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AftNO XXII. A. 243.
Por 3 mm mfaatUo* 4,M0 SABBAOO 20 GE OUTUBRO DE 1855. Por anno adiantado 15,000. Porte franco para o subscripto!. DE PERNAMBUCO ; EISCARBEGADOS DA SUBSCRIl! :.\o-. Keeile, o prspritMio M. V. da Farin; Rio de Ja- neirri, o Sr. Jain PtrdraMarlius; Baha, o Sr. D- Uuprad;JIe'i>. aSauhoc Claudino lalcao iat; Paralaba o Sealiof Cervario Vidor da Naiivi- dado ; Natal, o Sr.Joaejartm Ignacio Peroira Juujor; Araciiiy, o Sr. Amonio de I.emo Braga;Cear, 0 Sr. quim Jas da Otiveira ; Maranliilo o Sr. Joa- C erque* HedrigMi ; Piauhy, c Sr. Domingos ekllo* Pastea Ceareoee; Par, oSr. .lus- Jo I. Rama* ; Amazona, o Sr. Jeronyrio da Cosa. CAMBIOS. Sobre Londres, a 27 7/8 e 28 Pars, 350 rs. por f. Lisboa, 98 a 100 por 100. Rio de Janeiro, 1 1/2 por 0/0 de rebate. Aeces do banco 30 0/0 de premio. > da companhia de Beberiba ao par. da companhia de seguros ao par. Disconto de letiras de 7 a 9 por 0/0. METAES. Ouro.Un cal hespanholas* . Moedas de 69400 vaUas. de 69400 novas. de4000. . Prita.Patacoes brasileiros. . Pesos eolumnarios, . ir mexicanos. - PARTIDA DOS CORREIOS. 29000|Onda, lodos os dias 16O00JCaruai, Bonito e Garahhuns nos dias 1 el5 16*000 Vil la-Bella, Boa-Vista, Ex e Ouricury, a 13 e 28 9JfO00lGoianna e Parahiba, segundas e sextas-feiras l*940|Victoria e Natal, as quintas-feiras l*94ol PREAMAR DE HOJE. 860|Priraeira as 11 horas a 42 minutos da manha gunda s 13 horas a 6 minutos da tarde * i 1 P1RTE trnciAL.____ MINISTERIO DA CUEttR,'. Circular, em dala de 12 de setombrn (indo, aos residente* das provincial, ao coinmandaule da* armas da corle, ao couimandante da divsAo au- xiliar, a ao inspectores Jos dislriclos militare*, communicando terem sido apprnvadas as instru - se remellera ajeadas pelo oncial-iiiaior wcretaria de estado, a respeito das notas que r averliadas na casa de ohtervaces itos M do* olficaes nos livros mcsires dos respectivos carpos. INSTRUCCOES.* re/cr>; u otiso dala dula, arti/icUo de N ssr as uolat que si hao de acerbur de observa/Oes dos atsenltvnentos dos of\cites no* Meros mestres dos retatelhos coc- poi. Nos asseiilamenles dos ofltda do exer- cito no r*spect-vo liro meslre se averbirAu na ca- sa diiobeatufes nulas concisas das seguiutes es- pecia lisludet.- anataiioias relativas ao assentamanto de l acceisos-, c s anligudades da: prara, de de poste ; reeonhedraenlo do cadete ou ip particular; e bailas e altas do hospital com cipalMeaiiaju da -malala. s do dociite, coawVedaricao ca molestia, legitima c legal neute verileada. concedida por autoridade corupeteu- tteicio de sua* fuucres ; deca raodo-aa o e foram laes liceucas. o teni|H> c a qua- eises de serviro publico de 'uroeeiKral, ou ue eleirlo popu- lar, com dedarnrAo do consenso do ministerio da , uexercicio das desU natare/ai que nAo mr s* laMiMln.i geral legislativa. speciae .lo tervco publico de remos provincaes, com declararlo UUu do ministro da guerra, quainlo a Mo for de .serviro meramente militar ; m se for de enaeuWi.i, e o otlicial ti"- laso ii ilkpoticflo do presideule da pro- st'ies espeeUes de servico publico de Cao dos couiroandandas em chele danteit das armas. segas apenaos da admioislracJo peculiar i dos corpos, cojas funecoes recali rem no of- Bcial por eleielte dos conselhoa economas respec- o de prioridade, ou por noinearAo as altribuires do commaudanle. Mlissw* espeeiaes de serviros de empresas, a purtieularee para cojo excrcicio liou- ea i(o ministerio da guerra, vajes de estucos feilos em quaesquur cimentes poblicus de inslrucrno. tanto ^'e- iroviuciae*, qer do imperio, quer de ingeira; e ataiin mais os g:ios acade- rldo pelos mesmos estabeleclmeutos. atados torero feilos no imperio, deca- ipoii da nota de approvai.ito qual o esta- llo, c estatutos que enLlo regiam ; e cid pair eslrangeiro, espeeilicar-se-liflo s iioe coosUreu os mesmos esludos. ''inhales e qnaesqurr oulros reren- r em que se adiar o otlicial. declaran- isliver lugar a peleja, a o otlicial ido ou cont'iao, 8 a uaioreu do ferimeal ou 12o, a joi:^ de facultativo competeulemeote aotoinado. AUDIENCIAS. Tribunal do Coinmercio, quartas e sabbados Relaco, tercas-feiras e sabbados Fazenda, quartas e sabbados s 10 horas Juiz do coinmercio, segundas as 10 horas e as quintas ao meio-dia. Juiao de orphos, segundas e quintas s 10 horas 1' varado^rel, segundas e sextas ao mcio dia 2' vara doVrel, quartas e sabbados ao meio dia EPIIEMERIDES. Outubro 2 Quarto minguanteas9 boras 24 mi- nutos e 44 segundos da tarde. 11 La nova a 1 hora, 3 minutos e -47 segundos da manhaa. 18 Quartocrescentea I hora, 17 mi- nutos e 49 segundos da tarde. 25 La cheia as 5 horas, 6 minutos e 49 segundos da manhaa. DIAS DA SEMANA. 15 Segunda. S. Therea de Jess T.c. 16 Terca. Ss. Manintano e Saturiano irs. mm. 17 Quarta.S. tduviges duqueza ; S. Mariano 18 Quinta. S- Lucas Evangelista ; S. Theodoro. 19 Sexta. S. Pedro de Alcntara f. 20 Sabbado. S. Joo Cancio ; S. Crapasio ni. 21 Domingo. 21. S. rsula o soas comp. mm. ; S* Hilario ab.; S. Astcrio presb- tas, tatito do tomo como do fim de taes oceur- rencias. Arl. 7, Nenlioma nota ser ettrahida seoo do original de documentos oflieiaes; e se por qualquer motivo em algum cot|hi em que eslava o ofticiat nao se averliaram as nota* du tactos occorridos em re- lacao a elle na respectiva guarnicao, nao Dos guarde i V. Eic. Palacio ih> governo de Pernambuco 16 de outobro de lx.V>.lllm. e Eim. Sr. I.ii Pedreira do Couto Kerrai, miuistro e ae- crelario de estado dos negocios do imperio. Jos Benlo da Cunha e Ugueiredo. lllm. e Etm. Sr. Depois de ter assignado oof- r.lo no de nutra guarnic,fto em que o dilo ofllcial ,,c, !' '** Vo Dwla ui,u d,rlS' Eic., o ja pastar a servir senao por ordem do ministerio da guerra, salvas aquellas a que e.refere o art. 1. Arl. K. Nenliuma nota sera extrahida de atiesta- dos pasa elle feilos, salvo quaudo estes relatnos ou eilrac- los delles forem rerueltidos ao corpo pelai autorida- de competentes, em cojo caso aera verificado e le- galisadn seu conleiido. Ar. 9. as informarOcs semeslraes de conduela "o se laucara nota neuhuma na prinMira pagina as casas Assentamentus liios e Casualidades do semestre, sem que esteja averbada no asaeuta- mento do oilicial no respectivo livro-mestre. Arl. 10. As disposirues das presentes ins(ruc;e( serao extensivas s pracas de pret na parte que Ibes oreni applicavois. .Arl. II. Os commandanles dos eorpns sarao res- Eonsaveis pela euctidAo e fidelidoda das notas ver- adas ; e os inspectores dos dislriclos militares ve- iitic.ii.io cs que encoiitrareni. Secretaria de estado dos neeocios da suerra, em 12 de' selembro de 1835___r.ibanio AuguH da Cunha Mallos. OOVERNO DA PROVINCIA lllm. e Kxm. Sr.Kcconbecendo-se insullicienle o numero dos vasos de auerra ilesla estacad para sa- (israierem promptamenle as necesaidade* do cruzei- ro, e lim a que silo destinados, como terrtio j feto ver em diversas occasioes ao governo imperial, e me lem |>oiflerado o commandante da mesma eta- co, vnu pelo presente rogar a V. Kic. qae agora que se ada augmentada a marinlia com tres vapo- res n belice. digne-se V. Ejc. expedir suas orden, para que venha aqu estacionar um dos dte vapo- res, coro o que muilo saiiliam e publico serviro. Dos uuarde i V. E\c. Palacio do eoverao de Pernambuco 13 de selembro de IKVi.-lllm e Exm. be._Jos Mari, da Silva Paraobos, ministro e secre- tario de eslado dos negocios da marinlia.Jos fen- lo da Cunha e h'igueiredo. lllm. Sr.Cumprc que V. S. applique toda a al- tencAo para o lado do Rio-Fonnoso, ende me consta que procuram tenUr um desembarque de Afri- canos. Deo guarde i V. S. Palacio do governo de Per- nambuco 3 de julho de 1853.Jos fenlo da Cu- nha e h'igueiredo.Sr. Or. c.'iefe de polica. lllm. Sr.Constando que procuram tenlar um desembarque de Africanos para o lado do Hio-I'or- moso, compre que V. S. para l applique a alten- cao do cruzeiro. Dos guarde i V. S. Palacio do coverun de Per- nambaco de julho de 1835.-/oe fenlo da Cu- nha Figueiredo.Sr. commaodanle da eslar.o naval. lllm. e Exm. Sr.Teuho a honra de levar ao co- oliecimeulo de V. E\c. que. era comprimeulo do que se dignou ordenar-mc, por ollicio de bonlem datado, acaho de dar as ennvenieotes providencias, para que se leulia a maior vigilancia acerca marca do llio-lormosn. J Dos guarde V. E\c. Secretaria da Pernambuco (i de julho de l&Vt.lllm licia se aclia no crrelo, recebi noticia da appreheiiso do um contrallando de Africano na barra de Seri- uhaeiu. do que don parte ao Exm. Sr. ministro da joslica, o que confirma a necessldade do vapor que pei-o. Dos guarda i V. Exc. Palacio do governo de Per- nambuco It de outobro de 1855. lllm. eExm. Sr. Luiz Pedreira do Cooto Ferraz, ministro e se- cretario de eslado dos negocios do imperio. Jone Benlo da Cunha e Ugueiredo. Espediente do da 16 de outubro. iflicioAo chefe de polica.ute momento re- cebo o incluso ollicio, acompanhado de documentos, no qual o delegado de Sernhaem, participou-ma qoe junto a ilha de Santo Aleixo fura apprehendidu no dia l:t do correla um palhabote com 162 Afri- canos bocaes: a vista do que trate V. S. de imme- diatamenle expedir uas providencias a respeito, na forma da lei. DiloAo commaudante da estado naval. Com- pre que V. S. sem parda de lempo faca sahir o brigue barca lamaraca, indo V. S. a seu bordo, alim de receber e couduzir para esta chlade um pa- Ihabote, queseacha junio a ilha de Santo Aleixo, assim como 162 Africanos, que esli ob a guarda do commaudanle do destacamento volante do Hio I-ormoso, e que foram apprehendidos por ordem do delegado de Serinhaera, rom quem V. S. se enten- der., entregaudo-llie o ollicio lodoso. De novo re- commendn toda a brevidade. DiloAo delegado de Serinhem. Acabo nete momento de receber o officio de V. S. de 13 do cor- renle, commonicando-me a apprehensSo de 162 Africanos em um palhabole junto a ilha de Sanio Aleixo, e a maneira porqu conseguio-se ellerluar Uo imporlante diligencia. I.ouvaudo muilo, e al agradeetndo a V. S. a promptidao e patriotismo com que porlou-sa em semclhaote diligencia, leolm a commtinicar-lhe. que uesla dala segu para essa ce- marca o oommandanle da estacao naval, alim de re- ceber e couduzir para esta capital lodos os objeclos apprehendidos, inclusive n palhabote, e espero que S. prosiga na investigarao de todas as circums- lancias que forem conducentes ao descobrimenlo do delicio, e das nessoas, que o perpetraran! e Iho de- Apniados. De certo, senlioies, diante do paci fundamental, nflo he licito escolher entre onda e o tos. A conslitoicSo nao pode entrar em pararel- lo com a existencia do governo ou da cmara tem- poraria. Eu eonipreliendo que esla-questao pw1es.se ser considerada de gabinete ante o poder moderador ; alii poda o ministerio dizer : Ou nos ou a cma- ra ; mas aqujr*qoi onde prestamos o joraiuenlo du guardar a cuiiatiinicau, aqu onde se diz que ella he violada pelo projeclo que se discute, he de aliiu- ma sorte coagir a liberdadc da discussao, chamar a qoesiao para este lerrreoo, para o terreno das con- veniencias. Dir-se-ha com prejuizo da forca moral da utacao que moilos votos fnrain devidos a consi- deracoes de mera conveniencia, cousideraces de umannlem subordinada, e eu mesmo se nao livesse a firmeza que da a consciencia de urna opini.lo for- mada, teria procurado achegar-me aonobre presi- dente do consellio, mesmo ale pela deferencia pes- soal que 1 lio devo, teria sido arrestado tamheui por essas constderaces. Senhore, existe no qosso paiz urna seila, ou anles um cisma, que joiga, que a lberdade nao podo vi- ver serijo no meio da agitacao, e que a atoma, o marasmo a que as vezes o socegoleva os pavos, he o veneno mais fatal para a lberdade. Nos temos uo/.ado de ha anuos a esta parte do mais completo socego, temos vivido quasi em urna especie de lor- P'ir poltico, e eu receto que a reforma que se pro- jecla va corresponder s vistas dos sectarios dessa seila, quejulgam que a lberdade inorre quaudo a os magistrados permanecessetn em seus lugares, a administracao da juslica'ganharia muilo com'islo, sem duviila ; mas nos nao podemos colher todas as vanlagens. assm sAo as msliluicOe humanas : o poder judiciario ganharia muito com isto, mas o poder legislativo perdera inuitissmo se se visse pri- vado das luzes, 'da instrueco, da pralica dos magis- trados. O Sr. (ornes liibeiro :O poder executivo nao qoer luzes nem pralica. O Sf. fandeira de Mello :Senhore, acredita- se, dizem algn, que conslitaicao qoer a divisan absoluta dos poderes polticos, e o respeito devdo a este principio impe a iiecessidade de que os ma- gistrados nao lenham assenlo uesla cas? ; entendem que be awim que este grande preceilu conslilucioiial ser satisfeito. Sr. presidente, ha engao uessa opiniao, serae- Ihante precedo no senlido ab'oluto nao pode ler applicaco senao s repblicas. He somenlc na Suis- sa e nos Estados-Unidos qae os magistrados sSo na totalidade excluidos do parlamento. Em urna for- ma de governo monarebico isto nAo he possvel, e por issu em nenhum Estado monarchico observamos urna tal exclusAo. Se acaso nao bouvesse alguma confusao, nAo digo dos corpos polticos, das funcroe* polticas, perleu- cenles aos dillcreiites poderes polticos, poderla acontecei qae um poder se tornaste omnipotente locaes ; mas, ventores, j se lem mostrado que a re- prese nl,ir i,i dos inlere-ses lecaes pertence pela cns- ul iiico ,i- cmaras rauoidpaese sassembleas pro- vinciaes. NAo podemos eslabelecer os crculos com as vistas de inserir na assembla legislativa eamelb.nle re- presenlarao. nerrt mesmo, senhore, lie iso conve- nienle ; n impreosa nao funeciona nessas localida- des, uellas he nulla ou quasi milla a illtislratao, a cuinmuni :aces no nosso paiz sAo morosis e difliceia, nao se pode por consegonte formar nessas localida- des urna iipiniAo que Ibes seja propria, principal- mente com relacao aos interestes geraes, e se alguma opiniao s; forma sobre elles, no eslado de nossa I- lustracao, fallo em geral, nAo pode deixar de ser urna m opiniAu, lilha de pequeas paixoes, dere- senlimentos, de rivalidades locaes. Ora, seroelhaule opiniao nao pode ter cabimento em urna assembla a quem a consliluirAo incumbe promover o bem yero! da nacAo. Senhons, goslo sempre de firmar o que digo na autoriddi) de algum escriplor, contieno que pou- co valho e soccorro-me por isso a opiniao a- Iheia.... O Sr. Coates Mbeiro : Hoje nao ha uada de novo em politica : sobre ludo se teroetcriplo. O Sr. fandeira de Mello:Eis o que diz sobre os iiilere-se> locaes ltainillou.... ' O Sr. yiguetra de Mello:lira grande hornero dos Estados-Unidos. O Sr. fandeira de Mello:Diz elle : u O espi- sem que osoutros lite pudessem apreaenlar a devida rito de lo:alidade nAo pode senao parahsar as alias eslagnacao (lolitica reina uo paiz. Isto de certo nao resistencia. Isto mn repblicas he sem inconvenen- | vistas de um svslema largo e esclarecido, e fazer ger- estar.i. de maneira .iluumi, no pensameuto daquel- I tes, porque a omnipotencia do povo be apparente. les que sustentan! a reforma projeclada, Unios sem | activa, inlervcm frequentes vezes ; cousequenle- duvida acreditan! que o estado social mais contrario lberdade he o da agitaran, he aquelle em que as garantas aociaes correm risco no meio dos arrasta- mento djs paixoes polticas. Apoiados. . Senhore, o legislador deve ser pralico ; lodos os seus aelns devero ter o cunhoda experiencia ; as lei', einhura pcagressivas, n,la devem nunca acceder a couselhos ineramenle theoricos. devem partir das necessidades reconhecidas do paiz, devem sanenle, em consequencia da experiencia, dictar o que pode convir ao povo, devem smente decretar os pro- gressos c melhoramenlos que o eslado social possa exigir. Isto posto, permita se* que anles de entrar na queslao da constitucionalidade do projeclo me per- guote : Muae .io as vantagens da reforma que se discute '.' i.iuaes sao os males do nosso syslema elci- loral que a experiencia lem, demonstrado, os males ram auxilio, devendo remeller todos osesclarecimen-: que o legislador sensato, nao especulativo, o legis- participar a . rigue barca lia-./ Actos de bravura em combate, e A; diilinerdo rm pm* servico publico de que for en- ^^^^^0 por qualquer acro mer loria, feilos ."^mWtf^^^'r'^amr ilordade de legitima, eorupelenci;, sb euj* .""' e r;,n'- Sr.'lerlla^Jonra o tiver lugar a accAo elogiada. ^ Exc. que acaba de onlrir o bri oropel uta de tarvicas prestados no imperio niarac, leudo'cruzado dorante dezoilo dias n lalquer govarno eslnuigeiro, com declaracao proximidades da barra de Tamandarc at ao Cabo 8>ivoruo imperial para aceitaras desla |de Sanlo-Agoslinho, econforme a participaran do 4 respectivo commandanle, nada encontrou que cau- ta por actos de irrcgularidude de con- sasse sospeita de lenlalrva de desembarque de Afri- uda mi art. 166 do codio rlminal, a canos buenes, e havendo ldo communicacAo com os i do art. 9 da lei n. fc.8 de 18 de habitantes da barra de SerinhSem. e com o com- e por lodos os crme, qur civis. niHiiilanle da fortaleza de lamandar. nada pwle tos, que ohtiv cr.ao Dr. chefe de polica, de quem V. S. recebera as necessarias instrucres. Approvando asdespezas que V. S. autorisou,"espero pela coola dellas para manda-la salislazer. ^'.oAo commandante do destacamento volante do Kio l-'ormoso.Kecclieudo nesle momento o 6IU- cio que Vmc. ne dirigi em 1:1 do crranle, partici- pa ndo-ine a apprehensAo que por ordem do delegado de Sernhaem, lizern do palhabote que aportara jun- to a ilha de Santo Aleixo, enntendo 162 Africanos, faco expedir o b'rigne barca llamarac coinmandado pelo diere da eslacao naval, a quem Vmc. onlrecara os A Trcanos, o palhabole e mais ohjectos apprehen- didos, para seren condotidos a esta capital, dando disto conhecimenlo ao mesmo delegado, quem lam- bi-m efllcio lal respeito. E n.1o perderci esta ocrasAo para louvar muilo a Vmc. pela promptidao e ldelidade com que se pres- lou as ordens da autoridade policial. DiloAo chefe de polica.Aclia-se promplo pa- ra parlir para a ilha de Sanio Aleixo o brigue barca llamarac, commandado pelo chefe da eslacao ua- afim de conduzir o palhabole. os^Vfrican e linelos npprMajaMtJuspor orj| Mlele-ailo SerinhAem na ^Vka|aH ^MaTiieUi a V. : .. a quem commuV ue. alim de j expedir as ordens, qV *J a. qualquer que seja o tribuaal por oit- enrrido oprocesso ; e assim iniis oscasli- gos corre avies infligido por culpas leves contra- riaaj fSflffrM da extrcilo. isoi. que se formarera no furo civil ou no de qualquer aclo de que o otlicial einltora as teulenea ou decisoes Me estes procseos so coinpreheu- 3 Param requeridos pelo otlicial para julilicarrse de qualquer impubicau. litado proficuo ou iiprocuo de qual- anissdo de servido de que otlicial tur en- aeade esae resultado ajuizalo pela pri- aeira aulurida le da provincia ou corpo de exordio ondvo uflicial ilasempeuhar a coininis-an. liad* doa Mames de pralica da armas pelo rejnlainenlo que baixou cuj o de- rret! n. 772 de 31 da marco de 1851. liado das iiispeoces de .ande, porque pastor o vflicial, ex-nllicin ou a requeiimeuto seu. 1!>. Lranfereucia de .corno na mesma arma, de urna, arma par* outra, ou para qualquer dos corpo ldae e vice-varsa. M. Todos a mas/circamslancias que iniluirem directa ou indirectamente sobre a poic.lo, conduela da pliysica ou moral do uflicial. e que ir peeHura para orientar o joizo que dellc agovoruo imperial ; constando estas cr- de actos oflieiaes dimanados de aulori- e Irgauueute dirigidos ,aos che fes dos rorpos. Arl. 2. ,s nulas que ae devem averbir serAo ex- docunaiUos olliciaes, feilps com tanta li- deh licial a quem se referir, mais neT /ios do qc os proprios docomento. y J U commandantes do corpW farao aver- llego quareceberem comminicacjo da i "competente, por ollldo ou orde'm do dia, de objeclos u que se referem todas as parte do airt. I., qae eomportarera tal commcnicacao por va jcrarchica. . notas relativas a litlos honorficos, i. graos acadmicos approvaroes de estados se averbarflo vista dos diploiras, carias e oertidoes de approva?o que os iuieressados apre- seutarem no corpo a que perlencerem, leclarando- sa da da apresenlacao de taes documentos. Arl..'i. As natas relativas a particularidadesoc- corrida aceren do oflki.il uo nlerios do corpo se- rio averbadas i vista de rdeos por escripto do em- tHaiidantc ou de documentos comproliatorios dos factos a que as notes se referirn-. Os comman- dan.es de eor|w nao averbarao ola neiilinma a seo respailo no livro meslre sem ordem rs pee i tal do* eonimandanle em chefe de corpo de xercilo, dos commandantes das armas, ou do prndenles da provinda, oude nao houver commamlo d'arroas, devendo_declar.ir.se a dala dessa ordem. irl. (i. Em todas a olas se laucarlo as dala?de aclo oldaes que coucorrerem para o facto e que rorem necessarias para o esdareoimenlo del- Na notas de coramiisoes de qual }uer serviro, de llcencas e de prisots, se menciouarao as d'a- colher que apresenlasse desconli.nca. Precisa o re- ferido brigue-barca mudar alguns cabos do appare- Iho e i-ranile parle do poleaine, pelo que solicito i \ Exc. qWxaa.|di|n yn^l. ., oens ueste seulido.i inspecco i raiba. U LIVRO POSTQUMO. * Per BKaxImo So Ctnap. VI EPISODIO. Carta a Gtrlrudes | Continuar"o, i.'ualro dias depoi da Mena IV. soziiiho JT- ^inlim, pela no- ve hora* da noile, eo eslava sozinlio istentado no terraeo e fumaudo. A la illuminava i eo sem uu- vens com ana branda dardade, o eslendla sobre o mar a sombras ^gaulascas da moiiianhir do Liba- no ; um dieiru Je madresilva embalsa roa va o ar ; meii galgo dorma-roa ao*-pe. Eu eslava perdido cm urna dascoalempUriles modas e sera, em qoe iam;a-mis is vzes a vista das magnificencias qoe Dmm creou para nos. Eslava immovele rellcllndo, qii, ndo seutl una mAo por-je-me tob/t o hombro, vol.ei-ra*evSelli-/.a>uebm pe diai le de mim. V isla a dardade da la, ella pareceu-ne paluda e .macilenta como urna canvaleicenle ; em seos olhos brilhava um togo singalar, e toa reipiacao agitada ibrazava-me o reelo. Quequar' pergonle-lhe duramente. Veabo bajcaru, responden elln ; e*pero-le Vjde Diario o. 239. ^ HTERIOR. iispecco do arsenal Dos guarde a V. Exc. Bordo do brgoe Capiba- ribe, surto no Mosqueiro de Pernambuco, em 27 de S' ilho de 1855.lllm. e Exm. Sr. conselbeiro Jos etilo da Cunha e Figueiredo, presidente desla pro- vincia.Joo Mara irandekolk, chefe do divisan commaudanle da eslacao. lllm. e Exm. Sr.ludeou a^ora neste porlo o brigue de guerra Capibaribe, por ter coocluido o cnueiro, que llie fo ordenado por este commando, entre n (.alio de SaiiHj-Agostinlio e a Pona-Verde, cahendo-me a saiisfarat de commuuicar V. Exc que nenhum indicio de epulrabando, ou do trafico! foi itesla exeursAn ohservailo. Para po-lo promplo a faker nova commissAo re- se mister quesejam examinadas as vergas dolraquele e cevadeira, que se acham arruinadas ; e bem assim a borda do caslello, que esta completamente padre. Irecisa, alem disto, recerrer todo o calafelo, cpe- cialnieute do trincanuc vigiat,|concerlar o pames da asuardeule e d- cabo* ; os nabos e juncos da bomba, parle do veame c poleame, o :!. escaler, o rancho de pa, pr una nova lahoa no assoalho da pra^a d'armas, urna novo capa no leme do navio, um novo leme para a lancha e varios outros reparos de pequea monta, que rogo i V. Exc. se digne de- terminar ao inspector do arsenal de marinha para mandar firzt-lo cora brevidade. Dos guarde V. Exc. Bordo do brigue-barca llamarac. surto nu Mosqueiro de Peruambuco, 3 de selembro de 1855.lllm. e Exm. Sr. eonseUiei- ro Jos Benio da Cunha c Figueiredo, preddenle desla provincia -lodo Marta n'andenkM; chefe da dtvisAu commandanle da estacao. lllm. e Exm. Sr.Em 13 de selembro do anno passado levei ao couhecimento do Exm. Sr: minis- tro da marinha a necessidade de liaver neste porto um vapor de guerra para ser empregado na reurea- sao do trafico de Africanos. Hoje urna oulra neces- sidade se aprstenla. Se conlinuarem a ebegar embarcares com gente accommellida da epidemia reinante, como ha pouco aconteceu a respeito do patacho nacional San-fom- Jesus, que niandei desiufeclar em Fernando, secun- do participe A V. Exc. em officio de 8 do crrante, n. 118, sera ndispensavel eslabelecer nu ilha de Sanlo,Aleixo, 16 leguas ao sul desla cidade, um la- zareto com commodos proprios para receber doen- les, e se desinfectaren] as mercadorias que lem de vir ,i alfandega, vslo que no lazareto do Pina, que hca mais prximo a cidade, oAo he possvel fazer-se semelhante servico, em casos extraordinariamente graves e repetidos. Ora, sem o auxilio de um vapor que possa condu- zir os passgeiriM e rebocar as embarcaefles, nao he tarabem possivul servir a ilha de Sinto-Aleixe. O que julgo dever ponderar V. Kxc. para ordenar oque entender conveniente em sua sabedoria. ha doos dias ; dexa-me fallar e nAo me inlerrompas. Porque nAo viesle bonlem 1 O deslino impela-te para meus braco* ; obra mal resstiudo-lbe. Pre- vino-le de que hebeste urna agUa qoe dirigir para mim la vonlade ; nao lules, pois, com loa sorte, e obedece ao leu coracAo, que ordena-te que me a- mes. Debalda lularas, os espirito* to por mim, con- jurei-os, a elles diseram-me que as amar-me a- inda. /Teas espirito eoganaram-le, Setti-Zayneb ; pois nao le segmrei I Miuha reiposla parecen abale-la, um riso forcado decompoz-lliB as feises, emquanlo ella tornou : Ah queres zombar anda ; nao he verdade que bu de vir 1 Nao quereres condemnar-me a cho- rar sempre como urna viuva que perdeu seu lilhn nico, nAo he assim 1 J le disse e repilo pela ultima vez ; prohibo- le de satures du harem, tolla para l, do contrario chamarei Brkir-Aga. Sim, vollare, Abu-Kelb. volUrei, mas levar- te-hei comigu ; vem, queimei lenhade aloes, miuha negra preparou-te sorveles de jasmim ; vem, vem, accrescentou ella ponaiido-me do braco. Vai-te! rnMe! gritei desprendndo-me ; pro- lubo-le de apparecer mais em minha presenca. Ella recuou mu tos passos, inclinoo aeabeca para as mAos, e ouvi-a chorar. Parecis eslar muito encolerisadu, neu amigo, die nesse momelo airas de mim a voz de Susana, a qual chegra do repente, sinlo vivamente nao sa - ber o turco para comprehender o motivo de vosa indignacao. Ouvindo oa toe que dete*la*n, Setli-Zavneb deu um sallo atrs, e eicarrando coro furor aos ps de Susana, exclamen : RIO DE JANEIBO. CMARA DOS SRS. OEPUTAQQS. Sesaao' du 39 e afosto de 185S. I5-se e appruya-se a acta da sessAo anteceden- te. OSr. primeiru secretario du coala do seguintc exiiedienle : ^^' Um rejjawrraenlo de Jos Mara l'.ardoso, pe- dMato^uispensa na lei para naluralisar-sc cidadAu slciro. A' coromiasao de coosliloicSo e po- l.eem-se e approvaiu-sc varias redarcues. O Sr. ilmridu e Atbuauerque pela ordem) : leudo-se retirado o nobre deputado pela provincia de Mallo-Crosso u Sr. Viriatu, quo pertence com- missAo de coinmercio, iudustria c artes, requeiro a >. Exc, Sr. presidente, que baje de nomear ou- Iro membro para essa commissao, visto que lem de apreseular alguns Irabalhus consideracAo da casa. O Sr. Prndente: Nonido o Sr Ferreira de Aguiar. ORDEM DO DIA. Incompatibilidades e eUicoes por circuios. Continua a segunda discussao do projecto u. 69 que [rala desla materia, com o parecer da commissao de comliloicao e as emeudas auleriormenleapoia- da. r O Sr. fatuleira de Mello :Sr. presideule, em urna questAo lo importante como esta qoe se vn- ula, quelAo em que se traa de saber se temos ou " a omnipotencia parlamentar, acredido que o de fef espira a canf ' ,o ; ain- anlou um *progrcs- li ilepu- or da opini.lo pu- governo desejaru o triumpho da causa que proles, mas l.unlieiu acredito que o governo deseja a mora- lidadc do triompho. Comprebendo, senhores, que possa liaver no parlamento um* opposicAo svslcma- tica, mas um ministcrialismo svstematico nao com- prebendo. Urna opposicd svslematica pode ler por lira der- rocar um gabinete que se considera intenso aos iu- teresses vilaes do paiz ; um mnislerialismo syste- matico uuo pode ter por objecto om fim nobre ; ei< porqac, senhore*. me julgo autorjsado a separar-me, soroenle neshi questao de tanta importancia para o paiz, do ministerio a quem lenho sempre presta- do o apoio do meu voto, apoio fraco, porem sincero e leal. Siolo que nao perlenca a escola daquelles que dislioguein o vow da opiniao, porque ser-me-hia mu agradavel dar o meu voto a um governo, eu- jos membros me merecem muila cunsiderarfle. e a alguns do quaes consagro urna amisade sin- cera. Mas, senhore, de que vale o vol sem i opiniao He o culto sem a religiao, he a bypocrisia. be a de- gradarAo moral do pensameulo apoiados e por is- so direi ao ministerio: aceilai a minha religAo, embora vos nao possa dar o meu cullo, isto he, o meu vol. Na preienca desla Iranscendeute que- lao, enisiidu que se pode dizer, como em moral, anles a religiAo sem c culto, do que o culto sem a religAo. Senhores, o nobre presidente do conselho fez des- te projeclo questAo de gabinete, e eu devo confessar a cmara que istu admron-mc. I rala-e de urna queslao constitucional, o pois o governo nao devia apreseotar cmara esta reforma como urna queslao de gabinete!; o governo nAo de- via dzer-nos : Ou n, ou vos, ou a consttui- cao, porque tanto importa a sua declaracao. 7f- Malditas sejam tuas entranhas Praza a Des que la maternidade fique deslruida para sempre I" e qu Abu-Kelb mona em teus bracos j que he as- tas miseravd para preferir-te a mim ! Que diz ella ? quedizella I perguntou-me Su- saua j faz'me medo com seus olhos cheios de colera Esta louca .' Bekir-Aga Bekir-Aga chamei a toda a presta. O arnaute acudi. Leva Selli-Zavnob, fecha-a no harem, e se el- la resistir, trata-a como tua religiao permita que sejam tratadas as mulheres rebeldes. J vou j vou .' disse t escrava garrarldo-se aos vestidos de Bekir-Aga ; mas dexa-me fallar an- da. Kogo-le, topplico-te, accrescentou eom um a- centn que, apezar de minha irrilarfln, perlnrbou-me al ao rundo das entranhas, reenva a mulher lou- ra ao aeo paiz, e ama-me como mavas-me dantes. I.eva-a repliqaei ao arnaute. Este arraslou-a ; mas no momento de entrar no harem, ella parou e voltando-se para ruim, uri- tou-me: Abu-Kelb, fizeste pastar um rio do miserias pe- lo meu coracAo ; mas acautela-te, at velhas do roen paiz entinaram-me seo Degredos, e hit de lembrar- Ic de mira ! Keiira-se por favor, ditse eu a Susana, impor- ta acabar com isso ; voo fallar a Bekir-Aga. Suana tornou a ir para o seo quarto mu) commo- vida ; pois fora-lhe fcil adevinhar ao menos o sen- tido dat palavras qoe nao comprehendia. Apenas mea arnaute vollou para junto de mim, (omei com elle lodas as disposiroes para afaslar Sel- li-Zavneh, cuja residencia era minha casa nflo po- da prolongar-se mait sem perico. Depois da ma- nhaa, diste-lhe eo, partirei com Susana para Edn, lador que nAo quer jogar com os grandes inleresse* dos povos, deve tratar de remediar Ser o lim do projecto remediar a m organisncAo do poder legis- lativo'.' PeiiS'i-se por ventura que o corpo legislati- vo, c principalnrenU a cmara temporaria, iiAj sa- tisfaz a sua alia mistan, esquece-Vella do inleresse publiru.' A experiencia do males que ella lem causada aconselha por ventura a sua reforma me- danle a projeclada alteraran das Icis polticas da eleir.lo ? Examinemos esle poni. Sr. presideule. acamara temporaria no Brasil lem sido sempre animada do mclhor espirito ; o espirito de ordem, o espirilo do prosresso a lera guiado em toda* as pocas ; pelo seu espirilo de ordem salvou a inoiiarchia lias pocas tormentosas da niinori la- de ; nesse lempo critico, nAo bouve-perigo iicnham para este grande prindpio danos-a conslituir.lo; pelo seu espirito de progresso a cmara luoip lem deliberado lodos os niclhoniyuentos cumslnncias do paiz perinillcm, o povo nenie e recouhece com gra da lia pouco a lei das estradas padran -iuimorredoro a esse ao d.ue lera sempre inspirado lados. lem ella sempre estad, der execulivo, lem saii-l>' do nosso paci l'undaraonl o corpo legislativo grangea blca, boje ve-se que os antigos sarcasmos, as anli- Sas invectivas que llieeram djrigdas pela impreusa desappareceram. E, pois* senhores, se a cmara temporaria, como he forcoso confessa-lo, lem preeiichido de um mo- do tao satisfatorio para o paiz a sua alta missao, como he que, por altencAo tmenle ao espirito pc- rigoto de especuUces polticas, a que nunca o le- sislailor deve eutregai--sc, vamos nos sem raza o auf- ficieule molilica-lo, vamos nos eslabelecer urna lei nova que tende a allerar as coudices de ua exi- (enca, por um modo tao radical, tao profoudo 1 I'oderemos mis contar d'oru em diaillo com essa har- mona que lem reinado sempre enlre o poder legisla- tivo e o poder execulivo'.' E de lal forma que o poder execulivo nflo tem usado da sua prerugativa de ne- gar a saucedo aos actos do poder legislativo, e raras vezes tem reconhecido a necessidade da dissolurAo'.' Se passar a reforma, continuara a existir esse eslado de harmonio, de inlelligcncia entre os dou poderes 'i Duvido muito. Para que vamos navegar em mares descouhecidos'.' Sabemos nos que ventos reinara nesse* mares '.' Assim, pois, emquanlo a experiencia nao aconte- ntar urna reforma das leis orgnicas da cleicAo, cu 'nao volarei por tal reforma. Examinemos porem se ella he precisa com relacao ao poder judiciariu, alim de que esle sali>faco mais pcrfeilameiite os ne- cessidades da adiiinistrarAo da Justina. Seulior js, o projeclo eslabelecendo o principio da* incompatibilidades, tem por lira excluir do parlamento os juixes de direito ; eslas sao as suas vista.. Mas estas villas serAc salisfelas'.' NAo, porque nao he denegado uo governo o direito de despachar para os logares de juiz de direito ao dcpulados, aos membros desla casa : em coosequencia, pois, o que lia de resudar '.' NAo leremos no parlamento juizes de direito antigos despachados antes das elei- roes, mas leremos no parlamento jaizes de direito modernos despachados a posleriori, isto he, depois das eleices, depois de terem asseuto nesla casa. I", estes nao lera dse afaslar de suas comarca, nAo lem da deixar u ejercicio de suas fuuccaJes para vi- ren) continuar a tomar parle nos'trabalhos legislati- vos ". Por certo; mas sendo assim, ser ainiullado o graudo desidertum, o grande proposito da lei pro- jeclada. ' O Sr. Jaguaribe :Apoiado. O Sr. fandeira de Mello :Muitos dos nussos collegas foram despachados juizes de direito depois de terem asseuto nesla casa, outros vrao que igual- mente serAo despachado*. De semelhaolcs incom- patibilidades o que re-ulla be urna especie de pri- vilegio em favor dac les que forem despachados depois da pertencere:.i a esta casa ; estes sira pode- rao abandonar as suas funecoes. sendo juizes de di- reito, nAo se recouhece nisso mal nenhum, eu- trelauto que [os acluaes juizes de direilo nao pn- dem ser candidatos para oAo deixnrem as sua fune- coes. Notarei, senhores, una especie de falla de reci- procidade em seraelhanles incompatibilidades. O povo, pelo projeclo, nao pode nomear um juiz de direito para depuladu; mas o governo pode nomear a um deputado para juiz de direilu .' (Apoiados.) Esta falta de reciprocidade pode-se justificar '.' Qual he o principio que podo acouselhar esta tal ou qual prerogaliva odiosa 1 O Sr. Comes lUbetro :O lira do projeclo nao he esle, he oulro. mente saneciona ou remedia qualquer osurpar,Ao que teulia havido, c tem sempre forras e direilo pa- ra faze-ln; roas na forma moutrehica islo se nAo ve- rfitn ; be raister para qoe se de aquella resistencia, para que se manteulia o equilibrio enlre os dTa- miliar as tmanles de ciumes que podem um da pro- duzir a dissolurAo do laro social. Es, senhores, anda um. opiniao muilo valiosa para provar que nAo nos toca nesla casa .dvosar in- tereses loeaes ; be a opiniao do autor da Estalislica da Blgico, Chavier lleutchling, escriplor muilo acreditada pelas anas luzes. Diz elle: Os mera- renles poderes polticos sem commorJo. sem abalo da bros da duas cmaras legislativas representara a na- ordem,que algumaconfutAo lambem sed as func-l cAo ; este principio foi inserido na conslitoicSo, eOos dos poderes polticos afim de realisnr-se a lisca- lisar.io reciproca de um para com oulro poder, fisca- sacAo que previne os embales, o he reclamada pe- la iiecestaria harmona entre elles. Era apoio do quo acabo de dizer, permita a c- mara que eu cite a opiniao sem conle-larflo muito ajustada de um escriplor sobre a materia, he Cher- buliez em sua obra intituladaCarautiat couslitu- cionaes. Anles de ler a respectiva pastagem observarei que a separara j absoluta das ftiucres perteneentes ao diflerenlus poderes leve lugar tambera na F'ran- ea republicana cm I7!':i. e coro alluaao a esta pra- lica republicana he que o aulor citado faz as refle- xe que paso ler; diz elle': A convencAo que liulia admilldo na constitu- cao de I7U3 a divisAo absoluta das funecoes nao li- nda hesitado em consagrar ao mesmo icinnu. por urna disposicao expressa, o direito de insurreco. 'I'inlia couhecdo qoe esle direilo era a consequencia directa e necessana de urna organisarao que poda conduzir cedo ou tarde a omnipotencia de um dos corpos constituidos, V-se pois senhores, que esle escriplor entelle que aomlea separaran absoluta das fuiwc(j^s^j0sjp-J_ainda aprese dares he consagrada, corre-se ofl---ft que uuiTo-riirKfV^^dos der adquira a orompoljiu^ ,_, ^on|r, esla reir"o '" --J^"' eoiisagrar o direilo de insur- ^''f'-'^utado-.-ApoMo. 6eauor^""''"r" de Mello:NAo insistamos, pois, H^STna excloiAo da masislralura do parlamen- nlsAiido qoe remediamos um nial ; esle nial nao exsle ; antes ao contrario he um bem que ella tenha assenlo nsta casa. I i'na poVm para desejar que a magistratura, que era geral o funccionalismo nao tivessem lautos re- presentaiiles uo corpo legislativo como ora se obser- lui/era que a represenlarflo dessa classe fose J__!_"'o nruporcional as oulra-, classes da so- ,:.,' mU P'S'^'V" '.TTo- dependo soineiite da legislacao, depende prlncinalmenre. a eudu u sociedade ; ella necessariamenle ha de apparecer quando.a illuslrajo se der por igual as oulras classes. Temos relleclido sobre os males que o projeclo se propoe a remediar, vejamos agora os pretendidos be- neficios qoe o recpmmendam na opiniAo dos que o susteulam como una reforma .ilutar. Olanlo s incompatibilidades, aprsenla -e co- mo um grande beneficio deste projeclo o por a ma- gistratura a salvo da imputaran de que a cleirao dos sos membros para o parlamento he o resul- tado da iullueiicia iodebita do emiirego que exer- cem. afim de advertir a cada deputado que deve oceupar- se dos iuteresses geraes, e nao dos inleresses das lo- calidades, w a titacjio he bella, a montaoha est agora era lodo u *o esplendor ; Picaremos um mez na casai^doeTa> ' zaristas, e levarei smenlo o cozinbeiru lladj-ls- mael. Direi a Selli-Zavneb que. varaos aKhodes; dentro de oilo diai.a erabafcars comligo para Cons- tantinopla sdb pretexto de alcanrar-me, e sabes en- Uo o que resla-le fazer. Amanlla se farao os pre- parativos de nossa partida emquanlo eu mesmo irei a BevTuth alugar cavados e moukres, eehegareia Djeunie alim de maudar disporludo para nossa pri- meira pousada. No da seguiote tendo prevenido Susana de minha resolueSo, parli ao nascer do sol porque linha de andar muito, e quando voltei a ooite jii eslava es- cura. Nao ha nada de novo pergunlei a Bekir- Aga. Nada, responden elle. Qoe tem feilo Selti-Zayoeb 1 Sabio com a negra urna hora depois de la partida, o vollou quando ia annunciar-se a oracAo da tres horas. E que faz ella agora ? Nao sei, uAo ouro nenhum rumor uo aposen- to, crcio qoe dorme. Pois bem, amauhaa se acabara de arrumar a bagagem, a qual parlir de larde, e na madrugada seguinle lomaremos a etlrada de Trpoli para de la ganhar o Edn. J escrev i ao superior dos Uazaris- las afim de que se digne de por toa cata nossa dis- posc,flo. Desped-me rpidamente de Susana porque eslava muilo fatigada, e lancei-me logo na maca. Dorma desde duas ou Ires horas quaudo acordei ouvindo a- brr minha porta ; levanlei a cabtea e vt Susana em p sobre o Hmiar. .Volarei ante ile ludo, senhores, que essa vanla gem vai muito alm do seu fim ; se o consegue, be aerificando urna outra vanlagem, vanlagem de Brande importancia, islo he, a cadjuvarao da ma- gistratura na factura das leis ; e he isto'o qoe faz o projecto, essa exdosao d-se indirectamente, porque os voto que os magistrados recebem no lugar em que Bureta a jursdceo sAo declarados millos, e nao ha esperaura de que elle possam ser cleilos em nm circulo onde nAb sao conhecdo. oude nAo aAo apreciados pela populacho, onde grande concurren- cia deve abrir-se, entrando nell.t pessoas que nunca se lembraram de ser depulados, mas que provavel- menlo IriumpliarAo, mesmo uelas quafidades nesa- livas da que possuem o* juizes. Ue a exclusAo pois da inacislralora o que se quer ; nflo be pela fa- ma, mime e bum conceilo della q*nr sa pugna. A- poiadot.1 Prelende-se, Sr. presidente, arredar a magistra- tura das lulas eleiloraes, prelende-se que o maais- Irados e apresenlem superiores a toda a dependen- cia local, cslrauhos a toda a uipiracao de condes- ceudenca indebita para cora o povo. Mas este lim. poder-sc-ha conseguir ? Senhores, ha necessidades a que compre obedecer. O magistrado he ridadao e nAo pode deixar pelo seu patriotismo de lomar parle mu viva na esculla daquelles que lenham de repre- sentar o pz; depois di.lo o magistrado pelo seu propro inleresse pessul he levado a arena eleiloral, elle lem prenles, tem amigos, nAo pode deixar con- sequentemenle do desejar que estes prenles e ami- gos lenham um assenlo de honra nesla caa ; be in- til, he vAu pois o proposito de innia-l.i adinrente a esse grande drama eleiloral a qoe o svslema conslilucioiial convida os cidado. A ubservacAo, a pralica ah eslo para confirmar o que acabo de ex- pender. era se diga, senhores, que enlAo os magislrados cancurrer.to de urna maneira mis calma, mais rellec- lida, que nAo p rejo di cara o o direilo de alguem para oblar o resultado eleiloral ; acredito que elles cou-^ tinuarAo a proceder como al boje, islo lio, conr honra e dignidade, islo he, animado pela naloreza da lula, pelo inleresse que ella inspira, acredito que elles procedern como at hoje, porque nao me be dadoadmillir que al agora algum tenha sacrificado o direilo alheio ao proveito de sua candidatura ; por consegrante, senhores, elles hlo de aposentar- se daqui por diante como al iigora, islo he, toman- do urna parte activa nesle grande acto que excita o inleresse nacional.... Vina voz : E al ficam mais desembarace- do. < O Sr. fandeira de Mello:Vejamos agora, se- nhores, qual he o grande beneficio que resulla da iuslituicAo dos crculos, vejamos a graudo ullidade desla providencia. A prsenla-se como a maior con- veniencia dos crculos a represenlarao do inleresses Assim peis, senhore, a consllocao da Blgica diz, na cpuAo docitado escriplor, que os depula- dos sao represeulautes da uaro, para Mies advertir que elles nAo devera halar do's inleresses daa locali- dades, e lenilirar-llies que elle devem someute ler em coiisi lerarAo os inleresses geraes. A nossa cons- tituirlo teria lido por veutura oulro pensamenlo empregando a mesma phraserepresentantes da na- ca o'.' Outra vanlagem, Sr. presidente, que e inculca como transcendente beneficio pruviudo dos circuios, he a facilidade que esle* ollerecem para a verificaco do* poderes ; mas, senhores, que embaraco actual- mente le nos para a verificaco dos poderes? Dz-*e: be dilliei aimullara eleicao de urna provincia inlei- ra. a de um circulo he fcil. Conforme, digo eu ; nem sempre ser assim. O meamo defeilo eleiloral, a mesma irregularidade pode dar-se em muitos cir- cuios, e como se nao ha de eslabelecer principios dill'ercnle na apreciaran da validade da elecoes, Irinos qu; a coaceao moral que se quer evitar pode eseutar-se, como boje se aprsenla, na ve- dos poderes do urna deputacAo nleira, isto he, s com^TleTtDV4tse essa coaccAo, como preten- den) o advogados do pnojecto. Ora, se he exacta a miuha obiervacAo, l se foi~o-^ransceudenta benefi- cio a que alludo y Mas, senhores.aymo dizer-so quo ov.corpo legis- lativo, que lera de resolver as raais aliasquVslet do estado, ende a una coaeco incompatvel com o leu dever, nAo tem a coragein cvica necestaria parate; clarar nuda a eleicao de orna provincia quando a\ O Sr. fandeira de Mello :Mas a escolha nao llie pertence. Senhore*, uettas deicoes de crculos havemos da ter caodilhos de elecoes, havemos da ler aquillo que o* Franceze* chamara menetirs. Os caodilhos. oe deicoes hflo de conquistar, bao de escravisar os votos da popularlo, e, ou de accordo com' e gover- no, ou sem elle, bao de aniquilar a lberdade do vol ; e, Sr. presidente, receio que em circumslan- cias dadas lal teja o aniquilamenlo da lberdade de voto,, qoe nao obstante os sentimentos monarchico do povo brasileiro, possa o paiz preseudar o escn- dalo de ver no parlamento representada a opiniao republicana. Cora et circuios nao sera' islo muito diflicil a um potentado das localidades, arrestado pelo detpeito e em odio ae governo. Nao Ju'Kne governo qoe sempre podera' dominar nesse circu- ios ; a regra he esta, mas excepces tambera devem haver. Ora, para que um svslema que tem era si ees* pe- rigo ? Para qoe esta innovacAu no senlido inverso do qoe se deu em Franca ? Senhores, em 1819 em -Franca os iniraigotda monarchia mandaran) para o parlamento um regicida, traloo-e de revogar all a lei de elecoes para que nAo podesae oulra vez dar- se um semelhante escndalo. Entre nos, o* repu- blicanos nao tem facilidades para entrarem no par- lamento, e a reforma Ibes vai abrir as portas NSo be bom, senhores. jogar as cegas coro os grandes in- leresse* de um povo. A visao humana uflo peue- tra as dobras do futuro. A adopcao do projedo qoe se discute trata lain- bem, senhores, oulro affeilo inmediato, a annulla- eflo das inOuencias provincia ; mas ser isso uro bem 1 Creio que nao. Essas influencia* sAo legi- timas, nao se fundam em pergaminhos. uem em eaalcllo, nem em privilegios ; lo lilhas da illos- Iracao. das maneira e das relacet ; ella, a cn- sul tarmo* a nossa historia, (em sido para a governo em circumslanrias critica um apoio, lem Sido ce- iros de. torca de que o governo dispe a bem da or- dem e dos grandes priuciruos da sociedade. Cir- cunstancias iguaes nao poderAo anda existir ? NAo he anti-polilico nt-sovernatvo destruir este ele- mento de ordem '! Se ao menos, a experieocia o acouselbasse 1 Destruidas essas inlluencias provin- ciaese dado* caso de achar-ee faiteada a opiniao da provincia pelas preoecupaees de qoe o povo ig- norante fcilmente se/leixa apoderar, qoem lerna forja moral oecessaria para dirigir a torrente t Esla lei nullifica essa forca moral, acha goslo em quebr- is. Recorrer o governo a forca physiea para ven- cer os prejuizos, para dominar a opiniao ? He pre- ciso, senhores, nao contar sempre com a bonauca. ne preciso prevenir, he preciso nao ver ludo cor de rosa. Senhores, as influencias provincaes nouossopaiz podem muilo para o bem, uada podem para o mal. N3o se pode ddxarde reconhece-lo ; nao obstante vai o projecto substituir as influencias provincias- pela inftueucii locaes As inOoeurias locaes que nAo eOmprehendem em rearaos inleressescummun.-. ciosas, prevenidas quasi sempre pelo pensamenlo de qoe tao crucificadas! E pois quaado se tratar de inleresse geral, como esperar dellas dedicanao, dessas influencias que pensara qo os inleresses da localidade eslao em perene holocausto ? Senhores, e resoltado da nullificaeao das inlluen- cias provincaes sera* qoe a corle dominara' perfei; lamente toda a popularan do imperio ; isto sem du- vida he um grande resaltado, mximo para a elei- cao dos senadores. A propria dignidade do governo, senhores, pugna cnnlra as influencias dos dreulos, dos pequeos dislriclos. As influencias provincaes mpedem que a auto- ridade desea al as ultimas carnadas dat influencias nullidailc e-tiver provada'.' lio possiv'el acreditar- llfcaes ; inlrpondo-se enlre o governoe eslas olli- so nessd miseria, uessa degradacAol' Nao he possi- Imas carnadas, poupam'lhe orna certa degradarlo. Vestida de roo pao branco lendoem urna man urna vela que allumiavu-a e dava-lhe o ar de um espec- tro, ella assuslou-me. Seus labios paludos a sil i vara- se sem fallar, seu rosto eslava semeado de uodoas vermelhas, e seus olhos quasi sabidos da orbila pa- recan) iiumov eis. JoAo Marcos, grilou-me, estou para morrer ! Corr a ella, lomei-a nos bracos, reconduzi-a ao seu quarto, deilei-a. Que lens que tens'! pergunlava-lhe eu, on- de soflre*'! Aqu, respondeu ella com voz sufiocada pela dor, levaudo a mAo i regio precordial, suto urna angustia inexprimvel! O pulso batia-lhe com violcucia, lodo seu corpo era agitado por convulsoes. Ao meu primeiro grito acudram os servo* ; I.ui- zalicuujnnlodaama, Bekir-Aga aellou um caval- lo, e foi a galope chamar um medico grego, que eo conliecia e que felizmente mnrava fra do recinto de Bevruth, lenho sede I lenho sede gritava Susana. Ah ! disie em um momento do aliivio, he aquella horri- vel limonada que quoima-mo as ettranhas. Eu bem linha dilo minha ama, nccrescenloo Luiza ; ella fez mal em beber tendo lauto calor. Algumas gotas da limonada que preparava-so te- das as noiles para Sotana (inham fieado no fundo do copo ; molhei o dedo, levei-o aos labios, e sent ora sabor docemente amargoso. Urna desconfianza ler- rivel pastou-me pelo espirito, e eu disse cm voz bai- xa a I.uiza : Um vomitorio agua morna emelico I do contrario estamos perdidos. Urna excitacAo extraordinaria predazia-te em Su- sana, a qual agiUva-te, gritan, quera andar, e vel, e a experiencia ja nos lem mostrado o contra- ro, j esta cmara lem annollado elese* inleira. e isto cm dillerenles pocas. Se o corpo legislativo sentsse r,oaccAo em semelhante objecto, seria inca- paz de prcencher unirs altribuires, de cujo excr- eten pu lera pro v ir muito maior es compromet- inenlos. Nao be a coaccAo, senhores, que. le>*jjtJ depulados na vularAo desla materia. O que bal] hoje. havera sempre; em mutas occasioes deixar de haver perfeita imparcialidade, quando o inleresse politico. o antagonismo, dictaren) a decisAo. Depois, senhores, como j se tem observado, as Juvidas eleiloraes recaben) sobre ura ou oplro col- legio, nao anecian) por via de regra a totalidade da eleicao; um ou oulro individuo he qoe be prejudi- cado, e entao se pode acreditar que diante do inle- resse de ura ou oulro individuo a cmara nao leuha a forra de aquilatar as elecoes.' Senhores, asora passareia* apreciar os effeitos in- mediatos da reforma ; o primeiro elleilo que resul- tada lei que discutimos he por o dcpolado na im- mcdiala dependencia do corpo eleiloral. Ser isto om bem Sera islo um mal ~! N'um svslema eo- n,o o nosso, sOb a forma monarrIlica, lenho militas duvida de que esse elleilo seja salulare convenien- te ao paiz. O deputado nessa forma de governo de- ve ter anles deludo em consideracAo a guarda da consliluirAo e a promorflo dat inleresses geraes ; mas quaudo esse contacto estrello do corpo eleiloral cora o deputado sccslabelece e demais.o corpo elei- loral he|i nicoc orno nos circuloS,esle se toma domina- dor ; a dependencia immedista em qne est delle o deputado, annulla, por assim drzer, a persoualida- dc do ten pensamenlo. Nao acceder elle antes de lodo as sjgaesles do seu egosmo poltico ? Nao ser, primeiro que ludo, aconselhado pela tua am- bicao '.' Noprocurar, anles de ludo, na collitao em que se acha, agradar ao corpo eleiloral. uoico de que depende t lApoades.^ Ei pois um grande perigo. NAo seria bom resguardar delle o deputa- do, nAo o sujeilando influencia de um s circulo? O inleresse geral, a consliluirAo, nao pedirAo lam- bem saranlias contra essa iuOeucia que pode ser malfica Contra essa presslo, que escravisa pen- samenlo do representante da nacflo, e o abandouo, como era urna repblica, s camarilhas popu- lares I poupa'm-lhe muito trahalho, corlam por inuila- cxfgencias, e parlilham de certo modu, diaule da opnlno publica, a responsabilidade da administra- ra o, visto como apoiam e defendem. Islo he un bem, om beneficio, c nao se crea que elle jiada cusle aos hoocn que lem sabido atlrahir A* sym- palbias de urna provinda inleira. Sem dedicara, tem Iroca de mullios serrino*, sem om certo padroa- teilil a popularAo, eisas lufloencias nAo manlem. f) egosmo remelle a popularidade. Tralarei agora, Sr. presidente, de oulro efl'eilo resullauledos circulo, e he a deshabililarflo, a des- monelsa;Ao, deixe-se-me assim dizer, do corpo le- gislativo ; entralo qne os circulo* prejudicam a hn- bililarao do poder legislativo a boro desempeobar as suas funcees. Diz Benlliara em sua obraTbeoria das penas e recompensa: a Para fazer execatar as leis bastara talentos ordinarios, ma para propor novas lei, para ser o goia ou o censor da administrac.ao. he mistar ler couhecimenlos e tlenlos nao vulgares. Ora, cornos representan les dos circuios podare- mos nos ter nesla cmara as hahililace conveniea tes para as funches legislad vas ? De certo que menos que te nao diga que o pode legislativo j ralo faz lei, que itlo eotre nos ha foucle do go- verno ; mas seria islo um epigramma, e a questao he muilo grave para que possa admillir epigreru- mas. Oulro elleilo immedialo da lei, senhore, he, no meu modo de pensar, diminuir a lberdade do vo- te. Os circAlos, as pequeas circumscripces sao propria do governo democrtico i apoiados); e te assim he, as elecoes feitas nesse crculos bao de ser felas como coslumaui ser feilas nat democracia i-lo be, inspiradas pelos odios, pelos resentinealos, agitadas pelas paixoes as mais desastradas ; e por- que islo i.conlece, senhores ? Porque na peque- as circuniscripces o inleresse eleiloral so debate como em um campo de balalha, nAo ha recorsos ha um duell i. a unirle, a vida poltica vflo decidir-se sera appollacao, e n'um lempo prelixo. Ue forco- so, poi, lano para os candidatos como para os seu patronos, empregar toda a forra, todos os meios para ublerem o triumpho. E tiestas circunstancias po- dera exis.ir liberdado de vol ? Poderi o povo li- vremeute escolher os seos repreieolaoles N3o de certo, e .alo que se realisa uas repblicas, vai ve- rilicar-se eqlre nos, nesses circuios, nessas circoms- cripQes democrticas, llavera poi urna ditlercnca entre oes o governo nlervndo na lula, pondo ua balanca o seu peso, decidir a queslao. OSr. ,vigueira de Mello :Apoiado. O Sr. Hamitira de Mello :O goveruo nao ira- por.i um '-.indicalo seu eslranho ao circulo, mas d'enlre o:, do circulo escolher... O Sr. Mendes de Mmeida :Dessa confisso eu lomo ootii. depois du dar alguns pastos torna va a cahlr sem for- ras sobre o leilo. Ot pensamenlos lluctuavam-lhc uo cerebro, o delirio combata-lhc a razao. Jlo Marcos, dizia ella, onde esla meu filho'.' lenbo frrros em braza no peito. Para que nao des- pedes e*ia rapariga que faz-me medo '! lionlem de noite ch'irei por causa della .' NAo convm dizer a Mr. B... que eslou em lle'vruth Ah abre-roe as enlranliis, lenbo dentro algoma cousa que alor- menla-me ! Eu snslentava-a nos bracos liemendo. I.uiza vollou com um vaso chcio'de agua emetisa- da, da qu l liz Susana beber urna porcAo. Ella tor- cia-se gritando : Oh ma(a-ma soflro muilo ! lalvez seja o cholera, disse-rae Luiza com terror. Urna eipecie de tranqullidade parecen espalhar- te repentinamente sobro Susana ; ella delxou cahir a cabera sobro o (ravesseiro, sua face ticou muilo paluda, e a respirarlo foi raaia regular. Oh quanta vonlado lenho de dormir, disse ella. Eo conlemplava-a cora uiua aucedade que vust coinprehimder, querida amiga, segua os progret- aos da de lomposii.iiu de seu semblante, apoderndo- le de mim grande perturbarao. Vendo-a adormeci- da, recobiava a eperanca, peniava que ella experi- mentara smenle urna iulisposcAo lao violenta quan- lo passageira, e que dahi apenas llie resultara urna UssidAo du alguns dias; mas quando vi-lhe a maoa agilarem-e vagamente diante della com ot movi- anenlot blando e indeciso* que eu notara oulr'ora em minha mAi moribunda, cempreheud entao lodo, a cahi de joelhos chorando. Satina Susana I grilei-lhe, olha para mim. Quem he, senhores, que pode negara importan- cia das funecoes legislativa* t Quem podera" ne- gar a alia capacidade que he mistar para dar leis a um povo, leis cordatas, leis accommodadas s cr- cumstauciat do paiz'.' E podera'lAo grande empenho esperarle dasca-. pacidades locaes'.' Sobre esle objecto, permita a cmara quo eo lei a valiosa opiniao de.M. deSismondi, ; diz elle: (t mais grave inconveniente das rej)rtsenta(oe* locac* he quena o representam senao as notabilidades de cu- marca, perfeilamenle desconheddas a 10 leguas, e que merecfm se-lo. Auim, a escolha ou lor de urna grande nacflo lomada por dislrlclo oAo pode e nao da em resultado seuflo a mais eslranha e humi- llianle maioria de incapacidades. Eis como se exprime osle grande escriplor qoe lapte esludou o svslema representativo ; diz elle que das influencias (ocaes nao pode sahir senao amis humilhanie e a mais eslianha maioria de ioeapaci- dade. Apoiados e nloapoiados.) O Sr. Taques :Contra isto protetlam os repre- sentadles dos bnrgot iuglezet que sempre deram os piimeiro parlamentares da Gria-Bretanha. O Sr. Araujo Urna:Oque resta be mostrar que nos estamos as circumtlanciat da Inglaterra. O Sr. fandeira de Mello:Ue verdade. Alera disso, senhores, os membros desla cmara, sendo eleilos por crculos, nAo lero esta (orea moral, esse prestigio que resulla de urna gande materia de suf- ragios; os depuladot dot circuios terflo depulados de 50 ou tiU votos, e uflo sao deputado* que represen- ten) a maioria dos suffragios de ama provincia, como se ha demonstrado, ao deputado* de urna diminua maioria della. E qoem sergo esset depulados rtriretenbiule dos crculos.' Serao pretendeles a empregos, pblicos, porque excluido* os magistrados ios proprielarios nao lem inleresse nenhum em c virem,) virAo ot advo- gado tem causas, virao os mdicosseea clnica, to- do os aspirantes, lodos pretendeotes ao empregos pblicos, e urna cmara ataim composta podera func- conar com a independencia necestaria, se elevar at a allura de tua mittao t Duvido muilo. Tace de- pulados, em geral, ou serio manivellas do governo, meros instrumento* de que o governo abusar, ou opposouislas furiosos quando a sea ambicAo nAo for salitfeila quando nao puderem conseguir aquillo que Nao pose, responden ella com voz apena dis- lincla, lenho urna venda de chumbo sobre os olhot. Nesse momento chegou o medico, o senhor a- laxhidis. Oh doutor 1 diaro doulor 1 diste-llie cu i- perlando-lhe asmaos, salve-a, e far depois de mim o que qoizer. Contei-lhe rpidamente o que vira e o qo* fizara. Sem respooder-me, elle chegoo-te a Sotana, eumi- nou-a com cuidado, tentn om vao faz-la fallar, ti- rou a lanceta, fet urna sangra ahondante, mandou dar-lhe bebidas acidulada. Depois drlgio-te a miro, e levandu-me a port, diste-me : O senhor tem confianza em seus servos ? Porque 1 Esta mulher esl envenenada. Dei um grito e torne) : Et certo disso, doulor ? Moilo certo, e envenenada com ura uarcolico. com nm veneno vegetal. Veja, aooeeaceutuu elle friu- mente pegaudo-me da mo, e levando-mo para jun- io do leilo de Susana, o olhos abriram-se, mas nao lem exprsalo ; a iolellgencia ddxou-os. lia pou- co, diste-me o senhor, hava orna exaltarlo extraor- dinaria das faculdades phyticas c moraes, a face es- lava corada, e os olhos sallienlet; veja agora, um abatimenlo invencivd opprime a doenle, urna prot- traco geral entorptce-lhe os membros, sua paUidez esla lvida, um suor fro corre lentamente do sem- blante decomposto, e de quando em quando ai ex- tremidades sao aguadas por tremores nervows. Es-, t envenenada e cheguei larda. Entao nao ha mais esperan; '? pergonlei-lhe tuspendeudo minha vida de seus labios. S Deot o sabe, respondeu-me elle. PIMO DE PERWtBBUCO SISADO 20 DE OUTUBRO DE 1855 10 snis patronos, poi exrmplo, ura I Ingar a obler votos, porque par* esse circulo fui d-i man u-,r.~.r .... a j- . V ^^tidide d que se n8o esquecer compromisos dos tem os da* confirii 'se crculos em qon os candidatos udem com oh distribu dores dos voto! orpo legislativo aiuda lera uotro pre- ^^H> perder ; nao littlram princi- .-.iii-iiin para ella. Oe deputados do* eirculoi leriocada um sua lioguagem, a hnguagem dos pe- r use* ; o qoe nn> disaer oe ootro* nao !te"e:Oh pois no paiz lodos rallan t puriuguc* (aVlaada*.) aidtiraiU Mello:O n lapulado da um circulo ioleressar- :ous de ouros circuios? Neln prender a atiendo, d tanto vale li- la co ir o que se dii. O que aqui i bservamot quando se agitara questte* de interes- nrtividual'.' Perguntamoa muitas vezes >Li, emuilos nada lera entendido, ou al- ; o elteito he o mesmo. Corroboro estas m a auloridade de Silvestre Pnhero. a O* deputados doe Intereses aerees sio i peni deliberar com os representantes de fia* de inleresses, pela fall de, principios toqu devera ervir de base iroe'-alimenta- O' . peco a sttencSo da cmara para onlra rdem de iduas e de considerarles debaixo das quaes vou encarar o projecto. O projecto, seuhores, de reforma eleiloral he cheio le erioa ptrigos. Vejo perigo primeramente para o atoado.... Brrelo Pedroto:Apoiado. I Sr. Bandeira de Afelio:.... porque em lodo o tenipo, qu indo queiram reclamar a reforma do se- rado, puder.i, seuhures, ser* um argumento para faxerem a mais viva afra so senado, para eiigirem que os senadores que forera eleitos depois deila reforma sejam julga doe nulius. Esla opiniao pode tomar forra. Sera i npoMivel acceder a ella? Quem pode prever as coaaequendas graves deste passo? A ejalta^an poli- liea saffoca ai veaes o bom senso. Seri impussivel sos innovadores dar mais um paseo pura diante. Bis qui, seuhores, perigo para o senado. H tambera perigo, seuhores, pan. a constituirlo Salado. Com os argumentos que se tem apre- sentado para a reforma eleiloral nao ha artigo nen- loiHtituir.io que nio posta ser abalado, posta ser revogado. Poder-ie-h. apresen- mi'smos argumento*, oblar que a legislalu- r de quatro anuos seja de seis, em lugar teje da doos anuos. Podise argomen- a uiesaa manelra, pretendiir que os sena- ii cjam smenle de eleisio |iopular, ou se- nt da eseolha do poder moderador; dir- a ialo nao be senao o modo da eleisio do aasMoa Vejo lambona perigo para esta mesma lei, senho- res, porque,' ferindo alia direclmen e os interes- as de uraa ciaste iaflaenle, que nao pode deiiar de ser influente, os inters*** da magistratura, esta ha da reagir en todo* os tempes contra esta lei ; ha de reagir porque sem duvida alguma acreditara que tira direitos qoe a constitus Jo llie garante, acriio, se a magislralora nao apresentar em- so Mveruo, a adminislracao, nao lhe ha de conceder fcilmente o seu auxilio, como seria con- teniente ; dir muitas veaes ao governo: a llabe- ttus leeem. a Masa letra da lei as vezas mala, as vezes so o sea espirito vivifica na preienca das gran- ircamstancias, das grandes uecessidades. Nao sera impoltico excitar descootentamcnios, desinte- ir a magistratura das grandes quelites polticas? ruando-a em certa proporcio solidaria com o le- ladoi, ecum o governo, vejo um aensamento de II" poltica. Eis aqoi, senhores, perigo para esta loeasna lei. O Sr. Carnudo Menes:Eu faco melhor eon- ceilo da roa$*tr*lora. 1 Sr. Bandeira de Mello:Senhores, nao des- iheramos o coradlo humano ; nao, o resentiraen- li he natural;' este resent melo ha le prodoiir al- ucio. Hoj< a magistratura tem sido auxiliar lados;, mas quem pjdera assegu- iue d'ora em diante possa ler a mesma dedica- , e portar-se da mesma maueira t oando as cir- camslancias criticas se possam npresenlar'.' Sei que a magistratura tom minio patriotismo,mas sei que a magistratura o-mpoe-ae de (onieus, e hmeos que l'im paisoe*. Anda mais om perigo, senhores, he para o the- sonro. -Vo acreditemos que os circules h3o de llar -uniente un depolado. Dentro de pooco lempo i ir-se-ha que nao he possivel qoe un so deputado iflieiealeleslemunbo da opiniao do circulo, co- lima leslemuuha nao fax preva ; qne pelo me- as he preciso qua cadacircolq lenha doos depole- leresses actuario uesla sentido. Eo- lio resultar que a represenlacSo nacional ser du- (licada, as ileipezas stram duplicadas, ser aug- mentado e subsidio, por insofticiente para homens ii urna ootra posi(3ode oiide lirem m- r rauda aleo da que se exige para ilepulado, itlo nalroceutos mil res. Sintieres, este projedo offerece i ^coherencias e ias que se nao podera tolerar. Entraret agfees1 ueste campo. Nio he possivel admittir que a sa*\ coria do corpo legislativo penda na colleccao daa nossas leis urna lei qne ostenta a antinomias osis llagrantes, as ;ontradicoes mais palmare*. Assim, mu das lacunas a notar he a seguinte: Se > da laflueucia abusiva dos' magistrados, dos preiidentes, e das outras autoridades fulminadas pe- lo projecto. Ip necessaro afim de evitar es abusos ue (jasa* auterdaies nio sejam n roeies pelo menos depois ilr>ijir| ia remocho; do contrario indem'seYTras- los on vistas da lei. l'.ssas autorida- terreno, pedirao dnpois demissao i que sejam elegiris nesses mesmos loodu Ibes era vedada a volai-ao. O governo. ar a impotencia da lei, ser uros ue escandalisa; servir tambem pn- clienlellado governc, e ealabelecer idos a dependencia delle, depeu- dommadora e sem equilibrio. Assim. poit, cuna revella qoe entre o fim do projecto e MesUheleddos nao ha efficacii qoe forajnis- r para conseguir o remedio dos inconvenientes se pretende extirpar. Como laiiAiein, senhores, por principio de cohe- 3u se estabeleceu qne os mir istros de e-ta- dessem ser candidatos ao ligar de depu- i ou ao Ingar de senador? Poii um ministro de 1o nio tem toda a influencia no imperio? Nao tambera de recelar que elle posan,abusando des- a lugar que deseja? E ssso ho- por ennsequencia mais necea- ar; mais fcil, sim porqne os mi- Bislros nao encontrarle resistencia nas provincias, nielligeociaa provinciaes desappareeern perfeila- mente; por eaaseqaencia para a liberdade do voto he precise que nao possam os mioistios ser deputa- dos on senaderes. O Sr. Candido Alendes:Seria preciso reformar a constituido. ra de Afelio:Ser prKso fzer o il tiaos fazendo. Nieto, he que ha viola- ci da constituirn Nada mais da solicitar votos, senhores. qjando ministro de estado.... O Sr. Candido Alendes:Uao de exercer foc- efies pubi U Sr. .iraujo Lima:Aqui o direito he qoe os direilos politices nio regem. O sr. Candido Mendet:Regeni para o cida- dae. O Sr. Handera de Mello:San! ores, ha anda urna ootra grande incoherencia. E' tabelecero-se as meompatiMIMadH entre o poder jt.diciaro e o po- der legislativo, mas nao se quer estabeleeer incom- patrbHidades entre o poder legislativo e o executivo Porque raan se nio determina, afim de assegnrar a independencia do corpo legislativo como se quer assegorar a independencia do voto, que os deputa- do* ni* peesam receber empregns dj governo, nem jienses e eeodeeora{es? Temos muilo interese ees garantir a liberdade do eleitor, e nio temos in- teresse em garantir a liberdade do deputado ? Nao liodemos reeeiar qne emquanlo o ceputado estiver na^dependencia desees favores, a tai liberdade nao seja caorctada? Islo nio he orna incoherencia ? Tan- to eiume para i liberdade do eleitoi, e nenhum ciu- me para a liberdade do deputado? ('Apoiado'.) A presentare! agora consideraban da cmara urna Ja que se offerece so meu espirito. Atienda a cmara para a bypolhese qoe von figarar. Lm de- putado lie nomeado juiz de direito (ara o circulo di sua eiei^ao. Note a cmara,he nomeado para o son eleicao. Depois este deputado he da corda. A constituida/) io. Como pode ler __ que nao lie possi aei que urna comarca possa ser o circulo. Ora. per- gunlo, onde-se proceder a reeleicj.. em taes cir- rumslannas? Seraja ci.nsliiuicSo aonullada nesia parte? Nao podern o ministro de astado reunir a fuicsrtes legislativas? Julgo que nSo he possivel conceder Isto, porqne a conslituicgo he lio ciosa de que o depolado exerca os funecoes legislativas, que' nao parmilte qne alie, sem licenca da camara.deixa o parlamento, a determina qoe cesta o exercicio de qnalqnar emprego por mor do mandado legislativo K isto o que demonstra, senhores? demonstra que este projecto he carecedor de ulterior estnde e de ampias correcc,6ee. Ainda urna observado. O chafes de polica nao podem ser candidatos, os delosados tambem nio po- dern ser candidato* ; o que resulla daqui ? He que o governo, quando quizer, impede que alguem seia candidato, nomea-o chee de polica, nomea-o de- legado ; sio lugares que nao se podem doixar de aceitar, e assim acha-se o governo aulorisado a im- pedir a qoalqaer de ser representante o paiz Eis ,aqni urna consequencia que resulla de semelhante le. consequencm que pode dar lugar a grandes abusos. Outra observacao oinda. A depaUrio de cada provincia deve estar em relario cora a respectiva pop.i|atao ; supponha se qoe lenvse assenlado em 1,000 almas para um deputado ; demos que nma provincia augmenta de poputarjio nesla proporcao, isto he, qoe lera mais 30.000 almas, por consequen- cia tem de dar mais nm deputado ; cumo dar este deputado? Far-se-ha urna alleracio nos trenlos le maneira que possa dar mais esse depuUdo. Mas isto nao he pequeo inconveniente, dar lugar a que o governo segundo seos inleresses possa deslocar bs inllucnciaa, e ler na cmara os representantes que bem quixer. porque esta visto que, alterados os cir- cuios, as influencias se mudam, e o governo entao procurara' agita-las segundo suas vistas. Dir-se-ha : mas o governo nio -pode a sen bel-prazer allersr os circulo* ;mas ha de coosegni-lo sempre que qoera ; a harmouia do poder legislativo cora o po- ner execlivo he tal que garante este resultado com pereila seguranza. E nio sera' isso um mal ? Fallare! agora da questao constitucional. Estou oersuadido, Sr. presidenle, deque a constituido he patentemente oflendida com as incompatibilidades pelo modo porque se achara eslabelecidas no projec- to. Senhores, segundo os principios da sciencia o corpo constituido, o corpo comraissionado, nio pode alterar as enmuros do corpo eleitor. Nos, com- missarins do corpo eleiloral, com um mandato limi- tado que recebemos delle. colno podemos alterar as contienes da sua existencia t como podemos decre- tar que taes e taes individuos dcixem de perleneer a este corpo ? Isto se oppAe aos principies da scien- cia. se oppOe aos principios do mandato. Quero ci- tar urna opiniao para Armar o que acabo de expen- der : he a de Lepage ; diz elle : dade soberana, mesmo do corpo legislativo, porque de ootra sorle seria a (tribuir ao mandatario a facul- dade de augmentar ou diminuir os direilos de seus constituintes ; seria absurdo que o mandatario pn- desse a' sua vontade olfender ou atacar a integridade do corpo commiltente. n V-sc pnscse attender- mos someale para os principios geraes que regem a maleria, qne a elegibilidade excede ao mndalo or- dinario, a menos que este mndalo expressameole comprehendaa faculdadc de estabelece-la on al le- ra-la. Mas, ponhamos de parle a Iheoria, vamos aos ar- gumentos da cooslituijao. Diz oart. 95 ; Todos os que podem ser eieilores sao habis para serem depa- lados ; exceploam-se os seguintes: (A cmara sa- be quaes sao as cxcepcOes.l Ora, o direito de ser deputado incootestavelmenle he ura direito poltico, qualquer allerarao que lhe diga'respelo he materia inconstitucional. Cuno pois admittir outras excep- tes, e dizer-so : Nao ha alteraco? He me thaphysica que nao alcanco. Diese : magistrado he ciitado, como cdadao he que lhe he garantida a halnlilacn para receber vo- tos; deixe pois de ser magistrado para ser simples ri- dadao.e receber entioesses votos. Ora, he islo que se chama incompalbilidade ? A incompatibilidade dave dar o direito de opean, mas eu uqui nao vejo e cao pode elle escolher., quando nao sabe se obter a maioria de votos? Quer-se que elle eseolha a priori? Ha de dcixar o lugar de magistrado sem ler certeza de que ha de ser escullalo deputado ? He isto op- fio ? Nao. o que se d aqui ha urna inhibir, he urna inhahilidade, nio ha verdadeiramenle incom- patibilidade, porque a incompalibilidade, como en- lendo, deve deiiar sempre livre a opiniao, a eseo- lha. Digo tambem que d-se offensado arl. 97 da cons- lituieao. Este artigo diz : a Urna lei re marcar o modo pralico da eleje*kaf*P'*)T7'Tst pois qoe a^onstituicio ivo^TgcTtem mareado as eondicOes de eles.bilyss^arComo pois a constitoicio poderu d.zer qaaa^ima lei .regulamenlar marw.s* aquillo queejra mesma acabava da marear? Nao be poeijTque esle modo pratllo possa compre- (ender'as condi55es de elegibilidade ; mesmo o.d- 537Prall,co nao lera aqui alguma significa- do T modo ha formal ou pralico ; o formal he marcado pela constiluicao, e diz respeito s eondi- roes ; o pralico diz respeito n manelra de por em execucao aquillo qoe a constiluicao tem determi- nado. O Sr. Alendes de Almciia: Para os ci.ladaos. U sr. Bandeira de Mello : Nao sei que este aparte possa quebrar a forca do raciocinio que apre- senlei. r chamado nos conselhos manda proceder a urna aumentos ja se lem presentado a esle respelo ; eu prescindo de repeli-los ; por isso ape- nas farei algumas observa(es agora sobre a consti- lucionalidade dos circuios. Senhores, o art. 90 da constiluicao determina que os eieilores da provincia nomearao os representan- tes da nacSo; nao he possivel admittir que o eleitor de provincia corresponda ao eleitor de circulo. O que seru o eleitor de provincia ? O eleitor de pro- vincia he aquelle que, reunido a outros eieilores, pode dar um resultado provincial, pode representar a un Mi provincia ; o eleitor do circulo be o elell* de urna fraccan da provincia. Os circuios tanto nio ao provinciaes, emhora estejam nascir- cumserlpcao provincial, que tiles el,io tanto para urna provincia como para outra qualquer provincia ; o circulo du Aracatj, por exemplo, pertenecanlo i provincia do Cear debaixo do ponto de vista elei- loral, como perlence de Minas; nao ha reanlo legal entre a provincia e os circuios, repilo, debai- xo do ponto de vista eleiloral, excepto a que resul- la de parlirem da presidencia as ordena" para a eteicao ! Ncm sequer a apuraran he feila na capital. As- sim, digo eu qoe os circuios sao entidades inteira- raente soladas, que estao para com a provincia a que se quer que elles pcrlpncam como estao para com qualquer outra provincia ; sao entidades so- ladas, singulares, em relacao poltica com a enli- dade, com a unidad provincial. Ja se tem apresenlado o art. 96 da eonsliluicio como infringido pelos circuios. Esle artigo deter- mina que qualquer cdadao possa ser votado era qualquer eircalo eleiloral; entretanto em conse- quencia dos circuios do projecto alguns cidadaos nao sao volados em determinados circuios, por Un- to a infrarejo he manifeala. Mas procura-sa inter- pretar este artigo de naneira a sophisma-lo, a dar- Ihe om sentido que elle nao pode comprehender ; diz-se: districlo eleiloral nao he o mesmo que provincia ; entretanto qoe se lem reconhecido que a conslituicao usa a vezes de expressoes dille- rentes para significar a mesma idea. Qoando se trata de incompatibilidades tanto im- porta qoe o circulo corresponda a urna provincia ihtera, como a orna fraccau da provincia ; toda a vez que algum cdadao he inhibido de receber vo- tos n'nm dislricto, embora esle districlo comprehen- da toda a provincia ou urna fracrao da provincia, a violarlo da conslituicao he manifest. Sr. presidente, tenho concluido as observacOes qoo tinha a fazer a respeito do projecto ; eslas'ob- servar;oes produziram em mim a convierto mais profunda de que elle nao so nao he ulil, mas.que oflende directamente a constituirn do imperio ; por isso neg-lhe o meu vol, l'eolio concluido. (Muilobein muilo bem '.) _ O Sr. Taque : Sr. presidente, poucos mo- mentos restara a sessao de boje ; approveila-los-hei todava para exprimir a rainha opiniao acerca do projecto que se discute. Julgo-me a islo lano mais obrigado 'quando nao he a pruueia vez que tenho do dar um voto relati- vamente a esta maleria. Em 1848 achava-me hesta cmara, e faata parle da opposieo conservadora. Uve de volar contra a proposla apresenlada nesta cmara pelngoverno na qual seestabeleciam incora- patibilidaes para a eleijao de cortos funecionarios pblicos. O anuo passado ainda como memoro da cominissao de juslira criminal, live de iulerpor o Duran! i duaa hora offaredda em um artigo auditivo por alguns hon- rados membros desta casa ao projecto da reforma judicial. Entendo, poi, que he daMneu dever explicar cmara o meu modo de pensar sobre esta maleria. Acredito mesmo que alguns dos meu* honrados col- legas que aabem qual foi o meu proceder n'outra poca, serio inclinados a acoimar o meu proceder de boje incoherente con o proceder de entao ; ro- go, pola, a ua altencio para oque (eolio de expor nesla occasiio. Em 1818 a proposla submeltida pelo governo ao poder legislativo eslabelecia a incompalibilidade de Carlos funecionarios pblicos ; mas esse projecto, aVni de que estendia a-incompalibilidade a seis ma- tes depois que o empregado deisava de exercer suas fapecaes na provincia, alm de que prohiba que fossera votados certos funrcionarin-, salvo na pro- vincia de seu nascimenloou residencia, dispunha smente acerca da incompatibilidades, e nenhuma outra disposirao centinha relativamente ao processo eleiloral. (Apoiados.) Nao se eslabelecia uessa pro- posla a eleicao por circuios. Cmavo; : He exacto. O Sr. Taques : Assim, ao passo que os ma- gistrados (iuliam a liberdade de apresentarem can- didalos a ejeicAo provincial, elles se achavam era grande ditlerinra com outros funecionarios, porque so podiain obter votos em urna parle da provtucia. Entao, Sr. presidente, julguei que uao .levia dar 0 meu vol proposla que uessa ocotffco foi discu- tida. Os meas honrados collegas que naqoejla sessao tinham igualmente assenl nesla cmara, recordam- seque eu manifeslei o meo voto pela palavra, e nao apreenlei-me inteirameiile contra a proposta. (Apofados.) Nio inunilestei urna convic^ao forte e pronunciada, porm subraetli i consiilerac.o da,c- mara duvidas que so levantavam no meo espirito contra essa proposta ; nao ha, porlaolo, incoheren- cia eolre a opiniao do deputado da maioria de hoje e do deputado da opposicao de eolio. 1 Apoiados.) nanlo, senhores, ao ultimo voto que o anno pas- sadoaprsentela consideraeAo da cmara, na me- moria de lodos estique nesse projecto, discordando eu da opiniao da maioria dos- membrns das com- missOes a que este negocio foi affecto, declarei que era minha opiniao que os magislrados de pri- meira instancia nio deviamser volados nos .distric- los era que exerciam jurisdiec,lo. Apoiados.) Esle voto foi explcitamente consignado por baixo do pa- recer apresenlado casa pelo honrado deputado por Minas, o Sr. Vasconcellos, memoro de urna dessas commissoes. Esle voto implcitamente mostrava anda que era minha opiniio que a eleirln devia ser por circuios. O Sr. Figueira de Mello : Islo nio prova nada. O Sr. Taques : Prova que volando boje pelo projecto em discussao estou coherente com a opiniio qne tenho sempre cmitlido em outras occasioes. (Apoiados.) O Sr. Pereirada Silca : Para o Sr. Figueira de Mello nada prova. OSr. Figueira de Mello : Eu fallo quanlo aos circuios. O Sr. Taques : Nao adoptei entao a opiniio do honrado deputado que me inlerrompe, eque jal- goa dever applicar magistratura 'incompatibilida- des de oulro genero, mais fortes. (Apoiados., O Sr. Pereira da Silca: E eiilrelanto aura oio as quer. O Sr. Ugueira de Alello : Quero-as ainda no seutido do pareeer que tinha lavrado. O Sr. Taquti: Senderes, a hora est baslanle adiantada, e eu nao posso esperar dar materia lo- do o desenvolvimeoto que ella comporta ; a illos- tracao dos honrados membros que rae tem precedi- do nesla discussio dispensa-rae tambera dessa ne- cessulade.... Estabelecerei porlanlo, perfunclo- namente, quaesos fundamentos da opiniio quesns- tento. K M Nao lenho, Sr. presidente, a prelenlo de con- vencer aos meus illuslres adversarios nesta quesllo. KM procurarei lamber levar o dbale a um terreno mais elevado do que aquelle que permute a mioha flaqueza (nio apoiados); desojo somonte consignar claramente, em honra da opiniio que defeudo, os fundamentos que nos- indzem a votar pelo projecto que di seu limos. O honrado deputado pejo Cear que acaba de seu- tar-se dissequehavia ulna seita uu paiz que separa- va o vol da opiniio. Eu ignorava qua semelhante sella exislisse no nosso paiz. O Sr. Bandeira de Mello : m loda a parle. O Sr. Taques : Eu me persuada que no seio da rcpre-culaeaii nacional os votosacompanhavain as 'DiijjJsja^i^caiJa um volava de accordn cora a sua dencia^^*\tifl*J|ilp deputado, porera, lirou-me desla illusao, disse, peasT*eT*nB%C.'<,ue u* vol"s "So acompanhavam as opiniOis^quafcales votos, pois, sao culto sera religo. Mas o hofflfdo deputado, senhores. que pareca querer lancarW11* a'lusio iquolies, que com o governo, defendiarn^kroJecl0- rectamou para a opposicao o privilegio d(jNpPilrar os seus votos de sua opiniao >* OSr. Bandeira de Mello : Nao fiz allusio a nuiguem. O Sr. Taques : Nesla queslio, senliores, me parece que cada um de mi vota de conformidade cora a sua opiniio. (Apoiados.) Sustentadores do proiecto, adversarios delle, eu rao persuado que to- dos nbedecera as suas couviccffes. (Ap uliuma pre,o extorioe i^n^ip^ejjiaB rera-o / um modo incheFeiiTe com a sua cons^ cieucia. (Apoiados.) Nem creio, Sr. presidente, que nas sessoes prece- dentes deixassej de ser bem manifest a opiniao de cada um dos membros desta casa ; ha muilo que sao conducidos, ha muto qus se apona com o dedo quaes aquelles que bao de volar pelo projecto, a quaes os que sio de opiniio contraria. Seuhores, tratamos de urna reforma cuja impor- tancia cu reconheco ; admiti tambem, como o hon- rado deputado pela provincia doCe.r, que cumpre inveslig.r se a actual legislacio elejloral he boa ou se necessita de reforma. Creio que sobre esle ponto uo ha duas opfniOes no paiz, creio que nao ha opi- uiao alguma quedescoohesa que a legislado eleilo- ral que rege na actual id,ule nao satisfaz is conve- niencias publicas. (Apoiados.) O Sr. Figueira de Mello : Allenda-se para o que disse o Sr. presidente do conselho. O Sr. Taques :.... que essa legislacio nio offerece garantasutllcienle para a eleirio dos repre- sentantes da nario.(Apoiados.) O Sr. Pereira da Silca : Sem duvida ; veja-se oque disse a falla do throno. O Sr. Figueira de Mello : Isto nio he bastan- te para irapellir-nos. O Sr. laques :O que he verdade he, que con- servadores e liberaes, todos quantos estio debaixo on tora do poder, julgam pessima a actual legis- lado. O Sr. Figueira de Mello : Os desmandos e abusos tem viudo do governo e nib da lei. O Sr. Taques : O honrado depulado pelo Ceara parece, enleode que a legislara actual he boa, que uao necessita de reforma alguma, c que de accordo com o inleresses pblicos ella he conducente me- lhor eleicao dos representantes da naci ; mas os que sustentan) esta opiniao do honrado deputado pelo Cear devem,a olhar-sc, experimentar o mes- mo mesmo senlimenlo de riso que Cicero dizi* nit> poda deiiar de accummetler a dous augures quan- do se encontraran). (Apoiados.) OSr. Figueira de Mello : A iei nio he refor- mada pelo projecto, e sim a constiluicao. (Apoiados e nio apoiados.) O Sr. Taques : Adopto, Sr. presidenle, como base do projecto,a eleicao por dislriclos eleilorae. isla disposirio me parece qoe se acha de accordo nao so com as praticas dosystema representativo nos paizesem qoe elle he melhor entendido, como com a verdadeira iheoria desta forma de governo. Cum- priria, porlanlo, indagar-se alguma razao especial exisle no nosso paiz pela qual a Iheoria nesta parte nio ter aqui a appijea;o que tem nesses outros pai- zes, se alguma cousa existe era razao da qual o mes- mo syslema eleiloral qoe em culros paizes tem pro- dozdo lio bellos efleilos deixe de os produzir entre nos. syslema eleiloral que o proiecto quer establecer no nosso paiz. Consullando.|Sr. presidenle, os principios que re- gem essa materia, fcil fdra a qualquer reconbecer que nao era possivel baver eleicues sinceras e livres senao incumbmdo-se aos eieilores de elegerem um pequeo numero de representantes ; a cmara sabe qoe, para oe nosso* actos lenhara moralid.de... O Sr. figueira de Mtllo d um a parle. OSr. laques : Rogo ao nobre depulado que me deixe continuar. A cmara abe que para que os noasoa aclos lenham moralidad*, he necesario que nelles procedara com conheclmenlo daquillo que razemos, e que se deem ts circumstancias necesa- rias fiara que o nosso espirito possa proceder com a precisa liberdade. O qoe acontece-quando se pede a ara collegio eleitoral que vote nio em um deputado, mas era 11 ou -JO. ha que os eieilores volara quast sempre sem conhecer mullos daqoelles em quem volara ; mas quando o eleitor lenha de dar o seu voto para um deputado ou para um pequeo numero, o eleitor ha de volar em pessoas de seu conhecimento, apreciar a saa capacidade. e fazer urna eseolha sincera. , (Ouve-se um aparte.) Ainda, Sr. presidente, ha a considerar, como ja ro ponderado aqoi em oulra occasiio por outro ora- dor, que aquello que tem de eleger inuilos depula- do* fcilmente volar, arrestado por influencia alheia, em nomes que nao condece se sao dignos, e que apenas lhe sao apresentados ; leudo porm de volar era poucos, uao ha de ceder o seu voto fcil- mente. A eleicio de um ou de poucos deve lamben) suscitar entre os eieilores o debate, o qual trara por consequencia a eseolha do melhor, a eleicao do qoe inelhore que mais dignamente deva receber os suf- fragios do circulo. Iriumphando a razao no meio dos votos discordes. Eu nio duvido, Sr. presidente, que a demasiada restricrao dos districlo eleitoraes trouxesse incon- venientes ; se se tivesse de marcar circuios demasia- damente estreitos, o resultado seria aquillo que os nobresdepulados4em aponlado de arcardo coma opiniao de Sismondi no trechocitado pelo nobre de- putado pelo Ceara ; mas nao he isso o que quer o projecto que discutimos, nio serao os circuios tao restrictos como os nobres deputados pensam. Hoje, lodos sabem, as influencias eslo muilo di- vididas, pois nao ha comarca, e nem mesmo muni- cipio, em que nao haja inflaeocias dillerentes ; as- sim, quando a eleicao tem de ser eommeitida, nao a um municipio, porm a mais de urna comarca, como poderao uppdros nobres dcpulados possivel que domine-a urna > influencia? Essss diOerenles influencias bao de se neotralisar era lula urnas com outras, e o resaltado ser urna eleicio de accordo com os inleresses do paiz. Eu nio lendo os receios que sobcesallam aos nobres deputados de que por urna ileiio feila por essa maneira venda a cmara . s-.deputado*, a compor-sedo que elles chamam notabilidades de aldea. Senhores, a cleijiu por circuios me parece ainda por oulro lado de urna conveniencia maoifesta de- vemos desear ter nas cmaras iiao so os individuos nal* capazas pelo seu tlenlo, e saber, como lam- ben) aquelles que melhor coohecam as circomstan- cias do paiz. os seos inleresses, nao s taes como se manifestara na corte e mis grandes capilaes da pro- vincias, mas como se entera em todo o territorio brasileiro, aomle eses inleresses sao mui variados ; be meu parecer que mediante urna eleicio feila de- baixo dos principio do projecto poder* ser obtido esse lim.e conseguir-se que sejam muito melhor re- presentados os inleresses diversos do vasto territorio do imperio. Por oulra parte a opiniio nacional nao he cousa que se possa apprehender abstractamente a de um modo geral ; he so reuniude e conhecendo as opi- nioesdas diversas localidades do imperio que se po- der obter a expressio da opiniao nacional. Mas ou a eleicao lenha do fazer-se pelas diversas classes de que se corape a naci, ou pelas diversas parles de sea territorio, eu creio que em lodo o caso na representado nacional devem achar-se represen- lados todos os inleresses da populacio ; he preciso que para esta casa venham representantes de todas as opinioes, e que pelo debate procorem cjiegar i apreciado do que Idr de melhor e mais convenien- te para o paiz, reproduzyido suas ideas em leis que ra rao o bem de todos. I em-se dito que o projecto quer que o parlamen- to se oceupe dos inleresses locaes, que sio incum- bidos as cmaras municipaes, on s asserablaspro- vinciaes. Sr. presMenlc, acredito qoe oeste modo por que (em sido Wmbalido os projecto ha um equi- voco que devia ser arredado pela sincerulado dos no- bres depulados qae a elle se tem sorcorrido. Senhores, os que dizem que os inleresses locaes devem ter os seus representantes nas cmaras nao querem dizerque as cmaras legislativas devam-se oceupar desses pequeos inleresses que fazem ob- jeclo do trabalho e esludo das cmaras municipaes e asserablas provinciaes. Nio queremos, os que defendemos o projecto, que a camaru lenha de se oceupar de caminbos vicinaes e pequeos inleres- ses municipaes ; o que queremos he que o parla- mento lenha individuos que represenlem os ole- odas as parles do imperio em relacao ao Bseves, que quando se discutirem Influencia sobre todos os cantos do .cmara individuos que saibara as uecessidades de todo o terr>,liu< " as leis ao boas, se s*> convenientes, | ollendem ios inleresses ou necessi- do paiz ; o que queremos ma reforma judiciaria ircuiuslancias, os inle- s ert relacao a este as- surapto, examine e aprwio se a reforma assim como lie boa para as grandes localidades, a he lambem para os pequeuos lugares. (Apoiados.) He por semelhaule forma. Sr. presidenle, que eu entendo que os inleresses locaes devem ser repre- sentados na assembla geral, elles devem ser re- presentados em confrontarlo aos negocios geraes, para que1 se alleuda a todas as circiimstauciasdo paiz. Sinlo, Sr. presidenle, abasar da paciencia da c- mara (nao apoiados), mas eo peco-lhe ainda alguns momelos. Tenho ouvido alguns combaterem o projecto porque elle vai dar demasiada importancia s in- fluencias locaes; um nobre orador deputado pela muha provincia, e que honlera discorreu contra o projecto, disse que no paiz exisliam capacidades municipaes, provinciaes e nacionaes, que o projecto punhaem relevo essas capacidades municipaes e des- trua a iufluencia das capacidades nacionaes. Enlendo, Sr. presidenle, que o projecto nao che- ga ao poolo assigualado pelo nobre depolado por minha provincia ; se pelo projeclo as influencias municipaes ou locaes lem a justa parte que Ibes compele nas eleicdes, nio sao por isso excluidas as inlJiencias nacionaes de que fallou o nobre depula- do ; creio antes que o projecto satisfaz alodasas legitimas influencias, procurando corabiua-las sem prejuizo de urnas em favor de outras. As influen- cias provinciaes exercerao sempre sobre as locaes a justa influencia de seus conselhos, de sua direc- tlo. Mas tambem as influencias locaes terao mais livres a intcrvenco qae Ihes cabe na eleicio. sem 3uesejam dominados pela imposicio das capitaes e o governo. Os nobres deputados mesmo devem reconbecer qua o governo nio pode impr aos dislriclos eleito- raes candidatos estranhos sua a'cirso. Disse, porm, um nobre deputado que o governo pode impr a um dislricto eleiloral ura candidato do circulo, e que nelle lenha relacoes eslreilas e eslima. Mas que imposicjlohe eSsa? Todas as vezes qae o go- verno i rapuzar ao circulo o candidato cuju nome esl na lembranra e na affeieao de lodos os eieilores, he vislo que a eleirio nio poder correr de modo mais conforme com os desejos e iulcnres da locali- dade. elst paiz, exist. circumstai- que vejm ae satisfaf ___*eo oc;apou-se em vio com Suanj. Ajoelhado junto do ledo da moribun- da, abatido e assaslado, eu nio poda comprehender -raca que opprimia-mo. Atravez de mi- lagrunas vi Bekir-Aga, a pergontel-lhe com um signal, que elle enleadeu : Selti-Zayneb ? l'rendi-a, que vbora I respo ideu-meelle, a- mantiaa mala-la-hemos 1 leneio pr*fondt> reinava nm lomo de nos. I-uiza suitoeava os Bolaco*; Oav-se a respiraran corta e ariuejaiitc de Susana. Repentinamente ella lenlou rallar, ease* *on*inar- ticulados disperlararo-nie do meu eiiiorpeciroenlo, levaolei-me para recolher-lhe a* pilavra*. e no mar- luso qae sahia-lhc doe Libio rxos re- iras iotas do Slabot de Perco'lezr. caulava urna aria que oulr'ora recitar nimias vezes para agradai*-me. minha velhe amiga, mea cornejo esti cheio do lagrimas '. Eu sentia saa mo resfriar na minha, a vida pa- reca zombar com essa creetura querido, a qual deisava e reanimara vinte vetes pir minuto. De repunte ella ergueu-se e'dissi com voz dislinc- la e firmo : (Juero ir para Beyralh I Depois ca- hio dando nm grande suspiro. Vi o medien menear a caoeca ; ouvi Bekir-Aga dizer : Se ha um Dos verdaden >, e Mahomel he o sea prophetn Lui- za deu ain olaco, que reparcutio li no mea pei- lo. Levantes-lije, senti estremece) em-me os ossos, soltei a mo de Susana, sea breo sstendeu-** natu- ralmente e ficou iramovel ; lancei-me sobre teus la- bioa, wlavam fras; pnt-lhe a mJo sobra o coraeio, lia nao palpitara mai*. *^ Susana eslava moda. Faiiam dezesele das que ti- nlia-me volladn. Dnas huras depois en achava-me no mea gabinete com o doulor Galavhida, o qual recitava-nie certas obrases triviaes, como : Todos coa somos mortaes.n ou : ii Um homem nao deve chorar como urna mu- Iher, n quando Bekir-Aga en(rou, e disse lancando obre o divn oode eslavamos assenlado, alguns fragmentos de plantas cortadas : Eis-aqui o qae achei ne quarto da eacrava. O doulor lomou-os, e depois de examina-loa du- rante algnns segundos, exclamou : Eo eslava bem certo de nio enganar-me. Es- aqoi a raz da atropa matidagora, e o frailo do so- tanutn soomeum, o Pomo do Diabo, como dizem os rabes, dous narcticos poderosos de que pode- mos apreciar os efleilos. Nio coulieco maiores sabios em toxicologia do que um inusulraano.' Meu charo, accreaeenlou elle.levanUedo-se, Vmc. he FraOcez, eu Grego, nio conhero eu cnsul, nem Vmc. o. meu, este plz a auloridade he (urca e nSo merece confianca ; estou convencido de que essa senhora envenenou-se por iraprndencia, e tenho a honra de ser sen servo. Sahlo emflm e deixou-me 6 com o meu galgo, o r,ual uivava lirandameiite vendme chorar. Meo pobre Boabdil, disse-lhe eu abracando-o convulsivamente corao a nm amigo, ficars so/.inbo para sobreviveres ao teu senhor i Luiza eslava consternad* bem como eu, e ajodou- me a prestar a Susana o ltimos e peniveis cuida- dos. Cbrtei-lhe os cabellos, ajanlei-lhe sobre o peito as mios palhiias e j duras, envolvi-a cm nm gran- de urnoup brunco. que cobria-me as noilesde via- gem, deitei-a no ataude, e conservo ainda nos labios a impressii) du ultimo berjo que dei-lh*. O Sr. Figueira de Alello :As proprias circums- tancias no dosso paiz. O Sr. Taques : O syslema eleiloral pelo qual a cada districlo incumbe dar uhi pequeo Homero de representantes no parlamento he adoptado nao s na Inglaterra, como em muilos outros paites que se re- gem pelo syslema represenialivo. Os nobres deputados sabem que na Inglaterra os communs sio eleitos por elec.cs feitas por condados, o numero de membros da cmara doscoramuns elei- to por cada condado h mui limitado ; a ollima re- forma apenas abollo as eleicOes dos burgos na Ingla- terra, porem subsiste cora a eleiejo dos condados o O Sr. Araujo Lima : Isso trar um de influencia. augmento O Sr. Taques : Aproveito o aparte do nobre deputado para exprimir a opiniio de que nio creio que com esta lei augmente o poder das influencias locaes em relacao a o governo na administraran. Ac- tualmente os deputados depeuriem para su* eleirio das influencias de todas a? localidades, e assim d'- se entre elles certas solidariedade para sustenta-las e sntisfaze-las, que se nao dar quando cada depu- tado vier por seu districlo, eso das influencias desse circulo depender para sua eleicio. Porlanlo, o po- der dessas influennaa,tange de augmeular.ser corr- gdo, porque e o depolado por circulo ter inle- resse em sustentar urna iufluencia local, s vezes prejudicial ou abusiva, os outros deputados da pro- vincia, que condecen) as circumstancias e os nego- cios da sua provincia, nao terao o mesmo inleresse, e pelo contrario procuraran expfimir-se com a ne- cessaria franqueza e enllocar as cousas na sua jusla posicio. Sr. presidente, outras consideracies poderia apre- sentar acerca desta materia, mas nao querendo re- pet-las, direi smente que a independencia dasca- No da segunl foi* enterro. Algumas mulheres chnslaas convidadas por Bekir-Aga, acompanharam 0 corpo chorando, e ferindo o rosto segundo o !eos- lume oriental. Sem forcas e como perdido em ama dr insensata, segu Susana ate sua ultima morada. Ella repousa n inargem do mar sombra de grandes acacias e entre loendros em um jardim frondoso, onde a rolas vio lamentar-se. Dianle desse tmu- lo aberlo, que recebeu a apparencia material do que eu amera, um l.azarista francez fallou ; porm aira- bas ouvi-o dizer: O corpo converle-se era p de que foi forma- do, o espirito remonta a Dos que o creou Quando vollei para casa, onde ludo avvava-me os tormentos de urna realdade lerrive!, cahi deses- perado c muito fraeo para resignarme, romp em imprecares : Esperanra esperanra : exclame!, eu le amaldicoo, e afugenlo-lc para lnge de mim, porque sempre rae raeutisle Lagrimas abundan- tes correrain-me dos olhos, c nao sei desde quanlo lempo choniva tendo a cabos cabida sobre um co- xim, quando sent labios anteles beljaram-me a mi, ergui a vista e vi Selli-Zav neb ajoelhada dian- le de mira. Ao primeiro movireiito qoe fiz ella ar- ratlon-se a meo pe, eslendeu-me as raaose gritou : PerHoa-me.' tem pedade de mim ! Levanlei-me transportado de furor, e pondo-lhe o p sobre o hombro, lancei-a para Irs. Ella cahio dando um grito. Envergonhei-me de minha accao, e cobri o rosto com as raaos. Nesse momento enlrou B'kir-Aga armado, fecbou cuidadosamente a poda, e certificou-se olhando pela janella de qoe ninguem passava na estrada. Selti-Zayneb refugiada em um ngulo da casa, fitava sobre o amante olhoa cheios de terror. Eolio queres matar-me ? disse-lhe alia. maras augmentar pelo projeclo qua se discute. (Apoiados ) O Sr. Araufo Lima : A independencia das ca- maras .'... O Sr. Toquis : Peen permissio ao nobre de- potado para assim o entender ( apoiado* ) ; a inde- pendencia das cmaras augmentar pelo projecto qua se discute, quer em relacio ao governo, quer em relacao i* parcialidades da* provincias ; em relacio ao governo, porque o depolado que tiver ai- do eleito por um circulo eleiloral em que lenha pa- reles, amigo* e nffeicei que susleulera a soa elei- cio, nio ser lio fcilmente posto fra desta casa como boje o pode ser pela mao omnipotente do go- verno ; pens tambem que a independencia do de- pulido augmentara em relasio s parcialidades da* provincias, porque enlo os que a* represenlarem eslario em relae.o com os circuios, e sobre elle nio poderao essas parcialidades exercer a mesma pressio que actualmente exercem todas as influencias reu- nidas de urna provincia sob um chefe. ( Apoia- dos. ) O Sr. Mello Franco : Tem fallado muilo bem. O Sr. Taques : Nao desejo esten.ler-rae mais sobre e vrai tcerca das quesles cardiaes que se tem ven- tado em relae.o ao projeclo que se discute. Tera-se dito que a eleir.in por dislrictos eleitoraes he contraria couslilairdio ; mas loda a argamenla- cio que se tem apreseulailn a este respeito fon lase apenas em urna palavra fugitiva do art. 90 da cons- lildicao, quando dizeieilores de provincia; nio posso de forma alguma aceitar semelhante modo ds entender as leis fundamentaos do paiz; seria esta- beleeer a desorden) em loda a nossa jurisprudencia constitucional aceitar as ideas qae a este respeito tem aprsenla lo os nobres deputados que combalem o projeclo. Argomentoa-se com as instriicces de marro de I82t, emquanto inhihiara o eleitor de volar era"seus prenles inaisconjuoclut ; respondeu-se que era es- sa ama idea da puci, sem boa razio, e que os eiei- lores podiara votar nos seus irmios e cimbados, e talvez era si ; Irouxe-se o exemplo da le de 1816. que exclue da eleicao primaria as pravas de prd, e disse-se qua essa disposicio foi urna Infrsccioda conslitusio ; de modo que nio doave disposicio Irazida por sua analoga em favor do projecto, que logo nao fosse acnimada de inconstitucional pelos nobres depulados ! Assim, senhores, nio ha jurisprudencia possivel ; os nobres deputados levaran) a confusao oor toda a parle, e dsriain razio ao nobre depulado pela rai- nha provincia que baulera recordou o seu vol a respeito do foro privilegiado dos bispos e da lei mar- cial, pela qual os paisanos por certos crimes foraui sujeitos aus tribunaes militares,'leis essas qae foram acomadas de inconslituconaes Desla maneira a argumentaran di nobres deputados leva los hia a desmoronar tolo este edificio, que talvez lenha sido constituido por suas proprias nios. Sr. presidente, lancando os odos para a constilui- cao nao vejo artigo algum pelo qual se determina que as provincias sejam representadas nesta cmara como os diversos estados que compoera a Uniao Nor- te-Americana sao representados no congresso da- quelle paiz ( apoiados ) ; pela nossa conslitusio a provincia nao he urna enldade poltica, he apenas urna circumscripcio administrativa. ( Apoiados. ) He verdade que na poca em que i conslituirao foi redigida as eleicues erara feitas por provincias na forma dasInslrucses para eleirio da constiluinle ; mas na constiluicao nio se acha dipossio alguma que nos vede de estabeleeer outra qualquer forma de eleran. Entendo lambem, Sr. presidenle, que a dvisao de urna provincia em diversos dislriclos eleitoraes em nada pode restringir os direitos dos eieilores dessas provincias ; o numero de deputados qoe o eleitor elege, me parece que em nada pode influir robre os seus direilos polticos (apoiados) ; os eieilo- res da provincia de Sania Catharina e da do Espid- i Sanio, porque elegem menor numero de deputa- dos, nao deixara de ler os mesmos direitos polticos dos eieilores da grande provincia,de Minas-tieraes (apoiados), direitos, como os objectos materiaes, nao se podem avahar pelo seu peso oo pela extensio, e se assim fura, a conslitusio garautindoesees direi- los polticos, gradua-los-hia segundo a importancia das diversas provincias do imperio, e desle modo rts nao poderjamus augmentar nem diminuir as pro- vincias, porque isso ira de encontr categora dos direitos que Ihes eslavam dados pela constituir-lo. Pens pois que os eieilores nao soffrem 'reslricgio nenhuma cm seus direilos poltico-, eslabelecendo-se a eleisio por crculos, o que porlanlo a legislatura ordinaria he competente para legislar sobre esta materia. Os nobres depulados nio desconhecem o preceito do arl. 178 da conslituicao, em que se diz que s he constitucional, alm do que perlence s aitriburoes e limites dos po'deres, o que diz respeito aos direitos polticos e individuaes dos cidadaos hra- sileiros, e que nesta parte, e nio no mais, s poda- r spr alterada pela forma prescripta na mesma cons- tiluicao ; ms nio solTrendo esses direilos allerarao alguma, esl claro que lemos a faculdade de regula- nsar a materia. O'Sr. Araujo Lima: A reforma altera esses direjjns na forma do seu exercicio. O Sr. esses direi1 a lei actual reilo do menor pro Sr. presidente, a corainissio deixa entender de seo parecer, que nao duvidaria acertar a doutrina do projeclo se a eleisio fosse directa e mais derramada a mstrucrio no-paiz. Mas, senhores, as eondicOes a qae se refere a com- missio de conslitusio, e que ella julga necessarias para admittir se a doulrioa do projeclo, sio boas, qualquer que seja a forma da eleicio em retaca* ao territorio ; quer a eleisio se fasa por provincias, quer por dislrictos, parece-me qne se poderia sus- tentar a conveniencia da eleicio direela, e a mesma influencia devem exercer os progressos d cao e da civilisacio em lodo o paiz. Sr. presidente, nio posso prescindir de dizer al-" guma cousa acerca das chamadas incompatibilidades que tanta impugnasio tem excitado de alguns Srs. deputados. Son magistrado, e votando pelo projecto que so discute, e designadamenta pelo adigo que inhibe o magistrado de ser votado no lugar ero que exerce jurisdicsio, me parece qae nao condemno ao ostracismo a classe a que pertenso. ("Apoiados.) Se os inleresses pblicos reclamassem desta classe, que tantos serviros tem prestado ao Estado, o abandono da poltica, eu creio que ella lena bastante patriotis- mo para no altar da patria sacrificar suas ambicOes, seus pequeos inleresses. O Sr. Domingues: Boas palavras. O Sr. Taques : Boas palavras I Mas eu dese- jo anida melhores obras, Sr. deputado. (Apoiados.) Sr. presidenle. qualqner qne seja o numero de magistrados que venham a esta cmara, longe del- les estar o pensamenlo sinistro que previo o espi- rito perspicaz do nobre depulado pela- provincia do Cear* (apoiados) ; a historia nio justificada que a magistratura se lenha entregado aos desmandos, quer das opIniOes demaggicas contra o poder, qoer eos devaneios do poder contra as liberdades publi- cas. A historia dos parlamentos da Franca e a his- toria da magistratura no nosso proprio pazmostram que ella por seus habitse costo mes tera-se sempre mantido no seu lugar, ora prolegenda a fraqueza conlra o poder (apoiados), ora amparando o poder contra os delirios da demagogia. Entendo, senhores, qu a le que se discute nao be urna lei de odio conlra a magistratura, nao he urna le tendente a tancar fora das cmaras todos os magistrados que nella tem assenlu. Entendo, Sr. presidente, que nas cmaras devem ser reprsenla las todas as oiiinioes, e os inleresses de lodas as classes da sociedade (apoiados) ; e nao poda deiiar de querer que a classe da magistratura tvesse aqui os seus representantes. (Apoiados.) Nas circumstancias do paiz pens que mesmo a magistratura da primeira instancia deve continuar a ter entrada nas cmaras. Nao duvido que coovenh restringir um pouco o numero de magistrados qae lenham asaenfo no parla- mento ; oio duvido que se devam dar algumas lar- gas para mitras classes ; porcm. senhores. terao em mira os que sostenan, o projecto excluir da cmara a magistratura ? Creio que nio ha quem disto es- lea persuadido. (Apoiados.) Ao mesmo lempo he palmar a conlradicsao dos honrados membros que impugnan) o projecto, porque ao passo que clamam que o projecto tem por lm eicluir da cmara a ma- gislralora, declaran) que o projeclo he neflicaz, he urna burla I Nao creio que essas lran*cses e harganhas ver- goiihosas a que lera alludidp alguns honrado* depu- lados se possam dar ; e porsaado-me mesmo que, bem que as cadeiras desla cmara Ihes sejam fran- queadas mediante os xolos dos seus concidadio, al- m nada rma ou subsis o mesmo, o di- urno do eleitor da (Apoiados.) ------------------------------------------------.--------------------------------------------------------------..------------------------------------------- i-,. guns magistrados lerSo diffloaldaues maiores de ob- terem a sua eleigao. O projecto, em minha opiniio, nao he de verda- deras incompatibilidades', o projecto nio estabelece que quom ha magistrado nio possa ser eleito de- potado. O Si. Aranjo Lima:He peior do qae Isto, an- te* elle o eslabelecesse logo. O Sr. Taques :O projecto, Sr. presidenle, con- ten) urra disposicio de alcance moilo menor ; ella tem porfim apenas a regularidade do processo eleilo- ral,; ha urna medida, era mimha opiniio, purarnt*- ( regiilarmentar.| OSr. Aranjo Lima :Flcar altamente regula- rlsado rom os de|egadoa e forca publica ! _ O Sr Taques .-Enlendo, senliores, que a com- tituirio estabelecendo as rondiees do voto activo e passivo nio prescindi daa regras da direito sobre a maleria, e daquellas dipoiries que eiam ihdispen- saveis para que urna eleisio livre livesse lugar un paiz. Assim, Sr. presidente, todos han concordado que algt mas reslncres feitas ao direito de votar e de ser volado, quer nas iu-trucres de 1821, quer em outris, sio legitimas e razoaveis. O Sr. Araujo Urna :Esta Iheoria vai longe. O Sr. Taques :Se as eies he conducente com esle principio que se declare que os votos dados a magistrados que exercem grande in- fluencia no lagar em que exercitara a sua jurisdic- Sio nao sejam reputados livres. Nio se diz que o mndalo de representante da na- Sio sej? incompalivel cora o exercicio judiciario, e sim que a auloridade que lem lio grande poder co- mo dejulgarda honra, vida e bens dos seus conci- dadaos, nio pode receber voto* que se nao podem reconhecer como livres e conscienciosos no lugar em que exerce jurisdiccio, eque portento esses sejam millos. Apoiados.) Considerando-s o projeclo des- le ponlu de vista em que deve ser considerado, nao vejo o que se Ihcpossa oppr. Sr. p -asi den le, tem-se nppolo ao projecto-, he ver- dade, u na grande razio lirada da conslitusio ; dis- se-se q ie a conslituirao declarou que qualquer cida- dio braiilciro, estando no gozo de seus direilos poli- lieos, poderia ser eleito depulado em qualquer dis- triclo dn imperio, emhora nio fosse o do seu nasci- menlo ou residencia. Mas parece-me que esle arti- go da onsiituirio nao podia destruir as regrasde di- reito e de eterna razao a qae ailuli. nao poderia que- rer que fosse considerado eleito legtimamente aquel- le cuja eleirao livesse si )o feita debaixo do imperio da corrupso o da violencia ; a disposisio da cons- litusio nio pode ser asim entendida. Um artigo da conslituirao, no capitulo das eleiees, dispunha que o cdadao que nao votasse na sua paroclua nao po- deria si r membro de nenhuma assembla, ou aulo- ridade 'lectiva nacional ou local ; era de accordo com o que se dipe para outras eleicues, e com a ideia du representara, que os votos do um territo- rio para seu. representantes no parlamento recahia- seni em pessoas domiciliarias do mesmo territorio. lib assim que eutre nos para poder ser eleilo vereador, juiz de paz, etc., exige-se a residencia no lugar em que se da a eleisio ; seraelhantemcnle podia parecer que se devesse entender a respeito da eleisio para depulados geraes. Pera evitar islo he que a consti- luicao conten) essa disposisio, da mesma sorte que em ama das ultimas consliluiaies da rr-*R;a se diz qae os seus representantes serio elegiveis senvfopdi- cio de domicilios-, parece-me qae he este o un canee do artigo constituicional ; o mais que se tem dahi deduzido contra o projeclo que discutimos he por argumento a contrario semu, furma indireela de argiiinenlssin que lem potica forsa, porque nao lia disposisio expressa e formal da coiisliluicao. Sr. presidente, tenho abasado demasiadamente da paciencia da cmara (nao apoiados,) e como'a hora te acha muilo adianlada termino aqui o meu discurso. ' o:pj :Apoiado; muilo bem, minio bem. O Sr. Harta, obleado a palavra pela orden), re- quer o eiicerramenlo da discussio, visto estar o pro- jecto siifucienleinenle discutido, corao o manifestara em ser discurso o proprio relator da coramissio de conslil lisio na sessao antecedente. Posto a votos este reqaerimenlo ho approvado o encerri ment da discussio. Procide-se votacio do projeclo,.que por 56 vo- tos conlra 38 he approvado como veio do senado pa- ra passar 3. discussio. sendo rejeitadas lodas as emcndis a elle oflerecidas. O Si: Paula Candido ( 1. secretario ) ^-Sr.' pre- sidente, sendo esta questio lio momenlosa, entendo que deve ser concluida esle anno. ( Apoiados.) E uiesuio julgo que nio devemos interromper o fio das deias, qae anda se acham todas atadas pelo debate que acaba de ter lugar, (ipoiados.) O Sr. Figueira de .Mello d um aparte. O S: Paula Candido :Fallo com a consciencia do meu dever, sem me er.ibarac.ir com inlerrupsoes do nobre deputado que acaba de dar-me um aparte. (Apoiados.) EuKndo pois que devemos dar urna satisfarn aos ardentns desejos da nacao, que anciosa exige urna olucie prompta a esta questio ;pro ou contra deve-sn resolver esle anuo. E como nao he possivel salisfa/er-se este grande desejo oo empenho do paiz, eixanJo-su a-conclusao desta questao para a prosi- ta talara reoniio do corpo legislativo, peso a V. ' \e. i ue consulte a cmara se consente na dispensa j iiitcr-'^.io. anra e s ug(i0 g,^ p^jedo para a de amanhia. (Apoiados.) Mana:Tosido dado a hora ti n~ I'or.-i votacaoesfKrw^inieiilosemque esolv; a prorogasB aj**^ O Se Candido BoU Wu proponho a proro^ asi para esse fim. ^*"^ Sendo approvada a prorogacio, e posto a. votos o Tequeiimeuto doSr. Paula Candido, he dispensado 'o intersticio. Levitnta-se a sessao s 3 horas tit) minulos. ! PERMITO. CMARA MUNICIPAL DO RECIPE. SESSA'O EXTRAORDINARIA DE -J9 DE SE- ttr-ttB6iJ__ TEMBRO DE 185.5. "y^amisu dn Ir Diiulode Capibaribe. ------entes os Srs. Reg e Albuquerque, Reg, 0T- veira.Mamede, Barata e Mello abrise a sessao e foi lida e approvada a acia da antecedente.. Foi lido o seguinle EXPEDIENTE. Um pelirio viuda da presidencia para ser infor- mada, do Adelo Antonio de Moraes, paflndo pa- ra ser por um triennioa arremataron quefez do im- posto de aferisOes, por um auno.A' qftmmissao de peliroes. J Um ollicio do subdelegado ilajreguezia da Boa- Vista, remetiendo a relario dos/que multara no da lado coireule, por infrac^ae s posturas ; pedndo mandasse a cmara renumerar ao Dr. Rozendo Apri- gio Pereira Guimaraes, o trabalho de oacompanhar nesse acto.Mandou-se Irausratlir arelarlo ao pro- curador para o flm conveniente, e ordeoar-lhe na- gasse ao facultativo o qua he de coslume pelo traba- lho que fez. , Outro do subdelegado da fregoeza de San Jos. remetiendo lambem a relasio das mullas que impo- zera, no mesmo da 15, sendo o facollativo que o acompanhou o Dr. Iguacio Firmo Xavier. A mes- ma retolusio. Outi o do procurador, pediodo esclarecimenlos a- cerca da pratica que existe de pagarem smenle o impos.o devido. independen le de licensa da cmara, os quit tem de fazer em seas predios breves concer- t*, contra a qual pratica se oppoe agora alguns fis- caes, juereudo que as Vades tirem licenca, fandan- do-se por isso na disposicio do adigo i tit. 7 das pos- turas; o que parece a elle procurador malenten- dido. Que fosse o ollicio remetlido o advogado, para, comparando as razies nelle expostas com a dis- posicio das postaras, e da tabella de imposto* muni- cipaes dizer oque Ihcoccorrer a respelo, formulan- do lo;o urna postura que expressamente declare quaes os concerlos e reparos para que se deva indis- peusa > el mente tirar licenca, e quaes aquelles i res- peito de qae se deve prescindir dessa obrigasio. Outro do engenheiro cordeador. informando nio ser possivel annuir-se ao que pede o fiscal desta fre- guezi.i, sobre mandar-se nssentar ralos nos orificios do aq leiiucio do pateo do Carmo.por serem ellesen- tradaii especiaes para se proceder a respectiva lm- peza, pndendo-se porm fecba-los provisoriamente cora pedras de lage, emquanlo se nao cooclae o com- plemento dessa obra, visto que nao he conveniente collocir sobre elles alrapes de madeira, como ja houvi. Inleireda, e respondeu-se que procedesse do modo porque informa. Ou rodo mesmo, respondendo ao ollicio do pro- curador, em que declarou que os concerlos da casa da ru.i da Florentina nao tinham sido feitosde con- formidade com o respectivo omnenle.. A' com- missau de edificacio cora o olicin do procurador e orsamento da obra. Oev.ro do fiscal desla froguez.i, informaudo eslar Itenrique tiibson no caso de obler a licenra que re- quer ura fazer sumidouro na saa coedeira sita na Sim, responden Bekir-Aga tirando seu i/a- tagan. Lancei-me diante delle. Oh anda* me amas (xrlamuii Selli-Zayoeb precipitando-se a heus ps e abrancando-me os joelhos. Nio respoiidi-lbe, odile, e nunca amei-le ! Ab I lornou ella com voz moribunda, vngas- le cruelmente. Ouve-me : Eu er feliz quando a mulher loura veio. Eolio arnavas-rae ; porm desde o momento em que ella poz o pe nesta casa, expel- lisle-me, repudiasle-me, eucerraste-me no harem I Eu nada disse, esperei-le e deixasle-me vuva. Fiz adevinlnres, compue phillros, mandei escrever ta- lismn* ; mas ess mulher sem duvida sabia outros mais poderosos ; pois nao vollas-le para mim. Ro- guei-le, suppliquri-te qoe a reenviasses ao seu paiz, permaneciste inllexivel, e llzes(e-me levar pelo leu aruaute. Tina \o dizia-me que preparavas-me urna desgrasa. Essa mulher ergula-ae coran una mura- lha entre no* dous, e eu julgava que fazendo-a des- apparecer, voltarias aos meus bracos. Perdoa-me, Abu-Kelb, foi Schilan o Apedrejado quem aconse- lliou-rne. Sahi com a negra, colhi plantas, e entao... Cala-te! caale! disse-lhe eu, por ventura nao sei o qoe fuelle 1 por ventara nao sei qae des- grasas-le-me para loda rainha vida t Ah respondeu ella, (u a amavas demasiada- mente 1 Convem mala-la aqoi, agora mesmo, e laucar seu cadver aos cBes, lornou Bekir Aga. Nio, disse eu, emquanto meu corasio revolta- va-se de aversio por essa rapariga e de horror con- tri essa proposla ; mas vou dar-lhe um eastigo sem exemplo. Faxa de mim o qae quieres, murmurou ella enoraiiiio ; mas (onjuro-te pelo Dos que adoras.nao roe lances longe de ti. Abro a poda, echamei Hadji Ismael, o qual ap- pareceu logo. Ainda amas a Selli /.avneb perguolei-lhe. Oh respondeu elle dando nm suspiro piafan- do que assemelhava-se a um ruaidu. Pois hem, loma-a, en t'a don ! Bekir Aga deu sua risada gutural, Ismael cnci- rou-me sem comprehender ; Selli Zavneb soltou um grito de tuslo, dizendo : Nio quero nio quero ! Cheguei-me a ella ; agarrei-a, e tnpellindo-a para os bracos do negro; disse-lhe : Toina-a ! Elle apertou a coulra peito com ura gesto e um olhar de que jamis rae esquecerei. Selli /.ayneb tendo-se livrado do abraso, dirigi- se resolutamente a mim, e disse : Sou urna mulher branca, e tao devo perlen- eer a um negro zarolho. Es um incircumeiso e om cao, nao sou la, nio lens o direito de dar-me, nio me compraste, irei ti presenca do kadi Pertenso a Bekir Aga, e jamis um musolmano iropor um pa- lafreneiro da Nubla a urna Clrcassiana ; par* fazer isso he mister sor rhrislao Desprezo-te, acrescen- lou ella com um gest indescriplivel ; fiz bem enve- nenando a mulher loura. Estas ultimas palavras tornaram-me louco de fo- ror, e hao sei a que excesso de vingansa ia entregar- me, quando meu arnaule inlerveio : Eu Bekir-Aga-ben-Abu-Uamet, que sou teu verdadeiro senhor. eu que paguai por ti mil e qul- nhenlas gazias da uiiro do sullio Selim como conata do contrato feito com o Djellab parante o Cheikh prara do capim, por ter ella mais da 30 palmos de frente, e ser sullicienteraenle arejada, una vez qae fa$a lambem os demais melhoraraentos prascriptos nas posturas respectiva*. Inleirad, e nesle aeati- do dererio-*e ao peticionario. Ootro do mesmo, iuformaodo que Francisco Can - dido da Paz he o proprietario da cavallarica existen- ' n* Ia* da Pi n caa a..M a qoal Um mais de J palmos, ene *umeientemenle ajelada, e qne sa- U*razeudo o reqoerente* demais condicoes daa pos- i loras, pode-lhe ser eooeedida a licaaea qae reqaer ' para fazer sumidouro.Inleirada, e aasim e deferio ao pelieiouado. Outro do mesmo, informando qne a eavallarica da ma da Cadeia, de Claudino Dobeai, esta collocada oo andar terreo do sobrade o. 13, Miado nos fon- dos da mesma um telheiro ; e qoe urna vez qoe seja V alojameoto dos eavallos nesae telheiro, perece-lhe estir rr requecente no raso de obler a licensa qae re- qner para fazer o cano de esgolo para o rio, fazendo * tambem os demais raeihoramenlos exigidos pelas posturas.Inleirada, e Desla conformidade cooce- deu-se a licenca pedida, com a coadisio mais de nio Acara estribada por baixo do pavimento habitado. Outro do mesmo, informando ser verdade haver Manoel Alves de Santiago possuido ama carrosa, a qual lhe coosla qae vender pessoa de que faz raen- sio. Inleirada, e mandou-se que a contadoria des- se baixa na collecla relativa carrosa. Oulro do contador, npresentando a relasio das letras que se vencera hoje e ne primeiro de onlubro, na importancia de 9:i7s35l, alini de serem lirada* do rolre.Que se tirassem'hoje mesmo. Oulro do administrador da compendia encarrega- da da limpeza da cidade, relatando o estado (i er- vic.o feiiu pela mesma at o da 24 do crrante.Que se publicasse. Outro do fiscal da Boa Vista, participando acha- rem-se sojas as paredes do acougoe deqoella fres; zia, assim como asilas arcada* o quarto* da i fazendo-se necessaro a sua caiacjlo e pintura.Man- dou-se responder qoe procedesse o esseio indicado. Outro do fiscal da freguezia de San Jesc.em iguats lermos. quanlo ao arouguedo largo da Ribeira, pre- sas da fariuha e de frenaras. Outro do mesmo, declarando qne na semana de I" a 23 do correle se mataram 647 rete* para con- sumo desla cidade.Ao"archivo. Oulro do fiscal da Varzea, dizendo qae peto nez de agosto se consumirn) 27 rete* naquelia I zia.O mesmo destino. Entrando em discassao a pelieaO do bario d bre, requerendo o pagamento na qua alia di ri~. 2:U0gtMX), era que foi avahada e juliada | sen- leura a ilesapropriacio de orna saa casa I ra do Pires ; a cmara assentoa em desisl sao, por ser excessiva a desapropriaro villa da pc- quenhez e estado da casa/e de estar de ha moilo aberla a referida roa, preslaodo-se livre a eom- modo transito, podando a demolirao do f camente aproveilar a om ou nutro proprtelario, que) por all lenha edificado ; e anda porque l melhoraraentos de maior inteVesse publico, vera de preferencia ser allendidos ; e por isa* veu que se ouvisse a opiajio da sen advogadi peito, fazendo elle dectaracao se a sent* lio obngatori*. Sendo lida urna policio de Bartiioloineo de Souza, requerendo indemnisacio de par reno de que apresentou ttulos de posee "im i Pliri'.rV'ila'iiiii i ibangat que recorres** ao governo da^Ras] de quera se fez all a obra, por con raes ; volando conlra o Sr. Oliveira, p niio que se ouvisse primeramente a cordeador sobre a extensio do Ierren* do supplican- te, oceupado com o estabelecimento. Despacharam-se as pelicoes de Antonio Luia No- nes, de Aogelo Custodio d* Luz, de Anlr qiiira de Andrade, de Alexandre Pereira do Carme, ile Anlonio da Costa Figueira de I procurador, de Barlli'domeol*1BBBBB| Claudio Debeux, de Domingos da Ro co (jeraldo dos Sanios, de Franciscc de Gaspar Antonio Vieira Gaimaraei tiibson, de Joaqinm An-elra* da Molla Francisco do Reg Barro, de Joa Silva, de Justino Pereira de tari a, de Jos Siraoes do Amaral, de Joaquina Paz P va, de Jacintho de Abren Rrbeiro, de Jos d Oliveira. de Jos Henrique Lina de quim Mauricio Wanderley, da irm ccicio da Congregacio, de Jojk^^H noel Vives da S*n|iago, de Manoel Jos levanlou-so a sessao. Eu Manoel Ferreira Accioli, secretari Declaro era lempo qae o Sr. Olive resolugao tomada a respeito da qj^^H dio Dubeux, porenlender qae a ej^^H cnnlro s posturas ltimamente aPasassssssi cavallariras ; assim como votou contra mada a respailo da desistencia da d casa do bario de Cimbres, por eslar e iitilid.ide da mesma desaproprario, ea mar j o tinha reconhecido.Ac Barao de Capibaribe, presidente. Rtgo e Albu- querque./lego.S Pereira.Oircei REPARTigAO DA POUCIA Parle do dia 19 de oolubrn. Illra. Exm. Sr.Levo ao conhecimento d Exc. qoe das diOerenles partielpaede* hoja recebr- dis nesla reparlisi" consta qne te deraro as seguiu- ""* oceurrencias: cba da ser preso no lugar Arapovi, do termo do |a da Madre de Dos, Beilarmtoo Alve de i valho weuuncrado i pristo e livrainentn naala cida- de pelo incendio e roubo feito em Janeiro do cor- ronte anuo a I). Joaquina Mara Pereira Vianna. sendo o mesmo Bellarmioo desde loge coudazido para o termo de Camaru, a caja cadeia lllldo. No mesma termo de Ciruar foi assasslaade eom ura liro as 9 horas da noit* do dia K de corrate, Joan Francisco Baplista por Jos Rodrigiits Maga- IhSes, que sendo capturado no momento de perpe- trar o crirae, acha-se recolhido a reapeetrra cadeia e contra elle se esta procedendo ao competente sum- mario. como me informoo o delegado ai 11 deste raez, o qoal aceresceata qae o de tafo tirara lugar no districlo de PaoeHas d'aquells que i elle dera causa factos contra a honra di lia do delnqueme. Dos guarde a V. Exc. Secretaria da Pernarabuco 19 de ootobro de 185.5.III Sr. conselheiro Jos Benlo da Cuaba presidenle da provincia.O chefe de Carlos de Poica Teixetra. Bandar de Damasco, dou-le ao sais Hadji Ismael, aiim oe qae elle faca de ti o que hem lhe aprouver. Amanhia irei com elle pres.mra de kadi de Bey- rolh liara que minha doasio seja escripia em forra* legal, jurada pelo Dos nico e por Mahomel sea prophela. Ouvindo estas palavras pronunciadas lenta e os leinnemenle, Selli /a) neb foi atacada de oonvulsOes, e rol iva no chao espumando. Leva-a, dase en a Ismael, o qual eslava im- move, estupefacto e como petrificado. Elle lomuu-a em seus bracos vigorosos, carregou-a seosles como nessa mesma maudia carregra o ataodn de Sosana, o dcsappareceu. Alguus minutos depois entreadrio a poda, a per- guolou : De veras, nao he para inlimida-la que finge dar-in'a ? Nio, respond ; juro-le que ella he la ! E permutes que eu lome-a para mulher acres- ceulou elle com hesilacio. Nao sement permitlo-le, mas ordeno-te ; vai, e sobre ludo faze-a desgrasad ! Ouau deu um sallo, eaahie dan.lo ura grilo de alegra, ao qoal havia de responder brevemente um grilo le alflicsao. Na mesma noile deixel essa casa onde eu ttaatnra um mlanfe sepollar minha vida, e descendo pela COMMUICADO, LMA CANDIDATURA. Se he justo e conveniente que lodas a ndara no recinto de um* assembla, o tanle para que pugnando pelo* direilos da ( simultneamente sustente a honra,'e consiga pela evidencia de seus argumentos, a prosperidade da corporario a que perlence ; he inconleslav clero deva fruir este beaa grandioso. Nos, nio fazendo exclusilo. de muilos taeerdetes dignos de oceupar a cadeira parlamentar, vamos lembrar aos eieilores desta provincia, o nome de um pernamhucjno, o Alustre sacerdote Fraaeeioo Peixe- lo Duarle, moro de conhecimeotea nao volgare* de carcter inabalavel.de qualidadea inapreciave cerdote que pelos seus vehementes anhelo* de servir a igreja eao:seu paiz, bellrraenta desempachara o larar da MJMaataute da sua provincia. ipreciadT "lis o mrito, apreatnxtaaaoa os dig- nos eleilores\ /provincia o nome do Sr. padre Du- arle. para que/prodgaiisem-llie seus sufragios a futura depulasia provincial ; cedo de^^^H nos viva convics'o Jos bous resultados qae o provincia ter de ama nova eseolha desse i i de- cididopelo altar e o throno. ( "ib pernambueano. Estando prxima a eleicio provincial lenibro aos senhores eieilores os cidadaos segninlcs : Exm. Barao de Camaragibe. General Antonio Corro Seara. Commandaule superior Zeferino da Cimba Bastos. Tenente-coroiiel Antonio Carneiro Machado Ros. Silvestre Anlonio de Oliveira Mello. I'r. Manoel Filippe da Fonceea. Dr. Nahor Carneiro Bezerra Cavalcanti. Dr. Joaquina Vuelta de Castro lavares. Dr. F'rancisco Carlos Brandan. Dr. Jos Quinlino de Castro Leio. DrBThodoro Machado Freir Pereira da Silva. Dr. Francisco Bernardo de Carvalho. Dr.'Jos da Cosa Dourado. Dr. Antonio Ferreira Martina Ribeiro. llr. Antonio Luiz Cavalcanti de Albnqurrqae Dr. Silvino Cavalcanti de Albuqnerque. \ i< Ah ah dizi* o seis, ella he bella como poldrade boa raCa, e lem cabello* o lorwoaque rodeariam o rannie Arafat. o Foi-rae dada e-sa linda lilha dos paizes fri e melli-a em minha casa, assim como Dos coliocou o sol no co. Ella baleu-rae, e disse-me : Cheira* mal I mas lomei-a em meus bracos e ella ah flcou ! o Vou leva-la para o meu paiz . grande ; ella dormir na minha che^^^H meus filhos assenladn sobre nma es! trancado. As mulhera* negras morrerao de inveja e ns verdadeiros renles dirio vendu-mc : Ah auantu. elle he feliz ! Nio esculei mi ci, e sem ousar Eo eslava ancioio por fugir ; eulrel no primeiro^ barco n vapor que achei prestes a partir e chegnei a taiiislanlioopla, onde Bekir Aga alcancojl-rae ao lira de Ires semanas. Tinha pago o nlugael de minha casa, vendido meus cavarlos e minha mobilia bem como en lhe ordenara, B a escrava ? pergunlei-lluv O roii levou-a ao Egypto m nma caravela de Damieta, e vai conduzi-la para o Korosco ; ella est r vollar- irei-me com solusos no coia- -ine. ultima ve*, sua scada de marmore', onvi alguns *os ,ouca ** furor< He louco d amifi- ! de bandolim e urna voz que canlava nma aria sau- Coilada disse eo em voz (o baixa qoe mo- dosa. Eslranhando que depois de taes infortunios guem uuvio. alguem se atreves*e a cantar aa minha dabilario, aare e appliquei o ouvido : era Hadji Ismael que improvisava a raod* da Nubia om romaoce compa- nhau o-*e com uta tenegour que adiara *m alguma parta. ^ Fquei algom lempo em Conslantinopla, depoi narti para o Caucaio, onda iravei amizade com Chamjl-Bey, cojo puohal cireaatiano vosa admirnn em miaba casa. (ConHmutt-H-to.) m Vr. Aalouio Jos da Cosa Bibeiru. U. Angelo llenrique* da Silva. Dr. Anioiiio Aires de Souza Carvalho. Ur. Baulo Jos da Cuta. Dr. Coima de S Pereira. Ur. Iguacio Pirata [ai 1er. JDt. Ign la Fonceca. t Pereira de Dril. Ur. I le Meira II Dr. Jos Rodrigue* do Paaao. aa Maria Freir Ur. Amonio Bll^^^Bi Mello. Or. Anselmo I ranr Albuquerque Una. Z)m" .uimaraes. HgarioNem oao nalbetto. ^Hafeuezes de Druraraond. trofeasorj mi de Castro Nunea. DIARIO CE PERMIBUCO SB00 20 OE 0UTUBR0 DE 1855 3 ti -.Na qualdade de deilor doale eollegio, de combinarlo com algaoa de tneus cora- paibeiroa, concordamoa em olar Da prxima elei- 5*> para depu lados i asaatobla deala provincia nos cid id.los baiio mencionados ; a lando eonviccAo de Jui! foi acertada a eselha que ruemos, pedimos aoa rs.eleitores dos dentis collegiosqueirim lomar ein o etses nomes, que por si > equivalen) a niellwr reeuinmeudacao. y Joa Ferreira de Aguiar. Ur. Antn o Alves de Souza Carvalho. 3 U. Joa alaria daTrindade.- I Antonio Carneiro Machado 5 Ur. Anselmo Franciaco Perelli. <> Ur. Francisco Carlos Brando. '. Lourenro Francisco de Almeida Calanho. H Bario da Boa-Vala. Ur. Joio Vicente da Silva Costa. 10 Dr. Ignaci.) Nery da Fouaeca. ouymo Vilella de Castro lavares. de Camaragibe. i Jualiniano da Silva Uuimar2es. Ignacio Firmo Xavier, ^^puisco de Paula Baplista. Ifnacio de Abren e Lima. B Vi I ella da Castro favaras. Or. .Manoel Filippe da Fouaeca. aqoim Elviro de Moraea Carvallto. p^^pHtMta Joa da Oliveira. Laia Cavalcaiili da Albuquerque. HiM lavares da Silva. ^^tioo de Castro Leio. tale superior Fraucisco Al vea Caval- _ eaoJ.Cj*loboim. . l^pHkangel de Inrres Bandeira. Ur. Joaquira Jos da Fouaeca. ioCielhnde Sa e Albuquerque. ranei-co Kaphael de Mello Reg. ocfoo Xavier Paes Brrelo. lio Vascoocdlos Ment de Urum- e Lopes Nelto. le Anlouio Marques de A norim. Ja Anjoe Vieira de Amoi im. Ule superior Zeftrino du Cunha Jtom emeiiodeS. Joao liualberlo. anclo lienriques de Rnzeude. publicacio dula. Imhaa, Srs. redaclorca, 0 Vmcs. a um de seus astiguanles. Bas- Kecife l.i ile oulubro de 18J5. [oe evanglica caridade. Srs. re- ara dos mais eicellente* brazoes distinguido o nome pernambu- religiosa lem sido o mais po- ! ana proaperida le e erandeza, lem innocolado no gremio da fa- o principio eterno decandade : ocuremos hoje deiperlar os brios iiravos, levantando um brad e dor em favor da Innocencia opprl- ile marlyrisda pelo* rigores horri- e amargurada serle ! dira que una' familia lo respeitavel horrlveia contrariedades no ceulco de chata de vida e de religiSo t i eximio desembargadnr Antonio i Freir, ficou su'a familia reduzida knprebensivel de miseria e compai- "~ jando no crep da dr os effeitos da orphandade, ihoram seu bom nnico. No aeic de orna cfdade rv entretanto desamparada ama !eda de 8 lilhos.e prostrada vive da incessante coiislernacao ! ypode lu neUidade e vir- IMo o que de mais charo de gloria, c do saudade, e (desespere paga-lhe a di- amor, sorvendo at as fezes o ibncanot admirar, venhamsoc- bnesta desse jnstu, que como um Ibes deixou a sua mridade. i jamis que para vivar venda os mo- , o seu piano, onde a educarao fina deivelado Mies cuidou seu pai, aprava as nambucaoos bem formados, o amargaras, l_eompre i 8. Joaqun M. CaroVro da Cunha. im- Man nome em Ulo solemne occasiao, lio benemrito, um chrislAo devolado, nigo dedicado do illuilre finado, con- sta), senlwr, nao deveis cruzar os bracos jrestahilidade de vrsaos imporlaalea da virtude, da orphaudade, e do erdoai-me, se com eslas poucas palavras uffeodo ao voaso zeta. Por um /'ara/abano. Carila, da 150 (oueladas, capitao Boavenlura Borges Pamplona, equipagem |17, em laslro de areia ; a Novata & C. Fundeou tentara pelas 6 horas da tarde, Bcando de quarenten por 15 das. Ideui30 dias, baroa lieapauhola Celestina, do 354 toneladas, capitao Pedro Marilany, equipagem 13, em lastro de areia; a Aranaga a Bryan. Funiieou'honiera pelas 6 horas da larde, licaodo de quarenteni. por 15 dial. dem30 das, galera franceza Imperador do Bra- sil, de 600 toneladas, capillo Caienlre Jeune, equipagem 18, carga caf e mais gneros ; a or- den) : com 37 passageiros. Veio refrescar a segu para o Havre, ficou debaixo de qoarenlena. Philadelphia52 dias, patacho americano ciMartha Kendall, de 238 toneladas, capitao Pluromr, equipagem 9, carga fariolia de trigo ; a Jobuslon Paler&C. Bahia 30 dias, barca ingleza Sarah Ann. de 372 toneladas, capilar- James Smitli, equipagem 13, em lastro de areia ; a Jamos R)der J C. Fi- cou de quarenten por 15 dias. Saciotsahidos no da 16. Lisboa e portos inte/medios vapor porluguez D. Pedro II,b commandanle o primeiro lenlo Joa- qun) Viegas lo O'. Passageiros desta provincia : Francisco da Costa Amaral, JoAo Antonio Anlu- nes e Alesai.ir Jos Alves. Seguio debaixo de quarenten. Liverpool por Macei galera ingleza Iroogene, capitao W. Willeans. carga assncar. Aramlyhiale bnsileiro alnveiisivel, meslre J oao lienriques de Almeida, carga faienilas e mais g- neros. Passageiros, Manoel de Mello Monte-Ne- gro e2 criados, Jos Francisco de Uliveira, Camel- lo Brasiliense de Hollanda Cavalcanti a 1 criado, Antonio Corra Cabral e Antonio Maia da Silva. Liverpool pela Parabiba brigue iuglez Volante, capitao Charles AcUnd, ei.i lastro de areia. Macei barca ingleza aLarissa, capitao K. Mar- tin, em lastro de areia, e suspenden do Lamei- r.lo debaito de quarenten. Oosercafiio. Saspendeu do Lameirao debaixo de quarenten o brigue de guerra francez Beaumanoir. Ignorase o seu destino. EDITAES. llliu. Sr. inspeetoj da thesooraria proviucial, em cumplimento i a urdem do Exm. Sr.presidente de 15 do correte, manda fazer publico que no dia 30 do mesmo. pera n le a junta da fazenda da mesma Ihe- souraria, se ha de arrematar a quem por menos fi- zer t conservaran permanente da estrada do sul, ra- milicacao do Cabo, Kemedios, aterro e povoacSo dos Afogados, por lempo de dez mezes a contar do dia 10 de novembro prximo futuro, avaliada em........ 5:400000 ra. A arrematado ser feita na forma da lei provin- cial u. 313 de 15 de maio do anno lindo, e sob as cluzulas especiaes abaixo copiadas. As pe-soasque se propozerem a esta arrematadlo compare^am na sala das sesses da mesma junta no dia cima declarado pelo meio dia competentemen- te habilitadas. E para constar se mandou afiliar o presente e publicar pelo Diario. Secretaria da thesouraria provincial de Peruam- buco 17 de oulubro de 1855. O secretario, ./. /'. Annunciara. Clausulas especiaes para arrema lardo : l.a Executar-se-ha ditos trabalhos de conformi- dad? com o ornamento apurovddo pela direcloria em conaelho e apresenlado a aprovado do Exm. Sr. presidente da proViucia na importancia de....... 5:400)000 rs. 2.a O pagamento verificar-se-ha em dez presla(0ea mensaes. 3." Se o arrematante tiver rumpridotodo o lempo com aa suaa >brigac0es, e denar a estrada em rae- Ihor estado q le a tomar, receben lulo de grali- ficac.io mais dez por centu da importancia total da arrematado. 5.a Para ludo o que nao se adiar previsto as pre- sentes clausulas, mesmo no ornamento, seguir-se-ha o que dispe a respeilo a lei provincial u. 286. Conforme.0 secretario, 4. F. W.lnnundafao. O IIIni. Sr. inrpertor da thesouraria de fazen- da desta provincia, manda fazer publico que nos dias 33 e 30 do correle mez e 6 de novembro vindouro, lem de ir a nracs a .quem mais der, as trras, m- tenles e mais bens abaixo declarados, pertencenles a extincla capel la de N. S. do Soccorro, as pessoas aquem convier dila arremataban (lvenlo compare- cer na mesrr.a reparlirAo a I hora da tarde dos refe- ridos diaa. Secretaria da thesouraria de fazeuda do Pernam- buco em 18 de oulubro de ,1885, Um pralinho de pralal avahado em tijOOO Um smo pequeo dem. DOjOOO Os maleriaes resultantes da demolicao da eapolla e cesto desta, idem. IIOOjiOOO . bracas ele Ierra em redor da capella 'dem. 3505000 6S6JW00 maior, tmilio Xavier Sobreira i A villa da inquirirn de folhas cinco i folhas sis verso, pelo que est provado que o justificado, Ovidio (oncalvea Valle, acha-se ausenta em lugar nao sabido, mando que wja citado para o fim re- querido na pelirao de folhas dua, passando-se car- la de editos com o prazo de 30 das e cusas. Reci- fe i 1 de oulubro de 1855.Anselmo Francisco Pe- relli. E mais se nio conlinha em dila minha senlencs, em virtude da qual o escrivgo abaixo declarado fez passar a prsenle carla.de editos com o prazo da 30 dias, por meio da qual intimo, e hei por intimado o prolesio cima copiado ao supplicado Ovidio Gon- c. al ves \alle, alim de que seja inlerrompid'a prea- cripcao, e mando a todas as pessoas, prenles, ami- gos e conhecidos do mesmo supplicado I he facam a- viso de que por esta carta de editos he inlimado do referido proleslo. E, para que cliegue a noticia de todos, mandei passar a presente, que ser publicada pela impren- sa e allixada nos lugares pblicos do coslume. Dada e passada nesta ridade do Recife aos 12 de oulubro de 1855.Eu, Francisco Ignacio de lorres Bandei- ra, escrivflo interino o escrevi. Aaulmo Francisco J'trttU. DECLARACOES PUBLIC4CA0 A PEDIDO. sidenla da commissao porlugueza de iui janto 100 que a digna com- a de aceilir e applicar em i pobres que por sua lecessidade lorem al porlnguez Implorar seas soccorro. Ko- commiaaio que em seiis livros lance esta ^^Hl eomooCerta de um christao. I deselembrode1855. i COMMERCIO O ollicial Mello. A cmara municipal desla cidade manda pu- blicar afim de que seja eslriclaine_ujaWb tm. [TesuTeTilaeTa pr*^^^ em dala deSsi crrenle. y- 'w Paco da cmara municipal do Recife em sessau de 17 de oulubro; de 1855.Barao de Capibaribe, presideule.Manoel Ferreira Accioli, secretario. POSTURA AUlCIONAI.. Arl. I.* Os proprielarios de terrenos particulares, em que finaren) 'represadas aguas provenienla das enchentes da mar.on pluviaes sSo obrigados a aler- ra-los ou esgola-los de modo que as aguas nao fi- guem estasnadas ; os infractores serio multados em 35S, cando alern disso obrigados a pagar as despe- zas que a cmara fizer com o esgotamenlo das aguas. Arl. 3.- Fica revogado o arl. 1" Ululo 3 das pos- turasdjy^yle junho del819j__^^^. Ifoiacainara municipal"'oTlecife em da 38 de marca* de 1855 Bai3o de Capibaribe.pres- denle.U'lavo Jos do Reg.Francisco Mamede de Almeida.Jos Maria Freir Gameiro.Sim- plicio Josil (le Mello. ConformeO secretario, Manoel Ferreira Ac- cioli. i Approvckjirovisoriamente. Palacio do governo de Pernaiub jco\ 15 de.oulubro de 1855.Figueiredu. Conformc.-scAnlonio Leite de Pinho. Conforme.^secretario, Manoel Ferreira Ac- eioli. X., O Illm. Sr. capitao do porto, comprimi a or- dem do Exm. Sr. presidente da provincia datada de hontem em referencia a expedida em aviso da re- parlicao da inarinha de 37 de selembro proxima- menle lindo, manda publicar as Irartticqea justas a esta por copia, das nolilicanies insertas as gazelas de Londres de 32 e 39 de junho ultimo, a reapeilo do estabelecimenlo de um bloqueio nos portos rus- sus do golpho c costa da Finlandia, pelas tarcas na- vaes combinadas da Inglaterra e 1 ranea. Capitania do porto de l'ernambuco em 9 de oulu- bro de 1K55.O secretario, Alexandre Rodrigui dos Anjot. Eu Jos Agostinho Barbosa, cidadao brasileiro, tra- ductor publico e interprete commercial. juramen- tado da praea. ele. Certifico que me foi s prese ni,ni a a gaiela oflicial publicada .'em Londres, em inglez, datada a 29de junho de 1855, e delta a pedido de quem m'apresen- tou, Iraduzi a seguinle notifiacao, que me |foi ttpre- sentada, para o idioWia nacional c diz o seguinle : Ministerio dos negocios eslrangeiros, 29 de junho de 1855. Pela presente faz publico que o muilo honrado con- de de Clarendon K|tj. ministro e secretario de estado de sua mageslade, na repartido doa negocios eslran- geiros, receben dos lordscommissarios do almiranla- do urna participado ollicial dos vice-almirantes Pe- naud e undas, cnminandanle das forras uavaes ai- liadas no Bltico, e obrando em nome e a bemdeS. M. e seu alliado S. M. o imperador dos Francezes, annonciando que no dia 15 de junho cnrrenle lodos os portos russos, ancoradouros, enseadas e ros na costa da Finlandia desde Nyatad na lalitnde de 60 46' Norle, longilude 21 20' L' Eslede Greenwich, al a Pona de Mango, na lalitnde 59 16 norle lon- gilude 32' 55' a L' Este de Grcenwiclt, incluindo es- pecialmente o porto de Abo, e incluindo igualmente todas ilhas e ilholas em frente .i dita costa, isto he, mais particularmente os canaes que conduzem para Nyslad.comocima se declara,e a illia de Latidlo.na lalilude 60 e 23' norte, longilude 30, 47' a L' Este de Greenwich, e os difiranles canaes respectivos que seguem entre e para I.' Esto das ilhas de Latidlo, Enklinge, Kumhluige, Segluige e os rochedosau re- citas de kokar na lalilude 59 52' norle, longilude 21 O' a I.' Esle de Greenwich. edalli lodosos ca- naes que conduzem a cosa da Finlandia entre os ro- chedos ou recites Kokar e o pharol de Oulo, e entre Otilo e a ponta de tlaugo, como cima se declara. loram postas em.rigoroso estado de bloqueio por for- jas competentes tas esquadras alijadas : e pelo pre- sente se declara que todas as medidas autorisadas pela lei das nacOes e pelos respectivos tratados entre suas magestades e as dillerentes naces neulraes se- rao adoptadas e eieculadas a respeilo de todas aa embarcaces que lentarem violar o referido blo- queio. E nada mais coulinha ou declarava a dila nelifi- caeo, que bem e lieImenle tradozi da propria gazela ollicial que me foi apresentada, e desos deliaver examinado com esta e achado couforme, a tornei en- tregar a quem me apresentou. Em f do que passei o prsenle, que assignei e sel- lei com o sello do meu oflido, nesla moito leal c he- roica cidade do Rio de Janeiro, aos 13 de selembro do anno do Senhor de 1855.Jos Agoslinlio Bar- bosa, traductor publico e interprete commercial ju- ramentado. Conforme. "Francisco Xavier Bom- rempo.Conforme.O secretario da capitana Ale- xandre Rodrigues dos Alijos. Eu Jos Agostinho Barbosa, cidadao brasileiro, tra- ductor publico e interprete commercial, juramen- tado da praca, etc. Certifico que me foi apresentada a gazela oflicial, publicada em Londres, em inglez, datada a 22 de junho de 185S, e della, a pedido de quem m'a apre- senlou, Iraduzi a seguinle noliMcaro, que me fui apresentada, para o idioma nacional, e diz o se- guinle : Ministerio dos negocios eslrangeiros 21 de junho de 1855. O 3., 300 covados bnm branco lizo, a 400 rs.; 3,356 ditas de algodao- zinho, a 200 rs. O 4., 1,743 covados de panno azul, a 28250 : 320 dilos de dita prelo, a 19900. O 5., 261 covados de panno azol, a 29200 : 106 e Brozas de boldes brancos de oaso, a 240 rs. : 147 ditas de ditos relos, a240rs. ; 115 pares de lavas brancas, a 240 rs. O 6.o, 420 covados de panno azul, a 29390 : 1,000 varas de brim branco liso n. 1, a 400 rs. ; 450 ditas de dita n. 2, a 400 rs. .J 109 !^!9' p0' 108000 00 "'*. i*" 103000 rs. ; 1,000 papeletas, por 309000:1,000 mappas mensaes, por 2O5JO0O ; 1,000 ditos semanaes, por 309000 JKOOO ditos diarios, por 209000 ; 40 exemplares dos Beveres do Homem por Sivio Pel- lico, a 500rs. ; 40 dilos da Economa da Vida Hu- mana, a 280 rs. ; 40 ditos do resnmo da Doutrina Chrislaa, a 60 rs.; 100 cartas de a, b, c. a 100 rs. ; 100 taboadas, a 50rs..; 100 traslados sonidos, a 40 rs. ; sendo, 50 de a, b, c, 30 de bastardo e 30 de bastardinho. O 8., 150 covados de panno verde escuro.a 39600. O 9., 3,000 varas de brim branco liso a 370 rs. O 10., 106 ;' grosas de boloesjpeqnenos brancos de osso a 240 ; 64 j duzias de ditos grandes-para capoles a 300 rs.; 150 meios de sola cnrlida a39500 1,067 pares de colxeles pretos grandes, a 20 rs. O 11., 61 pares de bolins para a coropanhia de cavallaria, a -oi'tt. 0 12., 96 grvalas de sola de lustre a 360 rs. O 13., 506 pares de chouriras de 13a branca a 480 r. ; 300 varas de cordita de IJa preta a 60 >., 23 bandas de lia para inferiores, a 33500 ; 700 boloes graudes convexos de metal honzeado e com o n. 10 de metal amarello a 140 rs. c 500 ditas pequeos a 100 rs. O li., 30covados de oleado a 19280. O 15., 6 duzias de lapis a 330 rs. e caivetes de 3 folhas a 800 rs.. E avisa aos referidos vendedores que devere re- colher os supradilos objectos ao arsenal de guerra no dia 24 do crrente mez. Secretaria do eonselhoadminislrlivo para forue- cimentado arsenal de guerra 19 deoutubro de 1855 Henardo Pereira do Carmo Jnior, vogal e secretario. 0 SARGENTO VAL0R0S0, desempenhaodo o papel de sargento, o o Sr, Roberto de Albuquerque Mello, ehegado ha ponco do Rio da Janeiro, onde represenlou esle mesmo papel serapre com muilisaimes applausos. Esle especlacnlo ha no dia 25 do correle, em bene- ficio do mesmo an3o. AVISOS martimos. Segu brevemente a es- cuna nacional JOS, ca- pitao Jos Joaqnim Al ves das Neves: para o resto do seu carregamento, trata- se com os consignatarios Antonio de Al- meida GomestC-, na rna do Trapichen. 16, segundo andar. (Estenavio t toca no Maranhfio areceber pratico.) Para o ArtVcaly segu em poneos dias o bem conhecido hiale Capibaribe ; para o resto da carga ario n.5. THSATR0 DE neta ao ament notlfi .",mai ultima #ue o inuito honr . neiro mijS|ro ^rangeiro, ^ *" da gazela de 'declnra mais, idon K. G., pri- do de negocios m de receber dos lords S. IS \I5I I, i Sociedade Dramtica Emprezaria. Itct-itii t-uttrt'iliil:i pelo Exm. Sr. Presi- dente da Provincia. ^A BENEFICIO DA ACTRIZ Jcsuina Jozephina daSilca. SUIIIADO 20 DE O'TUBBO. . Uepois de ser executnda pela orchestra una bella ouverturs, dar-sr-lia principio no espectculo com a engranada e applaudida comedia em 3 actas, de coslumes brasileiros, ornada de msica 0 PHANTASMA BRANCO. Seguir-se-ha lindo duelo intitulado 0 ESTIBANTE E A LWADEIRA. cantado pela beneficiada e o Sr. Lisboa. liara fim ao espectculo a jocosa farra, A -ROSCA. lie osle o du ni tmenlo que a beneficiada lem a honra de appresentar ao respeilavel publico, de quem espera toda a protecr.au, visto ser esle o pri- meiro beneficio que faz no theatro de Santa Isabel. Os bilheles arham- escriplorio do thealro. Priucipiar s 8 horas. Grande e extraordinaria representaran de exerci- cios c\ mnaslicos pela familia de SILVAIN HENAULT. Concedido por S. Exc. o Sr. conselheiro presiden- ta ta provincia. Sil).tin Henaull summamente penhorado pela ob- sequiosa eoncessao que Ihe fez S. Exc. o Sr. conse- lheiro presidenta da provincia, vem humildemente agradecer tan grande prova de bondade e proleecao da parte de S. Exc. SEGINDA-FE1 Uepois de execut lia llen.iult priuci O joven ido hiale Capibaribe ; para o r e passageiros, trala-se na ra do Vigari Real Companhia de Paquetes Ingleses a Vapor. No dia 33 desle mez espe- ra-se do sul o vapor AVON, commandanle Itevell, o qual depois da de- mora do coslu- me seguir pa- ra Soulharap- lon, locando nos portas de S. Vicente, TeuerilT, Madeira e Lisboa: para passageiros, ele, Ira'a-se com os agentes Adamson Ilowie & C, ra do 1ra- piche-Novo n. 43. N. B. Os voluntes que pretenderen) mandar para Soulhamptnn, deverao estar na agencia 3Ito- ras antes de se fecharen) as malas, e depois desta hora nao se recebera volme algum. C01PA3HIA PERYVMBIfflA. ESCRIPTORIO DA GERENCIA NO Largo da Assemblea n. 10, 1 andar. O vapor Pernambucano Mrquez de Olinda, de excellentes accommodaqoes para passageiros, commandante Antonio Silveira Maciel Jnior, deve to^r neste porto por estes dias, e depois de 2V horas seguir' para o Rio de Janeiro com escala para Bahia : para passageiros, trata-ge no escriptorio da gerencia, ou no dos Srs. Rostron Rooker & C, na praca do Corpo Santo. Para o Rio de Janeiro segu no da 30 do correnle o patacho latente, ca- pital) Francisco Nicolao de Aranjo : paaa o resto d carga, passageiros e escravos a frele, trata-se com CaetanoCyriaco da C. M.. ao lado do Corpo Sanio n- 35. BAHA. No dia 18 do corfenle segu o palhbote l enus ; so recebe passageiros : trala-se com Caelaoo Cyria- co da C. M., ao lado do Corpo SSnlo n. 35. CEAKA" E MARANHAO'. O patacho Santa Cruz, capitao Marcos Jos da Silva, segu no dia 30 lo correnle ; recebe carga e passageiros: trala-se com Caetano Cyriaco da C. M., ao lado do Corpo Santo u. 35. Aracaly segu com brevidade o hiale Correio do Xorte, re- cebe carga : a tratar com Caelano Cyriaco daC. M., au lado do Corpo Santo n. 35. Para o Rio de Janeiro sane con brevidade o brigue brasileiro Marianna, capitao Jos da Cunha Jnior ; recebe carga muda, escravos e passageiros; a quem convier, procure Manoel Ignacio deOlivei- ra, na praja do Corpo Santo n,6, escriptorio, ou ao capitao na praca. Pan Attencao. Paco salier ao ratpeilnvel publico que sendo eu nalural desta comarca de (iarauhuns e conhecido pelo meu proprio nome da Pedro Correa da Rocha, mas como ha nolw a;ua lem o mesmo nome. por causa de duvidas, assignar-ma-hei de ora eludan- le por Pedro Correa da Rocha Tiririca, no causan- do por islc cenaura ou.duvjda alguna a meu respei- lo, pois sY o fajo pala causa cima dila. SOJOOO. Desappi recen no dia 16 do correnle do angenho Bom Jess na fregneza de Cabo, o cabra de nome Vicente, cislillador do mesmo. eogenho, de idade de 36 annos, alto, espatlaudn.cara comprida esem bar- ba, cabello corrido e encrespado, pernas arqueadas, ps compridos e chatos, levou calca a camiu da azolo, e chapeo de massa pardo com abas largas, loca rebeca e gaita, he muilo tallador e lie tilho do serian da Serra do Martina para onde eostama fa- gir : quem a apprehendere levar ao referido e.ige- nho a cass do commendador Luiz Gomes Ferreira no Mondejo, recebera a gralificacao de 509000. Daanja-se saber '.quem he o arrematante da ilha do Nogueira e sua morada. Alu;n-*e um armazem na ra da Moeda de- fronte do de Tasso Irmaus, o qual foi oceupado pe- lo Sr. Antonio Fernandes Uarle : a tratar na roa do Qaeiniado n. 38, terceiro andar. Aloga-se pelo lempo da fesla o sitio da Torre, de Victorino Antonio Martina, i margem do rio, com boa casa, com 7 quarlos, eozinha, urna grande cacimba de bou agua, arvoredos e baixa de capim: quem o pretender, dirija-ao ra da Santa Cruz n.74. Ueseja-se fallar enm Sr. Francisco Lncio Coelho a negocio de seo inleresse'. na ra do Ce(- legio n. :5, terceiro andar. Precisa-se de ama ama para cozinhar : im roa do Queimado n. 9. lrmandacie do patriarcha S. Jos rAg-onia." O secretario da irmandade do patriarcha S. Jos d'Agoni*, convida aos seus charos irmus para mesa geral tu dia 31 do crrente,' pelas 9 horas da ma- nhaa, afim de proceder-se a eleicao do provedor que lem de servir ueste anno. 0 secretario da irmandade de N. S. do Terco, convida a todos os seus chaiissi- mosirmaos, para reunido da mesa geral no respectivo consistorio, domingo 21 do corree te, pelas 10 horas da manhaa. afim de proceder-se a eleirSo da mesa regedo- ra para o anno de 1851856, espera a maior concurrencia. com do vi.9 i a'"irnntado urna participaran offi- cia,mand "")"'""6'0 hourado R. S. undas, cu"e uhra'..a s forjas navaes de S. M. no Balli- cu imperial0 Ti n9''e 'le S" M' 8 d" Seu a"iado Sl *\"io de S. m" a.0*m frenl. -S do rente d era tur dos Francezes, de bordo o Duque de It'eltington, fundea- pharnl Toboakin, que demorava a -"&* ,' l!."'!'-!! iilo a 38 de maio, parlcipan- AvA I RECIFE 19 BE HjTUBHOAS3 HORAS DA TARDE. Cotac,6es oflicit.es. 18 da aalabro. stados-L nidos80 cent, por saceo de 19 de oulnbri. rJescolltido3J100 por arroba. LFANUBlA. lo dia 1 -a 18.....3l9:6950t)8 .......3l06a75 3*1:501}832 carreeam hoje 30 de oulubro. aiMarianna 'arinha de Irigo. irguezAugustomerchdorias. NSL'LADO ERAL. o da 1 a 18 18:6469303 19 ....... l:008989u 19:6558193 rEUSAS PROVINCIAS. lo du 1 a 18 737*364 19........ 54*614 78159J8 Exporlacao . Janeiro, brigue bresileiro nAdolpho. de Im, conduzio o seguinie : 1 caixao pe- iOO barricas farinlia de Irigo, 10 ditas ervadoce. 1 caixa plalas, 4 dilos 62 h gtosas de gar- i eslatihados, 29 caites bartilinhos de doce, 152 pipas agurdenle. 1,315 saccas milito, 143 rolos sal- i Barricas sebo, 1,265 mtlhos courinhos de ca- bra, fS'y meios de sola, 1 cJcholiulio garrafas de . 1 caixao estaadores, 45 caixas a, 5 harria e saceos gingibre, 12 i ricino, :t."> garrafes vinlio de caj', 1(1 barril ucite de carrapalo, 300 cocos seceos, 1 caixao . 63 saccas de algodao. la brasileiro ctlivenciveln, de 37 lo- seguinle : 197 volumes ge- e uacionae, 5 barricas e 20 meias ^^Hl 24 libras de assucsr, 1 ar- ^^^Beauos de esgotar agua do te- barrica bolacha, :lOcaixs charutos, 1 rolos i> caixas sabao, 2 saccas cal. terpoal por Macei, galera ingleza elmogene, neladaa, conduzio o teguinle :42 caixas - com 11,010 arribas de assoear. je iHglez Volunte, de 416 tonela- o sesuiule :flOO barricas baclho. rigue cana brasileiro ul.au- 11 te : 3,365 volumes gneros eslrangeiros e nacionaes. / brasileiro Concec,5o de Maria, de'J io o seguinle : 111 volu- mes aeneaos eslrangeiros, 5 rolos fumo, i duzias da cocos, 16 saceos dinheiro oe.cobre. Babia, Mata brasileiro Venus, de 133 tonela- das, conduzio o seguinle : 1,100 voluntes gesteros DE RENDAS IM ERNAS tiE- B PEHNAMBtt ""' 1 a 18. -. 24:4118950 4:977*287 lew do dia 19 29: -ADO PROVINCIAL. rteBdimeiito dodia la 18..... 33:732*828 Idnro do dia 19....... 1:051*934 33:774*76* MOVDMENTO DO PORTO. Xario* entrarla, ao dia 19. Hio de Janeiro.15 dia*, alera uortogaaaa Joven O Ur. Jos Oninlino Je Castro Lelo, joiz municipal e de orphaos do termo de Olinda, por S. M. I. e C, que Deoa guarde, e(c. Faco saber aos que o presenta dilal virem, que achando-se vago o ofllcio" de contador deste juko, convido os prelendenles na forma do diaposto no arl. 11 do decreto n. 817 de -II) de agosto de 1851 e 16 da dezembro de 1893. a apresentarem seus requeri- mentos no prazo de 60.dias, a contar da data desle, devendo'. arl. 13.) seren a prese litados i eslejuizo para faze-los. acompanhar de informales sobre as habilaciies c merecmento de cada um deltas. ' i E para que chegue a noticia de lodos se paasou o presente, que ser publicado pela imprenta, e nu- tres m i s do mesmo Iheor, sendo a Hilados na casa das audiencias e nos lugares mais publicus deste ler- mo ua forma do citado art. 11. Dado nesla cidade de Olin'la em 30 de oulubro de 1855. E eu Filippe do Nascimenlo de Feria, escri- vao subscrevi." Jos tjuintino de Castro Leao. O Illm. Sr. inspector da thesooraria provin- cial, em enmprimeoto da resoluc.lo da junta da fa- zeuda, manda fazer publico que a arrematarlo da obra do lapamentodo paulano de Olinda, tai rans- fereda para o dia 25 do correnle. E pura constar se mandou afllxar o presente c pu- blicar pelo Diario. Secretaria da thesouraria provincial de l'ernam- buco 19 de oulubro de 1855. O secretario, A. F. d'Hiiunciarao. O Dr. Anselmo Francisco Perelli, commendador da imperial ordem da Rosa e juiz de direito especial dn commercio nesla cidade do Recita e provincia de Pernamhuco por S. M. o Imperador, que Heos guarde, ele. Faro saber aos que a presente carta de editas vi- rem, e della noticia tiverem, em como Bernardo Duarln Brandan dirigi a esle juizo a pelirao do thepr seguinle : a Di/. Bernardo Duarte Brandan, que lendo Ovi- dio (juncalves Valle aceitado seu lavor urna lettra da quanlia de '.Hats rs. de principal, e a nao lendo pago al o prsenle, nao obstante ella estar venci- da desde o 1 de julho de 1842, acontece que alo he fcil ao supplicanle promover a cohranca da dila let- tra, porque ha muilo lempo nao lem noticias do supplicado, nao sabe onde exisla, e tambein que nao Ihe consta que tenha bens com que a possa pa- gar ; e como no entretanto corra o lempo preeiao para a prescripco ; por islo vem o supplicanle, fir- mado no artigo 453 S 3 do cdigo commercial. pro- testar judicialmente contra o prncedittaalaYto do sup- plicado seu devedor, afim de que se interrumpa o termo da preseripcao, e requer a V. S., que depois de lomado por termo o seu protesto, seja elle intima- do por edito ao supplicado, visto que lie ausente, e incerto o lugar de sua residencia. Pede a V. S. Illm. Sr. De. juiz de direito do commercio, asaim Ihe de- lira. Advogado, Duarte Brandan. E mais se nao conlinha em dita pelicao, 'na qual tai pretendo o despacho do Iheor seguinle : u Distribuida come requer. Kerife 37 de juuho de 1855.Silva (iuimares. E mais se nao conlinha em dito despacho, em virtude do qual tai distribuido ao e-crivao, que la- vrou ii termo de proleslo do Iheor seguinle : Aos 28 de junho de 1855, nesta cidade do Re- cife d l'ernambuco, em o meu escriptorio, veio o supplicanle Bernardo Duarle Brandan por seu pro- curar or bastante Bernardo Duarle Brnndno, e disse presenta as tealemunhas abaixo signadas, qne na frmi de sua peiicao retro proteslava contra Ovidio Uonralves Valle para o fim na mesma requerido, e de como assim o disse e proteslou, fiz esle termo em que itsignou com a* lestemonhas. En, Manoel Joa- qun! Bapllaia, escrivao interino o escrevi. Ber- nardo Duarte Brandan Jnior.Josquim Pinto de Barros.Veriato de Freilas Tavares. E aun se nao conlinha em dito termo de protes- ta, depois do qual paasou o supplicanle a produ/.ir suns lesteninnhas, que justificaran) a ausencia do npplieado, em cuja juslilcac,Sp profer a minha taaHJa do theor seguinle : O joven Afta inveur.iu. * "jha segu coiii brevidade a polaca u/elosai),; SATfrele, trala-se com Isaac, Curio & ComP',nl"?naruadaCruzn..'.9. LEILOES. Precisa-se de urna ama para lavar e engom- mar: no aterro da Boa-Vista n. 36, segundo andar. S. Sebastiao na MATRIZ DA BOA-VISTA. Saldado, 30 do correnle mez, pelas 7' horas da noile, llavera na matriz da Boa-Vista- urna praliea. pelo reverendo padre mostr pregador da capella mperiil Joan Capistrano de Mendonra, e depois se dislribjirao oracOes de S. Sebaslio, o qual conti- nuar a estar expof lo al que os nossos irmaos das provincias accommellidas pelo cholera, liquen) rae- Ib ores. III019 cmpreza til. LOTERA DA PROVIUCIA. O Illm. Sr. thesoureiro da lotera da Srovincia. manda tazer publico, quemu- ou a thesouraria das mesmas loteras pa- ra a ruada Praia n.27,onde de ra em vante teta, lugar a e\tracco das loteras, inclusive aquee aclia a venda, cuja ex- trac^aO tera' lugar no da 20 do andante. Thesouraria da lotera 17 de outuhrcjde 1855.Luiz Antonio Rodrigue de Al- meida, escrivao das loteras. Trfiji'Td"i.i-Mni -iiMiniraM* sMfa^aaiMaaaBaaaaBMaaMHMa^ BWJMDaiJHOjaagt-a^^ I J. Falque. |j l-RliA DO COLIEGIO Y 4.| Recebeu pelos ltimos navios viudos de Fran- j Sa om grande sorliiueulo dos objectos abaixo declarados: Palitos de panno forrados de seda e 13a, go- j las de velludo e seda, de 139000 para cima. Ditos de seda de differeiiles cores de I0J000 para cima. Ditos de alpaka frea e de cores, forrados de sedal, o de 13a com golla de seda e oulras, de 63000 P*ra cima. Ditos da 1.1a a laa e seda, de diSerente* cores e precoa. Ditos de brim branco e da cores, acudo aaj de cores de 39500 para cima. Ditos de ganga superior. Calcas de casemira preta muilo boas a' 10*000. Ditas de cores de diflrenles precoa. Palitos, calcas e colleles de casemira mes- i dada, ditas de brim brancas de cores de | dilferenles precos. Grande aorlimeulo de perfumaras finas a | extractas. LUVAS DE PELUCA DE JOUVIH, bran- cas, cor de cenna, prelas e oulras cores, laa- I lo para homem como para aenlioras, enfeite I para cabeca, chapeo* de palba aberU e' en- feiladoscom filas, vallado e plomas, para me- ninos e meninas, camisas fraocezas de d. rentesqualidades, grvalas prelas e decores. gorros aveludados escossezes para borne: meninos, bonetes de gorgurao a ci homens, ricas carteiras e cliarulciras de ferenles precos, ricos leqoes de madreperola, lunetas de tartaruga, pautes redondos para meninas, cintos de borracha de diflrenles j cores para homem e meninos, malas e si de lapele e de laa para vlagem; outro muilos arligos que se vendem por ( muilo razoaveia. f O proprielario da Imito de mni- bus faz sciente a* respeilavel pu- blico, que do dia 22 do corrate em diaule, haverao no* dias utets. quatro omniba* na direcrao de Apiparos, e as viagena serio reauladas da forma seguinle: o omoibus Olinda partir. Kerife as 3e meia horas da larde, e rtgrean pucos no dia immediato ai H 'j horas de manhaa ; o Giquia parle as i huras da larde, e volteas 8 horas da manhaa; o Apipucos parle as 5 hora* da larde regressa as 7 horas da manhaa, e o Caxangai parl as 6 horas da tarde e volla s 6 horas da manhaa ; o mnibus Pernambneaua dar no* diaa alis, duas viagens para a Passagem, sendo a primeira as 3 e meia horas da larde e a segunda as horas, e regres- sa dalli no di immediata as 6 e meia e as 8 e meia horas da manhaa ; as assignaturaa sao paga* adiao- ladas, e trala-se no ascriptonc do abaixo assignado, na rna das I.irangeiras n. 18. Aluga-se o segando andar da casa da roa do Trapiche n. ->\, propria para escriptorio ou para pe- quea familia : a tratar na mesma casa. do q.0 (i|i^^,deTflao .lafSjaVanlo porlo de Crniistadl se achavam rea- ctamenle bloqueados por urna torca competente. E pelo prsenle se faz publico que o bloqueio dos dilos portos, rios e enseadas ser restrictameule man- lido pelas forras navaes de S. M. e de S. M. impe- rial o imperador dos Francezes al aovas ordens. Declsra-se mais que esla noti(icac.ao nao altera, nem por forma alguma se deve entender que atiera, prejudica e remove a notificaran a respeilo do dito bloqueio do golpho da Finlandia al hoje publicada no supplen.enlo da gazela de Londres de 18 de maio ultimo, porcrt) he s publicada para maior couheci- menlo das pessoas a quem possa interessar. E nada mais coniiha ou declarava a dita ottli- cncfio, que bem e fielmente tradozi da propria ga- zela oflicial que me loi apresentada, e depois do ha- ver examinado com esta e adiado conforme, a lor- nei a entregar a quem m'a apresentou. Em f do que passei a presenta que assignei, sellei com o sello-do meu oflicio, nesta milito leal e heroica cidade do Bio de Janeiro, aos 13 de selem- bro do anno do Senhor de 18. Jos Agoslinho Barbosa, traductor publico e iuterprele commercial juramentado.Conforme.Fraucisco Xavier Bom- lempo.Conforme.O secretario da capitana, Ale- xandre Rodrigues dos Aojos. Pela delegacia da comarca do Limoeiro se faz publico, que fura recolhido n cade'ia da mesma co- marca,'por andar fgido, o pardo Antonio, que diz ser escravo de Jos Amonio de Figueiredo, morador em Ponta de reas da provinda da Parahiba, e re- tirado da cidade legoas, no engeuho Puxiin, seu senhor comparec peranle esta deleaacia. Villa do Limoeiro 16 de oulubro de ISJ.O delegado, Francisco Antonio de Souza Camisao. BANCO DE PERNAMBICO. O Banco pe Pernamhuco continua a lo- mar lettras sobie o Rio de Janeiro, e> sacar contra a mesma praca. Banco de Pernamhuco 10 deoutubro de 1855.O secretario da dreccao, Joao Ignacio de Medeiros Reg. A provedoria de sade achando-se por domis oceupada com os (rabalhos da repartirn, nao pode lomar sobre si a larefa de responder as pergunlas de quem quer que. soba capa do anonymo, Ihe quizer dirigir, e por isao so tar por esla nica vez ; c se qnalquer pesaoa, juntar que ella nao procede com iislira. deve appellar para a commissao de hvgiene publica, a quem por lei inenmbe o recurso de suas decisOes. A barca ingleza Snowdon, niln flfcoi/ de quarenten, nao nbstanle faliar-lln: um tripolanle. por haver declarado no acto da visita Ihe ler cabido ao mar, e que fui verificado pelo asseulo no livro da derrota, nio proeedendo de porto infectado, e lendo a sua lripolar,ao em bom estado. As quaren- lenas tem sido marcadas, lendo se em allencao os dias de viagem, o lugar donde procedem e as cir- cumstancias que aprsenla o estado da Inpolaclo, e tamben) segundo a iialure/a do carregamento ; to- das as vezes que a viagem he curta se ha marcado l dias, segundo o disposto no aviso do ministerio do imperio de -2 de agosta deste anuo ; se mais prolon- gada, 10 dias, se ha meramente suspeitas 3(as, em quauto se verica*m as llovidas, e finalmente da-se entrada franca, se a viagem he muilo tanga e em to- do o caso, s lem entrada depois de desinfectados. A provedoria de sade esta convencida de que as suas decisOes lem sido fundadas em Indo o rigor da jnsiica, o que prova com lauto apata da commissao de hygiene, e te alguem poder mostrar algum faci em contraro, ser favor publica-lo. O secretario, l'edro Donnellg. CONSELIIO ADMINISTRATIVO. O conselho administrativo, em cumprimenlo do arl. 22 do reg. de II de dezembro de 1852, faz pu- blico, que furam aceitas as proposlaa de Domingos Francisco Ramalho, Timm Momeen iVinaasa, llen- ry liiosou, Gnilherme da Silva Guimaiaes, Souza & Irmao, Fox Brolhera, Manoel Figueinia de Paria, K'ller l C, Joan Pinto de Lentos Jnior, Joan Fer- nandes Prenle Vianna, Francisco Maciel de Sooza, Antonio Ferreira da Costa Braga, Antonio Pereira Rocha O Sr. Flix dansar uma^Fande dansa eslrava- gante, e terminar com o grande salta mortal. 4.a parle. A joven pernambucaua dahsar um pasan gracioso. 5.a parte. Mr. llenanlt ilansani um passo cmico pela pri- meira vez vista neste lliealro. - 6.a parta. Dansa de corda sem maromba pelo Sr. Flix, na qual execularn muitos exercicios novos e ainda nao vistos nesla cidade. 7." par*. Polka dansada pelo Sr. Flix e a bella pernam- bucana. 8.a parle. A viagem aos antpodas, exercicio muito dflicil, execulado pelo Sr. Flix. 9. parle. t O Bull-dogoe-inglez subir al o ledo do lliealro em um fugo artificial. 10.a parte. A corda bamba execulada pelo Sr. Ilenanll, ua qual far diversos jogos de tarca e do cvmnastica, e le iiiiuni:, os seus exercicios com a colacao de co- mer e beber com a cabera para baixo, segurando a mesa, e sempre a grande lauco da corda bamba. II.* parle. A-cencao pelo Sr. Flix sobre um barril, que faz rodar para cima c para baixo por urna laboa enllo- ca i:i diagonalmenle n'nini altura de 5 varas e 30 PS a qual apenas lem um tarjo de largura, exer- cicio iuleiramenle novo e nunca vista nesla cidade. PosirSo acadmica tirada dos museos de Boma e Pars: l.a parle, a morle d'Abel2.-, a fuga de Caim3.". Marta e Venus 4.", ero assustado com a sombra de sua mal5.", Hercules laucando l.yhas ao mar6.a, o juramento dos Horacios7.'", Taoius e RomoluS no combate doa Sabinos. Principiara as 8 horas. Vendem-se os bilheles no Holel da Barra al Do- miogo, e segunda-feira no lliealro. O agente Oliveira tara lerlao, por conta de quem perlelicer, de porc.ao de mobilia de Jacaranda, consislindo em sofas, mesas redondas e consolos com lampo de pedra, cadeiras, bancas de jogo, mesa de Ur, um oplimr, piano moderno de supetiores vo- i^ff?*!ai*ii^*H'"'.1 obro de ouro de lei e de-prala, cerno sejam ,-tott, j .ut^orrejttes-hrl neos, alunetes, um rico taqoeirodo i Illm ni ~=^- tivaes, esrrivaninhas, e muitos oulros objectos : Ve sunda-feira, 22 do correnle, as 1.0 horas da manha, no escriplorio do referido agenta, ra da Cadeia.do Recife. Acl a-se no lugar denominadoPalacio velh lado o sul do lliealro de Santa-1 abel, orna elegante barca ou canoa para dar passagem para o oatlro lado de rio, desdo as 6 horas da manhaa al a*6 da larde. as noiles era que houver thealro haver passagem al fiidar-se o espectculo, o outro lado do rio existe outra canoa destinada para o mesmo fim, e as mesmas huras, para que os passageiros nao fiquem demorados uns com a viagem dos oulros. Os pontos de dcsqiubnrque sao no caes defronte do templo dos [nglezes. da casa do Exm. Sr. Barao da Boa-Vista, doecifjeio do Gymnasio, e ponte junta da fundicao do Starr, qoando ahi houver mare. "*0 frete para eada peasoa he para o 1., 2." e 3. pontos 80 rs., a -iayol.B e ultimo 160 rs. Para facilidade de troco ...y.. A.RtfJl.'lt'UJ1 m i" entender-se com o mora- dor da casa da.WqahJaa da ra da Florentina, que fi- a defrmte do Iheaae. LDTERU DO GYMNASIO. Ssbbado, 0 do'coirente, - 20 do a rodas da tercesira p ra do litmnasidiyO nados hilhetes da as hijas AVISOS DIVERSOS andam a da segunda lote- meus afortu- cha-e a ven- vao abaixo de di- cantelista da casa da Fama, abaixo assig- nado : SOCIEDADE DRAMTICA EMPREZARIA. Recita concedida pelo Exm. Sr. pre- sidente da provincia, EM BENEFICIO DO JOVEN KA BEQUISTA ITALIANO Alejandre Uguccioni. Ollllll-HlIVl 4 IM'. OUTVBRO. 1. PARTE. Depois de urna brilhante ouvertura executada pela crcheslra, o joven beneficiado execularn ua sua rabera urna lindissinia phanlasia de sua enmpo- sicao. 2. PARTE. O acta primeiro da empre applaudida o engrana- da comedia em 3 actas O Passaro azul, pela companhia dramtica, 3." PAUTE. O grande i Peta juizo de orphaos da cidade de Olinda se ha de arrematar por venda, no dia -22 do correle, depois da audiencia do mesmo juizo, urna escrava parda, por nome Fauslina, com idade de -26 anmx, por quem mais der, sobre a avaliaejo de 6009, cuja escrava vai .i praea i requhmenlo de seus eonse- nhores Anlonio do Rosario e outros. Ejigio nd dia 14 de oulnbro o preto Joao, de nacao Angola, ilute 22 annos, com principio de bu- fo de barba j crescidu, eostama mudar o tato quando sahe para tara, conlinuadarnente a.ida em- briagado, lem os pea grandes e o calcanhar puxado para Iraz. e os dedos dos r.esmos |)s abertos : roga- se a todas as autoridades policiaes que o encontraren), a apprehendam e conduzam-o cas.t de seo senhor, que mora uo largo da Trempe, sobrado n. 1. Precisa-se de urna ama para casa de pouca fa- milia : na ra de Apollo, armazein u. 32; prcl'e- rindo-se urna escrava ou urna mulher de idade. Na taja azol. sita no paleo da matriz da cidade da Victoria, achar-se-ha ludo o que diz respeilo a armaces. tanto festivas como fnebres ; aluga-se e vende-se cera pelo mesmo preco do Recita : quem precisar de algum desles nbjeclos, nao lem mais do que dirizir-se a mesma taja, a Iralar com Alexandre Jos de Hollanda Cavalcanli, que far bou accom- moiliico com todos. Pertence o vigsimo u. 2301 da lerceira parte da seguuda luleria do C-ymuasio s obras da nova igpeja do Divino Espirita Santo, que ulferece um de- vota da mesma. Na travessa de S. Jos n. 29, da'-se dinheiro a premio em todas as quantias, sobre penhores de ouro e prataf com ju- ros accommodados. O abaixo assignado ollera urna Ierra parte do que sabir por sorte no bilhele n. llh'i da teredra parte da segunda luleria do Gymnasio, s obras da igreja do Diviuo Espirita Santo desta cidade ; urna Ierra parte do mesmo ao hospital porluguez. O bi- lhele exista em mea poder. Bernardo Alves Pinheiro Jnior. Na (arde de 18 do torrente perdeu-se do Poca al a Casa Forte urna carteira com bastantes papis, entre ellas urna lettra de 1:2109 a vencer-se, nutra de 4679 vencida em 30 de selembru de IXVi. e paga hontem,um val de 4005 aceito por Jos Antonio Pin- to, e muilos outros documentos de valor, mas que so servem para o dono, 3 sed nas de .V?!HK1, e sup- iionlu qne I nu 29, cuja qaanlia de d a pessea qoe a levar a seu proprielario Joao da Cunha-Reis. Desappareceu do engenho Sanl'Anna, no dia 28 de julho do correte anno, una mulata de nome Felicia, de idade de 22 anuos, pouco mais ou me- nos, com os signaos seguinles : cor de canda, ca- bellos caxeados, altura regular, beiros um pouco ar- reglados : quem a appreheuder ou descubrir, leve-a ao engenho cima, que sera recompensado com 508- O abaixo assiguado faz scienle ao respeilavel CRMVAL DE YENEZA. ralieca polo publico, que deixoe de ser seu caixeiro JcMo Ignacio eino |rs| dos Sanios Coelho desde d dia 19 do correnle. GABINETE PORTUGUEZ DE LEITRA. \ de Oliveira Ramos, Jos Rodrigues da Silva e Ricardo de Freilas & C, para fornecerem : O I., 348 boneles para o -i. balalhaode artilha- ria, a 19600 ; .")06 ditos para o 2. de infanlaria, a 1&3M); s pira a companhia de artfices, a 19550 ; 50 dilos para o 10. de cavallaria, a 19380, 55 ditas para a companhia de cavallaria, a 19650 ; 24 ditas para os msicos do 4.balalh5o de arlilharia, a 5900. O 2., 4,118 covados de hollanda de forro, a 100 rs. ; 3,600 ditos de panno azol, a 29550; 1,312 va- ras de brim branco lizo, a (00 rs. I Variaros burlescas1 eieculadas na joven artista beneficiado,du meslre all 4. PARTE. . O segundo aclo da Comedia. ^ fcTRTE. A brilhanle ARIA MILITAR com variarnrs pelo beneficiado, composico do gran- de meslre allemo Francisco Prumc. 6. PARTE. O lerceiru aclo d lindissim* comedia. ". PARTE, O beneficiado lina izar o espectculo com n en- granada valsa do BE.UTEVT imitando o passar com a sua la beca. Eis o espectculo, que o joven beneficiado pela primeira vea tem a limita de oderecer ao Ilus- trado publico Peruambucanu, de quem espera sua valiosa prolecrao e benevolencia. Os entre-aclos serio preenchidu por escolhdas pecas ile msica pela orcheslra. Os bilheles de camarotes e cadeiras vendem-se em casa do l/eueliciado Uolrl francisco, no Recife, e no dia do especlacu o no mesmo thealro. P. D.Em um djs iutervall-is o beneficiado ir receber as esportuli s dos respectivos camarotes e agradecer aos seus iroleclores. Prindpiar as 8 horas. A soeledade dramtica emprezaria participa ao respeitavel publico, queseacha promplilicandu a co- media em 2 actos, ornada de msica (C I5k . 10:000^0000 8:000i'000 . 5220 . .6:000s000 277 418 . 6:000000 6:000.$000 u 420 . li:000.S00O 3100 . (i:000Ou 3626 . 5:000*000 3*04 - 5:000s000 507 2850 701 5:000S000 '5:000000 2:OOO.SOOO t 18 2-.000.SOOO u 5419 1:000,S()00 u 5160 1:0003O00 u 1982 1:000.s'000 Kecife 16 de outubro de 1855. O cautelsta, Antonio da Silva Inti- ma rae. Acaba de chegar nova pimenla da Jamaica, encllenle para lempero, assim como saga', cevadi- nlia e ervilhas: no armazem de Paula & Sanios, roa di Araorira n. S. ^^^ MU1TA ATTENCAO! 0 cantelisla Salusliano de Aquino Ferreira avisa sos Srs. jugadores das loteras* qoe o plano aclnd das loteras provinciaes he justamente a qnurla par- le do plano da mui acreditadas loteras do Rio de Janeiro ; offerecendu maior vaulagem aos amantes d'.'sle jogo 13o lidio do que o plano velho como abai- xo vai demonstrado, fazendo urna duTerenca de 41 premios al os de 209000 PLANO VELUO. 1 premio de 6:00090011 1 3:0009000 1 1:0009000 '2 5009000 1 :IX)09000 4 2009000 8009000 8 1009000 8009000 12 509000 6009000 30 209000 6009000 I: .00*100 1:0009000 1:0009000 1:5009000 A direclorie do Gabinete Porluguez de leilura, por ileliberaco tomada em sessao de 17 do corren- le, previne quelies dos.Srs. aasociados, que ainda n3o salislizeram o diaposta no 5> 2. do arl. 13, e l. do art. 14 dos respectivo estalulns, ojio podem gozar as regalas concedidas pelos SS do arl. 12, sem previamente cumprirem aquellas dsposir,des, o que te faz publico para seu conltecimenlo. Kecife 19 de outubru de 1855. JoSo Carlos Coelho da Silva, 1.a secretario. O escrivAo da irmandade de N. S. du Bom Par- ta, por ordem da mesa, convida a Indos os irniaos da 5!' premios. ti ditos de mais a favor dos amantes desle jogo. 100 PLANO NOVO. 1 premio de 5:0009000 1 2:5009000 1 1!00090O 1 3009000 6 2509000 10 1009000 20 509000 60 259000 Se um quarlo da loteras do Rio de Janeiro custa |)9000 para tirar o premio de i:t>009000, um bilhele inieiro das loterias da provincia sendo o costo delta 59700 para lirar o premio de 5:0009000 sem o des- onlo dos oilo por cont da lei, esl.i mui bem e cla- ramente demonstrado que os Srs. jngadures lem urna liiferenc* a seu favor de 4009, a qual nao he peque- a com o empreao de menos capital para ganbarem maior quanlia. Pernamhuco 13 de oulnbro de 1855. O cauellsla, Salusliano de Aquino Ferreira. Attenrao. Koga-se a lodosos de vedares da taberna da roa da Cadeia do Recife n. 25, defronte do becco Largo-, |ua esli atrasados em seas pagamento, tanto de lettras veuctaa* como de coula de livro, qoe quei- rain realisar seus pagamentos at o fim do correnle nrz de outubro, e aqoellesque o nao fizer, patsaiao a ser execulados, e seus nome publicados, islo para evitar a preseripcao. A irmandade de N. Senltora do Tr- ro, em virtude de ser a f*e*ta de stta.pa- droeita no domingo 28, e como tenha de AO PUBLICO. No armazem de fazendas bara- tas, roa do Collegio n. 2, vende-ie um completo sortimento de fazendus, linas e grossas, por | preco mais haxos do que em ou- tra quaiquer parte, tanto em por- para todos : este estabelecimeiito ahric-se de combinarlo a maior parte das casas commerctaes inglezas, francezas, allemaas e suis- sas, para vender fazendas mais em conta do que se tem vendido, epor i sto ofFerecendo elle maiores van- tagens do que outro quaiquer ; o proprietario deste importante es- ta belecimentoy convida a' todos os seus patricoX, e ao publico em ge- ral, pacadle venham (a' bem dos seus- iaflsSi) comprar fazendas as, no?slBazem da pa do Tegio n. %, Antonio Luiz dosSa^^H Precisa-se de um homem para faflU qoe Ira- balhe de enxada e saiba tratar de jard quem quizer ajustar-se, procure na rna da Aurora, casa u. 54, que achara com quem tratar: Precisa-se de m caixeiro de 90 a 30 anace, para a taja da esquina ala roa das Cruzas n. 2 : a tra- tar na mesma. Aluga-se qo Cachang ama casa para e p. o verao, a qual he em eieelleole localidade e leal no fuudo do quintal o sempre apreciavel banl Capibaribe: trala-se do aluguel na ra da* Ciases n. 20, primeira andar. Precisa-se de urna ama de leile lena ou cap- tiva, pagando-se bem: na ra do Crespo prximo no arco de Sanio Anlonio, taja de 4 perlas a. 3. GABINETE PORTGDEZ DE LEITRA. Nao se leudo reunido numero suflicienle de ntem- bros do conselho deliberativo uo dia 15 do correle, por ordem do Illm. Sr. presidente convcate nova- mente o referido conselho para o dia 22 do correnle, as 6 horas da tarde.Hanoei l-'erreira de Sooza Bar- boza, 1. secretario do conselho. A Sra. D. liara Jezuina Doerado Cavalcanti queira mandar a reparlicao do Correio receber rata] carta vinda do Rio Grande do Sol. O Sr. Manoel Jos da Silva Gaspar tan urna carta vinda de Portugal, oa roa do Collegio, loja a. 3. AWa-se orna negra, qoe eozinha, eogomma e faz lodo o servico, e no lem vicios : Irata-ee em caea do Sr. Antonio Ricardo,' na roa do Collegio o. 3. Os senhores que no dia 14 de selembro ultimo arremataran) impostas e oulras rendas municipacs, comparecen) com seos fiadores no paoo da amara municipal desta cidade para assignar os respectivos termos e lettras. A pesaoa que precisar de om criado forro, ami- to inlelligente para copeiro ou bolieiro, dirija-se a ra das LarangehN* a. -j, qoe achara com qoem tal- LOTERA mesma, para comparecer!!) domingo, 21 de ouln- collocar a linagem do Sr. Bom JesilS do igreja, para o seu lugar respectivo, tem de fazer com toda a solemnidade urna la- dainha, no domingo 21, as 7 horas da Karlholomeu Francisco de Sooza vai ao Ma- ranhao, onde se demorar :K) das ; soa casa conti- na no-mesmo, debaixo da direcrao do Sr. Jos Cae- lano de Carvalho, o pede desculpa a seus amigos de nSo ler lempo de despedir-se. P A&A ME NINAS. Chegaram, muilo em conta, nma porgue da pnl- notte, paia o que espera a concurrencia dos fiis. A freguezfa do Poco da Panelra. O arremalanlc das aferi;oes desle municipio pre- vine aos donos de estahelecimenlos, que pela lei sao obrigados a aferirem, qoe pretende mandar fazer a ceiras para meninas : na roa do Cabog, loja de referida aferjao no dia 21 do crtenle, principiando ourives a. II, de Seriphim & Irmio. pelo lagar de Apipucos. GIMNASIO PERHAIBCAIO. Sabbado, 40 d outubro, andam indiibkaveliiientc as rodas da referida lote- ra, pelas 9 horas da ma- nhaa* no espacoso salao da ra da Praia n. 27. Pernamhuco 18 de outu- bro de 1858.O cautels- ta, Salustiano de Aquino Ferreira. Perdeu-se no da 16 do crrante, do lugar de Santo Amaro ate a ra do Tra- piche, um lenco de cambraia bordado, com bico em roda : quein o tiver uchadu pode levar a rita do Trapiche n. l pri- meiro andar, quesera gratilicado. . NAVALUAS A CONTENTO E TESOLRAS. Na rna da Cadeia do Kecife n. 48, primeiro an- dar, escriptorio de Augusto C. de Abreu, cooti- ouam-se a vender a 8(000 o par (pre^o tivo, as ja bem conhecidas e afamadas navalhs de barba, feilas pelo-habil fabricante que foi premiado na exposirdo de Londres, as quaes alm de durarem eilraerdina- ramente, nao sesentem no rosta na aceto d cortar; vended*-se com a coodirao de, nao agradando, po- derem os compradores devolve-las ate 15 dias depois pe compra restileindo-se o importe. Na mesma ca- sa ha ricas tesouriohas para unhas, feilas pelo ates mofairicanle. ^"N /. IIEIURD [ucunmn rm V- I CONSUILTORIO DOS POBRES SO IOTA NOVA 1 AMMAM ftO. M CONSULTORIO DO DR. I\ A. LOBO H0SC0Z0/ ?P RA NOVA 50 MMIO DE PERiUBUCO SaBlOO 20 OE OUTBRO OE 1855 209000 VENDER O SEGUINTE: llauu.l coplelo demeddtcm.homeopaihica do Dr. 0. H. Jahr, Iraduzidoem por ugoez pelo Dr. Moico*,, qaalro volua.esencadernad em dous e acomnanhadod. um diccionario do termo, de medicina, eirorgia, analomia, ele, ele. . 1'bZ' uXmat'. d,f'"^^""tarodo osludoo pralicadahomeopalhia,por'seranic. S NO ORti 4NISMO RM ri*A,nSu3l,!l^^EAUGE>"ESIA OU EFFEITOS DOS MEDICA- iiE^00-?1? SAUDK-c.,nhecin.eto. que ..a. poden, dispensar as ps. ^to lihJ" '""0>' medicina, interesa a lodos os mdicos que qsJherem Z tn """"'' Pr ,ne'",'08 ,e "" I wta d'ella: a lodos os X. V- eS' l0nS?d0S rec.u"8<> meJicos: a lodosos capilSesde navio, lodosos nafs" d > v llm ra. os primeiro. occorrosem.ua. enfermidades. do horaeopa ha oo Ir.duccSo da medicin,. domestica do Dr. Hering, obra tambera til as penoas que se dedicam .o esludo " me grande, acompanhadi do diccionario dos termos da homeopalhia, um volu- =B.ur, acompeonaajdo diccionario dos lermos le medicina -.iian.,, cirrKi,,au,omia,lUc.,me,c. Tncar.nado. . iladeiros e bem i.reparados medicamento, nao se pode dar um passo seeurt. ua **?>*' U^geiaT tclTroa^ralnon.ado possivel e l\ medicamentos em glbulos, 110, 12 e 15000 r's. i'itas diios a , lilas 48 dilos a ...... Bilis 0 dilos a ...... Bita. 1.(4 dilos a ...".'.' i .'"' " I utos avulsos.......... * francos de meia ouca de lioclura. ', '. Ditas de jrerdadeira lindara a rnica. IRilTAMEHTO H010PATHIC0. Preservatico e curativo DO CHOLERAMQRBUS, PELOS DBS. para se podereurar desla enfermidade, administrando^Tniedios mais cllicazes nquanle se recorre ao medico, ou mesmo pura cura-la ..dependente dcslesno lugares ) EM POUTUr.UEZ PELO DK. P. A. LOBO MOSCOZO los conWroas indicacoes mais claras c precisas, so pela sua simples econcisaex Dosi- odas as i Dlell gencas. oSo .o pelo que di, respeito aos tneios cuValivoi, con"$"_ asmeopalliico o uiiicoquc em dado grandes resollados no curativo desta horri do. a rropos.to traducir esles dous importantes opsculos em I gua vernaM I |f a sua leilura a quem ignore o francs. ""B". vernaeu- nenle no Consultorio do traductor, ra Nova n. 52. por 2XJ00 rs Os Srs. accionistas da sociedad Emprezaria da edilicacao da casa de baile desla provincia, su con- vidados i reslisarem a primeira prestarlo de l por cenlo sobre o capital de suas actes, no pnzn de 20 das de dala daale, no escriptorio do thesoureiro ao Sr. George Palchetl, no largo do Corpo Santo, con- forme a resoluco lomada pela direcejio da mesan companhia na conforroid.de do arl. 6 dos eslalulos. Recife 14 de ouibro de 1855. O secretario, Cu- ament a qoal- priono t'entlon GueO.es Aleo forado. Os cautelistas Olivei- ra I unior & C, offereceni a quarta parte do premio que sahirnos 14 vigsimos do n. 1885, da terceira parte da segunda lotera do Gvmnasio. para as o- faras da greja do Divino Espirito /Santo. Aluga-se um sitio no Caideireiio, junto ao do reverendo Sr. padre Ignacio : a tratar na ruado Vi- gario n. 10, segundo andar. f O Dr. Jeronvmo Vilella de lastro lavares, ad- vogado nos auditorios desla cidade, mudou a sua re- sidencia para a ra das Cruies, sobrado u. 11, pri- meiro andar, e lem o seu escriptorio de advogacia na r u.i iio Vasseio, casa terrea n. 15,-contigua ao es- tabelecimenlo do Sr. Marcoliuo de Borja (ieraldes, pudendo as parles eutrar tambera pela ra do Col- Icgio, casa n. 13, para o que o annunciaule obleve permissao. As pessoas que (iverem uesocios a Iralar com o annunciante, poderao procura-lo uo referido eschplorio. das 10 bofas da maulia as i da larde, e dlii por dimite na sua casa, ra das Cruzes, sendo que o Dr. Anlouio Aunes Jaco'me Pires, socio do an- nunciante, estar no escriptorio das 11 horas da ma- nh.ia at as 3 da tarde. is comilW?wl!lln0l,!qUeCriOUlo'dBdade17n*l Vei.de- urna escrava de 20 a T annos, de !r,SrHCOriTf^bUd"deS:- elQ caM d0 **' rigueiroa, na praja da Indepeudencia. Vende-se babado do Porto de toda as larguras, tanto liz0 como bordado, mais barato do que em outr qualquer parte : na ra do Cabuga'. loja de miudezas n. i. 109000 :tcooo pratica da 89000 20S000 L'59000 304000 605000 |J000 5000 25000 ANNUNCIO. S DEITISTAFRANCEZ. S Paiilo baignoux, dentista, e|tabelecido ua ra lana do Rosario n. 36, segundo andar, ^f" deJ"e,coni a Presto do ar, e chumba 0 c uniros me- 0 dtntes com a massa adainanliiia taes. Loj.i e armazetu de fuendas baratissim.is, na m da Ca. eia do Recife o. 5, dofionlo da ra da M dre de Dos, quina do negando becen vindo da pon- te estabelecimento achiran os I 0IM6#S55J M#tliaa.a! Srs. faienderos, comrnerciante. do ceutro. e o pu- w "'"wwWwwT^m* buco i m geral, uro completo Miliinenlo de fazendas linas e srossas, todas de boa qualidade c sem averia, que a dinheiro ;i vista, se vende m por precos bara- tissimos ; assim. como boa dispisic/to para bem ser- vir e a gradar a todos os fregneziis qoe se dignaren] honrai o cstabeleciuienlu. (^ O Dr. Ribeiro, medico, mudou A ;i residencia para a casa cinzen- <|iiatro andares, na ra da 9 Cruz u. 13, onde pode ser pro- 0 curadou qualquer lioia. 9 i DE LATIM. ^fFerrer de Albuquer- ' ula paiaa ra do Kan- e continua t receber almn- ernos desd ja' por mo- como he pulilico: quem se c uttlisar deseupequenoprestinioov |>Off' r no segundo andar da refe- rida asa a' qualquer hon dos das uteis. Esla ,. sabir a lu no Rio de Jaieiro o REPERTORIO DO MEDICO HOMEOPMrfTJK lotera do gvmnasio pernam BUCANO, CASA DA I AMA. AOS .kOO.s, 2:.-i00jlEi:(W0s.. Ocanlelisla da casa da Fama, Antonio da Silva (,uimar.M tero expo.lo vendaos reos muilo afor- tunados b.lhetes ec.ulela. da lerceiw parle da se- gunda I .lena do Oymnasio, a qual corre uo da 20 do trrenle, e estao i veuda as segoiule casas aterro d, Boa-Vista .. 48 e 8 ; ra do" I n^o A praca da Independencia ns. H e 16 ; ra do Coleg1n.!.;ruadoR.ngeln.31v; ru. da Cruz n. 1.1, loja, e ra do Pilar 90. . PRECOS. llilheles inteiroi Mei*. A cas da detcncao precisa comprar 22 baldes e 2i tinas de boa roadeira: quem liver ou quizer fa- zer. deve comparecer na raesma casa, das '. horas as ) da tarde, para Iralar de seu ajuste. Aluga-se o lerceiro andar da casa da ra Nova n. 14, a qual lem commodos para grande familia : a Iralar uo segundo andar da uiesuia. Ao amauhecer do dia 16 desencaniinliou-se um hatelo do hiate Flor do Brasil, ucorado nesle |>or- to, qoe estava^ao lado do mesmo navio ; este bte- la era forrado no fundo com 2 folbas de ziuco e den- tro em cad exlremidade liolia 1 caverna com I ar- gano : quem o achou c quizer entregar a seu douo, pode levar no Forte do Mallos a Vicente Fer- reira da Costa, que sera recompensado. Prccisa-se de urna ama* para casa de 2 pessoas na ra das Trincheiras n. 8, loja de tarlarugueiro. OITerece-se urna mulher de idade, capaz par lodo servieo de urna casa de pooca familia. ~meno para comprar: na ra das Aguas-Verdes u. 32,casa terrea. Os Sri. Manuel Nicolao Kegueira. Domingos Iheodoro llegueira e Jos Jolino Rcgueira, quei- ram ler a bondade de concluir o negocio na ra do Crespo n. l. Prezisase lugar urna ama forra ou escrava, para casa de/amitia : a Iralar na ra do Oueimsdo n. 6.1. O curador fiscal da massa fallida de Antonio Augusto de Carvallio Mariuho, de novo convoca os credores da mesiria, para se reunirem no dia 23. pe- las J boras da iiiauliaa. na casida residencia do mili, hr Dr. juiz do commercio, alim de se proce- der nomeacao de depositario da raesma massa, vis- to que nao se reuni numero suPicienle paia -scon- vocacocs anteriores. COMPRAS. Ojiarlos Oilavos Decimos Vigsimo O mesmo canielisla menle u* seos billieles 56700 2K00 IJrMO 760 320 . aaranle nica- do o .re. pren.io.graiiders'em"" *8lnieS'-'"'"- qtie n o o desconlo dos oilo ^^^ lunies....... RUOFF E "BOH1 T1?. iroleitias dos meninos XGHAUSEN E OTROS, Mpliabelica, com a dcscripran abreviada de lodaiasmolcslias, u indicajao phvsio- i e llierapoolica de lodos os medicamenlos lio- lempo de actao e concordancia, i diccionario da sinnilicjQ.lo de todos os termos de medicina e tirurgla, e pesio ao alcance das penoas do povo, pelo DR. A. J. DE MELLO MORAES. lar. por jJOOO em brochura, e 6SO0, eucaderuado. -a adamantina. por cenln do imposto geni. J. ja^f^ mmim, i Novo livt, Jorf*p7h. Jodasde umma V^tfriancia : latinernann, tralano das molestia Compram-se patacies brasileiros e hespanliots a t|910rs: na ra da Ca- dea do Recife, loja.de cambio u. .."8. ' Compra-se um ferro de fazer hostias, em bom oso : na ra da Cadeia do Recife n. 5*. Corapra-sc urna prel da Cosa, que seia aui- " r1; u que "ao 5ejil vel,,a : "u "> Uno lo Recife, taberna que volla para Senzala Nova. ^i^a^TliTrmTlq'oT cfckiiilia, de idade Comprare urna preta quo sailla cozhiMir Jmmar, c roe nao Icnhn vicios nem acliaqu? almo da Boa-Visla n. 7, se dir quem compra. ,,3~"o('TPram"*f d0U8 cava"s com habilidades, Uo sendo castanhos nem gaseos: quem os liver diri- mo "" 0"(, da malr" dc Sa"llt A,,l- \ondeiu-semeias de la de carne.ro tanto para lioiuem como para senliora, por precocommodo : ,la ra do Cabug.f, loja de miudezas n..t. Batatas A 640 rs. a arroba para fechar conla. em mnilo hom estado, chegadas de Lisboa : farinha de mandioca da mais nova no mercado a -^oOO rs. a sacca : ua Iravessa da Madre de Dos n. 16, armazem de Agostiuho Ferreira Sen- ra Ouimares. Veude-sc tuna porgan de saccas com muito bom nn 11, novo: na ra de Sania Rita, taberna n.5. Vende-se um cabriole! descoberlo, com ar- reos, ludo novo e muilo bonito, por preco comnio- do : na ra Nova, eoclieira porbaixo da cmara. Vendem-se os .uperiores e bem acreditados re- Ionios de ouro patente inalez : em casa de Soulhall Mcllor & Companhia, ra da Cadeia do Recite n. 36. Vendem-se garrafoes com 2 caadas de vinho Bordeaos, pelo baralo pre;o de 6J> o garrafa..: na ro la Senzala Vellia n. 70, segundo andar. Vendem-se 2 cadeiras de balauco. 2 mesas re- dondas de meio de sala, e I cama de vento de arma- cao, todo de amarillo : na ra da Senzal Velha u. 70, segunde andar. Vende-se um molecolc com 20 anuos, dc una conducta eicmplar. crioulo : raK da Senzala Ve- nia u. .0, segundo andar. Vende-se urna morada de" casa terrea, chao propr.o, na quina de S. Jos n. 29: a Iralar na raes- ma, e lt se dir quem he o done. Vende-re urna morada de casa Ierra, chao pro- prio, lia ra da Santa Cruz da Boa-Visla que vai para S. (.incalo n. 8t : a Iralar na mesmo, e l se dir quem he o dono. Vende-se no armazem de James Hal- liday, na na da Cruz n.2,.o seguinte : Relogiosde ouro e piala patente mefez. !elliiis tnglezes. Ditos ditos de patente. Sillioes para montara de senliora Ei\os de patente para carros. Mollas de cinco lblhas para ditos. Lanternas de dillerentes modelos para ditos. Vaquetas de lustre para coberla dc ditos. Fio em novellos para sapateiro. Lonas inglezas largas eestreijas. .T V5"d.c,'sc '""nelaJa encamada muilo nova, viuda do Rio Grande: na ra d Cruz do Recife n. ib. Miudezas bara- tas para aca- bar com aloja ua ruados.>iiarteis, loja de miudezas n. 20, junio a padaria doSr. Manoel Antonio de Jess, vendem- se miudezas por pre;o que realmente faz admirar, a saber: libras de lindas linas de uovello a IJIOO, franjas brancas de alaodiio para cortinados a 160 i vara, pentcs abertos para alar cabello a 2 a duzia camodas com obreias prelas e de cores a 60 rs., pe- Cas dc lilas brancas dc linha cora 6 varas a io rs. dilas n'nas e encarnadas a 60 rs., rico espclhos para parede l&iOO. lindas prelas e pardas para sapatei- ro a 800 rs. a libra, cordao para vestido muilo bom a l.-viim a libra, duzias de brincos de cores a 100 rs. argolinhas douradas para orelda a 60 rs. a duzia' ca.inuscom 16 no>jn|osj|e liulias de marear mu ' lunes. Uering, domeopatliia domestica..... Jahr, pharmacnpahoineopalhica. . Jahr, novo manual, 4 volumes ...... Jahr, molestias nervosas...... Jahr, molelia>da pelle. ..... i Rapou, historia da homeopalhia, 2 volantes Hartlimann, tratado completo das molestias des meninos.......... I, materia medica liomeopatliica'. '! 'ajolle, doulrina medica homeopatliica UrBica ds Slaonel ...... Casting, verdade da homeopalhia*. '. Diccionacio dcN>slen.....] Altlas completo de analomia com bellas es*- lampas coloridas, contando a descriprao de todas as parles do corpo iiumi 209000 6S000 7J000 69000 169000 69000 wooo 163000 10900o 89000 79000 6000 49000 IO9OOO SOfQDO icellcncia desla rh"S'^lrr0drh!l^iIVr0* cons"llori homeopa- eul- ZVJZJ tUa NVa U- M >"- nardo para chumbar deules, porque seus resu. los sempre felizes sao j do dumioio do publico. elMsliiijoso.de Uliveira faz ns desla preciosa ni indicado, e as pessoas que quize- ">do de eos seivicos, podem pro- a do Vigarie n. 1, ,loja de bar- rera hi roeiro audar. LOTERA l'KKW.M- 0 S. Joan de llaraarjc, precisa-so * um li.Mn feilor : qoem a isto se quizer propr, dando c.uhecimrnto de sua conducta e c.-ipacidade dirija-se a roa la Aurora 11. 62, casa do lr. Joao onorio liezerra de Menezcs, ou no dito engeuho, a Iralar eom o proprielario. ; CONSULTORIO -jenthal g HOKEOPVTHltO. f Gratuito para os pobres.; jgj' Itua de Sanio Amaro, {Mimto-Xoco) h. 6. Si O Dr. Sobina Olegario l.udgero Piuho di 3B m oonaullas lodo* os das desde 8 horas da S 2 manilla at as 2 da tarde. C Vitila os enfermos em seos domicilios, das jgj -Mioras m diante ; mas im casos repentinos e de molestias agudas e graves is visitas sergo feitas em qualquer hora. As molestias nervosas mereciui lralamen(. especial segundo meios lioje aconsclharf0, pelos pralico modernos. Eslvs meios evi^ L "?" "o consultorio central. . rJe&assaB&KSM DO r.VMNASIO BUCANO. AOS 5:000jjf, 2:000* E l:000x. Vcliara.*j venda os biiheles e cautelas do cau- 111a Ant terceira lajtoto Aalonlo Jos Rodrigues de Souz, Jlor, da - OcaalelriU Antonio Jos Rodrigues de Sou/a Ju.ru.rv.mde para negocio, em son ecrlplorio, ra do Coligo primeiroandar, biiheles e eaute- 1^ presento lotera aos precos ,baiI0, sendo de 9 para cima a diohtiro visla, em cujos biiheles e cautelas, a. sortea graudesque sihirem o S sem desciito algom, logo que saia a lisia geral. llilheles Meios tercos .Miarlos Quiutu* Oilavos Decimos Vigosimu leiros .->900 198GU 19400 700 ayo SEGUROS. "lita Indemnisadora tendo suas aperacoes, loma seguros premios razoaveis: seu es- .Tiptono, na ra do Vigario n. 4, estara iberto odos os dias uteis, das 10 horas ds da. tarde. parte da segunda'lotera do (Mnuasio,- na praca da Independencia, lujas ns. 1.|, 1", e '.0 runlJ.reil.. n. Vi ; alerro la Boa.Visian.7Me na ra da Praia, loja de fazendas n.:. Cuja'l'oe- ria j. erren, pelo novo plano, ostrahido do escelleu- lusirao pa, da. loleria, do Ri de Janeiro, o" 1 combioanlo-se com os que al aqu (em havMo, se ve claramenle a grand vanlagen. que otTerece ao .30 dilos de 209 SSStS Verdade he qoe o vellio plano lem na sorte rande 10, pprem nao ha duvida algom* que esta dinereuca u,o he superior a que cima se moslra poi, que-pelo menos I.,, alera de ou.ra, va, age,"' nr.r d0 "<"">? ".ale pagar menos foii por cenlo na quantia de l:o009 de difterenca na. dua, serles aandes, revertendo em favor dojo'wdor ja lao bem aquiuhoado. ' .|n do correnle. As orles que sakkero em seus hilhe tes e camelas sao imniediatameJI^,",' po ,n 'e r sem descont algom. loso que se dislribuain a' II.- morbiis. Acha-sea venda na livraria 11.6 e 8 da praca da Independencia um folhcliuho com diHereules 'ora- Cues contra o cbolera-morbus, c qualquer oulra pes- ie, a 80 rs. cada om. ^ O abaiio atsignadn vende a armacio da sua loja, envernisada c ^nvidra5ada, por preco que faz conla a quera pretenda estadelecer loja d fazendas ou miudezas; adverte-se que he feila de maneira que piule ser mudada para qualquer parle, caso ralo agrade o lugar : a Iralar na ra do l.ivramenlo: so- brado dc um andar n. 30, com o proprielario. I mdelino Maximino de Car val lio. Veude-se urna pequene morada de cisa, em cllo proprio, a qual rende 89 meiisaes, nos fundos dos yuarleis, quina do CalabouCo Velho : quem a prelender, enlcnda-se com llulino Jos Kernandes le Hgueiredo, no paleo de S. Pedro, sobrado 11. 6 segundo andar, que dir* quem vende. Ceblas do Porto em restias. J desembarcou a cebla do Porlo em reslias, vin- da no bngoo S. Manoel, e Vende-se no armazem de Joao Martins dc Barros, na travesa da Madre dc l'L'IJS II, JI . Veudcm-se Jcadeiras de bal.mco americauas, pelo preco de IO9 cada urna : Da ra da Cruz n II, priraeiro andar. nr"n,Xe."dem'se.a"ador?sPri"li,vl,ll,;" mu'' era fomloB 28 J" Darbe'ro da rua oslre'l do Vendem-se machinas de debulhar c moer mi- do, carnudos do mao muito leves, pregos america- nos do n. -2 a 12, e estando de muilo I,,., qualida- de na rua d Cruz n. 13, primeiro and.r. Atteocao. \endeiii-se duas molecas. sendo urna de idade de i^a l.laimos c oulra de 8 a 10 : n. /. candieiro 60 rs. o cal deacnjrn des para n/ fr, IeoT_^ lerrogem a 160, aTr-^^. 3s a 120, milheiroi de torcidas para ti de 200 jardas a para cubrir ra inciiiuos r., canive- ara crianca a ura com loque de arrileis dc linhasde co- res, srosas de pennas de, ac muilo linas, pares dc lavas de seda a 800 rs.. pecas de Irancinha de lila a ?M eq1ne8 l"10S nHra ""ora a 19, caixas para rape a 120, e>covas (mas para cabello a 00 rs. li- I l- 11-ir 1 ........ l'.l j:._ '*' bonita figura, e ptima conducta, a qual se acha gr- vida de 5 a 6 meses, sabe coziohar, engommar, en saboar perfeitamenle, c nao lem vicios nem achi- ques ; so he vendida por cario motivo, qoe se dir ao comprador : ra roa da Roda n. 52. Vende-se orna bonita correnle de filagran.i para senhora, sem feilio : u roa dos M.trtyrioi ... 14. Attenco. . Venden-* 2 eccllenles negras, saliendo 1 en- zommar perfeilamenle, coziohar o diario de urna casa e ensalmar, e a nuira cose chao, cozinha e en- salma : quem as prelender, dirija-se a rua dos Mar- Ijrio n. 11. Veudem-se 3 cscravos, sendo 2 prelos mojos, de bonitas figuras, e 1 preta boa cozioheira : na rua Direila o. :). Vendem-se 4 jumentos proprios para senlior de engenho, ou para meninos montar a cavallo, por serem pequeos: na rua da Cadeia 11. 30. Vende-se ou arreoda-se o silio Esliva de Cima, 110 lugar da I hora, com casa de vivenda e arvoredos de froclos, Ierras de plaalo e cria(Io, bailas para caima ou capim e mallas, e porto de embarque: quem preleuder, dirjja-se ao paleo da matriz de San- to Antonio n. 8. 1 Vende-se carne do seiiao lanto ero porrao co- 0 a relalho : na roa da i.jii. taberna 11. 9. Vende-se um bom carro novo de 4 rodas e de i asseulos, muilo leve, e de coiislrucco moderna, por pieco com- iiiodu: na rua Nova, cocheira de Adol- pho llourgeois. Vondem-se chapeos dc seda para senhora : na rua Nova n. 11, .pelo diminoto preco de 139000 rs., sao moilo ricos e da ultima moda. . Vende-se 110 lugar do Rosarinho um grande sitio capaz de conservar animalmente 12 vacos de leilc, coro ptima bais para capim e muiUsorvores de fruclo : a tratar na rua do (lueimadu n. 63. JOIA. No alerro da Boa-Visla 11. 68, loja de ouiives acha-se om completo sorlimenlo de obras de ouro de 14 c 18 quilates, as quaes se vendem por menos preco que era outra qualquer parle. Veude-se o sobrado de dous andares da praca da Boa-Visla n..', a Iralar na rua do Prazeres com francisco Martins Raposo. Barato que ad- mira. Contiiiua-se a vender mauteiga inglez superior a 800, 720 c 640 r., dita para temperos 400 r., e ou- tros mais gneros por menos do que em outra qual- quer parte : na rua larga do Rosario, taberna pin- tada do aznl 11. 37. Vende-se um sitio na Torre, maniera do rio, por|preto commodo: na rua da Sania Cruz n. 70. Ao senliores de engenho. No Kecife, primeiro armazem de farinha de Iri- go, no beeco do Guncalves, vende-se a verdadeira farinha gallega, em raci.s barricas, e das melhores Sualidades de Lisboa, e saceos das marcas mais acre- iladas do Chile, que lem vindo a este mercado. FLOR DE FLOR. A I .Huilla de Santander Flor de Flor, lie a mellioriarinlia de trigo <[ue existe em ludo o intuido, por isso sempre hequalili- cada a mais uperior em todos os merca dos, aondetem sido importada ; heestaa primeira vez que vem a este mercado, pore'm garante-se a veracidade da inior- macao: vende-se nicamente no arma- zem de Tasso limaos. COGNAC VERDAEIRO. Veude-se o verdadeiro cognac, lano em garrafas como em garrafoes : na roa da Cruz 11. 10. Cobertas de seda e la. Na rua do Crespo n. vendem-se por mdico preco coberlas de seda e lila,lurc>s,dos mais bellissi- mos e variados goslo. que lem apparecido ueste ge- nero. Cortes de meia casemira a 2.S000. Na loja de GuimaresiSi Henriqnes, rua do Cres- po n. 5, vendem-se meias casemiras de superior qualidade, pelo baralissimo prec.0 de 29000 o corle de calca. ^ v A boa fama Vendem-se no armazem n. 60, da roa da Ca- deia do Recife, de Henry (iibson, os mais superio- res relogios. fabricados em Inglalerra, por preco* mdicos. POTASSA E CAL VIRGEI. No antigo e ja' bem conliecido deposi- to da rua da Cadeia do Recife, escriptorio ir. 12, ha para vender muito superior potassa da Kussia, dita do Rio dc Janeiro e caiv'rgem de Lisboa em pedra, ludo a precos muito avoraves, com os quaes li- carao os compradores satisfeitos. Attenrao ao novo sortimento de fazendas baratissimas. 'Novas chitas de cores seguras e alguma* de pa- droes uovos a 160, 180, 200, 220 e 240 o covado, corles de chita de bonitos desenhos. padroes inteira- meule novos, com 13 covados por 39, riscados fran- cezes finos a 240 e 260 o covado, cassas francezas de cores, padmci bonitos e delicados a 600 rs. a vara, novas luelporaenes de quadros de cores a 640, 720 e 800 rs. o covado, liamburgo lino, le boa qoalidade, para Icnccs, ceroolas e loilhasa 99, 99600 e IOS a peca de 20 varas, novo panno fino para lences.com mande 2varas de largura a 29240, chales de lila graudes de cores cora barra a.59500, dilos de cate- mira finos e moilo bonitos de cores com barra por 89, elim preto maco superior, proprio para veili- d0 e collele*. por pre^o qoe em parlicaar se dir, chales de seda grandes e pequeos, e oulras multas fazendas, que a dinheiro visla se vendem por ba- rahssimos preco.: ua rua da Cadeia do Recife, loja o. oO, defronle da roa da Madre de Peo.. Pratos ocos patentes para conservar a comida quelite: vendem-se na pra- ca do Corpo Santo, arma- zem n. 48, de Rostron Ro- oker #C. FARINHA DE MANDIOCA. Vende-K superior farinha de mandioca em saccas que tem um alqueire, medida velha por 3SO0O reis : nos armazem ns. 3,5 e 7, e no aimzem deronte da ftorta da alfaiKlega, ou a tratar no escriptorio de Novaes .Companhia na ruado Trapiche 11. 34, primeiro andar. l.ABYRINTHOS. I.oc,os de cambraia de .inho muilo finos, toalh. edondas e de poulas, o mais objeclo. desle genero, ludo dc bom goslo ; vende-se baralo : na rua da Cruz 11. ;i4, primeiro andar. i POTASSA BRASILEIRA. Vende-se superior potassa, fa- bricada no Rio de Janeiro, che- gada 1 ecentemente, recommenT da-se aos senliores de engenhos os seus bons elfeitos ja' experimen- tados: na rua da Cruzn. 20, ar- mazem de L. Leconte Feron & Companhia. Vende-se urna balanza romana com lodos os f*us pertences.em bom uso e de 2,000 libras : qoem pretender, dirija-se rua da Cruz, armazem u. 4. Fazendas baratas. Corles de casemira de pura lila e bonitos padrees ''MO rs. o- corte, alpaca de cord.lo muilo lina a o ovado, dita roilo larga propria para roan- '.0 a 610 o covado, curtes de brim pkrdo de puro li- 1I.0 a ISCOO o corle, ditos cor de palha a I96OO o corle, corles de casemira de bom gosto a 29o00 o cor- le, sarja de lila de duas largaras propria para vesti- do de quero esi> de loto a 480 o covado, cortes de ustao de bonitos goslos a 78 e 1400 o corte, briro trancado de lindo a 1 e a I92OO, riscados proprios para jaquelas e palitos a 280 o covado, erlesde col- leles de gorgurao aU9300: na loja da rna do Cres- po o. 6. Vendem-sejvelas de carnauba pora, Unto a pore*como a relalho, de 6,7, 9,11, 12, em iibn. pelo preco mais commodo do que em oulraqualquer parle, e tambera aprorapla-se qualquer encoaamen- 1S coa toda a prom ptidio aaaeio: ua rua da Praia NA RUA DO CRESPO v Loja n. 6 !! ! boa fazendSe>S^:>, dC **ui3tf al8wJio- muiV mbr.iad^lSl',,.'0-de3500 l*S. 'rtesi eda rito Sr*' ^"'iSL*"0" ^ '- Deposito de vinho de cham- pagne Chateau-Ay, primeira qua- lidade, de propriedade do conde de Marcui!, ruada Cruz do Re- cife n. 20: este vinho, o melbor de toda a Champagne, vende-se a 36SOO0 11. cada caixa, acha-sc nicamente em caa de L. Lc- comte Feron 4 Companhia. N. BAs caixas sao marcadas a goConde de Marcuile o* r- tulos das garrafa sao azues. Brins de vella: no armazem de N. O. Uieber & C.. rua da Cruz 11. 4. ' Ricos pciicl Dilos de alisai Dilos de marliir Dilos prclus de cabellos Luvas prelas dc torca! com boa cabellos a :$ r.lsar 19S00 o para alar l!?280kj "piolas, fazenda .uvas de seda decores para lu .indas meiai dc seda de cores Me.as pintadas fio d.E.cocia iJKSSSSJS Il.ndeijas grandes e de MtmoVSSB&ttS mein e senhora Ij para crianca Ij Papel ama"co greve e"paru^7rreh*:WK) e ]i>a apel de peso paulado muilo superor ^MUn.) enas lin.ssimas bico de lanva, gro fWS ' 610 tas para roupn a 610, dilas para chapen a 500 rs . lilas para lentes a 100 rs., caixinhas para sahao de barba a 160, ditas com aguihas francezas a 160. ca- nelas lina, para pennas de ac a 20 rs., garga ilnas ^MmZZ X$^E&11"?*^ P- I Canel^Vn'IssSr^arfim Oculos le armaco le ac delodas as Lunetas cora arinacao d'o tartarog* Toncadores de jacarando com hoiiiespelhn Meias de laia mnilo superiores para padres liras para pa "'-------- ' grvala a 600 rs., luvas de fio de Escocia a 400 rs! o par, grosasde liotOes para camisas a lio, garganti- llas dc missangas I 20 rs., botos para abcrlora 120rs. a duzia. oculos de irmaco de ac.oa.400rs. ditos armaco de metal a 320, aboloadufas para na- Attenco ao seguinte. Cambraia Tranceza de cores de muilo bom goslo a '" "J^1* corl*s de casa Pre,os e muilo bom fjoslo a 28000 o corle, dilos de cores com bons pa- Iroes a 29200, alp^cade seda com quadros a 720 o ^vadt^iigrtSs^------^linos U^Wle, ile inuil^^gco-royf' hicocom palmas aTcada uiievdiios d'e cambraia le iiilio Brande., proprios para eabec* a 560 cad. J rua do Crespo o. 6. ' Eso uio de linho e aloodao, referidas loja.. Biiheles 59700 Meios Te. 505 (.luartos Quintos Oilavos Decimos na rua do otras em as mano Csaa pMs*a habilitada emlatim, fraucez, oor- tuguez.gfmetr... anlhmelica o lleralura!ooSre- cc-.e par., eniti...- for. desla cidado ; mas '" r.ta .egucio para a fregoezia de Santo-Anlio, or ter all numerosa familia. por Constando ao abaiso awignai'u qae Kradeisco Autonto Pereira Braga, vivempan.udo .eu" c e- 2r^7!2,all,!!,d.,,v,dU,e^, faMrm """ sillo na-quahdade de raeu socio, anresso-roe era fa ter ver*o respellavel publico e a seus credore, qoe UI soc.ed.do uao tom.pwque rpresentando-rae urna na de seu Irabalhe. dmifliilracilo c jorn.l.iros na.mporlauc.ate710r..,cuja qo'.nli. Ihe leve rESi"." n ""> q Jea o fado de i ,i. *',,nuta P U" credore.., por 2.n.nita?.8al?,Mi'dD dP|0- vendo loda, por 1.000*. EseoSr. Braga nao Ocar salr-feilo nro^r ,,,T0 d". qoeira ".ntr-M a juUo corto SJT, "T"^, mMmo "Pr<"nw'emo. nossa. lnn,E? P*1'1^'8" I" ventilara es- es negocio.Joo di Cunha liis las sendo as grandes era seu eicriplorio. ESBL0;.,?.11' Primeiro " g"0. 2:5009000 JKJi 1:2509000 18=7' > L-0099000 640 l J ^000 Vigsimos 340 ,, ," ''22l O mesrao caulelisla declara, quo quauto aos^eus b.lhelesmte.rosv.ndidose.n originaos, so se ohnga a pagar os o.u> por cenlo da ]ei UM ,orte, ua,a devendo o powu.dor receber do Sr. thesourei o o seu respectivo premio. O caulelisla. Antonio Jos Rodrigues de'Souza Jnior. - Oabaixo awignado v-M forcado desaliar ao sr. francisco Anlouio I'ereira Braga.para do. pro\e oque lem dilo era desabono do mesmo pelo, iof naes ns. 235, 236 e 2.17 da senuna proaim. linda, c Demassimlherogaa conliouatilo de lado quunlo .uber do mi a re-peilo do abaixo assi^nado.^H im offerece o abaiio assisuado a quem raro valor era duplcala de qualquer ubjeclo, que tenia estado deD.iio de cap. do abaixo assiguado, perlencenle ao mesmo Braga, em prrjuizo do seos credores, por lano aquelle que for capaz de desco- nrir a menor mancha na vida publica do abaiio ai- swnadoa respeilo J. seos negocios, lica-lhe odircilo salvo de exigir do abaixo asignado o que pelo pre- ente se rejpousabili.a.Joao da Cuuha Rea. Alugani-se iem",s!.,.!i0.rt, p,a w pa."ar fwu- "i "ma re"cs ,V, r"1"';co/il,a r"ra- cPiar- oilo uescas. quarto para prelos, estrib.ri. para cvallos- por^raroodo prejo: .Irsdamalrizda Boi.yi.Un2 Sor vetes. iiiv,unhr,,8,eraMrve,w:no ua rua Direila : RAPE' DE LISBOA. >ende-se rap de Lisboa em libras e oiiavas: n. praca da Indepeudencia loja 11. 3. piche do llamos: a tratar ua rua do (.lueimado o. 6. C. STAKKI&C. respeilosamenle.nnuuciam que uo seu exlenso es- iabeleciiiionloen>TSnlo Amaro.coi.liiiuam fabricar com a marar perfeico e prontplidao. toda a quaida-, (Je de macluuismo para o uso da agicultura, na- vegacao e manufactura; e que para raaior commodo (le seus numerosos freguezes e do publico cm geral, leem aberlo cm um dos graudes armazens do Sr. -esquila ua rua do Brura, alraz do arsenal de ma- rraba , DSrOSiro DE MACHINAS conslraidasBodito seu eslaheluciineuto. All achariu os compradores um coutplelo sorli- menlo de raoendas de caima, cora lodos os melhora- uientos (alguns delles novos e orginaesi de que a experiencia de inultos aunos lera mostrado 1 neces- sidade. Machinas de vapor do baixa e alia pressao, uixas de lodo tamaito, tanto batidas como fuudi- da., carros de mao e dilos para conduzir formas de assucar, machiras para moer mandioca, prensas pa- ,ra dilo, tornos de ferro balido para (arinlia, arados de ferro da mais approv.da coustruccao, fundos para alambiques, crivos e portas para foruallias, e urna inhindade de obras de Terru, que seria enfiidonho enumerar, o mesmo deposito eiislc uraa pessoa inlelligenie u habilitada para receber todas as en- commendas, ele, ele, que os annuuciaules conlan- do com a capacidadedesuas olliciuase machiuismo, o pericia de Seus ofliciaes, se comprometiera a fazer execular, com a maior presteza, perteicflo, exacta conlornndade com os modelos011 deseuhos,e inslruc- es quo Ihcs forem l'ornecidas. IECHUISHO PARA ENSE- HHO NA FUNDigAO DE FEUKO DO ENGE- NHEIKO DAVID W. BOYVNIAN. xVA KUA DO BRUM, PASSANDO O uHA- FARIZ, ha sempre um graudc sorlimenlo dos sguiule. ob- Jcclos de mechan uraos proprios para engenhos, a sa- ber : moenda. o meias moeudas da mais moderna cou.IruccJlo ; laixas de ferro fundido superior qualidade e de lilos a oOO rs., dilas para colleles a :100 rs., allineles douraJos para senhora .1 160, brinquinhosdnurados a 200 rs. o par. trancas de seda prel. a 120 a vara bico prelo de Multo a 100 rs. a vara, dilobranco mui- lo fino a 100 rs. a vara, lilas lavradas de seda de to- das as larguras e cores, e oulras mnllissimas cousas que nao he possivel annuuciar-se. Nesle estabele- cimento se vende vnollo barato porque se quer aca- bar cun a loja. e todas as miudezas que nclla exis- ten. Toram compradas cm leilao e a dinheiro visla a ellas, amiguinbos, que o bom e baralo depreca se acaba. Bous gostos e de boas quidida- des. Na rua do yucimado, uosqualro canlus, na segun- da loja de fazendas 11. 22, defronle do sobrado aroa- rcllo, vendeni-se as seguinles fazendas, i>ur preco. que realmente f.zem admirar: Casemira preta de superior qualiilade pelo bara- lissimo preco de 29 c 29600 o covado, excellenle panno prelo lino, prova le liniao, p.r. casaca e pa- ulo a 29OO, 39 e 59, alpaca prela muilo lina a loo OO c 600 rs. o covado, cortes de colleles de fuslao d boa qualidade c bonitos padres a 7.00 o 000 rs. bo- nitos cassas francezas e muilo finas a 300 rs. o cova- do, cambraia muilo fina de salpico, propria para vestidos c roupa de crianca 1> a vara, camisas francezas muito linas com peitos de esguiao para ho- rnera o 29800, curtes de cassas para vestidos de bo- nitos padroes a 29, lencos brancos de cambraia de linho muilo linos e grandes alisa dozia, meias finas para senhora a 210, 300 e 100 rs. o par, ricos chales de chally com lislra de seda e bastantes grandes a U?, dilos de merino muilo finos c lisos a 69, luvas d 1 as cores, 19000 3900o -------------1-----._... ,,,..,. puMI (. LfOO l.'cas bengalas de canna cora lindos cjsles 2>e3>000 Chicotes linos para hornera o senhora alie 2000 Meias prelas de alsod.ra para padres 600 < ravalas de seda de lodas as cores Filas de velludo eslreilas e de loda. a vara 160 Atacadores de cornalina para casaca 400 Ricos relnginhos para cima de mesa I9OOO Escovas finissimas para cbelo e roupa, nuvalhas li- nissimas par. barba, meias pintadas e cruas de mui- lo boas qoalidades, trancas de seda de todas as co- res e-hrguras e dc bonitos padres, fitas finissimas lavradas o de todas M larguras e cores, bicos finissi- mos de linho le bonitos padres e de diversas lar- guras, tesouras as mais linas que he possivel encon- Irar-se e de lodas as qualidade., riqoissimas franjai brancas e de cores com botlas proprias para cor- tinados; e alm de tudo isto oulras nmilissimus cu- sasque a vi.ladosuas boas qualidade. e o baralis- simo|preco porque se vendem, nao lie possivel haver quem deixe de comprar 11.1 rua do Qoeimado nos quiltro cantos un bem conhecida loja da Toa fama n. 3. 30,) muilo superior, com 11 varas a pec-i, por tejoo raduaces-W- vende-.nairua do Crespo, loj da squina Mn I90C ,> ruada Cadeia: A 31,500 \ ende-se cal de Lisboa ulliinaraenie ehegada. bs- ji m como potassa da Russia verdadsira : u. praca do Lorpo Santo 11. II. r r u Cheguero a6 ba- rato !! ! Caixas para rap imitando a tartaruga, pelo bara- U.siroo prero de 19280 cada urna : na rua do Cres- po n. o. V AGEP3U Da Fundicao' Low-M^qt. Rua , Senzala nova n. 4k Neste estabelecimento continuB a 1.a- -Veudein-se sellins con, perlences na- 7" Um comP,elol ortimento de ,< ;nni^, j......n._ .:.'._.:.. aas c meias moendas para engenho m chinas dc vapor, e taixas de ferro batido B coado, de todos os tamauho, .para r.EO.NOR DAMBOKE. V ende-se o excellente romance histri- co Leonor d'Amboise, duqueza nha, 2 volumes por l$00l) r., 1 11. b c 8 da praca da Indepen Veude-se cal era pedra chegadaii' timo navio de Lisboa, e potassa 1 da mais nova : rio nico depOsi de Apollo 11. 2U, de Ai Companhia. FAZENDAS BE GA PABA VESTIDOS BE Indiana de quadros muilo fina e cortes de lia de quadros e flores per ni do : vende-se na rua de Crespo raja el volla para a roa da Cadeia. CASEMIRA PRETA A 100 0 CORTE DE (Al V eudem-se na rua do Crespo, loja volla para a rua da Cadeia. Vende-se Farello er sao arrobas a 5^000. Farinha de mandioca em saccas a 2M Tijollos de marmore 320. Vinho Bordea i garrafoes a 13^ JNo armazem de ir inaos. Taixas para engenho Na fundicao' de Bowmann, na rua do o cliafariz o completo sortimento de fundido e batido de bocea, as quaes ach preco commodo e j embarcam-sc ou carreg sem despeza ai -Vendem-se em i em ton A C., na na de Se Sellins inglezes. Relogios patente inglez. Chicotes de carro e ck? montara Candieirose casticaes bron?.eadt Lonas inglezas. Fio de sapateiro. ?'^71fT^sJde^atll|e,as de u*tre para carm. ^sdegraxa n. 97. YinicrviLiy^v em barij Camas de fep da seda de cores para homem e senliora a I?) o par, (fi- las preta de lorcal, fazenda superior, viudas deLis- e balido, de - lodos o tamaitos ; rodas dentadas para agua ou animaes, de todas as propor- c5es ; envos-e boceas de fornalhae regitros de bo- eiro, aguilhoM, bromes, parafusos c cnvilhOes, moi- nho do mandioca, etc., etc. NA MESMA FUNDICAO. se execulam loda. as encommendas com a superio- sterro da ridade jit conhecida, o eom a devida preslew e com- modidade em preco. boa a 15120, neos corles de seda para vestido, u baralissimo preco de 2<(fc dilos de cambraia dc seda de lindos padres a (*, chally verde e amarello muilo superior f.i/c.ida, e que muilo se usa par. ve ItdoaHOO rs. o covado, romeiras de cambraia o fil com la.;os de ricas litas de seda a |J>280, grvalas de seda de bonitos padres a OSO, meias de laia para padres a 2 o par, corles de casemira linas e de bo- nitos padres para caljai a 5, l.rinzinhos de puro Imito a 210 o co>ado, ricas colx.s de damasco e mui- lo grandes, pelo baralissimo preijo de 105, brins (ran- eados de puro linho e de bonitos goslos-para cales a 800 rs. a vara, meias cruas para homem a 200 rs. o par, chales de larlalaoa de bonitos padresa 1, cor- desde calcas do casemiras de Igodilo a 15, merino irelo, raecuirSMiiuilo boa a'O) o covado, lanim prolo o mais lino que he possivel enconlrar-se.-pro- prio para vcslulo c balinas de padre, pelo baralis- simo preco de 1,280 o covado, riscadiidios francezes muilo linos e de bonitos padroes a 210 o covado meios lencos prelos para arayala, fazenda superior' a 15, li5.ir.>- brancos com lislr.s, de cambr.i, mal- ta hitos a :X> rs.; brim branco trancado de puro li- nho a 15200 a vara, e alm de lodas eilas fazendas oulras mullas que su* visla das boas qualidadeshe que se pode ver o quanlo silo baralas, ali.hcando-se aos senliores compradores que nesle estabeh/cimenio nao ha fazenda alguifta quo seja averiada, o sim ludo em avana, de bous goslos e boas qualidades. He fazenda mui- to linda, os me- lindres. Esla fazenda he inteiramenle nova, ehegada no ullimo navio fraucez, e de lodas as quo se usam pa- ra vellidos, he a mais bella, he de toa e seda, e de largura regular, cinta corle tem 13 covados e meio, vende-se pelo bar.lisiimo preco do 0500, rabeo covado a jOO rs.: oa rua do Queimado, nos qU(l(ro cantos, na segunda loja de fazendas n. 22. defronle do sobrado amarello. tente ingle/., e da inelhor qualidade que tem vindo a este mercado: no armazem deAdamson Howie&C, rua do Trapi- che n. i. F 9- COMES TUHCOS. Vendem-M esles delicados corles de caisa prela com pintas carmezins e IMrados, os mais lindos pos- siveis pela sua uovidade de padres, e ni se vendem tas lojas dos Srs. Campos Lima, rua do Crespo Manoel Jos ketle, rua do Qosim.do ; .Narciso Ma- na Carneiru, rua da Cadeia. por preco muilo cm conla. A boa fama Na rua do Queimado uosqualro cantos na bem conhecida loja de miudezas da boa fama n. 33 co- conlra-se sempre um completo sedimento de miu- dezas de lodas as qualidades e de diversos gos(o9 e quo lodO-se vende por (ao baratos precos que aos proprios compradores causa admiracio : Libras de Imitas de| novelo, brancas u. 50. 0,e 70 a Libras de linl.as, dilas n. 80, 100, 120 a Duzia de tesouras para coslura a ' Duzia de tesouras linas para coslura a Pecas com 11 varas de lita de seda lavrada Ma;os com 10, 30, 00 e 70 pecas de cordao para vestido Vejas com 10 varas de bico estreilo luzia de dedaes para senhora Caisinhas com aguihas francezas Caitas com 10 novellos de linl.as de marcar Pulceiras encarnadas para meninas Crozas de bolocs para carniza Pares de meias linas para senhora a 240,300 e Meadas de imitas muilo finas para bordar Meadas de tirillas de peso Grozasde boloes mnilo fiuos para calcas Agulhciroi linos com aguihas sorlidas Babados abertos do linho litse bordados, a vara a 120 o ' Lapsimos en vernhtados a duzia Carteiras de marroquim para algibeira 1-tvclas douradas para calcas e collele Tranceliiti prelos de borracha para relogios 8 1UU 0 Tiuleirosc areeiros de porcelana o par Charnleiraa enlre linas Duzias de lapis sem ser eiivernisados Do/Jas le torcidas para cairdieiro n. 11 Peiiles linos de bfalo para alisar a OO e Pecs com 112 varas de Da branca de linho Canas com clcheles Carrileis de lindas de 200jardas de boa qua- lidade 15100 15280 15000 19280 15200 00 500 100 160 280 240 1G0 300 160 100 280 200 240 120 600 120 dito. diales de merino'de cores, de muito bom gosto. %-1--' dC^e,p0, '0ja da M<,0M ^ Sf oinhos da vento ombombasderepuiopara regar borlase baila, de-oapim,nafundic.adeD.W. Bowman : narat do Brumos. 6, 8 e 10. AOS SENHOKES DE ENGENHO. Rudando de 640 para 500 rs. a libra Do arcano da nvencao' do Dr. Eduar- do Stolle em Berln, empregado as co- lonias inglezas e hollandezas, com gran- de vantgem para o melhorameno do assucar, acha-se a venda, em latas de 10 libras, junto com o methodo de empre- ga-lo no idioma portuguez, em casa de N. O. Bieber & Companhia, na rua da Cruz. n. 4. 160 500 120 80 80 100 50 SO Macinhos com 25, 30 e 40 grarupas Suspensorios, o par 70 SO 40 N. ra do Vigario n. 19, primeiro andar, lem i venda a superior flanella para rorro de telliui, ehegadaecenlemeote da America. Vendem-se lonas largas e estrellas, por preco comasodo : em casa de Kox Brolhers, oa rua da Ca- deia do Recife n. 62. CAL 1)E L1SBUA A 4*100. Vendem-se b.rris com cal virgen de l.iiboa, para tediar contas, pelo diminulo preco de 4ooo o bar- ril : ua roa da (:,.deia do Recife, oja n. 50, defron- le da rua d. Madre de Dos. Venda* excellenle laboado de pinito, reetn- lemsnie chevado da America : na mi de Apollo trapiche do Ferreira, a eolender-se com oadminis ador do mesmo. Na rua do Vigario n. 19, primei- ro andar, tem para vender diversas m- sicas para piano,- violao e flauta, como *cjam,quadrilhtu, valsas, redowas, scho- tickes, modinhas tudo modrnissimo , chegado do Rio de Jfneiro. Na rua do Vigario n. 19, priraeirn andar, lia para vender superior reros da primeira qualidade. do fabricmeMqueira-iinliasde rorii e de nume- ro, 3 lio porrele, tudo chegado pelo al limo navio vin- do dj Porlo, ejoutamenlo vinho superior, feitoria em pequeos barris de dcimo. Rucado de Iistras de cores, proprio pira palitos, calcase aquetas, a 160 o covado, / Vende-se na rua do Crespo, loia ds esquina que volla para a cadeia. Vende-se ac em cimbeles de um quintil, por preto moilo commodo : nn armazem de Me. Cal- moni i Companhia, praja do Corpo Santo n. 11. Ni rua do Vigario n. 19, primeiro andar, ven- de-selarelo novo,chegado d.LsBoa pelo brigurft- peran -a. r ^raCRAVOS FGIDOS' - Desappareceu no dia 13 de ^_ ente auli, urna eserava, pwnomo Mecia. c; !>, fula, de idade pouco mws nU -M anuos, cora falla de denle, oa frente, lanto en o como em cima ; tem urna das orelhas I levou vertidode chita eom Iistras inwf l*4st**, cero ara (landres de asalo de qualquer auloridade policial ou capMSe. i a poderao prender e leva-l.. roa d. (i* ser bem recompensado. tSf ESCRAVO.flGIDO. tvadio-se no domingo, 14 do correte 1 zent .lo sal defronle da pr.ca da Boa-Val cravo mualo, le ooroe Regenaklo, eom B ....ras, llura regalar, robusto es Uj' larga, e pouca barba ; levoo diversa as tt Ca., tudo de aleodJo de diversu qBI Kd" L' poe-se que levou em sua compaaal onu ura forra c um filho da men. com ida! nos. Este escravo |H.rlenceu ao reverendo padre Joao da Costa Nunes. morador oa o goas Bellas, no termo do Buique, d^oadi jullio, e foi vendido .105 abaixo tsigr mulata chegou do mesmo lugar iii neste soez teve-alguus di., arranchada oas Ciato Pon ,f,7 ." ,q,Ue ,enco"i5r. rua do yuetmado 11. 27,qe ser rer, Oooveia A Le te. Coitlin a aeslar ausente de casa de seu senhor y mojor Antonio da Silva GoMSaMlfl ave I- naci, crioulo, cor prela, altof^Bj hlldc 3.", anno, poSco maii oa menos, per olhos grandes e vermelho,, -tesu j,a e cantos, com um sigual a w. urn , nm 0eTS4e um dos pes partido, chupa bstenle e hswnuiio cdiiiudor de pelw, .nda con : aera appreheiide-io ser geoerosamenle recorapeiido. No dia 11 do correnle fugio d. bor brasile.ro I enus, o escravo Jos, crioulu, ora os.sig- naes segrales : estatura baixa, rosl lanlc barbado, quando falla lid ura poac mtaaca- do ; levou calca de brim de liuho, camisa chapeo de p.lba oleado de verde, a s servieo, por isso talvez lenha mudado da escravo ji. lem feilo alguma. fugas, e con. ir par. o engenho S>. Joao de S. Lotre.150 da 1 alia, d'inde foi ja scravo e he casado no mesmo engtuno, aoude tem a mulher, por io he de sappdr ler ido para u titeimo engenho, como he de cos(ume : |iort.oto pe- de-se a lodas as autoridad.! policiaes, capilots da campo ou oulra qualquer pesio, o appreltendara e levero-o loja de cabos ao lado do Corno Sanio u 25, a entreftar .0 Sr. Caelauo Cjriaco da Cosui M0-* reir, qae gratificar, g.oerosameale. tOOSOOOn. Fugio 110 dia 2 do crranle, do ei.geoko Uarbalho, freuuezia do Cabo, uto escravo de nafao, do. nome Cato, altura regulir.ear.oval, pello bastilo salien- te e com marc de caustico do lado direila, es lar- gos e curios, peruas linas, e he rendida d. verilliH do lado direilo : qoem o prender e levar ao referido engenho, ou a casa do commendador Luii Gomes ?,",% MoDae8' recebara a gralifieaco de IU09000. 1 ugio no labbado 6 de oulubroaprela Maria.t- na Bengiiel., escrava de Franciscpde Freilai (ism- lM.aes.jt mullier, levoo vestido escuro desbolado e ura l.boleiro com roleles, tem o. dedos grande.des pos torios para denlro: inlilnla-se forra, porque lite concedemos essa graca por morle de nos ambos pessoa conhecida diz que vira o prelo forro Joaqun, caiador e vendedor de miudexa, seduzi-la aomes- roo sabbado n noite na escad da Sr. Jos Cbudino Le le na rua do Kosario, a dita escrava Marianos para que nao foiso para casa de sua senhora eui prelo Joaqoira foi escravo do Si. Tuomax da Aquin rorneen: presume-s que Icoha ucultado vUl que ja de oulra fgida, pela qual esleve oa cadeia foi interceder por ella. Suppoo-wqm ambos sahir.m a veud.r miudezas paw malo. O alisKo.auinuda rog. .todas i. auloridade.. <**% pessoas suas conhecid.ia apprchenso da dila ttm va, que se respons.beliss.Mla. deapxa. Francit&je Are<,a, 1O0.S00 de gratiCca. , De"PP2receo B, dia I .prximo Pii do, petas 1 horas da noile, S rela I ourenem na. cao Angola, d. idade 35 Xuo,, %'&% mcnos,cnmo.Rnaa.Wgain,es: nmdSodam- nirn a,."'.e.^d0m,,r ^ "* "" ^ hi,f-'.L CamiM ^ Koaflozinho, vestido de roga-sea todas as auloridade. policiaes ou capiUes i!,?!"1? 1ue.* PPren*"<*m e levem a seu aher Joao Leileda Awvedo. u. praca do Carpo Santo n. 17, que receben, a gralifieseto cima. PEBN TYP. DB M. F. DE FaBIA -1855 |
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