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I
y 9 233 MM *r MMHMi -i- . . Anno de 1839. mARG DE PERNAMBUCO. i Sab&eve.M na Tipografa do mesmo Diario roa Dircita N. 567 1. e andarem mezes por 04Orei.ihuua folfaa que sal ira todos o das atis. Sexta Feira 30 de Outbro. 8. Serapiao B. C. i . I Pede-se-nos a insertad do seguinte Parecer. |^S Commissoes de Constituido, eEc- clesiastiea forao prezentes os Officios do Ministro da Justina accompanhados das informacoes, e documentos exigidos do Governo por esta Cmara sobre o estado da Casa da Congregado dos Padres do Oratorio da Cidade do Recife, em virtude da Indica^ao do Sr. Deputado Pires Fer- reir, em que expunha a necessidade de se porem em administradlo os bens da mesma Congregacao, at que a Assem- b!ea Geral resolvesse, o que fosse justo . tal respeito. As Commissoes reunidas, examinan- do os sodreditos documentos, acharao queja no anno de 1825. vindo a esta Cor- te bum dos Padres existentes, de nomc Joao Dias, dirigi ao Governo huma cir- cunstanciada e amargurada. queixa, pela qual mostrava a devassidao, em que se achava a Congregacao, cuja casa de O- ra^ao se havia convertido na do maior de- boche, e prostituidas, lamentando a i- no|)servancia dos seus Estatutos, as de- predares, e irregular conducta do entao Prepsito, e pedia que este fosse obrigado a dar conta do estrago do Patrimonio da- quella casa, e que se cuidasse da sua re- forma, a fim de atalharse, suspenderse, e arrancar-se tanta immoralidade, e es^ cndalo publico. Esse mesmo Padre, conhecendo que nao era possivel a reforma, e que a Con- gregacao estava extincta pela falta dos Congregados, requereo depois seconce- desse aos existentes huma diaria para sua tsustentacao, e a restituicao do Patrimonio aquelles, que com elle tinhao entrado pa- ra a mesma casa. Acontencendo porm nesse mesmo Preamar as 7 horas e 42 minutos da manh. anno ser nomeado Prepsito o dito Padre Joao Dias, e voltando para Pernambuco, nada menos fez, do que caminhar pela mesma vereda do seu antecessor-. Ja' nao quiz reforma, ja' nao suppoz a extincgao, e nem pedio a diaria, e nao considerou mais o Governo com authoridade para to- mar-lhe contas, e tratou somente de con- verter em seu uso particular as rendas dos muitos predios, que possue a Congregas $ao, da companhia com outro Padre, com quem vivia, e mais alguns Leigos ou Do- natos, residindo em huma casa particu- lar, sem Estatutos, sem regras, e sem forma algunia de Corporaeao Religiosa. Acabado o tempo da Prepositura d* este, reunem-se os tres Padres entao exis< tentes com hum Clrigo, que elles tinhao aggregado, e alguns Leigos, e com este Simulacro de Congregacao, e contra os os seos Estatutos, pertendem nomear no vo Prepsito. D'aqui nasceu a mais re- unida, e escandalosa disputa entre aquel- le Padre Joao Dias, e outro de nome Ma- noel Joze, sobre qual d'elles deveria ficar na posse, e gozo de huma renda de perto de cincoenta mil cruzados, que actual- mente se presume ter a chamada Congre- gacao. Os meios mais torpes sao postos em pratica n'esta occasiao, iutervindo at para isto o em prego d'armas de defesa en- tre os mesmos Padres, eos de cada hum partido, fazendo-se depois, e por este mo- tivo neces8aria a intervengo do Bispo Diocesano, que sendo desobedecido, re- correo ao Governo da Provincia, pedindo forc,a armada para socegar os Padres a- motinados, e a ordem foi entao restabe- lecida pelas providencias dadas pelo mes- mo Governo. A' vista pois de hum tao escandaloso procedimento, tao injuoso, e funesto a* Religia, e ao Estado, e do mais, que A / . ttfMtf (834J 1 consta dos papis juntos, entendem as teva com elle em conferencia maisoPa- Commissoes que a Congregaca tem dei- trila, e quando elle sahio, o Compadre xado de existir, desde que Ihe faltou o Xavier acompanhou-o ate fora, apertou numero de Padres sufficientes para a ob lhe a ma por despedida, e pegou-lhe no servancia dos seus Estatutos, e que os se estribo, cortezia esta, que elle nao faz a us bens devem ser postos em administra- todos; e voltando depois o mesmo Cara cao, at que a Assemblea Geral determ- peba a tarde, foi recebido, e despedido ne, o que lhe parecer a este respeito, e do mesmo modo. Ora esta' visto, que se poroso offerecem o seguinte Projecto de o Compadre Xavier quizesse fazer-lhe Resolucao. (Do Diario Flumineneej algum mal, por nao" st-rseu amigo, que -----^--------- melhor occaziao ? Havia bastante tropa CORRESPONDENCIA. junta na sua porta, e o poda prender ali > as maos lavadas, e nao guardar se para &Nr. Edictor. Tendo-me dirigido hir agora denunciar delle, sem motivo, a Villa de Cimbres a ouvir a Santa Mi*, la' no Reciffe. E de mais, Compadre, sao,do Padre Francisco em principio do como porlia elle denunciar de seu Com correte mez de Outubro, arranjei-me de- padre Francisco Leite, sendo elle casado baixo de huma arvore por haver entao com sua sobrinha, e sendo a sogra irmaa grande concurso de Povo, e falta de ar- do dito ? Pelo contrario me consta, que ranjo para tanta gente, tirando contigo a o Compadre Xavter he quem protejea inim entro rancho, que ao mesmo hm se seu Compadre Francisco Leite, e que diriga ali. Em hum dos dias, qu vo! quando este casou a hMha, elle assistio em tei da Missa assas penetrado da Santa sua casa ao casamento, &c. alem disto he Mona!, que acababa de ouvir do Prega- migo de ambos Qua! amigo Compa,' dor,. sentei-me na rede, depois de ter ati dre! Voce ja'vio cachorro ser amigo cado o fogo, por ja' ser noute, e puz-me dgalos? So se elle ouvisse a Missao a refetir a respeito do que tinha visto, e de hoje, para se convencer do que o Mis ouvido por este mundo de Chisto sobre sionario disse: que os homens devem fa traicoes, denuncias, nalqucreneas, per zer todo o bem a seu prximo, muito eguicoes injusta* &c. sobre o que tinha principalmente vendo-o em desgraca versado o sermao d'aquelledia; eis se nao He verdade, Compadre, que ha gente quando ouco no rancho a semunfe con para tudo ; mas eu nao creio tal do meu verSa Pois nao sabe, compadra Cazu- Compadre Xavier, e com itn tenho dito za, de huma denuncia que d'-rao ?>gnra 'tudo ; por que quem come, bebe, e dan* de hum Fulano Carapeba, de hum Padre v*a romo en*e fez com o Cafa peba por Barbosa, de seu Compadre Francisco (juantas fuuces tem havido por aqui, nao Leite, de hum Vieira, e de outros, que he capaz de o vender, m E nisto chega- dizem andao por ahi escondidos? Que rao outros devotos, que interromperao diz, Compadre Joaosinho ? Isto he vrr esta conversa para tratarem da Santa Mis- dade ? Sim, Snr.: anda agora acabei sao. de ouvir 1er em huma gazetta na casa do Entre tanto, eu que estava attento, Compadre Cordeiro Que Cordeiro, fiquei reflectindo depois as voltas, que Compadre? O Prezidente da Cmara o mundo d, e na inconstancia dos ho- E quem deo essa denuncia, Compa- mens, principalmente lembrando-me, que dre? Foi seu Compadre Que Com o Leite he aparentado com aquelle Capi padre ? O Capita mor Que Capitao tao Mor, e que nao o tem ofFendido ; que Mor? O Xavier Nao pode ser *h Pois o Carapeba hera seu amigo, e por aqui Compadre assim diz todo o mundo E tem andado tratando somente desua vida, eu nao creio Porque, Compadre ? sem se meter em barulhos ; que o Padre Porque o Compadre Xavier he muito a Joao Barbosa ta5bem jantou com elle em mio-o do tal Carapeba ,- pois muilas vezes hum bautizado em Ipomea, aonde foi o vi em sua casa ; e n'aquelle dia, que a convidado pelo mesmo Capita Mor por Romada passou pela porta do Compadre hum brinde para serem compadres de hum Xavier, eu, que la estava, vi chegar o bautizado, que teria lugar logo que sua tal Carapeba, e o Compadre Xavier o re- molher parisse ; os outros finalmente vao cebeo com muito carinho, e amizade, e vivendo, como Ueos os ajuda, &c. &c o levo11 P*ra a nfc do jantar, aonde es E como esta historia me parece nao s cu - ^"-* * .___ (995) EDJTAL, ios, como digna de algas reflexces mo- raes para os vrdadeiros amigos do seu % prximo rogo-lhe se digne inarilla no JT Erante a Junta do Hospital Melitar seu ConsUtucional D.ario, do que I he fi- desta Provincia se hade por a leos os cara assas obngado dias 30, 31. do correte", es, e /de No! Devoto da Santa vembro futuro o fornecimento diario ilo pao para o dito Hospital pelo f. mpo, qi:e hade de correr do dia da indicada arren a- tacao at 30 de Junho de 1830 ; a* pesso- as que se proposerem aodito fim deverao comparecer no mesmo Hospital nos refe- ridos dias munidos de seus repechvos fi- adores desde as II horas da u.*:nha a 1 da tarde. ContaHoria do Hospital Melitar 29 de Outubro de J829. O Escrivao Joze filara da Crvz. AjiEDOCTA KOTAVEL, E MEDITABUNDA. C 'Frto Filosofo existia em hura Reino. O Soberano o tinha mandado chamar de longe, e muito o estimava ; por que em suas doutrinas, virtudes, e profundo sa- ber tinha librada toda a esperanca das muitas reformas, de que prreizava o Es- tado. Como o S( bera to o ama va, todos exteriormene teslemunhavao o bom Fi- lsofo venerara?"., e respeito ; mas aquel- es que vivia vexando os Povos, que calcavao a le, todos em fim a quem as reformas tinhao de reduzir a seu verda- dero caminho, interiormente o aborrec- a*:, v proc;ravaodesarrrdia!o para cora fo mesmo Soberano, que entre tanto nao relava ouvidos as Rifas intrigas. Suecedeo Theatro* - DOmingo 1. deNovembro a Bene- ficio, se representara' a fe moza e es- colhida Comedia assaz mdicioza denoroi- /mi a nina jLiXriphr O- Entre* vallos serao prehenchidos de excellentes Overturas, e em htjm afinen hnmengraca- rqueo^ilosopho, pascando por lium Co- do Dueto terminando con a engracacla Pantomima intitulada A Modestia. Avzos Particulares. A ^Abaixo assjgnada vi uva do falecido legio, varios Esfudantes, que ouviap quo iidi! ament a seus Pais, e amigos de pus Pas, !oilos Figurues, e grandes es- caladores do povo, vociferar contra o Fi- losofo, e mas inno^coes, sai rao a roa, e /& Francisco Xavier^ .de* Albuquenloe comecarao a nsultalo vergonhosamente : faz sciente ao Publico que ninguem coln- hum lhe lancava pedias por detras da pre, nem faca negocio algum com o seu porta; oulro lhe assacava alcunhos de Cunhado Francisco Gomes Vande lhes, disprezol : estes lhe pucha va o a capa, a- de huma porcao de trras nesta Praca* quelles he ehamavao amotinado!*, sem ella nao ser ouvida, pois que ella viu- A' este alarido acudirao as varandas va como erdeira destas trras taohem tem Reitoi;, e alguns Mestres, e vendo o es- todo direito de ser contemplada o o v da caudaloso insulto; ex tran ha rao dos rapa* em qualquer negocio que se fizer com o zes semelhante procedimento, e em alto, seu dito cunhado, do contrario rceorre vhom 8om lhes gritarao Todos deve- aosdireitosque lhe pertence. mos respailar este Filozofo Nos nao Catfiarina Mara do Carmo. authorisamos, antes, muito extranhamos Pede-se ao Sr. Francisco Antonio estes insultos Rapazes, recolhao-se, e da Silva Tenente do I. z Batalhao de Cas- esta satisfaca respondeo com huma gran- Chama N. I. Thetes ; que haja de anun- de cortezia ; mas logo que deo as costas ciar por esta flha a sua moradia que se o mesmo Reiter, e Mestres desfecharao a lhe dezeja faliar. rir, e retirndole das ja nellas, dedenfro Q Sr. Manoel de Carvalho Medeiro se puzerao a acular os Estudantes, a as- queira anunciar sua moradia, e junta- *eoar4hes com as cabecas, e mos para mente o Sr* Francisco Rodrigues daCiuz continuaren na apupada- para ser-lhe entregue huma carta vinda Qi potest cape re, capiat; qui ha- do mato, bet ames audiendi, audiat. Hum dos concorrentes para a extia- cao dosBilhetes da Rifa de Antonio Pofi.> 7" _*L jL *Wi (936) ......! carpo da Silva pede ao mesmo Antonio. 30 a 40 Ditas de amarra de liuhoem meio PoHcarpo ; que assim como elle foi acti- uzo, de bitola de 13 e me.a polegadas. vo em anunciar suplicas para extracao dos Bilhetes da dita sua rifa, queira tao- bem ser exato em publicar a lista dos N- meros que tivera premios na menciona- da rifa. Leilao Escravos Fgidos. i MAitiA do Rozario, Nac,ao Angolla, idade 40 annos, baixa, magra, e fgida a 26 do corrente ; os apprehenJe- dores levem na ra de Ortas D. 25, ^ue .--------------- Noticias Martimas. Entradas. Ue pretendem fazer Russell Mellors serao recompensados. _& Companhia de Fazendas limpas, e avariadas, no dia Sexta fera 30 do [ corrente pelas 10 horas da manh na ca~ . za de sua rezidencia ra d' Alfandega ve- lhaN. 1. Que faz Nicolau Otto Bieber de va- rias fazendas de algodao laa e sedas no dia Sexta feira 30 do crtente pelas 10 horas da manha na caza da sua residen- cia ra da Cruz N. 63. Compra-s ,^%00 meias doblas^ quem as tiver a i anuncie oor este Diario. Vende-se, Ia 27 do corrente. Rio de Janeiro, Capitana, e Bahia ; 40 dias ; trazendo do ultimo Porto 9, Charua N. I. Thetes, Com. o Capitao Tenente Pedro Ferreini, passageiros o Capitao de Fragata Justino Xavier de Castro, Francisco Raimundo de Barros e Mello, 1 Sargento, e 8 Sol- dados com demissao do Servico, o Tenen- te Franciseo Antonio da Silva do 1. Ba- Ara o mato hum escravo criio, mos- talhao de Cassadores da primeira Linha, s, muito sadio, bom carreiro, e com e 1 escravo. Santos ; 26 dias ; Polaca dispoziijao para outro qualquac officio : Anua Catharina, M. e dono Joao Joze na Cidade d'Olinda, ra dos 4 Cantos dos Santos, equip. II, carga arroz, e fu* sobrado N. 1, ou anuncie por este Di- mo, passageiro Joaquim Joze Pereira. ario, : Liverpool ; 52 dias; B. Ing. Bee, M. Queijos Londrinos frescos? e nova- James Campbell, equip. 10, carga fazen- mente chegados: na ra da Cruz N- 9. das, a Roberts Pelly & Companhia, pas- - sageiros Roberts Edwards, W. William, Arremataces. Samuel Thompson, Alian Hibbert, Hen- ryEmanuel Scott, ArtherGall. NO dia Quinta feira 5 de Novembro, Dia 28. Rio de Janeiro ; 21 dias; em Palacio Velho, pelas quatroho- S. Nova Felicidade, M. Manuel Joze Vi- ras da tarde emPraca publicado Ouy* eir, equip. 14, em lastro, a Francisco dordoCivel, Escrivao Correia, se hade Gomjalves da Rocha, faz Quarentena de arrematar os gneros abaixo, salvados da 3 dias por ter morrido hum homem de do- Galera Tamega, Captta Manoel de A- enea, guiar, os quaes se achao em Fora de Portas no armazem do Pratico da Barra Joaquim Rodrigues de Almeida, aonde podem ser examinados. 1 Ancora de ferro com 12 quintaes e se- po novo IDita quemostra ter 14 quintaes ense- quip. 11, er lastro, passageiro Andre pado Pontes. 43 Bracas de corrente de bitola dez po- Dia 28. Lisboa ; B. Port. Para- legadas e 1 oitavo ense, M. Luis Alvaro de Azevedo. Saludas. J^Ia 27. Cabo Verde ; E. Pombi- nha, M. Lourenco Justiniano Jardim, e- TT a*(T^ Vernambuco na Tipografa d* Diario. . s-~. - |
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