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de 1847. Terca-feira 10 MARIO puMca-se todos o dias, que nlo " a entra nre da assignalura he de r""".', oi <|ii't punen* B|lt( 4n rs. em tvpo differanle, e as '" "''iU n-l" meude. Os que DO f irem assiR- "I*"' ,ir!o 80 rs por linda, elBOem tjpo SES DA T.IH NO MEZ DE AGOSTO. .. a | ll horae 40 min. da manha. W'"!0""..'. l. hs 10 llorase 7 min. da manlia |JH nov a lu, a 19. as horas e Jliaiin. da manuSa l'"SCf"ia' a ?,'" 3 lloras e 18 mo. damanhSa. PARTIDA DOS CORREIOS. Goianna e Paraliylia, s segundas eseitag feiras. Rio-llrande-do- Norte quintas (eiras aomeio-dia. Cilio, Serinliem, Bio.-Formoso, Pono-Calvo c Macci, no I.", a 11 e i I de cada raez. Garanhuns Bonito, a I0e2l. Doa-Vitta e Flores a 13 e 58. Victoria, as quiutas reirs. Olinda, todos os dias. PREAMAR DE HOJE. Priineira, s 3 horas iM minutos da manlia. Segunda, s 4 horas e 6 minutos da larde. Anno XXIV. N. 177- das da semana. 9 Se/unda. .1. Rofflio. Aud. do I. dos o '(7S phos do J. d c. da 1 v. e do J. M. da I vr in Terca. S, Loiiienco. 11 Ouarla. S. Tiburcio. Aud. dn .1. do civ 2 v. c do .1. da paz do 2 disl. .Ii 1. 12 Quinto. S. Ciara. Aud. do J. de orph. e doJ. municipal da'1. vara. U Seta. S. llypolito. And dn J- do civ. da V V. e do J. tic paz do I. dlst de I. i Sabbado. 8 Entablo del.ovolla. Aud. do I. do civ.da I. v. c doi de MI do I disl. de I. | Domingo. Assurnpco de NossaSculiora. CAMBIOS NO DA 9 DE AGOSTO. Cambio sobre landres a V d. p. 1$ r. 0 da. Pars 3. rs. por Trinco. Lisboa I O'i a 110 de premio. Dcsc. de Icltra" de lioas fimuf de '/, I */ "f* Ouro-Oucul-Mpanholas.... 28S0 a 21 HoedMdt i.-.nil vclli 16010 a ilc .jfiiii' nov ICfnon a de 4000..... 9*100 a Prala Pataces ....... if!)M) a Pesos colmmiircs... #9nu a Ditos raezicauos ... i|76il Miuda............. 1*910 10*200 icfinn 9j20H 90 940 II** Aceta da comp. do lleueribe de 400000 r. ao par- DIARIO DE PERHTAMBUCq PERNAMBUCO. JUKYDO RECIFE. ?. SF.SS0 DA TERCEIRA ORDINARIA EM 7 DE AGOSTO DE 18*7. PRESIDENCIA DO SKNIIOR FEHRF.IHA GOMES. Asiiilioras da manhSa, faz-so a chamada e veri- (ea-se cataren! presentes tantos Srs. jurados quantos os necessarios para haver casa. 0 Sr. M* Presidente declara aborta a sessflo. S3o apregoados os reos e as tcstemutihas. 0 .Sr Jui* Presidente lietcUrt qnu se vai proceder ao sorteio doconcelho que tcm de julgar o reo Manocl Francisco da Silva. Sorteado o concelho, presta ojuramento doestylo. 0 Sr. Juiz Presidente faz ao reo o seguintc ivrlulvOi; Animo. f0 ram osdentes de Thom.z; ah no processo dizem, trina ; empreza que os ~ "SES ________..: I- a.____i.. .i. mrin -.,, divida nara a noitc. na espcianca de pouciem Juiz: Qual he o seu verdadeiro nomo ? Reo : Manoel Francisco da Silva. Juit: Aonde se achava na noite om que preso ? Xa : Eu eslava ah no Aterro. Jui: -- Em que lugar ? Rio : Dentro de casa. Juit: Nio foi preso no caminho 1 Rio : Eu fui encontrado por causa do um sujei- toque ia par l. Jui* : l'ergunto-lhe aonde foi preso f Rio : Ouasi no lorreiro do casa he que fui preso. Juiz: -- Isso foi no Aterro-dos-Afogudos, prximo a una illia ? Reo : Foi, sim, Sr. Juit: Lembra-se do tragecom queestava na oc- casi.lo em que foi preso P Rio : Eu lembro-me i era um chambre e um chapeo do patita. Jui: He Tacto que eslava sem camisa nessa oc- casiSo': Ho : Eslava, sim, Sr. . Juis : Equal a raslio por que assim estava { Rio : A rasilo, Senhores, eu a digo : a raso de cu estar sem camisa, foi porque um homem man- dou-mc fazer um chapeo de couro; como se me aca- basse o fio ea cera, fui fra para compra-la ; do lar- do vou para fallar com um amigo que tinha as Cm- co-l'ontas, defronto do um lugar que so chama uo Padre-Cucete; enconlrei o homem; perguntou-me po- lo chapeo, e eu disso-lhe que no estava acabado por nao ter lio, e se elle o quera ver quo fosso com migo para Ih'o mostrar; passmos a pingela, ola adi- unlc pegn elle n'uiii paozinho ; porguntei-llio para que era, e elle ilisse-me, que para nada ; depoisco- inocou a dar-ine urnas pancadas, cu pdrguntei-llie : Buaa pancadas silo de veras ? Ao que elle respon- deu : Talvczsejam. ElUfio metti os pes, o elle pe- gou-so commigo ; como a camisa de um pobre nun- ca he boa, lasgou-m'a toda : entilo metti-lho o de- do na bocea, mas nao sei se entilo foi quo me en.... Ouein matou esse tal caixeiro, ou nilo sei, noin nun- ca o vi, na certeza de quo, se cu estou na cadea lio porque nilo tcnlio um honieni da niinha lena que falle por min), poi ateos meus papis xiue maudei buscar meforam tirados. Os Senhores poden hzer o que quizerem, poden at queimar-me vivo, porquauto Nossa-Senhort e Je- sus-Christo Silo que saben a falla quo eslou fazondo a lu iiiha familia. . juit;__Entilo brigou com Thomaz, e foi essa a rasilo por que eslava son camisa '! Rio : Poi, sin, Sr. ju- __Diga-me, quando foi preso nilo eslava com os dedos flidos ? ro __Tinha un delles ferido nesse da. Juit: Nilo era urna dentada ? Rio : Nao, Sr. ju: __|.; ,li! que proceden esse rerimenlo I Reo NHo sei so fui com o paozinho, ou sofo- que eu metti os dedos na bocea do morlo, Juiz : E que fim levou esieThoinaz ? Reo : Eu nilo sei. que ello nilo audava pegado commigo, nem estava preso commigo. Jujt -. Que fazia na ilha do Moruhim ? Reo : Eu eslava trabalhando de enxada. Juiz: A quem Irabalhava ? reo ._ Trabalhei ao Sr. Vianna, e depois fui para o sitio da mtilhcr aonde estava ha quinze dias. Juiz: Do quem era esse sitio ? Reo -. Aonde eu estava era de urna D. Mara, o dono nilo cotiher porque a mulher do homem foi quem tratoii commigo. Juiz -. Lembra-ae de ler ido, nessa noito, a ra do l.ivramcnlo comprar urnas razendas ? Reo ;__No, Sr. nem nessa noite, nem om noito nenhuma. -. g jH: : Entilo nilo comprou fazendas r Reo : Nilo.Sr. Juiz Nilo se lembra de ter estado com o menor de nome Adolpho no rancho das Cinco-Ponas t Reo : Nilo, Sr. Juiz : Lembra-se do ter estado na casa de Fran- cisco Martina da Costa ? Reo : ._ Nilo, Sr., passei por passar. jUi-. N.lo so lembra disso ? Reo ; Nilo.Sr. Dado por lindo o interrogatorio, silo Mas as pecas do procosso; e, acabada essa leitura, passa-so as allc- gaces pro e contra o reo. Terminadas essas allegacOes, U Si: Juiz Presidente faz o relatono da causa, c on- trega ao concelho os seguintes tuna >-iiii*<*-*- j aem duvida, para a noite, na esperanca de poderem occupar-sedella sem sercm presentidos. A' vista disl o deram-se as precisas providencias a- fim de que todos os referidos presos fossom removi- dos para a fortaleza do Bruin, onde, segundnos informam, serilo con servados, aloque se tenha con- certada a peca em que se achavam. i.jiujj'ii ni'.!...:---------jI.''.w ""'""' '".....*" Correspondencia. Senhores Redactores. Rogo-Ibes encarecidamente a insereno da caita, que inclusa Ibes remeti, o a- proveitoaoccasi.lo e este mcio para agradecer cor- dinlmento as pessoasque assignaram e me dirigiram a dita carta a prova de consideraco que me ellas deram. Son, Sis. Redactores, sen, etc. J.T. Sabuco a"Araujo Jnior. QUESITOS. I.o 0 reo Manoel Francisco da Silva matou a Vic- torino Jos Antunes? .;,.> o o O reo commetteu o enme ilenoiie f x'o o reo commclleu o crimo en lugar ormo , 4.0 o reo commetteu o crime iinpcllido por moli- VO/o1Vo o commetteu o crime com fraudo ? 6> o reo commetteu o crime com abuso de con- fia"?EnxCisem circumstancias attonuantes a favor do "'Temlo-se o concelho recolhido sala das confe- rencias, volta pouco depois dos debates, respon- deAol> quesito Sim por 11 votos. Ao 2. Ao3. Ao 4." Ao5. Ao a." Ao7 Sim Sim " Sim 10 Sim " Nao 9 yao 11 . OSr Juiz Presidente, confovwuto-se com adte- iSo do jury, lavra e proferc aseguinlo SESTENQ. A'vista da decisfio do jury, comlemno o reo Ma- noel F ancisco da Silva pona de gales perpl^ o- mo ocurso no art 1911 do cdigo criminal: e pague 0 Bti toSS i^? ,cvanta-se a scss' MEMORIAS DE UM MEDICO. (*) por aieyannre J^umajs. SECUNDA PARTE. CAPITULO XVII. O VAVIUtiO. necolhendo-se. lard, delando-se depressa, o ador- (*) Vide Diario n.' 17*. RECIFE, 9 E AGOSTO E 18*7. Um dos presos da enxova da cadeia desta chin- de denunciou boje, que csses criminosos tratavam de evadir-so pela latrina, cuja passagen llie seria franqueada porcerto anombo que Ui.ham feto. Rccebida a denuncia, passou-se a examinar, se as- sentava em facto existente. Pelo examo reconheceu- se quo havia anombo, o que, para elfoituar-so a e- vasao, apenas restava serrar as grades da predita la- _ HflBMCi-'.'- "?* a hora pela situaeOO do sol c pelo calor de scus raios. Correu, portanto, a consultar o seu i-elogio. A pallidez da luz, quo allumava somente a cumia- da do mais alio arvoredo, o tranquillisou ; em v'cz de haver-sc erguido tarde, o havin eito multo cedo. | avou-se c pentcou-se Cilberto na trapeira a pen- sar'nosacontecimenlos da vespera, o expunha deli- cioso a fronte ardente a fresca viraco da manlia ; lembrou-so que Andreza habtava em urna ra vizi- nlni porto do hotel d'Armenonvillc, e procurou acer- tar om a essa em quo morava Andreza. A vista das sombras quo descubra lhe fez lembiar urna palavra de Andreza quo elle ouvira na ves- Pe Teremosarvorcdos? perguntra a donzella Nflotertollaescolhido o pavilhao deshabitado do jardim? dizia Gilberto Eesta reflexao o levou naturalmente a olliar para esse pavilhflo. Por urna extraordinaria coincidencia com o seu pensamento, urna bulla e movimenlo desacosluma- ilos Ihechamavam a altenciio pira osse lado. Milo desgetosa ou fraca abalava urna das janellas do pa- vihao, a qual parecia alias condemnada ha minio lempo: as meias portas cediam por cima ; mas, uni- das sem duvida pela humillado ao peitoril da janella, resisliam a abrir-se em baixo. Um abalo cmfim mais violento fez estalar as ma- deiras.e as duas meias portas, mpellidas derepen- e deixaram ver urna rapariga, anda avermelhada ' ___ i........I,. I',...' i lllm. Sr. Enunciara verdade, do que como pessoasdofi-ro somos lestemunhaa presenciaos, do modo alcum se pode considerar oll'ensivo do respel- lo que profundamente tributamos aos decretos au- gustos de S. M. 1. ... ,, A prompiido, inteireza, honra, zelo, intelligen- oiae illustracflo, om queV. s. dignamente exer- eeu as funccOcs de juiz ilo civel nesla cidade do Re- cite, lhe dflo sem contradicho um distmeto lugar entro os maisbellei ornamentos da magiatratura bra- sileira; e a confissfio ingenua, que laxemos, deseas cxcellentos qualidailes, no momento em que, pela remoefio que acaba v. s. de recebar, tem de deixar- nos, he pagar un Iributodo mrito. i Digne-so V. S. en signal de gralidilo o reconne- ci ment, aceitar esto nosso leetemunho comoho- menagem a virludeo i verdade, ..... a lieos guardo a V. S. ele. Recite, 38 de Julho do 1847. lllm. Sr. Dr. Jos Thoma/ NabUCO de A- raujo Jnior. Dr. Francisco de Paula BapUsta. --- 0 iilvogado Jos da silva fuimarfles. Antonio Joaquim le Mello. Dr. Joilo Capislrano llandoira de Mello. Jos Francisco de l'aiva. Jos Narciso Camello. Francisco Carlos llrandilo. Joaquim Jos da Fonseca. Antonio Joaquim de Moraes Sil- va.Manoel JosPereirado Mello. Angelo llen- riques da Silva. Jos Antonio Peieia Ibiaplna. Vicente Pe re ira do llego. -= Bernardo Jos Vieira Coiilinho. I.uiz Paulino Cavalcanle Vellez de Gueva- ra. Joilo Jos rerrelra de Aguiar. Jos Bernardo Galvflo Alcanforado. Alfonso de Albuquergue e Mello. Filippc Menna Callado da Fonseca. Dr. Antonio Vicente do Naacimento Feitosa. Joaquim Jos Ferreira de Carvalho. Gaidino deOliveira Jacome. Antonio Ignacio de Torres llandoira. -- Miguel Archanjo Posthumodo Nasciment. Pedro Ignacio da Cunlia. Francisco Jos do Reg, Jo- s Justino Fernandas Souza.Manoel Jos da Molla. Joaquim Jos Pereia dos Sanios ---Caldino Temis- loclesCal.ral de VaSCOncelloS. Jos Joaquim IV- reira do Oliveira Francisco de Salles da Cosa Monleiro. Manoel Antonio Coolllodo Oliveira. ~ Guilherme Palrioio Bezerra Cavalcanle, labelliflo.- Francisco Ignacio do Altaydo, oscrivilo. Podro Jos Nones. Francisco llorges Mondos. Fran- cisco Antonio Rabellode Carvalho. Joo da Si - veira Borges lavaros. Miguel Jos do Almoida PeniambuCO. Domingos Jos Marques Manoel Jos do Sant'Anna e Araujo. Joaqun de Alliu- querque e Mello. Antonio Pinto de Barros. Jos Antonio Corris Jnior, solicitador vitalicio. --- Joilo Paulo Xavier de Sallo JuilO Joaquim de l-i- gueireido. Jos Marianno do Albuquerque.- Jos Francisco de Souza MagalhAes. Jos Joaquim 1 ei- roira Bobello. Jos Joronymo Rodrigues Chavos. Joilo Comes Martina. Flix Francisco de Souza Magalhes. Joaquim Francisco do Albuquorque Santiago. Filippo Copes Neto Snior. Victori- no Jos de Souza Travasso. Manoel Antonio de An- drado.: Francisco da Costa Anuda e Mello. --- Ro- mao de Souza Lisboa. Manoel Poreira Magallulos. Cilberto sollou um grito do admiracilo, e reco- Iheu-se para dentro. Essa rapariga, anda oborreci- da dosomno, equo se esprigaqava aoar, era Nico- Nilopodia haver mais duvida. Na vespera, Filippe aonunciara ao pai ca irma que Cabrio cNieolina Ibes preparavam o alojanioiito. Esse pavilhflo era, pois, o alojamento preparado. Essa rasa da ra Coq- Hron.onde se haviam sumido os viajores, tinha, ppr- lanto, os jardius contiguos :i trazeira da ra l'la- 0 iiiovimoiito de Cilberto havia sido tao forte, quo soNicolina, alias milito distante, nilo cstivosse lao embevecida nessa contemplacilo ociosa, quo so tor- na urna ventura no momento do despertar, lena visto o nosso philosopho, na occasiilo em quo se retira va da trapeira. AlasCilbcrto havia-ofeito com rapidez tan lo maioi, quanlo lhe nilo convinha sor all descoborto por Ni- eolina; se elle morasse em um prime!rq andar, e pe- la sua janella aberla se podessem avistar ricas Upe- carias, movis sumptuosos, la I vez lomease Gilberto menos ser visto ; mas as agoas Tortadas do quinto an- dar o classilicavam anda mais abaixo das inlenori- dades sociaes, c elle, portanto, punha grande cuidado em esconder-se. Alem deque ueste mundo ha sem- ure urna grande vanlagoin om ver sem ser visto. Manoel Lucas dos Santos c Oliveira. Rodolpho Joilo Barata de Almeida. Srs. Reductores do Diario de Pernambiico. Esta o publico informado do modo porque conseguio a gen- io dominante suspender a publicacflo do Nazareno, sabe como oproprielrrio da typographia, Beroaido Soares dos Beis,vendeu-a a polica,crom istonadaie- nho,estava elle noseudireito. Essa cont, porem, tem cspalhsdo que isto se fez de arcordo commigo, e ne por esta rasfioque meapreaeotoanteo publico, para protestar contra soinelliante aloive, o declarar que entre mime tal gente ha um duello fle morte poltica, a que nunca, qualquerque soja a situacHo da polti- ca do Brasil, estarei de accordo com hnmens que praticam lautas indignidades. I.cmhro-lhos que os Exms Manoel de Carvalho e padre Alencar ja foram condemnados a morte por materias polticas, c liojo ostflo no senado, e scus algozes na nullidade om que sempreiazeram. ... Espero dos Sis. Redactores do Diario de Pernamou- co a merco de inserirom em son intoressanle jornal esta minha declaracflo e protesto. Antonio llorges da honseca. Cadeia, 8 do agosto de IS7. PuhlGa^Ao a pedido. N 235 udgero. A n. 88 do lvro caixa do ren- dimenlos geraes do exercio de 18W al8i6, flea do^ hilado o thesoureiro da fazenda, Domingos Afloia^| Non Ferreira. no valor de novecentos mil res, en- tregues por o Dr Jos Bonto da Cunha cFigueiredo as seguintes especies, a saber : Artigo831. Notas. Rs. 90'" - mportancia que havia recebido da ajuda de cus- i" na qualidade de depilado aupplente por esta pro- vincia, visto mo ter segiido para a o.Vte. F, para constar so den oslo assignado pelo Sr. tlie- sourairo e ose. iva... Pejrnambuco, 14a agosto de 1846, Domingoi Alfonso Ntrg Ftrrutn. Anselmo Jos Pinto lie Soti:a Jumor. Varicdade. BIBLIGRAPHIA. Considerares do duque de llroglie acerca da obra guc tcm por titilo Do ys/eina penal, do systema re- prtuivo em geral, e da pena de morte em particular publicada pelo Sr. Carlos Locas. A cada hora estamos nos vendo nospaizes mais cultos oceuparm-se os grandes genios com impor- lantissimas questdes do direito, propondo e resol- vendo problemas com a maior vantagjmi para a sci- encia; masesses livros de ouro, onde o linmem es- tudioso o philosopho v.ii buscar grandercopla de co- nhocimentos necessarios a maior paito dos usos da vida, larde so vem a vulgarisar em o nosso naiz, em que as notabilidades, voltando a sua altenciio as vi- cissitudes poltica:;, quasi desprexam a scioncia. As cuiisiiloiariV's do duque do llroglie, que for- inaiii, por assim di/.or, um cxcellento tratado do di- reito, ja eran contiendas om Portugal, mas por in- relicidade nilo houvcra nesta torra quem se oceupasse com tan interessante doutrina, vetlcndo-a -em lata goagem nacional. . Ha pouco rocebl umoxemplar da traduccao dcslas consideracOes, com que me mimoseou o traductor da cidade de Pemambuco, leudo a bondad? do me pedir publicacflo dojnizo que l'orniasse em rela- ,10 a Co til li.ibalho. Por omito lempo hesatei se o devia ou nflo azer, porque nao me pejo em con- tessarsera pessoa monos competente para julgar do una obra do tanta consideraeflo. No enlamo resol- vi acceder aos desejos do Ilustre traductor, a quem nflo ton,.o a vantagem deconhecer, somente para dar mais ampia noticia do una lavro Lio proficuo a sciencia, ,. , Pelo que diz respoito a traduccao, dn ei quo me pa- :/,;..! i,llll|iJpilMJa*JJBJJBBJ proximar-se ou desviar-se de Gilberto? (Wo era ella dessa raca de mulheres quo sahem de um banho na nresenca de um lacaio, ou do um camponez, por- nue um lacaio ou om camponez nflo sao bomens. MaaNicolina nao era dessa raca, e convinha evi- Ela-ahi principalmente porque Gilberto se rolirra tilo precipitado. Mas nflopodia retirar-so para acar longo da janei- la; chegou-se, portento, dovagarinho e affoutou-se " Acabava'de se abrir oulra janella ao rez do chflp, ustameute debaixo daprimeira, enella apparecaa ,na forma Manco; ora Andreza quo so havia erguido e.n roupflo matutino, o procurava a cliinolla, queso lhe escapara do poznho anda dormenle, e callara debaixo do urna cadeira. Debalde jurava Cilberto, cada vez quo va Andreza, fazer urna triuchoira do seu odio, em vez do se dei- xar levar pelo amor, o mosmo elteifo era reproduzi- do pela inesma causa; vio-so obrigado a suster-se na paredo, oooraoflo hata-lho a parlir-se, o essas pancadas Ciziain-lhe fervor o sangue por todo o le, deixaram ver urna raP-rig-, J-''? da'^ ^us proprfos olhos. Quo importad. Gilberto a dos esforcos que acabava de fazer, e sacud.ndo o Pl^nd ^ em dia eUa mover uln pc para an- das maos. * corpo. Todava, pouco c pouco as arterias do mancebo se acalmaran, e o deixaram rellectr. Tratava-se, como idissemos, de ver sem ser visto. Tomou elle, pois, um nemais, se Andreza aoubosse que elle eslava alli.l vestido vellao^o ll.ereza, prendeu-o com um all.ne- n:l0 seria acaso asso bastante para faze-la iniidai-se, le a urna corda que a ravessava a trapeira, e por tras Su nflo passar pelo jardim ? dessa cortina improvisada pAde ver Andreza sem re- Ai I que o orgulho de Cilberto o engrandeca an-1 ceio do ser por ella visto .-.?... ..,.,......,.n.no ii,.,. mu,,.i-i ira i.iUu'iiu al Andreza imiloua Nico! |.J .1, 11 I L,W, bl.U I..',',. Andreza imitou a Nicolina ; estendeu os bellos e alvos braqos, cuja tcnsio por um instanto lhe abri s.\ w 'ece encllente, feita com todo o primor, com bel- *o estylo, claro o conciso, e livre desses gallicismos, que a cada passo seencnntram nessa alluvio de tra- dceles que por ahi corrcni j mas faltara miuha convicc^lo se deixasse de notar, que em partes me nflo aerada a orthographia seguida pelo traductor, como he, por excmplo, o uso do h na terecira pes- soa do verbo ter, e no ndjeclivo um ; o que, quanto a mim, nflo he autorisatlo, nem [>pIh etymologin, nom por outra alguma ras fio plausivel. Este e ou tros pe- queos defeitos provm de, por infelioidade, nflo ter- mos um tratado pcrfeilo de orthographia, que nos guie na maneira de escrever com acert. Anda que mui pequeo no mundo scientifico para julgar dasrascles de tilo sabio estadista como o Sr. duque de Rroglio, una das capacidades mais nota- veis da poca, sempre ilirei, que me nlo movem os scus argumentos em favor da pena de morle. Oautordas considoraertos, para demonstrara uli- lidadedestapona,diz que ella evita a reincidencia, e infunde o terror nos malvarlos, evitando desta sor- te novos crimes: mas enlendo eu, que a reincidencia se pode evitar por mu svstenia que tenlia fdrea de tornar o criminoso anda um cidadfio til, como a prisito segura, onde seja obrigado a trabalhos uteis, queevitem a ocinsidade, etc. I', quanto ao tenor que infunde o cadafalso. tambem dirci que a experien- cia mostra o contrario, porque nrainariamenlc o castigo niloho immediatoaociime; o quandoaquel- lo vem a ter lugar, ja causa mais com palillo do que outra cousa. He costume, quando um padecente he conduzidoao lugar da execueflo, rounirom-se nume- rosos grupos de observadores: pois ahi mesmo, em presenca do maior dos castigos, apparecrin ratonei- rosa ruubarrelogios, dinheiro, eoulrosobjeclos: cis o terror que infunden) os cadafalsos ! Quanto quosto de legitimidade, nao tenho as ha- bilitiiQocs precisas para delln tratar conveniente- mente j nem he opporluno n'um simples artigo oc- cupar-me das mais transcendentes questOes de ili- rei to. As observacOes que levamos feitas em nada des- merecem o grande conceito em que deveiser lulas as considcraciles do Sr. duque de Kroglie; antes julgo de mxima ulilidade um traba I ho em que tanto Iflleressa a sciencia; atormntese atlendermos a que alli apparecem os mais luminosos principios de di- reito, dephilosophia udc-moral, c bem assim a de* monstraeflo das verdades mais notaveis do cristia- nismo. Este livro he digno do mais atuiado esludo para "o jurisconsulto, para o philosopho, para o moralista, e mesmo para o hoinem religioso; o milito bom ser- vico prestou sciencia e as lellras o sabio traductor, que se encarregou de tflo proficuo trahalho. -- Abril, i" de 1847. Marianno Jos/i Ca~ Drclnrarops. o arsenal de guerra compra dous cadeados grandes, bem fornidos: quom dito genero quizer l'ornecer, mandara sna proposta, em carta feeha.la, n directora do mesmo arsenal at o da 13 do cor- rente. Arsenal de guerra (i de agosto de 187. Joto llicardoda Silva. Contratos a celebrarse com a thesouraria das rendas provinciaes no mez tk agosto crtente. Da 11. Oda lluminacSo a gaz das cidadesdo Recite eOlin- da, na forma do artigo .1.- da lei provincial n. 191, de 30 de margo de 187. Dia 16. Odoestabelecimento de una linha deomnibus, que, na forma da lei provincial n. 191, de 30 de mar- co desle anuo, facilite o transito desta cidade a qua I- quer dos seos arrabaldes e blinda. -- Esto contra- to ser realisado depois que a presidencia assim o determine, vista das propostas qua por intermedio da thesouraria Me forem apresenladas. hscrar.os aprehendidos pela polica. Cosme que, ha tres mozes, contessara pertencera l'.ernardo Ruarle, do leo : Francisco, crioulo, de 18 a 19 anuos, que allega ser fono, mas que se reputa es- cravo, por ter andado em companhia de ciganos, e nao declarar tib certo, nem naturalidade. ~ Aeham- se na cadeia de Nazareth ; c se nflo forem reclama- dos dentro de 80 das, a contar de do crrente agos- to, torilo deslino, sendo o primeiro entregue ao juiz ile ausentes, e o segundo posto em lilierdade. 'ibral. (Diario do (averno. to\ tMC"- t s 'O, Alfatidega. RENDIMIENTO DO OA 9 ...____ Descarregum hije, 10. Brigue Vaxrperthuaiie -- familia e bren. Rrigue-escuna -- Loper merendonas. 2:193,331 Consulado. RENBIHENTO HO lil \ 9. Lista geni das cartas entradas em todo o mez de julhodemi. (Conlinuacflodo n. 176.) Jenuirin Jos Tavares, Jenuino llarcondes Oli- veira S, Joaquina Josepha Lopes, Joaquim Aurelio Pereira Carduzo, Joaquim Antonio Oliveira, Joa- quim Antonio Souza Carneiro, Joaquim Bernardo la Cunha, Joaquim Cavalcanto Albuquerque, Joa- quim Canuto Kigueireido, Joaquim Clemente de Lomos, Joaquim Domingues Teodulo Viauna, Joa- quim Ferreira de S, Joaquim Ferreira do Valle, Joa- quim Francisco da Silva, Joaquim Goncalves Ayres, Joaquim Comes llosa, Joaquim Jos Carvalho" 81- queira V., Joaquim Jos Franco, Joaquim Jos Fer- reira, Joaquim Jos l'imentcl, Joaquim Leocadio Olivoira Cuimarfles, Joaquim Ltiiz Ferreira, Joa- quim de Mello Gardozo, Joaquim Rodrigues de Al- meida, Joaquim Rocha Oliveira & Companhia, Joa- quim Silva Arouca, Joaquim Silva Lopes, Joa- quim dos Santos Queiroz, Joaquim Vicente Mar- ques, Joo AI vite Relio, Joo Albino Silva e Souza, Joo Alves de Mello, Joo Alves de Souza, Joo An- tonio Costa e Mello, Joo Antonio Fernandos Car- valho, Joo Antonio Sou/a, Joo Blanco, Joo lap- tista Castanha, Joo Baptista Ferreira Goncalves, Joo Baptista dos GuimarOes Peixoto, Joo Bap- tista Paes liarreto, joo Ra tisis Ribeiro, Joo Car- Jcsus Muniz, Jos Maria Lobo, Jos Mendes, Aloieida, Jos Machado Costa, Jos Marchado Freir Pereira Silva, Jos Manuel Francisco Ramos, Jos Pereira, Jos l'into Fonseca e Silva, Jos Pinheiro da Silva, Jos Prado Xavier, Jos Rodrigues Salazar, Jos Ro- drigues LoUIcr, Jos Santos Rraga, Jos Severo Gran- je, Jos Silva-Araujo, Jos Silva Costa, Jos da Silva Maia, Jos Siqueira Mano, Jos Souza Marques, Jos Souza Pinto, Jos Sacramento Si lira, Jos Tbomaz A- guiarO. F., Jos Venancio Pimenta, Jos Victorino Silva, Jos Xavier Faustino Ramos, Jos Xavier Vi- anna. (Continuar-si-ha.) Pnblicacoes Ltterarias. Sabio a luz o resumo do arithmetica, extrahido de S. F. I.acroix, pelo professor pubbco S. H. de Albu- querque: acha-se a venda na livraria do Sr. doutor Coutiiiho, na esquina defrontc do Collegio prego a 610 rs. Krcvccomccar a distribuieflo pelos Srs. assig- nantes. Versos de Antonio Joaquim de Mello : as lo- j.is dos Srs. Figueira praca da Independencia ; doutor Coutinho esquina do Collegio ; Gardozo Avies ra da Cadeia do Rocife ; Santos & Compa- nhia roa da Cruz. Deseripco histrica do Brasil Columbin e Guiana, publicada por urna sociedade, e mpressa em Lisboa, 2 volumes. Vende-sc na ra do Collegio, luja, n. 3. V visns martimos. Coral.......... Diversas provincias 79 i. 910 .2,610 797,020 RACTIFI CACAO. Na semana passada sacou-se ao cambio de 97d. por 1,000 rs., e nlo ao de 27 I 2, cuino por engao sedisse na revista mercantil publicada bontem. Mmimciilo Liverpool; 39diaa, barca ingh-za H'ilHam-llusirll, do 300 toneladas, capitfloJnhn I). Goulding, oquipa- gem 16, carga fazcmlas ; a Russell Mellors fc c ' t Ionio Marques, Jos Antonio Antonio Pereira Reg, Jos Antonio Silva Jnior, Jos le, Jos liento Freitas, Jos rea, Jos Gaelanu Goelho, KIMTA Miguel Archanjo Monleirode Andradt ojficial da im- perial ordem da liosa, cavalleiro da de Carillo, e ins- pector da alfandega de /'ernambuco, por S. A7. o Imperador, que Dos guarde, etc. Faz saber que, no dia 10 (boje) do crrante, ao nicio-dia, se ham de arrematar na porta da alfan- dega 155 mantas de algodflo, para mesa, no valor de 173,000 rs., impugnadas pelo segundo osciiplinario Francisco de Paula Gongalves da Silva, mi despacha por factura ilo Cesar Kroger, sobn.511 : sendo di- ta arrematadlo subjeita nos direitos. Alfandega, 9 de agosto oroupo; depois encostou-se ao peitoril dajanel- la para ver mais voulade os jardins circumvi- zinhos. As suas feiges exprimiram entao una satisfcelo notavel, ella que Io raras vezes sorria aos hoinens, sorrio-sc sem segunda lengao as cousas. De todos os lados lliechegava asombra das arvores, de toila a parte eslava ladeada de verdura. A casa de Gilberto altrahio as vistas de Androza, como todas as oulras casas que cingiam ojardim. Do lugar onde Andreza eslava s se poda ni ver as agoas furtadas, do mesmo modo que s das agoaa Birladas podiam ver Andreza. i\o I no atlrahiram el- las, pois, a attenco. Que podia importar a orgulhosu donzella quein morava la por cima ? Ficou, pois,Andreza convencida,depois do sen 6X8- nie, que eslava invisivel, o que nos limitcs.do tran- quillo retiro nloapparecia nenhuin rosto curioso ou jovial desses motejadores Parisienses to temidos das mulheres de provincia. Este resultado foi immedialo. Andreza, deixaudo ajanellaaherta de par empar, para que o fresco da manha podesse bauhar-lbe ale OS ltimos recados uoquarlo, foi para achamin, locou a campainha, e comegou a veslir-se, ou para melhor diz.er a des- pir-sc na penumbra da cmara. Nicotina appareceu, dcsatucou ascorreias de urna caileiradccouro, queaindaera do lempo da rainha Alina, urou um pente de tarlaruga, e desenrolou os cabellos de Andreza. Emum momento as longas trancas eosespessosi ilnram como -- donzella. los Bezerra Cavalcanle, Joo Cardozo Rebollo, Joo Gancio l'ereira Freir, Joo Carneiro Silva lieltro, JooC. Paes Audraile, Joo Carvalho Paos de Andra- de, JoSo Fernandes Duarte, Joiio Fernandes Fafaye, Joo Florentino Cunha Albuquerque, Joo Freitas ile- zorrii, Joo Freitas Cuimares, Joo Fian cisco Duarte Joo Francisco Oliveira, Joo Jacintho Moreira, loo Ignacio .lo liego, Joo Joaijuim Castro Costa, Joo Jos Uorel, Joo Jos .Miranda, Joiio Jos Pereira Gabral, Joflo Jos da Souza Magalhilcs, Joflo Luiz Ga- valcante Albuquerque, Joo Lopes Moreira, Joo Marques Bacalhao Jnior, Joo Manuel Carneiro L- cenla, jo Manoel Estoves oliveira, JofloManoel Concia Moraes, Joo Manoel Corroa Viauna, Joo Manoel l'ereira Abren, Joo Pereira Carago, Joo Silva Cardozo INabuco, Joo Souza Arenellas, Joo Soares Taneiro, Joflo Toixeira de Souza. Joflo Viei- ra Galarln, Joflo Vieira de Mello, Jos Afro de Al- buquerque M. Jos Almeida Cosa, Jos Alfonso ten eir, Jos Antones de Oliveira, Jos Antonio Al- isios, Jos Antonio Carvalho Braga,JosAn- l'into Guiniaros, Jos Antonio Seixas, Jos Antonio Santos fon- da Cunha, Jos Cor- , Jos Cordeiro Carva- lho Leile, Jos Cosa Foulos, Jos Carlos de Le- iiios, Jos Gaelano Medoiros, Jos Camello liego Burros, .lose Das Ferreira, Jos Esteves Vianna, Jos fernandes bastos, Jos Ferreira Oliveira Santos, Jos Francisco Azcvcdo Lisboa, Jos Francisco Itelm, Jos Francisco Costa, Jos Fonseca Magalhfies, Jos Fonseca Souza, Jos Fonseca Santos, Jos Gon- calves Medeiros, JosGuedesSalgueiro, Jos Higino de Souza Peixe, Jos Ignacio da Cimba Rebol lo, Jos Ignacio SoaresMacodo, Jos Joaquim Firmino, Jos Joaquim Gomes Brilo, Jos Joaquim Maria liamos, Jos Joaquim Peixolo (.uimarcs, Jos Joaquim dos liis, Jos Joaquim da Costa, Josel.eite de Oliveira, Jos Luiz da Cunha Vianna, Jos Luiz Farias, Jos Luiz Ferreira, Jos A. Ferreira de Oliveira braga, Jo- s Miguel Costa, Jos Maria da Cruz, Jos Maria Cos- ta Paiva, Jos Maria Ferreira da Cunha, Jos Mana Gilberto sollou um suspiro abafado. Apenasco- nhecia elle os bellos cabellosjde Andreza, que a mo- da e i etiqueta acabavam de cubrir de polvilhos mas reconbecia Andreza, meia despida, cem vezes mais bella nessa negligencia, do que o fra com os mais pomposos ornatos. A bocea confranzida uo li- nha mais saliva, os dedos ardiam-lhe de febro, os olhos extinguiam-se de tanto eslarem (ixos. Quiz o acaso que Andreza emquanlo a penleavam fitasse os olhos na mansarda de Gilberto. Sim, sim, olha, olha, munniirou Gilberto, mais que olhes nada veras, e cu vejo tudo. Gilbertoenganava-se, Andreza vioalguma cousa, era csse vestido flucluanle, enrolado em torno da Cabeca do mancebo, e que lite servia de tuibanlo. Apontou ella com o dedo a Nicotina esse eslranbo objeclo. Nicotina inlerrompeu a complicada larefa queem- prehendra, e designando a Irapcira com o pente, como que perguntava a sua ama se era esse com ef- feilo o objec'toque lhe aponlava. Lssa telegraphia, que Gilberto devorava c de que se comprazia apaixonadamente, linha, sem quo elle o pensasst, lerceiro espectador. De repente, Gilberto sentio urna nio brusca ar- rancar-llie da fronte o vestido de Thercza, e cabio fulminado ao reconbecer Rousseau. Quediabo faz Vm. aqui ? exclamou o philoso- pho franzindo o sobrolho, curregando o rosto, e exa- '.minando minuciosamente o vestido da inulher. Para o Itio-de-Janeiro sabe muito breve o bri- gue Mociedade, forrado e encavilbado de cobre, de boa marcha, e de bonscommodos para passageiros: para carga ou passageiros, a fallar com Jos Fran- cisco Collares, na loja de l'erragcns, esquina da ra da Cadeia, oucom'o capito Jeronymo Jos Tollos. Para Loanda o brigue portuguez Rosa : quem nelle quizer carregar alguma carga miuda ou ir de passsgem, dirija-se ao capito Jos Francisco da Costa Roxo ou aos consignatarios F. S. Rabclo & Pililo. Avisos diversos. por Jos Patricio do Carvalho. morador em San- Jos de Maria-Farinha, faz sciente que se acha em sen poder um cscravo por nomo Felizardo, crioulo, com os signaos segujntes: bonita figura, o olhodi- reito com una bel ida, pelo qual nada v, e coma caneca raspada: por isso, quem se julgarseu dono, dirija-se a ra do Queimado, loja n. 1, aonde eu Patricio me acbo at amanha, 11 do corrcnle; e em- bolcadoque seja das despezas feitas com o dito es- cravo, duvida nonhuma porei em enlrega-lo ao seu legitimo dono O al.aixo BSSigntTdo, autor do annuncio no Dia- rio de 'ernambuco ns. 175 e 176, acerca da prela Del- lina, declara que esla foi pelo ahaixo assignado en- tregue,em 7 do correle, ao Sr. Manoel Antonio Fer- reira Gomes, subrinho da senhora I). Maria Ignacia Ferreira, a quem a referiibr'prcta disse pertenec-; c por eu reconbecer no Sr. Manoel Antonio Ferreira Comes toda a probidade, lhe liz entrega da mesma para a remeter referida senhora. Jodo Yaz de Oliveira. lima senhora de bons costumes se encarrega da criaeflo de meninos de peito, impedidos e desim- pedidos, e tambem recelie meninos para desmama- lem-se, no que promelte esmerar-se : quem do seu prestimo se quizer utilisar, dirija-se a ra Augusta, na loja do sobrado que tem a frente cor de chumbo. Precisa-se fallar a Mr. I'ugy : na ra de Santa- Rila, n. 85, ou queira anntinciar a sua residencia para ser procurado. Aluga-so um sobrado de dous andares, sito na praia do I .guildes, n. 25: a tratar na ra das Cru- zes, n. 30. - Os professores de daguerreolypo, ha pouco che- gados a esta cidade, precisam alugar um primeiro ou segundo andar, as ras da Cadeia, Collegio, pateo do dito, Crespo, Queimado, ra Nova, ou alerro da lina-Vista : quem quizer la/eresle negocio dirija-se aos mesmos jirolessores na ra do Trapiche, casa de Malheua Austin & Companhia. --No deposito de charutos da ra larga do Ro- zarlo, o. 38, acaba-so do receber um sor lmenlo dos memores charutos da Baha, viudos pelo vapor Im- ptralris,i6 varias qualidades, os verdadeiros San- Felix, primores, fima llavana regala, cigarros de la Havana, Irabuquelhos, c muitas mais qualida- des: lodos esles charutos teem merecido grande con- currencia pelas suas boas qualidades. Os freguezes acharo sempre bom sortiment desta fazenda, por prego rasoavel. Francisco Cavalcanle de Albuquerque l.ins embarca o seu cscravo crioulo ponime Zenobio, para os portos do sul. Quem quizer lomar leltra sobre a Babia, diri- ja-so a ra da Cruz, n. 40. wnuwrfgnaamu '- wi.w^pf-y icr.v.iiMT-i Nada; para que entilo se esconda com este vestido? O sol me deslumbrava. Nos estamos ao poente, e o sol deslumbra-o quando nascei' tem Vm, os olhos bom delicados! Gilberto balbuciou algumas palavras, e vendo que cada vez mais se encravava, cobrio enilni o ros lo com as m.los. Vm. mente, c tem medo, disse Rousseau : loeo obrava mal. Lapos desta terrivel lgica, que acabou do ani- quilar Gilberto, Rousseau poz-se descoberlo cm fren- te da Irapcira. Por um senlimento Io natural que nflo he preciso explicar, Gilberto que anda ha pouco trema do ser visto nessa Irapeira, langou-se a ella logo que Rous- seau ah se poz. Ah! ah disso este em ton'i que coalhou o san- gue as veas dcGiIberto, o pavilhflo esta acora ha- bitado. Gilberto nflo deu palavra. E por gente, continuou LOTI-RIA do theatro. No dia 13 do corrente andam nfallivelmente as rodas desta lotera como tem sido annunciado, vis- loquea venda dos respectivos bilhetes se acha'mu adiantada pela influencia que tom havido em conse- quenciado novo plano, que be na verdade muiln vantajoso e o mais bem confeccionado. He, porm preciso que esta influencia nflo arrefec,a o que os amadores desle jogo concorram para que os mes- mos bilhetes so acabom certos de que anda (can! do alguns em pequeo numero sero entreguos na vespera do andamento a sociedade organisada, e no dia marcado as rodas nflo deixaro de fazer o.sru gyro. Aluga-so urna padaria no Becife, na ra do Rur- gos.cujoaluguel s* receber empflo: a tratar na praca do Corpo-Santo, n. 13. ~ Necessita-sc alugar dous andares de sobrado que tenbaiii bons commodos sejam arejadns osi- tos cm urna das segundes ras do bairro de S.-An- tonio : Queimado Cabng Cadeia, S.-Francisco pracinha do I.ivramento, Larga do Rozario Crespo' e Collegio : na ra Nova, n. 4C. -- Coutinuam a estar para alugar as casas terreas de ns.25, 27, 29 e 31, sitas na ra Real, prxima ao Manguind asquaes teem muito bons commodos com quintaos murados e porto do embarque; a tra- tar com seu propriclario Manoel Pereira Teixeira morador prximo aquello lugar. Alugam-se tres casas (erreos, no becco do Peixoto, pelo preco mil ris cada tima : a fallar Crespo, n. i5, com A. da C. S. G. AVISO AOS AMANTES DA HORTICULTURA, No Atterro-da-foa-Vista, n. 6, caso do Sr. Oliveira. Arnol Perc & Fils, membros da sociedade real de Horticultura de Paris, ultimamonte chegadosa esta provincia, teem a honra de participar ao publi- co, quo vflo expora venda urna grande e bella col- lecflo de plantas, flores e arvores de fructos, laes como pereiras, maciciras, ceregeiras, parreiras, etc. etc., das melhores origens da Europa; urna grande vare lade de amarilio, dahlias, peonas um sorti- menlo de grflos de hortalices e de flores: ludo mili- to fresco e em perfeito estado de conservagflo e por precos os maiscommodos possi veis. Para facilitar as conveniencias dos Srs compradores, ellos se obri- gam a fazer por si mesmos as plantacOes de todos os productos que venderem, dando assim aos mes- mos Srs. urna completa seguranca sobre a germina- cao das semenles e reproduceflo Jas plaas. -- Arrenda-sr/o armazem da casa da ra do Col- legio, n 18 : a tratar na alfandega com o Sr. Do- mingos Caldas Pires Ferreira. Precisa-sede um pequeo brasileiro para cai- xeirode urna venda : prefere-se sendo de fra da praga : atrs da matriz da Boa-Vista casa n. *. Aluga-se urna preta para lodo o servico interno de urna casa : quem a pretender dirija-se a ra da Guia o. iii. Manoel Gomes da Silva embarca para o Rio-de- Janciro a sua escrava de nome Josepha do genlio de Costa. A pessoa que repetidas vezes annunciou querer comprar cobras de viado vivas querendo urna bastante grande e viva dirija-se quanto antes a ra da Florentina, n. 16. D-se dinheiro a premio sobre penhores de on- ro e prata hypotheca ou boas firmas ; na ra es- trella do Rozario, n. 30, segundo andar, se dir quem d. Aluga-se um prelo robusto c diligente, para servente de pedreiro, ou qualqucr outro servido nesta praca quem o pretender dirija-se a ra da Aurora n. 42, segundo andar. Furiaram, da destiladlo de Jos Goncalves Cu- rado, na roa da Praia-de-S.-Rita n. 17, na noite do dia 5 do corrente varias pegaso canos pertenren- tes ao apparelho da destilaeflo continua de Derosne, c tambem um grande capacete de alambique sim- ples. Na mesma fahiica j o mez pussado se mu ba- rato varias pecas tambem de alambiques, como fos- sem lorneiras canos etc. Rog-se a quem tlver comprado alguns destes ohjeetos, o favor de dar parte na dita fabrica ,-que se pagar o quo por lles liverdado ; bem como se gratificar a quem der no- ticia aonde existem algumas deslas cousas. Isidoro (Meiguo,' chegado de Paris, pelo navio francez lieaujeu, tem a honrra de oflerecer os seus servjcos as pessoas que desojaren! dar quaesquer janflHnde cerimonia assegurando-lhesque teriio lodo o lugar de lioarem salisfeilos ; pois que o an- nuuciante,.leudo vivido bastantes anuos com Mr. Verour do palacio real acha-se em estado de riva- lisar com elle na arle culinaria : os pretendentes di- rijain-sca ra da Cruz n. 19, escriptorio de Cals 11 nios. O primeiro secretario da sociedade Philo-Tcr- psichore avisa aos socios em geral, que boje (10) ha reunifloda mesma sociodade. Precisa-se de urna mulher para ama de casa, que saiba bem cozinhar: na ra das Cinco-Pontas, n 16. .. -.,':. Epuxou-o para a janella, pondo-o a descoberlo. Oh nflo, senhor, nflo, pelo amor de Dos! ex- clamou Gilbertoestirando-sc para escapar-se. Has para escapar, o qua era fcil a um rapaz forte e gil como Gilberto, era preciso travar urna lula, e urna lula com Rousseau, una lula com o seu dos, nao o permitlia o respeito. Vm. conheco aquellas mulheres, disse Rous- seau, o ellas o conhecem ? Nflo, nflo, nflo, senhor. Entflo, so as nflo conhecc, e Ibes he desconbeci- do, porque se nflo mostra ? Senhor Rousseau, Vm. algn* segredos levo em sua vida; compadeea-se, pois, do um segredo. Ah traidor, exclamou Rousseau,sim, conheco os segredos desta especie, scrcatura dosGrimms, dos Holbachs, lizeram-te aprender um papel para me captares a benevolencia, inlroduziste-to em mi- nha casa, e me entregas; oh! que sou lies vezes tolo, oh! i stupido amante da natureza, que creio pho, pergenie q cortee, a SB!5? ptaos i SSSL "'" """ "***+ C lrig P"ra "" Um espino exclamou Gilberto indignado. _cal,iram como mlnan^wl^^ por dSVar altensl0 do 1 Nada, senhor, disse elle, absolutamente nada. a esto mostrando. Gilberto, que vio que haviaavancado demais, fez um mu Hlenlo para Irs. Nem o movimeulo, nem a causa queoproduzra escaparama Rousseau; comprebendeu que Gilberto linha medo de ser visto. Nflo, disse elle Iravando do punbo do rapaz no, mcu joven amigo; aqu ha alguma trama, ao desigtiarem esta mansarda; Taca favor de se ur aqui. r Dize-mec ; em quo dia me venders tu, Ju- das ? disse Rousseau envolvendo-se no vestido de 1 liiTr/ii, com que machinalmente licara na mi, e - julgando-so sublime de dr, quando desgracada- ineute nflo era mais que risivel. Senhor, Vmc. me calumnia, disse Gilberto. Calumnio-lo, serpente ? bradou Rousseau, quando te acbo oceupado em te corresponderes por gestos com os meus inimigos, em contar-Ibes por O LIDADOR N. 203 -.n, materias 13o interessantes, quoniio podemos \l\r3r de recommendar a todos a sua letura. _' OlTercco-so para o servido interno de urna casa ipnouca familia urna mulher capaz : quem do seu "restimo se quizer ulilisar, dirija-se ao boceo do Cal- libouco, n- 22. __ prccsa-se fallar com o Sr. testamenteiro do fillecido Jos da Silva Botelho : na ra da Cruz, n. 2 011 aiinuncio sua morada por esta folha. 0 0 Repetidamente teem apparecido annuncios ,lo doutor Casanova, inculcando-so do perito @ ...Mitiv de. llores Ha denles? mn nnuerme _ curador de dores de denles; mas pessoas que, por demasiadamente crentcs, teem expe- rimentado ns applicaces do Sr. doutor, por !.!.. Inim 11 n i' 11 r 11>' 111 iln iliinl 1 i, t .11,<> <* @ caridado teem obr.gacflo de declarar que es- tilo assaz arrepondidas de sua credulidado. m 1 _^4 i^-, _^ __ _____ ..OSr. Jo3o da Silva tem urna carta na na do Crespo, n- M < vindado Cear remettida por um seu filho aue existe naquella provincia. Aluga-sea casa terrea n. 101 da ra do Coto- vello, por barato preco : na ra do Vigario, ns. 5 o 7. ,\ pessoa quocstverna possibilidade do onsi- nar bem grammatica latina msica o piano, que- icnilo ir para o matto, dirija-se a ra do Queimado, n. 17, segundo andar, que ahi achara com quem tratar; damio-se preferencia a algum Sr. reverendo sacerdote, quequeira igualmente ajustar-so para capellilo. ('asa da ir na ra eslreita do Hoznrio, n. 6. Tendo-so transferido o andamento das rodas da segunda parte da 17." lotera do tbealro para o da 13 do correte espera o cautelist da casa cima, me os seus freguozes concorram a comprar o resto das suas cautelas que se achain a venda cortos de que ncllas tirarSo boas sorles. A ollas, que sito pou- cas e os procos diminutos. __Aluga-se a casado EXm. Manoel do Carvalho Paos de Andrade, sita no Corrcdor-do-Bispo, a qual a- cabadeser desoecupada pelo Sr. F. H. Luttkens: os prelendenles dirijam-se ao corretor K. G. do 01 i- veira. JoiTo Mauricio de Barros \Vandcrlcy_ propie- tario do engenho Gindahy, no municipio do Scri- nhflem. comarca do Uio-Formoso morador no dito cngenbo, ora residente nesta cidade, declara que nada deve o que no tem sacado nem aceWado let- tra alguma, e nilo saca e nem aceita : por [isso he falsa toda lettra que appareccr sacada, 011 aceita por elle Rocifc, do agosto do 1817. Jodo Mauri- cio de Barril Wanderley. --Precisa-se de urna ama para todo o servico de urna casa de pouca familia : na ra larga do Roza- rio loja n. 12, se dir quem a quer. FUNDICAO r ^tfBft> > I'erdeu-sc, no dia3do correntc anoite, um brincodoouro.de tilagrana, desde o largo do ''- vramento at a ra do Amorim dentro do Recifo : 3ucm o tiver achadoe quizer restituir a seu dono , irija-se a ra da Cadeia loja de ferragens n. 56 , que ser recompensado. No sobradada travossa do Veras na Boa-Vista, n. 15, precisa-sede urna ama de leite forra, ou captiva. PARA AS PESSOAS QUE TENCIONAM SEGUIR VIAGEM. Na ra do Rangel, sobrado n. 9 tiram-so passa- portes para dentro o fra do imperio despachar- se cscravos e correm-se folhas; tudo com muita brevidado o a preco muito e muito commodo. Aluga-se urna casa atrs do muro da Penha por seto mil rs. mensaes : a tratar na ra do Queimado, n.40, segundo andar. Na mesma casa se alugam pretas para venderem azeite de carrapato. Precisa-se de um caixeiro portuguez que te- lilla bastante ^ratica de venda c di) fiador a sua conducta : na ra do Rangel., n. 50. --JosPradinex, cuteleiro, avisa ao respeitavel publico desta cidade, que so acha cstabelecido na ra doCabug n. 12, equis sempre estar promp- to para fazor quaesquer forramentas ou instru- mentos de cirurgia .trinchantes o outros: tamben concerta espingardas faz freios para cavallos es- poras de todas as modas, e tudo o mais que for concernentoaoscu ollicio. Tambem amla as tor- gas, quintas e sabbados. Vende-so um bonito moleque peqa, do 17 a j 1 18 annos, do muito boa conducta, sem vicios | I nem achaques, equo he ptimo para pagem ; ;|? I na ra do Vigario, n. 24, se dir quem vende, p irmmwmmmmwmm wwmmmwmmwm Francisco Xavier das Ghagas Sicupira participa ao publico, que, tondo aceitado urna lettra da quan- tiade 373,0*0 rs. no (lia 3 do correte, acontoceu que depors desellada levara descaminho por dijo motivo Roa inutilisada e sem vigor algum, por j ter aceitado outra com a data do dia : o para que n3o baja llovida licara sem effeito algum a outra que foi aceita no dia 3. Compra. C.SWRRJt]..,-l,ie1a,i.,8,;e* anligoestabclecimento.avisamao.sseusfreguezeseao publicoem geral, que ellos sempre teem um gran- de sorlimento de moendas do lodosos tamanhos, fabricadas em suas oflicinas, tendo, porlanto,a fortidilo, solidez, boa construcQflo e melhoramon- tos que a pi tica de longos annos tem mostrado seren necessarios o que as obras de carregacSo offerecidas aqui com tanto einpenho, nunca se aoha. Possuindoosannunciantes para aperfeiQoar assuas obras os anparelhos mais modernos o com- pletos que a sciencia vai indroduzindo, nada deixam a desejar ; e leudo adquirido com grandes dospezas um crescido e indispensavcl numero de ollieiaes pe- ritos as suas prolisses, c escolhidos de entre os melliores da Europa achaoi-se verdaderamente habilitados para offereceiem com pcrfeita con lia n- ca aos Snrs. do engenho a grande vantagom de po- ilerem sem receio apromptar qualquer obra com aquellas brevidade e ponlualidado tio indispcnsa- veis aos seus importantes inleresses. Nesla lubrica tambem fazem-se rodas d'agon todas do erro , moendas machinas de vapor o toda qualidade de ma'-.hinismo pormaior ou mais ditbcil que se- ja. Advertindo-se que todas as obras sao garanti- das, ofTerecendo desta nianeira a mais ampia se- guranca de sua boa c liel execuco. Aluga-se o segundo andar da casa n. 31 da ra do Trapiche com excellentes commodos, vaiandas de ferro adianle c atrs, e bonita vista para o mar : a tratar no urmazcm da mesma casa. signaes talvez, quem sabe, o objocto da minha ulti- ma obra ? ,. Senhor, se cu viesse a sua casa para trabir o se- gredodoseu tiahalho, teria procurado antes copiar os seus manuscritos que csto no escriptono, do que contar por signaes o objecto de que ellos tratam. Era urna verdade ; o Rousseau reconheceu tanto que liaviadito urna dessas enormidades que lhe es- capa va m as suas monomanas de terror, que se eufadou. Meu amigo, disse elle, sinto ter-lhe dito o quo disse ; masa experiencia me leni tornado severo ; a minha vida tem sido composta de decepces ; te- nlio sido trahdo por lodos renegado por todos, entreguo, vendido, martyrisado por todos, bou, Vine, o sabe.um dos Ilustres desgranados que os gove. nos dcsterram da sociedade. Em tal situai.no he permit- tido ser suspeiloso. Ora, Vmc. me he suspcito, poi- tanto saia da minha casa. Gilberto nao esperava por esta peroracno. Elle, Gilberto, ser expelldo? _ Gerrou os punhos confrangidos, c um raio Ibe oassou pelos olhos, quo fez tremer Rousseau. Mas esse raio mo durou, o cxtmguio-sc som ru- "cuberto refiectira, que, rctirando-se, ia perder a ven'ura lio grata de ver Andrcza a cada instante do dia, e islo poniendo a amizade do Rousseau ; era ao mesmo lempo a desgrasa e a vergonha Gahio, pous, do alio do seu orgulho cjunlou as mSSenhor, ousa-me, disso elle, urna palavra,u- mas. -- Cjmpra-se Novo tnestre da lingoa ingleza por Nicolao Jaku ; Diccionario francez-ingloz e inglez-francei em a vo- luuicsem oilavo ; variacoes para vioiao, das mais modernas e bonilas : quem li- ver annuncie. Contina-sea comprar forro fundido, cobre e bronze velho : na ra do Brum, n. 8. Compra-se um sitio : paga-se bem, se for uestes lugares : Mondego Golovello ou Trempe : na ra das l.arangeiras, n. 14, segundo andar. __Compra-se urna esclava moQa do boa hgura, que saiba cozinhar e lavar, e nao tetina vicio: agra- dando paga-so bem: na Roa-Vista, ra Velha,11. 18. Quem a tiver, devo appareccr das 11 horas da ma- ntilla as 3 da tarde. (Jompra-se papel ou diarios para cmbulbo.a 120 rs. a libra : na travessa das Gruzes, 11. 10. Gompram-se cscravos de ambos os sexos, de 12 a 20 annos com habilidades ou som ellas: sen- do de bonitas (guras, pagam-sc bem: na ra ua Gruzes n. 22, segundo andar. Casimiro Garnier, rclojoeiro, na ra Nova, n __, acaba de receber, pelo ultimo navio francez um bello e rico sorlimento de joias consstndo em aderecos, brincos, alunles, aunis, cassolotas, gar- gantilhas, pulseiras, tranceliiis lindos relogios pa- ra aenhora. Igualmente lem um grande sortimento do relogios de ouro e prata ; ditos patento inglez . e suissos horizontacs ; elegantes corralos de boleo; lunetas de ouro ; oculos de alcance ; ditos de 2 v- dros. Os procos s3o os mais commodos; pois que o annuneiante.reccbendo estes ohjectos directamente, contenla-so com um rasoavel lucro. Na mesma casa acha-so um rico sortlmenlo de relogios do cima de mesae do painel com msica do ultimo goslo de Pars ;eum piano de superior qualidade, o muito commodo para viajar. Vendem-se lengos de seda, para meninos, a 720 rs. cada 11 m de padrOes os mais lindos possi- veis ; cortes de chitas finas a 3,200 rs.; cobertores propros para cscravos a 1,000 rs. ; os melliores chapeos do Ghili que ha, a 0,000 e 10,000 rs. ; algo- dflo trangado ; dito mesclado azul; dito cor do cafe; picote de lislras, a 200 rs. o covado: na ra do Quei- mado 11.11 A, loja nova de R. G. I.eite. Vendc-se calvirgem de Lisboa, cm barris, da melbor que lia no mercado, e por preco muito rasoavel : na ra do Trapiche, n. 17. Na ra da Cruz, n. 2(i, vendem-se caixas para rap, que Imitan) tariaruga, de todos os tamanhos; esleirs feitasno Aracaty, em porches e a retalbo; urna porcjio de sapatos abotinados; saccas com fan- nhado mandioca, esal que se acha a bordo da su- maca Carlota. Vende-se, na ra Nova urna boa loja toda en- vidracada, c com proporces para se morar dentro com familia : lambemse vende com fazendas, dan- do-seo abate que se ajustar adinheiro OU com boas letras : na praca da Independencia livraria ns, 6 e 8, se dir quem vendo. Vendem-se dous pardos, sendo um perleilosapateiro, de 18 annos, de boa fi- gura, c que be pi oprio para pagem ; dnas pretas, de ao anuos, de elegantes figuras, boas costureiras, lavadeiras, e que enom- nuuii solVrivelmente ; nina parda, de >.i anuos, com as mesmas habilidades c ipie eque, J (/ninfa essenciu da macontwria, 011 o que lio de mais curioso na arle real sob o Mulo de ANNAliS 31A CON NI COS : 8 volumes pequeos em francez, larissima, boje exmela em ra do Rangel eilicao l'aris. Ven- Si), seguinlo de-se na andar Vende-se urna preta, de 20 c tan- tos annos, que cozinba, engomma, lava c be prop ia para vender na ra : na ra do Cabug, loja de miodezas, n. 1 1). Vende-se urna preta do Irinta c tantos annos, que cozinba, lava e vende na ra, por prec.o com- modo : na ra eslreita do Ro/ario, segundo andar, n. 11. _ Na nova loja de Francisco Jos Teixeira lias- tos, na ra do Queimado nos quatio calilos, n. 20, vende-se algodflo da Ierra eucorpado o largo, em por- (1o e a retalbo. Sou inflexivel, respondeu Rousseau ; os bo- mens me teem tornado com as suas injuslic.as mais feroz do que um tigre. Vmc. corresponde-se com os meus inimigos, v para ellos, nSo o impcc.o : li- gue-se comelles, nao me opponhoa isso, massaia de minha casa. Senhor, aquellas duas mo?as nao s3o suas 1111- migas; sao inadamoiseMc Andreza eNicoliua. Quo he essa madamoisello Andreza, pergunlou Rousseau, a quem esse nome, j pronunciado duas ou tros vezes por Gilberto, nHo era inteirainente es- tranlio, que he essa madamoisello Andreza, diga . Madamoisello Andreza, senhor, he a fillia do barflo de Taverncy ; he, oh perdc-me di/er-lhe estas cousas, mas he porque. Vmc. mofla a isso, lio aquella a quem amo mais do que Vmc. amou ma- ilamoisi'llo Galey, o madama do Warens, a ninguem; he aquella quo cu segu a p, sem dinheiro, sem pflo al cahir na oslrada quebrado de cansaco e partido do dr; be aquella que fui tornar a ver hou- tem em Saint-Dcius, aps da qual corr ato a La Muelte c a quem do novo acompanhei sem que me ella vissede La Muelle al a ra vizuha a esta; be aquella a quom por acaso dcscobn morando nesse pavilh3o; he aquella, emfim, por amor de quem qui- zera vir a ser um Turenne, ou Richclicu, ou Rous- Rousseau conheca o corago humano, e o som dos seus lirados; saba que o melhor conuco n3o po- "dia ter esso accento acompanhado de lagrimas, com que Gilberto fallava, e esse gesto febril com que elle acompanhava as suas palaYras. > lie perita engomniadeira ; um mo le 14 antios, pnuco mais ou menos, e un mulatinlio de 7 annos: todos sem vicios nem acbaipies: na ra do Crespo, loja n. 1 A, se dir quem vende /Idmiravel oavalha d_ ac da China. Tem a vantagem de cortar o cabello sem offenca ila pello, doixandO a cara parecendo estar lia sua lu i- Ihante mocidade. Esic ac vimii exclusivamente da China, o so nono Ira ha I ha m dous dos melliores e mais abalisados cu- leleirosda nunca excedida ericacidaJe de Pekn), capital do imperio ebim. ___ 1 AUTOR SHAW. N. B. He recommendado o uso destas navallias maravilhosas por lodas as sociedades das sciencas medico-cirurgicas, lauto da Europa como d'Amenea, Asia o frica, nilo s para prevenir BS molestias da culis, mas lambem como um meio COSMTICO. la-sea contento, o responde-se pela sua boa qua- lidade: pois s se vendem as vcrdadeii as, na ra larga do Rozarlo, n. 2*. REFRESCOS. Xaropede groselhe, feilo do verdadoiro summo, viudo ile Franca a IllOO rs. garrafa ; dito de llo- ros de larangeira, a 1,000 rs.a garrafa ; dito leiloda verdadeira resina do angico, que he mullo COnllCCI- do e approvado por as pessoas que padecem do pel- lo, por ja ter feilo ptimos benelicios, a 1,000 rs. a garrafa ; ditos de maracoja, tamarindos, lin.noela- ranja, a 500 rs. a garrafa: no Alerro-da-Boa-\ isla, fabrica de licores, u 17. Lotera do llio-dc-Janeiro. Aos 20,000 000 de rs. Na loja de cambio do Viera da Silva na ruada Cadea-Velha.n. a4,vendem-so bilbeles e meios ditos da 22. lotera a beneficio do llieatro S.-I'edro de Al- cantarado Rio-de-Janeiro, eujos bilhetes v3o asig- nados por Vieira da Silva,para clareza do comprador, ao pagar dos premios. A ellcs, anles queseacabem, e chegue o vapor com a lisia. ,: .-.-iBir.uweeHUi.T Com que enlilo, disse elle, aquella mo?a he madamoisello Andreza ? Sim, senhor Rousseau. l.ogo, Vmc. a conheco ? -- Son lilho da sua ama. Entilo, menla Vmc. quando ha pOUCO me ili- ziaquea nao conbecia, oso nao be um traidor, he um mentiroso. _- Senhor, disse Cilbcrto, \mc. me rasga o cora-, Cflo, e na verdade, faz-mc-bia menos mal se me matasse ueste lugar. -- Ahitemos a phraseologia ooestylo de Hide- rot e de Marmontel; Vmc. he um mentiroso, meu SC_!0pos bem sim, sim, disse Gilberto, sou um Casimiras elstica a l$rs. o covado. Vendem-se supeiores casimiras elsticas, pelo barato p,vr,o do 1,000 rs., o covado ; ditas Trance zas, suporiorese do bonitos padroes, a 5,000 rs. o corto ; dita preta muito (na a 3,500 rs. o covado , panno preto de boa qualidade para pannos degre- tas a 3.IUI0 rs ; superiores b.ins trancados blancos e de puro linho polo barato proco de 1,000, l.-H o 1,600 rs. a vara ; ditos amarellos do puro linloo muito finos a 900 e 1,000 rs. a vara ; ditos de li ras decorosa 8S0 rs. a vara; nscadinl.os irinpdo , propros para meninos a -2iO rs. o covado; a bem acreditada fazonda chadroz de linho para jaquel", a 100 rs. o covado; zuarlc de vara de largura a *v rs. o covado fazenda muito propria para preio ; algodes trancados azues de lislras o mesclados a 390eSUrs.o covado superiores pocas do nrea- nha de poro linho muito lina e com 6 varas o meia , a 5.500*0 6,'500 rs.; macedonia mesclada para cal- Cas a 140 o 500 rs- o covado ; chitas escuras linas o de cores lisas a 5,000 rs. a peca ; ditas franeczas, do vara de largura a 80 rs. o covado ; meios cha- les de cambraia de qua.ros, a M0 rs. ; hamburgo de linho, a S60 rs. a vara ; brim trancado pardo e do linho a 610 rs. a vara ; meias para senhora a 210 rs. upar; cortes de cambraia lisa com 6 varas o meia muito lina, a 5,000 rs. ; e mitras militas ra- zondas por proco muito barato: na ra do t.olle- eio loja n. l. Vendem-se 191 pecas de cabo do Cairo i na ra do Trapiche, n. 8. Medicina universal. Plalas vegetaes de James Morison. \ medicina vegetal universal he o resultado do n anuos de nvesUgacOes do celebre James Morison. Por meio destaa pilulas conseguio sen autor inn- meras o aimiraveis curas, desde as alleccOes quo atacam as criancas de peito at as molestias chro- nicas do ancjo. A Europa saudou esto remedio como remedio uni- versal para todas as docncas e ate boje anda nao lo desmentido tal titulo. Esta medicina vera acompanhada de urna roceila que ensina o facilita a sua applieac>. Consiste em tres preparacOes, a sabor i duasqualidados de pi- llas distinctas por nmeros o um p cada qual goza de modosoacQOes diversas. \S pilulas n.l sao aperitivas; purgam sem abalo os humores biliosos e vicosos, e os expulsam com efllcacia. ...i As den. Sexpulsam com esaes humores, igual- mente com grande fiirc,a os humores serosos, acres o ptrido--, de que o sangue se aelta a miudo infeeU- do; percorrem lodas as partes do oorpo, e so ccssan de obrar quando teem expulsado todas as imi^f8- a terceira preparacSo consiste cm nmHvonda vegetal sedativa: he operativa, tomperante* ado- cante : torna-ao em commuui.com as pillas e facili- la-lhes os molboreseffeilos. ..;,, A pnsicno social do Sr. Morison a sua fortuna m- dependente, repellein toda a ide.a de CharUUniS- ,..,.'; e as admi'aveis curas, operadas C6m O M systemanocoUegiodosaidede Londres, sao mais que garantes da elllcacia do seu remedio. Recommonda-seosta medicina, quenSopede nem resguardo de lempo, nem de posicffo da Mrte do doente,a lodosos que, atacadosdcmolestia.sj.il- gadasincuraveis, se quizere... desengaar da sua V"oxhqiicahumani.laderecheosoiividos aos in- leressadosom desacreditar estes remedios tao sim- ples tao commodos e tao verdoros. Vendom-se somonte em casa do nico o yerda- dero agente J. U. Elsler, na ra da (.adcia-Vcllia , n. -29. iwpvD' I ' Dli RAPE PINO FABRICA NACIONAL A grande exlraccno que tem l.do este PM? que Poi exposto a venda be prova MUMIdo gomacollirmenloque tem merecMo. O "g iH.silobe narua do Trapiche, n. 34, e a n.laino ' ,u le-se as lujas dos Srs J. I. de (Mlm I F. Pinto* Irnfio a. B. Vaz de GarnUo. Cu- nhai Amorim, l'onles & Sampa.o na ra da Ca- ,,,;., Jo Recite ; A. I, do olivera Reg a .ua da Madre-do-Deos; Campos & Almeida, lid.ra do Queimado; T. A. I onseea I mbcl.no Max m n, ''' Carvalho, na ra do Cabuga ; C. G. U eckcu.rudo praea da Independencia ; Caetano I-. ierrena lio nazi'. M. Estima, e Antonio l'cro.ra da Costa o Gama, Aterro-da-Boa-Vista. ijmmii jiimoan'>' iii' oh tanto peior tura vos. Mas faz-so **%&** desteso dia dehontem, nos dous lomos tr.nta pa- ainaa a CODar boje. Alerta, Gilberto, alerta! 8,G"bertoPtra"ou da mOo 'do philosopho e levou-a aos labios; tanto nao teria elle feto com i mo de UMantesde sabir, c emq.iai.lo Cilberto comino- Krvr4T.^ SS1o^ meTdioso.-enhor-, e' opeSor he no n7prh.derIiii^Jjg-.. J*. Vmc. se.noll.ante mentira. Lm mmUnmmUM-] gjftg (1SS1; |tUsseau, a minha velha ca- vine. sciiioiii""".- ii"-"!.". -......,"., .,,., ,iC(,'__lira bem, isse nousseau, a iihium ivm. aiaisaSR a__JS_s tf-Bas........""" "50' "SiUSl"" ""* *W,V ___._.!_:..._ Mli.n nminrai n;i roiisc- la lUVtllll IIqUIcI. ., ____. ha de para sempre deixar grande romorso na couaci- '"nousseau passava a m3o pela barba a olhar para esse mancebo, que tantas analogas tinha com elle. Istohoum grande animo, ou um grande im- nostor, disse elle; mas, emlim, se conspiran! con- tra rnin, porquo nao licaroi cu na IBflO com os los da conspirado. Gilberto havia dadoquatro passos para a porta, e com a mao na chavo esperava a ultima palavra que oexpellissedetodo. ou de novo a chamasse. N3o fallemos mais nisto, meu lilho, disso Rous- seau. Se estis enamorado ao punto quo dizois, a juvenil ligura. Ob bella juvontude accresccnlou elle suspi- rando: Oquvontu primavera del eta. O primavera quiventu del anuo. I-, tornando a por no prego o vestido de-Thereza, melanclico desceu a oseada seguindo os passos de Gilberto, por cuja mocidade talvez nesse momento trocara essa reputacSo queabalava adoVoltaire, o partilhava com ella a adiniragio do muudo inteiro. iContinuar-se-ha.) L M. J_J--------- Vende-se um pardo sapateiro de bonita figu- ra ; um dito de 10 annos; urna negrinha do 12 an- nos, com principios de costura; 3 pretas de ele- gantes figuras e com habilidades; una dita de 18 annos, que engomma e cose para fora da provin- cia : no pateo da matriz do S.-Antonio, n. 4, se dir t]Uom vende. Vendem-se caixas de cha hysson, de 6, 12 c 13 libras om porgos ou a retalho ; caixas de velas de espermacete de.e6 em libra : na ra da Alfan- dcga-Velha n. 36, em casa de Matheus Auslin & C. O FINO PANNO DE I.INIIODO PORTO est se acabando a 800 rs. a vara; lem pegas de 15,16 o 19 varas, e o de 600 rs. he de 25 varas e urna terca ; excellentes mcias de algodo cr ; ditas pre- tas |>ara padre ; ditas flnissimas de linho : na ra do Queimado, loja nova de Raymundo Carlos I.oite, ii. 11 A. Vende mnito bom cb hysson c pe- rola em caixas de 7, 8 e 10 libras, em grandes e pequeas porcoes, chegado ltimamente : na ra do Vigario, aun 1- zemn. 4, de Rothe 6c Hidoulac. Na loja nova do Passeio, n. I , vendem-se cassas modernas, de crires (ixas o largas, a 240 rs. o covado ; chitas de novos padrOcs e bous pininos a 1,500 rs. a pega o a 120 rs. o covado ; alm destas, ha um completo torlimonto de fszen- das de todas as qualidades: ludo por prego com- modo. opouiiiioo odjJ jnd o s'.iprp||inh su snpoi op snpuaznj Bp tt\ -IlDUMpOS opuliiioo iui SBlBSp iuo|n o 'S.I OOC't i' ,SOOUld suoq o sajoo np SBiiq.) np oiuauiviosoao 11 lun opuAOj um RpRO -sj 0K?'l ep oJod oiiuiiq 0|3d ' i:.in.-.ii'| 9p s<'ni 1 i-ii ,i"i,is p 'evuaisjjsd izaouijd ha -Ol B 9S-0pU8A 'C II OjllOHIV-'S P 09Jt (II! .11IOJJ -uoD ijqufdaiop >o iiiyes saBJummo ap Bfo| v 0|)CA -ODOSJ08r^I V Vendem-se 80 caixes jvasios, rara assucar, por prego commodo: na ra do Trapiche, n. 17. y Vende-se um sobrado de um andar c solflo, , 8 acabado ha muito pouco lempo a troco de & ff dinheiro ou de escravos de ambos os sexos : jj gj na rua das Larangeiras, n. 14, segundo andar m Vnho de Ghampaiiha da superior o muiloacreditada marca Cmela, vende-seno armazrm dcKalkmanii & Iloscnmiiiid, na rua da Cruz, 11.10. ^ FMPRIMEIRA HkO, 3 vendem-se caixas com velas decorado Rio-de-Ja- neiro e de Lisboa; e tambem brandos bngias e tochas: na rua da Senzallu, armazemn. 110. PTIMAS NAVaLHAS Pelu p/ocesso das temperas das mellia- resfabricas de Gtiima/aes. Kxcellenle fabrica 0111 Lisboa. Estas navallias sa leilas do mais fino ac da ?necia e temperadas em agn que conten os mesmos principios que se en- conlram na mu i afamada de GuimarSes , e para provar a sita superior qualidade , bastar saber-se que sao preferidas. poi quem urna vez as experinienlou, a paizcsontle a arte de entelara est in questionavelmente em grande adiauta- mento. Tem u.aisas snpraditas naval has a im- portante circumstancia de conservaren) por muito tempo a afaco, de corta re m com rapidez o cabello da barba c final- mente de nao offenderem neni levanta- rem a pelle, oque as torntil mu iccoin mendaveis. 'Vendem-se nicamente na rua do Crespo loja n. 8 de (ampos & Maya , onde nao se duvida dar para os prclcn- dentes as experimentaren!. ' Vendem-se os mais modernos c superiores Jii fp. chapeos francezes ; chitas de novos padrOes f| i- c mais superiores que as imperiacs; risca- jfc' Ira dos finissimos e de novos padrOes ; beni co- |Hj fr nio outras muitas fazendas de gusto : na rua |h* 1TJ do Queimado loja nova de Jos Moreira |.o- (t ||_ pes&C., casa amarella, n 29. Llj SAO' DE PATATE a 3,200 rs. Chapeos de sol, de panninlio, basteas de a\o, mc- lhoiesdo que os que teem viudo, nflo s pela sua boa qualidade como por terem as capas de oleado; um sorlimenlo de fazendas finas de todas as qualidades; casimiras do cores, as mais modernas que ha: na rua do Queimado loja nova n. 11 A, de Rayniundo Carlos Lei le. LOTERA DO RIO-DE- JANE1KO. Vendem-se bilheles e meios ditos da 22.'lotera do theatro de S.-I'cdro de Alcntara : na loja de cambio de Manoel Gomes. Vendem-seescravos baratos, na rua das Larangciras, n. 14, segundo andar: 1 .iV molecotede nagiJo, de 18 annos, sem vicios nem achaques, comollciode co- i zinheiro; um molequo de 13 annos, muito esperto dous pretos de 25 annos, proprios para o trabalho do eampo; um pardo com ofllcio de sapateiro ; um prelo por250,000 rs.; una mulati- nho de 15 annos com principios de habilidades; una n.egrinha de 6 anuos por 250,000 rs. ; una di- ta de 10 annos, propria para se educar; 2 pretos para o trabalbo de campo; e mais outros escravos que se mostrarSo aos compradores. Pareeem de seda. Novo sortiment de chitas prelas assetinadas a 240 rs. o covado os padrOes silo muilo mais boni- tos do que os das primeiras; chales de lila, a 2,400 ; novas mantas do seda, a 3,200, 4,000, 10,000, 14,000, 18,000 e 20,000 rs. ; lindos longos de chal, ooai franja de retroz a 1,500 rs. : na rua do Queimado , loja nova de Rayniundo Carlos l.eilc. n. 11 A. Vende-se una preta de naglo de 14 a 15 an- nos mucama do casa de bonita figura com al- guinas habilidades, sem vicios ne'ni achaques : ven- de-se para o mallo ou lora da provincia : o moti- vo da venda se dir ao comprador : na rua da Con- cordia a direila passando a poulezinha segunda casa terrea. fWfear Vende-se cera do carnauba da qualidade que lem apparecdo , retalho como em porgos: na Larangeiras n. 14, segundo junto a relnagflo. Vende-se um sobrado de dous andares e sotiio, que ronde 70,000 rs. inensaes por prego multo commodo: na rua das Larangeiras, n. 14, segundo andar. Vendem-se i( barris com niel : na rua da l'raia, venda u 38. Ven Ic-se una porco d^ livros no- vos, em brochura e cnradeniados con- sistindo em romances, Panoramas con- tras militas obras ; >. mappas da cidade do Lisboa : tu do por menos proco do que as lojas la, n. 2(j. Vnova loja n, 17, doE*asseio-|>ui>lico, com frente pinta- a ile ven vende-se um novo sorlimenlo do rispados francezes de padrOes modernos escuros e milito largos, pro- prios para vestidos por seren de cores lixas a 200 rs. o covado ; novas e ricas cambraias escoeczas do cores lixas muito largas a 320 rs o covado ; una porgo de cortes de chilas escuras < de cores lixas , com 10 covados, a l.ooo rs. ; chitas de raniagoni pa- ra cocerlas de bonitas cores a 180 e 200 rs. o co- vado ; contras umitas fazendas de que lia grande sorlimenlo, por mais commodo prego do que em outra qualquer parle. As amostrasdSo-se com pe- nhores. Vende-so una elegante canoa de carreira de umspo deamarello muito boa de vara o leve decoros; os pretndanles com avista nao doixarao de agradar-so : na rua de Apollo a fallar com Joiio Esleves da Silva. Por I nO/OOO rs., vende-se urna canoa de conduzir agoa toda cons- truida de amarelloe sicupia ; os pretendentes nao deixarflo de fazor negocio a vista do objecto edo pre- go cima declarado que he, o mais barato possivel: na rua da Scu/alla-Nuva venda de Jos Pereira se dir quem vende. -- Vende-srt muito superior panno de algodo da torra, largo e eucorpado : na rua (Jo Crespo n ?3. Vende-se urna parda de bonita figura, de 18 a 20 anuos que cose chao e faz renda de todas as qua- lidades : na ruada Cadeia do Reeife, loja de Joo da Cunta MagalhSes. Vende-se una escrava crioula com urna cria de um niez : na rua do Rozarioda Roa-Visla 11. 53, primeiro ailar se dir oque a dita prela sabe fa- zer e o motivo porque se vende. Vendem-se, na livraria da rua do Crespo, n. 11, os seguales livros : lexicn latiiuim de Fon- seca ; Dictionaire de Roquete ; Curso da historia de pbilosopbia por V. Cousin, 3v. por 6,000 rs.; Hagasin des enfans, 4 v. ; Tratado da religiao por 3,000 rs.; Noticia verdica doa acontec montos que liveram lugar no cerco do Porto, por 1,000 rs. ; l'r- meiros elementos pralicosdo foro civil, por M. M. 8. por 2,000 rs. : Tentativas poticas por 1,600 rs.; novo Testamento por 3,000 rs. Va rua do Crespo, loj.-i o. i), de Campos & lis.yji, vendem-se os mais modernos e lindos corts de cambraia de listras abortas brancas c de cores do ultimo gosto da rainha Victoria a 6,400 rs. ; finis- simo merino preto, pelo muito barato prego de 3,200 e 4,000 rs. o covado ; alpaca prela muito lina c encorpada a 800 e 1,280 rs.; cassa chita de bom gasto a'240 rs. o covado ; o outras muitas fazendas por menos prego do que em outra qualquer parte. Veade-se cal de Lisboa em barris pequeos , sendo da mais moderna que exisle no mercado : na rua de Apollo armazera de Almeida & Fonseca. Vende-se urna escrava: na rua das Cruzes, n. 15. : Vonde-se una boa venda sita em bom lugar, e antiga na rua do S.-Cruz do bairro da Boa-Vista, com bons commodos para familia, a dinheiro ou a prazo e com os fundos a vontade dos comprado- res, ou mosmo s a armagilo : adverte-se que o alu- guol he muito diminuto o que tambem servo para um principiante em rasflo de poder alugar a una outra pessoa o primeiro andar. Vende-so urna pardinha de 16 annos, que cose, cozinhao engomma alguma cousa ; duas prelas, que tambem cozinham e lavam : na rua do Quei- mado, n. 33, com frente para o largodo Collegio,sc- gundo andar, so dir quem vende. Vende-se um palanquim desconcertado, pelo prego de 15,000 rs.: na praga da Independencia, n. 34. Vcndem-sc casaos de pombos, muito bons bato- dores grandes o de excollente raga ; bem como fi- Ihotes muilo gordos : tudo por prego commodo : na rua da Florentina n. 16. Vendcm-se duas cscravas de nago Angola , que cozinham bem o diario de urna casa, o lavam de satino e varrclla : na rua do Queimado, loja de Antonio da Silva Gusma~o. i\a novalojan. 17, com frente para o Passeio-Publieo, piulada de verde, vende-se un grande sorlimentode chitas finas de Cores muito fizase padroesagradaveis, a 100 o 120 rs o covado o a pega a 3,800 e 4,500 rs. ; pegas de algodlozinbo largo ,sem avaria e com 18 jardas, a 2ff rs.; longos do cambraia para grvala padres ricos, a 160 rs. ; duraqnc c alpaca cor de cafe mui- to lustrosos, a 600 rs. o covado; e outras muitas fa- zendas, do que ha grande sortimento, por prego maiscommodo do que em'ontra qualquer parte, para chamar a attengilo dos freguezes. A setecentosrs. a vara. Na loja deC,uiiriarres.Serafim& Companhia ven- de-se brm trangado francez bastante eucorpado e de puro linho, pelo barato prego de 700 rs. a vara. Esta l'azenda se torna recoinmendavel pela boa qua- idade. Kun do Lima vqnde uniformes militares, para todas as patentes de legi1o, cavallaria c in- tentara da guarda nacional ; galOes de ouro e piala; chapeos invernizados-para oagens. Vende-se nina prela de 35 annos que sabe bem lavar, noznhar fa/er' renda e eoser : tudo com perfeigflo, por prego commodo : na rua deS. Rita, n. 52. ' -- Vende-se um pardo de 23 anuos mestre peri- to de sapaleiro por isso que faz bolins o sapatOes de lustro com a niaior perfeigflo possivel; he pti- mo coziiiheiro do diario de una casa, c be muilo del,humildeede elegante vista: na praga da In- dependencia, a 5. Vendeni-se duas escravas mogas de 20 anuos cada una pouco mais ou menos, por prego com- modo : na rua do l.ivramento venda n. 30. -- Vende-se por prego commodo nina canoa de carreira que pega em 12 pessoas : a tratar na al- fandega com Domingos Caldas Pires Fcrreira. Vendem-se esleirs ; cnuriuhos miuilos; um resto de sola ordinaria, para bohuleiro; charutos de regala : na rua da Cruz U. 24. Vendem-se ertes de cambraia de seda,de no- vos e ricos nadres, pro- gg prios para bailes; lenyos de cambraia de linho , bordados,mu ricos;pan- nes finos e casimiras ; e outras muilas fazendas de gosto : tudo por me- nos pi eco do que em ou Ira qualquer parle : na a nova loja de Jos Morei- ra Lopes & C., na rua do Queimado,casa ama- ' relia, n. 29 Vende-so um Mestre inglez, por Jaku n rua de S.-Francisco, antigamento Mundo-Novo, n. 66 Vonde-se arroz branco, pela medida velha "ou em arrobas por muito barato prego; dito de casca pela mesma medida : na rua da Praia, n.'39. Na mes- illa casa precisa-se de um pequeo portuguez 1 12 a 14 annos, o que. tenha alguma pratica do venda o d boasinformagOesde sua conducta : prefere-se dOS ltimos eliegados. Q*\0*\0*10 +10 *10 I* *I 1010& P Vende-se bolacliinha de agoa e sal, de 2o K 1 em libra, todas furadinhas.e muito boas g>) para cha e caf; bem como de leite o ovos que Ct servem mesmo para doentes, por n3o terein 0 composiges oleosas; bscoutos redondos, ^ doces o d'ovos ; bolachinhas; fatiasdos mes- gmos : tudo foito com todo asseio e das me- Ihoros rarinbas que ha hoje no mercado: ts~. fjl bem se vai fabricar bolacnina de araruta : no i pateo de S.-Cruz, padaria n. 6, defronle da Q igreja. <30\*@l*0fo0fo @i* && 0^ tfTtt (JPft 0Mt9 Vendem-se dous molecotesde 15 a 18 annos- um ptimo mulalnho de 15 annos ; urna mulatinha' do 12 annos que cose ch3o e faz renda ; um cabri- nha de 12 annos : na rua Direila n. 3. Vendem-se 8 escravos, sendo : protas e pardas de 14 a 22 annos com habilidades ; pretos o par- dos : na rua das Flores, n. 17. Na'rua do Trapiclie-da-Alfandega-Velha, casa n. 44, primeiro andar, escriptorio de FirminoJos Flix da Rosa vende-se retroz do Porto sorlido do todas as cores, por prego commodo; bem como chumbo de munigito. Vende-se um cofre do madeira, com chapas de ferro e segredo dentro e ora, por muito commodo prego : na rua das Trincheiras, n. 42, segundo an- dar. Vendem-se 3 cscravas, sendo :duas de idade do 16 a 18 annos, c.om habilidades; urna dka de 26 an- nos, ptima quitandeira e lavadeira : na rua das Cruzes n. 22, segundo andar. Vende-se urna preta de naglo, de meia dado, por prego muito commodo: na rua dos Copiares, n. 27. . Vende-se superior arroz branco da trra, lan- o emsaccas como em alqueire por prego muilo commodo : na rua da Praia, n. 46. Vende-se, ou hypolhoca-se um sitio, em que po- do ter-se 8 vaccas de leite e com casa : na rua do S.-Jos, n. 54. Vende-se urna boa escrava com bom loile para criar, e quo sabe cozinhar e engommar na rua do l.ivramento n. 3. Vende-se. um sitio com bastantes arvoredos novos e materiaes para fazor urna casa na Soleda- de, estrada do Manguind : a tratar no mesmo lugar, n. 19. Vende-se estopa, propria para saceos : na rua do Trapiche, n. 8 Vende-se fio da India proprio para coser sac- eos : na rua do Trapiche, n. 8. Escravos Fugidos. No armaiein do Bacelai, no largo da Alfundegn, n. 3, vendem-se latas com superior bolachinli.i de aYarut chega- das no ultimo navio, vindo do Kio-de- Janeiro. Vendem-se duas prelas, sem vicios nem acha- ques, sabendo urna dellas cozinhar o diario do urna casa ," ambas lavando de sanan e varrclla e sendo proprias para todo o servigo ; urna parda propria para lodo o servigo todas por prego barato: na rua do Crespo, n. 12, a fallar com Jos Joaquim da Silva Maya. Fugiram, do engenho Pindoba da frogueza do Ipojuca em o dia primeiro do corrente dous es- cravos sendo um preto de nome Affonso e urna preta, do nome Felicia : o primeiro representa ter 40 anuos, grosso do corpo cor alguma cousa fula, o he coxo da perna esquerda : a segunda represen- ta 35 annos, alta, secca do corpo cor muilo fula , com marcas muito visiveisde feridas cm urna per- na. Ha rasflo para crer-se que fugiram para o sorUIo de Ipojuca. Itoga-se as autoridades policiaca o ca- plfles do campo,quo osapprehendam e levem ao di- to engenho que serflo gratificados. I'iigio de bordo do patacho Velicano um escravo de nome Hoque, dp San-Tlioni estatura baixa, rosto redondo e sem barba, com feridas as pernas, vestido com camisa e caiga azul e brrelo inglez. Eslc escravo pcrlcnce a Joflo Jos Pereira do Azeira, do Rio-de-Janeiro. Quem oapprchender, queira le- va-lo ruada Cruz n. 66, casa de Caudino Agosli- nho de Barros, por quem ser recompensado. Fugio, no dia 7 do correte o cabra Izidro , baixo ; levou caigas brancas, jaqueta deriscadinho j desbotado e bonete azul na caliega : quem o pe- gar leven seu senhor, Antonio Joaquim Rebcllo Pessoa cm Ulinda no sobrado du dous andares, conbecido pela venda do poni na esquina quo vai do Amparo para o Rom-Sueesso que recompensa- r ; assim como pede a todas as autoridades poli- caos a captura do dito escravo, e protesta com lodo o rigor da le contra quem o livor acol- lado. Fugio, no dia 3 do corrente da matriz da Var- toa um pelo de nagfo ladino velho, baixo, ma- gro quebrado ; foi escravo do Sr. Antonio Alves, que tem silio no Remedio, onde elle estava ; he tra- balhadordo enxada, c de nome Joflo ; levou caigas de riscado, camisa de algodlozinbo collele c cha- peo de palha : quem o pegar leve a rua de S.-Tlic- reza. n. 20. Acha-se, desde o dia 16 do passado fgida a pela Joan na, de nagflo Rengela de 30 annos pou- co mais ou menos ; he bem conhecda por usar do de vender spalos para senhora, (rucias, bolos, etc. be alta, secca do corpo cor fulla rosto comprido, olhos fundos, nariz um lauto afilado denles lima- dos heigos grossos ; tem urna marca antiga no la- do esquerdo do rosto proveniente de una denu- da que Ihe deram bragos finos o compridos |'J seceos e tambem compridos, pernas cheias de veias e cncarogadas; lie bastante ladina. Esta preta,por ter muilos conhecimentos, julga-so estar acoitada : por isso protesla-se usar de todo o rigor da lei contr* quem admilti-la em sua casa e muito so rcconi- menda as autoridades policiacs, capitflesde campo o mais pessoas do povo a captura da mesma escrava, prometlendo-s* aos ltimos boa recompensa sea levarem ao Aterro-da-Roa-Vista n. 17 fabrica do licores de Frederico Chaves. Fugio, no dia 6 do corrente, um molcque de nagflo, de nome Pedro, estatura regular, de 18 20 annos, ps grossos e apalhetados, nariz bstanlo chato beigos grossos bstanle ladino ; mas, son- do.interrogado com aspereza, principia a gaguejar. Roga-sc as autoridades policiaes toda a vigilancia, eaos capilflesdo campo, queo peguem e lbve.n a Jos da Silva Oliveira na rua ireita, n. 2, segundo andar, que gratificar generosamente. PEKN.: KA TYP, DEM. F.DE PARIA.----1^4? > |