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Armo de 1843.
Ter$a Fera 11 furto agn depende nos atsoios ; d. no... prudencia 0der.c3o, .n.ip. : con- tinuemos codo principiamos e seremos apontado. cum admir.eo entre a. N.coes m.i, t*mn* ___________( Proclamado da Assembla Geral do BlAxlL.) PARTIDAS DOS CORREIOS TERRESTRES. , Parahiba e Rio grande do Norte aeganda^ a senas fei/ss. Goiannn Bor.i'o c Garanhant a 40 e 24 Cabo S;rinhem, Rio Formoio Porto Cairo Maceio , Boa-rica Florea a <3 e 28. Santo Antas, quinta feiraa DAS DA &E..IAN A. 10 Seg. Etequiel Profeta. 41 tere. Lefio Papa Doutor da igreja. 42 Quari de trerss a. Viclor M. 4J 'uinl de endoengas a, Hermenegildo M. 44 Sen da f'aix.io ss TiburWo e Valeriano Mm. 45 Sab. d'Allelu as. ftaziiissa e Anasttcia Mm, 46 Don de Pascoi. a Engracia. e Alagoas no 4. 8 44 Olinda todoi o diga. de. Abril Anno XIX. N. 8?. O Diario publica-te todos os da* qnenSo foreni Santificados: o preco da asaignatnra lo de tn if aail reispor quartel pagos tdiantados. Oa annuncios dos assignantes i3o inseridos gran i, a os dos que o n.io forera raio de 80 reis porlinha. As reclamacoes derem ser diri- gidas a asta Tjrp., ra dst Cmiaa N 34.no a prar-a d. Independencia luja de lirros N. 6e 8. < Milu-.Kodi Camb io obra Londres 57 11 27. i i Paria 35U res por franco. c Lisboa 4UU por 100 de premio. Mneda da cobre 2 por Cinto. Ideas dflletraa de bas firmas 1 J por-. PHASESDALANOMEZDEMUIL. Loa Chela f4, 6a 9 m.da tard. I Lm or. t'J, a 4 lora e 59m. da tard. yuart.ming. 24, as 40 horas e 5 m. da m. | ijuart. cresc. 7, a 8 horas 46 sa. da tard. Preamar de lioje , a 2 hora. 6 .. da m.nhSa. | 2. J horas e 31 m. da tard.. 40 de Abril compra renda. Oco-Moeda da 6,400 V. 45,800 46 000 N. 45,(>0J 45,800 de 4,000 8.800 y.oOo PaTa-Palares 4,M)0 1,820 a Peros Columnar.s 4,800 4.S2U a ditos Mexicanos 4,800 i,820 \. PARTE OFFICIAL Co minan do das Armas. EXPEDIENTE DE 31 DO PASSADO. OfflcioAo chufe interino da primeira legio, participandn-lhe, que nao podendo o comman- dante superioi tomar ocommando da devisan , que devia acompanhar em procissio o Senhor dos Passos, tinha nomeado para este comman- do o coronel Trajano Cesar Rurlamaque e ao major J. P. de A. e Aguiar, para commandar a segunda brigada. Dito Ao commandante interino do corpo de polica communicando-lhe quo o major A- guiar, tomara o commando Dito Aoommandante do forte deGaib , respondendo o scu offlcio, que tratava da quan- tia que tinha pago aos reformados e que Vra dr-scontada na importancia de I6S240 e di- sendo-lhe que este negocio havia sido levado ao conhecimento dogoverno da provincia, certo que quando nao podesse ser indemnisada pela thesouraria o seria por conta delle commau- te das armas. EXTERIOR. Ihodo duque de Ramilln deve desposar na primavera a princesa Mara Amelia babel Caro- lina filha tereefra e mais moca da GrS-Duque- sa Stophania, filha adoptiva de Vapulean ; suas irmas as pinresas lu/a o Josephina. desposa- ran a primeira o principe Gustavo de Wasa , filho do inreli/. Gustavo Adolfo re da Sueca , e a segunda o principo hereditario de Hohen- zollern-Siamarlngen. O casamento do Imperador do Brasil com 5. A. R. a Princesa I). Theresa da Sicilia no Rio de Janeiro deve de ser revestido de una ra- ra magnificencia a juhar-se pelos adornos e pelos diversos objectos de luxo encommendados em Londres. S. A. R. que irma do re de a- ples do principe de Capua do principe de Syracusa da Gra-Duquesa D. Maria do Tosca- na ea filha mais mocado fallecido rol de a- ples procedida do seu segundo matrimonio com D. Maria Theresa, archiduquesa d'Austria, filha do archiduque Carlos ; nasceu em 18:22, e 6 mais velha do que o Imperador. )Journal des Debis.) PERNAMBUCO. ASSEMBLA PROVINCIAL. Resumo dos debates da sessao do da G NOTICIAS DIVERSAS. Lfi-se nos Annaes do Instituto d'A frica os se- guales fados sobre o trafico dos escravos: D. Angelo Ximenes um dos mais astutos negociantes de escravos estabelecido na costa occidental da frica, em Galinhas, foi obriga- do a abandonar o sen commercioem consequen- ciadas medidas enrgicas tomadas pelo governo Britnico contra os negreiros. Elle deve de ter dado a vela para a America, e deo o mesmo conselho a outros negreiros. Segundo conta o ca- pitSo II. W. Hill, outros fornecedores de es- cravos for3o igualmente obrigados a renunciar ao seu honesto trafico. D. Theodoro Canot, asente de negros ce- lebre pela sua inmensa clientela atterrado pe- la destruicao dasfeitoriasdcGallnhas olTero- ceu-se voluntariamente a faser entrega de um considcravel numero de escravos ao lente Sea- ino Sr. Lopes Gama de abril. Approvada a acta da sessao antededente, IC- riio-sc pareceres de commissoes e um projecto asslgnado por varios Srs. denotados. Leo-se igualmente urna indicarlo assignada por 25 aim de se representar assembla peral sobre a restituicfto a provincia de Pernambuco da commarca do Rio de S. Francisco. Suseitou- sc urna questao de ordem a respeito da commis- sao, a que devia ser enviada essa indicado. Os Srs. Drs. Neto e Bcltrao entendiao que a commissao de Estatistica. O Sr. I)r. Jos Bento que a urna commis- sao especial. OSr. Lopes Gama, que de constituicfio e poderes. Vcnceo-se, que fosse a esta commis- sao, sendoapprovadoo re(|uerimento do mes- gram commandante do Termagant. Tendo sido aceita esta offerta sem hesitaco, I). Theodoro Canot abandonou a sua feitoria de Nevv-Cestos que fol logo entregue s chammas. Eis-aqnl o tratado de rommcrcio c amisade negociado entre o rei Fama Toro e o tenente Seagram para o flm de alistar os chefes de a- fricanos as bandeirasda justlca e da humani- dade. Os abaixo assignados ajustaran e assentarao entre si o seguinte : 1. De hoje avante flca totalmente abolido o commercio dos escravos. O rei e o principe obrl- gao-se a punir todo aquelle que estando sujeito sua autoridade comprar ou vender ajudar a comprar oua vender um so espravo afim de embarca-lo ou fase-lo sahirdo seu territorio. 2. Todos os navios britanmeos poderao com- merciar livrt mente e sein restriccao cornos na- Niiojulga co Na sessao antecedente, tendo sido approva- das e regeitadas quasi todas as emendas olfe- recidasao projecto de lei do orcamento, queem ultima discussao oceupava a assemhla houve empate na volaeo da emenda do Sr. I)r. Rcllio, tpie dava a Simbres o termo de Moxot que pertencia a GaranTiuns; e na do Sr. Dr. G i ti ra- na que remova o collegio dos orillos do con- vento de Santa Thereza de Olinda, para o de S. Francisco da mesmacidade, e collocava n'aquel- Ic o collegio dasorfs. Na sessao do da 6, de que agora tratamos. entra rao em discussao as emendas empatadas. O Sr. Dr. Neto combate a ultima emenda. Nao acha proprio que o collegio dos orfaos seja re- movido para o convento de S. Francisco por haverem ah alguns frades : acha tamben) que a assembla nao pode inerjr?sc nesse convento. O Sr. Dr. Jos B >nto sustenta a sua opinio , e combata as razSas contraras. O Sr. Dr. Mondes falla do novo; corrobora o que disse. O author da entonela falln oulra vez, mas (ao bailo que o nao podemos ouvir. O Sr. Dr. Beltrfm sustenta a sua emenda, que foi impugnada pelos Srs. Dr. Mondes, e Lopes Cama: Finda a discussao foi regeltada a emenda do Sr. Dr. Cltirana e approvada n do Sr. Dr. Bfil- Iro. Foi approvodo em 3.a discussao o projecto de lei doorcamento. Entrn em 2.a discussao o projecto n. 3 deste anno, que annnoxa Moxot de Garanhuns a Simbres. O Sr. Dr. Manoel Cavalcanti requeradiamen- lo porS dias OSr. Laureiilinoentende que nao deve en- trar em discussao 0 dito projecto, tendo sido ap- provada a emend;v doSr. Dr. Beltrao. que con- ten) o mesmo, que1 o projecto ; e assim llavera conlradiccao. O Sr presidente, dizque essi projecto estan- do na ordem do da, devia ser submetido ,'i de- liberacao da assembli'a : que nisto nao ha con- lradiccao, a qual soi.nente se pode dar na vo- tacao. Orequerimento de diamento Ibi regeitado; approvado o mesmo projecto om 2." discussao. Foi sem debate approvado em 1.a discussao o pro'ecto de lei do orcamento das cmaras mu- nicipaes. O Sr. Dr. Bellro requer urgencia do projecto n. 3 para odia 8. O Sr. Laurentmo mandn u ma emenda para que em bigardo da 8 se dissesse para a L* sessao. OSr. Dr. Carneiro da Cunha vota contra a urgenc la, por acba-le desnecessaria. Nao havendo, quem fallasse mais, procedeo- se votacSo sendo approvado o requerimento e tamben) a emenda. Levantou-sc a sessao tendo dado a hora. turaes do paiz. 3. O rei e o principe obrigao-so a quo se es- tabeleca urna feicoria Inglesa. 4. As questoes que possao suscitar-se entre os naturaes e as possoas collocadassob a protec cSo da Inglaterra scro levadas perante os go- vernos respectivos para sorem por elles julga- das segundo a lei. Em fdoque assignamos e sellamos o pre- sente tratado na cidade de lanama aos 21 de fevereiro de 1841. . (Assignados) O re, Fana Toro.O princi- cc Gray.H. F. Seagram, tenente-comman- dante.Geo D. Nobbs secretario. nao pode ingeriros [nenenle, que se e astabeleca no lu- L-se no Moming-Herald de 27 de Janeiro o seguinte. O casamento de S. A. R. a Princesa Au- gusta de Cambridge com o (.rao-Duque, here- ditario de Mecklembourg-Strelitz deve ter lagar no mez de marco em Londres. O (lao-D.i- que, sobrinhoda defunta Rainha de Hanovre . esperado prximamente da Allemanha. r?o prximo mezter luar o casamento de S. A. B. o principe de Honovre com a princesa Mara de Saxe-AItenbourg. O re de Hanovre nao vira esto de seD filho . >-L.uS t n Mrtfi Jno-- J- --- U il^ilULI it> uuuuld ti'' i '" l il_.li! l( I .U \*^-l*-*U uu ^jm...w..v ^-- B coinose tinha dito. O marquezde Douglas, fi-1 tar da despeza ereceita. gar, em que est o collegio dito, o de orfas, at- ienta a sua situaco, estando distante da ci- dade y. O author da emenda a sustenta ; dizque nao ha perigo.em se collocar no convento de S. Fran- cisco o collegio dos orfaos: mostra que o lugar em que est o dito collegio, o proprio para o das orlas, onde pode estar com abrigo o bello sexo. O Sr. Dr. Jos Bento sustenta a emenda; cn- tende, que u assembla pode tomar o convenio para o collegio dosoifos, segundo o acto ad- dicional. Convem na conveniencia do collegio das orlas no lugar em (peseacha o dos orlaos : e nao v rar.ao para sejulgar conveniente, que ah esteja este e nao aquelle. o Sr. Lopes Gama distingue o formal do ma- terial: diz que a respeito d'aipielle pode a as- sembla legislar mas a respeito deste duvda , porque acha que nao ha proprio provincial no estado actual da fcgfslalaco, visto que anda nAo ha urna lei, que defina o proprio provin- cial e o proprio nacional. O Sr. Dr. Mendes vota contra a emenda ; e fundamenta: mostra, que a occazio nao op- portuna para discussao da materia da emen- i.i nnrnne n? !i do orcamento so se deve tra- SOCIEOADE DE MEDICINA. Relatorio dos trabalhos da Soc'edade de. ^/edi- cina de Pernambuco no anno de \S\2 para 18 W segundo as disposctles dos pargrafos 1." e 2." do artigo '.V\ io estatutos, pelo se- cretario prpetuo, Dr. Jos Joaquim de Mo- ran Sarment. Pouco depois do nossp precedente aniversa- rio principiro as chovas extraordinarias, que noscausrao no invern passado qualro clieias, e a maior nundavao, que se tem visto lia mais de cincoento nnnos. VossM relacoes quotanas com os infelizes as molestias que observaveis mais particularmente na classe pobre, que de or- dinario habita em casas terreas quasi em con- tacto permanente com aguas eslagnadas, e lamas infecas. moverao-vos a representar a urgente necessidade de limpeza as ras no Rxm. Pre- sidente da provincia em quem achao esclare- cido appoio c prompta applicaeio todas as insinuaedes applicaveis ao bem deseos admi- nistrados e a rujo zelo patritico devemos a consideracao, com que sempre tem honrado esta sociedade. A exposicao feita pela commissio in- cumbida d'esse trabalho produzio o possivel re- sultado. Em poneos dias achrao salutar decli- vio as aguas rstagnadas da maior parte das ras, e me parece quo esta circunstancia nao contri- buio pouco para terem aparecido este anno na passagem da estado das chavas para a do calor, menos labres graves do que observei nos nnnos nrecedentes. V pois como estou persuadido , a vossa representacao teve por consequencia sal- var algumas victimas das garras da morle nc- gavel se torna a sua utilidade. Nos instructivos dbales de vossas discussoes oraes acerca das molestias mais frequentes nes- ta provincia reconliecestes que as phlegmarias da parte superior e inferior do tubo intestinal sao as molestias, que com maior numero encontris, riieoricamente e antes de consultar a experi- "nci:! eests Incadadete podia asseverar, minan- sim devia ser, porquanto de um lado assym- !) ilhias da pelle.com a muscosa do tubo intesti- nal ou para melhor ilizer a continuidade da !elle externa com a pello interna, cojos elTeitos trrida, onde a palle est em permanente exci- tai -ao conservar o tubo intestinal milito prosi- mo da irrrtaofio e de OUtro lado os hbitos cu- linarios do novo fortiilco a predimosicSo cau- sada pelo ardor do clima pois be geral o abuso queso la/ das comidas silgadas, ilas bebidas al- roolicas e dos exrilantes, taes como pimenta , caf, o ch. Silito, que por agora se nao possao imprimir vossas discussoes oraes. Com a leitura destas em particular a todos licariao patentes os males cansados pelas comidas e bebidas nimia- mente existentes a sem duvida os hbitos ha- vilo de ceder i convin oes. As felires graves,que apparecerao no vero do anno passado chamrio naturalmente a atteneao da sociedade sobre a importantissiina (|iieslaodos typhos. Desde a desculierta da America nao cons- ta que nesta provincia se ten ha observado um s caso de typho oriental, nem daquelle que em militas latitudes se enconlra freipienlemente nos hospitaes as cadoias, e as grandes reunioes de horneas; t8o pouco houve aqui om s exem- plo de Cebra amarella a que chamBo com todas as apparencias de razo typho americano, e "o cholera-morbos, mesmo espordico he to raro que nem os mais idosos dos membros desta so- i ieilade se recordao ter visto aqui um s caso lien) caracterisado. Sem duvida esta feliz izen- c5o he devida pela maior parte regularidade e permanencia dos ventos, que batem a cidado oesempedidamente de todos os lados, e purifl cao o ar das emanaces infectas que suicida incuria deixa amontoar em todos os cantos da cidade. Nesta trra abencoada a natureza /o em todo prodiga para o homem, mas sendo-Fhe vedada ueste n.undo a \erdadeira feiecidade , parece que Ihe deopaisdos violentas sem freio nem repressao eflica/ com que o tornasse mais infeliz do quo o habitante das trras pestferas , ou esteris. Se de vossas luminosas discussoes resulta, que nem um dos typhos propriamente ditos foi visto em Pernambuco at boje he inco'ntestavel que nao he rara aqui a felne typhoide designaeflo \erdadeiramente genrica metapliorica, e pro- visoria, que se vulgarisou para Substituir aquel- las que os ntigos davl s febres graves. Na enfermara dos ar ti feces aliemSes, o Dr Classeh, cuja perda nunca lamentaremos assaz, achou em varios cadveres de enfermos, que apresentrao os symptonias dessa lebre as alteragoes repu- tadas caractersticas, e at perfuracoes intesti- naes. En presumo que todos nos, temos in- felizmenle encontrado casos destes. Cumpre to- dava declarar altamente, que muito pelo con- trario do que cu esperava, quando aqui cheguei, e sem duvida contra as deduccoes theoricas e quintos tem exercido amedecina as zonas tem- peradas as febres graves sao aqui incompara- velmente mais raras c mais benignas do que na l'.uropa. Este fado, que tenho por incontes- tavel, cada vez me inclina mais a reconheccr a palhogenia da fidire tvphoidc independentb das causas geraes das molestias puramente iuflama- torias do tubo intestinal. O Sr. Dr. Fcrreira es- creveu a sua opiniao icerca da existencia da fe- bre typhoide na Provincia c as deduccoes do seu trabalho sao em tudo conformes sdecizoes da sociedade. O habito doapresentar a sociedade os casos raros, que adiamos na praticn vai tomando algum incremento. O Sr. Dr. Lodon mostrou- nos bina enorme bypertrophia de glndula inam- moria de una mulher. O Sr. Jos Pinto apre sentou-nosum tumor abdominal considera\el, a respeito de cuja natureza discreprao os parece- res e havendo u/ianimidade. em que nenhu- ma operacao se devia tentar. Eu tronce a socie- dade dous dos meus operados de tenolomia, um curado do aleijo congenito, que o fazia andar sobre os torno/elos, por ellelto da retraccao dos msculos solhares o qual em poucos dias nio s iciiti rom os ps direitos rtxan aeljeu-se ha- bilitado para dar can eiras extraordinarias ; ou- tro aleijado da maodireita, que se achava em flexilo invencivel em consequencia da retraccSo dos iiiusculos flexores da mao funesto e muito Iseobservao em todos os climas, deve na zonalevitaveleleito de um abscesso profundo, mal I curado n'um engcnho. As primeiras seccoes. que opera, nao ousando dividir todos os fle- xores de urna so vez dao csperancas bem fun- dadas de cura completa para este alcijao. es- peremos que a publicidade dada a estes tactos authenticados porvsvenca os antigose infun- dados receos do ttano por causa daseceaodos tendoes e desvaneca as repugnancias que achei as ramillas a estas operacoes, as quaes em ver- dade sao da maior simplici.lade, e quando exe- cutadas segundo as actuaes regras sem o me- nor risco. O espantoso numero de hydroncmias que se observa nesta Provincia, onde o vulgo as desig- na pelo nome de frialdade, desaiou a vossa so- Iicitude pelo bem coinnium o com todo o di- re.to entrou esta molestia cm vossas discussoes ordinarias A extrema bumid.de lo clima o a taita de bygiena publica ou privada sao as causas a que attribuis a grande frecuencia desea alteraco do sangue que tantas victimas leva sepultura. A unilormidade da alimentado, e o uso excessivo dos larinaceos particularmen- te as classes pobrjs e na escravatura sao in- contestavclmente causas principaes do crescido numero de bydronemicos c til seria que os grandes propietarios se persuadissem da reali- adade da influencia d'estas causas. Agora que os bracos nos hao de faltar cada ve/, mais, o augmento de despe/as para variar a alimenta- cao da escravatura pagara avultados juros , para nao duer usura, e os interesses dos senho- Jes hcariao de rnaos dadas com os preccilos da ftygiena e com os deveres geraes da humani- dade. I anto ist, he verdade que nos habi- tantes hvres raras vezes aparece um hvdronemi- co fora das condicoes hygienicas, cm que vivem os escravos. As preparaces frreas nao trium- phao tao geralmente como na Europa des- ta molestia c os praticos antigos da Provincia conbrmao em parte o que o vulgo assevera com a sua exageradlo ordinaria acerca dos cffeitos da gameleira. Verdade he que desde muito tempo graves autores rocommendiio os purgan- tes contra as hydronemias, ecito curas ines- peradas. A aceo da gamelcira he geralmente purgativa e se os bons cffeitos desta planta se manifestassem tao somente quando ella produz copiosas dejeccoes alvinas suas virtudes thera- peuticas serio como as de outras substancias ja ba muito lempo usadas na cura das hvdrone mine Ufoo .> v.. i.!___ i .. = mas Mas o Sr. Teixeira observador digno de toda a nossa consideradlo, declarou-nos que por vezos presenciara curas de hvdronemia alvinas. Ora no meo parecer a importancia do cenhecimento exacto dos clcitos da gamelcira deriva, scicntilicamente fallando, d'esta cir- cunstancia. Da-sc caso que na composicao deste remedio popular exislao principios dis- tinctos com propiedades conducentes ao mes- jno fim curativo, posto que differentes? O estudo das virtudes therapeuticas desta ar- vore indgena parecco-vos com razao digno de ser estimulado e na ig.orancia em que nosa- chamos cerca da natureza deseos principiosef ficazes das doses em que devem ser adminis- trados, de seus efleit >s primitivos e secundarios, louvavel foi o amor da sciencia que vos impcl- lio a propor um premio a quem esclarecer estas importantes questoes. Ascommissoes cujos trabalhos nao exigiao aturadas fadigas, nem conhecimentos especiaes, forao promptas no desempenho das obrigaces que Ihes imposestes, mas aquellas (|ue princia- vo colligir fados, c meditar as deduccoes que esses fados comportassem continuro n'este anno a mostrar-se remissas. As reLcoes de ciusa a effoito que parecem existir entre as erv- sipelase a eliphantiasis, os meios preventivos d'esta molestia, oexamc doseffeitos therapeu- ticos da gamelcira a analyse chmica dasa- guas usadas na cidade sao estudos que ainda vos nao forao apresentados pelas respectivas cornmisses. A soluco dos problemas scienti- ficos, que requerem trabalho e observaco per- tinaz, raas vezes tem sido dada conectivamen- te. He grande o sacrificio do tempo muitas ve- zes roubade s necessidades domesticas; a zona trrida nao he propricia ao amor do trabalho ; cada membro espera pelas observacoes dos col- legas para assignar descansadamente e tanto se espera quenada se faz. Ha boje um anno a estas horas vosdizia que nassciendas cem lu- do o ente commissao pouco se move pela espe- ranza da gloria ou pelo receio do vituperio , c vos manilestava o desejo que para o futuro in de minhas pessoaes observacoes aqu e em ou- tras trras me persuade que as molestias or- gnicas do utofo e particularmente os caperos d este orgao sao mais frequentes n'esta cidade do que em muitas outras partes; nem esta maior frequencia he para admirar so considerarmos as muitas causas que por diversos modos con- correm para tao lamentavel resultado. Urna dellas, a mais evitavel de todas he essa infa- me iminoralidado com que tantos maridos ar- ruinad a saude de suas infelizes consortes, con- taminando-as com venreo illudindo-as sobre a natureza da molestia privando-as com ver- gonha de censuras de soccorros mothodicamente administrados por este motivo ou por culpabi- lsima incuria o germen de mortaes alteradles orgnicas. Quaes devem ser os elidios desses ca- zamentosprematuros que nenhuma lei prohibe? Que excitacao, c permanente estado congestivo niiodcvcproduzirnos orgaosda geracaoesse br- baro co-tume em que est a maior parte das mulhcres da Provincia de se lavar em agua tao pente queso o habito as pode fazersupportar tao elevado grao de temperatura Que obser- vador vulgar, um tanto familiarisado comas ni ais simples noces da hygiena nao v as conse- quencias da vida clausurada', a que invetera- dos prejuizoscondemnao a maior parte das mu- lleres eos inevitaveis resultados do habito em que muitas estao de passar a sua vida a coser assentadas em esteiras urna posicao em que o col do tero supporta o impulso do dia- phragma e o peso dos intestinos ? Admira- vel seria na verdade que semelhantcs costumes auxiliados pelo ardor permanente do clima e pelas qualidades nimiamente excitantes dos ali- mentos nao arrastassem sepultura grande nu- mero de victimas. Kstas e outras considera- dles forao expendidas em vossas luminosas dis- cussoes ; mas parecendo-vos de utilidade geral para a Provincia que todas ellas fossem ampli- adas e houvesse no idioma nacional sobre as causas e o tralamento das molestias orgnicas do tero um escripto adoptado s necessidades l- caos com judiciosa eleicao proposestes este as- sumpto para a memoria que ha de ser premia- da em 1844. A Cmara Municipal por vezes consultou a vossa pericia em materias da sua competencia administrativa. Promptas se rnostrrao sempre as commisses que nomeastes para satisfazer aos pedidos da Cmara e as conclusoes dos rela- tnos que approvastes com razao vos pare- cerao conformes aos dicta mes da sciencia. Os fins a que nos propozemos, impoem-nos a o- brigaco de franquear a mais activa coad|uvacao s autoridades incumbidas de vigiar sobre a sau- de publica co desempenho d'essa obrigacao nao deveafrouxar por nao serem applicadasem todo o seu rigor as deduccoes theoricas. Na verdade se em Franca e na Inglaterra nun- ca as disposicoes legacs da polica medica pode- ro ser completamente executadas e sem me expor a futuros desmentidos affirmo que nunca oserao, que obstculos que diculdades pa- ra essa execu'-ao nao deverf o encontrar aqu as autoridades puramente administrativas quan- do nos prop ios tribunaes o castigo de crimes horrorosos he tao raro que por inslito mais pa- rece vingnnca particular do que justica publica. Principiou neste anno a publicacao de parte de vossos trabalhos em um peridico exclusiva- mente medico. A utilidade -desta publicacao seria maior se havendo tachygraphos na cidade podessemsahir luz as discussoes oraes da So- ciedade, porque dellas colheria proveitosos con- selhosquem lepara se instruir. O mrito de fundadores que vos toca nao he pequeo ; o aperfeicoamento he em ludo obra do tempo . 0 hace vircontinuando o socego e ordem pu- blica com o augmento da popularlo e com os progressos da civilisacao. as sociedades sci- entificas a publicacao dos trabalhos he a maior garanta de utilidade e duracao e pode-se di- zerque pelo numero de peridicos nicamente consagrados is scicncas e s artes se conhece o grao, de civilisacao a que chegou um estado. Desde a descoberta da America o primeiro jor- nal scicntifico publicado na Provincia he o vosso ; seos principios aulonsao propicio agou- ro ao futuro que Ihe prepara o vosso amor sciencia e sem duvida com a sua existencia fi- car esta cidade menos desconhecida do que at boje nos archivos do saber humano. O Sr. Dr. l-odon continuando o publicar as suas observa- cocs meteorolgicas muito contribuir para tor- nar as vossas publicaeoes cada vez mais interes- r.**. presentei em urna das ultimas sessoos, e queja I verdade pesado seria maior parte d nos un.. mandastes imprimir. Com experiencias tenta- tar ao sacrificio do tempo que he o nosso na- das pela primeira voz no continente Americano ?!: m,.;ir;imin n,i;.: prove que dando o termo medio de quarenta e ciimlccG ,. .a i j i i------ """ '"""aroes cana vez mais nteres- ZmU-Lr r dS lral,alh0S !'aS sa"1^. entonelas relacoes que existem entre T' T P'* aproveitaneis a saude dos haliitantes e as influencias meteoro- tlun'Tn.' LT VSSaS '''SC,!TeS aS bem Pda ^cessidade que lem destas observa- S7 raSo/?!,3 f, eUt,daA C,rCUm8Pec.- ?cs os W 'lc ed.Uk, sobre as questoes da 2S- nn > f collectijo* A experiencia phylca ,eral do lobo. Tao persuadido estou ? I n rZ !T 3 n"nha pr0V,Sa' e JUSt,~ *,a utilil,ade A" a scenca ha de tirar das ob- iipi o rru'O roen""* t , i.M.".. j j serv,^'es meteorolgicas fcitas nos pontos onde r Jf 1 I ,f,rataTt0 da d-vsIen,Cria'|nUncasetorn/irSo regularmente e coma neces- d eso flagello mortfero da zona trrida e a! saria exadidao que eu mesmo emprehendi molestias orgnicas do tero furmrao o objedo j desde Agosto do anno passado at Janeiro deste de vossas ultimas conlercncias. A c?m"ar,":5'''--------- -i.........---------------- i------..... qualro analyses do ar perto de quatro deci.mas milionesimas partes do acido carbnico e ten- do elle as proporces de azote e oxigenio que por toda a parte Ihe tem sido adiadas forcoso era concluir que o ar cm Pernambuco, quando tomado sem impurezas accidentaos e transito- rias tem a mesma composicao que os mais exactos observadores Ihe doscobriro em todos os pontos do globo onde tem sido analysado. Dos laboriosos mappas que vos offereci resul- ta que o barmetro n3o he lo insensivel as tempestades na zona trrida cor?o asseverao graves autores, pois que a maior van'acao irre- gular que apresentou na serie das obsv-rvacoes foi no da 13 de Agosto, e nesse dia a vio.'encia do vento era tal que pareca principio defuracao. Pela comparaco dos ter mos medios daaltura do barmetro js diversas horas do diascvqueasva'- riacoesdiurnas,posto so ohservem aqnis horas, em que por toda a parte tem sido adiadas, nao tem aquella amplidao que em iguaes latitudes Ihes descobrirao Humholat Roussingault, Freycinet e outros e nunca aqui chegrao a dous mi- lmetros no periodo da manh. listas e outra' elaces que dos mappas tirar quem tiveras mais simples nocoes das scicncias experimen- taes sao dados scientficos de bastante im- portancia. S um concorrente respondeo ao convite que fizestes ao publico para o premio (leste anno. O assumpto nao requera conhecimentos mdicos que sejo estranhos a qualquer homem regular- mente educado e versando elle sobre os meios de remover as causas de insalubridade deste Municipio quem negar a sua importancia ? Um s concorrente em assumpto todo Pernam- buco eesse nico concorrente um estrangei- ro Louvoresscjao dados ao competidor so- litario porque mostrando confianca na vossa justica provou que nao Ihe erao indiflerentes os males da trra que o empregou no seu ser- vico ; deu exemplo e abri caminho aos fu- turos concorrentts: licito me seja todava la- mentar altamente essa indifirenca esse torpor para os escriptos uteis, quando diariamente presenciamos tanta fadiga, tanto ardor trio nociva actividade para escriptos maldizentesou di Afamantes. O relatorio que ouvstes da commisso encarregada de apresentar o seu parecer cerca do mrito da memoria que nos foi dirigida , dispensa-mo de entrar no exame da produccao do nosso candidato e da justica com que Ihe outorgastes o segundo premio. Se n'este an- no quando o assumpto do premio nao exiga dos competidores conhecimentos especiaes em medecina s apareceo um concorrente que (levemos nos esperar as questoes que j estao propostas para os annos seguntes. Posto seja de regra em todas as sociedades scientificas que seus membros nao possao concorrer pera o? premios e com rasao por que viriao a ser jui- zcs e partes ao mesmo tempo as circunstan- cias particulares desta trra vos bao de obrigar a modificar os estatutos neste e em outros artigos, por que em fim vver he a lei suprema de todo o corpo organisado e nao ha principio por bem fundado e justo que seja que nao deva ceder s condicoes indispensaveis da sua existencia. Finalmente completastes neste anno vossas temazejas disposicoes em favor dos i ndgentes. Mostrou-vos a experiencia que nobastava dar- Ins o vosso tempo e o fructo de vossas atura- das vigilias que por falta de medicamentos se tornava muitas vezas estril a vossa esmola. Considerastes que em todo o mundo civilisado tem remedios gratuitamente o infeliz o nao havendo entre nos o recurso das freguezias da Inglaterra nem os soccorros que a pobreza encontra as casas de rfenificencia de Franca , lamentastes que a exiguidade dos rditos dos hospitaes obrigue a sua administradlo a dizer a uns que soffro resignados o desenvolvimento de suas molestias at o acaso das vagas no hos- pital e a perguntar a outros que nao tem com que se curar nem casa para habilitar . onde tenhao nascido d. que trra erao pa- ra Ihes abrir ou Ihes lechar as portas do azylo da miseria. Os pobres e os desvalidos sao com- patriotas de todas as almas bem formadas, e vos consoladores natos dos soffrmentos huma- nos quizestes mitigar a dureza deste estado op- probrioso dando com promptidao e sem dis- tmecoes todos os soccorros da medecina e da pbarmacia a quantos infelizes os reclamo. Verdade he que se vos cabe algum louvor pela resoluco que tornastes a gloria da uti- lidade qued'ella provemtoca quasi por inteiro assemblea provincial pois sem a prova de es- pontanea confianca que vos deo sem o gene- ro so subsidio que vos outorgou nao poderieis fa- zer essa despeza e ao mesmo tempo publicar vossos trabalhos e propor varios premios. As mcnsalidades. que nos obrigao os estatutos trimonio maior tributo pecuniario! Ahi tendes senhores em resumo os prin- cipaes feitos da sociedade no anno onn linda boje. Neste dia prefixo pela sabedoriada lei social para em publico fazermos a enumera- cao de nossos trabalhos em hora tao solemne interroguemos todos a consciencia e diga uns se cumprirac- parle ao menos do que devino respondao outros se fizerao tudo quanto podio' Justo e decoroso seria que na propria corntnu- nidade a indiferenca de uns e as tendencias soladoras de outros nao prestassem auxilio paixScs ignobeis que fura do nosso gremio ap- plaudirao a vossa desistencia do tao louvavel intento. Sem essa indiferenca, sem essas ten- dencias mais avultado soria boje o nosso in- ventario annual. Mesmo assim da exposicao succinta queouvis concluir todo o homem instruido e justo que vossos trabalhos nem sao poucos, nem destituidos de importancia e cincoenta e tantos infelizes que soccorrestes ,-ibensoaro a instituidlo da sociedade de medi- ci'oa de Pernambuco. A unio dirigida pela inteligencia he o nico meio de forca nolavel- men/e productora para todas as emprezas hu- manas e he por isso mesmo que o numero das associac.,es ('e sabios artistas ou literatos he um dos indicios mais exactos do grao de civili- sacao a qu.e chegou um povo. Kmbora pois, aqudles f q ue nemhuma cousa til produzem ' lamentem op^uco que nos fazemos embora gente incapaz de' menor sorvico gratuito, e do minimo sacrificio pecuniario ao bem comnium, vos nao ache mcrec. 'dores de coadjuvadio, em- bora a penuria do ti.',ezouro provincial reduza a metade o subsidio dt' 9," podestes dispor pa- ra os fins da sociedade embora ludo so rena para afrouxar o vosso zelo considerai no bem que resulla aos enfermos da s conferencias mag- nas em que periodicamen te ns reunimos e onde aprendemos todos ; atlei. 1d"ei ao alivio que dais a muitos desgracados ; re. ^c* que vossas publiccoes sao o ponto mais eleva do na medida da civilisacao desta cidade e po upd aos sa- bios estrangeiros a triste noticia qu e o estado da nossa civilisacao ainda naocompot'a a exis- tencia da nica sociedade scientifica en tfe nos instituida at hoje. O Exm. Presidente C os representantes da provincia tem-vos dado reme- tidas provas de benvola consideracao mas o appoio lisongeiro das principaes autoridades s,' pode ser merecido e duravel com o progressivo- augmento do numero e da importancia de nos- sos trabalhos; nem para Ihe moslraimos a nossa gratidao podemos recorrer a meio comparavel aos esforcos que fizemos para augmentar a uti- lidade desta instiluicSo. Avivemos pois as pos- siveis sympathias reunamos todas as tortas , nao haja membro sem contingente de trababo , seja grande para o anno a lista dos productores , e tornemo-nos todos cada vez mais dignos da consideracSo de que goza geralmente esta so- ciedade. PROGRAMMA DOS PREMIOS Paja os annos de 1844 11845. A sociedade adoptou os seguintes assumptos para as memorias que bao de ser premiadas em abril de 1844 e 184?i Para o anno de 1844. Determinar quaes neste paiz podem seras causas da grande frequencia dos caeros e ul- ceracoes cancerosas do tero ; os meios hygie- nicos que devem ser postos em execuco para obstar propagacao ou pare f. zcr de todo de- sappareccr esse mal; o tralamento especial coa- tra essa infermidade. O autor da memoria preferida pela socieda- de ser premiado com urna medalha de ouro no lrma dos estatutos. e do valor de cem mil res e receber duzentos mil reis em dinbeiro. O autor da memoria que for ulgado se- gundo em mrito ser paemiado com urna medalha de prata do valor de vintc e cinco mil reis e leceber oitenla mil reis em dinbeiro. Aas memorias serao entregues ao secretario da sociedade antes do fim de Janeiro de 1844 . vindo annexo s mesmas o nome do autor em carta lacrada. Para o anno de 1845. Fazer a analyse chmica do sueco da gcmelei- ra e mostrar quaes os principios activos e os therapeuticos conlidos nessa substancia. De- terminar por urna serie d observacoes exactas a accaoe modo d'operar desse medicamento s- breos hydromenicos ; as diversas preparaces , que delle se podem fazer, e o melhor meio de o administrar. Os premios para a primeira e segunda me- moria sao como os das memorias para 1841 e adatada entrega ser antes do fim de Janeiro de 1845. " ^,P,3l,nn n),.i.n. :...',__, -. > uu.: iius uuriKao os eswiutos ''"i -...........'"" ">re esta materia que vo, a- | Dastao apenas para as despezas das sessoes, cem DMMf) DE mjUINGO, Se os homens intclligcntas ou os que tives- II !.. M I IJ(M ,. ,,n sem os nicos leitores do D-n. nao tomaramos I o trabalhod faser obsorvacSes a o communicado' dos filhos de Portugal, e conheceriSn queao' governopelo systema constitucional nao porten-i ce impedir que qualquor abra una casadeedu-l cacao ; mas o D-n. 'em eral li.lo por pessoas destituidas do conhoeiinentodos verdadeiros in- tercsses do paiz e das leis do Brasil. Os Portuguezes sao na vordade os ostrangei- ros que mais procurSo o Brasil, e os que i- dentiflc3o com elle seos interesses por aliangas de familias e acquisicoes do propriedado ter- ritorial ; clles pois sao os que mais nos convem oa falta que sentimos de populado. O estado do Reino de Portugal assegura pes- soa a mais aprehensiva esujeita Apaicos ter- rores que Jamis os Portugueses podem aspi- rar a recolonisaco. Esta cantiga dos conspira- dores de miio do anno passado e deoutros as- eclas dos hvisiveis que o W repote nao pode soar aos ouvidos dos Pernambucanos, que sao em eral amigos da paz ni ambicionan a propriedade alheia que sempre detestarao os actos vis da septembrisada. Nao merece mais repulacao segundo o nosso modo de pensar a primcira parto desse ominoso communicado. Quanto a segunda para diser que nao ha lei, pela qual seja permittido ao Presidente da pro- vincia impedir que qualquer cidadao ou es- trangeiro estabclcca casa de educacao nesta ci- dadc, ou em qualquer outro ponto da provincia. Anda que o collegio S.M Cruz nao fosse co- mo tem sido at hojc um dos mais acredita- dos estabelecirnentos de educacao desta cidade, era vedado pelas leis e em presenca do artigo 179 da constituido ao Exm. Presidente mnda- lo feichar ou impedir a su a abertura. O W. havia de saber disto, porque inculca^ se entendedor em direito ; mas como ello julga, que tudo eat sujeito aoseu systhema de impu- tar a S. Ex. ludo, que elle acha mo, ao mo- do da historia do guardiao, dice que S. Ex. era causa dos incommodos do Redactor do D-n., poi que nao impedio que o Sr. Chaves e Mello quan- do aqui chegou da Europa estabellecesso o col- legio S.u Cruz ; porque ento nao teria de snf- Jrer oscu director injurias escripias no D-n, Procure o W. de outro modo engaar os in- cautos. A instruccao e conhecimentos dos es- trangeiros nomeados professores por S. Ex. es- to patentes : ataquo o mrito nao ataque o nascimento dos individuos porque este nao distingue os homens para os cmpregos. No dia 5 docorrente pouco depois das 6 ho- ras da tarde na estrada da Casa-forte e no lugar de Pamamcirim de dentro de um matto que fica a margeio da estrada disparado um tiro sobre Joaquim Pereira Homcm que se diriga a ca- vallo desta cidade para os Apipucos: a baila penetrou por um lado da testa da victima o parece ter ofendido as membranas dos ollios e apontou na nutra face sem contado romper a peHe. O choque precipitou o infeliz por ter ra ; mas nao o matou e ainda hoje ( 10 ) vi- ve e ha esperanua de escapar a morte nao obstante a gravidade da ferida. Poucos das antes deste acontecimento o Sr Homem havia denunciado ao Sr. Dezembargador chele de Po- lica de que sousenteados ecunhado dos mes- mos com quein estava desavindo o quero as- sassinar, e este indicio unido outros levou a polica a fazer prender os referidos enteados , de quem o Sr. Homem continua a queixar- se. Continua-se na investigacao do facto e p.ermitta Deus que a verdade seja descoberta. CRgo jurdico. Matricula do anno lectivo de 1843. Naturali- dades. i- o g o g o o o o o o Total. ^^ m to ea a a Pernambuco. 10 6 9 10 10 45 Baha. 8 5 2 6 21 Ro de Jan. r 3 1 ' A Rio G. do N. 2 1 i 4 Cear 2 5 1 2 10 Piauhy 1 1 2 1 5 Alagoas 1 1 2 4 Parahiba 1 3 4 4 12 Maranho 2 3 2 1 X Para 1 4 4 9 Portugal --------- 1 1 HhadeS. Miguel Total 1 1 28 17 27 31 21 124 Corres \(uu\ enca. Srs Redactares. Collegio S. Cruz 7 de abril de 4843. Rogo-Ibes o obsequio d'inserir em seu jornal os documentos inclusos os quaes provam exu- berantemente que o Sr. L. I. R. Roma editor do Diario novo cmpenhou-se esforzadamente em alterar, quanto se passou em c*sa do Sr. Dr. F- R Sett. Sou de.Vms. atiento vene- rador e criado obrigado s/ntonio Maria Chaves e Mello. Illm. Sr. Dr. Jos Bernardo Galvao Alcanfo-I rado. Collegio S. Cruz 4 de abril de 1843. LOlillUUU lia |iwi-u" rogar-Ihe o obsequio de duer-mo cooi o desin- teresse que assaz o caracterisa so exacta a narrado, que osr. L. I. R. Roma faz no D-n. | acerca do que se passou em casa d > Sr. D >ntor Francisco Rodrigues Sotte, O;sejo-lheas maio-; res proseen la les e sou de V. S.a o m lis at- tenlo venerador e obediente criado obrtatdn Antonio Mara Chines e M.lln. Illm. Sr. Antonio Maria Cliaves o Mello, S. C. 5 de abril de 1843. Satisfasendo o que de mim exig,;, vou referir o quesepa*sou na casa do senhor do'.itor Sette ' por occasiao da formifiio do culpa do sonhor Luis Ignacio Ribeio Roma. Estando presentes, as partes as teslomunhas, ou como advogado deV. S., que era o queixoso, e o sonhor dou- tor Filisardo como advogado do Sr. Romi e tendo-se fallado acerca do processo coiitinuou V. S. conversar com o senhor Roma, (cando eu e o senhor doutor Filisardo mui prximose sentados e versando a conversado acerca do responsavel apresentado em juiso V. S." disse que nao quera e nem era de seus principios lancarmao deoutros meios, que nao fossein os da lei apesar de queoutrem, em iguaescir- cumstancias lancaria mfiodo bacamarto, nis- to atalhou-o o senhor Roma disendo que pri- moiramente havia de sofTrer o baca marte voc dirigindo-se a V. S.*) que ho um frado apostata, e estrangeiro aventureiro, aoquo S. S.a irnme-! diatamentelhe retorquio que se n5o fosse o j respeito ao jufz c ao lugar, Ihe daria quatnv bofetadas; neste intermedio o senhor doutor Filisardo levantou-se, e mettendose de p. rmeio entre vossa senhdrta e o senhor Roma, e pro- curando acalmar os nimos, e perguntando-lhe o senhor Roma se um estrangeiro Ihe havia ! dar bofetadas vossa senhor ja Ihe respon- i deo que se elle oinsultasse em outra qual- quer parte Ih'as daria; entao o senhor Brito que eslava escrevendo em uns autos disse que se dei- xassem destas desavengas e aproximando-se o senhor doutor Sette que eslava para a varan- la equecreio nada ter ouvido pela distancia em que estava e por tercm aquellas palavras sido proferidas em voz bnixa poz termo ao ne- gocio havendo o senhor Roma pedido que mandasse callar V. S." Nisto terminou esla deploravel scena tratando-so logo de inquirir as testemunhas etc. ; Eis o que realmente se passou e nada mais, e disto estou eu certo nao s porque tudo prnsencici eouvi, como tambem porque naquella mesma occasiao con- versei neste sentido com o senhor doutor Fili- sardo que me n5o contestou. Sou de V. S.a attento venerador e obrigado criado. Jos Ber- nardo Galvilo Alcanforado. Illm. Sr. Jos Autonio Vieira de Souza. Collegio S. Cruz 5 do abril de 18*3. Rogo-lhe o obsequio de diser ao p desta Desculpc-me importunal-o pois sou seu attento venerador c criado amigo. Antonio Maria Chaves e Mello. ///. Sr. Antotio Maria Chaves e Mello. Forcozp he satisfazer ao empenho de V. S. por ver que a narraeao do facto de que infeliz- mente eu fui testemuuha em casa do Sr. Dr. Sette corre muto alterada : be pois pelo a- mor verdade que faco o sacrificio de respon- der-lhe por que estamos no lempo em que nos enfadamos com tudo rquillo que nos nao aproveita : emhora venha sobre mim ulgurn compremitimento cu passo a relorir o caso tal qual o presencie!. Ten lo sido citado para de- por perantc o Sr. Dr. Selle cerca d'um abuzo de libcrdaded'imprcnsa contra V. S. ah appa- receriio os Srs. D s. Alcanforado e Filisardo, os Srs. Rufino Gomes da Fonceca e Roma , assim como V. S. Ali em occasio que o Sr. Dr. Fili/ardo V. S. eeu eslavamos para um lado a conversar, ouvi voses mais altas entre < s Srs. Alcanforado e Roma, e reparei que este Sr. se enfadara com os argumentos, e voltan- do-sc para nos disse : dessa liberdaded'impren- sa s na Russia mas felizmente estamos em Pernambuco! A oste tempo ficava V. S. em frente do Sr. Roma e como a questao fo?se sobre a impunidade V. S. disse que longe de si o tancar mao de meios que nao fossem os da lei, mas que por causada fraque/a d ellas,he que tiiuitos se desafrontavao pelos meios illcgaes do bacamarto, oufaca; ao que o Sr. Roma ime- diatamente responden ( talves por nao ter en- tendido bem as suas palavras ) que o baca marte descarregaria elle primeiro cm V. S. que era um apostata um frade um estrangeiro &c, &c. aoque V. S. retorquio em tom mais baixo que podia tomar testemunhas por este novo insulto d'apostata eque se nao fosse pe- lo respeito devido ao lugar em que se acha va Ihe daria quatro bofetada*. No mesmo momento o Sr. Dr. Felisardo procurou acommodar o Sr. Roma e eu metiendo o braca em V. S. o fiz arredar um pouco. O er. Brito estava escre- vendo djs*e ent5o que reparassem o lugar cm que estavo, que se deixassem disso e voltan- do-seoSr. Dr. Sette ( que estava at ali dis- irahdo na anella ) disse tambem que n3o ad- mittia semilhantes disputas e foi quando\. S. querendo explicar as suas palavras o Sr Roma pedio que o mandasse callar o que logo se efectuou nrinciniando jepois o tal nroces- so. Eis-aqui o facto tal qual o tenho na memo- ria o pens nao estar alterado em cousa al- guma e ulgo quo os Srs. que isto tcstemu- nharao mo far'io Justina. So V. \ puder dis- pensar a puhlicacao desta minha resposta mui- to obrigado Ihe Picara o seu attento venerador e criado Jos Antonio Vieira de Souza. Illm. Sr. Rofino Gomes da Fonceca. Collegio S. Cruz 5 de Abril de 1843. Certo de de quo V. S. nao capaz de fallar ver lade rogo-lhe o obzequio de dizer-me, se a narraeao que o -r. Roma faz no seo Diario , do quo se passou entre mim e elle em caza do Sr. Dr. Sette exacta. Prezo-me sordo V. S. Attento venerador e obediente creado obrigado Antonio Varia Xares e Mello. Illm. Sr. Antonio Maria \aves e Mello. S. Caza 6 de Abril de 1843. Tenho a responder a V. S. quo a narraeao feita pelo D.-n. do faeto passado com VS. eo Sr. Roma em caza do Sr. Dr. Sette nao a acho exacta, sim alterada pelo que prezenciei que sendo eu o primeiro que se aprezentou naquelle unto o que o lz por chamado do mesmo e logo commigo o Sr. Dr. Alcanforado, oque peguntando me por V. S. respondi-lhe que nao sabia c o Sr. Dr. fez ir um portador cha- mar a V. s., c ajuntando-se todos que infla So na materia do proresso, travarfio-so fortes con- versaees entre o Sr. Roma, e oSr. Dr. Alcan- forado e nestas tomando parte o Sr. Dr F- lizardo, e segundo os argumentos que todos erao sobre a materia que se hia (radar prezenciei V. S. continuar a convercar com o Sr. Roma em boa harmona que nao dava mostra de in- dignado contra este Sr, o os deixando assim passei-me avaranda a conversar com outra pes- soa e quando ve|o aproximar-se a nos o Sr. Vinira fazendo quese achava vexado o |i arre- pendido de vir ali : pergunlando Ihe eu se era pela demora a que responder o dito Sr. que nao, sim pelo que acabava de presenciar do Sr. Roma para com V. S. no seguimento da con- versa o Sr. Roma dissera nao oslar na Russia , e V. S. retroquio-lhe que por sso pessoas fai- fas do civilidade recorriao aos meios fortes a que o ^enhor Roma dissera que em fim o Se- nhor era um apostata ao que V. S. respon- der que se nao respeifasse ao lugar em que se achava, e que se elle Ihe dissera em outra parte a resposta era 4 bofetadas o que afirmo que tudo ssopassou se em vozes taesqueachandome i varanda nao percenti e nem ouvi palavras que indicassem questo, aproximei me aos ditos Srs. para ver se ainda pre/enciava alguma cou- za nada ouvi s sim dar-se principio ao pro- cesso e pergunlando ao Sr. aonde se achava o Sr. Dr. Sette na occasiao da tal conversa o que me respondeo o dito Sr. que o Sr. Dr. Sede achava-se a varanda he o que me cumprc af- firmar sobre o que prezenciei e asseverar que sou de V. S. atiento venerador e creado Ro- fino Gomes da Fonceca. COMMEBCIO. Alfandega. Rendimento do dia 10.......... 6:0608768 DescarregSo hoje 11. firigue Cora fazendas. Brigue Droma plvora. Rrigue Severn ferro. Brigue Conceicao de Maria diversos g- neros. Brigue James Walte carvo. BrigueStwart o resto. Brigue Progress carvao. Brigue Margeret Parker bacalho. impoutaco. O brigue inglez Drasno, capitao James Part- terson vindode Londres, consignado a Me. Calmont & C. entrado em 10 do corrente , manifestou o seguinte : 6 cai\as e l barrica tom cobre e pregos dito ; a Silva Barraca & C. 200 barris com serveja; a N. O. Bicber &C. 3 caitas com 3pianos fortes, 4 ditas com fa- zendas 2 ditas com canda ; aos consignata- rios. 50 barris serveija ; a S. Corbett. 50 ditos dita ; a W. E. Smith. :} i aixas folhelos; ao Governo. 400 barrilinhos tintas, 400 ditos plvora ; a Fox Brothers. 307 canudos de ferro ( sertlduvida ) e urna porta dito ; a Companhia de Beberibe 200 barris com plvora; a Jones Patton &C. 11 caixas cobro e pregos dito; aL. G. Ferreira&C. O brigue pnrtuguez S. Domingos copilao Manoel Gonealves Vianna vndo de T.sboa , consignado a Thornaz d'Aquino Fonceca en- trado em 10 do corrente manifestou o se- euinte: 50 pipas vinlio tinto 10 ditaso 50 barris di- to branco 10 pipas vinagre 10 caixas touci- nho 20 barris com patos e chouricos 102 moiosdesal ; ao consignatario, 1 caixa livros ; a Manoel Joaquim Ramos o Silva. 12 pipas vinagre, 7 caixas doce o licores ; ao Capito. O brigue Belga A dele capitao F. L. Mus- sene viudo da liba do Maio consignado a N. O. Bieber&C. entrado cm 10 docorrente, manifestou seguinto : 110 moiosde sal; aos consignatarios. llovrncnto do Porto. Navios entrados no dia 9. Pari Maranho, o Cear; 16 das, vapor brazileiro Bahiano, de 200 toneladas, com- inan lante Manoel dos Santos Ornellas, cqui- pageia l'J a Joaquim Baptista Moreira. Rio de Janeico; 21 das, brigue brazileiro Alhan), de 158 toneladas capitao Jos F. Pereira equipagem 11, carga carne secca : a Amorim A Irmaos. Lisboa ; 33 das, brigue portuguez S. Domin- gos de 200 toneladas, capitao Manoel Gon- ealves Vianna, equipagem 13, carga sal, vi nho, o mais gneros; a Thornaz de Aqui- no Fonceca. Monte \ ideo : 20 dias, brigue hespanhol Cro- nomelu de 123 toneladas, capitao Jacintho Hombravello equipagem 12, carga carne secca ; a Manoel Joaquim llamos e Silva. Londres; 39 dias brigue inglez Dromo de 177 toneladas capitao I. Palterson, equi- pagem 11, carga fazendas, e plvora ; a Me. Calmont & C* Cdiz ; 31 (lias, brigue inglez Eleonord, de 223 toneladas capitao libarles Mackeurok, equipagem 10, carga sal : a Deane Youle &. Companhia. liba do Maio ; 23 dias, brigue belga Adeli, de 223 toneladas, capitao l.uiz Mcusseke , equipagem 12, carga sal ; a N. O. Biebec & Companhia. Edita!. Em consequencia da ordem do Exm. Sr. Prcsidcnto da Provincia de 4 docorrente, se faz publico que nao pode por ora ter logar a arrematado da factura da carnada de area, que dove cobrir os empedramentos dos 7., 8., e 9.' leos da estrada de Santo Antao annun- ciada pelo edilal desta Ihesouraria do l.do corrente em quanto nao forem reparados os estragos produsidos na dita estrada pela cheia do rioJaboatio no dia 30 de marco ultimo. Secretaria da thesouraria das rendas proviu- ciaes de Pernambuco 8 de Abril de 1843. O Secretario, lus da Costa Porto-Carrtiro. Ileclaraces. O thczourciro da thczouraria das rendas provinciaes paga os ordenados dos empregados abaixo designados hoje I I do correle : aos da secretaria da Assemhla Provincial dita da Prczidencia ditos do Lyco e do Seminario, e no dia 12 aos professores de latim e primei- ras letras desta Cidade da de Olinda e seos suburbios; empregados da Cathcdral, Vigarios, e Coadjuctores dos termos de Olinda, e Recife, estabelecimentos de Caridade e empregados desta thezouraria. Thezourara provincial de Pernambuco 10 de AbrJ de 1843.Joao Ma- noel Mendes da Cunha e Azevedo. Tbeourciro. O arsenal de marinha contina a rece ber para os seus trobalhos as pessoas livres, que queirao servir como serventes ; o que d'ordem (o Illm. Sr. inspector se faz publico. Secretaria da inspeccao do arsenal de marinha de Pernam- buco 8 de abril de 1843. O secretario, Ale- xandre Rodrigues dos Anjos. O vapor brazileiro Rahiano, recebe a- malas para os portos do sul, hoje (11) as 3 ho- ras da tardo devendo as cartas serem hincadas na respectiva caixa geral at as 2 horas. Consulado Brilannico. Faz-se saber s authoridades, e ao publico desta cidade que o escriptorio deste consula- do mudou-se da ra do Trapiche Novo para a ra da Cruz n 40. O Arsenal de Guerra compra de 3o a 40 toneladas de carvao de pedra ; as pessoas que o tiverem comparecao com a competente amos- tra na sala de sua directora as 10 para 11 ho- ras do dia 11 docorrente. Avisos martimos Frela-se para qualquer porto da Europa o superior Brigue Inglez James Watt, capito Duncan de primeira classe ede lote de 161 toneladas; tracta-se com Me. Calmont & Com- panhia. I i FftiVPI Para Londres o muito velleiro Brigue Inglez Jamos Gibson capitao Stu.irt, de pri- meira classo ( Ai at Hoyds ) sahira com toda brevidade tendo a maior parte do seu carre- Silva & C., e atterro da Boa-vista, na (JeSal- les & Chaves. Nestas mesmas casas tambem vendem-se as pilulas vc'getaes do Dr. Brandreth. .. i,, i 11 i i. i p .,,,.,,,... tompanii, na praca do Corpo Santo 11. Leloes. = Robert Jamieson far leilao por inter- vengo do Corretor Oliveira, de um completo sortimentode fazendas inglczasdo melhorgos- to recentemonte chegadas ; quarta feira 12 do corrente as 10 horas da manha cm ponto no seu armazem do ra da Cruz, n. 13. *a7 joeiro Faltn do espolio do finado Porret ,con- sistindo principalmente era um variado sorti- mento le joias de ouro prata, &c. de hons re- logios patentes nglezfls.sclindros, o repeticSo de ouro e prata pndulas para cima de meza , nina porolo do logios de algiboira, diversos tras- tes caixasde msica &c. diversas obras da historia natural as obras de Lord Begron, me- thodos desenlio e instrumentos para relojoei- ro e muitos outros objectos, advertindo-se que lado se ha de vender pelo maior proco of- forecido e como seja em favor de urna orfo menor espera-se concorrencia de compadores. ------...,... ,., uu ^ u..v pimas vegetaes ao ui. nmnuicui. gamento prompto para frote ou passageiros ; previne-seao publico que ninguem fa- tracla-se com os consignatarios Me. Calmont & ca negocio com urna letra da quantia de cem mil rs. vencida em 20 e tantos de Fevereiro , a qualja cst'i paga pelo acceitante e na mes- ma occasiao foi perdida na ra sendo sacada por Joze Antonio Marques e acceita por Joao Pinto dos Santos, e endocoda por Henrique Jorge e como a dita letra de nada vale faz- se o presente annuncio. ' = Previne-se ao publico que a escrava Jacintha do Sr. Amaro Fernandes Gama esta hypothecada a L. A. Bacudaca pola quan- tia de 228S582 rs. importe de alugueis do si- tio, que este afiancara a Nuno Mara de Soixas. = Precisa-se de um homem solteiro para feitor de um sitio junto desta cidade que en- tenda de plantacao : a fallar no armazem de Dias Ferreira junto a alandega que se dir onde deve procurar == Desencaminhou-se a dias < um barril de vinbo de Lisboa com a marca J.a\ que por engao os pretos cntregarao na" Boa-vista em casa onde nao deviao entregar, e como os ditos pretos n3o estejao cerfos na dita casa por isso rogase a quemo recebeo mande avisar aos agonfos da capatasia externa de alandega , para e mandar buscar, e entaegar ao seu pro- prio dono. = O abaixo assignado faz publico que tem admetido para seu socio em todas as suas transaeoes a seu irmao Joao Ferreira Hamos, ficando de hoje em diante a sua casa girando sob a firma de Joaqu m Ferreira Bamo & ir- mao. = Joaquim Ferreira Bamos. = Precisa-se de urna escrava, que saiba bem engommar e co7nba; a fallar na ra da Cruz n. 43 ou com JosBrandao da Rocha. = M. S. Mawson cirurgiao dentista resi- dente na ra Nova n. 14, primeiro andar, informa ao respeitavel publico, que tem do re- tirar-se brevemente para as provincias do sul e que portanto quem se quizer ulilisar de seu prestimo dirija-se a referida casa das 9 ho- ras da manha at as 5 da tarde. OSr. H. F. J. queira ir restituir a quem nao ignora a quantia de 28,200 que sua se- nhora re ebeo ardilosamente, e do contrario ten o disgosto de ver o seu nomu publicado por cstenco. = Joze Maria de Souza Portuguez re- tira-se para a provincia das Alagoas. == Diogo Claky Jnglez, retira-se para a provincia das Alagoas. = O arrematante de 20 por cento sobre o consumo de agoardentesde produciio brasileira. avisa aos Srs. que ainda nao pagarao dito con- sumo venho faze-lo nos dias 11. 12,13, 14, casa terrea sita em Fora de Portas da parte da mar grande com frente para o larol n. 10 , pertencento a Joaquim Luiz official de calafa- te pois o mesm j a vendeo ao abaixo assignado no dia 5 do corrento e avista de testemunhas, e recebeo signal de 30,000 rs. sobre a dita casa to boa qualidade : na ra Nova loja de fer- ragens, n. 25. == Na loja nova de calcado de Domingos Garca Paramio na ra do Queimado, n 9) vendem-se agoa de colonia superior em garra- fas brancas a 1800 a garrafa ditas com osu- ivre e desembarassada pela quantia de 700,000 ( blime aroma de ambre a 2240, dita almiscara- Avisos diversos. -.Quem achou urna cambada de cheves d" gaveta que se perdeu no dia 10 do corrente pe- Jas 2 lloras da tarde no sabir da ponte da Boa- vista atrayecando a ra da Aurora para o aterro da Boa-nsta : quem as tiver adiado equiser entregar queira dirigir se na loja de Jos Ig- nacio da Ai impcao no atterro da Boa-vista n. 23, quesera gratificado. Quem quizer comprar urna escrava para fora da trra, com condicao de nao ser vendida na trra dirija-se ra da Penha sobrado n. 21. Quem tiver para allugar urna casa terrea, ou sobradinho de um andar as ras seguintes : ra do Rosario larga ou cstreita do Cabu ; porem que seu aluguel nao exceda de 12g reis', quem tiver annuncie. =Quinta feira20 do corrente havera 1 lindo divertimento na casa da Sociedado Natalense , do baixo da direccao de Rafael Lucci consis- tindoem cantonas dancas e urna pantomi ma histrica intitulada s I res Principes de Salermo, composta por Joao Wanimeyl ter- minando por um novo ^r Hymno Gratulatorio, dedicado aos habitantes da Provincia de Per- nambuco cantado por M.c" Carmela Adelai- de Lucci: composicao de Rafael Lucci. Os bilhetes vendem-se na ra do Crespo, lo- ja n. 8 ; na ra do Queimado, loja de louca n. 32 ; e no botequim junto da casa pelos pre- cos seguintes: gallaras 1500, c platea 1000 rs. N. B. A segunda e terceira gallaras sen- do reservadas propriamente para as familias, nenhurn homem apesar de munido do com- petente bilheto poder nellas ler entrada, sal- vo se se appresentar junto com a sua familia; e o mesmo ter lugar para com qualquer senhora, quose appresentar individualmente. As en- ancas menores de nove annos, pagarao 1000 ris. A, medicina popular americana que ha tantos annos est em uzo as Indias Occiden- taeseOrientaes, Costa d'frica, &c. &c. tem provado como urna medicina inestimavcl sendo preparada de prepsito para clima quente, e composta de ingridientes que ncm requerem dieta nem resguardo, c pode ser administrado scriancas asmis tenras. As vantagens deste celebre remedio em curas de molestias de ligado, gotta, dores de cabera , inflamacoes em geral, retencesdourina, po- dra na bexiga erysipela ataques nervosos , lombrigas, &c. &c. tem causado grande cxlrac- cao em todas as provincias como nico e ver- dadeiro purilicador do sangue. A medicina popular americana composta de dous principios dilTerentes um 6 purgativo e desobstruente removendo os humores vicia.'>s das diflerenles partes do corpo c assim purifi- cando o sangue ; o outro 6 tnico dando forca C'vigor aos orgaos da digestao e por tanto impe- dindo a cumulacao dos humores nos intestinos, &c. urna combinacao como esta nao pode ser senlo proveitosa na maior parte das molestias , e sendo vegetal esta combinacao pode ser admi- nistrada a creatura mais delicada sem receio al- gum e com certeza de benficos resultados. Aqui vemle-se somonte em casa do nico a- gente Joao Keller,. ra da Cruz do Recife n. 18, epara maior commodidade dos compra- dores, na ra da Cadeia do Recife, em casa de Jco Cwmo Ayres, na ra I>ova na de Guerra rs. = Jos Pereira. Aluga-se um sobrado de um andar com muitos commodos grande quintal e cacimba , e tambem um grande armazem de recolher , com grande caes de pedra e porto de embarque: a fallar na ra da Praia armazem n. 70. Precisa-se do um Brasileiro ou Portuguez solteiro e sem familia para certo emprego no Seminario Episcopal de Olinda ; quem estiver nestas circunstancias, dirija-se ao mesmo Seminario, a tractar do seu ajusto com o referi- do Reverendo Reitor. - Quem precisar de urna mulher capaz pa- ra ama de urna casa de homem solteiro de por- tas dentro annuncie. Precisa-se de urna ama para o servico interno de urna casa de pouca familia : na ra do Amorim no Recife n. 39 Lotera de N. S. de Guadelupe. - Tendo-se annunciado o andamento das rodas desta Lotera para o dia 26 do andante mez nao pode ter lugar a vista do annuncio da Lotera do Theatro mudando para o dia 25 do corrente por esta razao tem a Irmandade da referida Senhora transferido o andamento das rodas da dita Lotera para o dia 15 de Maio prximo futuro ; os bilhetes acb5o-se a venda nos luga^s ja annunciados. Compras. = Compra so urna casa errea ainda mes mo precisando de algum conserto no bairro de S Antonio ou Boa-vis(a preferndo-se ser em boa ra para negocio de venda : annuncie. = Comprao-se doze colheres grandes de prata e 12 pequeas sem feitio : annuncie. Compra-seum boi crioulo acostumado a carroca : na ra da Solidade n. 38. Vendas. 15, e 16 do corrente, as 5 pontas n. 11 , lindos os quaes se proceder na forma da lei ', contra os que deixarem de pagar. = Quem precisar de urna preta para o ser- vico de casa e ra coznha lava e he boa quitandeira e muito fiel dirija-se ao sitio de Prexcdes, ou Braderodes na estrada de Joo de Barros ao n ou defronte do Cirurgiao Ma- noel Bcrnardino. Urna pessoa devidamente habilitada se propie a ensinar algebra arthmetica geo- metra elementar e escrpturacao commercial, bem como toda a contabilidade necessaria ao commercio, advertindo, que ensinar-se-hao (odas estas malcras, ou cada urna dellas em particular tanto em casa da pessoa que se ofTerece como na dos individuos que qui- '/en?m aprende-las : na ra da Cadeia do Be- 'ife botica n. 3 se dir onde devem diri- g r-se. OSr. Sebastio dos Oculos Arco ver- de Pernambuco queira drigir-se a ra da Praia n 32 para receber urna cncommen- da que Ihe manda seu filbo. Precisa-se de algomas pretas ou mo- equespara venderem azete as tardes, e tao bem se aluga para todo o dia : no largo da ri- beira n. 19. Quem annunciou querer vender um ca- xorrode boa qualidade, annuncie sua morada. Quem annunciou querer trocar um ca- vado gordo por outro que no esteja muito gordo e que tenha bons andares e novo , dinja-se a ra da Gloria n. 62. Perdeo-se urna caixa de tartaruga com rap dentro desde a Matriz da Boa-vista at o lugar dos Coelhos, no Domingo de Ramos 9 do corrente ; quem a achou querendo restituir , dinja-seao mesmo lugar dos Coelhos na ul- tima casa defronte do Collegio do Espirito Santo que se Ihe dar bom achado e se lbe i'ara muito obrigado. - O Tenente Coronel Ignacio Antonio de narros Talcao comprou por conta do Reve- rendo Concgo Joao R..d.igues de Araujo o liilhote inteiro de n. 2S13 da primeira .parte dafa-wer;-dojitr (uj)ico Ninguem faca negocio algum sobre uma -- Vende-se uma Biblia commentada pelo Padre Antonio Pereira em 7 volumes: na ra da Guia n. 2. No Recife, ra da Cruz n. 23 es- critorio de Joze Antonio Gomes Jnior con- tinua a vender-se saccas com um alqueire de fa- nnha de mandioca muito fina e alva feita na Munbeca e por preco commodo. =Vendc-sc um taboleiro de gamao com suas competentes tabolas e copos do marfim , tudo eito na China o mais rico e delicado , que talvez exista nesta Cidade : na ra do Vi- gario armazem n. 23. = Vendem-se 20 vaccas paridas, muito boas do lete escolhidas, urnas crioulas, e outrasacostumadasao pasto, por preco com- modo para liquidecao; na ra Nova junto a ponte n. 69. = Vendem-se 100 Arithmeticas do Lacroi, e 100 reformas do cdigo do processo criminal: na praca da Independencia n. 23. = Vendem-see trez escravas mocas com bonitas figuras duas engommao bem e sao cozinheras e lavadeiras e fazem doces de d- vers. s qualidades, e uma cose chao e faz ren- das e bicos de todas as qualidades e cozinha na ra de S. Rila n. 27. = Vende-se farinha de mandioca a 2560 o alqueire, e tambem farinha para porcosa 1280: na ra da Moeda venda de Joaquim Duarte de Azevedo. Vende-se uma negra da costa muito boa quintadeira engomma e cozinha bem tem muito leite por ter parido a 15 dias e Ihe ter morrido a cria : na ra da Penha n. 1. Ermitage. c=Esta fabrica tem a honra de participar aos seus freguezes e ao publico que tem um completo sortimento de cbaropes de maracuj/i, bmo caja e manga que vendem-se mais barato que cm outra qualquer parte ; assim como assucar refinado a maneira da Europa de 3 qualidades 160, 120. e 100 rs. ,e outros muitos productos como licores finos velas de carnahuba e de sebo auediio muito boa luz : na ra das Trinchejras n. 22. = Vende-se uma grandecasa de pedra e cal sendo de paredes dobradas sita na povoac3o' dos AfTogados na esquina do beco do vintem . com a frente para a ra Direit ; assim como uma meia agoa no fundo, no mencionado beco : a ti arfar com o ser: proprietario Vanoel de Ai- meida Lima no principio do atterro dos AfTo- gados sobrado n. 63. = \ende-se uma escrava de naciio de 30 annos, boa vendedoira do fa'zendas e mu - dezas ; na ra do Vigario armazem n. 23. = Vendem-se seringas de estanho de mu- __, ---------......''laiti- da em garralinhas a 1000rs. ,,agoa da China que tem a virtude de tirar nodoas e sebo das golas ficando como novas sem doixar mancha alguma a 1000 rs. o frasco e agoa mineral que tem a singularidade de azer cahir as em- pinges ou cabello do rosto ou de qualquer parte do corpo em cinco minutos ( como se po- der mostrar aos pretendentes ) sem oender cousa alguma pela sua simples preparacao podendo-se applicar as partes mais milindro- zas do corpo sem o menor receio a 2000 o fras- co ; assim como recebeu um grande sortimen- te decalcado para homem e senhora. == Vende-se um sobrado deum andar e so-^ tao todo travejado no atferro da Boa-vista n 17 com 110 palmos de fundos e 23 de largu- ra quintal murado em partee outra por mu- rar com fundo at a baixa mar do Capibaribc e porto de embarque em qualquer mar : na* ra do Fogo n. 27. = Vende-se uma escrava de 16 annos, bo- nita figura cose, engomma e cozinha : na ra Direitaa n. 50. \= Continua-se a vender voludopreto supe- rior a 3000 rs. o covado : na praca da Inde- pendencia n. 39. Vende-se ou troca-se por uma casa terrea um sobrado de um andar e sofio em chaos proprios na ra de S. Rita n. 14: na Carn- boa do Carmo n. 12. ; tambem vende-se urna porcao de barricas vasias, que forao de farinha. \ Vendem-se bicos pretos de linho, los ditos muito bons meias de seda pretas com- pridas e curtas ditas de linho muito finas : na. ra do Queimado loja de Carioca & Sette n. 25. Vende-se uma cama de angico com seus colxoes e enxergSes, por 40,000 rs. vende- se por ser muito grande : no patio da ribeira de S. Antonio n. 9. Vende-se muito boa sarja hcspanbola , pelo barato preco do 2500 o covado: na ra Nova loja n. 29. Vende-se uma venda rom poucos fundos , muito boa e com commodos para familia : ao p da ponte do Manguinho n. 37. - Vcnde-se la de barriguda de superior qualidade: na ra do Mondego n. 52. Vende-se um atlas de geografa por preco commodo : na ra Direita botica de- fronte.do Terco n. 131. V endem-se dous bonitos escravos de to- do o servico proprios para cadeirinha ou ar- mazem de assucar sendo um bom trabaja- dor de enchada ; duas pretas de boas figuras , engomm5o e co/inhSo ; uma dita lavadeira ; uma linda negrinha de 13 annos com muito i.ons principios do arranjo de uma casa, e pro- pria para mucamba ; um muleque de 14 an- nos para o/Iicio ou pagem ; e uma mulati- nha de 12 annos: na ra do Fogo ao p do Bo- zario n. 8. Vende-se por necessidode, uma preta de 19 annos, lava, engomma, com perfeiego , coznha, e cose chao : na ra Direita casa terrea n. 98. Escravos fgidos. Fugio o negro Ronifacio estatura alta , magro do corpo olbos um tanto aboluados , alejado da poma esquerda causado de uma (haga que nella teve e por causa da mesma pisa na ponta do p official de sapatiro e talhador de carne dizem que ja foi visto na ^olidadee Basa Forte; quem o pegar leve a ra larga do Rozario n. 50, que sera gratificado. No dia 18 de Marco, desapi areceo da casadoSnr. Antonio Joaquim de Mello, na ponte da Magdalena estando alugado ao dito Sr. ; Benedicto escravo do abaixo assignado, estatura regular secco do corpo de naco Congo de 30a 38 annos, faila alravessada , quemostra ser novo na trra, andar vagaroso por ter estado doente levou camisa de riscado o calcas de estopa ja velha deixando toda roupa e dinheiro que tinha eufeasa do dito Sr. Mello, que pelos indicios parece ser desencaminhado ; quem o pegar leve a seu Sr. Joao Dias Barboza Macudum na ra de S. Rita n. 57 ou na reparticaodoCoireio, queVeceber 50,000do gratificacao. = No dia 21 de Marco p. p. fugio a negri- nha crioula Germana de 15 annos, fcia de rosto, levou vestido de chita azul sujo, e ca- misa de algodaozinho ; quem a pegar leve a ra da Praia armazem de Antonio Prieto , quesera recompensado. Recipe: waTyp. peM. F. 5eF.'.rja.=1843 |
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