![]() ![]() |
![]() |
UFDC Home | Search all Groups | World Studies | South America Collections | UF Latin American Collections | | Help |
Material Information
Subjects
Notes
Record Information
|
Full Text |
mmmm
ANNO XXX. N. 37. \ ;* / A. Por 3 mezes adiantados 4,000. Por 3 mezes vencidos 4,500. man OUARTA FEIRA 15 DE FEVEREIRO DE 1854. Por Anuo adiantado 15,000. Porte franco para o subscriptor. ENCARREGADOS DA SUBSCRIPCAO*. Recife, o proprielario M. F. de Faria; Rio Je Ja- neiro, o Sr. JoaoPereira Martins; Bahia, o Sr. F. Duprad; Maoei, o Sr. Joaquim Bernardo de Men- donca; Paralaba, o Sr. Jos Rodrigues da Cosa; Na- tal, o Sr. Joaquim Ignacio Pereira; Aracaly, o Sr. Antonio de femos Braga; Cear, o Sr. Victoriano AugustoBorges; Maranhao, o Sr. Joaquim Marques Rodrigues ; Pai, o Sr. Justino Jos Ramos. CAMBIOS. Sobre Londres 28 1/4 a 28 3/8 d. por 100 Pars, 340 a 345 rs. por 1 f. <( Lisboa, 95 portento. Rio de Janeiro, a 2 por O/o de rebate. Acces do banco 10 O/o de premio. da companhia de Beberibe ao par. da companhia de seguros ao par. Disconto de leras de lia' 12 de rebate. METAES. Ouro. Onc,as hespnholas. 289500 a 293000 Moedas de 69400 velhas. 169000 de 69400 novas. 169000 de 49000...... 99000 Prat. Palacs brasijeiros.....19930 Pesos columarios......19930 mexicanos...... 19800 PARTIDAS DOS CORREIOS. Ol nda, todos os das. Caruar, Bonito e Garanhuns nos dias 1 e 15. Villa Bella, Boa-Vista, Ex e Oricury, a 13 e 28. Goianna e Parahiba, segundas e sextos feiras. Victoria, e Natal, as quintas feiras. PREAMAR DE; 1IOJE. Primeira s 6 horas e 54 minutos da manha. Segunda s 7 horas e 18 minutos da tarde. AUDIENCIAS. ' Tribunal do Commercio, segundas e quintasfeiras. Relaco, tercas feiras c sabbados. Fazenda, ten-as c sextos feiras as 10 horas. Jui/.o de Orphaos, segundas e quintas s 10 horas. 1.* vara do civcl, segundase sextas ao meio dia. 2.* vara do civel, quarlas e sabbados ao meio dia, EPIIEMERIDES. r'cverciro 4 Quarto cresccnteas8 hora, 18 minu" tos e 48 segundos da tarde. 13 Lacheia as 4 horas, 14 minutse 48 segundos da manhaa. 20 Quarto minguante as 8 horas 25 minutos e 48 segundos da manhaa. 27 La nova as 2 horas, 20 minutos e 48 segundos da tarde. DAS DA SEMANA. 13 Segunda. S. Gregorio p. ; S. Caiarinadc reis. 14 Terca. S. Valentim m. ; Ss. Auxencio e Ef. 15 Quarto. Trasladado de S. Antonio ; S. Jovila. 16 Quinto. Ss. Porfirio, Samuel e Jeremias mm. 17 Sexta. Ss. Polycroniob. ; e Secundianno mm. 18 Sabbado. S. Theotonio l. Prior de S. Cruz. 19 Domingo, da Sexagsima (Estacao a S. Paulo) S. Conrado f.; S. Gabino m. ; S. Alvaro. PARTE OFFICIAL. COMISANDO DAS ARMAS. Qmarttl gmiral 4o cwunudo das rm * PtnumkiM, aa cidade do Heetfe, en 13 4a fereratr* 4a MM. OBJDXM SO DIA SS. O marechd de campo commandantedas armas, decan para coobecimeulo d^ guarnicao, que o Sr. brigadeiro Jos I.eite Pacheco inspector do quarto districto militar,chegou honleiu a esto provincia, com o destiuo de inspeccionar os cornos e compartiras soladas pertencentes ao exercilo : neste sentido os respectivos senliores comraandanles devero aatisfa- zer todas as exigencias qne lhe fnrem feilas por parte de mesmo Sr. brigadeiro inspector. O marechal de campo commandaiite das armas, lira igualmente, que o contingente do-segundo lalhao da guarda nacional ao commando do Sr. ca- pitn Jos Lucio Mouteiro da Franca, que desandar- te km no dil II do corrente, servio com regularidade e promptido, e por este motivo o elogia. Assigoado. Joti Fernanda dos Sanios Pe- reira. Candido Leal Ferreira, ajudante de orden en- carregado rio delallie. EXTERIOR. CULTO DIVINO EM INGLATERRA E PAIZ DE GALLES. I . Quando se procedeu o censo da Graa-Brclanha em 1851, o registrador geral recebcu instruccoes do governo de S. Magestade para cstorrar-sc afim de rolhec informacoes acerca da actual accomraodacao do caito publico. O registrador geral, o major Graham, empregou todos os esforcos para alcancar cstotisticas exactas, e*a que se podesse depositar con- nanra ; e submetleu a tarefa de organisar as estelis- ticas em forma de taimas, e de acompanha-las com . notas explicativas, principalmente a M. Ilorace Mann. M. Mann consagrou muito lempo c tralNilho a este importante assumpto, c execulou-o com dis- lincta habiliriarie, como os npssos leitoreS confessa- ro depois que lerem o seu relatorio, que nos pro- pomo* dar de dia a dia, cm cada tpico separado, at que lodo seja concluido. Certamentc somos de opiniao que, uteis como sao os trabadlos sabidos da reparlioao do censo, pouco excedern a ulilidade deste sobre o cutio divino do paiz, assumpto cuja importancia fora difllcil avadar aproximadamente. Oseguinlche a nlroriiiroan de M. Mann do scu relatorio ao registrador geral; demonstra a origem da inquirirSo e a maneira da sua prosecu(3o: A George Graham, Esq. etc., registrador geral de nascimenlot, bitos e_ calamentos. Sir Em cunipriincntn da tarefa que V. S. me confion, tenho a honra de apreseotar agora, em unta forma circumstauciaria uro summario das estalisli- ca culleccionadas sobre o recento censo, deraous- (raudo a aorama c a exteusao a que os meios assim demonstrados podem ser usados com proveito. Talvcz seja vaotajoso fazer um prembulo acerca das observantes que, com. pertnissao de V. S., pro- ponho-me a oflerecer sobre o estado da religiao na Inglaterra, como que reyelado nestas esttisticas, por meio le breve exposicAo da origem da inqui- ridlo e do modo por que foi executoda. Ibdubilavelmente se ha de lembrar V. S. que, quando fazia prepararles para o censo peral, e de- termiaava qne informales eram mais dignas de ser colindas com o auxilio do completo machinismo que cotao devia ser especialmente satisfeilo, pare- ceu excessivamente descjavel a V. S. aproveitar-se de too rara oporlnnidade, alim de obter noticias exactas sobre dous assumptos importantes de gran- de interese* publico c controversia, a saber, o nu- mero, variedade e capacidade das instituices reli- giosas (1), e (2) escolsticas do paiz. Na prosocucao deste projecto, urna quantidade de formas foi pre- parada e rcmeltida aos varios arroladores, com ins- truccocs acerca da respecliva distrilnrrao e col- leceio. Estes processos forana adoptados sol a impresso de que a linguagem da lei do censo conferiudo ao secretario de estado o poder de propor quesles, nao s a respeito dos nmeros, das idades e oceupa- C&es do povo, mas tambem quanlo a outras parti- cularidades que lbe parecerem proveitosas, assegura- ria amplamente urna investigacao tao importante. Todava, quando na casa dos pares se fizeram objec- , (Sea iuquircto projectada, c se manifestaran! du- vidas acerca da aplicabelidade das sccroes penaes da lei s parles que escolhessem omittir informantes sobre estes objectos, julgou-se desejavcl submelter a questoo aos conselbeiros legacs d enroa, e a opi- niao respecliva conformou-se com este alvitre. Todava, como V. S. sempre nutri firme convic-'j So cerca da grande vantogem que resulto para o publico do objecto para o qual preparacoes taocvten sas ja eslavam amailurecidas, e para cuja satisfac- toria prosecucao ja existiam Uto grandes/acuidades, foi recommendado por V.S.ao secretario de estado, queainvestigacao coiiliiiuasse nao obstante ludo isso; como as varias partes a quem as informantes rieviaro ser pedidas, sabiam que nao poriiam ser obriga- das pela lei a ministrar os particulares referidos as formas que lhes forem entregues, parecen a V. S. que urna confianza n'uma vonlade geral para salis- fazer os desojes do governo n'um objecto (So ad- miravelmentc precioso seria amplamente justi- ficada pela universal acquiescencia ; e que o necessario emprego, quanlo ao ordinario pro- posito do censo, de nm estado maior de perto 40,000 pessoas, visitando em duas dislinclas occasioes todas as casas existentes na Graa-Bretenha, oficrecia una opportunidarie para obter eslatisliras exactas tao ra- ras para seren desprezarias,laes, na verdade, como talvcz na poderiam occotrer em quanlo o censo nao fosee feito outra vez em 1861, depois de oulro inlervallo de dez annos. Como o secretario de estado concordasse cora es- tas ideas e com as ideas possoaes de V. S., formas impros-as fnram distribuidas pelos arroladores ;is proprias partes. No caso das estotislicas quanlo aos limares do culto divino, foram entregues ao clrigo ou ministro, rcilorou dorio, ou mitro official que oceupa um lugar no culto. A exlcnsao a que as eslatislicas em resposta a esta applieaeao foram recebidas, d insigne evidencia da cooperatao cordcul do clero c dos miuislros de to- das as denominantes neste trabadlo voluntario. Taes esttisticas foram obtidas de 14,077 igrejas per- tencentes igreja de Inglaterra, e 20,390 outros lu- gares de culto pertencentes a todas as outras corpo- racoes religiosas. Desle simples facto sumen le ser manifest que estas esttisticas sao quasi too comple- tas quanlo se poda desejar ; e que agora, pela pri- meira vez, foi dado ao paiz um quadro completo do estado da sua rcligiao como exhibido pelas suas ins- tituices relisiosas. Talvez fossedifJlcil avahar a importancia de toc- tos aulheolico a este respeito ; alem disso, por militas ra/.oes. a rcligiao de urna nacjlp deve ser ob- jecto ilo extrema solicitude para mudos espirilos. So consideramos um povo meramente pela sua ca- pacidade secular, como membros de graude associa- rao para promover a estohelidade, a opulencia, a gloria pacifica de um estado ; ou o apreciamos no seu carcter mais alio, como subditos de um reino mais elevado, rpidos c momentneos viajantes que caminham par um deslino eleruo ; sob qualqucr aspecto o grao c a direceao do sentimento religioso n'uma copinuiiidade sao assumptos da mais alia importancia: n'um raso para oscuardas lemporaes de urna liarann'oulro para os seus nicstres espiri- luaes. Os csladislas,grandcmeule convencidos de que aliberdade ou a escravidao, a industria ou a indolencia, a prbsperidade ou a pobreza, de qual- qucr povo, sao os fructos das respectivas Hilas religiosas, e rniiliecendo tambem al q*e pon- to" as conviccocs religiosas tingem as opiniftes po- lticas, acham um conhccimenlo exacto com os varios graos c formas em que o sciilimeulo reli- gioso lie manifestado indispensavel a urna apre- ciarlo correcta ou da actual ennrticao do paiz ou da sua futura tendencia ; e igualmente csseucial para baitilia-los a legislar com segnranra "sobre qupslocs em que se acham incxlricavelmenlc invol- viilos principios religiosos ou preconceilos. Neiii aos ministros christaos e nem aos pregadores, c neni isreja rbristaa em geral, fados semelbanteg a estes agora publicados nao podem dexar de ser do mais alio inleresse ; alem dsso. no estabeleci- mcnlo e progresso de novas sedas, elles veem quaes as novas formas de erro que he necessario comba- ler, e, talvez, quaes os novos desenvolvimenlos de que carece a verdade; entretanto, em o numero da uossa popularan destituida de instruccao espiritual, e sem os meios de sanha-ta, elles veem cm que di- receao ea que extenc.ao os seus zelosos esforcos para dilTundir a verdadeira rcligiao sao exigidos. Existe na Inglaterra c un paiz de Galles trila e cinco differentes comraunidades religiosas ou sedas, 27 nativas c indgenas, nove estrangeiras. (*) O quadro segunde mostra-as, sob certas rlasses evi dentemenle consideraveis c menores, na ordem da formara histrica : Igrejas protestantes. Ingleza : Reformadores Wesleya- Igr'eja de Inglaterra e Ir- nos. tonda. Metboilistas calviuistas PresbvtcrianosEscossczes: Melltodislas calvinistas de Igreja da Escossia. Galles. Synotlo Presbleria;io Conneccao da condeca de Unid. Ilunliiigdon. Igreja Prcsbytcriana na Sandemauianos, ou (ilas- Inglate'rra. sislas. Independenlrs, ou Con- Nova igreja. Gonncc.rao Original. Nova conneccao. Mclbodislas Primitivos. Clirstaos Bblicos. Associacao Weslevana. Callioliros ademaes. Reformadores italianos. Igreja calbolica c apost- lica. Os uliimns sanios, ou iiirnu. V 0 VkUm TERRESTRE. 1 .. J I1 No dia 10 de juil de 1&32 o lirco Meny da companhiaindia, vk ido em um mar unido como urna roa dejardim.Ymeavaosancoradouros do Por- to-Nalal para ir a Smta-Luzia. 0 sol desappareciit no'hor isonle do puente por Irs de nuveo/^,fltllil."9-lnenliiiin ventu corri a no ar. As flmulas do navio eslavam immu.veis, e o ca- Moeambique narecia lar perdido su as brisas e suas torrente, o qujl contranava muito o capitn ; mas os passageiros fnfcavm de poderem seguir com a vista lodos osaccidantes da costa d.'Africa, como se tirewem descido o Tamiza em paquete diante de (ire- flwich e Gravesand. Todava a comparado da va vantigem i costa africana ; porauanto nad ha man bello no manilo do que essa longa paizagem que ba- nba o Ocano desde l>orlo-*alal at o Zanguebar. Dou passageirns injolenlemenle detados no tom- hadilho contemplava a costa viznha com urna in- diuerenr.a, V>k annulciava nelles o habito das via- gens martima, e n zavaaosvinle ecinc ;innoa ,io triste beneficio da velnice moral, a qual desencanta o espirito sem dar a experiencia. Su nascimenlo-era roysleroso, cousa assiis com- . mura nesse mares, orfde as rac.as europeas e indias cnizm-se e deixam-ie segundo os caprichos da ri- queza e da ociostnade. Lielor Adriacen nao conliecia scu pai seno por urna magnifica heranca pa||Mda cm piastras pelos rico escriptorios de Madrasta, de Balavia, de Cap- fown e de Cevlao. Haviam'cofres dispostos para ello nessesquatro pontos, e sua generosidade abra cada dia novas bre- chas nessas qualro minas de ouro amoedado. Urna educaco incompleta, o furor das viagens, o gozo preeoce do ouro baviam dado a esse mancebo um ilesses caracteres de acaso, que sao a nceaqiio de lodos os caracteres condecidos e clarificados pelo observadores. Boaon macada urna desuasaccOes dependa de urna influencia citerior e sbila ; elle era escravo de lado, e nao dominava nada; porm agradavel e en- gracado em todas, as relaces udArenles, ero (odas Methodistas Independen- Mormons. tes. Judeos. A existencia de tontas seitos separadas ser con- siderada como una vantogem ou um mal, em pro- pongo com o exercicio activo do juizo particular ou com a uuidade visivcl da igreja, se se nao poder alcanzar scmcllianle resultado, reputa-se este fado a mais importante acquisijao. Muitos tambem dos scnlimciitos, favoraveis ou adversos, que a eonlem- placao de lao miilliplicadas ilivcrsidadcs deve cau- sar, depondiMii da questoo se nao obstante a dflerenca muito apparente e externa, a harmona substancial com a verdade nao pode prevalecer ex- tensamente. Entoo parece importante expor as razos, que conduziram o povo inglcz a dividir-se, como o vi- mos, cm tantos variedades de combinaroes religio- sas ; tenriono por tonto, como inlroducao conve- niente, e talvcz necessaria s estalistcas subse- quentes, investigar c dar um resumo dos dogmas peculiares c principios distinctivos de todas as mais conspicuas seilas inglezas. Eslc processo se torna- ra infeiramcnle o mais esscncial em consequencia dos preconceilos que tao commummeute obtevecom referencia as corporacoes dissidcnles, preconcei- los que, se nao forem removidos, tornariam as ta- boas successivas ou sem valor on pessimas ; alem disso, indubitovclmentc, a maioria dos leitores, em- baracados ou engaados pelos nomes das seilas que raras vezes sao empresarios na sua accepcao acostu- iiiuda. ou nao lirasorte alguma ria informarlo dos summarios, ou he conriuziria fra do caminho. Com- eficlo, os varios nomes que as diflerentcs corpora- coes escolheram ou adoptoram para dislingui-las das outras corporacoes sao os maisincertos guias. Segun- do muitos pessoas, Methoduto applica-sc a lodos o dissidenles igualmente ; aopasso que alguem pensa que tmlo o a Nonconformista n he um Anabap- tista. Os Independentcs ou Congregacionalis- tas nao sao monopolistas da suaTorma particular de governo ; os Baplistos professam-se, o os L'jiila- rianos sao praticamente, lao indepcurienles como cougregacionaes. Por oulro lado, aos Baptistas, nao he pcrmillido *r as nicas pessoas que bapli- zem ; os Independentcs e os Wesleyanoscm ver- dade, loilos os que excrccm o haptismoinfantil reclamam igual ou superior Ululo denomina- ca. Assim os Unitarlanos nao sao admilli- dos por outras sejtea,A parlilbar de scmelhante es- clusivismo: lodos os Trintarianos acreditam igualmente na uadaile de Dos. A igreja ca- lliolira c apostlica nao he, como se pode suppor, calqolica romana. Poucas pessoas conbecem o sen- tido rio termos Particular, Geral, e n Stric- lo n apuMj fcj^d;fl"orenlcs comraunidades de "^'''ll kjgnoranles da iliirerenra entre os dogma! V i> armciiianos que dividem Ainda quaiulo'ns principios cardeacs de qualqucr seila sejam contar"!*; awmtece rararveea<|n oa Pnlns, alguiiias vezes iinporlanlcs, em >ie as sepa- ra^OeSsc lem realisado de quaudo cm quando, nao sao entendidos ; c dcsles as meras dciiominarOcs nao dio sentido. *** E, ainda mais. importantes, estes nomes nao appresentam indicara das doulri- nas sustentadas e propagadas pelas varias corpora- cOes acerca de assumptos umversalmente avaliados de vital consequencia. Todava este fado he evidentemente de grande importancia para supprir algum esboco, posto que ligeiro, dos caracteres preeminentes de cada seila ; parte por amor da justira as proprias sedas afim de revelar, cm algumas dellas, talvez confor- midades, nao geralmente suspeitodas at hoje, com a verdade admittid ; e parlo por antor da commu- nidade em grande, afim de revelar o progresso de rioulrinas errneas da mesma maneira al o pre- sente nao annunciadas. E como o espirito real e o genio de urna seila s3o melbormcute dcscobertos na sua historia sem alguma referencia ao que em verdade o presente as- pecto das corporacoes religiosas nao pode serbem entendidoparece essencial a um directo e rpido lauro d'olhos sobre as varias mndanras no senli- gracionalislas. Baptistas. Geral. Particular. Sclinio dia. Escosscz. Nova Conneccao Geral. Sociedade dos Amigos. Unitarios. Moravios, Irmaos Unidos. Iimios. Eslrangcira : Luthcranos. Reformadores protestan- tes Alterases. Igreja reformada dos Pa- zes Baixos Protestantes franeczes. Otfras igrejas .hristaas. Calbolicos romanos. Wesleyanos Melhodislas: Igreja grega. * Estos iuclucm todas as corporacoes que asu- miran qualqucr oganisarao formal. Em addican. ha muilas consregaces soladas de adoradores re- ligiosos, adoptando varias denominarnos, mas nao parece que alguma dellas seja sufllcienlemcnle numerosa c consolidada de modo que se possa cha- mar seila. as circnmslancias, onde seu amor proprio e seus ca- prichos nao se achavam empenhadoa. Seu semblante linha essa perpetua mobilidade de expressao asss commum em muitos viajantes, os quaes parecem 1er relido e gravadp as linhas da fronte e das faces um reflexo de todas as cousas ex- travagantes, de lodos os homens extraordinarios, de lodos os paizes impossiveyi, que viram de passagem. Scu companheiro rie viagem chamava-se simples- mete Bernardino. Era um dess.es homens inlelli- gentes, que fazem-se passar por estpidos e nao liu- milham aningnem; um dessessonhadores de riqueza, que partindo de um porte de mar com urna bagageni equivoca, e cartas decredilo sem assignalara, per- correm us maresacbando-se incessanlemeole em ves- peras de enriquecer, sempre arruinados no dia sc- guinie, sempre consolados por- um projecto soberbo, ornado no futuro de milhoes inevilaveis. Bernariliiio nesse momento preparava-se para ex- plorar Lielor Adriacen, o qual encontrara na cidade de Cap-Town. Aos vinle e oilo annos Bernardino* condeca ja muilo os homens, e forja de sagacidade sabia tirar nm proveito qualquer de urna retacan ; mas conlie- ceiulo muito bem a si mesmo, cousa rara entre os ob- servadores, c desconfiando dos perigos que resultam da prompiiiian da falla, lomara um defeilo de pro- nunciaran, c gaguejava lao naturalmente como um gasn de nascenra. * Munido desse d Ss^^lar, Bernardino ouvia sen interlocutor cu4W^^^aivo apparantcmenle dislrahida, eslu.lava^Trr^BPBncnto, tttmava lem- po sttspendenrio na pona dns buirjos syllabas des- medidas, e quando julgava ler adevinliado o conse- Iho, qne o interlocutor esperava. ilava-lhe esse con- selbo em um supremo e-forro de gaguez. Mais ainda Bernardino dotando-so desse defeilo oratorio reconliecra, <|uanlo elle he penivel e irri- tante para o ouvido e uervos dos ouvinlci. Ah esla- va o escolho. Em geral um bomem sagaz, que quer viver de ex- pedientes, s pode tirar proveilo das naturezas e or- ganisa(es nervosas. A principio parecen diflicil t Bernardino prolon- gar suas relaces com os cnoulos ricos se suspendes- se-lbes a cada instante aosouvidos pbrase incommo- dns e irritantes; mas por meio de um exercicio nao previsto por Dcmoslhenes, e longo lempo praticario dianle de um espelho, elle inventen urna, gaguez craciosa e musical abrandada pela bella expressao do semblante, e pela dncura de um olhar, que pareca pedir desculpa para um defeilo ualural e tao fu- nesto. Alguns pasaos distante de Adriacen e Bernardino, outros dous passageiros observavam lodos os accMen- * A difficuldade de adiar um nome disidir I vo que nao seja susccptivcl de abjecrao he bem Ilus- trada pelo caso dos Baptistas. Os antagonistas as- severavam que elles nao linham titulo "ao nome de Bautista simplesmcute, porque esle implicava que nenhuma outra corpnracao redamasse excrcer se- nielhante rilo ; c o termo Anli-pirdobalisla ( ou nppositorcs rio baplismo infantil) foi suggerido co- pio um mclhnramcnlo. Comlurio, este foi julgado iiiadmissivcl, como nao encerrando, porao alguma dos seus designios no baplismo por immcrsao como o nico modo cscriplural. Ao termo Anabalis- la ( ou Ke-lta plisado res elles objcqtam igualmen- te, porque nao concedera que 0 sacramento admi- nistrado s rrcanras seja verdadeirameute um bap- lismo completo. ** Os Methodistas do paiz de Galles sao di\ididos em cinco secres pri nr ipaes: 1., a conneccao ori- ziual ;2." a nova conneccao( fundada em 179.; ) .3.", os Methodistas primitivos (fundarla em 1810; ) 4., a associacao Wcsleyana (eslabelecida em 1835;) c 5., os reformadores Wesleyanos ( organisaria rienlro dos ullirnos cinco annos. ) Nenhuma deslas ileiioiniiaroes indica os fundamentos das differentes separares. les da costa do Natal com um excedente oculo i n- glez, e houve um momento em que seu ealhusiasmo loi too vivo, que Bernardino levaulou-se, e pedio com gesto claro e gaguez confusa licencia para lomar parte no espectculo do oculo, o que foi-Ihe irame- diatamenle concedido. Bernardino firmn o oclo, olhou, e agitando o braco esquerdo rio lado de Lielor Adriacen, fez-lhe signal de qoe fosse tambem admirar. O joven crioulo lcvanlnu-sc vagarosamente, esti- rou os bracos para sacudir seu entorpccimenlo, e pa- recen obedecer ao convite como ocioso, mas nao cu- rioso. Bernardino cedeu-lhe o lugar, dizendo-lhe em dous lempos : v...ja! As lentes do oculo approximavam tao bem a costa, que a vista nao perda nada do quadro: a mo es- lendeiido-se pareca poder toca-lo. A associacao do bomem e ria natureza nao creou jamis nada mais encantador. Urna casa anglp-chi- uez urriipav.i o fundo ila perspectiva, e allraha pri- niciramenle a vista com seus kiosques; suas varan- das, seus jardins clirios de flores e plaas floridas. No poial moras Ja mais bella rara africana Ir.itm- Ihavam em bordados; urna mulldao de bois do-Ma- riagascar animava as ribanceiras de um regalo ; ver- des arbustos elevavam-se por toda a parte inundados pela luz do sol, que se punlia, e j sombros como as paizagens nocturnas nos valles do Esle. Na boira dn mar urna crioula moca e formosa, as- sentada nriolenlemeiite riebaixn de'um docel de pal- tueii as. ouvia sorrindo a um rapaz, que colina fo- llias largas em urna, moula, e arredonda va-as cm corda. Junio desse grupo nm soberbo elephanle prelo folgava com dous negrinhos, c de quando em quan- do eslendia a tromba al aos hombros da mora para receber nm affago de sua mo. Essa paizagem resplandeca com a irradiarlo pri- mitiva da Idade d'Ouro, e eslava asss apartada ria colonia de Porto-Natal para desabrochar com toda a Iranquillidade do isolamenlo, como um oasis no deserte. Lielor Adriacen pareca (er perdido a indifferen- ra, e, grabas ao andar lento do navio, podia seguir os menores iijcdenles desse quadro em accil. No grupo vizinho um desses passageiros, que sa- bem ludo, e.so chronicasviajantes, dizia: Conhego muito bem a costa rie Natal; tenho vendido tartaru- ga e sangue de drago colonia dn porto. Aquella he a casa chamada Parai:o-yatal. O mez passado eslive iiella algumas horas, porque levava mercado- ras. I, nao se recebe nnguem. O proprielario des- se dominio he mu rico ;. um lio deixou-lhe- duze- las mil piastras, que gndara na costa de Borneo no commercio do ouro em p. mente religioso, por via do qual a nario ingleza tem progredirio para o seu estodo presente. Des- carte Acaremos habilitados a pereeber que movi- menlos orignaram aquellas communidaries que causas, potentes ao principio, ainda se acham cm operacao, activa ou smente fracae talvez que di fluencias, ainda que novas, ainda trabalbam para produzir ulteriores mudancas. Se esle exame, e as noticias que se forem suc- ediendo, nns^ijudarem a dar urna estimativa mais clara rio que de outra surte se obteria do nosso esta- do actual com referencia s instituirles religiosas, mostrando-nos quanlo sao procilosos muitos dos presentes meios de culto para a.inlrucrao nrthpdu- xa, e quanlo para a riilTiisao das J^^slas dnutriuas errneas, enlao Rearemos mais hflRMos para rfts-- cutir as quesles praticas da actual exlensao da uos- sa deficiencia. Seguc-se um capitulo interessanle acerca do pro- gresso das opiniOes religiosas em Inglaterra ; e a respeito da igreja da Inglaterra M. Mann se expri- me ria maneira seguinte : * A igreja da Inglaterra. As rioulrinas da igreja de Inglaterra se acham en- corporadas nos seus ardaos e liturgia ; o livro da orara commum prescreve o seu modo de culto ; e os caones rie 1603contnr, lano quanlo se refere ao clero, o seu cdigo de disciplina. Bispos, sacerdotes e diconos sao as ordens m- nisteriaes conhecirias ao eslabelecimenlo episcopal da Inglaterra. No bispo esto o poder de nrdonarao los ministros inferiores, os quaes de oulra sorte nao linham auloridade para distribuir os sacramentes ou a pregarlo. Os diconos, quando ordenados, podem, licenciados pelo bispo, pregar e administraj o direito-do baplismo ; os padres em virludc desla ceremonia ja se achara autorisados a administrara communhao, c a ler um beneficio como cura d'al- mas. , Alm deslas onlens, existem lambem varias digni- dades excrcidas por bispos e por padres; como (1) ar- cebispos, cada um dos quaes he rliefe de cerlo nume- ro de bispos, que de ordinario sao ordenados por el- les; (2) riees e couegos, que, addidps a lorias as ca- Ihcriracs, suppe-se formarem conselhorio bispo e ajuda-lo as suas deliboraroes; (3) arceriiaconos, que exercem urna especie de Tonccoes episcopaes em certa porcao rie urna diocese; (4) ileoes ruraes, que coadjuvam o bispo n'uma esphera mais restricta. Estos varias onlens c dignidades possuem tedas ( excepc/io dos riecs callieriraes ) aririidas a si ju- risdicies lerriloriacs peculiares. A tbeoria rio es- labelecimenlo exje que caria clrigo tenha as suas administracOes limiladas a um riislriclo especial ou parochia, e, qiianrio a Ingtoterra ao principise di- vidi cm parochias, o numero das igrejas indicava exactamente o numero rie taes parochiassendo caria parochia aquella porcao do paiz cujos hab- tenles dcviam ser accommotlarios na igreja novamcnle creca. Todava^ com o andar dos lempos, ou in- clariospclocrescimenloda popularlo ou pela pro- pina piedade caprichosa, os prnprielarios erigirame dolaram, nos limites das parochias primitivas, novos edificios, que eram ou rapellas liliaes da igreja nrti.tm cmtnw de iiiivik iHs'.nclos, 1ou 4mittt- dos pelo coslu me a vircm a ser dislinclas divisos ec- clesiaslicas conbecidas comnn riistridos rie una capclla. Neste sentido quasi todo o solo da In- glaterra ficou rebrillado em diviscs ccclcsiasliras, variando grandemente cm grande/a e populara, como se rievia esperar dos esforcos solados e sem syslema donde ellas uasccram. Nosullimos annos, como se edificaram novas igrejas, algumas subdivi- ses posteriores das parochias mais ampias foram ef- fectuadas pelos bispos rommissarios autorisados por actos rio parlamento. O numero dos dstrictos ecclcsiascos e das novas parochias formadas deste maneira era, no lempo do censo, 1,255, coutendo urna populacao de 4,832,491. No anligo periodo saxonio, dez deslas parncliias constituiram um deario. Enlretonte, o augmento da populacao e o crescirio numero das igrejas tem alterado acora esta proporrao c os deados ruraes sao diversos cm exlcnsao. Presentemente ha 463 divi- scs desla natureza. Os arcedtogarios, como diviscs lerriloriacs. Uve- rain a sua origem logo depois da conquisto norman- da, antes do que os arcediagos eram apenas mem- bros dos captulos calhedralicos. Varios novos arce- diagdos foram creados dentro dos annos recentes, pelos commssaros ecdesaslicos, em virludc rio acto de 6 e 7 Wm. IV., c TI. Presentemente o numero total he 71. Os bispados on rioreses sao quasi lao anligos como a ulroriiican do cluistianismo. Dos aclualinciile existentes, torios ( exceprao de sete) foram formados nos lempos saxonios o. britnicos. Os bispados sa- xonios eram geralmente cc-existentes com os varios reinos. Dos sete exceptuados, cinco foram creados por Henrique VIII, de urna porcao de propieda- des confiscadas s casas religiosas supprimidas, e os outros dous (a saber, Manchesler c Nipn) foram creados polo aclo de 6 e 7 Wm. IV, c. 77. Ha dous arcebispados ou provincias: Canluaria, comprehen- dc 21 dioceses; e York, comprehendendo os sele restantes. A popularan dos primeiros em 1851 era 12,785,048; a dos ltimos, 5,285,687. A disciplina da igreja de Inglaterra he adminisj Irada por urna serie de Ir i bu naos ecclcsiasticos, a sa- ber, (1) o do bispo; (2) o do arcebispo; (3) e o rio so- berano, qne he, cima rie todos, o supremo gover- narinr da igreja, e que, como representado pelo con- aclho particular, ouve e decide afinal, as appclla- C6es rie torios os tribuimos inferiores'. O governo ria iareja he \irtualmeiit commellirin ao snlteraiio. como seu chefe temporal, e o parlamente, como o ronsclho do monarcha ; a ron- vocacao do clero, que oulr'ora era empregado para legislar sobre todos os negocios ecclcsiasticos, desde 1717 nao tem sirio permilliriu deliberar sobre qual- qucr misler. A coroa nomca os arrebispos, bispos e riees e cousiilcrave! porcao rio clero. Os ariminislrariorcs das parochias sao nnmeados, sujeitos a a |t pro va cao dos bisiins, pelos padroeiros, que podem ser ou corporacoes reunidas ou pessoas particulares. Dos 11,728 beneficios ya logia I erra c no paiz de Galles,l,144 eslo nada dadiva da corta; 1,853 na dos bispos; 938 na dos cabidos calhedrali- cos c outros riignitarios ; 770 na das universidades lie Oxford e Cambridge, e dos collegios de Eton, Winchester, ole. ; 931 na dos ministros das igrejas maes ; e o restante (-6,092) na de pessoas particu- lares. Os ariminislrariorcs sao de tres especies; rei- teres, % garios, c curas perpetuos. Os reiteres sao recptenles todos os dizimos parochiaes ; os visa- rios c curas perpetuos dos dizimos apropriados, e rc- cebem smenle umaporr,ao. Estes venciinentos sao vitalicios. Os curas ordinarios sao norneados cada um |>clo administrador que desoja a sua coopera- C8o. A renda da igreja ria Inglaterra lie derivada das fontes seguidlos: Ierras, riizimos, di rodos da igre- ja, aluguel dos asseutes, ollera da paschoa, propinas da sohrepellis (islo he propinas por enterramcnlos,) baplismos, etc. A dislribuicao ilestes rendimen- losjiodem ser inferida do estado das cousas em 1831, quando pareca ser da maneira seguinte : aririicional mais essencial. Pelo que, em Cheshire Lancashire, Middlesex, Surrey c o dislrirlo occiden- tal de Vnrksbire, o angmenlo das igrejas tem sido muilo maior do que o accrescimo da populacao, de sorlc que a proprcao entre a arcommodarao e o nu- mero dos habitantes he agora consideravelmenle mais favdravel do que em 1831. Com cffeito, verriarie he que no lolal ria Inglater- ra c ilo paiz de diales conectivamente, a proporrao nao musir augmento, mas um decrescimento,' sen- rio^em 1831 urna igreja para caria 1,175 habitantes, ao passo que em 1851 era urna igreja para caria 1,296; mas a ultima proporrao nao he inenmpati- velcom asuppnsican de que, em consequencia de mclliordistribuiraorias isxrjaspclo paiz,a accommo- daran na realidad he maior agora do que foi em 1831. Mas este fado deve ser tratado mais plena- mente n'uma parte subscquenle deste relatorio. A segrate observaran Jos periodos em que as estructuras existentes foram erigidas, mostrar, em certo medida, o augmento comparativo nos dfleren- les intervallos riccenaosrio secute actual. Das 14,077 icrejas existentes, rpelas e outros edificios perten- ceutes igreja ria Inglaterra, foram edificados. Bispos. Deoes c conegos. . Clero parochial. . Dircilos da Igreja. i 1 SI, (VII 360,095 3,251,159 500,000 O sobrinho nunca foi nada em sua vida: lie um verdadeiro crioulo. Elle vive sosioho, nao lem ami- gos, s falto a seas negros, e se abre a porto he para receber algum mscale da colonia-do Natal. Uns di- zcra que he muito cioso; outros asseveram que ju- rou viver como ermilao; outros tem-me afllrmado que o lio em urna das clausulas do testamento prohi- bio-lbe ter um amigo. A mulher qoe eslava junio dclle he urna crioulinha rie Sumatra, a qual tem vinle annos qnando muito. Vendi-llie creps da Chi- na, um collar de perolas e um adereco de coral. Te- nho a letra na car (eir ; cenlo e vinle piastras. Devo apresenta-la ao senhor Luiz Saubet, banqueteo de Porto-Natal. A mania desses crioulo ricos be nao pagarem amis viste. Todo o seu dinheiro est em casa do banqaeiro. Mo syslema pessimo ! Essa phraseologia burgueza de traficante linha al- guma cousa de extraordinario diante dessa paizagem divina, que resuma nesse momento toda a poesia rio amor, e do mundo; mas o joven Lielor Adriacen pa- recen ouvi-la com graude allencao sem deixar o lu- gar nem o oculo. Muito lempo depois da ultima claridade do creps- culo, Adriacen levanlou-se e disse a Bernardino: Vio alguem jamis cousa tao bella como esse Paraizo-Satal ? Nun...ca, responden o companheiro atormen- tando os labios, he mag... Nilico, acabou Lielor; sim... cisemfim urna cousa, que deu-me prazer. A mim lam...bem. . Se essa casa eslivesse venda, eu a comprara. ludo es...t... i... ven.-ria... Sim, leus razad, ludo est venda; be urna queslo de preso. O el...e...phan...lc prc.lo be... mui bel...lo. * Oh I pouco so me d do elephanle prelo... Vis- te a mulher'.' Sim, mais bel...la que o el...e...pitante. Que estis dizendo, imbcil ? Me meu de.. Jeito... de lin...gua... Sim, he leu defeilo rie lingua, que faz fazer riessascomparaces!... Na verdade, Bernardino.se nao me houvesses dado vinle provas de dedicaran em occasioes dilliceis, ter-te-hia j desembarcado m al- guma illia deserte para ver-mc livre de ti. De que te serve oespirilo, se nao podes exprimi-lo?... Sabe que he mui diflicil viver-se com um bomem leudo de acabar a cada instante suas phrases. Bernardino tomou urna allilnde supplicante, o co- mecou urna vllaba de desculpa; mas nao pode arli- cula-la. Lielor experimenten um leve impulso de coinpaivao, e esteudendo-llie a mao, disse-lhe em lom amigavel: Ouve; conheces aquelle passgeiro.que acaba f 4,292,885 No 'esparo dos vinle ariVos que decorreram de 1831 para c, nao menos de 2, a 29 igrejas nov as foram edificadas, c o valor das propricriades da i- greja lem augnien 1 ado muilo ; ite morin que, riepois ria aririicao consideravel que se deve fazer a somnia cima mencionada, afim de obter-se um resollado exaelo do rendimeuto total da igreja em 1851, he provavcl que seja consideravelmenle de 5,000,009 por anuo. O numero do clero beneficiario em 1851 loi 10,718; por tente a renda liquida de caria um seria cerca rie 300 por auno, najpesma dato houvcraur 5,-2:10 parochos, cujos estipflnios moiilaram somma In- tel rie 424,695, caliendo um dividendo le 81 por auno a cada parodio. Mas, como muitos admiuis- Irailores possuem mais rie i 300 por am*. e alguns parochos mais de 81 por anuo, evidentemente 'de- ve haver alunas adattislradorcs cujas remunerarnos sejam inferiores a estas sommns respectivamente. Atim rie augmentar us estipendios dos adminis- tradoroii.ao- heoi^iiius nuiLi pviiionos, m dirctloxiM do Br.antgdaRainha Juna reeeliom anuiialmeute a somina rie 14,000, o producto rios primeiros fruc- tos c rios riizimos; c os commissarios ecclesiastiros ap- plicam ao mesmo objecto parte do excedente qne resulto rio patrimonio episcopal c capitular. O progresso ria iareja da Inglaterra uestes ltimos lempos tem sido mui rpido, e admiravelmentc lam- bem dentro dos vinle annos lindos. ltimamente um senilmente parcceVr prevalecido, de que o re- sultado da riesl i luirn espiritual uao deve passar ex- clusivamente para o estodo ; que os christaos na sua capacidade individual, nao menos qne na organisa- da, lem deveres a cumprir, ministrando as necessi- riaries reliaiosas ria Ierra. Neste conformiriade, um espirito rie liencvolencia lem sirio inmensamente difluiidido: e a liberaliriaric particular presentemente est prorinziniln fruclos, crisinrio igrejas quotiriiana- mente, quasi too abundantes como nos anligos lem- pos, dist i orlos tambem ventajosamente ria cari- dado primitiva, sendo, como pode ser perfeitemen- te presumido, o producto de um zelo mais esclare- cido, procedente de um circulo mais ampio de cou- trihuicfies. As eslatislicas seguinlcs mustiara este facto corri mais clareza. Em 1831, o numero das grojas e rapellas da iare- ja da Inglaterra raontova a 11,825. O numero em 1851, comoeslregistradouarepartirao do censo, era 13,854 ; exclusive 223 dcscriplos como sendo (redi- ticios nao separados, ou como usados lambem para fins .oculares. mostrando desl'arlcum accrescimo, no decurso de vinle annos, de mais rie rias mil igre- jas. Provavclmcntc o accrescimo ainda he mais am- pio, realmente, porque quasi que se nao pode espe- rar que as ultimas eslalisticas sejam totalmente per- feilas. A maior porcao deste accrescimo se pode al- tribuir ao proprio poder de expansao da igreja, porque o estodo nos vinle aunos, s riispenrieu 511,385 com a crearao de 386 igrejas. Se avaha- mos o casto de cada um edificio novo em 3,000, a somma lolal dispendida neste inlervallo ( exclusive soniinas consideraveis dedicadas i redamaran rie igrejas velhas.) ser 6,087,000. A addica prin- cipal foi atrancada, romo A; devia esperar e dese- jar, nos dislridos densamente povoailos, onde o r- pido augmente dos habitantes (ornou lal provisho Antes rie 1801............. 9,667 Entre 1801 e18ll........... 55 \9\\ 01821........... 97 1821 e183l........... 276 183I-C1841........... 667 1841 e 1851........... 1,197 Datas nao mencionaras........ 2,118 Com efleito, islo nao mostra com estricta exactiriao 0 numero real das igrejas edificadas em ca- da nm desles intervalos decenacs; por que, na realidade, algumas erigidas amigamente, tem sido substituidas por outros e mais ampios edificios, que talvez fossem mencionarios com a ultima date. Pr- tenlo, ai tendencia he augmentar rie vagar, indevi- 1 la meu le, o numero no ultimo, e indev idamente di- miuuir os nmeros no periodo primitivo; mas este influencia perturbadora tem sido prpvavelmentc li- niilada pelos casos em que a dato"nao foi menciona-' da. Portante, c exposicAo he talvcz um bello criterio rio progresso da edificarao de igrejas 110 secute XIX. Se a estimativa precedente he exacto respetivamen- te ao numero das igrejas edificadas desde 1831, c se for presumido, como he mais provavel, que a maior porcao das 2,118 igrejas, cujas lalas da ereccao nao sao especificadas, foram edificadas antes rie 1801, ficando lalvez 60 01170 edificadas no periodo de lA)1 31 ; seauir-so-ha daqui que, de 1801 a 1831, have- riam mais 1)6,500 mu as edificantes, no cusi riequa-'f si 6,000 caria peca, sonrio totalmente 3,000,000, de cuja soinnia, 1,152,044 foi paga por vil de conr cessocs parlamentares, originadas cm 1818. Sugei- las qualificacao cima mencionada resgiectamen- te as rialaS das igrejas renovadas ou alargadas, o re- sultado total dos esforcos feilos no secute presente pode ser rrpresentaWra maneira seguinte : lautos para ruja mannlcurao a igreja da Ingtoterra contribue largamente, sao mencionadas a pagina CXVII. Vcr-se-ha listo que, iuriepenriente do es- forco local das militas sociedades de dstrictos e parochias por visatasde familias e por outros melho- rios de dilTundir influencia moral e religiosa A iareja da Inglaterra, pelos seus esforcos separados e. ccnlralisados, applica mais de 400,000'por auno a objectos religiosos; das quaes 250,000 sao empre- aariasem operantes e missoes estrangeiras. At que ponte, osles esforcos unidos agencias usuaes das parochias, sao adequadas para a posirao que a igreja deveria m-cupar com referencia nossa populacao que constantemente vai augmentando, he urna ques- illo que fica para a nossa disciissao na segunda' parte desle relatorio. as 13,051 eslatislicas que minislraram informa- Ces quanlo ao numero de assentos, acham-se de- claradas accommodacOes para 4,922,412 pessoas. Fazendo um calculo para 1,026'igrejas, acerca dos eventos das quaes nenhuma informacao. foi minis- trada, parece que a accominodaco total em 14,077 iarejas foi para 5,317,915 pessoas. O numero dos assistentes no Domingo do Censo (depois. de urna estimativa adriidonal de 939 igrejas, das quaes se nao recebcu ostatislica alaunia, foi ria maneira se- auinle:Pela manhaa. 2,541,244, depois de meio da, 1,890,764; tarde, 860,543. NOME DA SOCIEDA- DE O INSTITLTCAO. Data da fan- dacao. Re tula annuat. < O 9 S2 ca .4.=- < o i o s a a a - o vi e a a a a 8 a o g II os ai sss 52 i de fallar-nos tao tolameute a respeito do seu com- mercio, a proposito dessa casa do Natal? Nao... sim... Como! nao, e sim ? Se quer que... eu o... Elle fez esforcos inauditos para acabar a pbrase; Lielor Adriacen acahou-a'.' Bem, se quero que o conhecas, lu o conhe- cers t Bernardino fez um signal aflirmalivo, acompanha- do de um sorriso cheio de candara. Poi bem! quero que o conhecas... Signal: Hei de conhec-lo. Adevinhas para que? Bernarrino ergueu os odios ao concomo para pro- curar urna idea, que ellej linha, e respondeu: Sim... julgo adevinhar. D'ora em dianle supprlmiremos a falsa gaguez de Bernardino. Eulo, Bernardino, s muilo inlelligenle ! Eu, tornou elle com ar humilde, faco torios os meus esforcos pan ser ulil aos amigos. Se fosse in- lelligenle estarla rico, e nao possuo nada. Tu adevinhas muilas vezes meu pensamenlo, Bernardino. Isso vem rio habito de viver com o senhor. Agora deixo-le obrar; que fars? Deixe-me obrar, que ha rie licar cudenlo. . Vai; tu me enmprehenrieste. Bernardino approximou-se inilifferentemcute rio passageiro, que conliecia lao bem a costa, Iravou con- versaco com elle, o soffreu com urna resignaran exemplar um longo discurso sobro o commercio "da India. Nos mercados indo-chiuczes. disse-lhe o erudi- to passageiro terminando, se qur fazer bom negocio, escolhr. bem suas mercadorias. Tenha carregamontos vantejososcmo o assucar de Manilla e do Siam, a piuienta de Sumatra, o arroz em casca de Rangn, o ail de Bengala, o estanho de Malaca, o caf das Pbilippinas, o assucar, etc. Eis-aqui excedentes ar- tigo-. Pode tambem monir-se em Bocea-Tigris dos melhores samshous um franco o a um franco c cin- co cntimos em poles. Escolha as melhores especies, yang-lsiou por exempto. he o Iicori mais eslimado, sobre ludo o que fabrica-se em I'en-lchueu-Ton, na provincia de Chan-Si. Siga os meus conselhos que nao se arrepender. Bernardino gaguejou agradecimentos e le-lemu- nhou ao passageiro o riesejo rie ter algumas boas le- tras de cambio sobre Porto-Natal, em troca de ouro ingle/.. Este servir nao era rie natureza que sof- fresse una recusa ; o passageiro Noel Bella de An- libes abri a carteira e offereceu a Bernardino mui- las lenas de cambio, e entre outras a daca do O espirito de activ idade nao lem sido satisfeilo com esla estupenda addican ao numero dos edificios religiosos As associacoes organisadas para objectos religiosos qnasi lolal mente as prodcenos da po- ca presente, adquiriram admiravcl magniluric c in- fluencia. Antecedentemente ao secute XIX, exis- liara apenas duas sociedades consideraveis para lal fim, a saber : a sociedade para a pregarlo do Evan- gelho nos paizes eslrangciros, c a sociedade para promover a rioulrina chiistaa. Entretanto, desde 1801, o numero c a variedade rie taes associaedes beneficientestem augmentadocontinua e grandemen- te. As necesidades especiaes das differentes clases orrasionarain quasi mitras lanas organisaroes espe- ciaes em seu socrorro; os pobres, particularmente, como estando, ou por descosta ou por necesidade, em geral ausentes rio culto publico, s3o o objedo de algumas dozc sociedades differentes. por meio ras quaes, com a coadjuvarjlo dos seculares c seculares leitores da biblia, sao conseguidas aquellas que de oulra sorlc nunca seriara indubitovelmentc reclama- das.- E, nao satisfeilos com a Inglaterra como limi- te das suas operacOcs, esta a hunda 11 le caririarie esplo- ra campos para o scu ricscmolviinculociu quasi lo- rias as parles do mundo. A' liste seguinte indicara as sociedades mais conspicuas ligadas exclusivamen- te com a igreja. Algumas outras inslitu'ices impor- Sneiedarie formada para A. D. o aescnvolvimenlo, e- rifioacao e reparos das iarejas c capellas (a).. Fundos para o desenvol- \ mente da igreja (b). Fundos da igreja Me- tropolitana (c) . Sociedade para a coad- juvacao da igreja pas- toral (d) Sociedade para promo- ver o emprego dos pa- rochos addirios dos lu- gares populosos (e). Amicos ria sociedade do clero (f) Corporacao dos filhos rio clero (e). Sociedade para o soccor- rn do clero pobre h . Sociedade los mancebos para roadjuvar as mis- scs 110 paiz e fora delle fi). . Associacao dos leitores Sociedade rio livro rie oracOes. (I)..... Sociedade britnica pa- ra promover os prin- cipios religiosos da re- forma, (ni)...... Sociedad para promo- ver a observancia llo- vida ao dia do Se- nhor. (u)........ Missao da igreja no Tba- miza. (o) . Sociedade para promo- ver ris conheciinenlos christaos (p)..... Sociedade da igreja mis- sionaria (q) .,... Sociedade para a propa- garfio do Evangelbo nos paizes ectrangei- ros. (r) ........ Sociedade para promo- ver-se o chrislianismo cidro os Judeos. (s). . Missao l.oorhoo. (I). . Sociedade ria igreja e es- colas coloniaes. (u) . Fundos rios bispados co- loniaes. (y)...... A renda be dada geralmente .1818 1844 1830 1836 1836 18)9 1678 1788 1844 184* 1812 1827 1831 ' 184 1698 1798 1701 1809 1845 1836 1840 para o 16,233 5,389 Vcja-*canola 33,834 17,889 '4,681 26,634 2,308 544 8,618 2,160 903 1.822 ' 36,193 120,932 Veja-scanota 27,552 1,099 8,168 15,289 anuo de 852 3; mas onde esta informacao nao lem sido con- seguida a ultima somma precedente he inserida. Paraso "Natal, o qual era apenas de quindenios e orienta francos. Bernardino apoderou-se desto como seobrasse sem escolha, e fez pagar a somma em moda por Lielor Adriacen, o qual designou como seu socio. Um bom vento soprou ao anoilecer, os passageiros reliraram-se para seus camarotes, e Lielor Adriacen aperlou a mao de Bernardino, dizendo-lhe: , Muilo bem agora he preciso ir al ao fim. Bernardino fez um signal com a cabera, que que- ra dizer : Confie em mim. Dous homens inlelligentes podem economisar mui- las palavras, e eaminhar assim mais fcilmente para o successo de urna empreza pelo silencio e pela dis- ericao. As palavras muilas vezes conjpromellem lu- do, quando muitos ouvidos rodeam os interlocu- tores. as uossas fras diados da Europa a extrema ri- queza achou um procedimcnlo umita engenhoso ,,a- ra gozar o pouparo ouro; ella cobira'ludo e nao compra nada, conteiilando-se de dizer a si mesma em um monologo perpetuo : se eu quzer aqullo, est em minhas oaos adquiri-lo. Ha nesla privacao syslemalica um prazer e nao ruinoso. Pde-se casar com essa moca lao bella e 13o pobre, e fica-sesolteiro ; pde-se comprar esa sump- tuosa equipagem, e lira-so andando a pe ; pde-se possuir esse palacio, e lica-se morando em casa de aluguel ; pde-se adquirir essa quinta, e fica-se na cidade. Assim cconomisa-se a liberdade pelo celiba- to c ouro nao comprando nada. As delicias que dao essas abstinencias soccessivas prevalecen! sobre as delnias da possessao. 'loria a vida [tassa-se a dizer : se eu quzer! Dir-se-bia que- ro so se vvesse alm ria morte. Esse melliorio deve ser bom e satisfactorio, nois (anta gente o lem seguido e segu. Como ludo o que se recebe em troca do ouro nao vale jamis eviden- tenenle o ouro desembolsado, guarda-se o ouro. Eisa telicidade de muitos felizes. Ha as racas croulas oulra maneira de enlender a relicidade ; sera ella melhor ou peior ? Nao nos pronunciaremos. Aociosidade, oaborrecimenlo, a soliilao. o clima da a riqueza dessas racas paix&es extremas, coberlas de un rerniz de indolencia, carnada de cinzt sobre um lijao. Para ellas o ouro he nada, a (roca he ludo. A vis- ta, a cobica, a possessao brilham no mearoo instante; o obstculo produz urna irritaran louca, e a tardanca de urna hora hea miniatura ria elernidade. Todo o minuto que nao Irs sua alegra he um se- cute perdido, ida a' moda enterrada he um seixo broto, loda a vespera que espera o dia seguinte he urna febre rie languidez. (a) Sociedade paraedificacao ria iareja.Esta so- ciedade faz concessoes, que nao excedem a 500, como coadjuvacSo de ronlribuices voluntarias, com a condicao de que metade pelo menos da ac- romniodaran augmentada seja reservada para o uso dns |Nihros. Desde a sua fundacao lera dispendido i 479,368 com o provimento rie 866,882 assentos ad- dicionaes, rie cujo numero^656,2% tem sido desti- nadas para o uso rios pobres. A somma pedida an piriliro para o mesmo fim u3o lem sido menos de 2,700,000 :J5 relatorio animal). Cartas reaes acon- selliando a codela em favor ria sociedade foram expedidas em 1822, 1834, 1836, 1839, 1812, 1845, "M8 e_18>l. A somma total rrcebida desto fonle foi 255,936. O rotatorio de 1853 mostra que as subscriproes anniiaes iliftirilmenle excedem 1,300. (b,/ Os fundos para o desenvolv imenlo da igreja. Para a ereccao das nove igrejas nos riistriclos des- 111 idos (ficando o patrocinio revestido na pessoa dos depositarios) e. ajuriar a ronclusao de outras igrejas. Os fins priiicipaes desla sociedade sao a uomeacao de ministros neis, e a appmpriacao de si a e ampia accommodaraopara os pobres das parochias ou riis- Irictos onde as igrejas sao edificadas. A renda total da sociedade desde ,a sua -fuodacio lem sido 21,558. (c) Fundos das igrejas da Motropole.Para a ereccao de novas igrejas em os dislridos destituidos na 1 no tro polo. Desde a fundacao da sociedade 74 iarejas (ncluindo 10 no Bethnal-green) tem sido edificadas, por, 011 eom o auxilio das' concessoes dos fundos ria sociedade, riando accommodacao a 76,500 pessoas. Dispcnderam-se 182,000 na compra de silios, e nos edificios, concessoes e dotares. O cus- i lolal das 74 igrejas edificadas ou aj'udadas pdos fundos monta a mais de meio milbao. Presente- mente o fundo he mui pequeo c iiiariequado. (d) A sociedade para soccorrer a igreja Pastoral. O joven Lielor Adriacen pertence i especie dessas naturezas violentas proprias para o bem como para o mal, segundo as sorles felizes ou totees da edu- caco. Elle j lem coohecido, procurado e achado muilas ___em suas liberalidades, e o ouro do Per nao pode com- prar o remedio que cura a saciedade. Eilo vogaodo sobre os mares em procura do des- conhecido. prqmpto agarra-lo com urna mo e a paga-lo com a oulra sem ajustar o preep. Na mais bella hora do dia um reflexo divino pare- ce sahir das aguas tranquillas do Ocano para ale- grar os passageiros de um navio ; a vsao materiali- sa-se, loma um corpo, urna alma, urna poesa ; o sondo do ideal achou sua realidade ; dea telicdade querevcla-secoma suavidarie primitiva dos encan- tos do Edera. O joven Lielor adormecido em sua ndlfiereuca, desperla dianle desse quadro ; senle chegar-lhe o. fundo do coraco o vivo abalo de ama omnc3o ;ade- vinh que ha para elle um futuro i explorar nessa margen), quer qneira perturbar, quer queira appro- priar-se dessa feliciriade. Elle tem vista ianta cousa al esse momento 1 e naria o conimoveu ; lem costeado as ruinas magni- ficas e myslerosas de Java, as inontanhas' cavadas em pagodes, as floreslas virgen das ilhas selvagens, os bazares resplandescenles de todas as cores da Asia, os mercados cm que vendem-sc os escravos, os harens do sudaos trios emirs, os palacios dos Na- babs suspensos sobre o golplio das perolas, os roche- dos de cortil, as inonranhas onde o sol destilla seus raios nos diamanles ; elle tem visto ludo o que da de admiravcl, sera dizer jamis: de aqui qne devo lanfar a ancora, e desla vez querer parar emfim, ptque urna lagrima impossvel moldou-lbe a palpe- brasdiantode urna paizagem da coste do Natal. Kmquanlo um raio do dia ou do crepsculo allu- miou o mar, o joven Lielor nao desviou os odo* dessa paizagem; seguin com allencao a degradaco das Untas lumiuosas sobren rimo das arvores, a areia praleada ria costa, e quando chegou a note, centem- plou muilo lempo ainda a estrella, que pareca marcar o lagar do- sitio adoravel, que nao via-se mais. 'Ao lado de Meter um bomem observava e nao perda nenhura dos movimeiitus.e mesmo nenhura dos peusamentos do. toveu crioulo indio, seu ami- go ou seu recurso/Tousas svnoiiimas sempre uas associacoes fortuitos do rico e do anniinado. !. > -. -. DIARIO DE PERMMBUCO, QUMTA FEIRA 15 DE FEVEREIRO DE 1854. - O objeclo desla sociedade he 8 promocao ila in- flueucia religiosa da igreja, e para este lioi conces- sdes sao fcilas pela soriedade, para a applirarflo do eucarregados em faVor dos sous deveres clerioaes. Nos lugares destituidos tambem se presta auxilio crecao das igrejas ou rapellas, e o apoio dos cleri- l$os addiciouaes que telosa c fielnieule podem coo- |ierar com o encarregado. A soriedade igualmehte coadjuva 09 agentes seculares, ou candidatos s or- dena sanias ou oulros, para pralicarem sob a direc- 580 do encanregadu. Preseiileinente se fazem con- cessocs a SO eucarregados, e se dflo estipendios a 33o clrigos a (e) Sociedadc dos iiarorhos addiciouaes.A so- riedade fax concessoes animaos.socalenlo em sor- corro de contribuiroes locaes) para 09 cslipeiidios dos parodio*'addiciouaes; devendo os eucarregados fazer as applira<-oes, e sendo os curas noroeados por et les e approvados pelos bisos. Tambem se" conce 1 leni sommas 1a recommeniaoan do bispo) cm coa- djnvaco das davidas offerecidas pelos padroeiros. Prcseulemenlc o numero das concessoes he de 321, o que representa o numero dos parochos soccorridos pela soriedade. (fl A soriedade miga do clero.Para conceder |vcnsoes que nao excedem f 40 por auno, s viuvas ' lunas orfaas solleiras dos clrigos da igreja estabe- lerula. A sociedade tambem d soreorros lempo- ranos aos clrigos indigentes e s suas familias. <.oncederani-se pensos 20 pessoas, das quacs 10 receberam de 30,5 c 35, e 5d 40 por auno. Tero-se dado socrorro aos rlerigos ncccssilados, e s lamillas dos rlerigos, na quanlia de 996. rendo as suas viuvas e filhas solleiras; e educando, ensillando e promoveudo actommodacAes para sus lilhos. (h) Soriedade para o soccorro do clero. O ob- jeclo desta sociedade be o soccorro de activos mi- nistros de carcter sem excepto e de limitados nieios. O soccorrohe concedido aos solleiras clri- gos cujas rendas nao excedam a 80; e, como m- ximo, a clrigos rasados cora familia, leudo urna renda de 170. Os fundos da sociedade provem de conlribuic,es, e lem montado desde o seu cstabcle- cimento, a 99,161, c durante este periodo se fize- ram 3,196 concessoes. (i) Sociedade dos missionarios mocos.Esta as- soriacao lem por objeclo a assistencia dos Irabalhos missionarios, e os fundos, que sao alcanrados por va de subscriprao annuai, sao igualmente dividi- dos entre as sociedades scguinles: A sociedade para sorcorrer a igreja Pastoral. A sociedade da igreja e escola colonial. A sociedade para promover o rlirislianismo entre os Judeos. A sociedade da igreja missionaria. Ella lem contribuido para a obras das missfies, desde a sua formacao, a somma de 2,250, o 41 dos seus membros traballiam com aclividade na pa- tria on fora como missionarios. Tem ua metropole 10 sociedades auxiliares, c 13 as provincias. (k) Associacito dos leitores da Biblia. Para pro- porcionar as parochias melropolilanas leilores lei- gos da biblia, para lerem a Escripluca de casa cm casa. Os leilores devem ser teclaos da igreja da Inglaterra, sob a s\ ndicancia do clero dos dislrictos, e nomeados com a sanecao escripia do bispo. O numero das rouressOes existentes he 12). No anuo do lat, a Escriplura era lida |ielos agentes da as- sociarao a 278,612 pessoas, das quaes 101,335 nun- ca asswliraiu ao cullo divino. Os Irabalhos dos lei- lores sao execulados om 97 parochias e dislrictos da metropole, conlendo 1,012,053 habitanles. Os lei- lores sao estrictamente prohibidos de pregar. A so- riedade ordinariamente d metade do estipendio dos leilores, ora mais, eora lodo. (1) Soeiedaite do livro de rajes, c homilas. O objeclo desta sociedade he a circulacao e distri- buido craluila, por diminuto preco, do livro da orarlo commum e das homilas. As suas opera- res sao dirigidas no paiz como fora delle, e d-sc- particular allencao aos emigrados.. Os seus agentes visilam navios mercanles, e vendem ou dislribuem livros de oracao, etc., e se esforcam para defender o campo do serviro diviuo qnando no mar. No auno de 1852 a sociedade dislribuio 16,397 livros de ora- cao, 32,942 hvros de oracao familiar, contendo es- te voluines homilias, e outros livros e serviros or- sanisadove 42,387 tralados e homilias. Desde-a suapnmeirainsliluicao, 3,736,090 livros e tratados loram distribuidos, e se fizeram tradceles em 30 lioguas diflerentes. .(")'Sociedade da reforma britnica.' Esla so-. ciedade soccorre os clrigos c outros iudividuos em- preados em promover a reforma, e supprem bibli- as, lestamenlos e tratados religiosos para orcorrer as iiecessidades cresccnles das suas Respectivas pa- rochias e dislrictos. Tambem coadjnva osesforcos das sociedades eslabelecidas, e faz as desperas com meetmgs conlrpversos. (n) Sociedade do dia do Senhor. O objeclo des- ta sociedade deve ser conseguido pela circulacao dos livros e tratados acerca da sanlidade do dia do Se nhor, e por oulros raethodos de diflundir conheci- menlos sobre o objeclo, por pelcoes Icgislalu- , rele. (o) Igreja missionaria no Thamiza. Para pro- mover aleliridade espiritual dos marioheiros no rio Thamiza, entrojas lagoas em I.ondrcse o aurora- douro em Uranesende. No anuo de 1852, .as Iripo- laroes de 3,511 navios de rarvflo de pedra foram visitadas para o fim de instruccao, e 8,295 pessoas assistiram ao serviro divino a bordo, exercido pela sociedade das inissfies dos navios, a qual se nove de estaeo em eslarao para tratar da conveniencia das equipagens.A sociedade se ha consagrado ltima- mente aos passageiros e marieliciros a bordo dos navios que ronduzein emigrados. - (p) Sociedade para promover os conhecimenlos <-linslaos. O objeclo desla sociedade he a promo- cao e dcseiivolvimenlo dos conhecimenlos religio- sos, principalmente por meio de grandes suppri- mentos gratuitos de livros, ou pela distribuirn del- les por va de precos reduzidos. As operarnos da sociedade nos seos periodos primitivos se dirigiam mais inmediatamente educarlo dos pobres, e o progresso das missoes indianas. Estas funreoes fo- ram delegadas, as primeiras cm 1811 sociedade nacional, e a ultimas em 1824 sociedade liara a propagado do Evangelho em paizes eslraugeiros ; romtudo a sociedade continua a supprir livros em grande escala em auxilio da educarao nacional e a soccorrer por meio de concessoes monetarias o esla- belecimento de bispados coloniaes, e pela creccSo as colonias e cm oulras paragens eslrangeiras. Em 1851 votaram-se 28,000 pira a dolarao de no- ves bispados as colonias ; 31,000 em daces fo- ram dadas dentro dos ullimos tres anuos para o es- (abelecimenlo de collegios e de insliluircs colle- giaes; una somma de 12,000 foi lambem concedi- da dentro do mcsino periodo em favor da ereccao de cathedraes as colonias. Em 1851 247 escolas foram sorcorridas com snpprimenlos gratuitos de li\i os. 150 concessoes de livros foram vo- ladas para distribuirnos paro- chiaes. 245 livrarias foram eslabelecidas, ou augmentadas, por meio de doaces de liv ros. 186 collercOes de livros para o ser- vido divino foram dadas como presentes s' igrejas. O numero lolal dos livros e tratados distribuidos pela sociedade no arlnnde 1851 monlava a 4,093,214, c desde o auno de 1733 se 'lizeram publiracoes que monlaram a 106,000,000. No auno de 18.52 53, as rceitas da sociedade, inclusive legados, ce, monlaram em 52,599. A-despena rom livrsfoi i' 76,344, de ruja quanlia 64,151 foram recebidas . |ior meio de livros vendidos segundo os termos da sociedade. As Iransacccs da sociedade no mesoio periodo sao calculadas em 106)186. (q) Sociedade da igreja missiouaria. Esta socie- dade exerre a suas emprezasem frica, India, Cev- lao, Syria, China, Nova Zelandia e no noroeste da America. Tem 116 estacos, e emprega 150 rois- siouarlos europeos ordenados, 49 leitores leigos eu- ropeos, 1,719 leitores nativos. Os seus sectarios ronslituem o niiinero de quasi 17,000;.os assisteu- ' tes do cullo publico sao avahados ein 107,000 ; e os discpulos da insirurcao cbrisla em 40,000 ; ensina em vinle liuguas dillereules. Os rendnentos des- la sociedade, que durante os primeiros dez anuos da sua historia nao excederam a 1,500, presente- mente subrram a 120,000 ; e desde o seu eslabe- lecimenlo, a sociedade dispendeu liara mais de 2,000,000. Em ronneccao com ella ha cm Higb- bury.uma it casa dosfilhosdos missionarios para a reerpeo e educacsio dos lilhos dos missionarios, recenlemeute erigida com a despeza de 18,000, e conlcndo preseutemenlc 70, mas liualmenle recebe- ra cerca de I. meninos. (r) Sociedade para a propagado do Evangelio. Esla sociedade fora organisada em virlude de caria concedida por Gmlherme JII. cm 1701, e he exclu- sivamente devotada uianiitencao dos clrigos e missionarios as possessoes inglezas. Os fuuatos da sociedade foram creados por meio de solwripeoes. iloacoes, e leglos para fins geraes e especiaes." A renda liquida do fundo gcral para os tres anuos (18512) fui 62,700, e a do fundo es|>erial 21,200. A somma recebida para o jubilen (1851 52) foi 50,600. (s) Sociedade para promover o chrisliaiiismn n- treos Judeos. Os lucios por va dos quaes esla sociedade pratica os seus (ir.ssan: a Irailurcaoem he- breo da biblia, do livro de oracoes, dos tratados appropnados, e do i-mpreso de missionarios e mes- Ires lano 110 paix tomo (ora delle. Tem 32 esla- cooi, 82 missiiiiianns e aaenles, e 19 ini-stres e us- Iras. Tambem lem esrulas indMKMR ew Lonilres e fora, em Jerusalem ilm lK,,iial se la*eleceii em rayordos iwbres judeos doenles. (I) MissSo Loochoo. Esla sociedade. foi formad rom Qm de maular missionarios a ilhas um grupo de tnnu e seis ilhas. las quaes a mais extensa he I.oochoo, onde, em 1846, a sociedade cs- tabeieceu urna miSsSo que tem continuado a tralia- Ibar sob circumstancias diversas e desanimadoras provenientes do oiunie do governo japonez. Como l.ooclioo he a grande avenida por onde penetra o lommercie no Japao, a sociedade emprega lodos os seos forros para auxiliara missao. (u) Sociedade da igreja e escola colonial. Para eoar clrigos, calechistas, e mestres s colonias da i-Bretanha, o aos residentes inglezes n'oulras do inundo. Agentes: driSf'S0*- 23 ; calc- ise meslrcs, 80; leilores,^. As operarocs da soriedade se eateudein sobre a America Ingeza do Norle, sobre fe indias Occidenlaes, ludias Ori- enlaes, Cabo da Boa EsperaDca, Auslralia, Houg, e (n'uma exleusio limitada) sobre o continente da Europa. (V( Fundo para os bispados coloniaes.O objeclo desta sociedade he a ereci;ao e dolado dos bispados coloniaes as colonias, lesele o eslabelecimeuto do fiindn quiizc novos bispados lem sido erectos; a saber, um em cada um dos lugares scguinles :No- va /.Claudia, Antigua, Guiaua,Tannania, Gbrallar, Coloinlio. Fredcriclon, Capo Town, New-Castle, Mellioiune, Adelade, Terra de Rupert, Victoria, Monlreal, e Sierra I,ea. O numero dos clrigos que administran! lenlro dcstas quinze novas dio- ceses foi augmentado de 274 a 504 ; c as cinco co- lonias da Ierra do Van Dienicu, Adelaide, Mcl- hournc, Nova /.clandia a Cape Town,urna addicao de nao menosde 146clericos lia sidofeila. Os fundos da sociedade lemmoiitado em 183,465,dasquaes47,969 foram ilistiibuilas em favor dos planos da sociedade, Meando um capital de 135,496. IGREJAS SEM DOTACiAO'. II 1.PRESBYTERIANOS. A origem do presbj terianismo pode ser referida ao periodo que succedeu aos primeiros Iriumphos dos principios da reforma. Quando estes principios Iriiimpharam a ponto de separar considcravcl nu- mero da f romana ; enlao tqrnou-se essencial, afim de prover a superintendencia espiritual destes novos eo 11 versos, esla be loco r algum machi nisino ecclesiastico cm lugar daquellc que haviam abando- nado, leixando a communhao da igreja de Roma ; e foi necessario investigar o objeclo do governo da igreja como he indicado na escriplura sagrada. Ncsta conformidade, Calvino, quando foi convida- do a tomar o cargo de legislador ecclesiastico da c- dade de Genova, dedicou-se nruanisaeao de um perfeito sj stema de governo da igreja de harmona rom as suppostas direc^oes ou suggesldes da Biblia. O resultado das suas inquiricAes foi a producto de um codiso de leis que depois fui universalmcnlc rc- conhecido com a base lo svslcma presbyteriano. Os principios fundamentacs leste sysl eina sao a existencia na igreja de urna ordein smenle de mi- nistros, toilos iguaes (referidos na escriplura sob varias dcnomiuaijoes que devem ser consideradas s\ non mas. romo a hispos, e presbytcros, c al- enles, ) a c o poder destes ministros,reunidos, com certa porreo dos seculares, cm syuodos locaes e geraes- para ilccidircui todas as questfics do go- verno c disciplina da igreja suscitadas em congre- uacoes-par icolares. O primeiro stabelecimenlo do Presbylcrianismo na Graa-Bretanlia foiua Scocia ; realisada ahi, pelo intermedio de Knox, cm 1560. No primeiro auno se reuni a'primcira assembitTa gcral da igreja da Es- cossia, e os estados logo depois reronheceram a igre- ja presbiteriana como o cslabelecinienlo narional. Os inonarcbas da dyuastia dos Sluarl flzeram varias teulativas para introdnzir 6 governo dos hispos ; c enlrea reforma c a revolucao liveram lugar varias , altcracflcs enlre aquelles e a forma prcsbyleriana de governo ; mas, desde o ultimo periodo, o systema prcsbyleriauo tornou-se, com ahumas vicissitudes, a nica forma legal de governo religioso na Escos- si. A igreja Escosseza adopta a confissao, o ca- thecismo, e o directorio preparado pela assemblca de Weslminsler como o sen labro de crenfa c cul- lo. A sua disciplina he administrada por urna serie de qualro tribunaesde asscmbltias. (I) A sessao da greja he o tribunal mais inferior, e he composto do ministra de urna parochia e de um numero va- riavel de anciaos seculares, nomeados de quando em quando pela propria sessao. (2) O presbyterio consiste dos representantes de certo numero de pa- rochias contiguas associados em um districlo. Os represen lanos sfio os ministros de todas as ditas parochias e um anejan secular de cada urna. Esla assemblca lem o poder de ordenar ministros e dar I ornea aos principiantes para pregar antes da orde- naeao; tambem investiga as accusa;es respectivas ao romportamento dos membros, approva novos rommiinganlcs, e pronuncia excommunhao contra os olfensores. Entretanto ha a p pe lo para o supe- rior tribunal inmediato ; a saber, (3) o Syuodo pro- vincial, que comprelienile varios presbyVerios, e he ronsliluido )>elos ministros c anciaos |w>r quem estes propriospresbylerios eiam coniposlos ullimamcnte.- (4) A assemela gcral he o ibunal mais elevado, e he i-omposlo dos represenlanlc ( ministros e an- ciaos ) dos presbylerios, burgos reaes, e nniversida- les da Escossia, em numero (presentemente) de 363, de cujo numero mais de dous quintos sao secu- lares. Aireja nacional da Escossin possoe ires presby- lerios na Inglaterra ; o de Londres conlendo cinco congrosacoes e de Liverpool e Hauchesler, con- lendo Ires rongreaatOes00 lo norle da Inglater- ra, conlendo oilo congrcsaecs. Varias secces cousideraveis lem occorrido de piando em quando na Escossia acerca da igre- ja nacional, de corpor4ces que', ao passo que nu- Irem seulimenlos prcsbylcrianos, divergen) da mo- do particular cm que sao desenvolvidos pela igre- ja eslabelecida,' especialmente protestando contra o modo cm que a igreja padroeira he administrada, e contra a interferencia indevida do poder civil. Os principaes destes cornos dessidcnles sao a igreja pri'sby leriana uuida e a igreja I i v re da Escos- sia. 11 a primeira he um amalgama (eOecluado em 1847) da < igreja dessidentc (que se separou em 1732)rom o Sv nodo de appellacao (que se lornou independanle em 1752; ) c a ultima se cons- tiluio cm 1843. A igreja prcsbyleriana unida npossue cinco pres- bylerios na Iuglaferra. conlendo setenta e seis con- grega;0es ; das quaes todava qualorzc eslao local- mcnle na Escossia, Miando 62 localmente na Ingla- terra. A igreja livre da Escossia nao lem rainifica- raos, sob este nomc na Inglaterra ; mas varias con- grega;ocs prcsbyterianas que concordam cm lodos os respitos com esla communidade, e que, anlcs do rompimenlo de 1843, eslavam unidas com a igre- ja eslabelecida, compoem urna corporacao presby- leriana separada sob a denominarlo da < igreja presbyteriaua na Inglaterra, leudo, nesla porjiio da igreja britnica, selle presbylerios c oilenla e Ires congregac,oes. Urna noticia mais circumstanciada deslas Ires communidades apparecer mais propriamente co- mo urna nlrodiiccao porta da pulilicaeao do cen- so que so refere exclusivamente Escossia. Na Inglaterra tambem as opinioes presbytcrianas foram disseminadas pelos sectarios de Calvino, e crearam raizes, mas floresccram por nllimo. Em geral os puritanos primitivos nao cram anciosos por muilaucas orgnicas na igreja ; o seu principal de- sejoerascremaliviadosdecerlos rilos, ede vestes, c de arraigos litrgicos que eram reputados fora da escriptura e papistas. A severidade com.que os go- vernadores da groja provavam a conformidade que exista entre eslas obnoxias observancias rituaes in- diizio os reformadores, cima mencionados, a con- siderar fundainenlaes allcracoes na estructura da propria igreja. Desde 1570, quando Cartwright primeiramente comecou a escrever contra o gover- no los hispos, os senlimcntos presbylerianos conli- miadamenlc se espalharam por todo o mundo, ate que, no lempo das guerras civis,, a grande maioria do poyo inglez de costumes religoisos se ligou a es- las opinioes. Ao uicsmn lempo, achando impossi- \el adorar a Dos na igreja eslabelecida segundo as suas iucliuacoes, esta maioria no principio de 1567, comecou a reunir-se em particular para a devocSo ; e, em 1572, fornn-se um presbylerio em Wands- worlL. Com ludo se praticaram esforcos, posto que inuteis, para operar-se urna revoluto ua discipliil la igreja da Inglaterra, procuramlo-se envelar o piesbv lerian'o uo svslcma episcopal, ale o (ionio em que os dous pnilessetu ser combinados por qual que,. agudeza do espirito humano. Administradores e colleclores da igreja ileviain servir em lugar dos an- ciaos seculares, e se nomearam dislrictos cm que o clero se reuni n'umn especio le synodo ou classe, e, sob a Oes, chamadas propbelisadoras segundo a escriplu- ra, foram animadas pelo arcebispo Grindal ; mas Whigifl, seu successsor na primasia, supprimio-as e provoil conformidade em geral com maior rigor do que d'antcs. Todavia os seus estoceos foram inuteis, como foram tambem os de BancraO e de Lad que seseguiram.Opresbyterianismoprogreiliocomrapilez o proprio parlamento, antes queElizabelh cessasse de reinar, moslou-se. muito mais que favoravelmeule inclinado para as innovai.oes suggeridas ; e por fim, no lempo de Carlos I. ( 1641,) o partido gahou ir- rasislivel preponderancia o governo dos bispos foi abolido, e um systema presbyteriano foi estabe- lecido como a forma legal de adoracao c disciplina a Inglaterra. Todava este Iriiimpho foi decuria durado. A supremaca dos independenles no ex- ercito, no lempo da repblica, impedio a demons- traran do systema universal e parliculanncnle; e quando se cITeclou a restauraran de cl-rc Carlos II, rcslabeleceu-sc o completo rgimen episcopal em toda a sua integridade ; como os presbylcriauos nao podessem conseguir, como um rompromisso, ainda mesmo o governo sv nodal, como he designado pelo arcebispo tisher, a quem se nao moslram indispos- los a ceder. O acto la universidade passou, c 2,000 foram obrigads a deixar arommuuhao da igreja da Inglaterra. Privado dcst'arle de toda a habilidade para orga- nisar o seu syslcma cm connec^ao com o poder ci- vil, c parecendo nao nutrir a idea que era impos- sivel organisar, sem a coadjuyacao do senado, o presbv lorian sino dentro de poucos anuos quasi de- sapparoceu como um dislincto syslcma religioso. Todas as igrejas que foram subsequentemente for- madas por aquelles que suslciilam as opinioes prcs- byterianas foram eslabelecidas n'um estrelo accordo com o modclio rongregacioual ou indepcudeule. Em 1691, nina liga formal rcalisou-se entre os mi- nistros presbylerianos econgregacionacs de Londres, c naqucllc lempo, e por espaco de quasi trinta au- nos successivos, parece claro que os dogmas doulri- nacs das duas corpora;es eram os mesmos, e to- talmente em harmona com a porcao doulrinal dos artigos da igreja da Inglalcrra. Mas ha cousa de um seculo, urna allcmacao mais imporlanle parece ter sido silenciosamente cuectuada as doulriuas sustentadas pelas igrejas presbylerianas inglezas ; e em vez dos dogmas calvinistas sustentados lao fir- memente pelos puritanos, os ltimos presbylerianos eomecaram amar a maior parle dclles scnlimen- tos amreniauos muitos senlimentos. unilarianos. Aquelles que adheriram aos principios da asscmblea de Wcstiminster esl.io agora confundidos as gro- jas rongregacionaes, ou ligadoscom os prcsbylcrianos escossezes. Como o reslo nao possue presbylerio, synodo, nem assemblca. c scparanih>-sc amplamen- le ilas iloiilrinasilailiuifecao do*Weslminsler, pode ser agora apeuas denominada a presbylerianos em gcral porque o seu nico .ponto de contacto com aquello he a simples maneira, commum quasi tol- dos os dissideotes, de dirigir o cullo publico. Por lano, as laboas eslatisticas que formam o corpo dcslc volume, o termo presbyteriano ser res- tringido sua anliga aeeepeao, c todas as igrejas formadas de pessoas que nao rcccbcm a doulrina da Trindade ( excepto os baplislas geracs ) se adiaran incluidos na classe singular dos unilarianos. o 2. Independenles, ou congregacionalisttu. O grande principio dislinctivo cm que se basca a exislencia separada dcsla ampia c proiicra corpora- cao, chamada, iuduTereiitcmenle, ora indepen- denles ora a congregacionalistas se refere ciin-liliiicao bblica de urna igreja chrislaa. Regei- tando igualmente o modello episcopal e prcsbyleria- uo, os (iissiilenles congregacionacs sustcnlam que urna igreja be synonymo de < urna congrega- c3o escolhida e por conseguiute urna greja chrislaa, urna congregado de verdadeiros ren- les. Asscveram que a Escriplura nao he lao evidente que justifique a appcacao do vocabulo a igreja a qualquer aggrcgado de assemj)leas individuaes, quer tal aggregado consista de lu- do o que possa ser adiado dentro de urna lo- calidade dcfiuida (como no caso de qualquer igre- ja nacional), ou de tudn o que manifesta urna un- formidaile le fe c disciplina, como em qualquer igre- ja livre representante. Em eonllimarao desle cou- ceto, citam a linguawn -da biblia, onde o plural igrejas he, dzem Mes, invariavclmente empre- gado quando mais de urna as-ociacao particular he referida, excepio somenlc quando a referencia he igreja visivcl c universal. A composirao pessoal da congregac,4io que se sup- pfie ser a unir propria igreja he a de urna soci- edade de (i verdadeiros crentes. islo he, pessoas que abcrlamentc professam a sua f quanto s dou- Irinas csseneiaes do Evang'elho,e provam o ardor da sua su creara por meio de urna muilanca corres- pondente de disposicao o proccdimcnlo. Cada igreja individual, como cima foi definida, be sustentada ser compleSfci si, nao precisando nem admillindo interferencia alguma la parle de oulras igrejas ou de assemblas reprcscnlanles 'ou syuodos. yCada congregacao cscolhe os seus proprios ofliciaes, admilte, regeifa, 011 excommunga os seus membros ou ra mi dalos a ser memoro, e crea e administra as suas proprias rendas. E em todas as varias decsTics acerca destes negocios, ca- lla membro tem um voto: se novo raembro he rece- bido, lie *>b n appiovacao dos membros existentes, que primeirameule devem ter sido convencidos do cu carcter religioso ; se um membro existen le he expellido, he sob o julgamcnlo dos oulros membros depois da evidencia prodozida rcranle clles. As- sm, quanlo a oulras quesl5es, loda a autoridade reside no proprio consclho nenhuma he dada absolutamente aos seus ofliciaes ; e do julgamento daigreja|ndevidual nao ha appellacao. Para expri- mir a lolal liberdade da corporacao segundo a syn- dicaucia exterior, o vocabulo independencia he usado; para dar a' idea de que cada membro da igreja participa na sua administraran, adopla-se urna denominaron mais moderna, congregacio- nalismo. a Duas desrripres somenle dos fuoccionarios da Igreja sao reputadas como altlrmadas pela autorida- de da Escriplura ; a saber, bispos (ou pastores) e dooes; os primeiros instituidos para promover o espiritual, e os segundos para desenvolver a prospe- ridade temporal da igreja. As varias express&es, chispo, anciao, pastor, prcsbytero, empregadas na Escriplura, aOirma-sc que sao empregadas in- diuercnlcmculc c a modo de troca, entendendo-se semprc um ofllcio precisamente scmclliaule. Se houver em qualquer congregado mais de um tal bispo he concebido ser um negocio nao decidido pola Escriplura, e deixado discricao da propria igreja. O nico reclamo valido ao paslorado he sustentado ser um convite aquelle offlcio por. urna igreja individual ; c oude urna pessoa he des- la arte revertida, nem licenca como 110 prcsbileria- 110, nem ordenarao como nas igrejas episcopaes, he considerada ser requisito a fim de conferir autorida- depara preear ou administrar os sacramentos. To- davia, depois desla cleiro por urna igreja individu- al, urna ordenaran do niinisfro escolliido pelos mi- nislros das igrejas visinhas he julgada urna aconi- modada introduecao ao ofllcio pastoral ; e o cos li- me sempre lem sido gcral, por meio do corpo in- dependculc, inaugurar novos pastores cscolhidos n'um serv-o especial, qu,ando' fazcm prolissao da sua crenca orlhodoxa, c recebem fraternal reconhe- cmento dos oulros pastores preseules. Mas tal or- denarao nao lie considerada como daudo autoridad pastoral; esla emana exclusivamente da eleicao por nina igreja, sem cuja previa sancrao a ordenarao he reputada como de nenhum proveilo. E, na selerean do gen miuislro, urna igreja nao he limitada a urna classe especial preparada pela educaran para o car- !jo: qualquer pessoa que, em virtudc do carcter christao e aptidao para pregar, dcst'arle so recom - momia como para receber um convite ao minis- terio, he reconhecida como sendo legitimamente um pastor. Todava he um minislerio edurado con- siderado inui desejavel; e, pralicamentc, a maioria dos ministros congregacionaes nos lempos modernos recebem prepararnos que, conduzem a varias acade- mias llieologicas e collegios perlencenles ao corpo gcral. Masao passo que a auloridade da Escriplura he desl'arle asseverada pela exislencia de urna or- dem ministerial, nenhuma reslricrao a esla ordem do privilegio exclusivo de pregar he contestada ; a exorlacao religiosa he permiltida, e animada em lo- dos aquelles que, leudo lotes appropriados, se sen- leni propensos a usar dclles. A llieoria que os independenles appreciam do modello de una iareja chrislaa os induz por conse- quencia a considerar rom desapprovarao em lodo o estado os eslabclerimenlos de relieiao. Hiislil mais leve interferencia das corporacoes cxleruas mesmo onde, como nas cominunidades prcsbyleria- nas, a asscmblea popular poile ser reputada since- ramente reflee.lir com lidelidade as melhores ideas e habilidade de todas as (rejas individuaes,os in- dependenles sao inevilavelmenle ainda mais hostia a interferencia de um corpo secular c misto, seme- llianle.10 parlamento nacional, cuja decisao sus- lenlam qjfc todas s quesloes de dispula acerca dos estabelecimenlos uacionaes cumpro serem actual ou virlualmenle referidas. E nao somenle sob o-fun- ilamenlo da interferencia propria do soverno os in- dependenles dcsapprovam a interferencia 'das igre- jas uacionaes; ainda quando o oslado c.oncedcsse a mais plena liberdade, c limitasse as suas operacfies simples provisao dos fundos necessarios para o cullo public, sempre restaara iusuperaveis escr- pulos conscicnciosos, provenientes das nojdesda im- propriedade de quaesquer doacOes para os fius re- ligiosos. Elles exigem que a religiao seja commet- lida, para sua manutenido e propagacao, afleicao natural dos seas devotos. O zelo religioso, dizem elles, ministrar ampios meios que origiucm e sus- tenten! todas as iusliluirOes, ministros e missiona- rios necessarios para a promulgasSo da verdade. re- ligiosa. Quando se nao manifesta semelhante zelo n urna greja. a sua ausencia lie considerada romo signal rcrlo de que a verdade ou nao he professada totalmente, 011 nao he cm loda a sua pureza. Por- tanlo, sustentara que a operaeflo destes motivos vo- luntarios suppririam a roelbor seguranza, nao s que a verdadeira religiao receberia un apoio adcquado,J mas lambem que as doulriuas errneas oblcriam apenas limitado triumpho; pelo contrario o estado, nao possuindo peculiar finura, mesmo para dcs- criraiuar a verdade do erro, ainda menos para apre- ciar i'iiTiiinslauadamente loilas as varias formas da verdade, esl cxposlo ao duplo perigo, ou dar a doulrinas errneas alimento artificial, 011 infligir, para amparar una forma especial la verdade, in- justica e desanimo a ludo o mais. As mesmas con- cluses se reputara derivar dircclaraenle das diver- sas pincos da Escriplura em que o reino de nosso tSenhor diz-se ser exclusivamente um reino espiri- ual, confiando na Torca das armas puramente cs- pirituacs para seu eslabeleclmcnto, desenvolvimcna lo e defea. Ainda que a corporacao congregacional consiste desl'arle de muilas igrejas totalmente independen- tes, irresponsavel qualquer mais elevado tribu- nal ou jurisdiean do que a si proprios, c negando qualquer subscripcao coiifessocs, credos ou arligos de mera composirao humana, he comludo (segundo os seus apologistas) distincla n'nm grao singular pela uniformidade le f e pralca. Desde o perio- do da sua origem al a poca prsenle, nao lia oc- corrido memoravel separaban alguma de urna poi- can desla communidade quanlo ao restante, e as doulrinas pregadas quando a independencia; foi pri- meirameule a n n 11 ociada na,Inglaterra, foram as mes- mas que eslas ora ouvidas de quasi todo o pulpito congregacional. Muilas deslas convencoes nao sao indubitavelmente a consequeneia de rerlos sv nudos voluntarios ou/ \ciarjes que, desde os lempos pri- mitivos tenhu sb.J"eslabelecidas com o fim de re- laciies fraternaes. Estas gcralmcnte se reunem no- condados. Nao ha objeccao, nos principios congre- gacionaes, quanlo as mais extensas assemblas re- presentativas, se limilam a aconsclhar, e cuidado- samente evitara cxcrccr o poder judicial, lima convocarlo desla nalurc'za se reuni, em 1658, cm Savoy, c publicoa um epitome acerca da f c or- dem,. como enlre as igrejas independenles; e em 1831 fundou-se a congregacao uuiao da Inglaterra e paiz de Galles, urna conferencia de ministros c seculares, reunindo-sc das vezes ao anno para con- sultar acerca do estado e dos designios da corpora- cao, e a respeilo da accaocooperativa que poder ser adoptada em favor da sua prosperidade, sot viola- cao do principio da independencia. Porlanto, a constituido da uniao previne que em caso algum ella n3o assuma urna autoridade legislativa, ou se lome um Iribunal de appellacao. Os independen- tes pensara que por meio destes rnselhos volunta- rios conseguem os beneficios sem as desvanlagens da combinacao legal : nndade, fraternidad!' e ac- cao commum sao, dizem elles, abundantemente ase- guradas, ao passo que nenhuma igreja senle os gri- llioes irrilanles de urna conformidade forcada. As doulrinas das igrejas congregacionacs sao qua- si idnticas com as cncorporadas nos artigos da igreja eslabelecida, interpretados segundo a inten- san calvinista. -Como os independenles nao reeo- nhecem a vaulagein da subscripcao a um credo for- mal, esta inferencia he antes deduzida da reputaran geral do que de qualquer collocacao de principios autbenticos escriptos. Todavia, a referencia de- clararlo de f, ordem c disciplina, publicada pe- la uniao congregacional. em 1833 que, posto nao obriguc a qualquer das igrejas, se reputa nao ser dissidcnle de nenhuma ministrar ampia eviden- cia desta harmona substancial. O modo de cullo que prevalece entre os inde- pendenles he em gcral do simples carcter cima descriplo; mas nenhuma rubrica inalteravel os prende uniformidade de rito ; e os pontos de de- vorlo ceremonial, que os Puritanos consideravam de vital consequeneia, se acham agora quasi incluidos em negocios nao essenciaes com referencia a que o governo liberal das igrejas independen ios tranquilla- mente admilte diversidade. Resulta daqui que dif- tcri'oii'^ i'.nigi'cgacHrs pndiTi! adoptar ou originar costumes diOereutcs na ordem e accessorios do cul- lo. Algumas preferem urna cruel severidade de servido, e limilam a lcvorao a um exercicio pura- menle espiritual; ao passo que oulras procuram em algum grao nutrir o senlimenlo religioso por via de braudo estimulo dos sentidos. Assim, urna as- semblca restringir o exercicio da oracao ao canto de um psalmo ou hymno mtrico ; ao passo que outra admittir o uso do orgao, e raptar urna pas- sagem da Escriplura. Um ministro usar de vesles especiaes, como significando o seu carcter olliei.il; ao passo qu outro se contentar com os seus vesti- dos ordinarios, c apenas apparecer como um an- ebl entre seus uaos. Igualmente, a archilectura dos edificios religiosos variarao com os costos va- riantes das dillereules congregarnos; algumas vezes o estro simples grego, nutras vezes o gothico, pre- valecer. Em todas estas variacoes nao se v nada incompalivel com a independencia. Ao passo que a harmona obleve respeilar os pontos essenciaes da f e pratica, julga-se que a liberdade de diflerenca em menores negocios tende sement a consolidar o corpo gcral, e assegurar a sua paz duradoura. A origem da independencia pode ser referida ultima parte do seculo XVI. He provavel que al- guna conventculos se estabelecessem serrelarocnie logo depois da asreucao de Elizabelh, mas o pri- nicirrt advogado preeminente los principios rongre- gacionaes appareceu cm 1580, na pessoa de Rober- to Brown, homem da anliga familia, referida ao lord thesoureiro Burleigh. Zeloso e impetuoso de' espirito, diffundio os seus senlimentos. pregando de lugar cm lugar, principalmente no condado de Nor- folk. Depois de residir por espaco do tres anuos em Zealand, onde formn um igreja indepcudeule, vollou para Inglaterra cm 1585, c de novo viajen pelo paiz com felicidade consideravel. Finalmente! 'endo solfrido 32 enearrera roes e muilas prisoes dif- ferentes, conformou-se com a igreja eslabelecida, e oblcvc a i-citoria de Ounille. Mas os seus sectarios auguienlaran a tal ponto, que um arto do parla- mento passou cm 1.593, dirigido espccialinenle con- (ra elles. Sir Waller Ralcigh, no correr da discus- sao sobre esta medida, avaliou o numero dos Hrovv- 11 islas ( como eulo eram chamados) cm mais de i,000. a fora mulheres c meninos. Foram Irala- dos com grande rigor, e varios marlyres deslas opi- nioes foram execulados 110 rciuado de Elizabelh. Formara-se urna igreja cm Londres.ein 1592 na ra do Nicolao; mas esla perseguirn fez que muilos procurassem o conlincute, oude varias igrejas foram eslabelecidas okAtoslerdam, Roterdam, c Leyden ; a de Levdenlicou sob a administracao pastoral de Mr. Robinson, que he muilas vezes referido como o fundador real la iudepeudeucia. Mr. Jacob, ou- tro dos exilados, voltou para Inglaterra em 1616, e ento eslabeleceu a igreja iudependenlc cm Lon- dres. Durante o longo parlamento, os independen- les ganharam urna quadra de liberdade relativa; reunindo-se publicamente, c cobrando forra, espe- ciaJmente no carcter dos seus convertidos,pelos chefes independenles que se arhavam enlre os pri luciros do seculo quanlo a tlenlo e sagaridade. Porlanto, quando Cromwell (lambem independen- te) assumio a auloridade suprema, os seus princi- pios obliveram um recouhecimenlo ptenle, e urna tolerancia geral; una das suas ideas ILslinclas, foi realisada em grande grao, sem .embargo da eslrem-i resistencia dos presbylerianos, rujo sistema nao po- de conseguir applioucfm ampia e vigorosa. Desde a restauraran al a rev ubican, milito soflreram os in- dependenles, em commum cora as nutras corpora- es de dissidentes ; mas desde o ultimo periodo adqueriram consideravel liberdade que foi constan- temente augmentada, e presentemeule apreseulam o aspecto de una communidade ampia c unida, nao inferiores a nenhuma das igrsjas dissidentes quanlo silnarao cimporlanria publica. O calculo primitivo lo numero das congregares independenles se refere a 1812; anlesdesle periodo as congregac,6es independenles c presbylerianas eram calculadas juntamente. Em 1812 parece ter sido 1,024 igrejas independenles em Inglaterra e no paiz do Galles, (799 em Inglaterra, e 225 no paiz de Gal- les.) Era 1838, urna estimativa dt,8i0 igrejas em Inglaterra e no paiz de Galles. O actual censo cal- cula em 3,244 (2.604 em Inglaterra e640 no paiz de Galles); com acouimudaro (depois de fazerum aba- le por 185 eslatisticas incompletas) para 1,063,136 pessoas. As pessoas assisleoles no domingo do censo foi da maneira seguidle:depois de fazer-seuma addicao para 59 capellas, pelas quaes o numero nao foi dado pela manhaa ,524,612; depois de meio dia, 232,283; larde, 457,162, Tret BaptUtat. Os dogmas dislinclos dos Baplislas se referem a dous pontos, sobre que difierem de quasi todas as nutras denominares christas; a saber, (1), os indi- viduos proprios, (2) o modo proprio do baplismo. Sustentando que o mesmo rilo era instituido para a celebrarlo perpetua, os Baplislas consideram(l) que se entenda que esle era concedido smenle prolis- sao de crenca pelo recipiente, e que esla prolissao nao pode ser feila propriamente por procuracao, co- mo rnstinnani os padrinhos na igieja da Inglaterra, mas deve ser a declararlo genuina e racional da pro- pria pessoa baptisada. Para Ilustrar e fortificar es- la posirao principal, elles se referem a muilas pas- sagens da Escriptnra que descrevem a ceremonia como execulada em pessoas de intelligencia e idade indubilavelmenle madura, e segundo a Escriptura Sagrada aflirmam a auseucia de qualquer expsito oude qualquer indueco necessaria que aulerise a a outra pessoa "a parlilhar da ceremonia. Porlanto como sustenlam que os adultos sao os aicos indivi- duos proprios do estatuto, sustenlam igualmeute que masforam sustentadas, juntamente com os seus dog- mas mais preciosos, por moitos dos reformadores re- ligiosos qne appareceram de lempos em lempos. Di- zem que os Lollards foram impregnados; e o proprio Wyclie he reputado pelos Baplislas como um advo- gado dassoas ideas. Eml535,14 Uollandezes Ana- baplislas foram morios ; e em 1575, urna congrega- cao do mesmo povo foi dcscoberta em Aldgate, cuja lolalidade ou foi execulada, ou presa, on exilada. John Smilb, o fundador, como ja foi mencionado, da primitiva igreja Baplista em Inglaterra (1608), li- nda sido minislro da igreja eslabelecida. Abracou as doutrinas'Armenianas, e a sua igreja, por conse- queneia, consista dos que sao agora denominados Baplislas Geraes. A primeira igreja Baplista Calvi- nista (ou particular) formou-se em Londres em 1633, por urna fraccao da congregarlo indepcndenle. O historiador puritano, Neal, conjeclura que em 1644 o numero das congregaees Baplislas em Inglaterra era 54. Os Baplislas soOreram rigorosa perseguido nos reinados dos Sluarls: mas finalmente foram al- liviadosda maior parle das suas oppressoes pelo Aclo de Tolerancia de 1688, e desde enlo tem augmenta (2) o nico modo proprio.be, nao como geralmenle do consideravelmenle. Em 1716, Neal refere que o se pratica, por eflusao da agua sobre a pessoa, mas pormeio de total immersao da parle na agua. Os argumentos m virlude dos quaes suppe-se que esla proposirao he sustentada com fortuna, s3o lirados de um exame critico do vocabulo, das circumstan- rias que dizem ter acorapanhado o rilo em qualquer parte em que a respectiva administracao he descrip- ta na Escriptura e da geral concordancia do modo deflendido com a pratica da auliea igreja. Estas ideas sao mantidas em commum por todos os Baptistas. Todavia, sobre oulros ponlos, exislem diflerencas, e em consequeneia se bao formado diver- sas corporacoes baplislas. Na Inglaterra a tabella se- guale comprehende a lolalidade das varias secases que uoidas compem a dcnoniinaco Baptista : 1. Baplislas (Unitananos) Geraes. 2. Baptistas (Nova Connecc3o) Geraes. 3. Baplislas Particulares. 4. Baptistas do Sptimo Dia. 5. Baptistas Escossezes. (1,2,3) A diflerenca enlre os Baplislas Geraes e particulares se refere doutrina da cleico, como j descrevemos. Os Baplislas Geraes (nu Armenianos) sustentara que a salvaro he designada para os ho- mens em geral, sem ordenacao alguma anterior de numero especial; os Baplislas Particulares (ou Cal- vinistas) sustenlam que urna porcao particular do ge- nero humanodesde loda aeternidade fora predestina- da a ser salva. Ijnw especie de Synodo dos Calvinis- tasa maiorasecao dos Baplislas congregou-se em Londres em 1689, na qual urna confecrao Se 32 arli- gos foi adoptada, concardando em todos os respeitos (excepto sobre o u 11 ico ponto do baptismo) com a con- feccao da asscmblea de Weslminsler e coro a declara- cao daSaboia. ConfissOes anteriores o mesmo efleilo foram pro- mulgadas pelas sele congregarles de Baptistas Par- ticulares de Londres em 1643, e por urna assemblca de ministros e anciaos, de Londres ede todo o paiz, em 1677. Os Baplislas Geraes, pelos fins do XVII seculo, parecem Ur sido impregnados dos senlimen- tos anti-Trinitarianos e estas opinioes consegairam consideravel influeneia nessa porcao da corporacao baplista subsequenle agitacao que a esle respeilo comecou no occidente da Inglaterra em 1719; a ponto de occasionar a separarao daquellas igrejas que adheriram i orlhodoxa doutrina da Trindade. Por tanto todas as igrejas baplislas geraes que sao Trinitariaoas, estao agora incluidas em a Nova ConneccSo Baplista Geral, s que se formou em 1770, com, o fim de manter os dogmas originaes dos Bap- lislas Geraes, como recebidos pelas igrejas inglezas primitivas nos comeos do XVII scalo. Pode-se dizer agora que. eslas sao, quanto doutrina, aAr- menianas Evanglicas. O principal fundador da Conncccao, em 1770, foi o Rev. Dan Taylor. A assemblca em que foram originados publieou, para explicar os fundamentos da sua separacao, seis ar- tigos de religiao, qoe declaram (1), a queda e de- pravado do homem'; (2), a obrigacao perpetua da fei moral; (3), a divindade do Chrislo e o designio universal da sua expiacao ; (4), a previsao da sal- vacao por todos os que exercem a f; (5), a necessi- dade da regeneracau pelo Espirito Santo ; (6\ a propriedade do baptismo por, imnenlo, segundo o arrependimenlo. Quanto as-mitras doulrinas nao comprehendidas por estes seis artigos, Nova Con- neccao dos Baplislas Geraes concorda subslancial- menle com as oulras denotninaces evanglicas. (4) Os ji Baplislas do Stimo Dia diflerem das numero das suas igrejas cm Inglaterra sement (ex- clusive o paiz de Galles) era 247. Um calculo feilo por um dos seus minislros em 1772, d 404 congre- gacfies na Inglaterra (exclusive ainda o qaiz de Gal- les ). Cm calculo o anno de 1790 mostra que o numero na mesma extensao de territorio foi 332; mas como esla estimativa nao iuclue apparentemenle os Baplislas Armenianos, provavelmente o numero seria elevado cima de 100, ou a 432. Em 1832, as igrejas"Baplislas Calvinistas sao calculadas em 926, o qual numero, pela addicao dos Baplislas Geraes e da Nova Counecco, se elevara a 1,126. Em 1839 as Congregaees Baplislas Calvinistas sao avalladas em 1,276, e dando 250 para as oulras igrejas baplis- las, o numero lolal seria 1,526. Eslas diflerenles estimativas se referem exclusivamente i Inglaterra. O paiz de Galles, mostra que em 1772 havia 59 con- gregaees de todas as especies de Baptistas); que em 1808 haviam 165 congregaees de Baptistas Cal- vinistas. No censo recenta- rmmero foi o segu ule: CONGREGACO'ES BAPTISTAS. Baplislas Geraes (Unilaria- nos)......, . Baptistas Geraes Nova Con- gregacao)...... Baptistas Particulares (Cal- vinistas). .....: Baplislas do Sptimo Dia. Baplislas Escossezes. . Baplislas nao definidos. . Ingla- terra 90 179 1,574 12 492 Paiz del Galles 3 3 373 3 Total 93 182 1,947 2 15 550 (Morning Chronicle.l PEUYIMBICO. JURY DO RECITE. Sessao' preparatoria do dia 14. Presidente, o Sr. Dr. Alexandre Bernardino dos Res e Silva. Promotor publico, o Sr. Dr. Abilio Jos Tavares da Silv A'sll horas, feila a chamada, acharam-se pr- senles 24 Srs. jurados, fallando sem causa justificada os mesmos do dia antecedente, e mais os senhores abaixo, sendo por sso todos multados em mais ris 209000. Y Francisco Sergio de Mallos. J Jos Esleves Vianna. r Manoel Luiz Goncalves. Manoel Pereira Caldas. Luiz da Franca e Mello Jnior. Dr. Joaquira Albino dos Santos. Manoel Goncalves Ferreira da Silva. Jos Joaquim de Oliveira. Luiz Goncalves Agr. % Jos Joaquim de Miranda. Dr. Luiz Lopes Castello Brancn. Antonio Jos de Castro.. Joo Francisco Regis Coelho. Dr,. Simplicio Antonio Mavignier. Ca'pi illa Manoel Feruandes da Cruz. FrancWo Antonio de Oliveira. Francisco Jos Silveira. Antonio Augusto Bandeira de Mello. Francisco Accioli de Gouva Lins. Manoel Ignacio de Oliveira Jnior. Thomaz de Carvalbo Suares Brandao. Dr. Vicenle Pereira do Reg. Foram dispensados da sessao requisirao dos res- onlras gneas baplislas geraes simplesmente no fun- PfcllV0S heles, os empregados : dkmenlo de que o stimo dia da semana semDre se- ',' Jo.a('"nl FraDsco Duarle. Joaquim Pedro Brrelo de Mello Reg. v Jos Mara Cesar do Amara!. Thomaz Antonio Maciel Monteiro. Foram relevados das mullas por apresenlarem es- cusa legitima os senhores: Miguel Jos de Almeida Pernambuco. Feliciano Rodrigues da Silva. Pedro de Carvalbo Soares Brandao. Aberta a urna dos supplentes foram mais sorteados os segnintes senhores, para comparecerem amanha pelas 10 horas do dia. Manoel Pinto dos Santos. Joaquim Duarle de Azevedo. Nicolao Tolenlino de Carvalbo. Joaquim Jos Gomes. Antonio Botelho Pinlo Mesquila. Leandro Ferreira da Cuoba. Jos Innoceocio Pereira da Cosa. Antonio Jos Rodrigues da Silva. Alteres Luiz Gomes Ferreira. Joaquim Jos de Abren Jnior. Miguel Carneiro. Tibarcio Valeriano Baplisla. Jos Goncalves da Silva Baslos. Jos4 Domingues Codecera. Dr. Francisco Bernardo Carvalbo. Jos Jacome de Araujo. Dr. Jbo Jos Pinlo. Jos Victorino de Lemos. Joao Jos de Farias. Joao Gregorio dos Sanios. Joaquim Teixeira Peixoto. Francisco Antonio Ferreira. Manoel Rodrigues do Passo. Dr. Manoel Jos Domingues Codeceir. Lev antou-se a sessao a 4 hora, Grando adiada para o dia seguinle. i que o stimo da da semana sempre se ria celebrado como o sabbado. Estabeleceram con- gregaces logo depois da primeira introduecao dos Baptistas na Inglaterra, mas presenlemenle possnem somenle- lugares de adoracao em Inglaterra e no Paiz de Galles. (5) Os Baplislas Escossezes tiram a siia origem do Rev. Mr. M'Lean, que, em 1765, eslabeleceu a primeira igreja baptista n a Escossia. Os seus sen- limentos doulrinaes sao calvinistas, e diflerem dos Baptistas Particulares Inglezes, principalmenle por urna imtaeao mais rgida daquillo que julgam ser as usanras apostlicas, taes como amor das festas, communhao semanal, pluralidade de pastores ou anciaos, lava-ps, etc. Em Inglaterra e paiz de Gal- tes exislem somenle quinze congregaees desla cor- poracao. Quanlo ordem e ao governo da greja di-se apenas alguma diflerenca enlre os Baptistas e os Independenles ou Congregacionalistas. As igrejas dos primeiros sao independenles urnas das oulras cmo as igrejas da ultima corporacSo, e na sua disciplina e ordem os Baplislas sao plenamente como congre- gacionaes, como congregacionalistas. Os ministros edenes sao nomeados por eleicao aplido dos candidatos ao baptismo e communhao submissao ao rilo que.invariavelmenle precede, na maior porcao das igrejas, urna admisso ao sacra- mento. O mesmo repudio tambem he manifestado acerca dos credos formaes ou arligos como adeqoa- do on propcio dogmas da orlhodoxia, e a mesma regeicao de qualquer interferencia com o reino es- pirilual do Chrislo da parle de qualquer poder espi- ritual. Semellianic aos Independenles, possuem o seo condado c oulras associacOes, e as suas 1 unioes aggregadas. A uniao das igrejas baplislas particu- lares formou-se em 1812, e consista em 1851 de 1,080 igrejas. Cada urna deslas igrejas manda, ou pode mandar representantes, clrigos como secula- res, a urna conferencia annuai acerca dos ulerea- ses geraes da corporacao ; posto que a solicitude ex- trema em conservar intacto o principio fundamen- tal da independencia, e a apprebensao para que ama corporacao delegada nao assuma imperceptivel- menle as funeces de um Synodo, tem servido para impedir que muilas igrejas baplislas calvinistas no- meem reprsentanles. Animalmente a assembla da nova conneccao dos Baplislas Geraes he chama- da urna associarao c he constituida da mesma maneira que a uniao consista em 1851, de 99 representantes enviados pelas 53 igrejas. Os Baptistas, como urna communidade organisada em Inglaterra, datam a sua origem de 1608, quando a primeira igreja baplisla foi formada em Londres ; mas os seus dogmas tem sido sustentados, em maior ou menor extensao, desde os' lempos mais remotos. Os Baptistas invocara Tertuliano (A. D. 150220,) e Gregorio de Naziazeno (A. D. 328389.) como sus- lenlaculos dos seus designios, e sustenlam sobre a sua auloridade, que a immersao dos adultos era pratica- da na era apostlica. AfHrma-se que os seus senti- menlos sempre tem sido mais on menos recebidos por quasi todos as varias corporacoes de dissiden- tes que de qnando em quando se aparlam da igreja de Roma ; como os Albigenses e Wuldcnses, e ou- lras seitas conlinenlaes que exisliam anteriormente i reforma. Em consequeneia da agitacao que acon panliOB este grande acontecimenlo, as opinioes dos Baptistas ndqueriram consideravel noticia, e os res- pectivos sectarios soflreram consideravel persegu- cao. Em 1533, una seila fantica, que negava a Trindade, a encarnaran, a auloridade dos magistra- dos, a legilimidade dos juramentos, e, como inciden- tes, a pratica do baptismo infantil, levanlou um tu- multo na ridade de Alunsler, e commelteu grandes eicessos. Segundo as suas ideas acerca do baptismo, nao as mais preciosas das suas doulrinas,foram geralmenle chamadas Anabaptisias, ou Rebaptsado- res ; e os erros que se seguiram aos seus maos feilos em Munsler \eram juntar-;o ao proprio nome de Anabaptistas, e difticullosameine v,1o desapparecen- do. Por lano, com razao objeclam a esle nome o envolver principios que os Baptistas, igualmente com as oulras igrejas protestantes, deleslam demasi- adamente. Na Inglaterra, as doulrinas Baplislas sao susten- tadas pelas primitivas igrejas britnicas; eS. Ago'sli- nho nao conseguio induzi-las a conformar-se coro a pratica da igreja de Roma. He provavel que eslas COMICADO. O contrato das carnes verdes. Tinhamos promcllido no uosso anterior artigo pro- yar a quarla proposicao, ultima daquellas em que dividimos a defeza das modificaces de 13 de dezem- bro ao contrato das carnes verdes; mas occorre urna circomslancia, que (levemos allender de preferen- cia, e he urna replica aos arligos de fundo do Liberal de 31 de Janeiro, le 3 docorrenle mezdefevereiro.em quanlo eslo em lembrancassuasassercSes.para que possam osinleressados na quesillo ler bem prsenle ludo quanto se tero dito al agora, e avaliar a jostica da nossa causa, reservando-nos proseguir depois na materia comerada alea soa concliuflo. Entretanto he smente ao liberal, que nos dirigimos desta vez. A redactan do Liberal, com a habilidade que lodos lhe conhecem vendo-se em lelas para enlrar na quesiao dos factos argidos, e por nos minuciosamen- te respondidos, esgueirou-ee por urna langenle, e re- correu aos argumentos ad kominem, os peiores de lodos os argumentos, porque revelara falla de oulros melhores. Em seus apuros qaiz tirar partido da nossa poaicao melindrosa oeste begocio, e aasentoo de eoiloear-uos m paralello cora o mui digno presiden- te da provincia, elevando-nos al asnnvens para nos fazer cahir com lodo o peso do nosso corpo sobre cabecado seu adversario. Se nao conhecessemosde por- to ao Ilustrado redactor do Liberal, .diriamos que esle acto pouco leal e ra valle iro nao era digno da sua peana hbil e bem aparada, e que nisso vamos em logar deum argo" molejo de mo gos- lo. Ns, porm, so ^^ros a resatvar aqu asualealdade, e s a.buimos esse procediroenlo a mu causa que defenda. - Ainda mais, ne paralello. a que nos referimos, esgolou todo o fchlesua penna, separando-nos verli- calraenle.econslituindo-nos larga distancia com horrivel desvanlaijem do nobre presidente. Ora, sa- be o lislinclo red actor do Liberal, que todas as com parauses sao sempre odiosas, e que sendo dos o pon- to culminante da compararlo, sobre nos reverta to- da essa odiosidad* ; Unto mais inmerecida, quanlo que nao foi provocada pelos nossos artigos, e mnilo menos ero retribuieao de cousa semelhanle. Quem vir a liyperbole, com que o nobre redactor do ioe- ral rcbaixa aleo fundo de um abysmoo seu adver- sario, o que dir da elevacao, em que nos collocou ? que foi urna pungente irona, com que nos qaiz mi- mosear no meio de soa colera ou do seu despeilo. Urna irona 1 oh d3o ; ainda fazemos justica ao no- bre redactor do Liberal; seu coraco esl puro, oas Se o paralello |eslabelecido pelo distinelo redactor do Liberal livesse sido enlre pessoas desconhecidas, ou que nao eslivessem em immediata relaro, ainda se podera resalvar a ambas da odiotidade, que acar- rela o termo de comparacao; roas aqoi recresce o o- doso pela circnmslancia nolavel da intima relatio, ero que nos echamos uo negocio do contrato com o digno presidente, pelos respeitos devidos primeira autoridade da provincia,pela cnnsideracao sua eleva- da posirao social, e sobre ludo pelo acatameolo com que nos deviaroos tratar a urna pessoa,que nos lluvia acruraolado de delicadeza e de civil urhanidade.Ijto mesmo baviamos n\s eonfessado no nosso artigo, < be-o o Ilustre redactor do Liberal, qoe aggravou ainda mais a nossa sorte, qaerendo-nos fazer inslro- mento de urna tremenda aggressao. E.com efleilo, a nao ser urna verligem do mome- lo ou pesadelo, nao sabemos como se faseinou o dislincto redactor a ponto de collocar-nos (ao- nobre presidente e a nos) em um pelourinbo, e fustigar-nos sem clemencia atravez do posle, em qese dignou atar-nos. Ora, o nobre redactor d\ Liberal he moilo Ilustrado e cavalleiro para deixar de compre- bender quo oflemivo e injurioso seria para us es- le seu procedimenlo. Se ha, poia, quem perdeaw nessa odiosa comparacao, romos sement nos, por- que haviamos declarado quanlo respeilo e acatameo- lo nos mereca o nobre presidente pela sua delicadeza e probidade. Merecamos acaso do Liberal seroelhau- te tratamento t Se o Liberal, abandonando o campo deotrasre,- crmnac,oes odiosas, como as de concusso, peita e ti- tanio, porque haviamos declarado, que nao aceila- vamos a discussao nesse terreno, quiz dar-nos urna prova de sua delicadeza e deferencia ; perdoe que Ibe digamos urna verdade, e be que na escolha de ou- tro campo s leve em vu)as,no melhorar de posicio, masaggrava-A, reunindo a lodo o odioso das primei- ras recriminaeoes, o escarneo das .ultimas. Meta o nobre redactor do Liberal! mo em sua concien- cia, e do fondo do seo> gabinete, diga-nos com fran- queza, se nos lhe merecemos esse horrivel procedi- menlo. A que vinha era urna questio de fado, urna argumentarn toda pessoal'! Para que nos amarrou a um posle e nos expoz irrisao publica, assim"ao nobre presidente como a nossa pobre pessoa f Ora,sa- be perfeilamenle o illuslre redactor do liberal,que nada mais fcil de responder que os argumentos ad hominem: pergunlamos nos quererii arrestar-nos a esse despenhadeiro, a esse terreno de lixo e de lo- do '! nao ; nao foi essa a soa inlenrae, nem pedia se-lo, fazemos-llie justica ; foi uro acto de verligem, um accesso de mo bumor.um desvio involuntario, em que seu coraran generoso nao leve parle al- guma. O que ha de mais singular em ludo islo Jie que o Ilustrado redactor do Liberal a cada passo oosaver- ba desuspeilos nesla causa. Nao podemos defender ao presidente, diz elle, porque somos advogado* do contrato; mas foi-justamente o contrato a materia da primeira aggressao : o presidente obrou mal nas mo- dificaces que fez ao contrato ; protegen aos conlra- ladores em detrimento do povo ; perdoou as mollas, que nao eram suas,em favor dos contratadores ; em- fim semo contrato, nao sabemosa quevem neste ne- gocio o presidente ; logo se Hubimos estricta obriga- ,rao de defender o cootralo, eslava o presidente im- plcitamente incluido na defeza. Se o contraa nao foi em beneficio dos conlratadores, mas da popula- ran, como j provamos, honra ao presidente qoe - confeccionou ; se abrir mo das maltas era um acto de justica, o presidente obrara muito mal, te o nao nralicasse ; como e quando nos apresenliraos'nsco- mo o advogado da presidencia? Neste caso o presi- dente esl justamente defendido pelo seu'proprio acto. Alero de todas essas oflensas, nao merecidas, sof- fremos do Liberal urna aecusaco terrivel : sacri/i- . camos aos srdidos lucros do contrato os interines dopovo! Eis ahi suas proprias palavras : Jul- gamos, diz o Liberal de 31 de Janeiro, que nesse con- trato os interesses dos conslraladores, seb a egide do seu dislincto advogado, foram mais bem pensados de que ot interesses do pono, etc. o Em outro lugar do mesmo numero : Desde que tao dislincto advogado se apresentou pessoalroente ante o Sr. Jos liento para defender os conlratadores no tribunal adminis- trativo, perigou a causa dopoco, etc. a fo Liberal do I. de fevereiro ainda se l : a Os interesses do poco nao foram devidamente altendidos. por falla de um advogado hbil e dedicado que seguinle : i A cumpanbia obrando em seus interes- ses, fez o seu deter ; era orna corapanbia conmer- ciaL e sea fito devia serlucrar o maispossirel. Ao Sr. Jos Beato cumpria por justos limites aos lucros da companhia, e nao deixar a populacao a merc delta. Veterano nas lulas populares, lanas vezes ferid no intimo d'alma, e mutilado por golpes profundos o ncuraveis, he doloroso ver-nos acensado de sacrifi- car interesses, que defendemos tantas vezes a costa da nossa familia, da nossa fortuna, da nossa posirao social, e sobre ludo da nossa propria pessoa. Quan- do em 1817 perdamos o pai no patbulo, e ionios companheiro e participe, de soa ultima agona; quando perdendo na idade de 21 annos urna posirao brilhanle, familia e fortuna, Tomos laucado em tena estranha, proscripto pelo despotismo, ainda era cau- sa do poo, qoe defendamos em ambos os mares e sobre as penedias dos famosos Andes ; foi a causa da independencia americana a quem servimos, dessa independencia precursora da da nossa patria. Per- gaotamos nos, o que era nesse lempo o muito illus- lre redactor do Liberal t Ou nao existia, ou comeca- va enlao a existir enlre as faxas da infancia. Vollando ao nosso paiz depois de 15 annos de pros- criprao, ainda (ornamos a essas lides inlerminaveis, em que nos lemos assignalado por 11 Cor I unios de grande magnilude. Quando em 1849 fechavamos esse circulo ominoso aberlo era 1817, ainda foi com a perda de nossa familia e com o sacrificio de nossa pessoa, que pagamos a nossa dedicaro aos inleresses populares. O que fazia enlao o Ilustrado redactor do Liberal ? Apenas dpnzel fazia a soa primeira eam- panha, em quesearmou cavalleiro pelas toas pro- prias maos. Uoje cavalleiro ainda novel pretende dispular-nos essa corda, nao de louros, mas de cy- preste, que a mo do infortunio collocou por tantas vezes sobre nossa cabera Tanta gloria, t a desoja para si, mis Ih'a cedemos de bom grado, contentan- do-nos de rogar a Dos, que ao menos lhe nao cos- te tao cara quanlo nos nos tem custado. Mas para que nao crea, que pode navegar em mar de rosas entre as syrtes populares, sempre lhe lem- brareraos um fado, que elle nao ignora. Jae-por m- terttses do poco entende esseslquo ojiteral lem advogado al hoje, lhe diremos,[qne^n 1818, quan- / opinioes nunca se desvaneceram totalmente no pali,, sua checa desvajrou com amaina causa, oinguem, soslenta- oria boje deter che- lavamos a bandeira al hoje ainda nem nem tanto; eapro- quella poca, desde anno, o na Barca kctoriado e acclama- f lo povo nestes cir- Imperial ; quando o todo nosso, como enlatf diz! contrario era pequeo na cap victima 1 Esla lSo deve ap oveilar ao nobre do sos, sem o menor auxilio^-1 mas o partido, de que elle st fe, quando pela mprensa le das reformas por tal modo, elle nem ningaem tem dito r| va ahi a (em no Diario Aon fevereiro al outubro do meju de S. Pedro ; quando eram| do com frentico entbusiasn culos creados, pela sociedaj nosso diobeiro, a nossii penna 5a nossa pessoa esta- vam i disposicao de qualquer gomera do povo, qoe de nos precisa va ; o qne nos aenteeea ? Queris saber a paga^que tifemoi de lodos Ates enormes sacrificios ? Usaos arrkslados no asiigo 2 de fevereiro pelas ras mais puHieas desla cidade no meio dos balds, dos sarcasiitos, dos doeslos, e dos apodos maisaflroolosos, no Befo das vaias desse mes- mo povo.. por quem nao baviimos poupado sacrificio de especie alguma. Sejie verdade qne o povo en' 'a nos, e qoe o partido al, de qaem romos nos iar que nao experi- > a guerra 00 a coberui dador do Liberal; ao meuot mele os pures dos navios das presigangas, nem faca o ijisle papel de reo de polica, indo em itiaiwiio parrf a ilha de Fernamto guiza de Vicente de Paula efde oulros dessa laie. Para aquelles que foram enlao corapanhtiro de in- fortunio, a lisao deve ler-lhea aprovelado ; mas pa- ra vos, que comeeasles eolio vossa vida de lidador popular, vos servir de espelho, seoao qoereis pastar por roeotecapto. Sois na realidade, Sr. rededor, um mofo deespe- rancas, porque, nao vos falla talento oem Mlraccio 1 leudes mesmo aplido para a vida politice porque sois incansavel e laborioso, mas na queirais avancar lao longe, qoe exponbais o vosso paseado deixaado-o a descoberlo. Somos ot primeiros a desejar-vos ama brilhanle carrera sera*os infortunios, qoe acompa* nham as latas populares. Dos cooterve veteo bom pai, e que morra cercado e abencoado poreeat filhot, quando for Dos tervdo caama-lo i toa ala glo- ria, e que o preserve de acabar em uro nUbalo jwM : \: 01 ARIO OE PERNAMBUCO, QUARTA FEIRA 15 DE FEVEREIRO DE 1854. V s cauta do poro ; nem vejis dosapparecer vossot ir- mJot nos campos de balilha ou assassinados pela po- lica ; (joo vossa foitona nunca desappareca nessis crises, anlesmedre pelo vosso trabalho e-pela vosa diligencia ;em(lm que nanea habitis os porfes de navios de guerra, nem vosvejaes condemnado urna prisio perpetua. E, porro, he mullo justo que, se nao vos desojamos todas asas calamidades, porque temos infelizmente pastado, Umbem nao nos roubeis a gloria de lodos esses padecimentos, querendo ganhar a nossa cusa o Ululo (que vos nao invejamo) de defensor dot inle- retsu toporo, e sobre ludo interesset que dizeissa- crificado* por nos. Nao, nem tanto, meu rico Sr. redactor 1 Temos nesle artigo respondido nicamen- te aos argmnentos pessoaes ; no immediato respon- deremos aos que Iratam do contrato, ou se relercm a faetoi e deutrioat perlencentes ao roesmo contrato. Crefa-nos o oobre redactor do Liberal, que respon- dendo-lhe pela maneira porque o lizemos, rcsalvamos a sua pessoa a nuera estimamos, e sobre ludo assuas ntenc&es, deoija sincendade ainja nao iluvjdamos un so momenlo^iera Dos permita que nos enga- emos a seu respeito Juslus. CORRESPONDENCIA. O caso cont como o caso foi ya minhaphrase de constante lei > O ladrao lie ladrao, o boi he boi. Srs- Redactores.Tcndo-nos enderejado o nosso patricio chrismado novo porluguez, um cartel para ajuste de cuntas, em sua peca preciosa obra prima publicada no seu importante Diario de 21 de ja- nal, a nao haver previas estipulares, e quando mes- mo pelo direitoconsuetudinario das narOes, exercam algumas attribuicesdojurisdic^ao criminal, nunca ser de modo que Hernia a soberana dn Estado em que reside, visto que o direito de applicar a lei jut judiciariumao mesmo compele exclusivamente em razo da sua independencia, eque o coutrario seria urna oil'ensa formal nacionalidade, e a tolerancia do Estado, dentro do qual o agente diplomtico ar- rogaste a si o poder de jolgar e provocara a pedir immediata lisiaran, prompta retirada de seu envia- do, e i negativa seguir-se-hia o appelloas armas, ul- tima lgica das nacocs : depois detsa peca preciosa d'obra prima, de espanto c de terror.dando mais de qualro passos para Ira* disscinos : misericordia, Usando leos, temos fogo, com que nao se accoramo- da bem o nosso estado nervoso! Com effeito, vejam l, nossos patricios, que de estragos, unirles rios caudalosos de sangue derramado entre o Brasil e Portugal nao poupou o Sr. Moreira deix.an.lo ir a Jo8o dos Santos na santa par do Senhor ? A vista deste medonho abysmo, de que nos livrou o Sr. Mo- reira, heeialissimo o ultimo trecho da peca preciosa d'obra prima do novo porluguez, Uto lie, que ninguem mais que o Sr. Moreira sabe desempenhar com prudencia e justira o honroso cargo de cnsul de Portugal na proiincia de l'ernambuco fiisum leneatis. l'areceu- nos que o novo porluguez s quiz arro- tar erudito, mimosear ao respeitavel publico com urna prelecro de direito internacional, em summa ementar, quanlo he profundo as materias diplom- ticas, eximio criminalista, e abalisado jurisconsulto, sendo de deplorar que elle nflo compulsasse, Merlim- Reportorio de jurisprudencia, os diccionarios da con- neiro, o que equivale a urna verdadeira c injusta ag- greoio, bem poderiamos dispensarmo-nos de aceitar I versajao, o das datas por D. Ilarmonville, o jurdico ctse desigual duell, nao s porque do S. S. o wrmereial por Fcrreira Rorges, verbo cnsul, e ou- 1 \ J provocador escolheu loga, contra todas as regras, o terreno, em que elle deveria ler lugar e as armas competentes; senao lambempor termos em nossas an- teriores correspondencias apenas convidado ao Sr. Joaquim BapHsta Moreira, e a oenhum oulro caval- loiro para lomar parte na discussao do seu procedi- raenlo sobre o successo do patacho Arrogante. Mas, como este Sr. Moreira nao tem querido apparecer no campo proprio, ao passo que se diz, andar por ahi a mendigar para que o defendam e justiliqaem os seus actas razoavelmeqle censurados, anhelamos que cs- se nosso patricio u3o nos considere igual em cobarda aquelle seu cliente, vamos lular, mu grado com tao robusto, valente e leraivel athleta, que em seu lugar veio tomar as dores, devendo antes de ludo declarar que a demora da nossa resposta procedeu de eslar- mos na especlaliva da coiilinuarao dos arligos do no- vo porluguez, visto como promelteu publicar urna aerie delles; e em razSo da nossa ja caneada idade nos ser esensada qualquer fraqueza. Coroecou o portnguez de fresca dala a sua homila (comparando-a mal como Santo Antonio pregando aos pcixinhos, e estes boqui-aberlos a ouvi-lo) ex- clamando assim: Briosos Imtanos, he lempo de suj- foeardes essas queixas, que dcsabais contra o vosso nterilissimo e fidelissimo cnsul,' nao vos deixeis arrastar pela perfidia e snbtileza de dou s ou tres pa- tricios nossos Umbem Iludidos por algum especula- dor disfamado, queso, encara os seus lius e para at- lingi-lus se serve de veis como de pedestal.Nao ha duviila, este rasgo de eloquencia do charissimo patri- cio, he sublime, maravilhoso, e sem receio poder- se-lia qualificar de pera preciosa e obra primaco- mo elle denominou a nossa segundacorrespondencia, inserta ueste Diario de 11 de Janeiro, se bem que S. S, nos lia de perroitlir de lhe dizer, que esla sua parase pelo menos encerra um insulso e intil pleo- nasmo, parque a obra prima, j por si significa pera perfeita, preciosa, primor, e excedencia d'arte,'ea b ainda accrescentar.do a peca preciosa como elle ratificar um verdadeirosarrabulh e perfeilo vala- p Jura. Meu charo doulor, tome o nosso conselho, aolessde se metter em discussoes, v aprender o nnrlnmty pipn v. STnao o sabe escrever. Sobre este conselho moral dado .pelo nobre defen- sor do Sr.-Moreraj releva dizer, que S.-S. enganu- se perfetamenle, quando attribuio a alguns dos seus patricios tao mesquinhos senlmentos, pois que ne- nlium existe entre nos, que se lenhadeixado arrastar por sogestoes gnobes para motivar obrado dendig- naeflo, que soltaram,contra aquelle representante da sua oacSo, o qual s lem sabido at boje perscrular os interesset ejmakpa. da gesto que lhe foi con- fiad.' ~ q He publico e colori nesla cidade, que antes do acontecimento do patacho Arrogante, grandes quei- xas j exisliam da parle dos porlnguczes contra o Sr. Moreira, e bem assim, que varios actos seus haviam sido geralmente e/iprobados, como por exemplo : 1. ter o Sr. Moreir* espalhado urna circular era que se oCferecia a advoaar oeste foro, o que expressamente lhe prohiba o arjt. 39 do regulamenlo consular de Portugal de 26 dfe novembro de 1851; 2. nio haver linda S. S. dadla cotilas do immenso capital que o rno porluguez lhe confiou por suas fallares so- licitac^es paraMonsummar o verdadeiro morticinio dos seuipatofeiosdesradados para a inhspita colo- nia'de Moasamedes, nem do que obleve por subscrip- c3o aqu, para igual deslino, na segunda expedirn ; 3. a montara que mandn fazer a alguns seus patr dos que Mae eram adversos, para os degradar contra toa vontae para aquella Colonia, coro o fin de evi- tar que contassem'as suas gentilezas, j entao sabi- das; 4. o muilo que se lem dito sobre os conluios e dissipares havidas sobre as heraoeas dos seus patri- cios aqu fallecidos; 5. o escandaloso fado de pres- lar-se o Sr. Moreira a representar o indigno papel de,, denunciante contra os seus proprios patricios, quan- do delles devia ser o mais decidido protector; ero urna palavra oulras maltas gracinhas referidas no novo melhodohque por decoro proprio deixamos de repetir Mogo causas acolmilladas e dispostas haviam contra o Sr. Moreira, e nao foi de improviso, que contra elle se revoltar'am os seus compatriotas, nem para isso foram arrastrados por argucias de especu- lador algum. Sim, ellest fizeram explosao ante o publico, quan- do immensos eram os seus sollmenlos, e desabala- ran) os seos justos resen lmenlos, quaodo j nSo po- diam sufloca-los enlre si mesmos ; em summa indig- naram-se contra o Sr. Moreira, quando o seu proce- dimenlo altinuio ao mximo da torpeza, menospre- zando ludo quanlo era sagrado e humano, por- que, repetimos, sempre S. S. apenas lem bascado engolfar-se no dulce farnieute do consulado, consi- derando- invulneravel c superior a ludo por ha- ver repartido cem nao avara algumas das migalhas das fallas diwesfloapnceru>-teslas de ferroepor consegonle he da pye do novo porluguez que ha o proposito de espalhjr precohceilos embar os seus incautos patricios, hmensignaros(como S. S. os appellidou, por serei iofeiramente dedicados vida eommercial) prevalAendo-se de theorias mal appli- cadasde dlreilo inlUuacional, pisando e escarne- cendo oqaede maifdiaro e precioso possue o ho- mem dadvilisa^ j^brio nacional. O novo porlueue na sua alcunhada pesa preciosa d'obra prima, depo de reerir a seu geilo a celebre historia do palaciio rroganle em lom dogmalivo, segundo suas propri^expresses, (nos diriamos dog- nalico, porque Iod os lechicographos dalngna na- . cional, nao (razenvl tal termo novo por S. S. intro- *, tto her"doglialivo, a menos que nao seja er- wgraphce, corlo ser mais provavel) ettabele- eguinles quetloese desaou'nos logo para soa w**Kfci6. , >*wia o coiwul de Porlugal em Pernambaco leclor nato (te seus compatriotas, proceder t*U da qoaiquer modo conlr* o capilSo i qae no, ^rrilorio da soa naco violou tngoeza, tem que entre n Brasil e Portu- tadesqM encerrem eslipula^Oes a res- P*'K>docasovertenu;-; ."* a& --onstil de quem se trata man- irrigante, embarga-lo a ficar aqu, r a coniinoa5o da derro,a ,ivesse soorevindo torca mainr .. j kiiu.j. ">rqueo isenlasse da responsa- tnlidade entre os tribuna. j ^.- i a' ->i.. .w"ue,>Pm, e da indemnisa- eaodeperdas e damnos ' toirBriona.,como,u,r--.deM;: c^caLltribuieOe, ora S.SX lados, e ora pelas inslrnec6es e rdens do wa g0er. no, emfim, que a soa competencia limiU^, woina. riamente os negocios nao eonlenciosos, ou de juris- dieco volunttria, etc.^ assim como parodlou a his- toria da institoicSo consular, azendo-a remontar ao secuto XITI para concluir com aceito dpgmalico e nlo a-oyoioriro, como S. S. disse, que em poca algu- ma os eonsole exerceram idos de jarlsdiectlo crimi- trs militas obras especiaes, em quo adiara exceden- temente (ralada essa materia para ler mais que co- piar aquella sua correspondencia, c ao mesmo lem- po ir demonstrando o seu mrito, e adquerindo cr- dito e reputarlo por todo o orbe catholico, e princi- palmente ante o governo porluguez, o qual nao dei- xar de aproveilar tao insigne diplomtico, e habili- ta-Io para suprir a falla do fallecido duque de Pal- mella, ou alisoecupar a importante pasta dos nego- cios estrangeiros na falla dos Exms. visconde d'Alho- guia, da Carreira, deGarrel, pois que talento % ele- gancia, Ilustradlo c virtudes sem duvida Ihes sobe- jam. He para admirar que o novo porluguez 13o ando- so de entrar em Hca com esle se,u criado, pobre, a- chacado, e ignaro vclho.deixasse de pulverisar todos os argumentos apresenlados em nossas duas ultimas correspondencias de 16 e 20 de Janeiro, dando assim a entender que com ellas se engasgou ao passo que deliberoii-se a fazer aquella prelecc^o de direito in- ternacional, proclamar principios extemporneos, controvertidos enlre os mais dislinctos escriploresdes- sa materia, em urna palavra oppostos ao direito posi- tivo, a legislado peculiar, e applicavel especie ver- tente, pela qual bem descriminadas, e definidas se acham as allrbuicoes consulares Considerando pois esse silencio como verdadeira acquiescencia ao que a respeito temos ponderado, vamos proseguir. Para provar ao novo porluguez, que enlre os exi- mios escriplores de direito internacional nao he uni- sona a opnio por elle propagada.de que os consoles nunca exerceram actos de jursdiccao criminal, nao citaremos muitos autores como S. S., apenas trans- creveremos os seguintes trechos de duas preciosas obras: 1. No diccionario da conversajao, verbo cnsul, se l :O Consol, como juiz, profere sobre as quesloes agitadas entre os nacionaes sugeitos a sua jurisdicso.verdadeiras sentencas suscepliveis de exe- cosao.pelo menos de provisoria.2. o diccionario de direito eommercial por Gonjel el Merger no mes- mo lugar precitado se depara o seguinle :Os cn- sules teem sobre seus nacionaes nao s jurisdiccao ci- vil e eommercial, se nao lambem a criminal, funda- da no direito coromum e com maior ou menor ex- lenso, segundo os osos e tratados, ele.: donde bem se evidencia, que nao he lio inconcusso e incnfjrover- so aquelle principio que abraca o novo porluguez, ainda mesmo consultando e seguiodo o direito cons- tituendo das na^oes. Belcva porm observar, que a quesiao vdenle he muilo distincla, pois nao se traa agora de conhecer qual he a doutrina, e sim qual he o direito positivo, e a disposico legal, que se lhe deve applicar, como j ponderamos na nossa anterior corraspondencia de 20 de Janeiro, e repetiremos sempre se nao resta mnima duvida que pelo artigo 158 do regula- menta consular de Portugal de 26 mais escrupuloso cuidado acerca dos subditos de sua nacao, tindos sem passaportes, de autoridade portugueza, assim como se pelo arligo 37 do mesmo regulamenlo se lhe facalla tomar todas as provi- dencias que lhe parecerem adequadas em ordem a manter o bom nome porluguez, quando qualquer nacional commetta alguma accBo que o desacredite, em summa, se as portaras do.goveroo porluguez de 19 de agosto de 1812, e 11 de oulubro de 1853, de- terminara expressamenle qual deva ser o numero de passageros para cada navio procedente daqoelle rei- no, segundo a sua lotacSio, o que deveria fazer um cnsul digno desse honroso nome,verdadeiro repre- sentante da nac,ao que o npmeou, decidido protector dos seus patricios que chegaram ao sen districlo (arl. 43 do mesmo regulamenlo), em urna palavra sendo informado, quo ora barquinhode 203 lonelladas (e que s mede 150 com verdade), Irazia 428 passage- ros, e mais 44 pessoas de Iripolacao, dos quaes ape- nas 15 com passaportes legaes, quando s poda tra- zerSO pessoae, inclusive a tripolajao, bem como que todos esses passageros, seus desgranados plricios, j cansados de soffrerem brbaro tratamenlo implora- vam incessantemente o desembarque, vozes eslas, que foram repercutidas nos corares dos dema por- tuguezes aqu residentes, e por elles acompanhadas'; Devia immedialamenle mandar desembarcar lodos aquelles passageros que all vieram, como ven la le- ros escravos, e tratados como bestas de carga, e pro- ceder contra o malvado e deshumano capillo, autor de lanas rnortes e desgrasas, principalmente quando os^rtigos 14 e 16 do decreto n. 855 do 8 de novernbro de 1851, que por convenrflo he applicavel no Brasil a Porlugal da o expressamente ao cnsul lodo o poder, e alfbrisdcrao criminal ibi. Arl. 14. Aos agentes consulares pertence lomar conhedmenlo, segundo os seus regularoenlos, dos deudos commellidos a bordo dos navios de sua na- S3o por individuos da Iripolacao, uns contra os on- Iros, durante a viagem, com tanto que nem o of- fensor, nem o offendido sejam subditos do impe- rio, etc. Art. 15. Quando os navios mercantes eslran- sein.s se acharen) dentro de qualquer dos porlos do Brasil, ajurisdicsSo criminal e policial dos respec- tivos agentes consulares nao se extender aos delic- ies graves, ecl., ou que por qualquer modo possam perturbar a tranqoillidade publica, ou affeclar particularmente a qualquer habitante do paz.o Logo nao tem razo o novo porluguez, de apre- senlar-se com dubiedade, buscando a egide de dou- irinas inapplicaveis, e repellidas pelo direito posi- livo, escriplo e recebido em sua palria, ao qual se devia nicamente soccorrer, sendo anda de admi- rar, que o Sr. Moreira hesitasse de assim proceder acerca dos infelizes, qoe vieram abordo do patacho Arrogante, e de leo desalmado capilio, ao passo qoe se dia que nao uvera escrpulo algum de promover a prisa de cerlos individuos vindos a bordo do na- vio Despique de Btiri:, sem passaportes, os quaes foram conservados em a cadeia desta cidade al que alguem os valesse, e conseguiste rbrandar o rigor do Sr. Moreira. Se, pois, provado fica. que o Sr. Moreira poda e devia mandar desembarcar os passageros daquelle maldito Arrogante, e proceder contra o desalmado capitao Joao dos Santos, o qual pelo modo mais fla- grante conculcou todas aquellas disposcOes citadas, e acintosamente menoscabou de todas as leis divinas e humanas, como ousa anda dizer o novo porlu- guez, que essa paralysasao da derrota daquelle na- vio, qoe para isso fosse causada pelo Sr.Moreira, nao S exonerara da responsabilidadeanle os Iribaoaes, e e indemnizar perdas e damnos? Se por vejara era criminoso- o procediraenlo daquelle capitao, co- mo lhe caera o direito de pedir indemnisacao al- guma 1 O novo porluguez pode ler a gloria de ha- ver assim instituido orna nova doutrina, isto he, que da perpetrado do crirae deve resallar sempre pro- veto, oo lucro ao seu agente, erobora d'ahi a so- dedade-soffra, e eondemne esse mesmo acto. Remis, se aquelle navio nenhuina carg Irazi alm de passageirot deslituidos al de seus proprios bahos, nicos bens, que possuiam, poit que aquel- le perverso JoSo dot Sanios mandou alijar, lie ff% de dovida que nenhoma demora oo paralysasao ha- veria no desembarque delles, nem seria preciso, que sahisse do Lameirao, onde ja linha desovado cento e tantos ( a quarta parle dos que vieram), como mes- mo oconfessa o novo porluguez. Se, pois, esse fac- i nao se devia considerar resultante de naufragio, faraefio, ou outro qualquer evento extraordinario, nao poda dar direito a protestos de mar, e futuras demandas de indemnisaro por supposlos prejuizos cansados em razao do desembarque dos trezcnlos c lanos passageros restantes ( numero superior a lo- lario daquelle navio ) vindos occuKamentc, e sem passaportes, fado previsto, procedente da voulade propria, revestido de plena m f, e por isso impu- tavel, e considerado criminoso da parle do dito ca- pitao. Pdo amor de Dos, nao queira o novo por- luguez desl'arle vender-nos sebo de Hollanda por pomada de cheiro, nem insulto as Trias cinzas de l'erreira Borges, Silva Lisboa e oulros muitos dis- linctos criminalistas, que por cerlo nao estatuiran) doutrinas lo absurdas e extravagantes. Parecen aoSr. porluguez novo que ha\ a desca- berlo a pedra philosqphal, quando disse, que seo- do o cnsul apenas agente e protector dos interes- ses commerciaes de sua nacao, conciliador e arbi- u tro ein suas conleslacoes, em ama palavra, orgao de suas reclamares, queixas, de modo algum era a o competente para proceder criminalmente no ds- triclo consular*, porcfio do territorio brasileiro contra o scelerado subdito porluguez Joao dot San- ie tos, capitao do patacho Arrogante, infractor das portaras do seu governo de 10 de agosto de 1842 e 11 de outubro de 1853, por haver em territorio a porluguez rarregado no supracitado patacho (de ralsamenle 203 toneladas) e s sim 150, quanlida- de de passageros extraordinariamente superior s n forsas do vaso. E para mostrar palpavelmente esle seu asserto, estabeleccu o mesmo Sr. Iporlu guez novo a seguinte arcumentacao (que elledcoo mina svllogismo), fondada em hypoleses origiuaes, segundo a sua propria classificaso. a I. que ou o cnsul-querellara do dito capitao, peranle os Iri- <( bunaes de Pernambuco, 2.' ou perante a aulori- dade portugueza, sendo que, no prmeiro caso, nenhum juiz oo tribunal brasileiro seria 15o nes- a co que, vista do arl. 310 do cdigo criminal do a Brasil admittisse semelhante queixa de um crime 'para que nao havia penalidade estabelecida, e no segundo, nao era possvel, valo como a jurispru- dencia de todas as nasoes eslabelece, qoe a just- s penal, como acto de soberana, crcumscreve- se ao territorio de cada um, e nao se estende aos actos pralcados alm de suas fronleiras, e s af- fectam aos eslrangciros, que sob a prolecc.io de suas leis as violam. Com effeito, nao he possivel com tanto laconismo dizer-se mais inepcias e baualidades! Em primeiro lugar, aquella argumenlaso, que se costuma cha- mar dilemma e nao svllogismo, como S. S. im- propriamente chamou, pecea nao s na forma, co- mo na materia.Para prova de que pecca na forma, rogamos encarecidamente aos leitores, que revejam com allencao esse lopico daquella correspondencia oo charada, que para respondemos ro-nos preciso primeramente fazer aquella supradila decilracao. Para se reconhecer que essa argumenlaso lambem pecca na materia, basta allendcr-se, que se a puni- co do crime perpetrado pelo carrasco Joao dos San- ios nao competo aos tribunaes brasileiros, nem lam- bem s autoridades porluguezas, como assevera o novo porluguez,ser a consequencia necessaria e infallivel que elle ficar illeso, impune,' o que sem duvida he perfeilo absurdo, e a proceder tao exdru- xula doutrina do eximio criminalista, insigne dipl- mala, dislincto jurisconsulto, Iilleralo profundo c abalisado, etc., bem estaran) os eslrangeiros no Bra- sil, qoe a seo goslo poderiam pralicar loda a sorte de atrocidades, sem receio algara de sanecao pe- nal!!!... Se aindase compulsara os mais dislinctos escriplo- res do direito das gentes, enenntrara-se doutrinas mn diversas das que propaga o novo porluguez, a respeito da especie vdente, de sorte que quando muilo se poden dizer que elle esl predestinado pa- ra rorrgr os erros desses sabios, se por ventura nao se inverler a oracao pela passiva, isto lie. que S. S. vista dot mesmos ato passa de algum Zote. b Mr. l'oclix, .a seu tratado de direito interna- cional privado 5*4, assim se exprime, (e na ola esse paragrapho cila Vatel, Marlens, Rlurber e ou- lros iguaes, bem como alguns areslos que esto de accordoj ibi. Jodo o navio que navega em pleno mar, patrimonio commum de todas as naroes he con- siderado como formando urna continuasao do territo- rio da nasao, a qnal ou aos cidadaos delta pertence. Desde entao os tribunaes desta nacao sao os nicos competentes para conhecerem dos crimet e deudos commeltidos a bordo destes navios; e estende-se esta mesma competencia aos fados commellidos a bordo dos navios perleucentes a naco (pnblic wessels) que se acham ero uro porto eslrangero, ainda qoe se ad- mita, que a repressao das iufracroes commeltidas sobre um navio particular, em um porto estraogeiro perlcnce nacao, em cujo territorio he o porto situa- do. Assim os crimes ou deudos commellidos a bor- do dos navios qoe navegam o alio mar, e dos do et- lado surtot em um porto estrargeiro, ou pelas equi- pagens dos mesmos, esbem sobre a comnelencia dos tribunaes da uiesma naco, c sao julgados segundo as suas leis. Mr. Wealhou nos elementos de direito internacio- nal, lomo I., pag. 137, explica a mesma doutrina pela seguinle maneira: carrejado pelo governo imperial,de examinar a ques- iao sobre o systema mais conveniente para construc- can da ponte do Recito,c lendo ha poneos dias sonda- do e medido a parle do rio Capibarbe, prximo a ponto actualmente existente, e os lugares indicados para a ponte provisoria, rogo-lhe o obsequio de res- ponder-me aos seguintes quisitos, permittndo-me dar a sua resposta a publicado qoe for necessaria. 1. Qual seria a cxloncjo da ponto, que seprelen- desse construir, partindo da frente da casa da cadeia em linha recia para o caes d'Apo'lo, em frente ao primeiro becco que vem da ra da Cadeia do Re- cife. 2. Qual ser a extensao da ponte provisoria que mualuiente est-seconslruindo. 3. Qual he a profundidade que se enconlra no leilo do rio as duas direces cima referidas. Certo de ser atlendido n'essc pedido, desde j lhe agradeco o seu favor, assegurando-llic, que sempre me achara promplo para o que lhe possa prestar, e poissou de V. S. ltenlo venerador muilo respeila- dor.Assignado!los Mamede Alces Ferreira. Recito 13 de fevereiro de 1851. Charo Sr.Accuso a recepsao da vossa carlajde hop- tem, era a qual me peds algumas informacoes espe- ciaes sobre as diroensoes da ponto provorisa do Reci- fe, segundo as observa roes por raim lei I as.. Eis as respostas ao vosso pedido: 1. A extensao de urna ponto provisoria enlre o caes de Apollo, no ponto em frente ao primeiro becco da ra da Cadeia,e o prnjeclado no caes cadeia dever ler pouco mais ou menos700 ps (medida ingleza) ou 962 palmos medida portugueza. 2. A extensao da ponte provisoria, na actual cons- Iruccao, dever ter entre os caes perlo de 950 ps in- glezes, ou 1306 palmos porluguezes. 3." A profundidade da agua na primeira posico, he pouco mait de 30 ps inglezes, na baiu-mar, e na segunda posicao deve exceder pouco n ais de 7 psnahaxa-raar. Sou.meti charoSr. vosso muiloobri- gado. Assigoado. Charles Neate. Sr. Dr. Jos Mamede Alves Ferreira. Pernambuco 14 de fevereirode 1854. COMMERQC O. PRACA DO RECIFE 14 DE FEVEREIHO AS 3 HORAS DA TARDE. CotacOcs officiaes. Cambio sobre Londres a 28 d. 60 d|v. a praso. dem, idem a 28 X d. 60 d|V a dinbeirc. Assucar mascavado regular e escelhidq da ls<>10 a 18750 por arroba. f Dilo braaco baixo2$100a 25150 por arroja. , Descont de letras de 5 mezes1 % ao raez. ALFANDEGA. Rendimenlo do da 1 a 13.....1493315010 dem do da 15........159395184 1652739521 Descarregam hoje 15 de fecereiro. Barca irifeleza Toum of Liverpoolferro rarvao. Brigue inglezGlaucus bacalho. Brigue inglez Byron o resto. Brigue portugaez Tarujo l ceblas, ra? e cas- lanlias. Barca franceza Margarilesal. Barca franceza Comle Rogermanleiga. Barca ingleza Roihesay bacalho. Sumaca brasilea Hortencia genero) do paiz. Hiato brasileiroDuvidosoidem idem. Importacao . Brigue Feliz Deslino, vindo do Ass, consignado a Manoel (loucalves da Silva manifestoo o se- gonle : ' 1,000 alqoeires de sal, 586 molhos de pilha ; aos mesmos consignatarios. Barca ingleza Rothewy, vinda de TerraNova,con- signada a Schramm Whatelyi Companh.manifcs- lou o egointe: 2,707 barricas com bacalho; aos mesaos consig- natarios. Vapor nacional Guanabra, vindo dos porlos do norte, consignado a agencia, manifestoo o se- guinle : 1 caixa ; ao Dr. Sabino Olegario l.udgerio Pi- nito. 69 rolos salsa ; a Jos Joaquim Branda). 43 ilitos dita e i rollo com 2 moldes; a Antonio deAlmeida Gomes & C. 1 caixa ; a ordem. 30 barris manleiga ; a N. O. Bieber &Compa- nlia. 115 ditos dita ; a Tatso Irmao. 1 embrulho : a Francisco do Reg Barros La- cerda. 1 dito ; a Joao Augusto Carxalbo Moreira. lliale Duvidoso, vindo do Aracaty, consignado a Jos Manoel Marlins, manifestou n seguirte : 503 couros salgados, 753 meios de sulla, 52 caixas velas, 1 sarco sapatos, 89 ditos cera, 33 titos feijao, 2 pacotes e 1 caixo cera de abelbas, 1 dilo peanas do ema 4_ saccas cera ero, pjl molhos coori- ohos 270'esleirs *, 256 thjjfeos, 1 inesa ; a or- dem. Escuna nacional San Jos, vinda de Granja pelo Aracaty, consignada a Manoel Jos de S Araoju, manifestou o seguinte : 30 meios de tolla ; a Joaquim Manoel Vie- das cima declarados, pelo meio dia, competente- mente habilitadas. E para constar se mandou aflixar o presente e pu- blicar pelo Diario. Secretaria da thesouraria provincial de Pernambu- co, 14 de Janeiro de 1854. O secretario, Antonio Ferreira d'Annunciaco. Clausulas especiaes para a arrematacao. l. As obras dos reparos da cadeia de villa de Pao d'Alhosero feilas de conformidade como plano e orcamenlo, approvadOS pela directora em conselho, e apresenlados a approvarao do Exm. Sr. presidente, na importancia de^SOHOOO rs. 2. As obras comesarao no prazo de 30 dias e sa- rao concluidas no de 4 mezes,ambos contados de con- formidade com o que dispoe o arl. 31 do regulamen- lo das obras publicas. 3-.* A importancia da arrematacao sera paga em tres prestaces seudo, a primeira de dous quintos pa- gos quando o arremalaole'honver feito metade das obras; a segunda igual a primeira, paga no fin das obras, depois do reccbimcnlo provisorio, e a ultima paga depois do anno de respoiisabelidade e entrega definitiva. 4.' Para todo o que nao esliver determinado nat presentes clausulas ou no orsamento,seguir-se-ha as disposicoes da lei n. 286 de 19 de raaio de 1851. Conforme o secretario, Antonio Ferreira t Annun- ciaco. Pela inspectora da alfandega, se faz publico que no dia 18 do correte, depois do meio dia, se bao de arrematar em hasta publiea a porta dessa re- partirlo 50 gigos com 50 duzias de garrafas cora Champagne, apprehenddas pelos empregados do vi- sita a bordo da galera franceza Pernambuco, conten- do 150 medidas, avadada cada urna era 15800, segan- do a tarifa, sendo a arremalnsao livre de direilos ao arrematante. Alfandega de Pernambaco 13 de feve- reiro de 1854.O inspector, Bento Jos Fernandes Barros. O Dr. Custodio Manoel da Suca Guimaraes, juiz de direito da primeira tara do arel nesla cidade do Recife de Pernambuco,por S. M. I. .Cons- titucional o Sr.D. Pedro II, que Dos guarde, etc. Faso saber aos que o presente edita! virem. e delle nolicia tiverem, que no dia 27 de marco prximo seguinte se hao de arrematar por venda, quem mais dr, em praca publica desle juzo, que lera lugar na casa das audiencias, depois de meio dia, com assis- lencia do Dr. promotor publico deste termo, as pro- priedades denominadas Ptanga e Tabatinga, sitas na freguezia da villa de Iguarass, perlencentes ao patrimonio das recolhidas do convento do Santssimo Corarn de Jess daquella villa, cuja arrematacao foi requerida felas mesmas recolhidas em virtude da li- cenca que ohliveram de S. M. I. por aviso de 10 de novembro de 1853,do Exm. ministro da justica; para o producto da arrematacao ser depositado na thesou- raria desla provincia al ser convertido em apolices da divida publica. A propriedade Pitonga em alien- cao as destruiees qne lem solTrido suas malas, o a qualidade da maior parte das Ierras, avadadas por 10:0005000 de rs.; e a propriedade Tabatinga por ser em orna estrada que offerecemuita vantagem.com um riacho pe'rmaneote, e urna casa de taina coberla de tenas, ainda nova, avadada por 1:0005000 ; sen- do a tiza paga a cusa do arrematante. E para qnchegue a nolicia de todos, mandei pas- sar edilaes que ser.lo publicados por 30 das no jornal de maiorcirculaco, c afiliados nos lugares publi- conlador.O amanuense.fra/icieo Canuto da Boa- viagem. O cemmandanle do-corpo de polica faz de no- vo scienle, que nao leudo eu"e,cluado o contra! o das peras de fardamento abaixo declaradas, em conse- quencia dos inleresssados nao terem apretontadosuas propostas em forma, tem marrado o dia 18 do cor- rele pelas 10 horas da manliaa nara esse fim,'ad- vertiolo que o corpo fe-mecer** panno azul pare fardas, capoles, calesa e os mais objectos e aviamen- tos serao propostos e appresentadas as amostras pelos concorrenles, declarando o menor preso da factura de cada urna pesa. ' Frdelas de panno azul......v 371 Calsat de dito...........371 Ditas de brim...........371 Capoles............. 371 Botes amarello?, aboluadurat......371 Quartel as Cinco Ponas 14 de feverero de 1854. Epifana Borjcs de Menezes Doria, lenle secrela- riu. CIMII'WIIIA DE SEGUROS INDEMNISADORA Nd dia texla-feira 17 do crrenle mez, llavera as- tembla geral desla companhia, para aapprovacao dos senhores accionistas, em conformidade do art. 43 dos estatutos : pelas 11 horas da manhaa na ala da assuciacao eommercial. CORREIO GERAL. O Hiato Tres Irmos recebe a mala para a Para- hiba boje (15) ao meio dia. DE S, ; a Manoeki Gonsalves da ( a Lniz Jos de Castro A- isa da minha residencia na ra hasta da manhaa do dia 15 do 2,425 meios desolla Silva. 127 meios de sola; raojo. 3 garajaespeixe, 1 caixan ovas ; a ordem. 20 meios de sola ; a Novaes & C. 1 caixao e 1 parole ovas, 50 meios desoa ; a Jos Rodrigues Freir. 750 meios de sola, 1 barrica cachimbos, 21 coaros de bezerro ; a Joao Antonio Rodrigues Bou- cao. 1 caixo ovas; a Joaquim Vieira de Barros. Hiato nacional Sociacel, vindo dai Baha, consig- nado a Caelano Cyriacoda Costa Moreira, manifes- t o seguinte: 1,620 alqueires de farinha ; ao mesmo. Marcara Boa Esperanca, vinda do [Aracaty, mani- festou o seguinte : ' 100 taceos cera de carnauba ; a jAnlono Joaquim Seve. ( 50 saceos cera de carnauba, 50 conros salgados, 12 molhos esleirs; a Antonio Joaquim de Souza Iti- He evidente que nm estado lem o direito de fa- beiro. zer proceder ante seus tribunaes por. qualquer oflu- sa contra suas leis commetlida nos limites lerriloriaes com outro estado, a menos que nao seja perpetrada pelos seus proprios cidadaos. Nao pode fazer prender as pessoas, sequeslrar osbens dos culpados em ter- ritorio eslrangeiro, mas pode requisitar a prisao de seus proprios cidadaos em um lugar, que mais hesu- geito jurisdesao de outra* nasao, tal como o alto mar, e puni-Ios pelas offensas commetlidas em um certo lugar ou nos limites lerriloriaes de um oulro estado. Da harmona destes verdadeiros principios resulla que se o capitao Joao des Santos havia violado algu- mas dsposisOes legaes em Porlugal no seu territorio, ou em alto mar, o cnsul agente desse paiz devia re- quisitar as autoridades brasileiras a sua prisao para ir all responder por lacs crimet, do mesmo modo que S. S. pralicaria se fosse informado que f, bordo de algum navio porluguez, ha pouco chegado, linha vindo cedo individuo, quo houvesse perpetrado um assassinalo, ou roubo, ele. em Porlugal ou durante a viagem, bem como S. S. j'procedeu para com os dous passageros vindos sem passaportes no Despique de Beiriz, a menos que nao lhe parecesse convenien- te deixar passar inclume o supposto fadJbra ou rou- bador. E nem essa requisisSo do Sr. cnsul seria desalten- dida pelas autoridades brasileiras, porque entre to- das as nasoes d-se sempre mutua cooperaso para a captura e punirao dos criminosos, tanto mais quanlo essa reqnisir.io era fundada nu artigo 16 do decreto brasileiro n. 855 de 8 de novembro da 1851, que manda prestar aos agentes consulares eslrangeiros uo Brasil lodo o auxilio, requitilando-o nao sopa- ra o exercicio de suas funec-es a bordo dos navios de suas naces, como para prisao, e entrega das pessoas da tripolacao, etc., doutrina esla que j so deprehendia do aviso n. 68 de 23 de jonho de 1845 relativo i especie do processo insto arado conlrao por- lugoez Manoel Luz, pelo crime de morte, commel- lido em alto mar a bordo do navio lambem porlo- ee. intitulado Despique: logo o Sr. Moreira podia ler obrado (termo mito querido e a cada passo era- pregado pelo uovo porluguez) contra Jo3o dos San- tos, sem embaracar-lhe a disposico do arligo 310 do cdigo criminal do Biasil, que iuvocou aquelle seu amigo, sem applcaso alguma, quando oolra, e hem diversa he a legislagan applicavel e terminante, co- mo tomos demonstrado, e nao tendo assim obrado, negou a protoeco qne devia e podia dar aos seus plricios por forsa do regulamenlo consular de Por- tugal de 26 de uovembro de 1851, e do decreto n. 855 de 8 de novembro de 1851, e por consegoinle he empregado prevaricador ou alias pcrpelrou os crimes previstos nos artigos 154, 225, 227, 287, 324, 328 e 330 do cdigo penal de Portugal, isto he, deve ser demitlido c levado em charolia para o Limoeiro ou lugar mais dislincto, te assim entender o paternal governo de S. M. F., a quera os seus fiis subditos recorrern) implorando a prolecrJo que nunca aqni soube dar-lhes o edelho, que to indignamente os tem representado. O Velho Porluguez. {Continuar-st-ha.) 111 molhos esleirs,( sceos cera de carnauba,324 meio de sola ; a ordem. 10 saceos cera de carnauba ; a Antonio de Almei- da Gomes & C. | CONSULADO GErLu.. Rendimenlo do dia 1 a 13. .. 28:893*491 dem do dia 14 J 3:2775565 Dado e passado nesla cidade do Recito de Pernam- buco, aos 13 de fevereiro de 1854.Bu Manoel Joa- qun) Baptisla, escrvao interino o subscrevi.. Custodio Manoel da Silva Guimaraes. O Dr. Custodio Manoel da Silva Goimaraes, juiz de direilo da comarca desta cidade do Recito, por S. M. I. e C, ele. Pelo presente convoco pela lerceira vez a todos os credores do falddo yirialo de Frctas 'laxares, visto qoe nao se reoniram, como foram chamados, alim de comparecerem em casa da Concordia pelas'II correnle, afim de se proceder a verificasao dos crdi- tos qoe foram apresenlados*,' e se deliberar sobre a con cordata quando o fallido a propooha ou se formar o. contrato de uni.lo, e se proceder a nomeacao de ad- ministradores dos bens da casa fallida, ficando scienle que nao sera admiltdo procurador, se este nao apre- sen lar procura rao com poderes especiaes para o ac- to, e que a procurasao nao pode ser dada a pessoa que seja devedor ao fallido, nem mesmo um s pro- curador representar por dous diversos credores. E para que ehegue a noticia de lodos mandei passar o presento que ser publicado pelo Diario de Pernam- buco e afiliado nos lugares do coslume. Dado e pas- sado nesla cidade do Recito aos 11 de feverero de 1854. Eu Manoel Jos da Molla, escrvao o subs- crevi. Custodio Manoel da Silva Guimaraes. O Dr. Manoel Clementino Carneiroda Cunha. juiz de Direito interino da primeira vara do crime (fa cidade do Recife, e auditor de marinka, .por S. M. 1. e C. que Dos guarde etc. Faso saber ao.< qoe presento edital virem, qne de conformidade com a disposico do artigo 8. do re- gulamenlo numero 708 de 11 de oulubro de' 1850,fi- calssignado o prazo de 60 dias, para dentro dedeos intorestados no cateo e nos objectos encontrados a bordo da escuna, Sexta-Feira, apprehendida na cida- de do Natal, da provi ncia do Rio Grande do Norte, co- mo sospeita de destnar-se ao commercio Ilcito de escravos, virem defender os seus direilos, peranle o juiz d'auditorio de mantilla, e para que ehegue ao conheciraeolo de todos mandei iavrar o presente, que ser publicado pela imprensa, e afiliado nos lugares do coslume. Dado e passado nesta auditoria de marinlia na ci- dade do Recito, aos 10 de fevereiro de 1854. Eu Joao Saraiva de Araujo Galvao, escrvao o escrevi. Manoel Clementino Carneiro da Cunlut. (IUMiE ESPECTCULO. QU1NTA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 1854. Vigesima-segunda recita da assignatura. Depois de excciitada pelos profesaores da orquestra ama das melhoret ouverturas, seguir-se-ha a repre- sntaselo do sempre applaudido drama, ornado de lindas pesas de msica : A GUACA DE DOS. Sendo representado pelos mesmos actores com qoe sobio a scena a ultima vez nesle thealro. Nointervallo dn tesando ao lerceiro aclo ser eje- cutado pela companhia de baile um lindo c gracioso bailete cmico em um aclo, intitulado: MALVINA OU AS HOLIRAS. Personagens. Slanhollo negociante de farinha o Sr. Sania Rosa. Malvina lillia de Antonio a Sr.a Baderna. Cario Dondin moleiro e amanto de Malvina o Sr. L. Canlirelli. ' Pedro Raphael, moleiro, o Sr. Ribeiro. Mara Moquinella, .caniponcza, a Sr.a E. Pessina. Thereza Moquinela,camponeza, a Sr.* C. Cantarelli. Thedeo, camponez, a Sr. R. CardeUa. Moleiros etamponezes. Dar fim o bailete com urna taranlella napolitana, dansada pelas senhoras Baderna, Cantarelli, Cardella, Pessina eos senhores Ribeiro e Cantarelli. Este engrasado baile cmico he posto em scena pe- lo muilo acreditado compositor o Sr. J. De-Vecchy, e cojas engrasadas scenas e lances cmicos mnito'de- vem agradar ao respeitaVel ptblico. Fiada a representasao do drama a senhora Depe- rin cantar urna aria de soa escolha, com a qual lin- dar o expectaculo. Os bilheles estao venda no escriptorb deste thealro. AVISOS martimos. Ceara' e Acarac. Segoe no dia 15 do correnle o hiato Sobralense, (oulr'ora Flor de Cururipe), recebe carga e passa- geros : trala-se com Caelano Ciraco da C. Moreira, ao lado do Corpo Santo, loja de massames n. 25, ou com oca pilan. Para o Maranhao e Para' vai saliir coma maior brevidade pdiuVel, por ter parte de sua carga, o brigue nacional ((Brilliante, do catal be capitao Francisco Cardia : qum no mesmo quizer carre- far ou ir dfe passagem, para o que tem ons commodos, dirija-ge ao capitao, na praca do commercio, ou a Novaes & Com- panhia, na ruadfc Trapiche n, 5i. Para a Bahia segu cora presteza o veleiro hiatc nacional Fortuna, capitao Jos Severo Moreira Rios para resto da carga ou paasageiros, trata-se com os con- signatarios A- de Almeida Gomes & Com- panhia, na ra da Cadeia do Recife n. 47, primeiro andar. Para o 'Rio de Janeiro, segu nestes dias a escuna Zelosa: para o resto da carga, assim como para passageros e escravos a fre- to, trala-se na ruado Vigario n. 25. LEILO'ES. DIVERSAS PROV Rcndimentododia 1 a 13. dem do dia 14 . 1 i. CAS. 32-1718056 1:9269278 613ifil I 2:539739 Exportacao". Canal, brigue nacional, Sarole,) de 318 toneladas, conduzioo seguinte : 4,620 saceos- com 23:100 ar- robas de assucar. dem, brigue haroburguez Sem' EA, de 352 tone- ladas, couduzio o seguinte: t4,800 saceos coro 21,000 arrobas de assucar. \ RECEBEDORIA DE RENDAS. IN1TJRNAS E- RAESDE PERNAMBUCO. Rendimenlo do dia 14. '. 2603660 CONSULADO PROVINCLVL. Rendimenlo do dia 1 a 13. .7 .21:858*223 dem do dia 14......L 2:4043551 DECLARACOES. 24:2623574 MOVPHENTO DO PC[>BTO PIBLICACA 4 PEDIDO. IHm. Sr. Charles Neale. Achando-seV. S. eu- Navios entrados no da 141. Rio de Janeiro 24 dias, briguetosplanhol Paquete de Tarragona, de 254 toneladas, rtapilao Jayme i",uardinla, equipagem 16, carga las tro : a Arua- ga & Bryan. , Rio tjrande dosulGOdias, escuna dinamarqueza Lchierbeck, de 205 toneladas, capili o J. K. John- son, equipagem '.), carga couros: a o cnsul dina- marque/, com urna passageira. Vi ;io a esle por- to refrescar e segu para Falraoulh. Parahiba 2 dias, hiato brasileiro Co nceicSo Flor das Virtudes, de23 toneladas, rnesl re Joo Alves de Farias, equipagem 4, carga loro s de mangue; a Paulo Jos Baplisla. Passageiro, Ai itonio Cardo- so de Mesquila. fiamos tbidos no mesmo d ia. ' Para pelo Cear e Maranhao corveta hrasileira a vapor l'araense, rommandanle o ca pilan lente Francisco Xavier de Alcntara. Buenos Ayres por Monlevido bares i hespanhola filia Nova, capilao Joao Cndina, cM rga assucar e agurdenle. Idem por Monto Video barca hesp i ihola Merce- dita, capitao Jayme Constanco, clu -ga assucar e agurdenle. f~ Canal pelo Ro Grande do norte } 1 irigoe inglez Etertow, capitao James Kiny, emi I, istro. Passa- geros para o Rio Grande do nnrij?. Gielanjv-d Silva Azevedo e Joaquim Ignacio ei "eir Jnior. Trieslebarca brasileira Sorte, cipi lo Antonio Pereira da Costa, carga assucar. Real companhia de paquetes a vapor. No da 20 deste mez es- pera-se do sul o vapor Great ll'estern, com- mandante Be- vis, o qual de- pois da demora do coslume se- guir para a Europa : para passageros 1ra- la-se com os agentes Adnmsou ltowe & C, ra do Trapiche Novo n. 42. Pela subdelegada de polica da freguezia de San Jos desla cidade se annuncia a apprehenso de umalfinete depeito de ouro, com um diamante ecir- aulado em roda deste de esmalte azul, o qual fura appreheudido a um prelo forro, que eslava onerecen- do em urna taberna no lugar da Rbeira para o ven- der; e porque vista de seu estado de embriaguez e incapacidade de o possair, se proceder na referida apprehenso, como qbjecto furtado: quem for seu legilimo dono, comprela, que pro\ ando lhe ser en- tregue. CAIXA COMMERCIAL. De ordem do Sr. presidente da as- | semhle'a geral da caixa eommercial 9 avisa-se a's pessoas que subscreve- 9 S ram para esta associacu, que na g @ uarta-feira 15 docorrente, pelas duas horas da tarde, tera' lugar a S discussao do projecto de estatutos | da mesma caixa, na casa do gabine- 49 te portuguez de lettura, defronte da igreja de San Francisco. l.eilao que faz Domingos Alves Malheos, de 200 caiws coro charutos da muilo acreditada marea eslrella,vindos prximamente da Baha, no dia 15 do correte as 10 hora da manhaa, em latas, a vonlade dos compradores ; no armazem de Luiz Antonio An- nea, defrunle da porto da alfandega. GRANDE LE1U0. O senle Borja Geraldes, quima feira 16 do cor- renle as 10 > floras da manhaa 110 seu armazem na roa do Collegio n. 14, far um grande leilo de di- versas obras de marcenara, assim como de diversas pe(vas de vidro, e oulros muitos objectos que na oe- casio do leilo serao paleles. SABBADO 18 DO CRREME. RA DO COLLEGIO N. 14. LEILO' EXTRAORDINARIO De urna grande porrao de livros, contondo di- versas obras religiosas, de direilo, llteralura e va- rios romances recreativos, tanto em francez como em "porluguez, e lgurr.as obras Umbem em lalim. 0 AGENTE BORJA GERALDES. Far o Jeilo das obras cima mencionadas as 10 horas em ponto, sem recusa de qualqner preco. Vctor I.asne continuar, por intervengan do agento Oliveira, o seu leilo de esplendido sorlimen- lo de fazendas, principalmente francezas, e as mais proprias do mercado : quinta-feira 16 "do correnle, as 10 horas da mauha, no aeu armazem, ra da Cruz. Seila-feira 17 do cor- renle, as 10 ,i horas da manhaa, o agente An- iones far leilo ero seu armazem, ra da Cruz 11. 25, de trastes de to- das as qualidades noves eusados, apparelhos de porcellana para cha, vi- deos para servico de mesa, candelabros, candieiros para meio de sala, espelhos um rico apparelho de porcellana branca para banquete, urna porrao de sar bonetes finos perfumados, caixas de velas de^carnau- ba de primeira orle feilas no Aracaty, um piano inglez, urna cadeirinha de arruar, quadros de diver- sos gostos, obras di ouro, ditas douradaa, oculos de alcance, vros com estampas chinezas, grande porc.no de charutos da Baha superiores e ordinarios, e mui- tos oulros arligos que sero apresenlados a compe- tencia publica. EDITAES.i AVISOS DIVERSOS. Illm. Sr. inspector da Ih/esooraria provincial em cumprimento da ordem di> Exm. 8r. presidente da provincia, manda fazer/publico, qu e no dia 16 de fevereiro prximo vin;/ouro, peranti a junta da fazenda da mesma thesoii/raria, vai novan lente pra- ja para ser arrematad S a quem por ii enos lizer a obra dos concerlos da/cadeia da villa do ] Pao d'Alho, avallada em 2:cl)90|ji00 rs. A arrematado st feito na forma do s arlt. 24 e 27 da lei provincia^ n. 286 de 17 de mait 1 de 1851, e sob as clausolas especiaes abaixo copiada i. As pessoas quc se propozerem a esla ai rrematajo, comparecam naf sala das sessOes da mesq ia junta nos RANCO DE PERNAMRUCO. O conselho de direcc-fio convida aosjse- nhores accionistas do banco de Pernam- buco a realisarem de 15 a 31 de marco do corrente anno, mais 20 por 100 sobre o numero de acces com que tem de ficar, para levar a eil'eito o complemento ao ca- pital do banco de dous milcontosderis, conforme a resolucao tomada pela assem- bla geral de 26 de setenibro ultimo. Raneo de Pernambuco 11 de fevereiro de 185S-.O secretario'do conselliode direc- co.Joao Ignacio de Medeiros Reg- Companla de vapores de Liverpool. Espera-so dos porlos do Sul o vapor Hrasilei- ra, Cox eomniandanle, no da tli; depois da de- mora do costme se- guir para Europa. geocia em casa de Deane Voule S Companhia, ra da Cadeia yelha n. 52. Pela contadoria da cmara municipal desta ci- dade, te faz publico qoe do primeiro ao ultimo de marco, prximo futuro, se far a arreradaco, boc- ea do cofre, do imposto municipal sobre estabeleci- menlus, ficando tojeitot 1 mulla de 3 $ os que o nao liierem uo mencionado prazo.No impedimenlo do I'rccisa-se alagar urna ama que taina lavar, cosinhar, engommar e fazer o ordinario de urna casa de pouca familia: na ra Direita n. 116. Precisa-se "de uro caixeiro: na ra Nova n. 39, primeiro andar. Nos abaixo assgnados declaramos ao respeitavel corpo de commercio, e a quem ronx ier, que desde o dia 14 de Janeiro do correnle anno. limos una so- ciedade para comprar e vender gneros de estiva nes- la praca ilebaixo das condiroes couslanles do papel de trato, registrado do tribunal do commercio desla cidade, cuja sociedade ferrara debaixo da* firma de Paula & Sanios, sendo que ambos os socios gozam da faculdade de gv rar em nome da sociedade. Recife 13 de fevereirode 1854.Jos Nunes de Paul, Jos Francisco dos Santos e Silva. Precisa-se alugar duas canoas que carreguem 1,500 lijlos cada urna, por um mez: quem liver annuncie ou dirija-se a passagem da Magdalcua, pa- llara de Domingos Antonio da Silva Beirys. - A direccao do baile de mascaras do theatro de Apollo, scientilica aos socios em geral, que a appresentaco de seus convites devera' ser eita ate o dia 15 do corrate. Na madrugada de 13 do correnle desappareceu da casa de seu senhor o major Antonio da Silva Gua- rni, a escrava, crioula, Joaquina, baixa, secca, cor fula, rosto secco, ps seceos e um pouco feios, pelas cabecas dos dedos seren grandes; leyou dous vesti- dos, um do cassa verde e oulro de chita azul clara, sapatos de couro de lustre, lenco de seda aznl coro llores, e urna imagem da Senlinra da Concejero ; ro- ga-se as autoridades policiaes e capites de ampo, que apprehendam-na e levem a ra Imperial n. 64, ou no caes do Ramos, becco do Carioca. Manoel Alvea Ferreira Serro, brasileiro, reli- ra-se para fura do imperio. Gabinete portuguez de leitura. O Illm. Sr. presidente da directora convoca os Srs. accionistas para assembla geral, no dia 19 do corrento, as 11 horas da nuuha.JoSo Querino de Aguilar, prinleiro secretario. Precisa-se de urna ama com leile e que teja bom e sem filho ; na roa de Santa Rita, sobrado de um andar n. 85. Aluga-se urna boa escrava para* o Mr-flco in- terno de qualquer casa ; na ra do Collegio n. 16, primeiro andar. O Sr. S. B. S. A. (eolia a bondade de vir pagar o que nao ignora ; assim como restituir os Diarios que sua merefi mandou para Porlugal, no caso de nao o fazer puhlicarei o seu nome por estenio ; na ra do l.vrameulo n. 38.Antonio Peixoto de Maga- IhSes. Manoel Ignacio de Oliveira Jnior roga a quem com elle tenha contas, de dirigr-se ao Sr. Joa- quim J,os Ramos para serem pacas, assim como os que lhe estao a dever, de pagarem ao mesmo Joa- quim, na praca do Corpo Santo, n. 6, escriplocio, Precisa-se de una ama queensaboe, engorme. cozinhe, compre e cosa alguma cousa, e seja capaz para tomar conla de tres meninos na casa de um lio- mem viuvo ; atollar na casa n. 20, na traversa do Para izo. Aluga-se o segundo andar do sobrado n. 14 da ra Nova ; no primeiro andar do mesmo sobrado. Offerece-se uro rapaz portoguez para bolieiro de urna casa particular ; quero pretender, dirija-te a taberna da quina da ra das Cruzes n. 2, que te lhe dir quem lie. Roga-so ao Sr. Theofal Jote de Lemos de pagar a conla que tem na praga da Independencia a. 13 e 15.Joaquim Pereira Arantes. 999999 9 Homeopalhia. O Dr. Sabino Olegario Ludgero Pinho mu- 9 |$ dou-se para o palacete da ra de S. Francisco 9 :-:; (mundo novo) 11. 68, A. o aterro da Boa-Vista, loja de modezat Sr. Manoel Cabral de Medeiros n. 72, te dir quera di de 500 al 1:0009000 rs. com hypolbeca em catas terreas. . Migoel Joaquim de Menezes, partidor vitalicio do juizo do civel, est promplo a exercer as func;6es do seu officio, vislo ausenlar-se o partidor interino ; para o que pode ser procurado na ra larga do Rosa- rio n. 48, onde assiste. Contina estar fgido desde o dia,3 dejulho do anno passado, o escravo Jos, Mozambique, de idade para mais de40annos, he magro, cara enragada, es- tatura regular, foi do Sr. Francisco Antonio de Car- vatho Siqueira ; rosa-se a todas as autoridades poli- ciaes e capitaes decampo de prenderem o mesmo es- cravo, conduzindo-o ra Direita n. 21, esquina do becco da Penha, qoe se dar a gralficaco de 56*0. O abaixo assignado faz ver ao respelavei pu- blico, que nesla dala tem comprado ao Sr. Braz Viei- ra de Souza Guedes a sua fabrica de chapeos, tila na roa Nova n. 52, ficando o abaixo assignado detone- rado do activo e pastivn da mesma, e se alguem se jutoar com direilo a esta venda, compareca no prazo de tres das, a enlender-se com Boaventura Jos de Castro Azevedo. O abaixo assigoado certifica ao publico, qoe fez entrega da mulatinha RoOna, acolhda na noite do dia 12 ao sobrado da ra Nova n. 5, pettea Mohe- cida e autorisada pela senhora da dito mulatinha, uma das roanas do Sr. I.auriano alfaiate : e eotreogu a Sra. Luiza, em cuja casa n. 6, no pateo de Carmo, assistem em companhia.Joao Baptista de S. Hoje he a ultima pra;a para a arrematacao do sitio do Alto com suas perlengas, na Boa-viagem, por execucao que por senten^a encamiuha Miguel Ar- d anjo Poslhumo do Nascimentn aos herdeiros de Af- fonso Jos de Albuquerque e Mello, cuja praca ha de ter lugar porta da cata da residencie do Sr. Dr. juiz municipal da tegunda vara. Permuia-se o sobrado e casa terrea na esquina de S. Pedro velho, por urna casa na ladeira da r- beira, de Francisco Xavier Pardelha: quem se criar com embarazo appareca dentro de tres dits. Precisa-se alagar orna ama forra- ou captiva para urna casa estrangeira ; na roa da Seala Ve- lha n. 60, primeiro andar, ou na Capunga velha, ti-' lio do Sr. Brilo. Do eogenho Brcjo, da regqezia de Goianoa, sabio no dia 29 de Janeiro prximo pastado, o pardo claro de nome Manoel Rodrigue* Barbosa, para esta cidade, com destino de tirar dispensa de casamento, vindo montado em quarlo de cangalha; e como nao tenha voltado at hoje, e nem seus prenles lenham noticia de seu deslino, roga-se a quem delle saber, qae por favor d parle na roa da Praia, armazem n. 26. - Alugam-se escravos para trabalhar era arma- zem de assucar ; na ra do Bruna n. 26. Trocam-se imagen? de todos os santos, sendo perfeilas: quem liver, dirija-se roa:do Vigario n. 10, loja de pintura. O juiz da irmandade de N. S. do Terco, convi- da aos ex-juizes e ei-secrelarios, para que se rennim na quinta-feira, 16 do corrente, pelas 6 horas da Ur- de, para fazerem consultos de novo secretorio, em consequencia de ler fallecido o actual. O juiz da irmandade de N.S. do Terco, Movi- da a todos os irmos para urna mesa geral, no domin- go 19 do corrente, pelas 10 horas do dia, para eleico de novo secretario. Precisa-se alugar urna preto escrava para tra- tar de urna crianca e de seus perlences, rom a paga mensa! de IO9OOO rs.; na ra de S. Francisco, so- brado n. 8. Desappareceu urna preta escrava, de nome L- bania, desde odia 7 do Mrenle, com oa siguaesse- guintes : altura regular,' fula, secca do corpo, beicos grossos, nariz grosso, lem na testa em cima da so- bra ncel ha esquerda urna marca que parece umaem- pinge, esl com o p direilo juchado, e dizera ler ella andado pela ra do Hospicio em companhia de oulra de nome Esperanca que diz ser toa mSi ; le- voo vestido de chita azul desbolado e panno fino de ourello largo ;roga-se as pessoas que a apprehende- rem, de a levarem no atorro da Boa-Visto n. 19. Foram perdidas ou desencaminhadat do poder do abait assignado as duas leltras seguintes: saqae ' de FranciSM Ferreira de Andrade, de Macei, sobre Deane. Youl%& Companhia desla cidade, e aceito por esles em 3 do corrente, endossada em branco por Ma- noel Francisco da Silva Carricp da quaniia de 5818: saque de Edward Bremand, de Macei, sobre James Crabtree & Companhia desta cidade, e aceita por es- les em 3 do corrente, endossada em branco pelo mesmo Carriro, da quantia de 4199000 : previne-se aos aceitantes e entkissante, para que as nao paguem em que seja ovido o abaixo assignado, que he o seu legitimo proprietario ; e te? visa o publico para que nao transaccioDem as ditos leltras. Manoel da Silva Santos. - Pergunta-se a pessoa que foi noti- ficar o abaixo assignado para no dia 19 'do corrente se acliar no pateo do Terco, freguezia de S-Jos, por ordem de quem nao disse, como que chamava seu fmu- lo, e como nao se acha sujeito a superio- ridade alguma de guarda nacional por ter 62 annos de idade, por. isso esta' garan- tido por lei, e por isso nao comparece. Joao da Silva Loureiro. Ausenlou-se no dia 12 do corrento, da fabaca de caldeireiro na ra do Brum o. 28,o prelo Maooel, croulo, olTiciatdecaldeireiro.representa ter28annos, lie bastante esperto e muito Tallador, manqueja al- guma cousa de urna perna proveniente de urna dr, costuma andar pelas parles de Olioda : roga-se a quem o pegar ou delle der noticia dirija-se a mesma fabrica que ser recompensado. Desappareceu no da 14 de Janeiro do corrento anuo a preta Mara dcnacilo.cr preta,baixa,cheia do corpo, urna marca no rosto do lado direito, urna firma de leltra nupeito esquertlo, tem opesquerde deitado para dentro, mSns e ps curtos : quem ape- gar leve-a a ra do Caldeireiro n. 86,00 na ra do Crespo o. 16. t Hiereco-se orna ama bem condolida, para casa de um homem solteiro ou de pouca familia, entonde do servico precito: quem precisar dirija-se a Boa-Vis- la ra dos Pires casa verde ao p de urna obra. No domingo de manhaa, condozindo um preto om cavallo, de Beberibe para esta cidade, este sol- lou-se em Agua-Fra e andou alli por di Aereles lu- gares, do que resultou perder a bride qae he de me- tal do prncipe, com picadeira de prata : quem a li- ver adiado querendo-a levar a praca da Independen- cia ns. 16 e 21 ser recompensado. Arrematacao de propriedades do recolhi- mento de. Iguarass. O abaixo assignado, como procurador e adminis- trador do patrimonio do recolhimenlo das freirs do SS. Curaeao de Jess da villa de iguarass , faz saber que no da 37 de marco prximo lem de ser arrematados por venda em praca do jui- zo do civel da primeira vara da cidade do Recife, 2 sities de Ierras, silos na freguezia daquella villa sen- do o primeiro denominado Pitonga, da exlens9o.de legua em quadro, como se mostrara da escriptora com urna pequea casa nova de lapa e tellia, cujo terreno enserra oplimasqualidadeseoflereceavanla- gem de se poder levantar eogenho em alto pois que lem baxas extensas para cannas, rio de excediente agua, grande cercado para animaos, bons altos para roc,a, lambem mallas pa/a o fabrico do engenhoe al para se vender madeira constantemente, e serrar ta- boas, e demas est na distancia de 2 leguas de villa onde ha ptimo porto de embarque, alero das de- mas commndidjttes da vida. O segundo sitio, aonhe- cdo por TabaOga das freirs, hesito cima da po- voaco de Tabaffnga.moia legua distante da villa; lem casa de vivenda na beira da eslradareal para Goian- na, cortada pelo rio Tabatinga de linissima agua, com ptimas baixas para canna e capim, os altos fer- lilssimos pant roca, milho. feijao, lambem com bel- lo cercado para criar vaccas para vender-se leile na villa como se costuma. O primeiro foi avaliado judi- cialmente em 10:000j>000, e o segundo 1:00Op00, pelos avaliadores os Illms. Srs. Mronel Manuel Tho- maz Rodrigues Campello*. e capitao Manoel Caval- canti de Albuquerque I.ins proprietarios dos tce- nnos Cumbe e Mostupinho, para cuja venda 0M1- veram as recolhidas, liecnca imperial. Quempoitos quizer arrematar compareja por si ou seus procura- dores no indicado da : e se anlecedentoroepte os quizerem ver c percorrer dirijam-se a villa de T, rass a fallar M o abano assignado, ou oi Francisco das Ohagas Ferreira Duro, e o el Adolpho Manoel Camello de Mello e Aranjo que apresenlaro as escripluras e o ellas mo.trart. os sitios. O padre Florencio Xmcr DttaeAIbu-' querque. I I -, I 1111 i*rWi DIARIO DE PERNAMBUCO QUARTA FElftt 15 DE FEVEREIRO DE 1854. y; O abaixo asignado lem juslo e contratado a compra da taberna Jila na ra Direira n. 16 com u Sr. Jos Joaquim Alves da Silva: quern sejulgar credor do mesmo deve-se entender coni o abaixo as- signado uestes oilo das. Joao Baplhta de Barro* Madiad. Arreuda-sc un pedazo de mallas para lirar carvo, muilo perlo desla praca, com casa e mais ar- ranjos para este negocio: a tratar na roa da Concei- ro da Boa Vista n. 39. O abaixo assignado previne ao regpeitavel pu- blico, que oinguem faca negocio com as letras se- grales, 4 de 1:0139 cada urna, 1 dita de 6009, e 1. Vale de 3003 passado. por Francisco Jos de Souza, a favor de Jos Uolellm de Arruda, cujas perteuce- ram ao abaixo assignado por testamento que fez o dito Jos Bolelho de Amida, e se desencaminharam de sua casa. Jos Ignacio Arruda. Quarta feir lodo correnle, lem de ser arrema- tado, arrobas de junco de tecer cadeiras.elc, e mais i tamboriles bastante usados, o que por execu- 10 de Elias Emiliano Ramot. foi penhorado a Jos 1-erreira dos Santos, pelo juizo municipal da segun- da vara. r """ *rremalanle do imposto de 20 ", sobre o con- sumo das agurdenles do municipio do Recie, faz scienle a todos os cootribuinles do dito imposto, que o pagamento a bocea do cofre findou-se no dia 31 do mea prximo passado, e como por ignorancia muilos nao teem pago, e para nao augmentar cusas espera que at o dia 28 do correte venliam resgatar suas colleclas: do contrario se proceder executivamente contra todos que deixarem de pagar no prazo cima marcado, como determina o artigo 16 do regulamen- to que rege este imposto. Furto. As 4 horas da manhna do dia 11 do correnle, fur- taram do quintal de urna casa do aterro da Boa-Vis- ta dous cvallos um caslanho e oulro pedrez, e co- mo se desse na mesma occasiilo pelo furto, leudo sa- bido algumas pessoas em procura, l'orara encontrados alraz da matriz da Boa-Vista, e dirigindo-se a pessoa que os eocoolou aoque vinha na frente montado no caslanho, este deixou o cavallo sem que podesse ser capturado o que ao mesmo lempo que o oulro que vinha mais atraz deu de redea ao russo em que vinha tambem montado, e desappareceu pela ra da Glo- ria, oqual,houve noticia, (inha passado nos Afflictos as 5 horas da manhaa ; ha toda toda a dcscoutianca que este roubo foi dirigido por um negro que do dia antecedente tiuha fgido de casa, temos siguaes se- grales : mojo, baixo e secco, muito picado das be- xigas, e quaado falla com pressa gagueja alguma cou- sa, e quaodo fugio levou urna pequeua correnle no pe,- o cavallo he pequeo tem em um quartouraO, cem um travesado em cruz, e por baixo um I., e .-, marca mais visivel he urna ferida em sima da p da mo direila : roga-se as autoridades policiaes a ap- prehensao tanto do negro como do cavallo, e levem ao aterro da Boa-Vista n.41. Precisa-se de urna ama para casa de pouca fa- milia, que saiba cozinhar e engommar com perfeicao: ni ruada Cruz n. 68, atraz do Corpo Santo. Offerece-se urna mulher parda de meia idade para o servico interno de qualquer casa de homem solleiro ou viuvo, com muila aplidao uo exercicio do ama : na casa ultima no fundo da igreja do Rosario n. \, ao caminhar u ra do Fogo. LOTERA DORIO DE JANEIRO. Aos 20:000,000 de -g. Quinta ou sexta feirada presente sema- na, devechegardo sul o vapor inglez con- ductor da lista da lotera da cmara de Valenta. Tendo sido no Otario de Pernambuco de 11 do correte anounciada a venda da casa da ra do Aragao n.l9,previne-se com lempo a quern convier.e para evitar questoes futuras, que metade densa pro- priedadete acha sugeita a fazenda publica nacional, por Banca prestada em favor do actual colleclor das rendas geraes do municipio de Garuar o Sr. Paulo Jordao da Silva. . AUuga-se o terceiro andar da casa da ra d Vigarh) u. 18 : trata-se na mesma roa n. 25, no ar- mazn]. MASQU. Na ra do Cbuga', loja de miudezas de quatro portas,, tem um completo sor- timento de mascaras, tanto de panno co- mo de cera e rame ; assim como enfeites para bordados de mantas, galoes e espi- guillas para o mesmo. Na casa de modas de madame Buessard Millo- chau recebeu-se pela Jo*e um sorlimenlo de modas, como sejam : chapeos e loucadus, camisinhas e man- gas, ricas litas, luvas de pellica curias ecompridas, ditas de malhas linas, flores finas, cambraia de linho, filos, baleias, cordOea de seda de cores para vestidos e espartilhos, etc. etc. ffFrftt Aluga-se o sobrado grande da Magdalena, fiUuL que fica em frente da estrada nova, o qual se ha de desoecupar at o dia 1. de mareo : a tratar no Ierro da Boa-Vista n. 43, ou na ra do Collegio n. 9, com Adriano Xavier Pereira de Brito. Bichas. Alugam-sec vendem-se bichas: na praca da In- dependencia confronte a roa das Cruzes n. 10. Traspassa-seo arrendamenlo de um ensenhn de beatas, moenle e corrente.distanledo Recife 5 leguas, e da estrada publica menos de meia de bom caminho, a ponto de chegarem os carros de cvallos al a casa de vivenda, com boas e sufticientes trras de canna, mandioca, milho, feijo, arroz, caf, etc. etc., muito perlo e em roda do engenhv, dous bous cercados de vallados, boa, bem feita e nova casa de vivenda de sobrado toda envidraba,' com alpendre de columnas de madeira e grades de ferro, muito fresca, e com ale- gue e excedente vista ; casas de engenho, caldeira, encaixamento, estufa e estribara, ludo de pedra e cal, com lodos os seus perlences, e em muitoora es- tado, suQicieutes senzalas para os pretos, casa de fari- nha prvida de todo o uecessario ; excediente hauho cm urna bella casinha apropriada, mallas vrgens muito perlo,, hurla com arvoras fructferas, inclusive umi boa porcao de coqueiros ; bons sitios de lavrado- res, etc. ele, As cannas sao de muito bom assucar, e de muito rendimento. Vendem-se as cannas novas, ogadovacumecavallar : os prelendentes diriiam-se ao engenho Floresta de S. Amaro de Jaboatao a'tralar com o proprietario. VW) AO COMMERC10. Os abaixo assignados continuam a franquear a todas as classes em geral os seus sorti ineu tos de fazen- das por baixos precos, nao' me- nos de urna peca ou urna duzia, a dinheiro, ou a prazo, conforme se ajusfar : no seu armazem da prara do Corpo Santo, esquina da ra do Trapiche., n. 48. Ros- tron Rooker & Companhia, nego- ciantes inglezes. Os mesmosavi- si3o ao respeita vel publico que abri- ram no dia 5 do corrente mez a sua loja defazendas da ra do Col- legio e Passeio Publico n. 15, di- rigida pelos senhores Jos' Victori- no de Paiva e Manoel Jos de Si- queira Pitanga, para vendern or atacadb e a retaio. I ATTENCAO, N1CO DEPOSITO NESTA CIDADE. Paulo Gaignou, denlista receben agua denli- rrice do Dr. Pierre, esla agua contienda como a me- lhor que tem apparecido, (e lem muilos elogios o seu autor,) tem a propriedade de conservar a bocea eheirosa e preservar das dores de denles: lira o gosto desagradavel que di em geral o charuto, al- gumas gotas desla n um copo d agua sao gunden- les ; tambem se achara p deutifrice excedente para a conservacao dos denles : na ra larga do Rosario o. 36, segundo andar. Deposito de carvao. Aluga-se um grande armazem proprio para deposito de carvao, a' beira mar, na ra de Santa" Rila, com trapiche para car- regar e descarregar a qualquer hora : o prego he modico.e trata-se na ra do Tra- piche n. 10, segundo andar. O Sr. Ricarda Dias Ferreira tem urna carta na prara da Independencia n. CcK. Preeisa-se de urna ama : na ra do Hospio , casa b. 17. Indo desta cidade para a de Goianna Manoel iionralves de Albuquerque e Silva, perdeu enlre Itabalinga e a laholeiro da Mangueira, urna carleira cootendo nella 7-200O rsT: e porque lodo esse d- une". 1e*la,<> e,n 9e<,ulas (|e '>n"9. 2U"9 '"W "-. lie lat flescobrir-sejqucm o achou, no caso de appa- rece%alguem lestrocaudo sedulas dales valores, sem ler proporcoes de as possuir: ,,elo*e offerece o re- ferido a quantia do 1:0003000 n" T%aem i|lc resti- tuir aquella quantia ; e a de 500S00rs. a quern de- nunciar a pessoa que acliou-a, o se pnssa rehaver o dinheiro, prometiendo igualmente segredoinviolavei quandoassimoexig.rem : quern, pois, liver noticia deste achado, dinja-se naquella cidade, n ra do Am- paro u. 44, e nesta, ao alerro da Boa-Vista a. 47 se- gundo andar, e n. 60. i,se- Aloga-se a loja do sobrado da ra Collegio do n. 18, com arnirc,ao nova", propria para taberna a I/atar na loja do sobrado aroarello da ra do Quei- mado n. 29. OSr. Manoel Lonrencp Machado da Rocha, cn- cadernador, que assignou este Diario para o Sr. vi- gario Manoel Vicente de Araujo, venha a esla lypo- graphia para solver mesma assignalura, visto que o Sr. vigario diz que nada lem com Jsso. HOMEOPATHIA. ' ,, Dr- Cisanova conliniia a dar cunsollas lodos os diu no sen cowultorio, ra do Trapiche n. ii. Ordem terceira do Carao. O abaixo assignado vein por mcio deste Diario, dar um voto de gralidao a Iodos os cawssimoif irmios, e muito principalmente eos que fizeram parle da me- sa e coadjuvaram lano com suas olleras, como com seus bracos enrpuraes em lodas os actos que se fizeram no anoo prximo passado'de 1853, na isreja da nosa sa ordem, assim eio a delicadeza e boas maneiras com que o ohseqoWram uo lempo de sua administra- ao, e pede desculpa do qualquer falta commeltida de sua parle por falla de inlelligencia, O mesmo es- pera de todos os carissimos irmaos, muito principal- mente das carissrmos que fazem parle da mesa ac- tual deste anno de 1S54. o coadjuvem da mesma ma- neira, aiim de se fazerem todos os actos com aquella decencia que he devida a urna ordem lao respeilada por lodos os fiis christaos, e pelo respeilavel publico desla heroica villa e cidade de Pernambuco. O mes- mo pede a todos os carissimos irmaos n prevenirem- se de seus hbitos para assislirem a procissao de Cinza, que sahe de S. Francisco, no 1." de marco pe- las 2 } horas da larde, assim como para a de l'assos c de Iriumplio : tambem pede aos irmaos noviros que lindaram o seu noviciado a virem fazer suas profis- soes, afim de poder gozarem de todas as garantas da oidem. Becife 29 de Janeiro de 1854.Francisco Pinto da Costa Lima, prior. No dia 17 do crrente, se ha de arrematar de- pois da audiencia do Sr. Dr. juiz do civel da 1. va- ra, urna casa terrea na ra das Aguas-Verdes n. 20, avahada por 1:100 rs., por execuso de Joaquim I mo Alves, conlra os herdeiros de Gaelano Pereira (lOncalves da Cunha, assim comooulra casa terrea na ra da Calcada n. 14, por execucao deMaria Mano- ela de Jess, avahada por 1:500 rs.: e he a ullima praja. Um moco porluguez offerece-se para qualquer arrumasao que appareca, dando preferencia a taber- na por j ler alguma pralica : a tratar ua ra Direila taberna n. 6. Joao Jacinlho, sobdilo porluguez, relira-se para Lisboa a tratar de sua saude. O abaixo assignado previne ao comprador da taberna sita no becco da Lingula n. 3, pertencente a Manoel Marques de Abreu Porto, nao eOectuar o negocio sem que primeiro enlenda-se com o abaixo assignado, credor da mesma taberna. Recife 14 de fevereiro de 1854.Joao da Sitta Faria. eh tumi, Declara-se ao respeilavel publico, principalmente a quern qoizer comprar a casa sila na ladeira do Va- radouro, perlencenle a Antonio Ferreira da Silva Maia e sua mulher 1). Mara do Sacramento de Al- meida Bastos, que a dita casa acha-se hypolhecada ao abaixo assignado porescriplura publica uas notas do tabelhao Faria, da mesma cidade. Bernardino francisco de Aztrtdo Campos. Precisa-se de urna ama secca para casa de pou- ca ramiha ; na ra do Trapiche n. 26. Em a nova fabrica de chocolate homeopatbico no paleo do Terco o. 22, precisa-se de alugar um prelo proprio para lodo o servico: na mesma casa vende-se um moinho quasi nuvo para moer caf. A pessoa que quizer arrendar o sitio do paleo do Carmo da cidade de Olinda: annuncie. Precisa-se lugar urna escrava para o servico de urna casa de pouca familia: na ra do Padre F1- rianno n. 5. Precisa-se alugar um preto para o trabalho de padana, quer tenha ou nao pralica, e paga-se bem: eum hornera forro para refinacao, que tenha pralica: as Cinco Ponas n. 106. Precisa-se de um amassador na padaria do Brilo, noMonleiro: a IraUr na mesma.flou na ra Uireira n. 69. Prechia-se de urna ama que cozinhe com aceio: na ra da Praia de Santa Rita, destilado. Precisa-se de um bom cozinheijo, forro ou cap- tivo, para casa eslrangcira, paga-se bem: na ra da Cruz n." 40. i Alluga-se o primeiro andar da casa da roa da iiuia n. Ib, e trala-se no aterr9 da Boa-Visla u. 60, loja. Francisco Mathis Pereira da Cosa, mudou sua residencia para a ra Direila n. 66.. Precisase saber se existe nesta praca ou fra, Jos Fernandes de Farias, filbo de Manoel Fernan- des. da freguezia da *slrella de Portugal, ou pessoa que Ihe diz respeilo. a uegociode seu inleresse. Perdeu-se na noile do dia 10 do corrente um tranceln! dcouro d'um relogio: quem oachar e qae- rendo restituir dirija-se a ra do Passeio, loja do fa- zenda n. 9, que ser recompensado. A pessoa que achou um leoco.de Fra de Porlas para o Gjtbo Saulo, bordado de branco. com bico da Ierra ennMa.aMb centro o nome de Olindina, com linhade mare*;T(herendo restituir dirija-se a na da Gadea Velha n-15, que ser reconipensado- yuem precisar dej una ama para casa de pou- ca Jama, dirija-se a ra do* Rosario da Boa-Vista n. 33. No dia Ifido corrento,(quinla-feir.i,na sala das audiencias, depois da t $t. juiz deorphaos e ausen- tes, as III lloras damaoh h|ha de proceder,perante 0 Sr. cnsul de Portugal nesta provincia, i arremata- do publica dos bent di xadoa jilo subdito portugue/: Domingos Josfcj ca|mltecido abintestato, os quaes constam de saecas com feijao, caixas com saiiguesugas. iros de canarifis, saecas cem cevada llr de sataB|ppnara, roopa d'uso. etc. Os pre- lendenles pooWBcirii;r-se para examinar estes di- versos objectos anles do dia da arrematarlo i casa onde s adiar : na travessada ra do Vigario taberna n. 3, que lhesero patentes pela pessoa para esse fin encarregada. Precisa-se de nmcaixeiro de idade de 16 annos, que tenha pralica de taberna, e que d fiador a sua conducta : na ra larga do Rosario n. 37. , Precisa-se de um rapaz de menor idade para criado de homem solleiro: na ra do Rangel n. 9. Aluga-se tima escrava crioula, que sabe cozi- nhar, engommar com perfeico e lavar de varrela : quem pretender dirija-se a ra da Assumpcao. no so- brado de dous andares, confronle ao quintal da Pe- nha. AO PUBLICO. No armazem de fazendas bara- tas,-rua do Collegio n. 2, vende-se um completo sorti ment de fazendas, finas e grossas, por precos mais baixos do que em ou- ,tra qualquer parte, tanto em por- coes, como a retalho, aftiancando- se aos compradores um s preco para todos : este estabelecimento aln-io-se de combinarao com a maior parte das casas commerciaes inglezas, francezas, allemaas e suis- sas, para vender fazendas mais em. conta do que se tem vendido, epor isto ofFerecendo elle maibres van- tagens do que outro qualquer ; o proprietario deste importante es- tabelecimento convida a' todos os seus patricios, e ao publico em ge- ral, para que venliam (a' bem dos seus interesses) comprar fazendas baratas, no armazem da ra do Collegio n. 2, de Antonio Luiz dos Santos & Rolim. COMPRAS. Compram-sc escravos de ambos os sexos de 12 a 20 annos : na ra Direila n. 66. Compram-se ossos a peso : no ar- mazem da illuminacao, no caes do Ra- mos, travessa do Carioca. Compra-seolhos. de annanazes da Ierra para plantos, at 1,000 ps: na taberna da ra do aterro da Boa-Vista, o. 80 ah se pode dirigir os pretenden- tes a qualquer hora. Compra-se urna carteira em meio uso : quem a tiver dirija-se a roa Nova, loja n. 52. Compram-se escravos de ambos os sexos, lanl o para a provincia como para fra della : na na da Gloria n. 7. Nesta mesma casa se recebera escravos de commissao. VENDAS: , Novptelegrapho. Vende-se o roteiro do novo lelegrapho que princi- pioua ler andamento no dia 29 do correnle, a 210 rs. cadaum: na livraria ii. 6 e 8 da praca da Indepen- dencia. Vende-se urna trompa em hom estado : quera qui/.er dirija-se a cidade de Olinda. na ra de S. lenlo, casa do meslre de msica Traja un Filippe Nery cortes do seda prela lavrada, fazenila superior; selim preto proprio para veslidos ; velludo prelo <> melhor que ha no mercado; los pretos bordadosde seda, man-, las pretas bordadas de seda ; meias celas de seda de peso e oulras minias fazeudas de seda, ludo por pre- Co muilo commodo : na loja do sobrado amarello da ra do (laciniado n. 29. Vende-se urna parda de idade de 20 annos, com habilidades precisas para urna casa de familia, pois faz ludo com muila perfei;ao e asseio: na ra da Glo- ria n. 7. Na loja do sobrado amarello na ra do Queima- do n. 29, vende-se superior panno preto fino de pre- co de 4 a 12000 rs. o covado; casera ira prela els- tica para todo o prejo; cortes decollete pretos de velludo com palmas bordadas a retro/ ; ditos de se- lim preto e decasemira bordados ; velludo prelo su- perior ; selim de Maco e oulras fazendas, ludo por preep commodos. Oleo de lindara em botijas. Vende-se na botica de Bartholomeu F. de Souza : na ra larga Uo Rosario n. 36". Farinha de mandioca. Vendem-se saecas com superior farinha da trra : na ra da Cadeia do Recife, es- quina do becco Largo. Vende-s sal do Ass, a bordo do briguo Feliz Destino : os pretenden les di rijam-se bordo do mes- mo, ou a fallar com o Saraiva, ou no escriplorio de Manoel oncalves da Silva, na ra da Cadeia do Re- cife. , Vende-se om moleque pequeo; na ra do Ca- bug, loja de miudezas de 4 porlas. Na taberna n. 20 da travessa do Paraizo, ven- de-se por mnilo barato o geguinte : porcao de louca pintada, garrafase botijas vasias, pipas, "arcos de fer- ro, barris e mais cascos, botijas de'genebra, e [cuitas m,_5 NA ESQUINA DA RA DO 'CRESPN. 1*. Vendem-se diales de laa com palmas de seda, proprios para as se- nhoras andarem por casa, pelo di- minuto preco de 2S500 rs. cada um ; cassas francezas de cores iixas a 500 rs. a vara ; riscadinhos fran- cezes de bonitos padroes proprios para roupfies de senhora e timaozi- nhos de meninos a 200 rs. o cova- do ; ganga ama relia com pequeas listas de cores a 520 s. o covado : cheguem freguezes antes que se acabe!... _ jtggjgfgggggg Vinho de Collares em barris de 7 em pipa : vende-se em casa de Au- gusto C. de Abreu, na ra da Cadeia do Recife o. 48. Attencao. li chegada a excellenle pitada do muilo acredi- tado rap de Lisboa, pelo brigoe Tarvjo I, e adia- se a disposicao do publico no deposito da ra da Ca- deia do Recife, loja de fazendas de qualro porlas n. 51. Adverte-se que o preco he 3&200 rs. a % moeda vista.' Vendem-se vela de carnauba muilo ba qua- lidade.em porcao, por preco commodo: na ra Nova n.20. Vende-se para urna serrara, refi- nacao ou padaria um terreno com urna casa, na ra da Concordia, aonde tem urna serrara e refinacao, e tem terreno para fazer outra casa, tendo serventa inde- pendente, vende-se por seu dono retirar- se : a tratar na ru Nova ti. 5. Chapeos' francezes. Vendem-se chapeos francezes finos da ullima mo- da, sendo de aba estreitae larga : na loja 4o sobrado amarello nos qualro cantos da ra do Queimado nu- mero 29. Vestidos de seda preta a 1 SsOOO rs. Vendem-se cortea de vestidos pretos de seda la- vrada, bons gostos, pele barato preco de 189000 ris cada corle : na loja do sobrado amarello da ra do Queimado n. 29. NAVALHAS A CONTENTO. Chegaram] ltimamente na'valhas de barba, superiores a todas quan- tas ate' agora se ten? fabricado, por seren de ac to lino e de tal tem- pera que ale'm de durarem extraor- dinariamente, *nao se sentem no rosto na accao de cortar ; sao le tas pelo hab! fabricante de cutleria qife mereceu o premio na exposi- co de Londres, e nao agradando jjg pdem os compradores devolve-las ate 15 das depois da compra, e se lhes restituir o importe. Vende-se cada estojo, de duas na- valhas.por K.s'O rs., preco fixo : no escriptorio df^Augusto C. de Abreu, na ra da Cadeia do Recife n. 48. Vendem-se duas camas, ambas de armara e de casal, sendo urna de Jacaranda e oulra de angico, e um berro de Jacaranda: na ra do Passeio Publico loja n. 7. Vende-se por preco commodo, ea retalho, uma porcao de cera am.-irclla, e cera de carnauba: na ra da Madre de Dos n. 36 ; na mesmcasa tam- bem se vendera queijoi do serlao de BMiiteiga a 320 rs. Vende-se uma cahrinha escrava, de 10 a II an nos de idade : ni ra do Livramento sobrado n. 8. No pateo do Carmu atberna n. 1, vende-se uma escrava : propria para servico de campo. Na ra de Sania Rita sobrado n. 18, vende-se uma crioulinhade 11 a 12 annos, eum negro anda moco : o motivo da venda se dir ao comprador. ' Vendem-se 10 escravos, sendo 1 ptimo mole- que de'idade 16 annos, 1 bonito mulato proprio para pagem, 8 escravas mocas que cozinham, lavam, en- gommam liso, e todas de boa conducta, as quaes dao-se a contento : na ra Direila n. 3. Vetide-se a loja delouca da ra do Rangel n; 29, e juntamente a sua armario ; a Iralar na mesnla. Vende-s um excellenle cavallo, bastante gor- do e muito bom carregador de baixo at meio, tem Indo qnanto he bom, e vende-se por preco muilo commodo: na ra das Cinco Ponas n. 67, se dir quem veude. Vendem-se xaropes de lodas asqoalidades : na praia de Santa Rita reslilacao, e na travessa da Ma- dre de lieos, ns. 4 e 6. Vende-se um cavallo foveiro de alazao, bonita pelle. muilo novo e andador baixo, est bem carnu- do; assim como duas vaccassem crias: na ra do Li- vramento n. 14. se dir quem vende. Vende-se urna escrava crioola.de 25 annos de idade, de bonita ligara, e que sabe engommar, cozi- nhar, lavar e coser, muito propria para casa de fa- milia, por fazer todos estes serviros com muila dili- gencia e nao ler vicio algum: no principio da estra- da dos Alllictns, primeira casa do lado direilo pinta- da de rozo a qualquer hora. Vende-se a taberna da ruado Rosa- rio estreita n. 10, com poucos fundos e bem afreguezada para a trra, o motivo de sua venda he ter morrido, a pessoa a quem ella pertencia: quem a pretender dirija-se ao armazem confronte a Madre de Dos n. 22. Vende-se o engenho Jurissaca, sito na comarca do Cali : a tratar com seu proprietario o coronel Rento Jos Leme- nha Lins m seu engenho Caramur na mesma comarca. RA DO QUEIMADO N. 1. Na antiga loja do'Meia Pataca, vende- se para acabar, por' menos do seu valor, as seguintesfazendas: fil de cor, aborto, proprio para cortinados a 520 rs. a vara; pecas de bretanha de puro linho, com 6 varas, a 2^500; cortes de calca de casemi- ra preta a 4$500; pentes para segurar cabello a 600 rs. a duzia ; lencos brancos cercados de cor, para meninas, a 100 rs. cadaum; pecas de'cambraia lisa finas com 4 lj2 varas, a 5$; alpaca escossez, de seda, propria para palitos de meninos ou mesmo para outra qualquer obra, a 1 o covado; panno preto muito solli- vel a 2.S500 o covado, e outras militas fazendas que a' vstase dir' o preco. LQTERIA DO RIO D JANEIRO, aos20:000$000ders. Na casa feliz dos quatro cantos da ra do Queimado n. 20, vendem-se os felizes hlhetes, ineios, quarto, oitavos, e vig- simos da lotera a benelieo do casa da c- mara de Vallenea. cuja lisia chega no dia 16/ im endem-se velbulinas de todas as cores: (m na loja do sobrado amarello, da ra do W Queimado n. 29. fgj} CALCADO ARATO, no aterro da Roa-Vista n. 58, loja de cal- cado junto ao selleiro, vendem-se ossegtiin- tescalcados francezes, muito bons, a di- nheiro, e pelos precos seguintes : Botins de bezerro, par Sapatoes de lustre para homem i> Borzeguins elsticos Ditos de botoes Sapatoes da Prussia Ditos de lustre para meninos 7.^000 600 W000 (S.'iOO 6i00 (8000 5*000 RICAS MASCARAS, de selim preto e de core dminos e de papelao com barba de cabellos para lodos os caracteres, assim como com caracteres de animaes, dilas de rame com bar- ba de cabello : na ra do Queimado n. 71, junio a loja de cera. Vende-se um bonito cavallo mellado, do dinas brancas e hons andares: trata-se no primeiro arma- zem do becco do Goncalvcs, junto ao Araujo. ~" Vende-se uma taberna era I'ora de Portas, ra do Pilar, confrontando o becco Largo, mili bem cal- culada e boas proporcos para ler familia ; nao se muida dar prazo, umavezquesejanpessocouhecida de crdito, ou aprsente garanta ; este negocio ap- presenla grandes vantagens nao so por estar bem conhecida como por que sem dinheiro a vista o pre-" tendente se pode eslabelcrer : trata-se com l'irmino 1.1. da Rosa, na ra da Senzala Velha n. 112, ou no alerro da Boa-Vista, taberna n. 80. Vende-se a casa de sobrado n. 19, da ruado Aragao : quem a pretender dirija-se a ra d'Ale- gria n. 5. e na do Livramenlo a fallar com Joa- quim Jos de Abreu Jnior. Grande sorlimenlo de rolletes rje fustn supe- rior, por diminuto preco; palitos de brim-liso een- traiicado de todas as qualidades e precos; pequeas malas decouro, proprias para viagera ; ricas abutu- arfluas para collele, ludo mai barato que era onlra qualquer parte : na na do Collegio n. 4, e ra da Cadeia do Recife n. 17. Mascaras de rame. \ endem-se superiores mascaras de rame, por me- nos preco que em oulra qualquer parle: na ra da Cadeia d Recife u. 17. Veide-se uma parelha de cvallos caslanhos, muito novos e j experimentados cm carros : na roa da Soledade n. 72. Veude-seuma casa para'familia. uma oulra pequeua com armacao de taberna, e um rancho na Eslrada Nova do Cachang, junto a casa do Sr. Ca- bral. .CALCADO A 720, 800, 25JOOO, 3S0O0rs. No aterro da Boa-Vista loja defronte da 1 roca-so por sedla* i mesmo velhas, um no- vo e completo 'sorlimenlo dos bem conhecidos sapatoes do Aracaty 8.721, 800 c botins a 2^000 rs., sapatoes de lastre da Babia a IfcJOOO rs., assim como um completo sorlimenlo de calcados france- zas de (odas as qiialidde#f4anlo para homem orno para seuhuraT..menios e meninas, um completo sorlimenlo de perfumaras : ludo por prec,o muilo commods, afim de se apurar dinheiro. JACARANDA'. Vende-se Jacaranda de boa qualidade : a tratar na roa doCaleia do Recife n. 47, primeiro andar. TODO SAO PECIIINCHAS. Cortes de cambraias brancas com babados de ri- quissimos goslos, pelo diminuto proco de 43300, ditos com barra de lindos desenhos a 39600 rs., dilos de chita con uma barra larga ao lado, fazendas france- zas com 12 covados. e do ultimo gosto a 2$500 o cor- te, dilos com uma lisia ao lado, fazenda muito fina de lodas is cores a 29400, dilos com 13 covados, miu- dinhas de uma s cor a 29300, chilas cscugB cores rauilo fizas de diflerentes padroes a 160 rs. 9Covado, dilas desovos padroes, fingindo cassas francezas a 180 rs., ditascaboclas miudinhas a 200 rs., sarja de 13a prelada primeira qualidade por ser muito encor- nada a .569 rs. o covado, alpaca prela e de cor muito fina a 80C rs. o covado, e afamado oanno couro en- trancadole uma s cor a 180 rs. o covado, os muito acreditad cobertores de algodao brancos da fabrica de todos o Santos da Bahia a 640 rs. cada um, case- mira prel> rauito fina a 2^500 e3200rs. o covado, sarja prel de seda muilo fina de superior qualidade a 2S500, merinos pretos por 19800, 29500, 38000, e 38500 rs. o covado, assim como um verdadeiro sorli- menlo de ulras qualidades de fazendas que se ven- derlo por menos preco do que cm oulra qualquer parte : .na ra do Crespo, loja n. 14? de Dias & l.emos. Os miis ricose mais modernos chapeos de W seda e de palha para senhoras, se enconlram 49 serapre aa loja de modas de madame Millo- 9 chau, n>" aterro da Boa-Vista n. 1, por um preco mais razoavel de que em qualquer ou- # tra parte. Veade-se o sobrado de dous anda- res esotjio da na de Apollo n. 9, bem como o dito de um andar da ra da Guia n. 44 : a tratar na ra do Collegio n. 21, segundo andar. Baile de mascaras. Vendem-se. ricos vestuarios de mascarldos, tanto para homem como para senhoras, sendo a carcter, assim como mascaras, dminos, etc., por commodo precs: na praca da Independencia os. 12, 14 c lli. Fazendas'para a quaresma. Vende-se sarja pjeta hcspanhola muito superior a 29500 e2S800 o covado. setim prelo maco a 2X100. 29800. 39200. 48000 e 58000 rs. o covado, panno li- no prelo suaerior a 29800, 4000, .5g000, 69000 e 79OOO rs. o covado, casemira prela franceza muilo elstica a 79000, 89000, 10S000 e I29OOO rs. o corle, merino muilo lino a 38000 rs. o covado, superior princeza a 8011 rs. o covado, alpacas finas a 640, 720. 800, 900, 1900 e 19200 rs. o covado, o outras mul- las fazendas que se vendem baratas; na ra Nova, loja nova n. 16, de Jos Luiz Pereira Filho. Chitas baratas. Vendem-se chilas unas de cores fuas'a 120, 140 160, 180, 200 e 210 rs. o covado ; na ra Nova, loia nova u. 16, de Jos Luiz Pereira Na ra do Crespo n. 9, vendem-se chilas francezas multo finas e de cores finas a 240 rs. o covado, corles de di la com barra a 29000 cassas francezas de lindos gostos a 610 rs. a I vara, cortes de brim para calca de puro linho, a 29000 ; ditos de casemira, a 39500, 48000 e M 59OOO; panno preto fino a 29500 o covado ; !i vestidos promplos para meninas, do ultimo gosto, com rolletes a 59000; e outras muitas fazendas por diminutos precos. Padaria. Vende-se uma padaria muilo afreguezada; a Iralar com Tasso & Irmaos. Vendem-se fardos de fumo para charutos da primeira qualidade, ltimamente chegados da Babia, e por preco banilissimo : na ra da Cruz. n. 26, pri- meiro andar, assim como um reslo de 2,000 charutos muito bons. Conlinua-se a vender corles de vestidos de chi- ta de barra, cores fizas e bonitos padroes, a 2*210 rs. cada corte: na loja do sobrado amarello, da ra do Queimado n. 29. Vestidos de seda. Na lojadosqbrado amarello, nos qualro cantos da ra do Queimado n. 29, vende-se cortes de seda de quadro de novos e modernos padroes, pelo barato pre- Co de 219000 rs. cada corte. Sedas para vestidos. Na loja do sobrado amarello, nos quatro cantos da roa do Queimado ri. 29, vendem-se cortes de vesti- dos de seda lisa furia cores, dilos de dila de qondros escocezes, ditos de dila cora flores, havendo muilo sorlimenlo para escolher, e por preco commodo. Cortes,de chita a i600. Vendem-se corles de chita larga franceza com al- gumas piulas demoro, pelo barato preco de 18600 rs. cada corle: na lejaido sobrado amarello da ra do Queimado n. 29. , [\ 500 rs. Superiores IhoxMUsede oleado inglezes muilo pro- prios para a prsenle eslaco : na praca da Indepen- dencia us. 24 a 30. Oleados pintados. Vendem-se superiores oleados piolados, de ricos padroes c de .5 a 8 palmos de largura,, por menos preco do que' em mitra qualquer parle :. na praca da Independencia, tojas de chapeos nmeros 24, 26, 28 e 30. Gotnma para engommar. . Vendem-se saecas com muito boa gomma para en- gommar, e fa: ier bolinhos : na ra do Queimado n. 14. (Chapeos e capotinhos. Vendem-se chapos de blond para senhoras. ulti- mo gosto de E 'aris, e muilo bem enfeilados a ll.-iin ts., ricos cape tinhos de gn'is de aples pretos-e de cores com col leles e sera riles 1 12 c 15SO0O rs., cha- les de laa e s> > 148000 rs., ci irles de veslidos de barra de laa e seda a 89000 rs., ca as francezas rauilo finas a 610 rs. a va- ra; cortes de cassas de barra e lisas a 28200, e ^3800 rs., corlesdc rs., veslidos ) n'ancos de cambraia de barra c horda- dos a 48000 n dilos de 1 a 5 babados a 48500 e 58 rs., cambraij s-jHlierlas brancas e de cores a 33200 rs. o corte, Icnrijs. grandes de seda para hombro de se- nhoras a 290 W,?), e oulras muilas fazendas de goslo que se vend n.i baralas : na ra Nova, loja uova 11. 16, de Jos I ,niz Pereira & Filho. No esc ripjorio de Novaos & Companhia, na ra do Trapiche o. 3V4, tem para vender por preco rauilo cm conta os segiiiuilesarligos : couros de lustre, mar- ca caslello, graudfe\.quantidade de miudezas chegadas de Ilambur go pelos ,ltimos navios, chapeos do Chile de diflerenl es qualidVdes, chapeos de fellru pretos e pardos, e oulros ol|iectos que serio prsenles aos comprado s. >, A 58000 fUS. A PECA. Na loja d e Guimaraes iV JIem iques, ra do Crespo 11.5, vende m-se chitas de ctyres escuras, com um rs. queuo toqui! de mofo, pelo uaVralo preco de SjOOOpe- a peca, con 1 38 covados. COM Pl 'QUENO TOQUIS DE AVARIA. Algodo< Iesacco,e sicupira m ir i lo encorpado a 100, 120, e 140,1 jaula: na ra do Crespo loja da esqui- na que voll a para a Cadeia. Vend ;-se uma canoa que ca -Tega 1:800 lijlos: a Iralar na ra das Laranjeiraa 11. >'*. CARiWVAL. Na ra do Queimado, loja de miudezas n. 11, ven- dem-se as niellmres mascaras de rame, e por preso muilo em conta. Vende-se na ra da Cadeia Velha do Recie, loja de ferragens n. 55, rape de Paulo Cordeiro muito fresco, vindo pelo vapor mperalr/., a 1,300 a libra, e quem comprar de 5 libras para cima a 1,250 DEPOSITO DE CAL E POTASSA. Na ra de Apollo, armazem de Leal Res, tem superior petatea da Russia, ches gada ltimamente, e da fabrica no Ro de Janeiro, de qualidade bem conhecida, as- sim como cal em pedra, chegada no ul- timo navio. Vende-se uma escrava, crioula, de idade 30 an- nos, cozinha, lava de salan, tambem serve para tabu- len o ou mesmo para engenho : defronte do Trapiche Novo n. 4. Vendem-se relogs de ouro, pa- tente inglez, os melhores que tem vindo a este mercado, e do mais acreditado fabricante de Liverpool: em casa de Rus- id Mellors & Companhia, na ra da Cadeia do Recife, n. 56. Acanelado Edwia Maw. Na ra de Apollo n. 6, armazem de Me. Calmont A Companhia, acha-se constantemente bons sorti- meulos de taixas de ferro coado e batido, tanto ra- sa como fundas, moendas inetiras todas de ferro pa- ra animaes, agoa, etc., dilas para a rmar em madei- ra de todos os tamanhos enldelos os mais modernos, machina horisontal para vapor com forc, de 4 cvallos, cocos, passadeiras.de ferro estn liad o En ra casa de purgar, por menos preco que os de co- re, esco vens para navios, ferro da Suecia, e fo- lhas de (landres ; tudo por barato preco. Na ra da Cadeia do Recife n. 60, .arma- zem de Henrique Gibson, yendem-se relogios de oirro de sabouele, de patente inglez, da melhor qualidade, e fabricados em Lon- d res, por preco commodo. POTASSA. No anligo deposito da ra da Cadeia do Recife , armazem n. 12, ha para vender muito nova potassa da Russia, americana e brasileira, em pequeos bar- ris de 4 arrobas; a boa qualidade e precos mais ba- ratos do que em oulra qualquer parle, se afflanram aos que precisaren! comprar. No mesmo deposito tambem ha barris com cal de Lisboa em pedra, pr- ximamente chegados. Vende-se a verdadeira salsa parri- lha de Sands: na botica franceza, da ra da Cruz, em frente ao cliafariz. VlNHO CHAMPAGNE. Superior vinho de Bordeaux engarra- fado ; vende-se em casa de Schafneitlin & Companhia, ra da Cruz n. 58. Vende-se caf pilado, tapioca do Ma- ranho, charutos de S. Flix, e cera de carnauba, tudo de boa qualidade e com- modos precos: a tratar na ra da Cadeia do Recife n. 47, pimeiro andar. Vendem-se na ra da Cruz n. 15, segundo andar, boas obras de labyrinlho hilas no Aracaty, constando de toalhas, lencos, coeiros, rodas de saia, etc. FARINHA DE TRIESTE. Primeira qualidade. Tasso Irmaos avisara aos. seus freguezes:, que lem para vender farinha de trigo chegada 111 lima mente de Trieste, sendo a nica nova que daquella proce- dencia eiiste no mercado. l>epoito da fabrioa de Todos oa Saatoi na Baha. Vende-se, em casa de N. O. Bieber & C.) na ra da Cruz n. 4, algoda trancado d'aquella fabrica, muito proprio para saceos de assucar e roupa de es- cravos, por preco commodo. Na ra do Vigario n. 19, primeiro andar, ha* para vender, chegado de Lisboa presentemente pela barca Olimpia, o seguinte; saecas de farello muilo novo, cera em grume e em velas com bom sorli- menlo de superior qualidade, mercurio doce e cal de Lisboa cm pedra, novissima. Os mais ricos e mais modernos cha- peos de senhoras se enconlram serapre na loja de madama Theard, por um preco mais razovel de que em qualquer oulra parle. Vendem-se camas de ferro de nova invencao franceza, (orn muas que as fazem rauilo maneiras e macias, chegadas pelo ultimo navio francez, e por preco muito Commodo : na ra da Cruz. n. 26, pri- meiro andar. Vendem-se licores de ahsynlh e hirsclis em cai- xas ; assim como chocolate francez da melhor quali- dade que lem apparecido, tudo chegado ltimamente de Franca, e por precobaralissimo: na ra da Cruz, n. 26, primeiro andar. Na ra da Cruz n. 15, segundo andar, vendem- se por preco commodo, saecas grandes com feijo muito novo, ditas com gomma, e velas de carnauba, puras e compostas. CALCADO. Vendem-se sapaloes de lustre para homem a 48000 rs.: oa praca da Independencia n. 13 e 15, loja do Arantes. Vendem-se em casa de Mq. Calmont & Com- panhia, na praca do Corpo Santn. 11, o seguinte: vinho de Marseillccui caixas de 3 a 6 duzias, linhas em novellus ecarreleis, breu em barricas muito grandes, a i/e de raila o sorlido, ferro inglez. AGENCIA Da Fundicao' Low-Moor. Ra da Senzala nova n. 42. Neste estabelecimento contina a ha- ver un completo sortimento de moen- das e meias moendas para engenho, ma- chinas de vapor, e taixas de ferro batido e coado, de todos os tamanhos, para dito. AOS SENHORES DE ENGENHO. O arcano da invenra' do Dr. Eduni- do Stolle em Berln, empregado as co- lonias inglezas e hollandezas, com gran- de vantagem para o melhoramento do assucar, acha-se a venda, em latas de 10 libras, junto com o methodo de empre- ga-lo no idioma portuguez, em casa de N. O. Bieber & Companhia, na ra da Cruz, n. 4. SANDS. SALSA PARRILUA. Vicente Jos de Rrito, nico agente em Pernam- buco de R. J. D. Sands, chimico americano, faz pu- blico que lem chegado a esla praca nma grande por- Co de frascos de salsa parrilha de Sands, que sao verdadeiramenle falsificados, e preparados no Rio de Janeiro, pelo que se devem acautelar os consu- midores de iio precioso talismn, de cahir neste engao, Tomando as funestas consequencias que sempre coslumam Irazer os medicamentos falsifica- dos e elaborados pela mito daquelles, que antepoem seus interesses aos males e estragos da humanidade. Portante pede, para que o publico se possa liyrar desta fraude e dislingua a verdadeira salsa parrilha de Sands da falsificada e recentemente aqui chega- da ; o annuiiciante faz ver que a verdadeira se ven- de nicamente em sua botica, na ra da ConccicAo do Recife n. 61 ; e, alm do receiluario que acoro- panha cada frasco, tem embaixo da primeira pagina seu nome impresso, e se achar sua tirina em 111a- nuscripto sobre o involtorio impresso do mesmo traeos. Vendem-se relogios de Ouro, pa ten-te inglez, por commodo pre- co: na ra da Cruz 11. 20, casa de L. Leconte Feron & Companhia. MADAPOLAO' BOM, A 3200. Vendem-se peras de madapoln de boa qualidade, com pouca vara : na ra da Cadeia Velha n. 24, primeiro andar. Na rita do Vigario 11. 19, primei- ro andar, lem para vender diversas m- sicas para piano, violao o flauta, como sejam, quadrilhas, valsas, rodowas, scho- tickes, modinhas, tudo modernissimo chegado do Rio de Janeiro. j , Charutos de Havana. Vendem-se verdadeiros charutos de Havana por preco muilo commado : na ruada Cruz, armazem n. 4. POTASSA E CAL. Vende-se potassa da Russia e America- na, superiores, e cal virgem de Lisboa, tudo por preco mais commodo que em outra qualquer parte : na ra do Trapi- che n. 1 armazem de Bastos Irmaos. Com toque de a varia. Madapolao largo a 3200 a peca : na ra do Cres- po, loja da esquina que volla para a Cadeia. No pateo do Carmo, taberna n. 1, vende-se ce- ra para limas de clieiro, a60rs. a libra. Vendem-se saecas cpm milho, a 3J0OO rs.: no armazem de Tasso Irmaos. Vendem-se os bem conslruidos arrcios para carro de um e dous cavallus, chegados ltimamente de Franca, e por preco muito barato: na ra da Cruz, o. 26, primeiro andar. AMANA!,: Sabio a' luz a folhinha de algibeira, contendo alm do kalendario o regula- mento dos emolumentos paroebiaes, e o almanak civil, administrativo, commer- cial, agrcola e industrial; augmentado com 500 engenhos, ale'm de outras noti- cias estatisticas. O acressimo de trabalhp e dispendio nao permittiram ao edictor vende-lo pelo antigo preco, e sim por 400 rs.; vendendo-se nicamente na li- vraria n. 6 e 8 da praca da Indepen- dencia. Ao barato. Na ra do Crespo n. 5, ha um complete sorlimenlo de toalhas e guardaoapos do Porto, pelos precos se- guintes: guardanapos a 28600 a duzia, toalhas grao- des a 49500 cada uma, ditos regulares a 356OO, ditos mais pequeas a 39200. Vende-se um cavallo mellado de bo- nito figura, carrega baixo, esquipa e he muilo manso, temarreins e sellim novo: fallar na praca da Independencia n. 18e20. Cheguem a pechindia. < Lencos de cambraia de linho, finos, a 100 e 500 rs., dilos de seda de cor de Ires pontos, muilo grandes e com franja a 800 rs.: na na do Crespo, loja da es- quina que volta para a Cadeia. PARA A QUARESMA. Um lindo e variado sortimento de fazen- das pretas e de todas as qualidades. Panno fino prelo a 38000, 38200, 48500, 58500 e 68000 rs.. dito azul a 28800, 3#200 e 43000 rs.. dito verde a 28800, 38600, 48500 e 58000 rs. o covado, casemira prela entestada a 58500 o corte, dila fran- ceza muilo lina e elstica a 78500,88000 e 98000 rs., sel ira prelo maco muilo superior a 38200, 48000 c 58500 o covado, merino prelo muito bom a 39200 o covado, sarja prela muilo boa a 29000 r. o covado, dila hespanhola a 28600 o covado, veos prelosde fil de linho, lavrados, muilo grandes, fil prelo lavrado a 480% vara, e oulras muitas fazenda de bom goslo; na ra do Crespo, loja da esqnina que volta para a Cadei . ssssss '$$$$$$$ $ POTASSA RRASILEIRA. $ Vende-se superior potassa, fa- bricada rio Rio de Janeiro, che- & gada recentemente, recommen- u da-se aos senhores de engenho os seus bons elfeitos ja' experimen- tados : na ra da Cruz n. 20, ar- mazem de" L. Leconte Feron & Companhia. Deposito de vinho de chamJ pagne Chateau-Ay, primeira qua-' \ lidade, de propriedade do condi (Q. de Mareuil, ra da Cruz do Re- cife n. 20: este vinho, o melhor f| de toda .a champagne vende- 6* se a 56S000 r. cada caixa, acha- - se nicamente em casa de L. Le- comte Feron & Companhia. N. B. V? As caixas sao marcadas A fogo - Conde de Mareuil e os rtulos ^ das garrafas sao azues. Vendeni-se cobertores de algodo grandes a 640 rs. e pequeos a 560 rs. : na na do Crespo nume- ro 12. Vendem-se pregos americanos, em barris, proprios para barricas de assu- car, e alvaiade dezinco, superior quali- dade, por precos commodos : na ra do Trapiche Novo n. 16. DE BRISTOJ, DAVID WILLIAM BOWMAN, engenheiro ma- chinisto e fundidor de ferro, mui respeilosamente annuncia aos senhores proprietarios de engenhus, fazendeiros, e ao respeilavel publico, que o seu esta- belecimento de ferro movido por machina de vapor, na ruado Brum passando o chafariz, contina em eflectivo exercicio, ese acha completamente montado com apparelhos da primeira qualidade para a per- feila ronfeecaft das maiores pecas de macninismo. Habilitado para emprehender quaesquer obras da sua arte, David William Bowman, deseja mais par- licularmeute chamar a a'.tencaO publica para as se- guintes, por tordellas grande sorlimenlo ja' prom ri- te, em deposite na mesma fundicao, a quaes cons- truidas em sua fabrica podem competir com as fabri- cadas era paiz estrangeiro, tanto em preco como em qualidade .de materias primas e mao de obra, a saber: Machinas de vapor da melhor conslruc.10. Moendas de canoa para engenhos de lodosos ta- manhos, movidas a vapor por agua, ou animaes. Rodas de agua, moinhos de vento eserras. Manejos independentes para cvallos. Rodas dentadas. Aguilhoes, bronzes e chumaceiras. Cavilhoes e parafusos de todos os tamanhos. Taixas, paroes, crivos e bocas de fornalba. Moinhos de mandioca, movidos a maO ou por ani- maes, e prensas para a dito. Chapas de fogao e fornos de farinha. Canos de ferro, (orneiras de ferro e de bronze. ' Bombas para cacimba e de repuxo, movidas a ma5, por animaes ou vento. Guindastes, guinchos e macacos. Prensas hydraulicas ede parafuso. Ferragens para navios, carros e obras publicas. Columnas, varandas, grades e portees. Prensas de copiar cartas e sellar. Camas, carros de ma e arados de ferro, etc., etc. Alm da superioridade das suas obras, ja' geral- menle reconhecida, David William Bowman garanto a mais exacta conformidade com os moldes e dese- nhos remettidos pelos senhores que se dignarem de fazer-lhe encommendas, aproveitando a occasia pa- ra agradecer aos seus numerosos amigos e freguezes a preferencia com que lem sido por cites honrado, e assegura-lhes que na5 poupara esforcose diligen- cias para continuar a merecer a sua confianca. Na roa da Croz n. 15, segundo andar, ven- dem-se 179 pares de coturnos decouro de lustre, 400 ditos brancos e 50 ditos de botins; ludo por preco commodo. 'Vendem-se pianos fortes de superior qualida de, fabricados pelo melhor autor hamburgoc: ua ra da Cruz n. 4. Na ra do Trapiche n. 14, primeiro andar, vende-se o seguinte :pasta de lyrio florentino, o melhor artigo que se couhece para impar osdentes, branqoece-os e fortificar as gengivas, deixando bom goslo na bocea e agradavel cheiro; agua de mel para os cabellos, limpa 1 caspa, e d-lhe mgico lustre; agua de perolas, esto mgico cosmtico para sarar sardas, rugas, e embellezar o rosto, assim co- mo a tintura imperial do Dr. Brown, esla prepara- cao faz os cabellos ruivosou braucos,completamente, pretos e macios, sm damiu> dos niesmos, tudo por precos commodos. Vende-se uma negra moca, sem vicio, e com habilidades : Da ra do Caldeireiro n. 40, at as 8 horas do dia. Muila attencao. Cassas de quadros muilo largas com 12 jardas a 25400 a peca, corles de ganga amarella de qoadros muito lindos a 19500, corles de vestido de cambraia de cor com 6 1i2 varas, muito larga, a 29600, dilos com81|2 varas a 39000 rs., cortes dnmete casemira para calca a 38000 rs., e oulras muita blendas por preco commodo : na roa do Crespo lpi da esquina que volta para a Cadeia. Na ra do Vigario o. 19, primeiro andar, lem a venda a superior flanella para forro desellins, che- gada recentemente da America. ANTIUIDADE E SUPERIORIDADE DA SALSAPARRILHA sobre A SALSA PARRILHA DE SANDS. Attencao' A SALSA PARRILHA DE BRISTOL dato des- de 1832, e tem constan temen le maotido a ua re- putara sem necessidade d recorrer a pomposos annuncios, de que as preparacoes de mrito podem dispensar-e# O successo do Dr. BRISTOL lem provocado infinitos invejaa, e, enlre outras, as dos Srs. A. R. D. Sands, de New-York, preparadores e proprietarios (la salsa parrilha couhecida peto ne- me de Sands. 1?'"! *",nores olieitoram a agenciad* Salsa iar- rilna de Bristol, ecomo nao o podessem obter, fa- bricaram uma imitarao de Bristol. Eis-aqu a carta que os Srs. A. R. D. Sands es- creveram ao Dr. Bristol do dia 20.de abril de 1842, e que se acha em nosso poder: Sr. Dr. C. C. Bristol. Bfalo, &c. Nosso apreciavel senhor. Ero todo o anoo passado temos, vendido quanti- dades consideraveis do extracto de Salsa parrilha de V me, e peto que ou viraos dizer de ua virtudes quelles que a tem usado, joigamos que a venda da dita medicina se augmentar muitimmo. Se Vme. quizer fazer um concerno, comnosco, eremos que nos resultara muito vantagem, tanto a nos como a Vmc. Temos muito prazer que Vine, no responda sobre este assumpto, e se Vmc. vier a esta cidade daqui a um mez, ou cousa semelhanle, teriamos muito prazer em o verem nossa botica, ra de Fui- Ion,' 11.79. Ficam s ordens de Vme. seus seguros servidores. (Assignados) A. R. D. SaNDS. CONCLUSAO'. 1.c A antiguidade da salsa parrilha de Bristol he claramente provada, pois que ella dato desde 1832, eque a de Sands s appareceu em 1842, poca 'na qual este droguista nao pode obter a agencia do Dr. Bristol. 2. A superioridade da salsa parrilha de Bristol he incouteslavel; pois que nao obstante a concur- rencia da de Sands, e de uma poreio de outras pre- paracoes, ella tem man tido a sua rpulacSo em qua- si toda a America. As numerosas experiencias feitas com o oso da salsa parrilha em todas as enfermidades originadas pela impureza do sangue, e o bom xito obtido nes- te corle pelo Illra. Sr. Dr. Sigaud, presidente da academia imperial de medicina, pelo Ilustrado Sr. Dr. Antonio Jos Peixote em sua chuica, e em ana afamada casa de sade na Gamboa, pelo Ilrm. Sr. Dr. Saturnino de Oliveira, medico do exercilo, e por varios outros mdicos, permiuem hoje de pro- clamar altamente as virtudes cfficazes da salsa par- rilha de Bristol vende-se a 59000 o vidro. O deposito desla salsa raudou-so para a botica franceza da roa da Cruz, em frente ao chafariz. , -"Obras de ouro, J como sejam: aderecos e meips ditos, bracelelesTbrin- cos, altineles, botoes, anileuCesrrentes pira relogios, etc. etc., do mais moderno gosto : vendenve na na da Croz n. 10,casadeBrunu Praeger-& Companhia. Couro de lustre de boa qualidade; vende-se por /menos do que em . oulra qualquer parto para liquidar conlas: na roa da Cruz o. 10. NO ARMAZEM DE EJ.ASTLEY E COMPANHIA; RA D>RAP^HE (T3, ha para vender o, seguinW: : , Bataneas decimaes de 600.libras* Oleo de linbara em latas de 5 galoes. Champagne, marca A. C. Oleados para mesas. Tapetes de laa para forro d salas. Copos e calix de vidro ordinario. 'Formas de foi ha de ferro, pintadas, para fabrica de assucar. Palha da India para empalhar- Aro de Milao sortido. j Carne devacca em salmou*TV Lonas da Russia- Espingardas de cara. Lazar i ras e ca vi no tes. Papel de paquete, inglez. Latiio em folha. Rrim de vela, da Russia. Cabos de linho da Russia, prirjeira lidade. Cemento de Hamburgo (novo). Relogios de'ouro, abnete, patente in- glez. Graxa ingleza de verniz para arreios. Arreios para um e dous cvallos, guarne- cidos de prata e de latao Chicotes e lampeoes para carro e cabriolet. Couros de viado de lustr para roberas. Cabezadas para montara, para senhora. . Esporas de acp prateado- Vende-se o'engenho Lirneirioha, situado a mar- gem do Tracunhaem, com 600 bracas de tostada e uma legua de fundo, com as obras mais precisas, to- das novas, e ptima moenda, cora bous partidos que com 2 carros e 4 quarlos podem moer at 2,000 p3es o que he de grande vantagem para um principiante. He de ptimo assucar e de boa produccao, tanto da caima como de legumes : vende-se com algum di- nheiro vista, e o mais a pagamento conforme se poder conveucionar : os prelendentes dirijam-se ao ngenho Tamatape de Flores. NICO, E O MAIS EFFICAZ REMEDIO PARA LOMRRIGAS. Fahnestock's Vermifuge. Remetlido pelo seu proprio autor de New-York, Celo navio americano Korlhen Ught : vende-se na utica e armazem de drogas de Vicente Jos deBrito, ra da Cadeia Velha n. 61. Vendem-se lonas, brinzaO, briusc meias lo- nas da Russia : no armazem de N. O. Bieber & Companhia, na ra da Cruz n. 4. Taixas para engenhos. Na fundicao' de ferro de i). W. Bowmann, na ra do Brum, passan- do o chafariz continua haver um completo sortimento de taixas de ferro fundido e batido de a 8 palmos de bocea, as cpiaes acham-se a venda, por preco commodo e com promptidao' embarcain-se ou carregam-se em carro sem despeza ao comprador. Moinhos de vento om bonibasile repuxo para regar borlase baixas de capim. na fundicao de 1). W. Uowman: na ra do Brum ns.6, Se 10. VINHO UO PORTO MUITO FINO. Vende-se superior vinho do Porto em barris de 4., 5. e 8.: no armazem da ra do Azeite de Peixe ii. 14, ou a tratar no escriptorio de Novaes & Companhia, na ra do Trapichen. 54. Aos senhores de engenho. Coberteras escoros de algodAo a 8H) rs., dilos mui- lo grandes e eucorpados a i 8100 : ua roa do Crespo, lojMl esquina que volla para a Cadeia. No paleo do Carmo, taberna n. f." vende-se rauilo boa alelria, a 240. Vende-se farinha de mandioca mui- to superior, em sacias, e chegada recente- mente : no armazem de Machado & Pi- nheiro, na ra do Araorim n. 54, 011 a tratar no escriptorio dos mesmos, na ra do Vigario n. 19, segundo andar. Vende-se uma escrava engommadeira e COT- flheira : na ra do Aragao n. 35. qua- ESCBAVOS FGIDOS. enerosamaote recora- fugio um esrravo anuos de idade, ios signaessegnin- Iperna, e be alguma Icabello, causada pe- 1; aprsenla uma la muito : toca viol- Td'algodilo cru bran- . r.iiii tambem novas, Desappareceu no dia 6 y corrente pelas 8 ho- ras da manhaa, a preta Loureirja, de idade 35 annos, pouco mais 00 menos, com os irgnaes'seguintes: al- ta, magra, lem urnas marcas as peitos enaspernas, como que fosse de queimadural levou panno da Coa- la e vestido de chita, e mais u*ia Irouxa de roupa: pede-se as autoridades policiaes, capilaesde campo e mais pessoas, que appreheiide*do-alevein-aa praca do Corno Santo n. 17, que ser, pensado. Nmlia 6 de dczembrodel cabra, de nome Manoel, con punco mais ou menos, o qnal j les : coxea mn pouco de ui cousa corcovado ; tem falla 1 la ronlinuacao de carregar pe] cicatriz cm uma das cxas i faf la ; e levou Ires camisas ro ; tres calcas de algudaozinhl una de iluraque prelo, uma bf>c>, uma de risr radinho ; 3 jaqueles, sondo una parda, urna de chi- ta prela, e uma de riscadiiihoazul-, urna camizdla pela, de laa, rom lisias verdea e encarnadas.; um par de sapalos, um par d'alparcatos e uma rede. Esle esrravo foi de Antonio Itenriqnes de Almeida, aearrar e o romlu/ir a sua lo.'a ua ra da cadeia do Recife 11. "'. Antonio Bernardo taz de Carcalho. Ilcsapparcceii no dia 28 de Janeiro prximo passado a noilc, da cidade da Parahiha do Norte, o esrravo. rabia, de noraelrajan, escravo de Manoel Marques Camacho, ncsociiuMU lWlIlBIa'VhSC*-* nm_ 1 ador oa mesma cidade^represenla ter 20 a ^ an- nos de idade. estatura mediana, cor de mulato escu- ro, secco c esbelto do corpo, olhos grandes e oipres- sivos. Jabios grossos, nao dobrados, denles alvos e re- gulares, regrista e dado a valenle, levou ja|)ona chapeo de couro e um surrilo com algu ma roupa; he de suppor que viesse para esta proviu cia de Pernam- bucii: quem o pegar oudr noticia nesla?eidade da Olinda, a Caelano Alves de Souza Eilzueiras, ou na dila cidade da Parahiba, ra do Varadouro, ser bem recompensado. Fugio na noile de 7 do correnle, aju escravo pardo de nome Manoel, de 28 anuos de idade, pouco mais ou menos, com os signaos seguintes: estatura baixa, bastante barbado, lem falns do denles na frente e os ps bstanle grossos proveniente de bi- chas: roga-se a quem o apprehcnder de o levar a ra do Crespo", loja da esquina, que volta para a Ca- deia ou a viuva de Manoel Travassos Sarinho, uo Curato do Bom Jardim, que se recompensar. 7 Fr.i-Tji. de BE. P. i Faria.- MM. |
Full Text |
xml version 1.0 encoding UTF-8
REPORT xmlns http:www.fcla.edudlsmddaitss xmlns:xsi http:www.w3.org2001XMLSchema-instance xsi:schemaLocation http:www.fcla.edudlsmddaitssdaitssReport.xsd INGEST IEID E3HW42SNA_PZ9EX0 INGEST_TIME 2013-04-26T23:49:31Z PACKAGE AA00011611_07560 AGREEMENT_INFO ACCOUNT UF PROJECT UFDC FILES |