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Anno Je 1843. Sabbado 12 ludo armamos culi... agora depende de nos mesmo,; da nossa prudencia, moHeracao, como principumo, e remo, aponalos com .dmiraco cntr e energa: racao entre as Naqoe. .. ( Proclamago da Aasembleia Geral do Bbasil.) ron mi PARTIDAS DOS CORREIOS TERRESTRES Goianna, e P.rahyba, se;ad,s e sextas feira.. Rio Grande doN.rle, qUn, f,;... Bonito e Garanhun, a ti e 24. '*"'""' le"s- Cabo, Serinh.iecn, Rio Fornioio, Porto Cairo, Macei, e Ala-oas no 1 11 e 21 Boa-rittae Floresa l3e 21. Santo \ntio quintas feira Olinda todos os diaa DAS DA SEMANA. 1 Seg. t. Caetano. And. do J de D. da 2. . N Tere, i. Cjriaco M. Ral. And. do J. de D. da 3. T. i Quart. jeja j. Romo Aud. da J. de D. da 1. t. l Quint. + s_ Lourcngo M_ 11 Sex. ta. Tiburcio e Sotana Mm Aud. do J. de D. da l. y. 12 Sab. a. Clara V. F. Re. Aud do J. de D. da 1 T. 13 Do. < llynolito e Caiiiano. de Ag-osto Anno XX. N. 173. O Duito publicase todo nj diaa que nao forem Santificado: o preco da assigaatura h de tres mil res por quartel pa;os adianlado* Os aaauniot dos asonantes ao inserido* gratis eos dos que n 10 forem i raatb de M'reis p .r liaba As reclamaqes dereas serdiri- gidas a esla lip., roa d Crur.es N.34,oa .pr.ca di In.lependencia toja delirros N. 6e8. renda, i7 00 cambiosN'o da 10 de Agotto. compra Cambio .obra Londre. 25 a 25 i, O.o-Moed. d* ,400 V. 1 *> Paria3<0 reispur franco, Liaball por 100 de premio. N. 10,6i)J y.-'00 l,9-'0 1,920 1,11-20 10 800 ir 4J 1,040 .P4U 1,040 da 4,000 PBila-Pataces Mo.dtfre.bwJ orenlo P,IO, ,;0|unln.r I.. de letra, da boas fina.. 1 J j ^ M,ti(.ino, PHASES DA LUARO MEZ DE AGOSTO. La Cbeia 10, 2 hora, e 5 da m I L. T. 25 0, ,G minuto, da .arda: Quart. .ing. a 18, 4 boria a 20 >. da m | yu,. .rase. 2, a. 9 bora. e 7 >. da tarda. Preamar de ho'je. I. a 6 boraa iCn.di anhj.. | 2. a < horaa a 30 ai. da tarda. wmmMim EXTERIOR. VieraS-noa mao jornaes ingleses, que alcan- zad data de 27 de junho prximo passado, e vista delles parece, que podemos ratificara noti- cia dada pelo capita da polaca sarda Silenzia , chegado de Trieste por Gibi altar a este porto , publicada em onosso numero 158, na parte relativa fuga de Espartero da Hespanha.que falsa, segundo as ultimas noticias rt cabidas por va de Pars contidas naquelles jornaes, as quaes chega a 2t do predito mez e dolas damos a- baixo un extracto. Despacho Thelegrafico. Madrid, 21 de junho. O Regente parte nesle momento para Va- de seus concidados r\d > nnnnnnvt >.L..J-^-l_.._______ Va aaa> i verem os insurgentes Moderados e Carlistas pro- clamado all o estatuto e restituido aos frades a propnedade ecclesiastica a maior parto das tropas tinbao sabido de Valencia e forao para Alcaniz. r Zurbano eslava a 20 em Igualada com 16 batalhes a 10 leguas de Barcelona. Seo- anecom o resto dos tropas eslava em Cervera , donde tinba mandado urna dvisao contra Te- ruel para conservar em quietacao o Baixo A- ragao. Zurbano tencionava esforcar-so por abrir cornmunicSo com Vonljuich onde o coronel Ecbaleca se conservava firme e ameacava de bombardear Barcelona. Os cnsules estran- gcirosassustados tinbao-lheescripto em lavor lencia, acompanhado dos generaes Linagee Fer raz e do ministro da guerra. As tropas da guarnica sahirao hontem de Madrid, e s flea na capital um regiment de cavallaria. (Times.) Correspondencia particular. Paris, 24 de junho. Ha nesta cidade noticias de Madrid datadas de 21 do corrente. Ellas annunciao, que nesse da partir o regente daquella capital para Va- Echalca respondeu, quv anda nao tinha senao ordens geraes ; masque as esperava mais positivas e que faria aviso aos cnsules das suas intences. O coronel Bnm frente dos Barceloneses oceupava Molina del Rey e devia defender a passagem de Slobregat. Ecbaleca tinha sido nomeado Conde Montjuich. ( Standard. ) Londres, 27 de Junho. Celebrou-se hontem com toda a pompa e os- nl.Trin fifi ritiinl I?,,...,..... -______ i lencia, sem duvida com a resolucao de seguir!, t,elbrou~se hontem com toda a pompa eos- para Barcelona. Elle tencionava juntar-se aos tentaf3o do ritual Romano a ceremonia da sa- generaes Seoane e Zurbano respectivamente ( o graco da Igreja Catholica Romana ullimamen- segundotem umbomexercito de 14,000 homens te erecta e dedicada a S. Joo Evangelista em Lrida.) E de suppr que Madrid esteja tran- no terrado do Duncar em Islinelon Esti' quilla, pelo silencio do despacho a esse res- j verao presentes muitos dos Catholicos mais n- Tnoticias recebidas em Barcelona (em data ; ATndel' eSurV' T?**S P^J* de19do corrente) sao saltatorias. Montjuich ? 7un p^ H"' m.E- Pe ne, M- aindase sustentava, eera provavel que assim .' ..,,' *' P- '-adyCa- ontinuasse. O seu cornmandante que um l"?ys Be(Jl"gford Lady Cadell Latly Biscainhode quatro ps de altura e antigo ca- ^ e *-ady ^0Vflt e sua familia Misses' marada de Mina, tido por um militar de no- Farrell, Potre, &c. A concorrencia dos sa- bres principios e desumma coragem. O caso cerdotes Romanos foi extremamente numerosa , (quic, mais importante que os insurgentes co- nao podia haver menos de 50 ecclesiasticos all mecavao a desavir-se entre si. Ellos nao teem presentes; o Bispo Griflitg V A fez nonti chefe: laclo tambem muito importante em favor fical / / ;1 \ do regente. _____________\1(lem- > Haveis de saber que se olTereceu a Echaleca InglaterraA volta de M. Ellis parece, que 50,000 pesos para entregar Montjuich. Isto sem scr seguida d'uma misso enviada pelo Brazil. duvida verdade, porque quasi todo o succes- O ministen'a.Brasileiro.que nao pode entender- so da revolta at aqui 6, como no principio, de- se com o nosso enviado novo nos negocise T, r.!h gra SaqaUe!> f,'tS SOb..?,a b0," da sobre ludo hostil Gram Bretanha. Porem as x-rainha regente. A somma remettida ou ao rfilM.xAa nns-a.#:*.. i " menos retirada do seu thesouro para este abo- ,' S, .1 r JU ''? U'"a JVudan- minavel intento, tem sido exagerada. Ella nao a notavel no-^ursos dos oradores d aquel- chega a 500,000 duros; desta dizem ler-se re- Va,z re,at,vamentc a Inglaterra. l.ogo verao os ministros do Rio que do interesse paiz eslar em muita harmona com a anda custa d'algumas concessoes. ( Morning Herald. ) Ella nao ler-se re- mettido 1,000,000 fr. a Prim; mas se a vora- cidadedos individuos por cutas maos tivessede r passar o dinheiro igualasse a dos gentes por Inglaterra quem sua irm (a duquesa de Berry) destinou um militad de francos para um fm similhanle- menle digno, nao lera chegado o seu deslino a metade daquella somma. Nao sei em que se funda a impressao, mas posso alhrmar-vos, que ogoverno Francez espe- ra que as cousas na Hespanha tomem um aspec- to mu grave ; e tenho podido observar, que al- gum dos amigos do regente comecao a vacillar na confianca que depositavao sobre a sua habi- lidade para sulTocar a rebi-llia. Com tudo, a maior parte dos que tem melhores informaces, anda confiad no seu poder para destruir a in- surreica, e at dividir de tal sorle a opposica, que Ihe assogure a maioria as cortos. Antes que me despeca dos negocios da Hespa- nha, devo dizer-vos sem me responsabilisar pe- la veracidadedo dito, que muito horrivel pa- ra se acreditar, que a cabeca de Espartero foi posta a premio ou por outras palavras que se tem promettido urna quantia a qualquer homem que o assassinar. MAMO DE PEIMUMm Continuaco das noticias de Hespanha O seguinte transcripto da segunda Edico do Morning Chronicle. Pariz 26 de Junho Chcgarao de Madrid cartas de 21. Reu- nirose a 18 os officiaes da Guarda Nacional , e olTerecerao-se a responder pela tranquilda- de de Madrid e pela ,-eguranca (i < K.imii.i . na ausencia do Regente. Os tres Alcaides exer- cem alternadamente o cargo de chefe de poli- ca. O Regente seguiu pela estrada de \ alen- cia. Ha pouca duvida cerca da sua entrada . Valencia porque em consequencia ue iia- Os que tractao de qualquermateria, nao por- que tenhao boas rases para sustentar sua opi- niao, mas smenle por espirito de maldiser vagamente dos seus adversarios, procurad mes- ciar suas discussoes de insultos, eataques fim de conseguirem azedar os espiritos, e ti- rar a seus adversarios a prudencia, com quede- vem aigumentar, e patentear as inepcias do charlatanismo, ou as extravaaancias do espirito de conlradicao. O Sr. Focion, correspondente do Diarto-lSovo n. 167,balaode argumentos, e dos conhecimentos mais communs para fallar da execuco da lei provincial, que taxou o prego da carne, e deo exclusivo a um contratador des- se genero de primeira necessidade, quiz primar com insultos e com a mais inlamedas calum- nias ao governo da provincia, esquecido de que nunca os homens honestos, que conhecem a probidade, e inteiresa do governo provincial , acolhero tao indigno, e calumnioso modo d censurar os actos da administracao publica, an- tes reprovaro, entregando a todo o despreso, a mais inverosmil das falsidades que elle pro- pala de um modo ambiguo sem declaiar quem deo equem recebeoesse dinheiro para nao se fascr arrematado. Vejamos primeiramente as rasoes, que o correspondente exhibi para cen- surar a deciso, pela qualS Ex. adioua reso- lucao da duvida da cmara municipal, para su- geital-a ao conhecimento da assembla provin- cial. Quera oSr. Focion, que se entregasse o mono- polio do talho de carne um dos concurrentes, ou fosseoSr. Aneclcto JosdeMendonca.que sesu- geitara a todas as condices do regulamento do governo, ou aos Srs.Jos Joaquim Bizerra.e Mi- randas, que davao a carne por menor preco, mas exigio diminuicao de obrigacoes pois assim como a presidencia fez o regulamento po- dia reformal-o: que sea assembla o mandar re- formar em attencao offerla dos Srs. Bizerra e Mirandas, ser urna vergonha para a presiden- cia : alias mandara que se d a um dos dous, oqueobjeclo administrativo O Sr. Focion falla sem conhecimento de causa, falla para ter mais urna occasiao de insultar a Presidencia. O regulamento foifeitoem 1841 peloSr. Sou- za Teixeira. Se merecer, ctiver reforma, decre- tada pela assembla, nenhuma vergonha deve ter disto o actual Presidente, que o niio fez, ncm mesmo oex-Prcsidente Sousa Teixeira, que o organisou para sugeital-o s emendas de refor- mas que o poder legislativo provincial achas- se convinientes; por ser este poder competente para reformar os regulamentos da Presidencia. N3o devia o actual Presidente alterar o regula- mento depois da lei do orcamento vigente, que Ihetirou essa autorisacao. Resvala por tanto nesta parle a censura do Sr. Focion. Convem notar, que o ex-Presidente o Sr. Sou- sa Teixeira, autor do regulamento, recusou al- teral-o em lempo, que o podia faser, no anno de 18-1 quando os Srs Bizerra e Mirandas, e mais alguns proprietarios abastados em socie- dade se apresentarao para a arrematado, exi- gindo similhantes modificacoes as obrigacoes, queomesmolhes mpunha. Ento, quando s esta associacao apparecia para arrematar o ta- lho, eera ,iorconsequencia mais verosmil, que podesseexercer o monopolio, que hoje reca o Focion, nao seexecutando a lei, pois nao cons- tava que tivesse concurrentes nesta especie de commercio, nngucm censurou o ex-Presiden- te, ninguem avancou que a nao execuco da lei do monopolio autorisava o mesmo mo- nopolio ; agora que ha duas sociedades dis- tinctas em competencia, concorrendo ambas arremataco. que se julga prejudicial ao po- vo o acto de deixar, que cada urna deltas use li- vremente deste commercio, eentrem em com- petencia no mercado,augmentando o supprimen- lo deste genero de primeira necessidade. Isto abusar do censo commum! Err*. cial s decidir a duvida da cmara mandando dar o talho exclusivo a umou a ojtro concurren- te nomeadamente. Deve saber, que a assembla decide a questao oecupando-se apenas do re- gulamento ou approvando-o, como est, ou modificando-o em attencao s rases dos concur- rentes, o segundo aapprovacao do regula ment, dar a cmara quem sugeitar-se a todas as condices do mesmo. Se S. Ex. escolhesse o lan- ce da soeiedade. em que figuia o Sr. Anecleto, gritario o Focion c seus companheiros, que se despresava o proco menor em meia pataca por arroba, queolTerecia a associacao dos Srs. Bi- zerrae Mirandas; eappareceriao os nomes, e a supposta influencia das personagens, queenttao na primeira.Sepreferis.se a offerla dos Srs. Bi- zerra, e Mirandas, que se nao sugeitrao s mul- tas, por falta de abastecerem o mercado, e que- riao talbar menos dez rezos por dia, quando de- feran talhar mais -20 do que o regulamento exi- ga, porque nelle nao se calculou o consummo das freguesias de JaboalSo e Poco da Panella, nem o da pnvoacao de Santo Amaro, como ob- servou o Sr. vereador Costa Montciro, gritario que para aecudir-sj a empenhos (se nao tives- sem a insolencia de diser que por dinheiro, co- mo agora diz o Focion) destes ltimos concur- rentes ounha-se o povo em penuria, eobriga- do escacez do carne queelles Ihes quizessem dar. A aecusacao de peita alem de infame sem verosimilhanca; porque, sendo notorio.que urna das sociedades concurrentes essa, que chamo uniao, a ella aprovaria mais quese Ihedessepor arrematacao o monopolio, do que deixar-so li- vre a concurrencia no mercado outra que pretendeo arremattar, e (em por consequencia torcas o meios seno iguaes, pouco inferio- res para competir com ella em proveito dos con- sumidores o tirar-lho o exclusivo que com tortura de entendimentopertendeo Fucion, que se siga da suspenso da arrematacao, queoes- tabellecia (*). Se o monopolio arruinando o po- vo, pocm em total miseria os creadores do gado, sugei(ando-os todos ao preco, que Ihes poser o monopolista como lamenta o Focion a falta de arrematacao, quando s ella que estabelle- ce esse monopolio lerrivel aos creadores ? Se o monopolio contrario s noces mais comesl- nhas da economa social, e prohibido pela constiluicao do estado, o governo da provincia deixando de cortar embaracos para mandar en- tregar a carne a um dos concurrentes e su- geltando a execuco da le novo exame da as- sembla provincial atienden a lodos estes objec- tos que mais sao dignos de sua consideraco do (juco interesse dos Monopolistas ou arie- mattantes, eos latidos vaos do Focion desenga- ado etc. A consideraco de calculo em despe- sas diarias, que fez o correspondente, quem nos referimos nao merece observacad por sua futilidade alias laxaramos todos os gneros de commercio, e todos os cidadaosas despesas, que deven faser reduzndo-os a condico do escravos. O Diario novo apressou-se a copiar d'um dos jornaes da Corte, sob a epigraphe O que se diz do Brasil nos Estados-i] nidos um pe- queo artigo tradu/.ido do II eekly erald de 15 d'Abril do corrente anno (sendo por certo aquelleurn dos jornaes mais acreditados da A- meneado Norte). Cumpre porem, que nos a- pressemos tambem a rectificar um erro ou equi- voco filho talvez da m f ou falta de since- ridade, com que as folhas da opposica procu- rar) hostilisar o (ioverno apresentando-o ao paiz como muito desacreditado as nacesci- vilisadas. Declaramos pois para que o pu- blico nao seja Iludido, que o treco traduzido nao opinio do jornalista Americano-Inglez; massirn um tpico extrahido d'uma correspon- dencia escripia no Rio de Janeiro a 5 de Fe- vereiro e enviada ao Editor do Herald talvez por algum membro da opposica ou estran- geiroseualliado que fulla do Governo Brasi- lero segundo os seus mesquinhos intoresses e paixes que o dominao. Variedades. O CARAPCE1HO. (*) Convem advertir, que a carne fresca tem uoiisluiiieiiieitle icguiao a b e a 7 patacas a ar- roba e que nao tem excedido de oito patacas Havendo recebido urna mui urbana corres- pondencia relativa a certas propo: ices do Ca- rapuceiro que foi publicado em o Diario de l'ernrmbuco de 2 do corrente e que tracta dos amantes assentei de Ihe dar resposta nos por defender-mo da immerecida arguicao, co- rno em testemunho de respeito e consideraco para com o lllustre correspondente, que, sup- posto procurasse impugnar as minhasopinies, todava tractou-me corno cavalheiro e com a delicadeza propria d'um homem bem educado , csisudo o queasss h penhorado o meu re^ conhecimento. Ah transcrevo fielmente a cor- respondencia depois da qual ir a minha res- posta. Sr. Redactor do Carapuceiro. Senhor. Nesle momento acabo de ler o vosso Artigo impresso boje no Diario de Pernambuco sob o titulo =Os amaolmss : e nao podendo persuadir-me deque em algumas partes delle livesseis escripto possuido de conviccao; por isso tenho a honra de vos escrever desejando em eitremo que atientas as rases que vos esporei, possaes corrigir certo pensamento, que alm de desvantagem linea sobre o bello sexo um pouco de villeza. Dizeis Sf. no pargrafo 3. do vosso ar- tigo : que os prazeres tumultuosos e seduc- tores de que a alma se embriaga nos grandes festins sao capazes de alterar o verdadeiro amor e por fim eliminal-o do cor.aco E como co- rolario desta proposico ainda dizeis que he perigoso a urna joven ouvir discursos lisoiiieiros de qualquer pretendente; por isso que ell s po- dem fazer o seu elTeito, visto o desejo que to- das as senhoras anda as mais constantes e que sentem por seus amantes amis viva ter- nura tem de agradar. alguma muito uorda: na p orraccr. h? co, de que falla o correspondente do Diario i\ovo. Antes 'entrar na anlyse desta vossa propo- sico antes de contstala julgo mcu rigoroso dever annunciar-vos que abomino os praze- rcs tumultuosos que tem introduzido costu- mes algum tanto licenciosos : tenho 23 annos , respeito a virtude e amo com paixiio. Res- peito Sr. vossos altos conhecimontos res- peito o nomo honroso, e hrilhante quo ten- des na repblica da letras; porm pergunto-vos: por ventura a mas tes ? Como podis pois def- fniratuor? Como entendis o amor verdadei- ro? Ah seja-mc licito di'er, queaconvic- co nao foi a base de semelhante artigo. Res- pondo-vos com as vossas proprias palavras : quando o amor he fundado sobre a estima he eterno. Nao devenios confundir o amor ver- dadeiro, com o que vulgarmente se chama amor, isto he ; com essas paixocs momentneas ou pouco duraveis que oceupo quasi toda a nos- sa mocidade. Julgo perniciosos todos os praze- res seductores e tumultuosos, julgo pernici- oso todo e qualquer discurso lisonjeiro ; porm ju gaes por ventura que a joven que ama verdaderamente possa ser abalada porellcs? Julgaes que ella possa mudar? Oh que se tal lu succedido fcai certo de que nao existia amor. Alm de que todas nao recebem a mes- ma educaco nem proft-sso os mesmos prin- cipios. Convenhamos n'uma cousa, e he, que, as vossas rflexes so devem ser applicadas para as que nao amo ou para aquellas, a que os francezes chamao cogteles. Ensaremos Sr., a vossa proposico ainda por outro lado. Se fosse ella verdadeira. podis por ventura imaginar que arma poderosa haveis dado aos petit-mailres e libertinos authori- sando-a com a vossa responsnbilidade? Ignoraes por ventura, quu o mais terrivel raciocinio po- de dclla originar-se ? Dizeis que um discur- so lisonjeiro pode abalar, e fazer varrer d'um coracao um amor verdadeiro : que os prazeres tumultuosos o fazem Bem : diro os liberti- nos; guerreemos com taes armas, e sempre tra- remos subjugado o bello sexo: guerreemos com taes armas, e sempre seremos victoriosos Oh! quanto devo penalisar a urna Sr.* urna tal ideia! Qu.anto nao deve sofrer quando o proprio , que trabalha para corrigir seus defeitos parece authoiisa a I De um lado vede a desvantagem dos sexos, conciderando suas fraque/as, sua pouca forca ; de outro o quanto aviltaes sua nobre condico De um lado tudo cm desvan- tagem para ellas de outro para ellas tudo ver- gonha e aviltamento ! Foi, Sr., para arredar taes ideias, que ou- sei escrever-vos a presente carta : tomai-a na parte melbor. Desculpai-me e tende a certe- za que inuito vos admira Um amante offendido. Antes que entre na materia da minha res- posta seja-me licito di/er ai meu Ilustre cor- respondente que pertencendo cu s escolas do tempo do Rei Velho nao me sei adumar ao traclamento de vos laia dos Francezes que nao tiro da bocea o seu vous ; traclamento . que segundo a ndole da lingoa eoexemplo de todos os classicos reservo para Dos para o Monureha e para as preces aos Santos ; e poi isso ha-nie de peni.ilir, que o nao trete Franceza porm sun Portugueza que he a lingoa cm que i-screvo. A minha proposico que tanta extranheza, e magua causou a S. S he esta(^uem atiende natureza do verdadeiro amor conhece que nada he mais capaz de o aderar, e por fim eli- minar do coracao, do que esses prazeres tu- multuosos e seductores de que a aln.a se embriaga em os grandes festins. E sera isto falso? Euentendo, que nao antes tenho, que se funda na experiencia e observaco do coracao humano. Nesses adjuntos nes-es passalempos em que se rene tudo quanto he mais capaz de abalar os sentidos e exaltar a imaginac.o nao ha duvida quea> sngesles tem mais poder, e maior estimulo as tenlacoes : e se como o conlessa o mesmo Sr. Amante offendido, as mulheres sao mais iracas do que nos ( e todas as leis do mundo assim as conciderao ) segue-se que ellas em taesreunies em taes festancas correm mais risco de ser seduzid s Advirta o meu Ilustre correspondente que eu nao emitti urna pro- pozicio absoluta disse sim que os prazeres tumultuosos, e seductores ero capazes de al- terar e at destruir o verdadeiro amor. Pcr- gunla-me S. S. o que entender por verdadeiro amor. O que hei de entender se nao aquelle , que em realidade se tem aquelle que parte do coracao e nao dos labios ? Mas note bem , que amor verdadeiro nao he synonimo de Amor immuta wl. Os amantes, quando no esto da sua paixo jurao e trejuro que nada ser capaz de intibiar, quanto mais extinguir-Ibes o amor; porem a quolidiana experiencia nos mostra que nao ha em a frgil natura hu- mana cousa queseja i'mutavel. Ah !e quantos, m aue ainda hontem se amnvo torna e "T're- ?. irosamente hoje nos esto desamistados, se nao que se consagro o odio mais implaca- vel Logo por mais real, por mais verdadei- ro que seja o amor no coracao hamano po- dem dar-se causas que o alterem e at de todo oanniquilem Releva alem disto distin- guir o amor paixo do amor brando, funda- do as virtudes e na estima e que propia- mente se denomina amisade. primeiro , por isso mesmo que he paixo tem de seu natural o ser de pouca duracao ; segundo sim quasi sempre s se acaba com a vida. Urna mulher no verdor dos annos, urna mulher por natureza sensivel fraca destitui- da de experiencia do mundo e alm disto a- ve'ada des d'o berco ao gosto do agradar quem duvida que esta mais occasionada adeixar-se imbair de mil sujestes de discursos lisongei- ros que Ihe dirigem innmeros damejadores , do que a que vive separada dessas occasioes ? Logo he quanto hasta para que aquelle que a ame a desvie de taes adjuntos ; por que nao ha Moralista ainda na classedos pagaos, que nao ensine ser mui acertado fogir das occasioes. Por mais que o Sr. Amante offendido pareca querer divinisar o bello sexo a verdade be , que as Penelopes nao sao muito communs e tanto assim quo nem todos os escriptoresd an- tiguidade Iheconcedem a tao gahada constan- cia pelo seu querido Ulysses. Pausanias diz, que a tradico dos Arcadios a tespeito da firme- za e idelidade de Penelope nao concorda com esses gahos que Ihe derao os Poetas. Pode pois dar-se verdadeiro amor, isto he real amor no coracao d'uma mulher e este mesmo amor vir a enfraquecer e at a extin- guir-se aos esforcos reiterados de outros que sabem aproveitar os ensejos favoraveis, em que a alma inebriada de prazeres mais fcilmente d entrada s artmanhas da seduco. O meu I- lustre correspondente sem o pensar seguramen- te subministrou-me armas contra si mesmo , quando disse Julgo perniciosos todos os pra- zeres seductores, e tumultuosos, julgo per- nicioso todo e qualquer discurso lisongeiro. A quem sao (pergunto) perniciosas estas cou- sas ? As coque tas nao ; por que estas sao lior- holetas e tem por uso ora agradar-so deste , ora daquelle, &c. &c. Logo a essas mesmas cons- tantes s que tem amor verdadeiro he, quo taes prazeres e taes discursos sao perniciosos ; e por que? Porque podem fazer muressao, po- dem seduzir ; e segundo a bem sabida regra de Moral Qui amat periculum peribit n tilo : quem busca o perigo perecer nelle. Escolha o Sr. Amante offendido duas bellas meninas, e de igual sensibilidade; mas urna educada com certas reservas e retirada do gran- de holicio dos divertimentos tumultuosos e a outra avezada a estes prazeres a estes festins ; e diga-me francamente qual destes dous cora- coes promete amar mais firme, e constantemen- te. Creio nao negar, que a primeira ; eeis a rasao porque em outras eras quer homens . quer mulheres cro muito mais amantes; e ap- pareciSo em materias de amor heroismos espan- tosos ainda no mesmo sexo mais fraco. Nesses lempos da cavallaria andante os homens e as mulheres viviao em muito menos contacto do que hoje ; estas raras vezes apparecio em es- pectculos ; mas o certo he que entao os ho- mens respeitavo muito mais o bello sexo erao mais delicados c fervorosos para com elle, eas mulheres nmavo com extremo : porm depois que a polidez moderna aproximou os dous sexos, depois dos bailes, partidas, &c. &c. ha s-m me- Ihores exterioridades, manciras mais esludadas, mais palavreado amoroso : mas ha mais ingi- mento que realidade e o amor muitns vezes nao be outra cousa mais, do que um passa-tem- po um entretenimento um recreio. Em todos os tempos e lugares assim no centro da maior civilisaco como na vida sel- vagem a mulher deseja agradar, e conseguinte- mente quem duvidar que seja perigoso e arriscado o subministrarem-lhe occasioes de ou- v ir discursos lisonjeiros de maganos tio amos- trados n'arte de seduzir? Que importa, que ella tenha gravado em seu coracao um amor ver- ladeiro se este he posto prova e combati- do com as poderosasarmasdasedueco? O amor em questo nao he certamente a amisade : be sim es>a pi ixo fogosa essa especie de delirio, que lar iouquear ainda aos maiores sabios : o amor quando tem o carcter ethico, quando he amisade em summa esse com i-fleito he tran- quillo e quasi sempre s fe extingue com a morte: mas a paixo de amor qualquer cousa he capaz de a alterar, de a mudar, de a destruir : conseguintemente obrar com acorto e pru- dencia o amante que desviar a sua amada dos adjuntos dos festins dos prazeres tumultuo- sos. Gonfessa o meu estimavel correspondente, que ama : neste caso dir-lhe-hei que seo a- mor que consagra a essa senhora, quem quer i que for, nao lie j paixo; porm amisade tan- ' dada em reciproca sympathia e em virtudes! reaes; enlo pode tranquilisar-se; masdocon- rorn Hosrnnfifl emprc S f!2c CVC Z t"a ""- dulidadea ponto dejulgar, que nenhum ser, capaz de roubar-lhe o coracao da sua amada. Passemos segunda ncrepacao, e vem a ser, quo a minha proposico foi um'arma poderosa, que dei aos petit-tnaitres e libertinos. Nunca tal cousa me veio ao pensamento; e ostou inti- mamente convencido, que elles n8o carecio das minhas proposicSes para assestarem a sua balara e abalancar-se a conquistar, mormen- te em lugares onde os prazeres, e as sugestes entran por todos os sentidos e sao conseguin- temente to asados para taes emprezas. He mui antigo no mundo o proloquio, que diz quem porlia mata caca ; e nao ho, se nao a occa- sio que os torna mais emprehendedores, e animosos. E ser preciso que o pobre Cara- puceiro Ibes diga que a deligencia he mai da boa-ventura, e outros axiomas confirmados pe- la quolidiana experiencia ? Para conservar-se constante em seu amor urna mulher que vive segregada do tumulto hasta o natural pendor da sua ternura : mas para praticar o mesmo , para ser nabalavel a que vive salteada de pra- zeres, e de ardilosos adoradores, ha mister gran- des esforcos, continuada luta; e tal firmeza nao se pode dizer com verdade que se encontra f- cilmente: logo convm muito, o mais que mui- to desvala dessas provancas, e arredala de taes perigos. Mui longe est do meu pensamento o preten- der deprimir com isto o bello sexo. Os homens cstao no mesmo caso, e nao sei se diga que ainda mais fracos mais miseraveis sao em re- sistir s tentacoes; e por isso a respeito delles nao conllevo outro remedio se nao fogir das occasioes, sob pena de naufragar muitas vezes nos mares da vida. A paixo de amor he de seu natural cega e ciosa ; e por isso tem mil ca- prichos e devaneos : nao assim o amor fun- dado na virtude nao assim o amor honesto , ou a amisade e a este foi, que chamei eterno, e nao ao amor paixo. Nao tenha medo pois o meu Ilustre correspondente que os damejado- res capites de cupido, e libertinos aprendi da minha proposico a fazer conquistas amato- rias. Eu nao liz mais do que dizer o que re- almente se passa e se ha praticado em todos os tempos, e lugares desde que o mundo he mun- do. A tendencia dos dous sexos he urna lei da natureza, e o mais ousado sempre se atreveo uo mais fraco todas as vezes que achou para isso oc- casio favoravcl: e quem negar a oportunidade dos festins dos bailes &c. zc. para taes con- quistas? Alm disto reflicta o Sr. Amanto of- fendido sobre o poder, que no coracao humano exerce o gosto pela novidade e convencer-se- ha quo nao he to dificultoso quanto ima- gina, que a mulher ainda verdaderamente apai- xonada por Pedro verbigratia, sinta-se aba- lada das matreiras lisonjas, das finezas de Paulo, quo se mostra morto de amores por ella e que pode ser seja muito mais gentil, mais bem apessoado e mais donairoso do que o pri- meiro. Tal he sinceramente o meu modo de pensar a semelhante respeito. Pode ser que esteja em erro, e que o meu nobre correspondente seja tao feliz to singular em seus amores que cont com a nabalavel constancia da sua amada: mas advirta que nao foi debalde que a Mytologia , personalisou o Amor debaixo da imagem de um menino n e com a/as; n para denotar o seu desapego s riquezis com azas para signi- ficar a sua inconstancia e que voa d'aqui pira ali como um passarinho. De mais ja vio S. S." paixo de amor sem ser acompanhada do ci- me? E por que? Nao ho, so n:io pela ideia de que possa ser-lhe rouhado o ohjecto amado, e como urna mulher nao est no caso d'um Iras- te, que se possa furtar sem seu consentimento, segue-se que em todo o verdadeiro e extre- moso amante d-se sempre a dolorosa ideia o triste receio da inconstancia da sua propriaama- da. Em verdade pois ha de um lidio de Ado es tar vendo a sua idolatrada ninfa em coloquios , e sorrindo graciosamente com outro que est todo derretido e arroubado em suas gracas, e ha de aquelle ficar mui tranquillo confiado na firmeza inconcussa da sua Penelope? Ser isto ser muito filosofo: mas antigamente dava-se- Ihe outro nome. Finalmente nenhum desar vem do meu principio ao bello sexo ; por que o que a este respeito digo das mulheres com maior ra- s8o deve-se apphcar aos homens. Copia fiel de urna carta que certo Abbade em Portugal dirigi a umjuiz ae Fra. Illm. Am.eSr. Est experimentado estatuido e decreta- do e at por muitas vezes que cm ambos os sexos da Humanidade corprea na satisfaco de um apetite fica salva a vida do apetitoso c por isso nao he criminosa a alma solicita de rucios para to desejados lins; por tanto pede a V. S. minha irma como co-interessada no exequi- vel restabelecimento, e gostos relavis do Illm. Sr. juiz de Fra queira fazer-lhe a honomia de depositar nos ps da Sr.' D. Romualda essa nina ^llrl*'' An -.*% An tnmruirn llonlaiftnn r_. ._ n ........ >.^ |.V. !------,--- .....-j-----, visto que leve a espontaneidade de revelar a can- dura dos seus apetites; e nao sendo obra de a- buso quo as vezes por se nao matar um desejoso apetite est em muito risco perder se um saco d tripas, e outras cousas ejusdem furfuris ; por isso a minha mesma sobredita mencionada ma- na roga a V. S. que entregue essa milodencia consubstancial de po asno feito por sua mao , para que com a manducaco deste precioso ace- pipe se salve do perigo a vida do nosso enlermo ; e V. S. me far mais este expontanissimo obse- quio por ser De V. S." amante da tempera do nosso Rei F. Requerimento que eslava para ser dirigida S. Exc. Rm. Ex."1 e R.mo Sr. Diz F., presby tero tonsurado, ordenado en t minoribus e professor de primeiras letras d< i ....., que tendo elle sempre muitas tentacoe i de servir a igreja nossa mi, e senhora pres- tando-lhe todos os oflicios de um bom filho i cooperador deseja coram Deo er hominibus ser addido a urna das Matrizes que sao o mes-- mo que igrejas desta cidade, a fim de nellas oif- liciar ecclesiasticamente em virtude do snu ca- rcter indelevel, quando recebeo o Espirito San- to que veio sobre os Apostlos, e sobro a pes- soa do suplicante no Cenculo da Real Cepeda de V. Exc. Rm. pouco antes da Sestimagesti- ma e por tanto Pede a V. Exc. Rm. seja. servido attender requisico do suplicante. Et orabit. COMMERCIO. Alfandega. Bendimento do da 11......... 3:7048695 DescarregSo hoje 12. Barca Wm. Russell fazendas, gneros de estiva e ferro. Barca Navarre fazendas, cb bolaxi- nhas, farinha, e aveia. Movimento do Porto. Navio sabido no da 9. Nawtuckett; patacho americano Tyliston, ca- pitao Thomaz Brown com a carga quo trouce. Navios entrados no dia 10. Lima ; 81 das, brigue inglez Bebe de 129 toneladas, capito C. Thomaz Anderson, e- quipagem 11 carga salitre ; ao capito. Costa do Per ; 89 das, galera americana Washington de 309 toneladas capito Stevem Bailey equipagem 21 carga azei- te de peixe ; ao capito. Editara. Vicente Thomaz Pires de Figueiredo Camargo, Commendador da Ordem de Christo, ins- pector d alfandega !fc. Faz saber, que no dia 12docorrente ao rucio da na porta d'alfandega se ha de arre- matar em hasta publica i caixas com 200 res- mas de papel no valor de 5008 res, impugna- do pelo amanuense Domingos da Silva Guima- res no despacho por factura de Avrial $ Fre re sob o n. 451 sendo a arrematarlo sugeita a diritos, c expediente. Alfandega 11 de agosto de 1843. Vicente Thomaz Pires d$ Figue~ redo Camargo. Ileclaracors. Por ordem do cnsul de Franca nestu ci- dade e perante o chancelleiro do mesmo con sulado noarmazem de Bolli & Chavannes na ra da Cruz n.' 40 no dia 14 do correte s 10 horas da manha. se ha de vender em hasta pu- blica por conta de quem pertenrer, urna cai- xa de fazendas a variadas a saber 118 7/12 du- sias de lencos de cassa lavrada vindos ltima- mente pela barca franceza C'asimtr de Lavigne. =0 administrador da meza da recebeduria das rendas geraes internas tendo por muitas vezes annunciado pelos Diarios aos moradores do bairro do Recife Santo Antonio, e Boa- vista para virem pagar o imposto de escravos, do banco e carros poucas pessoas tem vindo pa- gar ; e por isso pela ultima vez annuncia que se at o dia 20 do correte nao vierem pagar , passar a tirar mandados e proceder judicial- mente contra os omissos. Rccebedoria 11 de a- gostodel843. Francisco Xavier Cavakan- ti de Albuquerque. A ^. s 5ST <3&2>3aa& DAS ORDENS RELIGIOSAS E MILITARES, desde a mais remola antiguidade at nossos dias. A rasSo e o lempo va5 fazendo seu dever. In- sensivelmente vao cicatrisando as fcridas que muitos livros, e lampados no passado seculo , brira na moral e na religia. Lu descjo de ce- lebridade ein muitos, o pretexto ein outros de .censurar ecorrigir abusos, pela ignorancia ou pela depravaca introdusidos, cavara um a- bysmo de tal profunaesa, minaran com tal ar- dor o edificio da moral publica, e da religia, que de lodo o teria desmoronauo, se elle nao fosse divino, se contra elle podessein prevalecer as paixdes dos homens. Mas as paixes acalmo-se; o a verdade. ce- do ou tarde, assoberba os erros. Aos ardis Tula- ees e traicoeiros de pretendidos philosolbs vao succedendo as inspiraces de Chateaubriand, de Lamartine, edo autor da harpa do Crente(que nao devenios esquecer os nossosj em qu6 suspi- rad osbynmos dos anjos, em que ressoa os graves accentos da religia. Que ellos nao desa- nimen) 1 Temos em vista publicar resumidamente o que fra as ordens religiosas de um e outro sexo orno se fundaracomo se dividiru e ramifi- ca raoquaes os fundadoresque vida vivrad obre a Ierradu que virtudes se adornara que mais nao cabe em nossas poucas torcas, e porque a vastida da materia nos levara mu iobge, pois que vamos comecar nos primeiros solitarios, que habitaras nos desertos, e assim chronologi. diasmeo ente desceremos at nossos ~Nem havemos de preterir as ordens militares, que ta importantes servicos prestara reli- gia ecivilisacoque tantas batalhas peleja- ra contra inflisque tantas palmas colheru de triumphos assignaladose que tao elegante- mente se trajava; accrescendo anda, que omi- tas dustas ordens seguira a regra das corpora- les religiosas de que ordinariamente deriva vao. Mas o mais dillicil de nossa empresa, e o que mais podo interessar grande pane de nossos compatriotas, a gahria de estampas Ilumina- das com que amenisamos nosso trabalho. ro- demos asseverar, que para ella consultamos os melhores originaes, que nos fui pnssivel obter; assim como compulsamos para os epitomes , as historias mais ciassicas, donde colhemos o que nos pareceo mais essencial, e digno de es- itremar-se. Subscreve-se na Praca da Independencia li- brara n. 6 e8, por oito mil reis por vinte e quutro nmeros, conlendo cada numero 2 es- tampas coloridas, e 16 paginas de impressa do formato d<< Panorama, existindo j quinse nme- ros para seren entregues. Leudes. O corretor Olveira far leilSo de granda porcUode mobilia, consistindo em cadeiras no- vas de Jacaranda e pao d'oleo feitas com per- feieao no Porto, eoutras na trra, sofs, mar- quezas bercos, mezas de meio desala, e pa- ra jogo carteiras, armarios, secretaria, com- modas espelhos, <&c. eumpianno maneiro de lindo goslo algumas obras de pratu relo- gios, e alfintitesde peito: segunda-feua 14 do crreme as 10 horas da manha no armazem que fo doSr. Stewart, na ra da Cruz. d fiador a sua conducta se oferece para ama de casa de um homem solteiro ; na ra da Ro- da n. 46. =Perdeo-se duas estampas de desenho em- hrulbadasem urna lolha do papel; quem as achou querendn restituil-as dirija-se a praca da Independencia, iivraria ns. 6 e 8. LOTERA DA lUlTIUZ DA Avisos diversos. S O ARTILHEIRO N. 70. THEATKO PUBLICO. Quinto divertimento para o dia de domingo 13 do corren le de 1843. Em benecio de Joao Wanimiel. Primeira parle. Rafael Luce i com sua ti I ha Mademoizelle Carmela executaro um novo duelo da opera Ricciurdo e Zoraide, do M. G. Rosini Medar- do che veggo. Segunda parle. Mademoizelle Carmela AdelaideLucci, exc- cutar a linda cavatina da opera la Uonna del Lago do M G. Rosini Ingrato o tu che io adoro. Terceira parte. Rafael Lucci, com sua lilha Mademoizel- le (rmela execut .rao o lindo e mu jocoso du- eto da opera 11 Posto abandnalo do Yl. a. JMercadante : Non temer mi bel ( adelo a qual desempenbar a parte da Condeca disfareada em Cadete. Quarla e ultima parte. Executar-se-a a linda jocosa, e sempreapplau- dida pantomima intitulada o-Sargento Ai arco Rumba ou o recrulamento n Idea. He com o referido divertimento que o be- neficiado convida aos Ilustres babitanles desta cidade assim como tambein a v.rus amigos, e protectores de quem espera toda a proteceo e concorrencia. Principiar as 8 horas e meta. Avisos martimos. Para o Acarac, a sair com brevidade por ter parlo do seo carregamento prompto o bri- gue escuna brasileiro Aguia de primeira mar- cha forrado e encavilbado de cobre ; quem no mesmo quiscr carregar ou ir de passagem, dirija-se a bordo a tratar com o capito do mesmo Antonio da Rocha Lima ou com os consignatarios Novaos & Companhia. __Segu para o Rio de Janeiro o brigue a- mencano Brandywine ; os pertendentes, diri- jao-se aos seus consignatarios Matheus Austin & Comoanhia. na na doTrapixe novo n. 18. AIO hoje e os Srs. assignantes que o re- cnbem na loja do livros da praca da Inde- penda n.6e8, opodem mandar procurar de manh. Antonio Correia de Noronha Rravo re- tira-se para fora do Imperio. A pessoa queannunciou no Diario n. 172 [estar prompto a ir pa.a o.mato, tractar de hor- ta e pomar dirija-se ra da Cruz n. 16. Aviso para os Srs. de engenhos. Na grande fabrica de distilacio no Apipucos, compra-se constantemente, e em tempo, qual- quer porcao de mel: paga-se dinheiro a vista , a 38200 por bail de 22 caadas, ajusta-se safras intuirs e tambein assucar Lruto de boa qualidade. Quem ti ver espelhos mofados e Ibes qui /.er mandar botar ac novo pode dirigir-se ao atierro da Boa-vista n. 17, que se bota com to- da a perfeieao. Engomma-se com toda a perfeieao easseio roupa de homem ede senhora, assim como los, mantas, 6c. ; e tambem se tomo escravus para ensinar : na ra de Hortas n. 18. Precisa-se alugar um negro para vender fazendas pelas rujs desta cidade, junto com um caixeiro d-se-lbe o sustento e 10$ reis men- saes ; quem quiz r dirija-se ao patio do Paraizo no segundo andar do sobrado n. 8 : no mesmo continua-se a dar dinheiro apremio sobre pi- nhores de ouro e em pequeas pon/oes, de urna as tres horas da tarde. = Antonio Cardozo da Cunha Botelho re- tira-se para fra da provincia. Aluga-se o segunJo andar do sobrado n. 129 na ra hireita por preco commodo a homem solteiro ; a tractar no primeiro andar do mesmo. =Precisa-se de urna casa para pouca fami- lia preferindo-se sobrado de um andar que tenba os com modos necessarios, que o aluyuel seja de 108000 rs. mensaes, no bairro de S. \ntonio como tambem paga-se 2a 3 mezes adiantados e com fiador: na ra Nova, lo- ja n. 9. =Precisa-se de S00j rs. a premio a um a meio por cento, com bypntheca em urna casa terrea nesta praca livree desembarazada, por tempo de um anno; quem quizer dar anuncie. = Um moco Brasileiro de 20 annos que (em bastante conhecimento das lingoas alema, mgleza e franeeza se oferece para caixeiro de qualquer estabelecimentp estrangeiro para o que dar fiador a sua conducta ; quem de seu prestimo se quizer utilisar annuncie. =. Por o JuizodeOrfaos se ha de arrema- tar de renda Irienal a quem mais der lindos os dias da lei urna morada de casa de 3 andares n. 43 sita na ra da Cadeia do Recife ava- hada em 800,000 rs. por anno, sendo a renda paga a quarteis prestando o arrematante no no acto da arrcmataco flanea edonea. = Ouem preci/ar de um homem de dada de 26 annos para caixeiro de qualquer negocio, ainda mesmo de enge.iho, pois sabe ler e escre- ver sofrivelmente; annuncie para ser pro- curado. Sociedade Amizade nos Une. O director faz certo a todos os Srs. socios que domingo (13 do corrente) pelas quatro ho- ras da tarde h sesso de assembla geral para a contnuacao dos trabalhos adiados, certo de que n essedia se ultmarao com os socios queappa- recerem; findos os quaes ser dis&olvida a assem- bla geral ordinaria. = Precisa se de um cozinheiro para urna casa do pasto que seja perito ; na ra do Tor- res n. 20. nrefere-se sondo escravo. B04-VIST4. No dia 17 to corrente mez de Agosto, corre impreteri- velment esta lotera, fiqueni ou nao bilhetes por vender, e o resto acbo-se nos luga- res j ann ineiados. Perdeu-se ou fo desencaminhado um coperdgueiro, cor castanho escuro com pin- tas brancas tem grandes orelh*s com urna colleira de latao com o nome do dono escripto ; quem o tiver achadu e o quizer restituir ou d'elle poder dar informaces ser generosamente recompensado, dirigindo-se casa n. 11 do largo do Corpo Santo. Precisa-se de 3:0008000 rs. a premio , com urgencia, d-se por seguranea um sitio na estrada do Pombal, ou mesmo vende-se : tratar com Igna io JozedeCouto, ou com Manoel Pedro da Fonseca. =Precisa-se de um feilor para um enge- nho distante 8 legoas desta cidade ; no atter- ro da Boa-vista n. 63. - Muitose tem fallado do sistema Homeo- patlu'co do sistema de Broussais e de outros muitos mil diflerenles ; pouco portanto se tem dito domis essencial, os evacumantes, que ninguem pode negar seren nos climas calidos absolutamente necessarios, e sobretudo quando existe a diliculdade de fazer observar aos au do- tes a dieta necessaria e rigoroza que pede a Homeopathica e pratica regular &c. Somos geralmenteacostumados a comer muito mais do que he necessario para o nosso sustento ; o resultado he flatos, indigestes, e inflamar ccs nos figados &c. Para remover impedi- estes incommodos, nada he mais prompto, que um purgante saudavel que nao constipa os intestinos, e que augmenta as dilTerentes sec- creees. O publico achara as Pilulas vegetaes do Dr. Brandreth e na Medicina Popular Americana , estas propriedades, queproduzem seu efeito . sem dores e incommodo algum nao ho ne- essario dieta alguma e pode-se tractar dos seus negocios no mesmo dia em que se tomar. Aqui vende-se somente em casa do nico a- gente JooKeller, ra da Cruz do Recife n. 18 e para maior commodidade dos compra- dores, na ra da Cadeia do Recife, em casa de Joao Cardozo Ayres, na ra Nova na de Guerra Silva & C.*, e atierro da Boa-vista, na de Sal- les & Chaves. =^ Johnston Pater & Companhia aviso aos Srs. de engenbosecorrespondentesdos mesmos nesta praca que se acha completo o seu esta- belecimento de machinismo para engenhos , constando de moendas de diversos taannos , machinas de vapor, de condesaco o de alta presso da forca de quatro e de seis cavallos in- .lezes, e taxas batidas e coadas e promettem agradar aos seus freguezes tanto em preco como em qualidade, visto serem todos estes objectos fritos n'uma das principacs fundieesde Ingla- terra : ra da Madre de Dos n. 5. 2 ditos 1. e ultimo brancos 540S 1:080$ 1250 bilhetes premiados 2500 ditos brancos. 30:000$ LOTERA DO theatro. O thezoureiao da lotera paga nos dias 16, 17 e 18 do corrente me/, das dez horas da manlia a urna da tarde em seo escript rio os premios obtidos pela extraeco da 1 parto da 14*. lotera ; e os bilhetes da 2.a parle da mes- ina lotera, cujas rodas andao impretervelmen- te no da 12 de setembro prximo futuro, seja qnal for o numero de bilhetes que fiquem , achar-se-ho a venda nos lugares docostume; advertindo quea mencionada2* parte serextra- hida conforme o nosso plano que abaixo deste rai publicado. Plano para cada urna das meias loteras conce- didas a favor das obras do theatro publico desla cidade. 3750 Rilhetes a............ 8$ 30:0008 1 1 1 a Premio de. dito dito ditos ditos 10 olios 20 ditos 25 ditos 40 ditos 50 ditos 5008 200S 1008 508 408 258 3750 Total. N. B. Todos os premios deste plano sofrem no acto do pagamento o disconto de 20 p. c em beneficio do theatro e do the ouro. E como se devetambem pagara importancia de5$700ver- has de sello, que monto a rs. 4568. esta quan- tia ser tirada, al m dos 20 p. c. dos dous pre- mios 1." e ultimo brancos, vindo por isso os possuidores, que houverem de ser de qualquer dos ditos dous premios a receber smente 204$ reis e nao 5V08 reis, con o indica o plano. Aluga-se urna loja com rmaeao para ven- da na ra da (iloria sobrado n. 59 ; urna ota- ria na Passagem da Magdalena junto a ponte- grande a qual tem um sobradinho para pe- quena familia e pode servir para qualquer es- labelecimento de serrara ferrara destila eo &c : no mesmo sobrado cima. - Rita Mara da Conceicao Yasconcellos.viu- va do fallecido Joaquim Antonio Ferreia de Vasconcellos avisa a todos os seus credo res pa- ra hoje 12 do corrente comparecerem na ra da Cruz primeiro andar da casa r.. 33, a fim de diliherarem sobro o resto do seu embolco a vis- ta das proposiees que Ibes tem a lazer pois a tem decorrido bastante tempo em prejuizo tando dos credores como do eazal. = Ainda se continua a vender por barato pre- i'o para se fixar contas urna grande percio de trastes de superiores qualidades ja por esta folha annunciados: na ra da Cruz urmazeo de trastes n. 63. =Precisa-se do um rapaz para criado de casa de pessoa soltera e he indilTerentu a cor, rom tanto que preste garantas de sua con- ducta. - Roga-se pessoa do annuncio do Diario de sexta (eir 11 do corrente com as lettras ini- ciaes deJ. B. T. sobre divida de um papa* gaio : que faca scienle se entende-se com o abaixo assignaJo Joao Baptista Claudio Tresse, morador no atierro da Boa-vista n. 3. Precisase de um caxeiro portugue/, que entenda de venda c d fiador a sua conducta , a tratar na ra Imperial do Atierro com Fran- cisco Xavier das Chagas ou na niesma ra n. 53. Existe na ra larga do Rozaro em casada Joao Manoel Rodrigues Valenca urna carta vinda de Macei para ser entregue aoSr. Idel- fonso Manoel dos Santos, cuja moradia se ig- nora. O Sr. Miguel Jos Rodrigues Vieira quei- ra mandar receber urna carta com seu subscrip- to na praca da Independencia loja de livros n.* Ge 8. Aluga-se urna casa em a liba do Veigas em Santo A maro, p'opria para se passar a festa ; i tratar na ra Nova n. 3 na venda de M. F. Lima. Precisa-se de urna ama com boro Jeite , preferindo-se escrava : na ra nova n. 3. Fu-se scienle a todos os devotos da Cida- de de Olnda que estando prompto para fazer a procieo de N. Senhora da Boa-Morte, con- vidando a tolas as rmandades do dito lugar e nenhuma se achar prompta para acompanhar, ssim a do Lupe instando fa/endo obra en- to, vali-me c no Recite de 3 rmandades para acompanhar a procieo e como c ha a nies- ma pro* cao da mesma Senhora e todas as r- manuades arompanho por isto faco sciente a todos os devotos que concorrero com a sua esmola que fica mudada a procieo at as ir- mandades se apromptem. Quem tem um escravo agazalhado em casa, desde vespera de S. Lourenco, o mande en- tregar a seu senhor dentro em 24 horas e do contrario se puhlicarao os nomes, onde exislem e o mais que a este respeito tem a- contecido. - Se o escravo que annunciou-se no Dia- rio de 10 de Julho do corrente anno que se acha na cadeia do Ico, tiver os signaos seguin- les : de n me Benedicto de naco Ma-sambi- que sem ter os signaes de sua trra de 20a 25 annos, baixo e rebinado do corpo , cor fulla andar pezado e vagaroso nariz cha- to olhos opados falla discantada denles saos e grossos, cara redonda mos e pe pe- queos ; fgido no dia 28 de Fevereiro do an- no de 1830 : qualquer pessoa que o entregar nesta praca ao seo legitimo Sr. Joao Baptista Claudio Tresse, Frunce/, morador no atier- ro da Boa-vista n. 3 ter boa recompensa, e ndemnisacao todas as dispezas que se fizer com o mesmo. = FcrnandesJos Braguez embarca para o de naci de nome 6:000 3:000S 1:5008 1:6008 1:0008 1:0008 Rio Grande um seu escravo no briguePaquete de Pernam- =Uma parda viuva de bons costumes, que 11092 ditos rtno 1:0008 Francisco 1:0008 buco. 1:0008 I = Precisa-se de um trabalhador 4 .nnno (mu um Sliiu |n.iu ucsia IIUCIUC ............ 10g 10:9208 treita do Rozara n. 27. de enxada um la ea- =.4 ss Arrenda-se um sitio na passagcm da Magdalena com excellente casa coxeira , estriba'ia, c casa para pretos: fracta-se na ra Nova n. 44. = Se houver algum fillio de portugal an- da que seja de maior idade e casado que en- tenda do tracto de parreiras, vinlia e horta , queira ir para urna 'azenda distante desta pra- ca para tractar s destes objectos dirija-se a ra Imperial n. 64. = Qualquer pessoa, que seja herdeiro do fallecido Sargento-Morde artilheria Jos Fer- nandes de Portugal, queira annunciar a sua moradia ou dirigir-se a ra Imperial n. 64 a negocio de seu interesse. = Deseja-se saber quem he nesta praca o correspondente do Sr. de engenbo Pirangi na freguesia de Agoa-preta que foi de Joao Francisco Santos de Siqueira parase Ihe en- viar urna carta e saber-se de seu nome; quem o for queira annunciar a sua morada. = Aluga- se o segundo andar da casa n. 23 da ra larga do Ro 'ario ; na botica de Bartho- lomeo & Ramos estao as chaves para se ver. Um Brasileiro casado e de bons costu- nies com as habilitaces necessarias para ser professor publicse propooa ensinar primeiras lettras no matto; quem de seu prestimo se quizer utilisar dirija-se a ra de S. Amaro n. 8. Quem tiver para alugar dous pretos, que entendao de plantacdes de sitio annuncie. = Querido Joaquim de Barros e Joao Chelderico de Carvalho, Portuguezes, retirao- se para Tora do Imperio. = Quem precisar de um rapaz Brasileiro , solteiro e izempto de guarda nacional, que d fiador a sua conducta para caixeiro de cobrancas ou outro qualquer emprego di- rija-se a ra dos Pires n 60. A senbora quepassoua festa na Casa Forte e mandonTa/er um vestido para o din da festa de S. Pantaleao no Montciro com toda a preca faca o obspquio de o ir tirar quanto antes, at o praso de 8 das, alias ven- der-se-a dito vestido para pagamento do feitio. pois que quemo lez temesperado bastante tem- po, e nao o quer para vestir. Engomma-se liso com muita pcrfeicSo , promptido, e preco commodo; no beco da Mceda n. 35. nrimeiro andar. Da-se 600jOOO rs. a premio de 2 por cento ao me/ sobre bypotheca cm urna casa ; na ra Bella outr ora Florentina n. 29 ; assim como a pessoa que annunciou querer vender urna escrava com duas crias por um cont de reis, dirija-se a mesma casa. Por engao forao tiradas do correio 3 cartas vindas do Porto para o Snr. Antonio Jo- s Alvesda Motn, por isso a pessoa que se reconbecer sen hordas ditas qu. ira procural-as na ra Jo Collegio n. 10. es Aluga-se o segundo andar da casa da ra do Encantamento confronte ao beco que va i para a ra do Vigario com commodos para familia, e tambem urna meia-agoa na ra das Flores ; na ra da Cadeia velba loja n. 62. Padre Joo Jozeda Costa Bibeiro mu doua sua aula para a la do Vigario n. 11, primeiro andar. - Desde o da 22 de .Tulho do corrente an- no se acha napraradoSr. Dr. Juiz de D- reito interino da priineira vara do civel urna morada de casa de sobrado de um andar sita na ra da S Cruz do bairro da Roa-vista n. 60 , outra terrea na mesma ran. 38, outra tambem terrea em Fora de Portas n. 17 pertencentes a Antonio Teixeira Lopes, por execucan de Joze Rodrigues do Passo como administrador de seus filhos ; e como brevemente tem de ser a ultima praca razio porque se faz o presente annuncio. = Precisa-se alugar um negro para vender fazendas pelas ras desta cidade junto com um caixeiro dando-se 10,000 mensaes, e o sustento ; no patio do Hospital sobrado n. 8, segundo andar; assim como continua-se a dar dinheiro a premio sobre penhores de ouro em pequeas porcoes, de urna as 3 horas da tarde. _=- Os Srs. Jos dos Santos Reis c Fran- cisco Hermenegildo Ruis queirao annunciar suas moradas para serem procuradosa negocio , que Ihes diz respeito, ou dirigirem-se a ra da Cadeia loja de cambio do Vieira. = Aluga-se o primeiro andar do sobrado da ra doQueimado na esquina do beco do peixe rito n. 2 : a tractar na loja do mesmo. = Precisa-so de um menino de 10 a 15 an- nos chegado ltimamente do Porto ; no at- ierro da Boa-vista n. 74. Quem annunciou querer 200,000 rs. a premio por lempo de 2 mezes dando pe- nhores de ouro dirija-se ao patio da S Cruz n. 8 casa junto a pailaria. Em cusa de \ iclorino Teixeira Leite, na venda junto aoquartel de polica existe urna carta vinda do Cear para o Snr. Manoel Joa- quim Gonoalves c Silva. )*> nm holicirn fiyre G tc- nba quem abone a sua conducta : na run d,a Cruz n. 16, a fallar com Jos Francisco (Je Azevedo Lisboa. Quem precisar de um homoin para fr j- tor de ongenho ou mosmo para tomar co nta de urna ha renca, dirija-se no dia 13 a ra de Hortasn. 118. = Felippe Frankel avisa ao respeitavel pu- blico que Augusto Leopoldo Holl nS< he mais sou caixeiro desdo o dia 7 do corre ote , que e que nao leva em conta alguma transacao, o dito possa fazer. = Aluga-se urna casa terrea novamente. edi- ficada na ruada Solidado, com commodo g para urna grande familia, com duus salas 6 quar- tos corredor ao lado, um grande t pjintal murado com cacimba de boa agoa de beber ; na ra da Aurora n. 58. Precisa-se de um portuguez dest- js che- gados ltimamente para feitor de um enge- nbo ; na ra das Trincbeiras n. 22. Precisa-se de urna ama sadia o com abundancia de leite ; no atierro da I toa-vista no terceiro andar da casa ama re la, de fronte da matriz. A pessoa, que for padeiro tanto de mas- scira como de forno dirija-se a ra do Pillar n. 141. Compras. = Compra-se urna porcSo de galio fino d ouro ; na ra de Hortas n. 46. Compra-se cora de carnahuba; quem ti- ver annuncie. <. ompro-se duas escravas que saibao engommar e coser sem vicios nao se olba a preco ; na ra de Agoas verdes n. 46. Compra-se urna cavallo de bonita pello , novo grande,e quesejabastante manteudo, co- mendofarinha de farellos, sendo de boa figura, e bons andares naoseolha a preco; na ra Ja Cruz n 16 a fallar com Jos Francisco de Azevcdo Lisboa. Compra-se urna canoa de carreira de pao amarello, de 25 a 35 palmos, ainda estando em bom uso : quem tiver annuncie. Compra-se o drama Antonio Jos ou o Poeta na Inquisicao eito pelo Snr. Dr. Magalhaes quem tiver annuncie. "N>Compra-se o primeiro tomo da recrea- cao Philosophica do Padre Theodoro de Al- meida ; na ra doCahug n. 16. = Compra-se ou troca-se por urna ne- gra de nacao ou que tenha cria ou sem el- la prefere-se aue seja de nacao Costa que "aiha engommar. cozinhar hem, de 20 annos, que seja recolhida e de bonita figura por um molequede 15 annos, que faz todo o servico de urna casa ; quem tiver annuncie. Compra-se urna vacca tourina ; na ra estreita do Rozario n. 17. Comprao-se 4 casaes de marrecas, 4 ditos de gneos e 3 saguins; na ra Augus- ta sobrado n 9. Comprao-se ps de craveiros de boa qua- lidrde ; quem tiver annuncie. Vendas. - -Vt-'M Vende-seuma mulata de bonita figura , de 20 annos, muito alva engomma bem , ecose; e urna negra de 25 annos, cozinha t engomma ; defronte da Igreja dos Martirios, sobrado de um andar n. 3. Vende-se urna escrava de bonita figura , com habilidades e urna morada de casa ter- rea de pedra e cal, sita na ra de S. Miguel dos A (Togados : na ra Velba n. 66. Yende-se urna boa preta que se acaba de receber em pagamento ; na ra do Cabug n. 16. Vende-se milho muito bom tanto a re- talho como em porgao a 1600 cada alqueire ; no deposito de farinha de mandioca na ra da Cadeia de S. Antonio n. 19. Vcndem-se osseguinteslivros : Orlando amoroso 3 v. ; a nobre Venezianna ,1 v. ; urna pequea porco de fumo para charutos, por preco commodo ; na ra estreita do Roza- rio loja de cera n. 3. = Vende-se urna negra lavadeira de meia idade ; na praca da Boa-vista n. 10. Vende-se urna escrava crioula de30 an- nos engommadeira cozinbeira perita pa- deira cose suffrivel, e he muito boa ama de casa ; na ra do Aragao n. 15. = Yendem-se brelanhas largas de rollo com 10 varas por 2000 a peca ; na ra do Queima- do n. 25 loja deGuilhermeSette. = Vendem-se os pertencesde urna pagara , todos em bom estado ; assim como aluga se annos, cose faz lavarinto cozinha e lava ; e 1 moleque de 14 annos, proprio para pagem; na ra das Cruzes n. 41 segundo andar. = Vende-se azeite de carrapato a quatro patacas e maia a caada; na ruada Praia n. 70. = Vende-se um escravo de nacSo, com ofBcio do serrador; na ra da Praia do Fagun- des serrara n. 23. Vendem-se 2 moleques de 12 a 14 an- nos proprios para oTicio; duas escravas de todo o servico ; urna mulatinha de 12 annos ; urna cadeirinha de bracos com muito pouco uso o com muita boa seda por commodo preco ; na ra do Fogoao pedo Rozario n. 8. Vendem-se um molequede nacao, per- feitocozinbeiro de 18 annos; um dito de 14 annos; um escravo de 22 annos canoeiro ; um dito de nago de 25 annos ; dous ditos de 20 annos para o servico de campo por 7008 rs. ; um dito para o servico ordinario por 260,000 rs. ; 4 ditos para todo o servico ; e 3 escravas para o servico ordinario de urna casa: na ra de Agoas verdes n. 46. Vendem-se chapeos pretos rancezes che- gados ltimamente de formas as mais moder- nas ; na ra do Queimado n. 11. X Rapareia preta da Babia em libras e a retalho dito da fabrica de Gase vindo ultima- mente do Rio de Jaueiro tanto em libra como a retalho um completo sortimento de calca- do francez e da trra para homem e senhora , bicosde linho largos eestreitos, pellesdc mar- roqu a 2000. ditas de couro de lustro a 4000 rs. ditas chamadas de cachorro do mar mui- to commodo para as pessoas padecentes de calos, por ser muito forte eao mesmo lempo macio a 3800 e um completo sortimento de miude- zas, tudo mais barato do que em outra qual- quer parte; na ra Direita n. 20 loja nova defronte da torre do Livramento; na mesma eomprao-so dous caixilbos envidracados para miudezas ou calcado. Vende-seuma negra de nacao, de 30 annos cozinha e be lavadeira ou troca-se por um moleque, ou negro; e farinha de mandio- ca a 3200 pela medida velba ; na ra da Praia, sobrado amarello n. 27. Vende-se um moleque peca de 18 annos, prefere-se para fora da provincia ou para en- genho ; no sitio que fica por traz do sobra- do do finado Montciro. Vende-se um sitio na estrada do Pom- bal, muito grande todo coberto de arvore- dos do todas as qualidades de frutas, casa gran- de e todo cercado de madeira nativa ; a tra tar com Ignacio Jos de Couto na praca da Boa- vista ou com Manoel Pedro da Fonseca-nas 5 ponas n. 4o. Vende-se um Diccionario Magnum Le- xicn em mcio uso ; em Olinda ra de Ma- linas Ferreira n. 40, casa do distribuidor do Diario. Vende-se urna mesa de jan tar com duas abas por 5000 rs ; na ra estreita do Rozario n. 32. Vende-se urna parte de sobrado da ra do Amorim n. 29 e o do Codorniz n. 10 , ambos em chaos proprios livres e desembara- zados ; a tractar na ra ra doNogueira n. 13 Vende-se vinho do Porto velho engarra- fado a 9600 a duza dito de Bordeau a 4000 , dito do Porto a 5600, bolaxinha ingleza a 160 a libra linguicas a 360 pacas a 200 rs. . cha isson a 2480 e perola a 2560 castanhas do Maranhaoa 120, letria a 280, macarrao e talharim a 240 amendoas a 230 ; na tra- vessa das Cruzes venda da esquina da ra larga do Rozario n. 7. Vendem-se bauzinbos com alfomadinba e dentro um espelho proprios para se gunrda- rcni agulhas a 320 cada um ditos maioresa 640, estampas de Santos em grande formato a 320 papel pintado a80e 120 lencos de se- da a 1400 e 1800 ; na ra Direita n. 30. Yende-se urna casa meia-agoa no areal das 5 Ponas ; na ra de Manoel Coco venda da esquina n. 20. Vende-se um sobrado de um andar silo na ra Direita dos Affogados esquina do be- co do Quiabo queda annualmente 200,000 rs. ; na ra das Cruzes n. 30. Vendem-se 3 pipas de marca de Lisboa , por preco commodo por Ihe faltar alguns arcos, e 4 barris de 5 em pipa 3 forao de vinho e um de ateite doce : oa ra de S. Bita n. 93. Vende-se urna escrava c ioula de 18 an- nos cozinha, e engomma: na ra Nova n. 16. = A ende-se um terreno na ra Imperial do atierro dos A (logados com 34 palmos de frente, fundo at abaixa-mar do rio Capibaribe, o qual extrema com a casa de Semiao Correia Macambira c trras de Francisco Ribeiro Pa- vao ; na ra Direita n. 40. segundo andar. - Vendem-se duas banquinbas de condur em bom estado um bonito taboleiro e um taboleta ; na ruado Rangel logo ao entrar da pracinba do Livramento n. 5. = Vende-se urna mulata de 20 annos, en- gomma, cose, e cozinha, be recolhida, e pti- ma para mumbanda ; urna escrava do nacao com as mesmas habilidades ; um moleque d naco que entende de plantacoes; na ra Direita n. 3. = Vendem-se esleirs finas da India para forrar salas, cha isson a 2240 ; na ra da Ca- deia velba n. 31. = No deposito de assucar refinado, esta- blecido junto ao arco de S. Antonio, em fren- te do caes do Collegio ha para vender assucar refinado segundo o novo systema de fabrica- cao pelo qual se extrae a potassa e cal, dei- xando-se-o no seu estado de pureza ; sendo o preco da libra do de primeira sorte e em pies 160 rs. e o de segunda e terceira em po a 120, rs. r ' = Vende-se a maior partede urna casa de 2 andares em chaos proprios, e capaz de se le- vantar outro andar, com quintal e cacimba com armazem para qualquer negocio sita na ra estr ita do Rozario, e as outras partes tam- bem so vendem : na ra da Cadeia velha a fal- lar com Jos Antonio Basto. = Vondem-se presuntos para fiambre, quei- jos loiidrinos conservas mostarda frutas para pastis, salmSoem latas, sardinas, sa- patos chegados ltimamente; na praca do Commercio armazem de Joao Carroll & Fi- Ibo. =r Vendem-se bezerros de lustro para calcado, muito em conta galio fino de ouro e prata chapeos envernisados para pagem ; na praca da Independencia loja de Antonio Felippe n. 21. = Vende-se excedente rap de Lisboa, vindo pelo ultimo navio ; na ra Nova n. 6. = Vende-se nma preta de 26 annos co- zinha engomma lava e cose sofTrivel; em Olinda no sobrado da ra Nova defronte da Conceicao das Freirs. = Vende-se um negro de Angola moco e de bonita figura muito bom canoeiro re- mador e rn ergu ha dor: em Fora de Portas n. 67. Vendem-se 6 terrenos na Capunga cada um com 300 palmos de frente e 500 do fundo, sendo dous com frente para o rio : a tractar no mesmo lugar no sitio do Doutor Antonio de Araujo Ferreira Jacobina. = Vende-se ou a!uga-se urna canoa grande para conduzir agoa bem construida e ainda nova ; na ra do Cabuga, loja de miudezas n. 5. =Vendem-se alguns sitios a margem do rio Capibaribe trras do engenbo da Torre livres o desembarazados; no atierro da Boa-vista n. 22. Escravos frgidos. Vende-se um negro perito padeiro ; na urna ca a na ra das Larangeiras n. 28, pro- ruadaPiaia, armazem de Josi4 Higino. pra para qualquer estahclecimento por tergran- de armazem e commodos para familia ; na ra de Hortas n. 22. ___ \f>rn\arr. ! una negra Jo vw > -- V ende-se urna escrava de nacao de 25 annos, cozinha, engomma, e be lavadeira; na r ua do Rangel logo ao entrar da pracinba do Livramento o. 5. No dia 6 do corrente desappareceo um molequede nome Pedro, de nacao Angola, de 14 annos estatura baixa com um signa! na parte direita do rosto muito negro e com cabello levou vestido caifas e camisa de al- godao branco ; quem o pegar leve a ra da Lingoeta venda de Bernardo Roque, n. 5 que receber 50,000 de gralificacao. = Fugirao da casa do abaixo assignado 2 escravos de nacao um de nome Rufino alto , rosto comprido grossura proporcional bas- tante ladino representa ter 25 a 30 annos , com um dente falto na frente voz um pouco pesada foi escravo do Snr. Joao Xavier Car- neiro da Cunba deste passou a ser do Sr. Joao Mauricio Wanderlei e ltimamente do fina- do Francisco de Paula Marinho caixeiro, que foi de A. Schramm ha noticias que est em Un- na ou cm suas mniediaces por ter ali sido visto. O outro de nome \ atheus, alto, secco, representa a mesma idade do outro rosto pe- queo toma bastante tabaco, bebe e quando bebe fica com os olhos apitombados nao ob- stante serem pequeos boca pequea cons- ta ter sido visto no Brejo da Areia ou Madre de Dos destricto da Parahiba e anda com o nome trocado de Joao, ja daqui foi urna precatoria para ser capturado remetlida pelo Sr. Dr. Chefe de Polica interino desta pro- vincia remettida ao Chefe de Polica daquella provincia e at ao presente nenhuma solucao tem havido respeito a este escravo tambem io- do finado Paula caixeiro de A. Schramm ; roga-se a todas as authoridades policiaes e cai- pitaes de campo apprehendo dos ditos escravos e conduzo-o a esta capital ao abaixo assignado na ra do Trapiche novo no edificio da alfan- dega velha .auenao so recompensar genero- samente como se pagar todas as despezas, que com os mesmos se tiverem feto. Jos Francisco Ribeiro da Silva. Rbcifb: na Ttp. de M. F. db FariI. = 1843. 1 |
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