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" 2-25 A nao de 18*29. DIARIO DE PERNAMBCO. *ub*#?-s na Tipografa do raesrao Diario roa Dlreita N. 7 1. andarera mezes por 640 reishum falta que sahir :udos os dial oteii. Ter$a Feira 20 de Otbro. fk Joao Cando. -" freamar as 11 horas e 12 minutos da manka. e* Si CORRESPONDENCIA. &Nr. Edictor. 'No oSuuy do Poyo N. 19, ou Peridico da ma de finados vem huma carta, qua sendo dos Redacto- res ; porque lodo o mulo lhes conhece o estillo, dis-se de hum Amigo da tranqui- lidade publica. Muita somma de perver- sida.de he precisa para que Escriptores Pblicos, e alguns delles Ministros do Altaromema yergoiihosa tarefa de de- nunciantes, de accusadores rancorosos de liomens, que estando alguns sentenciados a morte, tinhao de subir ao patbulo, se fossem procurados, e prezos H muito que o Cruzeiro, e oSiuiy do Povo des' os seus primeiros N.09' se encarregarao de accusadores gratuitos dos prezo* pela de- vass da pasquinada. Todo o homem sa- be, qHe hum prezo por mais crimiuozo que :>eja, he huma pessoa sagrada, e que nao deve qfrer o despiezo affecto ao cri- me, senao depois de ouvido, convencido, e sentenciado. E que conceito se de ve fazer de Sacerdotes Christaos, que de sua alta recreaca5; por espontanea mal vade- za tomao o brbaro prazer de aecusar, de argir, de corroborar as suspeitas do cri- mepara de certo modo preparar contra elles a opiniao publica, e abrir caminho a condemnacao Judiciaria ? Que detrimen- to pessoal lhes cauzara esses seus Conci- dadaos. Eu nao deendo, nem crimino esses Srs. prezos; suponhamos que; porque naosei, se sao innocentes, ou culpados, a Justina confrontando ospontos, e ar- gumentos de aecusac,ao com os da sua de- feza he, que os deve condemnar, ou ab- solver : eis aonde se extendem os princi pios da minha moral: escrever contra el- les, lembrar erros passados, produzir ar- rumen tos de criminacao, perseguilos em fim sobre o motivo da sua prizau he sem duvida fazer o infame papel de aecuza- dor, e conseguintcinente declarar guerra a Caridade Chrislaa. Rusquern aquellos Reverendos Redactores as ressursas, que quizerem, cubrao-se do escudo de ze!o pela estabelidade do Imperio, o qual ten- do o Augusto Deffensor, que tem, tanto precisa do auxilio desses titiles, como hum Leao podei carecer de saguins para o sn-apiitarem : nao nodem defender-sedes^ te argumento Ou os prezos sao culpa- dos, ou innocentes : se sao culpados ; a Authoridade competente, que lhes appli- que a Ley, e os condemne ; e he falta de caridade nos Redactores, pessoas extra- nhas a questao, pessoas que em nada fo- rao ofendidaa, servir de accusadores, e quaze de carrascos; se sao innocentes; nao ha perversos, que se possa comparar aos Redactores. Mas aquelles Jovens tem mostrado e- videntemente a sua innocencia a este res- peito : a defeza, que produzirao, o exa- me que fazem dos depoimritos das teste* munhas levao ao ultimo grao de certeza, que estao hmpos de toda a culpa, que se lhes imputa : e a vista de pro vas tao con- vincentes, que execrac,a publica naome- recem >esses Escriptores, e dous d'elles Padres, que se constitu rao verdugos, e ceusadoros destes prezos ? Que Religi- aoheadestes Sacerdotes intrigantes, e sanguinarios ? Em que mxima do E- vangelho encontrarao, que devia ser per- seguidores de seu prximo, que elles bem sabem, sao innocentes nessa materia ? Pregao a Religiao, copiao sermoens in- teiros as suas gazetas, blasfemao contra* os inimigos do Altar ; e do Altar passao muitas vezes aos seus gabinetes para ac- cuzar por escriptos pblicos a Brazileiroe, seus Patricjos, a homens seus limaos ? T~ ,-JT-, wmt (902) Supponhamos, que os reos denunci- qual se vai creando no Brazil huma cas artos pelo caritativo Amigo da tranquili- sft toda privilegiada de Fguroes, Dezem- dacle publica existen) realmente nos lu- bargadores, &c. que ludo arranjarao a gares, que este bello Si*, denuncia as Au~ seu geito, adoptara o desgrasado plano thoridades ; supponhamos, que estas des de injuriar a quantos conhecem de senti- perladas por este Peridico delator, dao meatos contrarios : e para levarem ao fim providencias, espalha ordens, e vem a as suas perteneces tem lanzado mao dos *er prezo hum dos sentenciados a morte, meios mais indignos, indecorosos, e in- e que cliega a cumprir a fatal sentencia ; justos. Desacreditar, insultar, accusar quem judou a lvalo o patbulo, nao o partido opposto tem sido todo o sen dis- forao aquelles Redactores ? Os Sacerdo- velo ; e como enteudem (com rasao) que tes, queeugendra esse Peridico, nao os amantes da actual Constituicao, eal! licariao irregulares ? Decidao os Srs. Mo- guns demagogos, que tal vez por ahi ain] racistas: se o Ecclesiastico, que jura em da existao, nao podem hir de accordo caso de moi te, tica irregular ; porque pa- com as suas mximas ; aquelles por que ra ella concorre, ainda que indirectamen- querem ajusta mediana, estes porque te, o que acensa, e denuncia o sentencia- 1 lies sao diametralmeste oppostos ; co- do de pena ultima, que vive oragido, pa- indem ludo, medem todos pela mesraa rece, que deve estar no mesmo caso. fleira, e amigo da actual Constituicao he Negara a ps juntos, que tal carta demagogo, e por consequencia victima nao he producao sua : mas ainda que as- de seus insultos, de seus baldoes, e intri him seja, coopera rao para a denuncia ; gas_ por quanto quando esse malvado, amigo Errados em sua poltica, desgeitozos tidvez da tranquilidade, mas inimigo do na e*ecucaodo olano. elles nao reflectil seu prximo, llies levou essa horrivel cor- rao, que o exemplo he o primeir, e prin- respondencia ; deviao responder-lhe cipal estelo de qualquer doutriiia : liypo- Monstro, nao ven has tornar o pulso ao critas comecarao porsedizerem Christaos nosso carcter : nos somos Sacerdote*, e velhos, homens da fe do carvoeiro, Vsj que o na5 roamos, nao deve o nosso Pe- tentculo da Religiao, e do Throno, e riodieo, ser o vehculo de semelhantes n mesmo momento, nos mesmos Prio; denuncias Nos nao queremos sa- dicos accendem o faxo da discordia, ata- ber, se esses homens existem, ou cao a honra, derramao toda a enxorrada nao na Provincia : nada temos com isto. das descomposturas mais peconhentas, es- Vai, carrasco de teus Patricios levar essa tabefecem huma especie de circo de gla- denuncia as Authoridades, que tomarao diadores Gazeteiros, invectiva5, denun- oa teus ditos na cofltfi'deracfto, que mere- ciao, aecn^ao, epareeem inspirados pelas cem: -rnfe so* nos assenta instruir com tunas. Desacreditarao-se completamen- mederacao, pregar a doutrma d Jezus te ; chamarao sobre si huma maca de n* Cmrttfro com a palavia, e o exempto, dignaca g- ral, que excede a todo o en- obedferrcra as Ley*, &c. &c. ** Isto he 6 carecimento. En a rao a marcha ; pois que deverao fazer esses Padrea Redactte*, pata acertare, e grngearem tal vez al- aimfo no caso de ha ver htui Irtrftti ta!5 giti partido attendivel, hera mister, que desalmado, que Ibes levaste para ftprl- seguissetfi fraln camuilo inteiramente mir tftaeNftinte denuncia. cdnra o. DeclararaoVse defeusores ace 4 Sr. Edictor, con-fato-He, que e rittos das Autrioridides ; sahem a campo desconlteckrts : mas a htitnHiifttedte a res- Magistrado Honradi-.sitno, e nCorruptivel, peilu dte primeifos, e a Jttftiea, e ittnO- nao va i de accordo com a 'parid i I ha,, per- chara a respeilo dos Segttndo* me exci- d todds os respe toa de Magistrado e os tafao estas reflexdes. Os Redactores b antagonistas dos firrodpilhas, os Cava- AttJeiro, e t&mty do Povo, tendidos Iheiros Redactores do Santo Cruzeiro, e rSt0Grac4a, isto he, UbblhfKto ptfra Misionario oJfittt'y tornarao-se farroupi- (ue a otistttt^a6 Jeja reformada, red- llfs { hoc) quero dizer; tem does- 8 ^hdo^e ?. g. a Carta rfeFrah^a, qtie tadb aqtrlle ihtegerrimo Ministro nao ft CoiisiltirtcaS de tarrtexa, eih^rtiide da nau pwwa, msate na de seu respei- i- .-r : i" ' MiiTiTf ..Mi- li ..... tayel Pai, homem. de conhecida honra, drecerem as corpulencias, pela maior par- e Brazileiro de nao vulgar saber. Isto te cabreiros, e completamente malcrea- nao sao calumnias, armas favoritas des- dos. Toda a Provincia em pezo, a gen- ses Srs. sao cousas escripias n'aquelles temis sizuda detesta as doutrinas desses Peridicos em bom tom, e a todo o mun- dous Peridicos enredadores : os Europe- do prezentadaa. os de boa educado, e grandes posses, a Sao desgeitosos ( oulra vez digo ) mesma Rapaziada do Commercio, pe/a porque se conheces^em a naturesa do co- maior parte nascidos em Portugal, so* Ih es taca o humano, teria por deviza a mo- falta gritar pelas ras 1-1 fora Cruzeiro, deslia: buscaria adquirir oconceitode fora yiuiSo do Povo ** Reil.tao despidos bem intencionados, e so assim venderiaa de amor proprio, e conhecerao, que he as suas opinioes ; porque huma exporten* esta apura verdade, que publica para cia nunca desmentida nosensina, que a- correcao, e emenda desses Redactores inda as verdades moraes para ser abra- O Magnetizado. cadas dependem do carcter, e proced- qi----- ment da uessoa, que as profere : bem # . sabido he o si vi me Mere, Jolendum &Nn. Edictor. Nao podando ser in*. est primi.m ipsi ubi Pregar o Evange- dilerente accuzacao, que, sob o cspe Mo e cubrir osen prximo de injurias, ciuso pretexto de salvar-ai* de suspeitas, recomendar a f do carvoeiro, e deuunck me faz lium Sur. Assignaie do Cruzeiro, ar as Authoridades homens sentenciados vou rogar-lhe, queira transe rever no seu penna ultima, que se diz vivem por ah eslimavel Diario esta minha prezente de- forajidos armar-se defensor das censo- clarado, para que o Publico eonheca as ras as Authoridades, e perseguir furiosa- cii constancias deste negocio na parte mente com injurias, e chocarrices hum smenle que me iz respeito. bou o I he- Magistrado, que goza alias da' lama de zoureiro da Lotera do Seminario de Olin- incorruntivel, he desmanchar com os pe da, para cujo einprego me falln o Revo S sePtem feito com a cabera. rendissimo Snr. P. M. fc M.guel Joa- Deaemcanem-se pois os Redactores quirn Pegado, Escnvao della ; e como do Cruzeiro e vm*> do Povo : as suas tal nao tenho outra encumbencia alem de mmrndencias, intrigas, e deshonesta ma- receber e entregar o d.nheiro con que kdicencia tem os desacreditado a hum ella gira ; e nem me toca determinar o ponto, que eumesmo Ihe* tenho d. O prazo da venda dos seus bilhetes, onda nartido, queiulgao ter, he da gente, ou extraccao das suas rodas: dezejando a- mSiMk .miai*^***ii* &* <\n{ eTm m.lll couber' fi'maro nmi 1 .... ____i_____j~ A_l. riada Tntpria. avi/ei rom teiBDO K a p*olar os Poros so de/ejao, une * ttikao na?, teme no sagrado TiImmi intermedio, sempre insuport* vcl ao Po- da Magi ra.ura'; sao os bom conheci* buco, mas nao sendo das mu.hucurtas Inimeo da Independencia, que ha,,ouco attribuicSes fiscalizar este negocro, em e n og Leudo votos pola coVrvaca, e qu nao teuho se nao a referida agencia nrosperidade do Madeira na Bahia, e ... sei porque nao tem s.do marcado e chama do ao Imperador rebelde a seu ate para a extracto, e o Sur. Assignan- Real Pai hoje bazofea de Imperialistas tdoCrueeiro podera' ex.g.r esta decla- ibsoluti-tas em qnamta se persuaden!, que ainda o Brazil vira' a unir se a Portugal: sao qnatro ate cinco Officiaes muito igno- rantes, c mnito impostores, qtiesenlono animo galiuhas queiem o Monarcha ab- soluto para que se diga at/uelles eipi- raca do Sur. Eserivao nico agente que conheco da L^teria^ ou mesmo de quem quer, que fnr, ,**as nunca de mim, que estou tao sciente e tenho tanto direito sobre isto, como elle mesmo. Parece-me ter dito quanto basta pa- ^aZ WSB nlr: entendTm ra .anear de nrim a -or sombra de suS; ca'deLeys: tudo decidem prfa espada ? peita, esperando qoe o Publico rae laca sao huns raios ( no botcqurm, e n par- justi^. tidas > sao huma, ou duas duzias de ven- bnr. Edictor sou delhSes, a quera Dos por ser muito Bom Seu venerador conceda huma alma pra lhes nao apo- JoaS Martins Ribetro. !. li 'y1 -L _- . / (904) , ------------------! Avizos'.Pn da Cruz N. ? 60, de.huma ipprcao de bertanbas de jaranea e outras de Ham* burgo, cacas unas bordadas e lisas, ves* irticulares. A Botica da ra Direita D. 21 de lidos de cassa, gangas de cores, lnsos de Manuel Caelano Fernandez, se ad- cassa brancos e de cores, lnsos de seda, mite liuui rapaz para aprender a dita oc- meins de algodao, cassa pintadas, e fitas cu paca sendo bem procedido, quemes- de setim. ti ver nestas circunstancias di rija-sea mes- Que pertendem fazer Guillierme ma. Fogg & Companlna, de varias fazendas Meroz & Companlna, ra Nova, a-/ limpas no da Quarta feira21 do corrente viza ao publico que a sua rifa corre im/ pelas 10 horas da manila, na caza de sua preter ve 1 mente com a prmeira parte da rezidencia ra do Vigario N. 12. sexta Lotera e convida ao publico de comprar o resto dos biihetes preco 400 rs. Alluga-se. * Compra-se 'Uma Canoa de amarelo de 46 pal ,mos de comprido, e 4 de boca ; Fo% ra de Portas venda N. 23, ou anuncie por este Diario. R Uma caza^ terrea por de traz do Sa- cramento, do Bairro de S. Antonio, com bastantes cmodos, falle na ra do Crespo loja D. 12. O primeiro andar das cazas N. 57, na ra da Cruz, pintados de novo, com muito asseio, e cmodos para huma pe- Veude-Se, quena familia ; na mesma ra casa N. Apk' Princeza chegado ltimamente 7, segundo andar. > < Perdeu-se. 'O dia 18 do corrente as 4 horas da tarde huma espora de prata com cor- rele, na Cidade de Ol oda desde o Ar rombado at a ra do Amparo, quem a Achou-se. ra do Seminario de liuda ; ra do Ca- TTm livro intitulado Ethica de Job fde Lisboa a 1,200 rs. a libra ; Bra- ca da niao loja de Avelino nmeros 31, e32. Hum escravo pardo, para fora da Provincia, com idade do 18a20annos, sem molestia alguma : ra Nova D. 19.' Huma escrava crioulla, idade 14 ocliou pode dirigir-se ao sobrado de 2 an- anuos, sem vicio algum, e com principio dares no oitao do Rozario lado da torre, de Custureira ; Porto das Canoas D. 3, qu recebera' as alvicars. terceiro andar. Bilhtes inteiros, e meios, da Lote- H\ quem for seo dono pode procura^ deira. lo em Olinda na ra de S. Benlo em caza No armazem de tres portas entre a de Francisco Soares da Silva Estudante loja das fazendas baratas, e a deferragem do Curso Jurdico, que Ule sera' entre- - Noticias Martimas. Entradas. Ia 17 e 18 do corrente. = Nenhu- ma. Saludas. Dia 17. = Rio de Janeiro; B. Ing. Pomona, M. Callarles Tessier, equip. 9, em lastro. Dia 18. = Malaga; B. Franc. Le Federic, M. Sebastian Enui, equip. 10, na ra do Livramento o seguate Vinho do Porto muito bom feitoria garrafa Dito de Lisboa superior, garrafa Dito mulher e lhos muito bom gar. Quejos muito novos fcfoilandezes, 1 X de quatro quali>des a 1,200, 1,100 960, e640 Papel de 3quahdades, refina 4,200, 3,600 e 2,800 JLeilao gue 140 120 120 700 . io Ue pertendem fazer EmanuelRicou & Boilleau, no dia Tei'9a feira 20 do corrente as 10 horas da manha, na ra carga algodao. u Ptrmmbuc& na Tipografa do Diario. A r />^?> |
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