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All XIXTII ID1EI0 114
Por tres mezes ada nudos 5 $ 060 Por tres mezes vencidos 6$000 S1BBAD0 IS BE IAI0 DE 11 * Porannoadiantadoi9S000 Porte fraico para o snbscriitor. B.NCARRBGA.DOS DA SBSCRIPCAO DO NORTE Parahiba, o Sr. Antonio Alexandrino da Lima - Natal, o Sr. Antonio Marques da Silva; Araca- ty, o Sr. A, de Lemos Braga; Geari o Sr. J. Jos da Olireira; Maranbo, o Sr. Manoel Jos Mar- tos Ribeiro Guimares; Para, o Sr. Justino J. Ramos; Amazonas, o Sr. Jernimo da Costa. ErHEMERIDES DO HEZ DE MAIO. 1 Qaarto mioguante as 5 horas IS minutos da tarde. PaKIIDa UU6 ounttbius. Olinda todos os dias as 9 1/S horas do dia. Iguaraas, Goianna e Parahiba as segundas el sextas-feiras. S. Aoto, Bezerros, Bonito, Csrua/ AUinho e Garaohons as lerga.-teiras. ^m-*.- 117 Quarto Pao d'Albo, Nazareth, Limoero, rejo, Pes-I tarde queira, Ingazeira, Flores, Villa-Bella, Boa-Vista, 24 Lua'eheia as 3 horas 46 niatos da rChr3Le,f XKliD" V r" e,r"\r 31 Qaart0 aD- 8 >' e 6 mio,', "a San Cabo, Serinbiem, RioFormoso, Una, Barreiros, PREAMAR DE HOJE n^lJ%!!!^^9!!inlqUBA'Mn!'- Prin)eiro hor. a 4* minutos da manha. (Todos o crrelos partem as 10 horas da manhajlsegundo as 12 horas e 6 minutos da tarde. 9 La ora ss 8 horas e 48 minutos 4a (arfe, -Jeg,Jd8- Nossa Senhora dos Marfyrej. 7 Quarto erescente a 1 hora 48 minuto* da W*er$a. s. Gil; Ss. Bonifacio e Enadino i DAS DA SEM AMA. Gil; Ss. Bonifacio eEnedino mar. 15 Ouarta. S. Izidro lavrador; S Torquato m. 16 Quinta. S. Joo Nepomuceno m.; S. Ubaldo. 17 Sexta. S. Paschoal Baylio f.; S. Possidonio. 18 Sabbado. S. Venancio m.; S. Erico rei m. 19 Domingo. Pascboa do Espirito Santo. iAUUIKMUIA UUS iaUBUMAEs DA HAtlAU JTribunal do eommercio; segundase quintas. IRelaco: tersas, quintas sabbados sslO horas. Kazenda: torgas, quintas e sabbados as 10 horas! | Juizo do eommercio : quartaa ao meto dia: Dito de orphaos: tergas e sextas as 10 horss. Primeira vara do dvel: tercas sextasao meio Segunda rara do eival hora da tarde: quartas sabbados 11 PARTE OFFICIAL. ENCARREGADOS DA SBSCRIPCAO DO SU AWkoas, o Sr. Qaudino Faleao Das- Bahia Sr. JoseM.rtin.AUM; Rio fc,^^ Joao Pereira Martina. EM PERNAMBDCO. O proprieUrio do mamo Manoel Pigieroa rf Faria.na su. limria prsca da Independencia n. 6 8. , Governo da provincia. Expediento do dia 15 de maio de 1861. Officio ao Exm- segundo rice-presidente do Rio de Janeiro.Tenho presente o offieio de V. Exc. de 19 de abril ultimo, communicando haver prestado juramento e tomado pos9S da adminis- trado dessa provincia, na qualidade de seu se- gundo Tice-presidente. Approveito a occasio para agradecer V. Exc. as suas obsequiosas expresses, offerecendo- me ao mesmo lempo para cumprir as suas or- dens, quer sejara relatirai ao servico publico, quer ao particular de V. Exc. Dito ao Exm. terceiro tice-presidente da pro- vincia de Santa Calharioi.Pelo officio de V. Exc. de 18 de abril ultimo fiquei inteirado de ha- ver V. Exc, na qualidade de terceiro vice-pre- sidente, e na ausencia do primeiro e segun- do tomado conla da adrninistrago dessa pro- vincia. Approveito a occasio para asseverar V. Exc. que me achara sempre promplo a cumprir as suas ordens, quer aejam relativa, ao servico publico, quer ao particular de V. Exc. Dito ao presidente do Rio-Grande do Sul.Ac- cuso a recepgio do officio de V Exc. de 3 de abril ultimo com dous exemplares do relatorio que V. Exc. apresentou no dia 7 de marco deste sdoo assembla legislativa dessa provincia, convocada extraordinariamente. Dito ao commaodante das armas.Sirva-se V. S. de mandar inspeccionar, assentando-lhe logo praga no segundo batalho de infantera, se fr julgado apto para isso, o paisano Joao Luiz de Paula, que se offereca voluntariamente para o servico daquelle batalho. Dito ao mesmo.Sirva-se V. S. de maodar inspeccionar, e asseotar-lhe logo praga no exer- to, se para isto fr considerado apta, o guarda do 4o batalho de infanlaria da guarda nacional Manoel Jos Teixeira, que so acha recolhido ao quartel do 10 batslho de iofantaria para ter semelhante destino, conforme declara-mo o com- mandante superior deste municipio, em seu offi- cio de 13 do correte, sb n. 50. Dito ao mesmo.Em cumprimento do que in- forma V. S. em seu officio n. 698, ds honlem datado, com referencia ao requerimeoto deMa- rianna Mara Candida, tenho a recommendar-lhe <|ue mande submetler iaspecco de sade o recruta Jos Francisco do Mira, Blho do auppl- cante, e que se acha alistado no 10" batalho de infanlaria, a (ira de verificar-se se realmente elle alienada, communicando-me V. S. resul- tado do que occorrer. Dito ao mesmo.Sirva-se V. S. de informar- me sobre os quatro inclusos officios. sb ns. 47, 48, 49 e 52, que me sero devolvidos, em os quaes o commaodante superior da guarda nacio- nal deste municipio solicita a soltura dos guar- das nacionaes Manoel dos Santos Costa, Pedro Dornellas dos Santos, Candido Jos dos Santos e o pfano Jovino Igoacioda Paixo. Dilo ao mesmo. Srvanse V. S. de iofor- mar-me sobre o que Dede Paula Marta eeigo, no requerimeoto junto, coberto com a in- formago prestada pelo Dr. chefe de polica. Dito ao chefe de polica.Expela V S. as suas ordeos para que seja vedado o transito dos car- ros pela ra da Imperatru, emquanto estiver em concert o respectivo calca ment, conforme so- licitou o director das obras publicas, em officio de 13 do correte, sdb n. 123.Communicou-se este. Dito ao capito do porto.Fago apresenlar a V. S. para ser inspeccionado, o recruta Weuceslo Jos de Lima. Dito ao inspector do arsenal de marinha. Constando de officio do administrador do correio desta capital, datado de boje, que se acha parti- da urna das drigas do mastro que serve de the- legrapho na torra do Collegio, recommendo i V. S. a expedico do suas ordens para que urna pessoa eotendida nesse servico v fazer a subs - tituico da mesma driga.Communicou-se ao administrador do correio. * Dito ao inspector da thesouraria de fazenda. Para sstisfazer a exigencia do aviso expedido pelo ministerio da marinha em 27 de abril ultimo, cumpre que V. S. informe em que data come- cou a terexecugo nesta provincia o regulameo- io do imposto do sello, a que se refere o decreto n. 2,713 de 26 de dezembro do anno prximo lindo. Dito ao mesmo.Approvo o contrato que, se- gundo o termo por copis annexo ao seu officio de 11 do correte, sb n. 369, celebrou V. S. com o baro do Livramento para o aluguel por tres annos contados da data da respectiva entre- ga, e pela quanlia annual de um cont e qui- nbenlos mil ris, da casa n. 3 da ra do Impe- rador, afimdenella funcionara secretaria do commando das armas. Dito ao meimo.Certo do contedo do seu officio de 10 do correte, sdb n. 366, tenbo a dixer em resposta que approvo a deliberado que V. S. tomou em sesso da junta dessa thesou- raria, de mandar pagar ao major Alexandre Au- gusto de Fras Villar a gratiflcagao de dous con- loa de res mensaes, relativa ao tempo em que servio interinamente de memoro do conselho ad- ministrativo do arsenal de guerra, como se v do processo quedevolvo. Dito ao mesmo.Em vista da conta junta em duplcala, que me fol remettida pelo commao- dante das armas com officio de honlem, sdb n. 97, mande V. S. pagar a quantia de 22J940 rs., em que importara os objecto foroecidos por Miranda A Vasconcellos para a secretan* do de- legado do cirurgio-mr do exercilo durante o trimestre decorrido de Janeiro a margo deste enno.Communicou-se ao coronel commaodan- te das armas. Dito ao commaodante do corpo de polica. Mando V. S. apresenlar ao Dr: chefe de polica duas pragas do corpo sob sea commando, afim de acompanharem dous desertores al a pro- vincia da Parahiba no primeiro vapor da Compa- nhia Pernambucana, que para all seguir.Com- 'municou-sa ao Dr. chefe de polica, e officiou-se ao gerente da Compaohii Pernambucana para mandar daj passagem. , Recommendou-se tambem que mandasse apre- senlar ao mesmo doutor, no dia 18 do correnle, 4 pragas para escoltaron um criminoso at o Bonito. Dilo ao director do arsenal de guerra.Con- tra te Vmc, como f retador da barca Atrevida, leodo em vista a roaior economa, a condugo para o presidio de Fernando de 8 officises, um capello, dous cadetes, dezoito soldados o onze sentenciados militares, que se destinara quelle presidio, e bem assim um caixo contendo medicamentos para a pharmacia da respectiva enfermara, e alguna paos para jangadas, que teem da ser para all enviados pelo coronel commaodante das armas. Commonicou-se s es le. Dito ao mesmo.Ao seu officio de honlem da- tado, sobo. 125respondo dizendo-lhe que foroe- ga ao 4* batalho de artilbare a p ai barras de adeira com ps de (erro, segundo indica Vmc. rao citado officio, e se tem fornecido aos de tos, corpos do exercilo. Dito ao director das obras militares.Achando^ me autorisado por aviso da reparligio da guerra de 3 do correte, junto por copia, a dispender a quantia de 7:299403 com a coostruccao de um chafariz para abittecimento de agua ao quar- tel do Hospicio e hospital militar, e colio- c.acao da letrina com apparelho no quartel daa Cinco Pontas, sendo com aquella a somma de 5:034|403, pedida no orcamenlo auoexo ao seu officio de 11 de fevereiro ultimo, sob n. 8, e com esta a de 2:265, em que fot arbitrada, ficando addiada para occasio opportuna construccao de um cano de esgoto avaliada em 3:0859000 ; as- sim o communico 4 Vmc. para seu conhecimento, recommendando-lhe que, tendo em vista as quan- tias voladas, contrate desde j a construego da- quellas obras conforme se determina no citado aviso, cumprindo que sejam previamente sub- raettidos roinha approvago os contratos que para isso houver decelebrar-se.Deu-se sciencia de semelhante aulorisago thesouraria de fa- zenda. Dito ao engenheiro fiscal da estrada de ferro. Remetiendo por copia Vmc. o aviso do minis- terio da agricultura eommercio e obras publicas do Io do correte, tenho a recommendar-lhe que indique providencias que convm tomar a fim de evitar-se a morosidade e interrupcao reiteradas, que teem haviJo no. trabalhos para ronclus das obras da Ia secgo da estrada de ferro. Dito ao superitendenle da estrada de ferro. irva-se o Sr. superintendente da estrada de fer- PERNAMBUCO. ASSEMBLA LEGISLATIVA PRO- VINCIAL. SESSAO EM 16 DE MAIO DE 1861. Presidencia do Sr. Dardo de Vera-Cruz. (Concluso.) O Sr. Reg Barros :Sr. presidente, vou dizer algumas palavras sobre o artigo 2 do orcamento provincial, anda que sua materia seja para miro toda estranlia, e at para a qual tenho toda nega- cao, alm de nao poder augmentar idea aoque se lem dito. V. Exc, porm, me desculpar em oceupara altcngo da casa porum instante. An- da que por minha parte julgue que o projecto bem elaborado, comtudo nao estou disposto a vo- tar por todos os seus artigos, posto que, como disse, confesso que a Ilustre commisso o formu- lou perfeitsmente. negativamente pelo Sr. presl- que decidido dente. E* approv.do o art. 6*. Ari 7 Com as aulas de latim : 81. Profeasores .............. 8 2. Aluguel da casa do"pro- TI d? Jfegaetia de 3. Jos da cidade do Recife............. 3975S0O0 2009000 aS.8...*?0 Vera-Cr" : O Sr. deputado sabe, que nao ha cousa lao fcil como envenenar ?mT aCa' 3^,',et flo, e aprsenla-los como um criase hornbilissimo. capazes de per- der a sociedade. r tJ2? Sabe oobre deputodo que dessa sorte of- m?, .e "pooS? por "eus nomes pessoas com usseim. arai'z'ade PUC ,emp rel,-s6es de "** Um Sr. deputado :Que tem isso. u br. barao de Vera-Cruz :Tem, que j ellas eram autoridades nesse lempo e onobre deputa- do nao Ibes achou esses crimes. O nobre deputado nao tinha relacSes om eaaw , precisa- SST? JS 1^%^ 6 *** "a TfffSX n c ,. 4:175O00 i Tneo(,oro da Silva solicita esclarecimen- los da commisso de orgamento, desejmdo ouvir de algum de seus Ilustres membros, se nao sera mais conveniente jubilar os professores de ltiro, que regem cadeiras avulsss na timo, e que ainda nao foi satisfeila' deverido"o ^", e?eito retroactivo. Sr. superintendente na remessa das contas da es-' H ?e mai9r Sr. presidente, se o subsidio nos Irada de ferro faz-las-acompenhar de copia dos f em T'r,ude de "a disposico constitucio- documentos, a que ellas se referem, como foi re- ,' se os dePu'dos provinciaes teem a elle di- commendado pelogoverno imperial, ecommuni- Jei'0,_ como que o nobre deputado quer agora cado ao Sr. superintendente cios. nos precitados offi- sejam mantdas essas escolas, que pouco ou nenhum oleresse trazem ao desenvolvimento da ostrucgao publica e contrariara mesmo o plano de esludos adoptado na provincia. O Sr. Souza Reis responde que a idea aventa- oa pelo llustre membro que o precedeu nao dei- xou de occorrer tambem commisso de orca- i reconhecido o direito de enlo, quando teve de confeccionar o seu traba- balho, mas que tendo chegado ao seu conheci- mento de que os tres uoicos professores que exis- tem hoje regendo cadeiras de latim na freguezi* deS. Jos desta cidade, em Goianni e Nazarelh, j coalam arultado numero de annos de servigo, e que sendo jubilados ser muilo insignificante a economa que poder resultar em beneficio dos cofra pblicos, entendeu ser mais conveniente consrvarem-se essas cadeiras e ir-se aprovei- tandiesse tal ou qual servico que prestara os ac- tuaei professores, do que aposeola-los; pelo que enleide que o artigo deve passsr. O Sr. Nascimento Portella: -(Nao devolveu sea discirso.) Verificando-se nao haver casa, o Sr. presiden- te designa ordem do dia e levanta a seso. qualquer deputado fallar sobre lodo o projecto quando entra em discusso o artigo 2o eu, porro, nSo me oceuparei de lodos os artigos nesta occa- sio e tratarei apenas do 2 o qual diz (l). Ora, querer o nobre deputado que a casa adop- te urna idea que na sesso presente, isto na segunda da legislatura, nao pode adoptar, por seus collegas a fazerem desislencij forcar os del'le ? O Sr. nufino de Almeira :Nao quero forcar; proponho a idea, se a casa quizer aceite-a. O Sr. Reg Barros:Mas aprsenla urna emen- da inconstitucional. Acho at inconveniente que se apresentem Dilo ao mesmo.Rospondendo a commuoica- gao do Sr. superintendente da estrada de ferro firmada em 11 do correnle tenho a dizer-lhe qu nao podendo ter lugar a medida geral, que pede, em relagao ao recrutamento das pessoas empro- id" desta nalureza, porque o publico o au gadasnasobrasdaquella estrada, mesmo em vis- "e dizer? dir que nosquando se aprsenla esta ou aquella medida a regeitamos ou approvamos allegando a necessidade de se fazerem econmi- camente ; mas que quando se trata do nosso sub- sidio, quando se trata de diminui-lo, somos os pnmeiros a impugnar essa idea. E iato que se ha de dizer, Sr. presidente, mas eu estou disposto a nao tomar em considerago essa idea que, quem quer possa fazer de nos, porque aqu guio-me polos dictames de minha la do que dispoe a 10 das condigOes annexi decreto n. 1030, de 7 de agosto de 1852, deve o Sr. superintendente dirigir-se a esta presidencia, quando por ventura fr recrutado algum empre- gado da estrada de ferro, afim de ser lomada em considerago a sua requisigo. Portara.O presidente da provincia, atienden- do ao que requereu e provou o bacharel Joaqun TitPAlAflili \naraa An A .. ,<, I I UL.____i . SESSO EM 17 DE MAIO DE 1861. Presidencia do Sr. baro de Vera-Cruz, Ao meio dia, feita a chamada, verifica-se harer numero legal de Sra. deputados. Abre-se a sesso. O Sr. 2 secretario t a acta da antecedente que e approvada. O Sr. 1 secretario menciona o seguinte : EXPEDIENTE. Um officio do secretario da provincia remet- iendo urna Informago da cmara municipal desta cidade acerca do requerimeoto dos guardas fiscaes da mesma cmara.A' commisso da orgamento BioSoaresdeAVeM.ryjuiz'^nici^lVd'e co", ,ha "SSfinta A O, teda resolvido 4 ler um sauue. um, lda qua]quer fere os dreUo, de aiguem.fere Expediente do fcareui presidonte da provincia passo por copia s mos ao l?rSo os deputados direito-a subsidio, tam- de V. S. para ser presente a assembla legislali- Dem cnraria disposigo do aclo addicional, va provincial a incluaa informago ministrada e eu. Porlnlo me opponho tambem a ella, vo- tando dpI" rtKo confeccionado paI* nobra com- misso, tal qual fol por ella redigido. Limito-me lo smen'e a isto. Encerrada a discusso e poslo a votos oarligo, approv.do com a emenda do Sr. Martins Pe- reira na parte em que augmenta a quota do or- denado dos empregadosda secretaria e regeilada na 2* parle, bem como todas as de mais. Art. 3o Com a secretaria da presidencia : I f mPof................ 18:02405000 Dito a assembla legislativa provincial.De *, "Pedieute e asseio da casa ordem do Exm. Sr. presidente da provincia passo IDC,lu8ive a diaria de 1J600 para smaos de V. Exc. por copia a tabella que re- "servente...................... 3:6225000 metteu o director geral interino da instruego --------------- publica arbitrando as gratificages por alugueres v 21:862000 das casas em que funecionarem as aulas de ins- _.:_"* me8a e apoiam-se as seguintes : De- Esta de calibre 12, pelo director das obras publicas cerr* do Charlo Louii Gauoronne, ficando a9sim satis- feita a exigencia da mesma assembla contida em seu officio de 23 de abril ultimo sob n. 17. Dilo ao mesmo.S. Exc. o Sr, presidente da provincia manda transmittir V. S. para ser pre- sente a assembla legislativa provincial o orga- mento que remelteu a cmara municipal de Ca- ruar de sua receita e despeza para o anno de 1861 a 1862. , truego elementar da provincia, DESPACHOS DO DI* 11 DE MAIO DB 1861. Requerimentot. Alexandrino Jos Alves de Amorim.Informo pois da palavra diario, diga-so de dous mil ris e nao de I96OO. S. R. Mello Reg. Iocluiode-ee o augmento de 20 Oro aos era- pregados. S. R. , Martios Pereira. O Sr. Souza Res : Dizque parecendo estar o Sr. commaodante superior da guarda- nacional fasa d,8P?9ta "ao adoptar o alvilre proposto do Recite. Pel8 commisso, de suspender no exercicio pro- Aotonio Ramos de Oliveira.Nao tem lugar.' XUD0 2f* "gmento de 20 0|0 concedido ios Balbina Maria da ConceigoInforme o Sr.Dr. en,Pre_gaos provinciaes, o que se collegi da chefe de polica. 1 adopgao da emenda offerecida ao art. 2o. do pro- Evarislo Meodes da Cuoha Azevedo Jnior. 'ec.0,,i parece que P conomisar lempo e Requeira o supplicante a liquidago do debito mesa' ser ma,s cooveniente regeitar que allude a thesouraria de fazenda. 1 as "renles emendas que se offerecerem nesse Kgydio Francisco das Chagas. Sellado volle. I Si C" Uma das verDas especiaos, aguar- Felippe Cabral Don.Apresente-se o suppli- I ataa-*e para tomar orna medida geral cante ao Sr. inspector do arsenal de marinha pa- l *uan(, se tratar do art. 1 do projecto aoode vem margens de seus arrebaldes, para conduccao de pessoas e cargas, pedetn a esta assembla um privilegio por dez annos para po- garanlias exercerem esta indus- ra que poasa av.liar as suas habilitagdes. Hercul.oa Maria da Conceigo.Passe. Henrique Augusto Millet, engenheiro civil. Sellado os documentos que junta volte querendo.' Joaquim Augusto Ferreira Jacobina.Nao tem I lugar a indemnisago que pede o supplicante em ' vista da informago. I Jos Carlos Dam.Apresente-se o supplisante I ao Sr. inspector do arsenal de nhecer de suas habilitagdes. Joanna Francisca.Provo a supplicante o que allega. Jos Theodoro da Silva.Requeira pelor ca- naes competentes. Joo Luiz de Paula.Dirja-se ao Sr. coronel com mandante das armas para ser inspeccionado. Jos Tenorio de Castro Gramma. Selle e volle. Tenente Joo Adolpho de Souza Brrelo.Selle e volte. Torquato Jos dos Santos.Dirja-se ao chefe de polica. Bacharel Joaquim Theotonio Soares de Avel- lar.Informe o Sr. inspector da thesouraria de ftzeoda. Outro.Informe o Sr. inspector da thesouraria de fazenda. Luiz Antonio Vieira.Informe o Sr. inspector da thesouraria de fazenda. Manoel Ignacio de Avila.Informe o Sr. pector da thesouraria provincial. Southall Mellor & CInforme o Sr. inspector da thesouraria de fazenda ouvindo o da alfan- dega. especificada a idadesupprimir-seesse augmen- to, maodando-ae enlo augmentar a respectiva verba de despesa. Encerra-se a discusso e posto a votos o artigo 6 approvado com a emenda do Mello Reg e regeilsda a doSr. Martios Pereira. Art. 4o Com s directora geral : 1* Empregados, inclusivo o marinha para co-'S0 ,J^r,d?r.,cr1Mdo Pr Portara icm15 de abril deste anno......... 3:5099000 I 2* Expediente e asseio da casa ios- COMMANDO DAS ARMAS. Quartel do commando das armas le reraambnco, aa cidade do Recife, em 16 de maio de IS 61 ORDEM DO DIA. O coronel cotnmandante das armas fas publico para sciencia da guarnigo e derido effeilo, qu approvoao engajameoto que contrahio honlem o soldado do nono batalho de infanlaria Manoel Francisco da Costa, para servir mais seis annos, ercebendo al dos veneimentos que por lei he compelirem, o premio do 400JW00, pagos ns conformid.de do decreto o regulamento do 1* de maio de 1858. Assignado.Josi Antonio da Fonteca Gal vio. Conforme.Antonio Enmu Guttavo Galvo, alteres ajudante de ordens interino do com- mando. inclusive a diaria de I56OO um servente........................... 800*000 .... 4:309000 vai a mesa e apoia-se a seguinte emenda :__ Suppnma-se o 4o do art. 58 e reduza-se a ver- ba do 5 a 500 Figueirfla. E' approvado o artigo com a 2a parle da emen- da e regeitada a |*. Art. 5. Com o Gvmnasio provincial: 1." Empregados e professores : 9 2. Alugul da casa, devendo o governo contrata-la por certo nu- mero de annos..................... 9 3. Expediente, moveit'e aceio da casa............................ 4. Meosalidades de 12 alum- nos pobres, sendo 6 meio-peosio- niss.............................. iS-'Museu..................... 27:6724000 .-000/OOO 1:2005000 3:2409000 1:0009000 35:1129000 E' approvado sem debate. Art. 6. Com a escola do eommercio: IVoP,r0fe80re................ 4:5009000 9 2." Porteiro, servindo de con- t,nuo.............................. 2009000 n o 4:8008000 a Ir aPere,M de Lncena :Sr. presidente, ten- do nos de consigoarmoa um* quota de 4:8008 para a escola do eommercio, en desejra que algum dos nobres deputados desse casa ioformacas acerca dessa escola, se ella trabalha regularmen- te, quintos alumnos se acbam matriculados e se (em havida. aproveitamenlo. O Sr. Figueird>-Requeira ao poder compe- tente que lhe d informages. Eu aqu como membro da casa s tenho que tratar d.s queates que me p.recer; nao ou proessor do eommercio oeste logar. , 0 8r. Pereira de Lucen:Bem, enlo manda- rei um requerimeoto mesa pedindo inorma- goes ao goveroo. Declarando-ae encerrada a discuiso, roove-ae ouesto de ordem sobra se pode eu nao o Sr. Lucna offerecer o requerimenlo de quo alloo, o derem com "a mes*afel?f3fno^rm1^a\fBeu8re.9u\u .._. erecta na greja da Santa Cruz da freguezia da Boa-vista, pede approvago de seu compro- misso. A' commisso de negocios ecclesias- licos. Sao lida. e approvadas a. redaeces dos pro- L6e!! de al'3- ,0 e 22 ao correte anno : n. 36 do 1859 e n. 21 de 1857. E" lido, julgado objecto de deliberago e man- dado imprimir o seguinte projecto : A assembla legislativa provincial decreta. Art. 1. Fica elevada em matriz a nova capella de Santa Maria Rainha dos Aojos da povoago de Petrelemna, sob a invocago do mesma senhora. Art. 2. Fica desmembrada da freguezia de Santa Mara da Bda-vista, que continuar com a invocago de Nossa Seohora da Cooceigo, e perteocendo a nova freguezia os terrenos de que trata a deviso seguinte : Pela margem do Rio S. Francisco cima, desde a barra do riacho Pontal, inclusive a ilha do mes- mo oome at oPu da Historia aoode finda o termo e limita com a provincia da Bahia, o para os ceiros todos os confnenles do mesmo riacho Pontal at os limites da provincia do Piauhy in- clusive as fazendasBarra de Manoel Nunes de Barros, e logradouro de Andr Nunes Braulio, que flciro pertencendo a Nossa Senhora da Conceigo da Bda-vista. Art. 3. ^ Fica desmembrado da freguezia de S. Sebastio do Ourieury, anoexando-se a de Nossa Seohora da Bda-visla o riacho Perequilo, contendo as fszendas Cacimba de Zacaras Nunes a de Joo Nuoes, a de Antonio de Araujo, a do Mundo e a do Caru.e pelo riacho daGarga desde sua foz al Queimadas, fazenda de JooFilippe, comprehendendo as fazendas Cavalete, Varzinha, Alsga de Dutra, e Maudacaia. Revogadas as disposigoes em contrario. Pago da assembla de Pernambuco, 17 do maio de 1861.0 gario Francisco Pedro.Gongalves Guimares. ( Continuar-te-ha.) Discorso do Sr. baro de Vera-Cruz, na sesso de 7 do eorrente. O Sr. baro de Vera-Cruz : Sr. presidente, a hora est adiantada, pouco poderei dizer, at por- que, infelizmente, por mais atteogo que livesse prestado, nao pude fazer uma idea exacta do dis- curso do oobre deputado. O Sr. Joo Cavaicaoti: Seria defeito meu. O Sr. baro de Vera-Cruz : Nao, senhor. o defeito meu, porque a falta de iotelligencia nao provem sempre de quem discorre, muitas vezes, como na presente, o que se disse to sublime, que o effeito da iotelligencia de quem ouve... Sinto o nao poder ter occasio de fallar depois de tervislo esse discurso impresso, que era a occasio mais azada para apreciar o quo disse o nobre deputado. O nobre deputado fallou to bsixo, to apressa- damente, e algumas vezes tendo sido interrompi- do, que nao de extraohar, que o nao tivesse eu ouvido e comprehendido bem. Deve-me des- culpar. O Sr. Joao Cavalcanti : Nada tenho que des- culpar a V. Exc. * O Sr. baro de Vera-Crui: O catalogo dos horrores platicados na ilha de Ilamarac, no di- zer do Sr. deputado, quasi que me fez lembrar o que se deu em Aguas-Bellas... O Sr. Pereira de Brito :E aioda existem mui- tos catlogos. O Sr. Baro de Vera-Crux : Ouvi recitar um numero extraordinario de criminosos, e nao me- nos de crimes. O Sr. Joo Cavalcanti .-Entre ellos o proprlo subdelegado. v O Sr. baro de Vera-Cruz : Mas como prora isto o nobre deputado? O Sr. Joo Cavalcanti :A respailo do subde- legado r O Sr. bario da Vera-Crox: Dos crimes e dos criminosos, de quem quer que sejam. O Sr. Joio Cavalcanti : Se V. Exc. nao d.r-me f... O Se. bario da Vera-Cruz : Essa assercio por si s nao serva, porqu eolio tambem onobre deputado deve,presur-me f diaendo-lfae eu que nao existe tal, . O Sr. Joio Cavalcanti :-Afflanco V. Exc. que neram-se. quer contraposigo que 2, "D1 dJUU de P. t certa poca ; 2m?, J mo1":09 P" entreter relages de d?dMti?.e,,e homem analPh*>eto. coberto ue aeleitos e crimes. a ^.erCld"?ao, Sr* Antono Cordsiro, perlence ?.So Vm'L" num.erSa tatlnela.eoDdeco. ri.m.uf. f d0. sePhfes proprietarios abastados a6qaUngo'Vc0aCsaa,dade' W*, eu o O Sr. Joo Cavaicaoti: Nao sabe nada. 6 .n.n^h'? de Ve"-Cr Prove que elle auanu- iff* enerumeno etc., e tudo mais quanlo d elle diaae. O Sr. Joio Cavalcanti : Que respeito pode merecer um homem que uss de umacommenda no palito de chita? O Sr. baro de Vera-Cruz : Realmente isso t1ue.e chsn)a uma ecusago forte e que nao pude ter resposta I Eu creio porm, que maior elogio o nobre deputado nao lhe poda fazer. OSr, Joo Cavalcanti: E' tal que achando poucas as honras de tenente coronel, mandou fazer uma farda de coronel. OSr. Souza Reis lerrivel! O Sr. Joio Cavalcanti: Diz at que compe- r ao Preidente da mesa psrochial. O Sr. baro de Vera-Cruz : Ahi vem outra aecusagao, que o Sr. promotor que est pre- sente, nao dexar de tomar em considerago para denunciar em tempo e ser rigorosamente punido semelhante homem I Tranquihse-se o nobre deputado, temos novo administrador na provincia e elle nao deixar de olhar para isso. O chefe de polica avista do discurso do nobre deputado oo continuar mais dormente, e o nobre promottor que tudo acaba de ouvir tratar de dar andameoto aos respectivos processos. O Sr. Druramond : Nada, no anno em que aqu se fallou em subdelegados militares, foi quindo mais se nomearam. E' melhor nao fallar nisso. O nobre deputado ainda apontou certo nome e deu-lhe a qualiQcagode sicario. Sr\oao Cavalcanti: Qualfique de sica- rios os 12 homens do sequilo do Dr. Serpa Bran- Var. presiuemo ,. w.v..... _______ brea deputados; por esta forma nao pode con- tinuar a discusso. O Sr. baro de Vera-Cruz : E o que fizeram esses homens que o nobre deputado qualifica de sicarios? Feriam outros em meresse melhor quaficago ? (Ha um aparte.) O nobre deputado percebe bem, que eu estou eodiofeCaei| ^ eatt" """^ discussio toda pessoal O Sr. presidente : E ser bom que nao en- tre mesmo seguindo seus principios aqui enun- 0 Sr. baro de Vera-Cruz : Nao entraret : mas V. Exc. percebe que tratando-se de nm cir- culo e de negocios taes, o de amigos, nao deve iicsr sem resposta o que disse o nobre deputado. Mas digo, esses homens que sao appellidados pelo nobre deputado de sicarios, tero contra si. em opposigao alguna outros ? Ou esses oulros uiam ali.com registros de santos, com contas e santos s costas adorar a Dos ? O S. Joo Cavalcanti: Abandonamos ss urnas, nao podemos volar. O Sr. baro de Vera-Croz : Por que ? OSr. Joo Cavalcanti:Por que o subdele- gado s consenta entrar na greja cada votante por sua vez. O Sr. baro de Vera-Cruz: E novo isso? L em que impede o voto ? O Sr. Joo Cavalcait: E' contra a lei. O Sr. baro da Vera Cruz:O nobre deputado nao sabe que contra a lei a desordera, e que o juiz de-paz devia procurar fazer com que os tra- balhos caminhsssem com regulandade. Um Sr. deputado:A lei permute que qual- quer cidadSo possa inspeccionar os trabalhos e- leitoraes? O Sr. bario da Vera cruz :Mas a lei tambem sobre tudo dos ordona que o juiz de paz nocon- sinla que se fagao certas cousas......que possa m perturbar a ordem. (Ha um aparte.) O Sr. baro da Vera Crus:Pleitearam duas parcialidades do mesmo lado poltico, cada uma quena sera vencedora ; provavel que ninguem poupasse meios para obter o Iriumpho ; o que curapria a autoridade, era empregar os meios para que se nao desse a desorden), e foi o que se fez. O nobre deputado porm s Qcaria satisfeito se o resultado em lugar de ser favoravel a certa par- cialdade, se tivesse sido sua. Nao quero continuar nesta discusso ; porm antes de assentar-me direi apenasque permuta Deus que todas as vezes que duas parcialidades do mesmo lado poltico se despertem, que qui- zer uma mostrar-se mais poderosa que a outra, acabem a luta como a vencedora a que se refere o nobre deputado, dando ao vencido o objecto que alcangou e pelo qual lutava. Discurso pronunciado pelo Sr. deputa- do Nascimento Portella na sesso de 7 do eorrente. 0 Sr. Nascimento Portella : Sr; presidente depois de ouvir o oobre deputado, que acaba de assentar-sa, eu nao poda deixar de pedir a pa- lavra para dar-lhe mui succiota resposta, congra- tulando me ao mesao tempo com o nobre de- potado por se ter collocado em terreno diverso daquelle em que outros se tem firmado. O nobre deputado, partindo da situaco parti- cular da provincia para a situaco geral do paiz, e remontando-se s graves queates polticas do Brasil, concluio presentando um quidro triste e desanimador dos negocios pblicos, invocando o patriotismo da assembla provincial 4 fim de empregar todo o esforco em faz-lo deiappa- recer Louvando o zelo e patriotismo do nobre depu- tado, lamento sinceramente que nio houvesse apresentado os meios de conjurarme* os males, que deaerev.B, o sahirmos da triste situaco, em que suppe achar-se o patz. 0 Sr. Syrophronio Coutinho :Teremos occa- siio competente. _ O Sr. Nascimento Portella :Seohores, o prin- cipio eardeal, que o nobre depotado, soccor- reu-se como adoptado pela poltica que professa a eoMlitaigio poltica do Imperio oio abragado exclusivamente pelo partido liberal, co- mo o nobre deputado imagino. O partido conservador, adoptando o como pon- to de partido de suas ideas, e conservando-o sempre como elemento de sua existencia e de sua ffi' c.ons'dera-o primoira condgo da prospe- ridade do Brasil : elle tem dado proras desin- ll/mJW110 de.,man,ter conslituigo que fe- lizmente tem podido, despeito do todaa as cir- cunstancias porque tem passado o paiz se, ainda que s vezes cora sacrificio brasileiro, de modificages fundas. * salvar- do sangue mais ou menos pro- conheciaas. As os Br-, ICaS' ,d!ve ser a solida bas em que se ?. ?"U rem e satisfazerem as necessidades do paiz : os prf^ maD,,feslaSo de seu ardenle desojo pela n. ndtda COD9l,,uiCo. o nobre deputado, de! nZ,.PreC'ar re,aes em <>ue e chara o SarSdfl ^n"..'0"!.6"'?' f" graTa DJU9lica a Partido conservador, duendo que elle tem Yeito cora que o elemento progressista nao tenha dado ura passo no Brasil. Ser exacto a MserX r.ube eePuD,d?,- Por ventura nao se lera rea .sado. no Brasil melhoramentos muto Impor- tantes que atleslam bem n imn..... ,..! .-??. oicmnio do progresso na sociedade brasileira? for ventura o partido conservador nao tem con- currido directamente para esse impulso ? O partido conservsdor, respeitando e maniendo as instituigoes do paiz, tem dado sobejss provas de que deseja e promove o progresso do paiz : o que elle nSo deseja, o que elle nao promove a adopgao de ideas que se nao harmonisam com as circunstancias e necessidades do paiz : elle quer apenas o progresso calmo e reflectido, precedido ao exame necessario para que o psiz Do tenha de lamentar os erros de adopgo de ideas cuios beoecios e exequiblidsde nao tenham sido re- conbecidos. Nao menos injusto foi o nobre deputado dizen- do que o partiao conservador, cjllocando-se em terreno de repellir as ideas de progresso, foi causa de ter o partido liberal, por um erro grave, posto em campo a revolugo de 48. Seohores. certamente bem melindroso enlrar hoje na investigago das causas que determina- ran! a revolugo de 48; e sem que me proponha a apreciar a"proposico do nobre deputado em todas as suas partes de modo i tornar manifesta a ojustiga feita pelo nobre deputado, limito-me observar que antes de 48 era o partido liberal quem estava de posse do poder, que apenas de- cahido appareceu a revolugo, e que o partido conservador, lutando al ento por cinco annos em opposigo, nao foi, e oem era natural que po- desse ser, a causa da revolugo. O nobre deputado disse pura verdade quando confessou ter sido a revolugo do 48 um grave erro do partido liberal, e tanto bastante para que a injustiga feita ao partido conservador des- apparega. causas da revolugo sao muito seus effeltos foram bem tristes, e todos s.qaes quer que sejam as nossas opinies polticas, s temos lamentar.esse erro grave do partido li- beral. Nao termioou ahi a injusta aecusagao do no- bre deputado ao partido conservador. Determinando a posigo que esse partido como vencedor dizia oceupar na gerencia dos negocios pblicos, o nobre deputado disse que elle havia procedido de modo a nao deixar ao partido libe- ral mais uma gotta de sangue, mais um sopro de A direcgo que tiveram os negocios pblicos do Brasil e o modo porque procedeu o partido con- servador protestara felizmente contra semelhante assergao, e o nobre deputado o proprio con- fessar que o chefe do partido conservador, ho- rnera disuado e prestigioso, adoptara a politica de conciliago. que. j antes delle havia sido iniciada. Nao entrarei na apreciagio da poltica de coo- ciliagao; nao iovesligsrei se foi um erro ou um passo acertado de ambos os partidos ; nao exa- minare! se ella tem concorrido para o progresso do paiz ou se tem sido caosa para que se observe, como diz o oobre deputado, as difficuldades com que lutam o eommercio e a agricultura e os em- baragos que acompanham a industria. 0 Sr. Pereira de Brito:Consente que lhe di- ga o que para mim a politica de conciliagio?.. E uma embagadella. O Sr. Nascimento Portella:Nao quero entrar em todas estas inve.tigagoes: parece-me porm que a conciliago nio era programma poltico que devesse permanecer por muitos annos, e j hoja os homens de ambos os partidos buscara suas an- tigs posiges eprocuram definir suas respectivas situagftos com as modificages que o tempo e a experiencia nao podiam deixar de ter feito. Mas Seohores, da apreciagio da politica de conciliago e da transformago dos partidos pol- ticos, poder-se-ha deduzir, como pareceu aven- turar o oobre deputado, que o partido conserva- dor em Pernambuco nao est disposto fazer cora que a conslituigo seja cumprida, sendo exerci- dos os direi tos polticos do cidado? OSr. Pereira de Brito :Nao. O Sr. Simphronio:Nao parece. 0 Sr. Nascimento Portella:0 nobre deputa- do disseo partido liberal tinha direito a con- correr s unas eieitoraes, e quando o fez foi re- pellido pela forga.Infelizmente a. intervengo da forga as eleiges primarias da provincia nao facto novo: em outras pocas tem tido lugar e talvez que mais compressiva e com effeilos mais perniciosos. A verdade porm que se em uma ou outra freguezia houve intervengo da pega para comprimir o voto de cidado, eomo per exemplo era Goianna, soguodo diz o nobre depu- tado, e eu creio, foi isto de ido nio plano do partido conservador, e oem seu favor, mais planos e em favor de interesses individuaos, que com a lei dos circuios tiveram sua predomi- nancia.......... O Sr. Simphronio .-Porque faltava-lhe a base. O Sr. Nascimento Portella:......a tanto as- sim que onde nio houve em luta simplesroenle o uteresse pessoal dos candidatos favoneado por homens de um e outro credo poltico da localida- de, felizmente oo vimos a forga comprimindo & liberdade do voto e ambos os partidos tiveram a. mais plena liberdade, pelo que oio se pode dizer que a eleigo do Pernambuco tinha sido o resul- tado d. violencia daa botnela/, (Ha um aparte. 1 Agora duas palavras sobre o projecto. O nobre deputado disse que votara pela dimi- nuigo da forga por que o augmento do numero dos crimes teta na razio do augmento da forga. O Sr. Siaphrooio: E' o relatorio da presiden- cia quem me faz assim concluir. 0 Sr. NaHcimento Portella:Nem sempre c* facto de constar dos relatnos numero, de crimes- maior do que o consignado nos relatnos antece- dentes prova de que dos annos i que estes cor- responden! tenha hvido menor numero de cri- mes : conforme a polica 6 maia ou menos activa resulta conhecimento mais ou menos exacto dos. crimes perpetrados. O Sr. Pereira de Brito:S poda dar isto la- gar i maior numero de processos, mais nao L maior numero de crimes. 0 Sr., N.Mimepto Portalla:Uma cousa con- sequeoda e oufra. 8e o quadro dos Crimea co- nhectdo,-te augmentado) ni se pode attribuir m URX> DI rB&UJlBOQO. SOBADO 18 DIMAIO I 1M1, fi t. ato i auKnenta da fercs, pal nio exacto qae! eoha havido augmento da lores policial. lg*al- nente Dio poda aer cauaa o* peesoal do corpo po- licio, cono disse o nasas teputdo: do iacta de kaverem pracas deaae corpo praticado factoa re- provartos e ; criminosos, o*s e poda saclair pee o corpo policial esteta eompoito da mi peetoal: acsa mondan te prosado so aogtjaaaaoto des pra- as tepata 4* ter f*acodada se mame isres- liaacoes aobrc a moralisess do individuo qae ae safferece & servir: podo en alguna etsos aat Mu- flido, mais tora ido soliclo ara promover a pu- aiicao daa preces qua por aras acto aaetacoaa pu ampia. sciro, Se. presidente, celo qoo ao proteato "feito pelo oobre desolado o atordo partido, i jue pertcaco, as poseas plra qae Uaho pro- serido servirao de contra proteato i bem 4o par- tido conservador. IApoiedos, muito bem ) Discurso do Sr. deputado Oliveira Aa- drade na sesso de 10 do corrate. O Sr. Oliveira adrada : Seohores.se feria- dlo os eelvloa deeta caaa venho anda boje, posto que eos terceira discussio motivar meu voto, re- claman lo vossa silencio, mesmo quando tos aroabo preciosos momentos ; nio o (ac pela sim- ples vtidade de crer que possam eooaideracoes por mim eflorecidas influir em vosso aaimo : ao contrario, hesilei encelar de novo ama discussio acerca de eujo assumpto fia a todos, como que salisfeitos e esclarecidos. Entend, porm, que corra- rae o dever de ex- plicar-me ; desda que me persuad, que em ma- teas desla ordem s6 dore a patarra ceder lugar so silencio, ou quendo dito Oca ludo quanlo o po- etara ser, ou aioda quando podemos por coa ne- ceo ligar no.so roto ao pensamento de alguem, ji convenientemente enunciado : hy poihcsee es- tas, que nio roosi iero verificadas. Nio posso, Sr. presidente, dar meu role ao pro- vecto, tal qual ae acha coocebido, e oem tam- toern as emendas oferecidas ; ae bem que em parte me ligue a aquello o em partea estas ; do ccupar urna cadeira nesla casa ; em vista do jues pelas discaeses publicadas tenbo podido observar, que a aiscussio do projeclo. que fiza a forca policial, provoca o eolreiem sempre a at- tencio de quanlo* se tntereesam pelos negocios pblicos : o que me parece ter por principal ra- zioo considerar-se o resultado de urna tal dis- cussio como o roto de cer.Qanca, que se presta cu nega s autoridades da adminiatracio. E attleum voto que nao posso dar. Desde que tenho ntalo, ou me tem parecido jue o guVeruu sem ut. .14. _-u. *+, puloso na escolha Je presidentes psra esta pro- vincia ; desde que tenho notado.ainda, que alguna los ltimos escolhidos se tem distinguida pela Jicenciotsi tade, pela moleta, pela iiiaplido e pela -fatuidade ; nio posso inicuamente cooQar na residencia qae priacipiou ; se bem que leona as anelhores esperanzas. Creio dever conservar-me le sobre-aviso, at que o actual prefjente con- firme taes espeaocaa por actos, quede qualquer (al modo destruam o precedente, que considero mo para a provincia ; pois que, passada a peior crise, de esperar urna boa admioistracio. Quanlo a outra autoridade da adminislrscio o chefe de polica,Dio me mereceodo o ac- taal inlt ira confianca, e nio podeodo dar-me me- Jhores esperanzas, com maioria de razio nego- lhe esse voto. O Sr. Goocalves Guimaries : ApoiMo. O Sr. Oliveira Aodrade : Proposicdes desla rdem, lanzadas nesle recinto, precisan), ver- lade, de confirmacio, deduzida de provas robus- las ; e, devendo produzi-laa, pego permissao a casa para apreciar algunj fados, prometiendo faze-lo sem lioguagem vehemente e acrimoniosa. Entra re neata aprecrscio, Sr. presidente, sem aaslar-me do projeclo, e fazeodo a deriJa appli- cao. m*** permilliodo entretanto ao presidente da provincia leva-las a 500, se houver necessidade. Eu nao propouho a extioccao completa do corpo de poli- ca, porque, forcoso confessar, precisa-se deste -recurso, para que se evite a perpetrado de al- arnos Crimea e se aleronse aos mais cobar- des : recooheceodo, porm, que esse corpo nao tem entre nrta ti.fiii, -...- ..Wii. 1 Iiuuihe, seu lira, e que nao o poder mesmo satisfazer.en- lendo, que devemos reduzi-lo ao numero de pra- cas absolutamente preciso, e que roelhor se con- formar com o estado financeiro da provincia : por isso mandarel a mesa urna emeoda reduzio- do o corpo a 300 pracas. Uro Sr. depulado : Com effeito, di mais do que eu pensara. O Sr. Oliveira Aodrade : Nossa polica, ou se coosidere sea Qm, em accepcio mais restric- ta, a seguraoca individual, oa se considere em sccepcio mais lata, tambem a salubridade pu- blica, vigilancia sobre a qualidade e barateza dos eneros alimeoti:ios, melhorameDto da moral dos individuos, etc., etc. ; nao tem salisfeito laes tos. A estatistica des crimes commeuidos nos ltimos anuos prova que elles tem augmentado e sao diminuido; se bem que tendamos quasi sempre elevado o numero de pracas do corpo de polica; e para apoio do que temos os factos hor- rorosos, que se tem dado oas differeoles co- marcas. Q'iwi nunca appareee a polica, onde deveria slarsempreprompta esempre protectora; raras vezes acha-se no lugar do conflicto. O Sr. Souza Reis : Se ella ahi estiresse o crime nao se commelteria. O Sr. Oliveira Andrade : Sei que mesmo nos paizesmais civilisados, horrorosos crimes tam- bera se commettem ; mas a accao da polica faz- se lo^o sentir; emquanto entro nos ella parece uKir do perigo. Nossa provincia, seuhores.coo- ta nm grande numero de comarcas, e apenas "ma ou outra tem urna torga de polica do 10 a 15 pracas: succedendo sempre que a polica de quasi todas feita pelos aleijados, manetas e quantos iootilisados a guarda Decional tem re- relhdo, ou enlao pela propria guarda nacional destacada. I'm Sr. depulado: Destacada T O Sr. Souza Reis : A vista disto como quer reduzir a forca policial? O Sr. Oliveira Aodrade:Cbegirei a esta con- clusio. PortaDto v-se du que eu dizla, que, quando meamo os crimes houvessem diminuido, anda quando essa diminuicio se desse a forca mi o seria certamentea forca de polica a quem se deveria esse benetico resultado. Em Peo d'Alho, onde estire nm snno, i por muito lem- po a polica do lugir conflsda a 18 guardas na- ciooaes^ que variavam de tres em trea mezes, e que eram quasi sempre matulos, que era sa- l ara pegar em urna gransdeira. Em Nazareth bou ve lempo, em que ptra prestar-se guarda a propria cideia era preciso que o subdelegado despeodesse dinheirodeseu bolso, gratificando a quem quizesse render guarda I O Sr. Souza Reis :E por isso reduz a forja ? O Sr. Oliveira Andrade:(continuando) e so- menle depois de muitss reclamaees foi que o presidente resolven mandar-nos 12 pracas do corpo de polica ; ficando aioda assim destacadas 10 ou mais praeaa da guarda nacional. Reflicta-se agora, que sendo geral esta falla de lorga e quasi constantes estes destacamentos de guardas nacionaes ; porque, aquillo;que se d em Po d'Alho e Nazareth, juslameote o que se re- pete pelas outras comarcas; e ver-se-ha que a polieia tem prestado ua servco bem insignifi- cante. O Sr. Pereiri de Brito :Nem tanto ; porque in para ordenancas ? * O Sr. Pereira da* Brito:E para tratarem de cavallos. O Sr. Presidente :Attencaol O Sr. Oliveira Aodrade:Nio arancei pois ana proposico pouco reflectida quando disse, qae a forca policial nio satisfazla mu servlcoea rela- cio a seguraoca individual. Considerando-a anda em relacio a salubrida- de puolica^ vigilancia sobre os viveros..... una Sr. depulado:Pertence hojo a municipa- iidade. O Sr. Gil rana :Pargaata o 8r. Oliveira o que tem a polica municipal eont o orejelo, que ae O Sr. Oliveira Andrade :Qoem me qoizer ."r "" PO ditlgir-ao directamente Vejo, Sr. presideDte, sao so quer ialsirimenle f.i'! pollcU m,"sP aa polica propria- ente uta, anearregada iaimaataasento da se- ursoca indivMsal; mas vejo, qae se aquella e priacipalmajsle encarregada da salubridade pu- blica, nem por laso deiza esta de ttr o direito de aspeccio. Esta deve fazer respeitar aspras- cripcoes daquellas o deve eeaipre velar no qoe respeila aos eemiterios, casa* do saude, limpeza da cidado, etc., etc. Esteodo. SMDsrsa, qsc aio aomeote a forca, qas sis soasaos ate pracas, qaa virio garan- tir m vidas doa cidssaos. Daade que ti varaos urna aociaaade aoraMoadi, tesis que nio so ea- cotssr psra telegastea auMelegadoa homess que por pa|ass faltas !* a swttsff aos trosoos de aoaaDgshaatssdaoalivres.... O Sr. Syaophrosio Couoho: Como temos ezamploa. O Sr. Oliveira Andrade -.Desdo que taso au- toridades deizarem do ser escolhidas nicamente para fins eleitoraes e promoverem recrutamento, anda por modo brbaro; mesmo estaqueando os recrutados, como me coasta, que sejdera ltima- mente em Nazareth, a pretexto de resiste ocia.... O Sr. Pereira de Brito :Isto horroroso. O Sr. Oliveira AndradeDesde que Ues tactos, abusivos da moral e daa leis, deizarem de ser praticados, a seguraoca individual aera melhor garantida: enlao talvez da muitoairvam 500 pra (as; mas boje se quizerdes apellar para o nume- ro de pracas ento votai trea eu quatro mil, que talvez assim se posas policiar a provincia. O Sr. Pereira de Lucena :Depende do nume- ro e da escolha dos bous empreados. Um Sr. depulado:Nem 11,000 seriamauffi- cientes para cobrir a provincia. O Sr. Olivira Andrade :Eu vejo anda, se- nhorea, que para deligencias importantes tem sempre deizado de ser eecolhida a polica. Vi, por ezeaplo, que quanlo o Sr. chefe de poli- ca precisou cercar o dialricto Alagoa do Car- ro em Natareth, nio recorreu ao corpo de poli- ca : ao contrario, tendo era pouca considera- cao aa autoridades de Nazareth, at mesmo ao delegado, que'era e continuou a ser dasua con- flanea; manJou proceder essa diligencia pelo delegado de Pao d'Alho; e oate recorren an- da ao subdelegado, que fez o cerco com 40 ou 50 homens talvez de aeu proprio engenho. E nolai, senhores, que o motivo do cerco f6ra um conflicto entre o delegado de Pao o'Alhoeo subdelegado de Alagoa do Carro (crusam -se a- partes), notar aioda, que eate subdelegado era inimigo do aubdelegado do Po d'Alho que foi effecluar a diligencia (continuara os apartes): po- rm me perguotario o que deu lugar ao conflicto e deligeoeia posterior: eu o direi. Uandou o jiuz municipal de Po d'Alho (era o mesmo delegado) citar a um Ul Moreira para urna ezecucio da fa- zenda, fez Moreira ver aos ofliciaes, que morava no termo de Nazareth, volUm estes e informara ao juiz.qtie igualmente informouao procurador As- alo Sr. Dr. Domingos Affooso; este replicou ezi- Qindo o mandou aquelle juiz que oovamente se zesse a diligencia ou citacao: foram os offlciaes curopri- rem o mandsdo, mas Moreira em nao dar-se por citado, por emanar a ordem de juiz incompeten- te ; ento pretenderam os ofliciaes fazer penho- rs, o que deu lugar a que Moreira soccorrido de um inspector os prendesse e levasse ao subdele- gado, qua os reprehendeu e sollo-es, ameacan- do-oa se vollassem. Um Sr. depulado :0 fado da censura vai de- sappareceodo. O Sr. Oliveira Aodrade :Represeolou o juiz municipal ao chefe de polica todo o occorrido, e este recommendou a prisao do tal Moreira. Um Sr. deputalo :Recommendou a prisao pelo facto da resisteocia ? O sr. Oliveira Andrade:Simsenhor. Urna voz :Islo o justifica. OSr. Oliveira Andrade :Quando ja juiz mu- nicipal de Nazareth, mezes depois, foi-me recom- meodada a instaurarlo do processo ; o que fiz. Antes, porem, que podesse elle chegar ao devide termo, inforraou-se ao Sr. chefe de polica, que, leodo-se ausentado Moreira, nio era possivel a prisao e por tanto timbero o julgsmento. Depois d isto o chefe de polica, informado que algumas autoridades de Pao d'Alho de que Moreira eslava no lugar, ordeuou ao subdelegado ou ao delega- do, que Uzesse a diligencia para a captura : o que se fez, como ja disse. Um Sr. depulado :Auhou-se o homem ? Cruzm-se apartes. ) O Sr. tiveiri Aodrade :Nio achou-se, nem se poda adiar. Dais nao o.i- .1;. ... h Um Sr. depulado .Mas que mal veio ao pas O Sr. Oliveira Andrade :Houve leviandade e arbitrio da parte da autoridade, que nio devia nem poda mandar cercar e dislricto de urna co- marca pelo delegado de outra comarca eztraoha ; pois que, sobre nio ter este jurisdicio al, accres- cia ser o mesmo, quo Uvera parte no conflicto, causa da diligencia, ( apartes. ) Advertir, senhores, que o subdelegado de Ala- goa do Carro, a ordem do qual foram presos os ofliciaes, e que os amea(ri, continuou e conti- nuar por muilos aonos, no exercicio e na con- fianza do chefe de polica ; ( ha um aparte ) mas so se pode islo dar em casos eziraordinarios ; que ju,lamente quando um tal procedimenlo se au- lorisa. Um Sr. depulado :O chefe de polica s se pode eensurar pelo zelo que empregou n'esta di- ligencia ; e assim mesmo o nobre depulado cen- sura o zelo, por entender que o caso nao era ex- traordinario. O Sr. Oliveira Aodrade :Para ama diligencia d'esia ordem, passados seis mezes, o caso nio po- da merecer essa classificacao. Um Sr. depulado.:E' o zelo que o nobre de- pulado censura. 0 Sr. Oliveira Andrade :Seria zelo se elle de- millisse o delegado ou subdelegado ; mas urna vez que nio o eram desua confianca, e nomeasse ouiro, que fizessem a diligencia conveniente- mente e com legalidad?. Mas quizesse Dcos que fosse este o nico caso I Anda ha poucos mezes andaram o mesmo chefe de polica e o presidente da proviocia em urna correra pelo interior ( re- clamaees. ) Digo urna correra do sentido, qae passo a ex- plicar : autoridades, que se dispoem a estudar o ceuiro da provincia, e, partindo dajcapital em um da chegam a Po d'Alho, demoram-se urna ou dnas horas, soguero para Nazareth fazendo qustro leguas em tres quartos de hora e logo depois vol- lara___ r Um Sr. deputado :Bons cavallos 1 O Sr. Souza Rea :Ha camioho de ferro por la T 0 Sr. Andrade Oliveira :Afianco ao nobre de- putado, que esles factos tem mais de ama teste- muaha ; Nazareth inteiro os vio; quero dizer a cidadede Nazareth. * O Sr. Ignacio Leao ;=E' que as leguas l sao menores. O Sr. Andrade Oliveira :Entretanto eu quise- ra, que me dissessem quaes os beneficios, que re- sultaran) de urna tal vagem I O Sr. Goncalves (iuimaraes :Aioda estamos a espera. O Sr. Pereira do Brito :Talvez fosse viagem eleitoral. O Sr. Souza Reis :Diz o Sr. Pina que a via- gem foi era mais de tres quarlo de hora; O Sr. Oliveira Aodrade :Os uobres depula- dos podem duvidar de ludo. O Sr. Pina :A viagem foi muito rpida: O Sr. Oliveira Aodrade :Eu ouvi da bocea do proprio promotor de Po d'Alho, que a viagem (ioha sido feita n'aquelle tempo ; e o promotor havia acompanhado S. Exc. (apartes. ) Eu apenas fiz allnsao a islo, por qae os nobres deputadoa fizeram reparo na palavra correra Qaaodo S. Exc. passou por Pao d'Alho acbava- so na cadeia nm individuo aceusado de ter dado ara tiro em oulro. Chamoa-se para isto a attencio de S. Exc., nar- rou-se-lhe o facto com todas aa auas circuns- tancias ; dizeodo-se ser o resultado de persegu- jes : ou quero, porem, cter, qae S. Exc assim como as autoridades do lugar, eilavara conven- cidas do crime ou de indicios, cujo apreco per- tenceriam aoa tribunaes legtimos. Tempos de- pois foi o individuo levado perante o jury e un- nimemente absolvido ;aosahir da cadeia. porem foi recrutado. r Sr. Rufino .Foi o Joio coroado ? Sr. Pioa :Apoiado, Joio coroado. Sr. Oliveira Andrade.Esto hornera foi, como disse, recrutado: entretanto se ua homem ji ve- Iho, em favor do qual ji se den urna jostiflearjio na qnal foram testemuohas dous memores d'esta casa (apoiado) provaudo-se aer o mesmo ho- rnea albo nico do malher Titira.... JJm Sr. depulado .-V o da wlgdelre. 8r. Oliveira Aadrade: nio obstante ler sido a proya ralgado boa por atstenca e saber o presl- denla de todo o facto, 0 nomem continua preso, como recrata ; porque se asparan inoraaeses de Po d'Alho I 1 Sr. Souza Reis :Acha islo mo T Sr. Oliveira Andrade:Pergunla so echa aseo! Era vardado bem louvavel, que o ehals de os- uda despreso unta Ul justificacio, e qe sabes- do ser esse homem velho e fllho nico, qoe lora prezo logS depois do absolvido psts jury 4'atm facto, que se atlribuia a peaaefuicoaa : 4 asa louvavel, disje qaa o cossai prsso a apara aioda do inforrascsa I I.. Que InUresse podar ha ver sao por tasa m baracoa ? I Sr. Sosas Rea;Tem corteza d'ista ? Sr. 01i**ira Aadrada afoseo diser-las sao tenho, sorqua s meu collas*, fns trata de is- interesao deaae homem aa'o aflirma. Sr. Rufino :Eu posso fenecer a icfocmacso, f sa dea o chefa de policio. Sr. Souza Reis :Islo facilita mais ; at es- ^fS^t^S^jV^al^pk l^O^J^J^O^JS SBSk^t^^Sl a^u^ taltarivVuw I ^STWTW VTVfvj1, Sr. Pereira de Brito .Rao vamos ouvir. qua boro. Sr. Oliveira-Andrade,:Quando muito pro va- ra esta imfortnacio, que elle nao ser o nico responeavel; mas tambera o presidente. Sr. Souza Reis ;E' que nio tem respeosabi- lidade algama. Sr. Oliveira Andrade:Tem sido o chefa de polida, que tem poeto embaraces ; o que se v mesmo desla informacio. Um Sr. deputado :Isla o que reata provar. Sr. Goncalves Guimaries :Quem osla prexo um pobre homem. Sr. Pina, isso e, que i verdade (crusam-se apartes). Sr. .Oliveira Andrade :Respondo ao nobre deputado quo nem mesmo cooheco esse homem. Sr. Rufino :Nio me rero ao nobre depu- tado. r Sr. Oliveira Andrade : Se trato deste facto, porque estou no meu direilo ceosurando quem quer que obre mal (apoiados). Sr. Souza Res :E t por estar no seu di- rollo ? Sr. Oliveira Aodrade :O direilo correlativo do dever. Em vista daa hostia msDieetsedes o'slguns membros desta casa, eu devera talvez descoro- Qoar e recuar ; mas prosegnire anda. Dizia eu em referencia a viagem do presiden- te e chefe de polica, que nenhum bem tinha vis- ite a provincia ; a de facto, quaes foram aa ne- cessidades de Nazareth e Po d'Alho aqu recom- dadas ? Apenas lembrou-se S. Ezc. da mo ou pessimo estado da cadeia de Nazareth ; talvez porque isto Ibe feria a vista independente de in- dagarles. Sr. Goncalves Guimariea :D um aparte. Sr. Pina :Hoje est muito frequentada. Oulro Sr. depulado:Eolio aproveitou a ve- sita. Sr. Oliveira Aodrade :O que conclua que sua Ese. apenaa vio o que Ihe cahio debaizo dos tenlidod, e que nio procurou saber de ostras verdadeiras necessidades daquelles lugares. A uecessidade mais palpitante de Nazanth a falta d'agua potavel, e S. Ezc. nio aoube dislo talvez. Um Sr. deputado :Nao leve sede. Sr. Souza Reis:Guardemos isto psra o re- menlo. Um Sr. deputado :Corao havia de ter lede, ae viajara no Pegaso. Sr. Oliveira Andrade :Passarei, Sr.presiden- te, a outras consideracoes. Tenho notado que quando em nossa provincia se dio factos eziraordinarios, que exigem a pre- senta da forca.jsemprefa forca de lioha ou a guar- da nacional, que vio em socorro da ordem pu- blica. Poi a tropa de Iinha, que vimos parlir pa- ra o Oricury : e mesmo a temos visto ser em- pregads ea diligencia de pouca importancia. .Mesmo aqu quaes sao as vaotagens, que se eo- lliem da forca policial ? Tenho andado alga- mas noites por algumas ras e nem ama pra;a tenho encontrado ; nem ao menos um pedestre ; 00 que me dou por feliz. Considere-so ainda, que essa forca em grande parte com posta de vadios, ratoneiros e at criminosos, poder-se-aa presumir quaesas vantageos a colher-se ou j colhidas. Do que levo dito, Sr. presidente, tiro a seguin- te cooclusio Sea polica calma e vigilante, sempre prorapta e sempre protectora se nio en- contr noa lugareade perigo e oode as reclamara as necessidades publicas ; se a guarda nacional ve-se sempre a bracos cora o servico: nsn r.n dsuiuiauua a criacao ou augmenta de um til cor- po ?l J nio tivemoa durante o anuo paseado 400 pracas, que nem mesmo se completarais nunca ? Continuemos por tanto no mesmo esta- do, que ao menos lucrar o cofre provincial, que bem precisa de economa. Que muito que por mais um armo continu a servir a guarda nacional e a polica das cidades e villas 1 E quera nos diz que com o augmento de pracas desaparecerio estes males ? Eu creio que Acaremos na meama. Por essas razdes, Sr. presidente, eu apreseotei a emenda, que offe- reci a mesa ; sendo meu pensamento o segoio- as comarcas contiouaro os pequeos destacamentos de guardas mcionaes para o ser- vico Jas cadeias e insignificanles diligencias ; e em pontos determinados se conservario desta- camentos volantes de polica, para acudirem as necessidades mais importantes. Para isto tere- mos as 150 pracas ; pois eoovenho em que as outris 150 coostiluam a forca urbana, desuada a polica do Recife, para o quo pouco ; mas por ora nos devemos contentar. Com isto fare- mos um bem a provincia aliviando-a da despe- za da guarda nsdonal, que correr pelos cofres geraes. Um destacamento volante, collocado, porex- emplo, em Iguarass, podei servir a Goianna. Nazareth e Pao do Alho ; ficando assim salis- te; tas, talvez melhor que actualmente, as ne- cessidadea das comarcas. Permitta-me, Sr. presidente, que lembre a- qui um argumento, que quasi me passou por alto, quando disse, que a forca policial nio po- da satisfazer seu fin. Um dos fins da polica velsr no melhoramento da moral dos indivi- duos ; raaa como poder nossa polica, compos- ta em grande parle de ladres e criminosos, con- correr para tal fim ? O Sr. Portella : Em regra deve-se fazer melhorjuizo d'eesa forra. Oulro Sr. deputado : Tem prestado muito bons servicos. O Sr. Oliveira : Em lodos os tempos (apoia- dos.) O Sr. Oliveira Aodrade:Nio queram levarme para ahi; poia nio quiz atacar a corporaeio in- teira : estabeleci urna regra gersl, mas nao absoluta. Urna forca desmoralisada (nio apoia- dos) nao poder raoralisar a provincia, e menos servir de barreira a lodosos crimes. Convenho que as primeiras raoralsadat devera ser as autoridades subalternas. Eu podra einda, Sr presidente, tocar as ce- lebres diligencias procedidas pela polica em re- Iacao ao assassinato dado Da matriz de S. Jos; Podara mostrar, que aecusaces graves se tem feto s polica pelo seu procedimenlo ; mas nao quero tocar n'esta questio eleitoral ; pois que nao Tira tratar d'ellas (ha um parte.) Poder tambera refenr-me so facto da prisao de um ci- dado qualifleado, por futeis pretextos ; e entio poderia concluir da leviandade com que taes eousas se tem feto. O Sr. Brito: Nio queira levenlar o to. O Sr. Oliveira Andrade : Nio posso saber de tado quanlo por ah val ; pois que s leio o Otario de Pernambuco, que muiUs vezes d um cerlo colorido aos factos; mas cooclulndo do que sei, creio nio deixar de ter razio no que levo dito. * O Sr. Goncalves Gaimaraes : Nao esqueca as perseguices, por occasiio do espancamento do Can abarro I O Sr. Oliveira Andrade : Estou alheio a este fsclo. V por tanto, raeu collega, qoe se asenla a minha frente, que raesroo ergumentando, como o fim, pude concluir demonstrando a pouca uti- lidade di forca policial, e a conveoieneia de sua rodo eso. Vol pois, pelo prejecto com a emenda que oflereco. Discurso de Sr. depatado Penna Janior, na sessao de, 1 do correte. O Sr. PeoDa Jnior: Sr. presidente, a apre- ciacao do projeclo, que se discute, tem sido encarada por differentes modos, sera dizer-se eousa algrima no sentido de accelta-lo ou regei- la-lo, o limitando-te os que teem mostrado Jotrar contesta-lo, a apretia$o de urna coiocl- enrta fatal,qual a do augmento dos crimes, na razao porqua suppoom que a forca policial ten sido augmentad*................ r O 8/. Gltirana : lito uta j respondido com oda razio. O Se. DratBond : Eu del s razoes de meu ,1*aa, O Sr. Psasa Jnior: Os nobres deputadoa, tasadoptaram a emenda, offerteida para dimi- nuicio da forca que precisa o projeclo, oto aera, Sr. presdeme, produzido ostra razio, seoio asas osnddencia, quo realmente psra lamentar tetras apparecido, porm qoe jamis autortear a coseluir-ec que a vertadeira cau- sa do augenenio ios crimea eslea ao augmento da forca. A daseasass, Sr. presidente, tan ido aosaso descarreiada, sprociando-se o procedimenlo do Quitas autoridadea policiaee, soaapre porm com relacio pocas eleitoraes, s que revelle, i raeu ver, de ntsneira incoo casas,que as auto- ridadea nunca sao observadas em seu comporta- Iwflnlft niihlinrt ^^n Au* 'J aAimaI------- MHan 11 t ,., uui una tib WtllCIO'j OOnOS UBIU- do ellas se conformara ou contrariam a ezpeda- liva liaongoira com que eram olhadas. Ua Sr. Deputado : Apreciara-so as suas acedes paseadas. O Sr. Penna Jnior: Sr. presdanle, quando pela priroeira vez falle! no projeclo de forca po- licial, e ezpliquei pequeos incidentes, quena- iam servido de fundamento aecusaceaque me foram feilaa, mosirei, quo cora sincerdade nenhum a parlicipacio se poda attribuir s auto- ridades na fraude que so deu aa eleicau da Boa Vista. Por essa ocessiao, Sr. presidente, como se lembrar a casa, ezaltaram-se infelizmente os nimos, resultando desse ezcilanrento urna scena desagradavel, cujas consequencias poderiam ser mais graves : para evita-las, muitos dos mem- bros da casa, con vid ira m seus collegas a discu- tiera com calma, abetondo-se de questdei pes- soaes e mesmo de continuar na discussio, eolio descsrreiada, para que aquelli acea, urna vez representa la, se nio repetisse, e quera sabe, se mais negramente collorida. Adherindo, como eolio adher ara lio pru- dente e discreto pedido, recoubeco hoje. como eolio, qae a discussio poltica naquelle terreno, era cerlamente a menos conveniente aos inte- reses da provincia, de que sement nos devera- mosoecupar; e al aos interesses poli lieos, auui aecusados ou defendidos. Mas, Sr. presidente, como eu nio flzeram mui- toe doa nobres collegas, que ainda ergueram aua voz podeross, se bem que, como mostrarei, sob fracos motivos, contra diversas autoridades, e especialmente contra a chefanca de polica. Muilos, Sr. presidente, como quereudo toma-la por alvo de aecusaces ao ex-admiuistrador da provincia o Sr. Dr. Ambrosio Leilio da Cunha, aiiravam-se sobre o Dr. chefe de polica, atlr- buindo-lhe factos, que sophiemavim, o cuja ap- plicacao todava nao logravam fazer. Prescindo Sr. presidente, de descer a determi- nacio especial deseas aecusaces; prescindo mes- mo de oceupar-me de cada urna de per ai, porque enlendo, e a casa to, que foram ellas em seu todo satisfatoriamente refutadas pelos dignos collegas, que me precederam, e alm o'isao, porque mo grado, tenho observado, que o projeclo de fizaeao de forca policial tem sido demasiado pretelado, e qua esta assembla, por amor da apredacio delle i que se tem consagrado, tem sido imposibilita- da de entrar na apredacio de outras quesldes, momentosaf, e de importante inleresso para a proviocia. Por tanto, Sr. presidente, eu me referieri espe- cialmente ao discurso do meu nobre collega, que me preceden e ee assenla minha direita sesta bancada,(designa e Sr. Drumoad) tanto mais porque, todos os que aecusaram aquau- toridades, lomaram como baso para suaa aecusa- ces, os mesmos factos, que u meu illustrado collega, seu geito, buscou attribuir ao Dr. chefe de polica. Quando, Sr. presidente, o nobre deputado, se ergueu e protestou que uenhuraa confianca lho mereciam as sutoridados desla provincia, espe- rei que urna tal proposico, emmittida, como V. Ezc. e a casa ouvio, em sentido lio absoluto, e quasi eomo urna these, contei, digo, quo aa au- toridades a quem ella duia respeilo, seriam Ira- zidas censura, com sua vida efBcial acompa- nhaJa de factos, que as compremetieisem. Entretanto com sorpreza minha, e pens que da casa tambero, notei que o nobre deputado, fa- zendo ob elogios de dous delegados do circulo, que representa.............. O Sr. Drumoad ; Nao fiz o ug svos delegados, disse que um nio tinha feto bea, neto mal. O Sr. Penna Jnior : =.....e sera determinar tactos, que prejudicassem a reputacio do tercei- ro, limitou-se a mostrar a inconveniencia da no- meacao desse 3o delegado para aquella Isaac, e passou logo a coocluir que o chele de policiaa escolha e nomeacto daquelle terceiro delegado. Uvera em vista dar influencia urna parcialidade poltica de seu termo. Assimo de maoeira diversada que esperara, e era para esperar-ee da promessa, que o nobre depulado havia feto,foi que elle tentn dar vulto s suas arguices. Saiudo deste terreno e iatimando-se com as mesmas arguices. queja oa casa haviam sido fetas, e que lio bella e to perfeitamente foram refundas,o nobre depulado referise so espanca- mento de Modesto Canabarro, e ao assassinato no infeliz Regis, na freguezia de S. Jos. Com relacio ao priraeiro facto, diese o nobre deputado, que o Dr. chefe de polica pacturs com a poltica, por que tendo quliflcado o es- pancamento de Modesto como tentativa de mor- te, por ter reconhecido, como eosina Chanveau, que os ferimenWH ou offeosas feita sobre a cabe- , ou com ioetrumento, que cause a morte, nao podem deixar de ser qualifkados de tentativa de morte, depois dera ao facto a qualiflcaco de fe- nraentos leves, por que nio livera em vista se nao favorecer os individuos acensados. Sr. presidente, nio preparado para a discussio neste ponto, ni a posso ter presente a theoria que Cnauveau recommenda para determinar a inteo- Sao do individuo, que coa insirumeoto cootu- denle espanca oulro. Kolreanto, por forca da allegaco do nobre depulado, sou levdo a decla- rar a casa que nio pens como Cnauveau, se- gundo repeli o nobre depulado.... (Ha um aparte.) 0 Sr. Penna Jnior:....que pancadas cabi- das sobre a esbeca sejam significativas da inten- cao de malar. Digo que nio pens assim, por que me parece que eircumstanciasevenluaes po- dem influir para que golpes caiara sobre a cabe- cil, quando sua direceio poda ter sido outra, e que, se devessemos admiltir em these que o fsc- lo de dar sobre a cabeca importa immediala de- monslracio da intencio de matar, muits casos era que ella se contraria, perderan sua verda- dera qualiflcaco de ferimentos, para tomarem a nicade tentativa de morle. Enlendo, Sr. presidente, e pens que com Cnau- veau, que felizmente foi invocado pelo nobre de- putadoquo a intencio do delnqueme, quando nao revelada completamente no delicio, princi- palmente conhecida pela natureza do instrumen- to de que elle sa serve para perpetra-lo. Quem, Sr. presidente, fere a outro com um liro, que se erra, ou o ataca com urna arma perfurante, im- mediatamente revela que sua ioteucio tora tirar a vida aquelle a quem a faUlidade faroreceodo, uvra da morte, por circunstancias eslraohas vontade do offensor, que apenas logra feri-lo. E se poder dizer que o offensor de Modesto se achara oestas condicoes? que sua iotencao fora Urar-lhe a rids, e que nio teodo-o feto, seja in- diciado em tentativa de morle ? Nio, cerlamente. O nobre deputado soccorreu-se ara peridico de propriedade de Modesto e disse.... O Sr. Drummond :Nao para provar tentaliva. OSr. Peona Jnior:....que a intencio de malar eslava recouhecide, por que Modesto por naia do urna vez pedir garantas a polica, de- nunciando-lhe que sua existencia ae aehava ar- rssada. Pois bem, Sr. presidente, argumentando neste ponto, aceitando como valiosas as declaraces de Modesto, que se soccorreu o nobre deputado direi qua a intencio de simplesmente espancar lora conhecida, por que publicando-se depois do facto que o aggressor de Modesto o procurara ar- mado de um ccete e de urna arma perfurante bem se v que se aua iotencao fora arraocar-lh a vida, lena para esse Oro, so menos segundo devemos presumir, usado da arma propria, e Dio do insirumeoto coniudeote. que nio indica polo aeu emprego e tmaeoiaUmenle intencio homi- cida do que o emptega. O Sr. Pereira do Brito:Esl iazendo i dtfe- sa dos assassioos do Sr. Modesto. O Sr. Souza Reis :-Oh I senhor I (Cruzsm-se muilos outros apartes.) O Sr. Penna Jnior:Nio faco de/esa aqu de Masemos; nio vfi por que nio quer. Um Sr. deputado :Defoado a intencio. O Sr. Penna Jnior:Menos fajo defeta das nlences de alguem : nio estou Uzeado se nao demonstrar as razdes que auppenho teriam cal- lado no animo do Sr. Dr. chafe de poilda, para dr ao faci a qualiflcaco que deu. Disse eu, Sr. presidente, que a intencio de fe- rfr e nio de matar eatava conhecida, por que a nao ser aisim, e ae a vsrdade, como so dase, jos o aggressor te Modeslo riera rasado da ia- | tramonto perfuratto, dado s coso te ter elle em Tatas mta-loT aserio desse instrumento, tendo uoo. como leve, oocssiio de toze-lo a ole da ra- dir-ao. Dm Sr. deputado :-No o poda fazer por que foi perseguido. * O Sr. Penoa Jnior :E nio o prendera ; lo- grn eradir-se 1 O Sr. Symphrono-Repare qaa foram pan- cadas repelidas sobre a cabeca. OSr. Penna Jnior;% o nobre deputado po- der a prtori concluir que ha intencio de matar no umeo facto de cahirem as pancadas sobre a cabeca? Nio ser mais razoavel admiltir a opiniio ge- ral de que, quando aquelle que faz as offensas tem occasiio de matar o nio o fsz, tem revelado que rm toas combioaees crimioosss nio eotrou o desojo de arranear a vida ? Um Sr. deputado :Por que a victima foi soc- e oraste. (Cruzsm-se muitos apsrtos.) O Sr. Peona Jnior:Se houre soccorro psra a victima, porque seuespancador, aquelle contra quem ostavam indignados todos os aoiroos.oio fui preso ? Um Sr. deputado .-Porque buscou logo a ca- sa do mndame, que ficava proxiaa. (Cruzam-se muilos apartes.) O Sr. Penna Jnior: Sr. presidente, me pa- rece que todo o mundo sabe o que deu lugar a eemelbante espancamento, ao menos segundo se disse : esquivo-mede fallar oa causa delle, qual me refer smenle para demonstrar cesa, que a iotencao do offensor de Modesto foi conhecida, que seu fim nio era mata-lo ; mas, se bem que cri- minosa e infelizmente, apenas, como geralmente ee disse, litar ama espede de desaggravo dos in- sultos escrptos, que. segando tambera disserara, liuham sido i seu offensor atirades por Modesto, ou por nio sei quem. A' esse lempo eu eslava na freguezia da Varzea, e por isso nada soube com segura oes. Passando, Sr. presidente, desse espsncamento para o assassinato do infeliz Regso nobre de- putado ainda disseque o chefe de polica fra o responsavel pela soltura do indiciado uelle, por- que, elle, chefe de polica, como aatoridaJe su- periora, em vez de chamar si o processo, para cuidar d seas termos, porque, coa. actividade e zelo, que lhe reconhecido, o instruira com provas, descuidou-se, e deizou que autoridade io- eriora delle ee encarregasse, resultando disso a soltura do indiciado. Neste ponto, como em todos os demais, o no- bre deputado, na minha opiniio, foi um dos que mais pronunciadamente flzeram elogios ao Dr. chefe de polieia; icfelizmeole porm nelle os factos nio foram bem ligados, como deviam s-lo e na verdade se deram. O assassinato do desafortunado Rogis, Sr. pre- sidente, como V. Ezc. sabe, leve lugar em occa- siio eleitoral, em que, eieitsdos os nimos, j o Dr. (hele de polica havia sido argido de parcia- lidade poltica, por aquellos que, segundo se cria, adheriste s ideas polticas quo Rogis nutria. Portaoto, Sr. presidente, se nao existisse ns le, psri os queizosos, o direilo de escolha do juizo ante o qual quizessem dar sua quena, v se os motivos, pelos quses o chefe de polieia se de- veria czhimir do julgamenlo daquelle facto, unza vez que nio inspirava confianca quelles, que se entendam offendidos. 0 Sr. Drummond :Essa era a razio pola qual elle devera ter chamado i si esse negocio. O Sr. Penna Jnior :Nio pens assim ; alera disso. outhorgado pela le aos queizosos o direi- lo de escolherem a autoridade quo devesse cui- dar na formacio de culpa, os advogados da viu- va de Regs intentaram sua queiza perante o Dr. juiz municipal da priroeira vara, que cnidou na inslruccio do processo, oovindo aa testerounhas consignadas na queiza, e que, devemos suppor, seriam do agrado dos queizosos. Concluido o pro- cesso. o juiz processante proferio a pronuncia do indiciado no facto. ste, qae na le encontrava remedios de defeza. e que. como os quoixosos naviam lido em arguir-Ihe criminalidade, tinha tambero interesse em fazer certa sua innocencia, requereu, seguro com a le de quo nio poderia ser-lhe recusado, que se ouvisse sob juramento asioformaces, que, pessoss, recoohecidas geral- mente, e al pelo nobre deputado, como maio- SSi! 'da PCio. no verdadeiro sentido ju- rdico, dessem, e que apena rcobi-i.. ikc fo- sera dadas por eertidio. Foi deferido seu reque- rimento, porque nem se lhe poda recusar, nem o juizo por si mesmo deveris, quando nio tives- se sido requerido, ezhimir-se de diligencias que tendessem ao descobrimento dos factos crimino- sos. Obtida a eertidio de tae3 informaedes, que completamente faziam a defezs do indiciado, fal- lando bem altamente pela sua innocencia, en- contrando elle na lei o dtreito de recorrer da pro- nuncie, que contra elle havia sido proferido, usou delle, e obteve que no juizo superior livesse sido reformd aquella sentenca e ordenada sua sol- tura. Pergunlo, Sr. presidente, que culpa tem o che- fe de polica de que lodo o negocio assim cor- resse ?; que culpa mesmo tem o Juiz municipal de que um favor da lei fosse aproveitado contra um despacho seu? Por ventura a lei nao permita que o pronun- ciado promova da maneira, porque aquelle o fez, os meios de seu livrameoto ? O Sr. Drummond : A parte em que eu disse que o chefe de polica nao-tinha seguido o ver- dadeiro camiobo, foi na admissio de prova fes- terounhal, porque nio ha lei neohuma que a au- torise. O Sr. Penna Jnior:J disse, Sr. presidente, que nao houve prova testemunhal : se a lei nio consenle que no juizo da formacio da culpa o reo produza lestemunhas de defezs, prescreve toda- va que nelle o reo poder ezhibir os documen- tos que entender seu bem, requerendo que sa- jara elles juntos o processado, para com elle serem devidameote apreciados. O Sr. Drummond :O nobre deputado, que se assenta na primeira cadeira desta bancada (desig- na o Sr. Theodoro Silva) nao julgara assim como juiz, nao acceitava documeolos. O Sr. Lacerda :Mas nio poda deixar de spre- cia-los, sob pena de errar. O Sr. Peona Jnior:O juiz nio poda deizs- de msndar junta-Ios, porque assim grilava-o a lei, da mesma forma porqne a autoridade nao por da iodeferir o requerimento do aceusado, que pedia fossem ouridas sob juramento pessoaa alta- mente qualificadas ; repitoonde esl a violacao da lei, aulorisada pelo chefo de polica? Em que foi ella forida ? * A le que garante o direi lo de defeza, garante igualmente que a parle a promova como Ibe pa- recer acertado: o advogado do aceusado julgou que sob jurarreoto deviam ser ouvidos quelles cidadaos respeitavels; que suas declaraces, di- gnas de toda a fe, completassem a inslruccio do processo, o chefe de polica ordeoou que fossem reduzdas i termo taes decarecoes, em vala da mesma le; o juiz municipal, de conforroida- de com ella, que ellas fossem juntas aos aukos e o juiz de direilo, que nos termos da le, e na opiniao do oobre deputado, que se asseota em freo le miro, (designa o Sr. Lacerda) nio poda deizar de precia-las, dando-lhes o pezo que mereciam, deu provimenlo ao recurso inten- tado. Em que esto procedimenlo censuravel do ir. chefe de polica, o desmando do juiz munici- pal, ou a parcialidade do juiz de direilo ordenan- do a soltura ? Aoode eal mesmo a Tolacao da lei ? As accusa$es, Sr. presidente, que nesla casa leem sido feita ao Dr. chefa de polida, de se- melhanle nalureza, teem aido todaa improceden- tes, como se tem mostrado o tenho observado qu Veem eropreteus motivos especiaos.... O Sr..Drummond:Eu nio tenho motivo es- pecial nenhum. O Sr. Penna Jnior:... ou couveniendas po- lticas, oa interesaos de partido. Nio sendo meu fim, Sr. presidente, como dis- se, entrar na apredacio de questoes polticas pe- lo lado desastroso, que ellas lomaram, e menos procurar occasiio de que se repitam aceas pou- co gradareis; mas omento mostrar que leem sido injustas e improvadas, aa aecusaces fetas ao Dr. chefe de polica, apezar de lerem n'o aido por cellegas talentosos, que todavit nio podeodo contrariar a verdade doa factos, jamis consegui- ran plantar ana conviccio, vejo elle preenchido, e por isso concluodeclarando por fim casa, que nio lando sido pelos alores da emenda, of- se ao ferecida ao proiecto que fiza a forca policial oe- poeto urna razio valiosa e digna de er ttendida roto contra dita emenda; e appoio com me "& a ids, que consigna o projecto. J0W Dcurso do Sr. depilado Brit|*Cor- -rea, pronociado m sessio de 11 do correte. O Sr. Braulio >-r. prndenle, ped a palam para dar apeos, dss. paterr.s aires peste . Slito'8 ** *eol ontrs o delatado do OSr'. Cititsaa: Eu M s oficio, aio das aM0fl O Sr. Braulio :-Sr. presidente, o Tacto que o nobre deputado acaba de narrar, nio foi como el- le o disse. A minora da mesa nio recenheceu coaccao. O Sr. Mello Rogo :A minora assigoou o of- O Sr. Braulio :Aesignou vencido. Diso que a minora nio achou coaccio no ado do delegado e eu ezplco a S. Exc. e a casa como e deu ase facto. O Sr. Gitiraoa :Olhe que o Sr. Feitoza tam- bera essijjnou ser vencido o era da minora. O Sr. Symphronio:Nio ser erro de typogra- pi) 1H i OSr. Presidenta .-Quera tem a patarra o Sr. Braulio. O Sr. Braulio:Sr. presidente, por occasiio da terceira chamada do quarto dislricto da fre- guezia do Bonito, lendo muitos individuos vota- do duas, tres, quatro e cinco Tezes.apresentou-sa o Sr. capitio M.thias Ferrere de Mello com ho- mens da primeira chamada, todos de pera e um com urna pera de eavallo... Vozes :Come ? como 7 OSr. Braulio:Pregou ama pera de cabello de eavallo com cr no beico e presentau-se den- tro da igrejs. O Sr. Giiirana:Para que desee a essas miou- cioeidadea ? Quer me obrigar a dizer, que na casa do nobre depulado fez-se muito cartuxame. O Sr. Braulio :--Tambem na casa do oobre de- putado ou de oulro desua parcialidade tinha mil e tantos cartuxos. O Sr. Gitiraoa :Foi cioco vezes corrid e nao achou um e cartuzo. OSr. Presidente : Attencio senhores! Peco i pobre, deputado que se cinja discussio ; islo assim nao pode continuar. O Sr. Braulio :Estio descarreando-me V. Ezc. Uv? 171 ? Eu quero s mostrar casa porque se deu esso facto do delegado. Na lerceira chamada apreseotaram-se seis ou> oilo homens, nio tinha mais fora da igroje O Sr. Pereira de Brito : Eram os phospho- ros. r r O Sr. Braulio :Chewdos estes homens. dis- serara es inspectores o delegadoesles homens ja votaram, anda ha pouco acabaram de vo- Um Sr. Deputado :Ao delegado ? O Sr. raulio:Sim ao delegado; O Sr. Souza Reis :E competente o delega- do para eoohecer destas cousas ? O Sr. Braulio:Justamente. (Risadas, susurro, muitos apartes.) O Sr. Braulio :Nio me interrompam desla maneira, deizem-me contar o fado e lirem a i|- lacao que quizerem. Chegadoa esles homens, disserara os inspecto- res jj> Sr. delegado, esles homeos j votaram, oulros nao votaram. Disse o delegado : verdade que se leem dado estes factos ? Os Srs. Inspectores es- tejara presentes, quero saber se estes homens j- votaram.J sim senhor, rrsponderam os ins- pectores e outros nio votaram, donde resultou- um conflicto muito netural nesla occasiio ; o de- legado para que nio cootinuasse o barulho e fos- se perturbar o processo eleitoral; que j muito adianladose aehava, niocoosenlo que os turbu- lentos enlrassem para a igroja. (0 orador ioterrompido por immensos apar- tes.) Quero contar o fado porque se cercou a igreja com forca, porque tal nio houve. O Sr. (iitirana :Nio se cercou com cncoenla bayonetas? O Sr. Braulio :Ciocoenta bayonetas nio liaba o delegado, tinha 12 homens de polica. (Cruzam-se alguns apartes.) O Sr. Braulio :Disse-se apenas isso. O dele- gado dissenio consiota que votem pessoas que j votaram, quero saber dos iospectores se ettes homens j votaram. Votaram todos, disserara. os inspectores.Algumas pessoas que all esta- aui uisseram, quo au iiuiiam votado e quando so t acabou de dizer o que j disse, o Sr. juiz de paz presidente da mese, gritou-estamos coactos. "" Sr-_P.re8,denle> "ao vi tal coaccio. O Sr. Gilirana :-Ora, o nobre deputado. faz- 3 coDceo ^ae faziaeu re- que Sl'deu Ul :~Es'ou conlando justamente o O Sr. Gilirana:Nio me ouvio dizer na Doria vai-se fazer a terceira chamada ? O Sr. Braulio :Por convite meu; na depulad0 'E delegado oque fez? O Sr. Braulio:Logo o nobre deputado nio deve fazer de mira o cooceito que faz, deve fazer um bom conceito. Meara* T qU6 '" JUZ de P" ? que M O Sr. Braulio :Estovamos nestas circunstan- cias quando o juiz de paz disse :estamos coac- tos-eu disse^-Sr. juiz do paz nio ha tal coaccao a eleicao est feita, ezislem j 1,600 chapas, ni interrompamos os trabalhos por urna eousa do nada, isto nio influe na eieicio, o gaoho j est na urna para quem quer que seja, vamos apurar a eleicaoe deizemo-nos de interrompe-la por ti pouco. O nobre deputado disseacho beme a convite meu lomou lugar na mesa. Depois quiu- do se foi proceder a terceira chamada, d-se mesmo facto, o juiz de paz diise que eslava coac- to e resolven ofDciar ao presidente, mas eu as- signei vencido porque nio vi coaccao e tambera essignou vencido o outro membro da mesa O Sr. Mello Reg :Nio ezacto. O Sr. Pereira de Brito :O nobre deputado ni esteva presente. v w O Sr. Mello Reg :Eu vi o officio. O Sr. Gilirana:E nesss occosiio a porta da matriz nao eslava cercada ? O Sr. Braulio:Eu oio quera referir este fac- to, porque entao eu oira, que o nobre deputado quando chegou na porta da igreja e o presidente da mesa disse. que a eleicao nio poda continuar, o nobre depulado dirigio-se para o delegado e dis&e-lhese o senhor assim nao fizesse, nao mereca ser delegado e eu oa cadeira da presi- dencia demittia-o mmediatamente de ambos os lugaros. 0 Sr. Gilirana:Referla-roe a cerco da porta. y br. Braulio :0 nobre deputado nio obriguo a fallar, que eu estou bem par da eleicio d Bonito. O Sr. Gilirana :Nio est mais que eu. .JJrau'':_Eu disse que nao quera entrar nesla discussio, porque o nobre deputado menos apto psra fallar nella.... O Sr.Gilirana: o nobre deputado de cuja casa sahiram at sssassinos par assassinarem os messrios? * O Sr. presidente:Nao pode continuar a dis- cussio neste terreno. Peco attencio. [Grande susurro.; O Sr. Braulio :Eu disse que la dizer duas pa- lavras apenas a favor do lente Cuoegundes mais nada, mas enlio chamando-me para um terreno em qu? eu nio quero eolrar. O Sr. presidente:Cioja-se o nobre deputado materia. O Sr. Braulio .*J disse, nao quera entrar neita discussio, quiz dizer apenas duas patarras para justificar o delegado do Bonito. O Sr. Gilirana:Disse apenas patarras e eu mo.itrei offlcios. O Sr. Braulio :O Sr. deputado tem me cha- mado um campo em que eu oio quera entrar iorqae, Sr. presidente, uto aqui sao documeolos mostreado um rasco de papis) e documentos rreiragaveis a respeilo de urna pessoa creatura do nobre deputado. que elle conhece bem, o sub- delegado de Capoeiras, pessoa quem o nobre deputado tanga com o deda. Sabe o que fez esse subdelegado 1 Sabe que culpes tem ello? O Sr. Gitiraoa:Tanga mais ao nobre depu- tado do quo a elle. 0 Sr. Braulio:A mira nunca tangeu, nunca leve essa importancia para comigo, sempre fui sensor de miohas acedes; nunca homem nenhum me tangeu, quanto mais o nobre deputado I O nobre deputado tangeu muitas vezesa eale subde- legado que soltou um preso por 70$, o que pro vo com documentos, soltou Mi noel Joio, como urjo di miMMOD. samado i* ds j Man. = W cumplice no sssastinato da Jlo Guilherme ae- guoda um proeesse tambem por dlaheiro o tare -o em na este. O Sr. Gitirana : Consta ao nobredeputado que n tivesse parta n esees tactos T 0 Sr. Braulio:Da atguma forma, a bem sen- skvel. Por iss, Sr. presidepte, dizia ea que 0 no- bre deputado era o menos apto para tratar deala quetSo do Bonito e o oobra denotado tomou oella urna parte que nao poda tonar. O Sr. Gilirana :O nobre depatada nao na as- austou quando tioha bayonetas o cartuxame, aqui que me ha de asosla r ? O Sr. presidente:-Atteneio. aeahoret. O Sr. Braulio :Sr. providente, eu voto pelo projecto em discusso e pela emeada do nobre primeiro secretario. Levantei-me apenas para dizer duas patarras a respailo do delegado do Benito, porque achara que o nobre depntado nao ae doria queixar to amargamente deile. Discurso pronunciade pele Sr. depnta- do Joo Cavalcanii, na sesse de H do corrente. O Sr. Joio Curalcaati Sou toreado a oeeu- par, por alguna moneo tos, a atteneio da casa, para dissipar qualquer duvida qoa porventura possa existir, a reipeito das asseveracoes por mim feitas as sesses passadas, e contestadas pelo Sr. Dr. Rufino de Almelda, islo a prisio do Dr. Estevo Cavalcanii de Albuquerque. Tratando en dessa occurreneia dase :o Sr. Dr. cheie de polica tendo recommandado as sa- toridades subalterna, no principio da sos admi- nistrado policial, que s preadessem os cida- dos em tres hypotheses, islo em flagrante delicio, em crimes instnancaveis, e por effeito da pronuncia, fdra elle o primeiro a contrariar esaa determinarlo, mandando prender o Dr. Estevo Cavalcanii de Albuquerque no dia 9 de selembro do anno prolimo passado. O nobre deputado representante do circulo de Rio-Formoao querendo desvanecer a impressao desagradavel que essa occurreneia produzira na casa, phantasioa a historia de quetendo o Dr. chele de policis mandado chamar sua pre- senta o Dr. Estevo Cavalcanii, para informar- se sobre denuncias relativas a desurdens que se pretenda praticar em Oliuda, elle desobedecer, do que resultou o mesmo Dr. chele de polica ordenar ao capito de fragata Filgueiras, delega- do d'eotao, que o apresentasse na secretaria de polica (le). Existe em rneu poder urna caria do Sr. capito de fragata Filgueiras, contestando o que disse o -nobre deputado; a qual passarei a ler: Illm. Sr. capito de fragata Caetano Aires de de Souza Filgueiras.Para triumpho da verda- Ire os capitalistas, nio pedo deixar de (razer coma consequencia naeasaria a dimioui;ao oa a ais da lucra de sena eapitaes. y Mas como aasa baixa do lucra do capital nao em por eftoilo peierar a coadi(ie do capitalista, mos, aoiteira, Recite ; quando elle aufere menor vantagem pelo capital, que empresta 1 MohtaUdam bo bu 17. Matbiaa Ferrera de Santiago, Pernambuco, 38 inno.aaltoiro,.Joa4;aat. Eugeoia Hada Freir, Rio Grande do Norte, 83 annos, viuva, OUode ; dyewn. Calharioa, frica, 40 aneurisma J anuaria liara dos Prazeres, Pernambuco, 44 an- nos, casada, Santo Antonio ; [ignora-ae a mo- leerte.) Jos Candido da Camino Maestros, Pernambu- co. 60 annos, casado, Boa-Vista ; gastro-inte- riie-ehronica. Maooel, Pernambuco, ama hora. Boa -Vista ; con- vulsea. Sil vino, Pernambuco, 14 mezes, Santo Antonio ; gaswo sechite. Antonia, Pernambuco,3 mezes, S. Jos; coavul- seos. Antonio, Pernanbuco, 8 annos, S. Jos; febro Sernieioss. a, Poroambuco, 5 dias, Boa-Vista ; espasmo. Valfango, Pernambuco, 6 mezes, S. Jos ; con- vulsoes. Antouio, Pernambuco, 9 annos, Boa-Vista ; in- flamma$io de enteslinos. DIARIO DE PERNAMBUCO- A assenbla provincial, approvoa hontem era 9* discusso, depois de orarem oa Srs. Nascimen- t Portella e Figueiroa, o projecto n. 29 deste anno; em i* o n. 36, eem debate ; em 3* oo ns. 23 e 97; e em 2* os arts. 7 e 8 do orcamento pro- vincial. Foram nomeados: par! a eommisse de ezame da casa de detenga o, os Srs. Luiz Felippe, Lce- os a Miranda; e para a que deve levar ao Exm. Sr. presidente da provincia es actos legislativos para seren saneciooados, os Sr. Joio Cavalcan- ii, Siqueira Cavalcanii e Salazar. A ordem do dia : 1* discusso dos projectos ns. 32, 33 e 34 do correnle ; V do n. 36 ; 3' do n. 29, e continuado da antecedente. Communicados. No da 15do corrente embarcouo Illm. Sr. Dr. Jos de Almeida Soarea de Lima Bastos, victima resignada de um padecimeoto de olhos, ara ve, longo e pertinaz, li segu caminho da Europa com os lins de ver se consegue ah, o que nao pode aqui alcancar com inasi tres annos de cui- dados e repelidas applicacoes medicinaea. Vai nelle um quadro perfeito da transigi e inconstancia dos deslios humanos. Moco distincto pela sua illustragao e pelo aeu de,VueTrVv?sTera bndade de'declarar em get<>lf'*o professional, e mata distin'cio anda pelos S Al A J JO 4, Jt A A H A m n *. I A ABB&.AV A*A J .1. h.A Aa4. gira en lo a esta, os quesilos seguinles: 1* Se V. S. tere requisicao do Dr. chefe de polica para mandar a sua presenta o Dr. Esie- vo Cavalcanii de Albuquerque, no dia 9 de selembro do anno prximo passado. 2o Se o referido Dr. desobedecen a V. S. no acto de execular a dita ordem. 3o Se V. S. tere ordem do mesmo Dr. ehefe de polica para prender o Dr. Estevo Cavalcanii de Albuquerque, no dia 9 de selembro do anno prximo passado. 4 flnalmonte, o que se seguio por effeilo da mesma priso. Pernitta V. S. que eu faga o uso que me convier da res posta que V. S. se digna r de dar-me. De V. S. amigo attencioso e mullo obrigado, Joo Cavalcanii de Albuquerque. Olinda 9 de maio de 1861. Illm. Sr. Dr.Em resposta presente carta de V. S., tenho a pedr-lhe um favor, de con- sentir que eu reduza os quatro quesilos exara- dos nella, em um s, porqusnto nada sei e nem me consleu a respeito dos primoiros quesilos ; e -quanto ao quarto quesito. tenho a declarar que, no dia 9 de selembro do anno prximo passado, pelas quatro horas da tarde, recebi ordem para prender o Illm. Sr. Dr. Estevo Cavalcanti de Albuquerque e Joo Paulo Ferrera, como auto- res dos ferimntos que se daram na freguezia da S desta cidade, naquelle dia: o que executei inmediatamente a dita ordem, destanlo o quartel de rainha residencia para a deleuco do mesmo Dr. Estevo. Ao depois tive ordem vocal ne noite desee dia, para que o mencionado Dr. se apresentasse, no dia seguinte, oa roparti- cao da polica, ao que elle executou, regressan- do logo para esta cidade, em plena liber- dade. o que tenho de salisfazer a V. S., para o 'triumpho da verdade, podendo V. S. fazer o uso que entender desta mioha resposta a sua pre- sente carta. Sou de V. S. amigo attencioso e muilo obri- gado, Caetano Alces de Souza Filgueira. J v o nobre deputado que eu nao vim asseverar urna falsidade contraria ao que se passou. O Sr. Rufino de Almeida :O nobredeputado -o que est com vontade de ver se a discusso ?ai par diante, mas eu nao Ihe hei de foroecer materia. O Sr. Joo Cavakanti:A'vista, porlanlo, da breve exposicio que acabo de fazer, concluo, que ou o nobre deputado ignora as oceurren- -cias da secretaria de polica, ou quiz illudir a nossa bda-f. O Sr. Rufino de Almeida : Muilo obrigado pela delicadeza. dotes do sen corago, ei-le, que v de repente corlada a sua csrreira, e condemnado 1 urna vi- da de reclusao e de dores na flor da sua idade, a quando mais risonhas lhe vicejavam n'alma as esperanzas do porvir I J a tsta hora vai bem longe de Pernambuco, onde deixa numerosas sympaihias, e os melho- res documentos da sua vida, que a historia da iustiluico do Hospital Perluguez de Beneficen- cia, que lhe deve a sua origem e a principal ala- ranea da sua fundsc&o. O co o resiitua cedo aos bracos de seus nu- merosos amigos, sejeoria e a humanitade, e quer na sua ida, qur no sea regresso, lhe se- jam propicios os ventos e o mar sereno. Um Poriuguex. Recife 17 de maiodel861. Se considerassemos rnente o lucro, t|ue o ca- pitalista aufaria i principio, antes que o progres- so industrial hsuvesse caaeorrido para forroocio de aovo* capiUee, com o qoo teris agora com o mesmo fcapital eatio empragado, poderiamos affirnar ano a aos cendico Uoha petorado ; mas se verdade que o lucro dlmiouio ou baixou com a concurrencia, nio menos exacto que esia concurrencia foi a consequencia da grande affiu- eocia de capitana, resultado lamben doa progres- sos udustriaes, a que se o capitalista agora per- cebe menor vaolagem sob aquella retaeo, essa vantagecn aagrxenla com a maior somma de ca- pitaes, de que actualmente pode ella dispor. ExempliQquemos. Pedro*tom um capital de um cont de ris per cebia o.lucro na razie de seis por cento ao anno, maa odesenvolvmento da industria, fazendo aug- mentar os eapitaes destinados 4 prodcelo esla- belecendo entre alies a concurrencia, fez bailar o lucro na razio de tres por cento. Ors, se Pedro oeste caso tivesse o mesmo ca- pital, evidentemente estara em peior condico ; mas so o progresso industrial trouxe tambem o desenvolrimeolo dos seus eapitaes, claro que se perdeu com a baixa do lucro, esta parda maia que compensada na razio do augmento do seu capital. Se a principio a poda dispor de um cont de ris, agora offereceo triplo ouo qua- droplo dessa quantia 1 especolaco doa empre- sarios. Vd-se, porisnto, que trazeodo o pjogresso do ciplal como conaequencia necessaria a baixa do lucro, a cndilo do capilaliata nio lem certa- mente peiorado. Tambera urna consequencia do progresso do capital san duvida o augmento do salario. J tica (irado a limpo que o trabalho tambem tem urna parte na prodcelo, para a qual con- corre, e que sem elle nao pode ella existir. Ora, a baixa do capital, animando o espirito de industria e a especuladlo dos emprezarios, aug- menta a procura do trabalho necessario para o- ras emprezas, que se eslabelecem. Resulta, pois, que a procura do trabalho faz com que aquelles que o possuem, alo o cedsm senio por vanlagens por elle estipuladas. Nio oeste caso a vontade e ointeresse doemprezario, que fiza o salario do operario; mas este que o determina e estabelece. principio da concur- rencia tambem se manifesta a respeito do traba- lho para medificar-lhe as pretences exageradas, eslabelecendo urna proporco enlre o capital e o trabalho; mas nao menoa verdade que esta proporco desappartce logo que os eapitaes aug- mentsm, e vio sendo embregados na prodcelo. Cunclutndo diremoa que, em vista do que fie a expendido, a baixa do lucro do capital nio peio- ra a eondico do capitalista, ao passo que aug- menta o salino do trabalhador. Pedimos a benevolencia dos nossos Ilustrados mestres para aa inperfeices deste trabalho. Facoldade de Direilo do Ilecife, 19 de abril de 1861. Dr. Francisco de Paula Sales. daoaopUaes a dos saUries toad* diniaalr o REVISTA DIARIA- Acha-se actualmente funecionando o commao- do das armas desla provincia na casa da roa do Imperador, prxima ao Sr. Dr. Sarment, para onde foi transferido ha pouco. Amanha come;am a funecionar os ennse- lhos de qualiQcaco da guarda nacional das dif- ferentes parochias desla cidade. O mesmo deve ter lugar as de mais da pro- vincia, em vista do disposlo legal. As sesses do cooselho sero as respectivas igrejas malrizes. . Temos queixas de algumas pessoas respei- taveis, moradoras oa rus da Aurora, cujas fami- lias sao dearespeiladas por alguem d'alli por meio de inconvenientes macaquices, que se ext-ndem a quem quer que seja, e i despeilo da falta da acquiescencia ellas. Occupamo-nosdeste facto, sobre o qual tomos taes queixas da parle das familias escandalisadas e offendidaz, porque o seu autor, sem respai- lar se, a desacatando o melindre deltas, nio d-se de produzi-lo s escaocaras a aos olhos de todos, pondo-o assim sob o dominio da censura publica, e livrando esta por conseguinte da pe- cha de devassa do lar domestico. E' forcoso, pois. que se conteoha ease indivi- duo nos limites da decencia, lembrando-se de -que do respeito de si proprio que nssee aquel- lo que nos consagrara os outros, servindo aquella porlanlo de bate ou decondiccSo para a existen- cia deste. A requisicao da directora das obras publi- cas, foi ordenado pela presidencia a repartiere da polica, que fosse sobrestado o transito de car- ros pela ra da Ioaperalrtz; visto que o concert, que ora alli se faz, reclama essa ioterrupcao. O Exm. Sr. presdeme da provincia expedlo ordeos 4 directora das obras militares, para ef- {ectuar um contrato relativo construsfiode um chafaru para o abastecimeoto d'agua potavel ao quartel do hospicio e hospital militar, a i ceilo- ac&o da urna letrina com apparelbo no quartel das Cinco Ponas. Para taes abras foi aatorisado pelo governo ira- Sierial o dispendio da fuaotia de 7:299*403. con- orme o respectivo orcamento. Em nossa Ritista de hontem, na eleigo ds direegao da compaahia do Beberioe, deve rer-se pelo capitalista. Manoel Concalves da Suva, caixa, a nio Maooel Gomes da Silva. Lourenco de Frailas Guimaraes e Francisco Jos Corris Marques pronunciados pelo Dr. che- fe de polida por complicidadeen erime da po- lygamie requereram ao Dr. juiz de direilo da primeira __ vara para prealac fianza. E das razes offerecidaa noa autos pelo Dr. promotor publico, Ibes foi denegada a flanea re- querida. Encerrou-se hontem a segunda sessio do fury. Houveran 3 appetlacdes por parte do Dr. promotor publico a 1 porparte do Dr. juiz de di- reilo. O tribunal deixoo da funeciooar dorante 9 das. Foram recolbidos a caos do detenis os dio PublicaQoes a pedido. Provas escripias dos Drs. Francisco de Paula Sales e Manoel Morara Guer- ra o concurso,a que se proeedea ltimamente na Faculdade de Di- reito. (*) Progratnma. Mostrar como do progresso do capital resultan) o augmento do salario, e a baixa do lucro do ca- pital, sem que por effeilo da bai- xa do lucro peiore a condiccao do capitalista. Um dos elementos da prodaofio roooohaeiilna pelos economistas, o capital, o qual, prestando um auxilio poderoso e indispensavel ao trabalho do homem, concorre direrlamente para o desen- volvimiento da riqueza social. Sem este agente poderoso a induiv>* doappv*ora i#or fafla oe vida, e nao se poderia jamis comprehender que o homem podesse applicar-se aos seus Sos racio- naes, urna vez que nao tinha a seu dispor, nem meios que o coadjuvassem na applicacio de suas facilidades physicas, nem sobre que exercesse a sua actividade. D'ahi se v, pois, a importancia do capital e o papel immenso, que reprsenla na prodcelo. E se verdade que a sua cooperario indispensa- vel para ella, nio menos verdade tambera que o desenvolvimenlo da prodcelo concorre podero- samente para o progresso do capital. Com effei- lo, de fcil intuico a verdade desta propo- sicao. Se o capital a porco de productos poupados e destinados nova prodaeco, evidente que o capital est na razo directa do desenvolvimenlo progressivo da prodoeco. E' este um facto, que se verifica no estado floresceote, que nos pre- sentara as naQes mais civilisadas, onde a activi- dade e a industria do homem mais se tem desea volvido. Assim, pois, vejamos como do progresso do capital resultara o augmento do aalario, a a eia do lucro do capital. Se. como j dissemos, o capital indispensavel para dar vida e desenvolvimenlo ao trabalho, se- guo-se que a medida da existencia do trabalho est na quantidadedo capital empregado na pro- dcelo ; d'oode resulta que, quanto maior fr a somma dos eapitaes empregados, tanto maior se- r o trabalho, que elles fario fructificar. Ora, se o capital e o trabalho concorrem jun- tamente para a prodcelo, claro que cada um delles tem urna parte correspondente no resulta- do de sua applicago collecliva. A parle, que compete ao capital se denominarlucro e a destinada a remunerar o trabalhosalario. Parece que neste caso e tuero- do capital deve- ria estar sempre na razio directa do progrenso deste, e jamis veridcai-ae a baixa do lucro con- junctamenle com o desenvolvimenlo do capital. Entretanto este um phenoraeno econmico, que revela a existencia de urna lei constante na pro- dcelo da riqueza social:a concurrencia. Vejamos romo ella se manifesta. Os dous elementos de prodcelo, de que temos fallado, podem schar-se separados, de modo que para ler lugar neste caso a produeco, neces- sario que elles se proeorem, se spproximem e mediante inleresses e vantagens estipuladas, ef- feclivaneole se appliquem a prodcelo. iOra, se o campo industrial do progresso se alar- ga, se o espirito de enpreza se desenvolve na so- ciedade ; elles necessaria mente nao podero che- gar ao fim, que se propem, sera o auxilio dos dous elementos do progresso industrial, isto o trabalho e o eapital, e conseguinlemente devom procura-Ios, onde quer queso achem. Esse inieresse, essa vantagem, oo econmica- mente filiando, o lucro ofTerecido ao capital ser sempre estipulado ou'flxaio por aquello que o poseue, isto pelo capitalista, emqoanto for elle insuficiente para salisfazer a lodos, que o deso- jan para suas emprezas. Mas como o desenvol- vimenlo da industria ten camo consequencia ne- cessaria o augmento do eapilal, segu-se que, deixandp de ser alie insufficiente, ao contrario seodo superabundante para aquellas que o pro- curara, o interesse ou lucro, que elle tem de au- ferir, oio ser mais agora estipulado uoieamente Con efleile, ao os eapitaes inactivos oeohuma vantagem irazem para esseus possuidores, 0 cor- lo qoe est no seu interesse entrega-ios pro- dcelo ; e ento toda a vantagem ou lucra por alies oferecido, semyra preferivel i improduc- tiviuae, i qoe Qcario radasidos, ao por ventura vista nio forera uliliaados oa predocio. {tost caso oso s apparecora ds aorta dos capitalistas pre- tences mais razoaveis o menos exigentes acerca dO inieresse, pasque sedera os capiUoo, cono tamban asaco do parta do onprezario oa aquel- la que procura capitaoo, o daaaja do csasag silos cote a maior vaologsn. Conprehaado-ae, pois, que a coacurreociaen- (*} Amaos salas ornas scosm-ss fcilmente 16 do crrante : 9 horneas s 9 mnlfceros, todos Impressse e corrigidas com a mesase ortksfTs- livres ; 9 s ordem io Dr. delegado do primeiro pasa e pontoadta da eerdao auiheniiez dsda districto;ls ordom do subdelegado da Sanio pal* taeotoado, eonlorlds pelo Exm. directorio- Anionw ala ordem do da S. Jos. terioo, e subseripti pelo respectivo secretarlo. Programma. Mostrar como do progresso do capital resultara o augmento do salario, a baixa do lucro do capi- tal, sem que por effeito da baixa do lucro peiore a coodicco do capitalista. A queslao que nos oceupa bastante grave, e lio escasso o lempo de que dispemos para la- zer um exame meditado sobre o assumplo, que nio nos ser dado atlingir o resolver a questio proposta de modo satsfatorio, e apreciando en, forma consentanea lodosos phenomenos particu- lares do capital, considerado em seu deseovolvi- mento, e j era relacio ao salario doobreiro, j em relac.au ao lucro da prodcelo e finalmente em atteneio_ao lucro do capitalista. Da no.;ao do capital considerado em referencia a produogio, da qual instrumento e causa immediala eda idea que ligamos ao melhoramenlo e perfeilibi- lidade desie, aos seus meios de produeco, digo, aos seus meios de destribuico e circularlo, consequente o concluir para a lei geral de que o augmento e perfeicio do capital, islo o seu frnproean lr*T pm rpulli1ii n nffmpnln d orq- duci;ao ou antesque o capital o barmetro da prodcelo. Mas, no dominio da sciencia econmica nao ha leis por naia geraes e communs. que sejam a uso utas e au euconirem outras que lhe impo- nham modiOca^o em seus effoitos ou que lhes nao devam ser postas era faco, a de cujo todo harmnico considerado em seu complexo deve resultar a vista syolhelica da sciencia. O pheno- raeno do progresso do capital, apreciado em seus effeitos, nada exprimira, quando considerado isoladamente, e sem releco a sorte do trabalha- dor, isto sua condiQio e vantagens, em relacio s condcoes e vantagens da produeco do seu lucro, assim como era respeito ao lucro do capi- talista. O progresso des eapitaes suppem, em nosso entender, a sua accumule^lo, facilidade de circuladlo e certeza de sua acquisico para as diversas inddsirias existentes e outras que in- centivo para crear, e que as tem de empregar no misier da produrgo, e conseguinlemente quo sempre que ha capital, digo eapitaes abuadautes e se facilita o seu emprego raelhora-se a condi- co das lodostrias existentes, fomenlara-se novas outras melhora-se a sorte da prodcelo e as condices do salario, visto que o espirito de in- dustria, desenvolvendo-se na rallo .directa da dispooibilidade do capital e de sua circulacio regular, onde houver progresso de capital de- seovolve-se o espirito de industria, o principio da associaglo se ergue e loma propendes vanls- josas e d'ahi o aperfeicoameoto das iodustrias, tornando-se estas mais numerosas, mais produc- tivas e o productor obim conseguiotemente mais trabalho e melhormeute remunerado. Se este, porm, o quadro que prima facie offersce as vistas do observador o phenomeno econmico do progresso do capital em relacao prodcelo e ao salario nio alo todava estes principios de um imperio absoluto ou de urna lgica irretrala- vel ; pois. que ha outra lei igualmente geral e ordinaria no dominio dos tactos econmicos e da observadlo scientiQca que constitue um dos mais admiraveis pheaomenos da sciencia, isto a lei da concurrencia, que forca considerar em seus effeitos, sempre que se escrever em relacao aos diversos problemas que ioleressam a formadlo e distribuicio da prodcelo ; fallamos da lei da concurrencia, que influindo era todas as evolu- coes do systema econmico traz algumas vezes restriegues em relaces sorte da producto e do operario, e que oio pdem doixar de ser conside- radas no assumplo deste trabalho, em lugar muilo dislincto e antes que cheguemos solugo do programma. E assim aqui occasio de ioterpellsrmos des- te modo, se o progresso do capital facilitando a sua circuladlo e o seu emprego o levar ao ac- cesso de algumas classes industriaes que antes o nio poderiam obter, ou pelo menos em igual qu*nlidade, desenvolve assim o espirito indus- trial, claro que novas emprezas, novas indus- trias virio todos os dias apparecer e disputar- se o dominio do mercado, e ama grande forca expansiva na prodcelo, pelo concurso ou com- petencia das diversas industria novas com as existentes que de outra sorte tomarlo novo in- cremento, vira tambem diminuir o lucro da prodcelo, pois que a coocurrencia tem por effei- to regular a baratesa naa classes de productos em que ella se estabelece o que cooslilae urna lei geral, c assim seria clsro qne a concurrencia e muliiplicaclo das industrias e a expansibilidade do produeco encontrando desequilibrio as esta- do do mercado, Iraria prejuio inevitavel aos productores, e neste caso a perda destas obri- gando-os restringir as proporcoes da prodc- elo, tornando inmediatamente nais precrio o emprego da capital, taris parecer sxcessira a sua circulacio, e aos eapitaes, fallando o emprego pormaoeceriam iaaelivos, e d'ahi o prejuizo do capitalista. Has quando se falla hoje em concur- rencia preciso nio voz n'ella essa lei de pnico, a da terree em quanto aa vigilias da sciencia nio devau alia eroancipar-se dos prejoizo, sua in- fluencia benfica hoje considerada s maguera pora mais on da vida quo a concarrencia alo fatal aos iaieroese* do productor; e assim pet- saado a coosMorar a produeco en retaeio asposlo das iodostrias ao progresso do capital parece-nos tQSdmvaelvet son consequencia da expaosio das industrias e augmecto da prodc- elo, o con o augmento ds salara a baixa total do lacra da producto e do lucro do cspital; (orea alo encontrar tambem nos phenomenos cimo eipestos ara motivo pareoaefalr que i baixa do polo augmento seo lucro. O capitalista sompro que melhorarn seus eapi- taes, e por foso mesma que este facto estabelece un dessnvolvimento Mdostrial, secundado pelo espirito de aisocisclo, a siada mesmo considera- do en race da prodeecio, o 4 deepeito das per- turbares momsotaosas do mercado, a da alea do aalario, o capitalista diremos ainda assim lu- crar, porque ainda quando se veja obrigado & empreatar por una tasa mais aaodica, todava empresta mais, e nesss razio est o lucro que aufere na mesna proporco do progresso da in- dustria que marcha par do progresso do capital. De mais, quando o salario erosce, o trabalhador oio se ruis bem remunerado, s sus renovaeio mais ampia como consono naia; e como est na netareza humana qoe a medido de cada aatis- fatio, o homem desoja novas outras, s qos quan- do saa razo se melhors ns rszaoAdeseja-se logo methora-la na razoBo malhoramenlo do salario melhora tambem a eondico moral dos obreiros, faz apparecer em seu espirito aspirecoes mais elevadas, e assim o que era simles opera- rio, toseja logo passar 4 productor sllisndo seu pequeo capital cora aquello que poder obter pela vantagem de crdito e aempre que esescem os productores o progresso do capital nao pode ser visto ler em resultada s baixa do lucro, pois que emquanto acham emprego os eapitaes, a sor- te do cspital segara a o seu lucro oso pode estar sujeito i una baixa que o comprometa. A nossa actualidad social d-nos o testemuabo mais formal d'esta verdade ; as resttieces d crdito, oa defeitos da ciieulaco dos eapitaes ni yao ex errando o seu imperio fatal; aa in- dustrias definham, as toles mais perenes ds ri- queza publica se acham como que estancadas ; e entretanto s usura ahi manlm a sua laxa in- flexivel, e os bancos liquidam-so com ocommer- cio como o algoz liquida a senlenga de morle com a victima em cima de cadafalse. Nio 6 pois, do augmento das iudustrias, do augmento do sa- lario, e da baixa do lucro que proven o prejuizo do capitalista, um calculo do qual em nosso pensar faina a exactidio e se illude a expectativa da usura. De que valor ser o capital para urna scciedade que tem por legado a miseria, o atra- zo na vida industrial e o deafavor de urna circu- lacio e.-lreita e irregular. ?E' misler suppr urna sociedade muile opprimida de miserias e muito gravemente necessitada para que sempre se sojeile expontaneamente aos caprichos da usura e ds sua inexoravel ambiguo. O numero pois dos que supportam as laxas elevadas do juro infinitamente menor do que aquelles que a re- peliera e no emprestimo do cspital quanto menor e laxa maior a sua procara e a sua circularlo, o seu.emprego o seu lucro, a maior a vantagem do capitalista, que tem aioda alm disso a vanta- gem, devendo pelo progresso e expansio dos ea- pitaes augmentarem-se as industrias trar assim a baixa do lucro da laxa a vantagem para o capi- talista de consumir melhores productos e mais baratos. Nio queremos dizer aqui que o pro- gresso das industrias pelo progresso dos eapitaes triga o progresso indefinido da baixa dos pro- ductos ; porm guardado o equilibrio pela lei de custo da prodcelo os productos toroam-se mais baratos e perfeitus, a assim exatto que o capitalista consume mais, o melhor. E' pois sem fundamento em nosso entender a expectativa de que a baixa do lucro e o augmen- to do salario tragara perda e destavor ao capita- lina pelo mesmo fado do progresso do capital. Aqui concluimos com o que em lio aperlada contribuidlo nos pode fornecer a inspiradlo do monento acerca do programma que nos fot dado em ponto para este trabalho. Urna sciencia nova como a economa poltica, cujos problemas difficeis sao aioda o privilegio dos grandes esp- ritus que se dedicara ao coohecimento de suas verdades especulativas, nio delxa de offereccros vais serios embaracos para aquelles que como nos nio temos o espirito desees grandes vultos da sciencia, e mesmo do pouco que conhecemos a sciencia nio podemos dar senio um mesquinho documento neste trabalho, cujns imperfeices e erros ah vio confiados benevolencia des j'uizes. Recife 19 de abril de 1861. Dr. Manoel Uoreira Guerra. signado a Patos lf aah & C. maoifostou o seguinte: S80 saceos arroz, 15 Sarria man taiga do vacea, 34 fardos e 10 caixas teeides do slgodae : a Milis Lalhan 4 C. 58 pecas do cabos, 19 tordos s A caixas teeides de algodao, 1 fardo mantas para cavallos, 15 bar- ra oleo de linhanca, 10 caitss biscoutos, 1 dita farinha de ave; aos coaeigualeriea. I caixa chapeos ds sol, t dita bolinas; a A. C. de Abrau. 50 gigos e i bsrrica loaea, 5 pacotas fazenda de lia, 22 farJos e 3 caixas fazenda ds algodio, 2 ditas chapeos ds sol ;s Southall Mellara 4 C. 40 caixas linhas ; Seved Pilhos. 5 fardos e 7 caixas fazenda de algodao, 3 ditas' e 1 farde dita de linho, 1 caixa dita de lia ; s E. A. Burle & C 200 barricas carreja; a C. J. Astley 4 C. II caixas, 4 Mies, 2 volumes, 6pacotas, i bar- rica, 1 porta 52 caonos, 4 molduras, I caldeirs s 4 rodas machioismo ; a Aguiar & Ramos. 84 toneladas carrio de podrs; a Scott Wilson 4C. *" Exporta v* 46 de msio de 1861- , Barca portugueza Corea, para Lisboa e Porto csrregarsm : Francisco Alves de Pinho, 30 ssccos cora 150 arrobas de assucar. Palmero & Belirio, 3 barriquinhas com 9 1/2 arrobas da dito. Briguo portugus Uargarida, para Lisboa, car- regou : Manoel Gongalres da Silva, 100 saceos cora assucar. Barca portugueza Sympathia, para o Porto, carregaram : Baltar i Oliveira, 121 bars e 8 meias pipas com 5,256 medidas mel. Barca iogleza Fleetwing, para o Canal, carre- garam : Sauoders Brothers & C.,200 saceos cora-1,000 arrobas de assucar. Beccbedoria de rendas Internas geraes de Pernambuco Rendimento do dia 1 a 16. 16:100ft566 dem do dia 17....... 518j024 Secretaria da toesenrarie provincial de Per- nsnbuco 6 de malo de 1861.O secretario, A. F. aVAoDonciaeo. Aissaadrs Augusto ds Frias Villar.ofBcial ds im- perial ordem da Rosa, major coramadante inte- nse de priaaeiro btaselo de arlilharia ds guar- da seeiouel do muaseipo do Recife, o p 16618p590 Consalado provincial. Rendimento do dia 1 a 16. dem do dia 17. . 36:066>537 2:4049475 38 471*012 Movimento do porto. Navios entrados no dia 17. Montevideo18 dias, polaca hespanhola Crono- metro, de 150 toneladas, capillo Jacintho Ilorn- brabella, equipagem 10, carga -2,900 quiotaes de carne ; a Araoaga Hijo & C. Liverpool 53 dias, brig jo inglez Nautilos, de 240 toneladas, capillo John Swinton, equipa- gem 10, carga fazendas; a Sovthal Mello &C. Navio sahido no mesmo dia. Liverpool por MaceiBrigue americano Soulher, capillo Charles Sarrger, em lastro. n a. o. a. a. Horas. COMMlgRCIO. Jfaudega* Rendimento do dia 1 a 16. . iilem uu ala i. . e a> as m a o klhmosphera w B m 1 oirsefoo. 9 7 1 | 2 | Mtnsidadt. o . S 2 8 1 afassssnojadj. m m o ?a io i k te f* ? .O S *- " oo 25 S 2 1 Hygrometro. !^- mV^Z l'wttfleKio di paraebiav *** Wt***i*Cm*tifU* l>wlisgssta>- oo i mpanal, ete. Faco aaber a que o* interessar nossa, que de> conformidade con o disposto aesrlige 1 parto ! do artigo do deorete nuoiero 1,130 de 18 d* ra.rco de 1853^artigo 8* das matraces de S S. Bb7 ****' totjskCos terceir dominga do nato, o cooselho de qualifleacio pa- r.f^drIT,llfc,fl* ** fB,r<,a " referida parochia, no consistorio da igreja malrix do Corpo Saoto. E para qoe chegue ao conhecimento da lodo mandel passar editaes que serio publicados pela imprsiuss s aTixadoi nos logares designados n lei.e Cidade do Recife, 11 de maie de 1861. O Illm. Sr. inspector de Ihosoararia provin- cial, era cumprimenio da resolu^io ds jenta O fazenda, manda fazer publico que no dia 29 do> correnle. parante a mesna jante, se ha de arre- matar a quem mais dar os impostas sbaixo de- clarados. Tsxas das bsrreirss das estradas s ponas seguinles. Magdalena por asno___6:1109000 Giquii.idem............ 5:350*000 Ja boa tas. iden..........3:887*50 Cachang, dem.......... 3:450)000 atolocolomb, idem...... 1:6059000 Bujary, en............ 550fG0 Tacaruna.idem.......... 5529000 Ponte dos Car va I ho, dem 9069000 Tapacur. idem..........1:2069060 Vinle por ceato sobre o consumo da aguantante. Municipio do Recife, por anno..... 13:0089000 As arremalaces serio teitaa por lempo de tres annos a contar do 1 de julbo do correnle anuo a 30 de junho de 1864. As pessoas que se propozerem a estas srrena- tacoes compare;am na sala das sesses da mes- ma junta no dia cima declarado pelo meio di, competentemenle habilitados. E para constar se maudou afflxar o preseenfa publicar pelo Diario. Secretaria da thesoursria provincial de Per- nambuco, 6 de maio de 1861. O secretario, Ferreira da Annunciacio. O Illm. Sr. inspector da thesourarie pro- vincial, em cumprimeoto da resolucio da junto da fazenda, manda fazer publico, que po da 23 do correte, se ha de arrematar a quem per me- nos fizer, o fornecimonto dos medicamentos a utencilios para enfermara da casa de detenclo BOala idado, par tonpo Ol um auno, a COIiUE do 1" de julho prximo vindouro a 30 de iuoho. de 1862. As pessoas que se propozerem a esta arrrema- tacio, comparecam na sala das sesses da mesma junta oo dia arim declarado, pelo meio dio. competentemente habilitadas, qoe ahi lhe sero presentes o formulario e condices da arrema- tarlo. E para constar se mandou afiliar o presenta a publicar pelo Diario. Secretaria da Ihesouraria provincial de Per- nambuco, 6 de maio de 1861.O secretario, A. F. da Annunciacio. o es ce P3 SB < > a| o p: * c Cisterna hydre mtrica. 191:9099235 IV-OOi 202:2119530 Movimento da alfaadejca, Volumes entrados com fazeodas.. 197 > s com gneros.. 344 Volumes s salados com com fazendas.. gneros: ------541 112 286 ------ 498 Descarregam hoje 18 de maio. Barca ingleza John Martinfazendas. Barca portuguezaGralidiomercaderas. Galera franceza Raool idem. Brigue inglezGowardcerveja e arroz. Brigue inglezJukabacalhio. Brigue suecoCarlosirilhos de ferro. Barca portuguezaSympathia o resto. Brigue brasileiroDamio diversos gneros. Importayao. Brigue inglez Emma Jane, procedente de Car- diff, consignado a Rotho & Bidoutac, manifeston o seguinte: 1,579 trilhos de ferro, 747 pecas, 248 barris 155 ssccos e 201 caixas com (errolhos. espigas e diversas outras ferragens e materias para a estra- da de ferro ; a Th. Harriaen. Brigue nacional Damo, vindodoRio de Janei- ro, consignado a Azevedo & Meodes, manifeslou o seguinte : 80 pipas vasias ; s Tasso & Irmios. 80 caixas sapatos de borracha, 880 saceos tre- lo ; a Kalkman 4 Irmios. 1 barrica milho branco, 1 dita erva mate; a Agostioho Emiliano Lelo. 2 caixes cha de S. Paulo; a Manoel Tarares Cordeiro. 1 caixa dito de dito ; a Manool Joaquina Seve A tillios. 30 fsrdos panno de algodio, 15 rollos fumo de minas, 6 latas coi de S. Paulo, 640 saceos caf, 50 caixas velas stearinas ; a ordem de diversos. Barca ingleza John Martin, consignada a Ilen- ry Gibson, vindo de Liverpool, manifeslou o se- guinte : 57 caixas e 42 fardos tecido de algodio, 1 dito dito de linho ; aos consignatarios. 106 fardos e 52 caixas tecido de algodio, 1 fardo mantas para eavallo, 100 barricas cerveja ; a Ja- mes Reder 4k C. 50 bsrris manteiga, 50 gigos e 1 barricas de lou;a ; a Johnston Pater AC. 250 saceos arroz, 12 eaixaa linhas, 22 fardos e 5 caixas fazenda de algodio, 15 toneladas ferro em bruto, 1,400 barras de ferro, 258 embrulhos arcos de ferro, 60 embrulhos ferro em lencol; a Mills Latham & C. 300 barricas cerveja ; a C. J. Astley & C 4 eaixas e 2 barricas drogas; a Joio Soun 4 C. 9 barricas louca e vidros ; a Fragoso 4 Valle. 3 fardos e 1 caixa fazenda de algodio ; a Bar- roca 4 Medeiros. 2 fardos fazenda de algodio : a Joo Keller 4C. 50 tazas de ferro, 4 fsrdos lonas ; a N. 0. Bie- ber 4 C. 25'toneladas carvio depedra; aJ. A. M. Dias 4C. 1 caixa cha, 1 dita camisas ; a orden. 20 pacotas e 4 caixas ferragens ; s J. 11. Har- rison. 20 fardos fazenda de algo lio a J. B. da Fon seca Juoior. 2 fardos el caixas fazendaa de algodao, 1 cai se fezeada de linho o de algodio, 1 dita dita de lia e algodio, 1 dita meias; a A. Cezar de Abreu. 51 gigos louQa.21 caixas 9 fardos fazenda de al- godio, 10 caixas palitos do fogo i a Southall stel- lors 4 C. I caixa queiios, 1 dita presuntos; a D. P. Wlld 4C. II caixas s 24 barricas cerr}*. 29 gigos 7 cai- xas e 1 cesto Iones ; a Saondrs Broihers 4 C. 14 eaixas 10 fardos fazenda de algodio, 2 ditos dita de linho. t dito aeaoetrea ; a Arkurigbt 4C. 4 caixas tazando de lioso ; a Pateo Nash 4 C 65 toneladas carvio de pedra ; a Scet Wilson 4C 40 tardos e 3 caixas Uzeada de elgodae; s Kal- kmann 4 Irmios. 109 eabrulhos sis ds ferro, 12 barricas ferra- gaos, 6 caitas palitos do fogo, 1 dita objectos prs- lealos. 1 dilabaldes; a Prenle Vianna 4 C f saces amostras ; a diversos. Brigue inglez Gomtri, rindo de Liverpool, con A noite clara com alguna nevoeiros, vento SE regular e assim amanheceu. OSC1LAC.AO DA HAR*. Preamar as 10 h. e 18' da manbaa, altara 5,4 p. Baiamar as 4 h. e 30' da tarde, altura 2,2 p. Observatorio do arsenal de marinha, 17 de maio de 1861. Romano Stepfle, 1 lente. Editaes. E De ordem do Illm. Sr. inspector da alfan- dega se faz publico que no dia 21 do corrente, depois do meio dia, se-ha de arrematar em basta publica porta da mesma repartidlo, de confor- midade com o disposto no art. 301 do regula- mento, urna caixa da marca M LA Cn. 1,448, cora 600 pares de chinellas de la com avaria de agua do mar, no valor de 600 rs. por cada par, viudas pelo navio francez sBerth, entrado em 6 de margo do aono prximo passado, e abandona- das aos direitos por Monleiro Lopes 4 C, sendo a arrematadle livre de direitos ao arrematante. Altandega de Pernambuco 17 de maio de 1861. O 4. escriturario, Joaquim Albino de Gusmio. O Illm. Sr. inspector da Ihesouraria provincial em cumplimento da resolucio da junta de fazen- da, manda fazer publico, que a arrematadlo das casas do patrimonio dos orphios annnnciadas para o dia 16 do corrente foi transfer la para o dia 27 do mesmo, devendo as habilitaces serem julgadas no dia 23. E para constar se mandou aluzar o presente e publicar pelo Diario. Secretaria da Ihesouraria provincial de Per- nambuco, 17 de maio de 1861. O secretario, A. F. da Annunciacio. Por ordem do Sr. inspector da alfandega se faz publico, que oo dia 18 do correte depois do meio da, se levar a hasta publica para ser ar- rematado por quem mais der 100 caixas razias com a marca A & C, vindos de Lisboa na barca portugueza Gralidio, as quaes conliohsm batatas em mo estado abandonadas pelos consignatarios Luiz Jos da Costa Amorim & C. Quarta scelo, 17 de maio de 1861. O 3o escrintura rio, Joio Jos Pereira de Parias. De ordem da iospecQio da alfandega, se faz pu- blico, que no dia 20 do corrente, depois do meio dia, se bao de arrematar em hasta publica de con- formidade com a disposiclo do srt. 306 do regu- lameoto ; 1 pao de pinho cora casca de 4 polega- das de grossura, e 30 1/2 palmos decomprimen- to, no valor de 3J050.1 dito com dila de 4 pole- gadas de grossura e 31 palmos de comprimeoto, no valor de 3pl00,1 dilo laceado de 7 polegadas de grossura, e 60 palmos de comprimeoto, no valor de 20$600, 1 dito dito de 6 polegadas de grossura e 46 palmos de comprmenlo no valor de 12J266, apprehendidos em acto da visita do brigue sueco Ferdinand, pelo ajudante do guarda mor interino, sendo a arrematadlo livre de direi- tos ao arrematante. Alfaedega de Pernambnco, 16 de maio de 1861. O 4a escripia rano. Joaqun Albino de Gus- mio O Illm. Sr. inspector da Ihesouraria pro- vincial, em cumprimeoto da orden do Exm. Sr. presideote da provincia de 19 de junbo p. p., manda fazer publico, que no dia 23 do correnle ae hade arrematar perante a junta da fazenda da mesma Ihesouraria, a quem por menos fizer, as impresses dos trabalhos des repartieres provin- ciaes, a saber : Thesourarie reparlices que lhe alo subordinadas ...................... 1:495|000 Secretaria da asaeroble, dita do go- verno, obras publicas, secretaria ge- ral da instruccio puWica.Gymnaaio 2:800*000 Aa arretsatacoee serio Mas por tempe de san sano, a contar do 1.a de julbo prximo futuro a 30 de juoho de 1862. As pasas 1 s ano o propezocem s estas srroma- taedes,compretele na sala das aselas ds mea- na junta, 00 dia cima indicado, pelo meio dia coa auaenropestss em certas lechadas K oara constar ae miados ej&ur o attenle s poMicar pelo Diario. Declaraces. Conseibo de compras navaes. Tendo de ser promovida a compra do material da armada abaixo declarado, sobas condices do> estylo j hi muito publicadss, manda o conselho. fazer constar que isso ter lugar na sessio pr- xima a 18 do corrente mez em vista de propostaa eotregues nesse dia at s II horas da maobi acompaohadas das amostras dos objectos. Para os navios. 1 pega de cabo de manilha de 6 pollegadts, t dita de dito de 5, 11 pies de gomma elstica, 3? pegas de lona ingleza estrella, 40 paos de lacre encarnado, 21 resmas de papel almeco e 27 gar- ufas de tiota de escrever. Para os navios e arsenal. 2 caixas de folhas de flandres dobradas, e 2 di- tas singelas. Sala do conselho de compras navaes, em 11 da Se. do. XZ?eo.~------^ "Sa- tUd'1- Inspecco do arsenal de ma- rinha. Faz-se publico que a commissio de peritos deste arsenal ezaminando, na forma determinada no regulsmento acompanoando o decreto o. 1324 de 5 de fevereiro de 1654, os cascos, machina, caldeiras, apparelhos, mastreacio, velamos, amar- ras e ancoras dos vapores Iguarass e Cmara- gibe, este da cempaohia denominada Vigilante e aquella da Pernambucana de navegado cosleira, aehou todos esses objectos em regular estado. Inspecclo do arsenal de marinha de Pernam- buco, em 17 de maio de 1861.O inspector, Eli- ziario Antonio dos Sanios. Conselho administrativo. O cooselho administrativo, para fornecimento- do arsenal de guerra, tem de comprar os objec- tos seguinles: Para o fabrico de diversas obras. 2,000 varas de brira. Quem quizer vender taes objectos, aprsente as suas propostas em carta fechada, na secretaria do conselho, s 10 horas da manhia do dia 24do correnle mez. Sala das sesses do cooselho administrativo, par torneciment do arsenal de guerra, 3 do maio de 1861. Benlo Jos Lamenha Lins, Coronel presidente. Francisco Joaquim Pereira Lobo, Coronel vogal secretario interine. Conipanhia do Beberlbe. O Sr. caixa da companbia Manoel Goncalves da Silva acha-se autorizado a pagar o 26 dividendo na razao de 3#200 rs. por apolice, conforme foi- de- liberado em assemblea geral dos Srs. accionistas. Escriptorio da companhia 17 de maia de 1861.O secretario, Manoel GentiL da Costa Aires. Santa casa de misericordia do Recife. A lllms. junta administrativa da santa casa da misericordia do Recife. manda fazer publico qoa nioguem faca iransaccio alguma icerea das ca- sas ns. 35, 37 e 45 da ra ds Cruz, oulr*ora 09. 17, 18 e 22, que foram do finado Benlo Jos Fer- nandos, e tem estado na individa posse de Flix da Cunha Toiseira e dos herdeiros de Francisco Antonio Durlo, visto cene pretende a mesma junta fazer respiter e direilo que tem em refe- ridas casas e eens daquelle finado. Secretaria da santa casa de misericordia do Re- cife 15 ds maio de 1861.O sscrivio. F. A. Cavalcanti Cousseiro. Caixa filial do banco do Brasil em Pernambuco. Por ordem da directora e em cum- primento do disposto no art. 4 do de- creto n. 2685 de 10 de novembro da anno fiado, vai-se proceder dentro do prazo de 4 mezes a contar desta data,a substituico das notas de 20| da emissao da mesma caixa. Caixa filial no Recale aos 20 de mar co de 1861___O secretario da directora Francisco Joio de Barros. SOCIEDADE BANC4RU Amorfa, Fragoso Sanios Companhia Sacan s lomara a(ues ssfers as atacas do Ri de Janeiro a par. -__ !~~ W DIARIO M PWV1UMDC0. SAMADO THEATRO DE Seta Isabel. EMPEZAGERMANO. Sabbado 18 do torrente. 9." Recita da asslgnatura, A orchestra executar a grande ouvertura da opera La Reine d'um jour, depois do qua] subir sceua o bella drama em quatro actos e un prologo, JOCELIN ou 0 MVR1NHEIR0 DA IMTINIG, PERSONAGENS DO PROLOGO. Jocelin ........................ Germano. O conde Len d'Esgteguy...... Vicente. Flambart, pescador............ Raymundo. Gaspar, seu afilbado............ Campos. Uro cabo de dragoes da raiohs. Braga. Madama Flambart.............. D.Jesuina. Amelia ........................ D. Carmela. Un offlcial .................... Leite. Uta marioheiro................ Santa Rosa. Urna creada de estalagem...... D. Julia Rosa,. Marinheiros e soldados. PERSONAGENS DO DRAMA. Van-Broust, marioheiro Jocelin Germano. O almirante de Saint-Renau, gobernador da Martinica .... Thoraaz. Ocavallciro de Servires...... Nunes. Eduardo, secretario do almi- rante ........................ Valle. Kercader, mojo................ Teixeira. O feitor...................... Santa Rosa. Amelia, condessa de Saint-Re- nau.......................... D. Carmela. Clotilde, sobrioha do almrante. D. Manoela. cnaaos, manoheuos, negros. A accao passa-se no prologo na Bretanha perto de Lorient, em 1763; e o primeiro, segundo, terceiro e quarlo actos na Martinica, em 1783. Terminar o espectculo com a bella come- dia em um acto EMA MILHER POR DIAS HORAS. Comecar s 7 X horas. Sabe impreterivelmepte no dia 90 do cor- rente para o Aracaty o hiato Invendr! quem quizer carregar ou iiMe passage, dirija-ae roa da Senzala Velh -n. 140, teraeiro indar, tratar com Jos Joaqun Aireada Silra. 1BMU CASSINO P OPILAR Rio Grande do Sul ssgue com toda a brevidade por ter quasi toda a carga prompta o patacho Socialo : quem no mesmo quizer carregar o resto, entenda-so com o consignatario Manoel Aires Guerra, ou com o ca- pito a bordo. ltimamente chegadas, 3 norilhai e 1 cavallo proptio para carro, as 11 horas do dia cima mendoaiJo, aa pra omercio em frente a casa des Sra. Sauoders Brothers &C. 18J1. Quinta-feira 23 do corrente. PELO AGENTE p. COMPANHA BRASILEItU DE MOTRIS A TJUrDIR. O referido agente autorisado pelo Sr. Joaquim Aires Barbosa, que se retira para fora da praca ar leilo no dia cima designado e pelas 10 ho- ras da manha da Officina de marcmeiria, mo- vis e utencilios da casa particular do dito senfcor uo caes do Capibarlbe, casa n. 16, com entrada pela ra da Imperatriz casa n. 29. CONSTANDO DE O vapor Oyapock, commandante o capito mobilias de Jacaranda com tampos de marmore tenente Santa Barbara, esperado dos portos do guarda roupas, commodas, mesas elsticas apa- norte at o dia 18 do corrente o qual depois da redores, camas, marquezss e muitos objeclos demora do costme seguir para os do sul. ; proprios para casas particulares e outros para Desde j recebem-se passageiros e engaja-se offleina como bancos, tornos e diversidade de a carga ano o vapor poder conduzir a qual de- ferramentas.o que tudo ser vendido sera reser- ver ser embarcada no dia de sua chegada : agen- va de prego. cia ra da Cruz n. 1, escriptorio de Azevedo l Mendes. COMPAMIIA PERM1BUGAIU n Navegado cosleira a vapor O vapor alaguaribe, commandante Lobato, sahir para os portos do sul no dia 20 do cor- rete mez as 6 horas da tarde. Recebe carga at o dia 18 ao meio dia. Passageiros e dinheiro a frete ateo dia da sahida s 3 horas : escriptorio no Porte do Mattos n. 1. No dia 20 do corrente. Nao lendo-se effectuado o leilo da loja . calcados n. 1 da ra Nova, por circunstancias ; de novo annunciada, nao a as mercadorias na de Para mesma existentes, como tambera o predio onde existe a dita loja.c bem assim as dividas da mes- ma, tudo pertenceote a massa fallida de Francis- co Antonio do Reg Mello, a requerimento dos ] curadores flseaes e despacho do Exm. juiz espe- cial do commercio, as 11 horas era ponto, na re- ferida loja. ' LEILO DE IMWfr*- DE MASCARAS EPHANTASIA NO MAGESTOSOSALO DO PALACETE DA RA DA PRAIA. Sabbado, 18 do corrente. Vespera do Espirito Santo. O director do Casslno Popular, gozando da li- cenca que o Illm. Sr. Dr.^heja de polica d- < uui.uau'HiP, esa isuiu lempo queren- do annuir ao pedido de varias pessoas, dar oes- te dia um sumptuoso baile de mascaras e phan- lasia, no qual tero ingresso todas as pessoas que se apresenlarem com a devid decencia, qur com mascaras ou sem ellas. Sero envidados os meios possiveis para que o baile neste dia nada deixe a desejar, e que con- tinu a reinar a boa ordem e harmona do costu- re, a qual, sem duvida, tera sido devida nao s civihdade dos esvalheiros que frequentam o Cassmo, como tambem s prudentes e delicadss znaneiras das autoridades que alli se tem disnado assistir. O gabinete apresenlar novos quadros. Asdis- posigoes do regulamento serlo fielmente obser- vadas. Eotrada para damas gratis. Cavalheiros 20000. segu em poucos das por j ter parte do seu carregamentoa barca nacional Castro III ; pa- ra o resto que ainda falt, passageiros e escravos, j>ara os quaes lem commodos excellentes, trata- se com os seus consignatarios Pinto de Souza & Bairao, na ra da Cruz n. 24, ou com o capito na praca. Para o Aracaty. Para o Aracaty seguir brevemente^ o hiate j Santa Anna : para carga e passageiros trata-se ' com Gurgel & Iemo, na ra da Cadeia n. 82. ILHA DE S. MIGUEL. O pata-ho portuguez tma, de primeira mar- cha segu at o dia 10 de juoho, ji tem o seu ' carregamento prompto ; e para passageiros, pa- ra o que tem excellentes commodos, trata-so com os seus consignatarios Joao do Reg Lima & Irmao. Sabbado 18 do corrente. Costa Carvslho far leilo por mandado do Exm. sr. Dr. iuiz especial do commercio e a re- querimento de Antonio da Silva Barbosa Ferro da armacao, gneros da taberna do pateo do Terco n. 28 de Henrique Amante Chaves no dia cima as 11 horas em ponto, a tontade dos com- pradores. ARMAZEM PROGRESSO LSiUsj DE nm Rio .j iieirb segu com a maior brevidade o patacho nacional Social por ter j engajado metade de seu car- regamento. e para o resto trata-se com seu con- ; signatario Manoel Aires Guerra, na ra do Tra- piche n. 14, primeiro andar. Cerveja e conhac. I O agente Hyppolito autorisado pelos Srs. RotheBidoulac, fara'. leilSo de 50 barricas com cerveja marca Bass e 50 caixas conhac, isto por corita e risco de quem pertencer : terca feir 21 do cor Vtalo a i i l.o.-ue om f\n^h ..o ---.._ zem do Sr. Annes em frente da alfan- dega. DE m LargodaPeulia O proprietario deste armazem par- P!!!l^\-nu,B?ro!!0" freuezes con o Srs. amigos do bom e barato que se acha com 25JKI /orimel .d6 gneros os melhores que tem vindo a este mercado e por ser parte delles viudos porconta propna, vende-oa por menos do que em outra qualquer parte v ^^^ V*ff **** 800 r.. 1U,,., ,. rnl se far algum abatimenlo. ' maisnT que ha no mercado vende-se a 720 rs. a libra. i^b^* PTet0 8 melhor" h "" *enero WO. H . ^U^?ar^lgu?!b???n?o.CbegadOS M,U ^ """ de Eur0P" ,6 "' en) ^~ libra recentemente chegado e de superior qualidade vende-se a 640 r. a hnrnn.na.rt. mS" melh.0"s 1u.8,tam "do este mercado por serem muitofrescaes e de ooa qualidade a 640 rs. a libra e inteiro se far algum abatimento. llo\\o fvancez a 500 rs. o. vende-se por este ZoZ.^T^lfT^6 en,e"ad08 PrPrS P"' Bi- Boce da casca de goiaba em calx5es com, U2 llbrM Tende.se, ^ BolacninUa nsleza .-. ^^ ^ a mais nov que ha no mercado, vende-se nicamente no ar- mazem progresso a 3J000 a barrica e a retalho a 240 rs. a libra. \meixas francezas a 480r9 a libraem por5-aoge farS algum ibament0 ma ? lmJ?ftfl^ d0 afamad0 Abreo' e deootro muito8 -bricntei de Lisboa a 800 rs. a libra. Latas com b.\ae\v\uUas de soda differentes qualidades. mais superior que tem vindo a este mercado a 900 rs. a libra. Ma?a de tomate libra. Tera SeCCaS tm condenas de 8 libras por 3500 a retalho a 480 rs. a libra. Conservas trncelas e inglezas das em direilura a 800 rs. o frasco. MeVria, macarrao e tatuaran j,. m-. roba por 8#. ** a 400 rs. a libra e em caixas de urna ar- PaUtos de dente li&ados em molhos com 20 Bacinh09 por S00r> T oncnno de LAsboa a arroba a 9$. irrcsnnio mull0 n0T0 Ten(ie.se para acabar a 400 rs a 1bra Chonrlcas e naios a libra. Banna de porco refinada a m 480 rs. a libra e em barril a 400 rs. Latas com peixe de posta Dreparaoo da melhor maoeira ssiTel das melh0. res quahdades de pene que ha em Portugal a l500cada urna, assim como tem salmo e lagustinha em latas menores a 900 rs., verdadeiros charutos suspiros e de outras muiUs quahdades dos melhores fabricantes de Sao Flix, champanhe das mais acreditadas marcas, cerveja de ditas, marrasquino de zara, licor francez de todas as qualidades, azeite doce pu- nncado a 1J a garrafa, nozesa 320 rs. a libra, ervilhas francezas, tructa em calda, azeitonas baratas e outros muitos gneros que encontraro tudo de sunerior aualidade. G^iikdaAcional. Tendo- compoita [w orna sociedad* ea guara nacional tan convidados os seahores offlciaes deste coocparecestmLdumrogo 19 do municipio correte, as 4 horas da tarle, n palacete da ra da Pula" nTrl se tratar desse m. para Auseotoa-se 4a casa do abaiio aisigoado lavrsdor de engenbo Ubaquinha, no dia \. Si correle, um seu escravo de oome Damio, com os signaes seguintes mulato, 25 a 26 aooos de idade, testa larga bem canluda, pouca barba espadoas largas, bracos e pernas grossa, bonita flgura, abana a via quando falla, cosluma mu- dar o nome quando aula fgido. Egio escravo foi comprado ha dous aooos ao Sr. Ramualdo Xavier de Garvalho, morador no termo da Egca- da : roga-se aos senhorescapitaes de campo e s autoridades toda a diligencia para o app'ehende- rem, e le?a-lo ao engenbo cima que sero gene- rosamente recompensados. Aluga-se urna casa com 4 quartos. 2 salas copiar fora ecozinha, agua do Deber, bom quii mCom ,rucleir'. do principio da estrada dos Afllictos ; a tratar no sitio do Chora-meninos. Precisa-se de urna casa terrea ou um pri- meiro, segundo ou terceiro andar, nos bsirros da Santo Antonio, S. /os ou Boa-Vista: na ra de Horlas n. 90. Tendo sido julgada as parlilhas dos bens deixados pelo fallecido Francisco Jos Gomes de Santa Rosa, no dia 10 do correle pelo Dr. juiz de orphos desta cidade, em dita parlilha foi dado viuva inventarianlo D. Engracia do Amparo e Santa Rosa as casas o. 20 da ra dos Prazeres, e as de ns. 13 e 15 oa ra do Jasmim, para pa- gamento das dividas do seu casal que se acham justificadas em dito inventario : assim as pessoas que quuerem comprar ditas casas, podem pro- curar a dita inventariante na mesma casa n. 20 da ra dos Prazeres, todsa no bairro da Boa- A grande Fabrica de tamancos da ruaDireita esquinada travessa de S. Pedro n. 16. em latas de 1 libra, a mais nova que ha no mercado a 900 rs. aja> Esl sorlida de um novo e riquissimosorlimen- lo de tamancos de todas as qualidades, que se vende tanto a retalho como em pequeas e gran- des porgos muito em conla, a eslaco propria com urna pequea relribuico, lodos podero an- dar com os pes livres de humidade, pois lo pre- judicial se torna a saude. Farello a 3,ooo ris e cana a 210, Vende-se farello a 3,000 ris o sacco, cana en- garrafada a 240 a garrafa, na travessa do paleo do Paraizo o. 16; casa pintada de amarello; lina canoa. Veode-sa urna excellente canoa quasi nova, que carrega 450 feixes de capim : a tratar na loj de lazendasao p do arco de Santo Antonio. vende-se a I56OO rs. cada urna com as mais novas que ha por serem vin- 0 mais novo que ha no mercado a 320js. a libra em barril o que ha de bom neste genero por serem muito oovos a 560 rs. ais alva que pode ha ver no mercado vende-se a Grande e extraordinario baile de mascaradas e sem mas caras, nos magestosos sa- ldes do caes de Apollo. Safiao-18 do corrente. As 9 horas da noite lera principio este bello diverlimento, locando a banda de msica do 4. balalhao de arlilharia a pede Ia lioha, que exe- cutar mimosas pegas do seu repertorio. Ostaloes acbam-se perfeitamente adornados, como na noite do beneficio do administrador; havendo tudo o mais que naquella noite houve. vata cmplela saustagao aos concurrentes. Dr?chePferpoa *" \u> do Sr. Entradas para homens 2O0O, para damas gr&us. Avisos martimos. Maranho segu por estes dias o palhabote Garibaldi, tem a maior parte do - com Tasso Irmios. carga prompta ; a tratar LEILO o Rio de Janeiro i Se8uuda-fera 21 d trente. A veleira e bem conhecida barca nacional parte de seu carregamenlo promplo ; para o res- to que lhe falta, trala-se com os seus consigna- tarios Azeredo & Mendes no seu escriptorio ra da Cruz n. 1. Para o Rio de neiro pretende seguir com muita brevidade o veleiro e bem conhecido brigue nacional Damo, tem parte de seu carregamento prompto : para o res- to que lhe falta, trata-se com os seus coosigna- larios Azevedo & Mendes no seu escriptorio ra da Cruz n. 1. Francisco Alves de Pinho fara' leilo no seu armazem na ra do Vigario n. ( 8, de um bello sortimento de miudezas consistindo em fitas, botes, linhas, agu- ; Ihas, teiouras, perfumaras, ricos relo- IobI g'os e outros obiectos que se torna des- Jd" necessano mencionar, o qual sera' feito PELO AGENTE Rio de Janeiro Sabira'bremente a linda e veleira barca nacional IRIS a qual recebe passageiros e escravos tendo muito bons commodos em separado para estes ltimos : a tratar com os consignata- rios Aranaga Hijo & C, ra do Trapi- rhe Novon. 6. Para Lisboa. Sahe no dia 26 do corrente a muito veleira e bem conhe- cida barca COMPANHA PERNAMBC.\NA Navegaco costeira a vapor. Parahiba, Rio Grande do Norte, * Macao, Aracaty Ceara' e Granja. O vapor flguarass, commandante Moreira sahira para os portos do norte at a Granij no da 22 do corrente mez s 5 horas da "larde. Re- cebe carga at o dia 21 ao meio dia. EncommeB- das. passageiros e dinheiro a frete al o dia da saluda as 2 horas : escriptorio no Forte do Mat- tos n. 1. A barca portuguesa Corea segu para Lis- boa mpretenvelmente oo dia 22 do corrente so- menle pode receber passageiros ; a tratar na ra aa cacimba n. 1, primeiro andar, oa com o caoi- tao na praca. r Convida MARGO a todos os seus amigos e fre- guezes de apparecerem no mencionado dia as 11 horas da manha afim de se sortirem das melhores miudezas que existe no mercado. LEILO DO para o resto da'carga e passa- geiros, tra-a-se com os con signatarios Carvalho, Noguei- ra & C na ra do Vigario n >, primeiro andar, ou com o capito Borges Pesfana. Porto. 1^en1^d.b'rc* W,,'e Symp4tbiTpo7ier Leiloes. LEILAO DE 3 laceas iHrioas, vilhasel cavallo. KSSfflSo Sabbado 18 do corrente. Costa Orvalho far leilo flor mandado do Illm. Sr. Dr. juiz de orphaos e a requerimento de^ranuisco de Salles de Andrade Luna, inven- taante dos bens deizados por fllecimento de Jos Mana da Costa Carvalho, dos predios se- guintes j anouociados: urna casa na ra Nora n. 24, nmadila com sitio oa estrada de Joao remandes Vieira e um sitio na ra de S. Miguel n... as quaes vao a leilo com o abatimento da quinta parte, no dia ao meio dia, para informa- coes com o mesmo agente que se acba fufficien- temente habilitado. Sexta-feira 24 do corrente. Costa Carvalho fara' leilo por des pacho do Exm. Sr. Dr. juiz especial do commercio a requerimento dos curado- res fiscaes e depositarios da massa fallida de Antonio Joaquim Vidal, de merca- dorias, movis, escravos, dividas e urna casa de um andar e sotSo na ra Impe- rial n. 79, no dU cima as 11 horas da manh5a na ra Direita n. i3, e tam- bem se recebera' propostas a prazo com garantas. Cavallo. O Sr. Francisco Gongahes Guirnaraes, com otaria nos Remedios, tera urna carta do sua fa- milia na ra do Queimado n. 37. do corrente Avisos diversos. Attenco. Francisco Xavier Pereira de Brito, so- licitador da fazenda geral. tendo exercido por espaco de 8 aonos o ofllcio de solicita- dor de causas na cidade de Porto-Alegre, adquirindo por isso urna grande pratics, pretende aqui encarregar-se do andamen- to de'qualquer causa nos differentes jui- zos, despachar escravos e tirar passapor- tes na policia, e promover cobranzas. E como tem na corte sua disposico um habilitado procurador tambem se encar- rega de mandar agitar l o andamento de qualquer pretencao peranle as secreta- rias de estado e Ibesouro, e de qualquer causa que lenha de seguir por meio de recurso para o supremo conselho. Qualquer pessoa que se queira utilisar oe seu preslimo pode o procurar das 9 horas da manha at as 2 da tarde na ra S das Triocheiras u. 13, o fora destas hora j na ra de S. Francisco, sobrado d. 72. No da 14 do corrente, das 2 at as 7 horas da noite, apoareceu na frente do armazem da ra da Praia n. 74, um cavallo sem dono ; o proprieta- 2nd.eAle.armazem 8uardou o dito cavallo, e en- tregar a pessoa 4uo oc, ua I6noo0 oot,oa O advogado A. J. de Horaes Silva declara aos seus clientes, que tendo, por incommodo de saude, de relirar-se para a Europa, onde preten- de demorar se alguns mezes, ficam encarregados de todas as suas causas, em 1. lugar o Sr. Dr Antonio Jos da Costa Ribeiro, em 2." lugar o Sr! Dr. Joao Jos Pinto Jnior, e em 3. o Sr. Dr.' Joao Jos Ferreira de Aguiar, com os quaes os mesmosso poderao entender em qualquer oceur- rencia ; e approveita a occasio para despedir-se de alguns de seus amigos, de quem pelos Seus muitos afazeres nSo pode pessoalmente despedir- se, e aos quaes offerece o seu diminuto preslimo onde quer que por ventura se ache. O Sr. Manoel da Cunha Figueiredo tem urna encommenda vinda do norte, e como ignora-se a sua residencia, tenha a bondade de busca-la na pregada Boa-Vista n. 16 A. Precisa-se de um caixeiro para taberna com bstanle prMica, e que d fiador a sua con- ducta ; na ra das Cruzes n. 1. Ns ra do Socego o. 1, no Campo Verde, tem algumas mei-aguas desoecupadas, que sol mente se alugam a pessoas honestas. . .Precisa-se de urna preta escrava para o ser- vico interno e externo de urna casa de pouca fa- milia ; a tratar oa ra da Cadeia do Recife n. 22. primeiro andar. Pulceira. Perdeo-se ao sabir do thealro do Santa Izabel ra da Florentina Pateo do Hospital, Matriz ra Larga do Rosario e Estreita do mesmo urna pulceira de coral, quem a achou e quizer resti- tuir dinja-se a ra Estreita do Rozario n. 4 lo- ja de ounves que ser recompensado. Joaquim Ferreira Valenle, subdito portu- guez, vai fazer urna viagem a Europa, levando em sua companhia duas irmaas, o que faz pu- blico em cumprimento a lei. Convite. Precisa-se de ama ama para lodo o servico a tratar oa ra das Laraogeiras. nrimeiro andar numero 14. ngeiras, primeiro andar r -o-4i-isra-,ir.ss: -sss. ^&^^^^&^HE^s^s^^ Ao Sr. A. C. S., que veoha saldar sua conta na ma do..., deposito o. 6, do contrario ver seu nome por extenso neste jornal. Os bilhetesda 79 lotera do Monte Pi dos JuS'Si!? %? d Ri0- P"le>te o- d 5lS F"", ',0 8 guiles : um bilhele da Stiai *fev- *ftdous S*?! 3258 e 4571.--AlcanUra, 1. proeorador. - Armond Pedro Luiz Masay. subdito fraae. aprendo na via-torrea do Recife S. Francis: c^ar'oUeS' ,r'Uf *" W*l de M0 **> n de Albuquerquo e ilello embarca - aenor, . Mximo, residente em dita provincia. qui- i Es- Attenco e muita attenco. Sodr ^ C. couda a todas as familias que quizerem honrar com suas presencas a salla do primeiro andar da ra Estreita do Rozario n. 11 por cima do seu estabelecimento a virem tomar sorvete e outros gneros tendeles a confeitoria para o que tem com todo o aceio preparado com rica mobilia, mesis de marmore e Iluminado a gaz; advertindo que serio servidos com toda a promptidao, e presos mdicos. Sorvetes. Sodr 4 C. avisa ao respeitavel publico e coa particulandade aos senhores acadmicos que zerem honrar o seu estabelecimento na ra treila do Rozario o. 11 a virem lomar sorvetes para o que estar prompto todos os dias das seis horas da tarde em diaote advertindo que de do- mingo (9, em diante haver tambem ao meio da.) cidTd?gBrX'roEUrOP' '^^ ,08 Mende8' 7lJatila2 }' 24 de ,bril d0 correte anno o escravo Verusimo, de idade 30 annos. pouco mais ou meos, coa os sigoses seguintes ; tem um sigpal no rosto junto ao olho esquerdo, falu .i?? .DfJreDte Bi Parl lnferior. ub ".^l! U1? no roMo' olho andes, peilos estuUdos, estatura corpo regulares, pouca bar- pa, e teja marca de arorraaue as costas ; a or isso p de ca na cld Braga m Vende-se a metade do engenho ! Arariba de baixo, situado na co marca do Cabo, urna legua dis- H tante da estacSo da via-frrea, S denominada O linda. A respe ito j| da fertilidade de seus terrenos e das immensas vantagens que del* le se pode colher, em attenco as U excellentes qualidades que o dis- Stinguem, escusado dizer, por ser urna propriedade muito co- nhecida nessa provincia : os pre- tendentes dirijam-se a ra Au- gusta, casan. 43, segundo an- dar, que achara' com quem tra- l tar. M * Vende-se um burro novo e muilo manso, anda com duas mudas por fazer. e por preca commodo : para ver e tratar, na cocheira da porto do capim por detraz da casa em que mora o Dr. Sabino. Cal de Lisboa. Vende-se a mais nova cal virgem de Lisboa em pedra, por preco commodo : na ra de Apollo armazem de assucar de Manoel F. da Silra Ter- roso. Muita attenco Vende-se urna casa situada em boa ra oesta cidade, recebendo-se o valor da mesma em fazen- das ; a quem coovier. deixe nesta typographi; enderecoa P. A. S. para ser procurado. Attenco Veodem se dous toucadores de Jacaranda, 18 cadeiras e 1 lavatorio, 6 quadros dourados com estampas, tudo em bom estado e por mdico pre- go; na ra da Cadeia do Recite, armazem n. 63, confronte ao arco da Conceigo. ' Serapuim & Irmao com loja de ourives na ra do Ca- bug n. 11, parlicipam a todos os seus freguezes e amigos que por terem grande sortimento denovisioias muito delicadas e mais em moda, continuara a vender o mais em coota possivel, e se responsa- pilisam pelas qualidades do ouro, prata, diaman- tes, bnlhantes, etc., passando contas guanlin* do-as : os meimos previnem que ninguem se deixe illudir por individuos que andam venden- do obras por fora desta praga, dizendo serem da casa dos mesmos, pois nunca tiveram nem teem. pessoa alftuma encarregada de vender joias suas. A 200 rs. o covado Vendem-se ricas e finas casas de cores, esco- mios padroes : no armazem de fazendas de Joao jse de Gouveia, na do Queimado n. 29, ou- Vende-se urna mulata moca, bonita figura, com muito bom leite, propria para criar meni- nos por ser muito limpa, e tem algumas habili- dades. ~ Vende-se por todo negocio um pequeo si- tio foreiro oo Passo de Giqui, com 80 ps de coqueiros de fruclo, 3 viveiros, pequea casa de laipa, porto e banho : quem pretender, diiija-se ao mesmo lugar, casa deJfaooet Rosa de Olivei- ra, que achara coa quem tratar. azorraque as costas : e por aa as autoridades policiaes e espitaos a captura do dito escravo. a enUega e de Goianoa ao Sr. altee* Jlo Alves oo Recife Sos Sra. Leal & Irmao, aue rao generosamente recompensados. Jos Aotonio a Silva Junor vai ao Rio Grande do Norte. Emilio Dedier, sobdito Irancez, retira-se para a Buropa. Compram-se eaiDfos servidos para andai- aes ; a tratar na padaria da praca da Santa C numtro ft- Pede-se a todos os asslgnaotes dos candieiros econmicos que hajam de vir aorlir-se de gaz por Nnv W iW6 por5o no dePsit0 d ' ova n. w, do Vianna. Pianos Saunders Brothers 4 C. tem para vender ea irmazem, na pregado Corpo Santn. 11. Panos do ultimo gosto recentimenU dos bem eonhecido acreditados a- WwntM i Brotdvood A Sonad* Londres roprioiara atecllaa i DIARIO DE PERMMBCC - SABBADQ.I8 DE 1UIO DI 1861. lio* pessoa que lem ensioado con feliz resul- tado a fallar, eacrever e tradntir as lioguas ingle- za e franceza com exercicio de conversado mo- cidade de ambos os sexos. Unto no Rio como na Baha e aqu mesmoem Pernambuco, offerece de novo o seu prestimo aquellas pessoas que qui- zerem-se applicar em qualquer desies idiomas, para o que devem ioformar-ie na ra da Cruz n. 52, ou na ra da Cadeia Velha n. 61. ^C^iaoaSC01 [(Me ser Fr- fed" Goncaives: a ira- procurado ia ra Nova n. 2|,irimeiro andar, do sobrad da esquina que volta para a Camba* do Carmo. Na 1vrara n. 6 e 8 Aviso. J. Falque pode s pessoas que Ibes derem cantas de objectos comprados no sejj estabeleci- mento da roa do Crespo n. 4, o especial favor de irem a mesma casa satisfazer seus dbitos no prazo de 15 dias, a contar de hoje 13 de maio. liados osquaes empregar os meios legaes. Attenc o. Santos, Caminha & Irmos teem scu escripto- rio na ra Nora n. 25, primeiro andar, onde po- derao ser procurados para qualquer negocio, e especialmente para os da firma fallida Caminha Oi *i!hos de que sao liquidatarios. Sacase sobre Ltsboa, Porto e ilha de S. Miguel na ra do Vigario n. 9, escriptorio de Carvalho, Noguei- ra & C. Precisa-se de urna mulher de meia idade e de bons costumes para tomar conia do goveroo de urna casa de familia, preferindo-se porlugue- za, a quera se dar bom salario : a tratar em ca- sa do fallecido commendador Luiz Gomes Ferrei- ra, no Moodego. Der advocat Cicero Peregrino faehrt ort seine dintele zu bedienen, in sei- nem Comptoire Queimado Strasse n. 86, wo er taeglich von Morgens 10 bis Nach- miitags 3 Uhr zu sprechen sein wird. O bacharel Cicero Peregrino contina a advogar no seu escriptorio na ra do Queimado n. 2, primeiro andar, onde pode ser procurado das 10 s 3 horas da tarde. - AluJ boa coz ras do_ tar na ru da C.309fl Mudanca d me- dico. O Dr Mifuel Joaqulm de Castro Mascarenhai transferio a sua residencia para a ruaiugusla, casa b. 43, onde pode ser procurado a todas as horas para o exercicio de sua profissio. gMMMfl* Mee emtmw&mm? al. j. Leite, roga a seus deve- M dores que se dignera mandar pa- a gar seus dbitos na sua loja da ra do Queimado n. 10, enten- f| tendo-se pa i a esse fim com o seu g procurador o Sr. Manoel Gomes ! i Leal. H Mu.uJtHi - Deseja-se saber queme o corres- pondente do Snr. Dr. Joaquim Antonio Alves Ribeiro, residente na provincia do Ceari : na livraruN praca da Indepen- da n. 6 e 8. CASA DE commso de escravos., pateo do Paraizo n. 16, sobrado que foi do fal- lecido Nicolao. Para a dita casa foi transferido o antigo escrip- torio de commisso de escravos, que se achva estabelecido na ra larga do Rosario n. 20, e ahi da mesma maneira se contina a receber escra- vos para serem vendidos por commisso, e por coota de seus senhores, nao se poupando esforcos para queosmesmos sejam vendidos com promp- tido, alim de que seus senhores nao soffram em- pate com a venda delles. Neste mesmo estabe- lecimento ha sempre pira vender escravos de a roblos sexos, velhos e mocos Cicero Peregrino, bachelor of laws, may be consulted on malters affectiog his profession at his office, n. 26 ra do Queimado 1 st. floor, daily from 10 at 3 oclock. m V avocat Cicero Peregrino continu exercer sa profession, ra do Queimado, 26, 1." tage, ou Ton peut le trouver tous lesjours de dix trois heures. Aluga-se urna escrava cozinheira, sendo pa- ra casa de pouca familia : quem precisar, dirja- se a traveasa da ra das Cruzes n. 4. Quem precisar de um hornera de reconhe- cida probidade. j pela sua idade e pela sui fl- delidade, para se eucarregar de qualquer co- branza, ou tomar conta de algum eslabelecimen- to, entenda-se com o Sr. Mauoel Figueiroa de Fana. que Ihe dir quem . O abaixo assignado faz scient6 aos seus de- vedoresque tenham a bondade de ir saldar seus dbitos na taberna sita na ra da Imperatriz n. 4 al o dia 15 de junho, do contrario tero de pagar a um procurador judicialmente sem mais demora. Francisco Fernandos de Parias. O abaixo assignado faz sciente a todo os seus amigos e aquelles que o quizerem honrar com a sua confunc.a.que elle tem estabeleci- do ojseu escriptorio de advogado rua do Queimado n. 26, 1.- andar, onde pode ser procura- rado desdeas 10 horas da manhaa ate as 3 da tarde dos dias uteis. Eduardo de Barros Falco de Lacerda Cavalcanti de Albuquer- que. Precisa-se de urna mulher que e preste ao semccfcordmario de urna casa, e queira acompa- nnar a urna familia provincia da Parahiba ; a tratar na ra da Unio n. 50. 4o7^ a aDa.ix0 signado, bacharel formado desde 1842, depois de haver exercido differentes lugares acha-se nesta capital, no exercicio de sua proGs- sao de advogado, ra do Queimado n. 30, pri- meiro andar, onde pode.ser procurado das 9 ho- ras da manhaa s 3 da tarde, por aquellas pes- soas que o quizerem honrar com a sua conflan- ca. Alem de outros litlos quehonram o mes- mo advogado, publica para prova de sua antigui- dade o documento abaixo transcripto. Jeronymo Salgado de Castro Accioli. Tendoo bacharel Jeronymo Salgado de Castro Accioli mostrado nesta secretaria de estado ha- wr exercido por dez anoos, tres mezes e vate oito das o lugar de promotor publico, deu-se-lhe .por isso o presente diploma de habilitaco ao cargo de juiz de direito, na conformidadedo 8 2 art 1" n. 687 de 26 de julho de i850. S Secretaria de estado dos negocios da justica em 22desetembro de 1857Francisco Diogo Perci- ra de Vasconcellos. Industria. Solda-se qualquer peca de louga ordinaria, porcelana, vidro e barro, seja qual tor a quelida- de do objecto : na ra do Livramento n. 31, loja de calcado. Modista de Lisboa Na ra das Cruzes n. 24, primeiro andar, fa- zem-se vestidos, manteletes, chapeos de seda, enfeiles de cabeca, tambem se lavam e enfeitam chapeos de palha de senhora, tudo com promp- tidao e pelo gosto de Pars, para o que recbe II- gurioos por todos os vapores que vem da Europa _ da praca da Independencia precisase fallar ao Sr. Jos Rufino de Mendonca. . Precisa-se de urna ama para cozinhar o dia- rio de urna casa de pouca familia ; a tratar na ra Nova deSanta Rita n. 55. Sem excep^o. Quem me avisa meu amigo . Joo Casemiro da Silva Machado avisa a seus devedores que nao lhes vindo pagar at 20 do correle, o far judicialmente, desta data em diante, Publicacoes do instituto homeopa- tha do Brasil. DICCIONARIO POPULAR DB MEDICLNAHOMEOPATIIICA Obra indlspensavel todas as pessoas que quizerem eurar lio- mcoputliien mente, CONTERDO: A de/inigo clara dos termos de medicina: ai causas mais frequenles das molestias: os symp- tomas, porque estas se fazem conhecer : os me- dicamentos que melhor lhes correspondem : a quantidade das dses de cada medicamento e seus respectivos intervalos nos molestias agu- das e chronicas: a hora do dia ou da noite, em que os medicamentos desenvolvem melhor saa acedo : a maneira de alternar os medica- mentos : a maneira de curar os envennamen- os eslas conhecidas, principalmente as.que gras- sam no Brasil, qur as pessoas livres, qur as escravas: os soccorros que se devem pres- tar mulher durante a prenhez, na occasio do parto e depois delle: os cuidados que a crianga reclama, qur logo depois do nasci- menlo, qur durante a infancia: os perigos que eslo sujeitos todos os que tomam reme- dios allopalhicos: e muitos outros arligos de vital inleresse; bem como urna descripcao con- cisa, e em linguagem acommodada a intelli- gencia das pessoas exlranhas medicina, dos venda os bilhetes na thesourria orgaos mais importantes, que entramna com- ' posigo ao corpo humano, etc., etc., com duas eslampas, urna mostrando qaanto possivel to- dos os orgos internos, com a sua explicaco phisiologica e oulra mostrando as diferentes regxoes abdomivaes. (Aprimeiro coloridapa- ra os senhores assignanles.) PELO DOUTOB SABINO OLEGARIO LUDGERO PIMO. O Diccionario Popular de medicina horaeopa- thica urna obra completa de homeopathia, o resultado da pralica dos homeopathas europeos americanos, particularmente dos Brasileiros ML& mnnnniiiiiiii. Nao obstante ainda haver or vpndpr os, as mordeduras de cobras, focadas, tiros, Una n^ta ., "1 P Tenaer uedas, pancadas e fracturas e todas as mo- parte de Oilhetes O thesoureiro que- "''""'' -/.....- rendo satisfazer ao pedido dos Srs. ioga- dores declara que quarta-feira 22 do corrente pelas 9 e meia horas da ma- nhaa impreterivelmente andarao as ro- das da segunda parte da nona lotera a beneficio da matriz da Boa-Vista deita cidade no consistorio da igreja do Ro- sario de Santo Antonio. Achamse a . das lo- talas ra do Queimado n. 12, primei- ro andar, e as casas commissadas do costume. O thesoureiro. Antonio Jos Rodrigues de Souza. Arrenda-se perto desta praga um engenho de fazer sicar e vende-se a mesma safra que lem e talvezse venda tres ou qnatro escravos, ou arrende-ie ; o engenho d'agua copeiro : quem prolenler dirija-ee a ra estreita do Ro- sario n. 2, que achai quem fl algumas infor- -- r?------** uiuaiKinjs, ts rnacocs. ou exercer a nossa medicina ; e muito mais ain- da aos paes de familias, qur das cidades, qur do cmpo, chefes de estabelecimento, capites de navio, curas d'almas, etc., que por si mesmos quizerem conhecer os prodigiosos effeltos da ho- meopathia. N. B. Tencionando o autor, aproveitando sua r!0^nEnrr0,P.Vf"er,mtlrairfall.i felona-. .-.*, querenao co SffE .' ,?":LuS!;Jtel "?"leu Parle.s d" V sobrado cai- 0 artista americano O artista americano O artista americano 0 artista americano O artista americano Tira retratos por('5^ Tira ratratos por3/ Tira retratos por 3 Tira retratos por 5 Tira retratos por 3 Tendo recebido um sortimento de cai- xinhas novas Tendo recebido um sortimento de xinhas novas Tondo recebido um sortimento decai xinhas novas * Tendo recebido, um sortimento de cai- xinhas novas Tendo recebido um sortimento de cai- xinhas novas Ten Jo recebido um sortimento decai- xinhas novas No grande salo da ra do Imperador No grande salSoda ra do Imperador No grande salaoda ra do Imperador No grande salo da ra do Imperador No grande salaoda ra do Imperador No grande salo da ra do Imperador A. W. Osborn, o retratista america. no tem recentemente recebido um gran- de e variado sortimento' de caixas,qua. dros, aparatos chimicos, e um grande numero de objectos relativos a arte- Como tambem um grande fornecimen- to de caixas para retratos de 3JI000 rs- cada um, as pessoas que desejarem ad- qnirir conhecimentos pratiecs na arte de retratar acharSo o abaixo assignado sempre prompto sob condicSe muito razoaveis. Os cavalheirosesenhoras saoconvida- dos a visitar estes estabelecimentos, pa- ra examinarem os specinjens do que cima tica anunciado. Precisa-se de urna ama lirre oo- escrava, para cozinhar, paga-se-lhe bem!: na rut do Ran- gel n. 9. Aloga-se um sitio com boa' casa na Capan- ga ; quem o pretender, dirija-se a ra do Vigario Dumero 31. Joo Hara, subdito portuguez, retira-se pa-1 ra fora de provincia. Aluga-se o armazem da roa do Trapiche n. 4: tratar no primeiro andar, escriptorio de ScoU WiIion4C. | Trocase > por moeda corrente as notas geraes dos padres seRuintes: Brancas de 1$ com urna figura. Ditas de 59 com urna dita. Rxas de 50g. Brancas de 500$. Verdes de 500#. E mais : notas do banco da Baha de 105 rs. e 20$ rs. ditas da caixa filial da dita de 20$ : na ra da Cruz do bairro do Recite, armazem o. 27. SfiBB-IMral Na Iivrana n. 6 e 8 da praca da Independencia precisa-se fallar a'o Sr. lisse Cokles Cavalcanti de Mello. O Sr. Luiz Gonzoga da Rocha chamado a praca morador em o Rio Grande do N01 te e que consta andar neste Recie, ao qual se roga de decla- rar aonde esta' arranchado. Cdulas, Trocam-se com mdico descont as notas ge- raes do thesouro, que se estao recolhendo, e bem assim de diversos bancos do Rio de Janei- ro e Baha e da caixa filial desta ultima cidade ; na livraria, econmica, ao p do arco de Santo Antonio. No armazem de Francisco Jos da Costa Ri- beiro, no caes do Ramos n. 4. precisa-se saber de algum a senhora que se retire para a ilha de >. Miguel no patacho Lima, para se lhe fazer um inleresse a essa senhora : quem estiver nestas circunstancias, cima se lhe dir o trato do seu inleresse. Ur. Alfonso de Albuquer- que Mello, desoecupado de suas uncr.oes como memoro da as- sembles-provincial, pode ser pro- curado para es rnysteres de sua profiSo de advogado, das 9 Ii2 horas da manhaa as 3 da tarde em todos os dias uteis com exclu- saodas sextas eiras. no escripto- rio do Dr. Godoy, a' ra estreita do Rosario, e na villa do Cabo as sextas. eiras por todo o dia, e nos outros dias das 5 112 horas, da tarde em diante. que antes de incetar a publicaco visse ellfobras mu modernas de medicina, abundantes de ideas novas, e ento resolveu mudar inteiramente o piano que havi concebido, e dar toda 1 expan- sao e clareza a essa obra, de modo que tanto os nomens versados na sciencia, como os que o nao sao, podessem tirar della o mximo proveilo pos- sivel, sem embargo de trazer-lhe isso um accres- cimo de despeza de dous tercos mais do que gas- tara, se publicasse a obra, como a principio li- nba organisado. O Diccionario Popular de Medicina Homeopa- nC.a:.nrm "Sora est coroposlo ser sem du?i- ua a oora mail um ue iuua que se ieui puuiica- do. Ella constar de 3 volumes com 1,500 pa- ginas pouco mais ou menos. A assignalura 15$, pagos na occasio de essig- nar. [Depois de impresso custar 25$.) Acha-se igualmente em via de pnblica- cao a segunda edieco do * THESOURO HOMEOPATHICO O Vade-mecutii do homeopatha. Esta nova ediCQao em ludo superior pri- meira. tanto no que diz respeilo disposicSo da materias, como no que relativo ao modo de ad ministrar as dses, ao estudo dos temperamentos s molestias hereditarias e contagiosas, a hygien ne pratica, ele-, etc. Com urna estampa demouse ira ti va da continuidade do tubo intestinal desd- a bocea at o recto. A assign atura de 8$ pagos na occasio de as- signar, (depois de impresso custar 12$ pelo menos.) r As pessoas que quizerem assignar urna e ou- lra obra pagaro apenas 20$ em lugar de 23. N. B. A assignatura, qua nao for acompanhada a-i respectiva importancia, nao ser considerad como tal. Assigna-se em casa do autor, na de Santo A- maro, [Mundo Novo) n. 6. Pretndese saber noticia de Manoel Joa- quim da Silva, lho de Joao Luiz da Silva, nas- cid9 na freguezia de Travanca, lugar de Ortigosa, bispado de Lamego. em Portugal, foi estabeleci- do na cidade do Recife por muitos annos com negocio de molhados, e consta que ha 10 ou 12 annos se retirou para o sertao, e que de nova- mente viera para esta cidade : roga.-se a quem poder dar alguma informago, dirigir-se a Joa- quim da Silva Caslro, na ra do Crespo o. 8. Dentista de Pars. 15Ra Nova15 Frederic Gautier, cirurgiio dentista, faz todas as operacoes da sua arle e colloca denles artificiaos, ludo com a superiori- dade e perfeico, que as pessoas entendi- das lhe reconhecem. || Tem agua e pos dentifricios etc. Agencia dos fabricantes americanos Grouver & Raker. Machinas de coser: em casad Samuel P Johston & C, ra da Senzalla Neva n. 52. do corrente,quairo chavinhas em urna corrente de prala : quem as achou far especial favor en- tregando-asno sobrado n. 13 da'ra que vai ter a Detenco. aonde ser gratificado. A pesioa que arrematara parte do sobrado da ra do Erum n 58, pue vai a praca no dia d7 perlencente ao ausente Francisco Augusto da C. Guimaraes, querendo comprar duas priocipaes parles do mesmo sobrado annuncie para ser pro- curado, poisse faz negocio a prazo ou avista O abaixo assignado tendo de relirar-se para Portugal e nao lhe sendo possivel despedir-se dos seus amigos pessoalmenl? veem pur estas duas linhas pedir que lhe desculpe, offerecendo o seu dimidito prestimo na cidade de Lisboa ou Porto onde pretende demorar-se algum lempo. Recife 15 de maio de 1861. Joaquim Goncalves Salgado. E' barato. Sebolas em resleas a 800 rs. o cento, ditas sol- tss a 640 rs. da Madre de eos o. 18. Ud para alugar-se um uum lerceuu auuai e solo com cosinha etc., ele, em urna dus ras do Recife : a tratar na ra da Cadeia o. 33, loja. CONSULTORIO ESPECIAL HOMEOPATHICO DO DB. CASAXrtVA, 30-Rna das Cruzes-30 8 Nesteconsultoriolem sempre os mais novse acreditados medicamentos pre- . parados em Paris (astinturas) por Ca- M _ tellan e Weber.por pregos razoaveis. B m Os elementos dehomeopatbiaobra.re- * jm commendada intelligencia de qualquer !S |1 pessoa. |g Sendo preseotemente Santos Vieira o nico garanti- dor de bilhetes de lotera, ta de i ti prensa, os que nao forem vendidos com a sua firma devem ser considerados como um la$o armado a boa f dos incautos. Hotel Trovador, ra larga do Rosario n. 44. O dono desle estabelecimento contina a for- necer comidas para fra. Aluga-se a loja do sobrado da ra da Imperatriz n. 38 : a tratar na mesma ra n. 40. Aluga-sa urna meia-agua alraz da ra do Nogueira: traU-ss na na alo Queimado n. 53. urna pessoa que pretende relirar-se para Portugal, vende um obrado,_da, um andar so- lo edificado ha poneos anoos, bem como duas radas de casas terreas: A abaixo assignada, viuva de Francisco de raula Andrade, faz sciente a quem ioteressar que achando-se recolhido cadeia da cidade de' Olindao seu escravo Caodido. crioulo, eslalura regular, cor prela, desdentado na frente, filho de outros seus escravos de nomes Antonio e Maris Conga, apreseule-se em Olinda ao seu advocado Antonio Joaquim de Figueiredo Seabra qualquer titulo de empenho, hypothece, troca, ou venda que tiver feto pelo finado seu marido, quando vivo, flodos os oito dias, ella nao altender e dispor do escravo. Outro sim recommenda's autoridades policiaes daquella cidade toda segu- ranga do dilo escravo, e sua conservaco na ca- deia. Recife 12 de maio de 1861. Manocla Tbereza de Jess. , A pessoa que precisar de um homem para trabalhar em padana ou de forneiro, ou amassa- dor, pode procrame Uavessa do Queimado nu- mero 1. Caixeiro. PreeUa-fe de um menino para caixeiro : no deposito de assuear da ra larga do Rosario ao- J. 8. Gomperls retira-se para a Parahiba. i hurtaran bontem do eicriptorlo da ra do Trapiche n. 4 um oculo de alcance com alsum : roga-se a q Joao Correa de Carvalho, e- 1 faiate, participa aos seus nume- i ^ rosos freguezes e amigos que mu- 2 dou a sua residencia da ra da Madre de Dos n. 6 para a ra da Cadeia do Recife n. 38, pri- ^ meiro andar, aonde o encontra- \ rao prompto para desempenhar 9 g qualquer obra tendente a sua % A arte. Vaccina publica. co. i; qum as pretender, pode entenderse com o Sr, padre Jos LeilePita uio rasa.* ni. ., ;*T_~T ""? b- =rwaimi ; Presentemente havendo mui bons pus vaccini- , o commissario vaccioador convida aos pais de familia a comparecer com os seus filhos e mais aggregados, no torreo da alfandega, terceiro an- dar, as quintas-feiras e domingos, e na casa de sua residencia, segundo andar do sobrado da ra estrella do Rosario n. 30. nos sabbados at as 11 horas da manhaa. - Tendo a directora das obras militares de mandar construir um chafariz para abaatecimen- lo de agua do quartel do Hospicio e hospital mi- lilar. assim como de collocar no qnartel das Cin- co Ponas os appsrelhos precisos para Utrioas, convida as pessoas que quizerem propor-se a fa- zer estas obras, a apresentarem suas propostas na mesma directora nos dias 17,18 e 20 do cor- rente, das 9 l[z da manhaa s S da larde. Directora das obras militares 16 de maio de 1861.O escripturario, Joao Monteiro de Andrade Malvina. Antonio Cabral Gomes, aubdllo portugus, rai ao Rio de Janeiro. Precisa-se de urna ama de leiie sem lho : a Iratar na ra da Imperatriz, outr'ora aterro da Boa-Vista, loja n.20. ' - Furtario do sitio da viuva do commendador Oaudino Agosiinho de Barros, junto a capella de &. Jos do Manguinho, na noite de 13 do corre- le, um cavallo de sella, castanho, grande, com urna estrella branca na testa, e sigoal tambem oranco redondo na laboa do pescoco do lado es- querdo ; o cavallo est carnudo, anda de baixoa meio aapero, e tendo a clina e cauda compridss, achou-se de baixo de um arvoredo no silio de- ironte, cabellos do mesmo cavallo que cortaram para o disQgurar : quem o levar ao mesmo sitio ou der noticia delle, ser generosamente gratifi- cado. Precisa-se alugar um cozinheiro ou cozi- nheira livre ou eteravo ; na ra do Hospicio n. 14, acnar com quem tratar. Precisa-se alugar duas pretas para vender aa ra : a tralar na ra de Sania Rita n. 27. se- gundo andar. AO PUBLICO. Rheumatismo na curva ce urna perno. Tendo eu um moleque que padeca ha muito lempo de um rheumatismo na curva de urna per- na, soffrendo muilas dores, e nao lhe sendo pos- sivel por o calcanhar no tho por estarem os len- docsencolhidos, e applicando-lhe as chapas me- licinaes do Sr. Ricardo Kirk, morador na ra do rarton. 119, em cuito espaco de tempe se achou perfeitamente boro. Portanio julgo de meu de- ver agradecer publicamente ao Sr. Ricardo Kirk f,or.Lao_ff1,z furtivo. Praia do Sacco do Alfercs n u2! Jane,ro. Joaquim Leite Pereira. O abano assignado, nao podendo continuar em consequencia da sua prxima viagem a Euro- pa, a administrar o producto da subscripcao, con- sistente em 90acedes da Companhia de Beberibe e dioheiro, bens que pertencem aos orphos Alia francelina e Jos Joaquim, Olhos do finado de- sembargador Domingos Nunes Ramos Ferreira convida os senhores que subscreveram quantias benecto da familia do referido finado desembar- gador a se reunirem no dia 20 do corrente ao meio da, na cesa n. 39 da ra da Cadeia do Re- cite, atina de examinar as contas relativas i dita subscripto, e nomear um outro administrador. Recife 13 de maio de 1861. Antonio de Moraes Gomes Ferreira. Muita attencao. Acham-se para alugar as lojas de um sobrado na ruada Aurora n. 4i : quem as quizer dirjase a essa mesma ra casa n. 10. ^ Precisa-se fallar com o Sr. Dativo Francisco Pedroso na ra do Vigario n. 10, para se lhe dar partC de um ne- gocio. A agencia do va- por de rebQque. Acha-se estabelecida no escriptorio da compa- nhia Pernambucana no Forte do Mallos n. 1, on- de se recebem avisos para qualquer servico ten- denle ao mesmo vapor. Na ruados Martyrios n. 36, precisa-se fal- lar ao Sr. Chrislovo Santiago do Nasciinento a negocio. CONSULTORIO ESPECIAL HOMEOPATHICO DO DOUTOB. SABINO O.L. PINHO. Ra de Santo Amaro (Mundo Novo) n. 6. Consultas todos os dias uteis desde as 10 horas at meio dia, acerca das seguiutes molestias : molestias das mulheres, molestias das crian- cas, molestias da pelle, molestias dos olhos, mo- lestias syphiliticas, todas as especies de febres, febres intermitientes e suas consequencias, PHARMACIA ESPECIAL HOMEOPATHICA . Verdadeiros medicamentos homeopathicos pre- falhveis em seus effeitos, tanto em tintura, como em glbulos, pelos pregos mais commodos pos- siveis- N. B. Os medicamentos do Dr. Sabino sao nicamente vendidos em sua pharmacia : todos que o forem fra della sao falsas. Todas as carteiras sao acompanhadas de um impresso com um emblema em rolevo, teudo ao redor as seguintes palavras : Dr. Sabino O. L. Pinho, medico brasiieiro. Este emblema posto igualmente na lista dos medicamentos que se pe- de. As carteiras que nao levaren) esse impresso assim marcado, embora tenham na lampa o no- me do Dr. Sabino sao falsos. Arrenda-se o engenho Jacir, situado no termo de Serinhm, moente e corrente.com ca- sa devivenda de sobrado com bastantes commo- dos por ter oulra casa terrea contigua com com- municacao para o mesmo sobrado, estribara para quatro animaes, olaria e seu respectivo forno.casa de engenho com urna moeoda que produz calda, para cincoenla a sessenta pes por tarefa com un parol de cobre suiTicientemenle grande, com picadeiros para receber para mais de cento e cn- coenta carros de canas, casa de caldeira com dous completos assentamentos, tendo a casa sufflcien- te capacidade, urna destilacao completamente montada contigua a casa de aldeira, com um alambique de cobre de continuidade, com suas respectivas garapeiras que produz urna pipa de agurdente por dia de vinte e dous graos pelo ariometro de Cartier, casa de purgar para rece- ber mil paes completamente arraojada, com dous tanques para deposito de mel (de madeira de ama- relio), com dous couxos tambem de amarello ; casa de encaixamento com quatro balcoes, sna respectiva estufa e caixoes para deposito do as- suear, casa do fazer farinhacom um grande forno e completo aviamenlo; grande armazem para de- posito de gneros por baixo da casa de vivenda ; senzalla para habitar trinta casaes ; sendo o seu locomotivo agua, que nunca falla seja qual fr o verlo ; copeiro, com urna roda de ferro com qua- renta palmos de dimetro : todas as obras referi- das de pedra e cal, e com ptimo madeiramento Sendo o embarque dos gneros que exporta den- tro do mesmo engenho por estar a beira rio e a beira mar. Os partidos sao a roda do engenho, todos lavradios e do melhor massap que se po- de desejar para a prodcelo de casa ; assim co- mo todas as ladeiras, por serem compostas de barro moriquipi e gomoso, com matas tambem a roda do engenho 'de sufficiente capacidade para, dar estacas para cercar elenhas para uso dos for- nos e casa de caldeira, e madeira para carros e reparos que fr mister fazer-se nos edificios rus- ticos. Os partidos tanto de varzea como os de ladeiras com capacidade de produzir de quatro a cinco mil paes sem nunca ser preciso plantar na palha ; com um ptimo cercado para animaes, e extraordinariamente grande e urna grande parte robera com capim milhan. Com Ierras por abrir de fcil esgoto cujo solo de massap. Este en- genho Analmente um dos de primeira escala que ttm esta provincia. Arrenda-se vendendo a safra que existe fundada para a colheila de 1861, a Qndar-se em 1862, sendo avaliada por peritos, assim como o prego dos pes. As condifdes e tempo do arrendamento se combinar com quem o pretender, que dever procurar seu propie- tario o coronel Gaspar de Menezes Vasconcellos de Drummood no sitio de sua residencia no Man- guinho, queae acha a casa de vivenda no princi- pio das duas estradas e que vai para a ponte de Uchoa, e dos Aflliclos. de manhaa al 1 hora da larde. A mesa regedora da irmandade do Santissimo Sacramento, da matriz da Boa Vista convida a todos os sens irmos para comparecerem no dia 19 do cor- rente pela 9 horas da manhaa no con- sistorio da mesma, pava elecao da nova O S^ahor efhrif^Ke,.'no .de C"*lh0 Coulo, queira ir eito. p01, eocio 1ue Ihedizres- Precisa-se de urna ama Uodo%ArUf4a!U,, de lene: testar . ou na endonca. nrnnc-CUr"?. P"a "rcicio de sua B o Sfnniued,C? qU,fl,qlier hora d0 lia mefoaDnd,.er.nUrgOd0C'rni0n-5''"-f No engenho Pego da freguezia de N d Luz precisa-se de um feitor quf .Tenda de ser- vico de campo ; a tratar oo mesmo engenho #t9e 8eee g@ 1 STAHL C. RETRATISTA DES.ffl. 0 IMPERADOR. | Roa da Imperatriz numero i 4 (Outr'ora Aterro da Boa-Vista.) jpKetratos em todos es- S tylos e tamaiiAios. I Pintura ao natural em S oleo e aquarella. I Copias de daguerreo- typo e outros arte- factos. | \mbrotypos, | Paisagens. Sociedade VnYiio B Por ordem do Sr. presidente convido a todos .iw*re8 S0,C10S ""eclivos para a reuoio de assembla geraI. sabbado 18 do corrente, as 10 horas da manhaa, afim de ser eleita a nova di- rectora. ?.,iimen.le 'T scienl aos chores socios que estao atrasados em suas mensalidades, que preciso para votar observar o art 49 S 2 Secretaria da sociedade Uniao Beneiccn'tprdGS Qpcheiros em Pernambuco H do maio de-186!. Dmaso Miranda de Souza Coulo. 1. secretario. Alexandre Jos da Silva, pela brevidade de sua partida no vapor inglez para Lisboa, nao lhe foi possivel despedir-se de todos os seus amigos visto que nao linha certeza d* arranjarpassagera por este meio lhe pede desculpa desla falla, e lhe oiiereco seu diminuto prestimo na cidade de Lis- conii0"' em qualquer parle *lue destino o possa i.rtfJ,r"p'8M"*/ i,ma hyPlheca do valor de 1.000 ao juro de 2 por cento ao mez, em um predio de grande vMor: a quem coovier annun- cie para ser procurado. Escripturaco mercantil. Urna pessoa competentemente habilitada e em- quer das formas (singella ou dobrada) tomando a?,orlK81rare8p0nDSfbll,dade detodo o trabalho que lhe for confiado : para informacoes, na pra- TZfll2!tt*S* 34' onde se* Pder dei- pretender, annuncie por este jornal. Compras. Compra.se ou aluga-se n'uma das ras re- lindas dos bairros de S. Jos ou da Boa-Vista urna casa terrea com quintal e commodos soffti- veis; annuntiem nesle Diario. i9~aA0mpram"8e escras do sexo masculino de iz a o annos. cabras ou negros na ra da Impe- ratriz b. 12 loja. r Compram-se e vendem-se bons cavallos e tambem trocam-se, e existem dous cavallos bons para aluguel de Olinda para o Recife : os pre- tendentes diniam-se ao lugar dos Arrombados. Vendas. Tinta azul que flea preta. Vendem-se botijas com a superior tinta Bgle- za. azul ao esgrever-se, e prela quando secca. a ooo rs. a botija ; na ra do Queimado. loja d'a- guia branca n. 16. ^g Vendem-se capas e perneirasde bor- *g X racha proprias para o invern : na loja J W de NaLuco & C, na ra Nova n. 2. f to$ ^ mm mm 3p Vendem-se na loja de Nabuco & c St am ua ra Nova n. 2, sapatos de borracha X 2 para homem, senhora e meninos, por *<& W& preco commodo. ^ ^ Na loja de Nabuco & C, na ra Nova m te n. 2, existe um sortimento de quadros ;5F 3g de Santos coloridos como sejam S. Joa- s?P ^ quiro, S. Joo, N. S. do Carmo, S. The- | reza, Santo Antonio, S Pedro, o Cora- inv cao de Jess e o Sagrado Corsco de '<& W Maris. S% W Previsa-sedenmirama para o servleo casa de pouca familia ; na rut do Cabug n. 3, gas, precisa-se de un criado. n. 3, atraz da caixa d'a- .. n. 22, na loja da boa f. a Na roa Nova n. 5, veide-se um diccionario mesa que tem de reger d 1861 a 1862. porluguez de Edoardo Paria. ' OtttlIliqA tntvlinA T/% r\ rv..l ^ t*____. Joaquim FraD- O esrivao'mteriu, cheo-Franco. - Dr. Debroy. dentista, successordo Sr. Pau- lo Gaijnour, avisa ao respeitavel publico quo che- gri em Pernambuco na mez de abril ou al junho. -* Precisa-se alogar urna ama que saiba en- ?>mroar e cozinhar: a Iratar na ra da Seuzala elha o. 111, segundo andar. Caigas de brim. Vendem-se calcas de brim branco fino de li- nho a 59OOO cada urna, ditas do dito de cores a 3g500, ditas de ganga franceza escura a 3*, ditas dedila amarella a S$500: na ra do Queimado n. 22, na loja da boa f. Paletots pretos e de cores es- curas. Vendem-se superiores paletots de panno preto e de casemira de cores escuras, obra franceza, bem forrados e muito bem acabados, pelo bara- lissimo preco de 209 cada um ; na ra do Quei- mado n. 23, na loja da boa f. Tarlatana. Vende-se tarlatana branca muilo fina com 11/2 vara de largura propria para vestidos, pelo ban- tissimo pre$o de 800 rs. a vara : na ra do Quei- mado n. 22, na loja da boa f. Fiidelinho superior Vende-se superior fil de linho liso muito fino 10 rs. a vara : na roa do Queimado o. 22, mitTHOLOMEO rHARMACU Ra larga do Rosario b. 36. Rob 1'Affeoteol^^^HP^^^^n Pilulas de Aexoo. Pilulas americanas. Vermlfage inglez. Pillas Holloway. Ungento Hollo-way. C) MAMO DB MMIIIQCO. MBBADO 1* M MA10 OB 1M1. Z &. Banha fina em copos grandes. A loja d'aguia branca ecsaa le receber na novo e grande sortimento de banha, eatractoa, oleo iara cabello, opiata, abnele, ec, tic., com iso a eUoiada bauba, fluida napolitein, em bo- nito e gnade* copo da vidro opaee eese lesapa de metal. Eaaa baoba por aua auperioildaeae, activos cheiroa de rosa e flor de larnj, j bo- je bem coohecid e apreciada, e contina ser vendida 23O0 cada copo ; na loja 'guia bran- ca n. 16. *} Machinas de vapor. f) Rodaad'agua. # % Hoendas decanna. fj % Taixas. ay Rodas dentadas. j Bromes e aguilhoe. SJ j Alambiques de ierre. # * Crivos, padrea etc.,ele: a) Nafuadigode ferro de D. W. BovrmanO ruado Brum pasiindo 'o ehafariz. SORTIMENTO DE n i Fazendas muito baratas. %^V ^1^ %, Si^ De fronte da Conceigo dos Militares. Cambraia lisa HOSMS baratissimas Na loja de fazendas que se est liquidando Burgos Ponce de Len, vendendo todas as fazendas existentes na loja da ra do Onog n. 8, por menos de seu cusi, para pogamento dos eredores da extincla firma oe Almeida <& Burgos, vende com melho- ria de razo por menos as miudezas por nlo se- rem ellas proprias de urna loja de fazendas : fitas de seda sarjada bem encorpada de muito bonitas cores para cintos, enfeites de chapeos para senhora, lagos de cortinados e para cin - teiros de meninos de peilo, que geralmente se vende por ahi a 25, vende agora a vara a 800 rs. e a 19. Ditas da mesma qualidade estreitas a 160 rs. a vara. Franjas de seda pretas, como de cores a 260 rs. caa vara. Bicos fraocezes de muito boa qualidade cada pega a 1;, 1$00.1600, 2, 3$, 3J20O e muito largo* +fr, 4600 o > 5*. Ditos de seda branco ou de blond para enfeites de chapeos para senhora como para vestidos de noivas a 240 rs. a vara. Aberturas para camisas com punbos e colari- nhos a 400 rs. Ditas de esguio de linho a 900 rs. Sapatinho* bordados para baplisados de menino de peilo a 1 jg-280. Bonels fraocezes para meninos a 2J560 e a 35. ditos de marroquim dourado com plumas, de um lado a 44, ditos fraocezes de casemira para hornero a 1$. finfeites de flores francezas bem ornadas paral cabega de senhora a 39. 49 e 58. Ditos pretos de vidrilho para cabera de senhora e de meninas a 25 e a 25500. Lunas de pellica de Jouvin para sonhora a 800 rs. o par. Ditas brancas finase encorpada? a 240 e a 300 rs. cada par e em duzla a 25500 e a 3g. Toucas francezas bem feitas de laa para senhora parida a 2-5oO e para meninos de peito a 800 rs., ditas de fil de linho enfeitadas com bicos fraocezes e filas a i$. Duzxas de meias grossas do Porto para hornera a I56OO, ditas de meias cruas para homem a 2j500 e a 39, ditas de meias Boas e encorpa- das tecidas de cores a 29500 e a 39, ditas de meias brancas par meninas muito finas a it e tecidas de cores a 3jJ. ditas de meias bran- cas para senhora a 39500,49 e o mais supe- rior que s! pode suppor a 59500, ditas de meias pretas para senhora a 2$400 e a 4$. meias pretas para senhora a 240 o par e a 400 rs., diUs pretas de laia para padres a 39 cada par, de seda prela para homem a 29560 e a 39 ca- ri. -. ay v -w ^* o-j ... par. ditas brancas para senhora a 29500 e a 4g cada par Pentes de tartaruga a imperatriz pelo baratissi- simo prego oe 8. Caixos de lores fraocezes a 400 e a lfl.500 cada caixo. Carleiras de mola para trazerchrruteiras a 1,600. Grvalas de cassa pintada de cores seguras a 2(0 rs. cada urna, ditas de seda pretas e de cores a 500, 640, 800, 19.1,280 e 1,500 e ricas mantas para grvalas a 39. Cinlures de borracha sem defeito algom para segurar calcas, para homens e meninos a 200 rs. Chicotes nara montara a 640 rs. Bengalinhas a 700 rs. Saboneles francezes a 60 rs. Comclijues ou pomadas francezas para alisar cabellos a 60 rs. cada pao. Botoes de vidro prelo lapidados para casaveques a 100 is. a duzia. Manlinhas de verdadeiro troco de seda para pes- coco de senhoras e de meninas de ricas cores a 1,500 cada urna Bandoes para cabellos de senhoras e de meninas a 800 rs. Collarinhos de esguio para homem a 800 rs. e sem ser de esguio a 400 rs. Tiras de babados bordados para saias de senho- ra, para calcinitas de meninos, para traves- seiros e para niuilos enfeites, de que as se- nhort-s srt serven), sendo estreitas e largas a 500, 640 palS cada lira. Toalhas de puro linho para rosto ou, para mos a 800 rs. cada una. Boies com banh 1 fina de urso a 800 I*., dito de ere mi a 800 rs., ditos com passarinhos a 900 rs., ditos dourados de ifferentes modelos a 19 e a 1,280, frascos com leite virginal de Iris para tirar sardas, espiohas etc., a 1,500, fras- cos com agua de colonia a 300, 600, 700, 800, 19 e frascos grandes a 1,200, 1,400, 29 e a 2 500, agua de thesor para limpar denles a 640, espirilos e ssencias finas a 500, 640, 800, 19, 1,200 e a 1,500. frascos com agua do Orien- te a 1,206 e a 1,500, de atheniense a 15. Compraado-8e perfumaras na importancia de. 20$ para cima, se abater aiada 20 porcento dos i precos annunciadoi. Vende-se urna batanea decimal em bom uso ; na ra de Santa Rita Neva, fabrica do Franca. Vndese urna preta crioula, de idade de 24 a 25 annos, cozinha, lava, engomma bem, e faz todo o servigo de urna casa de familia : na ra do Cabug o. 1 A. Espermacete mui'o fina ere pega* de 8 112 vara a 3|, 49,59, 5*500 e 69 cada peca. Cambraia OrgandyS de padres muito delicados a 800 e 19 a vera. Cambraia franceza de omito boa. gasta fazenda superior 500 rs. a vera. Cambraia adamascada part cortinado nagas com O vara* a IOS cada ama. CbltaS francezas maitofinas e de muito bom gosto a 220, 240, 260,280, 300 e 320 ri. covsdo. SliaS bordadas ae cambraia maito ricas e de difiranles goatoa a 3 cada urna. Filo de .inho mat0 flno a 7ao .. Tir,. Espartilhosflo08,5,eiRUain. UTOSuenaple de quadrinbos gnstos novos 19400 ra. Follar do Seda de lindos padrees a 800 ra. o cov.do. Chales de merino estampados muito finos 8500 Cambraia preU fina a m r9 a var8 S de lado ae dar amostra com penhor. o corado. rs. EAUMIRLE NATRAIXEDE VICHY. Deposito na boticafranceza ra da Cruz n.22 Vidrhos de todas as cores. Ma loja da aguia da earo, ra do Cabug o. t B, venoe-ae vidrilho preto, axal branco asee- treedo, que se vanle por barettesimo preco do 2.500 r. a libra s na sgni branca. Gaz para candieiros. J ebegou este gaz tio procurado,bem como ym completo aortimento do candieiros proprio que se vendem por muito baixos precos : na ra da Imperatriz n.12, loja de Rajmando Carlos Leile & Irmao. 9 >? * Em casa de Mills La- tham AC.,narua da Ca- i 1 deiadoRecifen. 52, ven- S 8 de-se: Vinho do Porto e Xerez engarrafados de muito superior qualidade. Dito de Lisboa tinto e branco em barris de 5- Cerveja preta em barri- cas de 4 duzias e 8 du- ziasdel^S garrafas. Tinta preparada a oleo. Ferde de Paris, Dito composts, Azarco. Toalhas para mos a 6J a duzia : na ra do Queimado n. 22, na loja da Boa f. 9 l m DE Calcado -barato na ra larga do Rosario w 32. O dono deste estabelecimento nao lhe sendo possivel acabar com todo o calcado at o fm de marco, como preten- da, por iso resolve vender por menos, afim de acabar mais breve a liquidaco. Para homem, senhora e menino. Borzeguins deNantes sola patento a 8 e 8,500 Dito de ditos sola fina a 7 e 8,000 Ditos inglezes prova d'agus 7,500 Botas de bezerro 7,000 Borzeguins de lustre a 6, 7 e 8.000 Ditos todos de duraque 6,000 Ditos todos de pellica 8,000 Ditos de lustre pespondos 8,000 Sapatdes de lustre de 4, 5 o 6,000 Ditos de lustre de 2 solas 4,500 Ditos entrada baixa de 1 sola com salto 3,000 Ditos de dito sem salto para daiisa 2.500 Ditos de bezerro de 2 solas 3,500 Ditos de urna aola com sallo Ditos de urna sola sem salto Borzeguins de lustre para rapazea a Sapatdes para ditos a 3 o Ditos de bezerro para ditos a 2 e Borzeguins de setim branco para senhira Ditos de duraque branco Ditos de ditos de cores Ditos de cores com gaspeas Ritos de dilosa Ditos de dito dito Ditos de ditos para menino Chnelos de couro de cabrito 2,8 2,40 5,00" 4,000 3,000 5,000 4,500 3,500 4.000 3,500 2,500 2.500 3,000 Escravos habilidosos sem vicios, Vendem-se 2 mocambas de idade de 16 a 22 annos, 2 escravas de meia idade boas cozinhei- ras, t dita por 550J, 1 bonito moleque de idade de 9 annos, 1 excedente escravo de idade de 38 annos por 1:1509, 2 mulatas proprias para enge- nho, 1 mulatinho de idade de 18 annos : na ra das Aguas-Verdes n. 46. Apolices vi ricial (1* serie) : a tratar no escriptorio da viuvu Amorim & Fillio, ra da Ca- deian. 45. * m a 800 rs. e em caixa a 7*20 rs. ; no nema da estrella o. 14. a libra, largo do Parairo, ta- SEDULAS de i$ e 5000. Continua-se a trocar aedulaa de urna ae figura por metade do descosto que exige a thesouraria desta provincia, e as notas das mais pracas de imperio com o abate de 5 por cerno: no escrip- torio de Azevedo* & Mondes, ra da Crazo n. 1. A' Primavera Ra da Cadeia do Recite < LOJA DE MIUDEZAS $g >E IFonseca S ls para camisas a 2} a duzla, pentes S 2 de tartaruga a imperatriz de j, 6, 7 e &9 ^3 i^ cada um, enfeites de vidrhos pretos e ^ ;g| de cores para senhora a 1,800 cada um, g^ S pegas de froco com rame a 200 rs. a J % pe;a, filas de velludo prela a 800, 1 o 5&1 dft 1,200 a pega, essencia de sabo a 1, ja T superior oleo pera tirar caspas a 1,280, espelhos dourados a 800 rs. a duzia ea w 80 rs. cada um, pentes para atar cabel- los a 1.500 a duzia, cartas francezas fi- . na a 39 a duzia e a 320 rs. o bsralho, W ditas portaguezas a 1,800 a duzia e a I & 200 rs. o b-sralho. caivetes grandes pa- m. ra frnctas de 3 a 88 a duzia e de 320 a "'^ 800 rs. cada um, ricas caixinhas com es- 5^ pelhus contendo perfumaras proprias para toilele de senhoras a 5,6 e 7J cada . urna, argolas douradas a 1.500 a duzia e a 200 rs. o par, dados a 1,600 a bala, pentes finos para barba a 400 rs., agu- lheiros com penas de aro a 80 rs.. colhe- res de metal* principe para terrina a j> cada urna, para cha a 2$ a duzia e para sopa a 4,500, pentes de bfalo amarel- los para alisar a 400 rs. cada um, ditos para bichos de 240 a 320 rs. cada um, fivelas para caiga a 800 rs. a duzia e a 80 rs. cada urna, botoes de madreperola para abertura a 480 rs. a duzia e a 60 rs. cada um, ditos de osso a 240 rs. a du- zia e a 40 rs. cada um, ditos de louga a 160 rs. a duzia e a 20 rs. cada um, ditos phantasia a 320 rs. a duzia o a 40 rs. cada um, alfinetes decabega chata a 100 e 120 rs. a carta, suspensorios finos a 500 rs. o par, pinceis para barba a 400 rs. a duzia e a 40 rs. cada um, tesouras para costura em carleiras n 1$ a duzia, sdIos de borracha a 320 rs. cada um, caixa de bfalo para rape a 900 rs. cada urna, tranga de carocol a 60 rs. a pega e a 600 rs. o masso. agulheiros de osso a 40 rs. cada um, penles de baleia a 240 rs., abneles para barba de 60 a 200 rs. cada um, lioha fina para mircir a 300 rs. a caixa. colherea para cha de 320 a I 400 rs. a duzia, fitas de linho da todas as larguras a 480 rs. o masso, o muitos outros objectos por precos os mais ba- ratos do queem outra qualquer psrte. eobertos e descobartosr pequeas a grandes, d ouro patente inglez, para hornera t senhora do um dos melhores fabricantes de Liverpool, rin- des pelo o'lime paquete inglez : em casada Sonthall Hellor & C. Ruada Senzala Nova n.42 Vende-se em asa de S. P. Jonltston C. sellinse lilbes nglezes, candeeiros eeaetseaet bronxeados, lonas agieres, 1o drala, chicote par carros, e momaria, arreiea para Cairo da um dous cvalos relogios de ouro paieots ingkac. Continua a li- quidaco DA LOJA DE FAZENDAS DA Ra do Cabug n. 8. A' dinheiro. Burgos Poncede Leen, leudo de acabar eem este estabelecimeate para de eu liquido pagar ao eredores da me- se da extincla firma de Alaeetde & Burgos, ha decididamente reaolvido a fazer ama verdadeiro california de todas ae Uzeadas com glande ba- timento de seu custo, sendo qne d'entre ellas annuncia as seguintes : Chapelina$ de seda como de fil, com ricos en- feites dando-se para cada u-- reo de fil j. -. j_ ...J..V-.,,. uore maito umm a senhoras que quizerem loxar sem maito gas- tar a 5,6.8.10.12 e a 15. Sahida* de baile forrada al de seda a 6 e 10/, Organdys ou cambraia muito finas de lindsi- mos padres e bom gosto a 280 e 5U0 rs. cada corado. Fusto de muito bonitos padroes miudos para vestidos de senhora a 400 rs. o corado. Ricados escossexes de cores fixas e de bom pan- no para vestidos de senhora alSOrs. o corado. Gaze de teda pura, fazenda bem transparente que muito realga de urna s edr, sendo cor de rosa, cor decravo encarnado, azul ferrete, azul claro, cor de palha e verde a 880 rs. o corado. Gurguro de seda de quadrinhos para vestido. de senhora a 19 o covado. Sarja de teda com duas larguras, de urna s edr havendo de edr de rosa, amarella e preta bo- nita fazenda para vestido de senhora a 1.5C0 o covado. Damasco de seda azul e cor de rosa a 1,800 o covado. Coaveoue finissimos e de ricos bordados para senhora a 155, como tambem os ha que se vende a 8. Mangxton com gollinhas de fil a 2,500, 3,200 e a 3,500. Camisinhas de cambraia para senhora a 1#. Chapeos de sol d seda de cores para senhora e para meninas a 3#. Chalet de cambraia rxos e de outrescores a 600 rs. Ditos de froco ou de velludo a 6. Ditos de verdadeiro retroz de seda com ricos bor- dados a agulha de lindissimas cores a 15. Ditos grandes de se4a de grosdenaples de lindis- simas cores e ricos padres a 24, ditos de me- rino de diversas qualidades e difiranles gostos a 6, 8,9,10,500 e a 12.500. Brim trancado fino de purissimo linho o seda com listras e quadros de cores sendo miudi- nhos de muito bom gosto para caigas, colletes epalelots a 800 rs. o covado. Brinzinho de linho para paletots o caigas para andar por casa, como para roupas de meninos a 200 rs. o covado. Fusto alchoado de riscadiohos para paletots e caigas a 480 rs o covado. Corles de colletee de fusto a 500 e a 600 rs. Corles de calcas de meia casemira a 1,880 e 3,200 e de casemira a 4, 5, 6, 7, e a 8#. Corles de calcas gretas de casemira a 7,500 e a 11. Cortes de vestidos de grosdenaples de seda para vestidos de senhora com ricos babados borda- dos collocados em seus grandes cartes, ven- dem-ae os prelo a 55 o de cores a 50 e 65$ sendo que aquellos corte que estfrerem mofados serao vendidos por menos 20. Cortet de vettidos de seda phautasia a 24 cada corle. Tafet de seda de cores a 500 rs. o covado. Capat, casaveqiut e jaquetinhat de laa para me- ninas e meninos a 1,600, 2, 2.500.3g e a 4. Calcinitas de Cambraia para meninas do todo o tamanho a 3 e a 4. Chapeot pretot francezea multe finos para ho- mem a 8. Ditos de palha escura pra homem a Tamber- ik a 3,500. Otos de palha branca e de cores para artistas a Ditos do Chyli de prego de 5 al M$ Setim areo da Maco a 2,500, 3,500 e a 4,500 o covado. Velbutina preta e de cores a 840 rs. covado. Serou las a 20, 22 o a 25 a duzia. Paletots de alpaca prela a 4 e a 5, de lia mee- clade a 5$. de alpaca aetlm com salla de vel- ludo a 13* de panao fino a US. da casemira preta de 18 a 24f. Cataras de panno fino prete ede cecea a 30 e muito outros objectos que em um annuncio saneo pede lado mencionar. Vende-se um mulatioho com. 16 annoa de idade, ptimo pagesa por saber multo bem mon- tar a cavallo, e um dita eeebeeotado, tambem ptimo pagem, e proprio para todo o Borrico, tem 17 annos; na na das Cruzes n. 18. Vende-se urna cabrinha de 11 a nao, .. lhida, eos*, taz rendas, a mais servige>ae casa na ra do Imperador n. 58, terceiro andar. Veodo-se um cabriole! americano multo leve e bom uso, com todos os arreios: na cocheira do Sr. Andr Alberto Soares, defronte do arse- nal de marinea. A4e5 chapeos de castor rapados a4| e 5$, bonet de palha a !$ : na ra Nova n. 44. Vende-se urna casa terrea de taipa, com diversos arvoredos, como sejam, larangeiras, li- mas, limao doee, coqueiros, etc., junto ao cerca- do do engenho Dous Irmaos: a tratar com o absixo assiRnido, no mesmo sitio,, em Apipucos. Francisco de Sales C. de Albuquerque. 1 Extremadura Vinho puro de uva fabricado expressamente para Jos Anto- nio da Silva Jnior : vende-se a relalho . li. y Auiuiu li/^c Draga, ra ua Cruz n. 36. Aviso as senhoras Gama & Silva com loja de fazendas na ra da Imoeratrz n 60, vendem : Modernissima seda tavrada cor de canna muito incorpada, covado, 2. Dita branca para vestido de noiva, muito in- corpada, covado, 29400. Dita encarnada adamascada para colchas ou cortinas a 2. Tarlaiaoas muito finas de todas as cores a vara, 800 rs. ' Visitas de cores e pretas muito finas a Cambraias brancas o de cores, lavor estufado vara, 400 rs. ' Ditas estampadas muito finas, vara, 500 rs. Liazinhas de cores muito Coas, vara, 360 rs. Pegas decambria de salpico muito fina a 4?500. Ditas lisas muito finas com 10 varas 6. Ditas com 8 1 \2 varas 3200. Ditas com 6 1)2 varas 2500. Chai y de seda chegado pelo ultimo vapor, co- vado 1. Um grande sortimento de tiras bordadas e n- tremelos Cintos pretos e de cores. Na loja da agu a de ouro, ra do Cabug n. 1B chegado os lindos cintos, tanto pretos com enfeites de continha, como dourados, e de lindas fita e Gvelas, o mais fino que se pode encontrar ; isto na loja Aguia de Ouro, ra do Cabug n. 1 B Villa do Cabo. Carne verde. Do da 13 do correle mez por diante se acha estabelecido na mesma villa um acouguo que vender carne todos os das mais barata que em outro agougue, exceptuando os das de sextas- feiras e domingos, tornando-se muito til este estabelecimento, aos habitantes da mesma co- marca, de quera o piopretario espera grande consumo, prometiendo bem ser vi-los. Vende-se urna bomba de japi com roda para puxar agua, nunca vista nesta praca; ra Nova numero 22. - Vendem-se 2 pretos fortes e robustos, sem vicios e defeilos, para todo o servigo, tanto da praga como do mato : na ra das Cruzes n. 18. ORGAO. Vende-se um orgao proprio para capella de en- genho ou qualquer outra igreja : na ra Nova numero 25. Relogios. Vende-se em cata de Jobnsto Patar & C., ra do Vigaro n. 3 um bello aortimento de relogios de ouro, palete inglen, dio im do mais afamados fabricantes de Liverpool; tambem variedade de benitas trancens para os Ceroulas francezas. Vendem-se superioree ceroul trancadas de algodo a 18 a duzia. ditas de linho muito deas a 28: na ra do Queimado n. 22, na lois da boa fe. Bonets. Vendem-se superiores bonets de marroqula para meninos, pelo mdico prego de 2$500 cada um : na ra do Queimado n. 22, na loja da boa fe. ' Chapeos de sol de seda a 6$. Vendem-se muito bous chapeos de sol de seda com cabo de canna, pelo baratisaimo preco de 6 cada um : na ra do Queimado n. 22, loia da boa f. Guardanapos i>ara mesa a 35 rs. a duzia ; na ra do Queimado n. 82, na loja da boa f. OS MISTERIOS CIDADE DA BAHA ron Joo Nepomuceno da Silva. Acba-se venda o volume na Hvraria ns. 6 e 8 da praga da Inlependencia a 1000. Potassa. Vende-ae a bem conhecida e acreditada potassa do Rio de Janeiro, por menos prego do que em outra qualquer parte : no armazem da ra de Apollo n. 24, de A. J. T. Bastos & C. Attenco. Ra ra do Trapiche n. 46, em casa de Rostron Rooker & C, existe um bom aortimento de 11- nhas de cores e brancas em carreteis do melkor fabricante de Inglaterra, as quaes ae vendem por precos mu razoaveis. 4500. Saceos com 96 libras de farello che- gado ltimamente de Lisboa a 4,500: na travesa da Madre de Dos aAnazem n. 15. Caes do Ramos armazem n 24. Vendem-se laboas de amarello, loaro e piano por precos razoaveis. /?ua do Amorim n. 43. Vendem-se ceblas novas e grandes a IgOOO o cento. Casemiras Vendem-se casemiras proprias para forrar car' ros : na roa da Imperatriz, outr'ora aterro da Boa Vista, leja *. 20. Attenco. 5 Vende-se com consenlimnnto dos stits eredo- res a taberna sita na rea do Imperador a. 14, pa- ra pagamento dos meamos senbores : a tratar na mesma. Na ra da Cruz n. 33, vende-se sebo do Porto, velas de composigo, cara de carnauba, e compram-se escravoa mogos, nao se duvidando pagar bem. Na ra do Crespo n. 18, loja de Diogo & Fer- nandos, vendem-se as seguintes fazendas, por '"?'> piejo : tsulllohas a 400 rs., chitas largas a 220 rs. o covado, toalhas para rosto a 400 rs. urna, chales de merino, pona redonda, a 8, cor- tes de brim miudioho a i200 o corte, (pegas de cambraia de lpicos com 8 \\% vara a 48500. filo de linho liso a 800 rs a vara, gravalinhas a 200 rs., grvalas de rede para homem a 800 rs., lencos de seda para homem a 1, colletes de vel- ludo muito fino a 6, e muitas oulras fazondas que se vende por barato prege. Charles Laureo!, .llfaiatefrancez, Ra da Cadeia do Recife numero 16, tem a honra de prevenir o respeitavel publico desta cidade, com especialidade os seus fregu- zes, que acaba de receber da Europa em linde e variado sortimento de pannos para caigas, por precos vantajosos. Approveila a occasiao para offerecer s senhoras seus servigo como prepara- dor das capas agora muito em uso, e trages ee amazonas. Sua casa distingue-se pela prompli- dao e barateza. H MA ao p do arco de Sanio Aulonio. vende-se rico chaly de cores pelo diminuto pre- go de 610 rs. o covado, fnnja para toalhas a 100 rs. a vara, lengo de seda a lg, chapeos de pslha para senhora os mais ricos que tem rindo ao mercado. Vende-se palha de carnauba muito neva, chegada ltimamente do Ass ; a tratar na tra- vessa do arsenal de guerra, taberna n. 1 a 3. | Gurgel & Perdigo Ra da Cadeia loja n. 23. [Completo sortimento de fazendas. | Receberam vestidos de blondo com manta, cappllae saia de setim. Sintos e fitas para enfeitar vestidos de casamentos. 8 (Ideado grande aortimento. 45 Ra Direita 45 Qual seri a joven runda pernsnrbucana, que nao procura animar osle estabelecimento man- dando comprar ama botina de gosto? Qual a mi de familia, prudente e econmica que lhe nao d preferencia pela qualidade e prego 1 Qual o cavalheiro ou rapaz do positivo, que nao quei- e comprar por 8, 9 e 10, e calgado que em outra parte nao 4 vendido se neto por 10, 12 ou 14 ? itteodam ; Senhoras. Botinas cora lago (Jolj] e brilhaalina. 9500 > coa lago, de lustre (superfina). 5500 com lago um pouco menor. 50OO sem lace superiores..... &8008 sem lago nmeros baixos. 4500 sem lago de cor....... 4000 Sapatos de lustre. : ljjOOO Meninas. Botinas com lago. ...... 45400 sem lago.........4000 para enancas de 18 a 20. 3500 Homem. Naotee) lustre. .:.... 10J000 (Fanien) couro de porco inteirissa lOjJOOO (Faoieoj bezerro muito frescaes. 9J5O0 diverso fabricantes (lustre). 9JJ008 inglezas inteirssas..... 9000 gaapeadas. .... 8500 prova d'agua. 8500 Sapates. Nantes, sola dupla.....: 5*500 urna sola......... 59CO8 para menino 4$ e..... 3500 lleio borzeguins lustre....... 6*000 Sapatdes lustre.......... 5*000 Sapatos de tranca. Portogoezes de Lisboa finos.....2*000 Francezes muito bem feitos.....15O0 Alera disso um completo sortimento do legiti- mo couro de poreo e do verdadeiro cordavio para botinas de homem ; mallo coaro de lastre, be- zerro francez, marroques, vaquetas, couros pre- parados e em bruto, sola, fio, tafias etc., ludo em grande quantidade e por pregos inferiores aos de ooirem. Pechincha sem igual. Superiores chales de merino eslampados, finos, de maito lindas cores, pelo bsralissimo prego de 5$, ditos de merm liso muito finos a 4, lindas cassa organdys matizadas a 240 rs. o covado, cortes de chita franceza com 11 eovados a 2*500 o corte, cambraias brancas de 10 a pega, com pequeo toque de mofo a 3 ; na loja de sobrado de qualro andares na ra do Crespo o. 13, de Jo- s Moreira Lopes. Nova cartilha. Acaba da sabir dos prelos desta lypographia urna nova edigao da cartilha ou compendio de doolrina christa, a mais completa de quantas se tem impresso, por quanto abrange tudo quanto continha a antiga cartilha do abbade Salomonde e padre mestre Ignacio, acrescentando-se umitas oracoes que aquella* nao tinbam ; modo de a- companhar um moribundo nos ltimos momen- tos da vida com a tabella da testas mudaveis, e eclypses desde o corrente auno at o de 1903, seguida da folhinha ou kalendario para os mea- mos annos A bondade do papel e excellencia da impresso, dao a esta edigao da cartilha urna preferencia asss importante: vende-se nica- mente na livrsria ns. 6 e 8 da praga da Indepen- dencia. Gheguem ao barato O Preguiga est queimando, em sualoja na na do Queimado n. 3. Pegas de bretanha de rolo com 10 varas a 38, casemira escara infestada propria para cal- ca, collete e pelitots 960 rs. a covado, cam- braia orgaady de muito bom gosto a 480, rs, avara, dita lita transparente muito fina a 39 4f, 59, e 69 a peca, dita tapada, com 10 vara* a 59 e 69 a pega,chitas largas de modernos e sscolbidea padrees a 240, 260 e 280 rs. o eova- do, riqaisaimos chale* de marin estanpado a 7 a 8, ditos bordados com doas palmas, fa- sanda muito delicada a 9 cada um, ditoscom urna s palma, muito finos a 8500, ditoslisos com franjas de seda a 59, loncos de eassas com barra a 100, 120 a 160 cada um, meias maito fina para senhora a 49 a duzia, ditas de boa qualidade a 3 e 89500 a dnzia, chitas fran- cezas de ricos desanhos.psraeoberta a 280 rs. o covado, ehilaseseuras inglesas a 5f90O a pega, o a 160 rs.o eovado, brim branco de paro linho a 19, 19290 o 1600 a vara, dito prelo muito encorpado a 19500 avara, brilhantini azul a 400 rs. o novada, alpacas de differentes cores a 360 rs. o covado, easemiras pretas finas a 250, 39 a 350O o eovado, cambraia prata e de salpico* a 500 rs. a vara, e oulras muitas fazendas que se far patente ao compra- dor, o da todas se da rio amostrss com penhor. feo o ** a Luvas de Jouvin e enfeite para .cabeca. Vendem-se qualro quadros em ponto grande, com lindas es- tampaa de santos, sendo um delles do sagrado Coragao de alaria, proprio para o presente mez maaneo; na loja de encadernagao de lirros junto a igreja da Congregagao. Venden-se doas lindos candieiros econmicos, pequeos, anda novos, por ha ver seu dono comprado ou- trot maiores, por muito menos prego quanto cus- taram : na loja de encadernagao de llvros junto a igreja da Congregagao. Vndem-se dous carrinhoe de mo. tortea, alada novas, um par de cass>mbas e dous pares de ancoras de carregar mel com pouco se, e por barato prego : na ra da Fraia, aegeado beeco paasando o do Carioca, leada da taneetr*. Vende-se am metfaede de Caratti de tMao, na atlas elee- sko do geofrapaia, o* aso* de coescienria e> Benedicto XIV, liges de aoalye ^monetcele lgica por eonmodo prego ; na toja da enceder- nagio de llvros junto a igreja da Coagregagao. Vestidos superior de Mda de cor. Vestidos de cambraia branca bordados e de phantasia modernos. Manteletes, taima, visitas de fil, ca- pas degorguro lisos e bordados. Sedas de quadrinhos, cores e mor Saias balao de todas as qualidades tamanho para senhoras e meninas. Camisaa de linho para senhora e de al- godao para meninos de todas as idades. Pentes de tartaruga dos mais acredi- tados fabrican tes de 10 a 3. Palceira, legues e eztrato de sndalo. 5* O Cassas organdys, diamantina, laaainha, chitas francezas e inglesas. Roupa feita. Completo sortimento de aobrecasacas, paletots, caigas e colletes da casemira de panno, do-se as amostras : ea rea da Cadeia loja n. 23, de Gurgel & Perdiga.). PolassadaRussiaecalde Lisboa.' Na bao eotrbeet* e acreditado deposite da ra* da Cat 4a eclss n. 12, ha para vender a ver- dadeira peuaea da Rsate, nava a do superior aaaMatta, aaaim como tambem eal virgem am podra ; todo por precoa man baratos do que em entra qualquer parta. -y 55 sS O fl) cg I cz> sr M c 2 * n 0 O ..R 2 T5 r/3 o -, rs. Vende-se em preto de 50 annos de idade, forte e robaste, para todo o aarvice, lete da pre- ga como nata o malo ; na roa das Crasas n. 18. Cascarrilha. Na loja da aguia de ouro ra do Cabug n 1B acaba de chegar, de aua propria eacemnreeda, aa liadas fila de eaacarrilba de lindas carea pro- ptiaa pava enfeite de vertido, que se vendem por bsriUssimo preco de 2f000 a peca. DUMO ai mitAMtfOOO. SBBDO lf M AJO DI IM. A4j[,4Hheiro avista. y.*?*1* aoja das seisoortas tosente do Lirrauenta. Afina triunpha. Ostarateirw dal.ja Encyclopedica DE Gtttmarae A Ftar. [Ra do Crespo numero 17. Recebem continuadamente da Europa sedas, cambrtias, lia*, chapenas de pa- Iha e de seda sera senhoras, mantelete, pretos ricamente bordados, dito de co- res, tbidas de baile.saiaa a balao da fli- rersas qualidades, aaiaa bordadas de to- das as qualidades e precos, chitas fran- cezas multo booHas e fioas. afeites de diversas qualidades para cabeca de ee- nhora?, espartilhos de molas e muitos outros objecto que nao mencionamos todos proprios para seafaoras. Para homens paletots, calca, colletes, chapeas, cami- sas, seroulas, meias, gravataa.leacoe, so- brecasacos. calcado Melie e muitos ou- tros objectos. Vender baratissimo Venden baralwsimo Vendem baratissimo. Quem duvidar va ver Quem duTidar vi ver Quem dUTidar t ver. Levem dinheiro Lerem dinheiro Levem dinheiro. *^ Vinhos engarrafados ^* carnauba a mais superior na ra da Cadeia do Re- Termo Collares. Lavradio. Madeira. Caroavellos. Arintho. Bncellas. Malvasia, en caixas de ama duzia de garrafas : na ra do Vigario n. 19, primeiro andar. Algodo moostro de duas largurss a 600 rs. a rara : na ra do Quetaado n. 28. na loja da boa fe. A 160 rs. o covado. Cassas lisas,fioas de lindas cores com 8 li2 palmos de largura, multo propria para roupo de senhora e vestidos de meoina, pelo baratissimo preco de 160 rs. o eovado ; na ra do Quehnado n. 22, na loja da boa f. Bramante superior. Vende-se bramante de linho bastante incorpa- l.60? l^"" de ,ar8ura. Pe>o baratissimo preco de WH a jara : na ra de Oueimado o. 22, na loia da boa f. Chales de merino estampados a 29500; na ra do Queimado n. 22, na loja da boa f. ' Gravatinhas estreitas. Vendem-se superiores gravatiohjs estreitas de seda, nao s pretas como de cores, pelo barata- JoTdtb5*f **'' a rU" d Queimad0 n- **. Atoalhado de linho com duas larguras a 20600 a v*ra: na ra do Oueimado n. 22, na loja da boa f. Cera de carnauba. Vende-se cera de que ha n.ie genero cife, loja n. 50. Aliento aobaralo. RNa ra do Crespo n. SO A, vendem-se chales milanezes pelo mdico prego de 3g. Mjbilia. Urna pessoa que sahe dacidade, vende ama rica mobilia de Jacaranda; na ra nova de San- ta Rita n. 47. Vende-se muito barato genebra de Hambur- go yerdadeira, dita da trra, espirito de vinho purificado, dito commum, vinho de caj de va- rias qualidades, sabio branco medicinal, dito commum de vanas qualidades, garrafas brancas francezas, capil e xaropea de diversas fructas na ra Nova de Santa Rita n. 65, fabrica d Franca. Enfeites de grade. A loja d'aguia branca receben novos e bonitos enfeites de grade para seohoras, e os est ven- dendo a 48 cada um ; na ra do Queimado. loja d'aguia branca n. 16, Vende-se na Lingoeta n. 5, o seguinte: Manteiga ingleza flor a 19 a libra, franceza a 700 rs., cha preto a 1*400, passas novas a 560 concervas francezas e portuguezas a 700 rs. o irasco, toucinho de Lisboa novo a 320 a libra presuntos novos a 480. baaha de porco refinada a 480 a libra, latas com peixe de posta de diver- sas qualidades a 19400, charutos suspiros a 4 a cana, toucinho de Santos a 240 a libra, vinho do Porto engarrafado, superiores marcas, de 18 a 1J500, rap Gasse da Babii a 18 o bote, cognac a 9g a duzia de garrafas, cerveja a 500 rs. a garra- fa, e 58500 a duzia. cha hyssou a 28500 a libra vinho de Lisboa a 60 a garrafa, ervilhas france- zas e portuguesas a 720 a lata, e outros muitos gneros em propurcao. Luvas de torzal com vidrilho a 1#000 o par. A loja d'aguia branca, firme bo sen proposito de barateira, est veodendo mu novas e bonitas luvas pretas de torcal com vidrilho a 18 o par a ellas, antes que se acabem : na ra do Quei- mado, loja d'aguia branca n. 16. Bonitas caixinhas com pos de arroz, e boneca. Aloja d'aguia branca recebeu mu bonitas cai- xinhas com fino pos de arroz, e a competente bo- neca, cujos pos sao acertadamente applicados pa- ra bertoejas, e mesmo as senhoras usam delles quando teem de sahir, como para tbealro, baile, etc., custa cada caixioha 2f, e barato pela su- periohade da qualidade, alem de serem mui novos como sao, o que os torna preferiris : ven- dem-se na loja d'aguia branca, ra do Queima- do n. 16. Os lindos enfeites para cabera, s na loja da aguia de ouro n. 1B. . aloi ehegados os lindos enfeites de reliado e vi- drilho, ultima moda, que se vendem por 8000. Atten^o. Vende-se um eaariolet de duas rodas, perei- tameote acabado, assim como nm meio caleehe ainda em branco : quem pretender, diriia-se ra de Domingos Pires n. 28, que achara con quem tratar. w"n Vende-se um crliodro para padaria, de aaassar maesa de bolacha, j asede, par* em Don estado : na ra Qreita, padaria n. 62. Lia fina para bordar. A loja d'aguia branca recbeu uto novo sortl- menlo de Isa de bonitas e diversas cores, para commodidade de sua boa freguatia est venden- do a 78 a libra, o que em outra parta se nio acata, sendo aaaisa fina : s aa leja d'aguia branca, roa da Queimado a. la. i^waei^i^riri A PRIM4VER4 16-Rm da Cadeia do Recife-ll LOJA DE HIUDEZA3 Di Fonseca la, dita celeste em garrafas a chineza a * di" de Gologne a 2*800 e J a gar- rafa, fitas de velludo abertas de tedas s larguras por precos biratissimos que a vista das amostras se dir, ditas de seda lavradas de diversas larguras, franjas de differentes qualidadea, be- toes para punhos de bom gosto a 920 rs^beogilas superiores de 18 a 1|800 eada urna, apparelhos de cha para brio- quedos de enancas a 1, 2,3 e 48. ditos deporcelaoa proprias para duaa pes- soas a 6g, jarros com pomada par a 38. pomada em vidros de 800 a 18 um, tin- leiroe para trazer no bolso a 400 rs um, caizaa transparentes para rape urna 320 rs., ditas mullo grandes a 500 rs., ade- remos douradoa a tjj, luvas de seda para homem e senhora a 800 rs. o par, esco- ras fioas para roupa a 18 urna, ditas com aspelhos a 800 rs., puleeiras de bom goato a 28500 o par. figuras com tinteirose arieiroa usa 500, 800 e 8. ricas oaixinhaa de vidros cora espe- Ihos contendo perfumarlas a 28500 eada ama, meioa aderecos pretos a 800 rs., marcas para cobrir a 80,100.120 e 160 rs. a groza, sabio leve a 160 rs. um, pentes de massi em caixinhas a 600 e 800 um e a 1JM00 dos virados, 'lapes massa azul e encarnado a 320 a duzia caetas de pao a 160 rs. a duzia, caixi- nhas com lamparillas a 600 ra. a duzia, botdes de todas as qualidades para col- ietes a 240 ra. a duzia, lavas brancas para homem com pequeo deleito a 160 rs. o par, botdes de lonja para camisa a 160 rs. a groza e de cores a 240 rs. clcheles em cartas a 40 rs. e em cai- xiribas a 60 rs. urna, chicotea finos a 800 rs. un, alamares de metal para ca- peles a 18200 a duzia, pecas de bico de 800 e 2 a peca, macass perola a 240 rs. o fraseo, sapatinhos de la a 400 rs. o par, condesas, balaios e cestas pa- ra compras que a vista do tamanho se dir o prego, chapeos de felrro a 500 a s $ cada um, ditos de chili a 4$ cada um, spatos de tapete para homem e "e"n?ra 18 o par, ditos de pelucia a 18500 o par, caixas com vidro e espe- ?&"* *bone,e 500 rs. e sera vidro aJOO re., oculos de -alcance e^tr Importante l iTSO pequeos entes, bem como muitos objectos mais baratos do que em outra qualquer parte. Sapatinhos de sem e meias de seda para bap- tizados. A loja da aguia branca recebeu de sua propria encommenda, delicados sapatinhos de setim. pri- morosamente bordados, os quaes est vendendo pelo baratissimo preco de 38. (nesse genero nao se pode dar mais perfeilosj.assim como outros de menso tambera bordados a 18600 e 28. Recebeu igualmente mui finas e bonitas meias de seda de diversos tamanhos, tendo st, proprias para os meninos e meninas que aervem de arijos as pro- ctMoee ; tera brancas, de listas, de florzinhas, e o bocal tecido de borracha, o mais engracado possivel : tudo isso oa ra ra do Queimado lo- a da aguia branca n. 16. Jchegou o prompto alivio, bem como os outros medicamentos dos celebres Dra. Radwey A C., de New*York Acham-ae venda na ra da Imperatriz n. 18. Tambem che- garam as inslruccoes completas para se usarem estes remedios, contendo um indica onde se po- de procurar a molestia que se deseja curar, os quaes se vendem a IjkOOO. VENDE SE EM CASA DE Adamson Howie Vinrjo do Porto, de Xerez e cognac. Biscoutos. Roldas. Lona e flele. Fio de vela. Tinta de todss as cores. Sellins, silbdes, arreios e chicotes. Ra do Trapiche il 42. Na loja da4 portas da roa do Queimado n. 89, acha-se um grande armazem com todo o sortl- mentode roupas feitas, para cujo fim tem mon- tado urna officina de alfaiate, estando enearrega- do della um perfeito mestre rindo de Lisboa, pa- ra desempenhartoda qualquer obra que se Ihe eocommende; por isso que faz um convite espe- cial a todas as pessoas com especialidade aos Illms. Srs. officiees tanto da armada como do exercito. Faz-se fardas, fardes eom superiores preparo e muito bem feitas, tambem trata-sa fazer o far- damento tode completo conforme se usa no Rio de Janeiro, tanto que tem os figurisos que de l vieram ; alm dlsso faz-se mais casaquiabas para montara, fardetas ou aquetas, bem como colletes a militar para os Srs. ajudantea de'esta- do maior e de cavalraria, quer seja singelos ou bordados a espequilha de oaro ou prata, tudo ao gosto da Europa, tambem prepara-se becas para desembargadores e de qualquer juiz segundo o estylode Goimbra aoode se fazem as melhores conhecidas st hojo, assim como tem muito ricos desenos a matiz de todas as cores proprios para fardamento de psgens ou criados de libr que se far pelo gosto franceza. Na mesma casa en- carrega-se de fazer para meninos jaqueles a franceza bordadas ao mesmo gosto. Affiaocando que por tudo se flea responsavet como seja boas fazendas, bem feito e bom corte, nao se falta no da qne se prometter, segundo o systema d'onde veio o mestre.pois espera a honrosa visitados dignos senhores visto que nada perder em es- perimontar. Mais que Pechiocha!!! Aletria. talharim e macarrao a 400 rs. a libra: vende o Braodio. na Lingoeta n. 5. Fitas de grosilenaples em perfeito estado a 800 e 1$ a vara. Na loja d'aguia branca vendem-se mui bonitas e largas fitas de grosdeoaples de listras, e flore- zinhas roladas com urna franja estreita [que as torna mui mimosas a 800 e 18 a vara, precos baralissimos vista da boa qualidade e perfeito estado em que eato. Essas filas servem para enfeites de chapeos, cinleiros para criangas, lacos para corliaados, fronhas e mutas outras cousas ; comprando-se pecase far algum abate : na ra ilo Queimado, loja d'aguia branca n. 16. Ray mundo Carlos Leile & Irmo recebe- ra m pela bar- ca Clariesa viu- da ltimamen- te de New- York.um com- pleto sorti- ra ento das me- lhores machi- nas Uo HlCl dos mais afa- mados auterea m e 1 hora dos com noves a pe re i coa- mentos, fszendo pspenlo igual pelos dous lados da costura, mostram-se na raa da Imperatriz n. 12, a qualquer hora. Tambem receberam todos os preparas para as mesmos como agulhas, re- trozes em carriteis, linha de todas as cores tudo fabricado ezpressamenle para as meantes ma- chinas. LlftClA Resta estabelecimento continua a baver osa completo sortiment ala moeadat ameias moen- "JP engenho, machinas da vapor a uixu te farro Batido a coada, da todos os tamanhos para dito. Tachas e moendas Braga Silva &C, tem sempre no sen depo- sito dama da Moeda b. S A, um grande sor- manto da tachas e moendas para angenho, da muito scraditsdo fabricante Edwin Mswa tra- r o memo deposito ou na ra do Trapiche Loja das seis portas em frente do Llmenlo. Roupa feita para acabar, aTf* pa-nno Pret0 >nda fina, him-X. C*8emir Pre" de cores, ditas de dVhnJ. faD8 *" de brim br,D6- Peots gSg** % ditos de fusto de cores a *, 2ilfi a e alaca preU Meco obrecasacos, Lw 2 filudo pretos e de cores, ditos de S.r*^S8ed** gratae da linho as mais mo- pernas a 200 rs. cada urna, collarinhea de linho' aa ulnma moda, todas estas fazendas se vende barato para acabar; a loja est aberta das 6 ho- ras da manha at as 9 da noitc. Paletots de casemira. Vendem-se superiores paletots de casemirs ae quadnnhos muito bem feitos. proprios para o campo a 4 cada um : na ra do Queimado n. 22, na loja da boa f. Massinhos de coral a 500 rs. S na loja da aguia de ouro, ra do Catug n. 1 B. Vendem-se massinho de coral muito fino a 50(1 res o masso. Palmatorias de latao para velas a 400 res. Vendem-ae palmatorias de latas para velas a 4U ra. cadi urna : na ra do Queimado. loja da aguia branca n. 16. Arados americano se machina- para lavir roupa: em cata de S.P. Jos hnston 4 C. ra daSeazala n.42. E' de graca. Ricas chapelinas de seda para senhora, pelo bsratissim preco de 16$ cada urna : na ra do Queimado n. 28, na loja da boaf : a ellas que sao poucis, Cortes de vestidos bran- eos bordados. Novos e bonitos enfeites de velludo. A l|a d'aguia branca acaba de receber pelo ul- timo vapor francas urna pequea quantieaea de enfeites de vallado os mais modersats a bonitos que aqui teta viada, da se* cea dendo mui baratos a 10# cada n rijam-se logo a dita loja d'axuia Qawmado i. 16, mIm^mmsmss roa do cabade chegar ao novo armazen vi MCPAFnn ANDA lAISURATi SORTIMENTO COMPLETO [Fazendas e obras feilasj a LOJA E ARMAZEM DE jGes k Basto! NA brancos ra do Vendem-se ricos cortes de vestidos bordados com 2 e 3 baados a 5$ : na Queimado n. 22, na loja da boa f. Pentes de somos volteados para meninas. A loja d'aguia branca recebeu os bonitos pen- tes de gomos volteados para segurar cabello de memnaa. eoa esti vendende a 1S500 d'aguia branca, ra do Queimado n.16. na loja lELOfilOS. SABAO. Joaquina Francisco de Mello Santos avisa aos seus fregueres desta pra$a e os de fra, que tem exposto venda sabo de sus fabrica denominada Reciteno armazem dos Srs. Travassos Jnior & C, na ra do Amorim n. 58 ; massa amarella castanha, prela e outras qualidades por menor prego que de outras fabricas. No mesmo arma- zem tem feito o seu deposito de reas de carnau- ba simples sem mistura alguma, como as de composicao. Charutos de Havana a 8,000 oJ?eriore8 cnarutos de Havana, vende-se por SJOOO o cenlo, no armazem de Francisco L. O. Azevedo, ra da Madre de Deus n. 12. Loja das $ por.tas EM Em frente do Livrament Lavas de tercal a 800 rs, o par. Chitas escuras francesas, tintas seguras, a 228 rs. o covado, ditos eatreitos com muito bom pan- no a 160 rs. o covado, cassas de cores segaras a 200 rs. o covado, pecas de bretaoha de rolo a %t, brtmzinho de qaadriahos a 160 o corado, masse- kns encamada fina a 320 o covado, algodo de duas larguras a 640 a vara, lencos de csea pin- o 120 rs. eada um, seda preta de ramagem a 800 rs. o covsdo, fil de linho preto com sal- pico a 18400a vara, luvas de torcal muito finase 800 rs. o par: a loja est aberta das 6 horas da manha s 9 da noile. Attencao, Acha-se i venda na ra de S.Francisco n. 66 segundo andar, urna eabrinha da 20 aaaos, com todas as habilidades, a com urna cria da 4 sansa Venda-se excellenla (ario ha da Porto Ale-j gre, ensaceada, as preee muito com modo: a bor- do do patacho bresileiro Novo Lims, fondeado defronte do trapiche do algodo. ou no armazem de Joio Ignacio da Aville, ao Forte da Mallos. AVISO. Vende-se um moleque, peca fina, propro pa- ra pagem : quem qnizer, diriia-se a rus da Moe- da n. 23, primeiro andar. Vende-se em casa de Satinares Brothers d C praja do Corpo Santo, relogios do afamado a- bricaute Roskell, por prejos commodos e tam- bera trancellins e cadoias para os mesmos de exeellente gosto. Apa ingleza de Lavander a mil ris o frasco. Vende-se na loja d'aguia branca a verdadeira agua ingleza de Lavander, superior a todas as outras, a 19 o frasco : na loja d'aguia branca, ra do Queimado n. 16. Graxa econmica para lustrar calcados. Vende-se a superior graxa econmica em bar rilinhos de louca a 640 e 800 rs. cada um. Asu- penondade de tal graxa jicoahecida por quem tem usado della, e ser mais por aquelles quo de novo compraren). Ella serve igualmente para amaclar e conservar o couro, e econmica por- que o lustro dado com ella em um dia, conser- va-s por 3 e 4 sem necessidade de nova graxa : acha-se venda na ra do Queimado, loja d'a- guia branca n. 16. guezia da Gloria. Vende-se urna propriedade sita aa reguezia oa oioria, eom principios da obras de eneenho como sejam pilares, casa de caldeira srompta' casa de purgarcomecada. estando j urna parl coberU a toda madeira do engenho prompu no lugar tendo trras suficientes para safrejar mais ae mil paes e sendo o terreno de muito boa pro- auccao, vende-se por preco muito commodo : a tratar no engenho Pocinho freguezia de Jaboa- lao com Francisco de Souza Cavaleanti. Charutos (flor de tabaco) de Ha- vana. Chocolatefrancezmuito fino: chegou pelo ultimo vapor em casa de J. Prae- ger* C, ra da Crux n. 11. Guardanapos de linho muito barato. Vendem-se gnardaoapos da linho da flores com pequeos.deleites a 3 a duzia, ptimos pelo pre- <> e qualidade, peraeservico diario de qualquer aSewM?* Qa6lMd0' ^" *'*> brinca Casa em Olinda para vender. dSd.'f UB' b0wdepedraecal. assobra- Kt ',,COtt ?Mrtotf "1 e 1 gabine- te ao lado, bom quintal com algunas fructeras na ra do Amparo n. 45 : a Irur na praJS>& Independencia as. 19 e II. F^^ loa do Crespo, loja n. 25, de Joaquim Ferreira de S, vendem- se por precos baralissimos, para fechar contas: chapeos do Chille para homem e menino a 3#5O0 cortes de casemira de cores a 3500, pegas de ba- bados largos e transparentes a 39, pecas de cam- braia lisa fina a 35, sedas de quadrinhos miudos de cores escuras e gostos novos a 800 rs. o cova- do, chitas largas coree escavas o claras a 240 rs., cassas de cores de bons gostos a 240, organdy s muit fino e padrees novos a 500 rs. o covado, pecas de eotremeios bordados finos a 19500. ba- badoa bordados a 828 a vara, golinbas bordadas a 640, manguitos de carabraia e fil a 2#, bra- mante de algodo com 9 palmos de largura a 1|280 a vara, sobrecasacas de panno fino a 20 e 259, paletots do panno e casemira do 16 a 20f dita de alpaca pretos de 3&500. a 7J, ditos d bnm de 3 a 50, calcas de casemira preta e de co- res para todos os precos, ditas de brim de cores e brancas de 9500 a 59, colletes de casemira de cores e pretos, ditos de setim preto, tudo a 59, cortes de cusa de cores a 29, pecas de madapo- lo fino a 49500, assim como outras muitas fa- zendaa que se venderlo por menos do seu valor para acabar. A|G#000. Vandem-sa chapeos de sol de seda : na ra da Imperatriz n. 60, loja de Gama & Silva. Roupas feitas. Gama & Silva, ra da Impera- triz n. 60. Calcas de ganga muito fina e bem feitas 3J. Ditas de meia casemira muito fioas 2*500. Ditas de varias fazendas qne nao desbolo 29. Colletes de velludo, gorguro, setim, por pre- cos que de barato admira 9 Calcas de casemira preta 9 Paletots de merino preto 79. Ditos de ganga de quadrinhos 29. Caixas de tarta- ruga, Na loja da aguia de ouro ra do Cabug n 1B chegado as lindas caixas de tartaruga para rap, que se vendem por baratissimo preco de 3 assim como de bfalo muito finas a 19000, ltOO* na loja Aguia de Ouro, na rus do Cabug. Capellas Unas para noivas. A loja d'aguia branca receben novas e delica- das capellas de flores finas para as noivas, e ss est vendendo a 69 e a 89, conforme o seu pro- posito de barateira loja d'agua branca, ra do Queimado n. 16. Velas perfeitas a 680 rs. Vendem-se velas da espermacote em caira de 25 libras a 680 rs. a libra, a retis* a 720 : na travessa do pateo do Paraizo o. 16-V, casa pin- tada da amarella. Vende-se a oasa de doas andares na rea de Agoas-Verdea n. 66, em solo foreiro : procero na ra da Moede>n. 15, segundo andar. Fazenda econmica. Uazlnhaspara vestido a 240 rs. o corado, 00- tr-ora de 800 rs. ; Adriano & teatro, ru do Una do Qneimad* *-4B,fremte amarella. g*g!! le sobrecamas prelas 8ftflP!^e de cores muito fino a 28, wg,22$ e 245, ditos saceos pretos dos TZ25. panno" ? ,4' 16* J85. casa- as pretasmuito bem feitae e de superior panno a 28, 30$ e 359. sobrecasacas de TSa i core aito finos a 159,162 r. S,,nilos"cco das mesmas casemi- I""10^12 14S. calcas preta. de casemira fina para homem a 89, 9, 10| a*!f'iT. V. casemir decores a 75.89, e 109, ditaa de brim brancoa uit tFzL'S' d," dit0 corea a 39, 39500, 4 e 49500, ditas de meia ca- aemira de ricas cores a 4J e 4J500, col- li-!'.preli',dec""mira* 59 e69, ditoa oa ditos da corea a 48500 e fts, ditos brancosda seda para casamento a 59. Utos do 6, colletes de brim branco e d S21*ff ** 3500 e dit08 de co"s a Z90OO e 39, paletotspretes de merino de cordo sacco e so brecas* co a 7g, 89 e 99 colletes pretos para luto a 4500 a o' gas pretas de merino a 450O e 59, pa- I etots dealpaca preta a 39500 e 4g, ditos sobrecasaco a 69,79e 8f, muito fino col- letes de gorguro desedade cores muito boa fazenda a 3$8oo e 43. colletes da vel. lado de cores e pretos a 79 e 89, roupa para menino sobre essaca de panno pre- tos e de cores a 149.159 e I69, ditos de casemira sacco para os mesmos a 69500 e 79, ditos de alpaca pretos saceos a 39 a 395OO, ditos sobreeasacos a 55 e 59500, II calcasde casemira pretas e decores a 6| 9 62500 e 79, camisas para menino a 209 fea duzia, camisas inglezaa pregas largas J muito saperior a|329 a duzia par acabar. m Assim como temos urna officina de al- |S faiate ondemandamos executar todas as W obras com brevidade. BASTOS iIKO x Na ra Nova junto a Con- eeioo dos Milita- res n. 47. Um arando e variado sortimento de roupas eilas, calcedoa e lasoodaa e todS estes se vendem por precos muito saou" Lum h"0deS<,U",U."R> como aojam sobreeasacos de superiores pannos lea S^08^108 Sel0- u\timot fi6os a 26.28, 30 e a 35, paletots dos mesmos pannos preto a 161, 18|. 20 e a 249 9 ditos de casemira Oe eflr rallado fde S novos nadroe, a 14. 16. 18. 209 e 24 ditos accos daa mesmas casemiras de lo fe. a 9. 10. 12 a 149, dito, p" tos - lodjmtnloprce de89, 109, ei2|,d,ios de sarja de seda a sobrecaeaeados a 129 ditos do. de alpaca preU a 7. 8, 99 e a O*' ditos saceos prelo. a 4. Oitoi de p.lha de seda fazenda muito superior a 4*500. di- tas de brim pardo e de fusto a Aoq j e 49500. dito, de fusto branco .'A* BfaSeSa&i&g de gorguro preto e de cr.s a 5f e e d.tos de casemira de cor pre.os* e a 59, ditos de fusto branco a 3 e a 3*500, ditos de brim ditos de merino para lulo a 49 "sicas de merino para luto a 4S pas.de borracha 9,. p.% Benjri((8 REMEDIO INCOMPmVEL UNGENTO HOLLOWAT. Milhares de individuos de todas as najoej podera testemunhar as virtudes deste remedio incom para vel e provar em caso necessario, que, pelo uso que delle fizeram tem seu *rpo e membros inteirameote saos depois de havar em- pregado intilmente outros tratamentos. Cada lKo iiuoer-se-na convencer oessas curas ui- ravilhosas pela leitura dos peridicos, que lh'as relatam todos os dias ha muitos annos; e a maior parte deltas sao tao sor prndenles que admirara os mdicos mais celebres. Qoantas pessoas recobraram com este soberano remedio o uso de seus bracos e pernas, depois dedur permanecido longo tempo nos hospiues, o tea deviam soffrer a ampulaco I Dallas ha mui- eas quehavendo deixado esses, asylos de pade- liraentos, para se nao submeterem a essa ope- rajo dolorosa foram curadas completamente, mediante o uso desse precioso remedio. Al- guraas das taes pessoa na enfuso de seu reco- nhecimento declararam estes resultados benfi- cos diante do lord corregedor e outros magis- trados, afira de mais auienticarem sua afirma- tiva. Ninguem desesperarla do estado de saude se tivessebastante confianza para encinar este re- medio constantemente seguindo slgum tempo o tratamento que necessiasse a natureza do mal, cujo resultado seria provar incontestavelmente. Quo ludo cura. O ungento he a til, mais particu- mente nos sesjaintes casos. a 4J500 e de brim lona a 46. -.w. u .r.uio para lulo a 49 e a 4*500 2ft >er.n para lulo a 4J500 e a 5g r,i i de alpaca preta a 59, booets para menuo do iod03 ,o.lWaOw ca- misas para meninos de todos os tamanhos meios ricos vestidos de carabraia feitos 1 Chla"^nM & 5 8 onos e<>* cinco 8 babadosl,sosa8ea 12J. ditos de go gu- hnSJ8*' **la *? canbraia ricamente bordados para baplisados.e muitas outras **+**** que deixara de ser mencionadas pela sua grandequaoti- ! Jada; assim como recebe-se toda l qual- quer encomraeada de roupas p.ra se 5 mandar ra.nufaclur.r e que para este fim > temos um completo sortimento de fazen- S das de gosto e urna grande oficina de al- faiate dirigida por um hbil mestre que s pela sua promptido e perfeico nada dei- j Alporcas Gaimbras Callos. Ancerei. Coruduras. Dores de cabeca. das costas. dos membros. Enfermidades da culis era geral. D'tas de anus. Erupces escorbticas. Fstulas no abdomen. Frialdade ou falla de calor as extremida- des. Frieiras. Gengivas escaldadas. Inchaces. Inflammaeao do figado. Inammacao da beziga da matriz Lepra. Males das pernas. dol peitos. de olhos. Mordeduras de reptis. Picadura de mosquitos. Pulmdes. Queiroadelas, Sarna. Supura^es ptridas. Tinha, em qualquer parte que seja. Tremor de ervos. Ulceras na bocea. do figado. das articulaces. Veas torcidas ou no- das aas pernss. Grande e novo sortimento de fazendas como em Paris, e s se vende ba- rato na loja armazenada de 4portasdarua da Impera- triz n 56. Ra ds lmperztriz, outr'ora aterro da Boa- Vista, loja de 4 portas o. 56. vendem-se chitas escuras e claras cores ixas a 160, 180 e 200 rs. o ado. ditas francezas escuras e claras a 240, chales estampados a 28600,' .'Apar. vO^^iWL !&*? e5..de entreraeios e S3SS,*,JSS objectos para senhora e meninas, que | vistaX comprador se dir .- crinolina de' ore.; tmU aaotto toga pare vestidos, que eom poneos co- E pechiocha. 2?lS2fe?tt!r2 .>wos do mes- mo a 180 rs. ; na ra do Queimado n. 44 ,~ n;ende"Je.uma escrava del8anBC la ; na ra Velha n. 62. a tratar Borges Carneiro. 260 e 280 o covsdo pecas de catsa toiubiolo? IOS, com o robns- Sr. Dr. Vende-se este ungento no estabelecimento geral de Londres n. 244, aStrand, e na loja de todos os boticarios droguista e outras pes- soas encarregadas de sua venda em loda a America do su I, Havana e Hespanha. Vende-se a 800 rs., cada boeelinha contm urna nslruccae em portugus para explicar o modo do fazer uso deste ungento. O deposito geral em casa do Sr. Soum, pharmaceutico, na ra de Cruz n. 32, em Pernambuco. Liquidaeo Na loja de funileiros, na raa estreita do Rosa- rio n. 10, confronte a padaria dos Srs. Peociano 4 Salgado, vendem-se todas as obras de fotba de Flandres, consistindo em babus, bacas, bu- les, regradores, fianJres para asaucar da tedos os tamanhos, ditos para manteiga de 8 libras ate lpquarta, cocos, candieiros, formas de botos, chaleira8, cuias para (arinha, e outras muitaa obras, tudo sem teitio, por querer seu dona aca- bar com o negocio ; tambera se vajade a armacao da dita loja, ferramenUs e o mais tendente mesma ; asiim como pede-se aos seuhores que sao devedores dita loja, qne vennam saldar suas contas data. Eserayos fngidos. A~A?aS.. d? cidade de Macei ao amanhecer m .11. V6 anelro d0 ono prximo passado, um cabra de nome Anacleto, com os sigeaes se- h!luu> grosso' PUM D8rba. cabellos bem carapinhados. e um tanto arruivados, tem um signa! de espinba no nariz, e no pescoco a cicalnz de aaa taino de faca, o dedo grande da mao direila alegado de um panarisso, ps gros- sos e cbatos, e quando anda achala os dedos, car- rancudo, e quando falla com o superior olhan- do para o chao, sendo de muita torca, e esperto para todo o servigo, tanto decampo como de montana e e de cor clara. Foi comprado na Uuz deS. Miguel da provincia do Pernambuco. a.. =r Joaquim Pinto da Silva, tem prenles na cidade de Caruata de Pernambuco, para onde tem viajado. Pertence boje ao capilao Manoel finio de Araujo, da villa de S. Miguel : quem o pegar e levar aUi ou em Macei, ao Sr. Manoel Jos Teixeira deOliveira, sr bem recompensa- do, assim come quem delle der noticia exacta, oizendo-se que assentara pra^a em um dos cor- pos de linha de Pernambuco. Est fgido o preto de nome Loiz, crioulo. estatura baia, idade 30 a 35 annos. tem urna ci- catriz na face direita, barbado, dentes limados, perpaspouco arqueadas, quem o pegar leve a seu senhor, na ra das Cruzes n., 36 1." andar, que sera recompensado : Boa gratifcalo. Grstiflca-ae generosamente a quem appreben- der e levar a seu senhor no engenho Piotos, fre- guis de Jaboatao, ou a ra Augusta n. 3, o es- oravo Trajano, erioule. com 40 annos de idade, pouco mais ou menos, alto, secco, cabellos gri- satrios, bastante barbado, e muita regrista. E' carreiro, mestre de assucar, costuma iolilular-se de Ure, e tem, segundo consta, feito feira as comarcas de Santo Anto e Po-d'Alho, refugian- do-Be ora no lugar denominado Cabaceiras em casa de Joaquim de tal, ora em trras do engenho Oot em casa de um morador de nome Joo Francisco. Ausentaram-se da casa de sua senhora a escrava da Coala por nome Laiza, que represen- ta quarenta e tantos annos, ibaixa, feia e muito conheeida por ter sido sempre empregada em Tender na roa, e nm fllho crioulo por nome Mar- colino, de idade de 12 annos, estes escravos fo- ram do flnatlo Joaquim Jos Bapttsta a muito co- nnecidos as Cinco Ponas onde morn por al- gum lempo : quem os pegar pode leva-Ios a ra do Aragao n. 7. AlteDtfo. No du 13 do torrante fugio da casa n. 27 da ra de Saeta Bita ama escrava de nome Antonia com os signaos segoiolee : r*iretenta ter 40 an- nos, poiico mais ou meaos, 4 acabocolada, sem denles na frente, reata beigoso, nariz grosso. cabellas creapoa ps chatos a epapagaiados, mee um tanto graaoea, tem ama marca preta em orna das faces, cheia do corpo, de estatura re- gular, e bstanle feia ; levousaia de chita desbo- rda, cabecee da eassa de quadres a chales ji ve- Ino, Olha da Babia; sespaita-se estar em Be- baribe, ne sitio Fuodao, onde j Col apprehendida quando escrava da pessoa que a venden : raga- "7^ w DIARIO DI fULIAMBUCO; SABBADO 18 DE MI DE 18f 1. Litteratura. De ParsVaadrid. (Continuagio do o. 113) i )e raodaquo D. Julio luteiramanlo indig- do da niSo daaenhorita de Relia, e, n'esse caso,' v barao dispe-su a sub?lltui-lo. Nao me disooaho senio a fszer cora que nao seja infeliz. Os meus "motivos sio como os seos A sor, se ella me eseolher,- fenle *us- leoiar a cscolfia. Faltara minba propna dig- nidado,_,sa o n&o fizesse, Pois, barao.concloi eu, levaolando-me e dispondo-me para-me ausentareu preciso de tres das para pensar neste negocio. Depois Ihe irei se posso ser seu alliado ou se sou seu ad- versario. Tanto lempo.... Tres das nada. Bem v que eu fazia o melhor conceilo de D. Julio e preciso de reflec- tor para me acostumar idea de que um ente desprr-sivel. Nesse ponto deixo sua delicadesa apre- ciar. Fago-o juiz da queslio. Aceito e hei-de sentenciar com jusliga. Nestes tres diaseada um de os flea llvre, como eslava anteriormente, para (azer o que lhe ap- prouver. Pode ser que ludo isto me enfastie e que eu me resolva a sahir de Madrid, aero roe im- portar maiscom o casamento da senhorita e de D. Julio. Com isto despedi-me do bario. Eram 8 horas da noite. A carruagera de Lovera esperava-roe j porta. Eotrei nella apresiadamente e dei or- dem ao cocheiro que me conduzisse : porm, ao vollar a esquina da ra, fiz parar a carraagem e disse ao criado: Depressai calle de lcali n.SI5. O automedoDte estendeu o chicote aos dous cavallos, e acrescentando-lhes oa bros, poz-me em dous segundos porta da casa que lbe indi- cara. XIX MadridS de abril. A casa de calle de Alcal, onde me conduziu o cocheiro, nao se v da ra. No sitio onde devia estar existe apenas nm cancelto rustico, como os que se encontram na entrada das propriedades ru- es inglezas perto de Londres. Segue-se por urna vereda bastante larga, orla- da de acacias aioda pequeas, e depois de con- tornar um ouleirosito, que melbor poderia cha- marle suave ondulado do terreno, desce-se para um parallelogramo todo cercado de alamos, separados uos dos outros por vigosas roseiras. No centro urna formosa magnolia presta a sombra das suas largas folhasaos que ae seotam no divn de ferro, que circumda a parte inferior do tronco da arvore. A toIto, qne ae arista aos lados da vereda desde o cancello, e a vegetagio vigorosa das ar- vores espantara a quero, teodo passado era Ma- drid ha nonos, ignorasse que os Hespanheg fu- raro buscar o rio Losoia onde a natureza o eolio- cara e que, desviando-o do seu curso, trouxeraro capital, abrndo-lbe novo leito no magnifico canal de Isabel II. Esta obra admiravel, que eu vira j mu adian- tada em 1854. fez-me lembrar que lambem os Hollandezes, logo que se apoderaran) de Luanda e c de grande parte da provincia de Angola, qui- zerem trazer capital as aguas do rio Cuanza, e que este projecto, j em largo comeco de execu- cio, foi por nos abandonado esqaecido, como abandonamos e esquecemos tudooquetil, pa- ra nos oceuparmos s com frioleiras e disparates. A casa da calle de Alcal est na parte do pa- rallelogramo, fronteira i vereda que desee para elle. E' um chalet suisso em toda a exteosio da palavra. Os primeiros quartos sao ao rez da tr- ra ,- o andar superior cercado de urna varanda. O telbado como todos sabem. Nos quartos da esquerda ao rez do chao havia luzes. O resto da casa pareca deshabitado. Dous caes, que esta va m presos por correntes de ferro a duas casinhas de pu, deram sigoal de que havia gento no lerreiro. Abriu-se a porta do centro e appareceu um criado. Dirigi-mo para elle e perguntoi-Ihe se a Sra. D. Concha de Zarzua recebia aquella hora. Res- pondeu-me mu polidamente que nao sabia, po- rm, que ira pergunlar, se eu lhe dissese o meu come. Dei-lhe um bilhetede visita e accrescen- tei que a sonhora nao me conhecia, porm que eu era um amigo do duque de Roseta. Nesta qualificagao de amigo havia hyperbole da IJiinho porto, DOoo o eonjunoeoo do- lampoo o 1*1, que lodos os vocabulos aodam affastados da sua sigmficacao ordinaria e natural. Amigo era dan- tes um amigo. Hoje um i n difieren te a quem se aperlou a mao duas ou tres vezes, com quem sejogou o ecarte, em cuja carroagem andamos um dia por accaso, com quem nos eocontramos no thealro, nos balese na ra, e com quem an- da nao bridarnos, nem temos precedentes de grande quesilia. Ncile caso eslava eu a respeito do duquo de Roseta, que conhecra em Pars no club, de que ambos eramos socios, e com quem Uvera estas relages trlviaes, que do inqueslionarel direito a urna saudagao de chapeo, a um apeno de mao o a urna pergunta distrahida cerca da sade do individuo e a respeito das novidades do da. O criado voltou e mandou-me entrar para urna saleta, illuminada com um grande lampeio chi- nez, d'oode passei ao elegante sali oval, onde a Sra. D. Concha eslava meia deilada em elstico soph lendo luz de nm caodieiro, cujo abat- jour cor de rosa dava aos movis e s paredes do aposento um aspecto suavo e como que mysle- rioso. Physionomia finissima, tez branca, cabellos es- pessos e frisados, olhos negros, grandes e na ver- dado benevolentes, bOca decreanca e maos mimo- sissimas e admiravelmente modeladas, foram os dotes physicos qneimmediatamenle nolei na for- mosa andaluza, que eutinha a honra de ver pela primeira vez. E formosa era, comquanto maia devesse captar pela suavidade do olhar e pela disliccao pessoal do que pela supremaca podero- sa da belleza artstica. Havia naquella oiu- Iher a suavidade e docura dos rabes, a firmeza de inlencesdos Aragonezese a nobreza de porte Uto co-omum nos Castelhanos, mas todas 6stas qualidades passavam na physionomia como me- teoros. Nao eram crea determinadas e vigoro- sas. Eram laivos ; restos da riqueza natural que algum principio niu desnaturara e diminuir. Levantou algum tanto o corpo da posigao qua- si horisootal em que o tinha antes. Acolheu-me com grado, e, indicando-me a cadeira mais pr- xima, disse-me que os amigos do duque de Rose- ta eram sempro bem viudos em sua casa. I Ol 111 IBM () OBATEDORDE ESTRADA ron PAULO DUPLESSIS. J sabe.o leitor que estamos no ssMo 4a Pe- ralta, da mulhar mis perigos temida, de que resam as chronicas escandalosas de Melrid, en- lvo de todos os elegantes da capital, terror da paes, de tutores e de esposos e zanga de um gran- de numero de mulheres de todas as classes da sociedade. Pu*ifJprta recelos e perplexidades para me record) .m honesto e santo que me lev mplo dos sacrificios illegiti- mos e para me conQar na reputagao de nobreza de alma e de bondade de que, apezar de tudo, gozara ests formosa roulher. Em poucas patarras disse-lhe que vinha soli- citar o auxilio do seo bom coragio err favor de duas familias que por urna intrigado barao de Nassot, em que ella figurava, se encontravam em situacao dolorosa e afflictiva. Accrescenlei que nenhum dos in'eressados neste negocio tinha o menor conbecimentoda resolugao que eu lomara de vir-lhe fallar e concluir pediodo-lho que oa noi- te seguinte apparecesseno thealro com as celebres joias que lhe preparara o Daumont. Ouviu me com a maior altencio, ora sorriodo, ora dando physionomia expressao de seriedade, e, quando eu acabei de fallar, respoodeu-me que o bario era a perfidia incarnada, que posauia vai - dade e amblgao sem limites que o julgava capaz de tudo. Agradeceu-me o bom conceito que fa- zia dossentiroentos della e vi que rircumstancia iha dra o jubilo que podem sentir durante um segundo os snjos rebeldes ao entreveran l dos abysmos um raio da luz celeste, de que os privn o crime. Ao cabo deslas expansoes, callou-se, como que pensativa, e flcou assim por algum tempo. Nio qoiz ioterromper esta moditagao. Pareceu-me queme niu desfavoravel. Porm vendo que se proloogava, pedi-lhe desculpa de ler vindo fal- lar-lhe em um negocio que obrigava na primeira occasiio em que a via dar-me por sabedor das suas relages mais intimas. Levantou os olhos de urna pequea bolsa de seda verde enlremeada de lio de ouro em que os flxra e disse-me, sorriodo com certo ar de tris- teza, que nem pensara n'isso e que a minha in- teogio de fazer bem a urna menina e a um amigo me dava direito para tudo. E, no um de contas, ajuntou ella, passando a mao direitn sobre os olhos: a Os meussegredos mais ntimos sabe-os Madrid inteiro. Que importa que os ssiba mais urna pessoa? Que tem que me falle delles se eu os sei ? pilas estas palavres, em que transparecia a his- toria e os pesares da sua triste existencia, cahiu oulra vez no estado de roeditacio de que a accor- daram as minhas desculpas. Confesso que nao atina va com a causa deste cogitar profundo, e, se nao Uvera ouvido expresses benvolas acerca dos noivos, imaginaria que no seu coragio lula- vara as ideas de generosidado com alguma lenta- go de vinganga contra D. Julio. A minha posigio comegava a ser dificil. Ella conheceu talvez que nao podamos prolon- gar por longo espago esta scena muda ou tomou, depois delo prolongado-meditar, urna resolucao definitiva. E' certo que, reclinaodo-se para o la- do do sopb que me ficava mais prximo, excla- mou : Valha-me Deusl E' lio fcil per urnas joias e ir amanhaa com ellas ao thealro real, e todava nao sei se me ser possivcl faz-lol E que circumstaocia pode impedir e;sa ba aegio? Urna bagalella 1respondeu ella, sorrio- do, sem resguardoUrna insignificante baga- lella I E nio poder vencer-se obstculo lio insig- nificante? Vou tenla-lo j. Fiquei absolutameute confuso, sem presumir, nem sequer suspeitar o que signiGcava este novo roysterio. Entretanto, a Peralta pediu-roe per- missao para escrever Tracou poucas linhas em um papel, fechou a carta, chamou um criado e ordenou-lhe que levasse aquello bilhele imme- diatamente ao Darao de Nassol e que esperasse pela resposta. Se elle nao estiver em casa, que lhe digam onde est continuou a Peral- ta. Nio volle aqui sem resposta. V o de- pressa. Puz dispoaigao do criado a carruagem que me esperava na ra, apesar de me parecer singular a dependencia de urna resposta do bario de Nas- sot para o pequeo obsequio que eu viera solici- tar. Este pensamento de desconfianga foi mo- mentneo. Duvidar da Peralta em tal conjunc- tura podia ser injustiga cruel. Era, em lodo o ca- so, falta de habilidade. Bu, Huouiu u cnauu coi a tas- oo uaiau, cou- versei acerca do paraizo terrestre que ella tioha sabido crear-se entrada de Madrid e fallei de tudo quanto roe veio idea, excepto do assump- to de minha visita. Ella que voltou a elle para me dizer que D.Julio era um cavalheiro comple- to, mas que nao era verdade que lhe liresse da- do diamantes, o Eu tive esses eofeites em casa anles deconhecer o duque.accresceulou ella porque me os mandou o Daumont para eu exa- minar, e confesso que cahi na fraqueza de os per anles de seren meus em urna toirie a que assis- tiram quasi lodos os rapazes de Madrid. Tivesse eu tido na minha vida essa nica fraqueza 1 Mais tarde que o duque os comprou e me os deu. Neste ponto, ebegou o criado com a resposta. A Peralta abriu a carta, leu-a rpidamente, amar- rotou-a na mi e atirou com ella para cima da mesa com colera, pedindo-me logo perdi deste movimenlo arrebatado, Eu sou fiIha de andaluzes. O Sangue pode s vezes mais do que a educagao ; mas, realmen- te, ha eccasioes em que eu quera ser homem. Nao era para -brandir a espada, era para zurzir com um chicote. Leia-essa carli. Nio quero que urna vaidade pueril obste a urna boa aeco. Eu Oz o que pude. Peguei oa carta e li o seguinte: c Amavel Concha I < Se eu tivesse em meu poder as suas joias, a nio precisava de as trocar poroutras. Levar- < lh'as-hia o criado que trouxe a sua caria. Po- rm. quando me pediu sobre ellas odinheiro que lhe arranjei, tive que recorrer a um ho- mem com quem nio tenho intimidado o dei- < lhe as joias em penhor. Nao posso agora ir propor-lbe a troca que deseja. Pois a formosa Concha persuadiu-se que, se a eu anda fosse ttnqueiro e tivesse os cinco mil a duros, que lhe teris acceitado as joias? Copjie < mais no poder dos seus encantos e na minha a delicadeza. Eu tomo tanto a peito os seus iateresses, c que lalvez lhe poass oflerecer meio de obter em troca das joias o dobroou o triplo do que ellas valem. Se esta proposigao lhe agrada. queira iodicar-me a hora em que posso ir ex- PR1MEIRA PARTE. IX plicar-lhe o modo de a realisar-lho e per aos seus pi os sempre innuteis suspiros-do sea maior admirador, a Bario de Nassot. Esse papel dizia a Peralta, eu quanto eu lia a carta photographia de quema escre- reu. Mentiroso e mesquinho como um judeu Vaidoso como um parven I E insolente como..., um capitalista de hontem I Quando acabei de ler a caria, esteodi a mi Peralta efpertei-lhe a sua com sincero enthu- siasmo, exclamando : Delicado coragio o seu I Alma- nobro como poucasI >ao me Hsongele. O cso nao para tan-i 10. Nao aabe a historia da du Barry na egreja T Nio me record. Pois alguem que a viu orar com fervor ad- mirou-se e fez-lhe conhecer o seu espanto. Eo- lio eu, por ler um defeito rephcou a condessa hei de t-Ios todos? Eu digo outro tanto I O duque continuou a Peralla est empenhado. Quando elle me fez isto que chama paraizo ter- rea!, sffligia-me de o ver gastar mats do que po- dia e.pesava-me de que a minha solilio nio l- casse como eu a tinha imaginado. Empenhei ent.io as joias mais ricas que possuia, porque eram as que eu ustva menos, nio as desempe- nhei por nio terdinheiro. O duque cuida que as tenho guardadas. Agora ji sabe como as cousas mais facis se tornara impossiveis por causa de urna bagalella, da tal insignificancia a que cha- mam dinheiro, que a felicidade de alguns e o martyrio e perdico de muitos I Nesta coojuoctura, s havia um meio de vencer o bario o de desfazer urna intriga lio astuciosa- mente combinada. Era iodispensavel que Ma- drid soubesse que existiam dous collares eguaes o isso nio se consegua sem arrancar as joias da Peralta das mios do senhorito de Nassot. Estou cada vez mais encantado do que lhe escuto disse eu a D. Concha. Agora peco-lhe que nio pare no bom caminho que encetou. Con- sinta em que nos desempernemos as joias. Eu consinlo em tudo replicou ella rom voz submissa. Pagam o que quizerem. A feli- cidade de duas familias est em priroeiro lugar do que a delicadeza e o bro de quem s pode al- legar em segrede essas duas qualidades. Como boa 1 Nio se entristega. Muita gen- te teria inveja da sua alma, se a conhecesse bem I Pois enlio quero pedir-lhe um favor. Se eu pudr pagar esses cinco mil duros, que nio m'os hio de regeilar ? Nao receie desallenges de quem tanto lhe vae dever. A esso respeito pode fazer o que quizer. Bem. E' que eu valho tio pouco 1 Parece- me que todos se riem dojmeu pundonor I Em seguida pedi Peralta que escrevesse urna nova carta ao bario, dizeodo-lhe que entregasse ao portador as joias contra os cinco mil duros que lhe seriam pagos por elle. Accedeu logo a este meu desejo com rapidez quisi febril, e, ao per a penna no tinteiro, disse-me, erguendo-se do soph : Amanhaa irei ao theatro real como de- seja. Despedi-me desta extraordinaria cieatura, pe- dindo-lhe licenga para vir v-la antas de partir de Madrid. Obtida esta permissio assentado que o duque nio saberia do desempenho das joias para nao obrigar o seu amor proprio ao sacrificio imraediato dessa quanlia, sahi apretadamente de casa da Peralta. Eram onze boras da noite. A carruagem conduziu-me ao theairo francez, onde as duas familias de Relta e de Lovera esla- vam assisltndo primeira representarlo da pega Les E/frontis, de Emilio Augier, qua servio de frisante prefacio catastrophe do banqueiro Mi- res e que viera de molde para esta conjunc- tura. O barao, a quem a caria da Peralla suscitara desconfiangas, eslava no camarote des Loveras, conversando com madama de Landsleio e olhan- do para a senhorita de Relia, que n camarote immediato ouvia com apparente distraegio nao sei que conversagio de D. Julio. Antes que me fizessem perguntas, disse que fra jaotar legacio, onde havia algunas pessoas noite, e que por isso chegra ali tio tarde. Para que este dito podesse ser acreditado, tinha eu passado por minha casa para vestir urna casaca e por pressa a iodispensavel grvala branca. Em um dos iolervallossahi com D. Julio para fumar. Cootei-lhe tudo em poucas palavras e perguntei-lhe se tinha a somma necessaria. Res- poudeu-rae que a podia reun poto manhia e que cubauegaria um procurador de irleva> u uiutieiro ao bario. Ponderei-lhe que o bario podia que- rer adiar, maiormenle connecendo o agente da casa de Lovera. Replicou-me que o procurador era de Burgos e su estara em Madrid havia tres das, e que, de mais, era homem iolelligente, enrgico e capaz para a empreza. D. Julio eslava horro risa do da perfidia do ba- rio de Nassot e afllrmava que urna tramoia tio iniqua careca de castigo ejemplar, a E' necessa- rio desmacara-lo, expulsa-lo de nossa casa o dar- lhe urna ligio corprea I dizia elle, tremendo de raiva. Nada disso pode ser, meu D. Julio. Eu acei- lei o almogo do bario para penetrar melhor na ioiquidade e vileza daquelli alma. Consegu o que desejava, porm fiquei moralmente obrigado o proleger-lhe os ossos, nico objecto que elle ama o respeita. Queira eus que elle amanhia nao arme alguma traficancia por nio restituir as joias I Nesse instante abriu-se q camarote de Lovera. Era o bario que sahia. Entreguei a D. Julio a carta da Peralla e'o recibo das joias assigoado pelo senhorito de Nassot, que ella lambem roe dra, e fui fazer cumprimentcs mais prolongados s senhoras. Nao contei coun alguma a Pepita, nem alle- maa. Pedir mesmo a D. Julio que nio referase o resultado dos meus trabalhos. Tarobem nao me deram lugar para Ibes dizer as novidades do da e da noite, porque cada urna dellas quera ser a primeira a narrar-me o grande aconlecimenlo que lio alegres as pozera a ambas. Era pouco mais de nada vista do que eu tinha para dizer. O bario, depois de continuar a fazer a corle a madama de Landstein, acabou por en- tregar-lhe urna carta, que as duas amigas ardian em desejoa de ler. Nio posso, na verdade, atinar com a polti- ca do tal bario. Elle quer a senhorita de Relta e entrega cartas a madama de Landstein I Nio entendo. Margarida um bom casamento e a nossa condessita viuva urna formosa pessoa respon- deu com malicia Pepita de Lovera. O bario um D. Joio. = Talvez, toa ara prosa ordinaria. Eu ci es- tou aempre na roesma. E' tolo e niu, at nlsso 1 Mas o ausente ? Unhia interrompeu madama da Landstein com nm alegre sorriso. E ji nio vem sem tempo ajuntou Pepita. Bem v o que pof c vae! Jlisto acabou' espectculo. Depois de metter irienhoras nar carruagens, ful para o Casino com o bario, que lentou por todos os modos sa- ber se a proposta da Peralta me era conherida ou fura aconselhada por mim. Elle nao me quera confessar que tinha as joias em seu poder, e, por isso, se podia empregar esforgos indirectos para latisfazcr a interessada curiosidade que ava. para o devo- (Conliouaco.) Ah l-ah exclaraou elle com urna grande gargalhada, ah 1 ah 1 ah I como sois folgazo, se- nhor I A hilaridade do Mexicano era tio violenta, que pareca que elle nio se podia mais ter em p: e cambaleou para o lado de D. Henriqae. Miseravell exclamou Panocha, puchan- do urna faca do bolso do calcio, morrea!.... E atirou o golpe ao joven. Infelizmente para o nobre e valenle D. Andr, sua alegra muito exagerada tinha feito seu ad- versario nr-se em guarda ; Panocha senta urna mi de ferro preuder e moer-lhe o brago: elle deu um grito de dr e deixou cahir a faca. Sr. D. Andr, disse framente D. Henrique, tos deveis a vida i Antonia O receto nico de affectar sua sensbilidade me impede de tos tor- cer o pescoco !.... Procuraea de balde abrir a mao.... isso nao nada.... logo passa; eu qua- si que nem apertei!.... Apaohae vossa faca, Sr. Andr.... ella tem ama lamina afiada e po'oluda, que vos faz chegar agua bocea 1 Consolae- tos.. tereia melhor occasiio de vos servirdes della I Panocha eslava aoniqullado de admirac.) ter- .J Vide Diario n. li."---------------------------- Quando vossa senhoria deseja que eu parta pa- ra Guaymaa? perguntou elle sem se atrever i levantar os olhos. Quando quizordes, charo cavalleiro.... Dou- vos um quarto de hora. O Mexicano apanhou a faca com a mao esquer- da, e afaslou depois de ler feito i seu generoso vingador urna cortezia at o chio. Em vez de se dirigir para o curral, Panoeha to- mou o caminho do rancho. Chegando i porta da sala de jantar olhou para lodos oa lados, e como nio visse niBguem entrou, e fechando a porta so- bre si, lirou do bolso orna pequea gaza muito mal feita e melleu-a na fecbadura da gfela do aparador de que ji fallamos. Os muitos aalavan- cos que elle deu, produziram um som metallicoe argentino; e logo que a gaveta foi aborta, mos- Irou-se i vista do Mexicano um monte de pias- tras misturadas de pequeas ongaa de ouro. Eu apostara minha caneca contra um mago de cigarros, murmurou Panocha, em como D. Antonia nio se lembra que tem este dinheiro... Sua alma lio nobre.... Sua generoiidade lio grande!.... Se oio fosse indecoroso um caval- leiro tratar de urna questao de interesso em pre- senga de urna senhora, eu nio tera me dado ao grande trabalbo de fazer orna chava falsa; tera simplesmente pedido a sai D. Anlonia.... Ve- jamos De quanlo preciso eu ? Este maldito es- trangeiro perlurbou-me o espirito de tal forma com sua grosseria de mu goslo, que esqueci- medaconta. Resumamos: um chapu de palha de Guayaquil, dezeseis piastras.... tiro pois dezeseis piastras.... Urna manga de panno azul e bordada de veludo preto, aessenta piastras..... um par de esporas douradas e prateadas, oito piastras.... urna grvala de seda.... qualru pias- tras.... quanto somma?.... Oileola e oito pias- tras! Seri com efeito a conta?.... Nio, a minha conta era da noventa piastras; lembro -me ago- ra I esqueci-me de alguma cousal.... E* verda- de, duas piastras para o mea metcal.... Panocha apanhou a duas piastras, mas mu- dando rejaniioameute de parecer, atirou-os oa gaveta. ^ Mal elle sabia o que lhe eslava preparado para mui preximo e que nem a mim proprio me era dado suspeitar. Pobre bario I Madrid 9 de abril. Eu j disse que Fuente Catltllana o passeio mais frequentado de Madrid. Das 5 e meia da tarde al as7 acodem ali as principaes familias e peraonagens da capital em carruagens, na gene- ralidade excedentes, comquanto no arranjo dos criados e na disposigao geral estejam mui longe da perfeigio ingleza. Em Inglaterra ha, como om toda a parle, bom e miu, mas quem quizer ter urna boa carruagem, emparelhar bem dous cavallos, arrea-Ios em har- mona opra o todo o vestir os criados convenien- temente ha de ir aprender a Londres. E nem todos vollam de l sabendo. Nao falta em Pars quem, forga de dinheiro e de cuidados, procu- re imitar os ioglezes. Pois difflcilmeote o con- segue. O cbapu de um dos criados, urna cha- pa dos arreios, urna ditlerenca nos cavallos ou qualquer oulra cousa insignificante revelara ira- mediatamente a quasi impossibilidade do io- tento^. Napoleio III, que em tantas cousas prima, o nico parisiense cujas carruagens nio deslus- traran] ero Hayde Park a prosapia deum lord inglez. S. M. I. viveu durante muitos annos em Inglaterra. So-lhe, pois, familiares os usos, costumes, inclinages, methodo e goslo dos filho, da velha Albion. Mas, com ser imperador e tao poderoso, os seus, melhores cocheiros fraocezes sio uos rels maiores de diligencia em compa- rado dos cocheiros de qualquer aristcrata da Gram-Bretanha. O verdadeiro Antomcdonte nasca, cresce, edu- ca-se. vive, reina e morre em Londres. A sua raga tio pura como o sangue dos cavallos que dirige. Se o levara para sitio d'oode nio veja as arvores de iYensinoton-gardens, deGuha e suc- cumbe, victima de incuraveis accessos "nostl- gicos. O cocheiro inglez pode andar trajado como quizerem, ir a p ou a cavallo, em cab ou handso- me, sempro o mesmo auriga. Basta v-lo pa- ra lhe advinhar a profissio. O cocheiro hespa- nhol nio. Falta-lhe o orgolho do seu nobre es- tado e sobejam-lhe humilhagoes. Eu todos os das noto na Fuente Castellana que os homens que governam os cavallos daquel las carruagens, fra do exercicio que ali cumprem podiam passar por honrados escrivies, escrupu- losos procuradores de causas, estudaots distrac- tos, advogados sizudos e at deputados de pro- vincia. Dir-se-hia, ao v-Ios, que os envergonha o car go e que lhes passaria as vezes pela cabega o pensamento de repetlrem aos amos o Nos quoque gens sumas el carruajare sabemos do Polito-Metrico, se felizmente, o latim, mes- mo macarrnico, lhes nao fosse inleiramnnte des- coohecido. No sitio onde giram as carruagens marcaram umagrera em todo ocomprmento para os pas- seios equestres ; entretanto, o numero das se- nhoras que ali vio a cavallo muito limitado. Dos dous lados passeia-se a p e ao que tica ao nascente dao os elegantes a preferencia. No dia seguinte ao dos successos de que o lei- tor teve coohecimento no capitulo anterior fui de tarde passear a Fuente Castellana a p. Pelo caminho vieram-me lembranga todos os inci- dootoo do nogooio do D. Julio o do alargorida de Relta e pareceu-me que era tempo de me reti- rar da scena. Pesara-me, todava, faz-Io sem livrarobario da tempestade que elle provocara ede que poderia fcilmente ser victima. Esta benevolencia para com um ridiculo intri- gante ha de parecer estranha a quem nio tiver a paciencia de procurar a causa. A mim proprio meespantouura tal senlimenlo de commisera- gio, s que, a meu pesar, nao podia res'stir. Perguoteia minha consiencia a razio de tanta bondade eelta respondeu-me cathegoricamente. O bario podia ser victima das suas intrigas. Jus- to seria o castigo. Mas eu quasi que nio tioha direito de infligir-lh'o, seodo o negocio com pes- soas estranhas minha familia. Cumpria me, pois, destruir o edificio de maldade que elle er- guir, porm salva-lo da catastrophe. E lambem, dizia eu em moralissimo soliloquio, se a ligio lhe aproveitar sem que se saiba, pode emendar-se evira ser um homem honrado. A sua posigao e riqueza, grande ou pequea, eolio- cam-o ao abrigo de muitas faltas, que n'este mun- do resultara aosmilhar.es da ausencia daquelles dous dotes. Eosinar-lhe a moderar as ms pai- xes e combater para as vencer abrir-lhe a por- ta da emenda da vida. N'esta cogitacao fui descendo a calle de Alcal e dirigiodo-me para a Fuente Castellana. Ao chegar Casa da Moeda, que me pareceu quasi concluida, vi o bario em um lilbury com um pequeo jockey muito deilado para traz, como j foi moda em Pars, porm moda de pouco tempo. Dentro de seis mezes nio apparecia um Pobres jockeys 1 Estavam no hospital com padecimen- tos da espinal medulla. O bario percorreu duas vezes o passeio e veio apear-se perto do sitio onde me avistara. Pro- curara mostrar-se alegre, mas nio o eslava. Dis- irahia-se s vezes e apparentara urna agitagio que pareca juvenil e folgaza, mas era nica- mente nervosa. O que se passra com elle as ultimas quaren- Nao, seria isso urna falta de delicadeza de minha parte, porque se eu esvasiasse algumas garrafas de mescal; sera nicamente para salis- fazer um de meus goslos, e nao para agradar Antonia! Panocha rOflectiu um instante, e apaohando cinco piastras em vez das duas que acabava de deixar, metteu-as no bolso, dizendo : Eu detesto o vinho de Malaga.... nio im- porta.... um vinho de fidalgo.... Compro urna garrafa para beber na volla em presenga de D. Antonia!.... Dez minutos apenas se tinham passado depois que Panocha tioha acabado este pequeo traba- lho, de urna hooestidade um pouco duvidosa aos olhos de um Eurdpeu, e elle montava i cavallo e punha-se longe da Ventana.... Tera passado urna distancia de duzentos pas- aos, quando, voltando a cabega para traz para langar urna ultima vista d'olhos sobre o rancho, va D. Henrique offerecendo o brago i Antonia. Fiz tudo que me foi humanamente possivel fazer para salvar a minha bemfazeja patra, disse elle com um triste suspiro. Combat nobremente por ella ; porm a sorle trahiu meu valor. Que os sanios dos cus a tenham em sua guarda 1 Fiz o meu dever.... X Havia oilo das que o Baledor de Estrada tinha deixado o rancho da Ventana, e D. Henrique an- da estara na herdade. Panocha, de volla de Guay- maa, tioha todo o cuidado em fugir do joven, e por eooaeguinte nio o embarazara em cousa**l- guraa com aua presenga. Quanto i D. Antonia, sera difflcii dizer,se a demora de sou hospede lhe era agradare! ou nio, tio simples para com elle eram aua maneiras, natura*, e despidas de toda a affectagio. Nio pareca oem que ella fugia dal- le, nem que o procurara. Por fimylesde a parti- da do Baledor da Estrada, notanroe nella urna grande mudaaca: sua descuidla e travesa ale- gra tinha-se convertido senao em melancola, ao menos em raflexao e recolhimento. Muito preoecupado devia de estar seu espirito. Se Antonia eslava nadada, D, Henrique naoie ti oito horas-confundir-loa fas poucas ideas qua havia naquelle cerebro, e nesta aituagio os instincloa covardes dominavam-o violentamente., O bario tinha medo. Fallei-lhe com muita amabilidade. Dei-lhe o brago e procurei ganhar a sua confianga, sea perder um pice da eutoridade que adquirir na respera. Eu careca de ambas para aloangar o fin que desejava. A mais difflcii de obter era a confianga. Elle sabia-m" adversario seu no ne- gocio de Relia e amigo dos de-Lovera e julgava- me mais intimo de D. Julio do que na realidade eu podi ser. Assim, neste ponto, a nossa con- versagio ficava sujeita raaiscauteosa reserva da parle do bario, se eu n conseguisso transfor- mar em melhor sentimento as descoufiangas da- quella alma amedrontade. Os mais perigosos entre todos os desconfiados sio os estpido*. Tomam a suspeita por certeza e procedem como se fra verdade o que simples desconfianga. Os homens inteligentes que adoe- cem coitados de tio encommoda enfermi- de nio suecumbem ao primeiro accesso. Como examinara e discutem antes de rosolverem defi- nitivamente, eram menos do que os outros. Com o desconfiado estpido nao ha relages que ae oio quebrem a cada instante. O outro, capaz de discorrer e de ser convencido, quasi sempro a nica iclima da coodicio dbil do seu csVacler. A osla ultima especie pertencia o bario. Nio acreditara em si e desconfiava dos outros. Nio procurara ler amigos, porque lhe pareca que para logo se transformaran) em desaffei;oados e invejosos, mas augmentava cada dia o numero dos conhecidos e gastava com efles" largamente em testas, almogos, janlares e partidas de cam- po. Quera ler corte, como todos os vaiJosos, em cujas fileiras se encontra o maior numero dos desconfiados. O maior numero? .... Tal- vez todos. Fomos passearrdo al fonte que d nome ao passeio e alli convidei o bario a entrar commigo em uns jardins que estio na extremidade da car- reir das carruagens. Conheceu, de certo, que eu lhe desejava fallar em particular, porque an- nuio minha proposta immediatamenle, como quem apreciara a importancia do que eu teria para lbe communicar. Encontramos um banco de pedra deserto, e o bario tomou lugar, depois de saecudir com um lengo a geral poeira madrilea e de me indicar o lugar da direita para que me sentasse tambem. Prefer ficar de p. Quera estar bem defronte do bario, ler na sua physionomia a impressio das minhas palavras e que elle pudesse ajuizar tam- bem da franqueza que o meu rosto denun- ciasse. Bario, comecei eu, estou resolvido a deixar Madrid dentro da poucos das. * Pois ausenta-se j ? Nao era essa, se bem me record, a sua in tenca o. Talvez, roas agora resolv partir. Nao es- pero pelo casamento. Desejo ser estranho ao desf-cho deste pequeo drama. E desde quando, se nio segredo, lhe ve- ram lio bons sentimeotos ? Desde que vi que o casamento era inevi- tavel. Pois er que a senhorita de Relia mudou de resolucao? Aiuda nio mudou, mas sei que mudar. O bario lambem o sabe. Seja sincero e io me lome por inimigo. V Inimigo nio. Alliado dos adversarios sim. Pois nem isso. Hoje estou disposto a ser seu alliado, nio para a guerra, mas para a paz. Querem talvez inpingir-me a viuva de Lands- tein, como compensagio da mi da herdeira de Relta, a que julgam que eu aspirara ? Valha-o eus, bario. Ninguem lhe quer impor o sacrificio de casar com urna senhora, nova, bonita, fidalga, rica e de procediraento ir- reprehensivel. O que eu desejo p-lo a salvo dos perigos em que me parece estar mettido. Perigos ? Nao sei quaes sejam. Eu nio seu medroso. Por ah nao me levam. Mas ninguem o quer levar por medo, nem por qualquer outro meio de persuasio. Eu que resolv nao o deixar ser victima dettas intri- gas do casamento de D. Julio, j que me coube figurar nellas. E com que direito se faz meu protector ? " Olhe, barao, por bem respondo-lhe que nio sou seu protector, mas que por esta vez me julgo obrigado a fazer-lhe o servico deolivrarde con- flictos e de vergonhas. Por mal responder-lhe- hia que o lago porque quero, e quo cet raan prende com a resolugao de a sustentar cem fir- meza. Mas, bario, nio teora mo genio. Fran- camente, a lula desigua!. Ouca e resolva. Pois diga, Eu ougo, respondeu o bario com zanga concentrada. A intriga do casamento de Relta estar desfeita dentro de vinte e quatro horas. D. Ju- lio tem direito de pedir-lhe urna satisfagio. A condessa de Relta tem um irmio aioda mogo. A' este assiste igual direito. Sio dous dueltos, replicou o bario com a voz pouco firme. Eutio que tem ? Suaponhamos que menos quenada. E o desetedito que d'ahi lhe resultar quando se sou ber a historia toda? Imagina poder river em Ma- drid ? E porque nio ? Elles viveram na sua casa e eu na minha. Nio lhes hei de mandar pedir para jantar ! Bem. Supponhamos que a reputaglo mo- ral urna insignificancia para quem tem dinhei- ro, mas a sua vaidade nao soffre, vendo-se ex- cluido da boa sociedade de Madrid ? Excluido da sociedade.... eu ? Nio tenha receio disso. Deslas historias ha aqui frequente- mente e ninguem passa por esse desgosto. Duvido, mas o bario novo na ciaste e po- de ser que o escolham para dar um exemplo. Reida. Veja que a sua posigio desventajosa. E eolio que quer que eu faga ? Eu lhe digo. Quero que retira a verdade senhorita de Relta e que desfaga o mal que cau- sou. Diga que o cegou o amor ou desculpe-se de oulra maneira. Assim, a reparagio aera es- pontanea e nobre. O bario flcou pensativo, mas agarraodo-se taboa de salvago que eu lhe eslava estendendo, disse-me que esse fra, oa verdade o incentivo principal de tudo quanto fizera, e que, sem o sentimento profundo que o domioara, nunca se teria mettido em semelhante negocio. Foto be, ajuntel en conserve, ao me- aos, boa reputagao no conceito da pessoa aue diz amar e conte-lhe turf **- teresssdo. Bem s outrem lh' o ir csle conselho desia- \ se lh* o nao contar. O qae dartejoT^rha algum ponto obscu- ro, para esclarecer o qual recesaario que eu illa. A senhorja, provavelmente, quer ouvir-me anles de resolver, e os ioteressados, depois de me terem feito a mais desatinada guerra, pre- tender que a lhes faga agora um servigo. ns0 estou disposto. Bario, nio se filuda..,, Oa interessados nao sabem que eu lhe falla n'Jet*. F.mfim, eu dou- lhe este conseiba, e desejava que o acceilasse e fosse cumpri-lo j. Se nio quer, lavo ai maos desse negocio, e nao lhe fallarei mais em tal. Dizendo isto, prepare-me para me separar do bario. Vi que esta resolugao o contrariara e que nio ousava deixar-me partir, nem annuir's minhas suggesles. Ponderei-lhe entao de novo a negrura do seu proceder, a desculpa que podia ter e a vantagem de a aproveitar, e conclu di- zendo-lhe que o melhor modo de hombrear com os grandes de Hespanba nio era imitar-lhes as vaidades, os erros e os vicios, mas supprir a fal- la dos ar com a superabunda de boas quali- dades. O animo do bario eslava offuscado da viciosa vergonha que tantas ms aeges tem produzido no mundo. Nio se pejava do que fizera. Euver- Koohava-se do o confessar, e, para sustentar esle falso pudor, era capaz de praticar infamias aioda maiores do que as antecedentes. Os espirilos elevados e nobre podem suecum- bir as vezes i paixio e ao paso da fragilidade humana, mas levantara-se, confessam o erro, pu- nficam-se as chammas do arrependlmento, e sabem dellas puros, como a lela do amianto. Os homens de entendimento aeanhado e de coragio vulgar, urna vez cabidos no lodagal das ms pai- xoes. cada vez se enterrara mais e nio ha mi vigorosa que os possa arrancar o'ali podia conhecer. A transformagio porque tioha elle passado era tio completa, que a mesma me- nina nio podo deixar de reconhecer. Seu olbar filo, secco e altivo tinha-se tornado melanclico, hmido e temo ; o desaso de seus movimentosso tinha fundido em um deleixo cheio de abandono ; e sua voz, ordinariamente clara e imperiosa, es- lava branda e com os acceotos de urna verdadei- ra dogura. Eram nove horas da manhia : o cu resplan- deceote e aem urna s nuvem que manchasse seu azulado manto, promeltia um dia magnifico. D. Henrique, assentado no jardim da herdade, ao p de urna bananeira que o cobria com o seu gigan- tesco avental de verdura, eslava embebido nesta especie de extase que os Orieotaes chamam kief, e que deixa fluctuar o espirito entre a realidade eo sonho. De repente suas palpebras se abriram, seu olhar animou-se, e urna contraeco nervosa franziu-lhe os sobr'olhos : era a realidade que vencia. Quinze das mais desta vida, murmurou elle, e eu nio servirei senao para apresenlar-me com um bculo e soprar em um magarco. Agora co- nheco eu quanto me enganava quando mofava em outro tempo das obraa de Mr. Florian. Sim, era om grande poeta e profundo observador este amavel dragio ; e nao me admiro hoje que Mr. de Ponthievre o tivesse em to grande estima. Deixando de parle o que nisso possa haver de gracejo, ha urna semana eu fago um papel tanto mais ridiculo, quanto nao est elle nos meus h- bitos nem nos meus meios, Eu, apaixooado, e apaixooado tmido! Vamos, isto nio tem termo ! Que 1 estar eu oito das cara i cara com urna me-, nina de dezeaete annos, sem ter coragem de fa- zer-lhe urna declaragao, sem levar ao fim urna empreza tio fcil? Mas loocura, absurdo, idio- tismo 1 Se fosse ama namorada jubilada, toda encouragada de egosmo e de gelo, minha inaegio se explicara at nm certo ponto. Quando se tem diente de ai um formidavel inimigo a. combater, ha razio de esperar o momento opporlono para o ataque. Mas Antonia, urna especie de campo- oez, menos qae isso mesmo, urna especie de Nao podendo ficar eternamente dar conse- Inos ao barao, resolv deixa-lo entregue ao seu bom ou mo destino. A minha coosciencia es- tiva tranquilla. Se n'aquelle homem nio havia seuo dinheiro provavel e ms qualidades certas, de que aerviam as minhas observages? O joven capitalista o mesmo em todos os paizes. O mancebo rico com paes e avi pecuniarios estabelece o dinheiro como principio, e lira della todas as coosequencias imaginareis e possiveis. E' rico, logo elegante, formoso, intelligen- le, espirituoso, conhecelor de bellas artes, sabio, e tudo. N'este passeio pelos ricos vr- geis das perfeiges humanas, o riso do publico e alguma apupada mais desentoada acompanham-o frequenlemente, porm o pavo nao para na sua carreiri vaidosa at ir despenhar-se, insensato, oo poco do desprezo humano, d'onde nio re- surge. A' este mal acode as vezes a boa educado, mas ao bario fallara tio essencial requis'ito. Crearam-o para principe argenlario que sio os mavs orgulhosos e lyrannos entre todos os prin- cipes. E assim flcou- A natureza nio lhe dra com que triumphar dos inconvenientes das dou- trioas paternas. PerJt o meu lempo com elle e sahimos d'ali sem poder convenc-lo praticar urna boa ac- gao. que resgatasse as iotrigas com que atormen- lira duas familias, quem devia attenges e fi- nezas innumeraveis. Em quanto durou a nossa conversagio, reuoi- ra-se na avenida da Fuente Castellana toda a so- ciedade madrilea. Nos passeios lateraes passa- va-se com difflculdade por entre um concurso numerosissimo de senhoras e homens. A maior parle das senhoras levava mantilha. Em muitos dos elegantes fulgiam as cruzes das ordens mili- tares. Deseemos pelo lado esquerdo e poucos passos eoconlramos Pepita de Lovera e madame de La- dsteio, que acabavam de apear-se da carruagem: Acompanhava-ss um official de marinha aioda mogo, em eujo peito brilhava a cruz vermelha de Calalrava bordada em panno e duas placas da S. Fernando. Este mancebo vinha do lado da Allemia e fallava-lhe com animagao attenciosa. Paramos todos ao encontrar-nos e Pepita apre- seiilou-me seu irroo D. Telmo, que chegra de Alicante pelo caminho de ferro n'esse mesmo dia. Era o official de marioha. Fallou-me com affecto e corresponden com seriedade aos cumprimentos do bario, que elle conhecia muito. As senhoras continuaram o seu passeio, cerca- das j de differeotes pessoas que tinham vindo cumpnmenta-las. D. Telmo, como que nos obri- gou ficar parados para acabar de dizer-me co- mo se fazia fcilmente a viagem de Alicanle Madrid. Agora accrescentou elle sorriodo quero dar-lhe putra ioformagio acerca da minha pes- soa. A intimidade que lem com as familias, que nisso interessam, aulorisa-me comegar assim as nossas relages: Saber que vim Madrid pa- ra casar com a Sra. condessa de Landatein, que se digoou acceitar a minha mi, e....: Oa meus parabens, Sr. D. Telmo I excla- mou o bario com certo ar de D. Juan, em que tranaluziam clculos e proiectos futuros de se- duegio amorosa. E' verdade, Sr. bario, se nao falla, esque- cia-roe que tenho dous recados dar-lho, um da minha noiva, outro meu. Ambos pie ouvir dlse D. Telmo, voltando-se para mim porque j de casi. O da mioba noiva restituir-lhe esta carta fechada, como foi entregue. O meu preveni-lo de que, oode eu apparecer, nao se re- tirando o bario dentro de um quarto de hora, lhe darei duas bofetadas. Se mo mandar oa seus pa- drinhos, bater-me-hei com elles e dar-lhe-bei oulras duas; e assim por dianle at que se re- sigue. Isto um aviso quasi amigavel e sem c- lera. Na volla para baixo espero nao o encon- trar aqui. Dizendo isto, metteu o brago esquerdo no meu e obrigou-me seguir com elle atrs das senho- ras, sem me dar lempo ver a cara do bario, onde moralmente j ficavam as bofetadas pro- mettidas. Quando regressimos do flm do passeio, Dio encontramos o seohorio de Nassot. {Continxar-te-ha.) selvagem lhaoa, crdula e sem experiencia algu-< roa do mundo morrerde vergonha Vamos I definitivamente esl tomada minba resolugao. J se perdeu mnito tempo. Quero que odia de.hoje veja se terminar, i medida de meus desejos, esta deploravel e extensa pastoral. O oven foi perturbado em suas reflexes com a chegada da pessoa que era objecto dellas, An- tonia. Levantou-se ligeiro e foi ao seu en- contr. Senhorita, disse elle ioclinando-se, o agra- davel passeio que venho de fazer ao jardim, fez- me vontade de fazer um exercicio -. desejo muito ir i caca : excusado dizer-vos. que se tivesseis feito egual tengio, eu ficaria eummameote satis- feito em ter-vos por companheira de meus peri- gos, e por testemunha de minhas faganhas. Agradeco-vos, Sr. D. Henrique, porm nao posso aceitar o vosso convite. A algum tempo que a caga nao me eolretem mais. Devo eu indagar a causa desta indifferenca, senhorita ? A pergunta de D. Henrique poz em eonfusio a Antonia. Esta causa muilo simples, disse ella, que eu estou em msr de preguiga. Nio aei porque, maa faz um mez que minhas oceupages e prizeres de outro tempo me fatigara e sborre- cem-me. Confessar-se que se lem um defeito, dis- por-se acorrigi-lo. Vamos, senhorita, um pou- co de coragem ; fazeium esforgoe viada comigo. Persuado-me que nossa pequea excursio vos ti- rar a preguiga eo aborrecimeoto. E emfim, nio devooccultar-vos; nio me devereis aecusar por insistir Unto, parque bem vedas que nio co- nnecendo em nada os arredores do rancho, deva- na ficar multo aaliafeilo teodo um companheiro de caca. Pois bem, sanhor, eo vos acompanharei. . Quando partiremos nos ? E ji tarda; ser, se quizerdes depois di ssta. Esli justo I Bottetaalo pola manhia ea- contra-se a caca mais fcilmente. E porque ra- zio nio partiremos immediatamenle ? t.' porque dentro de duas horas o calor do sol nio se poder maissupporlar. verdade, mas podemos muito bem nos abrigar na malta. A esga tambem gosta de fazer a ssta nos bosques Quem sabe se na occasiio de estar-mos em descango nio entregaremos per- feitamenle urna bala ? Tendea razio, senhor, coohego um lugar sombro e ondo nio teremos que receiar nem dos insectos venenosos nem das serpentes. Enlio tudo est muito bom, podemos partir. Mr. flearique tioha sustentado esle curio dia- logo com um ar de iodifferenca admiravelmente dissimulado. Queris levar Panocha, perguntou Anlonia prestes a sahir, elle nos sjodar a trazer a caga ? E' orna excellenle idea, senhorita, exclamou D. Henrique, mas pens.-.. Nio, ojio, deixemos Panocha em casa. Esle bravo rapaz de urna ex- trem susceptibilidade, sobre ludo para oa es- trangeiros ; poderia pensar que se exige della uro acto de servilismo e ficaria cruelmente mor- tificado, e islo meincommodaria muito ; porque, afinal e apezar de seus pequeos defeitos, este Panocha urna excellenle natureza honrado e brando quanto possivel, se me nio engao ! Andr excellenle. Dez minutos depois desti conversa, D. Henri- que e D. Antonia, armados com suas carabinas, sahfam do rancho e passavam diante dosupradi- lo Panocha, que encostado A parede fumara seu cigarro com gravidade. O Mexicano langou um olhar de vbora; porm compoodo immediatamente o aemblsnte com um leroo sorriso, fez um profundo cortejo seu an- ligo adversario. [Continuar-se-ha.) tUS,- TYP. DI M. F. DI FAMA. -1861. |
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