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ANNO LII NMEBO 44 PAR A CAPITAL E Ll GARjR* O.VDE XAO SE PACA PORTE Por tres mezes adiantados Por seis ditos dem...... Por um anno ideai...... Cada numero avulso, do meamo da. 6000 120000 240000 dioo QABTA-FEBA 24 BE FEYMRO DE 1886 PARA DENTRO E PORA DA PROVINCIA Por seis mezes adiantadoB. Por nove ditos dem...... Por um anuo dem...... Cada numero avulso, de dias anteriores. 13500 20*000 27O00 100 DIARIO DE PERNAMBUCO Propttefrafce re Jtlanoel -figudra i>e -feria & -flljos TELEGRAHHAS i I ssavzco ?Aai:::iA" so siAnzo RIO DE JANEIRO, 23 de Feverei- ro, s 4 horas e 10 minutos da tarde. (Recebido s 5 horas e 30 minutos, pela linha terrestre). Fot cviim-raiio do cargo de l. e- cripturario da Thesouraria de Fa senda de Pernambuco.Kpipnanlo de Cuna Freir. SUVigO DA A&3NCIA SATAS (Especial para o Diario) LISBOA, 22 de Fevereiro, tarde. O novo minittterio expz no parla- mento o Rea prugramma. que connia- let cm nevera economa au depe- ai e integra admlniaitr&co dan ren- da* publican aum de equilibrar o or -amento, e poltica liberal no Inte- rior. O ministerio declarou raai* que ea>- tava remolvldo manter a integrida- de do districto de Braga. BUCHAREST, 22 de Fevereiro, tarde. Ak negociacoes entre o delegado* servio* e blgaros estao em melbor via. LISBOA, 23 de Fevereiro. A inapossibilidade em que se acba o ministerio portugus de atrancar unta maioria na Cmara do* Depu- ladoN. torna poMNlv-el a eventuall- dade de urna dissoluco de** C- mara. PARS, 23 de Fevereiro. Em urna carta dirigida ao parla- mento, o Principe Jeionvmo Boua- parte proteatou contra as donieN da commissao da Cmara do De- putadoN. tendente* a conferir ao 'governo poderes para proceder se Cor necessarlo. a rxpulio dM pre- lendente*. Agencia Havas, filial em Pernambu&o, 23 de Fevereiro de 1886. INSTRDGCiO POPULAR Geographia geral Extrahido DA BIBLIOTHECA DO POVO E DAS ESCOLAS Conclusao O CANIA :>o..ni; Archipeligo de Salomc, povoado poaViegros papuas. Arc-hiclag) de Li Perouse. Novas H- bridas, 2:0J0 habitantes ; cimpnstas de um grande numero do ilhas, habitadas por tribus fe- rozes <: crucis. Nova Calcdonia, perteoceote Franv; capital, Ninni onde ba urna importante colonia pe-niienciiaria. Arehipela^u de Viti ou Fidji, povoado por scr- vacri'ns anthropophagos. liba de Norfolk, olonia penitenciaria mgleza MICRONESIA CooipOs-se de um grande numero de pequeas ilhas : Arehipelago de Magalboes, Corolinaa, Ma- nannas, dependentes de Hespanha. -Ilhaa Mart- ball, Palacs, etc POLYNESIA E' um conjuncto ae archipelagos : Nova Zelan- dia, capital, Auckland ; perteuce aos ingleses. Ilhas Marquezas ou Mendona, pertencem Fran- ca desde 1842 ; a mnior 6 Nuka Hiva.Ilhas de Sandw. :h. libas do3 Amigos >u Tonga. Ilhaa da Sociedade ou Taiti. liba da Pascba. Ilha Pa motu. Ilha de Gambier. Ilhas dos Navegadores, habitadas por selvagens anthropaphsgos, etc. TRRAS ANTRCTICAS Extensas regioes inhabitaveis, cobertaa de ge- leiras enorme, entre 60 de latitnde sul e o polo antrctico : trras Luiz Felippe, Graham, Adelia Sabrina, Terminacao, Enderby. etc. e a grande trra Victoria no estremo austral da Terra, onde ha os grandes volcoes o Erebo e o Terror. ?ARK OFFICIAL Ministerio do Imperio Por decreto de 12 do correte foi nomea- do cavi.lhciro da ordem de Christo o padre Bernardino Jorge, parocbo collado da f:e- guezia de Santo Antonio da Encruzilhada, na provincia to Rio de Janeiro. ^ __ Por portara de 13 do corrente mez foram nomeado para a Inspectora Geral de Hygiene : Oficial, o amanuense da extincta junta Dr. Jos Antonio Pereira da Silva. Amanuenses: o da extincta junta Igna- cio Mauricio Alvares de Souza, os das extinctas commissiW vaccinieo- sanitarios Julio Procopio, Fa villa Nunes, Julio de Pi- na Rangel e Joo Jos Pereira Guimf.rSes. Chimicos: os da extincta junta Drs. Candido Paiva Coelho, Felicissimo Fodri- gues Fernandes e Antonio Martina de Azevedo Pimentel e o Dr. Jos Brges Ri- beiro da Costa. Em 11 foi expedido o seguinte aviso ao Sr. bispo de.Olinda : Em solucao de seus officios de 6 de Abril do 1883 e 19 de maio ultimo, relativos nomeacao de fabriqueiros para zelarem os patrimonios das igrejas e principalmente das matrizes, declaro a V. Exc. Revdm. : 1. Que a administracao dos patrimo- nios das igrejas matrizes e capellas filiaos, exceptuadas as que estiverem a cargo de irmandades ou confrarias, pertencem aos fabriqueiros sob a insDeccao do prela- do diocesano, ao qaal por costume ca- be a sua nomeacao, nos termos dos avisos n 115 de 27 de Abril de 1855 e n. 318 de 3 dn Junbo de 1857 : 2. Que a administrado dos patriuio nios das igrejas e capellas que estiverem a cargo do iruandades ou confrarias per- tence a estas, conforme os compromissos, devidamente approvados, pelos quaes se regerem, e exclusivamente sujeita fis- calisncjo do juiz provedor de capellas ; 3. Que nos casos de abusos por parte das referidas corporales religiosas caba ao juiz providenciar, segundo os transmi- tes legaes, para a boa administracSo das respectivas igrejas ou capellas ; assim ta - bem lhe cabe, para precaver os interesses daquellas em que nao haja taes corpora- co.'S legtimamente constituidas neis fabri- queiros nomeados pelo prelado diocesano, nomear quem as administre ; 4.* Que se o prelado diocesano nomear fabriqueiro para igreja ou capella era que baja administrador nomeado pelo juiz, de- ve cessar a accTio desse administrador; mas convm que o prelado o comrauniqua aojuiz, nilo s para seu conhecimento, mais ainda para que possa elle expedir quaesquer ordens que sejam indispensaveis, quer quanto retirada do administrador, quer quanto entrega de documentos ou prestacoes do informacSes concernentes fabrica ; 5. Que, finalmente, em todos os casos, attribuicao do juiz tomar as contas s administrares das igrejas e capellas, na forma das disposic3es vigentes. HlnUterlo da Justica Por decretos ie 13 do corrente foram exonerados, : Do lugar de juiz municipal e de orphaos do termo de So .corro, na provincia de S. Paulo, a pedido, o bacharel Bartholomeu Antunes de Oliveira Nery ; Do termo de Cataguazes, na provincia de Minas-Geraes, tambera a pedido, o ba- charel Joaquim Moreira de Barras Olivei- ra Lima. Do lugar de escripturario, servindo de secretario, da provincia do Amazonas, Ar- senio Maximiano Costa. Foram nomeados : Desembargador da Relacao de S. Sal- vador, o juiz do direito Antonio Luiz Af- fonso de Carvalho ; Juizcs municipaes e de orphaos : Dos termos de Jaics e Picos, na pro- vincia do Piauhy, o bacharel Jos Gomes de S Barreto, ficando sem effeito a an- terior nomeacSo para igual cargo, no de S. R.ymuudo Nonato, na mesraa provin- cia ; Do termo de ChiqueChiqne, na provin- cia da Babia, o bacharel Bartholomeu An- tunes de Oliveira Nery; Da termo de Cataguazes, na provincia de Minas Geraes, o bacharel Jos Maria Vaz Pinto Coelho Jnior ; Escripturario servindo de secretario da policia da provincia do Amazonas, Joo Francisco Pestaa.. Evencio de Souza Rezende para exer- er o offisio de 2o tabelliao do publico ju- dicial e notas do termo de Saquarema, na provincia do Rio de Janeiro, durante a ira- possibilidaie do respectivo serventuario vitalicio Vitalino Jos da Silva Pereira, a quem dever pagar a terja parte dos ren- dimontos segundo a lotac&o. Foram removidos : O juiz de direito Ampliilophio Botelho Freir de Carvalho, da comarca de S. JoSo da Barra, de 2a entran oa, na pro- vincia do Rio de Janeiro, para a vara ci- vel, de 3a entrancia da comarca da capi- tal da provincia da Bahia ; O juiz de direito Carlos Jos Pereira Bastos, da comarca da ConceicSo da Ser- ra, de Ia entrancia, na provincia de Espi- rito Santo, para a de S. Jlo da Barra, de 2a entrancia, na provincia do Rio de Janeiro, ficando sem effeito a anterioi re raocao para a da Encruzilhada, na provin- cia de S. Pedro do Rio Grande do Sul. Fez-se merr da serventa vitalicia dos officios de 2 tabellilo do publico judicial e notas, e escrivlo do civil e crimo do ter- mo do Ico, na provincia do Cear, a Ber- nardo Pinto Brandao, nomeado provisoria- mente pelo respoctive presidente. 11 aislerio da Fazenda Por titulo de 12 do jrrente foi nomeado 3. escripturio da Thesouraria de Fazenda da provincia de Pernambuco o praticante da ricebedoria da mestna provincia Joa- quim dos Res Lisboa. Por decretos de 13 do corrente mez foram nomeados. Dr. Florencio Francisco Goncalves para o lugar de presidente do conselho fiscal da Caixa Econmica e Monte da Socorro da provincia do Fspirito Santo. Bazilio Carvalho Damon para membro da mesma caixa econmica. Luiz Gonzaga Confucio de S para membro da de Goyaz. Ministerio da Agricultura Por portaras de 13 do corrente : Foi removido o engeoheiro Jos Goncal- ves de Oliveira do 2. para o 3. districto de engenhos contraes ; Foi nomeado o engenheiro Antonio Joa- quim da Costa Couto para o lng*r de fisoil do 2. districto do engenhos centraos. Foi dispensado o cidadao Joao de C ir valho Almeida do lugar de ecnomo do es- tabule c i,nenio rural de S. Pedro de Alcn- tara, na provincia do Piauhy. Em 12 foi expedido o seguinte avi- so ao presidente.da provincia de S Paulo: Illcrl. e Exm. Sr. Accuso raccbilo o officio de V. Exc. de 16 do mez finio, cora o qual rae remetteu copia das decUSas que deu s consultas feitas palo juiz de or- phaos do termo de Tanbat e pelo presi dente da junta clasaificadora do mu nicipio de Campias, sobre classificacao e liberta- 50 de escravos. Tratando-so de escrava classificada para ser libertada por conta do fundo de eman- cipado e posteriormente dada por fgida, declarou V. Exc. ao juiz de orphaos do Taubat, para quo o fizesse constar ao so- nhor da dita escrava, qua, se esta tur raaior de 60 annos, embora se justifique a alle- gado da fuga, ser considerada livre, na contormidade do art. 3. 10 e 11 da lei n. 3270 de 28 de Setembro ultimo e art. 10 6. do regulamento n. 9517 do 14 de Novembro. Ao presidente da junta classifi.adora do municipio de Campias, que consultou a essa presidencia sobre a eias.sificf.5il0 dos conjunges de escravos sexagenarios, liber- tos pela lei citada, posto que sujeitos a servaos, responleu V. Exc. que taes con- juges devem ser incluidos na classe deter- minada pelas Iettras B e C das instrueges dadas por essa presidencia era data do 4 de Setembro de 1882. Declaro a V. Exc. que este misterio ap- prova ambas as decisSes, accrescentando, em rehigao segn la, que os conjugas de sexagenarios, as circumstancias indica- das, de vera preferir aos conjuges escravos de differentcs senhores, mas sem prejuizo dos de possoa livre incondicionalmente. Deus guarde a V. Exc.A. da Silva Prado. Ministerio da Guerra Por portaras d 12, 14 e 15 do cor- rente : Foi exonerado o capito honorario do exercito Pedro Jos de Moura L^al do lu- gar de encarregaio do deposito de artigos bellicos da provincia do Piauhy; Foram mandados servir na provin- cia do Para o cirurgiao-raor de divisao Dr. Bernardo Jos de Figueiredo e o 2. cirur- giao Dr. Arthur Imbassahy e na do Rio- Grande do Sul o 2. cirurgiao Dr. Joo Climaco de Araujo. Foi nomeado para inspectionar os corpos estacionados na provincia do Paran o brigadeiro Jos Luiz da Costa Jnior. _ Ministerio da Marinha Foi nomeado director das obras civis e militares o engenheiro civil Dr. Aarao Leal de Carvalho Res. lilatta dos privilegio* concedidos durante o anno de 1 hs.>. de que trata o art. *. do regulamento n. sh'o de 30 de Oesembro de 18S* 1 Decreto n. 199 de 10 de Janeiro de 1885, Carlos Baato.Systema da apparelhos elc- tricos a que denominouSystema de aecum- muladores oiy-hydricos de C. Baato. 2 Decreto n. 200 de 10 de Janeiro de 1885, Gustavo Bion.Ap.iarelho denominadoAp- parelho Bion, -estinado a evitar, por meio de vlvulas de seguranca automticas, acci- dentes nos caaos de ruptura dos vidroa de ni vel d'agua das c.ildeiras a vapor. 3 Decreto n. 201 de 10 de Janeiro de 1885, Fer- dinaud Kugelinann.Processo deatinado a obter do tracto da palmeiraMerity Botoes, carvao para a illuminacao elctrica e materia prima para a industria de torneiro. 4 Decreto n. 202 de 10 de Janeiro de 1885, Emi- lio Aacagne Salvador.Appareio deatinado formado de nmeros pela surte, com appli- cacao extraccao de loteras, denominado Independencia. 5 Decreto n. 203 de 10 de Janeiro de 1885, Ma- ria Emilia Batea.Apertador aperfei$3ado de porcaa de paratusos, destinados aos trilhos dos ferroa-carria. 6 Decreto n. 204 de 17 de Janeiro de 1885, Hctor de Bay e Charlea de Roassti.Forna- lha para com bustiveis volateia. 7 Decreto n. 205 de 17 de Janeiro de 1885, Mi- guel Alanier Bg oni.Processo c apparelho gazogenco inexplosivo para o emprego, no orificio dos formigueiros do aava, da distdla- ao do sulfrete de carbono liquido, sem fo;ro, ornalha ou lampada qualqucr. 8 Decreto n. 2C6 de 24 de Janeiro de 1885, Ma- noel da Bocha Figueiredo. Fabrico de estei- ras de um s panno denominadasEateiras Brssileiras. 9 Decreto n. 207 de 14 de Fevereiro de 1885, Guilherme Vu Vleck Lidgerwood. Machina denominada Ventilador apartador duplo Sara caf, destinado a abanar e l'inpar caf. ie reto n. 208 de 14 de Fevereiro de 1885, Dr. Daniel Pedro Ferro Cardoso.Preparado industrial denominadoInsecticida e restau- rador dos caieeiros, destinado a destruir for- migas, impedir a repovoacao doa formigueiros e a fertiliaar as plantas. 11 Decreto n. 209 de 14 de Fevereiro de 1885, John J. jchilliuger.Systema de cala- mento. 12 Decreto n. 210 de 14 de Fevereiro de 1885, JoSo Jos do Reg FunesDescoberta que allega ter feito de urna planta, da qual ex- trae palbinha para movis. 13 Decreto n. 211 de de 21 de Fevereiro de 1885, Carlos Basto.Seccador de caf, denominado Seccador Industrial Americano. 14 Decreto n. 212 de 28 de Fevereiro de 1885, Jos Antsni Carneiro de Soma.Machina de retinar asaucar, denominada Refinador de asaucar Carneiro de Souza. 15 Decreto n. 213 de 28 de Fevereiro de 1885, Alexandre opoll de Gaudino. Processo dea- tinado ao fabrico de gaz comprimido de illu- minacSo, extrahido de materias mineraes ou de sena residuos, de corpos gordurosos ani- maes ou vegetaes e de seus reaiduos. 16 Decreto n. 214 de 13 de Marco de 1885, Jos Cupertino do Anurml e Cesar Augusto de Ma- cedo Ribeiro. -Processo destinado fabrica- clo de asaucar ou defcelo do c^lda da canna. 17 Decreto p. 215 de 21 de Marco de ^885, Joic Baptista Ribeiro.Machina destinada a ras- par e cevar mandiocas, denominadaRispa- deira Circular Mixta Ribeiro. 18 Decreto n. 216 'de 21 de Marco de 1885, Do- mingos Al ves Pinto.Apparelho denominado Progreaso da Lavouradestinada a venti- lar cat em e;o e pilado. 19 Decreto n. 217 de 11 de Abril de 1885, Bar- tholomeu Chana.Machina destinada a reti- nar assucar. a que denominou Refinador Chana. 23 Decreto n. 218 de 18 de Abril de 1835, Char- les Pag e Louis Gjlliard.Systema de lu- bricadores aperfeicoados. 21 Decreto a. 219 de 18 da Abril de 1885, Fran- cisco Martins Torres.Processo destinado ao m-tlhoramento do fabricj e uonservayi> dos maaequias. 22 Decreto n. 220 de 18 da Abril de 1885, Vir- gil Warreo Blanchard.Systema destinado a produzir calor e vapor. 23 Decreto n. 221 de 18 de Abril de 1885, Anto- nio Silveira de Souza. Systema de trauspa- i-.-lites a que denominou Transparentes hy- gienicjs. 24 Decret. n. 222 de 18 d-: Abril de 1885, Wal- lace Alexandre Bartlet.Canho pneum- tico. 25 Decreto n. 223 de 25 de abril d-: 1835, F.-e- derick Siemens. Systema de lampadas. 26 Decreto 11. 224 d 2 de Maio de 1885, Charles Julio Bali.Melhoramentos que introduzio as bombas das machinas de draina^em. 27 Decreto n 225 de 2 d; Maio de 1885, Simcao Millcr e Autoio Ferreira da Silva Rboiro. Apparelho denominadoSalva-vidas e des- astres, destinado a evitar desastres nos bonds. 28 Decreto n. 226 de 2 de Maio de 18S5, Manoel Cosme Pinto.Systema de obturadores. 29 Decreto n. 227 de 2 de Maio de 1885, Manoel Antonio Rodrigues Silva.Processo destina- do a tornar o kerozene inexpueivo, desinfec- tado e colorido 30 Decretoji. 228 de2 di Maio de 1835, Augus- to de Oliveira Cambraia.Processo destinado ao fabrico de casemiras e cobertores de la es- tampados. 31 Decreto n. 229 de 2 de Maio de 1885, Isaias Jos Cavalcantc. Melhoramento applicado ao apparelho de fabricar os biscoutos conheci- dos pelo nome deBrichy,e ao qual deno- minou Melhoramento Cavalcante. 32 Decreto n. 230 de 2 de Maio de 1835, Johan- nes Breu r.Mtchina denominadaSepara- dor de caf moka Breuer,destinada 4 sepa- raeao do caf moka dos graos chatos. 33 Decreto n 231 de 2 de Maio de 1835, Eduar- do Maguin.Apparelho destinado a pesar e medir a carga contida nos vehculos de mola cora applicacSo traeco animal a que deno- minouMalagrammetro. 34 Decreto n. 232 de 16 de Majo de 1885, Ma- noel Gonzlez.Eureka, destinada ao fabrico de cigarros. De 23 de Sttjmbro de 1884, Manoel Antonio da SilvaMelhoramento introduiido noFor no Silva,j privilegiado por decreto de 15 de Setembro de 1884. 'Refere-s-j patente d. 92.! 35 Decreto n. 233 de 23 de Maio de 1835, Leonel Louis Josae Antoine WackernicSystema de filtravo mecnica de lquidos. 36 Decreto n. 234 de 23jie Maio de 1885, Louis Sepulchre Modificaces as lampadas e lan- ternaa de kerozene destinadas a ser expostas accSo do vento. 37 Decreto n. 235 de 6 de Maio de 1885, Au- gusto Maria Coral e Francisco Pinto Brandao Processo denominado Restaurador das plantas ou arbustos em geral destruidor das molestias do caf, canna e videiras, e estrurae poderoso para as trras muito exploradas. 38 Decreto n. 236 de 6 de Junho de 1835, Manoel Francisco da Costa Nascim .>nto c Eduardo MagniuAppxrelho destinade a marcar ou registrar a quautiiale de passageiros, cm cada bond, a que denominaran) Contador Trena. 39 Decreto n. 237 de 6 de Junho de 1885, Anto- nio Julio Rodrigues de Azeredo Coutinho Machina destinada a somatar em sentido ver- tical. 40 Decreto n. 233 de 6 de Junho de 1885, Charles TellierSystema destinado producco da forca motora. 41 Decreto n. 239 de 6 de Junho de 1885, Vc- tor Dias e William J. Donshea Systema destinado a estabelecer, p meio de agua, gaz, ar comprimido, fios telephonicos e forcas elctricas. 42 Deere j) n. 210-de 13 de Junho de 1885, Res, Renter & C.Materia prima, para a fabrica- cao de lonca, porcellanas, crystaes. que alle- gam ter deacoberto. De 13 de Junho de 1885, Jos de Mello Fre- tasMelhoramento introduzido na construe- cao das estradas econmicas sem dormentes, privilegio por caria patente de 9 de Agosto do anno prximo passado. (Refere-se a pa- tente n. 150) 43 Decreto n. 241 de 20 de Junho de 1885, /ules MaliiSystema de filtro, denominadoA in- filtro. 44 Decreto n. 242 de 20 de Janho de 1885, Leo- pold Sellner Apparelho elctrico de signaes nocturnos. 45 Decreto n. 243 de 4 de Jnlho de 1885, Emilio Ascagne SalvadorProcesso destinado a fa- bricar mosaicos com cipos de dirTercntes e- peciea. 46 Decreto n. 244 do 4 de Julho de 1886, Joa- quim Alves de Souza, Apparelho, denominado Foliepara conduzr gaz porttil. 47 Decreto n. 345 de 4 de Julho de 1885, Emil Kretzner Systema de telhas. 48 Decreto n. 2i6 de 11 do Julho de 1885, Eu- gen L-tngi-nProcsso e apparelho de esgo- tamento ou lixiviacao continua das materias no estado de masas, polpa ou magna, por cir- culic5es methodicas. 49 Decret ju. 247 de 11 de Julho de 1885, Kahle & NoelluerMelhoranentoa que allegam ter inventado na machina motora das machinas de costura. 50 Decreto n. 248 de 18 de Julho de 1885, An tonio Alvares Leite Penteado Applicaoao do bigaco da canna de assucar ao fabrico do pa- pel do escrever, do impressao. de embrulhos e oulrjs fins indu.stria.es. 51 Decreto n. 249 de 25 de Julho de 1885, John Charles LudovigMelhoramento introduzido no methodo e apparelho de telegraphia, cujo fim produzir correntes mais fortes pT in- dcelo magntica. 52 Decreto n. 250 de 1 de Agosto de 1885, John Henry NeaveProcesso e apparelho de lus- trar o teltro e feltrar chapeos do la e pello com a apparencia de velludo. 53 Decreto n. 251 de 1 de Agosto de 1885, Cyro Daocleciano Ribeiro Pessoa Jnior e Jos Va- randas de CarvalhoProcesso para fabricar cimento hydraulico. 54 Decreto n. 252 de 1 de Agosto de 1885, F. Si'hwvH-khart & C. App relhos den imina- dosReguladores da pressao e consumo do gax pira a illuminaoao e para cozinhar e aqueccr. 55 Decreto n. 253 de 8 do Agosto de 1885, Sal Severino da Silva, Patim a que denjmiaou Patim Velozdestinado pitinacJo em ci- mento ou madeira. 56 Decreto n. 254 de 8 de Agosto de 1885, Gui- lherme Van Vleck Lidgerwood Machina para descascar cif despolpad), qual denominou Dcscascador de cat despolp ido. 57 DicretJ n. 255 de 29 de Agisto de 1885, Georgc MidiletonAppirelho aperfeicoado, destinado a descascar caf, a que denominou Descascador de caf Londres. 58 Decreto n. 256 de 5 de Setembro de 1885, Marcellia Castelnau e Charles MicheletAp- parelho de seguranca e equdibrio. 59 Decrto n. 257 do 5 de SetemSr j de 1885, Bacharel em direito Bisili > Castello Branco Motores hydraulicos. 60 Decreto n. 258 de 12 de Setembro de 1885, Jamm Chtries Morrsson e Roberto Sinith Aperfeicoaraento nos combustores de oleo. 61 Decreto n. 253 de 12 de S > imbro de 1885, Joseph BarbeSystema de vlvulas preser- vadoras dw expolsoes de caldeira3 a .-a> >r. 62 Decreto n. 260 de 12 de Setembro do 1885, Dr. Cesar Angust MarquesProwsso para gi:autir a propriedade publica oa particular contra os ataques dos milfeit doPolicia instantnea. 63 Decreto n. 261 de 19 de Sstembro da 1885, Augusto de Oliveira CambraiaSystema de dormentes de ferro tundi lo, aos quaes deno mu ,11 Dormentes perpetuos destinados a substituiros de ferro e mu ira, que actual- mente estao em uso. 64 Decreto n. 262 de 19 de Setembro de 1885, Ernesto Novk e Pedro Bran iInsecticida denominadaBranova. 65 Decreto n. 263 de 19 di Setembro de 1885, Dr. Ernesto Ferreira FrancaApplicacao da luz ni illumioacao aquatica e aubaquatica, a Sue denominouNeophoto-technia. 'ecreto n. 264 de 26 de Setembro de 1835, Jos Maria Ferreira -Gaz a que denominou \gaz ao alcance de todos. 67 Decreto a. 265 de 3 de Outubro de i885. Ba- ro de Macahubas, Apparelho destinado a ta cilitir o eusiuo de varias materias que consti- t"em a educacao primaria, a que denominou Apparelho Escolar Mltiplo. 63 Decreto n. 266 de 3 Outubro de de 1885, Sa- muel Wilkes Machina denominadaDeseas cidor de arroz Wilkssdestinada a descas- car arroz. 69 Decreto n. 267 de 3 de Outubro de 1885, Col- latino Marques de Souza.Processo desti nado ao fauno 1 do pao, a qu'i denominou Pao fortificante, biscoutos e bolachas. 70 Decreto n. 263 de 3 de Outubro de 1885, Eu- gue Loze e Alphoso Hclaers.Filtros de effeito mltiplo. 71 Jecr.to n. 269 de 3 de Outubro de 1885, Charles Thomaz Masn Jnior.Machina de colher algodo, que allega ter inventado. 72 Decreto n 270 di 10 de Outubro de 1885, Jos Rodrigues Moreira.Ventilador de caf, a que denominouVentilador aventrense, destinado a ventilar e limpar caf e outres graos. 73 Decreto n. 271 de 10 de Outubro de 1885, O mesmoDescascador de cif, a que denomi- nouDescascador aventrense,destinado a descascar caf e outros graos. 74 Decreto n. 272 de 10 de Outubro de 1885, Ai- gusto Julio Dupraz.Apparelhi destinado a beneficiar caf, a que deu o nome deDescas- cador Dupraz. 75 Decreto n. 273 de 10 de Outubro de 1835, O raesrao. Appareih destinado a beneficiar caf, a que denominou -BruuiJor Dupraz. 76 Decreto n. 274 de 17 de Outubro de 1885, Guilherme WagnerMachini destinada ex- traccao do mel virgein sem destruir o favo, aem matar as larvaJ, tracas ou insecto que possa conter, a que denominou Machina Ex- tractara Centrifuga. 77 Decreto n. 275 de 24 de Outubro de 1885, Eduard) Baptista Roquette Franco.Sys- temo de matar formigas por meio de um appa- relho, ao qual denominouAlambique formi- cida. 73 Decretro n. 276 de 24 de Outubro de 1835, Morris N. Kohu e Joo Augusto Pereira de Amorim.Applicacao nova de carrinhos de mo ou carros, destinados venda de gneros alimenticios. 79 Decreto n. 277 de 24 de Outubro de 1885, Jos Barroso Pereira e Antonio Fernandes Lima.- M.-t -hia destinada a descascar caf, arroz e outro qualquer congenere, a que deno- minouDescascador Barroso e Lima. 80 Decreto n. 278 de 24 de Outubro de 1835, Collatino Marques de Souza.Processo des- tinado a perservar do cupim as mad-iiras. 81 Decreto n. 279 de 24 de Outubro de 1889, The Vacuum Brakt Company, Limited, com sde em Londres. Inglaterra, cesaionaria de James Gresham. Melhoramentos introdnzidss na construccao e manejo de frcios vacuos. 82 Decreto n. 280 de 24 de Outubro de 1885, Ro bert Normaton e Horace Boardman Cox. Machina destinada a descascar caf e graos de qualquer especie. 83 Decreto n. 281 de 31 de Outubro de 1885, Francisco de Camargo Pinto.Machina des- tinada a quebrar e appirelhar pausinhos de raatte. 84 Decreto n. 282 de 31 de Outubro de 1815, Collatino Marques de Suuza.-Banheiros ma- timos, a que denominouPontos Balnearias 85 Decreto 11. 283 de 7 de Novembro de 1835, Samuel Bsvn.Machn' des'iuada a limpar e escolber caf e outros graos. 86 Decreto n. 284 de 7 de Novembro de 1885, Louis Renault e Perennah Palmers.Sys- tema de rodas, a que denominaramRodas Palmers. 87 Decreto n. 285 de 7 de Nonembro de 1885, The Colonial Suqar Rrfining Company. Apparelho de diffusao, dentina lo a tratar o bagaco de canna com o fim de extrahir-lhe o assucar que contiver. 88 Decreto n. 286 de 14 de Novembro de 1885 Joo Smetana. Machina de lavar roup 1, a que denominouLi*"adeiri mecnica. 89 erreto n. 287 de 14 de Novembro de 1885, Jos Antonio da Silva.Apparelho de moer sal. 90 Decreto n. 288 de 21 de Novembro de 1885, Thomaz English.Apparelho de perfuraco debai Tht Barney Dinnping Boat Company.Bate- loes destinados ao servico da dragagera ou de carregamento de cisco. 92 Decreto n. 290 de 21 de Novembro ce 1835, Julius Pintscb. Systema para extra hir das gorduras gaz de illuminacao, a que denomi- nou -Systema Piuuch. 93 Decreto n. 291 de 5 de Dezembro de 1885, Charles Ashburuham Floyd.Apeifeicoa- mentog introduzidos nos vehculos de duas ro- das ou tilburys. 94 Decreto n. 292 da 5 de Dezembro de 1835, John George Stephens.Processo e machina de limpar e separar as materias pulposas das rubras dos f.ilhas e plantas. 95 Decreto n. 293 de 5 de Dezembro.de 188;>, Thomaz Otiz Potter. -Systema do susp n- sorioi. 96 Decreto n. 294 de 5 de Desembro de 1885, Jobc de Salles LemcApparelho a que deno- minouCarpideira Paulista. 97 Decreto n. 295 de 5 do Dezembro de 1885, Areus & Innos.Macnina para beneficiar caf, a que denominaran!Progreaso. 98 Decreto a. 296 de 5 de Dezembro de 1885 Os meamos.Melhoramento a laptavus a quaes- qier uentiladores de caf. 9 Decreto n. 297 de 5 de Dezembro de 1885, Macedo Filhos.Apparelho destinado a graduar com exacti lo os registros de penaas 101 d'agua, a que denorainaramTarracha gra- duodora. 100 Decreto n. 298 de 12 de Dezembro de 1885 Dr. Jos Roberto da Cunha Salles e Gui- lherme Joaquim da Costa.Preparado phar- maceutico, a que denominaram Xarope de Chumby Caena applieavel a differentes mo- lestias. Decreto n. 299 de 12 de Dezembro de 1885, Dr. Joo Joaquim Pizarro. Processo para tornar applicavel industria o producto na- tural, a que denominou -G mima Ar.ixin-i. 102 Decreto n. 300 de 12 de Dezembro de 1885 Limpcreur & Bernard. Apparelho que de- nomiuaram Lampadas belgas a kerosene de Liinpersur Bernard. 103 Decreto n. 301 de 12 de Dezembro de 1885, Guilherme Mac Hardy.Machina destinada a escolher caf. 104 Decreto a. 302 de 12 de D?zembro de 1885, O meamo.Melhoramentos introduzidos as machinas de cescascar e bruir caf. 105 Decreto n. 303 de 19 de Dezembro de 1885 Affou80 Lopes Utinguass e Osear Pereira da Rocha Parauhos.Apparelho a que denomi- naramPreservador Utinguass. 108 Decreto n. 304 de 26 de Dezembro de 1885. Alberto Kublmann.Wagonete tombador, por um systema, a que denominaramWagonete tombador Kublmann. 107 Decreto n. 30"> de 26 de Dezembro de 1885, Carlos Fleming Hirgreaves.Processo e ma- chinisino para a prodcelo do ar fri por meios mecnicos. Visto.Rio de Janeiro, 31 de Dezembro de 1885.Sabuco de Araujo. ., Cioverno Ja Provincia EXPEDIENTE DO DA 13 DE PSVEBEIBO DE 1886 Acto ; O presidente da provincia, de conformidade com a_ proposta do Dr. ehefa de p licia em officio n. 135 de 11 do corrente, resoive exonerar o te- nente Henrique Cecilio Barreto de Almeida do car- go de 1- suppleute do subdelegado do 1- distric- to de S. Jos desta cidade, por ter mudado do re - sdenciaCommunicou-se ao Dr. ebefe de poli- cia. Officios : Ao inspector da Thesouraria de Fazenda. Mande V. S. ajustar cintas aotenente Liydio Por- to, que foi trausferido do 14- batalho de infan- tera para a companhia da mesma arma da pro- vincia de Alagoas, para onde segu no vapor Sergipe da Cimpanhia B ihiana. Ao inspector do Thesouro Provincial.De- claro a Vrac. para os devidos fins e em resposta ao seu officio de 30 de Janeiro prximo passado, sob n. 438, que a especialisaco da hypotheca le- gal dos responsaveis para com a fazenda provin- cial deve ser exigida tambem em referencia aos que contrabirem a obrigayo no dominio do re- gulamento de 30 de Junli > de 1874. Por esta occasio recommendo-lhe que se d o mais prompto and uneiit a recularaayo das fi- naucas, nos termos d'<. esolu() de 23 de Janeiro ultimo e do que ora se exprime. A agencia de paquetes.Declaro a Vmc. em reapista ao seu officio de boje, que o vipor Per- nambuco chegado h mtem a uoite dos portos do norte, dever seguir para os do sul, s 6 horas da tarde, e nao s 5. Portara : Ao agente da Companha Bahna/ faca traosportai a provincia dos Alagoas, por /uta do Ministerio da Guerra, no vapor Sergipe, o tenente Lydio Porto, que foi transferido do 14- baUlho de nfantaria para a companhia da mesma arma d'aquella provincia e bem assim a sua mulher D. Julia Flora de.Oliveira Porto, seus filhos Herrao- genes com 11 annos de idade, Estn isla > com 4 annos, Julio com 8 mezes e urna irma viuva de nome Francisca Urbelina de Oliveira Porto que, vive na companha do referido official.Commu- ncou-se ao commandaute das armas. Ao encarregado do pelongamente da estra- da de ferro do Recife ao S. Francisco na estaco de Palmares.Declaro a Vmc cm additamento a portara de hontera datada, que o official e pra- va-, actualmente destacados em Canhotinho e que devem :egressar para esta capital, teem direito a conduzr as respectivas bagagens. EXPEDIENXE DO SKCBETABIO Ao commandante do corpo de policia. O Exm. Sr. conselheiro presidente da nrovincia man- da communicir a V. S. que nesta data profeno o seguinte despacho cm seu officio de hontem, sob n. i-'I.', a respeito de ajuda de costa ae altores desse corpo Joaquim Servulo Vieira da Paz, que vai destacar para Pao d'Alho : Remettido ao Sr. inspector do Thesouro Provincial para mandar at- tender. Ao superintendeate da estrada de ferro do Recifo ao Sao Francisco.De ordem de S. Exc o Sr. conselheiro presidecte da provincia declara a V. S. em alditamentoda portara de honteai datada que o official e pravas di destacamento de Canhotiaho e que devem regressar para esta ca- pital teem direito a conduzr as espectivas ba- gagens. DESPACHOS DA PEESIDEXDIA DE 22 OE FE- VEREIRO DE 1886 Abaixo Assignados, empregados da repartilo de Saude do Porto desta provincia.Informe o Sr. inspector da Thesouraria de Fazenda. Abaixo assignados, eleitores do 3." districto da freguezia do Cabo.Informe o Sr. juiz de direito da comarca do Cabo. Alexandriua Maria de Barros.Informe o Sr. inspector do Thesouro Provincial. Brazilina Augusta Lumach de MelloEocami ubc-se Guilhermiua Mana da Penha.Sm proa, pa- gando a supplicaute as comodonas. Tenente Ignacio Marcolino Bezerra do Amaral. Iuforme o Sr. commandante superior da giarda nacional das comarcas de Olinda e Iguarassu. Isabel Maiia Ribeiro Paiilha. -Informe o Sr. inspector da Thesouraria de Fazenda. Joo Domingos di Silva Pinto de Aimeido Gui- mares.Requeira ao Sr. director do Arsenal de Guerra. Bacharel Julio Augusto de Luna Freir. Enca- iniuhe-se, deveudo ser pago o porte na reparticilo dos Correioa. ' Dr. Joaquim Jos da Cmara.Remettido aoSr. Brigadeiro cominaudan;e das armas para atteuder ao supplicaute. Maria Augusta da Silva.Nao tem lugar. Thomaz Espiuea.--Sim, obrigaudo-se o suppli- caute pela c ntribuicao e mais despozas inheren- te . Joo Rodrigues de Moura.Informe o Sr. ins- pector da Thesauraria de Fazenda. Emilia Madeira Goncalves Ferreira.Sim, sa- tisteitoa os direitos fiscaes, e procedidas as dili- gi ncias do estylo. Manoel Rodrigues Teixeira.Como requer. Secretaria da presidencia de Pernambu- co, em 23 de Fevereiro de 1886. O portoiro, J. L. Viegas. Repartido da Polica Secjao 2.1 N. 182.Secretaria de Po- licia de Pernambuco, 23 de Fevereiro de 1886. Illm. eEx.D. Sr. Participo a V. Exc. que toram hontem recolhtdos a Casa de DctencSo os seguintes individuos: A minha ordem, Antonio Barbosa dos Santos, N N . t Diario de Pcrnambiieo^uarta-feira 24 d PcTcreiro 1886 ntido pelo detegado do tero da *io d'Albo D pronunciado crime de turto de cavallo na mbtcs de Timbaba. ji" ordesn do subdelegado do Recife, Manoel jH-yj da Silva Santos, por disturbios. __Ante-hontem, s 7 boas da manh, fci en trado nos mangues existentes em frente ra d Norte, no 2 districto da Boa-Vista, o cadver J individuo de nome Jos Soares ds Reg Villela. O subdelegado do districto compareceu no lugar Bftndou vistoriar o c lavar pelo Dr. Jos Joa- eaaa de Sonsa, qaa decana ser sido a norte oe- cHwadi por .spfcrxia por subaras-so. Pelo delegado do t ..do Boako fotremettaa iio competente o inqaarito policial a que peo ' atden conten o menor Joaquim aWinho da CMs jm naver disparado urna pstala em um ontro or de nona Jos Joiajaim do Menezes. __ Tambem pelo delegado do districto de Bebe- mmro, foi remettidoao juiso competente o inqueri- I policial a que proceden sobre o facto all occor lido no da 12 do corrente, do qual resulten o te- ento da praca de polica Custodio Gomes de Visto. Deas guarde aV. ExcIllm. e Exm. Sr- eonselheiro Jos Fernandos da Costa Itereira Jnior, muito digno presidente da iprorincia. 0 chefe de poli- :ia, Antonio Demingos Pinto Thesoiiro provincial BBSPACHOS D<) DA 22 DE FEVEKEIBO Jlo Alves Bezerra, Francisco Gomes asa Silva o Joao de Araujo. Escripturo- ee & divida. Pret do corpo de polica. Exarnine-se. Jos de Azevedo Maia Silva. Certifi- je-se. Auna Laurinda de Siqueira Varejao, Dr. JoSo Mara Seve, Joaquim Jos Al- ves Antonio Milgurges Saraiva Galviio, Bualnn do thesourei'o das Obras Publicas Manoel Ferreira. Informe o Sr. conta- ear. Albino Cruz troceoes citadas. Dr Gervasio Rodrigues Campello, Luiz Fefippe dos Santos Porto e viuva Cons Altillo P. F. da Silva & C. -Volte ao Sr. eeatador. Dr. Joaquim Correia de Araujo, lia- noel Pinto e de Castro, Jos Firmino Cor- len de Araujo < Jos Antonio de Maga- ates Bastos.Haja vista o Sr. Dr. pro carador fiscal. Jeronymo de Hollanda Cavalcante de Albuquerque Filho.-Regstrese e facpm ae as notas competentes. Pret e folha do corpo de polica.Pa- ga se. JoSo Cavalcante de Albuquerque.Ao Sr. pagador para attender de accordo cora m ifbrmacao da contadoria. Henriqueta Amelia de Menezes Lyra. - A'riata da inforrnacSo da contadoria, nlo la me deferir. 23 Jos Maria de Albuquerque Lacerda e Jos Nicolao Ferreira Gomes.Certifique se. Manoel Antonio dos Santos Fontes. Haja vista o Sr. Dr. procurador fiscal. Irmandade do Senhor Boro Jess das Pbrtas. Informe o Sr. contador. Carneiro de Souza & C. -Reqaeira a jeparticSo competente- Jos Bandeira de Mello- Ao Oonsula- a para attender. Consulado provincial BBSPACHOS DO DA 20 DB FEVEBEIRO Ferreira Caacx & Filho. Iforrne a 2* eeeio. Jos Gomes do Moraes e Francisco Jos Jaime Gal vao. Informe a 1* seccSo. 22 - Joaquim Francisco Querido, Carvalho Jaator d Leite, tenente-coronol Joaquim Correia de Barros, Dr. Leonardo de Al aaqoerqufl Cavalcante, Antonio d* Albu- ajoarque Paes Barreto e Costa & C. In ferroe a Ia sec(So. Antonio Carlos.Certifique se. Januario dos Santos Bernardes. A' 1* aeecao para attendar. Catharina Eug-nia de Carvalho Paes de Andrade. Ortifiqae-se, Gomes de Mattos Irruios. Indeferido, a vista da informacXo. Jojlo Mayer. Informe a l* secc2o. Fefinto de Reo Barros Pesaos. Infor- aoe al' aeccilo. JoSo Mayer e Francisco de Carvalho. - Informa al1 scelo. Pereira Carneiro & C. Informe a 2* arelo. Jos da Silva Loyo Filho.Certifique- lii.lrncco publica bspacuos do da 19 de fevebeiro de 1886 Naris Augusta da Silveira, professora publica. Eocaminhe se. Dn,da Silva Cmtioha. professora publica. Dr> requerimento d supplicnte ao delegado lit- Serao oara obter attestado de exercicio, v-se oe en 31 de Janeiro aebava se a suppieaate na iUe de sna escola, e da presente peticao verifica se-qae est agora nest capital, era tempo lectivo e sea lieenca ; infringindo assim o disposto no art. rSl 5 1 do regulamento vigente. E accrescendo a aso ao ter a supplicsnte provado a molestia que alega, indefiro seu requerimento. 20 Jos Theidoro Ccrdeiro de Barres, professor fclico. Eocaminhe-se. Mara Joaquina Barbosa Magalhaes, profeeeor aafctSea.Encaminheise. Jofto Sesino dos Saltos Bes' rra, professor pu aBoo. Encaminhe se. Serriliano Correia Maia, professor publico. Kacaminhe se. Joaquim Manoel ds Oliveira e Silva, proteaaor aablieo.Encaminhe-se. Alberto da Silva Mirnda, professor publico. Sacaminhe-se. Jeeretaria da Instruccao Publica de Pernam- aaee, 20 de Fevereiro de IS86. O porteiro, J Augusto de Mdlo. Cmara Municipal ACHOS DA SES8XO DE 10 DE PEVEREIBO DE 1886 Joa Peres Caaiptllo de Almeida. Pagae-aa. ADDITAMENTO A08 DE8PACHO8 DO DU 20 DO CORRENTE Pdo Sr. vereador commissario de poli mm: Osaka & C, pedindo para que se d baiza no armazena de deposito do kerosene sito travessa ir, Mercado n. 12, o qual acha-ae fechado desde Deaembro fiado.Como requer. E'pidi Valeriano de Oliveira, pedindo lieenca aaia abrir naia-lija de barbeiro no compaitimento lo predio a. 56 raa do Visconde de Iobama. - Mea. Peiippa Hoaataa, pedindo que sejaia feitas as vidas averbaces no seutido de pertencer-lbe iatde Janeiro do correte anno, a offlcioa de ter- Miro tita roa Nova de Santa Bita o. 53. -Como jiSJHOi em vista da mformacao do fiscal. Prancisc* de Carvalh Asevedo BrandSo, p- jeado lieenca para mandar concertar ancaaa- Mieato d'agoa do tea predio a. 6 raa do Hospi- Jos Jess PisBentel. p>dindo licenea para abrir ama initanda na raa do Cjueiro.Iaem. Manoel do Nast-imento, para mandar abrir um deposito de seceos na casa na ra do Principe, e que o i sent do pagamento de impostes atrasados. - Idpm. Umbelina Fauatina Secuodina de Mattos, para abrir um hotel na casa n. 29 a ra das Laraogei ras, o qual se denominarH.itel Ri'staurant Ita liano. O>mo requer, pagando o imposto a multa do antecessor, que ubi io sera lieenca. despachos dos das 19 e 20 de fetsreiro de 1886 Pelo^Sr. vereador conumssario de poUcia: Miguel de Lima & C, pedindo liceea para abrir ama taverna na eaaa n. 23 ra da Marda. Pagando o imposto como requer. Pelo Rvd. Sr. padre 4Hel>o, commissario de edificacZes: Augusto Vit'ira da Coste, replicaado, sati exigencia conti la no parocer do eugenheiro, de- clarando que consiste na substituya de duas tor ?as a obra que pretende -nandar fazer na C9berta da casa n. 2 Estrada do Arraial, cuja lieenca solicita. Pagos os impostas, concede-se, limitm de-aeao que pede. Andr Rombake, pedindo lieenca para mandar substituir duas tercis da c.;berta da casa n. il ra do Mrquez do Herval, demolindo previamen- te urna trapeira que tem a mesma easa.''agos os impostes concede-ae de conformidad* cotr. as posturas e parocer. Antonio Vicente do Xascimento Peitosa, pedin do lieenc* para mandar reedificar coin alvenaria de tijollo dando-lhe a forma de chalet, a sua casa de taipa sita ra de Sute Elias, no lugar Es- pinheiro. Satisteito o que exige o eng^nheiro, volte. Antonio Gonculves d'Azevodo, para manda alargar, de aceordo com as posturas e de confar midade com asjanella:. da frente, duas janellas do oitao de sua casa n. 2, sita roa do Bom Je- ss..Jagos os impostor concede-se de contormi- dade com as posturas e parecer. O raesmo, para mandar retelhar, substituir cai- bros e reparar o reboco de sna casa a. 11 ao Lar- go d'Asaeitbla.Limitando-se ao que pede, con- cede-se. Antonio Joaquim Cavalcante de Albuquerque. para mandar t >mar (roteiras cu seu predio n. 4 A ra do Padre Jobrega Sim. Auna Francisca Bittencciur. para mandar cor rer o telhado de sua casa n 1 a ra da Ponte Ve- Iba, afim de tomar goteiras.dem Bernardino da Costa Campos, replicando satis - faz a exigencia Ida anterior despacho declarando que os quartos que pretende mandar fazer no in- terior de suas casas ns. 139 e 139 A, sitas ra do Conde da Boa-Vista, cuja lieenca solicita, de vero ter quarenta pa'mos de fundo e dt-z de lar- gura amhia.Pagos os impostes concede se. Barao de Petrolina, pedindo lieenca psra man- dar edificar urna casa terrea com sota corrida em eu terreno ra do Hospicio.Com o parecer do engenheire. Francisco Alves Loureaco. para mandar ree- dificar a sua mei'agua sita ao becco de l'aschoal u. 5 ou Guararapes n. 49 A, visto ter duas fren- tes dita mei'agua, levantando urna sota, abnnlo urna janclla no oitao Ja sota e transformando em partas quatro janellas, sendo urna na frente e trf s 110 oitao. Pagos os impastes concede-se de con- formidade com as posturas e parecer do euge- uheiro. Guilhermina Jovina Pinheiro, t.ara mandar re elhar suas casas de ns. 84, 86 e 88 ruados Guararapes.dem. Hercuiauo Jos Rodrigues Pinheira, para man- dar tomar goteiras em sua casa n. 127 ra de S. Jorge.dem. Tenente-coronel Joaquim GodqhI'cs Guerra, implicando, declara que dever ser teita de accor- do com o art 1 da le n. 1,573, a sota que tem de levantar em sua casa n. 78 ra do Visconde Gjyanna, cuja lieenca solicita. Satisfaga o que exige o engenheiro no seu parecer do do an- dante. Josephina Guilhennina d-- Freitas, peaiodo 1 cenca para inanaar correr os tel hados de suas ca- sas sitas a estrada nova do Caxang ns. 33, 35 e 37.Sim, dando previa sciencia ao fiscal. Jos Fraucisco de Paula Ramos, para mandar retelhar as suar casas de ns. 26 e 28 ra da Alegra.dem. Jos Rodrigues de Soaza, para mandar tomar goteiras ni easa a. 4 ra do Coronel Suassuna Sim. Padre Joaquim Pereira Freir, para mandar transformar eio janella urna porta de oitao de sua casa n. 57 ra do Motocolomb, tregaeaia de Ato gados. =3Pagos os dimits, concede-se Lino L Regallo Braga, para mandar encaar as aguas do telhado da casa n. 39 a ra do Boin- Jes.i.-. beu) cuno levantar cornija e tomar rebo- cos na frente.dem. Leal & Irin.to. para mandar cobrir e reconstruir internarucnte a sua casa n. 37 4 ra de S. Miguel freguezia de Afutrados, bem como fazer ealcada tomar goteiras e pequeos rebocos u.i d.- n. 88 mesma ra.Pagos os impostes, concede-s-: de cooformidade com as posturas u p.ir.cer. Manoel de Souza Baptista, para mandar fazer um salla interno em sua casa, sita a estrada nova de Caxang, bem como um teiheiro em aberto jun to a referida casa =Idem. Paulo Jos de Oliveira, para uianlar correr os telhados de suas casas da ns. 33, 35, 37, 39, 41 e 43 a travessa do Focinho, bem como a da de n. 15 a de Vidal de Negreiros.Sim. Rodolpho Muuiz Moreira, pura mandar concer- tar a cubera de sua casa n 24 ra das Laran- guir.is.Declare quaca os cuucertj* que pret ndc facer ua coberte de sua casa. Francisco Caudido d Silva, para mandar abrir um oculo no oitao de sua casa n. 55 ra velha de Santa Rica.Nao tem lugar. Secretaria da Cmara Municipal do Re cife, 22 de Fevereiro de 1486. O porteiro, Leopoldino C. Ferreira da Silva. DIARIO DE PERNAMBUC) Heiraapectu poltico do anno de 18*& .AUSTRIA-HUNGRA iContmuaiao) Os hngaros no pode;n deixar de ter appre- hensi.'.s quantoaos resultados da poltica seguida pelo conde Taaffe. E' evidentissirao que a fortu- na do slavismo e federalismo n'unia das partes da monarchia ha de ter nao pequea influencia so- bre a sorte dos ala vos que povoaui a outra. Ora, estes esto em maioria nos dominios da coroa de Santo EstevQo, porquanto os raugyares, posto que sejain all a lina raga directora, nao sao em numero superior a cinco ou seis milhoes, em face dos dez constituidos pelos eselavonios, ru- manos allemes. E'. no emtanlo, a preponde- rancia dos magyares o alicerce da grande obra realisada um 1867 pelo conde de Beusto autor desse bem lembrado dualismo cuja condicao es- sencial a umdade interna dos estados que o constituem. Se a Austria propriamente dita se deixasse le- var na impetuosa corrente federalista; se os po- vos que a maioria parlamentar do conde Taaffe representa conseguisse quebrar os ltimos lacos da centralisaco que outr'ora Ihe foi peso insup- portavel. nao ba duvida que tal facto havia de exaltar o sentimento nacional e augmentar de energa as exigencias dos servio da Croacia, que de certo nao esto contentes com a sua sorte de subordinados da monarchia hngara. Nao foram ainda esquecidas as desordens, em certa occasiao gravissimas, a que em 1883 deu lugar a questo referente aos escudos nacionaes e 4 ingua que devia figurar nos dsticos ou le- geoas que osdesignam. Postenormentc serenaram um tanto ou quanto os nimos na Croacia, mas uo inteiraraenje. As scases da dista de Agram foram, depon disso, muitas vezes perturbadas por scenas escandalo- sas a que so punba termo a expulso dos amoti- naoree do recinto da assemMea. 0 gnrpo mais xtremado, conhecido pelo nome de seu chefen Sr. Starceviescontinuou a protestar, auxiliado pelo alto valimento e incomparavel prestigio do 1 de Diakovar, contra urna dependencia po- tica em que vi a postergacao dos mais sagrados direitoa da sua patria. Em Setembro um novo facto aggravou a situa- co, alimentando mais intimamente as paixoes particulafistas. Velaos papis do estado, per- toaceast Croacia, e fae deviain cotaservar-sc nos archivos da respectrra capital, foram rregu- traiisportaos aura as secretarias de Esas incjaatt'.a ajue se pode caamar ar- giu, agisat frraaaalaiaMte o apiritos, e l'aaau pata i|i o pea sahiaaaarinado a sajao. Se tal acontecesse, seria a primeira vez que a paleographia dera ensejo a derramamunto de san- gue e construeco de barricadas para recon- quista de um antigo diploma escripto em papel vclino. ou de urna doago immcmorlal lavrada em pergaminho. la reunir-se na capital da metropole urna de- pulago reinirola, ou assim denominada, com- posta de delegados da Croacia e da Hungra, e utairagadl de reformar fundamentalmente o compromisso constitucional estabelecido satn BaBaS 'lna- parta do reino de Sanio Estevfio. Alinal comprehendera-se em Pest ner.essidade de chegar-se a um accordo com os descontentes mas vao lm loagC as pri'lenres dos proprios moderados do partido nacional croacio, que equi- valendo quasi unio pessoal pura c simples, nao poderia o hbil Sr. Tisza ver nellas a garanta do convenio desojado. Por outro lado os magyares devera tanto mais (Irscjar a solticao pacilica de taes difficuldadas. quanto eiubarasos nao menos graves llies sorgem de outros pontos da monarchia. Os saxonios allemes. que at ha pouco se sujcilavarn Ufo pa- cificamente ao governo dos scus condes, come- rain emliriagar-se na tacado pangerinanismo, e a protestar contra o ensino obrigatono dalin- gua hngara as escolas, o que nao pode deixar de incommodar o Sr. Tisza. Tamben se agitamos rumanos. Era 1885 ap- parecera,n proriamaces nceudianas e profusa- mente distribuidas, com o lim ile patrocinar a cansa da Granil limiviiiiu e excitar a poptilaca para a revolta contra a [iretcnsa tyrannia dos ma. gyares. Kiuquanto a organisaco interna da Hungra I por tal modo ameacada, a perspectiva do federa- lismo triuinphanle do outro lado ds I.eilha deixa muito a receiar sobre o destino futuro do proprio imperio dualista. Entreunto, o gabinete hangar", a que o esfor- zado Sr. Cotonaa Tisza preside vai para onze anuos, tera resistido admiruvelmente ao concur- so deto graves circunstancias, sein todava es- quecer-se ile leal i sar reformas jiteis aoprogresso social do estado que dirige. A longa existencia desse ministerio nao temcomparacao coma dos que no Brazile oulras nacOes se succedem por assim dizer trimensalm'iite. A propria lngla- 'erra, o paz classco do parlamentarismo, onde o segundo Pitt governou seguidamente dezesete annos o lord Liverpool nada menos de quinze. a propria Inglaterra, diemos, nao pode nestes l- timos annos soffrer o confronto da estabilidade ministerial de que est dando exeinplo o reino magyar. Bmquanto que na Gr-Bretanha parcoe estar admittido que um gabinete nao pode ir alm do periodo de urna legislatura, quand chega l. as Ierras banhadas pelo ifanubio nas- cem, vivem e morrem os parlamentos, sem que taes successos abalem o pillo hbil que est agarrado ao leme da nao. para fallarmos com a rhetorica usual. A' primeira vista parece que o caso da Allemanha ainda mais adnuravel que o da Austria-Hungria no assumpto de que trata- mos. E' preciso coiutudo ponderar que, alni de que o Sr. de Bismarck nao se ha ate -tfoje dei- xado prender no que elle chama as leas de ara- nha parlamentares, d-se mais que as numero- sas transformacoes realisadas pelo spero chan- celler un scenario da poltica interna, teem alas- trado o chao prussiano de ruinas dos ministerios que o principe faz e desfaz sem dar a minima sa* tisfaco a ninguem, exactamente como o patrfio despede os caixeiros sem jiedir lieenca ao vis- uho. A cmara dos deputados de Budapest appro- vou em Marco o projeclo de reforma da mesa dos magualasa cmara altaou senado da Hungra. Essa reforma constitua um dos principaes arli- gos do proeramma do Sr. Koloman Tisza, a cuja direceo poltica os phenoinenaes vicios deorga- nisacao dessa singular assemlila creavam lti- mamente serios embaracos. O programma co- mecou por diminuir a influencia hereditaria da mesa, sujeitando os magnatas a um censo Izado em tres mil florins de imposto territorial, e auto- risando a coroa a nomear cerlo numero delles vitaliciamente. Isto emquanto por um lado arredava das funecoes legislativas nunca menos de 300 lidalgos que, pela sua pobreza, nao satis- faz iam as condices censilarias, pelo outro aug- raentava a influencia parlamentar da cmara aris- tocrtica com a admisso dos senadores de livre escolha da corda, ou antes do ministerio que ti- vesse a conlianga desta. A referida proposta g- le consignava ainda outras innovages impor- tantes. Destiluia, por exeinplo, da qualidade de magnatas os bispos in partibus e aquelles nobres a q ne a constituico feudal da cmara alta da Hungra e direitos successonos davam lugar nessa assembla, postoque fossem cidadaos de outros paizes. Esse extravagante privilegio es- teodia-se a alguns representantes da lldalguia austraca, subditos do estado cisleithano, e. por tanto, estrangeiros no reino de Santo Estevo. Cbegava mesmo a abranger dous inembros ta tribu monar chica, o re de Portugal e o principe de Galles, como successores do duque de Saxe- Coburgo-Gotha, prente de ambos. Restava saber se a cmara alta aceitara de bom grado una reforma que, alera do mais, a amputa va em quiuhentos de seus inembros sobre o numero espantosamente exagerado dos oito- centos que comprehendia. A resistencia devia tec sido tenacissima, caso o governo nao quizesse fazer alguiuas conceasoes a tantos senhores fen- dos as suas exorbitantes prerogativas. Mas o chefe do gabinete hngaro uomem pratico por excellencia. Nao quiz inutilisar completameute o seu trabalho maniendo a inte- gridade de umarefcrina a que havia dado cara) ampiitude, j no intuito de restringil-a, segando as circumstancias oceurrentes : pedir relativa- mente muito, para que lhe dessem por fim algu- ma cotraa. 0 plano nao foi totalmente improductivo. Os magnatas adoptaram a proposta governativa. posto que modiicada. Tal adopeo resultou de um accordo realisado entre o Sr. Tisza e o conde Andrassy, que entrou no convenio em nome da in aioria da mesa. As emendas desta assembla, co mo era de prever, tiveram principalmente em vista a manutenco de prerogativas to amigas quanto anaehronicas. Antes de tudo os magna- tai quUeram conservar intacto o frontal do rao- uu ment gothico de sua corporaco, Regeita- ram. portanto, o artigo primeiro do projecto, que sabstituia o antigo nome dessa corporago pelo t cmara alta, quaUBcativo moderno que muitas ases se applica a asseaaatias pouco Mnctas das cmaras baixas pela cathegona dos membros que compOem urnas e outras, Segundo a nova le, a mesados maimaias mm- poe-se dos representantes masculinos das fami- lias uobres da Hungra, e que j liiiliam lugar nessa corporaco, bem como de individuos no mesmo caso pertencentes fidalguia transylva- nica, com tanto que possuam no territorio do reino bens de raiz que paguein btteadl o im- poslo annual t|ue o projecto e outros por dignidade de ollicio, ha os que o rei ipii/.er nomear, dentro dos limites legaes. que nao licaram tao ampios como ap paree iam na propos- ta do governo. Em lim. non 0 rei de Portugal, era o principe de Galles, nem ainda *os uobres austracos, tero mais a possibilidade de tomar assento na mesa dos magnatas, a menos que se nao naturalisem hngaros, o que, sobretudo em releco aos dous primeiros, nao sacrificio que as BaTCCa sufticienteniente compensado. (Continua.) RKCIFE, 24 DE FEVEREIRO DE 1886 Noticias do rarifico* Rio da i ral a e sul do imperio O paquete americano Advence, entrad) hontem do sul, trouxc as seguintos noticias e as qne uuos- tam da rubrica Parte Official. Pacifico Datas telegraphicas at G da Fi-vcr.'iro : Segund i telegracnma de Valpar^iz ; datado da 6, a cmara chilena approvou a lei d-. ideicous ; o Dr. Pirola publicou um manifest cundemnarulo a actual suuacao pdtiea do Per. Rio da fat; Datits at 9 de Fevereiro : El Siglo, de Montevideo, publicou tete^rainra* de Buenos Avres, noticiando que as provincias !- Santiago del Estero e de Catamirca foram decla- radas etn ejtado de sitio, o que o representante oriental, Gayoeo, enviou ao ministro dos negoeos estrangeiros, Dr. Ortiz, uina nota communicando ii ivos depsitos de armas e reclamando mais urna vez a iuternicao doe chefes da revolueo orien- tii: . No dia G foi encerrada a sessao extraordinaria i) primeira periodo da 15' legislatura da assem- lili g'ral da repblica Oriental, asado a mesma issembla c invocada para sessoes ordinarias no dia 15. Em rr-unio privada dos membros do uorpa le- gislativo para se assentar napaculha de candidato a presidencia da Kepublica, foi designado o Dr F A. Vidal, por 40 votoSj_teudo havido 20 votos deisidentes, que. entretanto nao se manifestaram pir nenlium outro candidato. io Graatle do Mu Datas at 9 do Fever nro : Ns cidade de Rio-Grande imugurou-se com grande solemnidaie o Asylo de mea { Para dea batruccio do uabybi. vo S8T empre- lidas as draga i Estrella do Sul, Iniciadora e Gubaglia : vapor Rebanea; seis batelloes de ferro c todo o material naval de lanchas e -scalvres dos navios. A draga Etlrella do Sul com os s*)is batt*Ue e o rehocador Mareilio Pa, que ja se acba em Porto Alegre, vao tazer a ileiobstruccao do baxio dy Cristal. A Iniciadora vai abrir um canal atravez do ba- xio do Taboleiro, no Itapuan, em substituicao do tortuoso e perigoso canal da Pedra. Esta draga, que de reacuao, nao precisa de batelloes, vis o couduiir a areia que extrahe. A GabaaUa vae siinplesmente servir de deposi- to de carvo e si bresalentc. 0 vapor Reboticas vae servir de aviso para a direcoao e fisealisaciXo dos trabalbos, deveudo ser substituido pelo rebocad.r Bitarque de Macedo que seguir brevemente. O Echo do Sul, refera o seguinte : Por cartas recebidas de Bag ejde outros lu- gares sabemos que as n timas chavas p'oduziram grandes estragos nos campas que margeam alguns arroios, tenio ficado tambem distruidos mu tos pasaos sobre os mestnosuarroios. Km Candiota ma o estado dos gados, como em quasi toda a campanha de Bag h parte da do Algrete, Sant'Anna e !>. Gabriel. Alguns estn- jioiros uao podero faaer vendas de gados senio para oa 6ut do vero. Muitos dos que dispunham de numera regular de rases em potreire, tiveram da daital-as a cunpo por haverem apodreoido os pastos nesses potreiros. Dizem-nos qne dous fortes estauci-ir >s de Bag tiveram de rescindir contractos celebrados eun tropairos para o tornedmento de tropas por have- rem ficado com o seu gado de aparte completa n< n te nutilisado para negocio. !Sabe-se que em toda a eompaaha do Cerro Largo, ua visiulia repblica igualmente lastimo so o es ado das paataans a dor gados. Um voraz incendio reluzio a cinzas um dos pon- tos da estancia da respeitavel matrona Exma. Sra. I). Ubaldina Ja?intha de Araujo, em Taquaremb, 1 districto do termo de D. Pedrito. O incendio teve comeco na coziaha, o, comuui- nicando-se a um dos compartimentos do posto rs- teudea se rpidamente pela linha de casas que all havia, devorando as toilas. Por serem as cobertos da capim, propagou se ciiu tacilidade o fogo, do qual nao escapou eousa alguma do que c< O posteim, que se chama Candido de tal, esta va doeute de cama, e, a custo arrastando-se pelo chao, escapou de ser morto pelo voraz elemento. A mulber e os filhos do posleiro tambem salva- ram-se milagrosamente. O Sr. Franc Robera, ingles, estabelecido na cidade do Rio Grande com hotel e casa de seceos e inolhados a varejo, foi na noite de sabbado fon- do eom urna tacada no ventre. O aggressor foi o irlands Miguel Keinsis, ina- chinista de urna draga, Entri este a o lerido nao preced.-ra a menor duvida ou alteaco, Acbavam-se os dous e diversas pessoas conver- sando amistosamente, quando Miguel sem mais nem menos ouxa da faca e fere Robcrts, de quem alias, segundo nos informara, se dizia amigo. O criminoso toi preso em flagrante e recolhido cadeia. Em D. Pedrito o menor Martiniano, de 13 para 14 annos de idade, deu no tambem menor Benja- mn Cbagas, filho do Sr. Joaquim das Chagas, duas tacadas, sendo urna as costas e outra na re- gio toraxica. Da misma villa fugiram da cadeia os presos Theopbdo Dornellas e Bernardo Paul] de Souza, arrumbando duas grades da janella que di para a ra. At a ultima data nao tintura sido capturados os fugitivos. Na cidade de Pelotas pereceo a togado o me- nor Isaas d raujo Castro, filho do finado dei- pacnaute da alfandega desta cidade Isaas Rodri- gues de Araujo Castro. O infeliz era caixeiro da loja de fazendas dos Srs. Barbosa se no arroio Santa Barbara, onde pereceo afoga- do. Falleceu na Uachoeira a Sr. Olavo Soares de Almeida. Parsut* Datas at 6 de Fevereiro : Nada reterem as folhas que roereca attenjo. aaaia Catkarina Datas at 12 de Fevereiro : Carecen, de importancia as noticias desta pro- vincia. Mioma (leraes Datas at 14 de Fevereiro : Em Ouro Preto cjutinunido em greve os traba- Ibadores do ramal de Ouro Preto, a que ha das nos referimos, comparecers! no dia 3 parante o Dr. chefe de polica, que qniz tentar um accordo entre elles e os einpreiteirjs, pagan! > estes parte dos meses vencidos, mas infelizmente nao se pode effictaar o accordo por allegarem os empreiteiros falta de dinheiro. Da Canoa communicaram ao Crrelo do Norte de Montes Claros, o stguiute : Na sexta feira, 18 do passaJo, desabou urna vi jlenta teaipcstaiie, acompanhada da forte venta- na, ua lugar denominado Lages. Diversas fi .li- llas que se recollam das preces e oracoes que se f iziam era um cruzeiro visinho, soffraram toda a unpptuosida le do vento e chova, e ficaram maltra- tadas Maria de tal, casada com Francisco Ba- ptista, a qual ficra nra pouco atrasada com urna filha, toi apanhada por um grande jaracati que cahio com a ventana, e tres horas (lepois suecum- bio, ficando a filha bastante offendida. Entretanto as chuv 13 por aqui tem faltado at agora, e as plantacoes continuara a soffrer, re- celndose que venhain a perder-se ".otalraente. No Fructal, a 18 do pissado. f iram pr-sot em flagrante delicto Balduino Jos Vieira e seu irmo Misael, que era renhida Iota cora Celestino o Mi noel do Carino, mora lores uo Garimpo, desteclia- ram entre si diversos tiros, resultando um fen- raento c:n Bilduiuo, que re^ebeu um ba?o de chumo 1 em um dos braijo.". Na occasiao e uo lugar de conflicto ia ps um m -nino de H-i'or Machado da Silva, o quil fi offenlido por nm dos tiros destechadas, in i 1 un balaeatpftsjar-a na cxa, pertida virilha. Ce esto 1 cMiiiil do Carino lograra a eva- dir se. Percorre t municipio de Juiz de Fora um bando de rabes e hngaros mase ates, que entrara t irc.i as casas, e, segundo se diz, ataciram um viajante na estrada d Rio do Peixe, roubando lhe l:2QOf00O? Foram capturados : no districto do Br-j > das Alinas, a esforcosdo delegado de Montes Cla- ros, os reos Benedicto Alves Moreira e Manos .Martins Goncalves, vulgo l'icuaraoa, tendo este fgido do poder da escolta. Por occasiao de'effectuar-se a diligencia, acha- v::in-se entriucheirados em urna casa os referidos re is que oppuseram tonaz resistencia, tendo -3e trocado eutre clles e a escolta alguns tiros resul- tan lo em uns a outros ferimentos leves. Palo subdelegado do 1 districto da cidade da Bagagem, o reo Jos Pinto Carlos 1, e uidem nado p lo JDry do Patrocinio a 4 aun ia de prislo simples e multa corresp jo lente ktavoa parte do tempo. Pelo delgalo de Murlsh, e ao logti daao minado S. Fernando, districto da Boa Familia, o inspector de quartsiro Candido Jos Marques. por ter acjinpa:ih 1 i 1 de dons paisanos, desfechad 1 dous tiros contra o ex subdelegado duquelle dis- tricto, Luiz de Souza Gidinh-. Esta dil'gen'ia teve lugar depuis de ter o dele- gado pro-edido a corpa de doliese e Mares pr-'vi- deocias Pelo delegado do Macln.'.o, o x> Marcliuo de til, criminoso no Cmpes'.re, termo de Caldas, por ter assassinado a Autoui > da Costa Simo. Em Jaguary, Antonio Leonardo da (Josta, pro- nunciado no art. 193 do cdigo penal, p lo assas- sinato perpetrado na pessoa do juiz de paz da fre- guezia do B >m Retiro. No termo da li n-Vi.-t*. Emygdio Jcs da Ro- cha, Mateara de nota, sendo a pris.io effectuada pelo del gado do termo, que tem capturado mu tos outros .'rminosos. Hn Paulo Datas at 16 de Fevereiro : Le se no Monitor lampista : O lugar denominado Villa Nova, da treguezia do Morro do Coco, d-iste municipio, foi houteinthei- tro de urna horrivel tragedia. Jos Motta, que contava 65 anuos de lade o era f;izendeiro naquella localidad-', presa tai vez de urna hatlueinac.io, cinc -o u um plauo tenebro- so, ao qual infelizmente deu execuc/2o na mudru gada de hontem. Muiiind-se de un machad) dirigi se 1 > quarto onde dorma sua esposa e, sem fazer o me- nor ruinar, para no oespertal-a, vibrou na infe lis dous trtrriveis golpes, um dos quaes quasi de- cepou lhe ac beca. A desventurada rajlbur nao teve toaepo de soltar um gemido sequer, pois a morte a oolheu instantanetmeute. Motta dirigi se depois a nm quarto visinho, onde tinba de-aute-raao paiiduru'i urna corda : e, depois de vestir a su 1 rnelhor r upa, paz tan.be.in termo a seus das; euforoando-se. A mulh"r de Motta dorma em coiuoinhia de urna tillia de 10 annos de Jado, e esta s-entin lo a cama humedecida pelo singue que jorrara das frulas filis em sua rai, uao sa'oeudo a que cusa attribur pois u quarto achava-se s escuras, cha mou por urna escrava que dorma um um quarto prximo, foi entilo que um quadro horrivel apre oencou-se a seus olbos: sua mai brbaramente assassinada all jazia baohada no proprio sangue! A pobre menina gritou por teu pai, inas em vio, e sahindo em sua procura pelo interior da casa teve ainda ne presenciar outro quadro nao menos horrivel 1 vio seu pai morto pendurado a ama oorda, suspensa do tecto i * Imagine se a dor e assnnbro da inffliz me- nina dimite desse Iugubre espectculo! Dizem-nos que contrislava vl-a. e, ma 8 tres irmsinhas, abracadas ao calaver ensau^uen'aJo de sua infortunada ini. Esta horrivel tragedia causou a raais viva im- presso ora Villa-Nova. Em Casa Branca, no dia 8 do corrente, foi encontrado na entrada do Btrro Pret', o cadver de Manoel Eugenio, com a casaca ferda a golpe de machado. Ignora-se o autor ou autores do crme. L)is o Municipio, que est presa ha um muz e alguns das, na cade*. da cidade, urna criauc 1 de dous annos de idade que alli vive era um es- tado miservel. Qual ser o crime daquelle singular prisioneiro? Constara ao Diario Popular que o Dr. Costa Carvalho, advogado muito conhecido em Campias e na capital, suicidra-se naquella cidade. Retere o Parahyba, de Guaratinsuet : No dia l do corrente realisou.se a cere- monia do levaiitamuuto da cumieira do theatro Carlos Gomes, na presenca das pessoas mais gra- da? desta cidade. Durante a festa ns b indas de msica Unio enrjiceiUe o Mafra, tocaram eacolhidas pecas dos seus repertorios. Coras Lemos no Jornal do Commercio la corte : Foi-UOS e:irmnuuie.ado o segninie telegrainina relativamente eleicao do i* districto desta pro- vincia : S. Paulo, 13 de fevereiro.'Confirmara -se a*i tristes noticias de S. Jos de Tocautins (Goyaz). De carta da capital era 25 de Janeiro extrahio o seguiute : Concluida votacao, quando comecava a cotsgera das cdulas, s eleitores conservadores Sorapio Goncalves da Almeida e Francisco Fer- reira >f artiua as arrebataran! com os livros e cor- rern) para fra. Os mesarios capto Antonio Martins Pereira e Benicio Jos Taveira correram a pos para tomal os. Chegados, porm, porta, toram recebidos par descarga da forca publica alli postada e comman* dada pe 1 alfrez t'acheco. Antonio Martins cahio morto e Taveira mortalmente ferido. Os antros cleitoies, que ficaram na sala, fecharam imme- diatamauta a porta da rus, eantra a qual, como pela janella, as pracas tasiam fogo a esmo para o interior da sala. Previa-se e receiava-se tudo isto, mais foram haldadas os pedidos feitos pre- sidencia. Mo de Janeiro Datas at 17 de fevereiro : L-ee no Diario Offietal de 16 : Nao tem o menor luudamento o boato de que s Sr. presidente do '.onaelho pretende apresentar ua prxima sesean legislativa um projecto para a extiuccao do elemento sefli dentro do prasi de 5 aonos, At boje nao ha raoivo para que S. Exc. to- nba mudado da opiuio que enuncieu na sessio de 31 do setembro do auno paseado. a'crea de Octaviano Hudson, cujo fallec- manto nos foi noticiado em telegramma esereveu o Jornai do Commercio : Quem era elle, nao ba quem o ignore nesta populosa capital, onde todos o conbeciam e esti* mavaui pelos seu*i exccllentes dotes de coraco e ineaeedivel probiada. Sem outros recursos alm do producto do seu trabalho, emguem qea neces- sitasse e a elle recorresse deixava de ser soccorri do com o proprio, nao raras veses .udo quanto na occaetto tmba, cem o autillo alheio, a raigern aos seatimentos de caridad* da nosee po- pulacho, nunca lhe faltn. Para as criancas desprotegidas da fortuna Octaviano Hudsou pedia, esmolav tudo : roupa, calcado, pensoes para educac3o,_ premion, amen- doas na Semana Santa, doces na festa do Natal, e era para admirar a alegra d'alraa com que, sa- tisfeito dos re.ultados dos seus incessantes es- forfos, dzendo-se raro jnrtador daquelles dona- tivos, apr;goava a foote d'onde emanavam. Para o velho, para a viu"a, para quantos c'le sabia que precisavam de |soccorros, estendia a mo e pedia ; pedia como a cousa mais natural, e a verlade que jamis pedio em vao. Sua alma seusivel exultava sempre qua se pratic iva urna aeco nobre, generosa ou grande ; nSo era meurr sua indignacao contra tudo que era ou lhe pareca injusto e mo. Sem posico social elevada, sem fortuna, Octaviano Hudson era entretanto merecidamente apreciado e estimado por quuitas Ihes conbeciam o bem rbrmado coraco e sua irreprehensive leal- dade. Sen nome ser sempre lembrado com sau- dade e, nao ha duvidar, sua alma descanca em p.iz. Prova inequvoca e cloquete do quanto Hud- son mereca, foi dada hontem, por todos os nossos collegas da imprenaa que, recebando no thaitro Recrcio Dramtico onde se achavam a triste no- ticia, retir-irara-se immediatamante. O seu enterro foi :ocante e concorridissimo delle se oceupou a referida foiha em artigo edito- rial, que publicaremos depois. Tambem acerca do trespasso do Barao de Laguna, esereveu a citada folha de 17 : Falleceu hontem e sepulta-89 hjje, no cemi- terio de S Francisco Xavier, este velho servidor da patria e considerado veterano da inarinha na- cional, ni qual servio activamente meio scalo, contado d; 1 de setembro de 1826, data en que, pelo almirante que commandava a esquad.-a do Rio da Prata, foi aimittdo, quando apenas linha 15 annos de idade, na qualidade de praticaute de piloto, at 14 de dezembro de 1876, em que obteve reforma n posto de almirante No siti > das Laraugeiras, portencente co- marca da Laguna, na provincia de Santa Catha- rina, na3cu Jesuino Lamego Costa a 13 de setem- bro de 1811. Seus pas Nicolao Jos Lamego Costa e D. Joaquina Antonia de Jess, trouxe- ram-o para o Rio de Janeiro, quau lo tinha 7 an- nos de idade, e aqu proporcionaram-lUu a as- trucr;o cotnpativel onx os parcos meios de que dispunham. Mostrando vocaca para a vida do mar, com) tantos outros seus comprovincianos, eoaseguio entrar para o servico da armada nu categjria de praticante de piloto. Menos de'po- tro ineses depois, o brigu 1 Rio da Prata, a que pertenca, foi abordado -Jo porto de Maldonado onde estava fondeado, por um lancha o e nove 1 13, guarnec las por 120 homens. Embora numricamente inferior, a gaa/Bicao do brigue repellio com grande bravura a aggres- s'>, da qual triumphou completamente. Por esse teito notavel, o corpo comaier:ial de Montevideo gratificou a marinbagem com um mes de sol lo c vveres para igual tempo ; o commaudinte e otfi- ciaes foram promovidos, e nessa occasiao o prati- cante de piloto Lunego foi nomeado 2" tenente de e.o.ninisso Por decreto de 12 de Outubro de 1827 foi-lhe conferida a cffectividade desse posto, sendo promovido a 1 teneute, por decreto de 7 de Setembro de 1837, a capico-teneute, por decreto de 16 de Maio de 1810, a capto de fragata, por decreto de 14 de Marco de 1849, a capito de mar e guerra, por decreto de 3 de Marco de 1852, a chefe de diviso, por decreto de 2 de Dezembro de 1856, a ehete de esquadra, por decreto de 21 de Janeiro lie 1867, -e a vice almirante, por decreto de 7 de Fevereiro de 1874. Foi-lbe concedida a reform no pos'o de almirante, por decreto d 14 de.Dezemb-o de 1876. No arg) periodo de 50 anuos de vida activa, L unego foi encarrujado de numerosas commis- soes, que sempre desempenhou a contento do go- verno ; em neohuma, pirm, se desvelou mais do iiu* n* asp-'ccao do Arsenal de Marinha da cor- te na memoravel poca da guerra do Paragay. No carg> de eonselheiro de guerra, continuou a servir mesmo depois de reformado, at ser ac- ominettid) da euferini la le de que fjlleeju. Apnvincii do smi nasci'iient: elegeu-o de- putado Asseinhli Geral iiis legislaturas IO, IIa e 14", e cout-uiplou-o na lista triplice apre- sentada cori pira pee'iichimento da vaga de senador, sendo 6 esollulo c n im -a lo por decreto de 11 de Dezembro de 1872. Pelos relevantes Berridos que prestou foi uo- raeado segundo Bar.Io da Laguna e veeador de S. M. a iinperatris. Foi durante alguns annos provedor do asylo de Santa Leopoldina e director de varas compa- nhias commerei es. Era ondeeorado com a in J ih i de ouro n.*2 da campanha do Rio da Prata, official da impe- rial Ordem do Cruzeiro, dignitario da da Rosa, gr-crez da de S. Bento de Aviz, coramendador da de Nossa Senhora da Crraceicao de Villa-Vico- sa, de Portugal, de Carlos III, de Hespanha, da L-giao de Honra, da Frant; i, e da do Leac Neer- lands, da II illui la, c gi craz de Santo Esta- nislao, da Russia. O Barao da Laguna era dotado le coracao boudoso e deixa multas -gratas e gratas recorda- coes dos numerosos mu os de philantropia e cari* dade queprat.cou. Babia Datas at 20 de Fevereiro. As noticias sao de ioteresse local. Lemos na Gazeta da Bahia de 16 : Por telegramma, recebido do llhos, datado de ante hontem, sbese terem sido alli presos Tniago e Candido, mandatarios dos assassi natos pratcados no dia 9 de Novembro prximo findo, as pessoas dos infelizes Joo Carlos Hohlenwe- ger, Marsonilio da Freitas e Antonio de Souza, j se achaudo tambara presos os mandantes Gentil Jes de Castro e aeus irra A' actividade e energa do delegado de poli- ca daquella cidade, tenente-corouel Joaquim Ferreira de Paiva, auxiliado pelo subdelegado do 2 districto d'Almada, Joo Ferreira de Souza, se deve a importante captura dos dous primeiros cri- minosos ; pelo que sao dignos de louvor. 7 V EXTERIOR Portugal ,PROPOSTA3 DE FAZESDA i Das Nooidadee, de Lisboa) \. i. loniriliuiro (eral inobi- I tarta Abrange na sua incidencia o exercicio do com- mercio e de todas as demais industrias, profissoes, artes cu oficios ; as manifestaces da riqueza in- dividual indicadas na lei; os juros, lucros ou di- videndos pagos ou distribuidos por saciedades anonymas e os lucras auterid-is por determinadas eraprozas ; os venoimentos de todos os empraga- dos pblicos do estado ou das corporacoes admi- nistrativas ; e eatabeleciioen'os subsidiados ou nao pelo estado o anida de outros; as prestac6es ou pensoes pigas pelas sociedades anquyinas ; oe reudimeutos dos capitacs empreados em obriga- co-.'s e outros ttulos de divida publica fundada (interna) ou amortisavel, e os de papis semelhan- tes representativos de emprestirnos contrahidos por corporacoes administrativas e estabeleeimen- tos subsidiados ou nao pelo estado e por empresas constituidas em sociedades anonymas ou parcerias mercantis e bem assim os rendimentos de acedes dessas sesmas sociedades; os lucros auferidos ou atti buidos aos capitaes, por qualquer outra forma mutuados a individuos ou a sociedades particu- lares ; as rendas ou valores locativos das casas de habitacio ou como taet considera las. Cerno su v, nada escapa. A cuntribuicao geral mobiliaria compoo-se de taxas fixas ou variaveis p?r compeusaeao ; de porceutageus fixas ; de urna porceotagem media complemeut-ir. , A contribuicao geral mobiliaria e da contingen- te, fizado anuualraente pelas cortes no orcamento ou em le especial. As cortes fixarao tambera annualmente as porcentagans fixas, que no anno seguinte devam ser applieadas aos rendimentos a lia aujeitas. Para os effeitos da contribuicao geral mobiliaria as povoaces do coutinente e i has sao clasai&ca- das em seis ordene : a l' comprehende Lisboa, senos a sona annexada ao municipio pela lei de 18'de julbo de 188 ; a i' o Parto, steuos as Ire- guesias eucorporadas na 3* alaste, a nova zoua aanexada a Lisboa e a treguezia do Beato ; a 3> as demais cidades que forera capitaes de districto, qualquer e}ue saja a sua populacho, as freguesiss de Campanha, Lordello, Foz e Paranbos (Parte); a povoaoao. ia do conselho de Villa Nova de Gaia, e todas hs cabecas de comarca que tivarens menos de 4,000 habitantes, e as caberas de con- i / ?^ 1 -di L 1..6.V.1 >; de Peroainbucotyuartaeira 24 e Fevereiro de 1HN6 3 elho que tiverem mais de 8,000 ; iMn cabecea do eoncelho com menofc de 3,000 habitante*, e a* outras povoacoe* que teabam mais do 1,000; a 6" as povoaeOas restantes. As industrias, profissSes, artes ou offieio*, em cujas taias ioflue a ordem das povoacoe* ond fbrein exe-cidoa, sSo distribuidos em oito classes. A p 'ssoa, que no conceibo exercer a mesina ou aa meam is industrias, profisaoea, ar es ou oficios, em diff.'rentes locaes. entrar pra a contribuieao com Untas taxas quanto torein os diversos eata- beleciuoentos. Dj meemo modo, a pessoa que exercer mais de urna profUsao, arte ou oficio, pa - gara par cada uin deiles a respectiva taxa. Os empregados pblicos ficam sujeitos a esta meama regra pela industriis ou profisodu, que ezer- cerem. Silo sujeitos a porcentagem fxa os lucros, juros e di vi leudos das sociedades anonymas ; os lucros produjidos por os cctaculos pblicos, calculados pelo producto de urna receita completa ou de urna encheutu em cada mez de trabalbo sem de Juco de deapezas ; o voncimentos que perceberem oa administradores, gerentes e quaesquer outros em- presa fe* de socied idea auouym is ou outras an- logas ; oa veociinentos dos em pregados de cj n prouoissos maritim >a e os dos einpregadoa das coin- panhi s dos cainiuhos de ferro portuguezee ; os emolumentoarecebidja pelos einpregados pblicos; oa orden id ja, sidos e quaesquer pensos paga, pelo governo, pelas corpjracoes aainiuistrativaa on por quaesquer estab lecimeutos ; as prestacas ou pensoea pagas pdaa sociedades anonymaa de qualquer cap ce ; o juros recibidos pelos cr do res do estado por obrigicoes e ttulos de divida fundida interna ou amortisavel ;_ os juros rece bidos pcloa cr-dores das corporac administra- tivas e dos estabelecimentoa subsidiados ou nao pelo catado ; os juroa ou dividendos recibidos p - los credores e accionistas das socie lados auo- nymas e parcenaa mercantis de qualquer especie. Sao computadas, para este effeito, as quautias levadas a funda de reserva ou conta de ca- pital. A coutribuicao geral mobiliarm cobra-se por descont na acto do pagamento dos vencimentos, prestacoea ou penaos, juros e dividendos. Oa respectivos eslab lecimentos ficam obrigados para com o estado, consideraudo-se subrogados dos di reitos da azeida nacional para o reemoolso. Ficain sujeitos a porcentagcm fixa todis oa lu- cros ou intercsaea cerros atribuidos a capitaes de importancia uao interior a 30*. Compreheu leu se u ata (lisp)sicao as tomas em partilhis, desdo 3ue renca u juros. Todos os capitaes n*-stas con- icVs ficam sujeitos a manifest; faltando o ma- nifest, nao ser adraittido em juizo titulo algum, alada que de data interior da lei. <<"A' contnbui ao nobiliaria por porcentagem complementar ficam sujeitos, no continente do reD as rendas ou val >rea locativoa das casas de habitaba i uo inferiores a 20 as trras de 1= ordem, 15 uas de 2, 10 naa 3a e 4 e 5< as de 5 e 6". Sao c usideradaa casas de habitaeao aquellaa em que eatijmi estaoelecidas sociedades recrean vas. Sai cunside-adas eotno habtalas, embora nao '.aja aellas residencia eflvetiva, e estejam com eacriptos, a3 casas arrendadas com destino a hi- bitacao e as casas mobil . As taxas fixas d ia manifestacoes de riqueza individual recaen sobre criados do sexo masculino, sobre cavalloa, eguas ou muars sobre os vehcu- los destinados ao ixausporte de p 'sso .s. Estaa taxas s> devidaa em cada cmelo ou bairro, em que o contribuiute tiver criados, cavalgaduraa ou vehculos a ellaa sujeitos. No laucamente das taxas nao afilie o maior ou menor uso, que o contri- buinte faca das respectivas cavalgaduraa ou ve- hculos. Em cada cousclho ou bairro far-se-ha anuual- meu'.e uai arrolime oto de tolas as pes3oaa que, estivein sujcitas c ntribuicio geral mooiliaria, Este arrolamento servir de matriz para a contri- buieao. Paraoservicj da organisa$ao daa ina- trizca da contribuieio geral m 'biliaria haver em cada couselho informadorea louvalos eapeciaea. nomeados pelo delegado do theaouro. Nos conse- ltaos maia populosos, oa contnbuiutes podero for- mar gremios. A reparticao da porcentagem complementar ser feita em cada freguefcia, ou grup) de freguezias, por umacoinmissao parocbal, o > aposta do parocbo, d'um contribuinte desigualo pelo escrivao de fa zend i, e de ^eia vog 's, eleitos pelos e mtnbuintea entre si. Esta eleicao regula-ae conforme as ou- tras leiouoa parochiaes. Competeaos gremios e s commisjoes parochiaes dos coutribuintes a reparticao da porcentagem, ccmplementar, que e applicavel s rendas e valo- rea locativoa. Na falta deaaa reparticao, compete ao eacrivo de fazenda a applicac&o da porcenta- gem media complementar, que for animalmente fi xada pelo governo. Eatas dispoaicoe importam um aggravamento enorme na antiga contribuieao de renda de casas. Os estabelecimentos industnaes s5o garanta es- pecial das collectas, qu-' sobre ellee recairem. Os logiatas e chefes de eatabelecimentos industriaes e de emprezas, corporacoes ou sociedades anonymas de qualquer especie, responden! pelas collectas, a que os seus respectivos empregados estiverem su- jeitos. A despeza com as matrizea ser levada em conta na fixaco do contingente do anno seguinte. O governo fica autorisado a fazer os re^ulamentos necessarios para execucao da lei. As tabellas annexas a esta proposta alteram a class&cacao d varas industrias e profissoes. As taxas por inanifesUcoes de riqueza sio as eguintes : Um criado, 2*500 as trras de l e 2 ordem ; e 1|000 as restantes. Dous criados, 6000 as tenas da 1 e 2' or- dem j 4J500 as de 31 e 41000 as restantes. Tres criados, 18JO0O naa trras de Ia e 2 ordem 13*500 as de 3a e 12*000 as reatantes. Quatro criados, 40*000 as trra* de 1 e 2a or- dem ; 30*003 as 3' e 26J000 as restantes. Cada um a mais de quatro, '0*000 naa trras de Ia e 2a erdem ; 78500 as de 3' e 6*500 as restantes. Um cavallo, egua, ou muar, 12*000 6*000 e 2* conforme aquella classificacao de trras. Dous ditos, 30SO00, 16S0O0 e 44000. Trea ditoa, 60*000, 36*000 < 9J000. Quatro dit,s, 100*000,60*000 e 18*000. Cada um a mais de quatro, 25*00J 15*000 e 4*500. Um vehculo de dus rodas, tirado, por um ca- vallo, egua ou muar, 15*000 9*000 e 4*500. Um dito, dito tirado por dous ditos, 30*' 00 18* e 9*000. Um dito de quatro. rodas tirado por um dito, 30*000 18*000 e 9*000. Um dito, dito, tira io por dous ditos, 30*000 18* 9*000 Cada vehculo a mais, desmontado ou servido pelos mesmos cavfllcs, eguas ou muars, 50 por cento da respectiva taxa. A' taxa de cada vehculo montado, ato teudo cavalgadura ou cavalgaduraa correspondente acrece a taxa que por estas faf deida, assim orno a do respectivo criado ou criados. N. ollera* no anuo d<> ISS* Sociedades anonymas e outras anlogas, pe- los jures, dividendos, etc.15 por cent.*. Espectculos pblicos, sobre o producto de uibu reoeita completa oa d'ins* endiente, em de- dacgo de despezas, em cada mes de trabalho, se- ja qual for o numero de das7 1/2 por canto. A's contpaahias ambulantes exigir-ne-faa o pa- gamento adiantado ou fianea idnea. __ Directores o gerentes de qaalqaer denomi nacao, pelos seas vencimentos e gratioacoes, cer- ta* ou vaHavei12 por cento. Empregados de compromiaso* niaritim > e daa companhios de caminh de trro, pelo* seus vencimentos -7 1/2 por cento. __ Empregados pblicos, do Estado ou daa cor prico -a administrativas, pelos seus ecoolamentos 15 por cento. Embregados pblicos, ou a elles equiparado*, pelos eus vene uvnto -2 por cento. Pensionistas ou prestaciouados das socielades anraymaa, pela importancia da pen* ou presta- ci animal2 por cento. Credorea do Estado por obrigacoe* e t:tul * de aivida interna fundada por amortisavel, pela importancia dos respectivo* que receberem joros 3 por cento. Credores accionistas ou compartea de socie- dades anonymas ou paroeriaa de qualquer especie, pela importancia do* respectivo* juro* 3 por cento. Credorea de eerporaeee* administras!van, on de quaesquer estabeleeim nto*, subsidiado* ou nao pelo estado, pela importancia aoa juroa 3 or Credores partioafcarea por capitaei mnr- do*, peto* jaro*13 1/i por cento. N. *oe>ra;a>aliimcm> dea aervle*t ale Aaaemelat Mearlcie* e caaaaa- pregados de livre nomoaclo do governo ; mas, em L sboa e Porto, ai nomiaco s ivem recahir em primeiros oficiaos das direcedes g^raea das con- tribuicea directas, thes jurara e proprios nacio- naea. Para oa demais disuiotos, as nom^acoes devem recahir em primiiroa oa segundos officiaes dai repartioons de fazenda dos diatrieca* de Lis- boa, Porto e Puncha!, offi 'iaea da* repartieres de fazenda dos oonselhos de primeira ordem, com mais de cinco aun js de exercicio na claase. Os escrives de fazenda dis conselhos de capi- taes de districto s podero sea nomeados de entre os primeiros oficiaos das repartics de fazenda dos districto i de Lisboa. Porto e Puncha!, os ofi- ciaos das repartyoes de fasenla do* outros dis- trictoa, o escrives de fazeada do* conselhos de primeira ordem, tendo nelles mais de um anno de bom servico. Oa lugares de escrives de fazenda doa demais conselhos de primeira ou segunda ordem, sero prvidos alteruadauvut- por autiguid ide e por concurso Oa de terceira ordem, se o asmpre prvidos por concurso e prova* praticas. Oa concursos serlo abortos anaualmente, ou quanlo o governo o determinar, parante as repar- ticosa dos districtos de Lisboa, Porto e Pouta Del- gada, sendo o reino e ilhaa divididoa em tres cir- cumscripcoes correspondentes. Nenhum eacrivo de faz-nda poder permane- cer por maia de ciuc unnos no mesmo couselho ou bairro. Bi creados inspectores de ontribiticoes para visitar recular e permanentemente as repartico.:s d* fazeu.ii Uos couselii js. Haver um cada dis- tricto, e li,uo cu' Bada um doa diatrietjs de Lis- boa Porto. Os inspectores de contribuicoes te- rio a gratificaco de 3* por da. Os iusp -ctorea nomeadoa deixam vagos os seus lugares nos respectivos quadros. Cessaudo as func- c j de iusp ctorea, ficam addidos a caaes quadros ciin oaaatigoa vencimentos. Os lugares de thesoureiro pagador e de recebe- dor de comarca sero p'vidos por ejocursos de provas pratica*. \. 4 Be-forma da paula adaanelra A pauta de importaco comprehende 12 classes com 410 artigos. As doze classes sao :=Animaos e seu productos; la e pollos ; aula; algoJo; linho e seus cong- neres; madeira; substancias mineraes, vidro, crystal e productos cermicos: metaea ; substan- cias alimenticias; diversas substancias produc tos; instrumontos, machinas, apparelhos e uten- silios embregados n> sciencia, na industria e ua agricultura; manufacturas diversas. As materias primas sao Iivre3 de dircito de m- portai;, cora excepeo do ferro. A pauta de exportaco comprehande 18 nme- ros. V reexportacio e bildeucaj c livre de direitos. A pauta dos direitos de consumo em Lisboa c iopr. lleude quatro classes com 55 nmeros. Es sas classes s) :Carnes, farinceos, liquido*, va- rios genero*. Estes direitos sao :onsideravclmente agir.iva- dos. Nao pdenlo truuscrever todas as taxas, ah vo algum 'S : la lo bovino, peso das rezes vivas, por cada kilo 25 ris Gado ovino, castrado, ca la ral 240 Gado ovino, nao castrado, cada rez 350 Gtdo ca>riuo, idem 260 Carne limpa de gado bovino, cada kilo 70 Carue limpa di1 gad i ovino, cada kilo 30 Pircos vivos, cada kil j 45 * Porcos morios, i lem 60 I' ts e peruas, cada um 50 Caca, cada kilo 40 CriHCn, viva, cala kilo 20 Criaco, morta, idem 30 \. r> -Beai iii- a(aa Manda cobrar o imposto de real de agua tam- bem naa ilhas adjaecutes, que at agora estavam sonta deiles. E' exee;>tuada a cidade de Lisboa, onde se obraro os direitos de consumo estabelo- cdos ua pauta especial. O pagamento da contribuieao industrial das ta brcas de bebidas alcoolcas e fermentadas, em Lisboa e Porto, fica sujeito ao rgimen commum, ali il indo-se a excepeo do artigo 21 da tabella ge- ral da contribuico industrial, approvada por de- creto de 3 de junho de 18S0. A tabella do imposto do real de agua, que tam- bem aggravada, a seguinte : ' .'ames verde, secces, salgadas, ou por qual- quer modo preparadas as capitaes de districto e Villa Nova de Gaya, 25 ris e as ou'ras trras 12 ris por cada kilo. Arroz descascado, 10 ris por cada kilo. Vinho, as capitaes do districto e em Villa Nova de Gaya, 15 ris, e as outras torras 10 ris por cada litro. Vinagre, 7 ris e 5 ris segundo a mesma dis- liucco e medida. Bebidas alcoolcas, 60 rise 50 ris. Bebidas fermentadas, 10 ris e 5 ris. Azeite de oliveira, 2ti ris e 10 ris. O aggravamento do real de agua, para o vinho as capitees de districto, de mais de cento por cento : e para a carne de cento e cincoenta por cento. as outras trras tambem augmenta. 2"J. Flxarwo Fixaadispeza extiaordinaria neste exerccio em 4:285 contos : sendo 10 para o ministerio do reino ; 200 para o ministerio da guerra ; 665 para o da raarinha, e 3:410 para as obras pubusas. Autoras o governo a levantar pelos meos que julgar mais convenientes, esta quantia. 129 1 29 60 22 7 3 1 6-129 1 4 18 5 1-24 KtviSTA DIARIA ienador do Imperio Seguio hontem oara o rtio de Janeiro, no paquete nacional Esp i- ro-Santo, o 8r. senador Laix Pelippe de Souza Leo. S. Ex i. foi acompanhado at o caes do embar- que por unmer sos amigos polticos, sahiudo do directorio do partid liberal, ra Duque de Ca- xias. Aaxillailora da AgriculturaHoje, 'realisou no bosque de Bolonha. 1 hora da tardo, reune-se em gesso ordinaria o' Dotado di um excolloute carcter, era estimado de todos qoantos o cooh'?iam. (j A'sua Exma. familia apresentamos os nosso psames. Cruaador Medusa -Por portara* data- das de ante-hontem firam, pelo Sr. inspector da Alfandejg, ex merados a commandante do croza dor Meiima Antonio Coelho Ribeiro Roma, e, a seu pedid j, o immediato Francisco de Aasis Gon- Qa/ves Penna e, na mesmi data, nomixdi pira o luirar de co n nauianto o Sr. Pabio iao que de- ver propor para immediato peesoade sua confian ca. Bxamea preparatorio*Eis o resulla- do de* exames foitoa hontem na Paculdade de Di- r to : Gecgrphia Plenamente 1 Approvados 89 Pindaram-se os exames desta sciancia sendo este o resultado total. Inscrnveram-se Distincco Plenamente Approvados Reprova los Faltaram a prova oral Levantaram-se da escripia Sorprehendido copiando Faltaram as chamada* Arithmetica Distincco Plenamente Approvados Reprovados Faltou a oral Sero chamados hoje exame de arithmetica Alberto Borgea Pereira Agostinho Jos dos Santos. Alexauire Felcio doa Santos A lexaudre Thoroaz Pereira da Silva Alfonso Munteiro Fessoa Carlos Ramos Ferreira Coimbra. Francisco Gomes Araujo Sobrinho Gustavo Kraase Joo Joaqum Correia de Oliveira Joo L ipes Mo eir Lima do Naacimento Juaqum Gregorio Pessoa Guerra Joaquim Guedes Correia Gondn Fiiho Joaquim Xunes Fe.reira Coimbra Jos Correia de Amorim Jos Gaspar Loyo Jos Solou de Mello Jos Pedro de Moura Gondim Lmz Auguato Ferreira Lapes Luiz de Franca Pereira Lycurgo Pm-ntel de Alouquerquc Manoel Antonio dos Santos Da* Filho Mauocl Abilio Nunea Ferreira Manoel de Freitas iunnares Manoel Arihur Huniz Proclama de caaamentoaNa ma- triz de Afiogaios 21 de Fevereiro foram lidos os eguintes i * De Herminio da Silva com Joanna dos Reme- dios do Naacimento. De Mano-I do Nascimento da Vera-Cruz com Elpidia Mara da Conceieo. Na matriz da Boa-Vista foram lidos no mes- mo dia os seguiutes : De Autonio da Silva Ismael com Amelia de Oli- veira Campos. De Theophilo Augusto de Azevedo Souza com M irianna Zulmira Pinto. Na matriz de Santo Antonio foram lidos no mesmo dia : De Nominando Silva com Laura de Abreu Por- to. De Vic'oriano Arago Elbe com Amelia Bap- tiata da Costa. Francisco Vaneara Guimares com Helena Franceliiia Retrato gratnO pcasoai do Banco de Londres acaba ae augmentar se com um photo- grapho, cuja misso consiste em tirar photogra- pbas sem que se perceba, todas as pessas sus- peitas que se apresenCam a cobrar na caixa do Banco. O Banco decido-se a tomar esta deliberaco em viata do numero extraordinario de cavalleiros d'in- dustria de toda especie que p^etendem expo - i al-o. E' impcssivel submetter a um interrogatorio toda gente que se apresenta com um cheque na caixa. O caixa paga no acto os chequee que se apresentam, pormjse apresenta se mais tarde alguiua recla- maco, o empre-^do nao pode dar os signaes pes- soaes do individuo que cobrou o cheque, objecto da reclamaco. Para evitar isto, o photographo do Banco tirar por ordem secreta d* caixa e sem que ninguem mais que elle tenha noticia disao, aa pessoas des- conh'icidas que vo cobrar caixa, aproveitando para a operaco o momento em que o caixa est faz ndoo pagamento. A FarcitaCom este nome foi baptisado um novo elomento de destruico que avantaja em seus trrriveis effetos a dyu imite, levando-lho demaia a vantagem de que muito mais econmica que esta substancia explosiva. Compoe-3c esp cialmente da celulosa e nitrogli- cerina. E' muito menos sonsivel ao choque que a dyna- mite, c por conseguinte mais segura para traus portal a : seu estado gelatinoso permitte adptala a todas as necessidades e vaos em que deve produ- zir seus effeiloa : impermeavel e sua foica expo siva pode calcular-se que de un* 25 30 por 100 superior da dynamite. Ainda que seu preco difiere pouco desta, si se tiver em conta a vantagem que lhe leva em torca, vem a ficar muito mais econmica. O inventor, que um chimico sueco, pedio pri- vilegio eatabelecendo urna fabrica de seu novo pro ducto. Os resoltados pratico* da farcita fazem crer que nao paseara muito tempo sem que substitua a dy- namite no servico dos torpedos. Dona duelloaPor causa de nm artigo do EvenemiU, em que se julgou offendido o conde Albert Diou, este desafiou o redactor daquelle jor- nal, Edmond Maquier, _para um duello, que se Cello..hii ciaar-ao-h F' PeU agente SteppU, s lt horas, na ra de Pe- dro Alfonso n. 3G, do estabeleci ment ah sito. .Pelo agente Alfredo Guimares, s 11 horas, ra do Bom Jess n. 45, de pmellas e chileiras esmaltadas e estanhadas. Amanh : Peto omento Burlamaqui, s 11 h iras, na ra do Imperador n. 22, de predios. Peto agente MLartins, s 11 horas, na ra ea- treita do Rosario n. 35, de movis, loucas, vidroa, etc., etc. Peto agente Pinto, s 11 horaa, rut do Mar quez de Olinda u. 4, de obras de cabellos e mo- vis. Peto agente Modesto Baptista, s 11 horas, na rua do Bom Jesui u 19, do mivcis, loucas, vinhos, quinquilharias, etc, ete. Hlnnaa fuuenreaSero celebradas : Hoje : Va 8 horas, no Paraiso, por alma de Manoel Jo- s dos Santos ; s 7 1/2 horas, no E^pisito Santo, por alma de D. Mara de Azevedo llamos. Amanh : As' 8 horas, no Paraizo, por alma de Manoel Jos dos Santos. Cana de UetenroMovimento dos pre- sos no dia 22 de Fevereiro : Exstiam presos 324, entraram 2, sahram 10, existem 316. A saber: Nacionaes 288, mulberes 6, eatrangeiros 6, es cravos sentenciados e processados 10, ditos de cor- reucao 6.Total 316. Arracoado&W, aeudo : boua 301, doeufes 8. Total 309. Teve alta: Antonio Manoel dos Santos. Lotera dagprovtnrlaSabbado 27de Fevereiro, se extrabir lotera n. 30, em bene- ficio da matriz da Graca. No consistorio da igreja de Nossa Senhora da ConceicSo dos Militares, se acharo expoatas as urnas e as esphems arrumadas em ordem num- rica, aprecaco do publico, Lotera BxtraordiaarCa do api ranga-O 4o e ul'.imo sorteio das 4 e 5> seres desta importante lotera, cujo maior premio de 150:000*000, ser extahida a 9 de Abril. \cham-8e>-xuosto a venda os restos des bilbe- tes na Casa da Fortuna ra Primeiro de Marco n. 23. Katrtctoi O delegado i do theaouro cootinuam a ser em em c inselho admiristrativo da Sociedade Auxiliado- ra da Agricultura de Peruambuco, na respectiva sede. L nella mal fechada, penetr iram no predio n. 8 da ra da Saudade, onde reside o Sr. eacrivo Caval cante, e, trabalhando limpameote e sem desparta rem as pessoas da casa, turtaram um relogio e ca- deia de ouro, diversas joias de ouro e prata, 16* . m meda papel e alguna objectos. Tribunal do Jury do Recite ~ Foram hont' m julgados os reos Manoel Antonio de Andra de, Joo Jorge, Vicente Joe Ferreira dos Santos e o lbf rto Tito, pronunciados no artigo 254 do c- digo criminal. Encarregou se da defeza o Dr. Luiz EmyJiv R idrgoes Vianna. Foram coudemnados a 4 annoa e 6 mezas de ga- les e multa de 12 e meio por cento do valor rou- ba lo os reos Andrade, Vicente e Tito, sendo o rea Joo Jorge condemnado a 1 anno de gales e mul- ta de 5 por cento do valor roubado. A defeza appeUou para o superior Tribunal da Relaco. Fabrica de flaco e lecdoaEm as- sembla geral, de vem reunir se boje 1 hora da tarde, no sa io da Associuco Commercial Benefi- c nti-, oa accionista* da fabrica de fiaco e tecido* da Magdalena. ademalnadora Os accionistas desta companhia de aeguros, devem reunir ge amanh, i 1 hora da tarde, em aasembla ger .1 para exame das contos do anno dado e eieico da nova com- misao fiscal Artlataa Mecbanicoa e Liiberaee Amanh, s 6 horas da tarde, funeciona esta as- sociacao para dar posse aoa seas novo* funeciona- ros. Tbeatro Manto tntoaiaO inteligen- te artista Eugenio de Magalhe*, auxiliado por alguna collega* asna, di um espectculo em seu beneficio, no tnearro Santo Antonio, no dia 28 do correite, domingo prximo, levando soeua o li- do drama em 5 actos O Md-co ios criancat. E' de esperar que o publico auxilie o lutclligen- te artista, que tantas horas gratas |lhe tem offere- cido. evtata da Oaarrvataria Recebemos da corte o n. 2, do corrente mez, da Revista do Oh- niinafnrii". publiaaaio feita pala .Imperial Obser vatorio Imaerial le Rio da Janeiro. paUlsuulmeaif Na domingo ultimo falle- cen ao engeuho Goararape*, victima de ama af- taaaao enrdiaoa, o Dr. Jas Vacante Doarte Biaa- Coutavr. o fallecido cerca da SO * araaataaal da nsovitocia m Oear, daidaae ear,q8 i i iiaaaritiii (ral le gi lat va. All, ao terceiro ataque, >ndo dar de encontr a um landeau, que pertencia urna daa testemunhas, comecou a correr, sempre perseguido pelo adver- sario, e dando todos os sigues de... nao querer mais combate. Traiido de novo ao campo, a lucta recomecou, ficando Maquier com um braco atravessado- pela espada do conde. As tsatemunbas julgaram sa- tisfeitas as honras dos combatentes. Como, porm, na acta figurn este episodio, o escaidaio foi tal, que Mequier pedio a coavocacao de um trib al de honra, para julgar ofacto, e que deve ter reunido na terca-feira ultima. Tambem no domingo se realisou um outro duel- lo entre o mesmo conde e outro redactor do Eve- nement, o Sr. D< do, recebendo Deschaonus, logo a primeira inves- tida, nm grande ferimento no braco, que foi jul- gado suficiente para terminar a lucta. V-se que o conde Dioujurou que ha de furar os bracos de todo* os redac'ores do nosso collega parisiense. Bom divertimsnto. Oa aoberanoa europeaa O Fgaro nota que actualmente quasi todo* oa paizes esto sendo governados por dynaftia* estrangeiras. Na Inglaterra reina ama dyaastm allem, do de Jorge I de Hanover, que era originario d'Oma- bruek A' meama origem allem pertence a familia rei- nante na Russia, a eaaa de Holstein-Gottorp, que subi ao throno com Pedro III marido da grande Catharina que era igualmente allem. A Dinamarca governada por principes que pertencem casa allem d'Oldembourg. Finalmente tambem da Allemanba que sao originarios principes da Roumania, Cario* de H ihenzollern e o principe da Bulgaria, Alexaadre de Batteuberg. A casa de Bourbon, que reina oa Hespanha, na pssoa da princesa herdeira de seu pai, Affaoao XII, francesa. )a meama origem a casa que governa na<6ue- cia, de -do Bernardotte. Igualmnte urna familia francesa, a casa de Lorena, dirige ae destino* da Austria, desde 1745, data da elei$lo de Fnnciseo III da Lorena, espe- sa de Maria fheresa. Um principe dinamarqus reina na Grecia sob o nome de Jorge L Emquanto Italia, a* origen* de Humberto, o 1 eaade de Saboia, conaervam-se deeconheeidas, at- tnwiindo lhe uns, por pai, Berold, da casa de Sa- xe; ourros disendo-o filho de Rodolpho III, du- qj*e de Borgonba. Em qualquer das hypotheaes a eaaa de Saboia nao italiana da origem Em resumo, oa aicos pases da Europa govar- ve}nado* por prroeiaee srigiaario* do proprio paiz aio Portugal, a Turqua, e o* di\erao* retaos al- lemie* i frente do* quaes est a Prnjaia. botera do alio Os bilhetes da 3' parte da 195, do novo plano, do premio de 100:0J0*0)0, achim-se venda aa Casa da Fortuna ra Pri- meiro de Marco. ajoteria do Ceara de 800:OOOSooo - A' 6a aene d'esta grande lotera, cujo m lior pre- mio de 250:00J*OO0, se extrahir improterivel- mente no da 2 de marco, as 2 horas da tarde. Os bilhutes acham-se venda na Casa da For- tuna, ra Primeiro de Marco n. 23. Herrado Municipal de *. Js<- n ivimento destu Mercado no dia 23 do corren te, foi o seguinte: Entraram : 28 boia pesando 3.438 kilos- 308 kilos de peixe a 20 ris 6*160 15 taboleiro* a 200 res 3(u00 65 cargas de farinha a 200 ris 13*000 21 dita* de fructas diversas a 300 ris 6*30 > 10 Suinos a 200 ris 2*000 Preoos do da: Carue verde a 640 e 480 lis o kilo. Suinos a 700 > 600 ris idem. Carnero a 640 el* ris idem. Farinha de 560 a 32J ris a euia Milho de 26) a3<0 ris dem. Feijo de 700 a.t*250 ris idea:. Foram oceupados: 21 columnas a 600 ris 11*4 X) 44 talhos de carne vrde a 1*000 moa. 20 ditos de ditos a 2* 40*000 45 compartimentos de tainha e co- midas a 500 ris 22 500 65 ditos do leguraes a 400 ris 26*000 16 compartimentos de suino a 700 ris 11*200 13 ditos de fressuras a 600 ris 7*800 Deve ter sido arrecaiada neste dia a quantia de 191*160 Maiadouro Publico. Foram abatidas no Matadouro da Cabanga 82 rezes para o consu- mo do dia 14 do corrente mes Cemiterio publico 'Ib'.uario do dia 20 do corrente : Mara, Pernambuco, 8 das, Boa-Vista: ttano. Anna Baptista da Silva, Pernambuco, 72 annos, viuva, Boa-Vista; erysipela. Agoatinho Luiz B.zerra do Naseimento, Per- nambuco, 35 annos, casado, Boa-Vista ; congesto cerebral. Raphaele Badele. Italia, 57 ainos, casad >. Ba- Vista; tubrculos pulmonares. Ignacio Pereira Cabral, Paraoyba, 68 aunos, solteiro, Boa-Vista ; anasarca. Clara Genoveva da Conceico, Rio Grande do Norte, 32 annos, solteira, Boa Vista; tubercolos pulmonares. Antonio Mathias, Pernambuco, 35 annos, sol- teiro, Boa-Vista; congesto cerebral, Francisca das Chagas Conceico, Pernambuco, 25 annos, solteira, Sauto Antonio ; paralysia. Maria, Pernambuco, 8 mezes, Boa-Vista; in- fer te. Jesepha Maria da Couceiclo, Pernambuco, S. Jos, remettida pela subielegacia. 21 Francisca, Pernambuco, 5 mezes, Boa-Vista', interite. Jos Soares do R-go Villela, Pernambuco, 25 anuos, solteiro, Boa-Vista, remettido pela sabdele- gacia. Silvia, Pernamboco, 3 mezes, Afogados ; con- vulsc*. Francisco Hermillo de Oliveira, Pernambuco, 33 annos, solteiro, Boa Vista; tubrculos pulmo- nares. CHRONICA JDDICIARIA Tribunal da Helafo SESSO EXTRAORDINARIA EM 22 DE FEVEREIRO DE 1886 PRESIDENCIA DO EXM. SR. COS8ELHEIRO QDITINO DB MIRANDA Secretario Dr. Virgilio Coelho As lioi as do costume, presentes os Srs. desem- bargado!' s em numero legal, foi aberta a sesso, depois de lida e approvada a acta da antecedente. Deram -se os seguiutes JLQAMENTOS Recursos eleitoraes De Salgueiro -Recorrente Antonio Gomes Cor- reia da Cruz, recorrido Manoel Rodrigues da Sil- va. Relator o Sr. conselheiro Freitas Henriques. Deu-se provimento, unnimemente, para ser desalistado o recorrido. De Traip Recorrente Luiz Bras da Salva, re corr io o juizo. Relator o Sr. couselkeira Freitas Henriques. Deu-se provimento ao recurso contra o* voto* dos Sr*. deaembargaderes Alvo Ribeiro e Pire* Ferreira. De MamanguapeRecorrente Pedro E nilie dos Santos, recorrido o juizo. Relator o Sr. conse- lheiro Freitas Henriques.Negou-se proviinento ao recurso, unnimemente. De Cimbre*Recorrente Ang'l Francisco Al- ves, recorrido o juizo. Relator o Sr. conselheiro Fieitas Henriques.Negou-se provimento ao re curso, unnimemente. Da Palmeira dos IndiosRecorrente Sebastin Ramos de Oliveira, recorrido o juizo. Relator o Sr. conselheiro Freitas Henriques.Nao setomou conheciineuto do recurso por ter sido interpoeto fra do prazo legal. Do Brejo da Madre de DeasRecorrente Ge- miniano do Reg Maciel, recorrido Jos Joaquim de Mello. Relator o Sr. conselheiro Freitas Hen- riques.Deu se provimento ao reenrao, unnime- mente, para so desalistar o recorrido. De Cmara Recen-ente Ja venci Taciano Ma- ris, recorrido Sabino Alves Gondim. Relator o Sr. conselheiro Freitas Henriqae*.Convertea-*e o julgamento em diligencia, contra o voto de Sr. desembargada Pires Goncai :es. Do Reeife Recorrente Francisco de Borja Goncalves Agr lecorrido o juiso. Relator o Sr. conselheiro Freita Henriquea.-egoa-se pro- vimento ao recurso, unnimemente. De Campia GrandeRecorrente Joaquim de- licio Cavalcante, reeorrido* Joto da Coate Agr, Dionisio Pere a da Costa e Francisco Alfonso de Albuquerque. Relator o Sr. conselheiro Araujo Jorge.Coavertea-te o julgamento em diligencia. De Cuopina GrandeRecorrente Tneophilo Jo- s de Oliveira, recorr 1. ojaiso. Relator o Sr. cmselhoiro Arauj ) Jorge. -C mverteu ae o julga neoto em dilig-ucia. De Cunpina Grande,Resorrente Joaquim Fe- licio avalcante; recorrido Antjniode Barroa Sos- za. Relator o Sr. c nis'lheiro Fr-itis Henriques. Converteu-se o juigimenti em diHgeaaia. Do Racite -- Raoocreate Albirto Tbomaz de Aqinii), r-cerri lo o juiz >. Rditor o Sr. conso- .heno Araujo Jorge.-N-gou-ae pro/ment, una ui numen te. Do 11 'cife\i '.corrente Jos (Jaator de Arauj i, recorrido o j nzo. R ator o Sr. conselheiro Arau- jo Jorge. Segou-ae provimento, unnimemente. De Mamaagaape -Recorrente Jo> Coelho da Silva, recorrido o jui o Relator o Sr. eonsnhei ro Araujo Jorge. Negon se pr ivi.nento, unani - memente. De Palmeira dos ludios -Recorrente Jos Cor- reia da Costa, recurrid > o juizo. R Hat ir o Sr. conselheiro Araujo Jorge.Negou-se provimento, u lanimemente. De Tiirbaba Recorrente Justino Faustino Cavalcante de Albuquerque, recorrido o juizo. Relator o Sr. conselheiro Araujo Jorge. Negou- se proviioeii* i. unnimemente. Di; Itainlo=Reeorrente Antonio Rufino Mon teiro, recorrido Joo da Cunta Sobnnbo. Relator o Sr. conselheiro Araujo Jorge. Cinverteu se o jnlgameutoem diligencia. De Borb tremaRecorrente Dr. Auizio Augus- to de iJarvalho Serrano, recorrido Fnncisc Joa de Souza Lima. Relator o Sr. conselheiro Arau- jo Jorge.Negou so prjvimeuto, unanimem De CaruarRecorrente Juvencio Ta:iano Ma- ris, recorrido Honorio Travaaso Sarinho. Rela- tor o Sr. cjui;lh;iro Arauj j Jorge -Converteu-se o julgamento em diligencia. De BezerroaRecorrente Gjilher.nin > Tivares de Melciroa, recorr lo Minoel Izidr i Falcao N - ry dos Baat 8. Relator o Sr. cous -Iheiro Araujo JorgeDeu-se provimento, unnimemente, para se mandar des il'Star. De Mamanguape- Recorrente J >aquiin Manoel Roingu i de >Iello, recorrido o juizo. Relator o Sa conselheiro Queiroz Barros. = Negou-se pro- vim utj, uuauunemeute. Do ReeifeRecorrente Adolpho Francisco de Mello Tavarea, recorrido o juiz >. R datar o Sr. couselheiro Quroz Barros. -Negou-se jrovimen- to ao recurso, uuanim 'ineute. Do Pao d'Alho Rocorrentea Severiano Joa Freir e outros, recorrido Autono Maria dos can- tos Cavalcante. Relator o Sr. couielbeiro Q i i roz Barros. -Deu-se provino.;irto para se miniar deaaliatar o recorrido. DeTimbaba=R;Corrente Antonio Rufin i Mon- teiro, reeorridj Jjs Miuncio de Sant'Aiiua Pes- soa. Relator o Sr. conselheiro Queiroz Barros. Deu-se provimento so recurso, para se mandar desalistar. De BorburemaRecorrente Dr. Auizio Augus- to de Car\ n> Serrano, recorrido Jos Proeupio doa San'oa. Relator o Sr. conselheiro Queiroz Barroa.Negou se provimento, unnimemente. Do BanaueiraaR rcorreate Jos Lopes Peasoa da Costa, recorrida Jos Goncalves Ramos. Re- lator o Sr. conselheiro Q leiroz Barros. Deu se provimento, unnimemente. De Timbaba Reorrente Tito Bellarmioo Deodato de Lima, reeorrido o juiz j. R-l.it ir o Sr. co.oselheiro Queiroz B irros. Negou se pro vimento. unauimemente. DeGiranhuns Recorrente Jos Correia d Mell') Santiago, recorrido o juizo Relator o Sr. couselheirb Queiroz Barros. -Negou se provimen- to, unaniujemen'e. De Cmaro -R-orreate Juveucio Taciano Ma riz, recorrido Jlo C iriolauo de Oliveira. R ilator o Sr. conselheiro Queiroz Bi.ros. Couverteu se o julgiineuto em daligenei. Di Palmeira dos ludiosRecorrente H-urique Marques Moreira, recorrido o juizo. R -lator o Sr. couselheiro Queiroz Barros.Negou se provi- mento, unnimemente. Do Brejo da Madre de DeusRecorrente Tito Salvador Alves de Azevedo, recorrido o juizo. R-'lator o Sr. conselheiro Queiroz Barro. Ne- gou-se provimento, unnimemente. De Salgueiro -Recorrente Romo Pereira Fil- sueira Sampaio, recorrido Antonio Jos Bezerra. Relator o Sr. couselh-iro Queiroz Birros. Con- verteu-se o julgamento em diligencia. De Campia Grande=Recorrente Joaquim Po- licio Cavalcante, recorridos Ploripe Jos da >il- va, Manoel Mariiho Gomes, Jos Joaquim de Araujo e Felipp8 Nery Filho Pedrosa. Relator o Sr. conselheiro Queiroz Barros. Converteu-se o julgamento em diligencia. De Campia GrandeRecorrente Joaquim Fe- lcio Cavalcante, recorridos Jos Joaquim de Araujo Pedrosa, Antonio Joaquim de Carvalho, Miguel Francisco Cavalcante e Antonio de Barros Souza. Relator o Sr. desembargador Pires Fer- reira.Oonverteu se o julgamento em diligencia. De Pao d'AlboRecorrentes Severiano Jos Freres e outros, lecorrido Manoel Mana dos San- toa Cavalcante. Relator o Sr. deaembargador Pires Ferreira.Converteu-se o julgamento em diligencia. Do LimoeiroRecorrente Luiz Jos da Silva, recorrida Candido Paulo de Oliveira Reg. Re ator o sr. deaembargador Pires Ferreira. D :u- ae provimento ao recurso, unnimemente. De SalgueiroRecorrente Mirianno da Costa Japiass, recorrido Jos Francisco Al vea de Car- valho. Relator o Sr. desembargador Pires Fer- reira Nao se tomn eonbecimento do recurso, unnimemente. De SalgueiroRecorrente Romo Pereira Fil- gueira Sampaio, recorrido Auselmo de Barros e Silva. Relator o Sr. desembargador Pires Ferrei- ra. Converteu-se o julgamento em diligencia. Dj CaboRecorrente Joo de Mello Ferreira, recorrido o juizo. Relato* o Sr. d-sembargador Pires Ferreira.Converteu-se o julgamento em diligencia. De Alaga GrandeRecorrente Juventino Te- leaphoro d Assumpco, recorrido o juizo. Relator o Sr. desembargador Pires Ferreira. Ngou se provimento ao recurso, onanimemente. De CimbresRecorrente Manoel Jos do Ama- ral, recorrido o juizo. Relator o Sr. desembar- gador Pires Ferreira. Nao se toman conheci- mecto do reeurso, unnimemente. De Campia Grande Recorrente Dr. Irino Cociliano Pereira Jjffe'j, recorrido Henrique Ca- valcante de Albuquerque. Relator o Sr. desem- bargador Pire* Ferreira.Couverteu-se o julga- mento em diligencia. Encerrou-se a sesso as 3 horas da tarde. Para o Emii. Sr. Ministro 4a Guer- ra ver e providenciar Seguio no vapor de 11 com destino a corte, a chamado do governo, o Sr. capitao Joo Severia- no Maciel da Coste, que apenas reeebeni a ordem do Exm. S.-. presidente da provincia, passou lo- go na revista das 9 oras da uoice o cemmando a seu substituto o Sr. tenente Gei cio. Um tai acodameoto no cumprimento d'aquella ordem, dispertou bem fondadas saspeitas, que aps o seu embarque foram realisadas. Estando em estado de ruina o edificio em que funccionava o quartel da companhia le guarni- cj, de cujoa materiaes utihsou se S. S, que, ar- vo-ando-se em herdeiro do estado, extraviou-os, como bem lhe pareceu, teve necessidtde de con- tractar para esse fim urna casa de particular, a qual reclamava urgentes e imprescendiveis re- paros. Neste servico nada dispendeu S. S. com telhas, tijollos, grades, portas etc., porque tudo mandara transportar do antigo edificio, teudo gmente de pagar a mo d'obra aos operarios. Pois bem. A coate das despeaas apreseutadas pelo Sr. capitio a thesouraria de fasenda, foi de 410* em que S. S. cobrou do mais para si, tel- vea, como gratifieaco de ter administrado a obra a ridicula quantia de 2554 . O artificio fraudulento engenhoso. Vejamol o : O mestre Ricardo Joa Lope*, ajustn com S S. todo servico de pedreiro por 85*. 0 mestre Jero- nymo Ridrignes da 8ilva ajusten o ervieo deear- pma por 6t)|. Raymundo Antonio Po coete qan tes o destelhamento do velh quartel por 3tf oe , Ao primeiro, ao "*o do recebissento de *eo *a- lario apre*entea o Sr. capitao aa recibo de 225 pisaado pelo aeu proprio punho, embora procuraa- ae disfaronr a letra, caja lettnra foi feita por S. S. ao honrado vetho, na quantia real do ajante ,86f), o qual de amito boa r o aisignou! Ao segando, qae nio abe 1er, foi apresantadt nm recibo, amigoado, a rogo, pelo aaspeaada da campitbhia sob rau commaudo, Raymundo IfHgaai- ras na quantia de 1003. [)j terceiro (risnm ntales !) aoha-se apseaaa ao ajuste de contaa de S S um recibo de 11*4, assigado a rogo, com o uome de Joaquim Pere- r, quindo notoriamente sabido que Riyiaamee Autonio Pi sabe er e escraver tio bem coma 8. S., e que at tem etorcido aqui o carge da tha- amir- iro de irmandades religiosas ! D s te vez nao lhe valeu a astucia, e 8. S. fai direitinho bater com o nariz em cima do art. 3S4 do Cod. Crim. ! A denuncia que contra 8. 8. j apreseataaas, zemoa juntar as declaraces dos individuo* aqar nos referimos, faltando nos ainda a de Raymaaaa Antonio Pi, que se aeha resindo na croviaeic do Pari. E ainda nao tul'. Agora mesmo acaba a the- souraria de f izenda de encontrar um deafalqasooz l:8l4, occasionado por S. S., que pratextaade falta de inferiores para em tempo organisareotos prdts e relaco's do mistra da companhia, conse gaio, em vista de avisos e alvars que cites, re- ceber os vencimentis dos mezes de Nivembrae e Dezembro prximo nudos, por meio de cautellaa, tentando fazer o mesmo com os d i Janeiro, j m diaa do corrente ,n >z, .u que se oppoz a repar ie*> exigilo o resgatedas quantias j adiantaaaa. Atm disto, consta existirem algumas praoas qae aiu la eato por pagar. Dinheiro nao rio que orra e nem S. S. o traa- xe em to elevada sointna qne to desamoma- mente o vase ger abscr>'ido pelas paradas du Lm- quinet. Algueni havia de soffrer... S. S. vendse, par t ni ti, descoberto em todos os seus planos frau- dulento*, s ene mtrou urna taboa de salvaesj= e foi a ordem de p.ssar o cominan lo o (fue Su com a maior pr-steza, afim de por se ao fresca, suppondo ser seu substituto quem resp oudesse pe- las fa. as. E' pois urna tal creatura, que sem poder fere- la de frente, atira-se com todo o furor da sua ny- dropli ibia sobre o alferes Francisco de Paaia Ha- reira, prende-o pela terceira vez, injuriando-o com parles calumniosas e infamantes, ap ntanii j-lfce def dtos que, nunca os encontrara, seno gata depois das minhas puolicaco s. Para levar a etf -i w tod t ordem de persegai- co 'a, nomeia S. S. mn couselho de iuvestigiea que, de sua parte, tem de julgar o alteres Morei- ra, figurando eomo interrogante, j noinea lo esa substituidlo ao tenente Gercino, o Sr. tenessse Joaquim Pereira, oue ao tempo em que ae paiaa ra o recibo falso de Raymundo Antonij Piaae acliava hospedado em casa do Sr. capitao Joa Se- veriano, e seu intimo amigo ! Com o fin de tirar os galoes do alteres Marea- ra, como o Sr. capitao proprio declarara, ensiaavx. tdstemunhas, obligando os infelizes soldados aja- rarem falao contra o slferes Moreira, ora kaasi- lhando-os com castigos, ora estimulandoos eos proineasas, como as de prcm cao aos cadetes e in- feriores e transferencias dos officiaes addtdaa, inostraud i a tolos cartas do major secretan* 4a general viaconde da Gavia de quem se iaciiicvn aer protegido. At o Exc. Sr. presidente da provincia qne te- ve para S. S. a mais benvola complacencia, *,- zeudo o seguir impune, na i escapou a sua aiaa, que, no mom -uto do embargue, foi vomitadaesn- tra S. Exc. de um modo inaoiito e affrontoso. Boa viagein tratante. Natal, 19 de Fevereiro de 1886. Urbano io'iqnim de L. Barata. tos respeitavei habitaates dis- la capital e de toda pro va el a Para satisfazer aos muitos pedidos daa doeates que estou tratan o e do outros oonos va > entrar em cura, ueste capital, deter- lainoi a voltar do Limoeiro trazen io bas- tantes preparados de c ne lios, que coraai com certeza as molestias de p-^lle, sypbilea o mais rebelde e mesmo chronico, rh-u aa- tismo, ataques estericos as senhoraa e beriberi Esta ultima molestia que tanta flag-lla esta capital, e que tem zombiie do tratamento dos profissionaes, j foi ca- rada por noim aqui no anno de 1875, s depois eap S. Paulo e no Maranho, cam. re ne lios de minha que nao perdi aiuda um s d >ente. Hoje com a pratica e estu los que te feito deste temivel mal, posso garantir cura com certeza. Previno ao respetare! publico que estas molestias que curo oaoa remedios descobertos por mira e que ai urna especiaiidade minha, s nao pode- r) ser curadas estando no ultimo periaa**4 em outro qualquer a cura certa ; par tanto a todas as pessoas que precisaren dos ioem servieos, que estou na ra da Imperador n. 75, 2 andar, por cima m escriptorio do Dr. Fonseca. Aoa dignos e inteligentes facultativos lesta capital peo desculpa da minha aff teza, prevenindo-lhes, toiavia, que s citra molestias que sao julgadas incuraveis pac Ss. Ss e por -mor a humanidade soffre- dora; fazendo isto com remedios de taioita descoberta nos sertSes de diversas prja cias e at entre pavos indgenas. Reeife, 2 de Fevereiro de 1886. Domingos de Souza Bortn. Para o Illra. sr Dr eagenheirs em chele do proloa^ameato da rla-lerrea do Reeife a amana ver e pr<*videuciar. Constando ao abaixo assignado que algaasaa procura receber indemnisacao pelo desaproptia mente dos terrenos comprehendidos na Ssrra daa Ruaaaa at o rio lpojnca por onde passou a es- trada de ferro em construccao, vem pelo prsense protestar contra essa indebita pretencao. viste que esses terrenos Ibes sao pertencentes, e a l po far valer o seu direito. Flor na Anselma de Moura. (Jravat, 11 de fevereiro de 1886. Despedida O abaixo firmado mudando sua residencia e ct-pital para a do Rio de Janeiro cumpre o grate dever de despedirse de seus amigos e affeetan, agradecendo a todos a prova de confianca generao- sameote dispensado aos mesmos noexerciciodenna profisso ; penhora por isso seus apoucados nre- tim is merc "esses cavalbriros, rogando Inca indulgencia pela ausencia de despedida, atteate a eeleridade da mu 1 mea. R-cif,, 23 de Fevereiro de 1886. Joaoutm X. Cotia. Cajarubeba .tismj e toman Illm. Sr. Pirmino Candido di Figueired. Declaro a. V- S. que o aeu preparado Cajurubeka tem sido para mim um prodigio lo estado na qne me achava a mais de anno eneiosoftrends asa forte rheumatismo, tolhido dos mi mbrosa pontean nao poder me aj' de inaomnia e muito fast'o, alem de dous tumores dos quaes r.riginaram-se duas fiatolas com graask derramament' de pus ; depois do esgotar toase o reenraoa da medicina sem o menor altana, solvi-mea temar o seu Cajurub"ba que mevaima- tituindo a saude, a ponto de que com dous frase q e teoho tomado, ja me p ao ajoelhar, asa a deseo deseinbaracadamente qualquer cacad.. e nte- sappareceram todas a* dores provenientes das fa- tulas que prodigiosamente vio melhoraado a sa- minuindo a suppuracao. Posan pos afirmar<* sea Cajurubeba um prodigio e aoa graeas a na- videncia por ter encontrado no sea Cajurubeba tn grande milhora aos mena oftrtmaato*. Peco a V. S. que ae digne dar publiddaaaa esta minha carta abem daquelle* que ainda igaecnss quanto prodigioso sea cajiuubeba. Convente do Carmo doSecife, 30 de Desecabas de 1885.-Sou eom eatiawD. Y. S. -Attaa- cioao aerro respeiaaaW. Padre J- Bofistio de Aacuedo BriOa. i UEGlVEL f I Diario de Pernambuco(iuarta- feira 24 de Fevereiro de 1C6 Aeffresso e tentativa Pede-se ao 8r. Dr. chefe de polica que nos occorra com alguma providencia aobre urna cata da roa de Hortas n. 22, que diaein ser uro* ofi- cina de torneiro, porm todo o contrario, ver dade que na dita caaa existe um banco de tornear para constar ao publico, porm no interior acha- la urna grande banca de jogo aonde aprentam-ae os maiores turbulentos e vagabundos, os quaes nm grapo de mais de seis entraram em um hotel visinho pertencente ao Sr. Joaquim Soares de Pinho e o aggrediram com palavras injuriosas e facas de ponta em punho, isto tudo da-se quasi diariamente com os amigos da honra e da paz. Estas medidas esperam Alguna visinhos. I ma lagrima de amlsade no lu malo do mea pranteado mes tre Dr. Fortunato liciten coart, ao i- aniversario de sea passameato Ooze mezes sao decorridos que extin- guiram-se os dias de existencia que pos- Buia aquello distincto mestre que agora se acha as sombras trevas da fria lousa, ul- tima morada de todos nos ! A sua existencia terminou-se (nec in longum fuit) mas o seu nome conservar- se-ha profundamente gravado no coracSo dos seus fidelissimos amigos I Era sem du- vida alguma, digno de todos os elogios, (multis de causis) j relativamente a sa- piencia de que era dotado, j em referen cia a sus vida publica e particular que era incontestavelmente invejavel ! A sua inconsolavel familia ainda lamen ta cortamente a perda de seu dulcissimo patrocinio; o paiz relembr-se amarga- mente do desapparecimento t5o rpido de um flho to benfico e de um corceo tSo affavel, cuja reputagao era incontestavel- mente immaculavel; os seus amigos sen- tem-se todos ainda hoje trespassados de incessantes dores e affliccSes, desprenden- do a cada momenta um suspiro de sauda- de I.. . Adeus, querido mestre! 24 de Fevereiro de 1886. Augusto J. M. Hollando. Barreiros Corre bocea cheia por esta villa, que tui eu o correspondente da Provincia, autor de um artigo em que se acensa o Sr. Dr. Caldat Barrete, pelo seu procedimento irregular as ultimas eleicoes. Como nao quero a paternidade de que nao pro- duzi, p como desejo que o Sr. Dr. Caldas Barreta se convenca de que eu teria a hombridade d as signar qualquer accusaeo frita S. S., declar que nao fui o autor di tal artigo, como ainda mais procura fazel-o crer, com mal disfarcadas alluses o seu defensor do Diario, de 20. Recife, 23 de Fevereiro de 1886. Ayres dAUnujuerque Bello. ----------eeee----------- Eatimalal os cabello decadente X. ;ior. Se o VO880 cabello est ralo, lembrai-vos que eu tre os claros das fibras germinam renovos de cu- bellos debaixo da epidtrme, os quaes s necessitam d'um estimulante effics.z para ajudal-os a penetrar a superficie e brotarem em fibras vigorosas Applicai com freqnencia o Tnico Oriental, usando da escova com bastante forca, afim de ex- citar os absorventos a que o recebam, e o resultado ser certamente grato e benfico. A experiencia uoiveisal dos flvitos do Tnico, , que nao gmente reforcam e ampliam as fibras, mas tambem as faz multiplicar. os climas cali- dos, onde as uenhoras errneamente s fazera uo de leos para os cabellos, acharo que este iu- comparavelmente superior qualquer outro artigo para dar as suas trancas brilho, elasticidado e for- mosura. # Agentes em Pernambuco, Henry Forster & C. ra do Commercio n. 8. O Dr. Thomaz Garcez Paranhos Monte- negro, juiz de direito da comarca do Recife, presidente d junta apuradora do 3 districto eleitoral, no impedimento do juiz dd direito da comarca de Olinda, seu substituto e do juiz de direito mais antigo da do Recife. Fas saber aoi que o presente edital virem que nao tendo sido possivel reunir-se no dia 18 do corrente, a junta da apuraco geral de votos para deputadua provinciaes ltimamente feitas em 2o escrutinio pelo 3 districto, fica transferida a mesma apuraco para o dia 26 do corrente, s 9 horas da manha, na casa da Cmara Municipal da cidade de Olinda. para que chegue ao conhecimento de todos, mandei passar o presente, no impedimento dos respectivos juizos e affixar em todas as parochias de que s compe o 3 districto eleitoral. Recite, 19 de fevereiro de 1886. Eu, Joo Theodomiro da Costa Monteiro, escri- vo da comarca de Olinda, o escrevi. Thomaz Garcn Paranhot Montenegro. EDITAES Facilidad!- de Direil De ordem do Exm. Sr. conselheiro diiector in- terino, faco publico que no dia 1 de marco pr- ximo comecar nesta secretaria a inser peo para 08 que pretenderen! cursar as aulas maior. s da Faculdade, sendo que o pagamento -a taxa se poder etTectuar desde j, e o prazo para os ma triculandas do l'anno terminar no dia 31, e para os demais a 15 do mesmo inez de marco. A inscripcao se far mediante requerimento, di- rigido ao Exm. Sr. eonselheiro director interino. e instruido dos seguintts documentos. Para o 1 anno, certido di' approvac^o dos dez preparatorios exigidos como habilitacao, certido de idade e vaccina, e conhecimento do pagamento da taxa, e para os demais annos, certido de ap- provacao no anno anterior e conhecimento da pa- gamento da taxa. Secretaria da Faculdade le Direito do Recife, 23 de fevereiro de 1886. O secretario, Jos H. Bezerra de Menezcs. COMERCIO Bolsr eommerc-lal de Pernain buco Becife, 23 de Fevereiro de 18*6 As tres horas da tarde Cotacen oifir.iaet Cambio sobre Londres, 90 d/v. 17 3/ d. por lf, do Dance. J. P. Pinto, Presidente. andido C. L. Alcof jrado. Secretario. i&NttlMENTOS PUBLICA Mes ce Fevereiro de 1886 4LfADa*De 1 22 i&eiu.ile 23 R ^BBDOBtaDe 1 22 leem da 23 520:645>158 41:771i924 662:4174082 3:859i890 1:258X550 A Cmara Munici >al da cidade do Recife faz constar a quem inteiessar possa, que em ses- so de 24 do corrente, ser levado era hasta por arrendamento anuual o sitio denominado Peixi- nho, no municipio de Olinda, servindo do base a quantia de 4894000, e mediante flanea idnea, e de conformidade com a lei. Paco da Cmara Municipal do Recife, 15 de fevereiro de 1886. Dr. Antonio de Siqueira C. da Cunha, Presidente. Francisco de Assis P. Rocha, Secretario. __ A Cmara Municipal desta cidade, tendo de contratar a iinpresso de seus trabalhos e dos que p?r torca da lei abrigada a mandar tazer, con- vida aos proprietanos dosjornaes mais lides nesta cidade, que quizerem contratar, a apresentarem suas propostas em cartas fechadas, no dia 24 do corrente, pelas 11 horas da manha, indicando as meamas o menor preco. Na secretaria da mesma Cmara encontrarlo os proponentes o eaclarecimentos precisos. Paco da cmara municipal do Recite, 14 de fe- vereiro de 1886. Dr. Antonio de 8iqueira Carneiro Ja Cunha Presidente. Francisco de Assis Pereira Rocha, Secretario. DECLAKACOES Instituto Archeologico e Geogra- phico Pernambucano Quinta-feira 25 do corrente, hora do costume, reunir se-ha este instituto em sesso especial, afim de proceder-s a eleico dos novos funecio- nanos do anno social de 1886 87. Secretariado Instituto, 23 de fevereiro de 1886 Baplista Regueira, 1-secretario. Correio geral Malas a expedirse hoje Pelo vapor dvance, esta administraco expede malas para os portos do Maranho, Para, Barba dos, S. Thomaz e New-York, recebeudo impree- ios e objfcctos registrar at 3 horas da tarde, e tartas orainarias at 4 horas, ou 4 1/2 com porte duplo. O administrador, Affonso doRego Barro. Indemnisadora A direceo da companbia de Seguros Indemni- sadora, ten a honra de convidar aus senbores ac- cionistas reunirem se no escriptorio da mesma companhia, 1 hora do dia 25 do corrente, afim de Ih -s serem apreentadas as contas das opera- cues do auno de 885, o respectivo parecer da commisso fiscal, e proceder-ec a ele i cito da mes- %. Recife, 10 de fevereiro de 85. Os directores, Joaquim Alves da Fonseca. Jos a Silva Loyo Jnior. Antonio da Cunha Ferreira Bar Fabrica de a$o e leeides de algodo Sao convidaaos os senhores accionistas reu- nir-se em assembla geral ordinaria no dia 24 do corrente, ao talo da Associaco Commercial Be- ueficente 4 1 hora da tarde. Recife, 9 de feve- reiro de IK Manoel Joio de Amorim, Presidente. Jos Adolpho de Uliveira Lima, Secretario. Tendo de se entregar no dia 25 de marco vin- douro algumas cartas de liberdade, convida-se aos interessados comparecerem at o dia 8 do mes- mo mez de marco, do meio dia at s 3 horas da tarde, na ra do Vigario n. 4, 1 andar, onde en- contrarlo com quem tratar. Recife, 21 de feve- reiro de 86. 32:118*440 Curom* ">viciu.-De 1 a 22 103-229711 ider de 23 R,.cifb DanA D 1 22 T^em de 23 4:916*406 103:146/117 21:029*926 4:384;499 '5:406I625 DESPACHOS DE IMPORTAgAO Vapor francez Ville dt Macelo, entrado do Ha- vre e Lisboa em 21 do corrente e consignado a Augusto F. de Oliveira i O, manifestou : Carga do Havre Amostras 11 volumes ti diversos. Artigos para tomantes 1 caixa a Joaquim B. dos Reis 4 C. Ditos para telephone 3 caixaa a Anto- nio do Carmo Almeida. Batatas 50 gigas ordem, 50 e 100 caixaa a Suizer i Kaiffmann, 50 e 25 ditas a Rosa de Queiroz. Confeicoes 1 caixa a Loiz de Paula Lopes. Chapeos 2 cairas a Adolpho Ferrau, 4 a An - Uni Jos Maia 4t C. Cognac 100 canas ordem. Cartas de jogar 1 aia a Antonio D. C. Vian- na. Ditas e gravatas 4 caixas a H. Nuesck & C. Camisas 2 caixas a F ancisco de Asevedo & C. Calcados 3 caixaa a Albino Cruz & C, 2 a Ro drigues Lima & C, 2 a Ferreira & Irmao, 1 a Eugenio & Vieira. Coaros 1 caixa a H Nuesch & O, 2 a Prente Vianna & C, 2 a Antonio D. Carneiro Vianna. Ditos e outros artigos 2 caixas a Mendes & Oli- veira. Champauha58 caixas a G. Importe & C. Cachimbos e papel 2 caixas a Nunes Fonseca &C. Drogas 2 volumes a Rouquayrol Freres, 1 a Odi Ion Duarta & Irmo, 9 a Francisco Manoel da Sil- va, 5 a Faria Sobrinho & C, 3 a G. Laporte & C. "erragens 3 caixas a W. Halliday t IX, 2 or- de Galocbes e sapatos 2 caixas a Thomas de Car- valho & C. Livros 1 caixa a G. Laporte & C. Ditos e pa- pis 1 caixa a J. W. de Medeiros. Linha 5 caixas a H. Nuesch & C, 1 a Otto Bo- hers Successor. Manteira 20 barra e 30/2 ditos a Augusto La- bille, 165 e 260 ordem, 40 e 50 a Paiva Valente, 15 e 30 a J. D. Simes k C, 50 caixas a Amorim Irmios & C, 17 a J. Joaquim Alves & C, 10 a J. D. 8imoe8 St C, 8 a Paiva Valente & C. Mercadorias diversas 2 volumes a Eugenio G. Caseto, 1 a A. G. Lima & C, 1 a W. Halliday & C, 1 a Gaimares Irmtos & C, 4 a Albino Silva k C, 1 a Vianna Castro & C. 8 ordem, 1 a Sui- zer & Kouffmann, 1 a Maia Sobrinho 4 C, 3 a R. de Druxina 4 C, 2 a Oliveira Bastos & C, 1 a Francisco de Asevedo & C, la Ferreira Monteiro 4 C, 4 i Joto Bezerra dt C, 2 a Manoel Joaquim Ribeiro & O, 1 a Ferreira Guimartos 4 C-, 2 a J. Kranse 4 C, 2 a Francisco Petmcelle Si Irmto, 1 a F. Lini, 3 a alazar te C, 1 a J. L. dos Santos, 99 a Augusto Labille. Objt-ctos para escriptorio 1 caira a J. Walfrido de Medeiros. Ditos para piano 1 caixa a H. Vo- gley. Ditos para chapees de sol 2 caixas a Leite Bastos 4 C. Porcelana 1 caixa a Deodato Torres 4 O, 1 barrica a Manoel Joaquim Pereira, 1 a Augusto Reg 4t C. Papel 1 caixa a J. B. dos Reis, 2 a Manoel J. de Miranda, 10 a Almeida Machado c C, 7 a Go- mes de Mattos Irmos. Dito e velas 12 caixas a J. Joaquim Alves 4 C. Perfumera e calcado 2 caixas a Prente ^ian- Queijos 81 caixas ordem, 22 a Paiva Valente 4 C, 12 a /losa 4 Queiroz, 10 a Fernandea da Costa & C, 10 a Sonsa Baato Amorim 4 C, 15 a Saunders Brother 4 C, 21 a Ferreira de Carva- lb*C. Tecidos diversos 3 volumes a Luiz Antonio Se- queira, 5 ordem, 2 a Machad de Pereira, 1 a Antonio Correia de Vasconcellos, 2 a Luiz Lack, 1 a Francisca Gurgel do Amarol, 2 a D. P. Wild, 1 a Agostinhc Santos 4 C, 3 a Caetano Ramos 4 C, 2 a Narciso Maia 4 C, 4 a Goncalves 4 Ir- mtos, 2 a Monhsrd Huber & C. Velas 35 caixas a Francisco G. de Araujo, 4 laidos ordem, 2 a Domingos Ferreira da Silva 4T3.,3a A. F. da Si va. Irmandade de Piossa Senhora da Soledade De ordem da mesa regadora desta veneravel irmandade, communico a todos os nossos irmtos e irmtos, e ao publico, que ter lugar no dia 21 de marco, pelas 3 horas da tarde, a procissto das iiacroaantas imagens do Senhor Attado, S. Pedro, S. JoSo e N. S. da Soledade, segando a licenca dada pelo Etm. Rvm. Dr. governador do bispado. Consistorio da irmandade de Nossa Senhora da Soledade, erecta na igreja de N. S. doLivramen- to, 20 de Fevereiro de 1886. O secretario, Frederico M. de Mello Tavares. Cinpanliia Phenix Pernambn- cana Os senhores accionistas sao convidados para a assembla geral ordinaria, que dever ter lugar no dia 10 de marco prximo, a 1 hora da tarde, no eiicriptorio da companhia, na do Commercio a 88 A convocaco ten por fim : Deliberar sobre o inventario e contas da admi- nts tracto. Proceder as eleicoes de que trata a pnmeira parte do 2o do art. 30 dos estatutos. Pernambuco, 22 de fevereiro de 86. Pela companhia Phenix Pernambucana, Os admin stradores, Luiz Duprat. Manoel ixoraes de Mattos. Joo Jos Rodrigues Mendes. Imperial sociedade DOS Artistas Mechanicos c , Libcraes Por ordem do nsso irmo director, convido a todos os irmos eleitos nova directora a reuni- rem-se em nossa sede na quinta-feira 25 do cor- rente, pelas 6 horas do tarde, afim de serem n- possados dos cargos para que foram eleitos. Secretaria da Imperial Sociedade dos Artistas Mechanicos e Liberaes de Pernambuco, em 23 de fevereiro de 1886.O 2secrete,rio, Jote Castor de A. Sorna Club Concordia Au8serordentliche Hauptversammlung Montag,den 1 Marx 1886 abends 8 uhr. Tractanden : 1 Verlesung des Protokolls 2 Bercht der Rechungbrevisoren 3 Aufnahme neuer Mitglieder 1 Aufallige antrage der Mitglieder. Das directorium. TIIKATKO DAS VARIEDADES KBSTA ARTSTICA DA ACTRIZ Ja IPILf IIIS Ouarla-feira. 5 de Mar^o Com o benvolo concurso da distincta sociedade dramtica JVOVA THALIA Encommendas ra Duque de Caxias. Annuncios detalbados na vespera. MARTIMOS COMPAMHIE DE MEMAE RES HARITIMES IJNHA MENSAL paquete Senegal Commandante Moreau E' esperado dos portos do sul at o dic 25 do corrente, seguindo, depois da demora do costump, para Bordeaux, tocando em Dakar. Lisboa e vlgo Lembra-se aos Srs. passageiros de todas as classes que ha lugares reservados para esta agen cia, que podem tomar em qualquer tempo. Faz-se abatimento de 15 /0 em favor das fa- milias composta de 4 pessoas ao menos e que pa- garem 4 paseagens inteiras. Por excepeto os criados de familias que toma- rem bilhetes de proa, gosam tambem d'este abati- mento. Os vales postaes s se do at e dia 23 pagos de contado. Para carga, passagens, encommendas e dinheiro a frete: tracta-se com o agente logaste Labille * 9 RA DO COMMERCIO 9 Carga de Lisboa Azeiic 20 caixas ordem. 60 e 20 j a Domingos Cruz 4 C. Bagas 3 caixas a Pereira Pinto & C, 2 a Mar tina Viegas 4 C. a A. A. Lebre Sobrinho. Ceblas 25 caixas a Rosa 4 Queiroz, 25 a Ma- noel Tavares da Costa Ribeiro, 20 a Araujo Cas- tro 4 C. Obra de verga 8 volumes a Pocas Mendes 4 C. Palitos 1 caixa a J. M. G. da Silva. Vinho 9 pipas e 5/5 a Souza Bastos, Amorim te C, 9 e 5/5 a Orestes Travaasos 4 C, 60 e 85/5 a Domingos Cruz 4e C, 1/5 ordem, 1/4 a J. daOu nha Vasconcellos, 12 ancoretaa a Guimares 4 Valente. Hiate nacional S. Barlholomeu, entrado de Ma cao no dia 20 do corrente, e consignado a Bartho- lomen Lourenco, manifestou : A'godto 34 saccas a Gomes de Mattos Ir- mos. Sal 1,690 alqueires ao aonsignataro. Hiate nacional Deus te Guie, entrado do Araca ty no dia 21 do corrente, e consignado a Bartho- lomea Lourengo, mnnifestou ; AlgodSo 452 saccas i .'rente Vianna tt C. Cera de carnauba 22) saceos a .Maia 4 Resen- de, 77 a Joto Vctor Alves Matheus & C. Velas de cera de carnauba 16 caixas a Sebas- tin de Barros Barreto. Lugre ingles Adamantine, entrado de Terra Nova no dia 22 do corrente, e consignado a Saun- ders Brothers 4 C, manifestou : Bacalbto 2,250 barricas e 965 meias ditas aos consignatarios. Vapor americano Advunee, entrado dos portos do sul no dia 23 do corrente e consignado a Hen- ry Forstor 4 C, manifestou : Amostras 11 volumes a diversoe. Cigarros 10 caixas a Fernandes Irmto, 5 a Souza Nogueira 4 C-, 2 e 3 barricas ordem. Cevada 3 barricas ordem. Chapeos 2 caixCes ordem. Caf 105 saceos a Augusto Figusiredo & C, 222 a Souza Basto, Amorim 4 C.. 310 a Maia 4 Re- zende, 77 a Siqueira Ferraz & C, 60 a Joaquim D. Simoes 4 C, 60 a Pereira de t'arvalho 4 C, 177 a Paiva Valente 4 C, 110 a Soares do Ama ral Irmaos, 240 a Manoel dos Santos Araujo, 30 a Gomes Encerado 1 fardo aos mes:ncs. Fumo 580 volumes 4 ordem, 33 a A. F. da Cruz. "Fio de algodto 50 saceos a Joo F. Leite. Machinas de costura 3 caixaa a The Siager Company. Mercadonas diversas 8 volumes a J. Pater 4 Companhia. Malas 11 a A. M. dos Santos. Pipas vazias 800 a Pereira Carneiro Jj ,C. Panno de algodto 10 fardos a Albino Amorim 4 C. 10 a Olintho Jardim 4 C, 10 a Severino & COMPANHIA PKR.IAVBIC KA. DE EVaTega?5o Coste ira por Tapor PORTOS DO SUL Macei, Penedo, Aracaj, e Bahia 0 vapor Jacuhype Commandante Costa Segu no dia 26 de Fevereiro, s 5 horas da tarde. Recebe carga at o 'dia 25. Encommendas, passagens e dinheiro a frete at s 3 horas da tarde do da da partida. ESCRD7T0RI0 Ao Cae da Companhia Pemambucana n. 12 Pacic Seai taigaon Company STRAITS OF MAGELLAN LINE Paquete Galicia Espera-se dos portos do sul at o dia 1 de marco, seguindo pa- ra a Europa depois da demora do costume. Este paquete e os que dora em diaute seguirem locaro em Plymouth, o que facilitar che- garem os passageiros com mais brevidade a Londres. Haver tambem abatimento no preco das pas- sagens. Para carga, passagens e encommendas e dinhei- ro a frete tracta-se com os AGENTES Wllson Sons & C, Limited 14 RA DO COMMERCIO N. 14 BOYAL MAIL STEAM PACkET COMPANY Vapor La Plata E esperado do sul no da 1 dG marco, seguin lo depois da demora necessaria para Lisboa e Soulhampton Para passagens, fretes, etc., tracta-se com os CONSIGNATARIOS Adamson II wic & C. 3R11.1 do Cominorrio -: United States & BrasMail 8. S. C. 0 paquete Finalice Espera-sc de Ncw-Port News.at o dia 12 de Marco, o qual seguir A depois da de- mora necessaria para a Baha e Rio de Sandro Pira carga, passagens, i-niMin-R-mlas e diulicirr frete, tracta-se com n> AGENTES Henry Forster i C. N. 8. RUADOCOMAinKClO -- N.8 Companhia Brailleira de Nave- gaf So a Vapor PORTOS DO NORTE 0 vapor Bahia Commandante 1' tenente Aureliano Izaac E' esperado dos portos do sal at o dia 26 de Fevereiro, e seguir depois da demora in- dispensavel, para os portos do norte at Manaos. Para earga, passagens, encommendas e dinheiro a frete fracta-se na agencia N. 46 RA DO COMMERCIO N. 46 Lisboa e Porto A barca portugueza Noemia, recebe carga a frete ; trata-se com Amorim Irmos A C. Porto e Lisboa Segu com brevidade para os porto3 cima o brigue por uguez Tito ; psra o resto da carga e passageiros, trata-se com os consignatarios Jos da Silva Loyo & Fjlbo._______________________ Para Brigue D- Francisca E' esperado uestes dias, engaja carga frete mdico, para sahir com toda a brevidade : trata na ra do Mrquez de Olinda n. 6. rara Ilamburgo Recebe carja a frete 8 barca braaileira Nova Sgmpt-thia ; atra.ar com Batthar Ovfira C. Boyal llail Sleam Packet Company Reducgo^ de passagens Bilhetes especiaes se- ro emittidos desde 14 de ma re at o fin de julho offerecendo faci lidades aos senhores viajantes para visitar a cxposifao colonial em Londres, de 1886. Ida e volta de Per- nambuco a Soutliamp- on, primeira classe, com o prazo de 6 mc- zcs libras stcrlinas 36, 15, 0._ ___________ LELOFS ! andar (OHIMMIH PK.iMHH' A V DE XaTegaco costclra por Tapor PORTOS DO SUL Tamandar e Rio Formoso 0 vapor Mandahu Segu no dia 26 do corrente. pelas 6 hj- as da maub. Rece-be cartra at o Idia 25, e passagens at 's 3 horas da tarde vespera da saluda. ESCRD7TORIO Caos da Companhia l*ers>cnibn- cana n. i a Porto e Lisboa Segu cem lireviilad- a barca portugueza Xuco Piloten ; ara o portos aekta, para .> rrato da carga que falta a trac'ar com Haltar, Oliveira & C, ra do Vi- gario n. 1, lu andar. Leilo De psnellas e clialeiras esmaltadas o esta- nhadas^ avariaJas e .lescarr.'gadas de bordo do vapir inglez Delamber POR INTERVENCAO DO AGENTE Alfredo Gniuiares Em sua agencia ra do Bom Jess n. 45 Irmo, 10 a Narciso Maia 4.U.. 18 a Andr Lopes de C, 45 Ferreira & Irmo, 10 a ordera. Sola i rolos a Mendes & Oliveira. Sebo 90 barricas a J. daC. .'arvalho. Xarque 1030 fardos a Amori.n [rndtos & C, 50 a F. J. de Mello, 50 Fraucis lioJrigucs Pra^a 50 a Innocencio F. Nazareth, 50 a Gomes & Pe- reira, 30 a Jos Piedade, 50 a Paiva Valente & C, 50 a A. 8. F. de Oliveira, 401 a Pereira Carnei- ro & C. 401 a Maia & Rezende, 178 a Baltar Oli- veira C. Vapor Austraco Tiber entrado de Triestre, no dia 22 do corrente e consignado a Johnston Pater ftC. Manifestou Ac 60 cunbetcs a H. Nuesch Je C. Farinha de t.-igo 750 barricas a ordem, 1934 a Machado Lopes C, 1650 a Henry Forster & C, 1560 a Lopes & Irmo, 114 a D mingues Alves Matheus, 100 a H. Nuesch & C, 40 a Paiva Va- lente & C. Papel 10 caixas a Prente Vianna & C 10 a Gamcs de Mattos Irmos, 10 a H. Nuesch 4 C, 10 Short & C, 5 a Domingos Ferreira da Silva & C, 5 a J. T. de Almeida, Barca portugueza Noemia, entrada do Rio de Janeiro em 22 do corrente e consignada a Amo- rim Irmos & C, manifestou : Aseite de peixe 5 barra ordem. Barricas 144 volumes ordem. Bsrris 180 ordem, 100 a Antonio Maria de Silva. Caf 360 saceos a Silva Guimares A C, 300 a Maia & Resende, 260 ordem. Dynamite 50 caixas ordem, 30 a Miranda & Souza, 20 a Goncalves Pinto & C. Farello i.00 saceos a Maia & Resende. Farinha do trigo 200 barricas a Paiva Valente &C. Ferragens 11 volumes Miranda & Souza. Kerosene inexplosivo 50 caixas a T. Just. Pipas 1 ordem. Velas 500 caixs a Maia & Resande. Vinho 3 pipas 70/5 e 48/10 ordem, 2, 15/5 e 30/10 a Paiva Valente & C. Patacho inglez Seretha, entrado de Terra Nova, na mesma data e consignado a Johnstin Pater & C, m mifestou : Bacalbaa 2,228 barricas e 385/2 ditas aos con- signatarios. Barca inglesa Beltres, eutrada de Terra Nova c. consignada a Saumders Brothers & C, mani- festou : Bacalhau 4,000 barricas e 3 519/2 ditas aos con- signatarios. Patacho ingles Plymouth, entrado de Tena No- va, na mesma data e consignado a Saunders Bro- thers C, manifestou : Bacalhau 3,051 barricas e 224/2 ditas aos con- signatarios. (I De urna armayao, fiteiro, balc3o, cadeiras de junco, bancos, 1 me3a grande de lou ro e 2 caixas de aroarellu Quarta-feira, 4 do corrente AS 11 HORAS Ni ma de Pedro Aff.mso n. 36, outr'ora ra ila Praia O preposto Stepple, levar leilo os mo7eis e mais objectes existentes no pavimento terreo, pir coata <: ordem do Sr. Francisco Lopes de Albu- querque. Ltilao de movis, quadros, cspelhos e jarros para ~) flores, a saber : Um piano forte, lrnwbili* de Jacaranda, com 1 !mpiano forte, lrnwbili ifl. sof, 2 consolos com pedra, 1 jardineira, 2 cadei- ras de bracos e 12 de guarnico, 2 ditas de balan- ce, muitos e differentes jarros para flores, laucas para cortinados, 1 almofada bordada e quadros dourados. Um sof de Jacaranda avulso e 12 cadeiras so- lidas, 5 sanefas, 2 camas francesas, 1 commoda e guarda-vestidos. Urna mesa elstica, 1 guarda-louca, 1 aparador com pedra, cadeiras, mesas avulsas, 1005a, vidros e mais objectos de casa de familia. Quinta-feira do corrate . ME,NT. PINTO Na ra do Mrquez do Olinda n, 4 Por occasiao do leilo de urna f'aitura de ca- bellos naturaes, e urna caixa com um variado sor- timento de jarros. DE MOVIS Espolio do coronel Jos Aoto de Souza Magalhaes Constando de mobilia de Jacaranda com tampo de pedra e cadeiras de balanco, jarro?, lanternas, quadros com retrato santuar o e seus pertenecs, uarda-roupa de amarillo, marquezo, lavatorio e araarello, guarda-louca, mesa elstica, apara- dores de amarello, cadoiras, bidet com tampo de pedra, 1 taboleiro para gamo, caixa com copos e pedras para dito, louca de porcelana para almoco ejantar, copos, clices, garrafas e talheres. Um cofre prova de fogo, carteira, mesa para es- criptorio, moro para carteira, machina de copiar cartas, estante prra livros, 2 espadas, urna pasta e um talim, 1 bonet, 2 charlateiras e outroa mui- tos objectos. Quinta-feira 2o do corrente A'S 11 HORAS No sobrado n. 35 da ra Estreita do Ro- sario O agente Martina far leilo dos movis o mais objectos pertencentes ao espolio do coronel Jos Anto de Souza Magalhaes, por alvar de auto- rsaco do Exm. Sr. Dr juiz de direito de civel. Leilo Do um sobrado do dous andares n. 61, ra do Visconde de Itaparica, outr'ora ra do Apollo. Quinta-feira, 95 do corrente A's 11 horas em ponto \o aiiiiii/iiii & roa do Imperador n. 2 O preposto do agente Burlamaqui, por manda- do e assistencia do Iilm. e Exm. Sr. Dr. juis de direito privativo de orphos, levara a leilo o so- brado com bastantes commodos, sito ra do Vis- cende de Itaparica n. 61, para pagamonto de im- postes que o mesmo deve. Os Ss. pretendentes desde j poiero ir exami- nar o dito sobrado. I eilao de trancas de cabellos, enchimentos, pasti- nhas, cachos, coques, crespos e triza- dos Quinta feira 25 do corrente \ s I1 horas Agente Pinto Na ra do Mrquez de Olinda n. 4 Por occasiao do leilo de movis Lciliiii EM CONTINUACAO tilinta fe ir.;. '' do corrente Em sua agencia ra do Bom Jess n. 19 De movis, espelhos, jarros, fisuras, lustres, cha- peos, vinho de caj, cofres, correntes e relogios de ouro; e outros objectos que estad a vista dos con- correntes. Leilo De um sobrado de um andar e mais tres casas terreas Quinta-feira 2o do corrente, s 11 horas em ponto r" No armazem ra do Imperador n. 22 O preposto do agente Burlamaqui levar a lei- lo as seguintes casas : Um sobrado de um andar ra Nova de Santa Rita n. 56. Urna casa terrea mesma ra n. 58. Urna dita idem, idvm n. 60. Urna dita ra dos Patos n. 3. Os Srs. pretendentes desde j podero ir exa- minar : todas ellas csto em bom estado de con- servaco e em terrenos proprios, e vende se livre de todo e qualquer onus, e teem bastantes com- modos e bous rendimentos. ^apor nocional Jacuhype, entrado dos portos do sul em 21 do corrente e consig- nado a Companhia Brasileira de navega- (Lo costeira por vapor, manifestou : CourW salgados seceos 601 a J. H. Boxwell. Uordas de piassava 500 ordem. Fumo 1 tardo a Prente Vianna & C. Mercadorias diversas 15 volumes a Go- mes & Pereira, 3 a J. H. Boxwell. Pipas vazias 60 a Baltar Irmaos <$ C. Panno de algodao 10 fardos a Guima- res lrii.no <& C. Pelles 62 atados a J. H. Boxwell. Hyate nacional Anrora de Macdo, en- trado de Maco em20 do corrente e con- siguado a Joo Paes de Oliveira, manifes- tou: Sal 180 alqHaire3 ao consignatario. Hyate nacional Iris, entrado de Maco em 20 do corrente e consignado a Joao Paes de Oliveira,| manifestou : Sal 200 alqueires ao consignatario. DESPACHOS DE EXPORTACAO Em 22 de fevereiro de 1886 Para o exterior No lugar americano C L. Taylor, carregou : Para Naw-York, H. Poister & C. 4.0U0 saceos com 300,000 kilos de assucar mascavado. No vapor americano Advance, carregou : Para New-York, H. Stolzenbach 37 barricas com 2,250 kilos de borracha e 18,000 pelles de cabra. Para O Inferior = No vapor nacional Espirito Santo, carre- gou : Para Bahia, J. A. da Costa Moreira 110 barri- cas com 10,880 kilos de assucar branco. Para o Rio de Janeiro, Bartholomeu & C. Suc- cessores 12 volumes vinho jurnbeba. = No vapor allemo Desterro, carregou : Para o Rio de Janeiro, Amorim Irmos & C. 205 saceos com milho ; J. H. Boxwell 477 saccas com 41,039 kilos de algodo ; V. Neesen 10 far- dos com 2,085 ditos de dito. No vapor francez Ville de Maceid carre- gou : Para Santos, Baltar Irmos & C. 200 saceos com 12,000 kilos de assucar branco e 1,000 ditos com 6(1,0 0 ditos de dito mascavado ; J. J. Mo- reira 150 ditos com 9,000 ditos de dito branco ; Amorim irmos 4 C. 500 saceos com 30,000 kilos de assucar branco o 1,000 ditos com 60,000 ditos de dito mascavado. Para o Rio de Janeiro, V. da Silveira 160 sac- ir eos com 12,000 kilos de assucar branco e840iiYera ditos com 50,100 ditos de dito mascavado ; F. da Silva 200 meios de sola. - No vapor americano Advance, carregou : Para o Para, M. J. Alves 20 pipas < m 9,600 litros de agurdente; B Oliveira &C. 10 ditas com 4,800 ditos de dito ; P. A de Azevedo 200 barricas com 12,000 kilos de assucar branco. Para Maranho, B. Oliveira & C. 15 barricas com 1,790 kilos de assucar branco ; S. Guimares & C. 320 ditas com 38,165 ditos de dito e 30 ditas com 3.757 ditos de dito mascavado. No hiate nacional Deus le Salve, carregou : Para Mossor, S. Nogueira & C. 200 saceos com farinha de mandioca e 10 barris com 960 litros demel ; F..Rocha & C. 50 saceos com farinha de mandioca ; F. Paes Lima 300 ditos dem.' No hiate nacional Joo Valle, carregou : Para Maco, F. de Moraes 10 barris com 800 litros de agurdente. No hiate nacional Aurora, carregou : Para Maco, J. Paea de Oliveira 500 saceos com farinha de mandioca. MOVIMENTO DO PORTO Navios entrados na dia 23 Gloncester ^Inglaterra)32 dias, barca suecca Bore, de 332 toneladas, capitn A. Soderguist, carga carvo de pedra, equipagem 11 ; a es- trada de ferro do Recife ao S. Francisco. Rio de Janeiro 20 dias, brigue nacional D. Francisca, de 232 toneladas, capitao Albino Vaz, equipagem 8, em lastro ; a Antonio de Oli- veira Maia. Terra Nova30 dias, lugar inglez Minnie, de 163 toneladas, capitn W. Malcahy, oquipagem 8, carga bacalho; a Johnston Pater & C. Rio de Janeiro e escalas6 das, vapor ameri- cano Advance, de 1902 toneladas, commandai- te J. R. Beers, equipagem 60, carga varios g- neros ; a Henry Forster & ('. Navios sahidos no mesmo dia Rio de Janeiro e escalasVapor nacional Espi- rito Saneo, commandante Joo Maria Pessoa, carga varios gneros. Santos e escalasVapor francez Ville de Macei, commandante I'anchevre, carga varios gene- ros. Maco Hiate nacional Joo Valle, capito Francisco II. Canuto, carga varios gneros. Rio Grande do Sult atocho allemo Zeurick, ca- pito Rog M. Jansen, carga assucar. VAPORES ESPERADOS Tagus da Europa hoje Senegal do sul amanha Bahia do aul a 26 Warrior de Liverpool Marco a 27 La Plata . do snl a 1 Mando, do snl a 8 Finance de New-Port-News a 12 Etbt da Europa a 12 Tomar do snl a 16 Neva do sul a 24 f - o r iiEsttn MMM^fl^^^^^^H H^B*a>M<^ Diario de PernambucoQuarta-feira 24 de Fevereiro de 1886 Leilo Do sitio do Arraial, raa Paulino e Silva, (estagao da Mangabeira de Baixo) Sabbado. t do correte As 11 horas A* ruado Imperador n. 1 O agente silveira, pjr inanlado e com assiaten- cia do Exm. Sr. Dr. jais de orphos e ausentes, e a requerimento de >. Honorata Marn do Sacra- mento, inwntariante du Joaquim Martina Gomes, levar a leo o referida sitio, o qul tm de fren- te 87 metros e 20 centmetros e de futido 1155 me- tros, ende estilo edifidas duas casa de taipa e cacimba propria. Os seuhores pretendentes desde ja podem exa- minar. AVISOS DIVERSOS _ Aluga-se o '2- andar da cata n. 1 do pateo do Terco, o 3 da de n. 3 ra da Penha, o 1 da de n. 19 mesma ra, o 1 da de n. 18 ra Direita. o 1 da de n. 66 ineaaia ua, o l- da de n 35 travessa S. Jos, o I- da de n. 34 roa estreita do Rosario ; as torreas de ns. 41 rna do Itangsl, 26 ra Duqu de Caxiaa, 1 do pateo do Terco, 27 ra de Lemas Valentinas, & a ra do Ampio, e a c^sa de n 35 ra da Viracao a tratar na ra do Hospicio n. 3. __Aluga-se casas a 8lKX>, no becco dos Coe- Ibos, junto de S. Genealo: a tratar na ra da Im- peratriz n. 56. _______________ ^~Au!a mixta particular de intrucco prima- ria, Deodnja A nela Fcrvein da Siiv, ra Vi- dal de Ncgreiros n. 21. = Os hachareis Antonio Justino de Souta e Pedro Affcnso d.' Mello mtidaram o seu escripto- rio para a ru i Duque de Oaxm n. 54, 1 andar onde continuain a exercer a sua profi asilo de ad- vogados. Aluga-se a casa enm sota, toda caiada e Ciada do novo, Bita i ra da Fundicao n. 8, em to Amaro ; a tratar na ra ^C^-58 SEGITiDA-FEIBA 1 DE MAB.O As 5 horas da tarde Ra da Imperatriz numero 1 Fabrica Martina Cosliimt's de case mira A SO* e 35* Na nova loja da ra da Imperatriz n. 32, rece- beu se um grande sortimento de finissimas case- miras inglczas oe cores claras e escuras, que se venden por preco muito em eonta, assim como das mesmas se mandam fazer costuraos por medida, srndo de paletot sacco a 305000, e de fraque a 3-i ; assim como de superior flanella ingiera de cor asa) escara, a 305 e 355, e tamb;m das mes- mas fazendas se manda fazer qualquer peca avul- sa, grande pechincha ; na nova loja de Pereira da Silva. Att$nc3o Oiinda u. S, lithopraphia. do Mrquez ce Pede-se oi previne-se que niio facam transae- cao alguma/com a casa sita ra de S. Francisco n. 1, na cidade de Oiinda, pertcncente aoa h3r- deirai de Madama Rufina Rosalina Ereire, visto existir orphSokV ? ?....... Recife, 23 de)fevereiro de 1886. O Sentinella. Piano Vende so um piano de mesa, em bom estado, por preco commado ; a tratar n ra do Fogo n 18, 2- andar. Caixeiro Aluga-se o arnus*in da ra do Mrquez de Oiinda n. 18 ; a tratar coin Prente Viauoa &. Companhia Joscph Krause & .'. ra Pr.meiro de Mar CO 6, precisan de U'D bjm cosiuheiro ou boa cosioheira. Aluga-se a rata eiin sot*, toda caiada e pintada de novo, sita 1 a d- Fundicao n. 8, em Santo Amaro ; a tratar na ra do Mar^u.-z de Oiinda n. 8, lithograhia. Jos Pinto dr. Cunlia va i Furopa, e deixa por seus procuradores, em 1 lagar ao r. Fran cisco Baptis'a de Aranjn, na 'J n Sr. Manoel Fer sandes Velloso, em 3o o ^r. Aatrao l iptistade Aranjo e 4 Manoel Martius di- Oliveira Vas. Quem precisar lie urna p afeita eu;nmms- deira, dirija se ra Oupiu dr. Caxlas n. 54, se- gando andar. Vende-te urna (averna e os movis, est um pouco dissortida : a tratar coin Jos BorgC*. = Precisa-i! ce gente |>:ira\ender tabolein sa raa, ou por vendagein ou por mez ; a t-a'ar na ra Velha n. 16, entrada pelo beceo do Veras, !jf:____________________________________ Desappareceu hontem, as 2 horas da larde, una menino de nome Tibartino, cor acaoocoladoi cabellos estirados, idade 7 annos, vestido com calca parda e camisa de cretone de lutrinba azul, a ealea curta, chinello de cnuro branc >, j usado, indo para a ra Direita comprar urnas linhas, levando o importe de 500 rs. e at esta data nao appareceu, desconfiase que esteja perdido on em aiguma casa ; pede-se ds subdelegado da fregue- zia de S. Jos e de Santo Antonio, para se arpa recer o dito menino fazerem o obsequio de man- dal-o levar ra do Jardim n- 1, casa de Anto- nia Ribeiro de Castro. A viuva do Dr. Carvalho quanto pede para a liberdade da sua escrava Custodia ? Responda pelo Diario. O amigo dos arranjoa fique certo que o ser- vico da limpeza e arburisseo da cidade ser bre- vemente discutido pela imprensa, pois os 4:0005 nao far barreira para recorrer-se S. Exc. o presidente, contra abusos. Precisa-se de um caixeiro com pratica de taver- na o conducta afiancavel ; a tratar na ra de Hortas n. 17. Quem tero ? oure e prata : comprase onro, prata e oedras preciosas, por maior preco que em outra maquer parte : no 1 andar u. 22 a ra larga do osario, antiga dos Quarteis, das 10 horas as 2 da carde, dias uteis. Declarago u abaixo assignnda constando-me que meu irr mo. Joao Kepomuceno do Sacramento, tem de- clarado h diversas pessoas que tem em seu pode- urna letra de 1:0005 aceita por mira e como at o presente nunca assignei titulo algnm nem lhe sou devedora de quantia aiguma, para tirar as duvi- das chamo o dito meu irmo para que se apresen- te no praso de 8 dias para allegar sea justo di- reito e dever de probidade. Recife. 2 de Fevereiro de 1886. Adelaide Mara Ribeiro de Souza. Precisa-se anda <*e urna ama ga do Rosario n. 38, 1 andar. na ra lar- O abaixo firmado, mudando sua residencia desta capital para a do Rio de Janeiro, deixa exposta venda sua pharmacia ra do Rangel n. 48, e para o que faculta poderes espeeiaes ao Rr. Jos Caetano Baptista dos Santos, estabelecido ra da Crespo n. 7 (Gallo Vigilante), para vendel-a de accordo com o pretendente, e bem assim receber dividas que nao foram resgataaas. Recife, 23 de fevereiro de-86. Joaquim E. Cotia. finco Pontas Cbama-se attenclo da pessoa competente para a irregularidade que ha no servico feto pela es- tacao de Frexeiras. As cartas qae servem de guia aos assucares vindos para est praca, s ehegam dooa tres dias depois, isto com grande p ejuizo das partes. Era b>m que se aoabasse por urna ves com o deleixo de quem d motivo a estas re dan acoes. Um prejudicado. Precisa-se de urna pro- fessora A senhora estrangeira que estiver proficiente- mente habilitada e quizer ensinar a escrever e a fsllar com perfeic&d as linguas francesa, allerna e inglesa, assim com a dar lices de ceographia, historia e piano, a urna menina de 11 annos de idade, a qual tem j principios de todos esses es- tados, sendo pessoa de boa educacio ecun attes- tado da seu merecimento, pode dirigir ec casa n. 199 rua do Visconde de Goyanna (Mangni- nbo), ou indicar a sua morada para te eflectuar um contrato qae a authorise a desempenhar o en- cargo de professora. Ama forra ou eserava lomete para eozlnhar) Precisa-se, para casa d'uma familia, nos Afilie- tos : a tratar na ra Nova n. 13. Especialidades! Tudo se vende pelo menos possivel 11 1 Quem ums vez comprsr saber I 4-LARGO DE S. PRDRO 4 Neste estabeleeimento acha-sc pempre exposto venda o especial licor de maracuj em ricas gar- rafinhas proprias para toilet composto de manga bas e mangas o que ha de melhoi neste genero. No mesmo estabeleeimento ai-ha se sempre um grande sortimento de passaros e gaiolas de todos os fabricntes, at proprias para viagens, por ter cada ama cinco compartimentos. Tambero se encontra diariamente espeeiaes fra- ctas maduras cono sejam sapotis, sapotas, man- gabas, mangas e outras fructas, e se recebe qual- quer encnmmenda para embarque. REL0J0ARIA ALLEMA Prac do Conse- Iheiro Salda- n b o Marinho n. 4. Antiga da Ma- tris de Santo Antonio nume ro 4. Tendo co aberlo urna oficina de relo- joaria com o titulo cima, recommendo- me ao rcspeitavel publico para fazer qualquer irabalho, al o mais difficil na minha arto, como j nrovei como em- pregado da relojoanaregulador da marinhaonde trabalhei os ltimos dous annos, prometi precos modic e promptido. Carlos Fuerst. Entre amigos As accoes que corriam com o titulo cima na ultima lotera do corrente mez, ficam sem eflfeito por forca maior ; recebendo os que pagaram as respectivas importancias daquelles que as rece- bera si. Recite, 22 de Fevereiro de 1886._________ Acroes entre amigos As que corriam com a ultima lotera do mes de fevereiro, fica transferida correr com a ultima do mez de abril do 1886. Caixeiro Piecisa se de um menino do Paraizo n. 18. a tratar no pateo Para cosinhir e comprar, para casa de pouca familia ; na ra Vidal de Negrairos n. 134. Ama Precisa se de urna ama pera cosinhar o Mrquez do Herval n. 20. Al Precisa-se de urna cosinheira numero 68. na ru* do Brum Ama Precisase de nma ama para casa de familia : na ra do Visconde de Goyanna n. 46.___ Ama Pr<*c8a-se de urna ama para casa de rapaz sol- teiro ; no pateo do Paraizo n. 18, taverna._____ Amas Precisa se de duas amas, urna cosinheirt 00- tra para andar com duas criancas e mais servico de casa de familia; a tratar na ra do Imperador s. 14, 2 andar. Para cosinhar Na ra de Joaquim Nabuco n. 3, entrada da CSpunga, precisase de ama ama com urgencia, na ra Comprase um silhao cota pouco aso do Marques de Oiinda n. 35, armasem. Atcnfo Precisa se de 4:0005000 a premio, dando-se por garanta um predio nesta cidade qu>? se acha iivre e desembaracado ; e tamb-in vende se o mesmo predio ; quem pretender eflectuar este ne- gocio, dirja-se ao lagar de sua residencia, em carta fechada, para ser procurado. Os senhores preten lentes dirijam assuas cartas typogxapiia desta fjlha, qae ah serio procuradas, com o no me do destinatarioM. TINTURARA OTTO SCH1VEIDER SCCESS0R i'.t Ra de Malhias de Albuquerque 25 (ANTIGA RIJA DAS FLORES) Tinge e limpa com a maior perfeic&o toda a qualidade de estofo, e fazendas em pegas ou em obras, chapeos de feltro ou de palha, tira o mofo das fazendas; todo o trabalho t'eito por meio de machinismo aperfeijoado, at boje conbecido. Tintura prota as terjas e sextas-feiras. Tinta de cores e lavagem todos os dias._________________________________ FAZENDAS BARATAS Na bem conheeida loja da rna Primeiro de Marco n. 20 JUNTO DO LOIVRE Grande sortimento do madapotea de 4^500, 50, 50500, 60, 60500, 70, 70500 e 80000 Algodoes brancos, superiores qualidades, de 40, 40500, 50, 50500, 60 e 60500. Saperiores cretones de 320 a 500 o covado. Batistes, lindro paarSes, a 200 e 320 rs. o covado. Fust3es brancos de novos desenbos a 440 e 500 rs. o covado. Cobcrtas de gaDga, forradas, de dous paunos a 30500. Ditas de ganga cretone, bonitos padrSes, a 30000. Lenjoes de bramante, de linho de 20 a 40000 a um. Ditos de algodSo de 1,800 a 20500. Toalbas felpudas, de tamaito regular a 50000 a duzia. Ditas grandes para bandos a 20000 urna. Lencos de algodo de 10800 a 20200 a duzia. Ditos da algod.lo, com barra, a 20400 a duzia. Brim pardo, claro, a 300, 400 e 700 rs. o covado. Dito trnacado, lona, a 10, 10iOO e 10200 o metro. Cortes de vestido de cretone de 200 por 80000. Guardanapos de linhj de 30500 a 60 a duzia. Grande varedade de anquinbas de 20 a 50000. Meias cruas para hornera a 50, 60, e 70000 a duzia. Chambres muito bem preparados, para horaem, de 50 a 100000. Casemira diagonal, preta e azul escuro, a 20500 o covado. AlgodSo trancado de duas larguras a 10300 a vara. Bramante de algodito, de qnatro larguras, de 10500, 10800 e 2000 avara. Dito de linho idera idem de 20, 20500 30 e 40000 a vara. Loques de papel, de lindos desenhos, de 500, 800 o 10000. Merino preto e azul a 10400 rs. o covado. Setinetas lisas de todas as cores a 440 rs. o covado. Velbutinas de todas as cores a 10000 o covado. Moleaquin de cores, bonitos padr5es, a 600 rs. o covado. Chales do algodao a 10200, 10OO, 10600 e 28000. Guarda p de brim de linho pardo a 40, 50 e 6$000. Oxford p-ra camisas, lindos padrees, a 280 300 e 340 rs, o covado. Costumes para banhos de mar a 80 e 100000. Cortinados bordados para cama e janellas a 80 100, 12, 14 e 160000 o par, Grande sortimento de roupa feita para trabalhadores de campo. Encarregatno-nos tara bem de mandar fazer qualquer roupa para homem e meninos, para o que ternas ura hbil offidal e um grande sortimento de pannos, brins, casemiras, etc. Quem precisar de algum artigo bom e barato, dever visitar de preferencia este antigo e acreditado estabeleeimento. ESPLENDIDO SORTIMENTO DE RENDAS OU BICOS 0 que ha de mais gosto neste genero, reee- ben EXPOSrAONYEESAL DE EMILIO ROBERTO 17Ra do Baro da Victoria17 " :OM~-V 1TH2 JOSEPH KMUSE & C Acabara de augmentar o sea j bem conbecido importante estabeleeimento rna Io de marco n. 6 com mais nm salo no 1 andar Inxnosamenle pepar- rado e prvido de nma exposi- ffeietfens de prata do forte e etotrt-plate dos mais afamados fabricaates do mando inteiro. Convida, pois, as Exilias, familias, sens nume- rosos amigos e freguezes a visitaren) o sen estabeleeimento, aflu de apreciarem a grandeza e bom gosto com que nao obstante a grande despeza, o adornaran, em honra desta provincia. CHl-SE ABERTO DAS 1 A"S 8 DA NOITE C2 0W lr I T B "4 Rna Primeiro Ai Harto 120 TELEGRAMMA DA 5.ft SERIE DA 1.a LOTERA DO CE ARA EXTRAHIDA EM 23 E FEVEREffiO >l MKUOK PKKMIO* 26949 32647 20218 250:000$ 40:000$ 20:0001 MMKHOi PBEMIOW 27312 37348 5:000$ 5:000$ -4: i: 3834 7073 32648-1:000$ 20211-515$ 2648-1:1 2.11 30322 30597 ff 31563 Esto eremiaflos coi 1.000$ 3400 16553 6240 17271 8321 19355 11282 19863 22612 34437 36055 36537 liois de crnica Vende-se dous muito bons e gordos na MapllenH, sitio do commendador defrout dj chafariz. a trata- Barroca, Taverna Vaode-se a taverna sita ra da Palma n. 71, coi muito boa localidade, a qual ntalha soffri- velioente, e o motivo de Teoder-s* sen proprie- tario ter grande necessidade de ce retirar para a Europa : a tratar na mesma. Boa lembraiifa Aluga-se o armazem n. 4 da ra Mrquez de Oiinda, mu proprio pelas suas boas aceommod.i- cees pa'a qualquer estabeleeimento de irrois ou retalho, a trente pela ra Marqnez de Oiinda, mas tem no fundo um outro .rmazem com. sabida para a ra da Senzalla : os pretendentes podem dirigir se loja de fazendas da ra Duque de Ca- nas n. que acuario com quem tratar. - - Jos Vicente Dnarte Brando Thereza Mari Brando, transida de dr pelo infausto psssamento de seu prezado marido, agradece, do intimo d alma, as pesseas que asompanbaram os seus restos mortae* ; e pe ie aos sens parentes e amigos o caridoso obsequio de ou- f irem a musa qne ae deve rezar na matriz da Boa- Vista, as 7 e meia horas da manhi do da 27 do corrente mes, stimo dia de sen fallecimento, con- fesandose d'snte mao eternanjente grsta^____ Os nmeros de 26901 a 27000 excepto o da sorte grande, estilo premiados com 100$. Os nmeros de 52601 a 52700 excepto o premio de .0: estilo premiados com 30$. Todos os nmeros que terminarem em-lle 7-esto premiados com 20$000. A lotera seguinle se extrahir no dia 2 de Mar$o. Billietes venda na (^asa da Fortuna, ra Primeiro do Marjo n. 2$, cazas docos- tume. Grande e bem inmilaiia ofliciaa de alfaiate DE PEDROZ A & C. N. 41Ra do Barao da VictoriaN 41 Neste bem onheci o estabeleeimento, se encontrar um lindo e variado sor- timento de pannos, casemira*, brins, camisas, puuhos, collarinhos, meias, gravatas, tado importado das nelliores fabriuas de Paria, Londres e Allemanha ; o para bem ervirom aos seus amigos e reguzes, os propietarios doste grande estabeleciraento tm na direccSo dos trabalhos da officina habis artistas, e que no curto espado de 24 hora:, preparara um terde roupa de qualuerfazenda. Ra do Barao da Victoria n. 41 (PRESOS SEM COMPETENCIA) FUNDICAO GERAL ALLAN PATERSON & C N. 44--Ru i do Brum--N. 44 JUNTO A E^ f A(3A0 DOS B0NDS Tem para vender, por pre<_ mdicos, as seguintes ferragena: Tachas fundidas, batidas e caldeadas. Crivac5es de diversos tamanhos. Rodas de espora, idem, idem. Ditas angulares, idem, idem. Varandas de ferro batida. Ditas de dito fundido, de lindoB modelos Portas de fornalha. Bancos de ferro com serra circular. Gradeamento para jardim. Vapores de forca de 3, 4, 5, 6 e 8 cavallos. Moendas de 10 a 40 pollegadaa de panadura. . Rodas d'agua, systema Leandro. Encarregam-se de concertos, e assentamento de machinismo e ezecutam qaaiqua- ab alha com perfeico e presteza RODA DA FORTUNA 200:000*000 , wm fifi mm PRESOS EM P0RC0 Dczenas..... I0|000 Vigcssimos .... I^OOO EM RETALHO Dezenas..... H|000 Vigsimos .... III00 CORRE TODAS AS TERCAS-FEIRAS 38 RA 3L&8&A BBOSAO-. ^OOftAPHIA ^ ALBEKT0 HENSCHEL & C. 52--RLA DO BARAO D4 V1GT0RIA-S2 O aba'xo asaignado tem a honra de participar ao respeitavel publico d'est* capital e do interior, que reassumio a gerencia d'este grande e bem conceituado esta- befaci ment, onde j por longos annos tem oceupado o mesmo lugar As xmas. familias e pessoas que desejarem hnralo com suas encommenda, encontrarao ai os mais modernos e aperfeijoados trabalhos concernentea a arto photograpbioa e modicidade nos pre$o. C. Barza, Qeiente. IllGlVH i 6 Diario de PerambucoQuarta-feira 24 de Fevereiro de 1886 Aloga-se barat 01*. e 2. andar travesa do Campello '. 1 O armasen) da ra do Bom Jess a 47. A casa terrea n. 18 da roa do Nogueira. A caa terrea n. 23 da travesea de S. Jos. Aliga da roa do Calabatajo 4 Acasa da ra ao Viaconde de Goyaana u. 79. 1 casa da ra da Ponte Velha n, 22. A eaa da Baixa Verde n. 1 B Capunga. A tratar no Largo do Corpo Santo n. 19, 1' au Alagase grande sobrado n. 161 da ra Imperial, caiado e piafado ; a tratar na rna de Rangel n. 58 "Sil % r'aitota-ie de tma p*r ccziub, poem que carina es casa ; a tratar a ra do Mrquez de JMfcdan.JJ___________________________ Ama Precisase de ana ama para cosinhar a cosa- erar, e mais a I puta servico ; na ra do Hospicio 17. Luz brilhante,sem Fumo OLEO AROMTICO Hygienico e Econmico PURA LAMPARINES rrecisa-se de urna ama para cosinhar e engom- ara, para duas pessoas ; na ra doa Pires n. 54, taverua. ___^__^^_____ % M m d Na praca do Conde d'Eu n. 7, segundo andar, pricisa-oe de urna ana boa cosinbeira e de boa conducta, para casa de pequea familia. AMAS Precisase de duas amas para engommar e co- sinhar. para pouca familia ; n* ra larga do Ro- sario n 10, 2 andar. Ama Precisa-se de urna ama para comprar e cosi- nhar ; na ra do Con nel Suassuna n. 161, segun- do andar Ama para cosinhar Na praca do Conde d'Eu n. 4, 1 andar, se precisa de urna mulher de meia idade, para cosi- nhar, faz'T compras e algum servica de casa de pequea iamia. MARTINS. BASTOS Pemamkuco NUMtRO TELEPHONICO N' 35 Yenezianas Compra se de duas qnatro veneziauas de ma- deira, com oorrentea de metal, d:s modernas, com pouco uso ; ne p. imeiro andar n. 22, ra larga do Rosario. Advogado Ama Precisase de urna, na ra do Bario da Victoria n. 35. Ama Pr* cisa-sc de urna boa wsiiiheira, a tra- tar ra Duque de Ca- xias n. 70, antiga d Queimado._________ Cosinheiro Precisa-se rli_u--. < rinbiho : M .tama ra le Paysand n 1* I' *gi m .1 Magdalena), on -ua do Commt'i cid u, 44. Cosinheira Precisa-se > nana e liifacm que engomme lem e ensabm ajw alo doris fra, para casa ie pouca familia ; r, r i C Usen rt'Eu n. 30, --erceiro andar ________ Mme. niquelina ms s caupcspara senoras, o aoe un ie Bita-Ios, pela ultima ida, o fazei-ss mtiflos. Roa Piissielr* de Marro n. IV lano Botina Maravrlhosa Os abaixo assignados, tendo adoptado e regis- trado a n arca industrial como do deeenho cima ve corformid.ide com as prescripcoes das leis em sigor diclaram ao publico e particularmente aos teus numerosos fregueses, qae dora em diante odos os productos que chirem de saa botica le- vari. a dita marca como garanta de sua origem legitima procedencia. i'ara advogado Alnga se a fila do 1- ndai ra Duque de Caxias n. 61, a tratar na lija. Boa aequisico Vende se a fabrica de vinaare e cerveja ra da Sema!:, n. 12, por pre?o muito barato, por sen dono ter de retirar-se, tem muitos utensilios para fabricar qualquer ciarse de bebidas ; a tratar com Eduardo Martina na mesma, ou no Entroncamento, casa do Sr. Carpinteiro Souza. O bacharei Pedro Qaudiano de Ratis e W madou su residencia da estrada de Joao de Bar- res para a roa ye Iba de 8anta Rita n. 89 Ahiga-se urna casa pe- quea Na ra de S. Francisco n. 1, freguezia de Sau- tt Antonio. No becco do Fundao n. 5.freguezia da Boa-Vis- t*. : a tratar na ra de Santa Thereza n. 32, de uianha at meto din. IGARASS N. 88:200 O Dr. Francisco Xa- vier Paes Barreto, pela 4.a vez rogad a vir ou mandar a ra do Mrquez de O linda n. 50, dar cumprimento a o numero cima. ~~ Viva o carnaval Compra se vestuarios noves e usados ; na rna da Imperatriz n. 78. ________________ Xa cidade da Escada campra-se ouro, prata, ptacoes nacin a os e es- trangeiros, e onedas de oure ; na roa do Com mercio n. 19, estabelecimenfc de Antonio Fran- cisco de Aranjo Costa. Escola par rular De iuttrutro primaria para o sexo mn colino 34 Rna da Mat-it dm Boa Vieta34 O abaixo assignado participa ao Ilustrado pu- blico desta capital, qne atrio sua escola particular de instrnc$ao primeria para o sexo masculino, roa da Matris da Boa-Vista n. 34, onde esmera damente se dedica ao ensino de seus alumnos. O grao da escola consta : ler,eacrever e contar, desenho linear, histora patria e nocoes de trancez. Garante um r pido adiantamento em seus alum- nos, pelo seo systema de ensino, o qual nma pa- ciencia Ilimitada, os amor inviolavel e urna es- merada dedieaso ao ensino, azendo com que os 8' us decipulos abracem e amem de corafao as let- tras, aos livro, e ao estado, guiando os no cami- nho da intelligencia, da honra e da dignidade, afirr. de qae venbsm a ser o futuro sustentculo da patria, da religue e da lei, e um verdadeiro cidado brasileiro. Espera, pois, merecer a confian es e a proteccSc do distinct povo pernambucano, e em partcula: tem f robusta em todos os paii e torea de me- ninos qne sjaeicam aproveitar um rpido abanta- mente de aeus filhos e tatetedoe. Cosa qusnta ousada aeja esta tentativa, todava espera qae acus iocmasaveia eaforeos, e os seus purs deiejns, sejam eoreades com a feliz appro- vacao de todos os filboe do imperio da Santa Cruz. Mensalidade2#QB0 pagos adiantados, no acto da matricula. Horario das 9 horas da manha as da tarde. Recebe meninos internos e meio-pensionistas por mensalidades razoaveis e lecciona per casas particulares a amaos os sexos. Julio Sares de A/e vedo taRA DA MATRIZ DA BOA VISTA34 Ao publico A verdadeira e bem conbecida pomma de mata- rana e ararota, preparada por Jeronyma Coussei- ro, venie-se em pacotes de libras e meias, nos seguintes lugares, por ora : boa-Vista, ra da Aurora n... estabeleeiuento do Sr. Joaquim de Vasconcellos ; rna da Imperatriz n. 2, dos Srs. Mu- noel Moreira Rbeiro & C-, e na da BarSo da Vic- toria, no dos Sra Panlo Jos Al ves & C. Santa casa de misericordia do Advocados Manoel Netto e Berenuto Lob > ; ra Duqne de Canas n. 75, entrada pelo pateo do Oollegio. lllt'HClO lia ra do Bario d Victoria n. 44, 2- andar, faz-se plises a 20 rs. o metro^ BISN AGS" Emilio Roberto aca- ba de receher as afa- madas bsnagas fran- eezas, as quaes rende em grosso e a retalho. 17-Roa doteit di Vicara -17 noel tfmm don Wanloa A junta administrativa far celebrar no din quiuta-feira, 25 do corrente, pelas 8 horas da ma nbi, urna missa de rquiem pela alma do ex mor- domo Manoel Jos dos Santos, trigsimo dia dn sen fallecimento. A missa ser cantada na igrejx de N. 8. do Paraso, pela* educandas da casa dos expostos, e para aasietil-t, a junta convida a Exma. familia e amigo daqaelle tao Ilustre quan- to prestimoso collega. Secretaria da saata casa de misericordia do Kecife, 19 de Peveresro de6.-O eecrivao, Btm Madrionet de Soma. f aria 4 ce vedo Ramo* Jos Lopes ae Azeveds, Mara Clara de Aze vedo e seus filbos, AnMoio Ljpes de Azevedo, Mana Barrete de Azeveds, Joaqwaa Lopes de Aaawnao (preseatee). Jafte de As.-vedo Ramos, Francisca Clara de Azevedo e seus filbos, Justina Lopes de Ase vedo taaseates), tendo raoebido de Portugal a infausta noticia id passamento de sua mui presada mii, ora, timbada, irmao, netos e filhts d^ Mara de Ai-vedo Ramos, mandam ce- lebrar alraamas misaas ao dia 84 do oorrente, s 7 1/2 basas da maruai. ns igreja do Qma Es- pirito Santo, e pra ate i convidan a todas os patentes e amigos, peto qae desde j eorfesaam snas irratides, Ao publico Urna senhora habilitada se o&erece leccionsj arimeiras lettras e trabalhos de agulha em colle- ^ios ou em casas particulares ; quem de seus prestimos piecisar^ pode dirigirse roa do Co- "onel Suassuna n. 72. Leonor Porto n. *> H tur rpida eras pe* ARSENIATOdeOURO DVNAMISADO do DOUtOr AIMDISOIV At GhioroM, Anemia, tedas as Molestias do Bystema nervoso, man as mal rabelilu, Molsatlaa ohronlcas dos PulmOes, etc., etc. A maloraa illoatraoflai medicas tem attatlado o podar ooratlro teste medicamento a daoavam-B'o o primevo a man enirgieo do rtoontlituin. O FRASCO : O FRANCOS {EM nwkSTgiUk) yrt Todo /nuco gm nao troumr a Marca de Fabrica regtrad e aiWflndsn^^^^^*"'00 Ftbriotn Ldave ser rigorosamente recusado. ,Ay^-^ *'*'* VABia, abanamola es&XW, rma BMbaekann, la. -Z' Producto Depcsiti e.n P-:-iamh co .---~;-r rvi. da SILVA & C-1. Ji W 1 JU-g aUa-IL.*.WJg-g'.."HHEI m a : PJLX2IZ j*u |i -.se Victoria. ( Pemambucc: ... F.IIJSUva^lC, 3 Este medicamento de um irusto agradavel. adoptado com irrande xito ha mais de ZO annos pelos melhores Mdicos de Parlz, cura os eftuxo, G/->, e, i osse, Dvre i* Garganta. Catarro vulmonar. trruuset do txtto. das Vat urinaria e da Bextga. S VINHO LBER SGI1 FEBRFUGO FORTIFICANTE apr^ovado osla Academia de Medicina de Ptrli il B I' Sessenta annos de Ezpc-riencia e de bom xito tem demonstrado a eflScacla incontestavel deste VlnHO, qur como anti- prriodico para cortar as robres e evitar o seu reappareclmento, qur como fortificante as Convalesceneras, Debllidade do Sangae, Falta de Keoitraaoao, Znappetencla, Stges- toei atfflo -is. Entermidades nervosas, Debllidade causada pela edade ou por excessoa. fif Vinho, que contm mtli principios activos do qae o preparado! timilaret, rende-te por prsoo um povoo malt elevado.Nio te dera oojeetar contra o preco em rieta da reoonheclda elcacia do medicamento. Piarmacla C3-. SEIG-XJ J-EST, 378, ra Salnt-Honor6. PARS Depositarios em Penutm neo : FRAN"- M. da SILVA e C. aVn ttOi^t ,-s textos os rl la Tlluiss n riilalilaliiiir -k't "<$&* ^JSaWdS | :> CL.V. BOU.*?* !! "-.-..:.,.\'-. r v. -r a, ?Aao ^.. =;X5 "9kmi ~ mm"------S.------ S-SaBaas'-wiJS PH0SPHAT0 CAL GELATINOSO de E. LER0Y, Phannaceulico de 1" Classe, 2, ra Daonou, PARS OSTEOGt:\EO tsra tmtnolrtmato 11 Batisi* as Criutu, costra i Baciitisao t a Molestia sM Otan Recommendamos este Xarope ans Mdicos e aos Doentes. de um sabor agradavcl, de asslmi- larSo fcil e mil vezes superior a todos os xaropes de laclo-phophato Inventados pela especu- laco. Todos sao cidos ao posso que o Pbosobato de Cal Gelatinoso nao o O Sor. Proaior Boocht. Medico do Hospitil dmi Cnaocu. (Oazatte det Hpltaux. 19 de miio de 1174.) VINHO PHOSPHATADO DE LEROY RepaK^of Siencia Anemia, Contumpc&o, Bronchite chronica,Tsica, Fraqueza orgnica, Conva/escencas difflceis. Deposita no 1'RiiE 1. blLVA e C\ OLEO TRIGU URO-CLARO de FIGADO de BACALHAO do D? DE JONGH OAVALHEIRO DA OROEM DE LEOPOLDO DA BLGICA, w;."*LHEIHO DA LEGiO OE HONRA DE FRANCA, OOMMENOADv." *>A OROEM DE CHRISTO DE PORTUGAL. Reconhecido pelas primeiras autoridades medicas como lnconlestavelnientc o mais puro, o de gosto mais agradavel, e o mais efllcaz de todos Contra a TSICA e as MOLESTIAS de PEIT0, a DEBILIDADE GERAL, o EMMAGRECIMENTO das CRIArTCAS, a RACHITIS e todas as AFFECCES ESCROTULOSAS. 3Sl/" Vende-se somentf em garrafas qus levSo na capsula o sello e a assignatura do D' DE JONGH e a assignatnra de NSAR, HARF0RD ft 0. Cautela co as Imafes. Oto Consignatarios, AJIS&R, HARFORD i C, 21G. High Holbon, Londres. Vende-se em todas as principan Pharmacias do Mundo. DAY& MARTIN Fornicadores de Sua Majtttade a Rainha da Inglaterra, do Exerclto e da Hrtate bntannlea GRAIXA brujante LIQUIDA GRAIXAe pastaUNCTUOSA OLEO para ABSSZ0S EUidooqusnecsssario paraamanutengao do cotro ssb todas as formas. DEPOSITO GKRAL EM LONDRES: y, BigU Holborn, 7 la rercaata FRABC H. li SttTi a C". !M*****MWt IMMMMI1 MORSONs PEPSINA vwwwwvv*wvvy PANCREATINA DEFRESNE Adoptada offfieialmente nos Hospitats e Pars e so. Marinka Francesa. O mais poderoso d'entre todos os agesrtcs digestivos COOliecldOS, a Fattcrratina Ur- fremne emprega-se sempre com resultado provado contra i raatlo I Oastrites Kaa dlceatoes I Cstratelas Flatnlenclas do estomago Somnolencia aps as refeleOes Vmitos determinados pela gravidez Bnfermldados do Usado Tomada depois das refelcftes desperta e excita o appetlte dos convalescentes. combalo e delem o eniagrecinienlo dos tsicos. A /totaere* titea Mtofremtem em p e em pttulas veude-se-em todas as pharmacias. 18S2.Bordc.iox: Mcua'Dj dt Bronit; Biow.MvdjIsi de P'.,i.. Roche- ton : ttnf.](j de St d-ihi .rindemo e/o.-IS83.Am.^ti Meaina i.e Prat, don: i ~ 1SS5, Expoeico de 'l rabalbo: Adm ssio Aliweutaco itica ib irmcistM aasiita t saaiiUtasH. A raUVHA aeLU e o mcllior auxiliar da ama de leiU.' naalliuentactiu nascna:. experimentada com o mellior xito as Crochs Hospitaes e Asylos, soberana para as Crjancas' pessoas ldosae. tracas c as que sotTi, Oaatrasta. Oaanltrlaa. atalaatlas de Intes- tinos, Vrlaao de Ventre rebeldes, e todas as AOaccOcs que no permiUem ao estomas supportar a allmenlao&o necesaarla para a pro- ducto da torca e da sade. UM Uam izaartiat: a TBaU ftaranaeia MktLIt/, m Bordeauje [Frtaot. htHrnambuco:Trwa''aX. daSUvaaVO*. . aaj-aap,......_mmm.__, PARA CHBATThR A m INDIGESTAO Sob a forma de FRASCOS. POS GLBULOS. VENDE-SE ni MUNDO INTEIRO. HUfPSAADOS liF I'i'l>sin Muito recommendadas pelos prmcipaes Meaicos. RORSON & SON SaaUaaplon Ruw, &utaell-Square LONOON W*a>.H IMt- Miatltarloa ea Pemantbaco iFranr-M.dasn.VAdC'* % Si*'* W ?>> ** o ^o*4tat*/f CifeBUCHU do DADL , CNT! MOLESTIAS araaaucnrxa v Catarro ehrftco ta btxiga, i irritara do canal de uatra, ! Molestias tc ansate, .continencia da urina, Ania na orina, ata. SWANN, r^arTTtacetftw-Chmtco, . tyj&j^.A'iA Casncuoat, jlIAR13 j' Compra-se c paga- se mais do queemou- traqualquer parte bem eomo Je de qualquer qual idade Na ra o Imperador n. 32, loja dejlas, Julio Fuerstemberg. Verdadeiro tmenlo inslez Marca Pyramide Vendein Fouseca Irmos te C, ni- da Madre de Deus n. 12. Ama para engomado Na roa do Bemfiea. sitio em frente da es trada que va i para os Remedios, se preeisa de urna mulher, forra ou eserava, para fazer eiigommados e algum servif o de casa de la milia. _____ Tiulo de lia.i(;u O abaixo ass-.gnado, ex-empregado da compa- nhia ferro-carril de Pernambuco, declara ter per- dido o titulo n. 72-B, paseado om 15 de setembro de 1885, e de deposito da quantia de 100, que Ibe servia de fianca para exercer t emprego de conductor. Pede, pois, a qualquer pessoa qne o tenha acbado o obsequio de entregal-o ao abaixo assignado, ma do Padre Muniz n. 7, visto que s6 a elle tem direito o proprio dono ; e nao appa- recendo no prazo de tres das, serei recmbolcado pela companhia, mediante um recibo por mim as- signado. Eeeife, 16 de Fevereiro de 86. Alfredo Fcrreira Guemao. CAMIMOS DE FERiiO PORTATEIS DE Verearen k e Jager OE BRUXELLAS (Constructores do melhor material para :aminhos de ferro industriaes. Fomecedo- res dos Arsenaes e oamichos de ferro do estado belga, do Goveruu colonial das Id dias Neerlandesas, etc., etc., etc., etc. Vas frreas portaieis -desmon taveis fixas, trilhos de ferro e de ac, por precos inferiores ae de qualquer outro sys- tema, sendo mais duraveis e mus prati- :ob. Pequeas locomotiva* wago- netes especiaes prra fabricas, explorajSes agrcolas, aterras, minas e engenhos de assucar. Estabelecidas no ceutro de um paiz que produz ferro e &<9 as mais econmicas lcondicoes, as oficinas de Verharren & de Jager, alm da sua situaco em urna loca- idade onde a mao de obra barata, go- sam da vantagem de ter urna organiaacSo seria e especial para a construc^ao de ca- minhos de ferro ao alcance de todos. Os seus pre^s desafiam a qualquer concur- rencia. Para informagSes circumstanciadas diri- jam-se a I heo. Iusf 2 LAKOO DO CORPO SANTO 2. Remettem se catlogos Ilustrados quem pedir. Mudoii d'1 residencia O Dr Maduro, medico parteiro, mudou sua re- sidencia para a ra da Imperatriz n. 88, esquina da do Hospicio, 2o andar, onde ser encontrado a qualquer hora da noitc. CUIDADO COM AS FALSIFICACOES. f -, PARA O LENCO O TOUCADCt E O BANHO. Tv Exlracto Composto SAUA de Ayer Esaoulas c todas as Molestias provenientes delas e para Dar Vigor ao Corpo Purificar^ Sangue. f-Ca-ad? pelo .JCAYB&CiA LosnMattlriUs VENDAS Tiras bordadas A 18, Itt e oo rs Para o carnaval So na nova loja n. 32 iuh da mp> ratriz, se vende um grande sortimento de bonitas tiras bor- dadas, propnas para enfeites, sen lo largas e es- treitas, pelos baratsimos precos de 100,120,160 e 200 rs tendo dous metros cada peca, grande pecbincba. Assi n como um bom sortimento de ganga amarilla, verles e ncarnaias. qne se vendem barato : na loja de Pereira da Silva, i ra Ja Imperatriz n. 32. O IH da ra Duque de Caxias, desejando ven- der muito, resolveu vender fazendas por menos 25 /(, de seu valor. Ver para acreditar Setias macaos, decores, 1S400, por 800 ris o corada. Mariposa fina de cor a 240 ris o covado. Renda aberta da China % 240 ris o covado. Cretones finos nacionaes a 240 ris o-covado. Setinetas lisas e finas a 400 ris o covado. Alpacas de cores a 360 ris o covado. Linli.s escossezes proprios para vestidos a 240 ris o covado. Lcque Juannita a 800 ris um. Lencos brincos fiaos de 11200 a 2 a duzia. Camisas de linho muito finas pelo preco dimi- nuto de 30 a duzia. Cobertas forradas a 2800 urna. Colchas brancas e de cores a 15800. Bramante de tres larguras a 900 ris. Dito de quatro ditas a 1200. Toalhas felpudas para rosto a 45O0 a duzia. Madapolo pelle de ovo, finissimo, a 6500 a pesa Camisas para senhora a 2500 urna. Lencos de seda a 500 i is um. Redes hamburguezas de cores a 10 urna. , Ditas ditas braacas, com varan las, a 15f urna- Cortes de casemira de cores finos de 4 j500 a 10*000. Casemira fina de ores, intestada, a 2 o covado. Flanella americana a 1000 ris o covado. E mais urna intinidade de artigos baratissimos qae nao deixar de comprar que os vir. Borracha especial para limas ; receben a mercearia d Goncalo los da Grama, ra do Padre Floriano n. 41. Achado O medico a quem faltar om instrumento de ci- rurgia, pode procural-o na ra Di que de Caxias n. 18, 1 andar, que dando os signaos certos e pa- gando as despezas, se Ibe entregar Caixeiro Precisa-se de um menino de 10 12 annos de idade, com pratica ; na ra do Hospicio n. 34. Borracha para limas Recf-beram Rodrigues de Paria & C, e teem jara vender em seu armasem rna de Mara e 3arros n. 11, esquina da ra do Aiaoriin. Cosinheiro Na roa do Vicario n. 17, se precisa de um co inbeiro. SAO AS SEGUINTES PARA, ACABAR S9-Rua Duqne de Caxias-59 Toaile de nice, lindas cores, 10, 1*400 o co- vado. Damac de seda borcada alio dito. Sedas bordadas, finas, a 1800 e 2t o dito. Setim Ma-o de todas as cores, a 1* e 1*400 o dito. Dito dito preto, a 1*200, 1*500 e 2* o dito. Cachemiras para vestidos, a 1* e 1*400 o dito Gorgurin&s matizadas de todas as cores, a 409 e 500 rs. o dito. Setinetas lsvradas e lisas de todas as cores, a 500 e 560 rs. o dito. Faile com lindas cores, a 460 e 640 rs. o dito. Mirins pretos a 1*, 1*300, 1*400 e 2* o dito. La de quadrinhos, cores lindas a 700 rs. o dito. Dita de todas as cores, a 400 e 56!) rs. o dito. Popelinas de seda a 300 e 320rs. o dito. Alpacas lisas, finas, a 360 e 460 rs. o dito. Fusto de cores para menino, a 320 e 3<*0 rs. dito. Casemiras pretas a 2* e 2*200 o dito. Ditas do coros a 1*500 e 2* o dito. Ditos ditas tinas.inglezas. a 3*500 e 4* o dito. Cortes de casemiras com toque de mofo, a 3*860 e 3*400. Ditos de dita perfeitos, finas, a 6*500, 7*500 e Damasco de 12 coro 8 palmos de largura, a 2* o covado. Dito de algodao a 600 rs. o dito. Dito branco bordado a 1*500 o metro. Atoalhado de linho fino, a 1* o dito. Cortes de cazeneta a 1*400, 1*800 e *. Fechs do pellucia, 6* e 7* um. Ditos arrendados, a 2*500, 3*500 e 4*500. Ditos de seda, lindas cores, a 3* e 3*5U0. Chales de casemira, a 3*500. 5*500 e 7*. Ditos de algodao, a 1*, e 1*800. Colchas de cores a 1*500 e 2*. Ditas portuguesas (muito grandes) a 12* e 14* Ditas de crochet a 10*, 12 e 15*. Capellas com veo (para noivas) a 10* e 16*. Enxnvaes para batizado, a 10* e 14*. Camisas para senhora, a 3*500 e 5*. Saias idem idem, bordadas, a 4* eo s*N0. Toalhss de laberntho ricas (para baptizado) a 60* e 80*. Cr.-t'-nes para vestidos, lindos padres, a 980, 360 e 440 rs. o covado. Chitas claras, finas, a 240 e 280 rs. o dito. A' rna Duque de Caxlaa n. 5 Craeiro da Cu&C 3o andar rs. o Vende-se no armasen: Travassos, palha de i naba; caes da Companhia Punambucana. Olinda Vende-se bara'o as tefruintes casas em Olinda: Ampnro n. 67, Arjnee 37, Commercio 6 ; a tratar no caes do Apollo o. 47. Ainga-seoa n. 78 ; a tratar na scatairaa dsS.Jorfe Ma Peamos dcMasos n. 17, Venesianas Vende-te tres venecianas ; a tratar na roa4a Baoyei o* 11. } r- Diario de Pernambuco(Juarta-feira 24 de Fevereiro de 1886 Expsito Central Damiao Lima A C. iiititularatn o P9tabeleci- mento ero liquidacSo da roa larga do Rosario n. 38, por EXPOSI^AO CENTRAL para assim se tornar bem conbecido de todos, pelo que chama a atteocao eipecial das Exmas. familias Dar 6 Ecos teguiotes : tros de plica a 400 Bonecas inquebraveis 14500 Metros dearqninbcs 120 e 160 Pecas de cordados finos a 300 e 400 Garrafas com agua flarida a 700 e 14000 Frascos de oleo oriza por 1401 0 Fita para toa I ha, n. 80 34000 Carret. is de 200 jardas a gi Inviseveis grandes a 38 Ditos menores a 300 Brinquedos para menino a 200, 800 e 500 Caixiuhaa para presente a 24500 e 34000 Meiosfiode sedaDar* *Hnbhor a 14 e *200 La para bordar de 84800 e 34000 Fita cbineza o maco 360 Dito.de algododito 240 Massinhos de grampos a 20 Macaquinhos acrobticos a 1W) fiotoes, fitas, leques, perfumaras, bengalas, te- souras e outroa muitos artigoa que so com a vista na ExposicaoCaatr < larga do Rosario n. 38. Confederado; o Norte Em vista dos grandes proprcssos da idea de que se gioriam as nacoes civilisadas, o oommercio deve acompanhar esse progresso, visto que elle o mais poderoso elemento do engrandecimento das saces ; em /ista do que annunciam MART1NS CAPITAO C. 1 Kua eatreita do Rosario 1 Grande sortimento de generes alimenticios, es- colha dos quaes, os annunciantes teem sempre maior cuidado, para bem servir os aeus numerosos fregueses. Leuibramos, pois, o proverbio : Qucm nao experimenta, nao sabe. Venham ver, pois : Que jos, flameugo e de Minas. Fiambres ingleses. Chocolate francez Menier. Dito do Maranhao. Frnctos seceos, como : Passas, ameuduas, figos, etc. Ditas nacionaes. Doce de todas as qualidades. Bolachinha inglesa. Semeates novas de hortalizas. Especialidade em Vinhos finos do Porto, Madeira e Shery. Ditos da Figueira e de pasto. Cognac de diversos autores. Vinbos tnicos, como : Absintho. Vermoutb, etc. Licores de todas as qualidades. Champagne. Cerveja de diversas marcas. Bem assim : Araruta fina em pacotcs. Cha verde e preto. Dito perola. Especialissirao matte do Paran, em p. Ainda mais : Ovas de peixe. Sardinbas de Lisboa em Salmoura. Vendem Martina Capitao & C, ra estreita de Rosario n. 1. AOS AGRICULTORES Formicida capanema (verdadeiro) para extinc- eio completa da formiga saura. Vendem Martina Capitao & C, ra estreita do Rosario n. 1. WHISKY ROYAL BLEND marca ViADO Este excellente Whisky Esceeses preterivt ao cognac ou agurdente de canoa, para fortifica' o corpo. Vende-se a retalho no melhures armasen c nolhados. Pede ROYAL BLEND marca VIADO cujo n- me e emblema sao registrados para todo o Bruz: BROWNS & C, agente Camisas nacionaes A t*OOa 3*000 e S4500 32 = Luja & roa da Imperatriz = 32 Vende-ge neate novo estabelecimento um gran- de sortimento de camisa branca, tanto de aber- turas e punbo de linbo como de algodao, pelos baratos precos de 24500, 34 e 44, sendo tasenda muito melbor rio qun as que veem do estrangeiro e mu i lo mais bem fritas, por serem cortadas por um boa artista, especialmente camiseiro, tambem se manda faser por encomm'.ndas, a nntade dos fregueses : na nova loja da roa da Imperatriz n. 3 de Ferreira da Silva. Ao32 Nova loja de fazendas 8* Roa da Imperatriz = 3 DE FERREIRA DA SILVA Neste novo estabelecimento encontrar o res- peitavel publico um variado sortimento de fazen- das de todas as qualidades, que se vendem por preeos baratissimos, assim como um bom sorti- mento de roupas para honiens, e tambem se man- da tazer por encommendas, p r ter um bom mes- tre altaiate e completo sortimento de pannos finos, casemiras e brins, etc cores, a 600 rs. i vado, pichincha : na loja panno, pelo barato preco de 900 rs.'e 14000 o do Pereira da Silva. metro, e dito trancado pa- a toalhas a 14280, as Merino* preto* a lS^OO #1#400 sim como superior bramante de quatro larguras Vende-se merinos pretos de diuts Urgaraa para para lencoes, a 14500 o metro, barato ; na loja vestidos o roupas para meninos a 14200 e 14600 do Pereira da Silva. o covado, e suuenor setim preto para enfeites a D*i.n_____MA.:nn 14500. a-sim como chitas pretas, Unto lisas como K0UD MT 01601008 de lavoures brancos, de 240 a 320 rs. ; na nova A \q. tflB e O* l.ja de fereira da Silva ra da Imperatrii nu- Na nova loja da ra da Imperatriz u. 82, se m*ro Z'- ^^ vende um variado sortimento de vestuarios pro- tiiiuauoi nho rrmaeAiu para lenroe prios para meninos, sendo de palitosinho e calci- Fazendas finas e modas t,-Bua do Caba(6=t B I Bastos A c. TELEPHONE 359) Exmas. familias que receberam de Avisam as Pariz: Lindissimoa cortes para vestidos com tecidos da mais salpicante novidade - como sejam: Etamine ; nha curta, feitos de bnm pardo, a 4JCG0, ditos com bordado a retros, seda crua bordada a capri a foja da ra da Impcratns n. 82, vende-se de moleequim a 44500 e ditos de gorgoro prato, [ oho, Cachemire com enfeites bordados a fil periores algodozinhos franceses com 8, 9 e 10 emitando cnsemira, a 64, sao muito baratos ; na Moda 1886 mos de largura, proprios para lencoes de um oja do Pereira d* Silva. Valentionne en ecorce d'arbre __ Primoroia fseolha em vestidos lom 20 metros e la ligeira, tecido ainda au conheeido aqui. Cores e desenhos novissimas as seguintes ss- zendas de seda, la e algodao. Etanjine, Surafc, 8s>- tim, Failles, Linn. Toile d'alsace.^achemire. Explendido sortimento Em leques, luva, espartilhos, lacos, lavalirea, meias, lencoes e muitos outros artigos que se v- dem por precos sem competencia. Tambas Vndese em h t e a retalho, por menos i Sue em outra qns! )uer parte ; na roa de Fernan- es Vieira n. 21, taverna. ai a VENDE-SE Doce de caj secco, de S. Jos na na j. 16. Boa da Imperairli Loja de Pereira da Silva Neste estabelecimento vende-se as roupas abai- xo mencionadas, que sao baratissimas. Palitots pretos de gorgoro diagonaes e acolchoados, sendo fazendas muito en- corpadas, e forrados Ditos de casemira preta, de cordao, muito bem feitos e forrados Ditos de dita, fasendamuito melhor Ditos de flanella azul, sendo ingleza ver- dadeira, e forrados Calcas de gorgoro preto, colchoado, sendo fazenda muito encornada Ditos de casemia de cores, sendo muito bem feitas Ditas de flanella ingleza verdadeira, e muito bem feitas Ditas de brim de Angola, de mnleskim e de brisa pardo a 24, 24500 e Oeroulas de greguellas para homens, sendo muito bem feitas a 14200 e Colletinhoa de greguella muito bem feitos Assim como um bom sortimento de lencos de linho e de algodao, me'as cruas e collarinos, etc. lato na loja aa ra da Imperatriz n. 32 K i sea dos largos a tOO rs. o covado Na loja da ra da Imperatriz n. 32, vendem se riscadinhos praprios Dar roupas de meninos e vestidos, pelo barato proco de 200 rs. o covado, tendo quasi largura de chita francesa, e ass>m como chitas brancas mindinhas, a 200 rs. o cova do, e ditas escuras a 240 rs., pechincha : na loja de Pereira da Silva. Ful6<-. *>eti Na loja da roa da Imperatriz n. 32, vende-se um grande sortimento de fustetes brancos a 500 rs. o covado, lxiuhas lavradas de lurta-cores, fi. senda bonita para vestidos a 500 rs. o covado, e setioetas lisas muito largas, tendo de todas as :000(0 TER1A DO v 4*>00 104000 124000 124000 54600 64500 84000 34000 14600 14000 EXTRACTO NO DA 2 DE MARCO INTR NSFERIVEL O portador que possuir dous vigsimos desta importante loleria est habiitado a tirar 25:ooo#>ooo. Os bilhetes acham-se a venda na Casa da Fortuna ra Primeiro de Marco n. 23. COME 2 DE MARCO BE 1880, SEM EALTA. LISTA GERAfi. N B. O premio prescrevera um anno depois da cxtracgSo. 39 A DOS PREMIOS DA XPA1 tTE DA lS LO] rERIA 5 CONC EDIDAS POR LEIt ROVINi 3IALN 124b , EM 1 iENEFI CIO D A CAS A DE ( JARID ADE DE BEZERROS, EXTRAHD3A EM 23 DE FEVEREffiO DE 1886 ' NS. PREMS. NS. PREMS. >JS. PREMS. NS. PREMS NS. PREMS. NS. PREMS. NS. PREMS. N8. PREMS. NS. PREMS. NS. PREMS. NS. PREMS. NS. PREMS. NS. PREMS. NS. PREMS. NS. PREMS. NS. PREMS NS. PREMS- 1 4 245 U 451 ' 44 680 U 900 tot>4 1152 49 1381 44 1620 44 1826 44 2088 44 2347 44 2583 44 2312 44 3073 U 3292 44 3601 44 3786 44 12 46 56 85 1 44 54 86 21 43 9i .48 91 - 23 74 99 > 3 _ 87 - 15 53 * 58 87 4 55 89 23 45 y9 49 93 27 _ 76 , 3313 8 5 88 l4 34 59 44 59 i4 92 10 62 90 26 48 2100 53 94 32 __ 77 ___ 16 44 12 13 22 91 4* 39 60 60 44 94 16 73 94 28 60 5 -- 61 95 34 _ 83 _ 17 3803 W\ 41 - 62 64 97 25 87 95 31 63 6 63 2601 __ 51 85 _ 21 _ 6 42 63 - 72 99 38 88 1406 34 84 70 8 - 66 4 __ 52 96 _ 23 , 23 f5 26 4J 29 30 32 -35' 42 43 46 48 -49 13 50 64 3S 97 84 700 . 40 92 15 40 84 78 15 70 10 ... 53 3100 25 _ 14 _ 58 67 U 98 44 12 1*3 41 93 > 18 St4 43 44 98 ~ 20 79 18 __ 54 11 37 __ 23 aa 9 - 78 503 14 44 45 96 29 44 47 99 - 21 - 80 22 __ 68 84 16 ... 39 24 _ 60 79 4 18 3*4 50 _ 1211 . 33 55 1903 too4 27 86 24 __ 72 44 21 __ 48 __ 27 64 - 81 7 - 19 44 52 _ 31 37 63 6 44 34 87 28 76 23 __ 50 _ 30 84 66 85 10 - 21 69 __ 32 55 75 7 36 96 30 __ 76 24 58 __ 32 4# 81 91 11 22 - 62 ^_ 39 67 84 TG 9 47 2403 39 _ 82 31 66 ^ 35 _ ' 83 92 12 f4 28 _ 66 ^ 43 70 44 82 10 - 52 5 40 __ 83 32 74 36 89 93 - 19 44 30 67 _ 47 82 85 2U 56 - " 12 53 -__ 85 84 34 75 _ 38 * 93 307 21 84 34 68 53 83 - 89 23 57 20 58 , 91 44 41 76 _ 46 105 10 - 26 44 50 80 _ 54 88 95 24 59 21 59 __ 95 3*4 45 _ 77 ^m 56 ~ 7 13 33 52 86 _ 56 93 99 35 62 .- 27 72 2910 44 48 _ 79 __ 58 62 15 25 38 56 - 91 59 98 1702 40 63 28 84 16 51 83 __ 60 63 18 28 49 59 97 65 1501 84 3 44 -_ 66 31 87 18 ___ 60 86 _ 61 14 71 22 32 - 55 63 1012 66 7 44 4 55 74 39 - 94 19 __ 69 94 --- 71 44 75 80 -89 93 3700 3 -4 7 9 l4 11 44 13 81 29 33 - 60 67 13 _ 78 8 5 56 2205 41 - 2709 24 72 3405 __ 83 .30 35 - 66 _ 69 15 _ 83 t4 19 - 6 57 _ 9 42 12 29 _ 73 _ 11 _ 95 34 42 - 71 __ 78 84 16 m^m 90 44 22 15 63 _ 15 47 18 31 __ 78 _ 29 _ 3900 ** 41 44 78 _ 83 44 20 _ 93 24 20 64 20 51 84 21 33 __ 83 _ 38 _ 1 51 51 - 86 __ 68 26 _ 94 25 21 71 _ 27 84 52 8*4 22 51 _ 84 43 _^ 12 54 S4 53 - 87 __ 93 35 _ 95 27 ... 25 84 85 _ 36 84 55 44 23 54 _ 85 48 _ 13 4 56 4* 66 91 811 40 ^^_ 96 29 29 84 87 38 44 56 26 *oo 62 ^_ 86 ^_ 53 __ 14 59 72 94 16 46 __ 98 30 84 33 44 98 44 58 28 44 64 __ 87 __ 55 wi 20 H i 60 65 z 74 76 1 :ooa 95 98 4 17 19 48 56 99 1310 37 45 44 38 44 . 2002 8 84 44 46 48 ~ 63 67 --- 39 40 65 68 3206 7 56 69 22 23 -* 66 80 46 600 44 22 59 11 47 45 9 - 50 68 *4 44 _ 71 _ 10 60 24 68 81 1 34 77 13 50 51 19 61 i4 72 44 54 72 _ 18 6b 21 44 26 ; 85 82 4 37 79 24 51 54 21 68 44 74 _ 56 _ 77 19 80 22 31 93 90 9 39 87 31 56 58 *- 25 73 M*r 80 _ 57 __ 87 30 y7 _ 27 32 M} 95 94 100 11 - 41 93 33 84 60 62 29 - 77 86 _ 64 _ 92 33 _ 3516 ___ 29 3S _ 98 406 44 18 46 97 35 44 68 _ 76 30 78 mmt 97 67 _ 99 _ 35 _ 18 32 41 _ 205 7 19 50 4 98 38 70 _ 80. 42 86 ^r 2608 72 ^_ 3003 __ 36 26 34 43 6 10 24 56 U 1104 84 40 74 81 - 44 94 *4 20 - 73 _ 4 __ 44 34 38 - 49 . 10 11 - 42 60 *4 5 44 41 77 82. - 45 - 95 44 21 75 MJSJI 10 __ 51 35 41 - 60 -4 14 15 44 61 44 18 48 81 _ 87 - 51 * 2302 38 _ 82 12 60 43 43 - 60 16 itt 18 50 64 27 51 84 . 91 . 62 44 13 _. 39 ^^m 86 19 75 45 _ 46 84 67 24 u 24 58 75 30 *4 55 85 __ 1800 54 16 __ 43 87 20 __ 76 48 __ 50 44 77 1 27 38 66 81 33 44 60 96 1 58 29 _. 51 _. 90 _ 20 82 53 _ 61 79 28 40 68 84 34 62 98 -w- 8 . 63 - 30 w- 52 _ 91 oto 44 84 _ 68 ^_ 58 82 30 45 - 70 86 _ 37 70 99 10 65 31 __ 59 __ 92 te 49 87 59 ^_ ^A:4 87 34 47 72 87 mm 43 74 1604 I 12 T 32 _ 71 3800 58 88 _ 71 ._ 69 44 94 5 . 36 48 75 88 ^^ 46 4 75 8 44 17 80 35 77 84 10 SJ- 62 80 a* 83 ^b 77 - 94 1 40 50 _ 77 91 51 44 78 Id 19 87 :17 I4 78 44 11 65 84 90 86 82 400 =? t 8 Diario de PcrnambucoCuarta-feira 24 de Fcvereir de 1886 LITTEBATURA OS FILHOS DO s^.3Nrx3XDaa POE A S. C47BSS QUAR.TA PAHTS gratas d'Etreta ( Continuado do n. 43 ) XI AS OETAS Esta primeira gruta, completamente va- sia e deserta, dava para urna segunda an- da mais vasta. Estava cheia de armas de todos os g- neros e qualidades, urnas pendurades as paredes, outras agrupadas em redor do urna especie de mastro collocado no cen- tro. Quantidades. inuraeraveis de balotes, uns intactos, oufros meio despejados, se viam por todos os lados. Sobre estes balotes, deitados no solo, perto de sessenta horneas pareciara instal- lados ali como n'um corpo de guarda. Quasi todos raoco3, muito vigorosos, de physionoraias pouco sympathicas e cober tos de vestimentas em desordem ; mas to- dos bem armados. A audacia, a bravura, ms paixoes, a o prime liara se naquellas figuras bronzea- das, olhos encovados, barbas e cabello comprido. A' entrada de Flor de-Macieira houve urna exclaraaclo geral. _ Que ha do novo ? gritaram elles. Nada respondeu o recemchegado. Nao viste La Chesnaye ? perguntou um dosassistentes. Nao. Acontecer-lbe-hia alguma cousa , __Nao o acredito : j o saberiamos ! __S se os amigos nao fossem mortos. Um curto silencio seguio-se a esta rene- sao formulada em voz baixa ; todos estes homens se olharam. Neste momonto ouvio-se o som de urna campainha. O mestre charaa-me, disse FlGr-de- Macicirn. f-xno sabe elle que desceste ? per- guntou .ra dos bandidos. __Esta compainha. respondeu Flor-de- Macieira, servado para me chamar. E FlSr-d-Macieira atravesssou a gruta. __Trovao I disse aquello que acabava de fallar, se La Chesnaye nao voltar, nin- guem me tirar da idea que o velho que lhe quer mal! Flr-de-Macieira chegara a urna tercei- ra gruta mais pequea que a precedente, mas anda mais cheia de mercadorias, de toneis de plvora, de armas e vveres. Era um verdadeiro arsenal em todos os gneros. Abria-se direita urna galena o rema- tava com urna porta raassica. Esta porta estava entreaberta e Flor-de-Macieira an- trou n'uma sala de grande dimensao e mobilhada com luxo inaudito. As paredes estavam estofadas ; um ad- miravel tapete cobria o solo; bahs de bano esculpidos com arta estavam em ro- da da casa cujo centro era occupado por urna comprida mesa. Bahs e meza estavam cheios de pecas de prata lavrada. Dir-se hia que se en- trava na casa de jantar de um rei; Henn- que IV certamente nao tinha urna to bella no seu palacio do Louvre Compridos reposteiros da mesma cor da tapessaria dissimulavam quatro largas aber- turas communicando cada um com urna grata difirante. Na occasio em que Flr-de-Macieira entrava na magnifica sala levantando um destes reposteiros, os outros tres estavam corridos e permittiam ao olhar o aventu- rar-so as outras tres grutas. A primeira, esquerda, offerecia o as- pecto de um laboratorio como aquello que descrevemes na segunda parte deste ro- mance, quando conduzimos o leitor- sem- pre prorapto a seguir-nos pela primeira vez casa da ra das Estufas Velhas. A segunda, guarnecida de estantes car- regadas de livros, servia com toda a cer- teza de blbliotheca. Quanto terceira apresentava um luxo nao menos brilhante e sumptuoso do qua a gruta do centro. Esta gruta, ou para melhor dizer egte sallo, offerecia a perfeita reprodcelo do sali do duque de Mercceur, que no anno I precedente gabavam na eidade e na corte, antes que o incendio, de que fallamos na primeira parte deste romance, o tivesse in- teiramente destruido. E' evidente que se o nobre duque ae transportasse a este compartimento das grutas de Etretat, so julgaria em sua pro- pria casa. Tres personagens oceupavam esta adroi- ravel casa: duas mulheres e um velho. As duas mulheres estavam adormecidas e repousavam, a primeira n'uma poltrona, a outra n'um vasto fauteuil, e o velho esta- va de pe e silencioso em frente desta ul- tima. O velho era mestre Eudes, o errivcl sa- bio, o velho La Chesnaye, que lteruativa- mento vimos na casa da ra das Velhas Estufas em Paris. Urna das mulheres, a que estava estendida na poltrona, era a "Sienina Diana d'Aumont; a outra, meio deitada no fauteuil, era Aldah, a filha ado- ptiva de Van Helmont, o antigo compa- nheiro da mestre Eudes. Mestre Eudes estava Diana e Aldah pareciam soffrido. o inesmo, mas ter cruelmente o impedira de por so a cami- disse mestre Estas duas jovens, quasi da mesma ida- de, tilo elegantes, eram como duas ores privadas de ar e cuidados. FeicSes descoradas| mos magras, olhos sem brilho, tudo indicava 03 sentimontos do captiveiro e da dr moral que devia torturar-lhes a alma. Aldah anda pareca mais desfallecida do que Diana. No momento em que Flr-de-Macieira avanyou respeitosamente para o velho, mestre Eudes, paludo, pareca entreguo a um violento e doloroso trabalho de espi- rito. Tardaste disse elle. Cht'guei agora, mestre. .. balbuciou Flor de Macieira. S ti ve tempo de atra- vessar as galeras e as grutas. . Mentes 1 Demoraste-te a fallar com Cabeca-de-Lobo e anda estaras na grande gruta se nao te chamasst. Mestre... balbuciou anda Flor-de- Macieira, c accrescentou interiormente : Como saberla, elle isto ? oh I tara razio, Belzebuth em carne e osso. O velho pareceu comprehender a refle- xlo secreta do seu interlocutor, pois sor- rio-se desdenhosamente. Bem, replicou elle, o capillo che- gou? . Nlo, mestre. Que mcu filho nilo veio f exclamou com espanto. Nao, mostr. Mas pelo menos tivesto noticia ? Nenhuma, mestre. Que O capitao nlo chegou nlo viste ninguem, nao recebesto ordem nenhu- ma e dexaste o teu posto I Flor-de-Maciei- ra trahir-me-has? Eu exclamou o infeliz rapaz. Entao para que descaste ? - Mestre, o capitao disse que viria o mais tardar at s nove horas. Ora, j urna hora da inanhl. Pensei que a tem - pestade nho... Urna hora da manha ! Eudes abafando um suspiro. Depois accrescentou om voz muito bai- xa : E esta mulher l... esta raulher que eu nao posso fazer fallar! Oh o inferno voltar-se-ha contra nos e o espirito elemen- tar de Van Helmont ser mais poderoso que o meu ! Flor-de-Macieira esperava. Vae-te I disse mestre Eude3 volcan- do se para elle. Diza Cabeca de-Lobo que o chame ! Flor-de-Macieira inclinou-se silencioso e sabio satisfeito. Mestre Eudes percorreu acamara a pas sos rpidos. Morreria Humberto! exclamou elle parando sbitamente. Impossivel!... Que acontecera entao a Reynold o a Mercu- rio ?... Mortos tambem !.. Mortos to- dos tres! Os raeus filhos !... O velho estremeceu. Nao teriam operado? perguntou de- pois de um momento do silencio. Tudo es- tava admiravelmente combinado, entretan- to. .. tudo 1... Oh Reynold um g*nio I o meu espirito que opera na sua cabe- ca I.. A sua audacia devia triumphar... nosso poder voltou... e no entanto, nin- guem I Humberto devia estar aqu s oto horas !... Cinco horas de demora !... Succedeu Ibes alguma desgraca e eu nada posso... nada para raeus filhos, e com elles anaiquillam-sa as minhas mais queri- das esperances. .. oh I esse elixir de lon- ga vida l Esse segredo! Van Helmont tambem opossuel... Ambos o descu- brimos I... A grande obra A pedra philosophal! Oh l se eu tivesse esse 6e gredo divino, que me importara o mais ! Eudes deixou cahir-se n'um fauteil, cora a cabeca entre as maos, entregue s mais turbulentas reflexoes. Nao pensava em seus filhos. O pae, perraitta-se a expres- slo, eliminara se para dar lugar ao sabio, ao adepto, ao alchymista. Isso impossivel !... Tudo pos- sivel ao genio do hornera murmurou elle, mesmo a lucta com as creac3es divinas 1. . A morte urna palavra Nao pie ex- istir !... E' um sorano do, corpo, um adormecimento da alma e esse adormeci- monto pode ser combatido. Desviae a decomposiclo da materia eo elemento immaterial tomar o seu ira perio... Oh! Van Helmont 1 Van Hel- mont Sabe mais do que eu, elle !... nJo chegarei ao meu tira i. .. Mestre Eudes levantou-se o caminhou : a campainha pareca urna outra ordem de Eudes estremeceu tel-o ohauado a ideas. Hora e meia! exclamou elle, e nada! nada oh I meus filhos suecumbiram I En- tao, desgraca I D'Aumont! Van Helmont! vingar-rae-hei d'ellos cruelmente I Mas, necessario que saiba I... ecessario que esta mulher falle... preciso I... Approximando-se d'Aldah, poz-so diantu d'ella, pareceu um raoratnto concentrar n'um esforco supremo todas as faculdades intellectuaes e, estando os bracos, fez al- guns passos magnticos. Aldah fez um movirnento, mas voltou quasi immediata- mente a sua immobilidade. Falla exclamou o sabio. Aldah, levantou-se ligeiraraence, agiton os labios, mas ncn um nico som sahio da sua bocea. Falla I repeli mestre Eudes. Nao... nao. .. nao quero. .. balbu- ciou a o/en. Quero-o I Aldah pareceu debater se e levou a mito ao rosto. Que fazesm os raeus filhos ? pergun- tou o velho La Chesnayo redobrando de energa. Nao sei, murmurou Aldah. Quero que saibas ! Nao posso.. . Ests vendo os meus filhos ? N2o I Nlo ests luci Ja ? Aldah nao respondeu. Responde I ordenou o velho. S... balbuciou a joven. , Entao, obedece! Ests vendo-os ? Anda ama vez... nao posso ver..* Mas porque I Nao sei! Mestre Eudes bateu com o p no solo. Ainia I exclamou ello. Quero que q saibas quero ordeno-o ! AUah contorceu-se. (( Ol! disse o velho sabio, necessario que chogue esta noite descoberta da ver- dade! Com um outro obedeceste, viste, eras perfeitamente lucida, raiseravel! Obe- dece3te-rae urna voz, urna uuica verda- ie, mas porque na; me obedeces? Ha en- tre ti e mira urna atinencia mais forte que a minha ? Quero-o saber, sabel-o-hei 1 Sim continuou elle redobrando de raiva, sbelo hei! matar-te-hei esta noite qu fal- lars U E mestre Eudes, cora as raaos estendi- das, carregava anda mais de fluido a po- bre creanca que se debata em vio. Piedade I... Piedade I... balbuciou ella ; nao posso... Anda sempre gritou elle empur- rando brutalmente oom o p o corpo da pobre creanca, que anieacava despedazar- se na violencia da crise. Nao saberei na- da nada! Nao fallar I H* nove mezes que me consumo n'esta hita, ha nove me- zes que onheco a minha incapacidale !... Visto que nao quer fallar, morra Ao me nos ninguem ser mais ( poderoso do que eu I Van Helmont, nao tornars a ver o teu taesouro! E mestro Eudes agarrando um punlial, que trazia cintura elevou a lamina agu- da e ameacadora sobre a infaliz creatura: la forir quando urna grande bulha res- soou as grutas precedentes : um respost^i ro se levantou rpidamente e um hornera se precipitou na casa em que se passava a scena que acabamos de narrar. Este hornera era CamaleSo. O bandido tioha a phyionomia desconcertada, ta- tos em desordem bava da adviohava se que ac acoutecimento san- assistir algara guinario. Mestre exclamou elle. Que queres ? perguntou o velho vol- tando-se para Camaleao. Mestre, soccorro, ou estamos perdi- dos, continuou Camaleao com voz arque- jante. Como ? onde est Rey- com passo rpido, parou em frente de Da-1 Entao, falla falla 1 ululava me3tre na, a qual, anda estendida, nao fizera rao- i Eudes entregue a urna espantosa sobrexc- viraento algmu. Dorma perfeitamente, mas,tayao. Porque nao podes ver? corpOj em vez de offerecer essa elas- Eu... nao sei. Falla ordeno ! Piedade I Falla! O' meu pai 1. .. meu pai! balbu- para veres o seu ticidade e molleza que accompanham sem- pre o repouso, pareca coutrahido. Esta nunca ser lucida! disse o ve- lho sabio. Nunca I nunca Obtive o som- no, a catalepsia, e eis tudo. Operei sobie a materia e nao sobre a alma. A scieacia est incompleta 1 Agarrou urna das maos da joven o b- vantou-a. O braco elevou-so e cahio iner- te quando o velho largou a mao. Immobilidade Insensibilidade l mur- murou elle. Mo! Humberto poder fazer d'esta mulher o que quizer. Logo lh'o di- rei! E' preciso que a leve d'aqui. A sua influencia pde-me prpjudicar ao p da outra. Mestre Eudes designou Aldah. Oh 1 continuou elle, esta ao menos lucida I Estou certo d'isso! j vi ouvi-a! Urna vez obedeceu-me... falln... revel- lou a existencia do thesouro de Van Hel- mont, e depois... mais nada! Porque? Nao farei todas as formulas do dominio ? porque recusou depois fallar ? Que poder combate o meu?... Van Helmont talvez ?... nao nao I impossi- | momento deixara, rolou na trra e contor- vel! nao poderia operar em distancia. o ceu-so as convulsSes de um espantoso a no entanto... i taque nervoso. Soou hora e meia na pndula. Mestro Mestre Eudes don ura grito de raiva. rOLHETII A FILHA DO gllHIBO POR l::::::::::: i (Continuacao do n. 43) III NSo acredito urna palavra. Um ho- mem que passa as noites jogando baccarat nao passa os das admirando os monumen- tos de Pariz. Decididamente esse rosta quore me suspeito e eu volto minha idea de o fazer vigiar. Pens que nao vais at suppor que saja eile o assassino ? perguntou Saint- Briac. Nao sei! Lembra-to que nada o obrigava a d- zer-me que elle l estava quando me pren- deram. Se elle t'o disse foi para que soubes- aes que s delle depende espalhar a tua infeliz Hstoria, e que tata um meio de vin- gar-se de ti, se te lembrares de te metteres nos negocios dolle, qua nao me parecem muito claros. E a ameaga dirige-se direc- tamente a mim, que sou teu amigo, e que tambem sou jaiz de instruccJo. Agora volto para casa. Quero saber como vai minha mulher. Espero que nao lhe fallars no Sr. de Pancorbo. Nao, por certo. Basta ter-lhe dado urna enxaqueca, fallando-lhe as tuas des gracas. E, com esta, boa noite. Eu vou comtigo. NSo 1 nao! fica aqui. Observa o nesBO hidalgo, e se ella anda te fallar de pois do jogo, trata de fazel-o fallar da gen- te que frequentaem Pariz. At amanhS, so puderes. O capitao deixou partir o amigo e ficou triste e muito perplexo. O Sr. de Pancor- bo nada lhe dira que valesse a pena e nao tinha empenho em pdr-se em campo con- tra elle, Dorque sentia que o seu socego es- tava raerte dosse estrangeiro perigoso. Saint-Briac, para abster-se do declarar-ihe a guerra, tinha raztes que nlo quera ex- pora Hugo. Tinhapassadoa vontade dejo- gar. depois da conversa com o Sr. de Pan- corbo. S lhe restava ir, com a sua tris- teza e o seu desassocego, passeiar nos Cam pos Elysios, voltando para o seu domicilio na avenida d'Antin. Parti, pois, e nao ficou pouco admirado de ver parlamentando na escada com ura criado do club, o hornera mal vestido, que sorprehendera meia hora antes conversan- do com o raarquez nos Campos Elysios. Esse individuo acabava de entregar urna carta ao criado de libr e o capitao com- prehendeu fcilmente que essa raensagem devia ser dirigida ao Sr. de Pancorbo. Que relacoes podiam existir entre esses dous homens ? Saint-Briac fazia a si mes- mo essa perguota sem poder resolvel a, e passou sera que o mensagero suspeito o notasse. Quando sabio, lembrou se de esperar, para ver se o nobre Hespanhol sahiria com o seu estranho correspondente, e foi tomar posicSo ao p de urna das estufas que cer- cam a proca da Concordia, a cincoenta passos da porta larga do club. Nao ti- nham decorrido dez minutos quando vio de longe Pancorbo e o seu acolyto, caminhan- do lado a lado e diriginio-se fila de carros da praca que all estaconavam entre a avenida Gabriel e a grande avenida quu vai ao Arco do Triumpho. A noticia levada pelo hornera mal vesti- do devia ser muito importante, porque o marqaez por poaca cousa nao teria deixa- do o jogo em quo estava ganhando muito. E nao era natural que entrasse em um carro da praca, quando o seu coup o es- perava alli perto. O capitao tomou logo a resoluyao de o seguir, e como o vio parar perto de um carro, o primeiro da fila, encaminhou se r- pidamente para o ultimo carro, acordou o cocheiro na almofada e disse lhe: __Est vendo aquellos homens que con versara all ? Siga o carro em que vao en- trar. Dou-lhe vinte francos se os nao per- der de vista. - J sei, respondeu o cojheiro colhen- do as guias. O homem mal vestido acabava de abrir a porta do carro na outra extremidade da fila e o Sr. de Pancorbo, que conversava cora elle, dava, provavalmente, a esse sa- tellite as suas ultimas instruccoes. Saint- bu iou Aliah inclinndose para traz - Falla! Mata-mc 1... Falla!... Que necessitaa raeus filhos ? ' Aldah nada responda. Evidentemente luctava ; comprehendia, com essa intuicao maravillosa e anda inexplicavel das pes- soas oollocadas seb a influencia magntica, comprehendia que nao devia entregar o segredo da sciencia quelle que a uterro- gava ; mas as suas forcas estavam exhus- tas; esfalfava-se no combate que austinha. A sua vontade suesumbia e anniquilava-se { sob a do poderoso velho; estava dominada. Mestre Eudes, concentrando ainda por mais tempo a sua forya de vontade, repe- tiu a pergunta. Desta vez Aldah estava vencida, fez ainda um supremo esforco para luctar, ma3 suecumbiu, e do assento que por um Perdidos ! nold ? Em Fcamp. E Mercurio ? Tambem. E Humberto? E' desse que so trata. Que nao foi salvo ? Foi, mestre. Bem entilo, est perdido ? Todos, se nSo operarraos aprosada- mente! disse Camaleao baivando a voz. Humberto foi preso esta noite I Preso! ropetiu mestre Eudes. - Sim ! Quando ' Esta neite, repito-o. Por quem ? - Ignoro; mas, sem duvida alguma, pelo prebostado. Mas como foi isso ? Nao sei, mestre. Ha seis horas llura berto montou no seu cavallo a pz-se em caminho para as grutas; elle proprio me disse quando parta : Tres horas depois o seu cavallo volta- va s... O cavallo voltou s exclamou o ve- lho. Sim, mestre Nao sabendo que pensar, fui ter com o conde de Bernac, Nao pronuncies esse nome disse mestre Eudes. Nao podem ouvir-nos mestre, e nlo ignora que sei ja tudo I respondeu Cama- leao. Sabes muito, at demais, pensou o velho, e replicou : Depois ? - Reynold poz-so a caminho ordenau- do-me que dsse pirte do acontecido a Mercurio ; mis este estava ausenta. A ba- roneza anruioa-me que ella pjrtira algu- mas horas antes sera Iha confiar o tira da sua sabida Ent'u'parti tambera cora Ber- nardo era seguida de Rsynold. Reunirao- nos sobre os pjnliascos. All, apezu-da ei- curidao da tempestado, nos entregamos s mais minuciosas buscas. A u.n.i legua, pouco mais do Fcamp perto de um bos- que, encontramos ni torra hmida signaes de urna luta recente. Muitos cavallos estavam deitados no solo, e reconheci o signal das patas do ca- vallo daquelle que procuravamos. Ura ar- busto visinho estava partido, e a trra, mais pisada em roda do throno, notava que tivera alli tilo lugar una parte da scena. Finalmente, urna peana, ignal s que Humberto traz no chapeo, jazia na trra... Havia signaes de sangue na torra ? interrompeu mestre Eudes. Nao, mestre; pelo menos nlo o ve- rificamos; mas, era consequencia da chu- va, impossivel affirraar o pro ou contra. Depois ? Seguimos minuciosamente os vesti- gios de que lhe fallei. Os do cavallo de Humberto estavam ao p do arbusto a voltamos sobre ellas na direccSo do F- camp. Eram perleitaroente visivais, e va- se, pela rregularidade, que o cavallo es- tava privado do seu cavallairo o inteira- raenta livre nos seus passos. Os signaes das pxtas dos cavallos dirgiara-se para um pequeo bosque. Sobre a orla desta bosque, urna nova luta tivera lugar; porque, anda ah, o solo cstava pisado e aa plantas quebradas. Depois disto. nada mais ! Corao 1 exclamou o velho que escu- tara esta narracao com muito cuidado, como os vestigios nao continuavam ? Nao mestre. Nem no interior do bosque, na pla- nicie, ou no penhasco ? Em parte nenhuma. E' singular. Foi o.Qtaa, continuou Camaleao, qua Reynold me ordenou viesse Jas grutas, pu- zesse todos os homens de prevenclo, es- quadrinhasse o paiz nos arredores da Etret, eraquanto que elle, Reynold, ia immedia- tamente bater os suburbios de Fcamp... Camaleao calou-se ; tinha acabado a sua narragao e esperava. O velho pareca entregue mais forte coramoclo. Dapois, ella Humberto ? murmurou mestre Eudes; elle, merc dos raeus iui- migos I... Impossivel I... O nosso se- gredo posto era perigo 1 ura dos meus fi- lhos vencido! No poda ser I Mas, se as- sim for, desgraadas das mulheres Vin- gar-me-hei deltas! Camaleao segua cora o olhar indaga- dor o caminhar dos pensamentos que se reflectiara na fronte do mestre Eudes, e um p llido sorriso assumio lhe aos labios, eraquanto o seu olhar se diriga furtiva- mente s jovens. Diana continuava a dormir, o Aldah, ca- hindo em catalepsia, jazia inanimada so- bre o tapete. Na occasio em que sa po3sava no in- terior da gruta a scena que acabamos da tranportar fielmente, urna outra scena ti- nha lugar ura pouco cima da nica aber- tura das grutas subterrneas. Briac vio logo o Sr. de Paucorbo entrar no lado e sahio pelo outro. Foi para engaar carro, no qual o seu acolyto entrou depois, aquelles que o seguiam e que nada viram. e esperou qua o carro por elle escolhido se Duzesse a caminho. Logo que esse parti, entrou no seu, dizendo : Varaos, cocheiro ! Nao sabia em que dara essa cagada, mas presentia que lhe daria indicagSea uteis sobre um personagem, cujps modos pare- ciara-lhe cada vez mais suspeitos e que elle j considerava como um inimigo. O carro que levava o hidalgo tomou a direita e comecou a subir a grande aveni- da dos Campos Elysios. Nlo ia muito depressa e o cocheiro de Saint-Briac nlo leva diffiuldade em ceguil-o sem se deixar distanciar. De repente o carro a quo dava caca sa- hio da grande avenida, entrou na ra Mar- beuf e parou logo. O capitao deseeu urna das vidracas da frente do seu carro e disse ao cocheiro que nlo tosse mais longe. Saint-Briac nlo quera encontrar-se cora o Sr de Pancorbo, mas quera ver o que ia passar, ver sem ser visto; e o seu co- cheiro teve a boa idea de parar uns vinte oa8sos atrs do outro carro que ficara perto de um lampelo de gaz. A ra de Marbeuf desoa entao, rpida- mente, para timas profundezas que depois forain atterradas e que nilo eram habitadas. A' noite, o lugar pareca temeroso ; esta- va escuro, a cincoenta metros dos Campos Elyseos, que resplandecala de luz ; all poucos se aventuravam. Qua podia ir procurar o nobre raarquez no funao desse buraco ? Era o que a si mesrao perguntava o capitao quando vio sabir do carro o hornera mal vestido que ti- nha ido procurar o Sr. de Paucorbo no club. Saint-Briac esperava ver tambera appa- recer o problemtico fidalgo, mas com grando espanto seu, o hornera fechou a porta do carro, pagou ao cocheiro e deseeu a ra a passo acoelerado. Que tira levou o Hespanhol ? O capitao pensou que elle tinha ficado no carro e que ia voltar para o hotel Conti lental. Abandonou logo essa idea, porque o cocheiro dea volta e ao pas sar pelo sea caraarada travou com elle, de almofada a almofada, um dialogo instructi- vo Tive agera um freguez exquisito, ex- clamou elle. Tomou me na praca da Con- cordia, mas no meu carro subiram dous e ficou um s. -O primeiro entrou por um Eu nlo tenho nada cora isso e o que cu trouxe at aqui ura bom sujeito; deu-me cem sidos. E depois engaaste a polica, disse o outro cocheiro, e isso vale mais cem sidos. O capillo vio o carro que tinha seguido passar perto do seu e pode verificar que ostava vazio. A expadiclo tinha falhado, porque elle nlo podia lembrar se de mer- gulhar na escuridlo da ra Marbeuf. O homem levava dianteira ; Saint-Briac nlo o teria podido apanhar e teria se exposto a cahir e:n alguma cilada. Dessa vagem, levava ao menos a certeza do que o Sr. de Pancorbo tinha urna vida tenebrosa e que nSo quera quo ninguem se mettesse nos seus negocios. Saint-Briac coraeava a coraprohender que tinha feito urna tolice e o que traba de melhor a fazer era deixar de lado esse per- sonagem perigoso. Daraais* sentia necea - idade de descancar, depois das emocSes dessa noite de abalos e resolveu voltar pa- ra casa. A avenida d'Antin nlo fica longe da ra de Marbeuf e elle desejava andar. Despedio o carro, depois de pagar ge- nerosamente ao cooheiro, e comejou a des- cer os Campos Elyseos, parando de vez em quando para verificar que ninguem o seguia. Depois dos acontecimentos da vespera, tioha-se tornado desconfiado e dasconfiava de tudo. Morava no fim da avenida d'Antin, no andar terreo de urna bella casa nova que tinha raobiliado a seu gosto. Quando che- gou em jasa estava nessa disposiclo de espirito era que o mais pequeo incidente inquieta a gente e elle franzio os sobr'olhos ao ver urna carta qua o criado tinha posto em evidencia em cima da mesa. Essa carta razia o carimbo do club e a letra da direccao era-lhe desconhecida. Abrio-a febrilmente, e logo, primeira vista, notou que nlo estava assignada. Continha apenas urnas trinta linhas, mas, na sua brevidade dizia muita cousa : i Senhor, escravea o correspondente anonymo, pensei qua me tinha comprehen- dido e que pidcriaraos entender-nos. Eu possuo 6 seu segredo e estava resolvido a calar-me, com a condijlo de nlo procurar o senhor conhecer os meus. Quiz o se- nhor esoiar-me; apauhei-o fazendoo ha o senhor nlo deixar de continuar, creio dever avisal-o de qua na. primeira tentati- va desse genero, hei de fazel-o arrepander se de ter-se mettido naquillo que nao da sua conta. Cr, talvez, que eu rae eontantareicom repetir era toda a p.rta a historia da sua prisao. Engana-se. Farti melhor. Co- nhego a mulher que estava com o senhor hontera, essa mulher cujo nome recusou revelar ao seu amigo o juiz do] instrueelo. Pois bem, eu lh'o revelarei, e quando elle o souber, veremos o que far do senhor e da sua curapiiee. Est avisado, proceda como entender. Nada mais continha. A carta cahio das mos de Saint Briac, que s pode murmurar: Odetta merc Ah I hei de matal-o, mate. IV deste raiseravel ! preciso qua eu o O relogo do Hotel-Dieu tinha dado dez bocas. Alberto Daubrac tinha concluido a sua visita da manhl; tirou o seu avental de interno e, em vez de ir alraocar na sala do guarda com os seus caraaradas, propa- rou-se para sabir. Na vespera aoite re- cebera um bilheta deMeradec, pediado-lhe que tosse sua casa com a brevidade pos- sivel e, como achasse fechada a porta do juiz de instrucQlo, quera saber em que p ostava o negocio das torres da Notre- Darae. Parou sob o peristylo do hospital para accender um charuto, ella tem proposito e nlo fama cachimbo senlo no seu quarto, tira algumas fumacas e antes de se por a caminho, lanca urna vista d'olhos velha cathedral, que, ha sculos, so erguo iin- movel e sombra, no fundo do adro. A sua attenglo foi distrahida por um ruido que conhecia bem por tel-o ouvido muitas ve- zes cabaceira dos moribundos. Alguem solucava atrs delle. Voltou-se e vio urna menina que sabia do hospital e qua cobria o rosto com um lenco. Raconlieceua pe- los cabellos louros e dissa lhe, com vivaei- dade : A senhora aqui ? Que lhe aconte- ceu? Meu pai meu pobre pai I murmu- rou Rosa Verdire, debulhada em lagri- mas. Entao ? elle tambem cahio l d ci- poco'na'praca'da Concordia, por esta vez ma ? perguntou Daubrac, que tinha o mo oontentei-me com mystifioal-o. Mas como*habito de gracejar fra de tempo. XII O PESCADOK Quando Flor-de Macieira deixara o seu posto de observacao e que, alguna mina- tos antes da chegada de Camaleao, se aventuarra, sacudido pela tempestado furio- sa, ao descer pela corda, lembrar-se-hlo, julgara ver urna forma humana desenhar-se cima da sua cabeca, e quando a partici- para a Cabeca de Lobo que a tomara por illuslo, este dissera tambera que lhe pare- cia ser a sombra de urna barca. Cabeca-de-Lobo tinha realmente visto urna barca, ou tomara por algum padaco de rochedo destruido pela tempestada ou vaga monstruosa, eis o que ignoramos ain- da ; mas o quo podemos afumar que o seu companheiro nlo se engaara. Era uraa forma humaaa deitada no pa- nhasco de qse uni jmente a cabeja estava cima do abysmo, e que Flor-de-Macieira vira ao ciarlo de um relmpago. Effectivamente, na occasio en que ella indo a alcancar as grutas, deixava o pe- nhasco para se conti'.r corda suspensa, no momento em que, depois de ter langa- do ura ultimo olhar sobro o caminho de Fcamp,desapparecia descendo para o abys- mo, urna moita de giestas plantada a pou- ca distancia entreabrir-se vagarosamente e descobrira, oceulta com ella, ura homem ajoelhando sobre a trra. Este homem, envergando um costume completo de pescador, trazia grandes bo- tas e tinha a cabeca coberta com ura lar- largo barrete de 11, o qual descendo at aos olhos, encobria urna parte do rosto. Continu'a) Teve um ataque esta noite, disse a menina laucando lhe um olhar de expruba- 5I0. Um ataque de paralysia ? Diabo l isso grave. E vieram trazel-o ao hospi- tal, nlo assira ? Em que 3ala est elle ? Na sala de Santo Andr ! Bom o interno meu amigo. Hei de recuinmendar seu pai a elle e se puder ser salvo, haveraos de salval-o. Disseram-me agora que elle estava perdido, solugou Rosa. A gente nunca deve perder a espe- ranca, disse affectuosamente Daubrac, com- movido por esse espectculo de sincero pe- zar. Havemos de fazer o impossivel para cural-o. Mas a senhora que s tinha sou pai, que "ai azer ? Vai ficar s no apo- sento da torre ? DespeJirara-me de l esta manha. Despedirn!-a? Sim, infelizmente. Meu pai foi demit- tido hontem, depois daquelle infeliz nego- cio que o senhor sabe. Eu nao posso subs- tituil-o e o lugar nlo pode ficar vago. O novo guarda entrou em exercicio esta ma- nhl. Preciso procurar um asylo e nao sei onde encontral-o. Posso offerecer-lha um. Oh nlo in- terprete mal as minhas intenc3es ; slo ex- celleutes e eu a conheco bastante para nlo lhe propof morar commigo. Eu sei, mas para onde ir ? Tem confianca em mim? Conhace- me pouco, mas creio que me julga incapaz de euganal-a ? Sim, disse a menina. Pois bem, eu teoho uraa idea e ss lhe agradar pens que posso salvar a situaclo. Lembra-se do cavalheiro que subi com- migo a escada da torre, nao o rapas qe tinha na cabeca um barrete vermelho, o outro, aquee que trazia um chapea de abas largas. Sim, urna hora depois que o seancr s^hio, ello voltou s, fallou commigo. Ah ah disse Daubrac entre den- les. Nlo pensei que elle fizesso de novo a ascenclo par vl-a, mas isto nlo me ad- mira. Elle nlo subi segunda vez para ver- rae, foi at a galera e l encontrou um menino que levou comsigo. (Continuar-teha.) I Typ- do Diario roa Duque de Caxias n 42. V l i 1 ------------- |
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