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tOrupoa racial& a...Z., (judeus pretoaftM"'k, 4 e~ M ^^ ^^ ^ ./ -* ., .'-",' ..-. . . --.-;.. .. . . . . . . .... -- I -., .... Al.. .In Vi~~iS^ ^ ^^^^^^~. ^ *: "'. ** *:',:r 1 1 Si%^ti^ti .. ... t^; f r :, ;. ', ; ^ **- *. : ** ** '- ** .. .. " . ,* .: :- .:' ;. v .:. ,:- '.* . * -** ** -* > **. .. ; *. ; ... id:, 'I: ,': ; "- :: : ,.V .. ;, .. .. ... .: '. ..,:'. .^*- ^ ;* -; ;-. * *. .-:. .. '*.** / .; .; ', . * : :/;.o jkN. .; '.',."; 1?. ^ ^ "::; '* ; .* :. ,: :.' .'*" '. ..,. C. ^p..... ...... .. ... .. ,"-.j ... .j ... .j .^ . . . "" .' "."'" ,;..,.... . .. . .... 9. . .:',i p... :. .. ,: .. . .,I, , :- * ; . . --. .~ S ^.' V' ':"- ., ii. ; .'.-'' ". ': ^ ^ 1 :; .,-:...*:!'\. * "'** ."* i' .",,*.* '.* "". .. .. : :', *.*'.:* '.. .. -.. .. .... ., ,.,. .. ..... ... ..- -. .:-** " % i.,t.0". ,t.s~..' ,- I~.' ".vrhI ". '' ."." ." - "9 "T'A : I",L I .' C .- , ~ r . . .. '"' "' AlimentaQao Judeus (C. p.123) D.Alegria. D.Alegria diz que apesar das dificuldades em Gurupa ela mantem um certo regime alimentar. Na comem peixe e carne no mesmo prato. N ao comem peixe liso ( de pele) so de escamas. Nao comem, ela e a filha, porco (o Rafael come mas o Samuel so escondido), nem cagas i.e. paca, tatu, aves, so veado, nem tartaruga. A care de vaca deveria ser so de boi morto degolado mas como aqul ha multa dificuldade come as- sim mesmo. Mantei6a so no pao misturada com care nao. Fazem o je- jum de 25 horas em Outubro. U Rafael qiando esta auf tambem. Attitude dos netos Sao batisados e estao em colegio de freiras. (Quando estiveram aquI a neta filha do Rafael disse que queria ser judia mas em vista do jejum de 25 horas a menina disse que desistixa. Ultimamente a menina ja em Porto Velho leu sobre pereeguigao dos judeus e guerra n na falestina e disse ao pae que nao queria que ele morresse e achava melhor ele ficar catolico pois era memos perigoso. D..Alegria concordou que os netos provavelmente deixarmo de ser judeus de religiao. Cemiterio de Judeus. Existe uma associaqao que e dona do cemiterio, mas como nao ha mais judges em Gurupa, ela mesma e que se encarrega de mandar limpar 3 vezes ao ano o cemiterio e as sepulturas (que vieram de Belem). Diz el que entire outroshabitos que mantem, esta o de nao eosinhar, nem chegar perto do fogo aos sabados; que os catolicos e que cosinham para ela. Diz que na Europa eles preparavam toda a comida na sexta fei ra e ja deixavam os fogos acessos-desde sexta feira pois nao faziam nada por 24 horas, ate sabadox as 6 horas da tarde. D.-legrigpare- ce ter grande orgulho em ser "hebraica". Diz que as mulhere nao saem Alimentaqao Judeus (U. p.125) .D. legria -2- rezar e ela nao sabe ler o hebraico, os filhos comegaram a aprender aqui quando pequenos mas nao levaram adiante. History hebrews tCW. b.4 p.45) According to the Almanak do Pari" (published belern, loo9) on p.541 -542 (property of Mariocai), 14 negociantes in uturupa in 1bo9 of which b were Hebrews (Abraham, B ensabeth; Abraham Azulay; Jacintho Aben Athar; Marcos Aben Atnar; Moyses Levy) Preto (Cl. cad.2 p.22) Emilia disse que nunca teve preferencia por preto para namorar. Ela gosta muito de branco e mesmo moreno limo, mas preto nem que se- ja muito perfumado. Ela gosta como pessoa e amizade, mas nao como marido ou companheiro. Para trabalho os pretos saox os melhores companheiros. Preto (Cl.cad.2 p.40) Um medio o do Sesp que vai ficar em Altamira apul estai ha mais de uma semana a espera de conuggo, parece aue egta bastante aborre- cido. Os Oabitantes de Gurupa nao gostaramdele e muito soberbo aque le preto, e pretomesmo". Uutros dizem "quando preto nao suja na entrada, suja na salda J " Judeus (C01. cad. 2 p.72). D.Alegria DIAlegria Castiel, representgnte daunica familiar hebraica re- sidente em Gurupa. Contou-nos quo em outros tempos houve a"ul em Gurupa 22 casas de comercio de judeus. Vieram na oeasiao da guer- ra (?) e so fixaram aqui no tempo da alta da borracha onde o o eomercio era bem recompensado. Vinham de KiEz diversas parties do mundo. Tangaer, Marrocos, etc. Ha mais de 50 anos veiu o pai de D.Alegria (Abuti) e qqui so instalou con seu comercio. A mae mor- reu e o pai voltou com a familiar a Tanger onde se casou e passou 7 anos. Voltaram e 8 meses depois D.Alegria so casou comn um primo Castiel quo tambem tinha casa de comercio ao lado. Nao havia rabino nem sinagoga mas o mais velhox deles fazia as vezes de rabino e se reuniamnuma e noutra casa para rezar a cele- brar as festas judaicas. Ate hoje D.Alegria guard quanto possivAl as festas hebraicas. Quarda todos os sabados, a pascoa e o grande dia do jejum de 24 horas, sem coisa algima, esta fiesta e celebrada em Outubro. i. Alegria teve 12 filhos, una morreram crianqasoutros moqos,, um morreu num naufragio do navio Moacir no estreito de Breves. So restam agora 3, todos casados con eatelicos, isto 0 batlsados.e & 0 quemorac am. elacsbe&-Casado no civil V?) os filhos nao saa bati- sados, ae uardam os preceitos da relligiao., D.Alegria disse que qgando estao perto dela que seguem a religiao hebraica agora long nao.sabe... 0 cemiterio dos Judeas a limpo e conservado pela familiar Castiel. Sempre so deram bem com o povo de Gurupa, sempre bemquistoss Em convlrsa diferente ela contou que teve muito desAostos em Gurupa, -2- Judeus (Cl. cad.2 p.72 e ss.) D.Alegria morte do marido e dos filhos. HA pouco tempo a casa deles 1endeu uma parede, ela mandou concertar e os pedreiros de maldade dIxaram cair a casa. Este fato nao foi muito bem explicado. Ela entao se desgostdu e foi morar com o filho em Porto Velho, filho que tinha sido prefeito de Gurupa. Pbetendia vender tudo aqui e ir residir em Porto Velho, mas a borracha desceu e os seringais que estavam para ser vendidos foram rejettados. E assim ela voltou a Gurupa e deu-os a impressgo de ser provisoria a estadia dela. Outra familiar que tambem morou em Gurupa foi os dos Benatar;. Jacob foi prefeito de Gurupa, agora reside em Altamira. Primitiva- mente eram 2 irmaos Jacinto e marco que tiveram filhos, este Jacob do um dels. U velho morreu aqui mesmo. 0 outro irmao velho foi para Belem quando estava doente ja a familiar tixha ido antes para edu- cagao dos filhes. E assim ficaram em Belem; um dos filhee e Dr.Jay-I me Benatar, medico de fama em Belem, forando na Baia. E foram se extinguindo uns morreram outros se mudaram e o marido dela sempre foi ficando, s6o morreu em Belem, estava muito doente foi para la. Por ocasiao da Pascoa eles recebem umas toratas feitas nos Estados Unidos e de la distribuem para tpdo o Brasil.Sente-se gran- de uniao na familiar, e grande orgulhg de serem judeus. Mesmo o fi- lho Samuel tambem tem grande admiraqao pelos judeus, a pergunta com interesse so sabemos alguma coisa da questaao da Palestina. D.Ale- gria comentou que os judeus gostam muito de brasileiros, t4ntos os homes como as mulheres. Da-se multo bem com a nora que e catolica, Africanos ( G. cad.l p.9) Z.Para diz que a venda de escravos palmente no tempo do Barao de Gurupa. festa de 6.Benedito porque ele e filho em Gurupa era muita, princi- Os africanos e que animam a de africana. Preto {. cad.1 p.52) SNa venda uo bamuel uma mulher com um tumot no seio disse, que esta melhorando _raqas a promessa ,ue fez a 6.Antonio. Quandu per- guntei porueu nuo recorria a S.banedito responded que "b.benedEto a preto nao tern casa propria, vive emr casa eLprestada" "e ver- dade quo preto 6 para servir branco, a ele serve a bunte, iaas .to. A.Ntonio a mais podoroso". Nhuduca fndu Ie 4Agostiihoi meaico do 6EiP disse que slo * assim kbesta) porque e oreto. "Se ou pudesso &c&uava corn essa raga, o diaoo a quo tamberm sai dessa qualida&e". Raimundo so refeore so mnesmo como proto convencido. Pruto quando e doutor fica orgulhoso. Pretos do Joeojo Lu. ead.3 p.20 v.) Antigamente tinha multo preto em Jocojo. Eram ate conhecidos por "os pretos dg Jocojo". Depois foranu morrendo, se misturando. Tolentino e T odosio nao ae lembram do nada reference a ns cumba. A |