Diario de Pernambuco

TEHCA-FEffiA U
u..:ms^.".^js>^;
sa^sa^s^ BBy
Propriodade de Manos! Figusira de Faria s&5 Filhos
* .

PARA A CAPITAL E LUGARES ONDE NAO SE PAGA TETE

Por tres mezes adiaatados.
Por seis ditos idom......
Por um anno idem......
Cada numero avulse, do mesmo dio.
65000
125000
230000
5100
Os Srs. Amede Prmce & C
de Paris, sao os nossos agentes ex-
clusivos de annuncios e ibiica-
coes na Franca e fnglateiira.
PARA DENTRO E FORA DO ESTADO
Por seis mozes aiantados. ... 135500
Por nove ditos idem. ..... 205000
Por um anno idem...... 265000
Cada numero avulso, de di as anteriores. 5100
-



TELEGRAMAS
mw MOCtl K siasio
NATAL, 10 de Marco, s '0 horas e 30
minutes da manta.
Chegaram hoje aqui o novo governador
desta Estado, Dr. Sveira, e ol. vice-go-
vernador, Dr. Podro Velho.
Foram recobros com ruidosas manifes-
Uyo-'s, sendo grande o concurso de cida-
daos qualificados e povo que os foram es-
estavam
vistosamente emban-
"%=--
perar.
As ras
O governador toma* posso hojo mesmo.
O amigos do Dr. Pedro Ve ha off;recem
Boje tarde um grande banquete a csse il-
lustre chete poltico.
. Reina grande entliusiasmo.
RIO DE JANEIRO, 10 de Marco, s 3
horas e 30 minutos da tarde. m
O general Hermcs da Fonseca foi no-
meado conselheiro de guerra, membro do
Supremo CoDselho Militar.
Hontem chegou do Rio d* Prata o
cidado Quintino Boeayuva, ministro das
relacoes exteriores.
Foi solemne a sua recepca>, qual con"
orreram coinmisSes militares e de asso-
ciaoftes republicanas, diversos ministros,
s funcionarios pblicos c outras pes-
ie todas as classes.
Telegrammas recebides de Portugal,
que o Sr. Barjona de Freitas, mi-
plenipotenciario e enviado eitraor-
> do gobern portuguez junto ao go-
' g!ea nao tendo podido ebegar a
com esse governo, resoltreu reti-
ra
rescentam esses telegrammas que as
as do gabinete Salisbury toram taes,
lo portuguez de brio deveria repel-
i limine.
imprssival o enviado do governo
portuguez fazer com que o governo inglez
acceitasB3 urna s de suas propostas

vi-je
- '

9 ffi ?
ti a I
Bo-
en-
r
RIO DE JANEIRO. 10 de Marco.
Chegou aqui boje o Sr. Quintino
ayuva, que foi receido com muito
thusi smo.
PARS, 10 de Marco.
O Sr. A. Billot, ministro plenipotencia-
rio de Franca junto a Portugal, acaba de
er noneado embaixador de Franca em
Roma.
BERLIM, 10 de Marco.
Corre o borto de que o governo allemao
asta resolvido a convocar o governo hes-
anhol Conferencia de Berlim, qae deve
reanir-se prximamente pira tratar da
qeestao do socialismo.
ROMA, 10 de Marco.
O presidente da Cmara dos Deputados
acaba de dar a sua demissSo em conse-
uercia de desaccordo com o Sr. Crisp,
presidente do Conselho de Ministros.
Agencia Havas, filia! em Pernambuco,
10 de Marco de 1S90.
pxcaijilo algons trechos cuidadosamente copia-
dos Ja rei npressao que fez o Instituto Histrico
Braziieirono XXI ila sua Rev-sta.
CAPITULO I
Di como se detcobrio esta proutncia, e a razam
p; rque se dte chamar Snela Cruz e nain
Brazil
Remend aquelle muy catholico c sere-aissiro >
Principe EI-R-y Oom Mniuil, fez-so hoi frota
pea y ludia de que lu per capitainmr Pedr-l
varez Cubral ; que oy a st-gunda iiavegacaui
que fizeram os Portugueses pera aquellas pai te3
Uo Or: ote. A qual parti da cidade de Lisboa
a 9 de Marco no anno de 1500. E sendo ja entre
as ilbas do Cabo Verde (s quaes hiao demandar
para fazer ago.ida) deu lhes--um temporal, que
foy cauu dea nao polcrpm tomar, e dse apar
tarem lxnnaTkn .laccmp ih i. E depois de
liavor bjuaocii juui.i uutil vcZ u frota, cmr.regi-
ram se ao uiar, asi por rogirern das caimanas
de Guie, qua Ihes poda entonar sua viagem.
como por Ins licar largo poderem dobrar o cabe,,
da boa Esperjnca. E avendo ] hum mez, que
tiiao n'uquella volta navegando coin yeuto pros-
pero, foram dar na coda desla provincia ; ao
longo da qual cortaram todo aquelle dia, pare
cendo a todos que era al_ua grande ilha que all
estav, sem aver Piloto, num outra pessoa algua
que tivese noticia della. nem que presumiss*
que poda estar trra Urie pera aquella parte
Occidental.
(Contina)
parte ornan
Ciovcrno do Estado de Pernam-
buco
DESPACHOS DA 8BCBETAEIA DO GOVERNO
DO ESTADO DE PKRNAMBL'CO, 8 DK MAR
CO DE 1890
Augusto Quedes Correia Gondim.
Sim.
Amorim Irmioa rinha de que se trata de procedencia do
Estado do M Ignacio Leopoldo de Albuquerque Ma-
ranho.Sim, com recibo.
Josepha Maria dos Santos Roma.In-
forme o Sr. inspector da Thesouraria de
Fasenda.
JoSo Guilherme Dantas. Reqneira a
quem de direito.
Padre Manoel Eperi2o Muniz.=Defe-
rido com o officio de ho'e Thesouraria do
Fazenda.
Marianna Cavalcante de Albuquerque
Ceata.LH*.
Mara, Amelia da T-indade. Prove a
peticionaria que as casas de que se trata,
no exerciciode 186566 pagaram 13(5500
de decima, e que de abi em diante nao
melhoraram de con c5es, devendo juntar
conhecimento de haver pago o 2o semestre
de dcima de 1889.
Bacharel Tobias Gabriel do Oliveira.
Prejudicado.
Victoria Mara de Jess. Providencia-
do com o circular desta data aos juizes de
direito.
Si-crearia do governo do Estado de Per-
nambuco, 10 de Marco de 1890.
O porteiro,
H. M. da Silva.
bo, o individuo do nouie Manuel Francisco de
Vasconcellos, con. ecido por eco do Cunto.
Pek subdelegado do i districto da Boa-
Visti, foi prejo e recolhido a Casa' de Oeteucao
o ro Manoel G mes de Sjuza, pronunciado uo
artigo i o do cdigo criminal.
Saiide e fraternidade Ao marechal
los Simeo de Oliveira, mui digno go-
rernador provisorio do Estado de Per
aambucoO Chefe de polica,
ntunes Ribas.
Antonio
Thesonro do Estado de
Pernambuco
DESPACHOS DO DIA 10 DE MARCO DE
1890
Jn3 Pereira Santos.De je.
Francisca Baptista do Reg.ntregue-se pela
porta.
Ma'colino Pedro deSouza Braga.Ao ciitado
administrador da Receoedoria para os lins de-
vidos.
Ferrjira 2.Ao cidado porteiro.
Padre Maaoel Moreira da Gama, jante o co-
nhecimento da deci'na Uo ultimo semestre.
Lucilla Esteve de O. Cesar.-Ao porteiro,
Abixo asiignados cobradores da Recebedoria
dente Estado.Ao administrador da Rccebedoria
para declarar a importancia da multa dos. exer
cicios de 1888-1889.
Jos Cundid. Fonseca de Medeiros Sim.
Visconde do Campo Alegre.Junte o conheci-
mento da decima do ultimo semestre
Domingos Jos Ferreira.-Dirija-se reparti-
co competente.
Mesa Regedora da Irmandadc deNossa Senho
ra da Couceicao dos Militares.Rqueira por
certidao reparticao compleme
Vmva de Jos Berntrdino Alves -S em re-
curso para o cidado governador. pode a junta
tomar em con*ideracao o que allega a peticiona-
ria se esta inspectora enterfder deversubmetel-a
a sua deciso.
Joanna Damas:ena de Jesm.Nao ha que de-
ferir.
Francisco Cipriano da Silva Santos.Informe
o administrador da Recebedoria.
Fielden Brothers. Procopio R;si de Jess, of
ficio das Obras Publicis n 33, Thomaz Antonio
Guirnar&es, Eupreza de Navegiclo a Vapor do
rio S. Francisco, Jos Leopoldo Bjurgard cantas
do collector de Garalleira referentes ao exerci-
cio de 1888. Companhia de Santa Tiiereza, Ofli
ci do chefe de polica n. 424, idem do mesmo
n. 441 Jos Soares do Amara! Joviniano Jos de
Albuquerque, conego Luiz Jos de Oliveira Dioiz,
oflicio dis Obras Publicas d. M. idem lo padre
Joo Ignacio de Albuquerque e Eddtrudes Fio
reacia da Cuoha.Informa o Dr. contador.
Arxlina Josepha Lobato.Volte ao Dr. con
tador.
Oficio do collector de Goyanna. Ao Dr. con
tador para fornecer.
dem do collector de Aguas Bellas.Ao Dr.
contador para 03 devidos flns.
Jefl Torres de Medeiros, Camilla do C. Torres
offiiodo Dr. juizde orovedoria, contas da col-
lectora de Aguas Beilas do excrcicio de 1888 e
r. Felipp^e Nery Collaco.Haja vista o procu-
rador riscal
Jro da Silva Villa Nova, Antonio Joaquim Ca-
valcante de Albuquerque, relacao da divida acti-
va arrecadada pela collectoria de GameUeira no
periodo de 1 de Janeiro a 31 do mesmo mez e
contas da Euipreza Locomotora.A' seceo do
Contencioso.
Oficio do inspector da Instruccao Publica n.
34. Ao cidado thesoureiro.
2.
icia
INSTRDCCiO POPULAR
SmiO SISLZO&fiATSlCO
DA
UTTERATURA BR4ZILEIHA
NOS
TJEM1P-03 OIL,OHS&.S
ii
(Co? ti n uacSo)
Alm da Historia, Gandavo escreveu mais um
Tratado das trras do Brazil. no qual se contera
a informaco das cousas que ha nesta* partes.
Sanio pela primeira vez no T. IV da Collecco
ge noticias para a historia das N;6 Ullrama-
rinas, 1826. .
Nao se deve confundir o Tataao cem aHito
ra De todas as reinapressoes, que desta se tem
feito, a que Inuoceacio Francinco da Silva re
uti melhor < a da Revista do In'tituto.
A Historia da provincia te Sa-ta C'uz e um.
aarraliva aingelu c verdica do>|facto?o comaos
aos primaros annos da exi tencia da antiga co-
lonia portugurza que forma hoje fste visto impe
rio, e como tal tem pelo menos o valor da ao-
tbenticidadc, pois foi esenpta. senSo por tesle-
mnho ocular dos tactos, pelo metas naneada
asinform;c6f8 directas de quem os presenceou.
No tocante aos indgenas Ga'idavo diz poucv,
mas sao preciosas as sua? noticias. As de<-
jripcoes toaograplii-as e cnorograpbicasj sao
mulo ai>rev ota um obsettador consciencioso e am eatxiptor
aerio melbor que a dob anaiyae nrraka
Cf
Kopartlcio da PoUcIa
BeccSo.lf 55.Secretaria de po-
do Estado de Pernambuco, 10 de
Marco de 1890.
CidadioParticipo-vos que foram antebon-
tem e hontem recolhidos Casa de Detenjao
os individuos de nomes Francisco Jos Freir,
Manoel Alves de Oliveira, Maaoel Ferrein Ana
niss. Beato Jos Francisco, FeliBmioo Aotonio
Gomes. Joaquim .'os Lnt de Franca, conaecido
por Oi, Antoaio Gildino Ferreira Guimares,
Sabino Manoel Joaquim de Souza, Pedro Mar
ciano dos Santo?, Aureliano Antonio de Souza,
Jos Ignacio de Atbuqutrque Mello, conaecido
por Mulatinho, Jo.- -uuumo da Silva, Maaoel la-
lino de Barros e Damiao Manoel Pereira.
Foraai igual mente recolbidos os individuos
de nomes Maaoel Pedro do Nascimeato e Jo
Fraocisco de Aadrade, conhecido por Moca, re-
mettidos peio delegado do termo de S. Lourenco
da Matta, como crimmosos de morte.
Maadei hoje recolher qaelle estabeleci
ment o indiviauo de nome Vicente barbosa da
Silva, que se apreseutou voluntariameate a esta
chefatura como criminoso de morte na ci marca
de Jaboato.
Antebontem, i hora da Urde e no dis-
tricto do Poco da Panella, depois de troca de pa-
lavras, Maaoel Cosme ferio com ama lacada a
Manoel do Nascimeato Medeiro3, conhecido por
Inglez.
O subdele.ado respectivo abri inquerito con-
tra o offensor, que evadi fe, e maodou o offeo
dido para o hospital Pedro II atitn de ser tratado
convenieniem nte.
Anda boutem, s 9 horas da noite, no si
to Caiueiro do 2* districto de Beberibe, Manoel
Ignacio dos Santos, criado de Jos do Reg Lima
ferio mo-ialmente, coaa cinco focadas, a Maria
Therexa da Conceico, que se acha no quarto
mez de gravidez.
A offeodida foi trasportada para o hospital
Pedro II: c contra o cffensor, que foi preso em
flagrante, pro:ede-se na foraa da le.
No correr da noite de hontem, penetraron:
os ladroes, por urna janelU que havia licado
aberta, na casa de D. Isabel Mara Honson, nio
radora no Puco da Panela e subralrrain di-
versus objectos de ouro.
O subdelegado respectivo lo.mou conhecimen
to do facbxe procede de accordo com a le.
Commuuiwu-me o Dr. delegado do termo
de Olinda, qur oa oadrogada de hontem um-
raaltier de nom* Josepha Ma; ia da enceicao di
rigi se praia dos Milagres cera urna lilhinha e
tentn por lim existencia, atirando ae ao mar.
Jasepha foi soccornda a te., po, nao se dando
j mesmo quanto a cna ca, que uiorreu asphy
xiada, seguu io declaraco -lo Dr. Dantis Bas-
tos, que a visloriou.
A tai respeito proc.dusc ios lermus da lei.
A" d.spo-i/u A.< delegado do t-roio de
Poesa fo'um re;ulhiJos c dia reipeciiva
PO'" se Mturen indiciidcs em crime de brto,
IX ui vi luos de boiii. s Tibortiod Pereira di-
Souza e Joaqui ii Pereira de Souza.
- O delegado de Caruar fez as-ignar termo
ue u-in viver aos vadios Antoaio Rufino dos S m
tos, Antonio Peie ra de Abr--u, J"o Amanee) d
alies, AlfrfUo AUe. Fiu reir de A'uujo, Manol Francisco ue AlmeiJa,
Jos M irciauo do Naacimento e Antonio Pereir-
da Silva. .... j ,
Ao Dr juiz municipal do termo da Gloria
de GoU* apre*-otou se voluuianainenuj pri
sao rw se acuar prouu.'cia i>, ;j cr.me de rou
Iapcctori Publica do Esladode Pernam-
buco.
DESPACHOS DO DIA 10 DE MAKCO DE
1890
Maria S. los Santos Docer.CerliQque.
Mara Augusta da Sveira. Declare os motivos
qae a levaram a dar as faltas caja justificarlo
pede. ,
Felippe Benitio Canelo de Figueiredo.A 2.'
seceo, relator o professor Wanderley.
Firmiaa Filonilla de Oliveira Cruz. Jasti-
lico.
Antonio Feroaades de CarvaltioDeferido, com
oficio do delegado lilterario.
EXTERIOR
EUROPA
O paquete inglez Oruba, que aote hontem pos
sou para o sul, trouxe datas da Europa que de
Lisboa alcaucam 26 de Fevereiro, adiaatando
ires das s trazidas pelo Qrenoque.
Alm das de Portugal constantes da carta do
nosso correspondente publicada na rubrica com
peteute, eis ai demais noticias de que foi porta-
dor o referido paquete:
Ue*punba
Sobre este paiz escreveu em 26 de Fevere:ro
o nosso correspondente de Lisboa :
O rei leve de recolherse novameute a ca-
ma por causa de resfriaineoto.
0 govorao, ao ultimo conseibo de minis-
tros, resolveu nao admittir neabuma das eme:i
das aprsenla-las pelas opposices ao projecto
de sullragio. N'uma conferencia entre a cera
missio especial da cmara dos depntados e o
ministro da governugio sobre se se deve man-
ter ou nao a actual iviso territorial e 03 co!le-
gio3 eleiloraes nella coraprehendidos, o ministro
declarou nao poder responder de prompto, II-
can lo de dar opportunamente a sua resposla
commisso.
Anqunci im se graades molificagOcs nos
partidos poliUsos, paca qaando sa >olar a ledo
suffragio universal.
Diz-se que enio os Srs. Marios e pez,S Do
mingaez :om os stu- amigos voltaro ao parti-
do hberaL a que preside o Sr. Sigasta, entra i
do tambera nelie os .migo, de Castellar, os Srs.
Abarzuza, A'magros e outros, obleado o Sr. Sa
gasta o decreto de dissoiucio.
Para o partido cooservador parece que ira"
com o Duque de Tetuan, o jieoeral Mirt u-z
Campos o Sr. Gamoso, e secs amigos pro e,-
eionstas.
. Te-rainaram as sesses da assembla re
pubhcana.
Repellio em priraeiro lugar os aepuudos re
puoliciiios qje t em a-seuto no congres3o, e
oji;g>u logo depois a abrra lon?l a. por nao es-
la.'un lie dC'-ordo cora os seus projectos revolu-
ciomrius. o Sr. Salmern e os asta amigos, da
|i..i3 iie um t .-esso iuuiul.Uo-:i.
Anie.H do rermiuur os seus tribal los, U'-meiu
um directorio composto dos Srs. Santa Harta,
Lauve e Pe.rsi, La Hez liquierdo e Moreno,--' u
ine.-,i leucia nouorna e suprema (?) do Sr. Rui/
Z riba.
Eu &unraa oqua tolos sabamos: que era
um i .issi'uinla zornllisu. e nad mtis di*prnt-i
a Mrfttir os \thiioi rdru-ur.iooarios lo Pars, Cj:ii metos oU sem elles.
- Tem circulado entre a officialidade pro-
clana,>'s revolucionan> assignadas .-.lsi-
m-rnte por Capseba. O governo indaga a on
gera uara capturar e lazer punir o* autores do
enmf.
Comecat> a preoecupar a imprensa hespa-
nbola certoaa^os" di Inglaterra Ni> se trata
sorafnte do diaue s 'eco, que se projecta con
struirem Gibrtatar; mas timbera das manobras
niie ns esquadri- bntannicas, estacionadas as
aguas das ilhaaCani-iis por'oicasi) do ulti
matum dirigido' a Poi tugal, e r.as das ilhas Ba-
leares tecm realisaio e3tes dias, simulando ata-
ques, bombardearaentos e de;embarque3.
O Sr. Maluqaer, m senado, pedio exp'icaj;oe3
sobre todos estes facto3 ; e ultmamele o de-
putado Sr. Moyis npresentou urna proposta ao
congresso convdiado o governo a presiar graa-
de aitencao a ese assurapto.
Todos parla elogiam a resposta que no se
nado deu ao Si Miluqu, r o mioistro oa guerra,
dizendo que o gove.rao far energi as reclama-
go3, e nao consentir a mais pequea usurpa-
co do terri'frir -->grado ds atria (Grandes
pplausos). _
Tambera sao elogiadas as provmericis do
commaadaote geral do campo de Gibraltar, coa-
struindo puntes e outras obras de defeza na
parte bespanhyla.
Peral velo a Madrid apresentar a memoria
descriptiva do stu submarino. Urna comnisso
scieniitica examinar a invenco. mandndose
para esse fim fszer experiencia olliciaes.
Os joroae de Andaluzia pedem que se rea
lizem immediaartent cssas expe ieocias e que
se vo coustruindo outros torpedeiros do mpsuio
systema, para o caso qoe venbara a ser neces
sarioB, ja que a saa grande utilidade est incon
testavelmente demonstrada.
Consta ao Imparctal de Madrid qae o mi-
nistro da marrana de H;spaaha vai mandar con
stituir as ilhas Filippinas urna verdadeira es-
3uadra, commandada por um almirante, e outra
e menor forea para o servico especial daquelle
archipe'ago-
A primeira ser tripolada c mo as outras da
armada-hspauhola ; oa segunda sero admitti-
dos tripolaates indgenas, excepto as classes
militares.
A primeira esquadra propriamente de comba
te ser formada pelos navios Navarra, Castilla,
Ulioa, D. Juan a"Austria, San Quintn, Ternera
rio. Audaz, e por quatro torpedeiros.
A esquadra de servico ser composta dos Ve
tascos, Izabel II, Lezo. Elcano, Marqus del Due-
ro, Argns, dos transportes Manilla c ceb de oito
canhoneiras de primeira classe. e dos pontes
Mara de Molina, Animo a e Morones de la Vic
toria.
A esquadra de combate salara para as Filip
pi las no rim de Margo.
: No banquete que a moeldade republicana
olereceu aos oradores, que haviam tomado par-
te no graode sarao de 11 de Fevereiro, aoniver
sario da repblica de 1873, o illustre chefe do
partido liberal, o Sr. Pi y Margall. proounciou
um eloquente dis rarso, repetiodo que quer a col-
ligaco como partidos, e nao com fraegoes; para
fazer aiguma eousa e nlo para engaitar o paiz.
Defendeu Portugal, na sua questSo com a In-
glaterra
Esto cliamaolo a attengo dos homens
polticos as fr<-quecites entrevistas que se esto
celebrando desde ha alguus dias. entre o chefe
do governo, o Sr. Sagasta e o presidente do se-
uado o ge.eral Gasea, sem que nada explique
a durago dellas, nem os assumptos que nenas
l^ossam ser tratados.
En re *rena3 e Portugal (Bilbao) vai con
gtrnir-ae ana ponte projectada pelo distincto
architecto hespanhol D. Alberto Palacio ; que
ter -i altura sobre a preia mar 43 metros, altm
de que por baixo della passem os navi03 de
maior guiada, excedendo assim a de Brookliog,
que a maior das at agora construidas.
Urna poderosa compinhia belga vai con-
struir caminaos de ferro econmicos para ligar
as provincias de Malaga, Granada, Almera e
Murcia.
Diz se qae appareceu um codicuio raodra
caudo o testamento do duque de Montpensier, do
qual resultou vantagens para a condessa de Pa
ns, c nao para o infante D. Aotooio.
Descobrio se na Alfaodega de Matranzas
(Cuba) urna oova fraude de 110.000 pesos.
Chegou o novo representante do Ctiile em
Hespanha. o Sr. D. Aniceto Vergara y Albona
ciin o primeiro secretario da legago o Sr. Anu-
matequi. _
Parti para Par3 o erabaixedor de Franca
em Madrid. .
Tambera parti para aquella capital, segurado
depois para Vienna, o archiduque Eugenio.
Foram denunciado: os jornaes El Paris
Las Dom incales e El Resumen. ,
0 duque de Sevilba disse ao redactor do
Eclair que provavelmente voltar a Madrid don
tro de 15 das, o que em chegando, pedir logo
urna entrevista i rainha regente.
Accrescentou que nao vai reas?umlr o seu
posto de lente coronel, nem pedir cargo al
gum; "peair apeuas alguraas concesses. e
quaudo teuha realisado urna fortuua indepen-
deote, ir ento estabelecer se de tolo em Ma-
drid.
Franca
pergonta ?e o governo e a maioria poriameatar
continuaro a receber e a executar as ordens da
raaiorin ialrnsigc-nt>.
E' formalmente desmentido que o conselho
Je ministros decidi3?e ininltar o duque de Or-
leans ; d-se que o conselho nao loraou deciso
algumi.
0 duque permanecer na Conciergerie at nova
ordera. O ministerio nao desi^nou aioda a ca-
dsia central para onde o duque poder ser
eventual mente aviado.
O ministerio levia declarar no dia 24 oa ses-
so da cmara dos deputados que contrario
proposta de araoistia posta frente da ordem do
dia; faria observar que todos os ro7 condemna
dos por grce foram indultados, e que nao ba
actualmente nennum det do. pois as cadeias ceo
traes r exis'.em os conderanados por crimes
communs commettldos por occasio das grves.
- O presidente do conselho tev} nova confe-
rencia coiu o presdante da repblica, e depois
com o ministro do Interior.
0 coroael de Paro<;val, qoe pedir, como
se sabe para compartilhar da priso do seu dis
cipulo, o duque de Orleans. dirigi se um dia
d'estes ao ministerio do interior, e foi recebido
pelo Sr. Constaos, cora quem esteve fallando lar
go tempo. .
0 ministro do interior declarou Ihe que aiola
nao fra adoptada medila alguma, e que a ques
to do indulto ou da detengo n'uma priso cen
tral seria definitivamente tratada no conselho,
que ia reunirse sob a presidencia do Sr. Carnot.
Tem corrido o boato de que alguns jornaes rai
nislcriacs indicavam que a visita do coronel de
Parseval ao Sr. Constaos tioha por tim pedir o
indulto do priocipe, o Fifl'iro diz-seautonsado a
desmentir tal noticia, por ser absolutamente fal-
sa, e a afirmar que nao se fe* cousa algun na
ioteogo de libertar o duque.
O ceotro republicano de Mourillon enviou
ao deputado pelo Var, Sr. Rospail, a seguiote de
clarago :
centro republicano enitte o voto de que o
duque de Orleans esteja detido duradte os dous
anuos de priso em que foi condemnado pelo
tribunal, e confiando na firmeza e rpublicanis
mo dos membros do gabinete, pede ao Sr. Ras
pail que empregue a saa influencia junto dos
seus collegas e do governo, para que seja cum
prida a le, em harmona com os considerandos
da lei de excepgo votada pela maioria republi
cana. .
Em compenssgo para o principe, a moeidaie
de Londres enviou Ihe o segante manifest :
No momento em que vossa alteza real acaba
de revelar-se por um acto que attesta a eoergia
do vosso patriotismo, e a virilidade do vosso ca
racter, coosideramos um dever offerecer-vos a
homenageu, da nossa admiraco e fidelidade.
Rcconhecemos em vos o sangue de Henrique o
Bearnes, e assossiaremos o glorioso prisioueiro
da Couciergerie s nossas esperanga3 n'um fulu
ro reparador.
0 duque de Orleans foi transferido para a
priso de Clairvaox em a noite de 25, seado avi-
sado pelo prefeito de. polica d'esta partida sbita,
quaodo j estava a dormir.
Tomaram-se minuciosas precaugocs para Iludir
os curiosos.
O comboio parti treia noite e 35 minutos,
sem neohum incidente, ebegaado a Clairvaux s
7 lluras e 45 minutos da manb.
O principe deu entrada iraraediatamente na
cadeia, oode sera submettido ao rgimen reser-
vado aos presos poli icos.
O conselho municipal de Paris approvou
por 34 votos contra 13 urna nioyo protestando
contra todo o acto de demencia do govorno para
cora um principe pretndeme, emquanto os re-
pub icaoos sao condera.nlos por delictos de
reuoio e de iraoreosa, e pediodo a amnista im
mediata para todos os delictos de reanio, de
iraprensa e de grve.
O prefeito do Sena faz reservis sobre este
voto.
A cmara dos Reputados no dia 24 havia
grande cfiluencia e muita anim-.gio, tanto na
sala como as galenas. Discuta se a tomada
em considerago da proposta de amnista. O pa-
recer da co.nraisso conclua pela rejeico da
proposta. O Sr Thevent, ministro da justiga,
allegou que todos os factos d grve foram j
amnistiados. A cmara rejeitou a tomada era
considerico por 325 votos contra 190.
0 Sr. Rouvier apresentou no dia 22 ao par-
laraealo francez o projeclo de orgamento para
1891. Segundo as itifor.aagOes que perdemos ob
ter pelos jornaes pelo novo projecto, o orga
meuto cxtraoidinario da guerra reintegrado
no ornamento ordm mo; era -onsequencia disso.
as obrigages craittidas ou a emittir. em 1890
para as despezas extraordinaria! da guerra, se
ao consolidadas; emquanto ao imposto predial
sobre a3 propiedades constituidas, ser ele
vada de 5,03 |, actual a3,97[.; o direito sobre
c alcool ser elevado de 156,i5 francos a 225
francos por hectolitro; elevada a taxa do?
taberoeiros ; os assucares, at aqui sentos de
imposto sero sujeilos a um ^ireito de 15 frau
eos por 100 kilogramm is.
No cooselho de ministros celebrado -sabbado,
22 de Fevereiro, no palacio do Elyseu, soo a pre
sidencia de Carnot, tralouse muito do duque de
Orleaus.
Os mioistros decidiram guardar absoluta re-
serva a respeito da3 resoluges tomadas.
Apezar d'is30 oo tardn em sibrr-se que a
maioria se manifestou favoravel ao ioduito do
priocipe. e qae tiDbam sido eucarregados os Srs.
Tirard, Thevenet u Constan? de escolher o rao-
meato opportuao de concedcl-o.
Accresceota se que a resolugao nao foi deutui-
tiva, porque os.miois'ros qaeriam saber a opi-
nio dos leaiers da maioria sobre o assumpto,
antes de concordar na maneira dd resolver a
quesiao. j ..
Nos corredores da cmara dos deputados dis-
cuta se acaloradamente a altitude do governo,
rauitos snppunham que este tinha conced io o
indulto imraeJiato. ~
Os Srs. Oros, Jofrin e Duraay redigiram urna
proposta de amnista para todos os condemna os
de ha 10 a.inos para cf, em consejuenca da?
grves de Lyo, Monteaux, Dicazeville, etc.
O d putado socialista 3audin declarou que de
fenJeria a propo.-ta na tri una.
O Sr. Naojar, fallando com o presidente do con
-.-llm disse Ihe qoe estava disniao a interpeliar
.i governo .-bre o assumpto relacionado coui o
duque da Orleaa?.-
Alxuns lep.n-.dos, e entre elles Pelletan. flze-
nm ver ao S'. TirarJ que. era irapossivel evitar
a i lerp llngo, se o inculto fosse concedido j.
D:sserani-!be que o indulto immeliato repre
eauva um privilegio o lioso, q;e por agora de~
via cumpnr s.- a s-nt -nea d iriuoal, e q-ie a
raga do mdulio s lera razio de ser quando o
prin ipe esver cu np--iti lo a peno qus loe fot
lautos a
Pa ro que era a^isi-q i ocia da altitude d a-
qiiii'S (M.^ttMaM. o g->v -rttovsia basUnta contra
lado. '
- A' uHi n < niiici^s duiMO que o indulto
nao con edido por .lora.
Na ConejcrKei w ae -at pagou no da 22 a con la do restaura it que Ihe
a c 'niioa.
t) iura>stro do iuteno coa! ncioa com o
prelei o d.- polica i r.-.ipe o Jo duque de Or-
0 pe u luqa (Kisiarj rar.s alguns
dias uaCoacierKen^
0 Journal da Debuts accjsa os ralicaes de le-
vaDWera ohntt'*8oa a-j odolw do puu..ipe, e
INTERIOR
SL DO BRAZIL
O Tamar entrado hontem dessa proce
dencia, s foi portador de malas da Ba-
ha
Efttado da Rabia ?
Datas at 6 do corrate :
Sobre o incendio que teve lugar na ca-
pital, e de que j trabamos noticia por
telegramma, o Diario da Bahia, de 5 do
crrante, d a seguate descripcSo, sob o
titulo Enorme desastre:
Hontem s 8 e Ij2 horas da manha
um gra-.de est:ondo apavorou esta cidade,
prolongando-Be par urna extensa rea.
Sob a violenta impressao deste ruido
pavoroso, o povo, inquieto, iedagava do
motivo, e logo diversos boatos espalha
rara 88 explicando os factos.
c Diziamque explodira caldera do Plan o
Inclinado ; e alguns affirmavam que reben
tara urna revolucito, e que a extraordina-
rio estrondo era a detonado de canhSea
do Forte do Mar, bombardeando a cidade.
Este boato foi ccreditado por muita
gente o ganhou em credibilidada diante
do espect-calo da soldadesca que desem-
bocava de multas ru.s.
D-ntro em pouco chegou se ao co
nhocimento do facto : dera-s- urna expo-
sa> da barris de plvora, na loja do ier-
ragens e drogas da casa do negocio dos
Sra. Silva, Avila & C, estabelocidos na
loja do predio n. 28 ra do Tbo8o.
c A explosao foi violontissima : o pre
dio desabou todo mmediatament?, cahin-
do sobre os predios fronteiros, ns. 26 e
30. que cahirara tsmbem.
c Ps predica na. 23, 25 e 27 c*-a.u
em ruinas.
t No momento da explnso, voarsBf
sobre as casas vizinhas pedamos de madot-
ra, telhas, pedras e outros projectis, qae
cobriram o teihado de varias casas raa
dos Ourives.
O abalo tremendo quebrou as vidra-
cas e abaten o soalho de muitoa predio.
A igreja do Rosario da Baixa do*
SapateiroB soffreu diversas avarias : cahie
a cruz, partiram se as vidragaa.
A' hora em que se deu o desastre
a kdeira do TaboSo bastante transitada,
principalmente por empregados do oom-
mercio e negociontcs, que desce par*
seus ffaaeres.
* Ponto de communicacao entre 'dou
centros commerciaes, ^e por su ver
ponto de negocio, a ladeira do Taboae
estava naquelle instante cheia de transeuc-"
tes: carroceiros oceupados no traiegq,
creancas que iam para a escola, emprega-
dos do commercio, pessoas que vao faaar
compras, ganhadeiras, etc.
t Logo ap3 a explosao, urna nuvrm
espessa de fumo negro cobrio a ladeira do
Taboito, alastrando se pelas circumviai-
nhangas. Esta nuvem era cortada por
projectis de toda a casta.
MuitoB transentes das ras viziahat
foram empurrados violentamente e joga-
dos ao chao pelo ar deslocado.
Gritos e lamentagoes partiam de mai
tos pontos.
c A multidao corra de toda a parte
para o logar do sinistro.
O pavor, a sorpresa, o desespere^
pintavaiu-se em todos os sembl.rates.
A' proporcSo que a noticia propaga-
va se, o povo affluia ao TaboSo.
i Quasi todos, entre o susto e a espe-
ran 5a, ara em busca de um prente, de
um conhecido ou de um amigo, nesta a-
ciedade, difficil de descrever.
c De moment > em momento um lance
da catastrophe desvendava-se aos olhosdoe
espectadores attonitos.
Gritos da desespero succediam-se^ ac
apparecmento dos cadveres, que se re-
tiravam de sob a paredes esboroadas, e
que seguiam ou para casa de suas familias,
ou para o ho.-pit&l de caridade.
A confuslo, no local, era indixiveL
t As casas de negocio fecharam-se. Mo-
vis, volumes, pessoas sahiam pelas ja-
nellas, no meio da maior confusio, par
entre o fumo no incendio, que lavrav in-
tensamente, desvairadamente.
Mortos o feridos, membros sangrentas
eram retirados de sob as pedras e da ca-
uca, e depositados sobre a calcada.
1 Um digno sacerdote, o Revd. Mee
donga pres ara os soccorros da religiSo a
victimas, allumiadas por velas fornectdao
pela visinhanga, e om seguida eram eoa-
duzidas em taboas, padiolas, marquesao c
can inh >s do mao.
Ao toque do incend o comparecers
ao local do desastre os cidad2os : laa
Tarquinio, intendente da municipalidade;
capito Paulo Xavier de Jess, subdele-
gado da freguezia da Ra do Passo; Da-
mingos Adriio Rebello, director da cone-
panhia dos bombeiros ; Daarte de Oliveiim
Jnior, eropregado da mesma companaia,
tenente Machado, auxilir das delegaciaa
de polica desta capital; professor Tanta.
subdelegado da freguezia da S ; b^****
Mello, commandaute do destacamento da
guarda civica na S ; alferes Pampha
Q-arrity Pessoa, do 16." batalhao ; Loia
Freir de Carvalho, engenheiro da maai-
cipalidade ; Manoel Duarte de Oliveira,
subdelegado dd Santo Antonio; Manoei
Martina Torres, Pamphilo da Santa Crea,
Sergio Pereira de Bastos, artista morador
no l'aboao e muitos outros cujos noinee
nao podemos mencionar.
O Sr. Luiz Tarquinio, que foi uradoa
que pnneeiro compareceram, trabaihou dea-
veladaaente, naopoupaidi esfor$o, nene
sacrificios.
A's 10 horas apresentou-se um pique-
te de cavallaria da guarda civica sob
commando do Sr. alferes Osorio, e maia
tarde 50 pracas do 9. batalhao de linha,
commandadas pelo Sr. tenente Baha.
1 Pouco depois chegavam o Dr. che
de policia, 1. e 2. delegados, subdelega-
do da freguezia do Pilar e commaudante
do destacamento do bairro commerciat.
c A's 11 horas chegou o Sr. Dr. Ma-
noel Victorino Pereira, governador deste
Estado.
As bombas da3 companhias AUiangt e
Interesse Publico, e do arsenal de mari-
nha, que compareceram, nao poderam,
entretanto, prestar todos os soccorros qae
se deviam esperar, pelo mo estado da
material e pela falta d'agua.
c Para obviar e te inconveniente o
Srs. Dr. Osear Vianna e negociante
Anreno Magalhles lembraram quo ae
cortzsse o enea: amento d'agua para au-
mentar a mangueira de urna bomba.
c O incendio, que comeara no pre-
dio n. 28, comwu-icou se logo aos de na.
26 e 30 d3 propriedade do casal do coa- .
do de Pereira M.riho, segaros em ~
21:.00^000 na Companh.a AlUanca, e
m..ia tarde aos de ns. 17. 19,21.23*25.
1 Nvstes prea-.os estvam e-t*belccidaa
aloj* Ccrv Iho tabernas, ou tandas, urna
tenda de marcineiro e urna loja de fa-
zend*s.
j Do c -ojo causa do incendio urna
imprudencia de um caixeiro da loja do
S s. Silva Avila & .
Contam qua ste caixeiro estava a
balcao fumando um cigarro, quando osa
co'.i- ar-.heiro'avisou-o de que o amo cnca-
minhava-se para a loja.




-





ario de Peruambuco--Terea feira l i de Marco de 1890
___.______ ----------------u---------- -J --------------- _____-mageB-mmmmm







Intimidado,
dentro o cigarro
o caixeiro lan90u para
acceso que, cahiodo o.
bre um barril de plvora aberto, determi-
nou a horrivel exploalo.
O Hospital do Caridad* apreaen
teva um espectaeulo kraentavel.
t Por entre a~ multidao que so apinhava
no Terreiro, entravam, escollados p r
amigos e parantes, oa mar!o3 o feridee.
c Estes ei-am imiacdiataaaenta soeear-
ridos pelos mdicos do hospital, por outroe
que se apresentaram espontneamente, e
por acadmicos que se prestaram com
toda a solisitnde e humanidade.
* Apezar de nao ser pequeo o numero
dos feridos, o servico medico foi irrepre
bensivel.
Estiveram presentes e prestaram va-
liosos servicos os Srs. Drs. Jos Lua de
Almeida Oouto, Ramiro Affonso Monteiro,
Monteiro de Carvalho, Santos Pereira, Ani-
io Circan es de "arvalho, Piras Caldas,
Domingos Mello, Silva Lima, Gustavo dos
Santos, Perouse Pontes, Aristea do An-
drade, Mou-a, Agripino Dorea, Diae Toe-
Ibo, Guerreiio, Deocleciano Hamos, Lino
Bacellar, Thiago Jos Correia, Braa do
Ama ral, Oetaviano Pimenta, Aloysio San-
tos e outros sendo auxiliados cflvjasmonte
Eilos acadmicos, internos do hospital,
isboi, David, Jardim, Cerqueira Lima,
Ath.ydc e Teixeira.
t Estiveram tambem presentes os D-s.
Manool Gordilho e Antonio Lonreiro, m-
dicos da polica.
At s 4 horas da tarde aehavam-se
no hospital 16 mortos, dos quaes tres
intehamente carbonisados e cuja identida-
de nBo se poude reconhecer.
Foram medicados 24 feridos, dos
qnaes cinco falleceram pouco depois de
ehg-rem alli.
No momento em que escrevamos
acham-sc dous agonisantes.
De um destes foi ex'rbido do ventre
mu pedido de madeira, que se encravara,
perfur.Ho a bexiga. ^
O provedor interino da Santa Casa
da Mrwrijordia o Sr. Franco Lima e o
mordo.uo do hospital, o commendador
Arnaldo Lopes da Silv.i Lima, estiveam
presentes e deram todas as providencias.
__O Sr. Dr. governador do estado
aompareceu no I capital e poz disposicSo
doa mdicos e da casa oa seus servicos e
os do governo.
f o servico religioso foi feito pelo
monsenhor Santos Pereira, vigario Jos
Adolpho, vigario Daltro e o capello do
hospital o Revd. padre Benedicto, que deu
as ltimos sacrunentos.
, Quasi no momento em que se deu
a onalsafn passava por perto do prelio
n. 28 o Sr. Jos de Oliveira Castro, que
ba dou anno* teve a desgraca de perder
im fi!ho, na explo3o do vapor Dous de
iulho.
Dizem quo foi detido por instantes
por um mendigo que i be pedia esmola.
A esta demora perdido a vida.
A 1 1[2 hora foi tirado de aob os
destrocos o cadver do Sr. Leal, dono da
Tabaearla Cubana.
__Foi tambem retirado o cadver
do proprietario da loja Carvalho.
< Consta ter fallecido victima de
desastre, o mscate italiano Vicente Serv.
no, que es'ava I orrivelmente desfigu-
rado.
O Sr. Pedio da Silva Lima, chele
de bombeiros, cabio de urna escada de
aoccoi ro, fracturando a perna e o p es-
auerdo. .
Um piquete de 60 guardas cvicos
prcetou relevantes serviyos.
Muitos moradores da roa do Passo
mudaram se com receio da propagajaa do
incendio.
A' bora em que escr< vemos conside-
ra se cuasi ext'Dcto o incendio.
O mesmo Diario accrescenta na mesma
data :
Teve logar hontem s 5 horas da
asrde o enterramento dos cadveres das
victimas da terrivel exploslo da ra do
Taboao, que se achavsm no hospital de
aridade.
O teto teve a mxima solem dade.
Abria o prestito ao sahir do hospital
om caixSo carregad entre outros pelos
Srs. Dr. governador do estado, Luis Tar-
quinio, intendente, com-iendador Ar
caldo Lopes da Silva Lima.
c Seguiram-se mais quatorse caixoes
onduaindo ao todo 17 cadveres.
Alguns dos carxSea eram coadusidos
a mo e oitros aoa hombra. Oa nossos
aollegas do Jornal de Noticia coadaziaa
un dos caixSes.
< O c .rtejo fnebre segwio extenso e
tole ni le para o cumiterio da Campo-
Santo.
c A concurrencia foi enorme.
Comparecern autoridades, represen-
tos da imprensa, membros o empregados
da intendencia municipal e multas pessoas
gradas.
* P enterramento foi feito a expeasas
da intendencia municipal.
c A imprenssao que deixou este MR
lar sombro, no animo da populacho
JOttarr jitirrirl
c H je ao meio dia ter lugar a
macao da outraa victimas da explosao de
hontem, tendo lugar o sahimento do Hos-
pital de Carjdade.
O Sr. Dr. chefe de polica e a inten
enca municipal onvidam ao povo para.
ate acto
oneracoes na Paraguay: commandou a como lanpa era torneros partidarios E'dever
? n _^~.~.j= "___? de honra dos BurnaUnas e corapromiaao da sua
corveta PurotoM a ea encoarados Henal lea|d-f Ttmu^llrema.mmotm^^'in-
e Cabral e foi inspector do Arsenal de CUUiata u sa.'es!*fl edaa iinaarfsns sjae dea-
Marinha do Estado da Baha ucatee o saetaamor-aalrio, fie oe atma a elle
Era condeMerado eeaa a eemmenda de !e para Aviz, habito de Chriato, cavaHeiro doj raSS ** e8^*^a t-**"!"
Cruzeiro, oeaaial daEota,caaspanhonen- yaooa, 24 de Vareiekede 1890A m
tol, campanha do Parag dor n. 4 e da mrito militar. Inuario; vice presdante*, P/ancico Manu
da
No dia 1."
ou em exercicio o ins
pector da The30uraria
dopiano Padilba.
Os rendimentos pblicos t o dia 5
aecusam os seguintes algarismos:
Alfandega 122:7455538
Fundo de emancipado 5 /0
Renda do Estado
ReJebedoria
Imposto municipal
3 092*149
5:475A616
6:271*027
906*556
C0M1SP0MEMI.4S
foi
inhu-
Oonaar ao Diario de Noticias,
ene sera nomeado tbesoureiro do Tbeson
ro do Estado o Dr. Joaquim Jos da C-
mara, tlho do finado Barao de Palmares.
Victima de urna apoplexia fulminante
fallecer pela amanha do dia 3 o contra
almirat-te Helvecio de Souza P.mentel.
O tinado era filbo da Bah.a, tendo naa-
eido a 5 de Janeiro de 1835 e contend
portanto 55 annos de idade.
Teve praca de aspirante na armada em
31 de Fevereiro de 1850, e foi promovido
* guarda marinha em 16 de Novembro de
1852; 2." tenente em 30 de Marco de
1855 ; a 1. tenente em 2 de Dezembro
aV 1857; a capillo -tenante em 29 de Dez
embro de 1867; a capito de fragata em 2
de Dezembro de 1869, e acapito de mar
a guerra em 1883, reformndose no posto
de chefe de divieao (hoje contraalmirante)
5 de Junho de 1883.
Exercea diversa .fraMfA>a* Wf*
_ a de ajndante de orden do Visconde
e Inhm, lmriite da eaquadr em
Do Diarlo de Peraambuco
PORTUGALLisboa, 26 de Fevereiro de
1890
O maBifesto que a commisso ex^cntiva da
grnde snbs-:ripcaO cacioual publiuou do theor
seguinte :
// de Janeiro de 890
Aos portuguezes
Seculos de allianca e amizade. a que fomos
to leaes que parecemos submis^os, nao obsta-
ram a que a Gra bretanha, urna vez que o a >^o
direito resisti ao seu interesse e o nosso bro
Ihe contr. riuu a soerba, passasse por cima :
nos e dos tratado com a arrogancia desdenhosa
com que um dos seus coura^ados mettena a pi-
que a piroga de selvagens, que Itie atravessasse
na proa.
A enormiJade da atiranta rumen ci la o at
tentado prepotente contra dretios histricos, re-
motos sim, mas que se ganbavam Ouluaudo ma
reg descoabecidos com aestrocos de naufragios e
riscando veredas nos sert6es com tangue d be
roes e martyres, uniram as vozes de todos os
portuguezes u'utn protesto vehemente e levanta-
ram ibes 03 hraso3 n'utn phrenesi de defesa
Mas a defesa e o protesto coatra o poJerio im
menso, que seutenciou como juiz rreponavel
n'um pleito em que era parte so porque maneja
urna espada que d'um revez fana pe Icos a es
paia da juslica, no podia ser a guerra,duelio
iniquo da fraqueza com a Corea, investida tres-
loaca de paitos us a muralbas de ac. coiibate
sobrebumano d'um galeao co secuto XV com o
moderno Leviatli .n.
Boscaram-se. pois, outras torcas de mani-
festar ao mundo que se Portugal se ren Jia nao se
humilhava, se padeca c iusultonSo desista do
Jesaggravo, se rcuava das margen* do Cni^e e
do Sanbate nao arriava a baodeira do seu impe-
rio africano, o logo o pati toti-mo, despersuadjdo
de rasgar as veas na loucura da resistencia, offe-
receu as bolsas previdencia. Itiieuraia se por
toda parte, n'uma espojtaiiea pur.'ia de genero-
sidade, subsjripces para a debas nacional.
> Estas subscripcOes nao sao um soccorro ao'.
Estado, sao um manifest do p i.
0 Estado tem rendas e tom ere lito para pro
Cuntu e Caries Z phem*Pia,-.o Corito ; thesou
reiro, Mrquez da ~ftia e ee Montete; secre-
} tarios, Tbeophilo Braga, Je So Cirios Rodrigues
da Cos'a, Fernando Caldetra, Eduardo Abreu,
vogaes: Duque de Palmella, Mrquez de Po-
mares, Sebastiao de Magalhaes Lima, Francisco
Sfmes Margiochi, Jos Gregorio da Rosa Araujo.
Antonio Augusto Pereira de Miranda, Jos Mina
Latino Coelbo, Baro do Alto Mearira, Angelo de
Sarrea Prado, Jos Tbomaz de Souza Martina,
Fernando Pedroso, Francisco Augusto Mandes
Monteiro, Fernando Palha, Rapbael Bordallo Pi-
nhuro. Visconde da Azarujinlfa, Bernarlino Pi-
oheiro, Vdriao de Seixas, Roberto Ivens, Hyginm
de Souza, Fraocisco Maria de Souza B.-aodao,
Antonio Xavier de AkaeMa Piaheiro, Jos Mar-
tinho da Silva Guimaraes, Luciano Cordeiro, An-
tonio Enns.
A sede da commisso exeentiva da grandi;
subscripco nacional no edificio do theatro de
D Maria II, entrada pelo lado occidental.
A commisso receber todas as dadivas
aviludas ou diminutas que Ihe qmzerem conar
outras commissoes, e quaeeqner iudivirtuos ou
so edades, aassando o competente recibo.
Estabelecer commissoes tllaes, ou repre-
sentantes as principaes trras do reino e onde
au convier.
As listas das subscripcOes serao dianamonte
publicadas pela imprensa ^riodici, e, at seren
applicadas, arrecadadas pelo the:oureirodacom-
luisao o Sr. Mrquez da Praia e Monforte.
Este manifest espalhoa-se ante honti-m com
a maior profusao em Lisboa, senda tambem re
mellido para as provincias, ilhas .e poa;;ssO..'S
ultramarinas, "iodos os jornaes, o tem repro
duzido, nonigar d'honra, que o dos artigos
edictoriaes
O Sr. Antonio Eones foi quera o redigio. A
phrais sabio-lbe rigorosa, erainentimente pa
triolica, levantada e persuasiva.
Eff.ciivaineotc no dia i4 do correte instal
lou-se a commisso executiva da g.ande subscri
peo nacional n'uma sala do theatro de. D. Mana
11, cora parecen Jo todos os seus membros, que
tomaram coohecimento das alQe-Ojs de muitos
corpoi conectivos, que resolveraro enviar Ihe o
p-odcto das suas su'oscripcft', e encetaram 06
naba bos de propaganda e exp "lente.
A arcada do theatro que dea para o lirgo de
Cantosa appareceu n'esaedia cora a sua varan.la
sevcraraeiile ornaraenlaia.
A bdau'trada achiva-sa aberta coa baca pre
ta, arregazada aos centros e T.en diZitres :
No lado do nort) :
11 DE JANEIRO D 2 1890
a GRANDE SUBSCRII'gO NACIONAL
No lado do sul :
DEFEZA D3 PAIZ
Ao meo da varaoda tremalava a bandeira por
lugueza com um lago de fumo na torre do mas
Masioi, o talentoso scanograjhJ de S. Carlos.
e ia frica que ser rollo'.ado na pared? t
aqulo. qmUo, qus os careereiros do Indta'.e cial e exclusivamente patriotic e reformador,
do Vasco da Gama mandaran rasgir, como om: A Liga vivera fra da accSo dos partidos politi-
ljMrM(iibioluto, como urna declarscao carica- eos e as suas tendencias serao a propaganda de
tv. **mortae$ prinoptos, coa urna hugiaria de ama poltica nacional, em defeza dos interesse*
ino sebento, e esta sgrala doutrina :' e da dignidade do paiz. A Liga sera o orgao
genmao da opiniao nacional e pregar comple-
tas e'radicaea reformas na ordeno, e :onomica,
se cial, administrativa e pratica do hom governo
Actuar como forca moral e exigir a tolos os
governos. sejam eals quaes forera a realisaco
ver po3siveI seguranca do territorio portuguez; !por cim da varanda eoode u na grande mancha
ui s o espirito nacional des-jou que as armas j negra indicar quaes os trrreno; de que a la
que se forjassem e as murallias que se rigissem ghuerra nos que despojar,
por voto e desaggravo, nio tivessem o sello do i E' sioaptM, mas elegante o sello, que Rapaael
tisco, que a impos.co, neii o carimbo do ^-m Bordallo Pinheiro fez pira cariubir a corres-
presumo, que 6 o negocio, antes fo.;sem marca- poudencia relativa grande subscripeo nacio-
d.is com ciu brazo de amor patrio que reeor- nal-
ilas^e sempre, aos soiaados que as btaudissem e Um braco forte, ranscuioso, emorgindo de
aos cidados que as guaruecessem, que eslava i entre foln-.s c flores, erapjnha com vigor urna
[Mi com elli-s, a aleatar-lhes o esforco e ag-ade- unca a tiue p.vnde a bind^ira nacional. De ura
cer Ibes o saenflcio, a alma heroica da n^yio. e outro lado pen lera da beato flammulis, que
Tambera se pretendeu que ai subscipcoes j volleiam gracio-amente com as legendas Pro
fossem ura como pLbtscito, em que tolos O Patria e granas subscripeo nacional. PorbaiX'i
portuguezes declai S3era o sea proposito de con-1 de udo isto -se em car. cteres raai3 p.fquooos
servar levantados os altivos padresda sua lis- j a dala de 11 de Janeiro de 1890.
toria martima e colonial, que sao a ura tt-rapij Os joruaes tom j p iblicando a lista das
merairias picas e esperaoyas lisonhas, e que, .corporacjs que havum deliberado fazer so re-
recoidando civilisaco o que por ella einpn: presentar no cortejo cvico de 2 de Mari; j, a que
rae refer as minbas ultimas, e qae_ tinlu po*-
hendemos quaooo eramos fortes, deviam obri
gala hoja a acudir pela uossa fraju-za.
Subsirever para a defeca nacional pois.
aggravar peranle oa contemporneos e a posle-
ridaJe da injusta violencia da Inglaterra ao me-
nos cooi a dor e a iodignagao ; e utimarrao-ms
lira celebrar o aaoiversario do desemba.-qae de
Vaneo da Gama em Mogarabiquo em 1498.
Entre ellas tinham-se inscripto 18 cmara
rnuriicipaes, a saber : de Ci, de Pampilhosa,
de Piotiul. de Beja, de Tarouca, de.- Etremoz,
A*t 570..E' licito a todos publicar pela im
cesta, litographia, ar:e aceaca ou nutra arle
eaaetoante, qualquer trabalho iliterario sen, in
depeeatealemeote de censura previa, de caugao
oudealguma restrioco rtaii. que directa ou
indirectamente enbaraoe o Uvre exercicio desse
direite, aem prejaizo da respoaaabilidade a que
fleam sujeitos em conforraidade da lei.
Esterico do cdigo civil ser um escanda
lo para 03 positivistas de vo de escada de se
cretaria ; mas o palladium da liberdade do
pensamento, como a liberdade do pensameoto 6
o salvo conlelo da dignidade humana.
Quanto s iatimagOes feitas ao3 emprezsrios
dos theatros, diz o raes ao jornal que equivale
a vir tedos os dia? o commissario de polica s
redaccOea ver as provas dos jornaes para decidir
se poderaser puolicados, e pouco dista de ir o re-
gedor examinar as litas dos eleilores da freguezia
para os aatorisar ou nao a mllelas na urna I
A intitnacao poi do commissario de pdicia
nuil a i irrita ; nao obriga nmguem. S irapoe
respoBsabilidade. criminal a quera a fez.porquc o
art. 570 do cdigo civil nao poie ser refogiio
nem alterado, n'uma virgula que seja, po- func-
cionarios admioistrativos, e elle proprio que
chama aos tribunas e sujeita ao cdigo penal
quem atienta contra o direito que o seu texto
proclama e escuda.
O Dta conclae aconselhan Jo aos emprezarios
de tbeatros que desobedegam e resistam, e le-
vem depois a questo pan os tribunaes no caso
da autoridade vedar o diriito qu- o cdigo ci-
vil Ihes garante.
O governador civil nio sabe no que se metteu.
Iraaginai, diz o mesmo jornal, que es' a bor-
do de um navio de guerra oa a governar preto?;
mas que 6 p eciso desengaaal o porque, seno,
atraz da ceasura p ira o tiualro, tolerada pelo
us a despeito da lei, vira a censura para a im
prensa e para o livro, c d'aqui a pouco e-tare-
mos gar;oteados por um despotismo policial, que
nos prender 'u:n
ponio por termos juocado
de flores urna sepultura, ou por termos di:o qai| bavendo raleio neata proporco.
a cooversao de It l foi urna operagao (inancera _q (iarie do Gocerno de Si publicou o decre
a ser no futuro menos incauto e confiantes do : de Setubal, de Ligos, de Melguen, -le CaatoSt
que fomos no passa'o ; da- testeraunho hon- de Vida, deGiya, de Tafe, de Ayeiro, jdei Castro
Verde, deBongas
rado da nossa validade moral; e deve ser tara
bera Uicilar reformas profiin las na administra-
gao e na pob.a ultramarinas, que nao deixem
pieles lo a camogeiroa para considerarem a her-
ios a usurpago os territorios portuguezes po"
nio estarem oceupauos pelo capital e pelo tra-
balho.
de Coimbra, de Villa Vicosa e
Vianna do Castello.
R dacgOis do ttnho, (villa Nova de F.imal.CM),
do Correia do Porto, do Commercio de Portategre
.io Commercio IUttslrado do Porto, Damtao de
Goes (de Alemquer), do Jornal de itafra, da Voz
do i'ovn. de Cautanhede. etc.
A defesa nacional, em frica, tinlo reclama Mais de 60 associagftes fabris. artisticaa, l:tte
fortalezas como officinas e escolas e mtssOes, rarias. indtt8tr!aes e agrcolas e escolares, em
qua flgurava a L-.a regional dos lavradorei do
Uaixo Alentejo, a Liga das Arles G-aphieai.. i
tanto sebes d bayonetas como regos de charra,
tanto soldados como obreiros, e antes airarais
trago que aproveite as riquezas da trra do que
tratados que Ihe nrotejam os limittes ; eubscre-
ver para essa defesa 6 pedir ao3 poderes pub
eos todos estes grange.os e todas estas seguran-
cas, e dizer Ihes que a naco nao regateia aacn
cios bem applicados
sua lidalguia seja tarahem o campo de lavra da
sua opulencia.
< Mas a subscripgo nacin -.1. para correspon-
der a estes pensaraentos e propsitos, precisa de
que se coordenem as iniciativas que a promover
e auxiliara.
Se o olilos do patriotismo houyessem de
repartir se por muitas appiicages disuadas, ar
rucar se biam a nao ch* gar para urna s. Por
oalra parte, correado por muitos caaaes os veios
di munificencia publica, era preciso aorirlhes
um cillector.
P<>ra obviar di.-p-rs.o de aieios e mull
plicidade de tas, um comicio popular, reunido
em Lisboa, nomeoo um gran e commisso, que
depois delegan o seu mandato nos signatarios
d-s executiva.
t fia raaiiiito. ^trui^esce raaadaio-ea ab
sorver, subordinar ou seqoer dtfigir outras ini-
ciativas, que ea galquer parte ou de qualquer
mudo tenhara aberto ou veuham a abrir subscri-
pg5es para a defesa n cioaal; a commisso res
p Ka-as a lodae, deseja poder auxilial-as, e ape-
nas Ihes offerece um cofre commum em que de-
A>soctagio dos Empregado3 do Cotumercio de
Lisboa, a Socieda Je Protectora dos Aaimaes, a
Academia Portuense de Bellas Artes. Associago
(yimmercial de Sanlar^m, Ly:eu3 nacionaes de
Leiria e de Coimbra, tinham enviado suas adhe
para que o apanagio da I ;oe3 ao convite do Gremio Lujitano.
Ante -hontem pelas 4 \\i da tarde comegarara
a affixar-se as esquinas das rua8 de Lisboa o
segutnt-3 e iital:
O visconde de Pago de Arco3, do conselho
de sua magestade, governador civil do distrteto
administrativo de Lishe, etc., etc.
Fago saber que por conveniencias de ordem
e de se gnranga publica, e soto as penas da le,
pnriito todas as rerniiOs, cortejos, prestilos oa
manfestages nis rui3 e pracas,.pub!icas que
cora qualquer pretexto se precien rcalisar no
lia 2 do prximo aaez de Margo. .
Govc-ruo civil de Lisboa, 2i de Fevereiro de
1890.O gaveraador mil, Visconde de I'ocj de
reos. *
R-alisou-se po-tanto o que previ; e Ibes an
nunc:ei na mmha de 23 do corrate.
i3, rcfl-xionemos um pouco: todas essas
coraaros rnunicipaes e'as outras cuja adnesao
arada nao tinha chegado a Lisboa, toJas as asso
ciag's de que j tinha vindo aviso ao uremio
Lnzitiuo, sero republicanos ?
To lo o paiz ser republicauo sera dar por sso I
Ser republ.cana a edilidade de todo o reino,
ferau r.-puliticanos tambem os lavranares do
B ixo Alentejo, e o Club Portuense T
po^iteu?, querendo, as receitas que oalheretn.
como apenas Ihes prope qne as quantias qae ^^K .flaVmtii^\lttB*iato*Mi
mm se sommarem tenham urna opliasa; ;^ aJaatf[Mi e (,ba qae lencionavara
co:u.num, proporcionada 4 sua importancia ea f? m^s^it BBnifcatojS patritica do
mais accomraodada s mtengoes dos subscripto-'' u "M L2 v
res e s necessidades da cgu -aoga patria. aia z aL i,*J '
. E' iraposivel eseolher desde j essa applica- Tuo islo, por parte do governo, o que p,ova e
gao, porque tambem impossivel calcular o pro a sua incomintibilidade cala vez mus p.onup-
ducto dos donativos. Mas comiiseSa exacu- cala cora o movimento nicional.
tiva obrigon-se a consultar sobre a escoma a Con:, i Ihes o que se pa;sou era Lisboa cora a
assembla que a elega, esta assembla d.li-, de.noiwtrr.go que o povo de Luboa pian--ara
aenciar interpretar lleimen; os rfvsvjos >ios para o da 11 do corrent; e o STs que se rae
subseriplor-E. que sero por cetlo es a naco, j .-egura. Arada ha deis das que vc-wi de Doruo
e o Estada prometteu ji acatar esa escolh,do nivios direstado a ultima leva de presos
una vez que se harmonise com as funcgCes. que '. deesa disparatada rusga policial,
s ao EstaJo competem. Ass'm, a subscripta)! Mais outra medida repressiva : aos empreza
?era nacional desdw a sua iniciativa at |ao em-i nos dos vatros foi intimada urna ordem ao
ptego d seu prodneto. Ter o carcter c!e oa omraisssrio geral de policw de Ltslioa, para
auxilio, vre e condicioaalmenui cfferccldo ao avisaren ocoramissariadoopportunaraente, attm
goveroo do paiz, e nao de um tributo voluntariorde qae os agentes da polica possara aisisf.r aos
oor elle cobrado, para o dispeader como rec-ita e isaios geraes dos pegas que neilea se pretea-
ofc'al. A inieiativa particular, em summa, nao dereml-jvar sceoa, e s com a approvagao aa
ha Ide ser dmitttoa nicamente a dar; ba de I .oiicia que ellas se pnderaa representar, sod
tambem gerir, fiscalisar e empregar o que es-; pena ue ser fechado o theatro I
pedneamente tiver dado. I Outro sim foi ordenado s emprezas Ibeatraes
. Taes sao as condige3 com que esta com- que remedara os seos cartazes a polica com tres
rnisso recebeu o sen mandato e os termos em das de antecedencia para se Ihes por o -visto
(luc ubre a grande subsripcao aactoaaL Origi- i o que representa prfjuizos e transtornos muito
nouse ella n'um mov nenio generoso dos espi 'serios s mesm>s emprezas pois ultira hora,
ritos, que a coa3agron, e t; m o sea xito seguro,! sucede mudas v x s qne por impedimento de
porqie esa conllado no patriotismo porlugnez. ;iai ou ra us artist.i o preciso mular duespecla-
4 cjiumisso no peda esmolas para a patria ; calo ...
nnuocia apeoas que recebe pareas para Ib* As empresa3 estao furiosas o vo reunir^
offcrur. Quaoto uais numerasos forem os offe para reclaiurem contra esta restaurado llegal
rentes, mais consoladora e mais imponente ser da censura previa. __
a hurenagem dos lilhos doloridos (t mai de,- A impreusa liberal da oopos.cao tem presta-
acatad Umbem aas listas doa subscriptores; do enargicanaenteeootneste aotode dwUgura.^.
ta.uo valer o euro dos ricos ceao o coare dos ; do commissino geral de polica de Liba, com
ia.i!2ecles, porque ouro e cobre wrao o mesmo} a f anc^o do geveraador civ.l
cunt dcdevcao cvica. O ultrage agoitau por At aqu, disse o Diade 23, tanto os revoluao^
5 affaces e revottU os corag?s de todos .8 Barios como oatjraane es ocupado inhamsempre
mtnKueieir todos devem, pois, lavrar o pro ao^ desacatos e atropellos da,sua forea p cdigo
cvX a reincidencia nreparar o desforco.' ctv. por ser o sacrano dos dire.tos mais invio
d'essas reformas.
Os nicos propsitos da Liga consistiro em
nacioaalisar e moralisar o Estado, fazeodo com
2ue este corresponda as suas resoluges s ver
adeiras exigencias do paix.
O Sr. Anthero do Quental entende que as ques-
les relativas s conveniencias de etabelecer
urna e outra forma poltica nao esto definitiva-
mente resolvidas na consciencia publica e que,
at que isao se realise, a Liga concretar a sua
acgo a defender a conveniencia de urna reorga-
nisaco econmica e intellectua!, que seja a ba-
se de futuras reformas constitucionaes.
0 governador civil de Lisboa foi hontem
casa da extincta associago acadmica proceder
entrega aos antigos corpos gerentes da mobi
lia, livros, etc., all existentes.
Os jornaes regeneradores que sio orgos
do governo Gazeta de Portugal e o Diario alus-
trado nem deram f de se ter aberto em Lisboa
no dia 24 -agrande subscripgo naonal. Ape-
nas o Correio da Manha (do Sr. Pinhelro Chagas)
publicou o appello da commisso executiva,
acompanhando-o de palavras de louvor para os
seus membros.
E' no da 2 do prximo raez de Margo que
se abre a subscripgo do emprestimo municipal
deldO ccatos de res Cortes) para a defeza do
p.iz, na thesouraria da cmara municipal de Lis
boa e nos beos e casas bancarias que Ibes men
eionei na miaha de 23.
A vereago combinou enlre si cubrir ella s o
crap-estimo. Cata banco ou casa baocaria que
se offereceram a aonr a subscripgao das obri
gare3 raanipaes do emprestimo patritico,
cubrir por si s a somrai do emprestimo. por
modo que se espera que a emisso de 100 con-
t-? de res ser cubarla 20 vezes pelo menos,
escanJalosa ou por termos olTendi.lo D. Joao VI
no Dramma do Povo, ou por termos attacado a
reaego religiosa no Lizarutai. E' preciso cor-
tar a guias,eraquanto tempo aos corvos que se
jalgara a-'iin-, porque se elles cli-u m a tomar
o vo, Boa tiro se poder segural-osi
No mesmo art 570 do cdigo civil diz se que
os escriptores llcim sujeitos as responsabilida-
des Iegac3 que incorreren, e e33n responsabil-
dade que se deva tornar afttctfra alada que
paraisso se alteren, por acto legislativo, asis
poiMCdea penaes c as formulas do proc;s90.
O artigo a que a retiro, e de que tenlio res-
pigado os trec.ms ra.ii* frisantes, cau-ou gran-
de sensagao, igual p;*lo mraos que produzi-
ram as ineptas inlirn-igSes do commissario geral
de poteia de Lisboa, autorsado por traz da cor
tina por um mminerio qae tem mido la pro;>ria
sombra ou que ringe tel o, para cxp!or pao da rcvolti e das pavorosas era perspe^iva
junto da cofa, e, forg de Ihe incutir terror,
pinico elornar-sa-lho indispetisavel.
A taga da paciencia publica vae-se enchendo
e tal vez nao tarde a trasbordar, porque vo
abundando, de dia para dia, o.- actos governa
raeates ou policiaes que J -n ncirn o mais com-
pleto divorcio entre o sen'.imeato nacional e os
poderes pubicos.
A mar das probibiges vae de foz era fra. Is
to j mais do que o poqueno estado de sitio
quai a suspenso das garantas I
Entretanto, procure se a cnave do enygraa ao
Livro Azul, bntanoico, oade vera o offi ;to do Sr.
Petre, ministro ingles ca Lisboa r ltanlo ao
seu governo a conferencia que teve com o Sr.
Hinizc oabiiro. actual ministro dos negocios es-
traegeiros do Portugal, no dia 18 de Janeiro,
qu.Kido mais fervia nqui a paixo patritica.
E' curioso esse documento :
Lisboa", 18de Janeiro.O Sr. Htaftaa Ribei-
ro, o uovo raimatro dos negocios e-trangeiros,
receben hoje pela priraeira vez, na sua secreta
ra, o corpo diplomtico.
D*oois da urna troca de exprsses corlezes
e de protestos do desojo de qaa as aossas rea
gr>!3 sejara agr lavis e amigaveis, commuaiquei
a SuExjel!eacia uma op:a do t'legramma de
11 do aguato c-insalar em MogamtMqae, Churchill,
dande noticia di proelmagae qu? o governador
geral publicou no Botetim Offlcial. Sao me pa-
receu que o sr. Hintze Ri'ieiro tivesse j conheci-
raenlo d'esse facto, mas depois de ler o documen
to disse-me, como j rae havia informado ni sua
nota de 17 do coi-rente, que o ministerio anteri-
or M|, no dia 12. expedito orden 3 telegraphi
cas para Mogarabiquc era harmona com as tro-
messas que lizera ao governo de S. M., e que o
ministro da marinha repetir e comlirmra essas
ordens.
Neste ponto, Sua Excellencia foi claro e em
pbatico. Dase depois que a graoda excitagao
causada pela ultima cnse, segundo elle acredi-
ta va, havia de decaMr gradualmente que es
perava que o goveroo de S. M. adoplasse para
com Portugal urna poltica conciliadora, e h i-
bilitase o ministerio a veacer ralis fcilmente
as difculdades que o rodea vara, nao se esque
cendo a Inglaterra da duradoura allianga que
at re:eutemeute existir enlre 03 dous paizes.
No decurso la coaversago, expuz a Sua Ex-
cellencia a uecesaidade de evitar por todos os
meios disposigodo overao, an rnaaifestages
populares de hostilidade aos subditos Dritannicos
residentes em Portugal e 03 insultos politi'03
Grl-Bretanha. Emquanto guerra comraercial
que se estava cnpenhando contra nos. era sso
um mal que muito brevemente preparara a sua
propria cara.
0 sr. Hintz? Rebeiro nao tentn disentir os
raereciraento3 docauicto'e uali disse sobre se
o acta' goveroo appettou, come os seu3 prede-
ces3ores lizeram, para os governos das grandes
potencias, t>ara iniernorem o seu3 ban3 ofli -ios
em favor de Portugal.
Disse s-i sso nos jornaej. mais creio quo
sera fundamento
Aqw est descripta o eotrada em scena do
Sr. Himzs Ribeiro, exclamaiva umi folha pro-
gi-essista ha quatro dias. Priocipioa por tirara
importancia a< inarrifestacis patriticas, qne
devia aprovitar junto da Inglaterra e de todas
as poteaci. s monarchicas, como argumento para
a resistencia do governo a impo3iges hurai
Ihantes, e depois padio ao iniraii'o que o habdi
tasse a vencer as dimculdades internas.
Suppnmo o resto dos commentario3, assaz de
primsntes para o no3-o ministro e qoa bem po-
dem imaginar os leilores.
O qa: parece certo qai o governo portuguez
est resolvidoa evitar toda e. qualquer coatro
versia irritante com ogoveroo britannco,como
seria a controversia relativa applicaodo art
12 do acto geral de Berln, iavocado p!o S-.
BaiTos Gomas, antecessor do Sr. Hintze Riber>
oa pasta dosestraa?eiros.
Ora todas as m mifestagQes patriot'cas qae
podem ferir as susceptioilidaJes de John Bull
esto era antagonismo com o plano tragado pelo
ministerio portuguez actual.
to dictatorial concedendo amnista geral e com
pleti dos crirai-8 contra o exercicio do direito
eleiloral e dos de origem ou carcter poltico,
commettidosat a data-do mesmo decrelo,
exceptuando aquelles de qae resultoa homici
dio ou alguma das leses mencionadas nos arli
gos 360 n. 5 e 361 do cdigo penal.
Alm deste3 tambem concedida annistia pa-
ra 03 seguintes crime;commetlidos at a mes-
mi dota:
Io de abaso de manifestacOes de pensamen
tos;
2o de contrabando;
3" de sediges ou assuada ;
4 -de desobediencia aos mandados legaes
das autori lados ;
O pretexto da amnista celebrarse por nm
acto de clemencia a accianuca do Sr. D. Carlos
l.
A impensada opposico faz largos commen
larins a e.-te decr t, notando com asedUffiQ qae,
em oppo-igo s praxes estabetecidas, o gover
.ao actaal solemnisou par esse decreto a accla
mago com a amnista dos crines commettidos
iepos d'eliaarup'-iando a ao3 delielM de de
sobe:;iencia autoridade publicaafln de evi
taro cicaadulo do respectivo process i criminal
e a condemnagao ilo sea arbitrario e legal pro
cedimento quiudo no dia 11 deste mez, para
evilar a raraifesiago patritica estatua de Ca
Qftes, fzpreuler peta tropa, a tor'o e a dire.to
03 cidados inermes que se di*ounhara a ir d'?
por ura coroa de flores no pedestal do monu
meato do grande caatur d .s glorias uaconaes.
Ante hontem pelas 7 horas da noute, era
qu o Sr. Dr. Jaentho Nones, ura dos chufea re
pubmnos que estiveram pprto de la dias pre-
sos i bordo do coa ruga lo l'cscd da Gomi, entra-
va ao caf Martioho ese diriga para urna dis
mesas, as pessoas abancadas a mesas prximas
encheram os S"us clices, ergueram se deseo
bertos c voltando se para aquelle cavslbeiro,
brin-laram silenciosamente.
Era o anniversario da revolugo de 1818, de
que surgi a segn i a repblica fraaceza, ex
plicava ho .tem o Scalo.
Pouco dipos, ura grupo de frequeotidores
d'aquelle cafe foi era frente di fachada occideo
tal do theatro de D Mina, saudar com palmas
a commisso da subscripeo nacional. Dous
membros da commisso vieran varando agr
d^cer aquella prova de sympathia.
Os frequentadore3 do Martinho resolvern
descubrir se sempre quepassarem pela frente
da varanda do theatro, emquanto estiver consti
laida a commiso.
E' hoje qua devera principiar a appr-icer
na imprensa as listas dos subscriptores, que j
hoje sommam urna quantia avultadissiraa.
A commisso tem j recebido adheses de
mait03 ponto3 dopsiz.
Quando el rei D. Carlo3 viaitou ba dias o
quariel de cagadores 5 deixou ao retirarse l
libras para nesse da ser melhorado o rancho.
Pouco depois de sui magestade sahir, alguns
snldadoi foram em commii^o pedir ao seu cara
maadaate que Ul quantia fosse applicaaa sub-
scripgo nacional.
Bonito proiedmeoto, que se presta a muitos
commentaros.
Efectivamente o soldado nao um mendigo,
nem a caserna um asylo.
A con3Cen:ia plena da dignidade cvica vai
invadindo at mesmo 03 quarteis, que assim se
associam ao grande movimento nacional, da
pensando com altivez commedida as propinas
culinarias que a rotina Ibes proporcionava por
occasio de visitas regias.
*#*
Como os meus amigos veem, conspira-se aqu
de lo Jos oj modos, isto, reage-se, cada qual na
sua esebara de acgo, contra um estado de cou-
sas que nao pode sustentar-se por muito tempo,
anda mes uo q>ie as nstilai^Oas resistan oj
aUeniados con qne 03 poderes pubJico a3 eslao
desprestigiando.
A alma da patria f j violeatameate sacudida
pela humilaago queo goveroo ioglez no3 impoz
a li ae Janeiro. .
A situago qne succedeu demissioaana^le
pela mesma cartba de lord Salisbury, lato ,
noslra se forte com os iaermes, e subtaissa com
os fortes. .
E' o que se demonstra do oa io di> embaixa
dor ioglez en Lisboa ao Forig.n Offlce.
Os tditaes da cmara muoicipal de Lisboa que
foram prdigamente affixalos nos R3quina3 de
Lisboi, e em que se bo.iravaia os nomos dos he
roicos africanistas Paiva d'Andrade, Aatooio Ma-
ra Cardlo e Vctor 'Vordoo appirecerara no da
seguiote quasi tolos rasgados... descoaia se
que pela picia. .
Em despique 03 avisos to ivaraado civil
probibndo os presiitos cvicos do 11 do correa
te e do ta 2 de Marga estavam no da seguinte
enlameados e rascados con verdadeiro furor,
apszar da vigilancia da oolieia secreta.
E un jogo porfiado da pequeas revindictas,
scrlpco tem as cores nacaonaes, sem mancha de ; dando-Ins esse cod gq aberto no antigo 570^
SSSfiunUf, e asu baste nunca ser brandida diaserem-lhes maieslaticamente que rasgasen
de picadas de alliuete que coastue
Mas as lea dictatona?s concernentcs defe;a tar iacnvel.
nacional ?
Teem ellas por y n lDongeir o nosso exeretto
e a nossa armada, e a isso visam especialmente,
porque estando a tropa de trra e mar, Ls'o a
ofcialidada que a rege, satlsfeita. mais fcil
domar a ftj/dra revolucionaria. Un dos decreWs
danunciava bem estes inultos, augmentando a
Barga das guaras raunkipaes em Lisboa e Porto,
e outro que vai bur com a fiscalisagad das so
edades beneficentes a da instraego, tem por
(im manifest urna represso activa sobre todos
os gremios republicano] que andam com o dis
larce legal de sjcie!ade3 de soccorros mutuos e
instru -gao popular, etc.
Alargo me em reaxoes para que se enteadam
os tactos, que solados mil se oxpticara.
E dppiis, quem 3aaa o qae irar o dia de
amanha*
E anida as-m, resumo enorraemeate o que di
um mal es-
L.
A ra?a latlott republicana
(Diario de Notias, do Rio de Janeiro)
O rgimen que inauguramos a 15 de
Novembro nao ama planta extica e
ephemera, que & medre em outras regais,
e que, transportada para o solo ubrrimo
do Brasil, esteja destinada a definhar, a
! estiolar se e a morrer. Ao contrario, em
todas as noseas cercanas, ella encontrn
condis<>"38 de vida excepcionaes, deitou
zem os jornaes, emquanto lh?s ao mettea ro i raizas pnjantes, abri para a luz ramageas
l'us na bo^ca ;. o que, petas modos, nao tar iirondosas, engrossou como os gigantes das
dar muito. rvimk.! nossas florestas, e sombra dos aeu ra
Affirma-se ane o governador civil d* CoHnbra, t ._________
manlouprohibrasraaalfesiagespauioticasda'nws protscores formaram se acampamen-
A'^idemia, e quo es'.a reunindo se em assembti tos, que se tranamudaram em povoacoes,
geral resolvea resistir e dado o caso que o go- qU3 w estenderam como nanees! Na
veroo mande fechar a Daiversidade, parece que, Amerjc na-terra claaaica da liberdade,
elles nio abaodonarao a cidade. ,__,_*: ttn fn~i
- 0 presidente da Liga Patritica do Norte, o onde o senttmento demo-sratco tao torte
- o.ue, altera,.at, .a indple,, conservadora das
Sr., Anthero do, Qn Rtal, commuaicqu ha dias a
'. e, \aaes"abJaiscursrJq8e haelef na pfbxiuta'.a:-
sembl da,Jifa.
No discurso mantem-se um pensamento essen-
raeaa, como a -igio-eaxoa^/fVfMaWB3 rSu^dcS'SwOfli^- Ao- Norte? AnWto^W*
na America, diseaos, anda que a ndole,! o nosso ij
as tradicSes e o sangue de um povo foi-
som avessos democracia, pelo influxo da
meio, a repblica havia de impor-se mes-
mo aos que a nao quizeasem, porque da
sua propaganda estava encarregada a pro-
pria naturesa.
Pareca, p ,is, que as na^oes de origen
aristocrtica, desaggreadas dis antigs mo
narchias europeas, baviam de vacillar e da
lutar muito antes de se entregarem ao re-
gimen do governo do povo pelo povo, que
era urna novidade e urna experiencia pe-
rigosa, para os colonisadores da America
do Norte. Todava, sem esforco, o pove
da TJniSo, todo oriundo de velhas nacies
europeas, despio sem escrpulos a tnica
do passado c fundou a Repblica mais fio-
rescente e audaz, qua at hoje tem exis-
tido. Apeaar das tendencias, apesar da
educacao, apesar das relacSas de familia,
pela simples influencia do meio, os des-
cendentes de fidalgos e de monarchistaa
entregues a si meamos na America, fun-
dam a repblica e assistem, orgilhosos,
ao seu maravilboso desenvolvimeuto.
Na i racas do norte da Europa transpor-
tadas para a America, esse phenomeno de
profunda evolu&o muito para ser nota*
do e mostra qual a influencia do me'e
sobre os organismos, que s vezes mais
improprios nos podem parecer para deter*
midados tins.
Na raca latina, porm, a predispoicSa
para a democra Ja innata
Sao povos que durante 3ecuIos foram
explorados pela reli^iao e p do feudalis-
mo, vegetando em miseria crescente, ven-
do os privilegiados locupletarem-se com a
riqueza natural o elle eternamente verga-
do para a trra, regaoidu^i eom o sea
suor e mal ganbando com qu alimentar-
se parcamente, a si % a suas familias. Du-
rante seculos e6ta contemplaao do despo-
tismo, junto ao arrejo natural do urna raca
intrpida e iotellgente, accumulou nos co-
racois o odio dos privilegios. Ante e
povo, armado de chucos e de varapos,
forte s na consciencia do seu direito, ca-
hio em toda a Europa o feudalismo, cabi-
ram as moDarcbutS absolutas, constitui-
rn se os parlamentos e deu-se um grande
paeso pura a liberdade*
O constitucionalismo triumphante era
urna repblica simulada, que restitua aa
pivo as suas prerogativas, que Ihe confe-
ria tbeori ament todos os diretos, mas.
que, pelas machinagoes dos politicos, con-
tinuava a conservar as nioa dos res e
dos seus ministros toda a s berrnia e toda
a forc.
Seculos costuma levar o povo a desil-
ludir-se do qie 'he n3o dao o que Ihe
prometteram, e assi u todis essas monar-
chi.as constitucionaes, fortes tas tradi-
C(3os e nos hbitos, poderam continuar,
em paz, a explorar o trabalho e a inge-
nuidade de to grandes na^Ses Mas as
desilluhS-os foram chegando, e pde-se di-
zer que todo o seculo XIX foi passade
nessa luota intestina do poder iiagesfati-
co com a3 asoira^Ses populares. A espa-
oos, luzia um ciarao, fiindava-se ama re-
pblica, que em lucta com os elementos
contradictorios que Ihe lavravam o seio,
cahio aqui, para resurgir acola, unimande
mpre a humanidade com a esperanca da
conquistar arinal o definitivo rgimen que
a razao ambicionava.
Hoje, na Europa o na America, a Re-
pblica adquiri foros de governo pratioo,
til e preforivel a todos os outros.
Da sua superioridade, da sna influencia
sobre raga3 qae nao pareciam apropria-
das sua adopjab, dao-nos testemunhe
eloquente os Es tados-Ucidos do Norte a
a Suissa, definitivamente constituidos en
plena democracia.
Na raca latina, entao, as predispos-
foes, teadencias e faculdades para a for-
ma republicana, sao as mais completas.
Explorada pelas velhas crengas e pelas
velhas instituyes, toda ella se bateu pela
constitucionalismo e cantou victoria. A
sua organillo sentimental, artstica a
branda, tornam n'a muito apta para o re-
gimen do povo pelo povo. Vendo sahir
do seu seio o supremo magistrado, a po-
pulacho sentase orgu'.hosa e feliz e com-
partilha da gloria e das consagrag5e
que rodeiam o seu eleito. Satisfeita, or-
gulbos;i do seu acto, sentiodo-se dignifi-
cada por ha ver coberto de hooras um S9U
igual, pode tranqu lia entregarse ao tra-
balho e s lab.tacoes da paz, apreseatan-
do ao mundo 03 quadras do progresso, qua
por mais de urna vez o tem deslumhrada.
A frugalidade doa hbitos, a lucidez
das ndoles, o enthusiasmo pelas gran es
ideas, o carcter sentimental de lodos os
seu3 movimentvS, sao condinoes iiressti-
veis que a impellem para a democracia.
E, tauto assim, que em menos de ui*
seculo, das nac3es de raga latina pe se
tfm constituid", todas cstlo em plena ra?
publica, excep9So de Portugal, Hespa-
nha e Italia, que para l caminham, a to-
da a forga. Ha actualmente no munde
15 nc5es importantes da raca latina, a
aexcc, o (,'hile, o Brasil, a Repblica
Argentina, o Uruguay, o Paraguay, o Pe-
r, a Oolumbia, Venezuela, o Equador,
a BoHviav a Franga, a tespanha, a Italia
o Portugal. Oea3a 15 nayoes 12 estaa
doria tivamentc. constituiias em repbli-
cas e tres palpitiin em funda agitac"o,
sendo que ama, a He^)anha, j teve a
governo ambicionado e nao ha duvida da
que em breve raiar para ella o rgimen
feiis, me ha 16 annos nao pode susten-
tar-se,'inas deixou eternas saudade i aa
povo.
Fra d'isso, mais duas nag3es do ou-
tras ragas, os Estados Unidos e a Suissa,
exercem o bloqueio moral, pelo eXempia
e pelo progre83i>, sobre es velhas monar-
cbias attonitas, que nao sabem como sal-
var se do desastre imminente.
Nio s, pois, a theoria que a. prava
que a raga latina tem a maior aptido e a
mais decisiva tendencia para a repblica,
mas a pratica, mas a cstatisti a, pois da
15 oaces, que citamos, de origem com-
mum, 12 j esto no rgimen ambiciona-
do e apenas tres se retardara, na mareba
triumpSal da humanidade.
Com estes elementos, for ificados por
estaa razos histricas, comcios de qne
a forma de governo que temos o frncta
natural do nosso meio, do nosso continen-
te e das no asas aptidSes, razao de sobra
tereraos para nos tranquilhsar, pois de-
' mw^spaf^e. rae
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Diario de Peraambuco--Ter<;a-feira 1* d Margo de 1890
PERHAIBCO
REL TORIO

a ompiwfcl de Mesuro* Martimo* e Terrea-
tres lMilfnnldur. apre*eatado em rennlio
le* accionista*, em Mareo de I sao.
COMPANHIA DE SEGUROS INDEMNISADOBA
E8TABELECIDA HA CIDADK DO BBCIFE EM 1855.
Estado financeiro em 1889.
1.000:0001000
200:0001000
H 0:3 79^873
= 3.247:4781213
1.776:683^045
969:0001000
Capital social
Capital realisado.
Fundo de reserva
Premios obtidos.
Sinistros pagos .
Dividendos distribuidos
Srs. flecicnista da 'Comparta dndemnadora
Observando o que preceita o 1. do art. 24 da
nossa lei social, vimos dar-vos conta do resultado das
operares desta companhia, attinentes ao anno qua termi-
nou em 31 de Dezembro passado.
O pouco movimento commcrcibl de todos vos conhe-
cido, nao podia deixar de influir nos negocios d'ella, tra-
sendo decrescimento em sua receita ; felizmente porm
co mo os prejuizos foram pequemos, pois que apenas im-
portaran! em 21:5270966 a circunstancia referida pouco
affectou os vossos interesse8. Assim, fizemos o dous di-
videndos semestraes, no valor de 35:0000000 ou 17 1/2
0/0 ao anno, dos quaes o de 2O:000i50O0 vai ser agora
distribuido.
Receita
Premios de seguros martimos. 68:3940780
dem terrestres...... 49:4940190
Apolices de Beguros. .... 1:0290509
Descontos....... 10:1070901
Juros ......., 1610720
Salvados....... 410920
Rs.
120:2300011
Teve esta sorama a seguinte applicaco :
indi mniMfea martimas
L


Avaria pelo patacho Emma
dem idem lugar Lekna .
dem idem brigue Isabel .
dem idem idem Hoffnung.
dem idem idem J. O. Ficht
Prejuizo pela barca ca As-
sumpoSo .
dem idem idem Martha .
Avaria pelo vapor Advance
dem idem idem AUlance .
dem idem idem Cometa .
dem idem idem Scholar .
dem idem barca5a D. Julia
dem idem vapor Jacuhipe.
dem idem idem Maranhdo
dem idem idem P. Gr3o
Para.....
dem idem idem Tagus
dem idem idem Jaguariie
dem idem idem Espirito
Santo ....
dem idem idem Ville Rio
de Janeiro.
dem idem idem Congo
dem idem idem Szechny .
Prejuizo pela barcaca Ade-
lina Alendes
dem idam idem Mercedona
dem idem idem Laura
dem idem idem Lyndoia .
dem idem idem Neptuno .
dem idem idem F. dos Car-
neiros ....
dem pela Agencia do Ma-
ranho ....
Avaria pelo patacho J. Cor-
Descontos bonificacSo aos
segurados e commisslo
aos agentes
Despezas geraes
Reseguros ....
CommisB&o c garanta da
direcelo ....
Extorno de premio .
Dividendo 1. semestre
dem 2. idem .
Segurados ....
Lucros suspensos.
9902O
640020
3360560
i370770
1210090
3:1730000
1:3830960
7:5440820
8830000
1:080)9000
4540410
560250
2410380
3130500
850380
1:055*000
250000
5790150
810700
1800000
8820500
3610430
4750000
1900000
100480
1200000
530810
1:2860956
2520780
Candas! o
S80 estes Srs. accionistas os fictos mais importantes,
que se deram no anno de que vos fallamos e que nos
occorro ministrar-vos ; concluindo^esta succinta exposiclo,
permitti que comvosco- no s congratulemos pelo estado
d'esta companhia, devido em grande parte boa f
d'aquelles que com ella negociam.
Recife, 27 de Fevereiro de 1890.
Joaquim Aives da Fonceea.
Antonio da Cunha Ferreira Baltar
Jos Ferreira Marques
PA'ECEi" DA COMMISSi FISCAL
Snrs. Accionistas da Companhia Indemnisadora.
Em obediencia ao que preceita o 4. dos Estatu-
tos, a commiss&o fiscal, composta dos abaizo aasigna-
dos, vem declarar vos que examinando es livros, docu-
mentos e valores existentes, relativo aos negocios d'esta
companhi 1 ata 31 da Dezembro prximo passado, achou
regul&rmente4eita a escriptnracao e os valores e docu-
mentos d'accorio com o balanco api-escotado.
A receita da companhia, durante o anno rindo foi de
120:2300011 e a despeza de 64:2780043, fie indo por
conseguinte um saldo de 55:9510968, que fo dividido do
seguinte modo:
Rs. 15:0000000 1. dividendo j destnbuido.
Rs. 20:0000000 2.a dividendo destribuir.
Rs. 20:9510968 que contina na conta de lucros e
perdas, para fazer face a prejuizos, que provaveimente,
resultarlo da liquidacSo de algumas dividas cuja co-
branca nao deve ser retardada.
O fundo de reserva contina a ser, como do anno
io de 110:3790873.
Fazendo parte do activo, no balanco de que se tra-
ta, a quantia de 34:7050970, sob a denominacAoTtu-
los em liquidacSo, proveniente de letras descontadas
que deixaram de ser pagas pelo barao de Nazareth, com
o qual a Directora entrou em concordata, acceitando
urna reduccao na divida de 50 i0) e um prazo para esse
recebimento, com garanta hypothecaria, accordou a com-
missSo com a mesma directora, recolher esta aos cofres
da companhia a quantia de 17:2520985, importancia do
Erejuizo j verificado, continuando a responsabilidade da
i rectora pela outra parte, cuja liquidacSo fie a a sea
cargo, iem prejuizo dos juros para a companhia, pela
demora.
Terminando, pensa a commissao que as contas apre-
sentadas podem ser approvadas.
Recife,'25 de Fevereiro de 1890.
Julio Cezar Paes Barreta.
Bardo de -Parolina.
Albino Jos da Silva.

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21:5270966
:2740565
13:1380690
3:3510450
14:0050552
2100000
35:0000000
3:7690820
20:9510968
120:2300011
Pelo que rica relatado, e pelo balanco do segundo
semestre, veris que alm de 110:3790873 que figu-
ram na- conta de fundo de reserva acham-se accumulados
crdito da conta de lucros e perdas 20:9510968,
pelo que fcilmente comprehendereis, que assaz lison-
geiro o estado actual desta companhia, o que muito nos
satisfaz.
Companhia de bombelros
Esta companhia contiuua a prestar valiosos servicos
esta capital, satisfaztndo assim ao til fim de sua crea-
cao.
JPjl NSo pequeo o sacrificio das tres companhias de
seguros contrastantes para a manutencSo de tal servigo,
posi que alm de concorrerem annuahnente com avultada
quantia, succede que a parte que a provincia se obrigou
a dar, nao tem sido satisfeita com aquella regularidade,
que era para desojar, o que tem determinado grandes
desembolsos das companhias contractantes.
Pelo balanco veris, que a parte d'esta Companhia a
receber do Thesouro Provincial, at 30 de Setembro do
anno passado de 7:4360360.
Doze foram os casos de incendios havidos no anno
pausado, felizmente sem importancia, devido isto em
grande parte presteza porque sSo levados os soccorros
pela companhia de bombeiroj, e abundancia d'agua nos
canos da companhia do Beberibe.
SSo dignos dos nossos louvoresa officialidade e mais
pracas que compoem a companhia de bombeiros, convndo
salientar o seu digno commandante o capitSo Francisco
Solano Molina.
Agencias
Os nossos agentes na cidade de S. Luiz, Macei,
Parahyba, Mossor e Aracaty, vSo prestando grande con-
curso aos interese es desta companhia, o que nos grato
significar-voB.
Transferencia de acedes
No anno passado foram transferidas 30 accSes, sendo
25 ao prego de 3250OCO e 5 ao de 3300000 cada urna.
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REVISTA DIARIA

B acto de 8 do corrente do eoverna<)or do Estado,
loi reconduzido o bacharel Augusto Guedes Cor-
ris GoDdim no cargo de juiz municipal e de
arphaos do termo de Itamb, por quatro annos,
at forma da lei.
Carpa *> plida Por actos de igual
ata, do mesmo governador :
Foi exonerado, a pedido, o alfereg o exercito
Antonio Valerio dos Santos Neves do -posto de
aapilao ajudaote do corpo de policia ;
Foi transferido para esse posto o major do
nesmo corpo ThemiMocles de Orange dos Res
una;
Foi jioneado major do referido corpo, o major
reformado do exercito Pedro Antonio de Sa Bar-
reto.
Excuno da Governador 0 illustre
governador do Estado fez ante-bontem urna ex-
cursao at Timbaba, indo em trem especial da
ferro-va de Limoeiro, e sendo all receido com
festivas acclamaces.
Ao regressar, nolte. foi aquelle cidado fes-
tejado em Pao d'Alho, de onde recebemos non-
tem o seguinte telegramma :
PAo d'Alho, 10 de Marco.
0 Governador, regressando de Timbaba,
saltou aqu.
Esperavam-n'o na estacao as autoridades
policiaes, o delegado da bygiene, o comnaa-
dante do destacamento, e outras pessoas gradas
alm de muito poro.
Foram atacadas mnitas girndolas de fo-
guotes e salvas, e a estac&o eslava lluininada.
< Em aome do povo fallou o cidado Cezar
de Vascoacellos, saudando o marechal e o Dr.
Martina Jnior.
Ambos agradeceram commovidos.
0 povo, em delirio, acclamou entusistica-
mente a Repblica, o Ministerio, o governador
do Estado de Pernambaco e os Drs. Martins J-
nior, Jardim, Ambrosio Machado e Ribas, ebefe
de polica. AssignadoClub Republicano. *
Circo americanoNo ultimo vapor ebe-
gou do norte a esta capital a companhia dos Srs.
Sturgis & Bonowan, cojos trabalbo3 foram ini-
ciados logo no da seguinte, sabbado passado,
em um circo que foi armado ao lado occidental
do Santa Isabel.
A companhia urna empresa equestre,.acro-
btica e zoolgica; e a sna estrs foi feliz, por-
que os scD3 trafcaHios, prodosidos em todas estas
parles de sua coasrituieao, satisfez especUjo
publi;a, efue Ih'o manifestou por applansos.
Na equitacSo O' Dala deu boa copia de si; na
acrobacia sl Brienn o Lamon exe2ut?ram bous
trabamos, a meninaZulmiraacompanhoo 03bem
nos exersjciM dedesbeacao; e na zoologa os
caes actores-nao sed.-ix.aram flear na sombra.
0 clown faceto e arraucou boas gargalbadas
ao.publico.
No domingo a companhia deu outro e3pecta
calo com igual feltcidade em seas trabalhos,
que tem effecHvarnente agradado ao publico,
cuja concurrencia a melbor prora disto.
- Hoje ba novameote espectculo, e o respe-
ctivo programla convidativo.
Club nepabilea.no rratreuiaiado
Becife Hoje se r^uriira essa corporacao. em
sessao ordiaaria, s 7 horas da ooite e no lugar
do coluiue, para tratar de assumptos impor
(antes, tendentes ao mesmo club.
Coaapaahla Indemnisadora Hoje,
ao meio da, retmsm-se em assembla geral os
accionistas da Companhia de Seguros lodemni
zadora.. para delrberarem sobre as contas do
anno prximo fiado.
Perro va de nibeirao a Bonito -Oi
accionistas de:sa empresa devem reunirse ama
nba. al hora da tarde, na respetiva sede, no
i. anar do predio d. 74 da ra Duque de Ca
xias, para ouvirem a leitura do relatorio e deli
bjrarem sobre as contis do anno pr3ximo finJo.
Cuidado !a horrivel catastrophe de que
foi tbeatro a caDital da Baha, e coja descripcSo
damos em outra seccSo, autorisa a que se tome
cuidado no abuso que possa haver, das conces-
soes de materias ioflammaveis e explosivas para
consumo dentro d'esta cidade.
Nao carecemos fazer consideracoes sobre este
ponto, quando da negligencia em tal assumpto,
do abuse tolerado, tem-se como exemplo a tomar
aquella catastropbe.
E' caso de repetir o veibo rifo portuguez :
Quem v as barbas do visinbo arderam, deita as
suas de mol no.
i.unteraa MgicaSita em distribuicao
o 11. 84 d'essa pubcago humorstica.
PrlaaoO Sr. major Cintra, honrado subde
legado do 2* districto da Boa-Vista, realiou no
domingo a prisao de Manoel Gomes de Serra,
que hoje acha-se recolbido Casa de De.encao.
Manoel Gomes est pronunciado no art. 205 do
:odio criminal, por ferimentos graves qne p.-a
licara em um individuo, no Arraial, ba um anno
pouco mais ou menas.
Tbeaoararla de Faaeada Tomou
hontem posse do cargo de contador da Thes ju-
rara de Fazenda o Sr. Are han jo Leo branles,
que para o mes-no 'ora ltimamente nomeado.
asaumindo segoidameate o exercicio da respecti
va inspectora, na forma da lei ; visto nao terse
ainda apresentado o funecionaio nomeado para
esse logar.
Facuidade de Direlto-Foram adiadas
as provaj escriptas dos exames jurdicos por fal
ta nos diff.-rentes annos do corso de nuecero
uificiente para formacao das turmas de exami
nandos, at o da 14 do correte exclusive.
Neste continuara a produccao das alludidas
provas com referencia a todos os annos, uma vez
que amanh encerrase a inser pcao.
necebedaria eral Por portara firma
daemSdo corrente provilencioo o Sr. Io es-
criptorario Manoel Leite Pereira Bastos, na qoa
lidade de inspector Interino da Thesouraria de
Fazenda deste Estado, no sentido do cumprimen
to do decreto de 14 de I) -zerabro de 1889. que
extingui as Recebedcrias de rendas internas
geraes.
Em resoltado passaro 03 empreados da ex-
tocta repartigo a servir na Altandega desta ci-
dade como addidos.
Nova mercearlaOs Srs. Zepherino Va
lente a C. acabam de abrir no extremo occiden-
tal da roa de S. Francisco, ao lado da estaco
da companh'a Brasilian Street Railway ra de
Santo Amaro, um novo estabelecimeDto de mer
cearia, que se salienta nao so pela proviso dos
-'i eros, como pela belleza de sua armaco, e
preparo loxooso da casa, cujo aceio nada deixa
a desojar.
Com a vista poder se-ba melhor aprecial-o.
drnalo Recreativo do Recite Em
sesso de 9 do corrente procedeo esse Gremio
eleico de soa directora, Meando esta assim
compost :
Presidente e vice-presidenteLourenco Pinto
dos Santos e Jos Antonio Pereira Braga.
Secretario?Io Rrardo Rodrigues d03 Santos e
2* Salvador dos Santos Araojo.
Orador e viceoradorManoel A. do Nascimento
Pereira e Modesto Augusto T. da Silva.
ThesoureiroJos da Silva T.
Commissao de contasManoel G. dos Santos,
Abilio da Silva GalvSo e Silvino Jorge da Sil-
veira.
O empossamento dessa nova directora ter
lugar na prxima sesso, que se effectoar no
domingo vindouro.
Loucura-Pela madrugada de ante-hootem.
Josepha Mara da Conceico, couduzindo uma
filba de menor idad, crianct., dirigi praia
dos Milagres em Olinda, e all atirou-se ao mar
cam o intuito de morrer abracada com a filil
nha,
Sccorrida a tempo Josepha pode ser arran
cada morte. nao assim a pobre crlanca, que
morrea tsphixiada p jr submerso, conforme de-
clarou o medico Dr. Dantas Bastos.
Entreg3ram e- Apresentaram se voIuti
tariamente para ser recolhidos priso :
Ao juiz moniclpal do termo da Gloria de Goit
Manoel Francisco de Vasconcellos, chamado
eco do Canto,por se acbar pronunciado em
enme de roobo ; e
AoDr.chefe de policia, Vicente Barbosa da
Silva por ser criminoso de morte na comarca
de Jaboato.
nNiituto BeneOcenle doa OfOelaea
da tioarda Nacional. Esta associaco
funeciona hoje em sesso do respectivo conselbo,
s horas e no lugar do costme.
E'lamentavel -Sobestaepigraphe,escre-
veo o Lidador, da cidade da Victoria, no seu nu-
mero de 8 do corrente:
No dia 3 do correte, no sitio Torto, desta
comarca, Jovina Mara da Conceico, levada por
motivos de desgosto, derramou sobre suas ves-
tes grande quantidade de kerosene, lancando-se
em seguida ao fogo. Quandp acudiram algumas
pessoas j a infeliz acbava-se horrvelmente
qoeimada, vodo a fallecer no dia 5, no meio
das maiores tortoras.
Consta Des que a origem de tal desgosto,
foi ter seu pai Jos de tal, conhecido por Zez, a
obrigado a contrabir casamento com Bernardino
Correia de Amorim, com quem a infeliz suicida
recusa va onir-se, dando logar a que Ibe pro
mettesse castigal a, o que nao realisou-se por
ter ella resolvido terminar os seus dias, para fu-
gir quelle supplicio .
Club doa niaaldentea Essa sociedade
carnavalesca precedeu eleicSo para a directo-
ra qne tem de dingil-a no anno de 1890 a 1891
e chegon a este resultado :
Presidente-Eduardo Reis Gomes de Mello.
Vice ditoDativo Pessoa das Neves.
i- SecretarioRaphai 1 T. Ferreira.
2' DitoJos Monteiro.
Orador Manoel 1. do Sacramento.
Procurador geralLuiz de F. Pereira.
ThesooreiroCbrispim de Souza.
ProcuradoresFrancisco Jos do Nascimento,
Alfredo Amaro e J080 Elesbo.
Parte recreativa:
DireetorElias Casemiro Bastos.
Vice directorJos Monteiro.
1- SecretarioEduardo ReisG. de Mello.
2- Dito-Luiz de Franca Pereira.
Mestre-salaJos Monteiro.
Thesoureiro-Felippe Nery do Espirito-Santo.
Fiscal-Honorato Clarindo de Mello.
Procuradores-Manoel Jos do Nascimento e
Raphael Thcophilo Ferreira.
Club Carnavaleaco do* Palbacoa
No dia 9 do corrente, procedendo esse club
eleico de soa directora, que tem de fooccionar
de 1890 a 1891, Ucoo ella composta dos segua-
les senores:
Presidente*-Rufino Ferreira Joo da Costa.
SecretarioJos Crescendo de Aguiar.
ThesoureiroJosCiaudino Angelo da Costa.
OradorAngosto Alexandrino Alves.
DirectorAntonio Fortunato dos Santos.
ProcuradorManoel Felippe Pereira.
FiscalJoo Affouso de Alboquerque Mello.
A posse ter logar no dia 16 do corrente, as.
11 horas do dia, na roa dos Pescadores n. 18.
VacadaCerca de 1 hora da tarde de 8 do
corrente, no districto policial do Poco da Panella,
Manoel Cosme, tendo orna troca de palavras com
Minoel do Nascimento Medeiros, ferio a este com
urna facada.
0 offensor evadi s; e o offendido foi reco
mido ao Hospital Pedro II.
_ No dia 9, s 9 horas da noite, no lugar Ca-
jueiro do 2.* diatiicio policial de Beberibe, Ma
noel Ignacio dos Santos ferio mortalmente cam
co jo cadas a Mara Thereza da Conceico' qoe
se achava no seu esta !o interesssate.
O assassioo fji preso em flagrante, e a victitni
transportada para o Hospital Pedro II.
Larapioa-Na noite de ante hontem para
Donara penetrarara os ladroes na casa de resi
denota d- D. Isabel Mara Honson, moradora ne
Poco da Panella, e sobtrahram diversos objectos
deouro.
A policia local procede a diligencias.
Club Bepublicana de Asna* Bella*
Aqu inserimos a acia da organieaco do Club
Republicano de \guai Bellas :
- Aos 26 dias do mez de Favereiro de 1890,
oesta villa de Aguas Bellas, termo e comarca do
mesmo oome deste Estado de Pernambaco, em
casa do cidado coronel Constan iao Rodrigues
Lins de Atbuqoerque, presentes os cida'daos abai
xo assignados, em numero de 18, e acreditando
oa felicidpde da patria com a Repblica, qoe
Bjfl orna realidade, at mesmo para aqieiles
que a soppoobam uma iliuso, sendo preciso ape
oas que cada cidado, a quem nao deve faltar o
Pilriot'.s n, se esforc pelo maior desenvolv
ment e aperfeicoamento da Repblica, para
mais tarde pdennos dizer com orgulho que
constituimos uma nacj altiva e uobre sem
u iu lias bumilhacoes por qus nos izeram passar
o*;?overQos transactos ; resolvoram constimir-se
n'um Ciub, que se denominaraClub Repblica
no de Aguas Bellas ; que o Club ter um presi
dente, um vice presidente, um secretario, um
2* dito, um orador e um theioureiro : que o pre
bidente dirigir os trabalhos com voto delibera
tivo, quando houver empate e assigoar o ex-
pediente; o secretario la.rara as actas da3 ses
sOes 00 livro competente e ser en car regad o de
todo o expediente ; o orador assistir a todas as
sessfies, e incombe-lhe promover todos os actos
qac devam ser disentidos e deliberados pelo Club;
o thesoureiro ter sob soa guara o cofre, e na
primeira sesso de cada mez apresentar um
balanco ; qoe 03 demais membro3 do Club guar-
darlo a solidariedade precisa, e sero obrigados
a respeitar as deliberages do mesmo Clob ; que
o Club far duas ses3es em cada mez ; que ter
por tim cumprir e fazer cumprir nesta comarca
as leis vigentes e ordens do govero, maniendo
nma certa fiscalisacJo sobre todos os a:tos das
iirer3is autoridades desta comarca ; admiltir
como socos todos aquelles em quem reconhecer
sinceridade de conviccoes; procurar por todos
os meios a seu alcance dilVundir a instrucco
nesta comarca ; ter muito em vista, que os cir-
2M polticos nao recaiam en individuos, a quem
falte o merecimento; que para a consecoco de
seas Hns empregar todos os meios de qoe po-
de.* dpor; e qoe finalmente seja o presdeme o
coronel Constantino Rodrigues Lins da Albtt-
querque^o vice presidente tenente-coronel Be-
nigno Rodrigues Lins de Albuquerqoe, o 1" se
ere tarjo capitoManeel Ramos de Barros Mana,
o 2 dito professor Minervino Francisco Looo, o
orador major Jos Faustino Marinho Falco e o
thesoureiro tenente-coronel Severiuo Rodrigues
Lins de Albuquerque, que serviro emquanto o
Club nao resolver o contrario por maioria abso
lata de voto?.
Do que para constar lavrei a presente acta,
que todos assignaram. Eu, Manoel Ramos de
Barros Malta, secretario, que a escrevi e assigno.
-Constantino Rodrigues Los de Albuquerque,
presidente.Benigno Rodrigues Lins de Albu-
querque, vice-presidente. Manoel Ramos de
narros Malta, I secretario.Minervino Francis-
co Lobo, 2o secretario.Jos Faustino Marinho
Falco, orador.Severino Rodrigoes Lios de
Alboquerque, thesoureiro.
Deodato Rollamberg de Albuquerque, agricultor.
Francisco Martins de Albuquerque, criador.
Igoacio Jos da Silva, criador.
Adriio Rodrigoes de Araojo, commerciante.
I'ossidonio Bezerra de Alboquerque Maranho,
juiz de paz.
Joaquim Jos Goimares, commerciante.
Firmo Jos de Sant'Anna, commerciante.
Nicolao Florentino Pereira Pitia, empregado pu
blico.
Jos Antonio dos Santos, commerciante,
Nico'o Bezerra da Silva, commerciante.
Antonio Valentim de Barros, criador.
Manoel Soares de Albuquerque Preac, cria
dor.
Servlco militar Hoje superior do dia
o cidado c* pito fiscal do 14a, e faz a ronda
de visita ajudante tambem do 14.
O 14 batalbo dar a goarnico da cidade e o
commandante da guarda de palacio, que ser
dada pela batera de artilharfa.
Mandou se apromptar para recolbe- se na pri-
meira opportunidade ao 33* batalho de infanta-
ra, no qual foi classificado, o cidado alteres ad-
dido ao 2 da mesma arma Antonio Martins de
Mello.
Alistaram se como voluntarios seis individuos
munir0 eslabelecimento de msicas do
Sr. Azevedo, ra do Baro da Victoria o. 13,
acaba de imprimir, e tem all exposta venda,
a Serenata de Sckubert, para piano.
E' msica bem condecida, e pois nao precisa-
mos recommendal a.
tiatuno Ante lio tem pela madrugada foi
presa, depois de tenaz resistencia, na ponte
Santa Isabel, Joo Jos do Rosario, qoe condu-
zia dez molhos de vellas, que, segundo confes-
sou, tirara de um armazem do caes 22 de No-
vembro.
Agre**orHontem de manh Emilio Joa
quim da Silva aggredio, na ra do Livramento
uma pobre mulber, qoe, nao estando petos
autos, pedio soccorro.
Acodindo um goarda cvico, Emilio deitoo a
correr, e, perseguido pelo guarda, atirou-se ao
rio no caes 22 de Novembro.
Nao obstante essa bravata, foi preso, sendo o
referido gu-iria auxiliado por diversos catraei-
ros.
O IiuvreEste acreditado estab -leciment
roa Io de Marco n. 20, acaba de receber entre
ootros artigos om variado sortimonto de toite,
de gostos intelramente novos, bem como grande
quantidade de s las e surahs pretos e de dilTe-
rentes qualidades.
Vo examioal-s as familias desta cidade, e
liamos que se agradarSo.
Ferimentu-Hontem, cerca de 4 horas da
tarde, na travessa da roa Duque de Casias o. 4,
1 andar, onde reside o actor Domingos Braga,
apresentoo-se om individuo de nome Goilberme
paia o fim de receber uma conta do actor Eoly,
qoe com aquelle mora all; e, como qoer qoe I
8.' Jercnymo Ferreira de Souza, pronunniado
no arl. iOl Dcfendeu o o Dr. Joo da Costa, e fof
condemnado no grao medio do mesmo artigo.
9. Ezeqoiel Fortuna das Chagas, pronunciado
no art. 205. Dcfendeu o o Dr. Joo da Costa, e foi
abso I vi do.
10. Joo Freir da Sifva, pronunciado no art.
237. Defendeu-o o Dr. Costa, e foi condemnado
no grao mnimo do mesmo artigo.
11. Pedro Paes Camnha, pronunciado no art.
192 combinado com o art. 34 do cdigo criminal.
Defendeu-o o Dr. Francisco Cornelio da Fonseca
Lima, e foi absolvido.
12. Eduardo Paes Caminha, pronunciado no
art. 203. Defo^.deu-o o Dr. Costa, e foi absol-
vido.
13." Joo Pedro de Miranda, pronunciado no-
art. 193. D ;fenderam n'o o Dr. Fiel Grangeiro
o capito Antonio Bezerra, e foi absolvido.
14. Janutrio Jos de Souza, pronunciado no
art. 203. Dofendeu-o o Dr. Joo Costa, e foi ab-
solvido.
13. Manoel Pedro, pronunciado no art. 205.
Defendeu-o o acadmico Horacio Maia, e foi con-
demnado no grao medio do mesmo artigo.
16. Joo Damasceao Ferreira, vulgo Joo de
Deus, pronunciado no art. 203, em cujo grao me-
dio foi condemnado.
17." Antonio Gomes la Silva, pronunciado no-
art. 201. Defend-u-o o acadmico Horacio Miia,
e foi absolvido.
18. Jo&o da locha da Silva, pronunciado no
arl. 193. Defendeu-o o capito Bezerra, e foi ab
sorvido.
Em uma so sesso e em 18 julgamentos res
ponderara por crime de morte 8 reos.
Directora daa obra* de conserva.-
cao do* porto* de PernambacoReci-
fe, 9 de Marco de 18S0
Boletim meteorolgico
Horas Thermcme tro centgrado
6 m. 9 12 3 t. 6 23,1 25",9 29 ,3, 29,1 28,ll
Saro metro a
0
Tenso
do vapor
759-13
760-39;
760-87,
738-36;
20,63
22,25
20,92
20,42
21,04
1

88
9
6
67
74
Temperatura mxima30,25.
Dita mnima24,75.
Evaporaco em 24 hora3 : ao sol 9,-6 ;
sombra6.-1.
Chuva-2-4.
irecco do vento : E de meia n-v'to at 1
hora e 38 minutos; NE at 2 horas e 10 ninutos;
NNS at 3 horas e 33 minut03 ; ENE al 4 horas
e 50 minutos; SE at 10 horas e o minutos :
ENE at 10 horas e 18 minutos : NNE a! 11 ho-
ras ; ENE at 11 horas e S) minutos da manh:
E at meia noite.
Velocidade media do vento2,-91 por se-
gundo.
Nebulosidade media0,~60.
Boletim do porto
'- "I -S Dias sa Horas Altara
B. M.l 9 de Marco P. M.j B. M-ilO de Marco L>. M. 0-16 da tarde 6-31 0 -28 da manh 6-48 0-.48 2-.57 0-.43 2-45
Barros, Vicente
entre os dous se travasse disputa, passando elles Jos Joaquim Ferreira Maia e padre De Lacej
lielide* -EfTectuar-se ho os seguintes :
Hoje :
Pelo agente Stspple, s 11 horas, roa de
Imperador n. 39, de predios.
Pelo agente Silveira, s 11 horas, roa do
Imperador n. 2, de orna casa com sitio.
Pelo agente Martins, s 11 horas, roa da
Imperatriz n. 53, de movis.
Amauh:
Pelo agente Gasmo, s 11 horas, roa do Vi-
gario Teuorio n. 17, de caixas com cerveja, co-
gnac e agua mineral.
Ilaaas fnebre*Sero celebradas :
Hoje:
A's 6 1[2 horas no convento do Carmo, em
Olinda. pela alma de Manoel de Almeida Lima
Sobrinho.
Amanh :
A's 8 horas, na matriz do Corpo Santo, pela
alma de D. Tnereza de Jess Mara Rodrigues
Ferreira; s 7 1/2 horas, na Ordem Terceira de
S. Francisco, pela alma de Bernardo Joaquim
Moreira; s 7 1/2 horas, na igreja do Espirito-
Santo, pela alma de Lourenco Jos de Fr'eita3;
s 8 horas, na capella de Santo Amaro das Sa-
linas, pela alma de Edmundo de Moraes Car-
valho.
Pa**ageirosSahidos para o sol no vapor
nacional Pernambuco:
Hermogenes da Silva Neves e soa senhora,
Mara Francisca Beoning, 3 filbos e 1 criada, Joa-
quim Lopes Ferreira Pinto, Dr. Jos Tavares da
Costa, Dr. Virgilio Antonio de Carvalho, Deocle-
ciaoo Jos da Costa, cadete Joaquim Francisco
Ferreira da Cunba, Antonio Ayres de Almeida
Freitas, Alfredo Almeida e i filho, Francisco An-
drade, Virgilio Barbosa de Souza, Jos Requiso,
Luiz Bufia, Bartbolomeu Jos dos Santos, Flo-
rencio Coutinbo dos Santos, Adelino Jos Mar-
ques. Isabel Guimares, Aniceto Cruz e soa se-
nhora, Vicente de Moraes Mello, Manoel Virgilio
dos Santos e senhora, cadete Thomaz ferreira
de Mello, Manoel do Nascimento Moreira, sua se-
nhora e 3 filhos, 78 pracas de linba e 9 pessoas
de suas familias, 14 aprendizes marinbeiros,
Luiz de Castro, Artbur Ernesto da Costa, 3 ca-
bos, 1 praca de marnba, 1 aprendiz, Escolas-
tica, Anna Mara da Conceico e 1 lilh j, 1 sar-
gento e 7 pracas de policia, Jos Rodrigues da
Silva, Mana da Silva, Mara da Gloria Ferreira,
Guilhermina Arago, Mara, Severna de Barros.
Antonio C. Xavier Vieira, Manoel da Costa Ne-
ves, Fernando Ragusim e padre Jos Lisboa.
Sabidos para o norte no vapor nacional
MaranAoo :
Joaqoim Garca de Castro, Joo Atbayde, Dr.
Artbur Achules dos Santos. Francisco Franca e
1 menor, Dr. Xavier da Silveira e soa senhora,
Dr. Pedro Velho A. Maranho, Amelia Mara da
Conceico, Manoel Ferreira Dias, Modesto de
Mattos, Henriqueta de Miranda Santos. Antonio
H. Cardim, Simo Velloso, cadetes Alfredo A.
A. de Barros, Antonio Ailiere,
a vas de f. cto, sabio ferido levemente o mes
mo actor Eloy.
O seu offensor, sabindo logo, entrou no Hotel
Republicano, sito no canto da referida travessa
com a ra Doqoe de Caxias; e, ah comparecen-
do a policia, em balde o procurou. O tal Gui
Iberme evadio-se sorrateiramente.
A' porta do hotel juntou se omita gente cu-
riosa que dispersou logo que vio baldada a di
ligencia policial.
O subdelegado da parochia de Santo Antonio
abri ioquento a respeito do facto.
Vapor Doa Por telegramma recebido
pela agencia, consta qoe este vapor sabira hon-
tem do Rio de Janeiro em viagem para o nosso
porto. ,
Jary de Palmare*Encerrou-se no dia
7 do corrente a 1.* sesso do jury d'essa comarca,
sob a presidencia do juiz de direito Dr. Manoel
Caldas Barretto, servindo de promotor publico o
Dr. Manoel Henriqoe Wanderley e escrivo o te-
nente Ursino de Barros.
Foram submettidos a julgamento 18 reos, na
ordem seguinte:
l. Antonio Francisco de Souza, pronunciado
n art. 193 do cdigo criminal. Defendeu-o o Dr.
Jesoino Claro dos Santos e Silva, e .'o absol-
vido.
2* Jos Francisco da Silva, vulgo Baio, pro-
nunciado no art. 193. Defendeu-o o Dr. Joo da
Costa Cavalcante de Albuquerque, e foi condem-
nado no^ro medio do mesmo artigo.
3. Antonio Jos de Paula Cura, pronunciado
no art. 193. Defenden-o o acadmico Horacio
Maia, e foi absolvido.
4." Jos Cordeiro Alves de Souza, pronunciado
no art. 205. Defendeu-o o Dr. Fiel Grangeiro, e
foi absolvido.
5. Joo Paes de Araojo, pronunciado no art
192. Defendeu-o o Dr. Jesoino dos Santos, e foi
condemnado no grao' medio do mesmo artigo.
6. Joo Maooel da Silva, pronunciado no art.
193. Defendeu-o o Dr. Joo da Costa, e foi absol-
vido.
7. Joaquim Alves de Oliveira, pronunciado no
art. 237. Defendeu-o o advogado capito Antonio
Bezerra da Silva Pereira, e loi absolvido.
Wardlavr.
Chegados da Europa no vapor inglez
Orubat
C. Carrulhers Johnson.
Sahidos para o sul no mesmo vapor:
Edmund Cox, Irneu Erasmo Pi Jutuca, Ra-
phael O de Oliveira, Ral de A. Azevedo, Epa-
minondas Jacome, Jos Alves de Oliveira, Lin-
dolpho F. S. Xavier, Dr. Diogo Maranho, Dr-
Thomaz C. Soares Braado, Mara Goncalves
Santos e 1 filho, Torquato Guimares e Correia
Monteiro.
Cbegado da Europa no vapor irancez VUk
de San Nicols:
Manoel Freodripe de Souza.
Sahidos para o sul no vapor nacional
Guahy:
Guilherme Porfirio do Carmo, Jo3 Antonio
Jacome et-fRho, Braz Crabaglm, Francisco Pon-
tes e F. Artbur.
Chegados do sul no vapor inglez Tomar:
Pedro Pereira da Rocha e sua senhora, Antonio
Ferreira da Silva, Julius Harburger, Manoel B-
de Lima e Francisco S. Guimares Sampaio.
Sahidos pira a Europa no mesmo vapor :
P. R. Fenton, soa senhora, 2 filhos e 1 criada,
Thomaz Person, James Taylor, W. Allday, W.
Adwars e H. Swaler.
casa de neteneaoMovimento aos pre-
sjs da Casa de Detenco do Recife, Estado
le Pernamboco, em 9 de Marco de 1890.
Exisam 448; entraran) 4; sahiram 2; exi-
450.
A saber:
Nacionaes 420 ; molheres 19 estrangeiros 14
-Total 450
Arracoados 403
Bons 375.
Doentes 21.
Loncos 6.
Louca 1.
-Total 403. -
Movimento da enfermarla
Tiveram baixa :
Jos Francisco de Andrade.
Sil vina Celestina da Costa.

V
-


I '-'.i


Diario de Pernambuco-TerQa feira 11 de Mar^o de 1890

1







TVternm alta :
Unocenrio Luiz Ramos do .Nascimento.
Josquini Franci co da Silva.
BoAuo Amaro Soares.
Jorge Ferreira Neves.
Foram visitados os presos deste estabeleci-
fot por 314 pessoas,sendo horneas 171 em
Jbeici 143.
Bunpiial P**Ir ti -O moyunnto desle
asiabeieoimento do caridade, ".o lia 7 de Mar
90 'po .".eguinte:
!
412
1.3 respectivas nleraai *
Eniraram
Sdbiram
Fallecen
Existem
yorarn visitadas
jaci Drs.
M3coso s 8 1/4.
BafM5So:>riano3 7.
enrdo s 8 1/2.
Maiaqaias s 10.
Paotaal s 9 1/4.
Eslevo Cavalcaate s 8 1 4.
Simos 3arbosa i 10 1/2.
9Dr. Cys.ieiro nao corapareceu.
O ciruxgiao dennstaNuma Pomp.o nao com
pneen.
O pnarmaceutico eatrou as 8 Ij3 da ;naib e
tito a 3 da Urde
ajudante do plarrnacenico entiou s 7 1/2
aaiTo ti 6 tincas da tnrd?.
Cemitcrlo PublicoObituario do dia 8
* Marca:
Mariaono Auir de Oiiveira, Pernambuco, 16
joqos, solteiro, S. Jos ; tetao.0 traun tico.
Joaquina Mara da Conreicio, Pernambuco, 22
ancos, soteira, Rocife ; bexigas.
Antonio, PernamDuco, 1 anno.lRecife : mcoin-
pte
R>met no, Pernambuco, o dia3, S. Jos ; tc-
rxao iofaitil.
Theodoro D as Correia, Pernambuco, 7o an-
o, casado, Boa-Vista ; enterite.
Rnynuodo Silvestre do Nascimeuto, Cear,
% annos, soHeiro, Roa-Vista ; bronebite.
Mara Francisca da Conceico, Parahvba, 23
son', soteira. Roa Vista ; hepatite.
Uerculano, Pernambuco, 40 anuos, solteiro,
9Da Vista ; tubrculos pulmonares.
Sergio Feliciano da Costa, Alagas, 43 annos,
asado, Boa Vista ; lezo cardiaca.
Gancicto, ALica, 80 annos, casado, Boa-Vis-
a; anemia.
Antonio G'rmano Ferreira, Pernambuco, 70
aaso, viuvo, Boa-Vista ; ulcera cancerosa.
fojo Baptista Pernambuco, 1 anno e 8 inezes
*>a-Vista : convulse8.
9
Isabel Francehna do Espirito Santo, Ptrnam-
wco, 19 annos, soteira, S. Jos ; tubrculos
Hionares.
Lui2a, Pernambuco, 5 meze.-, Recife ; gaatro
torie.
Elvira, Pernambuco, 7 mezes, S. Jos ; den-
Antonio, Pernambuco, o annos, Graca ; eclam-
Ifenoel ChristovSo, Pernambuco. 21 annos.
Iieiro, Boa Vista ; tubrculos pulmonares.
Manoel, Pernambuco, 2 annos, Boa Vista ; tu
Mtcutos pulmonares.
gnorava se que ella eati- Vamos unidos pelo espago atora
1 Sorver perfaines n'este co do ail,
sua chegada, Co recamado de sonhares mil...
Vamos cantando.... nosso amor vii
M PCO DE TDO
O^ keijo.. .americano.
A pequea cidade de Bridgeport, a
-aaltttac&o mais amena do Estado mais
-jHftAc da America septemtrionala fervo
!%a e industrial Cotineticuttcm estado
Mrp: endida, uestes dias, com as excentri-
cidades de urna joven, bellesa extraorJi-
wi), mais cojo olliar, ora rixo. ora in ie
-ato, denotava a loucura.
A joven, chegando de Parir, saltou no
ASantic Hotel, onde se in3creveo orno
3Mbe de mademoise le Moorc, e dizendo
se tinha iatencao de ficar ahi dous ou
* dias, para nao sorprender a familia,
liada au informada do seu regresFO.
A familia Moore urna das raaisconh;-
ias cu) Bridgeport.
Sabia se qne a joven Mocre tinha ido
para Paria, mas
vase louca.
No dia aeguinte ao da
mesa redonda, mademoisclle Moore foi
causa d'um verdadeiro escandulo no hotel,
levantndose repaotimente do seo lugar
para ir abracar um dos commensaes,
Aloico Hall; e scoi importar-so do os
panto dos presentes e do embaraco de
Hall, que um pai de familia, a moc foi
enchendo o do beijos e caricias.
Depois sabio com gravidade da sala,
sem esperar o dejsert, e dirigise directa-
mente ao templo da Trindade onde prega-
gava um reverendo,' a quem nao podendo
abracar por maiores esforcos que fizesse,
acabou a Moore por collocar sobre o pul-
pito a bolsa o o manto, dizendo ao padre.
J que nSo queris os meus be i jos,
nao podis recusar os meus trages para os
pobres.
E em acto continuo, a pobre moga co-
mecou a despir-se :
Dous amigos da familia Moore, levados
pela grande sorpreza, acompacharam e
desgranada hospedara, sein olerem
subtrahir-se por todo o caminbo, aos bcus
beijos, com grande admiracao dos tran
e un tea.
A familia nao tardou em ser avisada.
E entilo soube-se quo mademoisella
Moore tinha enlouquecido, na primavera
pasada, durante urna viagem Franca
para ver a ExposicSo de Paris, sen lo entao
os parentes obrigados a encerraren n a
n'uma casa de saude de Pariz; e nao sa
bem ainda explicar como el!a poda fu^ir
para chegar Bridgeport.
Decididamente as mulbercs tambem
quando sao d.udas, o sao um pouto mais
que o diabo-
lra
Cas'
COMMERCIO
Revista do Mercado
B-'CIFE, 10 I)K MAR^O DE 180
fcuco movimonto, constando alguns pequeos
negocios no mercado de cambios.
Rol
sa
csa^Ces okficiaes 1*A JUNTA O08 COR-
RETORE8
Recife, 10 U Marc-j de 1SSO
."SBibio sobre Londres. 90 d/v. 22 1/2 d. por 15,
Aff banco, sabbado.
u presidente,
Antonio Leona Mo Rodngues.
Pelo secretario.
Auausto P. de Lcmos
Cambio
PBAA DO RECIFE
&6 bancos cotaram a 22 1/2 d. nominal, sem
ithi.no> tomadores.
Eb> papel particular poucas letras offerecidas
l'KA(.'A DO RIO DE JANEIRO
Pa?8l hancario 22 3/8 d. nominal, ofTereccndo
Loo ion saccar a 22 i%.
Letras particulares mu escassas a 22 5/8.
Algodo
C (a se o de l sorte do serto a 7*01 por 15
A exportaco feita pela alfandega neste mez at
> i a 7, constou de 508.005 kilos, sendo 376 0G3
istao exterior e 131.942 para o interior.
Ai entrarlas verificadas al a data de boje so
lcm> a 4.262 saccas, sendo por:
$iireaca3. ". 934 Saccas
1V(^ores..... 308 -
Aifisoes..... 1.072
V,a-Eif7rca de Carnar. 22'1
Va-'erraade S. Franciscd- 1.005
'#:*-srrea sLiinoe.iro 719
Somaua \ 4 2.12 Sacus
AB.^WSf
t):t jrcijos pafio: ao agricultor, por 15 kilo-, so-
/ebvio.i AiSoaacS< ouiaierciai Arricoiu, foram
a*iivuintes:
5rt..... 40TO a 43;W
RranCG..... 370i) a 4**x
meaos..... 2*7 wc4ad3 piugudo . 1*70! a l%0
(300 a 1*8J
a-taaw..... UOOO a 1*2 mi
O generalato portugus 'canta as segan-
tes idades:
Gencraes de divisan: S Carneiro, 82
annos; Mascarenhas, 80; Roque Furtado,
85; Jorge Candido, 80 ; Cordeiro, 79
Valdez, 74 ; Jo5o Chrysostomo, 79;
caes, 76 ; Suza Pinto, 72; Valladas, 73;
Qu'nbones, 75; Arbues Moreira, 7o ;
Teixeira Rebello, 74; Heniique Jos
Alves, 76 ; Almeida, 73 ; Jos Fede-
rico, 71.
Generaes de brigada : Carvalbo, 77
annos; Diss, 72 ; Malaquias, 72 ; Foloque
BrandSo, 72; Calheiros, 75 ; Abreu Vian-
na, 71 ;Jud;ce, 74 ; Moreira, 70 ; Confia,
73 ; Fres, 71 ; Gomes, 75 ; Jos da
Rosa, 76 ; Almeida, 70.
Resumo : os generaos de divUlo tm,
metade do numero delles, mais de 75
annos e todos mais de 71.
Generaes de brigada quasi todos mais
de 70 annos.
No quadro total dis generaes de divisao
mais da metade pasara k 80 annos.
E' de Demostbencs de Olinda :
I,eilo no co
(A')
E td'alma, meu bem, porque nio voa?
Podamos subir, v.'gar toa
Pelo infinito sos;
Eu faria de amor, byinnos c preces
Um ninbo para ti, se tu quiesses,
Um ninho para nos.
Tobas Brrelo.
Wcl
Cota-se a 65ODO cor pipa de 480 litros
Pauta da .tlfandcsn
SEMA-XA Dfc 10 A 15 I>K MAI1CO >K 18?0
Vide o Diario de 9 de Marc. >
%vlo* i descarga
Barca nacional Belty. varios teneros.
Barca americana Fred W. <:arlon, algodo.
Barca sueca Balder, carvao.
Barca alleina Schuam, varios gneros.
Brigue inglez Tulbot, tiac*lbo.
Patacho nacional Atoa, farello.
Onde a mais pura natureza mora
Ea quero onvir o teu falLr gentil,
o teu pesinbo machucar ubtil
A luz da lia que suipira e chora.
Vamos sorrindo modular canc3es,
Sonatas doces, divinaos harpejos,
N'um co molhado de subtis paixrjcs...
E ahi... ao som do bandolim saudnso,
N'um leito teito de setineos heijos,
Vamos noute procurar reponso !

Um pastor mormon, muito pbosopho e
ieliz pai de 17 filhos, cstava passeiando.
Chega-se para elle um menino, que chora
va como um perdido.
Coitadinho !. .. NSo chores assim !
Vem commigo e nada te- faltar, disse en
ternecido o bom homem.
E vo'tou logo para sua residencia com
a crianga.
Minha cara amiga, dis3e mulher
ao chegar, trago-te este desgrayadozi-
nho, qie encoutrei na rui sem arrimo.
Ser nosso filho.
Se sempre foi ? exclamoa'a esposa
admirada. NSo reparaste qne nosso
Edgardo ?
SPORT

melo fez a graca de desgarrar, tomando entio
Africana a ponta, em cuja 1 osicao correu bera
aleantes do distanciado, quando Zngara, diri
gida por Felippo adiantou se, vencendo os 1.400
metros em 9o".
Af icaua foi 2< e Vesper 3".
Poule de Zangara em Io., 6aj300; em 2.8,
9500.
*ouls de Africana em 2", 63 0.
Kovimcn-ogeral, 4:490000.

A victoria no 5 pareo foi dada a Turco 2",
montado por Pedro Alexandrino, quo percorreu
os 900 metros em 66".
Cauby, Colosso,Mar declinando lo rpidamente que ja apanham al
de Turco!
0 Piaiseu foi clasolcadi em 2' lagar e Cau
by -ni 3
Poulo de Turco em i., 481O0; em 2.,
Htm.
Poule de Phariseu em 2o, 125.
Movimenlo geral. 3:GiO*.

Piramon. montado por Chrispim, ganhou a
corrida do 6o pareo, sendo o 2o lugar dado a
Corza e o 3 a Pinjara.
Dtlf gado.'por ciu.-a das duviJas, nao proca-
rou sabir da baga Poula de Piranior. em 1., 9*200; em 2 ,
&m.
Poole de Corga em 2'. 7*300.
Movimento geral, 2.370/.
^
A morcsiJade coto que foram feitos os dir?
sos8ervi;os. nao pennlttio qai se rcalisaise a
corrida do T pareo.
INDICARES TES
Prado Pcraambacino
Com a con correncia do crlame realisou S3
antetionteo a 11* corr la o prado di Magda-
lena.
Apezar do programan, quenala tinha de at
trbente e de ter sido o tribofa a nota pivdomi
nante em todos osnireo3. esteveo jog) das pou
les animado, altingindi o movucenio gnral a...
2i: 69-'OOO.
Mais duas corridas como a de ante hontem e
a coiitwnca do publico, que ia de novo appare-
cendo, se transformar en dasconfiaof 1 e con
sequantemente ,di ninuir ojo^'o, com o queso
tm a perder a3 empresas liippicas.
E para naj irmis adianie. passemos a descre
ver o que occorreu as corridas dos seis pa-
ros :

No 1' pare, o animil predestnalo foi Polosi.
Montado par Luis Pereira, sahi > na vanguarda e
sem trouejo algum ganhou a corrida, percorren
ao os WO metros em 59".
Pluto foi 2o e Trigu-lro 3o.
Poule de Po'.03i em 1.*, 73*503; em 2*.
19*400.
Poule de Piuto em 2", 11*700.
Movimeato geral, 3:840*0 X).

A corrida do 2o pareo foi gaoha de ponta a
po ita por G illileu que, apezar d* achacado, 'ez
a nagaa aos 1.300 metros em 9i", grajasa boa
vJntrfde de Mmerva, qi* se coatentou com o 3*
lagar, dando anda o 2 a Danubio.
roule de Gillileu em i ', 7*400; em 2
7*500.
Paule de Dinubio en 2', 10*10:).
Movimento geral, 5 545*05.
*
Coube no 3o preo a v doria a Village, monta
do por Luiz de Fiauca. A muiti gente" paremia
qie Sans SjU-, e Golosso eraui siperiorrs a Vil
lago, que entretanto percorreu'03 t.809 metros
em 90".
Collosso conlcntou'se :om o 2" lugar e Sans-
Sonci com o 3".
Poule Ue Village em 1., 32*700; em 2,
12*200.
Poule de Colosso cm 2o 12*100.
M-m
No quarlo pareo, tendo a Donlon saliiir na
vanguarda, ao pa-sar p'l) porto do cnsiiha
X
A expongo !.iita pela alfandega nesle mez at
*a 7, cooslou de 1.8.7.272 k'.los, sendo 97.200
|P exterior e 1.750.072 para o interior.
As nitr-aas verltic'.das at a data de hoje so
5n a S1.9W -accof sendo por:
^">'i3 .... 19417 Saceos
MO...... ...
..-!- 1.8-:6
. .,', .i" Caru:ir&. 2C3t
?-?-.'... de S. Francisco. 16 387 *
v.*!, r i do Luiieiro 1.6.G
'Couroft
Jourcs salgados 373 ria, e
419! i tr**>
os vcfdes a 220
gurdente
.iAa-K a f8*000, por ptpa de 480 litros.
Alcool
mU-i-: i l5;'XH)por pipa t'e 480 litros.
Importar
Vapor inglez Humboldt, entrado de Liverpool
e escala em 4 do corrente e consignado a Biack
burn & C, manifestno :
Carga de Live pool
Armas 2 caixas a Antonio uarle Carneiro
Via n na.
Agua mineral 30 caixas a Medeiros Irmaos e C.
Arroz ;00 sa icos a Paiva Valente e C. 200 a
so-ares d'Amaral Irmaos, 300 a ordem, 50 a Fer
reir, Hodrigues e C, 40 a Guedes do Araujo e
Filho, 30 a Jos Joaquim Alve e C, 100 a 'er-
nanes e I maos, 23 a Silva M rqoes e C. 50 a
Domingos Ferreira da Silva e C, 150 a Lupa
A heiro e C 50 a Aranjo Castro e C.
Alpiste 2) saceos a Fernandei di Coala eC,
25 a Joaquim Ferreira de Larvalao e C, 20 a Do
mingos Ctuz e C.
Alongos para sellins 1 caixa a Miranda e
Soasa.
Batatns 25 caixas ordem, 50 a Browns e C.
5) a J ao Fernandes de Almeida, 50 a Goncai ves
Kosa e Fernandes, 70 aos fcous goatanos.
Barrillia 1" tambores ordem.
Bismutos 10 caixas a Paiva Valente e C, 10 a
ordem, 7 a Carvalbo e C, 5 a Fernandes e Ir-
BOi.
Barras de ferro 3 .0 c 16 feixes aos herdeiros
Bowmann.
CaueilaS caixas 3 Joaquim Ferreira de Carva-
IhoeC
Ci:lra 100 caixas a Carvalho e C. Vi a Dias
Fernn Jes e C, t t a Fernaudes e Irmaos, 130
o:dem 25 a Silva Marques e C, 50 a Domin-
gos Ferreira da Silva e C.
Candieiros 1 caixa a A. Vieira e C.
Cabos 97 ralos a Beltrao e Costa,
1 anos de ferro 20 Re ife Drainage Company.
60 a Livramento e (I.
Cra.o da ludia 2 fardos a Domingos Fe.reir
da Silva e C.
Ccrveja 10 barricas ordem, 200 a Ferreira,
Roil igue8 e C. 15 a Arauj Castro e C 50 a
Fernaudes e Irmaos, 30 a Oomiugos Ferreiru da
Silva e C.
Cunos de chumbo 30 vohines a J. du Azevedo
&C.
Chapas para fogo 8S ~ ordem, 5 a Albino
Silva & C.
Couros 1 csixao a W Halliday & C.
Conservas 20 caixas a Goocalves Roza e Fer
non le?. 19 a Jos Joaquim Alves e C.
Calcados 1 caixo a Casta Campos e C 2
Diogo A. dos Res.
Chapeos 1 caixo a A. Fernandes e C.
Cha 12 caixas a E-maty Rodrigues eC 4 e 10
grades ordem. 4 a H J. Permann.
Cobre |i3 voluntes a Ferreira Ginaraer. e C.
Elstico 4 caixa a Brag e S.
Estopa 15 fardos o.-.lem, 1 ?. Miranda e
Souza.
Fuzis 4 Darricas 303 mesmos.
Fio 3 fardos ao3 mesmos.
Fogareiros 196 a ordem.
Ferragens I velume a Rectfi- D.amage C'irc-
pjnv 27 ordem, 1 a M ia e Silva, 8 a Miranda
e Souza, 108 aCardoso e Irmao.i a Nones Foa
seca e C, 39 a Albino Silva e C, 58 acs herdti-
res do Bowmann, 8 a Prente Vianna e C., 4 a
Ferreira Guimares e C, 4 a J. de Azevedo e C,
4 a Autonio do* Sanios O iveira. 2 a Gomes de
Maitos limaos, 11 a W. llalliday eC 3 a Van-
na Castro e C, 10 Compaohia do B Polhai de Fiandres 10 caixtt orde'.
Fog&o de turto i a Cirdozo e Irmao.
G.-oebra 25 caixas a Fe.riira Rodrigues fe C.
Gi.'gr a'.S 3 barricas a Fernaudes & Iruioi.
Limonada 20 caixas aos mesmos.
Looca 3 caixai a \. J M Gaimanles, 3 a Na-
nea FoiiSiu e C, 1 barrica a Dorosky.
Linha 21 caixas a Oiiveira Cario C, 30 a
Gomes de Mattos Innio-, ti a Manoe Joaquim
RilieiroeC. 10 a PdientJ Viaooa e C. 1 a E-
Goncalves CaaeAc.
Leite condensado 15 caixas a Dias Feruandes
C, 4 a Fernandes e I uio, 4 a Domingos Fer
reir da Si.va e '.
Mereadonas diversas 1 caixa :. A Vieira e C,
3 ordem, 1 a Antonio Dnrli Carneiro Vianna,
2 a Manoel ColUgo e C. 2 a Manoci Joaquim de
Miranda, 1 ao consignatario.
Manleiga 3 caixas a ordem.
Movis 1 caixo a A. Vieira e C 3 ordem.
Molbo inglez 3 caixas a Domingos Ferreira
eC.
Materiaes pira lelegrapho, 8 vjlumes ao di
rector do ProlngameJto.
M.KhiiiH i o- 1 caixa a Fabrica da Fiagao e
Ttddos, 2 a J.ilio e IrmSo.
Materiaes pira estrada de ferro 4 volumes a
II. Flecher.
Oleo de linhaga 25 barris a Francisco Manoel
da Silva e C, 5 a Caetano C. da C. Moreira e C.
Objectos para gaz 10 volumes Empreza.
Piojenta 5 saceos a Figueiredo Costa e C 3 a
Domingos F'-rreira da Silva 9 C. 23 a Domingos
Cruze C., 10 a Ferreira Rodrigues e C.
Presunto 3 caixas a Jos Joaquim Alvo?, e C 1
4 ordem.
Papel 1 caixa a Gomes de Mattos irmaos.
Pregos 5 barris a ordem.
Pas de ferro 25 feixes a Ferreira Giimares e
C, 8 a Albino Silva eC. 10 a J. de Azevedo e C.
Provnoos 25 caixas a Carvalbo e C, 48 a Dias
Fernandes e C.
Penas 1 caix-- a Gaimaraes Cardoso e C
Residuos de vidros 200 barricas ordem. .
Salitre 50 barricas a Antpnio D jarle Carneire
Vianna.
Taxas de ferro 51 a Cardozo Irmfto, 13 a
Alian Patersou, 31 aos herdeiros B.wn.uu.
Tintas 1 caixa a Albino Silva e C, 30 a Livra
ment e C 8 a M'aia e S:lva e C, 3 a A. J, L<
dtono.
Te .'idos diversos 22 volumes ordem, 9 a A-
il rade Lopes e C. 13 a Alb no Amoritn n C 10 a
Guerra Fermodes, 2 a Cont Santos e C, 14 a
A. Vieira e C. 47 a R. Limie':.,5a Olinto
Jarlira e C. 23 a Machado & Pereira, 3 a Silveira
e C 21 a N Maia e C, 1 a ttodrigo di Carvalno
e C,. 17 a Goncalves Canoa e C, 3 a Monhard
lluber cC, 3 a Fraucisco Laari i e C. 2 a Cra
mer Frey e C, 2a J. L., Teixeira, 2 i Santa Cata
de. Misericordia 4 a Fernando Silva e C.,14 a
Alve de Britto e C. 1 a J. A Dias, 6 a Lourei-
ro Maia e C.
Tinta 1 barrica a Manoel '"oliago e C.
Trapos 2 fifdo3 a Miruada e Soasa, 1 a Bel-
trao e Costa.
Vi Iros 7 caixas a Satxer K .urToiaon e C., 3 a
J. de Azevedo e C.
Zinco 2 barricas ordem.
Wuisky 15 caixa3 a H. J. Porminn.
Ki'.tSlcoi
Dr. Cerqueira Leite, tem o seu esc ipto
rio ra Nova n ?>t, ondo pode ser en
contrado do meio dia s 2 horas e fora
destAs horas ra do Barao de S. Borja
n. 22. Espe alidadesmolestia de enan-
cas, senhorHS e parto. Teleohone n. 32t
da casa de resideocia.
Dr. S Pereira, ra da imperatriz n. 8,
d consultas medico-cirurgicas todos os dias
das 8 ao mcio dia, menos nos domingos e
dias santificados.
Dr. Castro Jetus medico e operador
Ptaea a lavageiu do tero quando e co
no aconsclhada. Consultas das 11 a^
da tirds cm sua rieidencin ra d>
3oa Jeeua (antig da Oruz) n. 23, 1."
indar. Telephone n. oS
Dr. Jjayuxi Loatsirv medico c cartei
o, consultorio ra do Cabug u. 14,
l. andar de 12 a 2 da tardo; reaidencis
o Monteirc.
O Dr. Simplicio Mavignier.Clnica me
iico cirurgica. Especialidades: malar-at
pulmonares e partos. RuadoMarq-t dt
'3inda n. 27, 1. andar. Consultas ;s 13
j 2 h'iras e na Casa Forte (Poco da Pa
tella) d*s 6 s 9 hora3 da manh e i
ard Teleshono n- 892
/>-. Ramiro de Britto di consultas de
meio ia 3 horas da tarde, no 1. an
dar a n:a Duque de Caxias n. 4'o, poden
d s;r procurado para chamados, na Bttt
residencia, ra do Hospicio n. 81. Tu-
lephone n. 303.
Dr. Alves Guarna 3cs, dedica-so me-
dicina em geral, e com especia I id; .lo :s
molestias do coracSo, pnloiSes, ligado, es
tamuga c intestinos e tambem s affuceSes
de orauas. Reside ra de Fernandos
Vieira n. 23, e tem consultorio na ra do
Born-Jesus (antiga da Cruz), n. 45, onde
d c nsulas do meio-dia s 3 horas. Te-
ep'ione n. 381-
Advocados
O baeharel Joaquim lhiago da Fonseca
esa seu escriptorio de advogado ra 'do
Imperador n. 14, l. andar.
O baeharel Bonifacio de Arago Faria
Rocha contina a advoger. Escriptork
aa do. Imperador c. 46., 1. andar.
O baeharel Fetronko de Santa Cruz OH-
oeira, encarrega se de-levantar emp.-est-
mos perante o Banco do Brazil para auzi-
io da lavoura. Escriptorio ra do Impe-
rador n. 69, 1." andar. Residencia sitie
ia Jaqueira, prximo estacao.
. 5t:<*C;v
Dr. Fiiiveirp. com pratica nos pnnc
oaes boapi.e e clicioa de Pari e Lon
dreB, coabiiUns todos C3 dias daa
orasdao meio-dia. Consultorio e resi
i-nc rA Larga di Rosario o. 20
Dr. Barreta Sampaio, oceulista, d coa
mitas de 1 s 4 horas no 1. andar da
asa ra Carao da Victoria u. 51. Resi-
iencia a ra 7 de Sutembro 34, entra
la pek ra da Saudade n. 2.
Drogara
Faria Sobrinho & C, droguista por a
sacio, ra Francisca Manoai ila Silva di C, deposi
atos de todas as especialidades pharma
ssticas, tintas, drogag-, productos uhiui:
as e medicmontoa noineopatioos, ra d<
rtarqnei do Olinda n. S3.
Tinta de esersver
A melhor a tinta. Victoria, vende-sa t
300 rs. meia garrafa o a 800 rs. u.na g.or
rafa iuteira na Livraria CoinLcmporam
le Ramiro M. Costa, ra Io. do Marco n.
'i, loja de ferragens de Albino da Silv
& C, ra da cadoia n. 42; loja de ferra-
gens de Brandao & C, ra Duque de Ca
tas n. 46.
Fernandes, 2 a
Fernandes, 2a
':
11
Carga de Lisboa
barris a J. da Silva Pereira Lis
Azeite
boa.
Ce'iolas 30 caixas a Paiva Valente cC.
Cominhos 10 saceos a Silva Guimarcs e C
Feijo 23 saceos a Souza Basto, Aaiurim e C,
20 a Mesquila e C.
Pulame L- caixa c Caetano C. da C. Moreira
eC.
Sardinhas 420 barricas a Souza Basto, Amo
rim o C, 30 a l'aiva Valeuie e C.
Toucinho 15 barra a Silva Guimaraes.e C.
Vinno l pipas e 43 banis a Souza Basto Amo
rim e C, 10 a ernardino Miia e C, 2o a E. M
de Barros.
Cara do Porto
Azei^e 1 caixa a W. Halliday e C.
Carne de porco 1 caixa a Autocio Pinto da
S.lva e C.
Ferragens 4 caixa? a W. II.lliday e C.,-4 a
Antonio Pinto da Silva e C. 4 a Albino Silva
e C, 4 a Prente Vianna'e C, 23 a Ferreira Gui
maraes e C.
Linha 1 caixa a Mua e Silva e C.
Palitos 1 taixa a Saeta de Araujo e Fdho.
Papel e livros l caixa a Mmoel J. G. Braga.
Houpa branca 1 caixa a Netlo Campos e .
SaipieOes 1 caixa a Antonio J.
B. Diarte lampos e C.
Viulio i barris u Antonio J.
Aatonio Pinto C la Stlvo. 3) cuxs a ttamn
G.:i>i-it e C, 40 a Guncs ce Millos Ir.cos, 10J
a ordem, 1 a Ketto Campusa C. .
ix.poraco
azar, 8 dk MiBO> u* 18^0
fura o exifi (or
No vapor blgUtz Hauicl, para Liverpool,
carretaram :
liorstetiuiu a C, 2,30'J fardos com 411,03.'
kiios de ol,'.Miio
iSo vapor inglez Crj'g'on, pan Liverpool,
carresaruiii :
I. U. t-jxwell. 2,000 fardos com 335.4 0 kilo:-
de algriJo.
J. Pater A C, 500 sacca3 com 54,237 kilos de
aUodao.
V. iNeeen, 857 fardos com 133,430 kilos de
algodo.
F. Ca;-o A Filho, 1,017 saceos com 73,230
kilos de assucar mascavudo.
No vapor francez V. de Rjsario. para o Ha
vre, carrejaran!:
H. une & C. 3,000 couros verdes salgados
com 63,000 kilos.
A. Laoille, 60 3accas com 3,628 kil03 de al-
godo.
fara o interior
N'o vapor nacional Maiankao, pura Para
carrejaran! :
V. da Silveira, 100 barricas com 6,021 kilos de
assocar branco.
P. Carneiro C. 60 barricas com 3,720 kilos
de assucar branco.
AmorlB i;mo; & C, 60 barris com 5.7>'0
li'roi de agoa>deule, 10* barricas coro 7,932
kilos de assucar branco c 1 dita com 38 ;i;os de
dito rtli.iado.
F. CusjSo A Filho, 100 oarri3 com 9,600 litros
de aiiuardente.
Para Manos, carre^aram :
Amoinn Irmaos & C, 20 barricis com 970
kilos de assucar branco.
P. Uves & C, 118 barricas com 7,415 kilos de I
tancar branco, o latas com 300 kilos de assucar
refinado o 35 barris com 3,360 latios de aguar
dente.
No vapor nacional Pirapama, para Mosso-
r, curregarsuj :
M. Borges C, 2 accos cora 150 Kilos de
asucar branco e 1 vo!u ne com l ditos de doce.
F. M. da Silva & C, i barrica coru lO kilos
de assecar branco.
fara Cear, carregaram :
P. Carneiro ic.C, 60 barricas con 6,330 kilos
de assucar branco.
No vapor allemo Salerno, para Santos,
carregaram :
V. da veira, MO saecos com 18.000 kilos de
assucar ruascavado.-
S. Giinaraes 4(1, 1.2-oO saceos com 75,000
ki^os de assucar mascavado e 650 ditos com
39,000 ditos de dito-tranco.
Para llio de Janeiro, carregirnm :
H. burle A C, SuOisaccas com 72 410 kilos de
algadao.
No v por nacional Pernambuco, para Baha,
carretn :
J. G. da Cunha Pcrn, 1 caixo com 100 kilos
de doce.
No vapor nacional Una, pora Babia, eirre
gaiam :
Pohlman & C, 1,000 sacco3 com 75.000 kilos
de assucar mascavado.
P. de Oiiveira Maia, 20 pioas com 9,600 litros
de agjard^n'c
F. M. de M-oura, 13i harria com 21,440 litros
de nui.
No vapor francez V. de S. Kicclas para
Sanio-, carregaram
S Guima.aes A C, 450 saceos com S7,000
kilo de assucar branco e COO dos com 36,000
ditos de dito mas.iuvdo.
Na barca nacional Matia Angelina, para
15 o Grande do Sul, carregou :
11. Peasoa, 100 saceos com 7.500 kiles de
assucar blanco e 100 di os com 7,500 diios de
dito mascavado.
No niate Bom Jess, para M cao, carregou :
G Valente, 150 iaccoi com fariutia de nao
diuca.
PDBLiCACOES A PEDIDO
Arrema(ao do eugeoho Fci9-
uaedas
M vendo a F.izenda Nacional execucSo centra
o liador do ex-lhesoureiro da Tacaoraria de
Fazenda, foi, a requeiimcnto da Dr. procuiador
fiscal, evprdi la As jusligas do t^rtno de Ijojuca.
.arla precatbfn p lo juizo dos feitos da capital,
para ter logar no ni-snio termo, onde sitando
O iiUTuvol, a sua arr.'inataco i'.idicial.
B -altsa la, porcia, a arreio; tar/io, den se urna
illegali lude, para a r4u.1l (llamara >s a atienta.'
assim do arremitauta. cviuio do Dr. pro-uradoi-
fiscal, alirado evitar futuras-qumlOes.
E' iL Ii i (R has, Cou art. 105'n qoe. frita o
arri'malnriio, se assigmi no d'crdor o prato de 8
dias pin drnlro dellet remir a cou.it amm-itaia
e, cuso o na f-c-, se pzrsar find'i es!e praso
cut de arremacj.
Assim, poim, "uao se procelej, e, ao con
trar;o, buuve o inaior aco escrivfio de Ipajiiea, qae no 3. dia depois da ar
icmat:c-'io julgou se rmpateme para passar a
carta de arreuiatagao, que foi assignadu pelo
D-. j-iiz de dimito da comarca do Cabo.
E n que se fon leu o juiz dep-eeaJo para ex-
peaic a referida carta, nai o sabemos, e rusta a
crer qoe assi i ierse proced o, dan lo pib se
iui la posae da proprieda le ao arrematante.
Eutrelauto o mesmo juiz e o escrao t|n'
ranecionoo na luremainc&o nao rfevam ignora"
que. finta a arrematacSo e papos os diretos da
Fazenda, a carta preeairi.i linli 1 de ser o'evol
vida ao juizo deprecante, a qnem competa ex
p'dira alluJida carta, nots Do cartrio do enen
vo da Paseada Nocional ande se achara o-
autos da execayo.
A referida cana de arrematado, poi*. longe
de consiituir para o arrematante un titilo \eg\
timo par cof.wrvafao do seo dirrito, nao parsa
.!.' ucpipels-ij), sem s'dlor juridicu, p>i- f...i ex
pe !Ha pir jan ineoTipeteiite, como 6 o d-p".'-
....dii ue neo era q/jegite.
Xfsinoo
IVIo vapor nacional Jtf-ranl.ao,
Basa attender-se para a dhposigb do art. 137
do Dec. 5737 de 3 de Seteiuoro de 1874, p ra sa
ver qce a dita "carta :i5o se acha revestida da
formalidades Iogae, pois tv Ha no foram tran-
scriptas, nain poiliam tet-o sido, as pecas de que
trata o cu. art. e outros in liantes do precesso.
e qne g&o es&Hiciaes.
No p/eealoria expedida s justig.ib i; Jpojuca,
apenas copin c a pefico do Dr. p.o-urador
riscal, requerendo a sua expidicao para ter lu-
gar a anvmataco do eoeeatia Fernandas.
Orrle, pots, eue.ouiruu o escrivo de Ipojuca
aquellas pe;as? En parle alguma, loorque os
autos da execucao esto no eartorio dos Feilos,
uo Recife.
A' vista Jo expoeto, 6 fo--a e Juvida que com
acalla ;e arremalacao qui pos;ue o arrema-
tante n':o se actia garaniidc o seu diieito, nao
s por ter ella sido expedida por juiz que n5o
oo.lia faiel-o. como porqus falt.m Itie pecas es-
seaciaes para que st-ja tila 111 conta de titulo
legitimo e meo testa -el.
Nim com tarta sede ao pote..
L'm Ipo.uc:,*).
9-3 90
Para
Mruanlio
Paral y ha
Pelo va.or nacional
lio
Mare
ra:
6.000*000
120004000
10.000500o
Pernambuco, para :
II.600 500)
1QQ0000
KeudlBScuto.4 pblicos
hsz db a.vnco
Alfandega
Colonia Portugueza
Do S7-. FeUeaoe Gorues recenemos a copia do
ofii :io auaixo, e que elle dirigi ao Sr. Antonio
Joaquim Barbosa Vianna, dignissirao stOTe.ario
da Comiiiisso Ceulral Executiva da Colonia
Poftugueza, eui rcsposti ao oficio d'aquelle se-
u.hior,qia; io-;e:'i;n)s uesia m^siui sejo sabbado
ul.imo.
IMm Sr.Nao p03o deix? pasear em silencio
o oficio que V. S. me dirigi em data de 7 e que
receoi em 3 do crreme.
As ns:nu.;cO;:s nslle co.ilirlas e os sentitnentos
que se me emprestara sa de tal modo dispro-
pisiia os e desamisoadoJ, que me levam a crr,
qua nao foi o meu oficio, em data de 4 do cu-
unte, ;:qu Pe a-i que V. S. lomoa conliecimento.
N.rse oficio eu dava conliucimemo a V. S. de
que >or motivos que expel lia dava a minlia dc-
nris&o'rie membro de urna das comnnssOis en-
carregadas ee tirar donalivvs para a defeza da
Peina Commiim.
E=ses motivos eram-me |e?soaes, eram urna
co:iipretieo.-o que eu liaba dos facto's que se
passavam, era n o resultado da c.onc!us5o que cu
tirara deanes facoi, e a exposjco debes era
nina prava de deferencia e considerafao qae cu
dava digna Commissao da Cc-leo' Portugu a,
expondo-lhe en detalh as razOas que me leva-
va;n a nao continuar nos traallios ncetados.
Era, noi.5, som tinte o connooimento dessa de-
mlssS 1 o que -u dava digna co umisso, por
intermedio e V. S. c ?4.Ui k.voa.
Verdadeira ou falsa a minha apreciac&O so-
mente resta7a a dlgda commi3so o direito de se
i*lisongear. ou de lamentar a minha sabida.
Ciiego, porra, parte mais giave do ofiicio
de V. S.
E' aquella cm qie se permitle o dar me pire-
.cr sobre o meu acto.
O preconceilo do patriotismo o mais fu-
ueto de lodos os precooceitos sociaes sempre
que elle aos leva a traliir a verJale. Manter na
oji.i.uo pubiiea a mentira violar o progresco
da huraanidade pelo molo mais sacrilego e mais
nefando.
Todo aquelle que por meio .e sua paiavra oa
por icio di .-ua pena nSo tem o preciso valor
para enunciar a sua in'.eira opiniao. 6 ara tabi-
dor >a eiriiisac&o e um perigoso inimigo do ge-
nero humano.
Diz is'o o Sr Bimalho Ortigan, muo mtllior
ju:z oestas cousad de. bro pessoal de diguidado
e respeito,que cada um se deve a si raes:no cao
meio em que vive, do q)e V. S.
Provoco-o a que me apon le no mi-u ofi-.io um
opico em que a Patria e o Povo Poriugtiez
rcja.ii derer-peiiados; provoco o a que me apon le
onde esta e.-se desacato, que V. S. i profunda-
mete lastima que. ttve-sc partido de mlm.
Protesto, pois, contra a insinuaco q: e se per-
mute u meo respeito, iusinu 15.10 anlo menos tie
esperar, pois me cotihece pessoalracnte.
QiUOto a aut-trillad* eom que se reveste pira
mi fazer censuras. per:nitta-ine a inmodestia
.le Ihe lite':
iVJo o reconheco no caso de me entinar o q-ier
que seja.
Do V. S. Patricio reconl'.eei.lissimc Ftti-
cano de Azecedo Gomes.
Vajfort's a sal
MEZ D1C MAKCO
-antos e esc. Ville de S. Nicolao..
Buenos Ayres. Magda/ena.....
SouUiampton. Don.'.........
Sanios e esc Ualange ... .
Sul.......... Para..........
cautos e esc. Cintra.......
Norte....... lagoas...........
sul.......... Fin/mee.........
Sul.......... Abitaos........
Renda teral
Do dia 1 a 8
dem de 10
2i4 791/236
26:5934730
27L38U9C6
Renda do Estado de Pernambuco
Do dia 1 a 8
dem de 10
44 2260o]
49.46i221
Somraa total 320:816187
Seap4e secc/io da Alfandega de Pernambuco,
10 de Margo de 18C0.
O thesoureiro Florencio Domiogues.
O chele da secc&oCicero B. de Mello-
iicce;>* Pernambuco
Oo ata 1 a 8
dem de 10
3:870'609
3:455*230
7:331*929
r
.. U as 4 h.
.. 13 aa 11 b.
.- 1! as 11 h.
.. 15 aa 3 h
.. 16 aa 5 i:
.. 17 U3 '2 h.
.. 18 aa 5 a
.. 20 as 3 h.
.. 26 aa 5 h.
.. 2H as 5 ii
.. 30 as 11 h
l&eelfc Dralaage
Do dia 1 a 8 9 2848S2
dem de 10 4:039*916
13:3444778
Mercado Haaielpal de S. fos
o movimento deste mercado no dia 8 e 9 de
Marco foi o seguinte :
Entraram :
60 bois pesando 8,761 kilos.
1273 kilos de peixe a 20 ris 23*460
48 cargas com farinha a 200 rs. 9*600
11 ditas de fructas d versas a 300 rs. 3*300
68 columnas |a 600 rs. 4O50O
157 taboleiros a 200 rs, 31*100
41 sainos a 200 rs. 8*200
2 escriptorio a 300 rs. ^ 690
133 compartimentos com farinha a 500
rs. 665500
3o diios de comidas a 500 rs. 28*000
199 ditos de legames e fazcndis a
400 rs. 79/600
3i ditos de suidos a 700 rs. 23*810
22 d:tos de frescuras a 600 rs. 13i2O0
17 ditos de enmaros a 200 rs. 3*400
64 tainos a U 128*000
46U860
Rendimento de 1 a 7 do Crreme 1:555*420
2:017*280
Precos do dia:
Carne verde de 240 a 640 ris o kilo.
Suinos de 520 a 560 ris idein
Carneiro de 6 49 a 800 ideru
- arinha de 500 a 600 ris a cuia.
Mimo de 420 a 500 ris dem.
Feo de 860 a 1J200 idem.
Vapore a entrar
MEZ DE MAR0
Sul........... Mrquez de Casetas.. 12
Europa....... Magdalena......." 1J
fc-U........... Don.............. 13
EufOia.... Malange.......... 13
Hamhurgo Cinfra.......... 16
Norte........ Para............. 16
Sul...'. ..... Alagos........... 17
Xew-York ..<. Fimnce .......... 19
Norte......... Manos............ 26
Sul........... Espirito Santo..... 27
Sul........... Treut............ 30
Marte........ Kspii tto Santo
Southamptoa. Trrnt .......
BANCO SilL-AIEUUKO
Capital 20,00O:00O#000
il8 Ra do Commereio38
Desconta letras e contas assignadas.
Adiaola diuheiro soure cauyo de ttulos e
raercadorias e abre coutas correnles cem garan-
ta dos mesmos effeitos.
Decebe em Deposito tituios e valores.
Faz movimento de mudos de praca a praca e
concede cartas de crdito, abono e banca.
Paga cm conta corrente de movimento 3 % eo
anno.
Recebe dinheiro a prazo fixo ou por aviso
juro canvencionado.
E faz entras operages bancaria?.
SaHCS SL-AJKBICaSO
38-RUA DO COMMEROIO-38
Saca por todos os vapores
SOBRE 03 SEUS BANQUE1ROS
LondresThe City Bank Limited.
ParisCrdit Lyonnais.
Hamburgo-Yoh Berenbery Go;sler & C.
PortugalBanco de Portugal.
Hoviinento do porto
Navios entrados no dia 9
Liverpool e escala18 dias, vapor Inglez Oruba,
d-'. 3.095 toneladas, coinin; uosnie G. Massey,
equipagera 121. carga varios gneros, a Wil-
son Sons A C.
Havre e escala20 dias, v por francez Filie de
S. Nicols, de 1 536 toneladas, cinniandante
Tauquerey. equipagem 33, ca-ga varios gene-
ros, a Augusto Labille.
^Vauio tahido no mesmo da
Valparaizo e escalaVapor inglez Oruba, com-
manJaule G. Massey, carga varios gtneos.
Navio entrados no dia 10
Buenos Ayres e escala19 dias, vaporinglez To-
mar, de 1.706 toneladas, commandacte C. Ri-
gaud, cquipageuo 99, cargi varios gneros, a
Amorim Irmaos A C.
Rio de Janeiro por Macei -10 dias, vapor inglez
Dummore, de 820 toneladas, commandante A.
Carapbie, equipagera 22, carga assucar, a John
H. Boxwell.
Mco12 dias, Date nacional Camelia, de 85
toneladas, mesire Antonio da Silva, equipagem
5, carga sal, a M .noel Joaquim Pessoa.
Navios sakidos no mesmo dia
Southampton c escala Vapor ingles Turnar,
commandante Rigaud, carga varios gneros.
SaniosPalacho norueguense R o, capitSo 0. J.
Berg, carga assocar.
R:o-Grande do Norte- Hiate nicional Bom-Jtsus,
mestro Manoel Francisco de Mello, carga varios
gneros.
BahiiVapor nac'onal Una, commandante Al-
fredo Monleiro, carga vario3 gneros.


.

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1
.

.



Diario de Pernajabuco-l er^a-feira II de Marco de 1890
5
c Compart meatos eslaaquea IgSim, cioadaos redactores, quem qiier, 8 de MarCO de 90
que trccou aquellas, liuhas a qiio ru retiro, j
0ar o ^enlodes C2aiin03 tez tr?msparccer o dcapeito e a folta de
i! ferro alsMapberi os. v
Alaucerwy. ^
A-ta, ci:zelava o maimore
da idea.
rhue'aHte da C. (do Bei
Suicida).
Q-iC.ii aos porcos anda, tudj
lile roa*.
Muaa.
Ycrissiaius s'''' es tardos.
Telespkoro.
0 nige desespoii o vi
tillcsso em.cmie!
E Lecoi.te.
N m lado que reos doido
Carnero Vi ella (? lado
dt;I;ka.).
Promef.i dar ao publico defiuigo suecinta de
todas a.* iivenges inventadas do uiui discpulo
Yertsimo.
Eulre as demata qe en> ulteriores rticos te-
dio citado, comparece coa o compartimentos
estanques, por ser umi d.is wiais nouveis.
Eita ra o bota dividida e::i tres partas dislin-
cI-j, eom as denouiiiiH's de pi, raria ooe
r, mediado cada orna deltas uro in^-tro cubico
de proiu iiiiade, e 30 |jdecireaiufcr"aeia, de
foruia oblonga, pesando o casco urna tonelada e
a cobcriaoito, deslicaado assira o centro de gra
vida-Je, cima da linna d iladuago, foryaassiru
o seu inventora usar das oucliiiud de quiiibriu
(?) E' lori o. aos olhos do inris ignorante, qw
nao lia equilibrio po.sivel para semriianie. erra
physico Ii'sjo, a calimbla, flactuar pe a Viga
me*
E' uij principio ra'dianico bora conheciJo, o
do equilibrio estuve!. A lei lei, e nao ha ex-
cepg-o posrivel Qaer ento o mcu discpulo
eogazopar nos cora coma que Arebiuicdes nunca
disae a niaguem.
Esta uvengj, Veiissimo, (c para nri de
oitiva, arraoja, pois, ouira bandeira, esta nao
pega. Ora, quer a lina torga Venssimo iuipro
ifar, que A.rliiinedcs baja (Jilo, que a veloci-
aade do ar cemp: unido eslabeleca uraa correla
coniinua no dimetro dos cyndros ha vendo ca-
lrico lula* as rodas motora*.
Pergu^lo tu agora ao 3". Veri-simo : que dP
0 centro da pre.-sio das ps motoras, quando a
feiocidade lo tubo dedwcar|a coflicienU com
a dos motores do recuo ?
Responda m? a este fcrguraento.
O st-utior ipregoi que o -eu barco d&envolve
a veloc Me mxima de 20 graos pjf hora, e que
s mxima, por causa da lso lo metal, e que
ja estudio tedas a3 ligas medicas, com resul-
tados negativo?
Ora. o se Verisimo era para calderer i ser-
ve, pas, nao ha boitViro de m rinu i, (-orno tci-
to bem difse mestre Hatacas de li.oa) que nao
conbegaa ligainso'uvri do broez? co.n a platina.
A vilicidade de rotacAoda hlice pois, de
150 a OO voitas por minuto para es piqueos
barcos, de 70 a 80. pira os gran les navios, des
erado mesura, de 13 a 5,'i vollas para os motores
de 900 cavados, por cauca (la f .diga cas dilT:
rentes pecas e do ealrau&uiifiito que resultara
das velocidades Boperio.es. (Principio de Gil
lomaz).
Como, pois, em :o pequea Urraca r !e des
esvolver to ex'.rao!diara e imprutxivel velo
dade?
Tira o cavao da chava Veri simo, apez*r de
seres M.s::i<* decitiva nao conseguco tao ira
possivel ab.-'jrio.
En <;-<-... porque son forcado a crer. que en
gaaojK s ..;.:-'i cou a la deseoherta, ne n rom
a- mas o'us e explicajiOus, nrra ao propr o Son
10-Mator i. ;n to pou.'.o ao < uvea. erubaidei-
r.s cora t u ftter.io rwlo el es sao liaos
apelar de socios d i Miu< rva !
Cabe muito bem aqu u.n lexlo lano de mtu
illustrado amig) e nao menos inventor de cou-
sas impossiveis, o Pa! : Viimo vitere, dande
philos p'uiir !
VerUsirao, nao lens urna invensSo sequer cm
ua barcara que n> seja do oitiva !
pundonor qae Iho trasvasa a alma.
Dizer so que o cidadao Arnha Mont-:-
raegro na intendencia manicipal do Pao
d'Aiho foi mal cslloeado, dimor3trar que
se he teni odios ocultos e dospeits mil
concebidos ; e niiaha indignado sabio do
ponto quando o tal Sr. .Vunicipe, apsuma
porc3o de lutid idos, referindo-se ao cid:;-
d3o Jt.2o Leoncio Alvcs Uavalcinte, da
f>er este cidado c c->mpleta nuidaoe e in-
capaa de corrigir ab.ir03 o impnurr nos
uegocios municipaes a uoradadu pref.i-
RL-um teneatis, Sr. Mamcpe !
Queta quer que conheya Jo3o Lson
ci, reconhecer ueiie estimareis qnada-
des, tanto m is recounnendaveis para o
actual estado de cousas, quanta, ato tendo
^l!c se estragado aaa lutis polticas, -s'
aflasio aos vicio3 que contaiainav-im os
iunccionaiios pblicos ao rerghaea dcci-
hido.
Se o cidadao Joaquim Gurrcii do Amo-
jo Vascoacello3 i-r bi e honesto, nao o
ser men-is o cidadao J'So Leoncio que,
quaod-i Iho fa'.tassem babilitac^;4 para o
boa d.sempenhi do cargo que era to boa
hora iii; fii coaado, su?, vina iinmaealada
e^eu ciacter boarado eprobo failan w
alto que os apodos dos i-nbecis e malsna-
dores das reputa95es alhaias.
Nao se deixe levar o honrado governa-
dor deste Estado por notic as adrede pre
paradas e inforraa'.Ses falsarias.
Anace* verdatit.
A. Midraj.
A vi, mcu Dcus quanla aegri !
Para mira foi iairauusa satisfacao
Que/conleuiplando seu tedo to mimoso,
Me poz era moviraento o corarjo.
Foi n'um instanft, siui.foi a'ura Qstante !
Qae a vi, mcu D.us I oh 1 quanto ardor.
Eliminat-a, nao devo, <-u muito sofvo
Girirlanto era mcu peito tao pu:o uiuor.
Ral.
Pelo cidadao Jo'o B. do R-go Valenta,
2o Bupplente do subdelegado da Magdale
na, em exerclcio, foram presos dous cele-
bres turbulentos, Damiao Manoel Cereira
e Bsnto Jos Francisco, tendo se cffectua-
do a prislo do primoiro nos Remedios, na
npito do dia 7, e a d > segnio s tres bo
ras da madrugada de ante hontera, 9, nos
Coelhos, junto olaria do cidadao Salda-
nha.
Alm destas duas prisSes, a polica da
Magdalena t :m pre dido mais ^outros do
grupo de Dam&o e Bent).
Ao prudente e activo cidadao Valenca e
a scus auxiliares devem se tao boas co-
Iheitas.
Pr*lest)
Li, n3o S9rn assombro, ura arras ado do
Sr. Antonio Pialriro de astro inserido
r.o Ijixrio di 8 do cirreite, em o qual o
oaesrao senbor, entre m litas outras tolitC3,
appeida o bar jo de ininha invencl) de
liarcnca AfinenJ.
Xao'tenho pojo de cinfessar que fui co
ringa da barcaea Linda Flor, de propreda-
de do raesmo Sr. Pinheir.
(is grandes boraens teera arrostado com
todas as diffienldadcs, teem paasado incle
mencias e necessidades para rasis tarde
verem corOados de bom xito 03 seu? tra-
balhos e as suas invengOes. A sortc^ ad-
vera* atirou me quha da b ruaca Linda-
Flor, roas boje tcnbo conquistado os ap-
iSSSW^KS Saa de paos de pLus-s e as ra.nif.stavo.s de urna popula
bunaneia s capas de faze
'cao inteigeate, o que muito me tera pe- t
Notas de seutimento
i>eu8 e a teeptihlica
VI
D'onde vera esta forga, este poder, este eoge
nbo, este mechanico, esta intelhgencia, esta ver-
dade que pareceui lliraitadas; d'onde vem esta
lutollrgencia e vontade que orgaaisou os corpos
.ue encontramos .*,'aoisados sobre a face da
ierra, odu homtm, o1 do aaioia!, a plauti, que
nao podan) ser con*Cid*s Bftd por urna fon-
ia le iotelgcuic e s6> a vt.-.ta d^ ora plano con-
cebnlo por cada especie ?
'onde vem ola vonlade immcD33!trCjte intcl
lig^ute que riiou cada ergio era ica t.u:i:ro
to graaie, de in-n ".ra a prwnJber un lunc
fio, coudu:e:i;e na b.iiuouia entre todos, tiu sua
coilocago e ein suas I"-jnreoes, ro H::i geral de
cada especie, d- sujs inliaias riedade ?
D'onde vrm cssa inli-liigencia e ventado qae
8 K.ateria iwo 'na, eeiuo a sccao 'esta a
prodiwcio seaipro dos asAHBws fataes phencroe
os pi-U apnroximago de diversas de su-s par
tes?
D'oudo ve.o esta inli licencia e vonlade. pois
que a materia uo tera pertonalidade para ter
vontade, nao forma ua a uuidaie para ier pen-
samento, e quando o tivesse n5o poderia fazer
de si, d'ella mesraa outra cous nao poderia fa
zer os corpos organisados, pois que ente algura
no Je fazer de si outra crasa ?
D'onde vem esta vontade intelligeote que da
organisaciio a materia em infinita variedade de
especie, cada urna para produz'r o seu lira, os
seus frucios, e o de sui' reproduego, sempre
pelos orgos da ge-aco do ovo fecundado, ou
como seja do animal ou da pLnta, e que poi tanto,
te ve copeco em cada urna pri neiro, individuo
macho e fnica de cada especie t
D'onde vem esta vontade intellegenle para
formar assira, organisar os primeiros sesos orga:
nicos de cada especie, macho e femea, dar a lei
para a successo d'ellas, visto que a materia nao
lem unidade pessoal para ter pensameoto, para
cooceber um plano, nao tera pcrsonalidaie in-
teligente para ter vontade ?
D'oaie vera e3ta forja esta vontade esta per-
sonalidade de infinito poder?
E' o que no passado artigo ticamos de exami-
nar, por urna s proposijo com que o terminci.
E' absolutamente impossivel compreaender a
m-nte, como alguraa cousa existe.
Nos temos sciencia, conhecimento, certeza da
existencia dos seres porque os kcamos por nos-
sos sentidos, sentimo uos a nos proprios, a nossi
vontade, a n)ssa inltlligeacia, a nossa persona-
idade, mas n5o comprehenderaos como alguma
cousa veio, como existe.
Existi sempre tudo o que c, a materia ou
Deus, a materia que urna iuielligeucia e voutade
suprema organisou. Dous, qne cssa personali
dade, essa inteiligencia e vontade supremas exis
tirara sempre. ou Dous ou a materia s ?
A materia f nao poderia ser, qae ella nao tem
per.-onalidade e vontade para rgidtair.
Existi, p is. sempre a materia e Deus, ou
Deus fomente ?
E' o que a mente huranna nao p Id corapre-
bender,-o exit:r sempre sera tor p incipio -a
eternidad?.
Mas Deus existe que o eicontramos na orga-
nisacao dos teres orgnicos, Cita obra da intel-
Itgeoda e vontade.
Deus existe que a indiligencia e vaitale nao
as encontrara, s na materia, mas somonte era
n.', no tionvm, as quaes s p..dem ser producto
da tnprema iuteHigente voulada, |io:s qui nao a
;em a materia.
que se o
cenle, o que imiu vio *biu uc -" "7 :, _
p6e!. V.I. tel ^-1-erU J-^PJ^-S.Vr'4'''
c assc.rabrar o mundo civiiisao I A etcrQjade e, pois, um tacto, enib-
Nao c e poro de barcag, n?ra cm fuu lo de n;10rado
lina de rarvo de peora, que se aprende a con- ^ue ha dc ag3(llDDrai. 0 luundo civilisado I a etrnMad f."nois, um tacto, enibora s.ja
"Eorob a bandeira e trata de te pres1 De coringa da barcaSa Linda-Fldr pas- impossivel comprehendel a a mente, a Uern-.da
sei a ser construir ohjrieo. de o se, a ^ ^
E, o que e hoje o ^r Fianeiro de Lao-
, o tribi
H1IU c nota v .^ j.w.*~
ife tea nao tarda a eer fu-
ao fresco, po
rada.
Eu si t lia a la hi-loria do primor d arte ;
sei q-j- vi-ste. futido Jo Kio Grande do Sul. sei
ruass que roste criado de inister Jonston. enge-
tiheiro umericano residente em Pelotas, de quem
berdasle um desenhj por elle liaver saccuinbi
o doudo com ? inania de um barco, que corres-
c pela pressao aj a.-!
Ja vs, pois, que para mira 'nao gosinas.
(Ijsto de ti. ?or i.-so dou le bons con-tlhos.
Di-ixa de historia de Mess.as, dc inventor e
nutras quejai.das mais para quem tenha mais jui-
/0 do que iu odia que leus das eslao contados
neics socios deste leu maiuuleiigo, roda o qua-
i;ro uau'o antes, o prazo para a primeira expe
riencia e.-t; a lio lar se.
Com os r;i| Uses que arrsnjate ah pelas ci-
djdes do interior pedes fugir para a America
dc N re ; na :a de grsrae.
At breve.
Refe, 9 de Margo de 1830.
Ahlemo I'tnlifiroSe Caslro.
.......-----------iiJSSISO----------------
[Vanifesta^ao nn viga-versa
tro ?Nao passa do ura velho idiota, que
j de ha muito devia estar na Tamari-
neira.
N3o volto mais mprensa.
Recife, 10 de Marco de 1890.
Veristimo Barboz.
iVidc Laneda n. 2i)
E a gr.ar-ia negra no se 'nver-
ponln te.e iriuinpio.VuAan
de i asl*v.
isdo nt
nu> A1
o se- 4l
ca
O Sr. J..s Marianao"V>as'istir o ca-
sament dn lustrado Sr. Dr. A. U.-rasdtJ
e ao s hir foi victoriado por cescido
mero il pes3oa que foziam parte d
re::; !!!!!!!
c S. S. sentio se pago (?) das grandes
inj'-eticas quo tera soffrido de 15 de No-
vcnibr.i pira c.
.- u modesto g-r.o preto fez me-
llior Ggura do que oscourinhos do Dr. AV.
Wianna. Vhael'iuie Guimhc *
(Da Lanceta.)
O ilustre major A. A. L?al f-i assistir.
o casamento do eoriug* VeriSimo e^ao
sabir foi victoriado pelos guardas ncy,
Ramea. Nutn Assii, Pah'i Mentt o m2o di Mn. An-
selmo b'imbinh-o, Lyra Vamos so Co,
Prxedes do G^z. Joscpba Banheira, Tor
rao, ilv ;;', Vi'o, Fcstciro, o irmo d
Ulyss's^ Jo2o Uarneiro, Juao Gordinl
Joaquim Sinh, Josepha Preta c seu r
olio, ue faziam parte do sereno.
S. ". Bentio-se pn-^o das -.raves injUBt
^ s que s freu da 15 dc ovembro p
t.az.
O ; modesto ; -rro de crochet fez mi
or ii_'-t:-.' d.i qus s traujaa do Dr. k>
Jid .-::.--.: -:;ig" iicontest^vel do Cond
de Nj e iiicont-stado do Dr. Pereira J
nior.
Antonio Baz'lia dts Santos.
Despedida
Obrigado a pedir minha aposentadoria
por motivos, qui nao poda prever, quando
em ovembro do anno passido retire;-me
de Pernambuco, onde resid quasi dez
annos, recebendo, assira com minha fa-
milia, constantes e significativa pvovas de
estima e consideraeflo, das quaes consir-
varei a mais grata recordaco e vivo reco-
nbeemento, enao me sendo possivel, como
desejava e era de meu dever, ir pessoal-
mente fazer as mmhas despedidas, e agra-
decer aquellas provas, re orro imprensa
para tornar bem publica minba gratidito
pela maneira porque fui all acolbdo.
No Estad da Bihia, onde fixei a mi-
nha residencia, procurarei curr.prir qual
uer ordem qu; me fr dada, c asseguro
rae serSo reeebidoi com jubilo cm mtnba
:asa os habitantes d'aquelle Estado, uui
se dignarem procura--me. ,
Baii-, 12 de Fevorciro de 1890.
2. O. P. Montenegro.
Somuo calma e mitigajo da dr,
esta a divis? do Xarcpo de Follet que
triumpha da msomtju stja qual fr a tna
causa, febre, molestias trabalho. ngitasao
nervosa, preoccapa^ilo moral, etc., etc.
O Xarope de Fi ll-.t produz o sumno
verdadeiro, isto somoo natural, sem
perturbsejlo, seru mo estar, tem per'go;
o somuo que o repens calmo do corpo
e do espirito. Em um vioro de Xarope
do Folie' so acha" cinco ou seis noitea de
um repouso completo, natural e restaura
or; e esto producto, de fabricado fran-
cesa, 19, ra Jacob, Pars, afcaeo em
todas as pharra .cas. -
EDITAES
tencia, que n nhuma ceu-a existir devia, que
para existir nece.-sario n scer. ser creado por
agente que nao o po lea ser sem principio,a
etemidade que e o que se nao comprrhende.
A mente humana so a mpreln nde. pois, onnda
quenada liveecc existido, t comprehende o
espaco vasio, que a oeoscSo de tudo.
Mas Deus exi^tc, um fac;o, como temos visto,
a materia 6 oulro.
A eternidade perianto, to real como Deus.
como Deus um facto, embora uo cemprehen
damos comeser eterno,existir sem prima-
Pio- r.
Mas a materia existi sempre com Dou, como
elle, cao leve principio?
Ou ser ella creatura sua ?
E' o que veremos no seguinte artigo.
Recie, 5 de Margo de 1830, ** da Repblica.
Affbnio de A'buq-urque Mello.
Como remedio por cxcellencia para as almo:-
reima3 o Ungento de Aceleira Mgica do Dr. C.
C. Bristol verdaderamente maravilhoso pela
seguridade e rapidez de seus eifeitos, e nenhuma
outra medicina pode competir cora elle ao alli-
vio immediato e curativo radical de Quema-
duras, Carbnculos Inflammagao da Garganta,
Dores as oslas e Laoos, Mordeduras de lnsec
tos. Dores de CaDeca, Nevralgia facnl, Contu.0?s.
InchagOes, Pleuriz, Erysipelas, Chagas Chrooi-
cas, Golpes e toda a especie de dores externas, e
internas oujo allivio instantneo produz.
O h.' Vo hi*l\>aii'.i|jaaiii.oIr. tnta-
'tilo Aniny-onn ti* Orla
J're?o por slgous das em Serinhaem, tratando
de negoijj p.i-icilares, n^.) posso nes'e too
mrito, dar resDOsta a uraa verrioa publicada no
Jornal do Recife de 7 rio correte, mas cm mi
Sha v ta ao Kife, til o bei era termos pre ri-
tos uiostran to q i, e.-tou aci n i de su Usiltjs e e sua pro
lia idividuclijade.
Aguarde, pois, o publico sensato e o mareclul
ove.-narior 9 mniha dirftna, para fazer ura raizo
Bguro do auaota cap.z o despretivel coLega
(rjae acaba de ferir^mc calumniando me cem
tanruiba :ns pi: Eastaho Anjo 9 de Hirco d-i 189.
Franc'sco Ju: deXlede ros.
-^OC3
vara
----- -oses-------------
Pa d' Iho. to de ?5aroo de
Cidadl'*! L).-e. redactores do Diario
ternambu--". Mies-vista que tenho s(
Hesta ci-i- iilho destn bea Ierra querij
lia e Ct'-di......' r de to os me-.s comarj
coes, tiq-i sorprendido bontera com apu^
blica^ii" M-tn na Prov'ncia do dia 9
e.m a ep'grpbeIn'endencia munic
de Pao d'Aiho..
l'uaa eura dc a(baa
De Srata Victoria (Ro Grande do Sul) rcmet-
nan nos o se^niote attesiado :
Ea abaixo aagaado atiesto, s bem da huma-
nidado, qae trnlo urna lilha qua soCrea. ha mais
ie quano annos, de astiiuia e cutras ruoiestias
do peito,. foi radicalmente curada pelo maravi-
ili ;o remedio Peitoral de ('ambara, do Sr. J. Al
vares de Souza Soares, lie relotaa. fJelfim Jos
Rodrigues
(A tirma est ncotdi.'cija).
A o publico e ao commercio
O abaixo assk-nado, morador na Barra de Jan-
b ida. ueclara aii publico e especialmente ao com-
mercio que nao confutdam seu nome com o de
loao Cancio Alves da Silva.
Barra, 5 de Marco de 1890
Lancio Aires da S'lca.
Taes e taca docncas...
Nao s dizer se : tal remedio cur Ue doencas...
E' preciso que essas curas se provem por incio
de altestados firmados pelos propr03 pacientes,
e 6 preciso que esse remedio seja consagrado
pela experiencia de Ilustres lilos da sciencia.
cima de toios quautos se apresentam por
ahi a reclamar a consideragao publica, podemos
hoje upresentar ura remedio qus foi approvado
pela suprema auioridade medica do paiz. auto
risa f i pelos poderes competentes e consagrado
nao por Ilustres facultativos nacionaes c es
iringeiros, como por ura grando numero de pe3
so.'S curadas.
Roierirao nos ao Peitoral de Cambara, que,
romo rnuilo bem diz ura Ilustre medico da ci-
d.d de Pelotas, o Sr. D". Oclacio Cmara,
pelos c-lTeitos que exerce sobre a mucosa da3
vias rcsotralortas, cujas molestias cura e allivia,
goza actualmente de uraa cresceate procura e
aceitagao, como aiuda nao teve producto algurn
officinal n'esle paiz.
Os agentes, Francisco I. da Silca & C.
Revelarnos c lucrrcluieatos
Ponca veaes temos experimentado nraa 15o
intima satisfacio; melhor (riamos um legitimo
crgulho por noticiar ao respeitavel publico que
a c'erirj i La Rosa AUemana 0 um a uieusageii a pe ra
o eor^o taatO btila como reg'do que 6 dc li
niss'.ir.o paladar, como 6 infalve! na cura de
embaqueca. ataques hemorrtioid.es, corr.mcn
tos e flores brancas.
X5d aleonamos considcracCes c Imitamo-ri03.
pois. adesrobrtr a riqueza da re-veja La Rosa
Allemina j profes;ada publicameo'e. A verdaie
sempre vtrdaie A!cra dos esUbeleriraeoms
ja anuunciados est vena ira ostros im-
portantes rslabelcchr.entos dos Ss JoaodaCu-
nha Vasconcelos, roa do Livramento; Antonio
Guilhermino dCs Santos ra Direita, Uoreira Ir-
mao, ra de Pedro Affon.'o;-Jose da Silva Perei-
ra Lisboa, ra do Imperador; Manoel Martins
Loarenco, JiboalSo; Francisco M.nirs da r'oti-
seca. Pilar do Alagas. Jos Doming03 d'Oivci
ra e Manoel Ferreira Sttva Vei^a. Natal; Jcio
Javenal Barbosa Tinoco. Biptista Jnior & C,
Imael Cc-ar Daartc Ribeiro, Macabiba.
O Dr. Jos Antonio Correa da Silvs, juiz
de direito e do orphSos da comarca de
Olinda, em vi tude da lei, etc.
Fago siberaos qu."" o presente edita! virem e
deile noticia livorem que no da J9 do corrente,
depais da a'idi?ncia, o porlein interino des au-
ditonos drsia cldde, Irara a pnWlco pregSo de
vendr. c arrem'lago, a cilava parto de nm sitio
ni logar Agoa Fra de Fraoso con tendo o allu-
dido sitio duas casas, urna de vveoda e outra de
rancho, sendo dita parle do valor de 200/1, parte
csl neriencento ao crphfn /.gneilo Iilho do fina-
do Manoel Gong.-.!rcs Alvcs, o vai praca a re-
querimcitcjpde nm dos ccnscnlore3 do mesmo
sitio, depoil dc onvido o Dr. curador geral de
ornho?.
E para mande passar o presente que ser alBxido no
Iu?ar doeosturae e publicado pela imprensa.
Dado e pissado oesta cidade dc Olinda aos 5 de
Margo de 1890.
Eu. bacharel Francisco Lins Cridas, escnv&oo
subscrevi.
Jos Antonio Corrcia da Silva.
1.a seccSo N. 5025. Secretaria de
Polica do Estado de Pernambuco, 10 de
Margo de 1890.
Por esta repartidlo se declara, de ordem
do cidadao chefe de polica, que foram
apprehendidos pelo delegado de S. Lou-
renco da Matta um cavallo e duas eguas
que se suppdem roubodas.
Quera se julgar com direito aos mes-
moe aprsente se i/aquella delegacia, re-
clamando os !
O secretario,
A. Jos da C. Ribeiro Jnior.
4. secgo.Secretaria do Governcr do Estado
de Pernambuco, em S de Margo de 1890.
Pelo presente edital fago publico que nesla se-
cretaria recebem-se propostas at 20 do corrente
mez, para fornecimeuto dos objectos necessarios
ao seu expediente, constantes da relagao em se-
guida transcripta.
O secretario, __
A. I. de Mesquita Neces.
Relsgo dos objectos necissarios ao expediente
da Secretaria do Guverno do Estado de Per-
nambuco '
Agarras de metal para panel, caixa.
Bacia de Agalh para mos, urna.
Brabante crosso, libra.
dem lino, idem.
Copos de vidro linos um.
Cocos de. Agalh para agua, um.
Cestas dn vime para papel urna.
i anetas linas, cuzia,
Ciuivetes finos um.
fiscarradeiraa de Agatn, urna.
Espanador de penuas. uui.
I lem de palha, um.
Enveloppes para ofBcios de differente3 tama-
itos c fojmatos, em papel azul ou bran:o, com
e .-em inscripgo, cento.
Ditos para cartas oiDciaeS do tamanho da 4.
porte de urna folha de p.pel Miniitro com in-
ser pgSo e armas da repblica, caixa.
Ditos de i,'u;l tamanho sem inscripcSo, dita.
-.. Dues maiores para papel 4c formato .mizade.
dita-
E Irados de madeka, lonro, um.
Escovas para lirapar mesas, urna.
Parador de ac para papel, um.
Gomma-srabica dissolvida, fraseo
Dita dita era carogo, libia.
Jarra de barro, uina.
Lipis preto, duzia.
D.ios dc cores, dita.
Lacre, caixa
Livros em branco, numeradoj e riscados, com
disticos, de dillerentes taannos e formatos e
de 50 a 500 folhas, um.
Obreias para sello de patentes, em pes, libra.
Obliterador, um
Peonas de ag j de diflerentes fabricas, caixa.
Pastas para escrip'a, urna.
Ditaspara condmgo do expediente, urna.
P de Ata h para cco, urna.
Papel rosado paulado, cora inscripgo, resma.
Dito dito dito, sem inscripcSo, dita.
Papel brauco, paulado con inscripgo, resma.
dem almasso, pautado, resma.
dem idem, liso, resma.
dem de liriho azulado, paulado, sem inser
fgiio, resma.
dem grande para [lulos, cora as armas da
Repblica, folhas.
dem, branco, pautado, para mappas, de dille-
rentes tamanhos, folhas.
dem formato-Ministropara Cf.rtaa cora as
armas da Repblica e inscripgo, caixa.
dem idem seta as armas e inscripgo, caixa.
Papel para cartas formatoAmisaaesem in-
scripgo, raixa.
Mera carlonado para .patentes folna.
dem, matta borro, Tulba.
dem grande de linbo, purde, para envolu-
cros, folha. .
Qoarlinhas de barro, dazia.
Baspadeiras de ago urna.
Regoas de madeira, urna.
Regador de flandrts. um.
Saboneles linos, u o.
Ditos ordinari8 um.
Tinta azul, nepra, Plue Blak, fiasco.
dem carmtnv frasco.
Tinteiros de vidro, um.
Toalhss felpudas para tnos, duzia.
Tmpanos, un.
Tesoura para papel, urna.
Vassouras americanas, urna.
Inprcssoes lith>grapbicas, exemplar dc cir-
cular, convites c instrcrcGes etc.. cento^_______
Da ordem do eiddao ebefe de polica se
Taz publico para conhecimento de quem interts-
sar possa, que. os enga]amer.to3de pragas para a
guarda cvica s6 se < ff'Ctuaro nesia reparttgo
aos sabbaos, 1 hora na tarde, apr enlamio
os iuteressados suas pctcOes devilamente docu-
mentadas de accordo cura o regulamento da
mes a guarda.
Setretaria de polica do Estado de Pernambu-
co, 8 de Margo de 1890.
O secretario,
Antonio Jos da Costa Ribeiro Jnior.
!. rreu. Se: rolara do .uii-.-eo
do E*tado de Pernambnce, IV de
Fevereiro de 1890.
Por esta secretaria se faz publico a qn=m in-
teressar nossa, que, por portara de boje, do
marocha! Guvernador. do Estado. to prorogado
por mais tres mezes, para lo os os oiric;as da
auarda nacional, nomendos de ii de lulho de
1889 ril 12 de ovembro do ni -smo snno, a
roatar da presente dsta. o preso para 03 referi-
dos ofiiciaes soltcitaiem as respectivas patentes.
- 0 secretaric
Antonio Igaacio de Kesqata Neves.
DECLARAGOES

PERNAMBUCO
N2o segtendo realisado os pareos : Velocidade e Animado para a 5a corrida,
chama se a conenrrencia aos seguintes :
SUPPLEMENTAR1,100 metros.Anmaes de Pernambuco Premios: 2000 ao
Io 400 ao 2> e 200 ao 3o.
INTERNACIONALEguas estrangeiras e cavallos que nSo tenham ganho nos
pradea do Recife nestes 4 mezes.=Premios: 4000000 ao primeiro, 800
ao segundo e 400000 aoterceiro
A inscripcSo encerrar-se-ha terca-feira, 11 do corrente, s 3 horas |da tarde,
na secretaria do Derby Club ra do Imperador n. 22, 1.* andar.
O SECRETARIO,
Jos de Oliveira Castro.
s. R. M.
Sociedade Becreativa Hocidade
*aro trimestral un 24 do corrente
De ordem do Sr. presi iente, convido os senho
res socios que queiram tirar convites pira este
sarao, a a presentaren! os nomes de seus convi-
dados nesta secretaria O recibo do mez cor-
rente serve de ingresso.
Secretaria da Sociedade Recreativa Mocidade,
o de Margo de 1890.
O 1- secretario,
Martiniano Cruz.
?-S-3S5&
lscriptorio central da em-
preza da estrada de ferr
de Ribeirao a Bonito, no
Recife.
ASSEMBLE V GERAL ORDINARIA
Nos termos expressos nos arts- 15 e 16 do
decreto do governo provisorio de 17 de Janeiro
deste anno, sao convidados os Ss. accionistas a
se rennirem era asscmb:ea geral ordinaria no
dia 12 de Margo prximo, a 1 hora da tarde, na
sede desta empresa, n. 74, Io andar a ra Duque
de Caxlas, atim de ser lido o relatorio dos As-
caes, o balango e m -is documentos do anno
findo
Recife, 25 de Fevereiro de 1890.
LOs directores,
Jos Bellarmmo Pena de Mello.
Francisco Lopes Guimaraes.
Sebastio Al -es da Silva-__________
Capitana do Porto
.los eommandantes, mesares e
capltea
De ordem do eidaeto espito do porto deste
Estajo recommenda-sc a todos 03 comraandan-
tes, mestres e ca pitaes de embarcagoes a vapor
Bacionaes o cumprimenlo do decreto n. 10.4(1
dc 26 de Outubro do anno prximo passado, pu-
blicado em edltaes nos jornaes desta cidaie em
18, 19 e 20 de Dezembro do mesmo anno, para
que nao consintam a bordo dos navios a seus
commandos senSo o pessoal de macbinistas, fo-
guistas c praticanies que exhibirem os seus t-
tulos respectivos, bem como aquelle cuja classe
seja equivalente firga de cavallos de cada na-
vio, indicado nos mappas constantes do supraci-
tado decreto.
Capitana do Porto do Estado de Pernambuco,
o de Margo de 1890.
O secretario
Mrio F. deCastro Chaves.
Jndemnisadora
Nos termos do 1 do art. 23 dos e3talut03, a
directora convida aos Srs. accionistas a reuni-
rem se em assemblea geral ^ordiaaria, ao meio
dia de 11 de Margo vindouro, na sede da compa
nhia. A riunio lem por fim deliberar sobre as
contaa do anno social lindo em 31 de Dezembro
prximo p; ssado.
Recife, 24 dc I evereiro de 1890.
Os ili-ectorcs
Joaquim Alves da Fonseca.
Ag onio da C. Ferreira Bailar.
Jos Ferreira Marques
rrematacao
No dia 13 do corrente, polas 9 horas da ma-
nila, na casa das aiidieocias do tprmo da Escada,
tem de i praga pe.ia ter:eira e ultima vez, o
engenho Jaguaube. cora o abatimentc de 10 0/0,
e nao Iruendo laueadoc que cubra a avaliago
de I6:;00000, Rcr arrematado por quem mais
offftrecer pelo dito engeoho.
i Bacas pequeas de rame para curativos, 3.
i Banheiros grandes de folha dobrada para ba-
! nbos geraes, 3
Bule de louga para amostra de rancho, I.
Cadeiras de Jacaranda de guarnigo, 17.
Lritas ditas, de braco. 2.
Caldeira de ferro batido para 50 pragas, l-
Hita, dita, para 100 ditas, 1.
Chapeos de Braga com fita e legenda, 4.
Cobertores de l encarnada, 7.
Canecos ou cocos de ferro estanhado com cor-
reles para tirar agua, 25.
Colheres de metal para sopa. 302.
Ditas ditas para cha, 60.
Cbarlaleiras para msicos pares 27.
Caixas de folha para amostra de rancho, 2.
Chicaras e pires de louga, casaes 76.
Conchas de meta! para terrinas, 16.
Ditas pequeas de metal para aesucar, a.
Chicaras c pires de metal, casaes 42.
Esteiras de taba ou palha, 10.
Frigideiras de ferro estanhado, 4.
Funis de folha, 2.
Galo prateado de 2 friso3. metros 38",88.
Dito dito de 1 friso, idem 4",32.
Ganga encarnada, metros 26",50.
Gravabas de conro enwrnisado, 900.
Lata de folha para caf. 1.
MannitOes de folha para conduego do rancho s
guardas, 2
Macbadinhas encabarlas, 2.
Molheirus de louga, 8.
Oleados para mezas de rancho, tendo cada um
5",50 de comprimento, 8,
Pratos de leuga fundos e razos, 210.
Ditos de ferro agatha fuios e razos, 11.
Panno azul grosso, etros 5",28.
Dito msela para fardaraentos de msicos, 80,mo0
Pezos de lato de 1 a 1000 grammas, terno 1.
Ditos de ferro de 500 grammas a 10 kilos, ter-
no 1.
Pratcs fundos de metal. 42.
Pilo pequeo de madeira, 1.
Sap&toa de couro de bezerro, pares 900.
Sopeiras. 8.
Sacca rolhas, i.
Tamancos, pares 12.
Tirellas de leuga, 5.
Talha de barro com torneira, 1.
Talha pequea de ba-ro, i.
Travesseiro3 che03 de palha, 4.
Terrinas de ferro ou agatha, 8
Toalhas de algodo trancado com 5.m50 decom-
primento para mezas de rancho, 4.
urnas de folha para caf, 8.
Brim branco liso para caigas, metros. 275,m00,
Panno escarate francez, metros 6m00.
Observages
NSo sero tomadas em considerago as pro-
postas que nao forem feitas de accordo com o
art. 6i do regulamento de 19 de Outubro de
1872, em duplicata com referencia a um s ar-
tigo mencionando o nome do proponente, a in-
dicago da casa commercial o prego de cada ar-
tigo, o numero e marca das amostras, declara-
go expressa de sujeilar-sc mulla ae 5 %, no
caso de recusar se a assignar o contracto, bem
como as de que tratara os artigos 87 c 88 do ci-
tado regulamento.
As amostras relativas s fazendas cima acbam-
se nesta secretaria para ser examinadas pelos
proponentes que devero apresenlar as demais
propostas.
Os prazos que forem concedidos pelo conselho
serao improrogaveis.
Secretaria do Arsenal de Guerra do Estado de
Pernambuco, 10 de Margo de 1890,
0 secretario,
Jos Francisco Ribeiro Machado.
Primeira praga
Edital n. 27
Pela inspectora desta Alfandega se faz publ
co que as II horas do dia 13 do corrente mez,
ser rremalada porta desta repartigc< urna
caixa marca V3 ', conlendo fumo em cord de
sembareado da barcaga Flor de Varia, e appre-
hendido pelo auxiliar de guar.'.as desta Alfande-
ga. Joaquim Nraorauceno Siqoeira.
3. seccSo da Alfandega de Pernambuco, 8 de
Margo Domingos Joaquim da Fonseca.
Monte Pio Portuguez
Acui:lc.i geral
5o tendo comparecido numero leg I, sao de
nevo convidados os sviihores socios > compare-
cerem ira Ingar do costim, quinta frira 13 do
corrente, pelas C horas da tarde, para os mesmos
lins designados nos annunci s anteriores, sendo
que as providencias a deliberar alteram algu-
mas (iisnosicoes dos esUtntos.
Prenden ia do assemblea geral, 10 de Margo
de 1890 m
D;:nin,r*os da Cuaba Guimara-s Rocha^
Arsenal de Guerra
O consrlr.o dc compras deri3 Arsenal, recebe
propjilas no dia 18 de Margo corrente al 11
horas guintes :
Aleod'nsinbo com 0-.82 de largura, metro3,
7 737.
Algooao t angado para fubrico de avenlaes de
cosinheiro e saceos para coar cJ^, metros
20",60.
Dito zuarte metros 60-.25.
Baeias encarnadas, metros Hm,98.
Barretes d'atgodao, 236.
Ditos de !. 236.
Bonets de servigo interno, 900.
Brim pseuro de nho trangado, metros lo,oiom,oO
Bonets com galo para musiejs, 27.
Baetilha para s ecos de cartuchos, 144.
Balanca de cima de raea, 1.
Bandejas de folha para farinha, 32.
Faculdade de Direito
De ordem do cidado Dr. director, fago publico
que nao ha vendo nos diversos annos numero de
estudantts inscriptos, suffleijente para formar as
respectivas turmas para as provas escripias, h
cara estas adiadas, c continuarlo em todo3 os
annos, na sexta feira li do corrente, visto estar
terminada no da 12 a rjscripgfio
Secretaria da Faculdade de Direito do Recife,
10 de Margo de 18900 secrelar ,
Bonifacio de AragaoFai
Rocha.
Derby Club de Per-
nambuco
A directora desta sociedade, em virtude do
art. 16 do decrete de 17 de Janeiro deste anno,
scientiGca que tcam disposigo dos senhores
accionistas, na secretaria da sociedade ra do
Imperador n. Si, as copias do balango. da rea
cao nominal do3 accionistas eda Ii3ta das trans-
i ferencias das aeges realisada3 uc decurso do
, anno prximo lindo.
Recife, 1- de Margo de 1890.
Os directores,
Mancel da Silva Maio.
Jos de Oliveira Castro.
Carlos Jo.- de Medeiros.
Santa Casa de Misericordia
do Recife
A junta administrativa da Santa Casa, em sua
sesso do da i l do carrete, recebe propostas
Sara s. reconstruegao do predio n. 44 da ra
arquez de Olinda, em tudo igual ao que lbe
fici contiguo, sob n. 42, com excepgo somenle
do soto e do forro do i- andar, que sao dispen-
sados. Ser preferida das proposlas que firem
apre3entadas, aquella que formis vantajosa aos
int?resses da Santa Casa.
Secretaria da Santa Casa da M sencordia oo
Recife, 5deMargodel890
O escrivo,
Pedro Rodrigu's de Souza.
-

A><"
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L
IJ
:''


.



i


Diario de Pernambuco-Terca-feira 11 de Marco de 1890
S. R. C.
"
Sooiedade BeereaUva CoBaaaerclal
fraro bimestral em o de Abril
Nota para comits ua secretaria da sociedade,
bis qnartas feiras das 7 s9 da noite. ou em
casa do Sr. thesoureiro. Ingresso. o recibo do
nei de Marco, e nao se admilte aggregado.-.
Secretaria da Sociedade Recreativa Commer-
cial, 10 de Mar, o de 1890.O 1- secretario,
________Francisc > Maia______
Santa Casa de Misericordia
do Recife
A junta administrativa desta Santa Casa con-
tracta rom quein mlliores van tapen- oQVrecer o
fornecimento dos gneros aba xo mencionados,
para o consumo dos estabeleclmentos a seu car
go, no trimestre de Abril a Maio do corrente
anno:
Alelria, kilo.
Arroz, dem.
Agurdente, litro.
Azeite de oliveira, idem.
Aramia, kilo.
Bacalbo, idem.
Banha le porco, idem.
Batatas, idem.
Cha, idem.
Cafem grao, idem.
Carne de xarqoe, idem.
Ceblas, cento.
Farinha de mandioca da trra, litro
Feljao, idem.
Fumo do Rio, kilo.
Gai, lata.
Dito inexplosivo, idem.
Milbo, kilo.
Manteiga franceza, idem.
Potassa, idem.
Pao e bolacha, idem.
Rap, idem.
Sabio, idem.
Sal, litro.
Tapioca, kilo.
Toucinbo, iiem.
Velas de carnauba idem.
Ditas stearinas, idem.
Vinho branco, litro.
Dito tinto, idem.
Vinagre, idem.
As pro postas devero. ser apreseu'.aJas em
cartas fechad, s. devidamente selladas, pelas 3
oras da tarJe do dia 11 do correnle, na sala de
sessoes da junta, declarando os proponentes su-
jeitarem-se mulla de 5 % sobre o valor total
do fornecimento, se no praso de 3 das nao com-
parecerem a esta secretaria para assignar o res-
pectivo contracto. .
Secretaria da Santa Casa de Misericordia do
Hecife, 5 de Margo de 1890.
O e scrivo,
Pedio Rodrigues de Souza.
CHARGEURS REUNS
Cnmpauhla Francesa
DE
Liaba quincenal entre
Pernambuce, Babia,
Cantor.
O VAPOR
a vapor
o Havre, Lisboa,
Rio de Janeiro e
Ville de Rosario
Commandanto Portior
ts? *
Lrsboa.
Espera-se dos portos do sol at
o dia 14 de M.irco, seguindo
depois da indispensavel demora
para o Havre tocando em
Entrar no porto
MARTIMOS
Companliia da Mala Real Porlu-
goeza
O vapor Malange
^
-~
De 3,500 toneladas
E' esperado de Lisboa at o dia
.15 do corrente e seguir depois
,de pequea demora para a
Baha, Rio de Janeiro e Santos
Sobre fretes e passageiros trata se com os
AGENTES
Pereira Carneiro & C.
6-RA DO COMMERCIO6
Io andar
Conduz medico a bordo, de marcha rpida
; offerece cxcellentes commodos e ptimo pas-
iadio.
As passagens podero ser tomadas de ante-
nao.
Recebe carga, encommendas e passageiros
ra os quaes tem excellentes accommodagoes.
Para carga, passagens, encommendas e uhjiro a fete: trata-se com o
AGENTE
Angoste Labille
9BA DO COMMERCIO-9
United States and Brazil
M. S. S. C.
O vapor Finance
E' esperado de NewYort-
at o dia 19 de Marco
o qual depois da de-
mora necessaria seguir
para a
Bikla, Rio di" Janeiro c Santos
Para passagens carga, encommendas e di-
heiro a frete. trata-se : com os AGENTES.
Ovapor Advanee
E' esperado dos portos oo
sul at o dia 20 de Margo
o qual depois da de
mora necessaria seguir
para o
aranho, Para, Barbados, 8.
Thoinaz. Hartloique e \cw
York.
Para carga, passagens, encommendas
oheiro a frete : trata-se com os
AGENTES
Henry Forster & C.
8Ra do Commecior8
1* andar
cretaria de amarello com estante, 2 cabides de
columna, 2 marquezis, I lavatorio de amarello,
2 meias commodas de amarello, 1 cama de lona
para casal e estante para livros.
Urna mesa elstica, 1 guarda-louca de amarel-
lo, 2 aparadores de columna, 1 mesa redonda de
amarello, 1 taboa para ebgommado, 1 camas para
crianzas, louga de porcellana para jantar, dita
para almoco copos, clices, garrafas, compotei-
ras, galheteiras, licoreiro e outros muitos mo-
vis.
Urna mobilia torneada, de pau-carga.
Quinta-feira. 13 do corrente
A'e 11 horas
No 1. andar do sobrado n. 53 ra da
Imperatriz
O agente Martins, autorizado pelo cidado
capil Joo Justioiano da Rocha, que se retira
para a Capital Federal, far leilao dos movis e
mais objectos existentes em dito sobrado, que
serao vendidos
Ao correr do martello
edi
LEILOES
2* leilao
Agente Brito
De bons predios
0 agente cima, a mandado do i I lustre Dr.
Juiz de direito da provedoria e a requer *
ment da irunndade do Divino Espirito Santo,
levara a leilao as casas abaixo :
1 casa terrea n 16 ra das Larangeiras, com
3 portas de frente, servindo de base a offerta de
1:405*.
1 casa terrea n. 32 a roa de Santa Thereza,
servindo de base a offerta de 1:500 5.
1 dita na ra Velha de Santa Rita n. 42, ser-
vindo de base a offerta de 630A
1 Dita ra de Joto Fe mandes Vieira a. 50.
Quinta-feira, 13 de Margo
A's 11 horas
A' ra 15 de Novembro outr'ora do Impe-
rador n. 16
-DE-
Murray & Lanman.
0 MAIS EXQUES1T0
DOS
Perfumes do Toucador.
Perfuma o Corpo e
Vivifioa a Mente
NO BANHO.
Superior a Agua dt Colo-
nia pela delicadeza de seu
aroma e a durabilidade de
seu perfume
HO LEHgO.
Ama
Precisa se de urna criada qu engomme cem
.perfeigo e mais tervicos de casa de familia ; a
.ratar na ra Conde da Boa-Vista n. 24 A, ou
ua Duqne de Caxias n. 93_______
Ama
Precisase de orna
de Caxias n. 77.
co-inieira; na ra Duque
Ama
Oompanhia Bahiana de Na-
veeacao Vapor
Macei, Villa-Nova, Penedo, Araca-
j, Estancia e Baha
O VAPOR
Mrquez de Caxias
Commandante Bernardos
E' esperado dos portos cima
at o dia 12 de Margo regressan-
-do para osmesmos depois da
^demora do costme,
passagens, encommendas e dinhei-
o a frete trata-se com o
AGENTE
Pedro Osoriode Cerqueira
17Ra do Vigario- 17 ______
Companhia Brasileira de
Navegado Vapor
PORTOS DO SUL
O vapor Para
Comandante Antonio Ferrara da Silva
E' esperado dos portos do nor-
te at o dia 16 de Margo e de-
jfsM da demora indispensavel
Iieguir para os portos do sul.
~ endas serao receidas no trapich*
Birbosa at 1 hora da tarde do dia da sabida.
Para carga, passagens, e ncommendas e vale-
res rata-se com os AGENTES.
PORTOS DO NORTE
O vapor Alagoas
Agente Silveira
2o leilao
De urna casa com sitio na estrada de Joao
de Barros n. 32, terreno proprio
Ter^a-felra 11 do corrate
A's 11 boras
No armazem ra do Imperador n. 2
0 agente Silveira, por mandado e com asis
tencia do Exm. Sr. Dr. iuiz de orpbaos, a reque
rimento da viuva e herdeiros de Pedro Paulo dos
Santos, levar a leilao o referido sitio, tendo a
casa os seguintcs commodos : 4 salas, 4 quar
tos, urna puchada com urna pequea saleta, cosi-
nha e 3 quartos, 3 janellas e 1 porta de frente, 2
janellas no oito, medindo 10 metros de largum,
13 de comprimento. tanque para banho, cacimba
com boa agua potavel, diversas fru'-teiras.
Os Srs. pretendentes podem examinar.
Grande leilao
DE MOVIS
Quinta-feira 13 do corrente
Na ra da Imperatriz, sobrado n. 63,
1." andar
Pelo agente Martins
No Diario de terca feira sabir o annuncio es-
pecieadamente.________________________
Leilao
De um terreno proprio com 900 palmos de
frente e cerca de 160 de fundo, na travessa do
Arraial, esquina da ra de S. Joo, todo cerca-
do e arborisado.
Segunda-felra, 19 do corrate
A's 11 horas
No armazem da ra Mrquez de Olinda
n. 48
Por occasiao do leilSo da casa ra do Coro-
nel Suassuna n. 36, pertencente ao espolio de
Francisco Antonio de Magalhes Bastos.
Por intervencao do agente
Gusmao
Precisa-so de nma ama para andar com urna
crianca ; na ra Ii a rao da Victoria n. 52, segun-
do andar. ________
Ama
Precisa-se de urna ama; na ra liba dos Car
valhos (antiga Bella) n. 37, 2- andar._________
Ama
Precisa-se de urna ama para ensaboado e mais
servigo de cisa ; na roa do Rangel n. 34, ter-
ceiro andar.
Ama
Precisa-se de urna ama cosinheira ; a tratar
na ra Baro da Victoria n. 54, nova agencia de
movis.
Na ra
de nma
crianca.
Ama
da Aurora
ama para
109 E, precisa-se
andar com nma
PECTORAL de CERE JA
Do Dr. Ayer.
As enferndades mais d olorosas da gurgaiita
c dos pulmues, ordinariamente di-senvolvem-ee,
tendo por principio bases peqcenas, cuJo_ resulla-
dos nao s&o difflcU de curar se promptamente se
tratio rom o remedio conveniente. Os Resfri-
ado* e as Toases dlo reciprocamente o resultado
de Laringitis, Asthma, Bronchitis, Affec-
9&o Pulmonar e a Tsica.
Todas as familias qae tem crianzas devem ter o
Peitoral de Gereja do Dr. Ayer
em casa para o n*ar em caso de necessidade.
A perda de um sd dia pode em muitos Casos
ncourretar serlas ccnseqoenclas. i'or tanto nao
ae deve perder tempo precioso, experimentando
remedios de emenda duvldosa, emquanto ano
a enfermidade se apodera do systeioae se arraiga
profundamente, entSo qae se necesslta tomar
nesse Instante, o remedio mais certo e activo em
sen effelto, e este remedio senr duvlda algumfc
o Pbxtoral de Cereja do Pk. Ateb.
rr.hi'AK.vPo pelo
DR. J. C. AYER & CA,
J,owell, Mass., Est.-Unido*.
DEPOSITO GEliAL
Pratieo de pharmaeia
Precisa-se de um Pharmacia Impe-
ratriz.
Leite de mamao
Compra se leitesem fructo, fresco ou se;co ao
sol, pagase bem ; na ra larga do Rosario n.
34, pnarmacia.
Mnita attencao
No becco dos Ferreiro3 n. 6, pregueia se e
recorta-se babados de todas as larguras.______
Pergentioo da TrinUadc lavare*
de I-? ru
Paulino Jos Tavares de Lyra, sua mulher, fl-
lhas e cunbada, Francisca X ;rier de Senna Lyra
e sen fitho, muito agxadecem a todas as pessoas
que se dignaram acompanhar ao cemiterio pu-
blico os restos mortaes de seu prezado filbo, ir-
mao, sobrinho, esposo e pai Pergentino da Trin-
dade Tavares de Lyra ; e de novo Ihes pedem o
caridoso obsequio do assisiirem a missa que
pela alma do finado ser celebrada na igreja de
S. Jos de Riba-mar, s 6 boras da maha do
dia 13 de Marro, tri esimo da do seu falleci-
mento ; por cujo acto de religiSo e caridade se
confessam desde ] ronito gratos.___________
Luis doa Ferrelra Ciiiimares
Elisa Adisa Ferreira Gjimaraes, sua filhinha
e enteado, Maria Ursulina dos Santos Guimaraes,
Felinto do Reg Barros Pessoa e sua mulher,
Maria Luiza Pinto, Anna Tavares, Francisca
Portella, Dr. Miguel GumarSes (ausentes), Ma-
noel Jos Tavares, Augusto Portella (ausente),
Maria Luzia do Reg Barros e Francisco do Reg
Barros Pessoa, muite agradecem a todas as pes-
soas que se dignaram acompanhar ao cemiterio
pubiieo os restos mortaes do seu prezado esposo,
pai, filho, genro, irmo c cunhado ; e de novo
mes pedem, e aos mais parentes e amigos o ca-
ridoso obsequio de assistirem as missas que,
pelo eterno repouso d'alma do-finado, mandam
celebrar na matriz da Boa Vista, s 8 1/2 horaa
da manh de quinta-feira 13 do corrente, qut
por esse acto de religio e curidade ficarao sum-
mamentfr grato?.________' ______
Ama
Precisa se de urna cosinheira ou cosinheiro
bom, para casa de familia ; a tratar na ruado
Cabug n. ii. de meio dia at 2 horas,
Amas
sobr
um
AVISOS DIVERSOS
Precisase de urna perfeita engommadeira. J
a trar rua do Qoeimado 60, terceire andar.
Precisa-se de am copeiro ; na ra do Pay-
sand n. 19.
Na ra Mrquez do H-rval n. 61,
cisa-se de urna boa cosinheira e de
nba para andar com urna crianca.___________
Anas
Precisa-se de duas amas, urna para crianca 3
outra para cosinha ; a tratar em Fernandes
Vieiran.60. : _____________
de urna boa cosinheira, que
a tratar na ra Nova n. 39,
Leilao
vidros e
>-"? ^
Commandante Joao Mara Pessoa
sn!
se-
E' esperado dos portos do
at o dia 17 de Marco e
'guindo depois da demora indis-
Jpensavel para 08 portos do nor-
te at Manaos.
As encommendas so sero recebidas na agen-
cia at 1 hora da tarde do dia da sabida.
Para carga, encommendas, passagens e valo-
res trata-se com os
AGENTES
Pereira Carneiro & C.
6=Rua do Commercio=S
lo andar
-
i

Royal Mail Steam Packe?
Company
O vapor Magdalena
De movis, espelho oval, loucas,
1 lustre de crystal
Ter^a-felra, 11 do corrate
A's 11 horas em ponto
No Io andar do sobrado ra da Impera-
triz n. 6
Constando :
De urna mobilia de junco com encost de pa
Iba, composta de II cadeiras de guarnicao, 4 d-
tas de bracos, 1 sof e 2 consolos com pedra, 1
espelho oval, 4 quadros, 4 etageres, 8 jarros
para flores 1 tapete para sof, duas escarradei-
ras, 6 capachos, urna mesa para jogo, 2 candiel-
ros para Kerosene, 1 lustre de crystal com 5 bi-
cos para gaz carbnico, urna cama para casal, 1
toillet com pedra, 1 lavatorio com dita, urna
banca cabeceira de cama com pedra, mela com
moda, 1 santuario, 2 cabides, 1 marquezo lar
go, 1 dito e8treito, urna cama para menino, 1 bi
det, duas banquinhas, i lavatorio de ferro com
jarro e bacia, urna mobilia de amarello comple-
ta com lampo de pedra, urna importante mesa
elstica de carvalho com 6 taboas, 1 guarda
louca, 2 aparadores de armario com pedra, 12
Cbdeiras, 1 relogio de parede, 4 quadros, urna
costureira. 1 dunquerque, 1 guarda-comidas, 1
aparador grande com pedra e espelho, urna
quartinheira, apparelhos de loucas para almoco
e jantar, copos, clices, compoteiras, garrafas
para vinho, bandejas, jarras para agua e muitos
outros objectos de casa de familia.
O agenteGusmo, autorisado por orna fami-
lia que retiroU'Se para 0 Estado do Para far
leilao dos objectos cima mencionados, os quaes
foram transpor'ados para o referido sobrado.
Agente Stepple
2a Leilao definitivo
ras e em boas
m
Espera-se da Europa at o dia 13 di
Jargo, seguindo depois da demo-
ra do costume para
Baha,Rio de Janeiro, nontevj
do e Buenos-Ayre
Para passagens, fretes e encommendas trata-
se com os AGENTES. *
I
O vapor Don
1^
E' esperado do sul no dia 13 de Mar
50, seguindo depois da demora ne-
cessaria para
S. Vicente, Lisboa, Vigo, e Southampton
Redcelo de passagens
Ida Ida e tolla
A' Lisboa 1* classe 20 30
A* Southampton 1' classe 4 28 42
Camarotes reservados para os passageiros dt
Pemambuco.
Para passagens fretes. encommendas, trata-sc
com 08 ____
AGENTES
Amorim Irmos & C.
N. 3Boa do Bon JessN. 3
Oe bons predios em boaa
freguesias
Terca-feira, 11 do corrente
A's 11 boras em ponto
No armazem ra do Imperador n. 39
O agente 8tepple por mandado e assistencia
do Exm. Sr. Dr. juiz de direito privativo de or-
phos e ausentes, a requerimnto do Exm. Sr.
cnsul de Portugal, levar a leilao, os bens per-
tencentes ao finado portuguez Bento Gomes de
Pinho.
A casa terrea n. 125 ra Marcilio Dias
outr'ora Direita, freguezia de S- Jos, com fren-
te de asuleijo e commodos para familia.
A casa terrea n. ,22 ra Dias Cardoso, em
S. Jos, outr'ora roa do Caldereiro, com con-
modos para familia; casa.que acba-se bem con-
struida.
Urna dita idem n. 21, roa do Coronel La
menha, em muito bom estado de conservacao, e
com bastante commodo para familia, e servindo
de base os precos do Io leilao.
Os Srs. pretendentes desde j podero ir exa-
minar os referidos predios._____________
Leilao
De caixas com cerveja aliemS de diversas
marcas, caixas com cognac, caixas com
agua mineral, caixas com whisky.
<|u arta-feira 1* do corrente
A' 11 horas
No armazem rua oWigarioTenorio n. 17
O agente Gusmo far leilao das mercadorias
cima mencionadas em lotes, .vontade dos com-
pradores, para fechamento de contas.________
Precisa se
durma em casa
segundo andar. ________^_________
Precisa se de um copeiro cajudante ; na
Ponte de Uchoa n. 36, em frente a estaco.
Precisa de urna ama para lavar e fazer o
servico interno de casa le familia : tratar na
roa do Vigario n 5, armazem._______
Aliga-sea caca, ou est com o sitio do Dr,
Casteilo Branco, junto ao povoado do Beberibe,
a qual tem mui'.os commodos e acha se limpa ;
trata-se na roa estreita do Rosario, sobrado n.
2,1 andar. ^^______________
Aluga-se urna refinac&o prompta a traba
lhar, com muito boa freguezia, na roa dos Gua-
rarapes n. 70 ; a tratar na roa do Brum n. 81.
Aluga-se o 2- andar da casa n. 44. ra
da As8umpcao; a tratar na roa Duque de Caxias
numero 52. ___________-
Aluga se o 1* andar
ra das Flores, com agua
Crespn. 12, andar.___________________
Alugam-se o 1- e2- andares da casa n. 43
roa Visconde de Inhama, com agua e com*
modos para familia; as chaves no andar terreo.
do sobrado n. 3 da
; a tratar na roa do
Alugam-se casas catadas e pintadas nos
undos de S Goncalo, a 8J000; a tratar na roa
ia Imperatriz n. 76.___________________
Urna pessoa competentemente habilitada
para administrago de engenbo ou de qualqaer
trabalho de agricultura, assim como cobrancas
aqui ou fora da capital, se offerece a quem pre
ciear ; a iratar com a mesma, no pateo do Car-
ino n. S7._______
Amas
Precisa-sa de urna para engommar e outros
servicos, e urna outra par. comprar e cosiuhar:
na roa da nio n. 13.
Aluga-se
os armazens do largo da praceita do Mrquez do
Herval ns. 5 e H,nroprios para qualqner offici
na ouestabeleclme_:o ; a tratar na roa larga do
Rosario n. 34 botica. ________________
Aluga-se
o sobrado de um andar e soto, caa do pintado
de novo, na roa Mrquez do Herval travessa do
Pocinbo n. 33 ; a tratar na roa Baro da Victo-
ria n. 60._______________________________
Aluga-se
a casa n. 121 roa da Aurora, com commodos
para grande familia, tendo auna, gaz, quintal
murado e jardim bem plantado ; a tratar na ra
Duqne de Caxias n. 74,1 andar.___________
Alugam-se
os 1- e2- andares do predio n. 30 roa Mrquez
de Olinda ;'a tratar no andar n. 22 roa larga
do Rosario.' ____,
Compra-se
urna casa que tenha 2 salas 3 quartos, cosinha,
quintal e cacimba, no bairro da Boa Vista ; a
tratar roa do Imperador n. 40.____________
Feitor
Precisa se de um feitor que entenda do ofli-
cio ; na ra de ?aysaud n. 19. _____
Cop
Precisa-se de um copeiro
ra de Pays;nd n. 1?:____
eiro
que seja fiel
na
I
Gasa
Aluga-se a casa da ra de S. Goncab n. 26,
muito fresca, com 2 salas, 3 quartos, saleta, co
sinha boa, quintal e cacimba trata se na ra
de Hortas n. 15.
b Gomes Ferreira Maia. tendo comprado em
leilao as dividas da massa fallida de Martins
Pires t C chama os devedores da referida mas-
sa a virem pagar seus dbitos travessa do
Queimado n. 9 at o fim do corrente mez, lindo
o qual se proceder a cobranca judicialmente.
Recife, 4 de Margo de 1890.______________
Na roa de Pedro Affonso n. 15 tem para
vender tainhas em quartolas e barris, novas
marcad S S 4 I.
Graxa em bexigas.
Bagres noV03.
' O Sr. Santos Lima ficou de apparecer e nSo
o fez. ________
O Sr. Araujo Saldanha, desde Janeiro man-
da esperar, nao so para dar a iustiticao e como
-ja espera da venda da casa, e ha dias nao en-
contrado.
Leilao
De bons movis de junco e de amarello,
espelbos, louja e vidros
CONSTANDO :
de urna mobilia de junco branco, com cadeiras
de balanco, 2 espelbos grandes, 4 jarros para
flores, 1 bonito candieicp belga, 2 cadeiras de
batanen de junco, 1 estante para msicas, 1 se-
O Sr. Joo Baptista Ferreira, dizem morar
na praia tos 'Milagree em Olinda ; tenha a bon-
dade de apparecer para sahiar sua hypotheca.
Patacoes velhos
Compra-se na relojoaria David, roa do Cabu
g n. 14._______________________
Muita attencao
Compra-se um armazem de gneros seceos,
que por qualquer motivo se vanda, no pateo da
Ribeira ; a tratar na roa Mrquez de Olinda
numero 54. ______-______________
. Anjos e figuras
N) pateo do Livramento n. 36, 1 andar, ves-
tem-se anjos e figuras com perfeico, para pro-
cissoes, porprecos commodos; a tratar, na loja.
tocuum
0M4/S,
Ao publico
Os abaixo assignados, participan) que tendo
mudado seu estabelecimento de ferragens e en-
telara da ra do Baro da Victoria para a da
Imperatriz n. 12, e dispondo de um completo
sortimento dos mesmos artigos, pedem encare-
cidamente sos seus fregueses e amigos suas
coadjuvaces, antecipando seus agradecimentos
por semelhante preferencia.
Jos Antonio de Souza C.
VERMIFUGE COLMET
*5L.KRV VenB-M em todi i mi*
CHOCOLATE oom SANTONINA
BTUIJTtt pin ftitnir u LH_*ISAS
bu Vermllco' nuttodUo
ai lUtAfravel t wisertifU ioleUiid.
iitr i tuitnttun
Parto, 96, ni da Thmpl 11 KflrtiiM Flurm_l_.
tNTONINA *
MAS A aJL
Aluguel barato
Aluga-se a casa terrea n. 196 roa Imperial;
com 3 quartos, 2 salas e urna saleta, est limpa,
a tratar em Fra de Portas, roa do Pilar n. 56.
"Arthur & Desiderio
continuara a comprar ouro e prata velhos, e
bem assim libras sternas e outras moedas de
ouro e de prata, e paga-se bem ; na roa do Ca-
bug n. 3.
PAPEL RIGOLLOT
MOSTARDA EM F0LHA8 para 8INAPI8U03
INDISPENSAVEL NASFAMIUAS
B AOS VTAJAHTES
Usada do mundo iateiro.
NADA DE
VERDADEIRA
que qo lev* *
FIRMA
O mala
simples,
o mais
00itodo
e
o mais
efflcaz
dos
Revulsivos
EXIGIR
asta MABCA
para evitar
as CoatrafacQes.
A.' vanda am todmm as Pnarmacias
DEPOSITO GERAL: A.VENDE VICTORIA, 26
PABX8 "
!

De Sorocaba
D jclaro que sofTri muito tempo, fazendo
aso de medicamentos sem resultado, e,
usando tres dias apenas daInjeccSo M.
Morato sarei completamente de urna chro-
nica gonorrhea que me atormentava.
Faja uso d'este como convier.
Antonio F. Fontoura
Est reconhecida a firma pelo tabelli_o.
Agentes depositarios em Perambuco :
Francisco M. da Silva & C, ra Mrquez
do Olinda n. 23._______________________
Caixeiro
Precisa-se de cm menino at 14 annoa'de ida-
de e que tenha pratica de molhado3 ; a tratar na
ra Visconde de Gayanna n. 1. _______ r
Caixeiro
Precisa-e de um caixeiro-que tenha pratica
de molbados ed fiador sua conducta, de 1*
16 annos de idade ; a tratar na roa dos Guara-
rapes a. 14.__________________________
Illuminato Soars Fouseca e sua esposa Ida-
lina Marques Fonseca Mello. Cosma Maria da
Foaseca, Manoel Marques da Fonseca, Leopoldt
Marques da Fonseca, Leopoliina Marques da
Fonseca, Jos Pedro da Silva, marido, mi, ma-
nos, genro e filhos agradecem a todas as pessoas
que se dignaram acompat har matriz de Bonita
e dahi ao cemiterio publico, os restos mortaes
de sua sempre lembrada irm, sogra, mi e es-
posa, Maria Marques Fonseca Mello ; e de nova
conviiam a todos os parentes e amigos para as-
sistirem a missa que se manda rezar ua mesma
matriz pelo trigsimo dia do seu fallecimento,
no da 17 do corrente, s 7 boras da manh, pele
que desde i se confes-'am gratos.__________
f
Tbere_a
de 4e_s Maria Rodri-
gues Ferreira
Trigsimo dia /
Fructuoso Soncalves Ferreira, seus filhos, Ma-
ria Clemeutina Rodrigues da Cruz, secs filhos,
netos e genros, e Julio Nanea da Silva, convida
a todos os seus parentes e amigos para assisti-
rem a missa que pelo eterno descango de sua
nunca esquecida espose, m_i, filha, irm, tia,
cunbada e sogra. Thertza de Jess Maria Rodri-
gues Ferreira, mandam celebrar quarta-feira 1S
do correnle, na matriz do Corpo Santo, pelas t
horas da manh, confessando-se desde j eter-
namente gratos por este acto de religio e cari-
dade. ________^_____.
SlilO

Vndese um grande sitio no Entroncamento,
defronte do chalet d Sr. Vinhas Maia, com mul-
tas arvores fru tiferas, baixa de eapim, viveiro,
urna boa casa com agua e gaz encanados ; a
tra ar no caes 82 de NovemDro n. 8. _____
Vende-se
Dous milagree
IUm. Sr. D. Carlos.Tomei o seu re-
medio oElixir M. Moratoe foicom elle
que pude sarar das boubas que soffria ha
muito tempo e que descorooava por nun-
ca melhorar ; um meu visinho que tam-
bera soffre j largou _e tudo que lhe re-
ce itaram e est tomando e seu mesmo re-
medio.
Agradecido pelo conselho e bou obriga-
dissimo. 4
Santos.
Albino Jos Couto.
Illm. Sr. D.Carlos.Eu e todos de casa,
faz muito tempo- que soffremos h- mores
de boubas, com dieta sem resultados. Fi-
zemos uso agora do Elixir M. Morato,
propagado por D. Carlos, e aarmos com-
pletamente.
O remedio, alm de ser muito bom, an-
da tem bom gosto, pois as criancas be-
biam oom faoilidade, misturado com agua.
Sap.
Firmino Aguiar.
E q g'ommadeira
Precisa-se de urna, que engomme e cosinhe,
para casa de familia, que durma em casa dos
patrOes e que seja matriculada ; na roa Conde
da Boa-Vista n. 24 F.'portao de ferro.
urna casa sita roa do Motocolo_b6 n. 25, em
Afogados, edificada de novo, com 2 salas, 5
quartos, cosinha fra e quintal grande ; s tratar
na roa velha de Santa Rita n. 64.__________
Nova remessa de gneros
italianos
Azeite doce, 1." quulidade.
Ferneth branca verdadeira.
Queiio parmijano.
Vermouth Cora e Martini a Rossi.
Vinho di Canti, Moscatel, Barolo, Barbera,
Grignolino, Nibiolo. Marsala etc.
Biter Campari e Cordial Campari.
Macarro branco.
RA MRQUEZ DE OLINDA N. 39
Mui ro barato
16000 ii ni par
Na roa do Livraro,nto ns. 19 e21, tem urna
grandequantiiiade de sapa loes riunosde vaqueta
branca, obra muito fortf e propria para o inver-
n, e por prec) lniraiisinio, 1*000 o par, e em
porco ter descont.
t
Edmundo de Horaei Carvnlo
Heleodoro Jos d,i Silva, sua esposa, sogra e
cunnadoi, convidam a todos os pareetes e ami-
gos para ansist*em misa que mandam cele-
brar por alma de seu ogro, pai e esposo, Ed-
mundo de loraes Carvalho, na capella de Santo
Amaro das Salinas, s 8 bo;a tfa manh do dia
12 do corrate, seilino de stu.fallecrcuento, pelo
qual ficaro agradecidos a ti dos que comparece-
rem a esie acio. .
Bernardo Joaqun Moreira
Joo Dias Moreira, sua mulher e filhos, tenda
recebido a dolorosa noticia do fallecimento em
Portugal do seu idolatrado pai, sogro e av, Ber-
nardo Joaquim Moreira, convidam aos seus pa-
rentes e amigos para assistirem as missas que,
pelo seu descango, mandam rezar na ordem 3.*
de S. Francisco, s 7 1/2 horas da manh de
quarta-feira 12 do corrente trigsimo dia de seu
passamento. Protestam desde j sua eterna gra-
tido.___________________
t
Manoel de Almelda Lima So-
brinbo
De ordem do conseibo director da Sociedade
Musical Oliadense 15 de Novembro, convido a
todos os senhores socios, a familia e amigos do
sempre lembrado e extremoso socio honorario
Manoel de Almeida Lima Sobrinho, para assisti-
rem o funeral, que ter lugar na igreja do con-
vento de N. S. do 'armo de Olinda, pelas 6 1#
horas da manh de terca-feira 11 do corrente,
trigsimo dia de seu infausto pasi amento, do
que ficar sum mamen te grate.
O 2 secretario.
Pedio Joaquim Vellez Botelho._
t
y_>r, Jorge Aafnsto de Brilo
( mitle-
d bacharei Jos Francisco de Goes Cavalcante
e su irm D. Maria Florentina de Goes Caval-
cante, tendo noticia da norte de seu cimbado o
Dr.'Jorge Augusto de Brito Inglez, na capital do
Amazonas, mandam rezir missas por sua alma,
na matriz do Corpo Santo e Bom Jardim, a 17 do
corrente, pelas 8 horas ia manh, trigsimo dio
depeu passamento, e pedem o comparecimenlo
do> parentes e amigos do tinado.
t
J
) Tberexa de _en* Maria Bodrl-
gaes Ferreira
> Trigsimo dia
j>o Gonjalves Ferreira convida a todos os
seus amigos e parentes de sua muito estimada o
au'Jca esquecida cunbada Thereza de Jess Ma-
a Rodrigues Ferreira, para assisti om a missa
qut"por seu eterno descango manda celebrar na
matriz do Corpo Santo quarta-feira 12 do cor
rent;\ pelas 8 horas da manh, confessando-se
desde j grato por estecaiidoso obsequio.

t
S Lourenco Jos de Freilam
Maoel Joaquim Alves Ribeiro manda celebrar
urna piissa pelo descaneo eterne de seu compa-
amigo Lourengo Jos de Freitas, na quar-
a 12 do corrente, s 7 1/2 horas da manba,
reja do Espirita Suato, stimo da de seu
Ofento. pelo que convida a familia e amigos
,o a assistirem a este acto de religio o
ide.
de
Joaquina Carlota P.
Figuefredo
AnPa Marques de Amorim, seus filhos e
genro? convidam a seus parentes e acigos
para assistirem algumas missas na quart--
feira 12 do corrente, na igreia do Corpo
Santo, das 7 at as 8 horas, por alma de
D. Joaquina Carlota P. de Figueiredo
falleca no Rio de Janeiro, agradecendo
desde j a todos que compareqerem a este
acto dA nossa santa religiSo.
;r-


f;;;
.i
%


--
-
- .


iJiario de Pernambueo--Terca-feira 11 de Mareo de 1890
V
FABRICA OE LIVROS OE ESCIHPTUMfliO
mOAllMAMO + FANTACAQ
'

.
Qnoel J. de Miranda ^
saatSas mm visuras :
RA-*-DUQUE *-DE-*-CAXIAS*3^
NUMERO TELEPHONICO 194
? 39
**
i\a Loja das Tres Portas
S

J AO HA REPUGKAftref4
OOM S~&


FaatiihuH JL. POISSON com Chmc-olate-
Estar rsth*a, de Babor agrada ve?, est o rigorosamenta iaaM.
C*di Ptttilha conttm 5 caitifimmtt d X. (um colheradt).
Depast b : L PISS01, ftm, !9. kwm ii Ctrtmft, m la&m, perla ft Pars. 3
VSNDK-SB BM TCi.CS AS HINC'PAK- PH P.HACAS W
?S9wv9wvMNNM089w 69C(9v 35y&eO wNrfio
240 rs. o ccv&do
Cretones lisos, francezes, cores fixas, pcchiccha! por 240 rs. o covado.
Cambraia de cor, florzinhas e ramagena, a 240 rs. o dito.
Cambraias com menos larguras a 160 rs o covado.
Lautincs de cor, padrees lindos com um metro de largura, a 320 rs. o dito.
Cachemiras lisas e achamalotadas para vistido a 200 rs. o dito.
Variedade de artigos que se vendem por todo preco.
21-RA DO CRKSPO 21
OLVERA CAMPOS & C.

SOII, 800 e 11200 o covado
21RA DO CRESPO21
Merino preto trancado, duas larguras, la" pura, de 500, 8C0 e 16000 o covado1
Dito lavrado, preto, com ramagem, padrSes de voi'e a 1)5200 o dito; fa
senda de 254 O.
Cachemira preta para casacos, duas larguras de 2(5000 e 20500 o dito.
Na RA DO CRESPO N. 21
Oliveira Campos & C
(AO 20)
Urna duzia de lencos finos, em caixa, por
2*500.
Um pega de esguiao de algodlo bom por
3,5500.
Urna pega de cambraia Victoria regular
por 2,5800.
Urna grinalda e veo para noiva por 7,5000,
8*100 e 9*000.
Um espartilho fino com um toque de mofo
de 12*000 por 5*000.
Urna duzia de meias finas para homem
por 5*000, 6*000 e 7*000.
Um chambre de cretone, cores fixas, a
4*500, 5*000, 6*000 e 7*000.
Urna Guarniciio de crochet branco e ra
tisado por 7*000.
Um colcha de cor por 2*000.
Urna saluda de baile por 2*000.
Um covado de cachemira de listra de 2*
por 1*200 (duas larguras).
Urna duzia de ceroulas de bramante de
algodao por 14*000.
Um corte de cambraia bordada por 18*0C0
( branco)
Um covado de cretone voile por 400 rs.,
barato.
Urna toalha para banho 1*500.
Um covado de fustao branco, padroes bo-
nitos, a 360 e 600 rs.
Urna duzia de toalhas para rosto por
3*500, 4*000 e 5*000.
Um leque transparente por 2*500.
Urna peca de madapolSo americano com
24 jardas por 6*500.
Um covado de flan ella branca por 400 rs.,
t de IS.
Urna peca de bic-o branco, cor lisa, mah-
sado e creme por 2*500 e 3*000.
Urna duzia ne camisas ailemaes por 36*,
cem e sem collarinho.
Um cortinato de crochet para janella por
7*000.
3NravxxJLDO(Ks
(AO 20)
Urna peca de cambraia de salpicos bran-
eos e de cores por 4*000.
Um metro de atoalhado de linho pardo
com matizes brancos a 3*000.
Urna duzia de meias de senhora, em caixa?
de madeira, por 12*000.
Um corte de linho bordado com matizes
de cor por 13*000.
Um covado de fustao para roupa de ho-
mem a 800 rs.
Urna duzia de lencos com barras por
1*300, barato.
Um covado de chevioth preto 2C0C.
Uina camisa de flanclla, qualidade regular
a 2*5(10.
Um metro de bramante de linho, quatro
larguras a 1*600.
Um covado de gaze arrendada de urna se
c3r por 500 rs.
Um covado de IS amazonas por 400 rs.,
bonita.
Um casaco de Jersey ricamrnte bordado
por 6*000.
Um vestido para menino 4*000.
Um palitot de seda palha 8*000.
Um palitot da alpaca preta 4*500. j
Um goarda-p para homem 6*000.
Um corte de metim em cartoes, alta no
vidade a 7*000.
Um metro de bramante de algodlo, qua-
, tro larguras, a 1*100 e 1*200.
Um covado de brim pardo 280 rs.
Um covado de crep para coberta 600 rs
Um covado de crep de 12 240 rs.
Um ovado de renda he s pan hola coa um
metro de largura 2*000.
Um covado de pauno da CoBta 1*000,
l*2LO, 1*600 e 1*800.
Um metro dj atoalhado branco lavrado por
1*2C0.
Um guarda-p para senhora 10*000.
Um palitot de brim pardo 4*509.


8
* SOLUqAO e CAPSULAS
de Antipyrina do Dr
Laureado pela Facalda.de de .Medicina de rr.riz. rremio Zdontyon.
0 Melhor Remedio contra a Enxaqueco.
A Verdadeira Solugao de Antipirina do Dr Clin possue umapo Jerpsa
accSo para acalmar as dores de : Lumbagos, Torticolti, Neerutgia, Scdict},
truaco difficil, Clica* vilenlas e os Accessos de Gota c de lihcuinntitmo.
c A Antipyrina pode ser considerada scientificamente como o medica-
mento mais poderoso contra a ddr. > Acitmit Dose : Tome-se cada dia de 2 4 coliires da Verdadeira Solugao de
Antipyrina do Dor Clin.
NOTA. As Capsulas de Antipyrina do D* Clin sao desuadas s peasoas
que nao podem tomar a Solucao.
Gasa Clin e O m PABIZ, e imasmacias.
LOJA DO POVO
HBa r, de Marco11
Ccm este titulo acaba da abrir uma loja de fazenda ra 1. de Marco n. 11 e
euTproprietario convida o publico d'esta cidaae e de lora a apreciar o sen BELLO
sortimento. Muitas de suas fazendas s3o recebidas directamente.
GRANDE WOVIDADE
Toile de pura seda de 1*800 a 650 rs. o covada.s
Descont10 '\, para as compras a retalho de 20*000 para cima.
Chitas de 180, 200 e 220 rs. o covado.
Lls lisas, imitacao de cachemira, a zOO rs.
Ditas lavradas, idem idem a 240 rs.
Zephir com 75 centmetros, de largura de 800 rs. por 320 rs.
Ditos com 70 idem idea de 200 rs.
Ditos com 60 idem idem de 163 rs.
Corte de casemira inglesa de 3*500 e 6*0C0.
dem de casineta de cor de 1*100 a 1*400.
dem de fustao para collete a 2*400.
Um c mpleto sortimento de fichs, chales, capas para senhoras, espartilbos,
aseiab e casemira, cheviot, diagonal, preios e de cores, brins br.ncos e de corea, ca-
m-,-, \ imUtee, brK.a"tr, titmfbtdf* S-' n'-o, ranfte im f.f&p. c- :=- fn- :.wiu.fc uutr.'8 artig' 6 que euandonho u.et'ciojwa".
lHIBMfi CAHM1R0 M CUMA
Extractos de diversos fabricantes.
Kalendarios com perfumaras.
Caixas com perfumaras.
Roupas para banhos salgados.
20Ra 1. de Margo
Junto ao
F tas de todas as e-es e larguras.
Bordados e entremeios.
Luvas de seda.
Plastons de cores.
20
Lou\re
AMABAL & c.
pm*
SAUDE PARA TODOS.
"\
TL
m
nmomomawAY
O Ui^ueotc He HoIV>w:y p.m remedio infelvel pan os males de pemas e do peito; tambem ptkS I
' 33 ^-:\ ii::';ai ck:ga c ul-.;ra. K famoso para a gota c e rheuraatismo e para todas u. enf3UU I
ades de peiic nSo se reconhece egual 5
Pan 03 males de planta, brcnches rssfriaMentos e tossss.
( Tiroores nos g/anoalas e todas as molestias da ptlle nao tcem semelhante e para OS membrc.S j
A contrahidos s uncturas recias, obia como por encanto.
^HH =te,tc:n-K so prep- >''- =nc"tc no Eslabe-anMnto do Tiofosor Holeawav.
"> HE* OXTO-in .:. -l^T >iaUa h$3, Oxford Street), LONAKEft,
I V- \ cnA' l :- '..n todjis us fturniAcias do uaiera
. C}'/ ''v- u-. -ipri^orca z?n canyuiaf.* *< respcto&ao:rntA a erain^oar os rotulo de cada caa e Pote, se 1S0 *
ou-eccao, 533, *;xfc rd f-ireot, io f^laincaco&
ifl
htm
0t
:-.:
i 6*


BAZAR DO RECIFE
11-RA B0HARQEXBE0L1NM-11
DOMINGOS 1AN0KL MAKT1N8
Esta afamada loja cfferece ao respeitavel publico, os objectos abaixo mencionado,
por precos sem competencia:
Espelhos grandes para salas de noivados a precos de 70*000, 90*0C0, 120*000
e 140*000 cada um.
Perfumaras dos melhores fabricantes.
Carrinhos para crianc.as,
Mallas, bi Isas para viajantes.
Velocipedes para criancas de 3 ate 8 annos.
Espartilhos para senhoras.
Briaquedos pa a criancas. -
Rabados e tiras bordadas.
Bonecas alta novidade, completo sortimento.
Cadeiras com carrinhos para mesa de jantar proprias para
crianca.
Leques de fantasja.
Fitas itoderuas.
Arbuns para retratos.
Costureiras com msicas.
Muitos artigos para presentes.
Todas as Exmas. donas de casa tm grande vantagem em mandar seus portado-
res comprar es artigos de miudezss nesta loja. *
PBCHNCHAS
E com as Exmas. Familias
Voiles de cores para vestidos a 240 rs. o covado.
Satine maco, verdadeiro, a 700 rs. o dito
Merinos pretos, garantidos, a 1*200, 1*500, 1*8C0 e 2*000 o dito.
Rendas de Hespanha, tpdas as cores, a 2*400, o metro.
Percales finissimas a 209 e 240 rs. o covado.
Sargelins, completo sortimento.
Metin, novidades em padroej, a 300 e 320 rs. o covado.
Mantillas modernas a 1*000 e 1*500.
Cambraias Victoria, fina, a 2*500 10 jardas.
dem transparente a 3*000, idem.
Guardanapos com franjas, duzia, a 1*800.
Meias inglezas, superiores, duzia. a 3*000.
Lences de bramantes a 1*800.
Cobertas de ganga, ferradas, 2 pannos, 2*500.
Colchas francesas 2*000.
Cortes de fustao de cores a 1*0"0.
dem de casineta para calca a 1*000 e 1*200.
Bramantes de 4 larguras a 800 rs. o metro
dem de puro linho a 1*600 o dito.
Brins pardo e de cores a 240 rs. o covado.
Pecas de madapoiao superior, 24 jardas, 5*500.
Casemiras, duas larguras, a 1,5800 o dito.
Cortinados bordados a 5*500 o par.
Panno de cores para mesa a 1*600 o covado.
Atoalhados bordado, a 700 rs. o metro, duas larguras.
Toalhas felpudas para banho a 1*000 uma.
dem de Iubyrintho para baptisado a 25*000 e 30,5000.
Redes de coreB a 3*000 uma
Todos os artigos de nossa casa sao vendidos em confianca.
As vendas em grosso teem o descont da praca.
59Ra Duque de Caxias59
Loja de
PEREIRA ft M \GALHAES
INJECTION CADET
Cura certa em 3 das sem outro medicamento
PARS 7, Boulevard Denain, 7 'AIUS
Depsitos em todas as principaes Fharmacias e Drogaras.

TINTUBM
25-Baa de Hathiss d'lbuquerque, antiga roa das Flores2S
Tinge e limpa com a maior perteicSo toda a qualidade de estofo e fazendas em
pocas ou em obras, chapeos de feltros ou de palha, tira o mofo de fazendas; todo o
trabalho feito por meio de machinismo aperfeicoado, at boje conhecido.
Tintura preta as tercas e sextas feira, tinta de cores c iavagem todos os dias.
Livraria Conten pora
nea
Instrumentos de music&
Bomoardao, bombardino, barytono, tromp'
trotnbone, helicn, saxaphone. carrilon, bom!;<
caixa. pralos clarinitas. flautas.rabecas, viclSc;
realejos, caixas de msica, etc., etc.
Papel pintado
para forro de salas, quartos, gabinetes, corred,
res.
Molduras
donrad s, pretas e donradas para qaadro.
Malas
para viacem, diversos formatos, espeeialtnerv
para rcupa de senhora e camarote.
Novidades
para presentes, escriptorio, toncador, etc., etc
RAMIRO M. COSTA 4 C.
Rna Prlmeiro de Har? n. 9
Attengao
Os proprietarios do antigo e acreditado arma-
zem do Lima, sito ra Baro da Victoria u. 3,
partecipam ao respeitavel publico e aos seus dis-
tinctos freguezes, qoe transferiram temporaria
mente sen armazem para a mesma ra ao n. 9,
continuando da mesma forma a receberem soas
ordens para lhes servir com o costumado e habi-
tual desempenho.
Jos Fernandos Lima AC
Eugenho Brilhante
Arrenda-se o engenbo Brllbante, em Seri-
nhem, moente e corrente ; a tratar na ra do
Bom Jess n. 23, armazem de cal.
Cozinheira
Precisa se de usa boa tusiuheira para fami-
lia que est temporariamente em Caxang; t
trata' no esciptorio da companhiade bonos.
!

. -a*S
(** *j*t ~>~*~; **>&

-"

M TRUIPJM4
Machinas a v*apor.
Afodadae.
J^daa d'a^aa.
Tiixa? fundidas e batidas.
Taixas batidas sem crava^ao
Arados
V

NDIOAO
DE SINOS E
BRONZ
d>
LUZ DA CHUZ MESQTA
66-ra do Baro do Triumpho
teiTs para vender o seguate;
Machinas de cobre para fazor espirito de destiar e restillar.
Alambiques de cobre do ant'go e doto systcma com csqv.cnte garapa.
SerprBlSnns de cobre e de estante.
C'arapacas de cobre.
Tp. i xas, taixos caldeiras de cobre.
Bombas de tc.das a qualidades de ropuchos, aspirantes ccciv.us.
Toraetras e bronze e taiidckj de tcd08 os ttakHftb*.
Idos de cobre, de chumbo e de ferro.
Rcparfidel'aSjpussadciras e esoumadeiras de eobre v de ferro estanhado
Cobre em'lencol e arruelas
Sola ingleza e do Rio.
Cadlobos ptent e de apis.
Nios de 1 libra at 110 arrobas.
Emuitca outros <.l-jectos.
ECAKREGAM-SE le qualqucr concert e obrar? 3 encommonda, garan-
prestsBs, perfeijSo e precos mdicos, para o que tem oessoal habilitado
VKftDK a oraco ou dinheiro com desoonto.
8BA SASD BA TZGTOBliB(
Telephone n. 323
Menino para criado
No sitio a. S da estrada Vievse precisa de u;u menino de 12 a 14 a;>-
nos, para criido e copeiro._____________________
JEn^enho
Arrenda se o engenbo Recanto, em Serinli.\i,
moente e corrente, d'agno, com boas trras e
proporcCes para safrejar de mir-a dous mil
pes : tratar com Manoel Ferreira Baitnolo &
C, a rna do Bom Jess n. 4, escriptorio.
r.Z r>as u& oatras pelo mu
perfmne exqaJBi.
m fi TQLEftE OE LOMRES
DE ATKINSON
Inoorcp&iavel para refroscax e suavizar a
pee pula lucxcdTel cecullta de
Perfumo para o Ic;k;o. Arligos nOTOt
preptradM pelos Inventores cxclaa>
tncontrs-te em Cira de tdo$ o Ntgo~
-ciantes e Fabrie oto*
4. & E. ATIWSOH
2-4, Od Bond Street, Londree
3fc*rJaFbhc Urna E abranoa"
obre um Lyca de ooro "
com acdarcyo na tota]triada.
Boa acquisicao
Aluga se a casa roa do RaDgel n. 63 e vea
de se a armaco nella existente, propria para
taverna ; a tratar no largo da Altandega nume-
ro 2 A
a
la
Aloga-se uma sala com dous rampartiroentos
no i andar do predio n 44 roa do Commer-
cio. propria para escriptorio ou consultorio :
tratar no respectivo pavimeato terreo.
SWA0S3U10D 3p
sepnA se SBpoj u sojisodarj
(nij) soapios
m
*m
*m
vSf&
^*o 3p va#**
Cereaesporpreco
commodo
Como Mejam milbo, feijao e favn*.
Neves Pedrosa 4 C. teem para vender arela
Iboou em porgo os artigos ;cima, ra da Pe
oba n. 33, assim como tambem vendem farellr
de 49 kilos a sacen por 2*300
Morada excellente
Aluga se barato, na rui do Hospital Pedro 2
na lugar dos Coelbos, uma casa assobradada e
outra terrea com frente de azulejo, com agua,
grande quintal murado, ur.nt > fresco, prximo
do banho salgado, c commodos para familia?
numerosas ; a tratar das 8 s 10 hora? da ma
nta8, com Joaquira MorHra Reis, que all alo?s
tambem casas de 6* 7, 81 e iOj.
Cositheira
Precisa se de uma ama para cozinhar
no 3. andar do predio n. 42 da ra Do
que de Caxias, por cima da typographi
do Diario.

3
lUU.viimHiuimHiiHmuiiiHirniitiifiiiritJiwiiiiiiKtitiHitiriihiKnRiW'tirrmrtifr' 'i
un sp o?3rsotix3 bu mm 3fl mm 'xtiBspjog
088W-8Z8I ******
OUllO P 8VWPMYCKXM
Cosinheiro
Precisa-se de um cosinheiro ; na ra do Paj-
sandn. 1?._______ _^_^__
Criado
^Precisa se de um criado para servico de lio
mem solteiro em engenho ; a tratar na ra do
Imperador n 81, M de detraz, i andar.
SANTAL CLERTAN
Ferolas de Essencia pura
de Santal
A ossencia para de Santal tem sido experi-
mentada com o maior successo petas celebri-
dades da Europa e da America. E' inoficnsiva,
mesmo dose elevada, e nSo occasiona uera
diarrheas, nem dores de estomago, nem arotof
como prodazem frequentemente U prepararse
de copaliy.
A essencia pura de Santal nao exala chairo fO>
Telador.
As perolaa de Santal do D' Clertan, preparar
das com a approvacSo da Academia de Medi-
cina de Paric, con tm essencia pura, e sua effi-
cacidade certa nos corrimentos contagiosos,
esquentamentos e todas as iuflammacSes ou ca
tarrhos dos orgaes benito-urinarios.
Podem ser tomadas a todos os periodos da
blenorrhagia. Tomando as parolas de Santal de
I> Clertan, os doentes sao assegurados de ter.iua
producto que mereca toda confianca. BfW
Veade-sa aa mor parte da* fhamaebf.
i' '*



C



i erra ? i








war^o tie i
f!0 DEL
PELO
Dr. bilio Cesar Borges
BA80 DE S\ AlltBVS
NOVA EESIC.A0
Correcta c augmentada de 32 pequeos c iiiterssantes artigos sobro conhe
cimentos elementares rnuito atis paip enriquecer a memoria e a intelligencia dos
meninos com grande copia de termos c do ideas, e para despertar nos mcsmcs o es-
pirito de observacao.
NOVO PRIIEIM LIYPi DO 1E*I0 ACTOR
Completamente reformadoe o tercciro livro, a venda com grndes abatc-
imentos na
Livraria de F. P. Boulitreau
M.ucccssor de <- a.aporl dk C.a
46 &ua *o Imperador-46
Boa casa
Aluga fc orna casa rom grandes accommoda-
t,OC3. confronte a fabrica ce tecidos na Torre :
irata Re no tclcgrapho nacional. ^^^^
Sitio e casa no irraial
Mugase urna das melhores casas e sitio
d'alli. rom cor ruedos at pr.ra duas fumil.as, e
militas anona i uctiferas, ous minutes acir; a
4i Manr'abeira de baixo ; a tratar com Joaquim
MoreiraBel.
Malas extraviadas
Desapparejrram de bordo do paquete Alagos
ni BUa passageu) para o ?ul om 11 c 12 de Fe
retro paseado, utra m?Ia grande e outra pe
quena, com o nomo de Uanoei Gorreia de ello
A' pessoa que por engao as te ha levado, ou
que possi d;r alpnma nformaco sobre as refe-
ridas malas, pede se o favor de communical o
agencia da Comoanhia Brssiteira, onde se agr
decer. __________
20#000
Alaga s a casa n. 16 C a ra do P.iachuello,
..liga do Destino, na Boa-Vista; a de n. 16 D
por 20 : a de n. 16 F por 181 ; a de n. 16 G
id: 16. caiadas e pintadas ; as chaves acham-fe
r.o n. 16-E. e traa se na ru-i da Guia n. 62.
Csiiheira e engommadeira
Precifa-se de urna, qce cosi-he e engomme
ora perfeico, para pequea familia era 0:inda ;
a tratar na ra M rauez do Herval n. 10_______
VENDAS
V* nde se urna raobilia de jacrand, cons-
tando de sof, cadeiras, jardinera, censlos, ca-
1>'iras dubrajos. louceira, urna rica estante para
litros e muilos ps de flores ; no Caminho Novo
numero 128. _______^^___________
Aos Rvras. sacerdotes
Vende-sc por pre^o razoavel, as segiun
tes importantes obras religiosas, todas no-
vas, perfeitam^nte novas:
A Biblia Sagrada, em sete grossos vo
lurnes, traduzida em portuguez por Anto
nio Pereira de Figueiredo.
Um 3reviario Romano, em quatro volu-
rnes, cdiccSo de luso.
Catechismo de Perseveranca, em sete
grossos volumes, pelo padre Gaume.
Diccionario Universal das Heresias, Er-
ros e Schismas, em um grosso volume, tra
duccSo do padre Antonio (Jones Pereira.
Theologia Dogmtica, por Gousset, em
lous volumes.
Theologia Moral, pelo mesmo autor, em
dous volumes.
Compendio de Theologia Moral, por P.
Gury, em dous volumes.
ExplicacSo Litteral e Moral das Epsto-
las e Evangelhos, pelo padre A Guillois,
em um volume.
Manual do Sacerdote, por J. Schneider,
cm um volume.
Ceeremoniale Justa Ritom Romanum,
em um volume.
Sentido dos Ritos e Ceremonias da Mis-
sa, por A. F. Cardoso, em um volume.
Memoria do Clero Pernambucano, em
um volume, pelo padre Monte Carmello.
A' tratar nesta cidade, ra Sete de Se-
embro n. 20.
W ara engenho s
UUIMARES & VA LENTE, parteci
pam aos seus freguezes e Illms. Srs. de
engei.ho que, como sempre, tm grand*
deposito dos artigos abaixo mencionados,
garntindo tudo de primeira qualidade e
precos sem competencia a saber
Cal nova de Lisboa,
Dita de Jaguarbe.
Cimento portland.
Oleo de mocot.
leos americanos
especiaes para machinismos.
Azeite de coco,
Dito de carrapato.
Dito depeixe.
Pixe em lata.
(5 galoes.)
Kerozene inexplosivel.
Graxa em bexigas.
GaxetdL de linho.
Potassa dv Russia.
(em caixas, barriquinhas, latas grandes
e pequeas.)
Formicida Capanema.
6-1 orpo-Santo6
Boa compra
Vende se um bom piano com pouco uso, do
autor Hery Herz, por p ego mnito razoavel; a
tratar na ra Marques do Herval n. 81, ou na
ra do Vigario n. 4, taverna.
Anua gao
Terreno
Vende se um terreno com frente para o povoa
o do encanamento, nos fundos do sitio que foi
do finado capito Francisco Je?e Vianna : a tra
tar no mesmo sitio, eslacao da Maogabeira de
Gima. ^_____
Canarios
No arraazem da ra de Pedro Alfonso n. 6, ha
para vender grande porcao de importante a-
aarios belfas eallemes, cujas precos razoaveis
se faric conforme a qoalicade dos mesmos.
Vndese nma armaco envidracada e seus
utensilios, rara taverna. muito propra para
principian-e, na casa n. 1 roa larga do Rosario,
e garant -se as chives da mema casa ; a tratar
na ra Duque deCaxias n. 5i.
Superior vinho de Al-
cobaya
acreditado e antigo annazem do Lima par-
ticipa ao publico e aos seus freguezes que acate
de receber urna nova remessa deste especiai
vinho, escolhido propriamente pelo chefe desta
casa, tornando-se recommendado por ser purt
e de boa qualidade. Jos Fernandes Lima & C.
ra Baro da Victoria numero 9, Telephone323
Mercearia
Vende se a da CambOa do Carmo n. 2 ; a tra
tar na mesma._______________
Agua maravilhosa
Com a appiicacao desta agua, quem soffrer de
i espinhas pannos sardis, femdts e vermelhido
do rosto, Bear, perfeitamente curado, rtconhe
jeendoa, desse modo, como nico especifleu
' efic; z. Alen desses cffeitos, tem ella a pro
piiedade de, tornando a cutis limpa, dar-lne a
cor natural. Actda vidn qoecosta l, acom
panha a respecti 'a indicacao do nso.
Abaixo as pomadas
Vendem Farias Sobrinbo 4 C, rua Mrquez t
Olipd n. 41.
FOLHETIM
ODIO DE TIGRE
POR
SE61IXD.I PARTE
SROR MARA JOS
(ContnuacJIo do n. 55)
X
Tinha cabe'los grisalhos, empastados so-
bra a testa, os bigodes retorcidos e as
8*Msas muito penteadas. Mnito corado,
fallando sempre em toz alia, usando fatos
de um corte exagerado, fazendo scintillar
.om aonel com pedra e urna grossa cadeia
de prata dourada.
Adivinhava se sob aquelle exterior pre-
teaeioso o autigo lacaio, tornado souteneur
por preguica, embriaguez on mesmo im-
pessibilidade de achar urna boa casa, i.
falta, de DormacSes.
o momento em que este sujeito passou
jutp do antigo spahi, notou este que elle
ia fk um pouco embriagado.
Jilo eixou o eectar-M e fixando-o co-
mo se acabasae de avistal-o naquella occa-
siSo, disse, encaminhando se pira elle :
Oh C es'. o Lamblin, se me nSo
engauo !...
Son, aou Lamblin. E depois ?....
Que i Pois nSo me conheces ? 1..
Palavra que n3o.
E' muito mal feito perder de vista
os amigos, continuou JoSo, que accrescen
ton ao acaso: sobretudo quando duas pes-
soas j serviram juntas.
Serviram !... exclamon Lamblin. Em
caBa de quem ?
O velho soldado comprehendeu que se
adiantava muito e que o sen interlocutor
nao passava de um vadio ; por isso res-
ponde u vivamente :
Oh I visto que nSo te lembras...
Espera ahi .. espera ah... insis
tio o mariola. Como te chamas tu ?
Jo&o Brunet, responden o cocheiro,
que nao sabia mentir.
Joo Brunet... sim... parece me. .
E' isso, Tu eras cocheiro em casa do
agente de cambio da ra da Paa!
Ora ah est !
Este excellente Jo&o !... exclamou
i Lamblin muito expansivo. Ora como tu
ests velho !... Desculpa que t'o diga,
i mas aqu nao es'ao mulheres... Olha que
sem ore ha vinte seis annos -que te n2o
!via!
E' verdade; vate e seis aanoa I...
Sempre cocheiro.
Em casa de quem?
Por minha conta. Tenho duas car
j ruagens e dona cavallos.
AhTinaroto Tens arranjado a tua
(vida, hein?... Que que pagas en-
I o?...
O que quizeres.
' Meamo o jantar?___
De mebor vcnLds. Quara 2 ;<:z
Para engenhos
Lopes & Araujo, venden:
a precos sem competencia
garntindo a boa qualidade.
os arligos abaixov mencio-
nados.
Cal de Lisboa.
Dita de Jaguarbe.
Oleo de mocot.
Dito para machina.
Azeite de coco.
Dito de carrapato.
Dito de peixe.
Pixe em latas.
Kerosene inexplosivi
Potassia da Russia eS|" caixa
de 10 e 25 kiles.
Cimento Porttend.
Graxa em bexigas.
Ba do Livrameeto o. 58
Telephone 316
Aviso
Paulino de Oliveira Maia, nico knporlador
neste estado do importante cognac Phaton,
tendo encentra lo em diversas casas retalhadoras
as garrafas d'ellc com outro cognac ordinarissi
mo fabricado nesta cidade, vem declarar ao pu-
blico e especialmente aos apreciadores do Pha
ton, que devera exigir as garrtfas que forera
cercadas por urna rede de tino rame de lato
arrematada no fundo da garrafa com urna pasta
de chumbo e .cora urna chapa tambem de
chumbo no meio da dita garrafa com a mar
ca da casa Landan Fils, de Boidcaux, a rolba
marcada a fogo com o mesmo distico, nma
capsula de chumbo verde e amartllo com a
seguinte trravacao no alto : Landan Fil3 fe
om passaro no mar) Bordeaux, sendo o rotulo
quadrado cem igual inscripeo e no gargallo
orna etiqueta verde com duas estrellas.
Especialidades
PASTILHAS HYGIENICAS PARA
AC ENDER O FOGO, supprimin-
do o immundo kerosene e dan-
do n'um instante um fogo inten-
so, a caixa com 20 pastilhas
OLEOGRAPHIAS : i". A importan-
te obra pnma de Vctor Meirel-
le- : A Primeira Vfissa no Bra-
sil ,grande quadro histrico da
descoberta do Brasil, medindo99
X 76 centimetroi de valor real de
15* (poucos -exemplres)
2o SCENAS DE CORRIDAS, qua-
dros de cavallcs admiravelmente
desenhados e proprios para sa-
las, 26 differentes, um
3* RETRATO DE SADICARNOT,
presidente da repblica france-
za, o melhor ainda publicado
CAMISAS DE FLANELLA para ho-
mens. nma de ti a 54000
PERFUMARAS, artigos para presentes. Quadros
e albuns para retratos. Carteiras para cigar-
ros e charutos. Cigarreiras e charuteiras de
mbar e espuma verdadeiros. Bengalas. Pa-
pelaria. Lenco.? de linbo a 44500 a duzia-
Meias. Espartilhos. Leques. Bonecas e brin-
quedos diversos. Fitas. Bordados. Luvas de
seda pretas e de cores e outros muitos artigos
de miudezas.
Main barato do qu- em o utra qnal-
tjuer parte
NA
Rainha das Flores
Rus do Baro da Victoria a. 41
100 rs
64000
14000
14000
WHISKY
Boyal Bead marca YIADO
Eate excellente Whisky Escoce pre
terivel ao cognac ou agurdente de oan^
para fortificar o corpo.
Vende-se a retalho nos melhores arma
sena de molhados.
Pede Rojal Blend marca Vlado
cujo nome e emblema aSo registrados part
rodo Brasil.
BROWNS 4 C, agentes.
Cautelas do Monte de Soc
corro
Compra-se Cautelas do Monte de Soc
corro de qualquer joia, brilhantea e relo-
gios, paga-se bem na ra do Cabug n.
^4. n. Loja de relojoeiro.
Nova remessa
Oliveira Campos 4 C. receberam nova remessa
de merino de duas larguras, e de todas as co-
"tres, padrees lavrados, o que ha de mais gosto,
por 500 rs. um covado na roa do Crespo nu-
mero 21.
te sfe encontra depois de tantos annos...
Silencio, animal! Eu aceitara o ten
convite, mas que tenho um amigo...
Poia convida-o. Far sucia comnos-
co e ser o jantar mais alegre.
Ora, se eu te conheco 1 Sempre o
mesmo, sempre com o coraco as maos,
este bom Joio Ola, Daniel, approxima-
te Apresento-te a nata dos cocheiros, um
velho amigo mee, JoSo Brunet, que nos
offerece um jantar de estalo Brunet, o
meu amig Daniel! Bem, tudo est em
regra. Quem fax o men ?
Faze o tu mesmo, com tanto"'que o
fagas' bom, replicou o antigo spabi; vou
entregar a minha carraagem a um collega
e volto j.
Des minutos depois os tres homena es
tavam installados no gabinete onde os- ou-
vimos conversar e cantar acaloradamen
te, como quem fazia honra aos vinhos da
casa.
JoSo aceitou sem protesto o men esco-
lhido por Lamblin. mas foi perguntar ao
dono da casa se tinha boa adega, perante a
i e-posta iffirmativa, escolheu urna serie de
vinhos, a comecar no Madeira e a acabar
no Champagne ; emm, dos mais capito
sos e saborosos que-por l achou.
Diabos me levem, penaou elle, se
eu com isto os nSo embtbedo a vosss
d u-, meus rapases.
A primeira parte do jantar correu silen-
ciosa
Os convivas de JoSo Brunet comiam e
bebiam como una famintos.
Ora, coma a cozinha era boa e as gar-
rafas vaaias nao ficavurn muito tempo na
mesa, quando se chegou sobremesa e o
antigo soldado desrolhou a primeira garra-
fa d'Ay espumante, os oihas de Lamb'in e
de Daviol irrisaram se de fulgores phes-
p^rcwciea.
Alerta coin a Revelucio
48 Roa buque de Casiaslis
E' BARATISSIUO
Sur de linho a 4 0 rs. o covado.
Etaminc-8 do todas as cores a 300 e 4G0
rs. o covado.
Z^phirc-3 finos a 120, e 160 e 200 rs. o
covado.
Merinos de cores com duas larguras a
400 ra. o covado.
Cachemira com quadros'de ceda para ves
tidos alio covado, fazenda de 2^C0l.i
Ditas com toque de mofo a 800 rs. o co-
vado.
Cortes para vestidos, ultima meda a 75COO
um.
Ditos bordados a 10(5000 um.
Ditos bordados brancas e creme a 13|J000,
140COO e 155000 um.
Casacon de seda franceza a 25000 um.
Cort'nados bordados a 6\50C0 o par.
Ditos'de crochet a SjjCO e lOiJOOO o par.
Fichs do retroz prateado a 15000. um.
Colchas de todas as cores a W- 00, 35000,
45000 e 55000 urna.
Cuberas forradas a .25500 urna.
Bramanle com 4 larguras, trancado e liso
a 800 e 15000 o metro.
Toiletts para baptisados a 850C0, 95000
e 105000 urna.
Pannos da esta para mesa a 15200 o co-
vado.
MadapolSo americano a 6s00 a pega com
24 jardas.
Camisas de meia a ltOCO urna
Ditas de linho e algoduo com co&rinho a
85000 urna.
Toalhas para crianca a 120 e 160 rs. urna.
Fustao de cSres para costumes a 500 rs. o
covado.
Pannos de crochet para cadeiras a 500 rs
um.
Ceroulas francesas, a 15000 urna.
Atoalhado de linho com toque de mofo a
25400 o metro.
Dito de algodao a 15200 o metro.
Algodao trancado para toalha a 150.0 o
metro.
Espartilhos couraca a 45, 55000 e 6000
Lencos de algodSo brancos e com barra a
15200 a duzia.
Ditoa de linho a 25500, e 35000 a duzia.
Nansuk nna a 120, 180, 200 e 240 rs. o
covado.
Cretones claras e escuras a 200 e 240 rs.
o covado.
Organdis a 4C0 rs. o covado, fazenda de
800 rs..
Setineta lisa de todas as cCres a 240 rs. o
covado.
Ricos cortes bordados a seda para ves ido,
de 6 5000 por 255000 e 3050CO.
Costumes de JerBey para enancas a 75000
um.
Voile de algodao a 240 rs. o covado.
Merinos bordados, de edres, a 600 rs. o
covado.
Crep, ultima moda, a 600 rs. o covado.
Cambraia de quadros para vestidos a 15800
a pe9*.
Brim pardo trancado a 240 rs. o covado.
Casemira de cSres para roupa de homem a
152.0 rs. o covado.
Para a quaresma
Merinos pretos a 800, 15000 e 1520D o
covado.
Manteletes pretas a 55000 o 75000.
Fichs pretos a 15030.
Ricos cortes de cachemira preta bordados
de vidrilhos a 305OO um.
E muitas outivs fzendas pretas como
sejam gorgorSo, setim e cachemira que se
vendem com o abatimento de 50 /0.
.\o esqnerendo
que em sua officina de alfaiataria apr pta-se qualquer costume e cm 24 horas
sssim como tem um completo sortimento
de brins, casemirss de cores e pretas, que
vende por precos sem competencia.
A Revolucao
HENRIQUE DA SILVA MORELRA
Vinho puro de Santarem
Da quinta do Barral
Os proprietarios do Armazem Central, nst
do Cabug n. 11, avisara aos seus distinctos fre
guezes e ao respeitavel publico que receberam
nova remessa oeste especial vinho, o qual sf
recommenda por ser puro da uva, e s se reta
Iba em eu armazem.
Joaquim ChriatovSo & C.
Telephone 447
A
zulejos
Com lindissimas cores e desenh03 variadissi
mos, encontra-sc para vender um grande sort
ment desse artigo, proprios para trente de ca
sas, corredores, cosinbas e banheiros ; por pre
eos aem competencia na ra do Yisconde t
Govanna n. io.
Bebeu-se ao passado, ao futuro, s da-
mas, a Laghouat, a Sultao, a tudo emfim.
Tanto e tanto se brindou, que as cabe-
caB dos dous convidados comecavam a bam
bolear-se pesadamente nos hombros.
Quando chegaram o caf e os licores,
Joao propoz um punch magistral.
Bello 1 exclamou Daviol. E' diges-
tivo, um punch.
Sobretudo sendo de kirsch apoiou
Lamblin.
Pois seja de kirsch, acoedeu o am-
phytriSo.
Rapaz Venha o punch de kirsch!
Quando o punch j estava na mesa, JoSo
disse de repente, sorrindo :
Quem vai ficar damnado contra mim
sei eu.
Quem ? perguntou Daniel.
E' um amigo meu, um italiano.
Um gentil rapaz a quem eu promet-
iera passeiar no meu trem com a amante
delle. Tinhamos combinado encontrar-
mo-nos, e esqueci me.
E que taz esse italiano?
E' criado de servir.
Como nos, outr'ora.
E quando o paTao nao est em Pa-
rir, passeia a sua bella no trem do fi-
dalgo.
Eent&o?...
Mas 8gora o cavallo est ferido, nao
pode sahir e o rapaz entao pedira-me que
Ihe emprestaste o coup... E, graeas a
vosees, fhei .. bBj
Ora! Quem que nSo conhece a
italiano e um .cavallo ferido '/ !... Eu tam-
bem^tenho um amigo italiano.. Por sig
nal que me deve dinheiro.
Pois se t'o deve, pede lh'o.
Sim, mos no sei onde elle est.
Que amigo ta exquisito, que occul-
ta a morada e nao paga aa dividas...
.;. j
FLCIHiOA
Fitas lavrtdaa com um palmo de hug.-
ra a 25000 o metro.
Papel de arroz de todts as cores.
Chapenas modercas a 5000.
Rendas hespanh^'aBdo todas as e? 3
pretis com e sem vdrlws.
Luidas guanitoos de vidrilhes pretcs j.f. a
casaco.
Grande sortimento de galoes, palmaa e
rozaB de vidrilho preto.
Bicos matisadoa de aras s cor como so-
am, granad, san), rosa, beije, palha, churu
00, salmn, tsrracote e muitas outraa cores-
Sabonetes perfumados a 500 rs. a v 1
Lindos desechos para talagarca.
Lenos*ae seda a 500 rs.
Bicos de aeda e de algodSo com e sem
vidrilho.
Maatilhas de seda e de algodao.
Franjas de seda com e sem vidrilho.
Renda hespanhola.
Collarinhos para homem a 55000 e iffJU
a duzia.
Bordados do cambraia tapada n 400 SOC
600 e 800r3.;apea.
dem com 3 e 12 metros, de qtwquer
rgura a 13200.
Lencos de lints em caixinhaa a 35001
dita.
Meip.s para homem, dusia a 45000.
dem para eeihoi, duaia a 45000.
Finas pulseiras americanas a 45, 6|
85000 o par.
Cortinados todos de crochet para cama
125000, 175000 e 195000 o par,algins
de corea.
Ditos para janellaB a 75000.
Pannos de crochet para cadeiras a 800 e
15000.
Ditoa para sof a 25000.
Capellas com veo para noiva a 65001' e
85000.
Lindos enxovaes baptisados a 85 105 1
I25OOO.
Toucas de setim para baptisado a 35, -': e
55000.
Orinal das e rana 03 de seda, o qne ha de
melhor.
Lindas fitas n. 12 para chapeos.
Luvas de seda, cano comprido a 25 > p
Ditas de seda para creanca a 15000.
Dita para moca a 15500 o par.
Espartilhos para creanca a 45 e 45500
Ditos para senhora a 45, 45500, 55000 e
65000.
Linha de machina a 60 rs. o carritel.
Li'.iha de machina a 600 rs. a dusia.
Albuns de p*llacia de diversas cores.
Livro de missa a 15500, 25000, 255
35(X)0, e 35000 cada nm.
Lindas luvas de seda com aalpicos e cor
listas, gosto moderno, a 25500 o pas.
Toalhas para banho a 15300.
Toalhas para rosto a 300.
To-lhas para mao a 160 ra.
Babadores com inserirles e paizagem a
500 rs. e 450000 a duzia.
Espelhos grandes cora mulduraa finas ce
cantos re londos a 45000 e a 65000 urna
Bengalas flauta.
Grande sortimento de luvas de seda arrer.
dada com palmas canno comprido a
15500, 20005 a 25500.
ASSUCAR
Na refinacao do Salguei-
ral,*alm do melhor assucar
refinadoy encontra-se tam-
bem o afamado assucar das
usinas, Colonia Isabel
Santa Filonilla, Car'-
Ass.
Precos resumidoF.
22Ra Direita22
Deposito da Companhia de
Fiacao e Tecidos de Per-
nambuco
Neste deposito ra do Bom Jess n. 42.
vende se por precos rezoaveis e condices da
praca, brins di algodao de cores e algodSozinhos
de diveisae qualidades, e tambem fio de algodao
em novcllos^______,.__________________
Cabriolet
Vcnde-se um cabriolet americano, de qua!ro
rodas e quatro assentos, em bom e-iado, junta-
mente com um bom cavallo e os respectivos
arreios ; a verse na cocheira de Manoel Jo9
Martina n. 23, no caes do Capibaribe, onde se
indicar com quera se deve tratar. /
Tens razao, exquisito, mas se lhe
ponho a vista em cima...
D-me oa signaes delle, conta-me a
historia, que, se o encontrar, eu o arranja-
rei 1...
L isso que nao. Bibi nao come
os amigos, berrou David.
Foi a primeira phrase ouvida pelo deB-
conhecido.
Que diabe chamas tu comer os ami-
gos?. .. perguntou JoSo Brunet ingenua
mente.
E's tolo, Daviol, replicou Lamblin,
tanto mais que Jlo Brunet amigo.
E son eu quem paga o jantar, re-
plicou o antigo soldado. Que queres tu
mais ?
Quero beber! gritou Daniel cada ves
mais ebrio.
JoSo encheu-lhe una copo de punch.
E tu, Lamblin ?
Tambem nSo recuso.
. A' saude de nos todos!
A partir desse momento, o moco de fre-
tes, com o onvido collado ao tabique, na-
da mais ouvio que um sussurro de voses
misturad < com um resonar estrondeso.
E entretanto conversavase anda no ga-
binete.
Daviol, 'Buccumbindo ao pesado somno
da embriagues, nao tugia nem mugia.
Mas o ex criado de quarto, com os ca-
tovelh'S apoiadoa mesa, a bocea aberta
e o olhar vago, ouv>a JoSo, que egm'a
pontualmente o plano que tracara.
Est bebado !... disse o cooheiro
com desdtn, designando Daviol-
E' uin poltro a beber!... NSo
c coma nos outros !...
Tu que s nm copo de truz, isso
s. E' verdade, Lamblin, urna idea !
Cania.
Tenho a micha carraagem all por
A LOJA PAS MSTJRAS
A ra ima de Caxias o. 6f
/EN -E MAI4 BARA10
d deseonio a quem comprar
de 80K!0 para cinsa
Vende pelos seguintcs jir 50S :
L2s de qiia'iriln a 160 e 2-..0 rs.
Zephyr de quadrichj a ICO.e 200 ra.
rcrcaics clar3 e escuras a 3C0 vi 240 ra.
CassBs de urna t c6r a 100 rs.
Merino preto com duss Iprgurcs .1 440 rs.
Cachemiras e merinos enfeitados a 400 rs.
Cortes de zephyr d? quadrin!. s boidados a
45000.
Fichus de rctda e pratc; d s a 500, 800 e
15000
EsguSo pardo para vestido e. 320 c 360 ra.
Brim pardo-iiso para roupa do mcL-icos a
240 rs.
Cortes de casineta de cores a 15000 para
homem.
Colchas de fu-tao de lindas cores a 15306
e 25OOO.
Cortinados bordados para cima ejanelU a
55800 o pr.r.
Toalhas para menino a 15500 a duzia.
Guardanapos a 158(0 a dita.
Bramante de 4 larguras a 640 c 15000.
Lencos brancos finos a 15200 a duzia.
Espartilhos finos a 45000.
Crinolina branca, preta e de cores a 400 rs.
Baleias a 200 rs. a duzia.
Arco de 890 1 100 rs. o metro.
Bicos brancos, de cores e matisado3. todos
os precos.
Rendas pretas e com vidrilhos a 1000.
Mantilhas pretas hesp?nhola a 450CO.
Etamines de cr, phantasia, a 4C0 r
Tecidos de linho muito unos e largos a
400 rs. e
Cachemiras pretas arrendadas a 25000.
Sedas de cores com listras ou ramagens a
15400.
Surah preto e de cores a 15400.
Setins maco de todas as cores a 00 rs.
Cortes de vestidos de cachemiras bordados
a 155000 e 205000.
Cortes brancos todos bordados a 155000.
Cambraias bordadas e cem salpicos, finos,
a *450O0-
Cortinados de crochet de cores parajanella
ou cama a 15400.
Meias do seda para senhora a 35000.
Penteadores bordados a 35000.
Camisas bordadas para senhora a 55000.
Vestuarios marujo para m nios a 55000.
Capellas com veos para noivas a 65000 e
85000.
Setins brancos, muitos finos, a 800 rs_.
Luvas de seda brancas, pretas e de co-
res a 25000.
Meias arrendadas, brancas, para noiva a
15500.
Novidades
Mosquiteiros com armacao a 155000,
Estantes para msica, para amadores, a
550C 0.
Oleados para mesa de qualquer tamanha
a 45500.
Relogios americanos espertadores a 75000
85000
Sabonetes finos a 500 rs.
Collarinhos e punhos decellu'oide a todo
pre;o.
Fitas de seda, todas as cores e todas as
larguras desde 320 rs.
Retratos a oleo
Com lindas molduras douradas em alto re-
levo, e mnito lindo para um presente ou
para sala e visitas.
a 5.*000 e mal preco
Qualquer familia que desejar ter om lin-
do retrato bastante mandar um cartSo
de visita nao importa que seja antigo,
basta dizer a cor dos cabello e cor doa
olhos para chegar um retrato desejado.
Para ver, e fazer encommendas
Dirija se Loja das Listras Azues
61RA DUQUE DE CAXIAS61t
Pao eenteio
Mello & Bisel tendo recebido nova remessa de
farinba eenteio, avisa aos seus freguezes qne
continuam a fabricar este delicioso p5o centeia
todas as tercas e sextas-feiras ; na ra larga da
Rosario n. 40.
Cdigo Criminal Brasileiro
Cun ni pul ni-i o pblloaopbieo ci-
entfico
era relaco com a jurisprudencia e a legislagSo
comparada pelo Dr. Joo Vieira de Araujo
Comprehendendo todo o titulo primeiro da
parte primeira do cdigo e muitos artigos do
segundo titulo.
Um grosso volme de composijao compacta
em oitavo grande francez de paginas 48.
A' venda na Lraria Econmica, ra do Im-
perador n. 73.
ta. Se fossemos dar um passeio, para to-
mar um pouco de ar?
Estava a calhar, estava !
Veremos de caminho se damos con
o meu italiano e fazemos-lhe paTar o pa-
tn 1
Tambem calha.
E se o menn e o teu fossem um e
mesmo homem ? Isso que obra!
Oh! aquelle mariola ha de pagar-me.
SenSo 1.. -
Que figura tem o teu caloteiro, pouco-
mais ou menos?.. .
Espera... Deixa ver se me lembro.
O bebado encheu o copo de kirsch e
proseguio com a voz cada vez mais enta-
ramelada.
E assim, nem muito alto nem muito
baixo, nem muito claro, nem muito tri-
gueiro ; usa bigode e suiBsas ?... Ter
tambem suissas ?... Tem, tem .
Co'os diabos E' o meu sujeito !...
exclamou JoSo com urna sorpreza admira-
velmente fingida. E' elle mesmo, tal
JO 11
' Bom, visto que o mesmo d-me a
morada delle e vamos at l 1
A morada sabe-a tu t5o bem como
eu. E' n casa onde elle tem o ca valla
ferido...
Que Nu caes d'Anjou*. .
Pois j se v.
Ah Joao Brunet, meu amigo Da
c um abraco, abes que esse patife de-
v8-mi: trezentos francos a raim e outros
trez" ntos ao Daviol por causa de certo ne-
gocio ?... O melhor nSo fallarmos nisso.
D c um abraco, j te disse, e vai bus
car a tua carriola; vamos ver se fasemos
p-ss-r um mo bocado a esse italiano da
uaaa fig. __.
^^______________(CotOinuar-M-ka)
itr 'io fnxric tula imqae de t.au* fl. *V
;
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