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Afino de 1843.
Sabbado 20 ludo Soi depende <* noe aseemos; da nossa prudencia moderacSo, a anecia : con- tinuemos como principian! seremos aponladoa cum admiraran entre aa Macoca maia callan. ( Proclamac.10 da Assemhla Geral do BiiiL. ) PARTIDAS DOS CORREIOS TERRESTRES. Galano Parahiba a Kio grande do Norte segunda e seita reirs. Biiuitu o Garanhuna a 40 e 24 Cabo Sninhaem, RioFonnoao tyrto Cairo Maceii Alagoas no II e 24 Boa-\i'ait Florea a 13 o 28. Santo Ante, quinta! feirai. Olinda lodos o dial. DAS da i>e vi a na. 45 S6 Ixidoro Laerador. Aud. do J de D. da 2. r. 46 iirc e. Joi NeMgMo Re. Aud. do J de I) da 3 t. 47 Quan a. l'ncoaM Aud do J. de D. da 1. t. 48 yui. VenanfioBlJid. do J de I), da 3. . 4'J Sai- a. Pedro CelelRho P. Aud do J. de D. da 2. t. 20 baii. i. Bernardinod* Sena F Re. Aud. do J. de O. da 4- r. 91 Don i. Manen B. M. de Maio Armo XIX. N. 111. O Diario publica-a. todo, oa dial qna nSo toran de trea mil reis por quartel pa^oa adiantadoi. < Santificados : o preoo da aagnainf annuncioi doa assignantes lo miando" din- ,tia,eosdsqueo nao forem razo de 80 reia por luiha. Aa reclamacoederemaei diri- gidas a asta Typ., roa daa Cuites N. 34,oo a prara da Intendencia loja de Irnos oe o, cambios.No da i* de Mato. CambioaobraI.ondr.aiCd. por 4U Ooo-Moada d. ,400 V. Pan 3(i0 rail por (raneo. N. i Lisboa lU porlOdeprenio. <> da 4,000 PsATi-Patacoea Pezoa dimanarse ditoa Meiicanos Moada d. cobra 2 por cento Id.m de letras da boaa firmas 1 { J . compra 1,30U 16/J &,900 i,ssa 1.8S0 4,880 randa. 16,500 16,300 y -j 1,900 1 P0O 1,900 PHASEbALANO MEZ DE MAlO. Loa Chei 4 ", s 8 horase 45 m. da urd I La ora i 29, aa 4 horas e 35m. da manh. Quart.ming. 24, 4bora a c5 m. da m. | .Juan, creac. a 7, s 6 horas e 5 e. da man. 4. a 9 horas a 48 m. da manh ia Preamar de hoje oras a 42 m. da tarde. sa^,'>>>J ,i >>; i > r? ^r^> i J J 'JM. V Governo da Provincia. EXPEDIENTE DE 16 DO COMIENTE. Offlcio Ao juiz de dircilo da comarca do Brejo acensando rocebido o seu ofllcio do 6 do correte, no qual pergunta se o esurivao pri- vativo do jury he exclusivamente competente pa- ira escrevor nos-processos de orlaos capollas c residuos que tem de ser procedidos pelo juiz de direito emcorreicSo, e so o juiz municipal , achando-se a correicao aberta podo continuar a trabalhar nos feitos, quo tem de ser submettido ao juiz de direit t em correico e que por seu descui lo nao tenhao tido o andamento necessa- rio e respondendo 1. que dos artigos 204 , 207, 208, e 209 do regulamonto numero 120 se infere ser oescrivao do jury o da correicad e o competente para escrever em todos os processos crimes, de que o juiz de direito tomar conhe- cimento no acto da correicao e para lavrar to- dos os termos de rovisa de processos tanto criminaes como de oraos; quando porem o juiz de direito nos termos do artigo 36 do regula- rnento n. 143, entender, que dove tomar con- tas a s tutores e formar por consequencia um processo novo, quesempro foi da c impotencia dos escrives de orlaos, ou antigos escrives da provedoria, nao pode oescrivao do jury, aquem nem a le da reforma do cdigo d> processo, nem o legubmento deo attribuicao de faser proces- sos civeis escrever nesses processos ; o que onvem conservar a ulica praticadescrem tacs cotilas tomadas com oescrivaSdos orfas em- quanto o governo imperial nao resolver esta du- vida respeito das atttibuicoes civeis do cscri- vaodojury; 2. que o juiz de direito daquella comarca nao pode faser correicao a respeito de capellas, e residuos, emquanto nao forextinc- taa vara de juiz de direito do civel;c 3. que, per- tencendo ao juiz de direito o exame dos proces- sos crimesorganisadospelos jtiizes inunicipaes, e devundo estes serem-lhe submeltidos, assiin que se abrir a correicao f nao podemos juizes municipaes deixar le remcttel-os no estado, em que estiverem, com o fim de Ihe faserem emen- das e correcces em tempo que s ao juiz de direito competen, taes diligencias, na forma dos artigos 2a 3., e 26 1. da sobredita lei. Dito A cmara municipal desta cidade, re- metiendo o ollicio do engenheiro em chee em que participa que nos dous lados do atterro dos Affogados, que so estao concertando, existem terrenos de marinha oceupados por particula- res quedellesnao tem ttulos legacs: c orde- nando que nao conceda cordeacao para se e- dilicar nos ditos terrenos, quem nao apresen- lar o competente titulo de aforamento, assigna- do pela Presidencia. Dito Ao inspectorda thesouraria da fasen- da enviando copia da analise feila por Per- icias Bacons # C. acerca de urna nota lalsa de 58000 reis apparecida em Londres. Dito A cmara municipal do Limocito, sig- nificando que nao approva o contracto que fez com Joo Jos de Pinho para condusir os of- ficios daquella cmara pela quantia de 24# reis por anuo ; pot nao ter a lei do orcamento mu- nicipal consignado quantitalivo algum para des- pesas desta naturesa. Portara Nomeando o capitao Luiz Jos Corroa da Silva subdelegado da Iregaesia do Ta- cara t. Ofliciou-se respeito ao chele de po- lica interino. Ollicio Do secretrrio da provincia ao pri- meiroda assembfa legislativa provincial re- inettendo os autgrafos dos actos legislativos da mesina assemblo, que pelo Exm. Sr. Presi- dente forao sanecionados. ------------ Illmc' e Ex.mo Sr. Com a maior dor !% ao conliccimenlo de V. Ex.*, quenodialO do crrente, pela urna hora da tarde, foi assassin..- do com um tiro de emboscada o subdelegado do 2."districtoda freguezia do Hom-Jardim Mi- guel Joaquim Vjlho de Mello, enuna travs sa do caminho que sao dlagaiwta para a sua casa. He at onde pode cltogar a perversi- dade de homens, que, tomando a especie de fe- ras, (lusapiuiladamento assassinao a cidadao , prestantes as suas lamillas e patria como este, de que vonhode fallar Miguel Joaquim Velhode Mello, Exm. Sr. era odiado d'um bandodindividuos, que fazadesgraca desta comarca, e estimado dos cidadaos pacificos, por nao dar guarida a ladroes, e malfa/ejos, e sem- pre disposto a persegu-los, e por ssj a ellos nao convinha que elle fbsse subdelegado e tanto mais para nao descobrir, o processar aos assassinos do honrado cidadao Antonio Jos do Amaral, de cujo roceio, segundo a voz publi- ca proveio a sua barbara morte. O infeliz a pouco tinha sido avisado que em um club Ihe decretirao a morte; mas tranquillo em sua cons- ciencia despresou o aviso e neste despreso a miio feroz, e matreira poz em oxccuco o quo muito projectava.satisfazendoassim aoseo ban- do anarchico e assassino que ousadamento hostilisa ao governo, e os amigos da legalidade, aqui nesta malfadada comarca. Ualdado* se- no os esforcos, empregados pelas autoridades policiaes do lugar, a fim de descobrirem os per- petradores deste horroroso crime, porque, an- da sendo descobertos como j apparecem al- guns indicios, terao os, que com sciecia sou- berem de donde elle parti do se negarem a jurar com medo de nao terem igual sorte e quando jurem faltaro verdad. Permittao os cos que em breve nao tenhamos novos de- cretos de mortes para outras victimas He pois oque tenho de participar a V. Ex. rogando- Ihe se digne mandar um forte destacamento para esta comarca. Approveito esta mesma oc- casiao para dizer a V. Ex. e pedir esclareci- mento que nao tendo ainda supplcntes a 2. subdelegatura se o 1." subdelegado daquella freguezia poiler policiar a 2.a, de que era sub- delegado o finado Miguel Joaquim. Dos G. a V. Ex. Delegatura da comarca do Limociro 13 de maio de 1848. IMm. c Exm. Sr. Barao da Boa-vista, bem digno presidente da provin- cia. Joao de Moura Borba delegado da co- marca. RIO DE JANEIRO. Tevehoje(3) logar oactosolemne doencerra- menlodaprimeiraeaberturada segunda sessao da quinta legislatura. S. M. o Imperador, acom- panbadodeS. A. I. a Senhora D. Januaria , chegou em grande estado ao paco do senado a 1 hora da larde. Duas deputaces da assembla gera! osvie- rao receber ao vestbulo, e acompanharad , urna a S. A. I. respectiva tribuna e a ou- tra ao Imperador que com os officiacs mo- res e criados da sua casa se encaminhou para o throno onde tomou assento. 9. M. man- dando que os senadores e deputados sesentas- sem Ihos dirigu o seguinto discurso : Augustos e EignissimosSrs. representantes da Naco I Tenho a satisfacao de communicar-vos que nodia l.do corrente mez foi celebrado n'esta capital o casamento de minha presada Irmaa , a Princeza D. lrancisca com S. A. R. o Principe de Joinville. De tanto mclhor von- tade dei o meu consentimento a esta allianca , porque estou certo de que concorrera ella para estreitar ainda irais os lacos de mutua benevo- lencia c amizado queja existem entre o Brasil e a Franca. Continuo a manter relacoes pacificas e ami- gaveiscom as naces estrangeiras ; e reconhe- cendo os embaracosque nos podem causar os graves acntecimentos quo agitam algumas re- publicas visinha|, nao se descuida o meu go- verno 3e on.tender nos meios que a prudencia aconselha para defender nossos legtimos in- teresses e sustentar a honra e dignidade na- cional. A constancia e bravura de que tantas pro- vas tem dado nossas tropas na provincia do Rio Grande do Sul merecen, minha particular consideracao. D'ellas c das medidas que te- nho empregado espero eolher felizes resulta- dos que ponham em lim termo aos males d'a- quella parte do imperio. O estado de nossa agricultura e commercio reclama serias providencias : dosveladatnente procuro dar-lhe a proteccao e desenvolvimento de quo carecem. Melhorar os negocios de fazenda creando novos impostos parasupprir, ao menos o d- ficit das despe/.as ordinarias c indispensaveis , torna-se cada da mais imperiosa necessidade. Chamo pois de novo vossa atlencao para esto ramo vital da administradlo publica. Meus ministros e secretarios de estado vos apresentarao varias propostas paramelhora a ad- minstralo e reformar algumas disposicoes im- portantes da nossa legislaeao. A ordem e a paz publica alm do screm urna necessidade social sao elemento indis pensavel do engrandecimiento e prosperidade do Brasil. Estabelecel-a sobre bases solidas e du- radouras deve ser nosso commum empenho ; mas impossivel fura conseguil-o sem acord o harmona entre os poderes puliticos do estado. De vosso esclarecido patriotismo espero pois ef- ficaz caudjuvac3o na dfficil bwn que gloriosa, tarefa de promover a felicidade dos Brasilci- ros. / Est encerrada a primeira e aberta a se- gunda sessao da actual legislatura. D. PEDRO II, Imperador Constitucional e Defensor Perpe- tuo do Rrasil. Terminada a Icitura o Imperador e S. A. Imperial se retiraram do senado, com o tnesmo acompanhamento. Foro presentes, na tribuna dos diplmalas em frente a da Prince- za, os Srs. Barao de LangsdorC, e Conselhei- roBayard ministros de Franca e de Portu- gal, _1 ( Sentinella da Monarchia. ) PARAHIBA, lllm. eErm. Sr.Havendo cu recebido da rclacao do districto o arcordaS que por copia junto e nao podeiido eu nem faser a remessa do preso sem que seja elle posto a ninha dis- posicao e nem ordenara prisao do tenente-co- roncl sem previo consentimento de V. Ex., como seu chele dirijo-mc portanto a V. Ex., para que se sirva dar as p> ovidencias que o caso pede. Dos guarde a V. Ex cidade da Parahy- ba22de abril de 1R43.lllm e Exm. Sr. te- nente-coronel Ricardo Jos Gomes Jardim, pie- sidentc da provinciaO juiz municipal supplen- te da cidade, Manoel Profiro Aranho. Confor- me, Jos Lucas de Sousa Rangel. Illm. e Exm. Sr. Recebendo a ordem de V. Ex. de honlem, mandando-mo responder com urgencia ; 1. se tenho actualmente, ou te- nho tido as prisoes do quartel do corpo do meo commando, o por ordem ou requisicade quem, presos nao militares, e nomeadamente Alexan- dre Francisco de Seixas Machado; e 2. se me foiou nao intimada em devida forma e lugar , argoma ordem de habeas rorpus da relacao do destricto o no caso de aTirmativa se obedec , ou nao e a rasad porque e se dei conta disso ao Evm. governo ou ao juiz cuja requsica conservava o preso na prisao militar cumpre- m : responder V. Ex., quantoa primeira par- te que por ordem do Exm. Presidente da pro- vincia cntao o Sr. doutir Pedro Rodrigues Fer- nandes, Chaves, em 22 de agosto de 1841 forao recolhidos as prisoes do meu quattel o dito Ale- xandre Francisco de Seixas Machado e seu cu- nhado Joa lavares de Mello em consequencia de requsica que fez o prefeito da primeira co- maica que tinha entao as attribuicoes de che- fe do polica e depois em diversas datas e pela mesma forma Thomaz dos Santos Roclia , Antonio Joaquim de Sousa Manoel Francisco de Dos, o Manoel Theodoro de Almcida eAI- buquerque declarando aquellas ordens que deviSo ser conservados em segu anca, o que foi transmittido aos oficiaes do estado-maior para o faserem executar por a guarda do quartel. Tivc ordens por diversas occasioes para entre- gar a disposicao do prefeito, emquanto esto existi e depois do chefede polica os cinco ltimos o que fiz cumprir, ea respeito do pri- meiroAIcxandre Francisco de Seixas Machado nenlnimaoidem tivepara o transferir, antes em data de 2 de marco deste anno ordenou o Exm. vice-presidente da provincia, que elle fosse con- servado na prisao da frente do quartel.-Quan- toa segunda parte devo declarar a V. Ex. que, nao me foi intimada.em forma edevido lugar ordem alguma de habeos Corpus expedida pe- lo tribunal da rejacad do destricto, e someote teve lugar o seguinto: No da 10 de marco des- te anno vindoeu pela ra direita desta cida- de prximo ao lugar da gruja Misericordia , e bastante preocupado com njinhas obrigacoes vi sabir de urna I ojo, ou taberna, oescrivao An- tonio Henriques do Almoida e com altas vo- zes o tom ameacador ordenar que esperasse pjra ouvirler urna ordem ; ma> apunas perce- b diser que devia-llie entregar o preso Seixas, aoquo respondi-Ihe que na") tinha naqunlle lugar obrigacao de attendel-o passando entao elle a maltratar-me com termos injuriosos taogrosseiros que foi-me preciso repellir dan- do-lhe a voz de preso a ordem do governo da provincia ; ao que nao obedeceo e refugou- se em casa de Joao CoeHlO Bastos, ondo flcou.- Recolhi-me inmediatamente ao quartel do cor- po, e d'ali queixei-.iie ao Exm. vice-presiden- te da provincia por escripto e consta-me que foi minha queixa reiouttula ao doutor chefe de polica. Nalui procurado mais por tal escri- va e nem por outro algum offieial de justl- ca. Se aquello csrriva trasia alguma ordem de habeas corpas nao me ez inliinarad della pois o que praticou foi o que exactamente tenho re- ferido sabendo elle quo exis o sempre em meo quartel, e durmo nelle ondo Ihe era'facilimo achar-me para me intimar qualquer diligencia, por os meios que a lei tem proscripto o que nao praticou sendo certo que nao fugi a qual- quer intiinacao que se me pretendesse faser em tormos, por aquello escrivad, ou por outio qualquer oilicial. Habituado a respeitar as leis, e a executar suas disposicoes nao sei me fur- tar a prestar o respeito as ordens emanadas de autoridades legitimas do que tenho dado pro- vas desde que sirvo. Se porem outra qualquer cir.umstancia liouver de se relerir nao me foi presente, o nem communicada devida e legal- mente. Parece-me que obedecendo a ordem de V. Ex. tenho cumprido o que devo. Dos guar- de a V. &C. quartel do corpo da guarnco da Parahyba do .Norte 23 de abril de 1843.lllm. e Bsm. Sr. Ricardo Jos domes Jardim pre- sidente desta provinciaJoao Sabino Monteiro de Mello tenente-coronel e commandante do corpo da guarnicao. Conforme, Jos Lucas de Sousa Rangel. A ordem junta por copia dirigida ao tenente- coronel Joao Sabino Monteiro satislaz a parte principal da requsica que Vm.co fez a este go- verno em ollicio de ant'hontem. Nao posso po- rem annuir a pristo do mesmo tenente-coronel, visto nao estar elle pronunciado e nem adiar- se comprthendido nos casos em que permitti- da a prisao sem culpa formada ; pois que, ad- mit indo peesos civis na prisao militar do quar- tel a seu cargo sob requisico do respectivo juiz criminal, eautorisacao superior, naocons- tituio-se por isso no caso do carcereiro de ca- deia publica nem no de detentor em casa par- ticular ou cartero privado e nao tinha, como empregado militar obrigacao de dar curpri- mento ordens directas, mesmo do habeas cor-* pus, dos magistrados civis ou tribunaes sem levarem o competente cum pra-se; nem pode-se por consequencia applicai-lhe literalmente as* disposicoes dos artigos 347, 348, 349 do codi-r go do processo que servein de fundamento a ordem de prisao contra elle expedida ; mxime, nao tciido-llie a ordem de habeas corpus nao cumplida sido intimada em termos conveni- entes nem em lugar competente: o que tudo representar Vm.c0 como convier, relacao do destricto. lieos guarde a Vm.c0 palacio do govjr- no da Parahyba 24 de abril de 1843. Kicardo/ Jos Comes JardimSt. Manoel Profiro Ara- iilia juiz municipal supplentedos termos reu- nidos desta cidade, villa do conde e Albandra. Conforme, Jos Lucas de Sousa Rangel. O Sr. tenente-coronel Joao Sabino Monteiro, mande entregar a requsica do juiz municipal supplente da cidade Manoel Profiro Aranha , o t>reso de juslica detido na prisao do quartel a seu cargo, Alcxandre Francisco de Seixas Ma- chado; ministrando ao mesmo juiz por escrip- to as informacoes que possa dar sobre os mo- tivos da delenco. Palacio do governo da Para- hyba 24 de abril de 1843.Gomes Jardim. Con- forme, Jos Lucas de Sousa Rangel. O Dr. Gregorio da Costa Lima Belmont, ca- valleiro da ordem de Christo desembargador , e presidente interino da rellaco desta Cidade faco saber ao juiz municipal do termo da Cidade da Parahiba que Alcxandre Francisco de Sei- xas Machado pre/.o na mesma Cidade diri- gi ao dito tribunal da rellaco urna sua pet. 1 w m .... c3o allegando que tendo seu cunhado Joo Coelho Bastos alcancado do mesmo tribunal urna ordem de habeas-corpus em favor del le supplicanto fora ella devidatnente intimada na- quclla Gidade ao tenente coronel Joo Sabino Monteiro, detentor delle snpplicantc que se a- cha recolhido ao calabouce do trem de guerra ; e como o dito tenente-coronel ouzasse desobe- decer a mencionada ordem de habeas-corpus , tentando at prender o escrivao que Ih'a inti- mou depois de dizer em altas vozes que se nao mportava com ordens da rellacao corno se maniestou dos documentos que apresentou : requera ao mesmo tribunal houvesse por bem de mandar ordem de prisao contra o desobedi- ente visto se baverem preenchido as solemnida- des prescriptas pelo artigo 347 do cdigo do processo criminal, afim de nao s fazer respei- t foi absolvido como para se realisar o necessa- rio castigo do mencionado tenente-coronel: e sendo a predito requerimento aprezentado ao mesmo tribunal da rellacao foi deferido por accordo da data desta que na conformidade do artigo 348 do cdigo do processo se passasse ordem de prisao contra o detentor desobediente Joo Sabino Monteiro para ser apresentado oes- te tribunal na conformidade do artigo 349 do mesmo cdigo do processo, equeojuiz muni- cipal do termo fan cumprir a ordem de habe- as-corpus j expedida. Em observancia pois do sobredito aesordao ordeno ao mencionado juiz municipal faca por ern execucao a ordem de habeas-corpus de que se trata como nella se acha determinado e faca prender ao detentor Joao Sabino Monteiro e condnzil-o ante este tribunal; roquisitando ao Exm. Presidente da Provincia ou outra qualquer authoridade a quem for necessario todo o auxilio precizo para execucao desta ordem. Assim o cumpra sob pena de sus responsabelidade. Recife 14 de a- bril de 1843. No impedimento do secretario da rellacao Joaquim Jos Ferreira de Carvalho es- crivao de appellacocs a escrevi Gregorio da Costa Lima Bclm nte presidente interino. Na- da maisse continha em dita provisao aqui copi- da, que eu escri*ao fielmente copiei da propria, a qual me repo to nesta Cidade da Parahiba do Norte aos 21 de abril de 1843 Escrevi e as- signei o escrivao do jury e execuces Felinto Le- oncio Vctor Pereira. Conformo Jos Lu- cas de Si'usa [ngel. ideas produx em nossos cerebros o frenes , x a demencia : que anarchia dos ventos op~ postas empolla as ondas motiva as tempes- tades e naufragios; em fim que a anarchia um germen diablico de todos os excessos , que o inferno mesmo se pode considerar , como a anarchia dos demonios ; mas o que se Ihe da desta verdade se o fim a que attin- gem suas vistas vidas, e c mcupiscentes, encher-se do ouro do mando e poder ? Sao precisa ser muito otilado para penetrar este segredo. Reflicta o intrpido do D-n. as consequen - cias da sua propaganda. A populaco desta provincia conhece tudo isto e despreza os gri- tos da sucia da praia ; o governo est conven- cido desta verdade est certo de que a voz do intrpido do D n. vox clamantis in deserto ; conhece bem que esta sucia nao passa de vozes a acto algum que possa comprometter de fac- to a seguranca e tranquillidade publica, a qual a missao suprema do governo. Quando esta ousadia se der o governo far calar os tribu- nos da anarchia eabortar seos planos, assim como j fez malograrem-se os planos de maio , e de junho doanno passado. Na parte oficial deixamos transcripto o oflicio do delegado do Limooiro em que refere o as- sassinato do subdelegado do Bom-Jardim Mi- guel Joaquim Velho de Mello. Mello se depre- hendo e sabemos particularmente, que se nao seguirao ao attentado os horrores referidos pelo D.-novo, que sem duvida tem prazer em afear o que j i he bastantemente vorgonhoso para to- dos os Pernambucanos. Diz-so que este cri- me foi executado por um sujeito recrutado por aquelle Miguel Joaquim o qual fdra aqui dis- pensado em consequencia de urna justicacao, para que concorrerao pessoas da opposicSo ; qual pertencem os que, segundo a voz publica, induzirooassassinu elhearmarao o braco: o certo he que poucos das antes do attentado ap- pareccono mesmo D.-n. urna correspondencia <|ue insultava atrozmente esse subdelegado co ipregoava como um facinoroso;eelle veio a ser victima do bacamarte, tal vez... de algum ho mem honrado ?.... DWilll DE l'EIIYllll JCO. O intrpido do D-n. de 16 do corrente con- cita as massas chama-as s armas contra o Governo. Prega o D-n. aauarchia! QuediTerencaha entre elle e o novo diario de Sabino na Baha quando quiz levar aquella florescente cidade desonLm para mergu Jhal-a na desgraca de que ainda hoje vic- tima ? Todas as imputaces, que a opposicao faz aos homens da pilitica de 1837 todas essas aecusacoes, que o intrpido plagiou em alguns artigos do D-n. j foro completamente des- truidas pelo Ilustrado senador o Sr. Vasconcel- os no discurso que publicamos a 18 do presento mez. Repetir por outras palavras o que dice este eloquente representante da afio arre- medar o intrpido que tira dos discursos dos oradores da opposicao o brilhantismo engaador das palavras. Confessou o Ilustresenador, que o Brazil est individado mas queessa divida j era mui grande em 1837 e comecou a ag gravar-se desde 1824. Que temos a guerra do Sul maisessa estava em piores circunstancias em 1837 quando o governo s tinha 3 pontos oceupados na provincia de S. Pedro serri ter exercito algum. Tem havido desordens, ha pou- ca obediencia ao governo mais antes de 1837 houve a Septembrisada a carnefcina do Para , e de Matto Grosso que nao tem comparaco com desordem alguma das mais que tem havido no Brazil. Entretanto o ministerio da maiori- dade amnistiou Vinagre Sabino e os devas- tadores de Caxias. De 1831 at 1836 houve um verdadeiro in- terregno em queo povo de tudo decida. De 1837 por diantecomecou a apparecer a aecao do governo para chamar o paiz paz e tranquillidade, chamando o povo a obediencia. Os males da anarchia dessa propaganda do D-n. sao incalculavis medite elle no resul- tado da desordem que o novo diario pregou e levou a efleito na Babia Nao necessario a- feiarmos as consequencias do que prega e desoja o D-n. : hastao as palavras do intrpido Elle c sabe bem eu foco a juslica de nttosuppol-o lOo ignorante, sabe bem que a anarchia dissolve todos os locos e convencoes sociaes; que seos effeitos so graves, funestos e ine- vitareis e que se pode ella considerar como a a peste dos cor pos polticos. Sabe bem que a anarchia dos humores no corpo humano ope- x ra a sua destruico: que a anarchia das Tivemos algumas f >lhas pelo brigue Fiel, que chegou hoje (19) do Rio de Janeiro com 10 das de viagem: sob a rubricaRio de Ja- neiio deixamos transcripta a falla do throno objecto de maior interesse que acha- ros as folhas. O Sr. principe de Joinville ha- via j casado com a Sra princesa D. Francisca. A corte fleava em tranquilidade. Correspondencia. Sr*. Redactores. Tendo corrido que o Sr. Dr. Felippe Lopes Netto quizera tomar sobre si a responsabilidade das correspondencias do Abyssinio, logo que el- las apparecerao, eque o nao fizera por Ihe le- rem lemhrado seus numeroso* amig >s que com a pronuncia que teria nao poderia tomar assento na assembla provincial, onde pretenda dizer mui bellas cousas,edesmascarar alguns em- pregados, ej se adiando elle fra da assem- bla esperamos que esse corajoso Atleta da Liberdade nao faca partida de lio e parada de sendeiro, que se aprsente impvido e corus- cante sustentando o quediziaoAbssynio.Com isto confirmar o que se espalhou e atar mais urna palma de louro a sua embastecida e patritica coroa. ou ic. O Incrdulo. Varedade. O CARAPUCEIRO. Somos mais civilisados, que os nossos maiores ? Nao leio em os nossos peridicos nao ouco por toda a parte, se nao encarecimentos do pro- gresso da nossa civilisacao. He verdade que confrontando o tempo de hoje com o passado , sem me remontar a mais do que aos dias de mi- nha adolescencia observo que muito nos a- vantajamos dosantigos em luxo em divert- montos, cm commodidades da vida. As socie- dades os bailes, os theatros os carrinhos, e traquitanas surgem a cada canto : mas ao pas- so que me espanto deste progresso assusta-me o progresso do egosmo, das perfidias, das trai- coes das facadas dos tiros dos assassinos , e de toda a laia de crimes. A vista do que pa- recc-me que poderemos resolver o problema proposto, dizendo que hoje somos sim mais po- lidos, porm menos civilisados, que nossos pais. Nem pareca isto repugnante ; porque a po- lidez considerada nos povos nao he se n5o a perfeicao, ou antes o adiantamento das Artes , e a civilisacao a perfeicao das Icis. Assim em os pule e por ultimo os corrompe da mesma sorte que o attrito dos corpos duros tambem os pule, eafnalos deteriora, odestroe. He fo- rado duvida, que esta identidade as ideias foi, que introduzio esta identidade d'espresscs as- sim no moral como no fizico. Um povo po- lido he um povo, em o qual as Artes, e as ma- neiras estao em um estado continuo de investi- gado, o apuro. Um povo civilsado he aquel- le que tem boas leis ; povo bom por conse- quencia ; porque se o individuo he bom por seus costumos he bom um povo pela pratica das suas leis : e d'aqui fcilmente so conclue , que um theatro por ex., e urna Academia sao instituidles d'um povo polido pelas Artes : es- tabelecimentos porm destinadosaoalivio de to- das as fraquezas da humanidade sao monu- mentos d'um povo civilisado. Alm disto colocando nos a civilisacao as leis temos urna regra fixa e certa, pela qual podemos julgar do grao de civilisacao dos po- vos, e avaliar at certo ponto o quanto cada um se aproxima ou se aparta da perfeicao. Mas se a pozermos na polidez, e as Artes nao te- remos mais medida commum; porque cada po- vo estar no caso de nao ver a civilisacao se nao na Arte que ha cultivado com mais pro- veito. Os Gregos a farSo consistir n'arte do estatuario e d'architetura ; os Romanos n'ar- te da guerra os Inglezcs, e mrmente os A- mericanos noCommercio outros povos final- mente em outras artes. Deste modo achar-se- ha mais civilisacao em as Capitaes onde rei- no as Artes, e o luxo do que as Provincias, onde ha melhores costumes; e muito menos em alguns povos Christos pouco adiantados as artes, do que entre os antigos Grogos e Ro- manos onde s'encontrav5o as leis mais falsa? , e corrompidas. Cada homem mesmo tomar como regra da sua opiniSo a este respeito a Ar- te, que cultiva, por mais frivola, que ella seja. No faltao polticos que mais que muito a- balados das desordens passagniras, e locaes, que sempre a mudanea das leis traz apoz si pre- tenden) que um povo nunca dove mudar as suas leis quer srqo boas quer sej5o ms ; e que para a sua felicidade e gloria hasta que elle trabalhe na perfeicSo das suas Artes. Mui prudente, e acertado seria este concelho se nodnsse ser abracado e s'uma sociedade po- desse conservar leis, que nao a conservao. Taes politicos estao no caso do'Medico, que para pou- par ao seu enfermo urna crise saudavel mas dolorosa, Ihe prescrevesse o conservar cuida- dosamente urna ulcera no polmo, ou qualquer outro vicio notavel de constituicSo. Toda a Ici falsa pois na constituicao d'um Estado bem como todo o vicio orgnico na constituicflod'um individuo, he spmpre um germen deenfermi- dade e um principio de morte de mancira que depois de Ibngos avisos a forca das cousas . e as leis geraes da conservaco destroem e s vezes com violencia o que os homens nao soubc- ro corrigir. EssesGregos, e csses Romanostao policiados, e polillos obedecio s mais falsas leis que se pode imaginar. Entre elles as desordens mais destruidoras da ordem publica ou domestica erao constituidas por leis ou auctorisadas por costumes que tinhao forca de le. Nao du- vidarei confessar que elles tinhao bellas esta- tuas bellos quadros grandes monumentos de architectura ardinsaformoseados com muito custo modelos de poesa, e eloquencia e at doulos tractados de filosofa : mas os costumes dos Germanos taes quaes os descreve Tcito , erao muito melhores, do que as leis dos Gre- gos e Romanos de sorte que os povos da na- tureza valio mais, do que os povos d'arte. Se podessemos cprrar por um momento os olhos ao brilho seductor, que lancSo as artes sobre os povos que as cullivo e pezar na balanca d'uma razo ndependente o mrito de bem talhar pedras de representar no pao as scenas que a na tu reza poe-nos debaixo dos olhos com muito mais verdade anda mesmo o de procurar forca d'arte persuadir mais ve- zes o erro erro, do que a verdade em como- ver antes por desgracas imaginarias, do que por males reaes ; adiaramos que esses povos tao elogiados com as horriveis desordens de seus costumes, de suas leis ede seus governos cro verdadeiros barbaros, e da pior de todas as barbaridades, quero dizer ; dessa barbaridade polida e sabia que faz que todas as artes, e at as do espirito sirvlSo para ultrajar a na tu- re/a e atormentar a sociedade ; mais barba- ros que os povos simples e sem cultura, que elles infamavo com este nome odioso ; mais barbaros que esses Scythas de quem alguns authores ecclesiasticos referem, que n"o tinhao nem artes nem cidades nem commcrcio , nem agricultura nem escrever sabiSo e que havendo recebido a F Christa, simples de cos- tumes pralicavo as puras, e severas mximas um individuo a polidez consiste na grac.os.dade da sua moral. E na verdade havia i das maneiras que tambem sao um'arte ea dadoira civilisacao em as missoesdoParaguay.ou v.rtudeest na bondade des costumes que sao cm ospequenoscantoes Helvticos, doque nunca a prat,ca das hm A anro.matS do, hnm?ns \ LuuveeraRoma.emAihenas.ou emCorinto, as- sim como ha menos barbaridade no selvagem que na sua choupana recebeo os dogmas do' Christianismo do que ern o Chinez ou Ja- ponez de baixo de seus toctos de porcelana. O Christianismo que mudou ou aperfei- coou os costumes e as leis das nacoes, e quo confirmando a Divindado da revelaco primitiva das leis undamentaes fez que as leis secun- darias participassem deste grande carcter, ho indubitavelmente a nicafonto da civilisacao dos povos ou antes he toda a sua civilisacao. Em toda a sociedade em que est no lugar que deveoecupar, he elle o complemento das boas leis, ou o correctivo das ms. Elle torna excedente a realeza e a propria democracia supportavel : elle embelleza a paz ou adoca a guerra ; e levando todas as instituicoes per- feicao da ordem faz das letras urna funeco, das sciencias um meio e das mesmas artes un instrumento. Deste modo o Christianismo d sociedade a maior forca possivel de conserva- cao colocando-a as leis mais naturacs da or- dem social. Os povos pois que se nao guio por esta luz, quer ignorantes, quer polidos sao todos povos barbaros, conseguintemente fracos a quem a Christandade expelle de d- ate de si como o vento dispersa o p. Para avaliar com seguranca o grao de bonda- de ou de civilisacao dos povos nao basta com- pulsar os registros de seus tribunaes criminaes, e tomar nota dos paizes onde se comette no mesmo tempo menor numero de delictos contra a ordem publica : releva saber tambem em que lugar se praticao mais virtudes ; por que pode dar-se um povo sem vicios sim, mas destituido de virtudes. De mais os vicios fazem-se repara- dos ; por que aparto-se da ordem commum ; as virtudes porm conformes ordem, e po- de-se dizer, que ao andamento commum d'uma sociedade christa, sao, e at devem ser ignora- das de sorte que he prova de decadencia a de pobreza moral em urna nacao o ver-so nella esmerilhar e recompensar extremosamente as irtudes. A sociedade obra ento como a po- bre viuva do evangelho, que acende a alampada, e busca por todos os cantos da casa a dracma u- nica que perder Cumpr pois, que para julgar do estado mora! d'um payz alm do exa- :ne dos delictos se atiente para os bons hbi- tos e virtudes nacionaes. A fraude, c a m f, por exemplo sao na China vicios endmicos , assim como no JapSo a crueza, e ferocidade. Quem poder desconheccr, que ji forao mui- to melhores do que hoje sao os costumes do nosso Brasil? Nossos pais forao indubitavelmen- te mais obedientes mais fiis, mais honestos, mais respeitadores das leis mais cumpridores de sua palavra mais firmes em seus principios, mais briosos, e honrados: e por que ? Por quo tinhao crenca religiosa, e nelles predominava o salutar principio do temor de Dos. Ent erao. os homens melhores pais filhos maissubmis- sos esposos mais aflectuosos, irmos mais uni- dos amigos mais fiis, e conseguintemente melhores ciiiadaos, melhores subditos. Mas de- pois que por c se nos encampou a malvola fi- losofa do seculo passado depois que entre nos se derramou, como a boceta de Pandora, o sen- sualismo e a doutrina do interesse material , depois finalmente que preponderancia do e- lemento diristao succedeo o funesto individua- lismo tudo mudou de face s cuidamos de gozos materiacs, s ambicionamos prazeres, postergamos todas as nossas obrigacoes, e s pe- amos a mira em lograrmos hunsaos outros. De balde bravateamos, e nos apa.onamos da Ilustrados e livres de balde fallamos muito ; pois nada de bom obramos e somos um povo miseravelmente escravo ; escravo do luxo, cs- cravo das nossas paxoes, escravo de nossos maos hbitos escravo de nossos vicios escravo em urna palavra; por que j descremos, e nao teme- mos a Dos. Embora nao gozassem os nossos maiores do rgimen representativo, embora do- minasse entao o svstema colonial; ousarei aven- turar, que elles assim mesmo rao de faci mais livres que nos. Antigamtnte quem erao os, que entrabo na confecco das leis ? Erao ma- gistrados dalla calhegoria homens ame Irados na theoria e na pratica do direito, ecidadaos ordinariamente respeitaveis por seu carcter, e virtudes : hojo porm para ser legislador basta andaremdousps, esaber entrar na inferna caballa das eleicoes. Outr'ora o legislador era por via de regra um arciao experimentado; ho- je qualquer joven sahido do banco das escolas he apto e eleito para fabricante de leis I E qua ideia se pode formar da civilisaco de um po- vo, onde nos mais altos cargos do estado so po- dem indigitaf homens estigmatiza los pela des- honra e cobertosde crimes vergonhosos? On- de no seio da represenlaco nacional chega a ter Miento o magistrado corrompido e venal e ate o reo de polica que em outras eras vivira foragido ou desterrado ? Que importa, que possuamos o excedente re- gimen monrquico constitucional representa- tivo, se na pratica ningucm cumpre as leis, uin- guem respeita as authoridades e cada un Taz o que bem Ihe perece? Nao ha despotismo mais intolleravel do que aquello que se atavia, e disfarca com as formulas da liberdad a assim como em religiiio he menos odioso o fantico , do que o hypocrita. He intil pois cuidar em artes em commercio e administradlo se se nao cuida om reformar a moral ; porque em quanto os homens acharem conveniencia em ser velhucos, nao devemos esperar grande cousa dos tralialhos methodicos : asss experiencia te- nho deslas cousas. Assim se exprime o conde Pecchio na sua Historia da Ecconomia Poltica da Italia. Que aproveita para a verdadeira civilisacao , que tenhamos boje sociedades, bailes, quadri- Ihas; que sejamos hui.s macaquinhos rancezes, se vamos piorando a respeito de costumes? Te- mos he verdade muito mais carros carrinhos , traquitanas, e cabriols do que nunca tiverao os nossos maiores ; mas boje dao-se mais tiros, e facadas em urna semana comettem-se mais homicidios em um mez do que antigamente emdous, outresannos. Do que serve possuir- mos boje incomparavelmente mais arrapos e commodidades da vida, do que nossos pas, se o direitode propriedade he muito mais atropela- do pela corrupcao ia justica e a nossa propria vida est d spozicao de qualquer inimigo, que ola manda tirar por sicarios professionaes ? Nao nos queixemos da canalha ; por queesta nada pode, e nada faz per si mesma. O mal ve ni de ns mesmos, de nos, que nos dizemos gente da classe media e superior. Nos he, que nos entregamos cegamento s nossas paixoes dcs- regrads, nos he, que alardeando de Ilustra- da e livres, queremos saltar por todas as leis a bel prazer de nossos caprichos ; nos he, que assoldadamos o assassino e o nrvoramos em ministro das nossas vingancas; nos he que com- pramos a justica para nos assenhorearmos dos bens do orfo desvalido e da viuva desampa- rada ; nos finalmente he, que deixamos jazer na obscuridade o cidadao instruido prestante , e honesto para elegermos deputados chichime- cos, bisborrias e tractantes que outr'ora ne- nhum homem sisudo os quercria se nao para laca i os de sege. Nao se diga que declamo, nem que de pensado procuro desacreditar o Brasil, minha cara patria. Os factos ahi esto e estes fallao mais alto, que os meus pobres escriptos. SFo tantos os crimes entre nos, he tal a repetico de assassinios que parece caminhamos a largos >passos para o estado de selvagens. Ninguern ja quer saber dos recursos legaes : cada um arma- so como pode e procura vingar-se por suas maos: o bacamarte, e a faca sao os ltimos em- bargos em quulqucTpleito importante. Onde ha morigeradlo e virtudes o .ssassino he um homom apestado he um inimigo publico a quem todos perseguem e dezejao ver segrega- do da sociedade: entre nos pelo contrario ha homicidas profissionaes e estes sao acolbidos , sustentados, e protegidos, por muita gente, que se diz boa, e que passeia entre nos de cabecn levantada. Esses malvados sao conhecidos sao indigitados ; mas ninguern ousa perseguilos, de maneira que s (alta haver na habitacode tacs monstros taboletas com este Ictreiro Aqui ha quem faca mortes por prego commodo e de pressa. E o que devemos concluir de tudo isto ? A meu ver nenhuma outra cousa mais, do que que depois que entre nos se foi enfraquecendo oele- mento religioso temos sim mais commercio, porm mais cobica, mais dinheiro, porm mais precisos, mais gozos, porm ruis paixoes, mais systemas porm mais incertezas, mais livros, porm mais erros, mais prazereres pblicos , porm menos felicidade domestica, maisbrilho, porm menos estabilidade a final de.contas , temos perdido em civilisac'io o que havemos ga- nhado tm polidez. Dos nos queira acodir. Antilhas; barca franceza Camelia, capitao Guil- bert carga lastro. Entrado no mesmo dia. Rio do Janeiro ; 10 das, brigue brazilciro Fiel, de 201 toneladas capitao Manoel Marciano I cireir equipagem 16 carga varios g- neros ; a Firmino Jos Felis da Roza. Edital. Jacome Gerardo Maria Lumacki de Mello es- crivao d'alfandega, servindo de inspector da mesma &c. Faz saber que no dia 22 do corrento mez se bao de arrematar em hasta publica ao meiodia na porta d'alfandega 5 cartes com thezouras, apprehendidas pelo guarda da meza do Consu- lado Jos Goncalves da Silva Bastos : sendo a arremataco livre do direitos. Alfandega 18de maiode 1843. Jacome Gerardo Maria Lu- macki de Mello. Oeclaracoes. Pela subdelegatura da freguezia dos Af- fogados fui remetido a este juizo de auzentes, o preto Jacob por andar fgido e dizer que seu senhor era um homem que foi curar-se fora da trra, sera dizer o nome, e q je ficara em po- d :r de outra pe.cso i que'tambem nao disse o no- me ; quem ao dito preto tiver dominio queira comparecer ni.'ste juizo para Ihe ser entregue com as formalidades da lei. Recife 16 de maio le 1843. O escrvao, Galdino Temisto Ca- bral de Vasconcellos. Obras publicas. O engenhoiroem chefe das obras publicas , interinamente encrregadodo reconhecimento, demarcacao e medico dos terrenos demari- nha avisa as pessoas interessadas nasquestes letigiosas suscitadas para o afforamcnto dos ter- renos do bairro' novo da Boa-vista compre- hendidos entre as ras da Aurora Formoza e do Hospicio e os alagados de Santo Amaro , que sendo-lhe absolutamente necessario para tratar as ditas questes conhecer com toda a exactido as conrontacoes dos terrenos a cada um pertencentcs e nao se podendo isto fazer vista dos titulos que existem em poder do dito engenheiro em chefe he preciso que as ditas pessoas apresentem-lhe quanto antes todos os titulos legaes que possao esclarecer o assump- to eao mesmo passo sirvao-se comparecer na reparticao das obras publicas no dia 24 do cor- lente ao meiodia para dar-Ibes as necessa- rias explicacoes verbaos Repartirlo das obras publicas 19 de maio de maio de 1843. O engenheiro em chefe, L. L. Vauthier. COMMERCIO. Alfandega. Rendimento do dia 19.......... 5:0388724 DescarregSo hoje 20. Barca Prescilla lazendas. Baroa Felice carvio. Barca Venezia farinha, feijo, caixas com velas, sabo e azeite. Brigue 'Ihomaz Itathersey maqumismo , o taxas do ferro.' Movilcenlo do Porto. Navio sahido no dia 19. l'almoutb ; brigue ilargerit Parker, capitao W.m Uiddy com a mesma carga, que trou- ce de Macei.. Philadelphlti ; patacho americano R. F. Loper, capitao Abrabam Alien Sheed carga assu- car. Avisos martimos Para Lisboa o I rigue portuguez S. Do- mingos, segu impreterive mente no da 25 do corrente ; ainda recebe alguma carga, e pas-a- geiros; trata-fe com o seu consignatario'I ho- maz d'Aquino Fonceca na ra Nova n. 41 , ou rom o capilo Manoel Goncalves Vianna na pra( do Commt rcio. =Para Lisboa segu com brevidade o brigue portugnez Josefina capitao Paulo Antonio da Bocha tem excellentes commodos para passa- geiros ; quem no mesmo quizer carregar ou hir de passagem dirija-so ao dito capitao ou a Mendos & Oliveira na ra do Vigario n. 9,1. = Para o Aracaty a sumaca Estrella do Ca- bo, no dia 26 do corrente por Ihe faltar pouca carga ; os pretendentes para carga dirijo-se ao proprietario Manoel Joaquim Pedro da Costa , ou ao mestre Jos Joaquim Alves. Precisa-se de urna mulherque se queira encumbir de lavar roupa para 18 ou 20 negros ; quem Ihe convier dirija-se a ra Nova loja de caldereiro n. 27. Leilao. a O corretor Oliveira far leilao por cont e risco de quem pertencer de grande e variado sortimento de fazendas inglczas, fruncezas&c. , de seda l, e algodao ; terca feira 23 do cor- rente s 10 horas da manh em poni, no ar- mazem que foi do Sr. Stwart na ra da Craz. Hoje 20 do corrente haver leilao na por- ta do armazem do Sr. Das Ferreira de 125 caixinhas de figos, que se venderao por conta e risco de quem pertencer. j beneficio d'uma orfa, menor. O corretor Oliveira continuar segunda feira 22 do corrente, na ra Nova loja do relo- joeiro Fatton.o leilao do espolio do finado Per- ret, consistindo em relogios de cima de meza , e dalgiboira e joias trastes livros, e instru- mentos de relojoeiro, e oservicodedoisescra- vos &c. &c Avisos diversos. Preciza-se de 2 caixeiros para encenho no largo do Carmo renda n. 1. O ARTILHEIRO N. 46. | J^adio hojea luz em grande formato, ty- po novo ntida impressao e vende-se a, 60 res no lugar do costume. As materias sao as seguintes: Ode pindarica ao Exm. Sr. Baro da Boa- Vista. O novo trajo do artilhbiro. Tributo de gratidao. Os leoes convidados a perderem as garras. As ameacas e sonhos da opposicao. O guarda em delirio. Soneto aos escriptores da opposicao. Mais urna patifaria. Segunda carta do Calvo ao Careca. = Annuncia-so ao publico que o sitio do manguinho pertencente ao cazal da finada Jose- fa situado defronte do sitio do desembargador Maciel Monteiro, pertence tamhem a uns me- nores, portanto quando qualquer herdeiro des- se cazal queira vender a parte que tem saiba qualquer comprador que deve ser respeitada a parto dos menores que representao um herdeiro. = Os Srs. Antonio dos Santos Siqueira Ca- valcante Francisco Manoel de Siqueira, Ma- noel Jos de Siqueira, por si, e Antonio de Si- queira Cavalcante Leonardo Bizerra de Si queira Cavalcante Lourenco Bizerra de Si- queira Cavalcante Izidro Camello Pessoa Ca- valcante Pantalio de Siqueira Cavalcante , como administradores de suus mulheres; queirao ter a bondade dedirigir-se ao patio da Ribeira de Santo Antonio n. 19 para o mesmo nego- cio para o qual ja forao chamados,e compareceo um procurador o Sr. Sena.e at hoje nenhuma resolucao deo ao negocio e como toda a de- mora seja prejudicial, assim aos annunciados , como annuncianto faz se o presente rogan- do aos ditos Srs que por si ou por seus pro- curadores hajo de vir decidir similhante nego- cio com a possivel brevidade \Jargarida /lo- za e Silva. A pessoa que annunciou no Diario de Terca feira querer vender ou trocar duas ne- grinhas de 7 a 8 annos; dirija-se defronte da igreja da Solidade n. 8 pata so tratar. Aluga-se o segundo andar do sobrado si- to na praea da Boa-vista n. 6 ; quem o perten- der dirija-se ao primeiro andar do mesmo a fallar cem o capitao d'artilheria Anecleto Lopes de S. Anna. = Antonio Cahral, subdito portuguez, reti- rase para Portugal. = Precisa-se alugar neste bairro urna casa terrea, que tenha quintal, e cacimba, as ras seguinles patio do Carmo, ra de Hortas, A- gas-verdes ra das Flores, patio da Bibeira; quem tiver dirija se ao patio da Ribeira de S. Antonio n. 19, ou annuncie para ser procurado. A casa terrea sita na ra do Rozario da Boa-vista n. 31 ( e nao 21 conforme sabio no Diario de hontem) acha-se justa e contratada a venda da dita casa para desonerar urna hypothe ca se houver algucm de reclamar sobre a dita casa annuncie no prazo de 3 dias. Ninguern compre a olaria e as casas si- tas na camha do Remedio, annunciada noDi- ario de 18 do corrente por quanto o seo pro- prietario nao possue outros bens e se acha o- brigado ao juiso dos orfaos pelos bens doauzen- te Vicente Bernardo que importo quasi em 2 contos de reis. Quom dezeja saber a pessoa que vai a Parahyba e promete tomar dividas para co- brar; dirija-se ao sobrado de 2 andares confron- te o calabouce velho que l achara com quem' tratar. OSr. Henrique JosBrainer de Souza Rangel, queira no prazo da data deste a 3 dias ir resgatar os penbores que o3o ignora na ra Bella n. 37 quando nao serio vendidos para pagamento, e para nao baver ignorancia faz-so o ultimo annuncio. Preciza-se de um homem que entenda de forneiro de padaria e que saiba bem dezem- penhar o seu lugar : a tratar na praca da Boa- vista n. 10. Boga-se ao Sr. quetirou do correio, urna ou mais cartas vindas do Maranhao, com o no- me de Miguel Jos Rodrigues Vieira ; queira ter a bondade de enlregal-as nobotequim da es- trila o no mesmo receber urna carta vinda do Rio de Janeiro que por haver urna pessoa de igual nome se havia tirado. Dezapparecco da ilha de S. Amaro ou por outra ilha dos ratos, urna canoa de um pao so que representa ter 30 a 32 palmos de com- primento e 3 palmos de largo no lugar do banco pintada de verde por dentro e preto por fra com gio chato, porm arrufada na poupa, e na prfla tem 2 bancos sendo s um para vel- la; qualquer pessoa que da mesma souber, po- de dirigir-se ao trapiche novo a casa dos Srs. Roope & Companhia qua ser gratificado. OSr. Alexandre Lopes Ribeiro ; queira dirigir-se a ra Bella, que j foi da Florentina n. 37 ou annuncie sua morada que se Ihe de- zeja fallar a negocio de importancia. = Na loja de Garnier relojoeiro, na roa Nova n. 22 acha-se um grande sortimento do obras de ouro que ello acaba de receber pelo navio francez Camelia consistindo este em a- derecos, brincos, allinetes, e pulceiras tudo cravado do brilbantes, opalas, perolas e rubina do ultimo gosto correntes para senhoras, re- logios de ouro e de prata, cadeiazinhas para re- logios, caixas de mzica, &c. &c. etudo por preco muito commodo. =Piranteo llm. Sr. Dr. juizde orfaos seiha- he armatar em praca publica umu pro- predade no lugar dos Remedios delronte da igreja com excellte casa de pedra e cal eoi- toes dobrados tendo 80 palmos de fundo, e 40 de frente cosinha fora e duas casinhas de taipa no mesmo sitio para escravos, 250 palmos de terreno proprio tendo de mais lu- gar para dous viveiros e mais de mil palmos de fundo forno pequeo para cozer louca e grando de tijollos (.o alvenaria e olaria, ja tendo bavido l.1 praca, e altima no dia se^ gunda feira 22 do corrente. = Aluga-se o armazem do sobrado n. 15 da ra da Cadeia de Santo Antonio, o qual bas- tante grande, e ptimo para qualquer estabe- lecimento ; quem o pretender diri|a-se ao se- gundo andar do sobrado cima, das 9 horas da manha s 4 */ da tarde. No mesmo sobrado ci- ma, aluga-se o segundo andar dosobiado da esquina, que volta da ra larga do Rozario para a estreita do mesmo nome o qual do muito commodo preco. = Segunda vez se roga ao Sr Joaquim Jo- s de Pinho morador que foi do Affogado, que queira quanto antes aparecer na ra da Con ceicao da Boa-Vista n. 43 a fim dedarcom- primento ao que nao ignora visto ser tempo sufficientc de espera. Francisco Jos Rodrigues, pertende ira Corte do Rio de Janeiro a tractar dos seu particulares. Lotera da matriz da Boa-vista. As rodas desta lotera correm impreteri- velmente no dia 23 do corrente, vendao-se, ou nao se vendao o restante dos bilbetes, e os quaes se acho ;i venda nos lugares do cos- tume. Mr. Joze' Evans ARTISTA NO DA- GUEKREOTYPO respetosamente annuncia no publico que pode ser procurado todos os dias das 9 horas da manh as 4 da tarde na ra No- va n. 14 onde continua ainda a tirar retratos admiraveise perfeitos do mesmo modo que al aqui os quaes tem sido to applaudidos e com (o geral satisfaro. Mr. Ev.ns adverte aquelles senhores quede sejarem obterd elle urna copia fi-1 de si mesmos, ou poroutras pnlavras a sua propria sombra , ou urna segunda imagem esimilhanca sua, que devero procralo quanto antes pois queja se tem demorado em Pcrnambuco mais do que pretenda quando aqui ebegou e nessaria- mente se ha de retirar com muita brevidade. Aluga-so urna molala que faz todo o ser- vico de urna casa com asceio e prestesa fax comprase muito intelligentc pelo preco de dez mil reis por mez; quem pretender dirja- se a venda de Joo Jacintbo Morera na ra das Cruzes que dir quem aluga. Oabaixoassignado fazeerto,que est ex ti neta a sociedade de Manoel Jos RodriguesdeAndrade &C. ,no armazem demolhados na praca do Com- mercio n. 9, e que o mesmo abaixo assignado continua com o mesmo estabelecimento em seu omesomente, e est autorizado para liqui- dar as contas da extincta sociedad, e pagar o que ella d'ever por obrigacSes de sua firma, e na conformidade do contrato social, e annun- cio eito 'quando se intaholou. Jos Maria Palmeira. Lotera de N S. do Livramento As rodas desta lotera ando impreteri- velmente no dia 30 do corrente e os bilhetes acbao-se a venda nos lugares ja annunciados. = Joo Martins da Cunha, Portuguez, re- t ra-se para fora do imperio. = Arrenda-se um sitio junto ao riacho'A gua-fria de Bebiriba, distante desta praca urna legua com boa caza de vivonda padaria e estribara para cavallos, bons arvoredos de frue- to boas baixas plantadas de capim banhei- ro no mesmo riacho e boa lavagem de roupa 9 grande plantacao de macacheira mandioca , midobins e inhames ; os pertendentes dir jao-se a ra do Caldereiro casa n. 2. Os abaixo assignados administradores da ex- tincta casa de Roberts Pelly & Companhia, pelo presente annuncio fazemsciente aos Srs. deve- dores a mesma casa quenopraso de tres me zes da presente data, hajao de remir os seos d- bitos com os referidos administradores para se poder ultimar a liquidacao final, e termina- do que seja o prazo cima os administradores farao publicar pelos Diarios alista dos deve- dores e sua quantias, para serem arrematadas em hasta publica a quem mais der. L. A. Dubourq Jos Antonio Alves da Silva-m Guilherme Esmeth, ilfHn mi 4 'EPOSITO de farinba de mandioca, na raa da Cadeia do bairro de S. Anto- nio casa n. 19 ; este novo estabelecimento bedo primeira utilidade nesta provincia nao para evitar as faltas deste genero de primeira necessidade, quede vez em quando nos ata cao, como tambem para por termo ao escandalozo monopolio que a tal respeito exercem indivi- duos que nao tem profisso algtim. O ad- ministrador do deposito cmpregar todo o dis- vello para que os freguezes se conscrvem satis feitos encontrando ali farinha sempre da me Ibor, que aqu appareccr e o mais barato que poder ser, sendo de admirar que ha- vendo em outras provincias depsitos desta na- tureza caja ne essidade tem sido reconhecida, so nesta provincia se depare com esta to sensi- Tel falta. Convido-se por tanto aos compra- dores para que ali se dirijao e assegora-se , que os procos s'.-rao constantes sendo annun- ciados todas as semanas pelas fnlhas o que tende a impedir as fraudes dos portadores. N. B. = Os procos deta semana sao os se- guintes: farinha de primeira qualidade a 2240 e de segunda dita a 1920. J. B. G. Tresse avisa ao respeitavel pu- blico e particularmente aos Srs. Thesoureiros, e pessoas encarroadas das Igrejas que abriu una tenda onde fabrica orgaos de todos os ta- manhos para Igrcja com trombeta clarim cromorno, voz humana e rouxinol ; dito orgao ( que sendo ouvido nao tem apare cido aqu ) duas finas a clavier e a chave .d realejo, para falta de organista, ou por falta de saber toca-Ios, ento se toca com a chave como se fosse um realejo obtendo a niesn.a voz de um orgao de Igreja contendo nos cilindros a missa os hvmnos para todas as Testas e dias sanctos do anno todo reu- nido na mesma obra ; orgo para recreio "de casas com machina tocando s a clavier e a ci- lindro tudo reunido na mesma obra; realejos com tambor e trombeta para recreio de casas, com quadrilbas para dancar pantaln cit , poulcs, trenis (nales, e valsas, nutro realejo de todas as dimences para Igrcja, com a missa, e os hymnos com a mesma voz de um orgao de Igreja ; as pessoas que o quizerem honrar com a sua presenca acharad ja em sua casa algumas obras promptas ; tambem conserta os ditos instrumentos e poe marchas novas ; assim como compra orgaos e realejos ja usados : no atierro da Boa-vista n. 3. A pessoa que annunciou a compra de um boi manco para carroca dirijase a cam- pia de S. Auna antes de chegar o engenho do meio, casa aonde morou Francisco Cam- pello, trras pertencentes ao engenho da Torre. Roga-seaoSr. que for correspon i en- te do Sr. Jos Mauricio Wanderlei, propie- tario do engenho Ginipapo de quando viera esta praca annunciar sua morada. Um bomem de capacidade offerece o seu prestimo para qualquer administrado de ne- gocio do que tem bastante piat'ca, e mesmo para cobranzas, quem o pretender dirija-so ao beco do Sarapatel, n. 12. Quem quizer aluyarum moleqUo de 18 onnos, cozinbeiro dirijase a ra da Madre de Dos, n. 20. a= Quem precisar de urna pessoa capaz para caixeiro >e engenho e dirigir ao mesmo tem- po urna grande destilaran por ter disto bastan- te pratica d i r i jaso a ra Nova n. 67 = Um dos ramos mais iitteressantes da agricultura do Brasil besemduvida a cultu- ra do caf. Na provincia mais Ilustrada do Imperio cabalmente se tem reconhecido su) superiorida Je sobre todas as outras nossas gran- des producoes exticas ou indgenas ; sendo a base dessas fortunas milhonarias, que con or- rem ao engrandecimento das provincias do Sul, exemplu desses grossus fazefldeiros das Anti- Ihas e do Mxico. . Admira, que a Provincia de Pernambuco dotada de um terreno to rica to aza Jo para o caf, que o produz to bom como o do Rio de Janeiro, nao tenha animado este (ocroso ramo, preferindo-lhe odsvozes mais traba- lboo, e menos rendozo, o fabrico do assucar ; seo le de mais a mais o fabrico de assucar mui- to despendioso, quando a cultura de caf de- pende sim /lesmentede bracos, de urna peque- a machn para tirar a casca e da terreno accommodado a esta planta oque todo pode importar em um terco dos fundos necesarios para uinenyenlio he qnanto hasta para qussi cowi infalibilidade rendar o duplo de um re- gular engenho ; as rendas do estado a respeito deste importante ramo de agricultura bem pro- va asta verdade. Gomo pois nesta provincia , iiiq poucos sao os que so bem mi ti ver o caf perfeiiameftte ; urna pessoa capaz que tem dis- to inteira pratica eseja-se engajar com al- gn* Sf. Agricultor para effectuar urna planta- cao m grande ponto lazendo ao annunciantc Igiaifatesw"; qesaiftcv-Eipridc depende bom xito da empreza ; a quem convier diri- ja-so a ra Nova toja de traites n. 67. O procurador do Snr. Joaquim Lopes Chaves, morador as Alagoas, queira diri- girse casa de Lourenco Bezerra Cavalcanti de Albuquerque, na ra do Hospicio, primei- ra quina do lado direito. *^i Quem precisar de roupa lavada e en- gommada com aceio e perfeicao, tanto de bo- mem como de senhora, e por preco muito commodo dirija-se a ra de Hortas, n. 17. Urna pessoa bastante hbil e que tem muito uso de ensinar primeiras letras se oflere- ce a dar lices em casas particulares ; quem do seu prestimo se qui/er utilizar annuncie. = Preeisa-se de urna rapaz estrangeiro , que saiha 1er esorever e contar e que quei- ra servir de caixeiro em um engenho, prefe- rrndo-se algum que tenha principio de ollicio de carpina ou tanoeiro: na ra estreta do Bozario n. 31, terceiro andar. = Da-se a quantia de 2008 reis a juros, so- bre penhores de ouro ; na pracinba do Livra- mento loja n. 44. - = A pessoa desta praca que em levereiro deste anno teve ordem de um negociante da ci- dadede Macei para dar Antonio Pereira Pin- to de Faria a quantia de 1 S$ reis; pode di- rigir-se a ra estreita do Rozario n. 27 que ahi achar pessoa authorisada para recebar dita quantia, e passar recibo. =0 Dr. Joo Ferreira da Silva vai ao Rio de Janeiro. = OCrurgio J. D. da Silva mudou a sua residencia para a ra de Hortas, n. 118. Compras. =. Compro-se 3 escravos, sendo dous mo- loques e urna negrinha que sejo de naco, ile 8 a 12 anuos : na ra de S. Rita Nova, n. 91 de manli at as 9 horas e das duas as o da tarde. = Comprao-se dous caixilhos, que sirvao para alcova que tenho de 5 a 6 palmos de largura com suas competentes banderas ou sem ellas: na ra das Cruzes, venda de Joo Jacintho Moreira. Gom; ra-se urna 'pa usada : no largo do (armo venda n. 1. Compro-se 6 cadeiras com assento de pal h i i)ha e um selim com cabecadas tudo com algum uso : na ra de S. Rita n. 36. Comprao-se duas ou 4 libras de prata ve- Iha c ,nforme a qualidade se far o proco : na ra da Cadeia de S. Antonio n. 19 Compra-se 1 violo celo novo ou em bom uso ; na ra do Cabuge loja do Snr. la n - deira. Comprao-se escravos de ambos os sexos de 12 a 20 anuos e mesmo mulatinbas ; na roa do Fogo, ao p do Rozario n. 8. Vendas = Nos armazens de Manoel Antonio do Jess di Filho por traz do theatro n. 18 e 19 Jende-se a excellonte larnha de trigo SSSF e SSF por preco commodo. se Vendem-se saccas com farinha de man- dioca a 4000 rs. ; na ra da Cadeia u 35. ss Vendem-se presuntos inglezes, queijos londrinos conservas de todas as qualidades, mustarda latas de sopas c carnes prepara- das I rutas em conserva proprias para pastis , tudo muito fresco e chegado ltimamente, Cbarpanhe superior vinhos do Porto Ma- deira Claret, outras qualidades, licores, servoja branca e preta em barricas e a retalho , iingoas e carnes salgadas em barris pequeos de meia e orna arroba : na ra da Alfandega ve- Iha, armazcm n. 34. = Vendem-se carnes d America do Norte 120 presuntos inglezes a 320 e a retalho a 400 cevada nova a 80 rs. tapioca do Mara- nbo a 120 caf do Rio a 160 espermacete americano a 720 milho alpisla a 400 o quar- teiro paince a 240, talbarma 200, cha isson a 2240 batatas novas a 60 rs. banha de parco muito nova e alva a 400 cavalla sec- ca a 60 rs castanha pilada de Portugal muito nova a 160 pacas a 169, azeite doce de Lis- boa a kSO a garrafa dito de carrapato a 240 , e todo* os mais gneros por preco commodo : na venda d esquina da ra do Arago que volta para a S. Cruz n. 43. = Vendem-sa appa rol hos para cha, azues e de mais cores fina*, ditos para meza de di- verses cores e do muito bom gosto mangas de vidro lapidadas e lisas inglezas lanternas de casquinha fiaa,campotairas lapidadas para doce, garrafas para vinho copos para agoa calis para vmho ditos para ehampanhe frascos de boca larga chiearas douradas de porcelana e outras omitas fazendas por preco commodo : na ra do Livramento n. 6. = tSICC SS lufv ue biiuuu uo mu wa | qualidade e por preco commodo : na ra da Cadeia do Recife loja de Joo Mara Seve. ss Vende-se urna barcaca ainda em muito bom estado, com todos os pertences, por pre- co cmodo: na ra do Encantamento, loja por baixo da casa do Sr. Vigario do Reoife. = Vendem-se urna negrinha de naco de 18 annos, engomma, cose, o cozinha he re- colhiJa ; outra dita boa cozinheira e doceira ; e urna dita de idade: na ra de S. Rita n. 27. Vende-se urna casa terrea no bairro do Recife na ra dos Burgos n. 22, com chaos proprios ; a tractar com Manoel Luiz Viraos. Vende-se urna canoa de amarello com 55 a 60 palmos de comprido propria para abrir: na ra da Cadeia do Recife n. 30. Vendem-so 1200 alqueires deca supe- rior para obra d'agoa ungidos beira e so- boira cornijas ou outra qualquer obra de cir- cunstancia : em Olinda sobrado do forno da cal. Vende-se urna preta de Angola moca, cozinha e lava : na ra de S. Rita n. 10 , defronte do major Bezerra. Vende-se seis coeiros de lavarintos, seis ditos de babados, quatro carnizas de cassa, urna cberta de chita tudo sem ser servido, uns pou- cos de caxilhos proprios para armacao : na ra do Queimado n. 11. Vende-se urna escrava de 20 annos : na ra do Livramento, venda n. 24. = Vende-se urna preta de 25 annos, cozi- nha engomma, e cose : defronte da Matriz da Boa-vista n. 86. Vende-se urna venda com os fondos de 400 a 5O0S000 rs. bem afreguezada para tr- ra, a dinheiro ou por desbriga a praca: na ruu das Cruzes, confronte a Tipografa. Vende-se farinba de tapioca do Mara- nbo muito boa a 80 rs. a libra : no largo do Carmo n. 1. Vende-se urna casa de sobrado de dous andares u soto com cozinha sala para jantar, e com muitos commodos sito na ra Nova , n. 37 : a tractar na ra das Flores n. 23. Vende-se um sitio ao entrar da estrada que vai para Olinda da parte esquerda, quem vcmda Cruz das Almas, com urna boa casa de vivenda, boa cacimba de agoa de beber, com 500 ps de laiangeiras de embigo e varios pes da China um grande bananeiral de varias qualidades sapotys limao doce lima de embigo e da Percia, romanzeiras, manguei- ras de Itamarac jaquoirasde varias qualida- des bou baixa de capim umita macaxcira e mandioca plant; da com 1200 ps de anana- es e tamarindos e varios de fruta pao e ou- tras umitas fruteiras: na ra das Flores, n. 23 do meio dia as 4 horas da tarde. Na ra do Passcio n. 5, loja franceza e frabica de chapeos de sol, vendem-se cha- peos bordados para homem e senhora do me- Ihor gosto e qualidade novamente chegados de Pariz e achao-se chapeos dos mais fortes, o feitos com a mesma perfeicao ; e mais um sortimento d: sedas e pannos de todas as qua- lidades para tobrir os mesmos ricos coberto- res para cama e cabos para chapeos de sol , tambem se consertao e cobrem-se chapeos de sol para homem e senhora por precos com- modos ; ass.m como compro-se armaces ve- Ihas de chapeos de sol. Vendem-se meios bilhetes da loteria da .Matriz d i Boa-vista que corro no dia 13 do crrente a 4500 : na esquina confronte ao arco de S. Antonio. Vendem-se 3 canoas d'agoa muito boas, por preco commodo ; e um i.cgro, ou alugo- se : na ra das 5 pontos n. 2 Vende-se uin tanque grande de ferr' batido com torneira de bronze para azeite ou agoa : em casa de Fox &Stodart. = Vende-se um sitio no lugar de S. Joo, Freguezia da Taquaritinga com casa foila de madera com urna sala grande 4 quartos , e cozinha fora tambem tem um curral peque- no fcito de pao apique para botar vaccas e um cercado para ter solt oscavailos, as trras sao boas de criar e de plantar o terreno tem de largura 52 bracas e urna logoa de fundo, tam- bem vender-se-o com o gado: a tratar com o Sr. Victorino Borge Pereia morador no mes- mo sitio. Fox Stodart tem para vender um grande sortimento de machinas de vapor e tnoendas para engenhos de*toda qualidade tudo da bem conhecida fabrica Low Moor ; estes objectos ellos olferecem com um grande abate oes pre- cos que at agora se tem vendido; igualmen te vendem taxas de ferro coado a 90 rs. a libra editas batido a 200 rs. Vende-se farel'o de Lisboa de superior qualidade em barris e em saccas : no es- critorio de Francisco Severiano Rabello. Vende-se urna venda com poucos fun- dos no atterro antes de chegar o viveiro do Muniz n. 48 : a tractar na mesma. Vende-se lajedo de Lisboa: no escripto- rio de Francisco Severiano Rabello. esa Vendem-se superiores charutos da Hava- na: na ra do Trapiche n. 19 casa de J. O. Elster. Venderse um terreno com 300 pal- mos na esquina do chor-menino com vistas para as estradas que vio para o Manguinho o Magdalena-, e outro terreno com 200 palmos , no lugar da Estancia : no sitio da Capelinha. Vende-se urna armario de urna venda , com todos os seus pertences, e um grande cai- xio envidracado ; na na da Senzala veiha , n. 46. No largo do Collegio, loja de chapeos n. 6 e na ra do Queimado loja de ferra- gens n. 31, vende-se agoa de tingir os cbelos e suiesas. Vende-se urna porco de cebo preparado- para se fabricar vellas ; no pato de S. Pedro n. 14. Vende-se estamenha para habito terceiro de S Francisco ; assim como medidas de mar- roqu m numeradas para alfaiate ; na ra Nova n. 46, loja do Coimbra. Vende-se urna cama de angico por com- modo preco ; quem quizer annuncie. Vende-se o precioso vinbo do Porto de 23 annos, em caixotes de 2 duzias de garrafas: na praca do Commercio em casa de Domingos Joze Vieira. Vendem-se dous ptimos piannos che- gados ltimamente, dos mclhores autores e de ptima construeco por oreco commodo : na ra da Cruz n. 10. Vende-se urna grande pedra para soleira, e urna pello de onca : na ra do Livramento ,. venda n. 5. Vende-se urna ptima cadeirinba de bra- cos nova por preco commodo : no sitio da Capelinha do Mondego, que Pica junto ao Cho- ra-menino. = Vende-se metade de urna casa terrea , em chaos proprios na ra da S. Cruz na Boa- vista : na praca da mesma n. 18. = Vende-se um negro peca para todo o ser-, vico; no beco do Sarapatel, n. 16, segundo andar. = Vendem-se meios bilhetes da Loteria da Matriz da Boa-vista, que corre no dia 23 do corrente : na ra do Cabug loja de miude- zas junto do Sr. Bandeira. Vende-se um pianno forte de muifo boas vozes, e por preco commodo ; na ra do Co- dorniz n. 2. Vende-se cal virgem em barris grandes o pequeos ; no escriptorio de Francisco Seve- riano Rabello. = Vende-se a melhor venda da cidade de Olinda, no lugar dos 4 cantos esquina do norte com poucos fundos ou s a armacao, ou tambem aluga-se a loja com armacio; a tractar na mesma. = Vendem-se bichas aos centos a 2 0 3000: na ra da Cruz do Recife n. 62. = A ende-se muito bom n p de Lisboa- chegado no ultimo navio por preco commo , do : na ra da Cadeia do Recife, loja de loa q da Cunha Magalhies. Escravos fgidos. n>ais objectos do machinismo para engenho: nos seus armazens na ra da Senzala nova , n. 42. Vende-se um moleque de naco de 12 annos: as 5 pontas a. 71. Vendem-se urna sobrecasaca de panno azul ; e um transelim de ouro tudo por preco wummoo : quem quizer annuncie. = No dia 30 do passado fugio um negro de naco Congo altura regular cor fula , secco do corpo anda alguma coosa zambo , de rtorna Jos levou vestido camisa e calcas de estopa desconia-se ter bido para o matto; por iiso roga-se a qualquer pessoa ou mes- mo capites de campo que delle tiver noticia a sua appaehenco levando-o no atterro dos AfTogados sobrado n. 7 t que generosamente ftr recompensado ; tambem levou um trouxa de um lenco encarnado contendo urna aque- ta de chita encarnada urnas ceroulas de pan- no de Hamburgo e rudaque de brim escuro ja usado. No dia 15 do corrate fugio a negra Jo- auna Cacange, de 25 annos bastante al- ta bem preta corpo regular com (arta do cabello nomaioda cabeca de carregar peso, olhos grandes nariz chato cara comprida , "cern urna mancha preta sobre o peitoesquerdo, tem todos os denles na frente esta negra al- formas de ferro l8um tempo vendeo futo, levou vestido camisa de algodo vestido de chilla azul e panno da costa supe-se ella ter mudado o vestido, por tor levado outra de assento cor de ganga com urisquadiosquasi roxos; quema pegar leve ao Sr. Manoel Antonio Goncalves na ra do Ca- bug a. 12, que ser recompensado. _ Rbcir: juTtp. deM. F. dk Faria.=1843 |
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