![]() ![]() |
![]() |
UFDC Home | Search all Groups | World Studies | South America Collections | UF Latin American Collections | | Help |
Material Information
Subjects
Notes
Record Information
|
Full Text |
Auno de 1848.
Segunda-feira 7 O DIARIO publica-se todos os das que nSo frem 'te guarda i o preco di aisignaturj he de jOOO rs. por quartel, pagos aitiantadot. Os an- nuncios dos asonantes sao inseridos i ras-iodo Ors.porlinha, 40 i*, em typo dillerenlc, a as r^netices pala metade. Os que n.io forem ass.-g- nunles'pagado 50 rs. por Iluta, e 100 em lypo Arente, por cada publicar P11ASES DA fcA. NO MEZ DE FEVERF.IRO. luaoova, *. M horas el mln. di Urde, ('.escnica II, asi hora e 36 min. da tarde. Lna cheia I. *> bors e 88 mln. da minhia. Mingoaute a 28, as 0 horas e 2 min. da muliaa. - PART da dos correios. GoiannaeParahba as segundas sextas feiraa Ro-Orande-dn-Norte quintasfeirasao meio-dia Cabo, Sernb:icm, Uio-l'orinoso.Poilo-Calvo e Macelo, no I .*, a 11 e ti de cada mez. Garanhunse Bonilo, a 8 e 23. Boa-Vista e Flores, a iJ e J8. Victoria, s quintas-feiras. Olinda, todos os das. PREAMAR DE HOJE. I'rimeira, s 0 hora e 64 minuto da manliaa Segunda, as 7 hora e 18 minutos da tarde. de Fevereiro. A uno XXV. N. *0J DAS DA SEMANA. 7 Segunda. S. Romualdo. Aud. do J. dol orph. cdo J. doc. d* 2 v. edo J. M. da2 v. 8 Terra. 9. Joto da Mata Aud. do J. do ci. da I. V. e do J. de paz do 2 dist. de t. 9 Ouart. S. Apollonia. Aud. doJ. do ci. da 1 v. e do J. de paz do 2 disl. de t. 10 Ouinta. S. Escolstica. Aud. do J. de orph. e do J. municipal da l. v. 11 Sexta. S. Lzaro. Aud. do J. do ci. da !, v., e do J. de paz do I. dlst. de I. 12 hablado. S. Eulalia. Aud. do J. do cir. da I. v. edo J de paz do I. dist, de t. 13 Domingo. Gregorio. CAMBIOS NO DA S DE JANEIRO. Sobre Londres a 27'/ e27'/,d. por|IJ r Pars 160 rs. por Tranco. Lisboa 95 por 100 de premio. Desc. de letlraa de boas firmas I a I|t */ PuroOneas hespanholas.... 281500 a ModdasdcftOOvelh. I0?200 a de 6/400 nov.. 16/000 a . > de 4/000..... 0/000 a Praa Pataco*.......... l/960 a Pesos columnares... I 910 a Ditos mexicanos... I a Ditos mexicanos.... 1/860* Miuda............. UOOOa [Acces da comp. do Heberibe de 50/000 rs i 60 d.' ao m. 24/809 I0/301 lo/ioa 9*100 1/981 1*95 1*821 I/2V .o par. 'ARIO DE PIINJIIBDCQ. 183(93909 US >a tf'JV J'JIH'J'JS S'Jj a Os 3.. Segundo declaramos ante-honiem, suppunhamos que so depois da chegada do Snher-Am poderiamds publicar a talla coiu que S, M. el-rei Luiz Fillppe abri o sesso do parlamento, no da 28 de dezembro do nnno prximo lindo; mas o Sr. de Gousscncourt, gerente do consula- do francez nesta cidade, teve a bondade de obsequiar- nos hontcm com un dos excmplarcs dessa falla, e, por conseguale, habililou-nos asatsfazerdesde j a curio- sidade dos leltores, excitada, sem duvida, pelo julio das gazelas inglesas, acerca dcseinclhantc documento ; jui- 20 que, quanto a nos, merece ser qualiflcado de justo ; porquanto o discurso de S. M. parece, com ctleilo, maU iolaf-fl pelo que nilo dii, do que pelo fue diz, visto como he UiiHiu rcsiiiidu, c g.u ;:c:ic.c ss.rc a.gi* factos importantes que esperavamos ver memorados nesta peca oilicial, que assim se acha concebida : Sbnborcs przs e depitados. Achando-me Inda urna-vez entre vos, felcito-mc pur nao mais ter que la- mentar os males que a caresta dos vveres fez pesar so- bre nossa patria. A Franca supportou esses males com nina coragein que eu nao pude contemplar sem profun- da emoco. Jamis, em circunstancias idnticas, _a or- dein publica e a Ubcrdade das transaccOes fraiu tito ge- i alente mantidas. O zelo inesgotavel daca.idade pri- vada coadjuvou nossiis communs esforcos. Nosso coiu- inercio, grabas sua prudente actividade, apenas foi tocado de leve pela crise que se manifestou em outr"S pases. Temos chegado ao termo dessas provas. O co abencoou os trabalhos da populacfio, c abundantes co- llieitasfazcm vollar a todas as paragens o bem-estar c a srguranca. Congratulo-mc com vosco por semelhante estado de cousas. Contoque cooperareis para terminarmos os gran- des trabalhos pblicos, que, divulgando por lodo o reino a rapidez cafacilidade das conununlcacoc, devem de abrir novas fontes de prosperidade. Ao p.asso que conli- nuarmos a prestar os necessarios socorro* a esta obuv fecunda, velaremos todos, com cscrupulVn ecouoinia, no bom emprego da renda publica, eterilifc que asre- ceilas cobrirao as despezas no oreaulent^ordlnario do estado, que dentro em breve vos ser aplcscntado. Ser-vos-ha proposto uin projecto de lei que tem por fun reduzlr o preco do sal, c diminuir a taxa das lettras, tanto quanto o permitlir o estado de nossas linancas. Ja se achamsiibjcitos vossa consideraefio diversos projectos de lei, relativos inslruccao publica, ao rgi- men da piises c tarifa de nossas alfandcgas. Scr- vos-hao apresentados outros obre varios objectos de iinpoi Unca, principalmente sobre os bens communs, sobre os montes pios, e sobre o modo de applicar os fun- dos das caixas de cconomia de maueira a niel llorar a coiidicfio das classes operarlas. Desejo mais que ludo 3uc, coadjuvado por vos, omeugoverno se esforc por esenvolver, ao inesnio teiupo, a moralidade c o bem- estar dos povos. Minlias relajos com todas as potencias cstrange.ras levam-me a crerque est consolidada a paz do inundo. Espero que os governo. e os povos coulrlbuirao para que se cffcituem, por todas as partes, os progressos da civi- lisicao geral, sem que nada soUYaui a ordem interior e as boas relacSes com os diversos estados. A guerra civil perturbou a felicidade da~Suissa. Mcu goveruo entendia-se com os de Inglaterra, Austria, l'ruuia e Rusta, para offerecer urna mediaco benelica a csse povo vzinbo e amigo. Tcubo fe que a Suissa rc- conheccr que o respelto dosdireitos de todos e a.na- iiiitenco das bases dacoiifedcracao helvtica, lie oque tmente lhe pode dars permanentes condiedes de fell- cidade e srguranca que a Europa quiz garaniir-llic pe- los tratados. ^ Omeu governo, de acedrdo com o da ranba da raa-Bretauha, acaba de adoptar medidas que devem, alflin, reslabeleccr nossas relB9des couimerciacs com as margens do Praia. O illuslre chefe, que por tanto lempo commandou gloriosamente na Algeria, manifestou desejos de des- eausar de scus trabalhos. Cunllei a mcu milito amado lilho, o duque de Aumalc, agrande c dilicil tarefa de governar esia ierra franceza. Apraz-inc pensar que, sob adireccao do mea governo, e gracas laboriosa cora- gem do generoso exercito que o cerca, sua vigilancia e dedicacao assegurarao a tranquillidadc, a boa admiuis- tracao c a prospersdade de nosso estabelcciiucnlo. Seniores, quanto mais se prolonga iniuha vida, tan- to mais consagro com dedicacao ao servico da Franja, ao cuidado de scus interesses, de sua dignidade e de sua lellcidade, toda a actividade e toda a torca nue^Dcos me dea, eainda me conserva. No mel d'agitacao lamenta- da por paixdes inlinigas ou cgas, una convieco me anima e alimenta: e isla couvic{ao he a de termos na menarchia constitucional coa unio dos poderes dos es- tados os uiclos de que carecemos para vencer todos os obstculos e promover todos os imeresses matenaes c nioraes de nossa chara patria. De conformidade com a i arta, sustentemos com firmeza a ordem social c todas as suas condices; de conformidade com a carta, garan- tamos fielmente as libcrdades publicas e todos osseus coronarios: assim, transmiitireinos intacto as geracoes, que haode vir, o deposito que nos est confiado; e essas eraces nos cobrirao de heneaos por termos fundado c Volegido o edificio ao abrigo do qual viverao livres e fclizet. Lm additamento s noticias exteriores que ex- tractamos das gazotas inglezas, recebidas pelo pa- quete Ptnguin, vimos hojo darconta aos nossos-lei- tores dosacoiitocimontos, quo a falta duespago nos nilo permittira publicar no n. 8 Jeste Diario. Otriuinpho alcangado pelas tropas federaos so- bre a minora robeldo dos sota cantOes fura acomi- do em Floreoca uinda com muior entliusiasmo do que eui Roma n Liorna. Mais de 20.000 lioinens reu- niram-se no dia 9 de dezembro na praca da cathe- dral, e dahi se dirigiram habitaco do Drouin, ondese achavam reunidas varias personagens dis- tinetas de Genebra e outros cantOes da Suvissa. Um orador popular dirigio-lhos em nome dos ha- bitantes de Florenca os paraben poia viuioriai I- cancada pelos principios liboraes sobre as ideas retro- gradas, e a mullid.lo acolhra a oloqueote allocu- c3o com repetidos vivas dieta helvtica, indepen- dencia da Suissa e fraternidade das nacOos. Drou- in, comquanto dcclarasse nilo ter carcter algum poltico, nem por isso doixra do agradecer cm no- me dos seus compatriotas, e corresponder aos vi- vas do povo com vivas independencia do Italia e fraternidade das nacOes. A dieta helvtica, depois de concluir os negocios de Neuchalel, como j noticiamos aos nossos loi- lorcs, continuara o rcduzir progressivamente o e- feclivo doexorcito federal, o qual, em 30 do de- zembro, acbava-soroduzido a 15 balalhoos de in- fantaria o frca correspondente cm artilliaria e cavallaria. Estes balalhCes so achavam divididos da maneira seguate : 6em Lucerno; 3 em Fribur- go; 3 om Valais; 2 em Switz; 1 cm Un, o o ultimo omZug ,, . Untcrwald, Uri, Switz o Zug ja haviam pago n pcrcSo que !!>" tocara, na contribuiclo de 1:000,000 do francos suissos, exigidos pola diota, ojulgava- se que, por insinuacos do residente ingloz Sir SlralToid Canning, a dieta nilo obrigaria os sele cantOes a pagaroin o resto dasdespeas do guerra ; adiara a revisti dopado federal, e convidara os ^ovemos cantonaes a proclamarem nina amnista. Grande irritacSo renava no canillo de Neuchalel entre o partido suisso o o partido prussiano, e al- gos disturbios se haviam manifestado cm Chaux-de- Fond, onde o partido suisso se acha em inaioria. Attribuiam-so esses desagradaveis iconlocimontos presnca do embaixador francez, o do ministro austraco, que se achavam nesse canillo. Como qur que seja, estes disturbios occasionaram gran- de anciedade em Borne, onde so receava quo a au- toridade federal fosso obrigada a intervir para ros- Ubelccer a ordem, o quo dost'arle so violasse a cha- mada neutralidc do Neuchalel; o quo poderocca- sionar um rompimenlo com a I'russia. 'A .-.rguicuo, feila ao govorno francez, do ha ver m- i. rJdo armamento aos cantOes do Sundcrbund acaba do verifica i-so completamente Achou-se em Friburgo um recibo do 20,800 francos, assignado aelo director do arsenal de guerra de Besancon, por contada quantiade75,000 francos, quo o governo de Friburgo dovli ao governo francez polo arma- mento quo Ihefornecra. AS eJeicOes se procodiim em todas as paragens wm o maiorsucego, e manifest triumpho do par- tido liberal. O concollio do estado do Lucerno, que preencher as funecoes de vorort em 1849, he in- teiramente composto de radicaos, e conla cm seu seotres doschefesdos corpos francos que ataca- rain Lucerno em 1845. Ainda se nilo havin oleito o deputado dicta, mas suppunha-se quo a eleicHo recahiria no Dr. Steigor. O baixo Unlerwald elegera lambem um deputado liberal, c esperava-se quo nos outros cantOes a clciclo fosse no mesmo sentido. IClTcitura-so urna reforma liberal na constitucl do cantflo do Uri, que, ainda quo democrtica em apparencia, consagrara na realidade o dominio do urna oligarcliia, composta do pequeo numero de familias. Qualquer que seja a synipathia que se voto ao par- tido radical na Suissa, nflo se pode negar quo elle baja abusado da victoria. Alm das medidas reac- toras do que j fallamos, o governo de Lceme im- pozera urna contribuicao de 500,000 francos ao con- vento de Santo Urbano, a igual contribuicio a outros conventos ocommunldadcs religiosas. Os habitantes do baixo Valais apoderaram-so dos bens pertenecn- Ces ao hospicio do monto de San Bernardo, c os re- ligiosos dosle mosteiro viram-so obrigados a fugi- rero para o Piemonlc. 0 gro-concclho do Friburgo submellra a ap- proyacao dos diversos districtos um decreto para a suupressao de todas as associacOes religiosas do canto, o confiscado dos respectivos bens. O producto destes bens deve ser applicauo ao sustento dos acluacs membros dessas communida- dcs, ao pagamento das despezas da guerra o fuu- dacfodoum hospital. Outras disposicOcs do mes- mo decreto supprimem os emolumentos que actu- almente so pagam aos parochos pelas ceromonias do cuUo, dando-lhes, om lugar destes emolumen- tos, um ordenado pago pelo estado ; o proclamam a liberdadodo ensino, mediante um diploma de ca- pacidad*!. . O governo provisorio do Valais submctlora fiap- provacio do grflo-concelho um decreto quo impos- sibilita deoecuporem cargos pblicos lodosaqueljes resistiram s ordena da dieta, e sobrecarregara com quo urna contribuiclo de 50,000 francos o clero ci- cular da dioceso do Sio. Algumas destas medidas fram consideradas com pozar pelos amigos mais dodicados do partido radi- cal na Suissa; eosSrs. Michelet e Gumet, quo mo silo suspeitos de ultramontanismo, enderecaram a dieta a caria soguinte: ilos membros da dieta helvtica. Dignai-vosde aceitar as foIiciUcOes c horaena- ecns de dous homens que foram os primeiros a so opprem, no seu proprio paiz,_ao inimigo que com rasilo expulsaste do vosso. Ninguem mais do que nos se pode alegrar com esta victoria, c admirar a modoraefo cm quo vos houvostes. . Vos consolastes a Franca! Pas, antopassados o senhores da liberdade republicana e do futuro go- verno da Suissa, continua! a apresenlar ao mundo a un fiel tradiccSo. Aopassoquoo sanguo dos nossos martyres,- os martyres da liberdade, fmega nos campos da Ca- labria, la Polonia o outras parles do mundo, naSu- a a ibcr'ade reina triumphante, e prevalece a paz extreme de violencias e effusao de sanguo.. Vejain to- dos c reconhecam nisso a: causa do Dos. Que os nossos inimigos, conscios da sua real fraqueza e imminenteruina, se tornassom furiosos e barbaros, he isto fcil de conceber-se; mas nos que vemosno futuro urna herancainquestionavel... nem luta nem guerra so capazos de perturbar a placidez dos nossos coraclcs. . SCde perseverantes !. Sedo na victoria o quo ros- tes no conflicto, c com esto exemplo fundareis.nova lei para Europa, o o vosso triumpho inaugurara urna ora magnnima. Vstondes justos resentimontos, mas haveis de suffbca-Ios. Aquclles de entro vos quo mais soffre- ram, gozarilo do g orioso privilegio de sercm os pri- meirosasoesquecer. . (. Seja permittido a nos, que somos vossos admira- dores, e cujos coracoes vos acompanharam na neleja, dizer-vosoquenosensinaram os nossosostudos so- bre as rcvoluees de Franca e Italia, cuja historia cs- crevmos. mft O reinado do terror nos apparecou sempre corno urna escada ingreme onde se nao pode dcscer um de- grosemque deseamos lodos osoutros, e o ultimo degro he o abylmo. Em nome da fraternidade, no deseis o primeiro degro ! Evitai a roaceflo ; o seja o soberano concerno uro prudente em limitar os abusos, como fra sabio no emprego da frca. Qualquer violencia compromette- ria ao mesmo tcitipo a causa da humanidade e uni- dade nacional, alvo dos vossos desejos. llomens da Suissa, cimentai a vossa unidade pela clemencia. ' Vossosdevotndos irm.los, t. Quinete t. laieiie- Ut, professdres do oollegio do Franca. Pars, 12 de dezembro de4847. Por portarla de 3 do coi rente, foi adiada areuniao da assemblca desta provincia para o dia 20 de maio prximo futuro, pelos mesnios motivo porque o fra a do Rio- dc-Janero, isto he, em considera?ao ao artigo 121 da lei de 19 de agosto de 1840, combinado com o artigo 4. do ctoaddicional: mas, atienta a declarado que o gover- no imperial fixera ao Exm. Sr. presidente de San-1 aulo, e da qual demos conla aos leitore em o numero 28 dcste Diario, parece-nos que a citada portara deve de serre- vogada. Fram nomcados. regente do hospital dos Lazaros, o Sr. Francisco Joaquim de Oliveira cSouza; lielda inspeccao do assuoar, o Sr. Manoel Sabino da Costa. Pubicacao a pedido. Havcndo sido V. Me. removido, por decrelo de Ib de setembro prximo passado, do lugar de juiz de dircito desla comarca do Maccio para o da comarca da Estancia, na provincia de Sergipe, como me o commuiiicado por aviso da secretaria de estado dos negocios da justica, assim Ih'ofaco couslar, para sua ntlligenca o execueflo ; devendo passar a vara ao Dr. juiz municipal dos termos do Porto-Lalvo c Porto-de-l'cdras, logo quo ello se apresonle nesta cidade. Dos guardo a V,Mc. Palacio do governo das AlagOas em Maceio, 23 de dezembro le 18*.. -- 0 Presidente, F$lix Peixoto de Bruo e Helio. ~ Sr. Dr. Jos Tellcs de Menozcs. Variedade. OS DOUS CASAUENTOS NOTEMPO DE I.U1Z XIII. [*] VI Oh mcu Dos .' (xclainou a scnliora de Gue- briant.comniovdo por aquella historia, o anula mais pela tristeza com quo a contnva o coronel. Conres- so que nunca leria acreditado que a senhora deFar- gis.....Pobre primo! Econheceu o que ..... r Sim, senhora, continuou o Sr. do l.astic a- zendo um esforco Nflo tardou quo ouvisso um ru- mor por cima da minha cabeca, oafastei-mo um poueo para deixar descor o meu rival. Logo que chegou ao chao corri para ello, edescol.n a minha lanterra, que ello atirou ao chao, por um movimon- to rpido; porm, nSo conseguioo seu !im, poisja tinlia conhccldo..... , A quein ? perguntou a duqueza com inquieta curiosidado. , O coronel hesitou um momento ; porem, insta- do por urna nova interrogacio, respondeu : A um individuo que lhe nao he cstranho, nem .tuliffercntc. Temo muto, minha prima, que se a- che inoolTondidacomo eu. Anda que, segundo o ditado muito repelido c muilo caritativo do um ontigo plnlosopho, as des-> gracas dos outros nos commovem, porque somos humanos como ellos, he indubitarel que o mal alheio so chora sompre, como se costuma ilizor, eomumolhos. Porom leguemos a ser victima immediatas daquclla desgraca, M"o lamentavamos com bstanlo frieza, antes que tc/"," "p se torna sincera, a nossa dr, o a mais Wdde desesperagao oceupa o lugar que oceupava umatom- PTsJttl. Cu.bri.-I nao.estava isenta desta lei geral do egosmo, e temendo ja estar pcbsoalnlenle nterossada na desgraca do coronel, pordeu c6r, tremoram-lhe os labios, e a sua curiosidad, primi- tiva deu lugar aos temores da perplexidade que a doininava. , Mou Dos I exclamou ella, o primo assusla- mo. Seria acaso..... E um olhar expressivo em quo se lia toda a in- uietacSo da sua almaacabou a sinistra phrase quo [*] Vide Diario n. 27. nflo ousava terminara lingoa ; ficando pendente de um fio a sua ultima esperanca. O coronel eslava co- mo aniquilado ao ver Wo terrivcl commocSo, o nao se atreva a responder. Quanto cruel he, Lastic! disse a duqueza. Porque quer ter-me tan'.o lempo nesta duvida mor- tal ? Falle, quero saber.....sim, adivinho-o.....sei.... era..... , O marque/, de C.hauvclin ; murmurou o Sr. do Lastic fazendo um esforco. - Prfido gritou a duqueza, o sem dizer mais cousa alguma, cabio desmaiada nos bracos do co- ronel. Ter urna mulher desmaiada nos bracos, e nHo se atrever sustenta-la nellos, nem a senta-la n'uma oadeira ; nao saber se devia calar-se por dscri- c3of ou chamar as criadas, por necessidado ; tremer a cada lisiante quo o sorprendesse alpiiem na- quella postura, era na verdade situaQ.lo muilo criti- 2 a ho fonl nlrrar An* inrHlnnlo niin nffreria o coronel. Ellcseram taes, queesqueceu por um mo- mento quo era o homom mais desgranado, pensan- do s que se achava na situocSo mais critica cm que homem algum so tinha adiado. Felizmente a syn- cope foi de curta duracao; pois; falta de outro cor- dial, tinha a senhora do Gucbnant dentro de si mes- mo certa cousa quo devia cura-la depressa, o amor proprio, paixao que he a ultima que se extingue as mulbcres, o que quasi se pode dizer quo lhes sobra- vive. Muito obrigada, disse ella a seu primo, logo que abri os olhos, Jio descubra a minha fraqueza. e ver que ninguem percebo a mais mnima cousa. Valor, quo se approxima o inimigo. Com esta palavra desgnava a duqueza a vanas pessoas que chegavam, o a quem o seu criado tinha aberto a porta da sala, annunciando-as pelos seus nomes. I'.ntraram prmeiramento o Sr. do Cham- bonno, com a condessa do Harlomont e o marquez de Pisany ; depois chegaram a senhora de Vigeau, o marquez do Sourdeac, o duquo de Bellegardo.o Sr. (odeau, quo depois foi hispo de Grasse, o onlao era simples poeta, e urna multidSo de pessoas dis- tinctas, cuja rclacao seria domasiado longa. Todos cumprimentavam com respeito arainna da festa, sem suspeitar quo o resto dopolidez que se notava no rosto desta, provinha da sena quo te- mos referido, occorrida com o coronel do Lastic. Por toda a parte so ouviam lindissimos louvores, KalanleriassubtiseexprcssOes que eram a quinta essencia do engenho. OfTereciam-se ao dolo os mi- mos mais exquisitos, o os mais pobres nBo se ap- proximavam a ella sen.To com a bocea choia de cuni- primentos o as nulos oceupadas de ramalhotes de flores, o quo ludo tera podido transtornar a cabega da dcsa, se por urna parte nao estivesse ja multo costumada a isso,'o por out.a nSo tivessc ocoupa.la a imagnacao com cousa mais importanto para 6 Entre todas as oflrendas quo aceitara, notou a se- nhora do Guebriant um kalendario do marroquim com adornse clcheles do ouro quo lhe apresen- tou o poeta Godeau. Aestranheza do mimo exci- tou vvamenso a curiosidade dos concurrentes, o al- euns que sabiam alguma cousa mais, dizfam ao ouvido dos outros o quo sem duvida explicaran uns versos que o poeta tinha escr.pto na primeira pagina. Porm, apezar do todas as .nvenS0cs do poe a. o de todas as intrigas e desejos dos doma.* ^crrenles, a senhora de Guebriant parec.aquo se obstinava om n3o ler os taes versos, contonun- do-se com olhar para a porta da sala e esperar. E,nr.in,entrouo.Sr. de Chauvehn, cenia foi guando ella pecou no kalendario. Ksia aceao foi por todos la- terpretada, pensando que a duquesa esperava queiftaj- se .i ouv ule mais, para ler aquclle rn.ino de poeiia. Sem di/e. que isto fosse assim, manifestaremos algn. bXh que nosajudarao lalvez a adivinh.r qual er nensainenlo secreto da senhora Guebriant. O na quez drigio-se a ella com galantera, be.jou-lhe a mSo, segundo o costume, e apresentou-lhe o m.gn.h- 2o en l de que temos fallado tanto, acompanhando a onerta com "'" cumprlmcnto de vejdade.ro meslre. Circulou um murmurio de approvacao por toda a as- semblca; mas a senhora obsequiada, em lugar de abrir SfoinagoiOeoleque, e fazer com que augmcnlasie mr...rlo approvador, abafou o triumpho do niar- o,..ico mimo po..do-o sobre u.na mesa, e puwndo? ciu dar .esposta alguma, ao presente do hr. G- Senhores, disse ella, he preciso confessa.' que:aua mostrar engenho ninguem iguala aos poetas. HolejWO mi versa, o do mcu nasci.nento, e vejam con o apro- " ito e ...moseia oSr.Godeau, con. um^tendano. t naturia aiuntou dirlgindoum amavel olhar ao poe- ,; aue o fil'ho fiier cuueseraoinais preciosos que o seu mimo. Dizendo islo" brio o livriaho, cleu na primera folb. osseguin te versos: Se no kalendario um dia Me quizessei Indicar, Para amar-ine, ojulgaria, lie testa mu singular; Mas nao o celebrarla, Como se costuma, a migar. Aeiui se repetirn, os louvores, que a wnhora deQue- branl tinha sido aprimeira a dar. Todos rodeavaut o nocla, adulavan.-o, punhani-o nasnuvens ; todo dese- iavai applaudi-lo. O Si', de Chauvehn, aturdido con iiiuellascena, devorava em silencio a sua numtliacao; va-se em desgrata, e o pelo* era que toda a gente o co- uhecia como elle, pols nada ha mais perspicaz do que os olhos dos cortezaos, para observar de que lado sopra o vento do favor. O vento que reina naqucllas paragens She inconstante, derruba por trra a todo aquellc a. auem nao exalta, e o acostumados a viver naquelle mundo percebem logo toda as inudancas daquella ca- prichosa atmosphera. Em vao o Sr. de Cl.auvelin trauva de davidar da sua desgraca de lluur contra ella, mas ludo quanto fex, ' M ? -* \ erv o smente para o desengaa: com pravas irrecu- inaro'-,,,l-"Jaacasa fallou successivamcnte com a Mdcdlria a.dC ,0d08 concurrentes, c absteve- -,S 'aPlavraomarquei1 fazendo com elle urna 2, TUdlWM naiurcia daqucllas que eslava vaii',fri, n ?h!,em5, do SZ,c,,' "d,flrrcdtes com o Sr. de Chaurelln. eate as frahv. cnltecidas e a quem com mal frequencia cao con, oMS,0.<,Ue. ,e aPPro"'ava para travar conversa- idoixai '?' acl,ava'">cn.dcpreSsa um pretexto para rfam Sn ,; P a outra Par,c- IS"ulna Palavra, todos fa- ScnhTlk!%!.1n no'"."I"01- patt" "^ ''"e m" ,enho fclt0 hJe u" rQ7p|Pn'i,nte"!L''0 a el,a' Pcndeu Bcccamente o co- ronel, cvoltou-lhc as costas. ( Continuar-te-ha.) 0!WWERCIO. Alfandega. ItKNIUMENTO DO I)l.\ 5............ Drscarregam hoje, 7 de [ecereiro. Iliigue -florri, bacnllio. Brigue Helia-Virginia-alatelo, ferro peixc. EDITA La Miguel Archanjo Monteiro de Anirade oficial da im- perial ordem da Rosa, cavalleiro da de Chritlo e ins- pector da alfandega de Pernambueo, por S. M. o Imperador, que Deot guarde, eU. Faz saber que no dia 7 do corrente, no mcio-din, na porta da mesma, so hilo de arrematar em hasta publica barricas com 43 bules de metal, 42 cafe- teirasde dito, 12 assucareiros de dito, 13 mante- gueirosde dito, 12!eiteiras do dito, 12 tigelasdedi- loo24pratos, no valor de 360,000 rs., impugnadas pelo guarda Filippe Antonio Teixeira de Albuquer- que, no despacho n. 3,296: sendo a arrematacTo subjeita a direitos. Alfandega, 5 de fevereiro de 1848. Miguel Archnnjo Monteiro de Andrade. A visos martimos. Decaraces. 6:420,353 c azclte de CNSUL Al) jGKRAI.. HGNRIMFNTt) DO I)IA 5. Ceral. . Diversas provincias. 2:142,619 139,608 2:282,227 Cambio - Algoilflc Assucar------------- CONSULADO PROVINCIAL. RENDIMIENTO 1)0 DIA 5........... 2:146,438 PIUCA 1)0 RECIFE, 5 DE FEVEREIRO RE 1848, AS 3 HORAS DA TARDE. Revista semanal. - Fluctuou entre 27 }a 27 i d. por 1,000 res. As transacges f- ram limitadas. - Conservou os precos da semana pnssada.As saceos entradas or- Cram por 326. O cncnixndo brnnco continuou a vender-sc a 900 rs, por arro- ba sobre o ferro, e o mascavado a 800 rs.; mas o ensaccado e o ombarricado variaran) do prego , tanto que o da primeira das men- cionadiis quAdades negociou-se do 1,700 a 2,000 rsw por arroba, e o do segunda de 1,200 a 1,280 s..liilraiain 475 cuixas. Agurdente--------Vcndcu-sc a 52,000 rs. a pipa. llacallio ----- ciicgou un oarregamento com 2,200 barricas, o qual foi vendi- do a proco oceulto, e relulhou- sede 10,500 a 11,500 rs. por bar- rica. Carpo secca--------,. ,0 8,000 a tolalidade das ar- robas vendidas uestes lias. A PAGADURA MILITAR. De ordem do Sr. coronel chefe da pagadoria, com- missano-pagador, so faz publico, na conformidade da ordem do F.xm. Sr. concelheiro presidente da pro- vincia, om officio do 1. deste mez, que, no dia 9 do corrente, teem do so vender em hasta publica, ante esta pagadorin, os gneros que sobejaram do forne- cimonto que se havia foito para os presos que fram para o presidio da i I ha de Fernando e pracas que os escoltaran) no patacho Oliveira, cujos gneros se acbairfrecolhidos no arsenal de guerra, onde as pes- soas que os pretenderem os pdem ir ver, na confor- midade da ordem do mesmo Exm. Sr. presidente a rnspcilo, expedida ao respectivo director o commu- nicada no Sr. coronel commissario-pagador em ofli- co do 15 de Janeiro prximo passado. Pagadoria militar de Pernambueo, 3 de fevereiro le 1848. No impedimento do escrivao, Jodo Arcenio Darboza. Para Loanda sabe com baevidnde o briguo por- tuguez Rosa: de que he cap i tilo Jos Francisco da Costa Rocho, para carga miuda ou passageiros, pa- ra o que tem excellentcs commodos, trata-secom os consignatarios, Francisco Soveriano Rabello & Filho, ou com o capitao na praga do Commercic ou a bordo, Para o Cear pretende sahir, at o moiado do presente, o hiate Novo-Olinda, mestro Antonio Jos Vianna; os prelendentes a carregarem, e a irem da passagem, se entender.lo com o mesmo metre no Trapiche-Novo, ou na ra da Cadeia-Velha, n. 17, 2." andar. Para Harselha a barca franceza Jule, prxima a sahir; recebe passageiros, para o que tem excel- entes commodos : a tratar com o capitilo a bordo, ou em casa dos consignatarios. B. Lasserre & Com- panhia na ra da Scnzalla-Velha, n. 138. 9B9BS Leilao. Jones Paln & Companhia farao leilffo, por in- tervengan do corretor Oliveira, de um completo sor- timento de fazendas inglezas limpas, e outras mili- tas avariadas, que se venderlo por conta e risco de quem pertoncer: terca-feira, 8 do corrente, s 10 horas da manbSa no seu arma/.em da ra do Tar- piche-Novo. Avisos diversos. continuar assim o consumo, a carne que ha em deposito apenas Mipprira as necessidades do mer- cado por 1 4 semana, par isso que nao excede a 10,000 arrobas. Cha liysson--------Vcndcu-sc de 1,650 a 1,800 rs. a ... libra. Iarinha de trigo As vendas da semana fram um pouco mois avulladas do que as da anterior; c isto concurreu, sem duvida, para que o prego de cada barrica da de Richemond fosse elevado n 23,000 rs. O de- posito lie de 3:000 barricas. Enlraram 7 embnrcacOes e sabiram 13.Exis- tcni no porto 40, a saber : 3 austracas, 17 brasi- leras, 1 dinamaiqueza, 1 fiancczas, 1 despatillla, 2 baiiiburgiiezas, 5 inglezas, 3 portuguezas, 1 prus- -siana, 1 sarda c 5 suecas. iV^ovamciUo do Porto Navio entrado no dia 5. Ass ; 13 das, patacho brasileo Laurentina, de 110 to- neladas, capitao Jos Marlins (los Santos Cardoso, e- luipagem 12, carga sale palha; a Lourenco Jos das e*i. Passageiro, Antonio Scratim da Silva Braga. Nonios sahidas no mesmo dia. lYcw-Bcdfnrd galera americana Sfetacom, capitao F. C. hmilli, carga a niesn>a que trouxe. liahia e Rlo-de-Janeiro ; paquete inglez Penguin, com- . mandante o lenle I.eslic. Porlos do norte; vapor brasileo San-Saltador, coin- iri.indante o primeiro lente Antonio Carlos de Aze- rcdo Coutinlio. Alin dos passageiros que trouxe dos portos do sul para os do norte leva a scu bordo para Parahlba, o capitao de fragata Caetano Alves de Soma. Umbelina Carolina da Costa Valladares com na eicrava ; para o Cear, Jos Hiendes com um cs- cravo ; para o Maraoliao, Joo de Souza Silva e 72 pra- vas eommandadas prlo lente Jos Manoel Braga Jiieste; luger sardo Andria-Doria, capitao Hcnrique Molinare, caiga assucar. Jlamburgo brigue Inglez Charlotte, capitao Boberl Tho- inas, carga assucar. J-araliiba; hiate brasileiro Etpadarle, capitao Antonio Blanoel Allonso, carga varios gneros e. plvora do eo- verno. 6 Navio entrado no dia 6. Liverpool; 35 dias, barca ingleza Esther-Ann, de 266 toneladas, inpitflo Tilomas Ilanter, equipsgeni 15, carga fazendas; ajames Crabtreo c Compa- riina. Passageiros, Aun Croppee com sua filha. James Tcylor. ' Navios sahidos no mesmo dia. Jtio-de-Jnneiro; brigue brasileiro Minerva, capitao Antonio Ribeiro dos Santos, carga assucar, algo- iliTo, ngo'ardente o 3 escravos a entregar. Relacdo das cartas seguras existentes na administraco do crrelo, para os Srt.: Bernardo Jos Lopes, Francisco Jos Silveira, rrancisco do Reg Barros Barreto, Jolft Jos de Car- valho Moraes, Jos Marcellino da Rosa, Manoel da (.unha Miranda, Manoel Ignacio de Oliveira, Manool Jos Goncalves Braga, Manoel da Silva GuimarSes. Estratosapprehendidos pela polica. Antonio, crioulo que confessou perlenccr a D. Ignez Thereza Gomes de Mello, viuva do alferes Ignacio.Jos.--Acha-se na cadeia do Macei; e he l quedevo de ser reclamado. Ludgero, molecote, que declarou acbar-so fgido, o pertenec- a Goncalo Marinho Fjelo, lavrador no engenlio Cacliocira, districto de Porto-Calvo.-Est na cadeia desta cidade, c deve de ser reclamado na subdelegada do Recife. THEATRO PUBLICO. Espectculo extraordinario, em beneficio de dous meni- nos rabequistas (Jos e Alexandre Uyuccioni) um de 6 e oulro de 9 annos de idade, na noite de quinta-[ei- r, i0de[ecereirode 1848. PRIMEIRA PARTE. 1 Ouvertura grande orchestra. 2. Grande duelo na opera Norma, oxecutado na rabeca pelos beneliciudos. Bellini. 3. Aria na opera / Puritani, cantada pela senhora Margarida Deperini Uellini. 4. Brilhantes variagOes na opera Sonmbula, exc- cutadas na rabeca pelo menino mais moco Bellini. SEGUNDA PARTE. 5. Symphonia toda orchestra. 6. Grande concert sobre motivos das operas Straniera e Pirata, executado na rabeca pelo meni- no mais velhoRellini. 7. Aria na opera Giotanna d'Arco, cantada pelo Sr. Tosell---/W. V 8. Cavatina da opera llombardi, cxeculada na re- beca pelo menino mais mogo Verdi. TERCEIRA PARTE. 9. Symphonia pela orchestra. 10. Cavatina Casta Diva na opera Norma, cxecu- lada na rabeca pelo beneliciado mais velhoBel- lini. 11. Duelo Elisir d'Amore, cantado pela senhora Deperini o oSr. Toselli-OonwM. 12. Lindo Ihcma sobre motivo da opera Capulelti, com urna brilhante valsa deStrauss, pelo menino mais mogo; com que terminar o espectculo. Slrauss. Com este escollado divertimenlo, esperam os me- ninos beneficiados merecer a valiosa protecgSo do Ilustrado o generoso publico desta cidade. Os mesmos agradecem muito aos Srs. artistas me- lodramticos, a senhora Margarida Deperini e ao Sr. Toselli, o obsequio de se presta rom gratuita- mente a cantar no dito beneficio, com o que con- tribuirn) mais a abrilhantar a referida noite. N. B. Os billiclcsseacliam venda na casados beneficiados, no Recife, Hotel-Francisco, ou na ca- sa da senhora Margarida Deperine, ruadoQueima- do, 11.16, o no dia do espectculo, no lugar do cos- tume. O LIDADOR N. 254 acha-se a venda no lugar do costume. O TRIBUNO N. 76 deve ser lido por todos os que interessam nasorto dopovo; trata da apuragao gcral.dos deputados que se vai fazer hoje, e tambem do jury que se quer policialmente organisar mesmo hoje, para assassi- iaro seu redactor : est a venda na praga da Inde- pendencia, ns. 6e 8 ; e pois que ho diflrente dos outros, por tratar de objectos de magnitude, deve ser logo comprado, o muito codo. Amanhila, 8 do corrente, na sala das audien- cias, depois destas, peranle o Sr. Dr. juiz do civel, se ha de arrematar por venda, a requenmento da res- pectiva testamenteira, a torga parte de um sobrado do um andar, sito na ra da Cadeia de Santo-Anto- nio, n. 11, pertenconte no fallecido conego Francis- co Antonio Pinto. Thomaz Cavalcante da Silvoira Llns, proprieta- no o residente no engenho Ilhetas, avisa ao respei- lavel publico, quo nao too) questilo judiciaria al- guma nesta praca: c se existir alguma, ho falsa ; pois elle nio autorisou pessoa alguma para isto. Enge- nho Ilhetas, l.o de setombro de 1847. 7'Aomai Ca- valcante da Silveira lns. ' -- Por execugo da fazenda provincial, na sala das audiencias do Sr. doutor juiz do cival no dia 8 do corrento, se bao de arrematar, do renda annual os predios seguintes: a casa de sobrado de 3 anda- res n. 29, na ra do Amorim avahada por 300,000 rs.; a casa n. 100, na ra da Gloria avaliada por 72,000 rs. ;ditan. 3, na travessa do Hospital ava- Sil nasse8u.nda? e quartas-feiras na ra do liada por 48,000 rs. ; dita n. 43, na ra do Motoco-! ,Uan8el,' *7' primeiro andar, ouem qualquer ou- lombo, nos Afogados avaliada por 24,000 rs. -dita "!!?r p",a qu9 chama,1. e hora que melhor n. 38, na run do Quinbo, avaliada por 34,000 rs' dita x. o, ,, lu uu uuiauu, avaiiaaa por 3*,ooo rs. um sobrado mei'agoa na ra do Forte-do-Mattos, n 34 avadado por 96,000 rs.; um dito de um andar n 74' na ra do S.-Miguel dos Afogados, avahado por 120/ rs.; a casa n. 4, na ra da Alegra, avaliada por 96/ ''imadltana.mesma rua' ait> avaliada por 60,000 rs.; urna dita n. 16, na rua da Mangueira , avallada por 96,000 rs.; urna dita n. 62 na rua do Motocolomb, avahada por 38,000 rs.; as casas da praga da Independencia penhoradas cmara mu- nicipal desta cidade : n. 1,avalida por 16,000 rs ?in'^r160'00?"- ; n-3' P"'.000r..ln *, por 110,000 rs.;n. 5, por 120,000 rs.; n. 6, pr 90,000 " ''2lPT m'00<) TS-1 8 Pr 90-000 rs. Tn 9 por 60,000 rs.; n. 10, por 50,000 rs.; n. 11, por^0/ PI'.EfJOS. i'r imeira ordem, lados 6,000 rs., e frente 10,000 rs. Ordem nobro, lados 8,000 rs., e fronte 12,000rs. Torrinbas, lados2,0C0rs., e frente 4,000 rs. Varandas, 500 rs. Platea superior, 2,000 rs. Platea geral, 1,000 rs. Principiar s horas do costume. AO PUBLICO. Tendo sido resolvido o beneficio dos monin Uguaccioni para o dia 15 do corrente, e aconto-I cendo ter o pai dos mesmos de aproveiUr o tompo afim de so preparar para seguir sua viagem para os Estados-Unidos, avisa ao resneitavel publico e aos Srs. a quem j tem distribuido bilhetes de cama- rotes e platea, que o reforido beneficio lera lugar no da 10 do corrente, e espera que os generosos habitantes desta capital sejam promplos em dar u- . NoDerg, carga assucar. .que j Uo vigoroso desponU naquelles meninos em I tfio tenra idade. rs.; n. 12, por 60,000 rs. ; ns. 13,14,15, i 1 19, 20,21, 22, 23, 24, 25, 27 e'28 por lo.OOO \ cada urna ; n. 29, por 50,000rs.; n. 35, por 140,000 rs. ;n. 36, por 140,000 rs.;n. 37, por 140,000 rs n. 38, por 140,000 rs.; n. 39, por 160,000 rs ; n 40 pK5)O0rsUma '*naCaPUng',n- 5' "Va'iada l'or venda as seguintes casas: a casa terrea da rua Imperial, n. 89, avaliada por 2:000 000 de rs penhorada a Manoel Joaqun, da Costa ;'aT cas. r- rea na rua Ve ha, n. 23, avaliada por 800,000 rs., penhorada a Antonio Nobre de Almeida ; um sobr n?,.li a"dar-c1om, sotao trapeim.'na ruado Quartel.n. 13, avahado por 1:200,000 rs., penhora- nnrVp'.UJ'i ^ *n*1 ^ '***P<*<>' Tambem Sa rnV'.a PrJP os escravos seguintes Joan- Z'"n"M' f,va/Uda Por 300,000 rs.; Julianna, ejo annos avaliada por 350,000 rs., penhoradas Jos Mana do Amorim Jnior; a cscrava Ira, criou- ia, de 37 annos, avallada por 200,000 rs., piihori- daa Francisco Xavier das Chagas: tudo por execu- cao da mesma fazenda provincial. - JoaquimJose.de S.-Anna Barros participan todos os pas do seus alumnos o igualmente ao res- peitavel publico, que mudou sua aula de Fra-de- Portas para o segundo andar do sobrado 11 30 da ruada Maiire-de-Deos: quem de seu preslimo'so quizerutilisardinja-seao lugar cima declarado- dyertindo-se que a ontrada do dito sobrado llne- lo lido da cacimba porta quo flca defronte da mes- ma no meio do duas cancollas. Perderam-se, no dia sexU-feira, pelas 2 horas o mcia da tarde 250,000 rs. em duas cdulas Isen- do urna do 200.000 rs. de estampa bne. . outra de 50,000 rs. polas ras seguintes flova" Cabug, Queimado, Livramento, na volta pela mes- ma paleo do Collegio, na repartigflo do correio . I'asseo-Publico, ponte, Cadeia-Velha e Vigario Roga-se a pessoa que achou, querendo restituir dirija-se a praga da Independencia, livraria n. 6 e 18, querecober 50,000 rs. de gratificagao. Manoel Joaquim de Oliveira Portuguez reli- ra-so para o Rio-Grande-do-Sul. --Precisa-so de um caixeiro portuguez, de 14 a 15 annos, sendo dos ebegados ltimamente : no pa- teo da S.-Cruz, n. 14. F Aluga-se urna ama para urna casa capaz, do pou- ca familia : na rua de Manoel-Coco, n. 16. -- Quom livor alguma casa que queira dar gratis a urna senhora viuva carregada de ilbos, para nel- la morar ter todo o cuidado e zeloem dita casa annuncie. ' Casimir Garnier retira-so para a Kranga e por isso roga as p S0C1EDADEAP0LLINEA., A commissao administrativa convida aos Srs. so- cios para, no dia 8 do corrente, pelas 5 horas da lar- de so reunirem cm assembla geral da sociodade, afim de se proceder eloigao da commissao que tem , de administrar n mesma para o prximo futuro an- ' no; nesta occasino ella reeeber as propostas qu0 os ditos Srs. socios houverem de apresentar para convidados partida do 4 do margo anniversario de sua instalIagn*o. Jos Valentim da Silva [ bom conhecido por on- sinar hajl2 annos]avisa a quem convier que a sua au- la de lalim acha-se em exercicio, na rua da Alegra , n. 40; e que recebe alumnos. No dia 8do corrente, peranto oSr. doutor juiz do civel, na sala das audiencias, depois destas se hilo de arrematar varios pares do calgado 6 perten- ces de urna tenda de sapateiro, penhorados por exe- cugo de Antonio Joaquim de Souza Ribeiro contra D. Anna Joaquina Silvianna hoje representada por sou marido : quem pretender comparega, quo he a ultima praga. Tendo apparecido, no Diario n. 25, um com- municado, em que sou elogiado por um amigo, que por modestia nao dignou-sedeclarar]o seu nomcjul- go do meu dever ji que nao Ihe posso agradecer em particular tcstemunhar em publico o qt 't me penhorou o seu procedimento. Jr Burgos Ponct de Ledo. Aluga-se o sobrado e loja da rua da matriz da Boa-Vista n. 33, junto a fabrica do finado Gervasio, com commodos para familia, com grande quintal, ou antes sitio, todo plantado de arvoredos de varias fruteiras, um grande parrciral de uvas brancas , que muito carregam e de excellentcs qulidades, com portffoo embarque airas : a tratar na toja do mesmo sobrado com a sua propriolaria, que o alu- ga por prego commodo. Na rua do Queimado, n. 15, rontina-je a re- cober assignaturas para o novo peridico Correio-da- Tarde impresso no Rio-de-Jaiieiro, Este jornal tor- na-se muito interessante, nao s por ser um jornal poltico, litterarioe commercial, como por tratar de outras muiUs noticias u!>srs:: : si>bscfe?e js 7,500 rs. por semestre, 4,000 rs. por trimestre, pa- gos adiantados. Os Srs. assignantes podero man- dar receber os ltimos nmeros, cbogadados pr- ximamente. Acha-seaberta na rua Augusta, n. 72 urna aula de primeiras lettras, onde se cnsinam prin- cipios do grnmmatica portugueza arithmetica e doutrina christSa, por mdico estipendio. Aluga-se o segundo andar do sobrado da rua Direila, n. 20, com bons commodos para familia : a tratar na mesma rua, n, 93,M.# andar, esquina do becco do Serigado, das 6 s 9 horas ds tssnhSa o das duas s austro da tardo. Na larde do 8 do corrente, na porta do Sr. Dr. juiz do civel, se ha de arrematar, por ser a ultima praga, urna casa sita nn run dn Praia com sabida pnra o mar, com 33 palmos de frente e 106 ditos de fundo cuja casa be elevada a um andar de sobrado com trapeira na frento com quintal de 55 palmos da fundo, avaliada em 5:500,000 rs. poniioraa por execugaode Bernardo Antonio do Miranda contra Francisco Jos Alves- Ezequiel d ligfles do dansa, das 7 s 9 horas da noite nas segundas o quartas-feiras na rua do convier ao alumno. Aluga-se urna casa terrea som repartimento, propria para recolher gneros da alfandega, e por aiuguel muito barato, a rua do Amorim, 11. 32, que teve armazem de socar assucar : quem a pretender dirija-se rua dn Cadeia do S.-Antonio, casa de um s andar n. 18, ou rua da Cadeia do Recife, loja de ferragens, de Antonio Jos V para um engenho distante desta praga 10 legoas : no largo lo Livramento, n. 20. Precisa-se de un menino de 10 a 14 annos, pa- ra caixeiro de loja : no Aterro-da-Boa-Vista, n. 84. Precisa-se de urna ama de leito para criar urna menina de.um mez : na travessa do Corpo-Santo , u. 27. Precisa-so de um bom oficial de charuteiro , para ir tomar conta de urna fabrica em Nazareth pagando-se-lbe mais do queaquiganlia : na rua da S.-Cecilia, n. 9. -D-edinhoiroa premio com penhores do ou- ro mesmo em pequeas quaolias : na rua do Ran- gel, venda n. 11. Para as pessoas que tencio nam seguir viagem. Na rua do Rangcl, n. 9, continuam-se a tirar pas- saportes para dentro e tora do imperio, despacham- so escravos e correm-se folbas ludo com brevida- de, e por prego muito e muito commodo, do que ja se tem dado exuberante prova no decurso de oito annos. IT,r?cisa:se.de um cai*oro brasiloiro com pra- uoa de loja do fazendas: na rua do Queimado, n. 8- - Alugam-se os segundo e terceiro andares da ca- sa da rua do Queimado, n. 17: a tratar na loja da mesma. * O arrcmalanlc do imposlo de 2,500 rs. rs. por f cabeca de gado do consumo das freguezias da Varsea o todos os suburbios do Afogado e freguezias do S.- Louronco-da-Matta, tendo do retirar-so para tora da provincia, faz venda do mesmo imposto a quem pre- tender, fazendo ver que em ditos lugares teern-se consumido semanariamente de 23 a 25 bois, como consta de seus assentos : os prelendentes dirijam-se a rua larga do Rozario, venda n. 33. .1 FABRICA DE CHAPEOS FRANCEZF.S NO ATERRO- DA-BOA-VISTA, N. 5. Vctor Dohys, chapeleiro francez, havendo estaba* Jecuto una fabrica de chtpos n Aterro-da-JteT Vista loja n. 5, tem a honra de convidar aquflas pessoas quo apreciara o que be bom, a visitaren o seu estabelecimento, onde oneontraro sempre, por um prego rasoavel, um bello e variado sortinento US Pfi?S d ma,saPuraJo gostoe ultima moda do .1 n..f r iPevi re8PeiUve' Publico desta capi- rtl' 2.1. abnCa elpr,eparu chaP0S das uper 0- res niassas, em tudo semell.antes aos quo veem de ranga, e ao gosto e voutade das pessoas que Ib'os oncommendarem ; arma chapos para padres, o faz em ?rnegB8r d(e C"COrls' "**> chapeos usados fndimnia UtT n,0V0S' meamo "<> comraoda rerZra5f0; e nte faz todas as obras con- cernenies ao seu oluc.o com a mesma perfeigao e de- o n?a,T r6Se trabalha em Pari esplrangan- flS,.q hanPS8aS que Il0nrarem co>n a sua on- Hanga hflo de ficar completamente salisfeitas. nfirtPrOC^a"Se,de,unl0,'cialdorunileiro. Que seja perito : na entrada da rua do Rangl, n. 7 f MUTILADO LOTERA Do Hospital Pedro II. Ao respeitavel publico assegura o the- soureiro da lotera do hospital Pedro II, que arrodas da segunda quinta parte corrctn infallivelmente no dia marcado, ( 24 do corren te mez ) no mesmo lugar da antecedente ; e pede aos Senhores que apartsram bifhctcs, que hajam de ir bus- ca-Ios, pois que teem sido procurados al- guna dos nmeros que fram escollados, e nao os pode vender, sem sua decisao. N. B. Ale'm dos lugares j annun- ciados para a venda dos bilhetes, acham- se tambem de prximo na loja de cambio doSr. Manoel Gomes da Cunha e Silva, na.* da Cadeia do baino do Recife. r Os a bailo assignados, negociantes e morado- res na villa do Crato, provincia do Cear, fazem sci- ente qo publico que nesta data reuniram seus pe- queos fundos e conlrahiram urna sociedade; e por isso d'ora em diante se assignarSo, no que pertencer a seus negocios, porBilhar & lrma"o ; (loando em vigor suas assignaturas anteriores. Crato, 30 de novembro de 1847. --Jaquim /ves Haymundo do Bilhar.--Pedro Jos Goncalvcs da Silva. Dentista. D. W. Baynon, cirurgiflo dentista, acaba do clie- gar dos Estados-Unidos do Norte a esta provincia de Pernambuco, e avisa aos seus amigos o a o res- peitavel publico, queso acliaprouipto a oxercer as funecoes da sua arte em operacoos dentaes as mais - Precisa-se alugar dua's pretas que vendam na ra equesejam fiis, pagando-se-lhes urna pataca e danao-se-Ihes comedoria : na ra-do Queimado, Precisa-se do urna mulher branca, 011 semi- oranca deWannos pouco mais 011 menos, sadia le boa conducta, capaz de tratar o zelar com asseio e delicadeza a um homem vellio cm um si- tio distante desta cidade duas leguas quo soja s e nao lenha familia do cujo trabafno ser sufflcien- limenle retribuida : na ra Direita, n. 119, se dir quem precisa. Aluga-se um preto para servico : sendo bou e e, d-se i5,ooo res por mez e o sustento: no pateo do Ter- co, venda n. 7. Aluga-se um bom armazem para cirno secca , naruadaPraia, n. *3, com commodos para fami- lia : a tratar no mesmo armazem. " Precisa-se de um caixeiro que seja diligente , <|e fiador a sua conducta, e tonha pratica de ven- da : na1 Lingota n. 1, venda do Duarte. --Ofrerece-so urna mulher para ama de casa , para todo o aervico a nnal engomma, lava e coi- nha com todo a prfeiga'o : quem se quizer utilisar de seu prestimo dirija-so ao bece do Dique, n. 14. *&>y SP' ....vunv/auo, toda aciiiaiie possivel, confor- mo a moda mais moderna da arto ; quem se qui- zer utilisar do sou prestimo, dirija-se a sua mora- da, na ra da Cruz, n. 40, 2.0 andar. IRMANDAOE DE SAN-JOSE' DA AGONA. Adverte-so a quem convicr, quo so estSo domo- lindo as catacumbas que pertenceram a mesma ir- mandade, no hospicio da Penha, para que quom pretender tirar ossosdo seus finados prenles, all sepultados, baja de o fazer 110 prazo do tres dias depois da publicado do presente; pois. do contra- rio, sero sopuitados no lugar destinado polo reve- rendo vice-prefeilo do mencionado hospicio. Precisa-sede una ama pretaou parda, de meia idade, o de boa conducta para urna casa do pouca familia : na praca da Independencia, loja n. 3. -- Precisa-se de um caixeiro que seja. hbil para negocio de venda o d fiador a sua conducta : no pateo daS.-Cruz, n. 106. Oabaixo assignado faz scicnto aosSrs. arma- zenarios compradores de assucar, e a quom mais convier, que Francilino Augusto Xavier de Hollanda deixou de ingerir-se na venda dos assucares que ao abaixo assignado sao remeltidos; e para que chegue ao conhecimento do lodos, mandou publicar o pre- sente aviso. . Francisco de Paula Penir*Je Andrade. Precisa-so alugar um oscravo para carrejar pao c fazer aigum servico de casa : na pauaria da na do Pires, ao p da caixa d'agoa. .Rouard, horticultor deLyon, teno chegado ltimamente de Franca ) com um grando sortimento de arvoros fructferas, plantas de flores, semenlos do I ditas ehortaliecs, avisa ao respeilavol pu- blic que o quizer honrar com a sua con- 1 flanea, que elle abri urna loja na ra do Aterro-da Boa-Vista, n. 6, aqndo acharo a venda um sortimento como al hoje no chegou em Pornambuco, tanto pela qna- lidade das plantas como pela boa qualda- de das sementos, das batatas e das ceblas. PerJeu-so, nol.do corronte, nobairro de Santo-Antonio, vindo do liecife, um quarto pe- queo alasita com urna orolha cortada e com a mar- ca meaia-lua em um dos quartos : quom o liver adiado ou delle der noticia, dirija-se a ra da Ca- deia do Itecife, n. 52, aondo ser generosamente recompensado. Quem precisar de urna ama muito capaz para o servico de urna casa do pouca familia, dirija-se a ra dasTrincheiras, n. 30, quo achara com quem tratar. Precisa-se de urna ama para todo o servico de urna casa de pouca familia: quem esliver nestas circiimstancias dirija-se a ra da S.-Cruz, n. 24. Vende-so urna parda muito civilisada, pro- pna para so Ihe entregara administracSo de urna casa, por terdisso bastante pratica, e saber muito bem cozinhar ecosor cuja exemplar conducta se ahanca : o motivo por que se vende se dir ao com- prador : na ra de S.-Rita, n. 44. No Aterro-da-Boa-Vista, loja de calcados n. 38, junto ao becco dos Fer- reiros, acha-se a vend por barato preco, o seguintc : sapatoes de bezerro, para hornera, a i,ooe rs. ; botins frsn- cezes de bezerro, a 2,000 rs. ; ditos de Lisboa, a 1,800 rs. ; meios ditos, a 1,200 rs. ; sapatos de bezerro nglezes de orc- Iha, a 640 rs.; sapatos de orelha, de lus- tro, para homem, a 800 rs. ; sapatos de marroquim, para homem, a 5oo rs. ; bor- zeguins, a 2,000 e 4,000 rs. ; sapatos de panno, para snbora, a 600 rs ; ditos de stim, a 800 rs. ; sapatos de cabra, a 3ao s. 5 perfumaras por barato preco, eou- tras mais pechinchas. ADMIRAVEIS NAVALHAS DE AgO DA CHINA. Na ra larga do Rosario, n. 35, loja do Lody. Estas navalhas teem a vantagem de cortar o ca- bello sem ofTender a pello, doixando a cara pa- recondo estar na sua hrilhante mocidado. Este ac ne da China, e seu autor bo Sham. Por todas as sociedades das sciencias medico-ci- rurgicas tanto da Europa cmoda America, Asia o Alrica he reconhecidoo uso dcstas navalhas ma- ravillosas nflo s para prevenir as molestias cu- tneas, a que a bumanidade est subieita mas tambem como um meio de as curar. Vendem-se as vordadeiras s nu loja cima indi- coIIeccSo das leis do Brasil, do differenlcs annos ; Diccionario historio, etc.: na ra de S.-Francisco , amigamente Mundo-Novo, n. 66. '';;'.!;;. gados Serventes de pedreiro, pagam-so 480 rs., no theatro velho, dinheiro prompto : a fallar com o director do mesmo thea- tro. Precisa-so de urna boa ama do Ieite, forra ou captiva : annuucie. O abaixo assignado tem estabelccido, desdo j, na ra de Apollo, casa n. 14, primeiro andar, soba inspeccSo de pessoas habilitadas, as scguinlcs aulas : primeiras Icltras, latim, franco/, lgica e geometra. Os alumnos das duas primeiras aulas pagaro 3,0oo rs., os do outras 4,000 rs. Os quo quizerem frequen- ta-las comparcccrao a qualquer hora do dia nu dita casa. Pedro Pereira da Silva Guimardei. AOS PAS DE FAMILIA. . Ensina-so primeiras Icltras, arithmetica, gramma- tica nacional o franceza, por casas particulares; na ra Direita, n. 119. Precisa-so arrendar om engento porto desta praga para o sul, moente e corrento, com boas torrasde prodcelo com alguma fabrica ou sem ella : quem liver dirija-se a ra do Cabug loja do ourives, do Sr. Manoel Antonio Concalves que se dir quem pretende. O abaixo assignado ensina cm sua casa, no A- torro-da-Boa-Vista, n. 82, geographia e francez, e- na dar licoes em casas particulares. M. S. Mawson, dentista, reccntenicnte chegado da Europa acha-se residindo no Itecifo, ra do Tra- piche-Novo n' 8, segundo andar, aondo contina a por dentos mineres, licando incorrupliveis, e apparecendo inteiramente como naluraes: tambem tira a podra, a qual, no sendo exlrahida 0 tempo tando arruina os ouro ou prata para privar do augmentar a cqrrup- ?3o; tambem tira, lima e faz todas as opcracOcs denticaescom a maior delicadeza possivel. Ellees- pera que os elogios e o muito patrocinio que tem recebido pelos beneficios que tem produzido na sua pratica durante 7 annos de residencia nesta cida- de, scrao garantas suflicientes para as peasoasque, precisando do seu prestimo nao o dcixcm do pro- curar. Ageneia de passaporles. Na ra do Collegio, n. 10, o no Aierro-da-Boa- Vista, n.48, continuam-so a tirar passaporles tan- to para dentro, como parafra do imperio; assim como despacham se escravos: ludo com brevidade. Vendem se diversos escravos, che- dos prximamente do Ceai, pretos, pretas, mulatos e mulatas, de boas figu- ras, proprios de todo o servico de casa e campo ; ntreos quaes duas mulatas, urna muito boa engommadeira c outra padeira, e um mulato perfeito ofllcial de earpina : na ra do Crespo, loja n. 2 A, se dir quem vende. FOLIIINIIASPAIIA 0 ANNO DE 1848. Vcndem-so folhinhas do algibeira de porta e de padre ,as mais correctas o mais regulares: na pra- ca da Independencia, livraria ns. 608; na ruada Cruz loja D. 56 ; na ra do Crespo loja n. 11 ; na loja da esquina dn Collegio c na botica do Sr. Mo- rcira, defronto da matriz da Boa-Vista. Gaz. na casa de camont, dourador, na rua > ova, n. 5. fabrica de candieiros, Unto de gaz como de azeite, j se acba prompto um o exlrahida em pou- grande sortimento dos mesmos.de muito bomgos- dontes ; chumba com to. O mesmo fabricante avisa ao respeitavel publi- Compras. Compra-se urna canoa semeoberta, que pegue em 6 caixas de assucar inda quc'seja em bom uso: na rua Nova, n. 21, primoiro andar. Compram-sedous bois de carro, ainda quese- jam magros : na praga da Independencia, livraria ns. C o 8. Compra-se urna escrava quo seja perfeilacozi- nheira, engommadeira o co.slurcira, nao so olha respeitavel publ co, que vende os candieiros mais em conta do quo om outra qualquer parte pois que ello mesmo os fabrica, e se responsabilisa pela sua boa qualidado 1 tambem doura, prala o bronza todos os melaes de diversas cores ; concerla e torna a por de novo to- dos os candioiros, tanlo de gaz como de azeite; 11O0 os candieiros de azeite para gaz ; concerta tam- bem qualquorobjccto de metal. Tambem tem pa- ra vender um grando [sortimenlo de objectos de metal para igrejas tanto dourados como prateados ebronzeados. Aluga tambem para bailes candiei- ros candelabros o lustros por commodo preco; compra todas as qualidades do metaes; o precisa de um aprendiz para o mesmo officio. - Vendemse ancorctas de diversos tamanhos, com vinho da Madeira, tinto e branco, de supe- rior qualidade : no escriptorio de Oliveira Irmos & C:, na rua da Cruz, n. 9. Vendem-se 5 molecSes, de 18 a 3a anuos, um dos quaes he perito carreiro ; a pardos de boa conducta ; um negro de 35 annos, por 36osooo rs. ; um dito por iSo.sooo rs. ; um moleque, de i3 annos; um dito de nncao, de n annos, que j; cozinha solTrivelmente urna negrinha de 11 annos; urna negta boa quitandeira, de nacao Costa ; urna mulatinba de 18 annos, que coze muito bem, engomma e cozinha ; urna moleca de 19 annos, com as mesmas habilidades ; duas pardas de ptima conducta ; duas negras mocas,: ptimas para o trahalho de campo : na rua das Larangeiras, n. i'|, 2."andar. Cortes de aleina. A fazenda mais perfeita que tem appa- recido sao os cortes de alcina, para ves- tidos de senhora, nao s pelas delicadas cores, como pelos lindos padrocs, por nao desbotarem, e por serem do ultimo goslo de Paris. Estes cortes vem pti- mamente condicionados, cada um cm, sua capa, c sao eitos na principal fabrica de Pa*ris ; sendo de quatro qualidadea dif- ferentes, e aos precos de 3,100, 3,6oo, 3,8oo e 4,000 rs : na loja nova de Ray- mundo Carlos Leite, na rua do Queima- do, n. 11 A. l\o Aterro-da-Ba- Vista, loja nova, 11.24, vendem-se brins de cores, pelo diminuto preco de 280 rs. o co- vado; suspensorios a 100 rs. cada par; e lencos a 120 rs. Cndeiras de pinho polka e tabeas de pinho mas- Iiurka. lie chegado um novo carregamento de taboas de p'inhoda Suecia, sendo costa- do, costadinho, assoalho e forro, e para fundos de barricas ; toda esta madeira he sem nos, propria ate para envernizar j assim como americano, de todas as lar- Dr. Joaguim de Oliveira e Souza. o preco : na rua do Vigario, n. 2*. Compra-se urna cu duasduziasdo vasos vidra- : asseado dos ordinarios, para flores ainda que tenham ser- presepe do nascimento do Meninb-Deos, chegado pelo ultimo navio de Portugal, e por rommodo preco : na rua do Vigario, armazem de assucar do Sr. Manoel Jos de Souza Garneiro. Precisa-sede urna mulher capaz que se encar- regue de todo o servico do urna casa do pouca fa- milia : no paleo do S.-Pedro, n. 22. Y" Precisa-se de um caixairo para tomar conta de u V venda em Fra-de-Portas n. 56 : a tratar na mesma venda. Existe para se arrendar urna milito boa loja, no mellior lugar da rua do Queimado, para qual- (juer' estabelecimeuto commer- cial: dase seguranga do arren- damenlo por tempo suficiente. Os prelendentes dirijam se a mes- ma rua, n. 2. Precisa-se alugar, annualmcnte, um sitio cu- ja casa de vivenda lenha commodos bastantes para grande familia nos lugares da Pon,tc-de-Ucha, S.- Anna.ou emoutro lugar prximo a estes: na rua Ao Cabug, loja de miudezas n. 1C vido.mas que estejam cm bom estado: na rua larga do llozario, n. 20. Compram-se cavallos ainda estando magros, mas lendo bons andares ; o sellins usados : no lar- go do Livramonto, n. 20. Compra-se urna preta moca que saiba perfeita- monto coser e engommar: na rua da matriz da Boa- Vista n. 33, segundo andar. Compra-se um cscravoda Costa sendo do 20 a 25 annos de idade : na rua do Cabug, loja de Ja- quim Jos da Costa Fajoze. Compram-se escravos de ambos os sexos, de 12 a 20 annos, com habilidades, ou sem ellas; sendo do bonitas figuras, pagam-se bem : na rua da Concor- dia passando a pontezinha a direita segunda casa terrea. Compram-se 20 a 30 burros, a prego do 100/ rs. sendo grandes, mansos e gordos : na rua Di- reita, sobrado n. 121. ^aa^^3^3^33^ffl : 1BUX"D3 Vendas. AOS KSTUDANTES DE GEOGRAPHIA. Problemas de geographia pliysica e astronmica, livrinho indispensavel aos esludantes que leem de fazer oame nesta disciplina : urna linda brochura > 12.% por 1,000 rs. Vende-se na livraria de Santos & C, rus da Cruzriio Recife. Vende-se um jogo de dicionarios italiano e por- luguez : na rua do Queimado, n. 17. Vendem-se, na ruada Cadeia do Recife, n. 37, cera em velas, fa- bricadas no Rio-de-Janeiro, em urna das melhores fabricas, em cai- xas pequeas, de urna at dezaseis em libra ;e caixotcs com ditas, fa- bricadas em Lisboa, sortimento ao [Hj gosto do comprador : c tambem se [g vendem brandoes, fabricados no lili ff*J Rio-de-Janeiro, c tudo por prego {fjj H mais commodo do que cm outra j^j I7M qualquer parte. li| .Vendem-se, ou trocam-so cfleclivamenle livros por outros, quo, apezar de velhos, nflo Ihcs faltem follias, a saber: Arles latinas do differentes autores eedicOes; Selelas; Fbulas; Virgilio; Cornelio; Eutropio; Cartas de Cicero; Horacio; Salustio latino o traduzido ao p da lettra ; Tito Livio ; Terencio; Sintaxe do Dantas; Ouvidio; Motli- mophorzes ; Diccionarios de Fonseca da fbula ; Fonseca, latino o portuguez ; Callipinos, etc.; Ar- tes francezas de differentes autores e edigoes ; Dic- cionarios francezes e inglezes; ditos italianos e francezes o vice-versa; Telemaco francez de dif- ferentes edicocs "e inglez; Fbulas de la Fon- tai ne; Historia de Inglaterra; dita da Grecia; Thomp- son ; Aircns; Poufcndorf; Zoiller ; UcOes de di- reito publico constitucional; Modo de injuriar por jurado,; Instituas duJustimano, latino o francez; guras e comprimentos. Os freguezes apro- veiteni-se da baraleza do preco : atrs do theatro, armazens j bem conhecidos, ha bastante lempo neste negocio, pois que agora queima por todo o preco; a fal- lar a Joaquim Lopes deAlmncida, caixei- ro do Sr. Joo Matheus. Vendem-se dous excellentes pianos fortes, sendo um orizontal e mitro per- pendicular, da mais acreditada fabrica de Collard and Collard de Londres. He des- necessario tcccr-lhe elogios, por seren. bem conhecidos os fibricados na dita fa- brica; certificando-se simiente que quem desejar dous bons pianos, os encontrar em casa de Russell Mellors & C, na rua do Vigario, rf. a3. Cheguem, freguezes, ao novo ba rateiro da nova loja da rua do Queimado, n. 39, do i.usniiio Jnior & Irmilo,' que leem novas pechinchas de fazendas finas c gros- sas, como seja : madapol.f o muito bom, a 2,600 rs, a pega, e a vara a 1*0 rs.; dito muito bom, a 3,200 rs.; dito mais cima, a 3,600 rs.; dito muito fino, a 4,500> I rs.; algodiio muito bom, a 2,240 rs., o a 140 rs. a va- ra ; dito mellior. a2,600 rs. a peca, e a rara a 180rs.; dito muito bom, a 200 rs. a vara, e a peca a 3,200 rs.; chitas linas, a 160 rs. o covado, e a 5,500 rs. a peca ; dita melhor, al80e200rs., o a peca a 6,500 rs.; dilar a 220 o 240 rs. o covado, o a peca a 7,500 rs.; dita, & 260 e 280, o a peca a 8,000 o 8,500 rs.; o melhor quo ha em chita-cassas para babado, muito boas, a 2,600 rs. a peca, o a 320 rs. a vara; cassa lisa muito fina madapOlffo de todas as qualidades ; lencos de seda, muito finos, a 1,280 rs.; pannos para caiga, a 320 rs. o covado ; fazenda de linho; c outras muitas fazen- das que, vista do comprador, darllo muito mais ba- rato do que em oulra qualquer parte, assim como cortes do tarlatana, a 3,200 rs.; ditos de cassa de co- res, a 3,200 rs.; o lencos de seda para pescoc.0. Vendem-se 25 pipas vasias casco a portugue- za sendo todas despejadas recentementc pelo ba- toque : na rua do Trapiche, n. 44, ou a fallar com. Firmino Jos Flix da Rosa. Vendem-se 3 moleques de 14 a 15 annos, bo- nitas pegas ; duas pardas do 20 annos, com todas as habilidades, com crias de annos e de bonitas fi- guras : na rua das Floros, n. 17. 1 MUTILADO -d > A 1 Vendem-se cabos de cairo em grandes, ou pe- 3uenas porgOcs no trapicho do Ramos, armazem a esquina; Vendem-seduasescravas, sendo uma crioula, de 14 annos do bonita figura, sem vicios e a ou- tra com uma cria : na ra da Cadeia do Recife, loja de Joflo da Cunda Magalhftes. Na ruado Crespo, loja n. 8, de Mayas Primos, >icnde-sosuperior alpaca prola pelo barato prego di; (UO rs. ; superior merino prcto, pelo commodo preco de 2,500,3,200 e 3,500 rs.; sarja de seda pre- tahespanhola, muito superior, por preco commo- do ; princeza preta fina, a 800 rs. o covado ; e ou- tras muitas fazendas por menos preco do que em outra qualquer loja. Os verdadeiros charutos de S.-Fclix. Manocl Joaquim Gongalvcs e Silva, na ruada Cruz, n. 43, Taz sciente a seus froguezes que, pelo ultimo vapor, recebeu un completo sortimento do charu- tosd S.-Fclix, dos verdadeiros: beni como de ou- tras muitas qualidades : ludo do mais fino o oxcel- lcntcquese fabrica na provincia da Baha ; tambem tnm dos amarrados com retroz amarello na pona. Vendem-se pecas de chitas limpas, escuras e muito oncorpadaa, a 4,600 rs. o a 120 rs. a rctalho; ditas (vir de rosa, llxas e muito bonitas, a 5,500 rs. o a 160 rs. a rctalho : na ra eslreita do Roza- rio, n. 10, tereciro andar. Feijo. Nanocl Joaquim Concalves o Silva, na ra da Cruz, n. 43 contina a vender cm porc3o e a rctalho cx- cc-c-uiu feijio mulalinio, fruilinlio, macaga e prcto, bem como lavas. -- Na ra do Trapiche, escriptorio de Firmino Jos Flix da Rosa n. 34 vende-so alcalrflo da Suecia de superior qualidade, e recentemente chegado a esto mercado, em lotes al de um barril. Na ra Dircita, n, 53, vende-sc um par de embonos de pao do codro pa- ra barcada ; 2 travs c um pedago de pao de con- dur ; azeile do carrapato, a 1,200 rs. a caada; pomada, a 230 rs. a duzia ; e todos os mais gneros perlcncentes a venda por menos que em outra qualquer parte, o de muito boa qualidade. -- Vcndcm-se na ra da Cruz, n. 46 condenas com peras; ditas com figos; ditas com pecegos ; latas com figos; ditas com hcrviihas; ditas com sardinhas; ditas com bolacliinhasdeararuta : mas- sas finas cm caixinhas ; chocolate de canda de Lisboa; meias barris'com vinte e tantas libras de manleiga ingleza de muito superior qualidade, e prop ia para casas particulares : ludo ltimamen- te chegado, por diminuto prego. Para o carnaval. lio chegado, pelo ultimo navio vindo de Franga, loja de Maya Ramos & Companhia um lindo sor- timento de mascaras do Voncza, c outros costumes, tanto de queixo iixo como movedizo, viudo entro ellas algumas de lindos fcostos, proprias para se- ulioro por prego rasoavcl: na ra Nova, n. 6. Vendem-se doces seceos de caj, sidrSo, li- mito e laranja, a 400 rs. a libra o de abobra a 320 rs.: bem como das mesmas qualidades do calda a 320 rs. a libra, o o de abobra, a 280 rs. a libra : asse- gura-s a boa qualidade por serom muito bem fei- tos : vendem-so cm grandes c pequeas porcOcs: na i ua da Gloria, n. 60. Vende-sc uma parda de 16 annos ; uma preta de 20 annos sendo esta para lora da provincia ou pa- ra o mallo : ambas com habilidades : no liecco do .Sarapatol, sobrado n. 12. Vendem-se 3 lindos moleques de 12 a 18 annos ; 3 pardas com habilidades; um preto bom carreiro; 2 ditos para todo oservico, por sercm bem robus- tos e de bonitas figuras; 3 pretas mocas com habi- lidades c de elegantes figuras ; 2 ditas de meia ida- de, uma por 160,000 rs. e a outra por 300,000 rs.: no pateo da matriz de S. Antonio, sobrado n. 4. Bichas deHamburgo. Vendem-se as verdadeiras bichas do Hamburgo, pelo preco de 640 rs. a relalho : na venda do Manoe Jos de Sfi Araujo na ra da Cruz, n. 24. cionario de Roquet, 8 v., por 10,000 rs.; Chefs d'ceuvro de Voltaire, por 3.000 rs.; Diccionario fran- cez do Constancio, por 4,000 rs.; Cours de mitho- logio par M. Chapsal, por 300 rs.; Exercices do analisc grammaticale, por 300 rs.; Algobra por Besout; compendio de geographia universal, por 1,600rs.; Trtalo dodireito das gentes, por 2,000 rs.; grammatica italiana, por 2,800 rs.; Historia da America por 3,200 rs.; Instituidos oratorias de M. F. Quintiliano por 3,000 rs.; Lettres sur Italie, por 1,300 rs. ; obras de Virgilio, por 3,200 rs. ; Oii- vidii Minelli, por 1,000 rs. ; o outras obras que serSo patentes aos compradores. Vendem-se caixas de cha hysson de 13 libras, em porcSo, ou a retalho: na roa da Alfandoga- Velha n. 36, em casa de Matheus Austin & C. Vende-so salitre pardo a 7,000 rs. a arroba : na ra do Rozaro, botica n. 36. F RELOS. Vendem- se saccas com Carel os, chegadas ltima- mente, a 3,500 rs.: no armazem de J. J. Tasso Jnior, ra do Amorlm, n. 35. Vcnde-se urna vonda adianle da Cruz-de-Al- mas na estrada que vai para S.-Anua, pouco antes do voltar para o Arraial, om consequencla de seu dono precisar ir a Europa para tratar de sua saude : a tratar na mosma venda, junto ao sitio do Sr. l.uiz de Mello. Vende-se uma venda na ra da Aurora n. 48 , com os fundos do 300 a 500,000 rs., ou a i doco a tratar da Silva. Vendem-se 7 escravos sendo : 1 parda de 18 annos, do muilo bonita figura que engomma, co- se chfio.cozinha e ensaboa ; uma linda negrinha de 10 annos, com bons principios do costura; uma preta do 28 annos mSi da dita negrinlia para o servico de ra c que se vende junto com a dita fl- Iha ; uma r.egrolade 14 annos de linda figura, que cozinha o diario de uma casa engomma liso cose chao, he recoihida e por isso ptima para mu- lla molecotode 18 annos proprio para to- os lunuos aesuu u ouv,vw u., uu < ..-< jmprador; a qual tem commodos para familia : itar na ra da Guia, n. 36, com llernardino Jos cama ; um moiecoioue ia anuos piupuu ri '- do o servico ; urna preta de nacSo Angola de 40 annos, quo cozinha bom e lava de sab&o; uma dita crioula do 26 annos, que engomma, coso, cozinha e ensaboa, esta para fra da provincia : na ra das Cruzes, n. 22,segundo andar. Vende-so um cavado rugo, muito carnudo, bom carregador e muito novo, por prego commodo : na ra do Hospicio, sitio do Leo. Vcnde-se uma preta ptima cozinheira', engom- madeira e lavadcirn : na ra da Cadeia-Velha, n. 29. Vendem-so pennasdeescrever a milheiro' por 3,000rs. jdinheiro contado: amada Cadeia, loja de forragens n. 53, de Joflo Jos de Carvalho Moracs. Na ra do Trapiche, n. 17, con- tina a ha Ver deposito da verdadeira cal virgem de Lisboa, chegada prximamen- te ; advertindo-se aos compradores des- te genero que o deposito he j muito pe- queo, e que da nova nao ha mais em parte alguma. Ba do Queimado,u.l O, ( nova loja decirguciro. Lima vendo uniformes |militares, para todas, as patentes de legiflo cavallariu o in- fautaria da guarda nacional; galOes de ouroo prata ; espadas prateadas com roca o sem ella. llllO. da Vende-se milho, a 2,000 rs. a sacca : no caes Alfandcga, armazem d Antonio Anncs. Vende-se um terreno com 117 palmos do fren- te e 89 ditos de fundo em estado de se edificar, por nao precisar aterro cm cujo terreno podem-se fazer tres ptimas mei'agoas na ra do Pilar em I'ra-ilo-Portas, do lado da inar grande: nadita ra, n. 11, no pateo da groja do Pila*, das6 horas da mandila s8. Vende-sc o tresenario de S. Francisco de Paula obra til aos devotos do dito santo, as tojas de livrosdosSrs. Santos & Companhia, atrs do Cor- po-Santo ; Cardozo Ayres ra da Cadeia ; e em S.- Anlonio praga da Independencia ns. 6 c 8. Panno fino uiesclado. Vendc-se superior panno fino mescla- (lo de todas as cores ; casimiras fran- cezas, elsticas, pretas e de cores ; pan- no fino preto o de cores ; sarja de seda hespanhola lagitima; cortes de cam- braia do seda padroes novos; alpaca muilo fina ; chapeos de massa franc- zes da ultima moda ; toalhas ricas ; guardanapos e atoalhados; e outras muitas fazendas finas: ludo mais ba- rato do que em outra qualquer loja : na ra do Queimado nos qualro-cantos, loja do sobrado amarello, n. 29. Vendem-se, na livraria da ra do Crespo, n. 11, cxlcllcnls Iivros muito baratos, bem como : Dic- rafado ; cha hysson o perola em caixinhas de 7 a 10 libras cada uma ; bom papel de copiar em machina: ludo chegado recentemente a esta praga : na ra do Vigario, n. 4, armazem de Rothe & Bidoulno. l\ova alpaca, de sete palmos de largura, na lojadcGiiimarfies Serafim # C, na do Crespo, n. 5. Vende-se a nova alpaca, de se- te palmos de largura pelo barato prego de 1^000 rs. o covado; assim como ato tillados de ricos padroes, de 9 palmos de largura, por mdico preco; e outras mui tas fazendas finas, de linho e se- da, chegadas ltimamente esta cidade, e tudo muito barato. Na ra do Trapiche, armazem n. 54, vende-se assucar refinado, em p9o, a 300 rs. a libra. Vendem-se 3 molecotes do 20 annos; 2 escra- vos mogos, do bonitas figuras sendo ambos carrei- ros ; um dito de moia idade, que he cozinbeiro ; 4 mulatinhas ; 2 oscravas mogas, que cosem o engom- ma m bom ; 5 ditas para todo o servico : na ra Di- reita, n. 3. Vende-so um preto do 18a 20 annos, perfeito para qualquor emprego : na ra da Cadeia-Velha , botica n. 61. Torrase por todo dinheiro. Joaquim Bernardo dos Reis, com deposito do cha- rutos na ra da Cruz, n. 51, avisa ao publico, que tem do parausar comoseugyro de negocio, por causa do dono da casa ter de fazer obra na dita e por esto motivo ter do mudar-se, pelo que lar um abale nos pregos de seus charutos para cabar com ellos a saber : regala do boa qualidade, a 1,280, 1,600,1,800 e 2,000 rs.; trabuquilhos a 1,500 e 1,600 rs.; fabrica e marca de fogo, a 2,500 e 3,20o rs.; e outras muitas qualidades de charutos que se venderlo at pelo custo, conformo a porgflo : tam- bem vende-se um grande baleflo de volta o alinda- da com tampo deamarello com 19 a 20 palmos do comprimenlo ,0 10 a 12 de fronte, proprio para qualquer eslabeleciment, por sor forrado por den- tro ; um candieiro de duas luzes, que s tem um mi'/ de servlgo. Os pretendentes podem ir ver e ajustan Vende-se a venda de Andr Nauzer, da ra do Camaro, n. 7 na Boa-Vista indo para o Hospicio: a tratar na mesma venda. --Vende-so um piano em muito bom estado por prego commodo : na ra Augusta, n. 72. Vende-se a pratica elementar da homecopathia, precedida de um discurso contendo a historia da homceopalhia o as principacs rogras para a sua ap- plicacao por I). 11. Muro, por prego do 10,000 rs.: na ra larga do Rozario, n. 52, segundo [andar. denles da frente, olhos abotuados, falla grossa , bragos curtos: j tem bastantes cabe los b"cnisn: quem a pegar leve-a a ru da Cadeia de f.-Aotonio, n. 19 ou em S.-Anna-da-Torro casa defronte de Jofo Venancio, que ser recompensado. -Fugiram, nodia 17 para 18 de novembro do 1847, do engenho Cuiambuca comarca do Rio-ror- moso os escravos soguintes: Jos, Caipora de na- cilo Rebolo,Talla gaga, baixo, cheio de C*po,, Jfc Pinta de branco: tem dous dedos da mao direita alciiados, e he bastante ladino : Agostinho, de na- efio Cabinda, mogo, baixo, pernas finas Talla lina, bem proto. perfeito dos denles; he ladino cy- priano, crioulo natural do mesma. engenho, mo- loaue muito magro, cor fula ps cambados, bra- Polassa. Vendc-se muilo nova o superior potassa chega- da ha poucos das do Rio-de-Janeiro : na ra da Ca- deia-Velha, armazem n. 12, do Hallar iv Olivoira. 46.a lotera da S. Casa da Mi- sericordia da corte. Vendem-so bilhetes e meios ditos desla lotera na ra da Cadeia-Velha, n. 29. Na loja nova da ra do Quei- mado, n. 11 A, de Raymun- do Carlos I-cite, acha-soum completo sortimento de pannos finos de todas as cores, principalmento pretos: bem como chapeos francezes ; los pretos, do seda e linho ; sar- ja hespanhola verdadeira ; e todas as mais fazondas j annunciadas por pregos mui rasoaveis : tambem ha chapeos do Chili, vindos do Monte-Christo da melhorqualidado a 16,000 rs.; chitas francezas muito largas a 240 rs. o covado ; ptimas pegas do lustrim, sem defeito, cor de caf, verdee azul 6,400 rs. Vendem-so duas boas escravas crioulas, do bonitas figuras e mogas, que cozinham, lavam mui- to bem e engommam silo sadias, e nfio se duvida dar a contento para serem experimentadas : na ra do Queimado, loja n. 51. FAZENDA DO NORTE, A 640. \a loja nova da ra do Quei- mado, n. II A, deRaymun- do Carlos Le te , acha-se um novo sortimento de alpaca de linho, ou fazenda do norte, a 640 rs. o covado. Ksta fazonda lorna-se rccommendavel pela sua boa qualidade o acertados padroes : seu principal uso lio para collc- tes, palitos e caigas. Deposito de vinagre da fabrica da ra Imperial, n. 7. na fabrica de licores, do Fredcrico Chaves, no Ater- ro-da-uoa-Vista, n. 17, onde se achara sempre grande porco e por prego commodu. Vende-se a bem conhocidao superior charn^ panha da marca cometa ; vinho da Madeira engar- Flutarco Brasileiro, contendo as vidas dos lirasileiros mais Ilustrse nota veis por seus talentos, virtudes e nobres feitos, pelo doutor J. M. Pereira da Silva. O segundo e ultimo volume,chegado agora, coin- prchende entr'outras, as biographias de Jos Bo- nifacio de Pizarro o Araujo de I.emos de Faria e de Silva Lisboa. Esta obra tem lido na cOrtc grande acaitagilo, eojornalismo fluminense teceu-lhe pom- posos elogios. Veude-se na livraria da esquina do Collegio. Vende-se umfiteiro do amarello, em muito bom uso, o mais uma taboleta : na ra do Cabug, loja do ourives n, 7. Vendem-se saccas com milho; ditas com ar- roz de casca ; uma bandeja de casquiuha prateada , com 18 casaes do chicaras e piros de porcellana dou- rada; urna cama de Jacaranda com todos os seus pertences; 18 cadeiras deamarello; um rico tou- cador do Jacaranda ; lOquadros em ponto grande, para estampas; uma mesa redonda de Jacaranda : na ra da Cadeia do S.-Antonio n. 19. - Vende-se uma escrava de pouca idade, com todas as habilidades : o motivo por que se vende se dir ao comprador: a fallar com o major Mayer. Vende-se um methodo do flauta com pouco uso, por barato prego: na ra do S.-Francisco, ca- sa da esquina que volta para a ra da Florentina. Na nova loja da ra da Cadeia do Recife, n. 32, do Claudino Salvador Pereira Braga, vendem-so cha- peos do Chili a 2,300 rs.; ditos melhoros a 3,000 rs.; chitas escuras, decores lixas e padrOes liu- dos a 5,500 rs. a pega, c a 160 rs. o covado ; ditas de cores claras a 5,500 rs. apega o a 160 rs. o covado ; cortos de tarlatana para vestido a 2,880 ris. Vende-se uma porgSo de sebo refinado : a tratar na arcada da alfandega, com o preto Benedicto. Vcnde-se urna com moda, uma secretaria uma marqueza 6 cadeiras de palhinha 4 ditas ameri- cana* ,j4 bancas, uma cama de armacSo o outros objectos', por prego commodo : Da ra da Cadeia- Velha, n. 20. coi compridos tornozellos grossos que lho eraba- racam otndar: Martinho, caboclo, fgido em luis de Janeiro de 1848; he baixo ; tem os cabellos espicha- dos cheioj docorpo, bem empornado, ladino, bons denles, mogo, com muito pouca barba. Roga-se as autoridades policlaes, capitaos do campo c pessoas particulares, que os apprehendam e levom-nos ao Atterro-da-Boa-Vista n. 80, a Jos Candido de Car- valho Medeiros, que ser.lo gratificados. --Fugio, nodia28de dezemhro prximo passe- do, do engenho Sauh, freguezia do Una um llre- to de nome SimSo ollicial de carpina de 25 ajj- J nos, altara regular, ps grandes, nariz chato; qua.T do est de p enverga muito as pernas para Irs ; ho muilo dsfargado quando conversa; tem lodosos dontes perfeitos ; tem urna irmSa nesta praga de nome Francisca que foi escrava do fallecido padre Francisco Das, e por esta |ras8o julga-so quo aqu se acha : quem o pegar Ievo-o ao referido engenho, ou na ra da Cadeia do Recife, escriptorio de Ma- nocl Gongalves da Silva. Fugio, no dia 26 do passado, a parda Francis- ca; representa ter 28 a 30 annos; levou vestido do cassa com listras miudase salpicosno centro, ca- misa de madapolflo e panno da Cosa ; tem falta do dontes na frente, e uma cicatriz por baixo do olho esquerdo : quem a pegar leve-a a ra do Crespo, !ujn ii. i, quesera recompensado, Fugio, de bordo do brigue Esperanza, no dia 30 do mez passado, um escravo marinheiro, de no- me edro de nagSo; reprosonta ter 84 annos pouco mais ou menos; levou caiga e camisa de brim branco, chapeo do Chili, he alto, cor preta, magro, com bas- tante barba e suissas. Quem o pegar leve a bordo do dito brigue, ou a casa de Amorim irmSos, quere- cebor 50,000 rs. de gratificagfto. Fugio, de bordo do briguo Con/ian(a no dia 30 do novembro do anno passado o escravo marinhei- ro, de nome Jos, de nago Cubilo; representa trinta e Untos annos, do eslatura haixa, sem barba ; levou caigas de brim, camisa de algodao bonete, e mais um calca de casimira amarcllada camisa de chita e uns sapatos. Este escravo sabe todos os lugares da provincia e tambem os do fra ; j foge por habito , visto queem o auno de 1846 la ni bom fugio de bordo do brigue Mentor, e foi capturado para as parles do Porto-Calvo, aonde so inculcava por forro ; o qual pertence ao Sr. Jos Maria do S, negociante do Rio- de-Janeiro. Roga-soa todas as pessoas o as autori- dades policies, que o apprehendam e levem-no a ruada Cadeia, n. 45, casa de Amorim Irmos, que se recompensar com 60,000 rs. ou mais alguma cousa. Fugio, ao abaixo assignado, no dia 23 do cor- rente, o escravo JoSo, ollicial de carpina ; represen- ta 25 a 26 annos pouco maisou menos de cor ca- bra, estatura entre haixa o regular, clieio do corpo, roslo redondo, mal parecido, olhos medianos na- riz chato o grosso, pouca barba com todos os den- les na frente cabellos pegados, mas do presente aparados rentes pernas grossas, pos curtos, chatos e descarnados; tem um dedo do um p, o principal, com uma grande cicatriz de um golpe de machado, isto bem visivcl; levou camisa velha de algodilo e caigas do algodiloj rolas; ho muito ladino o lin- go-so soldado quando chega a ser preso. Quero o pegar leve-o a casa do annuncianlo, ou na de Sa- care ni Barboza & Companhia, em Macci, ou nados Srs. Amorim limaos, quo ser{recompensdo gene- rosamente. Franciico das Chagua Lima Lesta. -Fugio, nodia 18 de Janeiro, o prcto Jos, do cor vermelha muito mogo, alto e secco do corpo, rosto descarnado, ps grandes e mal feitos; anda mui banzoiro; suppOe-seser quem ao amanhecer deanto-hontem roubou em uma lavagem algumas pegas de roupa entre ellas 4 lengos encarnados de tabaco 4 camisas do madapolo, de homem duas dilas de senhora 3 ceroulas de brim muilo fino; tanto que, havendo fgido com roupa de algodilo suja o alguma cousa trapilho, foi encontrado nesse mesmo dia no lugar Corla-Largo, duas legoas de Olinda, com roupa fina e mui alva. Roga-se a qual- quer pessoa do pbvo, especialmente a polica quo o apprehenda e leve-o a ra da Cadeia do Recife, n. 40, aoSr. Manoel Ignacio do Oliveira ou neste engenho Fragoso, a seu senhor, Antonio Luiz Pe- reira Palma que gratificar generosamente. .Fugio, nodia 28 do prximo passado, do en- genho Berlioga, de Ipojuca, o escravo Jos, criou- lo de estatura regular; tem a tosta um tanto em- pinada para diaute, pelo que forma urna queda ao p do nariz, parecendo ter o nariz ribitado; quan- do ri-se moslra um falta nos denles em um canto da bocea o o beigo alguma cousa cabido ; he secco do corpo; tem as pernas finas e os ps chatos; h>- vou caigas, jaqueta e camisa brancas chapeo do pollo novo; talvez ande calgado com sapatos do cou- ro preto; suppoo-se ter ido para o norto aonde j Escravos Fgidos. Fugio, da casa de Antonio Jorge, no dia 3 do corrente, s 7 horas da tarde, o preto Domingos , com oflicio de chapeleiro; he alto, grosso; tem uma pequea cicatriz em cima do beigo superior, o fal- ta de dous denles na frente ; levou caigas de gan- ga azul e por baixo destas outra branca e tamisa de algoditozinho ; foi visto no dia 4, na ra da Gloriada Boa-Vista, dizendo que ia para o Montei- ro: quem o pegar leve-o ao seu senhor, na ra Bella sobrado n. 37, quo ser gratificado. Fugio, nodia 3 do corrente, una escrava de nome Thereza indo vender frutas do um sitio em S.-Auna de 40 a 50 annos ; levou saia de lila pre- ta vostido de 12a, panno preto; ho de estatura baixa, cheia do corpo, cara redonda, com todos os es'.evo 6 annos fgido no engolillo Pindobinha ; re- presunta ter 22 a 24 annos ; tem pouca barba e nilo he muito preto da cor. Roga-se aos capiUSes de cam- po, e a todas as autoridades como particularmente ao Sr. Jos Fidelis residente nesta praga, quo, sen- do apprehendido dito escravo levem-no ao diUf engenho Berlioga, a entregar ao lllm- Sr. Bernar deAllem.lo Cisneiro oua pessoa nesta praga,--que o possa rnnietter, que serao pagos de seu trabalho. Fugio, nodia 30 de Janeiro prximo passado , o preto Miguel, do iiago ; representa 25 annos, lo estatura regular; levou caigas, camisa, jaqueta e chapeo ; tem os beigos encarnados o uma pequea falta em uma das orelhas; tem pouca barba e roslo comprido. Quem o pegar lovc-o a casa de seu se- nhor, ua na Nova, n. 33, que ser gratificado. - Fugio, no|dia 18 do passado, um cabra, de nome Joaquim, alto, reforgado do idade, com a barba branca, cabellos corridos ; levou um surro do pello de carneiro chapeo de bata usado, caigas do algodao de listras, rotas no assento ; tem os tornozellos dos ps um tanto incitados: quem o pegar leve-o a ra do Vigario n. 24, que ser re- compensado. 5-TS PeRN. : NA TTP. DEM. F. DE FARIA. I |
Full Text |
xml version 1.0 encoding UTF-8
REPORT xmlns http:www.fcla.edudlsmddaitss xmlns:xsi http:www.w3.org2001XMLSchema-instance xsi:schemaLocation http:www.fcla.edudlsmddaitssdaitssReport.xsd INGEST IEID EV2Z6RFK3_L3W6QO INGEST_TIME 2013-04-13T00:53:38Z PACKAGE AA00011611_05406 AGREEMENT_INFO ACCOUNT UF PROJECT UFDC FILES |