![]() ![]() |
![]() |
UFDC Home | Search all Groups | World Studies | South America Collections | UF Latin American Collections | | Help |
Material Information
Subjects
Notes
Record Information
|
Full Text |
AIIO XIXT1I IDIEIO 43
Por tres mezes adiaalados Por tres mezes vencidos IOIITA mil a W fETEBEMO SE IglI. Por amo Kaifafe 19fOOti Porto franoo jMr*#sobscn>tor. Mil NCABRBG ADOS DA SUBSCRIPCAO DO NORTE Parahiba, o Sr. Antonio Alejandrino da Lima ; Natal, o Sr. Antonio Marques da Silva ; Araca- ty, o Sr. A, de Lemos Braga; Cear o Sr. J. Jos de Oliveira; Maranho, o Sr. Manoel Jos Mar- tn Ribeiro Guimares ; Para, o Sr. Justino J. Ramos; Amazonas, o Sr. Jernimo da Costa. I'AKLIIMS DOS tXlrlHKlUS. Olinda todos os dias as 9 1/2 horas do dia. Iguarass, Goianna e Parahiba as segundas e sextas-feiras. S. Anlo, Bezerros, Bonito, Caruar, Allinho e Garanhuns as tercas-Teiras. Pao d'Alho, Nazareth, Limoeiro, Brejo, Pes- queira, Iogazeira, Flores, Villa-Bella, Boa-Vista, Ouricury e Fx as quartas reiras. Cabo, Serinhaem, RioFormoso, Uoa.Barreiros, Agua Preta, Pimenteiras e Natal quintas feiras. (Todos os correiospartem as 10 horas da manha) EPHEMERIDES DO MEZ DE PEVEBEIRO. 2 Quarto minguante as 7 horas e 40 minutos da manha. 9 La ora as 5 horas e 45 minutos da larde. 17 Quarto crescente as 10 horas da tarde. p La cheia as 2 horas e 23 minutos da man. PREAMAR DE HOJE. Primeiro as 2 horas e 6 mnalos da manha. Segundo as 2 horas e 30 minutos da tarde. 18 19 20 2 99 23 24 DAS DA SEMANA. Segunda. S.Theetonio prior da Sania Crz>. Terga. S. Conrado f. ; S. Gabino m. Quarta. S. Eleuterio b. m. ; S. Nicolao K Quinta. S. Maximiano b ; S. Angela de M. Sexta. Os mysterios da Paixio de J. ehristo Sabbado. S. Lzaro monge; S. Milburges t. f Domingo segunda da quaresma. S. Mathiasap! AUltt&NUlA! UOS TKlbUNAb A CAPITAL. Tribunal do commercio ; segundase quintas. Relago: tergas, quintas e sabbados as 10 horas. Fazenda : tergas, quintase sabbados as 10horas! Juizo do commercio : quartas ao mel dia: Dilo de orphos: tergas e sextas as 10 horas. Priraeira Tara do civel: tergas e sextas ao meio da. Segunda Tara do cirel: quartas e sabbados a 1 hora da tarde. ENCAB*EGADOS DA SUBSCRIPCAO DO SL* Alagoas. o Sr. Claodino I.Ico Dias; Baha Sr. Jos Msrtln. Aires; Ri, de Janeiro, o Srl Joao Pvreira Martina. EU PERNAMBUCO. O preprietario do nuiu Manoel Figneiroa de Paria, na sus lirraria praga a Independencia ns. 6 e 8. PARTE OFFICIAL Governo da provincia. Expediente do dia 18 de fevereiro de 1861. Oflicio ao Exm. presidente do Cear. Accuso a recepgo do oilicio de 6 do correte, em que V. Exc. participa harer nao s recebidb a quanlia de 10:000$, que em 28 de Janeiro ultimo mandei por disposic.o de V. Exc. para compra, ua co- marca do Cralo, de gneros alimenticios a tira de aerem remettidos para a villa do Ouricury dis- posgo dojuizde direito da Boa-Vista, mas tam: bem nomeado para esse tira urna commisso composta do tenente coronel Antonio Luiz Aires Pequeo, promotor publico Dr. Gerrasio Cicero de Albuquerque Mello e major Atexandre Ferrei- ra dos Santos Caminha.Communicou-se ao juiz de direito da Boa-Vista. Dito ao Exm. presidente da Baha.Solicito de V. Exc. a expedirlo das convenientes ordens pa- ra que sejam enviados para esta provincia cora a possivel brevidade, como requisitam os coronis -commnndaote das armas e do 2" batalho de in- fanta ria, no officios constantes das copias juntas, os artigos de fardamento que se mandaran) aproraptar no arsenal de guerra dessa provincia, com destino ao mesmo 2o batalho. Dito ao coronel commandante das armas. Sir- va-se V. S. de mandar inspeccionar o voluntario Augusto Serapio Paes Brrelo, e assentar praga, i caso de ser julgado apto para isso. Dito ao mesmo.Passo s mos de V. S. por copia, aura de que se sirra dar as providencias que julgar conveniente, o trecho de un otlkio de delegado de polica do termo da cidade de Olin- fados pralicados por algumas pravas do 4" bata- lho de artilharia p e da companbia fixa de avallara r/aquella cidade. Dito ao mesmo.Respondo ao oTicio que V. S. me dirigi sob n. 221 e data de ib' do corren- te, declarando-lho que devem ser recolhidos ao cofre da thesouraria de fazenda, para o que - cam expedidas as convenientes ordens, os 708320 que foram entregues ao 2o batalho de infamara para o ornecimento de esleirs s respectivas pracas, visto que sao ellas boje lornecidas em gneros, como V. S. declara em dilo oflicio. Dito ao mesmo.Derolvo V. S. a conta da despeza teita com o enterramento do alteres An- tonio Manoel Barbosa, acornpanhada de copia das informarles da thesouraria de tazenda, atim de que se sirva expedir ordem para ser paga a respectiva importancia pelo 10" batalho de in- fantaria, quo perleocia o referido alferes. Ditoao inspector da thesouraria de fazenda. Derolro os papis da divida de 78480, de que pede pagamento o delegado do termo do Brejo, proveniente de races de etape abonadas ao de- sertor do 9o batalho de iofantaria Joo Baptista Soares, aiim de que V. S.. de conformidade com a sua inforrnaco de 10 de Janeiro ultimo, faga processar essa despeza na farma da circular de 6 de agosto de 1817, visto pertencer exercicio j encerrado; cando V. S. certo de que v.ou dar sciencia deste acto ao Exm. Sr. ministro da guer- ra para resolver acerca da indemnisagao da pre- dita quamia o que julgar conveniente. Dito ao inspector da thesouraria provincial. Tendo em considerarlo o que me requereu Luiz de Azeredo Souza, 2o escripturano do consulado provincial e avista de sua ioforraago de 19 de Ja- neiro Qndo, determino V. S. que mando pagar integralmente o seu ordenado vencido no mez de dezembro ultimo, visto que sendo concedida com todos os scus reocimentos a licenca, que se re- fere a citad ainformacao, por acto* do meu ante- cessor de 30 de dezembro de ltsb'J, nao pode essa thesouraria fazer-lhe o descont prescripto pelo art. 49 do regulamento de 3 de agosto de 1852, restringid Jo assim a generalidade dos termos do referido acto da presidencia. Dito ao mesmo.Em vista da conta o certifi- cado juntos mande V. S. pagar em dinheiro, lo- go que tor possirel, a quantia de 3:5499200, que segundo consta da inorraago da repartido das obras publicas, sob n. 35, se et dever Luiz Carlos Cambronne, empresario da limpeza publi- ca desla capital, proveniente do ornecimento e ccllocogo de latrinas e ourioadores no raio do sul da casa de Detengo.Communicou-se ao di- rector das obras publicas e ao referido Cam- bronne. Dito ao mesmo.Declaro a V. S. para seu co- nhecimento o directo que, segundo consta de ofQcios do Exm. presidente do Cear, datados de 4 e 12 do correte, acha-se autorisado o nego- ciante Manoel de Moura Rolim para indemnisar eisa thesouraria da quantia de 260, que p3gou por um porto de ferro construido nesta capital para o collegio de educandos daquella provincia. Dito ao director geral da instruego publica. Respondo ao oflicio que Vrac. me dirigi em 15 do correte, declarando que designo os professo- res padre Miguel Vieira de Barros Marreca e Mi- guel Archanjo Mindello, para examinadores no concurso que se vai proceder para provimeoto de algumas caduiras publicas de instrueco pri- maria. Dito ao 4o juiz de paz do 1* districto de Barrei- ros.i^-Solvendo a duvida por Vmc. proposta em ofiicio de 7 do correte declaro, que a chamada dos rotantes para a eleico de qualquer fregue- zia nao so dee fazer ind'istinctaraente por quar- teires sera allenco districtos, e sim dere fa- zer-se por cada districto de paz e quarteiroes em que elle estivorem subrididos, segundo a ordem alphabetica em que os nomes dos mesmos votan- tes se acharem inscriptos no alistamento, guar- dada a ordem numrica dos mesmos districtos e quarteiroes, e devendo cada cdula ter o rotulo da eleicaoe districto que pertence, como se v da leitura e combinaro dos arti. 19 do titulo I 48 do titulo II, e 96,100 e 104 do titulo IV da lei n. 387 de 19 de agosto de 1846. Dito ao 4* juiz de paz do 2 districto da fregu- zia de Cimbres.Respondendo ao oflicio que Vmc. me dirigi com data do Io deste mez te- nbo dizer-lbe, que estando legtimamente em- possados os juizes de paz novamente eleitos nes- sa fregueziu, quaesquer quo sejam as duvidas, que se tenham suscitado cerca da legalidade de sua eleigo, e que pendem de deciso do gorerno imperial, nao pode Vmc. continuar & exercer as unecoes do cargo de juiz de paz, para quo foi eleito no quatriennio ndo, por ter com elle ex- flirado a sua jurisJicco.e achar-se substituido na arma da lei. Sito ao regedor do Gy m nasio provincial.Man - de Vmc. receber na agencia da companhia brasi- lera de paquetes rapor um caixo marca P B B, contendo objectos de historia natural romeitidos para esse Gymnasio pelo naturalista L. J. Brunet. Ofuciou-se agencia para a entrega do men- cionado caixo. Porua.O presidente da prorincia, atienden- do o que representou a cmara muncipal do Re- cife.em officio de 26 de norembro ultimo, sob n. 99, resolre approrar provisoriamente os seguin- tes artigos de posturas: Art. 1. Fica abolido o art. 16 do titulo VII das posturas de 30 de junho de 1849. Art. 2." as casas que se edificaren], ou re- edificaren!, e as existentes, que estirerem as condices das posturas, permittido construir aguas-furiadas de toda a largura dellas, recolta- das das cornijas, com 9 palmos de altura do pa- vimento ao [rechai, devendo ter as janellas 3 pal- mos de altura o 5 de largura. Os contraventores soffrero a multa de 30$O0O, que ser duplicada na reincidencia, alm da de- molico da obra sua costa.Remelteu-se por copia mesma camsra para ter a derida exe- cuco. Dita.O presidente da prorincia, attendendo ao que Ihe representou o inspector da thesou- raria prorincia em oflicio do 16 do corrente sob n. 62, resolve, nos termos do artigo 33 da lei n. 488 de 16 de maio do anno prximo passado, abrir um crdito supplementar na importancia de 2:0468000, para as despezas no presento mez com a conservago das estradas do norte e sul e raniificigoes da Muribeca e villa do Cabo.Com- municou-se thosouraria provincial. Dita.Os agentes da companhia brasileira de paquetes vapor maniera dar transporte em um dos lugares de r. destinados para passageiros do estado ao oficial do correio da corto Joaquim Francisco Lopes Aojo, que regressa para ali era consequencia de ter finalisado a com- misso, quo reio esta provincia. DESPACHOS DO DIA 18 DE FEVEREIRO DE 1861. Itequerimentos. 3830.Antonio Caralcanti de Albuquerque.-- Nao ha raga. 3831.Augusto Serapio Paes Brrelo.Apre- sente-se no quartel do comraando das armas. 3832.Anna Felicia de Jesus.--0 pedido da supplicante ser opportunamente apresentado asserablOa provincial para ser por esta tomado em considerado. 3833. Azeredo & Mendes.-Unforme o Sr. capito do porto. 3834.Os mesmos.Ioforrae o Sr. capito do porto. 3835. Jos Cavalcanti de Albuquerque.Nao ha raga. 3336.Jeronyraa Mara da Paixo.--Informe o Sr. director do arsenal de guerra. 3837. Jos Velloso Soares & Filho.Informe o Sr capito do porto. 3838.Luiz de Azeredo Souza. Expediu-se ordem thesouraria prorincial para pagar ao supplicante na forma pedida. 3839.Manoel Joaquim.Informe o Sr. Dr. delegado encarrogado do expediente da secreta- ria de polica. 3810.Manoel de Souza Braga.Iutorme o Sr. inspector da thesouraria prorincial. EXTERIOR. Os tributos e o parlamento. La superioril qui s'egarc ge- mil quand l'opinion l'abandon-' ne ; mais l'inferiorit que tora- be troure une preure de son merile dans les veriles qu'on lui dit, et se fait une grandeur de 1'iodignation publique. Chaleaubriand-Polemique. O parlamento est reunido, continuar sacrifi- cando a patria ao eoverno? Continuar sacrificando o poro ao desoerdi- co ? Ou procurar entrarar o movimento rpido de declmacao em que ra este paiz, substiluindo. ao desperdicio, a justica, a economia, o a morali- dade? Ter acgo sua, ou ser nicamente a exprs- sao e santiflcago dos actos do poder executiro, por mais anmalos que sejam? Sao questes estas a que nao sabemos respon- der, pois o passado nos destroe a esperanca do futuro. j Porm verdades terrireis se nos apresentam que necessario dizer, para que, se naquelle corpo de homeos existe amor patrio, interesso verdadeiro por esta trra, sejam remediados os males que pesam sobre ella. E' mister que a opinio publica, transpondo os umbraesdaquellas salas, se faja escutar dos ou- ridos que nao querem ourir. Os paclaraentos tem sacrificado o poro ao go- reroo, lempo deolharem para a riclima ecom- padecerem-se della: o poro rcrga debaixo do tributo, e estupefacto contempla o tremendo futu- ro que as leis tributarias, ltimamente decreta- das, lhe promettem ; v a riolencia arraocar-lhe os recursos da rida, arrancar-lhe o mesquinho fructo do trabalho, para o sepultar no abysmo do desperdicio. Era oome de urna lberdade Ilusoria o povo se ve despojado do necessario. e condemnado mi- seria, r cahir sobre si o resultado da m ad- mioistraco da fazenda, e dos destinos gorerna- tiros. " O parlamentosom atiendo .opinio publica,' aos railhares de contribuiotes que protestaran] contra leis to tyrannicas, sem se doer da mise- ria dos sous concidados, sem se lembrar da sua missao, approrou taes leis, sacrificou 9 causa do poro, cobija gorernatira I Foi mais urna iniquidade a augmentar s innu-' meras que tem affligido esta Ierra, desde que pa- ' ra ella importaran) na ponta das bayonetas urna ' Merdade estrangeira. I Nao contentes os parlamentos de terera sane- ' conado o maior escndalo flnanceiro, a inrerso forjada da dirida ioterna a 3 por cento infnngin- do o direito de propriedado, a boa f mercantil,' ei-los cheios de servilismo desattendendo os in- teresses pblicos, menosprezaodo a dignidade' propna, excedendo as suas atlribuicoes, autori- ; sarem os ministros da corea e elevarem ao infl- ! nito a divida publica. A aulorisaQo dada ao gorerno para a emisso ' de inscripcoes em proporijo s suas urgencias,! tornou o crdito impossivel' e poz o futuro de Portugal merc da probidade duridosa ou da intelligencia acanhada de um ministro; e com as norissimas leis tributarias estabeleceu o des- potismo flseal que ha de originar a miseria e a ruina publica I C'Jsta a crer, que n'um paiz que se diz rgido constitucionalmente, se pratiquem taes barbari- dades, se pratiquem actos, que o gorerno mais daspotico receari de praticar. As leis tributarias ameacam reduzir o poro condiQo de serr, sacriBcam-no ao crdito anni- quillado, para abrirera camioho ao desperdicio que marcha sustentado pelo veame. Mas nao obstante ha tranquilizado, dizei an- tes silencio, mas escutai bem e ourireis o verme que vive da corrupeo, que derora o cadarer, exultar pela tranquillidade do roorto, O parlamento olhe para isto com seriedade ; o melnor servicc- qae pode fszerao povo, rerogar esse numero immenso de leis Qlhas da arbitra- riedade e da condescendencia, leis em que esto irapressos os odios civis, peosamentos mesqui- nbos, conveniencias particulares. 0 nao escutar a justiga, nao rcspeilar a opi- nio publica, sanecionar nicamente as delermi- naces dos ministros embora expoliem o povo e lhe deslruam o crdito, torna os membros do parlamento em servidores dos ministros, e nao em representantes do poro, em sophismas do go- verno representativo, era inutilidades dispendio- sas, e grande servico faria ao povo aquello ^ue fechando as portas de um tal parlamento como Cromwel lhe eslampasse na porta c'Caia para Protesto. Que os Prelados das Marcas dirigiram i aulorida- de intrusa Jaquel las proriocias cerca das di- posicoes e decretos all publicados em offensa dos direitos da igreja. . Exm, senhor. Movidos somente do intimo sentimento doi nossos sagrados deveres, obedientes aos brados irresistiveis da consciencia, que nos impdem e recordara incessanteraente o seu Del cumprimen- to, e com o coraco dilacerado pelo mais profun- da amargura, nao podemos deixar de nos diri- girmos a V. Exc. com este escripto, que aem se affjstar em ponto nenhum das consideraces que lhe sao devidas, nao faltar tambem liberda- de evanglica ioseparavel do nosso elevado mi- nisterio. Os diversos decretos adversos igreja, injurio- sos da sm divina autoridade, destruidores dos seus direitos, da sua liberdade, e da sua cssen- cial independencia, os quaes V. Exc, apenas as- sumiu o poder que est exercendo, publicou no breve espaco de dous mezes, formam o seu de- sagradayel assumpto. E' contra as, deploraveis disposijes dos referidos decretos que nos a quem anda que indignamente, o Espirito Santo, por meio de Vigario de Jess Christo, collocou no governo de umo parte da mesma igreja, nos, que com sujeigo ao seu Principe Soberano, o pontfice romano, fomos constituidos juizes, de- positarios, e mestres da sua f, e da sua doutri- na santissima, nos que por indeclinavel dever somos defensores, sustentculo e vengadores do seu poder, e de suas divinas prorogatiras, nos aqu vimos protestar solemnemente perante o mundo catholico, face do cu, e de toda a tr- ra, apresentando contra ellea ao mesmo lempo as nossas viras queixas, e justissimas reclama- res a V. Exc. e ao real governo subalpino que inspirou e quiz os mesmo decretos. E estes nossos protestos, e a causa das nossas representacoes e dolorosos queixumes nao nssee somente nem se limita uatureza, ao sentido e alcance das cousas determinadas naquelle* decre- cretos, mas sim provra e estende-se principal- mente s graves circunstancias que tendo prece- dido e aoempanhado a sua publicaco, rerelam o seu espirito, epatenteam a inlenco queosdic- tou e dirigiu, O Om que parece ter regulado e provocado es * la publicaco ; as condicc.es e principios que se ennunciam como fundamento e base das disposi- 5es expressas nos decretos, e as tristissimas consequencias que vista de todos; ecom extre- ma indignado de lodo o homem honesto se de- rivaren) d'ellas. fazem parte, das circumstancias a que nos referimos, sem fallarmos das outras. E primeirameote a presteza anciosa cora quo apressaram a promolgaco de aljune dos lamen- tareis decretos otfensivos dos direitos, da aucto- ridade da igreja, se a quizermijPJulgar com o bom senso commum, com criterio imparcial, de- sapaixonado o fri, aprsenla a mais fundada pre- sumpeo para se acreditar que o grande m, o principal intento da oceupaco e inraso dos do- minios daS. S as Marcas foi o de ovillar a igre- ja, annullar inteiramente a sua autoridade divi- na, despoja-la de seus sagrados direitos, e tor- na-la totalmente escrara miserarel do poder do seculo. O decreto qne lirou e derogou o foro ecclesl- astico, que desbaralou e aboliu a immunidade local, foi publicado, segundo se r do texto late- ral do mesmo decreto, quando as tropas pontifi- cias estavam ainda em muitas partes das ditas provincias. E com effeitto mandou-se que se publicasse immediatamente nos conselhos que aquellas tropas tiressem despejado, e quo succes- sivamente o fosse tambem nos outros propor- co que ticassem desembarazados. Todava muito mais desagradarel anda a impresso que nos feriu profundamente na primeira leitura e subsequente exame das considerarles e razes que cedem aquelles decreclos e Ihes servem de base. Estamos muito longe de querermos ser dema- siado importunos a V. Exc. com a eiposico e minuciosa enumeraco dos principios errneos, das falsas mximas, e deduccoes extranhas e il- legitimas, que segundo nos parece se podem fi- cilmenle descobrir e aponiar quasi em cada urna das consideraces que precede m os decretos. Nao podemos porem passar inadrertido o espirito re- prehensirel que os revesle, e adoutrina condem- nada em quo assentara, e de que depende neces- sariameote o sentido de varias disposicoes dos mesmos, decretos, isto a da subordinado e de- pendencia da igreja do Estado. A igreja, segundo qs conselhos da divina bon- dade e Sabedoria, a qual attribue a sua origem, um sociedade risirel, cstarel, espalhada por todo o mundo e perfeita. Nao podendo harer, ou ao menos existir por muito lempo urna so- ciedade perfeita sem o rinculo da subjeico a um poder supremo quo a reja e gorerno, era indispensavel, e por isso existe na igreja por rontade .expressa do seu fundador Jess Chris- to, um poder correspondente ao Bm da sua instituido, um poder nao s para o ensino das rerdades revealas, nao sopara o mi- nisterio dos Sacramentos e do Sacrificio, seno um poder tambem de jurisdieco e de gorerno em tudo o que respeit disciplina e regiment da sociedade christa, E semelhanle poder ema- nando directamente de Dens, e sendo essencial i igreja e ao Bm da sui instituico, tambem supremo por sua natureza, nem pode pertencer ou ser subordinado esujeito a que n nao rece- beu a misso dirina na mesma ordem de cousas. Portanlo o poder ecclesiastico necessariaraea- te dUncto e separado do secular, nem pode de nenhuma sorte estar sujeito e dependente do poder de que para oulra ordem de cousas esto revestidos os principes da trra. Esta a doutrioa de que nao licito a ne- nhum catholico afastar-se sem faltar mais ou me- nos explcitamente f pura e immacutada de seus pas. Ora queira V. Exc. ter a bondade de confrontar esta doutrina com o espirito e a lettra dag considerarlos que precedem os decretos, de que _forzoso que nos queixemos, e com as dis- posicoes que nollesse comprehondem, e diga-nos por sua lealdade se verdade que urnas e outras se escorara era principios e mximas que no fun- do sao oppostas' f calholica. Nao este lugar de desenvolver e expor difu- samente as proras irrefragarais, e os argumentos invendris que as sagradas escripluras, a tradi- co dirina, o as decisoos dos concilios, e as sen- tencas dos santos padres e doutores nos apresen- tara em abundancia para se estabelucer e susten- tar o dogma inconcusso da liberdade e indepen- dencia da igreja do estado em tudo. aquillo que da sua atlribuigao e competencia exclusiva. Pa- rece-nos porm que rauitissimo opportuno o conveniente, que por isso mesmo o nao dereraos omittir, nem pode ser desagradarel & Y. Exc. que chamemos aqu n. sua altonco para a histo- ria, Qm de deduzir dos seas documentos como era todos os temos os imperadoros, os res, os principes e m,onarcha's do mundo pensaram da dislincco. e indispensavel separaco do poder secular do ecclesiastico, e da inteira liberdade e f.ependencia deste d'aquelle. A divina bon- a dadee clemencia izia o imperador Justiniano c (or. 6) deu duas grandes dadivas aos horaens, o sacerdocio e o imperio ; aquelle preside s cousas divinas, esta s humanas; ambos estes c poderes prorem do mesmo principio, istqi.de c Deus, 0 imperador Basilio diriginjo pub camenle o seu discurso no oilavo concilio ecu- mnico a pessoas leigas assim dizia : De ne- nnuma surte lcito a ros outros quo ros in- troraettais na discusso de causas ecclesiasti- cas. Estas competem aos patriarchas, bispos e sacerdotes, que por oflicio devem reger, e re- ceberam as chares do co, e nao perlencem a nos que nestas cousas deremos ser por elles instruidos e dirigidos. Escolhemos Analmente entre os documentos mais modernos s grande conlisso que em nomo d'el-rei Carlos VI fez o parlamento de Paris a 13 de agosto de 1385 com as seguintes patarras so- lemnes: Deus instituio duas jurisdices dis- lindas e separadas, as quaes procedera de um nico e mesmo principio, a do sacerdocio, e a do imperio. e necessario ao flm o que E quaes podiam ser, e por desgrana foram real- mente as consequencias de decretos e disposi- coes fundadas totalmente em principios e mxi- mas oppostas doutrina, f e s mximas da igreja. Ah I Exm. Sr. I as nossas entranhas, quo sao entranhas de paise pastores, commorera-se de urna maneira inexpriraivel neste passo das nossas sentidas lamentacea ; as nossas almas, era que mo grado das conTradicoes, das aogus- lias, e dos terrenos tropecos, nao esto ainda apagadas todas as centelhas de caridade, de ze- lo, e paterna e pastoral sollicitude, e que apor- tando ao peilo as raaos ungidas com os sagrados chirsmas juramos, e com a graca de Deus con- fiamos que nunca jmats se apagaro por nossa ulpa, santera-se dilacerar cruelmente penetra-1 gada com a sua natureza da sua instituido. JLVerdIa,1f'r''Deolecausa horror misturado de compauio ter-se allegado, ero esleio desta dis- posicao odiosa a necessidade de riscar das ta- boas legislaliras de um poro cirilisado urna "ItUiicao, que por seculos contrariou mundo catholico. Eterno DosI... De mundo catholico que se entende fallar * Sensinnumerarei milhoes de homens, qu na dezenore seculos professaram e professara cora o entendimento e coraco o calholcisrao podessem ser perguntados, responderan) attonr- tos estupefactos, indignados, urna voz, que os piedosos cuidados o todos os procedimentos do tribunal da santa inquisigo, tribunal somente de penitencia, dirigem-se por sua natureza ni- camente ao maior bera e sincero arrependimento dos infelizes que se ho devairado, e nao se es- endem alm da sua correccao por meio da ins- ruego, da persuaso das exhorlacdes, admoes- tacoes e penas medicinaes. E tudo isto oppe- se aos principios e as ideas da rerdadeira ciri- sacao de sorte que seja forcoso mear promp- lamente das laboat legislativas de um povo ci- vtiisaao a instituico do mencionado tribunal? us abusos, se alguma rez os houve, e oode quer qu.eD0Ma,n ler existido no exercicio da sua auto- ridade, sao de todo o ponto estranhos, e bem mai se attnbuem a rcio da instituico, e com nao menos injusta se imputam Santa S I O empenno cada rez mais rivo com que a cada instante so repetera as aecusajoes militares de das e traspasadas pelo receio consternador da I zes e. lao eridentemente desmentidas, torne- prxima ruina espiritual dos nossos charos filhos, | 8e Por.lsso raesmo de sobejo suspeito ; e se bem da nossa querida grei remida com o precioso san-1 ? con9'aerarraos com a historia o o genuino tes- gue do Cordeiro Immaculado. Quasi nao eremos I *eniunho dos tactos na mo, nenhum outro fun- nos nossos proprios olhos, racillamos em prestar "m61"0 tera, era de outra parte recebe a cor f aos nossos ouridos, rendo e ouvindo os ex- (,ue.fe. procura dar-lhe seno de se confundir a cessos, as abominaces, asdesordens deque em!'usulJ1?ao com abuso, e de se attribuirem damno e com injuria da religio, da honestidade, .3,, ll03 a 1uem 8o realmente a causa e da decencia publica, as diversas cidades das I es; Protestamos e reclamamos igualmente contra o decreto com que se ostabeleceque a differen- cade religio nao trazdlfferenga alguma nogo- so e exercicio dos direitos cirise polticos, e se exunguem ao mesmo tempo lodas as prohibi- oes a que os judeus e os christos acatholicos estavam anteriormente sugeitos. Este decreto publicado em nomo do um sobe- rano catholico, de um soberano ds real casa de iaboia eminentemente calholica quasi debaixo dos olhos do pai commum da grande familia ca- lholica, em paizes nao s totalmente catholicos, mas situados em prxima rizinhaoga do centr da unidade calholica, lirres e iseotos da desgra- nada mistura com os acatholicos, e por conse- quencia de toda a necessidade da participacao destes nos direitos ciris e polticos, fere profun- damente a exclusira santidade e rerdade da reli- gio calholica, e falta no mais alto grao grali- dao. estima e reverencia que lhe devida. Este decreto oppoe-ae inteiramente ao sacro- santo direito que a igreja calholica tem de exi- gir, e ao indubitarel derer que liga os sobera- nos catholicos a concederem-lhe a proteceo asistencia e amparo com a forja do seu braco em ludo o que respeita sua conserraco, pros- pendade, utilidade e propagaco. Pelo contrario este decreto em lugar de pro- teger, amparar, ajudar e defender a igreja calho- lica, e as suas santissimas leis, atropella estas sera rebujo, d entrada franca ao seu abandono e oesprezo, empece e torna mais raras e diluceis as conversos dos heterodoios, facilita e anima as aposlasias dos catholicos. nossas dioceses apresentam um espectculo re- pugnante desde quo pelos decretos e disposicoes mencionados fomos prirados de todos os meios de proteger e patrocinar a religio, e os coslu- mes, de toda a forca e poder para reprimir e pu nir o crime. de toda a liberdade de acc.no, de todo o exercicio da nossa natural autoridade. A venda publica por um preco rilissimo de biblias cor- rompidas, sahidas dos tenebrosos prelos da pro- paganda protestante, e bem assim de mos lirros de toda a casta, recheiados de alto baixo de er- ros e de torpezas, at n'aquellas cidades era que dous mezes atraz era desconhecido o proprio no- mo de impudencias taes; a publica,ou pelo rae- nos notissima e era nada dissimulada admisso oas sociedades e seitas secretas, que sao repro- badas e proscriptas at por todas as regras e prin- cipios da sa poltica ; a facilidade publica e im- pune de proferir execrandas blasphemias, propo- sites herticas, ditos e patarras de nefanda e inaudita iniquidade; a exposico, e a difuso pu- blica de graruras. imageos, e estampas que in- sultan) brutalmente a piedade, o pudor, e o de- coro commum ; a representado nos theatros de composices e pegas em que nao se pejam, ou antes teem a grande audacia de escarnecer e mo- far sacrilegamente da Immarulada Esposa de Je- ss Christo, a igreja, a veneranda pessoa, e tre- menda mageslade do seu Augusto Cabega, os sa- grados ministros, e todas as cousas religiosas e santas : finalmente a publica e desenfreada licen- ca dos coslumes, as oras e indignissimas astu- cias para perrerter a innocencia, o erapenho, e osteotago de lerar por toda a parle era triumpho o despejo, a deshonestidade, a impudicicia, eis- aqui, Exm. Sr. esbogado em breves tragos, e ape- nas delineado o quadro nojento dos excessosdas desordeos e escndalos, que sao consequencias funestas das disposicoes e decretos, quo V. Exc. com urna pressa inacreditavel publicou as Mar- cas por Impulso e roatade do gorerno Subalpino. Eis aqu das escuras e medonhas tintas do es- bogado quadro afast indo os olhos a Ierra dos,turna- mos a permisso deappellar para a natural leal- dade de V. Exc, e deixamos de muito bom gra- do que por si mesmo, depoisde ura momento de pacifica reflexo, julgue desapaixonadamente, se nos lerabrando-nos das nossas grarissimas obri- gagdes podamos olhar silenciosos, e ser espec- tadores indolentes da calamidade extrema dos filhos confiados aos nossos cuidados. Nao, Exm. Sr., nao podem ser taes as secretas sug- gesloes, os diclames internos da alma christa que em seu peito encerra. Longe para sempre, longo de ns a hedionda nota de caes mudos, impotentes at para ladrar no meio do maior pe- rigo e da mais urgente necessidade do nosso cha- rissimo rebanho. Portanlo protestamos e reclamamos com toda a energa do nosso espirito : primeiro contra o decreto que sujeita censura e consenso do po- der leigo, e prohibe que sera isso se publiquen as Bullas, as Eocyclicas, as pastoraes e outros actos ordinarios e extraordinarios da Santa S, e que tambem nao se preenchendo estacondig oega todo o effeito assim a qualquer nosso des- pacho, decreto ou disposigo, como a todo o acto proreniente de pessoa o autoridade admi- nistrativa ecclestaslica seja ou nao residente as prarincias das Marcas. Semelhante decreto, abrangendo indistinctamente as Bullas, Encycli- cas, Pastoraes, Rescriptos, Mandatos e Decre- tos Pontificios e Episcopaes relatiros doutri- na, disciplina e a todas as leis da igreja, para- lysa, entorpece, e raanUeslamente conculca o sa- grado e essencial direito, e o primario encargo commeltido e confiado pelo divino Fundador da mesma igreja a Podra e aos apostlos de ensi- llar, declarar, defender e propagar a doutrina evanglica. Um decreto tal vilipendo, anaulla. destroe a originaria liberdade, a inalieaavel in- dependencia da igreja, sujeita a rainha ao sub- dito, a Diestra ao, discpulo, a mi ao filho, n'uma patarra o proprio Christo, a sua religio] a sua esposa, a seu vigario, os sous ministros ao poder secular, ao estado. Protestamos e reclamamos em segundo lugar costra o decreto que extingue o tribunal da sa- grada e suprema inquisigo, nega todo a cum- primela effeito s suas seoUocas, e ameaga gravissimas. penas qualquer que tentar pronun- cia-las ou tomar no uome delle outras providen- cias nestas provincias. A antiqusima institutcao do grande tribunal de que fallamos nao pede nem dere separar-se e dividir-se do justa conceito de urna sociedade religiosa perfeita, como a igreja, I qual por isso mesmo ingnito e essencial o direito de escolher e usar aos meios que reputa mais con- decentes ao conseguimenio do Qm para que foi instituida, isto a salraco eterna de todos aquelles que teem a dita de lhe pertencerem Um deales meios precisamente o tribunal da sania inquisigo, que na sua ndole, no seu m, na razo intrnseca do sea ser tendo s a velar pela pureza, inteireza e conservago da doutrina revelada por Dos, a aastar os liis do contagio do erro, a impodir a corrupeo, as insidias e os escndalos, directa ou indirectamente nociros e contrarios conservago, desenvolrimenlo e propagaco da f que a sociedade calholica pro- fesas. Box onde o decreto que agora o ponto das nossas queixas, tentando derogar 6 abolir, e Iauspendendo. de Caito toda a aeco do referido reneranda tribunal, combate, offeuie e menos- preza um direito oewo e inconcusso da igreja como lOQiedad, religiosa perfau, efoa si& - Finalmente o mesmo decreto urna injuria atroz urna offensa publica antiguidade do chrlstianismo, sublime sabedoria de tantos con- cilios padres e doutores, de tantos santissimos fontitices, que com os seus escriptos e consti- tuigoes propugnaran), estabeleceram e sanecio- naram as prohibiges que com um trago de penna, aboli e derogou o referido decreto. Protestamos e reclamamos contra o direito que extingue o fdro ecclesiastico e os priri- legios que sao inherentes a este e ao direito de * 5E?' que ordena a immediata entrega ao tribunal leigo dos autos e registros dos tribu- naes ecclesiasticos, qualquer que seja a sua denominagao, quando esses autos o registros respeitom a materias que nao sao meramente religiosas, e annulla e deroga todas as leis, disposigoes e coslumes contrarios lei publi- cada sobre esta materia nos estados sardos em 9 de abril de 1850. > O foro ecclesiastico pode considerar-se debai- xo de differentes pontos. Primeiro que tudo pode e dere ser considera- do como derivago e parte, como propugnador da immunidade da igreja e das pessoas eclesi- sticas que o sagrado concilio de Trento recebi- do. aceito e recouhecido por todas as potencias cutholicas. e particularmente pelos soberanos Saboiardos. diz que foi constituido por divina dtsposigo e pelas sanegoes cannicas. Pode tambem considerar-se relativamente ao processo e julgamenlo daquellas causas, que rer- sando sobre materias estabelecidas por leis da igreja sao da competencia ecclesiaslica por di- reito natural e necessaria consecuencia da raio e essencia de sociedade perfeita e- independiente do estado. Assim tambem as causas sobre deci- mas, cuja obrigago nasce da le da igreja fun- dada no direito divino, perlencem ao.tribunal ec- clesiastico. Os juizos sobro padreado, isto so- bre o direito de nomear aos. beneficios ecclesias- ticos, que um privilegio derivado da igreja, devem dimanar do tribunal ecclesiastico. As causas sobre a validade-ou nnllidade do matri- monio, sobre o titulo dos.beneficios, sobre a vali- dado ou nullidade de rolos sirapliees ou solem- nes, sobre os motivos de negar os sacramentos o a sopultura em lugar sagrado e outras seme- jantes derem traiar-se e decidir-se no fftro ec- clesiastico, porque referem-se 4 leis, direitos ou pnrilegios concedidos pela igreja, alheios a ur tondade e ao direito.de principe secular. Final- mente pode referir-s a algumas concessea, Lrn- munidades e pririlegios que desde os primairos seculos, logo que cessaram as perseguigoes, e se alcaogou a paz e liberdade, foram oulorgados igreja pelos soberanos e principes da tetra, to- radas da rererencia e devogo para com ella, e do intuito de promorerem o maior luskre e bem da commuoidade christa, Portanlo o decreto que extinguen fdro e im- munida eoclesiastica, quebranta pela razo m- posta. e regoila um direito divino.;- infringe ere- getta um direito innato da igreja, porque relati- vo a cousas da sua exclusira. prtenga totalmen- te mdependenles e lora do aioance do poder lei- go ; quebranta e regeita um direito de qae j igreja tem o exercicio n a posse por urna nao interrompida serie de seculos, desde o proprio lempo dos apostlos, quebranta regeita um di- reito indispensarel i. igreja para impedir, corri- gir e refrear com a devida efScacia na sociedade catholici as desordena e delidos oppostos f aos boos coslumes, ao rito e ao culto extern ordenado naja o fim da sua iostituigo ; quebran- ta por ultimo um direito confirmado, protegido, augmentado pelas antiquissimas concesses dos imperadores, dos reis e principes christos; e assim tallando at nisto derogo, respailo e gratido derida igreja, quebranta e regeita tam- bem todas as razes de considerago memoria, sabedoria e religio dos mesmos printipes e so- beranos. E demaia, este decreto, ao passo que. extingue e deroga outro ira o direito do r?tu|t>, raffi fejas luar consagrados Deu. coa,bafrliMnbemi 0(reflde e annq5a um d : .Vm ?acid0 e r?*PeUad,> ">dos os lempos Lm J?a*" reg,.oe?- Pr ,odos os Poros, e nao re,1rSSi? ca,holicos. .s tambem pelos he- feges e pelos proprios pagaos. Toda as nagoes cirilisadas, e os soberanos au n ellas reinarae asgorernam.teem un. ito di, e%b^fPZ0o,,ageDSr,iTe9,i,,0* d0 a,l carcter di carnal ." e mlaiMo* Pa" tratarera recipro- par3 *mum rf" hal"aco*s qe ozem por direito m.?i "*'*'** um dlreil de ffanquU o qual a substancia um asylo. em aua um cri- ra ooso nao pode ser perseguido e preso pelo, 5S?S da^us'ica- "lo raais a pessoa e ! Sena nm* Iffi f0ber'n Zaai dasle ^to. Ip., U. al'en,,d0 rav'smo, um delicio de !*?.-***. arrancar um reo do lado e da da u.Sfi p-""c,P\e conduzi-lo do palacio carcere ou extraordinaria residencia ao A* /gc*'s chri9ta,,s sao a morada do Dos nro do Soberano Senhor de todas as creatiira^ qual as escolheu e santiQcou para a consum- mago diaria do e bemdito o que indecencia le- contra ura christa at e quasi diremos perante Jess incruento sacrificio, e aura de ser n ellas perennemente adorado seu tremendo Nome. Oh rar a forga e a riolencia sobre os altares. Chris'.o realmente presente as egrejas debaixo dos mystenosos reos eucharisticos I Que defor- midade ter em maior conta entre os crentos fiis e guardar maior respeito habitago de um principe terreno, que nao casa do supremo Do- minador dos Cos e da trra, do Senhor. dos se- auanin h ?' dS reii E Por onsequencia. quanto doloroso que em.norae de ura sobera- na quera realga a cruz de Saboia se derogue e destrua abjolutameale o sagrado direito de asy- io sem nenhuma dependencia da autoridade da egreja. no proprio centro do catholicismo. Protestamos demais e reclamamos contra o decreto que para o clero e a nos < de toda a ri- gtiancia, ingerencia e direcgo 4 respeito da instrueco publica, concenirando-a" inteira- mente no poder leigo, ao qual ordena que a, pessoas e as corporagoes do clero secular e regular, que a exercem, a en'rfoguem inme- diatamente declarando raais. que qualquer ingerencia de pessoas ou corpos moraes as materias da instrueco publica, conslitue um abuso de poder punir! segundo as leis penaes em rigor, e accrescentando. a expressa re- serrs de atlribuir a direcco.e inspeceo da instrucgao publica tambora.as pessoas perten- cenes ao clero, mas sempre .indepeodonte- meute da qualidade de clero. D'onde se ri mantfestamenle que espiritodictou o decreto o que disposigoes aoimam o leal governo subalpino a respeito do clero. Mas pondo de parte esta desagradarel refle- xo, e forgoso concluir, que ao passo que na, consideragoes que preredem o mesmo decreto se admitle [ora de duvida o dever d'estender a publica inslfucgo ao descnrolrimento de prin- cipios rerdadeiramente renerandos e necassari a sociedade civil, como se disseram aos.princi- pios religiosos, tirando depois aos bispos e ao clero todo o cuidado inspecgo e ingerencia na nstrucgao publica,, nao se faz raengo, re- serra, ou excepgao alguma acerca nstruc- gao religiosa reuniodo-a toda indistinclamen- e e debaixo de todos os pontos, e concen- trando-a no poder leigo. Ora por este lado o de- creto contraria e-tegeits abertamente um minis- terio e um direito, que, como j se indicou do passasera. percance egreja e aos seus minis- tros por posltira rontade divina. Acaso p autora cansummador. do da nossa santissima f, o funda- dor e instituidor da sociedade chrUta disse aos- imperadores, res, principes, e magnates da tr- ra, ou antes, aos apostlos, e aos^eus successo- re*t '.~7 e0sina'. inatrui, prgai o erangelhr> a todas aacreaturas.inculcando-hesquecura- pram fielmente tudo o que ros tenho manda-, t do ?. Has alm da horrorosa.offensa do direi- to dirino. positiro, como poderiamos'ps dissi- mular. o calar os immeosos males que por sara- ma desventura ha de impreterirelmente gerar este deplorarel decreto s por,tirar a instruego publica da ngilancia e influencia do clero Nin- gueru ignora o aouso que se pode fazer das scieocias e das tetras em damno da f e dos eos- turnos, e quanto importa a diligente escolha da preceptores christos e morigerados, e des lirros que bao de entregar-se as mos dos inexpertos, o incautos discpulos, tendo uns e outros.sobra aquelles tenros coragoes urna torga tal, que de- terminara asaegoes de toda yida. Lamentamos peis, e gememos intimamente por se excluire-aj do ensino tantos sacerJotes respeitabilissimos, a se afasiar fatalmento.das nossas letras essa ordem, religiosa to benemrita da educagp, christa. civil o Iliteraria damocidade. Calamos, porm por pledade a enorme injuria, e manifest injus- liga que as expressoes do -decuto iogralamenla fazem mais di^ncta classe dajogiedda chris- ta e civil, ou antes historia, e todo-o,corpo dos vordadeiros; doutos e lillcratos, qua. hao da- do, e do om toda a parte unnime e amplissiao testeraunho .aos iocomparapeis servaos em. to- dos os lempos feitos s sciencias .Ueralura. pelo clero secular, e congregagoes. roguiares e monsticas. Protestamos e reclamamos tambem contra o> decreto que aboli .o* dizimos, e outras presta- goes, favor dos parochos o de. ouAres minis- tft>s.do culto catholico, como, injustas e pesa- das todos e especialmente A classe dos al- deoes, e humillantes, pata o proprio sacerdote com respeito aos fiis swjeilos aos seus cuida- dos e junsdicgoo. A lei tacante aos dizfmos le geral da iareja.que so funda no direito divino e todo o caUolico a aprende nos seus mais ver- desannos, aas primeiras instrueges do cathecis- mo. Por oode o decreto annulla e destroe urna lei do dorirago dirina, urna lei confirmada pela observancia pratica e constante dos fiois, a qual remonta aos. lempos primitivos da igreja, ama lei corroborada e sanecionada pelas sapieotissi- mas disposigoes dos concilios mesmo cuenenicos. urna lei por consoquencia em que toda a raudan- ga ou modifioagao que se pretenda faz-er sem a annuencia e o conourso da autoridado eclesis- tica, e principalmente do pontifica romano, traa gravada a mancha torpe da usarpago. da irre- gulandadev e do sacrilegio. B. bem mal se ad- duz paca justificago do decreto a intengo, a euoado de melhorar a sieuago, e augmentar com provida uniformidad* as rantagens mate- riaes dos parochos, que ebaixe da engaosa cor de ura bem estar temporal, querem reduzir 1 oondigo servil de independemos o assarariados do estado, aura de conseguirora raais (scilraenta a funesta docilidad lodo o arbitrio do governo com e ameago, com o medo e o perico conlisao de perderem a eacassa relnbuico estreitamenla necessaria para a cooserrago da. rida. Protestamos. e reclamamos oulrosir contra o decreta que despoja igreja e os bispos de toda, a xnspeegA e ingerenoia no adminwlrago dos uuMt^toA de caridade 6ene/cenco, ttribuin- do-a particular e prirarameute i autoridada secular, ordenaudo os inventarios dot um bens, mandando, e obrigando que te fofa entrega d'el-r '**, e chamando rioleotamente o darem eqnla* os *'jus legitioqs administradores. Sirailhanie de- i creto destroe e aoomu as ultimas rootades o der- / - 2>li ;ir r*xv*7n ifill kfltt IARIO DI tERHlMBDCO. QUINTA fEllA 21 DI PEJ^REIRO DE 1861. OfilOl IITIXI 6IIA rseiras distosigoes dos piedotos e caritativos fundadores, que o direito e todos os (ovarnos ti- veram sempro como um dever respeilar; deslroe anniquilla o sagrado diteilo di posse i raraemo- lial de que goza a igreja na iuapeeco, direcgao ingerencia sobre as ad ministrarles do-taes ins- titutos, destroe e anniquilla o direito que adqui- rir* os pobres ao cMBtpatatiio 4a beuafaxsjae' inteucea doa testadora, sstprsdo as ragras lea qua elles meamos estabeieearaai. Altm da *m sean are advertir que a caridade tesas i anea das I pri de istaresse, da prepssdaraaeia poltica fieaa, inspirada pela religue, sao engata e fbme- de asesrala Inanesira. Os plantadores de al- cooserveco domestica da parte doa estados do tul, o- Sr. Bachauao ofiende a estes em tua al- tivez e dcscaohece os seolimentos que ao o seu verdadairo novel. O medo uo tcm a menor parte nesses seolimentos, porque o plantador 6 Tlenle al a temeridade, e a sua retirada volun- taria da Unio augmentara para elle, em vez dniiailayaaPiawi jasan ana inaurreigo sr- Oa aanaraaa saeta tartas Seto i atiaaae do sul tra anortoaaa alajaaaaaaealaeada amor can da cabedaes e bens as atedaeas Rtadagoea. a qnaauilas destas foram iuatitsidas pato praprie clara, e cuoladas or um moda especial aosdes- Talaa maiernaes da igrej, esealhssd es pasma como a maia cara porcia doa seus Bino, paz li- beral a incessalilemente todes os sena atusados cm amparar e favorecer as insiituicoes destinadas perdivettas formas ao seo sustento e altivio. E uo sor pois summa injustica, a sacrilego atten- tado pd-la lolalmenie fura da sua adrainistrago e protecgo ? Accrcscenle-sa que o decreto tende tambem a alterare pervertera iudole genuina, e o justo con- ceito da caridade ebrista, porque com ludo o que rielle se determina, o estado encamiuba-se para goSao a da tabaco soffrem coa lanpacienci oa dirsitse da alfandega que Ibas aaa impostas nm proveilo das fabricas eeptentrienaes ; a CaaeHa do sal catasta que as Charieeean rese a aar ees porto livre, nao lardara elle em lutar, quanto a importancia, com a de Nova-York a da Bastn, e eis a razao por que os Carolinienses sao separa- tistas de longa dala. E' esta o argumento que encarecem Nava Orleans, Mobile, Savan- nah, para os terem em sua liga. A escravido nao mais que um pretexto para elles que uo sao estados fronteiras c nao soffrem de sorle al- ga) com os manejos dos abolicionistas. Suas queixas verdadeiras acham-se na tarifa, na qual o Sr. Ouchanan so falla para reeommeodar a gresso, e ratificadas pelas legislatura data tr quarlas partes dos estados, lomaras as patata* integrantes do pacto federal em vi rtuda da at*. 5 que deixa a porta aborta aos progressoaaja oa- cessidadea do futuro. Porder-se-hia aSajatr O mesmo meio para estabelecer a interpretado de- "niliva da fionslUaico. em tr" Cedaos asir as anana v us aesenasass o hojeosatis a* bou vea para santaro; 2. asver da nsatapar ansa dlisils em tnsaa os terri torios onoastsas donante ano aniataacin teetten- rial; 3. feeashackaeiilo do-diraita da reivindi- car aasenbor o escravs fuajadtt parsonlro estado, frouxos qfts eMa este j a ra. n desastrosa senda, que leva a caridade chaina- substituiosj dos direilos especficos pelosdireilos da legal, a qual apaga a virlude da beneficencia ad valoran, no intuito de augmeular a receita. naquelles que do, e a gralido naquelles que re- ceben) ; rompe os vnculos da convUeucia paci- gca entre o rico e o pobre, porque este loma o subsidio como um direito, e aquello relira a sua maia generosa logo que ve intrometier-se o po- der do estado. E para abreviar a V. Exc. e a oos larobcm o estado incommodo destas queixas,protestamos fi- nalmente e reclamamos com igual oilicio contra o decreto, que, como se (ora pouco haver expo- liado o clero dos seus mais sagrados direilos so- bre as piedosas fundares de caridade c benefi- cencia Ibe tira alera disso a adminislrago das propriedades ecclesiasticas na vacancia dos bene- ficios, substiliiindo-lhe a do estado; co'utra o ou- tro que onra cm especiaes laxas o patrimonio dos mosteros e dos conventos, lugares pios e ins- titutos de lodo o genero, e bem assim dos miris- t'os da religio, qualquer que seja a sua calhe- goria nlm dos impostes pblicos que pagan) co- mo os uniros cidaoos, de surte que miuguam-se as rend.is da igreja e do clero, de modo que pa- dece o culto publico religioso, e o decente sus- tento da classe ecclcsiastica, e ordem sacerdotal: contra um terceiro que expulsou dos claustros inultas communidades religiosas e dispoz sem roeJo era respeilo algum de todos os seus cabe- daes ; contra um quarto que prohibe ao clero c corporales ecclesiaslicas fazer novas acquisges, acceilar doagoes, estipular contratos de compra e venda de seus bens sem o beneplcito o consenso do magistrado civil; e por ultimo coulra o outro que poslergaudo totalmente todo o respeilo devi- do ao direito privativo da autoridade ecclesiasti- ca, veda os enlerramenlos dos cadveres as igre- jas excepto nicamente os dos bispos, que s per- miti com muitis reservas e cautelas que previa- mente se devem preencher. Conduzida a este ponto a dolorosa exposigao das juslissimas e imperiosas razes das nossas re - clamares e protestos, que nossa inlengo es- tender e lazer valer em qualquer outro ulterior decreto, cu lei contraria a rcligio, igreja, e aos seus sacrosantos direilos, julgamos que este o lugar de lembrar respetosamente a qualquer que se faz reo, e coopera na usurpaco e espoliac.no dos cima eounciados direilos ecclesiasticos, as gravissimas palavras, e as tremendas censuras do sagrado concilio de Trento, na testas 22 cap. 11 de reformatione. Se algum, assirn se 16 al, quer seja clrigo, quer leigo, revestido de qualquer dignidado anda que seja real ou impeiial, so deixar le- var da cobija, raiz de lodos os males de maoei- ra tal que ou por si ou por oulros, com a forca, ou com o medo, ou anda mediante supposias pessoas ecclesiaslicas ou leigas, ou com qual- quer mudo, ou titulo e pretexto, ousarconver- ter era seu proprio uso, ou uzurpar, as juris- diegoes, os bens, os foros, os direilos, os fruc- tos, emolumentos e proventos de qualquer na- tureza de alguma igreja ou beneficio secular ou regular dos Montes de Piedade, e oulros esta- belecirLcutos pos que devam ser applicados ao sustento dos sagrados ministros e dos pobres, o ou impedir que usem delles aquelles que a is- so teem direito ; essejal seja sujeilo ao aoa- thema em quanto'nao restituir iuleirainenle s igrejas, ou ao respectivo adminislrador, ou beneficiado as jurisdiecoes, os objectos e os bens, os direilos, os fructos e as repdas que ti- ver oceupado. e nao obliver a absolvico do Romano Pontfice. Depois de ludo isto, nos fortalecidos pela jus- tiga a grande causa que defendemos, e pelo de ver rigorosissimo que temos do a defender al norte, pedimos com vivissimas instancias a re- vogago o plena emenda dos decretos que lamen- tamos, e cusla-nosa renunciar esperanza de vr sitisfeito o nosso irrecusavel e juslissimo pedido. Mas se o contrario acontecer, nos, firmes e cons- tantes no proposilo jurado de nao faltar nunca, com o divino auxilio aos deveres do nosso subli- me ministerio, us adorando profundamente os occultos designios e os juizos imprescrutaveis de Deus, abandonaremos as suas mos omnipoten- tes, a causa que causa sua. Jess Chrislo que do seo lado rasgado fez manar o espirito e a vi- da da igreja sua esposa, quo ganhou com o seu precioso sangue, e que na cruz Ihe deixou por lieranga as contradiccoes, os padecimentos e as angustias, e quiz que com estas crescesse e for- talecesse, e se cspalhasse de um ao outro con- fim da trra ; Jess Chrislo a salvar, c em me- nos lempo do que se pensa, Ihe dar o mais bri- lhanle e glorioso Iriumpho. Estamos certos dis- to e a nossa certeza, fundada na proraessa divi- na e infallivelCu estarc sempre comvosco al comummaguo dos seculos certeza de f I Uueira V. Exc. levar ao conheciraenlo do real goccino subalpino os nossos protestos o reclama- oes juntos com o nosso referido pedido, o ac- ceite os senlimentos da considerado o estima que Ihe devida, e cora a qual passamos assig- nar. No da consagrado Aprcsentaco do Maria anlissima em I de noverobro de 860. Domingos Cardeal Luciard, Bispo de Siniga- gli. Carlos Luiz Cardeal Morichini, arcebispo de Jsis. Joao Cardeal Brunelli, arcebispo bispo d'Ossi- noCingoli. A.B Cardeal Aulonucci, arcebispo bispo d'An- cona. Alexandre arcebispo i'Urbino. Bonifacio, bispo de Cagli e Prgola. Antonio, bispo d'rbania e Sauto Angelo in Vado. lnnocencio, bispo de Gubbio. Filtppe, bispo de Fossombrone. Filippe, bispo de Pao. Clemente, bispo de Psaro. Luiz, bispo de Montefllro. Pelicissimo, srcebispo de Camerino, adminis- trador apostlico da S Episcopal de Trejo. Joao Francisco, bispo de Reeanati e Lorelo. 'Eleouorio, bispo de Montalto. AnPadio, bispo de Macrala e Tolenlino, Fiel, bispo de Comacchio, adminislrador apos- tocolico de Ripalransne. Pr. Elias Antonio, bispo de A'scoli. Francisco bispo de Saoseverino. Antcnio Mari, bispo de Fabriano e Matelica. Barlholomeu, arcediago Cordella, provigario geral do Emm. arcebispo de Firmo. (iYaco.) Escrevem de Washington que a mensigem do Sr. Buchaoan nao salisfez a uenhum dos partidos extremos, isto nem aos homeos do sul era os homens do norte. Pcrcebemos isso sem difii- culdade, pois esse documento recommenda-se mais por seu espirito de conciliacao do que pela lgica. Seus argumentos sao muitas vezes con- tradictorios, c nao de admirar que querendo poupar a todos, o Sr. Buchanao nao tenha aa - tisfeito a ninguem. E' esta a sorle dos nimos que carecem de reclido e dos coragoes timidos. Cemega o Sr. Buchanan dizendo que o perigo imminente que araeaca a Unio, nao provem s- nente da pretengo do congresso em excluir a escravido dos territorios, e dos esforgos dos fliffcrentes estados para impedir a entrega dea escravos fgidos, porm antea do temor de urna osurreigao servil no sul. Esta apprehensio, que fez desapparecar toda seguranca do lar domesti- co, o resultado da agiugao aboliciooiata fo- mentada no norte, e os estados de escravos ver- se-hura autonsado pelo inalincto da conserva- cao pessoa que a primeira lei da natureza, a nao flear n urna coofederagio que nao Ibes offe- recesse mais seguranga. rabrogaefto as tosas aa lea asestado quo alacias asas direWn. O Sr. Buchanan est persuadido de que anos transaego savia de restabelecer a paz a a harmo- na entre todos os estados. Nos o eremos com dHUculdad, poa-sofia-a-abdioacao- pura-a simple dos principios que foram a felicidade do partido republicano. E' drffioil de crer que esse partido consinta assirn em renegar as doulrinas que elle proclamaba ha pouco como sendo a nica f ver- dadeira. Foi rcpelltda por urna immensa maio- ria urna tentativa feita nesse sentido pela legisla- tura do estado de Ver rao os. Por outro lado alguns abolicionistas de Boston, que qirUeram apro- veitar-so do aaniversario da execugo de John Brown para discutir publicamente os meios de Nao este por certa um aigumento capaz de. seduzir os plantadores de algodo. E* verdade '' extirpar radicalmente a escravido da America", qu6 os republicanos reclamara de seu lado a re- receberam urna assignalada e curiosa derrota. visao da Urifa u'um sentido protector; o que ; governador da Pensylvani, o Sr. Packer, a quem um meio de conciliago brilhante aioda menos linham elles convidado para assistir ao meetiug, pela opportunidade as circunstancias actuaes. respondeu-lhes lacnicamente que John Browo Quauto a eleico do Sr. Lincolu, declara o | fra com toda a razao enforcado. e que sua surta Sr. Buchanao que ella nao forneue por si mesma devia ser ura aviso para aquelles que teem as justos motivos para autorisar a separago ; que i mesmas propensoes. ella leve lugar constilucionalmcnte. e que a ra- Cuando os instigadores do meeting quizeram zo, a justiga, o respeilo conslituigo exigem I reunir-se no Tremonl Temple de Boston, os unio- quo se espero por algum acto de aggresso de- nistas, mais numerosos que elles, tomaram-lhes clarada. Nao ha nenhuma probabilidades ver os lugares, occuparam-lhes as cadeiras o Dze- votado um acto de tal genero pela maioria das duas cmaras no presente ou no imraediato*con- gresso. E' mister, pois, sutes de obrar, cuidar no preceito daquelle que fallou como nanea fal- lou um hornera, e que disse : Basta a infelici- dade de cada da I sabia philosophia. Allegj-se como causa de separago immediala o negar-se aos estados do sul direitos iguaes aos dos oulros estadus nos territorios comonuns. Mas qual a autoridad* que nega esses direitos? nao o congresso nem o supremo tribunal dos Es- tados-Unidos. S houve duas excepgoes, a da legislatura territorial de Kansas que volou apezar do veto do goveruo, ura bil prohibindo a escra- vido naquelle territorio, e a de um tribunal de estado no Wisconsio, que declarou inconstitu- cional a le relativa a restltuigo dos escravos fgidos. Essa le foi execu'.ada ora todos os casos em ram adoptar resoluges que condemoavam John Browo, justiQcavam sua condemnago c decre- lavam elogios a energa desenvolvida pela Virgi- nia. Os abolicionistas furiosos quizeram protes- tar, mas a polica pz Um aos debates dispersando Esta llngoagem revela urna 'a todos, tiste incidente parece pro*arque os l- timos aconlccimeotos polticos e financeiros acal- maran um pouco os espiraos at no Massachu- setls, um dos focos mais ardemos do abolicionis- mo, mas lambem um dos centros mais vastos do mercantilismo. Someal-i de recolar que o sul nao se adianle tanto mais quanto o norte recuar, e que as con- cessocs s fagam excitar as exigencias de certos estados separalistas por syslema como a Cirolina do Sul. A presen; dos representantes desse es- tado na abertura do congresso foi entretanto no- toria e coostiluio o principal incidente da primei- ra sesso. Em summa, a siluago da Uuiu nada perdeu que foi couteslada, a despeito dos actos contra-: de sua gravidado. Chegou a urna hura suprema nos de cerlas legislaturas. O Sr, Buchanau raa- em que s poderam salva-la urna gran Je inspi- nifesta a esperanga de que esses estados revoga- rago e urna grande decisao. E osse remedio he- ro esses bilis inconstiiucionaes e offensivos. Se roico nao se encontra na mensagera do Sr. Bu- o recusarem, os estados do sul, depois de haver chaan, a qual pareee que ao mesmo lompo e esgotado todos os meios pacilicos para obter urna testamento poltico daquelle estadista e o da reparago, leriara o direilo de resistir revolucio- grande repblica que elle nao tivera o dom de es- nanamente ao governo da Unio. Por essa occasio estabelece o Sr. Buchanan urna dulincgo doutrinal entre o direito de re- volugo que elle recoohece n'ura estado da Uniao como em outro qualquer povo, contra o governo que o opprime. e o direilo de separago pura e simples, que elle nega aos diversas rembros da conederaro. Sua uegago firma-se em princi- pios e em fados Um estado, assirn como clarecer, nem a forga de defender. F. GAILLARDET. [Presse//. Uuperron.) C?rlos jornaes tem oestes ltimos lempos al- guma cousa que nos parecera irapossivel : elles tentaram urna approxiraago entre a questo ita- liana e a questo moldo-valaquia. O que seria um individuo, pode ; qu.mdo muito digno de um oovellista desespera- para elles um assumpto serio de ceder urna parte de seus direitas soberanos para d toroou se melhor assegurar a outro. Fez-se a coustiluigo discusso. u'um intuito de perpetuidade, e nao para ser Coufessamos que nao temos tanta habilidade annullada ao bel prazer de urna ou outra das ; Para confundir as queslOes polticas, que podem parles contratantes. As primeiras bases de con- successivamenle preoecupar o continente. En- lederago entre as colonias revoltadas linham tre os acontecimen.os que se passara em aplos por titulo : arligos de confederago e de unio ]ou era Turiu e os ltimos iocidenles da visita perpetua entre os estado;. A constituigo nao repeli o bdjeclivo perpetuo na formagao defi- nitiva da Uoio, porm ella refere-se expressa- menie aos antigs arligos de confederago e diz que a conslituigo foi exlabeleciJa alia de for- mar urna unio perfeita. Seria absurdo, segun- do o Sr. Buchanan, pretender que essa unio mais peifeita nao tenha o atlributo essencial da perpetuidade. A intengo de perpetuidade annexa Unio decorre da natureza e da extengo dos poderes conferidos ao governo federal, os quaes abracara as attiibuiges mais elevadas da soberana na- cional cujo exerekio nao podem estorvar os es- tados particulares. A sanego so'emne da reli- gio foi reunida s obrigages ofUciaes; esta- belecido que todos os funecionarios lllho dos Estados-Unidos como dos estados particulares, sero obrigados por juramento a manter a cons- lituigo. Depois de haver Bsim procurado estabelecer que um eslado nao tem o direito de sair da con- federago sera consentimento dos oulros estado;, examina o Sr. Buchauana questo de saber se o presidente e o congresso teem o poder de submeiter pela torga, cm caso de uecessidtde, este eslado. dissidente, e conclue pela negativa com argumentos tambem lirados da constituigo. Ha muitos actos do congresso que autorisam o presidente a chamar a milicia, a empregar o exercilo ea marinha para auxiliaren! o marshall leila pelo principe Couza Constantiuopla ha para nos urna distancia insuperavel. Em vo procu- raramos sobre o alias as lionas fluviaes, que po- dessem conduzir-nos do P ou do Volturno ao Danubio. Entretanto um jornal inglez acaba de fazer esta lao rpida viagem. S a Inglaterra, com effeilo, e capaz de dar a poltica lo intrpidos touristas. O aily Xews, o jornal aventureirovio nos negocios do Moldo-Valaquia os ltimos termos da questo italiana. Segundo elle a questo di Ita- lia affecla os Priucipados Danubianos; com o inumphodesta revelugo os roraanios Iratariam de dar o signal de urna iusurreigao para reco- braren) sua compleuaulonorai'; e se a Austria viesse a pronunciar-so contra esta prxima len- lativa dos romanios, ella augmentara ao mesmo lempo suas difiiculdades na Italia e seus perigos na Hungra. Esbogamos apenas o thoma desenvolvido pelo Daily News. Por que cadeia de raciocinios ar- riscados chegou a folha britnica suas cluses? Mas eis aqu a causa e o fim desta atrevida pro- za. con- pulago prudente, que entregou seus destinos Europa, a que recebeu della urna verdadeira exislencia- potilio. Nada cactaaseste mais fcil de dizer do que o/is tosssv sa-Iscos esto quebraios d'ora em Tante entre o Principados-Unidos e Constanc- ia. Pretende-se que essaSaejasaBjas chrls- otlomaso par um fio. Maa pala Europsv ai slSfopa qss -as a renova-lo, caso assa eils a e hnjp menos do que nsaei se dsvs pleitear ssr*ecas violenta dos laess, aanaadoapa> la Euroas estas asnaces do Ociante, por Passageiros do hiale nacional Santa /rita, vindo do Ass : Jos de Freitw, CarJsU Mara, da Silva, Antonio Uaeiel da Silva. ._ Passageirodo hiale nacional /nvnci nido para Maceio :Joaquim de Lemos reir. i isa- Cohimmi a(t&. Temos muitaanasas defendido os Principados danubianos paraojas nao tenhamos hoje algumdi- reito de lhes das um conselhs. Porlanto, sa verdade que se (amara projeoios para preparar essa serie de incidentes, de que falla o Daily- iVaw, direajos que povn das Romrabae diseo- nliece os seus direilos e falta aos seus deveres. Os primeiros nao vo alera dos termos da con- vengo assignada em Pars ; e os segundos resu- mem-se no respeito esta convengo. Quando ltimamente o povo das Romanhas ofTerecia um corpo do exercilo porta, nos o con- vidavamos que se conservarse de parte as quostes suscitadas pelos acontecimentos da Sy- ria. Como que boje nao estaramos no direito de dizer-lhe, que, fallando seus proprios coa- promissos para com a Porta, ello trata de despre- sar as recusas desta ? Comprebende-se botn queso raciocinamos na hypotheso de que o Daily -.Vetes falle a verdade. Houve pedido, houve recusa ? E' o que ignora- mos. Se o pedido foi feito, parece-nos que em virlude da convengo de Paris ella nao devia ser dirigido smenle Porta ; si a recusa leve lugar os ramamos devem inclnar-se. Melhores joizes do que elles mesraos, nao do favor sollieitado, mas da opportunidade de sua oblengo, as poulencias sabero dizer-lhes em que momento taes mudangas podem operar-se era proveito real da nacionalidade das Roma- nhas. A transico nao alias to fcil como pretendem os touristas da iraprensa ingleza : ella encontrara difiiculdades reaes no da em que, operando-se violentamente, desse por bases ao throno roraanio os vestigios da convengo euro- pea de 1858 e os restos da soberana legitima do imperio otiomano. Ernest Driolle [ Le Constitutionel = S. Filho ) PERNAMBUCO. REVISTA DIARIA. Hontem a 1 hora e cinco minutos da manha locaram as igrejas fogo na freguezia de S. Jos, lendo o incendio lugar na ra do Padre Floriano, taberna de Jos Gomes da Silva. Para este ponto occorreram logo o delegado a o subdelegado da respectiva freguezia, acorapa- nhados de ordenanzas, inspectores de quarteiro e de urna forga do 2. batalho de infanlaria, e tratando depenclrarem na taberna, arromoaram- Ihe a porta, e afina! conseguirn! abalar a mani- festarlo de incendio, que proviera de palitos de fogo iiiflararaados, cuja chamma se coramunicara urna pcircao de saceos vasios existentes no meio da mesma taberna, e urnas resleas d'alho, que fleavam ao fundo e pendentes do lecto ou prateleiras della, sendo para admirar que a cham- ma nao tocasse as rcs'.eas d'alho prximas para ir atlingir as remotas. O dono desta taberna um guarda nacional, que achava-se de guarda ; e nos informara que ella quasi nada continua. Como j dissemos, o ogo cifrando-se naquelles objectos que iociueravam-se por meio de urna j quasi completa combusto, foi apagado para lo- go, sem grande dificuldade, e mesmo sem care- cer do 6mprego das bombas da alfandega e do arsenal de guerra, que acharara-se all, bem como o subdelegado desta freguezia e grande numero de inspectores de quarteiro ; os quaes prestaran! bons servigos. Anda desta vez nao podernos deixar de recla- mar sobre a coulradicgao das igrejas no annun- ciar a localidade do incendio; ao passo que urna dava cinco Ddselas, outra repeta seis, e urna oulra anda augTs%ntava este numero, de sorle a ser irapossivel ter se certeza do local, para onde devia tender o soccorro publico. Sirn, esta pro- videncia deveser melhor executada ; e a uo ser muitas vezes o alt-nder-se igreja que primeiro deu o signal, nao saber-se-hia para onde seguir. Isto posto, conviria que dsse o signal a igreja mais prxima, e este somenle fosse repetido po- las matrizes dos dilterenics bairros, para evitar a confuso notada. No da 18 de margo vindouro tem de haver concurso para o preenchimcnio das vagas de 2. escriplurario da coutadoria da thesouraria pro- vincial. Os concurrentes sero argidos sobre princi- , pios da grammatica nacional, escripturago eom- posiuao rsao aere estar esquocida a recente raercial por partidas*dobradas, arilhmetica e suas viagomleita ConsUntinopla pelo principe Cou-1 applicages, com especialidade reduego de capital do imperio | moedas, pesos e medidas, ao calculo de descont e juros simples e coraposlos. o Sr. < answso Jos Mauras da> O. prazer que seamos com a notiai* de sd*pja*ardoados por Soa tageetadoa hnp caaa medalha do ofltBaahate da ioapsaial ds ansaa os servigosprostados ao paiz pelo dia- liocto peroambucaoo, a Sr. Dr. Josa Mara da Trindade na inspectora da thesouraria de fazen- da da provincia da Sao Pedro do Rio Grano da Sul; nao poda ficar encerrado no nosso peito, nem apreciado smeote no foro de nossa cons- cicncia. Anda mais, nao nos era bastante ma- nifestar esse jubilo apenas dentro do circulo dos nossos amigos e dos d'aquelle nosso estimavel comprovinciano, embora nao sejam estes era pequeo numero : linhamos urna obrigago in- declinavel de dar ao nosso contentamento a maior expanso possivel, e por isso recorremos vasta tribuna da iraprensa e na immensa altura om que se acha collocada a do Diario de Pernam- buco. O Sr. commendador Dr. Jos Maria da Trin- dade bastante conhecido nesta capital pela sua iotelligencia, honestidade, applicago ao traba- Iho, honradez e muitas outras virtudes de hornera de bem e de bom cidado, que realgara a sua pessoa e o tornara digno e merecedor da amisade de lodos quantos urna vez o encontrara : salis- faz-nos per tanto traoscrever osseguintes arligos que extrahimos do Correio do Sul e do Conci- liador da cidade de Porio-Alegre : Sua Magostade o Imperador acaba de galar- doar quatro excellentes e habis empregidos desta provincia, condecorando com o officialato da Koss os Srs. Ora. Pindahyba de Mallos e Jos Mara da Trindade, e o Sr. Bernardina Jos Borges, inspector da alfandega do Rio-Grande, e conce- dendo ao Sr. Leopoldino Joaquim' de Freilas o habito da mesma orden. > [Correio do Sul n. 12 de 15 de Janeiro de 1861.) O nosso Monarcha galardoou os Srs r. Pindahyba, Dr. Trindade e Bernardino Jos Bor- ges com o officialato da imperial orJera do Rosa. > e foi grande : foi gran Je polo trabalho d'esscs apatelos. I Exullai, saoUaresi vos sais os seus descen- dentes llustres e o vosso instituto, a palavra de jaimififl. lancina a estes descendentes no re- tertar do combate* o alto de voaaa livre mis- 4aa asa*uai aaa>asado a -iir '- -'-i *> de Paa AlaSJria,: aaaassn 0- ir ca urna faiacs uooa aletada piaaido, scalos acuaastsiadaa es ua lao- O Sr. Dr. Pindahyba ha pouco afrontara os raandes, a riqueza e a altiva oligarchia que queiia vencer mo armada na Caxoeira as le- gitimas influencias as eleigoes municipaes. e pronunciando os reos perpretadores e mandantes do abominavel crime de homicidio na pessoa do prestante cidado Antonio Vicente da Foolours, dera proras de integridade e juslica que o re- cnmmendavam considerago de lodos. dePi mf vira mi o aaaeulos %tMO perdtsss stlaTviri porque.'laudes o fago ata vossas msoa, o, fago snelo qusaaa*"*-* luz do aculo oaftsctas da prtnnajML e paasar a testa ''"" -[-""lin"" A' '"'iiHiaonirlat- pn voa, das danaasrtia, da vaedade q-w vrataciji* r aanagoea e gaobar a humanidad* a' aado cauta aro qne se joga o futuro, em que se ganha a immorlalidada 1 Mas nao basta someate derribar os Ornares : o genero humano move-se e caminha para a nova cruzada do Levante : a sua lei 1 Nao basta s impedir a destribuicao. nao bat- a s conservar por meio da associaco, mister sahir das leuda* como os lllhos de Israel en de- ! feza da patria : mas l erara os gladios que reteniam no combate, aqu a ctvilisago que desafia os guerrairos. Juoiai ueana ao prelo, tenhores; juatai ao brago a cab.iga ; iraprensa, vossos livws ; ao seculo, vossas ideas ; scieoca, vossas lidas : ao futuro vossos tropheus 1 E para l chegardes, Irabalhai, 'fMlhal, diz Lameouais, a lei suprema dq ser iutelligeote 1 Vede que grandes cousas pedis fasar-oo mun- do manejando ao mesmo tempe, a arma do pen- samento e a arma da publicidade que a luz de sua vida 1 A iraprensa lam uraa grande missio a cumprir enire nos, senhores I Ella ple ser p'ra nossa patria, essa hora por seculo que, segundo Lamar- lioe, Deus concede s nagoes para a sua regeue- ragao I bssa regenerago s espera urna palavra de fogo : dizei-a as, senhores I escrevei em vos- sos prlos os nomes de Deus e humanidade I sciencia e verdade I religiao e paraizo 1 tor- nai a imprensa nao smenle poltica, mas tam- bera religiosa e moral ; agilai ah os grandes problemas dos deslios humanos, em todas as suas faces, em lodo o seu alcance, em todo o seu brilho. A liberdade e a paz ; as bengos e o amor aerad vossas divisas, e a imprensa ser o que vos quizerdes ; sero ponto deappoio que buscavam Archimedes para erguer sobre elle oa cos e a tena ! Os seculos esperara ludo da intellgencia, do- trabalho e da publicidade I hoje, senhores, a es- peranga e a lucia I amanba o repouso tob es- tendas da victoria, Disse. Joao Antonio it Souza Ribeiro Junior.. Nao as esqn|ceu o Monarcha que munifi- cente abrios seos cofres ederramou seus dons sobre o integro magistrado, como um galardo significativo. Os outros dous agraciadoSj se nao aparecem ero scenas to ruidosas, nao sao menos dignos. Funecionarios intelligenles e do esperangas bem satisfazem as funeges de que esto incumbidos, dando exemplos de moralidade, trabalho e dodi- cagio no servjgo publico. > Estas gragas sao estmulos de servigos que o 1 paiz delles espera com razo, e que ha de ainda I condecorar mais estes activos e probos funecio- 1 naros. o Nos, seus amigos, folgamos de ser o ergao dos emboras que lhes envia toda a populago desta provincia, muito particulairaenle a parle que os conhece, e de perto tem podido apreciar as suas qualida les individuaes e cvicas. [Conciliador n. j de \7 de Janeiro de 1861.) Eis ah urna pruva irrefragavel de honra ao mrito de um carcter peroarabueana: assirn como com gosto vemos brilhar na Veoeza Amo- ricana os nossos patricios lhos de oulras pro- vincias nossas irraas do imperio, assim lambem exultamos de gloria e amor da patria quando nos cliega a fama e o renorae de dislincgo me- recidamente oblida por tantos nossos compro- vincianos encarregados de commissoes impor- tantes no vasto imperio, por amor de cuja iolo- gridade nos extremeceraos cora o maior enihu- siasrao da que capaz um corago verdade ira- mente patritico. Durante sua estada na oltomano o principe moldo-valquio Yecbeu da sulluo todos os testemuohos de urna completa adhesjo aos principios polticos do governo da- nubiano. O aelho pareceu al ir algunfts ve- rzes alera das rigorosas prescripgoes da etiqueta a reprimir as insurreigocs, intimando anlecipa-, turca. Como se reridesse homnagem Europa damentc aos insurgentes quese Jispersem c vol- | na pessoa do chafe do governo oriundo das con- tera trauquillamenle para suas casas u'um praso determinado. O Sr. Buchanan considera, po- rm, essa prescripgo como iuaplicavel aporque nao pode ser absolutamente executada n'um es- lado onde nao ha mais autoridade juridciaria para oriejiar ura mandado, o onde, se oxistiss esse funecionario, a populago inteira formara urna massa compacta para resislr-lhe. A ob- jecgo de um formalismo caracterstico, e cora taes escrpulos, os separatistas esto bem servi- dos. Nao s o Sr. Buchanan n.lo acha o direito de combater o que ello chamou urna resistencia revolucionara nos poderos especficos conferidos ao congresso e ao presi lente, cujo de ver repri- mir as rebellioes, mas anda peusa avangar com certeza que o direito de fazer guerra a um eslado est em upposigo cora todo o espirito e todas as iotenges da constituigo. Em apoo desli these, cita elle urna discusso que leve lugar a 31 de maio de 1787 na convengo que redigio a consli- tuigo, sobre uraa clausula que autorisava o emprego das forgas geraes contra ura eslado delinquinte O Sr. Madison combaleu-a, e a clausula unnimemente adiada, nao foi de novo apresenlads. O cerlo que, accresceoia o Sr. Buchaoan, a nossa unio repousa na opinio poltica e nao poderia ser cimentada com o san- gue dos cidados derramado na guerra civil. Eis urna concluio mu democrtica e mui philoso- phica, porm difficil concilia-la com a perpe- tuidade obrigaloria da mesma Unio. Se repousa smente na opinio. tem necessariamento urna base movel como ella. Da doulrina do Sr. Bu- chanan resulta que a constituigo fundou ura ; direilo nacional sem garanta, urna obrigago I coromum sem sanegao; que o pacto fundamn- , tal nao deve ser infringido, mas que pode s-lo ; | que o presidente e o congresso devora raanl-lo sera poder defend-lo. A' esse syslema hybrido, meio norte mel sul, que nao professa nenhum principio solido, pre- ferimos : quer a varonil resolugo do general Jachson, que n'uraa mensagera de 16 do Janeiro de 1833, citada pelo Sr. Buchanan, recusava obstinadamente reconbecer em os nulliflcadores da Carolina do Sul o direito de deliberaren) a respeito de suas obrigages para cura a Unio e os araeacava de chamar ao respeito de seus de- veres por meio docanho ; quer a livre doutrina de um jornal republicano de Nova York, que lando sido a coufederago um contracta volun- tario, aquelles que se julgam legados teem o direito de se retirar da associago tranquilla- meato. Um ou outro desses pontos de vista tem pelo menos o mrito da clareza e da franqueza de que carece o syslema misto do Sr. Bu- chanan. Em sua long e penosa exposico nao ha seno um trecho locante, aquello em que o velbo ma- gistrado que vae dentro em pouco sair do poder, conjura solemnemente seus concldados para que parem e detiberem antes de resolveren) a des- truir aquella repblica, o mais bello monumen- to quo jamis foi erigido a liberdade humana desde o comego do mundo, monumento consa- grado, diz elle pelo sangue de notaos paes, pe- las glorias do passado, pelas esperaagas do futu- ro. Tudo isto dito com preciso e bem sen- timentalmente. Tambem nao ha seno urna idea clara a prali- ca, que vem a aer os dados lechnicos sobre a marcha quo se devo seguir para emendar a coas- Fazeodo da cria, ..al un. qnestao de gL ^i^'S\f ffi ferencias de Paris, Abdul-Medjid chegou ponto de dar este principe o melhor penhor de urna sincera deferencia. O feudatario toroou-se um momento quasi igual ao suzerano. A poltica pratica todava, nao ligando urna importancia de primeira ordem essasdemons- trages pessoaes. perguola-se que projectos lo- variam o principe Couza Constanlinopla, e que successo3 alcangra. Desles projectos o Daily- iVews s quer saber de um ; que a unio legis- lativa e administrativa dos Principados; e quan- to aos successos, nenhum delles conhece. A Porta recusara, dizera. consentir nesta unio. A viagem Constanlinopla ficou prtanlo nul- la. As altenges do suliao nao podem tadar, pensa o Daily News, em ser esquecidas, e o prin- cipe Couza, liontera ainda feudatario altencinso, pode amanha vir a ser o adversario violento do soberano, que elle pessoalmente recooheceu. Por que razo esta radiia mudanga ? Por que razo reclama o povo romano mais do que nunca a unio, que o congresso de Paris nao pode oulr'ora dar-lhe toda inteira. Testemunha da felicidade dos italiano, elle est promplo a conquistar lambem essa uoidade, quo a espada do Garibildi esbogoo para o povo da pennsula. Elle est de accordo para desejar sua autonoma ; quer ser unido para que ella Ihe seja concedida. Em urna palavra, elle s tem ura principe, ura exercilo, um supremo tribunal rfelustiga, quer agora urna s adrainistrago, ura s poder legislativo, um s ministerio. O Daily-Ncw pretenle que, quaesquer que sejam os desejos do principe Couza, ver-se-ha elle obrigado a satisfazer os do seu povo. O principe Couza, allirma o jornal inglez, Pelo motivo que j oxpozemos, foi transfe- rido para amanha o concurso para o provimento das cadeiras vagas do magisterio primario da pro- vincia. Tendo sido aunullado o concurso procedido para praticantes da alfandega desta cidade, adia- se marcado um ouiro, que lera lugar no dia 26 do futuro mez de margo. As materias sobre qu tem de ser perguotados os concurrentes consistem em gramraatica da lingua nacional, lelura o escripia correcta da mesma : iheoria da escripturago mercantil por Publicaces a pedido. DISCURSO pronunciado na sesso magna da Assoaiacao Typographica Per - nambucana, celebrada a lt de asusto de 1S60. Sbshorks Mf.mihios oa Associacao Typogra- rniCA PernajibucajiaI Chamastes para assislir vossa grande festa ao crente humilde da religio das lellras : obri- gado, senhores I abrisies o erario das justas hi- menagens que o entliusiasrao vos deve e Ihe pe- distes tambera a sua pequeua raoeda : eu vo-la trago. Sei bem, senhores, que ella vale smenle uraa nota na orcheslra que ouvs, urna folha quesi raurcha, na grinalda que vos locem. Nao acceileis a nota, nem a folha : o que el- s expiiraem a sioceridado do tributo que o ao seu no- ?mml',.'im.p," l d.ol?r'd*9^ Tsf npltosoet so feudatario das arles vem hoje pag comraercio e adrainistrago da fazenda ; anth- bresuzerauo mlica e suas applicagOes ao commero, cora es- pecialidade reduego de pesos e medidas oacio- naes e eslrangeiras, calculo de descoutos e juros simples ecoraposlos, theorias de cambios e suas applicages ; noges de algebra ; traduego cor- recta das lingnas ingleza e fraocoza, ou pelo me- nos d'esta ultima ; e finalmente principios ge- raes de geographia o historia patria e estalistici commercial Um individuo que tenha coohecimontos deste conjuncto de materias exigidas, por Certo quo nao se apreseotar para concorrer ao piovimea- lo do um lugar do platicante com um ordenado lo mioguado. Scmelbante exigencia importa urna negago do acto. Pralicaule sempre foi urna pessoa com princi- pios geraes, que com a prstica da repartigao e estudo ulterior, comprovado por novos exames, adquirc a possibilidade do ascender a escala hie- rarchica na ordem progressva das classes; mas nao um composfo de conhecimentos que no com- racrcio acha um horisonte ampio ao seu desen- volvimento com a correspondente compensa- do. Por aviso de 7 do correnle mandou S. Exc. o Sr. ministro da marinha construir no arsenal desta provincia urna corveta hlice, da forga de 200 cavados, riscada pelo director das consruc- tern por inimiga a faego dos senadores, e nao ges navaes do me3mo arsenal. pode garantir a estabilidade de seu governo sem snisfazer os votos de seu povo. Elle v-se obri- gado a marchar na frente para manter-se testa do movimento, porqusnto esse movtmento o sor- ver se elle resistir. Nos, pensamos que o lounsta do Daily-News exagera. Dissemos a cadsa deslas exageracoos ; eis aqu o fim. A folha britanuica eonclue qne o governo fn- glez lome lugo s mos a defeza dos moldo-va- laquios; que elle exceda ou Bussia ou Pranga ; que se coostilua ero Constanlinopla o advogado da nacionalidade dos romanios, e que, associan- do assim os destino; do povo danubiano aos do povo italiano, estabelega ao mesmo lempo a in- fluencia da Gra-Brolanha sobre as bordas do P e sobre as do Danubio. Esta ultima concluso, bem se comprehende que nao revelada pelo Daily-News. Os jornaes oglezes de ordinario nao fazem taes conQsses - porm ellas sao facis deadivinhar. Bis aqu pois a que reduz esta milagrosa psssda dos redactores da folha de Londres: urna lula de influencia'para acabar usa dia por urna lata commercial. Seremos mais avaros de nossos passos. E' in- contestavel, reconhecemos, Consta-nos que um bello modelo, o que exis- ten) madeiras appropriadas era deposito. Beata agora que se imprima toda a aclividade este trabalho, que o florece servigo um grao- numero de nossos artistas, para que nao se con- sumara annos, e dinheiro intilmente, sendo que coovm havor muito cudalo na perfeico da mo de obra, e na escalha do material, porque S (nhores Como a Jerusalra que elevando ao co a cruz do Golgotha Ilumina com seus raios orienlaes o rauolo moral, Mayenga ergue tam- bem oa monlanha seu pharol elctrico que in- nunla de luz o orbe da intellgencia, a arena im mensa do progresso onde se elevara e crescem e brilham as estatuas vivas da religio, da scien- cia, das artes e da industria, penhores seguros langados no espago pela mo de Deus, garantin- do em seu oorae S huraanidade, o cumprimenln de s.eus altos deslinos e a cora eterna da misso de gloria pela qual desceu do co. Enlo as sombras do erro lomaram o camiuho do passado, sob cujas ruinas se occullam e de onde querom as vezes erguer a cabega para zora- bar do seculo, mas para onde as repelle de novo o radiar da nossa estrella; enlo comegaram apar tir-se um a um os ferreos los da caleia da es- cravido da espirito e a Meranon da civilisago foi eotoaodo seus cnticos de amor aos primeiros raios do tslro da liberdade que caminha para o zenith ; o genio foi engrandecido e multiplicado sobre a trra ; nagoes e nagoes ergueram ascer- vizesal enlo recurvadas na noile da barbaria e da oppresso ; Promelhea vio seus filhos mar- cados na fronte pelo dedo de fogo da idea e ma- tou o abutre que Ihe roa as enlranhas e uraa nova raga de apostlos sahio Iriumphaole pelas cera portas da cidade da luz e atravessou as ge- rages, espalhando sobre a ierra os productos do espirito e ossonhos da coaquista do futuro, como oulr'ora no Egyplo esses guecreiros de Thebas que juncavam o solo com as palmas sanguenlas do re Sesostris. Mas l era a guerra adorada pelos Cains e os Cainspassaram I aqui a lula da cenleiha divi- na no cerebro do hornera com o astro eclipsado ah reside a verdadeira ,e intollfgenle economa, da ignorancia e do fioilisu.0 ; aqui o baptismo Esperamos que o Sr. director erapregue todo o seu zelo nisso ; porque o seu crdito se acha mullo ligado agora esta obra, que a raais im- portante que at hoje tem sido confiada ao nosso arsenal de marinha. Crearam-se recenlemente mais duas com- panhias de aprendizes marinheiros, urna na pro- vincia do Rio Grando do Sul, e outra na do Ma- ranlio. A mulliplicago destas companhias uraa ne- cessidade de primeira ordem para a nossa mari- nha, e Sergipe, Rio Grande do Norte e Cear as esto ainda reclamando. Para commaodar a primeira acha-se nomeado o Sr. capilo-leneote Genuino Augusto de Barros Torreo, o que foi urna feliz etcolh*. Foram recolhidps i casa de detengo, no dia 19 do correnle,2 homeps livres e I eteravo, sao- Dr. delegado do 1.* dis- que a populago das . Ilomanhas continu a nutrir esse grande projeclo do todot ordem do de unio, olhado pela Europa como irreaiisavel;! trelo. nao menos verdade que o principe Cooza de- Passageiros do vapor Pertinunga, sahido seja vivamente asaignalar seu reinado satis-! para os portos do sul Nicolao Bruno, Dr. Ja- fazendo o raais chara voto, que pode acariciar seu povo. lias d'ahi ao segu que nos Principa- estera irnminente una revolugao? que a agitado gao que termina na Italia e coroega na Hungra penetra na Romanha? Nao o cremot: a por ga- ranta ternas a tabeioria e coofiaoca de unta pe- ciolo Paes Moreira de Hendoaga e f criado, Amo- nio dos Santos Plnheiro, Hanoel Martina de Mi- randa, D. Joanoa Carolina de Miranda Saaapaio e 2 filhos, Maooel de Oliveira Lemos, Jota Mara de Cat-vaibo Jnior. Conesta Mtria da Concei- So, lobo Josa dos Santo. do luz d'esse astro quo guardar essa ceotelha como um globo translcido, e rujo eclipse pas- sara um dia, e cujos reflexos bnlharam at o oriente dos destinos da humanidade I aqui a eternidade da conquista, a palma que nao ero.- murchece 1 Foram os apostlos da imprensa, senhores que, eoroo Camos as vages, salvando da morte seus cantos mmortacs, salvaran tambera do naufragio com urna pancada de seus prelos, os Luztadaa do genio da aoliguidade : Homero e seus caolos ; Plato e suas paginas divinas: tscbylo e seu thealro, Demosthenes e sua tribu- na ; Herodoto e suas tradiges j Plioio a suas Tu SCS. foram alle 1u0 escureceram o bri- lho d essas abbadias da idade media a saos ve- aos lceos de copistas chelos de pergaminhos amarellenlos e de tragas ; forana elles que abri- rn) para os sculos idada do ouro do espirito, como os sacerdotes era Rama abriam oulr'ora aot estandartes da gloria das sguias, o templo de Jano era cujos altares repousava Marte I Maa o Marte moderno calcos a fronte de En- celado, eaposou a daosa da liberdade, e colheu o fruclo prohibida do iriumpho oa arvore da civi- lisago, segundo a verso da tirannia, e lio d'o- 3uelles que Ihediziam da sombra que haviam morrer, te n'ella locasse! o porque viveo Seahores da Associago Typographica Pernam- bucana.No meio da vossa fesia jubilosa o do ngosijo enihusiasiico de que estaes animados, permilli-rae alguraas palavras. Enviado ante vos pelo Instituto Po e Lutera- no, eu nao potso resi,tir ao desejo de expandir pela voz os sentimeotos deque me acho possui- do ; e assim procuro deterapcahar como posso a miuha misso. O Iuslitulo Pi e Lillerario grato ao obsequio- so convito quo Ihe lizesles para assislir a vossa festiva reuuio, me manda exprimir-vos o sea re- conheciraenio, e offorecer-vos as suas feltcita- gea ; pesa-me uaicamenle, senhores, que a es- colha do seu representante recahisse no mais obscuro e mais pobre de iotelligencia de todos os seus merobros. Senhores, um espectculo bem agradavel o lago de associago que vos une e que vos cou- grega hoje para soleranisardes o pacto de frater- nidade que vos abraca. O diada creago de urna tociedade artstica6 sempre um dia que oceupa urna pagiua brilhanto na historia da patria, porqae elle mostra que es- paocando o egosmo e as rivalidades a arte triura- pba, e se colloca, escudada pela muluidade da alToigo de seus apostlos, 'oa sua posigo oom- peleote, ao abrigo das mesquinhezas e das in- trigas. E' um bello espectculo ver urna associago in- teira com os olhos filos no evaogelho da arte curvada sob o peno de sua cruz, levando-a para o calvario da aperfeicoameolo I e bero suave o amplcxo fraternal que vos aperta, e vos dulcifica o caminho; e n'um dia como este, vos roreja cum o orvalho da alegra fresco oasis no meio da aridez do vosso Sahara. E assim cnmpiis o preceito do Creador dester- rando a hornero no mundo :trabalha, disse elle, e Ado acurvou-se para colher da Ierra o susten- ta do sua vida. Foi um sublime exemplo que dstes de devo- tamente, nm aono inleiro lavaos u'um laborar incessanlc, excogitando uo meio das fadigas o melhoramenlo da vossa arte, e no Ora dalle aqui vos reuns jubilosos para commemmorar o vosso anniversario ; a lula do hornera com o traba- lho, o sello, a fatalidade quasi que marca as al- mas verdadeirameote artistas. Orgulhai-vos da vessa proflsso, senhores,. porque a vos deve o mundo o grao do adiaola- mento era que se acha colloeado 1 O sabio que vai procurar o descobrir no silencio do sau gabi- nete, novos segredos da sciencia, vo-los entrega, e vos osespalhaessollicitos pelo universo, e fa- cultaes ao pobre eaoignoraato que se finavam vidos de conhecimentos, essa medicina do espi- to, no dlzer no philosopho, balsamo consolador que suavisa as amarguras dos herdeiros do pec- cado. E a arle sempro a medianeira desvellada ca- tre a creatura e o Creador, entre a materia e es raaravilhas do Omnisciente ; sempre o lorda vivificador onde a alma se banha das prises ter- restres para ir, guiada pela f, illuminar-se as luzes do Senhor. E o artista, senhore3, ou ello so chame Franklin ou Raphael, Caoova ou Lamartine, nao ser as- sim ura enviado de Deus ? Sim, e entre as raais arles, na vanguarda das emissarias do progresso est esta arte sublime, que vai conservando os lacios, o transrailtindo de paisa filhos, lo lo, a cadeia da historia que abroga lodos os seculos^ e diz a todos os homens : sois irmos I Sim, por que todas as artes nao sao mais do que ramos essa grande arte, cujo tronco a f e quo fui plantada n'uma cruz cora o sangue do Divino Mar- tyr, essa grande arte que se chama christia- nisrao 1 A humanidade tacteava as trevas da ignoran- cia, a intellgencia presa s difiiculdades do-ma- nancial de sciencia toldava-te quati sempre o muito poueas vezes entrevia a sua misso na tr- ra ; mas em Strasburgo no cerebro de um mortal germioaram em canos os elementos do mundo da civilsago, e o postulo da sciencia quera st/)W/e/isar esse mundo, que, novo Athlanlesus- tinha aa cabega. O hornera peosou, e quando a intellgencia prodigiosa de Sulemberg sollou o seu fiat lluminador, a sciencia irradiou -se no universo, e a luz da civilisago espanejmdo suas azas fulgurantes, dissipou as trevas do obscuran- tismo, e desdobrou horisontes infinitos s artes o a humanidade. E, senhores, assim como a cenlolha elc- trica que apenas oascida vai, eomrounicada pelos combustivets alear-se pelo espago : as- sim tambem essa idea luminosa, surgindo na gloriosa Germania, ra, coramumeada pelas in- teligencias banhar de luz toda a humanidade. mostrando diante della esse astro ridenie que so chama liberdade, e conduzindo-a pouco a pouco- para a perleigo. E vedes trezentose trinla annos depois Was- hington revolUndo-se contra o despotismo do leao marinho, etpedaga ascadeiat coloniaesde sua patria ; o a velha lieletra de Homero, mor- dendo os ferros que a juagiara monarchia mu- sulmana, fez um esforgo suprema, rasgan a pen- do das meias-luat que as asphixiavaro, cuspo as folhas do oleario ; e, como na fbula, das cinzas da Phenix renasceu a Pbaaix bella o raacavilhosa, das ruinas da V6lha Grecia, surgi a Grecia moderna, altiva e luminosa, abroquela- da coma memoria da seus salarios ; e a huma- nidade inteira se descobrio e saudou o velbo ber- go da civilsago ! J muito lendaa feito, senhores; o vosso ma- gestoso exemplo Um acordado em muitas oora- goes o amor da arta que ah dorma e se apagara debauo da carnada do cioza da ioduTereoca e da frieza com que ella as vezes alnada 1 vadea ba- ja todas at artes se levantaren e so abractrem por sua vez; e a vs por cerlo pertence a gloria da iniciativa. E foi bailo 1 quando a ageiana gelava toda a sociedade a da iotelligencia a da ventada sania uaaa faculdado baaUrda, aixla, poaiva, asa t guiava o homens, o calculo ys tomajles a MiRTO D* PWajBBBBGD. QOBTa IHR1 n-Pt'WWlti PH861, 1?) vossa bindaira, escreresles nelta estas (res pa- lavras que retumem a fida do verdadeiro artista : trabalhj, unido, frateruidmie, aaguestes-la do meio da sociedade e a sociedad* Tria u cynica curvou-se para saudsr o si*biaa.exemplo de ab- negagao que Ihe desle; deixou-vos passar, sor- rindo talre, mas o vosso exemplo Ihe ftcou gra- vado e o espirito de assoctagao surge de todos os lados; e a cada inslaltaaao de urna nova socie- dade mais urna ovago se eumstra vossa arte ; e a cada aniversario solemne a ais um triumpho para vos e para a vossa obra : potlanlo vos in- dmcUaaeote cabe grande parte da gloria qne ?iBI adquirirem. Seria.acaso a vossa precedencia nessa obra de engrandecimento? nao, senfiiores, a providen- cie arenando de harmona eem a rateo ;-e=a l- gica neceaaaria dos acontaciaaentos pautando as eventualidades; sendo de rosque parle primei- rasaentoa lux que se espaU* pelo mundo, era i vos primeramente queeumpria hasteax o estan- darte do progresso, e deia-lo fluelar as brisas da admirado A imprensa; esse sexto Mentido da humanidade como a charaou um illuatre publicista, o Bria.- reu eolosso que espalda lotes pelos seus cem bracos e que faz acordar com os seus ratos do entorpecimento marasmodieo as nagoes mergu- Ihadas, baortas no somno da corrupta o : que o calor dos lypos vai secar o Lunes da descrenga, levantar o sudario dos povos solerralos, e dizer- lbes como Dos ao Lamo: c erguete-te, olha para rima I A. arte a vestal immacalaa que o meiior so- pro deiaapurei poderia erabaciar as aias braib- cas ; -4 um astro peregrino que erra no apago, e que se reflecte as almas dos seus escolhidos ; por islo tiaabera a tnisso do artista augusta e sublime; curve-se embora sob o peso de sua cruz, punja-lhe embora a sua corda de marlyrio, os olbos de artista devem estar sempre pregados na abobada celeste e sua f devo acompanhar seapre o Cordeiro de Jerusalem ao Golgota na sua resignago divina I Oppro'jrio ao artista quo profana o (030 sagra- do do genio que Daos accenleu em sus alma com os torpes exoraplos de egosmo de urna so- ciedade positiva I anatbema ao artista que vai marear o seu diadema glorioso com os clculos da ambigo I anatbema e opprobrio ao artista re- negado que apostasia da-arte e troca a sua espi- nhosa aureola de inspirado por alguns punhados de metal. Sim, senhores, porque quando Deo3 enrique- ceu de primores a natureza, eilluminou com os seus raios a inlelligencia do artiata nao foi para que elle cruzasse os bracos; foi para que elle visse que a argila animada pelo sopro do Omni- potente vinlu contiuuar a obra divina : foi para que elle visse que o horneen feito a iraagem de Daos, tinlia na materia deque foi formado urna sceotelha da luz di Omnisciencia, e vinba ao mundo cumprir urna misso augusta ; foi para que elle visse na arte a relaco de approximagao que une a creatura ao Creador, e a medianeira benfica que ter de realisar a aotilhese, condu- zir a humanidade perfeico e das trevas que outr'ora se barafustavam no cahos, fazer um ocano immenso de luzes e do virtudes I ' por isto, senhores. que eu amo de corago as artes e espero com f o dia em que ellas por ordem de Dos se estreitan lo u'um aniplezo fra- ternal, venh im alastrar o universo com o sea esplendor e abrir ajs moraos de par em par as portas da gloria eterna. E que sublimes exemplos lendes vos de abne- gagao e devolamento! olhai aquello genio aven- turlo que parocia querer alargar as raas da in- tolligencia Franklin, baplisado artista no Jor- do do seu deslino ; Franklin, o emprehendedor ousado que acreditava na omnipotencia da arle,a arremessar-se pelos mares, guiado pela forga de sua vontade, a querer desvendar os arcanos da natureza e procuraado arrancar do ocano o mys- terio do movimenlo das ondas, e de seus antros profundosera muilo para um homem; e se a trra nao a palria da arle elle foi, batendo as azas, encontra-la em outra parte ; mas queni sabe se elle enrolado nos seus destroces nao foi at onde ninguem tinhi anda chegado? quera sabe o segredo que envolva aquella papel per- dido nessa illia abandonada? uo importa o seu epilhaphio, elle o escreveu indelevcl nessa ousa- dia sublime que o arremessou ao aceano, e ali- rou-o exanime n'alguma praia solitaria. E se Franklin leve a sua ocha Tarpa as amarguras de sua v|da ernnte, leve tambem o seu Capito- lio na admirago da posleridade : foi martyr por- que a sua intelligencia sobre-humana o appro- ximava da Divindade, e assemelhando-se com Dos, elle devia soffrer muilu, pois que muitis- siuio soffreu o Divino CcuxiQcado l Do outro lado da vossa bandeira, senhores' escrevestes urna polavra nao menos bella ; urna palavra que Deus escreveu no corago do ho- rnera para o guiar as procellas da existencia caridadel E a mignilude desta palavra vos a comprehendeis brlhanlemente no auxilio que prestis a vossos unaos extenuados 00 trabalho da grande lula. E o que era de mais bello do que esse sentimento inelTavel, que vive no cor- ceo, que nos domina todos, e s nos inspira vir- tudes e grandes aeges I Se a caridade abando- nasse o homem, elle nao seria mais verdadera- mente hornera, porque o seu principal elemento de grandeza o tinha desamparado. Foi a caridade primeiro quo ludo que fez ins- tituir a Vicente de Paula aquella ordem de reli- giosos peregrinos que atravessavam com os seus bureis e com as suas sandalias os solos abrasa- dores, e caminhavam por entre os gelos para ir levar aos afilelos a cousolago, a consolago que o primeiro impulso por onde o hornera raani- festa esse sentimento bello ; foi a caridade o pri- meiro crisol que puriQcou e santilicou o corago da 5Iagdalena, abrndo-o esperanca e f, quando a pobre peccadora roja va os seu3 cabel- los no p das ras, aioclhada em lagrimas aos ps do divino Rederaptor E'a flor que nasce no meio dos vendavaes; a rosa que se desabo- toa e floresce no meio das desditas I E' o perfu- me da caridade que vos misturis aos vossos la- bores ; o balsamo quo suavisa a ulcera cavada pelas hdas incessanles: desta maoeira o artista que se curva sob o peso do trabalho, v defronie levantadas as tempestades que semprelrazom as alternativas da vida, porque no lago de asocia- cao elle v o vento fresco que espallia as nuvens agglomeradas por cima de sua cabeca ; e atravs da caridade de seus irmos v desssombrado o futuro de suas familias. Obreiros do progresso I flrmastes slidamente os alicerces do edificio da cvilisago 1 E o Ins- tituto Po Li llera rio que, como vos soccorreis as almas alquebradas ua lula, o seu (ira principal levar a caridade s intelligencias que crepuscu- lam falta de recursos, o Instituto Pi e Luto- rio exulta comvosco pelo vosso engrandeciraen- to, e me manda trazer-vososeu abrago de irmo. Permit! agora, senhores, ao abscuro orador a quem honrastes com um convilo individual, que elle congratulaodo-se cora o regosijo que se expande no meio de vos, venha dar-vos os seus agradecimientos, e offerececer-vos o seu aperto de mo I Outras vozes mais fortes que vos dirijam ani- magbes enlhusiasticas; eu apenas vos repetirei as palavras do grande poeta britannico : avan- te, avante I Recife 12 de agosto do 1860. /. i. Ribtiro da Silva. Em gratidao do que Ihe (ac o presante aUes- tado para ser conhecido pablisameote. Emigdi Jos de Paria. Suralo da Santa Cruz. econhecida vardadeira a assignalura supra pelo latralo Jas Feliciano Godinho. coiusmoo. Pra Xh Ivs horas da t%T&e. Cuta^oes ofltelaes. Cambio sobre Londres 26 1|2 d. a 90 das de vista. Descont de letras10 OO ao anno. Leal SevePresidente. Freilerico Guimaressecretario. Airaadegra. Rendimento do dia 1 a 19. . Idam do dia 20. - 28206W046 12:8045444 294:86S8490 Hovlmeats da alfandejca. Volumes entrados com fazendas.. > com gneros. Volumes sahicos cam cem fazendas.. gneros.. 91 40 51 ~79 297 ------376 Descarregam boje 21 de fevereiro. Sumaca hespaoholaArdilavinho. Exportac&o. Brigue portuguez Laia III para Lisboa carrega : Antonio Luiz de Andrade, 705 meios de sola. Barca ingleza i Town ot Liverpool para Valparaizo, carregou : N. O. Bieber & C, 2:000 saceos com 12:000 arrobas de assucar. Barca hespaohola Rosa para o Rio da Pra- ta. carregou: Aranaga Hijo & C, 3S0 barricas com 2,967 ar- robas e 28 libras de assucar. Barca ingleza Tasso para o Canal, carre-j gou : I C. J. Astley & C, 1:800 saccas com 9:000 arro- bas de assucar. Bccebedloria de rendas Interna* geraes de i'ernainbiico. Rendimento do dia 1 a 19. 16696S374 dem do dia 2)....... 7103230 17:4065604 Consulado provincial. Rendimento do dia 1 a 19. 45 583*266 dem do dia 20.......3:2026I5 48.785*881 Movimenlo do porto. Navios entrados no dia 20. Ass7 dias, hiate braslero Santa Rita, de 55 toneladas, cipitao Antonio Joaquim Alves, equipagera 7, carga couro o mais gneros ; a Martins Irmo. Granja e portos intermedios15 dias, hiate bra- sileiro Sobralense, de 97 toneladas, capilo Francisco Jos da Silva Raltes, equipagom 8, carga sola, couros e mais gneros ; a C. C. da C. Moreira. Monte-Video86 dias, brigue inglez Grinsby, de 200 toneladas, capito Martin, equipagera 10, carga chifres e ossos ; a ordem. Arribou a este porto com agua aberta seu destino llull. Navios sah'/dos no mesmo dia. Rio de Janeirobrigue nacional (mirante ca- pito Jos Manoel Vianna, carga assucar. Aracalyhiite nacional Invencivel capitao Jos Joaquim Alves da Silva, carga differentes g- neros. Macet e porto enlermediosvapor nacional Per- sinunga, commandauto Manoel Rodrigues dos P. Moura. junta, no dia cima declarado, pelo meio-dia, competentemente habilitadas. E para constar se mandou afBzar o presente e publicar pelo cDiario. Secretaria da thesouraria pcovincial de Per- namhuco, 11 de fevereiro de 1861. O secre- tario, Antonio Perrera da Annunciago. Clausula* aspeciaes pasa raWBstago. 1 A obra aera principiada em stous mezas a contar da Aata da arremataglo e concluida na prazo de 10 ames. 2.* O arresaalanto sera obrgado a attender aa observacoas ooncernaotes i boa execugio da obra feitas pela eagenheiro eocarregado da sua Osea- lisacie. 3.a O pagamento ser devidido em quatro pres- tagdes iguaes, correspondendo cada urna um quarto do valor da obra constante do orcamento. 4.a Para se proceder ao pagamento ser a obra avaliada em bragas quadradas, Ocando o arrema- tante sugeito pelo prego do orcamento ao aug- mento da obra, se o governo assim o entender. 5.a O arrematante ser obrigado a seguir res- trictamente as obrigaces comidas no artigo 36 da lei n. 286, e nos mais arligos da mesma lei, que regula as arrematarles. Conforme. O secretario, A. F. da Annun- ciago. O Illro. Sr. inspector da thesouraria provin- cial em cumprmenio da ordem do Exm. Sr. pre- sidente da provincia do 15 do correte, faz pu- blico que o concurso para os lugares deS-tes- cripturario da contadoria da mesma thesouraria ter lugar no dia 18 de marco prximo vindouro, devendo os pretenderles serem oaminados na grammal ces. com especialidade a reduego do moeda, pe- sos e medidas, ao calculo de descont e juros sim- ples e compostos ; sendo preferidos os que (ve- r m boa lellra e souberem linguas estrangeiras. Os pretendenlcs devero apresentar seus reque- rmenlos na mesma thesouraria com certido em que provem ser maiores de 20 annos. E para chegar ao conhecimento dos interessa- dos se mandou aduar o presente e publicar pelo Diario Secretaria da thesouraria provincial de Pernam- buco, 16 de fevereiro de 1861. O secretario, A. F. a"Annunciago. Joo Baplsta do Castro e Silva, inspector da the- souraria de fazenda de Pernambnco, por Sua Msgestade Imperial e Constitucional, que Deus guarde, etc. Em cumprimento da ordem do Exm. Sr. mi- nistro da fazenda de 27 de dezerobro ultimo, fago saber ao Sr. Jos Alexandre dos Santos, que foi iodeGrido pelo tribunal do thesouro nacional o requerimento em que pedio o Sr. Sanios urna indemnisago porprejuizo3 que allegou ter tido durante a revolla de 18(8, visto se ter prescripto o seu direito por nao o haver requerido dentro do prazo de cinco annos. Thesouraria de Pernambuco, 19 de Janeiro de 1861. Joo Baplsta de Castro e Silva. O Dr. Ansetme Francisco Peretli, coramen dador da imperial ordem da Rosa, da de Chrislo, e juiz de direito especial do o commerclo des- ta cidade do Recife e seu termo capital da provincia do Pernambuco por S. M. Imperial r constitucional o Senhor Dom Pedro II, que Dos guarde etc. Fago saber aos que o presente edital virem, e delle noticia tiverem, que no dia 27 do correnie raez se ha de arrematar em praga publica desto juizo a quem mais der na sala dos auditorios a preta Joanna, crioula, de idade 40 annos poiico mais ou menos, avaliada em 800*000 rs., a qual vai a praga por execugio de Joo Baplsta de Barros Machado, contra Marciano Accioly Lins Barradas, e ser arrematada na falta de licitan- tes pelo prego da adjudtcago com oabatimento da lei. E para que chegue noticia a todos, man lei passar edilaes que sero. afiliados nos lugares do coslume e publicados pela imprensa. Dado e passadouesta cidade do Recife de Per- nambuco aos 11 dias do mez do fevereiro de 1861. Eu, Manoel de Carvalho Paes de Andra- de, escrivo do juizo especial do commerclo o Qz escrever. Anselmo Francisco Peretli. d'amanha am diente o pagamento da respectiva taza. Igualmente ae fas,ai4ieo que no maaaia- oado dia primeiro do vindeuro, comegar a func- ciooar o curso das salas preparatorias, cujas ma- tricule sebam atarlas desdo da 28 de Ja- neiro, conforme diapoe o artigo 9o do regula- monto completar das aulss preparatorias. Secre- taria da facilidad de dirolo, SI da fevereiro de 18OT. O secretario, Jos Honorio Baaerra de Henezes. o> o a. o. te o. te s-5 Sor as V *> w rs 1 e QD W X o n O Itmosphera. O CO (A m w Direccio. -< n H O P5 es 9 v a! V re en n o as c 1 | friten sida dr. 1 r{ 00 8 ^ *, | Fakrenkeit. 1 H o tn -i 9> O n S s c 8 00 ~<3> t) "co | Centgrado. 1 3J 50 2 o i ~4 -4 ^1 -4 CO Bygrometro. r. > e o o O o Cisterna hydr mtrica. 0- y. in tu 00 * ^1 en 00 -4 c* y V i Francs. O X ti -i p .30,01 30.01 co o CJI co o o co i Inglei. A noite clara, vento NNE fresco at 10 horas e 30 minutos quo gradualmeole foi abooancando, lornando-se em calma as 2 horas e 15 minutos, as 3 horas comegou a soprar do NO regular. OSCII.r.\CAO DA JUR. Preamar as 11 h. 51' da manha, altura 5,6 p. Baixamar as 6 h. 6' da tarde, altura 1,9 p. Observatorio do arsenal de raariuha, 20 de fe- vereiro de 1861. ROMANO STF.PPLB. 1 tenente. Edtaes. Carta dirigida ao lllm. Sr. Ricardo Kirk. Muito Ihe agradego o beneficio que recebi do curatiro de suas ckapat medUinaes que veio de sua casa, o qual V. S. ver em o anouncio quo junto remello-Ihe. Rogo a V. S. fazer-me o favor de o mandar publicar nos jornaes a bem de ser til a muitas pessoas qua padecerem de molestias como ou padeca. Doret de cabeca, muitas vertigens, dores no tlomago e clicas flatulentas. lia bastantes annos padeca amas dores nomio- sas de cabea. que me prendiam a nuca, tinhs muitas vertigens, algumas vezes urna especie de variado de juizo, quo de todo me esquecia a ponto de nao acertar o que quera annunciar, e juntamente padeeendo urna dr no tttomago, donde para muitas vezes atacado de clicas fla- tulentas ; mandei vir as chapas meiieinaei do Sr. Ricardo Kirk, com escriptorio na roa do Parto n. 119, sppiiquci nasa na caneca outra no estomago, no espigo de oito dia tquet llvre das dores de cabeca, e en 38 dias achei-me completamente bora das outras molestias que ptdweiefleobo W aaaos e 4 mezes). Fago esta advertencia a todas as pessoas da mesma idade para ellas tentaren) o mesmo curatiro. O Dr. Anselmo Francisco Peretli, commeodador da imperial ordem da Rosa, da*de Chrsto, e juiz de direito especial do comraercio desta cidade do Recife de Pernambuco, e seu termo, por S. M. Imperial, que Deus guarde etc. Fago saber aos que o presento edital virem, e delle noticia tiverem, que no dia 13 do prximo fuluro raez de margo so ha de arrematar em pra- ga publica deste juizo. Roda a audiencia, osse- guintes bens: Urna casa terrea dividida em doas cazinhas de ns. 260 e 262, sitas na ra Imperial, de porta e janella cada urna, em mo estado, avalladas em 800000. Urna dita de taipa e ura terreno no lugar do Peres da freguezia dos Afogados, cujas torras sa foreiras, avalladas em 2003 ; os quaes sao per- tencentes a Antonio Joaquim Vinhas, e vio a praga por execugae que move Motta & Irmo e Joo Luiz Vianna : e caso nao hoja lancador que cubra o prego da avaliago, ser a arrematago feita pelo prego da adjudicago com o abate da lei. E para que chegue ao conhecimento de todos, mandei passar edilaes, que sero publicados pela imprensa e afiliados nos lugares designados no cdigo commercial. Cidade do Reeife de Pernambuco, aos 20 de fe- vereiro de 1861.Eu Manoel Mara Rodrigues do Nascimento, escrivo o subscrevi. Amulmo Francisco Peretli. O Ilion. Sr. inspector da thesouraria pro- vincial, em cumprimento da ordem do Exm. Sr. presidente da provincia, de 9 do crrante, manda fazer publico, que no dia 7 de marco prximo vindouro, perante a jarata da fazenda da mesma thesouraria, se ha de arrematar a quem par me- nos flzer, a obra do calcamento da ra do Impe- rador, a partir da porta do palacio da presidencia atd a pfaga do Collegio inclusive, avaliado en 86:54. A arrematago ser feita ns forma da lei pro- vincial narnero 343 de 15 da Janeiro de 1851, e sob as clausulas especias abaixo copiadas. As pessoas que se propozerem s este arremata- go comparegam na sala das sessoes da mesma Deciara gando anotie pela Titas desta freguezia: quem for seo dono, comparega oeste juizo, que pro- ' ando seu dominio, Ihe ser entregue. Joaquim Antonio Carneiro. Subdelegado enppleals. Curso commercial Pernambocano. Lista dos alumnos matriculados no correnie anno de 1861. 1 Francisco Belarmino dos Santos Freilas, - lho de Joaquim Leocadio de Freilas, 22 an- nos ; Pernambuco. 2 Custodio Moreira Das, flihode Francisco Mo- reira Dias, 24 annos ; idem. 3 Manoel Cardse Ayres Jnior, filho de M- noel Cardoso Ayres, 19 annos ;idem. 4 Jos Deliino da Silva C*rvalho, filho de Jos da Silva Carvalho, 21 annos ; Cear. 5 Luiz Bernardo Caslello Branco da Rocha, fi- lho de Joaquim Jos Ferreira da Rocha, 20 annos; Pernambuco. 6 Pedro Samuel Annes Jacorae Pires, filho do Dr. Antonio Annes Jacorae Pires, 16 annos ; idem. 7 Joaquim Alves Pereira da Fonseca, lho de Antonio Jos Alves da Fonseca, 15 annos ; idem. 8 Maximino da Silva Gusraao, filho de Antonio da Silva Gusmao, 20 annos ; idem. 9 Juvencio Temporal, lho de Francisco Geral- do Moreira Temporal, 25 annos ; idem. 10 Jos Joaquim do Miranda, filho de Joaquim Jos de Miranda, 20 anuos ; idem. 11 Joao de Souza Marioho, filho de Antonio de Souza Marinho, 18 annos ; idem. 12 Inooccocio Jos Pereira de Lyra, filho de Jos Feliciano Pereira de Lyra, 18 annos ; idem. 13 Miguel Ponto ira de Souza Msgalhes, filho de Jos Francisco de Souza Magalhes, 17 annos ; idem. 11 Viriato Sergio de Moura Mallos, filho do Francisco Sergio de Mallos, 18 annos; iiem. 15 Honrique Dias de Freilas, filho de Jos Poli- carpo de Freilas, 20 annos ; idem. 16 Joaquim Jos Raimundo de Mondonga, Qlho de Joaquim Bernardo de Mendonga, 35 an- nos ; idem. 17 Affonso Sergio do Moura Mallos, filho de Francisco Sergio de Maltos, 18 annos ; idem. 18 Sidronio Augusto de ilollanda Soares, filho de Jos Machado Soares, 14 annos ; idem. 19 Carlos Jos Das da Silva, filho de Germano Dias da Silva, 19 annos ; dem. 20 Joo Landelino Dornellas Cmara, filho de Mathias Dornellas Cmara, 21 annos ; idem. 21 Gustavo Olympio Ferreira Alvares, filho de Vicente Ferreira Alvares, 21 annos ; Rio- Grande do Norte. 22 Joaquim Francisco Borges Ucha, filho de Francisco de Paula Borges Uchoa. 22 annos; Pernambuco. 23 Joaquim Jos Tavares Jnior, filho do Joa- quim Jos Tavares, 16 annos; idem. 2i Jos Joaquim Borges Uchoa, filho de Fran- cisco de Paula Borges Uchoa. 25 Joveniano Fernandos da Silva Manta, filho de Jos Fernandos da Silva Manta Jnior, 21 annos : idem. 26 Antonio Jos Aires de Carvalho, filho de Francisco Jos Alves de Carvalho, 19 annas, idem 27 Jos Candido da Silva Pessoa, filho de Cus- todio Jos da Silva, 19 annos; idem. 28 Ernesto Alves Pacheco, Olho de Joo Pache- co Alves, 17 annos ; idem. 29 Antonio Pedro Ferreira Lima, filho de Ma- noel Ferreira Lima, 18 annos ; Rio-Grande do Norte. Secretaria da iustrucco publica de Pernambu- co, 16 de fevereiro de 1861. * O secretario interino Salvador Henrique de Albuquerque. A directora das obras militares tem de man- dar caiar o quni el do 9" balalhao de infamara : as pessoas que a quizerem propor a tal servigo, comparecam na referida directora das 10 horas da maohaa era diante dos dias 21, 22 e 23, aflm de apresontarem snas propostas. Directora das obras militares de Pernambuco, 20 de fevereiro de 1861.0 amanuense, Joo Monleiro da An- drade Malvina. Faculdade de direito. Be ordem do Ettm. Sr. direcior, a em compri- mento do art. 33 do regulamenla complementar, a faz publico qiia no da seila-feirs, primeiro do vindouro, tero coruego as niatricaUs das dife- rentes aulas deila faculdade; podendo tor lugar Inspeecao do> raeaal de De ordem do lllm. Sr. inspector fago constar que nos dias 21, 25 e 28 do correnie mez, se achara venda, era hasta publica, na porta do almoiarifado desta inspeego, comegando as pra- ga as II horas da manha, o hiate Parahibano, que desarmou pelo seu estado de ruina, de 78 pos de comprimento, 21 de bocea e 7 de pontal, cavilhado e pregado de cobre at a altara de 8 ps contados dn quilha, com os segointes per- tences: No casco. Leme, cana deste, dos pares de turcos de ferro as amaradas, bolinetes etuas barras, c- mara e baleos com as respectivas oseadas, fogo e seus perteoces. Msstreago. Mastro grande sen mastaro, dito de traque- te e seu mastaro, retranca, gurnp, pao de bu- jarrn*, dito de pica peixe, dous ditos de palen- que e verga de redondo. Apparelho*. Todos os cabos flxos e de marcar com o seu poleame. Veame. Urna vela grande, um traquete, urna vela de estay, urna bujarrn i e dous ga filotes. Amarrago. Um ferro e urna amarra em bora estado. A* venda elecluando-se na ultima praga, sen- do que o hiale est em frente deste arsenal, pa- ra ser examinado pelas pessoas que o preten- der, coja declarago escripia do valor quer do casco, como dos seus perlences, encontraro as ra-mas pessoas na secretaria desta inspeego. Inspeego do arsenal de marinha de Pernam- buco, em 14 de fevereiro de 1861. O secretario, Alexandre Rodrigues do sAnjos. Directora geralda instrueco publica. De ordem do lllm. Sr. Dr. director geral se faz publico, que o concurso s cadeiras de tnsttucgo elementar designado para hoje, foi espassado pa- ra o da 22 do correnie. Secretaria da instruego publica de Pernam- buco 18 de fevereiro de 1861. Salvador Henrique de Albuquerque. Secretario interino. Conselho administrativo. O conselho administrativo, para fornecmento do arsenal de guerra, tem de comprar os objec- los seguintes, e contratar os geoeros para o ran- cho da companhia dos menores do arsenal do guerra, durante os mezes de marco e abril prxi- mo vindouro: Para o fabrico do fardamenlo do 8o batalho de iufanlaria. 12 covados de oleado. 605 1/2 covsdos de oseta verde. 64 varas de cordo preto de relroz. 24 grosas de boloes pretos de osso. Para provimeoto dos armazens do almoxarifado. 20 arrobas de cobre velho. Para o rancho da companhia dos aprendizes me- nores do arsenal de Guerra. Paes de 4 ongas, bolachas, assucar refinado, caf em grao, cha hysson, roanteiga (ranceza, car- ne verde, dita secca. farnha ae mandioca da tr- ra, arroz pilado do Maranho, toucinho de Lis- boa, bacslho, azeite doce de Lisboa, vinagre de Lisboa, feijo prelo ou mulalinho. Quem quizer vender taes objeelos, aprsente as suas propostas em carta fechada, na secretaria do conselho, s 10 horas da mantea do dia 25 do correnie mez. Sala das sessoes do conselho administrativo, para fornecmento do arsenal de guerra, 18 de fevereiro de 1861. Benlo Jos Lamenha Lins, Coronel presidente. Francisco Joaquim Pereira Lobo, Coronel vogal secretario interino. NOVO BANCO DE Pernambuco. O novo banco continua a substituir ou a resgalar as notas de 10$ e 20$ que liavia einittido e ainda existem em cir- cularao, prevenindo de que conforme o decreto n. 2,66* de 10 de outubro uitimo e decisao do tribunal do thesou- ro de 12 de Janeiro do corrente anno, esta substituirlo i continua sem pre- juizo dos possuidores das mesmas notas at 9 de marqo prximo vidouro, pois que desse dia em diante s tera' lugar com o descont mensal e progressivo de 10 por cento ou de 10 por cento no prsmeiro mez, de 20 por cento no se- gundo, de 30 por cento no terceiro e assim successivamente at ficar no dci- mo mez e d ah por diante sem mais va- lor algum, Recife 5 de fevereiro de 1861. Os directores gerentes, Luiz Antonio Vieira, Joo Ignacio de Me- deirosRefto. Santa Cas de Misorivordia do Reeife A junla administrativa da irmandade da Santa Casa de Misericordia do Recife, manda fazer pu- blico que o hospital dos lazaros precisa de dous serventes e um cozinheiro. Os pretendentes diri- jara-se sala das sessoes da mesma junta no lar- go do Paraizo n. 49, no dia 21 do correnie pelas 4 horas da tarde. Secretaria da Santa Casa de Misericordia do Recife 16 de fevereiro de 1861. O escrivo, Francisco Antonio Cavalcanti Cousseiro. Conselho administrativo. 0 conselho administrativo, para fornecimento do arsenal de guerra, tem de comprar os objee- los seguintes : Para a enfermara do presidio de Fernando de Noronha. 2 barricas de assucar branco. 3 saceos de arroz pilado. 1 sacco com caf em grao. 1 calxa de cha da India da melhor qualidade. 6 barricas de farinha de trigo marca MSSS. 2 libras de linhas inglezas n.30. 12 pegas de roadapolo n. 3. Para o almoxarifado do mesmo presidio. 1 folhioha. 6 resmas de papel branco almago marca de agua. 6 caitas de peonas de ago finas e de boa qua- lidade. 12 lapis finos. Para os calcetas que existem no hospital militar. X chapeo;. I manta de la. 3 esleirs. Para a companhia de cavallaria de linha. S davinas de fuzil com vsretas de ferro. II espadas com baioha*. 11 apparelhos de limpeza. 11 bolgas para apparelho de limpeza. 11 bornaes pararages. Para o forte do Buraco. 1 bandeira grand* imperial de flele. Quem quizer vender laes objectos aprsente as suas propostas em carta fechada aa secretaria do conselho, s 10 horas da manha do dia 22 do corrento raez. , Sala das sessoes do conselhe administrativo, iara fornecimento do arsenal de guerra, 15 de evereiro de 1801. Bento Josi Lamenha Lins, Coronel presdante. Frnncwoo Joaquim Psreirt Lobo, Coronel vogal secretario interino. Pela subdelegada da fregoeza de Danto Antonio do Recife foi apprehendido am ca vallo Consulado provincial. Pela ansa do consalado provincial se faz pu- blico que do dia 1." de fevereiro vindouro em dmole se orefpiem s conas* os 30 dias uteis pa- ra asgmoslo i bocea a o cofre dos seguintes im- poitoa : liO|0 sobre as leas a relalbo, armazens de fazendas. tabernas e casas da leiiao ? 4|0 sobre os armazens de recolher, botequins, hoteis, casas Se pasto, typographias, prensas de argadlo, cocheiras, cavallaricas, e todos ns mais estacale- cimeotos em que houverem gneros eepostoe venda ; 200 sobre casas de cambio, 509 sobre casas de modas, perfumaras, de chapeos fabri- cados wm paiz estrsngeiro e por casa de jogo de bilhar ; e bem assim o imposto sobre carros, m- nibus e carrogas, tanto do servigo particular co- mo de auguel. M^sa do consulado provincial 28 de Janeiro de 1861.Pelo administrador, Theodoro Machado Freir Pereira da Silva. O lllm. Sr. inspector da thesourarii de fa- zenda desta provincia, ero cumprimento da or- dem do thesouro de 6 do corrente sob n. 19, manda fazer publico que lendo sido annullado concurso que se fez nesla thesouraria para preen- chimeoto dos lugares de pralicanies da alfande- ga desla mesma provincia, frea aberto novo con- corso para o dia 26 de margo prximo seguinte, comegando os exames s 10 horas da manha sobre as seguintes materias: 1.a grammalica da lingua verncula, leitura e escripia correcta e corrente;8.* iheoria da escripturago mercantil por partidas simples e dobradas, sussapplicagoes aocammercio e a adininislrago da fazenda ; 3.a arithmetica e suas applicagoes ao commeicio cora especialidade a reduego de pesos e medi- das nacionnes e estrangeiros. calculo de descon- t e juros simples e composto, iheorias do cam- bios e suas applicagoes ; 4.a nogdes de algebra ; 5.a traduegao correcta das linguas Ingleza e fran- cesa ou pelo menos d ultima ; 6.a principios geraes de geographia de historia do Brasil e de estatistica commercial. Aquellcs que pretenderen! ser admittidos ao concurso deverao previamente provar que teem 18 annos completos de idade, que esto livres de culpa e pena e que teem bom procedimento. Secretaria da thesouraria de fazenda de Per- nambuco 19 de fevereiro de 1861.O oOicial maior. Manoel Mamede da Silva Costa. comrau rERunccANA Avisos martimos. Para Lisboa segu com muita brovidade o patacho portuguez clareo, recebe carga a frete e passageiros, para o que irata-se com seus con- signatarios Amorira Irmos na ra da Cruz o. 3, ou com o capilo J M. Coelho Sobrinho, na pra- ga do comraercio. Para o Rio Grande e seus portos, a barcaga Gratidao sahe at o fim da presenta Navegacti osteiraa vapr Parahiba, filo Grande do Norte. a\i- su\ Aracatv, Ceara' e Acaracu'. O vapor Jaguaribe, com ni andan le Lobato, ea- hir para os portos do norte at so Acarac na da 7 de margo s 5 horas da tarde. Recebe-se carga at ao dia 6 as 3 horas. Pas- sageiros e dirrheiro a frete at ao dia 7 s 2 ho- ras;: escriptorio no Porte do Mallos n. 1. COMPANHFA PERVAMBUC\NA n Navegacao costeira a vapor. Pela gerencia se faz publico que d'ora em dian- te os vapores da corapanhit pernambucana sahi- ro para os portos do norte a 7 e 22, continuando para os do sol a 5 e 20. Leiloes. semana. Para o Aracaly, o hiate Gratidao segu por estes das; para o resto da carga e passageiros, trata-se com Perei- ra Valente, ra do Codorniz n. 5, no Forte do Maltos. Para o Cear, sahe o hiate Camsragihe por j ter parte de seu carregimento : para o resto e passageiros, tra- la-se na ra do Vigario n. 5. Maranho. Segu oestes diaso hiate Sanio Amaro ; pa- ro o resto da carga, irata-se com Cietano Cyriaco da C. M. & Irmo, ao lado do Corpo Santo n. 23. UILA9 DE Carros e varios ob- jectos para carro, Costa Carvalho far leilSb por cor.la de quem pertencer, quiota-feira 21 do corrente s 11 ho- ras em ponto, no aterro da Boa-Vista hoje ra da Imperalriz n. 19) de varios carros, cabrfolel. rodas e outros objectos. Tambem vender 1 carro fnebre e 1 caberta para o mesmo. LEILAO Commercial. Quinta-feira 21 do corrente. Antones autorisado pelo Exm. Sr. Dr. juiz es- pecial do commerclo a requerimento dos admi- nistradores da massa fallida de Castro & Amo- rim, far leilo no dia cima indicado da loja de miudezas e dividas que conslituera a mesma massa, na ra do Cabug n... as 11 horas em ponto. LEILAO Para Rio de Janeiro, o veleiro e bem conhecido brigne escuna Jovem Arthur, pretende seguir com muita brevidade, tem dous tercos de sua carga prompla: para o resto que Ihe falla, trata-se com os seus consig- natarios Azevedo & Mendos, no seu escriptorio ra da Cruz n. 1. Mil Rio de Janeiro o bem conhecido e veleiro brigue nacional Al- mirante pretende seguir com muita brevidade, tem parte de sua carga prorapta : para o resto que Ihe falta, trala-secom os seus consignatarios Azevedo S Mendes, no seu escriptorio, ra da Cruz n. 1. Para Lisboa em poucos das vai sahir a muito veleira barca Maras, por ter quasi completo o seu carregamenlo : para o res- to e passageiros, trata-9c cora Carvalho, Noguei- ra & C. na ra do Vigario n. 9, primeiro andar, ou com o capilo na praga. DE Objectos para urna typographia. Sexta-feira 22 do corrente. Antunes far leilo por ronta e risco de quem pertencer, em seu armazem na ra do Impera- dor n. 73, de objectos proprios para montar urna typographia, consistindo em grandes armarios para guardar typos, caizetas de lodos os lma- nnos, estantes etc., os quaes sarao vendidos sem reserva de prego, s 11 horas do referido da. LEILAO _IS. O agente Hyppolito autorisado por urna pessoa que se retira para fora da cidade, (ara' leilo de todos os seus mo- vis, cousistindo em mobilia de Jacaran- da' de apurado gosto, aparadores, mesa elstica, cadeiras de diversas qualidades, quadroscom linissims pinturas e mu- tos artigos que desnecessario enume- rar, tornase recominenda vcl urna ex- cellente machina de costura : terci-fei- ra 26 do corrente na ra da Aurora es- quina do aterro da Boa-Vista n. 62 fer- ceiro andar, as 11 horas em ponto. C01PMHIA PER\\MBK'.m DE Navegado costeira a vapor O vapor Iguarass, eoraniandante Moreira, se- gu viagem para os portos de norte at o Cear no da 22 do corrente mezas 5 horas da tarde. Recebe carga al o dia 21 ao meio dia. Encom- rnendss, passageiros e dinheiro a frete at o dia de sua sahida s 3 horas. Escriptorio no Porte do Mattos o. 1. Cear, Segu no dia 22 do corrente o cter Erna, para o resto da carga que Ihe falla, trata-se com e ca- pilo Joo Antunes da Silreira, na ra da Madre de Deus n. 4. Para o Para em direitura, O pelhabole Garibaldi, segu nestes dias por ter engajado parte do sen carregamenlo : a tra- tar com Tasso Irmos ou com o capitao Custodio os Vianna. Para o lio de Janeiro sahe cosa toda bre- vidade a linda e veleira barca nacional Iris): para carga e passageiros, trnta-se com os con- signatarios na ra do Trapiche n. 6. Ro de Janetro O re airo e bem conhecido patacho nacional Beberibe, pretende seguir com muita brevidade tem parte de sen carregamenlo prompto para o resto qoe Ihe falla tnla-se com os seus consig- natarios Azevedo & Vendes, no eu escriptorio ra da Cruz n. 1. O agente Hyppolito da Silva autori- sado pelo Sr. Dr. jui de orpbaos, fara* leilSo de urna casa terrea sita na fre- guezia do Poco, t.-ndo um pequeo si- tio, no qual predio mora presentemen- te o Sr. Franciseo de Paula Silva J- nior, os pretendentes para informac/les dirijam-se ao agente-cima que as for- necera', ten do fugar o referido leilo sexta-feira 22 do corrente as 11 horas era ponto no seu armazem sito na ra do Imperador n. 35, as 11 horas em ponto.____________ ____________ Avisos diversos. O abaizo assignado perdeu o bilhete iateirc* n. 1325 e e meio de n. 380, ambos da 4.a loto- ra para indemnisago do thesouro da prestago mensal de 4:000$ com que auxilia a Joo Caetan dos Santos, empresario do theatro de S. Pedro da Alcntara da corte, da qual thesoureiro o Sr. commendador Joo Pedro da Veiga. A pessoa que houver achado ditos bilhetes e quizer resti- tui-los, mediente urna gralifkago razoavel, o abaiio assigado flesri por Isso inteiramente agra- decido. Previne-se desde j qoe nesta data sa escreve so mesmo thesoureiro, participando essa. oceurrencia, aflm de preveni-lo. Afora essa cir- cunstancia, que o abaizo assignado julga muita proficua, anda se pode prevalecer de dar urna jusiiflcago perante a autondade competente, ne> intuito de provar a existencia de taes bilhetes em seo poder, visto como ha numero sufficiento de pessoas que sirvam de testemunhas. Manuel Eloy Mendes. Obacharel WITRUVIO pode ser procurado m m Nova n. 23, primeiro andar, do sobrado da esqoioa que volta para a Canta 4o Carino. Precisa-se alugar una negro ou um moleque para o servico externo de urna casa de pequea familia : na ra Nova de Santas Rita n. 47. {*) - DIARIO BE FBAflifiMUCO. QiMKIi RA 21 DE FEVBftiW DE 18*1. Sortimeslo de chapeos /la do Queimado n. 39 Loja dequatro portas. Chapeos pretos francezes de superior qualida- de a 7#. Ditos dos mais modernos que ha do mercado a 9j. Ditos de castor pretos e brat>ces a 16$. Chapeos lisos para seuhora a 25$. Ditos de velludo cor azul a 18$. Ditos de seda para meninas ricamente afeita- dos a 8f. Ditos ditos para menino a 59. Lindos gorros para meninos a 3$. Bunels de velludo a 5a. Ditos de palha rnuilo bem enfeitados a 4f. Chapaos do sol francezes de seda a 7. Ditos inglezes de 10*. 12 e 13* para um. CASA DE BANHOS | Na ra da Cruz | I n. 48. | f No escriptorio de E. A. 2 Burle & Companbia. Vendemse^riquissimas mobiliasdo mog- no c Jacaranda, todas de obra de tilha, as @ melhores o mais ricas que teem viudo ao @ mercado al hoje, gosto s Luiz XV, (odas de encosfo de palha e rodames. e Ditas de madeira branca, ditas fngindo mogiio, ditas fngindo junco, dilas de ma- 0 deira branca de gosto simples com mar- mure, mobilia completa por 350*. Lindissimos apparadores para fructas.di- los envernisados para comida, lavatorios & guarnecidos de marmore com apparelho de rica purcellana e espelho a 500;0 cada @ um ; loaletes de Jacaranda guarnecidos de marmore com espelho e apparelho de por- @ cellana. elegantes cabides de differentes qualidades, taroborctes de jscarand e de raogno, indispensaveis para as senhoras descanforciu os ps, lijuissimas cadeiras @ do pianno, excellenles pianooso excellen- les ci fn's (burra), do melhor fabricante que existe na Europa, charopanha da me- lliorque tem vindo ao mercado, garante- se a qualidade, a 20*000 o gigo. Todas as mobilias sao com marmore e vendem-se o mais em conla que fr possi- vei, por virem em directura da fabrica da Europa. ** 338^S@S@@@@@ g Fazendas prclas para a quaresma ^a roa Ao Queimado n. 39 Loja de qualro portas DE Joaquim Rodrigues Tavares de Mello. ES Cortes de vestidos de seda pretos bordados a velludo muita superiores a 120*. ditos bordado a retroz e vidrilho a8C, ditos bordados a sedas fazenda muito superior a 70*. manteletes de fil de lindos gostos -a 2<"g, ditos de grosdeDaple pre- to ricamenie enfeitados a 20*. 25*. 30* e a 35S cada um. ricas mantas de blonde hespanholas a 20*. ditas de fil bordadas a seda a 12* e a 15* cada urna, grosdenaple preto de superior qualida- de de lj00 al 3*200 o covado. luvas pelas en- leitadas e de superior fazenda 2*200 cada urna, e ouirasniuil-js mais fazendas proprias para a qua- resma. * Vinlio de Bordeaux. Em casa de Kalkmann Irraaos d- C, ra da Cruz n. 10 encontra-se o deposito das bem co- nhecidas marca dos Srs. JJrandenburg Freres e dos Srs. Oldekop Mareilac C, em Bordeaux. Tem as seguinles qualidades: De Braudeiiburg frres. St. Estph. Si. Julien. Margaux. La rose. Chteau Loville Chteau Margaux. De Oldekop <& Mareilhac. St. Julien. St. Julien Mdoc. Chteau Loville. Cognac em barris qualidade 6na. Cognac em canas qualidade inferior. Na mesma casa ha para vender: Sherry em Larris. Madeira em barris. Rival seiii segundo. Na ruado Queimado n. 55, loja de miudezas, esl queiraando os segointes arligos abaixo de- clarados, todas as miudezas esto perfeitas, e o prego convida : Caixae de clcheles a 40.rs. Carloes de ditos a 20 rs. Croza do pennas de ac muito finas a 500 rs. Charutos muito Unos," caita com 100 a 2*500. Croza de botOes de louca a,120 rs. Carretel o linha com 100 jardas a 30 rs. Bules com banha muito fina.a 320 rs. Ditos com dita dita a 500 rs. Banha em lata com 1[2 libran 500 rs. Frasco de oleo de babosa a 400 rs. Caixas com obreias muito novas a 40 rs. Dilas com pfcisphoros especiaea o melhor aue ha a 160 rs. Pares de meias cruas pera hornea:.a 160 rs. Ditos de ditas muito linas a 200 rs. Tecas de franja de laa muito booitas cores'a 800 rs. Duzia de sabonetes muito finos a 60C :s. Iscas para acender charutos a 60 rs. rhosphoros em caixa de folha a 100rfi. Cartas de alfinetes fif.es a 100 rs. Caizss de agu has francezas a 120 rs. Pares de sapaios do tranca de algodo t #. Ditos 4e laa para menians a 200 rs. Frascos de macass perola a 200 rs. Ditos de oleo a 120 rs. Duzia de -facas e garlos de cabo preto a 3j. Pares de luvas do Qo de Escocia a 320. Massos de grampas finos a 40,cs. Caivetes de parar penca a 80,rs. i vjuras para inhas e costura cuito finas a 500 rs. Pegas de tranca de laa com 10 vrw ,> 320. Escobas para dente* muito finas a 2h? rs. Cordau imperial fina a 40 rs. Dito sroeso a 80 rs. Cordes para esparlho a 80 rs. ~: -1 -- m 11 aar ^_ J ^4aV. % IVkdK V. Assignaura de banhos rvos, momos, de hoque ou chuviscos (para urna pessoa) tomados em 96 das consecutivos.......... 30 eartdes para os ditos banhos lomados em qualquer lempo. . X D< Jito dito dito .... ' , Banhos avulsos, aromticos, salgados esulphurosos aos precos anunciados. Esta redcelo de precos facilitar so respeitavel publico o gozo das vantagens que resultara. da frequencia de um estabelecimenlo de urna utilidade incontestavel, mas que infelizmente nao estando em nossos habites, anda pouco conhecida e apreciada: CWOO 15*000 83JOOO 49000 . TABAC CAPORAL Deposito das manufacturas imueriaes deFtanca. ri\!Rn?nnCA,enrle fm acha"'e dePoslado- diretamente na ra Nova n. 23, ESQUINA DA LAMBO A DOCARMO, o qual se vende por massos de 2 bectogramos a 1*000 e em porcao de 10 mseos paro cima com cesconto de 25 por cento ; no mesmo estabelecimenlo acha-se umbem o verdadeiro papel de linho para cigarros. Ra Nova, em Bruxellas (Blgica), son 4 iiirfco de e- mum Lste hotel enllocado no centro de urna das capitaes importantes da Europa, torna-se de grande valor paraos brasileros e portuguezes, por seus bons commodos e confortatel. Sua posicao urna das melhores da cidade, por se achar nao s prximo s estacSes de caminhos de ierro, da Allemanha e Franca, como por ter a dous minutos de si, todos os theatros e diverlimentos; e, alem disso, os mdicos precos convidara No hotel hasempre pessoas especiaes, fallando o francez.allemo, flamengo, inglez e por- uguez, para acompanhar as touristas, qur em suas excurses na cidade, qur no reino, qur emfira para toda a Europa, por precos que nunca excedem de 8 a 10 francos (3200 45WOO) Durante o ospaQo de ito a Jez mezes, ahi residirn) os Exms. Srs. conselheiro Silva Fer- rao, e sen filhoo Dr. Pedro Augusto da Silva Ferrao, ( de Portugal) e os Drs. Felippe Lopes Netto, Manoel deFigueira Faria, edeserabargador Pontes Visgueiro (do Brasil,) e muitas ou- tras pessoas tanto de um, como de outro paiz. Os precos de todo o servico, per dia, regulam de 10 a 12 francos (49000 4*500.) No hotel enconlram-se informaces exactas acerca de tudo que pode precisar um estrangeiro ARMAZEM DE ROUPA T DE Joaquim Francisco dos Santos. 40 RUA DO QUEIMADO 40 Jv. Defronte do becco da Congregado letreiro verde. Nesle estabelecimenlo ha sempre um sorlimento completo de roupa feila de todas as qualidades, e tamboril se manda executar por medida, vontade dos freguezes, para o ue tem um dos melhores professores. qi__ Casacas de panno preto. 409, 358 e 30*000 Sobrecasaca de dito, 358 e 30&0O Palitots de dito e de cores, 358, 308. 25g000 e 208000 Dito de casimira de cores, 228000, 158. 128 e 98000 Ditos de alpaka preta golla de vel- ludo, ngooo Ditos de merio-sitim pretos e de cores, 9g00O 88000 Ditos de alpaka de cores. 58 e 3&500 Ditos de dita preta, 98, 78. 58 e 38500 Ditos de brim de cores, 58, 48500, 4g000 e 38500 Ditos de bramante de linho branco, 6g000. 580OO e 4$0O0 Ditos de merino de cordo preto, 158000 e 88000 Caifas de casimira preta e de cores, 12. 108. 98 e 6g000 Ditas de princeza e merino de cor- do pretos, 58 e 48500 Ditas de firim branco e de cores, 5g000, 450O e 28500 Ditas de ganga de cores 3g000 Clleles de velludo preto e de co- res, lisos e bordados, 128, 9g e 88000 Ditos de casemira preta e de cores, lisos e bordados, 68, 58500, 58 e 38500 Ditos de setim preto 58000 Ditos de seda e setim branco, 68 e 58000 Ditos de gurguro de seda pretos e de cores. 7g000, 68000 e 58000 Ditos de brim e fusilo branco. 38500 e 38000 Scroulis de brim de linho 28200 Ditas de algodo, 1S600 e lg280 Camisas de peito de fuslo branco e de cores, 28500 e 25300 Ditas de peito de linho 6J e 33OOO Ditas de raadapolao branco e de cores. 38. 25500. 2* e 1800 Camisas de meias 1;000 Chapeos pretos de massa, francezes, formas da ultima moda 10J,8)500 e 73000 Ditos de fellro, 68, 5J, 48 e 28000 Ditos de sol de seda, inglezes e francezes. 148, 12g, llg e 7&000 ?K Collarinhos de linho muito finos, novos feitios. da ultima moda 8800 Ditos de algodo $500 Relogios de ouro, patentes hori- sontses. 1008. 90, 80* e 708000 Ditos de praia galvanisados, pa- tente hosontaes, 40g 308000 Obras de ouro, aderemos e meios aderecos, pulsciras, rozetas e anneis g Toalhas de linho, duzia 12J0O0 e IO3OOO O artista americano O artista americano O artista americano O artista americano O artista americana Tira retratos por 3$ Tira ratratos por Z$ Tira retratos por 3$ Tira retratos por 3$ Tira retratos por 3$ Tendo recebido um sortimento de cai- xinhas novas Tendo recebido um sortimento de cai- xinbas novas Tondo recebido um sortimento de cai- xinhas novas Tendo recebido um sortimento de ca- xinbas novas Tendo recebido um sortimento de cai- xinhas novas- Ten Jo recebido um sortimento de cai- xinhas novas No grande salao da ra do Imperador No grande salo da ra do Imperador No grande salao da ra do Imperador No grande salao da ra do Imperador No grande salao da ra do Imperador No grande salao da ra do Imperador: A. \V. Osborn, o retratista america no tem recentemente recebido um gran- . de e variado sorlimento de caixas, qua-' dros, aparatos chimicos, e um grande? numero de objectos relativos a arte. Como tambem um grande forneoimen- to de caixas para retratos de 3$000 rs. cada um, as pessoas que desejarem ad- quirir conhecimentos pratiecs na arto de retratar acharao o abaixo assignado sempre prompto sob condicoes muito razoaveis. Os cavalheirose senhoras sao convida- dos a visitar estes estabelecimentos, pa ra examtnarem os specimens do que cima fica anunciado. n s; ere c 'as 5 * ;tasl C B5 -! = --cu ^'J^ s- n - S r, 3 _ ciG2_g-o n 2 ^" ". "i 1 *i w o r S-?o.P APPFOVACIO E AIT0RISAC10 DA Na ra Nova n. 32. precisa-se de urna ra quesaiba corlar vestidos para ajudar o conlinua-sea fazer vestidos da ultima outros muitos objectos de gosto. senho- a oulra moda e TRAVJSSSA POS PIRES JOSEPH GROSJEW. Joseph Crosjean previne ao respeitavel pu- blico e em particular os seus freguezes, que ten- do collado de Franca, tomoo novameote conta da sua officlna de ferreiro, sita na iravessa dos Tires, e que ge acha prompto para qualquer con- cert de seu officio ; as pessoas que quizerem honra-lo ,'orn sua conQanga, acharao o seu esta- belecimenlo .iiuito bem sorlido de ferros do toda qualidade para os cirros, e tambera um bonito sortimento de Lanteruas ptva carros, Couros e vaquetas de lustre. e outros ornamentos necesarios para carros, to- do de superior qualidade, o maia barato do que em qualqaer oulra parle, por .*er sido lodos e$- ses objectos comprados a dinhb>l 4 vista, em casa domelhores fabrican^iaParii. /fu do Crespo n. 8, loja de 4 portas. PeckinchcL que admira. Chitas francezas cores flxas e lindos desenhos a 240 rsvo covado, do se amostras com penhor. Attenco. Vende-se terrenos junto a casa do Sr. Gusmo na ra Imperial : quem pretender comprar algum em pequeos tamanhosou em grande porco ap- pareca aa ra do Queimado o, 57 loja, que se dir quem vende. Vende-se ou aluga-se urna cochera na Ifoa-Visia ra do Tambi que serve para rancho ou mesmo cockeira : quem a pretender dirija-se a mesma cocheira ou ra do Queimado n. 57 loja, que se dir nuera faz negocio. Alaga-ae a loja do sobrado da ra da Au- rora o. 44 : a tratar aa ra Nova d. 16. Precisa-sealugar urna escrava pa- ra O servico de urna casa de familia : ua rija da Cadeia n. 55, terceiro andar. Pianos Saunders Brothers A C. teta pa rendar em eu armazem, na p rae, a do Corpo Santn. 11, alguna piados do ultimo gosto recentimenU ehegados dos bem conhecida e acreditados fa- bricantes J. Broadirood A&oraf e J.ondre | amito ronriopar* eteclim# Ao publico. Domingo 3 do margo apparecer o primeiro nu- mero do Constituate. Subscreve-se na typographia do Sr. Elias Ha- rinhu Falcao, ra do Hurtas o. 14, e no becco da Congregacao, loja de encadernador. Esta publicarlo se acha sob a direceo do Dr. Antonio Borges da Fonseca ; o nome do editor vira no mesmo Consliluintt. O prego da subscripto para 4 mezes 5#000; pagamento adiantado : avulso a 200 rs. nos mea- mos lugares em que se assigna. Nao se admiite contra as pessoas publicacao anonyma. Attenco. Candido Pereira liuoteiro tendo comprado ao Sr. Joaquim Jos de Paiva c seu estabelecimenlo da ra do Imperador faz sciente a seus ami- gos e a lodos os freguezes quo do mesmo ausen- laram-se pela m direegao da casa, queiram ap- parecer que encontraro instaurado o bolequim intituladoCaf dos Arcos, hoje Imperial : ex- cellenle caf, toda e qualquer bebida da melhor qualidade, bons srvenles, buhares limpos, tacos novos, aceio e ordem ; igualmente um saldo illu- minado a gaz, com 3 bancas para quem quizer divertir o roltarete ; por isso pede ao respeita- vel publico qua queira o coadjuvar para melho- ramonto de um un Ico direrlimento que presente- mente temos. Farinha de man- dioca. Vende-se por 4 a asee, na ra da Cruz nu- mero 26. Compram-se notas de i# e 5^ ve- Ihas com mdico detecnto S 04 praca da independencia n. 22. i JUNTA CENTRAL DE HYGIENE PUBLICA ZMfm MEBICiHAE ELECTROMAGNTICAS EPISPASTICAS De Ricardo Kirk Para serem applicadas s partes affectadas sem resguardo nem incommodo AS CHAPAS MEDICINAES sao muito conhecidas no Rio de Janeiro e em todas as nrn- vmcasdeste imperio ba ma.s de 22 annos, e sao afamadas, pelas boas curas que e tem ob.l as emfermanas abano escr.ptas, o que seprova com innmeros aiieslados que existem de Ves? soas capazes de distinc$5es. ^ *" ao pes f.ir .i001".6?" CHAPAS-ELECnTB0-MAGNETlCAS-ErisPASTiCAS obtem-se urna cura radicalein- falhvel em todos os casos de infhmmacao ( fansflco ou falta de respirado), seiam internas Su extemas, como do ligado, bofes, estomago, baCo, rins, tero peito palpitac da - 3-Rna estrCa dO R0Sar0-3 | 8an'9 lhs. erisipelas, rheumatismo, paralysia e todas as affecc.oes nervosas, etc. iSli Francisco Pinto Uzorio continua a col- S mente Para as differentes especies de tumores, como lombinhos escrfulas etc.' sei nuil Mr n mni,r,drnDle'"r'r'ciae8-tani0 por meio de seu tamanho e profundeza, por meio da suppuraSao serao radicalmente extirpados sendo o J n peU pre8Sa d0 ar,uDa re" uso conselhado por habis e distinclos facultativos. P e i ssrrtSBTfflffjift: m i I fa7. as --^*y|^" ** drigid.3 POr **,, ^ lodo 0 cuidad0 dft e outras preparares as mais acreditadas a, fa"r as "" explica5oes, se as chapas sao para hornera, senhora ou enanca derlArn,? l i pan. conservacao da bocea. g raolest.a era que parte do corpo miste, se na cabeca, pescoCo, braco coxa, perna n ou Vanen *s@ @ do corpo, declarando a circumferencia: e sendo inchaces. feridas ou ulcera o mo'lde Hn ,. - f^**~J4rrasr.,s cXtS!?SBr,ti dMlar8!0 onde exis,era'afio d-'"-5S5 Pode-se mandar \ir de qualquer ponto do imperio do Brasil. As chapas serlo acompanhadas das competentes explicares e tambera de todos os acces'o- os para a collocac,3o dellas. .o>v Consult as pessoas que a dignarem honrar com a sua confian5a, era seu escriptorio ou* se achara aberto todos os das, sem excepcao, das 9 horas da manLa s 2 da tarde. 119 Ra do Parto || ra todo o servigo de urna casa de familia ru do Imperador n. 37, segundo andar. Aluga-se o sobrado de dous andares e so- lao da ra Imperial n. 169 : a fallar na ra da Aurora n. 36. Aluga-se um sitio na Soledade, estrada de Joao Fernaodes Vieira : a tratar no caes de A- pollo n. 17, primeiro andar. 7- O Sr. Jos Cupertino dos Santos Vieira ou Meira, queira apparecer na praca da Independencia ns. 6 e 8, que so Ihe deseja fallar. Atlencao. OTerece-se um moco estrangeiro para dar li- 5es de hnguas franceza e italiana em algum en- genho : a tratar na ra do Trapiche n. 15. viso a quera nteressar. Manoel Jos da Silva tem contralado a compra da taberna sita na ra dos Copiares n. 12 com o Sr. Jos Pereira de Magalhes Bastos : quem se julgarprejudicado queira dirigir-se dita taberna e entender-se com o comprador, isto no prazo de 5 das, lindos os quaes nao se responsabilisa por cousa alguma. r AVISO. Andr Louis Delouche.tendo de fazer urna via- gem Europa, deixa por seus procuradores bas- tante nesla cidade seu irmao Emile Augusto Delouche, e em seguodo lugar o Sr. Chaisedieu Didier. Attenco. Urna pessoa que va a Uamanguape, Bananei- |raa, Brejo d Areias, Guarabira, ele. etc., a tratar de suas cobranzas, se otTerece para as alheias mediante ajuste : a tratar na ra Nova n. 33. ' Sodr & C, ra estrella do Rosario n. (1. Vendem-se queijos suissos muito bons a 600 rs. a libra, champanha nova muito superior a 180 a duzia, e vinho Bordeaux a 10$ a duzia e 1S a garrafa. O padre Jos Lopes Das de Carvalho ha pouco chegado de Portugal, achaodo-se no livre exercicio das funcQes do seu ministerio se otTe- rece ao respeitavel publico desta provincia para as efreer em qualquer capellana ; vai tambem habilitar-ie para oensino de lingua latina pa- rante a respeitavel directora de instruegao pu- blica, lambem se offereco as respeilaveis corpo- rales desta capilil para as funegoes em que se haja de cantar o cantucho : quem precisar quei- ra dirigir-se ra do Crespo loja dos Srs. Maia & Irmio n. 6 ou a de Joaquim da Silva Castro numero 8. Roga-se ao Sr. Joaquim Melite liariz, que os ra Ra da Guia n. 3. Augusto Spina, chaudrotinier francais, se charge de fair des alambics en cuivre de tous les systmes, ainsi que des appareils distillatoi- res pour /aire l'esprit de vin, tuyoierie en cui- vre rouge ou jaune pour machines vapeurs, batterie de cuisine el lout ce que concerne son etat. Aussi il fait des etamages et racoromoda- ges en tous genres. Augusto Spina, csldeireiro francez, ultima- mente chegado do Rio de Janeiro, eocarrega-se de fabricar: alambiques de cobre de lodos os sysiheraas, apparelhos para distil'acao de espiri- to de vinho, rhamins de cobre ou latao para machinas de vapor, utensilios de cozinha, e tuda quanto de seu officio; egualmenle se incum- be de estanhar e concertar toda a especie de ob- jectos. FUNDIQAO D'AURORA. Seas propnetanos offerecem aseos numerosos freguezes e ao pubbico em gara!, toda eanal quer obra manufaturada em seu reconhecido eslabelcimento a saber: machinas de vapor de todo* os tamanhos, rodas d'agua para engenhos, todas de ierro ou para cubos de madeira moendas l meias moendas, tachas de ferro balido e fundido de todos os tamanhos, guindastes,'bubcd. * bombas, rodas, rodetes aguilhes a boceas para fornalha, machinas para amassar mandioca e na deacaroear algodo. prencas para mandioca e oleo de ricinj, portes gradarla, columnas e moi- nhos de vento, arados, cuUiradores, pontes, cadeiras e tanques, bolas, alvorengas, botes e todas as obras 4e maebin.smo Execuu-se qualquer obra seja qual for sua nature pelos desenhos ou tenh.Vbn7.d7de VrrlYu7do~Queln7ad'n.Y9: Rrfi? Si" aP^^- Reoatam-aa encommeodas nesteesTabelimen.o na a negocio que nao ignora. "j* ,do.Brum ffA "> d Collegto boje do Imperador n. 65 moradia do eaxeiro do es- ul7vEU"4 ^ U """w' na ra 8e" t*~c,men Jo8 Joaquim da Costa Pereira, com quem os pretenden tes se poden entender para DIARIO DE PERNAMBUCO. QUINTA RHA 31 DE FEVERE1RO DE 1861. (5) Aviso. Nos abaixo assignadosfazemos Miente ao res- peitavel publico desta cidade e coro especialida- de ao corpo do commercio, que dissolvemos anai- gavelmente a sociedade do armazem ailo oa ra da Madre de Dos n. 8, que girara sob a firma social de Fernandos de fevereiro de 1861. Luciaoo Fernandes de Souza. Joaquim de FreitasLeao do Amaral. Aviso. Pede-te emcarecidamente ao Ramo de Flores da ra Gadeia do Recife que qucira olhar para os negocios desua casa e nao andar (aliando da vi- da alhela manchando a repulaco de varias pes- soas, pois previiie-se para que nao continu a fallar docomportamento dis pessoas que nao impathisa. OITorece-so um rapaz brasileiro de boa con- ducta da qualdallador; paracaixeirode cobranza de qualquer casa estrangeira ou nacional quero quizer ulilizar-se do seu presiimo annuncie por esta fulha para ser procurado. le alugar mensa da manha : na Escrava para alugar. Preeisa-se alugar mensalmente um escravo das lj2 is 9 da manha : na ra dos Pires n. 42. Quero precisar de urna escrava cozinheira, e para o aervico interno de urna casa, dirija-se a do Amorim n. 15, terceiro andar. Arrenda-se a encllente propredade da Barra de Serinhem, com mullos ps de coquei- ros, e avultada somma de (oros : a tratar oa ra do Hospicio n. 17. Aluga-se urna escrava para casa, de boa conducta : oa ra do Hospicio n.64. PROVINCIA. AoslO:000 Primeira parte da primei- ra lotera de Santa Rita de Cassia. O abaixo assignado tem resolvido garantir os bilhetes rubricados com a sua firma,dos imposios de 12 ()|0 geraes e i2 0| provinciaes, rindo assiro a receber o portador do bilhete garantido 10:0003 em lugar de 8:600jOOO que receberia se o bilhete nao fosse garantido. Assegurando alero disto o pagamento integral de todas as sortes logo que saiam as respectivas listas em sua luja na praca da Independencia n. 22. Outrosim, os bilhetes garantidos com a sua chancella continuam a ser vendidos na supradita loja e nasmais do cosa- me ao proco de Bilhete inteiro 128000 Meio bilhete 6$OO Quarlo de bilhete. 3JJO0O Santos Vieira. Aluga-se metade de urna casa era boa ra, com quintal, cacimba, sendo para familia hones- ta : quero precisar, dirij-se a rus das Aguas- Verdes, sobrado n. 50, que achara com quero .tratar, das 6 s 8 horas da manha. O abaixo assignado previne s autoridades policiaes, que Joaquina Januaria da Silva eva- dio-se de sua casa na tardo do dia 13 do corren- te, levando comsigo o seguinte, que Ihe roubara : 12 palaces velhos, 239 ero sedulas, 5 colheres de prata para sopa, 5 de cha, um cabocolo de or- tica ou paliteiro, 1 par de brincos, 1 de argolas e 1 annellao, ludo do ouro. Esta mulher era tim- ben) cozinheira de alguns estudantes assistentes no convento de S. Francisco d'Olinds, e consta que fugira para o Recife era compaahia do cabra Anacido, escravo do estudanle Pelinca do Rio Grande do Norte. Pedo-se, pois, a quem forera ofTerecidos aquelles objectos o especial favor de participar polica ou deapprehende-los, levan- do-os ao abaixo assignado em (Miada, ou ao Dr. Joao Vicente da Silva Costa na ra do Rangel n. 73, ou na ra de S. Goncalo n. 14, de quem re- ceber urna generosa recompensa qualquer pes- soa que dr noticia de semelhanle roubo. O an- nellao tero esta firma : A. C* M. Olinda 15 de fevereiro de 1861. O conego Joao Bernenuvem ilaciel. O bacharel A. ti. de Torres B^ndeira mu- dou sua residencia da rus larga do Rosario o. 28 para a do Imperador n. 37, segundo andar, onde contina no exercicio de sua proflsssao de advo- gado. Phosophia, de geographia e rhetorica PILO BACHAREL A.R.DE TORRES BANDE1RA, Professor de geographia e historia antiga no gy runa si o desta provincia. Eslao abertoa estes cursos na casa da residen- cia do annunciante, ra do Imperador n. 37, se- gundo andar; e dar-se-ha lugar a novos cursos destas mesmas disciplinas, a proporco que aug- mentar o numero dos alumnos. A classe de geo- graphia comprehende : 1. o estudo de geographia. 2." o esludo da historia com especialidade a do Brasil. A classe de rhetorica est dividida em duas secedes: 1. de relhorica ero geral. 2." de potica e analyse dos classicos. alanovl Rodrigues Fernandes Leal vai a Europa. Fazem-se capas, balinas, barretes, chimarras, e capas via- torias : na ra do Encantamento n. 3, primeiro andar. Precisa-se de urna ama estrangeira, d-se bom ordenado : na ra do Apollo n. 30, ou na ra da Palma n. 41.. Pelo juizo dos Coitos da iazendo se ha de arrematar no dia 21 do correle, fioda a audien- cia, um sitio em aberto com casa terrea de pedra e cil. com 4 jauellas e 1 porta nfrente, tendo esta 5i palmos de frente e 21 de fundo, cora co- zinha fra, avaliada por 2009, sendo dilo sitio no lugar do Rio Doce, e penhorsdo por execucao da tazenda csnlra a viuva do Firmino Jos Flix da Rosa.Caetano Fcrreira de Brilo, solicitador in- terino. Aluga-se um segundo andar de um sobrado na ra Nova : a tratar na raesma ra junto a Conceico dos Militares n 47. Carlos Rail'au, subdito prussiano, retira-se para a Europa. Mudanza de esta- beleci ment. Jos Moreira Lopes avisa oa seas amigos e freguezes deata de ou .ras previnciaa, que mu- dou o seu estabelecimeato de fazendaa que lioha oo aobrado amarello da ra do Queimado, pr a loja e armazem quefoi dos Srs. Santos & Rolim, onde tem o mais completo e variado sottimeoto de fazeodas de todas as qualidades para vender em grosso e a retalho por precos muilo baratos: ra do Crespo, sobrado de 4 indares n 13, e roa do Imperador, outr'ora ruado Collegio, sobrado de um andar n. 36. O bacharel formado Jacintho Pereira do Re- g advoga no foro civil e criminal, no ecclesiaa- lico e do commercio cora seu pai o r. Vicente Pereira do Reg, na ra do Queimado o. 46, pri- meiro andar, onde teem ambos o seu escriptorio, e podem ser procurados desdo as 9 horas da ma- nha al as 3 da tarde, que sao as do seu expe- diente ordinario, ou em casos urgentes a qual- quer outra hora, na casa de sua residencia, ra do Hospicio n. 26. Aluga-se a loja do sobrad da ra das Cru- zes n. 18 : a tratar no mesmo sobrado. Consulado de Franca. Diversos devedores do hotel ingle?., ommissos de se conformar o eonvite que o cnsul de Fran- ca tinha lhes dirigido por esle I Julio & Conrado.' Ra do Queimado n. 48. Parlicipam aos seus numerosos fregue- zes que tendo chegado o seu mestre al- faiate que mandaram contratar em Paris, acham-se promptos a mandaren) execu- tar toda e qualquer obra lendenie a al- faiale, assim como tem em seu estabele- cimenlo graode sor'.inienlo de ludo quan- ej to se desojar, para qualquer das esta- R coes nao so de fazendas como diversos & arligos de luxo, continuando o mesmo ff SE mestre a receber por lodosos vapores fl- g JB gutinos para melhor poderem servir ao B jj| rospeitavel publico a quem podem de vi- jtt | rem visitar o seu estabelecimento que J 1| encontrarao aquillo que desejarom. | iW! ABC ^fc^.X^AttsA ^tf 3 q^l/?. F'Sf. *.'jyp aW/r 5jtf ^ *W* MIWBVvBSVVSBv^SJBj 5fa?^K^W vmm 'eTAfti &a&aSha M Ensino particular. O abaixo assignado, professor particular du primeiras letras, lalira e francez, reside no ter- ceiro andar do sobrado n. 58 da rus Nova, onde com toda a dedicaran, prudencia e actividade, exerce san magisterio, e contina a admittir al- guns internos de pouca idade. Jos Maa Machado de Figueiredo. Acham-se venda na uvrarra da praca da Independen- cia na. 6 e 8, as bm eonhecidas folhinhas impressas nesta typographia Folhinha de porta ou KALENDARIO eeclesiasiico e civil par o bispado de Pernambuco.. ..... .'. 160 rs. Dita de algibeira contando alm do kalendario ecclesiastice e civil, explicarlo das fastas mudaveis, noticia dos planetas, tabellas das mares e nascimenio e occaso do sol; ditas dos emolumentos do tribunal do commercio; ditas do sello; ditas do porte das cartas; ditas dos i m pos tos geraes, pro\inciaes e municipaes, ao que se juntou urna colleecao de bellos e divertidos jagos de prendas, para entreten i ment da mocidade. 320 rs. Dita dita .... contando alm do kalendario ecclesiaslieo civil, expli- ' cacao das festas mudaveis, noticia dos planetas, tabellas das mates e nasciment a occaso do sol; ditas dos emo- lumentos do tribunal do commercio ; ditas dos impostos geraes, provinciaes e municipaes, ao que se reuni o modo de confessar-se, econungar, e os officios que a igreja eosluma celebrar desde domingos de Ramos, at sexta-feira da Paixo, (em portuguez). prec.o..... 320 rs. Ditado alffianak civil, administrativo, commercial e industrial da provin- cia de Pernambuco, ao preco de:....... 19000 Para facilidade do uso deste almanak, augmento-se de formato, e fizeram-se muitas alteracoes, sendo a correc- co a mais exacta que foi possivel, em materia desta ordem, (que todos os dias soffre mudancas) acrescentando-se a nu- meraco dos estabelecimentos couimerciaes e industriaes ; acompanhado de ndice para facilitar o uso, procurando o que se deseja pela oceupaco do individuo de quem se quer saber a residencia. COVAKHIA DA TA FEIBEA _. ^ DO RECIFE A SAO FRANCISCO. (limitada.) Avisa-se ao respeilavel publico que do dia 1 de fevereiro atoulro aviso o trem que parte d estacao das Cinco Ponas s 8 1|2 horas da ma- nha correr somente at a Villa do Cabo, e o trem que at agora tem sahido da Escada 1 3t4. horas da tarde ser discontinuado, mas sahii do Cabo s 3 horas da tarde como eosluma- As horas da partida dos trensserao reguladas pela tabella seguinte : Aviso. Aos devedores da massa de Jos Luiz Pereira Jnior. Sao avisados para dentro de 10 dias virem i luado Queimado n. 75 a' loja ste Diario, de virem de Fajozes Jnior ou se terem com o 6 a 16 do corrente, no c n~* u i_ ,n BC...tr.. .n ,i r Demeterio Hermilo CONSULTORIO ESPECIAL HOMEOPATHICO DO DOCTOR da Costa caixei- saldar suas cootas, do dia dito consulado, vem de novo avisa-los que se at o dia 28 deste mez elles persistirem a nao se ro <]ue fot do fallido para pagarem o apresentarem, que elle ser obrlgado.bem contra que devem a dita massa e squelles que sua vonlade, a mandar publicar os seus nomos > " e usar contra elles dos meios que a lei do paz nao comparecerem serao chamados pe- Ihe facultam. O consulado acha-se aberto das 10 horas da manha s 3 da tarde. Pernambuco 16 de fevereiro de 1861. Atiendo. Joao Jos de Figueiredo, tendo comprado o estabelecimento de fazendas finas da ra do Cres- po n. 9, que foi de Siqueira na a vender fazendas de muilo gosto, bem como obras de ouro e brilhanles, ludo por nieDOS de seu valor para liquidar. Precisa-se de urna ama de leite sem filho : na ra de Ilortas n. 22, segundo andar. Deseja-se saber so existe nesta cidade o re- verendo padre Henrique Camillo de Mello Pa- checo, capelo que Coi de um engenho na villa do Limoeiro, a negocio do mesmo senhor, no es- criptorio de Domingos Alves Uatheus, na ra da Cadeia do Kecife n. 51. los nomes por extenso por este Diario. LOTERA CASA DE SALDE DOS I OES. E&HIBS & S: Sita em Santo Amaro. Esteestabelecimentocontinua debaixoda administracao dos pro- prtetarios a receber doenles de qualquer naturezaou cathegoria que seja. O zelo e cuidado alli empregadospara o prompto restabelecimen- t dos doentes e geralmente conhecido. Quem se quizer utilisar podedirigir-se as casas dos proprietarios H ambos more dores narut Nova, u entender-secom o regente no esta- tabelecimento. Reforma de presos. DA PROVINCIA. O abaixo assignado tendo sido pelo Exra. Sr. presidente da provincia nomeado Ihesoureiro das loteras, e desojando officazmenle restabelecer o crdito que deve tor urna inslituico to til s obras pas e mais beneficiados, desde j aanca ao rospeitavel publico que o seu principal im , satisfaze-lo bem, garantindo-lhe como de seu devera mais decidida honradez e fidelidade na extracQo das loteras e promptido nos paga- mentos das sorles ; roga pois a sua valiosa coad- juvago na compra dos bilhetes. A primeira lotera a beneficio da igreja de Santa Rila de Cassia, cujos bilhetes esUro venda do dia segunda-feira 18 do correnle em dianlo, em seu escriptorio na ra do Queimado n. 12 primeiro andar na, e as lujas commissio- nadas, na pra;a da ndepondencia n. 22, do Sr. Vieira, na ra da Cadoia do Recif&n. 45 loja dos senbores Porto & Irmaos, na rurda Imperatriz (outr'ora aterro da Boa Vista) n. 2, loja do Sr. Scbastio, e na ra Direita, botica n. 3-do Sr. Chagas ; as rodas aodarao no da quarla-feira 6 de margo p. futuro, o se darao as listas no dia seguinte pela manha. O mesmo abaixo assignado pede encarecida- i mente aos Srs. que negocian) com bilhetes do i loteras de outras proviocias, o favor de nao con- tinuaren), dando desde j suas terminantes or- dens, nao 6 porque a lei nao aulorisa a venda de taes bilhetes, mas lambem porque negocian- I do com es da provincia tiraro iguil seno me- ! Ihor resultado, alm de que concorrem desta for- j ma para o engrandecimento dos diversos esla- i belecimontos pios da provincia, mais beneficia- dos e ao conlrario lhes estaro fazendo todo o | mal, espera pois que nao Ihe decm o desgosto de na qualidade de Ihesoureiro das loteras azer reprimir semelhaute trauco. Recife, 16 de fevereiro de 1861. Antonio Jos Rodrigues de Souza. Abaixo va transcripto opimo que o mesmo Exm. Sr. presidente se dignou approvar para extraeco das loterias. PLANO. 3000 bilhetes a 10.............. 30 000000 Benclieio e sello de 20 por ccnlo. 6:000$U Marujos ecriados, .... .sOO Primeira classe 3|( e. 5^500 As operac,ues serao previamente ajustadas. lia SABINO O.L.PINHO. Ra de Santo Amaro (Mundo Novo) n. 6. Consullas lodos os dias uteis desde as 10 horas at meio dia, acerca das seguiotes molestias : 1." molestias das mu Aeres, molestias das crian- cas, molestias da pelle, molestias dos olhos, mo- lestias stpkiliticas, todas as especies de febres, febres intermitientes esuas conseqvencias, PHARMACIA ESPECIAL HOMEOrATHICA . Verdadeiros medicamentos homeopathicos pre- parados som todas as cautelas necessarias. in- falliveis em seus effeilos, tanto em tintura, como em glbulos, pelos pregos mais commodos pos- siveis. N. B. Os medicamentos do Dr. Sabino sao nicamente vendidos em sua pharmacia ; lodos que o forem fra della sao falsas. Todas as carteiras sao acompanhadas de um impresso com um emblema em relevo, tendo ao redor as soguintes palavras : Dr. Sabino O. L. Pioho, medico brasileiro. Este emblema posto igualmente na lisia dos medicamentos que se pe- de. As carteiras que nao levarem esse impresso assim marcado, embora tenham na lampa o no- mo do Or. Sabino sao falsos. Precisa-sede urna ama para coziohar para duas pessoas ; na ra dos Pescadores ns. 1 e 3 : paga-se bem, a sim agrade. COAfPANHIA ALLIANCE, estabeecida em Londres iiig 6)i mu, CAPITAL Cinco ffiiWioes de libras sterVmas. Saunders Brothers & G. tem a honra de in- formar aos senhores negociantes, proprietarios de casas, e a quem mais convier, queestao ple- namente autorisados pela dita companhia para eflectuar seguros sobre edificios de lijlo e pedra, coberlos de lelha, e igualmente sobre os objectos que contiverem os mesmos edificios, quer consis- ta em mobilia ou em fazendas de qualquer qua- lidade. Os devedores da massa Garrido e Veiga fso rogados para dentro de 8 dias virem ra do Impera- dor n. 17, segundo andar, pa- ra pagar o que devem a dita massa: e aqudles que nao comparecerem serao chama- dos pelos nomes por extenso por este Diario. Digo eu abaixo assignada, mulher de Ale- xandrino Ignacio da ConceicSo, scientifica ao res- peilavel publico para nao contratar nem empres- tar diobeiro algum a seu marido sobre um peque- o sitio na estrada de Joo de Barros, sob pena de ser nullo todo e qualquer negocio que com o mesmo Ozer sera a sua iulervencao. Recife 19 de fevereiro de 1861. Ignez Mara das Virgens. " Francisco Duarte das Nevcs vai s provin- cias do norte. a y. O te s o 0 o y. S 1 u 0w-^ia l t. m t i a -< S m H m 2 co ce te t^ t^ t- r--o (A O -<* Sooo iifsmo lomo S < CO S Et-t~tooooxer. ooi-o o n 1 00 O = eo-ric 1 ^ -r 1 m rs iS u w3 a Z es < H "^WiOuSUSiftececWte o X df o < gcc-viS 1 .NT < s a < 5= S o 1 I o 1 (fi IS . -c ) Q ' o J. J2 a a o m 10 o . 3 "I JOIVS. CONSULTORIO DO MEDICO PAUTE I 110 E OPERADOR. 3 RIJA DA GLO Mil A, CASA DO FL ^D Ao 3 CViniea por ambos os systemas. 0 Dr. Lobo Moscoso di consullas todos os dias pela manha, e de tardedepois de 4 horas. Contrata partidos para eurar annualmente, nao so para acidado, como para, o engenhos u outras propriedades ruraes. O chamados devem ser dirigidos sua casa al s 10 horas da manha e em caso de urgencia 4 outra qualquer hora do dia oa da noite, sendo por escriptoem que se declare o norae da pessoa, o da ra e o numero da casa. Nos casos que nao forem de urgencia, as pessoas residentes no bairro do Recife po- derlo remeller seus bilhetes i botica do Sr. J. Sounn & G. na ra da Cruz, ou loja de jivros do Sr. Jos Nogueira de Souza na ra do Crespo ao p da ponte velha. Nesga loja e na casa'de annuncianteachar-se-ha constantemente os memores medica- mentos homeopathicos j bom conhecido e pelos precos geguintes: Botica de 12 tubos grandes...........10*000 Dita de 24 ditos........; ........159000 Dita de 36 ditos................. 209000 Dita de 48 ditos................. 25$000 Dita de 60 dito.................. 309000 Tubos avulsos cada um.........: 100 Frascos de linturas. ; ............ 2*000 Manual de medicina homeopathica pelo Dr. Jahr, ira- duzido em portuguez, com o diccionario dos termos de medicina, cirurgia etc.. ate........209000 Medicina domestica do Dr. Bering, com diccionario. 109000 Beparlorio do Dr. Mello Moraei. t 69000 Liquido. 1 Premio de............10:000 3 Ditos de 900$........ 2700 1 Dito de................ 500S 3 Ditos de 200g........ 60g 6 Dilos de 100$........ 600$ 14 Ditos do 40$........ 560$ 32 Ditos de 20........ 6i0 840 Dilos de 10........ 8:400 24:OOOS000 900 21C0 rremiados. Brancos. ----------24:000$000 3000 Bilhetes. N. B. A sorle grande sugeita ao disconto da lei. Approvo, Palacio do governo de Pernambuco 16 de fevereiro da 1861.AssignadoLeito da Cunha. Conforme.Antonio Leite de Pioho. Nova carlilha. Acaba de sabir dos prelos desta typographia urna nova edico da cartilha ou compendio de doutrina chrisla, a mais completa de quantas se tem impresso, por quanto abrange ludo quanto continha a anliga caitilba do ebbade Salomonde e padre mestre Ignacio, acrescenlando-so muitas oracoes que aquellas nao linham ; modo de a- coropanhar um moribundo nos ltimos momen- tos da vida, com a tabella das festas mudaveis, e eclvpses desde o correle anuo al o de 1903, seguida da folhinha ou kalendario para os mes- mos annos. A bondade do papel e excellencia da impresso, dio a esta edico da cartilha urna preferencia assis importante: vende-se nica- mente na lirnria ns. 6 e 8 da praca da Indepen- dencia. Gama & Silva estando em liquidaco de sua loja da le _ de ftzenda?, sita na roa da Imperatriz n. 60, por meio deste aonuncio avisara a todos os seus deredores por conta e letras j vencidas, a virem pagar seus dbitos no prazo de 30 dias. contados da dala do primeiro aonuncio, Ando elle serio seus nomes poblicadoi oeste jornal, Recifo 16 de ferereiro Dentista de Paris. 15Ra Nova15 Frederic Gautier, cirurgio dentista, faz todas as operaces da sua arte e colloca M * den tes artificiaos, tudo com a superiori- o dade e perei$o que as pessoas entend- * II das Ihe reconhecem. II |j Tem agua e pos denlifricios etc. o* MMlBilMIMlMMBMMMlMlBaiBM WcBW tflBm &m c m e mw PB* cm^l K/ta-m Via* tPB^r WP H 4o$ consumidores de gaz. A empreza da illuminaco a gaz, roga a todos os Srs. con- sumidores o favor de nao en- tregarem aos seus machinis- tas ou serventes qualquer di- nheiro quer de reparos ou outro qualquer pretexto, sob pena de lhes ser novamente exigido. Todos os pagamen- tos devem ser feitos ao Sr. Thomaz Garrett nico cobra- dor autorisado ou no escrip- torio dos gerentes. Gamargo sita na ra do Crespo n. 1, rogam aos devedores desta firma, queso dignem vir pagar soas contas, ou entenderem-se a respeito com os referidos compradores; certos de que serao chamados a juizo os que assim nao flzerem. Precisa-se de urna ama forra ou escrava que cozinhe bem : na ra da Praia n. 10, ar- mazem. Roga-se a todas as pessoas que sao devedo- res do estabelecimento da ra dasCruzes n. 41, que pertenceu a Maooel Teiieira de Miranda, e cujas dividas foram arrematadas em leito. o fa- vor de virem salisfazer no prazo de 8 dias na ra daa Cruzes n. 83, segundo andar, seno querem ver seus nomes e quanlias publicados por este Diario. Recife 18 de fevereiro do 1861. Ama de leite. Precisa-se de urna ama de leite : a tratar no pateo do Terco, taberna n. 32, primeiro andar. O bacbarel Miguel Jos de Almeida Per- nambuco Filho, tem aberto o seu escriptorio de advocada na ra do Imperador, sobrado n. 75, primeiro andar, onde pede ser procurado, daa 9 horas da manha a 3 da tarde, para o que for tendente a sua proflisio. Joaquim Monteiro de Oliveira Guimares com loja de ourives na ra do Cabug n. 1 A, partici- pa sos seus amigos freguezes e ao publico em geral, que se acha sorlida das mais bollas e deli- cadas obras de ouro e prata, e querendo acabar com o negocio, est resolvido a vender mais ba- rato do que em outra parte, garantindo as dilas obras, passando conta com recibo, declarando a qualidade, e compra ou troca obras velhas, pa- gando o ouro por mais do que em outra parte. Laurano Jos de Barros participa aos seus numerosos freguezes desla ci- dade e mesmo de fora, que acha-so regendo a grande ofcina de roupas feitas de Gos & Bas- tos na ra do Queimado n. -16, onde pode ser procurado a qualquer hora, pois est prompto a desempenhar qualquer obra importante, pois para isso tem na mesma loja um completo sor- tmenlo. - Na Iravessa da ra das Cruzes o. 2, primeiro andar, contina-se a lingir com toda a perfeicao para qualquer cor, e o mais barato possivel. Attenco. As pessoas que tiverem relogios para se con- certar na, ra Nova n. 22, e que lem mais de seis mezes ; facam o favor de vir busca-Ios no prazo de 30 dias, sob pena de serem vendidos para in- demnisai;o dos concertos. t 2 ai w H 2 M O fl 2 w t s es es en & a a o H P H j =* a*tn ' S mi/so o i o < -fl a z -a s I lO'OQ I O - to o to tD -r. se a -fl -e < a z 838 12 a O SC MMMMf* .mineo 28SS5 12 motoet-t>.r-t~r^aoao o a 8 o 8 a , T3 O OO O ja m 4. a. SPg I *- . o a -a H - S 'i o AssignadoE. II. Braman, Superintendente. Sociedade DE Edificaces e compra de terrenos. O abaixo assignado convida os proprietarios queja Ihe offereceram terrenos para com o va- lor dos mesmos entrarem na sociedade na qua- lidade de commandilarios, a apresentar-lhe os planos, confrontarles, situaces e avaluaQesdos respectivos terrenos acompanhados de urna car- ta pedindo a sua admisso como socios comman- dilarios da referida sociedade. A correspondencia dever ser-lhe dirigida ra do Crespo n. 4 loja. Pernambuco 6 de feve- reiro de 1861. F. M. Duprat. * O Dr. em medicina P. ' deB.Cotegipe mudou a sua residencia para a | ra Nova casa n. 46, pri- i g meiro andar, onde pode ser procurado para o % exercicio de sua profis- | sao. Para urna casa franceza. Precisa-se de urna escrava que saiba engom- mar, coser, e fazer todo o servico de urna casa de pouca familia, e que seja fiel e diligente. Na mesma casa precisa-se de um escravo para o ser- vico de um sitio : quem tiver pode dirigir-se ra do Imperador n. 27 confronte a ordem ter- ceira de S. Francisco, que achara com quem tra- tar, das 9 horas da manbaa s 4 da tarde. Aviso seu O Dr. Casanova pode ser procurado todos os dias em consultorio especial homeopathico. 30lina das Cruzes30 H Nesle consultorio lem sempre os mais jj novos e acreditados medicamentos pre- Ig parados em Paris (aslinluras) por a- S lellan e Weber,ppr procos razosveis. * Os elementos dehomeopalhia obra, re- C commendada intelligencia de qualquer 1 pessoa. CASA de commisso de escravos, pa- teo do Paraizo n. 16, sobra- do que foi do fallecido Ni colo Para a dita casa foi transferido o amigo escrip- torio de commisso de escravos que se achava estabelecido na ra larga do Rosario n. 20 ; o abi da mesma maneira se contina a receber es- cravos para serem vendidos por commisso e por conta de seus senhores, nao se poupando'es- breos para que os mesmos sejam vendidos com promptido, am de que seus senhores nao sof- fram empales com a venda delles. Nesle mesmo estabelecimento*ha sempre para vender escravos de ambos os sexos, velhos e nfceos. Precisa-se de urna senhora que se propo- Dha a ensinar urna menina as primeiras letras o costura, em um engenho distante desla cidade 4 leguas quem estiver nestas circumstancias e quizer se prestar, dirija-se ra do Apollo n. 30, ou i ra da Palma n. 41. Banhos econmicos! Na casa de banhos do ptofeo do Carmo. Nesle estabelecimento (alem dos banhos j co- nhecidos) se fornecer d'ora em vante, por maior com modo do publicobanhos econmicossem luxo, mas com toda a decencia e aoa precos se- guiotes : Ibanhoarulso j ^fJjffV,. f fros 29 rs. 7 carios para banhos (momos 2)500. 30 banhos consecutivos frios ou momos 5$. Carvalho, Nogueira 6 C, ana. tPIVPitYW Ha nrrlAm He. Q aaccam sobre Porlojtal qoalqoer quaotia : na ra ao MJrceiros aa Oraem ae S. ao vgario n. 9, primeiro andar, escriptorio. Francisco. i k\..MA Na ra do Queimado a. 39, loja de 4 perlas, illUea'Sft vende-se estamenha para hbitos a 29200 o co- O vado, ese apromptam os mesmos habitoe a von- a loja da rus Direita n. 87 com armaco propria tade dos irmos a 45* cada um, obra moito bem para qualquer estabelecimento : a tratar na loja feila. i da ra do Queimado o. 46. "* (6) wwo Vi tMwaiBijc. NA O bacharel Jos Antonio de Magalhaes Basto com escriptorio de advocaeia na ra da Boa-Vi ta, casa junto a do Sr. Titira, M encarregs promover qaalquer cobranza civel e coramercial em toda a provincia das Alagaras, esraerando-se em bem servir aos seus constituales, para o que apenas pedir mdica recompensa. Os senhores negociantes de Peroambuco podero mandar suas ordens por intermedio dos Srs. Bastos &. Irraos. ra do Trapicho, e Joao do Siqueira Ferro, ra do Crespo, ou entao directamente para Macei no lugar cima indicado. Deiiou de ser provedor da irmandade do Sr. Bom Jess dos Afilelos, erecta na igreja de S. Jos, o Sr. Uldoro Marques da Silva desde o dia 17 do corrente por a maior parte da mesa ser liberal, e elle provedor, como dizem, guabir, pois houveram anda algumas dispulas em mesa, ouie alguns dos referidos irmaos que se ufanara de liberaes o desaliaran) pira lhc darem, oque nao conseguirn) pela prudencia de oulros me- tanos e do dito proredor. OiTerece-se urna mulher com bastante leite para amamentar urna crianza : a pessoa que de seu presumo se quizer utilisar, dirija-se a ra do Caz n 6. Joao Praeger vi a Europa. Ocscrivo da irmandade de N. S. da Con- cedi de Beberibe faz scieote ao publico, que a baodeira tendente a testa da mesma senhora, ter lugar qulnta-fcira 21 do correte as 8 horas para 9 da noite. Aluga-so urna escrava para esa de pouca familia, com todas as habilidades, que com u vis- ta se dir ; a tratar na camboa do Carrao o. 36, segundo andar. R. R. Yates retira-so para a Bahia. Brilish Clerks Provilent association Ihe hal-yearly meeting of this society will be held on Iuday the 22 wd. as 4. 30. p. ro. Rob R. Yates Kon Sec. Precisa-sede um caixeiro para padaria: a tratar na ra eslreita do Rosario n. t, armazem do Sr. Pogas. Precisa-se de um caixeiro para loja de cal- endo : na ra do I.ivramento n. 7. Aluga-se a loja do sobrado n. 3, sito ao norte da fabrica do gaz e a beira do rio, conlendo 2 salas, 3 "quarlos, quintal, cacimba, estando catada e pintada de novo, e (ka junto ao banho salgado : a tratar com o Sr. Valonea no mesmo sobrado. Hontem 19 do corrente desappareceu da ra SOC1EDADE INSTITUTO flO E LITTER4RI0 Screnlifico aos senhores socios que hoje pelas ,10 horas da manhaa harer sosao de asaeatbla geral psra tratar-se de negocios urgentissimos. Secretaria do Instituto Pi e LiUerario aos 20 de fevereiro de 1861. Joao do Siqueira Covalcaoti. 1 1.a secretario. Aluga-ae urna casa terrea no segundo boc- eo da camboa do Carmo : a tratar na roa do Queimado n. 46. Precisa-se de urna criada que saiba engom- mar, para casa de urna familia de duas pessoas : a iratsr na rna Nova n. 47. Perdeu-se ama pulseira de cornalina en- castoada em ouro, da ra do Brum ate a da An- rora : quem a livor achado. digne-se leva-la ra do Brum, armazem n. 58, que se gratificar generosamente. ASSOCIAfjO POPULAR DE Soccorros Mutuos. O conselho administrativo desta associagao, de conformidade com o 5 do art. 36 dos respectivos estatutos, convoca a reuniao extraordinaria da assembla geral da mesma para o dia 24 do cor- rente, pelas 10 1(2 horas da maoha, devendo comparecer a ella tinto os socios que esto em dia como os que nao estiverem, por isso que o objecto da presente convocado tem relaco com o artigo 109 dos respectivos estatuios, em vala do qual todos os socios esto habilitados a fazer numero. Secretaria da Associacao Popular de Soccorros Mutuos 19 de fevereiro de 1861. ADgelo Jos Themoteo, Director. Joo Francisco Marques. 1. secretario. Antonio Macario de Assis, 2." secretario interino. M. Jordn, capillo do patacho americano Anna D. Jordn, arribado a este porto por tor- ca maior, precisa cerca de 8,000 pesos para oc- correr asdespezas feitss neste porto : os p re ten- dentes dirijam-se a rua"do Trapiche n. 8. M. Jordn, capito do patacho americano Atina D. Juntan, nao se responsabilisa por qualquer divida conlrahida por seus marioheiros. Recife 19 de fevereiro de 1861. . Urna pessoa de boa conducta, offerece-se para criar algum menino : quera de seu presu- mo se quizer ulilisir, dirija-se a ra de S. Fran- estrei"do"Rosario um'cavallo"7om'"'os"sgnaes i ^isS- 1ue abi ac)ara com quem Iratar, a qual d seguinies : rujo pedrez, magro, a cangalha um tanto velha, lera Ires ferros, e o ullimo & este, D, ollios vervelhos, tendo o esquerdo rasgado : quera der noticia certa era casa do ir. Pogas, ser bem recompensado. O Sr. Jos Goncalves da Silva, establecido era Maci cora padaria, e que se acha nesja ci- dade, que;ra dirigir-se a casa de Tasso Irmaos para negocio de seu interesse. Ura mojo portugiiez, guardalivros de urna casa coramercial, dispondo de algumas horas, nellas se offereco para alguma escripturaco : quera precisir, deixe carta techada nesta lypo- graphia sob as inicises I. A. Precisa-se de una ama forra ou escrava que saib cozinhar e engommar, para urna pequea familia : na ra da Senzala Velha n. 106. Jos Antonio Gomes Jnior, autor do compedio Regras de escripturaco mercantiladoptado no curso commercial per- nambucano, fiz publico que os poucos exempU- res que restara esti ven la junto do arco de Saolo Antonio, livraria econmica, e defronle do hospital militar, na do Destino n. 3, o proco nao s contina sera alleraco, Uto 9* brochura e 10; o encadornado, mas tambera os compradores receber.io gratuitamente umexemplar (em quan- to estes se no acab.irem) da aunotaco dos arll- gos do nosso cdigo corarr.ercial, publicaQo do mestno autor, e de muita utilidade para quem tem de tratar a respeilo ao mesmo cdigo. Attenco. No dia 16 'lo corrente moz perdeu-se da ra de Apolle mm .i ra do Imaerador a quantia de 33J embrulniilD pui um paiml arnarello, ruja quantia estiva .livi.nda i-ni urna ujta de 2000, outra de 10 IJ, miira ile OJ e outra de 10#. e tres sedo I ;i 4 .i.- 13 i|'i prefaz (ador a sua conducta. O bacharel Jos Leandro de odoy Vascon- cellos faz publico que contina a advogar neste foro e nos prximos esta capital, de sociedade com o Dr. Affooso de Alboquerque Mello, que e substituir em qualquer ausencia que naja de fa- zer do seu escriptorio, estabelecido na casa n. 34, primeiro andar da ra eslreita do Rosario. C ompras. Compram-se escravos para embarcar para fra da provincia ou para engenho ; no escripto- rio da ra Direita de Francisco Mathias Pereira da Costa n. 66. Compram-se escravos. Corapram-se, vendera-se, e trocara-se escravos de ambos os sexos e de toda idade : na ra do Imperador n. 79. primeiro andar. Conipram-ie acc<5es do novo ban- bo de Peraauabuco: na ra da Cadeia n. 41. Compram-se raoedas de ouro de 20 : na ra Nova n. 36, loja. Compra-sa urna casa na ra do Rosario, ainda precisando de concert sempre se faz ne- gocio. Vendas. Attenco. na riii'iii'iuiij'i : q leui achou e qtiizer ler a go- nerosidade de entregar, -linja-se a ra da Praia n. 3, que ser generosamente recompensado. O Sr. Joao Xavier do Reg Barros tem urna c^ria viada do Hio de Janeiro, na ra da Cadeia do Recile n 12, fazendo-so o presente annuncio, por ignorar-so sua morada. Vende-so o compendioRegras de escriptura- co mercantil _d0 autor Jos Amonio Gomes Jnior, adoptado no curso commercial pernam- a dita quantia aci- bucaju ; na livraria do Sr. Duarte, praga de Pe- M. J. Leite, roft.i a seus de ve- dotes que se dignem mandar pa- js. S> gar seus dbitos na sua loja da ti ra do Queimado n. 10, enten- |]| tendo-se pata esse (im com o seu a *| procurador o Sr. Manoel Gomes j| Os abaixo assignados tendo acabado cora o negocio que linham na ra da Cruz n. 15. sob a Arma de Pinto & Carralho, declarara quenada devem a pessoa alguraa, mas se alguem so Jq|- gar credordos mesmos apresenlem-se no prazo de 3 dias na ra da Senzala Velha n. 10. Outro sim, o socio Pinto faz ver ao publico que as con- tas que devem dita casa ficaro pertencendo ao socio Carvalho, que as receber de hoje em dian- te, ficaodo para com o dito senhor quites do qual quer debito. Recife, 19 de fevereiro de 1861. Vicente Ferreira Pinto. Jos Antonio de Carvalho Jnior. O abaixo assiguado faz scieote ao respeita- vel publico desta cidade, e com especialidade ao corpo do commercio, que nao se responsibe- lisa por divida alguma conlrahida pelo Sr. Lu- ciano Fernandes do Souza como socio gerente da firma social de Fernandes & Amaral, salvo aquellas que delle recebi em liquidarlo da casa. Joaquim de Freitas Leao do \maril. AVISO. C. Delahautiere, lendo de fazer urna viagera ao Rio Grande do Sul, deixa por seus procuradores nesla cidade, em primeiro lugar a sua senhora D. Mara Delahautiere, e em segundo ao Sr. Phi- logno Adour. dro II n.(i i era de carnauba. A melhor que tem vindo ao mercado e por prego commodo : no largo da assembla n. 19, armazem de Antones Guimaraes & C. Farelo e miiho. Saceos grandes e de muito boa qualilade : no largo da Assembla n. 19, armazem de Autunes Guimaraes & C. Xovaiavenco. Riquissimas baciss de porcelana pira lavar o rosto.de novo modello, para quarl-j ou sala, as quaes tem [modello) a vantagem de nao ser pre- ciso mover-se do lugir para esgotar as aguas por lerem as competentes evacoacoes por meio de urna babola para qualquer lugar que lenha sua espedido : na ra Nova o. 20, loja do Vianna. Vende-se doco de caj, secen o melhor pos- stvel, em porQao de arrobas ou a relalho, por preco razoavel : no pateo do Carmo n. 22. Vende-se um excellenle boi de carro, filho dos pastos de Ipojuca : na ra do Rangel, casa de Belarraino Alves de Aroucha. Vende-se na ra das Nimphas um escravo de meia idade, na casa n.7, sendo este bora co- zinheiro, por preco coramodo ; (arabem se offe- rece urna ama para casa de pouca familia, dando nanea a sua conducta ; a tratar na mesma casa. Vendem-so 3 vaccas, 2 paridas de pouco : a trrtar na Piranga, sitio do Sr. Carneiro, ou na cochura da ra da Roda n. 45. Superiores manteletes. Vendem-se superiores manteletes prctos rica- mente bordados, pelo baratissimo preco do 35J : na ra do Queimado n. 22, loja da boa f. Grosdenaples barat- simos Vendem-se grosdenaples preto pelo baratissi- mo preco de 1S6Q0 e 29 o covado: na ra do Queimado n. 22, loja da boa f. M. J. Leite, declara que cons- tituid seu bastante procurador aoSr. Manoel Gome Leal, paia promover a cobrane.a de suas di- vidas passiitts. COMPAHUDA YIA FRREA DO Recife ao rio Sao Francisco. (LIMITADO) JO Para maior commodidade dos senhores de en- genho a companhia estabeleceu um novo arma- zem na Escuda no lugar deuominado AUlaia do outro lado do rio Ipojuca, o qual eslar aberto para o recebimenlo doassucar, gneros etc., ele , de quarta-eira 20 de (everetro pra diaote. AssignadoE. II. Bramab, Superintendente. O escrivao do commercio, Manoel Maria, reside na ra dos Pires p. L continuando a ler seu cartorio na praca do Pedro II. Precisa-se de ura caixeiro de 12 a 14 annos de idade, que enlenda de taberna : na ra d Codorniz n. 6] do Forte do MatUs. Sal. Vende-se a bordo do hiate Gradio, ltima- mente chegado do Ass : a tratar com o meatre a bordo. Na taberna de Gurjatt de Cima ha para ven- der urna negra alguma cousa idosa, muito boa coznheira : quem a pretender, dirija-se a mes- ma taberna, que achara com quem tratar. Papel Na loja da aguia d'ouro, ra do Cabugin. 1 B vende-se papel de peso peralina a 3#200 a resma! Dilo msis inferior a 2300 e 2*800. Dito roais fino almajo a 3*500. Dilo mais inferior a 3*200. Dito de cores folha pequea a 500 rs. 1/4 de resma. Fazendas baratas Na ra do Queimado n. i 9 Cmbralas finas matizada pelo baratissimo preco de 240 rs. o covado, ditas escuras a 18C rs. o covado. Chitas francezss tanto escuras como claras a 220 o covado. Toalbas de fuslao a 600rs. cada urna. Cambraietas unas para vestido a 2*800, 3* e 3J500 a pera. ^^ Esleirs da India para cama e forro de sala, sendo de 4, 5 e 6 palmos de largo Lencos braceos para algibeira pelo barato pre- jodelJWOOaduzia. Y v Grandes colchas do futo larradas a 5*500. i ! Proprietarios do armazem HLM(B(D & IP11& Liaba. Vendem no seu armazem Prograsso os segulntes generes recentemente chegados por mo- nos 5 on 10 por canto por serem viudos de conta propria e tudo das melhores qualldades aue se podem encontrar tendentes a molhados : Nl&nteiga ingleza flor a u a Progresso. quahdades libra e 800 rs. de, 8 libras para cima s no caixinhas com 16 libras, os melhores que ha no mercado a 2*500 Quecos Wengos a IftlOO d0 preco de 3* 2*000 venden 1*700 pela grande porreo que tem, aOao^a-se quo sao os melhores que ha no mercado, s no Progreso. dinpa das raaij acredtadas marcas a 20#a duzia e 2* a garrafa, aanca-se que a melhor do mercado, s no Progresso. ^* 1 SU.1SSO a 640 rg_ a i,ora unicamenle se vende no armazem Progresso, aanca-se a boa qualidade, s no Progresso. VjUOeoiai* dos mas acreditados fabricantes da Europa a 900 rs. a libra, s no Progresso. . em compoteiras de folha do mais acreditado fabricante da Europa vinda pela pnmeira vez a esta provincia lcrala hermticamente e muito bem enfeitada a 1* rs. a libra, s no Progresso. Imperial marmelada d0 afamad0 Abreu e oulros [abricaate3 premiados - posinao de Londres a 800 rs. a libra, s no Progresso. iliaca a tomate Chegada:ullimamente da Europa a 900 rs. a libra, s no Progresso, Lid vas COm SOtlA cnegadas de cont, pr0pra no ultimo navio a IJJ600 e 4* latas com 8 libras, s no Progressp. xVmeiXaS iraaCezaS damelhorqueha nesle genero a 500 a libra e em latas a 1*, s no Progresso. Figos de comadre e 240 rs. a libra. Ca petla, Uyson e preto dos melhores que tem TiQd0, h, no mercad0, 2S560, 2* e lg600 a libra, s no Procresso. Caixas com 8 libras de passas muil0 tem cnfetad propras para meninos a 3* e em caita de 1 arroba a 12* e em libra a,500 rs., aflanga-se serem as melho- res do mercado, s no Progresso. mj l tULllllu ou passas proprias para podim a 1*200 o frasco, s no Progresso.- Doce da casca de g Vial)a u 0 caixa0, s no Progresso. l,1,0 xere do meinor qU9 se p0ia encontrar neslo goaoro a 1*600 a garrafa, s no Progresso l UUOS pata paStO 0 mesmo para engarrafar pelas suas boas qualidades a 4*500 a caada e 640 rs. a garrafa, s no Progresso. "lO l&OraeaaX das marcas ma,3 acreditadas a 11$ a caia e 1* a garrafa, s no Progresso. ^C* "**'* das melhores marcas que lem valo ao morcado a 5$ a duzia e 500 a garrafa, (branca) s no Progresso. lacas pata SOpa e sevadinha muito nova a 500 e 320 rs. a libra, s no Progresso. SlaUteigU raaCeZa Chegada no ullimo navio do Havre a 800 rs. a libra, s. no Progresso. r ALIAOS HXaaOS os melhores que tem vindo ao merca do a 200 rs. o masso com 20 msssinhos, s no Progresso. \'L*ltOUaS a ijjioOrs. o barril, s no Progresso. lianUa Ue pOrCO refinada a mais *U que existe no mercado a 480 rs. a libra o em porgo de 8 libras para cima a 410 rs., s no Progresso. Toueiaio de Lisboa Progresso. ^e\aaa muto nova a 3* a arroba e 120 a libra, s no Progresso. IVipiSia 0 3,ajs iimpo que ha a 5g a arroba e 160 rs. a libra, s no Progresso. SpermaCete a gOO rs. a Gira, s no Progresso. SdllnOa e oujras muitas qualidades de peine em lats le 1J200 a 2J, s no Progresso. Os proprielirios prometiera aos seus freguezes continuaron) a te"rem os melhores gneros relativamente a raolhados e venderera mais barato qu-) era outra qualquer parte, promeltem mais tambem servirem iquellas pessoas qae maniarcm por oulras pouco pralicas como se viessem pes- soalmente, rogara tambera a todos os Srs. do engenho o Srs. lavradores queiram mandar suas en- comraendas que no armazem Progresso se Ihes al'unca a boa qualilade e aconJicionamento por mais longe que seja o serlo. o melhor que ha a 9* a arroba o 320 rs. a libra, s no dos verdadeiros das fabricas de Francisco Jos Cardozo e Jos Furtado de Lemo-, girante-se a su- perior qualidade no centro commercial ra da Cadeia do Recife o. t>, loja. Estampas finas e iteres- santes A loja d'Aguia-Brtnca recebeu mui finas, e gran- des estampas, de fumo e coloridas, representan- do urnas a raorle do justo rodeado de sujos, etc., e oulras a morte do peccidor cercado de demo- nios, etc. Sao na verdade interessanles essas estampas para quem as sabe apreciar, pelo que se tornara dous quadros dignos de se possuir, e mesmo pela raridnde delles aqui. Vendem-so a 2*000 cada esti-npa, na ra do Queimado o. 16, loja d'Aguia-Bnnca. Xarope peitoral brasi- leiro. Os Srs. Joao Soum & C nicos possuidores des- te xarope j bem conhecido pelos seus boos ef- feitos, continuam a vende-o pelo prego de 1* cada vidro, fazem urna differenga no prego aos collegas e a todas as pessoas que tomarom de 12 vidrospara cima. Pentes de todas as qua- lidades. Na loja d'aguia de ouro, ra do Cabug n. 1 B, chegado um completo sortimento de pentes, que se venle por baralissimos precos, como seja: Pentes de tartaruga de lindos gostos a impera- (riz a 8, 10 e 12g. Ditos lisos sem serem virados a 4 e 5*. Ditos de massa fingi jo tartaruga a 1*200 e 1*500. Ditos lisos para atar cabello a 200, 240 e 300 rs. Para menina. Pentes de tartarug para sergurar cabello de menina a 3*. Ditos de borracha a 800 e 1*. Ditos para tirar caspa a 400,500 e 600 rs. Ditos de massa a 600 rs. Ditos de borracha para desembarazar a 500 e 600 rs. Ditos de tartaruga a 3$. Ditos de massa a 24o, 300 e 400 rs. E oulras mais qualidades, que vista do freguez nao se engaita dinheiro. GRANDE SORTIMENTO DE Rap princeza gasse da Bahia Em casa de Lopes Irmaos, no caes da albode- ga n. 7, acha-se estabelecido um deposito dessa fabrica, onde se vende em porgues ou a relalho. Para acabar. Na laja da aguia do ouro, ra do Cabug n. B, vendera-se pegas de bico estreito com 20 varas a 15 e 1*200 a peca, dito muito fino de todas as larguras a 2, 2500 o 3*, ditos de seda estreitos a 100, 120 e 200 n. a vara. Vende-se un arco da altan Jega com ex- cellenle boi, por prego mdico : no pateo do Ter- co n. 27. Veodem-se barricas com cemento prelo, pelo barato prego da 7* a barrica para acabar : no Campe das Princezas, armazem de maleriaes. Vende- se urna carroga ora bom uso, por commodo prego ; no Campo das Princezas, ar- azem de materaes. Roupa fcita, Na loja e armazem de Joa- quim Rodrigues Tava- rs de Mello. Raa do Queimado n.39 toja de quatro portas Sobrecasacas de panno fino obra muito bem fei- t<, de 35* a 40*cada urna. Paletots de panno fino preto, de 25* a 30*. Colletes de velludo prelo bordado, a 12* cada ura. Ditos de gorguro preto a 7* idem. Ditos de seiia) raaeo a 6g idem. Ditos de caseroira preta a 5* idem. Galgas de casemira preta Una de 12 a 14*. Paletots de estaraenha a 5*. Ditos de alpaca preta, saceos de 4* a 5*. Ditas de dita sobreeas*cos de 8* a 9*. Ditos de bambollas preta superior fazenda a 12*, Ditos de meia casemira a 10*. Ditos de casemira muito fina a 14f. Um completo sortimento de paletots de fustao e brim, caigas e coletea, que tudo se vende por prego em coala. Doce de pelluxe. Na ra do Livraraento o. 26, vende-se este do- ce pelo baratissimo prego de 500 rs. em libra, e em potes de arroba para cima a 13* a arroba. Vende-se a verdadeira liona da peso a ais una que pode haver a 1*500 o roasse com 30 miadas, dita Troza para bordar, muito fioa, dita de carreteis vordadeira Alexandre, dita de Pedro V, e oulras mais qualidades que se vende ludo por baratissimo prego : na loja d'aguia de ouro, ra do Cabug n. B. Botes. m?*5? d?ntr,0d" "^'"desPara casavaque a 200, 300 e 400 rs. a duzra. fitas de velludo de to- das as larguras a 160, 200, 400, 600 e 600 rs. a vara, ditas de seda, lindos padres, proprias oara cintos a 800.1*600 e 2* : na loja d'aguia de ou- ro, ra do Cabug n. B. anuncio de fazendas na ra do Crespo n. ti. O seguiote : Sedas pretas lavradas, o covado 2*. Cortes de aquillo prelo 30*. dem de seda lavrada preta 30J. dem de dita e dito de coros 28g. dem de barege 12*. llera de larlalana de froque 12*. dem de oulros de mais goslo 14*. dem de grosdeuaple bordados a velludo 80S. dem de seda lavrada 55*. dem de cambrau bordados muito fios 18S. dolas bordadas de tranpasso finas 3*. dem bordadas com salpicos pretos 1*. Enfoites para senhora 1$500. Sahi'ias para baile de bom gosto 7*. Chalos de cambraia bordados grandes 9*. Casavoques de fustao bordados 8. dem de cambraia 4*. Chales de merino cora algum mofo 4*. Romeiras decimbraia bom gosto 1*. Tambem tem oulras muilas fazendas que se do em conta vista dos freguezes. Baratissimos jarros de cellana. Vende-se mui bonitos jarrgs de porcellana dou- rada, e de lmannos nao pequeos, proprios pa- ra eofeiles de mesas, ornato de gabinete, etc., pelos baratissimos pregos de 3* e 4SO00 o par : na roa do Queimado loja d'Aguia Branca d. 16. Attengo. Na ra do Trapiche n. 46, em casa de Rostron Rooker & C, existe um bom sortimento de li- nhas de cores e brancas em caneteis do melhor fabricante de Inglaterra, as quaes se vendem poi pregos mui razoaveis. por- coberto e daacobertosr pequeas a grandes, da ouro patele inglez, para hornera a senhora da a dos melhores fabricantes de Liverpool, vin- do pele ultime paquete inglez : em can de Soolhall Mellor & C. A loja da ba-f aa ra do Queimado n. 11 est maito sortida, e vende maito barato : Brim braoco de puro linho trancado a IgOOO e 1900 rs. a vara ; dilo pardo muito superior a lg200 a vara; gangas francezas muito finas de padres escuros a 500 rs. ; riscadinhos de linho proprios para obras de meninos a 200 rs, o co- vado : cortes de caiga de meia casimira a 1$600; ditos de brim de linho de cores a 2* rs.; breta- nha de linho muito fina a 20*. 22* e a 24* rs. a pega com 30 jardas ; atoalhado d'algodo muilo superior a 1*400 rs. a vara; bramante de linho com 2 varas de largura a 2*400 a vara ; lengos de cambraia brancos para algibeira a 2*400 a duzia; ditos maiores a 35; ditos de cambraia de linho a 6*. 7* e 8$ rs. a duzia ; ditos borda- dos muilo finos n 8* rs. cada um ; ditos de cam- braia de algodao com bico largo de linho em volta a 1*280; ditos com renda, bico e labyrin- lo a 2)000; e alm disto, oulras muilas fazen- das que se vendem muito barato a dinheiro a vista: na ra do Queimado n.22, loja da Boa . Bonitos cintos para senho ras e meninas. Na loja da aguia branca rendem-se mui boni- tas fitas com Qvelas para cintos de senhores e meninas, e pelo baratissimo prego de 2J : em dita loia da aguia branca, ra do Queimado nu- mero 16. Cheguem ao barato O P reguira est queimando, em sua loja na ra do Queimado n. 3. Pegas de bretanha de rolo com 10 varas a 28, casemira escura infestada propria para cai- ga, collete e palitots a 960 rs. o covado, cam- braia organdy de muito bom gosto a 480, rs. a rara, dita liza transparente muito fina a 39, <, 5J, e 65 a peca, dita tapada, com 10 varas a 59 e 69 a pega, chitas largas de modernos e escolhidos padrees a 240, 260e 280 rs. O cova- do, riquissirnos chales de merino astanpado a 7# e 8, ditos bordados com duas palmas, fa- zenda muilo delicada a 9} cada um, ditos com urna s palma, maito finos a 8*50U, dilosliso com franjas de seda a 59, lengos de cassas com barra a 100, 120 e 160 cada um, meias muito Boas para senhora a 49 a duzia, ditas de boa qualidade a 3 e 39500 a duzia, chitas fran- cezas de ricos desechos, para coberta a 280 rs. o covado, chilasescuras inglesas a 59900 a pega, a a 160 rs. o covado, brim branco de puro linho a 19, 19200 e 19600 a vara, dito preto muito encorpado a 19500 avara, brirhanlin azul a 400 rs. o covado, alpacas de difiranles cores a 360 rs. o covado, casemiras pretas finas a 29500, 39 e 39506 o eovado, cambraia preta e de salpieee a 900 rs. a vara, e outras muitas fazendas que se far patente ao compra- dor, e de todas se darle amostras com penhot*. 45 Ra Direita 45 Tendo de augmentar 30 "( o calcado de e- nhoTa e o de hornera 10 \, do dia de evereiro em otante, atea eonsequencia da nova paula que ha de vigorar na alfandega; o propietario do bem sonido estabeleciment da ra Direita n 45. nao quer que oa seos freguezes carreguem com as conaequencias do ystema financeiro do Sr. ministro da fazenda e por isso sustenta os pregos do seu caleado pela tabella eguinte : Hornera. Borzeguins para Lomem (im' perins)....... 100000 Otto (aristocrticos). 9$000 Ditos (prova dagua) 8J500 Ditos (Bersaglieri)..... 80000 Ditos (communistas). 61000 Meios borzeguins (patente). 0000)0 Sapatoes (3 bateras). 5J600 Ditos (sola dupla). 55200 Ditos (blusas). .' 50000 Senhora. Botinas (prima dona). 50000 Ditos (vis a vi). 40gOO Ditos (me deixe)..... 40500 Ditos (grisete)...... 40000 Meninos e meninas. SapatOes (bezerro).....4|000 Ditos (diabretes).....30500 Ditos (salva pes)......30000 Botinas (boQosas).....40000 Ditas (para enancas). 50500 Sapatos para senhora (lustre). 10200 E um completo sortimento de couro de lustre marroquim.eola. beierro francer, cooriohos ludo que necessario a um irmo de S. Cris- pim, advogadodos artistas aapateiros. por precos que s este estabelecimento pode vender. (siilMaias baratas. 19 Ra do Queimado 19 Cortes de cambraia branca muito finacom sal- picos miudinhos a 4*600 Cambraieta para vestido, muilo fina.pelo ba- ratissimo prego de 2*600,2*800, 3*e 3*500 cada pega Baldes de mussulina, ditos arrendados, ditos Ra do Crespo, loja n. 25, de Joaquim Ferreira de S, vende-se por presos baratissimos, para acabar : pegas de cambraia lisa fina a 3*, organdvs muito finas e modernas a 500 rs. o covado, cassas aberlas de honiias cores a 240 rs., chitas largas a 00 e 240, cortes de casa, de cores a 2*. entremeios borda- dos a 1*500 a pega, babados bordados a 320 a vra, sedinhas de quadros finas a 800 rs., casa- veques de cambraia e fil a 5*. penteadores do cambraia bordados a 5, gollinhas bordadas a 640, dilascom pontas a 2*500, manguitos borda- dos de cambraia e D16 a *, damasco de la com 9 palmos de largara a 1*600, bramante de linho com 5 palmos de largura a 900 rs. avara, luvas para senhora a 100 rs. o par, capas de fuslao en- feitadas a 5*. pegas de madapoln fino a 4$, la- zinha de quadros para vestidos a 320, camisusde cambraia bordados a 2*. sobrecasacas de panno fino a 200 e 25$, paletots de panno e casemira de 16 a 200, ditos de alpaca de 39500 a 8*, ditos de brim de cores e brancos de 3*500 a 50, caigas de casemira pretas e de cores para todos ps pregos, ditos de brim decores e brancos de 2* a 5*. ca- misas brancas e decores para todos os pregos, colletes de casemira de cores finos a 5* ; assim como oulras muitas fazendas por menos do seu valor para fechar contas. Cal de Lisboa No deposito da ra da Cadeia do Recife n. 12, acaba de chegar pelo ultimo navio a verdadeira cal virgem em pedra, r.So havendo alem desta rnai3 neuhuma no mercado, em poucos dias se concluir, por isso devem os prelendentes con- correr auanto antes. Attenco. Ra do Amorim n. 40 Vende-se farinha de mandioca, saceos de tre3 'juanas, pelo barato prego de 3*. Vestidos de seda preta a 60$. Na ra do Cabug, loja n. 8, j existem poucos corles de ricos vestidos pretos de grosdenaples bordados e de babados, em cartdes grandes, que se venderam a 100*: a elles,antes que se acabem to boa pechincha para aquaresma. A dioheiro. [Fazendas boas e baratas.! Vende-se grosdenaples pretos superior com 4 palmos de largura a 1*800 e 20. Grosdenaples prelo to encorpado que parece gorguro a 2*S0O. Mantas pelas de fi. de linho a 8*. Chales de seda padrao moderno, borlo- la e pon redonda a 7*.________ Chales de caxemira pona redonda e borlla a 8*. Sains balao de 30 arcos a 40800._______ baldo para menina de todos os tama- nhos. Marjteftles pretos de fil, de grosdena- ples e oulras qualidades. Camisas de todos os tamaitos para meninos. Botinas de Meli verdadeira que todos vendem a 140 por 12*. Bolinas de Nanles verdadeira que todos vendem a 12* por 9*500. Grosdenaples de quadrinhos a 13,1*200 e 10400. Parece incrivel que essas faiendas se vendam por esses pregos que na verdade o mais barato possivel. do-se amos- tras na ra da Cadeii confronte ao boc- eo Largo loja n 23, deGargel & Perdigio. Oueijos. queijos boas a 1 {440 : na ra Di- Vendera-se re la n. 8. Vende-se orna casa terrea com urna porta o duas janellas, envidragada, de pedra e cal, com 3 quarlos, despensa, coainha fra, quintal mura- do, cacimba, na ra de S. Miguel dos Aogados n. 57 : quem a pretender, dirija-se a ra do Col- leglo. casa do Sr. Dr. Deodorio, que ahi se dir quem 6 a peseta que a vende. Pechincha. Cassas franeexas de liados deeenhos a 240 rs. o covado. chilas francesas a 160 ra., ditas a 200 rs.: na ra do Queimado su 44. Veude-ee a eosse e beafeiiorias de um si- tio na regneue do Pogo da Fuella, o qual Oca ao sahir do beco do Quiabo, junto ao sitio do Sr. Lurz Gandid, tem cacimba de pedra e cal coaa boa agua da beber a besa plantado, com duas grandas baixaa proprias paca qualquer plantelo, case de Uifta : quem pretender, DlAftlQ DK WWttNJOK i- QU1MTA IEUU il DItllVfiRURO DBlMi. ^Fazendas de todas as qualidades M H Mu B Hilll DE Joaquim F. dos Santos. 40-81IA DO 0UEIM.4D0 -40 Defronte do becco da Congregado letreiro verde. Algodo monsro. Vende-se algodo monstro com doaalargurae, muito proprio pira toalhaa e lengee por dispen- sar toda e'qualquer costura, pelo baratissimo prego de 600ra. a rara ; na ra do Queimado n. 28, na loja da boa f. irnos Perfottarias () Grosdenaple prelo o covado 3$, 28500, 2)J e I56OO Seda lavra-la preta e branca o co- rado 35, 295OO e 29OOO Setim preto superior o covado a 43OOO Corles de vestidos de gorgurao de seda prcto de 2 saias a 80 e 75000 Maulas de blonde pretas e brancas . para sen hora a 12 e 8$000 ' Longos de gorgurao de seda preto a 2$000 Ditos de seda roxos para senhora a 2$ e lg60O Tafeta prelo c rxo a lge 500 Manas de fil de linho pretas a 16g000 Sedas de cores o covado a 18500, 1, 900 e 800 Diversas fazendas de la e seda. 5 Cambraia e seda o covado a 500, 640, 800, 1* e 1$200 Velludo prelo mullo superior o co- vado a 5^000 Panno e casemira prela e de cores de toda3 as qualidades 9 Casemira prela de cores de 2 largu- ras covado 2g000 Organdys muilo Gno e de hoyos de- senhos vara IJOOO Veos de cores para cabeca de se- nhora a 39000 Tiras e entremeios 9 Sargelim de cores praliado covado 320 Merino setim. preto e de cores pro- prio al para vesluarios de me- ninas o covado ljOOO Enfeites para cabeca de senboro 9 Saias balo de madapolao, de mus- snlina e de 30 arcos a 3*500, 45, 4500, 5 e 6J0OO Selim preto azul o encarnado pro- prio para forros 4 palmos de largura o covado 19600 Luva preta do seda de todas as qualidades para senhoras, ho- roens e meninos 9 Mantas para grvalas e grvalas de seda de todas as qualidades 9 Chales de meiin berdados, lisos' e estampados de todas as quali- dales 9 Dilosde louquim branco muito fi- no 9 Corles de veslido de gaze da seda e phaotasia 9 Peilos de cambraia de liaho para camisa lisos e bordados $ Ditos de madapolao brancos e de cores 9 Chitas francezas 260, 280, 300 e 320 Cassis francezas preta e cor de rosa a 600 e 500 Lencos bordados e lisos de cam- braia de linho e de algodo 9 EAU MNEME NATURALLE DE VICHY. Deposito na boticafranceza ra da Cruz n.22 Relogios. Vndem-se emeasa de Braga, Silva & C.,re- logios de ouro de diversos, fabricantes^inglezes, por prego commodo. Machinas de vapor. Rodas d'agua. ej @ Moendas decanna. aj @ Taixas. a| @ Rodas dentadas. aj @ Broozes e aguilhes. aj 9 Alambiques de ferro. @ - Crivos, padroes etc., ele' 9 @ Na fundicode ferro de D. W. BowmanS A ra do Brum passando "o chafariz. @ Bolsas de tapete para viagens. Vendem-se mu bonitas bolsas de tapete pro- prias para viagens, etc., etc., pelos baratissimos preros de 59, 69 e79 : Da loja da aguia branca, ra doQueimado n. 16: As melhores machinas de co- zer dos mais afamados au- tores de New-York, Singer &C, Whecler & Wilson e Geo. B. Sloat & C. Estas ma- chinas que sao as melho- res e mais durad ouras mos(ram-se a qualquer hora e ensina-sc a trabalhar as casas dos com- pradores ga- rantindo-se a sua boa quali- dade e dura- Qo : no depo- sito de ma- chinas de Raymundo Carlos Leile & Irmo, ra da Impe- ratriz n. 12, adligamenle aterro da Boa-Vista Acaba de che- Pennas d'aco. A loja d'Aguia-Branca recebeu ura grande sorti- mento de pennas d'eco de differenles qualidades as quaes esl vendendo de 500 9 IfcOOO rs. gro- sa. E' o mais barato possivel: na ra doQuei- ! mado loja d'Axuia-Branca, n. 16. Attenco. a Vende-se a sexta parte da casa de 21 andares da ra do Queimado n. 42, pertencente a Bernardino ChristovSo! Mamede de Almeida, residente no Pa CaSSS (le COreS. ra': os pretendentes dirijam-se ao seu Ainda se vendem cassas de cores flxas, padres procurador na ra do Trapiche n 4i muii0 bonilos. Pel baratissimo prego de 240 rs. r 1 j o covado, e mais barato que chita: na ra do sepundoeterce.ro andar. Queimado n. 22. na bem conhecida loja da Boa f. 240. Cassas de lindos padroes e cores flxas que se pdegaranlir aos comprados, 3 240 rs. o covado na ra do Queimado, loja de4 portas o. 39. ; que outr'ora lioha loja na roa do Ouei- mado b. 46, que gyrava aob a firma de Ges & Bastos participa aos seus nume- rosos freguezes que dissolveu a sociedade que tinha com o mesmo Ges tendo sido substituida por umseu mano do mesmo nome, por isso flceu gyrando a mesma firma de Ges & Bastos, assim comoapro- veila a occasiao para annunciar abertura do seo grande armazem na ra Nova jun- to a Conceigio dos Militares o. 47, que passa a gyrar aob a firma DE Bastos <& Reg i com um grande e numeroso sorlimento de S| ronpasfeilas e fazendas de apurado gos- S to, por preros muilo modificados como w de seu cosime, assim como, sejam : ri- eos sobrecasacosde superior panno fino II prelo o de cor a 25$, 28J e 309, essacas X do mesmo panno a 309 e a 359, palelols Jj sobrecasacados do mesmo panno a I89, q 209 e a 22$, ditos saceos de panno preto a JR 129 e a 14$, ditos de casemira de cor | muito fina modelo inglez a 9$, 109, 129 e 149, ditos de estamenha fazenda de apurado gosto a 59 e 6J, ditos de alpaca preta e de cor a 49. sobretasacos de me- rino de cordo a 89, ditos muilo superior a 129, ditos saceos a 59, ditos de esguio pardo fino a 4&, 49500 e 5g, ditos de fus- lo de cor a 39, 3)500 e 49, ditos bran- cos a 49500 e 595C0, ditos de brim pardo fine sacco a 28800, caigas de brim de cor finas a 39. 3*500, 49e 4JJ500, ditas de di- to branco finas a 5J e 69500, ditas de princeza proprias para luto a 4J, ditas de merino de cordo preto fino a 59 e 69, ditas de casemira de cor e prela a 89, 99 el09, colletes de casemira de cor e pre- la a 4$500 e 59, dilos do seda branca para casamento a 59, ditos de brim branco a 39 e 49, ditos de cor a 39.colletes de me- rino para lulo a 4g e 49500, ricos rob- chambres de chita para homem a 109,pa- lelols de panno fino para menino a 12$ e 3 149,casacas do mesmo panno a 15$,caigas *> de brim e de casemira para meninos, pa- pe lelotsde alpaca ede brim para os mesruos, j, sapatos de tranga para homem e senho- |g ra a 19 e 19500, ceroulas de bramante a j> 189 e 209 a duzia, camisas francezas li- je as de core brancas de novos modelos . 178.18c, 209.24^.289 0 309 duzia, jfj| ditas de peilos ae linho a 309 a duzia, di- tas para menino a 1)800 cada urna, ricas grvalas brancas para casamento a 1$8G0 e 28 cada urna, ricos uniformes de case- t> mira de cor de muilo apurado gosto tanto i no modello como na qualidade pelo di- o minuto prego de 35$, c s com avista se aR pode reconhecer que barato, ricas capas **> de casemira para senhora a 188 e 209, lE e multas outras fazendas de excellente gosto que ae deixam de mencionar que m por ser grande quanlidade se torna en- S fadonho, assim 'como se recebe tada e ji qualquer encommenda de roupas feilas, aj> para o que ha um grande numero de fa- H zendas escolhidas e urna grande ofiicina f 0> dealfaiate que pela suapromplidao eper- r fg> feii;ao nada deixa a desejar. &EL0GI0S. gar ao armazem DE Bastos & Reg, urna grande quantidade de uniformes de case- mira de cores muito recommendados tanto peloe seus bonilos padres como pela sua bemfeiloria e como seja grande quanlidade tomamos a deli- berarn de vender pelo diminuto prego de 25$, assim como urna grande quantidade de chapeos de castor brancos e prelo pelo diminuto prego de 6$, poisse vendem estas obras por este dimi- nuto prego como fim de apurar dinheiro e acre- ditar este novo armazem na ra Nora junto a Conceicao dos Militares n. 47. Vendem-se tres casaes de gneos ; no sitio das Almas, no carainho quo vai para Bellem, pas- sando a pootczinha, do lado esquerdo, o primeiro silio, ouem Sanio Amaro ao p da fundigo, ta- berna do meio. Vende-se urna carroga e 1 ou 2 bois ; em Santo Amaro ao p da fundigo, taberna do meio de Jos Jaciotho de Carvalho. Franjas con vidrillio. Na loj-i d'agui de ouro, ra do Cabug n. 1 B, vendem-se fr>nja9 pretas com vidrilho, de lindos padres, a 560. 600 e 800 ra. a vara, dila sem vi- drilho pelo baratissimo prego de 300, 400 e 500 rs., ditas de todas a cotes a 240, "300, 400, 500 e 600 rs.. ditas do fiuho branca e de corea a 160 e 200 rs., ditas de laa a 300 e a 400 rs. a pega de 41|2varas, galeszinhos e traociohas de seda propriospara enfeilar roupoeszioboa de orianga, tranciuhas de linho e d lia, '.rincelins de core, que se vende ludo por baratissimos pregos para acabar. Vende-se urna parte de urna casa na ra da Santa Rita o, 5 : trate ae aa ra d Guia n. 29, Attenco Tem chegado em casa de A. L. Delouche, ru Nova n. 22. o mais bonito sorlimento de relogio americano que nunca tem apparecido nesle mer- cado ; vende-se por prego commodo, Fazendas proprias para a quaresma, no novo es- tabelecimento de Jos Moreira Lopes, ra do Crespn. 13. Manteletes, vestidos de grosdenaple com bar- ras de velludo, dilos bordados, veos preos de fil bordados, sarja preta, grosdenaples, casemi- ras, pannos finos, e outras militas fazendas, ludo por pregos muito comraodos. Vende-se o engenho S. Jos, de Bom Jar- dim, sito na freguezia de N. S. da Luz, moenle e correte, distante da praga 4 legoas, quasi prom- pto par* moer com agua, com boas matas, ex- cellente cercado, boas obras, e urna boa safra j criada : os pretendentes hajam de dirigir-se ao mesmo engenho, ou no engenho Penedo de bai- xo, que se far lodo o negocio vista do com - prador. Pao alarde. Vende-se pao quenle da melhor farinha, das 6 horas da tarde em diante, na padaria atraz da matriz da Boa-Vista o. 26, e no paleo do Cierno numero 43. Aviso geral. Na ra Nova n. 20, chegado um sorlimento de riqoissimaa camas de ferro, volantes, que muilo commodas sao para viagem para outro qualquer servigo que se quizer applicar, sao mui- lo uleis por seren de lona e nao precisaren! de colrao, e outras mullas qualidades, que com a presenta do comprador devero agradar ; loja do Vanos. mmim&mi ese^en $m mm. Vende-se e m;asa e Saunders Bro hers & C. pragado Corpo Santo, relogioado afama do abricante il.skell, por pregos commodos a tsmbemrancellins e cadeiasiaraos meamos deexceelltt costo. leaesGie m&esmmMmmm novas. A loja d'aguia branca acaba de recabar de sua propria encommenda um liado e completo sorti- 1 ment de petfnmarias finas, as quaes esl ven- dendo por menos do que em outra qualquer par- te : sendo bem conbecid oleo philoeomo e be- nba (sociel hygienique) a 19 o frasco, finos extractos em bonitos frascos de cores e dourados a 29, 29500, 3, e 4}, a afamada banha irans- parente, e outras igualmente finas e novissimas como a japonaise em bonilos frascos, cuja lam- pa de vidro tambera ebeia da mesma, buile concrete, odonnell, principe imperial, crema, em bonitos copinhos com lampa de metal, e mjiias outras diversas qualidades, todas estas a 19 o frasco, benitos vasos de porcellana doura- da. propriospara offerla a2?e29500. bonilos bahusinhos com 9 frasquinhos de chairo a 29, lindas cestinhas com 3 e i frasquinhos, e caixi- nbas redondas com 4 ditos a 19200 e 19600, finos, pos para den tes e agua balsmica para ditos a 19 e 19500 o frasquinho ; e assim urna in- fundada de objecios que s3o patentes em dila o- ja d'aguia branca, na ra do Queimado n. 14. **&'K >? S @ Em casa de Mills Lalham & C, na ra 9 A da Cadeia de Recite n. 52, vende-se : c$ ^ Vinho do Foilo, @ Dito Xeraz, engarrafados, de muito supe- W @ riorea qualidades, e ft Oleo do liithaga, @> tAlvaiade, Azarcao, (^ Seccante, Encarnado veneziano em p, B Manteiga ingleza, Estopa dila, Lona dila. @6C$8S@ g # Vende-se um excellente escravo com 18 annos de idade pouco mais ou menos, bonita figura, proprio para pa- gem : quem precisar dirija-se a ra da Cadeia do Recite n. 55, loja de Figuei-! redo & IrmSo. Vende-se presunto muilo novo a 400 rs. a libra : na ra das Cruzes o. 24, esquina da Ira-} vessa do Ouvidor. ' Arados americanos e machina- pata lavar roupa: emeasa de S.P. Jos insten & G. ra ds-Senzala n.42. Cheguem aloja da Boa f Chitas francezas muilo finas de cores Oas a 280 rs. o covado ; cambraias francezas muito fia as a 640 rs a vara ; idem lisa maito fina a IfCO e a 6{000 a peg com 8 1|2 varas; di- rouito superior a 8000 a pega com 10 varas ; dita fina cim salpkos a 49800 a pega com 8 ii2 varas; fil de linho liso mullo fino a 800 rs. a vara; larlatana branca e de cores a 800 rs. a va- ra ; e outras muitas fazendas que, sendo a di- nheiro, vendem-se muilo baratas: na ruado Queimado n 22, na loja da Boa f. Lencos para rap. Vendem-se lengos muito finos proprios para os tabaquistas por serem de cores escuras e flxas a 5^000 a duzia : na ra do Queimado n. 22, na loja da Boa f. Na loja da Boa f vende-se panno prelo fino a 4, 5jf, 6, 88 e 10g rs. o co- vsdo, casimira preta fina a 25- ^ft e 4)5 rs. o co- vado ; gros de naples prelo a 2$, 2g500 e 35 o covado; alpaka prela fina a 640, 600, e muilo fina a 19 rs. o covado ; casimiras muito finas de cores escuras com 6 palmos de largura a 49 rs. o covado ; ditas de cores claras a 6$ rs. o corte de caiga; meias de algodo cr muito superiores a 4S>800 rs. a duzi ; ditas Je algodo sru tambem muito superiores para meninos a 4$ a duzia ; e assim muilos outros artigos de lei que se ven- dem baratissimos, sendo a dinheiro : na referida loja da Boa f. na ra do Oueimado n. 22. Camisas e ioalhas. : Vendem-se camisas brancas mnito finas pelo ba- ratissimo prego de 289 rs. a duzia ; toalhas de li- nho para rosto a 99 a duzia ; ditas felpudas mui- lo superiores a 120 a duzia : na ra do Queima- do n 22, loja da Boa f. Grammatica in- gleza de OHendorff. Noto methodopara aprender a lr, a eicrever e a fallar i nglezem 6 mezes, obra integramente aova, para uso de todos os estabelecimentos de instruc- c2o, pblicos e prculares. Vende- se napraca de Pedro II (antigo largo do Collegio) n. 57, segundo andar. iROUPA FEITA ANDA MAIS BARATAS.] SORTIMENTO COMPLETO DI IFazendase obras feilasj Rt LOJA E ARMAZEM DE [Ges & Basto! Exposiefles de metaes. Riqulssimo sorlimento de toda a qualidade de metaes finos praleadoa, emapparelhoae avulsos. grandes e pequeos, ludo quinto se pode deso- jar para servigo e ornamento de urna mesa. n- parelnospara slmogo, desde ornis fino at o mais ordinario, conteodo em ai oa apparelhos fi- nos a garanta do fabricante por espago de 20 annos, ludo se pode garantir ao comprador, e oulras muitas qualidades de objectos, conteodo assim taboleiros para dar cha, bastantes grandes e que muito deveio agradar aos freguezes qu preciarem ; na ra Hora n. 80, loja do Vianna. Di FlftDICiO LOW-MOW, ItuadaSenzalla Ko>a n.42, Nesle estabeleeimento contina a baver um ccmiJeto sorlimento de moendas eneiss moen- das para engenho, machinas de vapor e laiies te ferro balido e coad, de todos os tsmar.hcs para dito, 31 acabar. Gulmares Villar. Ra do Crespo n. 17. A \ 5,ooo!!! Chapelinas de seda para senhora rica- mente enfeitados alguos brancos e outros decores pelo baratissimo prego de 159, parece iocrivel porm & vista verao que pechiocha sem segundo. Ricos enfeites a imperatriz o que hade melhor. ___._.._ Vende-se urna mobilia de Jacaranda muito bom uso e sem defeilo algum. incluindo ama mese de janlar de amarello : na ra dos Prazeres n. 30. Vendem-se no Giqui duas casaa novas de pedra ecal, passando logo a ponte, a eaquerda a segunda e terceira casa, ou trecam-se por outras casas aqui n praga : a fallar na ra Direita, casa o. 9, ou no Giqtiia com o fisiono que mora na casa parede-aeis. em ^ NA LOJA ! Encyclopedica | DE Guimares & Villar: Ra do Crespo numero 17. Veude-se fazendas de superiores qua- > lidades egostos por pregos incriveis : Chapeos de seda para senhora brancos e ' de cores a 159. i Ditos ditos de ditos de cores e brancos a 203OOO jDitos de palha ticamente enfeilados a 28c40. i Riquissimos cortes de cambraia branca ,. bordados a 35$. Ditos ditos a 20$. i Las de Garibaldi em corles com 25 co- j vados a 10$. 1 Cassas a Garibaldi e outros delicados ) gostos a 700 rs. Cassas miudas superior fazenda de cores i Dxas a 260 rs. o ovado. Las de todas as qualidades a 3#600 rs. 1 Manteletes, sshidas de baile riquissimas. '. Chitas francezas de todas as qualidades. F Sedas de quadrinhos e gros de todas as 1 cores. Cambraia branca da China com palmas de 1 9 varas cada pega a 6JJ50O. Saias bales de 30 arcos a 5$. Chales de louquim brancos e oulras qua- lidades de chales finos. Cambraia bordadas a mo a pega a 249. Saias bordadas e de fusto. Sedas de cores e pretas de 2 saias borda- das a velludo em carldcs ultima moda de Pars. Esparlilhos de molas. Grande sortimento de roupas feilas. sobrecasacos, palotols, colletes, calcas.camisas e seroulas, meias, gravatas ele, etc. Calgado Meli ltimamente chegado de Paris. * Neste estabeleeimento erreontra-s grande sorlimento de fazendas de to- das as qualidades proprias para senho- ras, homens e meninas o seus pregos sao admiraveis. ra de Agua para Ungir cabellos. Em casa do cabelleireiro, na ra doQueimado n. 6, primeiro andar, existe excellente agua para Ungir cabellos, a melhor que tem apparecido no mercado ; o processo de usar rpido e faeilimo. Chega para todos. Cassas francezas muito bonitas e decores fixa; a doze vintens o covado, mais barato do qn chita, approveitem em quanto nao ae acabam 1 a ra do Queimado n. 83, na bem eonhedda lo-1 ?m, e 4oM e"lM "kl dfl Paletos. Vendem-se paletos de panno preto fino, muilo bem feitos a 22$ rs.; ditos de brim branco de ; linho a 59 rs.; ditos de setioeta oscuros a 8500, : muito barato, sproveitcm : na ra do Queima- do n. 22. loja da Boa f. Potassa da Russia e cai de Lisboa. No bem conhecido eacreditado deposito da ra da Cadeia 4o Recife n. 12,ha para vender verdadeira polassa da Russia nova ede superior qualidade, assim como tambem cal virgem em pedra, tudo por pregos mais baratos do que em oulra qualquer par te. -g@gie americanos i DO DOUTOR iRadway & C, de New-York I PROMPTO ALIVIO Resolutivo renovador. S Pilulas reguladoras. | Estes remedios j sao aqui bem conhe- 9 5 cidos pelas admiraveis curas que tem ob- 9 * tido em toda a sorte de febres, molestias chronicas, molestias de senhoras, de pe- # 9 le etc., etc., confrmese v as instruc- 9 ges que se acham traduzidas em por- 9 9 tuguez. ------- I Salsa parrilha legitima eg g original do antigo IDR. JACOBTOUNSENDl @ 0 melhor porificador do sangae I cara radicalmente 3 Erisipela. Phtisicas. @ Rheumatismo. Calarrho. a Chagas. Doengas de figado. a Alporcas. Effeitosdoazougue. Impingens. Molestias de pelle. a Vende-se no armazem de fazendas de a [Raymundo Garlos Leite & Irmo, ra do Z Imperatriz n 12. ^ m > @8* Loja do vapor, Qjrande e variado sorlimento de calgado fran- cez roupa feita, miudezaa finas e perfumaras, tod) por menos do que em oulra parle : na loja do 'por, na ra Nova n. 7. Gomma do Aracaty. \ ende-seeicellente gomma do Aracaly; na daCidei do Recife, primeir andar, n. 28. Libras sterlinas endem-se no escr-iptorio de Manoel Ignacio Oliveira & Pilho, largo do Corpo Santo. adaSenzala Nova n.42 ende-se'em casada S. P. Jonbston dC, sellins e silhes nglezes, eandeeiros e castigaos bronzeados, lonas ngleies, fio-dovela, chicle para carros, emomaria, arreios para carro de ouro paienia NA I Hua do Queimado ii. 46, frente amaTeUa. j _ Constantemente temos um grande e va- riado sorlimento de sobrecasacas pretas i de panno e de cores muilo fino a 269, 3j e 359, palelols dos meamos pannos a 20$, 22g e 24$, dilos saceos prelos dos ! mesmos pannos a 149, 16{? e 18$, casa- | cas pretas muito bem feilas e de superior panno a 289, 30$ e 359, sobrecasacaa de casemira de cores muilo finos a 15$, 16$ e 18$, ditos saceos das mesmas casemi- ras a 10$, 12o e 14$, caigas pretas de casemira fina para homem a 89, 99. 10f e 12, ditas de casemira de cores a 7$. 89, 99 e 109, ditas de brim brancos muito fiBa a 5$ e 69, ditas de ditos decores a 39, 89500, 49 e 49500, ditas de meia ca- semira de ricas cores a 4$ e 4$500, col- letes prelos de casemira a59 e 69, ditos de dilos decores a 4$50O e 59, ditos brancos de seda para casan.enio a 59, dilos de 69. colletes dt brim branco e de fusto a 39, 39500 e 49. dilos de cores a 2J500 e 39, palelols prelos de merino de cordo sacco e sobrecasaco a 7|, 89 e 99, colletes prelos para lulo a 4J5C0 e 59, cas pretas de merino a 49IOO e 59 1 I *- letots de alpaca preta a 3$500 c 4$, dilos sobrecasaco a 69, 79 e 8$, n uiio fino rol- letes de gorgurao de seda de cores muito boa fazenda a 39800 e 4$, colletes de vel- ludo oe crese prelos a 79 o 89. roupa para menino sobre casaca ae panno pre- los e de cores a 149,159 e I69, dilos de casemira sacco para os mosmos a 6$5G0 e 879,dilosde alpaca pretos saceos a 39 e 39500, ditos sobrecasacos a 5$ e 59500, calcas de casemira pretas e de cores a 69, C$500 e 79, camisas para menino a Si j a duzia, camisas inglezas pregas largas ^ muito superior a 329 a duzia pan acabar. 1| Assim como temos urna ofiicina de al 3f fi faiate onde mandamos executar todas as > m obras com brevidade. |p Relogios. Vende-se em casa deJobnston Pater & C, ra do Vigario n. 3, umbello sorlimento de relogios de ouro, patente inglez, de um dos mais afamados fabricantes de Liverpool ; tambem urna variedade de bonitos Irancelins para o mesmos SEDULAS del^e^OOO. Continua-se a Ucear sedu,8s de urna s figura por metade do descont que eiige a Ihesouraria desta provincia, e as notas das mais praras do imperio com o *balr de 5 por cerno: no escrip- torio de Azevcdo & Mendes, ra da Cruze o. 1. (es k Bastos. Roa do Queimado n. 46. Tendo os annuncisnles conseguido elevar esle estabeleeimento a um engrandecimenio digno desta graode cidade, apresmtsm concurrencia deste iilustrado publico, o mais moderno, varia- do e escolhido sorlimento de roupas diversas e de fazendas escolhidas para (odas as estaces Sempre solicitos em bem servir aos seus nume- rosos freguezes nao s em pregos como em bre- vidade, acaba de augmentar opessoal do sua of- Ona, sendo ella d ora em diante dirigida pelo insigne mestre LAUR1ANO JOS' DE BARROS, o qual es seus numerosos fieguezes podem pro- curar na loja n. 46 ou no primeiro andar do mesmo estabeleeimento, assim pois em poucos das se aprompta qualquer encommenda, quer casaca, quer 3rdes dos Srs. ofliciaes de marinha e exercilo. Outro sim recommendam aos Srs paes de familia grande sorlimento de roupas pa- ra meninos de todas as idades. FROCO. Vende-se Troco de todas as cores egrossuras, com rame e sem elle a 400, 500, 640 e 19 rs. a pega ; na ra do Queimado, loja da aguia bran- ca n E'baratissimo! Ra do Crespo 11. 8, loja de 4 portas. Cassas de cores fizas miudinhas a 240 rs o col vado, cambraia, organdys lindos desenhos a 400 ra. o covado. e chitas largas finas de 240, 60 280 o covado, e outras muitas fazendas ratissimo preco : oao-se amostras com o por ba- penhor. Para desenho. Mu bonitas caixinhas envernizas, com tintas fi- nas, lapis, pincels, e os mais necessarios rara desenho. E o que de melhor e mais perfeito se &m Lsl?rqn,<.in 'i1 ener. e vendem-se a 59, 69, 89, 10$, 129 e 149 : na ra do Queimado n 16, laja d'Aguia-Branca. FOGOES ECO NOMICOS. Nova descoberla americana : riquissimos fo- goes econmicos de muilo bonitos modelos, e todas as commodidades para cozinhar, tend a vaotagem de, com um fogao destes, fnzer-sc to- da a qualidade de comida para um janlar, com diminuto lempo por alrairem si lodo calor das furnalhas, lera mais a vanlagem de nao fazer fu- maga em qualquer urna casa, por conler em si um cano que expede toda a fumaga a lugar que nao encommode e nem prejudique a propriedade, por pregos muito commodos : na ra Nova n. 20, loja do Vianna.___________ Escrayos fgidos. Relogios Suissos. Ruj Ten ja da Boa f. ingle*. Em casade Schafleitlln & C, ra da Cruz n. 38, vende-se um grande e variado sorlimento de relogioa de algibeira borisontaea, patentes, ch Tonmetros, meiosch rome tros de ouro, p ra- la dourada e foleados a ouro, sendo estes relo- gioadoa primeiros fabricantes da Suissa, que se venderao cor precoa razoaveis. - Vendetn-se noventa apolices da companhia do Beberibe : na ra Nova n. 14, primeiro andar. Vende-se na cidade do Aracaty urna casa terrea com soto, bom quintil e cacimba, na prin- cipal ra de commercio, propria para quem qui- zer ali estabelecer-se, por ter nao s commodos precisos para residencia, como tambem loja, arma- zem, etc.: a tratar oa mesma cidade com oa Sra. Gurgel Irmos, que eslo aulorisados para esso fim, ou nesta prsca na ra do Cabug, loja n. 11 Para forro de sala. Na loja da aguia d'ouro, ra do Cabug o, 1 B, vende-se papel de forro pelo baralissimo prego de 800 e 1 a pega para acabar. A 20 de dezembro de 1860 desappareceu de engenho Meravilha, freguezia da Escada, os cs- cravoj seguintes : Actonio, crioulo, de idade de 35 a 40 annos, cor preta, estatura regular, cheio do corpo, pouca barba, muitb ladino, sendo que sabe ler e escrever, tendo por melhor signal urna cicatriz sobre o olho esquerdo. Varia, parda, de 40 a 45 annos de idade, cheia do corpo. e de ta- maito proporcionado, leudo a barriga quebrada e falta de denles na frente, e cabellos carapinhos. Esta parda casada com o negro Antonio cima mencionado. Benedicto, crioulo, alio, secco, pouca barba, pomas finas, uro pourn trpico dos ps porque solTie nelles cravos, olhos grandes, de 40 >nnos de idade. Estes escravos evadiodo- se juntos julga-se que seguirn, para o Buique, Serra-Talhada, por terem sido daquellas para- gens, e all terem pareutes : toga-se portanto aos Srs. capitaes de campo e autoridades poli- ciaes que os spprehendao. e levem ou no referido enaenho, ou na cidade do Recife cm casa dos Srs. Cardoso & Souza, na ra do Crespo n. 18, primeiro andar, aonde recebero 200$ de grati- ficago. Fugio no dia 16 do corrente do abaixo as- signado o seu escravo crioulo de nome Paulo, que representa 20 a 22 annos de idade, de esta- tura regular, e tem os signaee seguintes: na mo direita tem S dodos aleijados do urna cuti- lada que levou no pulso, quando onda as car- rejase de um lado, lem servido de srveme cm obras, caiador e ltimamente se oceupava em vender agua : quem o apprehender o poder le- var a ra da Moeda n. 5, segundo andar, que se- r gratificado. Manoel Alves Ferreira. Escrava fgida. Isabel, crioula, estatura regular, cor fula, roslo comprido, falla de denles, com signaes no roslo ; coosla que anda no Forte do Mallos : roga-se a pessoa que a apprehender, leva-la ra do Tas- seio Fublico, loja n. 11. Ausentou-seda casa de seu senhor um pre- to crioulo, chamado Antonio Viado, com idade de 40 annos, pouco mais ou menos, com os sig- naes seguintes : gambeta das pernas e baixo, le- vou caiga azul, camisa de algodo grosso e cha- peo preto : quem o encontrar, leve-o s Cinco Ponas n. 144, defronte da estago, que ser bem recompensado. Fugio no dia 5 de Janeiro prximo psssado o preto Feliciano, da esa de seu senhor na ra larga do Rosario n. 23, estando j por alguos dias na casa das senhoras queja forem delle, no Giqui ; e tambem no engenho S. Paulo, em casa do prelo Seraphim ; por isso quem o levar a seu senhor sei grlificado. 100#000. Fugio no dia 14 de dezembro do anno prximo passado um negro de nome Filippe, escravo de Francisca Rosa Pereira dos Santos Bezerra, mo- radora em trras do engenho do Curado, cujo es- cravo tem os signaes seguales : cor fula, alto, secco, pouca barba, ps grossos e mais prelos do que a cara, pernas malfeilas, olhos brancos e pa- pudos, denles pequeos, cabega pequea, duas fallas e muilo mansa, e quando olha para qual- quer pessoa fila os olhos e nao peslaneja, nade- gas grandes e empinadas, levou raiga pela de casemira nova, palelot de alpaca tambem preta, chapeo da moda de massa de cor, sapatos do couro de'lustre, camisa de madapolao nova, e tambem de baca verde velha. aberla, e tam- bem de algodo azul, chapeo de massa cor de chumbo j velho, 0 de suppor que em viagem elle nao ande com a roupa nova esim com a ve- lha por ser mais propria : a pessoa. que o ireu- xer no referido engenho, ou na ra Augusti n. 21, receber a quanlia cima. Acba-se fgido o moleque Anlonino, fulo, secco, de idade de 15- annos. costuma eslar pela Fassagem, aonde mora o pai, o prelo Flix que foi escravo do Dr. Lopes Nello : quem o pegar, queira entrega-lo na ra do Imperador n. 73, ou na ra Bella n. 33, que ser recompensado. Fugio da cidade do Aracaly, no mez de se- tembro prximo passado, m escravo do cora- mandanle superior Manoel Jos Penna Pacheco, que ha pouco o havia comprado ao Sr, Bento Lourenco Collares, de nome Joaquim, de idade de eincoenta e tantos annos, fulo, alto, magro, denles grandes, e com falla de alguns na frente, queixo fino, ps grandes, e com os dedos gran- des dos pea bem abortos, muito palavriador, in- culca-se forro, e lem signaes de ter sido surrado; Consta que este escravo apparecera no dia 6 do corrente, vindo do lado das Cinco Ponas, osea- do enterrogado por ura parecairo seu conhecido, disse que .tinba sido vendido por seu senbor para Goianninha : qualquer pessoa que o pegar o po- der levar em Pernambuco aos Srs, Basto Ct Le- m.sj. o*"6-Bf>tifi*rap gopprosjtjBejile, (8) MAMO DI gnWAMOCO. a- QOWTlifBRA fil DI mtfeltlA DE 1811 ___ Litteratura, Papa e Imperador ! No dia em que Pepino o breve e sea successor Carlos Magno, se diriglram aoa guerreirose che- es da egreja para consolidar o poder, os reis da Europa occidental enlnram en lula com o pa- pado. O bispo de Roma, investido de alguns feu- dos, mostrro-se no principio humiKssimo vassa- lodo re-dos Francos, mas em breve desconheceu a supreraicia do poder civil. Do feudalismo or- ' anisado pcl03 primeiros carlovingios surgiu a .extraordinaria c funestsima edade-media. fiotao havia s dous poderes : O Papa e o imperador. Carlos Magno nao inventou esle complicado sysiema ; aperieicoou-o e fundou-o em bases so- lidas. U Papa, isto o bispo de Roma, embaracado o as suas pretences territoriaes polos senhores lombardos, charaou em seu auxilio o soberano! sos Francos ; a i se ao pretendido otreilo ques e arrogou a Austria de conservar, como e O ootro o Papa, successor de S. Pedro. t Para mira, o corpo. Para elle, a alma. a Se o Papa obodecesae em todas as coasas ao imperador, a egreja cahiria era servidlo. se o imperador se sujeilasse em todas as cousas ao Papa, a Europa lornar-se-hia em thea- tro de espantosas perturbarle. c Estes dous chefes superiores devem cquili- brar-se ; cada um delles administrar cooscien- ciosaroeote o mundo que Ihe perleoce. O bispo de Roma nao aceitou estas propostaa e a Italia tornou-se no campo de balalhaem qu guelfos e gibelinos se malaram com furor de ca- Dibaes. Contra a nobre raga dosgibelinoi se ergueram enlao dous gigantes : A casa de Welfe, na Allemaoha ; O bispo de Ruma. S o Papa sobreviveu to sinistro cmbale. IV Porque meio os successores de S. Pedro, no empregaodo alternadamente a violencia e os lia. que ha m,l annoTaVo^troicos lit! ~2* *.?> **" eos para recuperar a inteira independencia. Os bispos de Roma receberaru, pois, dos reis Francos a investidura do chamado patrimonio de S. Pedro ; e pouco depois dispensaram-se dessa formalidade. N'um livro allemo do aeculo XI, le-so : Deus que est no cu deu trra duas espa- das para proteger christaodade ; A espada espiritual do Papa ; A espada secular ou poltica do imperador. (tesume-se, neslas palavras, a historia das ideas 'jumsnas na edade-media. Os papas, fazendo-se soberanos teraporaes pela munificencia dos reis francos, tomaram o titu- lo de vigario de Christo na trra e impozeram a .-na dupla autoridade aos soberanos das outras patencias. Os papas excommungaram imperadores e reis ero nome de urna theocracia que nao se encootra O sceplro substiiutu bculo simblico dos apostlos o ouro e as pedras brilharara as ves- tes ponlicaes dos prelados. E esta sbita raetamorphose allude natural- mente o amigo proverbio : Crosses de bois, v-ines d'or ; Crosse3 d'or, vques de bois. O poro indicara com isto que 9s papas e Sis- pos, afastaudo-sedasimplicidade dos prime cnrtstaos, haviam perdido a sua corjftanga. Os bispos do Roraaforam, primitivamente, elei- tos pelo concurso dos wrfros bispos, do clero e fiis. Desde o seculo XI os pontfices comegulram pvrar"s.f dos embaraces do sufTragio versal. tm i(X>9, Nicolao II reservo! aos cardeaes a es- colha dos papas ; e desde o fi-m dos seculos XVI is cardeaes sao elegiveisr e a neciona+idade registrada na historia dos primeiros seculos do d L'ana e condicao rigorosa para a elegtbili- 0 Hollandez Adriano VI foi o- ultimo estrsn- geiroqueoccupou o throno pontificio. Daldada- mente se observou que. visto que es papas erara exclusivamente Italianos, a sua autoridade ders* limitar-so a pennsula. Longo de nos a idea de escrever e-diario do pa- pado ; urna historia to tenebrosa-e sanguino- lenta como os pavorosos anoaes dar casas de York, e Lancister. Pode, com tudo. fazer-se esle trabalbo ao claro das fogueiras ondeperecerm Savonarola, Arnaud de Brescia, Joo Bus, e Je- ronymo de Praga ; com o sangue de aligerases, valdenses e hussitis ; com o lestemunho dos po- ros da Alemanha, dos moiitanhezes dasCven- nes, e do raarlyres da guerra dos Irint annos. Houveanti-papas e papisas, no dizer de alguns historiadora; e grande scisma, que drou de 1378 ll!>, foi um dos maiures escndalos para a chrstandade e mais urna vez demonstrou que os paps teem, em lodos os lempos, collocado a sua ambicio pessoal cima da sua mssao ce- leste. Para que serve to fuoesta lembranca propo- -isito do poder temporal e das usurpacoes do papado no gorerao dos povos ? Repugna-nos entrar no ruis recndito dos duminios da roqui- sico ; nern temos a coragera de dizercomo Dan- te, o pceta do Inferno : Per rae se va tra la perduta gente. Recaia o escndalo era seus autores. E eccu- perao-nos das rolacoes e lutas da Franca com o papado I Os successores de Carlos Magno nao tardaram em recopher a absoluta incompatibilidado do ca- rater religioso do Papa com as altribuicoes do so- berano poltico. Deram. porm, aos herdeiros do apostlo Pedro prerogetivas de que clles abura- ra m em prejuizo de seus bem-feitores ; e os pa- pas arrogaram-se infatlibilidade em materia de f, e lodo o poder humano subraetteu-se ao- vi- gario de Christo. V Os soberanos da Franca sao, de poca imme- - morial, qualificados de 'filhos primognitos da egreja, provavelmcnle porque Ciovis foi o primei- ro re brbaro que abracou o chrilianismo Estes 'fil los primognitos viveram rara vez em bora ac- corUo com a santa egreja, sua me, do quera nao poJeram supporlar aa exigencias. O proprio Luiz IX, que foi canonisado, publi- coa em 1269 a sua pragmtica.sanegio, que em seis arligos resume as relacoes da Franca com a santa s. Segundo a mais aulorisada verso, Luiz IX de- ca roo que a corda s Deus cstava subordi- nada. Assenta no direiro a liberdade das eleicoes ca- nnicas e nega ao Papa aspromoges e as colla- ces. A pragmtica de Luiz IX foi o ponto de partida do gallicanismo ; servio para sentar de peias estranhas nacionalidade franceza e sociedade laiga em geral. A Franca segua o caminho reclamado pela in- dependencia da monarchia ; o papado era o ins- trumento providencial da civilisacao europea ; o poder civil relomava a sua preponderancia. Aoalvorecer do seculo XIV a realeza e o pa- pado comecaram de uovo a lula. As divergen- cias dePhilppe o bello e de Bonifacio VIH ecoa- ram por toda a Europa. Bonifacio julgava-se to poderoso como os seus predecessores Gregario Vil e Inoocencio 111. Philippe o bello convooou os estados geraes, e a nacao deu razo ao rei con- tra o Papa. Era 1438 pvNicoa-se a pragmtica anecio de Bourges. que proclama* necetsiaada dos coa- cilios ecumnico?, e t fas mpriorldado sobro o papas ; tirara i estes ltimos as nomeace* para os blspados e abbadias; limitar os reoorsos para a corte de Roma, diminua os effeitos da excommunhoe inlcrdicco.etc. ele. O poder real, auxiliado pelos estados-geraes, nao se atemorisou com a excomrauoho ; o raio do vaticano perder o terrivel prestigio. A burguezia franceza constituia-so lenta e afa- nosamente como todas as instituicoes que devem existir largos seclos : mas, democrtica pelo ca- rcter, entrevia i o triumpho que obteriam a li- berdade poltica c a tolerancia religiosa ; auiiliou Philippe o bello e Carlos VII as suas questes com o papado, e nos estados geraes de Bourges declarou que o rei do Fianga era e devia ficar in- dependente do bispo de Roma em tudo que res- peilasse administraco da Franca. VI verdtde que Luiz XI supprlmlu a pragmati- ca-sanecao de Bourges; mas este principe, pou- co escrupuloso nos mcios degovernar, executou- a segundo as necessidades da sua potttie ; e oas relaces com a santa s moslroa-se raposa e nJb leao. As usurpaces do poder temporal eppoz as artimanhas da diplomacia. Cailos Vil e Loiz Xllcooservaratn a pragmti- ca, apezar das reelamaees dos papas, que consi- deraran a medida real como grave oftensa aos direitos da santa s. Em f9>10, Francisco I sabstituio-a pela conopr" ,rk. mora! de Christo. Principia o reinado 4, em 1848, Rom. se recof do antigo esplendor e proclamou--------*-'- tes e os Itere fres Lu VII Mazarasuccedeu Richelieu. Morrera o leao; ritla a "posa. As pretences papes achara op- portunaidade coa este ministro que oao esque- *ri ,** i*aMn. nem o favor de que o Pa- pa se dignara honra-lo concedendo-lhe a purpu- ra, i Durante a sua administragio, governantes e govrtrnados s trjlam de agiotagera ; os trncan- os eoncessiooarios substiluem os concilios adres da egreja. N.io se pensa em qoeimar eos ; rouba-se a Franca, despejsm-se os co- o estado. XIV diz, eraflm, no parlamento : O estado sou eu. O absolutismo encarna-se neste homem coroa- do; a*bellas-arles e a victoria ornam o seu car- ro triuinphal; Roma apresenta-se tanto mais con- ciliadOa quaodo se lhe coacede tudo que pede. Mas asVconcessoes alentara o sacro eetlegro, e Luiz XIV, levado ao extremo pelo orgnlho e cu- 7*\Ji cardeaes, provoca a cetebre deeiaracao de 168* a carta das liberdades da egreia *||i- cana. 1 ^ Esperlva-seum breve de excomaunhao. in- nocencia Xi, j porque temesse o grande re, j porque sbguisse prudentes conselhos-, houve-se entretanto cora circamspeccao. A palavra de Bossuet itaaugurou nova era para a egreja fran- ceza. 1 r Maintraon, a revogaja-o do edito de Nanita, as guerras de Cvennes, a emigraco de cea mil fa- omi.*. semellwirte concessao- ao papa- millas protestantes, foram a triste reaccao-eonlra .hm??-ieu raid?.wro Plmc. wj raspn-1 ai liberdades da egreja angJicana. A influencia sabilidHde pesou estultnvente em toda adynaslia de Roma iWnoa-M poderosissima duranteTve- Ihice (k Luiz chamado o grande. No reinado- de Luiz XV,. s qnestes reh'gio- as, e, podemos diz-lo, as-persegui;es, surgem de novo com aasombrosa teuocidade. Roma :eia christianismo ; obrigarara o poder civil hurni- lliar-se ao seu sceptro pastoral, e iufligiram-llie assim urna especie do degradaco. Gregorio VII constituiu a classe dos padres e delles formou um elemento inteiramenteseparado do coroo social. II t escusado rememorar assaDguinolenlas peri- pecias da luta entre guelfos egibenos ; smen- \e diremos que durante esta guerrs, lao bem ca- rtciei:f: ?0r Dante, o poeta gibeliao, foi o throno pontificio oceupado por um homem de coslumes purissimos e cujo brilhanie genio illu- niinou as espessas trevas do seculo XI; Nomeamos HildebraDdo, mais couhecido pelo nome de Gregorio Vil. Em 1051, este Papa, cogaominado de Gregorio o grande, ousou dizer Europa : Nao s os reis da Ierra, al hojo se conserva- rana in 1,'pendentes da saula s por abuso o to- lerancia, visto que sao essencialmente vassallos do succesor de S. Pedro ; mas tambem o impe- perador dos Alleraes e os outros soberanos nao passam de ser nossos indignos subditos. D'aqui em diatiie o Papa ter o direilo e deverde des-I truiro imperador, quaodo este nao seja digno de occipar o throno. Tal era a linguagem do ex-frade Hildebraodo, c hnraem da vontade de ferro e marmoro. Segun- do Gregorio Vil, o Papa, era o sol, o astro radi- ante por excellencia ; e os mais poderosos mo- narchas deviara julgar-se mui honrados s com o fado de gyrar na sua rbita. O mesmo Papa fez adopter o seguinle decreto n'uma assembla de bispos em 1056 : O Papa nao pode ser iustituido pelo impera- dor ; s o collegio dos cardeaes ou dos mais ele- vados funecionariosda egreja o podem eleger. Ao mesmo lempo, Gregorio VII mandara de- clarar que o rei normando de aples e Sicilia era vassallo do Papa. ecorreram apenas Irezentos aonos depois da concessao dos primeiros dominios por Pepino o breve e Carlos Magno ; porm os successores de Zj diarias caminharam de usurpacao o ni us ir paci cora lenacidade e astucias incriveis. Nao sao j vassallos dureis;submeitem-os sua influencia meio religiosa e meio poltica. O Papa, exclamava Gregorio VII, existe pela vontade de Deus ; reprsenla Deus ; por conse- cuencia, toda a trra lhe deve obediencia liildebrando descarregra um formidavcl gol- pe ; o imperador Henrique quera lular contra a santa se ; mas foi obrigado comparecer ante Gregorio Vil. Fredorico I, Barba rxa, to calumniado pelos historiadores clericaes, propozera-se conservar o poder imperial nos negocios polticos e deixar in- tacto o da sants s nos negocios ecclesiaslicos. Eis o cornejo da separaco da egreja e do es- tado, de que se preoecuparam durante muitos annos. O imperador Frederico I devia fatalmente suc- cumbir nests lula violenta contra o poder papal; o imperio desmoronava-se para sempre aos re- petidos ataques da egreja romana e da aristocra- cia allema. III Barba-rxa tomara a rrae resolucao de prote- ger a egreja cora as armas, mas tambem com as armas repelliu a pretenco da egreja nogoverna politico. A Ierra carece d6 dous chefes, dizia Fre- derico : ' Ura d'elles sou eu, o successor de Carlos Magno. Chegmos-ao brilhanie- sot da Renascenrai; as srtes e scieneias expulsas de Constantlnopi*', en- conlrem refugio na Malia,. e- o pontifica*}' de Leao X- como quo o reflexo- do-seculo de Pri cls. Was a peninsuh degradaos pelo mais abierto materialismo. O-terrivel MacMhrolo, o inventor e profesor do despotismo, redigtocom genio as- sombroso o cdigo-terrivel quo depois- serviu de credo infernal aos 3ppressores. O christianismo oOicial eslava completimente- viciado ;. sssoma, porm. a poca- das grande luzes auxiliada pela sublime desceben da im- prensa. Vm mancebo aleme, doutbr da-unirarsidade saxouiad Vitlembesgvllartinho Lutheroemfim, langa entretanto a luva ao formidavel papa de Roma, ae-vigarlo de Deus, ao seulitx- do genero humano. Soou a hora,exclamoH o reformador em ol9,eo> que o senhor- dos vivos e morios vin- 6r os-sc-ub- stnlos martyres ; d>g-vos que o sangue de Joao Huss da Bohemia suSoear o papa. Blais-felicqoe o raartrr Huss, e sustentada por nsuilos principes allemae; Martioho Lu Hiero es- labeleceu a reforma; ai novas creceos encostra- ran! adeptos- na Franga e era Inglalerra ; o rei Itenrique Vltl rompeu as-soas ligacces cora a sanH s, deelarou-se Papa.,- e assim-reuni o po- der espiritual cora o poder soberano. Se-Praoctseo I, seguinda o exemplo-do-seu ri- val Heorique-VIII, era vez de assigoar a concor- data e perseguir os herticos, tivesse cortado os csh>rvo3 di papado, a Franea nao serta ensan- guenladae assolada polas guerras de reiigiao ; no-teriaraos- que registrar em nosso. aonaes a abomioanda aoite deS. Cartholomeu, os-excessos dos-confederados da liga e-dos hugueaeles;Hen- rique 111 nao seria victima do punhal' de Jac- tques Clemente ; nem Ravaillac alientaria con- ra os das de Henrique IV. Qual foi n papel que posempenhon o papado durante este periodo to funesto & ranea '.' O soberano.pootiflce,enthronisado pelos beoeticios de Pepino o. breve e Carlos Megno, e protegido pelo* seus successores,:seguio o. partido dos Hespanhes e preconisou. o desmembramento da Franca. Uenriq,ue de Navarra converte-se-if romana, e abjura era S. Dinix o.novo dog.raa. Henrique entea ea Pars, e rei de-Franca.. O Papa du- vila da sinceridade da sua converso e a diplo- macia entra em negociaces durante um anno pa. ra alcancar o assentimento de Roma. Pois Heorique IV morre assassinado por un p luntico era teda a parle-os tachos de edio e da discordia. E, com ludo, a philosophia-, a poderosa raen1- sageira da revola-o de 1789-^assoma no horisoo- to comeo sol de urna linda manha de primave- ra. Chaiseul expulsa os Jesoits- emissirios do Papa. E' verja le que os supplwios de Joo Calae- e de Labarre recordara os excessos-da iuquisicao-. masa roano humana, a tolerancia e a discusso-, preparam-se activamente para eslabelecer os seus-| direitos par tanto lempo deseodhecides. Vollaire, Rousseau-, Diderot, DiAIembert, em irich aaseguraram i palavra, os prlophos da eneyclopodia^i sula central. repblica. Abandonou a cadeira de S. Fedro e rejeilou a alllan;a de Carlos Alberto, rei italiano, para es- tender a mo Austria, que RadeUki repre- sentara. ' O pootifice. to popularen 1841 e 1847, surdo aos rogos da Italia, reservoa todas s bencaos apostlicas para Hapabourg e seus ros emU- A Lombardia espoliada, Veneza quasi em cin- zas, debalda exclamara : r Somos vossos fllhos. s?nto padre, leuda eora- paixao de nos, eamaldicoae os nossos carrascos. O vaticano nao encontra vingar a Italia. nm analheraa para Po IX entra, afloal, em Roma por brechas lumegantes caberlas pela arlilharia dosexercilos francezes. Pro-metiera reformas que nao qeer conceder ; 0 "rdeal Antoaelli, ofatigavel representante da idea austriaca, domina nos conselhos-do succes- sor de S. Pedro, protegido e guardado por un guaroleo franceza. Depois da gigante earnpanha da Crimea, reu- ne-se em Paris um eongresso das grandes poleo- cas da Europa. N'eata assembla de smph- tryoes,convoca da pelo governo francez, estipula- se que se cencederiara largas reformas Italia, a principalmente aos excessivospremeltimentos. A oppressodaAusfrwcada vez mais inaup<- porlavel. O leo italiano, ajainwdb por tanto lempo, MM um rugido tremendo, A Franca, caropeavjo de Dfcus-e-ia liberdad? ouve o grito da angustia. A Italia, em despeito da Amslria rdo goveroo- pontificio, vae rrbertar-se. X O glorioso estandarte de 1789; a- bondeira de Arcle,. Rivoli e Mareago brilha- de-novo as assomadas dos Alpes como a eurola da-liberda- os- Austracos-sao derrotsdos prtnreiroem reinara na Branca regenerada; O episcopado (ranee nao podie- fear estro- oh ao morimento qe a philosopnia produ- jira no reine-; muilos prelados mostrar as sua sraipathiaspelas oovas-idas ;,a Irberdade torna- se eontagios. A-Franca inteira sent-se sobre- escilada pe febre divina que daii- -Europa as- perennes douUinas da civilisacao maderaa. Estamos ea>1789. AinJa se nas> a presentara occasio mta propi- cia ao papado-para recuperar a -grande iaflueoci Ojueexercera nos tempes da primitiva egreja e durante urna parte da edade-media. O Papa, vigario de Cbrrslo, mbslroe-se sistemticamen- te hostil, uo s reroVocao,- ras taabem s- idas do emarmpago qae- se prodaziraa na Eu- ropa. Em 1881, o-primeiro ooasul restabeteceu pela. concordata as cousas^quasi no mesmo pe em que e.-.istiara depois di traosaoco eoeaUida enlre- Praocisco I e Leao X O primeiro cnsul poda- eote. sera pe figo, rounir os done-poderes reli- xioso e politice,- nomeanda ura patriarcha, e li- bertando para-sempre a- Franca daoservido ro- Dina. Preparou cora multe.- habilidad grande es- furco a concordata, mas-tal negoctacao, passados annos, nao livrou Napeleo L de odio do po:Ui- ee e do sacro collegio. A Restauraee, posto que fav-oravel s cor.gre- gaces e acs-missiona.-ios, teve-qae lutar caalra Roma, e o rei Carlos i, que nem era protestan- te, nem philasopho, expulsou*o jesutas por ara decreto A realea. de julho viveu com a santa s na maior iudifferenga ; Luiz Philippe era discpulo de Voltawe e Rousseau,, e Gregorio XVI nao se mostrou aauito escrupuloso- q/iando receaeu no vaticano o czar Nicolao.I deu o sculo.da paz no Papp.das nacoes-geladas,.carrasco da oalholi- o viga- e orgaoisa-se ca Polonia. Depois dos escndalos ia regencia de Maria.de A Austria ciog.cora cadsa de ferro a-desgra- Mdicis appareceu.um homeraK um principo da: cada o animosa. Ib lia %. Veneza, Lombardia e egreja, o cardeal de Richelieu, grande poltico, Toscana geraiara sob o jago do estrangeiro im- ardento patriota^ pouco. escrupuloso no governo posto.pelo trataJo de Vieona. Os petaiotas sof- e mui desconfiado do poder temporal dos Papas, friam. as torturas, com ncsignacSo lieroica : ti- FOLnETIM n UM4FAMILIATR46IC4 roR CHARLES HUGO. O famoso cardeal, quo ambicionara todas as. glo- rias, toroa-se notavel pelos nobres inslinctos de oaciooalidade que maaifesaou em apuradas, cir- cunstancias. A honra e supremaca da. Franca eram as suas priucipaes. preoecupages.. Assegura-se que nos ltimos annos a. vida de Richelieu, este Cromwell de roupeta. verraelha concebera o proposito de reunir os deus poderes poltico e religioso. As suas divergencias com Gregorio XV e Urbano VIII deram-lUe triste idea da poltica pooliGcia. A morle do. cardeal ira- pedio a realisscao deste projeclo, que naturalmoo- te pouparia Franca a revogacao do edilo de Nantes e as mais odiosas persegoi^es. Os mais zeloso e arden tes catholicos sabia m peritamente o que deviam. pensar da poltica pontificia, antes fundanda nos principios de Ma- chiavelo do que nos precoitos do evangelho. Mi- guel Montaigne e Eslevo Ca Roetie inauguraran) a philosophia moderna,.a liberdade do pensa- mento. Ao mesmo tempo, S^ Vicente do Paulo, o gran- de apostlo da caridado christak realisa, por suas nham f ao fufjiro. prximo O dia da liberdada alvoretia nos carregaos horisontes la servido. X Chegruos-a lSi.6. Pi IX soba ea throno pontiSeio. A Italia sobresalta-se do alegra e julga que chegou o rao ment envque o papado servir lalmente a causa da liberdade, como nos prima-iros tempos do chrisiiaoismo. Se Po IX tivesse o genio de Gregorio. VII ou Sixto V, te-lo-hiara seguramente visto, na mo direita a crua. na esquerda a bandeira italiana, collocar-se frente do movimento liberal- e inau- gurar,, em nome de Chtelo, a regeneraco da pennsula. Nao eslava altura d'eata grande misso ; as solemnes circunstancias, em que, para nos servir da exprosso de um celebre publicista, a Italia enfe-rmava de liberdadt. Pi 1\ uo. mostrou a dedicaco dos martyres, nem a habidade do sim- ples homem de estado. Soberano espiriVual e temporal, o serpa dos urvos di Deus te-ve medo da liberdade, quaado, Magooa-e Palestra,-depois era Melegnar-.a, e por lira ua grande e lervivel batalha de Solferino. O imperador dos Hrancczes dissera,ni aeepro- clamaco aos Lombardos : A Italia-ser livre dos Alpes-ao Adrta*ieo . rropnelicas palavras-que j poesaram ae -esta- do de faeto coosumniado. A entrevista de Vitla-franea e o tratad de a- independencia da penin- 'i. 0al -o-procediment do papado em qaanto a Italia, auxiliada peta generosa-a leal influen- cia da FraBca, repelle e despedace um i uso asa- erando Ir Conservra-se raudo come une-sphingo, io- sencivel oemo o mamore. A diplamacia franee- za baldadaraeole Ihe-deu os meiseisudos e ree- peitosos coelhos ..ten ouvidoa-o sympathias, mas s para a Austria. As Remanas sublevam-se e unem-se ao Pie- monte rjue, pela sua dedicaco, era o centro da unidad italiana. A', estas deuoastraces. Pi XI, guiado pelas insptracoes da faeco austra- ca, responde com bullas fulminante que nao rut- minam aanguem. Emftm, o vigario. de Christo que dizia seus discpulo : O vesso reino aed'este mondo no d Ghristo recarre s armas, oi urna espedico era-favor do poder temporal. Osaague francea avnda corre n sia luta depto- rael do Papa contra os votos-da Italia. Nao pretendemos apreciar a cruzada, pontificia ; em toda parte onde o tranceze succambe a patria est da lulo. Po IX,anda sa conserva protegido por urna guarRicao franceza. O joven rei de aples vae queimar em Gaet* o ltimos carUjcaos, e a Aus- tria concentra a seas tropas- as margeos-do Mincie. O sacro collegio luta sobra um vlcao. XI Meoeionamos-SBCtintamente os Jeitos e actos do papado desde- stimo seoulo al os noases dias. Devem os concluir. Quando os papas se coaatiUairam priocipes lemporaes, tornerara-se podras d escndalo para todos os progje-ssos, para lodos o nobres iaapul- sos.da razo humana. as suas rolacoes 0014^ Franca mostraram-se orgulhosos. ingratos e pertldos. Felippe Augusto, S. Luiz, Felippe o bello, Carlos Vil debalde lutaram.contra as ususpaces de Roma. A concordata de Francisco I foi vantajosa para o papado fe mas, mistar-coufessa-lo, taesiian- saeces nao sao honrasas para nenhum d*a cou- Irataoles. A declaraco de 1681a palavra de.Bssuel ticaram irapotentes. A concordata do-1801. aao aplacou os.raocorea- da santa s.. Vemos, em nossos dias, que as condescenden- cias, os sprvicos e a dedicaco do governo frao.- cez, sao pagos seno.coai desagradacimento, pelo menos com ingualicavel ndifiereoca. Mais.: Os nossos 5eg.imer.t0s protegen, o Papa e-o nuncio em Pacis regressa sua corte por ordena do governo pontificio. A Italia quer ser independeotp. O pasado fa- vorece a dominacao austraca, eiconamu-oga Vic- tor Emmanuel, o rei-cavalleiro, o vote.icon- demnago, Garibaldi e Cavour, ist a espada e o consellio. da poainsula regenerada. Enva heneaos sobre beacos ao jew.en, rei de aples, desprezado pelo sen povo, Descoflbeoe a sinceridade e lealda.de do gover- oo fxancez. PRIMEIRA PARTE. O Filmo. III [Continuago.) O capite estremeceu imperceptivelmeute. Podis acaso dizer-me, senhor, continuou Luiz XIV, onde se achava agora esse pretendido bugueoote? Ignoro, Sire, responden, o mancebo lornan- do-se muito paludo. Neste caso perdeslc-o de vista, assim como a nossa polica'.' Absolutamente, Sire. Ura sunr fri corra em bagas pela fronte de ca- pito. Nao obstante, replicou o rei, disseram-me que continuaves ler com elle relar.oes. Engaoaram vossa magestade, murmurou o mancebo. Mas, vos vos correspondis um com o ou- tro I disse Luiz XIV olhando para elle Cl- menle. Em oulro tempo, Sire, lornou Chrisliaoo, fazendo um extorco sobre si mesmo ; perm era s para negocios de ioteresse particular. Vossas cartas para que podessem escapar a nossa polica, e chegar ao seu destino, nao eram naluralmeale enderezadas com o seu nome ver- dad eiro Elle havia mudado de oome. Ainda bem ; vejo com prazer que ao menos leve o pudor de oceultaressa abomioavel celebri- dade de ama familia em oulro tempo Ilustre, e que descenda aioda dos Nocheros, dos Chaioau- Blanc, dos Rosssn e dos Castellano por parte de sua mulher.... de sua mulher quem elle as- sasinou I Hoave urna pausa de alguna mioutos: o capi- to pareca lutar com um sedimento interior : queria fallar, mas, as palavras morriam-lhe antea de chegar aos labios. A'flnal disse, fazendo um violento esforco so- bre si: * "~ Sije, iuro-vosque elle innocente! .a -x innocente para vos, senhor, porque Zi n., "V^8 crer: m". P"a mim, assim como para Dous. esse homem um assassino I Se vossa magestade qolzesse ouvir-me.... Basla.Sr. conde de Cazilhar. I {*} Vide Diario a. 42. O capito emmudeceu: o rei lornou cota a sua aspereza coslumada : Creio que me podistes urna licenca? Por alguns raezes, Sire ; e vossa magestade se dignou cooceder-m's. Alguns mezes, replicou o rei, muito. Es- tamos actualmente entre duas guerras: o anno passado reconquistamosSirasburgo Aliemanha, e bem depressa, talvez, tenhamos de castigar os Genovezes, que animom as desordens e latroci- nios dos barbaros Argelinos. Ficao cerlo, por- tanto, de que podereis ser chamado s nossas - leiras de ura momento para outro, se o nosso real aervico assim o exigir: previao-vos disto am do que eslejaes prompto para qualquer even- tualidade ; talvez mesmo que a niinha ordem nao vos d mais que o tempo preciso para montar carallo. De qualquer forma que Mr, fique vossa ma- gestade convencido de que eu a executarei promptamente, respondeu o capito iuclinan- do.-se. Onde pretendis passar o lempo de licenca ? perguntou Luiz XIV que, comoNapoleo.goslava saber de ludo: em Paris ou em Versailles? Em Languedoc, mou paiz natal. Cooduzo minha mulher para urna das michas letras. Qual delles? O capito estremeceu de novo, como se esle in- terrogatorio fosse um supplkio para elle. Por ventura, lornou o rei sem esperar a resposta do mancebo, ser para esse castillo ter- rivel que, se me nao falha a memoria, foi o thea- tro do crime ? verdade. Sire. E que ides ali fazer, senhor ? Cumprir um piedoso deverorar sobro um tmulo. E justo, Sr. conde de Cazilhac, coocedo-vos a minha permisso. O capito, ou aotes o coode de Cazilhac sau- dou profundamente o rei, e tornando attitude immovel e respeitosa, que exigiam as funeces de que se achava revestido oaquella ooile, allumiou al as ultimas particularidades desse ceremooial de Luiz XIV com urna impassibilidade tal, que aenhum indicio no seu semblante dava conhe- cer a profunda commoco do que se achava pos- suido. S madama de Monlespan, cada vez mais inleressada polo que via, notou que o castiga!, vacillava oa mo trmula do capito, e desde en- to formou a resolucao firme de obter do rei as explicacoes que nao lhe soubera dar o marechal de Lorges. Quaado Luiz XIV come^ou despir-se, um pa- gem veio tomar o castical com a vela das mos do coode de Cazilhac, e este no meio dos olhares curiosos e admirados da assembla, voltou ao seu lugar para junto de sua mulher, que mais que to- dos so achava sorpresa e maravilhada. O que que vos acconteceu? perguntou ella. e nao ao est dor- quem- teta nao marqueza! Vejamoso Cousas bem felizes, Alina ; sois condeca de Cazilhac. Para mim, isto iodiftereote ; disse ella se- guindo a mullida que ae retirara a voz de m porteiro que bradava : Podis hir, senhores! > inte minutos depois, quando todos julgavam o rei deitado e j adormecido, quando as salas do palacio comecavam ficar desertas, e as car- ruagens vinham successivaraente at junto da es- cada de honra, afim de receberem ahi os Ilus- tres visitantes de sui magestade, acbava-se urna mesa posta e serv la sem mais etiquetas n'um aposento ludo ornado de grandes espelhos, con- tiguo & essa cmara pomposa onde atabava de ler lugar a grande ceremonia; e sentados essa mesa collocada ao p de urna janella, de onde se avistara o pateo demarmoredo palacio, eslavam o rei Luiz XIV, e a sua amante a marqueza de Montespan, a qual, levando aos labios um calix de lacrima-chrisli, dizia com a sua voz rociga e saave, e ao mesmo lempo altiva: A' proposito, Sire. Nao me tratis assim; este Sire vem muito fra de proposito 1 Chamae-mej-uiz. Mas eu quero dirigir-me ao rei amante.... Pois o rei nao vos pd ouvir; miado. Neste caso, o amante assim ? Sois encantadora, que queris? Que mancebo aquello quem (uestes hoje a honra de entregar o castical ? Urna nuvem passou por sobre o semblante ri- sonho de Luiz XIV. Queris deveras saber, marqueza? pergun- tou elle. Sim, quero, e j. Sois muito curiosa! Ilorrivelmcnte curiosa, bem verdade. E vos queris satisfazer-me ? Nao. Tomae sentido: d'aqui pouco, talvez seja eu quem vos diganao. '' Que vos importa isso marqueza ? Pois nem ao meaos respeilareis um segredo que me nao pertence? Enlao um segredo muito grande ? Muito grande, respondeu gravemente o rei; porque oelle vae a honra de um dos melhores officiaes. E nunca o dissesles nioguom ? A' nioguem. Nem mesmo ao vosso confessor ? O meu confessor uo um homem como qualquer outro, observou o rei sempre muito de- voto, ainda mesmo quaado estava no Olympo. Ah nem de tal me lembrava I disse a Mon- tespan com um soriiso to malicioso que o rei nao pode mais resistir. E se eu ros disser tudo, promelteis guardar segredo ? Chiton I replicou a marqueza pondo nm de- do sobre os labios com ura gesto adoravelmeote serio. Nada diris quem quer que seja? Nao confio os meus segredos de oioguem seno de vos, Sire ; bem o sabis. Nao parece taoto mais assim I ainda ha pouco cochichaveia com muito empenho ao ou- vido do mjechal de Lorges, disse o rei fingiodo- so enfadado. Queris saber de ama cousa ? replicou lo- go marqueza ; oo gosto muito que roe andera espraflaao. Recebe- pilarro de orden da Vienni e nao de Pars. Apezar do,JO dizem oa orgios clericaei. que nteclpsdamente derramara torrentes de lagrimas obre o sepulcro do podr temporil, este poder bastardo e enygmatico ora toomalia no centro da Europa regenerada pelas doutrinas de 178 e pela salular influencia da Idea franceza. Nenhum governo pode existir de accordo com o papado. Cromos ler demonslrado pela histo- ria que hi e harer sempre iaeompalibilidade entro o poder poltico e a autortdade religiosa : Entre os soberanos e papas. -? 'JV*0 poerf"B faier Felippe Auguito, S. Ltti, Felippe bello, Carlos Vil. Lwz XI, Luiz -XII, Fraocisco I, Henrique IV, o cardeal Riche- lieu, Luiz XIV e Boisuel, Napoleao I aarestau- racao. s#r iinpoasivel conseguir-so. E" poi, necessario- que o poder civil a torne odependente da aofondede papal. A organisaco romeos poda ser mui otil na edade-media, bem come os naosteiros e conven- tos ; mas I muito tempo noe perderam a su razo de ser. Alm disso^a Franga que* vrn nascer S. Ber* nerJo, Gersorrr S. Vicente de Paulo, Bossuet e wtros horneas histros, pelas-suw obras religio- sr nao precisa- receber instrucgde de Roma ; a1 fe no deve ser monopolio, mas-resplandecer em tode-o globo com o sol. XII Vichjwia de Inglaterra rajaba-e papisa. O rer da Prussia rei e papa.- Os soberanos protestantes d con fe Vn^ o ger- mnica exercem ao mesmo tempe-or poderes po- litico e religioso. Na Suetia, oa Diasnwrea e Noroeg* as reis sao papas. Alexandre-II, imperador da Roisra-.-Szar e ontiflce. Olhon d Rviers rei e papa em AXhenaK O sulto doTurcos imperador e-papa. E devemos-aecresceotap que, em quasi lodos aquelles estado, e na Gra-Brctnha e Prussia principalmente-, a reunio de dous poderes tem auxiliado o desenvelvimente dos iostinctos na- cionaes e de liberdade. Pventra nao goza a Inglaterra das itnmuni- dades constituciOBaes ? Ne-caminha-a-Pnissia fente-do liBeTarismo allemo ? O n>e ~bom o-til para un; ser bom e til para a-Franca, Ierra fecunda para tudas as-idas- grandes e generosa. Em nome do paiz- e da vontade nacional'-. Em nome da reiigiao compronwtrida pofatn- bicoes rjue nao tem- razio de ser-, Em nome do progresso humanitario inaugura- do era 789 - Em nome da toleran-a e do livre arbitrio- as- duas grandes lets doe-tempos modernos ; Em D-oroe da coaftan^a e da par-: Que o-enefe do estad rena, emfim, em uo s e raesato sceptro o. poder politico, e a admi- nistraco do culto. Que o governo pelrtrc teoha nicamente dous- centros distiactos: Paris;. Roma-;. Isto ; .o dous centro da civilisacie e do obs- curantismo; Que o clero franc, que rene a seiencia o -moralidade necessaria-pra dirigir oculto, na receba as-iaspiraces doestraogeiro,.mas da sua conscientia e patriotismo. O primeiro dever do ecclesiastieo ser cida- do, e servir estado qoe lhe relribee ; Roma-* urna patria facticia. Chegoue momento-de o declarar Franca. Xtlli Sabemos que marchamos era terrario escabro- so. O nosso. pensimeoto simple e lealment manifestad, vae levantar urna tempestado de maldices e imprecacoes. Mas necessario que-alguem ten ha a coroger e franqueza de dizer a.verdado. As intermioaveis diaeusses da qvesto roma- na ien> causado universal fadiga : diremos- at desgosto. A opinio publica acha-se suspensa em urna vereda tenebrosa, i- qual nao so eoconlre-sa- hida. Demonsthenes dizia aos Atbenieoaes-: Todas as manhas na praca publica.pargun- taes-: Morreu Felippe? Que vos-imposta, se, pela vossa negligencia, creaos outro Felippe?? Tambem dlreraos-ao governo sabido d 178 o do .sufTragio universal;.diremos .todos oa-Knaa- cezes : & Todos os das perguntaes se o Panes fice em Roma, ou se se determioa deixar a sua capi- tal. Se Pi IX, eraflm desembarazado da.iouen- cia do cardeal Autonelli, cooceder as-reformas tanta vez promettidas, reconciKar-sa-ha.ooaa Vc- tor Emmanuel, abeucoar a balia indepandeote a recoohecer os.facios consuramados?- Que vos importa, se est, demonslrado que os papaa nao ti- zeram, al hoje, nenhuma concessao ao progres- so europeo, e refugiaram-se as trovas e abusos da edade-media ? O papado, tal como so acha estabelecldo ha nove seculos, tica incorrigirel e ioexpugnavel na phanlastica cidade da sua infa.!A\kiliiad. A' qualquer progresso ou melheramenWa, elle responde invariavelmeoie: Non pessumus OU non volamus. Nao podemos ou no,queremos. Nao saiamos do nosso assumpto ; Limtemo-nos & esclaxecer a situaclo d* go- verno francez : (Conttnaor-se-Aa.) 9! Poi se vos sois o meu thesooro... Cuidado! A's veaea os tbesouros so perdem por culpa dos avarentos. Mas sobre o que fallaveis vos com o ma- rechal ? Fallara justamente sobre o nosso official, que ellle me disse chamar-se o capito Chris- tiano... - E agora chama-se coode de Cazilhac, acu- di o rei. Desde quaodo ? Desde esta noito. E hontera como se chamara? Decididamente queris saber? E nao me neguis, disse glantemente a Mon- tespan repetindo a sua ameaca : seool ... A'esle tempo no pateo do palacio, que flcra deserto e sileocioso depois de se haverem retira- do as equipagens, ouvio-se ainda a vos do por- teiro, encarregado de chamar pelos trens dos fl- dalgos, bradar no meiodo silencio da noite: A carroagem do Sr. coode de Cazilhac I E logo a curiosa marqueza sem esperar pela resposta do rei debrucou-se vivamente sobres janella, e vio destacar-se do lugar mais oceulto do pateo, e adiantar-se para o elegante par que oaquella noite tanto a Qzera scismar, urna carroa- gem de aspecto sombro, a ultima que ainda ali so achava ; e um lacaio vestido de preto baixou o estribo de ferro diante do capito Chrisiiano. Cida vez mais admirada, madama de Montes- pan virou-se para o rei. Mas emfim, Sire, quem aquelle homem? perguntou ella. Vou dizer-vo-lo, respondeu o rei, ao passo que a favorita, nervosa como era, prostava o ou- vido eslremecendo um vago ruido que faziam as rodas do carro, e que foi pouco pouco dimi- ouindo at sumir-se ao vasto pavimento de Ver- sailles. O rei ia filiar, mas suspeodeu-se : pareca he- sitar. Entao, Sire? perguntou a marqueza com impaciencia. * Enlao! responden o rei; escutae-me : c Passam-se alguraas vezes, sobo tecto das ca- sas illustres, arenturas extraordinarias, capazes de anniquilarem para sempre urna raga inteira. Entro as diveisas influencias e impresses que o amor exerce sobre o mundo, algumas ha na rea- lidade que nao sei seas devemos detestar ou ad- mirar. A' par desses amores que sao o bem ea felicidade dos mortaes, quem a sorte permittiu urna bella e encantadora companheira, que sem remorsos pode partilhar de lodos os seus pensa- raentos, outros amores exislem verdaderamente sbomioaveis e desnaturados. Vos nao imaginaos, marqueza, que monstro esse cupido, o qual Moliere aioda hootem uos mostrou na sua co- media de Psych, vos que neste momento vos abrigaes sob a aza dourada desse lindo menino. Pois bem I Estes amores funestos, de que ros fallo, ha ocessies em que nao representam ho- mens solados, ms familias inteiros, que elles se condemnam: trezem aps si catastrophes es- pantosas e lamentaveis, que levam a dr e o luto 4 toda urna familia, roubam-lhe nobreza a a honra, perpetan) at a ultima geraco a vergo- obt de un nome en outro tempo ujustre, e fa.- zem muitas vezes um. aventuieieo de um nobre cavalleiro. Tal historia do capito Chrisiiano, e essa historia vou contar-vo.-ta. O prembulo prometi, disse a marqueza de Montespan urna pequea pausa que foz o rei. Nao ha muitos annos, proseguio Luiz XIV, Mignard, esse hbil artista, quera dstes a hon- ra de retralar-vos, pedio-me para que lheeu permilisso trazer ao Louvre um retrato, que elle Qzera, e sobre que dasejava humildemente ouvir o meu parecer. Apenas vi esse retrato reconhe cii para logo ser de urna senhora cuja belleza ti- nha em 1649 produzido grande sensacao na cor- le, e a mim houvero por tal maneira encantado que em signal de minha estima dansei com ella dous miuuetes na mesma noite desuaapresen- lacao. A marqueza interrompeu o rei oom um movi- mento ao mesmo tempo sarcaslico e seductor : Dous minuetes I Lerabro-me de que a pri- meiro vez que roe vistes danssste comigo tres. E' vrodado, respondeu o rei; mas o teroei- ro anda dura. IV Um caso trgico, Luiz XIV proseguio: Eu quiz comprar o retrato, mas Mignard o havia feilo por eocommeoda: estava destinado para o marido da damaura mancebo que se di- zia loucameale apaixonado por ella : todava eo- carei por bastante tempo essa pintura querendo ao meaos conserrar a memoria de urna imagem to perfeita. E com effeito, marqueza, imaginae urna alvura as3entando to bem cora a vivacida- de do sangue que nunca combinaco mais com- pleta toroou urna face to lentamente animada ; imaginae unsollios negros cujo brilho podia-se apenas supportar, urna bocea capaz de fazer con- fessar al aos mais difficeis de contentar de nao torera nunca visto cousa egual em perfeigao, um nariz o mais bem acabado do mundo, um rosto oval e o mais bem disposto possivel, um garbo todo ebeio de docura e de graca, um talhe esbel- to e delicado, finalmente urna tez mais lisa ainda do que a superficie destes espelhos, salvo, bem entendido, quando vos vos miraes nelles. Era tempo I interrompeu a Monlespan ta- tisfei'.a com esse galaoteio que o rei lhe dirigir concluindo o seu retrato. Estava j ponto de tornar-me com ciumes da vossa dama e dos dous minuetes que com ella dansastes. Nao vos apresseis A iovejar-lhe a sorte, con- tinuou o rei. Algum lempo antes do seu casa- mento lhe fra progooslicado por esse senhor Exili, que se acha presentemente na Bastilha, que ella viria morrer de morle violenta, e por mo de um parete mui prximo. Ora, 5 de juoho de 1667 essa mesma senhora, que era to bella como vos sois, oque como vos era tambem marqueza, jrzia com effeito no seu leito de mor- le. A bocea, que pela sua pequenez e colorido teria servido de modelo todas essas, caja bel- leza lao decantada, se achava lvida com os la- bios contrahidos ; o pesclo, que nada havia que lhe podsse ser comparado, estava turto e todo coberto de manchas; o clo transparente e dii- phano apresenlava urna chagacercada de barbu- llas negras que se assemelharam 4 salpicos de chumbo derretido a mao, qne u mesmas gr. ;as.teriam intejado, penda sanguinolenta etzas- passada da borda do leito. Finalmente ella ex- pira va depois. da deaoilo dias de agonas e soffri- meotos, sem ber lid um s momento de repouso, que nao lb/o permittiam as dores atrozes causa- das por cinco, estocadas, que linha recebido so- bre os rins, urna das quaes to profunda que o ferro partir Qcanao cravado no osso, e sendo preciso para arranca-lo apoiarem com forca o joelho sobro essas espaduas de alabastro, que quinze annos aotes eu vira to brilhanles de mo- destos attraetivos. A pobre moca tinha sido apu- nhalada e enveuensda ao mesmo tempo I Neste ponto madama de Montespan interrom- peu Luiz XIV com urna exclamacio de espanto como se houvera as tuas recoidacoes descocer- lo a sem el nanga de um oom celebro com o re- trato e a morte da mulher que o rei acabava de por em acea : porm, ou porque temesse enga- nar-se na sua supposigao um pouco prematura, a qual alm disto em nada parecia locar ao capi- to Chrisiiano, ou porque quizesse esperar da uarragao dos factos algum esclarecimento por onde podesse descobrir qualquer ligaco entre o mancebo e essa historia, convidou com um gos-to o rei proseguir. De sua parte Luiz XIV havia parado, e parecia hesitar ainda, como se de novo vacillasse entre a promessa de tudo dizer i sua amante e o es- crpulo de conscieocia, que lhe fazia ser to pe- nosa a revelago, que esperava ouvir madama de Montespan, Na verdade, senhora, disse elle, nao exijaes que eu prosiga. Juro-vos que, se continuar, iris ter esta noite sonhos bem deaagradaveis. Nao importa 1 exijo que continuis : nao me assombrara os sonhos mus ; se eu os po- derse ter sempre boos e sgradaveis, nao consen- tira que nioguem me disperfasse, e rae recolho- ria com o sol, o que nao seria mullo conveniente nem para mim, nem para vos O rei estava bastante ouidadoso para quo po- desse apreciar essa lisonja ; todava sorriu me- lanclicamente. Se hesito em proseguir, disse elle ainda urna vez, porque nessa aventura, cajas princi- pies personageus espero todava que nao pode- reis reconhecer, se acha envolvido o segredo. de um mancebo, quem muito eslimo. Do capito Chrisiiano? Sim, delle mesmo : e se quando eu con- cluir a minha historia, vos nao liverdes ainda aderinhado quem o capilao, prametto-vos que nada mais adiantarei. Dizel-me somente o noi sorte infeliz me ides cootar, Daos, era o sea uame, E' um nome de baptisrao qae nada d co- nhecer, > Bem o sei. Est bom, contiuuae qae 6a vos presto toda a attenco. (Confinj*ar-ie-no.) mflr? lYP. dm. r. de. fajua. -mu le da mulher, cuja a |
Full Text |
xml version 1.0 encoding UTF-8
REPORT xmlns http:www.fcla.edudlsmddaitss xmlns:xsi http:www.w3.org2001XMLSchema-instance xsi:schemaLocation http:www.fcla.edudlsmddaitssdaitssReport.xsd INGEST IEID EBAJ81BST_RHKGR0 INGEST_TIME 2013-04-30T21:20:42Z PACKAGE AA00011611_09245 AGREEMENT_INFO ACCOUNT UF PROJECT UFDC FILES |