![]() ![]() |
![]() |
UFDC Home | Search all Groups | World Studies | South America Collections | UF Latin American Collections | | Help |
Material Information
Subjects
Notes
Record Information
|
Full Text |
AINO XXXI. N. 231.
Por 3 mezes adiantados 4,000. Por 3 mezes vencidos 4,500. SABBADO 6 DE OUTUBRO OE 1855. Por anno adiantado 15,000. Porte franco para o subscripto!. DIARIO DE PERNAMBUCO ENCARRILADOS DA StmSCIUPCAO'. Recif s. o propietario M. F. de Faria ; Rio d* J- Pereira Martn*; Bahia, Sr. D- Diiprud: Macei i, oSenhor Claudino raicita Mi*. ; l'arahilit o Senhor tiervazio Viclor da Naaiai- dade ; Natal, o Sr. Joaquim Ignacio Pereira Jueiar; Araealy, o Sr. Amonio de Lomos Urag,i;Ceara, o Sr. Joaqun Jos d Oliveira ; Maranhao n Sr. Joa- quim Marque Rodriguei ; Piauhy, o Sr. Domneos Ugrcnlano Aefcil'> Pessoa Cearance; Para, oSr. Jus- lo J. Ramos ; Amazona, o Sr.Jertinvmo da Costa. T----------------------------------- CAMBIOS. Sobre Londres, a M 3/4. Paria, 850 re. por f. Lisboa, 98 a 100 por 100. Rio de Janeiro, 1 1/2 por 0/0 de rebala. TnJeees do banco 30 0/0 de premio. da eompaab'ia de Beberibe ao par. da companhia de seguros ao par. Disconto de lettras de 7 a 0 por 0/0. METAES. Ouro.Oneas hespanholas" . Modas de 69400 velhas. > de 69400 novas. de4000. . Praia.Patacoes brasileiros. . Pesos columnarios, . mexicanos. , PARTIDA DOS CORREIOS. Olinda, lodos os dias iruar, Bonito e Garanbuns nos dias 1 a 15 Villa-Bglla, Boa-Visu, Ex eOuricury, a 13 e 28 Goianna e Parahiba, segundas e sexias-feiras Victoria e Natal, as quintas-feiras rREAMAR DE n0JE. 19860 Primeira 0 a 30 mnutosda tarde Segunda O a 54 minutos da manhaias 29*000 16*000 Ca 16000 99000 U940 1940 AUDIENCIAS. Tribunal do Commercio, quartas e sabbados Relajeo, tercas-feiras a sabbados Fazenda, quartas e sabbados s 10 horas Joiz do commercio, segundas as 10 horas e nasj quintas ao meio-dia. Juizo de orphos, segundas, e quintas is 10 horas| 1* vara do civel, segundas a sextas ao meio da 2* vara do civel, quartas e sabbados ao meio dia Oulubro PMEHT1C1AL.____ OOVBUro DA PROVINCIA i aiili >M eatabro. mar municipal desta eidade, di- que lendo a companhia de Beberibe annoido nvite que Ihe fea S. Exc, para franquear gra- luilaiaenle seu< chafariies ao fornecimento d'agoa neeaaaria para a Ikrigajfo das mas desta eidade, clarara porm que para evitarem-se abatas crnvi- aate eonvencionado entre a mesma cmara e arma do fornccimcntoc distribuijao |ee Irilern de quanto antes elTgcluar a ir- Ihtsourara de fazenda, pedindo urna Anal dos joizes de direilu desta provin- tn forma de mappa, cnm declararlo du i deixaram e reassumiram o ejercicio em cas. E igualmente outra relacao dos jai - iaes e de or pililos e promotores com as leelarca*-* especifica joes. 3 iCtor da Ihesouraria de fazenda, liara es convenientes exames, copias eecseihe administrativo datadas de 24 c embro vttimo. i> Leo de Catira, remetiendo pnr e- :! de agosto ultimo, no quat u Exm. des negocios eslrangeiros nin s com- fort approvada a nomeacao conferida a ecupar temporariamente neita provincia [ de vici-contul da Repblica Oriental do ___Igoi tranle a ausencia du viee-consul Antonio a Silva Barroca, mas tambem declara Competente Ululo.Igual acarea da pomeajao qne Ihe ir temporariamente nesla o logar de vice-consal de Raviera, du- ? enca do vice-consnl Manoel Joan de __morim. inspector do arsenal de marmita, para idancia a salisfazer e que se exige no r copia acerca do reqtterimento > qual o vizario da fresuezia para cortar as maltas des- ta de amarello e 200 de ce- i obras da respectiva matriz, i publicas, inteirattdo-n if*rrafS, expedido or- ria provincial, para que em pres'enca certificado, pague ao arrematante do legando Unco da estrada da Es- teta Borges, a importancia da > aaa contrato. a Abilio Fernandos Trigo udq reparos do elimo lan- " mezas de prorosaco |>ara jados reparos.Fizeram-se o-**------------- DAS ARMAS aaaaado aaa armas de do Recite, ana 3 de aro da IS3Ss. ^H N. eomniandante das armas, Mants, que nesla dala con- UUI aerviiem por m 14 de dezem- |n(*" de saii'le. o I." Hlela do Brum, addido ao ip Jos Caelaitode Lima, lia de cavallaria desta Mrgnes, o quaes per- alo* que por lei Ihe com- ^^B r cada un, pagot te- 0 decreto n. Iltll de 10 i,e Ando o engajamento una ^^K quadrailas. No caso tere 6 as vantagens do pre- til tiverem direito, erilo li- recrutadat, deicontando e no lempo du lo o de pristo em virlude de entente, e este d cont e perda das vantagens voi litlo comii he por lei delermi- ~ I0MBI Coelho. J Ferreira, ajudante de niEWOR. ^BS PELO PAPA PTO DE 6 DE Jl- yoefoi ia litifanlit. m de vos ignora qne, i. tescnlaiaos ido dever poupar lelhos, netn fadigas para velar- i ecctesiaiticos da Hespanha. Vos convenrao qne celebramos em raata ohara filha em Jetas Cliristo, Mara ilholica dat Hespanhas, convengo S^^H tapo foi declarada em dito reino lei noeraente promulgada. Vos lam- conveiicilo, entre (odas as de- aot intersse< da religiAo es I lio- ibelecetatM que esta santa religiao uaria a ter o nica reli^iao da nacao hespa- le qualqaer ontro culto, e con- lodo o reino, como danles, os direilos e le que gozava conforme a lei de Uro- iiieas ; ootro sim, que as escolas, como publicas, o ensiuo seria in- irme a' doulfina calholica ; que os ao datempenho de toas funecoes como no que he relativo ao direito itoridade ecctetiaslica e de toas tan- xariain daquella plena lihenlade limes Ibes alrihuem ; e que emlim loderia tempre usar de eu direito primiti- vos bees por qualquer titulo qne aja, e qi iireito de propriedade da igreja se- ria ifivfol isim a retpeilo dos que ella eutao pusnaia. corno dos que vietse a' adquirir. Nos tinlia- ilian;a de que o cuidados e as solicitudes pontificado havinn alcanzado esse desejado w a'i reja cathoWca, segando o nosso deseju, i cada dia na Hespanha, e lomara novo , lano mais quanlo toda esla illus- loria de profestar a reliaiao calliolica, fe dedicada cadeira de Pedro. i expectativa, vemos com o maior is pungente dor impunemente que- sean reino a nos convenci, nao o a mesmo as reclamarle a os queixumesnopovo hespanhol. K igreja, sensdirei-' tos sagrados, os bisos e at a antoridade da nossa suprema sede silo o alvo das injusticas com que cons- Irangidos pastamos a" vot entreter dolorosamenle. Em verdade, lei. sao promulgadas qoe em grande detrimento da religiao deslroera o primeiru e o se- gundo artigo da nossa convenci ; venda dos bens ecclesiasticos esla decretada ; e a ludo isso accrescem outras prescnpces que inlerdizem ans bispos con- ferir as ordens sacras, as vtrgens consagradas a Dos. e admitur em tita ordem oulrat mutheres. Esla' igualmente prescripto fazer-se reentrar na ordem se- cular as captllaniat leigas e outras pias instituiret. Am apena* livemos noticia de Uto graves alterna- dos eilos j igreja, a nos mesmos c Santa S, enm- primns com o nosso dever e sem demora fortemente protestamos e reclamamos junto ao governo de Ma- drid contra essas emprezas pelo intermedio do car- deal nosso secretario de estado e do nosso embai- xador. Julgamos dever pedir ao governo qne fossem nos- sa. reclamacoes manifesladas aos fiis, a menos que a lei proposta locante alienaran dos bens ecclesias- licns fosse retirada, alim do que os fiis podessem-se absler de comprar laes bens. I.embramos ao governo .hespanhol, como o haviamos claramente expressadn cm nossas carias relativas a' referida convenrao, que visto os arligot da mesma serem Ho gravemente des- truidos e violados, elle nao podia mals esperar de mis a benevolencia com que na occasiito daquelle tratado, declaramos que nao seriam por nos, nem pe- lo/ pontifices romanos nossos soccessores, inquieta- dos os que antes da dita convenrao haviam adquiri- do bens alienados. Ma no sci as nossas joslas reclamacoes foram vitas ebem astim as peticOes dos bispos de Hespanha, co- mo ale de mais a mais alguna desses illuslres biapos que se haviam justamente opposlo essas leis.a esees decretos, foram violentamente arrancados de suas diocezes e deportados para diflerentes lugares. Vos eompiehendeis hem, veneraveis irmaot, com qoe dor fomos oppriinidos quando vimos que estavam perdidos todos os nossos cuidados, todas at nossas so- licitudes para o reslahelecimeoto dos negocios eeele- siaslicos no reino de Hespanha; qoe a igreja de Je- sos-ChrisIo ficava all exposla aos maiores perigos, e qoe a sua liberdade, os aeoa direilos, astim como a nossa antoridade e a da Santa So eram espezinhados. E por isso no jior niillimos qoe o nosso encatrega- do dos negocios prolongasse a sua estada na Hespa- nha, e Ihe orden irnos de deixar este paiz e de lornar para Koma. Nos sentimos a mais profunda dor por ver esla Ilustre uac/m hespanhola, qoe not he lio chara^por scu ardeute zelo pela f e por sua dedica- cao a' izreja e Santa S,' exposta a novos perigos por amor da sua religiao, em consequencia dessaper- lurbacaj e desta desnrdem nos uegociot ecclesiasli- co.. Mas como o dever do notso ministerio apostli- co elige que defendamos com todat as fArcat a causa da igreja que Dos nos conliou, nao podemos eximir- nos de manifestar pohlica e solemnemente nossas re- clamaces e qoeixas. He esta a razao de, nesla assemblca, levanlarmos nossa voz, e redmannos altamente conlra Iqdo que recenlemente ha feito na Hespanha o poder secular, e ainda continua a azer contra a igreja, sna liher- dade c seus direilos, contra nossa autoridade e a da Santa S. E sobretudo deploramos amargamente que a nossa solemne convenrao l'eiiha sido violada conlra o direito das gentes; qoe fanloridade dos bis- pos tenha sido estorvada no exercicio do seu minis- terio, e contra os mesmos se tenha exercido a vio- lencia.; que emlim o patrimonio da igreja tenha ti- do usurpado contra todo o direito divino e humano. Oulrosim, por nossa autoridade apostlica repro- vamos, abrogamos as Ibis e decretos preditos, lodo declaramos nullo e tem valor. iNa admoestamos, exhortamos e su iplicamns cnm lodo o fervor que nos he possivel aos autores de laes actos a considerarem allenlamente que aquelles, que n9o lemem allligir e atormentar a igrrja, nao podero escapar vinganca divina. E agora nao aguardamos para mais logo o felici- tar-vos, e dar as merecidas homenagens a vos, nos- sos veneraveis arcehi'pes c bispos da Hespanha, que no cumprimento do vono.itever nao lemesles nenhuin perigo, c leudes lido todo o cuidado de fazer oovir de commum rcenlo nossa palavra episcopal, de reunir vossos esror^os. valor e conselhos para defen- dermos com energa e constancia a causa da igreja. llevemos tambem particulares loovoret ao fiel clero da Hespanha, que, recordando-^ de son vocacao e dever, tem posto todos os seus cuidados em cumpri- lo. Rendemos igual trbulo de homeuagem a tan- tos Ilustres seculares da Hespanha, que leem mos- trado tanta piedade e submissao para com a Sanlis- tima religiao c a igreja, para com nosco e a Santa S, e os quars nao so com a palavra como al com seus escritos fizeram gala defender os direilos da igreja. E not seutimentos de nossa caridade apost- lica rompadecemo-nos desla deploravel siluajao em que te acha a illu-tre nacao hespanhola que nos he lau chara, e de sua soberana ; e no fervor de nossas prece supplicamos a Dos Todo Poderoso que se digne com sua divina Torca defender, consolar e li- vr.ir de tantos males etla nacao e a sua ntinha. Nos tambem queramos, veneraveis iroiAos, fa- zer-vos sabedores das agonas incriveis, que atTligem nossa alma vista do estado tao lameiilavela qoe est reduzida nossa mu anta religiao na Suitsa, e principalmente ah nos rantfies os mais calholicos desles estados confederados. All tambem a liberda- de e o poder da igreja calholica sao oppriinidos ; a autoridade episcopal e a desla Santa S etpesinha- das, u santdade do matrimonio a do juramento vio- lada c desprezada ; os seminarios do clero e os mos- leiros das ordens religiosas destruidos completamen- te, ou snjeilos ab-olu lamen le a jursiliccao ar'ora- rla do poder civil; a collacao dos benelico* e os bens eeclesiaslicos usurpados ; e o clero calholco indigna a miseravelmeiile perseguido e flsgellado. Nos vos assicnalamos hoje rpidamente les fac- i* 1,1o funestos, e que nao pndem ser assns lamenla- ados e dcsppro vados, porque lenconamns pronunciar perantc vosii asscmbla oulro discurso sobre este as- somplo laoacheio de amarguras. No entretanto nao cessemos, veneraveis irmaos, de conjurar nole e dia em nossas continuas e fervo- rosas tupplicas o pai das misericordias, o lieos de to- da consolara, de defender a sua sania igreja, que tantas calamidades opprimem de todas as partes, e as tempestades agitam de lodos os lados; nao cessemos do supplicar-lhe de a soccorrer, de a proteger e H- vra-la de todas as adversidades com qoe he aflli- gida. Allocurua relativa aos negocios do l'iemonte. Veneraveis irmaos.Muitas vezes, como vos bem o sabis, li/.emos ouvtr as nossas lamenlacies, nat reunioes qoe leudes lido, tobre o estado ufflictivo em que, com grande dor da nona alma, a nossa san- tissima religiao se aeha reduzida no reino sardo ; depois principalmente na aHocoeao, que vos dirigi- EPHEUERIDES. 2 Quarto minguanie as 9 boras 24 mi-1 utos e 44 segundos da tarde. 11 La nova a 1 hora, 3 minutos e 47 segundos da manbaa. 18 Quartoerescentea I hora, 17 mi- nutos e 49 segundos da tarde.' 25 La cheia as 5 horas, O minutos a 49 segundos da manhaa. DIAS DA SEMANA. 1 Segunda. S. Remigio h. S. Virissimq, 2 Terrea. O Anjo Custodio ; S. Leodeg 3 Quarta. S. Evaldo prcsli. ; S. Candido ni. 4 Quinta.S. Francisco de Ass'nt ; S. Clnyspu. 5 Sexta. Ss. Placido b.e Flavia irs. 6 Sabbado. S. Brum fundador S. Cas 7 Domingo. 19. O SS. Rosario de Mana ; S. Augusto presb. ; Ss. Sergio e Bacho mm. OLtVROPOSTHMO- * Por Hasta* Da Cama. I I % / III {ConlinifacSn. w mesmo patteio. A noile apprnxima- va-se, as soffiaTas alongavam-se tobre a eitrada, en nao saba onde eslava. lie al lea he aquella pergunlei a un ear- i patsava, detignando-lhaalg urnas casas que appareciam i ponca distancia. Ii Killon, retpondeu-me ella. Bise noroe oVsnertoa-me orna lemlinnca ; era ahi qae eu fra iriado. Cheguei pooco depois, alraves- si du^^H^Mas, avistei urna choupana de ap- parem e entrel certo de nao enganar-me. Minha ama /le leite, que eu no vira desde cinco on seis anuos, (leu um grito quando vio-me : a Deas do co, como elle esta grande Asscnte-ine junto do fogSo, e cont'inplei esta ha- b tacao pobre, onde soltara os primeiros grites a do- ra os prmeiros passos de minha exiifeiicia. Entao ludo vollou-me a memoria ; a escada de madeira, ai eadelras de palha, a imagnm do Judeu Errante uapanta chamn. e at os ces torcidos que sus- tentaran! ta ticket. Alravex da jmila denegrida vi a lagoa, onde sem duvida patejra muitas vezes, e avistei o pltano, i coja sombra minha am i as especlaeulo de um pastado tm,remoto aperlun-me coracao, ten.i meot olhos engherem-se de lagrimas. Qne teas, man filho T como ests tfitie ? Eu julgava-le feliz, t ISo rico ! E a boa mullier tamou-me, como outr'ora, a ca- bera entre at raaos e beijou-me a fronte ; depois ec- creacentou olTerecendo-me um copa de leite : Bebe, isto le Tara bem. Onde est Juliala, minha colaba ? perguntai no lim de alguna mnalos. Vide ."arto n. 230. Casoa ha dous annos com um carpinleiro da vizinhanra, e deu a luz pelo Natal patsado um bello menino, no qual pozemos teo nome alim de nunca te esqoecermos. Mat obro lalvez mal tratando-te por tu ; pois estas ioteiramente feito um homem serio, e lens ao menos viole equatro annos. Alguns inflantes depois Julieta enlrou e lancou- se-me ao ppsroco. Eu eslava locado por essaalTeirao de qne linha-me quati esquerido, e cuja fnnle n aca- so arabava de reabrir em minha presenra. Ella moslrou-me nrguihosamente o filho, tnme-o nos bracos e abmrei-odzendo-lhe em voz baixa : O' meo filho 1 s- mait feliz do qoe eu 1 Passei o serao com essa boa genle. Suas altences, sna amizade applararam pouco a pone mea cora- cao perturbado. Nao queran) deiiar-me vollar, to- dava a noile j i linlia chrgado. Vamos fazer-ta urna cama, di/i i minha ama, a- manhaa te fari.-mos bom caf de nata como nunca lo- mas em Pars; porque lodo o leite que U vende-se he baplisado. Inasti para vollar, pasto que as deixaate com pezar. Espera ao menos que se prepara o carrinho, dizia Julieta ; mea marido te reconduzir : pareces estar 13o fatigado! Agudeci-llies, abracei-as ouka vez e vollei para Paria. Quando clicguel, a eidade eslava adormecida, t- menle q,rumnr de meas pasaos pertarbava o tileo- efo. Ptstei pela ra onde habilava Adriana, e a- chando-me ilianle da toa casa, senti am detejo im- perioso de tomar a v-la, e de procurar ao seu lado a embriaguez qne nunca ahi achara. Parei e observe! ai janeltas para medir-Ibes a al- tura anm de mcHior escala-las; porm apezar da perturbarao qne loria cansado minha preteuca, heti- tai, a nao (oi tem grande etforeo sobre mim mesmo que oonsagui vencer a lenlacSo ; amanhaa en me le- ria adiado ai ida mait perdido. Agora ettou em minha casa, minha rcaolurao est lomada. Ja que tau attat cobarde para nilo'butcar am um trabath serio alorado um alivio s inedi- (aoOet que esgotam-me, ja que tenho a fraqueza da sentir saudades daquillo qua fez-me padecer, ja que ttcaudo em Paria procurarei as occasioc de lomar a vr Adriana ifim de recahir na* vas tracadas pelo habito, parrei, alravettarei o mar, rei a Alger, eitremidade do Sahara,, pedirei bospedagem a ama mos a 22 de Janeiro do corrente anno, allocurao que foi publicada, de novo choramos avista dos to gra- vea atteniados que, de ha moitos annos, o governo sardo nao tem cessado de pralicarconlra a igreja ca- lholica, seu poder e seus direilos, conlra seas mi- nistros tantos, seut bispos e a suprema autoridade a dignidade desta Santa S. Nessa allocacflo, com ef- feto, levantando de novo a voz, reprovamos, con- demnamos e declaramos millos e como nao existen- tes nao so todos os decretos, e cada om, qne aquello governo bailara em detrimento da religiao, da igre- ja, e des direilos desla Sania S, como tambem a lei ao mesmo lempo iojustitsima e fuoesiissima, qae fura entao proposla, pela qnal se projectava, alm de oulras coosas, de suppnmir radicalmente quasi to- das as ordens monsticas e religiosas de ambos os se- xos, at igrejat collegiaes, a os mesmos beneficios Sim- ples, que sao tujeilot ao direilo de padroado, e de submetter seut bens e rendas adminislrar.lo e ao arbitrio do poder civil. Nos nao nos descuidamos de advertir aos autores e promotores de lao grandes males de ae lembrarem seriamente das censuras e penas espiriluaes, que as conslilaifoet apostlicas e os decretos des concilios ecumnicos infligem, como tendo nellas incorrido ipio fado, aos espoliadores dos direilos e das propiedades da igreja. Atstm obrando, nntriamos a esperance de qoe esses lio- mena, que se gloriam do nome de calholicos, e per- leitcem a urna monarchia, onde a mesma lei do Es- lado decreta que a religiao calholica deve ser a ni- ca do Estado, e ordena ao mesmo tempo sem excep- cSo a plena e inviolavel garantia de todat as proprle- dades, tocados emlim pelas sollicitaces sobremanei- ra justas dos veneraveis irmaos os eminentes prela- dos do mesmo Eslado, pelas nossas reiteradas recla- mares, nossas qneixat e palernaes admoestacoes, vultanam seus espirites e vonlades melhnres con- selhos, desisteriam das vexacoes com qoe persegoem a igreja e se apressariam ertl reparar os gravissmos dainos que Ihe haviam causado. Um clarao des- la esperanza semostrava em algumas promessas so- bretodo feitas aos mesmos pispos, e a qoe pensava- mos poder dar crdito. Mas, mis o dizemot com dor, nao s o governo' piemonlez nao atienden nemas reclamacoes dos seus bispos, nem as nossas patarras, como ainda dirgin- do ollensas cada vez maia graves conlra n igreja, nos- sa autoridade e a desla S apostlica, e despretando completamente nossas repetidas protestarles, e al nossas palernaes admoestacoes, nao lemeu approvar, sanecionar e promolgar essa metma lei modificada, he verdade, de alguma rlenos termos e na apa- rencia. porem absolutamente sernclliante na real ida- de, no lim e no espirito. Certamenle, veneraveis irmaos, nos he ezcesslva- menle triste e doloroso termos de deixar de parte essa mansido, esta dojura deqoenosdotoua mes- ma natureza, ecojo modelo, e aoja linguagem rece- bemos do principe eterno dos pastores e que temos serapre de Iwa vonlade e constantemente pratlcado, e termos de nos armar daquella severidad cora que extremamente se horrorisa o uoseu paternal corarlo. Comludo, quando vemos que lodo o cuidado, to- da a sollicilndr, a longanimidade e a paciencia, que por man de seis mezes lemo empregado para repa- rar naqaelle paiz es ruinas da igreja, nada leem ob-. lido; quando nenhuma esperanea nos reala de ver os aulores de lao audiciosas emprezas pretlarem dri- cis ouv idos s exhortacOes, pois que antes com desprezo absoluto de nossas admoestacoes u.lo cessao de acumular ofTensas tobre ollensas, e de Indo ten- tar nos Estados sardos para all opprimirem e lies- Irairem pelos seas fundamentos a igreja, seu poder, seus direilos e sua liberdade, nos somos obrigados a usar para com el les da severidade ecclesiasliea, alim de riao parecermos fallar ao nosso dever. e desertar o campo da igreja. Desta maneira, como bem o sa- he, nos seguimos os exmplos Ilustres de tantos nlifices romanos nossos predecessores, notaveis por a aanlidailu e doulrna, que nao hesitaram cm unir os fJlhos degenerados e rebeldes da igreja e ot ioladores e usurpadores obstinados dos seos direi- B com as penas que os sagrados caones leem es- belecidocoiitra os culpados de taes crimes. E por isso, em Vossa moi illuslre assembla, le- vantamos de.novo nossa voz apostlica, e definitiva- mente reprovamos, condemhamos e declaramos ab- solutamente nullos, e de nenhom efleito, tanto a referida lei como lodos e cada um dea tactos, actos e decretos do governo piemonlet era detrimento da autoridade e dos direilos da religiao, da igreja e des- la Sania S, dos quaes tratamos com dor na nossa allururao de 22 de Janeiro do corrente anno, e na presente repetimos. Alm disso, nos tomos forra- dos, ua inconiparavel dr da nossa alma, a declarar que aquelles que nao temeram propor, approvar e sanecionar nos Estados sardos os decretos e as leis mencionadas conlra os direilos da igreja e da Santa S, igualmente com seos autores, fautores, consefhei- ros, adherentes e execatores leem incorrido em ex- communhao maior, e nat outras censuras e penas ecclesiaslicas inpostas pelos sagrados caones, cons- uluicOe* apostlicas e concilios geraes, e principal- mente pelo santo concilio de cenlo (sess.22 c. Has, posto que instado pelo dever inviolavel do nosso cargo, nos sajamos obrigados a desenvolver a teveridade apostlica, com ludo n8o ignoramos e mnilo nos lembramos, que aquello a quem ainda qae indigno tejamos, substituimos na Ierra, em tua colera mesmo, nunca etquece sna misericordia. E assim, levantando os olhos para o Senhor nosso Dos nao cessamos de Ihe dirigir humildes e fervorosas supplicas para qae elle se digne esclarecer com a luz da sna graca celeste, e recondazir a melhores senli- menlos os lilhos degenerados da sania igreja de qual- quer hierarchia e cundieres, leigos e clrigos reves- tidos d'am carcter sagrado, cujos desvarios jamis podern astas ser lamentados. Nada com edeito se- rla mais doce, mais desejavel, mais delicioso para o nosso corar.lo que ver os desvairados tornarem em si e se emendaren). Nao esqnecemos lamben) de derramar loda sorle de oraroes, supplicas e actes de graca aos ps de Dos cheio de misericordias para que elle nao cesse de consolar e favorecer com os dons mais abundantes de sna graca a todos os nossos veneraveis irmaos, os arcebispos e bispos do reino sardo, exposlos a tantas angustias e tnbulacGes, alim de qoe Deis a condue- la gloriosa que tem sustentado, ellos continen) pe- la sna Torca, 'constancia e sabedoria episcopal a de- fender intrpidamente a causa da religiao e da Igre- ja, e a velar com o mais ardeute zelo na inlegridade e salvacao do sea proprio rebanho. Oflerecemot igualmente at mais humildes c fervorosas oraces a Dos clementsimo para que se digne de fortificar eom seu soecorro celeste nao s o fiel clero desse reino, que em grande parl acompanhando seos bis- pos, desempenham mu dignamente os seos deveres, como tambem tantos Ilustres leigot qoe nobrmen- te animadot de sentimenlot calholicos e dedicados de corceo a nos e a esla cadeira de Pedro, se g!o- Inbu nmada, dorrairei debaixo da tenda, cacarei a gazella cora os Beduinos, comerei o kouscousiou preparado pelas mulheres, Irarei o ournous, devas* larel as povoae.es inimigat, e quando tiver curado mea enfado nesta vida joven e selvagem, quando houver recobrado a teiva que falla-me, voilarei aqu para tentar novamenle ot destinos de minha exis- tencia. IV Mar (o. de 1847. Gertrudes, amiga de collegio d minha rr.ai, deu honterr. nm pequeo sarao. Como jiunca te casoa e nao tem irmao nem sohrinho. linha-me pedido que iosse ajuda-la a fazer as honras de seo salao n , to he, sorrir graciosamente s mulheres, ofiereccr bolinhos s pessuas que lomam cha, e dar cartas aos jogadores de whist. Uertrndes vio-me desde a mait lenra infancia, amo-a muito, por isso dei-me presta em salistaz-la, apezar da repugnancia que tenho a essas especies de exliibicoc. Cheguei primeiro que todos, e achei a pobre mulher calculando sobre os dedos o numero dos convidados ; haviamos de ter dezoito, ella eslava inquieta, bem que nlo houvesae razao para itso, pois as cousas patsaram-ie o melhor possivel. As lanternaa nao quebraram-se, ot boli- nhos foram sufllcientei, at mulheres tagarelaram se- gundo seu cotlurae, ot homens ficaram em p, nao houve mais nem menos alegra do que algores, foi nm sarao como lodos ; porquanto quer hsja vinte, quer quindenial pessoas, he sempre a mesma cousaj lano melhor para aquelles qae assim deleitam-se. Eu tinha ido coma lirme inlencao de abandooar-me i torrente das cousas, ouvir sem enfado a conver- tacao dosborgoezes e cuidar tmente em rir dentro de mim mesmo ; porm voltel mu pensativo ; eis- aqoi porqoe : Entre os convidados achava-se urna rapariga da vinte annos, baixa, esvelta e graciosa tem ser bel- la, a qual derramava era torno de tiara perfume brando, qoe retpirei com satisfago, ficando embria- gado. Seos cabellos loaros parecam harmonisar com a cor de meas olhos azues ; soas maozinhas delica- das (adoro as maos elegantes) dansavara como dou- ilat sobre o teclado do piano. Ella ha msica exqui- sita, tem urna voz pura a sonora, e comprehende o qua canta, o que he nolavel, e pareceu-me urna ano- mala di aaa de otuervacio. Emquaoto todoi calavam-te escotando-s, eu esta- riam de'empregar lodot os seus es torcos na defeza dos direilos da igrrja. (Journal itt Deban. IITERIOR. de RIO DE JANEIRO. CMARA DOS SRS. OEPUTADOS. Se.a.o' da da 16 a acanta da 1855. I.cem-sc eapprovam-se as actas dos dias N a li. O Sr. I." secretario di conta do segu ule expe- diente : lim ofilcio do Sr. ministro da guerra, dando as informaces que por esla cmara foram solicitadas a retpeilo do reqnerimento de Jos Rodrigues da Silva Menezes, capiao ajudante reformado da exliocla segunda lnha. A quem fez a reqaiti- e. Do Sr. primeiro secretario do senado, participan- do que o senado adoptou variat resoluroes.l'ica a ornara inleirada. Um reqnerimente de Manoel Pereira da Silva, pe- dndo que o governo annnlle a sua reforma, e teja restituido a 1.a classedo exercilo.A' commissaode raarinlia e guerra. Da Veneravel Ordem Terceira de S. Francisco da Penitencia, da eidade de Santot, provincia de S. Paulo, pedindo permisaao-para possuir bens de raz. A' commitsao de fazenda. He approvado o seguale parecer : A romtniss.io de fazenda, para poder dar seu parecer sobre a inclusa representarlo do padre JoSo da Silva l.emos, administrador da capella de Nossa Senhora da Corrente, da eidade do Penado, da pro- vincia das Alagoas, reqner que se pecam informa- ees ao governo esua opinilo sobre a prelcncao que he objecto da mesma repretentaco. o Sala das commistoes, 9 de agosto de 1835.__ Silca Ferraz. D. de S. Iaoo. O Sr. Mello Franco (para negocio urgente}: Sr. presidente, tendo-se retirado ha dias para Mi- nas o notso collega o Sr. Ribeiro da Luz, e nao obs- tante eslarmos no fin da sessao, aperar disso.de- vralo ainda a cmara occopar-se de um negocio que uo mea entender he muito importanlc, julgo conveniente que as respectivas representaroes de cada nma das provincias estejam completas (apoia- dos), e por isso entend de meu dever mandar a me- sa urna ndicacao alim de que remedida commis- sao competente ella indique qual o supplente qae deve ser chamado. Vai i mesa, he lid* e remedida commissao contliliiicao e poderes a segunde indicaran : Indico que teja chamado um supplente para substituir a vaga qne se verificou na representarao da provincia de Minas Geraes pela ausencia do Sr. Ribeiro da I,uz. , Paro da cmara dos depulados, 16 de agoslo de 1855.Pereira da SUca.Mello Franca. ORDEM DO WA, /mpreslimo ao Or Melti Proeede-se i volacao do projecT governo a fazer um tmprestimo aoi _7Mo- raes, cuja iliscnssao ficra encerrada sao. He approvado em 2." discusfl moma emenda do Sr. Pacheco, qae UzM f sub- meltida a obra ao parecer da acactaaaR^>edicJna da curte. > He sem debate rejeitado o seguinte reqo.er- menlo : o Requeiro que as emendas e arligos addilivos para novos auxilios Iliterarios sejam remedidos commissao de instruceflo publica.Pacheco. Sao appro.ados dous arligos addilivos, um aalo- ritando o governo a mandar comprar e fazer impri- mir os Irabalhos botnicos do Dr. Bomplao, e nutro amontando o governo a lomar a si a publicarlo das obras de botnica do Dr. Freir Atlemao. Sendo alinal consultada a cmara se o projec- to deve paitar i lerceira discussao,- decide qoe uita. Favores companhia de pageles capor. , Entra em terceira disenssao o projecto qae ap-' prova o contrato celebrado pelo governo cora o gerente da companhia de paquetes vapor. O Sr. Ferraz:Sr. presidente, nao Uve a honra de ouvir o nobre ministro do imperio na tegnnda discussao; se eslivesse presente bavia de fazer-lhe algumas observasoes, e talvez oblivesse de S. Exc. o assensoa algumas dat emendas qoe eu linhaollereci- do. Autorisa-me assim suppor a razio deque essas emendas nao tinham oolro fim mais do que fazer elTeclivo o contrato ; definir at obrigaces da compa- nhia; melliorar todu o que diz respeilo ao commodo dos passageiros; desligar o governo desse onus que o captiva por esparo de 9 annos : fazer desapparecer a immoralidade que se d no trajelo de eteravosem tao grande numero, de modo que parece que os va- pores da actualidade ast'emelhatn-se s embarcacYies que outr'ora carregavam ou Iransporlavam escravos da Costa da Mina para o Brasil. (Apoiados.) S en, Sr. presidente, qnizease combaler o con- trato em loda a sna essencia, eu procedera de ou- tra maneira ; mat eu quiz apenas fazer etTeclivn a obrgarao da companhia, obrigarao que. ella nao desempenha bem actoalmente ; prevenir qaalque deivio da mesma companhia ; dar ao governo a for- ja necesaaria pira fazer eom qoe este servico fosse melhorado. O nobre ministro" tomoo a peito o contrato da maneira porque se acha; empenhon-se cora os sua sabida, que se lancou na meta sem amigos, correa de banco em banco para obler 'lo 4^ a< va assentadoa um canto, atrs de um grupo de mu- lheres, e contemplava-a alternamente .por entre ai caberai de rainhas vizinhat. A forja de mira-la, tenti o buclico desejo de casar e vver com ella ama vida indolente e feliz, chela de lerna alleirSo e de numerosos lilhos. Pergantava a mim mesmo se nao era melhor deixar os sonhos e amores nlellec- luaes de qoe al entn me nutria, entrar corajnsa- inenle na realidado, e patsar com essa moca no campo,' em nm jardira florido a existencia tranquil- la dos bem-casados, que janlam sempre :is raesraas horas, leem regularmente o folhelim da gazela, e encadeam-se por lal maneira entre o habito e a nul- lidade, que jamis podem dahi sahir. Isso enlrisle- ceu-me mnito ; jolguei entrever nm instante os pra- zeres do casameulo e da paternidade. Ella canlava anda, eu a contemplava dizendo comigo : Misera- vel 1 em que ousas pensar 1 Senles agilar-se em ti a forja do bem, a vonlade da abneguco uecestaria para fazer a felicidadix^ojcejrNao te conheces suflicientemente para saberes que toda a cadeia tor- nar-se-ha para ti insupporlavelmente pesada logo que nao pnderes'.quebra-la 1 J nao experiraenlat-le a volubiiidade de leu corarao, e a independencia de tuas maneiras ? Naoaabesque serias dobradaraenle desgranado por ella e por li ? Com que cara tu, que amaldiroatte leu pai, vers crescerem os meninos que tiveres gerado '. Tem o d!reiln de ter pai ? nao. cem vezes ao Ainda quani'o dstes a leus filhos os, thesouros de Hyderabad, a formosura da Krishna e a forjada Rama, nao seras amhar das dreumstan- cias que os rodeiaram e desviaram da falieidade para a qual lodos procurara raminhar. Deixa, pois, ot iu- dillerenlot, os imprudentes eos egoistas experimen- larem prazeres qae te sao vedados. Medita, j que he etse leu raid, j que lens ama chaga uo cerebro, mat medita as Indias, as estrellas, nos mundos desconhecidot, e nao entregues o-peosaraeulo Irs vialidade dos desejos ordinarios. Quando ella acabou de' cinlar, approximei-mt quasi involuntariamente, e falei-lhe muito lempo. He inlolligenle e branda, lo ios lonvam-na ; teria boa mulher e boa inai; tanto nelhor para quem com ella casar ! Fiquei triste, e, apezar de ninhaa reflexoet, pen- o nisao modas vezes. Etla n.iite eu achava-me em cata de minha (ia, e ahi fiz nma viagera, qoe faliz- raeote dittrahio-me das ideas conjugaes que perlur- bam-me. Minha lia, velha, tecia meiat junto da toa appro.vajao, e se eu soobesse dalo, se o nobre ministro me livssse prevenido desse inlereste que lera na approvajao desse contrato, por certo nao teria apresenlado laes emendas ; porque nao de- sejo que o nobre ministro fiqie mal cm cousa al- guma...! Mas, senbnres, eu nao posso comprehender bem, era acho conveniente esle esforjo do nobre mi- nislro n'ura mralo feito com particulares, e no qual, como lodo o mando ve, elles tem de lucra' muilo !! Se eu NM ministro, e fizesse um contrato desles, eixaria que o corpo legislativo o disculi.se approvasse como Ihe parecesse conveniente, e apenas Ihe ministrara as e>plicaje e eselareci- roentos que fosse de raister ver. Permita agora a cmara que eu Ihe d ama idea a respeilo da cotupanhia de paquetes a vapor. O seu estado, desde marjo de 1853 para c, tem ido nm mysterin. ludas as mais. compalibias no fim do semestre, na reuniao da assembla gem, publicara teus relatnos, e o publico e o corpo legislativo po- den) conhceer o sen estado'; mas a companhia dos paquelesde vapor nao tem feilo rslo, on o faz rara vez, especialmente de mrjo de 1853 para c. Nes- sa poca tinha a companhia 8 vapores ; hoje tem 5, c a sua despeza deve portanlu ter diminuido. A- lm do vapor locantins, nao adquiri oulro duran- te este tempo. O Sr. Mendes de Almeida : Adquiri o Pa- ran. O Sr. Ferra::One elle?.... Vejamos entretan- to qual era o etlado da companhia neste lempo. Ella linha em 1811 um capital de 151:5909257 e em dezembro de 1852 este capital se tinha elevado por meio dos lucros obtidot a 1,82o:369.*625, a fora 675.1009000 distribuidos em vinte dividendo!!,. J v pois-a cmara qne o negocio he lucrajivo, he negocio da China. Urna companhia que em on- zc annos multiplica assim o seu capital por meio dos lucros, de cerlo ninguem contestara que tem feilo um colosso de fortuna, e nOle a cmara qae a com- panhia nem despende com o seguro dos seos na- vios ; ella mesmo toma a si o risco de qualquer e- venlualhlade. Vejamos agora o eslado da companhia em rolaran ao governo. Tendo ella um grande material, e nao poJendo dispor delle findo o lempo do contrato, ver- se-hia na neressidade de acedar um oulro contrato do governo tob favoraves eottdijoes a bem do terv- jo publico ; iodo o mundo jj^icrava qae se estabe- lecesse a concurrencia quedft com que nosEtlados- Unido a navegarao para Europa se torne cada vez melhor. (Apoiados.) Se se admillissc a concurrencia que se d em oulros paizes, o resollado teria, Sr- presidente, um bello servijo ;^,mas o qne he que succcdcu, senhoret ? Esle contrato da maneira por qoe esl nao assegura nem os commodos dos pas- sageiros, nem bundade, nem melhoramento, pres- teza e perreijaq^ do servijo, e anda* em cima nos minos dai-de subsidio porcada legua marlima !JB donda para o Norte he igual a i,860 n.ilhas, ou a 1,620 leguas martimas, para u Sol a 1490 jfilhas ou 496 leguas martimas. a* Vejamos o que a esle respeilo se paisa nos oolrot paizes. A Austria, que favorece muito osen I,loyd, que tem,romo lodot sabem. urna grande esquadrilha de barcos a vapur que penetrara por rouilos mares e porlosde diflerentes najfies ; a Austria favorece a conslrucjo dos barcos dessa companhia por loda a maneira, concede-lhe a isenjSo de direilos na impor- tajao das materias primas e objecin necessarios pa- ra esta conslrucjo e navegajao, empresta dinhei- ros, ri-lhe o privilegio exclusivo de navegajao em 20 porlos do Adritico, o producto dot portes das carias que conduzem seus barcos, empresta os pro- priot navios de guerra no cato de necetsidade, nao da-Ihe porm oms ceill de subsidio. A Franja fez o seo grande contrato com a com- panhia dos vapores do Mediterrneo, que lodos ta- bem vao at muito longe, cujo curso abrange al a I lidia,e o subsidio qne deu ro na razao de 26 francos e 10 cents, por cada legua martima, isto he, mnilo menos do que nos ; e entretanto a Franja fazeodo esle contrato livrou-se de um grande dficit resal- ante a adminitlrajio detse servijo. O contrato feilo sobre o trajelo ou linha de Marselha a Corsega foi na razao da 12 francos e lanos cent, por cada le- gua martima. A Inglaterra, cujos vapores lodo o mundo .-oohe- ce, e nos qoaes o Iratamenlo he o mals superior pos- sivel, e chega al ao luzo (apoi;:.dos\ aonde o pas- sageiro enconlra nao s o neceitario mat ainda os alimentos de maior goslo, lodo o conforto inclusive permanentemente leite de vaeca ; a Inglaterra, so- nhoret, apezar de tantas "despezas, d subsidio, ter- mo medio, s companhias da Pennsula oriental, cujas lnlias v.io ate India e China da America do Norte, e das ludias Occidenlaet, na razao de 41 francos por cada legua martima. Todos sa- bem que as ronpasde mesa ede cama detses va- pores sao muilo asseiadas, se renovara, e qae neste e em outrospontos o Iratamenlo he de verdadeire laxo, e entretanto eis-aqui a quola do subsidioter- mo medio i I francos. Ora, senhores, nos que lomos urna companhia co- jos vaporea a respeilo de lirapeza e asseio sao ama miseria, nos que ainda ha pooco presenciamos em cerlo vapor a bordo do qnal eu eslive na occasao de urna (oalha que s pollera ter cabimento n' ama mesa de lasca, e isto n'um dos vapores melhores porque o seu commandanle faz lodos os esforjos, nao obstante no ter meiot, porque a companhia Ih'ns nega oe>lh'os d muilo mesquinhamente ; para servir aos pat- sageiros, nos' deveremos fazer a vonlade de ap- provar esie contrato do modo qae foi elabo- rado ? Todos sabem, senhores, como nos paitamos a bor- do ; m agua, apezar de lodot ot meios para obler- te boa, mo servijo, he preciso qae o passageiro leve todo quanto he preciso para salisfazer as tuas necet- aidades. (Apoiados.) Ot encherges que a bordo do vapor S. Saltador e de outros existen) not beliches dos passageiros sao inferiores aquelles que se lanjam para elle bem retptfl -as camas dos doentes nos hospitaes mait miseraveit. Ot passageiros sao maltratados a todos os respeilos; e a urna companhia como esla, cada viagem redonda, elevando-se com a qoantia de 7:0009o subsidio actual? ! E ainda ha maii, e islo he o peior: lia nma con- dro no contrato que obrga o governo, quando o carvao estiver a mais de 259 a tonelada, a pagar i companhia todo e qoalqaer excesso desle prejo; de sorle que se pode dar a circomstancia, quando o car- vao etteja na razao de 369, e elle ha pouco lempo esleve a 509, do estado pagar 231 contos i compa- nhia alem da tubvenjao! Oh! he mnilo!... Digao-me, raeus senhores, como te justifica esta condirao! Desta maneira a linha de vapores ingle- ses be contratada debaixo de condirao idntica. Mas, pergunlo en, nao te v a differenja? A linha de vapores inglezes era nova, ia comejar, a tua es- tabilidade, o seu futuro nao era seguro, nao te po- da saber se tirara vantagens ou nao; a nossa linha exittia; a companhia acabava o contrato exilente, linha um grande material sua disposjjso, e por conseguale convitiha-ihe continuar nette tervico ; era porlanlo occasiao do governo conseguir um con- trato vantajoio, te estabelecesse a concurrencia. As- sim, porm, nao acontecen, e antes maiores vanta- gens foram dadas i companhia augmenlando-s-lh'e a consignajao. O Sr. Mendes de Almeida d nm aparte qne nao podemos ouvir. . O Sr. Ferraz:O nobre depulado que he empre- gado na secrelaria do imperio e acaba de dar-me um aparte, diga a razno porque obrigaejdo-te o governo a pagar o excetso do prejo do carvao marcado a 259000 por tonelada, nao te ettipolou ao mesmo pai- to a condijao do governo dar menor subsidio quan- do o pre^o do mesmo carvao fotse a menos do termo calculado* Por outro lado: qual I* o gaslo qoe a companhia faz de carvao ? He de 525:0009, importancia dt 21,000 toneladas saar anno, na razao de 259 por ca- da urna: esta qufjltidade de carvao nao est-confor- me a demonslrajao qoe ha pouco li. Anligamente e al 1852 s se gaslava por anno 13,333 toneladas lendo a companhia 8 vapores. 0 5r. Auqusio de Oliceira:Me que os vaporet que hojo eiittem tao maiores. O Sr. Ferraz:Eu vou tocar neste ponto : lodos os contratos relativos a lindas de Vaporet de oulros paizes tomao por base, nao a tonelagem e arquearan da erabiircacao, mas sim a forja da.sua machina a a velocidade de toa marcha, porque taes embtrcajoes sao desuadas para levar carias e passageiros, e por consegointe a condijao essencial vem a ser o augmento de sna velocidade c nao de sua capacidade. O nosso governo, mesmo o nobre ministro do impe- rio.ieslabeleceu isto no'conlrato que fez com a com- panhia do Amazonas. Vejamos o que dia o art. 2 desse contrato do Amazonas. o Os vapores qae empregar nesla linha devem ter a capacidade para conduzir em beliches pelo menos 60 pattageiros, e 200 toneladas de carga, alem do combnslivel necesario para a viagem. Terao ( nole a cmara ) a marcha regular de doze milhas por hora. Exigio-se nm numero de beliches para passageiros xigio-se capacidade para cargas, exigise ainda mais, a presteza de 12 milhas por hora. Entretanto para a companhia de paquetes, para esla grande com- panhia qoe nao lem dado ainda penhores de cura- primen o do contrato nada disto se exigi! Apenas se diz: Os paquetes destinados a fazer o servijo deverno terde 600 a 700 toneladas, e Ja forja ne- cessaria para concluir a viagem no prazo de 31 dias! Qner-se que os vapores stjo de 600 a 800 tor aladas, a forja das machinas ficou no esqne- cimenlo; o diz que a viagem redonda seja feila, no mximo, em 34 dias. O Sr. alendes de Almeida:Ahi es marcada a forja. O Sr. Ferraz :lie um engao; vamos ao calcu- lo. Conforme a condijao 23, urna viagem redonda demanda o corso de 4,860 milhas para o norte, ette numero de milhas dividido por dez, mnimo do nu- mero de milhaslpor hora, d 486 horas, qae divididas por 24, que sao at horas de cada da, temos 20 dias e 6 horas; accrescenlemos a estada de nm diaN na Baha, oulro em Pcrnambuco, oulro no Maranhio, oulro no Rio Grande do Norte e na Parabvba, outro no (.cara e Alagoas, e 2 no Para, isto he, mais 7 dias, que juntos aos 20 fezem27: remos que nao chega a 30 dias. Ora, e a velocidad* por hora for de 12 milhas, termo medio, como se lixou para o vapores do Amazonas, o espajo de tempo ser ainda menor. Marca-Jo pois o prazo d 34 dias, v-ce qoe os vapores nao podem ter a forja qua ta t ppoe e o melhoramento qne he de dse jar. chaminc, respeilando com stia bondade ordinaria o silencio invencivel que fechava-me a bocea. Eu es- lava assentado dianle do fogao, as labaredat faljga- vam-me os olhos e abrazavam-me o rosto, lome um para-fogo afim de garanlir-me : era um para-fogo chlnez. Um caixlbo circular com cabo de marfim suslen- (ava um pedarn de seda ornado de pinturas maravi- llosa-. O co sombro e semeado de nnvens averme- Ihadas era aliumiado por nma lila baja, para a qual adianlava-so nm monstro terrivel armado de garras vermelhas e denles enormes, escamoto, de cauda tortuosa e de olhos grandes com manchas de sangoe. Em baixo eslendia-se urna pair.agem tranquilla Ilu- minada por urna clandade paluda e nacarada. Ao lado de om tanque onde nadavam aves phantasti- cas, erguia-se um salgneiro-choran, coja sombra che- gava al ao pavilhao construido de bambs, donde sabia urna mojil oscillando sobre ps imperceptiveis, inclinaudo a cabeja para o hombro, e linda como a Venus do Celeste imperio : tinha olhos retorcidos para as fontes, unhas tongas tintas de carmim, e lez mais clara que o cobre das alampadas. Airas della ia um mandarn), cuja panja coherla dos estofo! mait magnficos apoiava-seraagislralmeu- le sobre o peseojo do cavado, qae .era rosilho, seos bgodes finos erguiam-te ao sopro da brisa da noile, om enorme chapeo abrigava-lhc a cabeja importan- te ; junio delle ia um eseravo levando o delgado ca- chimbo de opio. Detse para-fogo emanava um per- fume extico semelhante ao do pao sndalo, qu coropletava a impressao. Contemple! essas pinturas ao piocipio machinalmente, depoit com alinelo, e emijm com tanto empenho qoe drtejei partir 'para a China, e ir banhar o rosto no rio Amarello. Era urna langa viagera, mas eu a fiz inmediatamente. Duplique meu ter, e emqoanto permaneca entor- pecido em um brando calor, perdido para todo o que rodeava-me, vi-me seguindo essa longa rola, onde a aspirarao do descoohecido guiava-me pela mSo. A passagem era feliz, e eu desembarcava era Ale-i xandria ; um barquiaho a vapor conduziatne ao Cairo ; eu ficava ahi doui dias smente visllaodo as mesqoitat de El-Azar e do Morostan, os (uranios dos califas, e sentlndo nao ler tempo para ir escalar as pyramides ; entiava em um carro, que dous caval- los puiavam a galope alravez do deserto de Suet. Um barco a vapor eiperiva-me chalo de Ingle- zes da ( ompanlna das Indias ; partamos alegremen- te ao soiro do ven lo de oeste, qne ropellia-nos a- travez do mar Vermelho, e aos fazia pastar sem raudas cesgrajas o terrivel nlream ale Bab-el-Man- deb. Em Aden, onde compre) lindos carneiros bron- cos a pretoa arribamos para tomar agoa e carvao. Continuamos nosso caminho pelo ocano indico, de- mrame -nos algumas horas em Bomba.m defendida pela sut enorme cdadella, depois era CeylSo, ilha dos elepsanies e das palmeiras gigantescas ; em Cal- cuit cimos modos dias diante das innomeraveis boceas do Ganges, pai do Indo. Depois pastamos en- tra ai llias Merghi noestreilo de Malaca, seguimos at rotlan de Cambse, onde atee a caoella ; repon- amos ni canal da Formse do ftiracto, que nos ata- cara no golpho do Tong-Kln, e emfim tendo dobra- do o promontorio Shan-Tune., laucamos a, ancora no golpho ele Pekn. Era ahi qne eu desembarcava e comejava real- mente riinha viagera. Salve .' trra amiga da China paiz da pnrcellana, das ninharas e das mandragoras I Salve patria dot macacos, dos mandarint e dot Iliteratos! Venho -fu- mar opb sombra de toas arvores, e procurar ra- parigas as enseadas de lens ros! Eu admirava-me a cada paaso, e ficava tongas ho- ras contemplando todas as raaravilhas qae allrahiam- me a atlenjao. Via curiosamente desfilaren) regi- menlos ioteiros de ligres-de-gaerra vestidos de va- rias cores, lendo ao hombro um tridente de ferro, e ao brajo am largo broquel de times adornado de caberas monstruosas. Alguns eteravot gritando cor- ran) estregando nm palanqun) guarnecido de cam- panillas no qnal dormlava um gordo mandarn) ornado uotn o betao de Jade. No ;o barquinhasera- revezadas Iluminadas coa fogos de todas at cores vogavat) ao som dos tam-tam e das flautas de can-' na. Em pratos mais transparentes do qae azas de a- belha,-r:os marcadores vestidos de seda amarella coraiam arroz temperado com cubaba e oleo de ri- cino. Aves eslraohas voavam pelos ares, ou empo- leiravam-sesohrearvore deformas desconhecidas animaet de barriga branca e grande andavam de rc-^ jo sobre i Ierra, a qual cheirava a chi ; bellos pei- xet encarnados e verdea nadavam em lanqnes debai- iro das fochas de lodao atol. Mulheres sempre roa- das metliam toas cabejas de porcellana fina atravez dosbami.usdasjanellas. Ea,onvia nm rumor cons- tante de campainhas e guisos. Demais, deia-aa isla a arbitrio da companhia t Ella far o que Ihe parecer. O governo devia con- tratar com a companhia que us vapores livessem a furja de 220 ou de 300 cavados, oo de mais te fotse necetsaro, e o mnimo de velocidade de 10 on de 12 milhas por hora conforme o contrate que fez com a companhia do Amazonas, e conforme todos os contratos inglezes e franeezes eslabelecides para um servico semelhante; mat deixar todo a arbitrio da companhia qae tem necessidade sempre" de pou- par, de diminuir as tuas despezas, istaariodera 'con- rirt A lei entre a companhia e o governo vem a ser seu contrato; todo quanto lie condirao necesaaria para a perfeij5o do servijo devia ser exarado nelle, nao o tendo fica a companhia de brajos livres. Agora, senhores, alm desle vago, deste indefini- do, qoe he dijao alguma que imponha a companhia a obrigajao de fazer isto on aqu I le em bem dos passageiros de r; a nica qae ha Ihe* he contraria, lalvez seja pe- la sea ma redaejio. e en a voa 1er : Condicao 3.....devendo para ambas as linha o commodos para patsageirot de r e de proa, de sorle que ot ltimos, em cojo .numero se iuduem os recrutas, teji Irantportados debaixo decoberU enxata. De sorle qoe os passageiros de re nao lem coberu eoxnla! (Ora, ora. i Bis aqui o que se v; nao ha oeste contrato recora- mebdajeo alguma faveravel para os passageiras de r; entretanto que nos contratos inglezes e franco- Ha se trata minuciosamente desta especie, obrigan- dott companhias a terem nos beliches ludo que he netetsario para o servijo dos pattageiros. Ora, digam-me os nobret depulados : neste va- go em pue s acha dirigido a contrato, se a compa- nhia nlo apretenlar vapores com as commodidades necessaritt para a servijo dos passageiros de re continuar a mallrala-los, tem o governo forja par pna-l 1 Pode rescindir o contrato ? Nao tem forja para pun-la, perqu ha ama nica pena es- labelecida no cntralo, e esta he a qne te lima condijao, a qual he dignada notar-te Vejamos o qoe diz o artigo. ou condijao final: Para seguranja das condijoes de novo contrato por parte da companhia, conservar-se-ha no tliesou- ro nacional a quaotia de 10:0009 em apolices da di- vida publica que.a companhia all deposloo, e qne ' rjpte a cmara ) perder*, sem dependencia de processo judicial, no caso de fallar a execnjSo de todas on de cada urna das mesmas condijoes. De sorle qne a companhia nao tatitfazendo urna condirao oo mais condijfies,' e perdendo por isto es-- tes 10.-0009, continuar impunemente a fallara to- das at mait condijoes, porque nio lia pena alguma pardtlie ter imposta : a-nica pena qne tem he a per da do deposito Perdido este, onlra se Ihe nao pode impor. Isto ja foi motivo de etlado da admi- niitrajao anterior, n3o ha artigo algum que impo- nha mulla senao no caso de demora na partida. A fiscalisacao nica sobre o estado dot vapores vera nd condijao 7.". E atindanlos a orna cou- sa ; devendo o governo eslabelecer como ceedicao sine qna non a acqnisijio de vapores nanos, deiteu A companhia o arbitrio ou de comprar vapores ve- Ihos e roncearos, or de fazer esla conslrucjo ; assim he natural que a companhia compre os perores va- pores que apparecerem, por serem mais baratos. E ie os comprar, se nao construir novos, ha alguma pena no eontralo para Ihe ser infligida 1 senhores, nem aa menos o governo o pode fiscalisar como o voa demonstrar. A condijao stima diz : n Comquanlo nao exigido qae os paquetes tenham por sua conslr proporjoes para terem armados cor, om peto de arlilharia equivalente os Vapores de guerra, deve- rao comludo estar habilitados para receber algumas pecas a sen bordo, afim de qae o governo quando houver urgencia posta lsajar mo dellescomo trani- portes armados. Para este fim estipula a ni condirao : a o governo faru examinar os vapores lo- go que chegarem por urna commissao. afim de ver te podem preeneher esla condijao. e mais nada... De maneira qoe o nico eiame, a nica lisc,, jo que existe he para ver se os vapores portar o peso de arlilharia ; mas se velhos, se lem bons commodos, se lem os aprestos necessarios, etc., nada disto he objecto de fis tarjo. Nos oolros paizes nao s se "estabelecem regras, como al marca-se em ama tabella o numero dos officiaes e pessoas de tripoljao correspondente a cada vapor na razio da tan forja : entre nos o qne soccedet Alm dislo, se os vapores nao tiverem as propor- joes para receber peras de arlilharia, con fon condijao stima, e o reconheja a commissao non da, o qoe cabe ao governo fazer ? Nada se dispor, nao ha sanecao penal. Astim he sobre Indo o mais. ( Sr. Paula Candido, pr imeiro secretario, o pa a cadeira da presidencia.) Ora, urna obrigajao que em todo* os paizest e impoe s companhias de vapores he ler embarcajues proprias para qualquer successo,1 escalares, salva-vi- das, etc. A companhia de que se trata mandou com- prar doui escaleres para esse fim, o quaesdizem que nao servirn) e querera passa-los on passarao ao go- verno. Nio ha pois providencia algoraa alalreepei- t, nei.i mesmo t vezes as bomba* esta/ no caso de servir hareudo incendio. En linha tomado o traga do paiz : ora vestido de teda rosa matizada de flores e de borbolelat cania- . me al aos ps; ca havia deixado crescer at unhas, e de meui cabellos apenas conservara nma tranca ; minha barba eslava feita ; pois nao lendo ainda trin- la annes, nao tinha o direito de trater bgodes. Con- versara muitas veles com os bonzos sobre a eler- nidade d'alnia, e ia proslrar-me (nos templos da Booddha En habilava urna bella casa meio occnlla entre aa montas de verbena margen) de um arroio cheio de longa relva, e tendo om jardim, onde os pavOes pastearan) ostentando os leques a sjmbta dos pe- cegoeiros e dos ajotas. Vivia ahi feliz, passando dias inteiros deilado tobre atleiras, aspirando o doce fu- mo de um opio odorfero, o meditando em urna ra- pariga qne vira atravez das cortinas de um palan- qun). Apezar de ter ss majaas do rosto sallienle, os o- Ihs retorcidos os cabellos prelos dspostos em pas- tas como velas de navio, assemelhava-te que eu vira em casa de Gerlrudes ; eu araava-a, e nm ra- malhete de junquilho amarello, que ella deiira ce- ir a meot ps animava minha lerdura. Eu a pedia em casamento, e depois de longas conferencias o pai concedia-me sua jno sob condijao de qoe eu pro- coraria um emprego na corte do imperador, Filho do Co. Msicos tocando rebecas, om-lam, flantas de sote raros, e adufes vinham boscar-me pira me conduzfem a minha noivi. I.anjavam-se flores pe- lo caranho, alguns peloliqueiroi tinham vindo e exerciam seu oflico para honrarera meu casamento, eu ia sahir... Quando minha til, faligadi sem duvi- da de minha mmobilidade, balen-me no hombro di- zendo-rae :s Em qoe penses, Jlo Marcos 1 Pens, respondi-lhe, qne etqneci-me de tn- gir as unhas cam cinabrio. Minha lia poz-se a rir, mas vendo sem duvida pe- la expressao de mea temblante a dr quasi aguda qne causava-me essa volfa repenna a realidade, passou-me a m.1o petos cabellos e diste : , Ah 1 'meo pobre filho, em que dar todo itso ? Ella era Uo linda replique! eom um suspiro. Minha lia julgou-me loaco, meneou a cabeja em silencio, e itijou o fogoque linha-s* quasi apagado. (C'onf BMMMMI Nio lia Iriputacao juflicien;e ; muilas veies depois lie, um hornera lar embarcado diz-lhe o capiau rhinlia ma lem| expl, mina IMIt boa, na te) o que sueco I ma companhia que trata ouveram scmethantas co- udo '.' Orne se pode ediwonlo do governo, de ara go- ilo lie uulrfs companhia foi t*o amo m t neHe foi luto qu ven cerno an- eo relatarlo do nobre ministro do imperio ? So se pidera explicar seraelhaala procedimaalo como privilegio de qae soza a pessoa a companhia cero que se contrata, privilegio qae fai com qae nao te ' admita emenda alguma aocntralo e fea com que o / nobre ministro so empenhe ron os seus amigos pera: que elle soja approvado peta cantara,lal qoal ae acha. repula ludo o que (ende I sua liscalinaco, cta- M e prer I) so a nobre ministro que leocionava cellocar um laeule de mallas a bordo de ceda vapor ; se tal ieai pentameni devia Ic-lo exarado no contrato, devia determinar-so qne a compauhia seria obrgada a dat um'.agar conveniente, o Iratamento necesa- rio, ter urnas erohare<;qe* pequeas sempre na or- dens dese agento para elle fater o trajelo para Ier- ra nidias cemlnindn ai mellan, ele., nn, senhores, nada dio aa faz. E ora eala innovacao importa aug- mento de Jeapexa, e este beneficio resallante da lal agente ae colheria por meioj de comiaistoes no porlos de escala, sabida e entrada, ira, senliores, ver a maneira porque fi- captivos. Todos sabero que o progresso da ii cia-e da industria vai eada dia aogmentando iai, e que em materias desla ordem nao convem o uaptivar por muo lempo ; mas nove anuos se lliar.ira para a asistencia desse contrato l)ir se-ha Ivetqutjo governo a todo o lempo pode lomar a ipraiajoagando todo o un material. Ora, isso apossivel qualquer innovaco, ecreio que noi>re ministro anda aqu dormiln. Vejamos u qu diz o contrate neste ponln [f]: re contrato durar pelo praio de nove an- o se antes disso o governo lomar a si a MwcSe deste ramo de servico pblico em pa- qosles de vapor do Estado, o que todava nao po- i fazer tem qae om auno antea prevna eoro- pailita de que pretende tomar esaa resolocao, con- . Ira lando oeste caso com a companhia a compra de seos paquetes e do lodo o material empregado se servico. o >c sorte qae o Estado quando quizer chamar a 'impreca ha de pagar o material lodo que exis- lla, hom a ao, no estado de servico ou nao, os vapete roaceiros e nrins era estado de serem ce- idos, porque o artigo do contrato assim obri- Vos outros paire o que he- que se fax quando se eslabelece esta obrigacSo ? Eslabeleee-e que valor ero relaSao ao' progresso da e dos serviros "ja prestados e do inWrcsse qne io pode lirar de navios desees. Por ejemplo, seapnireeer urna nova iurencAo que dispense, qne masln. a ntilidnde dos vapores de rodas, o governo querer lomar eases vapores inulilisados, ruina e abandonados t (Ha um aparte.) Nao se da o mesmo com todas aa companhias, nao Este contrato qoe nos occopa resente-se de algom descuido da parle do nobre ministro ; as vou pro- corar nutras razies, algons as enxergariam, eo nao ; nao dir, por maneira alguma qae o nobre ministro imperio eslava coacto, mas direi, Sr. presdeme, le a peior causa qae pode haver he a accmmula- de certas eroprezas em certas familias ou corpo- *o*s preponderantes no lagar: eu mesmo es- i fallando aeaaliado. parles-, t possivel, s/nhores.-qne sem orna razao espe- it s collocasse no contrato casa disposcao sobre .nenio do carvao quando o seu pre^o fossa n le 25, condcto qae nanea se den entre nos Qnem he o fiscal dislo ? He o gereete ; e lano assim que s se declara no aviso. O nobre minis- tro lem tres lagares de re e Ires de proa ; d-os a qnem Iheparecer, e o gerente nao deve le' ingeren- cia nesla coosas ; e contrato nao deve estabelecer esta regra. ( Apoiados. ; Talvt* se diga que se que- rem prevenir abusos ; mas os ministros sao os qne o eomtneltem, e entao que se corrijam, e nao dm poden* a esiranhos para corrigl-los, Eu eslon per- suadido queseo nobre ministro da judien Umane a si este cntralo, havia de remediar multa censas. Sr. presidente, eu lenho demonstrada qae o b- sjdio he mais alto do qae he aecessario ; qoe a co- dicio sobre a elevaeflo do prego do earvo cima da 23 lie orna condicaoexoetsiv.. qne nao pode ser apadrinhada por algoma razao de conveniencia pu- blica ; que o contrato da maneira porque se acha nao aumitleliscalisaca, 0em sobre a qualidadeda constriiccao, era sobre a eapacidade de navios, nem sobrelaccomraodacaodoa patsageiros, nem sobre o exacta cumprimento do mesmo contrato ; qne nao haveudo penalidade algaras sean i perda do depo- silo de 10:0009, deia de haver multas ; o que se admiti para as oulrs companhias com regras- mi- nuciosas, o para esta, nao; que ludo he favoravel a tima companhia qne nao d prova. de zelo a bem do servico, e cujo servico he feilo de modo digno de toda a reprovacao ; digo que um coutralo nesles termos nao pode seresse contrato filho da retiene. E.senhores, havemos nos leromesmolralamenlnenaose eslabelece condi- cao alguma a esle respeito ? (Apoiados.) He pos- sivel que nos obleohamos n refouna de individuos DIMIO DE KRIM8UC0 SABIDO 6 0 OUTUBRO DE 1855 quelles porlos; mas acabou-secum ludo qaanto era tlscalisaclo, cem tildo rfuanro era proporcionar ao que cada vet vao a peior porque depois de marco de annos. governo um meo do raauler devidos termos, c Tazer com que elle nao fosseam mero presente feilo companhia, mas sim um dom feilo ao publico ; cm vea parara desla medida, pas- >ou aquella oalra. Sr. prosioenle, se apparecer alguma emenda no seulido dai qoe offerec e furam rejeiunlai por ella volarei, e eu espero quo o nobre depntailo por.Per- nambueo a offereca pelo aelo que sempre tem mos- trado a beca dos cofres pblicos, e cont que liei de votar per ella. Nao poseo negar comludo qoe me vejo neita dis- cusso rouiln acauliario ; nao idigo ludo quanto po- derla diier. Enlendo qae he melbor ama reaerva sobre a malcra : deixo eomrideracjo da casa ver se um contrato desles he favoravel ao publico oo companhia, a esta companhia ja saturada de rique- zas ero conseqoeucia dos contratos anteriores, a esta companhia que occulla aos olhos do publico o esta- do dos aeus llaveros, e qne d o dividendo de "> por accao scmestralmente, a esta companhia que nao lem oulra renda senao a proveniente das passa- gens o do subsidio do governo. A eamara medite, a cmara pense: este coutralo be muito oneroso, capllva-nos pnr 9 annos; nao po- deremos por maneira alguma innova-lo sem que paguemos companhia lodo o material qoe ella ti- ver, qualquer que seja o seu estado, e sera que lo- memos sabr nos a adminslrarao. Nao poderemos fazer cousa alguma durante esle 9 annos, te- mus de licar estacionarios ; eolretanlai qne a corn^ panhia, no contrato anterior, conten(ou-se com 5 18i ho qae a companhia lem peiorado ? llevemos pagar um 13o alio subsidio parase us dar a nos pas- sageiros enxergoes qoe nos nao damos nem aos nos- sos escravos ? para nos vermos na necessidade de lularmuscom precsoesqoe lodoo mondo sent no trajelo de ama viagem para nao termos nem urna baca para lavrar o rosto T nem vaso algum para asiaiindicacJo do Sr. depnlado Mello Franco, para qae nossas necesidades 1 para nos presentasen urna TSsse chamado um supplenle i represenlacao da (Riso. Qsnrem-ae a- resente de pai para filho, de irroao para . Ministro a Justina d aro aparte qae nao O .Sr. Ferra: :Sr. presidenle, eu nao sou roa- Iheroa ico e nem d profissao, dnsejava 1er a eapa- cidade do nobre ministro dos negocios eslrangeiros, que enlgo eu desrhrva a cousa de orna maneira tnnisuccinla, en enlo mostrara... Mandes de ^rmeda : -o Tocanlint he o vapores da companhia, e o raelhor qae naves; ua nossa cosa. Sr. ferraz:Desejo que o nobre deputado me lie a forca de sua machina'.' 1 Vendes de Mmeida :- Deila 12 militas por O qoe desejo saber he de quau- e a forra da machina do Tocan. I)e200. k :Se ella tvease a forca de .100 ca- vados poda- anda fazer melhores vagens do que lem feilo, e ha grande vantagera em termos viagens es e em ura lempo dado recebermos noticias iilierenlea nonios do imperio ; pdennos ler da provincia do -ticias em monos'lempo do que mos da Europa ; creio qoe lodo o sacrificio para > (apoiados) ; mas; continuando el- le* a serem de .Ti dias... ira Rocha:O Tocanlint ja fez essa viagem em 20 di :Porque anda esta novo, alem o barco capar, qne companhia tsim nao lem as accommodac,des nc- roesa cujos Ulheres estao quebrados, cujavloalha esla rola e aoja, e cujos pralos apreseulam um mo- saico deploravel ?.' E, senliores-, a fiscalisacao nesle poni he lal qae os commandanles se vem obrigadus a apenharem os fragmentos dos pralos que se quebrara para pro- varem a sua quebradora !.... i Risadas .'.' He possvel poisque nos, com consciencia, anime- mos ou protejamos um servico desta ordem E em provcilo de quera ? De nos, ou do publico Nao de cerlo, mas em proveilo de urna companhia qae tendo 4 31 conloada capital o clevou no espaeode 11 annos a 1,800 e lanos conlos, alm de ler distri- buido em 20 dividendos 00 e tantos conlos !... E, senliores, a companhia que he lo mesqiiinha com os passageiros ; a companhia que elevon o ven- cimenlo do seu agente rtsj 12 a 16 conlos logo depois do prhneiro contrato, he aquella que faz este cou- tralo cora o governo I!... Nao nos revelara islo sen poder e seus recursos ? E esse poder e recursos hao da ser simiente a favor dos particulares e nao hao de ser a favor do publico ?... Approvemos, senhores, esle contrato ; faramos o favor que se quer ; mas ao depois durante nove an- nos, como poderemos mclhorar o servico ? Nove anuos presos por um coutralo tao oneroso !... Nove annos nao he quasi a vida de gs que contamos mais de 40 anno* ? Eu, S. presidenle, felizmente vejo que nesla dis cus3o vai lomar parle o nobre deputado por Per- nambuco ( o Sr. Augusto d.e Olivara ). que a Xavor dos cofres pblicos lie sempre um athlela vigoroso ; qne nao tleia Passar, como dizemos vulgarmente, camarjjo pela mallia (riso ) ; eu espero que elle eondemneum contrata dasta nalureza, e mande emendas acabando, pelo menos, com essa condi- cao da indemuissean da difterenca do preco do car- vao de 2->9 para cima Faro estas observaces apenas; vote cada um conforme soa razan. O Sr. 1'rimrif} Secretario oblendo a palavra pela ordem, l o seguiute parecer de coramissao, qae entra immedialamenle em discussao : A rnminissao de rointiluirao a que fo dirigida ver- |rf. nesle empenho. porqf TqueTo" nScarutn".^ interasso publico. Declaro francamente que desejo qne este estabelecimento prosprta, e que seja eflicaz para o publico ; nao invejo as riquezas desle ou da- qqelle ; mas nao quero que nos nos caplivemos por um conlralo qoe nos faz apparecer anle o eslran- geiro como verdaderamente inertes e descuidosos. i Apoiaiios. ) Senhores, e que triste he a posirao da nossa linha de vapores em comporarjio com as ontras linhas es- Irangeifas Quem he que quer r n'um vapor da eoropaiiln havendo um vapor da linha porlagueza ou da linha ingleza ? E, senhores, anda quando nao houvesse oalro mal, he qne o individuo que toma passagem n'um vapor da companhia, ve-se na necesidade de de- roerar-se doos, tres ou quatro das no porto espe- ra dos ordens do nobre ministro do imperio ; au ha cerlesa em eons alguma; fazem-se lodos as coo- sas como nos coslumamos fazer no inferior de nos- sas casas, sem se allender a qoe ha obrigacao d" servir o publico, e a qae essa inudaiicas de um dia para o outro de urna hora para oulra, nio s com- prometiera o servirn, senao que sacrificara os inte- restes particulares. E entau, senhores, iremos nos dar 840:000 eompanliia para que ella Icnha famosos lucros, sem nos dar garanta alguma de bom serviso 1 !.. 840:000^ ordinariamente, e extraordinariamente o que se conveneionar sobre a caresta do carvao? En sin lo ler ineommodado. os nobres ministros ; mas esle contrato he lal que en nao posso admilti-lo de forma algoma sem que ao menos se queira ad- roitlir a fiscalisacao e supressao desta cndilo so- bre o preco do carvao, assim como ndirrillir-se o fi- car o governo encarregado de marcar a forca de ca- da vapor. O Sr. Ministro da Juslira :Isso est marcado. O Sr. Ferraz :Nao est; toneladas nao he a for- ja do vapor ; V. Esc. veja lodos os conlratos de ou- tros paUm, e mesmo o -contrato da companhia do Amazonas : porque nao se seguio a mesma regra * (U) O Sr. Ministro da Jusica .Da nm aparte que nao ouviroos. O Sr. Ferraz :U das he para vapores ron- ceiros. Ora, senhores, o governo nao lera de transportar lguns volnmes para os porto do imperio ? E nao podia ler urna companhia a'sim subsidiada a obriga- cao de condnziresses volnmes de grac,a, al certa quanlidade, al cerlo peso, como faz a companhia do Amazonas ? OnVeei urna emenda para crav }, ' qae nao podessem vir fiada. Ora, a bem da morali- Mica apresentrt essa medida (apoiados)... m presentar de novo ama seme- o nobre ministro a reprova ? Sin- nesmo estar agora fazendo estas reflex6es, mas mu para bem do minislerio aa devo fazer ; faro is intencies do nobre* ministro do qoe elle ealeja acanfiado como eu enl.orcjs, a coacjSo he 13o grande itro, qoe elle lrou de si a regala do ;eirus de estado e encarregoa au ge- I Nao ha ejemplo de tal sub- ;iero cmara atienda bem ao qae vou ^ tal respeito diz o contrato : C indjao 17. Obriga-se lambem aAompanbia fazer conduzii gratuitamente, e em cada viagem simphs, 6 passageiros de estado, nao sendo, porem, obrigrda dar comedorias. Estes lagares (atienda bem a c|mara', ates lagares serlo aempre dados de preferencia : I., aos soldados qae liverem bsixa, e recrulas que forem Isenlos do 50 militar ; 2., aos empregados pblicos no- rmados para as diversas-provincia, ou removidos de oulra, preierindo-se os qae nao tivetero costa para a viagem ; 3., aos colono e t'raveis, devendo (eis-aqui, senhores, o vendo o aviso que ordenar ernelraniea passagens declarar a qual da rondicci das perlence o individuo a quem se issascm. i) Ora. meo senhores, ja se vio cansa semelhante? iaisiro3o os qae devem gozar laes regalas e os agente, e o gerente nio deve examinar se o min >lro den ou nao a paasngera em regra : islo evarao gerenta, lorna-lo snperior no minislro, 4r que este concede semelhanles favores coo- o'uvenieucia publica, e qne aquehe mais avisado, em, unta esphera mais alia, pode .lirig- ero regra tal disli ibuicao ; he suppoi, acidada e uo garentr urna intelli- i" a toda a prova, e tanto que poasa emendar o ' islo o qae se,deduz de seme- ireceado que esle conlralo o apresijntada ^ao nobre mi- mslri a minnla e elle rorreo de lave os olhos sobre rri quando m foi apresentado esse collegas da coramissao. He a o nobre ministra reOectlsse, live- rato laes legras qae collocam o ate si, qn o aulotisam a reformar seus o aviso lal mo deve ser executa- O Sr. Mendes de Mmtida:Se fem assim O Sr. Ferraz :Tanto lie aasim qne o artiga do contr? lo le exprima da se guiee forma (lo): De- vende o aviso que ordenar si-roelhantas passasens atoclarar a qnal das cnndicoei perlence o iodlvldno, a ib para regular-se a preferencia Mlabelecida as regris da mesma condicao. ( O Sr. tisconde de Baependy torna oceupar a eadeira da presidencia.) Mas, senhores, queris saber a raz.lo porque se augmenlou o subsidio ? Diz-se qae he em conside- rasilo conduccao das mallas, ofllcios e dinheiros do governo, e oolras vanlaaens do novo contrato (veja- se a texto da condicao 22. ; mas, pergunto en : es- sa conducro de mallas, oflicios e dinheirus do go- oeroo nao era feila gratoilamenle pela mesma com- panhia'? E demabvaenhores, jara o futuro o gover- no nao precisa transportar mais esses dinheiros de ornas para outras provincias, porque eslabelacidas como ae acliam aa c.ias liliaes do banco nacional, o governo saca snbre ellas, faz suas Irensaeroes. He, senhores, a primeira vez que vi o nobre m- nlro nio querer ama aulnrisacio qaa se Iha dava de Bacalisar o servico da companhia. O Sr. Ministrada Justiea J lem essa aolo- riacao. O Sr. Ferraz :-Eiiuo se j lende esse direilo de Oscalsnri porque nao fisealsais actualmente ; por. qae deixas andar os vapores nesse estado de mise- ria em que se acham, porque deixais qne os passa- geiros sejsm assim maltratados '! Porque vista das reclamadles geraes nao lomis providencias ? Nao'poda lambem crer, Sr. presidenle, que hou- vesse um minislro que rejeilawa a anlorisarao que se Ihc dava de lixar em urna tabella eertas exigencias Taitas pelo publico. A regra a respeito de conlralo desta otitureza he que do minio mais minucioso se delipara todas as obrigay,es a que cada parlo con- traanle fica sujeila, e, dando essa aulorisacaoao go-< verno,IWeem vista habililal-o a fazer com que a com- panhia fosee restricta no desemnenho de sosa obri- gsefiet; mas ludo se desprezou, e eu chegue al a suppr qoe era liso devldo a lerera essas ideias par- tido de mim. E na verdade, senhores, se foi essa a razio, de- claro qne nao foi cominluilo da opposicao que apre- senlei eisas deas, e entretanto que ellas nao forana provincia de Minas tieraes era substituirlo do Sr. deputado Ribelro da Luz, que se ausentara, tendo em considerarlo a covivenioncia sempre reconheci- da de estar completa a represenlacao nacional e de ser o Sr. Theophilo Benedicto Otloni o supplenle que imnfedialamente se segu em votos, morador nesla corte, he de parecer que seja approvada aquel- la indicacao cconvidado o Sr. Ottoni par vir tomar assenlo nesla cmara por- substituido daquelle Sr. deputado que consta ler-se retirado para sua pro- vincia. n Sala das commlsses, t< de agosto do 1855. D. T. de Macedo.G. e l'asconcellot. O Sr. Mello Franco:Na poucas palavras que eu disse, Sr. presidenta, fundamentando a nimba indicacao, declarei cmara que eslavam -i corle supplenle immedialos ao nosso collega que se reli- rou para a provincia. Mas achando-se lambem au- senta em Mucury o Sr. Theophilo Benedicto Otloni, supplenle mais votado, c sendo Ihe immediato em votos o Sr. Chrisliano Benedicto Olloni, que esl nesla cidade, ofTerecerr-i urna emenda ao parecer par que em lugar doSr. Theophilo seja chamado o Sr. Chrisliano. I.e-se, e sendo apoiada enlra conjunclamenle em discussao a seguinle emfiida : i Em lagar do Sr. Theophilo Ollonidiga-e o Sr. Chrisliano Benedicto Otloni.Mello Fran- co. Nao havendo mais quem peci a palavra, proce- de-se volaran. He approvado o parecer, e o Sr. presidenta declara prejudicada a emenda. Susci- landn-se porem urna pequea discus<.lo se se devia ou nao considerar prejudicada a emenda, o Sr. pre- sidenle a submelte a votacao e he rejeilada. Continua a discussaajfinterrompida do projecto so- bre o contrato celebrada-pelo governo com a com- panhia de paquetes vapor. Sao lidos, apoiados e entram em discussao vai ios arligus addilivos e emendas ja publicadas no Jornal tle 17 do crrenle. "^ O Sr. Correa das Ntaes declara qoe, posto que vota pelo prqjeclo da coramissao, com ludo levan- la-se para iranugnar simplesraehle a emenda apre- sen lada por um deputado por Perrttm lem por lira privar a provincia da Paraqiba de re- ceber em sua barra os paquetes a vapor. Faz di- versas comideracoe a este respeito, e concioe dzen- do gue nflo s vola pelo projecto da commisso, co- mo felas emendas ouerecidas pelo Sr. Ferraz. O Sr. Mendes de Oliceira depois de fazer alcu- roas observaces geraes, declara, que posto que vota pelo projecto em gcral, todava est resolvdo a nega loaoarl. ->., relativo obrigacao que (em os vapores de entrar e fondear no porto do Ro Grande do Norlc. A discussao fica adiada pela hora, e levanla-se a sessao. CORRESPONDENCIAS OO DIARIO DE PERNANBUCO. RIO CHANDE DO NORTE. Natal 26 de selembro. Sempre lutando com embarazos lenho alravcs- sado o nao pequeo e-paco de .1 annos, que lomei obre meus debis bracos a penosa, mas honrosa missaoxle seu nolciador, e crea men amigo, que nBo lem sido o mordaz denle dos zoilos que de quan- do cm vez sobre mira descarregam sens golpes, os resentimenlos desles, ou d'aqoelles, qae feridos em seu orgulho veem as paginas de sea conceiluado Diario tactos, que ferindo a boa moral e as lei c- vis, desejaramquejazessem no coslumado olvido, o quo raais me lem mortificado, nao ; a estes eu voto um solemne desprezo, porque o zoilo e os reos da moral e das leis civis, sao entes de quem felizmente muito ma honra a segregar^o, pois qae sao verdadei- ras cscrccr netas da sociedad : vexo-rae, porem-he nao poder ponlualmenle deserapenhar o cargo de qne me r-veslio sua hondade : assim poi de vez quando vou cahindo ua imperdoavcl (falla de Ihe nao esersjver ; e essa falta vai sendo lao sensivel,queas vezes me causa serioss embaraco*, porque nao sei se cahire no engao de Ihe noticiar um faci por duplcala ; se Islo, pois, alsumasvezes se dor n3o|d cavaeo, e para com os seus respeilaveis leilorcs des- carle-se com o anligo axioma i/uod abunda!, [non noect. Assim pois, por mais que proteste assldui- dade, sempre o demo laes vollas d, que me faz per- der corretos e vapores sem Ihe escrevet ama li- nha. A dignsima findou seas dia, como oascen, at creio que debaixo do mesmo signo. Moricu como viveo, e para honra sua drei, qae coma a assem- blas de (odas ns provincias pequea, qae ojio dis- pondo de fundos para proporcionar aos seos hab-' tanles os bens de que necessilam, e qne dependem de grandes sommas, limilara-se ,a fazer seos testa- mentos, deixar.do a esle on aqoelle afilhadn sens pe- queos legados ; a nossa pois, em seu testamento lambem deixou seos legados, e sem querer me en- carregar de Ihe expender o- mrito dos agraciados nao posso me furlar a emillir ininha opiniao sobre algons, que sendo inteiramenle opposlos a lodos o6 principios de juslira e fcquidade contra ellos clama o bom sent da provincia. Principiare! pela quola de 200 que a dignissima vulon em seu (estamento para a suhvencao do nosso S. Carlos. Ji vejo que se qu erera me emprestar ndisposirao para as arles, e principalmente para com o nosso Ihe- alro ; masen que poucp mo importa qoe nlnguem me empresta estes e outros pensamenlos odiosas, quando minha nlencao he a melbor quando fallo cora a melhor boa f, vou por diaole clamando com a razao e dizendn, que a asscmhca-provincial nao eslava autorizada para esbanjac os dinheiros publi- co em urna provincia pobre em favor d'uma socie- dade particular, da qual nao pode o publico ler par- le, e o que mais cslraiihavel he, sera que essa com- panhia, nem ad meno pediese esse favor Em que pois- se fundou a assembla para esse escandaloso donativo'! Foi... foi.... foi um deases argumentos, qae e nao podem expender, e que lodos conhecem. Outro le- gado que lambem como o prmeiro pcecou por falta de juslira e ulilidade publica, fo mais 2009 que se voloo como gralificaco ao .liomeopaiha Cavalcanli pelos serviros prestados a pobreza. .Ora, nota Vnjc. que aqu lomos raais de seis ho- parcaldada ?..... Anda temos aqu iguaes argu- mentas ! ura eontiato nos seosj Note agora- Vmc. que te negou a companhia Ter- nambncana a subvengo qae pedir, tob o funda- mento da falla de possibilidade dos cofres, no enlan- lo, qae inconsideradamente te eslravia assim un 4009000 r. qae em nada utilita ao bem publico I Olanla contradicho 1 Onlra reflexoes alncVt podara fazer a cerca dos ex-dignssmos, ponm como bom catholico, quero guardar o parte sepullis. Ros Ilumine melhor aos noasos eleilores para a futura depulacJo. Desde o dia 1:1 qun est em Villa Fldr o Dr. Fran- cico Antonio Vital de Oliveira.qoefra por S. Exc. contratado na Parahiha, e all esl estacionado, por que as bexiga se acaslellaram naquella |vlla, e vao fazendo urna eeifa enaopnrtavei ; veremos como a combale esse Hinoerales.de quom lenho ouvido gran- des elogios. Tambera reinara com nao menos inlen- sidade, as bexigas no lugar Bocea da I Iba no tormo de Eslremoz, e para la mandn S. Exc. q,homeopa- llia Ludgero, que j e anno pastado fra enganjado pelas labre* para a Villa de Eslremoz. Lerobrado estar Vmc. de que j esle anno quan- do Ihe notiriei o fado da violencia que o ex-sobde- legado da Bocea da Mal, pralicnra contra um tal Marcolioo, qoe agourei mal os negocios d'alli pela influencia de cerlos memhro da familia aloe alli quer preponderar : jos bem |esa minha prevso vai-ie realizando. I> o dia 23 do pastado, Luiz Va- rella da Silva, foi raquella povoacilo, boje villa, casa de urnas pobres ranlheres qae alli morara, len- do-as espancada foi lambem por ellas bastante mal- tratado ; em consecuencia do que, no fim de 3 das tendo as pobres mulheres sabido para esta cidade, mandou o mesmo Varella as esperar no caminho, e pelas 7 hora da noite encontrando as victimas com ns quatro sicarios, foi urna deltas surrada por elles com peia e cceles a ponto de a deitarem por mor- a I A miseravel foi conduzida para esta cidade, e o Dr. jor municipal procedeu a corpo de delicio. Dous dos sicario ja foram presos e te acham reco- lados a cadeia do criine, e o Dr. Kabcllo j parlio para o termo de Eslremoz, e creio qoe lo grande bola nao Ihe pastara as malhas da rede ; espero pois que o Pexinho me corarounicar o resultado do procetso : confio na juslira desse joiz, e para l ja seguio um destacamento a soa disposicao. Creio que ji era lempo desses potentados se desenganerem de que com as autoridades que felizmente hoje te- mos (com suas excepc/ie poucasj nao podem impu- nemenlo exercer sea canibalismo. Em dia desle mez lambem no lugar da Picada Mauoel Mar-coalhado, assaasioou brbaramente a ua infeliz mulher com um tiro. Foi adiado indefensamente o jury de Touros que eslava marcado para o dia 2* do corrente. Nao sei que razao leve para isso o Dr. I.obo, mas me diz o Pexinho que fra por folla de ca vatios para a con- ducho que nao achara para atuyar. O dia 7 de selembro, esse dia heroico dos Brasi- leros, era que nossos peiloi devem transbordar de jubilo, foi aqu pastado como os mais, e paor seria se a sociedade do nosso S. Carlos nio se livesse lem- brado de levar a scena Zolmira! Foi bem infeliz escollia do drama e parece qae essa hnfelida- de presidio a represenlacao, que loi psimamente execulada : para gloria poror dos Nalnleosrs he fer- roso dizer que linda ba coracOes verdadeiramente Bratileiros, nos quaos o amor da patria n.lo| he arre- fecido pelos odios dos partido, e mesquiohos re- sentimenlos 1 Depois do espectculo urna porrao da popularao da cidade percorreu a ras da mesma com tima msica cantando o hymno nacional, e dan- do os vivas do eslylo, em priineiro logar 110 palaeio do governo, e depois em frente das casas dos Dr. diere de polica e juiz municipal. ' A popularan lien mais animada acerca do cholera em vist a das ultimas noticias do Para. Nada mais lenho a dizer-lhe'. Sade e cumquibus Ihe desejo etc. ele. roissao para qne os vapores loqoem ao porto da Parahib o Rio Grande do Norte. Ora, sobre esla emenda eu pens qne seria dlfllel discutir, porque coaforme fosse a eapacidade do vapor, assim te darla impostibilidade oo nao da sua entrada ua- PAKAHIBA. Calle do Rocha 20 de selembro. Qaahdo, envolto em o meu tirano, pelo crepscu- lo da manhaa de um dos das prximamente prete- ilos, diriga as gambias palizada dos qnadrupe- minantes, an"suducsle do meu alvergne, no i-lar ura pucaro da floidez ladea, sao os meas Ivmpanos por nm oulra cousa na me parecen, senao s. mente aos labios fazia chegar o pu- liquido, cis que realisa-se a mi- parecendo-me o enmarada Jaca, o o seu nedio. c fogoso bucephalo. primeiramen de dar palenlcidade ao ilaiito admiltldas. pasaou urna emenda oflereeida pela com- meopal, queso nao com mais hablilacOes, ao menos com iguaes, dulrihefin cora a pobreza seus remedio, e se aquotto linha por isso dimito n urna rempneracao pelo cofres pblicos, estas lambem ti- nham, e pergunla o publico aos dignsimos, porque Ihe nao desle ignaea remuneracOes 1 Para qu* osla fundo do pucaro, islo he, envergando antes que lu- do a munheca, ot meus cumprimenlos enfilo dirig ao enmarada, notando que elle como que privado se achara do seu natural, pois que a sua phjsionomia oalra cousa nao indicava senao furor, colera, etc., etc. Assim, poi, chegando n enmarada, c tem qae correspondidos fossem os meus cumprimenlos, em conformidade do previsto pelas regras da etiqueta e da educac,lo, erabora os seus progenitores, de sau- dosa recordara*, nao tivetsem perdido momentos na instrucrao das mesmas, prorompeu de sorte para comigo, que arrojou-rae a um estado de xtasi per- cebendo apenas as aeguinles palavras : Com que direilo fez apparecer u meu nomc as columnas do Diario Ve l'ernambuco, sob o carcter de courrier de noticet desle termo, milano de um Meireles, de um branles'.' Quanto arrojo de sua parte em avancar a propo- sito de que, quando exceder nao viesse a lao fa- mosas firmas no artigo noticias na qualfdada de seu Cyrinoo, lano por lano baveria, de cerlo a na- da iiivrjar das que acompanhadas por ellas sao ? Nada mais podendo colhcr do deslumbramento do carnerada, e antes qae termo dsso elle ao mesmo, Iralei de inlerrompe-lu, dizendo-lhe que por um pouco rae ouvisse. Oh que de diflicaldadet em acalmar o camara- da^em seu furur! Oh que de esforro nao poupei a conseca^ao de tao jasto lim ! Abatido algum lano o mea amavel camarada em sua coiera, dignaudo-se em prestor-me a altenrn ilcvida, passei a jiistilicir-mc das injustas e acrimo_ niosas increpadnos, que por elle acabavam de ser- me feilas, empregando em um tal arlo o pouco ma- terial haviilo em o armazem de minha inteligencia, pois, como nao deve ignorar, he elle de urna pe- qaenhez espantosa. Tecida a minha bem justa jns- lificacio, foi conseqoeucia da mesma. reyrter mea bom cantarada a explosao de sua bilis sobro os edi- tores do sea Diario, poi qae,- tendo eu, em occa- liio qae remessa fuera do objecto em qneslao, di- rigido reiteradas advertencias, a que segredo hou- vesse, na insersao da missiva, do.nome do meu cha- ro Cyrineo, e sem duvida Vmc. allendido a ellas, pois justira Ihe faco, foram eerlamenle os editores que lugar deram ao desenvolvimrnto da colera do mesmo ; por tan lo, apreciando em demasa a amiza- de dn camarada Jaca, e sende-me de rauita ulilida- de a sua allianca para comiso, em virtude da tara- ra, que sobre mira pesa, pois que outro de tanta ha- bilidade encontrar nao posso neste calcanhar do mundo, que lo bem desempenhe o lugar de Cyti- neo, lendo elle toda razan de evitar qualquer com- prometlmento, embnra tenha somente em vista (rantmillir-me o que liver o caracterstico da verda- de, pois n3o ignora Vine, que ha verdades duras de tragar-se ; nesles termos espero que de sua parle cautela baver em ser desta vez omitldo o nome do cantarada, pois do contrario, nictit, sem arrimo licarci, e sem um dos meus melhores amigo. Que prazer ao ler em o Diarlo de 18 de jlho a minha primeira missiva, ronsequencia de ura arrojo meu ! Quao grato me vrjo para eom Vmcpelo bom aco- Ihimenlo, que se digoou prestar a insereno das m- nhas toscas linhas, aceilando-me, por lauto, como um dos seus menos habilitado correspondente ! Que de conjecluras se au ba feilo por este lugareju acerca de quem srja r Cilolense ! Qae de amigos me ts se nao mordem pela ehega- da da poca, em que seo feilinhos passarao estam. pado na columnas do seu Diario I Oh I qnanla gente boa vai por esle lorrao tratando de evitar a garra do Jaca ! Vamos ao que mala importa. Acaba de transmllir-me o mea amavel camarada Jaca, que o delegado desle deaditoso termo, hornero ja por Vmc. bm conbocido, euforecera-se de urna maneira tal na occasii) em que lera nao digo bem, par n3o Ihe ser postivi I o fazer, comprehemle-me !) em qae ouvira ler pelo seu charo Mentor a minha primera epstola, que atiroa-ie com lodo o sen vo- lunto corpo ao centro da slala, onde et-tava ee- tridenlemente bradando : Patifes, corja de anar- chiitas, protesto qoe nao Cre vilipendiado ; prefi- ro a sepultara, du qae deixar de exercer o honroso lagar de delegado 1 Qne lal a disposicao do ho- rneo) I.i se avenha, livrando-me Dos as rainhas .pousadas. Anda mal me acaba de iransmillr o camarada, e he que tantos sflo os remoraos, qoe perseguern ao humera pela maneira desabrida a desptica, porque ha administrado a polica nesta infelit termo, nao se separa de um famosa bacamarle, e de doos sala- frarios, unidos lambem cada nm do sen bixa da fogo, como chama o Mmoel Jos, velador da Mi- sa decantada ermida, 10b o carcter de matriz. Segundo as providencias dadas a ter aemelhanle parto da rara humana despida da vestes polciaes, pnrecc-me que brevemente lera o tormo de respi- rar um ar livre, pois que a presidencia nao lancera ao olvido filo justas representarle, e muito menos preferir a conflagrarlo de ama boa parle da pro- vincia, de cujus deslinos se encarregra. I.ouvo mu lo a presidencia por ter entendido pro- ceder na prsenle queslo com toda calma, crcoms- pecc.io e imparcialidade, tratando primeramente de colhcr as informarles precisas a raalisar a Uo anhe- lada e filo jusa exonerarlo. Teve ete logar a honra de ser visitado pelo l- enle Jos Antonio Alves, delegado na cidade de Souza, e cora'mandaiite do destacamento veanle da comarca, o seu Irm foi syndicar, por ordem da presidencia, do estado em que se acha esle messo termo. Entregue someule ao espirito de imparcialida- de e juslira, nao se poupou em oesempenhar a ana roissao. Delcndo-tc na villa pelo corso de qainze das acarado esludo empregando a ordem das cousas, commanicando-se cora lodos, quer grandes, quer pequeos, de maneira urbanas e polidaa, parlio em direcr.io Souza, logar de sua residencia, con- vencido de que hem justas eram as reclamacoes desle morigerado povo, em cujo sentido dera as de- vidas informaees presidenciae deixando somente gravada nos coracOes dos qoe liveram a honra de communica-lo, a saudade Sira, assevera-roe o camarada Jaca que o lenle Jos Antonio Alves he daquelle filhos de Mavorte, que bem comprehendem o crculo em que gyram, dolado de inteligencia, circumspeecao, fleugma, e maneira doceis e delicadas ; por lano dignos de emboras sao os Sonzenses por terem em frente da ddiniiislracaojpolicial de seu termo a um individuo revestido de tao encllenles predicados. Ah se outro tanto podesse este infeliz termo fruir Com effello, quera jamis dira em seus clculos, que -este lugar chegaria um da a ser vc- tima de tanto despotismo, bsrbarismo, etc., etc. Consta-me por intermedio do meu bom Cvrineo, que a presidencia mandara ao hornera da delegada responder s represenlares, que Ihe foram endere- zadas com o lim de, relatados os seos altos e mag- nnimos foilos sai elle privado da mesma ; e qae tal ha sido o enredo e aperto encontrado peto cujo em salisfazer a ordem superior, qne compaixo faz o estado a que se acha red unido, dizendo pelo n- gulos da saleta de seu qaartel (assim trata elle a sua casa) Ah quanto me illudram I Que negra Irai. cao para comigo Qoe falta de fidelidade ao com- promisso lavrado entre mim e.... Vendo o meus cacareos, e don as gambias para onde nao me seja possivel ouvir follar em Catle. Com que dor deixo os meus patrios lares! Que saudades da minha trra natal ralam-me o peilo ' Paciencia, paciencia, siga-so o que reza o livro dos deslinos ! Agora digo eu com os meus bolees .- A torra.te teja leve, e os venios bonaacosos, AlexandrS Ferreira dos Santos, alvo da mais negra perfidia I A 20 do pretrito agosto leve lugar a primeira reunfio do jury desle anno. Foram submetldos a jolgaraeoto Ires processos, deixando outros de sollrer o mesmo por searharem ausentes os delinquentes. Eis o esboro que me transmudo o*Jaca. Juiz de direilo. O Dr. Manuel Fernnndes Vieira. Promotor publico inlerino. Francisco de Barros Pasto. Bscricao. j_. Trajano de AraujoMaciel1. julgamnlo-- Jos Antonio Lopeshomicidiodefensores os Dn. Antonio Benicio Sarava l.eao Castelto-Branco e Jkl ( Leodegario Rocha Variaconderanado a gala) perpetuanao se conformando o Dr. juiz de direi- lo cora a decisao, appellou da mesma.* 2. JolgantentorooSalvino Alvesforlode- fensor o Rev. Eslolanu Xavier Bezerraabsolvido O mesmo procedraetilu do Dr. juiz de direilo para com esle. 3. e ultimoreoJos Ferreira Callado e ou- trosarmas prohibidas, antearas e carcere priva- dodefensor a Dr. Jos Leodegario Rocha Ferias acusados por Gabriel (ionralves Torreadvogado o Di1. Antonio Benicio Sarava Leo Castalio Branco Nao chegou ao termo o jnlgaraenlo por diversos in- cidentes, ficando finalmente adiado para a sessao vin- doura. Mullo leria, que Ihe dizer acerca do processo ultimo; mas, como longa deve ser a etpoairao, a- chando-me algum lano fatigado agor.i, deixarei pa- ra fazer parle da 3. missiva. Certamente Vmc. lera de pasmar ao ler Uo boa peca, bem comolornar-se scienle do.que passa-se por esle mundo de meu Dos. Um fado deu-se no correr do processo, de que me oceupo, Uo esquipatico e extico, que me forca a Iransmilli-lo logo. Tendo dado pranle a delegada Gabriel Goncal- ve Torres urna qoeixa contra Jos Ferreira Callado e outros pelo crlme de rapto vilenlo em urna tlha. linda a formaran da culpa, remedido o processo promoloria, e examinadas por esta as prova, oulra nao pode ser a pm.tiocao senao em armas prohibi- das, ameacas e carcere privado ; e porque assim procedesse a promoloria de conformidade com o es- pirito da lei, e as provas colindas do venlre do pro- cesso, vctima fo ella da mordacidade o arrojo do palronn do queixoeo, o Dr. Benicio, a um poni tal, em occasao, que Uvera de formar as razoes do re- corso que tentara perante o Dr. juiz de direilo, qae nada mais merece do qne a a p plica rao do parce 7/i qoe lio do boa vonlade. lanroa sobre ella. Talvet me seja possivel, soccorros do camarada Ja- ca, referir-lite alguns'pedacinhos de Uo famosa pro- dcese, quando em a oulra missiva der cumprimen- to ao que ja Ihe promet!. Teve esle lugar, pela seguoda.vet de ver pisar em seu solo ao Dr. Jos Leodegario Rocha l-'arias, resi- dente em a cidade de Souza, e filho dessa heroica provincia, por tanto patricio de Vmc. Asscvera-me o meu bom camarada, qne lendo cnmmuuieado a esle discpulo de Minerva, por miis de urna vez, sempre o achou digno de altencao, pois que o seu tratar pulido e corlez o toma muito re- cora mendavel. Muito sentimento me acompanha em nflo ler lido a honra de dirigir pessoalmente os mea protesto de alta eslima e consideraran ao dislinclo pernara- bucano, de quem. fallo, sendo causal de assim o ha- ver procedido as caseiras, que urna vez pnr oulra me mallratam, qnasi sempre privado de ravalcar o mea barro. O lim qne o rondazo a estes lares fo a cansa de Callado e outros, de qae se encarregra. Relirando-se em busca do lugar de sua residen- cia, ainda que extremosos esbirros empregados que ao menos, por algum lempo na villa se detivesse em virtude da iierestidade de um advogado, diz-me o Jaca saudosos ficaram os caloleuses pela partida do Dr. Faria. Senao falla a memoria do camarada, desta vez de- tiVL'-sofelle. no gremio do caloleuses, por fesparo de um mez, o que mal concurren para as aUeires, que hoje se ihe consagrara. Exigndo do Jaca a cansa que fazia peregrinar por estes ridos, escarpados e pedregosos campos o Dr. Ferias, deixando a sua chara patria, soube que outra nao era senao a busca do reslabelecimeUo a um mal dot pulmbes, de que fora accom'mettido ao deixar ot bancos acadmicos. Qo* senlimento ; que der ao reeeber Uo funesta nolicia I -Osceot SBcompadccam delle, reslitulndo-lbe o estado do aade, afim da poder fruir a coroa de sua fodigas escolsticas, e o paiz um albleta d* espe- rances. Ao volver das 3 da tardo do dia 28 do passado agosto celebraram-se as ceremonias nupsiaes entre dous jonven na villa tendo um dallas Olh* do res- peitavel anciao Bernardino Jos da Rocha, da villa de Pombal, e o outro (a Exm". noiva> do capilao Manoel Henriques de S Carvalho e Costa, desta mesaa villa, onde oceupa o lagar de juiz municipal sapplenle. O aclo leve mnilo coneorrido esplendido, sen- do occeoido por um sarao, e no dia aesointe por nm janlar. O Jaea aasev*ra-me que embora na livesae po- dido aallafozer o convite, que tivara a honra da re- eeber, por iucommodos em toa paaaoa, com todo in- formado por quem awisliraa toda feslanca, oto fal- to* cousa alguma, qae te denomina ordem, folgor, pompa, ele, ale, relativamente aaa recurso do lagar. Foi merecedor de om convite, mis as minha caseiras ( felaes caseiras I) na occasao nio me per- milliram ser genle, de serle que grandioso foi o pe- lar que me assislo era nao poder conrorrer com o mea par de queixot (nesla parle felizmente nao le- nho oveja de qoalquer) mesa, e o meu bom par de olhos ao amavel e dengoso sexo, objecto sempre das minhas desditas, nao obstante a minha avanza- da idade, deque ja cont un clncoenta e lanos cajus. Tratarei agora de orna advertencia que me fez o camarada de urna oceurrencia dada em sua presenta cm occatao, qae se achava na velha e caronchosa ermida com honras de matriz, a ouvir a tanta imi- ta, e que me parece digna de reparo. Conversando algans senhores, dedicados ao zoilis- mo, acerca da minha primeira missiva disteram ha- ver na mesma como que urna conlradlcao versando alia sobre o tpico, em que havia en dito ler apenas colhido a instrucrao primaria, e esla mal, e ao mes- mo lampo osar de pedac'ot da sdenndaria. Sim. loda razao liveram os inaganaus em assim se exprimirem, pois quena falla me lance i de nao ler dado a devida prevenrflo .1 respeito. Sustentando a minha proposicao, digo que o uso por mim feilo de lae pedacinhu da instrurao se- cundaria nao parle de ler eu a versado,e sim de qae mesmo em minha vida rustica fiei apaphado em reunies, a que lenho assislido, especialmente dos debates em jury, de sermes, ele, etc. Por lano toda vez qae encaixar, anda mesmo a marlello, qualquer texto, axioma, oo cuota que o valba, em miabas missiva, ja sabe, nao he meu, he apanhadinho, e guardadinho para seu lempo. Acha-se na villa, sob o carcter de subdelegado e commandanle do destacamento, o lenle Deifico Moreira Lima ; ma Uo molesto de um incomrno- 1 lo polmunar, que possivel ainda nao Ihe foi enear- reger-se de Uo pesada trela. Diz-me o Jaca ser elle dolado de excelleotes qua- ldade. Dos se coutpudcca delle, fazendo-o chegar ao seo estado de saude. No prmeiro desle celebrou o lllm. vgario em soa malriz a preces ordenadas pelo seu superior, tendo repelidas no segando e terceiro dia. Por portas travesas pescou o Jaca, qae algaem da villa se preparou, e seguio em directo a cidade de Souza, 110 proposito de assiilir a festividad da Padroeira daqoella cidade, que foi no dia 8 ; mas qoe ainda jejua acerca do que por l se pastara. Quando liver opporlunidade para o sea correspon- dente o meu collega de Souza diga-lhe, que foj inexacta urna sua assercto na sua ultima missiva, relativamente a nflo haver jogadores por l. Assevero-lhe que na famosos, e que aqu os lenho vislo, sendo at algn do que se chamara meninos de om elbn (eomprebenda-me!) N3o santifique por tanto a respeito das quarenta , nuarenta e oilo, ou cincuenta ednat a loda genle de 1 ua Ierra. Parece-me poder-Uta dizer, que converse bem com o branles, tknqaanlo aos folheadores do tal livrinho, que encontrar, o que justamente acabo de dizer. " Outro lano pero-lhe qae foca, com o sea corres- pondenle e meo collega Iris, porem no proposito de percuntar-lbe, o qae ha feilo delles ; qae d-me noticia* suas, ainda que croas ; lembra-se do bom lempo das palmeadas, etc., etc. Saudadeaao de Pombal, meu visioho A Ierra vai entregue aos rigores do esli. Um conlralempo ha pur aqui apparecide, e he o fogo o pasto. Tudo mais continua, eomo Dos he servido. Prolixa e mu prolixa segu esla ootando-Ihe que mais ha a enfardar; mas o receto de qae o -burro nao d conta da carga faz-rae suspender o (rabalho, nguardando-me para a seguinle. /fu recoir. Saude e boo patacos lite anhela O catolensc. RESUMO de quanto se fez no trimestre ullima- nltimamenle findo, nat obras relativa- mente ao melhoraiiiento do porto. Caes do no Factura de 8 bracas de estacada e 34,'too'palmos cubico de muralha de alvenaria e cantara, ou 23 braja corrale de cae completo, t? Arerif. . I-aclara de 47,163 palmos cobico, ou TO bracas e'!WJd' """" da alvenaria e cantara a masda de cimento. ... Caldera do norte. Fineameiito de 10 travs de madeiras de qoali- dade na extepca. de 10 braca, crranle. ^ i .Di ditas de muralha de alvanaria e cantara com 9 pal- mo* de largara e A de altara. Etcavaao. Exlracsao d'arela no lugar denominado Forte do Malo, importad em 23 bateln 1,-jtjg canoa cal- culada a mesma arcia. em 13,700 lanciadas, s'eiulo qae 12,130 foram empregadasem aterro, e 640 como lastro de navios. Concert de diversas embarcarles do servic' referidas obras, e a exlracrao de algunt restot na galera yoca aurora, que ha annos fora ao fundo no ancoradouro da carga. RENDIMENTO dosello no d pela capitana 1a no trimestre da julho a t^^H aune, e da mullas qu nia mpoz dorante esle lempo. Sello. Multa Rs. 3078380 HEPAHTItJAO DA POLICA Parle do dia 5 de oulobro. lllm. Exm. Sr.Levo ao eonhecimenlo de V. Exc. que das riifferenlcs participactes hoje reeebidas nesta repartida., consta terem sida presos: Pela sobdelegacia da fregrfezla portucuez Jos do Coala, requisii cnsul. Pela sobdelegacia da freguezia de 9. noel Jos Ituz, e Mara Angelice do I ambos para averigoarOe em crime de furto. E pela subdelegada da freguezia dar I Laurenlino Jos de Sanl'Anna, por auspeit desertor. Deo guarde a V. Exc. Secretan l'ernambuco j de nutubro de 1855.lUaj, Sr. conselhciro Jos Bento da C presidenle da provincia.O chafe d Carlor de Poica Teixeira. DIARIO DE PERMITO. aina I vui~ar apparai PERN4MBUC0. CASABA BIUNICIPaX, DO HECIFE. TERCEIRA SESS\'0 ORDINARIA DE 14 DE SETEMBRO DE 18J3. Presidencia do Sr. Barao de Capibaribe. Presentes os Srs. Mamedc, Reg, Oliveira. a- tneiro Barata e Mello abrio-se a sessao, e fo lida e ipprovada a acta da antecedente. O secretario lez a leilora de uro ofllcio do enge- iiheiro cordeador, pedindo o pagamento da quanlia nrdem para n.anJar fazer 00 empedramenlo do heccoquecooduz pira a ra de Santo Amaro desla Ireguezia.Maudou-sc expedir ordem no procura- dor para pagar. Teve lugar a lercelra praca das rendas muncl- paes, e foram arrematada eom at garantas neces- sarias as regaintes : imposto de, jO rs. por cabera ce gado, pela quanlia de 14.036-3, arrematado por Antonio Pereira de Parias, dito de aferices por Anacalo Antonio de Moraes e quanlia de 13:601,1. lito por carga de fortuna e legumes, por Beliarinino Alves de A rocha e quanlia de l::WI>, dilo sobre ca- fim de planta" por Manoel Pere Campellu de Al- neida e quanlia de 1:2649, dito, obre mscales e hoceleirat pelo mesmo que aneinalou as afferifes e quanlia de 2")i5, e qnasi todos os labios dos acuil- mes publico* das freguezias de S. Jas e Boa-Vista loclusive 3 do arouguc das Cinco-Ponas por dvor- tot, e quanlia de 3:1805, sendo desla pagos logo no telo da arremalaco 2:291.?, e o resto a praso. Todas as arrematarles referidas foram por'lempo ce um anno, a excepe.au da do imposto de capm, que foi por um Irlennio por assim o haver requerido o arrematante e perinillir a lei. . Resolveu-se que continuaste a ir cin praca os la- idos da n. 1 a 10 do acougue da Boa-Vista, "qoe nao tarara arrematados. Despacharnm-te as pelices de Francisco Jos da Silva, de Jos Francisco do Iteco Barros, de Jesu- ino Ferreira da Silva, de Joto Juaquint Antones, de Jos Vieira da Rocha, de Jos Francisco Pereira dp Jos Marques dos Sanios Souza, de Manoel, Jos Cabral, de Manoel Joaqum Ferreira Esleves, de Manuel Per Campellu de Almeida.de Manoel Ma- rta da Conceiclo, e levanlou-se a sessao. Eu Manoel Ferreira Accol, secretario o escrevl. Barao de Capibaribe, presidente.Reg.Mo- nede.Oliceira.Mello. IWlll MAPPA do movimeiito do doente tra- tados na enfermarla de marinlia da provincia de Pernamliitco, no trimes- tre de julho a selembro de I8.15. O Time de 10 de selembro, q qoal le nolicia alguns aconlecimentos impe priineiro be a tomada de MalaLofl cezes, de que os leilores j lera O segundo he uina nova (entaliv contra a pettoa do imperador metlida em Par em a aile de 7 paitado,por um individuo natural de Ba) Bellemarre, que conta apena 2 Poslado no principio da roa Mano calrada opposla entrada do Ibealro 0 nn qual sabia que drviam comparecer a imperalriz, Bellemarre, vendo ouvindo au mesmo lempo ecl va o imperador, erando s rou sobre o vehculo duas pistol (razia occoltat. Em vez do imper duzia para a Opera 1* dama de ln triz que felizmente nao sollreram ij O imperador chegando pouco dej no Iheatro com grande acclamarj demorado apena ama hora, reliroi Ihera*. Bellemarre foi Immediataineo de contliloirao delicada Seas antecedente depois da prisjo e durante Ihe fez, diz n correspondenl nao passa de om maniaco. O terceiro aconteciraenlo be ama differenea diplmale lar entre a Sardenha e a T< O gabinete piemontc anno para o lugar .de aoafl I lorenca ao conde Catan, sal exilado lombardo, que I soverno provisorio da l.omb, ra I isara depois subdito tjt^^H iifdor do reino. O governo loscann nenhu raearao do joven Casati, qnam: da, entretanto, em agosto p. (rj se este para Floreara, o mni sardo naquella corle, pi para apresenlar-lhe o novu ad fo concedido. O governo tardo tendo 1 tecldo, mandou mediatamente a sna le?arao. Parece qae foram o minislro auslrir queza qne persaadircm ao grte duque a ber o addido sardo. Aos 12 de julhi ranea Persia am tratado de allianca e coramerr raclilcacoes foram dadas ao ministre da 1 potencia no dia 11 do mesmo mez. No Mxico foram delito (icna do Unlctrtal alem ranle o excilamento que te egnio a retir; Auna para Vera Cruz ; a ettali da e pisada pelo povo. fiesta det*rit> foram moras havendo um grande a dos. No dia 10 de agosto reuniram gaMoi. os quaes elcaeram o s por 6 mezes e restauraran) a li Corria que os generaes humen de ti ualemala atacar, laram o' general Cabana. I)izia-e lambem que oeornn vas e que os insurgente de Len at nagua, sendo atina! lepelldos. loque qce Ihe n3o C0IUIC4IWS. NOTICIA GEOLOC! Lllimaraenle achon-se na 1 desla provincia a estada de cido enlre nos, mas qae algo danle; os ossos sio de Um que demonstrara ser de o >lo que om boi. Tambera cadot e de especie nao C^^^H Taes objcclut lem du viste na casa d Dr. juiz de di- Iro outros qae cumporm o s Consta que o mesmo juiz do d.r a corte alguns daqnellet o com esles o Exm. minislro do quelles deslinadot a euriquecer o J em cumprimento da ordem dogo NOMES DAS MOLESTIAS. Ahcetsoa..... Aslhraa..... Dleanorrhagia .. . Kohoe*. . Bexigas..... Bronchites chronca . Catarrho pulmonar . Cancros venreos . Cephalalgia .... Conlusdes .... Dores siphililieas . Esquinencia. . Erisipela..... i'ebre benigna . Dita intermtante . Dita amarella . Dita biliosa .... I- er i 1 ue ni os .... Ilepalites chronca. . Ilydrocele .... Hernia inguinal . Orchite..... l'anariceo..... Ilheumalismo . Sypbilis constitucional Samas...... Ulceras ..... (1). (*- ,'omnia. m 15 ,')6 1 2 I 2 17 OBSERVA(,.0'BS. (1) O fallecido era segundo marinheiro do brfgae barca Itamarac. < (2) O fallecido era indio e trabalhava na Iha do Nogaera eomo servente deste arsenal. Joaqun ot Altes de Albuquerqne. Cirurgao diraclor. Firmes no posso proposito de n a maledicencia (riumphc, nem qava sofXra a reputadlo de magis! Mara Moteoso da Veiga Pestoa, con mos do oulra vez, vamos fazer sobre urna segunda corr^^^H Liberal Pernambitcano^^^M sado em resposla a oulra do VoajU cada no Diario de 29 de agosto lamba ? ,., passado. Principia o correspondente d bucano por declarar ao Sr. principio indeclinavel para o bem e de as discusoet publicas; principio en que a seraelhanca de am cadi los coolranos postas ero fosSo se p o veo de sobre muilo mysterios e aclara mi vidas. Da mesma forma qae o correspondente ral Pernambucano tambera amamos a d sao estat cunto um processo, onde se podo aspe o pro c o contra sobre qualquer or qual deva a opiniao publica pronauciar ei instancia u seu verdiel: mas importa leml que a discussrtes lem soas leis, qu goma devem ser infringidas : aquelles que ditxu- tem devem estar despidos de ado, paix.i amizade, e obre ludo devem pro as suas proposicoes. Islo posto, pergunlamos : estar o corre-i- do Liberal PemnmbHcar cousa aleuma em relajo ao Sr porque he seu inimiao passoal. se evidencia de seus esc despello, animosidade, odi Proveria elle alguma 4 m que quiz homlhar. ao Sr. i oao, muilo embnra q,w bem podesse reputar como ihe fallar o carcter de aalhent.- Hsa- vel nos documentos ;ma aHC nada Ibes rallaste para soa validad, o que prova- nan ellas, senao conli a producenlem, em preseura do documento apre-entado pela inaaaio correspon- denta ob n. 1 ? Absululam. ole naaT Ora, se sso he a-sim, e se denle do Liberal Pernambucn nio descouhoce. como nao de- ve desconliec da argumentarlo, c deltas apartou-se, segae-sc que ana, como quiz inculcar o principio das dscusset para descobritneiilo da verdade, e tira qaiz ter o echo da* calumnias, que a owoiidade inventa e a malignidade faz espalhai damnadointenlo de ver o Sr. Dr. Moseoso pen sus cansa, a causa de sua reputaras ptraau o po- Pa'ra homens desle,, o melhor se; ,win desprezador, e he o qoe aeonseUtacnos ao Sr Moacuio. A este tpico seguem-ae outros qae nos jakamos dispensado, de ennlysar pela razio j*. euunclrta apenas diremos aa corres^ndenle ,ni, S. *' grande erro quando suppe e iiJtTtr, J "" m Moco.o lera cabido na tndian.c*, dot horneo '. rio. : permuta o ^WiivmintFwiKnnXSLX seujuizo por leraerario que he, a""eino*de ral^.^r C~l%T'\ra?m'>- riSaSK,^^^ I i uriui r^nr*0oL.f'!"m *JBP''S.Pw PJ-f Imm.nsa M esphera da riminalidade p.rcorri- nSo se du como aera de da pelos ma>are/qne o seu mo todo levoi Ue lar conU. cura a jati;a ; lleude o perverso 011*10 DE PCMAIIuXO SBADO 6 f OUTUMO 0! 1855 ? i que inantira foi essa' viagarifa : que o ^isicsseni, para o publico licar de lado leirado e |>der melhor apreciar e genio vi.ig do Sr. I)r. Mosco. O Syctatope. J-azarelli 1* de outobro dt 1855. REVISTA JUIMCIAIUA. Jury do Recito. V. ' dia 1 compareces para ser julgado, lomou mi no tae que o promotor ahuma do erime mas que oa advoc ,m At ..owncta, e que uoseneroainotdi Mauricio de Sena, que Burundi per ler ferido eo.n um punhal a Ct.lt- n tiuilne-nnna do Espirito Santo, moradort no Ierro dos \foga< O que pedem colher, ao ouvir ler o procesio, loi, quo, enlretemln o reo reUcOes amoratas com a W (tetona, esaipeilandolalve que ella o etraicoa- >a, tomou-1 lie con las desse proeedimmilo, e nao at- renles, assenlou que licariam sardas dan- n balada, que, por felicidade de am- > paobada ein um braco, licando este f- tido. J.i vera, pois, m leHorea, qae o crime, (cruel cia- meque lanos estragos lem causado a humanidad?), foi queiu trouxe o (al larapio para oceupar a alten- neise dia. pareca obilinado a lodo negar, e quasi o 'am, que sendo pergontado em primeiro lugar como se chamava.respondeu He a primeirj eoau que eu neg, Sr. juiz. e advogado o l)r. Angelo llenri- qua dealt vez foi muilo mais prolixo rirocira, talvez por nen-ar que a causa as- f. Dr. Angelo he um mojo reco- habil e inlelligeute, e, por lano, a caita nui hern amparada. O aeu discur- ar a criminalidade de sed curado, ofleudida procurav, sempre que Jaro reo ; lendo j urna vez dado suma qneia pur crime dedelnramrsilo, :\ lo por ser ella maior de 17 annos, i tleive para perseguir ao sen desaf- Mr. Disee larnbeni que laulo era l duendo ella ler sido (erjda rom lirinaram que o reninenlo '(runenlo contundente. Alero de > mais, conrluin que, n.io havehdo robusta paramea condemnasao, o i aeu diento viclima de urna ca- esforrou-so por destruir os argu- erminou pedindo a condemna- -"01 do cod. pen. *1o-se a sala das conferencias, vol- uido que Mauricio livesse com- de que era aecusado. ovas siiflicif nlfs nos antos para impoiesse o minimo do arl, Mi, e ' aquelle corado fosse menos suscep- ur .iniores reprovados ".' Parece-oos do no processo nao houvessem pro- siillicienles para a impsito dessa livamento circamslaiicias, que le- fir, qae o reo nao fiira eslranlio a essa t coro que DiowttM I ida, por cxcmplo, n.io prova al- tira elle"! I que urna mullier, qae se ada em soOrendo ama facada, deixe de Ja para acensar nm innoernle, a tranquillidade de sua conscien- te que na. He esse um ficto qne, pa- lo adslringein ao allegado e pro- Iguma comideracao, e nunca deve pitando, lo, foi para casa ruminao- mores, oulros crimes, ou- acada e o airas mentiras, atflvicjo ; mas oala que te as- e tilo barato. ' la barra do tribunal, para ser Paules Fernandos, branco, de lloral de Portugal, reprsenla ler o raais on menos. A sos phi- porcerlo symp.ilhissaos secla- ater, porque netla se uotam tra- l sentir desletsabios, faltas de recommendam o homem qae o cnnscrvou-se elle sempre peo dos reos, coreo qae indig- f achar. nos o escrivo fazer do pro- ^^B|: entrando no dia (ii de taberna do roo, que hesita na um allunito qae custamava ave aquelle para atara-lo nes- liisse, niaf eslando o (al i j'gar o soco do que a reti- ^^M, e persisti em con- -so homem, porm, que com urna faca de ponta, abo, fez-se obedecido, ferindo, o pe do infeliz. na e bascada as proras dos lo pedido da rondumnacAo do 201 do cod. pen. i Or. Joaquim Elviro de Mo- nta os recursos e tlenlo qae[e :ncou Iransgurar o facto, fa- o allerao qae te ferira na faca louciuliu. dando-lhe uessa lisse que seo cliente sendo abalhador, nao iria ag- labilualrn^nleandava ebrio. ietso fora urdido por um ola, que de ha mailo linlu m.i acarava a lodo o transe fazer- bam em mostrar a inverosirpi- seu cozatilainlt aulor de exa do lagar em que fora se a toa intenso, diverso le- a que o allemao, qual tulnrravel to calca- >m-se es depoimonlo* de iram em favor do reo, do entendido, que conlir- i havia dito a respeito do la promotor e (replica do advoga- , cono qusi sempre acontece tos, rrliroa-te o conselho para icias, voHando logo depois com i, que fez com qae o Dr. jaiz de > aecusado. o honve rigorosa jaslira no a honve equidade ; estando o li't, sem duvlda que bem ler, alem do que nao llie ti- irque passou. e fiiram preparados e aprsenla- l larefa do sua qnarla nes n preto escrato o Sr. Keis Cam- liundo o autor de comparecer Ta o jalgamtnto, fora lanjado da aja-tira nao poda proseguir por ciliar, e daqoelles em qae nao cabe flioitl Ero virtude' disto, veio o r seui irabalhos com o julgamenlo :s aqaelle com qae os estreiira : Ira- la Imrsccio do arl. 297 da co- v.asado he Antonio Pinto Soares, imlas e canaslns, reprsenla mi annosou cnosn que o valha, pelo ichudo cachaco nmslra que a vida f c as plagas hrailicas, anda nd,i come a la cheia e vermelha le per, nao revele am espirito milito ,So bem formado ou boiu bofts na o pavo. O fado, e por fal- dizer aot leitores como justi- temos oavido algans fazerera ndo-i\de ineacla, qae rdigin- s se i a n d o a po,(rTa1vrMrVH_^"e tomamos od i ler a pvflaesso, e sVeWVsistiii- I debates, he natural qae algorriss eir- < knmente, masquanlo ao lsen- imos-lhes que toda a fldeW^ depois te o promotor sempre ida am mudo o o advogsdo de mitro, s commellamos lambem urna o os processos em nossas :om a alinelo precisa f Mas o parece que antes mere- a) responde passou se poaeo oa modo : em lias de ~ ou principio Pinto passando ara domingo na lo e bebeudo no meio de alegie su- i de sua casa ou sea conhe- pnrqae motivo, fiVa preso pela > logar, e por qae enlendesse lante i)ri*to er.i injast or porque qai- > TMMlrar ai influencia, a noo valeniao veio paz at* oblados, as sendo infeliz na II ttmbem ennduzido para o chilindr, e oado por su Ihe enconlrar dms pistolas que tra comigo. Des! narncJc bem fe dedo que o rrima devia estar provado, pnit mal* de nm individuo o presen- cifra. Mal na pode valer temellianle prova qan- nha por si o Dr. Maraes Carvalho, ' que titube cam a lctica conveniente eteollier dote pares dos raais benignos e anslisar com bablldade os depoimealoi das testemanhas no intuito de fa- zer cror que o arcusado (razia aquellas pistolas den- tro de sen silio lionde n5o nahira, procurando com onlras considerares nuil desllgurar o faci e lirar- Ihe tota i importancia: As-iin o Itl Plnlo Soares athio Hvre de pena e colpa, mas IJeo* qaeira qae ao meaos os incomreodot porque passou com o procet- pronaaeia Hra tenlum dado jnio e qu elle le- nh hilo o propiisfto sincero de emenda. Era este u ull mo dos processos qae foiam apre- senlados por occitiao da abertura da essa,pelo que o Dr. juic de direito (anda em vista a disrosicao do art. 393 do ondii;o da proeeito consullou a i convinha a prorngacjlo flm de que fosiem ultimados ns dos processos pendentes.porcm os jurados nao esliverimpelo nmfoeio e diasaram I. com os seui ')tf)es qoej se linhtm occapado safflcientemenle dos negocios da patria para qae deitassem por mais tcfirpo entregues ao abandono as mas charas oeeupa- coos de que (iran elles os seos meios de suhiislcncia. RacSo da sobra tihham elles para aisim pensar. n esle juJjBiuienl encerroo o jar, as saas lat- iremos tambe nos a tarefe seos hombro-, Tazando anda a penas btavtsj re leioes i respeito. a ajas- attissino ate o innocente perjuro, lodos mais oa manos (omt- m sua part na afiada obra da propaga$ao do time. Por occasiao denles jalgamentos ouvmot a diver- sos advogados, habis todos, como se deprehende do jaizo qae a na retpeito emillimos ; notamos porem em alguns di seos discursos certa ralla de gosto urna linguagam poaco elevada a eertas pedaoos im- proprios de in Ing.r Uo sen como aquella ero que taS* fx t Prapriw' e liberdade do cidado. Os selho. comecavjm por am-Oe profun- t clamam a le Dominam-e acabav.m lazando eompararoes com moAos de paaiafeimu. Diverso porem era o procedimenlo dos macos, la- mentando em sa imaginado a falta do pedestal grego ou romino para serem comparados a Cicero i a emoslnenes os nossos homens comesavam neos ae emphase e lerminavam com phrases ba- improprlaa por corto do um a que desejavam iiingir. (iouviim que a nosia mocidade despreze etu i liuguagem rotineira propria de advogados, que conversan) smenla com o Lobao e o Pereiui e Sou- zt. Oatra deve ser a fonte ein qoe os nossos jovens Mvogadoi devem beber. Ealudem alies os annaes celebres da criminalidade barrean froncait, c oulros encllenles modelos, profundem a (heoria do cdigo penal, lancem por lerfa Wisa raima antiga que chegarAo a bom porlo. Eis-nos leilores chegados ao termo dessa larefa de qne nos encarregamos pela convierto qae adquiri- mos de que na poca prsenle lodo o bom cidadlo deve concorrer com o seu contingente para a manu- lenja desse pilladlo que nos legaran) nossos pas, como a mais segura garanda de nossos lberdades. Somanta o desejo de que o jury se torne o baluar- te mais firme ds lberdades publicas, o atylo sagra- do qae d immuuidade innocencia, punirn "aoi crimes em seus juslos limites, somante eua desejo dizemos foi que nos levou a lancar mao da penna pa- ra apreciar as mas decio>s e o procedimenlo da- quelles que para ellas mais ou menos concorreram. Na verdade se o jory he essa arvore de sonorosos (nietos, de amiga sombra e que, segando diz am nosso escriplor, foi Ir-n-pianuda de solo frtil, que anidase nao arlimatou e que demanda terreno pre- parado e conhecimento de sua cultura, convem que todos nos empreguemos os possivris esforcos para que olla viva e nao delinhe, nem (ornem-se os seus (rucios insonsos ou perigosas. Sejim indulganles os leilores que promettemos vollar por ocrasiao da prxima sesso, que j nos consta haver sido convocada. Vale. ~ CORRESPONDENCIA. COMMERCIO PRACA DO RECIPE 5 DE OUTUBKO AS 3 HORAS DA TARDE. Colaeoai ofllciaes. Cambio sobre Londres60 djv. 27 3|i d. ACVANDKt.A. Rendimenlo do dia 1 a 4.....67:346(6.10 Idam do dia 5.......liii-^ig 8I:90097W Deiearregam hoje 6 de nulubro. (alera intzlezaImogenemercadorias. Brigoe rraneez Beaujeudem. Escuna porluguezaCeretfarinha de trigo. Escuna brasileiras. Josgneros do paiz. 'tf)NSUI.AI>0 (iBKAI... Rendimenlo do dia t a 4 4:301jf'>li> dem do dia &....... l49:t9089 ">:797j:i01 C1VEKSAS PROVINCIAS. Hendimento do da 1 a 4 . dem do dia 5 ... 2208683 ..257(7 St*. redactte*.Para que se conheca como se administra juslca nesta villa do Apndi, da pro- vincia do Rio Grande do Noria, vou levar ao co- uhecimenlo do publico os segainlea fac(os : Quiz o deslino que fosse uomeado delegado deste termo um (al Manuel Freir da Siiveira, por appel- lido Carrapicho, c que apparecesse urna moca qtiei- >ando-se deque tres mocaos a oHenderam, sendo am delles adjuuclo daqurlle delegado, o qual mu lam- peiramenledescalpou a osic, e obrigou os dous ou- lros a dotaren) a offendida com 9,">5, que por cautela licaram depositados em sua mi, e Dos sabe quando della saturno ; eit o primeiro aclo do nosso homem, vamos aoi oulros. Posauia ora pobre velho de nome Joao Lins, um silio de crear, ecomo Ido agradasse o referido sitio, prendeu ao pobre voltio, e annou-llie tim procetso, que eslando bem encaminhado, man- dou propor-lhe qae veudeste o tlio a um tea ir- mo por preco diminuto, e lado te daa por lin- do, e como aquelle pobre velho nSo encontrare me- lhor deeza, vendeu o silio como te Ihe irapoz, e ludo se acabou. Comprando um c.ivalln por 40-3 roi-lhe encommendado duas varas de collar de ooro para enconlro, e eis que o bom do homem quiz impingir um cordo de metal amarello por ouro, e como nao quizesse o credor rondar, fcz-lhe entrega do dito cavallo um auno depois, sem Ihe pagar o aloguel, e alero ditso em estado miserabi- Ussimo. Nao saiisfeito, estando am junla de gados, e apparecendo-lhe urna garrota inulto gorda sem se saber do dono, fnandou ferrar par# um seu cu liba- do porm quiz a sorle que apparecesse o dono e della lomassa coala, licando o novo pnssairior com agua na bocea. Vamos a outra: , Poasuia Joao Nogueira da Siiveira, proprictario desla rreguezin, um lom aasiide, que dava muid, pene, e (em as mareos povoadas de boas arvores fructferas, aeonleceu que aquelle delegado ambicio- naste a posse da parla da dila propriedade a acode, e como pvssuia algum|tcrreno|que demarcava com aquelle,mandoo buscar am pillo ao qual fez muitos aagos, agasalhou-o, etc. etc. com o tiro de fazer ama demarcarlo a seu geito, para qae Ihe fosse an- onada parle da propriedade do Nogaeira, e assim o conseguio coro maior das injoslicas, de sorle que traroo-lhe ludo qaanto quiz na (al decantada de- marcacao. Xo ficam aqu os gentilezas : nossuindo ua indi umescravo, este dea um (ro em am seu irmao mais miijo e para livrar o escravo armou urna tropa, e perseguio a am rapaz de nnroe Manoel da Kosa. e a forca de pancadas quiz que elle ae coofes- taaia aulor do Uro, a como esle n.io aoouisse, re- mel(eu-o para recrula, e ailida sa nao sabe se com efleilo edegou o rapaz a asseiHar pra^a, oa te foi morto no caminho ; e por cautelo foi mandado ven- der o eteravo criminoso, a licou o crime impone. Emlim, Srs. redactores, se fosse a contar-Ibes os altos faites do tal Carrapicho, nao haveria papel qae chegasse ; porm, nAo quero terminar a presente sem publicar mais urna gentileza, a qual heCj" que possuinlo alie ama vazanle ao p de outra de um seu cunhado, e tendo esle planladsi ro-; lOes, etlendeu ama rama para o terreno da- quelle, qae nlo quit consentir que elle colheste os fruclos, e travou-se de razoat como cunhado, che- gando a pozar faca para elle, que lambem fez o mesmo para se defender, c se nao acudisse muilo novo, de eerlo haveria lignina norle. Conheca, pots, o publico e o Sr. Dr. chefo de polica como procede esle tea delegado, e qae he incapaz da ezer- cer semelhanle cargo. Sea cootlaole leitor S3at)l Exportacao . Araealy, hiale hrasileiro Dovidoso, de 43 l|4 toneladas, ratiduzio o seguinle: 109 volumes g- neros eslraoaeiros a nacionaes, ."> saccas arroz, 2 barricas biscoilo, :i ditas bolachinha, 8 saccas bola- cha, 7 barricas e meias ditas assuear. 10 caijas sa- bao, 2 barricas botijas de aenebrs, 1 caizAo com urna imigem, 2 barricas licor, 20 caitas charutos, 4 ditas e Icondenaba rap, 12 barris e 1 qoarlola mel. Rio Grande do Norle, lancha brasileira oFelli das Ondas, de 29 toneladas, ronduzio o seguinla : I sacca caf, 40 caifas sabSo. t roda de ferro para en- genho. 4 fardos fumo ero fulha, t caiao chapeos de seda, 38 (aboas da amarello, 1 rolo fumo, I sacca arroz. Barcelona, barca hespanhola Rosa, de 311 to- neladas, eonduzio o seguidle : 917 siceos com 5,073 arrobas e 4 libras de assuear. Liverpool, brigue ingle/. Wallcr Baine, de 359 toneladas, eonduzio o seguinle : 4,910saceos com 24..M0 arrobas de assuraV. Buenos-A y res, barca portuguesa Amazona, de 216 toneladas, coodozlo o seaoidle: 157 pipas agurdenle. 594 barricas com 3,992 arrobas e 14 li- bras de assuear. KECEBEDOHIA DE RENDAS INTERNAS GE- RAES DE PHRNAMBUCO. Rendimenlo do dia 1 a 4.....4:0799095 dem do dia 3 ...... I:377s087 5:4569182 CONSULADO PROVINCIAL. Hendiraento do dia I a i. dem do dia 5 3:989*862 1:0759537 5:0659399 MOVIMENTO DO PORTO. it'acio* entrados no dia 5. Havre12 das, brigue francez Beaujeu, de 1:13 toneladas, capilao Eguidazu, eqospagero 29. carga tazandas e mais gneros : a Lasserre & Compa- nina. Passageiros, Jrau Vavron, Dr. Gaye!. j'0.*-, '" Plchu hrasileiro Valente. de 130 toneladas, capMAo Francisco Nicolao <.' Arau- jo, eqnipagem II, em laslro ; a Caetano Cvrlaco da Cosa Morelra. Acaracu'60 dias. hiale brasleiro S. Jos, de 45 toneladas, metlre Paulo Jos Rodrigues, equipa- gem 6, carga couros e mais gneros ; o Manoel > J"*0.(l* 5 ArauJ- Pasngeirot, 2 menores. I araluba2 das, haie hrasileiro ConceicJo Flor das Virtudes, de 26 .toneladas, mestre'lzidoro Brrelo de Mello, equipagem 4, carga loros de mangue ; a Paulo Jos Baplisla. Passaaciro, Francisco do Reao Ponles. -Vjcio sahidot no meimo dia. ColingoibaSumaca brasileira Flor daCotinguiba, mestre Antonio Francisco dos Sanios, carga haea- Ihao e mais genero.'. Passageros, Manoel Mo- reira de Soaza Macieira, Jos de Soaza Micicira, Ignacio di Rocha. Rio Gjande do NorleLancha brasileira Feliz das Ondas, mestre Bernardo Jos da Costa, carga fazendas e rsais gneros. Passageros, Januario AnlonioCarneiro, Antonio Jos Ferreira. Fausti- no Ferreira de Albuqoerque, Raymundo Pereira dos Sanios, Manoel Jo Vtenle Zunba, Aalonio Joaquim Gomes, Mara Eugenia Cavalcanti a 2 , filtios menores. v BahiaPatacho americano Wm. Skinnern^apiJo It. Parker, carga parle da que trouze. Observadlo. Suspenden do lameirao o vapor de guerra inglez Hineman, comm.mdinte Chrislian, debaizo de quarenlena, ignora-seo seu deslino. EDITAES. l* O Singuem. PI'BLICVIJOES A PEDIDO. Por oecasiao da morte de mea collega Pamphilio P. de B. da S. Cavalcanti. Feliz la muerte le arrane del telo, \ otra vez ngel te volviste al cielo. D. J. de h'spronrcda. Chorar 1 sempre chorar que vale a vida, Mesquinlio la;o que nos liga Ierra, Que de Dos nos separa e que nos priva Dos prazeres gozar que o empyreo encerr .1 Acaso chora a flor quando do calix A gotla adamantina o sol rouhou-lhe? Chora a brisa em soluto a ver que a rota Aot ares o lufao n'aza levou-lhe ?... Nao chora a flor querida, anles o roslo Nos moslra mais gentil mais pnrpurino ; Tamben) nao chora a brisa,entre a folhagetu Do denso mangoeiral modula um hymno s~- Da fra sepultura o p geiado J Nao o'o hei de bauhar de amargos pranlds,/' S tenlio dentro d'alina uraa saudade, y S leolo para o morto alegres calilos. , Cfiornr seria escarneo em chao de mirlos, Prantos de angustias que reveliim/vtores ! Chorar! Cora deterer da eternhfde, Fora um brado lalvez d^mpifiTclamoret ! P. de Calasans. HeriTe 5 de outuhro dj'(855. Nao esla longe o rlbj fm qoe esl pro,ntia |em de elegcr os sens diputados provinciae-. Ao qae parece sao condicoej/ que servem a issegurar o acer- t da escolha a iaepend'i.cia da condicSo, a nobre- za de senlimejUros, a illuslncao. a lembranca deser- viw? ja prestados, as probabilidades de que serio conlif.uadjig. T,,e, l0itot eMe, nimiot fniiobrecem o carcter dos cidadaos, adisnte declarados, cojos no- mes recommendamus ios sulTragim da "provincia. NSo detconliecemoa que oulros varOet temos igual- mente credores desse galana cvico, mas recelosos de que alguns delles naufraguen! no vai-vem das ca- ballas, pretendemos contra ellas premuir o espirito publico apretenlundo o nomua desses benem- ritos : Baro de Camarigbe. Dr. Domingos de ftoza l.eSo. Juiz de orphsos Ahilio Jos 'lavares da Silvi. Dr. Antonio Alves de Souza Carvalho. # Dr. Francisco JoSo Carneiro da Cunda. 0r. Antonio dos Santos de Siqnaira Cavalcanti J- nior. Dr. Francisco de Paula Baplisla. Jos Pedro di Silva. Dr. Manoel Cleroenlino Carneiro da Cunta. Padre Marcal Lope deSiqueira. Dr. Rodrigo Castor de Albuquerque Maranhao. Dr. Augusto de Souza Helio. , Dr. Silvino Cavalcanti de Albuquerque. Padre Leonardo Anlunei de Meira Uenriques. Dr. Sebaslia do Reg Barros da l.acerda. Conego Joaquim Pinto da Campos'. Dr. Jlo Jos Ferreira de Aguir. Medico Cosme de S Pereira. Dr. Manoel Izidro da Miranda. Dr. Luiz Filippe de Soaza LeSo. Mejor Florencio Jos Carneiro Monleiro. Dr. Lourenco Francisco de Almeida Calanho. Bario de Suastuni. Manoel Francisco de Panla Cavalcanli da Alba oa erque. Dr. Jlo de Soaza Res. Bario de Capibirihe. Francisco do Rogo Barros Brrelo. 1). Antonio Luiz Cavalcanti de Alboquerqne. Dr. Braz Florentino Uenriques da Sonza. Dr. Manoel de Alduquerque'Michado. Dr. Ignacio Joaquim dcSouza Lea. Dr. Amonio Epamlnondas da Mello*. Jos Pires Ferreira. Dr. Del fino Augusto Cavalcanli de Albuquerque. Df. Joaquim Jos da Fonseca. Dr. Victoriano doS a Albuquerque. (Pm eleitor pernamlmeano.) Anselmo Francisco Perelli, comroendador da perial ordem da Rosa, joiz de direilo especial , commercio por S. M. I. a C. ele. Foco saber ans quo o presente edital virem que a requermeolo de Tasto Irmaos, e Jos Barbosa Ma- ciel ocha-te aherta a falleucia de Brandao 4 Die- gues pela senleoca no iheor seguinle : A vista do que Tasto Irmios negociantes esta- blecidos nesta cidade por si a* como procuradores de Jos Barbosa Maciel, conimerciante estabelecido na corie eipem na pelicJlo de fls. 2. a bem assim a vista dos documentos que a iii-lruem atlenTlendo qhe os commerciaiiles que nesla mesma cidade commer- ciam com a firma Branda & Dieguen.lem cessado os sens pagamentos, declaro essa firma em estado da qHebra a fizo o lermo legal da ezislencia della con- tar do dia 21 do torrente. Norueio caradores fi- caqs os sobredi tos Tasso Irmaos, credores do falli- do, e prestado por elles o jurameulo que o arl. 8Q1 do cdigo do commercio exige, mando que se proce- da com toda a brevidade na forma do que dwpe o art, 842 drv mencionado cdigo a 129 a 145 do re- gulamenlon. 738. E l'eito serao dadas opportuna- mente as subsequentesprovidencias determinadas pe- los citado cdigo e regulameulo. . Recife 24 de selembro de l&V.Aoaalmo Fran- cisco Perelti. ^ Em cumprimenlo da mesma senlenca convoco a todos os credores presentes dqyftferido fallido pan comparecerefn em ca.a de trfliilia residencia no largo da Sania Cruz do bairro/oa Boa-Vista n___no dia 9 do correle mez pelas! 1 horas da manha alim de se proceder a nnmejicao de depositario oa deposi- tarios que hilo de rucebec a administrar provisoria- mente a casa fallida. E para que rh^agoeao conhecimento de lodos man- dei passar edijfres.que serao publicados pela impren- sa a aluzados nos lugares designados no art. 129 do regularouto n. 738 de 25 de novembro de 1850 e no art.jj|2 do cdigo commereial. Dado o paseado nesla cidado do Recife de Per- nambco aos 3 de nulubro de IK55. Eu Francisco Igaacio de Torres Bandeira, escrivo interino o subscrevi. Anselmo francisco Perelti. O Dr. Anselmo Francisco Perelli, commendador da imperial ordem da Rosa, juiz de direilo especial do commercio por S. M. e C. ele. Faoo saber aos qoe o prsenle edital virem, qne a requeriinenloos administradores da massa Fallida de Jos Das Simdes acha-sc aberla a fallencia de Cruz & Gomes pela senlenca do theor seguinle : Atlandrndo, a vista do qae Victorino de Castro Moura e Jos Joaquim Pereira de Mendoura, ad- ministradores ds massa fallida de Jos Dias Siinoes ezpendeu em sua pelicao de II 2 ein referen- cia as letra, de fls. 8 e 10, qae Jos l.oorenco da Cruz e Antonio Claudino Alves Gomes, eslabeleci- dos coro loja na roa larga, do Rosario desla eidade n. 2i, na qual tem tociedade c commerciam com a firma Croz ic Comes, lem cessado ot seos pagamemos declaro em estado de fallencia essa firma, da qual entende-se fazer parte Serafm Alves da Rocha Bas- los, que com quanlo nao pertenca actualmente a dita sociedade, esleve com ludo antes qae ella se lormasse, associado oa referido Cruz, em dito eatabe- lecimenlo, e como (al assignou as mencionadas let- Iras de fls. 8 e fls. 10, a lito o lermo legal da ezis- fencia da quebra declarada, a conlar da da 31 de agosto p. p. ; nomeio para curador fiscal o indicado \ iclorino de Castro Moura, a prestado por tile o ju- rameulo qoe o arligo 809 do cod. com. ezige, man- do que se proceda sem demora]. eonfonnidade do dsposlo nos arligos 812 do sobredi!? cod., 129 a 145 do reg. n.738, e feito islo sarao dadas opporluna- manle as subsequentes providencias, determinadas pelos citado cod. e reg lamento.Recife 21 de se- lembro de 1855.Anselmo Francisco Perelli. E mais se nao cnntinba em dila *entenca. e sendo notificado o curador nnmeado para presiar o jara- meato do eslylo, esle declaro n.io poder aceitar di- to cargo, para o qual nomeei o credor Timm Momsen & Vlnassa. E para comprmanlo da mes- ma senlenca, convoco a lodosos credores presentes dos referidos fallidos, para comparecerem em casa de minha residencia, no largo da Sania Croz do bairro da Boa-Vista n. .no dia 9 do eorrente, pelas 10 horas da manilla, alim de sa proceder a nomrarao de depositario ou depositarios que lio de recebe'r e administrar provisoriamente a casa fallida. E para que chegu* ao conhecimenlo de lodos, maudei passar edilaes, que serao puMieadus pela imprensa e afiliados nos lugares designados no arl. 129 do regulameulo n. 738 de 25 de novembro de 1850 c no arl. 812 do cod. comm. Dado e passado nesla cidade do Recife do Per- namboco aos 3 de oulubro de 1855. Eu Francisco Ignacio de Torras Bandeira escrivo' interino o subscrevi. Anselmo Francisco Perelti. Esla reparlcao contraa no di 6 do eorrenle mez. pelas H hosju da manhaa, a compra dos ob- jectos abai.o declarados precisos ao foriiecimento do almozariTado, devendo os pretndanles nease dia e al a dita hora aprcseniarem as suas proposlis am cirtas lechadas, e comparecerem para a concurren- cia qae por venlura teja misler. adro da enetunr-se a referida compra, sendo a qoanlidade dot objeclos a qae na oecasiao te jalear neeettaria. Objeclos. Bandeiras impenaea de 3 a'8 pannos, filmlas de escaler, meios de sola, fio da vela, linda de bar- ca, alvaiade ordinario, colla, alealrao, papel almaco bom, lito, dito, ordinario, oleo de linhaca, fileli azul, amarello, verde e encarnado, (inla preta e born- ea, colherea de ierro, livroa paulados de 25 a 200 folhas, lapes, pennas de ac, Unta de escrever, ea- deados de farro sonido,, ferro Inglez redondo de 2, 4. 6, 7 a 8 oilavos, dito qoadrado de 4 a 6 oitavos, rechaduras de camarotes e meiaens de porta, limas sorlidas, dobradices de rabo e de lemo, pienava, lijlos inglezes, pregos de cusladinhode cobre de 4, .i, e 6 polegadas. Inspeccao do arsenal de marinha de Pemambuco lde oulubro de 1855.O secretario, Alexandre Rodrigues dos Anjos. Pela conladorla da cmara municipal desla ci- dade se faz scieole, que o prazo marcado para paga- mento dfs impostos de carroi.poblicos a particula- res, carrocas e mais vehiculos da condaccao, he al o ullimo do corrate mez. e lodos aquelles que dei- zarem de pagar dentro do referido lempo, caro 8B- jeilos a mulla do 50 por ceulo do valor do iroposlo: o une pam constar faz-se o presente. Conladoria da cmara municipal do Recife 5 de oulubro de 1855.O contador, Joaquim lavares Rodovalho. Pela subdelegada do Recife se fiz saber, qne a polica nao inlerveio na prohibidlo da venda das batatas denominadas Rainha, e que se alguma cousa hmive i lal respeito, foi por meio de abuso ou espe- culacilo de alguem. Subdelegada do liecife 5 de oulubro de 1855.O subdelegado supplcnle, Manoel AMonio da Silva Anlonei. Tribunal do commercio. Pela secrelaria do tribunal do commercio da pro- vincia de Pernambaco se faz publico, que o Sr. Ma- noel Piaaes de Mello, cidadao porluguez, domicilia- do na cidade da Fortaleza, provincia do Ceari, se malriculou nesle tribunal na qualidade de commer- eianle de grosso (rato c a relalho. Secrelaria 4 de oulubro de 1855.O oflicial maior Aprigio Juiliniano da Silva Guimaraes. Pela labdelegacia do Recife se faz publico, que se ach recolhido casa de delencao, desde o dia 7 de selembro prximo lindo o pre'lo escravo Antonio, o qual diz perlencer a D. Maria da Conceicao, da provincia das Alagoas: rjuem se julgar com direito ao mesmo, compareca em dila subdelegada. Subdelegada do Recife I de oulubro de 1855.O subdelegado supplcnle. Manoel Antonio da Silva Anlunes. CONSELHO ADMINISTRATIVO. O conselho administrativo tem de comprar os ob- jeclos seguales: Para o 8. batiUa de infantina. Bandas de las, 21. Hospital regimenlal. Cubos inodoros, 10. Arsenal da guerra. Meios de sola eorlida, 150; pavios, duzias9. Queraos quiter vender aprsenle ai suas proposlas em caria fechada na secretaria do conselho t 10 ho- ra do dia 10 do eorrenle mez. Secrelaria do conselhoadminislrlivo para fornc- cirnenlodo arsenal de guerra 5 deonlabro de 1855. liento Jos Lamenha Lim. coronel presidente. Bernardo Pereira do Carmo Jnior, vognl e se- cretario. COMPAMI. DE BEBERIRE. Nao ae tendo reunido sufliciente nume- ro de accionistas da companliia para lia- ver assembla geral, o Sr. director manda convoca-la novnmente para o dia 8 do cor- rente ao meio dia, no respectivo escrip- torio, licando os senltores accionistas pre- venidos deque, em virtude do art. addi- tivo aq 16 dos estatutos, deliberar-se-ha com o numero de votos presentes sobre o objecto da reunido. Escriptorio da Conv- [tanliiadeBeberibe, 5 deoutubrodel855. O secretario, Luiz da Costa Portocar- reiro. PUBLICAgAO LITTERARIA. AcTuT-se"as*yida o compendi de Theoria e Prali ca do Proceaso cTvHtfieJji pelo;Dr. Francisco de Pau a Baplisla. Esta o sobre as acroes e ezcepres em cesso civel comparado com o cornjk a theoria sobre a applicac.ni da ca Jr (ras doalnnas laminosas : vend na loja de Manoel Jos I.eile, n mado n. 10, a 69 cada eiem autor. nambuco, declarando ser a lotera que tem de correr hoje, a terceira parte da segunda lotera do Gyra- nasio, sendo porm a se- gyiuda parte da segunda lotera, a qual corre hoje, as 9 horas da manha, no consistorio da groja de N. 8. da Conceicao dos Militares. Thesourariadas loterias da. provincia, 6 d outubro de I85'>.~- Luiz Antonio Rodrigues de Al- meida, escriva das lote> rias* BECREI6VmumT Terligara partirla do KECREIO na noi- ie ca Id, do correle, sendo os convites ei- S tos pela dirercao. Hl wfWM mil lotera do gymnasio. Hoje corre a lotera do Gymnasio, na igreja de N. Senhorada Conceicao dos* Militares; os meus bilhe- tes e cautelas esto expsi- tos a venda at as 9 horas da manhaa. Recife 6 de outubro de 185*5.O cau- telista, Antonio da Silva Guimaraes. JOIAS r Os abuto aasiguda*, com loja de ourives na do Cabug n. 11. confronte ao paleo da m Nova, faxern publico, que etilo mailo si mais ricos a dilTerenle goelos de t..dn as obras de ouro neeesiariat, taalo para senhoeai ramo para ho- mens e meninas, a conllnnamos precos mesmo ba- raios como (am ildo : passar-se-ha urna coala com responsabilidtde, especificando a qhaljdade do ou- ro da 14 oa 18 quilates, licando assim garantido o comprador sa apptrecer qualqoer duvida. Saraphim i Irado. ~ Todos ot dominaos e dias tantos a tardeVarli- , sendo o o terceiro d:iu-se na roa ai Lanngeiras n. 18. Antonio Joaquim Seve mudon o seu escripto- rio para a ra da Cruz n. 13. primeiro andar. iodos ot dominaos e dias santos a tard rao Iresomoibos oa direceflo de Apipucos, pnme.ro 3 horas, o segando v 3 1|*. e o t ', ; os bilheles de entrada venJera-se Precisase de ama ama Cruies 11. 9, loja. de lcile : na ra das pelo ATHQ Sodedade Dramtica Emprezaria. ,^(IARTA FEIRA 10 DE OUTUBRO. Grande e extraordinaria represcnlaeso gym- nasiica o dramalica, em beneficio da Senhora HiifiSiiasyon^ wn abitan ases, com assislencia da SOCIADE DRAMTICA EMPREZARIA. A beneficiada summamenie pcnborada pelo ob- sequio, que deS. Exc o Sr. Preshwntb da pbo- vmctA fcebeu por oecasiao de Ihe conceder esle beneficio, a&radece-llie cordealmenlc, e jamis se esquecera do PROTECTOR DOS ARTISTAS. Por esla oecasiao agrades tambem a SEUS 1R- MA'OS OS SOCIOS DA SOCIEDADE DRA- MTICA EMPREZARIA o presiarcm-se gratui- tamente ao seu beneficio, que Ihe d lugar a mos- trar ao publico militas difiranles o novos pasaos, e habilidades que o sorprendero. Segunda feira vindoura publiear-se-lia o pro- gramma do tenefirio. AVISOS martimos. ' Para o Rio de Janeiro segu em poneos dias o tingue nacional Adotpho ; para o resto da carga, passaaciros e escravos a frote, trata-se com o consig- natario Eduardo Ferreira Bailar, na ra do Viea- no n. .1, ou com o capilao Manoel Ferreira de S. na |irac_-ii. ' Para o Araealy segae o hiale tneeneirel: quem quiier earregar, dirija-se a ra da Madre de Ueos u. 3. -PARA A BAHA. O hiale .Voco Olinda sahe para a Bahfa com toda a brevidade : a (ratar com os consignatarios Tasto irmaos, ou coro o capilao Custodio Jos Vianna. Maranho e Para'. Segu em poucos dias o brigue escuna Mura i pode recebar algama carga : trata-se com o lind consjgnaiario J. B. da Fonsoca Jooior, oa ruado V igario n. 23. LEILOES. DECLVHACOES RANCO DE PERNAMRUCO. O Banco de Pemambuco lacea obre a praqa da Baha, e contina a tomar lettraa sobre a do Rio de Janeiro. Ban- co de Pemambuco 25 de junho de 1855. 0 secretario da direccSo, Joao Ignacio de Medeiros Reg. Sabbado, t do eorrente. O agento Olivelra offerecer em leilao, e n'um so ole. duas magnificas casas da sobrado, oulr'ora per- lencenles ao tinado Sr. Coi, por quem foram edili- caiias com lodo o esmero e solidez em 1848, rada ama rom roiinha fra, rorheira, estribara e mais arraiijos em hons sitios com ports da ferro, e un- lamenl* o terreno qoe fhes fica err, fronle, e ontro ao lado de urna dellae. deilando eite para a estrada na Miedade, lodos mu proprios para novas edifica- Oes. Ditas casas esiao situada no fundo de silio, ora perlencente ao Sr. Aceioli Lins, com frente pan a Mirada que ae acha em cniistraec.ao ale o Mangui- nd, veiider-ee-ha lamhem-6m sobrado de dous andares, nlo na ru de Aguas-Verdes 11. 61, com quintal que lem .aluda para a de Hortas, em chaos liroprios, muilo largo, o qual reode animalmente rs. b: ; assim como 10 apolices do Banco de Per- nambuco. e difTereutes obras de puro, como sejam : conloes, tranceln*, crranles para relogios, ele.: no escriptorio do referido agento, ao meio em ponto. O agente Borja por autorisacilo do Exm. Sr. lr. juiz privativo do commercio, Iransferio o leilao da escravo e da loja de miodezas sila na ra larga do Kosario n.'iO.pertoncealesamissa fallida de Joao Antonio Martina Braga que tinha logar quinu-feira 4, para sabbado 6 do crrante tll horas da ma- nhaa. AVISOS DIVERSOS LOTERA da provincia. O llm. Sr. thesoureiro manda fazer publico, que por engao tem sahido o annuncio no Diario de Per* A meaa regedora da itmandadedo SS. Sacramento, dama trizdobairrodeS.Anto- nio, scientifica aos ieis que, tendo exposto a milagrosa imjgemdomartyrS.Sebaflino, ate'odia7docorrente em que pretenda de novo coboca-la no sen respectivo altar, deixa de o fazer, continuando estar ex- posta, porque nao havendo noticia de ja' estaremos nossos irmaos de.outras pro- vincias livresda pestq que os flagella, nao devem cessar as nossas preces em seu e nos- so favor ; sendo que nesse dia (9 do cor- rente) llavera' tima pratica feita por um dos prgadores desta cJJade, sobre o moti- vo quedett lugar a esta exposicao. Oescri- dao, Francisco Simoes da Silva. r AOS pas de fvmilia. urna senhora casada, lesalmente autorisada pelo Exm. presidente da provincia, tendo aberto urna' aula particular de nstrnccSo elementar pa/a o seso feminino, na pra^a da Boa-Vista sobrado n. 32 se- gundo andar, oflerece o seu prelimo aos pas de ara ensinar a ler, escrever, e conlar, dou sla, coser, bordar de todas as qaalidades, e lodo mais concerneulc- ao ensino com- ;ninas : e lendo a casa bastantes comm-i- recebe ieaalmenle pensionistas e meio-pensio- nistas, com quem empregara lodo o des'vJrkJiossi- vel.- r^ Nesla lypographia te dir qoem d 8003900 rs. 1 premio del '. por cento, sobre h\polheca em urna casa. < O abaixo assignado como juii de Nossa Senho- ra do Rosario do niio da roa das Crures (em de fes- tejar a mesma Senhora 110 convento de San Francis- co, domingo 7 de oulubro eorrenle, e os devotos da mesma senhora podaran assislir ao referido aclo para maior brilhanlisnto. llavera miso cantada com o henhor exposto, serraao e a noile ladainha. Francisco Maciel de Souza, A arrematarlo dos ulencillos da venda da es- quina da Passagam da Magdalona que volta para o Kemedio, he sexla-feira 12 do correle a ultima pra- ca depois da audiencia do jaiz de orphgot na sala di mesma. O escrivo da irmandade de Nossa Senhora do Bom Parlo erecta na igreja de San Jos convida a lodos os irmaos para comparecerem domingo 7 do eorrenle as i) horas da manhaa, no seu consistorio pira reunidos em mesa geral, alim de Iralar-se ne- gocio de grande monla endent a mesma irman- dade. Prerisa-se de ama ama de leile: no hotel Fran- cisco. Jos Cavalcanli de Albuquerque por arhar ou- Iro de igual nome de hoje em diante se assigoar por Jos Cavalcanli de Albuquerque Si. Precisa-se de orna prela boa quitandeira : a trac-lar nesla lypographia. A mesa aclaal da irmandade de N. S. da Sole- dade, erecto na igreja de N. S. do l.ivramenlo desla cidade. deliberoa expdr i visla dos fieis.no cruzeiro da mesma igreja, o Senhnr Bom Jeus d'Agonia, e juntamente la rofli Maria Sanlissima, afim de ahi concorrerem para dirigirem snas supplicas ao mesmo Senhor e sua mfli Maria Sanlissima, para que nos livre de sermos arcommellidos da pesie que lem as- solado o< nossos irmAos dos provincias do Par e Ba- ha, e s sublr,lo as sanlissimas imagens para o seu aliar no dia 10 de novembro, vespera da fesla da nos- sa mai Maria Sanlissima No dia 4 do eorrenle,' pelas G as 7 horas da noite, fuaio da casa do abaixo assignado um escravo crioulo, de nome Jos, de idade de 2S a 27 anuos, poaco mais ou menos, alio, secco do corpo. e con bstanles marcas de betigas pelo roslo ; o qual es- cravo he perlencente ao Sr. Manuel Martina de Oli- velra, morador no riigeuho Tabocas, que me o tinha mandado pura eu vender ; porlanto roa-se as au- toridades policiaes ou cipitaes de campo de o appre- henderem e leva-lo ao seu senhor, no engenh ci- ma menrionado^ou ao abeixo assignado, no paleo do Carmo n. 1, qae serlo generosamente recompen- sados.Joaquim Manoel Ferreira de Soaia. SEGUROS. A companhia lademuisadora, lendo principiado sua operaees, loma tesaros martimos a premios razoavets : seu escriptorio, na ra do Vigario 11. , eslara abarlo todos os dias olis desde as 10 horas da manhaa as 2 da larde. Arrenda-sa o engenho Novo, sito na comarca do Cabo, d'agua, motlo e eorrente, com parlada safra fundada a sement para continuar a planta, sendo o mesmo engenho cercado de vallados, possue ricas varzeis para safrejar-se dous a Ires mil paes de assuear, e com boas obras ; assim cmo lambem ar- renda-se a propriedade denominada Serra. anoea ao mesmo engenho Novo, na qual etislcm os alicer- ees. para edificar-se orna casa para engenho, male- riaes para a continuarlo da mesma, etislfndo na dila propriedade ama senzala em estado de rereher le- das, edificada de madeira<, cata de vivenda, urna boa serrara d'agua. urna grande olaria, acude prom- plo, com ierras safficienles para safrejar-se, millas, ele. ; dando o proprietario os annos qae se conven- cionar para a edificarlo da mesma obra : quem pre- tender, dirija-se a,o engenho Artripe de Baiio, a fal- lar, com o seo proprietario. Denppareceo do engenho Sant'Anna, 110 dia 28 de julho do torrente anno, urna mmata de nome Felicia, idade 22 annos, ponco mais oa menos, com os siguaes seguidles: cor de canella, caballos caxea- dos, estatura regular, beicos arrebilados : qualquer pessoa qoe a descobrir, dirija-se ao meimo engenho, que era recompensado pelo abaUo assignado com a qllantia de 508000.Francisco de Soaza Leal. Attencao, liis ! Amanhaa as 4 horas da manhaa Invert missa can- tada ao milagroso S. Sebasliao da Igreja da N. S. do Pilar ; as 7 da tarde llavera ladainha e ama pratica feita pelo Rvm. coadjutor da fregoezia do Recife o podre Antonio Manoel d'Assompc,ao serao distri- buidas pelos fiis atsislaotos orjedes contra o flsgel- lo de que estamos ameacados, como lambem haverao reaislos, e a imagem flcani exposta al o fim do jr- rente mez, sendo as segundas-reirs, quartas, sex- tas a damingos. Offerece-se um rapaz portogoez para bolieiro da casa parliealar, o qual Um algn pratica : qoem pretender, dirija-tea roa do Cutovello o. 139, que achara com qoem tratar. ' Offerece-se urna ama de leile : na Boa-Visto, ra do Rosario n. 39. r. ,1. a'! T-* "" P,ril Sr* Dominios Farrei- d. l ?> i""mirie*< *il "o crrelo di cida- Mgen! "' "" eimd0 :>"'. <] d Ter- ~, Sa ^u^* no fim d0 b*co I*'*, ha am de- posito de lelha, lijlo de alvenari. balida e ladri- ho, liipamento, cal branca e prela, arca e barro, e tambem ha um pedreiro para lazer qualqoer concer- t. Mista mesmo lagar ha um homem qae he coslu- mado a correr folhas, tirar ptsaportes e despachar escravos com presteza, e lambem lira Ututos de ter- renos de marinha. VENERAVELIRMANDADE DE SANTA RITA |DE CASSIA. A mesa regedora faz ver a lodos os seos irmaos, Iue em virtudede nao se lr reunid Damero legal t irmaos, deixon de haver mesa geral no dia 30 do mez prximo passado, que tinha de nomear o aovo thesoureiro que lem de fuoccionar no auno da 18.V a 18jG, e por isso pede a lodos qne nao deixem de comparecer no domingo 7 do corrento pelas 9 horas da manhaa no consistorio da mesma irmandade. O escrivo, Jote Francisco de Paula llamos. Os abaixo assignados declaran) pelo presente que apartaran) amigavehoeole a sociedade qoe i- nham niLfabriea, de charutos sita na roa do Trapi- che > ci*o n. 20. qae gyrava com a (Irma de Teixeira & Campos, licando o socio Campos com a dila fabri- ca e cucarregarlo de loda a gerencia da mesma. Re- cito 1 de outubro de 1855. Jos Antonio Pinto Te- .reira.lse A. A. Campos. Quem precisar de urna escrava por alugoe!. a qual engomma e coze: procure na passtgem da Mag- dalena sobrado defronle da estrada do Cajueiro. li* riTre!r agradece a todas as pessoas que Ihe lizeram p summo obsequio de comparecer aot uHregios de seu presadissimo irmilo Manoel Luiz Fer- reira, e pelo presente lestemanha a essas pes- soas seu elerno reconhecimenlo. OITerere-se urna pessoa nesta praca. para fazer oebrancas deulrodesla cidade, afian;sndo aot senho- rea credores cojas dividas elle receber par cobrar, de empregar todo zelo e iclividade para ditos quan- tias serem saldadas a totopo. A mesma pessoa se for preciso dar fiador a su conducta : qoem precisar dirija-se a ra das Cruzes n. 20 primeiro andar, que achara com qoem tralar. Na mesma casa da-se di- nlieiro a juros. Aluga-se ama boa casa torrea, caiada e pinta- da: na roa do Cotovello n. 32: trata-se na ra Di- Detappareeeu no dia 27 de selembro escravo de nomo Manoel, crioulo, de 23 annos da idade, pouco mais ou menos, com os signaes seguinles, al- tura regular, um (anlo xarolhu, sem barbas, denles jadios, lendo as costos varias cicalrizet de acoites, levou camisa e ceroulada algodaozinlio branca eJcha peo de palha, segando as noticias proenrou essa pra- ca: por isso roga-se as autoridades ecapitaes da cam- po a apprehensao do dito e leva-lo a roa da Soled- de n. 38, que serio generosamente gratificados. . No da 17 do passado mez, pelas 8 hora daj noile.desappareceu do caes da ponte da Boa-Vista, em direccao ao atorro do mesmo lugar um prelo qoe condozia um hah de liendres pintado de azul, con- lendo um variado e grande sorlimenlo d a pessoa a quem algum prelo olTerecair-^orro de retornlas fazendas, as apprehenda^t/nao pagoe sem qoe faca o favor dodirjj}i)>rsTralerro da Boa-Va- la casa n. 59, afir-re qae sea dono eiaminando-ts posta saber se JfctTperlencem. Fz-se nlmoco e jantar para fora, com muito aceoe lunpeza : no becco do Carioca n. 9. No dia 8.do eorrenle, depois da audiencia do Lxm. sr. Dr. jaiz especial do commercio, vai por ultima vez 11 prifa a casa Ierre, sita na ra Impe- 1 ."' J^.P0'el.efv*o de P*"'o lo domes, con- tra Jos Das da Silva. Aloga-se am silio na Capanga, em muito bom lugar, com boa casa de viveoda, com muito bons comroodos para grande familia, quartos para prelos e para hospedes, ca cacimba de agoa de beber, tonque para banho, com terrero na frente e copiar da parte dedelraz.ecozi- nha tora ; aluga-se por fesla ou por anno : os pre- lendenles dirij.m-se a roa do Caboga, loja de Joa- quim Joao da Costo Fajozes. Cosem-se costuras de alfaiale com perfeicao, por preco commodo : na ra Direila u. 98? Atoga-se um prelo bom cozinheiro, que' sabe tozer lodo o servico de urna cisa : quem precisar, dirija-se a Iravessada ra da Palma, casa torrea jun- to ao Dr. Miguel Felicio. sr- O abaixo assignado, arrematante das afericoes dos pesos e medidas do municipio do Cabo, previne aos habilanles daquelte monicipio, qae do dia l. do eorrenle ein dianta dar principio as mesmas aferi- coes, islo he, do anno (inanceiro da 1855 a 1856: por isso os inleressados podem dirigir-se a casabe sua residencia, na villa do Cabo. Joao Kulino Ferreira. . ~ escrivo da irmandade do SS. da fregue- zia de S. Jos-do Recito, roga 11 lodos os seus eharis- simos irmaos para .reunirern-se em jiesa geral, do- mingo, 7 do eorrenle, pelas 10 hJras da manhaa, no consislorfn da igreja de N. S. do Terco, que serve de matriz, afim de proceder-se a eleirao da mesa regedora para o anno futoro. Precisa-se de um caixeire que tenlia pratica de taberna e d* fiador a sua conducto : no atorro da Boa-Vista n. 70. Na mesroa casa ha ama prela para se alagar, para o servico de portas a dentro, a qual cozmlia, engomma e cose. Precisa-se de nma ama para casa de pouca fa- milia : na ra larga do Kosario n. 30, loja. No dia 12 de selembro, as 6 horas da manhaa, desappareceu de casa de aeu mestre, um pardinho escaro, de noroe Antonio Laiz, idade de II annos ; levou caira de laa bstanlo suja, camisa de a I goda o bronco, e lem urna costura na lala proentonte de eoice de cavallo ; peda-se as autoridades poli- Panorama SEXTA EX FREDK LEMBCI Tem a honra de no da segunda-feiri 1 da ouluhrn, expOe nova* *ia- tat que nasla provine' nvialo: na ra daCadeiacm lsco. !ue sSo is seguinti . Odeasa e o bomba 2.- A esseata de T< 3.a O leruplo da Fortun 4.- Boa Viogem.no Inga, Rio de Janeiro, 5.- Rio Doce na provincia de Pemambuco. 6.- Rio Arara-Coar, no Brasil. 7.- Urna vista do norle em lempo de invern. 8.- O Ephesos na Asia-Menor. 9." A cataratas do Nilo. O preco ha 500 res cada pessoa, e adia-ie abarlo dn 6 i 9 horat da noile. Pede-se ao Sr. Florlano R< asado eom a Sra. Feliciana Thomazit da Mello ou algom sen parete, oa pessoa de seu eonheeimeolo. o favor dirigir-se a Camboa do Carolo n. 2i, ou annuiujiar sui4Donda, qne se Ihe deseja fallar. Precia-se da urna ama pretar forra ou c va, para eozinhar c fazer o mais servico interno o externo de ama casi de horoem aolleirc : a tralar na raa da Cadeia do Recito u. 47, loja. Minoel Alves Ferreira modou a soa residencia da ra da Cadeia da Sanio Antonio para o largo da Assembla, cata da 4 andares, defronle do chafariz. Precisa-se de urna ama de 1 ra da Cadeia do Recife, loja n. 48. LOTERA DO RIO DE JAIE1R0. Acha-se a venda um resto de billi da lotera 5(J do Monte-Pio Geral; as lis- tas esperam-se a todo o mome vapor Tocantinsii ou Imperatri- premioa wo pagos incontinente, Ino se receba m as.ltstas. O arrematante dos imposto- das afer municipio do Recito lenciona vender as de Maribeca, S. I.oorenjo, Jalma qaem pretender, dirija-ta a casa do mesmi te (ratar. Precisase da nm eaixeiro para (orna ama liberna por balance, e qae ti* fiador, duela : no paleo do Trro o. O arrematante dos imposlos das aferirr mscalas e bocelgirat do municipio do Recili scienle aos inleressados, qoe te acha com a cata aber- la em a ra da Florenlina n. casa qoe oulr'ora servir ja as afc do que j dera principio as meimis aferii no de 1856, lendo da te findar o prazo pa bclecimenlos que de presento ae acham, assim 1 os qae forem poslos dentro deste te mez de dezembro prximo uturo, d curado na referida cut por se ichlr dias olis, des 8 horas do dia atoas Passa Senhora da Concei Militares. A mesa regedora desta irmandade nvame! enhfiea aos seus iratiea e a lodaa os liis.: desde o dia 21-do prximo pastado aeli qae expozeri em toa igreja, mos, a milagrosa imagem do r'IL^ _______ Navegantes, conlina al o diaJ^T qoe melhormeiilecoucerram-com a t caractensacomo chrisJiM. afim de que esto mesmo Seohor. por sna bojtdide a amor de aatts- sima a ImmicoUa Virgemd droeirn, se digna acolher ben raildes preces, sos livre do Itrrivel mal, p se lia servidoponir aos nossos irmSot da do Paraa#hia, sobre os qunas, igualroeii mos a Jess misericordia. -Precisa-se da ama ama de ug n. 12, loj de ou Antonia Joaquim \ ja da ferrageotna roadaCad, m 4e promover a cobranca do qu nlgo, tonto em documentos como Je r isso previnem aqoellei de seos devedarts jam em toes eircwmstanciat, de virem realisar seus pagamentos al o fim do corrento m trario entregarlo ao sea procurador, afim de promover tal realisacao. OfTerece-se am homem para eaiieiro de qual- qoer cas de negocio de lacados 1 a retal qual lem boa Jetlra a bastante pratica de negocio, e esla arrumado ha mais de anuo, porm p queno motivo quer sahir : qoem precisar | Precisa-se de urna canoa qoe poeta eom 1,0o1* a 1,200 lijlos de alvenaria grotta : qoem liver para alogar meusalmenie, dirija-so a roa eslreia d Ro- ano o. 7. Custodio (ioBcalvet da Silva, morador na villa a Caroaru', acha-se nesta praca afim de liquidar sis contoi; portento qaem se julgar ten credor ba- ja de apresenlar seus Ututos no pra? de serem pagos, nat Cinco Pontos n. los mes- ciaes lancero anas vistas para quem o tiver occulta- do; e a qualqoer parliealar quo delle souber ou li- ver milicia, leva-lo a ra do Cano, junto a cochj oa a ra Nova n. I. lotera CONSULTORIO CENTi\ HOWEOPATHICO. (Gratuito para oa pobres.) /la de Santo Amaro, (Mundo-Noto) n. 6. O Dr. Sabino Olegario i.udgero Piaho d L_ f consallas todos ot dias desda a g horas' la % 2 manhaa at ai 2'da tarde. S Visita os enfermos em sens domicilios, das H| 2 lloras em dianle; mas em caaos repentinos e de molestias azudas e gravea ai visita* serio | feilas em qualquer hora. Ai molestias nervosas merecen) Iralamento especial segundo meios hoje acoiLsolliadoj petos pralicos modernos. ^^^H " lem_2?.??0?oM0nn aentral. LOTEIMA DO GYMNASIO PE RCANO. AOS 6:000^, 300s i :u(> Acham-aa venda 01 bilheles a caulel lelista Aolonio Jos Rodrigues da Sonza Jnior, da segunda parto da segunda loieria do vrooetio, na praca da Independencia, tojas ns. I, 13, 15 e 10: ra Direila n. 13 ; travest do Rosario n. 18 C; aterro da B01-Visto n. 72 A, e na ruada Praia, loja de fazendas n. 30. O andamento das rodas he dia sabbado, 6 do eorrenle. Al sortos que sahirera em seos bilheles e cautelas ido immedialameoto pa- gas por inleiro sem descont algum, loga que se dis- tribuara as lisias; sendo as grandaetn sea esc no, na ra do Collegio n. 21, primeu oolras em as referidas loja*. Bilheles 58O0 Recebe por in 29900 GIMNASIO PERNAMBCANO. Sabbado, 6 de outubro, he oindubitavel andamen- to da referida lotera, pe- las 9 horas da manhaa, no consistorio da igreja de N. S. da Conceicao dos Mili- tares. Pemambuco 4 de outubro de 1855.--0 ca- teiista, Salustianode A qui- no Ferreira. 2a PARTE Di 2a LOTERA DO Gvninasio. / Sabbado (i do correte, as 10 horas, he impreteri velmente'o andamento das rodas da lotera cima mencionada. Existe um pequeo resto de bilheles e cautela}, dos cautehstas abaixo atsiguados, rvS'Iotas daj ra da Cadeia n. 9, ra da Cadeia de San- to Antonio n. 6, dita do Collegio u. I?, dita do Queimado n. 63 e 22, dita eitrei- ta do Rosario n. 17 e 30, dita Largun. 34. OUveira Junioi A C. Os consignatarios das fazendas salva- drsda_ barca Iranoeza GUSTAVO U,po- dem vr receber o produelo das mesmas, munidos dos competentes documentos; no escriptorio de J. R. Lasserre i C., do dia i em diante. Pede-se ao Sr. Francisco Jos di Coala, citado com a Sra. Catharina dt Sena ou algum tea pranle, ou pessoa de seujconlieciinento, o obsequio dirigir-se a Camboa do Carmo n. 2.">, oa aonuncie id a mora- da, qoe se Iho deseja filiar. 'eio SI JOS Quarlos Quintos TJilavos Decimos 28000 1500 19200 760 640 Vizesimos 340 OOjOOO 0009000 1:5005*000 i:2ooaoeo 7309000 600JOOO .3009000 O mesmo caolelisla declara, que quinto aot sens bilnele* inleiros vendidos em originaes, s ae obriga a pagar os oilo por cento da lei as wrtes grandes, devendo o potsuidor receber do Sr. Ihesoureiro o seu respectivo premio. N" "a Direila n. 13 d-se dioheiro a jure ore peohores de ooro ou prato, em pequeas e gran- des qoanlias. Muita attenr O caolelisla Salosliano de Aquioo Ferreira vende para negocio, na ra do Trapiche o. 36, se. dar, bilheles e cautelas das loleri, l,clo^P[<;o abaixo declarado quauda de tOOJOOO para cima.'dinliei Bilheles 5950U sem descont Meio 2*750 Quartos 13100 Tercoa 1*860 Quilos 1f120 Oiiavas i'ecimos jsB&i irnos ^0 O canlelisla, Salosliano de Aqoino O Or. Carolino Francisco da l.ima San- ios mora no priroejro andar do sobrado silo oa roa das Cruies n, IR, onde continua no exreicio de sua profissito de medico. Precisa-te de d< ,urT0, ou ciplivos, para serom empregados cm canon de passagam; quem pre- tender, procure no pe rimairo an- dar, das 6 a- con, quem (ratar. Qualquer pesaos que quirer eolrar cero 6 ou 8 escravos para a adminislracao de um engenho, vencendo o sea ordenado, a o ahignei denles, queira apparecer na'ra eslreilaaia Rotario, primeiro an- dar do sobrado n. 8. Precisa-se de urna ama para o tervijo interno de orna casa de familia : em Fra *de Portas, roa dos tjuararapaa. jnto t rasa do professor. moto tem a honra da participar ao raipeilavet pulseo, que toen aberto no (erro da Boa-Visto a. 17, loja de paslelaria, onde adiarlo um completo sortmwnto de bolos da (odis as qoali- dadea, aaeanearrega daapromplar bandejas do. ul- timo gosto de Franca, assim romo vende bons vi- nhos de champagne, bordeaux, cognac, cerveja e ouiras qaalidades de espirites, tudo por presos com- modo. OIMIO DE PERMIBUCO SIMOO 6 OE OUTUBRO DE 1855 /: CONSULTORIO DOS POBRES o mu* wova i awbab o. **;?* 108C0W di C.0MU''" Ijoraeopalhieai, lodot o dia aos pobres, desde 9 horas da ^^Kal6on< lemcasoaettraordloarios a qualquer hora do dia ou nuile KJerjce-sa Igalnwnt para praticar qualquer operario decirnrgia. 'acudir promplamenle a qual- qoer mulrer que esleja mal de pari, e enjascircumstancUDaonefmMain oaaar ao medico. "permitan) pagar WO CONSULTORIO DO DR. I A. LOBO PSCOZO. SO RA NOVA 50 VRSELE O SEGUINTE: Manual completo de raeddieina horoeopathica do Dr. G. H. Jahr, traduzido em por tuguei pelo Dr. Momozo, qualro volumeseneadernadosem dous e acompanhadode um diccionario do, termos de medicina, cirorgia, anatoma, etc., etc...... 20&000 orlante de todas as que tralam do esludo e pratica da homeonatliia, por ser a nica 2."' va Aiif aS:w"A?fl ^l?Jtalria-*- PATHOUENESIAOU EFFEITOS DOS MEDICA- HEN1 O \0 ORAMSMO EM ESTADO DE SAUDE-conhecimeolo. que no podem dispensar as pes- soas que su querein iicar a ortica da verdadeira medicina, interessa a todos os mdicos qne qnizerem trina de Hahnemann, e por si momos se convencerem da verdade d'ella: a todos os de_ engatillo que eslao lonRe dos recursos dos mdicos: a todos os>capil8es de navio 1oe "? Po^m deixar de acudir a qualquer incommodo seu ou de seus tripulante*: 1 que por circunstancias, que ntm sempre podem aer prevenidas, sao lobriga- r vi eonatunlt os primeiros soceorros em suas enfermidades. do homcopalha ou Indocto la medicina domestica do Dr. Hering, n uhl ts pettoas que se dedicam ao esludo da homeopathia, um volu- me grande, acompanhado do diccionario dos termos de medicina . lermos de medicino, eirurgia, anatoma, etc., etc., encardenado. '. '. bem preparados medicamentos nao se pode dar um passo seguro _e o propneUno desto estabelecimeuto se lisongeia de telo o mai uem vida lioje da grande soperioridade* dos seus medicamentos. Bolitas a 12 tobos grandes............. Boticas de 21 medicamentos em glbulos, a 10, 12 e 15*000 rs Ditas :t6 ditos a ,...... a.............. Si 1 14* ditos ...... ........ 2S ubosavilsos.......... 1 ........ '' , Frase* d< raeia ouc* da tinctnra.......... ...... aSSSi r sempre venda grande numero de lobos' de cryiui d diversos lamanhoY ?22Sr ^^ ene0n"nend' dC --~ "rev,^ 10?000 aiwD na pratica da mais bem montado possivel e 8000 de e TRATA1ENT0 HOIOPATHICO. Preserva tico e curativo DO \ CHOLERA MORBUS, PELOS DRS I se poder corar desta enfermidade, administrndoos remedioT nto.se recorre ao medico, ou mesmo para cura-la independenle desle nos lugares ) EM PRTUGUEZ PEL" BR. p. A. LOBO MOSCOZO conlmat indcacSes mais claras e precisas, so pela sua simples e conctaex posi- 1 .ntelhgencias. nao so pelo qoe diz respeto aos meios eiraiivoV, com"SSL ivos que lem dado 01 mais satisfactorios resultados em toda a parle em me lem sido postosera pratica. H c,u q"e homeopathico o nico que lem dado grandes resollados no curativo desla barr mosa proposito Iradutir estes doos importantes opsculos em lingua vernaci- la. para dcst'arte facilitar a sua leilura a quem ignore o IVancer. licamenle no Consultorio do traductor, roa Nova n. 52, por 2JO00 rs Est a s< hir a luz 00 Rio de Janeiro o REP13RT0RI0 DO MEDICO HOMEOPATHA. \1RAHID0 DE RUOFF E BOEN- ~ffL?GHAUSEN E OUTROS, usto en orftvrn alphabelca. com a descripro abieviadado Indas asWjeslis, a indicacao physio- ligica e Ihtrapeutica >le tolusos ro<;dicameolos ho- i lempa de iBfflo a concordancia, lo de .ira diccionario da sitailicatao de lodos es termos di: medicina e cirurgia, e\poslo ao alcance das pessoas do povo, pelo DR. L J. DE 1ELL0 MRAES. Subieres .'-se para esta abra no connullorio Ihpmeo- llr. LOBO MOSCOZO, ra Nova n.\500 por 59000 em brochura, e 6jm Venda-ta mnito boa manteiga inglea nova a 880 rs. 800 a a 720 a libra, cale a 160 e toocinho a 320 rs., latas de sardioba a 560 : na rui das Cru- sn. 20. COLLADA BAHA, vende-se oa ra do Queimado loja do ferr.tgens \ ende-aa oengenho Penedo-de-baixo silo na freguezia de S. Loureneoda Malla,moente e corren- te, prvido de lodo o necessaro, com boa casa de so- brado para vivenda, casa de purgar e cavallarira contigua, rooenda e boa cala de ferro, distilas e alambique de cobre ; tuda novo, cercado limpo, distante desla cidade .1 lelruas e faz mulo bom awu- ear : vndese para pagameato de urna hypdHieca e de nutras dividas : quem o pretender dirija-s* ao mesmo engenho a tratar com o sen proprictario que "pora ao comprador as de mais circuslancias da veada. Veodem-se rodas de arcos de po para barri- cas.; na ra do Brum armazem n. 26. Va loja das seis portas. Em frente do Livvmnenlo. Chales de merino bordados a cinco mil reis, ditos de seda de lindos gostos a oito mil reis, castas de flor miuda a cinco pataeasfll pe<;a, corlas Vvestido palacas, e grandes a dez lusl, ditos >de rambraia adamascados a duas palacas, dilos cor de rosa com qfiadros a duas palacas. cassa pinlada em corles de 10 covados a luslAo o covado, mtias para menino de 3 e 4 anoos a luslo o par. Veodem-se 30 barris de i em pipa e 6 pipas de Caialemba,promptas para mel ou azeile : adiaute da fabrica de vinagre n. 17. Vendcm-se bombas de po com todos os seus perlences, proprias para cacimba o ditlilarao ; na roa da Praia n. 12. j. Vende-se urna casa terrea na roa da Calcada ' V 44, 11 qoal rende 10000 mensees, c acha-se con- certada : quem a pretender, dirija-se a ra da Praia, armazem de carne secca n. 14. Vende-se um negro more e com presumo para qualqner servico, de nacno Cotia : na ni do Qoei- mado n. 35, loja de ferragen*. LOTERA DO GYMASIO PERNAM- BUCANO. AOS 6:000$, 5:000$ E 1:000$. Ocaulelisla da casa da Fama, Antonio da Silva Ouimaraes, fazsciente ao publico, que lem expoito a venda os seos muito afortunados bilhetes e caute- las da segunda parle da segunda lotera do Gvmna- sio, a qual corre no dia 6 de oolobro do co'rrente anno, a sao vendidos as segointes casas: aierro da Boa-Visl.i n,. 48 e 68 ; roa do Sol n. 72 A ; praca da Independencia ns. 14 e 16 ; roa do Collegio n. 9; ra do Raogeln. 54 ; ra da Cruz n. 43, loja, e roa do Pilar n. 90. " Recebe por inleiro com descont Bilhetes Meios Quartos Oilavos Decimos Vigsimos 58R00 29800 1MO 760 600* 320 6:0008 2:7609 1:3809 6909 552 2769 unica- Caimllo Augusto Ferreira da" 1, nodoa a sua residencia para a rut da 1 Cara boa do Carmo n. 38, primeiro andar, on- de podii sar procurado para os milteres de es bem como no pateo do Colle- illm.Sr. Dr. honseca. ILA DE LATIM. Vicente Ferrer de Albuquer- sua aula para a ra do Ran- cie continua a receber alum- *en 10 eexternos desde ja'por mo- cme- he publiai: quem se 11- de seu pequeo prestimo o, uno segundo andar da refe- qualquer hora dos das uteis. JANE, DENTISTA, S oi a residir na roa Nova n. 19, primei- 9 :Pro andar. m ) Novon livros de homeopaUia em franeez, sob ledas de su orna importancia : Jahnemann, tratado das molestias ohronicas, 4 vo- lumat.............2O9OOO roh'Slias dos meninos.....69OOO houeopathia domestica, .... 79000 lahr, pnanoaenpea bomeopalhica. ... 69OO .lahr, novo manual, 4 voluroes .... I69OOO .lahr, mole ias nervosas.......68000 .lahr, molestias da palle.......88000 Kapou, bis oria da homeopathia, 2 vulumes I69OOO .Harthmaiiii. tratado completo das molestias dos meninos.......... A Teste, nmteria medica homeopathica. . lie. doulrina medica bomeopalhica Clnica de Staoneli ....... Caslibg, vi 1 ilade da homeopathia. . Diccionari) deNysten....... Attlas rnrr lelo de anatoma com bellas es- tampas coloridas, coojamdo a descrip^ao de todas as parles do eerpo humano .' . redem-se lodos estes livros no consullorio homepa- do Dr. Lobo Moacoo, na Nova n. 50 pri- meiro audur. 10800o 8000 7U000 69000 49000 M8000 308000 Noercenlio S. Joan de llamaraca, preclsa-se da om boai feitor ; quem a islo se quizar prapr, cimento de sua conduela e oapacidada dirija 1 Aurora n. 62, tasa do Dr. Joao llouorio Bicerra de Menezes, ou ao lito engenho, a ratar com o proprietario. -sede urna ama (le taln. 28. Icite: no C0HP1RHIA DE SEGUROS IA- BITI1I0S IHDEMHISADORA. So convidados a realisar no es- 1 oompaohia, roa do Vigario n. 4, lor de suas acrOes, na conformidade do * estalutoir, al o dfa 10 do proiimo mez le oalobrc. RecUe 25 de selembro de 1855. Os ores, Joao da Silva Regadas. Vicente Alvet de Souza Carvalho. Matsa adamantina.1 recooberida a etcelleocia desla a chumbar denles, porque seos resul- tados seni| re felices sao j do domioio do publico. Sebattllo Jos de Oliveirii fai aso desla preciosa massa, par 1 o lira indicado, e as pessoas que qui/.e- mra-lo dispoodo da teas servidos, podem pro- traveasa do Vigario n. 1, loja de bar- 10 GYMNASIO PER- MBUCANO. 10 3:000js000 e 1:000$000. Corre inubitavelmento Cubado, 6 de oolobro. O c 1 de'quino Ferreira avisa ao ratpoiti re publico, que seas bilhetes e cautelas n3o sofre 1 o descont de oilo por ceulo di imposto geral no a eguintes: toa da Cadeia do Recite os. 38 e 45 ; na Praca da Independencia ns. 37 e ) ; ra Nova ns. 4 e 16 ; na do Qoeimado ns. 39 6 44 ; aterro da Boa-Vista u. 74, e na praca da Boa-Vista 11. 7. Recebe por inteiro 6:0008 > 3.-0008 2:0008 " o 1:5008 1:2008 " 750 6003 3008 ^^H respomabilha apenas pagar os 8 por ceata da lei no seui bilhetes intei- ros, vene idos epr originaes. Pernambueo 1. de 00- lubro de 1855.O caulelta, Salttstiani de quina Ferreira. Prc isa-se para o servlso interno de ama caa estraogeira, de duas pessoa, orna que eozinhe e en- gomme, 11 oulra que entenda costura : aa rus Noy n. 17, se dir quem prr : p DEHTISTA FBlIiCEZ. V Paulo baignoas. dentista, eslabelecido na roa larga do Rosario n. 36, segundo andar, *9 eolio denles com a pressao do ar, a ebumba A dentis com a matsa adamantina e outros me- laca. # 39# Bilhetes 58800 Meios 28900 2J0OO Qar(e 'Juiolos ,ii(ia 0 refer' 1 -. i mim~T.a.ule ,5,a.decl1ri, *>l,c 8aranl mente os bilhetes inleirns em originaes, nilo soffren- do o descont dos oito por cenlo do imposto geral, " 9aas '! Premiadas com os premios de JW&HMKf&ra bailo sao pagas as suas lojas, sem dis- incrao de sertsu) vendutas nesla ou naouella,*e ou- tros premios no teme 4a Boa-Vista n". 48. COMPAKHIA DE FIA DOS, REGIR. Adirecc5o da com- panhia de FiacaoeTe- cidos de algod'ao con- vida aos Srs. accio- nistas da companhia, a realisarem do 1 ao ultimo de outubro prximo, em mao do cusa Sr. Manoel Goncalves da Silva, no impedimento do Sr. Antonio de Moraes Gomes Ferreira, no seu escriptorio da ra da Cadeia do Becife, todos os dias uteis, das 9 horas da manhfia a's 2 da tard, urna prestacao de 10 por cento sobre o capi- tal. Recife28 de setembro de 1855.Ba- rio de Camaragibe, presidente. Joao Ignacio deedeiros Bego, secretario. Deseja saber-sc antes de pagar-s a prestacao de 10 por cente cima pedida, se o governo ja* sanecioaou esta compa- nfcia, ese ja' considerou como consti- tuida.Um dosque assignaram as accoes. ANNNCIO. Loja e armazem de fazendas baralissimas, na ri d Cadeia do Recite n. 50, defronte da roa da Ala dre de Dos, quina do segando becco viudo da pon- ,le, lado csquerdo. Nesle cstabelecimento achiran os Srs. razendeiros, commercanles do centro, e o pu- blico em geral, om completo sorlimento de fazendas finas e grossas, todas de boa qoalidade c sem avaria, que a dioheiro 1 vista, se veodem por preros bara- tsimos ; assim como boa disposrAo para bem ser- vjr agradar a lodos os fregoezes' qoe se dignaren) honrar o eslabelecimenlo. t*-e#)a) 9 O medico Jos de Almeida Soares de Lima O) f) Bastos, mudou a sua residencia para a roa da f> 0 Cruz sobrado amarello n. 21, segundo an- G Vende-se om sitio grande com bastantes com- modos, no Barro Vermelho : qoem o 'qnizer com- prar, dirjase a roa de Dorias n. 4, taberna, que achara com quem tratar. Vende-se ou aluga-se urna rrioula bonita, com 14 aooos, recolhida, propria para mucama : na ra da Sentala Velha o. 7o, segando andar. JVa rqa i\oya n, 44, FABRICA E LOJA de Christiany .& Irmao, ha novamente cliegado umigrande sortimento das fazen- das abaixo mencionadas, sendoqualidades boase presos mdicos, (vindas do Havre pelonavioALMA.) Chapeos de castor rapado (Thibett). Ditos de castor com pello branco epre- to (Velour Zephir.) Ditos de molla brancos e pelos. Ditos de massa ranceza formas moder- nas. Ditos de feltro para hornera (dilleren- tes cores). Ditos de dito para meninos com erifei- tes e sem enfeites. Ditos de palha a berta para homem e meninos. Ditos de palha italiana muito finos. Ditos de feltro ^nazonas para senhora gosto muito moderaT Ditos de palha enfettados para senhora. Ditos de dita aba-larga para meninas. - outras millas fazendas proprias do es Ta ron das Trinceiras n. fi, rs. cora hypotheca eui um silio. i prccia-se de :(0ft3 O Dr. Ribeiro, medico, mudou sua residencia para a casa cihzen- ta de quatro andares, na ra da Cruz ti. lo, onde pode ser pro- curado a qua Icpier hora. COMPRAS. Comprn-sc urna casa terrea, que nilo seja em beeces, no bairro da Boa-Vista : un ra do Rosario da Boa-Viita n. i!. < Compram-se laboas de forro queji fossem ser- vidas, at duas duzias : quem tiver, dirija-se a tra- vesa do Seiigado n. 1. Compra-se om sobrado de un ou dous anda- res, 110 bairro de Sanio Antonio, preferindo-se as melhores roas : a tratar na ra estreila do Rosario travessa para o Queimado, loja de miudezas n. 18 C Compram-se patacoes brasileiros e hespanhoes a l0'!)50: na ra da Cadeia doRecife, loja de cambio n. 58. /ende-se uaf >rto de todas as larguras, tanto iizo co__ barato do que em outi a qu na ra doCabuga', loja de mi'u Vendem-sc meias de laa de tanto para homem como para son por pXjjf-0 muito com modo: na ru do Ca- buga' loja de miudezas n. \. crCAFE SUPERIOR DO RIO. A 4(500 a .iiTba. Vande-e ca de superior qualidade, pelo barale prec,o de 48500 rs, a arroba, em porrAo faz-se aba- te : na roa do Queimado n. 27. Alpaca de seda de quadros, moilo fina e de boagoslo; vende-tana rttado Cres- po, loja 11.19 ; dao-B as amostras com penhor. Muito barato. Cortes de vestido do chita a 28000 cada um : na loja de 4 portas da ra do Queimado o. 10. Por muito menos do valor. Cortes de cassa de cores com babados, tendo cada corte de 14 a 16 varas, sendo de bons goslos e cores (ixas, pelo haralisiimo preco do 58300 cada corte na loja de 4 porta,, na rus do Queimado n. 10. Barato para acabar. Na loja de 4 portas, na ra do Queimado n. 10, lia para vender um rande sorlimento de cassas fran- cezas de coret.bouitos goslos e cores litas a 280 ca- da covado. Ultima moda. Vende-se organdiz de seda para vestidos de senho- ra, fazenda de muito gosto e muito moderna : na loja de 4 portas, na ra do Queimado .11. 10. Oriente. Henriqne & Sanios acabam do receber pelo ullimo vapor um rico sorlimento de sedas para vestidos, com o lindo nome Oriente ; estas sedas tito do pri- meiro fabricante de Leo, e tornam-se recommen- daveisDao so pela sua largura e boa qoalidade, co- mo pelos seus padroes serem inleiramente novos oeste mercado, pois foram escolhidas em Pars por serem as do mais moderno gosto que appareceram na exposirSo : na rua do Queimldo, em frente ao becco da Congregaran, passando a botica, a segunda loja de fazendas n. 40. Cobertas de seda e laa. Na roa do Crespo n. 5, vendem-se por mdico preco cobertas de seda e laa.lurcis.dos mais bellissi- mos e variados goslot que lem apparecido ueste ge- nero. Cortes de meia casemira a 2s000. Na loja de Gumresfii Henriqne, rua do Cres- po n. .1, vendem-se meiat easemiras de superior 3aalidade, pelo baralissimo preto de 28000 o corte e calja. Veude-se no Corredor da Vanea um grande sitio com commodos para grande familia, e pelo di- minuto preco de 3:000 : quem o pretender, dirija- se ao palacio do hispo, em Olinda, a fallar com o propnelario. Vendenvse 2 escravos moros, de bonitas ricu- ras, por preco commodo : na rua Direita n. 3. Lazinhas escocezas, fazenda do ultimo gosto para vestidos de senhora, a preco moilo commodo : na roa do Queimado n. 2, loja da esquina do becco do Peize Frilo. Da Terra Nova. Vende-se om lindo cao novo e grande, e rom di- versas habilidades : na roa do Queimado, loja n. 8, se dir quem vende. ' Barato que ad- mira. Manteiga ingleza superior a 800 rs., 720 t dio : na roa larga dd Rosarlo, taberna pinlada da aiut n. 37. Vendem-se seliins com pertences pa- tente^inglez, e da melhor qualidade que tern vindo a este mercado: no armazem de Adamxon Howie&C, rua do Trapi- che n. 42. Saccasde fari- nlia. Na rua do Vigario n. 19, primeiro andar, lem i venda a superior flanella para ferro de selliut, chegada receolemenle da America. Vendem-se lonas largas e eslreitas, por pri commodo : em casa de Fox Brolhera, na rua da Cal deia do Recite n. f2. AGENCIA Da Pundicao' Low-Moof. Roa Sexual, aova n. 41. este estabelecimento contina a ha- ver um completo sortimenlo de moen- dai e me.as moendas para engenho, a* china de vapor, e taixas de ferro b e coado, de todos dito. da o tamauhos, para pregos. Cobre para forro de 20 at 24 on-t; cas com pregos. Zinco para forro com Chumbo em barrinhas. Alvaiade de chumbo. Tinta branca, preta e verde. Oleo de linhaca em botijas. Papel de embrulho. Cemento amarello. 1 Armamento de todas as quali- dade. Arreios para um e dous ca- . vallos. Chicotes para carro e esporas de aro plateado. Formas de ferro para fabrica de assucar. Papel de pesoinglez. Champagne marca A &C. Botim da India, novo e alvo. ** Pedias de marmore. Mk Velas stearinas. . Pianosde gabinete de Jacaranda', e com todos os ltimos melho- Wl ramentos. 0 No armazem de C J. Astley* & C.,j na rua da Cadeia. VENDAS. Oracao contra a peste e o cholera- morbus. Acha-se 4 venda na livraria n. 6 e 8 da prajt da Independencia um folhetinho com dulcientes ora COes contra o cholera-morb le, aSOrs. cada um. f, e qualquer outra pes ]\a rua Chapeo oleados para criado. vn m\\i Di niKDIC40 bDWIN MAW, ESCRIPTORIO DE RO- SAS BRAGA & C, RUA DO TRAPI- CHE N. V Tem para vender um completo sorti- mento de taixas; moendas e meias moen- das para engenho, cuja superioridade ja' he bem conhecida dos senhores do enge- nho deste provincia, dos da Parahiba e das Alagoas. desde quando taes objectos do mesmo fabricante eram vendidos pelos Sr. Me Calmont&C, desta praca. FLOR DE FLOR. A Farinha de Santander Flor de Flor, he a melhor farinha de trigo que existe em todo o mundo, por isso sempre he qualifi- cada a mais superior em todos os merca dos, aonde tem sido importada ; he esta a primeira vez que vem a este mercado, pore'm garntase a veracidade da infor- macio: vende-se nicamente no arma- zem deTasso limaos. Para o cholera1? Veude-se o verdadeiro cognac, tanto em garrafas como em garrafoes : ua rua da Cruz 11. 10. Sedas orientaos escocezas. Na roa doQoeimado, loja n. 19, a segunda passan- do a botica, acaba de receber-se pelo navio franeez ^1/ma, chegado no dia 1. do correte, um bullanle e lindo sorlimento de teda para vestidos, de quadros aiselinndos e de lindas cores, que pelo seu brlho se assemelham ao arco iris : estas sedas foram escolhi- das em Paiis por pessoa do mais apurado goslo: ven- dem-ie na loja cima, por preso commodo, do-se as amostras e se mandam levit s casas dos senhores compradores. Vendem-se 4 jumentos proprios para engenho: na rua da Cadeia do Recite n. 30. Vndese ama preta de idade com habilidades: oa roa Nova o. 30. PECHINCHA . Vendem-.e batatas muito superioret a 1000 a ar- roba : na travessa da Madre de Dos o. 15, armazem je Jos Marcelino da Rosa. Camisas fran- Vendcm-se saccas com Trelo superior, regu- lando de 90 libras para cima, a lijOOO a sacra, che- sado ltimamente de Hamburgo : na travessa da Madre de Dos n. 16, armazem de .U-oslinho Fer- reira Senra (juimaraes. Vende-se farinha de mandioca da mais nova- no mercado a 2J500 : na lravesa da Madre de Dos n. Ib, armazem de Agostinho Ferreira Senra (jui- maraes. Batatas A 800 e 1,000 rs. a arroba, em muito bom estado : na Iravessa da Ma- dre de Dos n. 16, armazem do Agostinho Ferreira Senra Guimares. Chalv de seda vestido ido amarello, nos qualro cantos da i n. -".I. de Jos Moreira Lopes, ha jmenlo de chai) de seda de qua- par vestido, o mais moderno que lamhuco ; d-se livro de amostras j para escolher. niolcque de idade de 9 annos, ma mulata mura com todas Livramenlo 11.4. nde-se urna midatinha de idade 30 anoos propria para o servico deVma casa : na roa Nova, esquina da roa do Sol, sgu*,i andar, casa de Har- Iholomeu Francisco da Souz. " Ruado ozataaj, Qufe W. I. oa- Vendem-se saccas com farinha da Ierra boa e bem torrada, por preco entinando : ua rua da Cadeia do Recife, luja n. 23. ROLA 'o FRANCEZ Na ma da Cadeia do Recife, loja dos Srs. Vaz& Leal, acha-se a venda o xcellente rap roldo franeez, a 40 rs. a oitava. Na rua da Cruz n. 26, ha a venda cai- xinhascom ten tos para voltareteott outro qualquer jogo, espingardas de dous canos francezas, vinho Brdeos tinto e branco em duzias. sr CORTES TURCOS. Vendem-se estes delicados cortes de ctfsa preta en 111 pialas carmezius e lislradaa-j mais lindos pos- liveis pela sua nov'nlade de parMan, c sii se vendem as lojas dos Srs. Campos & Una, rua do Crespo ; Manoel Jos l.eite, rua do Qolmado ; Narciso Ma- ra Cameiro, rua da Cadeia, por prec,o muito em coala. Na botica dos Srs. Soum& C, ha pa- ra vender a maravilhosa agoa dentifrice, do Dr.-Pedro, a melbor que tem appare- cido para conservacao dos dentes. BATATASNOVAS. J ehegaram as batatas novas do Porto, e vendcm- se no armazem de Joo Martius de Barros, Iravessa da Madre-de-Deos 11. 21. Na ru da Cruz 11. 26, primeiro an- dar, existe a venda muito superioc choco- late, chegado ltimamente de Franca e por commodo preco. A boa fama Na rua do Queimado nos qualro cantos oa bem conhecida loja de miudezas da boa fama n. 33 en- coutra-se sempre um completo scrlimento de miu- dezas de todas as qualidades e de diversos gottos e que ludo se vende por lito baratos presos que aos proprios compradores causa admirarlo : Libras de liabas de| novelo, brancas 11. 50, 60, e 70 a Libras de linhas, ditas n. 80, 100, 120 a Duzia de tesooras para costura a Duzia de lesearas tinas para costara a Peas com 11 varas de fila de teda lavrada Maros com 40, 50, 60 e 70 peras do cordo para vestido Pecas com 10 varas de bico eslreito Duzia de dedaes para senhora Caiiinhas com agulhas francezas Caitas com 16 novellos de linhas de marcar Pulceiras encarnadas para meuinas Crozas de boloes para carniza Pares de meat finas para senhora a 240,300 e Meadas de linhas mulo Goas para bordar Meadas de linhas de peso Crozas de boloes mulo finos para caigas Aculheiros finos com asnillas sorlidas Babados abertosde linho lisoiTioraidos, a vara a 120 e T Lapis finos enxernisadolfifdnzia Cartciras dufntsatfoTni para algibeira Fivelas douradts para calcas e collete Trancelins pretos de borracha para relogios a^PA) e I inleirosc areeiros de porcelana u par Charnteiras entre finas Duzias de lapis sem ser envemisados Duzias de torcidas para caudleiro n. 14 Peales finos de bfalo para alisar a 300 e Pegas com 6 112 varas de fita branca de linho Caixas com eolchetes Carriteis de linhas de 200jardas de boa qoa- lidade Macinhos com 25, 30 e O grampas Suspensorios, o par Attencao ao barato !! Vende-se na roa Ua Cadeia do Recife n. 47, loja de Manoel Ferreira de Si, palitos preto, de alpaca a 58 e 69OOO, luvas de seda de cores para homem a 19000 o par, cortes de brim da moda a 39000. I A1UMIA DE MANDIOCA DE SAN MATIIE1 S LAVADA. O patacho nacional audaz Irouxe urna porro de farinha lavada, que se vende a preces commodos, Irata-se 110 escriptorio di rua da Croz n. 49 ou no caes do Ramos no armazem do Sr. Pacheco. largura de vende-se a cezas com peitos de finisiimo esguiao do Crespo, loja n. 19. vendem-se na roi Charutos finos, em caitas d 100, 50e25 Crespo, loja n. 19. veudem-sa na rua do Lila preta, com 4 palmos de largura a 500 rs. o covado do Crespo, loja n. 19. di roa no Atoalhado de 8 palmos de .S'000 a vara, para acabar lo'OO rs., casineta.de cor para palito covado 480 rs., lila preta a240 rs. o co- vado, casemira de cor corte de calca a 4-jfOOUe 4j500rs., dita preta franceza a ijt'500 o covado, cortes de cassa chita a 1 $8.)0 o corte, lencos brancos barra de cor iroprios para meninos a 100 rs.'cada um, uvas de seda de cor a 6 40 rs. o par, ganga azul, dita*preta com bonitas barras, pro- pria para cobrir chapeos de sol a 20 rs. o covado, ale'm destas outras muitas fazen- das por barato preco para acabar. nico depsito de rap rea preta da Baha, roa da Croz n. 1, escriptorio de Antonio l.aiz de Oliveira Azevedo. Chegon pela sumaca forleneia urna porro desle muito condecido e acreditado rape, e se vende em porro de cinco libras para cima. - \ ende-se orna morada de casa de dous andares, silaWa rua do Ruogel o. 20 ; assim como dous lira- ros de balanra marca Rom.lo, com cerca de 8 arro- bas de pesos proprios para armazem de a.sacar, ou engenho ; assim mais bom vinho de caj', quer en- garrafado ou a relalho: trata-sc na roa Aogusta o. 94. Contra o citolera. Camisas de flanella do la de novo modello, moilo commodas para se vestir; sen oso he recommeo- dtdo por lodos os facollativos como medida indis- pensavel contra o cholera : vendem-se por barato prec.o, na ru do Queimado n. 27. ptimo recreio para senhoras. Chegaram cmlim as tao desojadas (alagarlas pio- ladas, onde se acham despulios para lodos os horda- dos com as competentes cores na mesrna lalagarr.a, que evita o grande Irabalho e demora de contar os pontos : vendem-se por barato prejo, na roa do Queimado n. 27. A. boa fama Ricos penles de tartaruga para atar cabellos a 49500 Dilos de alisar lambern de tartaruga 3?000 Dilos de raarfim lamoem para alisar 1JHO0 Ditos pretos de verdadeiro bfalo para atar cabellos 13280 Luvas prelas de torzal com bololas, fazenda boa 800 Luvas de seda decore* para homem e senhora 19000 Lindas meias de seda de cores para.criancas 1J800 Meias pintadas fio da Escocia para cranos 240 e 400 Bandeijas grandes e de pinturas finas 35000 e 4J0O0 Papel almajo grevee paulado, resma 19000 Papel de peso pautada muito superior 3600 Penis finissmas bico da laucha, groza I52O Ditas muito boas, groza 610 Caoelas finissmas do marfim 320 Oculos de armario de aro delodas ai graduac.oei 800 Lonetas com aruincno de tartaruga 19000 Toucadores do jacarando enm bum espelho. 39000 Meias de laia muito superiores para padres 29000 Ricas bensalasde canna com lindos castes 29 e 39000 Chicotes liaos para homem e senhora a 1| e 29000 Meias prelas de algodao para padres 600 Grvalas de seda de todas as cores 19000 Filas de velludo estrellas e de todas as cores, a vara J60 Atacadores da cornalina para casaca 400 Ricos reloginhos para cima de mesa 49000 Escotas fiuissimas para cbelo e roupa, navalhas fi- nissmas para barba, meiat pialadas e cruas do mui- to boat qualidades, traocas de seda de todas as co- rea e larguras e de bonitos padrOes, titas linissiuias lavradase de todas nt largaras e core, bicos floissi- mot de linho de bonitos padroes e de diversas lar- guras, tesourat as mais finas que he possivel eneno- Irar-ee e de todas as qualidades, riqusimas franjas brancas e de cores com b totas proprias para cor- tinados; e alm de todo itto oolras muilissimat eou- sasque a vista de suas boas qualidades e o baratis- simo|prcro porque st vendem, nao he possivel bavar quem deixe de comprar nn rua do Queimado nos qiieiro cautos na bem conhecida loja di foi fina n. 3. * \ \ Velas. Ved\dem-ee encllenle velas de carnauba pura, de 6, >", 8, 9, 10 e 13 por libra, e por menos prero que emNootra qualquer parle : na roa Direita o. 59. Attencao ;io novo sortimento de fazendas Jiiiialissimas. Novas chitas d' 'orea segoras e algomas de pa- drees novos a 160, 180V 4M, 220. 240 o covado, corles de chila de bonitos dV>senhos. padroes inleira- mente novos, com 13 covados por 39, riscados fran- cezes finos a 2)0 e 260 o covaoto, cassas francezas de cores, padmes bonitos o delicados a 600 rs. a vara, novas melpomenes de quadros de'irores a 640, 720 e 800 rs. o covado, hamburgo fino, \le boa qoalidade, para len;es, ceroolas e loalhasa 99V- 99600 e 109 * pe;a de 20varas, novo panno fino paraNlenres, com mais de 2 varas de largura a 29210, chales de laa grandes de cores com barra a 59500, dilAs de case- mira finos e muito bonitos de cores com Diarra por 89, selim preto maco superior, proprio paraxyesli- dos e colletcs, por prec.o qoe em particular se ir, chales de teda grandes e peqoenos, e oolras muirais fazendas, que a dinheiro ti vista se vendem por ba- ratissimos preros : nn rua da Cadeia do Recife, loja 11. O, defronle da roa da Madre de Dos. POTASSA BRASILEIBA. ,J| Vende-t* superior potassa, fa- Sbrrcada no Rio de Janeiro, che- gada recenteatjpnte, recommen- | da-se aos senhores de engenho o r seus bons effeitos ja' experimen- F tados: na rua da Cruz 11. 20, ar- ' mazem de L. Leconte Feron & I O Companhia. I Vende-se urna balanza romana com todos o" stus perlences,em bom uso e de 2,000 libra : qoem pretender, dirija-se i rua da Crol, armazem n. 4. Attencao ao seguinte. Carobraia franceza de cores de moilo boro goslo a 600 rs. a vara, cortes de cassa pretos de muito boro goslo a 29000 o corte, ditos de cores com bons pa- droes a 29200, alpaca de seda com quadros a 720 o covado, corles de laa muito finos com 14 covados ca- da corte, de muitu bom gosto, a 49500. lencos de bico com palmas a 320 cada om, dilos de cambraia de linho grandes, proprios para cabera a 560 cada uro. chales imperiaesa 800 rs., 19 13-200 : oa loja da roa do Crespo n. 6. Brins de vella : no armazem de N.O. Bieber & C. rua da Cruz n. 4. Fazendas baratas. Corles de casemira de pura laa e bonitos padret a .>o.K)0 rs. o corle, alpaca de cordSo muito fina a 500 rs. o covado, dita muito larga propria para man- to a 610 o covado, cortes de brim pardo de puro li- nho a 19600 o corle, ditos cor de palha a I96OO o corle, cortes de casemira de bom goslo a 2500 o cor- te; sarja dfc laa de duas largaras propria para vesti- do de quem est de luto a 480 o covado. cortes de fustao de bonitos goslos a 720 e 19400 o erte, brim transado de linho a 19 a 1*200, riscados propriot para jaquetas e palitos a 280 o covado, corles de co|- letet de gorgoreo a 3*500 : oa loja da rna do Cret- po o. 6. Chales de merino' de cores, de n uto bom gosto. Vendem-se na rua do Crespo, loja da esquina oue volta para a cadeia. Moinhosdo vento ombombasderepniopara regar hortas a baia, decapim.nafondicaOdeD. W. Bowman : na roa do Brum ns. 6, 8 e 10. AOS SENHORES DE ENGENHO. Redundo de 640 para 500 rs. a libra Do arcanoda invencao' dov Dr. Eduar- do Stolle em Berlin, empregado na co- lonias inglezas e hollandezas, com gran- de vantagem para o melhoramento do assucar, acha-se a venda, em lata de 10 libras, junto com o metliodo de empre- ga-lo no idioma portuguez, em casa de N. O. Bieber & Companhia, na ruada Cfuz. n. 4. CAL DE LISBOA A 49000. Vendem-se barris com cal virgem de Lisboa, para fechar coalas, pelo diminuto preso de 49000 o bar- ril : na rua da Cadeia do Recife, loja n. 50, defron- le da roa da Madre de Dos. Vende-se exeellenle taboado de pinito, recn- tenteme chegado da America : na ro" de Apollo trapiche do Ferreira. a eotender-se com oadmiois ador do mesmo. CAL VIRGEN. mais nova no mercado, 'por preco muito barato: n depotito de rua do Trapichen. 15, armazem de Bastos & Ir- maos. Na rua do Vigario n. 19, primeiro andar, lia ^K para vender superior relroz de primeira qualidade, Vg^do fabricanteSiqueiralindas de roriz e de nume- ro, To porrele, lodo chegado pelo al timo navio vin- do do Porto, e juntamente vinho superior, feiloria em pequeos barris de dcimo. Vendem-se 00 armazem n. 60, da rua da Ca- deia do Recife, de Heory Gibson, os mais superio- res relogios fabricados em Inglaterra, por presos mdicos. , FARINHA DE MANDIOCA. Vende-se superior farinha de mandioca em saccas que tem um alqueire, medida velha por 3000 reis : nos armazem n. 3,5 e 7, e no armzem defronte da porta da alfandega, ou a tratar no escriptorio de Novaes <& Companhia na ruu do Trapiche n. 54, primeiro andar. Taixas par& engenhos. Na fundicao' de ferro de D. W. Bowmann, na rua do Brum, passan- do o chafariz continua haver um completo sortimento de taixas de ferro fundido e batido de 5 a 8 palmos de bocea, asquaes acham-se a venda, por preco commodo e com promptidao' : embarcam-se ou carregam-se em carro sem despeza ao comprador. Vendem-se em casa de S. P. J oh lis- tn & C., na rua de Senzala Nova n/ 42. Sell ins inglezes. Belogios patente nglez. Chicote de carro e de montara. Candieirose casticaes bronzeados. 19100 19280 I9OOO 19280 19200 400 560 100 160 280 240 160 360 , 1UI 100 " 280 200 240 120 600 120 160 500 120 80 80 10r> 50 60 Vendc-se cognac da melhor qualidade: 01 rua da Cruzo. 10. Pratos oces patentes para conservar a comida quen(e: vendem-se na pra- ca do Corpo Santo; arma- zem n. 48, de Rostron Ro- oker #C. OBJECTOS PARA ARMADORES. Vendem-se na rua do Amorim n. 41 sor- timentos completos para armac/ies deigre- ja, carrose anginhos, como sejm: volan- tes de todas as cores, trinas, galfies de to- das a larguras, espiguilhas, iUiamas, etc. por preros baratos. Esaguiao de linho e algodao, muito tuperior, com 11 varas a pera, por :i;500 : vende-te na rua do Crespo, loja da esquina que vol- ta para a roa da Cadeia. A3$500 Vendc-se cal de Lisboa ltimamente ebegada, as- sim como potassa da Rossia verdadsira : oa praca do Corpo Santo n. 11. Cheguem ao ba- rato ! Ctixas para rap imitando a tartaruga, pelo bara- lissimo prero de 19280 cada ama : na roa do Crea- "POTASSA E CAL VIRGEI. No antigo e a bem conhecido .deposi- to da rua da Cadeia do Recife, escriptorio n. 12, ha para vender muito superior potassa daRussia, dita do Rio de Janeiro e cal virgem de Lisboa em pedra, tudo preeps muito favoraveis, com os quaet fi- carao os compradores satisfeitos. a Logias inglezas. Fio\4e sapateiro. Vaqueoas de lustre para carro. Barris deigraxa n. 97. Vinho Checry em barris. Camas de ferNo. Vende-se acolnoi cimbeles de um quintal, por precc muito commodo- : nn armazem de Me. Cal- moni & Companhia, prava do Corpo Sauloo. 11. Na roa do Vigario n. ,19, primeiro andar, ven- de-se trelo novo,chegado di Lisboa pelobrigua /:'- peratra. \ CAL DE LISBOA. Vende-se cal virgem,' timo navio, por preco co oomo potassa superior aire deposito da rua de Apollo n. 2' FAZENDAS DE 60STD PARA VESTIDOS DE SENHORA. Indiana de quadros muito fina e padroes novos ; cortes de lila de quadros e flores por prero commo- do : vende-se na rna do Crespo loja da esquina que volta para a rua da Cadeia. I9IOO 1)00 640 580 501 380 280 260 240 200 3980* 40! 80 I 79500 59000 19-500 ojooo Vende-te na renacao da rua de Hortat n 7 velai de carnauba pora, fabricadas 00 Aracalv tan- to em porro como a relalho. * DI1HK1RO nao se engaita*, NA RUA DO QUEIMADO N. 40, em freule do becco da Congregaca, paitando a Oca, a segunda leja de .wnda.4ltVIiqlUe& San 101, l_em 11II imaroeulc arremata. lei .lo randi vendem at tsjwMet tazendat, btem como oolrat mui- por praja* baratistimot, e o-te a, amostras com penht Nobreza furia-cores para vestidos, o covado Chally lito e de qnadroa de cores, o covado Proterpiaa de seda de quadros, o covado Alma viva de laa para vestido, o covado aaaas francezas, padree* novos, a vara Castas escocezas de lindo ivado Riscados trance/e imHaudoalpaca de teda, o covado Chitas rraoeeza* da core, largas, o covado Riscado roootlro de quadros, o covado Untat de corea wcura mullo lioua, o covado velludo prelo o melhor possivel, o eovado selim preto macao lito, u covado Sarja preto latrada para vestido, o covado Sarja preta lita be>paiibola, o cov^ rannolbio de varias coret, o covado anno azul lino par* tarja, o cavada 11 anno prelo feo para palllot, corado Mermo prelo e de cor, de cordlo, o eovado a paca de cores da cordao, o eovado Alpaca preta lita ua, o covado Palitos pretos de bomban a a I aillos pretotda alpaca fina Paulos de lia de cores para menino (.hales pretot da raeroi Ricos chale* de merino bordado* a seda de cores Dilos ditos de dito bordado a seda Chales de merino, franja de seda Ditos de dito dila de u)a Chale de merino prelo, bordado* a teda l.eoc.0! de talim preto para grvala Dito* de dito de corea para dito Dilos de seda de cores para dila Ditos de seda de core* grandes para seoltori Dilos de dito de dita* pequeos dar dib. Dilos de cambraia de imito francos Dito* de cana pequeo* branco* Collarinho* maito linos Abertura* fina* de core* para camisa Madapoiao fino com loque de avaria I.euro* de relroz de luda* a* core- lianna araarella lisa, o covado Corte* da eaeemira preta eetiiu Corte de casemira preta fina Corles de dila decores, padroes nov Corle* de collete* de wtim preto bordada* Dito de dito* de seda de core* Dilos de dito* de fustao fino Dito* de dita* da Ua Pera* de esguiao da puro linho unas de brim lito moilo fino t .orles de casta chita fiuos Merino preto tilim NAVALHAS A CONTEN. Na rua da Cadeia do Recife dar, etcriplorio de Augusl bem conheei,: eafamada, navalhas de I pelo hbil fabncanle que fci prem de Londres, as qoaes alm de ri menle, nao se sea tem ores! veadem-^e com a coodicite de. derem os compradores devdh pa compra restitoiodo-sc s< ha ricas letouriulia para ui mofa'lante. TAIXAS Na fundicao' d*i Amaro, e taaibem rua do Brum logo te do Arsenal de um grande tortimt' de fabrica nacional batidas, fundida, razas, e funda ; e em e\ttem qiHdates, para carregar ca- noas, ou carro livre de~despeza. Os precos ao' o mais com* MOENDAS SDPaj^^^H Na fundicao de C. Starr & Companhia em Santo Amaro, aclia-se par vender moendadecam de ferro, d modello econsi muito u ARADOS DE PER Na fundicao' de C. Sta Santo Amaro acha-se para vem i dos ferro de --sri<"- qualidade. V senhoras da bom gosto. Vndeme indianas de seda de quadros retenle- mente chegadat da Enrona, mnito proprias para veslido, de teohora, por ser o ultimo de M. Ferrefr* de S, na rna da Cadeia do Rec 4<* o virar pan a Madre de Dos ; dio-re anv com penhor. Na rua do Vigario n. 19, 10 andar, tem para vender sicaspnxa piano, violao < scjam.quadrilbas, valsa ticke, modinhas, tudo 1 chegado do Rio de Janeiro. NA RUA DO CRESPO Loja n. 6 ! Vendcm-se peras de esguiAn boa fazenda, pelo preco de 3931 ratnliraia debarra, bonilo padn zenda, pelo prero d* 39000 o c. grvala a 19900 cada una. Deposito de vinl pagne Chateau-Ay, primeira qrja- lidade, de propredade do conde de Marcuii, na da Cruz do Re- cife n. 20: ate vinho, o melhor de toda a Champagne, vende-se a 56$000 rs. cada caixa, acha-se ] nicamente em cata de L. Le- cotnte Feron & Companhia. N. BAs caixas sao marcadas a fo- goConde de Marcuiie o r- tulos da garrafa sao azues. eos 10- itstl LABYRIN1 lencos de cambraia de iinb redondas e de ponas, mai objeetu Indo de bom gosto ; vende- h Cruz n. :)l, primeiro aa Riscado de listr paiiPtrarSoV;, o ovado. Veade-se na rna do " para a cadeia. de cores, proprio 1 e jaquetas, a 180 rota da esqoioa qoa ESCRAVOS FGIDOS. CASEMIRA PRETA A 4?500 0 CORTE DE CALA. Vniraem-te na rua do Crespo, loja da esquina que volta para a roa da Cadeia. Vende-se Farellb era saccas de 5 arrobas a 5^000. Farinha de mandioca em saccas a 2^500. Tijollos de marmore a 5tO. .Vinho Bordeaux garrafoes a S^OOO. No armazem de Tasso Irma-os. LEONOR D'AMBOISE. Vende-se p excellente romance histri- co Leonor d'Amboise, duquraa de firet- nha, 2 volumespor l.vOOO r., na Livraria n. (i e 8 da piara da Independencia. em Desappareceu no dia 23 de dezembro do anno prximo pasudo umt negra por nono Dolphlna de, paco mais ou meas*, da 35 a i ranos, baita, bastante feia de cara, nariz grosso. dentes alvos, pos apalhetados, e sellad* ; foi eserava da Manoel Coe- Iho Cintra, e snppoe-aa andar pidos arranaldes d datle, bem como Capuoea, Ibura, etc. ; quem a p- preheoder, p'ide levar aa Atogados, na rua da Par, cata n. 21, que se gratificar com genert^idtda. 100^000 de gratificacao. Oesapparecea no dia 17 de agoste prximo i do, pelas T horas da noite, a prela Lourenca, de Co Angola, de idade 35 a 40annos, pouco m; meaos, com os signaei seguintes : um dedo d* ilireita mellado, magra, tem marcas brancas n.is daas" pernas; lavou camisa de algodSozinho, vettldo de chita rdta, panno fino, e mait om* trouit de roupa: roga-se a (odas as autoridades policiaca/ ou capitaes da campo que a apprehendam e levem a seu senhor Joo t.eile de Azevedo. na pr*c,a do Corpo Sanio o. 17, que receben a gralificesao cima. Fugio no dia 13 de setembro ama prela acabra- Ihada de aome Mereocia, de idade 28 a 30 anoos, pouco mai* ou menos, rom falta de denles-na frente, e urna orelha rasgada ; quando fooio levou vestido amarello, um panno da Costa,* um flandres d azei- le de carrapalo : qualquer pessoa que a appreben- der leve-a rua da Guia n. 29, qde ser* generosa- mente recompensada. Desappareceu da roa do Queiniado "u. 33, nm escravo de uome Paulo, com ot tignaes seguintes : alio, grosso do corpo, com marcas de beiigas, coro um lalho em urna dat fontei.enetivautente vive mas- cando romo ; o dilo escravo foi comprado ao Sr. Francisco Antonio GaiSo em 25 de abril de 1853, e diza *er de um en liiho do engaito Pdco Compr- do ; levou camisa de tnadapolaoe caira de e llio : paranlo rog*-se as antoridade* polieiaes eca- plliles de campo que o appreheudam, qaelram fa- ^r o obsequio de tevr a dila rua. strfo bem recompensado. PEBN TVP. DE M. F. DE FaRIA' 1855 |
Full Text |
xml version 1.0 encoding UTF-8
REPORT xmlns http:www.fcla.edudlsmddaitss xmlns:xsi http:www.w3.org2001XMLSchema-instance xsi:schemaLocation http:www.fcla.edudlsmddaitssdaitssReport.xsd INGEST IEID EOU9OU5J2_TIWLA0 INGEST_TIME 2013-03-25T16:28:11Z PACKAGE AA00011611_00536 AGREEMENT_INFO ACCOUNT UF PROJECT UFDC FILES |