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Auno de 18M.
Qtinrta Fcira 27 O Diario |iubc-fr ti dos no (tinque uiio forero ni Conius : o greco d he aos silinmados Os aimiincioarins as(n*Bll sao lnMridoi pi.ti. eos dos que n.'io forein i rajo de SO rel por liiilia A reclamaces dercm ser diri- giilas i esta Iyp roa o Crur.es n i ou a praca < a Independencia I. ja de \,xr> an 6 e 8 PARTIDA DOS CORREIOS TERRESTRES. GOMMU. eParalitba secundas c sextas feiras. Kio Grande fio Norte, quintas fi'iras < abo S-rinliaeni Ble Farinoso, I'orio Caito, Marcv e Alagoas r.o i. He '.'d de oad. mei Garanhuns e llonito a lUe i! 4 le ca a mi'z Boa-vuu e Flores a i'i e 28 d.to Cidadeda Victoria, quintas feiraf Olinda todas os dtaa DAS da semana. i Seg Hf nimncia. ;'io de N. S. S( Ierra s Ludfero Kel aud. do de I) da 3. T. 57 (.loarlas iMarlinlio Auil do J. de 1). da 3 r 28 Quima Aloiandre. Aud. do.) del) da 2. t. ij Selle s. Bcilo'do.'A'iiJNlj; J del), da 2. . 30 Sel), a Clinio Hel. aud. do J. de D. da 4. v. <34 I)om. do II.uno, st Albina i : azis DA c(ZB.\3&!X3 de Marco Anno XX. IV. 72. rudo agora depende de na meamos; da nossa prudencia, u-oderaoJo- e energa: eon- linucmoa como principiamos e srenos apostado* com admira;,"", entre as nagoes mais "'ullas. (Proclama.; i di Assembla eral do Brasil.) compra venda 17,HJU 17,500 ic.yoo i.7.(io 9,t)0 U.<00 .'jco i.wo lirio ,/so 1/JfiO .980 cambios mi da ti ur. marco. Cambios sob.e Londres 28. i Our.-Moeda de 6,500 V. u Taris S70 rris por franca N. ;. Lisboa 1 por 10U de premio I > de 4,001 J I'rala--FataciVs Woeda de cobre 5 pe: 0BB ,i c n.n'i lia Lesos c.duromnares dem de letras de boas Brcei 1 a l[i | Ditos Bteiieeeoa PHASES DA LA NO HEZ DE MARCO. I La ora i 1S ig ij horas e 57 min. da tarde,' Cteeceele a >! { b e 41 m. da maaliua. BasBUB3aauT:iUa(V^3t.23S: La cheia s i as (i horas e 'U min da tarde. Minguante a \i as 11 lloras da maiilu.. Preamar de hoje. Primeire a 11 borss e '._ min. da manija | Sainada as Ij horas e 6 minutos da larde aa'MarW'yti s tusaaxss^ajaan FEBNAM nasiusar-iaT'-.': *.'....'-%u-. - aoss ^ssasc'SBBsa ERRATA. No principio da parte da scssao da assemblca, publicada IO Diario de hontrin lea-se ein vez do Sr. Sabuco continuandoO Sr. Urbano continu- ando. Pestaa a demissflo, que elle.obtida as barbas da mais forinidave ARTE OFFCr^L, Governo da provincia. Expediente da din 15 crtente. Ollicio. Ao Exm. c Uv.n'" Sr. bispb eleito Fr. Carlos de S. Jos. = Foi-me pre- sente o ollicio, que V. Ex. dirigi a esla presidencia ein dala de 13 do convide, pedin- do ser escusado dereger a cadeira dephi- losopbia do lyco d'csla cidade; eemres- posta tenho a significar a V. Ex., que llie con- cedo a demissao, que requer, dando-l,c osdevidos louvores pelos prestrnosos ser- vicos, que Y. Ex. le/ a inoculado l'ernam- luicana durante a regencia da referida cadei- ra ; e esperando, que continala a prestar os queresultfio da direccRo do mesnio lyco emquauto as suas novas, e altas funccOes o nao chamaren) a outra provincia. Dito Ao inspector,interino da thc-sou- raria das rendas provinciaes, ordenando, que ao 2." secretario da assemblca legisla- tiva provincial entregue a quota que na respectiva le do orcamento Coi consignada para expediente da secretaria e mais despe- zas da casa da mesma asseinhla ; visto ter idoelle nomcado para recebera dita quota. Comniuiiicou-se ao 1." secretario da as- seinhla legislativa provincial. Dito. Ao mesnio, ordenando, queem ob- servancia do artigo H da le do ornamento vigente, pelo qual votou-se a quantia de 8:000,f res para dar-se principio Cundacao da bibliotheca publica d'esta provincia, contrete com qualquer artfice quatro es- ta ules com aspropor^Oesdasdo gabiletc-lt- lerario, para serem interinamente postas <'m una das salas do lyco, que o respectivo director indicar, a lim de que para ellas pas- sem quanto antes oslivrosdo mesnio lyco, que deveni ser incorporados a dita biblio- theca j exigindo com urgencia urna relacao dos mencionados livros para conferir com alista, que pela secretaria se tem organi- zado para a encoinuienda, que se lia de l'a/er, e assim evitar-se duplcala; o communican- do ter determinado ao engenheiro ein ebefe das obras publicas, que orce a obra, que e necessario fazer-se no edificio que servio de igreja docollegio dos Je/uilas, para nellc estabelecer-se a referida bibliotheca.Ofici- aees-sc a respeito ao director do lyco, e ao engenheiro cm chefe das obras publicas Dito.AOJUZ municipal da 1.a vara, orde- tonio Jos pedirit, do posto de 3." coininandante da i. companhia do inesmo corpo. ilon do dia I t. Ollicio. A cmara municipal d'esta ci- dade exigindo, em consequencia de re- quisicao da assemblca legislativa provincial, o regulamenlo da respectiva contadoria a que se refere o seu ollicio, em que pedia a approvacSo da mesma contadoria. Dito. Ao inspector interino da the- SOUraria das rendas provinciaes, approvan- do a arrematado das obras (la ponte de Pirauira cujo termo acompanhoii, por co- pia o .seu ollicio de d'esle mez. Com- municou-se ao engenheiro em chefe das obras publicas, e ao respectivo nspector- liscal. Portara. Mandando passar nomeacuo dc3.commandanle de companhia do corpo de polica a .Manuel Antonio Martins Pereira. Dita. Ordenando que SC passe patente de mejor da l. logjiQ da guarda nacional do municipio de Coianna a Antonio Francis- co Paes Barrete -Tambem mandou-se pas- sar patente para o posto de major comnjan- dante doesqnadrito do referido municipio, vago peta reforma concedida oManoel An- tonio Pinheiro, ao cidadao Antonio Jos Guimaraes: creou-se urna terceira legio no referido municipio, composta do 5." e 6. batalhes, da qual foi nomeado chele Joio da Costa Villar, e Major JoTo Bizcrra Caval- opposi- c;ao. atiese podia formar coutra elles. Mr. Sou/.et, presidente da cmara dosdepu- rulos, acoinpaohado da grande deputacao, apre- scniot ao rei noinesuio dia nonti' amcnsageiu cni resposta folla do tbrono. A resposta do rei lbi acolhida com repetidos gritos de lin Uroi, pela di'pttt ti>io, < pelo* iiiuios membros da ca- iiiara, que se llie uniao. Fallava-sc otitia vez na apivsentarao do pro- jecto de dotaciio do duque de Nemours. Duia- se, que se l'aiia dcllc mais do que tuna questo ministerial ; e que se a canina rejeitasse a lei, seria dissolrida. Depois do que acaba de pas- sar-sc no palacio Rourbon di o Nalionel, a dis- SOlucao da cmara cquivalciia a un K0'l"' d estado. tt Continua-se a fallar, di/. O Courrtrv fraiu/ais, cm inodicaco do ministerio. Mr. Marti (du nord) est talvcz prestes a oliter o posto elevado, que to ai(leiiieniente coliiea, a presidencia da cmara civil do tribunal de cnssalion, cm lugar v asseinhla legislativa provincial de Pernain- Inico decreta. An. l.".\ fregueziadeS. Antonio doRecifofl- e.i dividida di' leste a oeste desde o mar pelos pateos da Ribeira, e da Penha, ruada v^-......p- fo beco da Carvalha liceo do Serigado travessa da ViracSo ati? o rio. Alt -1." X nova freguezia lera a invOCAcfiO de S. Jos do Recifo, e ser matriz a igreja deS, Jos. Arl. 3." Fieao peitencendo .i nova fregUCZiaoi pateos, e liceos <|iie a liinitao. Art.-i." O pa rocho da freguezia de S. Jos to Itecil'e tei'.i os mesniOS veneinieiilos pie cotn- peteni ao parodio da freguezia de s. Antonio. Art..")." O parocbo da freguezia de. Antonio lera OpcaO a una das duas fl'eguezias. l'aeo da assembla legislativa provincial de Pcrnaiubuco 22 de mano de 1844. Sabuco (/ Araujo. Foi approvada a redaccao do projecto n.u 12 do anuo de 1842 que equipara o ordenado do canli; e communicou-se aos nomeados e ao respectivo commandante superior. de Mr. Zungiacomi, (pie dar a sna demissao. professor da lingua latina do bairro de S. Fr. Pe- \ pasta dajustifa e dos cultos, dizem, quesera |droGoncalves do llecife^io do professor damrs- Dul une, por intermedio de Mr. ; ma disciplina do lyceo. '.nlrou i'in discusso a redaceo do projecto EXTE 108. nando, que passe atomarconta da 2." vara civel, deque foi encarregado ojuiz muni- cipal, e dorplifos do termo de Olinda. por achar-se 6in**. impedido, quando tomou as- sento na asseinhla provincial o propietario da dita vara civel. Communicou-se aojuiz municipal e d'ornhffOS do termo de Olinda. Portaras. Dividindo em dous o 3." bata- Ihao da freguezia da Escada, dos quaeso que lica com a numeracSo de terceiro perten- ccra ao districlo do sul, e o que tiver a de \. lera por districlo o rio Ipojuea da parte do norte; e Horneando para teiiente-coronel commandenfe do novo balalhao Henritjue Marques I.ins e para Major Joio Feij de Mello. Crecu-aa urna scftinda legiao no municipio da cidade da Victoria, composta do esquadro de cavallaria respectivo, e dos dous novos batalhes; da qual foi no- meado chefe o tenente-coronel Jos Pedro Velloso daSilveira: nomeott-se tenenle co- ronel do 3." balalhao da mesma guarda na- cional ao Major Eustaquio Jos Vellozo da Silveira, e para Major o cidadao Coriolano Vellozo daSilveira: oque se communieou- scao Chefe da I.' legiao, respectiva cma- ra municipal, e aos nomeados. Dita. MasuSudo passar patente para o l'uslo de coronel chefe da 1." legiao da guarda nacional de Coianna, vago pela re- forma concedida a Antonio Alves Vianna, ao cidadao Antonio Francisco Pereira. Par- tieipou-se ao respectivo commandante su - pertor, e ao nomeado. Ollicio. Do Cecrctario da provincia ao commandante geral interino do corpo de Temos vista jornacs francezes at 6 de Tevc- reiroprximo passado, einglezesat 9do mes- ma mez; de mis e ontios extractamos as seguin- tes noticias : I'.'fallecido o general-Rertraitd O'vos.qu.'lion- i lis o desinteresse.a piohidadc.acons nieia.sait- dai respeitosos a memoria dcste vcllio soldado, cujo nomo symbolisaraseinpre a (idelidade. Mr. de Briqttevifle pedio, que se Jio/.essein os ilespo- jos mortaes de Bertrand junto dos restos de i\a- polefio. Foi mu pensaim uto nolnee generoso, que honra aquem ocoocebeo, e aquem oins pirou. [Reforme.) Por ordenanca do rei dos Francezes, datada de 2 de fevereiro, foi o conde Morlicr, embaixa- dorde Franca junio Confederarlo Helvtica, nomeado embaixador junto ao re de Salden ha, oll'erecida ;i Mi Antoiiic I'ass\, suh-set retalio de estado na re- partieo do interior ; e mi caso de recusa, ser (llamado Mr. llebeit para substituir Mr. Martiu (du nord). Mr. I.acave I.aplaque ieliiar-sc-ha do miiiis- lerio da i'azcnda, satislcilo com lia ver obtido pa- ra seu iriliao a presidencia da cmara criminal do tribunal decoMdtion, c tornar a encarregar- SO da aduiiiiistraeo dos hens do duque d'Aiima- lc. Esta adinlnistraco foi confiada ;i Mr. I.a- plagne aarris depois da nonteac&o de Mr. I.acave para o ministerio da fozenda. As novas e im- portantes funeces de presidente o obrigariaoa deixar estagesto ; Mr. Laplagne sarris conti- iiiinar todava a ter assento no couselho do do- numero 5 do auno de 1843, explicando a lei pro- vincial n. i)S de'.ldeiiiaio de IS'J. O Sr. Taques:Pcdi a palavra, Sr. presidente, para l/.er tima breve observarn a cerca da lei, cuja redac;o (' siilnneltida ao coiihcciiucuto desta assembla. Passou esta lei em terceira, discusso; mas ella un ohjecto inleirauente intil, c eu tenho de ponderar esta assembla ipie, periiiitiindo o uosso regiment que na dis- cusso de redaceo sejSo rejeitadasaquellas leisj que contivereui absintio, me parece que esta est no caso de ser rejeitada. QSr. oresimle:Agora na occasiao do expr- diente, julgo nao ser propria esta discusso, e minio privado do rei. F.dla-se em Mr. Ilippolilo I considerando a rcdaei o como parecer da com- Passj ou em Mr. d'Argout para substinuir Mr. I inisso, se o nobre deputado quer a palavra Rea Lacave Laplagne no ministerio da fazenda. Cuto adiada para a scssao seguiute. OSr. Taquet:\. Ex. decida! se me deve dar Agazeta de Londres de li de fevereiro aiiiiuu- j;i a palavra, ou liear para occasiao oppoituna. cia, que se expedirn ordens, para que a enre! O Sr. praidenle:- Enteudo, que agora nao da tiran Vretanha tomasse luto, comecando no | tem lugar esta discusso; dei a palavra ao nobre dia S, pei.i morte de S. A. R.o duque reinante de Saxe-Coburg-Gotha, pal de S. A.R. o principe tiberio, lio e sogro de S. M. a ralnba de Ingla- terra. o duque Ernesto.de Saxe-Coburg rinha nasci- do a 2 de Janeiro de 17S4 ; c contava por consc- gllinte lio anuos de idade. ilavia suliido ao thro- eni lugar do conde deSnlvandy, cuja demissao foi acecha; e o conde de Pontois, embaixador junto Porta Ottoinana, foi nomeado para o inesmo cargo junto ConiVdCracb Helvtica. Os principaes objectos, a que se refri-pin os jomaes de Pai'iz, saoo voto de Mr. Salvandy contra os ministros na votacao da mensagem em resposta ao discurso da coroa ; a sna consequen- te resignacao do sen carcter diplomtica na corte de Turin ; o desposto (laja, rei, e o emba- razo do gabinete, causados por este procedi- inento de Mr. Salvandv ; e a intidanra do minis- terio, que a maioria dos jornalistas e do publico suppunhfio ver prxima. ISosc eca em parte alguma, que Mr. de Salvandy mn nnne parti- dario do conde Mole*, eircumstain ia que se tinha por sullieii'ntc para dar vulto aos boatos, que corrio.havia algUlll tempo, de qui'iio tardara que apparecesse o coode Mole a frente de uin novo gabinete. A Uefavme diz, que durante os ltimos tres dias bavio-se tornado mais l're- quentes as visitas do conde .Mole s Tuilherias. na terca-feira (30 de Janeiro) tinha elle sido cha- mado duas vezes palacio, e naquarta passou a inalor parte do dia em eonferencfa com o rf. O mareonal Valle taiiibem foi recebido as Tul- Iberias. Todava cartas particulares dizem, que os maiores amigos do governo confessavo, que a conducta de Mr. Salvandy llie bavia causado embarazo; mas que nao se esperava, que pro- duzisse as serias consequencias previstas pela opposicao. Ao menos Mr. Ouizot eslava disposto a nao ceder. Os dt'imtados Icgitinistas, o niarquez de La- rocliejaquelin, o duque de Walmy-, e Mrs. l'-er- ryer c Dclarcy aprescnlro no dia SO de Janeiro a sua resignacao dos assentos, qve oceupavo na cmara, A retirada destes leaitimislas. aindn ",: CSC&rau por dili'erentos faces, todava ap- provada por quasi toda a lmprensa, e couiineiiia- da com severas rellexoes, sobre o que elles ap- pcido de indiscreta nInconveniente ntroduc- eo, na inensageiu em resposta alalia do re, de nm epitheto insui}imtarel para Iwmens honrados. A' "xcepeo de un ou dous jornacs, os utios de- clarao a suaoonvicco, de que o gabinete nao pdde siisteiitar-se por milito tempo. Os innis- terialstas allirmo, que a votaco da inensagem deve-se considerar como una prova insigne da deputado, poique pensci que (pieria fallar sobre a redaceo. <> Sr. Lapa Gama:Ouvi \. Ex. dizer que .1 redaceo de tuna lei era considerada como pa- recer da coniniisso. OSr. pretidente:Sim Senhor. O Sr. Lopes (ama: [sto c novo para miin. O Sr. presidente: A redaceo c un parecer, no ducal de Saxe-Coburg-Gotha a !i de dezein- , brodc ISdli. Sen lilbo mais vcllio. o principe i 'lllc ''i seja redgaladaqucllc modo. ln.sio, uascldo a 20 de junlio de 1818, e coro- OSr. Lopes (ama: Eu nao entenda assun : nel do regiment deservico deSaxe Real, quem I ,,'t'l que o regiment omisso a este respeito. Iliesuccede. i O Sr. presidente: --E' omisso, mas parece pie O fallecido duque de Saxe-Coburg era pai do lt,(1"s us trobalhos de coinuiissoes, que se acho priucipe Alberto, esposo da raudia de Inglater- "' 1I1S'1 Siio pareceres, ra, irmao de S. M. o r< dos Belgas, to do rei gr. Lopes (ama; [sto rasoavel. de Portugal, da duquesa de Nemours c do duque OSr. presidente: Crelo que leve ser consi- Augusto de Saxe-Coburg, genio do re dos Eran-; derada como parecer, ao menos para que a sua , cz( s, j discusso uo Interrumpa a ordeni do dia; ines- !., -s, un Times de 7 de fevereiro o seguinte : mo "ao ha inconveniente algtim em liear adiado Sabemos, que o balaneo da reccita e despe- I'a,'a entrar /.a publica no anno de l.'vl.'i lora publicado por 1843 ordem da casa dos eoinintins. Dero-nos noti- cia, de que elle aprsenla no auno transado una renda de 52,582,81b' e nina despeza de 51,130,515 Por(''in, coma nao temos at o pre- sente inl'oiinaco do modo jior que se despendeo o saldo, 11,10 podemos ]>or conscgtiiiite nter por na ordem dos trabaihos. 0 Sr. Lupes tiama: l'ois bem, como o regi- ment C OUlisso fique adiada. 0RDBV DO DIA. Contiuuaeno da discusso adiada do parecer da comniissao de constitui^ao e poderes com a , emenda do Sr. Urbano. OSr. presidente:Tinha licado coma palavra jui/.o alguin cerca das vanta^eiis, que se po- O Sr. />'ap(ista: por tanto pode fallar. deni provavchnciite colher de nm estado de con- OSr. Ilaptista:Sr. presidente, eu acbo-me as, que priineira vista animador e pros-1 bastante incommodado c hao sel se poderei res- pero.* PERNMBUCO. ASSEMBLA PROVINCIAL. Conlinuacao da sesso de 23 de marco de 1844. Forao juigados objectos de dcliberayo o que pelo governo lr dado para a extra- as que fro concedidas matriz da suiSra- polica, conimuuicaildo ter concedido a An-J ibrea predominante, dos ministros, poique foi imprimir os projeetos seguintcs. A assemblca legislativa provincial de Pcrnain- buco decreta : Art. 1. Ficao concedidas tres loteras de ses- senta e quatru oontos de res cada una em fa- vor das obras da igreja de S. Scbastio da villa do /onilo. Art. 2. Essas loteras sero reguladas pela plano, cao das q dita villa. Art. 3.* Eico revogadas quaesquer leis em eontrnrin Paco da assemblca legislativa provincial de 1'iTiiambiico 23 de Marco de 1844. Aguiar. A assembla legislativa provincial de Pernam- buco decreta : Art. 1." Ficao estabelecidos os districtos de paz creados [icio cdigo do processo criuiiiial. '. rt. 2." A divis.to judiciaria cm relaco ju- risdieo dos juzes do civel c em quanto estes existircui dea limitada aos municipios que Io- nio caberas de comarca. Paco da assembla legislativa provincial 22 de marco de 1844. Sabuco de Araujo. I ponder a todos os pontos do discurso do nobre 1 deputado, que falln na ultima scssao; todava farei diligencia, empregarei alguna esforyos. Sr. presidente, eu tcnlio de continuar a fallar sobre a politii a, que c 0 ponto cm que o nobre deputado se faz lorie, c ento dir-lbe-hci que elle c quera quer desnaturallsar o nosso syste- ma;poi(juanto,se o povo eiege seus representan- 1 tes porque por si uo pode curar das necessida- des publicas, c precisa tratar de suas honestas e laboriosas oceupaces. Mas o nobre deputado, quer que elle se distraa de tildo para SO tratar da poltica, ouvindo aos que teein iuleresse em lisongear suas paixocs. Pois tantos recursos coiislitiicionaes nobasto? Ser necessario que bonicns, a quem nao coube o estudo, por voca- Vio laeo da poltica modo de vida? E para que? Para ouvir o nobre deputado dizer aqui que se folsiflcou aauthentica de Ignarass sen apre- sen lar provas, c tinicndo-se de que nao fique es- pesinhado ^ corrds, ;!:;;; que .v iiuuve scssao i'in un destes dias passados para se dar lempo a oiganisar-se un novo lvro. Com elleito, Sr. presidente, na poltica do nobre deputado nada ha qur nao seja interessante: quer al ser liscal da assembla e de todos os nienibros: quer to- mar-nos estrellas contas, poique alguns Senbo- ics depntados audro 111 publico c nao vieio a cmara, e senipre com o genio do mal, com a calumnia va logo disando, que os deputados fal- tro por fraude. \o sei como se possaaecumu- lar tantas inepcias. O nosso regiment nao man- da notar as fallas dos deputados; mas o nobre 1 deputado nao s nota estas faltas, mas anda del- 2 las i i i.i as consequenclas, que quer, contra a honra c lgnidade nossa, e mal daqueile que o combatcr, porque mu fcilmente elle o cha- mar Injusto aggressor, edlr que o ataca i In- "or. Fbyrpn-EHeatacaat aquem estau- QSr Urbano:Eporque naoveioi n S'r Baptitta:Agora, Sr. presidente, apro- vcfto esta occasiSo para responder o un outro uobre deputado, que disse na ultima sessao que o utor da descompostura tinba sido pouco ge- neroso em votar contra o requerimento deur- Eu.'Sr. presidente, tenho tldo joccasiao de entrar ein luctacoin <> nobre deputado, que lan- rou-inc esta accusacao.le nao tenho querido; mas tomo me julgo offendido passo a responder :i csse enthusiasmo do nobre deputado. Digo en- tusiasmo, porqueeste Sr. deputado deixou-se levar por estas primeiras ideias,que nos Impres- sionno, e o espirito as recebe quasi que espon- tneamente, e nao foi aos Bnaes desenvolvimen- tos da intelligencia; pois que, tendo eu dado o u.eu parecer, para que nao se chamasse supplcn- te alguin, tendo a prlmeira vez votado contra a urgencia para se discutir <> parecer da coinmis- sflo, no havia agora ser coutraditorlo, volando pela urgencia; pois que nao sel eonio se possa achar urgencia no fatimento de nina cousa que uWqueremos que se tara, permita ainda este Sr. deputado pie Ihe diga, que a generosidad! Be da, qnando nos, podendo dispor de una rou- sa, dispomos della di- nina manara franca e sin- cera. Mas eu aqui nao posso dispor mlnhn vontade d >s volai fies, pelo contrario tenho obri- gaoaodc ser roben ntr nellas, Emque nao fui cu generoso.' U'aso procure! tolher ao nobre de- putado o dlreilo de responder-mc? KSo tinha cite tantos das para fa/cl-u? J no se satisfez? E1 preciso nao se deixar passar dcsapercebida- mente estas cousas, para se fazct entaoum jui- co dellnltivo sobre ellas, tanto maisqne eu nao mi o autor das descomposturas, somente defen- d a dignidad.- da assemblca ultrajada pelo no- bre deputado como iodo-; presenciamos. \on agora responder urna accusacSo que me f i o nobre deputado, quando disse que eu era deputado dogoverno, ej me nao lembrava de que lempospassadbs disseraa quein est entregue o destino da provincia? A' um simples capitao d'artllharia! Sr. presidente,se ooo- bre deputado tem-se julgado autor isado nesta casa, para dizer multas vezes, que c calumnia, que lie lanciio. aqullloque todos sabem, e que serfeha provado cotu seus proprios discursos proferidos na cmara geral, eudevia agora dl- rerfoi assiin mesinoSr.deputado. Mas nao, mi nao hlto a verdade por condescendencias ca- prichosas. Sunca tive amsade, nem inhnisade mu presid ale alguin: nunca fallei bem ou mal de algum, nem mu tiro indiscreto como julga o nobre deputado. O nobre deputado porm que emprega to- .l.i .i sii.i vida rm fallar pro, ou contra os presi- dentes da provincia. () nobre diputado foi, que velo dizer nesta n<;i. que tem multa lealdade, e (ue por causa de partidos nao sr deve sacrili- car a honra, entretanto que, nao segundo os peusamentos polticos do gabinete dejulho, a- qui liuou-se com o presidente nomeadopor a- quelle gabiucte s porque favoreca a sua elci- cao: o nobre deputado foi, que segregou-se da poltica, que hoje guerrea e passou a licor mal cun todos os sous amigos por nao diutlircni o actual presidente. o nobre deputado que com as suas lamen- ta, ("es de Jeremas risadat) custou bastante a separar-sc desse gabinete. Eu estou_ fallando em Pcrnanibuco, ondeo Viariorclko elido por lodos, e onde se publicarn muilas fallas d.....i- bre depucido, quando enlSo eslava em couci- liacoi s com o ministerio, que boje bostilisa por causa da coiiscrvacao do Exm baro da Boa-vis- ta; ento dlzia o nobre deputado cu, que.vos fui to fiel, que tenho fclto servicos tao relevan- tes, e que tenho sido soldado veterano seinpre prompto s vossas ordens, io mal payo '. Rece- bo agora esta injuria, esta ofl'cnsa, nao SOU attendido, nao demitido o baro da Boa-vista! Portante o nobre deputado que est acos- tumado a rcdiglrfolhas, a intrigar, abrigar,a atacar a liorna, e reputaefiesamelas, calaza- divi rsas figuras no mundo por causa de presi- dentes de provincia, por causa d.i sua elcico. Occorre-me agora terlido um discurso inuito externo do nobr' deputado em (|iie, depois de militas declamar* s, viulia semprecom amesma eonsequencia en nao tenho confianza ueste governo e nem o nobre deputado naquelle 8CU (liseurso soube eoin luir outra cousa. Por- tante consinta, que-sein se faltar a verdade. si- lbe diga o nobre deputado s o que quere* ser deputado, O Sr. Urbano: -- Isio a repetlcaodas nies- inas cousas. O Sr. Bapiista : -- O nobre deputado com este sen aparte se prevenio, isto iu vu dzeY-llie com toda a tistica ; porque o (ue discurso .'liando me combata, foi esquivar-sc .1. iodos os iiieus iu gilientos dlzrraqulllo que multas vezes tem dito na .amara geral e que eu dipi-sav c bom grado. i ventura cumprio o nobre deputado a sua promessa de responder-rae quando en tao en lhe dizia, que ira um egosta manboso que ralliava; porijue quera gmente cabalar, e nSoqui ria, que nfn- surm mals ofizesse? tioentanto isio asss desfavoravel ao seu partido ; porque em verda- I o que se ve no lado do Sr. di Hitado cprati- car-se, ede ni......alo peior aquillo mesmo, que elle imputa ao governo. K* assiin, que cni i|iian- lo a opposlcao censura o governo provincial por emprear Brasil, iros de mitras provincias; ella os tem em Seu SCO, os trata com toda a corle- .. -;--..w>t> n nnantncensura ao gov*","nn provincial'pela cstn, e adheso <"< adoptivos, altriini adoptivo, que quebra, la vai para o par- teo do nobre deputado e tem entrada franca (risada) mas o nobre deputado, o que fe In- , iilcando-se como um soldado veterano nao res- i ondeo a este meuargumento. recorreo po- ilica geral : foi ao senado iui a cmara nos alados foi a interpretavao 'I" acto addicio- ,.,{ e todos aquelics objectos, sobre .pie pa- rece' ter sermes decorados, benhores eu co- uheci um padre, c alias de todo o respeito, que tinba semines feilospara certos actos (ruada);, mas niesnio assiin elle desenipcnliava o lugar de plegador poique como tinba talento conhrcia as analogas, < paridades ; mas o nobre depu- I lado nem isto faz: vein para aqui, pede que se chame um supplente, dahi passa a aecusarde falsa a acia do collogio de Iguarassu falla do seu pul ido, depois passa a poltica geral, e vem repetir aquillo mesmo que tem dito niuitissi- nias vetes na assemblca geral. O nobre depu- tado disse, .pie era um soldado veterano, c que cu apenas era um recruta ; disse limito bem: s. ni dvida nessa poltica, a que elle pertence , eu nem SOU recruta son incapaz de servir; mas I se o nobre deputado vcr para idcias vierpara I peusamentos, talvez que este recruta possa mos- trar, que O nobre deputado merece a sua bai.xa por iucapac (ritaiat). Sim, o nobre deputado um soldado veterano mais um veterano de usancas e que de soldado quer logo passar a general. ., , Disse o nobre deputado = vos duns aqu em publico, que uo pertenceis a partidos ; porque uo precisis de lelcfies o que quer o nobre di pinado dlzer com isto ? Querer diter, que^o governo .' que proinove a minha elcicao ? En tao O nobre deputado nao est de aceordo ,__ com o que dlzem as folhas do seu partido ? Nio dizcm ellas, que 0 presidente da provincia deve ser de- inlttido ; porque nao tem mais Corea moral pa- ra governar a provincia, ej tem perdido a opi- nio pblica :' Pois este presidente sem presti- gio pude fazer diputados ? Mas disse o nobre deputado = c porque elle ainda presidente da provincia; tanto que certos homens ba que sabem deputados.em quanto sao presidentes, e depois quedelxao a presidencia |mals sao eleitos. = O nobre depu- tado tem consciencia, que falla de um liomem dequenij preciso para poder ter assento na cmara dos diputados geracs. O Sr. Urbano: Nunca precise! [apulado, e nao apoiados). (I Si: tapltita:.. Desse liomem,que tem si- do sempre deputado pela sua provincia apezir de nao ser presidente C que para os Pcrnain- bucanos honral-o com seus sull'ragios, e paten- i. arcn constantemente os seus sinceros teste- munlios de synipatbias c reconliccimento nao precisa estar na presidencia ; alin de seu no- bre carcter sao bem conhecidos os seus servi- ros prestados a provincia e a iiitegridade do imperio (numerosos apiados). I) Sr. I roano : Que elle ffisse deputado nao sendo presidente mo neguei eu ; o que digo , que o triiimplio de una chapa depende da foi'Ca do governo. I) Sr. Ilaplisla : Tratando agora de respon- der a .-ligninas desculpas que o nobre depu- tado aqui apresentoii a respeto de ter volado pelas bis da reforma, e estar hoje arrepentido, di re poucas palanas. Disse o nobre deputado = c verdade, que votei por cssa le; mas eu boje e, que ca reg com lodo o peso sobre ineiis hom- bros; licUle sempre sotl'rcr essa responsabelida- (b ; entretanto que aquelles, que estn servin- do-SC boje dessa le que forco os cleitores a votar cni quein Ibes parece que fasein deputa- dos que esto iManuisando o paz calcando a consliluco e as bis nao tem responsabi- lidad!' abruma. i omcacito, Senlior presidente, bom foi o nobre deputado nao se ter dado a vida Je advo- cado. i'ois o nobre deputado que um soldado veterano e que est acostumado segundo disse bater-se com grandes gciieracs e se presume tao constitucional ignora por ventu- ra que O s\slcma constitucional est todo fun- dado as prevcniocs ? Se o nobre deputado es- lava de aceordo' com essas medidas se acaso volou por ellas pela conlianra que tinba nos houiens,que se achavao entSojio poder, nao devla saber pie esses homens nao erao permanen- tes c que essas medidas devio lassar outras mos.' _ K se o nobre deputado estava convencido de que ellas ero boas para que nao as sustenta cni vi t de desacredital-as ' Eu i ni nada coiieorri para estas reformas , nao tenho necessidade de fallar nellas ; mas como enlendo que o pensainenlo nao criine , digo que bem longc ib' acbal-aa contrarias a coiistituu o ado que loiao bem conformes jiara salvar a conslituicao do abysnio cni que se achava; masqual adeseulpa quedevemos ac- ia i lar do nobre deputado ? A conlianra que tinba ein certos boinens : elle diz bem a conlianra ; tanto que disse , que cssa le foi um meio poderoso para o gover- no triumphar como est triumpliando as elei- ' roes ; assim pairee que o soldado veterano Miiie-se boje contristado porjulgar, que se verificou aseu respeito o adagio o bocado nao liira qucm O faz, mas para quein o coin. = ( apoiados. e rifadas geraes.) Eis todo o seu pesar boje. Alas disse o nobre deputado depois que ap- parcciiao as deporta(es de senadores, depois queapparecrao certas medidas mu fortes, e rigorosas euto eu retirci-mc do partido a que pertcncia, O Sr. Urbano : Eu diosc que pertcncia ao partido ? O Baptitta : Sim senbor ; disse que votou por cssa lei pela conlianra que linlianosboiiicns que cstavao no poder. O Sr. Uriano : Est engaado, nao disse isso. O Si. Baplisla: Pois ento explique-se. O Sr. Urbano Se o Sr. presidente der l- cenra... p Sr. presidente : Pode explicar-se. O Sr. Urbano : Eu disse que linha votado pela le das reformas porque entend, apezar dos dcl'eilos iiiu' ella eiw.iinli.-i que bem nn pilcada pollera producir vanlagens que nun- ca me persuad, que o governo em vez de em- pregar essa lei somente na inaiuitenco da or- dcnie tranquillldade publica a empregass para outros lins, os quaes se lo-.-,ni conhecidos de maiicira alguma lhe dara o meu voto e que hoje estou convencido de que essa lei com o go- verno que existe nao pode produzir seno nia- les. OSr. Ilaplisla : Permita fa/.er-lheurna per- guuta ; se o nobre deputado julgava que essa lei podia, e anda pode fazer a felicidadc do pab, or que est ligado aos homens que a guerrea- ro ? Ainda mais, se o Sr. deputado conhereo detoitos nestas bis como acostumado a batei- se com grandes generaes nao os corngio l-i- nalinente, se o nobre deputado nao prescinde da nolitica qual o pensamento poltico que hoje representa na provincia ? O pensamento poltico que julga aquellas reformas contra- rias a consttuiefio o nobre deputado nao o votou representa porque que nao havia querer postergar a |ci y do estado : O pensamento poltico de ! conformes cnnslituicao tanibeni nao repre- |ior ellas e estou Je priinera ser ellas pergiiina* |>"m| auu.iv.i.... -------j- . der (ruada* 5. tnto nao sou eu so que nenhuiii valor tenho por falta de poltica o nobre de- _ ^ ,__^.^__i:,:.... a um- i'Misr. putado tanibem nao tem poltica e por conse- euinte nada val. () Sr. Urbano : -Os partidos avaliao o comple- xo das suas opinies. O Sr. Baptisla : Isto c que diz o nobre de- putado. .. O Sr. Urbano: Todos servem em poli- OSr. Baptisla: Com effclto, a poltica do no- bre deputado c exeellente tem dado multo bons resultados; entretanto qual tem sido a mi- nha poltica? Eiiapossodiersein receto algum; fui deputado aqui, votei contra a lei de 14 di abril, porque julgava que estava fra das at- tribui(des da assembla provincial. O Sr. Urbano : Mas nao deo essa raso. OSr. Buptisla : Pois eu nao disse sempre , que votava contra essa le, porque entendia,.pi. ella nao cabla as altribuicocs da assemblca provincial ? Este recruta ,que votou entao con- tra essa lei,boje est aqu com a sua consciencia tranquilla vendo a sua opinio triuinphante , e nuncaoftendeo aquelles que entao nao pen- saran como clles antes os acatou sempre c ha de acatai-os. O Sr. l'tixolo : Foi preciso a nterpreta- cffo. O Sr. Baptisla: ~ O nobre deputado tem com .licito limita antipathla intrepetacao. O Sr. Peixolo : Muta por ser contra a cons- tituiciio. O Sr. Baptisla : Antes da interpretacao eu < mutos advogados entendemos sempre o acto aduiconal como 0 poder competente enten- deo. De mas.o nobre depntado.qiie me deo o aparte aqu declarou.que nao gostava da interpretacao porque redusioasassemblas provinciaes apos- turas de cmaras. Eu vejo o contrario, vejo qui ficrao attribuicoes de siunina importancia para as provincias,bem eomoa depromovera instruc- cSo publica fazer estradas, cathequisar indios, 4c, e eu como nao quero desculpar-iue coma interpretacao sou ingenuo ein confessar qu< se nada faca porque nao temos dinheiro ; ap- pareea isto que tercinos umitas cousas a fazer , . de grande nteresse. Ora a interpretacao n< bolio com a reeeita provincial, isto que ver- dade ; apenas tirn s provincias o poder de le- gislar sobre processos c outras colisas iguaes . e ninguem dir que s a provincia havia pros- perar milito, podendo legislar sobre proeesso. | Disse o nobre deputado que se eu o consi- derava subinisso ao governo era porque ouvla inforinaroes dos seus inmigos. Perdoc-me o no- bre deputado qualquer juizo que eu faca a sen respeito c a vista das gazetas ein que se publi- caran seus discursos, como o Jornal doCommer- cio, e o Diario velho. OSr. Urbano : Aprsente um. O Sr. Baplisla : Depois dessas depoi taces de senadores o Sr. deputado procurou estar conforme com o governo com tanto que desse a deniissodo Sr. baro da 'oa-vista. O Sr. Urbano: Ora, o senlior nem sabe o que diz: depois da nniucaen do Sr.baro da/toa- vista as cmaras nao estiva o mais reunidas se nao o anuo passado. O Sr. Uaplisla: Eu me retiro mesmo ao an- uo passado, cni que o nobre deputado,dcpo8 de declarar na cmara geral a sua lealdade ao gn- verno e deprimir ao Exm. barao e depois de seu partido aqui na provincia elogiar e susten- tar o governo geral, e fazer ao mesmo lempo opposico ao governo provincial ltimamente o nobre deputado rompi com o ministerio , declarando que o fazia por nao se ter dado a de- misso do Exm. presidente e apoz dcste oro- ccdiiuento o seu partido aqu rompi tamban com o governo geral. E ento nao sel o que digo? Li at um discurso do Sr. Aguiar em que iu um aparte que o nobre deputado lhe deo , disse que umitas vezes se podia votar contra a consciencia. O Sr. Urbano : Nao me lembro disso. O Sr. Haplista : Essc discurso corre im- presso. O Sr. Urbano : Jso me record ; seria bom trazer estas cotizas para aqui, a (im de me mos- trar. U Sr. Haplista: -- E' bom negando estas cousas. Ento quera que cu troucesse todos estes Diarios. Sr. Urbano: Sim; se os nao tronce traga-os na outra sesso. O Sr. hi/iiita : .lulguei que nao era neces- sario porque pensei que s o nobre deputado pode negar ludo c assegurar ludo. E'assiin , que, sabendo, que o Sr. Nogueira Paz multo que est despronunciado pelo l)r. juiz munici- pal no recurso que para isto interpo/ do dele- gado veto atirar-nos nesta discusso aliir- niando estar o dito Sr. .Nogueira Paz pronuncia- do e molestando > todos <["', sustentando a verdade, o eontradito. Si: Urbano : Isto salte o r.enhor eu nao sel. O Si: Baptisla : Pois eu que nao tenho i ela- ces ncni sou procurador do Sr. INogucira Paz : tenho esta certeza sel deste facto e o Sr. deputado uo ? U Sr. Urbano : -Eutamban nao sou procura- dor desse senhor c se lbsse tinba uisso muta honra. USr. 'Baplisla : Entao o nobre deputado s procurou esta occasiao para poder desenvolver os seus talentos? Entrando na sua poltica geral disse o nobre deputado que a opposiro de Pcrnainbueo esta UStincada pela queda do gabinete c pela ob- solvicab do Indgena. Apenas ap|>areceo aqui a noticia de que tinba sido demettido csse gabine- te o partido do nobre deputado se mostrou milito satisfeito ; mas j hoje est descontente com o actual gabinete; diz que e a continua.;,!, da poltica de 19 de. setiinbro e ao passo , que discmlisto disea que a opposlcao de Per- nanibuco est justificada com o novo ministe- rio. . Senbor presidente eu ate nao me demoro nestas cousas porque julgo desneeessario tal- la,- nellas. Todos nao sabem como que o Indigenatol absolvido? >o sabem dosineios, iue o partido do nobre deputado enipregou pa- ra que houvesse essa absolvico ? iSo sabemos todos dessa tendencia do eoraco humano que se inclina mais para a absolvico do que para a cOndemnacao ? ( apoiados ) Ento quando vai ilgum criminoso responder no jury pelo crhue le assassinio ou de roubo e absolvido, tainbem isto um triumpho para a opposiro? Deste modo a opposicSo entende que a obsol- rico de todos os criines um triumpho seu. . Disse o nobre deputado a opposico nao ilha para pessoas s segu principios. Oh ! pois o nobre deputado van dizer isto aqui ? Lia partido que ataca aquelles inesmos que nem io menos delle se Icinbra como por exemplo > Sr. Oliveira c um partido que nao olha para pessoas? O Sr. Oliveira, honieni respe!tado ainpre por todos, que neni ao 'menos se lenibra do partido do nobre deputado, est com turros mutos constantemente sendo deprimido pelas folhas do nobre deputado '.' Sim o nobre deputado diz bem que a oppo- ii^o nao olha para pessoas, e isto se ex- plica com o que vemos sempre a saber, que pialqiirr quequeira ir para as lucirs do nobre deputado e accclto, sem que se olhe para a sua pessoa : o mesmo Demo que para la fosse era canonisado. Sr. presidente ainda a bem pouco .om a inaior torpeza e tyrannia foi pelo Diario- novo ferida una estrangeira capa/, c c vi Usada , ferida em ponto delicado s porque a oppo- iico nao gosta de seu irino : una estrangeira, pie nada tem com partidos polticos queso velo buscar os sagrados deveres de hospital!- lade foi atassalhada por homens que mais parecem barbaros que civilisados. O Sr. Urbano : -Qual a estrangeira ? O Sr. Baptisla O Diario-iweosabc... porque i opposico entendeo que o irinao dessa es- trangeira merece prcdilccco do Sr. baro da loa-vista. Que importa que os labios do nobre leputado aqu pronunciem que nao olho pa- ra as pessoas ; seos fados o dcsiuentein.' O Sr. Urbano : -Nao sei desse facto. O Sr. Yaplisla : Veja o Diario-novo ond" van ludo isto. O nobre deputado talvez ignore tamban que o seu grupo publicou agora mu lovocompendio de moral. Sabem os Sis. que ompendio este? E' una tal folha denominada lao 'obre ( risadas geraes }. I om modo de se inoralisar o povo instruil-o na pratica dos seus leveres. e de se servir o paz ! Obr. Urbano: Querein imitar o Artilluiro. OSr. Uaptista: En nao estou fallando aqui no Artilluiro e nem nunca o Artilluiro se pode comparar com esta folha. O Sr. Urbano : Pois porque nao falla nessa boa folha .' U Si: Baplisla: Euj disse, que nunca in- sullei a pessoa alguma, |>clo contrario tenho sa- bido umitas vezes calar-ine, quando sou o Hen- dido, porque entendo, que a posico do indi- viduo, o lugar, que ocupa, e inesiuo a educa- cao que recebeo, exige umitas vezes sacrifi- cios, e sacrificios, multo pesados (mio apoia- rfot). O Sr. Urbano: Ento o peridico Joo Pobre, e outros esto em discusso? O Sr. Hapiiila : Estou respondendo aos a- partes do nobre diputado: estou respondendo ao seu argumento, quando, pareando querer divertir se com nosco em um lugar que s exige respeilos, disse, que o partido, nao direi jamis partido da provincia, s tem principios) e "ao olha s pessoas. OSr. Urbano: Opposiro da provincia, que eu nao tenho opposico. O Sr. BaptUla: A opposico, que o nobre deputado faz ao governo da provincia, iiasce do despeito, nasee toda de um lionian, que quiz- seempregar, e o governo nao oenipr.gou. O Sr. Lbano : Nao tenho noticia disso. OSr. Baplisla: O Sr. deputado sabe iniuto bem. O Sr. Urbano: Nao sei, explique-se OSr. Baptisla: Sabe limito bem, soldado veterano (risadas). Disse ainda o nobre deputado, entrndonos seus principios geraes, que o governo quer a- cabar com a liberdade de imprensa. Saibores, pois o nobre deputado capaz de dizer, qu<' se tem procurado acabar com a liberdade de lin- prensa? Pi'tde em consciencia dizer, que oo- veroe da provincia procura sufTocar a opposi- co ? A provincia iuteira c tcstenninha do des- piezo COinqe o governo trata a esta opposi- ro, o mesmo nobre diputado tem consciencia disto, a provincia intelra c lesteiuunlia dos ttr eessos dessa liberdade de iinprensa. Pois quan- do una imprensa ataca aos poderes supremos do estado, quando nao respeita objeeto al- gum, por mais esacrado que seja, se diz qiienao na liberdade de imprensa Eu nao sei, Sr. pre- sidente, estes homens at onde querein chegar com essa palavra liberdade Disse ainda o nobre deputado, que o governo provine a! que. sappiautar o partido da opposl- cao. Quaes sao as violencias deste governo. * governo lia que tenlia comprehendldo o syster ma constitucional para observal-o praticanien- te, nesta parte cabe a primasia ao governo pro- 0 Sr'.Vrbano:Anda, ha pouco, secommetteo um despotismo. .. OSr. Baplisla:O despotismo, deque lana : nobre deputado, de alguna officiaes, que u j tundo de una conspiraco ja, ha lempo, o goui ,no os inandou presos para acorte. O Sr. urbano:Nffo exacto. O Sr. Kaptista:Segundo asopinioes do parti- do do nobrc depuiado e de seus oreaos, que de- claro ein pleno dia que ha necessdade de uina revolucfio, por certo que houve despotismo em tirai'-se da provincia estes olliciaes; mas se estas ideias estilo nos frOS da raso, e do intcresse do pai', esta Oque a qucslo. O Sr. Urbano:Pota agora, depois da absolvi- co do Indgena honve conspiracao. OSf. Uniros Cimlmnlv:r'.sse cabo do eorpo policial da guarda da Passagem-da-Magdalena de pie o Sr. deputado falla, desainparou aguarda todo odia. OSr. Urbano:Alas nao poda ser recrutado para niarinlia. O Sr. Boptitla:Bu pensavaque o nobre. depu- tado se referia a nin laclo, ja lia minio aconteci- do di' algn* olliciaes; agora porm percebe- que Talla de lllll cabo do corpa (le polica. I'ois DCU1J j a assembla ouvio a fnformaciio que dille nos dco o sen respectivo coiniiiaudaiite. Se este in- dividuo, (pie assitn abandona snas obrlgaccs nao est no caso de ser recrutado, entilo nin- gm ni inais est. O Sr. Urbano:Ja tinha servido oilo anuos a nacfio. O Sr. napltsl.r.YM cslon vendo (juco nobrc diputado que tacto criticn dizer eu que res- peitava a lininanilade est agora nos meiis prin- cipios (risadas). Como se niostra o nobrc depu- tado compadecido deste Iromeiu, como se pena- lisa de vl-o de novo ir servir a uaco depois de haver servido oito anuos! Quem tal dira j_ Ja o ir. deputado est nos principios da humanida- de! E por que ? Porque agora Ihe faz conta; por- que agora se Ibe la/, necessario dizer que o go- verno persegue e tyrannisa. Estes que sao os lucios de Iludir,qiie a ininlia sinceridade repel- le, e nos quaes est asss avisado o partido do nobredeputado. Sr. presidente, uestes e n'ou- fros meios de se indispr o povo coin o goveno, o partido do nobre di pillado aprsenla nin tropel de phenomenos, que se torna diflicil ex- plical-os, pt lo sen grande numero. Este partido diz, que tein a opinio publica., que ti ni por si a inteligencia, a constancia c lirmesa, possue lu- do quanto de boni se pode cnbiiar; no ctanlo nada faz, nada pode fazer, e assenta, que s coin o sacrificio de innocentes vidas pude viugarsc dos seus ininigos, c por isso at aos meios re- volucionarios tem recorrido, sustentando, tr. presidente, c sustentando na poca actual que sedeve empregaras revoluces, ecointodoalan; e coin brbaro enthusiasmo publica estes pen- samentos de sangue e de horror Detestavel po- liticaque ctu transuinpto a poltica do Infer- no, que s consiste ciu illudir os esprilos pai a fazer victimas. O Sr. Urbano:O nobre deputado nao tem faetos para provar, que se tem tentado fazer se- dieco; aprsente fictos. OSr. BapUla:l'ois o nobre deputado nega, que o Indgena, essa folho da opposicao, se tem oceupadode sustentar a necessidade de una rc- voliieo actualmente? E' capaz de negar que o sen Diario lili sino convidotl os Pcrnainbuca- nos a pegarem em anuas, ehaniaado-oslees do Brasil'! O Sr. Urbano:Que dos fados para provar as tentativas de revoluco .' O Sr. mplisla:Quacs sao os lacios que se p- dVm apreseniar ? O laclo que o nobrc deputa- do quer que s Ihe aprsente, a raesmarevolu- c;in, mas disto Dos nos livre. O Sr. Urbano : -- Nao conslnto, que se calum- nie a opposicao, dizrndo, que rila revolucio- naria ; di suilio para aprese alar os lacios. OSr. apliila : -Tem loda a raso o nobre deputado, pois da Ba poltica negar todas as cousas. anda contra o testemunbo publico, o I).-noro j disse aqui, que o Sr. baro da i'oa- vista quem qner revoluces; esta opposicao tem procurado fazer persuadir, que 0 Sr. bar: i o da boa-vista j quiz passar-se para a opposicao, que o Sr. barita da Boa-vista quer dividir o nor- te Un homein, que tein feito untos sacrifi- cios a prol da integridade do imperio, c que a opposicfio diz, que quer fazer a divisao do bra- sil Isto irrisorio (militas risadas] OSr. Urbano: Venbo os lacios, quepro- veni tentativa de revoluco ; anda os peco. O Sr. Francisco Dow ingucs: Nao fallou em tentativa disse anresoado." 0 Sr. "liego barro* : Mein sao capases dse apresentarem. O Sr. Urbano: Quem sabe ? O Sr. llego narros : Pois experimenten! esta fortuna. O Sr. Urbano : ~ E cu aeharia una desgraca para o pas. (; Sr D.iplisla : la cu duendo, Sr. presldentei quem coin constantes esforcos sustenta a dlgul- dade do Impe iu : quem generoso em perdoar fraquezas: quem respeita aconstituicao, anda quando i lia a favor de seus luuuigos, como o Exin. baro, qu< r revoluces ? Quem todos os das procura dar aos espritus alimentos vis e corruptos, quem constante r permanente- mente instiga c consita as classi a s revolu- eiies, c que quer a paz c a harmona.' O que inais devenios esperar, Senbores, deste par- tido : at j i roca rao os nome? consequencia, que o Sr. deputado tirn de ini- nbas palavras. Dlzeudo eu, que r< speitava esta assembla, como a representante da Intelligeu- ca da provincia, d'ali nuil o nobre deputado concluir, que eu nin recouhecia intcllig ocia as cmaras pascadas, lsto que mseravel intriga, e iiifundadavaluiniiia. Eu seinpre aca- to, e me lisongeio de aoatar n loda a assembla, j como nina esculla justa dos bonicas mais dig- nos do lugar : e nao me retiro esla un aquella ' assembla. O nobre deputado fui quem OUSOU ' levantar sua voz para dizer, que esla assembla ! iiio era legitima, porque laicava sen amigo, o ' Sr. Antonio Joaquim de Mello. E o quanto isto ' bello O Sr. deputado j;i nos toinou conta, por- : pie nao houve um dia sessao, cncontrando-se j alias coin alguus diputados, que faltrao. Quer lomar cuntas provincia, ponpie nao elegeo I cellos individuos, que elle, venera. Se cu Ihe dsser.que elle quer ser despota.ha de responder- me, que estou o atacando e insultando (ritadoi). Disse mais o nobre deputado, que eu havia dito, que se a provincia as eras passadas tives- se^eseolhdo a probidade, e intelligenca, elle nao teria sido eleito deputado ; Senbores, cu nao disse tal cousa ; appello para toda a c ua- ra, que dgnou-se ouvil-ine atientainente ; pelo contrario, o nobre deputado me quiz arrastrar seinpre para esta rpicstao, c i n fngi delta, di- sendo, que nao (pieria Halar deste ponto. Mas, Sr. presidente, isto foi um pretexto (pie o no- bre deputado procuran para oileuder-me, para ter occasao de diicr-me, que elle nao se honra- ra coin osmeus elogios, e que minha vida pu- blica, c particular nao me autorisao a fallar de sua probidade; eu nao tratei da vida publica, nem particular do nobre deputado; pelo con- trario, scu'.pie entend, que esta questSo nSo era pompatlvel com o homein beni educado, porque eu, (pie tenho ouvido tralar-sc da vida privada do nobre deputado, e da sua vida pu- blica, cu que tenho leslemunhado fazer-se-lhe iinputacdes fortes, que asss o desconceituao, e que 80 pdein caber em coraeoes, ein que do- nrm mu fundo de maldade, tenho sido o pri- meiro nao dar crdito, e at j algutnas veces o defend. Se acenso aprsente! aqu alguna fictos, foi, porque tinha relaeo coin o que se Iralava, ]iorque assini como o nobrc deputado com a maior insolencia tinha dito, que esta as- sembla nao represculava a provincia, era ne- cessario, que bouvesse mu deputado, que dc- fendesse a dignidade da assembla inoc- lente (piando nao posso sangue fro ou- vir cslar-se acensando alguus deputados por terem sido chitos com cabalas, quando a verdade que iodos cabalan, e que nisto nao se deva fallar. Porlanto, as ininhas forcas nesta lucia para que o nobre deputado rae i onvdou sao inultos desiguaes s suas e al inesino ella nao assenta bcni ein todos os ho- meiis. Sr. presidente forzoso era que va desconheeesse a le do evangelho, que nao quer que a mao esquerda saibaoque amodireita obra inister era que livesse dllirentes princi- pios de cdiieaeo para entrar ein lira com 0 no- ble di putado a respeito de nossos Ucfeilus 6 v- eios, c se isio fosse possivel declaro que nao o icniia apesarde ser bomein, c ter fraquezas. Bastar dizer, que tenho a minha consciencia tranquilla : e que bem longe della aceusar-me de ter feito mal a algucm nicu corarao soll're de continua multas trai(desque tenho recibi- do daquelles a quem com inultos sacrificios te- nho aiein d'dinizade feito beneficios. Se o no- bre deputado capaz de grandes accocs nao lia de extranhar, isto e se extraa estes perigos do mar da vida ser talvez pelo conslraste que el- le faz coininigo. O nobre diputado se nutre ein continuas desconfiabas: ein sua hedionda phi- I sioiioinia e sumidos olhos bem se ve que ncl- ' le reina a desconliaiiea c elle tein dado pravas nesta casa, tirando dos menores fados e eir- cunistancias dedueocs sempre desfavoraveis ;is n-putacoes alheias'; entretanto que eu nao duv- do ter todos os hoiuens ein boa conta. A ou agora, Sr. presidente, a follar sobre a indicacao do nobrc deputado, c tenho de pro- nunciar o meu voto franca c sinceramente. Hi i de votar contra a indicacao do nobre depu- tado porque o nobre deputado que apresentou aqui 0 fado da falsileaco da acta de Igua- rass ein vez de recorrer aos meios previos para provar esla mesura falsileaco veio ape- nas aqu declamar. Aprudencia, o siso nao exiga que o nobre deputado fosse lao fcil em lser iinputacoc graves, sem estar munido de provasr O nobre deputado pode dizer muito boas cou- sas, pode justificar-ae dizendo eu nao disse isso mas nao pode livrar-se dista acensaran , que Ihe faeo de vir laucar fados to gnoini- niofos, (jue nada honro a un homem sem estar munido de provas. i'.u vi que o Sr. deputado liara sustentar que o Sr. Nogueira Paz est pro- nunciado, fundando-se no conceilo que nos merece um nosso collega, o Sr. Vigaro Brre- lo este a deelarou que nao leve agora cartas daquelleseu amigo. Sr. Urbano : -- Nao, este resucito (pie me refer. O Sr. Kaplista : Foi a este respciio que o nobre diputado se referi OSr. Urbano : Diz islo presSO .' l.eia-o. O Sr. bapiisa : Mena Senhores, aqui na c- mara o o!''c deputado disse que um Sr. de- pillado, quem preatava multo acatamento, e respeito, recebra carias do Sr. Nogueira Paz 'upoiadot). OSr. Urbano: Aqui esta o meu discurso, que eu nao correg, eu nao disse isto, Icia-o. O Sr. taplisla : Pois o nobre deputado nao disse que o sen discurso est todo alterado c mi sino nao pedio que ningucn o Icsse sem ser corregido ? Como que agora este nesmo dis- curso serve de prva ? Isto um meio de fazer, que seja muito diflicil compn hend r-se ao br. diputado. O Sr. Urbano : O Sr. j disse que me eoni- pi( 11 < ndi o di sde os pt s ali; a cabera. O Sr. bapttta : Tenho de volar contra a In- dicacao ; porque o nobre deputado tem o meio seguro e proniplo para verificar qualqucr fal- ta que pur ventura exista na authentica de Iguarass que > iwisfin das lisias, deque lalla o decrete de 1842, epara mlm nao tem pe- so algiiin oreceo do nobre deputado 'de que se faeno novas lisias, e se coninietta nova falsil- eaco. Tenho de votar contra a indicacao, por- que os pretextos, ou antes as novas hnputacocs, de que temos demorado esta dscussao para o lim de arranjar-se novo lvro me convencen. intimamente, que anda quando seache. aau- thentica limpa, e sem borrdes, lacunas. e outios vicios o nobre depiilado sahira sempre bem dista dscusso e sempre mal os acensados ; i.oniue i existe a segunda denuncia, "de que se est con.pondo outro lvro : porlanto como c livre qualqucr deputado dar a sua op.mao , pelas iaM.es uue tenho apresrntado voto contra a indicacao. Sr. Urbano : Apoiado. (t"oi tecedente. il> ^r-.UJ'.ffi.'.JlJ'---- Pubcaro a edilo. SONT O. ( omposlo pelo rnio vigario de Santo Antonio iPiauc, Manuel da Conceico Roza eiu lou- vor do ilignissiino e llvin. Fre Caelano de Grat- liere, niissionaiio Capuelnnlio Italiano, assislen- le na iniss:io de Baixa-verde. ()nv me ordena Apollo .' Que me impera Eu tanger os borddes da ebrnea Lj ra , 1". nunca ouvido calilo osares lira.'... I'.u leobileeo,!) Nidnen.a voz me altera. Do grande Hroe llraiiiere a vasta esfera \s virtudes sen genio o Ceo Ihe inspira. Sempre est noZeuith, e nunca vira Sen facundo valor mais reverbera. Es feliz, Baixa-verde, eu le saudo Pois leus coin Roma igual telcbridatle, S'riultonia bou ve hroes.eu nao me illudo. Em ten seio tens una Diviiulade , Ten pai, leu hcmfeilor, teu Dos, ten tildo. 1 ni ni i iiio dos (.eos dado a humaiiidaile. niobilha da sua casa, inclusive UBI magnifico piano do muito acreditado autor iroadwood , c lalvez O niclhor que exista venda nesta cida ile; nina linda arpa quasi nova, (instrumento assas raro nesta provincia' e ligninas obr.is ile prata lina, como sejSo una bella urna e un gallieleini moderno, ingle/., inleiraineiite novo &e.; um perfeito enrrinno com os compe- tentes arreios para ca val los &.c 8tc.: quartafei- ri -iT do corrente as l horas da niauha na m siua casa da sua residencia, ra do Hospi- cio n. li lloje l di crrente pelas 10 horas do dia, se lata loilo na prora da Bja-visla, n. 13, de uinuexeeilenle carroca com seu caixao e pertenecs para vender agua na ra, e o seu competente cavailu bem ensinado. mssrtim. m COMMEHCIO. Alfandega. llendiinento do dia 'it..........10:052/27.') Desrarrego boje 27. Barca sarda Felief diversos gneros. Escuna =*l'rintcsa diversos gneros, liriguc portugurz Conceifo~de-Mara diverso g gneros. Gai8^ Emilij' diversos gneros. ImporlacOo. Weiknoreland,brigue ingle/., viudo de St.Johns, entrado no crrenle niez a coiisignacfio de Latham& Uibcrt; manifestouo seguinte: 2:inu barricas com bacaUlo. ^" Ifovimcnto to B*>io meu discurso ini- Navioi sabidos no dia 22. llio-de-janeii'o brigue brasileiro .lima t Cons- tancia capitn Malinas Fcrreira carga di- versos gneros. Buenos-AvreS ; patacho oriental Cineo-de-sfWm- bro, capilo llenrique Wugiare carga assiicar. Navios sabidos no dia 24. S. Miguel, ('Lisboa : brigue nacional Triumphv Americano, capitn Fructuoso Jos Pereira Dulra, carga varios gneros : passageiros, Mi- guel Jos' Alanoel Dias Manoel Joaquim da Silva, Alaria I.uiza e Rita 'andida, .lou //urges Carneiro Miguel Jos Tarares l.edo , .Manuel Francisco do Reg Jos' Antonio Go- mes Jnior, e 1 esclavo Jos' de Sonsa Pe- res Francisco lonealves Fcrreira, Portugue- ses ; Manoel Jos Bastos Pereira Francisca Mara de Je/.us Candida, eGerturdeS, /Vra- sileiros. Marauhao ; patacho nacional Carolina capilo Francisco Bernardo de Mallos carga varios gneros : passageiros, Dr. Izaquiel Franco de b,Padre Manoel \ cenle da Silva, //rasileiros. Rio-tle-janeiro ; brigue-eseuna nacional lltnri- gaela, capilo Domingos Amonio de Azevedo, carga assiicar : passageiros, Roza Joaquina, Porgueza c 4 escravos a entregar. tiavioi entrados no dia 25. Assi'i ; 15 das, patacho brasileiro Emilia, de 204 toneladas capilo Joo Antonio da Silva, equi- pagem 12 carga sal: passageiro, Joao dcOli- vera Borbas, J'ortiiguez. Lisboa ; 37 dias, escuna portuguesa Princesa, de 137 topetadas capilo Jos Alaria Fernandcs, equipagem 12, carga varios gneros. Oikrl;iracoi'.s- IIARIO DE PEBNAIBCO. A ordem do da para a sessao de boje da as- r-D'ordein do llliu. Sr. inspector do arsenal de maiinha (B90 publico, que no dia 26do corrente peas II horas da nianha se eon- irataro n'csta secretaria os foriieciiueiitos de carne verde, fejo toucnho farinha, arroz, vinagre, bacalho e assiicar, para as embarca- (des d'armada pelo lempo de .3inczes lindos no ultimo de junno prximo. Aspessoas. que se propuzercni a lser (jualquer destes forne- cinenios sao convidadas pelo illm. Sr. inspector a apresentarem as suas propostas c compa- recercni no dito dia c hora. Secretaria da inspcro do arsenal de marinha de Pernambuco 21 de marco de 1844. Alejandre Hodrigues dos Anjos , Secretario. Avisos mariiiuos. Para a Baha segu viagem no dia 27 do corrente o patacho nacional S. Jos-vencedor, anda recebe alguina carga, e passageirus ; 1ra- la-se com Novaes$ Cumpanhia, na ra da Cruz n.37. Para o Rio-dc-jant iro sai no lim du coi ten- te niez inprcterivclnici.te o brigue-eseuna A- guia pregado e forrado de cubre do qual c capilo Joaquim AnlonoGoncal ves Santos; quem n ,../cio riitivct- y de ^,p'^',!i pira o illlc tein (Ncellciitcs coininodos ou carregar escla- vos a frete : trate oom os consignatarios Ao- vaes & C. na ruada Cruz u. 37. rentmwm A visos diversos. Le loes. s Samuel ercy estando prximo retirar- se para Inglaterra, far leilo por interven- cao do corretor Oliveira, de toda a exccilentc OlTerece-se um rapaz Brasileiro, de 17 annos, para oaiieiro do ra, ou de loja de la- sendas c nesmo para oulro qualqucr esta- belecimento ; quem de seu prostimo se qulior utilisar, annuncie. Prcclsa-se alunar urna cscrava para o ser- vico de urna casa de pequea familia, que sai- ha comprar,cosinhar, e ensaboat, dando-so o sustento, a iosrs mensaes; no Solidado, indo pela Trempe, lado esquerdo, casa n. 49. Anda est por alugur o sobradnho do beco da Bomba, pelo preeo de 10s rs. niensaes ; a tratar na ra da Aurora n. 18. Alanoel .loaquini l!ei nariles tem de retirar- se prximamente para Lisboa; 110 caso de al* guma pessoa consid rar-sc sen credoa-, ou da < 1- sa de Jos da.Slva Dias desde 21 de malo de 1842 em que priucipiou a sua adniinistraeao ) baja de dirigir-se quanto antes ruadasCru- zcs 11.33 pi inieiro aullar, das ;i oras da manliaa a.S 3 da larde, eroga igualmente aos seus de- veres o daquelli casa, o ireni reniir seus d- bitos quanto antes a lim de se Ibes passar qui- tarao. . I>iigo Per ira Uantrs. Portuguez, retira-e para lora d>> imperio. loan Vutnnio de Maeedo retira-se para fu- ra do impeli. LOTERA DE \OSSA SF.MIOIU DO UVRAMENTO. lloje 27 do corrente ando as rodas desta lotera; o resto dos billieles aeho-se I vend nos lugares j annnunciados. DAS Mem orias His tar i cas NO sendo possivel fazer andar as rodas desla lotera no dia 27 do corrente mes como se ha- va onnunciado em consequencia de achar-so inulto mais adiantada a venda dos bilbelestda loteria do vramciito que por esta rasao deve ter preferencia na cxlrai o ; declara o llicsou- reiro da loteria das memorias que as respec- tivas rodas andarn iul.illivelinenlc no da Mi de abril prximo futuro C talvez antes se as da lotera do Livramento realisarem o sen anda- inento no da (pie tem anuuneiadn. Manuel Antonio Pinto da Silva tem eslabe- lecido umarinazem e fabrica de chapeos, assiin como tanibein vende chapeos franceses, dos luc- idores que aqu lecn viudo, e pronieiie vender por menos, do (pie em nutra qualqucr parle ; Iainbein recebe chapeos do Chile para I ivar e en- (onuar ; vende tambeiu o restante dos trastes, que coiitinha o eslabeleei.....nlo, qm at agora tem litio. NA GRANDE GAJJUI PTICA. exposta na ra do Qucimado u.9, em quatro sa- las do primeiro e segundo andar; csi.t presen- temente em iodos os das das II al as 2 horas da tarde, c destle a noiliiiha por,lies horas con- secutivas patente A PRIMEIRA EXPOSICAO constando das vistas seguiqtes : .Te ,/.-,. ,11 de neorama. I.', os subterrneos de S. Diniz, cerca de Pa- riz, onde se encontrarn* os sepulchroa los re* de Franca, representados 110 estado ein que se acharu antes da priineira revolilfo.2., o monumento do principe Polaco .lose Poniatows- kl, na cidade de l.eipsck. (Ao luar;. 3.", o se- pulehro da Virgein Mara no valle de Josaphat, cerca de .lerus.ilcn ; pintado pelo Sr. Mcnoz/., primeiro pintor to thealro imperial tic Milo. No genero de rnsmorama. 4., Alhenas, cora os restos de suas passadas grandezas, como existe actualmente. 5.", a piara do Poplo em Ruina, nos ltimos dias de enti udo. ~ ().", lado de Thuin na Suissa, no can- uto de Berne. 7., a praca de armas de Alilo, coin una evoluco militar executada pelas tro- pas austracas. Esta exposicao concluir na segunda feira, 1." re ibi'i. Cailasemana ns vistas *r5o mudadas com oulras novas. A pessoa, que precisar de 11111 pardo para criado pode dirigir-sc ra do Rangel, venda 11. 42. A pessoa, que aiinuncou 110 Diario n.'.l, do corrente niez, precisar de una mullid-, que sai- ba coser camisas, e vestidos de senhoras e meni- nas, e outra qualqucr costura, pode dirigr-se i ra du Rangel. 11. 42. Oflerece-so um homem cstrangeifo para relinar assucar, pelo modo da Europa, em^algum engenho, por ter sido empregado em urna das I m.aii.ir.ic fbri-jos ci Hsib'jrgo, cuje rr.c!o;! muito vanlajnzo; quem d'elle precizar pode ; annunciar. A pessoa que deseja saber quem nes- ta pra^a correspondente dos snrs. alendes Gui- maraes do CearA como est annunciado no ! Diario de 23 do corrente, pode dirigir-so a Jos Antonio Basto, na ra da Cadeia du Rccife o. 34, que um dos correspondentes dos snrs. 1 Heniles (uimaraes, do Cear. Sgfoqrnn...........I mMIIMM Um rapa: Rrasileiro oqualoscreve bom, ten do bstanle pralica de escrever copias de sentengas, cortidoes, e todo o papel judicial se o ir-rece a qualquer advogado, ou escrivao para o dito fim [irometlendo muita actividade e faser por menos, que outro qualquer, assim como escrover em sua casa; quem pretender , annuncie. Cantina-se a tirar I >!lias c.irridas e pasaportes para dentro e fra do imperio , por prego comrnodo, e com bastante brevidade ; na ra do langel n. 34. Rosa iiarfadfl Coneeigao, senbora do cn- genhoS. Paulo da fragala doAfibgados em- barca para o Rio-de-Janeiro a sua escrava Isa- bul do gento de Angola. Precisa-se do urna ama que tenha mui- to e bom leite e que nao tenha filhos ; assim como compra-se urna prelado rucia idade, qn saibacosinhar; na ra da Cadcia do Uecie n. 17, primeiro andar. F. Aug. Fieti retira-sc para a Europa. OSnr. Jos Pella de Hrito Macedo, dirija- se a ra Nova, n. 35, a negocio de scu interesse. - Emilio Bidoulac retira-sc para a Kuropa. Aluga-se a loja do sobrado ondeesteve a fabrica de farinha de trigo, no aterro da R>a- vista ; na ra do Aragao, tenda de marcineiro, n. 29. Aluga-se um sitio entro as duas estradas do ulinda com grande casa de sobrado, estriba- ra, arvored >s, fructas, e grande terreno para ludo : na portara de S. Francisco. A .baixo Msignada viuva do fallecido Bazilio Rodrigues Se;xas declara aos credores de seu casal, que vai proceder a inventario de seus bens para cujo fm roga aos jmestnos queirao comparecer com suas contas, e lettras na ra da Gloria n. 94, a (m de serem conferidas pela anunciante.-- Joanna faptisla Nevet Seixas Um Portugue; cazado se propoea ensinar primciras lettras, e a sua senhora igualmente .se piopoea ensinar a coser, marear, b .rdar, e izer lavarinto ; que.n de seu prestimo so qui- zer utilssar, aniinncio por esla lollia sendo jma lora da praga, oudirija-se ao Atterro-da- Bua-vista, venda n. 54 Furlro no da II docorrenlc da miio de um moleque no Alterro-dos-AlTogados, por vol- ta de 8 horas da noule urna boceta com os objectosseguintes : um veo do lindo com fran- ja de retroz azulada com duas belotas ras pon- las um vestido brancj de lavarinto com bico por baixo, um dito de sarja preta, um lenco de seda brancocom barra amarella, e ores azues, urna par de luvas de seda preta um par de Rielas de seda preta um dito branco um par de brincos de ouro. com dous diamantes cada um. dous anricloes sendo um esmaltado com um diamante, e o outro com as lettras C. .M B a quem foiem ofierc dos taes objectos, queirV tomare levar na Uua-direita, fabrica de chapeos n. "*, que ser generosamente recompensado. I recisa-sede urn bom reslilador para um engolillo perto desta cidade o que de fiador a suacjnducta; na rua'estroita do Hozario n 31, lerceiro andar. O Baeharel Lourengo Jos de Figueiredo rnt.ralornoengcnl.oS Paulo, da freguezia dos Allogados. embarca para o Kio-de-janeiro o scu cscravocrioulo do nome Miguel ti,-, S!locllwro Alll:'' suJdit Portuguet, re- tira-se paca Portugal tratar dos seua negocios. b Kothe retua-se para fora do imperio. Boavenlura Antonio Maciel retira-sc para Portugal a tratar de sua sade e julga-se nada Uever a pessoa alguma no entonto quem se ulgar seu credor por titulo de lellra ou obri- 4 Joaquim dcSouza Ribciro velha n. 18. a ra da Cadeia- Compras Compro-so hervilhas de Angola, que slr- vo para plantar ; na ra do Palacio-do-bispo n. 8. Compra-se urna mulatinha de 16 a 18 annos que naosej viciosa ; e urna escrava . que engommc bem nao se olha a proco; na Praca-da-Boa-vista n. 19. Compra-se urna negra de bonita figura , que engorme, cosinhe e cosa paga-se bem; na ra do Queimado loja n. 4. Compro-so 4 (landres de caada e meia, 4 funiz 4 medidas de meia garrafa e 4 de enntra-metade, queja tenho servido e2 bar- risdo 4 em pipa que fossem de azeite doce, ou de carrapato ; quem tiver annuncie I de beber, e tanque para banho ; na ra do'por urna grande casa terrea, qae tenha eran? muro da Penha, sobrado n. 36, das 6 as 8 ho- quintal, ou por um pequeo sitio nao exci ,|. ras da manha, e das 3 om diante. do do Mondego, Solidade, ^'c. ; o sobradini" Vendem-se luvas de seda curtas e com- tem 2 sallas, 3quartos, cozinha fora, e ven h pridas para senhora, meias do seda pretas para na loja, sito em o Bairro deS. Antonio n^" homem e senhora, ditas delinhocru para ho- se duvida voltar quando os valores o permit a mem, estojoscom navalhas o todos os mais annuncie. " pertences para barba, escrivaninhas com espe-i Vendem-scchurutosde Regala, de sun Ihos, navalhas, escova, pente, o todos os mais ; rior qualidade; assim como urna rede'de Mar pertences, chapeos de sol de seda para homem, I nhao, muito bem feita; na ra da Cruz n. 37 caetas de casquinhacom lapis e penna, botoes Vende-so por preciso, e para o mt'i dourados muito finos do Pedro segundo, thcsou-1 urna escrava de nagao, do 24 annos, ou roca-sa ras, e caivetes muito finos, caixas de massa li- : por oulra mais pequea, boa cnsaboadeira na, pentes de tartaruga para mar rala sapatos quitandeira ; no pateo do Carmo n. 24. de marroquim para senhora e meninas, ditos Vendas gacao,ou mesmo conta de livro, ii,e queira apresentarnoprasodo 3 das, para ser pago immcd.atamcnte na ra do Queimado n 22 Jos Joaquirn Borges de Castro segu via- gem para Portugal e deixa Victorino de Cas tro Moura cncarregado de todos os seus nego- cios. Precisa-se de duas pessoas para vride- rem pao ; assim como de 11 m bom srriassiuor U* nua-imperial do Atierro-dos Allegados ' venda n. 35. Na porta do snr. doulor iuizde direito da primeiravaradocivel, escrivao Bcgo hao de ser urreinatados em hasta publica no da 09 do corrente mol os dous ferros, e restos de cor- rentes perlencentes barca nacional Adamastor salvados no porto doAss chegados a esta ci- dade no da 17 de evereiro p. p. no patacho nacional Laurenlina-brauleira cujos objectos vao ser arrematados a requerimento do consig- natano da referida barca Jos Francisco deAze- vedo Lisboa, em beneficio, e por conta o risco de quem perlenccr: estes objectos se achao de- positados no trapiche do arsenal de inarinha desta cidade. Na padaria da Uua-direita n. 40, prenso- so do um amassudor. D-se dinheiro a premio com penhores de ouro, mesmo em pequeas quantias; na Rua- nova n 55. Precisa-se de 500# rs. a premio com hy- polheca- em um sitio ; quem quizer dar an- nuncie. Na padaria da Rua-direita n. 38, precisa- se de um trabalhador de masseira, queseja pe- Tito nao se repara dar bom ordenado. Precisa-se fallar aos snrs. padre Manoel Jncome R ierra CarsIcaoU e Jos Machado na ra do Queimado n. 25. Vendem-se 4 moradas de casas terreas si- tas na povoagao do Taquaritinga comarca do Limoeiro, urna das ditas com casa de vivenda com bastantes commodos para familia, caiada e ladrillada, com rotula, quintal murado, estri- bara, algumas arvores de fruto: urna engenho- ca de fazor rapadla, com meia legua de trra boas vareos, e aguas, capaz para plantar todo < qualquer logunie; umu fasenda do gado dis- tante da povoagao legua o meia, com gado vac- cum, ecavallar, trra propria para plantar ol- Kodio ,e todo legumcdocaroco ; os prclenden- tesdiri|ao-sea povnacaode Taquaralinga que acharao com quem tratar. Vende-so urna negrinha de 12 annos, re- comida, cose, e tem principios de lavarinto ; 2 escravo de riacrjo, mocos, do bonitas figuras , ume bom carreno; duas escravas mocas, com algumas habilidades ; na Rua-direita n. 3. \endem-se Titos bivios, novos; na ra do Sol n. 23. sobrado de dous andares por cima do armasem de copirn. - Vendo-se una escrava por precs com- modo ; na ra do Vgario, annazem n. ^>4. \ende-se urna preta, e urna parda am- bas mocas de bonitas figuras e com habilida- des ; um n.ulatinliodo 10 a 12 annos, proprio para aprender ofilcio ; na Rua-vclha n. 111 Vende-scuma bonita parda de 18 annos cose engomma, cosinha, e lava muito bem; na ra do Queimado. loja n. 5. Vcnde-seporpreco comrnodo um escra- vomoco. carniceiroecampia; na Praca-da- mdependencia n. 3. Vendo-se urn bonito molcquo de 12 a 14 annos proprio para pagem ou ollico, urna negrinha de 12 annos sabendo cozer muil bem urna linda mulatinha de 12 annos. urna bonita cs.rava de 20 annos sabendo cozinhar e engo- mar, urna dita de 18 a 20 annos de todo o ser- vico oquitondeira, urna elegante mulata de 20 annos engomadeira ecostureira, um cavallo ro- dado, grande, boa figura, e com todos os anda- res : na ra do Fogo, ao p do Rozarlo* n 8 Vendem-se sapatos de duraque pelo e do cores forrados do pellica.com fita, ditos forrados de panno, e sem litas, ditos de cordovao forra- dos de pellica com fitas e sem ellas sapatos de couro do lustro para homem, e senhora, botins de couro de lustro e de duraque gospeados , galaodcpratahnaparadebrumdo chapeos d pagern ; na ra da Cadeia do P.ccic. n 15 lo ja do Bourgard. ' Vende-se um moleque de naco de 14 annos, bonila figura, proprio para todo o ser- vico, vende-se porque o dono se retira para fu- ra do1 imperio ; na ra do Livramento yenda I'. \. Vendem-se 4 escravos de 20 annos, pti- mos para todo o .rab,!!!0; dos dUo$ 0lHcei oesapateiro;um moleque de 14 annos, bom para ludo quanlo so quizer applicar; 4 escra- vas mofas com boas habilidades; urna dita de meia idade por 240# rs. boa lavadoira dosa- bao e varrella. e boa para botar sentido a um sitio, e lambem trabalhar; urna mulata de 00 annos, de bonita figura; na ra larga do Roza- rlo, sobrado n. 48. Vendem-se laxas de ferr coado, e zinco em chapa muito proprio para lorrar navios o para as obras publicas ; na ra da Cruz, arma- sem de erragens n. 2. Vende-se genebra da Hollanda em fras- queiras, o urnas poucas de caixas de vinho S. Juhen, L. S. Fmillion da marca coronel Bellard- na ra da Cruz n. 7, primeiro andar. ^ Ainda est por vender um lindo carro de * 1 ouas j sociavel) com orreios novos, e queren- do com douscavallosj ensinados para o mes- mo : na ruada Cruz n. 7, primeiro andar na mesma casa compra-se urna piola que s'aiba lavar, cosinhar, e engommar. Vendo-se um esclavo crioulo, de 20 an- nos, proprio para se Ihe ensinar qualquer olH- rio, por ser muito robusto e sadio; na ra das Cruzes n. 41, primeiro andar. Vende-se, ou permuta-seum sitio peque- no muito perto por ser logo ao sabir da Solida de para o Manguinho, com nao poucon arvore- dos de fruto, chaos proprios, com grande o de- icentecasa de sobrado toda envidracada, conten- de couro de lustro para meninos e meninas, di- tos de bezerro de urna sola para homem ditos de pala a 3300 rs. cada par, un completo snr- timento de perfumaras, botoes de duraque, pa- pel de peso, c do meia hollanda um completo sortiinento do fitas do seda e de retroz, bicos de linho e outras muitas meudesas por preco mais barato do que em outra qualquer parte; na ruado Queimado, loja do meudesas n. 53 , de Ferreira & Oliveira. Vende-se urna novilha, e um garrote mui- to gordos; no sitio do Remedio, de Miguel Cor- reia de Miranda. Vendem-so duas vidracas grandes, pro- prias para portas de loja do meudesas; na Rua- nova n. 6. Vende-se um moleque de tiacao Mozam- bique, de 16 annos, com principios do col- hueiro ; na ra do Cabug loja do fasendas franeczas c inglezas, do t'ereira & Quedes. Vende-se uro cordao e urn ponteiro de ouro ; na Rua-nova n. 55. Vende-se urna inorada de casa terrea si- ta na ra da Conceicao da Boa-vista n. 15 por proco de um cont de reis: na ra do Queima- do n. 22. Vonde-so Camilla, ou o subterrneo; Isa- bel, ou osdesterrados da Siberia, Paulo e Vir- ginia, novellas. o contosom 2 v., ornados com estampas; na ra eslreita do Rozarlo, loja de cera n. 3. Vondem-se 6 bandas para offlcial, com borlas de canutilho de ouro. 6 ditas do laa para argento, 3 pares de adragonas para ofilcial de uarda nacional, 12 cordoes para barretinas de ollicial dous choros para chapeo armado ; vendendo-se por junto, faz-so algum abatimento dos valores da factura; na ra do Caldeireiro, atraz dos Martirios, sobradinho n. 4. Vende-so urna preto padeiro, vindo do Rio-rormoso, de meia idade, por prego com- rnodo ; na ra larga do Rozario n. 18 ao p do quarlel do polica. Vende-se urna moza de jantar, que ser- vo para 12 pessoas por 5000 rs. : na ra es- lreita do Rozario loja de marcineiro n. 32. Vendem-se bezerros de lustro da melhor qualidade possivel, a 36^ rs. a duzia. o a 3200 rs. a pclle ; na Rua-nova n. 8, loja do Amaral ' Pinhoiro. Vendem-se bicos prelos a imitacoo de blondo os melhores que ha; na Rua-nova n 8, loja de Amaral & Pinheiro. Vende-se um piano muito bom. o por prego comrnodo, por o dono ter-so retirado pa- ra osenao ; no largo do Tergo n. 20. Vendem-so saccas com arroi pilado e leijao ; na ra da Guia n. 31 segundo andar. \ende-se urna carrogo quasi nova, de car- regar pipas por baixo; na Rua-iriiperiul n 11G Vendem-se duas pretas mogas, urna da Losta o o outra de nagao, oplimas para todo oarranjo de urna casa o ganhao diariamente 400 rs. ; no Atlerro-da-Boa-vista n. 3. Vendem-se ricos chales, e mantas de seda cortes de vestidos de setim de diversos padroes con, lloros de seda, luvas de seda compridas e curtas, meias do dita, sapatos de marroquim o couro de lustro para senhora borzegums gas- peados de couro de lustro par- homem o senho- ra, pannos finos de todas as cores, casabas ja- quotas, e colletes, sarja hespanhola muito 'lar- ga, merino preto enfostado longos prctos e d- cores para grvalas, mantas de setim para di- tas, matizadas, corles de lanzinha, ditos docili- ta muito finos, brins, elaes para caigas sarja preta de laa, l.e-Roy, opodeldoc. o perfumaras de todas as qualidades, e por prego muito com- rnodo; assim como urna porgao do trinchetes a J20 rs. a duzia; na Rua-nova n. 29, loja de Dio- go Jos da Costa. Vonde-so um moleque do 9 a 10 annos muitoesperto, o proprio para so mandar ensi- nar qualquer oincio, por prego comrnodo ; no paleo da s. Cruz, loja de funileiro. Vendem-se borzeguins gaspeados e de ponta para homem, senhora e meninos, botins o meios ditos de bezerro francez e de Lisboa, sapatos de lustro para homem senhora, o meninas, d[0, de marroquim pretos c de cores, ditos ingleZ(.s ditos de urna sola, chiquitos para meninos mais calgado por prego comrnodo ; no Atierro da-Boa-vista n. 24. Vendorn-se 7 escravos, sendo dous cano- eiros, do 25 annos; urna negra robusta, bonita figura, de 24 annos urna parda do 19 annos ongommadeira, ecosinheira; um mulatinhod 10 annos, e outro do 12. de bonitas figuras, um moleque de nago, de 16 anuos, cozinheir- na ra da Cruz n. 51. Hebrardcom botequim francez, na Rua- nova n. 67, tem a honra do participar ao ros- peitavelpublico, que recebeo de Franga, pP|0 ultimo navio um sortiinento de vinho de"Bor- dala, dito de S. Cristal, dito de L'amglade e de George, tanto em barricas eomoem canu- das o engarrafado azeito doce de prinieira qualidade, frutas da Europa, com calda s.ila- rne da Provencs, de prirneira qualidade, roldas finas de cortiga, licores de todas as qualidailes absinth, Kircliwasser, o mesmo assevera ao respcitavel publico que podo vender os ditos arligos por prego muito comrnodo pois quo ello recebe directamente de Franga. Vende-se o ptimo sabao preto e ama- relio labricadono paiz, melhor quo nenhum do vindo de fra, pelo prego do costumo do lio rs. a libra ; na Rua-imperial 0. 116. Escravos fgidos. Desappareceo no dia 20 do corrente urna negrinha de 11 para I2annui, de nomo Josefa do gento de Angola, cor bern preta, olhos par- dos, tirando a amarellago, denles claros rosto comprido,corpo delgado o p direito um tan- to torio quando anda ; levou camisa de ma- dapolao, saia do cassa de quadros metidos c panno da Costa usado ; quern a pegar leve ra da S.Cruz n. 24. casa confronto a quarta lanella da igreja da S. Cruz, que ser bem re- compensado. No dia 22 do corrente fugio o moleque i.uiz de 15 annos pouco mais, ou menos, de nagao Longo ; levou Migas novas de estopa, un collete preto j velho com palmas encarnadas . nao levou camisa nem chapeo, sabio de casa a vender pitombas; quem o pegar, leve a ra do Uibuga, loja n. 5, que ser recompensado. - No da 15 do revereiro p. p fugio do sitio de Jos Antonio Bisto, da Passagem-da-Mag- oalena.um moleque crioulo, de nome liento , Bcravo do Domingos J .s Pe. eir Pacheco do Araraly. o qual o. ,|eqe se.codo corpo. a,- wna cousa fulo, representa (6 n.,os poco mais, ou menos milito reg isla ; quem o pe- gar leve ao dito Jos Antonio Basto, a ruada Codeado Recfe n. 34, ou noAracaly a seu snr. Domingos Jos Pcrcira Pacheco, quo ser re- -----.1 -------- -----_. ."-"<;ia*a ui-''ouu un* riviaragada, conlen- Aluga-se o segundo andar do sobrado no- do 14 quartos. um algrete na frente corn dous vo na travessa do Dique n. 9 ; os pretendemos portes de ferro e no fundo outro ,'grandc co entendo-so com o seu proprietario Antonio | ebeira, casa para pretos, cozlaba, pOgo d'agua Vcndem-seos seguintes livros : Galuppi e elementos de philosophia Ta.nburini |j0ea de philosophia, Wagener, dicionario alemao portuguez ; diccionario alemao, inglez e fran- cez ; Dubourq, diotionaire des menages ; obras completas de rnadameStacl; historia do Brasil Norvins, hisloirede Napolen; Lclero dictio' naire enciclopedique; Ciscar, esludos nuti- cos ; Panorama colorido do Rio-de-janeiro e muiU. obras boas em francez, iugioz, e italiano assim como muitos objectos proprios do escrip- torio ; na ra Cruz n. 56. Vende-se tasas de ferro batido e coado travejament de 30 a 40 pairnos, e um ne-r 0 Angola: na ruado Vigario, n 3. Vende-se um pedago de terreno na es- trada de Bellem, sitio da riiangueira. a 4^ rs o palmo, (erra propria : na ra do Rozario es- reita, n 39. Vende-se, ou permuta-se um sobradinho compensado. D-se 600/ rs. a quem descubrir os cs- n,0d!S90<",UMl''Cl,ra(JS' <'UB ^Pl^recero no a 18 do corrente, das 7 para as 8 horas da o rnJ u"""'f^^ bonita figuro, bm pre- to rosto redondo, denles aberlos na frente de 18 Congo ; um dito de nome P .mpoo cor fula o eforcT.',,Sma,C?SdOSUa lcr'a ^ $**. eflr preta con, urna cicatriz na cabeg am- bos de nagao Congo ; quem os pegar. I tin .5"' C apesso"' que S P^ ** a K?a?,,K"a dW*,nd0-tt a P"^-da- enC|N'lda ,3dC"rrt'nt0meZ f"S'> O pr.tO cnoulo D10mz10.de 24 anuos, levou cilris n SSS1 !?iiotTl *>*&?* S : J a' qUand fuid0 coslu'" "'..udar n me etcm os signaos seguintes ; urna quei- r!., Pe,l.* emum dS bravos, que tl.ega at as costas da mao pucha oor urna p tem o ofilcio di carniceiro pois que j t^m estado em diversos.dh^rqumn, pe a iTSL'SKr aSSUar da Mod n. 15. quesera recompensado. er7ene,0ndao8 d n*to'fr* "m scravo tos TI" 0Snr V,cen,e ,num"'- O"* SV de n.ciPnS.Si cosP fa. l",de,,e*"*,S' a,uns Wl bran- 50S'- "d .tra1ve"' ..no quem est beba- e omffJ,', 'evU ca,CM de tKodao harreo, F,ra ?rf't ""' co,,sla' (lua" Po a-de-portas de nouto ; quem o pegar , Rk,h "^ Tw. dj ai. F. db Fawa. -18H |
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