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i ..... j o 7 DE DE 1886 MR ' 0:DE 5A SE PACA PORTE :?or tres mezos adiantados Por seis ditos idem..... Por un auno dem...... Cada numero avulso, do mesmo dia. 6,5000 12^000 24O0) 0100 PARA OMTRO E FORA DA PROVINCIA Por seis mezes adiantados......... .... Por nove dito idem................ Por um auno dem................ Cada numero avulso, de das anteriores.......... PERNAMB 30500 205000 27000 dlJ Ifivofxitabe ir* JHand Jigurira bt Jara & -ftljjos TELEGRAMAS SSS7IC3 rAinCL\3 D3 SZABIO RIO DE JANEIRO, 6 de Fovereiro, s 11 horas e 50 minutos da rnanha. (Recebi- do 1 hora da tarde, pela nha terrestre). Pelo I. nutricio de Coya Col ele! to diputado sera!, em 1. e*crulliilo. o conegu Ignacio Xavier (C). A junta aparador do 1. di- tricto lio Bio Uraule do Sul reuni- se pata ominar os votos da eleito de 15 de Janeiro. Treae de seus memuruf expetlSraasa diploma ao cousciuciro Antonio Eleuterio de Canario (I<>. e ojulas de direito rom qualro outros memoro da mesma ntesadecidiram que fossem *. es- crutinio o referido conseltoelro e o Ir. Paulino Rodrigues Fernandes Chaves (CJ. .\o districto da mesma pro- viixia do Bio tirande do Sul. a res- pectiva Junta apuradora expedio diploma ao coronel Joaquina Pedro Salgado >!.): que "ir a competidor do Dr. Antonio Caetano eve Xatar- ro(CJ. reputado ele|lo. Acha-se gravemente doente o couselnciro Martin. Francisco Ba- bdro de Andrade. imi;: (Especial para o Diario) PARS, 5 do Fevereiro. Fallereu o Conde Saint Vallicr. ex embaixaor de Franca em Berln. PARS, 5 de Fcvoreiro, tarde. Kiversos asmar da extrema es- qnerda apresentarnm a Cmara dos Deputadus um praject de le auto- risaneZoogoiernoaexpulsar os pre tendentes dynasticos. LONDRES, 5 do Fovereiro, tar'.e. Foi lomeado Vice-Bei da Irlanda o Conde de Aperreen. Y1BNNA, 5 d Fevereiro. A Bussln aceita o acrordo assignn- do entre a. Turtz ;3: e o Principe da Bulgaria. LISBOA, 6 d :-i Intttirqiaente resolvido e as- sentado o caaaausata da Duque de Braganc-^ onin a Piinrciv4,cn,!ta, iilha luais volata da Con ale def*a- ris. : nambuco^ STRCC? POPULAR belctchistan, 500:000 habitante. Confedera- cao de pequeos estado, tendo um chefe supremo, khan ; capital, Kelat, '20:000 habitaute. O ni tan ; capital, Tassisudon. Arc'uipelago da Maldivas. (India franceza e India portujueza. Vid Franca e Portugal.) AHABIA 2.150:000 kilmetros quadrados. 12.000:000 habitantes5 habitantes por kilomei.ro quadrado. Limites : ao norte a Turqua asitica, a late o golto Per-ico e o ocano Indico, ao sul o ocano InJico, a oeste o mar Vermelho.Divide-se vul- pirmeute a Arabia em 3 tres regies naturaes : Arabia Ptrea ao noroeste, Arabia Deserta ao cen- tro e a oeste, e Arabia e'iz ao sudoeste ; mas dividi real e a nica conhecida dos indgenas, a que divide a Arabia em 5 regioe, a saber ; 'Herljaz (Arabia Ptrea), ao noroeste ; o Yei4e (Arabia Feliz), ao sudoeste ; o Ornan, ao anate ; SI Huesa, ou Hadjar, a leste; e o Ncdjed oa^Bar- ria. ao cintro. (toadbs pRiaciPAE : Mica, 40:000- habitantes ; patria de Maliomet: cidade santa dos muaulmanos. Uan, 40.000 habitantes; capital do Yemen. Djed- dah, 15:000 habitante ; porto de Mesa. Medina, 6:000 habitautes. Mscate, 6:000 habitante. Mota 1:500 habitantes ; oinmercio de cat, A pennsula de Aden, capital, Aden, 30:000 ha- bitantes e as ilhas de l'erim e de Camaran perten- cem Inglaterra. (Continua) ?ARTE orFICUL tieograpiia gcral troludo DA BIBLIOTUECA DO TOVO E DAS ESCOLAS IQoatiwtafdo) ASIA INDOTO V 0:1.00 kilmetros quadrados.180.000:000 habitante. iti habitante por kilmetro qua- dradoLimites ; ao norte o Thibet, a leste o golfo de Bengala, ao snl o mar das Inaius, a oeste o Siad e o mar de Ornan. possESSoKS D-is iain ama Capital, Calcutt sobre o logiy, .abitantes cidade priocipae : Bombairn. 800:000 habitantes ; prixieira cidade pelo eu commi-rcio com a China ; cedida ao iu- glezes por D. Alfonso VI Madrasta. 700;t,00 habi- tante ; commorcio importante. Fatua 300:000 '..abitante. Lukaoic 300:0oO habitante?, urate, 300:000 habitante Henares, 200:000 habitantes centro do conhecimentos religiosos e da littera- tura do hindus ; cioade grata. Delhy, 200:000 habitante, Punah, H5:0j habitante, Mirzapur, 100:000 habitante Lahor, 'JJ:000 habitantes Mu- tan, 70:000 habitantes, Ai/ra, iij:00o habitante, Jagrenat, 36:000 habitante ; notavel templo a que concorrem muitas romarias. Cuchim, 30:000 ha- bitantes ; bom porte, tundado por Alfonso de Al- buquerqoe em 1508. Calicul, 24:000 habitante ; primeiro porto ndico a que aportou Vaco da Gamaem 14'J8Ilhas : Ceylao (a Taprobana do antigos), 2.':UU:000 habitante : capital, Calimbo Archipeago da Laquedivas, 10:000 habitautes. ESTADO ALLIAD08 DOS IK0LEZE8 : HEiBo db maiM, 47:000 kilmetros quadrado. - 10.000:000 habitantes40 hab tantee por kilme- tro quadrado.Capital, Hyderubad, 200.000 habi- tantes : goarnicSo ingleza. Cidade principis ; Golconda ; Aiircngabad. myssobb, 90:00 i kilometrca quadrados. 3.500:000 habitantes 39 habitantes por k lomctro quadrado Capital. Myssore, 50:000 habitautes. ibavancobk, ll:9b0 kilujietros quadrados 1.6o; tantes. 134 habitante pjr kilme- tro quadrado.Capital, 'l'uivanderam. cachemir, 800:000 habitantes.Capital Cache- mira, ou Sirtiigar 40:000 habitante chal afama- do. BADJEi'i-rAic.Mi, confederacao de pequeos esta- do! ; capital, Adjemir, 25:000 habitante. ESTADOS I TES t l.OOO habitantes ; cpital, JO habitante. Miuislerio do laiperio Por carta imperial de 27 de Janeiro toi agra- ciado com a commeuda da Rosa M. Mirn. Em 26 foi expedido o seguinte aviso ao di- rector da Faculdade de Direito do Recite: Em oflicio de 4 do corrente, consulta f. S. se os alumnos que ee m.ttricularem nos ditferente anuos do curso de estudos estabelecido pelos esta- tuto de 28 de Abril de 1654 devem ser novamen- te submettido a ezame da materia comprehen- didas em cada um dos mesmos ar.nos, as quaes j foram approvados, na conformidade dos estatu- to de 17 de Jancirn de 1885. Em resposta, declaro a V. S. que, sendo validas para todo o effeito a approvacoe a que se re- fere, devem os alumno prestar exame gmente das materias em que naj se tenbam anda mostrado habilitad.s. Ministerio da liistica Nao toram agraciado: Man i-l Gome da Rocha, condemnado pena de gales perpetuas em que foi coinmutada por de- creto de 9 de Agosto de 1879, a de morte imposta em conformida le com as decisSe do jury do ter- mo de Aras, na provincia da Parahyha. por cri- me do homicidio ; Maria, eoudemnada pena de prisao perpetua cora scrirci aualogo ao sexo por sentenca do juiz de direito da comarca do Rio- Grande, na provincia de 8. Pedro dj Rio Grande do Sul, por crime de homicidio. Uin.t.er.o da Gaerra Foram declarada? sem etTaito aslrlaferencia do coronel Candido Jos da Costa, do Io regimen- t de artilharia para o 4o b italhJo da mesma ar- ma, e do tenente-corenel Bernardo Vasqncs, deste batalhao para aquelle regiment. Por decretos de 3 do corrente foram refor- mado, nos tennis da primeira parte do 1 do art 9 da lei n. 613, e, 18 de Agosto de 18j2, o eirurgiiio-mr do exeteto, graduado, aggregado ao corpodc saJe, Dr. Thcodoro ttodrigues do H i rtca eor -pregado arma de infantarla no I'ornpilio de; Araujo Pinheiro, visto Soffie- r 'in atoll stia iueuravel que os torna incapaz ..uar o cervico do mesmo exereito. Thesonro Provincial DESPACHOS DO DA 6 DE FEVEKEIttO DE 1886 Altredo Teixeira Bacellar, Jos Eleutetia de Ai.-vedo, Maximiano Lopes Machado Jnior, Mar- celino Ansberto Lope.Certihque-se. Loureuco Goocalves Aleixo. Facam-se as no- ca da portara do tcenla. Caseuiiro Lucio dos autos.Rcgistre-ae e fa- cam-se os competentes asaentaneotos. Heuriqueta Avelina de tteneze Lyra, Dr. juiz de direito de Floresj Fiaocisco Gomes da Silva, Bernardino Jos da Silva Maia, Antonio Manoel Camello, bibliothecario provincial e viuva Cons- tantino 1'. F. tfa Silva & C. Informe o Sr. con- tador. Francisco Lino de Soasa Castro e Jos Bernar- dina Ferreira. Ao contador para attender. OlAfil DE PERNAMdUCO __ - Goverao .s.i Provincia DESPACHOS DA PRESIDENCIA DO DA 5 DE FEYKBETJtO DE 188G Antonio Joaquim Jos dos Santos.In- forma o Sr. Dr. chefa de polica. Ab iixo assi^oado do moradores da villa de LepoUina. Infirme a Cmara Muni- cipal do Lepoldina. Antonio- Jos M c'i do. Informa o Sr. r do presidio de Fernando de No- ronha. Braga & S. Iuforme o Sr. director do Arsenal de Guerra. Franhueso de Hubo Borg^s. Eoforroe o Sr. engenheiro fiscal da Companhia R Dra'nage. Firmino Lopes de Oliveira. Informe o Sr. director do Presidio de Fernando de Noroiiha. J Aa Gomes da Silva. Ao Sr. Dr. juiz !reito das execuco-'S criminaes da co- marca do R?cifo p^ra providenciar conve nientemente. Joaquim Rocha. Prove que reside no Brasil ln mais de 2 annos. Manoel Joaqun) de Siqueira.Provi- denciado. Manoel Jos da Cmara.Informe o Sr. inspector gem da Instruecilo Publica. Secretaria da presidencia, de Pcrnambu- co, em 6 de Fcvcreiro da 1880. O porteiro, J. L. Viego*. ~ % Hepartico da Polica Seccao 2. N. 116. Secretaria de Po- lica de Pernambuco, 6 de Feverero de 1J8G. Illm. e Exm. Sr.-Participo a V. Kxc. que foram hontem recoiidos na Casa de DetenjSo os seguintes individuos : A' roinha ordem, JoSo de Mattos, re- raettido pelo delegado do termo de Gamol- leira, como pronunciado em crime de mor- te na comarca de Buique. A* ordem do Dr. juiz de direito de 5o dstricto criminal, Juvenal Francisco de Almeida, por se achar pronua^iado em cri- me de fermentos graves. A' ordem do subdelagado de Santo An- tonio, Maria Antonia da Conceicao, por disturbios. Pelo soblegado do dstricto de Ap- pucjs, foi remettido ao juizo competente o nquerito policial a que procedeu contra Pedro Francisco de Souza, como incurso as penas do art. 201 do cdigo crimi- nal. Deas guarde a V. ExcIllm. e Exm. Sr. conselheiro Jos Fernandos da Costa fereira Jnior, muito digno presidente da provincia. O chefe de poli :ia, Antonio 1 Domingo Pinto. KEOlFB 7 DE FEVtKIti DE l-im. .\otetlus do Prata e sol do Im- perio Pelo vapor francez Ville da Santos, ti- vemos hontom as seguintes noticias e as que constaiu da rubrica Pare Officicd Bio de Janeiro Dotas de Mintivideo at 23 de Janeiro: Ficou aaaeuiada a escollados candidatos a senadores ao congresso argentino que os partidos unidos propojm-se sustentar na capital da Repblica e na provincia de Buenos Ayres. Ao chefe. do estado maior do exereito deu.'arou o general Arredondo que n3> iu- tervinha nos negocios uruguayos e que era inteiramente alucio poltica da repblica visiaha. Nada de importante occorrera ncsti re- publica depois das ultimas noticias que d'ai recebemos. Bio Grande do Mu Das at 21 de Janeiro : Um kilmetro al u das Pedras Al- tas, na estrada do ferro de Bag, to.ubou no dia 21 ama machina, felizmente sem consequen:ias desastrosas pira o seu pes- 8oal. Progradam os trabalhos para o restabe- lecimento do trafego, e se Qi houvessin novas chuvas, deviam estar concluidos os r.'paros uu dia 2J do correnta. . A Ordem, de Jaguaro, publicou o se- guinte : Nos dias t:rca e quarta feira (12 e 13) houve fjrtissimoi temporada na direcfito da nha da estrada de ferro de Bag, des- do o passo do Maria Gjmes at esta uiti ina cia. A pessoa que nos transmittio a D dene aednteciuMnto nao nos sabe dar por- mjnores exactos M desastres occorridos, maa devem ter sido muitos pela circun- taocia de terem cahido em alguna pontos pedras do taminho do ovos de gallinha ! Tendo-se interceptado o transitj da estrada de ferro em um ponto entre a dis- tancia aciou designada, aniava umi dili- gencia emprogada no s.rvi^j do transp ir- te de pissageiros. ii Lsse vehculo foi tmalo por um tu- fo de vento tao forte, que o i.z rolar, co- mo se f'osse um embrulho de 15, fieando apenas intacto o lcito o as rodas! f E eramos que esse desagradavel a eontc<.i.ucnto se desse e.u algu.ua estaco, porque a p-.-ssoa que relatou o facto ni i disse houvessem victimas em tal desas- tre. o Um c;.rreteiro que viajara na mesma direceSo, tendo desprendido a boiala pa- ra descancar, quando vio a tormenta se approximuva nandou um filho reunir os bois. Nao teve terapo, porin, o menino de voltar com os animaes antes do' desen- volvimiento furioso dos elementos. t O pai sahlu em sua procura, e quan- do ambos voltiraon encontraram a carreta sem tolda, tendo sido esta arrancada do lu- gar e conduzida a urna distancia de mais de quatro quadras. Desconfia-se que esses temporaes te- nham causado enormes prejuizos pelos lu- gares onde passaram. Seguudo a rclacao entregue ao juiz municipal do Rio-Grande exwtera nesse municipio 153 escravos sexagenarios, que estn libertos em virtude da nova lei ; nesses 145 ha 84 menores de (j annos e 61 com a idado para entrar no gozo da li berdade, estando os menores de t>5 annos obrigad js prestacao ds sorvicos. Dos 145 reid\)in 6 na cidade e 79 fra dellj. Mana lalliarina Datas at 24 de Janeiro : No quartel do corpo de polica para ou- de fra transferido n* vespera, j mori- bundo, fallecen no dia 22 o seutenciado Jos Antonio Machado, que, na cadeia des- t a capital, cumprio a pena de 13 annos de prisao, a que fra condemnado, faltando- Ihe apenas oito mezes para o completo da mesma pena. Falleceram na capital Maria Candida Magano da Conceicilo e o pharmaeeutico militar Joao Augusto Travasso da Costa. PARAN' Datas a 23 de Janeiro : O presidente da provincia, acompa- nhado dos Srs. Drs. chefe de polica e en- genheiro fiscal, foi no dia 18 at ao kil- metro (35 examinar o desuioranamento que se deu na estrada de ferro e interrompeu o transito regular entre esta cidade e a nia- rinha, devido ao deslocamcnto de ama po- dra inmensa, que comecou, ha dias, a es- escorregar, ameacando ama ponte de ferro do 20 metros de vao entre dous tunis. Conheoido em tempo o desastre immi nenie, foi essa ponte desmanchada e reti- rada, substituida por outra previsoria, que ser/o, durantj alguns dias, para a passa- gvm. Ante-hontem, s 6 1|2 horas da tarde, desabou o blocflf precipitando-so n'um enorme desbarrancada e produzindo um uoroaamento de 500 a 60J metros "c- bicos do trras e pedras e abrindo um abysmo entre os dous tunis. O servijo que ha a fazer-s-: levar do 15 a 20 dias. S. Ex. o Sr. Dr. T.iuniy examinou tu lo cuidadosa nonte e, aventad a a possi- bililadi^d t'ranqueir-so urna picada pira a baldeadlo dos passageires e bagagens, emprean lose animaei do sella e do ca- ga, por*orreu quasi toda essa penosa pila- da, duranto mais de 40 minutos, recoahe condo a sua mpraticabilidale, p;los decli- ves ingremes e at perigosos que tem. Hjo ficou de tolo interrompido o ooovi ment. De araanhil, em dianto hovera trem de pasaogeiros, sujeitando se, poroi, estes passagem pela picada, que nao praticaVul sendo a p e quasi impossivel a senhoras, creancas e bagagens um tanto pesadas. Foram dadas as ordena para que as ma- las do correio podessem ser transporta las. No dia 20 foi o presidente da pro- vincia ao ncleo Santo Ignacio examinar os estragos ahi fe.tos por uma chava de pedras, que foram felizmente Umita ios, solIYcado, porm, bastante o eijao planta do em diversas ro9as. K dia 17 do corrente, na froga';zia de S. Luiz do Paran, cabio urna taUsa elctrica perto da easa commercial dos Srs Rufino, Emilio & C, em un piste da li nba telegraphica, que ficou completamente inutilisalo, bes como um solador, arre- bentando a linha em alguns pedayos c cau- sando grande choque s pessoas que se achavum as immedia;oes e na casa. Um aggregado sentio tao forte choque, que cabio e perdeu os sentidos por espago de trs horas. Estando posta a mesa de jantar, foram hincados fra todos os utensilios e comidas que nella se nchavam. Felizmente uilo houve desgrncas a la- mentar. - EnPorcara so as mattas da chcara do JoSo Cirvalho de Oliveira o aliemSo Jos Ratech, de 80 annos de idade, que sahira do hospital de caridade, onde esta va em tratamento de anemia cerebral. Falleceram na capital o sublito fran- cez Jos Best e Andre Lobo dos Santos. lliiiu* twiiei Datas at 25 de Janeiro : U presidedte di provincia reuni o chefe das rep.trti^oe publicas, os vereaduroa da catira mu uicip i e reoreaeiitantea da imprenaa, para tratar .13 melb fjtmi ntna da cidade ds Ouro-Preto. la le li uive n > dia ) um incendio em Bul predio di ra do IJjbedela, ficaulo completa- dcstruida urna parte lo mesmo predio. Ni ultima tempestada, que paaaon terrivei subr< aquella cidade, uina faisca eleirica matou na fazenia dos Aad.iim-j. propriecade do Sr. Jri ,' i ra Lima, Itabira > Campo, doui escravos, deixando gravemeate oifendidos mais tres indi- viduos. Km Santa Rita <\ 'iy^tend sido r>.-co- * eadeia algona deaordeiros no dia 1' do correte, alta uohe ti a guarda forcada por oL) ia que cons.'guiram soltar os presos. Oj habitaatea da fregoesia eatavam sobresal- tados eon e a e araercio preve- na-se pus repellir qailquer aggresaSo doa pet- tarbadorea da ordem. Boa Uo raba, no dia 9 do corrate, fot encou- trado morto no caminho de sua rica para o sitio onde reside o Sr. Joao Machado Ferreira. Bnppoe-afl que foi victima de urna faisca elcc- . piis que o animal que elle montava tambem I a uiort ,i. i Juiz de F-a morrea fulminada por um raio D. Slaria Can li la i!e Oliveira, esposa do Sr. M i- a de Oliveira, morador entre Tabnoes o o tonel do Retiro, sendo victima do mesmo raio um caval o que estava preso debaixo da varauda da casa do Sr. Oiiveira. ea)turado: no erm> de Jaguary, o r'i Valeotia .Nones d-i Si'v.i, pronunciado no art. 192 do cdigo criininal; no de Manhuasa, togtiesia de Santa Margarida, Pedro Custoiio do a- armado, e que no acto de pr ferio cota urna faca a don d i eacarregadaa Ja dili- gencia e dispar.-u um tiro cintra outro, tieando elle grav irente feri io e procedendo o delegado de polica do termo, que foi ao logar, diligencias a sen alcance. Por "rdem do delegad > do Prata foram presos om S. Jos do Tijuco os ro3 Francisco Bernarda Pereira Jnior e Joao JoA Crrela, pronunciados, aquelle no art. 192, este no art. 193 do cdigo en miual. Fi eaptarado no termo do Ba-Vi9ta o reo Joao Affouso de Cerqucira, pronunciado no art. 257 do cooigo criminal. - Apreseutou-so e foi recolbido cadeia de lia- nbuass o ico Firmino Jos Salcma, pronunciado desde 1876, no ;art. 193, combinado com o 34 do cedigo criminal. M. Paulo Datas at 28 de Janeiro : Retere o Municipio de Casa Branca : Na nova villa de S. Jos do Rio Pardo, se- gundo noticia que no deram, houve grande tu multo, ha poucos dias, em urna audiencia criminal, por nlo iiuere.r o subdelegado ordenar a priaao, em flagrante, do vigario da parochia, que eatava armado de garrucha de dous cano carregados com chumbo e balas. Do tumulto sahiram feridoa um soldado e al- guns paizanos. Houve grande agglomeracao de povo armado e exaltado, contra o aubdelegedo e o vigario. Di zem que foram terrivei as injurias e provocacoea que diversos individuos dirigiram ao vigario e no subdelegado. O subdelegado, levando o occorrido ao conhcimento do Dr. ch.fe de Jpolicia pedio a sua demiasii'. Da estacao do Guabiroba eacreveram. com data de 22 ao Correio de Campias : Ante-hout-m, tarde, cabio um raio sobra al gima trabalhadore valleiro, na faaenda Monte video situada no municipio daa Atara, e matou um do trabalhadore, dciannlo oulre em prigo de vida. Seguio no dia 26 para Campias, onde f j r.s - sistir uo encerrameuto da exposioo tegional o Sr. senador Joao Alfredo, preaideute da provincia. O Revd. conego Estauislo Jos Soares de Quei- ro2 fez doaco ao Racolhimento de Nossa Senhora da Luz, de duas caas que poasuia & ra de S. Joa. Falleceram : na capital, D. Maria Braga ; em PinHamouhangaba, D. Julia Augusta de Carva- lbo; em Piracicaba, Antonio Jote da Conceicao Jnnior e \ugusto Theodoro Monteiro ; na Faxina o padre Modesto Colli, vigario da parochia dar- do-se aps o seu fallecimento, um roubo de valo- 'rea qu o mesmo possuia, e Feliaarda i Camargo Mello e na villa do Jambe.ro, D. Maria Ang- lica de .Si queira. Sobre o encerramento da Expoaiclo Regio nal de Campia dis o Diario Popular o seguin te ; i_ueir:rou-se boatem 26 a Exposicao Re- gional de Campias. O Sr. Joo Alfredo assistio solemnidadeque constou de urna prociasao civi- ca, tarde, (B que toroaram parte os empregados do estabelecimentoa industriaea daquella cidade e das officina lyporapliicaa. A procissao civica esteve imponente pelo as- pecto que apresentava; estandartes de diversas sociidadci ; o.-erarios carregsndo scua instrum jo- tos ; buidas de muaica, etc., etc. Depii de percorrer diversas ras reeollieose o preatito cas* da exposicao onde se achavam oa membroa da cmara municipil, o presidente da provincia, vari.is outra3 autoridades, grande nn- in t i de pessoas e al/rumas tamilias. Orarara : o presidente A1 noitn operarioa de algumna ca-as iu'.us- triaes, prece lidos de banda de musiea pTCorre- r.un as ras comprimentando as redaccoes dosjor- E W3sim foi encerrada a primeira EzpoacVi Etegioaal de Campia importante Corneto de in- dustria, a que se liga tao sympathicamenteouoine do eu organisador o Sr. Tnrlogo de (."amargo. A Provincia de 6'. Paulo refere o asguinte : Cim o tituloPrisao importantenoticiamos que se iflecrura, em Sm'os, a d; J^is da Vir- zea. iadigit i lo e tato o autor do aaaaaatnato da mu- Iher de Deltiuo Qaaresma e fermentos gravea na pessoa do HKKSaao elfiuo, ha dous ou tres anuos mntami raeiioj, ids cimpis da Santo A na-o. Jos da Varzca ch-g>u ante-hon'em a esta ca- pital. Ao desembarcar na estacao da Luz, conseguin- do illudir a vigilancia dos guardas qui o condu zism, evadi >-s". O sargento da companhia de urbanos Pedro An- tonio Barbosa, qne *e aohava na eitaca >, t m m I > um cano de praca, f ;io encalej do criminoso a qaetn consgoio prender junto ponte dos L iza- ro<. Jos da Varzea foi recolbido 4 eataco central ivido hontem tarde para a ca la i. A (raietqde Campias publica o scruinte: Coto da?>ii"--j ao corrente commuuicou-no d- S ira Negra : -. Hontem deu-e m*..cao horrorjso nesta ci- dade. ^V^ Pos urna Telaraa, mulher i!fc*jT tal Joao Fer- cira, foi denunciado que tiuha aeh^o na latrina do quintal ama criaoca rocem-naacida. v. A antoridade dirio-ae ao lugar e tr averiguar isao, encontrando o cadver da eri i com a eabgea tod quebrad, um bray quasi cea lo, piis que s estava preso por um pouco de pelie. Vii:n-se tamben no rosto alguns fe toa. Por suspearo n que ();se autora do crime urna vijinlia do tal rorreara, a autoridade man- dn pre.idel-a c trat i 11 a* r. > i ir ueste sentido. L-aa no Monitor Campista: ' A' requisita) d) delegado de poiieu de S. J io da irra, e depoia de ouvido o Sr. chefe. de polica da provincia, o Sr. tenente-cerouel Costa, delegado de polica deste termo, fez seguir uo dia 22 para aquelle mnnicip o 13 praeis do destaca- mento que podam ser diapenaadaa, pira ser dis- prsalo um quilombo que alli ten praticado nsi- tos turtos e raptado niuiheres brincas que encon- trara nas suas excorsSea. . De Guaralhos cscr ! Ha aqu um grupo de quilombdlaa 9M est pondo de n tvb em s ib salto .esta freg zi i. SaeOB malvados, armados de fo-ces, faca o c espingardas, i. titaem um perigo pe neute par ka que traaaitara p ' .'.;.vn B ira roobar, como a-.-atam as casas com o mesmo flm. A 19 do correute foram a noita nasa de Francisco Gome Mcreira, arr. mbaram-ii'a e ro.-.- < tudo qtianto quizeraui, um-. eapingarda, ronpi, mauti neuto, cm urna pal vra, deizaram a casa limpa. Xa seglinfa no'to ataearam a de D. Ana Maria linhaa que haviam no quinta!, a despeito do to de soccorro da pobre aenhera, nos quaea o> nainboa nao acudirs, pois oa quilorabolas, calcu- ladamente- davaa ;:: edrontalos. Tambe n deram na eaaa de um sitio perten eente ao r. alferes Francisco Mauoel daConcei- cao e Silva, fazendo urna limp eomplet que havia. n 0 ido da fregoezia, Sr. capital Joao I le Almeida, apenar de sua aetividada'e diligencia, nada tem podido fazer porque est sem forca. nio de Janeiro Datas at 29 de Janeiro : Alc.n das noticias otficiae?, constantes da res- pectiva rubrica, nada mais digno de nota rete- rem as fulhas. E9 as noticias commen a :s di ultima data : Rio, 28 de Janeiro de 1886. O mercado de cambio nao golireu alteracao : o bancos nacio- naea raantiveram a taza de 17 13|16 d. sobre Ljii dres, e o Li indon Bank e Eogli-h Bank o mesmo preco para operaco 's contra caixa m:triz. Aj tabellas no Commercial c no do Commercio, e as tazas nos bancos iogleze, sao as seg.'intea : Londre 17 13|16 d., a 90 d[v. Paris 535 e 531 rs., por fr., a 90 d|v. II unburga 661 e 660 rs.. por m a 90 diy. Italia 541 e 539 rs., por lira, a 3 div. Portugal 301 e 300 0|0 a 3 d[v. Nova-York 2J850 e 2S0 por dol., vista. O moviuento do dia foi pequeo sobre L ires a 17 13|16 d., bancano, e a 17 7i8 e 17 lilG d. papel perticular. Xa Bolsa o raovimento fo! tambem pequeo. Veuderam-se hontem 5,040 siccoa cora cat- Babia Nao recebemos folhaa deata provincia. noticias da Europa Pelo paquete fraucez Orenoque, entrado hontem da Europa, tivemoa folhaa que alcancam de Lis- boa 23 de Janeiro, adiantando dez dias s trazi- daa pelo ingles La Plata. Al.n daa constantes da carta do nosso corres- pondente de Lisboa, publicada na rubricaExte- rior, c aa demais noticia : Heapanha Eia o que sobre este paiz eacreve, 23 de Janci ro, o nosso alludido correspondente; Em Hespanha o ministerio Sagasta contina a deseuvolvrr todas os recurso de bauilidade po- ltica para manter a eitoaclo liberal, em me i o d.i difficuldades que Ihj provm do lado dos republi- c moa, do dos carlistas e dos conservadores diaai- deutes, que ob.-decem ao Sr. Romero Robledo. A pesar do apoio relativo e da attitude pacifi- ca e legal que ao governo prometteram o repu- blicano moderadores e ordeiros do matiz Castel- lar, os outros grupos d'aquclle partido nao offsre- cem garantas de conservar o mesmo modo de pro- ceder, e a recente tentativa de Cartagena urna prova de que o governo nao pode eatar decanca- do a tal respeito. Da attitude do Sr. luiz '/. irrilla nada ac sabe ao certo. Em quanto una o da i como conspirando e preparando tentativas de Insurrei- ;ao, outros affirmam que se mantera no campo le- gal, que vai recolber a Hespanha, aceitando a am- nista, e que se propor candidato as prximas eleicoes de deputadoa. A respeito dos carlista, tem-se dito que elle nlo peasam por emquanto em entrar em campo, e que D. Carlos lhea dera instruocSes para que se conservae em inactivo, esperando que aituacao actual uccedee a repblica, que esta estabele- cease a desordem no paiz, e que ento, a monar cha d'elle, D. Carlos, fosse invocada pelas classes conservadoras, como meio nico de salvacao. . Consta, porm, que ao norte da peniusula es tai os elementos carlista todos a poslos, que e- tSo a aneados os chufes militares, e concertado un plano de levuutamento daa povoaees e da or -a.- sacao do forjas, como na ultima campanha. V chamada esquerda dymn tica, a que h jecto especial do cuidados do Sr. Sagasta, que tem feito as mximas dliigencisa pra a com! com o governo A principio encontr*] n'iss dilli-. cuidados, que se dizem hoja resolvidas, aceitando o general Lpez Domnguez o lugar de emba Su- dor bespanhol em Paria fcando oa saua p.itida- rios fundidos com o partido minist^rianfcom o qual vao entrar juntos na luta cleitoral. No Tcmps, de Pars vero u:na longa cuta do sea corresp >n (ente en Madrid, co.n prom i res ni ,3 a respeito da tentativa repubti- c i:ia (| i'in. -v. revolucionaria da Carthagnni, diz cl", I ingnlar. Parece que o govern > ti nba r es rangeiro e das autoridades pr em que era prevenido de que ae i i unte J i dia 15 de Janeiro, um golpe de forte e naa capitana martimas, ou lo o Intransigentes encontram sempre auxilia- re j, segn i i p .rece, com mais facilidade. Ervm particularmente vigiados o Ferrol, Ci- diz e S. Fcruaado, Barceloua e Cartbageua. O givernador d'csta ultima praca estava por tal mu- do precavido, que tinha combinado com os chefe da guarnicao e com a auperior autoridiude marti- ma uai plauo pira oceuparem rpidamente a cida- de e o arsenal, e prem o fortes ao abrigo de urna anrprez i rcvolocionaria. Ae autoridades eivis, por sua paite, velavam sjbre urna .populaclo em qu ha muitos republicanos federaes e outros elemen- tos, que se poaaa sempre ao servido de urna revo- liie"i., trium.ibaiite. .r Carthsgena urna praca |tao importante por sua sit.iacio iniritnna e por suas fortificacoes, que um m) vi ment revolucionario poderia ai ganhar proporcoes ex'epcionaes; por isso, o general Fa- j ir 11 tia'i i orgamsado, por meio do telegrapho e do teleph >ne, um systema completo de signaes pa- ra C3tar sempre prompto a receber a niticia de qudouer a:outeci:nento anormal. Tclcgrammas do governo haviam-no preveni- do no dia 10, de que se receiava urna insurieicao. N'es8e dia nao se observou couaa alguma extraor- dnar'a at s 11 horas da coite, momento em que o general Fajardi notou que do forte de S. Juliao nilo he transmittinm a senha combinada. Inme- diatamente pelo telegraoho e pelo telephone pre- aa autoridades navaea, militares e civi-, m in loa arma-r ; batalhao do regiment de Otum- leu ordem piV.a guardar as sahida da cida- de. Dirigi eedepoispaTS-rie de S. Julocom quatro guaraas civis, oa seua ajidaiatea de campo a o regiment de Otumba. O forte de S Julio est situado n\?ma erai- eacarpada da cardilhera da Uniao, rica em i.-iiii :i e domina a povoacao de Alhambre o porto uiin 'iro de Escombrera. Q r-in lo o general com o seu squito ia snbiu 'v do a erhintncia, do forte do S. Julo saho um tiro v_ e fez cmtro3 signaoii, sem duvda combinado entro . >.- nem o castello da Atalaya, nem > i o Arsenal responderam. O genera] Fajardo, ir.nao do capitao-general de Cuba, um v t ia:io dos guerras Carlistas. i a praca 'arthageam havia 3 au- noi. nem de bella presenca, de provada i em Somo.-ostro, timando & trncb iras. E' casado e ehete de nu- mero-, i familia. Julgando que a pequea guarnicao do forfe de S. Julia i h ivia revoltado, o general com os ate de campo e os guarda civis aliantou- s; muito da tropa que o aeguia e a:Hir(imou-se . aos rebuld-s qua em- doe os e^-forf s para lu-s alcancar a amustia se se rendessem S' m htver corrido san- gue, porque tiuha sido, por Certo engaados e nin- guem na cida le nem na guirnicao havia reapon- :il) ,-uaes. Obsteve,.porm. por nica ata, urna descarga que o ferio gravemen* i i veriihi e liie fracturou urna pera. Os u os guarda eivis transpor- I, e a tropa os segnia, guar- dou as ccrcaniaa do forte at ao romper do dia, oc- otao a forte, que durante a noite havia I j p 'loa revoltosos. O nha paaaado? O firtc de S. Ju- ao tinha por comiiii lautc u:n ten nte; porguai- u o aarg ato e quarenta soldados. Parece qne o sargento estava aliado no partido revolu- cionar; i. Foi .11c quem orden >u a urna scntitiella que deis 1330 entrar uns cncoenta ou seaaenta U e ae desarmaram a guarda, apoderaram-s- ias armas e da guarnic io o forte, e encarcera- ram o tenante e os soldados qne se recuaaram a fazer c insa commum con elles. Senhores do for- te, es revoltosos, pela maior parte de paisanos, gando a verso olHcial, fizerain um tiro de p:, fiaeram anda outros aigoaea; depoi', como vis- sem que nnguem loes responda e que se approzi- a tropa, diper=arain-se e por vanas carrei- ras foram at regido mineira, onde a populaco conhecida por suas opiuoes avancadaa. Segiiiudo outra versan, depoii desmentida, os revoltosos embarcaram cm botes e dirigiram-se a um vapor que o conduzio a Oran. Esta verso nlo merece grande crdito, porque depois do alar- n i d ido aos outros fortes, ao arsenal e aos navios de guerra tundeados no porto, p irece imp ssivel que um vapor mercante podesse estar toda a noite com pharoes accesos e fazer-se ao mar vista do3 cruzadores e guarda-costas. Comtudo, certo que o tcnente e a guarnicao fie!, que estiveram algu- (oas h iras priioneiros dos revoltosos, sao as ni- cas pessoas que visam os rebeldes, que a guarda civil tem intilmente procurado na regan mineara, on I', orno em Carthagena, se tem feito muitas prsoes a eito. Por emquanto, anda nao foram presos es verdadeiro culpados. O general Fajardo ficou tao gravemente feri- do, que foi necessario amputar-lhe a perna cima do joelho, e ainda assim nao se pode atfirmar que escapar. O governo promoveu-o a. tenente-geue- ral e vai conceder-lho a cruz laureada de S. Fer- nando, que s bnlha nos peitos dos que se teem distinguido por fetos excepcionaes. A rainlu re- gente demonatrou o seu interease pelo ferido, e:n telegramma dirigido a elle proprio e sua familia, e euviou-lhe um dos seus mdicos, o Dr. Ledesmer, p ira o tratar. Foi noraeado para eommandar Carthagena o general D. Luiz Pando, oflieial que demonatrou grande energa na ilha de Cuba. A guarnicao actual d3 Carthagena compoe-ae de um regi nento de infantera de Otumba e Prineeza, de um bata- lhao de artitheria de costa, de duaa companhias de engenhana, de um batalhao de infantera de marran.-t e da guarda do arsenal. Julga-se qae movimeato devia ter ramiticavoes na guarnicao e na raarioha. Mas o segredo foi bem gurdalo, o que faz suppr qoe os filiados ersm membros da famosa associaco militar republicana, ou entSo republicanos ttderaes, que sao numerosos na ser- ra de Esur ubre ras e na regio mineira, oade as nsurrcices cantonaes de 1873 recrutaram tantos adherentes. ; Este acontocimento causea em Madrid profun- I da impresao. Nos centros polticos e militares fazem-se mil commentarios sobre a or.geia e a aig- nifcaco desla movimeato na mesma praca eos que houve urna surpreza ainda mais audacioea talvez, quando o Sr. Cnovas e os conservadores estavam no poder, ba dous mezes. c D. Cbristina nao se mostn a muito impressio-' nada ; quando soabe das boceas dos Sr. Sagasta e Moret, o que se tiuha passado em Carthagena, fez apenas a seguintc reflexo: O qae se pen- sar de n na Europa ? Os realistas vetera- nos, os amigoa da rainha-m D. Isabel, estao, pelo1 \ I L 1 na!. Diario 4e Perunmhiit*iDomingo 7 4 Peverciro 1886 contrario, inuitc impresionados, porque a .ua ex periencia poltica ines faz eomprehender que os intianaigcute* nio estao de bracos cruzados ; at ear.it 1" ,e* m 9aa a tentativa de Carthagena pr.iduzi*su pessimo effeito maia como ymptoin* poltico, do quo pela gravidade do pro- prio tacto. , __ A sublevny.io de Carthagena nao tein pe- quea importancia, iint'-B a tem grande ; porque nio foi um facto qae nao obedecesse a um plano poder sanente concertado, Fuuociouain dous tribunaes em Oarthagena e j estao presos sigan dos individuo* que entru- jara no forte de Julo. E diacjtem alguna jor- naes as peona ['< Ihos devem aer applicadas. a O joi-ual E Correo pea., a eousa maia natu- ral em llespiuli i. Ota a lei commum e esta ap plica a pena de prisio parpetna ou a de morte. Estaudo, porin, 4 frente dos negocios pblicos o partido liberal, uio de crer que a regencia tenha O bautismo do reinado da rainba Isabel. . E se resolvem o emprego dos fuzilamentos, tem que faz-r o'govern i da regencia Os repu- blicanos trabalh im activamente. Os carlistas rcuaem xrmamentos, fazem re- crutaraento en grande escala, e estio a levantar dinb-iro nos grandes m rcados monetarios. tora de t) ia a duvida que vai correr copio sanente o sango; cin 11 spanha. A este respeito uiuguoin se illude em Madrid. O governo frtncd'. wa grande vigilancia na fronteira ; mas O. Carias couhece o terreno e tem maia olhos 400 a polica da repblica. As perseguieGes rao comecando. O governa dor deTairaguua deuuacia o Restaurador d'a- quella cidade e o Semanario de Torlosa, jornaes que publicar.ui rr^ifj'1 em que se chama a D. Carlos o re legitimo da Ueapauha ; e o governa- dor de ilaiii i denuneou a Miss Eva, representa- da no tbeatr 1 Martin, porque nella se fazia a apo- thtoae de Ruiz '/. lula. Est no seu diieito a regencia. E' seu dever por em segurante 1 a ordo a publica ; mas o peor que s causas se complicara de tal modo que os bomeua mais importantes julgario por ultimo pro- curar urna solutas qm evite o grande derrama- meoto de sangue. A Epocx de 15 commemorava a entrada triuiuphal que 1>- Affjaao fe em Madrid a 14 de Janeiro de 187. En -9 de Novembro de 1885 sabia o seu cadver pala o Escorial. Termiuava assioi: Ab Nestas duas da- tas eueerra-se nina epopa admiravel e ao meswo tempo aaguatieaai O uiauo-bo victorioso nos campos de batalha, o hora-m cultiva Ja nes u-'gocios do estado, o hs- paubol s reu.> uute aa turbas de Paris, o monar- cba que desala a morte robre os escaesbros ia Audaluiia ou entre os ch lericos de Aranjaez, o que foi prudente no conselho, resoluto no pergo, gabardo uas liles Iliterarias, guardaior fidelio- simo das les como principe, amante da sua au fusta etposa o de suaa ilbinhas aquello que sym jlis .va tudas aa mmi glorias e todas as nosaas venturas, d jiuio no panlheon de seus maiores----- A morte do moco reo foi effectivamente urna perda enorme p 11 -. visinha. Em 1875 en- cerrava-se o pe;iodo -o urna repblica iuexpereo- te e debandava o exercito de D. Carlos. Em 1885 fazem se revoltal republicanas em quanto D. Car- los orgauis t aova cun, a iba ! Aifiruiain os DMuiataciaea que as eleicoes para as novas tortea m eftectaarao nos ltimos dias de Mare '. Corre que D. Carlos deu ordem aos scus par- tidarios para nao entrarera na lula eleitoral; com tudo parece que nao prohibir que lutem onde jal- garem pod< r triumphar. Um telegramma da Gazela da A'.lemanha do Norte, urgi do Sr. d israarek declara que, em vista da saspeaaao das novas cortea, fica adiado o aecurdo definitivo acerca da questo d s Caroli- nas, lato n.i) surprelieudeu oa libcraest que ha bastante tempo oonMeem os meios de-q'ue ia ser- ve o chancellar par us seus planos. O triste leg 1 o dos conservadores O protocollo das OaroUmu b i le dMtrado as novas cortes, excla- ma un C'V,,_. M,nd au ..i.i.ileno. O ministro do reino dingo uina circu ir pro: lorea exigindi d-lles o maior pslos trjo pnncipaes direit s do ci- dad.l -ojl-ico, o de roo.ni.io, e o da livre p asamouto por meio da impreusf 1 eleitjral que su aprj- xim - . \) 1 itivoa para descon- fiar : 'r il^v'io do r. si r tao ubrral tallando, como reac- . 1 gOV-TU illd. No un Ji catara c.hinJo sobre Madrid urna tem. No ca ro das As- tupia- t O DO irrilameuto, no qual o maeninist 1 uiorreu e li .1 m lenJos o fj^uista e tr> A maior ..te daa vias-lcrreas Fraeifa Eis aqui algOM ap ::..mantos kograpUcM c .11 : i'r- -,)iri- to ex .. i, 1 Sr. d j ; .-oo seoi- maii d atino*. . do um elle E* 1 convie i.iidade moentfi- b 1 lv j i:n reil, as fi- real aiiar. . . BtnU 5J oda. Ao contr 11 n trtfico ? Tel- preai I -' perol 1 de h C (!r!: l'uill - 'B lord da miiiutro : pr .i-ura- orreios b teiegraprapno* A lo ulterior. espirito hou arvioM aogoveme de 1 Ministro p 1 11 la a obra. Cl das -' j Htipi E o col!;. Frepeuie. Eucarre- gar- le qualquer pasta. Gol/et. Le peq itora, 11 r\ '<", muito vivo, irr lSCvcI, o n :rj da instruccas pu- blica, bellas artes e C nio deixa de ser urna persona11 i .de acentnada Tem mostrado em di- versas cire 1 nsUucia qu- sabe dextrameute-fazer uso da pilivra. E' um partidario resoluto da se paracao da igreja e do Estado, e gusta poucc de padres. Baihaut.O Sr. Baihaut, a instro das obras pu- blicas, tem o urso da escola pilitechnica e foi eleito depatado em 1877. Ao tcinpo do gabinete Duelen-, exereea o cargo de subsecreuru de Es- tado as obras publicas ; ixcrceu ainda no mi- nisterio Fcrry. Lockroy Um verdadeiro parisiense, o primeiro dos parisienses sob o ponto de vista 1 leitoral. Custou apanhal o para ministro : tem muito espi- rito o Sr. Lockroy. Chega ao pod-r com as melhores disposicoes Quer trabalhar para a felicidade do poro, e pro- poe se emprebeuder, no seu ministerio da indus- tria do eommercio, toda a especie de reformas. Devee O novo ministro da agricultura pode ter classificado na-categona das pessoas amaveis. De phisun.mia aee, de prsenos simptica, o Sr. Deveile tem apenas 40 annos. Candidato a deputado pelo Eurc em 1877, teve a bOnra de bater o Sir. Ral Duval. Foi secreta.io de Etad > no interior com o Sr. Goblet, e conservou as mesinas funecoes com o 8r. Daclerc e Falliere ; depois de rejeitar o mi- nisterio da j us tica. Sadi Canto. a Tem a pastadas fnancas. Ha des annos que taz parte das cmaras francesa!. Tris te e iuteinc), dir-se bia que um madeiro que passa. Sea pai senador inamovivel; d'elle se diz : filho do grande Carnot e pai do pequeo. General Boulauqer.E' ort-to e a fortuna mi- litar corren Ibe rapiua, mas merecida. A guerra de 1870 acaou-o capi.lj iuaiructor em 8aiuc-Cyr 4 cavalleiro da Legi de Honra, A paz encou- trou-o coronel, e coinmeudador da mesma Legiao de honra. Hom a vaneo, mas comprado com dous graves ferimentos. Almirante Atibe.- Cunhado io general Faidher- be. Capitao de navio em 1870, novo ministro da da marinha careprio valentemente o seu dever, tomaudo paite em todos os combates do Loire. Foi .vei-nador na Martinica e mostrou alli va liosas qualidades de administrador. Escreveu obras notaveis s bre a reorgaoisacao de material naval e a defesa das costas. 60 annos ; muito mavei e acolbedor. Grtmet.Depatado de Boncbe-da-Booneu, e dn-ector do pessoal do mi ni sie rio. Sabe fallar. Tem oceupado muitas vasxs a na ponpava ministerios. Ardente adversario .ie Ferry. Nio se contam as qneto.-a ou interpella- cS *s que tem dirigido a gabinetes defuutos. A primeira pessoa a quem cncuntrou no cmara, depois de nomeado ministre dos correios e telegra- phos, foi o Sr. Cock-y, nm dos seus predectssores. Excellente augurio I Nao pode ter desejo d permanecer mais terapo que o ;r. Cochery na di- reecao do seu ministerio. No dia 12 de Janeiro que se reuniram as c- maras legislativas. O decano, qna a Sr. Ulano na sna allocaclo exbotou os republicanos a man- terem-se unidos para garantir a estabilidad do governo. Applaudiudo a reeleioao do Sr. Qrevy para o supremo cargo d presidente da repblica terminou convidando a cmara a oocupar-se da preferencia aos interesess mtense* dj pata, que, em seu entender, sao mais urgentei n esta con- junctura do que as queatoes partidarias propjia- mente ditas. 0 Sr. Carnet, no senado, discursou tocando pou- co mais ou menos nos pontos, congratulando se com aquelle alto corpo do Estado, por ter votado os crditos do Tonkim. Foi reeleito presidente da cmara dos deputa- dos o Sr. Floquet por 24S votos. A direita abs- teve-se de votar. 0 presidente da repblica franceza quiz as- aignalar o facto da sua reeleicao, usando do seu direito de clemencia para coueeder perdi a todos os individuos condemnados por delictos polticos desde 1870 e para reduzr as penas a alguna ou- tros co.ideinaados por crimes communs. Os condemnados polticos a quem esta grsca favorece sao em numero de doae entre os quae* se contam a celebre Luiza Michel e o principe Kro- potbine ; e entre os criminosos de direjto com- mum a quem modificada a pena figuram os mi- neiros de Moutseaules-Mioes. Com respeito aos condemnados polticos, a pro videncia do presidente da repblica nao deizou satisfeitos os intransigentes, que q leriam a am- nista completa decretada por le das cmaras, para que os amnistiados entrussem no pleno uso dos seus direitos polticos, e se pasaasse urna es- ponja sobre as decisoes do jury e sobre as sen- tencas condemnatorias, A extrema esqtie da prepara por isso um pro - jecto de amnista para apresentar a cmara dos deputados. O Sr. Julio Grevy enteodeu tambsm dever di- rigir ao parlamento ama mensagem, que foi lida no dia 14 na cmara dos deputados pelo Sr. Frey- einet bm senado pelo Sr. Demle. A meosagem simples e apenas pon em relevo tres pontos : a primeira que a Franca est convencida, por louga experiencia, de que a repblica, que a le- vaateu dos seas desastres, e boje mais de que nunca a sua forma neceesaria de governo e a nica propria para I he assegurar o repouse, a prospendade, a forca e a grandeza ;a segunda, que o parlamento de.ve inspirarse com a necessi dude da estabilidade ministerial, tao necessaria a boa gerencia dos negocios, di^nidade do gover- no republicano, seu credi'o e a sua considera- co no mundo a terceira, que a patria tem urna divida de reconhecimento para com o seu exercitc e a sua narinha, pela bravura e espirito de sacri ficio que revelaram na recente campanha do ex- tremo oriente. _, A mensagem produzio bom effeito noa-difersos grupos republicanos e ioi considerada dente a conciliacao de toaos <*s elementos republi- canos, para se oppr audacias da direita e a forca moral que gacnou na ultima eleicao de de- putad m. Oa monarchicos nao se mostraram satisfeitos, coiiu eia natural, com as al macoes dj presi- dente da repblica a respeito da estabilidade e das vantagens que a Franca tem experimentado na forint republicana. Em Franca agita-se de novo entre os repu- . ios a questao de expulsar oa prncipes das familias que alli teubam reinado. 0 Telrgraphe, reconhecido como orgio do Sr. de Fieyciujt presideutedo conaciUo, va lcmbran- do a suas altezas que pissou o tempj dos predes- ! s, e ij'ie a paciencia da rep iblica franceza nao est l.nge d- esgotar-se. Qaem nao v n'es- ta ameaca o signal certo lo en upr n^uto das pro- ph-cas ? Os sectarios da tnonarchia nio hesita- ram em tocar na arvor.! da sciene 1 0 sutfragio t triucaram um fructo acerbj. Como esqueceram tato Sabidos es* letSMS sagradas, a lieca> que rceeberam no paraizo torrea! os seus primeiros habitadores ? Santa S Ns jornaes aff.;ctos ao Vaticaro publicaram ha das a caita ein que o prncipe de Bismarek Sgra- deee ao Fa^a a eoadecorBaio que ihi offerec u. A carta em franez e dz qae, sendo tao cxeel- leateSj como ass veriade sao, as relacoes da He.a- pacdui da Allemauha, e uj estando aflseafeds. pir u.'uliuma divergencia permanente a paz que lmente reata entre os d >us paizes, ha razio para ibra 1 > Papa ser duradoura. Inglaterra Beaso- i a Xi de Jstooiro mas > a 21 que f >i aborto eo.n a devida solemu'dade pal 1 laiiiha. -i soberana do Reino UuiJj resolveu ir pjssoalmente aquc.le acto po- ltico. Foi ree! I. cantara dos communs essao io dia I2q .Sr. Paet Eite estadista 1.. preside lie J 1 mesma ca .bnete GIadso.,e. Etfe.c;:-. ..a nts ni dia -1 S. M. a rai iris ab.-. i oes-> i!:u-nt o pirlamento britan- i 'i n discurso en q i lente;. i j -4 c> u todas as tenis i a con* torea jieito do Ejypto. a aunes iv-io da li.nnauda . o convenio celebiado cora a H -spanli i, aae as- erre asdirohoa eoauaereaas eoa- . is a Al i.'-nanba no archipcUg das Car ili- inei.t que trabalha pela oab i ia sob a regaaeia do principe Alex.u- dre, ) desejo d1 voa, m.s sem r ileatruir os direitos este ciaes do saltae ; relativamente a Irlanda, declara que se oppoe for- malmente a quauto p 5. i perturbar a le funda- mental da timao da LluiJa [aglaterr ., t-.-udo a eonvicc.Xo de que o p .rlaitento e o povo bao de anotar esta poltica ; lz quj a situacao social e poltica na Irlaada reclama toda a sua solicitud e oufia em que o par'amento attesdendo as eir- cumst k .3 exeepeionaes, se forem insuficientes as actuaes disposicoes da lei, investir o governo nos poderes necessarios para fazer face aos acon- tecimentos. = 0 Daily News suppe que os termos des te discurso obngaro o Sr. Farnell a propor urna emenda a res posta da cmara e julga provavel que no correr da discusso o Sr. Glads'one levan- te a qoesto de coufianca no governo, mas toman- do por fundamento um ponto diverso do eacolhido pelo Sr. Farn -II. O movimento pilitico comecou em Inglaterra com hrdor verdadeiramente extraordinario A' campanha eleitoral seguem se os preparativos pa ra a campanha legislativa, que promette ser fe- cunda em sorpresas e em acontec aeutos de maior importancia. A questao irlandesa eclypsju todas ss outras ; os chefes dos partidos, o governo, os jornaes con tinuain fallando d'ella como se o porvir da Gra- Bretanha andaase anida soluco que deve to- mar-se sobre to grave assumpto. O Sr. Gladstoue chegou o t vespera da abe.tu ra do parlamento a Londres ; immediatamente fo ram visital o os chefes do part lo liberal para ac- curdarem sobre a conducta poltica, conveniente para os seos intereases. Lord Granville, sir D. Oiik, H-ircourt. Hatiugtoo, Chamberlan, coufe- renciaram coso elle, e nao oostaute at agora nio se onheceram os pontos em que assentaram, as noticias publicadas a este respeito autorisam a crer quj a cregoa imp >sta pelas circumstaucias, est a teimar, que as discussoes vio brevemente comecar, e que a crise poltica se resolver con- jUDCtamente com a questao irlandeza. epois de conhecidas as forets dos parnellistas os lberaes, louge de bostilisar o governo, o aun- liaram as queato fundamentaes, para Ihe dar tempo a desenvolver o seu programma. O aspecto daa coisas deve ter mudado desde a cLegada de Gladstoue, por que uio se falla ja de apoto directu ne n indirecto, mas de provocar quauto antes a discusso v urna Votacio que consolide oa derribe o governo conservador. A liuguagem dos jorna> s, orgaoa dos whigs e dos lorie, nao deixa duvdsr a este respeito. O DailyNews, coja auctoridade entre os lbe- raes notoria, mauifeata claramente a sua opiui- o, duendo que a questao irlaadrsa deve ser re- sol vida segundo o largo criterio do partido liberal logo que o pariameuto esteja constituido. Os consrvadores, embora nio baja declaraeoes expresses dos teas cheles, porque as qae ha sao eoavradjteriu, parece qae se iaelmam a conceder i >uda o me*> regiiue n que se couee le. se .iz da Gtd-s, mas as pi inessas o- ram vagas e at a^ora uio se pode dizer de sci"n- iua-as-jamas reformasprojectadas para 08 dous pa. o governo e seus partidarios nl> ao sobre materia mutj exolicito^, Os lber es tamben at agora niiformularain pn.gramma denitivo. Ha qa<-ia ju medida ser ou ua > emeas, intil discut I-a em quanto uj se coubeeer tjdo o seu alcance. E' evidente que os liberaos estao divididos, oa que estavam aiuJa ba poneos diaa. Supp mos qu > o >r. Gladstoue nio conseguio restaurar a harmona e n todo o partido. tele- grapbo alludio ja as discirdias internas, e talvez iusauave s, eutre os li eraes Entretanto, oa irlaudezes nao cdeos na suaati tude intransigente, maa ba motivos para pensar que a sua conducta obedece ao proposito de rea Usar, seno todo o sen programma, pelo menos a maior aoinina di couuesso-e possiveis. Parnell homem avisado e nio pertence esco- la de tudo ou nada. as suas mios est a sorte da da Irlanda, e poder talvez obter grandes e postu- vas reformas para os seus compatriotas aem saeri- car as questes polticas'no aeu amor proprio. A diaaoluco da cmara nao Ihe couvein presentemen- te : dadi agitacao que se produzio ein Inglaterra, nova couvoeacao loe ir jo eleitoral nao melboraria a aua iufluencia epjsicaonoptrlameuto. Com os seus 86 deputados e o arbitro do poltica ; com essa forca conseguio elevar a questo da Irlanda ca- thegoria de questao principal e exclusiva, e nao c .r na teotaco de provocar contra elle e os seus todas as alliaucas possiveis no lieiuo Unido. A iudiciso de conservadores e libcaes explicase entretanto em quanto Parnell nio manifest na cmara os limites das suas exigencias. IJ'ellas depende esse continuo vacillar e essas sombras que ba tempos euvolvem a poltica ingleza, sempre tao clara e transparente, pelo que se refere ao seu rgimen interno. Na Inglaterra, onde a tribuna livre, e a impren- sa muito mais, e onde a opiuiao domina as vonta- des individuaes, ovinystt-rio nio pode durar muito tempo. Antes das discuaso'S parlamentares ha de fa- zer-* a luz e saberemos todos a attitude dos par- nellitas, conservadores e iibtraes, nao s na com- plicada e difficil questo irlandeza, seno em todas as dem us que preoccupain a Europa, e as qu O poder da Gr Bretanha factor esseucial. Uirmanla Tem crescido as dilhmldades para o exerctu inglez que est oceupando a capital da Birmania e para o estabelecimento regular do domiuio do Gr Bretanha 11 aquelle paiz. Oa dacoitot, rebeldes que a principio eram sim- ples salteadoras que punham a saque a povoa- coes teem organisado em guernlhas numerosas e estao eatendendo a sua aeco pela maior pacte la Birmania. No proprio districtn da capital, M m- dalay, junto dos muros da cidade em quo est ar- voradoo p viiho inglez, avalia-a ein 6:000 o nu- mero dos reoeldes sefl armas. Um preteudeule, que pertence.e. cma antiga familia reinaute, est trente Je'3:00J home 18 no sueste, e a sua auto- rjia le recouhecida peloa habitantes, que Ibe pa- gam contribuicoes e obe.tecem aos seus decretos. O nordeste est igualmente em poder doa insurre- ctos. Tem-se um movimento coucentrico de todos os bandos sobra-a capital, dencro de cujos muros existein bastantes elementos de desordem para se temer all em caso de attaque, urna revolucaj si- multanea. As autoridades iuglezas de Mmialay j nao tratam do coittsmo, que se propagan com iuclive. rapidez, como u 11 simples agrupaineuto de salte 1- dores mas reconhecc-n ne le urna forca to impor- tante e tanto para iuquietar, como forain n > I'oukm os pavilhoes negros, que tauto dera-a que fazer aos franceses. ( 1 auto do septualo militar,compreheude-3 que o governo deseje auotrahir o exerciti s onnn gencias de discuaaes e v >tos STOSSseatariot. Pre- tende por isso uina e3p;cie d; aoiicac.ij do pirla m nio. e t"l-a-ha ielo oa tarde. Porque ioV II1 de o reclist ig negar satisfa ai 1 s exigencias do militarismo? As divergencias mais (rravas reservam-se por* tauto pira o moii >p dio dos alcool -a, euj 1 surte de- pende da attitude qu tom tr na o Sr. Wm lthorst e os seus amigo 1 do centro eith'lico. O moni polio poi as mais do governo umiongem abun- dante de receitas, eotiodar um ramo de iudu-tria e de eommercio sob a sua autoridad directi vestil-o-ha de urna especie di direito le v*. mirle sobre os actuaes veade lorea. Ora estas r. fi;xo -a inpo!in-3e a .un partido que tem, con 1 o centro, motivos pira temer a omuip teocia di ES* lados e o cesansmo prusiano, e que se desva da defender a ubesdade contra as nsurpaco * admiustri.ivas. DoDOW, sera coal'onn; ideia le um estado moderno fazel-o taoerue id r le es- pritu iso' e dar Ihe um uteress riscal directo no 1 ... mvolvim Al 1 d 1 11 a 1 1 e 111- 1 a I Em ou.nma, ser curioso ver com > o centro aeo- Ihe est projeet >. que tr.i las nm 1 d is ida is pre- diieetas do prionipe de Bisaiarvk, Nio Ihe ser iadiffe eme, sean lavi la, a situoslogeral ia- reja (,-0 s da i^ aja c un lie i coa e est 1 lo praseis O e I '. '-' oJd . se 11 < ree h -s '. e.n i| ie ba poaeo pjiio do tab ico 1 ia dir lt 18 t re agriool Oriente Est aia.ia "uvdv 1 grande oh aleo futuro d 1 anest > I p T.l 1 l As p >t-nciaa dirigir 1 em* n ' Servia o Bulgaria, COBI i lan 11- .s a Conven 0 anus-icio n'uoi desarmaineuto que ds-e de-I j:'i a segnranca da manutencs da paz. Tainbcm irain tirecia outra uot c jiivi laodj-a ao Icsannainento para qu tambem d'a.ju lie 11 i tesappareoa o pango de u-na g A Servia respondeu qu: na) podia desarmar sem que estivesse as3i0'n ida definitivamente- a paz. Nio foi ainda expedida ai m Grreeia, mas sabe-se que ella importa a recusa ree >m- ineudacto das uutencias. A Bulgaria que se mostra rauta accomodaiv e est i prompt 1 a desarmar, com tanto qae o faieam tambem os outros dous estados, e que portante ella nio tenha que receiar urna nova aggreaso. Tjm-se di .0 nos ltimos das qu : a Servia e a Grecia celebraram nm tratado para a salva guarda dos direitos communs, no easo em que a quest) da liomelia venha a ser resolvida em sentido fa- voravel Bulgaria. Considera-se que a Grecn joja n'eata conjunc- tura urna partida arriscad 1. Os seus armamentos * a mobiliaacio do exercito estao Ihe causando bastantes sacrificios que agravam consideravel- as suas difficuldades fiaanceiras. 01c os apreste bellicosos teve ella por fim inquietar a Europa ameacando-a de urna conflagracio na Turqua, se urna nuva porcio do territorio d'este paiz, nao fosse dada em satisfaco as exigencias do helle- nismo. E eis agora porque o Europa a convida a desarmar-se, significando-lhe asaim qae nio po- der contar com o auxilio d'ella em qualquer aven- tura bellicosa em que se vera exclusivamente entregue nos seas estreos e aos seas proprios re- cursos. Assim, se a Grecia transpozer a fronteira, quer do lado do Epiro, quer do da Macedr-nia, en contrar pe-ha com am exercito turco prumpta a lucta oao provavel que Ihe seja vautajosa. t ontinuam oa ares poia muito turvos do lado da Grecia. Esta naci contina na meara 1 attitude exigente e bellicosa e tem estado a ponto de rom- per as hostilidades. Algunas das potencias teem instado com a Tur- ?uia para que conceda Grecia o alargamiento das roateiraa que foi estipulado no tratado de Barlim; mas aa suas diligencias teem sido baldadas. Por outro lado teem empregado esforeos, como fica1 dito para a Grecia nio altere a pas dos Balkaos, fasendo-lhe ver que, se o firer, nio se ver desa- judada e exclusivamente entregue s consequen- cia* que do seu procedimento podem derivar-se. jjSunp se geralmente que, se a Turqua der s potencias urna resposta definitiva em contrario s pretenyoes da Grecia, esta nio demorar a decla- raco de guerra, para obter pelas armas o eugran- decimento territorial a que se julga com direito. Ha porm muito quem pense que nao bave- r novo r unpimento de h.stlidades eutre a Ser- via e a Bulgaria. 0 principa Alexandre, forte com as suas bri- Ihautes victorias ap'esenta-se as disposicoes mais coneiliadoras o diz se que tenciona propor urna aibitragem, se dentro em pouco nio poaer haver aceordo entre os dous esta ios a respeito Tambem se julga que a Bussia vai reconciliar- se com o principe Alexandre. A carta que este dirigi ao caer, por intermedio do baria de Ksul- bars, adddo militar embaixada rosea em Vieu 11a, considerada nos centros diplomticos como de alta importancia. Diz se que o general rusa nio se teria incum- bido de tal missao, se nio suubesse que ella seria bem acolbida na co t* de S. Pterburgo. Espe - ra-se, portauto, resposta favoravei do czar. A Nova Imprenta Liare publica, porm, um tele grammadaquella Capital, em que se annuncia qu 1 Kussia exige como condclo fine qna non da re oonciliacio do czar com o prin upe Alexandre a reintegroslo de um general ruso no ministerio da guerra blgaro e o atfast ira nto dos r. dicaes tan o do poder, como da pasaoa do principe. Se faoil ao principe Alexandre subacreve-- primeira daquellas coudioes, difficilmente poder submetter-se seguuda. A Poita recebeu numerosas peticoes doa inusulmano* da Rmmelia, que pedeui a manuten ci do talo quo ante, e se qjeixatn de que as au- toridades blgaras os teem impedido, inclusive pela violencia, de lealisarem am meeting, em Phi- lippopoli. No dia li (de Janeiro) o governo hellenico entregen aos representantes las grandes poten- cias a sua nota recusando se ao desarmamien- to. O Tines acredita qae as potencias replicario recusa da Servia c da Grecia u desarmaren), com outra nota collectiva mais imperiosa. A nota das grandes poteno as aos governos da Bulgaria, da Servia e da Grecia, tinba si lo en- tregue no dia 12 de Janeiro. Diz um despacho de Belgrado para > Temps 3 le foi novamente chamada s fileiras a reserva o exercito servio, e que parece inevitavel o pro- seguimento das hostilidades em tempo mais ou menos prximo. A Sublime Porta, pievenio a inelficacia da nota collectiva das jotencias dos tres pe plenos esta- dos dos Balkans, continua a enennin -udar pecas de artilheria e a comprar cavallos chamou s armas cera batalhoes mais. De Berliu informara o ,ournl des Debates que os tres imperios estao de aceordo para o desar- mamento dos estados dos Baikans. A Bulgaria aceitou a proposta da Allema- uha e escolheu Bucharest para sede das negocia- co>8 da paz. De Sophia tambem ommunicam que a resposta da Bulgaria 1 nota collectiva das grandes poten- cias aeoiiselliando o desarmamento, reconhece que a Kussia coqtint a nter-siarae pela sorte dos estados dos Bdkana, especialmente da riulgaria : declara que est prompta a desmobilisar o seu ex- ercito, logo que a Servia, cuja attitude cada vez mais ameacadori, houver tomado o compromisso formal do tambem desmobilisar as suas turcas militares, e se as grandes potencias garantirem a paz e a s-guranc* do territorio do principado con- tra novo ataque e invasao. EXTERIOR Correspondencia do Diarlo de Pernambuco PORTUGAL LISBOA, 23 do Janeiro de 1886 J foi apresentad > o orcamento p:lo Sr. ministro da fazeuia. Eis o resumo : BOXITA Impostos directos . Sello e registro mpistos indirectos AI liccioual de 6 /0 Proprios nacionaea. Corapensaco de despeza Divida consoldala. Encargos geraes . ida . lieiuo Jastici Gueira Marinha . Estraugeiros . Doras publicas CaJXS djs dcpoiitos Contos 6:25 3:341 16:884 1:087 3:616 1:089 32:271 14:43S 3:7rtl 2:557 2:267 707 4:8SW 2:l>22 848 2:9W 34.-018 Importa o deffiait era 1:747 cont a u sen relatorio finauceiro aun 1 il a lixici) dis despezas extraordinarias para 11 fet iro cxereicio quo se poder fazer id i 1 > d; t >t I 1 le 1 >r iu o -e irrer no anuo ec 011110 faturo, p ir laant no orcam-n* entado i enmara faltam ainla as desp z u chainidis extrao.diuarias. T m producido sensaoft) a i-bincli to- mili p ir u n importante syndicatj de importica I vinbo* de U .r le IX, i> 'is em quanto hoiiv.r tq ii os einbiracos quare.iteu irios que Untoprejati- c un o com n r 1. p -r I -i 1 | ; 11'ea.-...- 11 icSes m rei.ins. O certo miu I ]ue tiuliara e u Por- tugal, dando-lh'j 1 pan dirigirem as .-,'. 1 lr ilia. S si 1 I lib racii fftr levada acabo, o-prrjaizo PortngaJ nao trk inferior a 4:000 contos de r is an luaea, que a tant 1 raintava tena > medio a ..i.-a. Lia 1 _,: 11-ou n 1 .!: is na .1 al Assocwcio Central uselbeire Aut > to de Vg u ir ;. 11 leri I de cooferencias, 1 1 ir m 1 leetia Ibes ch* in 10, ati.u d : d ISpert ir a aire n;a > dos nossos v.ui cultores pira ;" 1 oto. Tambem o sabio c i.itere..te se referi 11 ricr.o do tere n ree usbia I /s de 15 >r.l -ux nos 3i!7 easeos espor- ta i >s de Portugal, de vinh >s fuchaiuados. Bita a I i't -roca.) desacraditava o m-rcado e comproraettia valiosissim is interesses. Era pois de 0,11111.10 qu 1 fabricassemos vinbos de consumo directo, pira nao li.-aiin is aiogados com os viuli >s gTOSSOa de 1 t-vi', quando a c'rauca nao precisir d'elles. E se dilles vcio a precisar foi em couse- qoencia d is devastacoes do phylloxera. Qie desJe qae tivesjcmoa vinho para consumo directo, nao nos faltariara merca los. Que nestas circunstancias, sabendo dirigir o birco, nao precisavamos prcoccupir-ujs da divida ll.i -r. inte. Que o n.'io de nos livrarmos da diviia flac- tuauce, era deixarmo-nos de discursos e relatnos, e assoeiarinos todos os agricultores, fazendo com elles um grande exercito. Q le disperso, desligados, como elles estio, nao tliiu.un valor neuhael e que seria fcil o batel-os. Desejava e deseja o Sr. Aguiar que a Real Asso- ciacao Central d'Agricultura se reconstituas*, pela forma porque se acbam as socie la.les de Geogra- pbia, Coramercial e a de Industria Fabril. (je sem a Sosiedade de Geographia nao teriam os msaos exploradores tido a recepcao que tverara e que teve Vasco da Gama e Alfonso de Alou- querque. Desejava, portanto, a reeonstituicao da Asso- ciscio de Agricultura, mas que depois d'essa re- eonstituicao se nio devia limitar a abrir casa e a rejnir alli os seas associados. Que precisava estabelecer urna forte rede por II lo o paiz, com representantes em toda a parte, correspondendo-se com o corpo central. Que estimara que esse movimento fosse de aceordo com o Douro,que tio provado tem sido pelo philloxera. Que se deviam estabeecer comicios, discutir as medidas qae interessarem a agricultura e indicar aos governos o caminho que nos cumpre seguir. Q je senta ver affastados da lucta horneas como Andrade Corvo e Perreira Lapa. Finalmente, que nio iasia poltica; nem disen- ta o Sr. Fontes ou o Sr. Jos Luciano de Castre 1 mas que senta em tudo falta de administradlo. E que apezar de muitos vaticinareis a prxima morte do pas, primeiro haviam de morrer os que assim racioeinavam. N'este menos que resumido extracto, entrn o Sr. Aguiar com o seu habitual humorismo, que torna tio attrahentes as suas conferencias em muitas minuciosidades, sem nunca sahir de as- sumpto principal. A confreucia foi a IS d'este mez, noite no sali do Palacio dos duques de Cadaval, onde a Sociedade Agrcola tem a sua sede. Ha dias, a Associacao Commerrial de Lisboa e o conse.ho de administracao da Companhia Real dos caminhos de ferro port-guezes procuraram o ::r. consslheiro Barjona de Preitas, ministro do reino para Ihe representar contra os rigores das quarentenas e outras providencias sanitaria", qae tanto teem prejudicado o eommercio e as oompa- nbias de viacao acelerada, ConBjgairam a reduc- cio a tres dias das quaremeoas dos portes de Franca ao Oeeano, onde nao honve nanea o cholera e outras modticucoes aos rigores de outras dis- posicoes do polica sanitaria. J foi eleita na caraira alta a commissao de resposta ao discurso da-corda. Ficou assim cora poeta : presiden'e da enmara, na eonforini lale do regiment, e 03 dignos pares Cou-.o Monte ro e Lopo Vaz de Sampaio e Mello, ambos ministros de estado honorari is. Naquella sesnio, o digno pr Margochi referi se ao ficto de terera sido recambiadas de Bord ss, 367 cascoa de vinho falsificado que urna casa ex- portadora para all rem*tteu a de Portugal e sobre o assumpto fez sensatas ponderacoes, requistando do governo que uzease pub icar es nomes daquel- les exportadores de vinho, e que o governo infor- maste a cmara se tal vinho havia silo inutlsa do, s estava sob a vigilancia da alfandega, ou se su havia entregado a> exportador. Este caso nefando e de descrdito para o nosso principal ramo dj eiportacao o mesmo a que o Sr. conselhei o A. A. de Aguiar se referia na real assocwcio central de agricultura. Chegou j a Paris S. A. Reil o prncipe D. Carlos, herdeiro presumptivo a corda portugueza. S. A. Real sihio do Lisbia do domingo 17 e via- ja incgnito sob o titulo de duque de Braganca, o qu nao tein obstado a que tolas as iiutorila les e mais pessoas de distiuccio dos lugares por onde S. A; tem passado o tenham ido cuinprimentir s estaco^ dos caminhos de ferro. Diz-sc que a sua viagem de instruccao, ain la que nao falta quera pense que viagem do principa D. Carlos ni 1 io estr mlios os projectos de sea enlace inatrimo- nial. O principe herieiro nao pas-ou por Madrid Tomou directamente pela nova linha da front ira franco-hespanhoia por via de Salamanca Me li- na del-Camoo, scguinlo a nova linha da frouteira oortugueza em Salamanca, in'eiranvnte conclui- da quanto parte que liga Villar-Form-so 'li- nhi portugueza da Beira Alta. A ab rtura de uitiva desta linha exploradlo publica s depen de aa suppressio das f .rraalida les e providencias sanitarias, anda em vigu na fronteira de Portu- gal por causa do chol ra de Hespanha. As conveniencias do eommercio e os interesses da exploraiea 1 das linhas teneas iaternacionaes na) sao coupitiveis com taes medidas de rigor. Esta (linha a de Salamanca) reduz o trajecto de Lisboa a Paris a 48 hora* apenas ! No dia 21 S. A. o principe real foi visitir s Sr. Grevy, o qual Ihe foi pagar a visita ao h >tel Bris- tol onde o Sr. D. Carlos est residindo em Paris. 0 principe foi depois visitar tambem ao Sr. de Frcycmet e os einbaixadores das potencias. Oa peridicos de Lisboa annunciavam ha da. que a nova municipalidad!-, eleita segundo a su* --recente remo lelaca 1, est em negociaees para a emissie de um emprestmo. Parece que a viagem a Pars dos S's. conde da Foz e Moser nio deixa de ter al guias relacoes com a negoemeao projectada. Diz se que a sora- ma do emprestmo se elevar a nove mil contos de ris, (fortes) ou cincuenta milboes d francos, e qae a operacao dever eomprehender urna con- versio da divida municipal j existente. E' opiniao geral que o principal fundamento da lei que deu nova orga .isaco ao municipio de Lisb ia, foi a necessidade de Ihe garantir urna si- tuaciio finauceira mais desahogada. C im effeito a adininistracao municipal ilispoe actualmente de re- cursos tiuanceiros aullicieutes para occorrer nao s s despezas indispeusaveis senao tambem par* continuar c levar ao cabo as obras de publica uti- lidad e j em va de execucao, e bem asaim as que ainda nao estao principiadas e que si) necessarias a Lisboa para correspinder dignameute sua po sica) de primeira cidad do reino e de granie ca- pital europea. O titulo pomposo de caes o :eilental da Europa, que Lisboa pretende, com justa razio, attribuir s- nao depender s da rapidez das suas communi- cncoes, por via acoderada com a Europa central. A uova linha da fronteira p>r Salamanca e Villar Firraoao paree que dever realis ir esse deside- randum, era parte ; mas o futuro coramercial o m >- ritiuio a que a excepcional situaci geographica de Lisb ia Ihe di iueonUstivel direito, nao pode dispensar os melhoram utos projectados para qae 0 seu porto se torn em poneos anuos, um dos pri- meiros do mundo. A diseussao da resposta ao discurso da coro 1 ainda nao pnncipj >u em ueuhuma das casas do parlainent . X 1 cmara dos lepa 1 i 1 eleitas cora toda a padi irra as div l i i -o -s ; mas o5 meiniii-o.s da oppsieaoqoe nao te,a, ao que pare- ce, motivos para ipplaudir tiros vigires, esfal- tam se a censurar a ausencia d ministros, ou quan o muito a ajparicio ap-uis da parte mais lyi ) os I'iuii iro Ca l'h .ii i.: l enu Man icl i i L A's pe guatas que llies te-m sido dirigidas a qaeiuta r pa com ama vivacidade m is ra me- lili 01 li, ap z ir c! .s di .3 londrui os qu tem s ti . cora umi li 1 dad ir.nnente b ai idictina qn mi 1 sabAm, ou que bao de pe curar inf rriar-se ou de qae dar > o .i eonheci los fictos aprsenla II -s dos seu a cuj 10 repartico s mais diree ament disem respeito. lj.ta impaciencia por pirre da minora e esses iii i t. m ti > com iu do, uus .1ssi.11 is, a controvertida BBM -aarlas da al * ,]:i a 11 v leg -! icio ida ineir d i am 1 1 sacio tailitai la ransica) tem ilk. [a* .1 I as pai ticulari Ja es pelas fottutS progreSsistSS e republicanas. 0 cas) qu as guaras adoaneiras quo nhtm encartado u >- seos logires e por elles ti- uli 1 u pag> os r Ureitos le merc lo, jitig 1 iir -i n ad luirtd 'S. A i-nprenaa miuist-i-i ii sempre disposta a dar .s ao governo cnitesta esses direit >s adquir- 1 is e diz qu sao apenas interesses cr. 1 los . Queatoes de palavras, dirao; mas para U}U peores euprc.-ados, embera se diga que se abusa utimeutilisao a rispeito da Bltuacao d< lias,o negocio muito serio, puis sao iutim idos a alista- ren] se com juramento como se iisaein solales ; se recusara, ou maior parte delles teomrecus-.do, sai log) eein.ttidos e ticain sem pao par s e seus tilhis. Tiinta, quarenta e mais deraissoes d ota e3 1 ci dentro de poucos dias na) bistara quaes- qn.-r phrasea da algaravia bareaU -ratica para at- tenual as. E' um escaudalo e urna violencia ao mesmo lempo. E como as opposces teem sempre o seu tan- to ou quanto qiiichoteacas, isto coustituera-se defensoras permanentes dos pobres e oppriraidos (em quanto nao s bem ao poder, j se entende) imaginera os m:us bous amigos que porcao de rhe t-irica se nio tera feito no parlamento com este systema coercitivo de dar subordinados nos coro- neis de galio-brinco da fiscalisacao externa das ifandegas. Ri-cordo-me de terera fallado na qnestao por parte da minora progressista os Srs. El vino de Brito, Barros Gomes, Jos Luciano de Castro e Mariano1 de Carvalbo, sendo regeitada por ultimo urna inocao des te orador para que se nomeasse urna commissao de inquento parlamentar s al fandegas com o fim de estudar o assumpto d'a- quellas queixas e outros episodios, dos menos edi- ticativos que estio maculando aquello ramo de administracao fiscal. Urna folha, que nada tem de progressista, a Nago, cotnmentando aquella regeicio diz entre outros commentarios ainda mais pungentes.... Disse-se o qne se diese da reforma das alfan- degas, publicaram-se factos monstruosos, formu luram-se aecusacoes precisas e gravissimas, levan- tou-se a questao no parlamento, a opposico pede um inquerito, e o ministro acensado, o homem so- bre quem pesam taes responsabilidades diz a inaio- ria : nio votis o inquerito, porque eu j respon- d o que tinha a responder. E a maioria vota, vo- tando por cima urna mocio de confianca *. Pois foi assim. E' claro que as queatoes desta ordem sio sempre irritantes e que os animo* vio- se gradualmente mdispo ido e ultrapaseando as' raas da sereuidade com que deviam ser discuti- dos os negocios pblicos. Antes de passar adianto e Ibes referir as scenas tumultuosas da sessio da cmara dos deputados no dia 20, algumas palavras a respeito da agita- cao que lavra actualmente no Minho e sobre tudo em Braga e Guimaries. Nao ha muitos mezes que Braga apeteeeu aug- mentar cadeiras novas ao seu lyceu, costeando pelo cofre districtal esse accrescimo de despeza. 0 membro ou membros do coaselho de districto, per parle do conselho de Guimaries oppos-se com boas fundamentos. Braga, cidade de tradiccoes esseacialmente ecclesiasticas, onde o maior nume- ro de estudantes de instruccio secundaria frequen- ta o seminario archidiocesano, parece nao carecer d'aquelles incrementos dispendiosos com qae os brachareases pretendiam dotar o sea lyeea, ou pelo meaos, aes representantes de Guimaries pa- recen mal que assim se deliberaste. O certo qae 4 sabida de Braga, oa vimanareuses foram inju- riados e apupados por gente q-ee os eaperava hos- til As lingaas f rru-jeatas atfirioaram at qae o governador civil. rarquez de Vallada nio s nio riz -ra levantar auto contra o> arruaceiros, mas que n'essa meara 1 noite os recebera em sua casa cora graudrs dem mstraces de agrado, correudo :i, biceu cheia que o governador civil quem ti- nha, por traz da cortina, promov Ji aquelles ultra- ges aos representantes de Guimaries. ^Cuneieju logo a manifestar se grande crmi.ala- cio. Giiinii.ies c.-lebrou comicios, ou meetings calorosj, em que se qualificou devidameote o pro- cedimento havido em Braga contra os seus con- terrneos e vmgou n'aquellas assemblas popula- res a id* da desannexacao de Guimaries, por modo quo esse importante conselho ficasse perten- cendo ao districto do Porto. Braga insurgio-se contra a desannexacao de Guimaries e entrou a luctar por sua parte para que tal desmembramento no seu districto se nio realisaase. Fui por esa tempo, Agosto <.u Setem- bro do anno passado, que se fallou muito de urna carta qi-e marquez de Vallada dirigi ao Consti- taintR, folha d'aquella cidade e na qu il dizia : Fique.n sanen lo que nao largo este cargo (1 de governador civil) porque uio quero e que liei de ser governaior civil emquauto quizer, do- ra ute todo o tempo que perinancca o Sr. Fontes no poder. Esta carta que entilo foi muito celebrada com saraivadas de epigrammas comecou agora a ter nova edicao as folhas progressistas, depois de -star derailtido o mesmo marquez do cargo de go- vernador civil de Braga, a quem julga va estar vinculado em quanto elle quizesse e o Sr. Fontes fosse o presidente do conselho de ministros. Mas que as cousas tem chegaio a um estado de exaltaco, que me nao sobra o espaco para Ib'a descrever. Braga depois de ura comicio, ce ebrado ha poucos dias etm que estiveram mais de quinze mu pessoas, uomeou urna commiasio de pessoas conspicuas daquella cidade 03 Srs. : Jos Ferraira de Magalhaea, liernardiuo Jos d -ena Preitas, Jos Pernandes Valeuca, Jos Maria Rodrigues de Carvalbo, Fernanda Uastie-i, Jos Borges Pa- checo de Paria, Joaqmm da Silva Gon^alves, Joio Barbosa do Magalhaes Mendonca e Manoel Joa- qmm G unes, para vir a Lisboa, apresentar C- mara dos Oeputados, urna represeuiaco contra a desannexacao do couselto de Guimaries do sea districto. Vivas, o hymno da Mara da Fonte cantad pela mullida 1, o arcebispo ebegando janella do seu pai; e abcncoauJo a commissao qu parta para ajeare, soeego, mas exsltaco e entbusiasmo indiscriptivel, tudo isso alli se deu saluda da commiasio para Lisboa, ficando em sessio perma- nente o povo as dias seguiutes para ouvir 1er os telegrarainas de Lisboa e tomar conhecimento do xito dos seus commssionados junto ao parla- mento. Em quanto isto se pasaava e est passando em Braga, Guimaries prepara um uumerosissimo mee- ting para domingo 24 (amanha) em que se trate do assumpto capital para aquella cidade e consulho. Estando as cousas n'este auge de eferves- cencia, alimentado ainda mais pela energa dos discursos e pelo formigueiro de telegratninas que ae recebiam aqu de hora a hora, e posta vota- cao, da sessio de 20 do corrente na Cmara dos Deputados, a alocuo Ue um deputado da maioria, o Sr. Franco Castello-Branco acerca do incidente da guarda fiscal, levantaram-se para sahir da sala, como de praxe, os ministros presentes, que eram os Srs. Hiutze Ribeiro (da fazenda) As- auiopcao (da juatica) Thiinaz Ribeiro (do reino) e Piafa iro Chagas (da manaba e ultramar). A questao uo incidente, pergunta urna folha pro- gressista, foi abafada por motu-proprio do pres- d -nte ou a pedido do governo ? Os ministeriaes attnbucm toda a respmsabilidade do occorrida ao r. Silveira da M itta ; mas ha quem amanee que o Sr. Piibeiro Chagas pedio a palavra s para fingir que o gov-ruo quena responder, e que o de- putado ministerial, Sr. Arrayo, emquauto fallava 0 Sr. Jos Luciano fora mesa levar instruccoes ao presidente pira elle fazer o que laz. Ilmt-ra urna folha da noite ultima hora .1 iv eooao certo a demias.!> d> Sr. marqu z de Va |a 11 do cargo du govjrnador civil de Braa. Insiste-se em que o governo apr -sentar boje i.'.Ji en corte* aun proposta de lei auctorisando, ae am mi' ia Uredo, a dea uinexacao di cance- ho de Guimaraes. O :i -r cixil de Braga ser o Sr. Dr. Souto odrigaes, secretaria da cmara dos . ios. Ao misino tempo circulam, com alguma v-.rosi- milhanc, boifos d 1 demissao do ministerio. II o quatro das I os pssai- 1 de um ministerio de trans. cao cuja reii l inc a sena li' rcci la ao Sr. can- selheire Antonio Augusto de Aguiar. Transicfio .. puraque"? Para nao ser dissol- vda a Mas o seohor Aguiar no sea dis- curso oa iuformacio humorstica aa Real Associa- cao Central de Agricultura faz rir o auditorio casi i do p rl une iti rismo, deque result-i ficarem no* egrau da encada os homem iminentes. Ainda maia : Dias* qoe a Europa quena sor re- ..jiaamo illustrado ; que era por consegua tudo* Qiese Bis- ma '.; j na nte a discusso I uto, nao teria feito nada Que rlamentar, affastam-se os ho- ' Jes e a patria 111 irr-e . le mrito c jus- Sr. Aguiar este programma do ; la diabit ni empor/e e como ba- 1 d'umi questo tedales, e so- bret lio daa mais c mvi 'atvas _i.n 1 lualquer se d pir feliz e Ion 'm apoial-o como presidente de urna s.tu ica p ilitica... . Ap: 1 1 innos couse- cutiv 1 as redeas do governo por algum Lucan 1. E' o qu i 03 pr- meirisai inte nos dirao. Nio se podem tas r vacticinio3 em poltica, so- bro tolo n esta poltica d iuteresdlculos e de bas- No ultiini numen da Correspondencia Portugal encostra nos es 1 noticia: Morrea m !. na, no hotel Dnrand, o Sr. commendador Jos Jo&O u'Amorim, chefe. da acre- ditada firma da praca de Pernambuco, Amorim Ir- man & C. O fallecido era natural do conselho da Pvoa de Varzim. Deixa avultada fortuna a 8 filhos, 42 netos e 3 bisnetos. O Sr. Amorim foi testamenteiro do Sr. com- mendador Manoel da Silva Santos, cabendo-lhe n'esta testamentaria mais de 100 contos. O sahimento d'este nosso compatriota foi muito concorrido. Tambera so le na me.-ma c.lumua : As dignisaiinas irmis do nosso fallecido ami- go, o Sr. Joaquim Antonio da Silva Martns, na- tural da Certa, antigo negeciante da praca do Para, mandaram-lhe erigir um mausolu, onde fo- ram recolhidas as cinzas do fallecido, uo cemite- rio do Alto de S Joio . A empresa de S. Carlos tem tido ptima receita com representa enes da Semiramis do Rossoni. Hontem fot a 6.*. Nio ha boje theatro algum do mundo onde se reunam cantores para a eiecu^ao de tio difficil partitura como em Lisboa : Semi~ ramit, Borghi Manso ; Arsace, a celebre contralto Rchalk: Loli; o tenor de Bossiue e o baixo Lor- rain. Admira veis todos. Ate a de 29 pelo Tamar. KhYlSTA DIARIA lorualiwta hexpaaholAo bordo do paquete trances Orencque passou hontem parado Rio de Jane ro o litterato e jornalista hespanhol p. Paulo y ngulo, homem feito as lettras e as lutas da impreusa, que em passeio e visita veio agora ao Brasil. O Ilustre viajante veio trra percorrer a ci- dade, e obsequ'ou-nos duplamente, j nos visitan- do, j nos mimoseando com o ultimo dos seas tra- balhoe publicado, um iuteressant liv.-o de 160 paginas em 8o pequeo, tendo por tituloLos ase- sinos del general 'rim y la poltica en Espaa. a introdcelo deesa obra escreve o autor es- tas craeis palavras, que procura justificar ao cor- rer do livro: Tenho esperado muito. Primeiramente, mais de quatorze annos-, depois, dias e mezes, antes de resolver me a publicar este trabalho. Primerameate foi porque este trabalho signi- ficar, irremissivelmente, a deshonra, perante o mando, da naci em qae nasc: ama naci para os estranhos nio smente o povo mais ou meaos nobre e desgranado; alm do mais, a sna ma- neira de ser official, os sena poderes pblicos. t l i \ l IfaffiTl Diario de Pcrnainbociffontiiigi 7 de Fcvcrciro de HM :> I % * Ettea poderes pblicos do p"o lie- - tenho de os deshonrar com provas terriveig. E nio me decido seno per que me pareej er eousa indiipensavel agora. Morreu Affouso XII e a situacSo que se pro duzi > .o deshonrosa e fatal como a que antes havia. Ju _' i ser argente a .jora diaer tudo quanto se suspeita e ae nao su.speita tambera; parque julgo que urg muito, muirissim, separar em absoluto a honra do desgranado povo heapanhol, oujaa sym patoias sio univer.-aes, do espantoso descrelit > da seus homens pblicos, raouarchicoa e republica- nos. Vou apreaentar a todos estes, tacs como teem sido o taes como sil.; uio com parases ou ar meatos ans ou menos habilidosos, porm com pro- vas ao alcance de t< dos : mathematicas. E publican lo este trahalho, d >u por termina- da a minha missao,-por agora ao menos. Triste raisa&o esta, na verdade! Parece-se com a do Ivv.umun de coracao, abrigado a distin- guir entro a honra de seu amigo e a da esposa in- fiel, desse amigo convertida em adultera descara da. Deos dn haver intentado por todos os meios possiveis evitar ou eorrigir a infamia, para aba fal-o, nio ti-m outro remedio seuio patenteal a qu-lie avivo querido, por mais cruel que isto so- ja e resulte d'ahi embora o escndalo quer resul tar. Para miai o amigo nobre e querido o povo hespaubol. * Por esse introito pdese ajuiaar do que ser o livro, que, cumpre disel-o, at certo ponto de . propaganda republicana. Ao Sr. D. Paulo y Angula agradecemos a sua dupla fineza, o ahuejamos prospera viagem. Em trans lo--0 paquete Orenoque levou houtyin ra o sul 285 passageiros, sendo 5 toma- dos em Pernambuco. Ipojaca O vapor deste nome da Companhia Pernambucana, cuja sahida devia realisar-se boje, foi transferido em sua viagem at o Cear para manhi s 5 horas da tarde, de ordem da Presi- dencia. I. dia (rielo eleltoral -A junta apura- dora do 4o dislricto eleitoral reuni se no dia 4 do correte, e e&pedio diploma ao Sr. Dr. Julo Ju ven ci p>rreira de Aguiar. rridan de ainllox -ni Bekeribe "Hoje das 4 e 1/2 at as 6 e 1/2 horas da tarde, haver corridas de cavallos no povoado de Bebe ribe. O Fecbampnto dan portanO bem coahecido e apreciado actor dramtico, Sr. Car va Iho Lisboa, imprimi na cid ido de Beln ama co- media, com o titulo cima, que foi all bem rece- bida. Agradece mis-lhe a oerta que nos fez de um exemplar. Feta em CaxancCommunicam-nos Na noite de 5 do corrate teve lugar com toda a solemnidad.' o hasteauento da bandeira que foi conduzida em procisso por jovens e iuteressao- tes senhoras. J A festa de S. Francisco de Paula promette ser de grande biilhant smo pelo gosto com que os ha- bitantes de Caxaag a eucetsram. A' novena foram cantados os versos pela Exm. D. Yaya Lins e outras distinctas senhoras, sendo acompauKados ao piano pela Exma. Sra. D. Adelaide L ,1. > Os versos sao etra do Sr. Joio Duart! Filho e msica do Sr. Mathias Lima. A concurrencia povoaco foi grande. g Comparcccu a msica do 2o batalhao de pri- meira linha que tez ouvir as snas melhores pe- cas. Jiiiiu de paz da Doa-YtwtaAs au- diencias deste jui.'.o terao lugar ra do Principe n. 38, todas as tercas e aextas-feiras s 10 horas da manha. Ksmola O Sr. M. L para quem o dia 6 de Fevereiro de pesares* recordaco, remetten-nos hontem lO.'OiH) para dividir com os necessitados no caso de MNCM ama cstnola. Agr lee odo a confianza, assim nos dsempe- nharaos d i iucumbeucu : A' viuva D. Maria Autran. ra do Mrquez do Herval n. 187 5O00 A' viuva D. Miquilina Vidal, ra do Nogueira n. 12 \ 3*000 A' familia pobre do becco do Ber- nardo 2*000 iti-tne Wad-tmerieane. Recebemos 03 us. Si c X ) desta publio?lo raensal. feita em Paris. Eis o summui > do n. 81 : Acadmie do l'Amrique Latine. Association acien'i'i | ie d'ta 1 '3 et de propagande aiaric--.iu en Europe. Orginisatian, expos, st.ituts, adhe- sions. La Boba la | estieo conomique et !a qneationpulitiqae de ae* aoieae de cimmuncation, far Pedro S. Laasae.-Salmo, pir L. Uuilaine. d'Amri'i .i Eis o sunMaario do n. feo : L'Itie et la Rpabli itine. Da de pri.-e de pMBesaioo il a ntrea de h> Plata, par Pairo S. L.unis.h lotate eatre la rVaaea et e Brsil, par II A. (.' 'iir-.ui. La jonction de la Bapvb i loa \rg ntM bti c l'Union 'montair I uiue. par Oh. Na* r.Iteaia et or gar.: \-;\:.v,-h I r-'j, par E. Dai- irier 'Amr;|iif. lievue conomi- que. ie :'::i;iiK'i'''v -M-uveraeut maritime. S^ .. ill. Tamb m d-f Paris recebemos o u. lu deste period e ti no aea sexto auno de existencia. Eis o -ummario : Hanoi soit qui mal y pense Argollo Ferro. Tl, Kuh is Je part mi. Le docreur Ce ir Peraiani. M Barbosa. LaaBaHaadais as Brsil. D l Vidrie, sonnet du poete brailiea Loiz -. Tradoit du portug.s p^r madeuaoiattlw Uaroline .Maiuard. Chroniq le artistiii-. Fir.nin J.ivel. Notes sur Pars : La Lois L ivern i. C rri ti de I'A nriq te: I I (Sio de Janeiro, a tr) Mara- uho, B ib Paul i: Bie Qt ..i le lu S 11).Bjlivi , atine. Li Vie . !> i J. Gaf. Tinge de 1'Esapru meut uiaritim i ..... Ano .i- ces, etc. iuJaeJro v levou hontem para : i 4:0005.100 O v>> '-'' :o levou |> Fer:: 7 21 Examen proparatorlo-- ralla- da Di reito: ' A|\- 1 J). I I'l 512 Plena;:. " U n 17 JtusatiSi asiE villa No anuo passado, qtiando o contratante deu principio a dem >lir;ao, os habitantes desta villa re- elamaram e a cmara, pelo s-u pretidente, tela irraphou ao Ezm. 8r. presidente da provincia, pe- dindo providencias, no sentid de ser feito uin pas- sadisco, ou ser ademoiicao edectuada pouco apou- co, le modo que nao prejudicase o transito, como sempre tem feito os contratantes anteriores. Xenhuna proridencia se duu eo contratante fez o que bem quiz, promettendo dar a ponte conclui- da era pon m tcinpo. O invern se approxima e nlo temos ponte este anno, ae providencias enrgicas nio fjrem dadas pelos poderes nnmpetentes. Seria pref-rivel que tacs concert tiveasom sido fetos por administracao, ou pela Samara de- vidamentn autoriadada, d> que estarmas a merc da vontade de um particular. Com a pre*c de 5 vereadires rounio-se a Cmara no dia 20 do corrate para tratar da elei- cao do seu presidente e vi 'e-presidente. Foi reeleito presidente o '.enante-coronel Hen- rique Luiz de Barros Waaderley L:ns e eleito vi- ee-presidente o capitio* Jos Theotonio Paea de Albuquerque; e, tendo sido designado o dia S7 pa- ra a confeecio do oroamento, nao houve reunido por cansa da chuva. Conseguir ella reunir-se para tal fim? Duvi- damos perqu, ha tres ou quatro anros; que ella nio remetre o sea nrcamento, por cuja falta tem sido multada e censurada. Todos os seus cmpreg.dos estilo atrasados nos pagamentos e o secretario anda nao recwbeu um vintem, desde qua foi nomeado, em Janeiro do an- no passado. A bica, nica fonte de agua potare! que temos est em pessimo estado, a ponto de nio dar agua alguma. Est imprestavel, devido ao abandono em qne deixaram a falta dos reparos precisos nos momea- tos opportnnos. Os habitantes da villa estilo se vendo na neces- sidade de rec rrer a cacimbas particulares, ou ao rio, collocadoa em grande distancia e cujas aguas sao um pouco Balotares A cmara que ja dispendeu urna boa quantia para a construccio de bicas, com pouco diaheiro pode fazer agora o sea reparo, que pequeo e f- cil. > Urge, pois, que os senhores camaristas tacam um esforco, deterem por um momento a m vonta- de, lancem as suas vistas para este estada de coi- sas e tenham couipaixio da nossa saude. * No dia 23 do corrent'foi basteada a bandei- ra de Nossa Senhora do Nixo cuja festa tem de ser celebrada no dia 8 de fevereiro. Apenar da muita chuva que entio cahio, hou- ve alguma concurreucia e esteve animado o acto. As novenas teem sido concomidas e maisainda seriam, se nio houvesse tinta chuva. A faira continua regular; e agora que foi transferida a de Camela para os das de quinta- feiro, ( ra nos domingos) com eerteze ad'aqui me- Ihorar muito, pois aquella Ihe servia le grande estorvo por ser no mesmo dia e em tao pequea distancia. A cmara municipal de Ipojaca fes nm acto de justica, o vlenando essa transferencia de dia, ha muito reclamada. Agora convm que sustento o seu acto e rece- bo os nossos embora. PERNAHBCO Transferencia de acedes da ron panhla de Segaros Martimos e Terrestre Indemaisadora do anno de l*ft. De um para ontro- acciouistas 70 acedes Vendidos pela direccio 5 Balaoco da Companhia de Secaros Martimos e Terrestres Indemiusalora em 31 de Dezembro d.^ 1885: Activo Accionistas Bens movis Cana Estampilhas Lettras descontadas Segurados Lettras caucionadas Custas judiciaes Acges caucionadas Diversos ttulos Passivo Capital Liqaidacio do 3 decennio Compauhia Perseveranca \ecoes em liquiracao Lucros c perdas Cau^io dos directores Primeira distribuicao da liqui- dacio Liquidacao a ap dacao Terceira distribuicao da liqai- dacio Garanta dos directores Commisso dos directores Dividendo S. E. & O. 800:000*000 2:17ft*i KK) 37:536*5Sr) 384*600 192:1132*210 56:252*570 3:000*000 1:087*140 60:0(>0<0i)0 400*000 1.152:868*075 1.000:000*000 13:000*000 262*380 1:979*760 41:734*596 60:000*000 250JO00 13:333*333 225*000 900*0C0 1:981*455 7:196*571 12:000*009 1.152*868*075 RaahV, 31 de Dezembro de 1885. Os directores, Joaquim Alvet da Fonteca. Jos da Silva Logo Jnior. Antonio da Citnka Ferreira Baltar. DESPACHOS Petices: De Jos Soares no Araaral Jnior, ali aesaao passada, solicitando carta de de coinmcr- ciante matrieotado.Coitinua ada la. De Marcelino Jo.- Mara de \lroei na segsio passada, podnd' ser aiuiittido a in;i- trieuia de onanoerciaat .Coutinua a liada. pe Jos das Neves Pwdrosa, com distracto ar- chivado 4 21 dejan-iro, prximo passado, para 4ii" se Ibes tranafira o livro Diario eai braneo que per- tencera a extinc-'a firma Praca & Neves, da qnal o propr'eiario 6 .Deferid i, sendo vencido o presidente. De Manoel Pereira da Silva, solidario, e Fran- cisco Ferreira Alberto commandilario, para que se archive o contracto de aocierfade em uoiamnJiru que celebraram sob a firma de Manoel Pereira da Silva C. cora <> capital de 10:613*777, sendo a fundo em rommanditi de 5:758*8z5, para o com- mercio do gneros do estiva nesta praca ao Pateo da Penha n. 10. Seja archivado. De Antonio Candido de Vasconcellos e Franco- lina da Silva Almeida, viuva e herdeira successo- ra do socio commanditario Luiz Ferreira de Al- meida, para'que se archive o distracto da firma Vascuncellua & C.. pelo qual fk-a dita viuva de I p.'sse do activo e do estabeleeimento de m ilhodos, sito ra do Visconde de Inh-.ma n 69 e obriga- da pelo passivo da extincta Bociedade.Archve- te na forma da lei. De Oiiveira & C, para que d baixa no regis tro de nomraeo de seu ex caixeiro Joaquim Au- gusto Guimsries.Como pedem. pago o sello da baixa. De Manoel Moroira Campos Jnior, idem, quan- to o de seu excaixeiro Joaquim Silvcira Boa-Vista Como roquer, pago o sello da baixa. De Antonio Goncalves d s Santos & C, para que ae archiva o contracto da sociedado era nom>' collectivo, qne sob dita firma celebraram Manoel de Fontes Gomas e Antonio Goacalves dos dantos, com capital de 6:O0OS, para o cornmercio de se.-- cos e molbados em grosso e a retal lio ra do Co- ronel Suassnna n. 149.Archive-se. Nada mais havendo a despachar, o Illm. Sr. commendador presidente eno>-rrou a sessio s 11 e '/2 horas da manha. Reonloe* aociaes Ha hoje as seguin- ti-s : Da Irmandade de Nossa Senhora da Luz, s ' horas do dia, em m ~sa geral, para eleicio. Da Melpomene Olindease, s 11 horas do dia, em assembla geral, para assumpto de interesse social. Do Instituto Litler.ario Olindense, s 10 horaa du dia. em assembla geral para eleicio de sen presidente. Amanhi ha as seguintes : Da Aasociacio Commcrcial Agrcola, s 11 ho- ras do dia, ein ssembla_ reral extraordiaaria, na forma do art. 18 dos estatutos. Da Sociedade Allianca, s 6 1|2 horas da tar- de, na sua sede, ra do Imperador. LellSeaEffietnar-ee-hao : Amanhi : Peo agente Stepple, ao meo da, era Goyanna ra do Padre Reinaldo n. 11, de predios. Pelo oyente Gitsm&o, s 11 horas, na ra do Commercio n. 2, dos pertcncas do Hotel Universo. Terca-feira: Pelo agente Pestaa, s 11 horas, na ra do Vi- gario Tenorio n. 12, de predios. Peo agente Pinto, s 10 1|2 horas, no Cajueiro, de movis e muito objectos de casa de familia. Quarta-feira : Po agente Modesto Baptisla, s II horas, ra do Bom Jess n. 19, de movis e mais objectos. Hlasas onenreaSerio celebradas : Amanhi : A's 6 1/2 horas, na capella do C.ixang e no convento de S. Francisco, p>r alma de Antonio dos Santos Coimbra ; s 7 1/2 horas, em S. Francwc i, por alma de D. Isabe1 M. C. das Neves; s 7 ho- ras, em S. Pedro do Recife, por alma do monse- nhor Jos Joaquim Camello de Andradc. Terca-feira : A's 8 horas, na matriz da Boa Vista, por alma de Guilherme Dowsley ; s 7 horas, na Ordem Terceira do < 'armo, por alma de D. Maria do Car- ino de So iza Vianna. (Jnarta-feira i A's 7 horas, n i Penha e na capaila do engaan Pi Santo, p r alma do Bario de S. Braz ; s 8 i, na matriz da Boa-Vista, por alma de Jos \ ues Pontual. Passni'ir<> Sahiram para o presidio de Fernando no vapor S. Francisco : Alfercs do 2 batalhao Gervasio dos Santos Coclbo, cadete Manoel L. C. Tav&res, sua aann >- ra, 1 filho inaior de 10 anuos a 1 menor de 3, Ben- t > il i Bago e sua senhora, Joajaiim Pint > (!c Al- meida Jnior, Man e| J. das Trerai Marinh). An- tonio Fraociaea Paraira Gitiraaa e sua senhora. 36 sentenciados, 22 ditos militares. 1 fentenciado ivo atacado de beriberi de n ne Ismael. 3ca- . 9 pracas do li batalhi'. 1 mulher de urna deliai b m o iret da 10 aanod e 1 de 3. I furriel, 1 cabo, 3 cadetes, 17 pracas do 2o b I nralh r de 1 ea/teta e 1 de soldad os. 2 fi- lli ia destes, menores de 10 anne-s o. 1 de 3, 1 irm'i. 1 cadete c 15 soldados, tambem do 2o batslhao, 4 mnlheres dos BMaai 13, 2 filhoa maior's, 1 me or de 10 aunos e outro de 3, mulheres e filhos de sen los. Sabido p ira os portos do sul no vapor Man- ilyppolito L. de Oiiveira. Srs. accionistas da Companhia Indemnieasado- ra A comnaissio fiscal desta compannia, obser- vando o que Ihe determina o art. 38 dos estatutos, examinou a sua scripturaoio e a existencia dos valores com relaclo ao anno que expirou em 31 de Dezembro prxima passado, e tem a satisfaga > de vos significar que achou aquella feita em ordem, e estes de accordo com os balancos apreaentados pela sua direccio. Vcrificou esta commisso que a reeeita no pe- riodo de que cima vos fallou, attiogio a........ 141:528*978, a qi al, junta verba de 52:046*103, dos re-seguros e re descontos que passario da li quidacio do 3o decennio, pretez 193:578*081; e que os sinistros havidos importaram nm......... 97:065*928, que seachmn pagos, sendo martimos 57:983*%8 e terrestres 39:081*960. Da liquidacao do 3o decenaio pagoa-se 93:000*, dos quaes 13:(XX)*000 vio ser agora divididos, re- servando-se aiuda 12:000*000 para dividendo do semestre que ser distribuido na poca da reuniio da assembla geral, conforme preceita o art. 22 dos estatutos. Nio obstante a elevada somma dos prejuizos, que ae tornaram anda mais sensiveis por terem oecorrido no Io anuo do 4o deceanio de sua exis- tencia, o que importa dizer no principio dn sua nova vida commcrcial, mesmo assim as suas tor- cas permittiram que passasee a crdito da conta de lucros e perdas 41:739*596, que irio constituir a reserva do capital social, o que ssss lison- eiro Dexou esta companhia de fazer o divideudo de unho, por se terem dado quasi no fim do respec- tivo semestre dous siniBtros importantes : um de 38:000*000, do incendio do estabeleeimento com- mercial, sito ra do Mrquez de Olinda n. 42, que a directora, a nosso ver, s pagou por Ihe ser impos8vel satisfazer a exigencia dos nossos jui- zea, quanto a prova plena do proposito; e nutro de 85:967*300, do naufragio da barca D. Clara, no Para. Cumpre tambem dizer-vos que em virtude do disposto no art. 43 dos estatutos e de conformida de com a lei n. 3,150 de 4 de Novembro de 1882, a direccio desta companhia presteu a caucao de 60.'0O0*'W0 em apolico dola, para garanta de sua- admimstracio. Terminando, Srs. accionistas, esta commisso de parecer que sejam approvadas as contas do an- no de 1885, nio pudendo eximir-se de congratu lar-?.e aomvoaao pelo estado-florescente desta com- panhia, que contina a proseguir no desempenho dos fins para qne foi creada, e que se d um voto de louvora dig-ia directora. Recite, 3 de Fevereiro de 1886. Bardo de Petrotina. Albino Joe' da SUva. Aninnh Fcrnan.es Ribeiro, reii Jur PDBLICACOES A PEDIDC Eleito provincial 2." ESCRUTINIO Em condices especialissimas vae amanhi, no 1. districto, ferir-se o pleito eleitoral, no qual a maesa activa dos cdadios busca eff-ctuar a es colha, em 2. escrutinio, do representante urna cade ira na Assembla Provincial Legislativa. A' to honrosa posicio social, por va dos suf fragios do povo, as forcas vivas dos partidos pol- ticos, entre nos, levantara seus candidatos, e p de- jara, na conquista do triumpho. E' ama lucta edificante agucando o desejo do xito, por isso mesmo que ella trava-se entre um republicano, o Dr. Martins Jnior auxiliado pelo prestigio do partido liberal; e um bom conserva- dor, o Exm. Dr. Goncalves Ferreira, amparado no renome de seu grande e generoso partido. Sio os dous candidatos victoria, e que no campo da lucta estenderio, em aecio de comba te, suaslinbas e armas : o prui io foi buncal-as na florida raa^inaco de poeta, e na ardente in- teligencia, que por fcil dialctica se colocara servico da propaganda republicana em comicios populares; o segando, porm, as conquistoa pelo tilento provado, experiencia consumraada, e exacta comprehensio dos negocios pblicos. Empenhar, p>rtanto, raasculo esforco no trium phode cada um de seus candidatos dever, ira- posicio natural dos partidos, mas nio massa po- pular do eleitorado que, por molo pensante, deve iaftel qua fez das oceurrenciaa eleitoraea (amigos defenderam como theoria legal, a propos- daqujlle distrito, revelou se incapaz do * julg.ar minha elfliy3o cora a raesma iropar- lade coro que, na ca:nara dissolvida, apreuiou algurnas era sentido favoravcl aos raeus correligionam'os polticos. Em tempo lugar mais opportunos, pro- ir (--.'i [enca a sera razio com que S- . suppo ter obtido maioria de votos nes iiversos collegios do districto, apurando para a sua corita urna eleicao do Ex, tilo real e verdarleiraracnte foita a bico de pen- na, era Ouricury, como certo qua no dia 15 do Janeiro ultimo nao se abriram, para ri-uniSo eleitoral de qualquer especie, as portas da matriz do Ex. Daixo, portanto, de tomar em conside- rncSto as apreeia<;3es feitas pelo -meu illus- tr competidor na Provincia de 4 do cor- rente e transcriptas no Jornal do Recife do lia mme.liato. Dovo, porm, diz?r a S. S. que luctou cm um adversario incapaz de preterir o seu direito, e que seria o prraeiro a con- fessar se veo.i lo, se para tomar assento na amara dos diputados, precisasso recorrer benevolencia e favor de seus corregilio- narios polticos da inesma (.'amara. Por rcaior que fosse a honra de repre- sentar minlia provincia natal, eu a regenta- ra de boa mente se nao me fosse conferi- da pelos mous concdadSos Das urnas elei- toraea ; n3o aceitara em hypothese algu- rao um mandato de deputado conferido pela Cmara. A verdade, porm, que fui muito legi ti-nainciito eleito pelo 13 districto; e, listo perf itaraente cerlo, defenderei com mxi- mo exforjos o meu direito em lugar o tem- po i'omp itentes. Recife, G de fnvereiro de 1886. Alfredo Correia de Oiiveira. to da eleicio do Sr. Dr. Alcoforado Jnior, agor converteu-se em attentado, moio indecoroso, extra vagante doutrioa, violenta e brutal cxpoliaco !... Guisa ainda mais grave do que esta incoheren- cia a asseveracao de terem os c nservadares de- rogado os precedentes a' hoje seguidos por todas as juntas apurad iras. Qaando a junta apuradora do 9 districto conferio dir loma ao Sr. Dr. Soarea Brandio, nio contando para o candidato conser- vador 74 votos escriptos em papel amisade, a im- prensa liberal desta provincia louvoa ese procedi- raento. E' nm precedente que tem sido lembrado ltimamente, e ao qual a Provincia evitou referir- se. Ni admira o silencio, mas urna fiirmacio contraria ao proprio fecto, ainda que feita de modo vago, o que ninguem espera va. Reconhecendo a improce ieo .:ia de sua reclama- cao, o candidato liberal nao teve a coherencia do Sr. Dr. Portella, acceita o segundo escrutinio ; mas ao mesmo terapo, nio tendo cnllanca no resultado do segundo escrutinio, nio Valste, de modo claro e positivo, de seus pretendidos direitos quanto ao primeiro. Prende se a duas amarras, pois que ne- nhurna dellas Ihe parece bastante. Onde a pruva de confianca <\n- se quiz dar ao eleitorado? Vemos tamsment- urna poeicao mal definida, e urna dupla descontiai.e... Manifest JOS MARIANNO AO ELEITOiUDO DO 2." DISTRICTO Elei^o Geral 13 Districto data '- rijos dim.a 3 asphixi de um o mi a no para as i Oariostoni a0-ua, tacto que aqui O anuo ]i i i con rniii bons aus- picios, coutra aosaa asfi - Para ,"S03 s*o repetidos, ouviudo-st os lonjiquis r bimbos do trovio; o que indica que por l tena tambem chov I . . i i indicios tenham sido cortos, po. i alguna pontos ja ae ia apo ilfadada populacio. . a pa<3iigem do rio no Porto das PeJras tem ae I la vez mais diScfl e arriscada o dasagu o perigo se avo'uini, p >rq;io a jangada uaica que alli e3t posta: passagem, alm de mal constr est em pessimo eettdo. Aeon lem sempre ella en- contrada tempcsjprincipalmente durante a nouce da aorte os passageiros ae veem na coatigeneia de terem grande deaioru, ae nio preferirem dar ama velta de quasi urna legua pe tmgeaho F alma. E uo enlr ..nto o contrata oto da ponte at ata data nio voitaa anda da coptal, earvicos todos paraliaadoe * Operarp* clrursica.iForam pr.atica ii i hospital Pedro 11 n as se E- > th rmo cauterio de candilomas do anos. Exti i vaginal. I'e'o Dr. Pontual : F. a ;> r phymosis e can- cros. "i I)n i n po thermo cau- terio eor.i: oii, complicada urna de. fiatala ; ''-' foi dilatada pe i i. i amas e aa epher>-8 o ordem BS rica, apreciacao do paM L.teria do Cearfi de SOOjOOO#OO>- i n d'eata granUe loi inaior pre- mio de -J7> Ua bilhetes acham-se venda na Casa da Por tuna, ra Frimairo de Marco n. 23. Lotera de Macelo de SOOtOOOSoOO A 13' p '' lot'ra, cujo premio grande de JjD:00DW, pelo novo plano, serextrahida impreterivelmente no da 9 de Fevereiro, s 11 horas. Os bilhetes acham-se a venda na Casa Feliz praca da Independencia na 37 e 39. Lotera Extraordinaria do Ypl- raas-a0 4" e ukimo aorteio das i* e 5 series desta. importante.lotera, cujo maior premio de 150:000^000, aera extahid a 9 de Abril. Bilhetes i vanda a Uaaa da ForCuna i. ra Io t**0 8 de Marco n. 23. La tersa do soOs bilhetes da 3* parte da London & Brasilina B tnk E-I mited Capital do Banco 1.000:000 do pago 500:000 Fundo de reserva 240:000 BALANDO DA CAIX.V FILIAL F..M PEKHAMBCOO EM 3'J D; JANEIRO DE lSS'j Activo Letras descnnt.al,- 194:5f Letras a rocrln-r 77:3'JTJ1J Emprestimoa, cuntas correntes e out, 3,312:9145300 Garantas por contas correntes e diversos valores 665:079 Caita esa moeda coraeate 992:248#1^0 5,962:220*080 Pauvoo Depsitos Em conta eorrente 911:0364610 Fixoepor avtso t,972:437#l0 2,S8347. . Garantas por contas correntes e (Ufanos valores 1,146:596 Diversas contas 1,914:149*32 18J000 5,952:2205080 S. E. & O. l'ernambuco, > de Fevereiro de 1886. II'. -/. Il-y.l'S, lilil: lili, aetBg accountant. CHR6N1CA JDICIARIA . O concert principalmente est se detonaran- 19d u M?)) .pl^ao, do premio de 100;U000), do aom aa chavas; > a atadeiraa e o material jnnto Lcham8e venda na Caaa Fefiz, ra Priaaairo eatao apodrecendo expostoa como estio ao tempo. I e jjurco. 11 ata Cosiiiaercial da cidade de Iteciic CTADABES0 DS 4 DE FEVEREIRO DE 1886 PiunuEacu do iixm. su. comhekdadob asiohio OOHES DS HlItANDi LEAL iSeweario, Dr. Julio Guimaraes iU dcelurou-se aberta a .dos Olill- .Macliado, sup- ieriuino de Figueh ieipa^o verbal o Sr. Beltrao Jnior. ia, foi appi-ov.. la a acta da sessio anterior. M) a leitura do se";unte EIPHDIESTE ios : De23 do uicz prximo passado, da Junta L'oss- ineicial da Capital do la.peri .aecusnado o rece b i ment do oiloio da 1 de Janeiro paseado.Para o archivo. QDe 23 do m 'Z findo, da junta dos correctorea dos- te praca enviando o boletim daa eotacots officiaes . 1 euc.Archive se. De 30 de jaueiro, da mesma junta, dapdo scien- cia do mesmo de trai Bectuadaa pelos cor- 0 meaSeja archivado. De 28 do mez prximo passado; da Juata Cam- mercial da Fortaleza, aecus ndo o recebiaiento de 7 domes prximo Seja archivado. Diarios officiaes, de ns. 21 a 27 e o de n. 355 do anno prximo passado; fltente o de n. 25.Ar- chivem-ae. Foram distribuidos rubrica os aegaates li aros : Diario de Coeta & Barity, Copiador de Silva Guimares 4 C, 2 ditos dt Balthar Irmoa &C fazer urna escolha segura attendendji_a nossa vida provincial. E1 ella urna estaueia dolorosa percorrer, por qualquer lado que se a estude : no commereio o desanimo, na agricultura a raorte, na iustruccao o atraso, as artes o fenecimento, as finanzas em fim a miseria, taes sao as resultantes da vista do observador, que bita considera a ruina prxima, e porventura existente na provincia ! E, n'esta conjunctu-a ao bom cidadao, ao leg't- mo pernambucauo cumpre assentar eeu procedi- meuto na concessao do voto um candidato, quo rena saber, experiencia e patriotismo provado, como ha feito o Exm. Dr. Antouio Goncalves Fer- reira, que, por mai'r titulo da aspiracao do gene roso partido conservador, rene o illustrc]caudidato um diploma Assembla Geral, onde por varias vezes se tem distinguido. Verdade que esta grande prova de estima dos concidadcs nm bim concidado vae abrindo ca- minho a exploradlo do partido libera!, quaudo na solicitadlo de suffragios seu candidato allega j estar eleito o Exm. Dr. Goncalves Ferreira, de- putado geral ; impossivel, portanto, de bem ser- vir o mandato provincial. Mas sf. a explorscio produzira, at cntao, boa colheita, o que duvidanoi ; ella so desfaz na com- prebenso do dogma do partido conservador, que procuraudo respeitar as instituicoes nao quer 03 longos parlamentos provinciaes, vivendo seis e o to meses com augmento] ruina da provincia, que mal pode satisfazer o subsidio de deputados duraute o periodo legyl de dous inezes. Esses males devem ser repellidos. A Assembla Provincial deve entrar as nor- mas da legaliJade, evitando-se que o deputado si ja um empregado publico, como outr'ora, e isso um dos pontos capitaes do programma coussrva- dor offerecen lo caudidatos ua altura do Exm. Dr. Goncalves Ferreira. Tao sensato proculim.'ut > do partido seri a ris- ca correspondido pelo Ilustre candidato na ex- teiuao do seu verdadeiro amor patritico, e mesmo porque nao abandonar o honroso mandato pro- vincial, que justamente termina quaudo apenas ociado o perdj pix;ar itoiio ai f m :o putado geral. E, assim como pode vingar a explor.acao V Ella foge, escapa-so no correcto proeedi.nrnto do Ilustre candidato, que amanha, na eloquenela das amas, tei a lagraco de seu nom", por con- ferir-lbe o brioso e iadepeadeate eieiloivdo do 1. districto o diploma de deputado Assembia Pro- vincial Legislativa. Nao se illuda o cidado ; cumpra o santo dever d'jntriota. 7 de Fevereiro de 86. Coruncanius. Tacarat Dr. Alfredo Correia Dr. A. de Sique.ira Cabrob Dr. A. de Sigueira Dr. Alfredo Correia Villa Bella Dr. Alfredo Correia Dr. A. de Squera Boa Vista Dr. A de Siqueira Dr. Alfredo Correia Floresta Dr. A. de Siqueira Dr. Alfredo Correia Leopoldina Dr. Alfredo Correia Dr. A. de Siqueira Ouricury Dr. A. re Siqueira Dr. Alfredo Correia Granito Dr Altredo Correia Dr. a. de Siqueira Pdtrolina Dr. "A. de Siqueira Dr. Alfredo Correia Belmonte Dr. Alfredo Correia Dr. A. de Siqueira -r Salgueiro Dr. AlfcridaCcrreia Dr. A. de Siqueira Barao de Calar Dr. Joaquim Nabuco Ex (Eleicilo da casa da Cmara) Dr. Alfredo i tvreia Dr. A. do Siqueira (Eleicao da matriz) Dr. A. de Siqa tira Resumo de to.las as eleigSea do 13* dis trito : Dr. Alfredo Correia 533 Dr. Antonio de Siqueira 526 Bario de Caiar 1 Dr. Joaquim Nabuco 1 O manifest do Si*. Dr. los Ma- rianno G0 10 61 49 74 67 21 15 99 60 44 18 61 56 41 41 46 44 16 9 Original Ja sabido de toda esta cidade, e em breve sel-e-ha do paiz inteiro, o attentado de qne aca- bo de ser victima, pra- ticado pela junta apura- dora da eleicio que em 15 do corrente teve lu- gar para um deputado Aasembla,Geral pelo 2 districto d'csta provin- cia. Legtimamente eleito, tendo obtijo 58 votos de superioridade sobre o meu competidor e 2 alm do quociente cleitora', cheguei um instante a da vidnr que a maioria dos membros daquella junta, dentre os quaes se des- tacan) um autigo magis- trado, um juiz em effe - ctividade e tres hacha- reis em direito, se pres- tasse ao plano, que so havia propala do, de obrigar-me a um se- gundo escrutinio, con- tando para a somma to- tal todos os votos, mes Tradaceo I J eonhecido de to- da asta cid..i|e, e em breve sel-o-ha do pas inteiro, o attentado que acab"ii de praticar o Sr. Job Miviianno, preten- dend > arrastar om seus intent-s criminosos a digna junta apnradora daele;cao que 15 de Ja- neire. (ve logar para um uc Hitado assem- bla ireral pelo 2 dis- taict.. desta provincia. Ilioi/^leinite eleito, ten-i otido 58 .otos de su c: roiade sobre o eu iilot-tre cempetidor, em conseqaencia de ha- ver iniroouzido as seo- cues d-> l'oco e do Moxt- teiro iiiz. ritos e tantos phosphorna, e nao po- dendo, apesar disso, ob ter o quuciente eleitoral, ebegou um instante a louca pretencao de que a maioria eos membros d'aqii"!!a junta, dentre os qtutee se destacara, um atigo magistrado, nm joiz em effectivida- de. < irea bacharcia em direir se prestarem ao plan qne se havia pro- palada, de conferir-lhe diploma de deputado, contando para maioria absoluta deis votos em aepara lo que Ihe havio sido Uudos. Comtudo, confiando pouco no bom xito ele pretencao to" extnrdia, quiz fazer a- creditar como resultado de nm n ano previamen- te com!) nado, a delibe- racao da junta mandan- do que ae procedesse a 2o escru:inio ; e ento : Com antecedencia de- nnnciou par telegramma aimpreii-a ilacorteo pla- no imagina i. que elle in- tara ter ?; c .a.binado em pala-i entra o Sr. conselheii'. t.'osta Perei- ra e 8upp'.?,s sub-cm- preiteros da e.cico do i 2o ds*rict-, e Je cuja 54 ^r-^wtrwFZrTttet&^:] 20 3 37 Eleicao do 13 dis- tricto O Sr. Dr. Antonio de Siqueira prosu- mio-mo mnito bem no numtro d'aquelles que nao excluem das lucias eleitoraea a boa f e a honestidade. Fajo a meema justica ao meu illuatre competidor, e at nSo duvidaria, appellan- do para os seus precedentes, constituil-o jui da eleicao do- 13 districto, por onde fui eleito deputado AssemaJa Geral. Intelismente nao posso aceitar o juizo de S. S- nesta causa, porque pela narrajao Ninguem ter.i esquecido os protestes quej antes da eleicao do 1." de Dtzembro de 1884, tez o Sr. Dr. Nabuc), c sua declaracao posterior de nao aband-nar ama n que as circunstancias ihe offereaam. Nao admira, portanto, que o Sr. Dr. Jos Mariann', le a inaior prova de confian- za .o eleitorado do 2." districto, aceitando um novo es-intimo, mediante urna representaciio por es cripto ce aaaiguada, coutra a de- lib.-racao da maioria da junta upuridora, resalvan- do seu direito, que far oj)portunaiuente valer p - rante a Cmara dos Srs. Deputados ; a qual re- preseutaco, com a copia da acta, vni ser enviada mesma Cunare. E' forzoso coufessar que a posicao co nosso illas- tre adversario nao est bem definida. E' certo que elle dia : Julgue o eleitorado como entender qae atarais, porque pela minha parte hei de mostrar o respeito religioso com que saberei resaber o julgainent per mais severo que possa ser ; mas ato nao urna desistencia, um virtude da qual a r -pri-aent-e igttir seu camiuho c de ser aprec.ada como for j isto. O autor do manifest pretenden refo*cal-o eom expr i;o^os nao , io o 2." escrutinio le; declara se l uo mu torpe mango, de nina snafaal expoliacao... I perante a L'am a al- convir em qu ~e nao T ime C fea? Nao ve.njs no niauiteoto c ii. coa venes diato. candida te que, so na > t:. o direito de du osprocu- :- a i! i Sr. uado na uta, animar se-hia a conviilal Ot um pleito, .ni que honras igoaes cab-riam ao v n cedo. lo. Log'vndocucoKVkfapaTS pleito. NJo obstante aecreaeenta : _ Esqu-cendo o manejo pouco leal pelo qual fui atirado em nm .nio, convido o prin- cipal procurador .;o Sr. coiiselheiro Theodoro a ajustar as Condeei3ea do doello que temos do tra- va . . N--iihnm atacar o iutro de emboscada, nem se ibrir a dei. desde que en,fim a luta uo teuha sabido do ter- ruo legal. Vc-nueder eu vencido, se submefter resi,^. manifestaco das urnas, desde que esta nao seja u resaltado da fraude, da violencia ou do terror : ' qne teuha silo expreaaada livreineute, aera mutilaeao no seu todo, sem exelusao dos votos d- todTS : 8. Vencido que seja, o Sr. Di. Jis Marianno jal- ear se ha com o direito de nao se submetter ; dir que as suas o udieco -s nao foram observadas pela parre contraria, e que houve terror, comprcsso of- (cial, carencia de liberdade na manifestaco das urnas... As palavrassem mntilagSo no seu todofarem lembrar a promessa retumbantemente feita na cam- panha eleitoral de 1884 ; boave depois o suoterfu- gio de qae os cous^rvaaores se tinham motilado a si meamos. De mais o ponto de partida do illnstre candidato hoje mu subterfugio, sustentar como verdadeia e evidentisalma a theoria, q^ue em 1881 Ihe pareeia capciosa, errnea e aopAoatico. O que elle a seus obtidos pelos diversos candidatos, nao contan- do, porm, para a maio- ria absoluta dois votos cm separado quq me ba- viam sido dados. Com antecedencia de- nunciei por telegramma imprensa da corte aquelle plano, que me constava "er sido combi- nado em palacio entre o Sr. conselbeiro Costa Per.ira e os sub-emprei- teiroa da eleicao do 2. districto, e de cuja oii- gem ollicial nao mais 1 cito hoje duvidar. Muito de pr opo si to tornei publico plano, para que o no nunca putease alie- rancia, aliando accuiado por cao ter a- conselliado o seu delega- nesta pr ivincia a nao tomar parte nem ani- mar se me'han te mano- bra. Eu bem sabia que o meu competidor na se resignan ao revez qne pela segunda vez as ur- nas dava ao seu Ilus- tre nome ; pempre pon- sei, porm, que se reser- va --si' par-i f r poder \ erifica lor denvn- pn tendidas irr'e- a sonh i le dos votos qi i minha m >r i, oumes- m > fazer s ra cor em r, come j se Cz sai m lugar de seu c rio e to iie Oiiveira ; nunca porem, penae que 8 i meio violen- - ,'oroso, de arrastar a mai ria da lora negar me o diploma que por levia A :. junta aperad u-oen- a ll igrante- mente a lei e exli o bitou itiibiiivo-'S, que nao se esfendem a co- do merecimento cha- mada a luminar. Connna- era licito^J::r.. des- de qne o vi-oTft 'mpa- mente exeturaimB,^ ">* go se o plano fos9ei mente exeeutado coii effectiv.. foi o da eleicao d .-. J r, po- deria s r consider.ee. marianni'a tem r. Mudo e! tornou auppost-o que o g- dando par: mente i-gem I. l US80 w proposito muelle piano, para . dando inepto e Ignorante, r< c e ser acensado por n i i ter acoaseihado o sen dele- gado nesta provincia a tornar parte a aniauur semelhante ir.:i. bra do estulto candi I .'o que pretenda ser c leito sem maioria absoluta de vo- tos. Elle sab a o ie o seu competid resi- gnara ao '. pe- la VI-ZZ, os phosj : tre 03 quaes firoram Nicolao, Reaend ,-o c I ei torea mirtos pr i dar ao eeu Ilustre nome ; seinpre penana, porm, que > "ara parante i p i icr verifi- cador d nm eir as irre- eleicao e a nolli la votos , ai a sua maioria, ou mesmo fa- : la- livre do terrivel p i l'.* . po- rm p i :or si, que S. jei- tasse no nico meio de- tanto de to de decoro- '.e a ia da jauta apu- negipse o di : taita do soluta de vo- -Ihe c A maioria da junta :i pruce- clei'.do bujci'ou-se as normas da lei a s- man- na espbera das sn nao ib -^er imaoto dos vo- tos que ella chamada a s minar, ,d li- to, pira formar maioria I es que ;: lei manda tomar cm s. parado. traductor. Conh (.oyanna 0 Jornal do Iitqife, de hoje, publicou o segua- te telegramma expedido d'aquella cidade: Hon- tem s 8 boras da noite, 1 i ama moca m mor de 14 unnos e conduzida paia 0 convento do Carmo, onde ti i catada eom o raptor, pelo vi- gario desta cidade, estando techadas as ponas da igreja. O povo indignado pslo facto, arrombou as portas do templo e tirn a moca que restituio sua desolada familia. A indigaajo geral . E assim se eacreve a historia A leitura de se- melhante telegramma forcou me a vir a imprensa, para reataboleeer a verdade detnrpada pelo signa- tario, qaera quer qae elle aeja, do referido tele- gramma. Eis como referido o facto por urna pesaba fi- dedigna aue d'alli nos escreveu : - L I I A iLErt . Diario de PcrnambucuDomingo 7 de FevtTciro de I3r6 fe - za fa pad I Francia reir ilti ' cert ve o coinpe teut lebrar o c poini ro J - d* fi- go B eia de B-igumas pe n c ter lugar - r,.. n ferina legal ndo M p uue exhibi > nubnje, entre os mandad n qn i i i i od o nasa 'ji11" aoiroM tratavam de retirar apree ir(. ene 'c eutie se achavam os celebrri- mos enfanga* uno de 'I, Hpllauda, c oul Um p )l i Dr. I dinho, cun o liin do tunar i naosa, os quacs lio- tara 'i de iig.irral-a. Foi um momento iudisenpti- vel. A pobre DI to, un qunnto pode, A si- nha de taes b ta de .a, foi an i braco do um d'a| espadaado, pe las ras da cidade, ein din cea i casa do capitao .Mancel Aurelio, on lea depositaran;- Foi um yer- daieiro espectculo. Estou certo que o capito Antonio Vieente, pai da noi"a, deve ter se iueom- roodado mus eom os eus amigos lerem enxovalha- casamento. A cidade ficou alarmada. O Dr. Cum- adiiiho, como uin possesso e no ineio do grupo que conduza a moca, enxovalbava esta, dando os gri- tos quo costuma dar todas as vezes que se enra- rece. Grupos ppreorriam as ras, armados do faca e ccete. Depois que a moca foi depositada, vol- taram ao convento divenos individuos, eutre os ques Brrelo de tal eom o tiin de tazerein desa- cato ao vigario. Neusa occasio um delles rc- pretenton urna farca ridicula s para si. Deu voz de prisao ao vigario a ordem do juis de direito, por queiii dizia estar autorisado para cffectuar nprisao. O vigario, porcm, zombou de ti oruem, e exigi qae eile a trouxesso por escrip t:i. Nisse nterin, chegou a torca, e Barretodis- parou na carrera. Que capito Tiberio ! Nao so oJe de modo nenhom culpar o viga- rio, por ter celebrado o casamento, urna vez que o fez, em virtude de ordem superior, guardadas as formalidades legaes. O que tem causado indi gnacilo o poctdimento do Dr. (iliacas a acular s sius capangas para desfeitearem o vigario que tem piestado aqui os maiores servicos, e que tem sabido resistir a exigencias malentendidas. A vida do vigario Cirreu perigo. preciM chamar a attenco das primeiras autoridades da provin- cia para este estado de cousas, afim de principal - mente garantir o parocho no exercicio do seu car go. O que nao convm de modo alguin a rcti rada do padre Joao Marques de Souza. Nao tenho tempo para descrever o facto mi- nuciosamente. O que lbe poaso garautir foi urna suena rioicula, Bebresahindo como protogo- nistaa o Dr. Cambadifho c o Manocl 15..... E. tudo isto su deu depois de a moca jase achar ca eada O que de mais notavel huuve foi o heros- mo eom que a flba do capito Antonio Vicente lutou, para nao abandonar scu marido. Nunca vi tanta brutalidade da parte de gente em quem sup- ponbabaver al urna educa cao. Dizerem-se ami- gos do pai e enxovalharem a filba ! Eis a verdade do que se deu na noite do dia 4 do corrente. Juatu. i P ocuao medida anti-hu-nauita- ra o anti-econonica para o gover., Antes do rogulaineuto de 1SS5, antes do hav. sanitaria ob- servado Ja Letra da lei, recebiarn os sen tenciaJoa sua racito en dinheiro, e alunen tmJo se cono varllalo de com las, gj.-a - ni le qui hojo. Cada um limita-so recober 230 ris diarios, e hnje oeoasSo lia, que os" genero* retnettidos sao por u:n pre<;>'td, que a r. - cjlo diaria d>! um sontetina 1 > ven a cuatar ao (pverao 400, 500 e s vea 800 ris e uo ti n (i infeliz sentenciado de co- mer Cear, xarque, so o nilo p?o fra, co- mo aeitea tres ltimos iueze<, qua tem ido para all carua poire eom o dstico de xar qae. Por fallar em precia ^om?m dz9r-8e, que Fernando do Ncrauha a urr.oa rep*\r- tiyao do cstailo qua paga o quo consom pir procos fabuloso*.. i' r.i ..iiiotri diremos: uitim.imeate fo- ra:n para lli Bgailiaa do palombar, do co- ser i'arios, a 20 ris cada luna, tanto que 50J agulhas importaran! em 110^000! Cnaiuins de vidros para candieiro do gaz a 2-jOi.)) cada urna, quando aqui no com- morcio vaivjo aa vendem a 400 ria ! Oaixas de macarrao, que aqui so vende n a 5 o 6)J, forara remettidas a 180000 ! Bou a 180^000! IC p ir fim ebegou a se mandar u na cal- deirinlia pura agua benta por 30;)000, e o competente hyjope por 150000! Isto nao se cominela I Dcsta sorte em todos os annos o Sr. mi- nistro dajustica ha de pedir s csrmras verba suppWmenttir para a vota la para Fernando. Confrontando o antigo systema eom o actual, forzosamente devemos aceitar o an- tigo, porque um terceiro nao se nos offere- ce eom vantagem quer para o governo, eco- nmicamente fallando, quer para os sen tenciados, bmnanitaiiainente encarando a queatilo. Os qua opinam pelo actual systema d- zem entre outras, que existir o comotercio era Fernando trabalhar para a quebra da disciplina d'um estabek-ciinento de tal or- dem .' tentes : procedase mu iuquerito sobre o forneciraenfo de gneros para Fernando, a o festado sani'ario dajuella ilha examine-so qual a causa de tuntas e fataes molostias, que ali tem npparecido ltima- mente, o depois, temos certeza, que con- cordara* comnosc oni dever continuar ali o commT-io recebinda os sentenciados a sua raco em dinheiro. Lucrar o Estado porque nao gastar tanto, como actualmente, o os sentenciados porque ruelhor so alimentarao, o nao sera) obrigados comen'm xar^ui at nos dias de preceito, como rnaida a igreja. lioeife, 4 da Fjverairo de I806. R. .lo ineu sempre lembrrdn en ukado Hauoel loaquim dia de seu passamento.) Dor' cruenta O santitn'-nto mo devora a alma, J vivo .fflicto aem poier soffrer, Choro e lamento maldiaendo a vida Antea a raorte do que vida ter. Quando me lembro que tu nao existes Que a raorte ingrata te roubou d'aqui, E'dor profunda que rae estalla opeito, E' dor cruenta quando pens em ti. Ilios i'gradecem de eoracao ao* dignos m-mbros d^a DMtas rogedoraa das irmandadea das Alma; da matriz da Boa-Vista e da Santa Cruz, as pmvas de consideracilo quetiversm, mandando sufiragar a nlma idolatrado lilho, Adolpho Doininguca da silva, no trigsimo dia de sen falle ..-ment. Ao publico Mogo, bem moco te findastoa sempre Era que tristeza nos deixaates 1 Hein?l! Tristes saudades te derramo ao tmulo, Viver afflicto antes morrer tambem. Recebe, pois, o racu adeus tristonho Adeus do amigo que te amava tanto ; A cada instante em que lembro sinto Dor d'um amigo, d'umirmao o pranto. Arraial, 6 de. Fevereiro do 1883. Ernesto Ramos. A oaaMnstao ancarregada da festa de N Seabora do.Monte, partiaipa ao respeitavel publico que k sua festa ter lugar no dia 14 de Fevereiro torrate auno, eom a decencia do bottamc, a qual far o scu progrumma n^ dia competente. ------------------gnlUHiaOl'-j------------------- i Dr. Silva Brito, medico cliuico do Maranho tendo praticado ltimamente nos principis hos- pita-8 do Paris e de Vieniia d'Austrin, ondo dedi- cou-se especialu,pnte a partos, molestias de mu- lh-res e de criauca*, offereec seus servicos ao res- peitavel publico dcsta cidade, onle fixou sua resi- dencia. Podo ser proentado do mcio dia iU 3 horas da tarde no seu consultorio ra larga do Rosario n. 2, 1 andar, e oa ouira qualqu>r hora do dia ou da noite ra da Imperatriz n. 73 sua resi- dencia. EDITAES Fernando de Noronha ni De longa data o commercio de Fer cando, e bem assim o systema de pagar aos sentenciados a sua ragao em dinheiro. O velho rgulamecto de 18C5 Lou na extineco do commercio, mas desde essa poca, qae todos os commandantea daquclk- presi iio julgaram essa medida inoxequivel, porque uellc viam a fonte, onde os senten- ciados e suas familias iam buscar sua nu- trieSo. -*"^^,^^*^ V-rprcpries ministros da guerra, cojo r Unsterio s-. achava pertenceodo cst:.b le:imcnto, depois da publicacilo do regu'ameuto da 185, concederam cenga s mulberea dos sentenciados para all com- merci irem, d'entre aquell.-s tornou-se o Duqu de Cxias, que ao i6 concedeu s mull' n B i sentenciados c-sse direito, co- mo lambeta seus ilhos. 0 L-a'-s, Reg Barros, Martins e ou- tres, ijuc tao amostra lamente comraanda- i';-iii aquello presidio, conheccndc fundo as suas neceasidades, jamis s<> anitnaram A indisciplino, e o abuso nao vem do comiuercio e sim do modo, ou maneira porque so deixa exer'er o commercio. F'ois bem para evitar abusos, para se plantar a disciplina criem se meioa, ado- ptem-se medidas fim do sentenciado nao Ber levado, e nem tao pouco levar aos de- mais. Urna cousa contar, e outra ver o qre constantemente opparece naquello pre- sidio quando chega o vapor eom gneros para f irnuuimento dos sentenciados. Ora, o xarque podre, ardido, ora, a farinha mof.c!a, ora, o f uro podre, ora, o assucar, que um perfeito reame E no entan- to o governo contrata gneros de primei- ra qua ida Ip, conforme consta dos editaes da Tti-souraria chamando concurr nte. Consta-nos, que no presente mez vao psra ali bous genero, o isso porqua o Exm. Sr. conselheiro presidente da provin- cia teve a iia de mandar o alferea Giti- rana, almoxarife de Fernando, que aaui so aclia, ir assistir pesar e medir os geno- que de vem ser levados pjb t. Fran- Bal-, COMERCIO CJai:a:T):' de bnco - eraam Eecife, C de fevereiro d As tros horas da tarde CotasSe* j'J.c.iaa Falljjr^jd^nsjeeltgr^s^tr nao se p tte voltar atrs quanto ao fornecimento, e uera tao pouco se estabelec.r o commer- cio porque o actual regulamento o prohi be Mas porguntamoB o regulamento de 18G5 tao b';ra nilo o prohiba e porquo elle continuuu por vinte annoa ? Por ventura os ministros que govjrna- ram durante csses vinte annos, e bem as- s m os eom mandantes seriara beocios, e nala veriam de mo, o s esta boa vista, esta claire voyance pstaria reservado para o Sr. conselheiro Sodr ? Um p:dido faremos aos poderes corape Fiscallsaco da fregnezia do Recite Pelo art. 175 da lei n. 1,129 se prohibe que os bos empregaaos em vehculos de condcelo de gneros sejam impelliuos a ferrlo. O mesmo ar- tigo, que impoe a multa de 10^000, no caso de contraveneno, s permitte o uso desse instrumento aos conductores de carros de eogenbo. Desde que fui nomeado fiscal desta freguezia, procurei bter a cessacao do abuso das ferroadas, sen recorrer 4 imposic-ilo da multa ; alm de re - commendatea, e censuras, mandei niuitas vezes embotar pintas agucadas ae pregos em cabos de chicotes e varas. ltimamente derara em mandar fazer uus ferres de latao disfarcados por meio de urna capa ou estojo do mesmo metal. Nao era posaivel que me deixasse Iludir eom ese artificio ; e ha dous dias que me tenho oceu- pado em impedir o ero prego ilessesinstriimentos. A reluctancia de dous conductores levou-.ne a impor-lhes a multa do art 175. Avise portaoto quelles. quem pos33 interes- sas, que em reiaco ao objecto de que m oceupo, j nao usarei de meios indirectos ; o artigo das posturas ser executado eom todo o rigor. Recite, 6 de Fevereiro de 1886. O fiscal. Sanios Neves. Sao convidados os eleitores conserva- dores da freg-uezia de Santo Ais ionio para nos, ^"^mn^Trttii'o hoje, do- iiin^o,ao icio-dia, na casa rna do Impera- dor, n. 12, (e*cripto- rio da redacto do Tempo, Algodao. Entraram 3,114 saccas, vendas de 8#'J00 os 15 kilos firme. Arroz em casca.Hetalho do 3100 a 3G00 o sa-co. Cal.. Ketalho de 5000 a 7J500 os 15 ki !os. Ccbllas do Rio Grande do Sul, Nao ha no mercado. Cera de carnauba. Cotamos de 4J a 8J000 os 15 kilos. CVures salgados, seceos. Vendas de 715 ris o kilo, mercado firme. Ditos seceos, refrescados. Ultima venda a tO ris o kilo. Agurdente de 1 graos preco de 70 a pip, Fariha d: mandioca. Retalho de 31600 a cm 1 do corrente. 41200 o sacco, conforme a quahdade e proceden- Cam'i :ivista, ai par. | Cl:l- Cambio bre Londres, 'JO d/v. 17 3/1 d. Dor I Fumo. Retalho de 1500u a 30000 os 15 1 0, do Dance. por Na hora Oereccrpm vender 100 accVh ila Bi rrpanhia d Bcbcribc. do valor de 100* P dn olsa Vendedor Cjmprador i sS | 100*1 i. Pinto, Presidente, Candido C. L. Alcof jrado, Secretario. KKVISTA (OHHCRCItL Da semana de 1 a 3 de fevereiro deIHHH Cambio sjbro o Rio de Janeiro, 90 d/v 1 3/4 por cento de descont. ambio 8-.bre o Par, 60 d/v 1 3/4, e 30 d/v 5/8 s~for cinto de descont, e vista, ao par. Dito sobi i Londres, 90 d/vj 17 7,8, e 17 3/4 . por 1UU0 do banco. Dito sobre Paris, 90 d/v 535, ris o franco do banco. Ac^-o oii Companhia do Beberibe, do valor de 100* ao preco de 145/000 cada urna. Lettrus do Banco de Crdito Real de Pernam- buco, do vaior de 100 &o preco de 95/000 cada urna. Na Bolea. Venderam-se : 75 Acr/i, s da Companhia do Beberibe. 8 Let tras hypothecarias. Gneros nacionaes Aguirdente- Vendas a 70/000 a pipa de 480 Jittot. **- 4 Alcoo. Ultima venda de 130/ a 135000 urna pipa, do 4ti litros. Assucar Entraram 22,176 saceos vendas aos precos seguintes : iJtttX "*8apeiior' de4-1C00a O dito de,3. sorte, boa, de 3/900 a 4/000 os 15 kilos. O dito de 3. sorte, regular, de 3/800 a 3/900 os 15 Kilos. O dito de 4. sorte, de 3/300'a 3/400 os 15 kilos. O dito somenos, de 2/700 oe 15 kilos. O dito mascavado, purgado, bom, de 2/300 i 15 kilos. O dito dito, regular, de 2/240 es 15 kilos. O dito americano, de 2/200 os 15 kilos. O dito bruto, regular, do 2/050 os 15 kilos. O dito do Canal, de 1/790 os 15 kilos. kilos, c-mforme a qualHade. Goui na de mandioca.Retalho a 3/200 e 3/500 >3 l kilos. Graia do Rio Grande do Sul. Cotamos de 7/200 os 15 kilos. Gorduras do Rio da Praca. Ultimas vendas a 7/200 os 15 kilos. Mel. Vendas de 55/000 nina pipa de 480 litros. Milho.Retalho a 60 e 65 .-s. o kilo, conforme o estafe. Pelis cortidas. Cotamos de 80/ a 120/0(0 o cento. Sal do Ass e Mossor. Venda de 600 a 700 ris os 100 litros. Sebo coado. Cotamos de 7/400 os 15 kilos. Dito em peles. Nominal a 5/000. TapiocaRjtalho a 3/000 a 3/200 os 15 kilos. Vi-11 jj stearinas do Rio de Janeiro. Nao ha no mercado. Ditas ditzs da provincia. Retalho a 370 ris o masso de 6 vellas. Vinagre do Rio. Cotamos de YO/000 a 80/ a pipa de 480 litros. Xarque do Rio Grande do Sul. Deposito 18,700 arrobas, retalho de 2/000 a 6/400 os 15 kilos. Gneros estrangelros Alfazema Retalho a 8/ e 9/ os 15 kilos eom 10 por cento de descont. Arroz da India Retalho de 2/800 a 2/850 os 15 kilos, idem dem. Alpiste.Retalho a /20G e 5/400 por 15 kilos idem idem. Azeite de oliveira em barris. Retalho, nao ha. Dito em latas Retalho de 17/503 a lata, idem idem. Bacalho Deposito [20,000 barricas, retalho a 17/500 a 18/000 a barrica. Banha de porco- Retalho de 400 a 440 ris a libra, eom 10 por cento de descont. Batatas portuguezas Nao ha no mercado. Ditas inglezas ou francezas. Retalho de 3/500 a caiza. BrenCotamos de 12/000 a 16/000 a barrica, Carvao de pedra Cotamos de 15/ a 20/000 a tonelada. CanellaRetalho de 1/600 o kilo, eom 10 por cento di descont. Cebollas portuguezas. Retalho de 8/000 a 11/ a eaixa, dem idem. Cervejas Retalho de 7/650 a 12/000 a duzia de garrafas ou botijas, conforme o fabricante e a procedencia. Cimento Cotamos a 7/200 e 8/500 a barriea conforme o peso e fabricante. Agrade cimento Manocl D.-mingucs da Silva, sua mulher e fi ^Cominos Rctalno a 17500 e 18/ os 15 kilos, cjin 10 por cento de descont. Cravo d:i Iiilia R I tlho .i 2/000 o kito, idem idem. Farinha de trigo Deposito 18,000 barricas, r-talh-i-se aos precos seguintes : A americana, de 21/000 a barrica. A de Triestre e Hungra, de 25/000 a 28/090 a barrica. Feijao. O da provincia cotamos de 12/000 o sacco. G.irrafoes vazios H talho de 700 ris a 1/500 p r cada mn, eom 10 por cento de descont, conformo o tamanho. Doces era calda Nao ha no mrcalo. Fircllo do Itio da Prata- Retalho de 3/000 a 3/200 o sacco. Dito de Lisboa Retalho a 4/000 e 4/100 por sacco. Gencbra. Retalho de 3/200 a 3$500 por duzia de Irascos ou botijas, conforme as marcas e qualida.les. Berra doce Betalhf a 15/000 os 15 kilos, core 10 por cento de descont. Korosece Retalho de 3/600 a lata de cinco galoes (liquido). Louca ingleza ordinaria. Retalho de 90/000 a 130/000 a giga, conforme o sortimento. Madeira de pinho Sem chegada. Massa de tomates Retalho a 500 e 510 rs. a libra eom 10 por cento de descont. Mauteiga em barril Retalho a 870 ris urna libra, idem idem, mercado firme. Dito imlata. Retalho de 1/000 a 1/400 a libra, idem idem. Missas italianas Retalho de 7/500 a caixa idem id,m. Oleo de linhaca Retalho a 2/200 o galo. Passas couimuns Nao ha no mercado. Ditas finas Nlo ha no mercado. Papel de embrulho Retalho de 700 ris a 1/600 a resma, conforme o tamanho, idem idem. Pimenta da India- Retalho de 1/550 a 1/600 o kilo, dem idem. Plvora ingleza Retalho de 22/000 o barril. Queijos. Retalho de 3/500 um, eom 10 por cento de descont 8al de Lisboa. Nao tem havido entrada. Sardinhas Retalho de 380 a 400 ris por lata de quarto. Toucinhode Lisboa. Retalho de 12/500 os 15 kilos, eom 10 por cento de descont. Dito americano. Retalho de 12/000 os 15 kilos. Velas stearinas Retalho de 550 a 950 ris o masso de 6 velas, idem idem. Vinagre de Lisboa Cotomcs de 140/ a 160/ a pipa de 480 litros. Vinho de Lisboa. Cotamos de 250/ a 290/ a pipa, idem idem. Dito francs Nao ha no mercado. Xarque do Rio da Prata Deposito 37 500 ar robas, retalho de 4/000 a 6/200 os 15 kilos. rtENDIMENTOS PBLICOS O Dr. Braz Florentino Henriques do Sou- za, juir. substituto do especial do com- mercio desta cidade do Recife capital da provincia de Pemambuco, etc. Faco saber aos que o present edital virem ou dellc noticia tiverem qno por este juizo substituto do commercio, correm nns autos de execucao par mandado entro partes exequcutes Paiva Valcnte & C. e executado Antonio Custodio Louieiro, e tendo-se feito penhora na quantia de 209/835, em raao do agente de leiloes Joaquim Maximiano Pes- taa a qual foi feita pelo solicitador Tranquilino Castillo Branco, aecusado em audiencia do dia 17 do Dezembro de 1885 como se v do requerimento de audiencia do theor seguinte : Anno do N'ascimento de Nosso Senhor Jess Christo de 1885, aos 17 de Dezembro em audien- cia do Dr. juis substituto do ccmmeicio o solici- tador Tranquilino Castello Branco aceusou a ci- tacao tt'it i m dinheiro pertencente ao executado e requeren que ficassem assignados 6 dias a pe- nhora, e 10 aos ere lores incertos. O que fo' de- ferido pelo juiz precedido o pregao do estj lo, do que flz este. Eu, Ernesto Machado Freir Perei- ra da Silva, escrivoo o escrevi. E mais seno continua cm dito requerimento aqu bem e fielmente copiado, o respectivo escri- vo o fez passar o presente e.lital pelo qual cha- mo todos oa credores do executado para compare- cerem dentro do prazo de 10 dias contados da pu- blicac-o, afim de allegarem o que fr a bem de seus direitos sob pena de revelia. E para que cheguo ao cunhecimento de todos mandei passar o presente edital que ser publica- do pela mprensa e affiado noa lugares do eos tume. Dado e passado nesta cidade do Recife de Per- nambuco aos 3 de Fevereiro de 1886. Eu, Sa- lustio Lamenha Lins de Souza, escrivio interino subscrevo e assigno. Braz Florentino Henrlqw.i de. Souza. Obras Publicas De ordem do Illm. Sr. engenhi ro chefe, faco publico que, de conformidade eom a aatoruafo doExm. Sr. conselheiro presidente da provincia de 30 do mez finio, rici.be se nesta secretaria, no dia 13 do corrate ao m"io dia, pronos tas para a execufao das obras de recoustruccao das bombas de Queimadas e de Catende, ambas na estrada Victo- ri; a primeira oreada em 1:595/000 c a segunda em 916/600. Os orcamentos e mais condicOes dos contractos acbam-se n'esta secretaria para seren examinadas pelos Srs. pretendentos. Secretario da Repirticao das Obras Publicas, 5 de Fevereiro de 1850. O secretario, Joao Joaquim de Sqiieira Varejao. Obras Publicas De nrc'ein do Ulm. Sr. engenh-iro chefe, faro p iblieo qu", do conformidade < > do But. Sr. conselheiro presidenta da provincia, no d:; 13. ao meio dia, recebe-M n'esta secn I o de r- paros wgi ntes na ponte 8ib;c o rio Una, em Pal.n.n I, irados cm -J:019-000. O crenmentoj e mais C lid V g do c'nfiacfo acbaavse disposicio dos Srs. pretendentei MreiC examinados. Secretaria da Bepartiejo d.^s Obras Public de Fevereiro de 1886. O seretario,Joo Joa,u'm de Siqaeira Vanjiio O Dr. . offic'ud 'i \ ejuis de direito pri nesta contara em Pemambuco, por perador o tir. D. Pedio 11, a <, Deus guarde. " Faco saber aos que o ptes 1 virem ou delle noticia tiv rem que no depois da audiencia de r a priija preco cfi'ciiccr.um sobrade sito t roa do Vucende de Irarmric . de frente n->iindnr tftrn . o s idares sap ri i s, I isinka e quinto,! murado que fui avaliado por Seontcs. E m s ; tudc da carta rogatoria vinda do da comarca de Viunna do C stell<, taino de Portu- gal, para pagamento do i idos a fazea a provincial, de enjo predio bao c .-tenhores i). Uaria da AsaoatpcSo Campos e Silva, maior .- o Mncele Dclfina. represe atados por siu tutor Ma- noel Lniz .Viateiro. E para que cli gue ao eonhecimento de todos mandei passar o presente qae mprensa e uflixado no ^u^rtr do costme. Dado e piscado ncita cidade do Recite, capital da provincia de Puruaubu-.-o, aos 5 de Fevereiro de lc8G. Eu, .Manee! do Naseimento Pontee, rscrivao o subscrevi. Adelino Antonio de Luna Freir.. [pomcfte Ondease -i na sle nlia, para .'03- Sacietaiiu da M liudense, cm 5 de nn reza razie 2 no de 6 1,0 ao ,. 7.^ :'!"'',r' .car _ ''''' s .. qulqaer ;'..) ') da manbS. Eecife, 3 de fevereiro de O L- unte, A. Pereira Simoer. DEGLiaiGOES S. ll. j. SociBtt Kscreatlia JraMB Boire bimensal em 7 de fevereiro de 86 A 80re priucipiaril s 7 horas da noite. Os convites encontram se no poder do Sr. pru3Jen'c eos ingress na do Sr" tlieeourei o. Deneja-sj simplicidade as toilettes, c prevno- se que nao silo admissiveis aggregados. Recife, 3 de fcv- reiro d 1H86 O 1 scc.-crario, Joao AI farra. tusadura Esta coo-panlria est a qnarta distri- buicao da lqaidao.a 1 d-> : na raaSode 13/ti00 por neco. Becife, 3 de fevereiro de t6. Iraiandadc de Nossa Senhora da Luz De ordem do nosso irinao juiz, convido a todos os rmos compart cercm cm nosso consistorio, s 8 horas da mauha de domingo, 7 do corrente, para ouvirem a missa do Espirito ;^anto, c s 9 ho- ras reunirem-se em mesa gcral, afim do clegercm os fuiR'cionarios para a nova mesa i-cgedura de 1886 a 1887. Secretaria da irmaudade de Xossa Senhora da Luz, na igreja do Carme, 4 A. F. Mvreirap i sodado Cooioicrcial Agrcola de Pernambflco Tendo diversos Srs. asociados requerido a di- I rectora desta Associarao urna reanS da assem- blageral (extraordinaria), antorisado pelo art. 18 d;3 estatuto., de ordem do Sr. presidente con- i v -.< p>.ra o dia 8 de Fevereiro prximo s 11 ho ras do din, 03 Srs. ats icia'1,3 jara se rennirem em assemLla geral afim de resolveren] obre o objecto do requerir' nto qu:- motiva a mesa-.a reu- aio. Secrct ;ria 1 Commcrcial Agr- enla de Pemambuco, nos 30 de Janeiro de 18?6. I. de Barros Barrcto, Secrct:.: Arsenal de guerra De ordem do Illm. Rr. major director, distri- bue-tc costuras n03dHs9, 10 e 11 do mez cor- ren*e, s Rostareiras de tu. 151 200. Previne-se que soffrer a multa de 5 0/0 toda e qualquer cottureira qae exceder do prazo de 15 dias eo.n suas costaras, falco -e apresentar do- cumenti3 que jost fi juen essa tata. Previne-se mais que s se entr?gar costuras as proprias costu reiras, ou salvo p-irin autorisan- do por iscripto pessoa de sua confia 115a. Sccyao de costuras do arsenal de guerra de Per- nambuco, 6 de fevereiro de 1886. Flix Antonio de Alcntara, Atferea adjunto. Santa Casa da XS i & es-cortil a do Recife Na secretaria da Santa Cisa de Misericordia do Recife arrndHm-8e por espaco de na tres an- nos, a3 casas abarco declaradas : Ba da Itoeda n. 45, 2105000 dem -dem n. 49 240*000 Ruado B.im Jess n. 13, 1- ar. 3 05000 dem n. 29, loja 216*00'! dem idem n. 29, 1 andar 240*1 00 Ra dos Burgos n. 27 216*000 Ra da Madre de Dl-us n. 10-A 189*000 Caes da Alfandesa armazem n. 1 1:609*000 Ra do Mrquez de Olinda n. 53, 2o andar 507*000 Ra da Guia n. 25 200*005 Breen do Abreu n. 2, ioja 48j000 : Ra Ao Visconde de Itaparica n. 24, pavimento terreo, e '' andar, por 1:900*000 ; Ra das Ca'cadss n. 32 2005000 Secretaria da Santa Casa de Misericordia do ; Recite, 6 de fevereiro de 1886. O escri vJto, Pedro Rodrigue de Souza Socicdade Allian^a De ordem soperi r rouvido a todos os associa- d. s A eomparecerem a sesai que ter iugar te- gundafeira, 8 ^o corrente, pe':.s 6 e 1/2 horas da tade em sna a Iinp 1 Secretaria, 4 de Fevereiro de 18 6. MoUke, Secretario. CcapaaSaSa Fracceza de lTaTega- co a Vapoi' Linha qninzenal entre o Havre, Lis- 00a, buco, Baha, Rio de Janeiro e Santas steuer VilJe de Cear E' esperado da Euro- pa at o dia 9 de Fe - vereiro, segnindo de- pois da inaispensayel demora para a Ba- hlst. Rio neiro e S ntom. j >: t i 6 1 i > 6 1 I 5 ' la 2:42 l:03i Seminario de Olinda de carga p los vapores desta lin!- .,aueiram apresentar dentro de 6 1 dias a contar do da dse-. na iaa- Por ordem do Ena. Sr.j qner reda meernente a vonuneT tpw por ' '" bl's- :' atoa dosul.anm rrego bouver rran porte se poderemdar 1 providencias necea- . : o praso a comcaaia nao se or extra-. bem assi ., as firegu vinci'is d 1 bbpkdo que o deixarem de fas Fevereiro de 18 . I ' 3:463,108 DESPACHOS DE IPORTACO Has de fevereiro iuiaDaoiUe 1 5 Uera de 6 RcbdjbiaDe 1*4 5 dem ds 6 de 1886 103:976J246 13:984J408 117-.960J654 4:476*318 2:970*220 7:446*538 \ por francez Orenoque, cntido de Bordeaux e escalas, no da 6 do corrente e consignado a Augusto Labille, manifeS- tou : Araeixas 8 caixas a Rosa & Queiroz, 1 a L .porto & C. Agua mineral 15 caisas ao consignata- t rio. AzeitAde oliveira 20 caixas a Ramos & C, 1 a G. Laporte & C. Artigos para o carnaval 1 caixa a J. W. de Medeiros. Bacalho 1 fardo a Fouquau Frres. Batatas 20 raeias caixas ao consignata rio. Brinque lo 1 caixa a Otto Bohr?s Suc- cesso*. Conservas 1 caixa a Fouquau Frres., 3 3 a G. Laporte & C. Cognac 50 caixas orem, 15 a Sulzer & Koechlin, 1 a Fouquau Frres. Calcado 1 caixa a R. da Drusina & C, I ao English Bank. Chapeos 1 cai.:5o a Joao Christir.ni C. Clichs 1 caixa ao Diario de Veenambu- co, 1 ao Jornal do Recife. Ccuroa 1 caixao a Otto Bohres Succes- sor. Doces 4 caixas ao consignatario. Ferragens 1 Otto Bohres Successor. Joias 1 caixa a J. Krause & C. Licores 10 caixaa a Sulzer & Koechlin, II a Ramos & C, 1 a Fouquau Frres. Livros 1 caixa a J. W. de Medeiros, Mercaduras 1 eaixa a Joaquim Bernar- do dos Reis 4 C, 1 a A. D. Lima, 1 a J. N. da Motta Guimaraes. Manteiga 1 barril a Fouquau Frres. Objectos para relojoeiro 1 caixa a Julio Furstemberg. Papel 1 caixa a J. Krause & C, la Otto Bohres Successor, 1 a J. C. Levy & C. Dito para embrulho 195 fario3 a T. Jost, 60 a Souza Bastos Amorim & C. Queijos 30 caixas e 1 tina a Fouquau Frres,'3 a Ramos & C. Sal 1 caixa a Fouquau Frres. Sardinhas 40 caixas ordem, 1 a G. La- porte A C. Tecidos diversos 1 caixa a Otto Bohres Successor. i:s i ordem, 1 a ajeuron & C. 1 a Monhard Haber & C, 3 J. Latret & G., 1 a i I Borle & C, 8 a Fon qunu Frres, 1_' e :5 caix s a Sube K^echL', 2 o 10 caixas a Ramos & C. 42 msig atari 5 a J. Christi ni & C, 2 J a Paulino d'Oliveira Maia. ;^PAGiJt) AO Em 5 de fevereiro de 18S6 t'ara o exterior No vap r ingles Maran/iense, carreffOu : Para New-Y 1 k, H. Stoizeiib.-ich 6,4('X) pelles de cabra e 15 barricas eom 1,125 kilos de bor racha. Na barca portugueza Lopes Duarle, carre- gou : i'ara o Porto, S. Bastes Amorim ce C. 206 sac- cas eom 18,741 kilos de alg --= No bri^ue portuguez Tito, carreffou : Para o l'orto, J. S. Loyo i: Pilho 4'iu saceos ',1)00 kilos de assucar branco ; P. Vianna & C. o pipas eom 1,440 litros de gnardeate. Na barca portugueza Pereira Bordes, carro- gou : .. _ Para Lisboa, H. C. Gu/maracs 6 barricas eom farinha de manjiecs. = No brgue portuguez Prazeres, carregou : Pars Montevideo, Amorim Irmos j\ C. 450 barricas eom 43,7d5 kilos de assuj_r branco. t'ara o interior Na escuna allema J. C. Ilaak, carregou : Para Porto-Alegre, P. Carueiro & U. 1,380 barricas eom 84,51u kibs de assucar branco e 600 ditas eom 46,450 ditos de dito mascavado. No vapor nacional Mari/Ao Visconde, car- regou : f ara Bahia, M. C. Lopes Vianna 49 cascos eom 4,900 litros de msl P. Pinto & C. 30 barris eom 4,800 ditos de mel. No vapor ingjez Maranhense, carregou : Para o Para, Baltar Irmos & '. 30 pipas eom 9,600 litros de agurdente e 10 barricas eom 600 kilos de grax, ; M. J. Alves 49 pipas eom 13,920 litros de agurdente; B. Oliveira & C. 2 ditas c m 960 ditos de dito e 15 duzias de vassouras ; F. A. de Azevedo 70 barricas eom 5,040 kilos de assucar branco e 10 ditas eom 1,0 0 ditos de dito mascavado ; Amorim Irmos & C. 300 volumes eom 16/-22 kilos de assucar branco e 30 saceos eom 2,250 ditos de ditomascavado. No vapor nacional Ipojuca, carrregou : Para o Natal, E. O. Beltro & Irmio 10 bairi cas eom 496 kilos de assucar mascavado ; Olivei ra & C. 6 ditas eom 350 ditos de dito refinado .' P. Carneiro & C. 1 caixa medicamentos. ^Para Maco, F. E. P. de Lima 200 saceos eom farinha de mandioca. Para o Cear, Bartholomeu & C. Successores 5 barris eom 475 litros de alccol- No hiate nacional Aurora 2*, carregou : Para Mossor, Oliveira 4 C. 30 barricas eom 920 kilos de assucar branco ; F. de Moraes 2 pipas e 10 barris eom 1,740 litros de agurdente. Na bar caca S. Luit, carregou : Para Guarapes, Julio & Irmo 150 saceos eom farinha de mandioca. Na barcac Rainha do Sul, carrego: Para S. Miguel, elmiro Gouveia 20,000 litros de sal. ,3 e passageirss, para es tem excellentes accomoda^ers. Augnso F. de Oliveira & C. AGEXTE) 42 -RA DO COMMEROIO-42 . ____!!! MOV1MENT JJ PORTO Navios entrados no dia 6 k, v .i ir f.- :uc"z Ore- ncn>ie, de 2431 toneladas, cominandante Morte- mari, eanipagem 128, carga varios gneros 5 a Augusto Labdlo & C. : ) dias escuna nacional Carolina, de 165 toneladas, capitao Tito Jus Evangelista, e.jui- P 8, sarga sil ; ordem. 1 dns, lugar inglez brazilan, de 23 toneladas, capito A. Reid, equipagem 9, em lastro ; ordem. Baenos Ayres28 dias, barca ingleza Sea Toam- dc 318 toneladas, capitao D. Nicholas, equipa, gem 9, em lastro ; ordem. Rio Grande do Sul33 dias, lugar inglez Eliza- leth Sfevens, de 198 tonelada, capito John 6 tricke, equipagem 8, carga xarque e ceblas ; a Balt-ar Oliveira & C. Santos e escalas9 dias, vapor francez Y Hit de Santos, de 1008 to-lelad-is, commandante Mazon equipagem 35, carga vanos geueros ; a Augus- to F. de Oliveira i C- Maco-9 dias, hiate nacional Joao" do Valle, de 108 toneladas, capito Franciso H. Canuto, eqnipagem 6, car^a vari33 gneros ; a Mauoel Joaquim Pessoa. X'ivios saludos no mesmo dia Buenos-Avres por escalasVapor francez Ore- noque, commandante Mortcmard, carga varios generoa. New Y'ork-Vapor ingles Maranhense, comman- dante F. B. Fregarthen, carga varios gneros. MacoBarca nacional Mimosa, capitao Joo Igacio de Mello, em lastro. Paranagu Brigue hespanhol Barcel, capitao Jacintho Farandor, e-n lastro. LisboaBarca portugueza Pereira Borges, capi- tao Alfredo Borges, carga varios gneros. Fernando de Noronha=Vapor nacional 5 Fran- cisco, commandante Joaquim da Silva Pereira, carga varios gneros. HalitaxPatacho inglez Libbie H., capito Tho- maz Suthiz, carga assucar. arbadosLugar inglez Hctor, capitao H. Mew- B comb, em lastro. Hull (America) Escuna dinamarqnezaFfotc, ca- pito J. H. jersen, carga cinzas e osos. VAPORES ESPERADOS Delambtr Para VMt de Cear Tomar Actor Pemambuco Mondego Cear Desterro Espirito Sardo Tagus Senegal Bahia La Piala de Liverpool hoje do sul hoje da Europa a 9 da Europa a 10 de Liverpool a 12 do norte a 13 do sul a 14 do sul a 16 de Hamburgo a 20 do norte a 2-2 da Europa a 24 do sul a 25 do sul a 26 do sul a 29 t -. i l i 1 1 IUIVE1 Diario de Pernambueo-'-Domineo 7 de Pcvcrciro de 1886 o Companhla Brallelra de Xavc- ?5o a Vapor PORTOS DO SL vapor Pernamtuco Comrrand-ante o capito de fragata Ped o II. Duarte E' esperado dos porto3 do norte at o dia 19 ib niro, e depois da dcinura iiidispensavel, seguir para I ui ivirtus (ir sul. ' Ri-celH! i.nmlwni carpa pa- ra Santos, Pelotaa e Rio Grande di Sul, tretc m- dico. Para carga, paasageus, encomiaend** valore* tracta-sena agencia N. 46 -RIJA DO COMMEROK) N. 46 oamit, m I! itas com prnents em conaerv i itiths rom os' ig com abj 10 di- tai com licor, 15 di us e ir: inui- tos outros gneros que s idos Ao correr do murtello Segunda felra M do corrate AS 11 HORAS No Ilutt 1 Universo sito rua do Cotn- mrrcio n. 2 POR INTEKVENCAO DO AGENTE Gusmo AYISOS DIVERSOS Compaahia Uahiaaa de navega ca a Vapor Maeei, Villa Nova, Penedo, Aracaj, Estancia e Baliia Marinho Visconde Commandante J. J. Coelho Segu iuipreterivel- mente para os portos cima no dia 7 do cor - rente, s 2 horas da tarde. Recebe carga at ao meio dia do dia de Eabbado 6. Para carga, passageng, encommendas e dinbeiio a fretu 'racta-n na agencia 7tina do Vigario 7 Domingos 4lves Matheas l e^ao B0Y4L MAIL STEAM PACkET COMfANY 0 paqu/Jte Tamar E' esperado daEuopa no dia lt do corrente, seguindo depois da demora necess- ria para Maeei, Baha, Rio de Janeiro, Santos, Montevideo e Buenos-Ayres 0 paquete Mondego E esperado do sul no da 14 da corrente, seguin lo I depois da demora necessaria para **. Vicente, Lisboa, Vlgo e Son thampton Para passagens, trefes, etc., tracta-se com o* CONSIGNATARIOS Adamson Howie & C. 3Roa do (ommprrlo3 de movis, l<)uc,a, vidros, espelhos e qua- dros Terca-felra, B do corrente Agente Pinto O diario d'amanha dar os pormenores e a ca- sa em que deve ter lugar dito leilo. Asente Pestaa Importante leilo de boas casas terreas Terca felra 9 do corrente A's 11 horas em ponto o armazcm da rua do Vigario Tenorio n. 12 O agente Pestaa, competentemente autorisa- 4o, levar a leilo, por corita e risco de quem per- tencer, as boas casas terreas abaixo mencionadas, as quaes se recommeudam pelo seu bom estado de conservado e per so acbarem livrcj e desemba- razadas de qualqoer onus : Casa terrea sita rua de Lomas Valentinas n. 7, com duas salas, tres quartos, corintia, quintal rom porto e cacimba, rendendo 240*000 an- nuaes. Cusa terrea sita rua de Santa Tberezan. 27, com dmi salaf, dous quartos, cosinlia, quintal com porto e cotinha, reodendo 222*000 au- nuaes. Casa terrea sita rua de Antonio Henriquca n. 12, com duas grandes salas, dous quartos, co- staba, grande quintal com cacimba e portao. Tres casas terreas, completacente novas, sita? rua da Baixa Wrde, na Grabas, de os. 1 B. 1 C e 3, em terrenos proprios, rendendo-cada urna 192*000 ananaes. E urna dita sita rua do Nogueira n. ?. com duas salas, dous quartos, cosinha e grande quintal com cacimba, rendendo 270* annuaee. S D. 10, t ar mutulla preces cau modos, assiui como diversas ]> avulsas. Precisa-* ojinhar, casa de pouca jamili i ; na rua do Burilo d: toria n. 57. Aluga-se urna casa cam Crui d.io Alma, frente de sitio do fal familia p-'qii. ni ; (rular na rua Pruneirj Je Marco n. 2 luja da jotas. Precisa-80 de duas mulhere de dude, que rcnlium bom comportamento, paa fazerem Cim- panliia a dui.s fenh nas catadas, dndose tudo que preuif-arem ; a tratar na rua dos Qnarteu ua- mero 6. Aluga-se o 2- andar da asa n. 1 do pateo de Terco, o 3 da de n. 3 rua da Pcnba, o 1' da de n. 19 X menina raa, o 1- da de n. 18 rua Dircita, o l" da de n. 6G mesaia la, o 1 da de n 35 i travessa de S. Jos, o l- da de n. 31 i rua estrrita do Rosario ; as terreas de ns. 41 t rua do R ingil, '6 rua uque de Caxias, 1 do piteo do Terco, 27 rua de Lomas Valentinas, 21 rua do AragiJo, e a casa de n 35 rua da Viracilo ; a tratar na rua do Hospicio n. 3. Aluga-se a casa com sota, toda catada e pintada de novo, sita rua da Fuocao n. 8, em Santo Amaro ; a tratar na rua do Mrquez ce Oiinda n. 8, lithographia. Aluga-se o armazcm da rua do Mrquez de Oiinda n. 18 ; a tratar com Prente Vianna & Comoanhia Aluga-fcc casas a 8uO>, no becco dos Coe lhos, junto de S. Gcncalo : tratar na rua da Im peratris n. 56. = Os hachareis Antonio Justino de Souza e Pedro AfFcnso de Mello mudaram o seu escripto- rio para a rua Duque de Caxias n. 54, 1 andar onde continuara a exercer a sua proiissao de ad- vogados. Borracha especial D. 41. A da iio-i \ quera a pi i,u. A: .i ; n j.-, alaron i sen eatab [errul n. 8o, ~t .'- ilc Souza Curdciro S iiiiies avisa sos pais de teus aluinfaca e o- ic-piitav_l pablie>, < e mudju msu estabeleinwuio para a rua do .Mr- quez do IIerv.il n. .i3, .'i- andar. Aluga-sc o grande labrado n. lo l d rna Imperial aiado c p u a lo ; a tr.it ir ni rua do Kan Precisa se da ama eimprtraoo- sinhar p.r.i duas posso is ; atracar as roa do Imperador n. 61, 2- amlar. B r-\ o. NA 7 ^^ ' i.-lco-coh(o.dr.4matica DlEttlIDA PELO ARTISTA ] gjjpgmipn de ifififi__noiii i j uu J.U1UXU11U UK^J.Ut PELA SEGUNDA VEZ N'ESTA EPOCHA SnMr stenn a OPKRi CSICA em 3 actos, mnslca do ucstro OFFIvtlBAC : A BELLA HELENA Caixeiro Prccist-Kc de uin caixeiro com pratica e con- ducta nfinncavel ; a tratar na rua de Ilortas nu- men 17. Porto e Lisboa Segu com brevidade para os portos cima o brigue por uguez Tito ; para o resto da carga e passageiros, trata-fe com os consignatarios Jos da Silva Loyo & Pillio. Roya Mail Steara Packet Company Reducgo de passagens Bilhetes especiaes of ferecendo facilidades aos scnliores viajantes para visitar a cxposi- fao colonial era Lon- dres, de 1886. Ida c volta de Pcr- nambuco a Southamp- ton, primeira classe, com o prazo de 6 me- zes libras stcrlinas 36, 15, 0. Grande e variado Leilo Eu, abaixo assignado declaro que vendi a ininba taverna sita rua Imperial B. 151, ao 8r. Joo Beoto Kodiiguca, livre e desembarazada at 31 de Janeiro. Joaquim Francisco Querido. Alaga so b casa terrea oa roa do Nogueiro n. 43, com 3 qts.irtos e quintal grande ; a tratar com o Pinbeiro, rna Deque de Caxias n. 66, loja de miudtcas. s^ Aluga se o 2o andar do predio rua do Bom Jess n. 16, freguezia do Recite, limpa e forrada a papel ; tratar com o Pinbeiro, rua Duque de Caxias n. 66, loja de miudezas. _ Precisa-se nma ama pa-a cosinbar, rua do Viscoade de Inhatna n. 67. O abaixo assignado declara a quem 'uteres- sar poesa que, desta data em diaute, nao s res- ponsabilisa por debito algum, contrabido em seu nome por quem quer que seja, Recifr, 1 de Pevereiro de 1886. Jos Monteiro Torre da Castro. Barcaca Vende-ao urna bar !rat .r na rua Duque de Cp.xi:i n. 63. Barcaca Vende-se urna barcaca de 300 sfecos ; a tratar na rua Direita n. 82, loja. Para Brigue D. rraoclsca E' esperado oestes dias, engaja carga A frete o, para sabir C3in t -da a brevidade : tratar na rua do Mrquez de Oiinda n. 6. LEILOK Em Goyanna Rei .\a casa roa do Pa Jrc naldo n. lf Segunda jeir 8 do corrente Dob predios pertencentes a mas3a fallida de Antonio Francisco Corga Ao meio dia O preposto Stepple levar a leilo por mandado do Sr. Dr. juiz do direito especial do commercio com assistedcia do Dr. carador fiscal da mesma maesa as seguintes casas : Urna casa terrea n. 11 rna do Padre Reinaldo tendo a mesma ama armaco e mais utencilios para taverna. Urna dita rua do Rio, sem numero. Urna dita rua do Imperador n. 31. Em Mamanguape Uo>a dita rua de t. Pedro n. 1. Urna dita raa da Poute n. 16. Urna dita roa da Pedra. Urna dita rua do Rosario n. com utencilios n> mesma casa. Urna dita dita. Urna dita dita n. 5. Urna dita dita n. 7. Urna dita dita n. 9. Um engenho denominado Barra Leite Meirim. Urna propriodade denominada Pregnica. Os Srs. pretendentes desde j podem examinar as ditas casas e para qualquer informaco o mes mo dar em Goyanna. LEILO- En citiiiCuO D nvsas com totopo de pedra, redonda e quadra- De bons, movis, louca, crystaes, esnelhos, cofr", 2 cartearas, 1 prensa de copiar cartas, bao cas, mesas de ferr j para jardim e 1 fogo de ferr novo. A SABER : Ia ala 1 piano forte, 1 cadeira para piano, 4 quadros com finas gravuras, 1 mobilia de Jacaranda cora 1 sof, 2 consolos, 2 cadeiras de bracas, 12 de guar- nico, 4 castieaes com mangas, 2 jarros com bolas, 1 redoma com peanha, e 5 laucas para cortinados. 2" Mala 1 mobilia de jacarando massissa cora tampo de pedra marmore, 4 jarros para flores, cadeiras de balauco, 2 espelhus d mrados ovaes e grande. 3a ala 1 mobilia de amarello com 1 sof, 2 consolos com pedras, 2 cadeiras de bracos, 12 de guarnicoo, 2 de bataneo, 2 quadrados e 4 jarros para flores. I' Mala 1 mesa elstica com 6 taboas, 1 guarda louca envidra^ado, 1 aparador raiz de amarello, 12 < deira, 1 quartiuheira, 1 jarra gran le com tornea- ra, 2 apparelhos drf p rcelana pira cha a jantac, copos, caliceo, garr 1 cadeira "O Sr. Joao Jos da Silva Pereira deixou de ser caixeiro dos abaixo assignado?, cora refina- ^ao roa do Visconde de Inhamu n. 43, desde a dia 31 de Janeiro dj cmate. Francisco J. I*ite & C. Aula mixta particular de instruccao prima- ria, Deddata Anea Ferr ira da SI va, rua Vi dal de Negreiros n. 21. Alujase urna ama para cosinhar. comprar e passar alguma roup* a ferro ; ua rua do Livra ment n. 24, Io andar. = Ao Illui. Sr. Dr. Antonio Filemon Goncal- ves Torres compriraeota a Livrana Parisiense. Aluga-se a casa terrea n. 8 rua de Ria chuello, com 2 salas, 2 quartos, cosinha lera, quintal e cacimba meieira ; a tratar na rua da Madre de Dtus n. 31. i:<><-riporio 1 burra prova de fogu, 2 carteiras, mochoo, 2 mesas para advogados, 1 mesa com prensa para copiar cartas, 1 mesa redonda, e 6 cadeiras. 1 qoario 1 cama franceza de Jacaranda e capola, 1 c m- mods, 1 lavatorio, 2 cadeiras de bracos, 1 1 rio de ferro com pedra, 1 mesa cem ab.ia, 1 cabide, 1 cama de ferro e 6 cadeiras de juncos. 9 quario 1 cama franceza de amarello, 1 guar,' 1 marquezao, 2 commodas, 1 cabide, le. enanca, 1 ber^o e 1 lavatorio. . Objecin avnlMM 1 fogio de ferro novo, 1 sof de ferro, 1 mesa redonda com marmoie para jardim, 1 escada, 1 banbeiro, 1 dito com cliuvisco, guarda kmea, 1 aparador com pedra e outn s muitos objectos de casa de familia. TERCA FEJRA 9 DO CORRENTi-: No Cajueiro, casa junto ao -Hospital Port.:. O Dr. Fabo ^yjos Beis e Bifra tendo nr; sua residencia para o Kio Grande do Sul faz leilo por intervencSo do agente Pintados mov xistent'-s "- can a que resida un Cajueir. junto aoaortfto do si Fortuguez. Os referidos movis cbam-sc em b^m estado 4a o nuTiafJ', A's 10 horas e G minaros partir o bond da linha da Magdalena que dar pa.ssagem gratis aoi concurrentes do leilo. Principiar s 10 e 1[2 horas Este collegio acha se aberto rua Velha n. 40, e recebe alumnos internos, semi-atemos e-exter- nos.O director, Ovidi oves Manaya. Compra-sc tres grammatieas granelas de Halbont, -,-..... as e em I) m estado : na raa da D- tenco alta para menino ir a a>sa e 12 cadeiras de junco, fwcnfronte ao oito da eadcia. m Bautista Leilao t|narta-feira. 2o do corrate A's 11 horas No armnzem da run do Bom Jess n. 19 Mobiltas de Jacaranda, simples e co n encost de palbinha, de junco, guarj.s tone i-, guardas vestidos, fiteiros, secretarias, carteiras, maique- zes, camas de casal, e para inedinas, metas els- ticas, e simples, consolos e mesas redondas, ca- deiras avulsas, de amare! o e j.i arandi, aparado- res, quartiuheira?, cabid s para a'f.unte, grades de amarell". mesas de ferio, cofres provade fogo, espelhos ovaes, e grande quautiJad.j da pequeos, quadro?, jarros, lanternas, lustre de brouze, Iouq a, calix, doceiras. relogios, estajo para barba, talhe res com cabo de prata, bandejis, salvas, foga de .erro, miinh), machina pira pr"gnesr, chapeos tra senhoras, botoes, brimzo, jarros e ctluDgas pata jardim, registre e candieiros para gaz, bote a dusremos, e outros muitoi objectos. Ao correr do martello por ter de se entre- gar as chaves do armazem Leilao definitivo (De predios e terrenos) O agente Brito, levar leilo o seguin te : Urna casa terrea com soto, portao ao lado, si- tio murado e arborisado, 2 cacimbas, agua de be- ber, 3 quartos grandes, junto a casa, terraco e gaz, rende 480*. Um terreno ao lado com 90 palmos de trente, murado e com alicerces para 3 casas de 30 pal- mos, j tendo 3 paredes dobradas na altura de andaimes, sito estrada de Joo de Barros n. 33, |defronte da estaco do Principe. Um terreno no fundo do sitio, sabida psra Joo de Barros, porto n. 15, com 4 meias aguas que rendem 4321, tem cacimba e apparelhos particu- ares, 2 casas terreas novas sitas rna de Ria- chuelo ns. 50 e 52, defronte do quartel de poli- ca, rendem 408, tudo em chao proprio. Ooarla-feira, 10 do correle . A's 11 horas Rua do Imperador n. 24 Relojoaria allemil i'raca do C n h o Marinho n. 1. nrga da t;- .-. An: nio nume ro 4. Ten i pu 1 lo da r tojos ; i- guiador damarinba- modica* e pn in,il Camisas n mmm A 9^.00. 3SOOO c 3500 32 = L ja rua da [mperatria =^ Vend.->c nesie n'O esta brancas, tanto du . taras e paohoa de lii dio, pelos baratas precos de 2500, | i iazenda muito melhor do qu- s que vcem do estranf muiro mnis bem feitas, por .- tadai. por um bom artista, especialmente eamiseir t ir.bim se manda Inzer p^r encoinmcndi.s, a v.ntade dos freguezes : na n va loja da rua da Imperatriz n. 3 de Ferri ira da Silva. Ao 32 Sova loja de fazenJas ^ Rna da Emperatriz = DE FERREIRA DA SILVA Neste novo estabelecimento encontrar o ros- peitavcl publie j um variado sortiineuto de fazeu- das de tod-s as qualidedes, que se vendem par precoe buratissimos, assim como um bom sjrti- > de rcupas para honiens, e tambem se man- da tazer por encommendas, p r ter um bom mes- tre alfaiate e completo sortiicento de pannos finos, caaemiras e brins, etc Vinho S. Kapliael O bilbar commercial rua Duque de Caxias n. 34, recebeu o importante vinho do S. Raphael. que vende por ramos que e-n outra qualquer par- te, em grosso e a retalbo. LtBOHATOKIO IKHKKIIIMTniC) na FRKDERICO CHAVES JNIOR MEDICO B PHARMACEDTICO HOMOCOPATHICO Roa do Baro da Victoria n. 39, 1. andar Por 15.000 Aluga se a loja do sob-ado rua de Lomas Va- lentinas n. 50; a tratar na Livraria Parisiense n. 7 A rus 1 de Marco. Para ad togado Alaga so a sala do V anda rua Duque de Caxias n. 61, a tratar na laja. Viva o carnaval Compra se vestuarios no vos e asados ; da Imperatriz n. 78. Refina^o Vende-se urna refinaco por o dnno estar doen- te : a tratar na rua do Rangel n. 7. Criado Precisa-se de um criado de 12 14 annos ; raa Imperial n. 17, na Mari a do Carmn di onza Vianna Joaqmm de Souza Vianna Kerreira manda ce- lebrar mUsas na ordeio terceira. do Carino, no da 9 do corrente, s 7 h iras da mauli.i, pela alma de sua mui presada e sempre lemlri'Li ti i .Varia do Carmo de S uza Viaoua. stimo da de seu pas- samento, e para cujo acto relgioso, convida os scus amigos e liem assim os amigos da fa'.lec:da. protestan jo desde ja a sua eterna eratidio. JonRodriKaes Ponlual A viuva, irmos e cunhadosde Jos Rodrigues Puntual, agradecem a tojos os amigos c parentus que acompanharam oa restos mortae de seu p e sado marido o irmo ao cemiteria, e convidan) de novo a todos issistirem as mis-as que por alma do mesmo ae resarao na matriz da Boa-Vista, s S horas da manh do dia 10 do corrente, e tam - bem as en pe I as dos engeuhos Frccheiras e C. de Negr", s 10 horas da monh do mesmo dia. Helena, rainha de Sparta Paride filho do rei Priano Oi-es(e, iilho do rei Agamenn Euclides, dama de companhia de Helena Lna Partenope Agamenn Rei dos Reis PER.SONAGENS .spnnger Bellegrandi Durand Fioravanzo Olympia Da Silva Tirelli Mcnelo, rei de Sparta Calcante, grande augure de Jove Achule, rei de Tiotida Ajace, 1. rei de Salamine Ajace, 2. rei dos Lorenos Filomeno, criado de Cal.-ante Milone Repo88 i omoletti Orlandini Fritz. Tirel Mulim t AlforPM Apolinario Iuiz de tarvalbo A viuva filhos do alfere Apolin irio L. d'- Car- valho, conviJaia a todos os parentes e amigos aeus e do finad-) marido e pai, para assistirem as missns que manlain resar no dia 9 do correte, pelas 8 horas da manbit, ni matriz da Boa-Vista, trigsimo dopaasamento ; e deade jisecoafes- sam etcrnnmente agradecido?. Euclitide, ferreiro Guardas, escravos, povo, pageos. A ac95o passa-se era Sparta no 1." e 2." acto e no 3. em Nauplia durante a estacilo de banhos. A m est lilaila a aasaiaJa a cairia.----!) vastolo cn- alataieata novo o ao rigor la poca. v*^f* v~"j Repulo do cwpcriaculo baver cA*>i J.__i a c lionda dan linliao Fcrnanden Vicira e SfogadON. Ow bonito no Inrgu do Palacio. O bom: da Magdalena *6 baver quan do o espectculo acabar depoix do borario do uliiaio bond da rompa bia. que paoxa na rua ,\ota asile 13 tmulos. Nao se transiere o espectculo anda mesmo que chova FUEGOS O GOSTOIE PRINCIPIARA' S 8 1/2 HORAS. n.v * III|w "i ' C aaaa j o n C9 a> c CB .3 erq o OS EPtCIFICOS VETtr: HQvIEOPATHlCOS "= =E^DE HMPKREY. Para a cura de todas as doen9as de CaTallosj Gado, Carneiros, Cues, Por- ees, Aves. Tem r.ido usado com feliz resultado por Fazendelros Criadores de gado, Car- ros-ferris, etc., etc. Certificado e osado pelo Governo dos Estados Unidos. " fe*r~ Envia-se Foliietos e Cartoes gratis. Dirja-se a HUMPHREY'S MEDICINE C0. ____109 Fulton St. Kew-York. Especifico Komeopathlco de HumphreyNo.28. Usado ha 30 annos. 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Barza, Gerente. concernentes a arw Grande e bem noiada oflciaa de alfaiate DE N. 41Rua do Barao da VictoriaN 14 Nesle bem conhecido estabelecimento^ so en:ontr.-r um liado e variado sor- timento de pannos, CMemiraa, brins, camisas, punho?, coBarinhos, meias, gravatas, tudo importado das mellares fabricas de. Pcris, Londres e Allemanlia j c para bem ervirem aos seu3 amigos e fregu:z"s, os proprhtarios dest-) grande estab-leciraanto tea na directo dos trabalhos da officina habis artistas, e que no curto espao de 2-t horas, proparam um terno do roupa do qu alquer Rua do Baro da Victoria (PRECOS SEM COMPETENCIA i. 41 Julgando ser de grande utilidade dos negociantes da Amenca do Sul, terem fio* de seda e retroz prepara- dos em material mais leve do qne sejam carreteis de S*o, estamos promptos a fomcer para exportado M de seda, retroz de seda e seda de bordar, de todas as qualidades, preparadas em lancedeiras de papel ou de pennas como cima representado. Temos todos os tamanhos de fio preto e mais de quinhentos cores. 9 Dirija-sc A "Brainerd A ArmartTong Co." 621 Market Street, 460 Brnadvray, ' V. S.A. O proprietarios do muito conhecido esh-beleciErento denooinado MUSEU M MAS Philadelphb, U. S. A. New-Yorlt. U. sito a rua do Cabug n. A, eommunicam ao respeita-el PUBLICO qne reetberan! um grande sortimento de joiaa -las mais modernas e des mais apurados gostos, como tam- bera relog.es do todas as qualidades. Avisam tambem que continuara a receber por todos os vapores vindos da Europa, objectos novos e vendem por muito menos qne em W MIGL WOLPF & C. N. 4RUA DO CABUG----N. 4 Compra-se ouro e prata velha. I ARIA c TINT SUCGESSOft 2! Rua de Mlhias de Albuquerque f Tinge e limp (ASTICARUA DAS FLORES) a qualidade em petas ou em obras, chapeos de feltro ou de paha tira 3 5 T / >' trabalho feito por meio de machinismo .perfej at LS S %"*"J ^ Tintura preta as tercas e setas-S J CnheC'd- Tinta de coas e lavagem todos os dias. ^^D > (i Diario e Pcrna-mbuntDomingo 7 de Fcvcreiro de 1886 Alnga-se barato ) 1.' e 2.' andar ti C.-tropel'o n. 1 O armuz.'m da na d < 47. J 1. a '" 1U. K. luja da ra d i A. casa da ra a Gfojeanaa u. 79. A cana da ra da Ponte I A amsa da Baixa Verde u. 1 iJ C.ipui A. tratar no Lmrgo do Cjrpo Sam-i u. i9,' 1 o ar. Aluga-se o segundo andar da ra da Imperatr'z d. 24 ; a tratar na ageucia pmg i 'Va de D. He dro II n. 73. ________ Alnga-sc o segundo andar da casa A ra Imperial n. 19, tem muitos commodcs e agua ; u trutar ua ra Duque de Casias n. 92. Aj Parecisa-te de urna par* eoznha, p m que urina en casa ; a tratar ra du Mrquez de Olinda n. 6 * *^/Y* J_ ou eacrava, pr-cisa ae de wCowaAtVJltt/bA* urna oara casa de peqtuaa lamiha *, na ra Nova n. 15. Ama Precisase de urna ama para lavar c cugoinmar ; na ra da Unio n. 47. Ama No Largo do Corpo Santo n. 19, i'. andur, pre- cisa-sc de ama ama boa eos ubeir :, que durma en. easa e d pessoa que abone sua conduela. Ama Precisase de urna para cosinhar, e de nu'r.i para cuidar de meninos ; na ra da Imper. triz n. 65, 1 ondar. Ama de loitc Precisa-sc de urna ama de leite com urg i a a tratar na ra do Kan ge 1 u. 11, taverna. Ama P-ecisa-se de urna ama pura c cambar ; na ra 4o Viaeonda de Goyaniia n. 141. Ama deleite Precisa-se de urna ama de lcite ; no Cal- deireiro (arrabalde), terceiro sitio depois da es- tacio.__________ _____________ Borracha para limas Reccberam Rodrigues de Paria & C, e term para vender em tea araneras, ra de Mam t Barros n. 11, esquina da ra do Amortan. Tosinheiro Prvcisa-se de um c tinhriro ; a tratar na ra de Paysand n. 19 (Paesagem da MagJai.ua), ou ra do Commercio n. 44. Cosinheira P/ecisa-se de tima cosiibeira que eugomm.- bem e ensaboe, e que nao durma fra, para cafa de pouea familia ; na nrsca do Cuide d'Eu n 3 . terceiro andar._____________________________ Cosinheiro Na ra do Vicario n. 17. se precisa de um eo einheiro. ~Sil Aira fie JaST Quem pretender tima boa casa beso calloeaia pode tratar no eseriptorio de Bastos o C. sabir da ContpanhN Pernambucana. Nme. Niquelina . Recetis constaatsmaatBli Earopa i ralo sitiMto ft claneili- i tmmm mm, t w i ile mis ts mm i-sj resudas. Rna Hriieelro le Mareo n. 11 Junto Botina llarav hos i Prata Compra se pa'aeoes ve'h? li e p-.rtu- goena ; na ra Duque i Na' * O Sr. Joao O libo do Exm. Si I tx oh man i siuir 0 D': Advocados Manoel NetM e l'< Casias n. Ib, i Paiacoes Comprara-pp na 11, esqu Cosiiikiroonc ra Pre :isa -se de um bom i cosinheira ; a tratar u mi d andar, das 10 horas da m Apolices g ; Compram-se duas de cont de ris; no 1. andar d'esta typogra- phia se indicar quem compra ApoIIcfsproviRcfaesde 700 Oompra-M com p< qw no I es de Capibaribe n. 84.___________________________________ Snp.rior finhi F prw Vndete fm decimos e quintos ; ua ra do Commercio a. 15. Aos doentes dos olho s Cura certa era 18 horas das recen- tes dos olho--. pelo yrio preparado j>or Pedro Rodrigues da Silva. Em prega se este poderoso colyrio sempre com grande* vantsgens, aaa seguintos mresti.is : Ophtalmias agudas, purulentas e el.roicas eonjunctivites, i Deposito geral na drogara de Faria Sobrinho _ C, ma de Marqnez de Olinda u. 41. Para in- fonnagoe dirigir-se ft livraria Industr.il, A ra do Barao da Victoria n. 7, ou residencia do autor, ra da Sandade n. 4. Agua de Vidago Em quartos e meias garrafas ; vendem Faria Sobrinho C, roa do Marques de Olinda n. 41, depositarios. Luz brilhante, sem Fumo 0LE0ATIC0 Hygienico e Econmico PARA LAMPARINAS i MART1_TS& BASTOS Ptsrnambuco NUMERO TELEPHONICO I N' 33 Ao publico Urna seniora h.hilitada se offereee aleccionar primeiras lettras e trnbalhos de agnlha em colle- gios ou em casas particulares ; qaem de seus prestimos piecisxr. pode dirigir se ;i rna do Co- ronel Suassuna n. 12. Aos Srs. de engenho Um moco habilitado otFerece-se para leccionar primeiras lettrae, principios de francs a msica em alguin rafeaba : quem precisar dirija-se k ra d* Imperatriz n. 78, lnja, que achara com quem tratar. Aviso Achamlo-se j impressas as poesas que deixou o finado Luiz Crlos de Araojo Pereira Palma, logo aos senhores assignantes dessa obra o favar de Hiandiirem procurar <"n minha residencia, ra de Mnt.icolwnh n 28 (Atojad-M o* exempla res que ihes pertencrm; ou deem tilas ordens para lh'^s remetter pelo coireo. Padre Pedroaa. Rio Braco Expon W~ Da afamada fabrica de ceneja de Breinen. denominad S. *au- loacaba de chegar pe ultimo vapor de Hamburgo urna parti- da desta excel lente ccrvejacisjo rotulo raz o retrato do grande c im trhtn Vis- c! !c aneo. Sao nicos agentes desta marca em Per- nambuco, os Srs. Gui- mares &Perman. Esta primeira partida se a cha venda na So- va llambnrgo c no ar- mazem dcSoarcs de AniaralIrinaos.rua da Madre de Deus n. 22. Para advocado Ataga-E* a tala d-' frente do 1" andar da ra Uuiiue iir 6azM a. 61 : a tratar na wesws IkTlara_ Fieam trai m a ultim lotera d s qu c ni prin eir i : : une i.igio, Ui ii.i.el 6 t et - de .ni. Ao coimnerci l;.rl ;.-:. .'. cidos ra Duque . de o i ltii.lo de desea mo passade o Sr. Joao Ferreira d BSantes-d ixon d perteneer &sapr&- d ta firn satisfcito de ital e b: : ife, 4 de fevereiro de Joaq- ( ara iri L p i " tes e . :s da manila, na igl da I'' lia do tou engenho Pao - to, decin di falleciment^ de sin iai .. pelo que se onfessa d. a le __________ LE *nonio co* Knntoa Coimbra T p ral e nvida ajs parente.- e amigos para a urna missa qu'- Btl resar na matriz 'a rl" iri 8 rio enrr Bl MM -. -. I Uki ____.._ liiilherme Dou^lev .Mara de .Mira i-y e seca filbos agr o A ro 'os oe par tes e amigos que se digrna- rain l rtaea de seu si mpre y, e de novo os convidan) tirem as missas do stimo da :. einii nto que ininda n resar na matriz i 8 horas da manb do da '.'. NHhel M. C. da IVevea Joanna B .ra das Nev< agradece s pesoas qne se dgnaram acompanhar ao cemite- rio publico os raaiosoiortaet de sua presada irma, e de novo convida asaiatirem a missa de stimo da, qae ser retada a 8 do crreme, s 7 lfi no- ras da manha, na igrej do convento de 8. Fran ci>co, i.e'o qic ant- cipa sea reennhecment. ry^ laroze ^o ^ Xarope de Casca de Laranja amarga d IODURETO de POTASSIO APPBOVADO PELA J0NTA DE HYOIENB DO BRAZO. Todo o mundo contiene aa proririeda- des do Iodureto de potasaio. Os mus distinetos mdicos da Faruldude de medi- cina de Paris, e ,irincipaluienle os Srs Ures Kicoitn, Hlanchb, Troossbau. Nlaton, l'ioiihv, Houkh. obtiuenio os inolhores resulUidos no trutaineuto das afteccoes escrophulosas, lvmphati- cas. cancrosas, tuberculosas, nos da carie dos ossos, dos tumores bran- cos, da papeira ou bocio, das mo- lestias chronioas da pell<-,c!a agrura do eangue, dos accidentes secunda- rios terciarios da syphilis, eto. > Este agente poderoso administrado em solucao com agua, lein por inconveniente o irritar a mucosa do estomago e deter- minar accessos gaslralgicos. 1 .ni vista d'isto, os mdicos cima men- cionados escolherao por excipiente d'este tawOftO remedio, o Xarope de casoa de laranja amargado Laroze, o qual, por sua aexo tnica sobre os igaos do anparelho digestivo, facilita a absorpeo db iodureto de potassio, previne qual- quer Srrttacfto c permitte ce se contmue o traiHinenio sem temor de nenhum accidente al complelorestabelecimento. Nos mesmos depo,iitos acbao-Be os seguintos productos de J.-P. Laroze: XAROPE LAROZEia^;^TNICO, ANTI-NERVOSO Contra u Gaatrltaa. Gastralgias, Dysppsia. Dores Caimbraee d estomago. XAROPE SEDATIVO, ^a"" ^.^BROfVIURETO DE POTASSIO Contra Epilepsia, Hystaroo. Danaa ds 8. Ouy, luaomnla das Crlancas durante a dentloBo XAROPE FERRUGINOSOo'^f^t Contra a Anemia, Gliloro-Anemia, Corea paludos. Fiares brancar. PROTOIODURETOosFERRO tpoti tm todas as boas Drcprias do Bratil Paris, J.-P. LAROZE e Cia, Pharmaceutlcos , RU DBS LIONS SAINT-PAL, 2 UMiGA M.HU Jgova $giM pan o goacaor wpoitTAOA e>am m&B & G", Prlu_aitaa S, Jas TJ?loone. PASES '*% i '<*.***. faa e_wiida das cores &t rara Japnica, pe? sua suavidad ua proprv. dades benficas, exced: os cosmtico cali celabres; toxlo sido adapiai portada s ectedode elegante. . s d? um perins ci5c:c30, jyH_ :;..-:_i as cirrio a az oasapparecer as wrhwi, cTriir.hf-is s e_ore8CKicia= da p!?e. mumMo I I i Molestias Nervosas Capsulas do Doutor Clin Laureado da Faculdade da Medicina de Paria. Premio Montyon As Capsulas do Doutor CLIN ao Bromureto de Camphora empregao-se nas Molestias, as de Cerebro e contra as afleeces seguintes: Asthma, lnsomnia, Palpitaces do Coraco, Epilepsia.- Hallucinago, Tonteiras, Hemicrania, Aleccoes das vias urinarias et para calmar toda especie de eiKSHacJLo. 1122 Urna axplicscSo detalhada acompanha cada Frasco. Exigir aa Verdadeiras Capsulas ao Bromureto de Camphora de CLIN & Gla de PARS, que se eiicuulro em casa dos Droguistas et Phurmaceuticos. .CSHS_r_aS_r_mZ5_E5_ra___2SE5___S!CT^ GOTTAS REGENERADORAS do Doutor SAMUEL THOMPSON 'Tratamento efflcaz contra toda as .Jlcc oos provenientes do enfra- qnerimenlo dea orgos e do systcina nervoso, ou das altoravdes do sangue Pra|r.3Ea dos Kina.HsteriHdarte, Pc1pitRc5ea, Enf:a- [ qaecimento ceral, longos Convaicsecr j ;s, 1 .-nlo e, do ha mullo, reconeClo e recomuicudado romo 0 malar regenerador do organismo. O FRASCO : S FRANCOS CRM ra-AJTO) y) Todo fresco que *ao ir xa t Fabrica registrada e asignatura'u-^^y. deve 3er rigorosamente recusada v^>--^> yWTTS, Plmrmaclo C2Z.XTT, ra Kocbeconart, 38 ^s Deposito em Perncmbuco : FRANco M. da SILVA & Ca. ra_ags_gsas5as2_aiS52_g__iz~ _s__=? q? ^___5gssssy nico Ftbrlowt Projjz'.o supjcr- ^v eedo o Cup.~ __bebs:s e I_jecc3es. Deposite emPans,S,rt_Vivieane,e asa priccipaes P_nae_w --^ iMORSOis PEPSINA i i O S.: -;as Jrriti Tosss convulsa ,L tomtaifits, Catm, PARS, r-i nrouo:,2:. cas. BeoKsJD in's:;:. INDGESTO Sob a forma de FRASCOS, POS 00 CLOB-JLOS. VENDE-SSni MUNDO INTCIRO. MU PASADOS DE Pepsina torson Multo recommendsdas pelos principan Mdicos. MORSON SON SoutbamptOD Row, Rasseil-Squire LONDON MllllllHMs Ouem tem ? Oum e pralA I compra se onro, prata e pedras preciosas, por muior prec que <-in outra qnaiquer parte ; no 1 aml.r n. 22 a /ua larga do Rogarlo, autipi dos Quarteis, das 10 huras s 2 da carde, das uleis. {} Leonor Porto Rna do Imperador n. 15 Primeiro andar Contina a executar os mais difBceis figurinos n'cebidos de Londres, Paris, Lisboa e Rio de Janeiro. Prima em perf. icio de costura, em bre- vidade, modicidade eoi pregos e fino gosto. i Gi ande propri* d aile na Estancia A luga se, ou arresda-sc a grande propriedade da E.-taneia ci'iihecidH pelo Sitio Gir.io perttincen- aos herdriros dos finHdos Mnnoel (ioncalves da Silva e D. Clemeutina 'l'heodora da S Iva. Esta importHnte propriedade cujo f irtellissi o solo proprio, inedindo urna enorme rea de trra, circundada por muro, excepto a frente que mar- gina o rio Capibaribe guxrdad por uin extenso caes com duas t seadus pura o rio. Um grande portao de ferro, dft pela Estancia entrada para o sitie o qual conten : innmeras ai votes fructferas taca comomMifrneiras, ca- jueiros, jaqueirae, fructa-po, sspotiseiros, ciquei- ros, pitouibeiras, goiabeirss, e nutras muitas de va- riadas especies; dous grandes viveiros de spa- nbar penes, com alpendrc coberto para assistir-se pesca ; duas grandes baixas propinas para plan- tt-cao de capim ; dnns explendidos jardins orna- dos de figuras mythoiogicas ; diversas cacimbas de agua ptavel, urna dellas bastante funda, a boc- ea de dimetro enorme; urna casa com tanque para banho e lavagem de roupa, urna casa com grande deposito d'iigua do Prata, e tanque para banho, com turoeiras, duchas, etc. Urna nascente d'agua. Urna casa para banho no rio Capibaribe, e outra para latrir.a, construidas s.ibre o caes Grande casa para creados, com cocheira, roupa ria, estriburia, etc. Casa para vaccas, carneirns, ave*, etc. A casa de vi venda edificada margem do rio Capibaribe, um magestuso sobrado de um andar e mirante, tendo de frente nove anella com varan- das de ferro, e cinco em cada oito. As vascas accommodaces desta casa sao pro- prias para numerugi familia, penti ou hotel. Perfeitamente localisada, perto da linha de hunde, esta magnifica casa, fresca e cnnfortavel, of- fereee de suas jauullas bello e va:iadissiuio pano- rama insaciave. vi ta. O pavimento terreo, alm de uina grande dis- pensa, e diversas dependencias de segunda ordem, conta 4 quartus e urna sala com duus gabinetes iudependentes tod.r com janelUs. No sobrado coritum-sB trez grandes salas do fre te, sala de jantr, trez saletas, dous quartos. A parte anterior c forma la por largo avaraudado de trez faces guarnecidas de columnas. O mirante tem trt-z jan lias de frente, um salo, um quarto, aleui de pequeas dependen.-ias de so- men"s importancias. Paz tambein parte da prodriedade Girao um pequeo sitio ap. nas separa lo p..r una cerca de pitangueiras, tendo froeteirai, caes, cacimba, es- tribara cocheira, tanque, galinbeiro, e easa ter- rea para vivenda com terrado na frente, 3 salas, nina saleta c sotao com um quarto. Fazendo esta ligeira descrijrcao da propriedade (irao para dar aos que lerein este annuneio urna simples noticia do que eda sao convidados a vi- sital-a os que a pretenderen!. A' tratar com Jos Antonio Pinto i ra da Com- panhia Pernambucana n. 6. sobrado. Os abisasignados, tendo adoptad e regis- trado a marea inda9(rial coboo do desmho : cima fonoii ..i.- cono u preserrpeoes das leis em ao |ii;iiluo e particiiUrmente aos teas d*ors em diante '8 productos qrse iiliirem de s ia b.itie;. Ic- varao a dita marca como garanta do StMk orrgom .ima procedencia. .o*ii? \0S 4:00HI00 snnsiss numim >m Priieifo de Sar{ n. ?3 O abaixo assignado tendo vendido nos s"us fortunailoi b_Mtea gazantidoB 4 qaartos n. .'il-ll con a sorte de 2005000, amde ootrai 165 e 8. o avi. :. na cnafonni ira. Achara- do B feirs, '.' extrahir, receber i cesconto maadoa b- s loterias '.lisericordia " terya- BijosiUrlosea Pernamoi/oo: Trae" B. da silva C 100 00 Quarto 00 f'na qwiaCfJa_e muki*vt de OO^ Inttiro 3(5500 750 Quarto 875 Finza. OTO de FIGADO de BACALHAO Vndese eatMsiu irincr.' Pb.irmaclas BroirarlB' . Deposito geral . PARIZ 21, Faubourg Uontmarlre, 21 O VINHO de Extracto de Figado de Bacalhao, preparado pcLiSnr. CHEVRIER, l'l.ann;unto de 1ra classe, em Pariz, poswue ao mesmo tempr os principios activos do 0100 de Figado de Bacalhao e as propriedades therapeuticas dos preparados alcoocos. E' prtx [,,_<,, p8 < cujo estomago nao pdc supportar as susbstancias graxas. O seu effeite como o do Oleo de Figado de Bacalxao, soberano contra as Escrfulas, Racbitismo, Anemia, Ciorost Bronchite e todas as Molestias do Peito YIWHOdeEXTRCTO de FIGA DO de pagalhao creosotad o eposi.o y oral PARIZ 21, Faubourg Uontmartre, 21 Vonde-se W Udas ts ITiHilMt Phar_aola : A CREOSOTE de FAIA suspende o trabalho destruidor da Tiovivo, pulmonar, porque diminue a expectoraco desperta o appetite, fax cessar a febre, supprime os suoresv Os seus effeitos combinados com os d Oleo MFJgftdo ^ Bacaliao, fazem do VINHO de Extracto de Figado de Bacalhao Creosotado, de CHEVRIER, o remedio excellencia contra a TSICA declarada ou imminente. por f# pmmA DE m^Yt " TODAS os Prgame nas Familias. P-pnia ptl4 DrJ.CJtVrRtCUU.ll.Vu.il_ lili [ILIZ 4os4:00OS0(IO riliigte wiunno* ^ra^a daindependen- cia ns. 37e 39 Acham-se a venda os fpzes bilhetes garantidos da 36a, parte da loteria a beneficio da Santa (Jasa de Misericordia do Recite, que se exrahr no dia 9 de 'evereiro. Pre?a> Bilhae inteiro 43000 Me.io 23000 Quarto 1^000 ?,m isoco de OOJOOO para cima Bhe.te inteiro 35500 Meio 1)5750 Quarto 875 Antonio Anatut-n dot Snnt-" Porto. Pilulas purgativas e depurativas de Campantia Estas jlulas, cuja preparac^o puramente ve- g ti.1. tem rido por mals du 2<' anuos aproveitadas com os mflh'ir. s ri'8ultail)s nss ssgnintss mslfls- tia- : :iff (;) '9 da pelle e do figado, syphilis, boubes, e.scrcifulas, cliagas inveteradas, trysipe- las e gouorrhas MODO DE US AL AS Como purgativas : tome se d>-3 6 por dia, bebpndo-s'' aps d<; cada dze um ptuco d'agua adocada, cha ou caldo. Como reguladoras: tono se un plala ao juntar. Estas puls di> invencao dos pharmaceuticos Almcida Audradi; & Filhos te<>m o veridictum dos Sensoresaedieos prra sua m Ihor gaiantia, tor- nndo-* mais recomrnendaveis, por s"rem um se- guro porgativo e de pouca lita, pelo qm podem ser asadas m tiagaa. ^chsm-sa venda na drogara de Olinda n 41. 4.-000S000 i _fl_ mimm R:ia do O.^ro da Victoria a. 4o e casas do costea e O abaixo assignado acaba de vender en seus felises bilhetes quatro quartos de n. 1304 cora a sorte 1:0000000 e di aeraos oremios de 320000, 160000 o 80000. O mesmo ab.iix assignado convida os p ssnidores virem receber na conformi- do ^ostume, sem descont algura. Ach_-se venda os felizes bilhetss Dtidofl ;; 247.a parte das loteras leaefioiO da Ssnft Casa de Misericordia do Recifo (3G1) que se extrahir terja- feira, 9 do corrente. Precos Inteiro 40000 >io 20000 wrto 10000 __i porco de lOO^oou para ai-Mi Inteiro 30500 Moio 10750 Qu 0875 Jeaqvh da Coata Ltiie. r\>U\ll;rSDE FERiiO POftTATEIS fle Jagsr O E B Et l \ E L M i Constructores do mclhor material para aminhos da ferro industriaos. Fornecedo- res dos Arsenaes e caroinhos (ie ferro do sta,c do Govcrno colonial das In- lias Neerlandesas, etc., etc., etc., etc. VSas frreas portate. >n- ilhos de ferro e de ayo, por preeos uferiores aa de qualquer outro sys- Cema, sendo raais duraveis e uns prati- 08. Pequeas locomotivas wago- aetes especiaes prra fabricas, ex plora jCes agrcolas, aterros, minas e ei:g.nhos de umetat. Estabeleeidas no centro i ,z qiig produz fenro e ago nas mais econmicas IcondijSes, as oficinas de Verh.irr n &, da J.igor, alm da sua situacao em urna loca- dade oade a mao d obra 6 barata, go- sam da vantagem de ttr ama organraa^o seria e especial para a constrncRao de ca- minbos de ferro ao alcance do todos. Os seus psecos desafiam a qualquer concur- renoia. Para informacSes circunstanciadas diri- jam-se a rhco.Js( 2 _BGO DO CORPO aANTO 2. Remettem se catlogos Ilustrados qaent pedir. te iihkO I 1 V - . i Diario de Pcntombflco Domingo 7 de Feverciro de IM6 .os 4:000^000 l:0il0S000 BIIHETES UAliANTIDOS 16-Bna do Cabug-16 O abaixo assignado vendeu nos spub yenturosos bilhetea garantidos os premios segui.ites: 1 int-iro cora asorte de 1006 no n. 3151 alem de outros mais de 30, 160 e 86 da lotera n. 35. Convida-Be aos poasuidores a vir receber sem descont algum. Acham-se venda os venturosos bilhe tes gar> ntidos da lotera n. 36a em beneficio da Santa Casa de MisericoHia do Recife, qne Se extrahr na ter$a feira 9 do cor- rente. Presos Inte-ro 40000 Meio 20000 Quarto 1*000 Sendo qnantldade superior al i>:000 Inteiro 3*500 Meio 1*750 Quarto 7*5 Joaquim Pires da Silva MUITA ATTENClO i Roubaram do engenho Collegio, freguezia da Luz, na m.dragad do da 2 do enrrente, tres ia- vallos sellados e eufreiados, todos bons e bem an dadores de b ixo a meio e bem gardos ; sendo um rudado e claro, outro mellado, de clinas e c.iuda branca. Quem der noticia exacta delles ser bem recompensado no mesmo engenho, ou na rua da Cruz, escriptorio n. 1. O faeto deu se da m.ineira se seguinte : A'b 4 horas da manba senindo um empregado estroncio na cst'ibaria e mais tarde al.'uns tro/ s foi verificar, mas j ach u a porta aberta, e nao encontrando mais os cavallos chama pelos cria- dos que todos seguiram em pemegnicao dos la droes at o engenho Velho. -I ao amanhecer do dia viram muitos outros cava'los ah em casa de um tal Pina, cargueiro do referido engenho. Em vista 4st < mandoG-se nm aviso ao subde legado, capitao Jos Juviniano de Arruda Pinhei- ro, pedindo que sem demora Ihe prestasse auxilio para capturar os ladroej, j perseguidos polo cla- mor publico, e tomar os cavallos, ficaudo do vigia com toda a promptidao. Assim o tez o subdelegado da freguezia, mas sesdo 2 leguas de distancia a 4s 5 hoias da tar- de que poje chegar a forca, c eiFectuando logo a prisu do tal Pina e um dos chefes da quadri- lba, e nao achando mais os cavallos, disae o mes- mo preso j haverem seguido para Pao d'Aiho. Mas que 1 para Pao d'Aiho? Isao nao... tiles estilo sim refgalos as inattas do engenho onde existe um grande foco de manjad, uras e de ca- vallos roubados, um vive-ro medonho ! E' um escndalo cm verdade, e admira muito ainda haver quem proteja taes malfeitorcs. Aqui fica-se, porm mais tarde dir-se ha o res- to. Kecife, 3 de fevereiro de 1886. um 8a> 120 BotVs bola, nnito fino, duzia Mt-.ia compridas, de core.', para meninas, U'na 500 Ditas ernas, para homens, duna 2*800 B*e ^ estojoe com thesouras, um 24000 Carreteis de linha para machina, de todos oa nmeros, um, ra. 80 Liquidado 1 I PracKdn Independencia Signa! Bandeira encarnada con Ultras branca Ca sa para alagar Aluga-se nma b >a casa coin muitos commodos para grande familia, banheiro, est caiada e pin- tada de BOTO ; a tratar na ra a Imperatriz n. ;4, 1' ja do C'ysne. A liento Contina a vender se assucar na refinaco sita ra Vidal de Negreiros n. 'S3, sendo os presos 08 seguinfes : l.a -orte 4*800 s00 .-- i >00 Ao commercio Os abaixo assignados participara que nao se resp-:usaoil'sain pjr compra alguma feita em seu nome, a uao ser pr seu nico represent ;,nt< F. de Azi-ve ;o Valongueiro ou sua ordem por es cripto. ilecife, 5 de fevereiro d 1B Valongueiro C. Compra-se c paga- se mais do queemou- traqualquer parte bem como de qualquer qualidade. Na ra io Imperador n. 32, loja dejoias. Julio Fuerstemberg. VENDAS Cabriole! e victoria Vende-se um cabriolet e urna victoria em pe feito estado : a tratar na ra Duque de Caxi numero 47.__________________^____________ Por todo pre^o A Predilecta liquida para acabar por todo o preco I Entre muitos objectos, como sejam : binculos, estam- pas, las para bordar, perfumaras de todos os fa- bricantes, talagarcas, ntremelos bordados, na valhas finissimas, pos de arroz, banhas, sabonetei, etc., etc., nao deixa de mencionar os seguintes objectos, o que tudo vende por quasi nada : Livros para misas, com capas de madrepe- rola, um par 4*000 Coatureiras de madreperola, urna 4f000 Voltas de coral, finas, com clchete de pa quet, urna 400 Pecas de galaosmho para enfeite de vesti- do, urna J Escevas para unhas, urna Frascos de verdadeira agua de colonia, um 500 Caixas de superior papel smisade, urna 40( Ditas de envelopes superiores, urna 300 Bolsas de perc de, muito finas, urna 1*500 Duzia de pacotes de sabio em p, Hudsan, nma, rs. 600 Collarinhos modernos para senhoras, um 600 Voltas de vidrilhos, muito finas, urna 1*000 Leques grandes, de cores lindas e moder- nas, um 400 Duzias de baleias, polidas e fortes, urna 360 Pares de ligas com feixos de ac, para crianca, um 120 Grosas de botoes de madrepeola, finos, para casacoa, urna 1|500 Macos de migna'rdiaws para crochet, um, rs. 200 Trena completos (brinquado pan, crianzas) AO a*Boa da Imprrnirii 3t Loja de Pereira da Silva Neste eatabete^imento vende-se as roupas abai xo mencionadas, que sao baratiseimas. Pal i tota pretos de gorgorito diagonaes e acolchoadoa, sendo fuzendas muito en- corpadas, e forrados r'*C00 Ditos de catemir;, preta, de cordao, muito beai feitos e forrados 10*000 Ditos de dita, fazend muito melhor 12*000 Ditos de flanella azul, sendo ingleza ver- dadeira, e forrados 12*000 Calcas de gorgorito preto, colchoado, sendo faz, nda muito encornada 5*500 Ditos de casemi.a de cores, sendo muito bem fritas 6*500 Ditas de fl mella ingleza verdadeira, e nnito bem (Vitas 8*000 Ditas de brim de Angola, de muleskim e de brim pardo a 2*, 2*500 e 3*000 Ceroulaa de greguellas para homens, sendo muito bem fritas a 1 *20(1 e 1 600 Collitinhos de greguella muito bem feitos 1*000 Assim como um bom sortimento de lencos de linho e de algodSo, me-as cruas c collarinhus, etc. Isto na loja aa ra da Imperatriz n. 32 Riseados largos a tOO rs. o nado Na loja da ra da Impe'ntriz n. 32, vendem se riscadinhos proprios para roupas de meninos e vestidos, pelo barato pr co de 200 rs. o covado, tcn.io quasi largura de ehita franceza, e assm como chi'as brancas mindinhas, a 200 rs. o cova do, e ditas escuras a 240 rs., pechincha : na 'oja io Pereira da Silva. Fuxioeit, Hetioeaai e lKlnnan a SOO ra( o rotado Na loja da ra da Impnalriz n. 32, vende-se um grande scrtimmto de fustoes brancos a 500 rs. o covado, lzinhas lavradas de forta-cores, ir senda bonita para vestidos a 500 r?. o covado, e setioetas lisas muito largas, tendo de todas as cori a, a 500 rs. > covado. pichincha : na loj . do Pereira da Silva. Merinas preto* a lAOO e lftoo Vende-ae merinos pr-tos de duas lrguras para vestidos o roupas par meninos a 1*"20J e 1*600 o covado, e suoerior actun preto para enfeites a 1*500. a-sim como chitas prrtas, tauto lisas como de lavoures bran'-os, de 240 a' 320 rs. ; na nova loja de fereira da Silva ra da Imperatriz nu- mero 32. Algodozinho IVanroz para lcnreti a o r... I* e iViiio Na loja da ra da Imporatriz n. 82, vende-se superiores algodozinhos frauezea com 8, 9 e 10 palmos de largura, proprioa para lences de um s panno, pelo baiat. pre?o de O0 rs e 1*000 o metro, e dito trancado pa a toalhas a 1*280, as sim como superior bramante de quatro larguras para lncoes, a 1*500 o metro, barato ; na loja do Pereira da Silva. Itoupa para meninos A 4*. 4#500 e O* ] Na nova loja da ra da Imperatriz n. 32, se vende nm variado sortimento de vestiarios pro- prios para meninos, sendo de pa'itos'nho e calci- nha curta, feitos de brim pard^, a 4*0G0, ditos de molee^uim a 45O0 e ditos de gorgoro preto, emitando casemira, a 6*; sao muito baratos ; na loja do Pereira d i Silva. Fazendas brancas SO- AO NUMERO 4o rua da Imperatriz = 40 Loja do barateiro A'heiro & C rua da linjieratriz n. 40, ven- nn boaito s rtimanto de ti das estns fazendas abaixo mencionadas, s< m c npetenoM de precjs, A SAREK: | )_Peci8 !e algodaoainho com 20 jardas, pe'oe barMO pri-yon de 3 . 4J, 4*5 O, 4 ..""-> e 6J500 y m 24 jardas a 4*500, 5 6S at 12*000 Camisas de uuia c ni listras, pelo barato preeo de 800 lii :is branc s e_cruas.de 1* at 1 jB00 Creguella francesa, tascada muito neos*- pn ;-,i. para \euf es, toalhas e 400 rs. e 500 Ceron'aa da meema. muito bem fetas, :, 1 | 1*500 C llrtiiihos < a mesma 800 fraoei z ile sigodio, muito en- c rilado comlO pilm 'S de largura, BMtro 1*280 Diio de linho regles, de 4 largaras, me- t-., i 2*60) e S|800 Atoalha io lo para I n aa i. i largara metro 1J800 Cretone aris, pa_- droef delicados, d 240 rs. at 400 .i. o que ha de asis liea lo no aare lo, ij. 200 Toilas estas I tiasae, na ennhecida \vy,: ,; i'. sqnn do boceo dos eneiros Ilgod:: infestado pa- ra en-focs AOOo v*. e I SOO o metro Vende-se na luja dos harateiros da Boa-Vista iao pira lenc 1:000 o metro, assim com dito trancado para toalnas de m. sa, con 9 palmos ic largura a l*"^0'J o metro. Isto na 1- ja de Alheiro o. C, esquina do becco dos Ferreiros. MERINOS PRETOS A 1*200, 1*400, 1*6< 0, 1<800 e 2* o covado Alhriro i C, rua da Imperatriz n. 40, ven- dem muito bons merinos pretos pelo preeo cima dito. E' pechincha : na loja da esquina do bec- co dos Ferreiros. Espartllhos A 5S00C Na loja da rua da Imperatriz n. 40 vende-se muito bons espartdhos para senboras, pelo preco de 5*000, assim como um sortimento de roupas de casimiras, brins, etc., isto na loja da esquina do becco dos Ferreiros. Damasco de 13 com 8 palmos de largura, a 2* o covado. Dito de algodSo a 600 rs. o dito. Dito brsnco bordado a 1*500 o metro. Atoalbado de linho fino, a 1* o dito. Cortes de caseneta a 1*100, 1*800 e 2*. Fechos de pellucia, 6* e 7* um. Ditos arrendados, a 2*500, 3*500 e 4*500. Ditos do ada, lindas corea, a 3* e 3*500. Chales de casemira, a 3*500. 6*500 e 7*. Ditos de algodao, a 1*, e 1*800. Colchas de cores a 1*500 e 2* Ditas portuguesas (muito grandes) a 12* e 14*. Ditas da crochet a 10*, 12 e 16*. Capellas com veo (para noivas) a 10* e 16*. Euxovaes para batizado, a 10* e 14*. Camisas para senbora, a 3*500 e 5*. Saias idem idem, bordadas, a 4* e 6*500. Toalnas de Isberuthu ricas (para baptizado) a 60* e 80*. Cretunes Bara vestidos, lindos padrocs, a 280, 360 e 440 rs." o covado. Chitas claras, finas, a 240 e 280 rs. o dito. A' rna Duque do Casia* n. i Carnero ta Ganlia & G. Taverna SAO AS SEGUINTES PARA, ACABAR 59-Rna Duque de Caxias-39 Toaile de nice, lindas cores, 1|, 1*400 o co- vado. Damac de seda bordada a 1* o dito. Sdaa bordadas, finas, a 1*800 e 2* o dito. Setim Macao de todas as cores, a 1* e 1*400 o dito. Dito dito preto, a 1*200, 1*500 e 2* o dito. Cachemiras para vestidos, a 1* e 1*400 o dito. Grorgurinas matizadas de todas as cores, a 400 e 500 rs. o dito. Setinetas lavradas e lisas de todas as cores, a .',00 e 560 rs. o dito. Faile com lindas cores, a 460 e 640 ra. o dito. Mirioa pretos a 1*, 1*200, 1*400 e 2* o dito. La de quadrinhos, cores lindas a 700 rs. o dito. Dita de todas as corea, a 400 e 560 ra. o dito. Popelinas de seda a 300 e 320 rs. o dito. Alpacas lisas, finas, a 360 e 460 rs.' o dito. Fustao de cores para menino, a 320 e 3C0 rs. o dito. Casemirss pretas a 2* e 2*200 o dito. Ditas de cores a 1*500 e 2* o dito. Ditas ditas finas, inglesas, a 3*500 e 4* o dito. Cortes de casemiras com toque de mofo, a 2*880 6 mZ'* dito perfeitos, fina* a 6*500, 7*600 e 10*.. Vende-ae a bem afregnezada taverna da estra- da do Pombal n. 16, livre e desembarazada de qualquer onus, tratar na mesma. Fazendas finas e modas S *.=Bn do cabnca=> B si Basto A C. (TELEPHONE 359) Avisam as Exmas. fami-iss que receberam de Paria: Lindissimos cortes para vestidos com tecidos da mais alpitante novidade como sejam: Etamine com bi rilado a retroz, seda crua bordada a capri- cho, Cachcmire com enfeit-s bordados a fil. Mode. 1886 Valentionne en ecorce d'arbre. Primorosa escolha em vestidos com 20 metros de 12 litreira, tecido ainda na > conhecido aqui. Cores e desenbus noviasimaa n.is seguintes fa- zendas de seda, la e algodao. Etamine, Surab, Be- tas, Failles, Linn. Toile d'alsace, Cachemires. Explendido sortimento Em leques, luvas, eapartilhoa, lacos, lavalires, meias, 1< nces e muitos outros artigos qne se ven- dem por preces sem competencia. Tamhas Vendem se em barris e em quartolas, e mais baratas do que em ou'ra qualquer parte ; na rua de Pedro Afi.mgo ns. 5 e II. Foslos de setineta a oo rs, o covado Alheiro 4 C. a rua da Imperatriz n. 40, ven- dem um bonito sortin ento de fustoes breos pelo baratinho preco de 400 e 500 ra. o covado, assim setinetas lisas, tendo de todas as cores a 500 rs. o covado ; na loja da esquina do buceo dos Fer- reiros. Palmares e Porto Calvo das lagoas Vende-se um quarto do engenho Velho. em S. Bernardo e mais trezentas brabas de trras entre a mesma propriedade, e a denominada La Nova, no districto Leopoldina, comarca de Corto Calvo : de sola ingles i, de lona e de borracha, de diver- a tratar com os administradores da massa de Cor' sas larguras e grossuras ; vende-ae barato na reis Marques, em Palmares. fundico Villar;, rua do bruii n. 54.| Corrcias lloih dias Mendonra Primo & C. Vendem por precos sem competencia La escocesas, padroes modernos a 400 reis o covado. Ditas mescladas e lavradas a 500 reis o dito. Velbutinas de todas aa cores, lisas e lavradas a 1*200 o dit). l-nstes brancos com lindos desenhos a 400 e 500 res o dito. Lencoes de bramante a 1*800. Callarinhos modernos para luinens a 500 reis. Setins de todas as cores, por precos baratsi- mos Merinos pretos e de cotes para \ istido. Mantilhas pretas. Fichs do diversas qualidades. Cortes de cassemira para s:nhora, bordados de seda, atoalhado-, espartilhos, tapetes uvelludados, panos de crochet, pnnh. s para homem e senhora, meias de todas aa qnalidades para homem e se- nhora e outros muitos artigos de moda. Rua Dupae de (nas n. t'i Vende-se por biratissimo prego 3 i 2 duzias de carrinhos de mSo, o mais bem ape. feicoado e forte, zomo nao ha em parte alguma, o que s avista pode justifi- car o que fies dito ; para ver o tratar na rua do Sol, armazrns ns. 7 e 13. Crande liquidarao de pliNNM 17 Rua do Batid da Victoria Exposico universal 17 Liqudalo em continnaco na rna larga do Rosario n. 3S Damiao Lima & C, nao p dendo acabar o seu grs.nde sortimento de miudezas, em consequencia da cryse perqu paseamos, continum por mais al- gum tem' o a liquidar suns m< rcidorias, pelo qne de novo convidam ao publico e especialmente txmas. familias, a quem pedem toda proteccao. Admirem 1 Punhos e colarinhos bordados para se- nhoras 2*200 Ditos lisos 1*800 Ditos de ceres 1*500 Luvas de seda de cores 2*500 Agua florida, 700 rr. e 1*800 Bordados He 300 rs. A 24000 BoBitos lacos a 2200 Leques de 400 rs., 6C0 e 1*000 Meias para homem 3*000 Ditas idem 3*000 Ditas de cores 4*000 Um par de fronhas de libyrintho i *5, 0 Urna toalha de labyrintho 25J e 30*000 Envrsiveis, rs. 320 Fitas, bicos. lenco, grf.vatas e outros muitos artigos que estao cxposifao. Rua larga do Boaaria n. 3S Damiao Lima & C. WHISKY EOYAL BLEND marca V1ADO Este exeellente Whisky Escesses preferir ao cognac ou agurdente de canna, para fortifica- o corpo. Vende-se a retalho nos melhores armazens c aiolhados. Pede BOYAL BLEND marca VIADO cujo no- me e emblema sao registrados para todo o Braz. BROWNS & C, agentes 250:000U OTE DO 9 DE FEVEREIRO EXTRACTO lIMT! NSFIRIVEL O portador que possuir dous vigsimos desta importante loleria est habiitado a tirar 25:ooo$>ooo. Os bilhetes acham-se a venda na Casa da Fortuna rua Primeiro de Margo n. 23. COEKE 9 BE FEVEKEERO BE 1886, SEM FALTA. i. * t I / DAS 4LAG0AS CORRE M DIA ) DE FEVEREIRO O portador que possuir um vigsimo desta importan- te lotera est habilitado a tirar 10:006$)000 Os bilhetes acham-se a' venda na Casa Feliz, Independencia ns. 37 e 39. Corre no dia 9 de Fevereiro de 1886, sem alta. praca da i 8 Diado de Peris Domingo 7 de Fcvcreiro de 1886 * LITTERATlik OS FILHOS DO BAHDXDO roR S. CAPSS37 O Baro de Craodalr ( Continuacao do n. 29) IX cho de ferro trauspoz o muro. Van Helraont agarrou-a no momento em que ella caba. Sern perder um instante, mcttcu o gna eho em ura buraco, puchou-o par* l ; lidez, depois deixou- 10 nos bragos ; o p ivo deu bravos phrenetieos. Era tempo. Apenas Van Helraont es tava vira ia p"e"go, a parede dc3bou, amea^ando-o na pa sjHeua. O horacaj'que Mtim araba va de arran- car Van II dmont.a uina tuerta cert.1, tinha o uniforme de Bargento do regiment de Balagoy. lira illa que na vcepera A noite no Cam- po enlarnoado, duranta as evolugoes do ca- vallciro mysterioso, conversara intimamen- te com Van Ilelmont; era elle que na raa- nh3 d'a idelie mesmo dia tinha dado na Pon te Nova, ao barilo Qrandair o bilhete da morada de Pcrinos Ura elle finalmente, que ao primeiro clarSo do incendio, correr ao lugar do sinistro. Heitor disso Van Ilelmont aperian- do-!ht ns nulos, pagaste a tua divida, est quite commigo! Engana-se, raestre, respondeu o sar- gento ; nao fiz mais do que campar un de- ver, b-m sab que nunca podare! pagar o que Hi i devo Oh! eu bem lhe disse an.e nao viesa*, a esta mal lita casa, por n'ella o esperava a dasgraga . Est s palavraa chama:am Van Heliaon*. i urg i ii i la Mtu Oh 1 pobre Al lab ranrmorou elle. Heitor estremecen Morrea ? perguatou coiu voz aba- fa !.;. Nio, responde o sabio,, mas leva ram-na. L> varara na ? Sim. O pavo roleava os dous liomeni, acoto- volando s", piaando-aa, pro euran lo ver os herea da cataatrophe^ Curosidale ilevoraiora do povo, a qual 'ambara se i anta vasa os sen ti rae a tos de liu manidade e cari lado comrauns as inas- ! sas. la um offereea o seu auxilio, os seus servioos, a sua casa, os seus testemunhos de admiracSo e i:iteressa ao salvador c ao quo ello salvara. Van Ilelmont agradeceu em poucas pa- abrir caminbo levando HEITOR Van Ilelmont; arrancou o que anda po- da obstar sua passagera, e subiu ao te- lhado; um largo panno do muro, que se conservava de pe, offerecia-lhe um refugio mais seguro, aproveitou-o. S sobre este muro, Van Ilelmont pare- ca o genio do fogo no centro do sau ele- mento ; o perfil do seu corpo destacava-sa em preto sobro o fundo vermeltio das cham- mas. A' apparigao sbita d'este homem, o povo amonto lo na ra dos Dois Escudos deu um brado unnime do espanto e de medo. Para todos, o hornea ana acabe.va de surgir estava perd lo sem recursos. Nao havia meio de chegar &t aondo elle esti- v, nao ie lbe poda dr meio algu.n de salvago. Van Helmont dabalde intarrogava com a vista tudo em chammas. Da repente ouviu se um e tampido si- tro; a nraltidlo soltou s-gunio grito mais lastimoso do pie o primeiro, mais im- pregnado de ior e le raado As ruinas do convento diroita, a casa das Estufas Velhas esquirla, acabalara di desabar ao raesmo tempo. O muro em que estava Van Ilelmont' vacillouna sna base. O sabio estendeu s-j ao comprido para nao succu nbir vert- ; gem. I tvras e procurou Pelo espago de alguns infantes o fumo, n^^ elevndose da massa das reinas, encobriu Ambos, anda quo cora grande custo, completamente o muro eo hornea, que es- conseguira n eseapar multidao, eganhan- tava sobre elle. Jo primeramente a ra de Prouvettes, Quando sa dissipou o fumo, o muro ain- atravessaratn por diante da igreja de Santo da estava en p, o hornera de joelhos, ustacr,io, que continuava a tocar a fogo, sustnha-aa assim aeima do R>co do meen- para 80 metiere na ra do Montorguei!, dio. entlo completamente deserta. A situacao ara tao espantosa ou tal vez ^ ru:i l;,;,vi encobarte, a noite era trfui- ainda maij critica, se era possivel, do que t0 3iCura. um instante antes. Os dous horaens pararam. Conhecia-so que o homem e o muro am Hitor, o rgento, tinha direito desapparecer de nm momento para o ou confianCa da Van Ilelmont, era seu cont tro dente.havia maitM annos, e por isso o sa- Mas, mal se dissipara o fumo, apenas o povo acabara de ver o dasgrajado eon- deraaado a urna marte harivel, queum ho mem, destacando-se do um grupo, se ati- rou com urna corda enrolada no bra50 so- bre as tuinas ardentes. Com urna audacia, urna ntrapiaes, um srngue fri e urna destreza que pareca > Pars- Van Ilelmont b Repgname, dsse el Porque ? perguntou Heitor. A censa natural, oppor ban lidos a bandidos A' gente de La C ir os da girla! A justii;. aSo nos podo auzibac; laneoino milo da fora! O mestre, se quizar, pode inspirar r'speito a esta inultidao sera f e sem le, e td-a s suas di-.posiyo:s. De- mais AK'.ah est em perigo, e acha-se sem reeurso aqullo que o meatre protege. - -- Fst bera, disse Van Ilelmont, fga- se como quer Entao nao p rjanios um minuto ex i I : r I Contra La Chesnaye Lar- guemos lhe os da giria I Para a frentte 1 O PATEO DOS HflbMHgEl Nj primeiro capitulo leata narradlo, deserevendo o plano de Paris, no tenpo de Hronque IV, disse nos que a mnralM, nae des depoii par nort, onde a ter em ludia recia raa de Santo Honorato defronto do sitio em que existi* ha poucos annos a roa de 3. Nioacio. A ra Nova do Santo Eustaquio, e ;. rui dos l'ossis do -M :.it narro e sta > pre nte no/lo-al,' onda exista eet* mu rala.', dsstraa no r.i.ialo de Luiz XIII. Curren lo/fl roaratha para o lado eaquer do, tomaa lo( direita pola ra do S. D- milagrosa, esealou as rui, as fum^gintes, subiu os raoi; Iras carbaniaadaa, e chegou ao p do muro. __ Mestre diss-* elle com vjz forte no meio do profundo si! mei \ que a sua ines perada o' adores. Heitorl OU Van Oh p^quei, du.i lano de D E sem pre de jodi adn a i sobre o abysm >, i a altara de u-i eiro andar. ,m 'm r icbou dcacnrolou a cerda, legaron un das com um gaooho do-a no vacuo, arremessoa a com braco vi- goroso^_____________________ bio cm paoeaa > avras o poz ao faoto dos huTTeis aconte -iraentos que acabavam de se consu-nmar. Assi n. disae ede tarmioaado, &ldah est andida para mira Aldab entro as mitos de leraetoaotes miseraveis O tlho de Branca sem apote e sem reenrtoa para Ifazer triuraphar a sua ciusal Que hei de fazer I.. . O que j lho propuz, raestre, e o que at bote sempre tera recusado; usas que > faz r agora sem perd de Djn minuto irspand. u Heitor com voz sonora. Van Heltoont eeo. - O 'II '5 'i \ ( gres i iiilcrrompu v>. Os d > girii! daa ios I ra ' zo. 05 da gri ! i do pate 1 loa ^lilagres. nos p^em agora auxiliar Com '. breca Se e;i este penas- to ha muito te-npo, para que ne tena l, com o risco, se fosse surprehrnlido, da rae t'r:re:a a alabarla, mz, occuparTTo tolo o terreno onle exis tjm nos w-siof dias a passagera do Cair e a ra UourlKm-Villeniuve, elevava n-se en- tilo osTdrisios do convento das S'-r/as de Deas, desenliados na forma d triangulo, formado pela ra das Servas de Deus, pe lo baluarte e pela ra de S. Diniz. Entre o convento ao norte, a continua- cao da ra de S. Diniz a ovsto, a inura- Iha ao poente, o a ra de S. Salvador ao sul, havia du is travessas imrauadas, fti- das, tortu >sas ; iam d ir una a ura baeoo sujo o irregular, a outra a u 111 pra;i lar- ga, mas de aspecto trta e naaseabnodo. A praca e beeco tiohara arabos o raes- mo nomo, muito conbeci lo pelos parisien- ses ; o do pateo dos MUagres. Proviaba esta antiga ueaominacl) da metamorphose que repentinamente se op- rava na pessoa dos mendigos, vagabuulos, ladroes, pelotiqueiros e outros estiraaves habitantes da grande ci lade, de que a pra- ca e o be eco erain ro3deaoi.a ou o asylo, logo que trauspunbam a entrada. Cora efteito, entrando nos liraites do rui- no dos farroupilhas, onde a policia era sempre tinha ac;es3o, os cegos viara clara- mente, os surdos ouviara Jstiiietimeate, os cosos senta n desapparecer a desigual- dade dos seus morabros inferiorej ; os man- cos recuperavara o livrj exireieio dos bracos, os tortos en liretavara-s-, 04 cor- cundas tornavam-M esbelto*, o doentea euravara se, os paralyticos corriara, os hy- dropieoa toraava n se ageis ; os fillios d-i maes muito extremosas tornavam-sa or- phiOa, os velhos aziain-se mogos, os mu dos falla van, os idiotas mostrav.im se es- piituosos. Portento o pateo dos Milagr.s justifiea- va o su u-) o o os mais incrdulos tor- narse -hiam era lulos assi-'indo ao qua ali sa fazia. Do mais se os milagrea orara ento nu- merosos; nilo o erara menos os lugares on- de elles se faziam. O pateo dos Milagres era ao p do con- vento das Servas de Deus, mas tinha 3U> corsaes na odade e fradella. A pia ira era o pateo do re Fia situado na ra le 3. Dioiz(n. 32-;.) Dpois o pateo de Santa Cith:irna, na oa roa (313] ; o pateo Bosset, na ra re; o piteo Greatter, na ra Conchas; o pateo Ja Jassienne, na roa ; o patao Santa Honorato, perto da ra S. Nicaeio ; o pateo dos Mi- lagres, uo sido aonda actualmento a roa do Bac; outro na ra de B bairro S. Marccllo, o do alta de S Boque e sutros muitos que escasado no- mear. 1 segn lo as estatistioas da pocha, nilo se devo avahar em menos de quarenta milo numero de vagabuulos, mendigos e ladro3s que assolavara a capital nilo causar muito espanto o grande nu- mero dos seus retiros. Mas como j disse nos, a capital era a iraca e o booco- situados entrada da ra de S'. Salvador o o convento das Servas de Deus. Para chegar a este famoso pato, onde chafurdava na l:.na a escoria da soeielade tera noceisario, diz Sauval, doicer pri- meirameto u na calcada muito coraprida, to-ta, desigual (a actual calada das ruis JIontorgueile (Possonniere) e atravessar ura numero infinito do traversas innominadas. N mi uraa s das ras desto bairro era cacada, e os monte3 de lama e immulici) erara continuo. Nos dias de chuva ora uraa verdadera nundacao, m-.n urna inuniaclo de lana ircpuguniite. Da noito rcinava all urna bulla lur/vel. una bulha qu^ ensurdecia, urna eseuri lito qua iibrigava debaixo de seu manto pro tactor todas ss ufa nas e ti los 03 crraes. Depois uraa populacho ignobil, esfarra- pada, horrorosa debaixo de tolos os aspea- tos, formigando no meio desta immuuda sentina. Vi, diz ara hi.storiilor la poca, uraa easa de lama, quasi enterrvda, a tremer de uelhice e de podrida), qao nilo tera mais de viute e qu^tro ps quailrados, e onde vivera u^ cineoenti casaos, carregados con uraa ufitiidade de cranlas naturaes, legitim-s e roubadas. Affirraavam mt que nesta pequea es palunea e outras iguaes habitavara mais le quinbentas familias amontoalas urnas sobre ouras. Por tolos os lados o pateo dos Milagres era rodeado por casas baisas, es auras, disformes, feitas de barro c lama, e qu 1 quasi abatiara debaixo do peso daspassoas, que as invadiam. No (ira do pateo elevava-sa era ura v.os- to nicho, uraa i.nagara do Salva Ior, se n duvida roubada em algura lugar sagrado. Toda a saciada le tera as suas leis ; a dos giriantes de Pars tambera tinha as *"' -ai, por cama das(ihe ievar ,nag viaho> pedro o Assassino, thesouras qua levavam para cortarem as bolsas. Depois de8tes seguiam-se na ordem hie- rareba as dirferentcs classes de raaltrapi- lhos, designada cada urna com un no me particular. Estes mendigos ladrSas estavam om re- IagScs directas com os bandidos, assaasi- nos e toda especio de malfeitores, aos quaea so reuniam quando havia que sa- que ir, roubar, ou levar a desordem e a ruina a qualquer p irte. CU ir.n"i)$ di siiccola, os vadlos, oz r1- tow.iros, todos 03 aventureiros sara f e saa le, acharara, chegala a noito, um abrigo para o eorpo e ura alimento para o estomago no seio deste pateo dos Milagros, 'le aecesso rapratieavcl. Ali ou se suitentavam do producto da?. Udrociras, ou e ngordavam na ociosilale, tidos os crimes, ou se ganliava pan.'a- suas. A priraeira era nao possuir cou8a algu- na, que nao foe proveniente do roub) ou da mandieidade. A segunda, nao gaarlar nada pira o dia seguate. O assoeiados erara obrigados a tallar urna nguagam ptrticular chamada gi- ria. txidtia entre ellas urna hierarchii reoo- oheeida por todos, e cujos graos erara a ambiguo de cada as30ciado. ou se instruiam em habituavara a todos os vieios. Ali, sora cui lados p do futuro, cada um gosava a seu gjstj e sui v>ir.ale do presente, comen > noite o qu Jo dia, s vezes casta de rauita dalia. Ali, as orgias erara frequentes, es con- vivis oamerosos, a alegra feroz, a lingua fraila, as aci3 s ioaulitis e rapos- si vei-o de so deierayer. A pitur 1 que a abarnos d; faz t do patea dos Milagres ol 6 seductor 1, tiia- vii o leitor j alivinhou qua a este an- tro da la rociras e de rapias qua o va- moa con diizir fiaan lo- vos a facaldade de recondusir ao ao baila do D. Pedro, ao mnij desta soiedale brilbante qu ago- ra lite ped 1103 ura atoandoaar por instan- tes; XI 03 OlBIASTES E' ra ia hora depois de meia noita, os gritos, OS cantos, os berros returabain de um lado da praQa a ilo becco, chocan- do 83 em um chaos horripilante ao ou- vido. Quitro lantern.as suspensas en quatro sas a!:iuiuu sombramente o pateo doa Milagres. Os tiinidos raios de luz reflectinlo a casto atravez os vidros eagorduralos o chcios da poeira, baten va-illantea sobra o centro do pateo, deixando au trovas tu lo o qua nao tica a dea pisso3 da seu foco. Esta elardade du vi losa d um aspecto mais singular e anda mais phantastico a scena do pateo dos Milagres. As casa3, ou antes os covis, desravem o seu negro alinhamento, roldando a pra 5a como un cinto de imraun lieias. listas habiia;o:s se:u nomo teem todas um buraco, un i es-peaia de olho curioso um dos notaveis da Griria, o mesmo que vimo3 passar bebadj pela feira alguns ins- tantes antes do tenente da policia. Mais adianto, est'outro, de feicoes con- trahidas, com os olhos inflamraados, de olhar embaeado, M tibias do nariz es- borrachado que apezar de bebado vae fal- fando cin amores com Jacquelina, cuja m3e foi euforcada na ve3pera as escalas da cruz de Thahoir. Mathias e Jacquelina, dois antigos co- nheeiraentos da foira de S. Germano, e do quo o leitor, se tera. boa memoria, decerto se ha de lembrar. No meio do pateo, dais mocos esfarra- ptdos e duas raparigas cobertai do trapos, ceiam de aootedade estropiando em coro, una cangro do tempo. Estes qne .ogim aos dados injuriando-se e ameacando-se com murros e cora as fa- ca', gritando e berrindo a cada lance, sao Joiio da Forca e Tbisgo o B xigoso, era- prgalos do raestre Joas, o jadea proprie- tario da casa do jogo, aonde intro iuzimos o l'dtor no principio d'esta narrafSo* Est'outro que dormia s >bre urna cama de lama, tendo por t-avesseir> o fragmen- to de um bmeo, e que ressona como urna bileia enjoada sobre a areia, Sulpcio das Pern.is Tortas, a quera a tortura aniqui- lara os menbre3 inferiores, a qua de da corre por Pars com am til luxo de mo- letas que parece ura andaime ambulante. Prximo a un xJilarjo, que gesticula ensioando ao auditorio, qu-'. f,;z circulo em redor d'elle, a raa eir da arranjar ura Bratjo de Deui, cora celidonia o saagae de b )i ; um associado nov90, sa ensai-a pra- vamente era espumar para fingir de epila- tco, mascando um pedaco de sabao. Aqui est Si pone a Egypcia, tao preta como a til lia da Nubia, com os bragas ns e sai levantada o esboracada, a taber- neir.a, a botiquineira do patao dos Milagres. Ali. subindo a urna mesa, dominando os cireumatantes, tcompanhando se com urna calleira em quo bate cora a moleta, est Tallebot o Coreunda, o mendigo da feira de S. G imano, que canta cora grande applauso do auditorio. Finalmente, por toda a parto se come, O chefa suprarao, rei, imperador, ou di- ^ so,ir. ., pra;a. Kste barajo urca F0LSET1M MATHIAS SANDM PO?. JLI3 nm H l I X T -PAUTE (Continuafo do n. 29) IV Antklrtta Mas ao mesmo lempo que o doutorcom- binava os meios de chegar ao seu nm, ti- nha o dever imperioso de prover segu- ranga da colonia. Os seus agentes da Cy- renaica e da Tripolitania iutormavam que o movimento senoussta tomava grandes proporgoes, principalmente no vilayete de Ben Ghazi, qua o mais proxnio da ilha. Correios especiaes punham incessante- mente em comraunicagao Jerhb )ub, esse novo p do islamismo, como o chamou o Sr. Duveyrier, essa espeaie de Meca me- tropolitana, onde entao resida Sidi Mo- hammed El Mabedi, grao-mesire actual da ordem, com os chefes secundarios de toda a provincia. Ora, como esses Senousistas, para diser a verdade, nao sao senlo dignos deseen lentes dos antigos piratas barbarescos, que tera um odio mortal a tudo quanto euro- peu, o dontor tinha motivos muito serios para estar sempre em guarda. Com effeito, ao3 Senousistas que sa dere attribuir as inatangas inscriptas na necrologa africana, nos ltimos vinte an- nos. Se Beurman e Kanem pereceram em 1863 ; Van der Decken e os seus compa- nheiros, no rio Djouba, em 18G5 ; a me- .etador, tmh 1 o titulo de coetra, e o seu po- der era arbitrario ; as suas senteneas abso lutas e sem appellago ; as suas vtata les, as suas ordens erara executadas sem dis- coasaO. Cada um dos seus subditos era obrig.a lo a pagar lhe contribuigao. A maneira de reaeber a contribuido erai original. O grande coesre coberto cora ura manto esboraeado, tendo na cabega um chapeo vidho ornado com conchas, encostado a um pao nodoso do feitio de urna moleta, eva levado aos hombros de ura gatuno. Diittta dola estava uraa baca e os vas- salios destilands, iam depondo nolla a sua offerenda. Depois do coarse seguiam-se os solitarios ou agentes da giria, uraa especie de gover- nudores de provineia. A sua m8sao, quando estavam em Pa- rs, era ensinar ais que erara admtttidos de dovo a fabrioagao de un augra^nto proprio pira formar chagas ficticias : alen d'ieto ensinavain-llics a giria, ligeiresas d mitos, a arte do furUr, de cortar boleas, de engaar a multidilo. Bstoa ofBdaes superiores eran da orli- narij antigos ostadaates ou frades dubo- ebados, o cm considerado pela sua scien- eram wemptoa de pagar imposto ao chefe supremo. Tambera iam mendigar as provincias com os diversos titulos de maram ou mem- nina Alexine Tinn e Abedjouch, em 1865 r e Joubert, per! 1 do poco de In Azhar, e:n 1>>74; os padres Richard, Morat e i!ar I, da nuaaSo son e Diarious, o dou'.or Guiard, os ros Beringer c Roche, na estrala de Wargla, em 1881, f-a porque esses adeptos sanguim rios fora 11 lvalos a por era pratica as doutria is S n mstetaa contra os an spl nrad 1 O uoutor conversava rauitas vezes I raspeito cora Pedro Balhny, Luigi Fer rato, os c pitaes de sua fbtilha, os cb i' - Je sua milicia e us principaes notavei- Iha. Podia Atkirtta resistir um ataque desses piratas ? Sim, s^m duvida, cora quanto as obras das sUai fortificag3;s an- da nao oalTCinanm concluidas, comtanto que o numero dos assaltantes nao 1 muito considir ivel. Por outro .0, os Senousistas tinham interessec n apoderar se della? Sim, porque ella in mi ,ava todo o golfo de Si Ira, que &t a as praias da Cyrenaca e da Tripo- litania. O leitor estar lambrado do que a sues- te de Antkirtta, a duas milhas de distan- cia, fieava a ilota e Kenkraf. Ora, essa ilhota, que nao houve tempo para fortifi- car, constitua um perigo para o caso pro- vavel de urna flotilha fazer dlla a suabase de operagoes. Por isso, o dou or, por cau- tela, tinha mandado minal-a o encher as minas, cavadas na sua massa rochosa, de um agente explosivo terrivel. Bastara uraa scentelha crectrica, envia- da pelo fio subraarino que a ngava a An- tkirtta, para que a ilhota Kenkraf fosse aniquilada com tudo quanto estivessa na sua superficie. Quanto aos outros meios de defeza da ilha, eis o que se tiuha feito. As bateras da costa, com a sua artilharia, s espera- van os serventes da milicia designados para nellas tomarem o seu posto. O for- tim do cana central estava prompto para fazer fogo com as suas pegas do grande alcance. Numerosos torpedos, fundeados no canal, defendiam a entrada do porto. O Ferrato e os tres Elctricos estavam preparados pa- ra o que podesse acontecer, quer para es- perar o ataque, quer para atacar urna flo- jaue'da ou una porta, illurainada no inte- rior pir um facho mettido na greta da ea- rUQchpsa mesa, ou pelo fogo qu> arde em grosscirii lareira. Deante das casas, em toda a extensao i'eite mar de lama, qu: cobre o chao, es- tilo amontoados beos, trpegas, musas toscas, tudo isto oceupado por horneas, uiulheien, creatgs, velhas, rapases o ra pargas \ sobre as mesas- veen-sn eomidas fumigantes, garrafa?, buhas, copos, facas, cass. rolas. Alli faz-se 1 cosinha ao ar livre deante de ura fogo, qua era seor-, tea forga bastante para vencer a humi lade do chao. Sobre este fogo, sustentada por velha trempe, e3t una enorme rrigiieira, ebeia at 3 borlas do uraa gordura nauseabun- da, e que forre '! baixo las vistas de uraa naolber veUia, cui taraje nSo comporta dis- cripgs \. Pbr um lado v'eem-se outras a cantar, oatraa tejndose pela la- : para o entra lado caes ano ladrara u r-o, moriera p 1 > osso, qa-a fur- os seus, no Oaadi Dournaux Duper-1 iaa de assaltantes. Entretanto a ilha tinha u.n lado vulne- ravel no seu littoral do tndoeate. Po li- (.ll'eetuar ura desembarque nessa part da costa ao abrigo do fogo das bateras e do fortn). Alli estava o perigoe talvez j fus-; tar- de p ri eraprebender obras de defaaa, Afiaal de cantas, seria certo que os Sa aousistas queria n atacar Antkirtta Era esse um negocio serio, uini expodigao p1- rigosa, oue exiga um material coasidera- vel. Luigi ain la qufria dnvidar. Pa o que disse um dia, durante ansa inspaegilo que o doutor, Pedro e ello passavam as fortifi caeSea da ilha. ^- Nao essa a minha opinia, raspn leu o doutor. Antkirtta rica e domina o mar do3 Syrtas. Por 3so, bastam esses motivos para que ella seja atacada mais co do ou mais tarto, e os Senousistas tra rauita vontade de apoderar-sa della 1 Nada ha mais certa accrcscentou Pe- dro, e urna eventnaliiade contra a qua! devenios estar precavidos.. Maa, o que rae faz, sobretudo, re ceiar ura ataque inminente, tornou o dou- tor, ser Sarcany um dos adeptos desses Kliouares, e eu sei que elle sempre os ser- vio como agento era paizes estrangeiros. Ora, meus amigos, lembrem so que Pont a Pescada ouvio na casa do moga dem urna conversa entre Sidi Hazara e elle. Nessa conversa o norae de Antkirtta foi pronunciado varias vezes e Sarcany nao ignora que esta ilha pertence ao Dr. Ant- kirtt, isto ao homem que tile mais teme, aquello que elle mandou Zrone ataear na eneoata do Etna. Portanto, tcado sido mal u:cadido na Sicilia, elle sem duvida hade procurar desforrarse aqui e em melhores condignas ! Ello tcra-lhe odio pessoal, Sr. dou tor ? perguntou Luigi, e o conhece ? E' provavel que elle rae visse em Ragusa, respondeu o doutor. Em todo o caso, n5o ple ignorar qua eu tive rela- gdc3 com a familia Bathory nessa ci lade. Alera disso, a existencia de Pedro foi-lhe revolada no momento era que Ponta Pesci- da ia arrebatar Sava da casa de Sidi Ha- zara. Tudo isso deve terse ligado no seu es- pirito, e elle deve suppor que Pedro e Sa- va encontraran! um refugio em Antkirtta. E' piis quanto bas'a para que ell: bat contra nos toda a hor ia Senousistas, da qual nSo po lomos esperar quartel, se ella con- sega r apoderar se da nossa ilha. Easa ar-umcatac.ao era muito razoav.d. Q:e Sarcany anda iguor.iva que o doutor era o con la Mathias Siul)-f, i*s> era r mas sabia bastante para querer arreba- to lhe a berleira do dominio de Artenak. Sao pon, pira admirar que ezettaasa o kdifa a preparar una expe tigac contra a colonia antkirttina. Entretanto, chegou o dia 3 de D.z>m- bro, sera que nada indicasse a imminen .ia le un ataque. Alen disso, es3a satisfajao que sentan por achrense, afinal, reunidos, illudio a tolos, ra.-aos ao doutor. A idea do pro xirao casamento de Pedro Bathory cora -'ava Sandorf enchia tolos os coragoas e tola3 as aira is. Todos quorum p'rsuadir- se de qua os dias mos tinham passado pa- ra nunca mais voltar. E' bora dizer que Ponta Pescada o Cabo Matifou ta nben acreditavam na seguranza "eral. Estavam tao contentes cora a feli- cidade dos outro3, que viviara n'ura enlevo perpetuo. Quem dira! repetia Ponta Pscala. __ Quem dira o que ? perguntava Cabo Matifoa. Que tu serias um bom rendeiro e gor- do, meu Cabo ? Decididamente, preciso que eu pense era casar-te ! Casar-me ! Sira... eom urna bella mulherzinha ' Por que mulherzinha ? . Tans razao I. ... Uraa mulherona, urna bella mulher enorme I. Eir\ A Sra. Cabo Matifou. Haremos de ir bus- cal-a na Patagonia I Mas, omquanto nao se realisava o casa- mento de Cabo Matifou, para o qual havia de acabar por achar uraa companbera dig- na della, Punta Pescada tratava do casa- mento de Pedro e de Sava Sandorf. Com permissao do doutor, elle meditava organisar uraa festa publica, com jogos, cantona e dansa, descargas de artilharia, grande banquete ao ar livre, serenata aos noivos, retirada aux jlambeaux e fogos de artificio. Podiam confiarlhe tudo, era esse o seu elemento L Sera esplendido 1 Hvia de se tallar nisso durante muito tempo! Havia de se fallar sempre! . '- 'r 'jiD miara com o ,i '.'. > oung estn.idas. Aqui meio n, de esta- berculea, de faces ver aell 1 es- trcbti ha s,bre o banco, que d minos na mesa, e qu) berra pela taverneira para Tudo isso, porm, fieon em germen. Xa noite de 3 para -4 de D :z obro, noi- te calma, mas eseurcei la por nuvens es pess-s un tyrapaao elctrico soou no ga- binete do Antkirtt, uo Stadcbaua ! BratB dez horas da noite. Ao ouvir o chamado, o doutor c Pedra sabir.-..n da sala onda tinham pasea lo a noi- te eo n cora a Sra. Bathory e Sava San- dorf. Cbegando ao* gabinete, reconheceram que o chamado era do posto de observagao es tabelecido no cone central de Antkirtt?. Houve logo perguntas e respostai por ueio de ura apparelho telephonico. Os vigas atisigualavam a sueste da iifi3 a approximagao de uu.a flotilba de em- barcacSea que apparaciam confusamente as trevas- >E' preciso reunir o conselho, disse o loutor. Em menos de dez minutos, o doutor, Pe- dro, Lxt'gi, os capitSes Narcos, c Kj dr e os chefes da milicia ch.garam ao Stad thaus. Alli toi-lhes comraunicado o aviso envia- do pelos vigas da ilha. Um quarto de hora depois, tendo todos ido ao porto, pa- raram no molhe onde estava o pharol. Dasse ponto, pouco elevado cima do nivel do mar, era impossi?cl distinguir es3a flotilha, que observadores postados no co ne central poderam avistar. Mas, Ilumi- nando vivamente o horizonte a sueste, se- ria, sera duvida, possivel reconhecer o nu- mero de embarcagSes e em que condigSes prosuravam chegar. NSo haveria inconveniente em indicar as- sim a DOS:glo da ilha ? O doutor pensou que nao. Se era o inimigo esperado, nao vinha s cegas, sa- ba onde fieava Antkirtta; nada podiaira- pedil-o^de l chegar. As machinas foram, portanto, postas era activdade, e, gragas forga do apparelho elctrico, o horizonte ficou sbitamente Ilu- minado por um vasto sector Os vigas, nao so tinham engaado. Pelo menos, duzentas embarcagoes avaugavam em linha, chavecos, polacas, trabacolos e outras menos importantes. Nao havia du- vida quanto a ser a flotilba dos Senousis- tas, que esses piratas tinham reerutado em todos os portos do littoral. Faltando a bebe, grita, berra, ladra, ma, chora, n, disputa, pragueja, abraga ; batem-se, blas- femara, meeheni se no meio de um concer- t espantoso de clamores, do choques de vazis partidos, das bilhus que so quebrara, das f*cas qua cruzara, dos dados que ro- lara, e de (tormentes que roncara. Nuvens de fumo acre, emanagoes pro nientes das differentes cosinhas, viciim o ar o privara no da respiraba peitos menos habituados a esta atiiiospherav ri' um espectculo extraordinario, que nenhuma penna poderia descrever, quo ne- rrliura prinael poderia rpnduzir, da que nao p ileriara dar idea os sonlns mais ex- travagantes, e de que Deus na permtte a existencia 9"nao para provar at que gran- de baixaza p le chegar aquello qua se in- titula o rei da creaeao. Era um dos sitios ma'j escuros d'este pateo dos Milagres, de que aeabaraos de taser um rapi lo esboce, tres bomens con- versavara em voz baixa, sera se importa- re rn eom o turaul/o, que reinava era redor d'elles. O leitor conhece 03 tres homens ; j os viu, a3sim como alguns dis seus corapa- nheiros, quando o lavamos feira de S. Gerraano. Eram os tres espioas do tenente de po- lica; os que tinham promettido entregar La Chesnaye na noite anterior, e que tinham podido levara cabo a sua traglo 1 b O bu ido : Pintirroxo, Joio seiu bofes e Lonreneo. -r-sa uns aos outro=. Juro por Deas a r ia vi e roconheci La C casa c! s Joas, dizia Loare E eu afirmo que cila estava a essa hora, no '_ >, responden Joo. {Continuar sella) brisa, era a r.:mos que se dirigan) para a Iba. Para esta travessia, relativamente curta, de Cyr.-nai ;a a A itkirtta, nao pre-isavam de vento. A calme do mar devia mesmo servir-lhas, porque perraittia-lbes desem- barcar era con lgSes mais favoraveis. Nessa oecasiao, a flotilha achava-30 an- da a quatro ou cinco milhas a sueste. Nao podia, p lis, chegar antes da nascer o sol. Teria silo imprudente fazel-o, quer p,.ra forgar a entrada do porto, quer para ope- rar um desembarque na costa meridional de Antkirtta, iusuificienteraente defendida, como dissemos. Feito esse primeiro reconheeimento, apa- garam-so os apparelhos elctricos e o es- pago fieou de novo na escuridao. S res- tava esperar o dia. rntretanto, por ordem do doutor, ' rato da milicia fieou a postos. Era preciso que tudo estivesso proaipto para desearregar o primeiro golpe, do qual talvez dependesse o resultado da empreza. Era certa agora que os assaltantes nao podiam mais pensar em sorprehender a ilha, porque essa projacgiio de luz babilitou a gente de Antkirtta a conhecer a sua di- recao e o seu numero. Durante as ultimas horas da noits vola- rara com o traaior cuidado. O horisonte fu rauitas vezes Iluminado, para reconhecer a posigao exacta da flotilha. Era evidente que os assaltants^eram nu- merosos. Nilo era, porra, certo qua esti- vessera munidos de material suffiaiente pa- ra vencer as bateras de Antkirtta. Mas, pelo numero de combatontes que o chefe da expedigo poda largar ao mesmo tem- po om differerentes pontos da ilha,.oS"-Je- nousistas eram para temer. Afinal amanheceu, e os primeiros raios do sol dissiparara as brumas do horisonte. Todos os olhares dirigitam so p3ra o lar- go, lsto e ao sul de Antkirtta. (Continuarse ha.) ' J ^ Typ. do Diario ra Duqua de Caxias n t. ruMU |
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