia de S. Paulo. Foram commutadas : Na pena de gales perpeluas. a de morle imposta por crime de homicidio aos reos : Jo*e, escravo, por acordao da relaoao da corte, de 30 de maio do aano passado. Felippe, escravo, em virtude de decisao do jury do term) de Cacapava, na pro.iticia de S. Paulo, a 23 de agosto de 1872 Bernardo Candid >, em viriude dedecisao do jury do termo da Encruziihada, na provincia de S. Pe- dro do Rio Grande do Sul, a 27 de novembro do 1868. Na de 20 annos de gales, a de gales perpetuas imposta pelo mesmo crime, ao reo Joio, pardo, por decisao do jury do termo do ltd, na proviucia de S. Paulo, em 27 de outubro de 18G0. Minisierio da fazenda. Por titulo de 21 de fevereiro foi noraeado o 3" escriplurario do inesouro nacional Francisco Jose da Rocba Filho, para servir em commissio na delegacia do mesmo thesouro em Londres. Por decreto e titulo de 31 de Janeiro foram uomeados para a casa da moeda : Cbefe da offlcina da cstamparia, o mestre da inestna offlcina Clementine Geraldo de Gouveia. 3* escripturario, o praticante Jeronymo Maximo Rodrigues Cordeiro. Praticantes, Angelo Nicolao Firmento e Manoel Candido de Leio. Ensaiador, o ajudante ua offlcina de fundicao Luiz Joaquira de Oliveira. Ajudante da offlcina de fundicao, oamalgamador Francisco Rocba dos Santos. Gravadores, Felippe Nery da Costa Ferreira e Antonio Pinto Monteiro Coimbra. Ajudante do engenbeiro machinista, Augusto Jose de Carvalh). Ajudante do cliefe da offlcina de estamparia, Jose Ferreira Bastos. Ajudante do chefe da offlcina de lamina? io e t.'unhagem, Joae Mrndes da Costa. Com estas nomeacOes Q ;a assim composto o novo (juadro do pessoal da casa da moeda. ! director, conselheiro Dr. Candido de Azeredo Coutinbo. t 1* escriptarario, Raymundo Feliciano Alves Serrao. 1 f dito, Adolpbo Jose Conrado. . 1 3* dito, Jeronymo Maximo Rodrigu s Cor- Jeiro- 2 praticantes, Angelo Nicolao Firmento e Manoel -.aodido de Leao. I tbesioreiro, Joao Baplisla Brasileiro. i fid, Jose Velloso Tavares. I Gel das bahweas, Jose MaHinbo Correia. 1 ebefe do laboratory chiraico, Maximo Ionocen- ciJ Fortado do Mendonca. 4 ensaiadores, Francisco Jose RuQno Souza Lo- Lato, Antonio Vieira Cortez, Jose Manoel de Padua e Castro e Luis Joaquim de Oliveira. 1 caefe do fundicao, Joao Jose da Costa. t ajndantes, Antonio Jose doaPassos Assumpcao e Francisco Rocba dos Santos. 1 chefe da laminajao e cunhagem, Jose Henri- que de Oliveira Cardozo. " 2 ajndantes, Ji5o Luiz d* Cost* e Joao Mend.s 1:. Costa. 1 cliui'e de gravura, FiaucisM iwv Pioto ^dr neiro. 3 gravadores, Ernesto do Souza Reis Carvalho, Felippe Nery da Costa Ferreira e Antonio Pinto Monteiro Coimbra. 1 engenheiro machinista, Antonio Pereira de Carvalho. 2 ajndantes. Jose Francisco da Costa e Augusto Jose de Carvalho 1 caefe da. estamparia, Clementino Geraldo de Gonveia. 1 ajudante, Jose Ferreira Basics. '. porteiro, Duarte Caetano do Carme. 2 eontinu'is, Luii Jose de Almeida e Candido Joaquim Pereira da Assumpcio, Addidos: 1 ajudante da offlctna de laminajfli. Bibiano Francisco de Faria 1 continuo, Luiz Firmo da Silva. Por decretos e titulos de 14 do correnle foram nomeados : 2 escripturarios do thesouro nacionai, os 3* ditos Manoel Antonio Fernandes Trig) de L)ureiro e Salustiano Jacinth > de Audrade Pessoa. 3* eicriplurarios, o 3* da recebedoria Joaquim de Freitas Vasconcellos e o official de descarga da alfandega Francisco Alvares Gomes Barroso. 3J escripturario da recibedoria, o praticante da alfandega Joao Paulo da Cruz Romano. 1* coufereute da alfandega do Rio de Janeiro, o 2 dito Raymundo Jose de Menezes Froes. if conferente, o 1 da do Maran'iao Tobias Tell Martins Moscosj, praticante Carlos do Amaral Sauvaget. 2* escripturario da thesouraria de S. Paulo, o 3* dito J iao Lourenco da Silva Aitero. SolicaaJor dos feitos da fazenda da provincia do Rio Grande do Norte, Joiuira Jos6 Pinto. Foram aposentados : Pedro (gnacio de Miranda no lugar de i confe- rente da alfandega do Rio de Janeiro. Frederico Jose Candido no de guarda extincto de 1 classe da mesma alfandega. Luiz Florentino Pereira do Lago no de solicita- l>r dos feitos da fazenda na provincia do Rio Gran- de do Norte. .Uinisterio da guerra. 0 decreto n. 5,548, de 7 ue fevereiro, auto- riseu um credito extraordinario de 2,727:842^023 para as despezas do ministerio di guerra no exer- ciciode 1873 a 1874. 0 decreto n. 5,550, de 14 de fevereiro res- tabeleceu os cursos de infante.ia e cavallaria na provincia do Rio Grande do Sul. 0 decreto n. 5,546, de 7 de fevereiro abrio ao ministerio da raarinha o credito extraji diuario de 4,500:000/ para occorrer as despezas das ver- bas : arsenaes e obras do exercicio de 1873 a 1874 ; e o de n. 5,547 da mesma data, autosisou tambem o credit) suppicmentar de 1,200:000/ para as despezas do referido ministerio nas rubri- cas : forcas naval e despezas exlraordinarias e eventuaes, do exercicio de 1873 a 1874. - Por decretos de li de fevereiro foram no- meados. : Sub director do arsenal de guerra da carte, o major do corpo de estado-maior de artilheria. Luiz Henrique de Oliveira Ewbank. 2* cirurglio do corpo de saude do exercito, o doutor cm medicina. Pedro Augusto Borges. Foi promovido a teueate-coronel graduado do corpo de estado-maior de artilheria, de conformi- dade com o 2 do artigo 22 do regulamento que baixou como decreto n. 772 de 31 de marco de 1851. o major do mesmo corpo, Benedito Marianno de Campos. Foram transferidos : para a 2* companhia do 5 batalhSp de iofauteria, o capitao do 15 da mes- ma arma Delmiro Lycurgo da Cruz ; e para a 2' companhia desle batalhao, o capitao daquelle, Fe- liciano Calliope Monteiro de Mello Foram reformados: a sen pedido, de conformi- dade com o do artigo 9 da lei n. 648 de 18 de agosto de 1852, o alferes aggregado a arma de cavallaria, Acacio Joaquim Correa de Brito, visto soffrer molestia incural que o torna incapaz de continuar no servico. Vencendo soldo dobrado de volantario da patria, nos termos da ultima parte do artigo 10 do de- creto n. 3,371 de 7 de Janeiro de 1865, visto achar-se impossibilitido para o servico do exer- cito, em consequencia de ferimentos recebidos em combate, o soldado do extincto 47 corpo de v iluo- tarios da patria, addido a companhia de infanteria da proviucia da Parahybi, Clementino de Albu- querque Mello. Vencendo o respective soldo por inleiro, na for- ma do 3' do piano que baixou com o decreto de II de;emhio de 1815 : Cabo de es'imdra do 10 batalhio de infanteria, addido a companhia de deposito da corte, Jose Gomes de Paula, por se achar iinpossibilitado para o servico do oxercito, em consequencia de feri- mento recebido em combate. 2* sargento do 8 batalhao de infanteria Henri- que de Arauj > Ball is, e soldado do 7* da mesma arma Joao Alexandre Baptista, por conlarem mais de 23 annos de servico e acharem-se imposMbili- tados de continuar no mesmo servico. Pessoua aggregado a anna a que pertencc : De conformidade com a immediata e imperial resolucao de 20 de jullio de 1870, tomada sobre consulta do censelho supremo militar, o 1' tenente graduado do 1 regimento de artilheria a cavallo Bernardino da Silva Torres. Foram nomeados para a secrctaria do estado dos aegocios da gueira : Per portaria de 21 de janoiro : Amanuense, na conformidade do disposto no artigo 24, paragrapho unico do regulamento approvado pelo decreto n. 4,156 de 17 de abril de 1868, o 2' escripturario da reparticao fiscal an- nexa a mesma secrelaria de estado, Jose Alves Visconti Coaracy. Para a reparticao fiscal annexa a mesma sscre- taria de estado; Por portarias de 11 de fevereiro : Terceiros escripturarios, os praticantes da mes- ma reparticao Jose Innocencio de Miranda, Joao do3 Santos Ferreira da Rocba e Claudio Ferreira dos Santos Foram transferidos, por portarias de 13 de feve- reiro : Do 12 para o 3' batalhao de infanteria, o alfe- 3" Cosme Jose da Silva. Do 3 para o 12 dito, o alferes Febronio de Brito. Do 15 para o 19 dito, o alferes Vicente Pinto de Araujo. Antonia Lucinda dos Prazeres. Informe o Sr. Dr. chefe de policia. Antonio Joaquim da Gloria.Indeferido. Fielden Brothers. Deferidu, com offlcio desta data, dirigido a thesouraria provincial. Gailherarina Maria da Conceicao PadilhaIn- forme o Sr. director geral da instruccao publica. Genuino Gomes Pereira. Iaforme o Sr. Ins- pector da thesouraria provincial. Joaquim Livino Lnal de Barros. -Ja foi defe- rido o pedido do supplicante, na forma reque-< rida. isachias Bernard) de Oliveira.Indeferido. 0 mesmo.Informe o Sr. Dr. chefe de policia. Joanna Maria Adem.Seja poslo em liberJade. Jose da Silva Arauj:).Sim. Jose Ignacio Avila. Oeferido, com offlcio desta data, dirigido ao Sr. inspector da provincial. Joao da Costa Venancio.Informe oSr. director das obras publicas. Joao Baptista Teixeira Cavaicante.Passe por- taria conceJ 'uJo a licenca pediia, na forma da lei. Joao Lopes Ferreira.Informe o Sr. inspectar- da tbesonraria de fazenda. Joao Baptista Gomes Peana.-Informe o Sr. Dr. juiz de direito da comarca do Cabo. Luiza Maria da Cenceicao Praxedos.Informe o Sr Dr. chefe de policia. Tenente Miguel Ferreira de Mello. Informe o Sr. commandante superior da guarda nacional do municipio do Recife. Matbias Tavares de Almeida. Informe o Sr. Inspector da thesouraria provincial, ouvindo a consulado. Manoel Thomaz de Albuquerque Maranhao.. lnformem os engenheiros nomeados para fiscalisar a obra. 0 mesmo. Satisfaca o supplicante o que exige a thesouraria em sua informacao de 26 do cor- rea te, sob n. 804. aritrista foi o verdadeiro vencedor, porque i por alguns de seus companheiros da revolucao, gos de exportacao, annunciaram alguns joruaes impar- EXTERIOR. Ministerio da raarinha. Em 10 de fevereiro offlciou se : Ao capitao de mar e guerra Manoel Luiz Pe- reira da Cunha, dispensaalo o do commando do encouracado Brasil, visto ter o mesmo official de seguir em outra commis-ao para a qual sera op- portunamente nomeado. Ao capitao de mar e guerra Jose Manoel Picao;o da Costa, noraeado para eomraandar o encoura- cado Brasil. A' presiden'ia de Pernambuco, declarando, em resposta ao offlcio n. 11 de 14 do met proximo Undo, ao qual acompanhou o requerimento era que os empregados do arsenal daquella provincia pedem o abono da porcentagem antorisada pela lei do 26 de abril de 1873, que por occasiao da reform* dos arsenaes a que se vai proceder em virtude da artigo 4, 1* da mesma lei, serao con- venientemente elevados os vencimentos que ora pcrc-Dein aqiettes emprejad-*. Governo da provincia. DBSPACHOS l)i PRKSUOBSCU, OB 27 DK FSVgagUO DB 1874. Anna Joaquina Lopes Ferreira.Informe o Sr. inspector da thesouraria de fazenda Antonio Joaquim da Gloria. Indeferido. Apolinario Luiz de Carvalho.Informe o Sr. general commandante das armas. Aatmio Augusto Ferreira Lima.Passe por- taria eoncedendo a prorogacao pedida. Antonio Francisco Gaiio. -Sim. Antonio Francisco Martins de Miranda.Juntas 4 as peticoes. informe o Sr. inspector da thesott- 'rarla de fazenda. Correspondencia do Diario de Pernambuco. BUB.NoS-AYlteS. 15 DE KeVBREIilO DE 1874. 1 N'esla cidade o estrepilo do guerra entre o Brasil e a republica Argentina cpntintia aiuda a aleraoiisar toda a populacao. Na imprensa, na bolso, nos clubs, nos cafes, e em toda a parte, e so do que se falla, 6 so do que se trata. Embora se suppenha com fundamento, que a esla hora ja esteja sopilada a revolucao do P .ra- goay, pelas causas de que em outro lugar nos oc- cupamos, flcando assim mais unia voz mallogrados os calculos aereos do governo argentine, comtudo, a intriucada questao de limiles entre esta e aqnel- la republica, na qual o Brasil se acha senamente empsnhado, se apresenta sempre como um uhan- tasma negro para a paz dos povos do sul da ]wne- rica, visto que so julga impossivel chegar a um accordo conciliatorio, por causa da arnhicao arro- gante e desmedida da republica Argentina, cuju sonhe dourado 6 a annexa^ao do fraco e aba tide paraguayo, se nao em todo ao in a is em parte. 0 governo argentino esta procurando, com aco- damento, realisar a fallada allianca com o Peru e a Bolivia, o que nao sera ditflcil conseguir; e para ganliar tempo e destruir qualquer suspeila de nossa pane, pretende enviar um ministro pleuipo tenciario em missao especial ao Rio de Janeiro, cujo cargo sabemos. que ja foi offere.'ido aos Srs. Drs. Ruflno Elizalde e Eluardo Costa, que o re- geitaram. 0 Sr. Luiz Domiuguez, actual rainislro da fazen- da d'esta repuhlica, foi nomeado, por decreto de liontem, enviado extraordinario e ministro pleni- potenciario em missao especial junto ao governo do Perii, e para alii deve partir brevemente. A missao de que esta encarregado o Sr. Domiu- guez, sem duvida nenhuma se liga a que foi con- fuda ao Dr. Uriburu junto ao governo da Bolivia, e esta claro que ambas ellas teem por fim apressar a almejada allianca. Corre por aqui o boato, e jao Slandart e pu- blicou, que o Exm. Sr. conselheiro Manotl Frau cisco Correa vem enviado pelo governo imperial em missao especial a esta republica, com o intuilo de ainda uma vez tenor o Brasil am arranjo ami gavel nas quesloes penden'.es, procurando assim evitar as desastrosas e lamentaveis consequencias de uma guerra. Em nossa opiniao todos os esforcos conciliate- rios serao frustrados e so servirao de dar tempo a este paiz para se armar cada vez mais, e alcancar alliades para nos Later. 0 Nacional hontem e noje, transcreve em suas columnas o bem elaborado arligi, que com a epigrapae Confederacao Argentina, publicouo Dia- rio de Pernambuco, ao fazer o retrespeclo do anno passado. Imprimindo seraelbante transcripcao, o Nacional dirige, na sua costumada linguagem de alcouceiro uma infinidaJo de iasultos ao seu conceituado jornal, mentindo, como sempro, como e-tulticia e ignorancia. Eis aqui como elle se exprime: t Publicamos em seguida uma traduccio de Diario de Pernambuco de ujtiraa data : E' um artigo perlido, inexacto em snas nar racnes, desleal no fuado, insidioso era suas apre ciagoes, injuslo. cheio de impudeucia, e que revela em seu autor os mais baixos sontimentos. Traduziraos elle exprassamente para nosso diario, com o fim de que o leitor conheca e apre cie uma vez mais, o procedimeuto false dos jorna lislas flumiuenses (I) t Dizem que o Diario de Pern vmbuco e de Pa- ranhos, e que o artigo mencionado e escripto por elle no Recife I I I < Para que se veja ate que ponto e insidioso o relrotpecto que se vai ler, faromos so uma obser- vacao. < Nao contente com amontoar-nos querellas, que na realidade nao existem, porque sua promp- la e pacifica solucio nao tardara, o articulisu ate falla de dissencdes imaginarias, como aquella que se refere ao Peru. Cora essa republica nera semes linilrophes, nem temos por consequencia nenhuma questao de limites pendente. A maior adulteraclu dos factos, e a falta mais completa de siaceridade, fluctuam visivelmente sobre as linbas que traduzimos. a Julgue o paiz inleiro da tnaenuidade dos pu bllcistas do Pernambuco. . Effectuaramse no dia 1* do corrente em toda a republica as eleicSej de deuptados ao con- gressb nacional. , Era Bnenes-Ayres correu opleitomais tnainit- lamente do que se esperava, permanecentlo ci- dade nesse dia em complelo estado de sitio, j is fo: prohibido todo o transito de tramwais, carros e cavallos, e s6 se via movimentos militares por to- dai as ruas. No entretanto, houve em algumas parochias muilas mortes e ferimentos, fazeado a tropa de linha na pra^a da Concepcion fogo de bala contra o povo I Ambes oi parti Jos, o mitrista e o alsimsta, fos tejaram o resoltado das eleirjSes da proviucia de Buenos Ayrca, por causa de algnmas duplicatas a aclas fajsas que existem, recurso a que per ca tambem te lanja oilo. Cremos porem, qne o par- *ssim eiaes. , No interior da republics, em quasi todas as pro viucias veuceu o partiJo a/eltauedista, que 6 o partido que conta com a influencia offlnal., A' vista d'este resultado geral an. eNcoes, pa- race que nem Mitre nem Alsina lograrana arcancar p porao de ouro desejado, a presidencia da ropu - Lliea, e aim um terceiro, o Sr. AvellaneJa, candi- date escandalosamenle protegido pelo Sr. Sar- mieoto ! ' Segundo dizem, os partidos mitfistis e -avellane- dista vao prociaraar a candidatura, 4o Sr. Velez Sarsfield para vice presideote da republica, com o Am de angariarem as' sympathias da provincia de Cordova d'onJe elle e filho. thesouraria 0 cholera esta quasi extincto por aqui, pois a ma mortandade nestes ultimos dias te.n regulado de 5 a 10 pessoas diariamente, have a Jo poucos ca sos iiovos. Assim, e provavel que ate o fim do corrente mez cesse corapletaineate de flagellar esta cidade tao terrivel epiJemia. 0 governo nacional, tcraando era consider* fie am parecer da junta de sau le, resolve o impor uma quarentena de 15 dias para os navies prece- deules dos portos d) Brasil, a pretexto de que ajfebre araarella reina em alguns ponies de ira- pWio. A Titian*, diario semi-official, approvou essa medida, que se ere ter sido lembrada a junta de saude, em consequencia da noticu que por aqui se espalh >u da vinda do Sr. almirante birao da Lajuna com alguns navies de guerra para o Rio da Prata. 0 presideote da republica rosolveu afinal deixar as delicias da sua ilha de Carapachay, e dignou se voltar na temana passada para esla ci- da-Je, visto o choler i estar se extinguindo. S. Exc. mandou collocar um batalhao de linha na casa do governo nacional, para guardar a sua alia e inviuiavel pessoa. 0 general Gaiuza, que fez a campanha de En- tre Rios, regressou a esta cidade uo dia 5 do cor- rdnte, e ruassuraio o exercicio do cargo de minis- tro da guerra e raarinha. Em um dos dias da semana passada, deu-se n'esta cidade uma tentativa de assassinate contra o ministro bespauhol, a qual e again relatada pela Republica: Hontem pela manha um individuo hespanhol, penetrou no d^micilio do Sr. ministro hespauh.l D. Antonio Alv.-uez PeralU, situado na rua de Cangallo, e pretendia passar a habilacao do Sr. ministro, sem ser annuneiado. t Como um criado irapedia a sua entrada, o in- dividuo toraou-o por um bra^oe quiz arreda-lo da PQTla. t Ao ruido da discussao vierara os outros cria- dns e o agarrarim, indo um dellcs dar aviso a po- licia. Varies sol Jades o tirarara dalli, onde se negou ebstinadauienle a responder uma palavra aos que o iBterrogavam, dizenlo soinenle que todos eram deshuinanos, que so o qaeriam raortiticar, eic. Deveraos advertir que levava comsigo uma crianija de 4 annos, da qual nao quiz separar-se. edia urgentemente um medico e logo que se Ihe porguntava para que, dizia uraas vezes, que era para o curar de umas pontadas que tinha nas pernas, e outras. que era por causa de u.nas feri- das que linha na cabuci. Em seu pod-r se encontrou um rewolver de systems norte americaao, e uma navalha sevi lhana. a Cre se que este individuo e-teja louce ou pre- teudesse assassiuar o Sr. Alvarez, e fazendo-se lou- co, suppooha salvar sua respons.ibi'i lade. 0 Sr. 0' Gorman, c iefe de policia de Baenos Ayres, apresentouante-hontem ao govern)da pro viucia a renuocia d j seu cargo, por causa das censuras enorgicas que tern seffrido da im- prensa. 0 governador. de ocorlo com osseus ministros rosolveu nao aceilar a dita renuncia. Coramunicada esta resolucao ao Sr. 0' Gorman, elle respoulea immediatunente que licaria no sea posto, porem com a condicao do que se Ihe con- cederiara as faculdades necessarias para organisar e raoralisar a policia, do tal raaneira que nado absotutamenle se possa dizer d'ella. No dia 7 suicidoii-so era Morou urajoven es- trangeiro, empregado era uma casa de commercio daquella lecalidade. Dizem que elle estava proximo a se casar com uma linda rapariga do mesmo lugar, e que sua miii se oppunlu terminante e energicamente a realisacao de tal casaraenlo. Isto produzio no animo do joven uma trisleza prefunda, e uma preoccupacao constante comeoou a laborar era seu espirito. A idea do suicidio pas- sonlhc eutao pela imagiuacao como o unico re- curso propicio, e elle sem demara a realisou, dan- do am tiro de rewolver na cabeca. 0 infeliz daixou algumas cartas oscriptas, dbda- rando qui se suicidava para nSo contrariar sua mai, casandose contra a volnade della. Por telegramraas recebidos hontem de Men- doza, sabese que nessa provincia se incendiou a cathedral da cidade, ficando cm poucos momentes toda destruida Nao houve desgraca alguma a lamentar. Era villa Mercedes (provincia de S. Luiz), continua o cholera a fazer algum estrago, mas, se- gundo um telegramma de 6 deste mez, ja ia decli- nando a morlaniadc. Quanlo a parte commercial pouco temos a ac- cresceutar ao que dissemos na nossa ultima mis- siva. A praca d-; Buenos-Ayres continua no mesmo estado quanlo ao movimento das transaccoes, ten- do porem melhorado um pouco o mercado mrae- urie por ter chegado para o governo da provincia 600:000 libras esterlinas do emprestimo de salubri- dade realisade em Londres. Os descontos n^s bancos do estado se fazem de 9 a 12 por cento ao anno. Poucos sajues so realisaram uesles ultimos dias, regulando o eambio, sobre Inglaterra 48 718 e 49 sobre Franca e Anvers 321 a 5 -23 por fretes, e sobre o Rio de Janeiro 30/400 a 30/700 por on- ca de ouro. Reaiisaram-sc algamas vendas de assucar de Pernambuco de primeira sorte, 5i e 56 de segunla soite,'50 e 52 so manes, e 44 maacavado. Enlraram pelo S.Jose 1,900 barricas que ficam ainda sem serem vondidas, por exigirem os seas possaidores preco mais elevado do que cs eotados. Do estado Oriental temos datas ate o dia 13. -* 0 governo da republica expedio um decreto, convocando as camaras legislalivas em sossoes or- dinarias, para o dia 15 do corrente. Foi norneala uma comraissao, composta de pessoas professional, para proceder a revl3io do urnjifto d i cotigo civil militar de 14 de julho de 1862; e. fazeado lue as alierar^oes que julgar con- veniente confeccionar um codigo mititar da repu- blica, para ser submellido a delibeiatoo do eon- gresso nacional no proximo periodo legi-lativo. Havia chegado a montevidoo o chefe de de vi-ao barao da Passagera, que ia sanuir coo ai- guns navies de guerra para o Alto Uruguay. Era *sperado a cada memento o Exm. Sr. barao de Laguna, commandante em chefe da esquadra brasileira nas aguas do Rio da Prata, iavendo acomnanaa-lo seis encoaracados e quatro eor- vetas Diverts jornaes annuuaiaram quo Ixipez Jor- dan imao M > assassinidj, em tarritorio bpasileiro m.is, zTribuna desmente semelhante noticia. Cousta qua vai ser aberto o porlo de Monte- vide-o para as procedencias argentinas meiiantc uma quarentena de 12 dias. Itt Do Paraguay as Doticias que ha, alcancam a 31 do mez passado. 0 Sr. Jovellanos, vlce-t residenle da republi ca, reconbecondo-se irapoteate diante das forcas ravolu "ion irias, e temendo uma derrola, resolveu rauito prudenteraente acquiescer a vonude geral do povo paraguayo, demitiindo o celebre ministro t Ferreira, cuja preseuca no governo era uraa das causas da revolucao. 0 St. Gil que se acbava desterrado foi indultdo, e nomeado ministro do interior era substiluicao ao tal Ferreira. Deste modo 6 de sappor que se conciliem os re- voluccionarios, e olvidando a proteccio cavilosa que tiveram dos argentinos, saibani ser verdadcires patriotas, sustentando. com energia e bravura a honra e a integridade da nacae paraguaya Na villa Occidental eram esperados mais dous batalhfi.is argentinos e am esquadrao de cavalla ria, de certo com 0 fim de melhor guanlirem a posse disputada d'aquelle territorio. IV Das repubheas do Pacifico e da America Central tomes neticias telegraphicas de Valparaizo ate 10 deste mez. No Chile, o governo coutinuava a tomar me- Ji las acerca da quarentena imposta a navies proceJentes da republica Argentina, suppoulo se que seriam fechaJos todos os porlos da Cordi- Iheira. Em Santiago incendiou-se, na noite de 3 do corrente, a fabrica de cerveja do Sr. D iveueore. As [i. rJas sao calcuLdas em vinte rail pesos fortes. Era Copiapo sentio-se um pequano tremor de terra, que infelizmente nao occasiouou damno ai gum. Em Valparaiz > esta se organisando uma so- ciedado com u capital de 50:O0J patacoes, que se encarrega de trazer da Europa toJa a cla.-se de empregados qae necessitem os agricuilores, esta belecim .ntos de educa$ao. A seciedade perdera o valor da passagem do in- dividuo se a sua capacidaJe uao for reconhe- cida. Na praja de Valjaraizo, por causa da esca- cez de navios, os negocias commerciaes tiveram grande actividade duranle a ultima quinzena. 0 mercado monetario se eucenira em uma si- tua^ao crilica por falta de numerario. No PerL, foi prohibido. pelo govern) a ami- gra;4o asialica. Fallecerara na capital; o Dr. Viceute Molina redactor da Liber tad, e o coroael Hevia, veteran) da inJependencia. As auloridades de Arequipa descobriram al- gumas ommunicacoas de censpiradore-. que pre- paravara um golpe revolucienarie contra o gover- no nacional. Na Bolivia o Sr. Ballivian, presidente da re- publica, continua gravemente doente e espera-se a cada mo.nen.o a sua inorte. A situacao do paiz e bastante trisle. Os partidos politicos se acham muite exailados, e o governo prepara as forcas de linba que dis- p5a. A anarchia e inevitavel e imminente Foi coucedido ao subiito lie.-danhjl Arluro Marcontu privilegio exclusive por 10 annos. para estabelecer e explorar linhas e Babes telegrapbi cos, que ceramuniquem c littoral da republica com as costas lirailrophes do Peril e do Chile. Da America central extrahimes as seguiutes neticias da Pampa de ante hontem : t As neticias dos diversos eslados que cempoe a America central, chegadas pelo ullimo correio, teem to J is pouco mais nu meaos, visos deuraa proxima guerra, mas julgando por imoimacoes ii- dedignas de algumas pessoas recein chegadas da- quelles paizes, cremos que c mui provavel se des- vaaeca a tempestade aineacadora, e que se chegue a ura accordo pacilico. E' rauito de desejar, em bem do pregresse e bem estar dos paizes inUrOs- sados, que se possa evitar uma guerra, que seria por dentals desastrosa. Costa R'ca hoje tera mais que perder, tanle com relacao ao seu pregresso material como ao seu credito nacional, que qualquer outro dos esta- dos do cenlro da America, se chegar o case de guerra. Ella, pelo nienos techicamente assume uma at- tituee defeusiva, e nao tem autorisado publica- mente nenhum acto coutra Nicaragua que equiva- lha a um feito de guerra. A expedicio de Tinoco e seus seiuazes, ainda que procedente de portos costa riquanses, e de ca- racier flibusleiro, e como a de Palacios, escolheu o territorio houdurenho para iniciar suas opera cues, ficando assim em duvida se e Honduras ou Nicaragua o objeclo de suas miquinacoes. Sabe-se que Arias, presidente provisorio de Honduras nao quer se desprender do poder execu- tive e entrega-Io ao Sr. Leiva, eleit) pelo voto po- pular para aquelle poslo. Esta opposicao da parte do Sr. Arias e por cer- to um cenlro de gravilacao para os que abngarn nitenco.s snistras contra o governo de Hon- duras. Nao se sab..' com prccisao se esla circumstancia serve de base ao corenel Tinoco e seus compa- nheiros, ponim desda que o Sr. Leiva conta em seu favor as sympathias do povo de Honduras, apoiado pelas forcas que tera era campe S. Salva- dor e (Juateuala, nao parece haver possibilidade do melhor exilo para o coronel Tioojo do que o que coube ao Sr. Palacios. Nao obstante a actividade qae desenvolvem tan- to Nicaragua e S. Salvador como Costa Rica na fortificacio da seus portos, lazem crer qua esias modidas originam sem duvida de ambas as par- ies o eslado de incerteza em que se acbam hoje a- reiacoes internacionaes. E' de esperar que nao obstants estas decconstracdes hostis, rasultem ser prepheticas as opiniSes de nossos iuforraantes, e que o primeiro politico que ameaca descarregar- ta e perturbar a tranquillidada daqualla |formosa regiao da America se dissipe novamente, em ob- sequio a humanidade, ao commercio e ao pre- gresso. Sem qae deixem de ter toda nossa eonQanca os homens eminentes de Costa Rica que governam, e forcoso confassar que o rancor politico de que deu pro', as o general Gaardia a expalsar do paiz alguns raembros das principaes familias, uao 6 o meio mais conducente para a paz e a iranquilli- dade. Em vista deste torvelinho politico que parece proximo a arrastar todo o centre da America, em seu impcto, e pelo menos salisfactoria a attitude decidida em que sa celloceu os Estades-UaiJos ordenando que sa enrie o general Shermxn para ser julgado perante seus tribunaes maritimos, com o que ucam privados no Atlantice de tio podereso instruraento aggressivo os inimigos da paz geral daquelle? paizes. Do lado de Pacifico pelo qae respeita ao caracter legal do Montejo, qua segun- do parece leva sempre a banJeira araericana ; a lijao que acaba do dar os Estados-Uuidos no eas'o do Sherman e do Yirginius, nao sera infrnctubsa para os doaos presentes nera para o governo de Costa Rica, a quern se trata de vende-lo. As ultimas noticias de Guatemala pintam a si luacao iuterna daquelle paiz eomo boa. 0 cafe o outros producies agricelas progridem com celeri- dade a occupar am lugar principal entre as artj> 0 general Barrios nio se csqui a as fadigas pes- soaes para elle mesmo ver tudo, e snas visitas aos departamentes tem redandado em beneBoo para o paiz. 0 o presidente regresson a capital em 20 de novembro. INTERIOR. 5K JtMIHO TI'.IBL'NAL DE Jl'STICA. BIO SUPREMO Prinfira sessao do jalganvnto do Sr. bispj ie Olinda, em 18 de fevereiro de 187k. A's 9 haras 45 minutes da minhi, achanJo se presentes o Sr. conselheiro Marcetino de brito. presidente do tribunal, e os Srs. cons 'Ihrirn bariu de SI iiL-orr.a >, Chieorro, Simuss, Valdetaro,Cento. Messias de Leao, Albuquerque, Figaeira de Mello. Costa Pinto, Villares e barao da Pirapama ; bem Como o Sr. Dr. Joio Pedreira do Cento Ferraz, se- creiario do tribunal, oSr. presidente declarou aber- ta a sessao No recinto do tribunal achavam-se maitos cida- Ja is notaveis d > paiz e a galeria estava replecta de espectadores. 0 Sr. secretario procedea a leitnra da acts da sessao anterior, que foi approvada, depois de uraa reclamacao de Sr. conselheiro Fijueira da Mello. 0 Sr. presidente pruceleu a bitura do expe- dienle, que terminou a- 10 boras e 10 minutes. Coinpareceu entao o Sr. bispo de Olinda, para- raenlado com a respectiva murca, vindo acompa- oOado pelo Sr. bispo do Rio de Janeiro e tomou assenio cm utra mesa collocada a esquerda dotri- bunol. Tambem compareceu n*sa occasiio o Sr. coo- selheiro D. Balthazar da Silveira, procurador da cjr.Vi e fazenla nacional. 0 Sr. presidente apresenta ao tribunal um re qnerimento dos Srs. senadores Zacharias de Go>* e Vasconcellos e Dr. Candilo Meaies de Almeida, pedindo serein admiuidos come defensores espoo- tanees do Sr. bispo de Olinda. S. Exc. deferio esse requerimento, e aquelles senhores foram sentar-se a direita c esquerda do Sr. bispo. 0 Sr. presidente declarou os noine- dos Srs. con selheiros Co>ta Pinto, Figaeira de Mello, barao de vlontserrate, barao de Pirapama. Sinwes. Villares. Valdetaro e Albuquerque, como juizes desimpedi- dos, para julgarem este processo. 0 Sr. conselheiro pro;urader da corua pedio pcrmissao para lembrar qae o Sr. Figaeira do Mello nao podia ser jniz nesla causa, e era obri gado a declarar-se suspeito por isso que raanife>- tou saa opiniao a rcspeilo deste assuraplo em am discurso proferido no senado, discurso que aufai- risou o posterior procedimenlo do Sr. bispo de Olinda e fez com que S. Exc. cempare.a agora como reo peramc o tribunal; e, uao contente com isso, puhlicou dejiois ura folbelo em que patenteou ainla a sua opiniao a respeito da malaria. 0 Sr. Figueira de Mello dcclara qae nao se re cusava do lugar de juiz nesta causa, qae o Sr. pro- curador da eorta nao podia fazer semelbaule re- querimanto, podia recusa lo como juiz, se assim entendesse, mas nae podia dar as razees da sru recusa e menos querer ohrigar um juiz a Ktfl qne a sua coascicncia lbe nao dictara. 0 Sr. procurador da corua disse que, fuodad na lei, limilara-se a reclamar contra um facto qae devia hear bem saliente. 0 Sr. Figueira de Melh observou qae nao pre cisava das hfdes do Sr. pro:uralor da coroa, a quem o Sr. presideule davcria ter chamado a or- dem. (Vlgun? apoiades partiram das galerias, e o Sr presideule impde-lhes silencio). 0 Sr. procurador da corOa declarou que s^ uli lisava do recurso da lei e recusa .a e Sr. Figuei- ra de Mello, terminando assim este incidente. 0 Sr. Candido Mendes pedio permissao para recu'ar ura dos juizes. 0 Sr. presidenie pergunla se S. Exc. estaia au- torisado pelo reo para a re:us.v 0 Sr. CanJido Mendes respondeu que o reo ni da autorisara, raas que elle julgava que, como de- fensor, linha esse direito. 0 Sr. Valdetaro centestou. 0 Sr. Zacarias pergunla ao Sr. presidente se u>- limites da defeza ha ou van direito de recusar am juiz; se S. Exc. entendia que ba esse direito, a recusa se fazia effectiva, nao em nomo do reo, qu - nao incumbio cousa alguma... 0 Sr. procurador da coroa : Isso e notavel. 0 Sr. L icarias : Nos somes aqui admittiJos como defensores espontaneos, nao como advoga dos da parte. O tribunal podia nomear am advo- uado para se incumbir da defeza da pane, nio o fez; nos somos os defensores espontaueos, e se a defeza e ampla, a recusa do men collega deve ser attendida. 0 Sr. Candido Mendes : Se a defeza e livre, deve-se-Ihe adraittir esse direito. 0 Sr. Valdetaro disse que havia de sustenlar a lei de tribunal. 0 Sr. presidente declarou qae sabmette esu questao a deliberarao do tribunal. 0 Sr. Zacarias entendeu que era desnecessari i. a mmos que S. Exc nio se reiraetasse de o ler adraittido e ao seu collsga como defensores 0 Sr. Candido Mendes declarou qae recusare o Sr. Valdetaro. 0 Sr. Valdetaro disse qae a vista da lei, nio s? dava como recusado que o defensor nio podia re- cusar juizes, porque a lei expressameote datermi- na que esse direito so compete as panes Se o reo o recusasse, teria muita satisfacao em aceitar a recusa, porque a posi^ao de juiz nao e tie agra davei como outras. S. Exc. accresccntou qae lia quarenla e tanws auuos e juiz e tera gjulgado soldados, geaeraes e cidadaos dc todas as classes da sociedade e sempre com a sua conseiencia ( alguns apoiados partiram da galeria e o Sr. presidente recommenia silenc*), mas nio estava disposto a coder dos seus direitos. Requerea a leitura de respective artigo da lei de 18 de setembro de 1828 0 Sr. presidente disse que esse artigo refere-a* ao reo e ao aecusader. 0 Sr. Valdetaro observou que na questao nio havia reo, porque ete nada requeria ; o dsfair era graci 'so, nao representava o reo, viatu taaer apenas um acto volantario taato que nio estaadc presenle o reo, esse defensor somente podia allegar as razoes da audiencia do reo, nada mais. Como o reo esta presenle a nao quer e o direito que a lot ihe concede, nio podia quer outre arrancal e da cadeira em qae a o eollocou. 0 Sr. barao de Pirapama disse que desde se admittirani defensores a parto, davia-je-lne bem admittir a recusa de juizes, porque esta titue nm meio do. defeza : ao defensor, embora espontaneo, e licito recusar juizes. 0 Sr. Villares declarou ser de opiniao qae os Jcfcusores u io pedem recusar Junes, caao tendo pederes esprciaes. ^ 0 Sr. presidenie declarou que, pin tomando so- a^Lbre "si ^usta responsabUidado, *oria a vosoa questao. Por raaioria da votes o tttivdnal docidio quo a defensor nae pode.recu'arjuii 0 Sr. secrolaria procedou em segui-la a leitura do processo. nas suai principaos w**, isto e, e avisVdo raiaislerio dj imperio, a denaucsa Jfc-pr ia justifla, respasias d> Sr. bispo Uo CHmda ao aviso de 12 de julho uiiuno do oas> Hi] V x 7 ITS I ifr^HAH! M S' ma tJ$t0*$fc VmmSawo du Sr. Wsp6 ab dRo II- recftrto para d gvVbratfi \Ttos'irsot>hieve '. inenty ; o wie;hoexpvstia- ordem so hisp naH* levanlar iolerdicte .ft o bispo nao a levantou; Ejs a.eaosa uniea.Jr) proeesso, nio.ha outta, e u lorador appella part o libello. Dia elle : < Provara quo o rJj declaroa formal 6 oa|iiadan*enlft WMMiie- aquaria 4JM"1"'" a govejBoTminM dajKpr*tnio a recurco, a co*, etc no ministers de prononda satorio e a bello. En segud*oa8fc preeKhnte ontiftcou .0 Sr. bispo e os Sfe> J^lensores para comgarecerein na sessao segulnte, as 10 horas da manha, cm que tera lugar a apresentacio do relator, Sr. conselheiro relalor a ti .mais mam-do jui gamento. B^ .jl Retirou se enlao o,9F Di,& ne! 10 0 pelos Srs. JdtiBpresE 0 tributuJ occupou-se depots com revis'-as civeis ciegunda t ultima tendo to jutqmnento do Sr. bispo de QKnda,em ill* ferertiro-de 1814. (Todo 0 recialo du tribunal e a galeria acham-se apinbades de espactadoaes). A's a 1/1 horas da mannli achando-se presenter o Sr. conselheiro Marcelino de Biito, presidente ; 08 Srs. conselbeiros Chiehorro, Messias de Leao, Vga, Simoes da Silva, Costa Pinto, Valdetaro, barto de Mont-errate, JiJlareSj Figueira de Mello, Albaquerqae, Cbufo, IffnfTaii'e liarao de Pirapa- ma, bera como 0 Sr. Dr. Pedreira, secre*ario, e abrio se a sessao. O Sr. seeretario lea a acta da sessao anterior, que foi apprdvada. 0 Sr. presidente den conla do expedience. A's 10 boras comparceeu 0 Sr. bispo de Olinda, acompanhado pelo Sr. bispo do Rio de Janeiro e pelo Sr. bispo de Kaasas (Estados Uaidos). S. Exc. Rvma. occupou 0 mesmo lugar da ses- sao anterior, ntre 03 brs. eonseHwtro Zaeartas e Dr. Candido Mendes, que ja alii se achavatn. Corapareoeu tambem como proaaotor da justica 0 Sr. conselheiro D. 'Balthazar da Silveira, procu- rador da coroa, fazenda e sobcrania nacional, que occupou 0 sea lugar na'mesa do tribunal. 0 ^r. Messias de Leao prooedeu a leitura do seu relatorio, historiando todo 0 andamento do proeesso. 0 Sr. procurador iiaoea'qae deposhavn no digno relator, que naJa tiuhaa eontestar. Entretaflto desejava dizer al- guraa oousa sobre nma entidade o.-tranh3 que se achava presente, para entrar no debate. 0 Sr. presidente di>se quo daria dep_ois a pala- vra a S Exc.-, poia nao se tratava enlao senao de oontrariar 0 relatorio. Eia seguida perguotou ao reo se tiaba alguraa cousa a dizer sobre 0 mesmo relatorio. 0 Sr. bispo deOlinda guardou silencio. 0 Sr. presidente deiilarou que 0 reo nada tinha quo dizer, visto guardar silencio, e deu a palavra ao Sr. procuradiT da coroa. fisle senhor admitiir conlestacoes ao relatorio do Sr. juiz rela- tor, feiUs pelo accasador, pelo reo cu por seu pro- curador. Como a accusagio se aoha nos autos, dispsn- sa-se de repeli-U, im>rmente quando 0 reo coati- liii.i silencioso, poto se apresente rodoado do pos- mus, que nao sabo se sao todas scus defensores espomaneos. 0 Sr. presidente -declaroa que j;i foram admitti- dos pelo tribunal dous defensores e nao poie esse assiunpto ser mais objecto de diseussao. 0 Sr. procurador da coroa <>bservuu que 0 reo, cao dando uma palavra no tribunal, qutr comtu- do defcndor se de um inodo iujouceiiivel, e este pcnto nao pode ser indilTerento ao proseguimento do proeesso e meoos ao promotor da jusiica. O.Sif. pretidente insistio que sobre uma decisao co iribunal nada mais se pode dizer. 0 *r Valdetaro entenieu que 0 Sr. promotor da juslija, cuino fiscal da lei. reclamou pelo cam- orimentu da mcsm.i lei. Foram admittidos os diius defensores julgauJo se que linham a acquies- i-caeia do reo; d^sde que a aau le:n, na presente MM&0 so podem f.illar 0 promotor da justif.a e 0 reo cu sea prucurador : 0 reo nao quer fallar nem deu procuraeao a pes-oa alguma, portanto, G indevidamenle se admittira a defez.i de u:na entidade que nao e ollerecida pelo reo. 0 Sr. presidente disse que nao pode deixar de dar a palavra a; um dos defensuros do reo que foram admittidos [iele tribunal. 0 Sr. procurador da eoroa declarou como fiscal sos (0 Sr. Zacarias protesta) sera coino se nao a oavisse, e, se 0 Sr. presideute permittisse, ate se retiraria do tribunal para nao sanccionar com saa presenf,a esse facto. (Vozes de approvacao partei.i do audi'.orio, a quern 0 Sr. presidente im- p5e silendo.) 0 Sr. Costa Pinto mostroa com a ordenacio liv. !. que 0 reo preso pdde ter defensor, embora tern dar-lhe procurajau, porque era esse o costu- me antigo ; portanto, esland 10 reo preso, nao no- meanlo procurador, por coherencia de principio, visto que nao reconhece a competencia do tribu- nai para jnlga-lo, pdde ser admittido defensor sem procuraoao, porque a applicai;ao Jesto principio e a que mais se eonforma. com a lei do supremo :ribunal. Admittidos assiiu os defensores, podc- se-lhee limilar a defeza a certos e deterniinados pontos ? Kntende que nao, e que devem tor fa uldidc ampla na defeza, ainda mesmo nao convi- Jados nem autorisados pelo reo. 0 Sr. Val le'.aro observou que apenas pretendeu eorroborar a asserein di Sr. promotor da justica. Kntcvde que 0 tribunal naJa tern que ver neste t.onto com a ordenarao, por i3so que a sua lei re jnilameatar e muito mais moderna Lendo os aitigus da lei de 18 de setembro de '.%!%, bistotia 0 que ha a fazer nos termos de qualquerjulgameot'i. E eonclue que, a vista de-isalei, faito 0 relatorio, este sera cantesta lo pelo accosador e pelo reo ou sea procurador; 0 Sr. presidente ja reconheceu -.ste principio n:io dando a palavra aos defenseres para contestarem o relatorio; assim, s6 resta tor- nar se a sessao secreta para 0 tribunal poder dis- cutir a materia. O Sr. presidente disse que estava convencido r.ue a admissao dos defcosores nio foi coutraria a lei, porque esta f.illa em defensores e, admittidos elles, e nesta occasion que 0 reo pode ter defeza, por isso concede a palavra a um dos defensores Jo reo, a qucw pede que seja breve porque o tem- po e limitado. 0 Sr. eonselbeiro /aearias diz que nao so para obedecer ao Sr. presidente, como porque 0 seu estado de saude Ihe nao permilte, nao enirara em onjro debate. Mas, antes de entrar na qaesta vertenle, pede rermissao para agradecer ao mesmo Sr. presi- dente e ao Sr. conselheiro Costa Pinto a waseira norque interpretaram 0 direito de defeza. Confessa que Hie doeu a expressao do Sr. pro- niotor da jastica que se julgou autorisado a dizer aae via 0 reo rodeado de intf usos; ha alii dous defeosores, que com autor'isacao do tribunal po- dem defender 0 reo, portanto, nao sio intrusos. A qucstao religiosa que se agita no paiz ha mais Je um anno pode ser encarada por diversos aspee- csee assumplo para larga meditacao dos tlieolo- Cos, estadistas, canonistas e phjlosophos; e, note,; inateria tao vasta, que nao pode ser tratada em :oda a sua plenitude. Ha, porem, um aspeeto todo especial, e 0 jari- dico ; e e somante deste que 0 orador se vi oc- ;upar, propondo se a examinar, com 0 proeesso era mao, quaea osdelictos impntados ao bispo de (Hinds, qual a lei applicada ao caso e como se procedeu contra 0 mesmo bispo em relacio a esses faclos. Qual 0 deiicto do bispo qoe se acha a barra do tribunal ? Examinando 0 proeesso, 0 orador encontra abi o aviso de 27 de setembro de 873, ordenando a iDstauracao do referido proeesso, e nessa pe<;a an- nunciam se e abaladas as bases da sooiedade, a constituicao ferida de morte.os paderes magestati- cos conculeados pela prepoteceia-e^iscopal; emlim. esse aviso eta ample, quasi que no havia artigo no codigo criminal em qoe o gororno imperial nao jaigasse iucorso 0 bwpo de Olioda. Obedecendo a esse aviso d'qtie 0 8r. pr%cnrador da corOa deu sua deouneia, na aoal firmou uma aerie infinda de crimes eommettidos pelo referido bispo. Mas, pelo correr do tempo e com a reflexao, aparou-se a verdade. De mode que em poaeoa ineees 0 Sr. ministro da jnsti^a, servlnio na pasu do imperio, por eslar a banhos 0 respectivo ministro, mandou instadrar proeesso ao Sr. bispo do Para por um aviso laco- nieo, diwndo simplesmenta que a causa do pro- * ~.Ae4 joao.uaver cumprido a ordem do go- verno. v_ Que progresso eV!araoa 0 orador, desde 27 de 6etembroate7den^embr'0> A verdade, pois, foi Wienvo de ut acto de ordem Ao govern;*, tatSfljid tjcca aaallcacai do artigo ,. Wlflfc-ifwtifflffln deixar de fallar das c fenttiWattittrWile*. ii MiaAiOma III H grit maximo do rrime 6^ WW#flWCl|lP*I;i"ci'ls agKravautcs quo seado a pnmeira reincidencia. Ora como se dii isto, quando todos sabem que obispo 1 OJH leatro em poufo o fari. comi lMMn, cntao remcidhia. E', por da jutUca nad 4 eapaz da to, i i.aginarn Ma circonutancia da reiMcSlenrnu Outra cirojUBsiaaeia agguvaate lembrada ao DOtno cspara q0i featro eapoaiofari. coiiuaet- Ha feruoto, so esaaftcto.-a orador afDan^lesie facto ideation, cntao ramcidtaia. E', por^g feira 2 dft, de 1874. (I I 083KJ/I mi ora- dJ Il. A p'9' 'Pj^anhando terreno, e o mLf1*?1 ?^- inudoa de opiniao em tao poncos meze,, reduzia- toa que vio a principio, eseapar desso mesmo do tribunal fart cto o bispo de Olia-h. nsado.no exercicio do- sea cargo episcopal que o 8r. ajroaioior apresentar outro. Ainda hije o oradur lau no Joinal da Qommer- c um artigo transcript> da Napio, era que se du que esta qaastao e summamenie politiea, que o supremo tribunal pode Iio)b decidir a cpntenda eterna entrc o poder aealeuaajitt) e a civil ; isto e, se o bispo de Olinda fur condemnado ueara a igreja subordinada ao estado, sc fur absoivido ficara o estado subordhiado a igreja. 0 orador diz que rnna impMdencia rematada por a quesiao njjsje lerxeno; supnujaha que os nobres julgadores linham por fim decidir uma questao muito simples, quesquer que sejam suas opiniflis; mas o governo encontra aqui materia de alta politics e peusa que o supremo tribunal vai decidi la. 0 empehno do orador e siiaplificar a accusacjlo e o do nobre promotor da juslira foi confunli-la. 0 bispo de Olinda nao levantou o ioterdieto, porque isso seria am acto que fulminaria ; seudo materia puraniente espirituaL obedecer ao_governo civil, era declinar da sua competencia, era sub- metier por acto sen a igreja ao esta Jo, era uma renuncia do calholicismo. Ao coalrario, desohedecendo ao governo civil, como desobedeceu, arriscava-se a ser procassado, preso e perseguido, comfii ; e isso e um herois- mo, e se nao o e, exclama o c rador mandem apear dos altares a todo* axiueUes a quern vene ramos, porque obedeceram a igreja contra Cesar. Todos sabem que a faculdade de suspender ex informata conscientia e usada pelo bispo em se- gredo e em resorva e tendo procedido o bis x> de olinda em reserva com relacjio a um parocho hesitanto, nao pode o promotor da just'ea dizer que o bispo assim procedeu, porque esse parocho hesitava em obeJerer ou nao a ordem. Como e, pois, que o libello diz que o bispo dc Olio la empregava a suspensaoier informat.i coin- cuHti'i como meio de coagir os parochos a obede- cer a elle bispo e nao ao governo ? Mas admiltindo se quo assim fosse, admittiddose que alguin parocho degenerado se unisse a Cesar contra a igreja n'uma questao que e da igreja e nao de Cesar, o que seria isto ? Seria ainda o facto da de.sobedieoci.'i resolvida pelo bispo. Todos os parochos adberiram ao procedimento do bispo. Assim como os bispos nao podium se parar-se da igreja, tambem os parochos nan po- diam separar se do sen pastor. Deve-se, portanto applaudir o parocho que ne>ia emergencia esta com o bispo, e nao aqnelles que por le ror pre- ferem o estado a igreja. 0 i' art., poitauto, nao e novo ; foi e so um. Para ser breve simplificara dizendo que nao ha no proeesso do bispo de Olinda se nan um facto, o do nao ter cumprido a ordem do governo a res- pcito da interdiceao. Ha ainda uo libello uma asserruo que nao pode deixar de apreeiar. por isso que a constituieio aiti oi iafringida de modo algum. 0 eodig i criminal 6 muito explicito na classill ea^i) dos delictos e para mosirar a som razio Jo noure promotor da justica, pede liceuoa ao Sr. pre- sidimle para ler o codigo. A' parle segunda do codigo quo fata Jos cri- mes publicos segue-se o tituio 1. com tres ca- pitulos. ( Ei6-se o capiiulo 1. e 2. . A' visla ilisto nao pode nonhum metnbr.) do tribunal dizer qae no facto descripto ha infrac- i;ao da consti'.uieio. Empecer, embaracar a execucSo de uma deter miuac.ao de u:u p ider politico, a\) e cpntrarinr a forma do govorno. Esse facto, como quer em etaB- sifiea-lo, deixa a cou>titui;ao intacta ; a forma da governo nao e alterada, a magestade do rei nao e offendida. Depoisha um grande erro da parte do promotor da jn-titM, quando diz que se iufringio a constilui- giio. Nao, nao sc iufringio a constitui'jao ; se a conslituigao esta iufringida nao o por este fac'o, sera por outros em que a brevi !ade que o Sr. presidente recoramendou, nao permit'.e nem de leva tocar. Pensa que o tribunal ja esta bastante eselare- cido, que a vi-ta mesmo do livello nao se trata se nao de um faeto, que e o nao eutnprimenio da ordem do governo. Vai ver agora qual e a i;i, e qual a pena para esta falta. Ha no paiz uma lei especial para o caso em que o bispo nao cumpra a ordem do governo. E' o decn-to de 28 de ma reo de !8i7. Nao ha outra lei; este deereto qae foi acto do gover- no e expedido n.-io em virtude do art. 102 s 12 da constitu'cSo, foi aceito pel) paiz por tal modo que se iniciou na camara uma lei para revogar o citado deereto. Esta lei pasou na camara tempo- raria, inns cabio no senado, e, portanto, aquelle deereto e uma lei organica. eensaqueo promo- tor da justica nao pode eontestar esta assercai. Pits bom, o que determina o art. 21 dessa lei or- ganica ? determiua (le)- Logo ha uma lei especial para o dito especia- lissimo cm qoe o bispo recuse cumprir uma ordem do govcrao. E a penalidade que se applica e ('e). Nada ha mais claro do que isto. 0 regulamento nao so previne o caso do bispo nao quercr cum- prir a ordem em materia espiritual, porque tra- ta-se de materia espiritual, como deelara a pena cwm que deve ser punido o bispo que reincilir no nao eumprimento da lei. A desnbedieacia esta elassilkadano art 128 ds cod'go criuiiiial : tem como pena 6 dias a douo mezes di prisao. O eanselho de estado nesse famo so pareeer, que tem servido de base a todjs os ac- tos do governo, deelara explicita e cathegoriea- Mate que o unico facio a que o governo ;e podia soccorrer era a desobediencia. Foi por isso que o ministro do imperio, nao obstante ser tao diftuso no seu aviso, nao se serve de outra palavra que n;io seja desobedieute, c e por isso (e loavores se- jam daJos) que o ministro da jusli'.a, interinamen te do imperio, expressamente deterrainou qfte o proeesso fosse feito somente sob esta b se. Nil quer entrar na indagacao dos mot co na daquelles por que se metteu o bispi a Inr- do de am pcqueno vapor para o Rio de Janei- ro. A constituicao maoda que se dein prisdes a rejada3 e limpas aos presos e nao sabe por que se conservou um bispo dous mezes no orsenal, em um lugar onde ninguem pode habitar, nem mesmo am lobo do mar, nem mesmo um official de ma- rinha, pois que as materias fecaes sao levadas por debaixo das jancllas do aposento onde esta preso o bispo. A companhia City Improvement havia- se eompromeltido a fazer das materias fecaes raeios para seryir a agricultura, mas tendo falhado eesa especula>;ao, ella nao tem cuipprido tambem a clausula a que se obrigou de desinfectar aquel- Jes lugares de modo que tornaram se inhabitaveis, e so uma saude de tinta annos poderar esistir a Unto. Disseram qae o bispo fora para alii por ordem de presidente do tribunal, mas acha que es-a or- dem nao podia partir de um magistrado e de um liometn de coracJo como e o Sr. presidente. Nao 0 orador espera que as pessoas qae honram a discusaio com a sua aesistenna conservarao o silencio auer approvem qaer reprovem o theor da defeza. Diz qae desde qae ha ama lei para o caso de desobedieacia, o libello errou erassamente, appli- candc-lhe e art. 96 do codigo. Ha desobediencia todas asvezes que a ordem e apresentada a argnera para a cnmprir e esso al- guem se recusa ao eamprimento. Recnsando, po- reoa, o individao nSo obsta nem embaraja como diz o art 8i do deereto citado. Pela recusa do empregado ecclesiastico nao ha embaraco, por que a lei pTevroeste caso; existe> o juiz de direito, para dar eumprimento; portanto ao cnmprir o bisja a-or Jem d* governo nao im- pede aos seas etfeitos. B' verdade que 0 juiz de direito, recebendo a ordem de por as opas e e as en pas noe hombroe dos maconspara assislirem ao cnlto, catiira no rr- diculo, por isso que, sendo materia p;:ramente es- piritual, o poder eivil ncio pode intervir ou deter- ininar cousa alguma tem tornar-se ridiculo. O 'governo vio-se em aparos pcrque reconhecea qa o juiz de direito n?.o era apto par por o opas as costas de masons e obrigar paruebos a execer as suas funccoes. cirsnasstaacia libello e a do art. 16 10alMtso de couga Naopiniaidasnustre promotor da jas'iya, o biaio que nio cumore uma ordem do governo, abusa aa sua confiajtoa ; mas onde esta esse prisjeipio ? Pois uia priueipe da igreja, noiaeado pelo poati- flce, falta a conflaaca que deve ao governo cam- priudo umooidem daquclle ? De certo que nao. Nao ha contra liccao mais maaifesh e deploiavel. aobre bispo de Olinda, ao reeeber e- mincnlc cargo, entendesse que ell4era.da.cojifiaa- ca ao governo, de cerlo o nJo aceitaria. co o proceder dos bispos dependesso de ttffia outra direc-;ao qae nio fosse a de Roma, a unTda- de da igret* estava quebrada eat mil fragmeotos e ilependeria do saber e do gosto de cada individuo >|uo fosse ministro da imperio. Quando se senlasso nas cadairas do goverao am midistrocatholico oomo o marquez de Olinda, a unidade da igr<-ja continaaria inalteraveh; mas quando se seulasse adi outro que so tivesse o ca- chohchnno nortabios e o protestautTstfiO ho corajJo, a unid3le da igreja seria quebrada ; e como o ca tholicismo nio pod* prescradir da Boida>le da i- J Quando se reaniram as cortes em 1820 e quaa 0 art. 96 com a phrase-embaracar ou obstar suppoe ama ordem dada da qualquer nalareza, violenta oa nao violenta, com qae alguem seja ou wpo de Ojinda julgou se auto- -J?ao autoridade, procura estorvar. a accao do po- derSjnas quando o estorvo que apparece e sim ..laear a censnra de interdicto a irmandade do a negajao de eoncorrer para o cumpri- greja, 6 cvidcnle qne os bispos so toem que cor responder a conlianca daqootle que os a >raeoa. Mas, dizen, os bispos sao empregados publicos porque recebem ongrdas 1 De maneira que o Sr. promotor da jttshca, os mombros desto tribunal devem oBedeeer ao go- verno, porque todos recebem ordenados ou oua- sidios. Se o bispo de Olinda, qae recebe uma congrua. deve obedecer ao governo, os deputa- dos, senadorcs e todos os outro3 que recebem pe- los cofres publicos, devem obedcer-lhe tambem 0 orador volta ao unico facto que pode lin- ear em rosto ao bispo de Olinda e pede quo se at- lenda a que nao esta argumentanilo como jurldi- co; mas como regali-t.i, como cidadao que reo- nheaeas leis que temos, qae se reserva o direito do censuralas, mas ,jue as respeita emquanto fo- rcm leis. Qual foi p facto criminoso do Sr. bispo de Olin- da f Foi a desobediencia em na> ter eunprido as ordens do governo A missao de Roma disse que o Sr. bispo de 0 linda procedeu cola severldade, com: excesso de zclo; o governo reconhecea po*nta, qae o Sr. bispo estava bo terreno espiritual. Hoje a questao e sonieate esta. Segondo o de- ereto de 28 de margo de 1837. desde que o as sumpto era espiritual, antes da interposicao do recurso a oonOas havia o recurso para o poder es- piritual ; mas bin hduve nada disto. 0 governo mandou insuiurar proeesso, sem reoorrer ao poder espiritual ; portanto violou o artigo da lei a qne se rcferio o orador. Ora, se a ordera era illegal, o Sr. bispo estava no direito de desobodecer, par- qne a nossa lei o permitte. Vai (erminar; mas antes de faze lo, observa iae limit > errado an-lam nquelles qua at'.ribuem a falta le recpeito ao tribunal a declinat.iria pro- ferida p.-lo Sr bispo. Quando so oega a comretencia nao ha idea de insulto aquelle de cuja competencia se duvida, do contrario nao haveria o direito de iatarpor retur sns> Na opiniao do orador e elara a lei de 18 de agosto de 1831 que tsubelecea para este tribunal a competencia de tonhecer dos crimes dot bispos e arcebispos, declarando expressamente quo Isto so se referia aos oriinbs <|ue nao forem mera- mente ecclesiastioos. Para ra.istrar a espiriluali- dade da questao sujeita, nib precisa voltar atraz: louva-se na opiniao do govtrn->. Se o governo ti- vesEe autoridade para levar o seu inten'.o por diante, de certo nao recorreria a ltoma. Este re- curso foi uma coaflssao minifesta da seu erro. 0 goverao confessou-e, hem como o de que u^ara meios tortuosos. Bern andaria o governo, se, antes Jo proco30, tiwesse recorrldo a Roma ; mis, recorrendj depois, collocou o conselho de estado e o tribunal em se- rios ombaracos. 0 bisp> foi processad) por nao levantar o iaterdicto ; dizem agora que elle vai levanta lo; para qne pois, o proeesso > E' preso por ter aiu o preso por nao ter do. Repute ainda que o tribunal e imcompelente para julgar os bis-, p s em materia espiritual Segundo a constituicdo a\o basta que uma lei abra a competencia a um tribunal para julgar de c rtos crimes, e preciso tambom que marque as fonnas as proeesso, o n.1o as haven lo marcadas parao actual, e clara e manifest* a iocompeteneia do tribunal. O Sr. Candido Mendes pede a palavra. 0 Sr. presidente observa qae nfto poJe hav;r mais de um discurso. 0 Sr. CanJiJo Mendes diz que a defeza 3;to e>ta complela... (Vozes do puhlico: Eita, es'.a I)... e que precisa fallar era alguns pmtos que o seu cfcllega nao tocou. 0 Sr. presidente deelara que para is?o da-lhea palavra, rogando Hie que ieja breve. 0 Sr. candido Mendes como o sou collcga, co meca agradecendo ao Sr. presidente e ao tribunal a concessao que Ihe Gzeram, admittindo-os como defensores do illuslre bispo de Olinda, porque, comquanto o tribunal fosse obrigado a dar de- fensor ao reo, mesmo a seu pezar, podia negar- lhos a faculdade que lhes deu. 0 orador e o seu coliega est3o alii, como se o proprio tribunal os tivesse designados ; conside- rable perfeitaraenlc nomeados e nao defensores intrusos. 0 Sr. presidente pede ao orador que se cinja a materia. 0 Sr. Candido Mendes antes de entrar na ma- teria nio pode deixar de protestar contra a deci- sao ultiinamente tomada pelo tribunal. 0 seu coliega apreciou a quesUo peio exame do libello e sob o ponto de vista regalisti, o orador vai aprecta-la eonfonae a defeza apresentada na occasiao da proouncia, isto e, a falta de corape- teucia no tribunal para este (ulgamento. Quando o aosso paiz se organisou, o poder constirainte elaboroa uma constituicao bem coor- deaada e qae felizmente ainda hoje nos rege. No artigo o. de3$a constituieio se declarou que a religiao que os brasileiros ieeuberam de seas pai< soaiiaaaria a vigorar no estado era qae se ac-ha- va entao. Por conseqnencia toda a legislajao ca- nonica, qae regia a igreja portugueza. snbsiste na lei de 20 de oatubro de 1823. Se, pois, a legislacao canoniea existe, e e obri- gatoria tanto para os bispr-s como para qualquer brasileiro da mesraa communhao, e claro que aiuda hoje deve ser observala. Ora, pela'legi-la- cao canoniea, o bispo presta o juranjento que se chama profissao de fe do Papa Pio IV de 176i. Por esse juramento o bispo e obrigado a obedecer nao so a legislacao da igreja chamada concilios: mas a todas a3 constituicoes e posilivamente ao concilio de Trento. Na sessao 24, capiiulo V, se diz qae o bispo e sujeito nos casos maiores ao julgamento do summo pontiDce e nos men-res ao julgamento dos concilios provinciaes. Se o bispo jura obedecer a estas eon-tituicoes, como obriga lo a vir responder a am tribunal se- cular ? A constitai^ao, alem disto, no aw. 74 deelara que uenhuma alteracao se fara no qoe alb se acha estabelecido, sem rfformada raesma cons- tituicao. Ora, o J 5* garante a liberdade de consciencia, e so existe esta lei feita anteriormente e que diz respeito a consciencia, como e qae ama lei feita per uma legislatura ordinaria pode embaracar o qae se acha eslabeleeidj anteriormente ? Ncte-sd bem que aao se trata de um assumpto de peqnena iraportancta; e um astaopto que fere-nao so os direilos do summo podtifice, como tambem o dos proprios cat'iolieos, porque o estado onerendo in-1 tervir na legislacao, vai ferir am direito que a constituicao recorfheoe, qae nfto se pode ferir sem uma decisSo constrtalnle, e nao por mrio de urns. legislatura ordinaria. Nestas aondi<;oes, pergnata o oradar em qu e culpadooSr. bispo, se pel as bullas que elle rece- bed do governo, e obrigado a obedecer aojura- rafente (Hie presloo, jaramonto reewnbeeido pek> jj proprio goverao ? Alem da lalta de formulas para o procseso, ba ainda uma'ebservaeao muito imporlaote. A aossa eonstitaicSo foi elaborada por dtstkMtos rariseoflialtos que saoiam muito bem o que iam fazer. NSo se trata na eoOstituicio senfio do regi- mes da soeledade civil entre nos. Alii na ao falls senao nos empregados publicos, civis on mllilare?. nunca se trata de empregados eccl^siastieos, porque aquelle? jurisc nsultos sa- blara muito bera qne o claro pertencia a outra jo- risdiccao. Portanto o Revm. bispo procedeu muito bem, oppondo-se a este proeesso, poraae tera obrigaclo o juramento que pre^topu'tajjMM- so ao art. 128, con J mat referinl Su ao Vrt. cilio n.io ;ui le ioterW itslatura ordirtarh e qi*dk# e do p'.-Jcr civil, 5 quex^aj^iiritual^do ecclesiastico ; e dem us como e que uma ei feita desta maneira poJe aatorisar am tribunal r o que AttaasMMLfdo quad es- lacio aaaJB dBfce o^fe era tat f||l es|Hrituaa\ e o qaa era aaaaxo ao il, eaakora te uporaL tambem perten-:ia poder : portanto n. e uan tribunal naa os JaaiX qne PJe traear as raias do que 6 ' em'tmiporal. Outrorr. fazia se i^o por de cogoitf alas ; os reis enlendi im-se com o poder e-pirital ; m is deixar isto ao arbitrio de um tribunal qualquer para regujaga qae i tem- poral e o queeetpiritual, 4 a perda de qualquer religiao e sera o sacrillcio ue todas e'la-, A competcrjeia. Ihe ua^M, porlauU, (tua nae existe da parle do trifcuoaL e nesta. ocaasiao seja- le pernwtidjfazer tana observacSo a respeito da desobediencia do bispo. Oalr'ofa o poder civil, por meio de cartas roga- torias, eflamafs o poder ecclesiastico ; se o eccle- siastico via quo nio ImTia razao na recusa, atten- Jia ; so o ecclesiastico reagia e nao se qaeria sujeitar, o podtr civil, quando nao queria romper ao:n o poder acclesiastico, accoramodava-se ; mas se queria romper, entrogava-o as temporalidades. Isto nSo qaeria dizer que o bispo era etimiaoso ; era apenas um dos meios de que o poder civil usava para obrigar o bispo a fazer o que elle de sejava. Cada um Jos podere's obrava nas raiai da sua jurisdtccao. do ja desponlava oom forca a doutrina da omni- potent a da estado, quando o estado pagao de putr'ora podia tuJo, fez-se a lei de 21 do maio. Desappareceram entao as cartas rogalorias. Mas, vejamos o qne nesta lei se determiaa quanlo a peaalidade que bojb se qoar impor. (Le.) Nao se marca pens alguma. Veio depuis o de creto de 1833, qua unicamente partio do poder exeeutivo, sem saaecao nenhuroa legislatrva, e in> p6z a pena do art. 128 do codigo, isto e, a pena de desobsdiBncia. Mas com qne direito f A lei do recorso a aorba e de 21 de maio. Nio ha nella pena, nao h bediencia ; isto e unicamente arbitrio do poder exeeutivo. 0 codigo e positivo: diz quen&oha- vera crime ou deiicto sem uma lei anterior que o qualiliqao. Nio houve antes da constituicao lei qae qaalilicasFe crime a negacao do bispo. 0 bispo, por consequencia, nao comraelteu crime quando eumprio o sea dever; crime praticafia elle se faltasse ao juramento quo presto i as leis da igrej i, juramento que e superior ao que prestam ao poder civil, porque o juramento prestado ao poler civil e sempre subordinado ao primeiro, por isso que nao pede haver lei em paiz caiholico que esteja em coatradiecao com as leis religiojas Nao ha, px>rtanto, lei marcando peha para a deso bediencia do bispo. 0 bispo de Olinda, quer como ecclesiastico, quereoni) cidadao, cumpno as leis eoalesiasticas, eumprio as leis c vis. 0 governo e qua embaracoa a que.tiio qoe se discute pelo mao anlaaientoque Ihe deu ; o governo, que nao admitte bullas sem o ^beneplacito, queria, entretanto, que o b.spo puzes- se emexecue.io uma simples carta. Comprehende a posicao angustiosa em qae o tribunal se deve achar, nao porque n io o repute possoido deste valor civico que 6 superior ao va lor militar ; ve de am lado o governo armado do seu poder, e todos sabem que neste paix o governo pole reduzir a nada o magistrado, e por outro la Jo f? o tribunal iutanlo oom outra forca, e for- ca tao temivel como a do governo, senao mais, essei scribas que inunJam a cbrte e as provin- cias atterrando a tolos e tudo com a sua lingua- gem vio eota, petindo o cruciOcameBto deste dig- no martyr do Golgotha. ( Vozes nas gaterias : apoiados, muito bem. muitas nao apoiados J. 0 Sr. presidente recommends a attencao. Terrainando diz : Senhores, voa (\aa sois homeas, que sois cida- daos araantes da vossa palria ; que sois .pais de lamilia estremecidos, que sois catholicos, que cumpris Oelmente os dictames da nossa ainada religiao, vos que sui-, em smmna, os magislrados m.tis elevados do paiz e procurais resilver esta ijuestao com a maior calma e sabeJoria, o que, alem disto, estais, pela vossa idade, proximos a dar onta a Aquelle que, julgado iniquamento pelos homens, ha de julgar-vos a vos e a todos os poJerosos da terra ; tendes nestas circumstantial dous caminhes a seguir : se, pondo os olhos era IMis, A lei e na scienci.i, absolverdes o pa- ciente, -bs vossos aomes serao inscriptos ncs livrog da immortalidade, e vossa memoria atra- vassara os seculos, bemdita nao sij pelos homens da nossa crenca, mi- por todos os homens de corafao ; so, porem, infelizmeate segnirdes outro caminlm, terei3 os applausos de momentos dados J por aqoelles que querem crueitioar este martyr ( aponta para o reo J, mas uao podereis contar senao com a severidade da historia neste mundo e implorar a infinita misericorJia divina no outro ( Vozes nas gilerias : muito be a, apoiados, muilos nao apoiados:) Poaco depois de uma hora da tarde, o Sr. pre- sideute declarou que ia ter lugar a sessao secreta do ju garaonto, raanJanio retirar o Sr. bispo do Olinda e todos os espectaJoroa. A's 3 horas e 40 minutos abrio-se le novo o tribunal e o Sr. presidente procedeu a voUcis nominal. Os Srs. consolheirb Costa Pinto, Valdetaro, Villare3, Simoes da Silva, barao de Montserrate e Veiga declararam que condemnavam o reo no grao inedio do art. 96 do codigo criminal 0 Sr. conselheiro Albuquerque de laroa que so julgava o reo incurso no crime de desobediencia. E o Sr. conselheiro barao de Pirapama declarou qne votava pela nullidade ao proeesso o pela incompetencia do supremo tribunal para julgir om causa puramente espiritual; mas como nao venceu a sui opiniao, absolvia o reo. Ficou, portanto, condemns io o Sr. bispo de Olinda no grao medio do art. 96 do codigo cri- minal (quatro annos de prisao com trabalho). 0 Sr. presidente levantou a sessao as tres horas e cincoenta minutos da tarde. E#jg.i. A at VMM. HfJJ, 0 Dc. Lwu IVruira .Basteto, ramette ra socidade .Propagadara da Induslria Popular a. quanta ile i:300-^, <\uo agencia- ra em Jacarchy. . Fallecerade beriberi, na capital, o 1 tabellifio do nota Dr. Hypolito Jose Soaxes ieSouza. Pelo theaouro provincial, fOrapaga ao St. barao de Iguape aquanlia de 50:00.9, aipre-nios respectivos na importaocia de 75J, proveniante do uma letlra eceita pe- lo ibosouro a favor do mesmo, licando, rlanto, a divida da provincia reduzida a 0:000. No dia 12, is oito boras da manhi, (allecera repentiuamente no botel Albion, o portuguez Jose Joaquitn do Magalbaes Bastos que tinha vindo de Jin.liahy Em Campinas falleceratainbein o ostu- dante da escola militar alumno Jodo Martins Pereira da Cruz. Nascircumvisinhangasdo Itapelining havia cabido, por duas vezes seguidas, chu- va do pedra, produzindu gran les damnos nas plantardes. Algumas ro'.ns iicaram cjmpletauiente estragadas. f.e-se no Correio PaulislanO : Ante hon!em, ao anoitecer, cabio sobre esta cidade violenta chuva, acompanhada de vigoroso tufao e numerosas descargas electricas. A chuva torrencial prolongou- se de G 4s 8 dn noito mais ou tnenos. 0 Tamandujtehy trasbordou irnmodiatamen- to alagando as varzeas. Alem de muitas casas inundadas em razao da violoncia do temporal, sabemos qae occorreram os seguintes factos : um raio cabio sobre a casa de commercio de Jacob Ablas, na estrada Vergueiro, olfen- dendo a uma mulher, matando u.n cabrito e deixando a casa bastante deloriorada. Um pareda.i dos fundos da academia des- abou para o lado do rua de Riachuelo. Consta ainda que houve em alguns pontos da cidado o dessbameiUo de inuros de quiutaes. A mesma folha, dando noticia do lu'v, diz : A directoria da Companhia Iluam, ro- sol eu adiar a reuuiao da assembles geral. Constava quo o motivo desta deliberai;ao era o accordo em que estao todos os mem- bros da directoria de resignarem o cargo, de modo quo espagado o tempo da rcuniao nte 19 de abril, nesse dia se possa eleger no vos diredores. 0 Diario de S. Paulo, transcrevesso o seguinte do Correio do Sertio (Bio- Claro) : A nossa cidade esta" dessolada por causa du variola; as familias fogem por toda c para toda a parte; os remcJiados comegam a sentir neccssidades, e os pobrcs a seiitir fo- me. Os Srs. fazendeiros devem mandar entregar ds cercanias da povoaeao alguma rarinha, feijao e alguma cousa mais <{ue nos nlimente. Devem dirigir-se ao digno Sr. pesiilente da camara e marcar o ponto aonde quizerem entregar os geiieros ; mas, por este ou por outro modo, devem cum- prir esto dever que a cat idade lhes im- poe. A Eslrclla do Oeste de t, jornal pti- DIARIO DEPER8AMBU0U- RECIFE, 2 DE MARCO DE 1874. \o(iciuN do wtil do Impeio. Amanbecou hontem em nosso porto o vapor inglez Douro, tra/.endo dates : do Rio da Praia 15, de Minas-Geraes 18, )e S. Paulo 21, do Rio de Janeiro 23 e da Bahia 27 do corrente. Alem do que daraos sob as rubrieas Par- te*official. Exterior e Interior, colhemos dos jornaes o que segae : REPUBLICAS DA AMERICA CENTRAL, DO PACI- FICO E DO PRATA A minuciosa carta do nosso correspon- d'ente em Buenos-Ayres, narra qnanto oc- correu nesses paizes". MINAS-GERAES No dia 12 perfurara-se o tanel deno- rainado do Marmv.-lo, qoe fft'z pfcrte das obras da estrada de ferro D. Pedro U. Houve grande regosijo, assistiram festa todas as autoridades.e pessoas gradas do lugar, e 09 empreiteiros Figueira & Alves olTerooeram aos sous convidados um delicado cop* d'agna 0 Pharoit onde enconlramos a noticia, diz a respeito desta obra, o seguinte : Reputada em principio quasi impossi- vdl a construwjao e abandooatla pelo go- Vtfrno, que sem resultado algum gastou al- ii centenas d,o corrtds, foi ella fintregne aos empreiteiros Figueira & Alves, ja" bastan- te cpnnecidos em trabalhos deste gonoro, e qne, rompendo todos os obstaculos que se- apresentaram, e enVe outros a apparicro da uma mina d'agua que muito trabalho deu para csgotar-se, conseguiram nnalmen- te a saa perl'uraciio. Fdra preso no municipio da Leopol- dina e recolhido & respSctira cadei'a, o ci- dadao Josd Augusto Pereira de Lacerda, ex-administrador da repebedoria do- Porto Velho do Cunha, por narj ter entrado para os cofres provinciaes com a importancia de, seu alcance. blicado na cidade do Rio-Claro, da est s noticias : J. A loja ma^onica Fraternidadc 3* esta- beleceu uma enfermaria para recolher e con- tinuar a tra'ar dos indigentes alfectados de bexigas, cujonumero havia se augmentado de um modo assustador, tornando. por isso mesmo, muitT didicil o tratamonto local. Estamos bem informados que a loja nao tem poupido fadigas nem despezas para acudir aos infelizes bexiguentos, e que cada a.n do seus membros, na sua maior parte, e um verdadeiro trabalha lor nesse empe- nho sagrado do do licarao o alta virtude. Foram remeltidos anbvhoiitem para os doontes do hospital de bexiguentos, por D. Rita Benedicts de Camargo Freitas, esposa do Sr. i.ino Antonio Jose de Freitas, duas arrobas do aasucar e quatro alqueires de farinha do mandioca, a serum entregues ao Sr. Candido Valle. 0 Sr. tiuilhcrmc l'lalt, honrado nego- ciante desta cidade, olferecen um boi ao Sr. Candido Valle, para este mandar dislribuir carne aos idigentes. E" summamente louvavel todo o pro- cedimento que tende a soccorrer os pobres. Publica o Diario de Santos : 0 vapor Mewton, sahido antc-hontem do nosso porto, levou a seu bordo o impor- tante carregamento de 10,18i saccos de cafe, ou 611,040 kilos, que produzio para a alfandega a qaantia do 40:9159-230, para a mesa de rendas 10:795^591, e para a cimara 122J200, total 59:833C0i0. RIO DE JANEIRO. No dia 16 de fevereiro leva iugar a 13** conferencta, na qual o conselheiro Jose Liberato Barroso tratou desenvohidamente do delicado assumpto do casameuto, mere- cendo os applausos das senboras e c valhei- ros reunidos em grande numero no salao do edificio das escolas publicas da t'reguezia da (iloria. 0 Grande Oriente do Brazil ao La- vradio retnetteu, por intennedio de seu thesoureiro, & commissao eleita pela socie- dade Rio-Orandense Humanitarh e Bene- ficenle, a qnantia de 2:0009 com que con- corre com diversas lojas para soccorrer is victlmas da inundacao no Bio Grande do Sul. 0 Sr. Narciso Esteves Cordeiro, mo- rador na estacdo das Tres Ilhas, onviou ao Sr. Zepherine Ferraira de Faria, mernbro da mesma commissao, a quantia de 8409 que agencii u nas provincias de Minas e Rio de Jiueiro. Havia fallecido repentinaiaente em^ Campos o Rvm. padre Joao Antonio Rodri-] gues, eidadio portuguez e capelrao da igreja de Nossa Senhora do TercO. Suicidira-se nessa cidade enforcando- se, um pobre moco de 20 annos, cbaraado Jose" Cae*.ano de Souea, por di??6s'os de fflmilia, e soppor que Stia mai estimava mfeis seus irmaos, quaodo era elle quern trabalhava para sustenta-la. Em S. Jodo da Barra^ o Dr. Faocisco Ferreira C^rrda propunha-se a fazer uma serie de conferencias litterarias, e pretendia inaugura-las no dia 22 deste mez, na sala da camara municipal. A commissao- da sociedado Humani- taTia Bio-Graodense enviou no dia 20 de fewereiro, pelo vapor CamCes, a quantia del 3! 0-9, para ser distnbuida pelas victimaa da irrundaijao que bonve nltimamente na sua provincia. Falleceu no dia-18 de fevereiro, & 10 horas da manha, na ilha das Cobras, o tunerrte rcfOrmado Hygino da Silva .Costa Freire, soltelro, na-ural A6 Bel^m (Paraj.e Glho do capitao Bertboldo Jo3o da Costj 1/Fraial* U-Meik Iraisftct. lnstuaw#i**ualiKaamB aoasfiHios Manrx-1 e FausUnaf quoraeaaheacia eomo leg.timos. jlomeou^eus laafwwna ama. em primeiro lugar Luiza Maria Gomes, aau saguudo Joito Francisco da Malta Rezendo e em terceiro Kobexte Augusto Lindedy* a daclarou quo desajava que o seu enlerre fosse feito vontade da prirneira testameoleira. Este testaincuto foi faiio a 8 Jc agosto de 1667, apreaentado por Maaoel Gabriel da Costa Freire e a'.ierto houtem a's 10 ho- ras e 40 minutos da manha pt-lo Dr. juiz da provedoria. No dia 20 de ferereiro, pouco depjis das 7 horas da noite, diz o Jornal do Com- mercio, o Sr. Julio Langlois Nosser, sub- director da co;npanhia de seguros .tfuluu- lidado desta cOrto, e residente ta rua do presidente Pedreira, em S. Domingos, pro- ximo ao palacio do presidente, foi grave- nente furido, em sua casa por um preto que lao descarregou uma facada no lado esquer- io do peito. Eis como nos referiram o facto : A familia do Sr. Langlois tinha Mo acompanhar alii a ponte o Dr. C-Tvetto Ue Slocktnann, director goral da referi la com- panhia. a 0 Sr Langlois, qne ficara em casa, oavm- do bater palmas nojarJim, abrio aportaepti- guntou quern alii se acliava. Aproximou-se-lli- entao um preto, de e-tatura alia, pretettaod) :tr uma carta para o Dr. Cervetto, e (uando o Sr. Langlois estendeu a mao para recebe la, o d j preto tirou rapidamente do bolso uma faea nova, de lamina Una e mediudo cerca de am paliuo u- co.nprimento, lea-Ihe c m ella profunJo ferinwe- to na parte inferior da regiio cardiaca e fagio lo- go, deixando a anna ainda entfrnda na ferida. a Aos gritos do ofTenJido, acadiram logo varii - viziuhos e os Drs Carlos Travasso e Contineatm>.> Junior, (pie prestaram Hie oS primiros soeonrro'. Pouco depois tambem compareceram o subdeie- gado respeetivo e o tenente-coronel Mchado commandante do corpo Jepolicia. 0 ferimento 6 considerado muito grave, if isso que inlcrcssa o pulmao e o pericar Jio. a 0 otTensor, na precipitacio da fuga, daixou 0. ja:'dim os chinell is ipie levava nos pes. a A policia tratou logo de eerear as pontes ate o romper do Jia, ma< nem por isso coaseguio cast turar o criminoso. f Ale a hora em qn? escrevemos Mi HHt, ainda estava com vida o Sr. Langlois, mas ha -ia pjuca esperava desalva-lo. Sahiram para Pernambaco : a 15 de feve- reiro, birca portugueja Fettz UniSo; c a 17, ca- leras Jitas I'irmeza e Africa. KSI'iaiTO SANTO. Aleancam a 17 de fevereiro as data? recebi la- I'oraelo do 31 de Janeiro, fora creada oau cadeira de primeiras letras na colonia de Saata Leopoldina ; e cm 7 deste mez fora encarregad- da diraecSo interina da mesma ci Ionia o capiv. Pedro de Sant'Anna Lopes. Para essa colonia havia seguido no dia 8, a an sidente da provincia que alii regressara a 11 D'i rante a sua estada, examinara os barracoes q;e servem de alejamento provisorio aos ctkinos re cem-chegados, a enfcrmaria e casa do medii que se acha em con.-traecio: importante estraa Teimbnhy que se esta abrindo e os prazos dos l. - vos colonos alii e principio de plaaiacao; a escripturacao da colo- nia de Braganca e os edincios, a que o estad) all: possue; e linal nente visitou todas as escolas. Na capital inaugurouse no dia to de feve- reiro, a estacao telegraphiea da Iiaha dono:> transmiltindo'se d'alli para S. Joa> da Barr.. seguintes telegrammas: Do Dr. lLrta Barbosa ao Dr. Francisco Fer- reira Correa. 0 pretidente do Espirito Santo comprimenu e se congratula com S. Exc. por ver dotada de Uo importante melhoramento esta provincia, que serva gratas reeordapoes de S. Exc. Do Dr. Rainwille (engenheiro encarregadu J servico da linha) ao Dr. Francisco Ferreira C< r - rea. Cumprimento V. Exe. c felicito-o por MTtfiw ngora a linha telegraphiea prompta ate esta ci.'.:- de, tendo sido V. Exc. quern mais contribuio para o bom andamento do servico do telegrapho netta provincia, quando a aJministroa. BAHIA. A nova directo-ia da sociedado Commercio :i- cod assim composta: Directores.Antonio Francisco R. Guimara- - e Luiz Jose Vieira Lima. SupplentesManoel Feruandes dos Santo-, Ar- naldo [Lopes da Silva Lima, Adolpho Rodrigui< de Barros, Jose Gomes dj Olivein e Luiz Antoni i de Castro Junior. A assemblea provincial estava fu.ncomiuii h em sessdes preparatorias. Foi nomeado promotor publico da ramaft i de Nazareth, o bacharel Manoel Pedro de Hezendr 0 vapor francet Senegal, da linha de Bor- deos, arribon a Bahia pa*a tomar carvao, e e- guira a seu destino. >'a barca ingleza Mary /ln chegarara 0M volumes, contendo wagoes e maleriaes para a es- trada de ferro central da Bahia, antiga Tram Paraguassi. Lemos no Correio: Como haviamos noliciado, realisou se anie- hontem (22) a solemnidade da colloeacao do re- trato do Sr. conselheiro Joao Jose de Oliveira Jun- queira ; retraioque o director o mais einpregad' do hospital miliiarmandaram tirar, era prova de re- eouheeimento e gratidao pelos importantes aarfieos prestados ao paiz por S. Exc. na direccao da paa- ta, que actualnjente exerce. A's 9 l|i horas da manha foi celebrada na eapella do estabelecimenlo uma missa solemn*-, e depois d Ha eflectuou-se a ceremonia nanresen- ca da Exm.* familia d > mesmo Sr. Coaselneiio e dos Srs. general commandante das annas, deputa- do geral Araujo Goes Jauio?, chefe de divisio, ca- pita) do porto, inspector das tropas, inspector da alfandega, coronel director do arsenal de guerra, commandantes e official idade dos natalhoes 16 e 1K de linha, commandante do corpo de policia, Dr. delegado e mais medicos do corpo de saude do exercilo e muitas outras pessoas gradas. t 0 Rvd. pregador da capella imperial Fr. Fran- cisco da Natividade Carneiro da Cunha improvi- sou um interessante discurso analogo ao a- sumptti. Duraote a festa, toearam diversas pecas --- colhidas as musicas de policia, do 16 de linha e dos menores do arsenal de guerra. 0 hospital foi franqueado a visita das aulorid.;- des e tambem dos convidados, os quaes todos se mostraram satisfeitos pela boa ordem e asseio que 'nelle reinam. > Na noite de sexta feira passada J20) a 1 bo- ra, tendo o subdeiegado da Conceieao da Praia noticia, que Ibe foi dada pelo chefe dos rondaa.t? da companhia de voluntaries contra incendio*, de que tinha desemharcado cento e tantos emigrad-.-s da Colonia Muniz, immediataraente entenoea-sf com o Dr. chefe do policia e den-lhe parte da o:- currencia, e este sem demora dirigindo-se a pala- cio, corabinou com a preudencia as provideocias qne deviam ser tomadas, nio co para man er se a ordem aquella hora, no bairroem qae oa emigra- tes si achavam em tao crescido numero, mas tam- bem para terem elles eoavenienle deslino, uma vez que constava qu j muitos estavam atacados de febre amarella. O Dr. chefe segnio com nma fcrca de linha para a cidade baixa, e alii fez compareccr peks 5 horas da maulia o Dr. inspector da saiiae do porto qne examinoa todos os amigrados e veri-i- cou quo a febre de que muitos soffriam nao era amarella, porem palndosa. Foram 18 recolhidos ao hospital de caridade. dando-se-lhes a necessaria couJuccao, e os outr. ao convento do Carmo onde ainda si acham. > PEBMlHBPCa ASSEMBLEA PROVINCIAL 3" SESSAO PREPARATORIA EM 28 DE FLVL RE1R0 DE 187%. MESIDE.NCIA DO SB. FEBREIBA DE AOUIAB. Ao meio dia feita a chamada, achando-se pre- sentes os Srs. Cunba Cavalcanti, Goes Cavalcanli, Trav;i?so pe Arruda, Souza.Leite, Areoncio, Rati e Silva, Caspar de Henezea. Lacerda, Ferreira ue Aguiar, Dario,Cavalcanti, Anlcnjo Paulino, 01 ra Andrade, Peretti, Firmino de Nowaaa, Figne- roa, Jose Tiburcio, Manoel do Rego, Gondim, Mello Rego, Goncalves Ferreira, Gomes Parentc> -^a^- j MB 1 j *taHo ife mmnbaco Beg < i Pftssoa, Al,i*j ra-, abre-aea seaio. E' lida e approvada a art ids MMceBeA*. 0 St. teMjMjijtoiipMiiUAMiM^daM^aiii' tes pareceres, qua sia discutidos e approvadoi com a emenda substitaitiva do Sr. Drumrapnd, de- pois de haver o mesmo Sf. felto afgumas conside- raeoes em favor della : A commissao de verificaeao de poderes exami- nando as actas da eleicio procedida para deputa- dos provinciaes, das coflegius eleiloraej de Olinda, Iguarassu, Goyanna, Itambe, Nazareth e Limoeiro, de que se compde o 2.* districto a a acta da apu- raeao geral feita .psla camara de Nazareth, reco- nbecendo que se guardaram as formulas legaes nas refendas eleicOes, e de parecer qne sejara approvada? e reconhecidos como deputados os Sri. Drs. Jnaquira Correia de Oliveira Andrade, Joao Jose Ferreira de Aguiar, Jose Francisco de Barros Rego, Juaquira Guedes Correia Gondim, Antonio Conceives Ferreira, Francisco Gomes Parents, Joao Vieira de Araujo, Manoel Tortuhano Travasso de Arruda, advogado Joio Francisco do AmaraL S. R. Paco da assemblea provincial, 27 de fe- vereiro de 18/4. G. de Drummond Anio nio Paulino. Dr. Pinto Pessoa. A commissao de veriQcacao de poderes a quern foi preseute as actas que para deputados provin- ciaes se procederam nos collegios de logazeira, Fazenda Grande, Villa Bella, Tacaratii. Brejo, Ou- ricury, B6a Vista, Cimbres, Granito e Cabrobo, que constituent o 5* district!) eleitoral desta provincia, cxaminando-as devidamenle reconhecen que em taes eleicoes forara gaardadas todas as formali- dades legae-, pelo que e de parecer que sejam approvadas e reconbecidos como deputados os Srs. Drs. Arconcio Pereira da Silva, Ciociuato Alves Catalcanti Caraboim, Jose Nicolao Tolentino de Carvalho, Antonio Attico de Souza Leite, vigario Antonio Jose" Firmino de Novaes. S. K. Paco da assemblea provincial, 27 de fevereiro de 1871. Gaspar de Drutnmond.An- tonio Paulino. Dr. Pinto Pessoa. A commissao de poderes a juem foram presen- tes as actas apuracio dos votos do 3*, 4* e 5'dis- disirieto?, para verificaeao de poderes dos mem- bros da I.* commissao de que falls o regiment \ examinando-as com toda a attencao, tendo verifi cado que as eleicoes nos ditos districtos foram re gularraente procedidas, 6 de parecer que sejam considerados membros da assemblea legislativa provincial os Srs Drs. Gaspar de Menezes Vas- concellos de Drummond, Francisco Pinto Pessoa e Antonio Paulino Cavalcante de Albuquerque. Sala das commissoes, 27 de fevereiro de 187i. Cincinato Camboim. Joao Btirbalho. Jose Tibur- rlo Pereira de MagaUiaes. Cxaminando a commissio com a necessaria altencio -todas as actas dos collegios quo compoem o 3." districto eleitoral desta provincia, verilicou : 1." Que o collegio eleitoral da villa do Cabo, apezar de nao estarem reconhecidos os seus elei- tores, reunio-se e votou ; 2." Que na acta da apuracao do collegio de Barreiros consignou-3e uma rcclamacao do Dr. Jos6 Bonifacio de Sa Pereira, laxando de irregular a reuniao desse collegio, por nao ter o 1.* juiz de paz ferto a eonvocacio dos elei tores, segundo pres- creve a lai, e por ter lido lugar a volacao no mesmo dia em que se installou o collegio; 3. Que correu regularmente o processo eleito- ral em todos os demais collegios de^se districto. Quanto ao 1." ponto, entende a commissao que 0 collegio do Cabo nao podia reunir-se nem tomar parte na eleicio de membros da assembles pro vincial, nem exercer acto algum eleitoral, nao es tando os seus eleitores reconhecidos pel a camara dos deputados. E' esta a intelligencia que tern dido o governo ao art. 121 da lei de 19 de agosto de 1846 ; aviso de 22 de novembro de 1861 ; aviso de 22 de Janeiro de 1868. Quanto ao !. ponto, acha a commissao impro- cedente a reclamac,io do Dr. Jose Bonifacio de Sa Pereira. E' pratica admittida e com assento em lei, co- mecar-se e conclnir-se a eleicao em um so dia, quando os eleitores eslao reconhecidos pela cama ra dos deputados. Art. 114 da lei de 19 de agosto de 1846. E' tambem iafundada a duvida sobre a falta de convocar-ao dos eleitores ; porquanto foi ella feila palo juiz de paz de Agua Preta, sede do collegio eleitoral, a que pertencia a freguezia de Barreiros, que so foi lesligada e constitnio collegio eleitoral nas proximidades da eleicao e quando ja havia sido feita a convocacao. A!6m de que o collegio de Barreiros esta nas tiesmas condicoes era que ostavam os collegios de Eezerros e Panellas, enjas eleicoes foram ja appro- vi las. 1'ortanto, 6 a commisslo de parecer: 1* Que nao sejam na apuracjio geral contados OS voto3 do callegio do Cabo; 2 Qae seja ap provada a eleicao do collegio de Barreiros e dos demais collegios; 3 Que sejara reconhecidos membros da assemblea Drs. Olympio Marques da Silva, Alvaro Uchoa Cavalcanti, Manoel da Trin- dado Peretti, Alipio Jose da Costa, Francisco de Assis Oliveira Maciel, Pedro Gaudiano de liitis e Silva, vigario Joao Bapl'sta Soares, Dr. Jos6 Francisco de Goes Cavalcanti de Albuquerque. S. R. Sala das commissoes, em 28 de fevereiro de 187i. Antonio Paulino. Dr. Pinto Pessoa. Emenda sub-tituiva a 1* conclusao. Quo fique adiada a parle relativa a eleicao do :ollegio do Cabo para d pois da assemblea cons- tituida, sendo reconhecidos os deputados por nio iufluir no resuludo a eleicao desse collegio. G. de Drummond. 0 Sr. presidente manda ler o offlcio que se acha sobre a mesa do sesretario do governo da provincia, scientifkando ter levado ao conlieci- mento do Exm. Sr. presidente da provincia a communicaeao desta asse nblea, de haver nnmero legal para a a"'ertura da mesma, e que S. Exc. Jesignou para esse acto o dia de amanha, 1 de margo, psla uma hora da tarde, e que neste sentido ofQciou a lllma. camara municipal, afim de providenciar quanto a missa votiva do Espirito Santo. Intirada a casa, o Sr. presidente nomeia uma commissao composta dos Srs. Gongalves Ferreira, Peretti e Jose Tiburcio, para receberem com as formalidades do estylo o E^cm. Sr presidente da provincia no dia e hora por elle marcado, e levanta a sessao. >ES5AO PRISIDENC1\L Da ABERTUftA EV1 1." DE MARCO DE 1871. pnESIOEaCIA DO Stl. FcnREiaA OS AGUtAR. As onze boras da raanh.5, reunidos na sala das sestOea os Srs Cunha Cavilcant), Figueiroa Faria, Alipio Costa, Guedes Gondim, Firmino de Novaes, Gomes Parente, Hello R'go, Ainaral, Gaspar de Drummond, vigario Soares, Manoel do Rego, Pe- retti, Antonio Paulino, IVlentino de Carvalho, Oliveira Andrade, Lacerda, Dario, Tito Correia, Souza Leite, Arconcio, Travasso de Arruda, Goq- calves Ferreira, Goes Cavalcante, Ratis e Silva, Pinto Junior, Vieira de Mello, Pinto Pessoa, Fer- reira de Agaiar, Joao Barbalbo, Uchda Cavalcan- te, Pereira ee Magalhies. Camboira, Olympio Marques e Macbado Portella, dirjgem-se a igreja de S. Francisco para onvirem amissa votiva ao Kspirito Santo. A' meia hora depoisjdo meio dia, voltam os Srs. deputados ao salao das sessSe's. A'uma hora, annunciada a chegada do Exm. Sr. presidente da provincia, 6 S. Exc. recebido :i as formalidades do estylo, toma assenfo e i6 o relattffio respect ivo. Terraina la a leitura, retira-se S. Exc. com as inesmas formalidade3. E' depots lida e approvada a acta da sessao an- tecedente. Procedeu- se a eleicio da mesa, e corridos os .liversos escrutinios, tica a mesma assim constitui- da : PresSento (35 cedulas) o Sr. Dr. 1. J Fer/eira de Aguiar, com 27 votos ; vice-presidente ( 35 ce- Julas); o Sr. Dr. Manoel do Naseimento Machado Portella, com 30 ; l. secretario (35 cedulas) o Sr. Dr. loaqulm Correia de Oliveira Andrade, com 22 ; 2." dito o Dr. Fehppe de Figueirda, com Snpptenles : Os Srs. Drs. Antonio Domingos Pinto Junior e Cine-nato Alves Cavalcante Cam- boim. Estanda terrninada a bora, o Sr. presidente le vanti a sessao, danda para ordera do dia seguiote leitura de requeritnentoi e eleicao das com- missoes. REVISTA MARIA. Assemblea praviueial. \nte-kon- tem realisou se a 3.* bessao preparaloria, com assisteneia de 33 Sr. deputados. Aberta a sessae sob a presidencia do Sr. Dr. Aguiar, foram lidos e diseatidos os pareceres das coramlasfles de vedflcajOes de poderes, osnoaes foram app>-ovailM, depots o*o orar o ST. Gaspar de Drummond acerca de uma emenda substitniva mes Parente, Aguiar, (I Gondim, BarW PfefoJ fAli.rtUn Go- ides do Arrui Idi*, '"^" Vieira, Peretti, Goes Cavalcanti, Alipio Costa, Olympio Marque*, vigario Soares, Alvaro Uchda, Olivei^|Lpel,^is a Silva, Pinto Pessoa, 0 Sr. presidtK#XkCHiM baver o Exm. Sr. presidente da provincia desigaado o dia de hontem, a uma hora da tarde, para ter lugar a abertura da assemblea, noraeou para recepcao do mesmo Exm. Sr. presidente da provincia uma commissao composta dos Srs GooQalves Ferreira, Peretti e Jose Tiburcio e levantou a sesslo. Hontem, as II horas da manhft, reunidos 35 membros da assemblea legislativa desta provincia na ante-sala do edificio em qae funcciona essa corporagao politico; o Sr. presidente interine con- vidou-os a irem ouvfr a missa votiva do Espiri- to Santo qual teve lugar na igreja do convenlo da Santo Antonio. Concluida a missa, e deferido o juramento legal aos Srs. deputados, na forma do regimento Interno da assemblea, voltou a corporacii ao referido c- diticio, recebendo a eorwinencia militar, que Hie foi prestada pelo 9. batalhao de infanteria do li- nha, postado em frente as mesmo edific o. 0 Sr. presidente interino, convidou os Srs. da putados juramentados a tomarem os seus lugares no ?alio, e abrio a sessao, deferindo logo depots juramento a alguns ontros deputados que o nao prestaram nas ratios da digmdade ecclesiastica offlciante. Era seguida foi levantada a sessao ate ser aunun:iada s vmda' do Exm.- Sr. commen- dador presidente da provincia. Feito esse annuncio, reabrlo-se a sessSo, e, com todas as formalidades dos estylo?, foi recebido o Exm. Sr. presidente da provincia, e que, toman- do a direita do presidente da assemblea, dirigio a sua falla aos Srs. deputados. Finda a leitura, retiron-se o mesmo Exm. Sr. com as formalidades prescriplas, e a assemblea entrou om trabamos, comegando pela eleicio da mesa, qae ficou assim composta: ?residente, o Exm. Sr. Dr. Joao Jose Ferreira de Aguiar. Vice presidente, o Exm. Sr. Dr. Manoel do Nas- eimento Machado Portella. !. Secretario, o Sr. Dr. Joaquim Correa de Oli- veira Andrade. 2.' Secretario., o Sr. Dr. Fclippe de Figueroa Faria. Sendo ja adiantada a hora, o Sr. presidente le- vantou a sessao, dando para ordem do dia de ho- je : apresentacao da requerimentos e eleicioj de commissoes. Roubo. Amanheceu hontem roubada na importancia, pouco mais on meoos de 1:2001 cm diversos objectos de ouro e prata, a casa que da dinheiro sob penhores, sita a rua Duque de Ca- xias. Os ladroes penetraram no interior da mesma, forcando a porta de entradapelo lado das dob ra- dices, por terera encontrado difflculdade em des- cobrir a fechadura. Nada tentaram contra a bur ra depositaria dos penhores. Levaram somente o que acharara a inao era gavetas e caixas de facil arrombaraenlo. Ao exame policial a que se procedeu esteve pre- sente o Sr. Dr. cbefe de policia. Conflicto. -Em 19 do corrente, no lugar de- nominado Boeiro, do termo de Santo Antao, deu-se um conflicto entre as familias de Antonio Goncal- ves da Siiveira e de Joao de Toms, do qual rcsul- tarain a morte do Manoel Severino da silveira e feriraentos graves em Antonio Goncal ves da Sil- veira, e sua mai Brigida Francisca dos Anjos e em Francisca Barbosa dos Aajos. Das averiguacSes procedidas a respeito, firam reconhecidos autores desse altentado Joao de Torres, Antonio de Torres, Jos6 de Torres, por antonomasia Vinani, Luiz das Chagas, Bibiano Gomes da Silva, Manoel Antonio Torres e Francisco Jos6 de Sant'Anna. Dasses achara se presos Bibiano Gomes da Sil- va, Manoel Antonio Torres e Francisco Jose de Sant'Anna ; osmais evadirara-se. Teve o conve- nieute destino o inquerito policial que til aconte- cimento occasionou. IIoiuicitlio.-No lugar Remedios do distric- to de Magdalena, o portuguez Joao Maria Ferreira Adouso, assassinou eomuma punbalada era 27 do corrente, a Jose Clemente da Conceigao. Tentando fogir, foi perseguido pelo clamor publico e afinal preso pelo subdelegado do l"districto de Afogados. Governo do bispatlo Por provis5esdo Rvm. Sr. governador do bispado, foram nomea- dos : Vigarios encommendados: dafreguezia da Jaco- ca, na Parahyba, padre-Luiz de-Franca Souza Fal- cao ; da freguezia do Sr. do Bom Eim da Serra Raiz, idem, padre Emygdio Fernandes de Oliveei- ra ; da freg lezia de Guriahem, idem, padre Anto- nio Graciano de Araujo Guarita ; da freguezia de Nossa Senhora do 0' da Serra Negra no Rio Grande do Njrte, padre Araelio Marques'da Silva Guimaraes. Coadjnctore: das fregunzias : de Ipojuca, cone- 0 Luiz Jose de Oliveira Diniz; de Barreiros, pa- dre Joio de Franga Camara; de Maceio, nas Ala- goas, padrejlose vieira Marques ; de Goyanninha, no Rio Grande do Norte, padre Jose Luiz Cerei- ra ; e de Bezerros, padre Francisao Seabra de Andrade Lima. Capoelras.Hontem uma malta de cerca de trinta capociras cacetistas praticaram das suas gentilezas na ponte da Boa-Vista e na rua da Au- rora, na occasiao em qae regressava ao quartel o 7 batalhao deinfanteria de linha, que fora fazer as continencias railitares a assemblea provincial. Eram cerca de 2 1)2 horas da tarde quando passou o batalhao pela rua da Aurora, e ahi fe- chjuse o tempo, trovejou o caceto e voaram as pedras jogadas para diversos sobrados. Acudindo a tempo o Sr. Dr. delegado do 1* dis- tricto da capital consaguio dispersar a malta de turbulentos com o auxilio de alguraas pracas de policia e do corpo fixo de cavallaria. Dirigindo se a fre.aueiia de Santo Antonio os referidos vadios e malf izejos procuraram desres- peiiar a respactiva auloridada policial, que, usan- do de energia e secundada pelas referidas praeas e apoiada pelo Dr. Delegado, tambem os disper- soa e restabeleeeu o socego. Gabinctc Portugruez de Leitura. - Teve lugar ante-hontem, como tinhamos noticiado, o concerto vocal o instrumental em beneficio da- quella civilisadora initituicao. Cantaram excel- lentemente as Exraas. Sras. D. Amalia Izac, D. Luiza Izac e D Maria Brag i. Quanto ao Sr. Viei- ra, todos o conhecem ja, e sabera quanto vale a sua bella voz de barytono. 0 Sr. Cardozo, posto que tenha uma voz pouca extensa, comtudo can- teu bem, principalmenta no duetto do Guarahy. 0 Sr. Fagio tocou com bastante correccao. 0 Sr. Wertheymer e ja bem cenhecido pelo seu me- rito artistico. Foi uma noite agradabilissima a de sabbado no Gabineta Portuguez de Leitura. _\:vii deguerra. No sabbado a tarde fundeou no lamario a canhoneira ru-sa Vsandick, comraaniada pelo capitao-tenente Novosilsky, com uma guarnicio de 191 pragas, inclusive ofneiaes, a qual vem de Cabo-Verde e destina se a China. Este navio e movido a helice e monta 7 pecis. Vapor Babia E' este o vapor da compa- nhia brasileira, que vem fazer a 1" viagem do corrente mez ao norte do imperio. Deve ter sahi- do hontem do Rio de Janeiro. Rendlmentos. As seguintes repartic5es fiscaes, arrecadaram no mez de fevereire Alfandega No mesmo mez de 1873 Recebedorias de rendas geraes No mesmo mez de 1873 CapaUzia No mesmo mez de 1873 Consulado provincial No mesmo mez de 1873 Processo do bispo de 897:46a486 1,043:989*809 60:229*816 53:217*829 17:856*076 13:738*313 149:639*381 194:721*703 Peraauibu- co.Sob a rabrica Interior, publicaraos no pre- sente nnmero, as duas sessSes do Supremo Tribu- nal de Justica, em que foi julgado o processo ins- taurado contra o Exm. e Rvm.' Sr. D. Frei Vital. Recoramendamos essa publicagao aos leiiores. Processo Pontcs Visgaeiro. 0 reo desembargador Jos6 Candido de Pontes Visgueiro, apresentou no prazo legal a sua contrariedade ao libello acensatorio nos seguintes termos : a Contrariando diz o desembargador Jose Can- dido da Pontes Visgueiro e < Se for necessario a Provora que o 3. articulado do libello com sua conclusao nem esta concluido nem & conse- quent dos dous anleriores e qae nio tern funda- mento nos antos nem nas prescripts do nosso direito criminal, por quapto a Provara que nos autoa .naose encontram os elemento3 que juridicamaate poderiam provar conllaaca da parte da victims no ro, nem por- Unto que asse houvesse abuado d'aquella cOnfl - anja; a 2, que Xaliegacio de ajusie para a perpo- traslo do facto iacnminajlo apenas uma coojac terra poKdal que nada nos antos confirma, visto que nio houve testemanha alguma que a corro- 3 3, qae o libelfo confunde e amalgama cir fa* qne si* conduMU a pMaliaaM re :qMkids.e'pnaa>nmcill6l4a # de fcte,ptrefa-4etBstemmiliaa,or6o adduv a doatrina legal verdadaira ; t 4.*, qne os factcs allegados pela policia eaao elementos dt premedUa^io nio raslstea ana que nio foram tornados e qua mostraram que reo ha muito tinha comsigo semiire chlo'oformlo, para minorar seas solfrimentos aos ou-idos; qua o reo sempre teve ferramentas em ana casa; que a caixa por elle mandada fazer era para uma se* gunda reraessa de liv*os de medicina, de seu flaa- do irmao, ao seu sobrinho, fllho d'aquelle, e entSo estudante do 5.* anno do curso juridico em Per- nambuco, e ontros factos mais sobre que se dara prova ; o 8., que em vez de aggravante a cireumstan- eia da paixio escravisadora do reo se nao for afi- nal reconhecida cono uma das provas de sua aberracip mental, no mornentu do delicto, e pelo menos- uma forte attendant's porquanto evidencia que elle et)ron sob a viofeneiade nm amor tanto mais cego-qnando era exercido sobre nm homera dotado da constitnicio do reo, totalmente snrdo, e por isio concentrado em si e sem dtstraceBes bene>- fleas da sooiedade, devendo terse tambem em conta que essa paixao nao o levava a attentar contra o pndor de nma virgem, nem contra a honra de uma farailia, sendo como era. Maria da Coneeicao, nma mother perdida, que wlantaria- mente se untregava ao reo cam o conscntiraento e proveito de sua mii, nao casada ; < 6., que linal'mnta iao so os autos provam, mas e sabido no Maranbio, que o reo obrou em estado vertiginoso e (fe completa allucinarao qne ja o dominava e qne se exacrrbou poucos minutop antes do facto incrimioado, como se evtdencia ja do depoimento juraJo da testemunha presa e \n >- cessada Amancio Jose* da Paixao CeaTense, e como se eVidenciara ainda por ontros meios Je prova, a Contrariando por negacao a mais qne c ,nsta do 3. arlieulado libello o reo Reqner que a bem de sua defeza se mande proceder as deligenoias neceisartas, e desde ja que sejam inqueridas na capital do Iaranhao, as testemunhas alii residentes, abaixo arroladas, alim de deporem sobra o que por parte do- reo Ihes for jierguntado scbre os factos do processo, bem como qae sejam inqueridas opportuoamente perante o trrbtmal, para o qne serao citadas com as defe- rencias da lei, as tesmunhas residentes nesta corte, tambem declaradas no rol.-E. R. a.Fiat justitia. Rio, 21 4e fevereiro de 1874.Jose Candido de Pontes fisgutfro Testemunhas no Maranhao : Dr. Alfonso Saul- nier de Pieire Levee, desembargador Jose Pereira da Graca, tenente-coronel Jose Carlos Pereira de Castro, Francisco Gaudencio Sabbas da Costa, ca- pitio Adriano Augosto Bruce Barradas. Re.'ilentee na corte: Deserabargadores Luiz Carlos de Paiva Teixeira, Jose Mattozo de Andrade Camara, Antonio Manoel Feraandes, Joaquim Jose Pacheco, conselheiro Josino do Naseimento silva. 0 processo deve voltar ao Sr. eoaselheiro relalor com a raancionada contrariedade ao libello. Diobeiro Os vapores Cururipe e Giqaid levaram para : Maceio 50:000*000 Parahyba 29:000*000 Natal 2:000*000 0 vapor Dantas levou de nossa praca para a do Penodo 10:000*. 0 vapor Douro trouxe para: Joaquim Jose Goncalvas Beltrao & Filiio 3 000 Amorim Ir- maos & C. 2,515 a 13 1., Joaquim Jose Ramos 2,155 e 9 d., e Dr. Antonio da Costa 1,127 e 19 1). Para a Europa.-Com 16 recebidos era nosso porto, levou o Douro 165 passageiros. Telegramoia commercial. Em data de 28 do corrente dizera do Rio de Janeiro : cam- bio sobre Lonlres 26 a 46 3(!6. Vapores csperados. Hoje, o vapor americano ilerrimick, do Rio de Janeiro e Bahia ; amanhi, o ioglez Cuzco. de Calhao e escalas; a 6 do corrente, o brasileiro Duque de Caxias, da Bahia pelas escalas ; a 8, o inglez Aconcagua, da Europa; e a 10, o francez Mendoza, idem ; a 12, o francez Erymanthe, do Rio da Prata e escalas. Ann!versario. Hoje 6 o dia anniver- sario da coroacao de S. M. o imperador da Russia. Vapor Caxias. -Sahio do porto da Bahia para o nosso, pelas escaia*, no dia 23 de fevereiro. Ccntenario. -Lemos no Correia da Bahia : c Fallecuu no dia 1 de fevereiro, em Santo Amaro, o preto Ignacio de Carvalho, que foi es- cravo Jdo finado major Luiz Rodrigues, e depot! alfornou-se. < Calculase a sua idade em 121 annos, visto como em 1770 entrou elle para a irraandade de S. BeneJicto, ha cento e quatro annos ja, e naquelle tempo nio podia ter menos de vinte. Ja e viver I Apenas nos seis annos ultimos e que elle deixou de andar na rua I > Loteria do Rlo de Janeiro. Kesu- mo dos premios da li3J loteria ( 496') em bene- Gcio do Monte Pio Geral dos Servidores do Estado, cxtrahida a 17 de fevereiro N. 4703............... N. 3928............... N. 4893............... N. 4939............... Ns. 2056 e 2600 1:000* a cada um. Ns. 721, 1457, 2712 e 3909-800* a cada um. Ns. 485, 8M. 9i2, 20>, 4125, 4190, 4991, 5089, 5216 e 5621 -200* a cada um. Ns. 131, 209, 291, 855, 894, 1322, 1307, 1989, 2507, 2563, 2631, 3160, 3826, 3936, 3951, 4239, 1118, 4455, 4619 e 4771-100* a cada um. Ns. 52, 60,88, 118, 151, J221, 288. 307, 593, 616, 615, 683, 1072, 1101, 1169, 1177, 1306, 1515, 1588, 1623, 1861, 1923, 2131, 2231, 2239, 228i. 2312, 2399, 273i, 2761, 2915, 3129, 3158, 3566, 3727, 3836, 3810, 4014. 4156, 4316, 4361, 4500, 4613, 4733, 478'J, 4832, 4861, 52)8, 5239, 5105, 536J, 5370, 5610, 5818, 5925 e 5935 40* a cada um. Vapor Merrimack. Sahio da Bahia COD para o nosso porto no sabbado as 2 horas da tar de. Deve cliegar hoje. Vapor Cuzco.Sahio da Bahia para o nosso porto sabbado a tarde e deve c':egar hoje. Secretario do governo. Por ter to mado aisento na assemblea provincial o Sr. Dr. Antonio Gon;alves Ferreira. acha se excrcendo o lugar de cbefe da 3.a seccio'da secretana do go- verno, o 1." official Jose Oiilon Annes Jacome Pires. Declaracao necessaria A nomeacao do Sr. bacharel Joao Baptista Gilirana, para o cargo de fiscal da collectors de Palmares, e inte- rina e nao effectiva, como declaramos no sabbado, por engano da reparticao competente. Pagadoria da thesouraria de fa- zenda. Nesta etta^io pagam-se hoje as se- guintes for as: presidencia, faculdadedo de direi- to, relacio, prets e folhas dos offlciaes, emprega- dos da thesouraria. Aviso aim navegantes. Pela secre- taria de estado dos negocios da marinba publica- ram-se as seguintes instruccoes, organisadas pelo capitao de fragata, A. Tamborim, a bordo da ca- nhoneira Araguary, em cumprimento do aviso n. 1,635 de 30 de julho de 1873. Iostrucgao para deraandar o porto da Bahia, na provincia do mesmo norae, avistando se o pha- rol Itapoa. Os navios que.indo do largo e do N. demanda rem o porto da Babia e avistarem o pharol de Itapoa, luz fixa, cor natural, situado por <2r, 17', 30 de latitude sul e 4", 46', 30" de longitude E. do Rio de Janeiro, visivel de 15 milhas de distan cia : navegarao de modo a marcal-o por 56* NE magnetieo, e pnxando por 72 graos, NO, seguirao sobre elle, conservando a luz nm pouco aberta por EB, por dentro da amnra ; a passar bordando as pedras dessa ponta e tendo o cuidado de nao se apartarem muito della, se a mare for de vasante, para nio serem lerados sobre o eabeco N. do banco. Montada a ponta de Santo Antonio, navegarao cottveniente- raente para o ancoradouro.' Os que tiverem de passar ao sul do banco, tratarao de conservar o pharol de Itapoa de 50' JfB : N. e uma vet demo- rando o 4e Sapto Anwmo por 2t* NE majmetico, navegarao soBra elle. Canhoeira A**guaru, 10 de setembro de -1*73. A'nfohio JoaqtJm ie Mello Tamborim, capKao de fragata. Consclbo flapremo Militar de Jus- tica.-No dia 18 de ievereiro, aflnabdo-se prj- sentes os Srs.: eoaselheiro de guerrs Duque de Caxias, Tisconde de Tamandare, Barao de Itapa- gipe, de Lamare, Baroei da' Gavea e de Angra, conselheiro vogal Beaarepaire ftoban e desem- bargador Lisbea, o faienir* iestas seBtaores4a- clarou que nao podia bavar sa*sa0/ por coWiopa- rem a presidir o tribunal do Jory da c5rte, o desembargador MftgaMeS Castro, e o de wftWrohy uste Beiadf^W.^esefefiargadorCamara. -Jft, 4*& gltt^46 presenter w Srs.; nsetneffbs de gfrftrra Dnqne'de Caxiai, lten *? f^BWK* dajflfp^.Nines de Aguiar,\3ario de Angra, conselMrro vogal Beaa- repaire Rohan, e desembargador Llsboi, o pri- raeiro destes senhores declarou qne nao podia haver sessao, por continuarem na presidencia do tribunal do jury da corte, o Sr. desembargador Magalhies Castro, e no de Nitherohy, o Sr. desem- bargador Camera, e por nao terem se apresentado os Srs. deserabargadores que os da vem substi- luir. Supremo Tribunal de Justica. Na sessao de 21 de fevereiro, foi conclnsa ao Sr. Barao da Montserrate, a revista n. 8,160, do Pernambuco, em qne slo R. a Santa Casa de Mi- sericordia do Recife, e RR. Symphronio Olympio de Qaeiroga e outros. Protesto de letras. 0 escrivao Jose Mariano, esta de semana cartorio na rua Bella loja do sobrado n. 37. Viagein penosa. Lemos no Correio di Bahia : No dia 16 de fevereiro, chegaram a esta ca- pital, vindos da provincia do Maranhao a pe (!), 3 radios da tribu Candero,com destino a c6rte, onda pretendem representar ao imperador por terera sido asbulbados, segundo dizera, de terras pertencentes a mesma tribn n'aquella provincia. a Tendo procurado o Sr. Dr. chefe de policia, pediram-lhe que Ihes dese uma hospedagem ; e o Sr. Dr chefe, attendendo ao estado dos mesraos, faltos completamente de protec^o, nio so den- Ihes pousada, mas tambem maadou fornecer-lhes comida ; alrancando da presidencia da provincia, Sassagera para elles a(e S. Matheus, e recommen- acao ao presidente da provincia do Espirito Sant-i. para d'alii dignar-sa encaminhal-os a corte. por nao poder a presidencia directamente d'aqui conceder-lhes passagem, a vista das recommen dacoes do governo geral neste sentido. Fernando de Voroulia.N i dia 4 do corrente sade para esse presidio o vapor Mandahu, da companhia pernambucana. Proclamas.-Foram lidos na igreja do Ro- sario, que serve de tnatrh da freguezia de Santo Antonio, no domingo 22 de fevereiro, os seguin- tes : 1.* denunciacao. Jose Lino de Couto, com Olindina Felieissima Cirne de Souza. Maxiraiano Felisberto de TAraujo, com Theodora dos Santos Torres. Bernardino de Senna Muniz, com D. Amelia Deolinda Guedes Alcoforado. Henrique Bernardes de Oliveira Junior, com D Julia da Silva Tigre. Manoel Lonrenco da Silva, com JacinlhaiCam- pello de Moraes. Manoel Felismino de Andrade, ova D. Dionisia Amalia Ferreira. Bacharel Venancio Augusto Magalhaes Neiva, com D. Joanna Baptista de Kigueiredo. 2.* denunciacio. Jose Soares Pinto Correa, com Margarida Ade- laide Pinto. Conrado Vieira da Cunha, com Francelina Ma- ria Vieira da Coneeicao. Antonio Joaqaim dos Santos, com Francelina Cassia de Araujo. 3.* denunciacao. Jose Francisco da Gloria, coin Maria da Soleda- de Ferreira Lima. Manoei Correa Maciel da Silva, com Ursula Can- dida Pessoa de Mello. Manoel Pinto de Freitas, com Maria do Ho- sario. Joio Teixeira dos Reis, com Adelina Lins de Albuquerque. Joao do Prado Martins Ribeiro, com Candida Laura Padilha. Manoel Virginio da Gaina, com Joanna Theodora de Sant'Anna. Antonio Soares da Rocha e Silva, com Benedicta Maria de Assumpcao Carvalbo- Loteria.A que se acha a venda 6 a 90.a, a beaeficio da igreja da Coneeicao de Carnaru, que corre no dia 6. Leildes. Amanhi, 3, effactua o agente Pint) o leilao da moveis e mais objectos de es; criptorio e de armazem de assucar, conforme esta annunciado na colurana dos leildes, Quintafeira 5, vendera o mesmo agente diiTerentes fazeadas limpas e avariadas, assim come chapeos do diiTerentes qualidades, boncts, mercadorias existentes ora sea escriptorio, na rua do Bora Jesus n. 43 Era continua;ao vendera as duas casas da cara- po quo se achara annunciadfis, as quaes tornajn se recommendadas por serem novas, edificadas em chao proprio e pcrto da cidade. Casa de detencao.Movimento da casa de detencao do dia 27 de fevereiro de 1874 : Exi3tiam presos 323, entraram 6, sahiram 6, exislem 323. A saber : Nacionaes 216, mulheres 8, estrangeirus 28, e^cravos 12. cscrava 1.Total 323. Alimentados a custa dos cofres publicos 252. Moviraento da enfermaria do dia 27 de fevereiro de 1871. Teve alta : Manoel Joaquim de Siqueira. Ccmiterio publico. Obituario do dia 27 do corrente : Antonia Baptista da Silva, branca, Pernambuco, 11 annos, solteira, A arzea ; bexigas. Emilia Bernard i Moraira, preta, Pernambuco, 22 annos, viuva, Boa-Vista ; febre paerporal. Januana, preta, escrava, Pernambuco, 22 anuos, solteira, Bia-Vista ; lyphoide. Manoel Raphael Archanjo M., pardo, Pernambu- co, 50 annos, casado, S. JosS ; congestao cerebral. Julia, parda, Pernambuco, 8 mezes, Boa-Vista ; enterite. Albino Henrique, branco, Portugal, 13 annos, solteiro, Recife ; febre renitenta. Josd, branco, Pernambuco, 3 mezes, S. Jose ; colite. Anna Maria da Coneeicao, preta, Pernambuco, 80 annos, viuva, Boa-Vista, hospital Pedro II ; broachite senil. Luzia, preta, Pernambuco, 5 mezes, Santo An- tonio ; convalsSes. Antonia Feliciana Maria da ConceiQio, parda, Pernambuco, 5J annos, viuva, S. Jjse ; entente chronica. Loureuca, parda, 7 mezes, S. Jose ; espasmo. 2):OO0*OO0 10:OOJ*000 4:000*000 2:000*000 3275, 4314, 5006, 5909, WsenrwrL Almeida Albnqn deata. Raeorronte o Juizo da dirtHo do H^aifa, recor rido Luiz Angusto R. Mvrinm. team os Srs. Leao. Improce- Passageiros.Chegados dos portos do sul uopaquete inglez Douro : Antonio Joaquim de Vasconcellos, Manoel Mar- tins Fiuza, Antonio Jo#e R. de Souza, Jos6 Joaquim Seabra, Dr. P. Leao Vellozo, Isidoro Cohra, Joseph Halphcn, Dr Joio B. G. Raballo, Joao da Costa Espinheiro e Rodolpho Sanchez. - Sahidos para o norte no vapor Giquid : Joio Pereira Lima, sua irma e 1 lilho menor, Delfino Ferreira da Costa e sua irmi, Francisco Friato e 2 filhos, Vicente Victor e 2 Irmaos, bacha- rel Adelino da Silva Pinto, Theophilo Ottom Simo- nette, Dr. Domingos Jose Rodrigues, Adriano Jor- dao, Antonio Angelo Fernandes, Antonio Dias Pinto, Dr. Luiz Joso Correa da Sa, sua seahora e 9 fiihqs, Francisco Jose Ferreira, Bellarraino Go- mes de Moura e 1 criado, Antonio Jose Siqueira e Silva, Francisco de Almeida Braga. Sanidos para o ?ul no vapor Cururipe : Tenente-coronel Jose Vicente Fernandes da Silva Gomes, Sebastiao Nunes Baeta, Joao Rego Gtlvao, Dr. Bernardo Jose da Camara, Pedro da Cunha Carneiro de Albuquerque, Cnristovao de Almeida, Manoel Jos6 Ribeiro. Sahidos para a Europa no vapor inglez Douro: Alfredo Alcoforado, E.Frey, Dr. Erineu B. de larvalho e Silva a sua mulh'er, baroneza de Me- cejana, Jose da C. Maia, Antonio J. da Camara, C. Crokcb, Maria dos Prazores, Luiz de S. Correa, Alfonso de A. Maia, Adolpho F. Lavra, sna mulher e 1 fllho, Manoel F. Barbosa Junior, Joao D. dos S. Pinto. tHlQMCA JUIMCIARHL TillIILHAL DA RKI, VC.lO SESSAO DE 28 DE FEVEREIRO DE 187*. PRESIBE.NCIA DO EXM. SR. C03SELHEIR0 CAE- TASO S^tlAGO. Se-wtlario Dr. Vimilio Coelho. As 10 horas da nwnhi, prepentes es Srs. das- embargadores Silva Guiraaraes, Lourenco Santiago, Reis e Silva, Almeida Albuquerque, Aeeioli.Do miogues Silva, Soum Leo, Freitas Henriques, procurador da cornf, e os juixes de direito Onvei- ra Maciel a Cameflo Pessoa, abrlo-se a sessSo. JULGAMgOTOS. Habeas corpus. Paciente Manoel Mqubn Co Naseimenio. Rela- lor o Sr. desembargador Almeida Albuquerque. Mandon-se ouvir a jils de direit* e per iatarme- diodeste ao juh sonstiato procaMaata. Ibeelo, reeor- Jtrftes os Srs. Re'eorrentepJ _ rido Antonio racneco e Slrra, Accieli e Souz> |anhola, ac'har-se-hao homens, mulharos deaamfeargadores Reis Leao.Improcedent*. Reeorrente o Juizo da Bom Conselbo, Angelo Custodlo da Roaba. Juizes os Srs. desera- bargadores Almeida Atbaquarque, Silva Guima- rles, Reis e Silva a AecioH.-Improeedente. Reeorrente o juizo de direito do Pilar, recorri- dn Josi! de Rezende Lima. Juizes os Srs. desem- bargadores Lourenco Santiago, Almeida Albuquer- que, Reis e Silva a Souza Leao.Improeedente. Aggravos de petieao. Aggravante D. Umbelina do Rego Machado Xa- vier. Juizes os Srs. deserabargadores Loureuca Santiago, Freitas Henriques, Almeida Albuquer- que.Negou-se proviraento. PASSAGENS Do Sr. desembargador Lourenjo Santiago ao Sr. desembargador Reis e Silva : Appellacao crime. De Paulo Alfonso.Appellante o juizo, appella- da Tita, conhecida por Clara, escrava. Do Sr. desembargador Reis e Silva ao Sr. des- embargador Almeida Albuquerque: Appellacoes crimes. Appellante o juizo, appellado Jovino CoeHio da Silva, Ao Sr. desembargador Accioli : Appellacao commercial. Appellante a administracao da massa 'de Maga- lhaes A Irmao, appellado Antonio Machado G. da Silva, tutor dos orphios filhos de Bento Jose da Silva Magalhies c ontros. Do Sr. desembargador Almeida Albuquerque ao Sr: desembargador Accioli: AppelfacSes crimes. De Maceio. -Appellante o juizo, appellado Luiz Francisco do Oragi Carvalho. Do Limoeiro. Appellante Jose" Lopes de Olivei- ra, appellada a jtistija. De Baturite. -Appellante Raymundo Gomes de Freitas, appellada a juslica. De Mossoro. Appella lie Claudino Alves de Aquino, appellada a justica. Do Sr. desembargador Souza Leio ao Sr. des- embargador Freitas Henriques : Appellatoes civeis. Appellante a companhia de trilhos urbanos do Recife a Caxanga, appellado Joao Franeisco de Carvalho. Do Recife.Appellante o menor Manoel Felicia- no, appellado Miguel Jose Barbosa Guimaraes , appellant js viuva e herdeirosde Joaquim Jose de Miranda, appellado Claudio Dubeux. Ao Sr. desembargador Silva Guimaraes : Appellacao civel. Appellante o juizo, appellado Jose da Silva Ra- mos e outro. Appellacao crime. Appellante o juizo, appellado Marianno Francis- co Souto. Diligencia crime. Ao Sr. desembargador prom nor da justica : Appellante Manoel Vicente de Oliveira, appella- da a justica ; appellante o juizo, appellado Heron- lano Vieira dos Santos; appellante o juizo, appel- lado Cosmo de Sa Pereira ; appellante Germano Bezerra Cavalcanti, appellada a justica. Assigoou se dia para julgamento dos seguintes feitos : Appellacoes crimes. Do Buique.Appellante o juizo, appellado Joao Vicente Pirambii. De Flores.Appellante Francisco Jose de Lima, appellada a justica. Da Paulo Affraso.Appellante Zeferino Vieira Machado, appellada a jasli;a. Do Sobral.Appellante o juizo, appellado Jo;e Alves Ferreira Calabarra ; appellante o juizo, ap- pellado Marianno Francisco Souto. Appellacoes civeis. Do Recife. Appellante Francisco Antonio de Oliveira, appellado Aurelio dos Santos Coimhra ; appellante D. Levina Augusta de Brito Mello, ap- pellada D. Seuhorinha Germana do Espirito Santo. De Olinda.-Appellante o juizo, appellado Pe- dro, escravo do Dr. Serpa Brandio. Appellacao commercial. Da Escada.Appellante a viuva do bacharel Jo- vino Alves Ribeiro da Silva, appellada Feli.-iana Maria Olympia. Dia de appareeer. Appellada a irraandade de Santa Cruz dos Ca noeiros, appellante Jose Antonio da Costa. Encerrou-se a sessao as 2 horas da tarde. nos one dirao o mesmo. pworndo -; LICASSE& s m\m. Rio diraude do \orlc PROTESTO. Proccdendo-se ao inventario do accrvo de meu finado sogro, Ignacio de Albuquerque Maranhao, no terrao de Papary, coraarca de S. Jose da -Mi- pibii, apresentei me disputaudo a inventarianca de que fui illegalinenle espoliado, nao obstante ha- ver com provas robustissimas destruido perante o respectivo juiz da orpliios os calumniosos funla- mentos, cm quo se lirmou o testaraenleiro, com- mendidor Henrique Bernard.-s de Oliveira por seu procurador Jeaquim Ignacio Pereira e este por seu advogado bacliareljMoreira Brandao, para alcancar, como alcangou suavemente a pre'erencia, ape-ar de na> residir no doraicilio do inventa- riado I 11 Assim tendo aconlecido com violacao da todos os principios de direito e cspecialmente das leis que regem o processo orphanologico ou divisorio, para mimosear-se ao dito testamenteiro com a posse e administraoao de uma furtuna, em que nio tem a minima parte, salvo a elastica viutena, tenho sido testemauha ocular dos mais escanda- losos esbanjamentos, extraordinarias delapidagoe?, multiplicados extravios e furtos incessantes, que debalde hei levado ao conhecimento do Dr. juiz de orphans, Lui: Antoaio Ferreira Santos Junior e este vai sanccionaudo tudo no meio de irregulari- dades, pretericoes, erros e vicios, de que se acha inquiuado o d'lto inventario. E porque ulliraimenle em nome dessa teta-s raenteiro, se tivesse requerido autorisacao oara vender o sitio Santo JAmaro, na cidade do Recife, sem que fosse eu auvido at6 hoje, para dar meu parecer, que 6 contrario a tal venda, visto como, constando-me valer-se o requerente da uma verba testameutaria, que feculta dispor do referido sitio, varificase da dita verba, que o testador assim resolveu especilicadameaie para a defeza, ou sus- tentagio de outras questoes, como se fe das ex- pressoes seguintes : Declare que os encargos da casa de meu tio Luiz de Albuquerque Marauhao, mandados cum- I'i'ir por ordem da herdeira D. Luzia Paula de Albuquerque Maranhao, em virtu le de uma es- criptura de ratificacio, que me foi apreseutada da casa da tinada D. Luzia Antonia, em consequencia do que a considero devedora a minha casa, qua unida a quantia que rae era devedora dita falle cida a de Francisco de Barros Leite, do qual sou berdeiro : estas liquidaQdes nao estao ulliraadas, por qm as partes nio me teem procurado, entre- gando tudo ao futuro, para ficar duvidoso . t Declaro mais, qua para o meu primairo tes- tamenteiro ficar munido da dinheiro para o que occorrer, vendera o meu sitio Santo Amaro dessa cidade ( Recife), dahdo-se-lhe o valor, que elle merecer ; com tanto quo defenda de qualqaer opposielo que se faca ao cumprimento desta minha verba e autoriso o 'meu testamenteiro a fazer as despezas com o advogado e procurador e outras quaesquer judiciaes que the serao levadas era conta no inventario, sem que dependa de appra- vacao b. Nao se tratando de lacs queslo-es, 6 obvio, quo o testamenteiro nem mesmo em hasta publica ( unico meio legal) jamais podera obter a licenja requarida, contra a qual vonln protestat, para qne ningaem faca negocio a tal resoeite; pois sera de pleno direito nulla a venda, como todas as outras qae neste termo tem havido e ate clan- destinaraente. Engenho Bathlem, 16 de fevereiro de 1871. Antonio Fclippe dt Albuquerque Maranhao. os mais emraeales pronaociaraw torn senteaei S, marie; a salsaparrilha de Bristol, nao so as alh- vjairf, mas sim Umbem os restabaiacera a lhas de -xaJjtnu o mais completo estado de sadda. mm cada cidade, povoacio e aldeia da America COMMIRCW. JUNTA DOS CORRETOliia Praca tie Recife, die feveret- r die 199*. AS 3 HORAS DA TARDE. COT A CO ES orriciAKS. Algodao-de Penedo sem iospeceao 7*100 por 1-". kilos. Algodao-de Maceid I* sort 8500 per 13 kilo* posto a bordo a (rate de 7|8 e 3 Ojo- Dito de dito dita P*60O por 15 kilos posto bordo a frete de 7i8 e 5 *0. Algodao -de Maceio mediano 7*800 por 15 kilos posto a bordo a frete de 7]8 e 5 OlO. Algodio de Maceid 2* sorte 7*0t,0 por 15 kikx posto a bordo a frete de 7r8 e 5 0|0. Assucar brutobora 1*8 JO por 15 kilos. Assucar bruto regular 1*65( por 13 kilos. Assucar Canal 1*300 por 13 kilos,. Carabio sobre Londres a 90 d|v. J6 l[\, d e do banco 26 d. por 1*080. Cambio sobre Paris a vista 37% ra. o franco, do- banco, hontem. Carabio sobre Paris a 90 d|* 3W rs. o franc*. do banco, honjem. Cambio sobre Lisboa a 90 d|V. 104 OfO da-pre- raio, hontem e hoje. a. de Yascoaouiki* A. P. da Secretario. ALFANDEGA. (wdimento do di 1 a 27 . dm do dia 28 . 867.9179KI 29:638*53:: R97:6*i8 O que de poilo a salsaparrilha Bristol faxer? Dirfja^e essa pergnnla a essa reslo de huraa- nidade, o Jayme Wyckoll, nio so arrancado a marte, como Umbem resiabelecido a saiide, quan- do ja se acnava meio devorado pelas escrofulas ;= a Joaquim Meiia, de Valparaiso, qne se estava l- deflnhando com phtysica escfofnlosa; a Jose M.' Gomel de Vera Cruz, qne pal* espaco dp 4 annos padeceu d'nm eancro o nariz; a Sra. Anta iQairai, da Havana, dasngnwia nor um rheama- tismo chmnioo; --a Sea. faidora Agailera, de Bnenos-Ayres, que tinha 13 plceras afrertas no joelho direilo ; "Ira. Baton* MejBJez, de Lima, que daaa redaaida a nm esqoelea vivo em copsequecsia d'umi mole3tia exterior ; e todos attestam e certificam que depols fna es medicos Descarregam h ija 2 de marco de 187V. Vapor inglez Arbitrator (atracado) mercado- rias para a fande ga. Barca franceza Minerva mercadorias para al- fandega. Patacho inglez Blackwood bacalhao ja despa- chado paia o trapicbe Coneeicao. Briguc grego Aposlolo Paulo ferro ja da:p. chado para o caes do Apollo. Patacho inglez Wotfrille farinba e taboado ja despachados para o caes do Apollo. Patacho inglrz Solario faiinha ja despaehada para o caes do Apollo. Patacho ameri--anoSenorita -faiinha ja despa- chada para o caes do Apollo. Barca ingleza Witck of the Teigncarvao e coke para terra. Barca ingleza Currisbrookcarvao para terra. Barca iuglaza Margaret lie W'ilkei -carvao para terra. Vapor nacioual Cururipe varios geoeros na- cionaes para o trapiche da companhia pernambucana. Polaca hespanhola Barcelo (loudoj xarque para terra. Iliate americano -D. S. Eaton -farinba ia despa- ehada para o caes do Apollo. ALTEHAQAO NA PAUTA U0S PnBC0S_ DOS 6WIW SCJEITOS A DIREITOS DE EXI'ORTAQAO, NA SKMAJHA OB 2 A 7 DE MARQO Dt 1874. Algodioem rama ou lii 410 rs. kilo. Assucarmascavado 95 rs. o kilo. Conrosde boi verdes 323 rs. o kilo. Carvio de pedra estrangeiro, toneltada metrica 20*000. Carocode algodio 20 rs. o kilo. Crina-animal em bruto 300 rs. o kilo. Alfandega de Pernambuco, 28 de fevereiro da 1874. 0 1 couferente -J. A. Wanderley. 0 2conferente-Bazilio B Furtado. Approvo. Alfandega, 28 de fevereiro de 1874. u inspector da alfandega Fabio Alexandrino de Carralho Reit- lESPACHOS DE EXPORTACAO NO DIA 57 DR FEVEREIRO DE 1874. Para os portot do exterior. .Na barca franceza Lavine, para Liverpool, carregou : S. Brothers 4 C. 468 saccos com 35.NM k los de assucar mascavado ; Viuva Ras'os l,$3S ditos com 114,900 ditos de dito. No brigue inglez dronella, para Li-erpoo!. carregou : M. Lathan A C 1.48G .-accos com 111,470 kilos de assucar mascavado. No brigue hespanhol Sjberaiu, para Barccl- lona, carregou : P. M. Manry 166 saccas cooi 12,066 1|2 kilos de algodao. Na barca franceza G. Tell, par; o Havre. carregou : H. & Labille, SO saccas com 6,774 l|t kilos de algodao. Na barca franceza J. Baptiste, para o Havre. carregou : H. 4 Labille, 800 couns salgados com 16,800 kilo*. No lugar inglez Curisande, para o Canal, carregou : Simpson & C. 1,355 saccos com 101,623 kilos de assucar mascavado. No brigue inglez Jwa, pra o Canal, carre- gou : II. Forster A C. 1,000 saccos com 75,000 kilos de assucar mascavado. No hiate americano J. P. A nger, para o Ca- nal, carregou: J. Pater & C. 238 saccos com 17,850 kilos de assucar mascavado. No brigue portuguez Ocarense, para Lisboa, carregou : E. R. Rabello & C. 1 barrica on 68 kilos de assucar branco, 175 saccos com 13,12'i ditos de dito, e 200 ditos com 15,000 ditos de dito mascavado ; H. J, da Cunha Sobrinho 100 saccas com 8,6)4 kilos de algodao. No patacho americano Adelaide, para Lisboa, carregou : A. Loyo 30 pipas com 14,400 litres de aguardente. Na galera portagneza Saudide, parao Porn carregou : F. de Paula Macoado 3 caixas com 2t litres de aguareenta ; Silva Guimaraes 4 C. 10 saccos com 3,000 kilos de assucar branco ; J. it de Farias 39 saccas com 2,664 ditos de algodao. Na barca portngueza Sympathia, para o Por- to, carregou: H. J da Cun ia Sobrinho 100 saccas com 7,455 kilos de algodao, Para ot purtos do Menor. Para o Rio Grande do Sul n i nav o nacional Abilio, cirregon: F. R. P. Gaimaraes 13 ba-ricas com 4,625 kilos de assucar mascavado; J. C. Goa- ealves 300 volumes com 19,987 ditos de dito branco. Para o Rio Grande do Sal, no brigue nacio- nal Prazeres, carregou : J. R. da Cruz 1,000 cocos (fructa). Para o Para, na escuna nacional G'orgiama, carregou : A. M. Souza Macbado 244 barricas com 18.487 1|2 kilos de assucar branco ; J. C-di Rego Pontes 20 pipas com 9,600 litros de aguar- dente. Para a Bahia, no vapor nacional Dantas. carregou : J C do Rego Pontes 37 barris com 5,900 litros de mat Para o Ceara, no vapor nacional G quid. carregou : Pinto Alves & C. IS barricas com 907 kilos de assucar refinado. Para o Ceara, na barcaca Flor do Jariim, carregon : M. A. Senna 15 barricas com 980 kilos de assucar branco. Para o Natal, na barcaca Triumpho, carre- gou : A. Cordeiro 6 volames com 560 kilos de as- sucar branco : para Mossoro, Oliveira dc Bezerra 1 caixa com 30 ditos de dxc. CAPATAZIA DA ALFANDBGA Seadimentod" dia 1 27. 17:442*024 deal do dia 28..... 413*452 17:856*07 VOLUMES SAH1DOJ No dia 1 a 27. . No dia 28 ?nmeira porta .... Seganda porta..... ferceira porta..... Jnarta porta...... napicba Concaiclo . SSRT il>arenjcu descar alfandega do XARIltXO das no tnpigkt I / . No dia IT U\ds atracados no tr*p. i Vlvarengas .... to trapinhn Coneaicio 37,787 107 * 5 *,7S3 73 71 r iii i * Diaric de Penaambuoo Segunda feira 2 de Marco de 1674. ftlCEBEDORlA DB RBHDAA Mtft HNA3'OtSnf1gmta>'Ca -#* RAB8 DB PWWAaMMR (Undimento do dia 1 a 27. '4am do Hi 18 aVfOTM** 5:W1#8SG Iis**4c if. rdla 4e> WWhtiwe'CTfluii tteodimento do dia 1 a Um do dii 28 27. AfOViME^Ta BG ?0RTO. iVatno eniracio iw do guerra Vtadwck, commandante Isovo Sei- lsk. Siaotot sahidos no taestao dia. CanalLugre inglez Agnes Brown, capitao W. Alexander, carga assucar. Canalpatacho inglez Sultana, capitao Burnore, carga assucar. Rio Grande do Sul-Brigue brasileiro capitao F. dos Santos Lomba, carga mais generos. Rio Grande do Sul.Barca portugueza capitao Jose Joaquim da Silva, carga outra generos. yavios entradns no dia 1." de margo. P6rtos do sol-6 dias, vapor inglez Douro, de 1785 toneladas, commandante Thwaits, equipa- 6em 116, carga varios generos ; a Adamson lowie & C. Asau4 dias, biate nacionai Deus te Guarde, de 156 toneladas, capitao Jlanoel Fernande* Jalles, equipagem 6, carga varios generos; a Bartho- lorneu Lourenco. Navio sahido no mesmo dia. Southampton e portos intermediosVapor inglez Douro, commandante Thwaits, carga a mesma qae trouxe dos portos do sul e algodao que re- cebeu neste porto. A junU admiafctfstiza da Santa Casa daVisa- ricordia' """raio dos orpnaoa, i.-rua da Crtu, *wje do Bom Je- sus d. 13, conirata com quern se propoaha a rea- lisar dims eoneertos,. mediante eerta reoda a al- guns annos de-prazo para deefruotar.; devendo os que disso te quizerem encarregar, -apresentar suas propostas am cartas feehadas, devidamente seHadas, acompanhadas do resaeeiivo or7.t1ne.to nesia secretaria ate o dia 18 de fevereiro vin- douro. Secretaria da Santa Casa da M+sericordia do Recife, 17 de jaaeiro de 1874. 0 escrivao, Pedro Rodrigues Ue Souza. 144:289*678 5:3194708 149:639*3fti Canraja, sande um pela lioha .principal a outro pela Annual. pr incipiari as l\t boras. '~kim* MMMTBIW. E&ITA1& A caaiara municipal do Recife cmvida a todos 03 sens muaicipos a apra-entarem para ser expostes no corrente anno, objectos de producc^o agricolas para a exposicao que pretende reilisar a scciedade Doze de Setembro, segundo a partiei- pacio dj Exrti. presidente da provincia, de 16 do corrente, com referenda a ordem do governo im- perial. t. A mesma camara espera no patriotic mo, dedi- carao e zelo de todos 0 bom exito de t.ii convite. Paco da camara munic pal dj Recife, 18 de fe- vereiro de 1874 Theodoro Machauo F Pereira da Silva Pro-president?. Augusto G. de Figueiredo Official maior servindo de secretario. Perante a camara municipal desta cidade, eslarao em praca nos dias 27 e 28 do corrente, e 2, 3c 4 de marco" vindouro para ,-erem arrematados por quem maior prjco offereser, os talhos ns. 27, 28, 29 e 30 do a^ouguo provisori j da freguezia de S. Jose, servindo de base para cada um tilho a quantia de U 7 5000. As pessoas que pretenderem arrematar, compa- recam no paco da mesma camara, munidos de llan^a. Pa^o da camara municipal do Recife, 26 de fe- vereiro de 1874. Manoel Joaquim do Rego e Alouquerque Presidente. Francisco Augusto da Costa Secretario. Pela thesonraria provincial se communica a qaem interessar possa que Beam transferidas para 0 dia 5 de marco vindouro as arrem3tacoes de 200 metros de empedramento na estrada de Limoeiro, e dos objectos para 0 corpo de policia. Secretria da thesouraria provincial de Pernam- bueo, 27 de fevereiro de 1874. 0 official maior, Miguel A/fonso Perreira. O Dr. Luiz Ferreira Maciel Pinheiro, juiz substi- tuto do juizo especial do commercio, nesia cida- de do Recife de Pernambuco, por S M. Impe- rial, etc., etc. Faco saber aos que 0 presente edital vireni e delle noticia tiverem, que no dia 26 de marco do corrente anno se ba de arrematar por vend^ a quem mais der era praca publica deste juizo, de pois da respectiva audiencia, 0 seguinte : Duas partes da casa terrea n. 3i da rua do Visconde de Albuquerque, freguezia da Boa-Vista, com 3 portas na frent<\ sola adiante e atraz, 4 quartos e cozinha fora, sotao dentro com 2 quar- tos, e 1 saleta, tendo pequeao quintal com cacim- ba propria, prccisando a casa de concertos, ava- liadas as duas paries por 2:666^666; sendo a avaliacao de t -11 casa de 4:0C03. A qual foi pe- nnorada por cxecufao de Avila Irmao Si C contra a Tiuva e herdeiros de Antonio do Couto Vieira, Joaquim Antunes da Silva, como tutor do orpbio Joaquim, e os Drs. curador geral e in-Iitem. E nao haverdo lancador que cubra 0 preco da avaliacao, sera feita pelo preco da adjudicacao, na forma da lei. E para que chegue ao conheclmento de todos, mandei passar 0 presente, que sera publicado pela imprensa e affixado nos lUjjares do costume. Cidade do Recife, 23 de fevereiro de 1874. Eu, Manoel Maria Rodrigues do Xascimento, es- crivao, 0 snbscrevi. Recife, 28 de fevereiro de 1874. l.iuz Perreira Maciel Finheiro. SANTA CASA DA MISLKICORi 1A BO RECIFE. A Hlma. junta administrate da santa casa da Misericordia do Recife, manda fazer publico que na sala de suas sessSes, no dia -26 de fevereiro pelas 3 horas da tarde, tern de ser arrematadas a quem mais vantagens otferecer, pelo tempo de u r a tres annos, as rendas dos predios era seguift declarados. ESTABLLEC1KENT0 DE 6ARIDADE. Rua doCalabou;o. Casa terrea n. 18 (fechada). 300*000 Travessa de S. Jose. Idem n. 11.......g 201*000 Rua de Santa Rita. Idem n. 31. ........ 264*000 PATRIMONIO DOS OP.PHAOS. . Pateo do Paraizo. j.-andar n. 29. ..00... 209*000 2. dito dito....... 300*000 Rua da Senzalla velha. Casa terrea n. 16.......209*000 Becco das Boias. Sobrado n. 18 ....... 121*000 Rua da Cruz Sobrado 14 (fechado).....1:000*090 Ruo do Pilar. Casa terree n. 100......241*000 idem n. 102........2il*00i: Rua Velha. Casa terea u. 44 (fechada). 4O3JO00 Rua das Larangeiras. Armazem n. 17 ...... 361*000 Os pretendentes deverlo apresentar no ado da arrematacao as suas fiancas, ou comparecererc acompanhados dos respectivos fiadores, devendc pagar alem da renda, 0 premio da quantia en. que for seguro 0 predio que contiver estaboleci mento commercial, assim como 0 servico da lira peza e precos dos apparelhos. Secretaria da santa casa da misericordia do Re iife, T6 de fevereiro de 1874. O escrivao ____________Pedro Rodrigues de Souza, Capitanla do porto dc Pernam- buco. S& de fevereiro d1894. Por esta capitania se avisa aos senhores pro- prietarios de candoas e outra embarcacoes em - pregadas no trafico do porto, nos navegaveis, na pequena cabotagem e na pesca, que nos termos do -art. 76 do regulamento de 19 de maio de 1816, alem das matricuias que os respectivos individuos deverao andar awnido*. nao poderao empregar se ditas embarcacoeB era taes 'iervicos sem li -ensw por escripto, qne ierao reformadas no' fim de cada nm anno, sob pen* de multas marcadas em dito artigo ; asiim tambetn que a> refendas embarca- c5es serao uumeradas a marcadas nos costados e nas velas (as que tiverem) earn as lettras a nume ros que indicarem aslicencas^aue fcrem passadas, como e expresso no artigo 7Jdo cilado regula- mento. O secretario Decio de Aquino Fonaeca. SANTA CASA DA MISEKICUKDIA DO RECIFE. Veurla de predios A Illma. junta administrativa de-ta Santa Casa, devidamente aulorisada pela presidencia, na sala de suas sessdes, pelas 3 horas da tarde do dia 26 do corrente, vende ou permuta por apolices da divida publica os eguintes predios, pertencentes ao legado de Joaquim da Silva Lopes, de que e administradora : Forte do MaUos, metade do so- brado de 3 andares n. 17, por 5:500* ; becco do Abreu, 3" carte do sobrado n. 1. por 2:666*666 ma da Uuia, sobrado de dous andares n. 69, por TOO* ; rua de S. Jorge, casa terrea n. 92, por 1. i00*, sobrado de um andar n. 30, por 2:000*, diio meia-agua por 500* ; rua dos Guararapes, casa teirea n. 65, por L:;00* ; rua dos Afougui- nhos, cosa terrea n. 26, por 600* ; Largo da Cam- pina, dim n. 3, por 400* ; rua da Soledade, dita n. 72. por 700* ; becco do Teixeira, cita n. 5, por 250* ; iar^o das Cinco Pontas, terreno, por 1:000*000. Secretaria da Santa Casa da Misericordia do Racife, 14 dc fevereiro de 1874. 0 escrivao Pedro Rodrigues de Souza Prazeret, assucar e Armazens da companhia per nambueana. Seguros contra o fogo A companhia pernamhucana, dispondo de ex- cellentes e vastns armazens em seu predio ao for te do Mattos, offerece-os ao commercio em geral Dara deposito de generos, garantindo a maior con- servagao das mercidorias depositadasj servico prompto, precos modicos, etc. Tambem recolhera, mediante previo accordo, ex- clusivamente os generos de uma s6 pessoa. Estes armazens, alem de arejados e commodos, sao inieiramtnte novos e asphaltados, isentos de enpim, ratos. etc., etc. As pessoas ijue quizerem utilisar-se destes ar- mazens, pederao dirigir-se ao escripjono da com- panhia pernambucana, que acharao com quem tra t ar._______________ Declaragao n. 1. Pela contadoria da camara municipal desta ci- dade, sao chamados a virem pagar a bocca do cofre, do 1 de marco vindouro, lodas aquellas pes- soas que se acham sujeitas ao pagamento dos im- postos creados pela lei provincial n. 1126 de 18 de junbo de 1873, relativamcute ao exercicio corren- te dc 1873 a 1874, cujos sao os scguintes : foros e laudemios de terrenos municipacs ; 2*500 sobre estabelecimentos que venler espiritos; 3* por cada licenca que tirarem as boceteiras para ven- uerera dentro do municipio, e de 30* pelos mas- cates ; 6* por cada carroga ou vchiculo empre- gado nos servicos da cidade, villas e povoacoes ; 100 rs. por palmo do. terreno dentro da cidade do Recife e seus soburbios, que nao esteja edificado ou cultivado, embora se conserve murado ; 20* por cada casa de sobrado na cidade do Recife, que conservar varanda ou sacada de madeira ; 10* por cada casa de sobrado, cujo exterior se conser- var estragado, e 5*000 por cada casa terrea em iguaes circumstancias ; 10* por cada casa de so- brado nas ruas que ja foram calc.adas, que nao tiverem os passeios a ella correspondentes, feitos no mesmo nivelamento e alinhamento dos que ja tiverem sido executados de conformidade com as posturas munk-ipaes, e o* por cada casa terrea nas mesmas coudiyoes : 1?* por cada casa de so- brado, cujos quinlaes deitem para oatras ruas e nao estejam murados ale 0 respaldo do pavimcuto terreo em forma exterior de edidcio, e 5*000 por cada casa terrea em identicas eircimstancias; 60 rs. por palmo de terreno nos povoados da Mag- daleoa, Capunga, Chacon, Casa Forte, Poco da Pa- nella, Caldeireiro, Monteiro e Apipncos, que nao estiver murado ou cercado; 40 rs. por palmo de terreno em loda a extencao da cidade do Recife a Apipucos, que nao estiver murado, exceptuando- se os terrenos que tiverem cereas nativas em bom estado de conservacao; 20* por cada baixa de capim dentro da cidade do Recife ; 10* por cada macbina a vapor, mnntada na cidade do Recife para qtulquer mister ; n liualmenle 0 imposto de 45 por cada casa de negocio nas cidad^s, villas, soburbios e povoac.oqs, devendo, porem, os contri- buintes, quando tiverem de pagar este imposto, a apresentar na contadoria 0 conhecimento do im- posto geral sobre industria e profissao, afim de provar ler assim satisfeito 0 referido imposto geral. Ikclarafdo n. 2. A mesma contadoria da camara municipal desta cidade scientilica a todos os donos de diversos es- tabelecimentos de porta aberta, a virem pagar os impostos atrasados qua se acham a dever, dos exercicios passados, bem como os demais impos- tos acima especificados. Contadoria da camara municipal do Recife, 27 de fevereiro de 1874. 0 contador Hypoiilo C. de Vasconcello3 A. Maranhao. Santo Antonio n 1 N Qdarta-felra 4 de mar^o. AS 8 1,2 DA NOUTF. Terceira recita do importante drama em qua- tro ados : UM NAUFRAGIO COSTAS DURETAM inara o espectaculo com a corned 0$ dous tiiiiidos. Terminara o espectaculo com a comedia em I acto : Em ensaios o popularissims drama origins cez, traduccao do Dr Feliciano Prazeros : Forca pr forea. A's 8 1|2 horas. iran- (Antigo GynmasiiO .EMPREZA ^IMA PEMANTE Quarta-feira 4 de marc,o. BESEFICIO DO Conwlho superior da Socidade Propsgadora da InstrucQao Putlica. Representar-se ha o drama em 3 actos : FR1ILDI Dl MA Dara fim ao espectaculo a aria comica : Mascale itaiiano. Depa.U do espectaculo havera doos ;ro.u te ,!Ji>^ Rio de Janeiro Pan o referido porto pretende segnir corn pou- ca *amora o patacho brasUeiro Arabe, per ter a maior parte de ten earregamento engajado ; a para o resto qne Ihe fait* e escravos a frete, tra- u-e com os consignatarios Joaquim Jose Goncal ves Seltrao A filho, a rua do Commercio a. 3. UILOES. Crtmptinhia amcdoiiia c lirasiletrsi dc paqucles a vaptsr. Ateo-dia 2 de msreo-e esperado di>s portos do sol o vapor Ainoiicano Merrimiicii. i-ommandante Wrir, o qual liepois da demora k costuKie, soguira p^'- ra os portos do norte. Para fretes e passageiros, trata se com os agen- tes Henry Forster A C. raa do Commercio n.8, Rio Grande do Sul Para o referido porto pretende seguir com mui- la brevidade a barca portugueza Arminda, por ter a maior parte do seu earregamento tratado, e para o resto que Ihe falta. trata se com os consig- natarios Joaquim Jose GoDcalves BeltrSo 4 Filho, a ma do commercio n. 5. PARA' 0 fieorgiana E' esperado do Rio de Janeiro por estes dias 3 sepue com pouca demora para o Para, tendo ja parte da carga engajada : trata-se cam Tasso Ir- maos & C. Para. DE 50 saeeos com feijSo, marca J J A, vindos do Por to no patacho portuguez Olinda, 03 quaes se acham avarialos d'agu.i salgada. Hoje AS 10 1|2 HORAS DA MANHA. em frente da purta d'alfandega. 0 preposto do agente Pestana fara leilao, por conta e risco de. quem pertencer, de 50 saccos com feijao, marca J J A, vindos do Porto no pata- cho portuguez Olinda, os quaes se acham avaria- djsd'agua salgada. SEGUNBAFEIRA-2 DE MARCO as 10 1)2 da manna Em frente d'alfandega. ma designados, por ordem do Dim. Sr. Adolpho Pereira Carneiro, os difTerentes artigo* acima des- criptoi, pertencentees ao Illra. Sr. Francisco Per- reira Borges, ex-gerente da dita companhia. Agente Dias LEILAO Pretende seguir para o indicado porto, com pou- ca demora, a barca portugueza Social, por ter porgao da sarga engajada ; c para o que Ihe falta, trata-se com os consignatarios Joaquim Jose Gon- calves Beltrao A Filho, a rua do Commercio n. 5. Pacific Steam Navigation Company ROYAL MAIL STEAMER AC0NCAGU4 jspera-se da Europa at6 o dia 8 de marco, e de- pois da demora do costume seguira para o sul do imperio, Rio da Prata e costa do Pacitico, para on- de rccebera passageiros, encommendas e dinheiro i frete. OS AGENTES Wilson Rowe A C. 14RUA DO COMMERCIOli COMPANHIA PERiNAMBliCAiNA DE !*iavega$3o costeira a vapor. GOYANNA. 0 vapor Parahyba, com- mandante Pedro, segui- ra para o porto acima no dia 3 de marco as & horas da noite. Recebe carga, encom- mendas, passageiros e di- nheiro a frete : escriptorio no Forte do Mattos a. 12. Companhia Allianga Mari- tima Portuense. A galera portugueza Saudade, seguira cm pou- ens dias para o Porto, com escala por Lisboa. Ja tem contratada grcnde parte da carga ; c para o resto, trata-se com os consignatarios o agentes da companhia, Jotc da Silva Loyo & Filho, em seu escriptorio a rua da Companhia Pernam- bucana. < UESSAGERIES HARITIHES I.inha mensal MENDOZA Espera-se da Europa ate o dia 10 do corrente. segumdo depois da demora do costume para Bue- nos- Ayres, tocando na Bahin, Rio de Janeiro f Montevideo. Para passageiros, cneommendas, f S AGENTES Haristnendy & Labillc 9 Rua do Commercio 9 *c.,. -: -r m?mn BAIIIASA N\\EG\C\0 xV WPOH ISaceid, Ponedo, .Iracaja e Bahia. E' esperado dos portos da sul ate o dia 6 do corrente o vapor Marquez deCaxias, o qual sahira para os portos acima no dia seguinte ao da sua chegada. Recebe carga, encommendas, pnssageiros e di- nheiro a Irete. AGENTE Antonio Luiz de Oliveira Azevedo, 57Rua do Bora Jesus57________ COMPANHIA PERNAMBUCANA DE \avegaouo costeira a vapor. FERNANDO DE NORONHA. 0 vapor Mandaha, comman- dante Julio, seguira par: o porto acima no dia 4 d< corrente, ao meio dia. Recebe carga ate as 10 horas, encommendas, passageiros, e dinheiro a frete ate as 11 horas da manhi do dia da sahida: escriptorio no Forte do Mttos n. 12. CEAKA' Sahe com mnita brevidade o hiate Jo&o Valle: para carga, trata-se na rua do Vigario n 33, com Joao Jose da Cunha Lages. _________ Companhia Allianca Mariti- ma Portuense. Empreza de navrgacao entre Portugal e Brasll. A barca portugueza Joven Adelaide, recebe car- ga a frete para os portos de Lfeboa e Porto, de- vendo seguir com a maxima brevidade ao seu destino : trata-se com os respectivos consignata- rios Jose da Silva Loyo A Filho._____________ a Para o Rio Grande do Sul O patacho Bemflca sahi r brevemente, recebe alguma carga a frete a tratarnQ wcriptorio de BalrtV Oliveira 4 c. DA arraa;ao, generos e mais utensilios pertencentes a taverna sita a rua Imperial n. 61 Terga-feira 3 de manjo As 11 horas em ponto 0 preposto do agente Pestana fara leilao, por conta e risco de quem pertencer, d'armacao, ge- neros e mais utensilios pertencentes a taverna si- ta a rua Imperial n. 61, em um ou mais lotes a vonlade dos compradores; o mesmo agente ga- rante a posse da chave da mesma taverna, a qual se acha deserabaracada de qualquer onus. TERCA FEIRA 3 DE MARCO j as II horas em potato na rua Imperial n. 61. DE uma rica victoria nova, com botea fora, lan^a e tirantes, 1 cabriolet usado, I rica parelb* de ca- vallos rudados (?Ao eonsiderados priraeiros des- ta provincia) Terqa-feira 3 do corrente por occasiao de effectuarse o leilao de moveis do Sr. A. Prisco Barbosa, na Passagem da Magda- lena. 0 agente Pinho Borges, antorisado, lev-ra a lei- lao o que acima se declara. A'>- 11 lioras da niaultf partita da esta^ao da rua do Brum, um bond expresso para conduzir gratis os cencurrentes ao leilao. __________ 0 Uitto seii eflfectuado pea) agcuta Pinto, a rea d Aurara i. 91, estaoio daa ditas niaenaaai, a pa- las 11 horas boras da dia 15 to aJarO. Da-se todos os esclareeiraentos a rua do Bon JesDS n. 8, primeiro andar. AVISOS OVERSOS Importante LEILAO DE moveis, louja, vidros, crystaes, joias de ouro brilhantes TERCA-FEIRA 3 DE MARCO A's It 1|S horas'. Um rico adereco de brilhantes, 1 cruz com vol- ta do perola, 1 altinete de brilhantes para retrato, 1 par de roseta com circulo de brilhante, 1 par de botdes dc brilhantes para caraisas, 1 anncl de esmeralda e brilhantes, 1 abotoadura de ametbis- ta, 1 relcgio de ouro com cqrda para 13 dias e 1 corrente de ouro para relogio. Moveis Um piano novo e forte de A. Blond & I Wignes, cadeira de jacaranda para o mesmo, 1 estante pa- ra musica, 1 mobilia moderna de jacaranda, com sofa, 2 consolos com tampos de pedra marmore, 2 cadeiras de bra;o, 2 dita.. do balanco, 2 ditas de faia, de balanco, tapetes grandes e pequenos, ricos jarros dc porcelana, bolas de vidro, figuras, redo- mas com flores, escarradeiras, 3 porta-flores com suspensao para janellas. Gabinete da toilette. 1 toilette de jacaranda com tampo dc pedra mar more. 1 guarda vestido de amarello raiz. 1 lavatorio de mogno, com marmore. Pertencas para o dito, de porcelana dourada. 1 costureira de mogao. 1 espelho dourado. Cadeiras. 2 e 3 quartos. I rica cama de jacaranda para casal (nova). 1 lavatorio de amarello. Pertencas para o mesmo. 1 mesa redonda de ferro. 1 meia commoda de amarello. 1 cadeira grande de braco. Sala de jantar. 1 guarda louca de amarello, 2 aparadores com marmore, 2 ditos de amarello, com pea torneados, 1 mesa eiastica de amarello, de 6 talmas, 2 cadei- ras (esprecuicadeiras), 24 cadeiras do guarnicao( 1 machina de abrir latas, copos para aguav champagne, calices, compoteiras, apparelhos paa almoco e jantar, 1 machina de costura com mane vella, 1 rewolver para 10 tiros ou balas, 1 banhei; ro de folha, e outros artigos que estarao patente' aosSrs concurrentes. 0 agente Pinho Borges, vendera em leilao, ao correr do martello, os referidos moveis e joias que se recommendam pelo gosto e estado de conserva- cio que se acham, por ordem do Sr. Alfredo Pris- co Barbosa, que vai a Europa, na Passagem da Magdalena, casa contigua a do Sr. Kruckenberg. Partira as 11 horas da manha, da respectiva es lacao Ferro Carril, um bond com uma bandeira para conduzir gratis aos Srs. concurrentes. Leilao DE uma burra (cofre), 2 carteiras, copiador de cartas, e outros objectos de escriptorio, caixdes para assucar, taboas e repartimentos proprios para armazem dc assucar NO ARMAZEM DO SOBRADO DA RUA DO APOLLO N-. 8 Ter^a feira 'A de marQo Por intcrvencjio do agente PiotO as 11 h ras da manha Agente Dias DE tres relogios Terga-feira 3 de marco A's 11 horas No armazem da rua do Im;.erador n. 18. 0 agente Dias levara a leilao, a.- querimento do Sr. Dr. curaJor geral de ausei.i.s, e por despa- cho do Exm. Sr. desembargador juiz de orphaos, 3 relogios desconcertados, pertencentes ao espolio de Jose Victorino das Neves. <~z> armacao, generos e pertenjas da taverna da rua Imperial n. 133. Quarta-feira 4 de mar$o. 0 agente Marlins fara leilao da armacao, gene- ros e mais pertencas da taverna acima, em um ou mais lotes a vontade dos compradores, cujo pro- duct sera applicado para pagamento dos credo- res. Em tempo garante-se a casa ao comprador d'armacao. O leilao princtpiara as 11 horas. Agente Dias. C9 cerca de 40 duzias de finissimo vinho Madeira. 1 boa mobilia de madeira branca, cumposU de 1 sofa, I mesa de meio de sala, 2 consolos, 4 ca- deiras de braco e 12 de guamicio. 1 porgao de cabos de linho usartos, 5 yergas para navios e cerca de mil garrafas vasias e novas. Oiiarta-feird 4 do corrente as 11 horas Mo edlflclo da eoanpanhia per- nambucana, armaiemn. SO. 0 aglB^ Pias levara a leilao, no dia e bora aci- IIEGIVEI 1 LEILAO DE lon;a, armacao, 1 cfre de ferro, candieiros a gaz, e mais pertencas existentes no estabelecimento Qda rua do Marquez de Olinda n. 2*. Quinta-feira S do correnle as 11 horas da manha 0 agente Dias, competentemente autorisado por despacho do Exm Sr. desembargador juiz de or- phaos, levara a leilao no dia e hora acima desig- nados, a louca e mais artigos existentes no mesmo estabelecimento, pertencentes aos bens do falleci- do Manoel Vieira. 0 balanco existe em poder do mesmo agente, a rua do Marquez de Olinda n. 37, onde pode ser desde ja examinado, e garante-so o traspasse 1a casa a qualquer Sr pretendente. __________ Leilao Quinta-feira' 5 do corrente as 11 horas em ponto. DA armacao, generos e mais utensilios pertencentes a taverna sita a rua Imperial n. 279. 0 preposto do agente i'estana, fara Itilao por conta e risco de quem pertencer, d'armacSo, rene- ros e mais utensilios pertencentes a taverna sita a rua Imperials. 279,*em um ou mais lotes, a von- tade dos compradores. 0 mesmo agente garante a posse das chaves da mesma laveraa, as quaes se acham desembaracadas de qualqt.er onus. OUINTA-FEIRA ;i DO CORRENTE A's 11 horas em ponto na rua Imperial n. 279. CASA i)\ FORTO'A. AOS 4:000#000. BILHETES GAH1OTID0S. i' rua. Primeiro de Margo (outr'ora ruo do Cresjioj n. 23 t cosat do vostumt. 0 abaixo ass'gnado tendo wndiilo nt^s sens le- :izes billietes. "in meio n. 'M cm i:000j000, um meio n. ,'iiG com 7004, dous intwa u. 3391 com 2004, dons meios n. 1219 com 1001, eoutrassor- tes de iOi e 204 da loteria qne se aeabon de ex trahir (89), convida aos possuidores a virem re- ceberna ivinf'rmidade do costume sem descon- t'j algum. Aclum-se a venda os felizes bilhetes garantidV la 1* parte das lotenas a benefkio da igreja da Conceicao de Caniard (90*), qae se ex trahir a sexta-feiia, 6 do corrente. PRECOS Bilhete inteiro (4000 Meiobilhete S40UU 8M P'.iRT.AO DB 1009000 CXRA C1MA. Rilhete inteiro 34500 Meio bilhete 14750 M'inorl Martin' Fiuza D. Jisephma Carolina de Aguiar Pinto Nogueira, D. losephina Pinto Nogueira e Joan Jo e Ferreira d'Aguiar, viuva, fillia e s gro do Dr. Benjamin Pink) Nogueira. mandam celehr r miss s por aim* drste, ua igreja da (iloria, as 7 horas da manha rk 3 do corrente. Francisco Marcelino Mon- teiro. Manoel Marcelino Montti ro, Antonio MircelinaMon- teiro, Vnmchop Marce I n< Vouteiro, tendo re I I pelo vapor .V*ra a inlm ^P noticia do fallecimento de seu prezalo pai o Sr. Fran cisco Marcelino Monteiro, pedem a todos os seus amigos a assi-tir a algumas missas quo os mes- mos mandam c< lebrar na igroja da Vadre de Deus n* dia \ de mar^o pelas 7 horas da manha e por tao religion acto Ihe ficarao iummamente graks. leilao DE chapeos e fazendas A S A B E R : 302 chapeos do Chile (2 micos). 60 ditos pretos do seda (1 caixa). 10 duzias de bonets de sarja. 20 ditas de chapeos de massa e la. 6 pecas de baeta de cores, 12 ditas de grosdenaples preto. QIJINTA-FEIRA 5 DO CORRENTE A's 10 1e2 horas em ponto. Por intervencao do agente Pinto. Em seu escriptorio, rua do Bom Jesus ja. 43. Por occasiao e em continuacao do leilao de fa- zendas avariadas._____ Leilao DO armazem da ruadaLapa n. 15, edificado em chaos proprios e paredes dobradas QUINTA-FEIRA 5 DO CORRENTE dsll l\2 horas em ponto POR INTERVENCAO DO AGENTE PINTO Rua do Bom Jesus n. 43. duas casas de campo com grandes sitios em chaos proprios, ambas perto da estagao da Tamari- " ne ra A saber : Uma casa nova na rua da Tamarineira, n. 5, com boas accommodates para grande familia, e sitio com '90 palraos de frente e 200 de fundo, parte murado. Uma dita na Cruz das Almas, em que morou o Sr. Joao Mendebour, com as accommodacoes an nunciadas nss jornaes ns. 3i a 44. Ouinta-feira 5 de marc,o ao meio dia Por intervencao do agente Pinto, rua do Bom lesus n. 43. DE fazendas avariadas CONSTAXDO DE : roadapoloes, olgodoes, chitas e saccos vasios Ouinta-feira o de margo A?s 10 1{2 horas em ponto Por intervencao da agente Pinto, em seu es- cirptorio a rua do Bom Jesus n. 43. Em continuacao vendera tambem 6 per;as de grosdenaple preto, meias para liomens e meninos, e outras fazendas limpas! Antonio Gomes Pires Jose Antonio Gomes f ires. Francisi-a Peliciana Pires e seus filbos, convidam.a todos os seas pa- rentes e anigos a assislirem as missas que man- dam celebrar na igreja da Madre de Dens no dia 2 de marco, trigesimo dia do psssaraento de seu muito presado irm.ao. unhado e lio, Antonio G> mes Pires, fallecido no dia 28 de Janeiro no reinr de Portugal. f^f^JanHHRSaSHHEtaVSHflMMB Os eaixeiros e ex-caixeiros da casa commercial dos Srs. Johnston Pater & C, feridos do mais do- loroso sentimento pela mortedo seu prezado amigo e velho companheiro, Claudino da Silva Ferreira, mandam :elebrar uma missa coin memento pelo repouso eterno de sua alma, na igreja da Madre de Deos, no dia 4 do corrente, pelas 7 l|2 hcra da manha, para cujo acto convidam a todos os parentes c amigos do finado, dando assim mostrac de uma verda leira caridade para com o fraado, * credores dossinceros agrade'-imenlos daquelles. AttenQao. Precisa-se ccm urger.cia de uma ama dt leite, que seia s:dia, e que tenha bom e abundante leite, p3ra tomar conta de uma crianga de dias, dando-se pr-'ferencia d rau- llier do matto : quem, pois, estiver nesta- circumstancias apparoga no 'S. andar desta typographia para tratar. I | 8 Alfonso Jose de Oliveira professor jubi- lado da cadeira de gopgraphia a historia do ex-Lyceo desta cidade, autorisado pela directoria rr:::l ': 'I'-Itucfio pu- blica, tern ;.!!..-! >......*:.. particular dc latim, na rua do Duque de Caxias n. 61, !. andar, onde est.ira a disposicto da- quelles, qne de seu prestimo se quize- rem ntilisar. DE locomr>toras e carros do syste- raa rhomson, ou carros de borracha \o dia 15 de abril. Em virtude de nao se poder dispor de boas es- tradas de rodagem nesta provincia, os possuidores do material acima mencionado eslao resolvidos a vende- lo todo eraleilSo eu separadamente, confor- mese cenvencionar. 0 emprego destas machjnas em granie numero de paizes da Europa, Asia, America do Norte, onde ellas tem snhstituido os antigos systemas de transportar cargas pesadas, dispensam os seus possuidores de encarecerem a sua grande utilida- de, como meio de transports economico e commo- do para os engenhos, e toda sorte de proprieJade agriola ou industrial, que disponba de planicies, cuja situa^ao dos respectivos depositos ou arma- zens fiquem distantes do lugar de produccao ou de fabrico. Estas machinas podem trabalhar como machi- nas fixas, para o que tem competentes volantes, e servir para serrarias, enfardamento de algodao e fazer mover toda a sorte de apparelhos, etc., etc. 0 materia 1 consta do seguinte : 2 lecomotoras de forca nominal de 8 cavallos cada uma, com caldeiras verticaes e fornalhas qnadradas e oval, podendo queimar carvlo ou le- nha, com famigadores e crazeiros, dispostos de sorte que se previne qualquer accidente de incen- dio. Estas machinas possuem lodas as pecas in- dispensaveis de sobresalentes, e sio completas a todas os respeitos, estio novas e em perfeito esta- do de conser acao, visto como, apenas trabalha- ram o tempo necessario para se demonstrar pra- ticamente as suas vantagens. 6 carros solidamente construidos, suspensos em excellentes molas, sendo dous com portas late- raes, dous com ditat na parte posterior e dous ra- sot, proprios pira transporte de caldeiras, moen- das, e|c, Grande liquidaqao de chapeos de todas as qualida- des, a rua Direita, outr'ora Marcilio Dias, n. 61 Offerece se a quantia acima, a pessoa que levar a rua do Impcrador n. 2ii, os objectos abaixo de- clarados, desapparecidos de um gnarda-ronpa da casa n. 13 da rua de Joao Ferurndes Vieira, pra- mettendose guardar scg edo, e nao se fazer per- guntas : Duas correntcs de ouro para nlegio, comprida- estando uma deltas quebrada. Uma cadeia de ouro para relogio, tambem qu-'- brada. Um bracalctcdc ouro com broche de esmeraiJ. com falta de uma esmeralda. I'm par de brincos de per< la, para menina. Um dito dito de esmeralda, sendo uma mais clarr. do quo a ou'.fn, tambem para menina. I'm relogio pejueno de ouro, para senhora.com mostradorde vidro. I'm alflneto de peito de amethista e perola. Duas voltas de oaro, sendo u.na com uma cru. de coral. Uma volta do ouro e crr.i' cm cruz semelhant- I'm ar nel de brilhante. I'm dito de perula. Um dito de esmeralda. Um dito de amethis'a (tea. Um dito cle esmeralda e perolu, Tres pequenas cruzes de ouro. Um alfinete de ouro com perolas. Uma cassoleta pequeua. Um allinele pequen^. Um par de brincos de ouro com perolas, eslaoJ um delles quobrado. Um par ae brincos de amethista. Sociedade Propagadora da Instrucqao Publica. Abrir-se ha segunda-feira 2 de marco aaula primana do si-xo masculino da freguezia de S. Jose. Os interessados devem dirigir-se ao profes- sor, na casa d'aula, a rua de 24 de Maio, outr'o- ra Praia do Caldeireiro n 21, on a rua do Bar- tholomen n. 53.__________________________ Precisa-sc de uma ama para casa de duas pessoas, para cozinhar e engommar : na ma Di- reita n. 28, primeiro andar. 0 Sr. Heitor Xavier da Costa airva-se coro- parecer a rua estreiu do Rosario n 17, aaaiptn- rio, a negocio de particular interesse.______ | Aviso ao commercio. Eu abaixo asslgnado, com estabelecimanto a rua larga do Rosario n. SO, faco seiente por ratio desta folha, ao publico, que autonsei por uma pco- enracao bastante a Jose Maria Teixeira afim da dirigir o mesmo estabelecimento, podendo dasde ja fazer quaesqaer transacjoes de lettras on ou- tras que se digam acnexas ao mesmo cargo ; e para qua flque desde hoje eonfirmado dnriata a mioha ausencia faco o presente aviso. ^_______Franciaco Teixeira Barbosa. Pede-se ao Sr. Joaquim Pires Ferreira, o fa- vor de appareeer na rua Primeiro de Marco n. 7 A, andar, a negocio de sen parncalar late resse, - V ; "* "-' ~ ^fWFiT^? - Diario da Psnuuabueo Segunda feira 2 de Marco dtf^WH. ________________________________________,-----.----- >^^e= 5 FDNBF(?10 DO B0WMA!N RUA DO BRUM N. 52 o chafariz) ontroa agrtcnltorca, eemprepa LINHAS Dfc rv fit il iio^o koriiUtfuji o qne com a in> (rassando PED8M AOS fe&ofea toapletj qae ahi tttt; wndo todo superior em qoalidade a rortidlo; wccio pessoal pode-se veriflcar. ._ ^ ... _._._.,,tr, ESPICIAL ATTENCAO AO NUMERO E LUGAR DE SUA FUNDICAO * jj-hm% dos tnais moderuos yste::;*s eem u VapOrS 6 rOClaS aTagUa macbos convenientes pars at diveriM ttrcumstaticias dot lenborei proprietarioi e para decaro?ar algodJo. Hoendas de canna *% ol tmanhos' **"" qoe m ttodas dentadas *-."" Taixas de ferro ftmdido, batido e de cobre. Aiambiques 9 fundos de alambiques. Waohiniamna Par* ^Kadioa e algodio.j Podendo todos WlctiUllllllOAlIUo e para terrarmadeira. \ser movidoa a mio QrvmVioo (Por agaa' vapor' QOIUOnB de patente, garantidas........ |oa animaea. Todas as machinaa !*<"'-' Yax qualquer concerto *>ipr6{0 ""* donnas de ferro 3^*""'"' mer VnAAinmAiiilna Incmnbe-se de mandar vir qnalqaer machinismo a von- &nC01IlineilU hj prestar aaxilio. Arados americanos e !M-nlM ***"* RUA DO BRUM N. 52 PASSANPO O CHAFARIZ FUNDICAO DE FERRO 4' rna do Baiio do Triumpha (rna do Bruin} ns. l(R)a 104 CARDOSO genhos, asmais modernas e melhorobra quetem vindo ao mercado. VapOreS de for$a de 4, 6, 8 e 10 cavallos. \jalQ6iraS de sobresalente para vapores. MoendaS int6iraS e meias raoendas, obra como aunca aqai veio. TaixaS fundidaS e batidas, dos melbores fabricantes. RodaS d aglia com cubaje de erro, fortes e bera acabadas. Rodas dentadaS OOHLOaS de ferro, de repucho. ArauOS de diversas qualidades. FormaS para aSSUCar grandes e pequenas. Oftnpprtm concertam com promptidSo qualquer obra on macbina, para o que teea ^ sua fabrica bem montada, com grande ebom pessoal. RnpnmTTlPnflqq mandara vir pOr encommendada Europa, qaalquer machinismo, uuwiuiuouuao ^^ q ^ ge ^^ond-em com uma respeitavel casa de Londres a com um dos melhores engenheiros de Inglaterra ; incumbem-se de mandar assentar ditas machinas, e se responsabilisam pelo bom trabalho das mesmas. RuadoBarao do Triumpho (rua do Brum) ns. 100 a 104 FUNDICAO DE CARDOSO & IRMAO. tETROZEDFALUO- I).\0 DE TODAS A* CORES mm AcccssftH^ PARA Na ma do Bario da ViJtWl n. 38 preeisa-* allar ao Sr. vigario Andre Carciio-de Aranjo Be- elra, t negocio de st-n intere.-se________^ PARTE DA Macliina CHAMAflO. Os Sn Jovum Frr: i'ra e Jnajnim menie tie I. el ci!.i- ntn n. 'Jvl. ... Com as falsificajdes que tem apparecido DAS MACHINAS PARA COSTURA DE SINGER Porque? soleeiii c "c uftiliigo Sapotizeiros e sapoteiros de II palmw {m mat) e de toiw os laraanho* e pr^os mais ruiniDodos que difl- tas ; a>;ira como at seguintes milrai plaataa dt fructa e de urnalo : *& Nenhnma ma- oo c M s GO china Singer elegi- ffgf] tima se nao levar esta marca fixa no bra<;o da machina, A dinheiro Para evitar falsi- g fi canoes notem-se bem todos os deta- iner dfc marca. ! X ec g O E. A. DELOUCHE. 49-Raa do Harqucz de Ollnda40 Acaba de receber nra grande sortimento de re logios americanos para parede e mesa, dc corda de 24 horas e de corda de 8 dias, com despertador dos melhores gostos e qualidade. Relogios de ouro patente inglez verdadeims, dos- cobertu com ponteiro grande no meio, dos mai> modernos e do melhor fabricanle de b ndres. Grande sortimento de relogios de prat*, prata dourada, cobertos e descobertos. Ditos de prata foliada (plaque ), orisonlal e paiente, de lode preco. Cadeias de plaque e de ouro. Lunetos e ocnlos de todas as qualidades. Verdadeiros Vidros de chnstal da Rccha, para vista caosada. Vende-se todo por preco rnais baratc que em outra qualquer parte._____________________ Abacali. Acacia. Ariticum a pe. Canella. Casnarinn. Carolina da prii.cipe. Condeqa. ('iirarao da India. Pigueira. Flamboyant. Fructa-jiao. Inga do Para. Jambo. Jasmim laranja. Laranja da (.liinn. Dita do ceo. K outras planlas : lira u. 20. I.aranj* crao. Uita f! (lore do Para, bita bra nca. Dita tangirina. Lima da Persia. Dita de nrabigo. Limao francex. Oil<> doce, enxertado. Oiticord. I'a iiHira imperial. l.irri'irif. Pinbeiraa. K'Hiifiras. Ituieiras. Rozeda. Ubaia. na f'apuoga a raa da Wm- iprecieni A e a prazo contento das Exmas. familias MACHINAS DE SINGER Sao maisjbaratas. Sfio de docs pospontos. Sao simples. SSo rapidar. Sao duradouras. DUARTE k MAO LLEIBE1R0S ODILON CUB_____... Premiados na exposicao de 1872 RUA DA IMPERATRIZ 1." ANDAR. RUA DA MACHINAS DE SINGER Sao de dous pospontos. Abainbam. Franzem Pregam trances. Marcam pregas. Bordam de linha de seda. Alcolchoam. Pregam cordoes. UNICA AGENUA EM 1 A CASA AMERICANA 45 RUA DO IMPERAD0R 45 IMPERATRIZ N. 82 , i. A3DAR. Acabam de reformar o seu estabelecimento, colIoc8ndo-o nas melhores con- dic^es possiveis de bem servir ao publico desta illustre capital, e a"s Exmas. Sras. n'a- quillo que for tendecte & arte de cabelleireiro. Fazem-se cabelleiras tanto para homenscomo para senhoras, tupete, chignon, coques modernissimos, trangas, cachepeign, tecidos. desenhos em cabellos, quadros tu- mulares, flores, bouquets e todo e qualquer trabalho imaginavel em cabello. 0 estabelecimento acha-se provido do que ha de melhor nos mercados estran- geiros, recebe directamente por todos os vapores da Europa, as suas encommendas e figu- rinos de modas, e por isso pode vender 20 /o menos que outro qualquer, garantindo psrfeicfio no trabalho, agrado, sinceridade e preco razoavel. Penteam senhoras, tanto no estabelecimento como fora ; vende-se cabellos em porcao e a retalho e todos os utensilios pertencentes & arte de cabelleireiro. 9 Rua do Imperador CHAPEOS DA ULTIMA MOD A Chegaram lindos e bem enfeitados chap^os do mais apurado gosto, para senhora : & loja das .columnas, de Antonio Correia da Vasconcellos, & rua Primeiro de Mar- qo n. 13. Ha neste estabelecimento o melhor sortimento de pianos dos mais afsmados autores, como sao : Here, Pleyel, Plap, etc. Offerece-se tambem uma qualidade de pianos supe- riores, mandados expressamente construir para este clima, o qual os amadores dos bons pianos s6 enconlraruo nesta casa. Recebem-se pianos usados era troca. Concertam-se o afinam-se pianos. Tambem avisa-se aos Srs. conoertadores de pianos que ha sempre o mais completo sortimento de materials para concertar pianos, como sao: cepos, folha para os mesmos, cravelhos, parafusos, castor, camursa, cordas, marfim, etc., etc. 1 Alugam-se o 2* e 3" anlares do sobrado n. 47 da rua da lmperairiz : na rua do Hospicio nu- mero 33. PBBAJEOll 49 ' CAl...... J 33 Constructor e alinador de pianos -Rua do Imperador -33 e afamadas casas Pleyel & Herz, e antigo director das offlci- Ex-atlnador das antigas oa casa Alphonse Blondel. .... Tem a hoora de declarar ao respeitavel publico desta cidade, que tem aberto sna easa de coaaertos e afinacies de pianos, qaalquer que se/a o estado do instrumento. A metma casa acaba de receber um grande sortimento de pianos dos melbores fabricantes de Paris, eomo Erard Pleyel, Henri Herz e Alphonse Blondel) todos os pianos sahidos da casa Ptaibaul 'sao garantidoa. Compra-se e recebe-se em troca os pianos usados. Narua do Imperador n.28 p'ecisa-se falfw *oa aeguintes senhores : Domingoa Martins de Barros Hooteiro. Emigdio Marijoea da Saotiago (Dr.) Joao Vax da Oli^eira. Jose FranciMo LopO? ]Utn (Hazareth). Manoel Pereira Braodio. Manoel dos Passoe Miranda. Theotoak) de Barros e SHva. Fran :isco Piato Pessoa (Dr.) Francisco de Paola Borgea. Francisco Antonio Pontual Junior. *************** ^ O advogado Francisco de Paula Penna S continna no exercicio de sna profissSo : 3 a rna do Dnqae de Caxias n. 71. 9 mmmmmm #mm ***** A' Torre Aluga-se para pssara festa um sitio com excellente casa de habitagao e banbo do rio i frenta desta: quern a pretender, pode procuw i ru* de Gervaaio Pires n. t>. Nao se prestando o pequeno espaco do armazem j n. 10 A, a rna da Madre de Deos, para um abaste-1 eido deposito das diversas marcas de fumo, que o . abaixo assignado almejava ter, acha-se d'ora em diante aberto outro estabelecimento sob a mesma denominacao de Armazem do fumo A' rua do Amorim n. 41 com todas as proporcoes desejadas, e onde pode- rao os senhores freguezes dirigir-se, certos de Sue, como ate aqui, acharao sempre a par da mo- icidade dos precos, a maior sinceridade passive). Entre as differentes raarcas de fumo da Bahia e Rio de Janeiro, que tem sido annunciadas-, acaba de chegar uma encommenda especial, e que muito deve convir aos senhores freguezes. Conscienteo abaixo assignado de que r.esie genero de negocio nao esta sera competidores, fara muito por evitar qne tambem ot tenha com relacao ao pequeno lu- cro qne procurara obter da dita mercadoria. Jose Domingues do Carmo e Silva. Aluga-sc Uma excellente casa para familia, na Capunga, porto de Lacerre, a rna da Ventura n. 23, tendo quartos fora, banheiro, cocheira, etc. : a tratar na mesma casa. No caei do Apollo n. 69 Precisa se alugar uma escravinha de 12 a 14 annos para servico de casa, ou mesmo negocia-se; ae for de conducta, paga-se bem. Feitor Em S. Jose do Manguinho, sitio de Jose Duarte ainda se precisa de um qae seja cuidadoso e eutenda tambem de Qore. Aluga-se o sobrado novo da rua Vidal de Ne- Sreiros n. 149, defronte do chafariz, com eornmo- os para uma grande familia, tem cacimba, gran- de quintal eom sahida para a rua do Nascente, a loja aluga-se junto ou separado : a tratar na rua do BarSo da Victoria n 3.____________________ Chapas e argolas ameri- canas O fabricante destas, tem a honra de participar ao respeitavel publico que, tendo de retirar-se para a c6rte brevemente, s6 pode receber encom- mendas ate o dia 7 de marco ; portanto roga aos senhores que quizerem mnnir-se de ditos objectos, mandarem as suas encommendas. Com anteceden cia ao hotel EstamineL A rua dolmperador n. 32, das 9 horas ao meio dia._________________^^ No dia 8 para 9 deste corrente mez furta- ram do engentio Limao, na Escada, 4 cavallos, sendo um mellado, pequeno, castrado, canda, cri- nas e caninhos pretos; no pe esquerdo e na testa um pequeno signal branco, anda baixo, e ardigo, foi de roda pelo que tem nos peitos marcas ve- Ihas de ferida de peUoral, ferrado com as iniciaes nas dnas aneas J H P L. O outro e castanho, castrado, nm enchaco ou caronco em nra joelhd, e 2 espravpes ja vlsivel nas dnas juntas los pee, tambem foi de roda, tem as mesmas marcas nos peitos, de peitcral, e nm Sequeno signal na testa, com o mesmo ferro nas uas ancas J H P L, de 9 a 10 anno.", sendo o melado mais novo. 0 outro 6 russo cardao, cavallo de meio, clinas a esquerda, novo, eom o ferro S B no quarto direito, ferrado de novo. Outro cardao.grande, igualhou ha pouco tempo, tem uma estrada baixa. porem obrigada, os qua- dris feridos de cangilha, tem nm pe branco, in- teiro e nlo tem signal encoberto, e nem ferro nemhum ; pede a todas as autDridades a appre- hensio de ditos cavallos e gratiflca-se com 200*, Eslao collectados o& ires no maniclpio da Escada. Engenho Limao na E-cada, 13 de fevereiro de 1874. lost Leao Pereira de Mello. eoisio se vemle barato So o n. 20 RUA DO CRESPO . LOJA DAS I] PORTAS DE Gunherme & Cl CASSA-LA Acaba de chegar esta fazenda com bonitns pa- drees, e que se vende pelo diminuto preco de 2u0 rs. o eovado I I MET1M Metim tranendo, padroes bonitos, a 320 rs. o eovado! I 1 ORGANDY DE CORES Cambraia organdy de cores, fazenda fina, boni- tos padroes, pelo diminuto preco de 320 rs. o eo- vado ill LAS ESCOCEZAS Novo sortimento desta fazenda, com bonitos padroes, que se vende a 540 rs. o eovado!!! CRETONE Cretone claros e escuros, bonitos padroes, e fa- zenda fina, pelo diminnto preco de 400 rs. o eo- vado III LAS MODERNAS Completo sortimento de la de todas as qualida- des, pelos diminutos precos de 400 rs. o eovado, e pechincha 11 ! Cortes de casemira di cores, a SjCOQ. Colchas estampadas e com barra a 3*500 e 4*000. Cobertas de chila adamascada a 3*500. Lencoes de bramante a 2*000. Dites de algodao a 1*400. Toaltas alcochoadas, duzia, a 5*800 Leneos de cassa com barra a 1*000 a duzia. Ditos de cassa abanhados a 2*000 a duzia. Ditos de esguiao abanhados, em caixinhas mo- dernas, duzia, a 3*500. Cambria transparente fina a 3*000 a peca. Chales de todas as qualidades e precos. Bramante de algodao e linho a 1*600 a vara. Dito de linho puro com 9 e 10 palmos de lar- gura a 2*500 e 2*800 a vara. Algodao marca T, largo, a 5*000 a peca. Dito domestico a 3*000 a peca. Brim com listras, irlandez, proprio para cami- sas, a 440 rs. o eovado !!! Madapoloes Irancezes de todas as qualtdades de 5* a 8*500 a peca. Chapeos de sol de sedi com 12 asteas, pelo di- minuto preco de 8*300. Camisas inglezas, todas forradas, fazenda de linho puro, a 44*000 a duzia ; e pechincha, BO se vendo. Popelinas de linho e seda pelo diminuto preco de 800 rs. o eovado; e pechincha, e Uao-sc amos- tras. S6 o n. 20 da rua do Crcsp'"> Loja das ires porlas DE Guilhermc & C. JUNTO A LOJA DA ESOUINA esciuvo Futm Deaanpareceu ao amauhecer do dia 4 do cor rente, do engenho Serigi, comarca de Goyaana, o escravo de nome Jose Rorge?, mestre de aaaocar, tendo os signaes scguinte~ : cabra, idade 30 an- nos, pouco mais ou menos. hoa tigura, am tanto grosso e espadaudo, sendo o signal maw visivel uma gomma na junta do pe esquerdo : roga se a t^das as autoridades e capilaes de campo qneiram apprehender iito eseravo e leva-lo ao referido in genho, ou nesta praca a Ollveira Filhos & C, lar- go do Corpo Santo n. 10, qne serao generosamen- te recorhpensados. Aluga i-e uma easa na na da Praia do Cal- deireirn n. 21 : a tratar na rua do Livrameii'. 23 loja do Sol.____________________________ FINA Esta encouracado !! ! .%""! mule em peeJr.i daro Tunto da a(6 que a fitra. H"?a-?e ao l!!tn. ?r. Ignacio Vieira de Jlj'i scrivao na cid.-.'le de Nazaretl favor de vir a rua Du [ne d' Caxias ::. 3C, a iu:r aijuelle negocio ;ue S. S fc :;f.promcttea realijar, pela terceira --han t':< deste joroal, tins de d<-zerpbro d 1871, e depois para jau passor. a f.jv.-rcin* e "I ril de l?72,e nrda cur , e por e-te motive e :* rn chanudo part dit: "ni. pois S. S. set! ve I ml ar qua ssteaaaMia le mais de i: a inos, -r. seu Dl!. tchava nesta cidade._________________________ Empreza dogaz A empreza do paz tern a bonra >!e annumiar publico que rccebcu r.ltiniamonte um esplei sortimento de lustres dc vidro, candieiros, aran- delas e globos, cujas amo.tras eslao no escrij I a rua do Imperador n. 31, c serlo vimdidos aos sens fregne7es p l> preco mais raztavel pn?sivel. Aloga-se o quarto andar du predio n. 53 da rua do Bom Jesus, antigamente ma da Crux : a tratar na mesma ma n. .'i'i Ensino parlicnlar ila lingua p**r- \wmn\ Salvador Henrique de Ailinquerque. fPfina * senhoras que se quizerem preparar para cs cou- cursos as cadiiras d-3 instrae$M p:imria ; NM ta-se a ensiuar por casas e erReeios particular-' nesta cidade e seus snbarhia*, nao so esta dei- plina como todas as nateria* do ensino elementar, a alumnos de um e outro aesII Tambfm todas as tarie;, em sua casa, leceiona aos estudantes de preparalorios qne preeisarem habililar-se para o pxame do portuguez. Ensina tambem geometria e aritnmciica todo o dcfcnv.ilvimento e applirvao. I.argo do Paraizo n. 8, 2* andar.___________ Precisa-se alugjr um escravo para o an em casa de fan ilia : na rua Primeiro de Marc'i n. 23. Offerece-se uma pessoa de nacionalidade portugueza, muito babilitada para administrador de eneenbo : a tratar oa rua da Madre de Deos, casa do Fraga 4 Bocha. JA Aluga-se a l-ja do sid.rado n. 9 da rua da An- r ra : a tratar na rua do Hoapieio n. 26, taverta ou na rua da lmperairiz n. 10. taverna. Aluga-se o 2." e 3. anda res do sobrado n. 47 da rua da lmperairiz : na rua do Hospicio n. 33. precisa-se de um caix na rua Direila n. 26. AD70UC3 AYRES <;.UI\ i # m RUA DO DUQUE DE CAXIAS rl. O. Primeiro andar. ALUGA=SE o 2" andar do sobrado n. 52 da rua Marquez de Olinda : a tratar^armazon em do mesmo predio. 9mn Aos senhores de engenho e outros proprietaries que pretenderem contratar edilicacoes de predios, asa s de campo, on chalets, demarca;oes de ter- as, nivellamentos, assentamento de machinas a vapor, plantas ou outros quaesquer trabalhos nes- te genero, queiram dirigir-se pessoalmente ou por escripto a A. Coutinbo, a rua do Crespo n. 18, |. andar, escriptono. SAQUES Carvalho A Nogueira, na rua do Apollo r. 20, accam sobre o Banco Commercial de Vianna e suas agendas em todas as ci- dades e villas de Portugal, i vista e a prazo por todos os paquett's. Allciifao. Henrique Prax"ie< d^ Barros offerece se para administrador de en u-i> e se.^oe para qaalquer1 Ingar, dando ae-2b>< ri 'iLnscau mesmoj por ter !""-- ,Mti> conhecimeuto de sn fdu '< Srincipaes pessoas ] irija-se a travess: com quem tratar. Na rua de San;, t vende 60 palmos de tern 'dlia; i :;enho, da -tados das |U..' pr*-isar .; \. dOja acbara ALUGA-SE ima casa na Capunga, rua das Peru ml com coxeira e quartos fora : a tratar na ru, Vigario Tennrio n. 31________________ I'ma pessoa quo lem alguma praliea cdi- ficai;au se eucarreg.-.;de lomar aigunias i bras, tan- topara tdifi-virconio para reediffcar. on algnns concertos, pre-tando lianca. Pmmette ressados que empregaia toda a sr.liciiude, a lira de n*o lerem o menor cowtrangiment >. < nem inter- romperera o tempo de si n< amen a. P6ia ser pre- curailo na rua de Pedro Alfmso, .irmazm r. 24. iu leixarem ahi os numcros de su sr. ,para serein procurado*. Pnci:a e le urn copeiro para caa rstrau- geira, de pouc f.niilia.ejquc tandivm tr.te de ahr~ ptqucno jardim. pnf re- : a trat na Pas.agem da Hagdaleaa, aMN ua e-quina d larg i do cbabrk. ____ Livros baralissiinos. Vende se por todo p/eco ruito, htteratura, p.' a historia e rei.. francez, inglez e portugucz: na rua Uo 'Malaga n. 11, loja de joias. Aiugaiii se as casas u.s. "7 e 79 da rua ue S. Joan : a lrat?r na rua Dnqne de Caxias n. 44. A!: ;-a se o 1 an Jar n. \i na rua de Uarci- Dia*. .intiga ua Direita : a tr.>.tar no seguad* ,it ;i r. Aiu^a-se uma grande-casa com e commodos, defron e do hospital Pedro II : a tra- tar a rua do Rosa rio da lloa Vista n. ~ servico, de 14 a 15 annos de idade : a ru Barao da Victoria n. 22. Offerece se uma araa de leite com fHho : a tratar na rua de S. Miguel n. 22, em Atogado*. Aluga so uma casa com 3 quarto* e um pe- quenositio, na rua da Casa Forte : a tratar na ma da Ponte Velha n. 84._______ Vende se nma casa terrea sita a rna da Con cordia, ho:e do Marquez do Herval, n. 93, para pagamento de legados e despeza* doi iaveaUrios dos finados Maria Antonia de Sonxa a sen aarido Jose Francisco da Costa : a tratar com o comeaeo- 'J; J t Vanoel Alves Guerra, ou eom osoUcHador Frederico Chaves. Attencao Precisa sc de uma preta, forra oo eserava, para vender taboleiro na rua; a tratar em Olinda, na rua do Commercio, antigamente Qualro Canlol, casa terrea. junta ao Sr. capitlo Lapa, el" do oitio da botiea do Sr. Joao Raposo. Engoinmadeira. Quem liver um escrava de eondneta, aoe seta. Serteita engi>mmvifira, qaerendo UefBelj 1a'y ts' da igr^ique se Garauhuiis. allar ta Victoria a. 3, pre<-na>ee i do Rego Chaves P. negocio de partcnJ* M- r 1 6 ef*Mbtton Sugaiida felra -2-dr>lfM99stte:-i8M.- a laja da csquina da ma tratar no cam lmperatriz. da Imporatrii b. 1 Barbeiro Precisa-se de am bom official de barbeiro, da se meiaeao no trabalho e Junteoaente a mesa : no salao da rua Duque de CVffis n. 3*, andar. 'N. 271. Yep4^e on troca-se nma grande casa de ta- tat, na rua Imperial, com quintal cercado, com Vande aterro, portao de am Udo e no quiolal <) prego e mnito eonraodo : quem pretender di rija-se a mesma casa, que acnara com quem tra- Precisa-sc de urn caixeiro de 14 a 16 annos de idade, que tenha pratica de taveraa e que de" conhecimenlo de sua conducla : a tratar na rua da UniSo n. 54. AVISO. m m Roga-se as pessoas que devem acs abai- | fo xo assignados, de forneciaientos de carnes * < verdes, do anno passado, o favor de vi- fe _jj rem on mandarem pagar os aeus debitos SU $ na rua do Range! n. 35, ou na rua Im is * perialn. 159, no prazo de IS dias, a con- ^ jg tar desta data, do contrario serao cobra- |E. Siados os debitos judi:ialmente. & Recife, SO de fevereiro de 1874. Felippe Pommares 4 C. m ... Estrada de ferro do Recife a Olinda e Beberibe. Pela secretaria da companhia dos trilhos urba- nos do Recire a Olinda e Beberibe, sao convida- dos os senhore* accionistas, constantes da relacao abaixo, para, com a maxima possivel brevidade, eomparecerem no escnptorio da mesma compa- nhia, afim de se lhes distribuir suas respectivas accdes; e nesta occasiao se previne aos mesmos senhore3 que possuirem acgocs do antigo padrao, queiram recolbe -las para serem restituidas por outras do actual. Manoel Mart;ns Fiaza. Manoel Ribeiro Baslos. Manoel Jos6 Dantas. Barao de Tacamna. Iis6 Marcelino da Rosa. Joao de Sa Cavaicante de Albuquerque. Manoel Joaquim Baptista. Dr. Claudino do Araujo Guimaraes. Joaquim Antonio Pereira. Francisco Antonio de Assis Goes. D. Joanna Augusta de Castro Pagels. Francisco Goncalves Ne'lo. Jose Fortiniiito'dos Santos Porto. Dr. Francisco do Rego Baptista. Luiz Gungalves da Silva. Jose Maria Pajmeira. Francisco Joao rle Barros. Dr. Luiz Lopes Castello Branco. Joaquim Francisco Lavra. Jose Coelho da Silva Araujo. Joaquim Jo-e Goncalves BeltrSo. Antonio Augusto dos Santos Porto. Manoel Jose de Souza. Jose Joaquirr da Costa Leite. Man. el J>>? Tindio de Souza. Jose Alves;!:; silva Guimaraes. Joaquim lose da .Costa e Silva. Jeronymo Gomrs da Fonseca. Joaquim Candido da Cruz Siqueira. Dr. rabrido ^oraes de Andrade Lima. HerMros de R-drigo Pinto Moreira. Dr. Manoe! do Nascimento Machado Portella. Joaquim Alves da Silva. Antonio Jose da Costa e Silva. ' rtio J aqnim Vaz de Miranda. \i:t.i[]!o(le Almeida Cuuba. . Rroigdia da Silveira. "' Fraticeina EgydiaSilveira. '\ Anna Joaquina Correia. i rereira Moatinho. kfd-j Si e Albuquerque. i Baptista de Castro Silva Junior. boarte Antonio de Miranda. Dr. Feliciano Francisco lartins. io Alves de Moraes. '' Gailherrafna de Abreu Port). da Alcantara Guimaraes Peixoto. iptorio da companhia, 21 de fevereiro de Joao Joaquim Alves Secretario. Awnada. Na rua do Barto d>*fforia n 38, precisa-e fallarao Sr, X^mSSTS Maria Pestana, a b7 _ Precisa-se die duas amas para casa de pouca fa- roilin, sendo uma para eozinhar e outra para engommar, pre- ferindo-seescravas, paga-se bem, se agradar: a tratar no largo andar. do Paraizo n. 28, 1 e 8C Ama de leite Precis a-se de mm* ama da leite, tern filho : rua da Praia n. 53* 3. andar. AIIciigSo. bino, -Hgenho Pirmeza, ma 11 de fevereiro, . crioulo, com os- seouio preta, idade de ?0 ajgB^r nita flgura oilios urn pouco de um lado das costas um lhanca de uma jabaticaba. Pede-se des policiaes e capitaes de enynpo a spa hsosle do dito escravo, podendo entrega-lo WWto en- genho ou na rua do Torres n. If, escriptorio, ua AMA numero 3. t Preca:8e de ama atna para co nhar e oomprar par tasa de pouda famMi: a miar na rua da Prafe Preeisa-se de uma ama que saiba eozinh e engommar, para duas pessoas: 9a rua; Direr Preclsa se alugar uma ama escra para comprar e eozinhar para nma pequena familia estrangeira : na rua do Marquez le Olinda n 49, hja. A TTlfl Precisa-se de nma ama nara pequepa -XX"t* familia: na rua Duque de'Caxias n. 54 loja. Ama de leite. Precisa-se de uma sem. filhe, e conducta : a ma do VIsconde 129 lue saja de boa le Goyanna n. Precisa-se de uma ama que saiba cuiotar, para casa de homem soltejro : a.tratar na-rna-do Barao da Victoria n. 60. dozinhfiri Alnga-se ou vende-se um annos de id; de, e tambem se va engomma leira : a rua do! n.J2. to d 44 a 45 r ana escra- ictoria CaixeirO Precisa-se de um caixeiro fue molbados : na rua do Rang COMPR Compra-se roupas servidas de maoTH todos os objectos pertencentes aos aes ao- aa rua da Roda n. 18. AMA l andar, por detr AMA Precisa se de uma" ama pa- ra o^ervlco de tres pessoas : no becco dos Expostos n. 16, 1* andar, por detraz do quartel de pottcia. Precisa-se de uma para com- prar e eozinhar em casa de ho- mem solteiro : a tratar ua rua. de S. Jorge n. 139. Antonio Jose Rodrigues de Senza, em seu es- cn'ptorio a rua do Crespo n. 6, compra, por bons precos, escra7os das diversas cares, sexos e dades. 100$000 de gratificaQao Engenbo Santos Mendes Fugio no dia 20 de deiembro, daengenho San- tos Mendes, comarca de Nazareth, freguezia de Jracunhaero, a escrava Maria, crioula, 50 annos de idade, pouco mais ou menos, baixa, grossa, c6r preta, rosto alquebrado, p6s seccos e espanados, dedos curtos, cabellos braneos, canellas finas, tem dous signaes cabelludos no qaeixo, e e bem ladi- na. A pessoa que entregar esta escrava ou ao seu Jono, que e 0 senhor do engenho acima, Lauren- tino Gomes da Cunha Pereira Beltrao, ou no Re- cife, largo do Corpo Santo n. 19, 1- andar, sera ecompensada com a quantia de 100i. E' na verdade bom ne- gicio. Compra-se ou arrenda-se um bom engenho 4 margem da estrada de ferro que nao exceda da estacao da Escada, que seja nuuto bom d'agua, e terras de muito boa produccio, nao se davidara dar-se tres contos de reu de renda e eom vanta- gem ; e bom preco como venda, quem 0 tiver e quizer dispdr, pode entender-se cam 0 Sr. Anto- nio Climaco Moreira Temporal, em seu escripto- rio, a rua do Bom Jesus n. 51. B4ZAB Rua do Bario da Victorian. 21 Rua da lmperatriz n. 60 0 PMO DE Carneiro Vianna. A' 6te grande estabelecimento tem che- gado om bom sortimento de machinas para costura, de todos os autores mais acredita- dos ultimamentena Europa, cujas machinas I^So garafctidas por um anno, e tendo um Pre9P de 5* Pr pechincha, ditas com perfeito artista para ensinar as mesmas, em i ^'P'008 todo branco sendo fazenda finissima V^NDAl Vendese um rico piauno novo, muito forte e de excellentcs vozes, a tratar na rua do Bar3o de S.^orja n. 29 ; na mesma casa teem para ven- der-se uma b5a mobilia de jacaranda, com pouco dm eea perfeito estado. Cabriolet Aluga-se Fartar com dou ( rrcs em seguida um do outro. e no quarto esquerdo tem I, signal que trouxe de Pa- cujo cavalb fui furtado no dia 16 do corren- oez, em um rancho da estrada nova do Caxan- i?a : a pessoa que do mesmo der noticia a Ber- i.ardo Ji.;e da Rocha, morador em Pajeu, ou na rua Prtoeiro de Margo n. 18, loja, sera generosa- mente tratiii-iada. Recife, 17 de fevereiro de 1874. Alujra-se o 2 andar e sotao do sobrado sito a rua da lmperatriz n. 53, e a loja : a tratar no 2 andar do mesmo. nma sala na rua Duque de Caxias n. 61, propria para advogado ou cartorio : a tratar na loja. Constaodo ans abaixo assignado achar-se nes- ta praci.o Sr.Manntl Fernandes de i^irvalbo, ren- deiro dos engenhos Barra e Preguica, em Ma- manguape, provincia da Parahyba, veem rogar ao mesmo o obztquio de vir entender-se com os abaixo assignados immediatamente sobre negocio tendenteaas referidos engenhos. Rua do Amorim 37, escriptorio. Tasso Irmaos &. C. ALUGA-SE uma cxccllente casa construidi de novo. sita na entrada dos Afflictos, tem commodos para grande familia, fitio muito bem plantado, jardim e banhei- ro : a tratar na rua Primeiro de Marco n. 2, livra- ria economica. Terreno. Vende-se dons cabriolets de quatro rodas, sendo um pintado e forrado de novo, teudo bolea fora, var5es e langa ; tambem se vende dous cavallos e um arreio : para ver tudo na cocheira da rua da Roda n. 60, e para tratar na rua do Marquez de Olinda n. 6, com Rodrigues Irmios A Guima- raes. J. 0. C. Doyle. Tem para veil : Cognac de Hennessyj superior e verdadelro Vinho Seres das melhoras qaalidades. Bitters de Angostura. Whisky. Cha preto em lattas de 10 Imras. Todas as preparacoe3 chimicas do Dr. Aver armazem da rua do Commercio u 38. m M FiTIM Rua 1. de Marco n. 23 Aos 20:000$000. 0 abaixo assignado tem s?mprc exposto a ven da bilhetes da loUria do Hio, cuja exlrac^ao an npnciara pelos jornaes. Precos. Intciro 24 000 Meio 12*000 Quarto 6*000 Manoel Martins Fiuza. Retalha se a vontade dos compradores um ter- reno na Torre, 50 pa=sos da linha dos bonds e perto da marhambomba. Este terreno csta collo cado entre duas enradas que vao ter a beira do no : a tratar na Torre com o Sr. Assis Pinto, na rua do Aranles, e no Recife rua Formosa n. 27. Oflretaes. Precisa-se de offlciaes : na tintararia franceza a rua da lmperatriz n. 55. Precisa se de uma mulher portugueza que qaeira ir para Portng.il tratando de uma menina de oiio mezes pagando-se a passagem : quem qui- zer pode d.ngir se a rua do Duque de Caxias n 75, ou rua do Barao di S. Borja n. 16. j*>*^*o. GRAINS de Sanfe da docteur Franck ******* Casa de campo Alnga-se a excellente casa da travessa de Pav- sandii n. 3, proxima a > hospital portuguez, com commodos para grande familia : para tratar, na i ua do Amorim n 56, 1 andar Aluga-se o 3 andar da casa n. 32 a rua es- ireiia do fiosario : na thesouraria das loterias. Att eiiQao Aldgam-se os vastos arma^ens dos predios sitos a rua do Visconde de Iiaparica n. 26 (outr'ora do Apollo) e :aes do mesmo nome ns. 25 e 27 : a tra- tar na raa do Bora Jesus, no escriptorio de E. A. : urle. Verdadeiros ^**GRAOSDESAUDE^ ] do doutor franck. '* 0 mellior e o mais mil dos purg.inles con- keridus. .Vniucro- ? f.il>.i:iai uo exiHtcm d'ente nic- diouiii'iiio. Knpir, alem da aasignaUra em tinla VEBMEtHA I de A. RODVIilKE, o lclreiro, aqui junlo, feito cm 4 COB.ES. Paris, pharmacia c.croy, 13, rua 'I'An'.in. Nao ha nada mais barato Que un elegante-estojo para viagem. CONTENDO: l' 20 cademos de papel branco pautado bei- ra dourada, marcado com as iniciaes do com- prador. 2* 100 envelopes braneos. 3- 100 pennas de aco, 1- qualidade. 4* 1 caixa de obreias de gomma 5 1 tinteiro de vidro com tampo de metal. b* 1 areeiro dito dito dito. 7* 1 pao de lacre. 8* 1 canivete de duas folhas. 9 2 lapis. 10" 2 canetas. Todos estes objectos reunidos, dentro de uma bonita caixa, feita para este flm, oustam apenas Rs. -rOOO' Rua do Crespo n. 9. Vende fazendas para licfuidar, por baratissimo preco oomo abaixo se ve: Pereira da Silva d GuiraarJes tendo em ser am grande depoiHo de ttxmiu tem resolvido fazer uma hquida$ao das mesmas com grande abatiruento no* prwoc com o unico fim da apurar dinheiro, para o que cenvidam ndo sd os seas numeroaoi freguezes, como o respeitevel publico, a vir aurtirse de moiUs fazendas, bow e bafcta- noseu estabelecimento denominado oPavSoa rua da Imperatm n 60. CAMBRAIAS A 4*, 4S00, 55, $ 7. j" 0 PavSo vende um magnifico sortimento das mais Gnas cambraias brancas transpa- rentes, tendo W jardas cada pe^a, pelo ba- rato preco de 4, 4500, 59, 69, tendo tam- bem das mais finas que custumam vir ao mercado, assini como um grande sortimento de ditas tapadas e victorias que vende de 49 ate 89, sendo fazenda que valle muito mais dinheiro. COM SALPICOS DE CORES A 59. 0 Pavao recebeu um elegante sortimento de cambraias brancas com bonitos salpiqui- nhos miudinhos de cores, tendo 10 jardas cada corte de vestido e vende pelo barato Vaccina de excellente qualid. d i : vende-se no consultorio do Dr. Yelloso, a rua do Barao da Victoria n. 45. 9 a Vende-se por barato prego nma boa casa com commodos para familia, sita a rua de Mathias Ferreira, em Olinda^ com quintal e portao, e muito perto dos banhos salgados : a tratar na rua do Imperador n. 22 ( drogaria ). Deposito em Pernamhu o, A. REGORD. Precisa sede 1:000* a preraio sobre hypo- tlieca em um Hrodio ; a tratar na rua Imperial n. 7. ________________________" A!uga-fe uma casa na Magdalena, perto do bond, no principio da estrada do Caxanga, com 2 salas, 4 quartos, cozinba f6ra e mais um quarto no fundo, eom alguns arvoredos e com cacimba. tratar com Manoel de Jesus Jordao Caldeira. Na ma e-lrei*1 do Rosario n. 35, sobrado de um andar, avisa-se a todos os freguezes que cos iamam todos os annos a raaudar fazer flores para a quarcsma, ijne tem palmas para sepnlcrho, sipos da flores para anjos, diademas para capacetes, ro- sas para cufe.ies; (udo se faz por muito barato pr treiros a gosto de sous donos, e faz -se ricas ban- d^ bob3 para ca3amentos e bailes, tudo com a:--eio e barteia. Dm* escrava precisando de quatrocentos mi- rs. para adjou^rio d9 sua, liberdad^ offerece pagaj com o seu trabalfco : a pessoa que quizer annunr cie por este Dinrio a sua moraaa? para ser proeu >;ada. Gratiica-sc m AuseiHou-e da ^asa de seu setihor, bo dia 26 docorrento, aescravki^urenfa, pr^ta, cabellos ca- rapinhadoa, eitaiura regular, idaio 42 annos, e uma queintadnra no pulse direilo, falla descanca- da, e quaijda anda, bajanca com a cabega : foi aeomp-iuhaaa com um preto, escravo, racrador na Torre : quem a levar na praca .da Independencia n> 24 e 25, sera r CASA DO OURO los 4:000S>000 Bilhetes garantidos Aita do Barao da Victoria (outr'ora Nova n. 63, e casa do costume. Acham-se a venda os muito felines bilhetes ga- 'antidos da | parte da loleria a beneflcio da igreia da Cooceigao do Caruaru, que se extrahira no dia 6 do corrente mez. Precos Inteiro 4*000 Meio 2*000 De 099000 paracimu. Inteiro 3*500 Meio 1*730 Recife, 2 do mar$o de 1874. Joao Joaqutm da Costa Leite. WISE CoDtiniia ester fugida desde o dia It de Janeiro a escrava de nome Bernarda, idade 30 annos, pou- co mais ou menos tem os olhos um pouco abotoa- dos e o andar raoderado, traja vestido e chato pretos, costuma mudar trajos, tem uma cieatrk na perna esquerda, anda dizendo que o senhor mor- reu e deixou ella ferra, esta la pBra o Cabo por ter la um filho de nome Felix : e |>or iiso roga-se as autondades policiaes ou aos eapitaes de campo a apprehensao da dita escrava le,vando-a ao Ca- minhc-Novo, a suasenhora, sitio n. 110, ou na rua da Cacimba n. 1, que se recompensara gene- rosamente. B Amaral Nabuco & C, vendem eleeaotes fignras de bronze e de poreelana, jarros e porta-cartoes de porcelana, espelhos, atoalliado branco e de co- res, de lmho e de algodao. guardanapos de linho, grandes e peauenos, e outros muitos artigos ne cessanos e proprios para decoro do uma casa: no Bazar Victoria, a rua do Barao da Victoria n. 2. Bandejas. Amaral Nabu :o & C, vendem bandejas de cha- rao de 12 a 30 pollegadas e de gosto iBteiramen- te novo e de metal, tambem bonita' pintura e de diversos tamanhos: no Bazar Victoria n. 2 " qualquer parte desta cidade, como bem as- sim concerta-las polo tempo tambem d'um anno sem despendio algum do comprador. Heste estabelecimento tambem ha pcrtengas para as mesmas machinas e se supprc qual- quer pe$a que seja necessario. Estas ma- chinas trabalham com toda a perfeic,ao de um e dons pospontos, franze e" borda toda qualquer costura por fiaa que aja, seus precos sto da seguinte qualidade : p.-ra tra- balhar a-mfio de 309000, 409000 i59000 e 509000, para trabalhar com o pe sao de 809000, 909000, 1009000, 1109000, 12OJS000, 4309000, 150JS000, 20U5000 e 2509000, emquanto aos autores nao ha al- teragao de pregos, eos corapradores poderao vjsitar este estabelecimento, que muito de- verao gostar pela variedade de objector que ha1 sempre para vender, como sejam : cadei- ras para viagem, malas para viagem, cadei- ras para salas, ditas de balango, ditas para crianca (alias), ditas para escolas, costurei- ras riquissimas, para senhora, despensaveis para criangas, dc todas as qualidades, camas de ferro para homem e criangas, capachos, espelhos dourados para sala, grandes e pe- quenos, apparelhos de metal para chd, fa- queiros com cabo de metal e de marfim, ditos avulsos, colheres de metal fino, condiei- ros para sala, jarros, guarda-comidas de arame, tampas para cobrir pratos, esteiras para forrar salas, lavatorios completos, ditos simples, objectos para toilette, e outros mui- tos artigos que muito devem agradar a todos que visitarem este grande estabelecimento qae se acha aberto desde as 6 horas da ma- nha ate as 9 horas da n'oute & Rua do Barao da Victoria n. 22. Alvigaras. j Venham todos apressados E core os bolsos recheados, Do Campos ao ?rmazem ; Venham, nao falle ningum Ver o grande sortimanto (Um verdadeiro portenlo) Que para a quaresma- tem ; Comprehendem ? ora bem I E' com as tripas pulando de contcntamento que me aprescnto ante a onda gastronomica das sa- bias e illustres barrigas pernambucanas, felicitan- do-as por ja se acharem livre da pena de iaterdic- to e poderem sem receio de algurna indigestao ex- commungada, comorera os mais finos e saborosos comestives, coadjuvados por uma cascata de vi- nhos da todas as qualidades, deixando a quem dezejar o direito de gritar: viva o triumpho das barrigas II.. Mas, como ia dizendo, nio podia deixar de acontacer assini, considerando- se como foi sabia e bem barrigalraente planejado o ataque das bar- rigas grandes, contra a sucia dos bandulhos ca- ninos, que ostriftcado3 a ide"a ficticia do infer- no bicho inveatado pelas grandes barrigas, pa- ra horrorisarem as barrigas sem tripas, susteuta- yam a mais absurda das monstruosidades : a infallibiiidade do principal bojo do amor as avessas e de tripas dadas e a forga de tripadas queriam hypocritamente alimentarem a pelludae famigera- da -ex que.-tao do d;a centopea negra que en- rolada no capolo chamuscado da inquisicao, pre- tendia assar o mundo das barrigas, privando an- tes a humauidade de ganliar dinheiro e de em tempjs cimo e>te de quaresma : a 79500 e ditas a 59000. VESTIDOS A USO DA CORTE 129 0 Pavao vende um bonito sortimento de cortes de vestidos a uso da corte, trazendo cada certe todos os enfeites necessaries como sejam : babadinhos, entre-meios, rendas, requefifes, e vende pelo barato preco de 129 cada am, assim como, duos a 2 de julho com todos os enfeites a 109, cortes de cam- braias brancas abertas, com listras e lavores a 69, ditos finissimos a 89, ditos de cam- braia branca com listras de cores, para aca- bar 39500, e pechincha. CORTES BORDADOS A 109 E 359. 0 PavSo vende ricos cortes de cambraias brancas delicadamente bordados, pelo ba- rato preco de 209 e 359. CASSAS FRANCEZAS a 300 rs, o covado 0 PavSo recebeu um grande sortimento do cassas francezas com delicados padrdes e cores fixas, que vende pelo barato prego de 300 rs, o covado, organdy branco e lis- tado e de quadrinhos a 640 rs. a vara fi- nissimo fil6 branco liso e de salpicos, e tarla- tanas de todas as cores. BORNOUS A 129. 0 PavSo vende um bonito sortimento dos mais modernos bornous combonitas listras e vende pelo barato prego de 129 cada um, assim como um elegante sortimento dos mais bonitos chales demcrin6 e com listras de seda. ** i ua ua impCTanra is. uv. j francez muito fino a 39000, apenas precis* 1, 7* metre para um lengel. CHALES BARAIOS a 29, 29500, 49- 0 Pavao vende chales a eraitagio de sne- riu6 a 29, ditos de merino lisos de todas at cores a 29500, ditos de merin6esUmpado muito fiiws a 49, !ditos finissimos com Its-' tras de seda a 69500, ditos muito ftuos d crepom a 109 e 129. Al^adao enfeatad* m 19e U90 0 Pavao vende algoddo eufeetado eott I palmos de largura, proprio para teafrV* sendo do mais eneorpado que tem vindo aa mercado, liso a 19 a vara e trancadoa>.... 19280. ATOALHADO A 19600, 99, 69. 0 PavSo vende atoalhado trancado eon palmos de largura a 19200 a 19600, dm adamaseado a 29, dito de liuho adamasc* do a 39 e 59- SEDA PARA VESTIDOS 19600 e 29- yo PavSo vende um bonito sortimento a* sedas com listrinhas proprias para vesti dos de meninasede seuhora a 19600 o co- vado, ditas lavradinhas a 29, os padroes si* muito bonitos e vende-se por este ptego par; acabar. Botinas a 5 OOO 0 PavSo tem um completo, sortimento d* botinas muito bem enfeitadas para senhora? e vende pelo barato prego de 59, artigo qu em outra qualquer parte custa tj e 79. LENCOS BRANCOS "a 29000. 0 PavSo vende lengos braneos abaioh* dos, tanto para homens oomo para senhoras a 29 e 29500 a duzia, ditos de esguiao cambraia de linho tambem abainhados i 38500, 49, 59, d.tos francezes escuros, pjr.- rape a 69, a duzia. CAMISAS PARA HOMEM. 0 PavSo vende ricas camisas com paiU de linho bordadas, proprias para noivo * 10|J e 129 cada uma, ditas de linho sen se- rem bordadas a 49, 49500 e 59, ditas cod peito de algodSo muito finas a 29, 29500 30, ditas dechita Qna miudinhaa 99,99660 e 39, assim eomo grande sortimento de c> roulas francezas tanto de linho como deal godao de 19600 ate 39, grande sortiment. de meias cruss inglezas de 49 ate 89006 i duzia. Ceroulas francezas de linho ealgodSo, para todos os pregos e qaalidades, assio como grande sortimento de meias cruas, camisas, colerinhos, que tudo se vende do pregos muitj razoaveis. AHTO Til iojosMazevedo. a Nova n. 11. PI Grande pechincha Em Hildas las ' A Roza Branca, ja bem conhecida como a mais barateira, araba de'receber las para 240 e 320 r* o covado, e um grande sortimento de las finas a 500 reis, razenda que vale 800 : venham a Rjsa Bran- ca ver para crer, na-rua da lmperatriz n. 56. v AVISO vende-se o engeaho Rogas-velhas junto da villa do Labo, e perto da esucao da Una, uma legoa com a safra e bois, ou so o engenho, moente de agua, que p6de safrejar de 1,500 a 2,000 pas de assucar : a tratir no mesmo engenho, ou a rua Imperial n. 92, com Thomaz Antonio Coimbra umm BscoclfAS A 900 rs, o covado Rua do Queimaxlo n. 43 DtfroMe da pracinfia da Independencia. W? para acabar Larinhas a escoceza, propria para vestido^. pa- dr5es a escoceza, pelo diminuto preijo de 20J rs. o covado, ejrara aeabar : sd na rua do Queimado n. 43. Dao-se amostras. De fazercm penitencias Enchendo bem as barrigas, Pois nao e tempo do brigas, E sim e, de abstinencias. Mas, como ia contango, custon, porem a final, depois da rasorada que Hie passou no pescoco os poder..s poderosos, a cabera foi parar no fun- do do rio o o rabo, como ruim de csfollar, ficou no secco exposto aos pontapes de qualquer gato pingado, deixando e verdade, magra as collegas barrigas, que despeitadas vao tratar de se nntri- rem, vindo ao armazem do Campos, a rua do Im- perador n. 28, onie.com certeza encontrario alcm do que desejarem. o seguinte : ovas de diversos peixes e de bacalhao ; peixes de vinte qualidades em conservas, sardinhas em latas, camaroos sec- cos, bacalhao, pescadas, sardas, lagostas, salmao, batatas, arroz, feijao, cebolas, azeite, vinagre ; manteiga inglera e franceza; doces, fructas e cincoenta qualidades de vinhos finos do Porto e outras tautas de outros lugarcs mais afamados de Portugal, alem de um completo sortimento de ace- pipes raros, deliciosos e que Hahindo em qualquer barriga * Faz a melhor digestao, E nao faz mal a bexiga, Como comendo, verao. os que tem, novo* Ouerendo definitivamente liquidar este negocio, vende todos isados, pelo prego do custo de factura. Tambem acaba de reeeber o seguinte : OLEADOS inglezes para assoalho de salas, de muitos lindos desenhos de 11 a 33 palmo. de largura e 100 de comprido, podendo forrar-se uma sala por grande ou seja com oleado inteiro. M MAGNIFICOS espelhos ovaes para ornamentos de salas. m-?l"lS,ele,Ctricos para curar dores de cabcSa- nevralgias e nervoso. HLITO hndas gravuras, grandes, para quadros de sala. (i[>,A*1POS Para segurar roupa estendida nas cordas, a 200 rs. a duzia. TALAGARCA e papel picado para bordar com IS ou seMa. VERDADEIRA agua de colonia em garrafas empalhadas. E muitos outros artigos, e por barato prego. FUMO DO PARA 0 verdadeiro fumo de Borba, em chicote, picado, desfiado e crespo assirr como ctgarros do mes.no fumo ; na fabrica a vapor, antiga rua dos Quarteis n. 21 Ha dita fabrica, os Srs. fumantes encontrarao os seguintes e bem conhecidos tumos manufacturados na mesma casa, Flor do Brasil Novo Caporal j fies Bird'seye, ( Olho de Passaro. ) Vende-se retalbo, e em grande quantidade se faz grande abatimento. GRANDE que So collegio da Conceicao jjrcisa-se d nma engommadeira perita. ___ , RioF. oriuoso. 0 Sr. Fanstino Leveqpe dos Saotos* que diriado pma cam ao Sr. Benedicto Leal Romano, digna- 9 razer pubhear onde pode ser encontrado, ou, dirija-se a roa estreita do Rosario n. 30, primeinx aadar, na cidade do Recife.________ . CoziRheira. ~^ Prectoa se de uma boa eozinheira par* comnrar ecozmharai-ai /jiut a. .i, t *!,. ' ^ a lata, do melhor que vem a este "mercado, da marca da'Henry Forster & C, com a quantidade completa do iiquui;. iios armazens do Jose Do miogues do Carojo e Silva. a rua da Madre do De< n. 10, e rua di Amorim n.4>. Culeado barato Lola do Arantes, praga da Iadependenoia n. 15. Botinas rhglerds de sola grossa 10JJ000 Idm,.dei opj;d,tvSo, ftnaa, 7jW"0. ijjjn de.pettica^a luii XV, para aenhora, Mum: praasifas>ead8s, para senhwra, Mas, como ia fallando, iamos entrar na vida de ouir'ora, isio e, na epoca das festas, e portanto tamos ter festas, fostas e mais festas, e como todos comem das festas, visto que uma parte da para as festas e ires reeebem para preparar as festas, e logico qne o bregeiro dinheiro que anda tao vas- qneiro, saia dos cofres dos amaates orthodoxos e sava familiarisaudo com as alftbeiras vasias dos necessitados, e estes por sua we* venham ae arma- -zem do Campos a rua do fmperador n. 28, prepa- raxem-se para a quaresma, tempo de abstinencias a no qual se oome sem licenca, comprarem o qne bade mail gostoso, saboroso, cheSroso e tudo que acaba em ouso. t)izer aos amaates Dos generoa especiaes Oao sa quorem ser felizes Venham ja e qaanto antes Saber a eausa motriz Do Campos nao terrivaa* E poder s fcraecer Delicias, fr3l<> e prater. Err. Grosdenaple preto Sendo lisos e de cordao, e o mais largo vem ao mercado, e qne se vende pelos diminutos precos de 2*100, 2*S00, 3*200 e 3*500. SO" NA RUA DO CRESPO N. 20, LOJA DAS TRES PORTaS DE Guilherme & C. Junto a loja da esqnina Naoha mais cabellos braneos. , T1HTUHARIA JAPONEZA. S6e unicaapprovada pelas academias de soiencias, reoonhecida superior a toda qua tem apparecido ate hoje. Deposito princi- pal a rua da Cadeia do Recife, hoje Mar- quez de OUnda, n. 51, 1. andar, e em todas as boticas e casas de cabellei- reifo. I Vend s um bontlo eseravo de 18 annos de idade par l:360<, optimo p*ra copefro oti aoleetro: , a tratar no pateo da Ribelra-, no portao do ma- ' meeiro. As unicas verdadeiras Bichas hamburguezas que vem a este mercado na ru? Marquez de olinda n. 51 Lindas las escocezas. De varios padroes, e inteiramente modemas, a 360 rs o covado : na rua Primeiro de Marco antiga do Crespo n. 13, loja das columnas, de An- tonio Correia'de Vasconcellos. Wilson Rowe & L. vendem bo seu armazem a rua de Commercio n. 11 : 0 ver&deiro panoo de algodao azul amencano. Excellente fie de vela. Cognac de qualidade Vinho de Bordeaux. Carvao de Pedra de todas as qualidadM._______ Farinha demandioca nova. Recentetnente cbegada de Santa Catharina tem para vender no trapfctre Companhia, e pan tratar no seu escriptorio a rua dp Commercio o. 5, Joa- qurm Jose fioncalves Beltrlo & Filho. Advertindo aos compradores que desejando acabar, vendem mais barato do que em qualquer outra parte, tan- to em grandes como. em pequena* porcow. Lindo eMariz. Venio-39 nor prego tojalqum rico chatari? de marmere oroprio para jardim, o qual se acha arm ado na offlciaa de marmore do Sr. Lima, rua do Imperador para quem o quizer ver : tratar na rua do Crespo, loja d) Passo tanto arco de Santo Antonio. Atten^So Vende-se a taverna asm pwm>i imfai, % P- voado do Barro, do lado 4t k i - umacaaana viUa d BMrreiros, oarua io Com- quina,' propria'lPariK BfW P*- lercio, por prego modteo: a tratar com Tasso dira ao comprador : atrauf narua > CwoqbI ISuassuoa n. MS. irmaos tC Diario de F*rom&uco ~ Segimda feira "4^m*ji 3**4 i - - t v - *; # "^- jobws SOARES LEITE, AGENTES Rua do Barao da Victoria n. 28 is mate simples, as mais baratas e as melhores do mundo! Na exposi$4o de Paris, era 1867, foi concedido Ellas H6*re Juflior, a medalha de ouro e a condecora- por ser o inVentor da machiua de Estados-Uriidos tura. cos- A medalha ftst* machinas. A 908000 Yende-se uma fazenda nova com listas, de ouro na eiposi^So de Londres acredit'am (com o nomc de poupelina japoneza, propria para vestidos de' senhoras, a 15)800 o co- vado. Todas estas fazendas sao venJidas no Rua da Iraperatriz a. 72 BE Luurenco Pereira Mendes fiuhnaraes Declara aos seus freguezes que tern resolvL'o fazer uma granJe ltqaidi^to, ate1 o flm do corrente anno. A SABER : CAM8RAIA9 BRASCiS'.A 8&0002 Vende-se pfcc;as deonibraia brarica, tapa- da e trahsparente, a 3$, 3&500, 45000 e 55900. LASINHASA200RS. Vende-se lasinhaspara vestidos, a200, 326 e 500 rs. 0 covado. ALPACAS A040RS. Vendc-se alpacas de cdres com listras a 640 e 800 rs. 0 covado. GRANADINE A 800 RS. Vende-se granadine preta com listras de cores, para vestidos, a 800 rs. 0 co- vado. POUPELINA JAPONEZA A 1JJ800. Ditos de p&lha, a 4ft, 39000 e 49000. Ditos de massn, a 49*06: PERFl'MARIAS EM LIQCIDACAO. Vende-se ssbonetes de diversos tamanhos, a 120, 200 e 240 e 320 rs., todo bom. Frasco de banna, 1166, 320 e, 400 rs. frascos com aguidc c61od, a 240 e 320 rs. cada urn. E otrtros muitos extractos que se vende muito barato para liquidar. TOALHAS A 800 RS. , Vende-se toalbas felpudas, a 800 rs. cada uma. Lenfos bran cos, a 2$0fl0 a fluzia, e 39000 abalnhados, fazenda que vende-se por59000. GRAVATAS PRETAS A 500 RS. Vcnde scgravatds pretas, a 500 rs. Man- TEM PARA G1LLO BHABJCO RUA DO RANGEL N. 3 Armazens de seccos e molhados DtSTINCTIVODOESTABU.ECIMENTO UMGALLO BRANCO, PimDO, PARA ALiliMA PESSOA QUE IGNORE A LEITURA. Rculrigues & Pires, regressados em Pernambuco, cidade do Recife, successors do armazem do Gallo, d rua do Algibeves, em Lisboa, o mais afara ido e conhecido armazem naquella cidade, capricbani sempre em ter generosde pritneira qualidade, dos quaes die aos seus numerosos freguezes urn conhec;mento mais prolongado na rela^ao abaixo de^ cripta : 0 que e bom e caro Palavra bemdita que nunca faltou. Cha perola fino, a 53C00 a libra. Ditj miudinho super-fino, a 49000 a li- bra. Dito popular, fino, a 3J000 a libra. Manleiga ingleza flur, em barrila 19CCJ. Dita ditafinn, em latas, a 19500. !)ita,dita, r'ila e dita, a 19400. Bazar tasde cores a 200 Vs. Chapeos para baptfsados de meninos, a 39000. Nacional, & rua da Impcr ariz n. 72.1 'BENGALIS E CfflCdTES A 800' RS. CORTES DE CASSA A 295 0, Vcndese c6rtes de cassa para vestidos, com lOiovados, a 29500. CHITAS LARGAS A 240 Rs. Sabe-nos 0 deter de annunciar que a companhia das machinas de Howe de Rova- ferk, estabeleceu nesta cidade I rua do Barao da Victoria n. 28, um deposito e agenda ral, para em Pernambuco 0 mais provincias se venderem as afamadas macbinas de cos- art 4* Howe. Estaa macbinas sao justamente apreciadas pela perfeicio de sen trabalho, ,^tl 30Tof Vro* nl 0 rpregando uma agulha mais curta com a mesma qualidade de linha qtre qualquer outra, JJJ co"w tla introduc^So dos m>* aperfei9oados apparelhos, estamos actualmente habilitados a r*ccio nr rnnr orai-c publico as melhores macbinas do mundo. A 2 Vende-se cassas francezas finas de cores,, a 260, 320 e 400 rs. 0 covado. SAIAS A 29000. f recer 19 eramo As ifantagens destas machinas sao as seguintes: Primeira.0 publico sabequ* e/?^sao duradouras, para isto prova incontestavel, _ feomstancia de nunca terem apD*-*^^* no mercado macbinas d Howe em segun-! Vdnde-se saias brancas com barras de cd- mio. Seganda.Coctta 0 material preciso para reparar qualquer desarranjo. Tereeira.Ha nellas menor fricgao entre as diversas pejas, e menos rapido estrago (ae nas outras. Quarta.Forraam 0 ponto como se fdra feito i mao. tuinta.Permitte que se examine 0 trabalho do ambos os fios, 0 que se nao consegu u cutras. Sexta.Fazem ponto miudo em casemira, atravessando 0 fio de um a outro lado, k>jo em segui^. spxo. modifityu--e a tensSo da linba, coxem a faxenda mais COBERTA A 280 RS. para cobertas, a 280 e **. res,a2JJ000. CHITAS PARA Vende-se vibitas 360 rs. 0 covado. MEIAS PARA HOMENS A 69000 A DIZIA. Vende-sc meias cruas verdadeiras, para homens, a 69000 a duzia, a qual val 8J000. CHALKS DE LA A 800 RS. Vende-se chafes de la, a 860 rs. cada Setima.O compressor e levantado com a maior facilidade, quando se tern de mudar'um- * agulha ao come^ar nova costura. CHITAS FINAS A 400 RS. OitaTS. Muitas companhias de machinas de costura, tern tido epocas de gfandeza e' Vende-se chitas finas de campo largo, fa- dencia. Machinas outr'ora populares, sao hoje quasi desconhecidas, outras soffreram zenda m"'to boa, a 400 rs. 0 covado. Mii*n$as radicaes para poderera substituir: entretanto a companhia das macbinas de Howe! CHALKS DE MERINO' A 2#000. optando a opiniio de Elia.s Howe, mestre em artes mechanicas, tem consUnteraente 1 Vende-se.chales de merino estampados, a ipaenUdo 0 seu fabrico, e hoje nao attende a procura, posto que faca 600 machinas 23?' 35?> 49000 e 59000. Ditos de listras a 59000 e 69000. BRINS EM CORTES A 19500. Vende-se cortcsde brim de c6res e par-do, a 19500, para liquider. COBERTAS DE CHITA A 1J600. Vende-se cobertzs de chitay a 1^600 e 29000. BRIM PARDO E DE CORES A 400 RS. Vende-se brim pardo e de cores, para rou- pa de homens e meninos, a 400 rs. 0 cova- do, para liquidar. COLXAS DE CORES A 2*000. Vende-se colxas de cores para cama, a 29, e 49000. TRANSPARENTES PARA CADEIRAS A 19500. Vende-se transparentes para 19500, para liquidar. BONETS A 500 RS. Vende-se bonets de seda para 500 rs. CHAPEOS A 29500. *r 4ia. Cada machina acompanha livretos com instruccSes em portuguez, A 96*000 A 90^000 LEITE, IRMAOS A' do Barao da Victoria n. 28. FUNDICAO DO BOWMAN DO BRllffl N.52 Passando o tMmi. cadeiras, Vende-se bengalas e chicotes, a 800 rs. cada uma, riara liquidar. GRANDE LIQUIDACAO DE ROIPA FEITA Vende-se cerbulas'de' algodSo, a 19000. Ditas de lmho, a 19600 e 2^000. Camisas de chitas finas, a l;600. Ditas de peito de cores, a 25000, Ditas brancas finas, a 29000, '39000 t 490OO. Calcasde brim pardo e de cores, a 29000 e 29500. Ditas de casemira de cores e preta, a 59, 69j 79C0O e 89000. Palitdts de alpacas de cores, a 29560. Ditos pretos, a 89000 e"39500. Ditos de casemira de cores, a 49 e 69800. Ditos ditos pretos, a 59000, 69500 89000. Colletes de casemira de cores, a 29, 39 * 49000. Cami9as de flanella, de cores, a 29000 e 29500. ALGODAO A 49080. Vende-se pecas de algodae, a 49, 59 e 09000. CASEMHU DE COR A 29500. Vende-se casemira de ceres, a 29500 o covado. MADArOLAO A 39000. Vende-se peels de madapolao enfestado a 39000. Dito irtglez, a 49500, 59, 69 e 79000 pe^a. BOT1NAS A 49500. Vende-se botinas para senbora e meninos, a 49500, 59 e 69000. Ditas de enfiar, a 29000. Sapatos de tapete, a 19500. Ditos de tranca, a 198O0 e 29000. BRAMANTE A 19600, Vende-9e bramante com 10 palmo largura, para lenc6es, a 19600 e 2950 j metro. E outras muitas fazendas propria do mercado, que se vende sem resenra, dp homens, a prego, para liquidar ate" ofimili corrente j anno, por isso convem aos oompradores sor- tirem-se de fazendas baratas, para a presen- Azeite de peixe, baleia, a 64O rs. a gar- ra a". Dito de edeo, fino, -a 800 rs. a garrafa. e carrapalo. da canna, feita de cncommeiida, a 500 rs. a garrafa. Dita popular, a 3-20 e 2'0 rs. a garrafa. Di'.a branca, a 200 rs. a garrafa. Dito doce Aguardente do caldo Camardes seccos, a 500 rs. a libra. yueijos frescos empellicados, prejo com modo. Cascas de coco para lavar asa, a 160 120 rs. Fsrinha fina de Muribeca. Vassouras de piassava para servico inter no, a 240 rs. Ditas grandes a 500 rs. Massas para sdpa de todas as qualida des Vinho tioto ebrauco, superiores, mgar- rafados e em pipas. E oulros artigos que sera enfadonho annumerar, em seccc e mo- lhados, por ser extenso. BENEDICTINE LICOR DOS MONGES BENEDICT1H0S DA ABBADIA DE FECAMP Este celebre licOr tao appreciado do publico ao ponto de se encon- rar hoje em todas as boas mezas, tanto no Restaurante como no jantar domestico; nos grandes hoteis como nos saloes dos principes, por isso e elle tamben 0 ob- jecto de numerosas imi- tacoes, cuja maior parte de falsa provenencia. Como termo final de gaiantir aos consomma- dores cuidadozos um producto puro, exquisito e essencialmente hygie- nico, contra estas lalsi- ficacoes detcstaveis de man gosto e nocivo, k saude, damos retro 0 modelo da garaffa e mais acima 0 dos sellos e le- treiros que envolvem 0 terdadeiro licor benedic- tino. OBSERYACAO mPORTAKTE. Recommendamos particularmente ao publico em gerat, o cxi- gir 0 letreiro acima, qui e" sempre poslo no fiinUo das garaffas desde 0 i' de Outubro de 1872 que tem a assignalura de A. LEGRAND aine, director seral. n. B. Em tempos de epidemia o bexedictino e am preservative oerto; am grande namero d celebridades medicas tem dado o certfflcado bem formal. Deposito serai t A. LEGRAND aine, en* Frctuitp (Franea Deposito geral em Pernambuco, A. REGORD. KOea-Se aOS SetlhoreS de eneenllO Olie liretendem Vende-se chapeos de castor para ireninos'tefesta que esti na porta, d rua da Imperatri e homens, a 29500 e 39000. empregar alguns dos machinismos novos, o favor de appa- recerem nesta fabrica que lhes pode fornecer os apparelhos Fogao de ferro economico mais apropriados com o minimo de despeza; e dispoe de p ssoal habilitado para monta-los devid.mente,e mostrar o systema mais commodo de trabalho, para obter melho-'if, ramento no fabrico do assucar. 111- 72. Bazsr Nacional. Vende se um chegado ha peucos dias, tendo for-! nalhas para lenha e carvao, forno para assar, I deposito para agua quente e lugar para se guar- j dar qnente as comidas depois de feitas; estes fo- goes tornam-se recommendaveis porqrte sao de' ferro batido, e fabricados com perfeijao e coii-! nharn com mui diminuta lenha : na rua de Apollo ! n. 20 ^ Grande pechincha a 200 . covado. rs o Cass* la, padrSes bovos, e de mais gosto que n vindo ao mercado, so na rua do Queimado *3, loja de Guerra & Fernandes, polo diminu Dreco de 200 r. o covado 1 ihegnem fregoezea que se araba Tanques de ferro. proprios para na- Attengao. Vende-se dous, triangnlares, vioa : na rua da Uniao n. 67. AGUAS ALCAUNO-GAZOSAS DAS PtDRAS' vte;/* casaa contignas, e que tem siT r i rue "u*o mumcarJo de uma para outra ns. 33 e 35, a nu saluauas je s. Miguel d&s Afogados, com sitio nmrado *> aguiar ; portao para a rua do Bom Goito : tratase nasmes- mas casa, das 9 as 10 horas da manha. VILLA POITCA DE Blcarbonatndas-sodicas Analyses do Dr. Josi Julio Rodrigues, lente da escola polytechnica de Lisboa Esla excellente agua, usada com vantagem nos um cavallo alazao para sella oa para qualquer M padecimentos das vias digestivas, urinarias, do ro mister : a rua do lmperador n. 8. ______ estomago, etc., etc. : vende-se ca pharmacia e VENDE-PE drogaria a rua larga do Rosario n. 3 r Vende-se pes de parreiras, abacate. . Vende se uma taverna na rua das Carro- pes de parreira?, abacate, sapotis, romeira?, t cas, esqumaua rua de S. Joao, com boa casa de' gueirasifrucla-pio, rozeiras, dhalias e outras Co- vivenda e bastantes commodos para famil-a : quem' res, por preco commodo : na Boa Vista, rua d- pretende-la dirija se a mesma. ________' Visconde de ooyanna n. 101, outr'ora M mdeg; 9. 89 a <: DOS PREMIOS DA U PARTE DAS LOTERIAS CONCEDIDAS POR LEI PROVINCIAL N. 330, A BEHEPICIO DO RECOLHIMFNTO I A VILLA DE JGUARASSLi', EXTRAHIDA EM 28 DE FEVEREIRO DE 187i HS. PREMS. NS. PREHS. NS. PREMS.NS. PREMS. NS. PREMS. NS. PREMS. 3 9 37 4: 38 m 65 7 87 90 50! 10 {4 {5 20 26 '27 33 36 II 43 45 49 HO 64 69 ?4 79 98 201 22 26 28 34 39 46 53 64 4* 000 4* ". 279 8! 83 306 17 23 27 30 32 49 74 75 83 88 89 92 93 95 405 20 36 .27 28 30 32 34 39 ol 57 65 71 76 78 84 85 87 501 7 29 4$ %06 44 too 4* 44 14 44 533 4* II 46 1004 56 4 76 44 87 90 604 4 8 N 10 31 40 . 43 49 57 60 . 65 64 75 44 80 4- 83 87 w. 700 2 4 m ^_ 19 ^_ 20 .32 45 W 58 61 77 __ 84 87 _ 89 _ 800 m*m 5 i 7 __ 816 19 21 29 39 49 55 56 57 71 74 80 84 9! 94 95 99 807 9 28 33 38 42 50 52 64 72 82 84 93 1025 30 42 48 63 86 81 86 8S 44 44 1*4 t04 i4 44 14 1097 1119 32 51 64 65 73 75 81 87 90 92 96 1207 8 14 18 19 '25 26 30 37 48 19 . 55 67 -74 76 78 79 81 87 92 , 96 im 21 22 44 iOOP 44 4 44 44 1326 27 31 42 43 46 48 52 54 61 71 80 82 85 90 92 94 <405 31 33 41 45 48 S3 54 56 87 71 m\ 75 77 85 86 91 1507 15 25 43. 67 64 4 44 40* 49 NS. PREMS.NS PREMS.NS. PREMS.NS. PREMS.NS. PREMS.NS. PREMS.NS. PREMS. 1569 71 74 79 82 94 95 1604 8 11 12 24 25 28 32 43 49 53 84 65 W 66 69 70 71 77 85 89 97 1702 12 16 J8 23 45 51 52 57 63 4<> 1764 71 76 78 95 96 98 1800 4 6 45 __1 64 44 44 4 44 12 23 37 38 47 65 70 72 77 79 83 96 1903' 8 12 2t 28 31 33 51 64 67 77 .89 ' 95 W Uooi 8 _ p t04 44 2009 19 27 29 30 31 40 43 44 45 46 47 49 51 57 (85 70 84 6 m 2402 7 I 44 45 47 se 63 65 68 69 79 81 2200 11 16 19 28 _ M 4 44 4 44f 2234 48 55 57 62 77 78 81 92 93 98 99 23d3 8 9 12 18 21 VI 49 58 71 79 80 82 86 ^4: 96 2401 6 19 22 27 35 39 40 41 43 46 U 44 2447 67 69 78 82 85 2501 8 13 14 24 28 44 MM 4 44 4,5 32 196 99 3616 31 86 38 46 47 31 '35 a? 87 88 84 2708 9 40 11 14 18 26 88 42 75 2746 47 54 58 61 65 73 74 77 80 81 86 91 2805 8 13 21 23 24 31 87 m 44 5 77 W 99 2 04 44, 2900 4 10 12 36 43 49 53 39 61 62 404 44 2963 84 89 3013 14 18 19 26 33 38 53 64 65 66 .67 71 77 79 85 7 1 92 96 98 3104 16 34 49 41 48 70 71 84 88 3201 2 15 22 44 NS. PREMS. tOo 44 4 44 14 44 104 44 3226 29 33 35 40 51 57 58 61 74 86 93 94 3304 26 29 31 43 - 44 49 61 63 71 75 78 4l 89 4^3415 24 54 '56 57 58 68 69 70 72 76 88 44 NS. PREMS. NS. Pi, 4 44 44 3497 3501 3 13 28 31 36 40 45 51 62 7i 76 80 91 97 3602 6 10 11 12 18 23 24 |5 35 43 46 51 #5 59 84 97 98 3728 m 43 Od 4 4* tO4 44 4A 1750 62 73 92 97 3801 3 4 11 12 16 17 33 37 45 51 56 61 7! 88 96 3913 17 20 35 41 45 56 57 60 4 66 71 72 74 < 4 49 44 4 44 164' 4 V ! I 8 Hwo de Pernambttoo rn S^mda feira 2 de MaiHja de l&li JJTTMTDIUL LAUIU SCOWL C*TEMPOR.AMA A' Jojrf reuvjar 4/twre* Junior Laura, uma jwfle, n'um sardo luzido, Tu zorridSte ao me ver de amor vencido- ,,-- Joelhar-me teus pes ; ''Hojeasscenas mudaram ; prostituta, Tu arrastis a vida dissolutt N'orgia dos bordeis I Fdras o aslio mais lindo A dourer azuleoscuos : A visio mais seductora Por entre eneantados veos ; fores um anj > nascido De am riso terno de Deus, Se tu ness'alroa de lama Sentisses lavrar a chama De um fogo que se derrama , Desde os crentes aos atheus I Arrastavas entao selas de gosto^ E o riso altivo no faceiro rosto * lira orgullio ; pois bem, Hojecobrem-te andrajos de miseria, A essencia ^torna'Ja vil mat-rid, P'ra ti nao ri ninguem I Mimosa flftr pequenina De grato, suave odor, Sorri-se desvanecida D'aurora ao candido albor ; Porque perfumes espirge Sobre as hervas de ao redor; Has ah nao pensa, coitada ! Qu'd brisa da uiadrugada Segue do vento a rajada, Qu'a dcixa exposta ao calor I -. desdem nos negros olhos Iinbas tarn.. as vagas aos escolhos, Comodesprezo tgm de quebrar ; Km que Mhar d'outr'ore, Hoje, apagado esse bti. .sl0 implore, Olbos de compaixao tea t, <,ar | Ninguem ie quer oi- Tambem a rosa do prado, Pelo frescor da madba, Sobrepuja a violeta \ Pura, modesta, lougi, E foge aos beijos lascivos Dos colibris a roma ; Mas vem a tarde invernos8, Passa a crianca mimosa, Pisa as pet'las da vaidosa E p6e na tranga a irmi ! No seio a luva, a linda raao descalga, Eras um sylpbo a volejar na walsa, Um sublime ideal; E's hoje a mumia, a que se nega um beijo, Qu'ostenta os pomos do passado pejo Na mesa, a* saturnal ! A multi-c6r borboleta Voa do arctico ao sul ; Da triste bera dos troncos Erguese ao colmo taful E, mais das vezes, ds nuveus De lindo aclarado azul ; Mas dessa vida inconstante Pica uma nodoa infamante Manchando a aza brilbaute Na podridio do paiil l yuem te vira a fingir mulhor discreta Desdenhando dos prantos do poeta Ness; rir glacial, Uh nao te veja l que o sublime todo Rebolca-se boje no mais torpe lodo Do prazer sensual ? Aguia rolada dos Alpes A' mundana corrupgdo, Tu, quo vendeste teus brios No leito da perdigao, Bain a fronte envilecida, Onde se le : maldigao I E's o fructo do Asphaltita I Brada a virtude proscripta ; No peito a vida pal pita, No corpo ha s6 podridao l Laura, uma noite, n'um sardo luzido, Tu zcmbaste ao me ver d'amor vencido Joelhar-me a teus pes ; y0;e__a;sc.:nas mudaram : prostituta, Tuiiras'-as a vida dissoluta, N'orgia dos bordeis I Astro jorrandfajnfgores D'eotfe^-ftilgor do satto, Tjj-foras, Laura, a Murillo 0 painel do coracio ; Laura, tu foras aos bardos Eloah eYinsprraoio : Hoje esse olhar perrettido E' chMpma d'astro cabido D'ura ceo de amordenegrido... Laura, tens o meu perdio ! = Ceard. dezembro de 1873. M. A. de Lima Barata. URiSPRUDEWCIA. ! Opprimidojo cidadao desprovido de for* 'tuna, considerava-se vencido t e muitas vezes, desatinado pel* impoteocia do des- aggravo legitimo, imputava i sociedade connivencia com o oppressor e descris da 'axioma fundamental as igualdade perants 'lei. Tal era o noso estado 1 E todos vdi 1 comprehendeis, senbores, quio damooso era elle ao socego dos povos e d paz do fcifl perio. ' , Conservar uma classe de cidadaos des, contends e desigualmente partilhados n beneficios da lei, e manter um fomento de inquietagio publics e um perigo para a or- Idem social. A nossa constituigio politics compreheu- deu o grande pensaraento do bar2o de Mon- discurso pronu.nciado pelo exm. presiden- tesquieu, celebrado autor do EspirUo das te do tribunal DA relaqao de s. paulo, uis, qiiand) disse que convinha estender o conselheiro tristAo de alescar ara- numero dos tribunaes p-ra garantia da ji.s ripe, no dia da jsstallacao desse tig.a e libirdade docidadio. tribunal. Por isso os nossos legisladores de 182* (Continuac&o) assentando largas bases para a nossa orgi- Ha aqui, como em outras disposi^des ds nisacfio juliciaria, apontaram como uma nossa lei constitucional, o germen dessa au- !das condiQ6es da bda justi^a a descentralisa- tonomia das provncias acerca da sua ad-' q50 della pela exUtencis de tribunaes nume ministra?5o interna, quncom a robustezdo pqsos. imperio da" nos a graddiosa unidado, rno-i A diitribui^io da justi^a criminal sntre tivo de orgulho o de iniefinidas osparan Na promesss constil.iciona! inclue-se um rantia tho poderosa do dir;ito do cidadao, voto mui explicito pela paz do cidadao e nUe n5o hesito em dizer que, emquanto ex pela fclicidade do paiz. I istir o jury no nosso paiz, nSo recearei a op- Co npenetrados nossos pais do valor da:pressa0 de nossas liberdades. justice, porque sabiam que ella, segundoj EsU instituigSo s6 por si realisa para o assagradas lettras, exulta a na^oes justifies cldad4o brasileiro a hberdade pobtica, que eleoatgentem, nSoolvidaram na confeccio do pacto fundamental easseguram, nSo SO quo a just^a seria administrada aes brasi- leiros com rectidao, mas tambam com.no- damente. So em hmra da nossa magistratura po- demos asseverar quo a rectidao tem sido um do? caracteristicos da justiQa no Brasil e que assim se ha satisfeito a primeira parte de tao auspicioso p-omettimento, nao estamos habilitados para dizer qne essa mesma jus- tigase haj4 admipistrado com a devidi com- modidade para todos os cidadaos das di- ver-as uircumscrip^Oes do imperio. Cumpre satisfazer em ambas ss partes o nto pensaiuv- consiste nessa tranqu llidade de animo nas- cida da opiniao da propria seguranga. No Brasil o cidalao encontra na justiga popular do jury esta segurangs. Restringi esse tribunal; concentrai-o em pontos pouco numerosos e elle terd perdido a suaefficacia. Se contemplarmos a carta topographies do imperio, veremos que apenas algumas populates de quatro proyincias da orla maritima podiam ate aqui rcputar-so, no gozo da justice de 2a instancia, isto i, da justice reparad^ra d>6 erros e das violen cias, e por isso a mais importante, va- liosa. As demais popula^Sos a nao possuara fecundante da constitui^ao; e|sem embaracos is vezes insuperaveis. De 'horamentos entra o paiz, Uuas provincias do imperio bem podemos deve- ncsta via dfl n... tribunaes vendo creaks no%os . tancia ., 0 beuefieio, que ora se realisa o mos ao escbirecido crtteno do Exm. Sr. conselheiro Duarte de Azevedn, actual mi- nistro da justiga, que tao patnoticameute solicitou e defendeu perante os poderes constiiucionacs a decreta^o da desejada providencia. 1 De 1833 para ca" temos feito alguns ten- tames sobre a nossa organisagaojudiciana ; as aiuda nao completamos um systema !1) Convem completa-lo com a realisaQio plena do typo da judicature constituciooal nelos iuizes de paz, pelos juizes de direito e pelos tribunaes de appellacao, sem escres- cencias nem rstranhos elementos, assim co- mo pela realidade de um ministerio publi- co, forte e cap3Z da inicia;aode toda a ac- gao social. Quando nos emancipamos do domiuio colonial em 1822, achamos constituidas quatro relagdes, collocadas na cdrte, na Baliia, em Pernambuco e no Maranhao. Encnciar o nome dessas locahdades e reconhecer de prompto a d fliculdade, p ara nao dizer impossibilidade, da abten^ao d- rccursos dependentes de semelhantes tn bu naes. Jurisdic^oes postas era espa^os tao cansi- deraveis nao bastavam as exigences da jui tica Dublica. Veneer longas distancias e depo-s acbar uommuuicai.ois pessoaes, indispensaveu aos litigantes, eran iucommodos poniveis. Nao era, porem, esse o lado peior dessa anomala silaai.ao. A justic. l assirn disposta podia com razao dizer-seque era a justira do rico e do pode- roso, mas nao a justira de todos, a protecto- ra de todos os direilos. Na longitude do juiz superior o regulo aldeao acha incentivo a oppressao do fraco, que aggredido e supplantado no seu lon- ginquo municipio, nao encontra na autorie ,dade publics seuao recursos excedentesa- suas faculdadesrecursos m^ramente norai- naes. 1S" affirmar que nos tribunaes inferiorei resu- miam toda a sua justi<;a. No juiz singular jOStic* ahi tinha a primeira e a ultima palavra. Em verdade os povos de Matto Grosso e Goyaz n5o entravam na communhao da 2 instancia. Solicitar recursos judiciaes a tre- zentas e quatrocentas leguas de distancia equivale a nao tel-os. Se as quatro relacoss existentes era 182-z ja" entao nao davam efficaz proteccio aos direitos de uma popu'agSo, qua mal orgava por cinco milhSes de almas, como podenam hoje prover de remedio a uma populacao excedente a onze milhOes? , Durante 51 annos persistio intacto tao importante assumpto. Entretanto, urgia, melhorar esse ramo do servico pubheo. A relagao da cdrte tinha a scu cargo no- ve provincias e o municio neutro, com uma populacao de quasi seis milhoos de habltantes, derramados por 131 cOmarcas e 208 termos em uma area do muitos mi- lhoes de kilometros quadrados. Era meio imperio sob a junsdiccao de um s6 tribunal, onde alias o magistrado ja mais entibiou diante do trabalho penoso pe- la multidao dos feitos e arduo pela respon- sabilidade da decisao. Nas 80 sessoes annuaes desse tribunal decidiam-se para mais de mil processos. Aos juizes, se sobrava dedicagao, ja faltava o tempo, tornando se isto um lmpedimento I material para a administracio da justiga. A creacao das novas relagoes, decretada pela lei de 6 de agosto do anno proximo proterito, foi, pois, um indispensavel me- Ihoramento da causa pubhea e constitue um progresso. E agora, senbores, seja-me permittido dize-lo : folgo de haver concorrido com os meus esforcos, como representante da na- gao, para que esse beneficio se operasse. Digo o, nao porum movimentode yaidade, mas por um sentiraento de patriotismo, que nao desapprovareis. As provincias de S. Paulo Parana, em- bora mantenham communicagao frequente a cdrte, sede de urns relagfio, todavia muitas conseguiram decidida vantagem com a ios- tituigSo do novo tribunal. Senhores, a terra que deu o berc/J a Ama- dor Bueno, typo de cavalheirosa lealdade ; a Jose* Bon facio, expressao do nosso patrio- tismo ; a DiogoFsijd, modelo'do valor ci- vico ; a Rodrigues dos Santos,, genio da tribuna parlamentar; a terra de tautas glo- rias nacionaes reclamava a satisfagao do tributo que se lbs devia. A iniciagSj de tres grandes factos so- ciaes constitue a benemorencia da terra paulista : a emancipagao politics, a eman- cip igao da consciencia e a emancipagao do trabalho. Nesta provincia soltou o principe regente o brado da independencia nacional ; nesta provincia eomegou o jornalismo a critica da superstig8o religiosa ; nesta provincia deu-se o exemplo na efficacia da iniciativa individual. Tres liberdades, pois, surgi- ram ii'Sta briosa terra: 8 liberdade politi- cs, a liberdade religiosa e a liberdade indus- trial. A provincia de S. Paulo, exhibindo o eiito grandeza. E' u n facto honroso a provincia ; mas 6 tambem um facto, quo o governo do nos- so paiz, guialo p*lo espirito libjral das nossas instituig6js, jd.nais impedio a inicia- tiva individual e antes a torn estimulado e promovilo, comprehendealo assim os inte- resses nacionaes. Houv.;ram com effoito dias de hesitagio ; boje anima-nos a ennfianga em uma sabia organisag3o social, onde o povo tern direi- tos poltlicos e os exercita ; paga imposlos, mas det.-rmina e fiscalisa o seu despenJio ; torn libordade e defende a pelo exorciciodi- recto da justiga criminal. Ao p)vo, qua tao nobre nente arroja-s3 nocaminho do progresso, co.no o povo paulista, nao podiam os atlos poderes do estado, com a sua solicitude p3lo bem pu- blico, deixar de aculir, preench?ndo uma das suos nucessida les, a commodaad minis- (racIO da justiga. A creacao do novos tribunaes, que apro xiraam do cidadao a justiga e p)r conse- quence a garantia do seu direito, e uma providencia descentralisadora e proficua em seus resultados. Ella convence que as forgas vitaes do paiz, dissiminam-se por todos os pontos, onde hacapacidade parao exercicio deltas ; e que assim as instituigoes nacimaes sio capazes de satisfazer as elevadas aspiragoes do mais exigjute patriotismo. A vida juJiciaria do nossj districto, que ate agora tinha na corte centro e gravita- gao, de ora em diante se concentrara nesta capital, cujo f6ro assim adquirird maior importancia e luzimento e constituira novo elemento de grandeza para a provincia. Sob os auspiciosos principles da nossa censtituitao politica progride a nessa pros- peridade' tao esperangosamente, que nos nao exciti a inveja de qualquer estranho re- gimen. ., Qual, senhores, o filho do Brasil, que se nao sente engrandecido ao coatemplar a magestosa regiao, que estendendo-se do Norte ao Sul por alera dos grandes nos abrangendo as ribas do Atlantico e as se- culares florestas do Oeste, serve de patria a um povo laborioso e livret I Qual senhores, o filho do Brasil, que se nao penetra do amor pelas instituigdes, que permittem-uos crescer prosperos e fortes co- mo povo gigante em tamanha vasiidao? 1 Cultivemos. pois, a monarchia democra- tica, que, ba mais de meio seculo, er- gueu-se no solo da America como tenue e adelgagada neblina, mas que logo, coivlen- sando-so em espleudida e formosa nuvem, hoje abrigp-nos do excessivo ardor das pai- xoesederrama-se por nossos campos en- fertilisadora chuva, que traz-nos abundan- cia e prosperidade, base de uma civilisagao pujante, que o veluo mundo ja admira, congratulando-se comnosco, entre receios de ver-se eclipsado Imperio vasto, socego e fehcidade no interior,respeito e cstima no bxtenor, tal 6 o fructo da monarchia constitucioni agente importantissimo da fclicidade ge- ral. Por ahi ji se manifests o alto valor que pode ter a instituiglo de um tribual judi- ciario. , Incumbido de dsr a cada um o que 6 seu suum cui<]iu tribuere, o magistrado f6rma um dos mais valiosos elementos da ordem publica. Se o seu mister interessa grandemente t sociedade, quando decide entre os cidadaos os pleitos e as contendas, restabelecendo a paz da familia e o direito violido, muiio mais vale o seu offieio, quand j o magistra- do interpoe-se pa-a preservar os mesmos cidadaos dos excesses e demasias da auto- ridade. . E' entao, que os tribunaes judicianos elevara se & sua verdaderra ma6estade. 0 homem em luta com a propria sociedade subito encontra ao seu lado essa mesma so- ciedade, que, se ha pouco era a aggressao, agora 6 a defeza. Tal 6 a repentina transformag3o operada pela instituigau do poder judicial 1 Ahi, senhores, estd o elogio e a proemi- nencia da judicatura. Quando os domais poleres movem-se para a offensa, ella ja- maisseergue senao para o amparo e patro- cinio. A onde ha violagao do direito, ahi com- parece ella para a reparagao. Desta augusta missao da justiga, deriva-se o respeito, que aos sacerdotes da lei tribu- tara os povos da terra, sntigos e modernos Mas esse tributo universal das nagoes tem um fundamento imprescindivel ; e ess^ fun- damentoeo respeito dos juizes pelos di eitos do cidalao. Coin effeito, o cidadao, que ve no minis- tro da lei o sustentaculo das garantias da pessoa, familia e bens, o mantonedor da ordem social, que lhe permitte o gozo de todas as vanlagens da vida, naturalmente dispensa lhe essa affactaosa reverencia, que a idea da superiorilade e esporan;a do ba- nefi'io geram, e que para o magistrado e a grata recompensa do seu esforgo no empe- nho de bem julgar. Difficil e a tarcfa de encontrar a verdade como elemento d >s juizos humanos ; diffi- cil 6 tambem a applicagao della aos factos controvertidos. Se depois de paciente e laboriosa investi- gagao, o magistrado descobre a verdade, tao esconlida no seio das paixo3S, nem por isso esta tudo feito : erguem-si ainda novos embaragos ; e se a intelligencia tranquilli sa-se pela acquisigao da cerieza, ahi vem a luta do coragao. Na posse da verdade, iiluminagao inte- rior do juiz, cumpre applicar a lei. En- tao, ora a bjnevolencia, ora a austeridade dominara o julgador. Considerando esta alternativa, se nos figura a inagem sympa- thica do juiz tao bem deseuhada pelo pincel do suavissimo e desditoso Dirceu, quando desi, egregio magistrado, assim dizia : Julgando os crimes, nunca os votos dava Mais duro ou pio do que a lei pedia ; Mas devendo salvar ao justo, ria, E devendo punir o reo, chorava. A vida do magistrado, senbores, e uma labutagae continua na couquista da verdade e na violeucia do sentimento : ella coustitue um sacrificio. Este sacrificio e nobre e generoso, por isso que (i util d sociedade, e consumma se sem ostentagao nem alarde, nao. passando do modesto gabinete de estudos e vigilias seuao para sepultar-se na indifferenga do f6ro e no sileorio dos cartonos, muitas ve- zes depois do motejo dos levianos, da calum- nia de maldizentes de officio e do vituperio def litigantes injustos. Quaato, porem, vale esse sacrificio ao de- ver nao o direi eu, dil-o ha, sim, o mais glorioso soldado e o mais poderoso genio da organisagao politica. Napoleao Bonaparte, conirapoudo o me- rito militar ao merito civil, dizia a Francisco Em todos os taaspos e entra todos os po- vos eultos, astfido da icieneia do direito foi assumpto de assiduos desvellos. As uagdes policisdas formam e sustentam academiss, nas quaes bomans eminentes pelo talento dedicam-se ao progresso d* sci- encia jufidioi, sem a qual nio e possivel conceber a existencia das sociedades civis e muito meoos o seu aperfeicoameoto. Se populagdes do antigo mundo eleva- ram-se ao apogeu da grandeza, que se nos revela nos monumentaes destroco6 de Nini- ve. Balbec e Palmira, nas moutanhas de grauito e argamassa erguidas pelos egypctos sob o nome dc pyramides, na profundeza da philosopbia grega e na erudigio e cOpia da junsprudencia romaua, tudo isso foi obra dos bons governos, que outre cousa nao sao senao a applicaclo do direito, con- sistente na recta adniinistragSo da just ca. 0 populosissimo imperio chinez, com os sous 400,000,000 de almas, com a sua civi- lisagao especial, apresenta-nos o maravilhoso phenomeno de ser elle o unico povo mo- d-srno contemporaneo da antiguidsde. S6 elle subsiste, quando tantas outras uacienalidades se bao submergido na noite dos tempos. . O estudo da bistoria e das instituigoas da China mostram que a uma justica exacta e prompta deve ella a paz interna, que, neu- tralisando todo o elemento de iuquietacio e discordia dos cidadaos, origem da dissolu- gao dos corpos politicos, permitte essa ca- racteristica duragao indefinida. As nagoes que aperfeigoam a sua justica prdlica, prosperara e fortifica n-se. Nao por outra f6rma nos dias de hoje a Inglaterra domina os mares, recolhe em si asubstancia do mundo e converte-se em poder monetario e banqueiro de todas as nagoes ; nao de outra sorte, a Prussia con quista a preemiuencia, com que destroys a Franga em vindicta da passada injuria ; nio de outro raodo os Estados-Unidos propsgam a sua forga civilisadora no continento sep- tentrional da nossa America, dominando o homem e o deserto. Para o desenvolvimento da especie hu- mana e sua consequente perfectibilidade, c homem necessita de duas coniigdes ; liber- dade de pessoa e seguranga de propnedade. Quem lhe outorga e coufere estas rega- lias? S6 a justiga lh'as d4. 0 queseria, porem, a justiga no das abstracgoes ? Nada. .. . Sem a justiga organisada, a humanidaae nao sahiriada iufancia : n6s, que nos glo- riamos com os fdros de nagSO, sem a jus- tiga organisada representariamos o mesmo destino das hordasbravias, que nos precede- ram no torrao, que a bruteza dellas manteve agreste e maninbo, mas que a civilisagio dos brasileiros povda e amenisa. Portanto, todo o estudo do direito, toda asciencia do justo e do injusto, ou, por ou- tra toda a sabedoria social, origem da grandeza das nagoes, seria iuefficjz e null* sem a applicagao real aos factos humanos. Esta appl.cagao encargo da magistra- tura. Logo e de grandissima importancia social a existencia dos tribunaes judiciarios. Debalde os nossos junsconsultos cur*" se-hiam ante os autigos monumentos do di- reito, iuvestigando as relagdes jundicas para dictar luminosos preceitos e sapientes mau- mas ; debalde os nossos legisladores, adop- tando esses preceitos e maximas, componam equitativas leis, tudo, tudo frustarse-nia sem a acgao dos tribunaes. No silencu* destes, o jurista e o legislador trabalhariam em vao. Assim a existencia dos tribunaes < o com pletameaU. do estudo juridico e a etlectivi dade da acgao legislative. Jd vedes, senhores, qual o valor social do facto que estamos preseuciando. mundo LUCSSCU BQS&IA " MEMQRIAS DE SftTftNftZ POR . Uanoel Fernandoa y Gonzalea QUARTA PARTE LUDOVICO ARIOSTO VI como agora, e vcrgando com o peso de uma mulher adormecida, que se me entre- es a mim, e na qual reconheci Genebra Malatesta. D'onde m'a trazia o senbor! foi esta a pergunta que lhe fiz ba quinze do que digo, repito, mas julgo ter adevi- nbado. . __ Em parte, replicou tranquillamente Micholotto ; mas no que diz respeito & gra duqueza ter couhecimento deste facto, en- 0 assumpto 6 ex- undada por uossos pais e justificada pelo tempo. A magistratura no nosso paiz constitue um dos poderes nacionaes; assim e um Trouchel, orgao da magistratura franceza : As virtudes marciaes sao necessarias sd- mente em circumstancias especiaes e mo- mentos passageiros ; as virtudes civis, que caracterisam o verdadeiro magistrado, m- fluein constantemente sobre a felicidade publica. , Qaanto estimulo para o cumprimento do deve-.- em tao ampla responsabilidade ! 0 magistrado e o batalbador, que jamais deixa a fila do combale. Elle, como o Cid Campeador, nao reciia nem descansa. Correspondei-a elle aos nossos desejos, i, vossa espectativa e aos votos dos supreme poderes nacionaes ? Duas circumstancias animam-ae a asse verar que o tribunal, que ora installamos. pralicara o seu alto e nobilissimo destino. Estas circumstancias consistem na perfei- gao da nossa organisagao judiciana, embora ainda nao completameutedesenvolvida, e uo exemplo com que se houra a magistratura do paiz. (Coninuarse-ha) cacOes secretas do palacio ducal! 0 AMOR DE UM PAI PROTEGENDO OS AMORES DE ARIOSTO E DE GENEBRA. (Continuagao do n. 47. ) Comtudo, antes de a abrir, bateu tres pancadai com a chave. Fecha a porta e ospera da parte de f6ra, disse Hichelotto entrando sozinho em um pequeno recinto quadrado, de abobata baixa, no qual s6 penetrava a luz atra- v.'Z de uma fresta aberta no rnuro, guarne- cid* de um vario da ferro no sentido da sua I'm'homem, com uma lampada de ferro ua mo, permanecia diante d'u.na porta feciada. .. Aquelle homem era o forraoso Luighi Barthelemi, qne olhava de revez para,Mi- chelotto. Isto e de mais, disse elle; issegurou- se-me que nao estariamos aqui, nem ella nem eu, senio o tempo necessarn para que se pcrdesse a nossa pista, e ja la vio quinze dias de encerramento. N8o se faltou ainda ao que se lhe pro- xnett-'u, Sr. Luigbi, respondeu Michelotto, convem ainda que estejam escondidos aqui; o senhor e muito imprudente, e 6 necessa- rio ter pru len ia por si- Muito bem ; mas quero crer que esta se nSo prolongard por muito nao tive tempo de meditar, porque lmme- diataraente mo ataram as maos, me venda- ram os olhos e me metteram, com Gene- bra adormecida ainda, n'uma liteira com- pletamente fachada. S6 me tiraram a venda ese me soltarain as maos, quando me achei s6 com o senhor neste mesmo sitio. Gene- bra estava estendida no chao e adormecida ainda. Em seguida, o senhor deu-me a chave daquella porta que eu abri, carregou com Genebra, deitou-a sobre o leito e dis- se-me ; -E' sua, dencro de algumas ho- ras recobrard os sentidos; procure que nhguem a veja. Antes de que se abra a nrimeira porta, quando o venham servir, seuerao nella tres pancadas ; entao feche Nao diga a ninguem nem o lertamente. P6de tambem fazer-se obedecer pelo governador de um castello situado, segundo tenho podido julgar, d tres leguas de Fer- rara, quando muito 1 Comove. Mas quem e o senhor? Que lhe importa isso, se eu o pro- tejo. __ Singular protecg&o a sua, quando me tem encarcerado. __Sim, mas encarcerado com ella. __ E que me importa a mim ellat Vou ser completamente franco com o senhor. Eu nunca estive enamorado de Genebra Mala- batenhor esta. nao u.ga .. n.8--- ""^1^7,^ de muito formosa que e ; n*- nomenem o nome delta. 31 m0raTam:me unicamente as immensas ri- quexas de seu pai, de quem ella deve her- dar um dia ou outro. 3 Entao que procedimento tem tido du- rante estes quinze dias com Genebra? per- guntou Michelotto com inflex&o singular. Gontinuo sendo inteiramente franco. Gonvinha-me mais saber como devia pro- ceder ou esperar, do que obter por uma violencia, que nio era obra minha, a sub- o s w----------- - perguntaram nem eu disse cousa alguma ; hao sei onde estou ; por a*51 fr?sla e Pela,da outra prisSo, n8o se ve nada mais que o ceo ; n5o se ouve cousa alguma, senio de vez em quando o sora de uma trombeta, o que indi- caque ha aqui gente a cavallo. Tenho me- ditado muito nestes quinze dias, e vou ser franco dizendo que me rffoto um homem morto. ao seu poder? Nao, porque n3o sabe oxplicar o que eu explico perfeitamente. Ella diz que se recolueu d bora habitual, que dormio como sompre, e que, quando ac.rdou, nao pOde deixar de se admirer vendo-se ao meu lado, encerrada n'uma pruao. Perguntei-lhe se a grd-duqueza se agastara com ella, res- pondeu-me que a gra-duqueza cada dia lhe mostrava maior arteigao. A innocente at- tribue a suadesgragaa um feiticeiro, porque nao p6de axplicar a si mesma como foi rap tada do palacio ducal. P6de muito bem ser que eu seja lei- ticeiro. . __ Ao servigo de uma feiticeira. Mas porque razao suspeita da gra-du- queza ? Porque ? Ariosto e Genebra viam-se de noite, durante uma hora, protegidos pela aia das damas da gra-duqueza. Ora, Ariosto e um homem muito favore-ndo pe- las grandes damas de Ferrara, e n3o e para estranhar que a gri-duqueza o ame como tantas outras o tem amado que tenha tido suspeitas, que tenha observado, e que o desapparecimento de Genebra, e a sua en- trega a mim, n8o tenham sido outra cousa sendo o resultado dos zelos da gri-du- Diz que dentro em pouco estarei li- vre Olhe. da na Sr. Luigbi Barthe- vinganga, porque tenho como que adevi ,wgu ^ ^^ ^ ^ moWoJ Pois im adevinhado Srjbem, sapplico-loe que me mande fornecer 'um leito, uma mesa, uma cadeira e alguns me situagao tempo. Creioque ndo, lemi. , Sejaraos francos; tudo quanto tem succedido e muito extraordiaano. F.ncontro-me om dia preso, levam-rae para os subterraneos da Porta ao Mir, a* pouco aepois eutra o senho 0 que e que picaoa e ni ss^ w^c' ?r-r ratrzr*com Lu" Genebra Ma'a-..-,-.... au por que tura quo tie corn I.udovic> Ariosto, c quo tirar uma viuganga de :bti Nao tenho as provas E que mats ? Nsia m is. Nio lhe explicou como foi entregue queza. Tem uma lmagiuagao muito viva, meu querido Sr. Luighi. e, como todos os ho- mens de grande experiencia, vai muito longe com as suas supposigoos ; pdde, pois, iulaar o que quizer ; nao me imports que suspeite da gra-duqueza, e melhor e qui assim ande extra via Jo. A unica cousa em que acertou foi em que se exerce contra Ludovico Ariosto uma grande vraganga, porque foi elle quem impedio que seapode- rsse dc Genebra, quem 0 feno e quem i de mosnadi'crj um grende ser- vidor iheui Quer dizer-rue a raiio porque exerce uma vingauca contra Ludovico Ariosto ? - Queira perdoar; dir-lh'a hia, porem esse segredo nSo me pertence, e como den- tro em pouco o senhor estard hvre c e pou- co reservado, receio que comprometla - segredo. Sim, depois do tempo necessano para eu ir a Roma e voltar. E o que vai fazer d Roma ? Eutregar d Ludovico Ariosto uma car- ta que o senhor escreverd, e uma outra que farei escrever a Genebra. Entremos, pois, porque jd falldmos mais do que era neces- sario, e tenho pressa de concluir este ne- gocio. Abra essa porta, Sr. Luighi. Este abrio a porta, e entraram ambos em um pequeno recinto, que estava ds escuras porque a unica luz que alii havia era a lampada que Luighi BartheLrai tinhi m8o. Genebra que conservava o rico trajo de cdrte com que havia sido raptada, avangou anciosa, dizendo: __ Quero saber o que ha de serde mim ; mas advirto os de que vejam o que fazem, porque a gra-duqueza ama-rae, e castiga- los ha terrivelmento se souber o crime que commetteram contra mim. Senhora, replicou Michelotto, tirando ia escarcella um rolo de papel e tinteiro, ninguem mais do que eu deplore a situa- gao em que se encontra ; todavia, poder* sahir della corregindo, na parte que possivel, um erro que commetteu. Que erro? __ 0 seu casamento com o Sr. Ludovico Ar osto. .. Esse erro, como lhe chama, 6 lrrene- diavel. . Nao tanto como julga, minha senho- ra. Alem disso, Ludovico Ariosto nio rae- rece o seu amor, porque a sacrificou d ou- tra mulher a quem ama. Amar outra mulher I exclamou Ge- nebra empallidecendo. Oh 1 e impossi- rel 1 . Veja, disse Michelotto Urando dous papeis da escarcella ; conhece isto ? Eram os duplieados da cerlidio do casa- mento. , Comose encontra issoom seu poler. exclamou Genebra. Ari sto sacrificou a ; pedio ao mar- quez de Viati, e obtevu con um pretexto, uini destas certiddes que estava, era p Itregou as d grand* dama que exigio d He " - que a sacrificasse. E Michelotto, aproximando os documei.- tos da luz, queimou-os. Genebra soltou um gnto agudo e ex- clamou : . Ah acaba dequeimar a minha hou- ra e o nome do meu filbol Conservsrd a sua honra, e o seu filho tera um nome. Naoocomprebendo... nio o quero comprebcnderl __ Se se negar a um accordo prudenta, cumprirei as ordens terminaotes que me deram d seu respeito ; entrega-la-hei a seu pai, revellar lhe-hei a situagio em que se acha, e como nao poderd provar-lhe que e esposa de Ariosto... Affiima-lo-ba o mirquez de >iaU, * seu grande amigo, de quem nio pode du- vidar. __ Os mortos nio podem affirmar cousa alguma. .. , 0 marquez de ViaU morreu 1 Ah assassinaram-no para me privarem do um co apoio que me restav* 1 0 marquez de Viati era jd veloo, e morreu de velhice. E quem me assogura que o marquex morreu ? Se nio tivesse morrido, nio se pensa ria em entrega-la a seu pai, porque, como muito bem diz, o marquez de ViaU afflrma- ria o seu casamento com Ariosto. 0' meu Deus I exclamou com deses peracao Genebra. E', pois. certo que estou s6nomuodo.no poder dejtoiames? Que crime commetti eu par* merecer um tie horrivel castigo ? _ 0 ter conftado ojs palavras ae Arios- to oter enlouquecidoaopontodeesqwecar- sede tudo. Ariosto sbandooou-* como torn abandonado muitas outras ; fendeu-* um outro amor, que lhe e rais- grew agor*. Acredite, purem, que nioe,U sd ro roundo. minha senhora; tem aqm o Sr. Luigiu Barthe emi, que e um perf seu filho. Nao e isto wdak, Sr. uiigtu Barthelemi ? (Continuar-i< -haJ "tWwwmo- -Rv BlaS / |
Full Text |
xml version 1.0 encoding UTF-8
REPORT xmlns http:www.fcla.edudlsmddaitss xmlns:xsi http:www.w3.org2001XMLSchema-instance xsi:schemaLocation http:www.fcla.edudlsmddaitssdaitssReport.xsd INGEST IEID EY604YSEZ_8T1Y7F INGEST_TIME 2014-05-21T23:39:38Z PACKAGE AA00011611_16944 AGREEMENT_INFO ACCOUNT UF PROJECT UFDC FILES |