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lili HIT lOMMO 183
Por tres mezes adiantados 5$0o0 Por tres mezes vencidos 6$000 SABBADO 10 BE AGOSTO N ItlI. Por anno adiantado 1990O O Ptrle fruteo tara subscriptor. NCARRE&ADOS DA SBSCRIPCAO DO NORTB Parahiba, o Sr.cAntonio Alexandrino da Lima; Natal, o Sr. Antonio Marques da Silva ; Araca- *y, o Sr. A, de Lemos Braga; Cear o Sr. J. Jos da Oliveira; Maranho, o Sr. Manoel los Mar- tas Ribeiro Guimares; Para, o Sr. Justino J. Ramos; Amazonas, o Sr. Jernimo da Costa. t'ArUlDAs Ut>S cuKtthius. Olinda todos os dias as 9 1/2 horas do'da.l Igaarass, Goianna Parahiba as segundas a sextas-feiraa. S. Anto, Bsenos, Bonito, Ganar, Altinho Garanhuns as tercas-feiras. Pi d'AIho, Nazareth, Limoeiro, Brejo, Pei- queira, Ingazeira, Flores, Villa-Bella,Boa-Vista, Ouricury e Px oas quartas (tiras. Cabo, Serlnhem, RioFormoso, una. Bar reros Agua Preta, Pimenteiras e Natal quintasfeiras ' (Todos os correios partera as 10 horas da manha) EPHEMERIDES DO MIZ DE AGOSTO. 6 La ora as 10|horas 34 minutos da man. 13 Qoarto crescente as 4 horas e 56 minutos da machia. 20 La cheia as 7 horas e 31 minutos da man. 28 Quarto mioguante as 11 horas e 4 minutos da manha. PREAMAR DE HOJE. Primeiro as 7 horas e 42 minutos da manhia. Segundo as 8 horas e 6 minutos dstarde. DAS DA SEMANA* 5 Segunda. Nossa Senhora das Neres. 6 Torga. Transfigurado do Sr. no monte Tabor, 7 Quarta. S. Gaetano fundador; S. Donato b. m, 8 Quinta. S. Cyriaco diac.; S. Emiliano b. 9 Sexta. S. Alfonso Alaria de Ligoorio fundador. 10 Sabbado. S. Lou rengo m.; S. Asteria v. m. 11 Domingo. Ss. Tiburcio e Susana mm. Auiiic.Mi.lAs UOSj TKIBUNaES DA CAPITAL. Tribunal do commereio ; segundas quintas. Relaco: tercas, quintas sabbados as 10 horas. Paxenda : tercas, quintas e sabbados as 10 horss. Juizo do commarcio : quartas ao meto dia: Dito da orphos: tercas e sextas as 10 horas. Primeira rara do civel: tercas atxtaaao meio dia. Segunda Tara do rival: quartas sabbados a 1 hora da tarde: ENCABBEu^ADOS DA SBSCRIPCAO DO SUL Aiagoai, o\rt. Claudino PaleloDias; Babia, Sr. Jos MartinX. Aires; Rio de Janeiro, Sr Joao Pereira iiarWs. ~~ ' EM PERNAMBUCO. O proprletarlo do rumo Manoel Pigneiroa i e Faria.na sua lirraria praga da Independencia a. 16*8. PARTE OFFICIAL GOVERNO DA PROVINCIA. Expediente do dia 9 de agosto de 1861. Officiolao Exm.Sr. presidente da|Parahiba.-Pas. so s maos de V. Exc para os convenientes exa- mes copias do termo que assigoou o agente fiscal dessa provincia por occasiio de receber no arse- nal de guerra os objectos destinados enferma- ra militar e corp de guarnigo dessa provincia, a que se refere o meu offlcio de 3 do correnle. Dito ao commandante das armas.Sirva-se V. S. de mandar alistar no exercito, se para isso for julgado apto, o soldado docorpo de polica Vicen- te Jos dos Santos, que se offerece como volun- tario.Officiou-se ao commandante do corpo de polica para a apresentago do soldado. Dito ao commandante de corpo de polica.Re- mello V. S. o processo do soldado Joaquim Cy- riaco Varejo, aQm de que seja cumprida a sen- tenga nelle proferida en ultima instancia pela junta de que trata a portara de 19 de novembro de 1858. Por esta occasio recommendo-lhe que d'ora em diante, e sempreque houverdeser sumettido a cooselho qualquer praca do corpo sob seu com- tuando por crimes ou faltas, que hsjam commel- tido, alm da f extrahida do livro mestre, faga V. S. juntar ao processo a parte accusatoria, com- muuicagao official, ou outra qualquer pega, por onde tiver chegado a seu conhecimento o tacto criminoso deque fr argida s mesma praga. Dito ao inspector da thesouraria de fazen ja. Restituo V. S. o requerimeotoe documento que vieram annexos sua informago de boje, sob n. 681, afim de que mande pagar a Jos Joaquim Jorge a quantia de2:097#, importancia da fari- nb de mandioca, que vendeu Francisco de Pau- la Tiburcio Ferreira, no presidio de Fernando para o consumo do mesmo presidio, visto nlo ha- xer inconveniente neste pagamento, segundo cons- ta da citada informago. Dito ao mesmo.Bemetto i V. S., coberlocom as copias das informages mioistradas pelo agri- mensor dos terreos de marinha, coronel com- mandante das armase commandante da fortaleza do Brum, bern como do parecer do procurador scal dessa thesouraria, os requerimeotos deFre- derico Miguel de Souza relativamente aos terre- nos de marin e alagado que possue na extre- midade da ruado Pilar em Fra de Portas, sob 'os. 168 e 168 A., afim de que, nos termos do citado parecer fiscal a que se refere a informago de V. S. de 23 de junho ultimo, sob n. 626, e com as condiges do alvar de 29 de setembro de 1861 mande passar titulo ao supplicanle nlo so dos terrenos, de que se trata, mas tambem dos 40 palmos que, segundo declara o agrimensor, exis- tem devolulos, juntos a um daquelles terrenos. Dito ao mesmo. Constando de offlcio do juiz de direito do Rxejo, u. 47, de 26 de julho prxi- mo lindo, que ali ha collector, a este reitere V. S.suas ordeos no sentido do meu offlcio de 18 de junho ultimo, relativamente ao caixo de medicamentos existente em poder daquelle juiz.* Respondeu-se ao mesmo juiz dizendo-lhe que fhesse a entrega quelle colletor do caixo de que se trata. Dito ao inspector da thesouraria provincial. Mande V. S. eutregar ao thesoureiro pagador da reparlicao das obras publicas, conforme requi- sitou o respectivo director em offlcio de hoje, sob n. 194. a quantia de 2209000 res, em que foram oreados os concertos de que oecessita o machioismo que fornece agua potavel s cellu- las do raro do, norte da casa de detengo, bem como a substituigo da grande toroeira do ba- nheiro do lado de leste aflm de que possa o mes- mo director dar principio a essas obras.Com- municou-se ao supradito director. Dito ao director das obras militares.Tendo nesta data approvado os trez ornamentos, a que alludem osseus offlcios n. 61, 62 e 70, de 4 e 7 do julho u'timo, dos coocertos necessarios a for- talesa do Brum e respectiva ponte, assim o de- claro Vmc. afim de que promova a execugo dessas obras de conformidade com o disposto no aviso de 9 d'aquelle mez, nao excedendo-se as quintias mencionadas nos meamos ornamentos. Communicou-se ao coronel commandante das armas e a thesouraria de iazenda. Dito ao juiz de paz do Io districto da freguezia de Iguarass.Constando do offlcio que Vmc. me dirigi em o Io do correte nao se ter ins- talado no dia 28 de julho ultimo, como foi de- terminado por offlcio desta presidencia de 17 de junho deste anno a junta de qualificac&o dessa freguezia pelos motivos declarados no citado offl- cio, recommendo Vmc. que, fazendo a convo- cado do artigo 4 da lei de 19 de agosto de 1846, rena a referida junta no dia 15 de setembro prximo vindouro, que para isso designo, e pro- siga nos demais termos do processe da qualifica- co, tudo na forma da lei. Portara.O presidente da provincia, atienden- do ao que requereu Francisco Correa da Silva e Mello, resolve nomea-lo nos termos do artigo 6* da carta de lei de 3 de outubro de 1834 explica- do pelo aviso do ministerio da justiga de 14 de marco de 1860, para exercor provisoriamente os offlcios de partidor e destribuidor do termo do Cabo, creados pela lei provincial, n.504, de 29 de maio ultimo, em qoanto nao forem definiti- va mente prvidos na forma do decreto, n. 817, de 30 de agosto de 1851.Communicou-se ao respectivo juiz municipal. Dita.Os Srs. agentes da compaohia brasileira de paquetes a vapor mandem dar urna passagem de proa para a provincia das Alagoas, no Io va- por que para ali seguir a Manoel Polycarpo da Silva Res, que consta ser desvalido. Expediente do seeretarlo. Do dia 7 de agosto de 1861. Offlcio ao Exm. director geral da secretaria de estado dos negocios da justiga.De ordem de S. Exc. o Sr. presidente da provincia, aecuso rece- bida a communicago que em 16 de julho prxi- mo findo lhe fez V. Exc. de ter S. M. o Impera- dor por decreto de 12 do mesmo mez recooduzi- do o baeharel Joo Francisco Duarte Jnior no lugar de juiz municipal e de orphos do termo de Garanhuns Communicou-se ao agraciado, e as estacos competentes. Dito ao inspector da thesouraria de fazenda.; o Exc. priaideate da provincia manda declarar Y. S. para o Qm conveniente, que segundo com- municou o director das obras publicas em officio de hontem, sobe n. 192 eomsumiram-se 10,700 ps cbicos de gax na illuminago do palacio da presidencia durante o mez de Julho ultimo. Dito a Lulz Francisco de Barroa Reg.De or- ordem de S. Exc. o Sr. presidente da provincia, a cuso recebido o officio de 5 do corete em que T. S. participou ter naquella data ena qualidade de presidente da cmara municipal, assumido o exercicio do cargo de juiz municipal da primeira rara destj cidade, no impedimento do sexto sup- plente, Dr. Manoel Moreira Guerra.Fizeram-se as convenientes communicacoes. Dito ao quarto supplente do juiz municipal de Cabrob, Jos Francisco dos Santos. De ordem de S. Exc. o Sr. presidente da provincia, acenso recebido o offlcio da 18 do mez passado, om que V. S. participou teruaquella data, ena qualidade de quarto supplente, reasaumido o exercicio do cargo de juiz municipal desse termo.Fizeram- se as necessarias communicacoes. Dito ao vigario da Gloria de Goit. O Exm. Sr. presidente da provincia manda aecusar rece- bido o officio de V. S. datado de 12 de julho ul- timo, bam como o livro de registro das trras pu- blicas dessa freguezia. Accuseu-se tambem idntica remessa feita pelo vigario de Maranguape, com officio de 27 de julho ultimo. Despachos do dia "% de agosto Rtqucrimtntos. Carlos Mara Cnsul.Informe o Sr. inspector da thesouraria da fazenda. Francisco Jos Gomes.Informe o Sr. inspec- tor da thesouraria de fazenda. Francisco Correia da Silva.Passe portara no- meaodo o aupplicante para um dos lugares vagos do termo do Cabo. Joaquim Mileto Mariz.J est prvido o lu- gar. Coronel Jos Severo Granja. Informe o Sr. Dr. chefe de polica. 'Dr. Pedro Antonio Cesar.Informe o Sr. direc- tor da instruccao publica. INTERIOR. Rea torio da reparlicao dos negocios estrangeiros apresenlado assem- bla geral legislativa na primeira sesso da 11.a legislatura, pelo res- pectivo ministro e secretario de es- tado, conselbeiro Antonio Coc lio de S e Alboqnerque. (Continuado.) Actos, mediante os quaes se pretende privar aos subditos brasileiros Antonio Jos de Vargas e Reginaldo Fsrnandes de Campos, que possuem em territorio do imperio. O tenente coronel Antonio Jos de Vargas e o capitao Reginaldo Fernandes possuem, por com- pra feita em 8 de Janeiro de 1857, cerca de tres leguas de campos, situadas entre os galhos do Quarahim-Grande e Quarahim-Pequeno no lu- gar denominado Capo do Ingle:, em territorio que, tendo estado sob a juriadiego da repblica oriental do Uruguay, passou ao dominio do Brasil em virtude da demarcago, a que se procedeu se- gundo o tratado de limites de 12 de outubro de lool. Esso territorio o sesmo, em euja rea se a- chava comprehendido o rioco do Maneco, desli- No anno respectivo acharis a continuacao da correspondencia que tem bavido acerca deste as- sumpto. As allegares do ministerio das relages exte- riores reduzem-se, no esseocial, ao seguinte : A polica do departamento nao fez mais do que prestar, segundo a lei o seu auxilio'; s resolucoea judiciaes ; dos depoimento* de'va- rias testemunhas inquiri-das perante o res- pectivo aicaide ordinario, se ve quo Seratlm Jos 'dos Santos evacuou os seus campos sem coaeco alguma, obedecendo a urDa intima- go regular de autoridade competente, por ter reconhecido o senhorio daquelles quem se ad- judicava a propredade dos mesmosmos campos ; o negocio da aleada dos tribuodes, e por isso o governo se abstem de toda iotervengo. A essas allegacOes oppoz a legtgo imperial as seguintes observares Seraflm Jos dos Santos foi esbulhado dos seus campos por aetos coercivos de autoridade in- competente ; esses campos foram logo vendidos pelos herdeiros de Contuci que del le *e apossa- ram ; os predios" all existentes foram demoli- dos ; s intervengo da legago mostra que o re- clamante nao annuio espoliado ; o uoico acto judicial, que busca feita oocartono do respectivo escrivo resultou existir, um despacho do juiz letrado do civel da segunda seccao, deferin- do um requermento dos mencionados herdeiros, que pediam a medicao de om campo situado no Ricon de los Luareles y Coronillaalm do Bo Negro do departamento de Taquaremb; nao ha instrumento algum de qualquer aleada que seja, autorisando o despejo das trras. Ninguem, vista dessas observacoas mu espe- cialmente da ultima, deixari de admitir qne ues- te negocio houve abuso de autoridade le es- poliagao evidente. E' mais um exemplo do que tem acontecido em prejuizos dos legitimos proprietarios de campos. Urna simples ordem de medigao e arbitrariedade '.transfornada pelos interesados em autorisaco para o despejo. E' fra de toda a duvida que extraordinarias circunstancias do caso autorisavam a plena intervencao do agente diplomtico do imperio; mas tendo Serafim Jos dos Santos iniciado um pleito com o objecto de rehaver a sua legitima propredade, suspeode-se aquella intervenjao at que os tribunaes competentes so pronun- cien). Decreto de 25 de novembro de 1859, expedido pelo governo oriental, creando um novo sysle- ma pora a marcaco do gado vaceum e ca- vallar. No relatorio do anno prximo passado j se tratoudeese decreto, do regulameoto expedido nado, em maior ou; meno'r" eVtes'o"," compe" I 5" ITS* e do.de.cret qe. suspenden- sacio do de Cunha Per e do aua conforma o *'Crear* um" comnssao de Tar's dados Ate propoaVpe'o ^ mat P"Por as modifi- o de su. mageatade em nao lomar po se emZ- I "0" SSJftHC C05nvehn,e-nle- , lo o poder legislativo da repblica nao se pronun- MSl!UJl'm -e"olttS* h"'a 8Ild lo-m,da em ciasse acercado tratado de'permuta de terrenos ^SVo^SS!^ r,Clama5eS pr07- ento pendente da uaapprovago. p" EfJLS S-?V!l k Em consejuencia daquelle ajuste.conservando-' J,* i'S^VLff.!3 d? noTea,bro ,a?no Pii- se o statu quo anterior demarcago, continua- S?SLT2SL1S!22 FluSa d2 * ram as autoridades orientaes a exercer a sua ju- al !"", t**.*!**" de !?* manda- tioEdde0qaubeus1 fSP**+que nasceu & qU9S" rffX SBUrtSSL UBSS EstSv4am os mencionados hv^ilrf^ M i^. j ^;i.W^;g; quilla posse dos seus campos quando em maio de n .~" a 8 "' - repblica autorisaflo a indemnisar os herdeiros de f?Fl^l^&*%!l!L90t cer" um Alzsibar de campes que lhe haviam sido to- tJX^^S^^SS^JTS''v v mados, com esses meWs campos ou com outros "ffiMRfr ^osTvict^ ll^L %*%? Denuncianuo esses herdeiros os campos occu- JSgfia*22*.- 16 dfl mrf.n ,a tes exhibidos mostravam que eram elles proprie- tamento de Taquaremb pelo commandante da ir o nJ eir do Qnarahim, foram levados pela lega- i^^^KsssSukusss &mm*.'s &!****?. tes, e mandou-se que o agrimensor procedesse medigao. Antonio Jos de Vargas e Reginaldo Fernandes nao se conformaran) com a pretengo que os pri- vava das suas trras ou os obrgava a compra-las de novo, e recorreram ao presidente da provin- cia do Rio Grande do Sul, solicitando a sua pro- teegao. S. Exc. nao se julgou competente para resolver sobre o assumpto, e em consequencis disso subi elle considerago do governo impe- 55 S SiP .-sus- .'.'.!-' 'S' ST 5SSSS tSS^ publica em nota de 23 de junho que acharis an- nexa a este relatorio com a correspondencia subsequente. Sebastio Amado, Felipe Jos Pires e Jos Vi- cente, residentes no mencionado deparlamento foram ahi presos em tronco de lago pelo com- missario de polica Mooteiro ; os dous primeiros por nao terem denunciado as intenges crimino- sas de um certo Valiente por elles ignoradas, e o terceiro por se haver escusado de servir como sol- dado policial. sarios de limites a acta que regula o gyro da li- nha divisoria desde as cabeceiras do rio S. Luiz at confluencia do galho do Quarahim denomi- nadoo Invernadaabrangendo portanto o men- cionado territorio. Em 8 de Janeiro de 1857 compraran: os Srs. servir na polica a despeo dos certificados con- sulares com que justicavam a sua nacionali- dade. As moradas de Jos Rodrigues Ponteado e Jo- s Raimundo foram cercadas, invadidas e vareja- cado exhibido pelos herdeiros d% Alzaibar, ffol. o c ^ D Sacntho Barbnt m.* M a^UI out mnd .imi?,-e?9Il qUC 8 Prelende- De Mndo ouvido a respeito daquelles violencias, deu ?Ji.u?*-Je Jd?lU laqU8 .am g0Ve-n p6a in'ormagao tal, que o proprio governo da republi- legislar acerca de territorio estraoho e indemni- nS. t..n- ...uf,A.^ C3UZ por a- as sar com elle os prejuizos causados aos cionaes. E' verdade que, em virtude da conservaco do statu quo anterior a demarcago, continuaran) as autoriaades orientaes a exercer a sua jurisdiego, mas tambem c6rto que esta em nenhum caso poda chegar ae ponto de dispr^se, de qualquer modo daquillo que se considerava propredade do Estado. Se os campos em questo pertenciam ao fisco oriental quando a repblica era o soberano ter- ritorial, passando esta soberana para o Brasil, transferio-se para o seu fisco a propredade dis- putada. A questo portanto de mui fcil resoluco. Nao tendo sido approvado o tratado de permu- ta de 4 de setembro de 1857, e tendo o governo imperial denunciado por isso a suspenso do de commereio da mesma dala, nao hareria razo para que se conservassem por mais tempo o statu quo e a jurisdiccSo temporaria das autoridades orientaes no territorio que sabio do seu domi- nio. O governo de sua magestade expedio por- tanto as ordens e instrueges necessarias para que se effeitue a oecupago desse territorio, e por esse modo se poe termo denunciada pretengo. Em todo caso perante os tribunaes do Brasil te- re de ser discutida qualquer pretengo que ap- parega. Espoliaco praticada em prejuito de Serafim Jos dos Santos. No relatorio do anno prximo passado se tos deu conhecimento de urna nota, que, com data do 25 de abril desse anno, dirigir o encarrega- do de negocios interino do Brasil ao ministro das relages exteriores da Repblica, reclamando contra urna espoliac&o commeltida em prejuizo do subdito braaileiro Serafim Jos dos Santos. Versara a questo sobre campos que esse indi- viduo possue desde 1808 no departamento de Ta- quaremb, cuja propredade lhe garantida por ttulos legaes e de que entretanto fra esbulhado sem previa sentenga de tribunal competente, aendo ao mesmo tempo demolidos existentes. ce a nao julgou satisfactoria. Expedio-so seus na- ls0 ordem ao novo chefe poltico pira que, 1 zendo comparecer os queixosos, recebesse suas declaragoes e formasse summario. Violencias commeltidas contra os subditos bra- sileiros por autoridades do departamento de Taquaremb com o pretexto de executarem urna ordem relativa a despejo de campos oc- cupados por intrusos. O departamento de Taquaremb foi durante a administrado do coronel JaeinthoBarbat, o thea- tro de violencias de todo o genero, pracadas contra subditos de sna magestade o imperador. Ellas foram tantas e lio extraordinarias, que o governo oriental foi obrigado a demlltir quelle seohor do cargo de chefe poltico. Os fados que puso a referir resumidamente sao apenas urna parte daquellas violencias. Com o pretexto de execntar urna ordem relati- va ao despejo de earapos occupados por intrusos e de haver a importancia de arrendamentosatra- zados, am juiz de paz, frente de torca armada, fez demolir, entre o Arroyo das Tres Cruzes e Ta- quaremb-Grande, varios predios perteocentes a subditos brasileiros, levantando ao mesmo tem- po ama porcao de lado existente as suas es- tancias. A legago imperial, sendo informada dessas violencias, denunciou-as ao governo oriental em nota de 12 de setembro do anno prximo passado, o, contemplando as suas iaformages, apresen- lou-lhe em 27 de outubro urna representado a ella dirigida por rile brasileiros. Desse documento resuitavam os seguintes fac- tos : oncarceramento arbitrario de muitos sub- ditos do imperador, dos quaes alguna tinham es- tado agrilhoados dorante quinze, rite e dous, trila e seis e quareota e tres dias sem culpa formada ; espoliaco e perseguigao de outros que ! foram obrigados a regressar ao Brasil com suas familias ; levantamento de mais de mil cabegas de gado vsecum e carallar; assolamento de dnas quintas ; demoligo de 15 edificios, todos brasl- Ileiros; e finalmente o assassinio perpetrado pelo, commisserio de polica Maaoel Garca na pessoa do subdito brasileiro Francisco Borges. O Sr. ministro das relages exteriores respon- deu em 6 de dezembro s reclamagoes do anear- regado de negocioi interino do Brasil, dase, avista de informages do chefe poltico que a po- lica, nao exercera mais intervengaodo que a que lhe fora reclamada pela justica ordinaria, para levar a effeito o despejo dos campos e o levanta- mento de gado a titulo de arrendamento e pre- juizos exigidos entre particulares; que o chefe poltico mandara formar e submetter ao juiz or- dinario um summario acerca das prises effec- tuadas; o que, nao sendo satisfactorias as dili- gencias feitas relativamente ao assassinio do Francisco Borges, o governo ordenara a sua con- continuago afim de se proceder contra quem lulle apparecesse implicado. O actual chefe poltico de Taquaremb pz em liberdade a todos os Brasileiros que haviam sido presos nos successos de que se trata. E' a pro- va mais evidente da sua innocencia e da arbi- trariedade do antecessor daquelle delegado do go- verno. O encarregado de negocios interino do Brasil manifeslou o direito que os signatarios da repre- sentagao a elle dirigida tem a reparagao dos vio- lentos insultos que soffreram e restituigo ou iodemnisago dos bens que lhes foram extor- quiSa. Tentativa de esbulho praticada pelo cidadao oriental Francisco de la Serna contra varios subditos brasileiros ( e muitos outros estran- geiros ) estabelecidos na margem esqutrda do Solis-Grande. Alguna subditos brasileiros, e com elles muitos estrangeiros de outras nacionalidades, estabele- cidos na margem esnuerda do Solis-Grande, de- partamento de Minas, na repblica oriental do Uruguay, molestados por injusta pretengo do cidadao oriental Francisco de la Serna, corriam o grave risco de serem privados de suas proprieda- des ou forjados, como outras vezes tem aconteci- do a compra-las de novo aQm de evitar a ruina que Iheacarretariam processos complicados e ex- tremamente morosos. Aquellas brasileiros, como os outros estrangei- ros mencionados, allegara possulr as suas trras, por compra ou heranga, ha mais de meio secnio e por documentos que nao podem ser contes- tados. Apezar disso Francisco de la Serna apoiado por juizes inferiores que nao hesitaram em com- metter abusos desconhecendo a lei e ultrapassan- do mesmo os limites da sua jurisdiego, preten- deu, sem previa justificego do seu direito, pro- ceder medigo daquellas trras, para o que ob- teve despacho de una juiz. Provocou isso um requermento dos interessa- dos ou dealguns delles ao governo da repblica, o qual resolveodo que recorressem aos tribunaes competentes, ordenou ao mesmo tempo ao chefe poltico do departamento de Minas que os proto- gesse na posse dos seus campos e nao permit- tisse acto de despejo que nao tosse aatorisado por mandado dos tribunaes. Eese despacho foi dado no 1. de julho de 1859 A 12 de outubro do mesmo mez e anno o su- premo tribunal de jusliga, considerando os abu- sos que se commetliam em materia desta natu- reza, as mediges e demarcagdes inderidamente autorisadas que originavam allantados de toJo genero, expedio um accordo deslioado a por ter- mo a esses abusos ordenando aos juizes a fiel execugo das leis. Has Francisco de la Sema, insistindo em sua pretengo, ameaga os proprietarios com urna de- manda e os declarava detentores dos seus pro- prios campos. Nestas circumstancias, resolvern) elles dirigir um requermento ao governo pediodo a sua pro- teceo e solicitar ao mesmo tempo a dos agentes diplomticos de seus respectivos governos, e fi- zeram urna e outra cousa. Esses agentes sao os encarregados de negocios do Brasil, Portugal, Franga, Uespanha e Gra- Bretsnha. O assumpto, considerado smente quinto sua natureza e sem certas circumstancias que o acom- panhavam, era sem duvida da algada dos tribu- naes ; mas em face daquellas circumstancias, da triste experiencia de outros casos semelhantes, da maoifesta violag'o das leis e do proprio ac- cordo j mencionado, tambem evidente que os agentes diplomticos estavam justificados em nao recusar o apoio que Ibes era solicitado. Elles portanto o nao recusaram. O governo oriental, allegando a diviso e inde- pendencia dos poderes polticos, declarou que nao admittia esse apoio, e para tranquilizar os anisaos daquelles agentes, enviou-lhes copia au- thenlica do accordo, que eslava comprehendi- do nos documentos que elles mesmos lhe tinham enviado e que tendo sido violado pelas autori- dades inferiores era urna das bases da iuterren- go. No lugar competente encontrareis a correspon- dencia que este assumpto originou. As demandas por questdes de propredade ter- ritorial ao um dos maiores vexames que no Es- tado Oriental aoffrem os estrangeiros alti estabe- lecidos. Muitas vezes sao ellas provocadas com o fim de alemorisar os possuidores de campos e de leva-Ios a compra-Ios de novo por meio de transaeges que eritem maiores despezas. Cons- ta que nesse ceso se tem achado alguns brasilei- ros. E' voz publica que em Montevideo existia urna associago de individuos que se oceupavam em forjar ltalos de propredade de campos, e que om dos seus lucros consista em obter dos pro- prietarios transaeges pecuniarias i que alguns delles se prestavam para nao serem molestados com onerosos pleitos. Nao ha muito tejpo, o anno passado, commet- teu-se em Buenos-Ayres em um cartorio do go- verno um roubo de escripturas originaos de ter- rea situadas no Estado Oriental, que all se acha- vam archivadas. Descobrio-se o roubo ; alga- mas dessas escripturas, ou todas ellas, no nu- mero de cento cincoeota e cinco no valor de quatro milhes de pesos, foram apprehendidas em Montevideo ; foram ah presas muitas pes- soas por esse motivo, e instaurou-se, pelo roubo e por falsificago de ttulos, um processo, sobre cujo marcha e resultado Dio me cumpre emittir juizo. A escandalosa especulsgio, cuja existencia se maoifestou por esse modo, nao era nova. J em 1857 alguma noticia della se deduzia da mensa- gem eom que o presidente da repblica abri a sesso legislativa desse anno. Ah disse S. Exc. : c O governo, convencido da conveniencia de serem transportados para os archivos desta ca- pital todos os documentos e papis relativos c cesso e venda de trras da repblica oriental < do Uruguay quando era psrte integrante do vi- ce-reinado de Buenos-Ayres, para evitar abu- < sos prejudiciaes e resalvar os direitos dos pro- t prietaros e possuidores, eocarregou ao nosso c cnsul geral de solicitar isso do governo de Buenos-Ayres. Este governo. msnifesiou-se mai disposto, o s falta adoptar o meio de bus- c oar nos archivos taes papis ou documentos e c de separa-los aem affectar os que pertencem c exclusivamente a Buenos-Ayres. Sem pretender que sejam Ilegtimos os ttulos que Francisco de la Serna possa apreaentar em austentago do direito que allega, julgo fra de toda a durida que, om face de Tactos to nota- veis, todos ligados s questes de propredade territorial, foi bem cabido o apoio diplomtico oo assumpto de que trato. O Sr. ministro das relages exteriores disse em sua nota de 23 de maio do anno prximo passado que o seu governo, oceupando-se com as medi- das que teria de propor assembla geral para garantir a propredade particular, oomera em 4 !??Ui mez urna commissao identifica, incum- bida de dar o seu parecer nao s sobre a maoeira dechegar-se ao desemmaranhamento dos ttulos de propredade, mas tambem sobre a medigo ge- ral do territorio da repblica. E' de esperar-se que por meio dessa medida e de outras que ella origine se chegue a conseguir o resultado que se tem era vista. E' to avultado o numero de brasileiros estabe- lecidos no Estado Oriental e to subido o valor dos campos que elles possuem e oceupam, que o governo de sua magestade nao pode deixer de prestar a este assumpto a mais constante e seria attengao. rrebalamento de dous filhos menores de um sub- __ dilo brasileiro. Sob este titulo menconou o relatorio do anno prximo passado ama reclamago iniciada pela legago imperial em Montevideo avista de infor- mago prestada pelo vice-consul em Taquarem- b. Os menores, que se dizia terem sido arre- batados, eram filhos do subdito brasileiro N. Br- relo. Como se declarou no mencionado relatorio, o ministro das relages exteriores assegurra que era inexacto o facto denunciado e prometiera provar a sna assergo por meio do summario que se eslava concluindo. Em 2 de agosto, como se v da nota dessa da- ta, poz S. Exc. esse summario disposigo do encarregado de negocios interino do Brasil. Re- sulta desse documento que, seguodo as declara- goes de Barreto, nao existir semelbaote rapto, e que elle, receioso de que a autoridade policial quizesse tomar-lhe os filhos, pedir a prolecgo de um Albino Barreto, para que este inlerce- desse com o chefe poltico e com o vice-consul do imperio. Essas declaragoes nao eslo em harmona com as que o mesmo Barreto fizera a Albino de Mello, ao qual affirmra positivamente que seus filhos lhe tinham sido arrebatados. Talvez pudessem ellas ser explicadas pelo terror de que se teria possuido em presenga da autoridade, seodo elle summamente tmido e ignorante ; mas como seos filhos lhe esto restituidos, pJe-se considerar este assumpto concluido. Assalto e saque da casa do subdito brasileiro Condeixa e ferimento grave de um filho seu. No dia 20 de Janeiro do correte anno foi as- saltada e saqueada, no districto de Sarandi, de- partamento de Maldooado, a casado mencionado subdito brasileiro, sendo nesse acto gravemente tendo um filho seu. A legago imperiaj, logo que esse facto lhe constou, levou-o ao conhecimento do governo oriental. O chefe poltico respectivo, a quem se pedio oformago, respondeuque, encontrando o com- misserio da polica do dialricto alguma difficui- dade nao s para averiguar o facto como tambem para descubrir os delioquentes, ia partir em pessoa afim de lomar as medidas necessarias. Assalto e saque da casa de Amando Yaz e ten- tativas contra a honra de mulheres nella exis- laiivas contra a honra de mulheres nella exis- e, prendendo o official sob cuja guarda se echava, vetT'JanT', *f "*? P,T- J'L?e li- Brg.M !ttaud0 fra morl0' Pu"" Posicao tetro, Manoel Salvador. Zefermo Ohvtxra do ra d nnnarin r * vetra, Manoel Salvador, Ztferino Oliveira e Jos Gutierres, arbitrariamente destinados ao servico militar.Prisao injusta e torturas de que foi victima Manoel Marques. Estes tres assumptos foram tratados pela lega- go imperial conjunctamente na correspondencia que encontrareis no lugar competente. Amancio Vaz reside na costa do Cunha Pet, departamento de Taquaremb. No dia 23 de setembro do anno prximo passado fot sna casa asssltada e saqueada por cinco homeos, que ao mesmo tempo lentaram violar a honra de algumas mulheres que all encontraram. Tendo elles va- rejado a casa em busca do seu dono, que feliz- mente se achava ausente, pde-se suppr que meditavam delicio, grave contra a sua pessoa. Disse o chefe poltico'que, logo que leve no- ticia desse successo, ordenou ao commissario de polica da secgo respectiva que procedesse captura dos delioquentes, e que o commissario, nao tendo conseguido esse objecto, se dirigir ao estabelecimenlo de Vaz e nelle permanecer al- guns dias afim de proteg-lo cootra os ultrajes com que o ameagavam seus proprios vizinhos. Como se v, o delicio nao foi negado, mas os seus autores nao foram punidos. Parece que Jos de Oliveira, Manoel Salvador, Zeferino Oliveira e Jos Gutierres haviam com- meltido deudos sem gravidade, e que o chefe poltico do departamento do Cerro Largo, por ar- bitrio seu, os destinara ao servico militar nos corpos de lioha, remellendo-os com esse objec- to para Montevideo disposigo do ministro da guerra. Parece mais que, -nao quereodo elles contractar-se para semelhaate servigo, foram pos- tos ordem do ministro do governo, que, por seu turno, os entregou ao juiz do crime da se- gunda secgo. O Sr. mioistro das relages exteriores declarou que Jos Gutierres era Oriental; que os outros tres, que eram aecusados de haver commettido abigeato, tinham aido postos em liberdade por disposigo tomada no dia 19 de novembro, iul- gando-se sufficieote punigo o tempo de pnso que j tinham ssffrido ; mas que nao haviam si- do forgados ao servigo militar antes nem depois da sua chegada a Montevideo. Nao se deve recusar crdito palavra de S. Exc. Cumpre entretanto observar que o juiz do crime declarara ao cnsul geral do imperio que nem ao manos lioha podido obter do chele po- ltico do Cerro Largo as informages que deviam servir de fundamento ao procedimeoto judicial; e que os tres individuos, cuja nacionalidade nao fra contestada, foram postos em liberdade de- pois da opportuna interrengo exercida pela le- gago imperial. Manoel Marques, residente no mesmo depar- tamento do Cerro Largo, foi preso violenta e in- justamente e conservado durante trala dias na cadeia da villa de Mello, com os bragos dilacera- dos e deslocidos pela tensio com que os amar- raran) quando o prenderam e conduziram para aquella villa. Tambem ae lhe imputou o delicio de abigeato, sem duvida para cohonestar aquellos actos vio- lentos ; mas a aaa innocencia era to evidente que, formando-se-lhe processo, foi absolvido. Ahi foram testemunhas os seus proprios perse- guidores. Ainda quando o resultado do processo fosse a sua condemnago, era fra de duvida que os in- dividuos, que to brbaramente o tinham tortu- rado, nao podiam deixar de ser punidos pelo de- licio que assim haviam commettido, presciodin- do mesmo daquelle que resultara de urna aocu- saco injuriosa e falsa. Mas, por mais estranho que parega, certo que a mesma sentenga que absolveu a um absol veu aos outros. O Sr. ministro das relages exteriores limitou- se a declarar, isso accrescenlando que o tenente alcaide do districto, e. nao a galidaJe de urna sentenga pronunciada por au- toridade competente. Esta maneira de considerar a questo originou entre a legago imperial e o ministerio das rela- ges exterijres urna discusso de principios, por aquel.a mui bem sustentada, acerca da prolec- go que a autoridade local deve ao estrangeiro residente no seu territorio e da acgo diplomti- ca que a deve substituir, se ella lhe falta. O governo oriental tem ltimamente procurado limitar aque-.la iotervengo, invocando a inde- pendencia do poder judiciario e os recursos da appellago que as leis do paiz afiangam aos que se considerara losados pelos juizes inferiores. O governo imperial, que nao reconhece no seu pas iotervengo inopporluna, est mui longe da aulonsa-la ainda mesmo em beneficio dos sub- ditos do imperador; mas sabe que os agentes diplomticos do mesmo senhor em Moutivedo- jamis excedersm os limites tragados pelos prin- cipios do direito internacional, e v com pezar que, anda mesmo nos casos, em que esses agen- tes tem exercido opportunamente a sua inter- vengao, nenhuma tem sido a reparago. Todos os delictos, coramettidos contra as pessoa3 e pro- piedades de subditos brasileiros, tem fleado al hoje constante e completamente impunes. Assassinatos de subditos brasileiros. Tenho o pezar de communicar-vos que conti- nuara os assassinatos de subditos brasileiros. No relatorio do anno prximo passado se vos dau conta das reclamagoes iniciadas acerca dos de Manoel Andr, Joaquim de Moraea Cunha a Ilomao Alves da Fontoura Riquinho. Annexa ar> presente relatorio acharis a correspondencia ha- vide subsequentemenle. Quanlo ao primeiro desses homicidios, o juiz nscal, examinados os autos que lhe foram sub- meltidos, declarou que, segundo as provas all exhibidas, Maooel Andr nao fora assassinado mas se suicidara. * A respeito do seguodo, o ministro das relages extonores participou legago imperial que Fran- cisco Roso, que se presuma ser o aseassino da Joaquim de Moraea Cunha, fra remetlido pela chefe poltico de Soriano para Montivedo dis- posigo do juiz do crime da 2 secgo com o sum- mario respectivo. Quauto ao terceiro, disse o mencionado minis- tro que a morte de Romo Alves da Fontoura Aiquinho fra casual, como elle mesmo declarou antes dfe expirar ; mas que apezar disso, dera-sa conhecimento do processo ao alcaide ordinaria de Taquaremb, pondo-se sua disposigo as pessoas que parecam implicadas nesse desagra- da vel successo. Posteriormente data do ultimo relatorio leve- o governo imperial noticia de mais seis assassina- tos. Sao elles os segainles: Francisco Borges foi assassinado no departa* ment de Taquaremb pelo commissario de po- lica Maooel Garca na oceasio em que, com a pretexto de executar urna ordem relativa a des- pejo de campos oceupados por intrusos, om juiz de paz, frente de forga armada, commetteu as violencias, de que vos dou conta em outra parla deste relatorio. A legago imperial denunciou esse deudo ao goveruu oriental em notas de 12 de setembro e 27 de outubro, relativas aquellas violencia*. Em 19 de Janeiro do corrente anna participou o ministro das relages exteriores mesma legago que o chefe poltico, cumprinda s ordens que recebera, instaurara o processo prendendo o official sob cuja guarda se achava do alcaide ordinario. Ignacio Pereira da Silva e Manoel Antonio Pe- reira, residentes no mesmo departamento de Ta- quaremb, ahi foram assassioados no dia 8 da Janeiro do correnle anno. O encarregado de ne- gocios interino do Brasil denundou esses homi- cidios ao Sr. ministro das relages exteriores, e* segundo a nota de S. Exc. de 13 de margo, es- cripia avista de informago do respectivo alcaid ordinario, s faltavam algumas citages para qua processo subisse ao juiz superior. N. Correa foi morto no dia 22 de fevereiro no> lugar denomioado Cordovez departamento- do Cerro Largo, pelo sargento de polica do mes- mo lugar Raphael Mondonga. Valentn) Moreira, residente no districto de S. Carlos, departamento de Maldonado, foi ahi as- sassinado no dia 16 de margo. A legago denunciou ambos esses deudos por nota de 23 daquelle mez, e no Io de abril parti- cipou -lhe o ministro das relages exteriores qu ordenara aos respectivos ebefes polticos que pro- cedessem s necessarias investigages. Consta finalmente que no dia 20 de outubro da anno prximo passado foi Floresbello da Silva Pimeotel Jnior morto traigao no Estado O rieotal, no lugar chamado Cantas, por um sar- gento de policia e um indio seu companheiro. Portugal. Moeda falsa. A convengo celebrada entre o governo impe- rial e o de S. M. Fidelissima em 12 de Janeiro da 1855, veio dar melhor garanta aos legitimos in- teresses brasiUiros contra os aadazes traficantes nquelle reino da nossa moeda metallica, notas do banco, bilhetes do thesouro, oo outros quaes- quer ttulos autorisados por le, provendo assim de remedio um mal, que tanto affectara as boas> relages entre os dous paites. At ento, a falsificago da moeda brasileira constitua um ramo de industria, por assim di- rer, permittida ; os traficantes nao se escondan affrontavam mesmo a moral publica, porque es- tavam seguros da impunidade. Depois de ajustada e saocciooada aquella con- vengo, as providencias nella adoptadas, e as me- didas administrativas que o governo de S. M. Fi- delissima foi aulorisado a empregar, para obstar a taes crimes, assim como para perseguir, pro- ceasar e punir, aos respectivos autores, exerce- ram urna benfica influencia na jreveogo e re presso de todas aa torpea empresas. Comegou desde ento a declinar o crime, zona- bando porm sempre da acgo da autoridade. Subsistiam alguns elementos qua tanto haviam acorogoado, e mais do que isso a tolerancia da certas funecionarios pblicos menos escrupulo- sos oo cumprimento de seus devores. Nao se acreditava seriamente na energa dar governo de S. M. Fidelissima para extinguir um mal to enraizado. Conseguiram assim a immoralidade o o crm> neutraliaar os esfurgos perseverantes dos agente brasileiros, junto do governo de S. M. Fidelis- sima. Tornou-se portanto da maior urgencia a adop- gao de novas medidas legislativas, que compie- tassem a legislago penal existente e urna acgo mais directa do governo* Urna daa principaes providencias administrati- vas consistia na substituigao do varias autoridades que, em alguna pontos do reino, procediam irre- gularmente. Com a lei de 4 de junho de 1859, cujas provi- dencias di3posiges ja foram annunciadas. no re- latorio de meu illuatrado antecessor, e com a nomeago de magistrados e outros fuascionaikos. 5robos para vigiar com xelo e activiade em ana el execugo, desappareceu a gravidade de ta escandalosas especulages. Pela primeira vez esba ao governo imperial a -----, ^ w polica, interviera atiafacao de annundar-ros que o crime de qua no acto denunciado, e qua o governo nio poda se trata, por effeito de to saluteres medidas, nem derla entrar na apreciaclo da jusliga e lo* >acbaie. boje as coadigoes ordinarias dos da- I m _ RIO DE PBRN1HBIC). SABBiDO 10 DI AGOSTO BE 1861. mesma especie, que te commeltem m qualquer culro piiz. O coDseguimeolo desta sitoaglo coDtra os moe- eiros falsos dependa especia lncete do gpvera* vuxtremo do paiz ; por Uso, lodos os esorgos do aosso B>Dialro e vce-consul braaileirono Porto dirigiani-se a empeohar nesta questo os pro- prios ministros dacotii, por qaesa foram devi- da e honrosameni* Hendidas as fustas reclama- ek> posteriosaente aos fados expostos oo relato- rio do a ano f rexirao pastado, e ae alguna mais aiver logar, pode afiangar-se que, seja qual r a dministragao em Portugal, nao -escaparo os reos vindicta da lei. Assim o espera o govoiao imperial da ."*aldj de do governo de S. M. Fidelissima.; das acerta- das provues da lei de 4 de junho de 1S5.'3, e da vigilancia iaceasaato, que eere e*bfe esle imprtame astuuipto a legago ioj-verial e os SOSS08 agentes consulares, entre os/quaes o vice- sansul do Brasil no Porto, o fer. Bella mi, a que cu est especialmente incumbido esse encar- do, no desempenho do qual te m-se portado com oergia e "acVfiftiftftfl.qatriotis.mo. Os processoB instaurados contra -os falsificado- res e traficantes de moeda falsa, seguem seus tramites ordinarios. Os pronunciados por occasio das appreben- 6*8 effectuadas em Meti Fri, Lamego, Coim- Lra e Penajura continuara a empregar todos os esorcos por aonullar os eflejtos das seotencas coiidmosiorias contra elles preferidas em pr- aneira iustaocia, esgotando os recursos estabele- cidos na leegislaco penal do pai*. Pende da relajo do Porto a decso da causa, relativa aos condemnados pelo jury a 5 anuos de priso, pela tilsitieago das eoias brasileiras de 20000 e lOgOOO reis, apprehendidas na al- fandega aquella '.cidade em 11 de fevereiro de 1859. Nem sempre a aceo da autoridade tem sido escoimada de indulgencia para com alguns reos, aobreludo sao estes importantes, .pelas suas rela- ces e fortuna. Mas felizmente, em alguns ca- sos, nem essa indulgencia, nem as relaces, nem a fortuna Um lid o o poder de habilita-los n opioio publica que os indigita sempre como moedeiros falsos. Violencias dos crusadores e autoridades portu- gutzas contra navios brasikiros. A legago imperial em Lisboa nao tem deixado de insistir pela solugo das reclamaeoes que tem o governo imperial pendentes com o governo de S. M. Fidelissima, em eoosequescia das violen- cias pra tica das pelos cruzadores e nutras autori- dades portuguezas, contra navios brasileiros, por juispeila de se empregarem no trafico, entre os anos de 1839 a 1817. Esta questo ainda permanece nos mesmos termos em que se acbava no anno prximo lindo. Dcima dt maneio. Alguns negociantes brasileiros residentes no Po-to representaram legaco de S. M. o Impe- rador no reino de Portugal contra a intimado -que Ihes foi feila por parte do Osee para paga- jem as decimas de maneio correspondentes ao annos de 1837 a 1842. Como essa exigencia feria os direilos que pelos compromissos interuacionaes oram afian- zados uaquelle reino aos subditos de S. M. o Imperador, a legago brasileira reclamou do go- verno de S. M. Fidelissima a expedigo de or- dens para fazc-la cessar. Aquelle governo immedialameole maodou que ossem annulladas as collectas dessas decimas laucadas aos supplicanles interiormente ao anno de 1842 e ficassem sem effeito as execuees con- tra files a este respeito intentadas, de cnornn- dade com o que se havia pralicado em relac.au aos negociantes britnicos residentes em Por- tugal. (Continuar-se-/ia.) Bem se podra dizerqoe a forma do noiso go- verno a mais pensionada possivel, com quanto nos paraca a aoelhur, que a invencao dos ho- tnens tem posto em execuco. Agors mesmo nos occorreu urna lembranca, que aproveitamos. Quem se persuadirla que a unio norte-americana se separara, depois de tantea anuos de prosjrasslvo melhoramento ; e boje estara em ceofWgrago, culilando-ee ene aos outros? De certo que isto nao acontecera, se a sua firma de governo fosee monarchica hereditaria representativa, onde alleceriam as ambices de urna presidencia. _ Hoje j-so causar admif acae,- j ne se a6 a apologa d* repblica federada da America do norte. E que diremes nos da America do sul, que tem sempre estado em oscillaces desde a sua independencia da m atrpelo-? PERNAMBUCO. REVISTA DIARIA- Consta-nos hav*r resolvido a directora gcral da instruego publica, que os atteslados mensal- menle pessedos aos professores pblicos pelos respectivos delegados Iliterarios devem mencio- nar nao se o numero dos alumnos matriculados, como principalmente aquelle dos que tem effee- tiva frequencia. Esta frequencia enlen4e-se a verificada pelo delegado Iliterario; o qual quando deixe de rea- lior na viita aula, ao menos ui!,.i vez por rofz, dever disto fazer men^ao expressa. A bem da salubridade publlea, imporla que se proveja oo desapparecimento desse reg ou cano que partindo do hospital militar, veos dar na ra do Hospici>, e pelo qual feito todo o des- pejo nao s do referido hospital, como tambem de urna parte dos proprios moradores d'alli. As exhalaces ftidas que se levanlam, mor- menle quando o sol desenvolre todo o seu ar- dor, sao insupportaveis ; e assim provocam um erdadeiro incommodo vizinhanca. Amanha nos communicam que haver na ra do Sebo o africano espectculo do batuque, que all costuma-se fazer aos domingos quasi sempre. Espera-se que seja grande a concurrencia dos batuqueiros, pois que devem vir differenles mui exercitados de alguns engenhos prximos. Nao tendo-se installado a junta de qualifi- cajo de Iguarass no ia designado, fal de novo marcado o da 15 de setembro vindouro para essa reuniao. O Sr. Francisco Correia da Silva e Mello foi interinamente nomcado para exercer os ofQ- cios de partidor e distribuidor do termo do Cabo. O tenenle-coronel Luiz Francisco de Barros Reg acha-se desde 5 do correte em exercicio da primeira vara municipal, como presidente da cmara municipal, por impedimento dos respec- tivos supplentes. O quarto supplentedo juiz municipal deCa- nrob, Jos Francisco dos Santos, em data de 13 do passado, entrn em exercicio do respectivo jnizado. Segunda feira encela os seus trabalhos o la- boratorio de lavagem de ronpa. O exercicio d'arma, de quarta-feira em frente do arsenal de marinha, foi pela companhia de aprendizes menores, e nao pela de artfices, como dissemos. Honlem teve lugar, como annnnciamos a reuniao dos membros da A$sociaao Commercial Beneficente, para o fim de elegerem a nova direc- ?o, que ficou cemposta dos Srs.: Jos Teixeira Bastos. Joo da Silva Regadas. Antonio Marques de Amorim. Eduardo Phenton. Joo Lily. P. C. ron Sehsten. Swifft. J. J. Tasso. Joo Malheus. Estes senhor^e escolheram d'entre ti os seus presidente, viee-presidente, secretario e thesou- xeiro. No dia 8 deete mes foram reeolhidos casa de deteeclo 4 bomet, sendo, 2 hvres e 2 escra- vas, a saber : a ordem do Dr. chefe d polica 1, que o crioulo Juvenal, eaeravo de Luiz Fran- cisco de Barros Rege ; a ordem do subdelegado de Santo Antonio 1; a ordem do da Boa-Vista 1 ; a ordem doda.Capunga 1, que o pardo Ray- mundo, escravo do coronel Domingos Alfonso Nery Ferreira. Mortali da de do bu 9. CaetanaMara do Pilar, Pernambuco, 80 annoa, viuva, Recife, anaarca. Jos Fernandas Vianna, Portugal, 78 annos, casado, Boa-Vista ; erysipella. E haver anda entre nos quem selembre das formas republicanas, tendo em vista tantos ejem- plos da iostabilidade desse governo ? Devemos crer que nao. Nada pede convencer mais ao horneen 4o que a experiencia adquirida no andar dos tem pos I I Somos amigos das liberdades: nao amamos o absolutismo que embrutece a sociedade: mas tambem nao desejamos essa liberdade sem certa coaeco, porque degenera em anarchia. Queremos leis e que aejam respeitadae ; leis, porm, que, rodeando a autoridade do uecessario prestigio para obrar, nao tirem sociedade aquel- las garantas que lhe pertencem, como orieai que da soberana. O suffragio universal, nova tctica poltica, es- t em voga na Italia para a sua unificacao. Tal- vz, porm, se nos nao engaamos, vira lempo em que oa seus colaboradores se arrepeodero de a ter abracado Hodie mihi, era Ubi. Nao prudente ministrar armas com que tam- bem podemos ser feridos. Deixando aqu esta diverso, busquemos o lu- gar que nos compete. J est entre nos o Sr. Dr. Pedro Secundno Mendes Los, empossado do cargo de juiz muni- cipal. O seu carcter sisudo e honesto, e esta- mos convencidos que preeocher bem o seu lu- gar. Tambem por promotor publico o Sr. Dr. Ma- noel Inooceneio de Figueiredo Camargo, que na primeira sesso do jury desempenhou bem o seu ministerio. O Dr. juiz de direilo, o Sr. Jos Felippe de Souza Lelo, vae, como seu velho cqstume, desempenhando ptimamente o seu lugar, com a mesma honradez, sisudez, e zelo que lhe sao conhecido. Talvez que por isto nao agrade a lodos. Nos, porm, preferiremos sempre o magistra- do, que fizer honra ao cargo que oceupa, quel- le'.que o desvirta. O juiz a cujo destino esto confiadas a honra, a vida e propriedade dos cidados, deveeer cir- cunspecto, e olhar com a devida attenco para estes objertos sagrados. Elles nao sao iodiffe- rentes ao Sr. Dr. Jos Felippe de Souza Lean. O delegado de policia, o Sr. alferes Alexandre Jos de Hollanda Cavalcanle, se tem desenvol- vido com a possivel actividade no exercicio do seu cargo. Tem adquirido desafieices e por isso nos consta que representares contra elle teem sido levadas presidencia da provincia '. tentativas mallogradas pata sua desoneraco, porque a pre- sidencia nao est no leme d administrado da provincia para salisfazer paixOes alheias ; e sim para-fazer justicia a quem a merecer. Pelos tactos que por aqu se vo dando, e pelo mais que nos tem constado, sao espiabas de gar- ganta os Srs. Dr. Souza Leo, digno juiz de di- reilo desta comarca, e o delegado de polica. S. Braz, porm, nao quer fazer o milagre aos seus devotos, que, por mais que o invoquen), tem os ouvidos cerrados. Teotou-se urna sociedade theatral, e haveodo j para esse fim 600g000 rs., dissolveu-se por certos desgostos que sobrevieram. Esto installadas duas sociedades de dangas, e em exercicio. Fazemos votos para que conti- nen) ; porque, em quanto a mocidade abi se entretiver, nao se entregar ao pernicioso vicio do jogo. As feiras lem sido concorridas de gneros e de gado vaceum ; o dinheiro, porm, cada vez se torna mais caro. Ficamos aqu. 0 noticiador. ---------*_ Srs. Redactores, U procedimenlo do subde- legado de Beberibe forga-me a tragar estas li- geiras linhas a fim de o Exm. presidente da pro- vincia e o Illm. Sr. Dr. chefe de polica melhor aprecien) a marcha que trilham os negocios po- liciaes desta povoaco, e recooheQam as quali- dades' que adotnatn um dos agentes pobciaes deste districlo, hornera bem celebre por suas facanhas quando oulr'ora traficante e importa- dor negreiro da Costa d'Africa, lestemeoteiro, e'enfant gl do bem conhecido Regadas, que Dos hija___ Antonio Flix dos Santos a autoridade de cujos actos quero oceupar-me, e de cujo proce- dimenlo moral e policial geralmente conhecido de todos quanto habitam esta povoago, digno de severa pnnico, e incapaz de exercer o cargo que oceupa ; e se at hoje nioguem atreveu-se ainda a denunciar os seus mos feitos por urna fatalidade, ou condescendencia criminosa talvez. nao ser o mesmo de buje em dunle, pois cha- mare contra suas villanas o prepotencias a at- tenco publica, e pelo que passo hoje a expr, creio que o Sr. Dr. chefe de polia tomar serias providencias a fim de livrar-no de um to poza- do fardo que supportamos ha 3 annos os terri- veis effeilos da sua policia femeacomo a de- nominara I Queixando-me perante o juizo municipal de Olinda contra Aolouio Crispioiano Padilha e a rr-ulher com quem se diz casado por injurias verbaes, e altribuico da autoridade de um faci criminoso Gquei surprehendido vendo appresen- lar-se em juizo o mesmo subdelegado Antonio Flix, com seus agentes, escrivo Francisco Es- leves e inspecter Eulalio, o juiz de paz Boaven- lura, e o carapina Maitins, meslre das obras pu- blicas, que mprando no Recife, serve sempre como testemuba dos factos, que se do em 0- linda e em Beberibejurando todos a favor dos delioquentes, que erara de boa conducta civil e moral, e que se alguma ioimisade linnam no lugar era por causa de dividas, que elles fa- cilita vara a diversas pessoas, e que o dito Padi- lha um cidadao prestante aos servicos da po- lica, etc. O Sr. subdelegado que j passou pelo dissabor de vero Dr. juiz municipal de eolio da 1* vara do Recife representar ao Dr. chefe de policia contra a infidelidade de seu juramento como autoridade, que por influencias eleiloraes quali- ficra pessoas moradores no Recife, e recoohe- cidos pela relagao do districto, como domicilia- rios de Beberibe I nos perra i i tira protestar tambem contra esse aeu juramento em contrario do que attestou do documento abaixo transcrip- to n. 1 haver receeido queixas de diversas pes- soas, que nao foram por dividas, contra o di- to Padilha. accrescendo as Monotl Mara palos factos pracaos por Padilha Sorprehendido ainda por esse proceder do fa- migerado Antonio Flix dos Sanies, que por des- gra^e subdelegado e juiz de paz da infeliz pe- ?eago de Beberibe. por quanto merador be quasiiannos em dita casa pagando-ifce sempre em trimestre, e semestre vencidos, atrajo1 sjPfrM de-se este realisado, e nem seodo-me previa- menta sigidosea cinco meses, que de ptoeapto pagara, ae tiaaasa scieneta deesa novo atecordo, como sempre hei elto.e appelle para os proprie- tarios deataracn.em cujee asas aerei com miaee familia dehfcee tres irmaassoeira, e que nade lhes fiquei'devendo, requer ao raspee ti re juizo que nao eppuuha-me, e nem nunca oppau-eee, a esse pagamento, que eno o uavla feito per seno achar vencido o eemestre, em q>ie ca>s- tumava pagar, avista de ultimo recibo, e igno- rar inteiramente esse trama do Iracoeiro Anto- nio Flix, que tenlo por fim de injuriar-me nio iuu jurar falsft em juim para ^^iimfttler t acr;o mais infame e descarada propria de quem nao teme a Dos, e nem segu a sua religio 1 ... c que houvesse de mandar contar os autos, e julgasse nullo lodo aquelle procetsado, avistado documento n. S. K' a um' boaoem destes, que est confiada a sorte dos beberibenaes, que j bao cclhidos co- pia de sua moralidade, e de sua pericia policial, pelo fado de nao haver instaurado um s proets- so crime durante tres annos consecutivos^ succe- dendo quasi diariamente crime pblicos e poli- ciales 1 Portauto se o subdelegado de Beberibe li- ona em pouca corita o professor publico do lugar, que ha 4 anuos anda nao oi pesado -alguoaa, os eslylos, conveniencias, regras da liyenrchia social, a senda da boa educarlo nao Ibe permit- tiam haver-se do modo vil e infame porque se houve com um sacerdote, que vive honestamen- te com suas tres irmas acjteiras, como de pu- blica notoriedad^, pacifico e respeitador das leis, a vista dos documentos ns. 3 e 4. Assim pois crea o Sr. Antonio Flix que a injuria, que irrogou-me foi .nui seDsivel por haverem partUhado nno- centementa as minhas tres irmas solteiras, que nao sao as negras escravas com quem vive oo charco i rn mu o do de seus vicios---- sem morali- dade publica, ignorando aioda nos ltimos quar- teis da vida a senda de bom virer de um chris- to, que tomou agua do baptismo I Crea que as minhas tres irmas nao deixare de rogar a Dos pela saude, paz e socego de seu irmo sacerdote, o nico arrimo de suas subsis- tencias, para resignar-se religiosamente com anas pequeninas vingaucas, e que os 4OJ400 de cus- las judiciaes, que torcou-mc aze-las em prejui- zo de minhas irmas, seoo 4O5 clamores de todas unisonas que diariamente em quanto vivas pediro juslicas a Dos contra o perseguidor de seu querido irmo, sero 400400 remoraos de consciencia, que o flagellaro por toda vida pelos juramentos falsos prestados do juizo civil e cri- minal ; sero 40&40O maldicoes que receber do publico sbosalo por esta accao ioiqua e inquali- ficavel com um sacerdote que nao o offendeu, e nem deu motivos para um precedimentomons- tro e descommunal 1.... tiko deixirei tambem em minhs Iracas ora- ges de rogar a Dos que o converta para poder confessar-se e ouvir mlssa que talvez ha bem an- nos nao cumpra estes preceitos sagrados !.... Com a publicacao desta, Srs' redactores muito Ibes obrigar o de Vmc. assignaote obrigado e capello. Padre Francisco Verissimo Bandeira. Beberibe 8 de agosto de 1861. CDOLUMENTOS. N. 1.Atiesto que as queixas que leoho rece- bido contra Antonio Crisfiniano Padilha, fo- ram de Joo Maroel de Siqueira por causa de entrada de animaes em seu sitio (e nao pro- cedeu contra a infracto das posturas munici- paes....)ede Luciano de Mello por causa de um cachorro da ca$a que entraodo em sua casa,e des- confiando que estivesse damoado, malou-o E nada mais me consta a excepeo de urna alterca- cao com Firmioo Gomes por Padilha cobrar urna quanlia que lhe devia (quando nao houve alter- cado e sim um ficto criminoso de o Padilha contender e aggredir com urna ica de pOota, arma que nunca larga, ao mencionado Firmi- oo___) Subdelegada do districto de beberibe 22 de maio de 1861. yin ionio Flix dos Santos. N- 2.Recebi do Rvd. Fraocisco Verisgimo Bandeira a quanlia de 1189313 importancia de principal e custas d'accao execiliva que propoz o Sr. Antonio Flix dos Santos pelos alugueres da easa terrea de taipa de Beberibe, em que mo rava o mesmo Rvd, assim como as chaves. Olinda 7 de julho de 1861. Manoel Pereira Drando, procurador bastante. N. 3.Certifico que por este meu cartorio o3o consta que o supplicaote tenba dado denuncia, ou queixa de pessoa alguma deste districto, tam- bem nao consta que pessoa alguma tenha dado queixa cu denuncia contra o supplicante, e nem corre processo crime contra o mesmo. O refe- rido verdade ao qual me reporto. Beberibe 22 de maio de 1861. Em f de verdade, Francisco Esleves de bro. _ N. 4,Atiesto que o supplicante Rvm, Fran- cisco Verissimo Bandeira, de boa conducta ci- vil e moral e que conserva em sua companhia tres irmas solteiras, e honestases quaes alimen- ta.... outro sim o supplicante respeitador das leis. e das autoridades constituida!'. Doavenlura de Mello Castello-Bronco, delega- do supplente. do advogado, que as actuaos autoridades do Li- moeiro, agradam a populacio sensata da comar- ca, e ellas s desagradis ao diminuto grupo de ^"l.tfy*. ^nrado rbula, que por d- mele Maseedo, e se qu6r saber compare o ac- iatal estado da comarca com o passado, sendo es- sa com paracao feita por pessoas imparciaes, e o per hosseng apaixonades, ees quaes ceja interese* da>#actko: o que aae admira, Srs. re- dacteees,Aqtas ai Ilustrada redaecio do Cimtli- teCMSksJ mostliesida como abose a causa de umfceeaem isdetessado no fete. e que s6 tem em cas, e para Ua eaber quem ase advogado leia os documentes abaixo transcriptos, pase ver at que ponto ebega o pedantismo e a ignoran- cia : com a publicacao desees linhas muito ate Desheredo. Vareo Tlio dos Reis Lima. Instrumento de publica forma da petico deAn- tonio Pereira da Silva Caninana. Illustrissimo Senhor juiz de paz em exercicio, Antonio Pereira da Silva Caninana, tendo justo motivo i allegar tontra a senlenc,a que fora hoje por V. S. proferida em audiencia deste juizo con- tra o supplicante, vem com todo o respeito pe- dir vista para embargos a referida senlenca na onformidade da ordenarlo Hv. 3 tit. 66, 8 6. til. 84 8., til. 26 17. t. 86 Pereira e Souza 292, Manual Pratico C. de G. primeira parte 2. o. 3, uestes termos e por nao aer a senlenca d que pede o supplicante vista de que trati a Carta Regia de 1605, Alvar de 10de Janeiro de 1619, decreto de 13 de outubro de 1891, Alvar de 27 de oovembro de 1691, Alvar de 13 de no- I vembro de 1610, carta regia de 5 de Janeiro de 1617, o supplicante espera, que a vista, vais da ordenado liv. 3. tit, 20 20 e 31, tit. 6 g 6., tit. 84 8., til. 86 i 3., 6. e 17 seja concedida a referid viste do que receber merc. Oadvogado, Jote Antonio da Siha e Mello. Liuioeiro, 7 de junho de 1859. A vista do regulamentode 15 de margo de 1842, alvar de 26 de outubro d 1843, ordeoacio liv. l.t. 65 i.e oulros tem lugar a vista pe- dida. Limoeiro, 7 de junho de 1859. Revoredo. Illm. Sr., o supplicante replicando com o de- vido respeito tem a dizer, que nao leudo o des- pacho de V. S. alliogido a questo, pois tratan- do o supplicante do direito que tem pare mere- cer vista da seotenga desse juizo o despacho se refere a formula do processo do juiz de paz e at- tribuieo do mesmo juizo, nSvJ se julga per isso o supplicante deferido e de novo pede que esle respettarel juizo atteodendo para a ordenaco liv. 1. tit. 5. 42 digesto portuguez, tomol. art. 37 lhe delira comjustija.Receber merc. O advogado, Jos Antonio da Silva e Mello. Limoeiro, 8 de junho de 1859. Nao tem lugar.Villa do Limoeiro 10 de junho de 1859.Revoredo. Illm. Sr.Com o devido respeito triplicando, diz o supplicante, que ainda se nao julga derido, porquanlo tendo sido sse juizo aquelle onde-fura annullado o primeira processo do supplicante por falta de formulas, sendo o juizo coodemnado as custas na conbrmidade da respectiva sentenga, o supplicante julga essa juizo suspeilo, e pede que na coniormidade do art. 61 do cdigo do processo e da ordenago livro primeiro Ululo 86 principio ; assim se julga o mesmo juizo passando a seu re- querimenlo a ser differido pelo respectivo sup plicaote na coniormidade do 62 do mesmo c- digo. Em lempo declara o supplicaote que hoje 14 do correte que leve scieoeia do despacho de que triplica. Pede que na coniormidade do expendido seja aeeita 1 suspeico, e que receber merc.Como procurador Jos Aotooio da Silva e Mello. Limoeiro 14 de junho de 1859.ludefirJa a treplica por nao ter applicaco a questo as leis citadas pelo supplicante ; e ser inexacta a allega- (o relativamente a senlenca de que falla ; quan- to porm a dizer que someote hoje chegou a seu conhecimento o despacho da su replica, foi por nao a ter procurado desde o dia 10. Villa do Limoeiri 14 de junho de 1859.Ra- mos. Correspondencias. COMARCA DE 8. ANTJIO. Srs. Redactores. Se o victoriense deixon de vos dar notieias do quanto por esta trra se tem passado, um novo noticiador vae oceupar o seu lugar, e vos por a par de tuda quanto fdr digno de saber-se, e se em vos encontrar apoio, ne- obuma duvida teremoa de vos ir encommodando com as oossas letras em linguagem rasteira, mas euunciadora da verdade. Pois bem, o lempo se ae pausado em revises de votantes, em qnal- licacoes da guarda nacional, em eonselhos de re- vista, en seseos do jery; em correcces, em sessoes da cmara municipal, em leiceea de sorte, que pouco lempo resta para os trabalhos domeslcoe, mormente aquelles, a quem incum- be a obrigacio da aasistir a estes ditTerentes ra- jios do sereic nacional. Srs. redactores.Acabo de 1er o Constitucio- nal do ultimo de julho, aonde sou calumniado pelo rbula Jos Antonio da Silva e Mello, que vista de sua educagao nao o poda fazer por ou- tra forma, visto que lhe falta a linguagem poli Ja, que s pdde ter aquelle que recebeu urna edu- cagao ; nao retribuo a este honrado rbula os epithelos com que me mimoaeou, porque entre o juiz municipal e o de orphos do termo do Li- moeiro MarcojTulio dos Res Lima e Jos Au- tono da Silva Mello existe urna distancia immen- sa, a este s cabe a linguagem de que usa, e o honrado advogado bem me enteode, e portante nao deseo ao lodacal a que me quer arraslar : diz o honrado advogado, na sua correspondencia ultima, que paseei ao juiz municipal supplente, oilo feilos civis e duas causas orpbnologicas, preciso provar, nao basta allegar, e mesmo ser bom que diga quanto tempe estiveras naminha concluso, para poder ser accusido ;diz elle, que fujo de responsabilidade, e no enlamo que no superior tribunal da relaco existen) penden- tes quatr appellaces, cujas sestencu foram por mim dadas; no tribunal do commercio existe um aggravo por mim minutado, dos meus actos desejo e quero responsabilidade quando eu a merecer, e nao quero que eulros me sirvam de testa de ferro : nao sei aonde que existe a con- tradanza de ue passar continuamente a vara de supplentes ; desde que fui nemeado juiz muni- cipal, leoho deixado o exercicio do lugar por daus vezes, e isto para assumir o exercicio do lugar de juiz de direito ; s jnrei suspeigo n'um processo, por ter o autor 'aasignado urna representarlo contra as autoridades da comoaar- ca depois da eleico primaria ; e a primeira ver que assumi a vara de direito tlnba s de exerci- queixae lam bem de ci de juiz municipal um mez 0 deseoove das, . meados por Paeilba o sei qual fosse a alluvio de feitos que pas- em Mirueira onde sempre fora tdo por desordei- sasse: dos meus trabalhos diz o honrado adro- ro, dezertor, comprador de objecioa furtados,' gado, nao tem resultado nenhur beneficio ao seductor de escravos alheios. condezindo dali. foro ; pura verdade, porque o honrado advoga- pera Beberibe um cavalle, euja posse e domi- do, nao tem mais pblido embargos na preprieda- nio era-lhe contestado, e que nenhuma provi- dencia deu como subdelegado ; o bem asiim as de seu inspector Eulalio, que represenloa con- tra o dito Padilha por este haver-se negado aos de albeia pelas custas de um processo futuro ; tenho feito os inventarios que existen) por fa- zer e alguns_ delles deade a poca do cholera, mas aioda nao os fiz e julguei em ferias e aiada servidos da polica, e resistido a ordem de pri- nao proceda factura d inventarioas"fe"rias"d sao, que lhe intimara ioflagraoie no exercicio de suas fuocQdes policiaes por insultes e iojuriae verbaes feilas a si em publico, e a nada provi- denciou com sorpreza de 3 teslemunhas alm de outras presenciaes, que viram desmoraliaado o inspector, e impune o dita Padilha, que at heje jmaia foi en com modado para servicos da poli- ca com o insutivo para novo crime I Iosaciavel aiada o mesmo subdelegado sao acbando moti- vo, por que podesse crimioar-me, em represa- lia da admoeslacao prudente, que lhe fiz ha um anno por haver exorbilado seus devores com pes- soas honestas e pacificas, sendo alias pusil- nime, e cobarde com oulros.... contra quem nada faz, e nem tem feito, requereu ao juizo municipal de Olinda que sendo-Ihe eu devedor de 5 mezes do aluguer de urna sua easa, em que morava, sem lhe querer pagar, e nem des- occupa-la houvesse de fazer expedir o mandado executivo para ser pago inconlinete, e desee- upada a casa dentro em 24 horas, o que assim deferido pelo juizo com previo juramento do subdelegado, appresentaram-se dous ofBaiaes do juizo exigiodo-me o fiel cumplimento do man- dado por odio, despeito e mtitUtH semana santa, s tenho lido onze mezes e viole e qualro das de exercicio de juiz municipal, e durante esse lempo, exislem qu&tro appellaces civis, um aggravo commercial e urna appellacao orphuologicA, tenho instaurado quatorze pro- eessos crime, sendo cinco por furtp de cavallos, um de resistencia, um de tomada de presos, e oa oulros por ferimentos grave, uso de arma o a- meacas,.fiz recolher do 1* de Janeiro ao ultimo de margo a quanlia de 2:4859485 e quasi igual quantia no segundo trimestres; quando no exerci- cio da vara de direilo convoquei e presid a 2*ses- so do jury, appellado de duas abiolvige : co- mo sp pode dizer, que fujo de responsabilidade ; aponte o honrado rbula um feito em que eu recebesse peita para dar senlenca; .mostr a mioha condescendencia em consentir 0 dinhei- ro de orphos nimio dos tutores, aponte crimes que me ossem denunciados e eu nio procedes- se contra os delinquentes ; mas o que se pode esperar do honrado robui, quando j o anno passado dizia, queeu liaba como juiz de direito processos na minba concluso a seis e 8 mezes, quando eu ainda sito liaba cinco mates de no- meago de juir municipal; fique certo o bonra- 0 supplicante ainda volla nao saUsfeito com o despacho que esse juizo dera a sua treplica, volla parque o poder desse juizo nao lhe pode tolher ainda o direito de fallar como tem pralicado rela- tivamente a juatiga de aua*causa. A legislago citada pelo suplicante tem toda applcago menos em urna mente caprichosa, como a desse juizo, que a lempo iodefiri lodss as preleoges do supplicante. A ioexactido quanto allegago relativameala a senteoca de que falla o supplicante em sua treplica de tanto peso quaio a falta de legislago citada, e parece fundada na mesma razo de capricho bem des- conveniente a posigo de um juiz ; por isso o supplicante ja nao citando lei alguma por lhe pa- receres) que nao importara a esse juizo, pede comtudo a esse juizo que reconsiderando em seus despachos lhe delira como for de lei, denuociao- do-se menos ioteressado na mesma causa adra de que o supplicante nao seja preciso langar mo dos recursos que para o supplicante as valiosas leis lhe permittem. Receber merc. Como procurador Jos Antonio da Silva e Mello. Limoeiro 15 de junho de 1859-Juro suspei- goLimoeiro 16 de junho de 1859.Ramos. E mais se nao cootinha em ditapetlgo, replica e treplica e despacho aqu copiado, que eu lahel- lio abaixo declarado e aasignado, bem e fielmen- te fiz copiar do proprio original, o qual entreguei ao proprio portador, que me o apreseotou para tirar a presente publica forma, nesta villa eco- marca do Limoeiro, aos vintenias do mez de ju- nho do anno do nascimento de Nosso Senhor Je- ss Chrtsto de 1860, 39 da independencia e do imperio do Brasil. Eu Luiz Paulino Vieira de Mello tabellio pu- blico de notas z, escrever e subiere vi.Em tes- temunho de verdade.O tabellio publico Luiz Paulino Vieira de Mello. 0 escrivo Vieira de Mello, revendo os autos de embargos em que embrgame Joaqun Olega- rio Gomes da Silva, e embargado Joaqun) Jos de Mello Lima, d por certido a petico de em- bargo o despache que concedeu, e se foi elle fei- to ou nao ; e ae pode comp tabellio declarar de quem a lettra da peligao : assim o cumpra. LBoeire i de junho de 1861.Marco Tulio dos Reis Lima. Luiz Paulino Vieira de Helio, segunda-'- vellio publico do judicial e notas, escrivo d\ ame e civil vitalicio, nesta villa e comarca doTTmoairo provincia de Pernambuco, por 6. M. imperial e constitucional que Dees guarde, etc. Certifico que revendo os autos de embargo de que faz menco a portara suppra, delle as folhas duas consta a petico do theor seguale : Illm. Sr. Dr. juiz municipalDuJoaquim Ole- gario Gomes da Silva, que tendo dado contra Joa- qun) Jos de Mello Lisia, una queixa polo crime de damoo e injuria, e recelando que o supplioado disponha de um uoieo cavallo que poesue, com cujo valor tem de pagar as custas do processo, e compromeUendo-se o supplicante a provar os re- quisitos que a le exige, vem pedir a V. S. para que ordene embargo no sobredi lo cavallo, do que o supplicante receber merc.Joaquim Olega- rio Gomes da Silva, Sim.Villa de Limoeiro 5 de margo de 1860. Pires. Certifico mais que dos meemos autos consta ter-se effectuado e embargo. Certifico finalmente, e deu f que a lettra da petico de embargo cima declarado do advo- gado Jos Antonio da Silva Mello.Julgo por- tauto ter omprido. Portara retro. Villa do Limoeiro 2 de agosto de 1861. Eu Luiz Paulioo Vieira de Mello, escrivo que esta fiz escrever e subscrevi.Em f de verdade. Luiz Paulino Vieira de Mello. A' vista de semelhante insistencia disse que se soubesse pnmeiro do prego da alforria, que depois respondera. s> Nao* mais me lembrava disto quando em abril (em um domingo) appireceu em mioha casa uma prets, que me foi apresentada, como aquella em favor de quem se me poda um emprestimo, e que sae procura va jara obter uma res posta de- cisiva. Respond nos mesmos termos cima declara- dos, isto que se me declarasse o prego da al- terna e nao sabendo a preM responder retirou-se declarando que procurara eabe-lode sua seoho- ra, pessoa que es aiada hoje nao conhego, enem sai aonde reside. No domingo segainte tornou a preU para dizer, que o marido de sua aenbora se entendera comi- s>> a respeito della. Com effeito em principio de maio appareceu pela .primeira vez em man sscriploxio, na raHj Imperador, o Sr. Francisco Nanee Vianna, a quem apenas conbecia de vista, e indagando qual o no- gocio que ali o levava disse-me que era marido da seo hora da preta Filippa, que desejava liber- ta r-se, e que lhe pedir sobre sso eomigo seen- lendeese. Expuz-lhe todo quanto havia occorrido, e fi- nallsei perguntando-lhe pelo prego da alforria respondeu-me, que sendo tal negocio lodo par- ticular de sua anulher, com ella combinara e de- pois voltaria. Mo dia 27 de maio voltou ao meu eaeriplorio o Sr. Vianna, para dizer-me, que tendo sido a os- era va Filippa doada sua mulber pelo Sr. Tran- cisco Antonio das Cbagas com a condigo de por morte della Qcar livre a dita ascrava, eslava a sua mulber disposla a passar-lhe logo a carta de [ liberdade mediante a quantia de 100*000. A' vista da exiguidade do pedido resolvi-me a beneficiar m dita preta : mais nao tendo promptos oaquella occasio os IOO5OOO, disse ao Sr. Vian- na que tivesse a bondade de vir recebo-Ios no dia 1 de junho. No dia aprazado o Sr. Vianna nao se deixou esperar, e parante algumas pesios recebes o di- nheiro, e entregou-me a carta de liberdade da preta referida, na qual se consignara a clausula de prestsr-me a libertada servicos por dous an- nos. No acto da entrega da carta declarei ao Sr. Vianna quella clausula era desnecessaris, e que eu a coosiderava de oeobum effeito. Cinco das depois veio para a minhs casa a dita preta, pedindo proteegao, porque a pretendiam caplvar, e em mioha casa se tem conservado at hoje. vindo muitas vezes cidade. A' vista da allegago da preta. e de um aonun- ci que appareceu, em que se dizia estar ella f- gida, entend que em seu favor devia requerer mandado de manutengan, uma vez que tioha ella uma carta de liberdade passada por aquella que se dizia sua legitima seahora ; e efectivamente o Gz, drigindo uma petigo ao Dr. juiz munici- pal da primeira vara, que defiri favoravelmeme passando-se o mandado pelo cartorio do Sr. es- crivo Baplisti. Depois de obtida a manuleoco da liberdade da preta dirigi-me ao Sr. Iouoceneio Goianua, autor do annuncio contra ella, para saber se com effeito Pilippa era a propria, que eslava em mi- oha Casa, Ento fui informadode que o Sr. Gotanno Jnior tinha comprado a um terceiro ot servicos da preta Filippa, durante a vida da mulher do Sr. Vianna pela quantia de 1:00Q9. Immediatamenle narrei a este senhor tudo quanto tica dito, indicando-lhe o cartorio por onde se expedir o mandado. Tenho consciencia de me ter portado em todo este negocio com a melhor boa f, ignorando to- das as transaeges havides sobre os servigos da preta Filippa. Pouco me importa que o pleito que hoje traz o Sr. GoiaoBa com a preta Filippa, se decida a favor desta ou dsquelU. Neohum embarago opporei a que o Sr. Goian- na ventile o seu direito perante os tribuna es do paiz, que por certo faro justica a quem a liver por si. Deixarei em silencio o aparte do impresso do Sr. Goanna em que se procura ferir a mioha re- pulago. Tenho caridade bastant para perdoar as of- fensas recebida, assim como algum amor proprio para oo descer apaohar a luva que uaquelle impresso ae me atira. Recite 4 de agosto de 1861. - Joaquim de Albuquerque Mello. achava o Dr. juiz especial do commercio Frao- cisco de Assis Pereira Rocha, eomigo escrivo do aeu cargo, adianto nemeado, o sendo abi presen- te! os supplicanles por sea advogado, e o suppli- cado Jos de Aleoquer Simes do Amaral, e sen- do esle pergunlado por aquelles, respondeu que as letras per elle saccadas e aceitas por Gouveia 4 Araujo, foram por transaeges particulares, e estranbas sociedade, de que elle fazia parte, porque como socio gerente della, vio-se obriga- do usar assim da firma social m razio de que soffrendo o seuferedito particular por deixar de pagar promptamente algumas letras que havia endossado com o aeu proprio nosae, tambem vi- nba soffrer o crdito da casa de que elle res- pndeme era socio gerente, e por essa rasero isto tizera, e nesta conformioade elle respndante en- dossou com a mesma firma social outras letras conforme uma Dota que apresentou e que est em jutze ; seoeo que por ser o producto xn tees le- tras em proveito particular delle respndeme, aarazemir a sua firma, e per isso deixou de en- trar esse producto para a caixa da mencionada sociedade. * Disse mais, que o valle per elle passado pare garantir o pagamento das suas letras saccadas por elle respndeme, e aceitas por Gouveia & Araujo, foi o dito vale per equivoco a asignad o com a lirma de Amaral, AUes & Companhia, quando devera ser pelo seu proprio nome. como foi ao saque das letras, sendo que as cioco letras eodossadas por elle respondente, entre as quaes as de Antonio Emygdio Ribeiro, embora lenham a firma social, foram por trausaegao cima men- cionadas delle respondente. Disse mais, que entre aquellas letras constantes da referida nota, se acba uma, a qual foi descon- tada a Manoel Ribeira de Carvalho, dizeado este, que era o descont feito com dinheiro de Ges & Bastos, seudo que sata letra, j com a firma del- le respondente, e aceita por Jos Gongalves Mal- veira, tambem fura eodossada com a firma de Amaral, AlvestS Companhia, por exigir o mesmo Carvalho mais uma firma para maior garanta, vista do estado critico da praga, ao que elle res- pondente se preslou, Dio dizeado aquelle Carva- lho que essa quanlia era para negocios particula- res delle respondente e nao de sua casa commer- cial, por isso lhe nao convir, pois do contrario nao effectuaria semelhante descont. Disse aiada, que elle respondente nao deu co- nhecimento de taea descont so seu socio ; po- rm elle respondente er que o saba, por lhe ha- verem dito. Disse mais, que elle respondente usou assim da firma social para seas negocios particulares, por assim o autorisar o contrato social ; sendo que por esse mesmo uso da firma pare seus ne- gocios particulares perdeu o direito de socio, como lhe mpuoha um dos artigos do mesmo contrato, o que s lbe dava faculdade para usar da dita firma para negocios sociaes. E mais nada tendo a se perguotar deu o juiz a diligencia 'por feita e concluida, mandou lavrar esle auto, no qual depois de lido se lirmou com as pessoas no principio desta declarados. Eu Manoel Mara Rodrigues do Nascimento, escrivo a subscrevi. (Assignados.J Assis. Jos de Alenquer Si- mes do Amaral. Dr. Antonio de Vasconcelos Menezes de Drummond. E' chegado a esta provincia o insigne ho- meapatha francez Carlos Viard, que as provin- cias da Rahia e Alagoas tem feito prodigiosos curativos. Nos, que livemos a felicidade de em 1860, quando estivemos em Alagoas gravemente en- fermo, de ser medicado por to distinelo homeo- patha, nos apressamos a publicar estas linhas co- mo teetemunho de inexlinguivel reconhecimeoto e eterna gratido. O nosso preslimoso amigo demorando-se entre nos someote um mez, fazemos votos para que seja to feliz nesta provincia, ( o que estamos certo em virtude das habilitagoes prefessiooaes que tem) quanto tem sido oaquellas duas. Baha e A- lagoas, oude seu nome to justamente conhe- cido. Aceite, pois, o nosso amigo, estas linhas como signal de amizade, e nos desculpe se lhe ofren- demos a sua modestia, que tanto o soe caracte- rizar,V. C. G. PbiiciQoes a pedido. Attenco. A innocencia adornada com as suas candidas vestes, ainda que larde, abafada e suffocada pelo espesso fumo da negra ioveja e da vil calumnia, apparece em todo o seu brilhantismo, qual o sol, de cuja vista momentnea nos priva a passageira uuvem, impellida pele sibilante vento. A innocencia, esse estado animador, que aug- menta a torga ; d coragem ao hornera para re- sistir tranquillo a prfidas aecusages e diablicos tramas de almas degeneradas; a innocencia, esse estado anglico, nao pode ser desamparada pelo Deus dos innocentes. Quo ditferente a posigo de um innocente a de um culpavel ? Este atassalhado de continuo pelo remorso vive inquieto ; nao ha lugar, que o agrade, oo ha gozos, que o divirtam',- para qual- quer parte, que volta os olhos. enconlra o objec- to, que tanto o perturba e afige : de lodos os cantos j lhe parece ver e se lhe apresenlar o me- donho espectro, que o cbama a contas pelas mal- versages, que tem pralicado : a toda hora, a ludo o momento est esperando e recelando, que se- jam patentes os seus trsmas traigoeiros; e conhe- cida a verdade, v receber o premio devido a malvadeza. 0 innocente porm quieto, e sem sobresaltos ; contemplando a miseria dos seas abjectos perse- guidores ; deposita as mos da misericordia di- vina os seus padecimentos ; e firme nos seus prin- cipios pe toda a sua esperance na propria inno- cencia ; nesse braco forte, que humilhar cedo, ou tarde a soberba"desses genios do mal. Um genio intrigante e enredador traz em con- tinua perturbaco a paz, o bem-esUr de qualquer localidade. Esse genio do mal. que afugenta a honestidade, reuniodo proslitos forma um conselho diablico, donde parte a perverso da ordem, da paz, da tranqullidade e harmona dos habitantes. Os factos, que tem occorrido, e de dia em dia se vio reproduzindo por este mundo de miseria : as traigoes, que se tem posto em manejo por es- soa espiritos mesquiohos paca tiraren) vioganga daquelles, que muitas vezes nao deram assenso sos seus tramas tenebrosos ; sao outras tantas ad- vertencias para o rgimen de homem, que deve sempre ter em vista este prudente conselho- Pra- vis socis ne te adjungu O homem, que nao fdr acautelado, e que de boa f se deixar levar pelas meldicas cantilenas des- sas seras corruptoras ; quando der accordo de si, tem cabido na raloeira, Iprnaodo-se como so- cio das traigoes e infamias daquelles meamos, em cuja armadilha cahio. E eotao tarde o arrepen- dimeoto ; porque o mal j est feito ; e o juiz severo, a consciencia .0 reprova de instante a ins- tante. # Qual ser o fim do pigmeu, que ae altrever me- dir as suas forcas com as do gigante ; do cordei- ro com as do leo ; do rato com as do gato r Se- rena esmagados. Horneas ba, que nao tendo anda adquirido a forja precisa para coolender com aquelles, que estao muito alm, nao s pela posico social, ba- seada em urna moral sa, como pelo crdito, de que se tem feito merecedores pelo cumprimento honroso de seus deveres; pretender figurar de gigante, leo e gato, quando nio passam de um pigmeu, cordeiro e rato. Se difficuUoso laacar-se por trra um edifi- cio levantado sobre solidos fundamentos; tam- bem nio ser monos difficil que a virtude depo- nba as suas insignias a ventado de quem quer que seja. Icaro voando alm da meta, que lbe foi a- cooselhada deu o seu nome ao mar, que o nio linha. 9 cavoqueiro, que se achava debaixo da peder- neira. depois que testemuohou os revezos, por- que pas&aram aquelles, que eslavas) muito ele- vados e distantes da sua escura habitaco, jul- fnu-se mais feliz que elles ; e eotio cessou de amentar a sua sorte. Qui potest espere, esplat. COMMbKCiO Caixa Filial do Janeo do Brasil em Pernambuco 1 A directora em virtude do aviso de 8 de junho prximo passado declara que ica prorogado por mais 60 das o prazo marcado pelo art. 4 do de- creto n. 1685 de 10 de novembro do anoo lindo, para a substituido das notas de 20^000 da emis- so da mesma caixa o qual linda em 19 de setem- bro vindouro. Caixa filial de banco do Brasil, aos 5 de julho de 1861.O secretario interino, Luiz de Moraes Gomes Ferreira. 4klfandegaa Rendimento do dial a 8 . dem do dia 9 . 157:890*62! 7:5O7g071 165:397j>892 Movimento da alfandega, Volumes entradoscem fazendas.. 192 coa gneros. Volumes sahidos > com fazendas.. com gneros. 238 ------430 52 229 Srs redactores.Tendo um amigo me feito o favor de mostrar um impresso essignado pele Sr. Ionocencio da Cgoba Goanna Juoior no qual sou apresentado como aliciador da preta Filippa, cumpre-me por deferencia ao publico tio rnen- te vir ira prensa patenlear todo o occorrido acerca da indicada preta, afirn de qse seje devi- damente apreciado ornen prowdimealo. Em das de dezembro de 1859 ama pessoa de! minba familia fallou-me para que empreatasae a uma preU a quantia de WaiMi sera coaciuir a sua alforria, obrigaado-s ella e pagar-osa dita quanlia com os seus ser vico por espago de dous annos. Nao satisox nessa occasiio os desejos desea pes- soa, que alias me muito chara. Auto de porgantes ne aneo do nascimento de Em teverejre nove padido se te fea nesse es- Nosso Senhor Jess Christo de 1661, e aos 25 de ttdo, allegande-se, qaaentko a preta neoessitave julho o dito anno, nesta cidade de ftecife de de menor usAoUa, 1 Pernambuco, na sala dos auditorios, onde se 281 Descarregam hoje 10 de agosto. Barca porlugueza -~Flor de S. Simo arinha, e mais gneros. Brigue namburguezUenriquecarne de char- que. Polaca tiespanbolaIndiadem. Escuna portuguezaEmiliabatatas e ceblas. Brigue inglezZaaemercadorias. Brigue hamburgoetGermanoferro. Brigue suecoTristnlaboado. Brigue inglez Muyan Grei mercadorias. Brigue hamburgus Adolphbaealho. loaporta^ao. Escuna iogleza>Jf. B. V. A., vinda de Liver- pool consignadas Mills Lathan & C, manifes- tou o seguinte : fi fardos e 63 caicas tetados de algodo, 6 fardos dito de linho, 4 ditos fio de algodo, 40 barriliohos chumbo de munjao, 20 barris alvaiada, 38 caixas cb, 40 barris banha de poreo.l barrica cadeados, 1 dita dobradioss, 3 ditas selios, 100 chapas da ferro para fogo, 1 barrica lampes para es mes- mas, 1 caixa lesee, 1 dita fundos de cobre, 3 barricas panellas de ferro; a Patn Nash & G. 52 caixas e 36 fardos tecidos de algodo ; a Ja- mes Ryder &C. 23 fardos ditos dito, 2 caixas dito de linhe ; a Rabe Schmettau & C 1 caixa modas, 2 ditas lencos, meias, eebertas, toalhae, guardaaapoe etc., ; s D. P. Wild & C. 6 caixas tecidos de algoso ; a Saunders Bro- thers & c 2 caixas tecidos de algodo, 2 ditas dito de dito e linho, 1 dita chapeos de algodo para sol; a Joo Keller & C 250 barricas farioha de trigo -, a Henry Forster & C. 4cairas tecidos de la a Kalkmann & C. 5 caixas phosphoros; a Ferreira & Martins. 2 ditas e 18 fardos tecidos da algeo ; a N. O, Bieber C. 40caixas folhas de flandres, 15 barris manlei- ga, 2 caixas carnizas de algodo, 5 ditas e 35 far- dos tecidos de algodo ; a orden. 25 toneladas carvio de pedra ; a Soathal Mellors. - 20 barra salitre, 103 saceos arroz, 50 barris manteiga, 55 fardos e 53 caixas tecidos de algo- dio. 5 fardos dito de linho ; a Mills Lalham & C. 6 pegas cabos, lOOlbarricaa barrilha ; a IRostrou Rooker 4 C. 2 fardos e 3 caixas tecidos de algodo, 5 ditas dito de linho ; a James Halliday & C. 50 barris manteiga ; a Tasso Irmos. 2 fardos tecidos de linho, 2 ditos e 14 caixas tecidos de algodo, 1 dita linhas, 1 dita chapeos deso de alpaca. ; a A. JC.de Abreu. 50 barris manteiga ; a Manoel Joaquim Ramos e Silva. * 50 ditos dita ; a Botbe & Bidoulac. 16 caixas e 12 fardos tecidos de algoio ; a H. Gibado. 6 fardos tecidos de algodo : a James Crabtres &C. 3 caixas miudezas ; a Jonston Pater & C. Escuna nacional Emilia, rinda de Lisboa, ma- nifestou o seguinte: r jiario w nBMaioQO. sabbado 10 di agosto bb itti. (3* 1103 caizat com 2,864 arrobas de batatas, 199 ditas pasas, 38H molhes cabalas a granel ; a Cha re Filho & Brochado, auaeile a Aievedo & Menes. Exprtate* o Do da 7 de julbo. Barca ioglez Sarah, para Llrerpoo-1, carre- Raram : James Ryder & C 401 aaccos com 2148 arrobas e 28 libra de algoo. Brigue ioglet fle A. M. Hachado, 301 saceos com 1505 arrobas de a asacan Saunders Brothers & C, 399 saceos com 1,995 arrobas de assucar. Brigue ingle Luzitano, para Lisboa, carre- giram : Saunders Brothers & C, 1,115 saeeos com 5,575 arrobas de assucar. Brigue nacional Eugenia, para Lisboa, carre- garam : AzeTedo & Mendes, 60 saceos com 300 arrobas da assucar. Francisco dos Santos Macelo, 80 saceos coffi 400 arrobas de assucar. Jos Velloso Soares, 50 saceos com 250 arrobas de dito. Jos Baplista da Fouseca Jnior, 2 saceos com 10 arrobas e 16 libras de assucar. Barca brssileira Thereza, par* Porta e Lisboa, carregarara : Jos da Silva I.oyo Jnior, 600 saceos com 3,000 arrobas de assucar. Brigue portujuez Amalia l, para o Porto car- rea* rara : Feliciano Jos Gomes, 50 saceos com 250 ar- robas de assucar. Brigae porluguez Bella Figueirense, para Lis- boa, carregaram : F. S. Rabello & Filho, 800 saceos com 4,000 arrobas de assucar. Brigue nacional Castro lll. para Montevideo, carregaram : Carvalho Nogueira & C, 50 pipas com 9,150 medidas de agurdente cachaca. Dia 8. Barca porlugueza Bella Figueirense, para Lis- boa, carregaram: David Ferreira Bailar, 50 saceos com 250 arro- bas de assucar. Brigue nacional Eugenia, para Lisboa, carre- garam : Azevedo & Mondes, 1 caixo com 76 libras de doce de goiaba em caixiuhas. Domingos Rodrigues de ndrade, 17 couros salgados com 476 libras e 9 barricas com 42 arro- bas e 23 libras <6 assucar. Antonio Ferreira Mouleiro, 50 saceos com 250 arrobas de assucar. Barca brasileira Thereza 1, para o Porto por Lisboa, carregaram: Jos da Silva Loyo Juaior, 900 saceos com 4,500 arroba* de assucar. Bailar & Olifeira, 42 couros salgados com 946 libras. Barca ingleza Sarah, para Liverpool, carre- .gou ; Henry Gibson; 64 saceos com 345 arrobas e 5 libras oe algodo. Brigue nacional Damo, para Montevideo, car- regaram : Carvalho Nogueira & C, 10 pipas com 1,840 medidas de cachaca. Brigue nacional Castro lll, para Montevideo, carregaram : Carvalho Nogueira & C-, 60 pipas com 11,040 medidas de cachaga. Brigue portuguez Amelia /, para o Porto, carre- garam : Feliciano Jos Gomes, 60 saceos com 300 arro- bas de assucar. Brigue portuguez Luzitano, para Lisboa, carre- garam: Saunders Brothers & C.,700 saceos com 3,500 arrobas de assucar. Recebedoria de rendas internas greraes de l'ernambuco. Rendimento do dia 1 a 8 10 5135963 dem do dia 9......; 1:5019651 conhecimealo 4e todos mandei lavraro presente que ser publiaao pela imprenta. A Dado e passado nest ciliada do Recite de Per- nambuco ao 9/dw aguato de 1861. Eu Joo Sav raiva de Araujo GaWao, escrivo, o subscrevi. Luiz Francisco de Barros Reg. 0111 m. Sr. inspector da theaouruia provin- cial, em cumprimento da resolueao da junta a fazenda, manda fazer publico, que no dia N do corrate vo oovamant praca para ser arre- matado quem mais der a rendados predios abai- xo designados, pertencentes a* patrimonio dos orphos. Largo de Pedro II. Ns. 1 Sala do priraeiro andar 180$000 por anno. Ra do Imperador. 2 Sobrado do dous anda- res e loja.....1. WOflOOO Ra do Sabo. 12 Casa terrea.....1608000 *T Ra do Rosario da Boa-Vista. 14 Casa terrea.....2019000 Ra da Lapa. 41 Casa terrea.....182*000 c Ra da Cacimba. 65 Casa terrea.....30|000 c 66 dem idem.....122$000 67 dem idem.....81*000 < Ra dos Burgos. 98 Casa terrea.....205$000 69 Uem idem.....125*000 Ra da Sonzala Velha. 79 Sobrado de 2 andares.. 753*000 80 dem idem.....753*000 Ra da Guia. 83 Casa terrea.....1621000 84 dem idem. .... 168$000 a Ra do Pilar. 92 Casa terrea. .... 1623000 94 dem idem. ..... 253*000 96 dem idem.....157*600 Estrada do Parnameirim. 1 Sitio........500*000 Estrada do Rosarinho. 3 Sitio........321*000 a Estrada da Mirueira. 4 Sitio........212*000 Forno da Cal. 5 Sitio. .......352*000 E para constar se mandou affixar o presente, e publicar pelo Diario. Secretaria da thesouraria provincial de Pr- nambuco, 3 de agosto de 1861.O secretario, Antonio Ferreira d'Annunciaco. O Illm. Sr. inspector da thesouraria pro- vincial, em cumprimento da ordem do Eim. Sr. presidente da provincia, manda fazer publico que no dia 29 de agosto prximo vindouro. peranle a junta da fazenda da mesma thesouraria se ha de arrematar a quem malor proco offerecer, o reo- dimento do imposto de 4 00 creado pelo 16 do art. 40 da lei provincial o. 510, nos municipios seguintes : Iguorass. Bonito. Ganbaos. Brejo e Cimbres. Flores. Boa-Vista. A arrematacao ser aonos, a contar do 1. 150 ditos para inferiores soldado* e cornetas. 2 pares de charlateira para os sargeata aju- ttaotea e quartel meitre. \ 1 par de dita para ulico. 572 estetras de palh de carnauba. 187 grvalas de sola de lustre. 181 manta de lia. Cara a aseadla do 4 batalhao de artilharia. 6 resma de papel almsco. 6 caixas de peonas do. ac. 200 peonas de ganco. 2 caivetes para aparar pennas. 6 garrafas de tinta preta para escrever. 6 duzias de lapis finos. 6 libras de areia preta. 36 collecoes de cartas para principiantes. 36 tabeadas. 12 compeu los de ariihmeticas per Avila. 12 gramatical porlugueza por Monta Verde. tt pauta. 36 traslados. 18 lapia de pedra. Para o almozarifado do arsenal de guerra. 10 toneladas de carvo de pedra. 20 quintaos de (erro em barra de 1 }i polle- gada. 6 quintaes de dito em verga de varanda. 6 quintaos de dito quidrado de 5 oilavo?. 1 arroba de rame grosso de trro. 363 paree de clcheles. Para o 9 batalhao de iolantaria. 11 covados de flele encarnado. 2 covado de dito a amello. Para o 9* batalhao de inUataria. 6 resmas de papel almajo. 6 caixas de peonas de ac. 200 pennas de gango. 2 caivetes. 6 garrafas de tinta para escrever. 6 duzias de lapis. 6 libras da areia preta. 36 collegas de cartas para principiante. 36 taboadas. 12 grammaticas portuguesas por Monte Verde, ultima edigo. 12 compendios de arithmelicas por Avila. 36 lansiados. 12 pautas. 6 pedras para escripia. 18 lapis. THEATRO DB Santa Isabel. EMPREZA-GERMANO. 27 RECITA DA ASSIGNATRA. Sabbado 10 de Agosto, Subir scena o excollente drama em 5 acles, original francez, 0 CONDE DE S. GERIIIO O mmm pars. PERSONAGENS. O conde de S. Germano........ Germano. Marrello, ourives.............. Vicente. :Ppi.hoa, joalheiro............ Teizeira. Durand,.dito.................... Oliveirs. Julio, dito.................... Campos. Bernardo, dito................ Santa Rosa. Ocommendador................ Raymundo. O eavalbeiro de Vaudray........ V alie. O barSod'Ornay................ Leite. Dubois,creado................. Joao. Fietri.......................... Nones. Ca rcereiro...................... Campos. A marqueza.................... D. Isabel. Joanna, cega.................. rj. Manoela. Guaras, povo, etc. Terminar o espectculo coa a linda comedie I em um acto, ornada de msica, Almirante. Segu para o Rio de Janeiro o brigue nacional Almirante, capito Henrique Corris Freitas, o qual tem parta da carga prompta : para o resto que lhe falta o escrafos a frete, tnata-se com Azevedo & Mendes, ra da Cruz n. 1. B^fcv '6riw O patacho nacional Barros 1, de superior mr- cha, segu coro brevidade pars o Rio de Janei- ro, recebe carga a frete : trala-se Amomn & Filho, ruada Cruz n. 45 capito a bordo. com vtuva ou coas o mi mi 1 wbl conselho, s 10 horas da mannaa do dia 16 do 1 tomecar s 7 X % horas. 12:015*617 Consulado provincial. Rudimento do di 1 a 8 15 579*110 dem do dia 9.......2:245j841 17:824*951 MoTimento do porto. Navios entrado no dia 9. Philadel,.hiaiOdias, barca americana Floresta, de 380 toneladas, capito Samuel Welsh, equi- pigem 12, carga 2990 barricas com farinha de trizo, cha e outros gneros; a Roslron Ruo- ker & C. Fhiladelphia 40 dias, patacho americano Breeze, de 211 toneladas, capito \V. S. Outerbnd, equipagem 10, Carga 2564 barricas cora farinha de trigo ; a Matheus Austiu & C Veio rece- ber ordens e seguio para o Rio de Janeiro. Uabor Grace 34 ias, brigue inglez Margarith Ridley, de 178 tonelada, cepito James Bruwn, equipagem 12, carga 2225 barricas com baca- lho; a Saunders Brothers & C. Nao houveram sahidas. feita por lempo de dous de julho corrente E para constar se mandou affixar o presente e publicar pelo Diario, Secretaria da thesouraria provincial de Per- nambuco 30 de julho de 1861.O secretario, A. F. d'Annunciaco. Directora geral da instruc- cao publica. Faco saber a quem convier, de ordem do Illm. Sr. Dr. director gral, que em virtude do officio do Exm. Sr. presidente da provincia de 3do cr- rente, Oca prarogado por 30 dias o prazo marca- do para a iescripco e processode habilitaco das oppositoras s cadeiras vagas de instruc^o ele- mentar do priraeiro grao para o sexo femenino, mencionadas no edilal de 6 de julho ultimo, a saber : S. Fr. Pedro Goncalves do Recife, Igoa- rass, Serinhem, Garanhuns, Caruar e Santo Antonio do Recife (2." cadeira). Secretaria de u.-trucco publica de Pernambu- co 5 de agosto de 1861 O secretario interino, Salvador Henrique de Albuquerque. O Illm. Sr. inspector da thesouraria pro- vincial, era corapriments da resolugo da jun- ta da fazenda, manda fazer publico, que a arre- raataco do pedagio da ponte de Tacaruna, fui transferida, para o dia 14 do corrente. E para constar se mandou affixar o presente e publicar pelo Diario. Secretaria da thesouraria provincia de Pernam- buco, 3 de agosto de 1861.O secretario, A. F. d'Annunciaco. corrente mez. Sala das sesses do conselho administrativo, para forneciroento do arsenal de guerra, 9 de ' agosto de 1861. Bento Jos Lamenha Lins, Coronel presidente. Francisco Joaqium Vertir Lobo, Coronel vogal secretario interino.: Pela administraco do coireio desta provin- cia se faz publico, que em virlude da convengo postal celebrada pelo governo brasileiro e francez sero expedidas malas para a Europa no dia 15 do corrente. de conformidade com o annunco deste correio publicado no Diario de 9 de fere- reiro deste anno. As cartas sero decebidas at 2 horas antes da qne for marcada para a sahida do vapor e os jor- naes at 4 horas antes. Correio de Pernambuco 10 de agosto do O administrador, Domingos dos Pasaos randa. GRANDE E Extraordinario baile e coDcertos musicaes NOS MAGNFICOS IStes do caes de Apollo Para Lisboa e Porto. Segu com brevidade o brigue naciooal Eu- genias, de primeira classe, capito Manuel Exe- quiel Migeos, o qual tem dous tercos da carga engajada, psra o resto que lhe falta e passageiros trala-se no escriptorio de Azevedo & Mendes ra da Cruz n. 1, ou com o capito na praca. Ao publico. Consta que existe nesta cidade um individuo ji fallido agenciando daacontos de letras. Deli- genciou o descont Se urna letra da quantia^lo- 1:150$, firmada por 4 firmas, e pelo ojie constar que receben boa paca. O incauto que v urna letra firmada por 4 firmas e que lhe assevera fa- zerem prompto pagamente no dia do vencimento da letra, desconta-*, como aconteceu com a di! letra, que nao sendo paga por neohuma da fir- mas, j se acha era juizo. Se a mesma letra nao* for paae, seremos mais claros. O incauto. COMPAKHU PER\\HBICA\4 Navegado costeira a vapor Paralaba, Rio Grande do Norte, Ma- ca o do Assu', Aracaty, Ceara'. O vapor Iguarass, commandante Moreira, sahir para os portos do norte at o Cear no dia 22 do corrente s 4 horas da tarde. Recebe carga at o dia 21 ao meio dia. Eocommendas, passageiros e dinheiro a frete at o dia da sahida a 1 hora: escriptorio no Forte do Mattos n. 1. Leiloes. O ta a. o. 5" o> s Horas. e -~ o o en H O B a * B B 5 c e ao kthmosphera c Be j. > r. c BJ 9 Cf K w w n Direecao. so a H a W e V e 3 S o Intentidade. 1 o> 00 oo e! | Fahrenheit. 1 DO B O 3 o A. ?o OJ "?. Centgrado. 1 c r c e E i 03 s ^ Hygremetro. o o o c o Cis'.erna hydn mtrica. - O 00 os 5? o 2 oe co Francez. 5 O "i 9> O C o "3 * o> lo o * O "8 j Inglet. Declara^oes. A noite clara, vento ESE fresco e assim ama- oheceu. OSCILAQAO Da MARB. Preamaras 6 h. 30' da maoha, altura 6,7 p. BaixsmarO 42'da tarde, altura 1 p. Observatorio do arsenal de marinha, 9 de a- gosto de 1861. Romaico Stepple, ! lenle. Editae*. O Illm. Sr. inspector da thesouraria pro- vincial manda fazer publico para conbeciraento dos interessidos o artigo 48 da lei provincial n. 510 de 18 de junho do correte anno. Art. 48. E' permittido pagar-se a meia aiza dos escravos comprados em qualquer lempo an- terior a data da presente lei independate de revalidaco e mulla, urna tez que os deredores actuaes deste imposto, o facam dentro do exerci- cio de 1861 a 1862, os que nao e Dzerem flearo sujeitos a revalidaco e multa em dobro, sendo um terco par o denunciaste. A thesouraria far annuDciar por edital nos primeiros 10 dia publicar palo Diario. V - SecrelarWA Ihasouravia provincial de Per- nambuco 8 de julho de 1861.Oaecretario, A. F. d'Annunciaco. Luiz Francisco de Barro* Reg, teaeoie-coronel da guarda naciooal, official da imperial ordem da Rosa, presidente da cmara municipal do Recife, e ara exercieio do juizo municipal da 1.* vara dasta mesma cidade, etc. Face saber recurso a dar principio ao seus irabalhoa no pa- co di cmara municipal i e para que chegue ao Pela subdelegacia de Santo Antonio se faz publico que se acha recolhido casa de deteu;o o cabra Diniz, que diz ser escravo de Manoel da Rocha Falco. O lancador da recebedoria de rendas inter- nas geraes, de conformidade com o srl. 37 eseus do decreto de 17 de margo de 1860, tendo de dar principio no dia 6 do corrente mez fazer a collecta as ras da Cadeia, Cruz, Caes da Alfan- dega, Largo da Alfandega, arco da Gonceico, Liugoeta, Torres e beceo do Abreu do bairro do Recife dosimpostos a que esto sujeitas as lojas e casas commerciaes, e ou tras de diversas classes e denommacoes, avisa aos donos dos sens res- pectivos estabelecimentos, psra que tenham pre- sente no acto da collecta os recibos e papis de arrendamento de suas casas, visto que elles terao de servir de base ao processo do lancamento. Recebedoria de Pernambuco 5 de agosto de 1861.Jos Theodoro de Sena. Iospeccao do arsenal de ma- rinha. Nao tendo apparecido licitantes para a arrema- tacao do brigue escuna Ging, com todos os seus pertences, inclusive raastresc.o, apparelho, veame e amarracoes, nos dias que foram indica- dos, manda o Illm. Sr. inspector fazer publico ir esse navio de novo hasta publica, na porta do almoxirifado desta repartirs, em os dias 6, 8 e 10 do corrente, coraegando" as pracas as 11 horas da manha, isso na conformidade da deli- berado do Exm. Sr. presidente de boutem da- tada. Iospeccao do arsenal de marinha de Pernam- buco em 3 de agosto de 1861. Eliziario Antonio dos Santos, Inspector. Iospeccao do arsenal de marinha. Faz-se publico que a commisso de peritos deste arsenal, examinando, na forma determi- nada no regulameuto acompanhando o decreto n. 1324 de 5 de^pvereiro de 1854, o casco, ma- chinas, apsrlhd; mestrlago, volume, marras, e ancoras do vapor de reboque Camaragibe da companhia denominada Vigilante, achou ludo era regular estado. lospecgo do arsenal de marinha de Pernam- buco em 9 de agosto de 1861. O inspector Eliziario Antonio dos Santos. Conseibo administrativo. 0 conselho administrativo, para foraecimento do arsenal de guerra, tem de comprar os objec- tos seguintes: Paca o fabrico de diversas pegas de fardamentos do corpo de guarnicao desta provincia, de 9- batalhao de infantaria e do 4o batalhao de ar- tilharia a p. 727 covados de panno verde. i 152 ditos de panno preto. 2085 varas de brim braoeo. 1520 varas de algodozinho. 676 ditas de cordao preto de lia. 15 ditas de dito preto de reros. 10 1(2 ditas de tranca de la conforme o - gurino. 2 ditas de galo de prata de 1 pollegada de largura. 1 t|t ditas de dito de meia pollegada. 14 botes grandes de metal pratreado com o. 9. 6 ditos pegenos de dito dito com n. 9. 52 grosas e 16 botes pretos de osio. 172 patea de clcheles pretos. Para o corpo de guarnicao. * 90 bonete. 20 esleir de palha. 20 grvate de sola de lustra. 20 mantea de la. Par .o 9" batalhao de infantaria. 2 ballets para sargentos ajudanle e quartel OMStM. 1 dito pana msica. GoBSulal de Vrance a Feroambouc. Le cnsul de Frunce a ses compa- triotes rsldant ou de pas- sage a Fernambouc. MESSIEURS ET CHERS COMPATRlOrES. J'ai l'honneur de vous prevenir que jeudi pro- chain, 15 du courant, uo TeiDaum sera chant . une heure apri midi, Pglis de la Penha, a l'occasion de la fte de S. M. l'Bmpereur Napo- len III, notre auguste Souverain. fiL'emprssement que vous avez toujours mis vous rendre cette cremonie, ne se dementira pas, j'en suis sur, el apres avoir, tant de fois deja, mel aux vceux que nous ne cessons de for- mer pour notre megnanime Souverain. es actions de grces, pour les brillante succe nos armes, lous, de oouveau reuns l'ombre da notre immortel drapeau, nous y ajouions , aujourd'hui, celles que nos inspire la ptix glo- rense qne sa haute sagesse a su noas rssurer et qui sera uo des nombreux bienfaits, ecmme une gloire de son- rgne. En ce qui me concerne, messieun et chers cornpatriotes, je serai heureux que deiprvisions, qui ne se sont pas ralises, rae prrmettent de me retrouver encor au milieu d< la faraute francaise tab ie en cette ville et de jouvoir vous es sentimenls de dvouement Sabbado, 10 de agosto. A's horas do coatume a banda do 4o batalhao de infantaria p de primeira linha darcomegoao divtrtimento locando urna provocadora ouver- tun Siguir-se-ha os dansados pelos Srs. concurren- tes, sendo as msicas das quadrilhas, scholtz, pollas, etc., de excitante gosto; e ha vendo nos intarallos concerlos musicaes pela referida ban- da di quarto. Apesenlar-seha pela primeira vez uestes sa- ldes un magnifico o grandioso orgo-modello, que tora trinta das melbores pegas exlrahidas de granda operas italianas, o que muito concorrer para obrilhaotismo da rauoio. Um crescido numero de damas o cavalleiros, expresamente convidados, augmentara o prazer destebello inlrelenimcnto. Os saldes eslaro ricamente adornados, ese cumjrir risca o regulamento policial. Estradas, para senhora, gratis ; para homens a 2?U)0. .?405 Diaritiiaos. real mnmw DE expnmera tous,------------------ --------------- saos bornes et do sincere affectioi que je vou PdQtlCtCS lQ"lGZGS 3 VUDOT ai voos et dont je vous prie d agnr ici, l'assi ranee, jointe cello de ma considiralion la plus dislingue. Votre affeclioDo: serrlleur Vte. E.dtLmoni. Feruambouc le 9 Aot 1861. Collectoria provincial de Oliuda.l Gontinuacao do leilao FAZENDAS a retalho, Segunda-feira 12 do corrente Antones, far leilao segunda-feira 12 do cor- rente, de fazendas a retalho, e por atacado.de va- rias qualidades como sejam cortes de vestidos de barr3, tilo e seda, coletes, palelols de pao e brim. enteites para cabega, gravatas, casemira muito boas, chapeos para homem eoutras mui- tas"fa7endas que seria enfadonho mencionar, que sero entregue sera reserva de prego. Anlunes far leilao no dia designado a reta- lho vontade do comprador de diversas quali- dades de fazendas como sejam, corles de vestido de cambraias, barege, fil, seda, sahidas de bai- le manteletes, bales de todos os feitios, infei- tes para cabega mantas do blonde, camisas, pe- tos de ditas de puro linho, palitos de paono e brim, luvas de pelica c seda, gravatas, e muitas fazendas que eslaro a vista dos compradores. LEILAO DE 2 escravos pecas. Seguoda-feira 12 do cor- rente as 10 horas. Anlunes far leilao no dia cima designado de 2 escravos pegas, cujos sero entregues pelo maior prego oblido, em seu armazem na ra do Imperador n. 73. Gontinuacao do leilao Ra do Crespo n. 8 lo-l ja de 4 portas. i Admira a pechincha. 9 H Laa para vestidos fazenda que outr'ora custava 800 rs. o cova- _ do vende-se a 240 rs.,. dao-se^ ff amostras com penhur. *9!*^-fcflllMIIM._ Precisa-se tallar ao Sr. Oelino do Nascimento Lima, a negocio de leu particular interesse : na ra da Madre de Dos n. 4. Comprara-?e moedas de ouro r na ra Novan. 23, loja. Attenc o Em reaposla ao annunco da Sra. D. Ignacia Mara das Dores, tem o abaixo asslgoado a res- ponder-le que o sitioCortume, que Ut pre- venir ao respeitavel publico para que nao poses ser negociado por ter sido comprado por sen falecido marido Palhares, tem a responder-Ib que pode dormir detcaocada, que o mencionad sitioCortumenio se veade e nem su falle- cido marido comprau tal sitio, parm sim com- prado o direito que podesse disputar um ind- viduo. qpe j leve dase-senleogas pelo juizon- ferior deata cidade, duas pela relago de des- tricto e urna pelo supremo tribunal de justiga mesmo assim acha-ae aora direito a dsputar- reudiOcago. Nao admiro elle vender, o que admi- ro achar quem coaapraMe urna questo desta ordem j lo aveuMada. AproveiW a oeesstta a convidar a mesma senhora para que d o de- vido andamento a dite-questo para com mais prestess entrar na posa* do mencionado sitio. Recife, 9 de agosto de 1861. Manoel do Amparo Caj. Mantinhas de coral. Na loja d'aguia de ouro, ra doCibug n. 1 I), recebeu-se de sua propria encommenda muito bonitas manlinh'as do verdadeiro coral, que se venda mais barato do que em ontra qualquer parte. Vende-se urna negrinha de boos costumes. boa lavadeira e engoramadeir, e co/inha bem : a tratar na ra da Moeda n. 19, ou na ra Di- reita n. 85. Vende-se ou hypotheca-se urna olaru n* camboa do RerneJiu, com barro proprio par qualjuer obra.e terreno proprio. Queijos do serto- No estabelecimento de molhados da ra da Im- peralrizu. 4, vendem-se queijos muito fresc-jes a retalho, e pequeas e gran les porgoes. Milho, farelo e fa- rinha. Ni estabelecimento de molhados da ra da Im- peratriz o. 4, vendem-se saceos grandes com mi- lho, farelo e farinba, por prego razoavel At o dia 14 do corrente espera-se do sul o vapor Magdalena, o qual depois da demora do costume seguir para Southarapton tocando nos portos de S. Vicente e Lisboa, para passagens etc., trala-se com os agentes Adamsou, Howie & C, ra do Trapiche Novo n. 42. N. B. Os embrulhos s se recebem at duas horas antes de se fechirem smalas ou urna ho- ra antes pagando um palacio alm do respectivo frete. Mr. Vidal COMPANHIA PERXAMBC\NA DB O collector de rendas provincaes da cidade de Olinda manda fazer publico peo presente que tem designado os dias de seguida, quarta e sei- la-feira da semana para procedtr os lancaraentos da decima urbana, e dos impoios de 4 OjO sobre o aluguel das casas de diverso: estabelecimentos commerYiaes, de 8 0(0 sobre o iluguel das casas em que estiverem os escriptrbs, de 20 0|0 de . agurdente do consumo, de 5)|0 sbreos alu- gueis das casas pertencentes.s eorporagdes de NaVegaCO COSteira 8. Vapor mo mora, e do imposto sobn os carros de pas-1 n .^. _____^^,. m,.,, seio ede aluguel, para oaonoiiuaoceiro de 1861 "?" ^Z? ,TT ?aa 11 a 1862 ; e que nos outros dias da semana conti-- ^ULV1f ,", iV.". rl I" nu.r a arrecadago da deciqa urbana perten- ha"fS ^ffaj!* S^i '&Ji cente ao exercicio de 1860 a 61, da divida ac- ?Sea JinhJl .s T, 5. .,?il ? i ;. ~..i* ;.mnnx. .. a. ,^~. i ros e dinheiro a frete at o da da sahida 1 Uvs, e mais imposigoes a cago da mesma col- lectora. , Collectoria provincial de Olnda 29 de julho de 1861.O escrivo, ) r\ l*> Joao Gongalru Rodrigues Franca ] O palhabote nacional Dous hora : escriptorio no Porte do Mattos n. 1. Amigos, capito IaSpeCCO do arS6nal de ma- Francisco Jos de Araujo, segu para a Bahia em r '[ poucos dias ; | rLiitu. De ordem do Illm. Sr. iispector tago publico, que em 8, 9 e 10 do crente mes se vender em hasta publica, na portado almoxarifado, come- gando as pracas as 11 htras da manha, 25 arro- bas e 19 libras de bolaoia arruinada. Inspecgo do arsenat de marinha de Pernam- buco em 7 de agosto de 1861.O secretario, Alerandr! Rodrigues dosAnjos. Santa cast de misericordia do Rcife, A Illma. junta administrativa da irmandade da santa casa de mis-ricordia do Recife, manda pelo presente considar aos senhores irmSos da mesma irmandade para assistirem no dia 15 do corrente a fesla da rtspec'.ira padroeira que ter lugar nesse dia na i|reja do Faraizo. Secretaria da sama casa de misericordia do Recife 7 de agosto de 1861.O escrivo, F. A. Cava lean ti Goiisseiro. De ordem do Illm. Sr. inspector da alfan- dega declara-ae que foi modificado para 3-3 a ar- roba o prego do asiucar branro da paula sema- nal. Alfandega dePernambuo 26 de agosto de 1861.O 2. escriturario, Maximiano F. V. Duarte. Tendo esta directora de mandar fizer por ordem do governo da provincia na fortaleza do Brum coocerlos nos telhados das casas, forro da capella, colloear vidros em diversos lugares, feichaduras e ferrolhos, concertar as duas pr- soes, assim como as grades de trro e de pu, por-lhes feichaduras e ferrolhos novos, ladri- llar duas prisOfcs, concertar cimento a aboba- da da prislo graoote, e finalmente concertar a I ponta do forro. Convida as pessoas que se qui- zerem prepor a este servigo, a apresentar suas propostas na dita directora nos dias 9, 10 e 12 do enfrente mez das MJturas tfa maobi as i da tarde. Directora das obras militares, A de agosto de 1861. O escripturario, para o resto da csrga que lhe falta, trata-se com seu consignatario Francisco L. O. Azevedo, na ra da Madre de Dos n. 12. , Maranho e Para. O hiate Novacs segu no dia 15 do corrente, e tem meio carregamento tratado: com o resto trata-se com os consignatarios Marques, Barros & C-, largo do Corpo Santo n. 6. a retalho. Segunda-feira 12 do corrente Anlunes far leilao no dia cima designado a retalho a 'vontade do comprador, de diversas qualidades de fazendas como sejam cortes de vestidos de cambraias, barege, fil e seda, sahi- das de baile, manteletes, baldes de todos os fei- tios, enfeites para cabega, mantas de blonde, camisas e peitos para homem, de puro linho, paletots de panno e brim, luvas de pelica e seda, gravatas e muitas fazendas que estao vista dos compradores. Avisos diversos. MM, wwmm DAS Messageries imperiales. Agencia ra do Trapiche n. 9. At o dia 14 do corrente espera-se da Europa o vapor francez Eslramadure. commandante Trollier, o qual depois da demora do costume seguir para o Rio de Janeiro tocando na Bahia para passagens etc., a tratar na agencia. Para Montevideo segu par este porto no dia 14 do corrente, a velleir barca nacional Castro III: para pas* sigeiros, trata-se com o consignatarios Pinto deSouza & Balro, nema da Cruz n. 24, ou cora o capillo na praga. Lisboa e Porto i aahir com bftvidsde a barca Flor de S. Si- rao' por ter parte da carga prompta : para o Testee aseegeiros, trata-se com Carvalho, No- gueira & C, na ni do Vigario n. 9. primeiro indar. Acaracu' O veleiro Garibaldi, mestre Custodia los Joo Montciro de Andthde Malvinas.' Tiaona : a tratar com Tasso Irmos. Precisa-se de urna ama para casa de pouca fa- milia, que faga o servigo interno e externo ; na ra do Cabug n. 3, segundo andar. Aluga-se um preto de idade, proprio para qualquer servfgo de casa ou de ra: quemo pretender dirija-se ra da Matriz da Boa-Vista n. 35, segundo andar. No dia 13 do corrente mez, depois da au- diencia do Illm. Sr. Dr. juiz dos orphos, se ha- de arrematar urna escrava crioula de nome Be- nedicta, avaliada na quantia de 600#000, perten- cente aos orphos filhos do finado Jos Paz de Moura Accioli, a requerimento do tutor dos nies- mos Antonio Emygdio Ribeiro : a arrematacao te- r lugares TI horas do dia, na sala das audien- cias. A firma social que nesta praga gyrava sob a raiao de Mattos, Estima 4 Companhia, conti- nua a gyrar desde 29 de junho do corrente an- no, sob a razo de Estima, Santos & Companhia, na taberna da roa do Codorniz n. 1. Vende-se caf muido a 360 rs. a libra : na ra do Codorniz u. 1. Na fundigao de Francisco Antonio Corris Cardoso precisa-se fallar ao Sr. Guilherme Car- los Monteiro dos Santos, a negocio que lhe diz respeito. Aluga-se para o servigo de urna casa um moleque com 19 aonos : na ra da matriz da Boa-Vista n. 21. O Sr. Manoel Jos Martina da Costa queira apparecer no paleo do Terco n. 141 para tratar de negocio que nao ignora. Vende-se urna taberna no Cmpo-Verd, freguezia da Boa-Vista, com poucos fuados, pro^ pria para quem quizer principiar : na ra do So- cego o. 44. Joao Antonio Pereira, homem branco, Bra- sileiro, cisado. com idade de 58 annos, morador na cidade de Olinda, na ra do Bomsaccesso, com casa de negocio de taberna em sua propriedade, inspector da mesma ra desdo 1850, tem de se retirar do lugar por justo motivo, do que j par- ticipen s autoridades do dito lugar. Precisa-se de um-rapaz que dfecouhecimon- to de sua cot docta, par ser em pregado em ne- gocio de molhados, na villa da Escada, preere- se Portuguez, ou Brasileiro Iseoto da guarda na- cional ; dm-se bom erdenado, atada hbil para a negocio: dirija-se a fabrica doFrtaoa ra Nova de Santa Rila. avisa seus numerosos freguezes, que de hoja em diaole todas as quintas e domingos ter ven- da boa cune de cuneiro e porco, chourigas, sal- cich's e excedente carne de racca pregos com- modos. Precisa-se de um homem para trabalbo do sitio, mesmo dos ltimamente chgados do Portor na ra Nova n. 29, segundo andar. Aluga-se urna pret para ama de casa, co- zinha e faz as compras diarias ; quem quizer di- rija-se a ra da Penha n. 25. Leonardo Antonio da Silva, subdito portu- guez, retira-se para o Rio de Janeiro. Precisa-se de um feilor que entenda de jar- dim e horta ; na Capunga, sillo de Paulo Jos Gomes. Macaco fgido. Na tarde de 7 do corrente fugio da casa n. 3S da ra Velha um macaquinho do Para, foi visto ao escurecer nos telhados prximos : pele-se a pessoa que o tiver em seu poder o obsequio de manda-io levar casa cima, que ser gratifi- cada. ua de H orlas numero 1. Fabrica de charutos. Nesta fabrica se acha um variado sortimenlo de charutos finos dos mais acreditados fabrican- tes da Bahia, garante-se aos compradores seren verdadeiras as marcas annunciadas dos proprios fabricantes mencionados, fazendo-se mensa da algumas marcas mais conhecidas para nao se tor- nar o aonuncio muito extenso, as quaes sao as seguintes: Guanabaras, de Jos Furlado de Simas. Suspiros, do mesmo. ' Delicias, do mesmo. Regala imperial, do mesmo. 'Senadores, do mesmo. Suspiros, de Candido Ferreira Jorge da Costa. Emilios, do mesmo. Suspiros, de Vespasiano Jorge Ribeiro. \UencaO. Francisco Jos Fernatres Pires avisa a seu freguezes e ao publico, que o seu novo estabele- cimento de molhados da ra da Imperalriz n. 4. junto a ponte, achs*be bem sortido e de gneros son?, e prometi vender em conta. Attenco Predios baratos. A requerimonlo de Jos Joaquim da Cunha, testamenteiro einventariante dos bens do finado Joo da Sirva Moreira, .adora em ixaga paro se- ren arrematados cm 14 do corrate por ser a ul- tima praga, depois de finia a audiencia do Illm. Sr. Dr.juiz municipal da 2. vara, os seguintes; predios, em chaos proprios : Mtase de urna casa de tres andares o. 32, rae do Queimado, com solio, cozinha, quintal mu- rado com telheiro, e cacimba meeira, avahada dita metade por 6:400!fl. Urna casa do sobrado de um aodar n. 46, ns do Raogel, com soto, cozinha, quintal, cacimba, meeira, por 6 000$. 0tf } Urna casa de sobrado de um andar n. 3, rua-do* Rangel, cozinha tora, quintal murado, cario* meieira, por 5:6009, sendo usufructuario do ntt- meiro andar, em quanto vivo for, Domingos Sa- nano Pereira Smoes. _ Vende-se um-jogo de gasaaocoro tabulvo copos de mtrflm, n travessa da matriz de Santo Antonio nv lea- Venda-ae um boa aemacao da amarelto bada enaeiisada, que nerv para quajt.uer esa- belecrareno, ofor prego raaeaval: na ra do Crespo n. 15, loja. Vende-se um escravo crioulo, de idade 24 asno, inoomplelos. aem achaques, perito, official da marciaeira : a tratar com Fraacisco Jos 4 Souz, na ra da Soledade, caja o, 7. __ (*) ) o u V ja 2 m u 8 s S eo l* tu s si o "3 - 2 2 o. JL *m " S" la-9* s es $3 eo o a o 2 ti .2 -o es J3 -g a ~ S- M 3 a a eo P fe a *> -5 - a "S ce s o-13 a S) u o a o 3 fe C O 55 oj ? O J; s- * .? ~ s ca - ^= ^"=-2 E p o 2 jS-h tt*S ej ^ O * -Q -.2 C- 2 3 g 2 9? C 3 S -S o -w : 3 to a a 3 a 3 u C3 j 3 *" O n i fj a. a> a > O . o u es -O es o 5 CS "S sfl i. o a p gJS fe o 3 o 5 a s a a o 3 v C M o 2 s a O S -s o - 3 C3 o a c o o o es 2 S es fS es 3 3 *- 2 ra ca & O. e .a 8? a - g o ca 3 es 11 o 2 I - o *- ,o cS ! S fe-o ai _Q es W5&-CS 3 3 _ es o es <" { es v 8 8 OJ O 3 ja CJ 3 a s 5-8 1 o a 2 8.8 o O td t- s e-^ -o S c -u -O eo "3 o 2 -fi es o C y -o a v w a g s b ^ s i o o o * 8^ es .83 a*-3 o .S 2 P T_S ,CJ O 0) fila C-J es S k 5 o a g o- M 8-1 8-^ a e.g c CS bj 1 B o NO a-I es 3 Seu T3 CJ ^ S:e.S gJHj C5 es O '55 s 81 3 50 y O --a v ^ 2-SB. es es "tf 2" o * a 3 i- Q C u 9 a vl 9 5 - ^S 2 .3 e " CU CS cu 8" a eu es es -2 O Ep H O- < S5 < S O . g-o es -3 "P 2 a * 'S ,- '" o fe y .3 etf O APPROVAGO E AUTORISAClO DA "tWHJRVftlE JHP* GUAPAS MEB161NAES ELECTRO-MAGNTICAS EPISPASTICAS De Ricardo Hirk Para serem applicadas s partes affectadas sem resguardo nem incommodo AS CHAPAS MEDIGINAES sao muilo conhecidas no Rio de Janeiro e em todas s pro- vincas deste imperio ha maisde 22 annos, e sao afamadas, pelas boas curas que se tem obtido na einfermanas abano escripias, o que se prova com innumerosos attestdos que exislem de pes- soas capazes e de disuncc,des. r Com eslas CflAPAS-BLHCTRO-MAGifETiCAS-EPisPASTiCAS oblem-se urna cura radical e in- fallive! em todos os casos da inflamma$o ( causado ou falta de respirarao ), sejam internas ou externas.como do Ggado, bofes, estomago, baco, rins, tero, pello, palpitado de coracio, gar- ganta, olhos, erysipela, rheumatismo, paralysia e todas as affecces nervosas, etc., etc. Igual- mente para as diferentes especies de tumores, como lobinhos escrfulas elc.,seja qual foro seu tamanho e profundeza por meio da suppuraQo sero radicalmente extirpados, sendo o seu so aconselhado pelos habis e distinctos facultativos. As encommenda das provincias devem ser dirigidas por escripto, lendo todo o cuidado de fazer as necessanas explicaces, se as chapas sao para hornera, senbora ou enanca, decla- rando a em que parta do rorpo existe, se na caneca, pescoco, braco coxa, perna, p, ou tronco do corpo, declarando a cicumferencia: e sendo inchacoes, feridas ou ulceras, o molde do su tamanho em am pedaeo de papel e a declaracao onde exislem, a&m de que as chapas possam ser bem applicadas no seu lugar. Pode-se mandar vir de qualquer ponto do imperio do Brasil As chapas serio acompanhadas das competentes explicaces e tambem de lodos os acces- sonos para a collocagao dellas. ||9 Rca do Parto ||| PERTO DO LARGO DA CARIOCA Ra do Queimado botica u. 15. RA NOVA N. 52. HENRIQIE AUGUSTO BKCK, Artista emdesenhosde cabellos, cabelleireiro e barbeiro de Pars, tem a honra de prevenir ao publico desta cidade. que acaba de abrir um estabele- tlln?^Jrfndelen}mlcoma***uiaem '6epara petfteiar senho- bii. u c.ab*110? f"er. barDfl ? como urna officina para obra de ea- Ihos ii. .",?, u2lc,?-a 1ue,n "e devem diriRir as encommendas de traba- boiesdfi^n^^.'."edalhoea. marrafas Luiz XV. brincos. alQnetes de pello, boioeade panhoa pe.loade camisa, pulceiraa. correntea. trancelina. cortina, enfei- ,"..tre_ ?,os.1 ?"*. emblemas, ornatos etc., ele. O cuidado que o an- quanto aabe com- ibraoca da pea- waw ?m*ajiiboo. -r 949WOJLO.JM *emo HE 1811, IOTIRI4 Sabbado 17 do correte andaro im- preterivelmente as rodas da sexta parte daquarta lotera (primeira concesto) do Gymnasio Pernambucano, pelas 10 horas da manliaa. Os bil he tes e me ios bilhetes acham-sea venda na thesoura- ria das loteras, que se acha mudada para a ra do Crespo n. 15, pavimento terreo e as casas commissonadas do costume. Os premios sero pagos in- continente a entrega das listas. O thesoureiro, Antonio /ese Rodrigues de Souza. 0 bacharel Guamo Lobo, promotor publico e advoga- do, pode ser procurado das 9 as 3 horas em casa de sua residencia, ra do Cabug n. 61 D. Saque sobre Lisboa. Manoel Ignacio de Oliveira & Filho saccam sobre Lisboa ; do seu escriptorio, largo do Corpo Santo. O Sr. cadete Tude chamado a esta typographa para ractiicar a as- signatura deste Diario, por quantomu- dou se da ra onde mora va sem o fazer. COIPANHIA DA VIA FRREA DO Recife ao Sao Francisco (limitada.) De conformidade com as instruccoea recehdas da respectiva directora, faz-se publico que testa dala em diante sao conidad08 os accionistaides- la companhia a cumprirem com os termis do aviso que por ordem do mesmo abaixo fican pu- blicados. Escriptorio da companhia, 16de julho d1861. Por procuraso de E. H. Bramah, thesourro. 'i. Au&(tn. Aviso. COMPANHIA DA VIA FRREA. DO Recife a Sao Francisco. (limitado.) Pelo presente az-se publico que, de resolicio da directora desta companbis, tomada nestada- ta, tem-se feito urna outra chamada de dua. li- bras esterlinas por cada acgo a qual chamaiaou prestado dever ser paga atao da 16 de .gos- to prximo futuro, no Rio de Janeiro em casa dosSrs. Maullac-Gregor & C, na Bahk aos Srs. S. S. Davenport& C. eem Pernambmo no escriptorio da tbeusoraria da mesma ria terrea Pelo presente ca lambeta entendido que no caso de nao sera dita chamada ou prestacesa lisfeila no da marcado para o aeu pagamenti ou antes, o accionista que Incorrer nesta falta, pasa- r juros a rasao de 5 % .ao aono sobre tal cha- mada ou preslaQo a contar desse dia al que seja realisado o pagamento. No caso de Do effectuar o pagamento desta chamada ou prcslaco dentro de tres mezes a contar do dito dia xado para o embolso da mes- roa, fica rao as accoes que iacorrerem em tal falta sujeitas a serem conacadas, segundo as dispo- Qoes dos estatuios a este respeto. Por ordem dos directores. . A8l?nado.W. H. Bellamy, secretario. 119 Gresham Houze Od Broad Street. E. C. 8 de maio de 1861. 23 Ruada Imperatriz 23 PUOS E MUSIOS. os senhores meslres e amadores de mus -jnmonnier, que acaba d receber da Parh>, hnVflB S. Br-"11' mu,t0 eIeBntes e de ostoa moderno. Igualmente tem m inores autores, assim como concerta e afina o meamos instrumentos. er (./'.i?!" .cnvi*a os senhores meslres e amadores de msica, vrem a sen armazem 8 .p.!?n8 Lnm.onnier' 1u "b de receber da Paria, fabricados expresaamente usicas dos me- SO NO PROGRESSO NO ftargo la Peulia gneros os mais novos que SSJ?!m .! ,6 COnU propria- e8, Pottn'o resolvido a r?/nnM,rtnrr0a.qUalqUer p,"-r,e' a.flanSando "oa qualidade e acondiciouam nV?.P.." ""2 p.ra.t,C08 l5 be.m> como se os nhores viessem pe" 700 rs. a libra e em barril a 610 rs. o melhor que ha no mercado a 2#800 a libra. chegados nesta ultimo vapor a 2#600. a 640 rs. a libra. 480 rs. a libra inteiro a 440 rs. tes (breloques) mOanga aaquenas pesso te as encommendas que lbe forem dalas. _ merecer sem- que a elle se dirigirem, promptifleando rapidamen- Na mesma casa fabrica m-se ea bel I ei- r* poMl^as para homens e senhoras. barbas. to"ptes"Traca"e ba'nds? Faz-se cUrC^SSnmr,lCaS8 Pr M"M*. "o estabeiecimSo ".na cas p"! lUm" mod" de ^penle,a"-8e 8enhor". '"*<> 5*000 o. pet.tei.dos de noiva, a Salo especial pera Ungir cabellos e barbas. Agua imperial para lavara cabera e impedir que caiam os cabellos. H. A. Beck convida o publico, especialmente as senhoras, visitar seu estabele- cimento, onde acharao patentes diversas obra em cabello. ""! ftA Nova Vi. S2. TUFEaiU DO Recife a Sao Francisco. (LIMITADO.) Telegrapho elctrico entre Claco Ponas e a villa da Escada. Pela respectiva superintendencia se faz publi- co que em virtude da approvacSo provisoria da Exm. presidencia da provincia ser franqueado ao publico do Io de agosto em diante o uso do referido telegrapho mediante as condieces da tabella segulnte: Escriptorio da superintendencia em 24 de ju- lho de 1861.Por procuracao de E. H. Bramah. R. Auatin. ESTRADA DE FERRO ' DO Recife a Sao Francisco. Tabella dos preeos para as commu- nicaces telegraphicas. Por um despacho de urna at Ticte palavras lo Hecife ao Cabo e vice-versa. 2$000 riAf.i^ ^"da 3300O uo Cabo a Escada 29000 Porcada dez palavras excedentes. '. 1^000 N. a. Nao ficam comprebendidoa neste nume- ro os nomes dos expeditorea e destinatarios que nao contenham mais de duas palavras e suas re- si(it?ncifls. As respostas pagas aduntadas na occasio da entregados despachos nos escriptorios terao 50 por cento de differenca nos preeos da tabella. Os despachos sero enviados em cartas fecha- das aos domicilios que se acharem na zona de llb de legua dos escriptorios do telegrapho sem retribuido alguma e d'ahi por diante dentro de ^.CulodaedUM ,eua" S0B,enle PRroos expeditores 1J por cada legua ou fraeco desta de viagem redonda. 4 Os portes sero satisfeitos no acto da entrega dos despachos nos escriptorios. h iliSS.!110" I6"0 e?,re8ue8 D>8 escriptorios do telegrapho a horas do expediente, i.to de 8 horas da m.oha at meio da e de duaa horas ate 5 1(2 da larde. . ?S?Ii2Bea AU8U lo Amparo retlra-ae para o Rio de Janeiro. Na ra daCideia Velha n. 52 segundo an- 5 u.eJJir* '?b*r V!9m ce*Pondente do I JL i? A",0D10 GomM> o engenho Arandu para se Ihe entregar urna carta de importancia para o dito senhor. Na ra da Cadeia Velha 52, precisa-se alugar urna 1___ diario de urna ca de pouca familia. Ante-hontem 7 do crrante pelas 8 horas da manhaa deaapparecen da ra da Cadeia Ve- lha a da Cruz, o cabrinha Ludugero, torro, ida- de pouco mais ou menos .9 annos, suppoe-ae que perdendo-se as roas desta cidade, das quaes ne- nhum conhecimenlo tem por ter checado ba poucos diaa da villa da Escada, alguem o ao- Inera e nesla presumpgo, roga-se a 3ue o tenha que o faga entregue na eia Velha n 59 ou a polica, nao pro- W. Huist vai par aa provincias do armaz nho e com Um na no mercado e por serem a maior a vende-los por menos 10 por cento ment, assim como ser- S^paS^^ diluir !l??m 1Fi05 libKT-8' i Uo 8ope,ior qne e c wndisio de voitar senao agradar, serlos de que se hao de gustar por ser a mais nova do mercado Nlanteiga fr&ueeza, Cha \iysson IdcmpTetoal9600alibra Queijos do reino Idempratoa700r8inteiro 1. em suisso a 640 rs a libra em por5loge fsz a batiment0- Preiuuto de fiambre iD6lez a goo r.. um. Prezunto de lamego, A.mexas Craneezas em ftagco com 41bra8 por 3f00O a retalh0 a800 rs> Eapermasete. 720 ri.. liDMi em caixa a 700 . Latas eom bolaxiuba de soda de deferente qualldade8. nm Latas com peixe em posta de Blta- quaUdade8. I400 ^zeitonas multo novas a nm r9 barril>. rellh0, m r8.. garrafa Doce de Wpercne em lalla8 de 2 libr8B por 1#m donatas pa ^im a m tt a libra< Banna de porco Tefmada. 480 r8.. libra, em barril a 440 rs . ^ liO^aiie a mat nova d0 mercad0 a 900 rs., a em lattas de 2libra por 1&700. IOIHDO a primeira Tez que vieram a este mercado a 640 ra. a libra. Cnouticjas e palos mu0 novo8 a w 1bra Palitos de dente li*adoscom m macih0, por m rs. Chocolate rancez a lw rs. a libra> ditt0 portugaez, m m Alarme lada imperial d0 afamad0 Abreu a de outros muitos fabricantes de Lisboa a JJXXJO rs. a libra. \ nllOfi engarrafados Port0f Bordeaux, CarcavUos. e moscatel a lO0O a garato. i innos em pipa de 500> ^ e 640 n a garrafa> em canada8,3,500 ism 4^ Vinagre de Lisboa 0 mal8 8uperiot, m a garrafa> * das mais acreditadas marcas a 5$ a duzia, e em garrafa a 500 ra. para sopa a mais nova que ha no mercado a 640 rs. a libra. aminas Craneezas. m r8. tatta. Milo de amendoa ^tozes mult0 B0T a 120 r8 a Castaabas late m * Maranho a 3tf em arroba, e em libra a 100 rs. aevaaanjuito nova a 160 rg< a 1bra e ^ a arroba. Se\adinba agu muib n0T0 a 320 rs a ubra 1 OneinlO de L,b0a a 360 ra. a libra e a 10 a arroba. Farinlia do Maranbao T oncinbi ingUz. 200 r8 a libra. Passas en eaixinbas para servido de quem tver, drija- para na ra a 800 ra. a libra, dita com casca a 480 rs. piladas a 240 rs. a libra: de Franca a 240 rs. a libra. a mais nova a 160 rs. a libra. de 8 libras a 2*500 cada urna. Independeite dos gneros mencionados encontrar o respeitavel publico tudo quanto pro- curar tendente a nolhados. A commissi liquidadora dos credores da caaa do fallecido ahnoel Buarque de Macado Li- ma, roga queilaspessoas que se julgarem ere- doras por letras oucootas de Irnos, que sediri- jam com os seus tlulos ra da Cadeia do Re- Cl? n-26. Primeirc andar, das 10 horas da ma- nhaa s 2 da larde,para serem verificados e cas- siQcados pela referda commissao # *9 eott V rrecisa-se deum preto de meia idade & forro ou captivo para administrar um sitio @ pertoda praca : tratar na ruado Trapi- che n. 18. Z #>!# Paga-ae a 205Q) por moeda de ouro de 20: na ra da Cruz do Ricife n. 30. O bacharel JooA. de S. Beltro de Araujo Pereira, autorisado pilo proprielario do engenho Brago, vende o dito eiigenbo para seu pagamento, e tambem o arrenda. Esae engenho est sito per- toda cidade da Victoria, me com animaes, mas com pequea despeza, pode moer com agua por ter sido feito para iato, tem optima trras para cannae mandioca, matas para madeira, e de urna producto admiravel.eaae vende por pre- ciso do proprielario. O oamo bacharel vende sete terrenos que tem, un na ra da Aurora e seis prximos a esse, assim como um excellente terreno na Torre margen do Capibaribe. No engenho Bella Rosa, ou na la do Queimado, ca- sa de Jos Joaquim Jorge. - SI Jos Goocrtvea Ferreira fjvjsla tem para $ alugar em Santo Amaro jinto a fundico # 3 casas sendo de 10$, 12#e 159 por mez : Sf " fallar com o mesmo allia qualquer hora. (B ?*( segundo andar n. escrava que faga o Madama Leal e um filho, aubditos ioglezes, retiram-se para Europa. Precisa-se de um feitorpara um sitio em Santa Anna, que seja sizudo t trabalhador, pa- ga-se bem : a tratar ea ra io Trapiche-Novo n. 42. Precisa-sede urna ama que saiba cozinhar e lazer tdo o aervigo de casa ; na ra do Cal- deireiro. taberna n. 60. Precisa-ae alugar urna ama que aaiba bem cozinhar e engommar para duaa pesioasd fami- lia, preferiado-se escrava, paga-se bem ; em S. Jos do Manguinho, sitio da viuva Carvalho. Alug-ae urna preta para qualquer servirlo de urna casa, menos engommar; quem precisar, flirlja-ae a roa do Rsogel o. 10. Atten^o. Aa senhoras que moravam na ra do Queima- quem quer(do participara que mudaram aua reaidencia para ra da Ga- o.neceo do Peixe Frito n. 2, e ahi-se acham con- cern a lei contra quem o iiver e' aslfm" "-M lauaDd? lecdon" ioglea, ceder dentro do prazo de 8 diaa. F. I norte. . "7 Aluga-se o segundo andar e aoto do so- rado na ra da Peoha, com fundos para a ra rua^iraa da matriz da Boa-Viata n. M. agosto de 18i.-Joaquim Goacalvea Baltrao. Alugam-se duas casas no Poco da Panella, ra do Quilbo por tras da casa do reverendo vi- gario, bastantes com modos, quintal murado com alguns arvoredos de fructo, boa agua para beber: os pretendentes fallera com o Rozeodo, na Casa Forte, ou na ra Augusta n. 33. WiHiam Jopleng, subdito inglez, retira-se para a Inglaterra. Arrenda-aa o excellente engenho S. Gaspar na freguezia de Serinhaem, com ptimos partidos de yarzea a roda da moenda, embarque, lenha mui prximo, alem de outras vantagens : quem quizer. dirija-se a ra do Hospicio n. 17. Urna peasoa que est habilitada para fazer toda e qualquer cobranza pelo matto mesmo dis- tante, se offerece para dito iim, dando fiador a sua conducta : quem de seu presumo se quier utilisar, annuncie por este mesmo Diario, que ser procurado. Quem precisar de urna ama que saba cozi- nhar e engommar de portas dentro, dirija-se a ra da Cruz n. 18, terceiro andar, tendo prefe- rencia homem aolteiro. Precisa-se de am caixeiro de idade 14 a 16 annos, que tenha pralica de taberna ; na ra Di- reita n. 72. ^ Attenco. Alguma aenhora viuva ou homem aolteiro que precisar da urna aenhora branca para ama para cozinhar, engommar e todo o servico de portas a dentro, cuja peaaoa trabalhadeira e diligente e se sujeita a ser ama pelas suas circumstancias e promette a qualquer pessoa que precisar fiear satisfeita com seus servicos queira fazer o favor de dirigir-se ao becco da Bomba, loja de por- tas amarellas, que achara a pessoa que an- nuncia. Desappareceu da roa de Santa Thereza um crioulinho forro de nome Valeriano Tiburcio, idade 11 annos, lavou calca parda com dous remeodos braceos naa na- degas, camisa de algodozinho e chapeo de pa- Iha grossa : roga-se a quem o encontrar leva-lo dita ra n. 44. O abaixo assigoado, como procurador bas- tante de Jos Joaquim Fernandea da Rocha Vian- na, faz sciente ao publico e muito principalmente a respeitavel corpo de commercio, que na data de hoje tem despedido o caixeiro da taberna o. 9, sita na Senzala Nora, de nome Thomsz Ma- noel Ribeiro, que comprara para a asesina taber- na em nome do dito Rocha, e por isao toda a con- ta que lhe for apreseotada da data do presente annuncio se nio responsabiliaa por j ter annan- ciado para os senhores credores presentaren) suas contaa no prazo de trea das, antes da se dar oalaoco na dita taberna, a para se nio allegar ig- laenta annuncio Joaquim Goacal Fundico de bronze. Na bem conhecida fabrica de fundico, utoai S ,nQ1 eVr dafrut Nva- defr0D d ConS: Cao, coutina a fazer todas aa obras tendentess Mi.nm.nn" arle" 6 fflcina" acin" dK com' ?ni a ,Hbr0DM ?"! n8en">. Prafusos para di- tos, e tudo quanto necessario para tal mister udo mai, barato do que em outra quque, pr-' te e bem assim, alambiques, serpentina? Je c"- bre. tudo mais concernente a caldeireiro obr de latao com a melhor perfeico possiveh' lllll douradas e em latao para militares, como aSa !PiP.?.rhSi!i*"" b?rrelinas. frgens para telina e talabarte de qualquer arma, boles de todos na nmeros, dourados, bronzeados e em amarello obras de folha superiores por serem os artistas* que as -fabricara jornaleiro e nao empreiteiro. que, como se sabe, nunca as obras que sao feitas de empreitada sao perfeitas, tudo muito barato; ca ra Nova n. 38. Afinares de pianos a M S. Boisselot, restablecido de sua longa moles- tia, previne aos seus freguezes que se encarrega de afinar e concertar pianos ; para que oannun- cianle possa acudir immediatameote aos chama- dos, faz-se preciso deixar a ra, o nome da pes- soa e o numero da caaa ; vai tambem aos sitios e aengenhos por presos convencionados. Pode- r ser procurado na ra da Cadeia do Recife n 18 primeiro andar, e ra Nova n. 52, loia. .' Precisa-se alugar urna escrava urna casa de pouca familia : se a roa Nova n. 30. Offerece-se um homem de meia idade criado ou comprador de qualquer caaa Imperial o. 194. Aluga-se o sobrado n. 2 B da ra de Anol- o.eacasa terrea o. 27 da ra do Burgos- a tratar na ra da Aurora n. 36. Aluga-se o segando andar do sobrado sito na rus Augusta n. 1, com commodoa para grande familia : quem pretender, dirija-se para tratar na taberna do mesmo sobrado. Na audiencia de 10 do correte do juizo municipal da 2 vars, escrivo Santos, ser ar- rematada por venda a taberna n. 11 na ra dag Cinco Ponas, penhorada a Antonio Joaquim Ra- -niln?!; ?' DJ *xecuc0 qe lhe move a junta administrativa da irmandade da canta casa da misericordia do Recife, e caso nao baja lancador ser a mesma taberna adjudicada a exequenle com o abate da lei. O abaixo assignado convidou a seus princi- paes credores para a reunio nesla cidade no dia 10 deste por cartas datadas de 4 deste, e por este o faz de novamente aos meamos e a quem se iul- gar seu credor para se apresentar na Parahiba do Norte no mesmo dia 10 para todos de commum accordo tomar conta do estabelecimento para a desouera dos dbitos, contratados pelo abaixo as- signado : quem se nao apresentar, perder o di- reito ao recebimeoto fora deste dia. Parahiba do Norte 4 de agosto de 1861. Manoel Jos de Almeida Jnior. absixo assignado faz sciente ao publico que deixou de ser caixeiro da Sra. viuva Dial remandes desde o dis 4 do correte. Recife 8 de agosto de 1861. Luiz Pereira da Cunha. Irmandade academia DE N. S. do Bom Conselho. A mesa administrativa da irmandade acadmi- ca de N. S. do Bom Conselho convida a todos os seus chanssimos irmos para se reunirem no dia lldocorrente.aslOhorasda manhaa. no con- sistorio da mesma irmandade, afiu de eleger a nova mesa que tem de rage-la durante o anno de 1862.0 secretario, Balbino M. Pinheiro. D. Ignacia Mara das Dores scientifica quem interessar possa que o Sr, Manoel de Am- paro Caj nao pode dispor por forma nenhuma de um sitio denomioadoCortume, visto como, tendo sido comprado por seu finado marido Ma- ximiapo Palhares Cavalcante, ao Sr. Joaquim Correa de Araujo, se acha hoje em letigio com o mesmo Sr. Amparo Caj, e nao houve ainda decisao alguma dos tribunaes. Allencilo. Os Sra. sargentos do 4 batalho de artilharia Jos Joaquim de Souza Lima, e Assis Mooter- ro, ambos empregados no quartel general, quei- rsm quanto antes dirigirem-se a ra da Impe- oe1 pa8"eiD' o primeiro a quanlia de 20S000, e o segundo 11 $260, de geneos, con- forme seus vales e sem elles constantes das coritas que os mesmos senhores tem em sea pOQGr. Precisa-se fallar ao Sr. Delflno do Nasci- mento Lima a negocio de seu particular inte- resse : na ra da Madre-de-Deos, n. 4. Existe para alugar-se um grande armazem na ra da Moda n.7 : a tratar na mesma ra n. 5, 1 andar. Manoel Ferreira da Silva Tarrozo saca sobre Portugal : na ra do Apol- lo n. 28. r Desappareceu do sitio perto da porta do Dr. Maduro, nm cavallo pe- drez com o ferro E : quem o encontrar pode leva-lo a ra Direita n. 91, que sera' recompensado. Precisa se fallar ao Sr. JoSo Al- ves Teixeira : Na hvraria da praca da Independencia n. 6 e 8. Precisa-so alagar ama preta captiva para lavar em um sitio; na Soledade, defronle do pa- lacio do Bispo. Aluga-se urna prela de idade de 16 annos que cozioha, lava, coae e faz lodo mais servico de casa na ra do Hospicio n. 23. Aluga-se a loja do sobrado n. 23 da ra do Hospicio, com commodoa para familia. Precisa-se de dous homens portuguezesque saibam trabalhar de enxada : na ra da Paz n. lo, cocheira. Aluga-se um escravo que entende de car- roceiro ou para outro qualquer servico ; na ra do Livramento n. 22, terceiro andar. Fugio no dia 4 do correte mez o escravo Thomaz, crioulo, bastante alto, beicos grossos, pernas finas, ps malfeitos, muilo ladino, repre- senta ter 25 annos, pouco mais ou menos, levu vestido calca de brim de quadro, camisa de ma- dspolo, jaqueta branca, chapeo de massa, cons- ta que auda pelo lado dos engenbos Gaipio e Fer- nandas da freguezia de Ipojuca ; este escravo foi do Sr. Antonio Pessoa de Siqueira Cavalcanti, morador na villa de Pesqueir : quem o appre- bender, pode traze-lo ao seu seohor Joaquim Francisco de Souza Leo no engenho Crauasss da freguezia de Ipojuca, que ser generosamente gratificado. Acha-se ausente deade o dia 24 de juoho do corrente anno o escravo de nome Izidorio, com os signaea seguntes: estatura alta, seceodo cor- po, cor fula, pouca barba, rosto regular, idade 27 ou annos, pouco mais ou menos, cojo escravo padece de aathma ; julga-ae eatar trabalhando aqu na. praca de servente de pedreiro. stava amaziado eom urna mtala forra, tanto o escravo como a mulata sao natoraea de Marta Farinha: 0?*""? "ortanlo a lodos os eapiles de campo o autoridades policiaes de o appreheoderem e tra- zer na travesa do arsenal de guerra a. 11, que se gratificar. H Pedido O abaizo assignado tendo acabado coas a sos loja de calcado sita na roa larga do Rosario o. 32, pede encarecidameate aa pessoaa que se acham a dever, que venham sausfazer seos d- bitos, pois sao bastante antigos, e visto nio cod- vir ter um caixeiro s para este fia, per isso po- derlo dirigir-so a mesma ras, do basar pernam- bucano, loja de charutos, afisa de evitar o serem chamados por seus nones. - Joaquim Bernardo fea Rete. / Mi. . msu DIARIO DE ERNAMBDCO. SABBADO 10 M AGOSTO DI 1861 00 CONSULTORIO ESriGIAL BOIMPATHICO do douto* SABINO 0. L. PIMO. Ruado Santo Amaro (Mundo Novo) n. 6. Consultas todoi os da uteii desda ai 10 hor >t meio dia, acerca das seguintes molestiaa : molestias das mulheres, molestias das crian- coa, molestias da pelle, molestias doi olhos, mo- lestias syphilieat, todas a especies de febrts, ftbres intermitientes e suas consequencias, PHARMACIA ESPECIAL HOKEOPATH1CA . Verdaderos medicamentos homeopathicos pre- arados som todas as cautelas necessarias. in- lliveis em seus effeitos, tanto em tintura, como em glbulos, pelos presos mais commodoa pos- sireis. N. B. Os medicamentos do Dr. Stbino sao nicamente rendidos em sua pharmacia; todos que o forem tora della sao falsas. Todaa as carteiraa sao acompanhadas de um impresso com um emblema em relevo, tendo ao redor as seguintes palavraa : Dr. Sabino O. L. Pinho, medico brasileiro. Este emblema posto igualmente na lista dos medicamentos que se pe- de, As carteiraa que nao levarem esse impresso assim marcado, embora tenbam na tampa o no- me do Or. Sabino sao falsos. Na ra estrella do Rosario n. 21, primeiro andar, precisa-se de urna ama para comprar e cosinbar para urna senhora. O Sr. Joao Hypolito de Meira Li- ma, queira dirigir-se a praca da Inde- pendencia livraria n. 6 e 8 que se Ihe preciza fallar. i* Publicado Iliteraria. Publicou-se receotemente no Rio de Janeiro o Ensaio critico aobre a viagem do Brasil em 1852 de Carlos B. Madsflcld, por A. D. de Paacoal, membro do instituto Histrico e Geographico do Brasil e de oufras corporales scientiflcas e lu- teranas estraogeiras. Esta obra estar completa em poucotempo, e contar de 2 Tolumesem 8. ntidamente impresso. Subscreve-se para ella na ra da Cruz o. 45, em casa de viuva Amorim & Filho. a 50 cada exemplar, pagos a entiega do 1. Totume. - Gabinete medico cirurgico.g c$ Ra das Flores n. 37. m # Serio dadas consultas medlcas-cirurgi- # tj cas pelo Dr. Estreo Cavalcanti de Albu- 0 querque das 6 as 10 horas da manhaa, ac- $ 0 cudindo aos chamados com a maior bre- 9 vidade possivel. m I-" Partos. 0 f) 2. Molestias de pelle. m 3.* dem dos olhos. Q a) 4. dem dos orgaos genitaes. q 0 Praticar toda equalquer operado em 0 seu gabinete ou em casa dos doentes con- ajp forme lhes Or mais conveniente. *# Sacca-se sobre o Rio de Janeiro e Para: em casa de Aranaga Hijo & C. Dentista de Paris. 15Ra Nova15 Frederic Gautier,cirurgiodentista, faz todas as operacoes da sua arte e colloca den tes artificiaos, ludo com a superiori- dad e e perfeicio que as pessoas entendi- das lhereconhecem. Tem agua e pos dentifricios etc. QafS ttt 3#CdiSk 5*65*6 5C!iefiift3a ~ Precisa-te de urna ama : no Campo- verde n. 45, para cozinhar para poucas pessoas. s ARMAZEM PROGRESSIST 36, ra das Cruzes de Santo Antonio, 36, DTJ4ETS ALMEIDA & SIL7A A commissao liquidadora dos ere- dores da massa do fallecido Manoel Buarque de Macedo Lima, pede aosSrs. devedores a referida casa que se dirt- am a satisfazer seus dbitos a referida commissao todos os dias uteis das 10 ho- ras da manhaa as 2 da tarde na ra da Cadeia do Recife n. 26, primeiro andar. A' commissao roga mais a esses Srs. de- vedores, que nao a obrigue a lancar mao dos meios udiciaes ou do jornal para haver essas importancias de que sao seus de redores. commissao de escravos, ra do Imperador n. 45, terceiro andar. Para dita ra foi transferido o escriptorio de commissao de escravos que se achara estabeleci- do no largo do Paraizo n. 16, e ahi da mesma sorte se contina a receber escraros para serem rendidos por commissao e por conta de sens se- ohores, nao se poupaodo eaforcos para que os mesmossejam vendidos com promptido, afim de seus senhores nao soffrerem empate com a renda destes; assim como se afianza o bom 1ra- tamento e seguranza. Nesta mesma casa ha sem- pre para render escraros de ambos os sexos, mo- cos e reinos, com habilidades e sem ellas. i i i i i i i O bacharel Witruvio po- de ser procurado na ra Nora o. 23, sobrado da es- quina que volts para a camboa do Carmo. i _ Chegou de Inglaterra o material pre- ciso para este excedente duradouro Ia- drilho. Os senhores que se quizerem utilisar delle podera procurar na ra da Concordia n. 73. Aranaga, Hijo & C, sacam sobre o Rio de Janeiro, Para', Franca, Lon- dres e Lisboa : na ra do Trapiche No- von. 6. | Gurgel & Perdigo. | Fazendas modernas. Recebem e rendem constantemente su- g periores vestidos de blonde com todos os fi prepares, ditos modernos de seda de cor 1 o pretos, ditos de phantasia, ditos de 5 cimbris bordados, lindas lazinhas, tt cambraiade modernos padres, seda de 9 quadriohos, grasdenaples de cores e pre- 3 tos, moreantique, sintos, chapeos, en- < feites pan cabega, superiores botoes, I manguitos, pulceiras, leques e extracto 5 de sndalo, moderno manteletes, tal- S mas compridas de noro feitio, visitas de , gorguro. luvasde Jourin a 20500. X Muito barato. Saias balo de todos 03 tamanhos a 4g, 2 chitas francezas finas claras e escuras a j 80 rs. o covado, colxas de la e seda pa- ra cama a 60, camisas para menino. S Roupa feita. S Paletot de casemira de todas as cores 2 a 10$, ditos finos de alpaca a Gg, ditos H de brim a 40, chapeos pretos a 8g e mui- tas outras fazendas tanto para senboras como para hornera porpre;oinleiramente barato, do-se as amostras : na ra da Cadeia loja n. 23, confronte ao Becco Largo. mmmws raes w&mmme* i I i i Manoel Aires Guerra saca sobre o Rio de Janeiro. lova exposicao DE Mudanza. Joo Antonio Colho, sangrador e dentista, arisa ao publico, e a todos os seus freguezes que mudou a sua loja da ra estreita do Rosario para a ra do Imperador n. 69, onde o ach-aro promp- to todos os dias uteis desde as 6 horas da manhaa at as 9 da noile, para chumbar e tirar denles, sangrar, por ventosas ou bichas ; assim como pa- ra qualquer outro serrino de sua arte e fra dos dias e horas mencionados pode ser procurado no pateo do Carmo o. 22. Na travessa da ra das Cruzes n. 2, primeiro andar, continua-se a tingir com toda a perfeico para qualquer cor e o mais barato possivel. candieirosagaz. Ra Nova numero 24.$ O proprietario deste estabelecimento toma a honra de annunciar ao publico que no dia 8 do correte abrir seu noro estabelecimento de can- dieiros econmicos a gaz, as 6 horas da noite se achara Iluminado at as 9 1|2 da noite com toda franqueza para rerem e conhecerem a facilidade que ha em usarem dos ditos candieiros em eco- noma, pela muita experiencia que ha feito com os ditos candieiros, se encontrar de todos os pregse qualidades ; todos aquelles que quize- rem usar de ditos candieiros, deixo de mencionar todas as qualidades que ha pela immensidade que se offerece por estarem expostos com toda franqueza no dito estabelecimento, na ra Nova numero 24.Carneiro Vianna. Precisa-so de um caixeiro para tomar conta de urna taberna por bataneo, e quo afiance sua conducta : na ra da Senzaa Nova n. 9. No dia 10 do correte, pela 1 hora da tarde se ha de arrematar por renda urna mobilia pe- ohorada a Jos Joaquina de Oliveira, por execu- Sio de Francisco Gomes de Oliveira Sobrinho, pe- lo juizo municipal da 2.a vara, escrivo Baplista, cuja praca lera lugar as salas das audiencias. GABINETE PORTUGUEZ DE LEITUHA. A directora do Gabinete Portuguez de Leitura faz sciento aos senhores associados, que tendo de sefazer a mudanca da bibliotheca para as no- vas casas do Exm. Sr. Baro do Lirrsmento, fica porisso suspenso o expediente de segunda-feira, 12 do correle em diante, al noro aviso. Sala dassessoes 5 de agosto le 1861. J. S. Loyo, director. A. D. Nogueira, 1.- secretario. Vicente Jos da Costa declara ao publico que ninguem pode arrematar o sitio annunciado para ir boje praga com umaolaria no lugar dos Remedios, por execugo de Hoateiro Lopes & G. coutra Francisco Avila de MendonQs, porque dita propriedade pertence ao anauociante e nao ao dito Arila, e protesta haver lodo o seu direito, como j deu principio com os embargos de ter- ceiro. A. F, Duarle Almeida, socio que foi do armazem progresso, faz sciente aos seos freguezes que tendo separado a sociedade que linca com seu mano, acba-se de novo estabelecido com dous aceiados armazens de molhados, associado com o Sr. Joaquim Jos Gomes de Souza, e o Sr. Paulo Ferreira da Silva; o primeiro na razo de Duarle & Souza, e segundo na de Duarte Almeida & Silva: estes estabelecimentos oBerecem grandes vamagens ao publico, nao s na limpeza e asseio com que se acham montados como em coromodidade de pree,o, pois que para isso resolveram os prop rietarios mandarem vir parte de seus gneros em direitura, afim de terem sempre completo sor ti raen 10, como tambem poderem ofereeer ao pu- blico urna vantagem de menos 10 por cento do preco que possam comprar em outra qualquer parte, por isso desejando os propietarios acreditaren) seus estabelecimentos tem deliberado garantirem toda e qualquer qualidade de gneros vendidos em seus armazens, e assim j poder ver o publico que pode mandar suas encommendas, mesmo por pessoas poueo prsticas, em qualquer um dostesestabelecimentos, quesero to bem servidos come se viessem pessoalmente, na certeza de nunca acharem o contrario de nossos annuncios, e assim fundados as vamagens que ofierecemos, pedimos a todos os senhores da prac,a, senhores de engenho elavradores que mandem ao menos suas encommendas a' primeiravez, afim deexperimantar, eertos de continuaren!, pois que para isso nao pouparo os propietarios forcas para bem servirem aquellas pessoas que frequentarem nossos estabelecimentos; abaixo transcrevemosalgumasadicdes de nossos precos, por onde ver o publico que vendemos baralissimo, attendendo as boas qualidades ds nossos gneros. Mantelga lgieza especialmente escollhida da nova a 1?6 e 800 rs. a libra e da velha em por$o tter abalimento a 800 rs. a libra e em barril a ?60 rs. dem Iranceza a melhor do mercado a 620 rs. o bartril e meios a 700 rs. a libra Cha hyS80D. e pretO o melhor do mercado de 1570 a 2#800 e em porgao lera abalimento. rreSUOtO llambre inglez e hamburguez a 900 rs. a libra e em porc,o a 800 rs. Presuntos portllgliezeS vindos do Porto de casa particular a 560 rs. por libra e ineiro a 460 rs. Marmelaua dos melbores autores de Lisboa premiada as exposices universaes de Londres e Paris de I* a 19800 a lata. CaixaS COm estrelinha pevide e rodinha a 7000 a caixa e 960 as. a libra eem porso ter abatimento. FraSCOS de ameixas com 8 libra a 5500 cada um e 1000 a libra. PaSSaS em caixinhas deoito libras, as melhoresdo mercado a 2800 e a 500 rs. a libra. Espermacete Superior a 720 rs. em caixa e a 740 rs. a libra. Conservas francezas inglezase e portuguezas a 600 a 800 rs. o frasco. ErVllnaS portuguezas e francezas 800 rs. o frasco: Lata COm bolaxinha de SOda de diversas qualidades, a muito nova a 19450. e grandes de i a 8 libras de 2500 a 4500. VinnO om garrafas Duque de Pono, Porto fino, genuino, nctar, Carcavellos, Madeira secca e Feitoria de 1*200 a 1 #300 a garrafa e a 139 a duzia. VinnO em pipa propnos para pasto de 500 a 600 rs. a garrafa ede 39800 a 4*800 a caada. Latas COm frUCtaS de todas as qualidades que ha em Portugal de 700 a 1#00U a lata. rera em CaiXaS de 4 a 8 libras o melhor que se de desejar e tem vindo ao mercado de 4$ a 6| a caixa e 19280 a libra. CorinthiaS encrseos de 1 12 a 2 libras de i600a 2&200. Latas COm peixe Savel pescada e outras muitas qualidades o maisbera arraojado que tem vindo ao nosso mercado de 1*400 a 1*600 Caf dO RlO o melhor que ha a 240 rs. a libra e a 280 rs. o lavado. r rasCOS ue amenaoa com 2 libras, proprias para mimos, por serem muito bem enfeitadas e de superior qualidade a 39 cada um. Vinagre branco o melhor que temos tido no mercado a 400 rs. a garrafa e 2*560 a caada. LomnOS de porco, paios nativos, chouric,as murallas e outras qualidades, o melhor que se pede desejar de 600 a 19280 a libra. VinO BordeauX de boa qualidade a 800 e 19 a garrafa e de 8*500 a 10*000 a duzia, MaSSa de tomate em latas de urna libra do mais acreditado autor de Lisboa e vinda a pr meira vez a nosso mercado, de 1* a 1*280. Banha de porco refinada a melhor que se pode encontrar neste genero a 480 rs. a libra e 460 em barril, CervejaS das meihoreS marcas a 600 rs. a garrafa e 59000 a duzia da branca. Vinagre puro de lisboa 240 rs. a garrafa e 19850 a caada. Doce dagoiaba da CaSCa em caixio a 19 e em porSSo a 900 rs. Azcito doc purificado a 80U rs. a BOrafa o 9W>00 a caixa com 19. garrafae. Cognac a melhor qualidade que temos no mercado a 19000 a garrafa e 109000 a duzia. HIJOS SU1SSOS chegados ltimamente a 700 rs. e em porcao lera abatimento, afianzase a boo qualidade. Genebra de lo llanda a 640 rs. o frasco e 69800 a frasqueira com 12 frascos. PalltOS llXadOS para denles a 200 e 160 rs. o mago com 20 macinhos, e flor a 280 rs. dem do gaz a 3000 a groza e 280 a duzia de caixas. LllOCOlate o mais superior que temos tido no mercado portuguez. hespanhol e francez de 19 a 1*200 a libra. Azeitonas as melhores e mais novas uue que tem vindo a nosso mercado a 1*200 a ancoreta do Porto, e a 19600 as de Lisboa chegadas ltimamente. AlpiSta o maislimpo que tem vindo ao mercado a 180 rs. a libra ea 59500 por arroba. Alm dos gneros annunciados encontrar o publico um completo sortimento de tudo tendente a molhados. o X 9 p S " "o" r" -j- o. (A $ ? S 33 > S l 9 n n 33 O "\j i o' o 2. e o D o 2> m ! a. O a 5 38 ir m * i O a 0* i o > se > O O w a B Cu c o Cd m ce H O P a. o a. -o. o o > g 5 5$ 0 w a-w a a a ct> cr !-S CU r> o > O O Si 2 O ^g -i c ce o 50 m - 3 00 o B5 m m SRua do Queimado n. 10,# loja de 4 portas de Fer-^ rao <& Maia. S Vende-se cortes de superior ca- semira que em outra qualquer parte someote podero vender por 5g a Corles de velludo de cor para collete de superior qualidade e gosto a 3$500 e Cortes de ditos pretos bordados Sf e Chapeos de castor rapado a A\iso s familias, ARMAZEM DE FAZENDAS N. 19Ruado QueimadoN. 19, DE Santos Goelho. 4S0OO 4$000 63000 8$000 3 fo- Padaria. Na padaria de Antonio Fernandes da Silra Bei- riz, ra dos Pires n. 42, vndese a muito acre- ditada bolacbioha quadrada, d'agus, propria para dcenles. bolacbioha deararula e dita de moldes. Jos Luiz Areal, subdita hespanhol, retira- se para o Para. Precisa-se fallar ao Sr. acadmico Francia co Barboza Cordeiro: na ra Nora n. 7. O Sr. Numa Pompilio de Loyola queira ter a bondade de dirigir-se a repartirlo do correio, afim de receber urna carta vinda da provincia do Cetra. Aluga-se um preto excedente coziubeiro. Pe chin cha Vestidos brancos bordados com duas saias, fa- zendaespecial, vende-se a 108 cada um ; na ra Nova n. 42, defronte da Conc-iro dos Militares. Na verdade. Chapeos de castor raspados pelo pre^o de 5*000 cada um ; s se rende na ra Nova n. 42, de- fronte da ConceiQao dos Militares. Monte Pi Popular Per- namlHieano. preferiudo-se casa estrangeira: a tratar na ra do Raogel n. 69, primeiro andar. V7iva a concurren- cia. i. Hunder, alfaiate, avisa a seus freguezes alia- dos, cheles das partidas e repartiedes di provin- cia de Pernambuco, que a uoica tenda da boa te- aoura de alfaiate exista na ra Nova n. 67 ; e Eira o mesmo fim encontrarlo os freguezes que onrarem esta tenda um bom aortimecto das fa- zendas modernas, e prego muito razoavel. Domingo 11 do correle ha ver sesso de as- sembla gen.1 para a approvacao tioai dos esta- tutos que tem de seguir a sanego do Exm. Sr. presidente da provincia. Os senhores socios em dia e nao em dia como amigos desta sociedade se dignem de comparecer pelas 9 horas da manba do referido dia no palacete da ra da Praia, alim de era grande numero assistirom e tomarem par- te na discusso. Secretaria do Monte Pi Popular Pernambuca- no 6 de julho de 1861. Joo Francisco Marques, 1.* secretario. franceza, padres modernos e riquissimos a e 640 rs. a vara : vend-se na ra Nova n. defronte da Conceicao dos Militares. 560 42, C ompras. Compra-se a msica do trovador para flau- ta ; quem liver annuncie. Vendas. Vende-se um fardamealo rico para guarda nacional; na ra estreita do Rosario o. 12. Cambraia lisa azulada muito fina a -ifl 5 e 6-5 a pega : vende-se na ra Nova n. 42, defronte da Conceigo dos Mi- litares. Na ra do Hospicio n. 15, vende-se um es- cravo de 21 anuos de idade, muito boa figura e sem defeito algum. Casemira fina de muito gosto a 59 o corte ; vende-se na ra Nova o. 42, defronte da Conceicao dos Mili- tares. Vende-se pelo diminuto prego de 60g um candieiro e regulador e 25 ps de chumbo, que ludo custou ao primeiro procurador 108$; isto na ra das Cruzes n.l, taberna. Fardo e mais gneros Vende-se farelo, saceos muito grandes, muito bom e barato, queijo de coalha a 480 a libra, vi- nbo muscalel muito bom a 640, e outros mais eneros muito baratos; na travessa do Paraizo, sberna pintada de azul n. 18. Vent'e-se a taberna do Gregorio no caminho oovoda Soledade n. 29, bem afreguezada: a tra- tir na mesma. Molas para balo. Na loja d'aguia de ouro, ra do Cabug n. 1 B, recebeu de sua encomraeuda aa verdadeiras mo- las para baldes, que se vende a 200 rs. a vara. Vendem-se barricas com cal de Lisboa da mais nova que ha no mercado, e cha o mais fino e superior que tem vindo ao mercado : na ra do Imperador unmero 28. Luvas de pellica. Novo sortimento de luvas de pellica chegadas no vapor inglez para a loja d'aguia branca, na ra do Queimado n. 16. Nova pechincha mperatriz Eugenie. Finos cortes de cassas francezas de 2 saias e de 7 babados, cora 10, 15 e 18 ardas a 3^500, 4 e 5$, cortes de la de bonitos desenhos, de 2 saias e 3 babados com 24covados a 60000 : na ra do Queimado n. 44. Chegou anual o desejado tricopherous Est venda na ra do Queimado, casa de ca- belleireiro. Barateiros Da loja Arniazenada de Paris. Ra da Irnperatriz, oulr'ora aterro da Boa-Vis- ta, loja armazenada de 4 portas n. 56, recebeu novo sortimento de fazendas, a ser : cortes de vestidos de tarlatana de todaa as cores a 3$000 e 39500 o corte, ditos de cambraia com babados a 30500 e 49. ditos bordados dos lados a 40. ditos de cambraia da India bordados e enfeitados cora ntremelos a 78 e 89, rica fazeoda, manguitos de manga balo a 10500, ditos de fusto com boto- zinho a 30. ditos de lioho a 30 e 30500, para acabar, corpinhos para meninos e meninas a Ig, cortes de riscado francs a 20, chitas decores li- xas a 180 e 200 rs. o covado, ditas largas finas a 240 260 e 280 o covado, pec,as de entremeios e tiras bordadas a 10 a pega. Chales. Ricos chales de groxe de ponta redonda e bor- lla a 8$, ditos de merino para todos os presos, ditos estampados a ZJ5O0. Co bertas. Cobertas de groxe a 100, ditas de chita a 10800, lencoes de linho a 20, ditos de algodo a 10000 e 10200, saias de balo, ricos gostos, a 3J e 30500. Ra Nova n. 58. M. Reulier avisa aos seus freguezes e ao publi- co em geral, que recebeu ltimamente um com- pleto sortimento de objectos, como bem sejam, griualdas de flores para ooivaa e bailes, enfeites a Luiz IX para senhora, chapeos de palha da Ita- lia para ditas, espsrlilhos para ditas, chapeos de seda a Garibaldi proprios para baplisados de cri- anzas, fil branco e preto, de seda, liso e borda- dos, veos para chapeos, caacarrilhas de soda pa- ra enfeites, o que vende por menos do que em outra qualquer parte, e a vista da qualidade o i comprador nao deixar de azer negocio. Vende-se ou permutase por urna negra um negro robusto e de boa conducta, proprio para todo o servico : a tratar na ra da Gloria nume- ro 114. Attenco. * Vende-se um boi crioulo do pasto, bastante- mente gordo e manso, proprio para carroca : na ra Imperial n. 170. a dos bara-1 teiros, Ra do Crespo n. 8 A. Leandro & Miranda. Recebemos pelos ltimos navios e vapores da Europa grande e variado sor- timento de fazendas, roupas feitas e perfumaras, e tudo se vende por menos que em outra qualquer parte, como se- jam : Cortes de vestidos de cambraia branco bordado a 5$, 100, 130 e 25$. Superiores saias bordadas a 30. Baldea de madapolo e crochel a 40. Ditas de clina a 6S500. Cobertores de l muito grande a 50. Chitas francezas muito finas a 280 rs. o covado. E outras muitas fazendas por presos baratissiraos. i Farinha SSSF. Esta eonhecida e superior marca de farinha chegou a tres dias de Trieste pelo brigue Lusitania, e vende-se a re- talho no armazem de Antunes Guima- res &C, largo da Assembla n. 15. m Em casa de Kalkmann limaos & C, na ra da Cruz n. 10, exis- $ te constantemente um completo ^j$ sortimento de Yinhos Bordeaux de todas as 0 qualidades. $ Dito Xerez em barris. S Dito Madeira em barris e caixas. g Dito Muscatel em caixas. Dito champanhe em gigos. q Cognac em barris. f& Cerveja branca., a Agua deSeltz.^ ^ Azeite doce muito fino em caixas.^m Alvaiade em barris. Cevadinha em garrafoes. tm A8|e 10#000 o corte. Lindos cortes de phanlazia de seda com lhos, pelo baralissimo prego cima. 14 covadospor 2$. Corles de riscado francez com 14 covados por 20, esto-se acabando. A 25$ o corte. Ricos cortes de seda cora algum mofo pelo ba- rato prego de 2S. Lencoes a 1#900, 5$ e o#500. Len;oes de panno de linho e bramate fino a 10900, 30 e 30300. O corte a 40$. Ricos cortes de seda de todas as cores a 400. 480 e 6i0 rs. a vara. Algodo monstro muito superior a 480 e 600 rs. a vara. A !280a vara. Bramante de algodo com 10 pilmos a 1 c-- vara. A 2#500 a gollinlia. Gollinhas de traspasso ricamente bordadas a 2S500. A 500 rs. atoalha. Toalhas de fuslo pelo prego de 500 rs. Cobertas de chita a chineza a 11800. Colchas de fusto a 6$. Capellas de flor de laranja a 50. Lindas cambraias de salpicos brancas a 50OCO a pega. A 1,0600 a vara. Atoalhado de linho para mesas a 10600 a vara. A 2#500. Chales de merino estampados a 20500. A 220 rs. Chitas francezas escuras a 220 o covado. Pechincha, a 640 rs. Grosdenaples de quadrinhos a 640 o covado, tendo algum mofo. A 1$ o covado. Velludilho encarnado proprio para roupa de meninas a 10. WWw1 sPaow sus mwswm wjw wmimww vwv jjvami ft Na ra da Cruz n. 10, casa de | Kalkmann limaos &C, tem ex- i posto um completo sortimento || de amostras de objectos de bor- racha, proprio para machinas de engenhos, sendo crrelas para transmittir movimento, canudos de borracha de qualquer com- primento e grotsura, pannos de > borracha, rodetas de dita, so- |f bre ditos artigos tomam-se en- H commendas. MVBWolv mw Vffll Wtswm mWsW WrBlBf WSWt Farello de Lisboa e semea vende Jos Luiz de Oliveira Azevedo em seu armazem Iravesss da Madre de Deus nume- ro 5. >Kua do Queimado lojaS de 4 portas n. 10. iFerro Maia.f Vende-se o seguinte : g^ Cortes de seda para vestidos de 9 senhora mais modernos que p b tem vindo a este mercado a 250000 flfe v Chales de touquim Anos a 15j, Z 250 e 3ej!000 P ^| Uernestinas fazenda delicadissi- ^ ma o covado a 4G0 g& Lindissimos chapeos a Gsjibaldi a 150000 2 ^ Enfeites a Travista a 10#000 W gft Superiores camisas de linho aber- ^ taa a rendas para senhora .-. O a 40 e 50000 W && Casaveques brancos bordados ^ a a 100 e 110000 Z P Lengoa de cambraia bordadas a %5 duzia a 10600 e 20000 9 A Setim preto o melhor que pos- tZi sivel o covado 30000 V Sedas pretas lavrada a 10 e 10500 V 0 Cbapeunas de seda para senhora 10JO0O %$ jte Lengos de cambraia bordados i a \ proprios para acto de igreja a 500 J V Enfeites de flores para cabega de $p m senhora a 2g000 SBk Z Cortes de cambraia de salpico a 2J0O0 Z ## # Pape! para msicas, pa- pel pautado e riscado para cenias e facturas, papel mata-borro ; ven- rua do Queimado 8 8 de-se na loja d'aguia branca, numero 16. -T*"- (6 MARIO DI rERRArsOUCO ffABMDO 10 M MGOSTtrt *!. itteicao Vendem-se caixOes vatios proprios para bahuleiroi.funileiros etc a 1,$280: que.n pretender dirija-se sta tipo- grapliia, que ahi se dir' quem ostem para vender. Nao se espantem. Chegaram as alampadas de lati tao procura- das, thuribolos, navetas, ealldairinhas para agua benta, caixinhas com frascos para santos leos, campamhas par* tocar a santos de todos os lma- nnos, tudo com multo oslo e por precos com- modos ; na ra Nora n. 38, defronte di Concei- Qio, no muito antigo deposito do Braga. DESTINO DE J s Dias Braodao. 5Roa da Lingueta5 Feijao fradinho. Vendem-se saccos com 20 coias : ai ru d* uruzes n. 24, triveasi do Quvidar. D y^fo*^ ?s. mi.udeza- arma- .a exumM na loja srta na ra da Im- peratrizn. 8 e garage o arreada- Luvas de M 4*Sfc na Tr M r~d* * m O aovo destino torra gneros por menos de seu valor: superior manteiga ingleza a 1} i libra, dita franeeza a 700 rs.. cha prato a 1&400, pas- tas a 560, conservas inglezas e portuguezas a 700 rs., aletria, tilharim e macarrao a 400 rs. a libra, toucinno de Lisboa aS20rs. a libra, banha de porco refinada a 480 rs latas com peixe de postas a l#400, cerreja branca a 500 rs. a gar- rafa e 53 a duzia, dita preta a 600 rs. a garrafa e (3300 a duzia, tanto em garrafas como em meias, ervilhas francezas e portuguezis a 720 rs. a lata) permacete de 4, 5 e 6 em libra por prego mui- to era conta, vinho do Porto engarrafado fino (reino) a 1*500 rs vinho de Lisboa eFigueira a 550 rs. a garrafa, vinagre branco a 320 rs. agar- rafa, e outros muitos gneros que escusado Dieaciona-los, que do contrario se tornara enfa- djalio aos freguezes. (Dioheiro vista.) oraes lapidados a 500 rs Veodeui-se inassinhos 500 rs. cada um : na ra guia branca o. 16. o masso. de coraes lapidados a do Queimado, lojad'a- que mira, ad- in- LOJA sfi mm-m 1 M&Silva 1 i Bulachiiiha ingleza, Vcndem-s barriqumhas com bolathinha glezs a I56OO: na ruada Guia n. 9, e Liogoeta, I osito n. 0, e em libra a 100 rs., e far-se-ha o'.;,umadi!Tere-nr.a, sendo em porcao. A.tteno. Na ruadoTrapiche n. 46, em casa de Rostron Rooker & C., existe um bom sortimento de li- abas de cores e braacas?m carreteis do melhor abrieaale lelnglaterra.is qaaes se vendem por precos mui razoaveis. v a/A ~j Llua da Imperatriz 11. 60. 9 B OE I n m Acaba de receber um novo sortimento jf de i.z :ilos proprias para senhoras e %i meninas q:ie vendem por precos bara- , tissimus romo sejam : *^ Reos cortes do cambrais braucos ^ Mi ora barra adamascada e oulros com ba- '-% idos brancos e do cores que vendem a S% * =, 33500, pegas de cambraia muito fina com rea j varas e urna vara de largura a 6J e p ~3, ls transparentes muito finas cora 8 o 1:2 varas a 3* e 3J500, ditas de 6 e l|2 varas a 2$500, pega de esmbraia orauca com salpico coai 8 e 1(2 varas a . ;'?j J. cortes de cassa cora salpicas brancos Ts i a .lee -res a 2#, ditos de ditos branros $3 1 lavralas a 2$, cipas pintadas com lin- W J* dissitnos padres o cuvado a 280 rs., di- jfl y 'as 'Je salpico brancos e de cores o co- | fe, vado a 20rs, cuitas francezas escurase &S m alegres a 220, 240,260, 280, 300 e 320 21 res. [y Sedas. Ru Grosdeaaples prelo bastante largo e 39 ncorpado o cova.Jo a I96OO e 1S800, di- g^ 3 to cor de rosa a 23, dito azul cor muito S SS bonita a 2$ 100 o covado, seda lavrada S _^ cor do carina muito moderna porserada- }|g Ej mascada o covado a 2j?, chamalote pre- E3 / to ha.-i ..'iMirgo o corado a 2/. &;$ Para familias. Damasco Mola com 6 palmos de lar- ^ ! gura para cobrir mesas d* jantar, de ^ ! meio de sata, pianos etc., etc. o covado Q 90B 19250. damasco de seda eocarnado e ^ ;-4 aranrllo propno para colxas, cortinas ^ g etc., etc. o covado a ojiO, sedas bran- ^ E5 cas proprias para vestidos de noivas fa- fgj l^ zenda muito superior, madapolao muito ^ g^ fino peca de 40 jardas a 440 rs. a jarda, wS >j? ditos muito superiores a 200 rs. a arda (ES r-l a 445'H). 5#,53500, 6J, 63500 e 7J, al- H l | pc3 p-eta muito superior a 500. 560 fij ' -' bOrs. o covado, grande sortimento d m ira chitas pretas francezas covado a 240 r. ^ f^ illas ingieras a 160 rs. o covado, cas- R38 S sas pre'.as a 480 rs. a vara. Para vestidos. 9 Orgradyf de coros fazeuda muito mo- B% ,i iena ovado a 500, mimos do co e ^:| 2ni5s e seda fazenda muito nova co- |S do 19, chaly muito bonito a 13, 800 fel ^ e 640 rs. o covado, lazinhas claras le- g| odo krpao covado n 640 rs., corles de * * gorgurfio escuros a 6*. Chales. s- Ricos chales de krepom com listas de Wk !eua a 8- dllds de ditos a 7jJ, ditos de (KS troco a 6J, ditos de merino com palma :f< do se Ja e de velludo a 4&500. M Bordados. Goes & Bastos, na loja da roa do Queimado n. 46, lem as verdadeiras luvas de Jourin, aco- rn as recebe em direitura por todos os vapores, as vende por prego commodo. Nova pechinch. Pesas de cimbraia lisa fina com 7 i|2 8-e 9l jardas a 2*. 29500. 3> e 39500, chita Urg frin- ceza a 900 e 220 rs. o covado : na ra do Queima- do n. 44. Aos senhores de engenho. Arados o grades americanas, de diverso fei- Uos, chegados recentemente : trata-se na ra do Trapiche n. 8. Cestiahas de Hamburgo. . J6.n, ,0ia d'aguia de ouro, ra do Gabuaa n i B, quem recebeu um completo sortimento d lindas cestinhas de todos os tamanhos proprias para meninesdeescola, assim como maiores com lampa proprias para compras, bal.ios proprios para costura, ditos proprios para faqueiros, ditos multo bonitos par. brinquedos de meninos, di- tos maracas piotadinhos que se vendem por Dra- gos muito baratos- r ' Ra da Madre de Dos n 4, vendem Moreirad Ferreira. Milho novo saceos grandes. Farelio de Lisboa, Farinha b&rata para animaes. Cafe JoCeara'. Feijao amarello de Lisboa saceos de 5 alqueires, Relogios ameri- ^ canos, JROPA FUTA ANUAIS BARATAS. SORTIMENTO COMPLETO na Fazendas cobras feitasj LOJA EARMAZEM DE Oes Basto! NA tal do Queimado Oonsts Vende-so elegantes relogios americanoslde m- Jeira. para cima de mesa, por mdico preco. na ra do Trapiche Novo n. 42. Vende-se um bom civallo andador baixo a meio muito novo por pouco dioheiro na ra dos Pescadores n. 1 e 3. r.Z f-S." eStr,eU'' d0 Rosario- mem de Mo- ! h.'i, ,X,St" gra,n? poro de P>>ha app,- relhsda para tecercadeiras e todas as obrn d mirciueiro de 5 arrobas E Cimisetascom golla e msnguitosi3J 5 e 5J), manguitos com gollinhas a 3! s3 finissimas liras bordadas a 800, t e u lO0.sollinhas muito delicadas a 600, 300 e IJ, lenciahos de labyrintho pro- f3 prios paraseohora ou para presento a :.4 1580 e 1J600, ditos muilo liaos a 4. m Palttotspara homem. Paletots de panno prelo de todos os 0-> presos equalidades tanto saceos como L-3 sobrecasacos, ditos deoasemira de todas 1 Zf as cores, ditos de ganga o de rUcido ;:alcas de bnm de tinao- brancas e de co- t^ res, aitas decasemira de todos os tima- ^ nhos e qualidade tanto ptetos como de fW cores garante so a bemfeitoria deatas t."^ obras por lerem sido feitas por um dos 5, melrwrcs ilfaiates dosta cidade ; nn f, rueirn lija existe um reslo d chapeos 3 de sol te seda a 69 e lengos o"e seda a !*. tiibem se malte cooslanlemeate um CompUto sortimento de roupa feita para esenvos mi pira trabalho muito bem C07.irtj, dao-ge as amostra de todas as fazenda90eixai>doBenhorou mandam-ae levar pelos caixeiros da casa aos fregu- tes que qutzerem. - as obras de vende se a rntalho a 2S a libra, e para cima a I85. Luyas de finacamursa para militares ecavallei- ros. A loja d'aguia branca acaba de receber de sua encommenda mui finas luvas de camursa, o que de melhor se pode dar ne3se genero, e as est vendendo a 2500 o par ; os senhores officiaes e cavalleiros que as compraren) conhecero que sao iala5 visla de sua finura daragio, e para as obter e dingirem-se ra do Queimado. loja da aguia branca n. 16. Adverte-se que a quanlidade e pequea por hora, e por isso nao demorem. ival .sein segundo. Ns ruido Queimado n. 55. loja de miudezas de Jos de Azevedo Maia e Silva, tem para ven- der polos diminutos presos abaixo declarados pa- ra apurar disheiro, pois o que muito precisa, garante tudo perfeito, pois o prego admira f Linha do gaz superior para marca'r, no- velo a Oita do gaz brancas e de cores, novelo a una de carretel muito boa, carretela Novelosde linha do gaz brancas a 10 e Carreteis com linha preta muito gran- des a * Vans de franja de la muito bonitas a Pegas de tranga de la muito bonitas e com 10 varas a Puros de meas cruas para menino a Ditos ditos de cores todos os tamanhos a Ditos de cores pan meninas a Duzia de meias cruas para homem a Carloes de linha Pedro V com 200 jar- das a Caixa3 com tisses paraacender charu- tos a Caixascom phosphoros de seguranga a Duzia de phosphoros do gaz a Filas para enfiar vestidos muito des a Frascos d'agua de colonia rior a Ditos comcheiros muito fino a Duzia de mebs para senhora o melhor que ha a Pegas de trancinha de laa sortidas a Sabonetes superiores e muito grandes a Groza de botos de osso para caiga sendo pequeo a Dita de ditos grandes a Tramoia do Torio superiores varas a 100, 120 e P^gas de fita de linho brancas e de co- res a Croza de penas de ago muito finas a Frascos de opiata para limpar denles a Copos com banha muito boa a Espelhos de columnas madeira branca a Carteiras para guardardinheiro realejos para meninos a Baralho portuguez Varas de franja para cortinados a Groza de botoes de louca brancos a Tesouras muito finas para unhas e cos- tura a Caixas de charutos de Havana muito su- periores a Cartas muito finas para voltarete o ba- ralho a 240 e Varas de bico largura de 3 dedos a Garrafas com agua celeste para cheiro a Rialejoscom 2vozea para meninos a gran- muilo supe- 40 30 30 20 160 100 200 200 160 120 2J00 80 40 160 240 80 400 500 3$000 50 160 120 240 160 40 500 400 640 1JJ500 500 40 120 240 120 20 29* 1A ai, *"u pannos .. *' di'.03 saccos Pre' dos mesmo pannos a 14, 16 18* casa- cas pr.tas muito bem feitas ede superior ;"? m e 35. sobrecasacos de *" ?ore- mltofltiosal5 II* t*f, ditossaccos das mesmas caiemi* rae.tpi. li| el45, calcas pre"! de 8 tz, ditas decasemira decores a 7*-ft* 9et0 dita, d, brimbrtuco! TuUo IZW-L+V*' dila8 de dit co?e a JL' ** e 4500' dita8 de fae. ea- 1 -t \ riC.as C0Te* 8 **e *ISW>, col- A -".P .0' d6 casemi a 5J> e 6,* ditos deditos decores a 4g500 e 5,'dtos abrancofde ,eda paracasamento 5$ *ditosda6,coUetesdebrimbrancoede M&sa/ssb*1 3500,e*. ditos de core. . 19500*39, piletotspretosde meriade iordaosacco esobreeasacoa 78 8ae9j* molletes pretos pira luto a 49500*59,' Calcado 45 Ra Direita 45 Magnifico sortimento. Semprecondescendenle e praxenteiro com os freguezesqae I he trazem dinheiro, o propieta- rio deste grande ostabelecimento continua a of- rereearao publico, por pregos mdicos e sempre iofenores ios de outro, o seu bello sortimento dfrcalgado francez, iugiez e brasileiro e vejam : Honieui. Boneguins Vicior Emroanuel. 10*000 couro de porco..... IO9OOO lord Palmerston (bezerro) 99500 diversos fabricantes (lustre] 99000 John Russell. ft.Vl Sspatoes Nantes (batera inteira). > Sapatos 9 23000 1S5O0 51500 3S0O0 5S500 I boafazndaa39800e4S. coll*tefd*rel> lmdo de crese pretos a 7 e. 89, raupa para meninosobre casaca depannopra- tos e de cores a 149,159 e 19, ditos de iisemira saccoparaosmesmos 6*9500 e II 79, ditos de alpaca pretos saccos a 3* la500, ditos sobrecasacos i5je 59500 :alcasd* caserairnpretiledecores a6 6J500 e 79, camisas para menino a 20 - 1 dazia, camisas nglezia pregalargas 8 , muito sperioral329 a duziapari acabar. 2 "5 Vssim como temos urna officina deI-'S Iiiateondemandamoa executartodn aa 2 obras com brevidide. X mmmmm mmmmmmu Venda de propnedades Veodem-se as casis terreas sitas na ra alraz da matriz da Boa-Vista n. 30 e 32, Rangel n 79 e ra do Forte n. 26. todas com solos proprios : a tratar com Antonio Jos Rodrigues de Souza' ra do Queimado a. 12. primeiro andar; Camas de ferro. Grande sortimento de camas de ferro pata urna e duas pessoas, ditas para meninos e berros de ferro, tudo de lin- dos modelos e por precos commodos na ra da Imperatriz n. 75, deposito de camas de ferro. Machinas para descarocar al- godo. N. O. BIEBER & C. SUCCESSORES, ra da Cruz n. 4, participam aos agricultores do algodo quo clles acabara de receber MACHINAS PA- RA DESC\ROC\R E LIMPAR O ALGODAO'. Estas machinas teem as seguinles vantagens descarogam com urna rapidez incrivel, nao quebram a sement nem cortao o fio do algo- do, e limpam-o de toda e qualquer impu- reza, augtneotsnio assim o valor considera- velmente. A machina mui fcil a manejar e s a rapidez com que descoroga vale fazer-s a espeza da compra. Istrumeutos par 4 agricul- tura MACHINAS PARA DESCAROCAR O MILHO tra- balham com urna pessoa e descaro.;am as es- pigas'.{stantaneamente sem qnebrar o milho MACHINAS PARA CORTAR CAPIM cortara com presteza o capim em tamanho de uma pollegada e teem a vautigem de nao deixir rtrago. FACAS feitas expressamente para cortar cana ARADOS, GRADES, BOMBAS para regar capim, norias, etc., ele, bombas para cacimas. se 595OO Palenle-,........58000 ttanga (portuguezes). ; . (francezes). . entrada baixa (sola e-vira). muito chique (uma sola). . Senhoras. Borzeguins primor (Joly)..... brilhsntina. ."!!*. 5S0OO "P ......59000 **. 33, 34. .... 4y5oo decores 32,33.34. iaooft Sapatos com sallo (loly). '"', [ \ \ gj irancezes fresquinhos. 28240 31,32.33 e 34 lustre. jooo L um rico sortimento de couro de lustre, be- rinhn. CeV narro1ui'n. sola, vaquetas, cou- nnhos, fio, taixas etc., por menos do que qual- qoer outro pode vender. Enfetes de bom gosto po- ra senhoras. vi1I?ad'*guia ""80" est recen Cemente pro- vida de um completo sortimento de eneites de bom gosto para senhoras, sendo os afamados e delicados rabiles de torgaleom franjas e borlas outros tambera de torgal de seda enfeitados com aljofares de cores e borlla ao lado, outros de Troco igualmente enfeitados com aljfar, e borlo- tas todos elles de um apurado gosto e perfeico, obra.B0.ud,S ,6 m ,S.ao bflralos vi.ta^as S*fs.Valmdestasqualidades ha oulras para bfancTe011" ^ d Queimad0' oja d'aguia Vende-se a casa terrean. 79 da ra do Pi- lar em Fora de Portas no bairro do Recife ; quem a quizer comprar dirija-se a ra da Cruz do mes- Gpaode peiacha. A 220, 240 e 260 rs. Chitas francezas de muilo bonitos padroes mtmSSSS?*"' pe' baratissimo prego de 0 240 e 260 rs. o covado na ra do Queima- do n. 22, na loja da boa f. ~ Gangasfrancezas muito finas com padroes escuros 8 480 rs. o covado : na ra do Queima- do n. 22. na loja da boa f. Agua ambreada para banho do rosto e do corpo. A loja d'aguia branca acaba de receber essa no- vae apreciavel agua ambreada, de urt aroma ex- celentemente agradavel. Ella serve acertada- mente para se deitar algumas gotas n'agua pura com que se banha o rosto, resallando disso que refresca e conserva o vigor da culis, com especia- lizado das senhoras ; assim como para se deitar n agua de banho, que o torna mui deleitavel. re- sultando alem de refrescar o tirar ou fazer desa- parecer esse hlito dessgradivel que qu.isi sem- pre se tem pelo transpirar. Tambem terrr a pro- cosidadede acalmar o ardor que deixa a navalha qoando e faz a barba, uma vez que Aagua cora queso la* rosto teuha della composicao. Cus- a o irasco l, e quem aprecia o bom naodeiiar yertamente de comprar dessa estimavel agua am- breada. isto na loja d'aguia branca, na ra do Queimado n. 16. nica parle onde se achara. Vender seosengeuhos S. Pedro e Espirito Santo, ain bos moentes e correntes e d'agua, sitos ua freguezia de S. Bento comarca de Porto Calvo e proviucia de Alagoas, o primeiro tem casa de enge- nho e poucas obras, porm safreja quatro mil pes, o se- gundo tem boas obras, porm s safreja dous mil pe: quem preteude-los dirija-se a ra da Gadeia do Recife n. 26, primeiro andar, que acha- ra com quem tratar. Relogios. Vwide-se em casa da Johnston Pater 4 C. ra do Vigario a. 3 um bello sortimento d* relogios de ouro, patente ingles, de um dos mais afamados fabricantes de Liverpool; tambem urna variedade de bonitos irancelins para os mesmos. Arados americano se machina Palayar roupaemca$a deS.P. Jos hntton 4 C. ra daSenzala n.*2. J cliegoii o prompto alivio, bem como os outros medicamentos dos celebres Drs. Padway & C., de New-York Acham-s. venda na ra da Imperatriz n. 13. Tambem che- garam as instrucgSes completas para se usarem estes remedios, eontendoum ndice onde se'po- e procurar a molestia que se deseja curar os quaes se vendem a HOOO. Cabo de marfim e madrepero- la, escovas para dentes. Na loja d'aguia branca acharo os apreciadores do bom, mui delicadas escovas de cabo de mac- ara e madreperola a 2$ e ?S500 cada uma. Com uma escova assim delicada-faz gosto limpar-se os dentes, e para as comprar dirigir-se ra do Queimado, loja d'aguia branca n. 16. Ray mundo Carlos Leite i Irmio recebe- ra m pela bar- ca Clarissa vin- da ltimamen- te de New- York.um com- pleto sorti- mento das me- lbores machi- nas d* cozer dos mals afa- mados autores m e 1 h ora dos com novos aperficoa- mentos, fazndo pasponto igual pelos dous lados da costura, mostram-se na ra da Imperatriz n 11, a qualquer hora. Tambem receberam todos os preparos para as mesmos como agulhas, re- trozes em carriteis, linha da todas as cores tudo fabricado expressamente para as mesmas ma- chinas. Novo sortimento de cascarrilhas de seda para enfeites de vestido. A loja d'aguia branca recebeu prximamente um novo e lindo sortimento de cascairilhas de seda para enfeites de vestido, sendo de difieren- tes cores e larguras, e como sempre as est ven- dendo baratamente a Jfc 3,4 e 5g a peca, precos estes que em nenhuma outra parle se achara e REMEDIO fltCOMPARAVEL NGHENIO 0LLOWAT. Milhares de individuos de todas as nacfcs podem tesiemunh as virtudw deste remedio incomparable provar em caso necessario, que. pelo uso que delle fizeram tem seu arpo* membros mteiramente saos depois de havor em- pregado intilmente outros iraiamenlos. Cada pesoa poder-se-ba convencer des.es curas ma- rav, hosas pela leitura dos peridicos, que Ih'as relatam todos os dias ha muitos annos e a maior parle dallas sao tao sor prndenles que admirara os mdicos mais celebres. Qnantas pessoas recobraram com este soberano remedio o uso de seus bracos e pernas, depois dedur permanecido longo lempo nos hospitaes, o tea deviam sorer a ampuiacao I Delias ha mui- easquehavendodeixadoesses, asylos depade- timenios, para se nao submeterem a essa ope- racao dolorosa foram curadas completamente, mediante o uso desse precioso remedio. Al- gumas das taes pessoa na enfusio de seu reco- nhecimenlo deelararam estes resultados benfi- cos diente do lord corregedor e outros magia- irados, afim de mais auteniicarem sua a firma- Ninguem desesperarla do estado de saude se uvessebastante conflanea para encinar este re* medio constantemente seguindo slgom lempo o tratamento que necesslass* a natureza do mal, cujo resultado seria provar incontestavelmente. Que ludo cura. O ungento lie til, mais particu- larmente nos seajuintes casos. s sim na ra do Queimado, onumer 16. loja d'aguia branca I 8 49000 320 120 I 390 1O0 Riva sem segundo. Na ruado Queimado n. 55 loja de miudezas do Jos de Azevedo Maia e Silva, est quoiman- do os objectos abaixo declarados : Caixas de agulhas francezas a Caixas de alQoeles francezes a Carta de ditos ditos a 120 100 80 20 60 40 160 40 160 I9OOO 1280 6 *00 500 200 100 WO 500 900 too 240 I95OO 200 1440 ro lioho brancas pec.as grandes e pequeas ede todas as larguras por precos baratse oulras muitas fa- zendas que s vista que 19 e admirar o acece. AU NIINERALE NATRAIXEDE VICHY. Deposito na boticafranceza ra da Cruz n. 22 Carios de colxetes cora defeito a Cartees de ditos perfeiles a Caixas Je dito muito superioj a Pares de meias cruas a Mago degrampos de carocol a Tesouras par costura a Pares de sapatos de trancado algodo a Ditos ditos de l a Sapalinhos de 15 para meninos a 200 e Frascos de odo baboza a 400 o Ditos de macar perola a Ditos ditos do oleo a Ditos de banhaa Ditos d'agua ambreada a Oitos de oleo philocome a C*ks ,i folhacom phosphoros a >iiiis com phosphoros develas a ulia decolheres para sopa muito flnasa b,scov*s pura denles muito rias a 160 e troza de penas de ac caligraphica a T*m tambem urna porco de tranca de poderlo apreciar BILOES superiores, rendades e com bico, fingindo sala a 58 e 69 cada um : na ra Nova n. 42, defronle da Conceicao dos Militares. Bonitos tOUCado- res de arma^o e gaveta, proprios para os senho- res acadmicos, etc. A loja d'aguia branca acaba d receber mui bonitos toucadores de armacao prela, torneada, e gaveia com embutidos e machetados que os lornam mui elegantes, os quaes servem exceden- temente para os senhores acadmicos, gabinetes de senhoras, salas de detraz, e de rapares sollei- ros, e pelos precos de 8, 9 e 10, sao baraiissi- mos na verdade, e quem os virna ra do Quei- mado, loja d'aguia branca n. 16, se agradar, e infalvelmenle comprar. Gollinhas. A A$t4#500 e 5. Cambraia lisa muito 6na a 4 a peca com 8 li varas, dita muito superior a 5J, dita tambem muito fina com salpicos a 4*500; na ra do Queimado n 22, na loja da boa f. Acaba de chegar ao novo armazem DE BASTOS & REG Na ra Nova junto a Con- cei$o dos Milita- res a. 47. Um grande e variado sortimento de roupas feitas, calcados e fazendas e todos estes sa vendem por precos maito modi- ficados como de seu costurae,assim como sejam sobrecasacos de superiores pannos e casacos feitos pelos ltimos figurines a 26$, 285J, 303) e a 359, palelots dos mesmos * pannos preto a 16jji, 18$, 209 e a 249 H ditos de casemira de cor mesclado e de' 5 novos padres a 149.169, 189.209 e 249, M ditos saccos das mesmas casemiras de co- o res a 99. 10j, 12# 9 a 149, ditos pretos pe- * lo diraiuuto prego de 8, 109, el2, ditos o de sarja de seda a sobrecasacados a 129, 38 ditos de merino de cordao a 12j), ditos O de merino chinez de apurado gosto a 159 3 ditos de alpaca preta a 79. 89, 99 e a 18fc 9 ditos saccos pretos a 49, ditos de palba de 9 seda fazenda muito superior a 49500, di- S los de brim pardo e de fusilo a 3JJ500, 49 1 e a 4&500, ditos de fusto branco a 49, tt grande quanlidade de calcas de casemira H preta e de cores a 79, 89, 99 e a 10, ditas S pardas a 39 o a 49, ditas de brim de cores 9 finas a 2$500, 3>, 39500 e a 4g, ditas de Alporcas Gaimbras Callos. Ancores. Corladuras. Dores de cabera. das costas. dos membros. Enfermidades da culis em geral. Ditas de anus. Erunces escorbticas. Fstulas no abdomen. Frialdade ou falta de calor as extremida- des. Frieiras. Gengivas escaldadas. Inchaces. InflammaQao do Cgado. Inflammacao da bexiga da matriz Lepra. Males das pernas. dos peitos. de olhos. Mordeduras de reptis. Picadura de mosquitos. Plmes. QueimadeUs. Sarna. Supuragoes ptridas. Tinha, em qualquer parte que seja. Tremor de ervos. Ulceras na bocea. do ligado. das articnbeoee. Veias torcidas ou no- das as pernas. Vende-se este ungento no estabelecimento geral de Londres n. 244, Strand, e na loja e outras pes- a de todos os boticarios 8 i droguista soas encarregadas de sua venda em toda America do sul, Havana e Hespanha. Vende-se a 800 rs cada bocetinba contm uma inslruccao em portuguez para explicar o modo de fazer uso deste ungento. O deposito geral em casa do Sr. Soum, pharmaceutico, na ra de Cruz n. 22, em Pernambuco. Escravos sem vicios e molestias. 3 esrravas recolhidas de idade 20 a 24 annos com todas as habilidades para qualquer casa d familia, 2ditas de 25 annos por 900JJ cada uma 1 dita de meia idade, boa coiinheira, por 7009* i moleque pega deidade 22 annos, 1 negro de' meia idade, 1 mulatinho de idade 17 annos : na ra de Aguas-Verdes n. 46. Raiz de coral. Na loja d'aguia de ouro, roa do Cabug n 1 B vende sea verdadeira raiz de coral a900rs. o fio'. Caixinhas com msica. Na loja d'aguia - de ouro, ra do Cabug n. 1 u, e cnegado de sua propria encommenda lindas caixinhas de costura com para muito msica, proprias mimo, que se vende muito barato. Na loja d aguia de ouro, ra do Cabug n. 1 B. receneu-ae um completo sortimento de gollinhas de missanga de todas as cores. (M Saboneles de amendoa, em caixinhas de louca a 500 rs. cada um. Vendem-sesabonele de amendoa para barba, cada um em so* caixinha da loaga a 50* rs. na eua do Queimado, loja d'aguia branca n. 16.' Aos tabaquistas. Lencos Anos de cores escura* e fixsa a imita- cao dos de linho a 59 a duzia ; na ra do Quei- mado a. 22, na loja da boa f. Vendem-se cintos de todas as cores com ricas yelas para senhora e menina a 29, bandos de dina para nmrrafa a 500 rs. o par, enfeites para cabeca, de cores e diversas quMidades : na ra da Imperalriz, loja da boa f n. 74. Libras sterlinas. Vendem-se ao escriplorio de Manoel Ignacio de Oliveira & FUho, largo do Corpo Santo. Polssa da Rnssia e cal de No bem conhecideeacreditado deposito da ra da Cadea do Recife n. 12, ha para vendar a v*r- hV01"'? da Ruwla> an d uperior qualidade, assim como tambem cal virgem em oPu?rr:quaUltePr0P.^0, *""" ^ 9B Ruada Senzala Nova n.42 V*nd*-se *m catad. 3. P. Jonhaton 4C. sellinsa silh5esnglezes,ea,nd**iroa castice*: bronz*ados,{onasa|erea, fio dev*i*,chicoU pera cerros, emoniaria.arreioepera carro da u edoui elos relogios d ouro paitnu pMk brim brancos finas a 4500, 5$, 59500 e a Z 68, ditas de brim lona a 59 e a 6g, colletes ft tf de gorguro prelo e de coras a 5$ e a 6J, 9 ditos de casemira de cor pretos a 4J500 P M e a 59, ditos de fusto branco e de brim S g a 39 e a 3$500, ditos de brim lona a 48 % H ditos de merino para lulo a 49 e a 49500' 9 g caigas de merino para luto a 48500 e a 5'. % || capas de borracha a 99. Para meninos fi K le tobosos tamanhos: caigas de casemira 31 prefa ed* cor a5J, 69 e a 79, ditas ditas 8 X de bnm a 2J, 39 e a 39500, palelots sac- H eos de casemira preta a 6$ e a 7, ditos tt X deaor a 69 e a 7J, ditos de alpaca a 3, ' m sobrecasacos de panno prelo a 129 eaS 3 14, ditos de alpaca rela a 59, bonets ff Jg para menino de todas asqualidades, ca- M a misas para meninos de todos os tamanhos 5 5 meios ricos vestidos de cambraia feitos M * para meninas de 5 a 8 a.nnos com cinco S babados lisos a 89 e a 12J, ditos de gorau- M I hrim Cq* hmC U,a 5tf e 6 dil08 tt bnm a 39, ditos.de cambraia ricamente IE bordados para baptisados,e muias outras Z fazendas e roupas feitas que dflxam de II ser mencionadas pela sua grande quanti- & dado; assim como recebe-se toda equal- quer encommenda de roupas para se 8 mandar manufacturar e qu* para este flm temos um completo sortimento de fazen- ! das de gosto e uma grande officina de al- faiate dirigida por um hbil meslre que pela sua promptido e perfeico nada dei- xa a desojar. J Enfeites de flores para ca- samentos e bailes. Chegou para a loja d'aguia bnnee lindos e de- licados eDfeites de flores Cuas, feitos coiu muito gosto e a ultima moda, sao mui proprios para ts senhoras que vao a csamelos e bailes, e ser- Inm ,K"8lmenlePra passeios. Os precos sao 89, * e -" Prm fluem apreciar o bom conhece- r que sao baratos, e para isso dirigir-se a la do Queimado, loja d'aguia branca n. 16. Era casa de Adamson, Howie 4 C, ra d Trapiehe Novo n. 42, vende-se : Rolhas de cortiga finissimas. Lona e fille. Fio de vela. Superiores tintas de todas as cores. Sellins. silhes, e arreios para carro ou cabriolet tUscadinhsde linho proprios para obras de meninos a 200 rs. o covado; na ruado Quei- mado n. 2, loja da boa f. V*ade-ee*m casa de Adamson. Howie & C. ra do Trapiche Novo n. 42, biscoitos inglezes sonidos, em pequeas latas. Campos Lima. Na ra do Crespo n. 16 continua a vender lin- das fofos de cambraia para guarnicao de vestidos por commodo prego. Rap. Na ra Larga do Rozario loja de miudezaa i m paseando a botica a segunda loja de miudezas tem pa/a vender rap Paulo Cordeiro rap Roio Franret e multas mtrtr quafidadw d ratr tm blcoa da liba, rauit em ont* labyrinthos fran- cez multo em coala, e muitos mais miudezas baratas. Cheguea ao barato. O Preguica esl queimando, em sua loja na ra do Queimado n. 2. Pegas debrelanha de rolo com 10 varas a 2 easemira escura enfestada propria para calsa, collete e palitos a 960 rs. o covado, cambraia organdiz de muilo bom gosto a 480 rs. a vara, dita liza transparente muito fina a 3J>, 49 e 69 a pega, dila lapada, com 10 varas a 5^e 6ft a pega, chitas largas de modernos e escolhidos pa- dres a 240, 260 e 280 rs. o covado, requissi- mos challes de marin estampados a 75 e 8$ ditos bordados com duas palmas, fazenda muito delicada a 99 cada um, ditos com uma s palma muilo finos a 85500 rs., ditos lizos com franja de seda a $$, lengos de cassa com barra a 100, 12Qe 160 rs. cada um, meias muilo finas para senhora a 45 a duzia, ditas de boa qualida- de a 39 e 39500 rs. a duzia, chitas Irancezas de ricos desenhos para coberta a 280 rs. o cova- do, chitas escuras nglezas a 59900 rs. a pega, e a 160 rs. o covado, brim branco de puro linho a 1, 19200 e 19600 rs. a vara, dito meto muilo encorpado a 15500 rs. a vara, brilhantina azul a 400 rs. o covado. apalea de differenles cores a 39600 rs. o covado, casemiras pretas fi- nas a 29500, 3$ e 35500 rs. o covado, cam- braia preta e de salpicos a 500 rs. a vara, e ou- tiasmuilasfazenda8 que se far palenle ao com- prador e de todas se daro amostra com penhor. BASTOS <& Reg. Na ra Nova n. 47, junto a Conceigao dos Mi- literes, acabam de receber um grando sorlimen- to das verdadeiras camisas inglezaa pregas lar- gas1 e estrellas peitoa, collarinhoa e punhos de "ir-V* C0BD0 8ea 8nde quanlidade lomamos a aeliberago de vender pelo diminua prego de 009 e 409 a duzia, uniformes de casemiras de co- res a 208, 259 e a 309, assim como muitas oulras fazendas que s com a vista que se pode reco- nhecer o que barato. Admi ravel pechin- ch a 3,500 o corte. Na leja do Pavo* Grande e variado sortimento de cor- te* de cambraia de teda .tanto de barra como de xadiez, de listas ou de flores matisadas fazenda de 8$ que se vende a 3#50O para apurar dinheiro na ra da Imperatriz n. 60, loja de Gama & Silva, DU1I0 Itt imJUMBOGO. SABBADO 1 M4G06K) DI ISA, a Lindas caixias com UBCessarios^par costura Acaba dechegar para.a loja d'aguia branca mu Jindas cixjohas matizadas, coaeespelho, Usoura,- oanivete, ulbeta, agultaeiro, dedal e pooteiro, ludo prallado e de aparado goilo, emfim urna catalana excel lente para wb presente, e meimo ara qualqver senhora a possuir, e vendem-se r OH e 129 : ira loja d'aguia branca, ra do Quei- mado n. 16. A1500 o covado. Danraco de seda boa 'fazends, encarnado, cor de canoa e branco. anteleles de fil preto enfeitados con bico a 3. masco de li com '6 palmos de largura cora- Chalet de merino bordados velludo superior fazeada a 89. Cortes de casemira de cor a 3*500. Setim Maco superior a 2$500. Caseara prela setim superior a 2*500. Pecas de indiana flojsima com 10 raras a 8J. Na rea de Crespo toja n. 10. , Cortes de vestidos brancos bordados. Vendem-se ricos cortes de restidoa brancas bordados com 2 a 3 babados a 5$ : na ra do Queimado n. 22, na loja da boa f. Gravatihas estreitas. Vendem :ae superiores grava tin has estreitas de seda, nao s pretas como de cores, pelo baratis- sirao prego de 1$ ; narou *o Qaeimado n. 22. eja da boa f. A MVA& A t ten cao as seda de qudrinhos a 720 rs. o covado. Vendem-se sedas de qu- drinhos milito enco'pados a 720 rs. o covati* e dita a 560 rs :na ra da Imperatriz n. 60, loja de Gama & Silva. Anda ao Pavao. Chitas baratas. Vende-se chitas escuras de cor fixas a 4#500 a peca a 120 rs. o [covado por ter um pe - queno toque de mofo: na ra da' Imperatriz n. 60, loja de Gama & Silva. Vende-se por prego commodo um escravo de cor preta, bonita figura, mogo e robusto, o qual proprio para todo e qaalquer ser?ico : pa- ra tot e tratar na travesea do Carioca armazem numero 2. Chiles de merino estampados a 2$500 : na ra do Queimado n. 22, loja da Boa f. Tachas e moeadas Braga Filho ft C, tem sempre no sen depo- sito da ras da Moeda n 9 A, um grsndesor- menlo de tachas motada* para engenho, da multo acreditado fabricante Edwin Mawa tra- tar no roarao deposito ou na ra do Trapiche n. t. Veude-se o engenho Tiriri, sito na.comarca do Cabo, com as proporges seguiotes : dista da estrada de trro urna legoa, e porto para embar- que em distancia de 200 bracas, com terreno,pa- ra grandes afras, e tem muitoa terrenos para ae abrirem com facilidade, ha grande cercado e muitaa matas Este engeuho novo e bem obra- do ; -a tratar na ra da Praia n. 47, aeguodo an- dar, ou no engenho Gafund, sitio em distancia de meiajegoa daestico deOlinda com o abaixo assignado.3oao Paes Brrelo. para vestidos de senhora e roupinhas de enancas. Na loia -a'aguia branca se encontr um bello sorttmenlo de franjas deaeda, la e linbo, bren- cas e de cores, proprias para enfiiea de vestidos, sssim come uom diveraidade de galio -4t seda e linbo, brancoa e de cores, abertos e fechados, lar- gos e estreites at rnate que pnssivel, trangas tamben) deaeda, lia e iinho, de dllTerentesqua- lidades, e os que de melhor gosto se pode en- contrar em taes cousas : por isio quem precisar de iaes objeetos, dirigir-se a dita loja d'aguia branca, na ra do Queimado n. 16, quesera bem servido. Entre-meios *s melhores que se tem visto. A loja d'aguia branca receben um esplendido sortimento de enlremeioe de delicados bordados, e coates inteirameole notos, com difieren tes lar- guras, do mais eslreito at mais de 1(2 palmo, suae diversas applioaces escasa diser-se porque tedas as senhoras sabem :m presos seo de 2 a 5* a pega conforme a largura, e tal -a bondade delles que quem os vir e apreciar abom.iofalli-. velmeBte os comprar : na leja d'aguia brenca, na ra do Queimado o. 16. [Fazendas e ron-! pas feitas bratas. KA LOJA DE Laja das seis portas em frente do Li trmenlo. Roupa feita para acabar, Paletots de panno preto a 22$, fazenda fine, calcas de casemira pretas e decores, ditas de brim e de ganga, dita de brim branco, paletots de bramante a 4, ditos defustao de cores a 4J, ditos de estamenha-a 4f, ditoa de brim pardo a 3*, ditos de alpaca.preta saccoa e sobiecnaacos, dolletea- de velludo pretea e de aerea, ditoa de corguro de seda, gravatas de linho as mais mo- bernaaia 200 rs.sada urna, collarinhos de linho ganima moda, todas esUa fazendas se vende parato para acabar; a toja est aberta das 6 ho- jas damanha at as 9 da noite. Azeite espirito de vinho e canna. Vende-se azeite de coco a 440.a garcafa eapi- rito de vinho muito barato agurdente de canna engarrafada a 240 a garrafa na Travesea do Pateo do Paraso, n. 16 frente de amar ello venda de 4 poitas. Vende-se a.grande e bem construida casa terrea da ra do Hespido n. 35, onde mora o Dr. Baeta Neves, coma vista .o comprador conhecer o tamaoho do edificio : a tratar na praga da Boa- Vista, botica do Sr. Ignacio, das 11 horas ao meto dia. Vende-se ama taberna com poneos fundos: na ra de S. Miguel, no* Afogados n. 72. Vende-se a ca*a-o. -4 do becco do Falco : a tratar na rna eatreita do Rosario n. 1. BARAO LIYRAMENTO Largo da Assembla n. 15. Ha continuamente para vender neste novoes- tabelecimento o seguinte: Cera de carnauba em porces ou a relalho, qualidade regular e superior. Cebo do Porto em caixinhas del a 4 arrobas Barricas com cebo do Rio Grande em porgoes ou a retalho. Velas de carnauba pura em caixinhas de 1 a 2 arrobas. Meios de sola difterenles qnalidades em porgoes ou a retalho. * Courinhoscorlidos. Farinha je mandioca por 1 #500 a sacca. Farello em saceos grandes por 3$800 a sacca. 8 f 48Ra da ImperatrizAS Jauto a padaria fianccza. S Aceta de chegar a este estabeleci- mento um completo e variado forthnento deroupas de diversas qualidades como sajara : grande sorlimento de peletots Sde alpaca preta e de cores a 8 e 3JI50O, ditos forrados a 49 e 48500, ditos france- zes fazenda do 108 a 6(500, ditos de me- rino preto a 60, ditos de brim perdo a 88*800 e4, ditos de brim de cor a 83500,'ft ditos de ganga de cor a 30500, ditos de* | alpaca de la amarella a imitagao de pa- m 9 lha de sed i a 3(500 e 40. ditos de meia 5 K casemira a 40500, 5$ e 50500, ditos de a casemira saceos a 135, ditos sobrecasaeos X a 155, ditos de panno preto fino a 200, jf 220,2897 ditos brancos de bramante 30500 e4, caigas de brim de cor a IJSOO, ff 2S500, 30, ditas brancas a 30 e 40500, di- S tas de meia casemira a 30500, ditas de ff casemira a 60500, 7g500 e 90, ditas pre- * tas a 4S500, 70500. 90 e 100, rolletes de V ganga franceza a 10600, ditos de fusto SK 20800, ditos brancos a 2g800 e 30, ditos S de setim preto a 30500 e 40500, ditos de gorgurao de seda a 40500 e 50, ditos de S casemira preta e de cores a 40500 e 50, "JB ditos de velludo a 70,8$ e 90. C Completo sorlimento de roupa para 1 meninos como sej ara caigas, col leles, pa- 5 letots, camisas a 10800e20,ditas defustao ff a205OO, chapeos francezes para cabeca B fazenda superior a 60500, 8g500 e 100, || ditos de sol a 6g e 6^500, ditos para se- nhora a 4)500 e 50. Rece bem-se algu- 1 mas encemmendas de roupa por medida e para isto tem deliberado a ter um con- II tra-meslre no eslabeleeimento para exe- S cutar qualquer obra tendente asua arte. H /%> Fazendas. Ainda ha pe chincha. | Chegoa a ra do Crespo n. 8 2 floja de 4 portas, um sortimento 8 de cassas de cores ixas e lindos 8 padroes que se vendem a 240 rs. 2 o covado, daose amostras eom > penhor. IPIOTKMt Cortes de meia casemira de urna s cor, fazen- da superior, pelo baratissim* preco de 2# cada um: na ra do Queimado n. 32, na loja da beaf. Chales de merino estampados a 20500 : ,na ra do Queimado n. 22, loja da boa f. Para se comprar as verda- deiras lavas de Jouviu, a loja d'aguia branca ponto certo. Esta loja tem constantemente recebido de sua Sropria encommepda as verdadeiras luvaa de ouvin, e agora meemo acaba de as receber pelo vapor francez e continuar a recebe-las por to- dos os outros ; por isso quam quuer comprar boasluvasescusa canear-ae, dirigir-se aloja d'aguia branca, ra ser bem servido. Ao barateiro da ra da Imperatriz n. 48 juntoa padaria franceza, vende-se: ricos cortes de cambraia brancos e bordados com dous folbos a 60000, ri- cos cortes de vestido de seda escocesa S pelo brralo prego de 12$, cambraias lizas S muito finas com 10 jardas a 30500 e 40 e M de Escocia a 60, satas a balo de arcos a 5j 20500, cortes ae chita franceza achamale- 1 tada com 14 covados a5f, pegas de cara- S braia lisa para forro com nove varas a 20, 1 e um completo sortimento de chita fren- ceza a 240, 260 e 280 rs. o covado e das f| inglezas a 180 e 200 rs. e outras muitas j fazeedas por pregos commodos. 5s'5e*^aO*6AS 'CUfi Mf >k*< Trt*- !*>-- M*f W Luvas deJouvin. Na loja da Boa F, na ra do Queimado n. 22, sempre seencontraro as superiores luvas de pel- lica de Jouvio, tanto para homem como para se- nhora, por serem recebidas por todos os vapores vindos da Europa, e se vendem pelo baralissimo prego de 2&500 o par: na mencionada loia da Boa F, un ra do Queimado n. 22. Maces do Queimado b. 10, qe abi oa ati Aloj; ja dabandeira [Nova loja de funileiro da ra da Cruz do Recife numero 37. afnoel Jos da Foaaeca participa a todos oa idus freguezns tabla de praca como do nato, a nUmecie o respeita- velpiiBlice. fe tomou delibara^o de baiur o prego de toi*e as mu aras, por cajo motivo tem para vendar asa grande so ni ment de bahs e bacas, tuda da difiranles tmannos e de diveresa cores en pinturas, e juntamente um grande sortimento de diversas obras, eoatendo baaneiros e gamelas grandes e pequeas, machinas para cafs camas da vento, o que permite vendar asis barate poasivel, como se ja babs granan s n 40 e peque nos a 600 rs., baciaa grandes a 50 o pe- queaasa8OOrs.,cocosai0 a auzia. Re- cebe-se um official da mesaa ofikia paratrabnlawr. KW&M^MsrsnK 9H flKlsPatsOMn^ Coral de raz Vende-se muito bom coral de raiz, o fio a 10]: na m do Qaeimado, loja d'aguia branca n. 10. Chegaram es bellas magas por serem grandes e perfeitas, vende-se aos centos e em caixas e a retalho : no deposito de Sodr & C, ra estreita do Rosario n. 11. Aranaga* Hijo & C. vendem oncas de ouro: na ra do Trapiche n. 6. Muita gravata ba~ rata. fia loja d'aguia branca se encontr um grande e bello sortimento de gravatas de differentes gos- tose qualidades, e por pregos taes que em ne- nhuma outra parte se acha, como seta, gravati- nhas estreitas bordadas a 800 e lg, ditas pretas e de cores agradavei* a 10, 10200 e 10500, ditas com pon tas bordadas e matizadas, e lisas de mui bom setim maco al$500. Pela variedade do sor- timento o comprador ter muitaa de que se agra- de : na ra do Queimado, toja d'aguia branca numero 16. MiRUClrV f MIClO LOW-MOW, Ua daSeazalla Nava b.42, Nesta stabeleeimanto continua ahaveruai completo sorlimento da moendaseaieits moen- das para engenho, machinas da vapor a taixas le farro batido a coado.de todos ostimanhos para dito, A12000 a duzia de toalbas felpudas superiores ; ae rna do Qaeimado n. 22, na loja da boa f. Vende-se um sobrado de dous andaras a soto na ra de Santa Rita : a tratar na raa das Cruws n. 19. 'Vende-se um preto de meia idaee, prele- riado-se para o mate, pelo motivo da nao jaa- rer estar na praga: a tratar na ra da Rangel n. 69. SABAO. Joaqum Francisco de Mello Santos avisa aos seus fregueses desta praca e os de fra, que tem I exposto venda sabio de aua fabrieadenominada Reciteoo armazem dosSrs. Travassos Jnior & C, na ra do Amorim n. 58 ; tnassa amarella, castanha, preta e outras qualidades por menor prego que de outras fabricas. No mes me rma- bem tem feito oseu deposito de velaa de oarnau- m simples sem mistura alguma, como as de cemposicao. Ba do Crespo. Loja n. 25 de Joaquim Ferreira de S, ven- de-se por pregos muito baratos as seguintes fa- zendas de superior qualidade e modernas, sedas de quadros mudos para vestidos de senhora e meninas a 800 rs., babados largos e transparen- tes a 30 a pega, entremeios muito finos a 10500, capas de merino e.fusto para senhora a 50, chi- tas largas escuras e claras a 240 rs. o covado, roupoes de seda a lOg", pegas de bretsnha de al- godo a 20, riscadb francez muito Qoo a 180 rs , manguitos bordados finos a 20, gollinhas borda- das a 640 rs., alberas de panno felpudo para homem proprios para chuva a 100, capas rusaia- nas o melhor que temvindo a este mercado a 300, paletots de panno preto a 18$ e 200, sobre- casacas de dito muito finas a 25g, caigas de cise- mira preta e de cores de 50 a 8j. ditas de brim braceo e de cores de 20 a 50, paletots de alpaca e de brim de 30500 a 50, camisas brancas e de cores linss a 2$, chapeos de sol de seda supe- riores a S, ditos inglezes a 100, cassas de cores transparentes a 240 rs. o covado, assim como outras muitas fazendas que se vendero por me- nos do seu valor para fechar coolas, vestuarios de brim e fusto todos guarnecidos e enfeitados para meninos a 20. Brim branco de linho muito fino a 10280 a vara: na ra do Queimado n. 22, loja da Boa f. MM$^^-CH^8IKH-nl^i6MSSE Eocyclo- pediea Luja le aueuAtus Ra do Crespo numero 17.1 DE Guimardes A Villar. N Para acabar com certas fazendas ven- o demos baratissimos : | Ghapelinss de seda de riquissimos gostos a 120 cada ama. Ditos de palha de Italia a 280. JE Gollinhas e manguitos de punho de su- 5 perior qualidade a 80. Cassas de cores fizas e delicados padres a 280 rs. o covado. II Sedas, cambraias, cassas, chitas e tudo 9 quanto pertence para adornos de se- m nhora por baratissimos pregos. , Calgado Mell de 2 solas e sola fina. {Para homens. Grande sorlimento de roupas eitas e chapeos de todas as qualidades. ?| s3ttni&^-4M^^^-anttMantts* Delicados chapeo- zinhos paranaptisados. Na loja d'aguia branca se acha mui noros e deiieedos drapeozinhos para baptisados obra mui pereila e bem enfeitada, sendo cada um em sua bonitacaixinha.e pelo baralissimo prego de 60, ntnguem deixar de os eomprar : oa loja d'a- guia branca, ra do Queimado n. 16. Opiata ingleza para denles. , A loja d'aguia branca acaba de receber de sua propria encommenda a bem conhecidapprove-, tosa opiata ingleza para denles, cuja bondade apreciada por todos quanlos delta tem usado, e ser mais por quem quizer conservar asgengivas em perfeito estado, assim como a alvura dos denles; custa cada caixa 10500, e por tal prego s deixarao de comprar quando a nao acharen) mais na loja d'aguia branca, na ia do Queima- do n. lo. Feijao de corda Noarmszem de Tasso lrmaos, ra do Amorim numero 35. En fe i tes de cabera. Na loja d'aguia de ouro, ra .do CabugS n. 1 B, chegado um completo sorlimento de enfeiles para senhora, sendo ultima moda, que se vende mais barato do que em outra qualquer parte. E'de graca. Ricas chapelinaa de seda para senhora, pelo baralissimo prego de 160 cada ama: na ruado Queimado n. 22, loja da boa f: [a ellas,que sao poucas). Vinho chamisso. Vende-se este delicioso vinho engarrafado a 10500 a garrafa : no novo destino de Jos Dias Brandan,ruada Lingoela d. 5, _ Vende-se urna pequea taberna na povoa- go da Apipucos. propria .para um principiante, por ter poucos fundos : quem pretender dirja- se mesme, ou na ra larga do Rosario n. 30, que achara com quem tratar. Vende-se um relogio de ouro patente suisso com cadea a moderna, por commodo prego : na ra do Ran- gel n45. Feijao macassa. A 5} a sacca de feijo macassa novo : nos ar- mazens de Tasso lrmaos: Ha para vender, na rna da Cadeia do Recife n. 12, em casa de. Bailar & Oliveira. O torrador!!! M Largo do Ter^o 3* Quem duvidar venha ver; manteiga ingleza peieiiarnenle fior a 10 a libra, francesa a 640 e a 680 a libra, batatas muito novas at80 rs. a libra assim como ce torra massas,muito finas para sopa a 440 ris a libra e outros muitos gneros perten- centes molhados, ( a dinheiro vista.) Boaeeas de eamur- sa com rosto de massa. Na loja d'aguia branca vendem-se mui bonitas bonecas de camursn com rosto de massa, e pri- morosamente vestidas com aaia balee, etc., etc., i vista do que, ede sua muita durago sao bara- tissimas a 18200, barato assim s se encontra na loja d'aguia branca, ra do Queimado n. 16. Pennasdeace inglezas, caligraphicas. Aloja- d'aguia branca acaba de receber de sua encommenda as verdadeiras pennasdeagoingle- zas, caligraphicas, cuja superioridade est deci- dida, e ainda assim contina a vende-las a 20 a caixinba : na loja d'aguia branca, rna do Quei- mado n. 16. 55Ra da Imperatriz55 Vende-se urna porcao de ripas de leero para estuque e ser de encommenda e prego razoavel. 55Ra da Imperatriz55 Vende-se urna carroga de conduzir gneros da alfaodega, por prego commodo. 55Ra da Imperatriz55 Vende-se um cabriole! de 4 rodas americano para um e dous cavallos, com os arreios necessarios, em bom uso e pre- go commodo. Dous cabriolis. , Vendem-se muito em conta dous cabriolis sem coberts. um com ar- reios e outro sem arreio: na ma da Imperatriz n. 55. Cera decarnauba. Vende-se cera de carnauba a melhor que tem viudo a este mercado a 80500 a arroba a prazo ou a dinheiro : a tratar na ra da Cadoia do Re- cife n. 7 on na me da Imperatriz n. 60. Genebrada Holianda em bo- tijas. Vende-se na casa de Brender a Bran- dis & C. : na ra do Trapiche Novo nu- mero 16. Deposito de ara de moldar, eadinhos de todos os nmeros, cobre em lengol e rodas, lato em folba .desde a gros- sura de papel at o mais grosso preciso, estanho em barra e verguinha, taxos de cobre a 850 rs a libra, chambo em lengol e barra, tenas de vidro, e outros muitos objeclos de metal.: na ra ora defronle da Conceigo n. 38. Bom para rancho. Vende-se um capado gordo por prego commo- do : na ra nova de Santa Rita n. 65.. 4 29 o corte. Cortes de riscado francez com 14 covado pelo barato prego de 80 : no armazem de fazendas da ra de Queimado n. 19. ARMAZEM DE DE Joaquim Francisco dos Santos. CROADO QUINADO 401 Defronte do beoco da Congregaco letreiro verde. Neste estabelecimento ha sempre um sortimento completo de roupa feita de todas as qualidades, e tambem se manda, executar por medida, vontade dosfreguezes, para o que tem um dos melhores professores. Casacaa de panno preto, 400, 350 e 300000 Sobrecasaca de-dito, 350 30000 Palitotsde dito ede corea, 350, 309, 360000 e 200000 Dito de casimira decores, 220000, 150, 120 e 90000 Ditos de alpaka preta golla de vel- ludo, isooo Ditos de merin-sitim pretos a da cores, 9$000 Ditos de alpaka de cores, '50 e Ditos de dita preta, 90, 70, 50 e Ditos de brim de cores, 59, 40500, 4g000e Ditos de bramante de linho branco, 65000, 50000 e Ditos de merino de corda prato, 150000 e Calsas de casimira prela e decores. 120,100, 90 e Ditas de prin.eeza e merino de cor- dio pretos, 50 e Ditas de brim branco n da cores, .5SQ00, 40500 e itas de ganga de cores listes de velludo preto e da co- res, lisos e bordados, 12, 9| a Ditos de casemira preta e de cores, lisos s bordados, 60,50500, 50-n Ditos de setim preto Ditos de seda e setim branco, 60 e Ditos de gurgurao de seda pretos e de cores, 78000,60000 e Ditos de brim e fusto branco, 30500 e Seroulas de brim de linho Ditas de algodao, l$600e Camisas de peito de fusto branco e de cores, 20500 e Ditas de peito de linho 6f e Ditas de madapolo branco e da cores, 80, 20500, 20 e Camisas de meias Chapeos pretos de massa,franceses, formas da ultima moda 10,80500 e Ditos de ieltrc, 60, 5f, 40 e Ditos de aol de seda, inglezes e francezes, 140,12$,, 11J e Collarinhos de linbo muito finos, noros feitios, da ultima moda iinn DilM *9 '8do **aw Relogios de ouro, patentes horl- 80000 80500 3tf500 j 805001 4S0OO 80000 6$000 20500 3f000 80000 30500 pa- sontses, 1000, 900, 800 e Ditoe depratn galvanisados, tente boaovjtaes, 40g Obras de ouro, aderegos e meios nregos, pnlseiras, rozetas e anneis Toallinae linho. duzia 120000 e 50000 5&0GO 50000 30000 2200 1J280 20300 30000 10800 1J000 70000 20000 70000 0800 0500 700000 300000 f 100000 * * Vende-se a lodos miudezas baratas Apparega dinheiro que a vista iz f ; Correi ireguezinhos s estrellas gratas Que no Rosario divisara a loja que , Loja das tres estrellas, ra larga do Rosario n,33 Neste estabelecimento queima-se sem reservn de prego: Fitas lizas e lavjadas fins, bicos de linbo de seda, labyrtnlbos, rendas, babados de linho do Porto, transas e franjas de seda e de lia, galao branco para enfeite de vestidos, cofiadores para roupoes de linho e de seda preta, be loes e metal para caiga, ditos de massa para paletots, ditos de cetrez para casaca, ditos de vidro e da li- nho para casaveques, brincos e rozetas douradas, com o ame de elixir de cilro-lactato da ferro. escoras para falo, paca sapatos, para denles e para unbas, tramoia em pegas de quinta varas, cruzes e vernicas finas, rosarios de Carolina e de osao finos, linees de meada, de pasa e de car- retel, enfeiles de fila a de vidrilho, carteiras de marroquim e de chagrem, ditas grandes pata pa- pis, requie preto de la, caixas de btalo, de massa, de chumbo e de raiz para tabaco, relogios para meninos, dedaes de metal branco e ma- rello, esporas para salto, phospharos em caixas e em barriziahos, estampas de santos finas, colo- ridas e em fumo, pequenss e grandes, ditas em quadros, sortimento de freces, fio para sapateiro, fita com clcheles, sombra para flores, grvalas de seda, guardanapes de linho, cauiuhas de tinta para desenho, golas de seda preta e de cares, fita de velludo preto a de cor, lavas de seda, ditas de torcal aem dedos, ditas da Jouvio que se vende at por 900 rs., leques finos, meias de algodao de inda a qualidade, ditas de seda pela, medidas para alfaiate, estojos de navalhas fines para bar- ba, tincis para dita, pentes de marfim e de mas- sa pare aspar a cabega, ditos de tartaruga vira- dos, aapatlnnoa a merino fino ede Isa, linteires de mttal. caivetes finos para peunaa, tbeaouras de diversas qualidades, e muitas outras cousas tendentes at mesrao negocio que tuda se vende por todo o prego para acabar. ELIXIR DE SALDE Citrolactato de ferro. \3meo deposito na botica de oatyuim Marii da Crai C%?f eia & C. ruv\ do Catinga n. 11, m Pernamtonco. H. Inermes (de Chalis) enligo pharmaceuco aprsenla boje ama nova preparagao de ferro, Escravos fgidos. Escravo fgido. Auzentou-se da casa do abaixo assig- nado o escravo crioulo de no me Ma- nee! cor preta, de idade de 30 a 35 an- nos, alto, magro e rendido da ven- ina esquerda. Este escravo oi proprie' dade do Sr. Tbomaz Antonio Guima- raes, morador na cidade de Goianna, d'onde veio a pouco, e por muito tem- po foi empregado nos lampios das ras daquelia cidade, natural do lugar de- nominado fontinha perto da mesma cidade de Goianna e tanto n'um como no outro lugar e' muito conhecdo provavel que ande por estes lugares de- signados. Pelo que rogo a todas as au- torides polidaes. capitaes de campo a aprehensao do dito escravo, podendo leva-lo a' idade Goianna ao Sr. Tho- maz Antonio Gulmares, e nesta cidade a ra Nova n. 67 segundo andar ou a' ra da CadeiaVelha do Recife, loja n. 22, que sera' recompensado. Joao Pereira Moutinho. Na manbaa do dia 6 do correte fngio da casa do abaixo assigoado o escravo de come Can- dido, criculo, cor fula, representa ter 28 anuos, pouco mais ou menos, estatura baixa, secco do corpo, cabega grande, tem as tiernas alguma cou- sa arqueadas, que poueo se coubece, ps peque- os, foi comprado a t6 de julho prximo passado o Sr. capilao liento Anlenio de Oliveira da fre- guezia do Apodi, proviocia do Rio Grande do Norte, d'onde o dito escravo natural, descon- fia-se que tenha tomado a direcgo do serto, e que v junto com algum combe y para o roesmo lugar d'onde veio para esta praga, aonde foi ven- dido ao abaixo asignado : portanlo roga-se as autoridades policiaes, capitaes de campo e mais pessoas, a captura do dito escravo, e enlrega-lo na ra larga do Rosario, fabrica de cigarros d. 21, que pagaodo-se todas as despezas feitas com o mesmo escravo, se recompensar generosamen- te.Antonio Maia de Brito. Ausentou-se de casa de seu seubor, o es- cravo mulato escuro denome Joao, idade de 18 anuos, rosto cumprido, cabellos crespos, olhcs vivos, bocea grande, bons dentes, alvos e abor- tos, sr alegre, estatura regular, levou roupa branca e azul, chapeo doChili e booet: quera o apprehender dirija-se ao sitio da Sra. viuva Las- serre ou ra da Cadeia do Recito n. 20, que ser generosamente recompensado. AttencOe Ausentou-se da casa de sua senhora o escravo de nome Jos, idade de 40annos, pouco mais ou menos, de nago Costa, levou vestido caiga de brim de quadros, camisa de algodao azul, chapeo depalba, tendo por sigoal o seguinte : um dos dedos do p direito acavalado sobre o outro pr- ximo, tem por costume fallar baixo, estatura re- gular, tem nos bragos ao p dos hombros lalhos, sigoaes de sua nago, o rosto limpo qur de mar- cas qurde barba, fugio no domingo 21 do cor- rente : quem o pegsr queira leva-lo casa de sua senhora, na roa da Imperatriz n. 75, tercei- ro andar, que ser recompensado vista do sea Irabalho. Consta que o mesrao anda pelo Arraial e suasimmeJiages, com o dedo aleijado envoito em um panno e pedindo esmolas. Na noite do dia 5 do correle aesapparece- ram da casa do abaixo assigoado, os seguintes escravos Jos crioulo cor preta bastante alto den- tes naturalmente separados no queiio superior fallas mansas, foi vestido com camisa de baeti- lh azul chapeo de massa j velbo, esle escravo filho do Buique donde veio trasido pelo seu Sr, Miguel de Barros Silva Jnior, que o ven- deu nesta praga ao Sr. Silvino Guilherme do Barros, a quem o abaixo assignado comprou, e Venancio tambem crioulo allura baixa tem todos os dentes e o rosto qnssi redondo esle muilo alegre, e sempre est rindo-se natural do Cear da comarca do Aiacaly, veio remellido para es;a cidade sos Sts. Grugel lrmaos e vendido por es- tes a'o mesmo Sr. SilvPrlo tambem oi esle ul'.i- mo vestido de roupa igual o primeiro, de pre- sumir que elles seguissem o caminho do Buique donde veio anda a poucos dias a Jos, o abaixo assigoado gratifica generosamente a quem os pe- gare os levar a ra do Imperador n. 79, pri- meiro andar bem como roga as autoridades poli- ciaes a captura dos mesmos escravos, bem temo protesta desde j contra quem os tiveroccultajo. tlonteiro 6 de agosto de 1861, Uanotl Catnxllo Pires Falco. No dia 28 do corrente fugio do lugar Guri- nhezinho, termo da villa da Independencia de Guarabira, o escravo Joaquim'cabra, com idade que representa 40 annos, sem que entretanto te- nha cabellos brancos, altura regular, cheio do corpo, bem empernado, psgrossos e chaboquei- ros, muitas veas as pernas e maos, cara regu- lar, usa tanto descarnada, nariz afilado, meia barba, olhar velbaco, dentes limados porm j ronibudcs, cabellos crespos querendo garapinhar, e gosta de os Irazerbaixo, pescoco bem grosso, desde a nuca ao corpo, em desabtoar a camisa v-se bem, gosta muilo de cantar elogjos, tem profisso de almccrevar, e tambem de tirar gades como tangedoT; pertencente a Jos Justino da Costa Brito, que generosamente recompensar a quem o pegar e leva-lo sua moradia absixo mencionada, ou no Recife ao Rvm. Dr. Joaquim Graciano deAraujo, ns Boa-Vista, ra dos Coe- lhos, casa n. 8, Io andar. Acham-se fgidos os escravos Francisco, mulato claro, natural da villa do Ip, provincia do Cear, fgido em elembro do anno proxim- passado, com os signaes seguintes : idade de 35 annos, altura regular, barbado e cabellos preloa annellados; e Luiz, cabra, natural do Ico, fugio do em margo deste anno, ecom os seguintes sig- naes: idade 30 annos, allura regular, muito pou- ca barba, cheio do corpo, ps grandes, com al- guns signaes de bexigas no rosto, e muito re- grista ; suppoe-se este escravo estar occuito por pessoa que o proteje, pelo queprote9ta-se contra quem o tlver feito : qualquer pessoa que os ap- prehender ou delles der noticia a seu senhor Joao Jos de Carvalho Moraes Filho, na ra do Quei- mado, loja de ferregens n. 18, ser bem recom- pensada. Desappareceu no dia 13 do corrente, do si- tio de S. Jos do Hanguinho, o escravo crioulo, maior de 50 annos, de nome Joaquim, com oa signaes seguintes : cabellos brancos, alto, secco do corpo, e usa alpargatas ; este escravo foi pro- priedade do Sr. Manoel Jus Pereira Pacheco, do Aracaty, d'onde veio para aqui fgido : roga-se a todas as autoridades policiaes e a quem quer que o encontr, de o capturar e entrega-lo no sitio cima citado, ou na rna do Trapiche n. 15 a Jos Teixeira Basto. Fugio do engenho Dromedario o escravo crioulo de nome Canuto, de idade 19 a 20 annos, bem preto, nao tem barba, altura regular, bom corpo, bonitas mos e ps, falta-lhe dous denles da parte de cima ; este escravo foi comprado no dia 31 de julho prximo passado, e fugio no mes- mo dia, ejulga-se ter viudo a esta praga por ter bastante conhecimento : por isso roga-se de quem o pegar, de leva-lo ao mesmo engenho aci- Parecer. ao publico um luso empregar-se um mesmo medicamento debaixo de formulas lio variadas, mes o homem da sciencia comprabende a necessldade e importancia de urna tal varie- 4ade. . A foranla um objecto de muita importancia em Iherapeutica; um progresao immeneo, . upado, fila, maniendo aessencw do medicamento, o tornagradavel, fcil e possivel para todas as ma ao seu senhor Seaastio do Reg Brrelo, ou nesta praga na raa da Moeda n. 5, casa de Ma- noel A lves Ferreira. Fugio no dia Io do correle mez o cabra de neme Manoel, natural do Aracaty, altura regular cabega redonda e um pouco chala, beigos grossos, e quando anda balanga com o corpo, representa ter 20 s 21 annos de idade, levou caiga e carniza de algodao branco a orna de la por cima e cha- peo de feltro preto: quem o apnrehender pode lo- va-lo ra do Queimado n: 73, que ser geuerosa- S ente recompensado. Fugio no dia 7 do corrente mez urna prela denome Anna, crioula. bastante magra, cor nao muilo preta, representa 50 annos de idade, so- fre grande falta de dentes, tem um defeilo em um dedo das mos, e marcas de feridas em urna das pernas ao p do tornoxelo, mos e ps cur- tos, v barriga mal feita, por isso qudsparece que- brada : quem a entregar ao abaixo assigoado em seu sitio na estrada nova do Pu-d'Alho, diante da Magdalena, receber a quanlia de idades, paca todos os paladares e para todos os temperamenlos. Das numerosas preparages de ferro at hoje conhecidas nenhumarene lio bellas qualida- des como o elixir de citro lactato de ferro. A seu sabor agradare!, rene o tomar-se em urna pe- quena dose, o ser de urna promptaefscildiasolugao no estomago, de modo que completamente assimilado; e o nao produiir por causa da lactina, que coniememsua composigo, a constipago de vsntre tao frequentemente provocada pelas outras preparacesferrogioosas. Eatsa novas qsadades em aadasiieram a sciencia medicamentosas do ferro, qne sendo urna aubstancia da qual o medico se nao pode dispensar em aua clnica, de incomparavel utilidade qualquer formula que le de propriedades taes que a pratico o possa prescrever sem receio. E' o ue conseguio o pharmaceutico Tbermea com a preparagao do citro-laetato de ferro. Assim este medicamento oceupahoje o primeiro lugar entre ns numerosas preparages ferruginosas, como o atiesta a pratica da meitoa mdicos distiactos que o tem epaeiado. Tem sido empregado cono im- menso proveto naa molestias de languidei [colorse paludas ceresj na debidade subaequente aa hemorrhagias.nas bydropesiasqneapparecem depos das intermitentes na incontinencia : de orinas por debilidflde, as peroles brancas, na eflcrophgJn.no raohitismo, na purpura hemorrhngica, ns coareleseenciadss molestias graves, na ehlore-anearla das mulberes grvidas, em todos os cases em qaa osanguese acha empobrecido ou viciada peWlndigasefiaegoe* chronicas. cachala tuber- culosas, cancrosa.syphililica, exsessoa venreos, onanismo e uso prolongado das pMsa;acdM mer- curiaes. Batassntermidsdes sendo mui frequentes e sendo o ferro a prindpai ubslancia de que nsedice tem de lngnr sane aera as debelar, o saibor do eitre-laetaio do ferr ju, ece louvores e roconhecidamento ahumanidade por ler descoberlo urna formula pela qual sepi>e sem receio usar 5OJO00. da Ierro ' Joo entonto Tlastcca. (8) W4RIO DI MBJUM1CO. SAMADO 10 DB AGOSTO BB 1S61. Litteratura. Os booqiets de Stella. nedoela italiana. Os Ioglezes, depois da paz, dirigiram-se i Ita- lia. No mcz ultimo, se multiplicaran) em Yeneza; e c olTieial francez, q?, nao ha omito, nos con- taya, a historia do Gondoleiro de S. Marcos (lirro de outubro ultimo), tendo deixado a peona pela espada, ettcarreRou-uos de contar-ros em nossa ?oha a aventura de sir Joo Halifax. I Na qualidade de inglez milliouario, sir John um grande original, mas original espirituoso e terno, tmido e generoso. Visitando um diaa officina de Mariani, o pri- meiro pintor do Veneza, to urna cabeca de joven Romana d'um carcter admirarel, typo perfeilo da raca transteverina. E' urna pbantasia, ou um retrato, pergun- tou elle ao artista? E' um retrato, respondeu este; a joven e honesta Stella, a quena todos os pintores couhe- cem era Roma, a tomam por modelo. Apenas de- buxei-a em minha ultima riagem, e cont tor- na-la ao natural em Uadone de la Dlivrance. Pois bem I Compro-ros anlecip admenle este quadro, e com urna nica condigao : que iris execula-lo j, e lera-lo-hei de Veneza. Disse-Tos que quero pintar Stella ao natu- ral, e Stella est em Roma, sir John. Fazei-la nr de Roma ; pago a riagem e o tsso trabalho. Com eil'eito, possivel. Stella tem parantes em Veneza, quem prezar ver. Mas quem se encarregar de no-la procurar? Meu velho lacaio. Juro-ros que trar a Ro- mana. E sir Halifax chamou : William 1 William appareceu, como um automato impel- lido por urna mola. Seu senhor deu-lhe urna car- ta de Mariani e urna bolsa cheia de ouro e de no- tas do banco. Vas partir para Roma. Yes, sir. Ahi encontrars a jovecn cujo retrato redes, e a quem esta carta dirigida. Yes, sir. Conduzi-la-has aqui, e nao roltars sera ella. " Yes, sir. II Dez dias depois, Stella chegara officina de Mariani. Como se houre William ? Era segredo seu, e ninguem o pode saber, proterindo apenas sua bocea duas patarras: Yes, sir. Quando sir Halifax rio a joven Romana, sua admirado mudou-se em xtasi, e nao deixou oais a officina do artista. Stella assistia em casa de sua prima Thereza, bella marcadora de flores do canal. Todos os viajantesinglezes de Veneza a conhecem, talco- rao Al. Stsp a debuxra : com cintura de bespa, vestido sollo, chinellas com rosetas, collares pen- dentes sobre o peito, e chapeo guarnecido de li- las e rendas. Sir John poz-se coraprar-lhe flores para Stel- la ; e, todas s rezes que ella entregava-llie um bouquet, ajuntara este urna estrella dos prados {symuolo de sua prima), o qual ella propria pren- da casa da casaca do Inglez. Sir John leve com seu lacaio o seguinte dia- logo : Todas s manhaas comprars um bouquet de vinle francos em casa de Thereza. Yes, sir. Irs com esse bouquet casa do M. Ma- riani. Yes, sir. Esperars ahi que Stella chegue. Yes, sir. E quando chegar, enlregsr-lhe-has o bou- Iraaginae que quantidade de flores derera Stella ter juntado em sua casa, antes de terminar o mez para o retrato. E' escusado dizer que a conversago do Inglez com a Romana e o artista ainda era mais florida. Tinhara a escolher duas linguas, para se eoten- derem : o italiano, quer sir John fallara como o francez; este, que Mariani e Stella fallaram como o italiano. III Quando a cabeca da madooa ficou concluida, o aJmiravelmente concluida, sir Halifax entrou s urna manhaemcasa do pintor, e disse-lhe mui seriamente : i Nao s compro a vosso retrato, como tam- bera quero comprar o modelo. Comprar Stella 1 exclamou Mariani; nao es- taraos em Inglaterra, nem na India, sir John ; as mulheres nao se reudem em Italia, menos que nao sejaes viuvo ou solteiro... Sou solteiro, e jamis poderei existir sem ver Stella. Ella nao tem fortuna, e subsiste de sua proflssao de modelo: quauto julgaes que possa offerecer-lhe para acompaohar-me Lon- dres? Ahi rirer honradamente, como o deseja ; exigirei apenas, que me constata contempla-la una rez por da, como o fago, ha um mez, em rossa officina. Por minha f I disse o artista, caralleiro- o, porm extraordinario; conjuro-ros a que lh'o proponhaes ros mesmo. FOLHETIM 0BATE00RDE ESTRADA pon PAULO DUPLESSIS. SEGUNDA PARTE. [Continuar o.) XXVIII A hostil apparicao e fuga precipitada de Joa- quim Dick produziram extraordinaria sensago no campo dos a ven tu rei ros: o resto da noite pas- sou-se em sustos continuos; a cada momento es- peravam ser atacados. Finalmente a promptido e sangue fri com que forara tomadas todas aa medidas necessarias para repellir o ioimigo, no caso de que elle se apresentasse de improviso, mostraram que nao ti- nhara sido perdidos os cuidados empregados pelo marquez no recrutamento de sua pequea tropa em S. Francisco. A excepgo de alguna chine- res, que nao passavam de Mediocres gatunos, to- dos os mais erara areolureiros e bandidos de es- colha. Nao obstante, foi com verdadeira alegra que os associados do marquez saudaram o nascer do sol; pois a perspectira de urna lula nocturna com f o reas desconhecidas e com mandadas pelo terri- rel e celebre Batedor de Estrada lhes enchia a imaginario de um terror iostincliro e supersti- cioso. A retirada da trof a, depois de ter levantado o acampamento, operou-se mediante precauedes, que at aquelle dia tinham sido despresadas, e que se reproduziram sempre dabi em diante : os bandidos, em rez de se dispersarem como de cos- iume, formaram-se em differentea destacamentos a pequea distancia nos dos outros, de maneira que podessem auxiliar-se fcil e mutuamente no caso de urgencia; a fileira das carretas encurtou- se mais; serera disciplina subslltulu & desordem habitual. _ E' intil accrescentar que todas aa conversa- es rersaram sobre um nico ponto, isto o acontecimento da noite. O norne de Joaquim Dick andava de boca em boca, ecousa rara 1aquel- los, que o maldiziam, nao deixavam de reconhe- cer e proclamar as suas notareis qualidades. As nsrraces as mais extravagantes, as anc- dotas as mais phantasticas a seu respeito clrcu- . lavara de fileira em fileira, escutidas com aridez, commentadas singularmente. Nao baria quem nao censurasse o marquez d'Hallay por nao ter procurado ioteressar ni expedigo um tal ho- mem, ou pelo menos se assegurado da sua neo- tralidade antes de entrar em campanha. Ess6 pe- zar era sempre acompanhado do desejo, que todos formularam, de que urna bala bem mandada che- gasse ao Batedor de Estrada, no caso de que elle desse comeco s hostilidades; e cada qual for- mara attengo de nao deixar escapar a occa- s:3o ; aflim ella se apresentasse. Era meio dia : hara j cinco horas que a tropa dos areolureiros se linha posto em marcha, quan- do um murmurio confuso se fez ouvlr naran- da, ^semelhante a um rastilho de plvora C) Vide Diario n. 182. pol Procurarei ter coragera de faz-lo; o, se ella mesmo recusar, mostrar-rae-hei em pre- senta de sua imagem. IV Sir John passou dez dias reflecr e i redigir urna carta. No terceiro dia maodou seu lacaio. -. William, presla-me bem attengo. Yes, sir. Vas comprar um bouquet, dez rezes mais bello que lodos os precedentes. Yes, sir. Leva-lo-has casa de Stella, casa della mesma. Yes, sfr. Entregar-lhe-has com este bouquet esta carteirae esta carta. Yes, sir. E nao rollars sem urna resposta escripia por seu proprio puoho. Tes, sir. V Um quarto d'hora depois, William estara em casa de Stella. Acabara ella de sahir com sua prima. Elle esperou-a at a noite, immorol sua porta, como urna senlinella, durante sete ho- ras Quando ella entrou, o lacaio subiu atraz d'el- la, e entregou-lhe o bouquet, a carteira e a carta. Esta continha a proposigo de ir rirer em Lon- dres, na companhia de Halifax, e o juramento de matar-se se no um de dous dias ella recuaasse. A carteira continha oito mil libras sterlinas (200,000 francos). Stella guardou o bouquet e a carta, masentre- gou a William a carteira. Espero a resposta escripia, disse este. Eassentou-se tranquillamente na escada. Stella persuadiu-se de que elle ia partir, e en- trou em sua casa. Mas, no momento de deitar-se, ella e seus paes ouriram um grande ruido porta, e rieran) informar-se do que se passara. Eram os habi- tantes da casa que, rendo um inglez desconhe- cido, inslallado na escada, trataram de faze-lo sahir por bem eu por mal. William defendia-se com urna energa e mus- culos de Hercules. Ja tinha deitado por teira quatro aggressores na escada ; e a todas obser- vares, rogos os. ameacas, que os outros faziam, responda invariavel e imperlurbarelmente : Tes sir, quando livor a resposta escripta. Stella reflecliu que esta imporiunaco teria um termo, e deixou William, vencedor de todos os seus inimigos, assentado em seu capote, sobre o primeiro degro da escada. Mas Theresa, a flo- rista, tere compaixao do lacaio ; pensando que elle nao tinha jantado, perguntou-lhe se tinha fome. Oh yes I sir, respondeu francamente Wil- liam. Ella levou-lhe em urna bandeja urna garrafa de rinho, um pao de duss libras, um pedaco de carneiro, presunto, fructas, queijo, e um frasco com agurdente. h I yes sir, disse o lacaio. E carneiro, pi, queijo, fructos, rinho e agoar- dente desappareceram, como por encanto, na guela do atbleta. Apenas ficou a louga, e os ossos do carneiro. Depois do que, agradecen lo a Theresa com um : oh yes, sir envolveu-se em seu capo- te, deitou-se no chao, e roncou como um fagote de egreja. Na ma'nh seguinte, Stella achou-o no mesmo lugar, apresenlando-lhe a carteira, o repetindo sua phrase : oh yes sir, a resposta por escrip- lo. Ella que jurara nao responder, resolreu por fim a esse assedio : sahio com seus paes para a missa. Quando roltaram para a I mocar, William ainda eslava ahi, estirando urna das raaos para dar e a outra para receber. Feliz ou infelizmente, Theresa, queso lembra- va dos cem bouquets a um luiz, deu ainda comer e beber ao sitiante ; de sorle que este reinstal- lou-se em sua trincheira, como hornera resigna- do a todas as delongas de um bloqueio. Passou-se o dia da mesma surte, e a noite se- guio o dia, depois dos mesmos assaltos dos risi- nhos e das mesmas peripecias da respora. VI No seguinte dia Stella lembrou-secom terror do post-scriptum de sir Halifax: Malar-me-hei em dous dias se recusardes: Correu a ler-se com William, e perguntou-lhe tremendo: Vosso smo ser capaz de executar seme- Ihanle ameaga ? Oh yes, sir, respondeu o lacaio, apreseu- tando sempre a carteira e a mo. Stella obser- vou a hora, e estremeceu desde a cabera at os pos. Depois de urna lucia interior manifestada em seu bello semblante, tomou urna peona, e escreveu apressadamento : Vinde, sir Jobo, e nao vos suicidis. Ella entregou essa carta a William, tomou carteira sem observa-la, e ajoelhou-se ante a madona, para pedir-lhe urna inspirago. O lacaio tinha desapparecido com um ultimo i yes, sir, e atraressava Veneza como urna tre- cha. Eoconlrou sir John escorvando urna pistola diante do retrato de Stella. VII Meia hora depois o Inglez ; perturbado como urna creaoca, entrou em casa da jorem Romana. Ella nao poude reprimir um morimento d'ale- sabeis que me communicaodo-se at as ultimas leiras, fez pa- rar todo o pequeo exercito. A causa ftil dessa especie de terror pnico, ou dessa prudente manobra, mostrara quanto os nimos estaram prevenidos espera de algum successo extraordinario : um caralleiro desco- nhecido, que riram appareeer de repente, salando detraz de um rochedo, dirigia-se para a frente da columna. Esse homem riria encarregado de alguma men- sagem de paz, ou de alguma declarado de guer- ra ? De onde rioba? Quem o enriara? Seria um espio ? Em quanto as hypolheses as mais dirersas contradictorias eram formuladas a esse respeito, o caralleiro continuara a arancar tranquillamen- te, passo lento da sua mua, sem se alterar, e como se nao duridasse da curiosidade geral de que era objecto. A apparencia do desconhecido era mais grotes- ca do que bellicosa: montado sobre urna mua com as compridas peroas quasi arrastando no chao, tendo na mo urna carabina de grande di- menso maneira de urna rara, apresentara um ar de graridade pastoril bastante cmico : pare- ca-se a um D. Quixote pastor. Todaria quando a distancia que o separara das primeiras fileiras toroou-se tao curta que permiltiu distinguir-se as suas feiges, os risos cessaram : o grosseiro porm enrgico semblante de recemrindo nao se prestara a zombarias ; ao contrario apresentara o typo de urna audacia brutal unida a imperturb*- rel sangue fri. Esse homem era o nosso aotigo conhecido__o Canadiano Grandjean. By God I dizia elle comsigo mesmo. Apos- to em come terei hoje occasio de fazer-me es- magar a cabera em servigo do Sr. Joaquim Dick. Talrez eu nao obrasse bem em deaejar tao de- pressa essa occasio !... nao porque me queixe da misso de que fui encarregado ; ella at muito honrosa : mas sem renegar a minha divida poderia paga-la de ama outra -aorle, e em qoal- quer outro tempo. O cheiro da polrora. e o es- trondo de urna fuzilariabem rira mitlgam singu- larmente a passagem sempre desagradarel desta vida para a outra I Entretanto que ser leucamen- te amarrado a urna arvore, ou mlseravelmenle fuzilado com as mos atadas e os olhos renda- dos, muito bom fim para um guerreiro aeito a disciplina, mas nao para um arentureiro como eu habituado urna independencia illimitada I... E depois receio nao desempeonar bem o meu pa- * nao sei mentir, nunca o soube... Ora, o que pe que eu teoho lucrado em desempenhar conTfl- delidade as minhas promossas ?... Bem bons re- sultados que isso me tem causado I... Se em rez de ter tao loucamente obedecido a miss Mary, eu me contentasse com receber o seu dinhetro sem me intromelter em seus negocios, Antonia seria livre e feliz, Joaquim Dick satisfeito, e eu alo estara em resperas de ser agoutado ou assassi- oado I Decididamente o respeito a patarra urna grandissima asneira .. Apre I Quando a gente nao tem recebido educago nao para admirar que comnretta parvoices. Isto me explica a razo por- que os habitantes das cidades sao todos faltos de boa f : que sao instruidos I... Grandjean interrompeu-se nesle ponto do seu monologo: acabara de chegar vanguarda da tropa. A primeira pessoa que percebeu foi seu antigo amo marquez d'Hallay. Arista do Canadiano gria aristando-o, tanto recetara que sua resposta chegasse muito tarde 1 Sir John estafa, de mais, palltdo como um espectro, e apenas tere torga para apertar a mi da donzella, e aisentar-se balbuciando obri- gadol Ento I perguntou no fim de alguna minu- tos, quando partiremos para Londres ? Iremos primeiro que ludo passeiar Vene- za, respondeu Stella. Pensastes em morrer, sir John; quero mostrar-ros quanto preciosa a ros- sa vida. Neohnm de nos se conhece um ao outro ; em urna hora nos conhecereraos. Sir Halifax acompanhou-a sem comprehende- la. Te-la-hia acompanhado ao fim do mundo. Ella levou-o logo com sua prima, cumplice do seu projecto a um beco visioho, ante um nicho de madona. Essa madona e seu bambino tinham cada um um grande bouquet ao lado. Reconheceis estas flores? perguntou a Ro- mana ao Inglez. Sir John obserrou-a com estupefacQo. Sao, proseguio ella, os dous primeiros bouquets que me destes. Estio murchos sem durida, mas consagrados pela rainb dos anjos Agora, conlinuou ella fazendo o signa! da cruz, rinde rer que ouro tambem se pode consagrar, e julgai-o emprego dos quareota francos que ca- da dia ros custaram essas flores. Desta rez foi Tbereza quem os condutiu ao fim de urna ruazioha escura, urna casinhola, onde estaram destacadas urna me e um filho de um mez. Elles sedeitaram na palha.fostes ros quem pagou-lhes o leito. Recebei seus agradecimen- tos e suas bengos. A pobre mae, realmente, beijou e banhou com suas lagrimas a mo do estrangeiro, que por sua rez chorou, contemplando Stella com admiraco, e deixou ao sabir dous luizes sobre a mesa da in- feliz. . Prosigamos, diz a donzella mandastes cem bouquets... E tendea com elle enfeitado cera madonas? Exclamou sir John enlhusiasmado. E aalrado cem infelizes em tosso nome, acrescenlou a Romana. Quero re-Ios todos, prosegua sir Halifax, abalado por um sentimento. que jamis experi- mentara. . Elles percorreram assim os mais miserarels bairros de Veneza, passaodo deum riacho a urna estatua, de urna egreja a urna capella, encontran- do aqui e ali todos os bouquets comprados pri- ma, risitando artistas doentes, relbos enfermos, meninos eogeitados, riuvas sem recursos, todas as infelicidades e todos os soffrimentos que se amontoam em urna grande cidade ; e rcolheo- do por toda a parte lagrimas, preces e gritos de alegra e de reconhecimento. Sir John estar perturbado. Stella lhe appa- recia como um anjo. Oj encantos dirinos da ca- ndado catbolica, personificados nella, se manifes- taran! a seus olhos, a aeu espirito e a seu cora- gao com um poder irrosistirel. Procuris a felicidade, sir John, dizia a don- zella ; eslou orgulhosa por ros mostrar o seu ca- minho. Mas nao chegamos ao fim ; tornemos a entrar em casa de minha prima. VIII Elles, com effeito, tornaram a entrar, o Stella tirou de um armario a carteira com duzentos mil francos e o ultimo bouquet. Guardarei para mimeste bouquet, se appro* rardes o uso que quero fazer da carteira. Sir John nao era mais senhor de si. Cahiu aos ps da Romana, e pediu perdo por nao te-la compreheodtdo, por te-la tratado como um mo- dello de retratos e ter-lhefeito um offerecimento indigno de seus senlimentos ; finalmente elle suppcou-lhe que aceitasse sua mo, sua fortu- na e seu nome. Um casamento, disse Stella sorrindo, e le- rantaodo-o com graca ; justamente de um ca- samento que eu quera fallar-ros. Acompa- uhae-me. IX# Ella conduziu-o a um pequeo quarto cima do seu, e eis o quadro que se offereceu aeus olhos : Urna senhora Josa, um mancebo e urna don- zella estaram reunidos. A senhora pareca esmagada por urna dor ci- ma de suas forcas. O mancebo e a donzella a con- solaran! o mais possirel, mas nao se podiam rer a si proprios sem se desfazer em lagrimas. Esse espectculo era tanto mais doloroso, quan- to estes representaran] em seu brilbo o rigor, a ternura e a belleza. A donzella, que se pareca com Thereza, era anda mais bella do que ella. O mancebo com aeu colorido bago e puro, seus grandes olhos negros, seus cabellos aonellados sobre os hombros, suas finas e oobres feiges, seu trajo de marinheiro sobre as pernas nuas, recor- dara os mais perfeitos typos de Darid e Leopoldo Robert. Sir John, disse pausadamente Stella, teoho a honra de apresentar-ros minha lia, minha pri- ma e seu noiro. Josepha e Mario i a ni tornar-se, casando-se, os mais felizes mortaea de Veneza, quando o pae deste transtornou ludo, exigindo para dote tres gndolas, que cuslariam dez mil francos. Minha lia, sem recursos, e Josepha, sim- ples artista, nao podem cuidar em conseguir se- melhante quantia. Eotio Mario resolreu a ir pro- cura-la ao fim do mundo. Embarca amanha m "'n "ntureirosparaaCalifornia.se- ra marinheiro em riagem, e mineiro fra ; mor- rera, ou trar des mil francos. Se elle morrer, mtnna prima morreri tambem. Queris, sir John, que eu o Mire ? Penses em fazer um casa- mento impossirel, que o cu e a trra reprora- riam ; eis nm que rene todas as condignos per- feitas, oque cortamente ser sbengoado de Dos e dos homens. Rests-vos ainda cento e noven- ta mil francos, sir John ; e meu eterno reconhe- cimento, concluiu Stella, entregando ao inelez eua carteira... "".Mas quando lornar-ros-hei a rer? pergun- tou sir Halifax, cornmorido, abalado e vencido por urna especie de extase. Quando quizerdes, e tirerdescomprehendi- do a caridade chrisla, em Roma, ao p de minha mae, que me espera, e a quem sustento por meio de minha protisso. Sir John deu a carteira inteira a Josepha, rol- lando a cabega. Ento Stella e toda a sua familia cniram a seus ps. k~" Pn y*. ir, disse nesse momento William, abnndo a porta ; as equlpagens esto promptas para a partida, e o retrato do signor Mariani en- tardelado, segundo as ordens. Resta-me ao menos o seu retrato 1 excla- mou o Inglez, suffocado pelas lagrimas, e preci- pitando-se para a escada. X Mario casou-se com Josepha noseguiote mez; e, em rez de dirigir elle proprio tres gndolas, comprou sessenta, cuja direegio cooflou a cento e rinte infelizes a quem fez participar de sua for- tuna. Stella lerou o ultimo bouquet de sir Halifax Roma, onde conlioua a ser o modelo honesto e admirado dos artistas. Mas julga-se que ella breremente deixa-lo-ha de ser, porque leem-se as seguinles linhasnoa jornaes romanos da ultima semana : < Urna recente conrerso tem sido muito fal- lada na cidade eterna. Um rico inglez, sir John Halifax, acaba de abjurar o protestantismo, e de receber o baptismo publicamente. Tinha por pa- drioho H. Mariani, o celebre pintor de Veneza, e por madrinha a joren Stella, cogoominada a pe- rola de Roma. Pibtre Chf.vauf.h. (lusse des Familles.Andrade Luna.) iffadi nao pareceu causar muito prazer ao, mancebo: franzio o sobr'olho, e disse com a voz breve e quasi hostil no meio da attenco geral: Ah I E's t, Grandjean 7 O que queres ? De onde reos? Essa recepgo pouco animadora oo intimidou o gigante. Ah Trataes-me por t? Neste caso pre- tendis ainda cootratsr-me ao vosso serrigo ? De certo oo recusarei, se o ajuste me coo- rier. Deixemos palarrai inuteis, responde s minhas perguntas: de onde rens? Cootinuaes ainda I Ser porque sois o mais forte ? Nao teodes razo. No deserto, Sr. Hen- rique, aceita-se um chefe qusndo se reooehece que elle pode ser til; mas uunca tolera-ae um seahorl Esqueceisque os bravos que roTunta- riamente se vieram collocar sob rossas ordens io vossos eguaes, e nao vossos escravo*? Se queris tratar-me como um general europeu trata os seus soldados, sou vosso criado: rou-oe retirando por onde vira.... Ura murmurio approrador acolheu as fileiras dos avenlureiros a atrevida lioguagem do Cana- diano. O marquez d'Hallay com as suas ma- neiras arrogante, seus modos altivos e imperio- sos tinha j offendido a susceplibilidade dos seus associados. A resposta do gigante excitou a sua colera: raascomprehendendo perfeitamenle que a dis- cusso collocada no campo da odinsidade lhe seria muito desranlajosa, conteve-se ; e afectan- do umi calma que era desmentida pela palidez do seu rosto, disse : E' justamente porque reconheco a confian- fa dos caralteiros que me elegeram aeu chefe, que eu ros interrogo, master Grandjean: pois que se a rosea chegada j por si me era bastan- te suspeita, a rossa arrogancia ainda mais me confirma nessas suspeitas. Fallaos com um ho- mem que conta com a impunidade. Peta ultima rez renov a minha pergunta : de onde rindes? Eu fallo, senhor, como de*e fallar um ho- rnero. Quanto rossa pergunta me'Vmuito f- cil responder. Venho de onde ros tambem Ti- estos, isto do rancho da Ventana; e quero urna cousa muita justa que tomar parte nos pengos e nos lucros da expedigo que dirigs. Acreseeoto mesmo que a minha pretengo tan- to mais rasoarei quanto fui eu o proprio que ros ajudei considerarelmente a preparar essa expe- digo. Porrentura nao ros acompanhei ate a floresta de Santa Clara na rossa primeira riagem de exploragao? Tirestes nessa poca algum mo- tiro para queixar-ros da minha fidelidade, ou da promptido com que eu executava as minhas promessas ? Nao; nem podis dizer o contrario. Algum dia faltei i minha palarra? Nunca. Re- cusei alguma rez em presenga de um perigo? Tambem nunca. Sendo assim, porque razio em lugar de ros alegrar a chegada de um braro e leal companheiro, lhe fazeis ao contrario lo pessimo acolhimento? By God\ Urna boa ca- rabina de mais oo pode prejudicar a rossa em- preza. Nao sou alguma erianga, e muito menos sou traidor ou louco: muitos dos que se acham aqui presentes me conhecem de rista ou pelo nome. Eu sou Grandjean, o Canadiano. Depois que o gigante abandonara a sua fran- queza hara arengado muito no terreno da elo- quencia : o seu pequeo discurso, que rematou invocando q apoto de sea nome, o qual real- U. B. Saintine. A' H.me Vil-gime Ancelot. (Contlouagao do n. 182.) litro segundo. I Emquanto Thereza aguardara de noro o ins- tante favorarel para alraressar, sbitamente de rinte lados ao mesmo tempo horrireis detonages de artilharia se fizeram ourir. O terreoo pare- ceu abalar-se e os passaros empoleirados as er- rores desprendendo todos o roo em um mesmo arrojo, gritando, cbocaodo-se, rolteaodo, ganha- ram os bosques de Valpedo e as sombras de Vo- ghera. Empenhra-se a batalha. Thereza aturdida pelo troar do canhao, intimi- dada por todo esse fracasso, permaneca em urna sortei de turpor, com os olhos sempre flxos na- qu ellethrono, que alternativamente se mostrara atante dalla ou desapparecia sob um tecido de laucase de bayonetas. Depois de meia hora, durante a qual qualquer outro pensamento que nao o de um medo instinc- tivo pareceu abandona-la, sua energa d'alma venceu. Examioou com mais calma os objectos a vencer para chegar collina tapetada e nao os julgou insepararei*. Duas columnas de infanlaria, ealendendo-se sobre urna longa linha, cuja dupla base se apoia- r aos flancos do massigo, acabaram de empe- cm um' viva us"da urna contra a outra. Ella esperara poder atrarez deste nevoeiro de jumaca abrir um camioho sem mesmo ser vista. Hesitara eotretsnto quando um trogo de hussaros sequiosos invadi o seu asylo. Ento nao hesita mais ; reforgada sua coragem com um excesso de pudor, langa-se correndo en- tre as duas columnas de infantera e quando a tumaga se dissipa os soldados do gritos de sor- preza rendo no meio delles urna sais branca, um chapeo de mulher, urna donzella linda, encanta- dora, que, apezar de seus gritos, proseguiu sua carreira. Um esquadro de couraceiroscorra paraapoiar urna das linhas. O capilo estere ponto de es- magar Thereza ; porm tomando-a tempo en- tre seus bragos, levanta-a do chao e, jurando, praguejando, sem mais informar-se porque cir- cunstancias urna moga se achava no meio do campo de batalha, encarrega dous soldados de conduzi-Ia onde estaram as mulheres. Foi-lhe preciso montar oas ancas rectaguarda de um coqraceiro ; e foi assim que dirigio-se ao lugar, em que as damas da comitira da impera- tnz josephina, acompanhadas de alguns ajudan- tes de campo e dossenhores deputados das cida- des da Italia, estaram sobre a collina. Ahichegando, tocando emfim o seu airo, The- reza nao podi mais ser mal succedida em sua eropreza. Ha ria superado mui tas difficoni por deixar-se rencer pela derradeira; assim, quando sea pedido para fallar ao Imperador, lhe reaponder am que ella percorria a planicie frente de suas tropas :Pois bem I quero fallar imperatru I e xclamou com firmeza. Porm ama cousa nao era mais fcil do que a outra. Para desembarscarem-se de sua imporlunida- de procuram intimida-la ; nao conseguirn). Dis- seram-lhe que era preciso esperar o fin'das ero- lugoes; ella recusou e quiz caminhar para o thro- no ; detiveram-a, debateu-se, elevou a voz com vehemencia, at que emfim atteDgo de Jose- phina volto'j-se para para seu lado. III As ordens de Josephina nao eram ainda trans- rez o imperador Napoleao nada mais poder bem da flor do captiro de Penestrelle. a Charney. Um grande fracasso de artilharia se fez ouvir de repente ; urna cspesianumaga cortada em cir- cuios, em losangos de fogo pelos cem mil raios da fotilada, cobriu o campo de ba^lha de um resto manto ao mesmo tempo luminoso e som- bro ; depois os fogos se extioguiram e pareceu que urna mo esleudida do alto apartara sbita- mente esse ru de nurens que oceultava os com- balentes. . Houre ento um magnifico espectculo con- templar luz do sol. Aquella carga brilhante. os qual Desaix perdeu a vida, era executada, Zach e seus Hngaro aperlados de frente por Boudet, balidos sobre mitlidas quando no" meio de um"grup"o"que"ei cTvMlau deKeleZnT -""" e8qUerd p>'" abra, Thereza mostrou-se supplicante, presa e ' resistindo ainda. A' um signal cheio de bondade da imperalriz e que todos souberam interpretar, abandonaram a captiva que, lancando-se lirre, ainda desordena- da pela luta que acabara de sustentar, ebegou offegante at os degros do throoo, curvou-se e tirando precipitadamente do seto um lenco que agitava com vivacidade : Senhor 1 senhor I um pobre prsioneiro. Josephina niocomprehendeu principio oque significara aquelle lengo, que lhe fdra apresen- tado. E' urna petigo que queris me apresentar? Ei-la, senhora, ei-la I E' a petigo de um pobre prsioneiro I E as lagrimas corriam ao longo das faces da pos- tulante, cojo rosto, um sorriso celeste de espe- ranza, animara. A imperalriz respoudeu-lhe com um outro sorriso, estendeu-lhe a mo, for- gou-a lerantar-se e incllnando-se para ella com um ar cheio de bondade : Vamos, ramos, minha filha, socegae. Id- teresa-vos muito esse pobre prsioneiro? A donzella corou e abaixou os olbos. Nunca lhe fallei, respondeu ella ; porm tao degragado 1 Lde, senhora. Josephina desdobrou o lengo, interneceu-se pensando quantas miserias e priragdes testemu- nharap aquelle linho penirelmente escripto com urna tinta facticia ; depois parando logo na pri- meira palarra: Mas ao imperador que elle se dirigel Que importa? nao sois sua mulher? Lde, lde, senhora ; lde por faror. E' negocio tao urgente I EstaTa-se no mais forte do combate. A co- lumna hungara.cpsto que metralhada pela arti- lharia de Marmont tomara seu formidavel mori- mento Zach e Desaix acharam-se em presenga um do outro e de seu choque ia resultar a salrago ou a perda do exercito. O canhao troara em todas as direegoes: o cam- po de batalha estar abrasado ; os gritos dos sol- dados, misturados com o barulho da guerra, pa- reciam agitar os ares como urna tempestade. A imperalriz leu o que se segu: Sire, c Dous lagedos de menos no pateo de minha prisonoabalaro os fundamentos do rosso im- perio, e tal o nico faror que renho pedir V. Magestade. Nao sobre mim que chamo os ef- feitos de rossa protecgo ; porm oeste deserto murado, onde expi minhas faltas para com ros- co, um nico ser tem laogado alguns encantos sobre minha rida. E' urna planta, senhor : urna flor ioexperadamente riogada entre os lagedos do pateo, onde me permiltido s rezes respirar o ar e rer o cu. Ah I oo ros aproaseis em aecu- aar-me de delirio ou de loucura I Esta flor foi para mim urna origam de estudos tao doces e tao consoladores I Fixos nella que meu olbos se abriram rerdade ; devo-lhe a razo, o repouso, a rida talrez I Amo-a como amaes a gloria I Pois bem 1 neste momento, minha pobre planta morro por falta de espago e de trra : mor- ro e nao posso soccorr-la I o commandante de Fenestrelle enriou minha supplica ao goreroador de Turim e quando elles se decidirem, minha planta estar morta I e eis porque, senhor, me dirijo ros, ros, que com urna palarra podis tudo, at salrar minha planta I Mandae arrancar esses dous lagedos que pesam tanto sobre mim como sobre ella salrae-a da destruigo, salrae- me do desespero I Ordenae, a rida de minha planta que ros pego; pego-a com instancia, com submisso, com osjoelhos em trra, e, juro, em meu corago este beoeficio ros ser cootado. a Porque morreria I ella tem, confesso, abran- dado o golpe, que rossa mo poderosa quera descarregar sobre mim ; porm rompeu meu or- gulho tambem e agora quem me langa suppli- cante rossos ps. Do alto-do rosso duplo tnro- no abaixareis rosso olhar aobre nos ? Sabereis comprehender os lagos que podem approximar o homem de urna planta neste isolamonto que s deixa ao prsioneiro urna existencia vegetativa ? Nao, nao o sabis, senhor, e rossa estrella ros guarde de experimentar algum dia o que pode o captiveiro sobre o espirito o mais firme e o mais altivo 1 Nao me lastimo do meu, supporto-o com resignarlo: prolongae-o ; que, dure tanto quanto minha rida ; porm graca para a minha planta 1 Peosae bem, senhor, que esta graga que im- ploro de V. Magestade; sem demora, hoje mesmo que ella se me faz precisa Pois deixar a espada suspensa algum tempo sobre a cabega do condemnado e levanta -la ao depois para per- doa-lo ; porm a natnreza segu outras leis que nao a justiga dos homens ; ainda dous dias e tal- mente gozava de tima honrosa notoriedade entre os avenlureiros da Prairie, produzio ura excel- lenle efleito era seu favor. kT- folas' Pcou o marquez com instioclira obstinagao, porque deixasles passar quinze dias sem rir procurar-nos? Que fizestes durante lodo esse tempo? Da mesma ftma que ros andei urnas cento e note e cinco leguas. S e lirre em rossos morimentos, pois nao douTilas88886' VS S6ria *!* m Um dia sera bastante se, como suppondes. eu fosse livre nos meus morimentos. Ah I Nao eris lirre? Infelizmente nao. Quem ros retinha ? Ninguem me retinha ; mas porseguiam-me. Perseguiam-ros I E quem ? Dm hornera.... nao, olo um homem ; o que elle nem eu mesmo sei I O que tos posso armar que antes me quererte rer a bracos cora dez ursos do qee com semelhante ini- migol.... A resposta do Canadiano excitou mmenle a euriosidade dos aventuremos, que se sruparam ao redor delle. Espero que me digaes o nome desse inimi- go lerrtvel, cuja perseguigo ros fez demorar tanto, se esse nome nao um segredo.... Nao, nao um segredo: at um nome bem conhecido de todos. lias ento dizei-nos.... Joaquim Dick, o Batedor de Estrada. Um grito de sdmirago, quasi da terror, parti de entre os rentureiros presentes: a narragao do Canadiano se ia tornando cada rez mais io- teressante. Ento, obaerrou o marquez d'Hallay, Joa- quim Dick ros perseguio durante quinze das sem poder descobrir-ros I Esse: acto mostra da aua parte mais obstinacao do que poder. E que mo- tiro o conspirara assim contra vos? -- Sua senboria o Sr. Joaquim Dick nio an- dou em minha procura mais do que dous dias: mas eu puz todo o cuidado em fugir-lhe durante duas semanas. Quanto causa da sua* colera contra mim prorinhp simplesmente de ter execu- tado urna ordem que me destes. O marquez hesitou, mas rendo todos os olhos fios sobre elle, proseguio com voz menos firme. Que ordem ? Ento j ros esquecestes ? A ordem, que me destes, de raptar a senhorita Antonia. Eul Ments! O Canadiano ergueu os hombros, e disse com o tom placido e socegado: Sois muito iadispeosarel actualmente, Sr., para que eu pense em pedir-ros satisfago deste lto. Demais nao ignoro que os amantes a energa da sua rontade para nao apaixonadosnao gostam que se descubra as suas I que preciso fazer ? fraquezas. Nao obrei bem em fallar: mas j que fallei, e nao quero passar porum mentiroso, acresceotarei agora que a rossa paixio por An- tonia nao data da poca do seu rapto. Ha pelo menos tres mezes que estaes loucameote enamo- rado della. Se me nao engao est ella em ros- sa-compannia ; no caso de que continuis a ne- gar pego que seja ourido o seu lesterauuho. Algumas rizadas grosseiras e certas exclama- rles equivocas fizeram brilhar os olbos do man- cebo com sinistro brilbo; oHhe preciso empre- gar toda romper. - Muito bem, Grandjean, disse elle com affec- tada tranquillidade, concedo que fiqueis entre nos. Ide tomar lugar entre as nossas fileiras. . Agradego a voisa permisso, senhor; mas nao pensis que me fizestes mui grande favor. Seno forraos todos decepados poderemos ga- bar-nosde harer escapado de urna famosa ri- cissitude I Estaes a olhar-me com desprezo como se eu fosse um cobarde. By God 1 Bem sabis que nao l qualquer cousa que faz medo, e nem sou de fcil apprehenso. Quando digo ou arango urna proposigao depois de ter muito reflectido!.... Ora sou capaz de apostar cem contra dez em como um s de entre nos nao rollar desta expedigo.... e sabis porque?.... Causaes-me piedade, Grandjean, ioterrom- pen riramente o Sr. d'Hallay. A perseguigo que tos fez esse ragabundo Joaquim Ditk tur- oou-ros louco de terror 1 Calae-ros, e ide tomar o rosso lugar. O gigante nao se moreu ; um sorriso malicio- so agitou os seus grossos labios. Oh 1 nao se trata agora do Sr. Joaquim Dick, mas de outra pessoa. Nio ros mandei calar? disse o marquez com um ar de sererdade que lhe servio para occultar a sua colera. Obedcei. Perdo, senhor, nao sou soldado, e porque quero dar um esclarecimento da mais alta im- portancia para aquellos que tomam parte na ex- pedicio, oo rejo razo que me faga calar. Nao me escuteis, se quizerdes ; eu nio me dirijo a ros somente, porm a todos que aqui esto. O gigante fes urna pausa, e depois proseguio com urna roz cheia e retumbante como o mugi- do de um bfalo : Senhores, Lennox rem em nosso ment, e jurou exterminar a todos desde mairo at o ultimo. Foi prodigioso, immeoso, inaudito o effeito produzido pela declarago do Canadiano : os aren* tureiros pareciam fulminados. Grandjean, segui-me, disse riramente o marquez d'Hallay : urna noticia to importante merece toda a minha attengo, conhego que nao fiz bem em tratar-ros mal.... O Canadiano crarou as esporas com forga na sua pequea mua, afim de nio Gcar muito longo do mancebo que acabara do por o seu cavallo trole largo. Quando ambos estireram a duzentos ou trozan- tes passos dos bandidos, isto fra do alcance dos seus ouridos iodiscreptos, o marquez dirigio- do-se ao gigante disse-lhe arrebatadamente : Grandjean, ambicionaos ainda possuir muito ouro ? Mais que nunca, senhor. Queris ganhar dez oncas ? At rite, se isto fdr do rosso agrado. O turbilhonaram em de- sordem, e o intrpido cnsul restabelecendo logo sua ora linha de batalha de Castel-Ceriolo Saint-Julien, tomara a offeosira, rqchacjra os impenaes em todos os pontos e forgara Melas retirar-se. Aquella mudanga sbita d%posigo, aquellas grandes morimentos, aquello fluxo e refluxo da homens obeceodo a roz de um chpfe, nico im- movel no meio desta apparente desordem, con- tribuan) muito para prender a attengo a mais fra ; tambem do seio dos grupos dos espectado- res col locad os em torno do throno partiram ap- plausos n riras, e este barulho contrastando com os outros que a cercaram, tirou emfim a impera- triz da profunda meditagao, em que estara mer- gulhada. Porque, destas derradeiras e brilhantes mano- bras, destes imponentes quadros, que se succe- dem em sua presenga, a futura rainha da Italia nada riu, alienta, preoecupada, com os olhos fi- los sobre aquella singular petigo, que tem ainda as mos, mas que nao l entretanto. Primeiro que tudo ella traoquilisou a moga, que em p diante della scismara tambem por sua parte. Alegre, encantada com aquelle olhar cheio de to doces promessas, Theresa, certa do successo, beija mil rezes com reconhecimento e enterne- cida a mo ao mesmo tempo traca e poderosa em que brilhi o anoel nupcial de Napoleao. Volta ao lugar onde estaram as mulheres e procura lo- go, assim que a planicie se torna desembaraga- da, urna egreja, urna capella era que pessa derra- mar em silencio suas lagrimas e suas oeges de gragas aos ps da Virgem, essa outra protectora daquelles que soiTrem. IV Julgaesea imperalriz rainha ficou possuida de um riro sentimento de piedade i leitura da sup- plica. Cada palarra nao deria despertar toda sua sympathia? Josephina tambem fazia seu culto de urna flor; era sua sciencia, sua paixo, e mais de urna rez esquecera o brilho e os ennojos do poder observando um botao, que se entre-abria, estudando a estructura de urna corolla as suas bellas estufas de Malmaison. Ahi, muitas rezes, se sentir mais feliz con- templar a purpura de seus cactus do que a de seu manto imperial e os perfumes de suas magnolias tinham-a mais docemente eonebriado do que as renenosas lisonjas de seus corlesos. Ahi que ella gostava de imperar, que reuna sob um mes- mo sceptro mil ragas regetaes rindas de todas as partes do mundo. Conhecia-as, classificara-as,ar- regimentara-as por ordense raga!; equando um de seus subditos noramente chegadosse lhe mos- trara pela primeira rez, sabia bem, pela analyse, interroga-lo sobre sua edade e sobre seus hbitos esaber_ delle seu nome e familia ; eoto ia na multido de seus irmos colloca-lo por ordem nalural; porque ahi cada raga tinha sua bandei- ra, cada familia seu guio. A* exemplo de Napoleao, respeitara as leis e os costumes dos poros vencidos. As plantas de todos os paizes acharara as ealufas de Malmai- son seu solo primitiro e seu clima natal. Era uro mundo em miniatura. Ahi se ria um espa- go circumscripto, saranes e rochedos. a Ierra das florestasrirgens e a ara dos desertos, bancos de mame e de argila, lagos, cscalas e praias ionun- dadas ; ahi passara-se dos calores dos trpicos as impresses refrigerantes das zonas mais tempe- radas. Ahi todas aquellas ragas differenles cres- ciam e se desenvolvan) lado lado, separadas smente por urna ligeira muralha do verdura ou por fronteiras de ridragas. Quando Josephina passara suas reristas, doces scismares lhe Tinham rista de certaa flores. A hortensia acabara recentemente de tomar o no- me de sua filha ; peosamentos de gloria lhe che- gavam tambem ; porque, depois dos triumpbos de Booaparte, reclamara sua parte do despojo, e augmentar o as lembrangas da Italia e do Egyp- to pareciam expandir-se sob seus olhos. A sol- danella dos Alpes, a violeta de Parma, a adonida de Castiglione, o craro de Lodi, o salgueiro e o pltano do Oriente, a cruz de -Malta, o liz do Ni- to, o hibiscus da Syria, a rosa de Damiella, eram suas conquistas E destas ao menos algumas Qcaram em Franga I No meio de (otas riquezas, ella tem ainda sua flor querida, sua flor de adopgo, seu, lindo jas- mim da Martinica, cuja sement colhida, semea- da e cultivada por ella, lhe lembra seu paiz, sua infancia, seus eofeites e suas coras do donzella, o tocto paternal eseus primeiros amores com um primeiro esposo 1 Oh I como comprehendeu os terrores do des- gragado por sua plasta Quaoto ella a dere amar! elle que s tem umal {Continuarse-ha.) segui- o pri- Urna cousa muito simples. Mas eoto o que ? Deixar-nos esta noite, e nao rollar mais oossa compaohia. Oh I diabo, sephoria 1 Sim ou nao ? Nada de phrases. ourii ? Se concordaos, aqui esto dez ongas; se nio concor- daos, procurarei desfaiar-me de ros por outro meio.... E' muito duro, senhoria I mas nao tenho ou- tro geito ; entretanto.,. Nada de restriegues. Nao ; urna simples obserrago : como que- ris que eu parta sem despertar as suspeitas dos rossos caralteiros ? Nao ros importis com isso ; dar-ros-hei como urna seotinella perdida. Bem. Agora quanto ao que diz respeilo a Lennox.... Guardae para ros os rossos esclarecimentos : eu nao tenbo preciso delles. O xito da minha expedigo para mim urna questo de rida e de morte : cumpre pois que eu r ao fim e hei de ir. Quando encontrar um obstculo, qualquer que seja, derriba-lo-hei. Nao preciso saber cou- sa alguma. Ah I esquecia-me fazer-vos urna ul- tima recomraeodagio. Prohibo-ros que pronun- ciis daqui at a rossa partida sob qualqueraio- tiro o nome de Joaquim Dick e o de Antonia. Perfeitamenle, senhoria : mas ento a mi- nha discripgo est comprehendida as dez on- gas ? Sim. Tanto peior. O marquez e Grandjaan se separaram. O pri- meiro roltou para a ranguarda, o segundo tomou lugar entre os" rentureiros na retaguarda da tropa. . By God dizia o Canadiano com urna ale- gra interior que procura bem nao deixar trans- parecer no seu semblante. Dero confessar que at aqui tenho preenchido muito bem a misso de que me encarregou o Sr. Joaquim. Es3es pa- tifes j sabem agora que o Sr. d'Hallay conserra Antonia prisioneira pelo amor que lhe tem, e nao pelo interesse geral da expedicio : sabem tambem que o Sr. Lennox conta eilermina-los um por um ; e esta certeza nao pareceu animar muito a sua coragem !.... Quanto a mim, a mi- nha fuga torna-se nio s fcil como at certsi- ma ; e o que anda maispagam-me para fu- girj Decididamente a mentira e a astucia pra- rilecem multo sobre a rerdade e a franqueza 1 Deus queira que en me saia tio bem da segun- da parte da minha misso, como sahl da primei- ra 1 Ora l e porque nao ? o seu resultado muito mais importante, porm a aua execucio mullo mais fcil. O peior est eito... Alguns minutos depois linha lugar entre os bandidos urna terrivel caslrophe, que .ponha a todos em confuso. Um incendio sbito e vio- lento declarou-se no centro das carretas. Os bois que arrastaram esses pesados rehiculos quebra- ran! as crrelas, que os prendiam, e corriera es- pantados por todos os lados : os rentureiros aterrados com essa irrepararel desastre nao ti- nham observado que os bois estaram mais furio- sos do que espantados ; sua carrea desenfreada. altos desordenados e lastimosos mugidos pro- rioham de outra causa que nio o espanto.' Se Grandjean, que naquelle momento se' reuna ao Batedor de Estrada cerca de urna milba distan- te do lugar em que tinha lugar essa sceni, fosse interrogado sobre a cansa do incendio, e da furi- bunda carreira dos bou, fcilmente a explicara, se quisesae. Afinal de conlas elle estar radiante de alegra pelos louvorea que lhe diriga o Batedor de Es- trada sobre o bom desempenho da sua misso. [Cottnu*r-st-ka.) PIE!,- IYP. DI M. F. DI IAMA.-1861, |
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