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AUNO XXXI. N. 247. Por a Por 3 allantado 4,000. vencidos 4,500. QUINTA FEIRA 25 DE OUTUBRO DE Por anno adiantado 15,000. Porte franco para o subscripto!. I ARIO DE PERNAMBUCO KNCARllEGADOS DA SUBSCRIPCAO1- Recito, o proprietorio M. F. de Farsa ; Rio de Ja- neiro, o ir. Joso Perefra Martin*; Baha, o Sr. D- Doprad ; Macelo, o Seohor Cliudino Falcao Um ; Pirehiba Seohor Gervazio Vctor da Nativi- dade ; NWil,Sf.JoIuiro Ignacio Pe eir Jnior; Aracaiy, o Sr. Antonio de Lemoi Braga; Cear, o Sr. Joiquim Joi de Olivetra ; Maranhao o Sr. Joi- quim Marque* Rodrigues; Piuhy, c Sr. Domingos k> Adules Pessoa Cearenee ; Pai, oSr. Jus- tino J. Rl M ; Amazona, o Sr.Jeronymo da Coila. CAMBIOS. Sobre Londres, a 27 7/8 c 28 Pars, 350 rs. por (. Lisboa, 98 a 100 por 100. c lio de Janeiro, 1 1/2 por 0/0 de rebate. Accoes do banco 30 0/0 de premio. -da companbia de Beberibe ao par, da companbia de seguros ao par. Disconto de lettras de 7 a 9 por 0/0. iir.r.vKS. . Onro.On$as hespanholas*. 291000 Modas de 69400 velhas. 169000 > de 69400 novas. lGjoo de4000. 99000 Prau.Pataco<3s brasileiro*. 18940 Pesos coluranarios, 18940 mexicanos..... 19860 PARTIDA DOS CORREIOS. Olinda, todos os dias Cania ni, Bonito e Garanbnns nos dias 1 e 15 Villa-Bella, Boa-Vista, Ex eOuricury, a 13 e 28 Goianna e Parahiba, segundas e sextas-feiras Victoria e Natal, as quintas-feiras PREAMAR DE HOJE. Primeira as 3 horas 42 minutos da tarde Segunda as 4 horas 6 minutos da manba AUDIENCIAS. Tribunal do Commercio, quarias e sabbados Relacao, terjaS-feiras e sabbados Fazenda, quarta^ e sabbados s 10 horai Juiz do commercio, segundas as 10 horas e as quintas ao meio-dia. Juizo de orphos, segundas e quintas s 10 horas 1* vara do civel, segundas e sextas ao meio dia 2* vara do civel, quartas e sabbados ao meio dia EPI1EMERIDES. Outubro 2 Quarto minguante as9 boras 24 mi- nutos e 44 segundos da tarde. a 11 La nova a 1 hora, 3 minutos 47 segundos da manba. 18 Quarto erescente a 1 hora, 17 mi- nutos e 49 segundos da tarde. 25 La cheia as 5 horas, 6 minutos e 49 segundos da manha. DIAS DA SEMANA. 22 SeguBda. S. Ladislau f. ; S. Heraclio. 23 Terc-a. S. Joao Capristano f. : S. Joao Bom. 24 Quarta.S. Rafael Arcbanjo; S. Sptimo m. 25 Quinta.Ss. Cbrispim eChrispinianoirs. rom, 26 Sexta. S. Evaristo p. m. 6. Rogaciano. 27 Sabbado. S. Elishao imperador. 28 Domingo. 22. Ss. Simio e Judas Tliadeo ap. S. Cyrilla v.; S- Florencia m.; S. Gaudioso. pate hticil. % ?* COMMANDO DAS ARHAS QauUlHMril te NBaua4o nal arma* a tacabais na aleada da Recita, ea 21 da >dt 18M. M 4\ mk ORDEM DO DIA N. 13. O laarachal da campa eummuxlinle das armas publica par* a:iencu da guarniiAo e dvido elleilo, a imperial privado que abaixo sega transcripta, declarando od lerein ilireilo a camradat os ufli- ciaes dn cdrao de Mude do exercilo. cerlo o mesmo mare:hal de cam- residencii nomeou por portara de hon- lem datad ,j>,ira o tuKar de escrivao da bo(ic do hospital rtairaeiiLI dertaVprovinria ao Sr. Joaquim lilseaode ita, tegunrf,) cnnslou de oflicio da referida presiiretTcia daquella data. oca de Dcos, e unnime ac- es poyos, Imperador conslilJcioHal e de- tonar perpetua do Brasil. ros, presidente da proilncia da Ba- lando subido minha augusta presenta molla do conselho supremo miliUr, datado ?rrenle anno, a que mandei pro- ir sobra ruqoerimenlo dos olttciaes do corpo de , residentes nessa provincia, pe- nes :encedrssem camaradas ; e attenden- 28 de marco de 1*t0 determi- *. tari ssim'nle entre nutras riisposicfles, que nao ser p i lo qoe ofiieitl lgum, desde coronel a alteres Inclusive, lenha mais do que um cmara - e estes s sejam concedidos aosoIBciaes la i-fl'eclivos, ou aggresadns dos regimen- a*'lindo pois ns sopplicantes na calhrgo- na jadacom o decreto n. (01 [ajae os oflic.aes do corpo awpos ero serrieo de rom- u retirados delles, con-' I jaiga conveliente, o qoe lhes da o carcter da otBeiaea addidos, nao obstante a dvatrlna %t lei o. 190 de 24 de acost de 1811, que a* equipa roo aes offieanes de liulia ISo jmente, irero romo estes dos beneficios da reforma e meio sold, as vrovas, filhas, ou mai, e lendo fi- a primeiro decreta supraciudo torc de er promulgado em lempo que o poder legis- idia inleiraraente na pesaos rio monarcha ; i me foi ponderado na mencionada con- rel'erido coaseliio, com o parecer do qoal a rae conformando, hei por liem por Idiata e imperial resoluto de 18 do presenta raer, e anno mandar declarar, que, em quanto urna outra le| la derogar a Mstenle, nao i pretencAo dos Stipp] cante. En- ann. S. M. mandn pelos conmlheiros de guerr i abaixo assis- o do Amar.it a fe; nesta corte e i do l-iio de J.iieiro ans ;|i> das do mez de iapenlo de Noso Seohor Je- sos Chrislo de I85.. echal decampa Jnflo Cirio- Pardal, vo- l guerra a fi escrev ;r e subscrevi. ruhv. Bsrao de Tramandahv. Conforoae, Joae Ba'ptista Ferreira. , Joi Joaquim Cotlho. Kia Uat Ferreira, ajudanle de ordens, eoorreead dodelalhe. 'Ili----- FBIBUNAL DO COMSIEHCIO. lojJienria mM de outubro it 18,". de Meaos Sr*. ileOircado- res depu( dos. / BxfHtmH. ^-^ Aviso do ministerio dajuslic.rie b de setembro - iue o relatorio de que iraia o art. do IS97do 1. de m0 deale auno, sen- ormaldade dojutsan?nio dat causas corn- eal segunda instancia, i ?0je deilar de tos. nos qnaes fumprd que seja lau- cado tiln o art. Z\-2 do rrJ[amento n. 737 de- uvada como era n|. 3. Iit. 66, l*U-ar osfuq,|.,nientos ,lo accordaa," uniros nao latas 4a r^1bl|cJlefvdo i da mdngJSfy^*^^^ Zmkujf1**^ ,tll'""n"ao- *Maioa rja jeillells,-, enioo i* outubro.-^. yue conforme a combi- art. *56 com,09i2 aanlros do cdigo MI, se adopte ,, pr<,iCa do triaurwLda Mgamento. Manoel Jos dos Santos : Emilio Bidnulac ; ^* Furaj disptetadoa aa embargas. Pauugem. Appellanie, D. Hara Dorothea. Appethdus, Mooel Perera de Magalhfies, e su,i maiber; Do Sr. Villa aa Sr. Sentalo. DfcWoiitVo. Appellan te, Antonio Lour'earo Tavares , Appe siasliao Jos de Barros Brrelo ; Ao Sr. Santiago. conservador. O Sr, Blresh lamln-ili conservador, natural de Berne, foi eleilo vice-presidente do ron - seibo federal, o Sr. Ain Humbert do conlAo de Neuchatel vire -presidente do consellio dos Estados. Ealas eleicoe* (demonstram urna nolavel ten- dencia parias ideas de ordem, e nos partidos mode- idos odesejo sincero dse approximar e se unir ara formaren) d'ora em dianle om grande partido de governo. Atem dos pontos de administrarlo inter- na que ella deve reaular annaalmente, a assem- blca federal linlia a resolver duas importantes quea- tes de poltica internacional e constitucional, am- basOsusciladas na abertura da ses<3o. Tendo o comedio ejecutivo apresenlado seu rela- torio sobre a administraran dos negocios estrangei- ros, velo em questo aber-se al que ponto poda o governo permitlir faierem-se no territorio susso ar- rolamenlos para goveruos eslrangeiros ; pois que taes arrolamentos se faziarn publicamente nos can- loes por conta de muitos estados europeos. Como principio, consagra a constilurao a pr.diiliir.lo das capilnlares militares ; e por conseguinte nao se poderia mais renovar as antigs convenedes em vir- tbde das qoaes regimentos suissos serviam no estran- geiru. Has poder-se-lia permitlir arrolamentos di- rectos e voluntarios, em que nao tomen) parle nem as autoridades federaes, nem as cantonaes Dapois de longo e animado debate, o conselho federal adp- telo a seguinte esolocao : o O conselho federal he convidado a fazer execular d'ora em dianle as lei. qoe prohibem ojirrolamenlo dos babitanlesda Susi- sa para o servir > militar estrangeiro ; a velar em que aa autoridades cantonaes proccdaio da mesma maneira; e em fm tomar cuidado em que as infrac- coes, que forem commettidas, sejam punidas con- forme s leis geraes applicaveis ao caso. Esta reso- luto, approvada pel conselho dos Estados, lornou- se lei nbrigatoria para todos os Suiajos. He provavel que ella nao empec os arrolamentos, ao menos as- sim se concille de algnmas palavras proferidas n'uma das ultimas sesses da cmara dos Cimmuos por Lord Palmerston ; Qnalquer que seja a legislaran de om paiz contra os arrolamentos para om gover- no estrangeiro, diz este ministro, nao sei qae ne- nbum estaflo ou lei possa vedar a livre accao das pecanas que para qualquer fim querem deis aro seu paiz. A outra queslAn era relativa as. ultimas eleirm-s das autoridades cantonaes deTicno. Estas eleicoes foram objeclo de nma longa e reubida lula, e, s de- pois de muitas vicissiludes, e cuicas ao concurso de urna porcao nolavel do partido conservador, pode o parlido liberal moderado vencer. As tramas eleilo- raes forao denunciadas a assemblea federal pela mi- noria dos eleilores do cantao, qoe se vio excluida do governo e ameacado em soa influencii. Aqesto nio era s de mleresse poltico, ella lamben) era de inleresse religioso. O novo governo de Ticinn, por orna lei inleirainenle nova separou o casamento ci- vil do religioso. Para o futuro em Tecno, como em Franca, o casamento subsistir independente da lienrao nuprial, _ A assemblea valdou as eleicoes pela manira de 76 votos contra 18. Urna manira tao respcilavel demonstra que a assemblea nao fura dominada, pelo espirito de partido, e que nicamente se decidi pe- la justa apreciarlo do, fictos. A lei sobre o casamento nao be n nico acto que a opposicao censura ao governo de Ticino, ella o aecusa ilo atii-.ir directamente a autoridade episco- pal, e de liavor violentamente despojadoi de urna das suas mais importantes perogalijiat, nomeando por si os hlula|ess das paroebias vacinlcs-.io de eerto esta prelenc.Hu das iMiloridades raiitnaaslie pelo menos excessiva. Tentem juslilica-l side'racoes seguinles : o_c*iiIL^kaM he catTio limites de ^ a; entretanto que elle de- t, ToHtdade rspiriliial do arcebis- te da do hispo de Coma. Este i inconveniente : 1* nao ha unida- ._Co religiosa do cantao, 2- o gabi- nete de \ irnna ,.,), 0 pretexte da que o arcebispo de Milao e o hiipo de Cuma sao ambos prelados aus- 'l0*, Vo."" 'loi*ade intervir apenas apparece nma dilTiruldade entre 13 ulurjd.des cantoneas e a au- londade esplnloal. contra esta nlervencao o go- verno de 1 irino lem Mmpre reclamado, mas bal- dadamente. Para fazt,r desapparecer a causa, o go- verno de Ticino pedijf, acorte de Boma ser unido os i-onli lentes do. seus mais ntimos pensamentos, e os interpretes os mais exaltados e aclivoi desua po- ltica, mestrnn-se animado, dizem, de om espirito li- beral e previdente, tao cioso de defender a soberana de sen poder, e a iritegridade dos dreitos do Esta- do, como a independencia e a autoridade da igrejn, e ass.is decidido em assegurar a lodos os sens subdi- tas indistnclamenle a liberdade de consciencia e protecao igual para os seus cultos. Desejamos qoe as- sim acouteca, e que os factos cedo jiisliliqaem estas niibres promessas, e as lisongeiras esperabas que ellas fizeram nascer em todos os rorarocs. E nao he somante no que respeita as relajdes da igreja com o* E cia-se que elle pretende reformar no mesmo espirita lodos os ramos da publica administrarlo em seos Estados t,1u numerosos e hterogeneos ; he aparente- mente issoque elle quiz fazer em favor das provin- cias lombardas e venezianas, restituindo-lhes espon- tneamente urna especie de representaran nacional que Ibes fura concedida em 1815, e da qual ellas lia - viam sido privadas depois dos acontecimentos do an- no de 1818. Ja publicamos a onlenanra do imperador, que presera ve a convocaran das congregaroes centra es as possessfios italianas da Austria, e certamente nao queremos desconhecer nem is inlcures, que inspi- raram esse respeita urna opiniao exagerada. Eis em que consiste a roncesso imperial : As congregares contraes da I.ombardia e do Estado de Veneza sao convocadas para reassumirem soas fonccOes.Para esse fim seraosobmellidas ao imperador as proposi- tes para a nomearao dos menihrns qoe deverdo compor estas congregarAes. As attribuicue* e os re- golamenlos das congregaces centraes subsistirao em seu estado actual ate que ama ordenanca do im- perador os haja modificado. A ordenanca se refere as carias regias de 2 de abril de 1815, que crearam estas ini-.ni.is instiluicdesque hoje resurgem. Segundo estas cartas regias, as congregaces cen- traos deviam rereber de urna maneira legal os vo- tos dos habitantes do reino lombardo-venezinno, e fa/er prevalecer, na administraran publica e no Hl- teresse da prosperidade do'paiz as vistas e os pare- ceres dos seas representantes, n Duas reflexoes nos acrodem : ordenanca de 15 de julho de 1855 nao reslabelece senAo as congregares centraes de MilAo e de Veneza, ella concede menos qae as car- las regias de 1815. A experiencia condemnna ji urna vez a instituicio das congregaces centraes ; em quanto eljas foram para o goveroo austraco ins- trumentos pasaivos, doceis, e mudus toleraram-nas; mas supprimiram as no dia em que poderiam ser tentadas* exprimir humildemente os votos daqu.-l- les qoe ellas eram reputadas representar. O futuro nos mostrar se a segunda tentativa ser mais eflicaz que a primeira. O imperadorJFrancisco Jos, forra lie confessa-ln, lem inuitn que fazer para comprir os empenhos, que lia contrahido para com .eus subditas. Na ptaiaeiro anno de seu reinado, elle lhes dera urna conaliloicao que maja-iai-de retiroa em virtude de sen poder di- recta e absoluto, promellendo-lhes um lodo de ins- titiiiroes proprias i silisfazer as necessidade* dos po- vos, e a assegurar a prosperidade de todas as classes da sociedad. Compre seguir as vi as da experien- cia, eliasear-se no estado aprofundado de todas as ri-laces jiara ao depois se poder redigir leis organi- que se derivem dos principios eslabelacidos ; e ido os ministros quizcramestabelecer esses prin- ios, prometieran) que os membros das adminis- aces seriam eleilos pelos habitantes. Sao passados "Hi" illlllllllll IMalI ll 11 nromesi eusada ao conselho, que se achou redazido neces- mdado de rejrilar ou aceilar pura esimplesmenle o projecto. O conselho dea esta explicacao de seu vo- to no acto mesmo que o atiesta. O. governo dina- marqus lem cempre de se deffender contra os Es- lados-Unidns d,ij\merira, que prelendem cnblrahir os seos navios da obrig.rai de pagar o dirrito de passagem todas as rezes que passarem pelo estrello de Suiiil para entrar no Bltico ou delle sahir. A Dinamarca sustenta o seu privilegio, e crc-se que ella asseguroo-se da acquiesceoeia da Prussia. O gabinete de Berlim recusou se, dizem, a fazer cau- sa commom com os Estad n-l'ni tos ; om novo Ira- lado (izara as novas ron tienes de navegacao e com- mercio entra os doos reinos, e dizin-se em Berlim que a viagem recente de om dos muistros do re da Dinamarca nao he allieii a esta projecto de ajuste. ( Journal det Debis. 1 I1TERI0R. RIO DE JANEIRO CMARA DOS SRS. OEPUTADOS. Ses.ao' do dia | da setembro ato 1SW. L-se eapprovi-se a acia da sessao \ anteceden- te. OSr. primeiro secretario da contado seguinte expedienta : Cin ofticio do Sr. ministro do imperio enviando, copia do aviso do ministerio da fazenda, em que o artiain as informarnos exigidas sobre a pretendo de Frnriscode Paola Brito.A quera fez a requisic.au. O Sr. r'ii/uciro de Mello : Sr. presidente, sen- do hoje n dia dealinado para a iipresentacAo a dis- cussao de requermentos, e devendo consegoinle- menle ler lagar a discussao do requerimenlu que (iz pedindo certas iuforinarocs ao governo sobre ob- jectos pnliciaes, pedi a palavra afim de pedir a c- mara lirenra nao somenle para retirar esse meu re- querimento, visto que ltenlo o longo esparo dc- corrido depois de sua apresntarao, e a superveni- encia de ontrns usumptos, (em o debate a seu res- peita perdido toja a importancia ; como lamben) para explicar um si apio fado que foi aqu apresan- lado pelo Sr. deptitado de Minas Geraes como am artigo de aecusarap ao chefe de policia desla corte, afim de que a cmara saina com toda a certeza juaes as circomslancias que occorreram. e possa eo re- pellir o estigma de reprovacao, que esse aenhor pt- roceu querer laucar obre inim, (e tambem o Sr. ministro da jaslira quando disse : se o f.jatar lia exacta he digno de toda reprovacao. Peco.^ois, i parar um poaeo mais. e relirou-se sem licenca mi- nha, illudiudo a vigilancia do nffie.ial que o condu- zira. e dos guardas da repartirn que o vigiavam, de sorle que, quando pelas tres horas da larde con- clu os Irabalhos os trabalhns que linha em m.1o, e mandei que elle me fosse presentado para ouvi-lo sobre a queita de seu crednr, ja nAo foi possivel fa- ze-lo porque havia algum lempo que elle se linha relindo, nio obstante (repare-se bem) ter sido con- duzido para a policia dcbaixo de vara, como ha pouro declarei. Em taes circomslancias entend que ello havia desobedecido ao chefe de policia e que por este ficto de desobediencia devia ser preso, e imrhedlatamente ordenei a sua prsn, que com effeilo se effecluou no dia seguinte, sendo o hornera recolhido c.ideia do Aljobe. Desde meu procedimenlo suscita-se a quesiao de saber se eu linha ou uin obrado legalmenle, ecou- sullando sobre elle a opinijn de alguns Sr*. slepqla- doa que sPo jurisconsultos ron-nmu ido- : diziam- me mu ; u vs devieis mandar vir u horaem inme- diatamente vossa prrsenra-debaivo rte vara, n i- ziaro oulros : << vos devieis mauda-lo processar co- mo desobediente. Diziam outros : vos devieis manja-lo prender, e obraste* na forma da lei. Ora, i vista de opinies tao diversas acerca do pro- cedimenlo que devia ler o chefe de poticia, o que me cumpria fazer ? Sem duvida seur a opiniAo que dava maior Torca autoridade, que era mais conforme aos precedentes da repartirn a meu car- go, e que entretanto nAo ofTendia lauto ao indivi- duo, como qualquer procedimenlo. Sr. presidente, loda a autoridade lem o direiio de prender ao individuo que commelteum crime em flagrante ; e quando se trata de desobediencia, eu entemlo que sempre existe a flagrancia, e que por conseguinte os chufes de polica que mandam pren- der aquellos que desobedcelo ns suas ordens, como no caso prsenle, esto no seu direilo, e concorre assim para sustentar a forra moral dos magis- trados. Depois de eslar esse individuo preso enviou-me um requeriraeuto, que pela sua redacto supponho ler sido feito no dia seguinte ao da priso, dizendo- me que havia sido preso, por ler sabido da reparti- rlo, e dever a Neves, e dcsculpandn-se da desobe- diencia pralicada e pedindo-me que o mandasse sol- tar. NAo defer favoravelmaute a sua peiirAo, por que entend que a sua desobediencia n.lo eslava inda devidamente punida ; mas no fim de 3 ou i dias mandei que fosse sollo. Esle individuo, porem. nunca leve ordem minha para que pagasse ao sen credor, Jos Benlo daa No- ves, a quanlia que esle exiga. He verdade que elle jiagou o que devia a Neves, lalvez cappondo facto sera r mais odiante, pois oao quero arredar o debate ; e em segando lagar, para retirar o traen re- querimenlfl. NAo pretendo oceupar a atlencAoda cmara por mais de oilo oh da>dez minutos. se discutir agora o seo n-queri- fni cmara lieenca prima, para explicar apena* esle que "a prisao era o resultado de nao ter pago esta divida, e que esta solvida aquella acabara igual- mente. O Sr. 'Mello Franco :E pagou da cadeia ! O Sr. Figueira de Mello:Mas esse individuo O Sr. Vrttvlenle : O nobae' depatado prope a-, nunca leve ordem minha para pagar, pagou porque orna da?o pende m parlen po de Milao, e e( arranjn tem durj de-oa adminislr orna dasdioceses su ssas ; e a corle da Boma nAo HERIOR. . Am olho 9 asttnrl da Suissa abri a 2 de sua resalo annoal ordinaria, e ja a encerr sessAo foi nolavel a mullos respeitos. A federal, co-oo >e sabe, exerce a autoridade da Coofadraclo;ella cumpe-se do con?' nal e do cu asedio dos Estado, que delibe lam eparadamente, satvMnandn se trata oa memhris do conselho redera I e ns altas Daros indi -idos pela eonstitair,So, ou de e direilo de greca e de pronunciar sobre con cempelenc a entre a ConfederacAo o a l cantonal. Desla vez linha a assemblea del dona meotros para sabstiloirem os alleci e Munzinai r. le esta eonsallio*qu i el ridade dirc-:va e executiva superior da Caes A as embica cicolheo o Sr. Foruerod tAo de VauJ, e oSr. Knusel.du camao da Lucerna,' aquella lie calhofico e perleuce ao parlido liberal moderado, este protestante e perlenc ente ao partido; lem querido annijjfir. o caniao de Ticino nAo pode nem quer soArejarpor mais lempo qoe os curas de -jiias parnchiaa/^jaii, escolhidos pelos dous prelados *str-ingeiros|. e pr i0 al autoridades cantonaes jOmirara o Uarlido de se arrogar o direilo de nome- acAoVfr-C^l^ no proposito de o ceder a um hispo susso. .VMustria manisfestou sea senlmeuto n'uma nota commiinicada pelo sea encarregado de nego- cios ao presidente do governo federal. O gabinete de Veniia,.ev/evem-nos, def jara obstar o estron- do de um tonflNta que previ) enlre o coulAo da Ti- cino e a Santa S, Vsjjinr isso induzio o governo fede- ral a entrar em negoWiacoes com a corle de Roma para obler tfella urna rlnnenrdata qae regulase defi- nilivamenlo loda* as dtsBculda les levantadas. Para augmentar sua nfliionciaVri Bfcrne, a Austria acaba de reslabelecer sua inlig legacAo que ella havia re- lindo precisamente a proposito de certas aclostdo governo de Ticino. L'm mi nistro residente foi acre- ditado pelo governo imperal junto ao governo da Suissa. A Austria acconselhola, pois, Suira pedir Bo- ma urna coucordala^Ialo nos record que a Aus- tria ha mnilovjv*goria|uma concordata com Roma por soa cohm, di qual ja fallamos em ama de nossis precadjalfes revistas, e nAo parece que a conetnso deslf grave, e difliril negocio esleja hoje mais adi- .JbjAeommissao especial que fora incumbida pelo inperaifor do lame desla queslAo procede com una prudente lenlido ; e alirniain-nos que mu ios pontos importantes ella esla em discor- nciacom a chancellara romana. Esla cominissaocompe-sedobarAodeKabec, pre-v aidenle do conselho do imperio, do conde Bool, mi- nistro dos |negocios eslrangeiros. do liaran Bach, ministro de interior, do conde Thun, ministro da instrueco publica'e dos callos, do Sr. de Rauscher, arcebispo ilu Vienna, conselheiro privado do impe- rador, e do catalleiro Salvotli d'Eirhunkrari. men- Bro do conselho do imperador. Ella he presidida pe- lo Sr. de Kubeck, e fui instituida em 1852, precisa- mente no lempo em que liveram comeco as negocia- coes. O imperador, dando suas ins|rucrOes aos mem- bros da commissAo, os quaes sao ao mesmo lempo F0LHETI1I. i 0> aaa i i OLlVROPOSTHiMO- Par Maslano Da Ciaip. VIII / J- de Veneza apenas he um comee ennos crdito a rcenles noticias "de Vienuai o im- erador propoe-se fazer incessanUmenta por seus Estados hereditarios o mesmo que fez por suas pro- vincias italianas. Elle lhes .tara lambem cerlo in- titlenos representativas ; am estatuto imperial cons- tituir.! umi Dieta extraordinaria d'Estados, a qnal se reunir todos os annos, e urna coimnissAo permanen- te composla dos delegados dos goveruos provinciaes. Os rtfceiosque nos inspiravam a siluacao do Ha- nnver eram bem fundados. O rei Jorge V. tomn seu partido. Nao podendo ubler da assemblea dos Estados as uiudaiieas pedidas pela Dieta germnica, c decidi a fazer elle mesmo a revisAo da conslitui- rAo de seu reino. Nessa occasiao publicou-se nma proclamaro regia, cujas ultimas palavras atrahirara oosso reparo : Nos confiamos em nossos fiis sub- ditas, diz o re, e principalmente em lodos os nossos servos, qoe elles reconhecerao nnssos esforcos cons- tantemente erapregados para o verdadeii o bem do' paiz, e que nAo deixarAo de dar cumprimeoto, co- mo lhes compre, a uo*sa presenta ordenanca. Sor- prende este appello feito pelo rei quelles que chama seus servos se qne elle distingue de se- as fiis subditas, o Quaes serAo os resultados desla empreza '.' Vemos lodos os dias novos testemunhos do inleresse que a Allemanhi loma pelo quese pas- sa no Hanover. Dizem qoe o partido constitucional deste piiz descubre ness mesmo inleresse molivos para se mostrar mais constante e mais davotido a seus principios, s4.Mi1 Iranspor 11 linha de moderar, em que se ha circn,cripta. 1 O governo real da Saxoia alravessa mais- fi mente diflicnldades anlogas Aquellas que tem turbado, e anda perturbam lanos estados alTe- m.les ; ahi lambem a nobreza alienou em 1818 os direilos feudaes, e pede ser onvida sobre estas ven- das a que ella pretende nao liaver consentido senAo sob a influencia de ama especie de coiislrangimeulo moral, e sem que Ihe fosse permitlido discutir as condicoes. lima le volada pela segunda cmara ad millio al certa ponto as reclamarnos da nobreza e aulorisoa-a a tratar do resgata de seas dreitos. Segundo as ultimas noticias de aple*, o gover- no das linas- Sicilias deu um principio de s*li.far,io as rerlamaeesda Franca e da Inglaterra, hombra- do estar que esta governo linha, por medidas re- cente!, prohibido a exportarlo de objectos destina- dos i Crimea, o al mesmo de coraestiveis. Esta prohibilo foi levantad, ao menos em parle, einAo se llovida que breve seja a repararlo completa. Na Dinamarca'o conselho de estado adoptan o projecto de constituirn preparado pelos ministros do re para ser subraetlido s prxima deliberares da Dieta. O voto do conselho nao era duvidoso ; in- quietan) as disposires das duas cmaras, e nao he sem fundamento, pois, que no mesmo conselho de Estado fura o projecto criticado ; e se nao fora mo- dificado he porque a faculdade de emendar fui re- Maio de 1852. ^k ^/ Eatrever '. eaerever Isso raz-mii\yedo;.A'qaeI- lo que alormentavaiii me mudo ImpelMp-me pa- ra esse alvo, moatrei ama carta que eiideUcei a om rapaz a qnem amo. e que quer marchar conquis- ta da gloria luterana. Essa carta cheia de hesilacoea, e qoe recua dianle da nmaaOnclu-Ao definitiva aqaf esta conl'esso qoe nella fallo de muitaa cousas qae a-suitam-ioe, o que ogo sinto-me >-gm a coraaem de aflaMIar. terminaran) se emfira leus estados, qoe ests irre- soluto na eicolha de ama carreira. No collegio corn- pozesle veraw francotes, como a nr parte de leus coUrgas, leste graade numero de re manees escre- vtste algnmas novell.is em eslylo cheio de reminis- cencias ; julgas por isso ter talento e queres fazer-le poeta 1 A diplomacia, na qual leo pai empregapdo sua influencia quer fazrr-ts entrar, repugna tua jovea independencia. Expoes-me essa* circomslan- cias em too) sofTnvelmciile espartano ; mas reflec- tisle nem, e tabea o qae v (azer o Es moco, teas dezenove annna, v todo bello, e apaa* tens bebida oa existencia o me! que nada Di superficie ; o aosjnlho est em baixo, acaoleli- te. poia nAo tardars em achi-lo. Snnhaa glorias, a- pplheosea, sem saberes, coitadinlio, que vida doloro- a leras de alravecaar para aleanca-laa lalve depois de Ina nxirta. Nesle mundo lodos lolTrem soa pai- xSo ; a poeta mais do qne ningoem, porque *na fronte verle incessantemente singue debaxo da co- ra de espinlns, porque cada dia eravs-se-lhe ama laica no pail, e a cada mnalo a esponja de vina- gre' Iba lie espremida sobre at lab os. Sabes o que dzia Zorrilla sobre o lmalo de Dom Jos de Lara, o qual preferir o suicidio i fume : n 0 poeta em sua mlasAn sobMdfesTC n orna pJinli maldita que d froelvs de bencAo Elle linha razao ; todos fla- gellam o escriplor, e releva qoe eite ate as ferida* Vide Diario a. 245. urgencia para ment 1 O Sr. Figueira de Mello : A urgtncja vencida na casa. O Sr. Prndente : ,11a outros requermentos coja urgencia igualmente se venreu, e por isso Wr- na-ee indispensicavel que a cmara decida qual de- va ler a preferencia. O Sr. Figueira de Mello : Em Um proponho a urgencia, e espero da benevolencia da casa que a approve para os lins que eu jo lenho indicado. Esla urgencia ha apprnvada,~fS ella se refere. idenle : Tinha ped a ultima sessAo ei esle requerTaVento. n Sr. Mello Franco : do nobre depatado. O Sr. Prettdenle_: Tera_ enI3n Figueira de Mello. O Sr. Figueira de Melln t-^Sr. presiden occasiao de diicusses bavidas nes casa retal menta i polica destacone, di qual al hoje sou chefe, o Sr. deputado pela provincia de Minas (je- raesapresenlo o seguinte Tacto, como nm,dos ar- tigo*, da aeciisacau que me fez. Disse elle que o chefe de policia tinha mandado chamar sua presenen um individuo, e qoe depois mandando-u prender, o obrigara a pagar a quaotiade 301) e tantos mil rs. a um onlro individuo a quem. elle devia, nao obstante haver processo relativo a esle negocio ; e euiao o ranino Sr. depatado abun- den em reflexoes para mostrar a illegalidade de se- melhante procedimenlo. Um outro seohor depula- lado pela provincia do Rio de Janeiro insidio sobre o mesmo facto. O Sr, Sayo Lobato : Nao foi sobre o mesmo. O Sr. Figueira de Mello : O nobre deputado censurou o chefe de policia da corte por ler obriga- do certa individuo a pagar ama divida civil; he o mesmo ficto, e enlAo di-so o Sr. ministro da jusli- ta : Se o faci lie verdadeiro, lie digno de repro- vacao. o O facto se refere a Jos Antonio do Nascimenlo e a Jos Bento das Neves, e foram estas os nomos ue de indicaran) na discossAo. Jos Antonio do cimenta era o devedor, e Jos Benlo das Neves "era o crednr. Sr, presidenta, devo declarar que o ficta 11,10 he como os Srs. deputado* o apreseularam : eo n ex- plico. Jos Bento das Neves apresentou-me um requer- menta, no qual pedia que eu man las-e chamar minha presenta a Jos Antonio do Nascimenlo par.-i fazer com qoe este Ihe pagasse a quantia de 300 e lanos mil 1*. que Ihe devia, visto que o mesmo Jasciinonlo, nao s nao quera pagar a su* divida, como mesmo o araeacava de pancadas quande ia sua casa com o fim da procurar liaver esla quanlia. Ora, pelas leis da polica, leis antigs, qne anida nao eslAo revogadas, os dietas de policia sao obri- gados a examinar qoaes os individuos vadios que existen) no lagar, quaes os que proceden) mal para os admoeslar 00 currigir Tendo receludo este re- querimenlo, entend dever ordenar qoe debaxo de vara viesse minha presenca esse horaem que assira insultava ao seu credor, que o araeacava de dar-lhe pancadas, e que me pareca ler todos os visos de um libertino, oa iraniorigero. Chegando elle no dia seguinte secretaria da po- licia em occasiao em qae nAo pude inmediatamente lomar conhecmento do negocio pelo qual era cha- mado mi ola presenca por eslar oceupado com ex- pediente mais urgente e imprtame, uAo quiz es- quz, e por conseguinte o chefe de policia nada pode cer aecusado de t-lo obrigado rom prsAo a pagar uin.1 divida, quando essa prsAo leve pbr fundamen- to motivos muilo diversos dos que se tem allegado. Tenho aqu ojkdocumcntos que comprovam quanlo hei referido; % deixando de l-los por amor da hre- vidade. todava posso apresenta-los aos nobres depu- dos para apreciaren) essa queslAQ Parece-me paranlo que, procedendojda forma porque 4 fiz, proced con- forme os proco tontos da repartirn, e conforme a opiuiAo dos juristas que^maisrforca d a autori- dad J) Sr. Brando d um aparta... . reputados declararun tambem que JlUjvJK> os e as pocas, on citar lacios que nilr .1 o t bre ella, "que depois deu* piguneiito bouve anda e,ac,?adizer .ratou Lm, reclamara,, cm i-i.! ver^sse 300, foijd.ndoos^,. mandei p*i ' re ella, e 1 ma reclam . ue liuli.1111 sido dadokiixdiv de todos. Ten mar!yrio ser de lodos os das, loa lu- la de Indis as horas, Iota incestante e terrivel, lu- la do mais fraro rom o mais forle, da onidade com a pturaHdade, lula com ainveja, com acalumnia, com a colera, com a cninpaixao, com a malicia, com yiiypocritia, com a lolic, com a mrnlira, com a opiniAo, com a injustjca., cora a decon!iaur,a, com a vaidade, com a indscrlco, com o desprezo e com o odio ! N.io desle ainda os primeiro patsos para o alvo ideal, qne nAo exlate agora nesle mondo, ainda nAo pozeste em movimento a machina qae deve Irilu- rnr-te o corarao ; ouve-me, e se toa coragem nAo re- cua dianle das dores que te aguardam, eolio cinge leo* rins, loma o bastan da romaria, e sera tremer, .sem olhar para Ir*, sem empHlidecer, va mpassi- Veie serio 0111 busca das ideas de luz, assim como 011- tr'ora os cavallciroa errantes iam, apezar doj encan- tamenlos e dos perigos, cm hosca de um talismn de mor e do immorlalidade. DeixiMs o mundo da aobreza a que perlences para sabires ao inundo da inlelligencia, abandona- rs o mundo que adormece para elevar-le ao mun- do que devora ; o primeiro jamis te perdoir teres despre/.adn seus hbitos masquinhos, suis traiees puers, e a immnralidade de suas maneiras; o se- gundo le dlrt : S bem-vindo I neis acolbe frater- nal mele e sem dislincean ludo aquill 1 que tem em si um valor propriu e urna tarca, intrnseca. Enlfio s prudente, Irabalha sem esmnrocer, e rene .leo vigor paraderas txm golpe decisivo. Imita o lali- Pat que revolve invi.ivelnienle sua selva durante am secuta, e dein emlim brotar ama flor incompu- ravcl. Nao procures subir de repente aOaol, lernbra- le das azas de Icaro, cuja morle alias tai gloriosa porque marren em urna alia aventara. a Nao te aprenses ,-olha em lorno de ti antes de comprar, e principalmente nao le illudas sobre os destinos que le aguardara. A sociedad em qoe al agora lena vivido peasa levanamenle qae os escrp- lores pissam vida de Sardaoapalo, e que todos os prazeres prohibios lhes so habtales Ficart aar- prezo, meu charo Probo, vendos di livre mmi- festacAo de tua existencia, admirara a auiteridade evera de tua vida e a coragem de iui abnegaco. Abre Rene e torna a ler esta pbraae, que he sempre verdadeii a : n Estes cantare* tao de raca divina, posiuem o nnico tlenlo inconleslavel de que o co fez presente Ierra. Sua vida he ao mesmo lempo ingenua e sublime ; elles celebran) os deoses com bocea de ouro, e sao ns lemeos mais simples ; con- versan) com iinmortaes ou com 'meninos ; explicam ns leis do uuiversu, e nao poder- romfhrehender os negocios mais innocentes da vi lem ideas mara- villosas da morle, e m. rrem sem a sentirem como os recem-nascidos Vendo-os de perto compre* henders todas sis Insufficiencias que os opprimem, e os pezares que os roem. Vivendo incessantemeii- te ero om mundo ideal, onde refugium-se dos tor- mentos que os perseguem como urna matilha, obri- gados a lancarem-se alrave de sonhosinsensatos pa- ra escaparen) a" rea I i.la de, desenvolvem muitas ve- zes necessdades que nenhumas riquezas poderiam satisfazer. Fallara em voz balxa com o dos que ha- bita nelles, escalan) o murmurio inefavel de seus pensamentos, amam o ente mimoso que sua imagi- naran crcou, e nao faiem mais caso era do* discur- sos idiotas qoe ouvein, nem das deas ridicula* qae lhes serven) de obstculo, nem das crealuras vendi- das que Ibes applacam os desejos. No mel da socie- dad que os rodeia, sao como urna sela sagrada qae fall ama lnguagem heralica, inlelligivel para el- les tmenle ; atravez e 1 despeito "de todo prose- guem na marchara ascendente de seu extase, e mui- tas vezes inorrem em urna cama miserivel junio de um pe lacu de pao trgueiro, guardados por urna ve- Iha repulsiva, s.nnliandu as habitacoes de Helioga- balo, os carinhos de Cleopalra e os festins de Vi- tellio. Essa doenri he mortal, mea charo Probo, sei islo por experiencia I a Guarda avanrada da huraariidade, a qoal prece- dem ao menos um scalo no* caminhos obscuros do futuro, gastadores enviadas por Dos para arrotae- rem a moral, at crticas e as religides que anda nAo avistamos, calumniados porque nAo sAo comprehau- didos, desprezados porque sao calumniados, repelli- do* porque tAo desprezados, elles veem-se destitui- dos, pobret e solados no meio de seu* contempor- neos, aos quaes laocam o litlo de burguezei, a mait violeula injuria de nossa linena. Alravessain os homem que oa rodeam tem diguarem-se de fazer am esforeo para deacerem at elles, a sao toreados pela persistencia original de aua mesma personali- dade a nunea econfundireea, aum como os rlosque correm entre lagos, e conservan) no meto das ondas eatranhas a cor prlaetBve de sua aguas. Seu desli- no he eernm desconhecidns, toflrerem e choraren) interiormente conservan/la arp sorriao nos labio*, nao reentren di inte da tupplice, nunca pedireni misericordia e fazefem rir i cust a BiullidAo imbcil se ousam gritar : Padeco ! a SAo essaa dures que dfto-lht tor;a, dir-ma-hat; elle seriim menos grantfes se nAo fossem lAo mlie- raveit. Sabes o que diz Joo Paulo : o A alma hu- mana nao exhala seo perfume senAo quando he pi- aetla. Cora elleilo a alma he como o grao de tesa me que para-dar azetta deve ser'esraagado, tritura- do, aniquilado. O que he que salva-os de (antas torturas 1 O orgulho precado capital inventado por quelles que quizeran corromper o homem, e fazer delta um autmata para Ihe manejaren) ai mo- las ; o orgulho, virtude sublime, que he a conscien- ea de sua propra torca, bem como a vaidide he a illusAo. O orgulho faz supportar o rnartyrio ; pu- rera torna-o mais liorrivel ; n3o leras medo quando elle te atacar ? ReOecliste as virtudes que le serian) necessa- rias, conheces-as bem ? O artista,' sobreludo o poe- ta, deve ser urna especie de hermaphrodita, que rena em si a serenidide e a sensibilidade, a torca e a ternura ; homem pela inlelligencia, mnlher pe- lo coraran, hroe pela aua coragem iiivisivel, elle deve sempre pairar sobre as paixOes, as quaes de- ven) augmentar-llie a torca era vez de debilita-la. Seu eoraro deve ter subordinado ao cerebro, e ale nos momentos divinos, em que o extase leva-o sobre auas azas de ooro, elle deve conservar a Iranquill- dade e a sabedoria, afim de corajai-ar, aprender e lejnhrarrie*-.--------' Cheio das dores do mundo exterior qoe le pe- nelrarAo como espadas agudas, excitado incestan- lemenle pelas irritaees que le causaran leus ins- lnclos intencionalmenle exagerados, taras padecer a todos os que le ainarem ; tornar-le-has um ente contagioso, espalharas em torno de las ternuras o* pezaret, as luquielacoe*, as angustias que vAo nutrir- se de ti, e s nenie por amar-te urna mulher fleart desgracada, pois respirara em leus labios o perfume embriagador da tristeza. EnlAo lamento-te. porque lalvez sentindo-te perigos> como ama epidemia, ru- girs daqoella que le estaiiderin os braca, e que lo- rias podido amar. o lslo ainda nAo he ludo! Pensaste na miseria'.' Sei que sem seres rico tens com que postas satisfa- zer as necessdades de ama existencia ordinaria ; mas lambem sei qoe essa abastan;* pode ser perdi- da, e que nmanhaa podes acordar arruinado. A vi- da nao est cheia de aventuras semelhantes 1 Traba- duras, cscrevers, venders las obras 1 o O' charo innocente, ninguem ganha dinheiro dora a litleralura ; conheces a velha cantao qae diz : Pegaso he um cavallo|que condui os grandes ho- anens ao hospital, o Debnlde te estarcars ; se qui- zeres permanecer nallera re, sentirs a tome roer- le as entranhas ; ser-te-hAo- necetsarios cinco, dez, v inte anuos lalvez antes de conseguir* pagar lea pao. Oo entso le fars gazelista poltico, o que be uraniamente triste, mi obrar em virtude desle axioma infame de am deplorare! escriplor qae foi ministro : a A litleralura serve para ludo sb a dor ao supposlo credor *ob a pressAo datorca. ' ectararque em jaizo nAo havia processo a- '* --^oirisAo do devedor Nascimenlo, e que rehavei4i. asju.um*j.. iolenlOu processo civil te ara |.......teajn I Naseoeilixe *- do-se injuriado por su'cdnr Joa Btnta da* Ne- ves, emenden que o devia chamar a juizo para sin- gar essa aupposta injuria, porem nunca para que esle Ihe restituste o que delle havia recetado. SAo estas as explicarles que eu quera dar a res- peita desse negocio, e julgo que todas as pessoas qne com iinpirriali lade applicarem as nossas leis ao ca- so de que me hei oceupado, nao bao de condemnar ao chefe de polica, e que por conseguinte o acta de que fui aecusado, sendo agora conhecido em (odas as suas circunstancias, nao he digno de reprovacao, co- mo parece ler dado a entender o Sr. ministro da jus- lira, sob a impressao que elle devia causar pela ma- neira porque tai apresenlado. Sr. presidente, com isso julgo ter satisfeilo aqnil- lo a que me propuz ; poda "ainda conlinoar ueste debate para dar casa oulros es -tan-cimenta sobre oulros objectos ; mas julgo que ja em oulras sesses lenho lido bastante para justificar meu procedimen- lo na qualidade de chefe de polica desta corle, e por isso peco a V. Exc. para relinr o me re- quermento, porque ja consegu o fim a que me propuz. O Sr. 'residente :O requerimenlo do nobre deputado nao foi apoiado, e por sso pode ser retira- do sem consullar-se a casa. Magistrados aculsos. Continua a discussao do seguinte requerimenlo do Sr. Brandao, apresenlado na sessAo de 25 de agosto : t< Kequeiro que se poram ntormaces ao governo sobre os seguinles pontos: o I." Quanlos juizes de direilo e municipaes se acham no exerccio dos *eus empregos em seus res- peclivos termos e comarcas "! Quanlos delles se a- cham ausentes, e em que ramos do servido publico eslAo empregados ? 2. Quanlos juizes dedireiloexislemavulto.se em qudalas deixaram de ler comarcas ? o 3. Olanlos juize de direito lem sido Hornea- dos durante a administraran do gabinete actual, e que lempo de servico conlavara elles nos em- pregos de juizes municipaes ou de promotores p- blicos ? ?. finalmente, quanlos juizes municipaes e" promotores pblicos existen! com mais de am qualriemiio de efleclivo xercicio nos seus em- pregos ? o O Sr. Sabuco 'ministro da justicia :A primeira parta do requerimenlo do nobre deputado me parece prejudicada, visto como elle nos disse que quera esses csrlarecnnenlos para a discussao da lei da re- condirSo de fazer-noa deixa-la. E imitares os in- trigantes vulgares que lem tomado as letlras como urna oseada para chegarem a algum lugar rendoso e tranquillo, e que nunca foram uteis ao que os 1111 Irira. V o qae a Franca faz dos seus poetas Eleva- lhes estatuas depois que mnrrem de tonte. He sem- pre a mesma historia do lempo de Luiz XIV appel- lidado o Grande, tem que se possa adevinhar a ra- zio disto, c que deixava Cornelio sem sapalos e mo- liere tem tmulo. Se conservares a renda que tua mii dexou-le comecars urna era de dedicarlo e de abnegaran de que jamis dever* tentar sahir. Logo qae houveres entrado na lamenlavel familia dos ar- tistas e poetas, nao pertencers mais a li mesmo. se- rs delles assim como elles serAo leus, sers solita- rio de seus lormenlo.*, dos qoaes reclamars lea qai- 11I1A0, abrirs dianle delles leu rarao.io e tua mo, e delesteras o mundo injusto e mi donde sabes, o qoal logo que o* abate, lanca-se com todo o sen pe- so na batanea rilando : Desgracados dos vencidos ! Se empobrecer*, oh qae cousa liorrivel I Gastar a vida em combales esteris e sem grandeza ; dispeuder para ganhar o pao quolidlano mais lem- po do que be necessario para fazer um bom livro ; soffrer lodos os tormentos, toda* as hurailiUQe*, Io- dos os fdissaborea da pobreza ; habitar mansardas glaciaes no invern e ardenlcs no verflo ; ir ao hos- pital quando se osti doente, e fazer por demorar-so nessa casa, porque ao menos ahi lem alimenta, pro- curar lalvez era accessos de devnssidao ronsolares qae i'.Ao se ada ; sentir enfraquecerem at facilida- des debaixu da pressAo permanente da miseria e do desespero ; ser reduzido a um Irabalho repulsivo que 11A0 d< nem para comer, ser desfruclado por uoi, vendido por outros, e repel ido por lodos ; vi- ver assim omitas annos, e perceber om dia que a lassidAo de todas easat dores lem-lhe quebrado as torgas no momento em que ia chegar, senAo .1 glo- ria, ao menos possibilidade de existir, eis qual he a coudirAo do artilla novioo, que nao tem outros re- cursos senAo suas obras. Conhecemos quelles que foram sunicieiitemenlo dolados por Dos para Iri- umpharem emfim de tamas miserias ; mas sabemos por ventura quanlos bao succombido "' a Acautela-te, mea charo Probo, para nao deixa- res a presa pela tombra. O primeiro inlereate da existencia he a (ranquillldade na falta da fellcidadc que ningoem achn ; nao procures as veredas cheias de espinbot, vai pelo* caminhos balidos, aplanados pelos pos da mullidAo, e aceita, fechando os olhos, a carreira, era que leu pai quer lancar-le. Tua vi- da ser iprazivel e invajada pelos leus amigos. Toras um bello uniforme, orna espada de copos de ncar, animo, creio que o nobre depatado o njo poder neuar, porque fra para sao preciso que ea ojol- gas*e capaz de negar a luz da evidencia. Mas. sonhores, o nobr (depatado, para tornar mais forle a sua censura, oem ao menos quiz entrar na invesiigacao, na analyse da natureza da detpeza para a qual te havia aberto o crdito em qoeatio, embora cu por vezes aatim Ih'o houveise pedido. O Sr. Brandao ;NSo era mistar. O Sr. Ministro do imperio :Era, Sr. depata- do, por qoe islo servira para mostrar, .ou qoe a natureza da despeza era lal que o ministro tendo veixame de apresenla-la as cmaras forran- dever qae Ihe impOe a lei de dar parte della, oa que a sua materia era de tao pouco alcauc quanlia lAo pequea, que ainda dado nao ler se dado conhecmento delia ao poder legis- lativo, semelh.inte falta nao poda nem levemente ser atlribuida senAo a algum esquecimaolo da se- cretaria do thesouro. o Sr. Brando :Eu nao disse qae o nobre mi- nistro (cara com o dinheiro para ti O .Sr. Ministro do mpe> io:Neta era capaz de o dizer .apoiados) ; crea que repelindo islo n3o me faz favor algum ;'muito9 ?poiados), e qoe nao tomo esse seu dito por um obsequio. (Apoiados.) He pon- to sobre o qual nem admiti queslAo ; mas peto mo- do porque o nobre deputado se exprimi poda at- guem entender que a despeza tinha (do lAo Ilegal, tao extraordinaria, qae ea nao me animira a apre- senla-la ao juizo das cmaras. E. poi*. ja que o nobre depatado nao qaia nem 90 menos declarar qual a natureza da despeza a que alludio, julgo conveniente declara-la. - Saiba a cmara que o crdito qoe dea motivo grave censura do honrado merabro he o qne se acha ' na rolleccAo (Jas leis de 1854. eque consta do de- creto n. 138D de :l de mata daquelle anoe. Saiba lambem que he om crdito applementar importancia apena* de qualro cuulos de rjs, e qae foi iberio para occorrer a despeza* taitas 00 Jard 111 Botnico da l,agoa de Rodrigo de Freilas, para as quaes nAo chegavam s raeios volado* na le do or- camenlo concertieiite ao exercicio'de 1853 a 1854, exerccio prin Apiada doos raezaa antes de minha es- trada para o minislerio, provindo tal crdito em sua. maior parte da alta do prero dos genero* com qoe sAo alimentados os escravot da nacao, e operarios empregados naquelle estabelecimenlo. Era poi* urna despeza ordinaria, de natureza milito sjmple cuja falla de communicacAo ao poder legislativo po- da apenas ser censurada como omiaSo das respec- tivas repartiroes, mas jamis como o nobre deputa- do a qualilicou, isto he, como una prova de qae o ministro do imperio fuera despexas qoe s' poda justificar com o sea silencio. (Apoiados.,: Por esle lado pois, foi o nobre depatado infeliz em sua accusacAo, e portante na escolha qoe fez da pessoa que Ihe torneceu semelhaule informacao. Vamos agora ver, Sr., presidente, se o honrado merabro foi mais feliz na segunda prova que ad- duzio em apoio da assercSo vaga contra a qual pro- leslei e que o obrgoa a desear eihibcAo de factos. Kelirio o nobredepotado qoe ea nomeei ama com- missAo que elle considerava intil injostificnvel para rever e coordenar os roanuscripto conselheiro o Sr. Cosa Agniar, que e*sa rommitsAo era inacabavel, que ha mais de om anno eslava era exerccio, sem'dar nada de si e vencendo JOO*"O por mez. A cmara vai ver, em primeiro logar, qae e bre deputado anda desla vez foi iofelz,porque anda desta vez tai engaado por quem escolhi seu informante. O Sr. Brandao :Esse ficto () publicado era urna falla redigida por om dislincl j membro dea- la casa. ti Sr. Ministro do Imperio :Nada lenho com slo. e o que he verdade he qae se a nobre deputa- do recorresse aute secretaria e pediste urna in- formarlo a este respeita, a qoal al Ihe poderia ser dada authenlicamenie, nAo te teria animado por cerlo a vir acensar o ministro com nformares tao ^esclarecirns)*lios dk*^,>aXiijcwetas, 011 nesla parle, pelo meoot Ue exagera- ' das, como passu a mostrar. Prmeirimente, a de- nominada commistao eatampula da rever taes ma- nuscriplos, compe-se apenas de am individuo. Ea segundo lugar, essa commistSo em ve* de vencer 2003 por mez, c ,lc ter pelos calculo* do nnbre Je- putadO despedindoja mais de 2:400, apenas per- cebe por tolo o seu Irabalho, gasta com elle o lempo que quter, oa podera quanlia- lotal de 6W000. He o que consta do nviso de > de abril'do anno pa*sdo, que aqoi Iragu por copia aulbeiilca. Em terceiralagar, em vez| phrase d> nobre deputado ', esta cu de estar Irabilhaodo. timo o nobre vera, ha mais da um anno, o que r liessoa incaatMda deste Irabalho fui para lat fim no- meado pelo citado aviso de 2 de abril, a porlanta lia menos de 5 mezes que lem entre raAos ette ob- jeclo por ordem do governo a possivel, pois, que fornecessem ao nobre depatado-abis inexactos, ou como disse, mais exageradas i frma- Ces a ele reapeito. NAo posto ir adianle, Sr. presidente, sem coofes- sar aqu a minha admiracAoquam deputado me censarava por esla nobre deputado que lano se esforca constantemen- te nesla casa por pastar por patriota, e reconhero que o he, que levado por seu ardente patriotismo tem sustentado na cmara o commercio a relalho. e Jujgnado por outra mnitas coatas desta genero, te o propro que hoje estranha qoe o governo se julgasse aatorisado para, pela verba das enver.tuaes, despender 6008 para salvar os ntebaacriplos de um de nossos mais dittinctos Iliteratos, de um brasileiro Sjluslrado, e a cujo norae, a cuja ni tradiees gloriosas da nossa indepen dos. Quereria acaso o nobre depota to qoe mi- nuscriplos queverso sobre a historia do Para, que contm as viagens desse brasileiro ao Oriente, lcias do que por l ob*ervoo, ficassem inulilisados se perdessern para sempre ? (Apoiidog.) Declaro ao forma elciloral que tamos de volar hoje ou segunda- feira. Quanlo segunda parte do requerimenlo. est o desejo do nobre deputado satisfeilo pela relatorio da renarticAo a meu cargo, e pelo que ea disse no discurso que profer quando se discuti o orcamenlo da justea. NAo posto a Imillir o '.\. quesilo do requerimenlo do nobre deputado, porque, elle foi franco declaran- do que quera estes esclarecimeiilos, afim de discu- tir as nomoar/ic* dos juizes de direito para diversas comarcas ; dre ao nobre deputado, que o governo la/.eiidn as nomcares dos magistrados exerce um direilo que Ihe he conferido pela conslituicao do Estado, e nao a traille participaran de nenhum nu- tro poder nesl xercicio ; e certamente, senhores a cmara nao aceitar essa discussao .apoiados}, e nem en me presta a ella ; o governo nAo lem que dar a razio por que nomeou antes este do que aquel- lo, o que pude fazer qualquer Sr. deputado he cen- surara nomearAo se nio Ihe agrada, ou se tor mal taita (apoiados.1 ; todava, senhores, tomarei em con- sideraran as remolinen laros do nobre deputado a respeilo das pessoas de que falln como dignas de nomearAo. Terminando, di rei, Sr. presidenta, que me parece que a cmara proceder acertadamente nAo admit- lndo o requerimenlo do nobre deputado, porque o l." quesilo e.l.i prejudicado, o 2. satisfeilo e o 3. he inadmissivel. I'ozes :Muilo bem. O Sr. Pedreira ministro do imperio) :8r. pre- sidente. V. Exc. e a casa comprehendem perfeila- menle a necessidade em que me ado colrocado de dar algumas evplirarues sobre certas objectos con- cerneir.es ao ministerio a meu cargo, e que tarara tra/i tus discussAo -pelo nobre deputado pela pro- vinci de Pernambuco, por occasiao de fundamen- tar o requerimenlo que ota se discuta. NAo me oc- cupirci di materia do mesmo requerimenlo porque, versando loda sobre o ministerio da justicia, ja o meu honrado amigo e collega que acaba de sentir- se disse o que era bastante para aconselhar a sua re- jehjao. Comecarei, Sr. presidenta, por dizer ao nobre deputado pela provincia de Pernambuco qae jamis o tuppondo capaz de fallar verdade, e fazendo ju*lo,i ao seu carcter, por mais meu adversario qae o considere,* nAo tenho remedio senAo declarar-lbe que fui muito infeliz na escolha da pessoa que pro- carou para minislrai-lhe as intormiodas era que se baseou para aecusar-me. O Sr. Brandao :Desejo muilo ouvir as explica- Cues de Y Exc... O Sr. Ministro do Imperio:Digo, Sr. presiden- ta, que o milite deputado foi muilo infeliz nsta es- colha, porque a pessoa a quem se dirigi deu-lhe iutormacoe* inexactas, corno mostrare!. Com elleilo,senhores, 11X0 possodeiiar de lamentar a iofelicidide do nobre deputado nesle ponto, por- que leudo vagamente feito alguma* censuras ao mi- nistro do imperio, lento ehegido a dizerque esse ministro litera detpezas que s rom o silencio po- diam >er imtificadas ; e entupo,- mira roui calhe- g rica, mu positivamente convidado para que to- inisse 11111:1 posicAo mais franca e mais propra de si mesan), descendo analyse dos fados, e especifican- do quietas despezas a que se quiz referir, porque eu eslava promplo para justificar todos o* meus ac- tos. 11,0 leudo pralicado um s que n>e constitu- 11a necessidade de recorrer ao -il-u no, nchoa-se n nobre deputado assim tan solomnemoole provocado, baldo de toctos, e torca Ihe fui ir pedir inaKmacde* a quem o enganoo foute le que eu r.zerai .liscursu o nobre deV*adoNao poder* deuar de convencer-se de quefem o s>tair r^Kfa a ""i-mu i-aru obler Leer.te. O priraeiro fado que o honrado membro Irouxe tribuna para provar qoe eu fuera despezas que s com o meu silencio poda justificar foi o de ter iber- io um crdito om a dala de 3 de maio do anuo pas- sailo, e ler deixarta de remoller esl; crdito s c- maras para ser approvado. I.ogo que o nobre de- putado citan esta tocto, eu Ihe dise por mais de urna vez ,que o nobre deputado eslava engan por mais de urna vez Ihe allirmei que slo nao era exacto, e que a copia do decreta a qoe o nobre de- puladi se teferio, abrindo scnielhante crdito e a sui demoustracao, linham sido env.idae acamara do Srs. deputados. O nobre deputado nao quiz es- tar por isso, e lana confiaca depositava aaa quem Ihe mini-trnu essa inl'orinarao que conlinaou a in- sistir sobre esle fado. O Sr. Brandao :Procnrei na secretara da c- mara por mais de urna vez, e ainda depois das pa- lavras de V. Exc. esses esclarecimentos, c nunca pude blelo*. O Sr. Ministro do Imperio :Ser.do assim, quei- xe-se o nobre deputado da secretaria, porque no mesmo dia em que o lionrado'membro faltan, dir- gi-rae ao Sr. presidente da camarn, e devo hon- dada de S. Exc. a nota que aqu lenho mostaa),e da qual consta que na sess de de julho do auno passadn foi esse crdito presenta-n cmara, sendo remedido pelo ministro da fazenda, era additiunon- to proposta, a qual tinha dexado de acoinpanbar por engao. Ooasla da.mesma nota que fui logo o dito crdito reinetlido primeira commit- sao do orcameula, em cuj -pasta deve-se achar. Consta lo di aKI9 lho cm que fui publicada a mesTnn acla.flH de prova tAo evidente, de que deu-se conhecj , 1 cmara dos Srs. deputados do erad i lo a que me retiro, tica bom manifest que o nobre depatado tol engaado por quem Ihe informou, que lal crdito foi .iberio, e qne nao seas poder legislativo. (Apoiados. Nao prova pois este, nobre deputado que, por msiores que primeiro facto aprsenteos) peta nobre. deputado que nem por sombra* quizara o luinislro do impe- rio guardar silencio sobre despozas que fez. Apoia- dos.) Aocreseo ainda, Sr. presidenta, que fura is- au urna pretenrao insensata, poique* tal crdito foi publicado, e se ach ua collecoo impressa de nos- sas leis, onde o mostraran* 10 nobre deputado. Apoiadoi.) He islo de primeira intuirAo, e tanta que poi maior que seja a indisposirao predominante no seu e fcilmente algumas colidecorarOes eslraogeiras ; freqaentrs a alta sociedad ; lomars o lom, isto he, ficars tem cor e embotars logo os ngulos de tua orglnalidade, afim de poderes entrar no molde commum, o qual os potat, de que fallramos, fa- zem rebentar apenas Ihe tocam. o As velhas le dcclararao mance'jo distinelo, as rapariajt, bello rapaz e as mulheres casadas, te con-, templario sorraleirameute. Viajars 111 cumpanhia de (eu embaixador, leras lugar em lodos os diverli- menlos offlciae*, que sao mais euladonhos do que um concilibulo de deputados ; olTerecers galante- mente a mAn s damas ; apandar* o ramalheta da prnceza, tomaras o taque da marqueza. e ns joven diplmalas das corla* eslraugeiras morrerao de in- veji. Passarus o da no gabinete, um gabinete gra- ve e severo como convera a nin homem aisodo, no qual todava deixart' sagazmente algumas flores inurchas, alguma luva mimosa, lalvez mesmo am retrata entreaherto, afim deque se possa dizer de li : 11 He um mortal ditoso, cabio na graca da te- nhoia... 11 Ahi occapado com leus Irabalho importantes lacrars despachos, dobrart envoltorios, desenliars tambores obre a capa de leus lis rus. apararas peo- na*, bocejaris muitas vezes. e depois sahiri a ca- vallo, se o lempo nao fr mbilo mo. 11 Qoindo tiveres feito isso sufflcientemenle era um paiz, irs faz-lo em outro, e as vezes vollars a Pars le mostrares em alguna salt-s. No funde dez annos desta existencia aflirmo-ta que uSo cuidares mais em compor versos, e te encontrares algum verd ideiro poeta dir-lde lias ; a Eus he boa eu fazia o mesmo oulr'ora ; quem he que nao .sabe ri- mar amores com /lores ? Ue urna inania que a gen- te pi-rde brevemente, e que alias, hAj conduz a cou- sa 'guma. Passars por um homem mui profundo empre- gando certas formulas inventadas para o uso dos pobr 5 de espirito, tomars o habito de ser recau- do, 1 fim de fazeres os oulros crerem, e de creres em- fim (11 mesmo qoe pensas muilo, a quando tiveres trinli annos lea pii le tora um bota calamento que le adisulart. O ministro issignari em leu eontrato, tai mulher te tari pai de mnilo* Albos, qae nao se asserreldarao a li, de larde os fars dansar sobre leus inelhns, e estars no cumalo do (ens voto* .' a Oaco-le dizer como os raontanhesss a Frmk : Zonadas triste e miseravelmenle. ira, porque tin- to o coracAo transbordar-me de imacgura. Ah I lu- do isso he verdade I e, segando a opiniAo commum, serias um doudo digno de Charenlon, se he*ilas*e* eiilr! essas duas po*icoe, que resumem-te assim : censuras, nao me incommodam nem latamente apoiados), e untes lamento nao ter muitas occa- sioes e os precisos meios para aotorisar detpezas se- inelhanlcs. Apoiados.) Siulo dentro d'alraa, Sr. pre- sidente, que nao hajim muitos brasileiros com a illustracAo e conhecmento do Sr. conselheiro Costa Asolar, qnepossam empregar e vempregoem o seo lempo em compor obras uteis, e que por aua im- portancia illuslrem o paiz. Admiro-me tanta mit desse modo de pensar do nullidade e corumodidales, iutelligencia e marl>- rio. Escolhe agora. Porem se lem conservado a alma ardente e. ge- nerosa que lindas quando eras menino, se es ainda o charo Probo, que minh velha lia sppellidava rin- do : CoracAo de Bronze, se es verdndeinmeiile dig- no de comer o pAo dos torta* e de padecer pela can- sa sagrada do espirito e da hummidade. enlo ota vacillars, e dirs como o grego prisioneiro em Sy- racuta : a l.evem-me s padreiras S* ten essa coragem, dir-te-hei: Deqs le abencoe e la d per- severanra ! <> EnlAo s inabalavel. vai avante sem contar os obstculos, nio abaudone* nunca tua bandeira, e prefere morrer na brecha a rrcuar urna" linha ; ama tua arte mais que a leus amigos, a tua* amante* e a li mesmo ; d-lhe, se preciso (r, leu corceo a de- vorar. Queres ser escriplor: ama a litleralura ex- clusivamente, he urna lidalga que nAo quer rival, cuida uaquelles que a tem amado, e procura com ufania segoir-lhes o* passos ; lembra-le deque a- quelles que idolalraram-na, incensaram-na, glorifi- caram-na, endeosaram-na eram genios que'Deos ti- rara lalvez do fundo de ua essencia. Foram Home- ro, Aristophanes e Plutarco ; foram Horacio. Psa- lo e Javenal ; foram Chaotora, Sadi, Tmruu-1-Keis ; foram Arislolelet, Danta e Bocacio ; foram Cerran- te, Lope de Vega e Caldern ; toram lioelhe, Scbil- ler e J0A0 Paulo ; foram Milln, Byron. Shakespea- re ; toram Ronssrd, Kabelais, La Fonlaine, La llruyere, e urna inmensa mullidAo de outros Mus- ir*, qne gravitara ncestiolemenle em torno da humanidade como o systema planetario da lotelli- - gencia e do engenho. o Derrama rindo at a ultima gota de tita liuta. e, te fr preciso, de leu sangue ; leo sacrificio deve ser completa, absoluto, radical! Nunca alienes la independencia, pois sera ella nio ht torca nem vir- tude Nunca lamentes nao tares seguido outro ca- - micho, tanca tea pensamento alera da morle e espe- ra I Quem semea nem sempre colhe ; mas a semen- t cabida na trra nunca se perde; pouco Importa qae ella nulra o homem ou passaro : Dos a coodui para onde he til. ic S detapedadamenle just, ajada com todas as luis torcas quelles cuja fraqueza uecessilar de leu loccorro ; mas nunca perdees spostssia, e quando Vires algum daquelles que tentaran) introduzir-se em vosta fileira* ttabir por inleresse a sania fraler- nidade da arte, grita-lhe i cara : Judas 1 n Desejo-le, charo Probo, oma Coragem qoe nAo live, e rogo a Dos qoe te esclareca, proteja e alele na missio dolorosa de qoe v encarregar-le.s (Continuar-se-ha.) \ *-v DIIRIQ OE PERRIMBUCO Q'NTk FEIM 25 OE OUTUBRO OE !85E liado quando. come bem fui lembrariu ero un aparte, na occasio em qye honrado mem- bro fsliava file linda poneos di oles havia vola- do a favor de dupesas para a publicado da urna obra. (Api'iadea.) O Sr. Brandao :Eu nao sei como V. Exc aqui- lata o roerecimenlo dat dais lenle, o por isio votai por eli. iltlro do Imperta : Jo li a obra que o obro depuiado w refere; nen devo entrar nena comparaeao, nem eslava m cmara quando se Ira- lou lesle objecta. Triso somante para -mostrar que. vrlaniloo honrado membio ai ma lia pouco lempa oor despeas mallo miiares pura onlras pu- blicai;oas, cu linha raijo de admirar-rne que fotte agora c proprio nobre deputado quem vieise aecusar u isleo do imperio por ter autorttido a in- sigui cante deiness de 600JJ para' evilar qne se perdi-tsem 05 escriptai de aro brasilero distincto. PaasHrel ao lerceiro facto apreuntaMo pelo nobre dcputalo, a que v-rta sobre compra feila pelo go- verm Ja livraria do Sr. Pedro 'le Angelis para en- riquecer a nosa bibliotheca poltica He para miro muito notavel que o honrado mimbro trouxetse esta ferio para pmvar a sea amarrao de que haviam deapoz is feilns por miin que sij se juslifleavam rom o meo silencio. Digo que lie islo para mim mullo notavel, porque pertenceudo o nobre deputado re- presentarlo nac tal, e lomando parte activa as queslo* queso agilam n aocao parlamenlo nao pnt- so sapiwr que dlixatse de lares disenasoes do sena- do no anno pastado. Nos jornaea que publicad) laau discusses acliam-se que Uve a honra da proferir naquella cmara por occasio de discutir-se o ornamentada repartir* a meuetrgo, eem um dastea discursos largamente me oceupei com emeltuiite objeclo respondiendo ao Sr. senador pela provincia do Itio Grau le do Harte, Abi fu ver ludo qoanto havia lic- ita, deelarei o numero e a im- porlsnoia das obras comprada*,- e ful eflicazmetile auxiliado pelo dislinclo senador pela provincia de n.nnbiicu, o Sr. Mrquez deOlinda, que fez-me a bouta de lomar a defezi desto acto do governo, r de sosienia-ln demonstrando o valor, a raridade, e a liada algumas das obras rie qne elle linlia ennhecimento, e des manuscriptos que formara par- la da aaesmj livraria. paginas 71 do neu relatorio do an- I as camino) legislativas dessa nuasero da obras comprada. Como lobre deputado a visla disto, que lie ar esle relo para prova da despezar riim, e somonte justificadas como meu 1 Ha de confessar que mais esta vez foi lamb.;m infulii em anas cinturas. ,'Apoiados. i :* Keferi-me ao crdito sup- l foi aberlo e referendado por V. Exc. 3 Sr. Ministro do Imperio ;Nao neg, Sr. pre- leule, que o crdito aupplenenlar a que o nobre diputado refirio-se fui aberlo, e referendado por respectivo decreta, nem tambero recuso-me por um momento, a responsali lidada desse acln. O que |isrem he certa, e trago lmente para restabe- lecer a verdadodos fados, he que, como deelarei no senn. i, nao foi eu quem ajuslei a compra dessa li- edla ja eslava ajoilad; e contratada quando ntre para o ministerio. OSr. Ministro dot Segotxot Ettrangeirot : Apoisde. li.Sr. Ministro o /mperio:Reititei apenas um contracto anterior, que nao po lia, que nao devia deixar de realisar. (Apoiados.; randdo:Entflo foi o antecessor de V. Etc., Estimo saber ista. o do Impert:l que o nobre o me chama par esta terreno, l vou ler ja. aiba o nobre deputado qus quinde fallou a esle lio, collocQu-rne em una lerrivel colliso, d- do que o Sr. onenlvet Marlins Ihe ditsera, que la lo qeiz comprar ests biblitlieca por oito con- toajli! ris...... i, eu nao sei i quem dova acreditar. O Sr. Brandao:O Sr. Goncalves Martins nao m'o ieclarou a mim, mas disMHi a alguem. O Sr. Ministro do Imperio Perdoe-me o nobre deputado; parecen-me bovir-lh e dizer bem claramen- te qoe tinlia sabido Uto peta Si'; conselheiro lioncal- ves Martins, eassiro o lomei im aponlamenlo cheiu \amos a oulro poni, Sr. presidente. Tendo si- do o nohre deputado al aqui infeliz com as intor- macoes que Ihe ministraran!, o fui anda tratando como quartn faeto pira provar quefiz dspota qae so eom o meu silencio justifica!, o eredilo aberlo por decreto de 6 de-abril do anno piesado para oc- correr a despuai taita eom o Iheelro lyricu. Nao sei, Sr. presidente, cerno o nobre depotido tao riepresti se esqueeeu de que nao tinho guardado silencio sobre esta objecto! NSo se lembr acaso o nobre depilado qoe tendo de responder na sessao oeste auno, por ocoasio daditeussao do orraraento do imperioso nobre diputado pela provincia*de Mi- nas Ueraes, que faltan a reapello do theatro Pro- visorio, aprovellei o ensejo da priraeira vez em que fallei, e respond lambem ao que Acerca ditle cr- dito havia dito um nobre depulado pela provincia da Balda, e qui inlaU moslrei qne se abr essa ere- dilo foi para occorrer a despetus feilai com o refe- rido theatro desde o lempo de meo antecessor, co- mo diz o proprio Sr. deputado, em qne se acham as seguintes expressi.es: despezas feilas com o thea- tro Fluminense do campo di Acclamac,ao no perio- do do I de julho a 30 de selembro, visto que en- Irci para o ministerio em selembro desle auno. Nao se Icrobra que moslrei lambem que meu an- tecessor nao poda deixar de ta-las felo, porque eram qnasi todas provenientes de contratos em que tinha intervindn o nome do governo, e que portanlo deviam ser observados'.' Se se lembra, nao devia tancar mo dejle fado; e se nflo se recorda disto, peco-lhe que 16a o Jornal de 27 de junlio, em que vem o meu discurso, alim de nflo repetir mais algu- ma vez semelhante acensarlo. O Sr. Brandan:Da subvencao da lei de !l de se- lembro de IH53 ha que devia sahir o dinlieiro para estas despezas. O Sr. Ministro do Imperio:Respondo a esle a- pnrle do aebre depulado com a integra do decreto qoe abri o crdito de que estou follando. Ah vera o nobre depntado rlammeute qua esse crdito fui aberlo para occoner a despezas fritas em poca anterior aquella em que a lei a que se refere comecou a ler exerurau.' ijensurou-me depois o nobre depulado porque eu havia comprado ama casa ua Juruiuba, para servir de lasarelo de observaran, pela quaolia de 11:0005, quando antes tinha sido avaliads eisa casa por pou- co mais de 2:000. He verdade, Sr. presidente, qoe mandei comprar, !" iluas casas, como inexactamente informaran! ao ___pon__ de admirarlo. He po^ra pin miro indiflerente que aquella senhor dissetse islo ao nobre depulado ou i outm quilquer; o que he certa he qoe fazendo eu,co- mo f 150,01 melhor concei.10 da.c rcumsprcii|iieda leil- dule de S. Exe., nao posso nem por um instante icreililar que elle tivessedilo semelhanle cousa nem ao nobre diputado, nem 1 patsoa alguma. Nao o joigo Capaz disso. Nao julgo linibem o nubre depu- lado capaz i 'fcltar verdade e eis aqui a colliso' em que eu etava at o momento em que o nobre depolado rerla'mou dlzendn que nio tinha rece- Mdo semellianta informacJo do Sr. (ioticaWes Mar- era, senliores, pouivel qne a>simaconlecesse. ae crivel que um homem na elevada posicau ilieiro (joncalves Martins dissesse que comprara bibliollieea do Sr. Podro ii> la quintil di 6:00119, quando (enho aqui cu 1 oenlo em eontrario por letln de S. Exc. '.' yuando mostr i casa, per exeinplo, esle aviso.' />. le di 17 de ogosta de 1853, lempo am que eu nao honra de assentar-me nos conselhus l corea, Apor leocoatexlo v cmara que o Sr. conde de truguay parlicipav ao Sr Goncalves larlios que o Dr. Pedro de Angelis. o qual havia pediilo peti sai bibliotheca 16 mil pesos fortes, con- viuha em vend-la pela metale, e que portanlo ia screver-llie alim de que a reraellesse para esta cor- S. Exc. [oSr. ministro do vMprrin de ovidmeiaise pira que paella somnT 1 opporlunetnenlc pessoa que o mesmo Dr. |"|dro de Aagelis indican:, verificada a entrega A esle aviso responden e Sr. Goncalves Martina cm data de 2 do mesmo roen de agotta, commu- ita que iipedira as rleos necistariai para lossem receidos os ivros na bihltalheca pu- pollos na divida urdm invenUriados, fJl (epe terminado o ajusta, quaiidden- minUlerio, pela qoiolia de cerca de o islo tinha sido Feilo cora seienria eer- conhecimeiilo do Sr. Gonnalves Marlins, Como pois repito, arredilar-se que elle dis- nobre deputado, mas sim essa da Jurujuba, e qne effeduou-se a compra por 11,000; e sou bstanle franco declarando que dei grabas a Dos por haver deparado com ella, e podido adquiri-la por tomc- Ihanle preo. (* Sr. I'aula Candido:Apoiadn. O Sr. Mililitro do Imperto:He preciso que se atienda .1 uceasiao e is circunstancias. Tinha che- gado um vapor da provincia do Pai aonde grassa- va tartamente a eyidemiaque aola aquella provin- cia. Ketoiveo-se que os passageiros ficassem em quarenieiu de observacAo, e na falta de casas para isso uno tive remedio senao alugar ama na cosan da fortaleza de Santa Cruz, para onde se lransporlarrm aquellos passageiros; era porem muita a gente qoe tinha vindo, e a petar de ter-se taina lo a providen- cia de mandar somenle os recrulas e osescravos pa- ra Marica, a casa alugada nao chegava para xis pas- sageiros restantes. Ficaram estes pois muilo mal acromodados, como pode bem cejlilicar o nobre de- putado pela provincia doPar que all esteve. Cons- tantes e mui bem fundadas rerlamares fizeram os passageiros chegar presenca do governo, pedindd qne ao meno< sedividssea gente, porque alm de ser muila para a caa, haviam pessoas de todas as ciaste*, e que as senhoras e pessoas de crla educa- cao e rcspeiiaves soffrsm muilo, nao podendo a- quellas muitas vezes pissar de um para nutro wte, Neslai circonislancins mandei procurar outra ca- sa para alugar, por lodo o preo; nao foi possvel enrontra-la : intarmaram-me nessa occasio que os propretariiis dessa casa da Juro juba talveza vendes- sem; Iratei logo de mandar compra-la e enrarre- guei desla coinmisso a urna pessoa muita honesia, e muilo zelosa dos dinlieiros pblicos, o illnslre Sr. I. secretario. >Apoiados.) Elle se quiz recusar de urna tal f01111111s.au. mas a instancias minlias, e sen- do o negocio urgente, accedeu. Foi examinar a ca- sa, seus propietarios cuslaram a principio a resol- ver-so; pediram 13 ou 14 conlos, e por fim eflee- liiuii-so a compra por II..' Tudo is: palsou-se em menos de iH horas, e cu del gnjas a Deo quando pode separar os passageiros, 1 O Sr. Brandan:t) que me causou moilaeipec- lanao foi saber que essa casa lisVia sido ayaliada em pardilla, dous ou tres mezes antes, em muito me- nor quanlia do que aquelli porque o governo a Com- proo. . OSr. Minittro do Imperio:di nobre depulado deve saber qne cssas avaliacei feitas pira ama par- lili amigivel de ordinario cuslumam ser moho bai- xas; ecem eltailo consta-me que a casa de que se trata idftra por 4:00o. Nai seise lie exiclo. O qui(lirmii ao nubre depulado he que a avalia- cao ollicial feila por peritos, e de que lenho esta co- pia que mandei buscar secretaria, 10:0509* O SrtHfciuui Candido:Apoiad O 8r. Minittro do Imperio:' lempos ordinarios, enm pausa e a necessidade, o governo pudesse com' menor prero. as circumslancias em que nos J icliamos considero urna fortuna 1^11 podTrfo compri que pelo preo do orcarnehlo^, Apoiados.) Disse lambem o nohre depufad que eu nSo linha anda eipdido rcglainenlo i^iiin para a roloni nv'imeiitairas, el qu por isso ella se ach jecio, poder* o honrado membro requerer a separa- ni" que deseja. (Apoiados.) Procede-se volanio. deridindo 1 cmara qne ella fosse nominal somenle sobre a adoprao do pro- jedo. A emenda lie rrgeilad por volicSo symbolica, e o prnjeclo he adoptado, por 5i votos contra 36, para er enviado 11 sancnDo imperial. Volarain a favor do projedo os Srs. Fausto de Aguiar, Salles, Jos Ast-enco, Mendea de Almeida, Santos e Almeida, Sou/.a Mandes, Heuriquet, Al meida e Albuquerque. Cotia Machado. Sera, a- buco, Ferriira de Aguiar. S e Albuquerque, Can- sHii-in, Tilara, Ciltello Hranro, Sobral, Barflo de Miroim, Ferraz, Taques, Magalhies Cauro, Eduar- do franca. Chaves, Goes Siqucira, Angelo Hamos, Candido Borgei, F. Octaviano, Pereira da Silva, Paranhni, Pedieira, Paula Fonseca, Monleirn de Barros, conego Silva, Hurla, Belissrio, Paula Candi- do, Hucha, l.uiz Carlos, Luiz Soires, Barbosa, Tei- xeira de Souza, Vieira de Mitin-, Paola Sanios, Mello Franco, Brelas, Das de Carvalqo, conego Leal, Araojo Jorge, Carrao, Pacheco, Ribeiro dcAndrada, Travassos, Caldre e F1S0, e Barao de Mau.i, Vofaramconlra os Srs. Belforl.-Parnnagu, Andr Basta, Machado, Araujo l.ima, Bandeira de Mello. Fernandas Vieira, Domingues Silva, Jigaaribe, As- sis Rocha, Correa das Neves. Cunda, Raposo da C- mara, Fimeira de Mello, pinta de Campos, Au- gusta de Oliveira. Brandao, Reg Barros, Gomes Ribeiro, Siqueira Queiro/, Ribeiro, Dolra Rocha, Zacaras, Saraiva, Brrelo Pedroso, leixeira de Macedo, Sajre Lobato, V. Lisboa, Bernardes de tiouva, Rodrigues Silva, Nebias. Jos Malhigs, Barbosa da Cuiiha, l.ivramnta, Brasque, Sayao Lobato Jnior. OSr. {. Seeretario. oblendo a palnvra pelaor- dem, leu um ollicio do Sr. ministro da imperio, com- municando que S. M. 1. se digna receber no da 2 do correnta, 1 hora da tarde, no pino da cdide, a deputacad que por parte ilcsia cmara tem de saber o lugar, dia e hora co encerramenlo da prsenle ses- sao legislativa.Fica a cmara inleirada. O Sr. Presidente nomeou para a deputacao que tem de solicitar de S. M. I. o dia, lagar e hora para o encerramenlo da sessao os Srs. Cantansao, Belisa- rio, Araujo Lima. Paula Sanios, Barbosa da Cunha. Horla, Luiz Soares, Eduardo linnca, Barao de Mau, Carrao, l.vramentn, Venancio Lisboa, Au- gusto Chaves. Angelo'Ramos, Salles, Assis Rocha, Jaguarih, Ribeiro de A11 Irada. D mingOes Silva, Almeida e Albuquerque, Rodtigues Silva, Sobril, Raposo da Cmara, e Caldre e Fijo. Dispensa de leis de amorlitarao. Enlriem l.'.discijisao o projeclo 11.'79 desle au- no, que dispensa as leis de am .rti-tcAo cm favor de diversas irmandades. F'ica encerrada, nao se volan- do por nao haver casa. Procede-te i chamada, marca-se a ordem do dia para a sessao seguate, e levanta-se a les- sao. No dia 3 ntMiouve sessao. O Sr. presidente de- clara qne 1 resposta de SM. 1. era recebida eom muilo especial agrado, eque nao haveodo numero legal de Srs. depulados nflo havia sessao ; e convida aos Srs. depulados a comparecerrm no dia, lagar e liora designados ptra assislirem a sessao imperial do enrerramenlo. A acta da sessao imperial de encerramenlo ja po- blicamos em oulro numero desle jornal. a ai te tem turnado digno, e qoe 01 mu racimos desifec- lot desrjavam. O Dr. Manoel Tertuliano tai diipachado juiz de direilo de Queixerimobim. O Dr. Assis foi removido d'Ariii para esta cidade. Eslimamos esse despacho, porque he elle um magis- trado digno, honrado inteiro e eruk> de servisos ; mu lambem aenlimos.ipnrqne sendo juiz dot feilot di fazenda, fica incompativel em todi a provincia. O Dr. Jnvita, promulor desla capital, foi detpa- chadojuiz municipal da metma cm lugar do Dr. Manoel Terloliino. Ai demais nometrocs anda nao conslam oflicial- menle. Corre qae o Etm. prosideute desla provincia s chegara' no primeiro vapor do uovembro. Junto Ihe remello um mappa dos navios despa- chados para fra do imperio, e ilos gneros de pro- dcelo desta provincia, exportados 110 primeiro tri- mestre do anno fiu.-iuceiro de 1855 a 1856. Saode e quanlo he bom Ihe desejo por innmeros annos. oS~l-*.OC>e *.s -Un P = f = = = f- = t?cs I iS' lE' r- ^ 2 .? 3 Saa'ois < L & c ai c u c -, t| w H 9* - '41 -O ~ P ir t" "r ?' w. r- n ;SS ; i p ep 'iSSSo-.^ ?> t n 58 O a m -r > a. s 3 o Co (5 s % ti alie CORRESPONDENCIA DO DIARIO DE PERNAMBUCO, PARAHIBA lit d e o u I u b ro. Tcnho andado nm pouco baldo de novidades, por- que, necupado com o susto do cholera, que dizem ler recrudescido no Para, quando eu oeuppunha do vagcm para o sul. sem se uignar visitar-nos, e lam- bem com a assembla provincial, que por mais que tana nao pode chegar ao plenilunio, me nSo lem si- do possvel dar audiencia aos meus informantes, qne lambem desua parle eslao-se fazendo de meias de seda, depois que, pelas interinidades, que estao em moda com as chamadas para a assembla, alguns delles, na vigsima dimnamisanao, pegararo muh cargnzlos. ' l'al lem sido o molivo porque tcnlio andado parco em miiihas noticias ; mas posso assevernr-lhe, que essas mesmas, poucas romo sAo, sao vcrdadeins, e mo do quilate das que alguns v,1o dando ios nosios prnvinciaes.que osobrigam asseverar, que defun- los leeni licado salprezos no rerailerio, e alguns en- Icrrados exlrimuros, que o Dr. chefe de polica nSo quiz rumprir o regiment dos morios, por nao estar impresso. etc, etc., ele, 1/1 rrferjumi. J-i que loquei nesse ponto, comenarei pela as- sembla, dizendo-lhe que o Dr. I.ucit lem-se lor- nardo, ao menos pretende lornar-se o Cabriont do Dr. chefe de polica, e o lem descalcado ua phrase ao Dr. Olymlho. tit opniao daquelle Dr. nada ha por esle mundinho. que nao seja ob 011 propter aquello chefe. A cmara municipal creoo novospe- e inedLda^^ffjagaaa^gr approv ras "' " ~ ai r-eo rss lo ' o e te B-s o c O 3 o' a. n o =>-5" c a. ~ ta o 2 o -. e-lreila dn Rosario, largo do Roan, ra do' Quei- niado, do Crespo, paleo de S. Pe e travesa da Pmha, ra Direila, travista do Sari- gado, ra do Rangel, de 8. jote, da Praia, de Sania Rita, travesea do Carcereiro, rni de Sania Cicilia, do padre Florlaoo, das Aguas Verdea, Horlat. Au- gutli, doi Copiares, Iravetti do Dique, Cinco Pan- las, prn;i e aterro da Boa-Vista, neceo do Ferreire, ro do Carnario, do Hospicio, di Matriz, paleo ra da Santa Cruz, Rlbeira, raa da Mangaeira, da Alegra, Velha, becco do Quiabo, ro do Arago, da Conreinan, do Rosario, dos pires, paleo e ra da Soledade, dila dos Prneres, di Trempe, do Se- bo edot Coelhos. Aindi conlinua-se a lrar afgana entulhos, at- sim como a remover a ariia, que exitlia amouloada ap lado do Furle dat Cinco Poulat, para a ra con- tigua, o que ja communiqueia V. Exc, assim como acerca do aterro que se continua fater em urna Iravessa da ra da Concordia, que se aehava alagada. Teuho-me utilisado para diverso! aterros do pe- dregullo, e calina das ohras da igrfja da ConceicAn dos Militares, e rio edificio que servio de Ivru. Mandai limpar por te acharem immundos nt qum- laes das casas da ra de Norias 11. 101 e 12, e na na da Concordia o quintal da casa n 102. Fez-se o servico semanario cam 53 Irabalhadore e apunta- dores. Importaran) as ferias das qualro freguezias em ris 2159410 ; alugoel das carroas que 1 rabal lia- ra m diariamente as freguezias de Santo Antonio e S. Jos, ris (0*vOOO. na freguezia da Boa-Visla rs. 3bJ>000, areia euipregada no aceio das ruai, e oulros lugires rs. 2I1J880. He ludo quanlo me compre relatar 1 V. Exc, reslando-ine asseverar que, continua a ser felo com zeta e aciivnlaile o ser vico d 1 aceio das roas detta cidade. Deosguardea V. Exc, Recita 15 de ontubro di 1855.I Um. e Exm. Sr. barao de Capibtrih?, dig- nissimo presidente da cmara municipal.Jrxo dot Santot Porto, administrador geral dacompauhia de Ribeirinhos.Conforme.O secretario, Manoel Fer- rara Accioli. (inim Manos o PJ y. O *: pressao da essa casa por porem comprar qu>si raao estado. Felizmenle esta n-yrr.iii do nobre de- pulado foi repellida por um aparte dado por um il- latlre depulado que allmainenle havia passado por essa colonia. Eo disse, he verdade, no meu rotatorio, que as colonias militares preciaivainde rtgulamentos espe- ciaos conformea nalurezn dos lugaresondcellase^li- t*ssem eollocadas; mas entre dizer islo, e dizer que nao lem regulamenta a colonia de Pimenleiras ha grande dillerenra. (Apoiados.] ijuanlo a esse- requer mentas de que fallou-o no- bre depulado, parados ha dous mezes na secretaria do imperio sem lerem oblido despacho alguin. de- cerca as casas dos cidadaos os das; tamos cholera, porque o diefe iiq lem geta para a policta ; nunca as barbas da Deliciase m ^ 5f 3 r>>c-.3 *o>-sk o = 5?2g -3 tZ -J> o v. r 3 ? 1 O -. a 2.a. 2. 9 3 s *a a es 2 |. r* O 51 5 i "5 14 CitQ. -r 0.-0 C5 1 O 5" o o PS REC1FE 20 DE OUTUBRO DE 1855. Bem Ihe disse eu, que breve viril v-lo, e abra- cado : de feilo ci eslou, e breve l etlarei. Islo he outra cousa ; islo he o que he, e o mait he historia : o Recita sempre he o lenle '.sem por nem lrar, e aqui para mis : nao esta bulando as manguinhat de fra"? He realmente para louvar-te o asseio destas ruat, e anda mais para pasmar o espirito de devo nao, que se ha desenvolvido entre 01 nossot irmaos ! Nao ha igreja, que a noite nao estaja aberla aut fiis para as soas oran-des : nao' ha casa (a excepeo das do grande tom) que noile as familias nao can- tero em comuiuuho seos lernos, seus pera-ditos, etc., eisto, meu amigo, tanlo lie mais para admirar, quanlo nenhuin he o terror que ha pela epidemia, donde eu concluo, que s o amor de Dos, e a since- ra dor do precario hoque Irm movido pellicas e exercicios tosantos, e nao o terror de morrer-ie I Era preciso que eu viste. O* Exm. conselheiro pre- sidenta he um llenes lioinens, que s as grandes crises he qae mais faz realcar seu lino administrati- vo ; linio que se snpponha lisonja o que digo de quem est collocadn cima de mim ; mas en pouco se me da com islo, porque s digo o que siulo, e o qae devo dizer. He inegavet, que o Sr. conselhei- ro lem-se interessado quanlo ser pode, para que, pe- los meios na 1 o raes, nos nao tejamos visitados pelo cholera, e nao sarao estes liliilos. pelos quaes deve- nios viver eternamente reconhecidns ao Sr. Jos aten- to 7 Nao o seja quem quizer, que eo sempre, sem- pre o bem direi: nao quero com isto excluir de meu corando os dignos membrot'da junta de hygiene, qae conlieccndu os bnns desejos de 9. Exc.,*se han igualmente esfornadopor animar-nos com suas medi- das de publica salvacao 19o proficuas, (al boje e consoladoras. Estas e onlras coasas lem-me penhiujado sumnn- menle, porque son um pernamhucano as direlas, mesmo desses do lempo dot CamarSet e dos Vieiras, a quando vejo que alguem se inleressa pela uossa chara 1 B. o *! -3 O i o A devocao e a penitencia nio to morlis em Ipo- ' joca. Ot religoso franciscanos fizeram urna prncit- 1I0 de penitencia, na qual palmearam qualro leguat de ida e volla de Ipnjora ao O', deixando neale po- voado San Roque, imagem de muita wnencao por ; quelle povo, e levando para luojuca Santo Amaro. Eitn prodstSo foi de nole e para igait de 5,000 pet- loat 1 acumpanhiram. 0 Rvm. padre Loyolli lem presado nempre, e tem feilo precei. K r Hootem fui ver 1 exporifio dos datntat no lies- pilal dot Coelhot; passeou-n mnilo, rio-se, e 01 doentee gemiam, e n alhmospherii etiivi incensada por airuami, e 1 msica lora relumbiva ; nolii porm qe nao houve quem alirine com um tr'te obelo para o mliero doenti: la estiva p- tima... ludo hepassatempn. anda ot tolTrimentot da liomamdade 8. Etc. vitiiou iquilla etlibileci- inenlo e moslroo-te solicito em saber da ttado dot doenlet. Parece que o Sr. contelheiro nSo esla mui- lo no tom, gosla mais de corar da saude publica do que de am baile.... sao goslos. Eis um vivera, meu amigo, que offerenn aos elei- lores-da provincia para e-culherem a seu goslo, cer- tas de.que nao ha ah um so qoe nao qaeira'frum- nnar de dentro. ATTENCAO-! 1 Barao de Camaragibe. 2 a da Boa Vitla. 3 de Capibarihe. 4 Dr. Anselmo F. Perelti. 5 i> \. rio V. \l. Dru ni ni ni I. 6 a Aprigio Guimar.les. 7 Francisco de P. Baplisla. 8 A. C. de S Albuquerque. 9 J. V. de C. I "uva res. 10 b 1. M. Porlella. 11 A. A. de S. Carvalho. 12 Theodoro M. F. P. da Silva. 13 reir Gameirn. 14 Francisco Carlos Brandao. 15 Victoriano 17 Jeronymn V. de C. Tasares. 18 Luiz F. de Souza Leo. 10 n Sebastian do Reg Barros. 20 o Silvlao Cavalcanli de A. 21 >'. Rigueira Costa. 22 u Antonio Csrneiro Machado Ros. Si i. A. Epaminondas de Mello. 24 Joaquim de Aquino Fonseca. 25 n Cosme de S Pereira. 26 Caelauo Pereira de Brilo. 27 Ignacio Nery da Fonseca. 28 a Padre Faria. 29 Vigario Resende. 30 Montenlior M. Tavares. 31 Conego Pinto de Campos. 32 Rochad. 33 Fregador imperial Capislrano. 34 Dr. padre Mona. 35 Cunha Figueiredo. 36 Vigario.Nemezio. Supplentet. Eu! Tu.' Elle! Nos! Vos! Elle*! Eit pois, meu charo.o viveiru que otl'ereco aos no- bres eleilores da provincia, e me deteulpem ie por ventura au noraeei a mullos que nao contien". Meu amigo,quero enlrele-lo com o romance abai- xo transcripta de um autor muito condecido, mas que nao me lembra agora o nome. Pe(o-lba que leia-o. Recebi ama caria anonyma do Para, -na qual se diz muitas cousas desairosat do Argollo, commau- daole de am dos batalhes d'alli : se he verdade, a- quellecorpo d'onde he superior aquelle senhor, esla sendo atrozmente perseguido! Meu amigo, quem sera o escrivao privativo do commercio ? Dizem por aqui tantas censas, que te- rei eu.... emfim va 1a, digam oque quizerem, tne o que for meu as maot me chegara, o que convm he que por meu respeilo nao Ivrem o pao a quem pre- cisa ou a quem melhor pa Inulto livor. O governo geral deve confirmar as nomeacoes dos oulros escrives Manoel Maria e Giiilherminn, por- AiBim furlou a mata de um estafetl do correio, porque chefe lem iiijiislamenie um homem preso como us- peilo da brinradeira, el tic de mteris. ^ tu nao deagolo daquelle depuli que faz ludo isso pur amor do-poya /'rr.t. DOHECIFE Dia 2f de onlul.ro. Sr. Dr. Al, Dr. Antonio Luiz Cavalcanli de palria nao posso rieixar de exclamar mil hendaos caiam do ceo sobre li e leus filhos Meu amigo, a ra do Queimado ha urna ra mui- 1ue nao s tem habilitanaes, como quera he pobre to alegrezinha de nole. Oh 1 quantos loques, quan- j lambem he gente, tas charamellas ; tenho para mim que a gente da- \ O pobre lambem quer. quella ra. ha rte saber muito o qae he bom ; e que 'contraste n3o fazem esses aons harmonioios de urna orcheetra com os de orna 0/1.' Gloria dat Vir sns ou F.ttrella do Cea '.' Mas islo c s he om para as rasadas beatas ; pois nio he jutto que oade rescende a violeta, sima-te la o cheiro do in- cens e da paslilhi, he verdide que a poca he bem propria na A asdisIra'ecBes. Como Vmc. v, tudo vai as mil maravilhas. Coma mesma carinha com qae se ouve uma pralica'n'uma prece, ouve-se um qual cor tradisti n'um soir. Esteve brilhante, segundo me disseram.'^o baile militar ; he bem justa que os nossot brvot*^ps"p*5vr quera o terror de nm inimigo, contra o qual nao v. - lem oajobuses e arcabuzrs... A' proposito do baii militar, muilo mi sorprenden conlarem-nie, que em -rcasiao jjuerompiam as quadrilhas, canlavan preciso que o nobre deputado dissesse qual a claro que 11S0 posso avahar a forra da censura lao pouco, a qoera quer c ue fosse, que nao quiz vagamente feila. comprar ei livraria por 8:1008 7 Er" Pr 0 Sr. Brandao:Dise-o a peteossioilo circumt- pectHi. O.Sr.'Minitlro da Imperto: Nao o posso crer, li par torea encano, e se nilo apparena eisa pes- 0 Sr. Paranaovtf.O nobre deputado por Pe - nambnco confundi talvez 8:000, com 8 mil pesos, a delll lalvez venha o engao. O Sr.Brandilo:Fui fhhumado por pessoas mui- lo nrcoawpectas. O Sr. Ministro do Imperio: Nao he possvel, Sr. deputado, ka pur tarca eozano. Alm dista, por maii circomipectasquo sejam estas pettoas no coriij oilta do nobre deputado. por mais aulhenticdade qae pemam lavras, estas jamis pmierao riettruir oque esti cripta ntes dous avisos de 17 251 de agosto de 1853 signados pelo Sr. Visconde lo Sr. Goonalvet Martin-. (Apoia-, inao a qBeaSo he entre V. Exc. a o Sr. Goncalves Marlins, O Sr. Minittro do Impurio: Esta engaado : o ha objeclo para a menor quetlo nlre nos, por- quu eu Mecreio qae o 9r. I.onoalves Marlins dis- teiMi coutai algomi no tentidu ero qne o nobre de- potado fallou. O engine he seu, ou de quem deu al informicilo |u nobre depatado, que mait esla Agora direi que relatando estes fac- ial, Sr. presiatenle, somenle restabelecer a sin exaetidao, e jamis lirnr de mim a menor res- poiisabilidadi para laica-li inhre quilquer de meus ores. Tenho conslintemenle mostrado por roen proeedimeuto, qne linda urna s vez nao me delendi culpando os mim d'guos inteeesaoret. (A- poiidas.i Anda nina s viu eo rieitei de hon- rar 01 mus actos nenia caa, onde os apoiei. Apoia- dos. ) Entendo, aja o disse no senado, que ajustandn elli essa livraria, e cu rnliando a sui compra e mandaado paga-la, consultamos todos os iuieresses pblicos, e li/.euios um setivo ao paiz. llanosa bi blintheca obras que sao mui preciosai. , " -* Apoiadu: a que nao seenconlram em oulras bibliolliecas muilo importantes. ) Sr. Ministro do Imperio:Diz muilo bem o depulado; obra* que sao muilo Taras, que leio mesmo especial rnerecimenlo 110 mundo illus- -A potado. iinittrodo Impeiio:-E se o nobre de- putada por Pernambuc dovlda dista, lenba a bon- dule ie : ., respectivo catalogo que cerr Impres- 10 nihecido. (Apoiados.) , repelindo o qne dMa no uado, que quando j ettava feilo o ajusta o Dr. Angilii receheu de um livreiro de Inglater- ra, qae au sabia dista ajui.ie, orna carta com o of- leiecn de preco mais ivullado do qne aquelle por que i (jratil linha contralado. Dista silta permtaminta um distncto conselheiro de es- tado, o Sr. Mrquez de branles, que (vio a dila carta. enda mait o nobre deputado para o, numero df obras de que a metma livraria te compe, que orcam por cerca de 3,000 volomes impressot; il- teuda lambetn a que em urj tao grande humero de volumes lie muilo insignifie.inta a porclo de livros do ioeamo genero que j.. existia na uossa bibliollieca, orUulQ hoove duplcela. Mait de Ires par- ;o adquirida nao lluvia all ; e a restante i-.ider.tr perdid porque js umitas etlabeloeiineiitas lllterarioi |ior onde nbui-las. Apoiad He verdade que cu mandei dir maisalgama eousa d> queaqHillo por que tal livraria linha sido ajosla- da ; mas li-lo por cauta de certos manuscriptos mui- to importantes, mailn inlerestaftta, mesmo age s vmerica como ao Brasil. \lguns desses nianuscriplusseriao pagos em t)ntl- ootro paiz por mn priien avnltidistimo. i Sr. .Corran:Apniado. Ha coutas muilo ri- as, muita importante! que nai te aclia em oulrai uimiotnecas. t Sr, Brandao:Oh rjoii nio ti enconlravim as oalris bibliolliecas e i.inha-os o Sr. de Ange- lis!*... O Sr. Minittro dn Imperio:Sim, tenhor. e nao . ue admire rimo; o nobre deputado faz esta refiexao porque nSo conhece otir. d. Angelis.i tua lillentura c recurtot que ji leve, t de quo j dispoz'. natareza de laes requerimenlos. Eniao eu Ihe da- ra t..das as explicanOes que riesejasse, e moslraria que (aes requerimenlos se lem deixario de ter and 1- menlo nao he islo rievido a colpa do ministro, mas importancia dus ojljedns, a dependencia de nfor- maeOes, oua'oatril drcflenslini-ias. Apoiados.) 'leudo, Sr. presidenta, respondido, um por um, a lodos os tactos allegado contra mim pelo nobre de- pulado pela provincia de Pernambuc, eslou cou- vencjrio que elle hoja date calar muilo arrependido de lar acreditado-Uo dawnjna pessoa que Ihe mi- nistren iiitorinacsjesiao falsas c inexactas como a- quellcs em queiateou otfacloi coqi que me qniz afgnir. Ministro do Imperta:Voo concluir di- rendo que nao me record de am sS fado, altriliui- do oeste letsai), ao minislerlo rio imperio, e pelo qual ou lenba sido^ensurado, a que deixasse de dar a contntame resposta, procurando explica-ln e de- feider-mi, como he meu dever. Apoahis.^ .Hguns Senftores:Muilo bem, muilo bem. O Sr. HraiuHo:Peno a palavra. OSr. Pretidentr.EHadisciistaolica adiada pela hora. ? > InfomjHUibtliiadei e ttcire* por eirculot. ' Continua a 3. discuisSo do projeclo 11. f.i .leste auno, viudo do senado, que altera a lei de 19 de agosto de IK4G. L-ae e apoia-se a seguale emenda : ( Oa depulados 11,10 podero duranle a legislatura receber honras, litlos, condecoradles, mercs pecu- niarias e empregos, excepto os que Ibes competirem por anliguidade, 011 no caso do arl. : da conslilui- nao. Esta ilisposinao he applicavel aot membros das issemblat provnciaes a respeilo dos empregos de ncmeacao dos presidentes de provincia.Francisco Carlas Branda a i> O Sr. Horla ;pela ordem):Sr. presidente, en- tendeiirio qu esta mais que sulllcientemente discu- tido n projeclo da lei de reforma eleitoral,' peno a V. Exc. que consalle a casa, a ver te ella quer en- cerrar esla discinslo. (Ha alguns apartes.) Consultada a cmara a este respeilo, he ap- provado o encerramenlo da discustao por 48 vu- los. O Sr. Brandan (pela ordem;:Desejava saber se a roinlu emenda uaq pude ler discasso. OSr. Presidente:Nao pode, porque a cmara enrerrou a discussao. O Sr. Brandao:Eutau reqneiro a votarao no- minal tobre o projeclo, e tambem sobre a c- menda. O Sr. Ribeiro de Andrada (pela ordem):Padi a palavra, Sr. presidenta, para pedir cmara que se deslaque a emenda do projeclo, jiorquanlo eu por minha parta e pe|a parle dos meus amigos liberaos decl-ro, que nao rejeitamot a idea consignada na emenda, mas nao a adoptamos como tctica para ser revenido o projeclo para o tenadn, e se obstar astim a suu adopcao definitiva, qoe he de tao urgente ne- cessidade para o palz. (apoiados); assim declaramos muilo terminantemente que se a emenda ficar englo- bada com o projeclo, mi volaremos por ella ; mas se for separada, nao taremos duvida em votai por ella.... n Sr. Presidente:Observo *ao noble depulado qne ruta julgo a occasio atada para fazer-te um discurso sobre a emenda, havendo-se pedido a pa- lavra pela ordem. O Br. Ribeiro de ladrada:Termino, Sr. presi- dente, pedindo a V. Exc. que se lio possvel, se o regiment permute, o que nao sei, porque sendo diputado novo nSo ealou certa de lorias as suas disposices, que se separe a emenda do projedo principal. Sirira esla mauifestanao de Ilustrar o paiz tobre o nono procedimiento na presenta occasiaa; nao quere- mos ser jnlgados pelas pala vas inlerestada dot jui- zes injustos e parales, mas pelos untsos soflrinieuloi pasudos, pela uosta dedicaco a causa liberal, por no cipiot porque pugnamos, e o pait, nos o esperamos, nos fam juslina. (Apoiidoi.) O f. Presidente:A ocoasiSo oilo he opporlum para.te admillir o requerimeolo do nobre depula- do ; te a caman approvar a emmdi a idoptar opro- que elle de i x__ cuia mafuwrl..J. "'........*e razoav o-- "" gWM tllenlo, te lem matara, emf "OTosso Meira Snior lambem me parece n.lo es- tar na inelhiires disposices com o governo ; mas, prurienle como he, vai sondando o terreno. L urna ou outra vez -alie de seu serio, e apear de sua mo- destia, d urna hn-.rl 1 no rraimenlu do cemiterio, que, ao qae parece, nem por isso leu muitas ve- zes. O Dr. Ribeiro resumi nimiamente em um prn- jeclo bonieopalhico aquelle regiment em meia du- zia de arligos. Com aquella projeclo, em verdade, licavao cemiterio urna verdadeira repartirn de de- funlos. om retiro de finados. Administrador o de- fiinlo mais enligo ; porleiro, o dfunlo mais case- ro ; coveiroa, os mait robustas ; capelln, o mais sensato ; e assim licavaa casa arrumada, e Msen- le accomodada, pagando 1 sania casa es foros do ter- reno. Olanlo ao mais a assembla continua sem nnvi- darie. He muilo provavel, que tendamos Mata) leis d incompatibilidades proviucaes ; assim como muito dinheiro para mdicos e medicamentos, hospitaes e supprimentos, se o cholera nos mostrar as ven- tas. Trata-se de augmentar os ordenados dos professo- res de pi inicuas leltraa, assim como de oulras des- pezas, se ella* se efiecluarem, e diminuirem-se um pourachito os direilos, ahrir-se-ha a cornucopia, e nos tildaremos cm dinheiro. Eu assim o espero. A saluhridade vai sem allerac.ui, e |ior ora an- da ha lirenca de ninrrer cada um conforme qaer, sem ser de cholera. Ha muita genle qne lenha sen- tido preludios cholencos ; mat licain tem sequen- O Dr. Rognier lem escripto em todas as linguas, para provar que o cholera, ora mala e ora dcila^ que curase com agua quente e fra, com doses : e reci- pes ; mat que quando mala he homeopticamente. porque nos nao vemos a molecula-cenlesimal-mias malira. que nos pa na conlra-cosla. Eu, por cautela, j delei urna parva qua 11 titas de camphora na alagoa.e riaqui n 10 dias vou collier um frasquinho d'agua para lomar, depois de bem yascolejad.i, no caso de incommodo. Eu linha minhas descouliannos da honieopathia em conseqiiencia da facidade com que concede o grao e sciencia a seut adeptos; mas pensando bem no progresso do seculo, nos telegraphos elctricos, no vapore na leilura repentina, acredito que um Dr. pode aprender a ler repentinamente, receber sciencia elctricamente e obler n grao a vapor, en- trando no progresso sem rcllectir, como vilao era casa de eu sogro ; acredito, portanlo, na riiinnaui- tanao e as molculas, nos vascolejos e infintete tnot, e em tudo quanlo quizerem. Fnou-sc ha seisdiaao honrado ancijo Joao Luiz Freir, pai do Exm. vice-presidente Dr. Fla- Tio, Contavu, se me nao eugano, 82 anuo, e gozava urna rnhu-taz -idmiravel. de sorla que patteava lo- dos os djaa cavallo. Honesta e bem quista sua mor- le foi sentida de seus innmeros amigos. Moletlii de poneos das roubou a seus filhos aquella vida preciosa. A tranquilldade publica carainba sem novi- darie. Os Ihuggs ronlinuim a offfr persoguinao e nSo indim moilo talisfeilot com a ordem d cousat, e abuso do sytUimn constilucioia. No logar Avarjado, lermu d'.lreia. Manoel Joa- quim de tal, cAonriiioii com nmi taca a Joflo Gomes no da 2 do correle, e poz-se ao fresco sem desig- nar o ubi que etcolhia para sua nova residencia. Acham-seamgaiolados 110 hotel enligo Chagas.Ma- noel, prelo, e Anglica de tal, esta mandante, e aquelle mandatario de um atsissinalo perpetrado no dia 30 do mez passado. no lugar Queimado, lub- riclegaeia da Serra do Ponles, na pessoa de Paulino Baplisla. O subdelegado andou por6 dias noen- calcodo tal pretinho, que ja' urna vez caplnradn, se linha evadido em caininbo desla cidade. Tendo soflrido dlerenles cercos, dot quaes sempre se eva- da, em um deltas destechando om clavinule, alra- ves-uu urna perna de um dos cercanas. O jury do Mamingupe contina a funrcionar, misiindt nao sei de outm resultado alm da ab- olvirao do capiao Pulquerio, que de ha mailo sof- fre una perseguinflo, por ler sidoadvoaado em urna quesillo, durante a quil uus prelos fugiram do poder do deiiosilario. Os jurisconsulto! de Maruanguape elassiliraram sso de roubo, atlrboiam-o aoadvoga- do, e apezar de haverem logo apparecdo os prelos, leve o advogado de soffrer mais de um anno de pri- sio, andando em peregrinarlo de Mamauguape pa- ra esla eiiladr, em quanlo se prepirava o procetso, e ein quanlo te achava um jury. T-01 alisal virio plenamente pelo jnrv, qae nao ha composto de legislas quem leve tempre os jurisperi- tos rie vara branca conlra ti. E sejim idvogados em Mamauguape. Resta aindi o julgamenlo riorapilao Mello, que lie contemporneo de prisao com o capiao Pulqaerio, depois do jalgimenlo direi algnma coala a res- peilo. O Dr. Bazilio, juiz de direilo detta capital, foi despachado riesembargador para o Maranhao. ou-lhios parbaos por iqoelli despicho, do qual m Francisco de Paula Etleves Cle- amada if~tQ lioras da inanhaa.acliaram- se presente ai Srs. jurados. Foram dispensados da sessao o relevados das mul- tas em que iucorrerum os seguiules tenhores : A requisjnao do administrador Ao consulado geral, o thesoureiro do mesmo, Marcelino Antonio Pereira. A requisinfio do director do arsenal de goerra, o al- niuxarife do mesmo. Bernardo Jos Marlins Pe- reira. A requiin.lo do inspector da lliesouraria provincial, o coulador da mesma. Jos Mara da Cruz. A requisinSo do inspector da lliesouraria de fazenda, o thesoureiro da mesma, Domingos Aftonso erv F'erreira. A requisicao do presidenta do eonselho administra- tiva, o secretario rio mesmo, Dr. Bernardo Pereira do Carino. Por lerem apresentado alteslado de molestias Amonio de Soogl linngel. Antonio Mximo de Barros Leile. Dr. J0S0 Mara Seve. Jote Thomaz Pires Machado Porlella. Laiz Jos Nunes de Castro. Pedro Joaquim Gomes. Antonio Marlins Saldanha. Antonio Brandan Malheiros. Joaquim Lucio Monleiro da Franca. Por ja ter servido em ama das sesses Jemiiuo Jos Tavares. Foram smeule relevados das mullas em que ln- viam incurrido, os senliores : Jos Goncalves da Silva Bastos. Luiz Francisco de S uiipaio e Silva. Joaquim Francisco* de Mello Santos. Manoel Gomes da Silva. Foram multados em 203000 rs. os Srs. jurados ja multados nos anteriores dias de sessao, e mait us se- grales senhore : Antonio Leile Pila Orligueira. Joan Ribeiro Pontes. Joao Pacheco de Qoeiroga. Adelo Jos de Mendonrs. Manoel dos Sanios Nunes de Oliveira. Dr. Cypriano Fenelon Gueries Alcoforariu. Benlo Jos Fernandes Barros. Cypriano Laiz da Paz. Antonio Duurle de Oliveira Reg. Joan Hermenegildo Borges iuit. I le vara ni do ser multados ou dispensados por nao lerem sido notificados os seguiules senhores : Dr. Umbelino Ferreira Caldo. Jos Goncalves dos Santos. Francisco Manuel Berenger. Alexandre Norherlo doi Sanios. Antonio Augusto Maciel. Custodio Jo-e Alves. Joao Francisco rie Alhajita. Jos Rodrigues dos Sanios. Joaquim Theodoro da Silva Cisueiro. I- nrain sorteados da urna especial 21 jurados, para com o* i presentes formar o numero de 48, os qoaes sao os seguinles senhores : Antonio Goncalves Ferreira. Dr. Antonio Aunes Jacome Pires. Joan tioncjalves da Silva, Antonio Jos de Mono-. Joao Jos Gomes. Dr. ('.aciano Xavier Pereira de Brilo. JoHo Manoel rie Castro. Dr. Prxedes Gomes do Sou/.i l'ilanga. Dr. Anlonio dos Santas de Siqueira Cavalcanli. Francisco Jos da Silva Arauju. Carlos Jos Gomes de Oliveira. Joaquim Abren Ribeiro Machado. AJeundre Jos da Rosa. Serafim Alves da Rocha Ratlos. Dr. JuSo Vicentes!*, Silva Costa. Geraldo Ilenriquo d Mira. Antonio Pereira de Farias. Jote Gorgonio Paet Brrelo. Joao Xavier Carnero da Cunha. los Joaquim Silveira. Jos Antonio de Brito Bastas. Dr. Luiz Duarle Pireira. Anlonio Muniz de Souza Carvalho. Anlonio F.gidi-i da Silva. Concluido o referido sorlein mandn o jaiz proce- der as uetificares, eipedindo-te para isso 01 com- petentes mandados, e levantan a sessao, adiando-a para o dia seguinln is 10 horas da manha. Km additamenio ao rctumo do dia 22 de outttbm. O Sr. Dr. jaiz de direilo nfliciou ao Dr. juiz mu- nicipal, preparador dos procesos, remedido a rela- cAu .los jurados que mo tinham lirio notifirarios alim di que se procedase as notificantes, tillo que nio consta se acharem tara do municipio. Illm. a Exm. Sr.O presente relitorio, que a V. Exc. lenho a honra de dirigir, contm o prose- guimenlo do servico do aceio das ruis desla cidade, a contardo dia 81 13 da correnta, em cojo espino fortm novamenti limpia as quatro fregueziis. it seguintes ruis, Iraretiat, paleus, ele, roa da Sen- zili Nota, dita Vriha, do Encantamento, Amorim, Lapa, Guia, Cacimba, Cruz, Tanoeirot, porto do Noronha, Miudinhas, do JoA Pinto, rio Chatariz, da Bola, praea do Corpo Saoto, larga da Assem- bla, ra de S. Francisco, das Crazea, pateo do Pa- raizo, ruado Mundo-Noto. Florentina, Nota, Cm- boa do Carino, ra dai Triochiiris, do Cabugi, na* _ niorle e que ^umailas ^senho ritas j iTradat pa?a todas, se esqaecera da primeiraa) porque em nm canta da varanda eslava a resar u'um seu lindissinm Misterio de conlinhai de mistanga... E como desapuntadas nao pa'saram as beatas por baixo da varanda da dita cuja casa rie baile, oovindo | as granas dos adonis, que pura fazerem rir suas predilectas arrnmavam-lhes com dilos chislotot! Mea charo,ama das cousas que mait rae tenho ri- do ao saber fui aquella funcrio do Cutiano II, em qoe houve menino, que de comer manleiga france- za. (por custo de um susto e de ama carreira) anda hoje sent o estomago cholenco, poit nao he das me- I huios cousas comer com dinheiro. E os cabellos a (liaran '.' Eu se podesse me fazer altandido pedira as nos.as patricias, que cada vez a'sasiem com mais goslo esse loucado, porque pare- cen) justamente com coras rie penitencia, mas que Mem a manleiga do Gustavo com os cabellos da Char- ton t liso de quem escreve he urna desorJem... Meu amigo, me diga por lavor, o que foi qce ot Porluguezet fizeram ua Academia no dia do ponto ? Vi.utn desses rapares de riba-mar queixar-se amargamente rie una poetia que se publicara em seu Diario, na qual o orgulho de Portugal de al- guina surta lie-ira lasquinhadn.he ventado,que un um lia de punto parece que renasce em lodo o Brasil esse enlhuslasmo marcial de independencia... gjaE qae tal a-preza dos Africanos*? He muita des- P|o desse* Iraliranles de -carne liumana E de queJ servem na costa ri'Africa esses cruzeiros ingle- xei ? E no enlrelanlo, esses meus tenhores bradam oonlra a incuria dos nossos cruzeiros !... Eu eslava em Ipojuca, e vi quando o diligente sub- delegado expedio inmediatamente o destacamento para coadjuyar a apprehensao, mas nao se fez mis- tar, porque ja o coronel Menczes havia dado as mais promplas providencias. Cabe a minha vez : he muilo para louvar-se a de- dicacao e tlesinleresse daquelle honrado proprieta- rio que podendo pelo menos arvorar-se em depo- sitario da melade desses innocentinhot, nao o fez tao generosamente ; quiz s 1er 1 gtarii nao peque- a de poder ler essa occasio de mostrar 10 governo sua riedicacao, elle, sens filhos e seu genroque lulo soll'ririu urna guerra pertinaz de inimigos gratuitos e implacaveis ! Emfim, qaem mu diz que nSo foi oan/'o Gabriel. qae para bem do Sr. coronel, trouxe as praias de Sanio Aleixo esse navio com Africinot ? E como o negocio he de San Gabriel com Santo Aleixo, he muilo con v o nion i o que os patria robas San Jos e San Benlo ordeero aos San Lui: e San l.'art'os.para qae esle mande qne San Gaspar syodique com todo o fervor quem se lembrou de graca to innocen- te afim de qne pague as cusas o culpado ua ca- sa de delencao. Nao fallemos mais oslo. NSo me esqueno rie Ipojuca, e para que Vmc. nao pense assim, varaos faltar nella. Est boa, granas ageos, e prometiendo mnilo se os dignos represntenles futuros quizerem fazer res- suscitar esse lzaro do tmulo rio archivo quero faltar da representadlo dos Ipojucanos em quer pe- den) o titulo, honras e regalas de villapara a Ierra de seu na6cimeulo : elle- teem raz.lu. Tenho litio os elogios pomposos, que a imprensa lia prodigali.do merecidamente guarda nacional de Ipojuca, cora especialdade ao 3. bulalhao. Eu mesmo fui lestamunha do brilho desse corpo e da mil uencia que reina na briosa ollicial id,ido e as ti leiras ; porquanto sera raui desairlo que, depois de tantos estarces e fadigas do seu digno lenenle-co- ronel n.lo viugasse o seu mais nobre e maii constan- te pcnsameiito, qual o da organsaralo de sea curpo, dasordense brilho que se observara. Nao fica mui- lo aquera em trabalho e deriieacao o hbil iuslruclur o Sr. major Bernardno de Vascopcellos, que 'lem sabido grang: ar uma sympalhia geral de toda ofll- cialiriade que observa o dcscnvolvimenlo de um cor- po de 800 praras em Ido curio espaco. N5o he jus- to que fique era silencio os .serviros que ha prestado o Sr. capiino mandante Paulino Pires Falcan ; S. S. ao meu ver ll.i precisa mait h ibitilacies do que as queja lem para eximir o corpo de um major de li- nha. Eis a historia desle haialhao. Por porlaria do Exm. presidenta em dala de 13 de julho rio crrenle auno foram appmv.idas as propos- tatidos ofiiciaes. .No fim de dous metes estavam lodos fardados com una ou oulra excepnao. Na primeira domingil rie selembro liouvc .1 primeira revista na povoacao de Nona Seidiora do O', e o haialhao a- preseutoii mu numero matar de 300 pracat, e tem augmentado successivamenle Indos os domingos, quo ha cxcrcicioi. a ponto de |i liaver-se reunido bOI) pracat. N'o domingo I i do crrenle o fatalho com- poz-se rie 4.10 praxis, 1 toda olllcialidade, tallando um grande numero par doenta-, licenciados, eta. Tem passado para a reserva 47 guardas. Em agof;- (0 prximo pastado foi creada um* banda de msica constante de 17 prunas: esta msica be anda muilo nova para nao (erque desejar-se; mas j vai detem- penhando tolfrivelmcnle: esl coro limpeza fardada. Para cima de 300 guardas ja ae acham fardados; emfim, meu amigo, dixe-lhe dizer que entre tanlo, batalhes de guarda nacional que lenho vislo pelo centro de diversas provincias, por onde tenho anda- do, o de Ipojuca he o melhor. Aproveilo, antas que m esquena. Porque a ir- mandade da sen hura do O' ou os encaraegado* dn patrimonio .10 monos nao pinum as portas da igreja Talvez que u dinheiro nRo cingue.... he precito rau- dir-te o pusoil detta irmandide. AO POVO. Romance moral. O dtmo e a cholera. I Corra inteusivelmenle o rnot de... do prsen- le anno de 1855, e o povo da cidade de Belm do Grao Par dcle imperio da Santa Cruz Iruia no re- mane da paz a felicidade qne como tal cada indivi- duo a coosilerava. O avarenlo julgava-se feliz quaodo a borda de sua frrea burra fonlemplava o ouro nella amonloado. O libidinoso, quaudo saboreando lascivamente 01 deleites da concupiscencia. O ebrio, quaodo minva com ardor na tana o li- cor alconlice o/ueHi/iln de peilurhar sua razao, e ni- vela-lo ao mais abj.-co dos en tes criados. O jogador, quando recolhia em sua carleira a for- tuna rio parceiro infeliz. Oasjyjjao,^uan lo na espessa mala, ou em oulro S^rJlqueMil K ~" nu publico, acerlava o cora- nio de seu tf"",-^, )pQI'**Xr^X'm~\ lima do punlial ou bacamiftlfc ** Emfim goaava-se rie felicidaa#oa em relacao ae bem, ou em retacan ao mal. ^^ Tudo ia bom. Era que niuguem imaginnv? na prrivel calami- dade que por um lio eslava pendentesobr iofeli* capital dessa vasta e rica cida le do n'r,e Era que muitot pensavara que sera perenne o es- lado feliz que lralnqullamenta'goz';';im- Assim nao aconteceu. >s Em uma bella tarde, bella p/le as copioiat fr- renles das chavas haviam p momentos cessado, desde que cihiam naqueita di i,';m mancebo de pny- siooomia cadavrica sabia furlivH?enie de nma lai- ca, onde moravam uma dessat ma^'T", que habi- ta m a Ierra para degndacao q oproKo de teu sexo. Esse mancebo era a imagem mais (apressiva dos deboches. Seu lodo indicav o homem dido exce- sivamente aos prazeret de Venus. Ao pfar calcau on pasteio da ra, quando a rotula da^iSxw-sesse aleouce anda se nao linha fediado.uma nestas com- plices de seus vicios assomou ao postigo, e> esliranrio- Ihe a mi que Iremia, e que eslava gelluda disse-lhe com voz sumida e cadavrica : Senhor Carlos, adeosalo dia'dc juiso.... O mancebo sem largar a mo lvida da meretriz, retpondeu vivamente: Que I pois assim se despede de mim ? A replica-foi dada por um grito agudo, hurrivel : suas leices estavam decoinpustat, e seos olhos tar- tos. 'Ella cabio, porque af mancebo atnito ealerra- dojdeixoH essa m9o de finado, e a paiso precipita- dos encarainhou-se pan fu casa. Elle encobrindo-ie ua vquina prosima, e 1 poli- ca invadiodo ,1 casa da iin'psjlri/. O quarleirao daquella roa Ibjoa deserto ; a ronfu- san foi geral aaquella ra, e enT>tuui'os momentos o espanto e o lerror era geral por loriarittade. O cholera! era a palavra qae maitiezrtivia enlao, e quem a enunnava fazia>se lvido. Era ja lusco-fusco quando o mancebo Carlos jjta- nuariu de forras embicou para toa cjiM^qtfl^caVi*; " n'um dos bairros ou freguezias mais distantes do la- gar onde aoaliava de 0,11 -se aquella scena ,ISo trilla. Era solleiro, tinha um criado e uma velha prels sai m de rn.icA i, que por ama-lo etcestivameule servia-lhe de ama e co/inheira. Carlos linha alguma fortuna, mas n.lo a aprovei- va com o bem, essa fortuna ta-te escoando com as dopra vacuos da lodos ot gneros. Esla mono era do numero riaquelles qne vvem para1 as mnlheret pa- ra a meta.... Como tal era ronliecido, e aponlando. Em quanlo elle com as l-u-es riemaiiudamenle alteradas, mando copiosamente suba desvairado a escaria da sua casa, scenas de nao menos terror se davam em diverso/a pontos da cidade naquella mes- ma noile. O cholera se havia manifestado em todo sui in- tentidade. O mancebo chegsndo a sen quarto cuja porta abrio-a igualmente assuslada sua ama, preeipilou-te mesmo cora os trajes do pataeio sobre tua cania, mal podendo dizer a sua ama. Corra... chamo-mu am medico i A pobre raulher aterrada obedecen e quando" a a sahir rabia, mal podendo dizer : Meu Dos... en morro ! O mancebo vio-a cabir, e sallar sobre seu cadver 0 criado, qae prccipilou-sp peltt aseadas bradandoi. A pesie a pesie em casa rie meu amo !..'. H O tailor nao dte ncninrnodar-ie com a breta di-srripojlo que l'u no capitulo precedente doi terro- r e-ha virios om uma cidade, que,desacautelada, he at- sallaria. como que de improviso por nma epidemia desconhecida aleuiao, no paix.ve profundamenle mortal. ' finio ajuizar como Ihe apro iver dessa torpreza, e de suascons'qnencias, certo porm de qua o chole- ra j Ae tnexhorarel quando pnr elle te nao ce- pera. Na Europa, e em.alguns pnizes principalmente, o chutara he hoje recebida com a maior e'mais fra in- dilTerenci. isto he, sem mais esse autgo terror, ver- darieiro chamariz dessa peste hedionda. Agora mesmo na Crimea silianlet, e sitiadosolham com mais iutaretne para Sebastopol do qae para os estragos causados pelo cholera. Agora mesmo em Parit d-se mais importancia ao estado interes- sante da Eugenia, aos fe-tojos de Versalitas, e a ti- tila da rainha Vicloiia, do que .1 uma visita por ah assim rio maldito juden ambulante. O rhalerw por tanto nesset lugares ou nio lio considralo, e j pas- s desapercebido ; nu quando seja, he recebido como um desses nossot andaros de callurros, o riellnxos, chichorrat. o ulermitleales... III Felizmente depois rie algnns dias o muco Carloi, que linha do aftactadu da epidemia, pod obler al- gumas melhoras. A sua ama ferida de marta fui sepultada. O criado, qoe procurando evilar com a faga a contagio cahio em orna das ruai mais prximas ca- sa de seo amo, e levado pela polica um hospital, sucenmbo asanles depoit. Tudo islo be muilo ordinario natas crises, e mis- mo no se pode can, por um romance-chalerico sem ser com vi;o* de oov-lla ingteza. otnle morrea) lo- dos 01 personagens, ficando s u lailor para tirar ai contequencias dat roznes finan. QO que he porm moito exliaorriinario he o qoe se vai pissar netse q lo, onds eitavs em cootilet- 1 cenca o jeten W Cuniinuatim ot estragos da pesia s dizimar tem pledada a popolaco do Par. O governo,o clero,a (rente do qoil vate am pre- lado virlaoso, os mdicos, e grande parle deis* po- potaclB, qut encinta a mal eom coragim, lodoi enei... pretiivim 01 mais relevante!irvicol a mi- ira humanidade pariente hurritetmenle flagellada por eise lemltl azorr.gue da estera de Dos !.. Conlinu.iva urobero padecer a pobre mono Gar- lot em om hospital, ondi diariamente elle va satu- ran) em padioiat nao pasen viciimas do cholera. Em uma noile quandi Ua pgCj, m,if traquil- lo, fio junio ae asa leilo uma moes.qu, ihe pareceu come era a metmi 1 quem elle deitsrs siquella tar- de azil|a nos paroxismo! da -orla. O iafeliz levo um Irimor contultito ta lodo, o tnsmbros, e fe cbou 01 olhot alirraditsimo. Quaudu ella abri- os olhos vio-a ila braeot craiatlt Alindo melanclica sobre elle. Ao principio elle loppondo ter effeilo rie sua imaginando proveniente du tea ettado mr- bido aquella vito. convencen-se ifinal qae era ama realidade: que aquella infeliz, havendo escapado aoi botes mortferos da lerrivel epidemia viaha-n ver : vinlu-o vititar e... de tal convencido estirn a magra mao tiiSo, qae nio leve duvida em corres- ponder a aqueila prona da altado. Como et boa,minha princezi,diste coro voz so- . mida, e esfornando por aorrr-se o desgricado. Oh e lao hua, qae nao ta quero drizar, in- da borda do tmulo respondeu a niulher sima- lando smor. O enfermo senlio, que tiot hmidos cabelles se arripiayam. e que lodo ella trema. Fro j o liulii ha moilo. Ilonve completa silencio enlre o visitado e a vi- sita ; silencio, que fazia um contraste' inedon os gemidos angustiados de uns cAoferiess, s a Inge- rir rcr.onar de ool ros, que haviam felirm umphado da molestia. - 1 A enfermara era aluroiada por doat grandes lira- pees sutpenios ao tacto do edificio. Alguns medicotdo trrico da rasa BjatseaTim ti- lenciosoB io longo desse trille dormitarlo, applicin- 00 amiiidadat vezet ot medicamentat aos seos do- enlei. Nemum porm vioena malbr... V Passado este silencio sinittro antro a mulber fina- da, r o amante eo/erico. le podendo apenas res- pirar dista com vozarratlidi, e com 01 o cer- radoi.t Qoe quereide mm.desgraeada ISe as a raulher que sempre parlilhou de minhas cajHat.,, ise... o que queren de mim '.' Se l 1 toa om ,,'*, a toa alma, que esta penando... Dos tea I Dei- \a-me morrer lembranrio-miio de oteot peccadot, edellet pedindo a Deot perdto... A mulber entaii durante esta a*qaaao discur- so tinha-te completamente Irimformiio. Era um esqueleto. E, cobria-lhe a ossaria ama tnica (Va crep pra- 10. Seut branot porm eslaism encrandi caveinajurru. He meitanho vir nr ama cateira I Quando o infeliz cabou de pronanciar aqoaHli pilatrat viran-se para o lado onda ettiti 1 mu- lber. Nao pode nem gritar. Seus membros jodot Irsasism com eslerlor, Poi um mnvimenlo rpido, e cantjU^^^H lado esquerdo. O de.gracadBM ir om grita rouco, meadonhoajajsioado;^ -sa, mis uma mao taita de ostqflbtiitav a, a ells cahio tnni- quilado sobre o caJxaavw He que elle tinha um duplo terror : tio diquelle lado uma mao on homnculo de cara cinta, e caba- na munslriiosa.com ponas us fronte, com nonas da abulre. cabellos de urso. olhot redondos e verme- Ihoi, naris monstruoso, bocel de om grande da de lilla, pes de arangoungo e pernii de taao, em- fim nm verdadeiro monslro, pz-se '-Ihe ae- ganas, riar para um e nutro ledo pulinhol, maasi- ces ele. Ei a causa daquelle grita horrend Carlos, que inanido s ouvia. Era um cadver, ouvia, mas olas \ sua respiranao era profunda e lent, de um cheiro mui senmlhaole ao alai malcras por e|le evacuadas ; a lingaa esUva fra ao lada ou eabranquinadi. Sua pello eslav fra a tacando *-- hia locar uma raa ou a pona do fcnniio. rie um cao ; um suor irio e vitcozu cobria-lhe lado car- po ; ot olhot meio aberlot estavam encovados nas|orbilas, os globos oceulares estavam ilgoojOT vezes virados para cima, e pira Iraz. 0J0 se dis- lnguindo ienao as selerolicat, ama erchitrosis es- . cura se observava em esds nm dillei: es seas membros estavam rijos eajjlhe a mors ji as tites- se tocado. A pille do pobre moco esli< a murcha, e se nella se fizesie uma prega ficaria taita ; ere usa* palavra elle nao tinha como ditse, a diOersnoa dio . am cadver. As emonoea Ihe apresuran) o lerceiro periodo da lerrivel molestia. VI Agora vai o leilor ler uma scena, qae julgera ab- surda, mas queeujhe provarei ocoolrar O leilur aiuria nao vio, e nem soube qoe um ca- dver, ou cousa como lal'ptrerido, fallasse, sos tasse um dialogo '.' Poit eu nuuca vi, he verdade. Sai'_j suabe, e li o qmr que fute a resp K"e?tUi lembrado dessa meca oa roa das 1.a- rangeiras, ou< por ah ligare, qae quii mors tos- tenlou ums am.versacilo com algins religiose da Carrao, cooverun1rk> tsta na qoal revellou lanas e Uo eilraordiiiarinsl cousas 1 Eu creio que he V po'riosl haver almas do ootro inundofielijt qui\e'Htmat qae por c ngo te- nham com esses cortejis de correutes, de mmicas atsomhrosas, eetpillipfalos,comsl)e crenca em mui- la genle. t^ A Dos nada he impipssivel, a astim he c minhaqae como se de-u nessa mse->) ama a pode volar a esle mundo por rielerminan do Al- lissimo. alim de fazer a n.'goem, 011 revellaet>es.sem as guies ella nao pariera : lalvar-e, ou f fsier resliluinSes, sem as quaes I ambem ella nio pollera ser feliz : islo porm nao h.e ordinario ; precito se faz uma grana especial. cfta^stCfluo se ri por om mandado de Deot, lambem pods-flar-se por jatHe do demonio, islo he. pode 11 ji ni itiiliSomJ Iu.'IMUlL01''*00" em onl es" lario morlal, privado da faltad<^ML-l sem er ella que falle. O demonio he demais - 1 .ieuf fulgura aslucigap. Videbam ataan cadentun. Isloiisio ja v o leilor qae he bem pussivel, qne o mono Carlos, que se acha em am estado rie mortal prosiracao. pnvario da fall,eulrelenlu cum-*sie es- quelto-mulher o dialogo ou conversan*) que pai'o a referir. }i- l.ogo qae elle mo-lrou por cerlai convulcSes no rosto, e tremor dos roxes labios qae quera filiar, o mono hediondo, qae etfava.a'dir putos de um ao oulro lado, per um acto sobre natural Irinsformou se em uma negra, e bolea la serpele, e inlroduzio- se peta bocea do inizero, li cauda 1 co que eslava, bastante voluntse e em ondula- ces, ^ raulher desgraeada, deixa-me am/p.u os* venhiseom la sombra medonha | vneut ui(mo3 momentos !...nao venhas !.. 1 complico de leus rnmes.mancebo louco, coiuy^Jna incautad toa eoncuphjcencis tenho cerraWTat pilpebrit, tsoao icompanhar-le em loa ultima ,4g,on(*.... dH.qu nao tahire em quinto mea corapaolieiro, o meu fiel Silanaz.nio ta arrancar es- ta alma' perversa del tao corpo nhominavel. O ettomago do ilesgcinado tremeu molla : SaU- uaz dea ama gargalhada. Pois nao bailam os meas padocimrntes 1 Qae- res aindi de mim ufis padecinnjnlos, mait agonas, mas infernos? Oh te quero "... Lemhra-le quando eu tinha meus quinte anuos Lmhra-ta quando ea era fe- liz no seio rie minha pobre ramilla l.einbra-le,que * me promelleste fazer mulber nuil dilesa do man- do... en qae te amasa com delirio ? E tn..l tu zom-- baste He minha creriulidade'; lo corromprsle s mi- nha innocencia, e alinal reduziste-me.. rieshonras-le- mo... clesprezaate-mej! E eu se nao quiz depsis mor- rer de fume, e fro, fui rfendigir tua porls o eo- mulo de minha prostituidlo Eu fui pedir-la ama esinula pelo amor de Dos'! E lembrtt-ie o que ru propotesle '.' Eu tenho laataltimat palavrss gra- vadas em fogo em meu concjle 1 Mulhcr. tu: es bonita, atufa um* casa que urde feliz Dst- granido ! Oh I por piedade '... -Depois, lu accarretnt *com fio essa ehusmi de rillvcebos libertinos que me vizilava Depois, tu me entinaste a ser impla,- a abominar o sanie no' me de leos I Depois, lu me entinaste a ser s, a ser malre-.fita, a aiphuiar om limo, fruclo desgra- nado ou ininha missrabilidade I- Por... por pledarie Qsanlas teses nao quiz Correr a nm diserto, periir perda.i a Dos ? Quintas tetes uao quiz pro- curar um templo? Quintas tezei na* qniz ajoe- Ihar-nn um padre? E, In. quando me vi as aterrada, quando me viis tuccumhili mi me diziis mulber, pe'rdes o leu lempo agera ; goz do mundo, e dqpois basta om nstinle de sioeers rre- pendimeulo, e srntsalva ;guarda-le para quando a belleza ea mociriaitate abandonarem ! Pcrdoa-me perdi ! E eu nao Ove lempo... eu svnli nessa larde rivei. quando luotipleladu rio prazeres abuu :. lu me deixavas paral sempre, eu sent oms u\ ferro iperlar-me as enlranhas, e urna voz bradar-me ao oovirio-^Ei- Eis-ms I Eu n \ mi procuras oito qua com ligo : sejamosduas em um to corpo. Vamos vi- zilar a quim 001 procura ; s luis semellimie. leus amantas, e a lodos aquellos que nos procurara ' Vamos : Caroiohemos Eu rahi ; levaran pan 11 tmulo j mas, eu Oquei : lannaram-me trra .obre o meu corpo... mas eu Oquei Etnjigi; me o crneo com mceles ..mis eo vivo....viv qoe sou um Bagello, porque sou aira do El. porque devo punir os reprobos, os impos, ..- n taifores, 01 laicivos, ai adnlleras, as meretriz. uturarios, 01 vingitvcH... emfim devo punir .; Deot mandar I Pira J nao hatera mais remissao. porque ettat Ja etpirir e nao te lembrat de le r, ciliares|com o filho de Dos !.. E Satans deu teganda gargalliada noi iolwli- not do desgranado ! Inferno inferno! e quem es la egor Ea? Sou conhecldo desde a mait remla aili- guiriide. Quando uma crcatora humana ba cem- mellido grave* excessosem detrircenlo di teu arpo, Oa mvM fll am ".- a------'------ 1 DIARIO OE PERNtlBDCO QUINTA FEIRI 25 DE OUTUBRO O 1855 V/" i niM eu anligo... u me reuuu a lie... enlJo noha diAerenca do homem peeeaminoso, do homem do exceno ao homam choltrico I Emao 1 !.. Snu aquella de "qom falla a SlCrada Escrip- . tora () sou conhecida desde u Grego e Romanos ; I o haiiitantes do IgdotUo na ehamavam morai ou ntordtxi, China, holaan ; os Arabas, harhaiza ; os Persa, onibb; ir llollan tcze da Balavia braak- lodp ; oa camponiiet ratos, chornaia-colizu ; *os Franeezet, irouut^gatant. Algn* aotore porm, meehamam panio-cMerica, mas geralmtnle son conhecida palo ame de atolera I ChoUr ? Tci '. esta mulher ? Sim, tata mulher, que lano amargnraste sea dita floridot; ana mulher, para a qual alte houve eompaixio "1 toa parta, a nem perdSo d parle de Deo Ouve-me .nula, a sabbem quem ea son, ja. que como frac mnllier cerraste os omido nos meas lamentes, u miabas lagrimas, e que nSo du- vidasle-rao arrasiiarjat ao infanleeidio '. Ouve ! ouva moribundo perverso, seberas quem en sou, o que .facn, a o que he preciso faier-te para se me evitar. Tremes? Silencio homem cadver I silen- cio !... VIH. ' Uonve ama pequen pansa, e s se ouvia os ge- midos dos rloentes,.e o esterlor horrivel dos merabros do desgranado Carlos. Sou uma/loen^a agoda, qae consiste em nm inovimento retrogrado de materia*, que afliuem de lodo corpo ao esoph 120, ao estomago, e ;-o inleslinos at por cima, e por bailo. A primei- ras lanzadas pelo vomilo sSo semelhaules a agua, at que to reg das por haixo, sSo liquidas, eslerco- raes, de u>n e ro ftido. Se provocam-se pelo irinci| io sito mucosa, e depois biliosa. . Nee sou liguira e sem dr, depois sobreveem lorosos no cardia, ao longo do eso- phago, e dores no ventre ; se me agcravo o aoente cabe em desfallecimentos, omurulos silo sem forea., ot alimnnlos caasam repugnancia inven-' civel. I hego no mai alio grao o suor innunda o corpa... mas, para que le diier o que sentiste, o que enlex, e > qu: has de senlir para depiis mor- rertt ? Nao eslavas sadio '! Nao vista apenarle a inflo ? Nao te *eqtinle doenta ? Nao sentiste ot meus primeiros 1 rmptomss '! Nao pasaas-te ao ineu se- Nao estas no terceiro 1 Para di- zer o que 1, qaando ta sabes o que fui'.'... le Eu Ir-me 1 nao, nao ja ! Eu habito dei da langa dala a Indias Ocenteos aiul viugani\i liz estragos horriveis. la mai lesee lugar, onde apenas eramen- rri >ulrn, e-. enlAo toda a Europa se ameacada tremeu. Em Iftt7 comecei em ir, cidade da Bengala, simada no Delta do tas. Rpidamente aatendi-mt a Dacca, Dinapr, ilcufii. Em 6 metes eslrndi-me 4.V1 millu in- * ao lengo do Ganges para a ludia a a norte, leste e sul al Baares, de- murena cidade* mais populotas. No te aocommelli Bombay e Goa ; 110 mes- stei Madri, e cotaCoromndel ; O cidade foram atsolidas, e no lim de ** IS-iO Ipenelrei po imperio da China, ajo me eica- Kndo Do anno antecedente as ilhas de Ce i 1.1 o de oriclii, e da llourbon. De 1820 a 1821 as eiua- , dea do Golpko Perineo foram por mim devastadas, c bem astira Schir*,Macate,|lpslian, o toda \ Arme- n'inouian lo-me ao longo das mar- Alo Euphrate moslei-me em Alep. Em a*parlas da Katain, na Nava Georgia, e Cu declarci-ine em Tilli, e de- 1, lendo ante* ido a Ordemburgo, la, e era 1830 appareci de ar. Em 1831 em Varsovia Iban roaio ; em Berlim. em _ I lambareo. C.em Suuderlan I em outubro. Em 1832 foi veras a piincipas'capitaes do mun lo civi- litadd^P^H^K Pars lata fizando ranaer as duas enormes e niedw tdtiraa, diste com .voi sepulcral : i como detejei, porque appareceu ira um anj 1 da Dos, que me disse : , qio 01 ulhos do Senhor se arrepen- j|hu fundo do abysmos eu dfnwanca- vi esperando, que etae mesmo anju, que deteve o man. tsetse erguer-me... o anjoveioeme diste: ! Caminha para a America : alli o f Senhar BBBkfotmenle ultrajado, vinga e-ses ul- trajes.Caminha ! E eu ergui-me ramo agora horrivel, minando Jkl eiico em 1832.. Vollei depois a entes iaa;ares onde ja linha vizitado, e... lu sabes que aqui eston, e sejipre estarei n'aquelle lugares .cessos, onde te ultrajar a Ditinda- ti de, e Bio hosrvcr eexar oiaao. M ix. ro paren como que caneada de contar de s tris f a cao has. Ai e negra eaeoou-se sorrateira pela boca fura do misero, que agonisava, e reveslio-sn de sua figura natural, e logo que estere neste estado disse friera a choltr Agora loca-me fallar-le De joelhos dejoe- iho* minha bella amiga, porque s de joelho* lie queseatubdilos ourema imperante* como eu ' ido trmulo cravou os o da enfermaria. 1 vis-te com lata pacienciaTa queTon- Iratei coru ligo d< sermoi inieparajaaf. Diz-me : a porque le ten matrado lao beuMia pare inultos vi vente '! Responde ~^ RBSMaaisilo re te nicamente RH'oelles, que se lorn>ra\ 1* em procurar a liroteccio de Dea*, de ata l;i tua SS. Mai a ^oheca da Penhi. Satanez fea urna horrivel carantonlia... Ol I oh oh boa desculpa pare tl.'qne tiSo ir leu deveres. Porque nao locas a esees que eu tente 1 ) lempo te arrependem. oulroa tu nem se quer passas pela porta Porqate evilam o fri, e a humidade da noile, e at mudai^^^banlaneas da temperatura : porque oniao I estreiteza e immundicia da ra, a pro- snnidadedtis rios, pantanos, lago, etc. Ali! que os diteipalos de Brown, nlo enegrando-me [seoao como extrema fraqueza e prolracao das forcas, pro- digalisavam aos duenie* eilerna, e internamente ea- citanles os mais enrgicos : reanimavaro as forrat vitat pela aminiiia(3o do eslimulanles inlernoa, apagavam os vomito, e a dejeccBtt alvinas, e o spasmoi pelo opio, e oulros calmantes : rclabele- eiam a passagem da bilis nos inleslinos pelas pros- cripcOes de purgativos : finalmente remediavam a difficuldad da respiraran por meio de sangras. A aimiiiHtracio do opio era ordinariamente na dose de 60 a 80 gottas de lad, com 20 gr. de calome- lanos, repelindo-se esta medicarlo em dose* maio- re, e menores com inlervallos de 2, 3 ou 4 horas. Administravaro tambemao mesmo lempo licores es- pirituosos, como agurdenle, genebra, ether, am- moniaco, esencia de orlel.la pimenla, e oulros no estado de pureza ou saturados de substancia arom- ticas e irritante, como a miz moscada, cauella, ele. No numero dos purgativos entravam a jalapa, a eca- monea, o rhoiharbo, o etlract de colonqulalids composto, os saes nenlros, etc. Finalmente contra o fri exte/ior applicavam ezternamente o calor, e os eicitanles par divarsos meio. Elle* lambem applicavam as sangrias geraes, e dolas l'allavam milito bem, amia mesmo quandn eram appllcadas no periodo lgido, quando conse- guiam obter algum saogue... E esle methodo dever ainda hoje er te- guido'.' Este methodo he hoje ceralmenle abandonado; porque a experiencia lem mostrado qae os eicilan- lesaggravam muilo o periodo do calor. Ha mai o methodo do Eccleclico, e o Phisiologi- co, o qual muilo aborrego porque lem obtido gran- des Iriumphos sobre mim. E o que deve-se fazer quando tu locas qnal- quer 1 Oh te um individuo etperimenla os primei- ros incommodos por mais ligeiros, qoe elles sejam deve ser considerado no men primeiro grao, e enlo ser tratado com energa, e n.lo recorrer a meias me- didas. Para a diarrhea, clicas, ancied.it ele. en- soluta dieta, completo repouo, prescrever as san- guesugas no epigaslro, ventre, ou anus coniforme aslcircumstancias dos symplomas exigirem : >e o doenle for robusto, plectorico, sugeilo a congetd>s cerebraes, pralicar a sangra geral, depois melle lo n'um li.nli 1 de agua qoenle de temperatura agra- davel, pouco demorado, e depois *e enebugar o cor- po com um lencol bem seceo, c bam aquecido, por exemplo, ao* vapores da alfazema... Basla bradou o mono, nao falles lano que le podem ouvir os mdicos ! E ella levantou-se, cruzou os bracos e inclinou sobre a ossada do peto a caveira. como que espe- rando nova onlem. _ Vamo para Camel, e l veremos se lu podes inda mais aterrar a populacho, e eu (enla-la. Era demanhaa. E o pobre Carlos sabia para o cemlerio. Adeos, adens. Seu amigo. \V. N. B. Me informe por muito favor se o partido luzia ou liberal acabou-se '.' Diseram-me que al nisso eulrarura as incoinpatibilidade ?... Nao... eslo'i que nao com ludo diga-me a verdadese sabe porque se assim for eu quero llenar de rezar pelos fallecidos no lempo da revolla, quer de um quer de outro lado, porque ludo esta conciliado... e digam ! O professor de crece do Cyroarlo Fernamku- cano, o senhor padre mettre Ifnaclo de Soaia Rolfoa. O mihi lam longo- manea! pars nllima tilie Spirilus el quantum sal erit tna dicere faca. - Vir" - vamos nos propdr a dizer algumas palavras respeito deste lao dislinclo professor, e sentimos nao ter urna peana inspirada ; porque entilo nao no li- mitaramos a urna simples no;an, mas sim Haramos urna idea completa deste homem, que sem exage- rado, afflrniamos ser o luzeiro mais resplandecenle que engrandece e vivifica a imir parte dos sertoes da Importante provincia da Parabiba. O senhor padre meslre dede o en primeiros dia deestudo foi sempra recouhecido por seu con- temporneo, nao s como estudanle assaz talentoso, e de grande penetrarlo, mas ainda como o proto- lypn i lodas as virtudes. Tendo nascido no lugar denominado Cajazeiras, dlricto da ci tade de Souza, de urna familia pobre, porem bastante conhecida, ja pela sua honradez, ja pela hosprtali'lade, elle ainda bem joven foi mos- trando um desejo inexplicavel pela carreira Ilitera- ria, nao obstan! ser cutan a imlmccio desconhe- iida, e coneguintemenle desapreciada naquelles centro ; entretanto, iiicausavcl un cultivo de seu espirito, n'-hoii senipre meio de tranporlar-se esta cidade. ondetededicou vidaecelesiaslica, sua primeira incln,icio. A dpplcacao, constancia e as .Un la I venceram bem depressa seu acanhamento natural, e o talento, que apenas se manifestara apoucadamenle, com o poder do estudo dilfnndira-se lano, que suas luze deram-lhe logo um lugar eminente entre seu com- panheiro. eatrahiram-lhe pomposos elogio de seus meslres, de orte que ordenan lo--, pouco laricio que fosse nomeado vice-reitor do Seminario epis- copal de Olinda, lente da cideira de grego e subs- neei: o que pro cemilerio com ama rico eapellinha, onde te enenn- Iram o* mais bellos Iracas de urna pintura simples, porm expretsiva, obra do proprio senhor padre mes- lre. O povo ainda aferrado aos seu amigos costu- mes, prelendeu levantar-ae contra etla iasilltniejla, porm elle brandamenle Ihe fallou, mostrando a ne- cessidade de um tal aslabelecimento e qual a causa do inveterado aso de enterramenlos na igreja, e como sua pilavra he nm evangelho para tao boa gen- te, todos se aecommodaram, o boje ja em Cajazeiras nao pasa mais islo por urna novidade. De tantos e Uo grandes beneficios nasceu a ema- lacao entre todos os habitante, os qnaes lambem reunindo-se nzeram urna grande cata de reir, para onde lodos os domingos se dingera com suas merca- dorias de todos os ponlos, e he lal a concurrencia que a ras (icam quasi inlransitaveis, e o commer- co neste genero, j se pode dzer que em Caja- zeiras nao he Inferior ao do muitos lugares da pro- vincia. Ainda mais : o Sr. padre meslre conhecendo que este logar jmai progrediria, se nao fosse reme- diada a sua maior neresid.ide. islo he. a falta d'aaua, a cusa de suas economas mandou fabricar nm acu- de de mais de meia legua de nrrumferencia, d% sor- te que, no lempo da endiente as aguas represain para mais de urna legua, e esle silio oulr'ora rido e insulso, he presentemente o ponto para onde conver- gen! lodos os seus moradores, c al mesmo os viajan- tes qae procaram recreio. Eis como a um homem emprehendedor nada he dilllcultoso ! Eis como vontade, ao invencivel poder da indi- ligencia ludo se curva e abale I ! Pelo correr dos lempos ja o Sr. padre meslre se achava 15o familiarisado com a solidan, que parecin- Ihe mesmo impossivel deixa-la, lauto assim que sen- do ainda ha pouco chama lo pelo Exm. Sr. hispo para se encarrrgar da direegao do seminario, con.o reitor, elle se rerosou ; mas lana he a aua predilec- to pelo grego, que nao se pode da mesma sorle re- cusar ao convite de Sr. presidente ; tanto mais que a sua ini.s.i 1 em Cajazeiras est quasi completa, esua presenra j Bl* he absolutamente necessaria como oulr'ora, por lasa que seu mano o Sr. Dr. Rolim, e seu sohrinho o padre Jos Thoma'z, petsoas esta de hanilidade transcendente-, se achain encarregados da directo .do mesmo Parece-nos que temos, como promettemos, dado urna noefln do Sr. padre meslre Ignacio de Souza Rolim, e visla do que vimos de dizer j se piule ajnizar quantn ganhuu o Gymnaio Pernambucann com uma semelhante nomeacao, tanto mai quando nos consta que elle me O Sr. padre meslre j se acba enlre nos, e breve tem de tomar pose do seu lugar. Parabens. porlan- In, a lodos aquellos pas de familias que se quizerem servir do fymnasio para instruir seus fjios. 2 caitas miudezai, 5 fardos papelao, 150 barricas cemento, 1 embrlilho amostra; a Izaae, Curio & C. 55 barrs pregoi, 4 caltas miudezas, 2 ditas e 9 barricas ferragens, ,'lcaixa bracos de lialanra, 1 dita espingardas ; a James Halliday. 5 calas tetfclos de algodao, 4 dilas ditos de algo- dao eseda, 2 embrulho amostras, 150 barricas gene- bra ; C. J. Attley&C. CONSULADO]GERAC. Rendmento do dia 1 a 23. . dem do dia 21....., . 23:3GI222 I:063160 \ 24:.U78382 DIVERSAS PROVINCIAS. Rendimenlo do da i a 23. 8009113 dem do dia 24....... 134e438 93M551 Exportacao'. I'.ioda Prala. sumaca hespanhola nTalao. de 173 toneladas, conduzio o seguinlc :100 pipas cachaca. 400 barricas, 50 harriquinha e 50 saceos com 3,322 arrobas e 24 libras de assucar, 104 saccas e 54 barri- cas com 619 arrobas e 30 libras de .arroz, 100 barrs doce de calda. Havre, barca franceza Conlc Roger, de 213 lo- nejadas, conduzio o segninte : 319 sarca com 1,773 arrollas e 25 libras de algodao, 9,586 couros com 285,505 libras. RECKBEDORIA DE RENDAS INTERNAS GE- RAES DE PRRNAMBUCO. Rendimenlo do dia 1 23.....34:766*027 dem do dia 24....... 704S9I3 35:4709910 PUBLICADO 4 PEDIDO. V / e sendo amigos, sem'prolecC/lo, merecen io naquelte Seminario, sem alm da aublimidade de sua inti e da muitos torrea perqu me convidam a ir a luaes. e mf*?'r?*' Mamar viciado-por qualqne:- caosa, '" '!?JU como.pera aggloioeracSe de muda pessoas em unr ,?. ^s ' onhecii 1 tao dislili recommendacao' lligencia, da gra- tural bondade dje 1 pela agaloinera^S ICO, pela falta de ventiladlo, e ivelo mao aeeii ao orto da pobreza, e da miieria pela judez envque esiao,e pelas privsces-que passam... pobres, e miieraveis seneVCjus- , anda e ante de vidade de seu carcter seu coradlo. Nflo he, diremos, somonte o talento, a nica coasa qoe torna notavel o illuslre rjrofesor por quem so- mos entlmsiaslas, e a quem sempre respeilaremo, nao, oulros sao muilo ot predicados que o dis- tinguen), v A virio de, este tenlimentn lp> raras vezas encon- trado uocommum dos bomens, lie o maior padrao de gloria do en cornejo ; s calridade, o amor dos pobres, dos desvalidos, sao-lhe/ preceitos tao sagra- dos qoe nem em seu pensamefnto ostenta violar ; fi- nalmenle, verdadeiro plfTIosipha, elle despieza estas vaidades do mando, esle prejuizos da sociedade, es- tas grandezas ios homen. Je queima incens ,1 raesma vir^bde, s exalta/* intelligencia. s acaricia em eom>labioa conselhos consola em miyri defensor das leis do Cbrlslo. iziamosrhe o senhor padre meslre depois de ordenado uo\gmiaro de (Huida, fura nomeado lente de gregoTtVoprego que exerceu por epacn de quntro annos, qualido coro licenca retirou-e para Srs. eleilores da provincia.He, bem verdade o que disse o Echo de 21 do crreme mezque muitos ridadaos lem fruid os gozo, c garantas de dipu- tados por e fazeri-m lembrados nos jornaes, e eu como tenha c para mim que a imprenta he una trombeta, cujo echo chega aos mais longinquos cpn- fins da Ierra, e a* vezes persuade, quando o que ella diz he verla I, me animo a levar ao vosso ronbeci- mcnlo a lista ahaito, para volarles com f nestes cidadaos: seos cidad.los que eu ndico forem Ho- rneados deputados lercis na aasembli gente fina, boa, illastrada, virtudes:, nobre e independenlr. Nobre eleilores, vede o que fazeis ; ha gente an- liga e moderna: a amiga he de tempera, a moderna he conhecida como gente muilo caudeia, genle de pao pao, qnejo qneijo, gente que apena a mao ao pobre, que gosla do matulos como o Eleilor de Una. 1 1! iro de Camaragibe. 2 Bario de Suassuna, 3 liaran da Boa-Vsta.; I I! irao de Capibaribe. Vi>le eleilores, sao qualrn hares de muilos servia 50, e prisiomos ; votai nellcs que mcrecem vossos sufragios! 5 Dr. Anselmo francisco Peretli. 6 Dr. Francisco Carlos Brandao. 7 Dr. JoacJos l"erreira,de Aguiar. 8 Dr. Antonio Alves de Souza Carvalho. 9 Dr. Anloiiio Epaininondas de Mello. 10 Dr. Jeronvmo Vilella d-Castro Tavares. 11 Dr. Joaquun Vileila de Castro Talares. 12 Dr. Francisco de Paula Uaptila. 13 Dr. Antonio Coelho de Si' e Alhaquerqoe. I i Dr. Tbodoro Machado Freir Pern a da Silva. 15 Dr. Antonio Vaviconcellot Menezes.de Drain- mond. 16 Dr. ,lo.i|-njaj; Machado Portella. 17 Dr. Jos Q iiolinn de Cistro I.eSo. 18 Dr. Sly4uu-Cavalcanl de Alhuquerque. l',>HlJ/nri'.iio Jusiini mi 1 da Silva (uiiuiaraes. Dr. I.uiz Filippe de Souza l.uao. Dr. Sebastia > do Reg Barros de I.acerda. r. Abilo Jos Tavares da Silva. meus eleilores, que rapaziada lavada I t-'Hi.l.UlWHHgHra: " es moeas que nao vos arrependereis. ociante Amonio Marques de Aniarm. Tenenle-coronel Anlomo Caineiro Machado Ros. ^ Major Jo3o Valenlim Vilclla. 26 Inspector Jos Pedro da Silva. 27 Commandaute superior Francisco Alves Caval- canli Camboim. Oh que bellos caracteres 'le algn deses cida- daos e oulros que homens de aervicos reaes! vo- tai, votai nelles. 28 Dr. em medicina Ignacio Nerv da Fonseca. 29 Dr. em medicina Cosme de SV Pereira. 30 Dr. em medicina Joaquim de Aquino Fonseca. II Dr. em medicina Iguacfo Firmo Xavier. CONSULADO PROVINCIAL. Rendimenlo do dia la 23..... 27:3829539 dem do dia 21....... 7429411 28:1259000 MOVIMENTO DO PORTO. varios entrados no dia 21. New-Vork46 dia, galera americana Josiah Bra- dlee, de 700 toneladas, capitao J. Harding, equi- pagem 20, carga carvao de pedra ; a onlem. Veio refrescar e segu para S. F'rancisco. Ararnty8 das, hiale braileiro uDuvidoson, de 42 tonelada, meslre Antonio Manoef Alfonso, equi- pagem 6, carga sola e mais genero ; a Martios & Irm.uis. Passageiro, Alexandre Jos de Vascon- cellos, Tristan Rodrigues dos Re. ltuenos-A\ res33 dias, barca brasileira nSaudade, de 336 loneltaas, caoilao Jos Mara Regs, equi- pagem 16, em lastro ; a Amorim Irmao. Parahiba2 dias. hiale brasileiro Conceicao Flor das Virtudes, de 26 toneladas, mesrre Izidero Brrelo de Mello, rquipagem 5, carga loros de mangue ; a Paulo Jos Baplsta. Da coromissao Brigue barca de guerra brasileira "ll un.irai 10. coiniiiaiidai-.le o !. lente Pedro Thom de Castro Araujo. Natos sonidos no mesmo dia. CanalBrigue inglez nPorliao, ca|>ito James Bar- ron, carga assucar. Rio Grande do Sul -Brigue brasileiro Argonauta, capitao Henrique Correta de Freilas, carga tal. HavreBarca franceza Cont Rnger, capitao Tom- barel, carga algodao e couros. reitoo Advogado dos Orphaos, com um apndice importante, contendo a lei das ferias eairadas dos tribunaes de justica, e o novo Regiment de Gustas, para uso dos juizes, escrivSes, empregados de justica, e aquelles que freqnentam os estudos de di- reito, pelo preco de 5s000 cada exem- plar; na loja do Sr. padre Ignacio, ra da Cadeia n. 56 ; loja de encadernacao e livros, ra do Collegio n. 8; pateo do Col- legio, livraria classica n. 2 e na prac,a da Independencia n. 6 e8. AVISOS martimos. RIO DE JANEIRO. O brigue nacional MARA LUZIA, ca- pitao Pedro Valette Fillio, com brevidade vai seguir ao porto indicado, tem grande parte do seu carregamento tratado : para o resto, passageiros e escravos a frete, (aos quaes da' as melhores accommoda- coes) trata-secom os consignatarios An- tonio do Almeida Gomes & C, na ra do Trapiche n. 16, segundo andar. EDITAES. O curador fiscal da massa fallida de Antonio Augusto da Carvalho Marinho, de novo convoca ao credores da mesma massa, para comparecemos pelas nove horas da msohaa do dia 26 em casa da residen- cia do Exm. Sr.Dr.juz do commercio, a (ira da se proceder a nomeacSo de depositario: o meaino cura- dor espera que os senhores credores nao deiuargo de comparecer pan 1er andamento a falleafia. Adamson Howie & C. caradores fucae da massa fallida de Joaquim AretedodeAndrade, fazerncen- le a lodos os senhores credores do fallido, qoe hon- lem deixando de comparecerem os mesmo* credores para ter lugar a reunijo para nomeacao de deposita- rio ou depositarios conforme prescreve o cdigo do commercio, o Eira. Sr. Dr. jiiiz do commercio Irans- ferio a reuniSo para o dia 26 do corrente : ll) ho- ras da manhlia na casa da soa residencia, Jateo da Santa Croz. Aluga-se um armazem na roa da Moeda de- fronte do de Tasso Irmao-: a tratar na roa do Quei- mado n. 28, terceiro andar. Oderece-se um ama para cijsa de familia ou de homem solteiro : quem pretender dirija-se a ra da Penha n. 15. Perdeu-se um cachorro de ana no dia 23 do Nesta tvpographia sedira'qoem da' 800$000rs."a juros de l|2por cento, o- bre liypotlieca em urna casa. Precisa- Precisa-se alagar orna prela captiva para todo servico de um casa de pouca familia e sem meni- nos : na ra estrella Uo Rosario a. 12, primeiro andar. Francisco da Casia Amaral, pela aua rpida viaaem parn a Europa, nio leve tempe -le despedir- se de sen* amigos, o que faz pelo prsenle, oflere- cendo-lhes o ieu limitado presumo em Lisboa. Aluga-se um mulato de i'dade 18 anuos, de boa conducta, sabe comprar n necesiari para orna casa, he fiel e obediente, prefere-e casa, estrangei- ra : na rui da Guia n. 6, primeiro andar. lotera do gymnasio pernam- RCANO. CASA DA FAMA. AOS 5:000$, 2:500$ E1:000|. O caulelisla, da casa da Fama. Antonio da Silva tiuimaraes. tero eipoato i> venda o seus moilo ator- tunados bilheles e cautelas da quart parte da se- correnlecom ossignaes seguintes : branco rom a ca-j gunda lotera do Gimnasio, a qual curre no dia 3de beca preta, orelbas muito grandes, com urna malha preta no hombro, e oulra em cima da rauda e na pasde ambos o lados a mesma malha preta : quem o adiar leve-o a ra da Sen/alia Nova n. 26 qae se- r pago do sea Irabalho. mili cae J ? f 4 MtV aserulo o arcano do Elerno; execulo o que el manda, mas digo le, Salanaz. qoe uns mo1 i com.> ponidos de sea grandes delictos, e para estes o remedio seria o arrependi.nento, a otario, as preces, e macerarjoes; utios por outrai causas que seriaih e devem ser removi- dascomo essas qae ecabei de aponlar, e ontras que nao rae convem niencienar. Diz. I __O habito de bebidas alcoorica, e a inconti- nencia si o lambem cansas predisponentes para a minha visil irranjo das fuuc^oes ..igeslivas. os alimento ligestao, o vomitorios, e os purgantes ; os prmteres venreo, os desmanchos d 1 meas, as affecofies morase tristes e deprimentes, Um bem sao causas, que ezcium a minha qualquer p Sim? Poii illn. minha amnel companheii eo entendo qoa la nma causa, que est cima da to- das estas, orna causa invencivel, ern^^^^^H| Sim.... die com tristeza o esqueldtci, simo medo'. Oh qae acertaste! e sabe que o medo lie obra deste leu criado: eu le digo cerne. I.ngo que te ma- nifestas em orna casa, ea, come abes, que le aeom- paoho pari pmusu melto-ine ero tentar rs pessoas delta cusa ; se prncuram o Dos... eslon mellado porque la vai pidos are* nonos triumpho; ficam impavidos,/arroslram lodo em nome do sen Dos; e ea palo fors, e lu vas-te andando. Se porem por is brincadctrin elles nem se lembram nue ha Dos, e Smta Mario a qusm muito respeito ") oh! nlhamo-os toilos como en urna ra- da. Bem vs que sen mealre. esqueleto tremen poique conheceu, que real- ment omdi he que elle mais ten devas- tado. E parque, pergunloo com sorriso maligno o mono, este* que la tocas pela maior parle se sal- van Ea lerespindo, disse o esqueleto milis anima- do. fiSe algans mneos d arta como que espantados a vista de urna enfermi tade tao extraordinaria, pa- rerem inventar mil me*dos de cora-la, que-rmrerem opposlo* nos aos outro, oulros porem ou mais feli- zes, oa m*i* prudentes lem combatid.>-ine com grande vantagei Sim"! E pirque 111, caprichosa ten lisonjeado esxes medicamento* at nm serlo poeto, 1 depon lu- dibria-osT Responde'! O esqueleto apontou com e descarnado indicador -minia Dos : KiiISu' He que embora as experiencia* thera- peotieas nat> latiaem alagnra desroberto nm eipeci- lica.e um Iratamenlo cerlos pava me comhaler.ha com necosidade vital de. a medicina, esta ,los dailas com a iaO persegucm me atrozmente) se monlrar com - contra as minha iras. Aloin de qae: Iuindo o doenle he iogs) qae eu 11 invado he salve, eo raen a Mesmo j,i: u opposlo .' Pergunlou o drmo admirad. ^r Sim : maimo debaixo de meio op insto*; pelo contrario, as ha abandonado aos iinica laenmoa da nalureza he quasi insvitavel a sua perda... hoje po- rem e**n anarciia da ineios de tratamenlo n.lo be perdoavel, porque a experiencia tem-so declarado a ravor Je uns, do que de outfos ineios. Felizes lempos, drsst o d-mo suipiraiido, aqnel- les em que bastara o, tea nome para aterrar ludo, e njo se acertar ss quer com o qurto de un por li to- cado ". Felizes.-. sim : rhss hoje ludo mudon. ha dl- Tersoajaelhpdo (Tarto para se me r.omual-r rqneren- de Deoxfl a rom grandes vantageus. Ora atn-H, eslou de pachorra, dize-me l- es- tes methodnsMelhudo otinulantc : foi emprega- do primsiranii 1. pelos medicoi iogleze ; seus patrios lares, ,011 lo deveres mu sagrados prendan! : urna mal Jn idosa, falla de pruleccjlo e de arrimo, multas maiia, algumas viuvas, ca ro- gadas de ti 1 h;t- e filhos, qne sobre-modo necessita- vam de urna nulo poderosa que os prolegesse contra a ignorancia; estes, pni, e muito oulros inconveni*. entes obrigaram-no a nao xajllar mais exercer seus empreaos : assim portanto Ijcou vaga a cadira de grego, que pela conlinuacad dos lempos veio a ser siipprim l. y Elle, pois, segu avante soa carreira glorio,-!, e semelhante ao hornem predestinado, ao hom pen- sador, nao penda um s momento oceupado as mais srias/arttlexoes, aliui de por em pralica seus projerln, "de ha muilo me til :iii s ao pobres corri nos ricp : mas o atraso do lugar em que viva, a talla de meios em que se achava, e emlim, a secca de 1S15 veio, como que de proposito, dar-llie o ultimo goipe e desabar lodos o* cus caalllos. ^ Essa porem foi a poca em que as virtudes deste grande borne m mais se li/.cran nolaveis ; foi eta poca em qua sua penaveran; 1. ua ie-i^nacao e o temor de UeoTvnais se manifestaram Com a pa- llara consulava aquellos que se achavam desani- mados, insligando-os a refrigerarem-se em notros lagares e a soll'rer com humithacao o castigo do ceo; com os seu* pouco beni soccorria aos desvalidos, aos miseraveis, que em mullidSo corriam a sua casa, como o lugar certo da salvacao ; e em fim sua co- ragem servio de'exemplo a tonos c salvoo a muilos. Entretanto coniinuaudo o llageilo da secca e a falla do vveres, e principalmente (Tagua, lomajido-se consid.er.ivel, foi-lhe forcoso retirar se i'- capital do Ceara, para onde viajouconstantemenle a p, e sof- rremlo os msiores rigores e necessidades. Nb Car foi recebido pelo presidente de entilo como mereca, recusando cceitar empregos que de mui boa vontade Ihe foram oITcrecido, e que muilo o Intnravam. ^ Cessando a secca, o Sr. padre meslre, sempre ina- balavel em seas projeclos, islo he, 110 empenho de ser til a liumahidade, retirou-s^ novamoule para sua morada, e foi entao que deilou a primeira pedra da igreja de Cajazeiras, e deu comeco a obra do seu collegio.Dizer-ie o que era nets lempo a hoje povoaciio de Cajazeiras, e comparar-seseu des euvnlvimento material e mesmo inteMeclual de en- tao com o seu estado presente, he rousa esta inad- miatiwl, Ainda mesmo depois de 1813, Cajazeiras era ape- nas um pequeo sitio, contendo urnas quatro casi nhas insignificante. O seu terreno ando e insulso nenhuma tantagem ollerecia a lavoura ; sendo que era (alto da mesma sorlede lodo o commercio, oif- licl a toda cominiinicacyo o sem outro abrigo que um a{ude demasiadamente pequeo, cuja agua po- dre e immundn mal liuhaservenlia para os animae ao pasto que os seus'habi'lanles bebiam de cacimbas feilas de proposite, e cuja' durac^lo era mui li- mitada. 31 Eslaes vendo eleilor*:' sa.> 1 esculapios nossos patricios, que n.lo tem Imposturas, que curara mui- lo de graja a pobreza, e mdicos de mao cheia : vo- tos nelles! 32 O padre Dr. Joaquim Francisco de Farias. 33 O padre Venancio lleuriqu? de Kezende. 34 O padre Dr. Antonio da Cunta Figueiredo. ;15 O padre Francisco Peixolo Duarlc. 36 O padre Joaquim Pinto de Campos. Eis ah cinco sacerdotes, que nao oflendendo a modestia da classe, merecem um voto decidido de vos, que gostais de padres, que nao vivem s para a velliuha, c que mal podem ler o lalim no brevia- rio. Vitai em toda esta lista, e veris se vos acon- selhei mal. COMMERCIO. O Illm. Sr. inspector da thesouraria provincial era nimprimenlo da resolucao da junia da fazenda, manda fazer publico, qae 110 dia 8 de novembro pr- ximo vindouro, vai novamente a prac,a para mentares a l.izerem-sc na ponte sobro o rio Capiba- ribe na estrada de Psj, d'Alho, avahadas em ris I2:89l}>822. E para constar se mandou allixar o presente e pu- blicar pelo Diario. Secretaria da thesouraria pro- vincial do Pernambucu 23 de outubro de 1855. O secrelario, Antonio Ferreira d'Annunriariio. O Illm. Sr. inspeojpr da thesouraria provincial, em cuiiiprimenlo dp^esoluco da junta da fazenda, manda fazer publico, que no dia 8.le novembro pr- ximo vindouro, vai novamente a prar;* para ser ar- rematada a qoernpoc. menos fizer a obra do repa- ros precisos na asa da cmara municipal e cadeia da eidade de Olinda, avaliada em 2 JO9. a. E para constar se maodou afiliar o presente e pu- blicar ptiaDiario. S'ecHetana da thesouraria pro- vincial de Pernambuco 2:1 de ouluuee de 1855. O secrelario, A. F. d'Annvnciai Illm. Sr. inspeeloj da thesouraria provincial, em cuiiipriineiilo da ordem do Exm. Sr.presidanlo de 15 do correte, manda fazer publico que po dio 30 do mesmo, peranle a unta da fazenda da mairc the- sourtiria, se ha de arrematar a qu?1f\ri(ir -i fi." aer_a cooservaeflo permanente da estr.W .' "o do Cabo, Kemedios, aterro} T.io^eaJr^fejriP0 de dez mezes 1(1 d uovpinliro pflIfi'lHHliiLl1"1'0' .">: IOO9OOO rs. A arremataban ser feHa na forma cial n. 313 de 15 de maio do auno clauzulas especia? abaixo copiadas. As pessoasqne se pro,W>arm^r*s arremafaao ROiuparecam na sala das sessael da mesma junta no dia cima declarado pelo meto dia competentemen- te humilladas. E para constar se mandou afiliar o presente e publicar pelb iartv. Secretaria da thesouraria provincial de Pernam- buco 17 de outubro de 1855. O secretario, A. F. o"Amtunciacao. Clausiilas'especiaes para arremalacao: 1. Execular-se-lia ditos irabalho- de conformi- dade com o ornamento apurovddo pela directora em c.uwlhu e apresenlado a aprovado do Exm. Sr. presidente da provincia na importancia de....... MMI9000 rs. -* pagamento verificar-se-ha em dez prestajes mensaes. 3." Se o arrematante liver cumpridotodo o lempo com as suas obrigace. e deiiar a estrada em me- Ihor estado que a tomara, receber i titulo de grali- llcagao mai dez por ceulo da importancia total da arrematado. 5." Para ludo i que nao se adiar previsto as pre- sentes clausulas, mesmo no orcamrntn, seguir-se-lia o que dispe a respeito a lei provinciafn. 286. ' Conforme.O secrelario, A. F. d'Annundarao. % Segu brevemente a es- enna nacional JOS, ca- pitao Jos Joaquim Alves das Neves: para o resto do seu carregamento, trata- se com os consignis rios Antonio de Al- meida Gomes& C, na rna do Trapichean. 16,segundcandar. (Este navio stoca no Maranhao a receber pratico.) COMPAA PER\AMBICA?A. ESCRIPTORIO DA GERENCIA NO Largo da Assemblea n. 10, 1 andar. O vapor Pernambucano Mrquez de Olinda, de excellentes accommodac/ies para passageiros, commandante Antonio Silveira Maciel Jnior, deve tocar neste porto por estes dias, e depois de 24 horas seguir' para o Rio de Janeiro com escala para Bahi 1: para passageiros. trata-se no escriptorio da gerencia, ou no dos Srs. Rostron Rooker -i Para o Rio de Janeiro sabe com. brevidade o brigoe brasileiro Marianna, capitao Jos da Cunha Jnior ; recebe carga mtoda, escravos e pa?ageiros; a quem ennvier, procure Manoel Ignacio de Olivei- ra, na praja do CorpoSadlo 0.6, escriplorio, ou ao capitao na praca. COMPAMIIA BRASILEIRA DE PAQUETES A VAPOR. O nac vapor on al KACA DO RECIr'E 24 DE OUTUBRO AS 3 HORAS DA TARDE. CotacGes ofllciaes. Assucar mascavado regular-2J000 por arroba. Dilo dito bom2100 dem. ' ALEANOEliA. Rendimenlo do dia 1 a 23. . dem do dia 21..... I DECLARACOES. 3!I3:525ST31 16:5915871 I0:l20j605 ^^^aviJus eisein omni epulaliono in mulls eniu e*eii eril inrermilar, et av Jilasa|iproximaUt I ad ehobiram. (Betl.) Dttcarregam hoje 25 de outubro. Brigoe americanoFairyfamilia de Irigo. Brigue dinamarqusAnn Ceciliaidem. Patacho americanoMartha Kendallidem. Brigue inglez/v;bacalhao. Brigue dniamarquezAugustomerradora.. Hiato brasileiroDuciiosogneros do paiz. Imporlaca o. Htale brasileiro Ducidoso.viudo do Aracaly, con- signado a Martin t Irma'is. manifestou o segnin- te : 49 saceos cera de carnauba, 48 molho pelles de cabra, 2,200 m'eio de sola, 2 fardos calcados : a Caminha & Kilbo. Brigue americano Faijre, vindo de Philadelplii, consignado a Kroslron Roaer^ C. manifestou o se- guidle : 1,866 .barricas 100 meias ditas farinha de trigo ; aos consignatarsos. Brigue bambiirguez Augusto, vindo de llamburgo consignado a lleury Brunn & C. manifestou o s'e- guinte : 1 caiaa agullia, 1 dila thesoura*. 3 dita e 2 bar- rs ferragens e miudezas, I dita miudezas ; a Bran- der lirandis (Jf-C. 1 caita lencos de algodao, 2 ditas tecidos de algo- dio, 2 fardos ditos de.i, 4 caixas couros: a J. Kel- ler & C. 3 caixas lecidosde seda e algodao, 4 banicas e 16 canas drogas, I dita quadros e livros, 1 fardo e 1 caia couros, 2 ditas charutos, 5 ditas miduezas, 10 cestos vinho, I barrica ferragens e mercaduras de latan, 3 fardo papelao, I caixa rouro's, 8 ditas poli- menlo, 20 dilas velas, 1 dita, vidru, 1 dila confei- Ins, 1 embrnlho musirs ; a ordem. 2 fardos e ll caigas leci loa de algodao, 2 dilas mi- udezas, 4 embrulhos amostras, I cala tectdos de li - nho e algodao ; a Schafellin & C. 24 caixa leudos de algodao, 2 dila pianos, 2 di- tas polimentos, 3 dilas miudezas, 12 dilas palitos de fogo, 3 volumesamostras, 12 caitas lecidus do linho ealuodao, I dita mercadoria de latan. 1 embrulho obras de acal ; a Timm Momsen (Jl \ nas.a. 1 caia polimenlos, 50 dilas espirito. 8dilaslcor, Hoje (admira dizer-sci Cajazeiras contem mais de 1 dila amostras ; a Manoel Joaquim Ramos e Silva. cm moradas de casas de lelha, sendo algumas boas e hern feilas. O senhor padre meslre fiindoiidi/o eu collegio, abri as portas lodo o commercio e desen- volvimiento daquelle lugar. O collcaio s por si contera algnns vinie e cinco qiiarkis. com graude sala e airredore*. de mnneira que em dia de ehuva fommunica-se lodo o edificio, sem que entretanto se soHYa o menor incommodo. Os mocos moram separadamente dos meninos, ha- vendo horas certa, jn para o recreio e distraeco, j para o esludo' e exercicia das aulas, onde guarda-se lodo o silencio possivel : depois do janlar segue-se um pequeo chyllo, onde sao reprehendidos com to- da a delicadeza e breadura aquelfes alumnos qne aherraram de seus deveres, sendo u maior castigo a reclusio por horas en dia, conforme a importancia do delicio. Entrinaro-se no collegio lodos os prepa- ratorios, mediante a diminua quanlia de dez mil rB xnensaimenle, leado os alumnos internos alm do saltelo velas. Uspois deste collegio. cuja ulilidade he inexplica- vel, o Sr. padre meslre com urna suhcrip<;o pro- movida entre oa habitantes, fondn um grande tem- pla de adorado ; solicito ainda pelo engrandeci- menlo do lugar ? pela illustraci1 le seus morado- re*, a costa de grandes sacrificio' 'ou lambem um 1 barrica miudezas, 1 cais* agulhas, I dita lee idus de seda, 25 caixa queijes, 1 dita conservas, 2 pre- sumtus, 15 caixat miudezas, tiaeeo farellus, 1 bar- rica cerveja, 2 paeoles carue, I embrulho salames, 31 caixas tecidos de algodao. laa e seda e algodao, 14 caias vidros ; a H. Bruno. 2 aitas oleados ; a Chmsliani & limaos. 1 caixa mobilia, 1 dila tecidos de linhu, I dila nhraideouro e prala, 1 dila lapecaria, 1 dita quin- quilharias, I dila polimentos, 3 dilas conservas, 2 ditas tecidos de seda e seda e algodao, i dilas couros 4 ditas polimenlos. 4 dila caria .le jugar, 2 fardos lunas, 12 ditos lecidos de algodao, 2'ditos ditos de seda, 4 embrulhos amostras, 1 fardo mantas, 150 Caixas velas, 2 dita miudezas, 2 pecas carne, 100 barricas farellos; a N. O. Bieber & C. anas balanzas romanas, 5 dilas pesos para a mesma, 2 dita. miudezas, 2 ditaimusicas, 1 embru- lho amostra, 50 caixa palitos defogo ; a Rabe Sehmeleau d C. 12 tabeas e 2 (oros de pao ; a A. Srhreiber> 4 cain polimentos ;'a Domingo Alvet Mntheos. 1 caixa Rvro e instrumento matbematico; a Willener. 1 caita quinquilleras, I livro amostra; a Fran- cie" fiuede* de Araujo. RANCO DE PERNAMBUCO. O Banco pe Pernambuco continua a to- mar lettras sobie o Rio de Janeiro, ea sacar contra a mesma praca. Banco de Pernambuco 10 de outubro de 1855.O secretario da direccao, Joo Ignacio de Medeiros Reg. O Illm. Sr. capitao do porto, camprin lo o dis- posto no aviso da reparticao da mariuha de 4 do corrente mez, ao qual refere-e o ofllcio do Exm. Sr. presidente da provincia de 20, lambem do cor- rente mez, mauda fazer publico, a tradcelo que a ete acompanha, da unlicaca.1, declarando acharem- se bloqueados pelas funjas navacs anglu-francezas, os porto russos no Mar Branco. Capitana do porlo de Pernambuco, 22 de outu- bro de 1855.O secretario, Alexandre fodrinues dos Anjos. Parle ofllcial.Pars 15 de judio.Nolilicacao relativa io bloqueio dos porlos russos do Mar-Brn- co.Repartirlo do negocios eslrangeiro, 15 de ju- dio de 1855. Piotilica-se pelas presentes que Exc. o minislro dos negocio eslrangeiro, reciben a communicarao nfllci.! fcilaem nome do imperador.e de sua an- gosta adiada a rainha do Remo-Unido daGraa-Bre- lanli.. e Irlanda, pelo capitao Thomaz Baillie, da mariuha real britannica, enmmandando por anli- guidadu a esquadra do Msr-Brauco, para anniinriar o eitabelecraenln, a dalar do 11 de jiinho de 1855 do rigoroso bloqueio por uina forra aufticienle do porto e praca russas abaito mencionadas, e prin- cipalmente dos porlos de Arckangel e de Onega. A dila d-cl.irac.io h assim enunciaUa .- notilica-se pe- las presentes que de 11 de junlio de 18.", e a datar 1I0dito dia, todo os porto, haba, barrase rerife russos .lo Mar-Bronco, deuda a pona Orlofka pelo 67", 11", 30" de laltilude norte e 11, 22', 12" de longitulest" do merediano da Creenwich ale ao cabo Knowska.pelo 67. 11" 30" de laltilude noffj lee4.>,4eV'. 42." de longiliide este do miridiino de Grenwick, coiiiprebcu li los ah especficamente os posto de Arckangel e de Onega, -e achara em ri- goroso bloqueio por urna l'.irc 1 sullicieule da navios de sua magestade Britnica, aob nimbo* orden*. E, alem disso, nolifict-teque lo la^-asmedidas anlori- sada pelo direitollas gentes e os respectivos Inicia- dos entre ua magestade Britnica e as dilferenles po- tencias neutras serilo adoptadas e applicada res- peito de todo o navios que leolarem violar o dilo bloqueio. Feilo a bordo do navio de sua magestade Britnica Meandre, em frente de Arckangel 11 de juilio de IJ55. Thomaz Baillie, capitao o comman- dandn poc anliguidade a esquadra do Mar Branco. K ouiro sim, nolili'-a-se pelas presentes que todas as ni-di.las aulorisadas pelo direilo das ge,nle TOCAN- TINS, com- mandante o capiao de frlgala G. M a n c e bo aspe ra'-se dos porto do nortcem 27 do cor- rente, de- vendo seguir para os do rol no mesmo dia da sua chesada, nflahavendo inconveniente, como se an- uonciar. 110 escriplorio da agencia, ra do Trpi- i' 1' ** e na pra,ca do Commercio. ara o Assii __, luaic Srepdade ......|i||i.....| n 1 Miii % 111 n 11 i rr Joaqu1 Sarf lfc^*'" primeiro an- Real CompanWa de Paquetes Tn^leze*' a Vapor. No dia 31 deste mez espe- ra-se da Euro- pa um dos va- pores da Real Companhia, o qual depois da lemora doco- 1 ume seguir para osul: pa- ra passageiros, etc., trata-se com os agente Adam- son Howie <& C, ra do Trapiche-Novo n. 12. CEARA' E MARANHAO'. Segu no dia 30 do corrente o patacho Sania Cruz, s recebe passageiros : a tratar com Caelano Cyriaco da C. M. ao lado do Corpo Santo n. 2S, ou com o capitao. Para Macei segu sem falta no dia 29 do cor- rente a polaca nacional Zelosa, capitao J. J. Pi- menla. e loma carga para o dito porlo a fretes moi- lo razoavei : trata-se com o* consignatario Isaac Curio & Companhia, ra da Cruz n. 49, escriplorio. Precisa-se da quanlia de 5-.000>, pouco mais ou menos, a risco martimo, sobie a carga, casco e frete, para pagar os concert da galera americana Taima, capitao B. Bendixen, vinda de Mazatlan com deslino para Falmouth, e arribada a esle parto ; n pessoas a quera o negocio convicr, queiraro diri- gir suas olleras em carta fechada al quinta-feira, 25 do corrente, ao meio dia, no escriptorio de O. Bieber & Companhia, ra da Cruz n. 4. LEELEST Vctor fvasne tara leilao, por inlervenrao do agente Oliveira, de um completo soriimenlo de fa- zendas de seda, laa, linho e de algodao, todas pro- prias do mercado : quinta-feira, 25 do corrente, as 10 horas da maullan, no seu armazem, ra da Cruz. Henrique Brunn fara leilao, por iutervenco do agente Oliveira, de completo sorlimanlu de lo- das a qualidades de miudeza e ferragens finas : sexla-fcira, 26 do corrente, as 10 horas da manbaa, no seu armazem, ra da Crui. O agente llorja far leilao quinta-feira, 25 do corrente, as II hora da manha, em seo armazem, na ra do Collegio n. 15, de um grande e variado soriimenlo de obras de marcineria, novas e usadas, de dilferenles qualidades, vario panos, obras de ouro e prala, relngios para alzihera, qbras de vidro, quinquilharias, uniformes completos de seda para menina, ditos para menino, romeiras de fil do seda, curtes de rolletes de gorgunlo dtfseda, ele. etc., e oulros muilos objertosque fra imposilvei mencio- nar, os quaes se acharao patentes no mesmo arma- zem, e se enlregarao pelo maior proco nITerccido ; assim como no mesmo dia lambem irao a leilflo va- rio ecravo mocos de ambos os sexos, proprios pa- ra lodo o servico, befr coma 11111 carro de 4 rodas. 7 E. Bidoulac, leudo de mudar de residencia do seu *ili<> para a cidade, ar leilao, por inlervencao do agente Oliveira, de toda a sua mobilia, cnosislin- do em 0111 lu.lo e c\celleule plano de armario de Jacaranda quai novo, ofas, ;cadtiras, ditas deba lanca, consol, mesas redondas, bancas de jogo, mesa elstica parajantar, guarda-roupa e guarda- veslido, guarda-lauca, marquezas, lavatorios, espe- lho, grrulas e cupos para vinho, um carrinho co- herlo quasi novo com aneio e oplimo cavado bem contiendo, um lilbury com arreios, sellin para mon- tara, tanto pira homem cmo para senhora, etc., etc.; egnnda-feira, 9 do correle, a 10 horas da manhSa. no indicado silio, sobrado novo per detraz das lenda de ferreiros, no Corredor do Bipo. AVISOS DIVERSOS- No dia 26, pela 11 hora da manhaa, na ala da au liencias, depois de linda a do Sr. Dr. joiz de ausentes, se ha de arrematar a casa terrea n. 1, sita _ os respeclixo tratado subsslenlcs entre o impera- "a rul da Ijinmum, freguezia dos Alagados, coro dor e sua magwlade a rainha do Reino-Unido da '8 palmo de frente'e 10 de fundo, quintal murado, GrSa-Brelaiiha e Irlanda, de una parle, e as dilfe- ~ reules potencias de oulra, sern adoptada o applica- da* emnome do imperador, a de sua augusta adia- da, a lodos ns navios que tentnrem violar o dte bloqueio.Conforme.-e-Osecretario, Alexandre Ro- drigues dos Anjos. Por ordem do Rvd. Sr. director geral interino da inslruccao publica ae determina que os professo- re e directores dos estahelecimentos de eusino pnr- (icnlares enllocados nesta freguezia apresetitem at o lim do correlo mez a licenca que ubliveram pa- ra abertura de sua aulas, o programma do emino, e o regolamsolo interno de cada um ealabelecimen- lo, cora delarac,ao da ra e numero da casa em que e achar funcrionando. O delegado do diilriclo Iliterario da fraanaaia de San Fr. l'edea Gor.calve, Dr. Cosme d$ Sa Pereira. PUBLICAGAO LlflERARIA. Contina a vender-ie a obra de di- co/.inha fra, cacimba t, chao foreiro, avaliada em 200), perlencenle a heranca da tinado Miguel de l'onles. Precisa-se de um andar de casa que olfareca muito bous rummodo, paga-se bem sendo na mas seguintes : em a freguezia de Santo Antonio, ra do Queimado, Cabugl, larga do nosario, Nova, Col- legio, Cadeia, Cruzas; no bairru do Recito, Cadeia, Cruz, Vigario : quem a quizer alagar, entenda-se com Antonio Joaquim Vidal, na ra da Cadeia de Recite, ou com Joaquim de Paula Lupe, defrnnte da escadinha da alfandega, e na ra Augusta n. 91 ; assim como se compra urna carroca. e um boi para a mesma. Fica perlencendo o qae por sorle sabir no qaarto den. 2325 da ultima parte da segunda lotera do Gymnaiio Pernambucano a obras da igreja de N01- sa Senhora do Remedio. eseja-e* saber quem he o arrematante da ilha Ho \ocneira na mnruli Oflerece-se urna Portugueza de bons cosame para o servir) de casa de homem solteiro ou de pou- ca familia : quem precisar dirija-se a BosY.Visla bec- co do Ferreiros n. 4. O'abaixo essignado faz ver ao respeilavel pu- blico, que Jos Ignacio dos Santos Coelho cootindou a ser seu caixeiro desde o dia 22 do crranle. Francisco Jos,ds Cosa Riheiro. Precisa-se de um hbil ofllcial de farmacia, e que de fiador a sua conducta : a tratar na ra No- va n. 53. Scganda-Ieira, 15 do corrente, fagio do sitio que foi do Brito, no principio da estrada dosAfflic- tos, onde presentemente mora o Sr. Robiliard, que antes morava no Poro da Panella, o escravo criouhi, de nome Joaquim, cue ha muilo ennserva-se alnga- do feilo comprador e rnzinheiro, com os aignaes se- grales :idade25 a 30 annos, boa estatura, secco do corpo, odios grandes, roto comprijo, pouca bar- ba, bastante espadan lo. bracos grosso, p peque- nos, malfeilos e apapagaiados, rom os lornozello grossos e com cicatriz de urna nomina que ha muilo leve, lano quando anda puxa por urna perna, he muilo regrisla ecivilisado ; levou. toda roupa, sup- poe-se andar pelo Poo onde he muito conhecido : roga-se a pessoa que o apprehender, leve-o no ar- mazem da ra Nova n. 67, que ser bem recompen- aado. O abaixo assigoado perdeu hootem a larde, 23 do corrente, 2 nn 3 pequeas carias, e com ellas va- rios recibos de 59, 10-3 e 209 em qnartos de papel separados, datados do anno de 1847 a 1851, embru- Ihados em nma conla em meia folha de papel de peso, edm a snmma embaixo de 300 e lanos mil rs., cujas cartas foram-lhe dirigidas naquelles lempos por Joaquim Mauricio Wanderley :-.roga a pes- soa que o achoo lev*-o no armazem da ra Nova n. 67, que sera bem recompensada. SuppOe ter perdido na direccao da ra do Sol, Cano, paleo do ('.armo e Sania Thereza, ha vendo ante ido a roa da Florentina at o fheatrosnnde etSo as canoas de cal. Domingo Antones Yiilaca. Programma da festividade da Virgem Se- nhora do Trro nos dias 27 e 28 do corrente. Na madrugada de sabbado .27) sera celebrada misss cantada, depois da qual sera a bandeira da efi- gie da Virgem Senhora conduzida em carro Irium- phanle acompanhada por coro d< anjos e a respec- tiva irmaudade, apercorrer algumas ra au som de variadas peras de msica, eecutadas pela excedente mnsica do segundo Hatalhao da guarda nacional: findo oque, ser arvorada a bandeira entre girn- dolas de fogo, e ah permanecer ate que finde to- da a festividade. No dia segninte au meio dia sera annunciadaa % espera por girndolas de fogo do ar e variadas pecas de msica, a nmle apparecer arcse as frentes da igreja e casas illominadas, as 7 hora pnneipiarao solemnemente as vepera. 'Odiase- guinte (28) ser annunciado por girndolas de fogo e musca/iisll horas principiara a fesla. sendo a mu- sica ejecutada soba directa do Sr. Jos Marcelino da Cosa, msico da capella imperial, o serrnao sera recilado pelo Rvm. padre meslre cv-provincal e pregador da capella : Imperial Fr. I.ino do Monte Carmello, a tarde subir ao ar um hablo Iriejt nao visto, as 7 horas da noite er.i recilado o serale pelo Rvm. padre meslre pregador da capella imperial J0A0 Capistrano de Mentluuca. findo o qual ser ex- eculado pelos levitas do SenhorTe-Deum Lauda- mosacompanhado por excedente orchextr. Os principios e fins dos actos sern annuncindos por va- riadas e excellentes peras execu'ada pela referida msica militar do.segundo bataUnlo. Findosos netos religiosos baver cm frente ;i igreja um lindo e^e)- riodo fogojsaavista, e os intervalos serAo proenchido nmJj|*sJ"^Bs*aa vntus baldes c musir militar, itos e mnicaxfc 1jfltnr|li(i-, a festividade da ir- desta forma que -^a*We protecturi duspec- \ iroi.ni Senhora do ler^o. rnarv j*- _.___ caoo., ,|uom ,, .leveraoXffWer^PJf!!0. no* livre do lerrivel naceiio ,i rifiTe e detodos os male a que o misero mortal est eujeito. Jtoga-se aos mora lores das ras da Cinco Ponas, Direila e Aguas-Verdes illuminarem as frente de ana casa as noiles dos referidos dias 27 e 28, para maior ex- plendor. Perdeu-se desde a ponte di fundirlo da roa da Aurora alea ra Nova, om sacco de marrbquim ver-s de com 2 chaves grandes e ornas 1 dita pequea amarradas em urna corrente pequea de prala : ro- ga-se, portanto. a quem liver achado e queira res- tituir, dirigir-e a ra de Sanio Amaro n. 16, que ser bem recompensado. O abaixo assigtiado rnga a Sra. D. Anna, pro- fessora na ra da Penha que declare por este jornal se o anouncio em que chama o Sr. Luna para resga- tar cerlos penhores, se se eulende com elle en nao. Antonio Rufino de dndrade Luna. Precisa-se alagar sim prelo por mezes, qae sej fiel e de boa conducta, parn servido de casa : ua roa da Cruzn. 40, primeiro andar. Unio, ru.1 dn Cruz n 40 Chegou um novo soriimenlo Vle conserva finas, como PaldeSaumon. Chomcrout de saucisse, bau- cisson cerve as ele. que fela boa qoalidade e mdi- co preco se pode recoinrhendnr aos ajeantis do bom goslo. Os mesmo acharao tamher hm grande sor- iimenlo de vinho de toda as qualidades, champagne de tres dilferenles mareas, licor de enmmho (Uum- mel) cherry cordeal, Indo pelos-menores prego*. Manoel Gonralvcs Agr, administrador do eslabelecimenlo de carros fonebres, sito em um armazem perleucente aoa religiosos fran- ciscanos, confronte a secrajpia de polica, Ua den- le ao respeilavel publico, ^ue e acha competente- mente habilitado a encarregar e de qualquer enter- ro, forneeendo todo o neceasarlo, tanto de armacAo de igreja como licenca de perucho e cmara, cera, msica e conviles, para o qoe se acha munido de todos os misteres, prometiendo, servir coro"prompti- il.'io e zelo. Os abaixo ssignados, passageiros do vapor To- cantint procedeule do porlos do sol, e posto em qiiareutena por espago de 15 dias no Lazarelo do Pi- na, faltariam aodever que Ibes impoea gr.uidao, te por ventura nao palenteassem as urbanas maneirase boa hospilalidade com que se dignou o Sr. coronel Jos Joaquim de Almeida Guedes, encarregado da- quelle Lazarelo, tratar aos mesmos ; pelo que acei- te cordealmente o dilo senhor essa dci-larcAo como lestemunho sincero de nosno reconheciroeilo. Re- cife 20 de uulubro de 1855. Antonio Buarque de Lima, Manuel Mara de Moraes Arcioli, Dr. Candi- do Jos Casado Lima, Ullissrs Jusliniano de Olivei- ra, Beruan .Norat, Manoel Francisco Luiz da Silva. PURLlCAf-A COI10CRAPHICA. Esta' a venda na livraria classica n. 2, no pttteo do Collegio, a obra intitulada Breve Noticia Corographica do Im- perio do Brasil, escripia em I8."ii; ero- ga-se aos senliores assignantes que tenham a. bondade de mandar buscar os seus exemplares, no armazem de leiloes, na rita do Collegio n. 15. Attencao. Pede-se ao St\ capitao A. A. de P., o obsequio de nao continuarla contar Tac- tos com o nico lint de arredar de si a hor- rivel historia de seusactos domesticoi; do contrario vera elucidada a sua negra vidaO calumniado. CONTENIIAM-SE SENHORES FALSIFICA DORES. Constando ao abaixo asaignado que em algumas padarias e depsitos desta ciclar- de, se lem vendido bolacha lina denomi- nadaVilla-Verde, scientiica ao res- peitave publico, que a verdadeira bola- cha lina de invencao do abaixo astignado, s se vende, na sua padaria, ra Impe- rial n. 173, eitreita Uo Rosario n. 59A e A5 e Rangel n. 14, e que toda a mais que se vender em outra qualquer parte he alsicada.Joaquim Luir, dos Santos Vi lia-Verde. novembro do correle anno, o qoaes esto venda as tegninlet casas : aterro da Boa-Vista nt. 18 e 68 ; rna do Sol n. "2 A ; praea da Independencia ns. 14 e 16 ; ra do Rangel ti. 5 ; ra da Crot n. 43, e ra do Pilar n. 90. PfiECOS. intetro Bilheles Inteiros 58700 Meio* 28800 - Qoarlos 18440 Dilavo 760 Dcimo* 600 Vigsimos 320 O mesmo caulelisla declara, qoe garante nica- mente os seos bilheles inteiros em origMteay pagan- do os tres premio grandes ten o descont do* oito por cento do imposto geral. Precisa-te de urna mulher para faier eoncer- lo: na loja de alfaiate da ra Nova, etquina da ponte. Toda as pessoas qae sSo assignantes do jornal de modas do Rio de Janeiro, devem procurar no aterro da Boa-Vista n. 31. Perdeu-se, cahindo do pescoca) de orna enan- ca, desde n Boa-Vista em direccao ae Montero. om Ir.ncelim Tino de ouro, com urna moeda de 18000 de ouro, anliga, enliada uo mesmo trancelm : quem o achar e quizer restituir, dirija-se a Gamboa do Carmo n. 18, que te Ihe dar o valor em moeda cr- reme. Olflciaes de alfaiate: precisa-se na roa Nova, esquina da ponle. Coovida-se as pestoa* qoe pretenderen! alngar o armazem da ra da Praia o. 6, perteacente ae pa- trimonio da veneravel ordem lerceira de S. Fraocts- co desta cidade do Recite, apresentarern ten* reque- rimenlos ao abaixo astignado, cerno secretario da mesma ordem, oo ao Sr. ministro Jet MarceliiK Rosa, pessoa competente para o alagar. Recite 2 de outubro de 1835. (ialdino Joao Jaclntho da Cunhi. LOTERIA DO RIO DE JANEIRO. Acham-se a venda os novo* bilhtes da loteria 57 de Monte Po Getal, que dvia correr de 22 a 23 do presente, nos lugares do costume: as listas esperam-se pelo va- por Imperador, no dia 2 do futuro mez de novembro ; os premios erao pagos goqifese tenham distribuido as mesma: listas. Precta-se de 4 amawadore: na padaria da Precisa-se de urna ama forra, que saiba engommar ecoziohar, para cata de pequea familia : no largo do Carmo so- brado n. 7, primeiro andar. Coii>.missao Portugueza de Benefioettcia. Por ordem do Illm. Sr. presidente sao convidadas a commissao portugueza de beneficencia e ascom- misses encarregados da subscripta em favor do Hospital Porluguez Provisorio, part umareuaiSo no salo do (jabinele Porluguez de Leilura, no lia at do corrente, a 6 hora* da larde. Recre 23 de ou- tubro de 185.1.Manoel Pereira de .Souza Barbeza, secretario. Hospital portuguez. Por ordem do Illm. Sr. presidente da CoromissSo Porlogueza de Beneficencia So convidado' todos o* Srs. subscriptores do Hospital Porluguez Provisorio para ama reunio no tallo do Gabinete Porluguez de Leilura, no domingo, 28 do correle, a* II horat da mantilla, afim de deliberar-se sobre a permanen- cia do mesmo hospital. Por essa occasHo ter* apre- senlado considerado do* Srs. subscriptores nm projecto de estatuios para o referido hospital, em caso de lomar-ie urna deliberacao afHrmativa. mesmo Illm. Sr. presidente loga a todo* os Srs. 9 ,e tenham contribuid* ^Jtrs es mofa para o n6*|Jlt3r*f ^IjiSJja rovisj3*57q0Q em caso de e nao conformarem coiDopeatamento da soa permanencia, tenham a bondade de mandar i mesa as suas reclama;oes, caso nao poatam corapa- rec-r. Recife -J de outubro de 1855.Manoel Fer- reira de Souza llarboza, ecrelario. tSf Urna petaoa versada era lalim, francez. in- glez, porluguez, phlosophia, rhetorie, geometra, arilhmetira, minia hlleralura.e com algam conneci- mento de ph) sica, offer*ce-e para ensinar fra desta cidade, porm s pode contratar netodo para a fre- guezia de Santo Antao, ou parte que Iheatleja mal- lo conjuncta. aja Jos B^ptista da Fonseca Jnior acha-ee era exercicio de iuiz de paz do 1. dislrido da fregoexia de S. Fr. Pedro Goncalve* do Recife, d audien- cias nos dia j designado, tercas e seitas-feira, as 3 horas da /arde, na ra do Vigario u. 23, primeiro andar. Oflerece-se um rapaz brasileiro para caixeiro de armazem do assucar ou escriplorio, do qae lera bastante pralica : quem pretender anouncie. Precia-se de um caixeiro com pralica de ta- berna : na ra eilreilt do Rosario h. Ib. Avia-se aos Srs. acadmico! qne precisaren! de caixas para sosa carias de bachMeis, dirijam-te a loja de nurives da ra Novo n. 4, que ahi ea fazem eeaa todo goslo e perfelc^o. OITerere-se nma pessoa para ama de cata de homem solteiro ou casa de pouca familia : oa na do Nogneira n. 2. Qaecn liver conla com o fallecido Thomaz Watl haja de a presenta-las dentro de 8 dia*, uo es- eptorio de Soothall Mellor & Companhia, rea da deia do Recife n. :6, para sertm paga. Precisa-se de 8009 a premie por hypethaea, dando-sa por seguranr;* urna boa mobilia de jaca- rando, nova, e um hom piano: quem quiter anuun- eie para ser procurado. Precisa-se de 200 i premi por hvpolheca de urna casa : quem pretender, dirija-se a roa Bella o. 8. A viuva de Fortnalo Crrela de Meaexa* roga_ a todos ot seu devedores qee etilo atrasado* ero" seus pagamento, qoeram vir pagar al o 6m do rorrele mez, e todo aquelles que o nlo fizerem passaro a ser execulndoa, e teus nenies poblicadot, islo para evitar a preserip(lo. Perdeu-^ no da 22 po corrente, da ponte do Manguinho a travesa de Sani'Anrra, ora len^o de cambraia de linho com biro a roda da" largura de 3 dedos rom a marca I. F. ti.: quemo achon a quiter resliluir, ser gratificado: na esquina da roa da Trempe, sobrado n. "i, on na rna 'do Amorim n.50. Precisa-se de urna ama para lodo o servico de nma casa de pouca familia : a tratar na rae da Glo- ria n. 07. 1ECHAHISM0 PARA EUGE- NIO. NA FUXDigAO DE FERRO DO ENGE- NI1EIKO DAVID W- BOWNIAN. WA RA DO BRUM, PASSANDO O cHA- FARIZ, f lia sempre um grande soriimento dos seguintes ob- jacto de mechaoitmos proprios para en^enhos, a sa- ber : moendas e meias moeudas da mais moderna conslroccSo ; taitas de ferro fundido e balido, de superior qnalldade de lodos os lmannos ; rodas dentadas para agua oo animaes, de todas as propor- coes ; crivos e boceas de lurnalha e regiilros de bo- eiro, agdilhee, bromes, parafutet e cnvnhoe, moi- nho de mandioca, ele, etc. NA MESMA FUNDICA'O. te execntam lodas as encommendas com a superio- ridade j conhecida, e com a devida presteza e com- modidade ero, preco. A(iE\Cl\ DA FUDICAO EDW IN MAW. ESCRIPTORIO DE RO- SAS BRAA & C, RA DO TRAPI- CHE N. 44. Tem para vender um completo sorti- mento de taixas, moendas e meias moen- das para engenbo, cuja superioridade ja' be bem conhecida dos senhores de enge- nho desta provincia, dos da Parahiba e das Alagoas. desde quando taes objectos do mesmo fabricante eram vendidos pelos Srs. Me. Calmont&C-, desta praca. Pr*eist-se de nma mulher forra ou etcrtva, que saiba coiinhar e engommar perfeilamen'te, pelo qo* se pagar a contente e com generosidade ; na ' vi \ \ PUMO DE PEBHUBUIO QUINTA FEIRI 25, DE OUTUBRO DE 1855 CONSULTORIO DOS POBRES O ftUA WOVA 1 AJTO** 50. O Dr.l. A. Lobo Moscozo d consulta* horneopalhica* lodaj os dia* o pobres, desde 9 horas di maobaalosMiodia, e en casos exlraordinarios qualquer hora do da ou noile. Offerece-s'igualniente para praliear qualquer operario deeirurgia, e acudir promplamenle a qual- qaer mulhev que slej mal de parlo, e cojeeircumstauci**r*> permitan) pagar a o medico. 1 ILTORIO DO DR. F. A. LOBO I0SC0Z0. 50 RA WOVA 50 VNDESE O SEGUINTE: Manual completo de meddiciua liomeopalhica do Dr. G. H. Jahr, traduzido em por logues pelo Dr. Moscozo, qualro rotme* eocadernados em dous e acompanhado da am diccionario dos termos do medicina, citorgia, anatoma, ele, ele...... '205000 Esta obra, a maisimporlanle de tedas a* que iratam do eslndo e pralica da homeopathia, por'ser nica qneconlm a ba*e fundamental d'eata doutrinaA PATHOGENESIAOU EFFETOS DOS MEDICA- MENTO! NO ORGANISMO EM ESTADO DE SA.UDEcouhecimenlo que nao podem dispensar as pes- soas que e qaerem dedicar a pralica da verdadeira medicina, inleressa a todos os mdicos que quizerem Hahaemi.nn, e por si mesmos se conveucerem da ventarte d'ella: a lodos os engenho qa estSo lonRe dos recursos dos mdicos: a lodos os capilSes de navio, ie podem deisar de acudir a qualquer incommodo sea ou de seus tripulantes : a lodo OT-pata de fi riilia que por cireumstancia*, qne mm sempra podem ser prevenidas, sao |obriga- dos a prestir in continenti os primeiros soccorros em suas enfermidade*. meopalha ou lsdacc,ao da medicina domestica do' Dr. Ilering, lambem ntil a petaos* qu se dedicam so estudo da homeopathia, um volu- ta do diccionario dos termos de medicina...... 10000 lemedicina, cirurgia, anatoma, ele, ele, encardenado. 3000 sdieamentos nao se pode dar um passo seguro na pralica da homeopathit, e o pcopne ario desle stabeleeimento se lisonaeia de le-lo o mais bem montado possivel e ninguem dovida boje da grande supnrioridade dos seus medicamentos. Boticas a 12 lubos grandes............ 88000 Boticas de 24 medicamentos em glbulos, a 10|, 129 e 159000 rs .........."........ 20000 ditos ................ 3SMBO0 .................. 305000 d,,M ................... 609000 Tubo avulus ...... i.................. 1-000 Frascos de meia onca de lindura.............. 9M0 Ditos de verdadeira tinctura a rnica.........".'.'.'. '. SMHi I sempre ti venda grande numero de'lubos" de rysta de diversos tamanhos, Silo, e aproropla-se qualquer encommenda de medicamentos com toda a brevida- de o por preco* multo commodos. TRATAMENTO HOMEOPATHICO. Preserva tico e curativo DO CHOLERA-MORBUS. PELOS DRS ou inslrnccita aopovu parase poder curar desla enfermidade, administrndoos remedios mais ellicazes la iha-la, emquanto7** recorre o medico, ou mesmo para cura-la inriepeudente destes nos lugares em que no os ha. raA.DZIDO EM PORTUGUEZ PELO DR. P. A. LOBO MOSCOZO. l dous opsculo* conlmas imlicarOes mais claras e precisa, so pela sua simples e coocisaex posi- ao alcance de todas as inteligencias, nao s pelo que diz respeilo aos meios curativos, como prin- cipalmente au* preservativos que lem dado os mais salisractorios resultados em toda a parte em que elles lem sido posto* em pralica. o Iralamento homeopalhico o nico que (em dado grandes resoltados no curativo desla horri- s-se nicamente no Consultorio do traductor, ra Nova n. 52, por 2:000 rs. ANNUNCIO. Loja e annazem de fazmas baratissimas, ni n da Cadeia do Recife o. 50, defronte la ra da Ma, dre de Dos, quina do segundo berco viodo da pon- te, lado esquerdo. Nesle estabelecimenlo achiro es Srs. fazendeims, commercianles do centro, e o pu- blico em getnl, um completo sortimenlo de fazendas finas e gro**iS, lodasde boa qualidade e sem avaria, aue a dintfciro vista, se vendem por precos bara- uimos ; atiim como boa disposic^o para bem ser- vir eagradar a todo* os fregoeze* qne se dignarem honrar o eslabeleetmenlo. AULA DE LATIM. O padre Vicente Ferrer de Albuquer- quemudou a sua aula parava ra do Ran- gel n. i 1, onde continua a receber alum- nos internos e externos desde ja'por m- dico prero como he publico : quem se ilisar deseupequeo prestimo o, e procurar no segundo anclar da refe- ua a' qualquer hora dos dias uteis. Esta a sabir a loz no Rio de Janeiro o REPERTORIO DO MEDICO HOMEOPATHA. EXTRAHIDO DE ROFF E BOEN- NINGHAUSEN E OUTBOS, c poil0 em ordom ilpliabelica, com a descriprao (VauT4> 'o*1" a molesliis, a m(1icac,Jo/^bAsio; lgica e Ihei'ileslIcajIeJiJClos <& medicamentos ho- meopalhico*, sea lempo de acc3o e concordancia, seguido de um diccionario da sigiihoc,Ao de lodos slennos de medicina e cirurgia, e posto ao alcance da* pessoas do poyo, pelo / DR. A. J. DE MELLO MORAES. Subscreve-se para esta obra no consultorio homeo- palhico do Dr. LOBO MOSCOZO, na Nova n. 500 primeiro aoilnr, por 59000 em broebura, e 6#00, cucadcrnadc. J. Falque. RtA DO COL LE. 10 fc 4. Receben pelos ollimos navios vindosde Fran- ja om grande surlmenlo dos objectos abaixo declarados: Palitos de panno Torrados de seda e lila, go- las de velludo eseda. de 125000 para cima. Dilos de seda de diflerentes cores de 109000 para cima. Dilos de ajpaka pretu e de cores, forrados de seda, e de lila com golla de seda e oulras, de 69000 para cima. Dito* de la* e Ida e seda, de diflerentes cores e presos. Dilos de brini branro e de cores, sendo os de coree de -iJOO para cima. Ditas de ganga superior., , Caifa* de casemira preta muito boa* a 108000. H Ditas de cores de diflerentes precos. Palitos, calcas e rlleles de casemira mes- *$ ciada, ditas do brim branca* e de cores de g dilhrenlcs precos. S, Grande sortimenlo de perfumaras finas e J3E extracto*. 1.UVAS DE PELLICA DE JOUVLN, bran- cas, edr de caima, preta*e oulras cores, lau- to para homem como para senlioras, eufeites para caliera, chapeos de palha aberla e i n- feilados com filas, velludo e plumas, para me- iuos e meninas, camisas francez* de difle- rentes qualidades, grvalas prelas e acres, m m CONSULTORIO CENTRAL g HOKEOPATHICO. (Gratuito para os pobres.) R Ra de Sanio Amaro, i.Muiuo-\oco) n. C. .0 Dr. Sabino Olegario LudgVo I'inlio d at conaulU'i Iodo* o* dias desde s 'i horas da ; manhaa alea* i di tarde. Visila o enfermo* em seus domicilios, das Chorasen) diante ; mas em casos repentino* e de molestias agudas e grave* as visitas sero feilas em qualquer hora. As molestias nervosas merecen) tratamenlo i especial segundo meios hoja aconselhados pelos prulicos modernos. Esles meios exis- lem no <-onul(bri<> central. Maisa adamantina. He gerliucnle reennhecidu a excellencia desla preparadlo para chumbar denles, porque seu-> resul- tados sempre felize* sao ja do domic io ilo publico. Seba*liao Jet de Oliveira faz uso desla preciosa massa, para o fim indicado, e as pessoas que qoize- rem honra- o dispondo de seo* servicos, podem pro- cura-lo na travessa do Vigario n. 1, jloja de bar- beiro. DEHTISTA FBAHCEZ. \ % Paulo liaignoux, dentista, estahelecido na _ ra larsa do Rosario n. 36, segundo andar, 5 colloca dente*com a presso do ar, e chumba % dsules com a massa adamantina e outros me- 9 % lae*. f> SEGUROS. A companhia Indemnisadora tendo principiado suas operac/es, toma seguros maritimos a premios razoaveis: seu es- criptorio, na ra do Vigario n. 4, estara' aberto todos os dias uteis, das 1 horas da manha, \% 2 da tarde. y JANE, DENTISTA, S % contina a residir na ra Nova n. 19, primei- % ro andar. % ? 9 O* Srs. accionislai da sociedade Emprezaria da edificarlo da casa de baile desla provincia, sSo con- vidados reilisarem a prmeir.i preiac,ao de 15 por cenlo ubre o capital de suas actes no prazn de A) dias tt data desle, no escriptorio do Ihesoureiro ao Sr. George Vatchell, no largo do Corpo Santo, con- forme* resolaeao lomada pela directo da mexna companhia na conformidade do arl. i dos estatutos. Recife 14 de outubro de 1855. O necrelario, Cy- priano Fer.tlon Guett Atcoforado. Olllro.. Sr. thesoureiro das loteras manda Fazer publico que se acham a' venda os bilhetet da quarta piarte da se- gunda loteria do Gimnasio na thesouta- ria das loteras, na ra da Praia, n. 27, rujas roelas andan impreterivelmente no dia 3 do mez de novembro. Thesouraria das loteras, 2 de novembro de. 185. Luiz Antonio Bodrijuesd'Altneida,cscri- vao das loteras. Ra \ova b. 2 L. Detauclx (em a honra de annuuciar qne acabo de recebar pelo Beavjeu um boniln sortimenlo de filas, lambem bicos de blonde, de da, renda de seda preta verdadeira de urna polleg. da nm palmo de largura : veode-se em peqoenas porcoes por pre- cas muilo vantajoso*. Os Illms. Srs. acadmico* do 5. anoo *So con- vidados pura Compraren! as fitas para a uai car- tas de hachareis : Da taja n. 2 da rtia Nova alraz da matriz. Prn-iu-s lunar 9rtrrtini a i.ni mmlufii gorros aveludados escossezes rfMJT^tm.* meninos, boneles de gprgur3o/Vdinil par homens, ricas earteira,.^ctaroleiru* de dif- ferenlesptos, nc.0. leque* de madreporol, .'*U!tU)_de IXllHiga, penles redondos para meninas, cintos de borracha de diflerenlcs cores pira homem e meninos, malas e saceos de tapete e de lila para viasem; e oulros muios arligos que se vendem por prero* muilo razoaveis. K-inoBBni Acaba de chegnr nova pimenta da Jamaica, encllenle para tempero, assim como saga', cevadi- nha e ervilhas: no armazem de Pauta & Santos, ra do Amorim n. i8. Atteucao. Roga-se a lodo* os devedores da taberna da ra da Cadeia do Recife n. 'J, defronte do linceo Largo, qua eslo alrazados em seus pagamentos, lano de lellras vencidas como de conla de livro, que quei- ram realisar seus pagamentos ale o fim do crrente mez de outubro, e aquellos que o nao fizer, passarlo a ser execulados, e leus nomes publicados, islo para evitar a prescrip^lo. i O Dr. Bibeiro, medico, mudou sua residencia para a casa cinzen- ta de quatro andares, na rua da Cruz u. lo, oride*pode ser pro- curado a qualquer hora. 208000 68000 "8000 68000 165001) 68000 88000 168000 10800o 8JOO0 78080 6S000 48000 108000 Contratam-se Pe*oa* livres ou eicravis, que se queirara empregar no Irnfieo da canoa*, pagando-se pur mez, 00 fazen- do-e vanlagm dos lucros, que por ventura possam baver na psssagea) de canoa da rua da Aurora para o Ihealro de Sanla-Isabel, ou desle para aquella : procure no paleo do Carino A. 9 a qualquer hora do dia. que achara com quem (ralar. -r Precita-se de orna ama que leuha batanle le le, para acabar da criar nina cria, que j lem 5 me- ses, paga-*e bem : a tratar na rua da Cadeia do Re- cife 11. 25, defronte do becco Largo. I'rscisa-se de urna ama forra ou captiva, para servico interno ou externo de urna casa de pouca familia, prefere-se sendo velha : dirija-se ao segun- do andar do sobrado n. 23 da roa larga do Kosario, defronte da botica do Sr. Il.rlholoineu Francisco de Son/a. COMPRAS. No engenho Ramos da fregoezia de Pao d'A- Iho compram-se bois mansos de carro : quem os ti- ver para vender, annuucie para ser procurado. Compram-se 2 toalhas grandes e 2 fronhas pe- quenas de lahyrinlho : na rua do Crespo n. .1, loja de i portas prximo ao rco de Sanio Antonio. Compra-se Recife n. 64. lia de frecha : na rua da Cruz do Compram-se pataces brasileiros e hespanhoes a i.s96u : na rua da Cadeia do Becife, loja de cambio n. 38. Compram-se pataces brasileiros e hespa- nhesa 18960: na roa da Cadeia do Recife n. 54. Compram-se pataees brasileiros| e hespanhoes a l$950rs: na rua da Ca- deia do Becife, loja de cambio n. 08. Compra-se porjlo de costadinhos Je carvalho ou amarello, que tenham servido em n*vio, bicas de rarnauha:queni (ver annuocie ou procure a Joan da Cunha Reis, Manoel Ignacio de Oliveira Jnior, compra 50 ou tO acces da companhia de Beberibe: a tratar na rua, da Cadeia n.50, 1' andar. Compram-se 2 negrosque sejam mocos, de bo- nitas figuras, que sejam sadios e nao tenham virios ncm achaques : na roa do Raugel o. 36, primeiro andar. Compram-se duas casas tarreas em boas ras, e que 11.10 eslejam arruinadas : qnem as tiver annun- cie no dirija-se a rua de Santa Rita, sobrado de um andar n. 85. VENDAS Ora cao contra a peste e o cholera- morbus. Acha-se venda na livraaia 11. 6 e 8 da praca da Independencia um folhelinho com diflerentes ora- toes contra o cholera-morbos, e qualquer oulra pe* te, a 40 rs. cada nm. Vendc-se urna negrinha de 7 a 8 anuos, muilo bonita : na roa do Livramento n. 4. Veude.se urna muala de bonita figura, de 22 annos de idade, parida de um mez, com muitu bom leile e sem cria, com habilidades, e nao lem vicios ncm molestia de qualidade alguma, o que se alian- S : no Hospicio, silio da Sra. viuva Cunha n. 6. Vendem-se copellas de Immorlee vindas de Paris, proprias para serem enllocadas sobre tmu- los ou catacumbas, no dia 2 de novembro {'finados): na loja de Antonio Francisco l'ereira n. 4. No pateo do Carmo, qnina da rua de I lorias n. 2, vende-se manteig* ingieza de 480 a 960, dita franceza 720, chocolate lino a 440, velas de car- naub. pura a 480, ditas de espelmacele a 800 rs., rhouriras de Lisboa a 400 rs., loucinho a 360. hola- chinha de AkIi fina de Londres* 640, dita Insleza a 400 rs., dila Napoleo a 480. dila aramia a 560, *e- quilhos a 400 rs., sebo de Hollanda a 400 r., azeite doce i 640 a garrafa. Vcndem-sc sicca* cora milho : na rua da Scn- zala Nova n. 2H. Vendem-se relopios de ooro patente inglez e meios chronomelros de soperior qualidade, : no es- criptorio de Southall Mellar \ende-seuma canoa de om pao, conf 40 palmos de comprido : na rua da Concoi/ Vendem-se duas canoa*, sendo urna de carrel- ra e oulra do conduzir familia S na roa da Santa Cruz n. 70. . Vinde-se um terreno, silo na rua Imperial, do lado do mar. com 22 braca* de frentarf 207 de fun do : na roa Dtreila n. 40, segando arriar. A 5,000. Palitos de alpaca fina, preta e de cor, muilo bem cosidos e forrados, e ditas de ganga a mar ella a 28500: na rua do Qaeimado, loja n. 21. Para bacila i eiV. Vendem-se filss para cartas de hachareis a 58000 r*. ; alraz da matriz da rua Nova, loja 11.2, de Au- gusto Colomhiez. Vende-se o estabelecimenlo de hospedara qne foi da Sra. viuva Wollichard, rua dos Goararapes, a fallar no lile 1 da Barra, rua do Trapiche. m A 1,800 0 COYADO. Merino preto imiilo lino, com leve toque de ava- ria ; na ruado vtaeimado, loja n. 21. Vendem-se 2 ou 3 prelas sendo 1 muala da 18 anuos de idade e 1 prel.i de 20 e tantos anuos, que cozmha, cose chao e he muilo sadia, 1 negrinha de 12 annos com principio de costura, as quaes silo rccolhidas e servem para lora ou para a Ierra : na rua da Cadeia do Recife taja 11. 54. No armazem do largo do arsenal por baixo do sobrado encarnado, vendem-se saccas de farinha da Ierra bem torrada 28210. SANTO MILAGRE em que se manifesla ao publico o horroroso alenla- do execolado por um lecelilo no reino de Valeuca, coutra a scmelhanc,ade Nosso Senhor Jess Christo, e o castigo que Den Ihe dea. como ver o curioso leilor: vende-se pelo preco de 100 r*., na roa do Crespo D. II. loja do baraleiro. 308000 Aluga-se urna negra, que cozinha, engomma e servido, e nilo lem vicio : Irala-se em . Antonio Ricardo, na rua do Collegoi n. 3. ^W PABA JUSTINAS. Chegaram, muilo em conta, orna porro de pul- reiras para meninas: na roa do Calinga, taja de ourives n. 11, de Seraphim & Irmo. Novo* livro* de homeopalhia em francez, sob lodasde summa imporflacia : Hahnemann, tratado das molestias chroDicas, 4 vo- luntes............ Testa, rroleslias do* meninos..... Hering, homeopathia domestica..... Jahr, pharmacopa liomeopalhica. . Jahr, novo manual, 4 volumes .... Jahr, molestias nervosa*....... Jahr, molestias da pelle....... Rapou, historia da homeopathia, 2 volumes II arlhmaiin, tratado completo das molestias dn meninos.......... A Teste, metera medica liomeopalhica. . De Favolle, doutrina medica homeopalhica Clnica de Staoneli ....... Casling, verdade da homeopalhia. . Diccionario de Nysten ....... Altla completo de anatoma com bella* es- tampas coloridas, contando a descripco de todas as parles do corpo humano . vedem-ae todos esles livro* no consultorio homeopa- lhico do Dr. Lobo Moscoso, rua Nova n. 50, pri- meiro sudar. Urna empreza til. Acha-sc no lugar denominado Palacio Vellio do lado do tul do Ihealro de Santa-Isabel, urna le- gante barca ou canoa, para dar passagem para o ou- tro lado do rio, desde as 6 horas da manhaa al as 6 da tarde. as noites am que honjrer Ihealro llave- ra passagem al liudar-se o espectculo. Do oulro lado do rio existe ouVa canoa destinada para o mes- mo fim, e as mesmas horas, para que os passageiro* nao llqiiem demorados uos com a viagem dos outros. Os pontos de desembarque san no caes defronte do templo dos Ingleze*, da casa do Exm. Sr. Burilo da Boa-Vista, do edificio do ymnaeio, e poote junio da fundirlo do Slarr quando ah houver mar. O frete para cada pesaoa lie para o 1.*, 2.'e 3.* pontos 80 rs., e para o 4.- e ultimo KM) rs. Para facilidade de troco haverao carloes, e devens enlender-se com o morador da casa da esquina da rua da Florentina, i que Dea defronle do Ihealro. A irmandade de N. S. da Soledade, ajudada i com os moradores do logar, resolveram agora de- j poi* dai preces que all se fizeram peta esparo de 30 das, havendo sermoes todos n sabbados e cm diver- sos dias da semana, celebrarem a fesla da mesmu Senhora, para o qne pretaodem recorrer a pledade dn fiis chrislios desla cidade. afim de que o* coad- juvem com suas esmolas para nm acta tao sublime e mormeule nesla qoadra to lerrivel em que muilo mais necessilamos recorrer ao patrocinio da MSi de Dos e notsa mii. O prugramma da festa ser *n- nunciado, quando te marcar o dia para n cometo das novenas e para at esmolas, e est encarregada ama cororoissflo de tres pessoas para eslo fim. Precisa-se de una ama forra uu captiva, para n servidos internos e externos de ama casa de pouca familia : naoa-se bem : a tratar no ateo do Cnrmn limamente a 186OO a caada, e a 200 rs. a garrafa : na taberna da Estrella, no pateo do Paraizo n. 14." Vendem-sehndoschapeosdepalhinha e cabello para meninas : na r.iu da Ca- deia do Becife, loja de miudezas n. 19. Vendem-se cartas de jogar muito li- nas proprias para voltarete: na rua da Cadeia do Becife, loja demiudezasn. 19. Vendem-se 25 travs de qualidade, com 35 a 40 palmos de comprimeulo desembarcadas no trapi- che do Ramos : a tratar no mesmo cora o Sr. Jos Mara, ou na rua do Queimado n. 6. FAZEXDA NOVA PARA VESTIDOS. Alpaca de quadros de seda furia-core*, n maia lindos gostos e modernos que no mercado lem appa- recido, sendo o sortimenlo de todas as cores, ven- dem-se pelo mui diminuta preco de 18000 o cova- do, islo para acabar, por ser grande porrita, assim romo um sortimenlo de chales de merino,' dito* de chalycom barra de seda, ditos de dito bordados, di- tos1 de seda, e de ludo ito os melhores goslos possi- veis e por menos do que em oulra qoalqoer parle ; de ludo da-se amostras compenhor: na rua de Queimado n. 33 A, luja junio a da fama. Vendem-se meloes inchadn para embarque : na estrada de Jo.lo de Barros, esquina do becco do- Espinheiro. Vendem-se 2 escravos moros, de idade 24 a- llos, I preta de meia idade, boa cozinheira ; todos dao-se a contento, ao comprador : na rua Direita n. 3. Xa loja das seis portas. Em frente do Livramcnlo. I'ecas de algoiljo/.inho a dez lusles, qualro pata- cas, cinco, e seis, chita cor de rosa, tinla segura a te- te vjnleos o covado e cinco mil res a peca,cortes de vestido de cambraia a dez tusloes, chales* imiltandu la, a duas patacas, chales de cambrsia e de ganga a duat patacas, e grandes a dez losles, luvas de seda para senhora, cinco lustes o par, saia* bordadas para senlioras a quatro mil ris, meia* para menino de tres annos, a quatro vintens o par, e todas as mais fazendas se vendem por pronos commodos. HE MIJITO BABATO. Mein chales de casemira de ramagent de cores, fazenda inleframente nova e moderna a 23800 e 28500, fazenda esta que muilo mais valle, pois como aporcan he grande deseja-se vender barato para aca- bar : na rua do Queimado n, 33 A, loja junio a da fama. ^ BABATOISUNCA VISTO A 2*000, . Orles de casta chita padroes lindse modernos, a 28000 rt. o corle, chitas fmncezas padree* escurn e claros, fazenda uperior a 320 o covudo, e dSo-se amostras com penhor : na rua do Queimado n. 33 A, loja junta a di fama. NAVALHASA CONTENTO E TESOIRAS. Na rua da Cadeia do Recife n. '18, primeiro an- dar, cscriplono de Augusto C. de Abreu, conli- uuam-se a vender a 89000 o par (preo fixo, as j bem conhecidas e afamadas navalhs de barba, feilas pelo hbil fabricante que foi premiado na exposicao de Londres, as quaes alm de durarcm exlraardiua- riamenle, nilo se sentein no rosto na annilo d cortar vendem-se com a condiejio de, nao agradando, po- derem os compradores devolve-las at 15 diasdepoit pa compra restiluindo-se o importe. Na mesmj ca- sa ha ricas lesourinhas para unhas, feilas peta mea mo fascante. Vendem-se dous pianos fortes deja- caranda', construcijao vertical e com to- dos os melhoramentos mais -modernos, tendo vindo no ultimo navio de Hambur- go : na ruada Cadeia, armazem n. 8. TA1XAS DE FERRO. Na fundc,ao' d'Aurora cm Santo Amaro, e tambem no DEPOSITO na rua do Brum logo na entrada, e defron te do Arsenal de Marinha ha' sempre um grande sortimento de taichas tanto de fabrica nacional como estrangeira, batidas, fundidas, grandes, pequeas, razas, e fundas ; em ambos os logares existem quindastes, para carregar ca- noas, ou carros livres de despeza. Os Vende-se no sitio do Chora-menino, fabricado rap Mcuron, tima porrfio de quartolasebarrisem muito bom estado, que foram de vinho ; assim como urna cabra(bixo) com muito borne abundante leite: tudo por prero baratissimo. Na rua da Cruz n. 2(i, primeiro an- dar, existem a'vendaasseguintesmercado- rtas ltimamente chegadas, por muito com modo preco: Champagne o melhor possivel, emcaixas. Cha'preto muito novo e superior, em li- bras. Chocolate o melhor que tetn apparecido, m libras. Licor de Kirsch, em caixas. Tentospara voltarete ou outro <|ualquer jogo, em caixinhas evernisadas muito delicadas. Espingardas de dous canos, muito boas para caca. Miudezas bara- - tas para aca- bar coma loja. Na rua dos Qnarteia, loja de miodezas 11. 20, jun- to a padaria do Sr. Manoel Antonia de Jezus. ven- dem-se mindezas por preros qne realmente faz ad- mirar, a saber : linh* de 110vello brancas c de co- res a 6(0 a libra, penles de alisar a 240 a duzla4, holde urancos para camisa a 140* grosa, letoara- para cottura a l?a iluza, meias brancas para senho- ra a 210 o par, Imhas brancas de carriteis de 200 jardas a 60 rs. o rarrite 1, dilas de 100 jardas a 30 rs., penas do lita branca de liho coro. 6 varas a 40 rs., ditas de cores 60 rs.. pennas de palo muilo boas a 80 r9. o quarteirao, dilas de 50 mnllo linas a 640 a grosa, franja de algodao larga a 160 a vara, peca* eom 10 varas de bico esireito a CIO, bonete de vel- butinapara meninos a 240, sapalinhos de laa para crianca a 200 rs. o par, ocnlos de armacao a 320, suspensorio* a 40 r*. o par, caixas com colxelesa 70 rs.-^g;as de filas de liia com 16 varas a 160. boloes .a grosa, pedras para escreve/a sapalos a 500 rs. a grosa. gar- >res mnito bonita*a 160. ditas pfe- i.ele* dourados m * duzta^Ay iicos" muito bonitos a ^"p"are. pulreiras encarnadas da* ma 210, penles aliarlos para atar izia. peras ile lita .le retro/ conv'15 vara.aj||TW^4esiiuras muilo finas para costura (com pequeo loquesdeferrugem a 160, ditas gran- des para alfainle muitoTmas a 500 rs., lacre lino en- carnado a 19 a libra, pares de esporas a 320. caixas para rap a 120, Iranra de seda prela a 80 e a 120 rs. a vara, macinhos de grampas a 60 rs., lilas de seda lavrndase lisas, e oulras umitas nou-'as que nao lie possivel annunciar se. Nesla loja ludo se vende muilo barato porque se quer acabar, c todas as miu- dezas foram compradas em leilao e a dinheiro vis- ta ; a ella*, amiguinhos, que o bom e barata depres- sa se acaba. FLOR DE FLOR. , A Farinha de Santander Flor de Flor, he a melhor farinha de trigo que existe em todo o mundo, por islo sempre Jjequalifi- cada a mais superior em todos os merca dos, aonde tem sido importada ; he esta a primeira vez que vem a este mercado,, porm garnte-sc a verucidade da infor- 1 naca o: vende-se nicamente no arma- zem de Tasso Irmos. Na rua do Vigario n.19, primeiro andar, tem venda a superior flaneita para forro* de *ellins , chegada recenlemente da America. Vendem-se lonas largas eestreiUa, por preco commndo : em cata de Fox Brolhert. M roa da Ca- deia do Recife n. 62. POTASSA E GAL VIRGEM. Bons gostos e de boas qualida- des. Na rua do Queimado, nos qualro cantos, na secun- da loja de fazendas 11. 22, defronte do sobrado ama- rello, vendem-se as seguintes fazendas, por precos que realmente fa/.em admirar: Casemira prela de superior qualidade pelo bara- tsimo preco de 25 e 28600 o cuvado, excedente panno preto tino, prova de liman, para casaca e pa- lito a 2^500, 33 e 59, alpaca prela muilo fina a 400, 500 e 600 rs. n covado, corles de colleles de fustao de boa qualidade e bonitos padret a 700 o 900 rs., bo- nitas cassas franceza e muito films a 300 rs. o cova- do, cambraia muilo lina de salpico, propria para vestidos e roupa de crianna a Id a vara, camisas franceza* muito finas com peitos de esguiao para ho- mem a 2&800, curtes de catsas para vestidos de bo- nitos padres a 2^, lencos brancos de cambraia de linho muilo finos e grandes a 69 a duzia, meias finas para senhora a 240. 300 e 400 rs. o par, ricos chales de chalj com listra de seda e bastantes grandes a !i.-. dilos de merino muito finse lisos a 69, luvas de teda de cores para homem e senhora a 19 o par. di- tas prelas de lornal. fazenda superior, viudas de Lis- boa a 19L20, ricos cortes de seda para vestido, pelo haralissimo preco de 209, ditos de cambraia de seda de lindo* padroes a G9, chally verde e amarello, muilo superior fazenda, e que muilo se usa para ves- tido a 800 rs. o covado, romeiras de cambraia e fil com tacos de ricas filas de seda a 19280, grvala* de seda de bonitos padroes a 640, meias de laia para padres a 29 o par, corles de casemira finas e de bo- nita padroes para calcas a 59, hrinzinhot de puro linho a 240 o covado, ricas colzas de damasco e mui- lo grandes, pela haralissimo preco de 10-5, brin* tran- cados te puro linho c de bonilos gostos para calcas a 800 rs. a vara, meias cruas para homem a 200 r*. o par, chales de larlalana de bonitos padresa I?, cor- des de calcas de casemira* de algodao a 19, merino Irelo, fazenda muilo boa a 19500 o covado, lapim preto o mais fino que he possivel encontrar-te, pro- prio para vestido e halina* de padre, pelo haralis- simo preo de 1,280 o covado, riscadinhos Trncete* muilo lino* e de bonilos padroes a 240 o covado, meios lenco* prelos para sravata, fazenda superior, a 19, lenco* hrnnros enm listras, de cambraia, mui- lo fino* a 300 rs., brim branco trancado de puro li- nho a 19200 a vara, e alm de todas etlas fazeudat oulras umitas que s 4 vista das boa* qualidades he que se pode ver o quanto sao baratas, fianc,ando-se aos senhores compradores que nesle estabelecimenlo nao ha fazenda alguma que sejatavariada, e sim ludo tem avaria, de bons gostos e boas qualidades. He fazenda mui- to linda, os me- lindres* Esta fazenda he inleiramcnte nova, chegada no ultimo navio francez, e de todas as que se usam pa- ra vestidos, he a mais bella, he de laa e seda, e de largura regular, cada corle tem 13 covado e meio, avende-se pelo haralissimo preo de 69500, sane o iewado a 500 rs. : na rua do Queimado, nos qualro cantos, na segunda loja de fazendas n. 22, defronte do sobrado amarello. Cortes de meia casemira a 2s000. Na loja de qualidade, pelo haralissimo preo de 29000 o corte de calca. A boa fama \o ntigo eja'bem conhecido deposi- to da rua da Cadeia do Recife, escriptorio n. 12, ha para vender muito uperior potassa da Russia, dita do Rio de Janeiro e cal virgem de Lisboa em pedra, tudo a precos milito favoraveis, com os quaes - carao os compradores satisfeilos. Attenco ao novo sortimento de fazendas baratissimas. Nova* chita de core* segaras e alcumas de pa- dree* novo* a 160, 180. 200, 220 e 240 o covado, corles de chita de bonilos desenhos. padrOM inteira- menle novo, com 13 covados por 39, ri*cado* frao- cezes fino a 240 e 260 o covado, cassas franceza* de cores, padroes bonilos e delirados a 600 rs. a vara, novas melpomenes de quadros de core a 640, 720 e 800 rs. o covado, hamburgo fino, de boa qualidade, para tantees, remlas e lo dlias a 99, 99600 e 109 a peca de 20varas, novo panno fino para tancies. com mais de 2 vara de largara a 29210, chale* de 13a crandesde core* com barra a 59500, dito* de case- mira finse muilo bonita de cores com barra por 89, setim preto maco superior, proprio para vesti- do e rllele, por preco qoe em parlicolar e dir, chales de teda grande* e pequeo*, e oatrat multas fazendas, que a dinheiro vista se vendem por ba- ratissiroos preco : na rua da Cadeia do Recife, loja I u. 50, defronle da roa da Madre de Deo*. Pratos ocos patentes para conservar a comida quentc: vendem-se na pra- ca do Corpo Santo, arma- zem n. 48, de Uostron Ko- oker #C Vende-se afo em cunheta* de um quintal, por prejo muito commodo : no armazem de Me. Cal- mont & Companhia, praca do Corpo Santo n. 11. Na rua do Vigario n. 19, primeiro andar, ven- de-*efarelo novo, chegado de Lisboa pelo briguefct- deranca. FARINHA DE MANDIOCA. Vende-se superior farinha de mandioca em saccas que tem um alqueirc, medida velha por 5000 reis : nos armazens mjj 3,5 e 7, e no armzem defronte da porta da Em casa defeary Brunn 4C, rua da Cruzn. 10, ha para Tender um grande sortimento de ourt> do melhor gosto, as- sim como relogiosdeouro de patente. Emcasa de Henry Brunn &C, rua da Cruz n. 10, vendqB-se: Lonase brins da Russia. Instrumentos pora msica. Espelhoscom moldura. Globos para jaidins. Odeiras e sofa's pura jardn. Oleados para mesa. Vistts de Pernambuco. Cemento romatto. Gomma lacea. PIANOS. Vendem-se em casa de Henry Brunn 4 C rua da Cruz n. 10, ptimos piano cliegados do ultimo navio da Europa. Uniao, na rua da Cruz n. 40, ha para vender om ortimento de conserva* fina* co- mo pilota poi., ardine*. asperges, langoe de bqf- paie iie roie*uese, beafslak, chaponneau au jam, ^"poulelaajad'eerevisse, iriandeaa de veTo ; >sim como diversa* qaalidade* de vinhf. como th.mp.sne Xer., Madeira. Porta de ptima qtsa- 55-"' Ptieo* acetado* ao modo europea a I J Novaes POTASSA BRASILErRA. 0 Vende-se superior potassa, fa- 0 bricada no Rio de Janeiro, che- m gada i ecentemente, recommen- g da-se aos senhores de engenhos/os 3 seus bons ell'eitos ja' experimen- J tados: na rua da Cruzn. 20, ar- O mazem de L. Leconte Feron & Companhia. O ]\ovas joias de o uro. Na taja de Oliteira & ilonn.ih o-, rua do Cnbuga n. 12, ha um lindo, variado e modernissimo sorti- menlo de obras de ouro, tanto de I i como de 18 quilates, consistindo em adercn's, meins ditos, role- tas, correntes e oulros objeclos de gusta: troca-se ludo por sedulas, anda que sejam velhss. Os pre- cos silo mais commodos do qoe em qualquer mitra loja. Vende-se urna pequen? morada de ctsa, em chilo proprio, a qual rende 89 mensaet, nos fuudos dos Quarleis, quina doCalabouc.o Velho : quem a pretender, enlenda-se com Rufino Jos Fernandes le Figueircdo, no paleo de S. l'edrn, sobrado n. li legando andar, que diri quem vende. Ceblas do Porto em restias. J desembarcou a cebla do Porto em restias, viu- da no brigue 5. Manoel, e vende-se no armazem de Joiio Marlins de Rarros, ua travessa da Madre de Dos n. 21. Vendem-se kaderas de bal.nino americanas, pelo ptec de 109 cada urna : na rua da Cruz n. l:l. primeiro andar. Vendem-se machina de debulhar c moer mi- lho, carrinhos de milo muilo leves, presos america- nos de n. 2 a 12, e estando de muitu boa -qualida- de : na rua dn Cruz n. 13, primeiro &nd.r. Vendem-scvelas de carnauba pura, lano em porcescoino a relalho, de (i,7, 9, 11, 12, em libra, pelo preco mais commodo do que em oulra qualquer parte, e tambem aprompta-se qualquer euromuien- da com toda a promplido e asseio: na rn.i da Praia n.M. Batatas A 640 rs. a arroba para fechar conla. em muilo bom estado, chegada de Lisboa ; farinha de mandioca da mais nova no inercado a 29OO rs. a sacca : na travessa da Madre de peo n. t6, armazem de Agostinho Perreira Scn- ra Guiuiar.ics. Vende-se um cabriole! descoberlo, com ar- reios, ludo iinso e muito bonito, por preco comino- do : na rua Nova, cocheira porbaivo da enmara. Vendem-se garrafoes com 2 caadas de vinho Rordeaux, pelo barato preco de le o carrafio: na rua da Seuzala Velha n. 70, segundo andar. Vende-se noarmazem.de James Hal- idu v, na rua da Cruz n. 2, o seguinte : Rtogios de ouro e prata patente inglez. Sellini inglefies^ Ditos ditos de patente. Sillies para montat a de senhora. Eixos de patente para carros. Mollas de cinco folhas para ditos. Lanternas de dili'erentes modelos para ditos. Vaquetas de lustre para coberta de ditos. Fio em novcllos para sapalejro. Lonas inglezas largas eestiettas. Vende-se um bom carro novo deJ4 rodas e de h assentos, muilo leve, e de coiislriiccAo moderna, por preo com- modo: na rua Nora, cocheira de Adol- pho llourgeois. Aos senhores de engenho. No Recife, primeiro armazem de farinha de tri- go, no becco do liunralve, vende-se a verdadeira farinha gallega, em meia* barricas, e dai melhores qualidades de Lisboa, e saceos dai mareaa mais acre- ditadas do Chile, que lem viudo a etle mercado. COGNACVERDAUEIRO. Vende-te o verdadelro cognar, tanto em garrafas como em garrjfoes: na rua da t'.ru* n. 10. Cuberas de seda e laa. Na rua do Crespo n. 5, vendem-se por mdico prego coherlas de seda e lila,lu cis.dos mais hellissi- mo* e variados eostns aue tem aunaren Jo nesle ?- 900 :icooo 19100 Ricos paes de larlarusa para alar cabellos a Rilo* de alisar lambem de larlaruga ^sifs^frW^^^J'TlM^6"1 P'^i 'il^ar- - Dito irelorde verdadelro bfalo para alar cabellos y 1280 l.uvas preta de lornal rom btalas, fazenda boa l.uvas de seda decores para hnmem e senhora 1 Luidas meias de seda le cores para crianzas ICHOfl Meia* pintadas fio da Escocia para enancas2i0e400 Kandeijas grandes e de pintura linas:i9000 e i(0tX) Papel almajo grevere'paulado, resma 49000 Papel de peso paulado muilo superior 39600 Penas nissimas hio de langa, groza 19200 Ditas muito boas, groza tilo Canela finissimas de marfim :|o tinulo- de ai mani de acn dclodatas graduaees 800 Lunetas com armaco de tartaruga 19000 Tnucadores de jacarando com bom opelho 3000o Meia* de laia muilo superiores para padre* 29000 Rica* bengalas de raima com lindo* caslOe* 29 e 35000 Chicotes finos para homem e senhora a lj e 20O0 Meias prelas de algodilo para padres 600 Grvalas de seda de loda* as cores 19000 Pilas de velludo estrellas e de toda* ai cores, a vara 160 Atacadores de cornalina para casaca 400 Ricos reloginhos para cima de mesa 49000 Escovat Onissima para cbelo e roupa, navalhs fi- nissima para barba, meiat piulada e cruas de mui- lo boas qualidades, trancas de seda de todas as co- res e larguras c de bonilos padroes, filas finissimas lavradas c de Inda as largara* e coret, bico* finissi- mos de linho de honilo* padroes e de diversas lar- garas, tesouras as mais finas que he possivel enenn- ssar-sc e de ludas as qualidades, riquissima franjas branca e de cores com btalas proprias para cor- tinados; e alcm de ludo islo oulra* muitissimas cou- sasque a vista de suas boas qualidades e o baralis- simojpreco porque se vendem, nao he possivel haver quem deiie de comprar mi rua dn Queimado no* quiltro cautos na bem condecida loja da Toa fama n. 3. Vendem-se sellins com pertences pa- tente ingle/., e da melhor qualidade que tem vindo a este mercado : no armazem de Adamson Howie&C, rua do Trapi- che n. V2. tST CORTES TURCOS. Vendem-se esles delicados corte de cissa prela com pintas carmezin* e listrados, o mais lindo pos- *iveis pela sua novidade d padroes, c s se vendem na* loja* dos Sr*. Campos & Lima, rua do Crespo ; Manoel Jote Leile, rua do Qaeimado ; Narciso Ma- ra Carneiro, rua da Cadeia, por preco muito em conla. __Vendem-se no armazem n. 60, da rua da Ca- deia do Recife, de Henry Gibson, os mais. superio- res relogios fabricados em Inglaterra, por presos mdicos. A boa fama Na rua do Queimado. nos qualro cnolos na bem condecida loja de miudezas da boa fama n. 33 en- conlra-se sempre um completo srrlimenlo d miu- dezas de todas as qualidades e de diversos gosto* e que ludo se vende por 13o bacilos precos que ao* proprio* compradores causa admiiar.io : Libra* de linhas del novelo, brancas n. 50, 60, e 70 a i 19100 Libras de lindas, dila n. 80, lOO.ljM a 19280 Duzia de tesouras para costura a i-mu Duzia de tesouras fina* para costura a 19280 l'enas com 11 varas de fila de seda lavrada 19200 Macos com .40, 30, 60 e 70 pecas de rordao para vestido 400 Peta* com 10 varas de bico estrello 560 Duzia de dedaes para senhora 100 Cauindas cora agulhas francezas 160 Caisas com 16 novellos de linhas de marcar 280 Pulceira encarnadas para menina* 240 Crozas de boloes para carniza 160 Pare* de meia* linas para senhora a 240, 300 e 360 Meadas de linhas mu>lo linas para bordar 160 Meadas de linhas de peso 100 Groza* de boloes muilo fino* para cal;as 280 Asulheiros linos com agulhas sorlidas 200 Babados aberlosdc linho lisos e bordados, a vara a 120 e 240 Lapis finos envernisados a duzia 120 Carleira* demarroquim para algibeira 600 Firclas douradat para calcas e cutale rjo Tranceln prelos de borracha para relogios a 100 e }60 I inleirose areeiros de porcelana o par 500 Charuteiras entrefinas 120 Duzia* de lapis sem ser envernisados 80 Duzias de torcidas para candiciro n. 14 80 Penlet Unos de bfalo para alisar a 300 e 400 Pecas com 6 112 varas de fila branca de linho 50 Caias com clchele 60 Carrilei de linha de 200jarda de boa qua- lidade 70 Macinhos com 25, 30 e 40 grampa* 50 Suspensorios, o par 40 Vende-se urna batanea romana com lodos o sea* perlences.em bom aso e de 2,000 libras : qnem pretender, dirija-se rua da Cruz, armazem n. 4. Fazendas baratas. w - Corles de casemira de pura 13a e bonilos padroes a 5900 rs. o corte, alpaca de cordn muito fina a 500rs. o covado, dila muilo larga propria para mau- lo a 610 o covado. corles de brim pardo de puro li- nho a 19600 o rrte, ditas cor de palha a 19600 o corle, corles de casemira de bom Rosto a 29500 o cor- le, sarja de 13a de duas largara* propria para vesti- do de quem est rfe loto a 480 o covado, curte* de fustao de bonito goslos a 720 e l9*Oi o carie, brim trancado de linho a 19 e a 19200, riscado* proprio para jaqoetas epalls a 280 o corado, cortes de col- leles de gorguro a 39500 : na loja da roa do Cres- po n. 6. Attenco ao seguinte. ranceza de cores de mallo bom gesta a de cassa prelos de rnoilo bom ,. .Hitos d~cr< 29200, aT(i /de seda csafe qualquer hora. CHAROPE DO BOSQUE 0 nico deposito continua a ser na botica de Bar- thotomea Francisco de Sonta, na rua laraa do Bota- rlo n. 36 ; garrafas grande*5*500 e pequea* 38000. IMPORTANTE f jfflk 0 PULICO. Pura cura de phluica na todo* os seus diftarente Kr.os, quer motivada por coasiipar* towe, asin- ina, pleuras, escao* de saugue, dor de cortado* e peilo, palpilaro no coracao, ce eche, bronchile dor na garganta, e toda* as molestias dos oraaa* pal- roonares. Almanak deLembrancas Lusc-Brasileira, para 1851 1 volume em 32, com 384 paginas, 426 artigo* a 126 Bravuras, por Aleaandre Magno de Caslilbohe alandega a tratar i-o escriporio d> *J&T lT. & i?.tt nhom ilos raaoo. do. conbeetmenlaa humauoi. pela redacco dos autores, mj. tmo oa em prosa, honrara at pal .naW de 1856, vende-te na agena^H|[^H d esquina do Collegio. onde te acham lamben at volume* do* anteriores. J^H $mmmmmm Deposito de vinho ; cbam- w pagne Chateau-Ay, p a qua- fj| 11 da de, de propriedade do conde fl| de Marcuil, rua da Cruz do Re- cife n. 20 : este vinho, o melhor de toda a Champagne, vende-se a 56$000 rs. cada caixa, acha-se nicamente emcasa de L. Le- comte Feron 4 Companhia. B.As caixas sao i goConde de arcuile o r- tulos das garrafas sao asues. CASEMIRA PRETA A 4?B00 0 CORTE M CALCA. Vendem-se na rua do Crespo, loja da esquina que Kolia para a rua da Cadeia. Brins de vella: no armazem de N. O. vado, cortes de ky muita lino com corle, de muilo1 bom Boslo, a 49500. 1 bico com palmas a 3s<0cada om, dila* de'linho srandes, proWios parf, ci heca um, chales imperaes 800 rs., 19 e 19200 : na lo da rua do Crespo n. fi Esi>uiTi de linho e alkodao, t? muilo superior, com \varas a peca, por 39500 : vende-te na rua do Crespo, loja da esquina qoe vol- la para a rua da Cadeia. v, A38500 Vende-se cal de Lisboa ltimamente llegada, as- sim como potas** da Kussia verdadsira"; na praca do Corpo Santo u. 11. ,' Cheguem ao ba- rata1! Cala para rap imitando a tartaruga, pelo bara- lissirn prero de 19280 cada urna : na roa do Cres- po n. 6. AGENCI-N Da Fundicao' Low-Moor. Ba da Senzala nova n. 42. "V. Neste estabelecimento contina a ha.- ver um completo sortimento de moen- das e meias moendas para engenho, ma- chinas de vapor, e taixas de Ierro batido e coado, de todos os lamauhos. nara dito. Riscado de listras de cores, proprio para palitos, calcase jaquetas, a 160 o covado. Veude-se na rua do Crespo, loia da eaaiinaque \ult,a para a cudeia. Chales de merino' de cores, de muito bom gosto. , Vendtm-se na rua do Crespo, loja da esquina qne volta para-a cadeia. Moinhos de vento eom bomba sde repuso para regar noria* e baia, decapim.nafundicafideD. W. Bowman : nar do Brum ns. 6, 8 e 10. AOS SENHORES DE EKGENHO. Reduzido de 640 para 500 rs. a libra Do arcano da invenejao' d<3 Dr. Eduar- do Stolle em Berlin, empregado as co- lonias ingle/.as e hollandezas, com gran- de vantagem para o melhorameno do assucar, acha-se a venda, em latas de 10 libras, junto.com o methodo de empre- ga-lo^ no idioma portuguez, em casa de N. O. .Bieber 4 Companhia, na ruada Cruz. n. 4. CA. HE LISBOA A 4;KKK>. Vondem-se barris com cal virgem da Lisboa, para fechar conta, pela diminuto pre te da roa da Madre de Deo*. Vende-se eseellenle taboado de pinito, recen (emente chegado da America : na rua de Apollo trapiche do Ferreira. a enlender-se com oadminis ador do mesmo. Na rua do Vigario n. 19, primei- ro andar, tem para vender diversas mu- sical, para piano,, violao e flauta, como sejam, quadrilhas, valsas, redowas, sclio- tickes, modinhas, tudo modernissimo che jado do Rio de Jpneiro. Na rua do Vigario n. 19, primeiro andar, ha para vender superior relroz de primeira qualidade, do fabrico uleSiqueiralinhas de rorii e de nume- ro, e fio porreta, lado chegado pelo ultimo nav% vin- do do Porta, e juntamente vinho superior, feitoria em pequeo* barr* de dcimo. NA "RUA DO CRESPO Loja n. fi! ! Vendem-e pe^at, de esgnifio de slgodlo, muilo boa f izenda, peta nreco de 39500 a peca, cortes de cambraia de barr. "mnilos padres e muilo boa fa- zenda, pelo prr 39000 o corte, inaotas pira LEONOR D'AMBOISE. Vende-se p excellente romance histri- co Leonor d'Amboise. dnqueza He Breta- nha, -2 volumes por U000 r*., na livraria n. (i e 8 da prarada Independencia. jVende-se cal em pedra chegada no ul- timo navio de Lisboa, e potassa americana da mais nova : no nico deposito da rua de Apollo n. 2B, de A. J. T. Basto & Conopajiliia. nitSSJ "FiffiHDAS DE GOSTO PARA Vt?.T"H)S DB NflORA. , Indiana de qaai ,U'!LL_ cortes da lia da qu^., .VflWn por meco comn1lv do : vende-se oa rl6 Crespo taja da esquina qoe volta para a rua da Cadeia. Vendem-seemcasa de S. P. Johns- rton & C., na rua de Senzala Nova n. ti. Sellins inglezes. Relogios patente inglez. Chicotes de carro e de montera. Candieirose castiraes bromeados. Lonas inglezas. Fio de sapateiro. Vaquetas de lustre para carrjo. Barris de grasa n. 97. Vinho Clierry em barris. Gamas de ferro. Taixas para engaito. Na ftmdicao' de ferro de D. W. Bowmann, na rua do Brum, pactan- do o chafara continua ha*er um completo sortimento de taixas de ferro fundido e batido de 5 a 8 palmos de bocea-, as quaes acham-se a venda, por preco commodo e com promptidao' : embarcam-se ou carregam-se em carro sem 1^ despeza ao comprador. ESCRAVOS FGEDQ8. Uesippa 13 de selembro do cr- reme, aun, urna eseri va, ponime V meia. crina- la, fula, da i tais ou mean* de B a 30 nn,os, com falla de oVntesna rtule, tanto em bai- lo romo em cima ; lem urna das orrlhas rasgadas ; levo serlidode chita com littras arnsrellas e panno da t>1, com om (landres de aieiln de cartapulo : qualquer autoridad* kial ou capilaes de catnpo a poderao prender #1 ra-la roa da Guia n. 29que ser bem recompensado. Contin a aetlar tenle de casi de seu senhor o major Antonio da Silva Gotmao, o seu escravo Ig- naciu, crioulo, cor praia, alto nao molla, idade 35 annot, pouco mait en meaos, pernas om poneo ar- queadas, olhos grandes e vermelhos, testa tila e grande* cantea, com um aignal nella qua parece um S, um dedo de um do* pe* partido, chopa batlaote e he muito contador de peta*, anda corcovado : quem apprrhende-lo *er generosamente recompensado, levando-o.a rua Imperial o. 04, casa da residencia de teu senhor. l'ugio no tabbado 6 de outubro a prela Mariau- na Bengnela, eacrava de Francisco'de Freitas Game boa e sua mulher, levoa vestido escuro desbolado s um taboleiro com roldes, tem os dedo* grandes rio- pe* tartos para dentro: inlitala-se forra, porqast lhe concedemos easa grars por morle de nos amo* : pessoii ebnlreeid.1 di* que vira o prelo tarro Joaqnim ciiador c vendedor de minciezas, *eduzi-la no mes- mo tabbado noile na eKada do Sr. Jos Claudinn Leile na rua do Sosario, a dita cscrava Msrianna, para que nao fotse para casa de eua senhora,; este prelo Joaquim tai escravo do Si. Thomai de Amaino Fnnsecn: presume-e qoe a lenha ocultado, sislo queja de oulra fgida') peta qual esleve na cadeia, foi interceder por ella. Snppoe-teque ambos sahiram a vender miudeaa* para o mata. O abaho asiigaada roga a todas as autoridades, capite* de campo-e a pessoas suas conhecidas a apprchenso da dita t;:i - va, que se rsapontabelisa pelas desperas. Franetso de Frritat GambJt. 100$000 de gratificacSo. K Desappareceo no dia 17 de agosto proiiojo pjim- do, pelas 7 horas da noile, a preta Loorertca, Je o- cao angola, de idade 35 a 40unos, pouco mm so menos, com ot gignae* soguintet : um dedo da DiBo diteila juchado, mgra. lem m reas brancas as duas pernas; levou camisa de alfDMirzrnho, vestido de chita rosa, panno lino, e mais um Irona de roupa: roga-se a todas a* autoridide* poliriaes ou capilaes de campo que a apprchendam e levem a leu eaher Joo Leile de Atevedo, ni prija do Corpo Santo n. 17, qoe receber gralificacjo cima. 509000. Desappareceo no dia 16 do frrenle do engenho Bom Jess na fregoezia de Cabo, o cabra de nome Vicente, dlstillador do mesmo eugtaho, de idade de 36 annos, alta, eipadaudo.cars comprida eacm^ar- ba, cabello corrido e encretpari, pernas arqiffadas, ps comprido* e chatos, levou calca a rae** da azolio, e chapeo de massa pardo com abaeWhrgas, loca raheca-e gaita, he milito tallador e he Hlho do serbio da Serra do Marlins para onde cssloma fu- gir : quem a apprehender a levar ao referido e.ise- nho a casa do commendarior Luir- Gomes. Ferreira no Moudego, receben a gratificado de OJOOO. < "O \ |
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