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*'** I
ANNO Lili NlilEBO a PARA A CAPITAL E LLG.IRE9 *!> NAO SE PACA PORTE Por tres mezes adiantados Por seis ditos iderr...... Por un anno dcn..... Cada numero avulso, do mesmo di a 64000 I24IOOO 244000 4100 SASBADO 27 DI FE7BREIR0 DE 1886 PARA DENTRO E PORA DA PROVINCIA Por seis mezes adiantados......... ..... 13450C Por nove ditos idem................. 204000 Por um anno dem................. '- 274000 Cada numero avulso, de das anteriores........... 41^ DIARIO DE PERNAMBUCO Proprafeaftc te JHatunl Jxgatixfa te Jkria & -ftlljos IHSTRUCC10 POPULAR I ECONOMA POLTICA (Extrahido) UA BIBLIOTHECA DO POVO E DAS ESCOLAS {Conlinuacao) CAPITUU) I Noctea preliminares 1." A riqueza transmissivel. E trausmisaivfl tudo o que passar de urna pesaoa para outra, quer na sentido litteral da expressan, como um lvro ou um pao que pasaa da mao de um individuo para a de outro, quer pela posse legal cu por meio de urna acriptura, como quando se tran3mitte a pro- preiade de urna quinta, de urna casa ou de um navio. 3 servicos pessoaes sao tambem traus- miasiveis, como os de um creado que os contracta eom um aini, os do empregado publico qu os tran3raittc ao estado, os do msico ou do cantor que os presta para oso do publico que os ouv. Mas ha umitas causas que *!> uteis e que niosao ismissiveis. Assim, um homem rico pode ala- gar os servicos de um creado, mas nao pide lu- gar a saude desse creado ; ooa salariar os ser- vicos de um cxcellente medico, mas, seos cuida- dos deste nio conseguirem reatabelecer-lhe a sau- de de nada lhe serviro. Do mesmo modo, nao pode comprar-se uera vcuder-se o amor, nem a amisade, nem a satisfcelo intima do urna conaci- encia socegada. Todas essas coisas que, embira uteis, nao podem iransmittir-se, deixam de consti- tuir riquesa, uo s.ntido em que se toma e:n eco- noma poltica esta palavra. 2 A riqueza limitada c n quintidade. Se possuirmoa de um objecto toda a quantdade que deicjarmoa, nenhum apreci ligamos a urna nova quantidade deae objecto. E' o que acontece com o ar que respiramos, e que as circumatancaa or- ffinariasJiie nni riquesa, porque temos d'elle tocfci i d j ir. Eli imis "do que un, e iadiSfl i.isavel i vida i pdCaa, uao temos que dar em troc d'elle cousa alguma porque adate man pr "i i pora toii a gen- te, e Iivremente eapalaatt*. .vi..s u'uui siuo de mergulliador. n'umi mina profunda, o ar torna-se imitado e, por ene simples face, passa ser um elemento de riqueza. Os diamantea piueas appueaQVM teem ; nao grande a aua utililidade ; apenas servem como joias e pira cortar o vdr ; comtudo, teem um elevadisiimo valor. Devem no a sua raridad?. A rarida Je, por si s, nao constitue porm, a riqueza; porque, se os diamantes n> tvessera utilidade al "urna, embara fosaem rarissimos, na la valeriam. 3o A riqueza utl. Tudo o que constitue ri- queza precisa in luiK-naavelin inte de ser utl, iato I, de servir p ira al.;um uso,ter applicacio a sa- tisfaz r alguma necMaidade ou a ser objecto de goso. Um economista deue as coisas uteis, di- zendo que sao aquellas que directa ou indirecta- DroJuz-m pr.izeres ou evitam icomtnodo. i msico por exem-lo, bem anuido te benit odo, causa nos prazer ; un guarda-sol, 'cora qae nos abrigarais do calor, livra-aos de uin iucinmolo. Tanto n'um como ao outro caso, ha utihlado ; ha-a seuipre que o prazer augmenta- do ou o incammodu diminuido ; e, em economa poltica, pouco importa a natureza do prazer. As cosas uteis aio-a'o directa ou niirectamente. Est no prioKro caso o f.to com que nos ves moa : no aegund >, as machinas que serviram para fiabricar o panno de que elle fciti e as que ser- viram para cosel-o. No primoiro caso est anda a earruagem om qu i n transportamos de lugar para outro : no segn 11, a carroc que nos traz a casa o pao. -Mu tu vezes nai f.icil esta distinc- cao. (Conlinu'a). FFICIAL r Corcino Ja Provincia EXPEDIEXn: DO DA 15 DE fveeibo de 188G __ O pi a provincia, attendendo ao quereu o alferea da 3a companhia do 10 ba- "l activo da fjuirda nacional da ca- marc Horacio Ferreira Basto, e te ni imandante su- p .; ife ie do corrente, sob bao do refrido Kipplican aggregado . . ' i pt iformidad do l->r i'i licia, em oiiio i ; l, rrente, resol e nomer para o i .-.... :-:s em . que Boam esoa ira las : 2,!j im Pereira Bor- .: s- r* g eip'.tili ioia Fraaeiaeo II -msterio Portella. 1." Districlo rado, .Vut ni i liuthiquio ot.. lente, alf-t i Fr.'ncisc da Goa'a lo - 2." Districlo Ubdelegado, Aureliano 1 lollauda liego Cival- cante. 1 Sapp'eot ', A ; nW Pe i o pe da Cmara Nory O presi lente'i provincia, de eonfof com a propostt dj l'r. '.'lele de policia, em ofiieio 12 do corrente, resolve exonerar, a :>e- , Jcaqum Jos da Silva Guimaraea Jnior, do cargo de 2o supplente do subdelegado da fregneaia do Santo Antonio. Communicou-se - a >r. ebefe de polica O presidente da provincia, attendendo ao qu-.' requeren o teni nte da 5" compa tbia do corpo ue polica Maaocl Antonio C'.ini'iio : Considerando que o peticionario conta mais de 13 annos de servicos provinciana r. rjtnm, aagail' do eooeti -Ii informaclo prestad i peta Theaoaro Provincial, em officio n. 4t>5 de 9 do corrente ; Considerando qae nao pJe por incapicidade phyaica continuar a ejercer s resp.-etiv.as fuuc- {oes. conforme toi verificado pelit inapee^ill de s:i que se submett;u ; Considerando que viata do que dispo-em o_art. 33 do regulaniento de 8 de Novembio de 1H73, e sa lea provinciaes n. 82, de 4 de Maio de 1840, e n. 1,114 de 17 de Junho de 1873, tem o peticiona- rio direto a reforma ; 'eailve reforwal-o no refe- rido posto, com a penso a que ti ver direto, ie ac- cordo com a citada legalacao.Commuuicou-ae ao inspector do Theaouro Provincial e ao comban- do corpo de pilicia. Officioa : Ao presidente da provincia do t'iauhy. Declaro a V. Exc em reaposta ao eeu officio n. de 28 de Janeiro findo, que o alferea do 2" ba- talh'o !.- infantaria Urbano Pacfico Pereira Leite, do que trata o citado officio, s-.gui d'a jui para o Manahio, com dest.no eaaa provincia, no vapor Espirito-Santo, que parti para o norte no referido Jamuro. Ao cemmandante uai armas. -Declaro a V. Exc. para os fins conveuientea e era reaposta ao s o uffieio n. 70, de J.3 do corrente, que, de accordo com a indicacao constante do citado officio, deaig- tenente-coronel commandante do 2o batalho de infantaria, para presidir a commissao da qual far parte o ajudante interino do Arsenal de Quer- r e um empregado da Theiouraria de Pazenda, '3 que nos termos do aviso-circular do Ministerio da (Juerra, de 23 de Janeiro do anno paaaado, tem de resolver asbre o consumo de diversos objectos a cargo de 14* batalho da mesma arma, devendo a referida commissao reunir-se no quartel do Hospi - ci, no da 22 do corrente, s 11 horas da man Ha. yAo De. chefe de policia.Informe V. S. so- bre o assurnpto do incluso officio, pir copia, do juiz de direto da omarea de Ouricury, relativo aos factos occorridos por occaaio da eleicio a que s procedeu no dia 15 de Janeiro findo, no termo do Ex, o que convm se realise com urgencia. Ao inspector da Theaouraria de Fazenda. Srva-se V. 8. de dcagar um empregado d'eisu Thesorraria, para faxer parte da commissao que, composta do tenente-coronel comuiaudanto do 2" batalho de infantaria e do ajudante interino do Arsenal de Guerra, tem de resolver, na forma dan dispoeices em vigor, sobre o consumo de diverso! objectos cargo de 14 batalhSo da mesma arma deveudo a referida commissao reuuir-se no quanel do Hospicio no dia 22 di corrente, a Ll horas da manh. Ao mesmo. Declaro a f. S., para os fins convenientes, que autorisei o director do Arsenal de Guerra, mandar satisfazer o incluso pedido, por copia, de artigos de far amento que, para seu uao faz o alferea qu artel-m*stro do 14 batalhli de infantaria Jos Ignacio Hesketh. Ao mesmo. Declaro a V. S., para oa fias convenientes, que o director do Arsenal de Guer- ra em officio n. 13 do corrente, sob n. 197, partci- pou hiver na vaga di lugar de cscrevanto de 1* claase do mamo Araenal deixadopslo tuateonario Tiburcio Firrano da Silva Tavares, que aceitou a noineaco de auxiliar de 2a claase do prolongamen- ti da estrada de ferro de Pernambuco, nomeado em 11 d'eafe mez ai cscrevente de 2 classe Gon- calo Attico Lima, e pira substituir a este, nomea- do tambem em 12, a Ulysses Floriano do Reg Barrete Ai mesmo.Declaro a V. S. conforma soli- citou no final de s;u offieio de 29 de Janeiro prs- nmo paaaaio aob n. 69 que profer hoje o ae uin- te despacho na petieai de Autonio Gmcalves doa Santos, 3 machinista do cruzador Meduza em que requereu tres un>zes de lieeiica par tratar de sua saude.Sira sera veneimeutos. Ao inspector do Thesouro Provincial.Em additamento ao officio desta presidencia de 8 de Outubro do anuo prximo passado, declaro a Vine. que o pagamento da quautia de 504^860, deve ser effectuado ao tbeaoureir > da commiaao do eatudo da molestia da cinna, Henriquc Augusto Milet, conl'orm.' toi solicitado pela meucioiada commis- sao em offieio a que se referi a uformaco desse Thesouro de 26 de Scteuibro aob u. 181. Ai director do'Arsenal de Guerra.Maulo Vmc. satiafaaer o incluso pedido de artigos de far damento qu para aeu uso taz o alferea quartel mestre do 14 batalho de infantaria, Jos Inageio Hesk.th.C'jmmmuniciu-se ao commanlante das armas. Ao mesmo.Declaro a Vmc. para seu conhe- cimento e fius convenout-s que nessa data, designo o ajudante interino desse Arsenal, par commls- sionado com o tenente coronel commandante do 2* batalho de infantaria e um empregado da The- aouraria de Fazeuda resolver, na torm das diapo- aicoea era vigor, sobre o conaumo de diveraoa, objectos a cargo do 14 bata'bao da mesma arma- devendi arefererida comm3sao reunir-ae no quar tel do Hospicio ni dia 22 do rrente as 11 horaa da maulla. Ao inapcetor geral da Iust,uccao Publica.A' vista do que Vmc. representa em officiu n. 52 de 11 do corrente mez autoriso-o a recindir, a pedido o contracto que celebrou Francisco Cezar de Lima, para reger a escola de ensino primario do povoado de .Santa Cruz de Ouricury. Ao engeuheiro chefe da Reparticio das Obras Publicas.Nesta dala declarei ao engen- heiro fiscal da estrada de ferro do Recife a Ca- sanga que sendo a respectiva companhia obrigi- do pela clausula 3' de acord de 3 de Outubro de 1883 a cedei para o transito publico o trecho com- prehendido entra o engenho Dous Irmos eCi- xang, inclusive a ponte sobre o rio t.'apibaribe. claro que deve esae meio de communicaca ser entregue provincia de modo a prestaren- se ao dito transito e nao ao estado, que consta da infor- macjlo de Vmc. em officio de 7 de Janeiro ultimo. C iinmunicou-ae ai engenheiro fiacal da estrada de ferro do Recife a Caranga Ao engenheiro em chefe do pro'ongamsnto da e8trada de ferro do Recife ao S. Francisco. - Tendo nesta data reaolvido enea, regar o engenhei- ro Alfredo Dias^de examinar sem prejuizo do de- mais funccois nesas prolougamento a queato re- lativa aoa favores concedidos pela Iei n. 1837, de 6 de Abril do anno passado, ao concessionario ias estradas de ferro de Agua Preta Colonia Sooeorro e de Ribeiro at Bonito, transportndo- se aos lugares referidis aflm de (jprapletar os seus estudoa a re8peito, oa quaes 83 cstend-ram a co- aheeer da razio provavel de ambas aa estradas, assim o declaro a Vmc para os fius couvenieutes. Cjinmunicou-se ao engenheiro Alfredo Das. Ao juiz de direto da comarca de Olinda. Ten lo o cidadao Luiz de Paula L >p<*s me pedid i pro /dunetas era ordein a ser habilitado a votar ama- ah, visto que o seu titulo de eleitordo 2o distrcto lesta provincia se acha annexo aos docum auos eom qm requereu no anno paaaado a aua transfe- rencia para o 3 distrcto e com quer que o caso . -i tsete seja idntico ao de que tratou a portara lubicada no incluso n. do Diario de PernanUmio le 17 de Janeiro Sudo pelo qual dei provmeuto iio recurso do cidadao An Ir B trreto de S, .srva- se V. Exc. de providenciar cora urgencia a Sin de que o referido cidadao nao a-j i privado d) saar- eicio do direto do VjIo, seguudo rae requere.!. O r. g rente da Companhia Peruaubucina nanJe dar passageai i r at Natal, no vap ir iu seguir pan n >rt < 20 do corrente, a Praaeiaso >ie Salles da Silva Braga, por conta das gratuitas que o governo tem direto. expediente dj secbstabio r (lo Arsenal de Goerr*.S. Exc. o Sr. conselheu-j prea i late la provincia manda iteeaaar reeebido o ottoo o. 197, de 13 do cori em que V. S. participa aa nonnac^a que fizera en eonseqaaneia da raga do lugar de escrevente de 1' claase desse Arsenal deiaia pelo funecio- i i'inn:no da Silva Tavar -. Reparlico da Polica Sec5lo2.a N. 197.Secretaria de Po- licia de Pernambuco, 26 de Fevereiro de 1886.-Illm. e Exra. Sr.-Participo a V. Exc. que honteru ioram rocolhidos aa Casa Detencao os seguintes mdividuos : Jos Pedro Mlano e John Ulanderso.i. O primeiro d'aquelles individuos foi preso na froguezia da Varzea, onde se apresentiu armado de faea e pistola E' morador no termo de Li moeiro e est all pronuuciado. O segundo foi recolhido de ordem do subdele- gado da freguezi i de S. Fre Pedro Goncalves, em virtude de equisir;ao do eonsil inglez. No dia 19 di corrente e em trras do enge- nho Jaugadinha, situado no distrcto de subdele- gacia do termo do Jaboato, Joo Theodoro da Silva depois de ter injuria]}, cora palavras, a sua propria comadre Romana Plorian da Conceicjio, descarregou um golpe de faiei na cab ea da mes- ma, ferindo a gravemente, O delinquente homem de raaos inatinctos e j esteve all pronunciado em crima de ferimeatos, sendo abaolvido pelo jury da comarca quando foi subm-tt lo a julgamento. Conseguio evadir-se. Contra elle procedeu ae nos termoa do inquerto policial. Pelo subdelegado da freguezia da Santo An- tonio, foi remettido ao Dr. juiz de direito do 2 diatricto criminal o iuquerito policial a que pro- cedeu ,con.ra Jos Felippe Pereira de Serpa como incurso as p:nas do art. 192 combinado com o 34 do codi.'o criminal. A's 2 horas da tarde de 20 do corrente foi encontrado no rio Jabiato, om trras do engenho t*ereiras, o cadver de urna mulher de nome Mara Rita da Coneeicac, de 30 annos de dade e casada. A morte foi occasionada por asphyxia pir sub- mrso. Na vistora a que proce.1 -u a autoridade policial, nao se descobrio indicio algum uo cadver que ienotasse ter havido crime. Deus guarde a V. Exc Illio. e Exm. Sr. conselhoiro Jos Feraaades da Costa Pereira Jnior, amito digno presidente da provincia. O chefe do pili -.ia, \ntonio Domingos Pinto. Thesouro Provincial DESPACHOS DO DIA 26 DE FE7EBEIB0 DE 1886 LinJou Brasilian Baak, J. J. Al ves d Albuquerque e offinos do Dr. procurador dos feitos.Informe o Sr. contador. Baltliar Ol/eir & C-, o Eduardo Al baquerquo Burle.IIj,i vista o Sr Dr. >rocurador tiiscal. Joaquim Jos Moraea. Escripturem-se a divida. Jos de Azevado Maia o Silva e Barao do Itajiissuiia. Cortique-ae. Joao Paulo Nune3 de Mello. -Registra- se fatim-se os assentam'entos. Adriano da Rocha pereira, Silva Curado # C, Clemente Grongalves etto e Jos de S Araujo Infirmo o Sr. contador. DESPACHOS DA PRESIDENCIA DE 25 DE FE- YEREIRG DE 1886 Augusto iia Silva liamos.Informe o Sr. ins- pector da Thessuraria de P.tzeuda. Antoiij Perreira Nobregi.Sim, ciin :i3re3- triccO^s fritas na ratela annesa portara desta data. A Ivogado dos presos p ibres.De-ae. Camilla do Carm > Torrea. Nj tem lugar a juotifieacao de faltas' por praso tao lougo. Remct ta-ae o presente requenmento a junta medica pro- vincial, aquem a peticionaria se apretentara afiui de verificar-se o sen estado de sadr, caso queira requerer 1 cenla. B icharel Franciaco Jos Me ira Selxinho.Jus t fieo aa faltas. Deooia de notado na seccao do archivo da secretaria do governo, remetta-ae este requerimento aoSr. inspector da Theeouraria de Pazenda para oa 5ns convenientes. Secretaria da presidencia de Pernrmbu- co, em 26 de Favereiro da 1886. O porteiro, J. L. Viegas. Cmara Municipal ACTA DA SESSAO ORDINARIA DA CAMA RA MUNICIPAL DA CIDADE DO RE- CIFE, NO DIA 10 DE FEVEREIRO DE 1886. PRESIDENCIA DO SR. DR. CARNEIRO DA CUNHA Aos 10 diaa do mez de Fevereiro de 1886, ao meio ili.i, no pavo da Cmara Municipal d'eata cidade do Recife, achando-ae presentes os Srs. vereado- res Dr. Carneiro da Cunta, commeadador Neves, tenente Viegas, padre Mello, Dr. Jos Osorio, commendador Mor&es, Dr. Goea Cavalcante, ca pitao Torrea, Cuasy, capitao Silva Neves, Augusto Vaz, Dr. Barros Reg e coronel Otaviano, faltando os demais aenhorea. Aberta a a^-saio e lida a acta foi a meara i aa- siguada. Assignaram-se diversis oniciis para a t'reai- dencia da provincia, dan^o informaeoea e pe- dindo-se autorisafao para transposicio de verba. Tambem foram assigu idos os despachos man- dando passar alvar para pagamento de eaatajj as seguintea peticoes : do l)r. Luiz Emgdio Ro- drigues Viauna ; Dr. Jos Mara de Albuquerque ; las de Antonio Bur^oa Ponce de Len ; D. Leo- nor Porto ; Henrique Cecilio de Almeida, Dioniaio Fernandea Das da Silva ; Jos Mara Perreira Frauca; Hermenegildo Sevr ano Goncalves ; em duaa de Dr. Jerouymo Materno Pereira de Car va- lho ; em trez de I'e iro Ter.u'iano da Cunha ; An- t O Sr. padre Helio pelo a palavra edisae que o fazia 8o:neute para que o iufirmasaem da rszao por- que ha mez e meio roaia ou menoa se achava au- sente da repirtcao o Sr. lancador Lapa ; na se- cretaria nada ae sabe, o secretario porm diz es- tar o mesmo empregado com brenca, entretanto da l'jilia do p uro consta achar se em servico ; deae- java que fosse isao explicado. O Sr. Dr. Barr.'S Reg pedia lo a pilavra diaae que, como commisaario de polica, tinha notado por diversas peticoes e raais inforinacoaa, haver engao na collect i ultimimente proeeiida, e, em bem doa nt'reaeea da cmara resnlvcu mandar o Sr lan,':tdor Lyra para verificar a referida col- lecta, trabalbo que anda nao concluio; eutendia na poda assim praticar, e quando o nao -odesse nao era o enarena 1 > que leveria merecr cen jura, que a re.-p msabiiiJade era loawate aua. O Sr. padre Mello liz que o empregado acliava- se om servico cen) a iva le attirinar o Sr. Dr. Barroi B $> aadamais lioha a op'pr, eestavaw- com a intorm cao. O Sr. teneute Vieg is pedio a p.davra c i que tendo fieado adiada para esta seasilo a d ci a i Ja p Mancel Pereira Lemoa proprietario de t< rreuo em Santo Amaro que anteriormente era eom plantaco Je sapiao e que fra ulti- inaui-ute vendido em leilo a Francisco Ferreira Sorgv a, que nao quera assiguar a eacriptura re- cejando ser rcaponaavel por impoatos devidoa pelo pioprivtnrio Lemoa conforme ae v di | eticao do m no qu: submetteu a jonsidera^io da cmara ; que a aua opiniao era quo se deferase a peticao de francisco Ferreira Borges pela razio j expan- dida p r diversos Srs farsa ores de que o imposto de capia nao onus real, a que quanto a do Li- mos apenas ae dispense o pagamento dos dous ul- - anuos era faca da inforraacao do fiscal. O Sr. Dr. Augusto Vez jendo a palavra d - I quo concorda con a oiiuiao do Sr. lente Viegas, mas para que a cunara nao perJesse a bto.ci ober n que Ihe era devilo, apresentava o -.ejuiute requeriment i que foi ap- provado : ' Requeiro que se ordene ao procurador da c- mara que tome aa providencias ueceaaariaa pira que seja c>brada a divida dos hordeiros de Ma noel Pereira Leraos, visto como est vendido o ter- reno era que existe a baixa de capim, sobre a qual foi lancad > o imposto que fez objecto da di- vida e convm aproveitar a opportunidade em que oa herdeiros dit poem do bem. Em 10 de Feve reiro de 1886, Angra to Vtz- ,' Foram deferidas as peticoes referidas de ac ordo com a opiniSo do Sr. tenente Viegas. O Sr. Dr. Goes Cavalcaute pe lio a palavra e disse que o fazia para apresentar a seguinte pro- posta i Tendo fallecida o 3' juiz de paz da freguezia da Varzea Antonio Joaquina Corroa Wan lerley Lins, proponho que seja chamada o Io aupploate para preencher a lista dos juizes Je paz da mesma freguezia. E veritcando-se ser o primeiro iinino- Jia'o e n votos o cilalai Ignacio di Nascimeuto Goncalves da Luz e se achauio o meaino presente aeja adnttido prestar j'tratcento. -Goea Caval- cante. Era seguida disse que apres ntava a cara ira oa documentos que provavaaa nii a o falleciineato Jo 3 juiz J.^ paz, eoini quo o cidaJIo Ignacio do Naacimento Gou^alves en o primeiro iuimeJiato n votia. Foi approvada a propo.'ta e prestou juramento o retarido Nascmanto. ' > Sr. preaiJeute dass quo achando-ae sobre a mesa a peticao do Sr. Joa Pire3 Carapello de Almedidevidamente informada pelo Dr. advogado e conta loria conforme fora mandado na ultima serbio, sm cuja peticao, com j Sabia a cmara, pede aquello eacrivio o pigameuto de custas a que tem drc.-tj conforme disp' a le do orea- ment tlgcnte, pjn que pjnln a mesmt era dis- cuasao O Sr. commendador Neves pedio a palavra e disso qt.o o requerimento que na seaaa > pasaada havafeito, fra ni oentido da aerera presjatisao Dr. advigado, nio os documeutoa que se aehavara juntos a peticao d > Sr. F res, mais os autos cm originaos dos quaes ae diz terem od) extrahioa oa meamos ; pirque s em fice d: taea autos po- da o advogado verificar o direito que diz ter o 8r. Pirca. Que elle hava tilo o ooidado de previamente ir enteuJer-se com o Dr. advogidi da Cmara inani festando lhe as duvidaa que tinha era vetar pelo pagamento pedido pelo Sr. Peres, a que aquello fraccionario lhe dissera que pidiara todas aquel las custas estar preacriptas porque a Asaerablca nio entrava nestes detalhea, quo Cmara era a que.n cumpria examinar c que elle ve.eador eslava no aeu direto ; assim entenda que se devia man- dar que o advogado examinassi as referidas cus- tas anda que fiase no propino cartorio do escri- vio, caso nao se prestasse o mearao a raandal-oa ao dito advogado, sem o que votava contra o pa gamento. O Sr. capitao Torrea dase que nao via razio para nio ae mandar pigar ao Sr. Carapello : a Cmara j i lnvia ero idnticas condi^oes c sem o menor embarazo mandado pagar ao secretario da Relacio custaa como as que sil Jevidaa ao Sr. Campello pelo que Vutava que so m m .Uss: paga . O Sr. Dr. Goes Cavalcante peiindo a palavra diaae que era de opiniio, que se inaudaaae pagar ao Sr. escrivo Peres Campello b.8 custas recouhe- cidaa pela Aasembla, que consignara verba para tal pagamento ; prim. i runente tinha duvidaa aea Cmara era competente para nullificar um acto da Aasembla Provincial ; bem ou mal a Aaaembla hava mandado pagar ; alera dissi a Cmara re- aolve esta e outraa queetoea era fa-e de inforraa- coes e documentos e desde que a do Sr. Peres es- t d'.'VJa ii-sate documentada c informada, acha que em facapaV taes irovaa c do que dis,,e a le provincial a 'Jamara nao pode dcixar de man Jai- pagar, o asoii i votava. Rspondendo ao Sr. coinmendadjr Nevea disse que*na aesa&i pausada tinha v^ifado (filo requer ment para ae mandar ouvlr d- /> so advogado, sobre os documentos novamente apreaentadis pelo Sr. Perea, e nio para que foasera eiarainados os outros a que ae referi agora o Sr. commendador. O Sr. padre MeJo pedio a palavra e diaae que nao va razio para se mandar fazer o pagamento que pedia o Sr. Peres ; q te no seu entender a Cmara nio era urna chancellara para pagar sem exame tudo quanto vicaae da Aaaeuiblea, que achava que nao estava devidaraente provado o direito do Sr. Peres, de quera nio tinha razio para desconfiar, mas que pesava em seu espirito duvida muito sera da legalidade de tantas cus- tas ; que estava uo dev r do Sr. Peres vir cora provas serias earaagar a duvida que maia de uica vez tem manifestado e nio deixar me tal juizo pisaa medrar ; qus foi o proprio contador io juizo que veio por peticao denunciar a Ca liara que o pedido do Sr. Perea era exagerado o lesivo aos in- ternases da Cmara porque nio era possivel tao grande numero Je procesaos somente desto muni- cipio, e neste sentido fall-ou largamente concluiudo dizendo que votava contra o pigara"nto. O Sr. Dr. Barros Reg ped nio a palavra disse que o seu voto ji era X: .uheedo e que o j tinha justificado, que nio via razio para tamanha gri- ta ; nio era o primeiro pagamento de cusas man- dado fazer pela Asaemblea, que a Carne 'a nunca ae pronunciou como nesta questio ; exeinplificava o pagamento de custas autorisado pela Asaemblea em favor de Jos de Anmathea Costa Pontea de quantia superior a seisceuts mil ireia. e que foi mandado pagar sem se procurar saber a razio cm que se hava fundado a Assemblea para mandar fazer semelhaute pagamento. A respeito da denuncia do contador uao pode de modo algum proceder porque o proprio que em f de seu cargo certifica ter contado os autos u- dos do cartorio do Sr. Peres e todos deste mani- ata : nesta occasiio fall irarn diversos Srs varea- dores prd O contra, condaindo o Sr. Dr. Barias R-go dizendo que votava p ira que fosse feto o pagamento pelos motivos j expend, ios e porque entenda que o Sr. Perea tinha levidamente pro- vodi o seu direito. O Ss. Dr. Angosto Vaa p dio a palavra. e diaae que nio queria votar symbolcamente em questio tio agitada; que diverga das opinioes manifes- tadas pelos seus diguoa collegas que lhe faziam versar toda ella cm terreno jieasoal onde nao que- na ir ter : r. ferin lo-se a denuncia Jo Sr. Oliveira diz que lora movida nio pelo interesas do muni- cipio, e sim p.lo aeu proprio, tanto que agora j pensa de ou ro rao!) ; que a razio de seu voto era qirnp'frMIfrntn por entender que ai custas que co- bra o Sr. Peres estao pr seriptas, e porque deaejava ser c ol rente com o v >to que dava na aeasio passa la nilit'eriu i* a p^ticlo de Salg l em i I. n ', e para maio)' eer lave, a decl ir ICO d! seu vot e a que 80 Declaro que votei c LiSr. Pe- ras porqii'- entan i i ojos a divida esta proscripta, e o fcj I eom a delbJiaclo da Cmara tomad, na anterior aeasao a respeito de iguil pretssqao Jo eserivao Jos Mate linaOaaaatvas Salguero. i com o man voto. Era 10 do fevereiro de 3S. Augusto Vaz. 0 Sr. t n :.; Viegas declarou que votava con- tra o i tados pe'o peticionario e un i u -, ni > sa- tisfaz am a.i u. nte S refra lesea e- naueia do contador de no atrou que era imposaivel i i ir caber tmente so Sr. Peres tio grande uu mero de pro.easoa deste municipio, que estava in- formado que o e-crivao nao poda ter nuit > nuia de 8 em cada pi-ocesso, entretanto para preta .ir acon'a apresentada pe Sr. Tere-seria preciso que cada procsso dase Je' costas 36i, e neate acntulo fiil.u largamente. O Sr. Cuasy d;z quo v pirque entonilia que oa documcuto juntos p.'le P'ticionario aio sulnc'entes c ]Dvam plenamente o seu direito, j reconhecido pela Assemblea. Posto a v-tis, foi g)eferMa a peticao ni sentido de se mandar pagar a quantia pej'da, v tando a f ,vor os Srs. Dr. G es Cavalcant c i nm n ia lor Dr. B irros Reo, capitao Silva Neves, cor nel Octaviano c Cussy, e contra o cammendadr Neves, Dr. Joa Osori', tenente Viegas, padre Mol'o o Dr. Angosl i Va/. Depois deata votacio retirou-ae do recinto o Sr. commendador Moraes. O Sr. presidente disse que desde dezerabro ul- timo achava-se Sudo o tempo do contrato feits pela ~ainara cim o Diario de Pernambuco para a publieagao de seus trabalhos e consultiva se de- via chamar, por editaea, ciucurrentea Jpara nova- mente contratar aquella p o lili cacao e asain foi r aolvido. Declarou que toado o sitio Peixinho ido a pra- va por venda, uao havia apparecidj licitante, ba- via porm urna prop'sta de 1:003a' e consulta va a caaa ae devia aceiiar ; fallaran diveraoa Srs. ve- readorea e reaiiveu-aeque foaac uovara;nte a pra- ?? por arrendainento. Em seguida leu e por .em diseuaaio a peticao de Joa Eleuterio de Azevedo, contractante do aervco do Matadouro da Cabanga, pedindo a pro- rogacio de seu contracto por mais cinco annos. O Sr. Dr. Barros Reg pedio a pilavra c disse que o que pedia o Sr. Eleuterio nio era um nego- cio simples c quo pilcase aer logo reaolvido pela Cmara, que cuten lia ni) poler a Camar.i conce- der tal prorogacao, tanto m lis porque a mesma nao tinha eonheciraento por meio de um exame das obras all feitas ; entenlia qus so devia cha- ruar concurrencia logo que terminasse o praso conceiilo par a entrega das obras e que J -zeja- va fazer bara saliente ) seu voto pira que nao se disesse depois que o feu silencio havia sido con- sentidor da primeira eincessio. O Sr. padre Meilo pedia a palavra e Jisae jue entenda dever a Cmara resolver logo o pedido do peticionario visto que o praso qu-' rostava pa- ra indar o con racto e*t prestes a terminar-se, e que em face das razoes apres atadas p 'lo pe- ticionario dos prejuizos que .era ldo e que a C- mara j urna vez reconheceu, entenda que se de vi* conceder a prorogacio pedila sem prejuizo para a Cmara, o neste sentido falln larga- mente. O Sr. tenente Viegas obtendo a palavra, disae que nunca houve silencio di Sr. Dr. Barros Reg quando ae tratava da erapreza di Matadouro e que digain as actas e at muito se procurou der rubar, tomo foram derrabados oa contractos da condueto daa carnes verdea c o da lirapeza pu- blica, o qne brevemente o municipio ter&de apre- cia oreanltadi cono legado que esta Cmara tem de passar a administradlo futura. A concurrencia que falla ou piopoe o Sr. Dr. Barros Reg importa j o final desse contracto, lo Je presente s se trata de prorogacao, que a Cara ra a modo simples c breve tem de con- ceder ou negar. Vot pela prorogacao com todo o contexto da petijao por estar nos iutercsses lo mmeipio e pjr ter muito bem servido o actual emprteirj, nesta t esti e com ella semprc as- sim ha de proerder. O Sr. Dr. Joa Oaori; pelio a palavra e disse que votava pela prorogacao, raaa nio de cinco an- uos como pedia o Sr. Azevedi e aira na forma da propoata qne aubm^'ia -a consi leraco da Cmara que a seguate: Conce.la-so a prorogacio de que se trata so- mente por trez annoa, sem oeuhuma vantagem alera daa contidas no contracta, noraeaudo-sc urna commi.-aio para entrar em accor.;o sobre o? me- Ihoram-'ntos de que falla o contra;' . Em 10 de Fevereiro de 1886 Jos' Osorio . O Sr. capitao Torres, pedio a palavra e apre- sentou o s'guiutc requerimento : Requeiro que se' uomeie um commissao para ^aber aa obras que precisa o Matadouro. Km IO Ue K-v.-reiro da 18*i. .todo ToTTf . O Sr. Dr. Barres Rege pedin lo Je novo a pa- lavra emitte para que antes de se tomar qa dqu r resolucio mande a Cmara examinar -as obras existentes no Matadouro para poder resolver com acert, fazendo ainda outras eoasideracSes no sen- t lo de mostrar que nio o devia conceder tal pro- rogavio ainda raesrao por trez anuos. O Sr. Di. Goea Cavalcante pedio a palavra e disse que lhe pareca excessiva a prorogacao pe- dida, tanto mais :.io tendo o mesmo i clarado quaes os melhoraraeuloa que protn lia fazer ; que nSj cstavq porm longe de emeordar cora a pro- poata feit i pelo Sr. commiasario Dr. Joa Osorio, mas qae entenda dever haver maia alguma ga- ranlia para a Cmara, sujeilando ae o contratante a execucao das obras que a Cmara convenci- usaje, e outraa que foasem neces.-arias, e pira evi- tar qualquer duvida elle aubmettia a consideracio da Cmara a aeguiute emenda propoata do Dr Jos Osorio : Que nao se dando accor io entre o contratante e a Cmara, quanto a iraportinca di s obras, su- jete-.se o contratante ao que for delibsrado pela Cmara com recurso para o presidente da provin- cia. Goea Cavalcante. Sendo posta a votos foi approvada a proposta do Sr. Dr. Jos Osorio, que concede a prorogacao por tres aunos mediante aa coudivoes eonstautes da mesma e rejeitada a emenda do Sr. Dr. Goe3, ficiudo a do Sr. capitao rorrea substituida pela de Sr. Dr. Oaorio por accordo Jo mearao Sr. Torres. deixauJo de votar o Sr. Dr. Barros Reg por ter antes se retirado Jo reciutu. O Sr. presiJentc noineou para furor parte da ciminissio de que trata a proposia do Sr. Dr. Jos Osorio Foram em seguida deferidas a pet!?ao do guar- da fiacal Feliciau i Franciaco Je HulUuJa Chacn, pedindo dona mezes de licenca com tedos os ven- cimentos ; a de B.liarmino Mara do Nascimeuto, pedindo para completai e pagar a afarican de seus pesos o medidas ; a de Jos Monteiro Torrea de Castro, pedindo para aferr a sua balanea, visto a'o ter a reparticio podido fazer no ultimo da da aferivio ; e indeferda a policio de Joio Francis- co Or,hao & C, mananlo o Sr Dr. Augusto Vaa a seguinto deelaracao de vol : Votei contri fualo na lispoaicjo OiprOSSU . ;. BO o anbinado eom'o art. 51 daa posturas, liui 10 Je F,e retro de 1386. -Augusto Vaz. Haadoa se informar o M u >el Jauua- rio de Aerada, violo Ja presidencia. O Sr. Cuasy pede a pal ivra para fazer consi- darafoai sobre a peticao de Iv.mlo Jos da Silva Marques, que pede a Cmara para nao continuar cim aeco judiciaria contra elie, pelo tacto de ter aborto urna porta na frente de sua casa ra do Rangel sem a devida liceaca quando a Caraira j i tmha negado por nao ter a frente da inearaa caaa largura para aJinittir urna terceira porta : Disae qi' esta peticc deve aer indeferda, por tas o proprio peticin uno que contessa ter in fringido as pisturas vigcutes; pr-.curando faz.r a noite esta infraccio para que es agentes inunioi- paes rao o impedissem de o Caaer. Se bem elle se reo irdava j ter tido oecaaiio d trazer ao co meato di Cmara o proedimento do peticio- nario que foi todo contrario as posturaa, pelo que foi at multado em 60. Em face disto entenda dever s.'r indeferid i a peticao. Posto a vot08 verificoH-ae uao haver numero le- gal, o presidente levantou a sessao e marcou a se- quinte para o da 18 do corrente. Eu Francisco de Aaaia Pereira Rocha, secreta- rio subscievi. Dr. Antonio de Siqueira Carneiro da unha, presidente. Jos Pedro das Neves. Joio Gon- calves Torres. Augusto Octaviano de Souza. An- tonio da Silva N-ves.Dr. Joo Augnslo do Reg Barros.Cussy J'avenal do HegoAugusto Carlos Vaz de Oliveiri. Manoel Francisco de Barros Reg.Padre Antonio de -ello e Albuquerque. Jos Francisco deGes avalcante. Cantara Municipal DESPACHOS BA SESSAO DE 24 DE FEVEREIRO DE 1886 Pelo Sr. vereador commissario de poli cia : Costa Pereira & C. pediado pue sejam feitas as devidas averbagSes no sentido de tere.n cmpralo a Jos da Costa Caseiro & C. o estabelecimento de taverna sita a ra do Boin Jess n. 63 e do tererun'o ran sferidoparaa casa den. 13 mes.ua ra. Como requerem de accordo com a in- formacao da contadoria. Elias Aveliao de Barros, idem no senti- do de ter comprado a Esfyji Uohoi Car- neiro Le2o, a taverna n. 17 sita a ra do Sol do povado da Varsja. Coaio re- quer. Ignacio Ribeiro Guimaraes, pedirdo li- cenca para abrir um armaz3m de carne de xarque na casa n. 59 a ra de Pedro Affonso dem. JoSo Uncial da Rocha, para abrir um estabelecimento de tavern ein urna casa sita a estrada Nova do Casanga, fregue- zia da Varzea. dem. Joao Baptista da Silva Prxedes, para proceder escavajao na ra, afim do cana- lisar gaz c agua para a casa n. 32 a ra di Madre de Dous. dem. Bacharel Jos Francisco de Ges Ca- valcant para mandar canalisar as aguas (1 > quintal de sua casa n. 2 a raa da Prin- cesa Isabel, procedendo-se a nacessaria escavaoao na ra das Saulades at encon- trar um galera de esgoto. dem. Manoel B;z rra de Lurena, para abrir urna quitanda na travessa da ru* Direita di pateo do Ter^o, em um compartimento do predio n. 16. I lom Pereira & Ri Irigues, peiindo que sejam feitos os devilos lancamentos no senti- do de t?ro;n comprado a Jos Ramos San- tos, e estabelecimento di molhados, sito a ra da Imparatriz n. 63. Iden. Severino & Ir mao, pedindo liceaca para mandar levantar o cnlcamento da ra e quanio prenso tur, adra de qm pi>sa se c ncertar o encanaraento de agua de seu estabaleci noato sito a ra do 1. de mar- go n. 8. dem. Sj.'.res & Diniz, pedindo que sejam fei- - tos os devidos lanamentos no sentido de ter passado a gyrar sobre a firma de Di- niz Correia & C e de torem transferido da casa n. 28 do patar do .Terco para 3, de n. 69 a rui de Marcilio Dias o sju ustabele - :i nr. uito. dem. Pelo Rom. Sr. Podr Mello vereador commissario de edificares: Autonio da Silva Jnior, pedtndo licen- ca para mandar reparar o reboco da frente, concertar porta e.jauellas, rotulas e algu mas grados, tomar goteiras e fazer outros ooucertos no interior da casan. 3 a ra de S. Miguel freguezia de Afogados. Pagos os impostes, con :ede-se de eonfor- mida le com as posturas e parecer. Arairin Irraaos & O. para mandar to- mar goteiras e reparar o reboco da frente do predio n. 33 a ra da Restauracao. Pa- gos os impostos, ooncede-se. Antoniu Soares Riposo, para mandar to- mar goteiras substituindo caibros, na ca3.i que ser?io de rancho, sita a ra de S. Mi- guel, freguezia de Afogalos. Concele.se Antonio Gjnca'.ves Beltrao,, para man- dar substituir caibros da obertu, de seu predio n. 120 a ra de S. Jorg?, tomar goteiras na de n. 12 a travessa do Occi- dente c rebeo na do n. 8 a mesma tra- vessa. .- Pagos os impostos, concede-se do conformidaie com as posturas opirecerdo engenheiro. Candida Mara Guilhermina, pra man- dar edificar urna casa em terreno proprio sito a ra Imperial. Satisfaga o que exi- ge o ongenheiro. Clementiuo de Paras Tavares, para mandar correr o telha lo do pre iio n. t ao largo da Penha, lira de tomar goteiras. Sim. Bachard Carlo3 Augusto d Oliveira, Figueir :do, para mandar substituir urna terrea em sua casa u. 13 a ra Vidal da N'greiros. Pagos os impostos, concede se de conformi lado cora as posturas e pa- recer do engenheir>. Emilio Pereira de Albuquerque, repli cando, satisfaz a exigencia contida no pa- recer do engenheiro, declarando que devo- ra ter 16 palmos de frente o oito de fun- do, otdheiro que pretende mandar fazer no quintal de suas casas ie ns. 19 e 21 a ra do Santa Thcr-sa cuja licenca soli- cita. Pagos o impostes, e limitando ae a que pede, conee io se. Francisca Aurora da Silva, pedindo que seja-lhe concedida a lioen;a solicitada para substituir madeira em sua casa de taipa a estrada do Encanaraento freguezia do Po- 50 da Panella, urna vez que satisfaz a exigencia contida no parecer do ongeni. ro, declarando ficar contigua a outras de taipa e na mesma cordeaco a sua alu 1: da casa. Na forma do parecer. Jos da Assumpcao Oliveira, replican pondera que conceros que pretende wan dar fazer na coberta do sua cacheir.; sita a ra da Roda n 6S e 60, elija licen- ca solicita, consiste 111 iio somente na suba tituigSo de telhas o mdeiras no inieri a mesma, pelo que nao se julga obr g a euuiprir os artigos citados no p .re 'er de engenheiro, visto nao se tratar do conCvr to em frente de casa. Pagos 03 direitos, concdese de conformidade con as postu ras o parecer. Joaquim Martina Moreir pedindo 1 conga para mandar correr os telhi suas casas de n. 26, 28, 30 e 32 ra Imperial.Na forma do parecer do enge- nheiro. Jos doa Santos Coelho, replicando, \> dera que nao pret por equivoco requerera e sim uuia porta, para o que solicita licenca. Pagos os un t Diario v Pmuiinbiicii-- -Sabbudo 27 de Peverero 1886 ootos, concede-so de conformidade com as posturas e parecer do engcnbeiro de 22 do andante. Jlo Antones (ruiraaraes, por ira pro- curador Jos dos Santos Coelho, replican- do, satisfaz a exigencia contida no parecer do engenhoiro, declarando qne as depen dencias a reedificar, cuja licenca solicita Berilo feitaa sobre os laaumm raJicernna. Pagos os i ni potas oncna se ale canfor midade com an.-nosfinra* ernareanr. Joao Adriano ida Mello .Duina, ^ pencado licenca para annniar fazer unn aduanada em sua casa n. 17.1 a roa Impanal, bera como tomar pequeiins a-ehaaos.Pagas. os impostos, concade-*. Maria Adelaida ka Avallar Lnyme, pata mandar fazr um quarto no quintal de sua casa n. 77 rundos Pires. Pagos os impostos e limitan*) o-se ao que pede con- cederse. Maria Veoaneia de Abren Lima Bastas replicando, declara nao ser de taipa, e que tem os n. 3 e 10 as casas sitas ao lar go do Monteiro qc.e pretende concertar e cuja licenga solicita. Pagos os direitos, eanjede se de conformidade com as postu rss e parecer. Manoel Cardoso Jnior, pedinlo 'licenca para mandar rotelbar e substituir caibros em seu predio n. 17 ra do Dr. Feito sa. Idhm. Mendes & C, pedindo para mandar cor- rer o telhado da cufia o. 10 a travesea das Cruzes afim de tomar goteiras. Siro. Rufino Suzano <>syo da Miranda, para mandar reedificar de tijolo a parte da frente que de taipa de sua casa n. 10 da estrada de Belem. Pagas os impostos e de conformidade. cora as posturas e pa- recer do engenheiro, concede-se. Secretaria da Cmara Municipal do Re- cife, 2 de Feveroiro de 1886. O porteiro, Leopoldino C. Ferreirada SUva. E' tambera' ao que U hornea) ir o man deve ter- se posto d' a* pessoas o elevaran a presidencia. Fixar estes estes accordos seria absurdo, mas Sde-se pe e fcilmente advnhar quaes sejam. ! presidencia por quatro partidos difieren resta duvida que, obtida a vietori dar parte larga uo governo da repblica, ios pr pars chafes dos partidos. E entilo qu goverm larval podeiataauar desta amao hyorid* ? (fciatro partidos, representados.pir h.incr tuii segaiate ao do trtouipho dirindo entre ai o pode'. (iaaas as consequenciaa e os desastre qwe Sr'ahi resttsarinm, fcil advnhar. Cada ehwfe das quatro partidos. attribuindo-se o triumph o, Creria para ai parte do sio, em dainno cirio araigoe de momento. q*ieee:toraaiiara iisargii rriraeatao dia segrate ao da victoria. Um honrado negociante, que sssuiaiuito o*sea EXTERIOR Repablica Argentina Correspondencia para o Jornal do Com- mercio, da corte Buenos-Ayres, 25 de Janeiro Stomabio0 quatrv manifest* dos partidos reu- nidos. Falsas apparencias de tranquil- lidade.- Oouro- Ojogo poluto. Urna verdade. Homens de principios oppos- tos Dialogo com um honesto negocian- te. HorisoKte escuro >m Montevideo. Aspecto da cidade. Os jornaes offidaes. Suspeitis.O jornal La Nacin.O Ayreslarku .cesppletanwuie um hotel que .-possa.ro ti responanraae eajgencura modernas. jaaaae qnwo cajpat3ario.Ferrari tem eaeon- ttradoflHfeaaldisas paraafomuro resto da suaeora- snantm. iAJz-seqfue o-aai:aaasij acchi rsar o snufjp, un manso kannth-Matosas a*hn**-aa Na- paiz e vive longe da poltica, disia-me estas pala-' don que aecusam > dinecao do correio de violar o vras : Meu caro senhor, nao posso soffrer csse Celman Jurez, e entretanto para o bem do meu pais voto a favor delle. Olhei para elle espan tado e perguutei lhe :Oesculpe-me, nao compre hendo a sua contradicho : nao gosta de Jurez t vota nelle ? como possivel ? Meu caro, res pondeu-me o cidado, antes da sympathia ou an- iipithia particulares deve estar o patriotismo, iato , o bem do-proprij paiz, eapezar de nao ser Jua- res o presidente do meu coracao, prefiro-o. a ver o paiz em poder da anarchia. Coio vai de- pressa, meu caro. .. Chama a Rocha um an ir- chista ? Nao digo isto. Rocha nao patas de um ambicioso que quer aatisfazer a sua vx'dade sendo presidente ; mas oSo nelle que est o po- ngo. E onde esta, entao ? 8e Rocha f'sse presidente, continuou o boin do negociante, p der-se-hia supportal o ainda, porque e.tou cor- to que nao durara dous annoe. .. por c&usa de L>a Plata... mas deixemos isto de parte. O que eu recelara no triumpbo dos confederados seria a elevaco de um liou>< m de bem que tena prnviro fito ajustes com os eleitores. Um homein de bera, como sabe, mantera o seu jursmento e o que acn tete ia entao? > E eu sempie para fazel o fal- lar, respond : O que acontecera ? Em vr Ja de do saberia dizel-o. Nao sabe1? Visto que seria impossivel que homens de principios e de sentimentos tao oppostos una dos outroj puJesaein estar juntos, seria necessario recorrer a novo ac- cordo, e isto seria tima divisao. Paiavra que desta vez olhei para o meu hornera com verdadeira admiracao, pois euproprij nao comprehendia oude elle quera chegar. Ah ah nao com preben- de ? pos von ser mais claro. Dizia u que aquel les seuhores nao podeudo andar de-accordo fariara nova unio que seria urna divisao. Sabe que so- mos governados plo systema federativo, o syste ma por ezcellencia, mas que tem oe seus inconve- nieute". Percebendo aquelles senhjres que nao p ideriam andar unidos no g,voini geral da repu blica dividiriam a torta entre si, e veramos entao as nocsas provincias governadas cad t qual por um partido que semearia cada vez mus a discordia c a divisao, emquanto que nos pela contrario preci- samos de unio e de concordia, e ah tem por que, meu caro senhor, apexar ie nao gustar d Jaarez, pelo bem do paiz votarei nelle. Quiz transcrever quasi textualmente as pala- vras do eminente uidado, porque earaeterisam claramente a verdadeira situacio poltica do mo ment. Os partidos reunidos ominetterara um nentos nao desgos':.. capital certos t)S. te mez se abrir a segunda ex .liana em Buenos-Ayres da qual fallarei itra correspondencia, porque ate agora nio se deu licenca a ninguem para a visitar. Nao creio que tenha muito bou xito, dadas especialmente as coudicoes polticas do paiz. Parece que se fundou finalmente urna socie- dade e qne neontrou-se forte cap'tal pava con - strutr-uu) kaasens hotel lie priraaira ordem, sobre o mosio an de Par, ILoaaVes, Berna, ate. E ser aatito-bara lemlMn, neis que em Snanos segredo das cartas. A aecusacao muito grave e eompromette muitas pessoas. Fundou se em Montevidj. sob os auspicios do governo, um novo banco, que se chamara; El banco Uruguayo. Inaugurou se hon'em a nova estrada frrea de Buenos Ayres ao Rosario. A polica de Buenos Ayres acaba de ser organisada militarmente e formada em dous bsta- Ibdcs. Os bailes de mascaras nos thnatros nio offe- recein nenhum altractivo, sao poueo concorridos, e o abjrrsciinento all reina como soberam. Acabo de saber neste instante que foram pre- sos em Montevideo o coronel Justino Muniz, o Dr. Justino Reyes e o Sr. Cosalio Pereira. O ministro Herrera pedio a liberdade para Muniz. Diz-se que Santos est peur Ja sua doenca. INTERIOR Da Uvoiiifo da corte Rio, 11 de Feverer de 1886. Vagos e insubsistentes rumores onvem-se, ha dous annos, presagiando desastres e eventualida- des que felizmente se nao daro. Na imprensa, nos circuios polticos e as con- eueer nos de que a nossa poca iaco financera, de apuracao denossos waansa actuaes para fazer face enormidade dos campromissos tomados nos orcamentos de 1880 at hoje. Realsar es a liquidaco sem abalo publico, sem aggravar o crdito do Estada, s m compromet. paiz no exterior e no interior, j n5o pe' quena tarefa para urna intelligeucis laboriosa e prudente Dassa propria apuraeio dos recursos aotuaes e de- sua oomparac'io cam as necesstdades orcamen- Urias, o que deve surgair a luz pira um piano me corresponda seriamente 4 situaclo do impe- rio. Este plano, este daknaastaato de nos so fu tu iro, temos f em ase umutaal gabinete iresental-o ao p 'dar.MsopcLate. KtviSTt Tribunnl do Jury do Becife. Pre- sentes juizes de facto em numero legal, tunecionou hontem este tribunal no julgamento do reo Pedro da Silva Pontea, aecusado de haver furtado um collete e urna eideia de metal, pertencentes a Jos Moreira dos Santos Oliveira, uto em 2 de Julbo do anno passado. Em vista das decisoes do conselho de entrica foi o reo absolvido, appellando porm, o jus de direito presidenta, do jury para o Superior Irib nal da Relacao. Patrocionou a causa o Dr. Adolpho Tacio da Costa Cirne. Almlrnnie Barroso-Este vaso da af- ra aa nacional, do commando do Sr. cap tao de fragata Luiz Fclippe de Saldanha da Clama, e auto-hontem chegado ao porto do Recife, mde 71 metros de compri nento e 11 metros de bocea, e cala em media 5 metros. Ten montadas 8 pecas Armstrong de 15 centmetros de calibre, sendo 6 em barbetas e 2 em cafa, e tm mais 4 metralha- doras de 25 e 15 milmetros, sendo estas ultimas situadas as gaveas para reper os ataques das torpedeiras. Afora o arraimento, que de origem estran- geira, tudo o mais do Almirante Barrozo da in- dustria nacional, pois at o ferro da bus possante machina da fabrica de S. Joio de Ipanema, e trab tlhad i ni Arsenal de Marinha da corte. Como hontem dissenns, vai a Nova Orleans, na de fara repreguntado o Brasil na exposicitu, que versacoes ntimas, formulam-se, a cada momento, sinistras cmjccturas sobre o nosso futuro financei- deve sor inaugurada n'eesa irapirtante cidade dos ro, as nossss relaodes exteriores, as nossas ques-1 Estados Unidos, e ao inesmo tempo servir a via- Dr. PeUegrini.Pensamentos trastes. erro, todo a favor do seu adversario, e eis porque Ainda La Nacin Fantasas jornalis- ticas. As repblicas da America do Sul.Occurrenc as diversas. Depois da minba ultima correspondencia, a po- ltica argentina nao tem soffrido neuhuma altera- cao seria, e as coasas ficam ainda taes quaes esta- vam ha um mes. A famosa liga comraandada por Mitre, Ro ;ha, GoroBtiaga e Irig!.yen, dirigi aa paiz quatro manifestos, sendo cada um delles as- sguado pelo presidente do partido que represen- tara : no nwu modo de ver, i > tambera isto um erro. . Approxima-se rpidamente o Usmpo das eleicoes e parece-me que es quatro partidos reunidos, em vez de pnblicarem quatro manifestos dirigidos naci, deveriam ter proclamado um s, no qual tosse dito claramente qual o seu fian, c sobretodo nomeada a pessoa que deve recolher es sutfragios para a presidencia. Asaim, perderao um tempo precioso, que nao creio seja cm vantagera dos par- tidos reunidos. Entretanto, 4 -apera do voto 4as urnas, os dous esmpeoes, os nicos que ficam aa arena, p eparam-se para a lata, e nao ha meio ue_n trap; ca de que nao lance n mi para poder ven- cer. Diser que O paiz ost toaotiiullo, 4 a*aa l- j,IMn -'------'-. rarbora o strangeiro que choga a Buenos-Ayres nada vejanem d por nada. A ci- dade est calm, o commercio segu o seu curso, os cidadSos vao dos seus negocios, os poneos thea- tros que estao abertos fazera boas receitas, e sobre a cidade reina certa appareucia de paz profun- da... mas como a reahdade da vida de ha so mente tres mezes esta longe da de hoje O ouro, que pareca dev-er descr vai subindo inscnsivel- mente, e emquanto ha apenas quiaze dias estaM- mos a iO 139, hoje estara-s a 146 e 117. E' este o verdadeiro tberraometro da faUidade da si- tuacao, que vegeta em calma apparente. De facto em pouco mais de um mez, viera-n de Londres centenas de milhares de libras esterlinas era ouro. O governo publicon os telegrammas que annun- ciavam a realisacao do novo emprestimo, e spezar de tudo isto, o euro, ou para raelhor dizer o Cam- bio do papel moeda est4 muito, mas muiti longe do par. &g ifica isto asss claramente que a cou fianca nao entrou anda no espirito dos ciiadaos, e que se espera cora impaciencia a .so!uco de urna situacao penosissiraa pira todos. J por varias vezes tive occasiac de dizer as minhas corre?ponden':ias que o resultado da vota co nio tem pira mim nenhum rayjterio, e posso, sem recco de ser desmentido [ elos tactos, pro - phetisar Jesd j t que o presidente eleito ser o Dr. Jurez Celman. As pr h tbitidadea anpnen- tam a favor delle, c sem querer om a liga. oj adversarios derara-lhe forca. At agora os par tidos tinhara um ch fe. reconiec'do, fos.-c quou fosse, representavara ura concert, uraa idea, e o cidadio -eleitor poda conscientemente dar o sen voto ao caudi lito que. rrspoalia mais aos sem principio?. Hoje a ecusa bem iirorsa, eo cida- l,io-e eitor que desee ao fun lo da sua conscisaei '. perturbado e indeciso. Votar p-lo candidato que t'r apreseuti.do pelos quatro,- part Jos reu- nidos, nao mais votar segundo a propria con- sciencia, mas segundo o querer das partidos, o a razao qne assegqra a victoria, c nj in u ta co parecer, ao partido eompostj e discipiinado de Jaarez Celman. Jurez teve bom pago e aprovetou o com bas- tante habilidade, pondo em relevj e a n o lado fraco dos adversarios. Digam o que quiz seja qual fr a influencia que os jornaes partida- rios e as pressoes governamentaes tem sobre o es- Dirito e sobre o juizo recto de ura povo, ha sempre um criterio sao, justo, que se revela por si mesmo e que encontramos no fundo do nosso caraca t. Chamara alguns a csse criterio consciencia, mas eu hamo-lhe sentimento do justo e do verdadeiro, e encontra-se no cerebro de todo o borneas, por mais embrutecido e venal que elle seja. Ha v- rdades que quanto mais se c unb ite para suflocal as, tanto mais se mettem pelos olbos, e o que acontece com a actn-1 situacao poltica. Por mais que Rocha, os.seus partidarias eosoutris ez- candidatos se agitera, se unam e procurem destruir alguma pobre verdade, esta escapa 1 he da mi e apreseuta-se sempre mais forte e ameacadora, re - sol vida a nio se deixar amedrantar de nnhum modo. Tenho a infeliz pretenso de julgar-me l- gico, e sempre acred'te que quatro e quatro fa- zem ofo. e nio doze Nao tenhio parcialidade para este ou aquelle partido poltico o tenho a conscien- cia de pensar e dizer sempre a verdade, razao pela qual nio me deixo illidir, e em mim nao fazera irapressio as razoes que se pos em c impo para obrigarem-me a ver preto o que branco. Onde quero chegar, me perguntarao. E eu responda inmediatamente : Creio que do dever e todo o correspondente ser juiz imparcial dos acontecimen- tos que se dio sua vista e contal os exactamen- te em nenbuma paxio de partido. Ora, acho-me precisamente neste caso, e quero, antes de expr o nwn modo de ver, fazer penetrar no espirito das leitorrs a certeza da mnha mais perfeita impar- eialidade. ^ Dito isto, para desabafo da conscien- cia, contino. Disse ha pouco que o procsdiiaento dos'quatro partidos reunidos fez o jogo a favor de Juaiez, e von pro\al-o. Que cousa representavara estes quatro partidos qne querem levar presidencia o nome de um ho- mem at agora desconbecido e que nio teve por conseguate wm se quer o tenspo de formar apre- mitsr um progratmna poltico l Este hornera, em bora respeitavel honrado, nio ser pois senio o mandatario, o presidente eaooihido por quatro par- tidos adversarios, un ios uniesmente por agora no eacrevi que Jurez ser o presidente. Oude as cousas assumem carcter multo serio em Montevideo : tive de ir passar dous dias na- quella cidade, e fiquei realmente admirado vendo o ar triste que pesa aobre ella. Nio parece urna cidade, mas um cemiteri >, ou entao ura paiz sitia- do ou devastado pela epidemia. Quasi toda a m>- ciade emi^rou, esperando com impaciencia o mo- mento de correr em auxilo dos patriotas que que- rem tentar opodr-se ao general Santos. Os jor- naes otficiaes empregam linguagem araaucadora para os revolucionarios, e predizera nada menos do que a fe rea para os que forera presos. As prisoes, muitas vezes por urna simples djnuncia, esto na ordem do dia, e j personagens distnctas tem pago no uarcere a siinpks suspeita de terem sido julgadas de intelligencia com os revolucionarios. O jornal La Nacin sahio com um artigo de censura para o goveruo argentino aecusando o de convivencia cam os que tramara con ra Santos. O aobrediti jornal pede severamente coutas ao governo do modo porque permitte ao general Arredondo, de oiigem Oriental, mas ao servido da Repblica Argentina, intrometter-se na poltica de ura i naci amiga. O Dr. Pellegrni, ministro da guerra, escrven un nnrta ji ii iri AirUouJo, imhu-lo^h que est ao servido da Repub'ica Argentina e. que o governo nio pode tolerar os seus modos revolu- cionarios. O general Arredondo respondeu que vive tranquillameute em sua casa e nao se mette ni poltica ; e as cousas ficaro ah sem pasen convencereui o governo oriental que diz por meio dos seus jornaes que carta do ministro da guerra ni* passa de urna c mtda. Entretanto todos os das, a ja era vapores, s"ja mesmo ero simples barcas, chegam a Buenos- \y- res verdadeiras turmas de governo orentaes : a esta hora contaio-se mais de 500. Fallc*com al - gins delles : estao tolos enthusiasraados e chei u de esperanzas. Que tristes pensamentos oecor- rem me mente ao ver tanta mocidade bella,, sauia, forte, intelligente, ir desafiar a inerte com o cigar- ro n bocea e sorriso nos labios Nio nem o momento era o lugar d-3 dizel-o, mas para a gente Derguntar a si mesmo quando estes p&izes magnficos cessarao de ser tratados pela brutali- dade das eleicoes pres ieuciaes, que todos os seis anuos ftzcm tantas victimase fazem desapparecer do inua lo tautos mancebas int-lligentes que com o tempo se teriara tornado os defensores da patria! E' urna vergonha paia estes pases, urna barbari- dade que deve desapparscer e entretanto hio de anda passar muitas aunos e muito saugue ha de ainda correr, antea quo a educacio poltica tenha chegado ao ponto de permittir ao cidadao usar dos s us direitos, sem recorrer ao costu ne brbaro da vi lencia. 27 Janeiro O tempa est e ida vez mais escuro. A Nacin de Montevida contini com os seus artigas vio- I'utos aecusando nvamete o governo argenfino de protg"r os revolucian.irios e censurando a ra- pidez eom que foi oecultada a demiso do general Arredond i, ebefd conhecido dos agita I ires, assira i podes xeeutit'i pela raollesa que mostra era Ksanlo aos repetidos podidos da Repblica Orien- tal. Os nimos esto muito exaltad m, e prev se alguma desgrana. Entretanto vai um jornal argentino fautasiaudo acerca d>< ura g.ierra provavel entre as duas repa- blieas, dado o caso qu-) o Brasil nterviesse no Uruguay par i ajudar o governo de Santos a an- tee a iusurreica i. E el-o dizcnJo por ah fra qui 6,0'X) soldad js inpcriaes que estao acampados per- io di frmtir i d) Jaguarao e proraptis a passar o Queguay. E' intil por om relevo a inexactidao destas noticias, de que faco mencio apenas como chroaica. E' crto porm que ura ar insalubre posa sobre todas as repblicas da America do Sul, sem fallar da Argentina e da Oriental das quaes conhecido o estado grive. Do Chile chejam no- ticias continuas de grandes agitacoes no ario da Cmara e do Senado ; o Per acaba de sahii, an- da cobertj de sangue, de urna guerra civil ; os Es- tado Unidos da Colombia r mperum c >ra ura gran- de potencia europea ; e carao se isto nao bastnsse a nacureza entrou tamb m no concert, mimosean- do-nos com inuadaces e terremotos c paree s uio querer 'parar abi ; pois que a incerteza do tempo promette desastres ainda tnaiores. Creio que inpossivel um verao mais longo do que esto que estamos ati avessando : calor, fri >, vento, chuva ; o,thermometro paraee aterririsado, taes sao os saltos que o mercurio d no seu canudo de vidro. toes internas e at ha vidente Ilustrado que se abalanca a propaetisar o adventa da forma demo- crtica no rgimen poltico deste paiz. A' que causas se pdera attribuir estes pheno- inenos sociolgicos? Ao obs rvador perspicaz e sempre atiento as erolucot's d>^ nossa polkica, nio iilficl explcal- os. Desde n disolucio da consttuinte, extremados os partidos militantes, depois do golpe Je estado O. Augusto Leopaldo, hospedaudo-se na casa do de 1832, surgiram na arena poltica vultos de ta c mpetcncia. talentos e illustracoes tao notareis, 5ue o futuro historiador da parlamentarismo no .-axil os ht de collocar era evidencia aos olbos da posteridad". Aptdoes devidnraente aproveitadas, talentos ro'4 bustecidos pela pratica da vida publica na adra- nistracao, no parlamento c na imprensa o segn do reinado encontrou cm seu inicio, de ambos o credos polticos, estadistas e parlamentares de agi- gantada estatura. Aos talentos notaves nao era entao difficl, como hoje, romper a athmosphera de obseuridade, que a todos fatalmente cerca. Cayi, Vasconcellos, Monte Alegre, Alves Bran co, Paran, Euzebio de Queiroz e fr'erraz, raostra- :am sobojamente ao paiz que a sementeira de es- tadistas fcrtilissima uessa terrra. Se morte infelismeute rareou e estinguio m^s rao a gloriosa l.-giio dos estadistas do passado; si no presente, cora angustia, que se percorre a 1 raitada patrullia dos estadistas contemporneos como nao achar a explicaca* daquellas 8 nistra. canjeetaras e crueis vaticinios ? Ura pavo que descura do prepara de seus esta- distas, escravo dos partidos que, visando, seus interesses de momento, e principalmente a susten- ta cao das aituacGs,;s expoe s vittas do paiz ca racteres tibios e mediocridades que chegam des- (icrtar a commiseracao, quando nao fornecem as- surapto ao htimour dos chronista. e do Senado, enchiara ie de eidadaos conspicuos nos dias, em que follavam Maciel Monteiro, Torres Homem, Landulpho, Pernandes daCuuha, EuseDio. Paula BaptisW, Kodrixues dos Santos. Xaearias, Nabuco, Paranhos e Wandertey. Hoje, triste contraste O paiz debruca-se anej- os sobre as balaustradas de am' as- as casas do parlamento e c ratempla angustudo os poucos pe- I- ador.'s da palavrs, que ainda non restara. O nobre Barao de Cotegipe, que pode orgulhar-se de ser, entre tiles, o primeiro pela sua consumada pericia e incoutestados dotes e talentos, deve tan- car suas vistas alm desse crculo estreito era que se agita o partido, A ev lucio indispensavel : ella vira fatalmeu- te, porque a ne:essidade a impoe. Nio coosinta o nobre bario que no parlamento continuem 4 Inumphar a inercia e a incapacidade. Estas nio servem csusa do paiz, O tfrazll precisa de orientaco e de patriotismo, servido por talentos sinceros e caracteres rgidos. Improwlaoa flnanceiroa (Da Vanguarda da corte) Os nossos polticos de curiosidade tm grand' propensao paia introduzir a fantazia as ques toes administrativas. O seu gosto seria derrocar situaco s todos os dias, annullar todas as celebri- dades parlamentares, improvisar homens de esta- do entre os agitadores do pevo e forjar diariamen- te algumas duzias de prejectos salvadores da na- Infelizmente, a nossa compleicao social, era- ora ande entregue ura pouco direceo fantasis- ta dos acasos, nao -de sua uatureza rauitc fcil de encaminhar, e antes pecca pelas -'nnuraerna difficuldades que os estadistas encontrara para de bcllar abusos e corrigir hbitos perniciosos. Nada mais faeil do que fazer reformas no pa- pel. Os algarisraos t. rabera se prestara aos so- nhos da iraagiuacao, e um calculista financeiro pode julgar-se, eom a raaior conviecio, um emulo le Pascal, quando na realidade nio passar de forjador ie lugares eorarauns de arithmetica fi- nanceira. Nao raro encontrarra 8 as folhas explieacoes do pheuomeno mais impl:cavel da es- pbera financera, como seja o cambio, phenomeno que escapou accao de um Bsriug ou de um Ro- thschld, e que resvalou por entre os dedos dos maiores manipulladores de algarismos. Outios curiosos de finauyas aecupam-se em apresentar planos de equilibrio los orcamentos, de metalisa cao da moeda, de banc s multiplicadores de capi- taes, e acabam s vezes com aquelles profundas polticos de Nicolu Toleutuo, par irem solicitar o prego da impressao dos seus planos maravilho sis. Oestes poetas das fioancas tem sido vctima, mais do que nenhuma outra, a actual situacao. Esperavam que o gabinete trouxesse previamente para as pastas os mais extraordinarios planos para converter o dficit, o% emprstanos aecumulados, a anarchia dos impastos, a desorganisacio dos ser- vicos, o monstruoso das resposabilidades, todos estes despropsitos, tadas essas ruinas, <-ra outra tantas peifiicoes administrativas e prosperas cr- cumstancias. era ao manos se attendeu a que tinham passa- do successivamente pela administra^io di finan- fas o Sr?. Afbnsa Celso, Sr.raiva, Paranagu, Lafayette e Dantas, que, pelo menos, representa- vtm longos annos do tiroemia adrainistrntivo, no- nhecraento das questoes submettida gem para a nstruccio pratica da turma de guar- das -marinha do auno passatfo. Entre esses giaraas-raarinha, a--ha-.se o princi pe D. .Vugusto Leopaldo, filho da finada princ-za . Leopoldina, e neto de 8. M. o Imperador. O Almirante Barrozo segu hoje pelas 10 horas do da para o seu destino. O principe D. angaslo Leopoldo- Ante liontera a noite desembale)u S. A. o Sr. Sr. Julio Augusto da Silva Guiraaraes, ra do Visconde do Rio Branco. Hontem, durante o dia, vsitou os principies edi fioios e repartlcoes publicas, alguns do quaes ra nudosamente. Sa visita que fez a Casa de Detcncao, tallou- Ihe Mauoel Teixeira de Carvalbo Rala o, preso ha 25 aunos e pedio a S. A. para iutarceder poi eile, mostraudo-lhe copia da petc,io de grifa que ltimamente dirigi a S. M. o Imperador. Tambem o preso Chistavo Aiolpho Cardoso Pinto, caiideiunado a gales perpetua, leu a S. A. a supplicaem verso que vai dirigir S. M. I. e rogou lhe que o auxiliasse com a sua valiosa pro- teccio. A's 3 1/2 da tarde segu > at a cidade de Olinda. S. A. tem sido acorapin'aado as visita e B- cui soes que fez par seus dignos corapaulielros de classo, guardan marinha do cruzador Almirante Mar rozo. Ceriinenlo grave.No dia 19 do correte e em trras do eugenho Jangadiuha. do 3'. distric- to de subdelegada de Jabia'o, Joao Thoa/tafn da >ilva, Jepais de injuriar cora palavras a Romana Floriaua da Conceicao, descarregou urna tou^ada na cabef* da mesin i, fjriudo a gravemeute. O criraiaoso, que r.iiiedeute, conseguo eva- dir-se. tfogada. --A's 2 horas da tarde de 20 d'cste m', foi encontrada no rio Jaboatio, cm trras do Outr'ora as varandas da Cmara dos Deputadoi angeuho_ Pen-ira, o oa-iwrer de Mora Huai .i,t tavel c ranecimenio uas questoes submettidas ao parlamento e bom s-nso inagavel pura escolber os E as ranacoes baromtricas tm in-lalvitres mais acertados dos conselheiros praticos fluencia reconhecida sobre as pessoa' nervosas ou J e competentes. N'essa longa suacessao de oaefes doeutias. Temo- a prova na frequencia dos suici-( e administradores do Thesouro Nacional, apezar dios que vio tomando proporcoes assustadoras. S hontem tiveraos mais dous casos, duas mulhcres, ambas muito mocas, pais que urna dellas tinha qua- torze annos. Foi hontem espingardeado, ao romper do da, o soldado Lisardo Snchez, por ter ha dias matado com um tiro de espingarda o aeu capito Wilde, moco estimados de muito talento e irmao do actual ministro do interior. Come, jsabera, foram descobertas ha mezes minas aurferas no territorio da Patagonia. E' incrivel o numero do pedidos feitos ao governo para I;' ir busra do precioso metal. S h ratera eincedeu o ministro 112 lieenfas. 'Mas das noti- cias ofHciacs resulta que at agara apenas se trata de simples laminas aurferas, que aioje descobrio urna verdadeira mina de ouro^; do coatrario, o go verno, que teria raaior interesse do que todos, j teria ha muito tempo, posto a osio nella. A pro- pria faefldade com que se concedem aa licencas dtmon8tra a verdade da mnha verso. E depois ereio tambera qne ou'ro o pensamento do gover- do sua boa vontade e patriotismo, os compramis- sos nunca cessaram de avultar, as dividas de aua- mentar, os orcamentos de complicar-se e a resis- tencia civici de cide ante as exigencias crescen- tes. Parece urna graca de mo gosto vir pedir a urna admiuistraco nova, que fea ao menos parar a onda crescante dos corapromissos o creou recur- sos para pagar a lista enorme da liquidaeio ante- rior, que dentro de seis mese coaverta todos es sea tropeos do simples expeliente em elementos da raaior ordem, dos mais avultados saldos, das melhores eondices de crdito e de moeda. Que o pais deseje a apresentaco de um plano le consolidacio financera, nada mais justo, nada mais legitimo, e nos somos os pimeiros a mani- festar a aspiraaao publiea ; mas, de aai ate per- gnntar adminitracio nacional porque nio im provisou o equilibrio financeiro, a couservacio da divida, a coasolidaeio monetaria e a prosperidade econmica, val a distancia que medeia entre o bora senso e a mais pueril leviandade. Cmcecao, oiulher casada e de 30 anuos de ida le Pela vistaria procedida venficou-sc ter a infeliz -uccaubido a asphyxia por submersao. Tliorttr de Olinda.A sociedade drama tica Melpeinene Olndonse, realisa boje em seu theatro o espectculo mensal, levando scena o drama Jorge de Aguilar, em 1 prol go ~3 actos, e o entre-acto cmico Por um triz. Esta mesm i socisdade, em beueficio da viuva e filhos do cap tao honorario Apolinario Luiz de Carvallio realsir na dia 3 de vindouro mez, um espectculo variadissima, cujo programma ser annuncado opportunamente. Hanuoiisaao O Sr. raajor Joio Dourado Pereira de Asevedo, seuhor do engenha Muudo No- vo de Iguarass. em regasijo do casamento de sua ultima tb, celebrado no da 22 dest? mez, alfar rou, sem onus algum, a sua eserava de uome Se- bastiana, eosinheira e de 45 annos de idade. E uraa bonita, accao, que louvaraos, digna de ser mitula. Corridas de cavallos em Beberiite Auiaiih tarde haver corridas de cavallos no povoado de Beberbe. Este dive.-tiraeuto coutina jada ves mais a at- trahir a attenco do publico. Beptitado geralChega hoje da Parahy- ba, ao bordo do vapor Ipojuoa, o Sr. Dr. Elias Frederico de Almeida Albuquerquc, -deputado ge- ral pelo 4' distrcto daquella provincia. Comprimen tamol-o. Caes atoItoMCommunicam nos: E' extraordinaria a quantidade de cies esfo- meatlos que audam por diversas ras desta cidade especialmente aqu, na freguezia de S. Jos. As posturas da Cmara Municipal ogtam do caso, imp nido aos dsaaes a obrigaco de darem cabo desees animues, especialmente nos tempos de muito ealor, como acontece agora. Ser bom que, quanto a ites, tratassem disso, livrando assim de grandes sustos e de verdadeira perigo a muita geute. Vapor Jiiculiype -Foi transferida para hoje, s 5 horas da tarde, a sahila deste vapor da Companbia Peruainb.ioana dos portas do sul at Baha. Ipojlfca Dos portos do norte chegar hoje este vapir da Companhia Pernambucana, que dei- xou bantem o porto da Parahyba. t" diatricto 1 elo Sr. Dr. Thoraaz (Jarees Paranhos Moutenegro, presidente da junta apa- radora do 2o distrcto eleitoral foram designados os dias 2 e 3 de marco prximo para apuraeio geral, o prira-dro da eleicio de u:n deputado As serabla Qeral Legislativa e o 2 de um raembro 4 Assembla Provincial. BeCraloAeha se em exposicio na Livraria Prancea, ra Primeiro de Marco, o retrato do Rvdm. Sr. padre Joio Rodrigues da Costa, vi- gario da freguezia do 1 090 da Panella desta ci. dade. O referido retrato foi ejecutado pela professora publica de instruecao primaria da caleira da (jasa Porte, a Kxin. Sra. O. Mara Candida de Fi- gueired-i Stutos, que vai oferecer ao dito sacer- dote como pnva do apreco e distiuccao em que tido naquella freguezia. inii(iiti> tn-iii'oinsi,!! e Ceogra- piiin PcrnambueMo Ante-hontem, a 1 hora da tarde, reuni-je o Instituto em sessio especial para a eleicio dos seus tunecionarios no auno social de 1886 1887, sob a presidencia do Ex n. Sr. conselheiro Quintno de Miranda, com assiatencia dos Srs.: conslheiro Cinto Jnior, Drs. Luna Freir, Cicero Peregrino, Castro Lou- reiro, e Baptista Regueira, 1 secretario, monse- nhor Ar:overde Cavalcante, Augusto Cesar e Au- gusto Costa, substituindo ; 2' secretario que nio comparecen. Lidas, foram approvadas as actas daa sessoes de 17 e 21 do Dezcrabro e de 7 de Janeiro. 0 ->. Dr. 1 secretario mencionou o seguinte expediente e offertas : Ura offico do Exm. conselheiro presidente da provincia, remettendo oopia do aviso expedido rie- lo Ministerio do Imperio, em data de 30 de Ja- neiro ultimo, referente c immissio de quft, pelo Instituto sa aeha incumbido na Europa o lente da Faculdade de Direito Dr. Jos Hygina Pereira. Ura dito, no mesmo sentido, do consilheira di- rector interino da Faouldade de Direito desta ci- dade. Um dito do 8r. Mauoel de Oliveira Lima, agra- decendo e aceitando a sua eleicio de socio corres- pondente So Instituto. Offertas : Pelo consocio majar Luis Cintra as seguintes : Relatorio nrbre o meio circulante, 1883. Dito sobre a Casa de Correccio da corte. Dito sobre os portos de Pedro II e Antonina, apresentado 4 Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, pelo Dr. Ferreira dos Santos. Dito da administracio e gerencia da quinta re- gional de Cintra Lisboa, final da secoio de tri- augulacao do municipio da edrte por Jos Manoel da Silva. Dito sobre pintura e estatuaria na exposicao de' Vionna em 1873, por Franca Jnior. Dita da commissao centenaria da exposicao cm Philadelphia, 1676. Dito dos trabalbos do sanana, 1883. Nomenclatura explicada de artUbaria e guia do fogtietciro de guerra pelo conselheiro Amaral. Souza Lima, falla- com que abri a Assembla do Rio Oraade do Bal. 8. Vicente, fsllencia do Banco Nacional, recur- so coia. Cunha Mattos, ndice alphabetio. Dr. Jeroijymo Sodr, Faculdade de Medicina da Baha, relatorio. Alencastro, Clarina Winchester, melhoramento o exercito, arma C imblain. Gymnastica as escolas da Prussia. Esgto das aguas pluviaes da cidade do Rio de Janeiro. Ewbauk, camiuhos de ferro estratgicos do Rio Grande do Sul. Noronha, bydrograpba. Cholera morbus no Rio de Janeiro. Castro Lop--8, agricultura. 1 asamento civil, conselho do estado. Duarte d'Azevedo. regiment de castas judi- cial ias. Silva Mafra, le do recrutamento. Luiz Caminho, zootechimia. Rohsn, carta geral do imperio. Sosedades de responsabilidad-: limitada. Pareceres. Arroda Cmara, plantas do Brasil, 1810. Formulario para o hospital militar da corte. Wandeukok, pratica naral. Pires, trigoujraetria espberca. Commentario da carta geral do imperio. Ettudos de niveis. Guia da exposicio antropolgica no Museu do Rio de Janeiro. Beceta geral do impe io, 77 a 79, 79 a 80, 80 a 81. Exercito e armada, le do recrutamento. Catalogo da bibliotheca de marinha. Formulario para os conselhos de investigacao disciplina e inquiricio. Bueno, estrada de ferro para Matto Grosso e Bolva. Catalogo da exposicao nacional do Rio de Ja- eiro, 1885. Cardoso de Menezes, tbeses sobre celouisacao do Brasil. Rosor Dumont, historia romana. Ribas, consolidacio concerneute ao processo civ'. Novo programma de ensino no Imperial Collc- gio de Podra II. Ceutro de Lavoura e Commercio, 1* exposicao de caf. Lidisla Netto, nvestigacoes histricas sobre o Museu nacional. Barbjsa Rodrigu s, Seera el saecies archidea- rum 11 ncriiii. Silva Fej, memoria sobre a raca de gado la nigero (1811). P- do Paran, exposicio provincial. Camiuhos de ferro por Matto Grosso c Bol i va, Salto do Guayra. M--relies da Silva, apontamentos para a hto- ria da marinha de guerra bra-ileira, 1, 2, 3 vols. Nicolao Moreira, agricultura do Brasil. Tup namb, nomenclatura e nanejo da clarina Spenser. Veiga, livro do soldado. Duarte, aprendiz artilheiro. Camiuhos do ferro de S. Paulo fabrica de Ipa- nema. Bogwlaianta para a pagadoria das tropas da corte. dem, reorgauisando as escolas do exercito. dem, para 03 conselhos econmicos. dem, curso de ca vallara e infantaria do Rio Grande do Sul. dem, transportes na Estrada de Ferro Pedro 2. dem, i.Jministrae.io e drec^io da Estrada de Ferro de Pedro 2.. dem, cemitera do Rio de Janeiro. Iduta, daspuaitos. de artigos bellicos. dem, Collegio Pedro 2.<> (alteracio 1876. dem, para os collegios pblicos do instruccio secundaria do M. Neutro. Ideai, escola geral do tiro, no Campo Grande. liera, cobranca dos impostos sobre decas e pha- rea. dem, Faculdade de Medicina. dem, especial para o concurso dos professores da Escola Militar. dem, Imperial Collegio Pedro 2. (alteracio de 1881). dem, Escola Militar. dem, presidio de Fernando de Noronha. dem, secretaria da guerra. dem, eusino primario e secuudaro da corte. Reforma. dem, corpo de machuistas d'arma da refor- ma. dem, Registro Civil. E Tauuay, Goyaz, na exposicao nacional de 875. Memoria sobre a inpartacio de trabalhadores chns . Programma para o Imperial Collegio de Pe- dro 2.o. Arte de grammatca da lingua brazilica da na- ci kirr. Azambuja, co'onias ao sul da provincia da Ba- ha. ' Provincia de S. Paulo, Colonias, Martyros e 5. Lrarenco. Reforma hypotbeeara, projectoa e pareceres. Regulamento do registro civil. dem, escolas do exercito (reorganisacio). dem, conferecas de apreudizes militares. Regulamento, Eschola Normal municipio da corte. dem, disciplina para o exercito em tempo de paz. dem, pagadoria das tropas, dem para arrecadacio da taxa de esiravos. dem, alfandegas e mezas de rendas, dem, junta de hygienc pablica. Id- m, cobranca do expediente de gneros se- trangeros. dem, Laboratorio Pyrothechinco do Campi- nbo. dem, cobranca sobre vencimentos. dem, arrecadacio da taxa sobre transportes, dem, fortificac5e8 e seu servico. dem, Escholas do Exercito (reorganisacio). dem, Arsenaes de Guerra do imperio, dem, archivo militar. Dr. Campos de Medeiros, reflexdes sobre o en- sino e estudo do direito. Estatutos da Eschola Polithechica, Parecer sobre o raelhor tracado de urna va for- rea entre a corte e prc vincia de Matto Grossa. Estatutos do Conservatorio de msica. Joao Alfredo, prejecto de reforma eleitaral. Recurso Coroa. pela contraria do .-'enbor Bom Jess dos Passos da provincia do Para (do Bspo.) G. Caminh, canna de aasucar e caf. Caminho de ferro de Irabetba a Campos e me lhoraraento do porto. Ladislu Netto, botnica applicada no Brazl- Obras Publicas,, exposicio rm 1875. Acto do parlamento ingles, regulando a execu- cio da le relativa as causas mrtrmoniacs e alte- rando a lei sobre casamentes na Irlanda. Instruccoea para o servico e seguranca das tro- pas em marcha Cabral de Menezes, dem, para manobra da bomba, escada de gaucho etc. Ponte Ribeiro, trabalbos histricos e hydrogra- phieos para a carta geral do imperio. Ensaio sobre alguns melhoramentos sobre a pro- vincia do Cear. Fras e Vasconcellos, gaz de illuminacia ( 847.) Almanack do Rio de Janeiro, 1878 Sacramento Blak. estudos militares. Instruccoea a respeito da prisao e remesas de desertores do exercito. Amaral, Fogueteiro de Guerra. Instruccocs para o sortea do servico de guerra. Dr. Luz, Canhes raiados. Licoes elementares de physica. Pimcnts Bueno, Vale do Mogy Guass. Instruccies para o laboratorio chimico-pharma- ctutico annexo so hospital militar da corte. i'yrothechinia militar. Programma para o ensino theorico e pratica da escala preparatoria e militar Instruccoea para a com. scieptifica e eaearre- gada de explorar o interior de algumus provin- cias. Assscntamento dos ofHciaes dos livros mestres dos corpos. Instruccoea para as repartieres de obras milita- res da corte e provincias. Projecto sobre a reforma do conselho de Es- tado. Jos Maria da Silva, Trangulacio do munici- pio da corte. Marques de Campo raaior, Lord Beresford, re- gulameoto oara a disciplina doexercito do reino unido de Portugal, Brasil e Algarve. Teixeira de Macedo, questoes relativas a edu- cacao nacional 1880. Bario de Lafradio, mortalidade das creancas, no Rio de Janeiro. Sobreira de Mello, additamento colleccio das decisoes do governo. Zalusr, exposicio nacional 1875. Dr. Freir de Carvalbo, hygienne de hospitaes. Teixeira de Macedo, Educacio popular 1877. Nippean, inatruccio publica na Inglaterra. C Pereira. geometra analytica segundo La- orox 1842. Nicolau Moreira, indicacoes agrcolas para os emigrantes que se dirigirem ao Brazil. Pinto Cerqueira, colonias do Rio Novo. Saldanha da Gama, exposicio de Vienna 1875. Freir allemao e outros, madeiras do Brazil na exposicao internacional de 1867. Godoy, a provincia de S. Paulo. Dr. Carlos Frederico, estudo-eobre bespitaes. Franco de S, reforma da constitucao, estudo de historia patria. Alves Cmara, analyse dos nstrumentos de son- dar e perscreuutar. Tabella dos medicamentos para as pharmacias do imperio. S. do R"go Barros, provisoes do conselho su- premo militar de 1823-1856. C. F. Harth, Instruccoes sobre medidas barom- tricas. Saldanha da Gama, Estudo sobre a conservacio das madeiras. Calava, Estrada de Ferro de Cuyab e Lagoi- nha. Teixeira de Macedo, Jardins de Infancia e es- colas nermaes. Liparon, A philosopha conforme a mente de S. Thomaz de Aquino. Informacpes dos agentes diplomticos e consu- lares do imperio, America e Europa, tomo IV. Carey, Cartas em respoata ao Lundon Times. Pereira do Reg, Memoria histrica sobre as epidemias da febre amarella e cholera, que tem reinado no Brasil. A. Fialho, As causas da susaensio da Const- tuinte. Annaes da Bibliotheca Nacional, tomo X. Saldanha da (Jama, Estudos sobre a quarta Ex poscio Nacional, 1875. Indicador Commercial da corte, Lei e regula- mento do recrutamento para o servico militar, an- notado por Dias da Silva Jnior. Sacramento Blake, Estudos militares. Souza Bandeira, Recurso de Graca. Catalogo geral da Exposicao Nacional, em 1875. Montoya, Grammatca e diccionarios Tupy e Guarany. dem, Thesouro. dem, Arte e vocabulario. Memoria sobre a canella do Rio de Jan iro. Officio ao Principe do Brasil, em 1798. Ladislao Netto, Conference faite au Muaeum National. dem, Lettre a Mr. E. Renn. J Bettano, Tratado pratico de organisacao, administracio e liqnidacao, etc., do Cornfagrues- act, 1867, Traduccao do inglez. Annaes do Senado Brasileiro, 1869vol. 4 e 5, 18671, 2, 3 e 4, 18621, 2, 3 e 4, 1863 a 1864, 1864 a 1865, 1866, 1868, 1869 a 1871, 1873, 1874, 1875 a 1879, 1879 a 1880, 1885,extr. 1885. Relatorio doa trabalbos do Senado, 1876 e 1885. Coagreaaa Agrcola, fiolleccao de documentos. Novos apontamentos de origem allemi, para o estudo das questoes relativas a educacio nacio- nal. Relatorio do Miusteiio do Imperio, 1875, 1879, 1880, 1882, 1883, 1884, 1885. dem do Ministerio de Estrangeiros, 1882 (2), 1883, 1884, 1885. dem do Ministerio da Fazenda, 1880 (2), 1882 (2), 1883, 1884, 1885. dem do Ministerio da Guerra, 1884, 1885. dem do Ministerio da Agricultura, 1882 (com mappa), 1885. dem do Ministerio da Justica, 882 (2), 1883, 1384. 1885. dem do Archivo Publico, 1880. dem, acerca dos factos occorridos na Faculda- de de Medici- a do Rio de Janeiro no anno esco- lar de 1885. dem dos successos mais notaves do anno lec- tivo de 1883, Escola Normal da corte. dem, sobre hygiene publica, pelo Dr. Domin- gos Freir, 1884. dem dos acontecimentos notaves do arno lec- tivo de 1883, collegio Pedro II. dem, sobre a eecola de Ouro Preto, 1884. dem, apresentado a Faculdade de Medecina do Rio de Janeiro em 1882. dem, da Imperial a;aderaia de medicina, 1881. Seecio de Estatistica 18791885 Balauco da reeeita e despeza do imperio 188081, 188182, 188283, 1886-87. Exposicio da receita e despesa lei do orcamento Ministerio da Fazenda 188283,188384. Synopis da receta e despesa do imperio exerci* cios de 188182, 1882-83, 1883-84 e 1880-81. Memoria histrica Faculdade de Medecina da Baha 1378. Parecer e projecto sobro a reforma do ensino se- cundario e superior apresentado Cmara doa De- putedos no deeenio de 1870-1880. Dr. Thobas Barreta de Menezes. Memoria his torea acadmica Faculdade do Recife 1883. dem Academia de Bellas Artes. Theses apresentadas a Faculdade do Recife pelos seguintes doutorados. Rosa e Silva, Araujo Batinga, Jos Avelino, Barros Guiraaraes, Pinto Pessoa, Paula Baptista, Joio Vieira, B. d Mello Filho, Antunes Gurma- raes, Sousa Bandeira F.lho, Vieira de Vafconceos, Senara. Faculdade de S. Paulo Valle, Costa Bueno, Antonio Culos Pereira Monteiro, Duarte de Asevodo, Bap-i-r. Pereira, Theodoro Xavier, Vieira de Carvalbo, lifbti 1 Cel- so Filho, S laenevidps. Conego Gongalv i An- drade, Jos Avelino, Bulhes Carvalho, Um Reis, Clemente Falcao, Rodrigo Octavio, Sa'dinhit. Imperial Collegio Pedro II J. R. de Macedo (inglez) 1879. Brandio Pnheiro 1880. 0 neg Honorato Synopsi de grammatca ingle- sa. Candido de Oliveira Fronteira do Imperio e Es- tado Oriental 1850. Riqueza do Brazil em madeiras 1823. Ministerio da guerra, Reorganisecio do batalhao de engenheiros 1881. dem, Baixa para oonclusio de tempo 1880 dem, Regulame.ito da Escola militar da Corte 1881. dem, commando do melhoramento do material 1879. Regulamento sobre fortficucoes do imperio 1880. Regulamento sobre diversos vveres, fon-geos etc. 1864. dem, Escolas militares programmas 1854. dem, elementos de mechanismo 1842. dem, Hygcne militar do Brazil. dem, Bibliotheca do Exercito 1881. dem, Conselho de nquericoes 1885. dem, Escola do tiro Campo Grande, dem. Decreto fixa a etapa 1857. Ministerio da Guerra Formulario para o processo aos conselhos de in- vestigacao. - Estradas de Ferro do Rio Grande do Sol. Estradas de Ferro D. Isabel. Ettr ida de Ferro do Rio Grande a Algrete. Dr, Gallard Hygiene 1874. Calculo de trangulacio geodsica 1876. Regulamento sobre casamentes scatholicos 1863, Dr. G Rosa. Algumas ideas sobre o tane^ men- t da cidade do Rio de Janeiro 1879. Cousulta da seccao do Imperio io conselho de estado, Conseibo de Estada pleno, consulta sobre o recurso da irmandado do SS, Sacramento do Re- cife (D. Vital. Historia [do descobrmento do berberi a bordo da corveta Vidal de Oliveira, 1882 Reforma da legislacio bypothecara, 1864. Escola de Mina-*, 1882. ' Liccoes elementares de ptica, 1841. Meiuoirs sur mnjs, 1878. Programma-do baptisado do prioipe, filha da princesa D. Leopoldina, 18661868. 1 Regulamento eleitorsl, 1881. Instruccoes para o primeiro alistasaento de elei- tor s, 1881. Formularios para juntas paroohiaes, 1875. Regulamento para arrecadacoes do imposto de industrias e profissoes. ./ * -. -? *- j 1 isn 1 Tsanra*- -a "Ti** *.-*.> "?#jF Diario de Periramhne<>-Sabbad< 27 de Eevereiru de L886 F/ \ ,- Boletim do ministerio das negocios occlesiasti - cos e de justga, n. 3, Ib Pelas respectiva* redacto au desta e de outras pr Ein seguida foi lde, discut vai a imprimir o seguate balaaao za do Instituto, verificadas no tubro ul imo. Recaita Saldo existente em 30 de Setembro Joia de socio Balanco Somma Despera Diversas despejas documentadas 1:068 *260 1:079*790 E a favor di thesoureiro 21*530 Paasaudo-se a tratar do objecto da sessio, proeMpu-ge, de accordo com os n .vos Estatatoa, eleica doa fu.iecionrrios que devem compr as diversas commissovs, em qus foram divididos s trab tinos administrativos do Instituto. Cbmmissao directora : Foi reeleito presidente o Eim. Sr. conselbeiro Quintino Jos de Miranda, o qual, agradeeendo a confianca do Instituto, declarou que absolutaraen te nao poda continuar a presidir oa trab tinos des- ta associaco, vista dos s-us ineommodos de sade. Proceiendo-so nova eleicao para o referido cargo, recahio a escolha na pessoa do Exm. con- selhuiro L>r. Jlo Jos Pinto Jnior. Em seguida f ir/.m mais eleitos os seguiutes se- nbores : Io vice presidenta, Dr. Adeliuo Antonio de Lu- na Freir (reeleito). 2o dito, Dr. Cicero OJon Peregrino da Silva. 3o aito, Moascuhor Joaquim Areoverde d'AI m- qnerquo Cavalcante. Io secretario, Dr. Joa> Baptista Regue:ra Costa (reeleito). 2" ilito, major Jos Domingues Cidcceira (reeleito). Supplentes de 2o secretaria : Francisco Augusto Pereira da Costa e Augusto Ces.r da Cunha (reeieitos). Oradores: Dra. Jos Hygino Dnarte Pereira e Maximiano L pea Machado (reeleitos). l'hesoureiro : Comm ndador Antonia Gones da Miranda Leal (reeleito). i.'ommissao de coatas: Dra. Antonio Witruvio Pinto Bandeira Aceioly de Vaaconcellos, Antonio Maria de Paric Neves e Cicero Odn Peregrino da Silva. C .mmissao de redaccio : Drs Jlo Baptinta Regueira Costa, Adeliuo Antonio de-Luna Freir, Joaquim Antonio de Cas tro Loureiro e Cicero Odn Peregrino da Silva. Em virtde tambein da ultima reforma dos es- tatos, ficaram couip istas dos socios se-cuintes, e segundo a escolha que fiz-ram as differentes sec- coes, em que foram divididos os trabalhos cienti- fios do Instituto : scelo de archeolngia Drs. Baptista R -guera, Cicero Peregrino, con- selh oro Quintino de Miran ia, Monsenhor Arco- verde e Augusto Cesar. Scelo de geographia Dra. Baptista R -guaira e (cero Peregrino. Scelo de historia "oJonial Dr. Lu Fr-ir- .- cm-ihiri Pinto Jnior. Scelo de historia nacional Dr. Castro Liureiro. Mjnseuhor Areoverde e Augusto Coat. Fin 1 a el'Mcao resolveu o Instituto que se lan- casse na acta uin voto de agr 1 cimento ao Exm. Sr. conselhoiro Quintino de Miranda, pelos bons serviC'is prestados a esta associacao, durante o t;mp> em que ex-rceu o cargo de seu presi- dente. Nada m tis havendo a tratar-se, foi levantada a sessao e marcado o da Io de abril para a pos-e dos novos funccionarios, ficando o Instituto em ferias at esse dia. com o titu della Consiga. Parece in > com ti utn-i se tenha movitnento todas as ag meas da Europa e da America. Cesar Canta interrogado por ama carta do eru- N'ioolangelo DelDuca, s sidente no Bratil, responden as rasos presenta das pelo municipio de Ualvi, classifieaBdo-as co- mo d-nenlium valor e destituidas de todo o fun- damento solido. Deixemos a Corsega e passemos ao continente Entre as cidades e villas que disputara o beroo da Uristovio Colombo, figurara, em primeiro lugar, Genova, Savooa, Cogoleto, Cucearo, ervo e Pa- ceneia. Gsnova pretende ser patria do grande almi- rante, em primeiro lugar, pirque asim o provou um dos seus mais autigoa historiadores, Giusti- niani, muito estimado pelos genovezea e reputado quasi como testemunha, pirque viveu em terapos, nao muito afastados dos de Colombo. A lato respondem os placentinos que Giustina- ni nao um historiador,- que deva t unar-so a se- rio, pelo menos no que resptita a diuieil questb do sitio onde nasceu o celebre navegante ; e por 1ue Fernando, fillio de Colombo, descobre as suas Ustorias treze falsiJadea, relativas a vida de seu pai Recreativa Javenlude-0 sarao carna- valesco, que est preparando a Sociedade Recrea- tiva Juventude, t-r lugar no dia 6 de Margo pr- ximo vindouro, sabbado proxirao. _A sociedade tem envidado esforgos para que seja urna fr-sta esplendida. Prertua-ie de aooaosInoti-Uira deli- ciosa charge de Albi-rt Millaud, a proposito do grande numero de criraes que ltimamente se tem dado em Paris : Pullulam 03 crime< e faltara os asiassinos. A p lucia, nao sabeudo j o que fazer, falta de re- cursos, acabt por descortinar um desbragado cha- mado Dubois. e tem cito todo o pwsivel para o metamorphesear em ascassino do Sr. B irirae, pre feito do Eure. Dubois nega, e eu j nao sei de que forma a pe- lic a peder provar qaa elle o culpado. Einquanto aos otitros criminosos, que de ha cin co semanas tazem tallar os jornaes, esles conti- nuam a occnltar-se. Esta situacao intoleravel e a polica vai per- dendo, dia dia, o seu prestigio e a ana autori- dade. Qual o meio de evitar? Ha urna soluco para o problema: se nao hu- vesse crines, nao haveria necessidade du assass- noa. E' evidente, mas esta perspectiva cor de ro- sa ni' pode ser souio urna Ilusa). E' raelhor diz r francamente como cima o di- semos, ha criraes e nao ha criminosos; orecia-se de criminosos Mas como procural-os? Como se procuram os tenores, que, no seu genero-, sao certamen te tio ra- ros, como os criminosos. E' necessario crear em Paris, em um b.iirro mais afastado, um conservatorio de criminosos, como existe j um conservatorio de msica e de deela- maco. E' para este santuario da srte de matar que se- rio enviadas, desde a mais tara idade, todas as crianzas de m ndole, afim Segando as aptidoes, pod sri haver muitas clas- ses, desde o curso dos parradas e dos iuceiidi- rios. Da mesma forma que i i conservatorio temos urna cadeita de come ia o de aax iphene, crear- se-ha um novo estab 'I i>- it, qu>- proponbo urna Cadeira especial de moeJa t.l e le roubo com arrombamento. Os professores aerao escolhidoa de entre os ve- lhos invlidos do crim que ha terap> obtiveram perdo do Sr. Grvy. Pelas suas licoes e conselhos, estes antigos mal feitores pagaran de certa forma a' sut divida de gratiJo ao generoso velho que reina no blyseu. Todos os annos haver distribuicao de premios concedidos aos laureados que tiverem receuido es- tas recompensas pelas suas obras. Pod r haver discursos e preleccoes sobre a materia e etames profundos tanto sobre o cdigo penal, como sobre a forma de j interpretar. Oa premios cnsistir em instrumentos cortantes e contundentes, pre- mios por en venen monto c acctstt pelos furtos simples, na ra, e pelo aperfeicoamento da arte dos objectos de serralhetro, fabricante de ga- iuas. Aos i annos, ehegados maioridade, os lau - rea loa serao entregues a circuloslo, munidos d'ura diploma em regra. Desde entSo, quando se souber d'um crime, ser fcil polica, segundo as circunstancias que se derem, consultar as nota do conservatorio e en- contrar o culpado. Cada discpulo teve occ.iaiSo de manifestar as s las tendencias, os eeus meios de educacao, as suas preferencias e as suas aptides. A polica poder dizer: foi Fulano que pratioou este cri- me. Por vezes nao se poder agarral-o, mas em to- do o caso saber-se-ha quera foi. S i tamb-in til, para animar os criminosos que junto do conservatorio se funde um monte-pi para reformas, para os assassinos que escaparen) p ilicia durante 30 annos consecutivos. O peior, neste caso, que o montepo nunca se- r sufficente para a grande masaa dos assaasi nos. Ossile rea (hrUlota Coloraba t | Em qu.anto Genova e Placeocia dispntam a gloria de terem sido o berco de Christovo Co- lcmb a pequea cidade de Cal vi, na Corsega, Ftende tal-o por filho e preparase para feste- oquarto centenario do-decobrimento da Ame- rica. Calvi funda as suas pretenoes n'um documen- to descoberto pelo abbade C sano va, segundo o qaai o preteito Ginbega possnia a certido de bapsin de Coloubo, declarasdA que almirante nasceu n'aqaella cidade. 0 prefeito Ginbega morrea: mu vive seu fi lio, qae assafara formalmente que sea pai nanea possuio o documento em. questa. Citam-se tambem alguna versos que o abbade Casanova encontr eeariptue na ultima pagina Allegara, alm disso, contra Giustiniani, a se- guinte passagem que se l na Historia das Indias, do padre Las Casas : o mesmo Justiniano diz nutras, e nao poucas, cousas, pelas quaes parece ter sido mal informad!, muito contiarias a ver- dade. * M ts 03 geno vezes fascm valer um testamento, cuja espia autb-ntica asseguram ter nos seus ar chivos. Esse testamento tem a data de 1498, e n'e'le diz explcitamente o almirante qa<5 nasceu em G nova. Pela sua parte os placentinos replicara que o t-ttamenti nao foi considerado valido pelo tribu- nal daa ludias, quando se iniciou o celebre pleito sobre a heranca de Colombo. Eis o que se l a este respeito no suramario do dito pleito : Est provado cimo falloa esta folha estando o dito testameutj original em poder de D. Fran cisco de Meudouca. almirante de Araic&o, o qual o re;ebeu em oito tullas escripias e o devolveu em sete, tirando a quarta folba, e falsificando a nu- oeraco, etc. Atn mam tambem que o tal documento foi de- clarado apocrypho por Napiooe, por Campi e at pelo genovez Spotomo, como destituido das for- malidades exigidas pela le, visto que nao tem a assignatura do testador nem as das testemanhas. Observara, finalmente, os placentinos, que em quanto o almirante no testamento de 1498 falla de certos legados a favor de Genova, em outro da 1506, que, confrontando com o anterior, servio de base a senteuca pronunciada pelo tribunal das In- dias a respeito da heranca de Christovo Colom bo, nao se faz menco desses legados. Mas os genovezea apresentam em opposico as cartas de C dombo a Nicolao Oderigo, naa quaes se allud" de um in?do terminante aos taes legados. O escrivo r'aggi anxihou os geneveaes as suas pr. teocoes, affirmaudo que nos livros paro chiaes de Santo Eatevo tinha visto registrado o ass':to de baptismo de Christovo Colombo, fa bula que foi consignada nos seus annaes p r Ca- soli, Sportomo e outros escriptnrea. Coratu 11, oa proprios genovazes nao acreditam completamente em Paggi, apez ir de andarem en busca de documentos para descobrirem a casa onde nasceu o almirante. Una dizem que nasceu em Vico Mulcento, outros em Viso Diritto, outros i-m Quinto. Por esse motivo, os placentinos perguntam : Como querem que Colombo Beja genovez se anda nao cmaeguiram pr-se de accordo acerca da casa e da ra onde elle nasceu? Confundidos com as replicas des seus adversa- rios, apreseutam urna serie de documentos, nos Sua"8 figura o nome de um Christovo Colombo, Iho legitimo do casamento celebrado em 1445, entre Dom'ngos Colombo e Suzana Fontanarosa. A isto respondem os placentinos, dizendo que o almirante nasceu em 1436, segundo attestam Ber- naldez e Navarrctte, e que esta data foi aceite tambera por Washington, Irwing, Campi, Maro- ni, Prescott, Muoz, H irabol It, Cant, Lessona e Tarducci. Alm disso, sabe-se por Fernn Jo Co tombo e por Las Casas, que o almirante parti para Portugal em 1470, que em 1174 ao corres- ponda com Paulr Fascanelli, e que antes de ter estabelccido esta correspondencia casou com Fe lppa Prestrello, oriunda de Placeocia. Os placentinos timara se no que diz Fernando Colombo, de cuja authenticidade ninguem duvida e segando o qual os seus ntepassados eram da Limbardia. Em conaequencia de ama revolta que rebentou em Pradello, Domingos Colombo Ni em 1439 para Genova cm conpanhia de seu filho e de alguna dos seus parentes. H je ninguem duvida na Italia de qae Colora bo era placcntino ; silo inuteis os argumentos dos genovezes, tendentes a alcaocar uina gloria que nao lhes pertence. Cesar Cant decide se po: Placencia, e assim o declara nao s as suas obras, mas tambem na carta dirigida a Del Duca, de que fallamos no co- meto deste artigo. Apczar de tudo, Genova nao quer dar-se por vencida e indubitavol que, ao mesmo tempo que Calvi e Placencia,celebr ra dentro de alguna an- nos com extraordinaria pompa, o quarto centena- rio do des-o'itimento da America pelo mais il- lustre dos seus filhos. Leila>Eiiictuar-se-b i : Hoje : Pdr agente Mlveira, as 11 horas, na ra do Im perador n. 16, de um sitio. Pelo agente Gusmo, s 10 e 1/2 horas, ra do Vsconde de Goyanna ns. 213 217, da padaria e retinara ah sitas. Pelo agente Alfredo Guimar&es, s 11 horas, ra do Boaa Jess n. 45, de fazendas avariadas. Pelo agente Gusmdo, as 11 horas, ra de Mar quez de Olinda n. 16, de movis. Terca-feira: Peto agente Pestaa, ao meio dia, na ra do Vi- gario Tenorio n. 12, >1e predios. Mlwaaa fnebreSerao celebradas : Hoje : A's 8 1/2 horas, na matriz da Bo Vista, por al- ma do Dr. Jos Vicente Duarte Brandao. Seganda-feira : A's 6 horas, no Terco, per alma do Policarpo Fernandes de Brito ; s 7 e 1/2 horas, na matriz do Corpo Santo, por alma da D. Luisa Amelia de Paula Moreira; s 6 horas, no Terco, por alma de Policarpo Fernn Jes de Brito; s 7 1/2 horas, no Corpo Santo, por alona de D. Luii Amelia de Paula Moreira. Terca-feira: As 7 horas, na matriz de S. Jos, por alma de D. Maria de Lemos de Figueiredo; s 8 1/2 horas, na Soledad*, por alma de loo de Souza e S . Lotera da provincia Sabbado 27 da Fevereiro, se extraoir lotera n. 30, em bene- ficio da matriz da Graca. No consistorio da igreja de Nosaa Senhora ca Conceicio dos Militares, se acharo expostas ns uraus e as espheras arrumadas em ordem nura i rica, apreciacao do publico. l-oterla Kitraorillaarta da Vpl raasaO 4o e ultimo sorteio das 4 e 5* serio a deeta importante lotera, cujo maior pre.niu de 150:000<000, ser extahida a 9 de Abril. acham-se exposto a venda os restos d a buhe- tes na Casa da Fortuna ra Primeiro de Marco n. 23. sa ris 16 Huaos a 200 ris Foram oceupa'! il columnas a 600 ris 44 talhoa vurde a 1 Jitos de ditos a 2 45 compart ment i de taiinaa e co- midas a 500 ris \ 65 ditos do logumes a 400 ris 9 compartimentos de suino a 700 ris 12 ditos de tressuras a 600 ris i ti- 187720 Deve ter sido arrecalada neste dia a quantia de Precos do dia : Caruo verde a 400 e 560 ton > kilo Suinjs a 6J0 o. 800 ris idem. Carneiro a 7>X> e l ris idem Farinha de 360 a 60) ris a cui. Milho de 340 a 360 rea idem. Feijo de 700 a 11280 ris idem. Haladonro Publico. Foram abatidas no Matadouro di Cabanga .54 rezes para o consu- mo do dia 26 do corrate mes No mesmo estabelecimento foram abatidas para o consumo do dia 68 do corrente 27 rezes. 1HDICACQES DTE1S Medico* Consultorio medico clrurgico do Dr Pedro de Mtauyde Lobo Momcobo A ra da Gloria n. 8V. O doutor Moscozo d consultas todos os lias uteis, das 7 s 10 horas da raanh, Este consuitorie offerece a commodida le de poder cada doente ser ouvido e exa- minado, sem ser presenciado por outro De meio dia s 3 horas da tarde ser o Or. Moscozo encontrado no torreao pra- ga do Commercio, onde frmcciona a ms peceo de sade do porto. Para qoalquer 1'es tes dous pontos poder ao ser dirigidos os chamados por carta as indicadas horas. Dr. Miguel Themudo mudou sea consul- torio medico e residenoia para a ra Nova n. 7, 1. andar, onde d consultas das 12 horas s 3 da tarde e recebe chamados a bualquer hora. Especialidades partos, fe- bres, syphilis e molestias do pulrno e co- racao. Dr. Brrelo Sampaio d coasaltas de 1 s 4 horas da tar le, ra do BaWlo da Victoria n. 45, 2 andar, residencia ra lo Riachuelo n. 17, canto da ra do Pirea. Advocado Joo Francisco leixeira tem o sea es- criptorio ra dj Imperador n. 42, 1. ndar pode sor procurad) em sui preftt- sii'j, das 10 1 liora da arde. O bachtrel Benfimim Bandeira, rti t do Imperador n. 73, 1. arj lar. Jos Bernardo Oalvao AlcoJ"orado Ju nior coutina no ex^rjicio sua profissao de adv*og*do, e p .e sor piocuralo no es eriptorio de sea pai, ra 1. do Margo o. 4, 1. ati lar, das 10 horas da manhS s 3 da tard Henriqne Milet. Rut do Imperador n. 22, l.o andar. Eacarr.;ga-se de quest5is as comarcas prximas as linhas frreas. O--. Oliveira Escord, '2. promotor pu- blico, tem seu s-riptorb de advogacu na ra Priim-iro de Margo n. 2. Jos Bandeira de Mello advogado - ra do Imperador n 37. rosarla Faria, Sobrinho Francinco Manoel da Siloa & C. dop" e medicamentos homoeopaticos, ra do Mar (iiez de Olinda n 23. Serrarla a Vapor Serrara a vapor e officina de carapina do Francisco dos Santos Masedo, caes de Capibaribe n. 23. N'nste grande ostabele cimento, o priraoirj da provincia n''!ste ge ero, compra-se e vende-so maleiras de todas as qualidades/ serra-se raadeiras de conta alheia, a3sim como se preparara obras de carapira por muchina e por pregos sem competencia. MaJaaea O bacharel Pedro Oadiano Ratis e Sil va, mudou sua residencia da Estrada de Joo de Barros para a ra Velha de Santa Rita *-,. 29. Lotera do Ble A 3' parte da lotera n. r.5, do novo plano, do premio de 100:000)1000, ser extrahida no dia 3 do Margo. s bilnetes acham-se venda na Casa da For- tuna ra Primeiro de Margo. Lotera do Cear de OOiOOOgooo A' 6 sene d'esta grande lotera, cujo inaior pre- mio de 250:0004000, se extraa impreUrvel - mente no dia 2 de margo, as 2 horas da tarde. Os biihetes acham-se venda na Casa da For- tuna, ra Primeiro de Marco n. 23. Lotera de Macelo de MHOOOAOOO A 17" parte da 11 ioWria, euju premio grand.' de 200:0001000, pelo novo plano, ser extrahida impreterivente no da 2 da marco as 11 horas diU manbS. Biihetes vouda ua Casa Feliz da praca da In depeuea ns. 37 e 39. Mercado Mssalcipal de w. done.O movimento deste Mercado no dia 26 do corren- te, foi o seguinte: Entraram : 23 iMMtpeouido 3.-013 kilo* POBLICAgOES A PEDIDC .4 qiifiu lateresar posa N.11 inou costum", nem tenho por fim com U presinte publicacao, entreter polmicas com quem quer que seja, mxime com anonymos. Aquello que, recorrendo a um nome imaginario ou de en- tida desconhecidu, ousa. com o impudor prnprio dos poltres e dos fanfarrees triviaes, afivellar urna nascara, para melbor fer r a reputagio alheia; que nao tem a coragem precisa para assignar as acui.acoes oa antes as calumnias que o seu ce- rebro transtornado lbe suggere, seno em consi- dei ^o quelle a quem ataca, ao menos pela que lhe leve merecer o publico, que nao composto de o arados ; aquelle que assim procede nao - gn i que se lhe d importancia e menos que se o trau com a delicadeza que se costuma dispensar gente limpa, aos horneas de educago, quelles, em cumma, que combatem de viieira eiguian, com o Uesassombro oroprio dos caracteres honestes : ase nelha-sc a m bandido, a um salteador de es- tra la, que, de emboscada, falsa f, amparado pelis trevas, acomine'tt ., vi .jante, para arrau car-lhe a^ bolsa. O aaonymo diffamadpr assim, un. ladrao da honra, e conseguntemeute um des gr gado abjeeto, peior do que o chacal ou do que q>. ilquer reptil peg mhento. i 'ensando por esta forma, eu nao devra oceu- p:n -me com os latidos que um desees leprosos que m jstam a sociedade, embira revestidos de lente- j das ,e rescendentes Ja'miseares, para assim en- ibrirem a decomposicao physic* e moral que lh?s avade os eorpos, tentando morder a todos os que lio os acompanham em sua carreira de desvarios a nao se tazem seus seqaasos, soltou contra mim ne Jornal do Reci/e do 19 posteriormente no de '21 do corrente, se nao fos*e a necessidade de es- mBgar urna mentira grisseira e revoltaute, para que ella nao passe cooi vsus de verd ide. Deu causa s aggressdes de que tenho sido alvo por parte do embucado aasassino de reputacoes um artig qae publiquei neste Diario, no da 16 do corrente, no qual, sem a menor intencSo de of fender a terceiros, mas unica.nent no intuito de desfaser urna intriga, de adrede forjada para se me indispr com p 'ssous a quem sou grato, decla- re! ter votado por occasio da eleicio do da 16 de Janeiro ultimo no distincto parlamentar e estadista o Sr conselbeiro Theodoro Machado Freir Perei- ra da Silva, um dos vultos polticos mais eminen- tes deste pas (que nao se pode confundir de modo alguui coji. nenhuma inediocridade aoavonaia, deseas que ahi pululam sem mrito real, mas tao gmente emprestado pela fama, a illodirem os beo- dos e igno antes) em quem votara, como votei, no 2o escrutinio, a que, muito legalmente, se pro ceden no dia 16 do andante, e em quem continua ria a votar, aqu ou em qualquer outra proviaoia onde au-me acbasse, seinpre que 8. Exc. se apre sentasse candidato a urna cadeira do parlamento. Nada mais. No meu artigo nio fia a menor alluso a outrem nem ao nome da outrem me rsferi ; nao molestei a ninguem ; nao embaraeei o direito de aassao J|*>mm ter para este oa aquelle fim. 4'' disse em quem rotava e poreM o tasia. Leiam- n o oa que por ventos nio o leram. 7BOU al desfe m da, a roupt su 2700 vesse alguma cousa a 1120Q cura cumprir b mutteai focinho em tudo, desde a lama putn 1248J0 ras at o apparalho das cloacas ; nao se contenta ^' *"' a*VMiar a Bla e o gabinete, quer cheirar e 40*000 ver tu Jo para melbor inspirar-so ; per jorre o gal* Unheiro, o cbiquoiro, onde provaveknente naseeu. 22*050 e, se lhe fr possivel, vai at o cano de es goto e 26*000 toma ahi um banho. Pobre alimaa ! Em atteoclo nicamente ao publico, para quem 1*800 escrevo, e afim de que nao fique pedra sobre pe- 7*200 dra, vou fazer umi ligora analysi d.s dnas ver- rinas a qae j me refeu. Dia na primeira dellas o sujeite de cabreito que ao Itr-ae o m.a artigo 16 o espirito menos investigador co ihtce deprompto o movel que o occasionou. Entretanto, o misero nio o destara .' Supo ir, avaliando-me por si, (os bons jnjpadores jul un so npre ns outros p >r si) que foi o inlen-ssi- ? Nao po lia sel-s, quando ha uta anno e tanto, estando o partido conserva- dor tora do poder, era sabido por todos, poistive o ensejo de manfes'.al-o a muita gente, qu-. eu ia votar no eonselheiro Theodoro, razo p^la qual aquellos que, para conseguVem se ;s fin^, rito tre- pidam ante a pratica de nenhunia terpasa, por mais repulsiva que s-ja, inandaram, poucis li .s antes da eleic.Xo do 1" de l).:zembro, um de seus capangas, desordeiro conhecido e lio n -n de t is costamosum desses D. Juans Je ttsoasom ho- ras que eu nao me achava em casa, mas no ex r- cicio do meu emprego, ganhandoo p para a mi- nha familia, invadir-me o lar domestico, dese-wa- ninhar-me a esposa, seduzil-a para fios iuconfes- saveis, como foi tesiemunhado pUr pessoas da vi sinhanga que immed'atamento m'o eooiuiunicarain e como depois disso foi revelad > p':l i i^experiente victima desses vampiros, nao se a mim como pessoas respeitaveis da nossa sociedade, que o po- dero confirmar, se o quizerem, tenloemmira com esse procedimento os homens qae se intitulam de bem levaram-me pratica de um desatino, o que coaseguiram (porque eu ignora va o trama) e assim afastarem o meu voto. Elles sabiam que o Sr. conselbeiro Theodoro tinha me pr curado para so licitar-me o suffragio e que, embora nio me en- eontrasse em casa para assegurar-lh'o, poda con- tar com elle. .Ora, se naquelle tempo, inandi nada me era li- cito esperar nem obter ios consoladores, eu, desdenbando as boas grac ts d >s Srs. bbsm s, t-in- cionava votar no referido conselbeiro, o que era sabido pela polica secreta doa qu.; assassi- nam para vencer, a qual tinha agentes que se et- palbavam por toda a part desde as raparlicoes publicas at s casas de familia, como se vera hoje fazer contra o mea carcter urna insinuaeo torpe, como a mente que a forjou ? Isto tudo proprio dos bons jugadores e daquclles que sabem fitas* a manifestacofranca de suas ideas, impingindo aos palpavos muita pomada rancosa por fina agua de cheiro, mas que nio Um a eoragm ou p lo mi- nos a franqueza de assignar ai in i itiras que pre- gara. De tal quilate sa> ellos e tanti consaieneia tem do que diz m ! Em seguida a essa desaforo, di a ignobil pus- tula, com adosfaettez quj (b; peculiar e que caracteriza a todo o mentiroso baixo e impudente, recordando adulteradamente o acouteciinento 11 mentavel a que j alluli e a perse..juica i q 11 soffri porjparte dos janizatos daquella poca, que =apenas encontrei pira soccorrer-me na adversi- dade ao Eem. Sr Dr. Jos iarianno ! ^Leian) ist > a pasmem de tanto arrojo os Srs. m t- jor Leopoldo Borges Gilva i Uch t e su^ Exm i. familia, a quem devo .s mais relevantes servais, Dr. Joao Cruvello Sivaleante, mito digno ins- pector da alfand-gt, Dr. Joa> .\ifr.-Jo le Midei- ros, e assim outras muir*s pessoas'que se uteres s train por mim. L :iam e pasmem t .rabera os Exras. rs. desenl- iar d r: da ReUgio oue me coneederam o ha- beos corpus, conselbeiro Q liutino Jos de Miranda presidente desse Tribunal, Francisco de Assis Oli udra Maciel, Buirque de Lira i, cmselhoin Luiz Uorreia de Q leiroz Barros. Doraiugis Al ves K- beiro e Gervasio Pires Ferreira, os quaes, nao obstanU acbar-3e a Relacli etn feriis, reunram- se para fazerem-mijiisfi^.v Leiara e pasmem anda de tanta audacia os ja citados Srs. desemoargadores Buarqae deLim, Oliveira Maciel e Pires Ferreira, o Io relator e estes vogaes no monstruoso processo contra mim i utaurado, os quaes coneederam o recurso pu- n ira pedido, annulli.u 1, p>r estar cheio de vicios, e vicios naaoaveis, .j mesmo processo. A todos es es sonhores, que se interessaram por mim, aada dev, mas sim ao Sr. Dr Jos Ma rianno E assim so escreve a historia do reinado da calumnia ; assim se invertem os factos ; as.-ira se mente com o maior cvuismo I E' certo que, estando en recamen n Jado ao Sr. Dr. Jos Marianm pelo meu particular e distincto amigo o Dr. Antonio Gongalves de Carvalno, juiz de direito de Jagaario e ex-deputado geral, jul- gui-me com o direito, muito natural (tanto mais q lando nunca o tinha oocupado) de dirigir-ihe al- gumss tartas solicitando a ana intervencao em men favor, o que tambem fizeram diversos cava iheiros que se davam commigo, cartas essas que lhe foram entregues, em mi propria, por pessoas de toda a confianga, e a que S. S., faltando as re- gras da civilidad:,, aaia ao menos se dignou res- ponde; D'ahi, poreoij d lhe ter en eacripto, para o facto dejter obtldo favores seus, ha muita liifferenca. Poia bem, a esse homam que nada fez 41er mim, qae me desaaparou completamente no meio do perigo, no momento mais critico de minha vida, quando esta va prestas a ahir no abysmo que a meus pea abriram; a esse homem que tinha o ver rigoroso de anxiliar-rae, fe ^se o podia ter f.-ito fcilmente) porque eu lhe estava recomraen- dadopor um amigo e era urna viesrraa mmolada aos caprichos dealguns misera veis, que nao saris- futo* uno mobaw no lar, qiuseram pros- tituir me s esposa e atirar na orpbaadad? a meus filhos ; a esse bom^m mprestavel, que s sabe soccorrer em troea de algum interesse, que se qu.-r attribuir todo, a minha liberdade. a minha salvacio e o triumpho explendido que tive, vendo duas vezes distinctos inembros da alta magistra tratura de pais, ancioes respeitaveis, encanec ios na sciencia e na experiencia da vida, pronuncia- ren! se em mea favor, j quando concederam-me o habeas corpus, por julgarera Hlegal a miaha prisao j quando com um traco d peona annullaram o celebrrimo e monstruoso processo que .engendra- ran: contra mim e que um vergonhoao corpo do delicio contra as autoridades que oelle collabora- ram e que se prestarn a manejos infames ! E' simplesraente o cumulo da protervia ; a mentira a mais nojeuta e desbragada que eu tenho visto em das da minha vida I Do modo que, nesta trra, io Sr. Dr. Jos Marianno que pode ab- solver ou coudi'iniuu-, premiar ou castigar, por e dispor da sorte dos ouros,- o nico homem qae pode ser til a seus semelhantea, o Duas, em sum- ms, que manda a >s miseros mortaes o sol e a chu- va : o sol para acqu'ced-os e a chava para re- frescal-os Pen ia que o sol esteja meio eclvpsa- do e prestes a mergulhar se no occaso. Eu desafio, eu provoco soleranementn, nio s ao Sr. Dr. Jos Marianno Carneiro da Cunha como a qualquer de seas ridiculos idolatras, a declinar j, sem perda de tempo, pela irapreusa, do modo o mais cataegorico,. quaes sao os favores, os obse- quios, as simples finezas, por ma insignificantes que st'jatn, de que lhe sou devedor. Nem h j, nem e.n tompo algum, serio capazas de o pro- var. feudo eu dito no meu artigo de 16 que o Sr. o raselheiro Tneodoro nio me conbecia, o petulan- te masetrado, torcendo o o bom senao, e inverten- do as niinhas palavras, tirou d'ahi a concluso que eu nio cennecia a S. Exc. S isto d a medida da tal cavalgadura; conhece-se por ahi que por baixo da mascara nio ha um rosto, ha um focinho de asn i e com orelhas muito compndas. Pois pelo facto de_ S. Exc. o Sr. conselbeiro Theodoro ni eonhecer-me, segu se qae eu nio o possa conhe- cer? Conhego-o, fique sabendo, ha cerca de vinte ar..io.c, desde a p >ca em que S. Exc. exeroea 1 cargo de auditor de guerra na capital do imperio ; eia cu eotao alumno da escila militar e servia como anauuense na repartilo do ajudaate gene- ral do eiercito, onde S. Exo. trabalhava. Rcor dome c.inda, como se fosse hoje, daquelle cava- Iheiro que pela afabilidade do trato, pela nobreza e distinogio do porto, captivava a todos que com elle tratavam Cooheci-o dapiis com chete de polica da corte, como presidente de provincia, como d iputado geral, como ministro da agricultu- omo juiz de tima das importantes varas cora merciaeii no rio de Janeiro, etc., no desempenho de cujo cargos portn se da maneira a mais cor- recta e jKestou ao pais os mais aasignalados ser- - vicos, stmpre considerado e respeitatio. Eis por- > os tenh 1 indo nanea e*ese- ram cargos pblicos 9 llares ou meramente poli sio servig pblicos; ha muita differeng entre uns e outros. Prosoguindo as suaa diatribas, dia o animal de orelhas granles qiiiignorava e que nunca lbe foi dado conhecer como se pode alardear in Jopen dencia, quando se correa saudar o sol que nasce, quando o corpo anda est quente dos ardores do sol q:ie seescondeu. E, s nio, veja o leitor. Achn do-me na provincia de Matto-Grosse, redigin lo uraa folha que era orglo do ptr:do liberal, em cuj 1 po.icio fazia a mais desabrida guerra ao sal t de cini, em pleni apjgj, fui nomea do, em 2 de Agosto de 1876, pelo ministro da fa- zenda de entio o Sr. B trio de Cotegipe, e por con- segu ate, pir um gabinete conservador a que eu hostilisava, pira exercer o lugar d-: 2o escriptura- ro da Alfandega de Corurabi. Por aqii j fica sab-.-nd > o tal em'iucado que nio foi o sol liberal qaa mi aquiceu as ei3ta>. Tres anuos depois, aullando se os lib -raes no poder, tive a rara cira- gem ea abn-'gaglo patritica de, affrontand 1 to das as iras que mais ttrd-f se desenua ierara con tra mim, escrever ao ministro da faz-nJa o Sr. conselbeiro Affiso Celso, urna carta particular, por mim assiguada, com sempre costura 1 fazel-o era todos 03 meus escriptos, pirque assumi a r ist pinsabilidade plena e absoluta do que digo, e s digo o qu i pisso provar, na qual deserevia-lhe fi ;l- mente o que de abusivo e escandilosi so passava uaquella A'fanJega, assim o fazendo no intuit prestar um servico ao meu paiz. Qul fi. a re- compensa?. Ni) obstante o consideraval 1 falque que se desiob-io n ) cofre daquell 1 repirti- l' 1, por occasiio do baaiigi a que se- proee leu : na 1 obstante t r se plena certeza d>i v-racidade das minha i allejagoe; e fie ir sobejamonte prova- do tudo quanto arfinn ;, pelo que foi o inspect >r da Alfandega suspenso e mindido resposabilisar, a miaba recompensa foi urna perseg.115X0 desabrid 1, sera nono", inqualificavel e s t eu demittido pelo sil lili ira!! Este foi o primeiro aqueciraeuto. Pa- gavam-nn assim os servais que eu hav a p-esta- do ao partido naqu^dradi ostraeisin 1. Se, um anno depois dessa clamorosa e revoltantc injust- 5a, fui reintegrado pdo mosrao ministro que me exonerou, o Sr. Saraiv 1 (o que rao honroso e pro va a grande injustifa quesoffn) nii fui iaderani- silo do prejuizo que tive. Apenas re.tituiram- mo o qu* mehavam tirado, nimeando-se mo jara exercer um lugar de cath-goria equivjlenti nesti provincia e com raui'o menores vantagens. E pira que bom se avalie quanto foi arbitraria, iniqua c, direi mesmo, e .p ich isa a minha exone- radlo, bastar refl-ciir-se sobre as seguiutes pi lavras do luraiuoso parecer dado pelo Sr. come Iheiro Antonio Luiz Fernandes da Cunha, um dos directores do Thesoaro Nacional n que era en',i offi -ial de gabinete do Sr. Siraiva, no memorial que dirig ao ministro: A reintegra^io do sup- plicaate nio favor, mas sim um acto de rigorosa justici- E ainda sbre estas, proferidas pelo proprio ministra ni peticio em qie lbe rejueri ajud de custo para vir para aqu: A reate- gragao foi urna reparagil 1 e nesse seatid 1 proee l.i se ao exarae do qu se lhe deve dar. Nesta provincia todos aa'iem do aquecimento quo m; deu o sol lib'.ral. Perseguido atrozmente pelo polica, ha piuco miis de um anao, por nai ter cruzado o bragos ante uraa affronta que -oJ-i, nao houve uraa s autondade das que proeederara contra mim que nao pertencesse ao credo liberal. At ts tost-imunbas do raostruosi prjoessi, entre as quaes figuraram pracas de p ilicia, eram al ;p- tas a ftssa poltica. Foi talo afn era se 111: pe- seguir, a s le d-i m- crueifiearera, que as autori dadas lib-raes mais pareciam euuiprir cegainente. ordens dimanadas do alto di que exerser a su mis So. Alera dos piliciaes qua serviram de t -st -- ra mili ts, d -pozeram tambera com taes um inspec- tor d qi.irterao e dous empregados do palacio da presidencia, um dos qutes (o ex-olfijial di ga- binete do Sr. Sancho, de triste raemiria) consta- ra-: que era amigo intim do Sr. Dr Jos'M-iran no e pnvavelmeate seu protegido. Minha mu Iher que, sem parentes, sam ninguem n >r si, uesta provincia, d'onde nio naturtl. ficou ispuica) de meus algozes, qus a pizeram ioconraunicavel (como aturra irara me diversas pessoas que de mi- nha parte a procuraran, e nii cnisegui-a-n fallar- Ihe) para m dhor insinuarem na cintra mim, f>i araca^ada com irisao e de pric-jdere-n conrt 1! 1, se nio assignasse os dous mm^truosos antes de perguntas que lh] fizeram e que, cora o UOSSO fi r. d: desmoralisarein rae e de attrahirem sibro mim a odiosidade publica, estampsram nos jora-aes de mai i:- circulagio desta cap-tal. Cinto quiizc annos de ser \ co em repartigea militares; os Uberaes. a quem eu htvia pndigalisado valiosos servigos na im- prensa, como j 1 disae, e que stiveram s-te ann 13 no p ider, nio s nio melhoraram a miuha posigao como me perseguiram brut.aunante, confirme aca- bo de demonstrar. E cbama-se a isto ter as costas quintes dos ar- dores do sol que se'esconden* !... Ah l Corydon, qum te demena cospil t '. Concluindo essa Ia verrina, diz o articulista que30 nao foi coitra a justica, f .i urna cala midade para a sociedade pernamoucana ter a Re- laoio me concedido hibeai-corpus. Qu inta necedade, ouauti sasdice enconara easaa linhas! Julgr-se. u:ni njusti^a ter o Vea ; rando Tribunal, quasi que por unanimidade, jH>r 6 votos contra 1, concedido habeas -corpus a um pai de familia que se achava ha 40 dias privado de sua lber la i--, sera que se ti vesse procedido n ate-lar- go espaco de tempo ao inquerito que determina a ei e menos ainda formaeSo da culpa, quando para aquelle estabelece a mesma 1er o imprsroga- vel praso de 5 dias e para esta o de 10 1 Julgar-se ura. calamidade a soltura de n.n che- fe de familia que foi ludibriado em aua h nra, que vio o seu lar domeatioo profanado, unioamente por- que nio votante do Sr; Dr. J la Marianno ! Saiba o ar-.enlista que nao foi s o habeas cor- pas o que me-ssfvon, o que-me den ganho de can- sa. A minha victoria sobre os meus vis persegui- dores nio consisti nicamente n'isso, foi comple- ta, estrondoaa, brilhantissima, teve o desfecho na- tural que devia ter, porque a Relacio, dando pro vimento ao recurso que interpjs, .annullou todo o i.rocesao, por considera!-o eivaio Je vicias, um iileij.i, urna deformidadeujundica, urna irara rali- da le, finalmente. Foi tal a indignadlo do Tribunal o. utra a infa- me perseguicao de que foi victima que um de s-us respeitaveis inembros exigi em termos Vehemen- tes a responsabilidade do delegado que me havia preitdido. Tudo isto consta dos jornaes e de dooamentos officiaes, que se acham na Relagao, e se ignora- do polo articulista, eu nio tenho culpa. N.io me vangloriei com o meu triumpho, na occasiio em que o alcancei, pata nao tratar de assumptos que me alo dolorosos, e se agora o fago, porque.a is- ao fui impellido pelo articulista. Posso, portanto, andar com a miaba cabeea bem alta e olhar so>>raaceiro para esses desgra^acJ 13 que tentaran iuutihsar-me, sem se lembrarem que, cima do poder epheracro dos humana, est o de Deus, que uunca abandona aquelles que em s crem ! Na segunda verrina, publicada no Jurwxl de 21, repisa o articulista os mesmos desaforos qu - proferto na primeira; nceneando-se a si proprio e repetlndo a grosseira mentira da que aoOr.-Jos Marianno devo a liberdade, etc. ETclaro, iutni tivo que se este senhori el-sapremo, o astro- re destas regies, cajo incommensuravel brilho faa pasmar e prostrarem se revereutes tantos fiis e ingenuos subditosalguma cousa tivesse feta em meu favor, ea nio estara 40 dias tirado em um carcere, como um refem, o processo que me ins'.aiiraram nio continuara, e n ma eu tena sido pronunciado, tendo tido por duas vezes neeessi - dade de appellar para o Tribunal da Rdacio, tanti mais quando todas as autoridades que rae P'-rseguiram eram lioeraos e de alguma forma, si- mio tn oum, estavam sob a influencia dos rtios aquecedores do sol qu? ainda ni> se tinha escia 'l.lo Assim, porm, nio o entender o articulista. Tira de si os andrajos pira cobrir-me. descreven do-me como devera descrever-se a si prop-io, mas ignora talvez que, apez ir de tudo -sso que dis de mim, o Sr. Dr. Jos Marianno nio se absteve de ir minha residencia, pars pedir-me o voto. Muita forca tem o despeito ! Agora permitta-se-me urna pergunta : Nio seria, j nio digo um desacert, mas urna iudignidade Je iniuh-i parto concorrer com o meu voto para a eljvaclo d'aquelles que, se nao teram os causadoies, os mandatarios de tudo quando sof- fri, assistiram impassive s, de bracos ernsados a minha immolagio ? Nio seria na baixeza de minha part acora panhar aquelles que m* voltaram o rosto quando a latalidade tio inexoravelmente terio-me V Con que direito homius que ainda hontem col- laoorarsm para a destruidlo do edifieio social, pa- nxsis -nefandos en mes, persegu nos a-seus-melno- rvi amigos, qual Saturno devorando aos proprios filhos ; que mandarara assassinar em plena iraca a ciddioa inermes, como fizeram com o pobre Apatehro de Castro ; que a outros supprmiimm mjsterfosaraente, como den com o infeliz typo- graphiM netr.albavaBt o povo, como-se deu no l- de Janeiro, por causa do ridiculo > hv- taute latpost do tirniew; qne- s sabiam vencer por meio d 1 oppresso e da- violencia^a ponta de punhaes e de baaassartes: que mancharam os tem- plos de sangue, que desrespetaram os ministros da relgiio, que nio recuavam ante uenhum at- tentado, desde a violagl do lar domestico, para se iuzirera as mies de famria, at as hecatombes como a da Victoria e a de S. Jos ; que de todo lancavaru mi para se eternisarem no poder, af- rontando a sociedade e a esta pobre p itria, digna de melhores filhos ; que demittirara funocionarios honestos, por nio pactu-irem com baadalheiras e immoralidales e protegiam aos valhaois ;.^ que ss- p nina arara a briosos militares ; que luJibriaram p ir t idos oa rao Jos a nago ; que preterirn o mrito, tb iterara a virtade e comporcaram a han- ra ; que quando na opjosigio vociferan'contra o rei e no poder o bajulam t irp iraente ; qus ras- gar ira a b-.nleira gloriosa da democracia, q-ie nai a dem-agogi 1 e era as fezes sociass sobre- pmdo-se a parte si e mirig-rada da sociedade ; que faltaram vergonhosamente as promessas que h iviam feito na a.lver?idai' ; que eorivert.iraa o seu fem-i ti 1 1 prograrama em um pap I sujo: que doshinrarara as sombras de seus miieresos mar- tyres da liberdade brazileira; que finalmente, hiviara ehegado ao maior grao de desmoralisagio que possivel imaginar-se; com qua direito, per- gunto e i, exigem que se os acorapanhe ?... S ria preciso ter-se de todo perdido o amor da p ttrii 0.1, o que peior, o d -coro e a dignidade. II irans taes que devera recolher-se vida privada. removereur-3, nii j desta provincia, mis deste piz, e andarem de cabesa baira, cor- r I ts de v -rg.inh-i ! Raeife, 25 le Fav -reiro de 1886. Joaquim Antonio Moreira Jnior. 4 ruina imuceiiM e a miseria do paiz XXVII O PKOJECTO DA COMJISAO P.VBA A. CONVKS- SAO DO PAPEL.-MOEDA EM OURO 14- que sin trmente o aprecio e o julgo muito mais apto e idneo para ser deputado geral do que nwi- ra a perpetuidade de urna eituagio que se cele- tos outra*, eujos servigos detconhego, e nem sei I brisou pela pratica des maiores desatinos, dos Nio como pensa erra lamente a commissao e o deraonstrei no precedente artig, uai para evit.tr-se a maior baixa do cambio quando u go- verno cin.-irro ao mercado oompraudo saques, que urge, con verter 1 uoso papel moda em ouro; por qne este phenoiieao econmico sempre se dar, einquanto ti .-erra 13 de pagar juros de ama tio grande divi Ja externa. Q ia o remedio para isto , outro (tambem ficou inJicado) con verter a divida externa em interna, para que necessario qae teuhara is muito; capitaes, e portanto que se- j unos um povo rico, convertendo todo o auno o saldo de nassa industria em capt es hoscos, em vez de d -xarino-lo emigrar todo, arrecadado pelo commercio til) estran-iro, cora o qual nao po- de n 13 conp-rir cira vantagsm emquanto 1 is pro- te -eioiiistas nao nos puzer era p Je muita e toda saperia tida le. E n quanto isto nao fjr. seremos urna nagao de rae 1 li c;os. Mendiga a nac >, tomando emprestado todo o aun; para a dejpeza ordinaria, ou batndo papel moJa, menJig) o cidadSo, com raras excepgoca dos raros que fazera fortuna, em regra nao enri- queeeodo, mas era jobrcce.ido a uajii; remas ara la u n po cada vpz mais desmsral8ado>sem patriotismo, s;m uiura cvica, dividido em parti- dos sem iduas era ientimento que nao seja a aa - pira,! 1 ou a coaaervagio do poder para cada um le s:us mera'iros ganhar o pi on fazer fortuna cora elle. O fim, p lis, da conv -i-sao do papel moda em ouro, disse ou cutio, nao aquelle impossivel da commissio, m-.s outro que fiquei de indicar neste artigo. Este fira urna em sy.ithese, cada um saber e o ntar com que pissu-, o que ganha ou vence, o que nao is pode dar sob o rgimen do papel moda, o a razl1 : O diahoiro, com sa sabe, o instrumento de t "lis as transa -co s. Cimprar e veuder, trocar o Jinh iro (metal), proJucto do trabalho, com s valor do traoalbi que custsu, por outro qualquer p.-o Ju-ct 1 do trabalhe, que custe o mesmo trabalho que o dmheiro piique se troca. E' assim regulado era todo o mundo o valor de todas as comas, se un i o trab i'Ii; 11; e'.las cw- tam, medido pelo trabalho que custa a pro lcelo do ha.ie.ro. M is ha um phenomeno que altera algu- ma vezes esta regra, p do desiquilibrio que certos factos determin ira, e cujas consequencias neces- sarias, se nao ha artificiaes impocilios, restabele- cem o equilibrio, ou o vai logo su; tentando, qaando nio ha este impecilio, ao pisao que vai-se dando o phenomeno que pro iuzria o desiquilibrio. Este ph ora -n 1 a abundanci 1 ou falta do ge- iien alm da necessidade ou consumo ordinario delle em cada praca. Se o genero em alguma occasiio, por qualquer causa, mais do qae ordi- nariamente se consom, vende-iie mais- barato, sa menos vende se mais caro, q lalquer qua seja o trabalho que tenha distado. Se o gecero de mais e o expositor perde e vale apena procurar outro mercado, assim o faz, at se restabelecer o equilibrio di procura e offerta re- galare; se o genero da manos, o supriraouto de outros mercados vera restabelecer do mesmo modo o equilibrio ordinario e portanto restabelecer o valor das cousas, alterado pela falta ou pela abun- dancia. Ora, o dinheiro, sendo um dos geueros neces- sarios vida, e o p.-imeiro pela facilidade de tro- cal-1 por todas as cousas de que carecemos, com elle d-se muitas vezes o phenomeno de falta ou abuuJancia em cada paiz, era cada praga. Se a abundancia os outros gneros encarecen), porque o dinheiro barateia; se a falta os outros gneros barateiam, porque o duheiro se torna caro. Ora cada um que possue, ou recebe por mez, oa lucra ou vence 100, ou 50, ou 200 ou 2,003, se o di- nheiro nao sobra nem falta, conserva o mesmo va- lor, e cada cidadio conta com o que. cera, e meie suas despezas. Mas se o dinheiro falta, encrese e tudo barateia, e eis que os habitantes, uns ganham muito comprando barato com o dinheiro que rece- oer.im quando venderam mais caro, e outros per- dera, vendendo mais barato o qae compraram mais cari, ou prestando servico mais barato para com- prar mais caro no dia seguate, qaando se resta- blecer o equilibrio entre a procara e a offerta do dinheiro. Ainda e principalmente perdera os quo tem ren- diment is fixos, comprando ma3 caro, qaando o di- nheiro abunda ganhando aquelles que, tendo ven- did caro comprara barato, quando so restabelece o equilibrio. Estes desequilibrio violentos que se v m quando o rgimen econmico o do papel moda. O que os evita o rgimen do ouro; e a razai : Ut pocas do anno, ao manos entre nos, e muiti regularmente, era qua o movimeuo, e servigo do dinheiro muito maior, qua sao no tempo das no-s ts safras de caf assucar, algodo, etc. Nesses terapis todo o dinheiro est empregado com o v lir de d p ciuea 1 que ello tem. Quando pas- sara-se os tampjs da; safras, o no.so dinheiro pa- pel que j ora d -ra ais o por isto d-preciado. embora tolo .-m inovimento, ptssala a safra digo, meaos oocupado, elle miis se deprecia, dando-se maior desequilibrio entre a procura e a offerta. E' pois isla o que evita o rgimen do ouro; porquanto este deseq 1 chega a dar-se, e as eousas cou- serv.m o seo valor ordinario, o do trabalho; por qu.nt). apena; vai ( aquejando a produegao de cadt safra, o diahoiro que vai tendo menos o que fazc, e que na > acha emprego tio lucrativo, foge logo par a Europa ou pira onde inelhor emprego espere, e eontmi a sahir, conservinJo-se sempre o 11 -cessario pira as transaegoas quaesquer que sajara; e voltando logo que-as novas safras-o cha- mam a lhe d.tr inaiir occupiglo. Aiuda outra vantage.u a uecessdade do rgi- men econmico em ouro, (o que se eoraprehende na aynthe'se q- c;rais acimt) que, embora o rgimen ai'riferero nao evite as bruscas e violentas b nxas de cambio que se dio quando o uosso go- vorno concorre com grandes pedidos compra de saques, todava evita maior baixa no tempo em que o papel mais abunda pela falta de emprego oa inovira -uto, e sempre, quando o sea excesso per- manente; pois permanente a abundancia do papel moda entro nos e ainda mais tora do tempo dae safras; e ainda maior nio porque, quaudo se pasaam as safras, nio p lando sabir do pais, os seas possudores ternera offerecel-o a arriscadissi- moe empreudimentos ou tentativas, caj-itaes que carecer dentro era poucos mezes para melhor em- I llEGfl Diario de PeruambacoSabba o 27 de Fevereiro de I presto F esta excessiva abundancia, de dinhoiro preso une sustenta a permanencia de to grande balxa ao cambio. Nao era porm por meio deesa baiicaiia que propde a oommiseio de deputedoe, que chegaremos ao rgimen do ouro, cerno temo visto e anda mais veremos, pelos seguintes artigo*. r-pevereiro-.1886. Affonso de Albuquerque Mello. Soyanna Rccolhi-me aontecn a ata cidade de vol- U do 4* districto, onde fui recebar o diplo- ma de deputado Assembla Geral Le- gwlativa e agradecer aos amigos o correli- gionarios t&o honroso mandato e, des portado pelo artigo do Dr. Demoerto Ca- valcante, honteai meamo inserto oeste Diario procure, e \\ \\)l\Yvi.<& a. o^e esse artigo se refere e que consta da edi rosa mullidlo, que volt a va entilo su as iras contra o vigario, a quera dirigiam toda a serte de araea$as. O major L-.odegario, apenas acoropa- nhado por rnim, ponetrou na casv onde a mo^a se achara, e por raeios suasorios e com a brandura de modos que lhe conhe- cem at seus proprios adversarios, procu rou serenar oa nimos; foi dopois ao qiiar tel ordenar qie o sargento com duas on tres prixoaa fossem garantir o vigario, pro- videncia acertada que evitou novo desact- to, porque /tg'.ntou uu grupo que procu rava attrahir o respeitavel sacerdote a raa\ *\ue nJlo 'prevaipcj vu i com a Dtimaco de ama falsa ordem del a -mclbantta. priaRo em norae do Dr. jui'z co direito da avr tamvonn. e%se tatu- mo aconte cimento, que cncheu as familias Desmentido solemne Tondo chegado ao meu conbeciment que em Palmares e Agua Preta tem se dito que rompi minhas relacSes com os meas amigos Sra: Joaquim Verissirm do Reg Barros e Augusto Cezar da Silva Ferreira, o que nao me passou pelaimaginac.'o, vo nho dir um testernunh publico de que mantenho a raelhor amisado om aquelles amigos pelo modo otis cordial. Fique assim clcsiuasearado esse novo em- buste e confuadii/o o scu autor, afim de tricas o arda R.-citc, 26 do forerdro 1886. B. de 8 Ifc ath. qSo da Provincia de antea de hoatem, soblde susto o pon a cidade em aLrmt por o titulo a poltica e o clero notando a 1 roais de duas horas, familia. \ Ao outro da, o pai da moc/i, que. bva Ha tanta inexactido nessa publicbalo, laido chamado s pressaa, ciiadSo respei- Gormad sao ahi tSo desvirtuados os factos e to mal apreciado caracteres dignos do maiot respeito, que nao posso furtar-nos ao impe- rioso de ver de vir imprensa restabelecer a verdade dos primeiros e acudir em defe za dos segundos, sendo para isso forcado a romper o proposito de no discutir com quem ta pouco digno disso se revela pela desenvoltura da linguagem a que se affeifoou e pela facilidade e malignidade com que atira para todos punhado de ag- gressio e de insultos. Eu estava em Goyanna, quando se ce- lebreu o casamento, que est sendo com a mais ondemnavel inconveniencia aprovei tado como motivo para t'aaer se pequea poltica, e sei como os faltos se passaram Antes de quaesquer considera^ js cum- pre ru declarar Provincia que o negocio importante, que chamon-m3 Goyanna qos ltimos dias do mez fiado, nao foi esse casamento, de que s tive noticia depois de celebrado, mas, sim, o dever que eu me havia imposto, como prova de conside- rado aos meus amigos do 4o districto, de ir receber pessoalmente o diploma de de- putado. No dia 4 do corrente mez, tendo-me si- do entregue esse diploma, o eleitorado de Goyanna me offereceu noite um bailo; que.teve lugar em easa do meu presado e especial amigo Dr. Nilo de Miranda. Mal havia comecado a festa, entra pelas salase procura nos, assustado e afflicto, como era natural, o major JoSo Gomes de Son- za, annunciande que um grupo numeroso de pessoas se aproximara da igreja do Carino, onde acaba va de casar-se seu filho Jas Gomes de Souza, e procura va forjar as portas do templo, que tinham sido fecha das em vista da aggr jssSo. Eu e muitos amigos, entre os quaes ia o major Leode gario Correa de Oliveira, delegado de po- lica, no intuito de evitar que algum des acato fosse praticado, seguimos o major Joio Gomes de Souza, mas, em caminho, encontramos seu filho, sem chapeo, cora as roupas em desalinho, e por elle fomos in- formados de que aquella que por elle ac bava de ser recebida em casamento aos oes do altar lhe havia sido violentamente arrebatada. Era, infelizmente tarde, para interven- gao pacifica que era nosso proposito ; ti nha se consuma Jo o desacato, e do modo o mais triste para quem o praticou. Nunca um grupo de pessoas, na maior parte das quaes era presumivel um c< rto grao de cultura e de educacSo, tanto es- queceu os deveros que essa cultura lhe impunha 1 Sob o pretexto de servicos a prestar a um amigo ausente, pois estava era viagem o pai da moca, que havia sido raptada para casar, e com urna officiosidade to desastrada, que mais tarde foi condemna- da pelo proprio pai da moja, foi esta ar- rebatada violentamente dos bracos do ma- rido, apezar das resistencias deste e dos protestos e rogos daquella ; foi quasi que arrastada pelas ras que medeavam entre a igreja e a casa de seus pas ; foram-lhe arrancados e despadacados o veo e a co- ra de noiva, sendo que de envolta com esta lhe foram muitos cabellos ; foram-lhe dirigidos e em grita e pelas ras por on- de passava as mais speras exprobacoes e os mais descortezes opithetos ; sendo, por fim, encarcerada na casa de sua residencia, que ficou cheia e rodeada de urna nurae- COMMERCIO Bola* cnmmerclal de Pernam- bnco Recite, 26 de Fevereiro de 1886 As tres horas da tarde Cotace* ofidaes A plices da divida publica, de 6 0/0, valor de l:OOf 4 I:090g000 cada ama. Apoliees provinciaes de 7 0/0 ao anno, do valor de 1:000*, 500 J, 200* e ICO* ao par. Acodes da companbia de Santa Thereza, do valor de 50* a 42* cada urna. Na hora da bolsa Veadtiam-se : 2 apoliees geraes. 10 apoliees provinciaes de 1:000*. 1 dita dem dem, de 500*. 2 ditas idem dem, de 20Uf. I dita idem idem, de 100*. 50 accoes da companhia de Santa Thereza. J. P. Pinto, Presidente Candido C. L. Alcofaado. Secretario. HENDIMENTOS PUBLICO* Mes de Fevereiro de 1886 tave/, que soube com mais criterio apreciar e julgar o pasao que dera sua nina, depois de reptovar o procedimento dos que se d/zism seus amigos, conforme correu por toda a cidade, deu ordem para que sua rilha fosse entregue ao marido e, em com panhia da familia, retirou se da cmara, com o protesto de nSo mais voltar a ella. Effectivaraente, no dia seguinte, o Sr. Jos Gomes de Sciuza, acompanhado pelo Dr. Nilo do Miranda e por mira, foi casa ondo estava sua raulher, recebeu a e con- duzia-a sua residencia, e nossa occasiSo ouvi da desventurada raog* a narrajao de tudo quanto havia soffrido, mostrando ella um dos bracos maguados, ao qual nao cram possiveis os movimentos. Abstenho me de citar nomes proprios ; nao meu proposito fazsr aecusacoos pe3- soaos, e s forjado pela necessidado de restabelecer a verdade dos factos, como tes- temunha presencial, oceupo me de um as- sumpto que nSo devia ter sido tratado na imprensa com tanta falta das necessarias reservas. Em vista do que fica referido e da cer- teza que dou, porque tenho neste sentido informacoes exactas, de que ao casamento em quesiao antecederam relacSes de aftei- c2o entre os noivos, o que nao era igaora- do pela familia da moca, erabora a ellas se oppuzesse, bem pode se verificar que esse acontecimonto em nada se filia ao 2 escrutinio da eleicSo provincial, o que pa- rece ter sido apenas procurado como um pret-;sxo para atirar injurias contra o can- didato conservador que logrou vencer nes- se escrutinio, o digno vigario de Itamb, Dr. Soares do Amorim, bem como que nSo tem a menor exactidao a seguinte phrase da publicacao de que me oceupo : a vic- tima innocente da seduccSo nao tinha co- nkecimento nemrelacZes com o no'ivo que lhe prepararam. Consta-me que vai ser iniciado um pro- cesso contra o vigario de Goyanna, que imento ; se assim nessa accasiSo ser tirada a lirapo a verdade, e ficarao perfeitamente justificados, eu o es- pero, o mesmo vigario e o respeitavel sa- cerdote padre Jnlio Maria do Reg Bar- ros. Nlo concluirei sem fazer minhas as ju diciosas ejustissimas apreciacSes do Dr. Democrito Cavalcante sobre os meus dis- tinctose presados amigos Drs. Belarmino Correia de Oliveira e Nilo Rodrigues de Miranda e suas respeitaveis familias. TSo boas relac5es me prendem a elles e a todos os seus, tantos obsequios e fine- zas Ibes devo, que sinto-me sem a precisa liberdade e quasi suspeito para julgal os ; entretanto, nao posso deixar de observar aos redactores da Provincia que, se um dia conhceerem de perto esses cavalheiros e suas respeitaveis familias, se arrepende- r3o amargamente por haverem envolvido seus nomes em urnas calumnias, que fe- lizmente os nao attingem, e que foram le- vadas redacao do jornal que dirigem por algum maldizente vulgar e gratuito. E' realmente notavel que urna redaccao que grita : alerta, pas de familias 1 seja a primeira a envolver, sem a precisa indagacSo, familias respeitaveis em pol- micas da imprensa. Recife, 26 de Fe^r^ro do de 1886. J. Jueencio Ferreira^de Aguiar. O m>:\Wc nievo ptuti t f .it u- o ttvo & pitenlcax a verdade. Eil-.i, om relacT justifica ci de bsptisuio da fha do Sr ctpitio Antonio Vicente, casad* em a noite do dia 4 do crvente na cidade de Goyanna. Estando eu interinamente na regencia d<-asa freguezia, por achar-se o respectivo vigario as Missdea de Goyanniuha; apresentou-me o s!fe.-es Jos Joaquim Gomes de S>uza urna proviso do Eim. e Itvdin. Sr. governador do biBpado, dis- pensando os proclamas e autorisaodo o depoimen- to de testemunbas quo provas^em o bsptisamento e idade da nubente, em taita di cirtidlo, cuja pena fjra solicitada e igualrneute concedida. Aprasado dia c hora, compareceram as teste- munlias e com as solemnidades do estylo, dissciam o quo sabiam a respeito ; o que aceeitei por ulo ter conhecimeno 4a contrario. Concluido o processo, passei-o u mitos do viga- rio u > reassumir o ezdrcicio de sua paroebia. Desde entao nito me lembrei de tal justifieacao, e s no meu regresso para esta cidade, na hospe- dara de Tabatinga, em Iguirass, foi que sonbe do casamento ; quando vieram annuncial-o ao Sr. capito Antonio Vicente, que tambem all se achava. Esta a fiel expresso da verdade. O tempo se encarregar de proval-a. Longe de mim concorrer para perturbar a paz de urna familia. O que tem dito o antJr de uns artigos publica- dos no Jornal do Recife c a Provineta de 23 deste n2o passa ie odios, intrigas e armas polticas, que nao mereoem ser contestadas, pois nem mes- mo os seus inventores podem acredital-as. Sinto quem me emprestem sentimentos que eu nunca os tive, mas continuem se quizerem, certos de que tenho a miaha^onscieucia tranquilla, e quanto me basta. Olinda, 26 de fevereiro de 1886. Padre Julio Maria do Reg Barros. Como e de que modo cresce o cabello >. sos O nutrimento do cabello igual ao das flores, se obtein, principalmente pela absorvicio das raaos. Se a trra se secca e ai raizes das tbres ficam sem a necessaria humidade, ellas murcham e perdem snas cores ; e se o crneo onde estilo plantadas as raizes d'onde nascem as fibras do'cabello, se a cha e entorpecido, o cabello se torna spero, sen las- tro e as cans apparecem. O Tnico Oriental remedea esse mal, reaniman do a cutis entorpecida e inerte, excitando suave- mente as raizes e os diminutos vesos do sangue, e renovando por assim diser, o processo vegetal. A aceito reproductiva desta preparacao mila- grosa o promptamente transforma urna cabelladu- ra rala, dbil e spera, em esfessos, lustrosas e macias madeixas. Aeentes em Pernambuco, Henry Forster & C, ra do Commercio n. 8. O suave sabor e aroma do fino champagne, qne a base da Cognaclana, de A. Ardura, c o seu de- licado amargo raseo com que seja o primairo e o mais salotar doa licore. Immediatos sao os effeitos benficos produzidos por este pederoso tnico, que ao mesmo tempo o mais estomachico e agradavel dos anti-febris, iLv^aoaaDe 1 25 Uein de 26 RaJSsaooauDa 1 25 U-in de 26- kJwauLAiv aovuoitx. Ue 1 25 'er- de 26 K cjts cbaikgDe 1 25 -'^em de 26 622.821*197 23:463^598 646:2745795 39:3074859 3:730*328 43:038*187 118:602*467 3:224*699 121:827*166 30:442*968 3:166,119 .33:609*087 OESPACHOS DE EXPORTACAO Em 25 de fevereiro de 1886 l*ara o exterior lez n Greavet, carregon : Par. S.Loyo Filho 1,000 saceos com 75,000 kilos ue assucar mascavado. Na barca norneguense Vega, carregou : Para o Bltico, Borstelmann & C. 9 fardos com 1,665 kilos de algodio. - o patacho americano Carry, carregou : Para New-York, L. J. S. Guimaraes 1,000 sac- eos com 75,000 kilos de assucar mascavado ; H. Forster & C. 1,680 ditos com 126,000 ditos de dito. Na barca portugueza Novo Silencio, carre- gon : Para o Porto. S. B. Amorim & C. 200 saccaa com 18,246 kilos de algodio. i No vapor francs Senogal, carregou : Para Bordeaux, J. Fuerstenherg 5 kilos de ouro veibo e 10 ditos de prata velha. rara o Interior Na patacho nacional Cacique, carregou: Para Porto-Alegre, O. Travasso 4 C. 250 bar- ricas com 27,589 kilos de assucar branco e 150 ditas com 16,855 ditos de dito mascavado. No patacho hollandes Aleme, carregou : Para Porto-Alegre, P. Carneiro & 0.1,375 bar- ricas com 91,125 kilos de assucar branco e 525 ditas com 39,375 ditis de dito mascavado. No patacho ingles W. H. B., carregou : Para Porto-Alegre, P. Carneiro & C. 1,015 barricas com 100,010 kilos de assucar branco e 300 ditas com 31,020 ditos de dito mascavado. ma No vapor austraco Tibor, carregou : Para Santos, Browns & C. 67 saccas com 5,329 kilos de algodio ; S. Guimaries & C. 200 saceos com 12,000 kilos de assucar branco. Para o Rio de Janeiro, Amorim Irmios & C 261 saceos com milbo ; A. de Aiaujo Santos 830 ssccos com 4,900 kilos de carocas de algodio. No vapor nacional Jacuhype, carrregou : Para Baha, A. Lopes & C. 1' 0 saccas com 7,674 kilos de algodio ; Amorim Irmios & C. 600 volumes com 57,324 kilos de assucar branco ; J. F. da Costa 16 pipas com 7,600 litros de mel; W. Son 4 C. 86 cascos com 81,680 ditos de dito. No hiate nacional Iris, carregou : Para Mossor. P. Carneiro & C. 1,000 saceos com farinha de mandioca. No hiate nacional Aurora, carregou : Para Mossor, F. d3 Moris 8 pipas e 20 bar- ril com 2,780 litros de agurdente ; M. Soares 10 barris com 1,000 ditos de mel. No hiate nacional Correio de Natal, carre- gou : Para Macabyba, Am rm Irmios 4 C. 550 sac- eos com farinha de mandioca. No hiite nacional Geriquy, carregou : Para Macabyba, M. A. Senna 4 C. barricas Fados e nao palavras Aos que se desejam tratar sem oomprometter a saude com preparados mineralgicos. Nesta typographia e na ra Direita n. 43, 1. andar vende-se tinturas homeopathicas para ino- fensiva cura das seguintes molestias : asthmatico, anda mesmo bronchitieo; eiysipela, enxaqueeas; intermitentes (sem o emprego do fatal quinino); toase convulsa, falta de menstruacao ; cmaras de sangue : estericos ou metrite ; dores de dente ou nevralgias, metrorragia; vermfugos, dentiioo convulaoea das enancas ; tudo manipulado de ber- vas do paiz. Assim como tratam se escrofulosos em qualquer grao e gommatosos. .Dr. Silva Brito, medica clnico do Maranhio tendo praticado ltimamente nos prncipaes hos- ditaes de Pars e de Veuna d'Austria, onde dedi- cou-se especialmente a partos, molestias de mu- lheres e de eriancas, ofierece seus servicos ao res- peitavel publico desta cidade, onie flxou sua resi- dencia. Pode ser procurado do meio dia a 3 horas da tarde no seu consultorio ra larga do Rosario o. 26, Io andar, ?m oufra qaalqurr hora do dia ou da noite a ruada Iroperatriz n. 73, sua resi- dencia. ------------gotaso------------->- I. IUOKATOKIO 114 H(EOP ATH ICO FREDER1CO CHAVES JNIOR MEDICO B PBiBHCBVTICO BOMOOPTUICO Ra do Bario da Victoria n. 39, l. andar Edital n. 9 Br. (Mi l MBDICO Tem o seu escriptorio a ra do Marques de Olinda n. 53 das 12 s 2 horas da tarde, e desta hora em diante em gua residencia ra da San- ta Cruz n. 10. Especialidades, molestias de se- nhoras e eriancas. rSOBB ---------------- Advogado bacbarel Jeronyino Materno Pereira de Car- valho, tendo deixado o cargo de juiz substituto dos feitos da fazenda, advoga nesta capital e fora della e tem seu escriptorio ra Duqud de Caxias n. 55, onde pode ser procurado das 10 horas da m.iiili. s 3 da tarde, e fra destas cm sua resi- dencia ra de Djminr;) Theotonio n. 39, a qualquer hora. OCULISTA Dr. Brrelo Sampaio, medico eculis ex-chefe de clnica do Dr. de Wecker, d consula tas de 1 s 4 horas da tarde, na ra do Bari- da Victoria n. 45, segundo andar, excepto nos do- mingos e dias sanctificados. Residenciara de Riachuelo n. 17, canto da ra dos Pires. ----------^scoec----------- Conultorio medico-eir ur glco O Dr. Estevio Cavalcante de Albuquerque con- tinua a dar consultas medico-cirurgicas, na ra do Bom Jess n. 20,1 andar, de meio da is 4 horas da tarde. Paras? demais eonsulta e visi- tas em sua residencia provisoria, ra da Aurora n. 53, 1 andar. Ns. telephonicos : do consaltorie 95 e residencia 126. Especialidades Partos, molestias de crean cas, d'utero e seus annexos. ;^x^38 Oculista Dr. Ferreira da Silva, con- sultas das 9 ao meio dia. Resi- dencia e consultorio, n. 20 ra Larga do Rosario. EDITAES O Dr. Joaquim da Cosa Ribeiro, juiz de direito do civel da conaro.a do Recife, por S. M. o imperad.ir etc. & Dr Trist&o Ilcnriqnes Costa n. IS Bus da Inlo sultas das 11 a 2 horas. Chamados a qualquer hora. Telephone num ero 54. com 160 kilos de assuear branco e 6 ditas coi 380 ditos de dito refinado. No hiate nacional Bom Jess, carregou : Para Guarapes, B. Oliveira 4 C. 2,000 saceos com farinha de mandioca. Na barcaca S. Salvador, carregou : Para Parahyba, A. B. Curreia 5 caxas caju- rubeba. MOVIMENTO DO PORTO Navios entrados no dia 26 Port-Natal (frica) 33 dias, patacho dinamar- quez Acmell, de 135 toneladas, capitio J. H. Paulsen, equipagem 6, em lastro ; a H. Lund- gren 4 C. Terra-No va40 das, lugar ingles Coleridgt, de 193 toneladas, capito Johnson, equipagem 7, carga bacalho ; a Johnston Pater & C. Bueoos-Ayfes25 dias, patacho ingles Botspus, de 312 toneladas, capitio A. J. Morrsor, equi- pagem 8, em lastro; i ordem. Navios sonidos no mamo dia Santos e escalasVapir nustiiaco Tibor, com- mandante A. Raudich, carga varios gneros. Macei Patacho niruCiiense Expedit, espitio J. E. Mielsen, em lastro. BahaBriguo inglez V/\liam, capitio -rests Foot, carga bacalho. Barbados Barea iogleza Bertha, capitio W. Jo- nes, em lastro. Tamandar e Rio-FormosoVapor nacional Mw- dahu', cemmandante Souza Lobo, em lastro. Rio de Janeiro=Brigue norueguense Mira, capi- tio C. Chriftensen, Ciirga assucar. Rio Grande do NorteH ate. nacional Correio do Natal, capitio J.jo Guedes do Moura, carga vares gneros. Rio-Grande do NoiteHiate nacional liom Jess dos Navegantes, capitio Clemente Jos de Ma- cedo, carga varios gneros. VAPORES ESPERADOS Baha do aul boje boje Warrior de Liverpool - Muco Galicia do sul a 1 La rala do sal a 1 Marinho Visconde da Bahia a 4 Para do norte a 5 Gironde da Europa a 6 Manoi do sul a 8 ViUe de Bahia da Europa a 9 l'r.riiambuce do norte a 12 Finance de New-Port-Newi a 12 EU* da Europa a 12 Espirito Santo do sul a 16 Tomar do sul a 19 Hamburg de Hamburgo a 20 Neva do sul a 24 Para do sul a 26 Faco saber que por parle de Johnstcn Pater C. me foi dirigida a peticio do theor seguinte : Ilion e Eim. Sr. Dr. jiii'. di civel. Jjlinston Pater & C. na execucio que uiovem a Pan iscoilos Santos Macedo, tendo Jos' mes Morrirs arretna- taHoem audiencia d21deN .vcrabnii ::iiuopis- sado os bens penborados ao x-culado e ewin a- a presente data nio assignou o respeelivi unto, r>- qoerem a V. Exc. se digne i'riinr ijun vHn de novo precia os referidos b u-. Pede a V. Exc defei ment. E. R M. Recife,22 de Fevereiro de 1^8-5 <> solicital-ir, Alexandre Amrica de Calda Padilha. Estava inutilisada urna esi impilba de 200 rs. -im, em termos. Recite, 2'- de Fevereiro de 1886. Ribeiro. Nada mais se continha em dita pe:v o c des- pacho aqu fielmente transcripto, em v rtude do que faco saber aos que o presen'e edital virein ou delle noticia tiverem que no da 27 do corrente as 11 horas da manhi na sala das audiencias, e de- pois de respectiva audiencia ira em praca para serem ariematados por quem mais der e rcaior lance offereccr os bens abuzo mencionados, pe- nhorados a Francisco dos Santos Macedo, na exc cucio qne lhe roove Johnston Pater 4 C, os quaes constan] da avaliacio existente <-in pni r e cario rio do escrivio que este subscrcv Duas duzias de taboas de amar* II > tenio d*> enmprimento 27 palmos e de largura lo pjlcgadas com 2 polegada" de grossura avallados ,v>r 2)0*. Tres duzias de taboas de amarello, tendo de enmpriment 24 palmos e delargura 12 polegada?, com polegada e meia de grossura, avaliadas p : 240*000. Um cofre de ferro, grande, prova de f-igo, com 4 1/2 palmos de largvra e 6 de altura avaliado cm 250*000. E assim serio ditos bens arrematadas por quem mais der e maior lance offereccr no dia e hora cima indicadas. E para que chegue a noticia a i conhecimento de todos, mando ao porteiro do juiz > arBxj o presen te no lugar do eostume e que passe a respectiva certidio, sendo tambem publicad pela imprensa. Dado e paseado nesta cidade do Recife, aos 23 de Fevereiro de 1886. "* Eu Antonio de Burgos Ponca de Loon, escrivio, subterevi. Joaquim da Costa Ribeiro. O Dr. Adelino Antonio de Luna Freir, of- ficial da imperial ordem da Rosa, com- mendador da real ordem militar portu gueza de Nosso Senbor Jess Christo, juiz de direito presidente da junta apu- radora do 1 districto eleitoral desta pro- vincia etc. Faco saber quem interessar possa, que na pri- meira audiencia d'este juizo, no dia 2 de Marco viudouro, ser vendida m praca. publica, urna ca- sa terrea em bom estado, edificada de tijollo e cal, cuja casa tem 2 portas e 1 janella de frente, 2 sa- las e 4 quartos, 2 salas para jantar, 2 quartos tora am em trente ao outro, quintal grande e murado, e portio no fundo, cacimba, tendo a casa de lar- gura 6 metros e 60 centmetros e de fundo 13 me - os e 65 centinetros, o quintal 7 metros de frente e de extensio 27 metros e 60 centmetros, solo pro irio, avahada em 1:500*, espolio da finada Caro na do Reg Barros. E para constar mandei passar este edital, que ser publicado pela imprensa e afiliado no lugar do eostume. Dado e passido nesta cidade do Recite, aos 24 de Fevereiro de 1886. Em tempo : a propriedade situada na Casa- Forte, fraguezia do Poco. Eu, Francisco de Siqueira Cavalcante, escrivio, subscrevi. Adelino A. de Luna Freir. O Dr. Thomaa Garrez Prannos Monte- negro, presidente da junta apuradora do 2* .'istricto eleitoral. Faz saber a quem interessar possa qne designou o* dias 2 e 3 de mareo s 10 horas, no Paco da Assembla Provincial para as apuraooes geraes das eleicoes que em 2o escrutinio ti'eram lugar nos dias 16 e 17 deste mez, para deputsdo a As- sembla Geral e um siembro da Assembla Pro- vincial, sendo o da 2 para a eleicio de 16 e o dia 3 para a de 17. O usnsniit.r ser afiliado no lugar do costa me e publcalo pela imprensa. Recite, 25 de fevereiro de 1886. Thomaa Garcet Parmhoi Montenegro. O administrador do Consolado Provincial dan- do camprimento portara n. 467 expedida pelo Illm. Sr. Dr. inspector do Thesouro em 23 do cor- rente. taz publico, para conhecimento dos proprie- tarios das casas sita as localidades constantes da relacio infra, que no es paco de 30 dias uteis contados do 1 de Fevereiro prximo vindoure, se- rio arrecadadas por esta reparticio, independente de malta, as importancias das annuidades e mais servicos da Recife Drainage Company, correspon- dentes ao 1 semestre do exercicio corrente de 18851886. Qonsulado Provincial de Pernambuco, 26 de Ja- neiro de 1886. Francisco Anij/nthas de Carualfto. Hfinrao h que me refere o edital maprm fYeguezia de S. Frei Pedro Goncaoes do Recife Unas: Mrquez de Olind, Bom Jess, Alves Cabra), Cooceico, Bispo Su rdi nha. Torres, Thom de Sou- za, D. Mara de Souza, Vigario Tenorio, Brrelo ic Meneze.8, Matiz e Batros, Burgos, Amorim, Moeda, Tnyuty, Companhia Pernambucana, Ma- dre de Deas, Domingos Jos Murtins, Mascates, Restauracio, D. Maria Cesar, Visconde de capa- rica, Farol, Areal, S. Jorge, Vital de Oliveira, Gaurarapes e Bardo do Triuwpho. Pracas : Charco. Assembla e Pedro I. Travessas: Vigario, Madre de Deus, Campello, Domingo, Jos Martina, Corpo Santo, Antigo Porto, Bom Jess, Areal, Fundicio, Occidente, Guaraiapes - Praca de Pedro I. Beccos : Ab.eu, Largo, Pin Joba, N oroclis, Tapado Paschoal. L'irgos : Alfandega, Corpo Sjjnto e Assembla. Ca<"s: Companhia, Brum e Ap'illo. Santo Antonio Ras: Imperador, Primeiro de Marco, Duque de Ca- xias, Cabug, Bario d Victoria, Tincheiras, La- rangeiras, larga do Rosario, estreita do Rosario, 8. Francisco, Joio do Reg, Uha do Carvalho, Ro- da, Patos, Calabouco Velho, Santo Amaro, Ma- thias de Albuquerque, Paz, Paulino Cmara, Fo- go, Livramento, Penha, Viscondo de Inhama, Pedro Affonso, Nova da Praia, Marcilio Dias, Vi- racio, Lomas Valentinas, Coronel Suassuna, San- ta Thereza, Vinte e Quatro de Mao, Palma, Mr- quez do Herval e Cadei;. Nova. Praca: Pedro IL Campo: Prineeza. Caes: Vinte e Dous de Novembro. Travessas: Queimado, Cruzes, Mrquez do Recife, Bella, Quatteis, Calabouco, Expostos, Martins, Flores, Carmo; Bomba, Livramento, Arsenal, 1 da Praia 2* da mesma, Caldcreiro, S. Pedro, Viracio, Lo bato, Falcio, Pocinho e Concordia. Largos : Paraizo, Carmo, Penha, S. Pedro e Practa. Becos : Bella. Calabouco, Matriz, 1". 2. e 3. da Cam boa, Falcio e 1. e 2." da Cadeia Nova. 8. Jos Ras : Marcilio Dias, Lomas Valentinas, Coronel Suas- suna, S. Joio, Palma, Mrquez do Herval, 24 d Maio, Dias Cardoso, Passo da Patria, Padre No- brega, Victoria, Cadeia Nova, Vidal de Negreiros Frei Henrique, Dique, Assumpcio, Bomincos The"i-ni-'. Padre Flornn^ Cl.rist'V.'o CJ.unbo, Jardiin, Forte, Antonio Henrique, Kocurira, Santa Cecilia, Santa Rita, Nova de Sana Rita. S. Jos, Prai* de Santa Rita, Pescadores, Ipyranga, Iinpe ra!, Praia do Forte e Luiz de Mondones. Travessas : Martyrin. Poeinli-, Ramos, Caldcreiro, Gaz, Matriz de S, Jos, forte, Prata, Serigado, Copia res, Nova de Santa Rita, S. Jos, Praia do Forte, Pcixoto e Lima. Becos : Paula Cal Mrmro, Gaz, Assumpcio, I.* de San ta Rita Nova e Matriz de S. J s.' Largos: Forte j Mercado. / 6a Vista Ras : Impcrfriz Cunceicao, Visconde de Pelotas. Tambi, Vu"onde do Albuquerque. Aurora, Capi- baribe, P^nte Velha, Conde da Boa Vista, Ria- chuelo, Uniio. Saudade, Sete de Setembro, Hos- picio, Cmara-, Rosario, Gervasio Pires, Atalh". S-ceco, Prnc'pe, Santa Cruz, S. Goneab. Ci.. Iho, Hospital Pedro II, General Sera, Corone Lamenha, Alegra. Le. droado, Bario de SI Borja, Solcdade, Visonde de Goyanna e A:tra CO. Travessas : Gervnfio Pires. Cnihos, AUlho, Barreiras. Ve- ras, Qdiabo, J.ao Francisco. Mangueira, Cam- pia e Palacio do Bispi. Pracas : Conde d'En e Santa Cruz. Largo : Campia. ceo : Colho. O Dr. Thomaz G-rcez negro, presidente da Paranhos Monte- junta apuradora do 3o districto eleitoral. Faz saber a quem interessar possa que pr*ce- dendo-se hoje a aparafio geral do 2 escrutinio da eleicio que para membros da Assembla Pro- vinciau se proceden no 1 do cadente mez deu o seguinte resultado : Dr. Joio de Si Cavalcante de Albuquerque 370 votos, Bario ;de Itapissuma 252, Dr. Bernar- dina de Senna Dias, 1 ; pelo que resolveu a junta apuradora exjedir diploma aos dous mais vo- tados. O presente ser affixado no lugar do csstume e publicado pela imprensa. Pac, i da Cmara Municipal de Olinda, 26 de fe- vereiro de 1886. Eu, Manoef Jos de Castro Vilella. secretario o cicrevi. Thomm: Garcez faranhos Montenegro. Seccio 1 n. 813 Edital P r esta re particii se faz publico, de ordem do I lm. Sr. Dr. ch:fe de polica que se acha depositado nesta se- cretaria um bahu contendo duas capellas, nma facha bordada a ouro, urna palma e um cacho, apprehendido pelo d degado de Nazareth. Quem se julgar com direito a ditos objectos, apresente-se reclamando-os. Secretaria da nnlic-ia de Pernambuco, 24 de feverejro de 86.O secretario, Joaquim Francisco de Arroda. Juiz** de ausentes 0 Dr. Adelino Antonio de Luna Freir, official da imperial Ordem da Rosa, com mendador da Ordem Militar de Nosso Senhor Jess Christo de Portugal, juiz de direito, de orphSos e ausentes nesta cidade do Recite e seu termo capital da provincia de Pernambuco por Sua Ma- gestade o imperador, etc. Faco saber pelo presente que sao chamados os senhores dos escravos abaixo declarados para fa- zer.m neste juizo as declaraces necessarias, no praso de 20 dias depois do que se proceder na forma do art. 6 J 4 da lei n. 2,047 de 28 de Se tembro de 1881 e arts. 75, 76 e 77 de regulamento de 13 de Novembro de 1872. Dado e passado uesta cidade do Recife aos 26 de Fevereiro de 1886. Eu, Luiz da Veiga Pessca, escrivio, o subscrevi. Adelino Antonio de Luna Freir Jnior. _____DECLARACES Companhia Arophitrite . A direecao da companhia Amphitrte convida os senhores accionistas para a reuniio da assem- bla geral, afim de apreciaren as respectivas contas e elegercm os futuros membros da eommis- sio fiscal. A reuniio se efiectaar no sali da Associtcio Commercial Beneficente no dia 11 de marco proxim, s 11 horas da manhi. Pela ompanhia Amphitrte, Os directores, A. M. de Amorim. M. J. da Silva Guimaries. Joaquim Lopes Machado. Tendo de se entregar no dia 25 de marco vin- douro algumas cartas de liberdade, convida-se aos interessados comparecerem at o dia 8 do mes- mo mez de marco, do meio dia at s 3 horas da tarde, na ra do Vigario n. 4, 1 andar, onde en- eontrario com quera tratar. Recife, 21 de feve- reiro de 86. Companhia Phenix. Pernamk- cuna Os senhores accionistas sao convidados para a &Bsem\>\fca geral ordinaria, que devera ter lugar no da 10 de marco prximo, a 1 hora da tarde, no escriptorio da companbia, ra do Commercio i 38 A convocaco tem por fim : e\i\>etat aoVite, o ttivetitario e contas. da adn- nistracio. Proceder as eleicoes de que trata a primeira parte do 2 do art. 30 dos estatutos. Pernambuco, 22 de fevereiro de 86. Pe\a companhia Pnenix Pernambucana, Os admin giradores, Luiz Duprat. Manoel (Jomes de Mattos. Joao Jos Rodrigues Meodes. Club de Regatas Per- nambucano 2a Regata De ordem do Exra. Sr. Dr. presidente, convido os senil ires socios a se reuuirem em assem- bla geral a 28 do corrente, s 11 horas do dia, na sede deste club, afim de trataren e delibera- ren a respei / da regata, que dever ter lugar no prximo mez de mar;o, conforme oi deliberado em sessio do consellio administrativo de 22 do corrente. Secrctarii do Club de. Regatas l'ernambucano, em 24 de f.-vereiro de 86. Osear C. Mmteiro, Io secretario. Manta Casa de Hlscrlcordla do Recife Na secretaria da Santa Casa de Misericordia do Recife arrendam-8e por espaco de um tres an- nos, as casas abaixo declaradas : Ra da Moeda n. 45, 240*000 dem -dem n. 49 24O0O0 Ra dem idem n. 29, 1- andar 240*( 00 Ra dos Burgos n. 27 216*000 Ra da Madre de Deus n. 10-A 180*000 Caes da Alfandeca armazem n. 1 1:600*600 Ra do Mrquez de Olinda n. 53, 2o andar 507*000 Ra da Guia n. 25 200005 Becco do Abren n. 2, ioja 48|000 Ra do Visconde de Itaparica n. 24, pavimento terreo, 1 e 2 andar, por 1:600*000 Ra das Calcadas n. 32 200*000 Secretaria da Santa Casa de Misericordia do Recite, 6 de fevereiro de 1886.b. O escrivio, Pedro Rodrigues de Souza Capitanea do Porto Os propietarios das canoas e lanchas que tiram arela do fundo do rio B-beribe, fiquem scientes que expressamente prohibido tiral-a perto da ponte Buarque de Macedo, actualmente em eons- trneco, e a continuar serio multados de confor- niidaiic com o regulamento da Capitana do Porto. Igualmente previne-se que nao poderio tirar aieia cm qualquer parte do citado rio sem ter 1- cenca desta capitana e ser por esta marcado o lugar onde deven tirar. Capitana do Pjrto de Pernambuco, 24 de Fe- vereiro de 1886. O chefe de divisao, capitio do porto, Jos Manoel Picaneo da Costa. Indemnisadora A eoinpanliia indemnisadora est pagando o di- vid ndo de l'* por accio, relativo ao semestre rindo em 31 de Dezembro de 1886. Recife, 25 de Fevereiro de 86. 4rsenal de Guerra O conselho econmico das companhas de apren- dizes artfices e operarios militares precisa con- tratar os objectos abaixo declarados : lanno azul entrefino 137,m30 Brim pardo trancado 250,00 Algediozinh 739,00 Zusrte 350,00 Casenira encarnada enfestada 5,00 Galio de prata de um friso 22,40 Tr-nca de dita 9,60 Corda de la encarnada 72,00 Hollanda de forro 118,00 A iagem para esrtert Ha 21,00 Botocs de metal brai.co grandes 144 Ditos de dito pequeos 48 Ditos de dito amarello grandes 216 Ditos d-, dito iein pequeuos 54 Ditos de cuso branco para calcas e camisas 750 Ditos de dito para blusas 216 Ditos de dito pequeos para blusas 54 Cclchetes pretos (pares) 18 Botoes de osso preto para caifas 608 Cobertas de chita 50 Bonets de se.vicj 50 Ditos a Cavagnac 8 Cntures, conforme o modelo do Ars nal 30 Luvas de fio de Escossia, pares 30 Platinas de cordo de la, parts 30 Gravatas 20 Sapatos (pares) 100 Pratos rasos c fundos 48 Facas e garios 48 Chicaras e pires 48 Colhere para soupa 12 Ditas para cha 12 Paoellas de ferro para 5C pracas 1 Ditas de dito para 20 1 Os pretendentes deverao apresentar suas pro- postas nesta secretaria at as 11 horas da manhg do dia 1 do vindouro, sendo taes propostas em carta fechada, com declaracio de se sujeitarem multa de 20 0/0, caso recusem assignar o contrato, devende todos os artigos serem postos dentro do cstabelecimento a custa do arrematante. Secretaria do Arsenal de Guerra de Pernambu- co, 25 de fevereiro de 1886.-0 secretario, Jos Francisco R. Machado. Mente Po dos Honorarios da Exercilo Da ordem da directora, convido a todos os se- nhores associados comparecerem na sede da so- ciedade s 5 horas da tarde do dia Io de Marco, anniveraario da terminacio da guerra do Para- guay, ao que essa ass- ciacio nio querendo que passe desapercebi la esta tio memoravel data, aproveita o ensejo para commemorar cm a refor- ma dos estatutos, mudando aquella denominacio para Mente Po dos Voluntarios da Patria, colo- cando neste dia, na tachada do edificio, este ds- tico, e noite ser Iluminada. Geroncio Santos Teixeira, Alteres 1 secretario. SEGUROS CONTRA FOGO The Liverpool & Lonilon A (ilob [NSMRANCE C0MPM &G. SEGUROS MARTIMOS CONTRA FOGO Companhia Pnenix Per- bncana 38. > v i 1 L --- i naMbncana fio* do Commercio n. Cffi t -*%S*i Diario de PernambncoSabbado 27 de Fevereiro de 1886 "! " Oompanhia de Seguros martimos e terrestres Estabelclda en 1855 CAPITAL 1,000:0001 SINISTROS PAGOS At 31 de dezembro de 1884 Martimos..... 1,110:000^000 Terrestres, 316:000$000 44-Rna do Commereio CHARGEIRS REOIS (0\lll\ FOCO \orth British & Mercantile CAPITAL 4:000.000 de libras terllnas AGENTES Admsoii Howie & C. RA DO COMMERCIO N. ~Load on and Brasllian Bank Limited Ra do Commereio n. 32 Sacca por todos os vapores sobre as ca zas do mesmo anco em Portugal, sendo em Lisboa, ra dos Capellistas n 75 N- Porto, ra dos Inglezeo. PoMPANHlA Imperial DE KKia'IIOK CONTRA FOCO _ EST: 1803 Edificios e mercadorias Taxas baixa Promplo pagamento de prejuiton CAPITAL Rs. 16,000:000*000 Agente BROWNS & C. 5 N. Ra do Commereio N. 5 Grande divertimento em Bebe ibe Domingo 'i do corrate Manea Corridas cavarlo. Msica A panelta tr.ystcriosa. Msica O man do io. .lilis ka Corridas em saceos. Amanha ser publicado o programma. N. B.-Um Ilustre amador se pro-o a alean- car o man, jaqueninguem na FESTA DO MON- TE isto conse^uio. A' Beberibe A' Beberibe t ompanhla Franceza de Xavega eSo a Vapor -anal entre o Havre, Lis o, Babia, Rio de Janeiro e Santos steamer Ville de Baha E' esperado da Europa at o dia 9 de Marco, se- guindo depois da indispen- savel demora para a Ba- bia. Rio de Janeiro e ttaatoa. Roga-se aos Sra. importadores de carga p 'los vapores desta linha.aueiram apresentar dentro de 6 das a contar do da descarga das alvareng.-,. -|uni- quer reclamacao concernen te a volumeg, que por ventura tenham seguido para os portos do sul.afim de se poderem dar a tempo as providencias neces- sarias. lagente. Expirado o referido prase a companhia nao se 2------- responsabilisa por extravos. Uccebe carga, encommeudas e passageir? para os quaes tem excellentes aceomodacoes. Augusto F. de Oiveira k ( AGENTES 42 -RIJA DO COMMERfilO -42 cohpanhie de> mknsiage res waritoik* liniia mensal Parochta de S. Jos Cata terrea sita ra do Mrquez do H> i val n. 139, esquina, com 5 janellas e 1 porta, 2 grandes salas, 4 quartos, cosinka, quintal e oacimba. Casa terrea sita i roa do Coronel Suassuna n. 141, oceupada por um fabrica de licores, com pro porces para levantar nm sobrado. Urna dita sita ru* do Coronel Suaasuna n. 143. Urna dita sita rus de Lomas Valeutinas n. 4, cora grandes accommedacoes, 2 sotoe, quinta e cacimba. Urna dita sita ra de Antonio Henriques n. 12, com 2 salas, 2 quartos, cosinha graud", quin- ta, cacimba c portao. Urna dita sita ra de S. Jos n. 52, com 2 sa- las, sendo urna forrada, 2 quartos, cosinha e gran- de quintal con cacimba. Urna dita sita ra de Dias Cardoso n. 1, com 2 salas, 2 quartos, cosinha e qaiatal. Urna dita sita ra do Nogueira n. 2, com pe- quenas accommodacoes. Estas casas chamaui a attcnco Jos Srs. esm- pradores por estarem muito bem conservadas, e para qualquer inforraaco a tractar com o mesmo 0 paquete 6 i ronde Comraandanto Mioier Espera-se da Eu- ropa no dia 6 de M arco, seguin- do depois da de- mora do costume para Buenos-Ay- res, tocando na Baha, Rio de Janeiro e Monte- levldo Lembra-se os senhores passageiros de todus as classes que lia lugares reservados para est.a agencia, que podem tomar en qualquer terapo. Previue se aos senhores recebedores de meren- donas que s se attender as reclamscoes por fal- tas nos volumes que forera reconhscidas na ocen- sio da descaiga. Para carga, passagens, encommendas e dinheiro a frete: tracta-se com o agente 4ugusle Labille 9 RA DO COMMERCIO 9 Leilo Sardinhas em barricas I CjTeem para vender Ferreira Girio 4 C, ra | da Praia n. 3. O que ha de mais novo reate ge- nero. Caixeiro Precisa-so de um caixeiro de 14 16 annos de idade, com pralica ; no becco dis Carvalhu n. 1. Criado Precisa-ee de um, para casa de ponca familia ; a tratar na ra do Mrquez de Ofinda n. 6. Compra-se urna caainba ou mei'agua que seja na freguezia de Santo Antonio ou 8. Jas e que nao exceda de de 4004 ou 500/ ; a tratar na ra dos Pescadores n. 26. ________________ Boa acquisicad Vende-se um piano com pouco uso ; a tratar na ra do Hospicio n. 3. ESPLENDIDO SORTIMEWO DE RENDAS OU BICOS 0 que ha de mais gosto neste genero, rece beu EXPOSiriO UNIVERSAL DE do dividas na importancia de 78:3664889, pertencentes roassu de Joaquim \lon- teiro da Cruz O agente Brifo, a mandado do Exm. Sr Dr. juiz de direito especial do commereio e a requeri- mento do administrador da referida massa, levar a leilo as divida cimas, constando a maior par- te em lettras de diversos, como poderilo ser exa- minadas era p-ider do -nesmo agente. QuitUa-feira 4 ele marco \'s II horas Ra do Imperador n. 16 AVISOS DIVERSOS Aluga-se casas a 8#U03, no becco dos Coe- bos, junto de 8. Goncalo : a tratar na ra da Im- peratriz n. 56. ______________ = Os hachareis Antonio Justino de Souza e Pedro Affonso do Mello roudaram o seu escripto- rio para a roa Duque de Caxias n. 54, 1 andar onde continuara a exercer a sua profissao de ad- vogadoa. ^^^^____^^^_^^___ Lisboa e Porto A barca portugueza Noemia, recebe carga a frete : trata-se cora Amarim Irmos & C- Porto c Lisboa MARTIMOS C'ompanhia Bra> ileira de Havc- gseio a Vapor PORTOS DO SUL 0 vapor Para Command/mte o Io tenente Carlos An- tonio Gomes E' esperado doe portos do norte at o dia de mar- co, e depois da demora in ' dispensavel, seguir para I os portos do sul. Recebe tambera carga pa- ra Santos, Pelotas e Rio Grande de Sul. irete m- dico. Para carga, passagens, encommendae valores tracta-se na agencia N. 46 RA DO COMMERCIO N. 46 Paciic Sieaui Nagation Cooipam STRAITS OP MAGELLAN LINE Paquete Galicia Aluga-se o 2- andar da casa n. 1 do pateo d Terco, o 3 da de n. 3 ra da Penha. o 1 da de n. 19 mesraa ra, o 1' da de n. 18 ra Direifa, o Io da de n. 66 mesaia i ua, o 1 da de n 35 travessa de S. Jos, o 1 da de n. 34 ra cstreita do Rosario ; as terreas de ns. 41 a ra do Rangel, 26 ra Duque de Caxias, 1 do pateo do Terco, 27 ra de Lomas Valentinas, 24 ra do AragSo, e a casa e n 35 ra da Viracao a tratar na ra do Hospicio n. 33. Aula mixta particular de instruccao prima- ria, Deodata Anelia Ferreiri da Siiv, ra Vi- dal de Negreiros n. 21. Aluga-se a casa com eota, toda caiada e pintada do novo, sita ra da Fundicito n. 8, em Santo Amaro ; a tratar na ra do Mrquez de Olinda u. 8, litbographia. 1 ra larga do Rosario em Teste- jos carnavalescos Os abaixo assignados, sendo nomeados para tra- tar da decoricao e arborisamento da ra larga do Rosario, deelaram que aceitam a incumbencia de que foram encarregados, caso os distinctos nego- ciantes Delpbim Lopes da Cruz, Manoel Soares de Figueircdo, Jos Soarcs Neves e Jos Maria Palmeira dj Freitas. aceitera, tambera fazem par te dacommisso encarregada dos meamos festejos, portante os abaixo assignados esperam que os mesmo8 senhores compenetrando se de suas habi- litacoes para este fm, d>gnem-se aceitar o dito encargo, para mais un a vez provarem sua boa vontade. Recite, 26 de fevereiro de 86. Mello & Biset. Jos Joaquim de Carvalho. A com memo Declaramos pelo presente, que a contar do Io de Fevereiro corrente, jissolvemos amigavelmen- te a sociedade que tinhamos sob a firma de Silva & C, estabelecidos na villa da Macahyba, pro- vincia do Rio (Jrande do Norte, retirando-se o socio Phelippe Lunbardt pago e catisfeito de s.u capiUl c lucr >s, e ficando o activo e passivo a cargo do socio Ignacio da Silva, que contina a usar da mesraa firma Silva & C. Macahyba, 1" EMILIO ROBERTO 17Ra do Barao da Victoria17 de Fevereiro de 86. Ignacio da Silva. Phelippe Lunbardt. Segu com brevidade a barca portugueza Novo Silencio para oh portos a-imH, para o reato da Aluea-se o armazem da ra do Mrquez de carga que falta a tractar com Q|. *lg Ur parf Viannll & Baltar, Oave.ra & C, ra do Vi- Com hia gano n. 1 1 andar. ..... ...... -...... .Aluga-se a casa com sotea, toda caiada e pinta la de novo, sita r-a da FundicJo n 8, em do Mar.jU.z de Para Hamburgo Recebe car;a a frete n barca branileira Nova Sympvthia; a tra.ar com Balthar Oiveira & C. Santo Amaro ; a tratar na ra Olinda n. 8. lithograbia. LEILOES Leilo Joo da Souza Rangel Jnior e seu filho, du- rante em vida mandarlo celebrar nma missa to- dos os mezes, na igreja de N. S. da Penha, s 6 horas da manba, sua presada mulher e mai, Francia :a Cavalcante Paes Barreto Rangel, falle cida em 31 do mez prximo pasaado ; desde j convidara a seus parentes e amigos, o por mais este, acto de religiao, se confessam eternamente grates. 26 de Fevereiro de 86_______^__^__ Das ir.ercadaiias, armaces, balcoee, utensilios, cofre inglez prava de fogo, aseucarde diversas qualidaces, 3 carneas, 1 curo 4 cavallos, 2 bois de carreca e mais objectos pcrlcncentcs aos estabelecimentos de (averna, padaria e refina- c.lo, sitns ra do Visconde do Geyanna ns. J13 i 217 (Manguinho). *ial>bado. do corrente A's 10 1|2 horas O agente Guarnan, auterisndo por mandado do IIm. e Exm Sr. Dr. juiz de direito do commer- eio, far leilo, com asaistencia do mesmo juiz d s estabelecimentos cima mencionados, pert n- ccotes a massa fallida d Dr. curador fiscal da referida mhS;a. Leilo Espera-se dos porto do sul at o dia 1 de | marco, seguindo pa- ra a Europa depois da demora do costume. Este paquete e os que dora m dianle seguirem tocaro em Fhmouth. o que facilitar che gaem os passageiros com mais Ervidade a Londres. Haver tambera abatimento no preco das pas- sagens. i Para carga, passagens e encommendas e dinhei- ro a frete tracto-ae com os AGENTES WlUon Sons fe t.. Umlted 14 RA DO COMMERCIO N. 14 JROYAL MAIL STEAM PACKET COMPANY Vapor La Plata esperado Do sitio do Arraial, ra Paulino o Silva, (estagao da Marjgabeira de Bnizo) Sabbado, 99 do enrrente As 11 horas A' turna Imperador n. IO O agente Silveira, por mandado e com assisten- cia do Exm. Sr. Dr. juiz de orphos e ausentes, e a requerimento de D. Honorata Mara do Sacra- mente, inventarame de Joaquim Martn Gomes, levar leilo o referido sitio, o qul tem de fren- te 87 metros e 20 centmetros e de fundo 165 me- tros, ende esto edificadas duas casa de taipa e cacimba propria. Os scnhires pretendentes desde j podem exa- minar. Grande e ultimo leilo = Precisa-so de gente para\ender taboler> j na ra, ou por vendagem ou por mez ; a teatar na : ra Velb n. 46, entrada pelo becco do Veras, loja.___________________________ Aluga-se a casa do pateo de S. Pedro Novo, em Olinda, n. 2, onde esteve o Dr. Pitonga, do 1" de marco at o 1 de seterobro, tambem se aluga I um marte dentro do sitio, muito boui ; a tratar ino Carainho Novo n. 128. Tambem se vende por ' proco muito em conta, ou permuta te por apoliees ! da coinpanhia de Olinda urna pirtu da casa na 1 ru da Impcratris, que est eempre aljgada ; 1 tratar ua metma casa i Precisa-se de urna ama de leite sem filhos : na ra do Mrquez do Herval n. 14. => Na ra da Ca punga (boje Joaquim Nabucoi n. 9. aluga-ie quartos mobiliados, independentea, tambem se fornece co_ida, querendo ; a casa de familia osrangeirn, falla-ae francez, inglez e hespanhol ; a tratar na mesma, ou ra Nova nu- mero 21. ___.-------------------------------------------------------------- i Os bilbeica de um cavallo e urna carrqc correr cem a ultima de Janeiro prximo passado u transferidos para a ultima lotera de fevereiro, fi- cam sem valoi algum. deixando assim de correr em razo da pequea extraeco dos meamos bi- Ihctes, ficando o direito alguna poaauidorea de bilheies que j tenha pago, a baverem seu di- nheiro. Precisa so de urna criada ; na estrada de Joo de Barros, amiga travessa da Soledade nu- mero 41. Offerecese urna mulher de idade, para ama de casa de bornean solteir i -, a traaar na ra do Socego n. 10.__________________^__________ O Sr. thesoreiro das loteras da provincia far o favor de nao pagar qualquer premio que saia nos seguintes quartos : ns. 1103 e 921, todos da lotera n. 40, e de propriedade de Franc seo Pereira de Souza. ___________^^ Prccisa-se de um caixeiro para hotel, no becco do Caj n. 40, que tenha pratica, que d fiador de sua conducta ; a tratar no mesmo. Fiiiis do sul no da marco, sei depois No armazem da ra do Mrquez de Olinda n. 18, antiga da Cadeia, para da chave. * Segunda felra. t de Mareo A's 11 horas CONSTANDO De mjbilias de jacaranl. pianos, guarda-ves- tidos, 1 rica cmoda de mogno, aparadores, mezas elsticas, raeias comidas, cabides, quartinheira, lavatorios, camas fraucezas, marquezoee, cama para menino, marquezas, santuarios, so's, conso- los, 24 cadeiras de junco preto, espelhcs grandes e pequeos, grande quantidade de louca e porce- lana para alinoco e jantar, roupas para cama, .'oalhas, colxep, travesseiroa, garrafas, copos, ga- lheteiros, campoteiras, trens de cosinha, faria pastaros muito buns canttdi res era ricas gaiolas, diversas caixas com bisnagas, 5 caixoes com agua de momo do scente de Santa Comba, chapis Faz-se filhs, communs e de frmaB, e vende-se entrega I dcce e caju Becc e de caldo, ambos bem acondi- cionados em latas, propriaa para presentes : na ra da Matriz da Boa-Vista n. 3. da necessaria Lisboa e Soulhampton 1 di- de sol para houem e senhora, registro c^cncana- in lo ment de gaz e muitos outros objectos que snrao lemora vendidos sem limiter. para POR INTERVENQAO DO AGENTE (iiismao den Para passagens, fretes, etc., tracta-se com os CONSIGNATARIOS Adaiusoii Howie & C. -RU do ( oiuiuereio 8- a Agente Pestaa United-Ules & Brasil HailS.S.C. 0 paquete Finalice Espera-Be de New-Por!- Ncws.at o dia 12 de Marco, o qual seguir depois da de- mora necessaria para a Baha e Rio de Janeiro Para carga, passagens, encommendas e dinbeiru frete, tracta-se com os AGENTES Henrv Forster k C. N. 8. RUA:_OCO__-_kG_0 N.8 ' andar Noto leilfio de ontroit predio* mul- to malN laipoiianieii, Ja per ae arliiirem bem locAllNAdoN. em ln>m estado de eonnervae&o e j pelo* eua melhorea rendlmento TERQAFEIRA 2 DEMARCO Ao meio dia em ponto No armazem^da ra do Vigario n. 12 O agente Peatana, competentemente autorisado, levar a leilo, no dia e hora aupra mencionados, as excellentes casas terreas, livres e desembara- zadas de qua'quer o?us, abaixo declaradas: Parochia de S. trei Pedro Gon:alvtt Um s.brado do dous andares, com grande ar- mazem, sito ra de Tuyuty n. 3, no Forte do Mattos. t'arochia da lioa- VitU Casa terrea sita ao Corredor do Bispo u. 18, com duas salas, dous quartos. cosinha, quintal e cacimba. Urna dita sita d ra do Rosario n. 11, esquina, com ta venia. Urna dita ao becco do Tambi n. 5, com 2 sa- br^^^,.^oMKT^Z^l partos, eoainhae grande quinta, eom ca- Siti^^^mmUVmMm ^fu-dita 4 ra da Ponte V.lha n. 22, com 2 oa ouvs i*7 Mlgg> 2 qnartog) cjinba, com quintal e cacimba. Cheap !,cheap! cheap! Very nica English & Freneh, spanish by Dickens, Scott Ceoper etc. tobe sold only. Manuel & C. ra Nova 21. novis 600 rs. Gasas para alugar Aluga-se as duas casas terreas ns. 167 e 169 da ra da AuriJra', com inultos coramodos para fa- milia, e ambas com agua ; a tratar na ra do Hospicio n. 9. aria l.emo do Fisraciredo Manoel Figueiredo da Cunha e Olympia Lemos convidara as pessoas de sua amisade para assisti rem a missa de stimo dia do fallccimento de sua presada esposa e mi, Mara L. Maico (rerca-f ira), s 7 horas da manh, pelo que desde j agrdecein todas aquellea-quu con- correrera a esae act > de caridade. ______ Jimio de Sousa e Si D. Josepha Egydia de Souza e S,_ seus filho e e genro, convidara oa parentes e amigas do se u infeliz e serapre lembrado filho, irmo e cunhado, assisti rem a urna missa que mandam resar na igreja da Soledade, pelas 7 1/2 horas d manhd de terca-teira 2 de Marco, stimo dia do aeu in- fausto ptaaamento._____ ____________________ Joo de Souza e 86 Os companheiros de trabalbo do finado Joo de Souza e S, feridos do mais doloroso transe pelo prematuro fallecimento do seu leal e estimado collega, convidan) s i essoas de sua amisade e da do finado para assistirem s raissas que, em me- moria do mesmo, mandam rezar na igreja matriz do Corpa Santo, pelaa 7 horas da manh de 3 de Marco prximo, agradeceudo de ante-mo quelles que lhes fizerem esse caridoso obsequio-__________ Ama Precisa se de nma ama para tar narun da Florentini n. 2. Jabontao ; a trs- Ama Na ra do Bario da Victoria n. 6 precisa te de urna para comprar c coziuh&r pura casa de bumem aolteiro. Itamarac Porto e Lisboa A rifa denominadaO queridoconstante de nma casa sita na villa Velha de Itamarac, e ou- tros objectos, deixa de correr com a ultima lotera deste mez, e sim com a teretira do mez de abril vindouro. Vina para ctmnhar Na ra do Bem-fica sitio que fica em fren- te da entrada dos Re- medios, se precisa de urna mulher forra ou de escrava para cozinha. ama i mwm\ . os 4:000300 1:000(000 BILHETES GABATIDOS 16-tua do Cabug-16 O abaixo assignado vendeu nos seus venturosos bilhetes garantidos os premios seguintes: 1 inteiro com a sorte de 200$ no n. 272 alem de outros mais de 32$, 165 e 84 da lotera n 39,,.- g Convida-se aos possuidores a vr receber sem descont algum. Acbam-se venda os venturosos bilbe tes garj ntidos da lotera n. 49a em beneficio da matriz da Graca que So eztrabir no sabbado 27 do correte. Preco* Integro 40000 ' Meio 20000 Quarto 10000 enri qnantidade superior a l0:OOO Inteiro 30500 Meio 10750 Quarto 0785 Joaquim Pires da Silva. Tnico Oriental. ruH BODA DA FORTUNA 200:000*000 wm 8 mm PREQOS EM P0R(?0 Dezcnas..... I0|000 Vigcssimos .... I$000 EM RETALHO Dezenas..... II$000 Vigsimos .... 1^1100 CORRE TODAS AS TER(JAS-FEIRAS 38 BA JLAB6A BO HOSAftIO 36. TINTURARA OTTO SCHIVEIDER SCCESS0R i Ra ii( Miilhias de Albuquerque 25 (ANTIGA ti A DAS FLORES) Tinge e limpajeom a maior perfeicao toda a qualidade de estofo, e fazendaa em pecas ou em obras, chapeos de feltro ou de palha, tira o mofo das fazendas; todo J trabalbo teito por meio de machioismo aperfeicoado, at lioje conhecido. Tintura preta as tercas e sextas-feiras. Tinta de cores e lavagem todos os dias. ____________________________ Grande e bem montada uflicina de aifaiale DE PEDROZA&C. N. 41Ra do Barao da VictoriaN 41 Neste bem conhecido estabeleciraento, se encontrar um lido e variado sor- timento de pannos, casemiras, brins, camisas, punhos, collarinhos, meias, gravatas, tudo importado das melliores fabricas de Pars, Loadres e Allemanha ; o para bem ervirem aos sous amigos o freguizes, os proprietarios deste grande estabeleciraento tra na direccSo dos trabalhos da officina habis artistas, e que no curto espaco de 24 horas, preparara um terde roupa de qualuerfazenda. Ra do Barao da Victoria n. 41 (PREQOS SEM COMPETENCIA) Os proprietarios do muito conhecido estabelecimento denominado MUSEU DE JOIAS sito a ra do Cabug n. 4, communicra ao respeita-el PUBLICO que receberam um grande sortimento de joias das mais modernas e dos mais apurados gostos, como tam- bem relogios do todas as qualidades. Avisara tambem que continuara a receber por todos os vapores vindos da Europa, objectos novos e vendem por muito menos qne ero outra qualquer parte. MIGUi W0LPF & C. N. 4RA DO Oompra-se ouro e prata velha. CABGA-----N. MARCA DE FABRICA #wv Of VINHO DO Dr Gabanes KINA-CABANES mrctfMtsi UIMES) W UCTBfHflJrlWTf OC CHAUX tltni EXPORTATION MOTA. Para -rittr al contraftufan, ti je den toceiltr as gtrralts qu tiverem incrustada no ridre ii ptltrrtt : Vinho do D' Cabanas, Paria, e llore o rtulos, tirts dt papel que envolrem o itrgtlo e i marca de ftbrict, t ttsinttura do D' Ca- banas e o seo do gtrantit so forerno trttotz. ^-jj tt^ J O vinho do D' Cabanei, submettido approvaco da Acaden.ia de Medicina de Pars, fi reconhecido como um tonteo enrgico (por encerrar os principios consti- tutivos do Satteue e da Carne), iue it ao sangue forfa, tiuw e energa. OS Sm* D" Tronaiaau, Ourard e Tei- peao. protessores da Fac.uldadoxie Medicina de Paris, o receitam todos os dias cora o melbor xito s multieres enloquecidas por excessos de toda especie, traima, o, prazeres, mensruacao, edad* cncica e amamentacSo prolongada. P extremamente cfllcaz contra o Fastio, Ms diuettoes, Dyspepsias, Gastritis, naturas e Vertiyens Da resultados maravilhosos nos casos de A nenia. Chlorose, Pauperismo do sangue, Esteri- lidade das muUieres, Fiares brancas, Perdas seminaes. Impotencia prematura, Emmagrecimento geral. Tsica pulmonar, Pebres tercas, Intermitientes, Palustres, Endmicas e Sptdamlcas. O vinho do B' Gabanes, pela energa de sua accao cordial, desenvolve as forcas, activa a circulacae do sangue e e multo rccommendavel para as conralesoenpas. Fax cessar os vmitos to frequentes durante a gravidez, augmenta a secrecao do leite nos nutrlzes e di extraordinario vigor as crianciuhas de mama; gracas a Influencia do.i seus prin- cipios tnicos, soberano nos casos de Diaoetes, AITecfaa da mediilia. Histeria, epilepsia, BacMtumo e em geral, em todos os casos em qve preciso recorrer um tones poderoso, que d vigor e restaure as forjas dos ioentes. Como aperitivo subsUtue com grande vantagem os lquidos perniciosos como absintho, vermouth, etc. E' um preservativo apreciado pelos viajantes e marinheiros, como anU-epide- mico e antidoto da febre amacolla, Vomito e outras Molestias tropicaes. Depsiti geral. IROETTE-PEBRET, 163-165. na St-AiUie. PARS Otpotltot un Pernambuco PRAJT"M. da lava .c.iiii ariici>aMrUriwai 6 - Diario e Pernambuco-- Sabbado 27 de Fcverciro de 1886 Miga-se barato 01*. e 3.* andar a tratessa do Can-,pello u. 1 1 armasem u ra doBom Jeras i 47. V ca terrea n. 13 da roa do "Jogneira casa torrea n. 23 da travessa de 5. Jos. llcja da roa do-Oelaaauoe n. 4. tcasa da ra do TisMnoe de Goysnna u. 79. .se da rna da Ponte Veis* n, 22. i easa da Baiza Verde n. 1 B Capangs. 1 tratar no Laago do Corpa Banto a. 1, 1* aa- Wf.___________________________________________ xVlaga-se i grande sobrado n. 161 da rna Imperial, caiado e jin"ado ; a tratar na rna do Ringel n. 58 Aluga-se por 84000 nma casa cora sala e 2 qnartoi, e cor- redor Bervindo de quintal, no neceo do Funda o n. i, freguesia da Boa-Viera *, a tratar na ra de Santa Theresa n. 38. Aluga-se barato a casa terrea, eaiada e pintada, ra do 8. Jorge n. 40, com 4 quartos, 2 salas, sota, co- sinha fra, copiar, quintal, cacimba ; a tratar com, Siqueira Ferraz A C, rna do Amo -im u. 66. Aluga- i-se barato a loja n. 117, i roa de Mareilia Das. u ^areciES-fe Ci in: u cczii.Is. pinque arma em casa; a tratar roa do Mrquez de )linda n. 6 mm Na praca do Conde d'Eu n. 7, segundo andar, precisa-oe de urna au-a boa cosiubeira e de boa conducta, para casa de pequea familia. Ama para cosinhar Na praca do Conde d'Eu n. 4, 1 andar, se pr-cisa de urna mulber de meia idade. para cosi- ubar, fazi-r compras e alguoi servica de casa de pequea familia. Precisa-se de una ama que compre e cosmhe, Sara casa de pequea familia ; na ra do Barao a Victoria n. 19, loja. \ 111(1 Precisase diurna ama para casa de familia aa ra do Visconde de Goyanna n. 46. Ama Precisa-se de urna ama para caa de rapai sol- tfiro ; no pateo do Paraizo n. 18, taverna. Amas Precisa se de duas auvas, urna cosinheirt < ou- tra para andar com duas criancas e mais servico de caca de familia; a tratar na ra do Imperador a 14, 2 andar. Luz brujante, sem Fumo 0LE0AR0MATIC0 Hygienico e Econmico PURA LAMPAR1NAS MARTINS* BASTOS Pemambuco NUMERO TELPHONICO : N* 3S Yeneztiat Compra se de duas qnatro venecianas de rna deira, com correntes de metal, das modernas, com ponen uso ; ne primeiro andar n. 23, ra larga do Rosario. Abogado Ama Precisa se de urna ama para cosinbar em casa de posea familia ; a tratar na ru da Saudade aumero 16. Ama Precisa se de urna ama que compre e cosinhe, para casa de pequea familia ; na ra do Baro la Victoria n. 15, 2o andar. Ama para cosinhar Precisa-so; na praja do Conde d'Eu n. 32. segando andar. Ama para engommado Xa na do Be ntica, sitio em frente da es trada que vm' para os Remedios, se precisa de una imillicr, forra ou escra va, para lazer engommados e algum servido de casa de fa milia. ------- ------- ------------------------------------------------------------------------------ (laaras 'Alienan! DE C.Brandmuller Vende-Be na rna dg Imperador n. 22. O mes; o compra oncas, gibas, tamandas bandeira c corcodilos. O bacharel Pedro Qaudiano de Rat's e Silva madou sua residencia da estrada d<- Jo" de Bar- ros para a ra velha de Santa Rita n. 89 Aluga-Se urna casa pe- quea Na ra de S. Francisco n 1, freguesia de San- to Antonio. No becco do Fondao n. 5.freguezia da Bo-Vis- ta : a tratar na ra de Santa Thereza n. 32, de manha at meio di. IGUARASSU N. 88:200 O Dr. Francisco Xa- vier P;es Barre to, pela 4.a vez rogad a vir ou mandar a ra do Mrquez de Olind n. 50, dar 'umprimento ao numero cima. Vende-se una armacao para casa de molhados ; qiiem pre cisar dirij-ae ra da Praia n. 61. Para cosinhar Na ra de Joaquim Nabuco n. 3. entrs ia da Capnnga, precisase de urna ama com urgencia, Tosinheiro Precisase de um e rinheiro ; a tratar na ra le Paysand n. 19 (Passagem da Magdalena), ou 'aa do Commercio u. 44. Mine. Niquelina Viva o carnaval Compra se vestuarios novos e usados ; na ra da Imperatris n. 78. Xa cidade da Es<-ada C9mpra-se ouro, prata, pala toes nacionaes e es- trangeiros, e m edas de oure ; na ra do Com mercio n. 19, estabelecimentc de Antonio Fran- cisco de Aranjo Costa. Escola part eular De innirnrrao primaria paria o sexo m*< Hlino 34 Ra da Mat-it du Boa Vista34 O abaixo aasignado participa ao Ilustrado pu- blico desta capital, qae atrio sua escola particular de iiislrucclo paritaria para o seso masculino, ra da Matriz da Boa Vista n. 34, oi.de esmera (lamente se dedica a en sino de sena alumnos. O grao da escola cenata : ler,escrever e contar, desenho linear, hiatara patria e nocoe- de trancez. Garante um r ipieV adtantameuto em seus alnm- nos, pelo sen systema de ensinx o qual urna pa- eieasia Ilimitada, um asar uviol a ve I e urna es- merada dedicacSo ao ensioo, fazendo com que os seus decipulos abracem e amem de coraco as let- tras, aos livroe, e ao estudo, guiando os no cami- n] i da intelligencia, da honra e da dignidade, afm de que venham a ser o futuro sustentculo da patria, da religiao e da le, e um verdadeiro eidadSo brasileiro. Espera, pois, merecer a connanea e a proteeca do distincto pavo peruambucano-, e etn partcula, 'em f robusta em todos os pa e nitores de me nios que queiram aprove'tar um rpido adiaata- mento de seus filbos e tutelados. Com quanto oueada soja esta tentativa, todava espera que es sena ineansaveis esfo-cos, e os seus purs dejejo, sejam coroados com a feliz appro- vaeao de todos os filbos do imperio da Santa Cruz. Menaalidade2f 000 pagos udiantados, no acto da matricula. Horario das 8 horas da manha as s da tarda. Kaceba meninos internos e meio pensionista* por mentalidades rnzoaveia e leeciona per casas particulares a ambos os sexos. fallo Atoares de .tzevedo 34RA DAvMATRlZ DA BOA VISTA34 V publico A verdadeira e bem ccnhecida fcmma de mata rana e araruta, preparada por Jen nyma Coussei- ro, vente-se em pacotes de libras e meias, nos seguintes lugares, por ora : boa Vista, ra da Auroran... tatabelecimento do Sr. Joaqnim de Vasconcellos ; rna da In.peratriz n. 2, dos Srs. Ma- noel Moreira R beiro 4 '., e na da BarSo da Vic toria, no dos Brs. Pirulo Jos Al ves & C. 1 II I 1- i! Pispara senas, o a ii naja moderno, ncarnea-Hi UBI USB I8IBI-IB na Prlmeiro de Marco n. 19 liinlo Botina Mar !ho<* i rica de vinagre < rerveja ra da Senzala n. 12, por preco uiuito barato, porseu dono ter de retirar-se. tein muitos utensilios para icar qualquer ca se de bebidas ; a tratar com Eduardo Martina na mesma, ou no Entroncamento, casado Sr. Jarpinteh o S Fabrica t lavas- Pfecisa-s de urna meuina de 14 15 anuos, para trabalh r, mesu o sem pratica ; na rna do CabBga n. 7._______________________________ toslereira PMcisa se de nma costureira. que saiba cortar por 6gV"**9 e a.tratar na rua^dn Aarora nuae Os abaiao aaMtjiti^-k, teada adoptado c regis- 'rado a mea indnEtrial como do desenho cima 'e coeformidade com .. rescripcoes das leis em ngor d.claram ao punlieo e particukrmente aos 7arao a dita marea con ssrantia de sua origem legitima pnceder... Ao commercio Os abaix MmtfitfAim i ^laram qu > vendaram sua taverna ru.i >l n. 24 linre e desembamcada. an S. Bouza Almeida, Recife, 2G ile e 86. T- ix-r .V C. (oi|i:a.-se orna armaco para l libados ; quem tiver para vender, asnui.< >< i i-r 'te Ih'ario. Pede-se a quesn sonbere quixer, que informe se procarador dos bens de C Miguel tem prestado contas ou ha quantos a unos nao o fas, e mais se os bens do tallecido vigarie > (3 casas, 1 cocjheira, cayalloa, trasteste, te.; te.) foram applaiadaB ao pagamento do^m devii^ii.lasjiio aaJs_n>. Chama-sapara o lueto, aK8escaoiWoB/>a at- tenclo dos senaores juizes. ato LAROZE Xarope le Casca de Lavan ja amarga IODURETO de POTASSIO APPROVADO PELA JUNTA DB HYOrEN DO BRAZO. Todo o mundo conhece as proprieda- des do Iodureto de potassio. Os mais distinctos mdicos da Faculdade de medi- cina de Paris, e jrincipalmente os Srs Dres Rigord, Blanche, Troussbau. Nlaton, Piorry, Roobr, obtinero os melhores resultados no tratamento das atleccdes escrophulosas, lymphati- cas, cancrosas, tuberculosas, nos da caria dos ossos, dos tumores bran- cos, da papaira ou bocio, das mo- lestias enronicas dapelle.da agrura do eangue, dos accidentes secunda- rios a terciarios da sypbills, etc. Este agente poderoso administrada em soluco com agua, tem por inconveniente o irritar a mucosa do estomago e deter- minar accessos gaatralgicos. Em vista d'isto, os mdicos cima men- cionados escolherfio por excipiente (Veste famoso remedio, o Xarope de casca de laranja amarga de Laxse, o iual, por sua acco tnica sobre os orgaVjs do apparelho digestivo, facilita a absorpeo de iodureto de potassio, previne qual- quer irrilaefio e permitte que se continu o tratamento sem temor de nenhum accidente at completo restabelecimento. Nos meamos depojitos aohao-se os seguintes productos de J.-P. La rozo: XAROPE LAROZEi^TAaTNICO, ANTI-NERVOSO Csalrs u Oastrltas, Gastralgias, Dyspepsia, Doras a Calmbrasa d estomago. XAROPE SEDATIVOiV_.BR0MURET0 DE POTASSIO Gsstfs Epllapsia, Hystarioo. Danaa da S. Quy, Insomnla daa Criaooaa durante a dantlsao. XAROPE FERRUGINOSO.;^toPROTOIODURETOd.FERRO Coalla a Anemia, Chloro-Anemia, Cores paludas, Flores brancas, RaohiUamo. >'----------------- eposti m todas u boas Drogau do Siuxil Paris, J.-P. LAROZE e C1, Ph.armaceutloo , RU 0S LIOHS SAIHT-PAUL, 2 "LINIMENTO GENEAl ~E*0ltc&. os Gavallos I Emp^-sg'xdo oom maior xito naa oavalbariQae reaea de 8S. MM. o r iperi. '.or do Brasil, o r.ci da ' Blgica, o Bel dos Paize-Baox ja e o Bal da Saxonia. 35 < .ios ti $zil s _I JR I VAL Os resultados extraordinarios que tem ' oblldo Das dlvursa ASe^caca doi Peito. os C:it'-:nboc, .~>ro:ichi-J>.' IWole^ii.r i;al-| mta, etc., nso dso logai A CU: ; tm^ appresao do S este precioso xop.co o nico que ' substilucoeauatico ecura radicalmente lempoiieo.-; dlis as maaquelraa, novas ' e autiKJs, as Toreeduras, Contusdea, i Tumores c Znobacdes daa pernas, 1 BsparavSo, Sobre-Cunas, Fraquexa c En- I forri* i:uonto das pernos dos polros. etc ' occasionar nenhuma chaga, nem queda do pello ' musnio npranlo o traa1 ' Issg'/j.ji Paria: ansitii ONSATT, T ir>. St-Honori i7!i,e jj'is. PHOSPHATO de CAL GELATINOSO di E. LERrOY, PUarmaceutico de ln Classe, 1, roa Daanon, PARS OSTEOGF.XF.O para DMMTilrinuto i DmiI(m bm Mu(ii, eastri lacsltissw i a Molntu Im sus Recommendamos este Xarope aos Mdicos e aos Doentes de um sabor agradavel, de asslmi " iaQao fcil e mil vezes superior a todos os xaropes de lacto-pliosphato Inventados pela especu- lacio. Todos sao cidos ao posso que o Vboepbato de Cal Gelatinoso nao o U Sor. Protouor Bodghut, Medico no Hoipiul du CnaD<;u. {Guettt dtt Hpitaut. 19 de m no de 1B7S. VINHO PHOSPHATADO DE LEROY _?,5r1?Si.-.-, Ai emia, Consumpe&o, Bronchite ehromea,Tsica, Fraqueza orgnica, Convalescencas d ft\.c. l)eppit-'in( : IHttK 1V1. ri i SILVA e C\ A LA REINE DES FLE TRS Ramalbetes Novos i. T. PIVE em PARS Mascotte PERFUME PORTE-BONHEOR Extracto do Corylopsis do 3 PERFUnfCS EXQij:""- Kov oj ,'n:na !u Bengale Cvdor'a de Chine Stanbanla a Australia .o ~ l*' arvir 5cuquet de l'AmjU .'/i* V. i : saal li Pa*ytlr orienti Brise de e ilcai '.'es Prea. etc ESSENGIAS CONCENTRADAS (!__-) QUALDADE EXTRA Depasitosaas principies ferfamahas, Pharniacias e uuneiicieiros ua America. jt iff> o sello Frtnoti. SOLUCG COIRRE Exigir o isllo Frtnotz. AO CHLOR^YDRO-PHOSPHATO DE CAL O mala poderoso dos reconatituintes ad<>;>tado por todos OS Mdicos da Europa na Fraquei* ?rai, Anemia, Chlorosis, Ttstea, Cachexia, Bscrofuias, RaeJutumo, Dotuems dos ossos, Crescimento iiffict das enancas, Pasta. Dyspcpsiat. raris, COIRRE, rV, 79, ru do Ckercfae-lidi. Dtswtis ou sruciiMi Pbtnusi. 1 HYCIENICOS para f.lCeDffl da PiLLE I pra FAZER a BARBA | (gstts Sabcnctes &" follar gtilamadcs, = o*znaiafnom do Hundo sao excelieiites contraslb ATooqoo p, da peile e as Picadas __ MOSQUITOS. g: Oppondo-se a aeco dos Miasmas e Microbios do ar e das aguas gS sio nocessarios contra as molestias contagiosas e epidmicas. eg" LEASE A BROCHURA EXPLICATIVA ' ExIJe-se a Marca de Fabrica MOI1ABI g. TERK-SE El TODA 1 PARTE HAS DROGUERAS, PHARIACIAS E PERFD1ARIAS ^ A a JOUBERT Succesor. Pliarmacentico de 1* Classe g- 8, Ra des Lombarda em PARIZ _;. 2 MEDICIH AES. crme d. barges m friccoes banhos i 5___r___r____r_r______a-KraE5__E_i_^ 60TTAS REGENERADORAS ^ * do Doutor SAMUEL THOMPSON ' Tratamento efllcaz contra todas as affecroes provenientes do enfra-' queclmento dos orgaos e do systema nervoso, ou das alterardes do sangue Fraqsasa doa aUns, Saterllidade, Palpitaodea, finfra- I qoeetmento feral, inica* Coovalescenea. Kste tratamento 6, de ha multo, raoonbecldo e recommeDdado como o maior regenerador do oryantsmo. O FRASCO : S FRANCOS lEU FKAHffA] yj Todo irasco que nao trouxer a Marca de Fabrica registrada e a auQwtiuM^V''ic* _* deve aer riqoroaamante recusado. ^^-^_J^ dstfe rodwlo 'ASS, riiarmacla GBZiZJr, roa RocheiSouart, 38 Deposito em Pemambuco : FRAM" M. da SILVA & C. la*W_" GRAGEAS daCopa/ifba, Cubtba aranb/a ferro. Bltmutho 4/catraa, lertbenthia, f fortn INJECQAO [ Hyglenlca t rreservadora tem causar accidente algum. As ORAQEA8 POMTIN, forao as primeiras que obtiveram a appro vacio da Acadtmmi de madiema (1830) e que adoptaram-se nos Hospitaes. Curam aa moleetiae secreta*. mala rebeldes sem fatigar os estomagoa mala delicados. A IN JiT.CC AO | FORTN sempro rec-ommendada como o complemento da medicacao. n Peritmtnbu : FRAM- __ SILVA O*, e asa prinoipaes Pnarmacaa. Ao publico Urna senhora habilitada se offerece leccionaj primeiras lettras e trabalhos de agulha em colle- ioa ou em casas particulares ; quem de seus prestimos piecisar, pode dirigir se ra do Co- -onel Suassun n. 12. Leonor Porto Ra do Imperador n 4& Primeiro andar Contina a executar os mais difficeis figurinos recebidus de Londres, Paris, Lisboa e Rio de Janwiro. Prima em perf.icao de costura, em bre- vidade, modicidade em precos e fine gosto. I! Compra-se e paga- se mais do queenion- traqunlquer parte bem como de qualquer qualidade. Na ra (o Imperador n. 32, loja de joias. Julio Fuerstemberg. Hotel chinez No resteanat italiano ra das Larangeiraa, ba todas as quintas-teiras vatap, mtcarro ita- liano e raviole. Madou di residencia O Dr Maduro, medico parteiro, inudou sua re- sid*nia pra a ra da Impfratriz n. 88, esquina la do Hospicio, 2 andar, onde ser encontrado a qualquer hora da noite. Borracha especial para limas ; r> ceben a merrearia de Goncalo Jos da (Jama, ra do Padr Floriano n. 41. Adiado O medico a qu.'m txltar um instrumento de ci- rurgia, pode procural-o na ra Duque de Calas n. 18, 1 andar, que da ido os signaes cortos e pa- gando as despezas, se Ihe entregar Caixeiro Precisa-se do uin meninj de 10 12 annos de idade, com pratica ; na ra do Hospicio n. 34. Borracha para limas Receberaui Rodrigues di- Paria & C, e tecm jara Tender em seu arunzem ra de Mariz e Barros n. 11, esquina da ra do Amorim. Cosinheiro Ns ra do Vicario n. 17, su precisa de um co- nnheiro 3 andar Aluga-se o 3- andar di casa ra de S.Jorge n. 72 ; a tratar na iua Primeiro de Marco n. 17, loja. Quem tero ? Oure e prata : compra se ouro, prata e pedras preciosas, por maior preco que em outra qualquer parte : no 1 andar n. 22 a ra larga do Rosario, mitiga dos Quarteis, das 10 horas as 2 da carde, das uteis. Costumes de caseuiira A 30* e 35# Na nova loja da rna da Imperatriz n. 32, rece- beu se um grande sertimento de finissimas case- miras iuglozas oe coros claras e escuras, que se vendeu or preco mnio em eonta, assim como das mesmas se mandam fazer costuraos por medida, srndo d paletot sacco a 3''000, e de fraque a 3~ ,; assim como de superior flanella ingleza de cor azul escura, a 30 e 35e, e tambem das mes- mas fasendas se manda fazer qualquer peca avul- sa, grande pechincha ; na nova loja de Peroira da Silva. o6 / ^T^t; , i-S_2* i.V, e 's CherryPerioral) ! 1 Pamaciiv f. CohSTIMflia, ross.AsTHMA Bronchite. CoouELUCHt ouTosst Convulsiva Tsica PPulmonar. ..: -.3 jcrMaUMe,Jim[ita\ ------------------------------ a> Bi Este i i portante estabeleeimento de relojoaria, fundado em 1869, est funecionando agora ra larga do Rosario n. 9. O seu proprietano, encarr.'gado do regulamen- to dos r elogies do arsenal de marinha, da compa nhiu dos tr.lhos urbanos do Recife Olinda e Be- beribe, da do Recife Caxang, da estrada de ferro do Carua da companhia ferro-carril de Pemambuco, da assaciacao commercial boneficen- te b da estrada de ierro do Limoeiro, cercado de intelligentes e habis auxiliares, concerta e fa- brica qualquer peca para relogios de algibeira de pared*, de torres de igreja, ch rome tros ma- rtimos (dando a marcha), eaizaa de msica, ap- parelhos elctricos telephonicot. O mesmo acaba de roceber variado sortim^nto de relogios americanos que vem de 7 a 20| par parede, mesa e despertadores de nikel. Contina a exercer a sua profissao com zolo e intoresse de que sempre deu provas ao re ;pei- tavel publico e aos seus collegas, e vende turne cimento de qualquer qualidade. Em frente de seu estabeleeimento se ach i col- locado um relogio, cujos mostradores tambem po- dero ser vistos pelos passageiros da fdrro-onrriL tendosempre aHORA MEDIA DESTA CIDADE, determinadas pelas suas ooservacoes astron >rai- aas. Ra larga do Rosario n. 9. Antonio Jos da Costa Araujo. Verdadeiro cimento Inglez Marca Pyramide Vendem Fonseca Irmios i C., ru- d* Aladre de Deus n. i 2. Para advogado Aluga b: a sala do 1' andar ra Duqne de Cazias n. 61, a tratar na loja. CUo He Noss ata da Pie- Manoel Netto e Bevenuto Lob i ; ra Duqne de arias n. 75, entrada pelo pateo do Collegio. 1ISNAGAS Emilio Roberto aca- ba de rece Ser as afa- madas bisnagas fran- cezas, as quaes vende em grosso e a retalho. EXPOSIQA UNIVERSAL 17-Rua do llardo da Victoria17 Att$_cio Pordeu-se no da 23 para 24 urna areola com quatro chaves, duas grandes e duas pequeas : qnem as achoo, pode > ntregar n i c-isa n. 5, pada- ria rna do Curonel Suassun, que ser recom- pensado Taverna Vende-se a taverna na estrada nova do Agua Fria, com poneos fundos, propria para princi- piante, e tem commodos para familia ; a tratar na mes nn. Compra-se A Historia da Re- voluto de 1848, pelo Dezembargador F i- gueira de Mello; no escriptorio deste Dia- rio, 2 andar predio n. 42 da ra Duque de Caxias. H.:3 No-VaradooroN 53 Este coHegio. tem por fim cuil r da educarlo de meninas meninos; rece- be internas, que silo tratadas com ca- rinho, aceio c disvelo, meio pensionistas e externas, bem como meninos de tenr\ ida- de ; para o que dispSe de um corpo docen- te habilitado Ensinaje c.ligfaphia, doutrina cluista, elementos de -ivilidaje, Dgua nacional, arithmeti<:a, geographiii, historia universal, historia sagrada, trances, inglez, canto, piano, trbalhos de agulha de todas a qualidades bordados a matiz, borlados broncos com toda a perietco, costara cha, aprendendo as meninas e coser toda & rou- pa de urna senhora, a cortar e a.feBer ves- tidas etc., ele. Recebem se tambera, como internas a meia pensionistas, mocas de 12 annos para cima, nao s para os trabalhos do cns'ura, como para as diversas aulas do collegio. Na mesma casa ha para vender urna collecyao de quadros bordados a matiz em papel perfurado em alto relevo, samo tam- bem bonitos almofado s para guarnir' i de sala icitos e bordados a capricho, i na collecso de tapetes bordados em alto rele- vo de cores differentes, sapatestbordados a matiz e outros trabalhos, que all se acham eepostos. Policnrpo Pernandeis de Hrltu Thereza Maria Feruande de Bnto, Mana Je- ronyma da Conceico, Bernardioa-de BA Ar.iujo Ferreira, Mara do Carmo Feroand s de Brito, Vicente Fernandes de Br;to, espoes. "ra, cu- nbado e filhos do fallecido, convidam aos H-r.igoe e patentes do finado para assistirem urna tuissa que mandam resar por sua alma segunda-feira 1 de loare i, p las 6 horas da manha, na igreja de N. S. doT r<,\ pelo que d>'sde j sj eonfessam agra- decidos. t ioniza Amella de Paula Moreira Jos Moreira de S iuza. M a Valerida de l'au- la Barros, mar4 m as, irmiL a cunha- dos, agradec.iu do inti1" Ima, a todas is ;>es>- -oas qne fiziram o emid.wo obsequio de acouipa- nharem ao cemiter'n publico de S*nto Amaro os restos im-rtaas de Luisa Amelia de Paaht Miirei- ra, e de nevo rogarn a todas as pessoas de sos amiaade para as^istirem s missas do stimo da, que terao lugar na matriz do Corpo Santo, s 7 e 1/2 horas da manha do dia Io de Mareo, anteci- pando desde j os seus eternos agradecqntntos. 1 A \ _sn "*f5 *"r-.aiiw m I --w.sr"**" Diario de TernairibaeoSbbado 27 de Fevereiro de 1886 I I O abaix firmada mudando residencia dente capital para a do Rio de Janeiro, dena exposta yenda aua pharmaca roa do Bangel n. 48, e Sra o que faculta poderes especiaea ao r. Joa etano Baptista dos Santos estabelecid a ra do Crespo n. 7 (Gallo Vigilante), para vendel-a de accordo com o pretendente, e bem assim receber dividas que nao foram reagataaas. Recife, 23 de fevereiro de 86. Joaquim E. Cotia."W(| Precisa-se de uinapro- fessora A senhora estr&ngeira que eativer proficiente- mente habilitada e quixer ensinar a eacrerer e a fallar com perfeicao as linguas fraocea, alterna e ingleza, assim como a dar lices de geographia, historia e piano, a urna menina de 11 anuos de idade, a qual tem ja principios de todos estes es- tados, sendo pessoa de boa educaco e com attes- tado de seu merecimento, pode dirig'r-se i. casa n. 199 ra do Visconde de Goyanna (Mangui- nho), ou indicar a sua morada para se efiectuar um contrato que a autborise a desempenhar o en- cargo de professora. _________ Olioda Vende-se bara o as seguintea casas em Olinda : Amparo n. 67, Aljuse 87, Commercio 6 ; a tratar no caes do Apollo n. 47. Tiras bordadas A lOO, f O, I O e O rs Para o carnaval S na nova loja n. 32 ma da Impera tris, se vende um grande sortimento de bonitas tiras bor- dadas, propriaa para enfeites, sen fe largas e es- treitas, pelos baratisaimos precos de 100,120, 160 e 200 rs., tendo dous metros cada peca, grande pechincha. Assin como um bom sortimento de ganga amarella, verdes e rncarnadas, qne se vendem barato : aa loja de Pereira da Silva, a ra da Imperatris n. 32. Bots de carroea Camisas nacionaes Attenc&o Precisa-se de 4:000*000 a premio, dando se Esr garanta um predio nesta cidade que se acha vre. e desembarazado ; e tambem vende se o mesmo predio ; quem pretender effectuar este ne- gocio, dirija-sc ao lugar de sua residencia, em carta fechada, para ser procurado. Os senhores E tendentes dirijam as suas cartas typograp ia ta folba, que ahi sero procuradas, com o no me o destiaatarioM. Silio Alagase razoavel Com casa para familia (na Vanea) e tem 4 salas, 4 quartos e cosinba, muitas fructeiras dan- do fructo, junto excellente banho do Capibaribe, e muito breve perto do trem ; a tratar na ra de Santa Thertza n. 38, e na Varzea com o Sr. Es tevo Joa Simes, confronte o dito sitio. Cozinheiro Precisa se de um bom cosinheiroou cotinheira : a tratar na ra da Aurora n. 109._________ Acedes entre amigos As de um sitio com casa de taipa, no lugar Fundi, em Beberibe, e que devia correr com a ultima lotera do mez de abril, ficain de nenhum effeito, psdend) receberem a importancia dos bi- Ihetes recebido em casa de G. Dutoy, ra c'e Marcilio Dias, relojoeiro. Attemjo VENDAS Vende-se um sitio ae cuqueiros, com grande estensSo de terreno, boa casa de vivenda, bem loca usado, no lugar da praia do N. S. do O' de Maran.Tuape, da comarca de 01 inda ; a tratar na ra do Rangel n. 9, padaria. Vende-se Quem annuncia querer comprar urna armacao propria para molbados, dirija-se praca da In- dependencia ns. 19 e21. A Revoluto O -18 da ra Duque deCazias, desejando ven- der muito, resolveu vender fazendas por menos 25 Vo Je seu valor. Ver para acreditar Setias macaos, de cores, 14400, por 800 ris o covado. Mari posa fina de cor a 240 ris o covado. Renda aborta da China a 240 ris o covado. bretones finos nacionaes a 240 ruis o covado. Setinetas lisas e finas a 400 ris o covado. Alpacas de cores a 360 ris o covado. Linhos escossezes proprios para vestidos a 240 ris o covado. Loques Jaannita a 800 ris um. Lencos brancos finos de 1*200 a 2* a duzia. Camisas de linho muito finas pelo prec.o dimi- nuto de 30$ a duzia. Cobertas forradas a24800 urna. Colchas brancas e de cores a 1 800. Rramante de tres larguras a 900 ris. Dito de quatro ditas a 14200. Toalhas felpudas para rosto a 44500 a duzia. Madapolo pelle de ovo, finissimo, a 6/500 a Camisas para senhora a 24500 urna. Lencos de seda a 500 lis um. Redes hamburguezas de cores a 104 urna. Ditas ditas brancas, com varan Jas, a 154 urna. Cortes .de casemira de cores finos de 44500 a 104000. Casemira fina de joros, intestada, a 24 o covado. Flanella americana a 14000 ria o covado. E irais urna iutinidade de artigos baratisaimos jue nao deixar de comprar que os vir. JHVende-se um bom cavallo muito novo e urna carroea em muito bom estado, o cavallo tanto bom para carroea como para sella : a tratar na ra do Hospicio n. 67. Fazendas brancas SO' AO NUMEiO 4 o ra da Inperatriz 4o Loja dos barataros Alheiro & C, ra da Imperatriz n. 40, ven- dem um bonito sortimento de todas estts fazendas abaiio mencionadas, sem competencia de precos, A SABER: AlgodaoPecas de algodozinho com 20 jardas, pelos baratos precos de 34800, 4|, 44500, 449(0, 5J, 54500 e 6J500 MadapoloPecas de madapolo com 24 jardas a 44500, 54, 64 at 124000 Camisas de mcia com listras, pelo barato preco de 800 Ditas branc is e cruas, de 14 at 1480() Creguella franceza, fazenda rriuito encor- pada, propria para lene, es, toalhas e croulas, vara 400 rs. e 500 Ceroulas da inesma, muito bem fetae, a 14200 e 14500 Colletiuhos f'a mesma 800 Bramante fraocez de algodao, muito en- corpada com 10 palmos de largura, metro 14280 Dito de linho inglez, de 4 larguras, me- tro a 24500 e ?/f8C-: Atoaihado adamascado para toalhas de mesa, com 9 palmos de largura, metro 1J800 Crctones e chitas, claras e escuras, pa- droes delicados, d 240 rs. at 400 Baptista, o que ha de mais delicado no mercado, rs. 200 Todas estas fazendas baratissimas, na conhecida loja de Alheiro & C, esquina do becco dos Ferreiros Algodao enfestado pa- ra en^oes A oon ra. e llOOOo metro Vende-se na loja dos barateiros da Boa-Vista algodao para lencoes de um s panno, com 9 pal- moa de largura a 900 rs., e dito com 10 palmos a ljOOO o metro, assim com dito trancado para toalhas de mesa, com 9 palmos de largura a 14200 o metro. Isto na leja de Alheiro ic C, esquina do becco dos Ferreiros MERINOS PRETOS A 14200, 14400, 146(0, 1800 e 24 o covado Alheiro & O., a ra da Imperatriz n. 40, ven- dem muito bous merinos pretos pelo pre$o cima dito. E' pechincha : na loja da esquina do bec- co dos Ferreiros. Ivspartllho* A 50000 Na loja da ra da Imperatriz n. 40 vende-se muito bons espartilhos para senhora*, pelo preco de 54000, assim cerno um sortimento de roupas de casimiras, brins, etc isto na loja da esquina do becco dos Ferreiros. CASEMIRAS INGLEZAS A 24800 e 34 o covado Alheiro & C, i ra da Imperatriz n. 40, ven - dem um elegante sortimento de easemiras ingle- sas, de duas l.-rguras, com os padroes mais deli- cados para cosame, e vendem pelo barato preco de 24800 e 3J o coxdo ; assim como se encane- gam de mandar fazer costumes de casemira a 30, sendo de paletot sacco, e 354 de fraque, grande pecb ncha : na loja dos barateiros da Boa Vista. BRIM PARDO LONA A 320 rs. o covado Os barateiros da Boa-Vista vendem urna grande porcSo de brim pardo lona, por estar com princi- pio de toque de mofo, pelo barato preco de 320 rs. o covado, grande pechincha ; na loja da es- quina do becco dos Ferreiros. Bordado a i o ra. a peca A ra da Imperatriz n. 40, vende-se pecas de brdalo, dous metros cada peca, pelo barato pre- co de 100 rs., ou em cartlo com 50 pecas, sorti- das, por b$, aproveitem a pechincha ; na loja da esquina do becco dos Ferreiros. Fnstes de se ti neta a 500 rs, o eovado Alheiro & C. na da Imperatriz n. 40, ven- dem um bonito sortimento de fustes brancos pelo baratinbo precx) de 400 e 500 rs. o covado, assim setinetas lisas, tendo de todas as cores a 500 rs. o ovado ; na loja da esquina do becco dos Fer re iros. SAO AS SEGUINTES PARA, ACABAU Ul-Rua Duque de Caxias-59 Toaile de nice, lindas cores, 10, 14400 o co- vado. Damac de seda borcada a 14 o Hito. Sedas bordadas, finas, a 14800 e 24 o dito. Setim Mauo de todas as cores, a lie 14400 o dito. Dito dito preto, a 14200, 14500 e 24 o dito. Cachemiras para vestidos, a 14 e 14400 o dito Gorgurinas matizadas de todas as cores, a 400 o 500 rs. o dito. Setinetas lavradas e lisas de todas as cores, a '00 e 560 rs, o dito. Faile com lindas cores, a 460 e 640 rs. o dito. Mirins pretos a 14, 14200, 14400 e 24 o dito La de quadrinhos, cores lindas, a 700 rs. o dito Dita de todas as cores, a 400 e 560 rs. o dito. Popelinas de seda a 300 e 320rs. o dito. Alpacas lisas, finas, a 360 e 460 rs. o dito. Fustao de cores para menino, a 320 e 3<' rs. o dito. Casesairas pretas a 24 e 24200 o dito. Ditas de cores a 14500 e 24 o dito. Ditas ditas finas,inglezas, a 34500 e 44 < Cortes de easemiras com toque de mofo, a 2480u e 34400. Ditos de dita perfeitos, finas, a 6*500, 74500 e 10*. Damasco de l com 8 palmos de largura, a 24 o covado. Dito de algodao a 600 rs. o dito. Dito branco bordado a 14500 o metro. Atoaihado de linho fino, a 14 o dito. Cortes de cazeneta a 14400, 14800 e 4. Fechs de pellucia, 64 e 74 um. Ditos arrendados, a 24500, 34*00 e 44500. Ditos de seda, lindas cores, a 34 e 34500. Chales de casemira, a 34500. 54500 e 74. Ditos de algodao, a 14, e 14800. Colchas de cores a 14500 e 24- DiUs portuguesas (muito grandes) a 124 c 144 Ditas de crochet a 104, 12 e 154- CaprHas com veo (para noivas) a 104 e '64- Enzovaes para batizado, a 104 e 144- Camisas para senhora, a 34500 e 54. Saias idem idem, bordadas, a 44 eg s^fOO. Toalhas de laberntho ricas (para baptizado) a 604 e 804- Crotones Bara vestidos, lindos padroes, a 380. 360 e 440 rs.' o covado. Chitas claras, finas, a 240 e 280 rs. o dito. A' ra Duque de Casias n. Camin Aa Oa&C. A 240 rs. o mlho Vende se no armazem Travasscs, palha de car- nauba; caes da Companhiu Pernambucsna. Em vista dos grandes propressos da idea de que se gloriam as naces civilisadas, o commcrcio deve acompanhar esse projreaao, visto que elle o msis poderoso elemento do engrandecimento das naces : em /ista do que annun.ciam MART1NS CAP1TAO C. 1 Ra estreita do Rosario 1 Grande sortimento de gneros alimenticios, es- colha dos quaes, os annuuciantes teem sempre maior cuidado, para bem servir os aeus numerosos fregueses. Lombramos, pois, o proverbio : Quem nao experimenta, nao saVe. Venhim ver, pois : Queijos, flamengo e de Minas. Fiambres inglezes. Ch. colate francez Menicr. Dito do Maranhio. Fructos seceos, como : Passas, amendoas, figos, etc. Ditas nacionaes. Doce de todas as qualidades. Bolachinha inglesa. SemeBtes novas de hortalizas. Especialidade era Vinhos finos do Porto, Madeira e Shery. Ditos da Figueira e de pasto. Cognac d di vi rsos autores. Vinhos tnicos, como : Absintho. Vermoutb, etc. Licores de todas as qualidades. Champagne. Cerveja de diversas marcas. Bem asMm : Ara ruta fioa em pacotes. Cha verde e preto. Dito perola. Eepecialissimo matte do Paran, em p. Anda mas : Ovas de peize. Sardinhas de Lisboa em Salmoura. Vendem Martina Capitj & 1'., ra estreita de Rosario n. 1. AOS AGRICULTORES Formicida capanema (verdadeiro) para extinc- co completa da formiga saura. Vendem Martina Capitao & C, ra estreita do Rosario n 1. WHISKY ROYAL BLEND marca V1A0O Este excellente Whisky Escesses prefenv ao cognac ou agurdente de canoa, para fortifica o corpe. Vende-se a retalho nos melhores armazens c nolhadjg. Pede ROYAL BLEND marea VIADO cujo n. me e emblema sao registrados para todo o Bruai BROWNB de, C, agentes Vende se dous muito bons e gordos ; a tratar na Magdalena, sitio do commendador Barroca, defronto do chufara. Rxposipao Central DarniSo Lima & C. intitularan! o estabeleci- mento em liquidaco da ra larga do Rosario n. 38. por EXPOSIQAO CENTRAL para aesim se tornar bem conhecido de todos, pelo que chama a attencao especial das Exmas. familias Dar os precos seguintea : Metros de plics a 400 Bonecas inquebraves 14500 Metros de arquinhes 120 e 160 Pecas de bordados finos a 300 e 400 Garrafas com agua florida a 700 e 1/000 Frascos de oleo oriza por 140! 0 Fita parfacha, n. 80 34000 Carreteis de 200 jardas a 8" Inviseveis grandes a 320 Ditos menores a 300 Hrinquedos para meninos a 200, 300 e 500 Caixinhas para presente a 24500 e 34000 Meos fio de sedapara senhhora a 14 e H 200 L para bordar de 24800 e 34000 Fita cbineza o maco 360 Dito de algodasdito 240 Massinhos de grampos a 20 Macaquinhos acrobticos a lti Botoes, fitas, leques, perfumai ia s, bengalas, te souras e outroo muitos artigos que s com a vista na ExposicioOeat'- < larga do Rosario n. 38. lEDFSE Doce de caj secco, na ra de S. Jos n. 16. &S Ao32 \(iva leja de fazendas llua da Imperatriz = DE FERREIRA DA SILVA 104000 124000 124000 54500 64500 84000 34000 14600 14OOO i bem feftos e forrados j Ditos de dita, fasenda muito melhor A tAOO. H JQOO e 4500 i Ditos de flanella azul, sendo inglesa ver- 32 = Loja ra da Imperatriz =32 I dadeira, e forrados Vende-se neste novo estabelecimento um gran- Calcas de gorgorito preto, acolchoado, defbrtimento de camisas brancas, tanto de aber- endo fazenda muito encorpada turas e punhos de linho soto de algodao, pelos Ditos de casemia de cores, sendo muito barates precos de 24500, 34 e 44, sendo taaenda be &>' muito melhor do que as que veem do estrangeiro e Ditas_ de flanella inglesa verdadeira, e muito mais bem feitas, por serem cortada por n.mnito *m feitos um bom artista, especialmente camiseiro, tambem Ditas de brim de Angola, de muleskim e se manda faaer por encomm?ndas, a vjntade dos de bri,n pardo a 24, 24500 e fregueses 1 na nova loja da ra da Imperatriz n. ''-eroulas de greguellas para homens, 3 de Ferreira da Silva. 8endo muito ^m feitas a 14200 e Collctinhoa de greguella muito bem feitos Assim como um bom sortimento de lencos de j linho e de algodao, meas cruas e collarinhos, etc. Isto na loja aa ra da Imperatriz n. 32 Riscados largos * SOO r. o covado Na loja da ra da mpetu triz n. 32, vendem se riscadinhos prsprios Dar roupas 'de meninos e vestidos, pelo barato preco de 200 rs. o covado, tendo quasi largura de chita franceza, e ass m como chitas brancas miudinhas, a 200 rs. o cova do, e ditas escuras a 240 rs., pechincha : na loja do Pereira da Silva. Fuid-, etlnetan e lzlnkaw a SOO r. o covado Na loja da ra da Imperatriz n. 32, vende-se um grande sortimento de fustoes brancos a 500 rs. o covado, lizinhas lavradas de furta-cores, fr zonda bonita para vestidos a 500 rs. o covado, e setinetas lisas muito largas, tendo de todas as cores, a 500 rs. 1 covado. pechincha : na loj 1 do Pereira da Silva. *% Neste novo estabelecimento encontrar o res- peitavel publico um variado sortimento de fazen- das de tedas as qualidades, que se vendem por precos baratisaimos, assim como um bom sjrti- mento de roupas para homens, e tambem se man- da fazer por encommendas, p r ter um bom mes- tre alfaiate e completo sortimento de pannos finos, easemiras e brins, etc Ugodaosinho francs para lenrei a IHM>n., l e 1**00___ Na loja da ra da Imperatris n. 82, vende-se superiores algodozinhos francezes com 8, 9 e 10 palmos de largura, proprios para lenc,es de um s panno pelo barato preco de 900 rs. e 14000 o metro, e dito trancado pa a toalhas a 14280, as sim como superior bramante do quatro larguras para lencoes, a 14500 o metro, barato ; na loja do Pereira da Silva. Roupa para meninos A I*. 1*500 e O* Na nova loja da ra da Imperatriz n. 32, se vende um vanado sortimento de vestuarios pre- prios para meninos, sendo de palitosinbo e calci- nha curta, feitos de brim pardo, a 44000, ditos de molesquim a 44500 e ditos de gorgorito preto, emitando casemira, a 64, sio muito baratos ; na oja do Pereira da Silva. Fazendas Gnas e modas * A. * B a*-Bua 3* da IsMaerairis Loja de Pereira da Silva Neste estabelecimento vende-se as roupas abai xo mencionadas, que sSo baratissimas. Palitots pretos de gorgorito diagonaes e acolchoados, sendo fazendas muito en- corpada?, e forrados '4C00 Ditos de casemira preta, de eordo. muito Ra do (abusa J Basto c. (TELEPHONE 359) Avisam as Exmas. familias que receberam de Pariz: Lindissimos cortes para vestidos com tecidos da mais 1 alpitante novidade como sejam: Etamine com bordado a retroz, seda crua bordada a capri- cho, Cachemire com enfeites bordados a fil Moda 1886 Valentionne en eeorce d'arbre. Primorosa escolha em vestidos iom 20 metros de II ligeira, tecido anda nao conhecido aqu. Cr. Merino proco* a I OO ft|4MO Vende-se merinos pretos de duas Inrguras para I Cores e desenhos novissimas as segaintes re- vestidos o roupas para meninos a 14200 e 14600 zendas de seda, l e algodao. Etamine, Surah, 8e- o covado, e suaenor setim preto para enfeites a tim, Failles, Linn. Toile d'alaace, Cachemires. 14500, a8im como chitas pretas, tanto lisas como ', Ezplendido sortimento de lavoures brancos, de 240 a' 320 rs. ; na nova Em leques, tovas, egpartilhos, lacos, lavahres. loja de fereira da Silva ra da Imperatriz nu- meias, l dem por precos sem competencia. I OTE DO EXTRACTO M DA 2 DE MAR(!0 INTRANSFERIVEL O portador que possuir dous vigsimos desta importante loleria est habiitado a tirar 25:ooo^ooo. Os bilhetes acham-se a venda na Casa da Fortuna ra Primeiro de Marco n. 23. COME 2 0E MASCO BE 1886, SEM FALTA. DAS CORRE M DA 2 DE MARCO ! HflRITO! I O portador que possuir um vigsimo desta importan- te lotera est habilitado a tirar 10:006$000 Os bilhetes acham-se a' venda na Casa Feliz, Independencia ns. 37 e 39. Corre no dia 2 de Marco de 1886, sem alta. praca da i ario de Peruaiiibuco--Sabbauo 27 de Pcvereiro de 1886 UTTRAM1 OS FILHOS I DO POR :. QUARTA FART3 A* grutas d Elretat ( CVitintiacSo do n. 46 J XVI O RAMO DE CORAL Que dado teria ou nam poca ? ig- or jo ainda. Er.i inaito paquena, mas a minba intelligenaia estava comtuio muito nvolvida para eomprelien 1-r secreta mente o quo se passava s.Jo maus olhos e o quo feria os meus uuvidos. otra os bohemios achava-se urna ve- Iha, magra, gestos graves e severos, andar ristra!. Esta mulher pareca liaver to- mado por mim gran le aversao. Nunca deixava de maltratarme a inspirava-me prct'undo terror. Finalmente, en nao ora a nica para qneru ella produzia simbante cffeito. Todos a respeitavam e lhe obedeciam com crenca supersticiosa. Diziam quo ella ti nh ominerdo regular com o genio do mal. Urna noite, oh a le.nbranca dessa fui do o is emquanto elle se conservar intacto, nada tetas a temer an- da masmo que te aches as mais criticas circunstancias. Este coral apparecer-teha sempre nos acn: >s decisivos de tua vida. i Olha-o bem, Aldah, se o vires inta- cto, nada tomas, mas se um nico tronco- sraho se partir, nada esperes. A o menos ters todas as angustias da sorte que te os.ivor reservada, pois sers prevenida antes que a desgraci o a morte vio tocar-te. Esta ser a minha vinganea ! Parte, nao te quero raaia tari Deixa rae morrer ! < E sein me dar tiiupo a responder ama palavra, formular um p lusamente, a bohe- mia deu um rugido selvagem. " O homem que me havia couduzido at porta, entrou imraediateinente, agarrou- me a poz-iue fra. Eu estava perturbada pelo terror, ca- lii desinaiada no solo. XVI O BAMO DE CORAL No dia seguint-*, continuou Aldah proseguindo a sua narrativa, que a filha do preboste de Paria eseutava com muita attencao, no dia seguinte, depois de accor- dar lembrando-ine dos pormenores da sce- na da noite precedente, pensei que teria sonhado. Hesitando, nao sabenda que fazer para fixar o meu penaainento, nao ousando confial-o a ninguem approximei-me tmida mente do lugar om que estava a barraca da velha bohemia Urna multidao do gen- te estava silenciosamente collocada em re- dor dessa morada. < A velha morrora durante a noite, e hiam proceder ao seu funeral com todas as ceremonias usadas em taas circurastanoias entre a gent6 no meio da qual eu vivia. Devo dizel o : o que me preoecupava cutio, nao era nam a velha bohemia, nem a ceremonia que so ia fazer. Era o ramo noite nun-a sahir da minha mamona, acordada per um dos principaes bohemios Sem me diz-r nada, ebrigou-ine a levantar, j je oora| cua* magera estava gravada no e, pgando-me na ralo, conduzio-me at m(,u edpirito con tidlidade extraordna- barraca em quo brilhava um fogo -loro. Chcgando ao limito dessa barraca, tui im Sida brutalmente para o interior, e en- oontr-i-me s com a velha bohemia. Es- tava estendida sobre o leito de folhas sea- e era ainda mais tarrife! de contem- plar do que nunca. ' Os sana olhos brilhavara, os labios es- tavam descorados, os seus cabellos esta- vam cahidos. A respirado era curta e, ornan o eu avancava tremendo debaixo do m gesto imperioso qua ella me di.igio, 03 seus dedos estavam na. Quera a to io o prego tornar a ver aqu lie ramo, o, de longe, 4tava me.u rdante para o interior da casa, cuja entrada estava fechada para todos. Esperei, resolv aproveitar a primeira occasiao para tentar satisfazer a minha in- vencivel curiosidade. Eepressa o prestito caminhou: o cor- po da defunta toi transportad) para a flo- resta vizinha, aonde tinham preparado a sepultura segundo os costuraes consagra- dos, Todos, Villios, homens, mulheres e ou fi- pegou-m N na mo ; os. criancis acoinpanhara n o oadivar. o - Aldali! sse-ma ella cora voz rouca, ,,ue SOj 8em qU-, nhguara notasse all a minha presenya. Sem hesitar, oeaultei-me polo lado d-a- detes O tan uascimento eansou a minlu .'e-gr.aca elevando um obstculo in- veneivcl entre miin c a felici lade sobre a trra. Vou morrer, chega a minha ultima hora, e nao possa nem quero peidoar-te o mal qui me fizeste. nicamente devo - ao quo ordena o soberano Sa- Datar - Eleva os olhos c v isto dizer palavra, dirig olhar para o lugar quo ella me iudicava, o ao pe do seu hit), na trra, vi um ramo de coral carreg-.do da medalhaa com i teres estranhos. i Este cor?l, replicou a bohemia, pe3 on-0 tu pai. Foi preparado segundo os thraos da sciencia cabalstica, possue um poder sobrenatural e sublimes virtu- it intimamente ligado tua existen- cia futura. i O io-c, Aldah, repito, e para to pre- ju'iiear, tiz sobro este coral terriveis con- jura^" s. M uro esperan io que em vA i .Mas o destino irta. Sabe que este ramo, que teu pai exforcou em tornar eterno se tornou frgil pr.ra miin. Quando elle e partir, as maiores des- granas cahiram sobre ti, e morerrs sotfren- nao 8ejm manda que te truz de un arbusto, e quan io o ultimo dos bohemios desapp entre, as primci- ras arvores di norcstai procipitei-rae at habitiglo detrta, o ahi p;netrei como se fosse impattidt p lo destjo do com:nettor urna ni aegao. O interior da cas.-, nao estava mud \ do. O leito das folhas sejeas estava ainda colloer.do n'um ios aogulos, alguna louja jazia na :err., c sobre u.u escabello vi al- gura f ito d:ixa lo pela velira. meu corayao bat;* com urna tal for- 5 i que pareca romper-mo o peito, o um seutimento do teiror comegiva a apoderar- ; mim. Coratudo tivo forya offi ;ion tes p ra doaiinar este terror e principiei -s miulias buscas pjira encontrar o ramo de coral. Mas procurei em vao. O precioso ob- jojto .1 sapparecera. Siria levado pelas bohemias ? seria destruido pelas velha an- tes de morrer? Nao serU o resultado de um sono da iuiuia imiginacao quo eu lou- e FOLHETII camente persegua? Nao sabia que pen sar. A minhi cabcji p^rlia-se eu conjec turas das mais phant sticas. tempo pas- sava si c cu nao pansava em partir. A iraaginacao traballiava com activida.de. A pouco e. pouco o terror que de mim se apo- ______ derara, iornou-ae mais forte o dominou- me. f Parecia-me que entrando assim n'cBta morada de onde acabava de sahir a mor- te, commettera nina especie de sacrilegio. A noite adantou-se 'rpidamente, e os ob- jectos que me cercavam tomavam formas diablicas. < O medo gelava-me e prirava me dos raovimentos. As maos tramiam-me, o suor corra-me pelas faces, e aposar do todos os meus esforcoa, nao poda dar um passo para fugir. Quanto tempo durou este terrivel sup- plicio ? Nao sei. Euotava louca, ou pelo menos sob o imperio do urna allucina- cao tal quo a minha razio era fraca para combater. Finalmente, um gran i.' ruido se fez ojivir, era sem duvida dos bohemios que voltavaui, mas no primeiro momento julguei que me vinham procurar para me levarem ao p da morta, o meu terror ro- dob-ou, a faculdade de mover-rae voltou, e precipitei-me como urna tiexa para fra da habitacao. Era noite, corra sem saber para onde. Sempre debaixo do imperio do medo, con- tituei a caminhar atravez do bosque, dos campos ferindo os ps as pedras agudas, rasgando os fatos nos arbustos, at quo fa- tigada, pela forao o pela coraraocao, deixei- iuo oscorregar por urna rocha sen tur con- sciencia da minha situacfto. Aldah calouse. Acabaste a tua narracao ? parguutou Diana. -- A:abe, respondeu a jovon. Depois, passa la eosa noite terrivel, que mais? J osabas, Diana, j t'o contei. Daus enviou era meu auxilio ura do3 seus esco- llados para soccorrer o proteg'r a pobre orpha. O que me encontrou somi-morta n'um paz desconhcido, foi a quem depois dei o nomo de pai. E o ramo de coral nao o a.diaste na casa em que morreu a velha ? Nao. E depois, nao o viste ? N'unca at esta momento. - D ate parte d'esso singular acouteci- raento quelle a quem chamas pai ? Nao. Nunca lho dissa nada, talvez fosse um sonho, o talvez elle nao acredi tasse. Por isso nunca lhe disse nada. Mas, Aldah, esta siena nilo era pro- vavelnente mais do que o effdto de urna vi sao. Urna visito! exclamou Aldah. Ea'ao como explicar-te a presenca d'este ramo de coral n'esta casa, sobre esta mesa, aonde o a abamos de ver. Lerabra-te, Diana, das palavras da bohemia: Esto coral apparecer te-ha sempre nos aiontecimentos decisivos da tua vida! disse-me ella. - AHali, que conclues ontaoj O que eu concluo, Diana ? Oh a bohemia era poderosa 1 Ella tinha a chave das 8ciencias oecultis! Ella disso a vr- dade O qu1? tomei por um sonho era rea- lidade. A s^ena que nvrrei teve lugar! t Enquanto o ramo ostver intacto, nao corrern nenhum p^rigo serio I accres- centou eila. E o ramo de coral est intac- to, Diana, como vs. Ento, o nosso li- vram mto est prximo, ent^o a infelicidat'e c a mortc nao dv-Jn ainda ftsrir-nos. Eis o que concluo, Diana! A.filha do preboste do Pars elevou para a sua c.mpanheira os seus olhos limpiaos, s-u olhar incrdulo exprima o que so passava so sua alma. Evidentemante ella duvidava, nao liga- va ao ramo do coral a virtu ie que Aldah lhe dava, julgava um erro dos sentidos da joven. Esta comprehendeu o pensamento de Diana, e ia sem duvida alguraa esfor- zar so para convencel-a e fazer passar a sua alma |a confianca quo tinha, quando o tumulto que havia j perturbado a conversa das duas int'elizes criancas, soou novamen- to com mais estrondo. Diana lavantou-se assustada, Aldah t'>- mou-a em seus bracos. ida temae, disse ella, repito o. Tem, como ou tenho, f I Oa gritos redobravam de furor, e a es- tes gritos reunase a bulla dos copos to- canddo-se, dos baucos pirtindo-so. Era urna assustadora balha, un concert estridenta de blasphemiaj, de cantos, cujo ruido de- via dominar o do fora causado pelas vagas defazeodo-ss de onaootro ao pmhasco. Dir-se-hia um i orgia espantosa, sen no- me, reinando com toda a sua furiosa em- briaguez. Dapresaa est buliii, augucutando sen- pro, pareceu approxi>Dar-sa sensivelmente do lugar em que estavam as duas jovens. Diana ompallidaceu do. inqoieagao o da medo. Aldaitestava ao p della. O alarido approxi nava sa mais. As pa- lavras pronunciadas fra, as grutas pre cedentes, chegavam distinctamente ate s jovens o feriam seus castos ouviios com as expross3aa mais grosseiras o repugnan- tes. A porta que separava o sali central da galera ostava fe diada, dissamoa. S:m du vida fora o velho Lu Chesnayj quo ti vera esta precaujao antes da affaatar-se, pois aquelles que estavam n is priraoiras grutas esforcavam-se, sera duviia, pw abril-a, mas a madeira chapeada om todas as partes api'cscutava urna seria raiisteneia. Todos os gritos redobravam e a raiva principiava a succeder alegra, quando urna panead i tarrivel fez tremer tolo o subterrneo. Era um farro de machado que acabava de fazer ceder a porta. Diana dea u-.n grito agulo, e, lauca da terror, h ncoa-se no salSo central, procu- rando em vilo urna sabida para fugir. .4ldah correu aps ella, esforgando se para a reter. Os golpes de machado succeleram r- pidamente, fazinlo vibrar os echo3 das grutas o reperv.utnlo-sa nomjio de todas aquellas cavernas sonoras com urna foro a, quo augmentavam dez vezes mais c seu estrepito. Fuj araos! fujamos I exclamou Diana. Fuir impossvel dizia Aldah ; Diaua, em nomo do co, aocega ! Mas Diaua, espavorida, nao ouvio. Ca- da paacada na port que a separava ainda do ura perigo daseoahecid >, augraeatava as suvs angustias c destruia a pouca razio que lhe deixava a 8tuaaj rtca em quo se aahava havia muitos mezes. Percorrendo o sallo central c as outras tres casas, quebrava as ua!ias na3 pare les, depedacava os dados, mesparanga de en contrar um meio pira eicapar-se ao p r - go; mas n3o eneontrav raa3 quo as pa- redes do penhnsco. Oa 3)uj olhos estavam firibunlos, a bocea cocrospila... Unt-rro h machado atravessou a porta de lado a lado, e, fon- deado a maJeira, t'oz voar ti na estilha at ao centro dj Bailo. D.ana o Aldah estavam entao no p;qu- queiu laboratorio, DO centro do qual asta- va a mesa aupporUndo o ramo da coral. A filha do preboste de Pa ia d.U um grito cru;i; cabio para traz sobra a misa, e a sua m&O, batalo iu coral, deixouo culiir sobre o tapate. A) grito de Diana su:cedeu um g-ito maior. O coral acabava da fazer-sa em muitos p>d -9>s. AU I exclamou Aldah, mataate-me I A FILHA 1)0 S11EIR0 POR r. atj Bos&as^ Continnaco do n. 40 ) IV idos do a.dial-o ? 8 i en soubesso, eu o levara para la, ice. Suppomos que elle II i/. mos de apanhal-o, pequeo, re- plicou Fabreguette. Elle nem sempre ter ao seu alcance um carro com ura bom oa- Bem. Estou prompto. Onde have- m",laridade o desagradava, comecoi logo Nao. E um Francez. Saiut-Briac p 'usou que esse criado tiio Utid pooia bem ser ser o auj.itu que foi procurar o*Sr. de Pancorbo no club o que o patrio inetteu n'uina libr para a oc- casiSo. Esse ho nem devia ser seu cum- plicc, sua alma damnada, e er preciso des- cobri!-o, mas Sai ifcBriac nao tinha exa- minado com bastante att.myao, para tar isa lie o reconhecer, sobretudo com ostra roupa. Diga-m-, mea oro Sacha, tornou Daubrao, quanio s.hiram, depois de al- moo'j, para ir a Notic-D.vm", nlo passara a por ama avenida com arvores plantad;, ambos os lados ? - Sim; depois atravos.nos urna praca, onde ha um chafariz c estatuas. Depois tomamos por caes, ficauao o ro nossa direita. Bom J sabemos, disse Fabrcgu;t- te. O hornera sanio da ra Marbeaf, e eu encarrego me dedescobrir a casa onde pas- sr.r.un a noite. Sacha olhou do tnvs o pintor, cuja fa- XV n a interpellar Meriadec, que at entlo pou- co tinha dito. O senhor no me Jisso quem esl com nome qu na u, a algum dos i senhora, nem quem este cavalheiro, dase grandes hoteis d: Pariz, e vamos comejar por t Be nlo noa c .ganamos. Eu sou de opinilo qu; tambem se inspeccionen) aa casas da ru t Marbeuf, ao- )0 Daubrac, que tinha ouvido mui- to atteutainent a orraySo Ja expedicao do capitlo. ataclia talvez descubra para onde O levaram quinto chegou a Pariz. Sim, se entrar ne la. Ilci de reco- nhecer o quarlo em que dormi e o cri> lo que m .. sei vio, se ain ia estiver l. M 18 lembro bem do exterior da casa. rae sement que entramos celta i o cairo, por urna porta larga e qu.', i pr:cio desocr urna ra mal calcada. Eu tinha adormecido emea- io j os 8olavanco3 acordarara-ine. rintao pode se aposiar que adivinhei. Dere tar pasaado a noite pela ra Marbeuf; pensa que almojou ahi ? Sim, cora raamai ; Paulo Constant- nowic sahio logo pela manha. S tomamos vidas, por um criado. Sim, por um homem de libr, muito e que nlo sabia o seu officio. Quebrou maraai ralhou com elle. Era russo T elle, indieaudo Rosa Verdire e Saint" Bria:. Esta senhora, responden Meriadec, admirado de ouvir o su joven protegido falla como teria fallado ura' hornera de boa sociedade que so aclia em prasenga de pessoaa dcaconhccidas, que na o I8fl t'i>ram presentadas. Vo> j a vio na oseada da torre. E verdade, agora me lembro. - E de boje cid diante ha do vl-a to- dj-, os dias. Ella va morar aqui. Hi de oceupar u.u quarto muito p;rtj do seu. O.i l tanto melhor 1 exclamou o n :- ino. N.io terei que ha-er me cora cssa cria ia velha, que tara a cara cana de ru- gas. D liceaca que llia de um beijo, mi- nha senhora ? a, commovida e satiafeita, tomou-o nos brijos, deu-lhe um beijo na fronte, di zmdo-lhe com branda - Farei o quo puder para substituir sua alti. - Minha mli A senhora nao ae pard- eo nada com ella, qu) tinha o olhar duro, e oa sous olhos elo de u na bran ura infini ta. Eatou certa de qu) a senhora nSo ha .do ralhar commigo, como ella fazia. Obi sim, li?i de amalo de todo o meu corueao, disae calorosamente a meni- na. E como nlo hei de amal-o ? Eu tam- b.'m estou s no mundo. J nlo tenho mli, o meu pobre pai est morreado. - A senhora tem amigos, m rmur.ni Meriadec. Vamos constituir urna familia, disse Fabreguctte rindo. Qu.itro irraaos o ara filho. E depois, s;'U pai ha da safar, ac- erca -entou o interno. Mas, fallemos do nos- ao negocio. O Sr. Sacha quer ;.;.. I r-nos. E' j muito. E' prensa resolver como ha os do proceder. Antes de tudo, ivspondcu l'Voreguet- te, quo nlo abandona va a sua idea, con- vm dcscobrir a caaa da ra Marbeaf. Ho- je meaino poaso ir pasaeiar por l cora o pequeo. - tM nlo irei com o senhor, disso Sa cha resolutamente. - E por qu ,o. Easo menino faz bem de nlo querer acompanhal-o, porque correra grande pe- rigo, replicou Daubrac O homem quo procuramos conheco o senhor de vista, poi- que correu atrs delle, quanio sabio da Morgu i. A mim tambem conhece, dissa Me- riadec. Entao, s <>a posso, sera nionvenien t-, encarregar-tno dessa primeira expedi- dlo, disse ti ni a liosa Verdire. A senhora! exclamou JItJ.c. Es- quece >\ui correr perigo, Esse bomeo z de tudo. E se doscabre que a se- nhora o procura. . Nao ha do desconfiar de urna mi emquanto o Sr. Daubrac talvez arriscasse a vida. A raiuha vida est ao seu dispOr, igremente o intern ; mas tranquil bae-so, eu sou capaz de defender-me, e nao me ha <.le su ".ceder nada desagradavel. O nosso joven amigo nao qun- saber da Fa- bregu.tt1!, mas pens que quera** aaompa- n liar- me? St u, se esta seuhora for coinnosco, resputi icu Sacha, chegando-se a llosa. Perdi, meus seuhores, interrompuu aiut Briac, parece-me que, neste momen- to, os senhores nao eacarara a situaglo co- mo ella ; e paco licenca para lembrar quo ant3do tudo daveraos verificar so o II 'spauhol du que lliss fallei u o homom quo procuramos una e a mesma pasaoa. ' preciso, pois, que esse menino veja o A GRANDE GRUTA Quando o velho Lvohesnay sou')-ra m I u Q dos seus filhos tinha dc.;apparecido e que, par consequ'.ncia, o po '.roso e au- dacioso trio estava araeaado do desraan- bramento, nlo hesitira em collocar-se frenta dos mais dedcalos o experimsota- dos bandidos qua viviam na gruta, para carrerera procura daqudla qua o pro- bos tala padia finalmente ter detido. Quarenta homens guardavam eutlo o es coudrijo for.uidaval cavado no penhasco, e a estes quarenta homens visram juntar se 03 trnita giriaute3 trazidos por Camaleao, o que elevara o numero a setenta. Destes setenta, meatre Eu les designara vinte e oito que deviam acompanhal-o. Deixou as grutas quarenta e dous. O velho ara presenc d'um perigo ter- rivel, nlo hesitara em oscolher 03 homens mais seguros e delicados ; deixara os g- riantes, os quaes, tendo-sa batido na noite pisaada e viajado at Fcarap, ateas gru cas deba:xo d'uma terrivel tempestada, de- viam estar fatigidos e nocessitados de ra- pou3o. Asai a, ant^ de doixar as grutas, traba prudenteraento fechado a entrado dos aposontos particulares, 003 quaes se achavara Aldah, D.ana e 03 mais precio sos thosouros da caixa co unum para os tros irmlos. Camalelo fioara com o chofe da peque- a guarniglo ; depa o velho La Chea- nayc o os seus vinte e oito co npanheiros tinham escalado o penhasco e haviam-se posto em cainpmha, sem julgar qua as aborturis das grutas tinh im sido ospiaias por urna testimuuha invisivo!, esse pesca dor, ou palo monos esse homem que trazia tal costuma, o que vimos precipitar se pelo carainho do Etretat. Dap is da partida de mestro Eudes, Cemalelo poz o proprio grande coesre da sentinella na galeria que dava para a aber- tura exterior, e os bandidos e os girian- tes, desleixalos o desoecupados, puzaram- se ua3 a dormir, outros a jogar. Uamalola passeava de gruta para gruta, silencioso, o parejeado refiSctir. Passando diauta das cacas clieias lo mercadorias, diante dos birria coatondo algum deleitoso licor, dunte dos monte3 de comestiveis, deitava sobre osses differentos objectos um olhar iovejoso. Ora, acordando um bandi- do qua dorma estendido no solo, acotove- Undo um outro, que timbara passeiava, parando era freuta d'um grup) de jogado- re-, seu3 olhos lanc.vim relampag03, a booca entreabra se como para fallar, o bra- 9"fzia un gasto como para impor silen- cio, mas 03 relmpagos dos olhos oxtin- gutram-se, os labios fechava rase sera for- mularem uu som, o o bra^o afrouxan lo- se tomava urna atttude indolente. Deps Camalelo continuava o seu paes)io e as suas reflexSes. Depois da perto de nieia hora dessa sin- gular pantomima, Camalelo, entrando nal ultima galeria, chegou a porta que sspara- va as grutas comraun3 das grutas reserva- das, no momento em qua Aldah e Diana1 trocavam os seus prnaainentos. O bandido oxaminou com attenQ.ao os- ero pulosa o chapeado da porta, os ferro- llios de segredo e a lechadura formidavel. Deitando p ira traz um rpido olhar, e,' convenc io qua pessoa alguraa lhe ti ves e espiado os seus actos, tirou da algibeira dos calcos, diversos instruraontos da me- tal mais caprichosamente anfaitadoa uado que os outros. Exparimantou successiva-: menta estes objectos as fechaduras ; mas, apezir de todos os esforcos nlo pode iri- umphar de ura s dcllea. rrojou para longo de si oa instrumen- tos do que sa quizara servir. a Este Humberto o mais hbil mecha- nico da trra exclamou ello onraivecido. Com os diabos Nunca poderei forjar es- ta porta E' neceasario empregar o ma- chado !... - Rodiu aobre oa oalcanharea comum ges- to de indignaclo. Vamos, replicou elle depois de um curco silencio, quera guardar urna parte do negocio s para mim, rras impossivel. As horas paasam-se... tempo de ope- rar. (Contimta). Hespanhol, o nlo na ra Marbeuf que D j icr vel-o. E' muito justo, approvoa Meriadec. Elle nlo dove morar l, c a casa em que Sacha pernoitou foi sem duvida alugada por urna noite. O Sr. dePanaorbo mora no hotel Con- tinent d, vai tojos 03 dias ao club pelas cinco horas e l volta durante a noite antes la meia noite. Nada, portauto, c mata tacil do qua es- peral-0 porta e vel-o qaando passar. Bastar mettar o pequeo am un car- io, que fioar c.m frente da ntrala do seu club, mas Jo outro la lo d.i ra, disse Fa- breguctte. A menina Rosa entrar com ella, visto como s quer ir com ella. Ella ter o cuidado de fac) ir as vidracas. O Hespanhol nao vera a cara do menino col- lada ao vdro. Bom e dopois ? parguutou o interno. Depois, aa Sacha o reconheier, ire- mos todos juntos procurar o juia lo instruc- cSo, f iremos a nossa dcclarajao oollectiva, o Paulo Constantinowih ser preso irame- diatamento ; isso nao muito difnail. E como o tratante s ter de haver-se coin- nosco, nao se embrar de vingar-se de- nunciando a companheira do Sr. do Saint Briac. U capitao abanou a cabeca. Nao estava tito tranquilo orno 1 u s de- do chegar r t onlo tinha ido, nao pe- dia recuar. - 66 Ibes pejo urna causa, meus senho- res, disse Ih-s elle, nao d*nuncial-0 antes detallar commigo. S: o entregaram justiya, cu terci de to n ir certas pree.m , afim de avilar o erfeitos do que elle possa dizer, quando nlo teoha m lis r< s r vas a guardar. En'lo, exclamou Fabreguette, na la nos impe le do fazer a experiencia esta noite. Nlo me opponho, disse Saiut Briac, mas reio qua a menina de ver volcar in- mediatamente com o menino para casi do Sr. Meriadec, e eu peco-lhes qua uao vio minha casa. Pens qua hor que o Sr. M ra lee cscreva-m-. Agora, meus senhores, s me presta despedir-mo, con- cluio o gcapitao, lavantando-s:. Sei que posso contar coin a sua le ddade. e paco- Ihes que contera cora o meu reconhecimen- to. Tros ma nens estoaderau se pa- ra aporta- a dalla c o aporto foi cordeal ; Saiut-Briac, porra, nlo podia esquacerque all estava Rosa Verdire, que offoreceu- VARIEDADES A Cimbres Infeliz Cimbres, qua outr'ora Foste villa, mas agora Decadente povoaclo,. Que praga te pesa em cima, Sendo um lugar de bom clima, Um oasis no serto ? lhe immodiatameute o rosto I oprimi um i paternal o ia retirar se. E eu, capitao ? perguntou Sacha. Saint-Briac beijou-o de bom gra lo e sa hio aco.npanh-ido da Meriadec, oue o lovou at o pateo. Parti satisfeUd por tar encontrado cora- 50C3 valentes qua palpitavam con 03 mea- mos sentimentos quo o seu e alliados cuja dedicacin."!, ti IttWdosa ; mis nao dei- xava de estar preoeaatpsdo com as consc- nuencias qua p > lian ter as confidencias que acabava de faser. Essa prcoaoupaclo o absorvia a tal poat;, que; quanio poz o p na ra, nao ceparou em uu homem quo pareca estar vigianlo a ntrala da casa. V Dapois que o capital sihio, Icv.mtou se o conselho de com mu m acord. Os tres tnosqueteiros nao tinham muito assumpto para conversa, visto teram adptalo o pa no de carap mha proposto p do sou novo ai- liado. Ficou resolvido qua Risa Verdire o Sa- cha iriam, peas oiaco horas, espiar de den- tro de um carro da praca, a chegada do Sr. da Pancorbo ao club, ou 'antea a ch > gada do Paulo Coust uitiuowi h, por jue nlo conheci.-un do vista o fi 1 Igo lio!. Emoii into esp irava que ehegassn o mo- mento em que i^via sahir, ll>si foi astil- larse no pavillil que M rgiec poz sua disposijao. Esta estava -.-: itisfaitissimo de ver-sua casa c i ih r-sa de n'iivimento agitacl). O isar com Ri- sa e adoptar S icha : so ib) cbim irico, mas, somqninto tiveasa pasaaAo a dade das I- luso.':, Meriadeo aspirara amar i'oivi de >g ir i. com- prehendia qu) lho era tempo, muito tompo, por 11 nlo L' : r, primeira vista, inspira.o a u na' menina de nova anuos, un sentimonl I ru di que a sympathia c a grati 13 i. Por sea lado, Daabrao quera ir se om bora. KstavA com rauiti fomo porque 080 tinha almocido. Despedio-80, lepofl i ea- saatadora filha do guarda d is torres de NotrcDune, quo visitara sala Santo Andr, qua o r i caloro- samente #} | .'liei > c que no dr s ria a Uc que ella careca p ira entrar toJos os dias no Hotel-DiH. Meriadec nto procurou ra- tel-o e Fabreguctte, qua teria estmalo To antiga reguezia, J tinhas a primaaia Da sede de municipio E urna opulenta feira, Mesmo em tempo em que Pesqueira Nlo tivera inda principio ! M is hoje pelo contrario, Nlo sei l porquo fadario, Pesqueira, de quo s av, Sahiu de tua tutela! E m neta se revela, Pois quo de ti nlo tem d ! Agora s de Parnambuco Um povoado caduao Na maior decrepitude; Mas raesmo assim tito senil Tens ura aspacto gentil, Tens ainda ar de saude ! Cinga-te a soberba serra, Que tanta riqueza encerra, A famosa Ororob, To frtil, fecunda asss, Que de excedai-a capaz Nenhuraa na provincia ha ! Entra as mais perenes tontes, Quo naseera de tantos montes. Tens o riacho Tapera, Cuja lympha de crystal E' rico uaanancial Que a sede nos desaltera. Tens estancias deleitosas, E paisagens magosto saa, Onde de tarde, boI posto, Com meus filhiuhos passeio, De teus lageiroj no meio, P'ra de8trahir meu desgosto. Mas Pesqueira hoje cidade, Nlo te respeitando a idade, Tomou-te o sceptro da mHo, Consttuio-so monareba. Como sedo da comarca, Como emporio do sertlo. Apezar de lugar novo, Por ser mais culto seu povo, Ter mais civilisaclo, Pesqueira vai om progresso, E tu, Cimbres, em regresso, S inspiras corapaixlo! Resta te ainda a matriz, Templo vasto que condiz Com tua antiga opulsncia ; Restam-te as aulas primarias, Cemiterio, casas varias E do correo urna agencia. Jls teu commercio est morto, Tua industria sem conforto, E definlia a agricultura Pelo invern irregular, Sendo um lugar de criar, E bom p'ra toda cultura. A tua indgena gente Na serra vive indolente, Sara gar..n'ias at, Quaes na ludia os parias, E s Das festas se apraz Em vir dancar o tora ! Indios que um poder egregio Deo-lhes poss^ e privilegio D'alguns terrenos n'aldeia; Mas do3 quaes quasi esbulhados, Esquecidos, desprezados, Vivera, como em trra alheia ! Mesmo co'o pouco qua valho, Sempre me esforQO e trabalho, Cimbres, em teu beneficio, P'ra inda teres algum brilho, Porque d'um raeu novo filho E's o berc.o natalicio. Cimbres, 9 de feverero de 1886. Rocha Peueiba. ' experimentar a coziaha do bario, nlo oit- sou convidar-se para almocar. Saho com Daubrac, nem elle nem o ca- ; pitlo repararam no homem que estava de guarda no Cassette e que nlo se tinha mo- vido depois da sabida de Saint-Briac. Daubrac ainda nlo sabia bem que pen- sar da personalidade deaso artista singular, que mal conhocia, e achava que Meriadec o tinia aimittido na sua intimidado com alguma precipitacao ; mas era facto con- suinraado e nlo podia voltar atrs; alm disso Fabreguette nao Jho era antipathico. Daubrac r:solveu estudal-o afim de saber o qua elle valia e so podia confiar nolle. Vou almo9ar, disso elle. E o se- nhor ? - Eu bem desejaria fazer outro tanto, suspirou o pintor, mal comprehendiJo. Quem o impede ? Est vazio, respondeu Fabreguette, apertanio o bolso. E itito a pintura nao d ? Tenho cncommendas. - EntSo ? Nlo tenho com que nao sa atormente, di -- Ah I eis ah I comprar as tintas. Por hoj- iuterno rindo. Entlo oonvida-me? exclamou Fabre- guette. Se.u duvida, agora estamos asso--u- doa. Poaao ba.u slvalo la ferae a ptosso garantir i su talh r estar sempre posto em Meriadec. Senloocon- viJou hoje, fui porque j tinha dous cu- va vas o ni) tinha encournendado aimoco para tres. Mas oa aqui estou, e os boul- Ums Doral nlo foram creados para os caes. Ah : o s ihor trata-se. Eu, quando tenho dmheiro, cono em urna casa de pas- co, onde par 's, tenho sopa, carne acia a um copo da viulio. Mas como o sanhor e3t eu rae deixarei regalar da bom grad. __Rijo, maita c i-1. Nlo estou atc- ouro. minha m5 da-me urna me- sada do ceuto c cinoeenta francos, e nos dias em qua estou de servs, a adminis- traoao d-me urna alimentaQlo si e pouco abundante. Mas da vez em quando po taz -r u na daspeza extraordinaria e no bou- h vari Saint Michel, coaliejo um estsbele- cimento onde estaremos a gosto, sem que cu me arruine. (Con inuar-se-aa.) Typ' do Diario ra Duque de Uaiias n.45f, J % |
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