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ANO XXITII HIERO 66 Por tres mezes adiaiUdos 5$000 Por tres mezes vencidos 6JJ000 1 . - -' - OiRTA FEIBA 2ft 1E MABgO DE IM Poraanoadantadof9$000 Porte fraico para o subscriptor. BNCARRBGADOS DA SUBSCRIPCAO DO NORTE Parahiba, o Sr. Antonio Alexandrino de Lima Natal, o Sr. Antonio Marques da Silra ; Araca- ty, o Sr. A, de Lemos Braga; Cear o Sr. J. Jos de Oliveira; Maranhao, o Sr. Manoel Jos Mar- tina Ribeiro Guimares; Para, o Sr. Justino J. Ramos; Amazonas, a Sr. Jernimo da Cosa. I'AKIIUas DOS CUKKElUS. Olinda todos os das as 9 1/2 horas do dia. Iguarass, Goianna e Parahiba as segunda e sextas-feiras. S. Anlo, Bezerros, Bonito, Caruar, Allinho e Garaohuns as tercas-Teiras. Pao d'Alho, Nazareth, Limoeiro, Brejo, Pes- quera, Ingazeira, Flores, Villa-Bella, Boa-Vista, Ouricury e Fx as quartas feiras. Cabo, Serlnhaem, Ri Formoso, Una, Barreiros, Agua Preta, Pimenteiras e Natal quintas feiras. (Todos os correios partem as 10 horas da manha EPHEMERIDES DO MEZ DE MARfO. 3 Quarto minguante as 4 horas e 56 minutos da tarde. n ua noTa ss ll horas e 18 minutos da man. 15 Quarto crescente as 3 horas e 12 horas da tarde. (26 La eheia as 11 horas e 55 minutos da man. PREAHAR DE HOJE. Primeiro as 11 horas e 42 minutos da manha. Segundo as 12 horas e 6 minutos da tarde. DAS DA SEMANA. J18 Segunda. S. Gabriel archanjo; S. Narciso. 19 Ter?a. S.Jos esposo de Nossa Senhora. 20 Quarts. S. Hartiuho Doraiense are. 21 Quinta. S. Bentoab. fundador; S. Berilio b. 22 Sexta. As Dores de Nossa Senhora. 23 Sabbado. Ss. Flix e Domicio mm. |24 Domingo de Ramos. S. Agapito ab. AUUlKrtUlAa UUS TR1BUNAK& UA CAPITAL.' Tribunal do commercio ; segundase quintas. Relaco: tergas, quintas e sabbados as 10 horas. Pazenda : tercas, quintas e sabbados as 10 horas. Juizo do commercio : quartas ao mefo dia: Dito de orahos: tercas e sextas as 10 horas. Primeira vara do civel: tercas e sextas ao meio da. Segunda rara do civel : hora da tarde. quartas e sabbados a 1 Secretaria do governo de Pernambuco 19 de margo de 1861. S. Exc. o Sr. presidente da proinciav manda convidar aos senhores chefes das reparticoes pu- blicas civiso militares, aos empregados das mes- mas, e aos de mais cidados para assislirem ao cortejo que se tem de fazer efligie de S. M. o Imperador, no palacio do governo, as 5 horas da tarde do dia 25 do correte, anniversario do ju- ramento constituicio do imperio.O secretario do governo, Joo Rodrigues Chaves. PARTE OFFICIAL. Ministerio da Marinha. DECRETO N. 2,756 DE 27 DE FEVEREIRO DE 1861. Eslabelece regras sobre a construegao e conser- vando de curraes de peixe, as costas, porlos e oulras aguas navegaveis do Imperio. Sendo conveniente estabelecer regras sobre a construegao e conservacao de curraes de peixe as costas, portos e outras aguas navegaveis do Imperio, hei por bera decretar o seguinte : Art. 1 As cmaras municipacs continuarlo a conceder lcencas, nunca excedentes a dous an- uos, para a construegao de noves curraes de peixe e conservago dosj existentes,precedendo sempre declaragao das respectivas capitanas dos portos, e as diligencias e exames proscriptos no art. 13 do regulamento n. 447 de 19 de maio de 1846. Art. 2o As capitanas recusaro essa decla- ragao ; 1 Quando o lovantamento ou construegao dos curraes flxos prejudicar navegagao de qualquer especie ; 2o Se 03 curraes houverem de ser construidos ou conservados em lugares que na baixa mar nao fleam em secco, ou cora menos de tres pal icos de agua. 3o Se os curraes houverem de ser censtruidos ou conservados nos lugares onde possam causar grande accumulago de arca ou lodo. 4o Se licarem em distancia menor de cem bragas uns dosoutros. 5o Se os curraes houverem de ser construidos ou conservados em distancias menor de tresentas bragas das embocaduras das barras, bahas, rios e outras aguas navegaveis, e fra das emboca- duras em distancia menor de mil bragas, Art. 3" Neohura curalae poder levantar senao mediante as seguinte condiges : Ia Os mouresou estacas serio de comprmen- to tal, quo as mares mais altas excedam tres palmos pelo menos superficie das aguas. 2a Os ditos moures e estacas nao sero Anea- dos mais de tres palmos na arfta ou lodo, ou de dous em fundo mais lirme. 3a A estacada ou engradameoto, qualquer que soja a sua forma e materia, ter os necessarios intersticios para dar fcil sahida ao peixe aioda pequeo. Art. 4o Os proprietarios ou usuarios dos cur- raes serio obrigados a remover mensalmente as baixas de alguma das grandes mares a ara ou lodo que dentro e em redor dos mesmos curraes esliver accumulado; langando-os em trra (Irme, ou no lugar que or designado pelas capitanas na declaragao que preceder a concessao da licen- ga do art. Io Art. 5o Nessa mesma declaragao se determi- nar com particular lndividuago o local em que o curral deverser asseotado, e bera assim a sua direegao e limites. Art. 6* Nos banhados e alagadigos dos rios e aguas navegaveis permittida a construegao de curraes flxos sera dependencia dos exames exigi- dos no art. 1, urna vez que Qquem na distancia de trinta bragas pelo menos das margena, salvo as posturas municipaes, e precedendo communi- cagao j capitanas de porlos, que os podero prohibir, se por qualquer circumstancia especial forera prejudiciaes navegagao. aos estabeleci- mentosde marinha e aos logradouros pblicos. Art. 7* Sao pormiltidos os curraes movis em qualquer parle das aguas navegaveis, comanlo que nao erabaracem a oavegagio, e devendo seus proprietarios ou usuarios remov-los do Ires em tres mezes para outros lugares. Art. 8o Os curraes movis podero ser cons- truidos de madeira, ferro, ou de outras materias com engradameoto que oiTerega sahida ao peixe anda pequeo. Serio fuodeados por meio de ancoras ou pesos, e nunca por moures ou esta- cas fixados no fundo. Ar. 9o So algum curral movel garrar ou soffrer avarlas que deixem no fundo qualquer parte delle, o proprietaro ou usuario ser obrigado a retira-lo extrahiulo o material que es ti ver submergido. Ar. 10. Todo aquello que construir ou conser- var curral fixo sem que lenha obtido a licenga de que trata o art. Io acorrer na multa de 50 a 100#, sendo alm disso o curral demolido sua custa. A ligenga para a conservago dos eurraes ja existentes ser apresentada dentro de tres mezes. Art. 11. O que, tendo obtido licenga, infrigir alguma das disposiges relativas aos curraes fixos, incorrer na multa de 10$ a 305, devendo o curral ser demolido sua cusa, ae dentro de dous mezes, nao salisfazer o preceito infrin- gido. Art. 12. Aiofracgo de qualquer das disposi- ges sobre curraes movis ser punida com a multa de 4 a 12. F Art. 13. No caso do att. 9 ser tambem ap- prehendido o curral e arrematado *em beneQcio dos cofres daa multas, se dentro de 30 dias o infractor nao procurar resgata-lo, pagando as despezas de sua extrago. Art. 14. Para os casos de infraego das dispo- siges do presente decreto, o processo ser o determinado no regulamento n. 447 de 19 de maio de 1846. Francisco Xavier Paes Barreto, de meu conse- lho, ministro e secretario de estado dos negocios da marinha, o tenha assim entendido e faga executar. Palacio do Rio de Janeiro, em 27 de fevereiro de 1861, 40* da independencia e do Imperio. Com a rubrica de S. M. o Imperador.Francisco Xavier Paes Darreto. Governo da provincia. Expediente do dia 16 de marco de 1861. Officio ao Exra. presidente da provincia da Parahiba.Respondendo ao officio que V. Exc. me dirigiu em 2 do correte, cabe-me dizer-lhe -que nesta data espego as convenientes or- dena para seren transportados para essa pro- vincia, no vapor Oyapock, nao so os objectos mencionados na relagao junta, mas tambem o alteres Diogenes Gomes de Hollanda Costa, e o soldado seu carnerada.Oflciou-se ao arsenal de guorra acerca da remessa dos objectos, e pro- videncime sobre a respectiva condugo, bem como sobre a passagem do referido alteres. Dito ao coronel commandante das armas. Sirva-se V. S. de mandar por em liberdade.dan- do-lhe beixa se j estire: alistado a Mi- guel Archanjo Santiago, depois de verificada a ua ideotidade, visto estar nenio do recruta- mento por contar 40 annos de idade, como se y do documento junto inclusa peligo, que me ser devolvas, m Mandou-se tambem por era liberdade, dando- Ihes baixa se j esliverem alistados, os recrutas .Manoel Jos de Santa Anna e Joio Baptista da Silva Goozaga. Dito ao mesmo.Passo s mios de V. S. para terem o conveniente deslino, as reljges de alte- rages occorridas em differentes mezes com mili- tares que perteneem aos corpos mencionados em a noli junta por copia, e se achira fra delles. Dito so mesrao.De conforrnidade com o aviso i repartigao da guerra de 7 do corrente, sirva- V. S. de expedir as convenientes ordens para que o soldado Jos Antonio de Miranda, que foi transferido do 2o batalhio de infantana para o corpo de guarnigo do Cear^e recolha quanlo antes ao mesmo corpo. Dito ao raesmo.Devolvo a V. S. as contas em duplcala do consumo do gaz nos quarteis dos batalhoes9 e 10 de infantara, e no hospi- tal militar, relativamente ao mez de Janeiro ulti- mo para que as mande authenticar, de conforrni- dade com o parecer do inspector da thesouraria de fazenda, constante da copia junta. Dito ao mesmo.Em addittamento ao meu of- ficio de 14 do corrente, peloqual mandei por em liberdade a Joaquim Polycarpo da Silva, declaro a v. S. que o verdadeiro oome desse recruta Joaquim Policarpo de Lima. Dito ao inspector do arsenal de marinha.Era vista das razes ponderadas pelo commandante da estagao naval no oQkio incluso por copia, curapre que V. S. mande virar de querena o brigue escuna Xingn', afira de que possa rece- ber osconcertos, de que precisar no fundo, eque segundo se presume, devem ser de pouca impor- tancia. Dilo ao commandante superior do Recfe. ExpegaV. S. as euas ordens para que um dos corpos ds guarda nacional desta cidade preste urna guarda de honra para acompanhar a pro- cissao do Sr. Bom Josus dos Desamparados e de Mara Sautissima, que tem de sahir da igreja de Nossa Senhora do Tergo, no dia 22 do corrente, s 3 horas da tarde. Dito ao inspector da thesouraria de fazenda, Pela leitura do aviso da repartigao da marinha de 2 do crreme, junto por copia, ficar V. S. inteirado de ter sido approvada a deliberagio que toraei de autorisar por offioiosde 7 c. 10 de feve- reiro ultimo, o pagamento das ferias dos empre- gados as obras do melhoramento do porto e a despeza com a compra do material preciso para continuagao dellas.Communicou-se ao inspec- tor do arsenal de marinha. Dito ao mesmo.Logo quo vier o crdito pe- dido para a rubricaobras do ministerio da ma- rinha, mande V. S. pagar Joao da Costa Re- g Lima os seus vencimentos, correspondente aos mezes de Janeiro e fevereiro ltimos, os quaes tem deixado de ser pagos por falta de quota, so- gundo consta ds sua informago de hontem, sob n. 199. Dito ao mesmo.Estando terminar o prazo de tres annos, por que foi arrendada a casa da ra do Mondego, que actualmente serve de quartel general do commandante das armas, determino V. S. que contrate, para o mesmo deslino, e por igual prego, se por menos nao se poder ob- ter, com o respectivo proprietaro, a casa n. 3 da ra do Imperador. Dito ao mesmo.A' vista do incluso pedido e da informago ministrada por V. S. em data de 15 do corrente, o autoriso msndar adiantar ao almoxarire do hospital militar a quantia de res rlOOfOOO para occorrer s despezas daquelle es- ta beleciraenlo na 2a quinzena do presento mez. Communicou-se ao commandante das armas. DitoAutoriso o conselho administrativo comprar para foroecimento da pharraacia do hos- pital militar, os medicamentos e mais objectos mencionados no incluso pedido.Communicou- se thesouraria de fazenda. Dito ao director geral da instruego publica. De conforrnidade com a sua informago de 14 do corrente, sob n. 55, mande Vmc. entregar Ma- ra Joaquina Ribeiro, seu filho Leandro Evan- gelista Rjbeiro, educando do collegio dos or- phios, que tem ultimado o seu curso, e bem as- sim, a dimitir nessa vaga o de nome Rodopiaoo da Cruz Ribeiro, a que se refere o incluso reque- rimento. Dito ao engenheiro W. Martineau.Recom- mendo Vmc. que, de conforrnidade com o or- gamenlo que se refere o seu officio de 16 de laneiro nltimo, mande com urgencia dar prin- cipio aos reparos do que necessita Cruz do Pa- trio ; ficando Vmc. serlo de que as despezas a fazer-se com os ditos reparos devem correr pelo crdito designado para as obras do melhoramen- to do porto, como declarou o Exm. Sr. ministro da marinha em aviso de 4 do correle.Com- municou-se ao capito do porto e thesouraria de fazenda. Portara.O presidente da provincia.attenden- do ao que requereu Rosa Mara Fooseca de Al- buquerque, professora publica de instruego ele- mentar da freguezia de S- Pedro Martyr de Olin- da, e a informago do director geral da instrue- go publica, ouvido o conselho director, resol- ve, nos termos da 2a parte do art. 29 da lei pro- vincial n. 369 de 14 de maio de 1855. jubilar a mesma professora, com o ordenado correspon- dente ao lempo de effectivo exercicio no seu ma- gisterio. Fiseram-se as commuoicaces pre- cisas. Dita.Os Srs agentes da companhia brasilei- ra de paquetes vapor, mandem dar passagem de estado para o Pari no vapor Oyapock, ao Dr. Carlos de Cerqueira Pinto, chefe de polica da provincia do Amazonas, ei sua senhora. Expediente do secretario do governo. Officio ao Exm. conselheiro Josino do Nasci- menlo Silva, director geral da secretaria de es- tado da justiga.O Exm. Sr. presidente da pro- vincia manda aecusar recebida a communicagio que V. Exc. lhe dirigiu em> 6 do corrente, da qual consta que por decreto de 26 de fevereiro Ultimo, houve S. M. o Imperador por bem con- ceder ao bacharel Jos Marta Cardozo a demUso que pediu do lugar de juiz municipal e de or- fnaos do termo de Cabrob, e por decreto do _deste mez nomear juizes municipaes e deor- phios os hachareis Antonio Joaquim Buarquo de Nazareth e Pedro Secuodino Mendos Lins, es- te do termo de Santo Anto nesta provincia e aquello de Alagoas na provincia do mesmo no- me.Fizeram-se as communicages do estylo. Dito ao coronel commandante das armas.O Exm. Sr. presidente da provincia manda com- municar V. S. que em aviso de 8 do corrente declarou o Exm. Sr. ministro da guerra ter ex- pedido ordem ao director do arsenal de guerra da corte para foroecer ao nono Walhao de in- fantara os Irnos constantes d nota junta por copia. Dito ao mesmo.De ordem de S. Exc: o Sr. presidente da provincia, passo s mios de V. Exc. para terem o destino indicado em a nota junta 49 exemplarea Ja ordem do dia da repar- tigao do sjudanl* general, sob a. 244, e data de 28 de fevereiro ultimo. Nota a que se refere o oficio supra. Para o commando das armas......- 3 a companhia de artfices......1 de (avallara.....1 O corpo de guarnigo...... 4 o quarto batalhio de artilharia. 10 * o segundo dito de infantaria, 10 ENCARREGADOS DA SUBSCRIPCA DO SU^ Alagoas, o Sr. Claudino Falcio Dias; Babia Sr. Jos Martina Alves ; Rio de Janeiro, o Sr. Joao Pereira Martina. EM PERNAMBUCO. O proprietaro do diario Manoel Figneiroa de Faria.na sua livraria praga da Independencia ds. 0 6 o. . o nono dito dito...... 10 o dcimo dito dito........10 ~49 Dito ao inspector do arsenal de marinha.De ordem de S. Exc. o Sr. presidente da provincia, communico V. S. que por decreto de 3 deste mez, como constou de aviso dtalo de 4, foi uo- meado ministro o secretario de estado dos nego- cios da marinha o Exm. Sr. chefe de esquadra Joaquim Jos Ignacio.Communicou-se mais quem compela. Dito ao inspector da thesouraria de fazenda. O Exm. Sr. presidente da provincia manda trans- mlttir V. S. as 10 inclusas ordens do thesouro nacional ns. 37 a 47, menos 45. Dilo ao mesmo. S. Exc. o Sr. presidente da provincia manda entregar V. S. o incluso offi- cio da secretaria de estado dos negocios da fazen- da, datado de 6 do corrente, acompanhado do conhecimento di quanliade 20:000&000 em moe- da3de prata, que tem de ser entregue nessa the- souraria pelo commandante do vapor Oyapock. Dilo ao director do arsenal de guerra.O Exm. Sr. presidente da provincia manda communicar V. S. que em aviso de 6 do corrente declarou o Exm. Sr. ministro da guerra haver nessa data reiterado asrdeos ao arsenal de guerra da corle para salisfazer, com a possivl brevidade, o for- uecimento das duas bombas com mangueiras e carros de conduzir saceos de salvago, que se mandaram fornecer esla provincia por aviso de 4 de fevereiro do anno prximo passado. Dito ao mesmo.S. Exc. o Sr. presidente da provincia manda declarar V. S. que o recruta Jos Leandro de Barros, destinado para o presi- dio de Fernando, leva coinsigo sua mi Feli- ciana Pereira da Silva. Dito Carlos Luiz Carabronne.Pela secreta- ria do governo se comrauuica ao Sr. Carlos Luiz Cambronne, para seu conhecimento, que, segun- do consta de aviso do ministerio da fazenda de 26 de fevereiro ultimo foi inJeferdo o requeri- raento em que S. S. pedia a reslituigo dnsdirei- tos de coosummo, que pagou pelo3 objectos des- pachados na alfandega desta capital para sua era- preza antes da publicado do decreto n. 1110 de 24 de setembro de 1860, visto a lei nao ter forga retroactiva. DESPACHOS DO DIA 15 DEMARCO DE 1861. ilequerimtntos. 4076.Alexandre Vieira de Araujo.Informe o Sr. inspector da thesouraria de fazenda. 4077.A irmandade de Nossa Senhora do Ter- go. Dirija-se ao Sr. commandante superior da guarda nacional do municipio do Recito. 4078.Francisco Virissimo Bandeira.Informe o Sr. director geral da instruego publica. 4079.Hilario Jos Paula e outro A preten- do dos supplicaotes pende de informago do juiz municipal de Garanhuns 4080.Miguel Cunegundes Cavalcanti de Al- buquerque. J est prvido o lugar que re- quer. 4081.Odorico Alves Raposo da Cmara. Iuforme o Sr. commandante superior da guarda nacional deste municipio. 4082.Joao da Costa Reg Lima.A" thesou- raria de fazenda se expediu ordem para pagar o supplicante logo" que chegue o crdito pedido pa- raa rubrica obras do ministerio da marinha. 4083.Amaro Jos.Impetre o supplicante ao governo imperial a graga que pretende com os documentos que tiver, queopportunamente se juniaro os que faltarem. 4084.Affonso Maranhao de Sobral.Os ven- cimentos do supplicante do ldejulho do 1859 30 de novembro de 1860 foram pagos ao seu procurador Joaquim Pereira Borges, e os de de- zembro ultimo em diante anda nao foram pagos por nio terem sido procurados na thesouraria, quanlo ao dias do mez de junho de 1859, requei- ra mesma thesouraria a sua liquidago por per- lencer ao exercicio Ondo. EXTERIOR. Ha dias referimo-nos na nossa revista de po- ltica exlerna a urna correspondencia de Caprera publicada pelo Sicle, em que mostrava qual era o systema de vida seguido ali por Garbaldi. Em seguida publicamos essa correspondencia, para que melhor se possa apreciar o que entio escre- vemos : Caprera, 27 de Janeiro. Meu caro amigo Parti de Genova a 23 deste mez em compa- nhia de Bixo. do coronel Deideri, do major Vec- cni e de muitos outros que se dirigiam como eu a Caprera. Turnamos tomado todas lugar a bordo do Saint George. Tiaha-me esquecdo de pedir em Turim ao nosso amigo Macchi urna carta de introduego para Garibaldi; tendo em Genova entrado Ber- tani doente, toroou-se-me impossivel pedir-lhe que me iotroduzisse; parti, pois, sem outro re- curso mais do que o de reccorrer a um bilhete de risita com as palavrasReboli, phrenologo ; anda que me lsongeie muito deste titulo, con- fesso que o julgava insufficiente para me apre- sentar a Garibaldi. Vecchi, que eu conhego ha muitos annos, appareceu-me como um salvador no tombadilho do Saint George, e desde logo sent renascer a minha confianga. O major Yecchi proprietaro na villa Spi- nola, na qual habtava Garibaldi antes da sua partida para a Sicilia. Foi na villa de Spinola que se combinou entre Garibaldi, Bertani e Bixo a expedgo dos mil; vedes, pois, que eu eslava em boa posigo. Dentro em pouco fiz o meu conhecimento com Bixio e com outros, e durante o trajelo to- das aquellas cabegas, lo inlelligentes e extraor- dinarias, foram como subjugadas por mim. Po- dis rir vossa voniade, mou caro amigo, mas eu fazia a admirago de todos pela maneira porque apresentava as minhas observages. Esta peque- a vantagem permittio urna entrada triumphel em Caprera. A ilha da Magdalena parece, pelos decretos da Providencia, ter sido enllocada a urna hora de caminho de Caprera para servir de hospedagem aos viajantes enlhusiaslas que vem visitar Gari- baldi de todos os pontos do mundo ; neste pe- queo porto enconlrei dous vapores inglezes que linham trazido viajantes para Caprera; e o navio Emma, perlencente a Mr. A. Dumas, e que toha sido posto dspo8go de Garibaldi. Bixio, Deideri e os outros partiram adianto, aflm de preparar a minha entrada; pela minha parle aproveilei a maohj para explorar a ilha. c Foi para Magdalena que Garibaldi foi trans- portado quando aahio da prso. Ali que o mi- nisterio Pinelli o tioha feilo encerrar depois da lomada de Roma em 184; foi daquella ilha, que por ordem do governo, o fizeram transportar America, e foi finalmente na Magdalena que elle portanlo tempo se entregou ao commercio do carvo de pedra. * ,N.ilha si* familia Susini, com quem Ga- ribaWi se .cha ligado ha muitos annos. Foi o ve- lbo Susini que comprou por prestages o peque- no dominio da Garibaldi; o terreno nio caro em Caprera, porque aquella bom homem asse- guroii-me que a maior prestado que Uan sido paga por elle, 50 fr. em nome de Garibaldi, fra de a As duas horas, cheguei a Caprera, que tica a urna hora de Magdalena. Caprera nao mais do que um rochedo es- carpado, sem verdura, sem urna nica arvore, agoulado pelos ventos, onde se nao pode dar dez passosi sem escallar urna multido de pequeos! roenedos. porque em Caprera sao desconhecidas as estradas. Eutr6i, nao sera receio, nessa pequea casa, raais commovido do que se me eaconiras.se ua sala do primeiro throuo do mundo. Julguei que eslava em plena deputago ; na cmara de Gari- baldi estavara muitos inglezes, entre elles um so- bnnho de lord Derby. Mas isto nio impedio que Garibaldi se dirigisse a mim : Sois o doutor Re- boli, reconhego-vos pelo vusso retrato: sede bem vindo. Assentei-me entre a deputago: um gene- ral inglez mandava Garibaldi urna medalha de prata que tinha ganho cm Warterloo ; outro, da parte da familia Rosbach, entregou Garibaldi urna grande medalha de brooze, cunhada em honra da batalha de Rosbach. na qual li estas palavras : Qtta nihil majus meliusve; Rosbach, 5 de novembro 1757. a Garibaldi agradeceu deputago, fallou mui- to da coragem desenvolvida pela legio ingleza era frente de Capua, e despedio-se. a Garibaldi sahio atraz d'elles, e esquecendo- se de mim, foi por-se a quebrar grandes pedras, das quaes elle mesmo coostrue pequeoas mura- Ihas da altura de um metro. Estes pequeos mu- ros sao destinados tanto para desembarazar o terreno, toroando-o proprlo para a cultura, como para preservar os vegetaes que cultiva sua sombra do suo que queima e secca tudo na ilba. a Garibaldi tem construido 2.500 metros des- , tas muralhas em Caprera. Foi elle mesmo quem ; m o disse. Aioda me conservara no meu lugar, se The- resina, filha de Garibaldi, e mad Deideri nao li- vessem vindo levar-me d'alli. Em quaoto Gari- baldi britava assuas pedras, todos estavam reu- nidos no quarto de Theresina, e dangava-se ao som do piano. < Na humilde casa de Caprera ha seis quar- tos ; o de Garibaldi que tem duas janellas, um canap em que se deita Deideri, um monte de papis no chio, urna mesa ordinaria, o finalmen- te urna pequea escrivaninha nova, que sem duvida acabava de chegar, porque 03 pes aiuda estavam envolvidos em papel pardo, como se 3e trafasse de movel precioso. a Ao p d'este quarto fica a sala de jantar, que quasi (o pequea como a nossa ; urna mesa usada e algumas cadeiras, sio toda a sua mobilia. A* noile estendem-se all colchos, e' dormem seis, oito e mais, segundo o numero dos visitantes. Segue-se depois o quarto de Menotti, filho de Garibaldi ; difireme dos outros, porque n este quarto ha um perfeito museu, onde vi bellas armas em tropheu. . A cosioha a pega principal; todos elli se demoram, porque a major, e d'ella se v o mar ; e Garibaldi assenta-se all de bom grado. Depois da cosinha est um pequeo quarto eheio de caixas, voluntes, malas, colches, i em summa urna confusio ; urna sala que de da serve para o expediente e noite para dormir. O ultimo aposento o quarto de Theresi- nha ; o que est melhor guarnecido de todos : a filha de Garibaldi divide esse quarto com ma- dama Deideri. Vera se all dous pequeoos lei- tos de ferro, um canap, um piano, um armario usado com roupa, do qual madame Deideri sem- pre tem a chave. c Devo tambem dizer de passagem que, no momento em que Garbaldi parti para a Sicilia, Mr. e madame Deideri, que possuem urna pe- quena fortuna que se calcula em 60,000 francos adoptaram legalmente Theresinha, aflm de lhe deixar a sua pequea heraoga, porque nao teem filhos. A descripgo da casa fez-me afaslar; vis- to pois ao quarto de Theresinha, onde Garibal- di entrou co momento em que eu exaronava a cabega de sua filha. Vi-o sorrir, o que me nao irapedo que (be pedisse para consentir que a sua cabega fosse entregue sciencia ; todos me acompanharam neste pedido, afirn de o po- der resolver, e tivemo a fortuoa d'elle con- sentir. Podis rir do meu fanatismo, mas posso as- segurar-vos que o momento quo passei exa- minar aquella notavel cabega, foi o mais feiz da minha vida ; vi, meu caro amigo, vi esse gran- de homem prestar-se como urna creanga, a ludo quanto eu lhe pedia ; essa cabega que abrange todo o mundo, tive-a eu as minhas mos mais de vinte minutos, sentindo cada instante de- baixo dos meus dedos as desigualdades, e os con- trastes do seu genio. Sim, o exame durou mais de vinte e cinco minutos, sem que elle manifestssse um signal de impaciencia. Antecipadamente tinha eu prepa- rado todas as minhas bateras ; em urna grande folha de papel tinha eu designado as vinte e seto facilidades fundamentass da craneologia deGall, assim como os orgos suppleraentares de Spur- zhem ; e o mejor Vechi escrevia dictado por mim diante de todos. Nao vos, meu charo amigo, que tantas vezes tendea dado de baralo a sciencia de Gall, que quero dar coota do resultado daa minhas ob- servages, serla alm disso muito longo ; propo- nbo-me escrever todos esses phenomenos incri- veis que acabam de fazer triumphar a sciencia de urna maneira to nolivel, em urna brochura especial, que ha de ser lida pelos homens se- rios que procuram a vordade pela experiencia, e que nio negam djjrtori, como tantas vezes ten- des feito. < Garbaldi tem 1 metro e 64 centimentos de altura. Tive oecasio de medir todas as propor- ges; a largura dos hombros, o compriraento dos bragos e das peroas; em urna palavra um homem bem proporcionado, forte, e de um tem- peramento nervoso sanguneo. c O volume da cabega notavel, ophenomeno principal a altura do crneo, medida desde a orelha at o alto da cabega, que de 20 cent- metros. < Esta predominancia da parle-superior da ca- bega ao primeiro golpe de vista, e sem exame previo, denata um organisago excepcional; o desenvolvmenlo do crneo na sua parte superior, que onde se flrmam os sentimentos, indica a prepotencia de todas as facnldades nobres sobre os instinctos. c Em summa, a craneologia da cabega de Ga- ribaldi, depois de examinada, approsenti urna phenomenalidado original das mais raras, e po- de diier-se mesmo que sem precedentes: a har- mona do todos os orgos perfeita, e o resulta- do mathematico do seu todo ap'presenta o se- guinte : Anogago em primairo lugar, e por toda a parte ; c Prudencia e sangue-frio ; c Austeridsde natural de costumes ; Meditagao quasi perpetua ; c Elocuencia, grave e exacta ; l IfitM fl.Qmi.qaRl.e, PERNAMBUCO. A sua incrivel deferencia com os seus ami- gos a ponto de soffrer com isso. A sua perspicacia a respeito dos que o cer- cam principalmente dominante. Era urna palavra, meu caro, sem vos afadi- gar com todas as comparages, lodos os contras- tes de causal, de habit.vidade de construegao,' proced^eu peran T 1^ c.oncurs- *a* uma cabeg, rnar.vlhosa, orgnica, que a sc S vaga. dP. ? .rio\urlri,'-,lia-?-r'.*,,.C"1 P"a de estudar a lomar por modello. n if.I el plu,n. ah 'sientes. -HonteREV,!ST* DIARIA. i ultimou-se o concurso, que se enca na de estudar a lomar por modello. Agora quera dar-vos os detalhes que me perlistes a respeito de tudo quaoto toca a Gari- baldi ; mas esta carta, j extensa, nio poder nunca cooter metade do que eu vi e observei. ISao ha criados em casa de Garibaldi : cada nm se serve a si mesmo. EiTectvamente s observei quo houvesse o cosinheiro qiie napo- litano ; alm disso administrador e guarda rou- pa de Garibaldi. Est l um pinlor milanez chamado Zucceli, que veio para tirar o retrato a Garibaldi, quo apenas Ihes permiti alguna minutos de lempos a tempos ; o general, que julga sempre que o retrato esta sufficientemenle acabado e seme- inante, nao quer demorar-se por mais lempo. O infeliz piotor est desesperado. No primeiro dia jantmos uns doze n'uma me- ue apenas poderia conler seis coberlas ; o ^r y "5; Presidente autorisou o contrato H,?f.,iCOmprhla e Beberibe Pa" collocar um J," \D ba,rro da B>-vista em direcgo de Santo Am.ro. e em localidade que se preste convenientemente satisfaga (lessa necessi- 2d.deqUeora seressen.eaquelle lado desta .Eh Uma m?dlda u,1' e 1a ha muito era recla- mada pelos habitantes d'aquelle ponto. f";*'0 C0D,r?.' leve ter como uma de suas cond.goes a canalisago d'agua para o ediUcio do Gymnasio, que ali ora se construe. WmVnCr~3e Dome3do delegado do termo do mentepo.0 baCh"el Uh Au*u8l> do N<- hZnExtr5he.*se hoe a 4* P'e da 1 lotera dTcoUeg",:!" ,rmandaJe d DrD0 E'Pirit * Urna mul.tinha de cerca de 14 annos, per- general ficava n'um augulo da mesa, tendo ui- lncenle at?Sr Ai 1CTCa *4 annos. Per- camente lugar para o seu Ulber. Asseguro-vos. mettiSa ha SiniaS hJ" Barb meu caro amigo, que era Caprera a mesa nio re enteVoC 1 m n nUma febr-e cerebral brilha pelo luxo dos crist.es. e das fructas : mos custicos a 1 .l!"1"""^0 de lres copos peqnenos de oso, facas de todas as quali- cederT.onh,!*"J"men, "*>>. aba de date, louga de fai.nga, eis a descripg, do" ser- ( fe'pe'Xr. (Slov"" "* homeoPallli^. Na primeira noite Garibaldi passou bastante ^oS^ Va vi.^rferdi^'" doen,t-' e j unida- mal d'um ouvido. em consequencia de um ar i,ch.ra-aa I V* sen1l,dos. "o falla va que tinha apanhado ; Uz-lhe por umacataplas- seWrreu\nVffri T P'f",f". ""' uo ma e passei noite era um canap porta' do pe Ka do daulrlJ'; q",tl quasi deses- seu qui0. No da seguinte. levantou-se como gio da. lldtesfv tae, !T}hJtat? ?r0Slr.- do costume e sahio s 5 horas da manhia. s instancia^i d n Ld"la ecodec E porque se trata de uma cousa grande em enferma aCom tam.nh, ?/r Br5M- medic0u a Capjer,, Uto de engrandecer casabe Cari- m^'S^T^o^^X^A^TV. O coronel Deideri trouxe de Genova um pe- pa^lysia"""18 "S da WU' e ce""-e a 21 ^l^ r^^en^meT v^ Poz-se mi obra, e Garibaldi tratou de le- vantar um muro sobre as ruinas de um moinho de vento, cujos alicerces elle tioha assentado ha muitos annos. Fui testimunha. meu caro amigo, de um es- pectculo, de que jamis mo esquecerei em to- da a raiuha vida. Aquella mi, que tanto sus- tentou a bandeira da independencia em Vrese, em Como Calatafin, allinhava uma e uma as pedras do muro, e melhodisamente preparava tudo como o mais modesto pedreiro. f Vede, general, d3se o archtecto pedrei- ro, que isto sio cousas que me perteneem, e o vosso officio fizer a guerra, e nao fazer muros. Tens razo ; eu irei carregar a pedra. E, meu caro amigo, por mais de uma hora vi eu o general rodar o carro e conduzir as pedras para o p do muro que se estava cons- truindo. Sabis que sou incapaz de mentir; e nao tenho o menor interesse era excitar em vos uma admirago, de que Untas vezes leudes dado les- timunho ; mas este faci, lio grande pela sim- plicidade, to natural, e tio exempto de apara- to, oeve ser referido, e eu cont comvosco para o fazerdes. (Jornal do Commercio, de Lisboa.) INTERIOR. votos. Minas-Geraes. Outro-Preto, 4 de margo de 1861. Escrevo-lbe boje nio para lhe dar noticia das votagoes de algum dos tres collegios que faltara para conhecer-se toda a eleigo de senador, era to pouco de outros tres do 7o distnclo eleitoral relativamente de deputados. O meu fim rec- tificar o que lhe disse no ultimo correio sobre o resultado da eleigio de deputados do quinto dis- tnclo Segundo a apuragio que se me disse em vista das actas, excepgo de um collegio, cuja vota- gao foi extrabida de informages particulares, era o resultado o seguinte. Os senhores : Io Dr. Evaristo............ 188 votos. 2o Dr. Joaquim Delfino.... 161 3* Mazimiano deAzevedo. 147 Dr. Firmioo............ 143 Nesta apuragio, porm, nao entraram os votos tomados em separado no collegio |de Jacuhy de 11 eleitores da freguezia de S. Sebasliao do Pa- raizo, e de cuja legalidade lomar conta o poder competente, os quaes recabiram nos seguiotes senhores : Firmino.................... io Rabello Campos............ 10 Bretas...................... 9 Gabriel Pi................. 2 Evaristo.................... 1 Maximiano.................. 1 Contados,, pois, estes votos, o resultado o se- guinte: Io Dr. Evaristo............ 189 votos. 2o Dr. Joaquim Delfino... 161 Dr. Firmino............... 153 Dr. Bretas................ 153 a Dr. Maximiao............ 148 Quer Vmc. agora saber por que razo o omni- potente collegio de Jacuhy lomou em separado os votos dos dignos eleitores de S. Sebasliao do Paraso, declarando-os nullos em sua alta sabe- dona e poder ? Ahi vai: Foi por constar respectiva commisso de po- ?"e*. Pr pessoas de todo o criterio e da mais Uirmitada probidade, que essa eleigo foi toda tumultuara e recheada de insanaveis nullidades, a saber: o povo, especialmente os votantes, fo- ram coagidos com ameagas propras a diffundir- Ines o a iocutir-lnes terror, espalhando-se simul- tneamente que os candidatos da opposicio pre- tendan) nao s demolir os templos, quebrar as imagens sagradas, e exterminar o sacerdocio, co- mo de uma vez e para sempre acabarem com a* rligiiol E (ohl que horror II) para mais diffun- direm o terror e a coacgflo ale repicaram os sinos antes da eleigo II Com efieito I E' at onde poda chegar a vio- lencia I Ora, vista de laes razes, nao pode restar duvida de que taes eleitores de S. Sebas- liao, alm de nullos, sio uns impos, pois era ao menos tiveram consideracao para com o orago di sua freguezia, que sendo advogado contra a peste, a fome e a guerra, nio pode approvar ae- melhanles tropelas: estes taes eleitores devem ser exterminados da face da Ierra, mas os seus votos bao de ser contados, e em consequencia delles ha de ser o tercero depulado pelo 5* dif- irilo, ou o Sr. Dr. Firmino, ou o Sr. Dr. Bretas, que tiveram igual numero de votos, isto 153* que sao mais do que 148, que tere o Sr. Dr. Ma- ximiano. Se taes tricas pagsssem*nenhum rbula de al- dea consentira jamis que houvesse uma eleigo regular; esta dizem-me ser da cachola de um tal Sr. Germano que pelo nome ae nio perca, que metteu-se a assessorde collegio. ' [Carla particu lar.) [Jornal hn ,0UT,J'e. P's. a Sr. Dr. Casanova, pelos bellos resultados que sabe tirar da epp cacao dessa sublime creago de Hannemann. * I rosiga elle.e ter sempre a gralidlo d'aquelles * quem curar de suas enfermidades. .7a Ho1olera 'e/8 IuR a assembla geral dos acciomslas do Novo Banco de Pernambuco, e fo- ram approvadas as coutas do anno prximo fiu- ao jendo nessi occasiao a commisso fiscal o seu Diario0' qU8 Ta lranscriP10 n'uUa parte deste A nova directora foi modificada, em conse- quencia da sahida dos Srs. Manoel. do Nasciraen- to da Costa Monteiro e Maooel Joo de Amoriro a quem a sorte desigoou para serem substitui- dos, eutrando em seus lugares os Srs. Luiz Jos da tosta Amonm e Manoel da Silva Santos. a "2 Pa,sa.8e,ro do brigue nacional Damo, viu- do da Baha : Antonio Pereira dos Santos. I assageiro do byate nacional Invencivel. sahido para o Aracaly : Antonio Francisco remira. Passagero do patacho americano Anna D. Jordn, sahido para a New York : Bremin unan. a- ~~4o0am recolhidos casa de detengao no da 18 do corrente 9 homens. sendo 6 livres e3 escravos; ordem do Dr. chefe de polica 1 ordem do Dr. delegado do 1 distrcto 1, or- dem do subdelegado do Recfe 5. ordem do da Capunga 1, e ordem de do Pogo da Panel- la 1. CHR0N1CIJUICIIRIA. co,TJ"BUH"L D* RELAMO. SESSAO EM 19 DE MARCO DE 1861. FRESIDEHCU 00 EXM. SR. CONSELHBIRO ERMEIWO . DELEO. As 10 horas da manhia, achando-se presen- tes os Srs. desembargadores Fgueira de Mello, taelano Santiago, Silveira, Gitirana, Silva Go- mes, Lourengo Santiago, Costa Motta, e Guerra, procurador da cora, foi aberta a sesso. Passados os feitos e entregues os distribui- do., procedeu-se aos seguinles JULGAMENTOS. APPELLAi;ES CRIMES. Appellante, o juizo; appellado, Joaquim de Oliveira Casado. Improcedente. Appelianle, o promotor; appellado, Antonio escravo. A novo jury. Appellante, o juizo ; appellado, Casemiro da Costa Lima. A novo jury. Appellante, Manoel Alves Vianna ; appellado, ojuizo. ." * A novo jury. Appellante, Carlos Astley& Companhia ; ap- pellado, Jos Alexandre Gubian. Improcedente. Appellante, o juizo ; appellado, Jos Joaquim Nogueira. Improcedente. Appellante, o juizo: appellado, Alexandre Ri- beiro Quintiliano. Nullo o processo. Appellante, Jos dos Santos Gongalves : appel- lado, o juizo. Levaram a pena ao medio do art. 193. Appellante, Pedro Peixoto de Miranda Veras : appellado, Joo Francisco Carneiro Monteiro. Improcedente a appellago. Appellante, o juizo; appellado, o escrav Joao. A novo jury. Appellante, o juizo ; appellado, Antonio Jos das Neves. A novojury. Appellante, o promotor ; appellado, Bernar- dino Pereira de Araujo. ? novo jury. Appellante, o juizo ; appellado, Jos Joaquim Ribeiro. Improcedente. APPELLACES CIVEIS. Appellante, a cmara municipal ; appellado.. Trajano Antunes de Alencar. Coofirmou-se a sentenga. Appellante, Luiz Borges de Cerqueira ; appel- lado, Manoel Florencio Alves de M. Confirmou-se a sentenga. Appellante. Jos Rodrigues de Senna Santos ; appellado, Antonio Jos Viceote de Manta. Confirmada a sentenga. EARIAS-CORflS. Concedeu-se a soltura pedida por Francisco Guedes Ferreira em ordem de habeaa-corpus. DILIGEHCUS CRIMES. Com vista ao Sr. desembargador promotor da justiga, as appellages crimes: Appellante, o promotor; appellado, Francisco Ribeiro de Souza Brito. Appellante, Basilio Jos dos Santos; appella- do, o juizo. Appellante, o juizo ; appellado, Manoel Pe- reira de Souza. Appetlantet o juizo; appellado, Manoel Ro- dngue Gorrea. <1) 1AR10 D| tBRSUIBUGO. ^ OaRTa fElRA 10 DI MARQO ftl 1161. AppelUnte, Jos Pedro Velloso 4a Silveira ; appellado, Joa luim Mondonga da Silva. Appellante, o juizo ; appellado, Joto Jos de de Moura. Appellantc, o juizo; appellado, Maooel de Souza Brilo. AppeUaote, Jos Marques da Silva ; appellado^ o juo. Appellante, o juixo ; apellado, Silve1^^ Souza Brrelo. DILIGENCIAS CITIS. ApDollante. a cmara muoieipa\ ; Apellado, o solicitador de residuos. Com vista ao Sr. desembar^ador procurador da corta DESIGUQO DI DIA.. Assignou-se dia parajulgamcnto dasseguintes appell<;es ctiraes : Appellaole, o juizo ; appellado, Jos de Mella Albuquerque Montenegro. Appellante, Joao dos Santos Caoeca ; appella- do, o Juizo. Appellante, Jos Victorino de Santa Auna ; appellado, o juizo. Appellante, o juizo ; appellado, Domingos Pe- reira da Silva. Appellante, o promotor ; appellado, Antonio Jos do Frailas. Appellante, o juizo ; appellado, Hanoel Alves Sabino deOliveira. Asappellacdes eiveis : Appellante, a fazeoda ; appellado, Joo Bap- lista de Oliveira Guimares. Appellante, Izidro Goocalves da Cruz e outros; appellado. o juizo de capellas. Appeilanle, Joaqu-.m Rodrigues Campos ; ap- pellado, Vicente Lopes da Cosa. Appellante, Francisco Jos Regalo Braga ; ap- pellado, Hanoel Pereira Cuidas. DISTRIBUICES. Ao Sr. desembargador Silva Gomes, os re- cursos crimes : Recorrente, Ignacio Pereira de Araujo ; recor- xioo, o juizo. As 2 horas encerrou-se a sesso. Foi "cl'-4do commissitvdo dlfleagoes flte- *e Alb jquerque e Seve ) o requerimento de CMARA MUNICIPAL 3.a SESSO DO RECITE. ORDINARIA AOS 8 DE MARCO DE 1861. Presidencia do Sr. llego e Albuquerque. Presentes os Srs. Reg, Barata, Dr. Uenri- ques da Silva, Mello, faltando sem causa partici- pada os mais senhores, obrio-se a sesso, e fui lida e approvada a acta da antecedente. Fui lido o seguinte EXPEDIENTE. L'm oBcio do advogado, communicando ler de fazeruma viagem Europa, e solicitan Jo per- raisso para deixar em seu lugar o Dr. Cypnano tfeoelon Guedes Alcuforado. e na falta oeste ao Dr. Antonio Joaquim de Moraes e Silva, aos quaes deixa as respectivas iustruccoes.A cma- ra annuio, e mandou responder. Oulro do engenheiro cordeador, informando sobre o requerimento de Ignacio de S Lopes Fernandez em que pede para fazer uma moia- agua nos fundos da sua casa, sita na ra do Ro- da, n. 25, que, o muro em que o peticionario pede para fazer a meiagua nao esta no linha- mento marcado pela planta da (ida lo, que o manda recuar mais dez doze palmos ; accres- ceutando o engenheiro que ltimamente fra all construido um sobradinho sem cordeago, e fra do alinhamento da planta, pelo que, cooslruindo o peticionario a meiagua, que pretende, no ali- nharaentn regular, (icaria um recanto assaz foio. que s desappareceria quando fosse desappro- friado csse sobradinho.Concedeu-so smente cenca para o peticionario fazer cornija na refe- rida casa n. 25, e nao para a conslrucgo da mei'sgua. Oulro do fiscal dosta freguezia, participando que, em virtudo da ordem qae recebera em dala de 18 do raez passado, zera numerar os carros fnebres das duas cocheiras, existentes na mes- roa fregunzia, urna de Quinteiros e Agr, ns ru9 Nova n. 63, e outra de Jos Pinto de Magalhes, o paleo do Paraizo n. 10, lendo os carros d'a- quella a numeraco alphabetica de A a I (novo carros], e os dette de J a O (seis carros); bem co- mo que advertir aos donos de laes estabeleci- roentos para se cingirera s dsposigoes do regu- lamcnto do cemilerio, na parte relativa aos pre- garos dos carros, nao Ihe constando que depois dessa advertencia ellos houvessera abusado.A cmara ficou inteirada, e, requerimento do Sr. Barata, mandou remetter notada numeraco aos demais fiscaes da cidade. Oulro do fiscal de S. Jos, participando que os inquilinos das cosinhas da ribeira do peixe se ti uham quolisado para limparem a cacimba que all existe, e fazerem-lhe uma coberta de raa- ucira ; e como ella se achasse desconcertada, e fosse de utilidade a sua conservago, achava conveniente que a cmara mandasse reparar. Assim se resolveu. A' requerimetito de Antonio Francisco Ferrei- xo, concedeu-lhe a cmara permisso para U- lhar carne em um dos talhos do sgouguo da Boa- vista, destinados aos criadores, mediante o alu- guel mensal de 59000, offerecido pelo peticio- nario. Oespacharam-se as peticoes de Antonio Fran- cisco Ferreira, Ignacio de'S Fernandes, Manoel Gongalves Ferreira e Silva, Manoel Joaquim Ra- mos e Silva, Rosa Msria Francisca de Paula, e levantou-so a sesso. Eu Manoel Ferreira Accioli, secretario a es- crevi Barros Reg, presidente. Cezarto de Mello. Barata d'Almeida. Reg Ilenrigue da Silva.Leal Seve.Reg Maia. I f- S' Lpe Fernandes. em que paJe pa- ar urna mengua nos (undos di casa n. 25 d toa da Roda. Mandou-sa remeller ao vereador, eocarregado dos negocies do matadoaro, Radotpho Joo Be- raU de AltneMa, aa requerimento de Jos Au- gusto Lasl, em que pede para ser desonerado da obrigaco i que se ajailou, de faacr a I impera de cana de esgoto do aangue do matadouro, e ap- plicar a casa que all construir para reduir o saogae a eslrume, oulro mtster, visto como neahom resultado baria oblido desla iodaaWa. Oespacharam-se as peticoes de Francisco An- tonio AUes Fernandes, Jos Moroira Lapas , Jos Leandro de Souza, Joo Manoel da Rocha Soares, e lerantou se a sesso. Eu Francisco Canuto da Bo-Vi*ora, ofucial- roaior a escrevi oo impedimento do secretario. Reg e Albuquerque, pro-prosidente.Barata de Almeida.Henrique da Silva..RegMello. Relatorio da commisso fiscal do Novo Banco de Pernamboao. A cemmissao fiscal do Nevo Banco de Pernam- buco, dando execugao ao $ 3a do art. 28 dos es- tatutos que o regem, tem a satisfago de expor , consideraco da assembla geral dos Srs. accio- nistas o resultado do exame que procedeu nos livres do mesmo eslabelecimeoto. A commisso observou, e com prazer que o consigna no presente relatorio, que a Direccao do Banco, na geslo dos negocios seu cargo, pro- cedeu com lino, prudencia e criterio laes, qae tem atravessado a poca quaei calamitosa com que ha lutado a nossa praca, sem que o Banco soll'resse prejuizo con sideravel, a presen laudo pelo contrario lucros que pouco d i le re m dos que an- teriormente, e em lampos mais boaangosos, fo- ram apresentados. Com effeilo, do balando e synopse publicados pela direccao v-se que as operaces do banco no auno decorrido do Io de marco ao ultimo de fevereiro prximo passado dio o seguinle resul- tado : Lucros realisados .................. 300,2183643 Juros, premios, amoitisacao despe- jas e comrais-oes... 71,0429855 Dividendos............ 215.0000000 Fundo de reserva...... 14,2159788 300,2189643 car esta as raelhores condigdes a merecer o con- ceito publico, tem maior falla dos davidoe inte- resses dos proprietarios, tem sido o mpenho da adminislrago do Banco. A roa cuapre ave- lia-lo. A* vossa Ilustre commisso fiscal foi patente todo o eatabaleciaMBUo. Aliena* a lei a 22 detantoi durante da direccao o Banco, aisler qa procadaes agora eleica* da que laa de rege-lo ao anuo cr- rante. Recite,18 de fevereiro de <(861. Jos Jada 4* Amoria, Presiden le. Manoel do Natdmmio da Coste Monteiro, Secretario. Manoel Goncalves da Silva. Joo Ignacio de Medexros Reg. Luix Xnlonio Vitira. Manoel Joo de Amorim. Jos Pereira Vianna. Jos Pires Ferreira. Luiz Jote da Losta Amorim; Communicados. Assim, pois, sendo o seu capital do dous mil contos de res, segue-sc que a despeza cerres- pondeu 3,55% e os lucros a 11,65/,. A e-cripturago lendo sido organisada com acert e regularidade, est em dia e com muito aceio, o que devido nao tanto bsa escolha dos empregados, como ao seu zelo o dedicacao ao curaprimenlo dos seus deveres. Concluindo julga a commisso que satisfac- toria o estado do Novo Banco, e que nao houve fundamento para que as suas apolices descessem do 25"/0 de premio que obtiverara no mercado ao par, e anda a menos ; o que porlaoto o seu cr- dito tem de ser icstabelocido, logo que cesse o estado anormal da nossa pragn. Os actos da direccao nao sd merecem appro- vaijo, como louvores dos Srs. accionistas. Kecife, 15 de marco de 1861. Domingos Affonso Nery Ferreira. Rento Jos Fernandes Barros. Seuliores accionistas do Novo Banco de Pe na mime o. Durante o anuo lindo asoperagoes do nosso es- labelecimeoto foram regulares. A dcscripgo das cifras que seguem patenta o movimenlo das priocipaes contas. Caixo. Entrada Sahida . no 1 semestre 5.358:6699082 4.809.959S512 Saldo 548:7099370 Entrada no 2a semestre .. .. 5,148:1439577 Sahida ............4.756:905J137 Saldo .. 391:2389110 Lettras descontadas. Entrada no 1 semestre .. .. 6,746:2889119 Cobranza Entrada no Cebraoca 4,066:5289121 Existencia 2 semestre.. .. Existencia 2.679:7599998 6,892:2979008 4.005.20890.15 2,887:0889943 Lettras caucionadas. Entrada no 1 semestre Cobranga...... Existencia 12;4899500 135 689-J500 6;80O90O0 Eutrada no 2 semestro Cobranga ...... 10:0705000 4:5405000 Exisiencia 5:5309000 Lettras per dinheiro recibido a juros. Aceitas no 1 semestre .. .. 68:209644 Pagas ............. 3:9099930 Saldo 6i:399p71i Aceilas no 2* Pagas .. semestre 141.089^214 6l:333j333 Saldo 79.7559881 Contas corrente com juros. Entrada no Sahida. . 1 serrestre 363:5599183 9i:6i9j791 Entrada no 2' Sahida, .. S^lio semestre . 271:909$397 510 6959007 178:2169293 Saldo 332:4789711 5.a SESSO ORDINARIA AOS 11 DE MARCO DE 1861. Presidencia do Sr. Barros Reg. Presentes os Srs. Reg, Barata, Henrique da Silva, Maia, Cezario de Mello e Seve, faltando com causa participada os mais seuhores, abri- se a sesso, e foi lida e approvada a acta da an- tecedente. Foi lido 0 seguinte EXPEDIENTE. Um officio do Exm. presidente da provincia, remetiendo a planta que Ihe apresentou o di- rector das obras publicas, propondo a allerago que julga necessario fazer-se na planta da cida- de, aQm de mudar-se um pouco mais para o norte a estrada de cem palmos, projectada entro a ra da Aurora e a do Hospicio.Posto em dis- cusso, resolveu a cmara que se ofliciasse a S. Exc dizendo quo ella adoplava a mesma plan- ta, e que neste sentido se officiasseao engenhei- ro cordeador para fazer a allerago na planta desta cidade naquella parle. Outro do mesmo, dizendo que, em vista do of- ficio que Ihe fra dirigido pelo director das obras publicas, acompanho de outro do ajudante de en- genheiro Feliciano Rodrigues da Silva, que aquello se refere, encarregado da estrada do Gi- qui, houvesse a cmara de providenciar para que o proprictario de uma taberna estabelecida as areias daquelle lugar, nao continuasse a es- tragar o aterro da mesma estrada.Mandou-se officiar ao fiscal dos Afogados para informar com urgencia sobre semelhante abuso. Oulro do provedor da Santa Gasa da Miseri- cordia, convidando acamara a assistir a traslada- cao do Sanlissimo Sacramento da capella do Grande Hospital de Caridade, para o Hospital de Pedro II, no dia 10 do corrente s 4 horas da tarda.Inteirada. Outro do engenheiro cordeador, informando aobre o requerimento de Manoel Antonio de Aze- vedo, em que pede Ihe Ihe seja permittido fa- zer na casa da sua propriedade na ra da Im- peratriz, a obra constante do risco que offerece, terior recebeu-se a somma de 2:4078000 sendo de parecer que se concedesse ao peticiona- conla das deste anno a de 2:0009000 ; com cuio no fazer a obra que pretende, mas nao a solea movimeoto a respectiva conta presenta o saldo que a principio pretendeu.Concedeu-se de con- lormidade cora esta informago. Oulro do provedor, escrivao e thesoureiro da irmandade do Sr. dos Pasaos da igreja do Corpo Santo, convidando a cmara acoropanhar a procisso do mesmo Senhor, que lera de sahirdo convenio do Carmo is 3 1/2 horas da larde do dia 15 do corrente.loteirada. Outro do fiscal auppleole em exercicio da fre- guezia do Recife, communicando que o passeio em torno do edificio onde funeciona a assem- bla provincial acha-se bstanle arruinado , precisando de sar reparado.Resolveu-se ofi- ciar S. Exc. para que se dignasse providenciar afim de que se flzessem-os reparos. A' requerimento do Sr. Reg, resolveu a c- mara representar ao governo da provineia que o anal da raa da Aurora est reduzido A cambia, em consequencia de estar (echado na lugar da ra do Hospicio.serrindo por teso de deposito de qun- u immundicie se langava ao no o qua eer- timeule produziria iosatubridade em prajuizo dos moradores desta cidade, nao aconteceudc assia se slivessa abarlo, a as aguas corresiem lmemente. Garanta a emisto. O dubio futuro da estrada de ferro dosta pro- vincia fez resolver a direccao a effectuar permuta das 1950 aegoes, qued'ella possuia o banco, por apolices da divida publica de juros de 6 por cen- lo, como permitte a lei de 22 de agosto ultimo. A diflereogade um por cenia de renda, que os- les ttulos era apresenlam, seguramente com- pensada com a solidez dos ltimos. Agencias. Continuaram as rolages com as agencias do banco. A'da capital do imperio dirigida pelo Sr. Jos Antonio de Figueiredo Jnior, deve este es- tabelecimenlo valiosos servigos. Tranferencias de acedes. No primeiro semestre houvefam 10 transfe- rencias de 180 aegoes, e no segundo 21 de 490, sendo hoje 126 os proprietarios das dez mil .ae- goes do banco. Lettras protestadas. No correr deste anno nao foram pagas as se- guintes lettras ns. 5789, 6104, 6567, 6754, 7284. 7533, 9473. 1013*. 10327 e 10448 na importan- cia de260299930; por conta das do anno an- terior recebeu-se Ca pitaes aecassarios paca a exe- eucao das obras publicas. Tres sy. tem as al hoje estao em uso para ob- ter-se aapitaes para a aaecueo dts abras pu- blicas. Io O thesouro, i*to o imposto fornece os fundos e o governo faz executar as obras pelos seus engenheiros. 2. 6 estado loma emprestado aos capitalistas a somma neeessaria para os trabalhos que quer executar, e paga com o producto do pedagio. 0 Capitalistas se associam para a execugao 3. apresen de 26:1649430, que a direcgo tem esperangas que se realise em boa parte. Regulamento. Com a vossa provisoria approvago tem sido executado. A dlrecgao entende que neste estado deve continuar. Servigo do Banco. Foi feito com pontualidade. Os empregados foram gratificados com a quantia de 3:200 divi- dida por lodos. Lucros e perdas. Os dividendos de 99 por aeco do primeiro se- mestre e de 12&5Q0 do actual represeotam o in- leresse do 10,75 por cento sobre o capital. Como rodea nao foi grande o abalo que offreu o noeso eslabelecimeoto com a madanga do sys- tema de crdito occasionada pela apresentaco na cmara dos Srs. deputados do primeiro pro- jeclo de lei sobre Bancos, e seguida em eflello da novissima legislagao, i qual a direccao tem dado cumprimento com asaistencla do fiscal do gover- no o Sr. Joao.Gongalves da Silva. Acompaohar os acontecimentos da crise por qae passamos, sem aggrava-los, nem esquecer a seguraoga do estabelecimeolo, e procurar collo- das obras, cujas despezas sao indemnisadas pelo pedagio que Ihe concedido temporaria ou per- petuamente. Do pedagio concedido para pagamento das despesas. O pedagio nao um imposto, o pagamento de uro servigo. Logo que o rendiroento do pedagio nao exceda as despezas de conservago, e o juro do capital em pregado na conslrucgo, elle uo destrue de maoeira nenhuma o melhoramenlo promeltido. Mas, se o pedagio alem dessas despezas dr um lucro, esse lucro da companhia destrue uma par- te do melhoramenlo quo pudia obier o publico. Esse lucro, necessario como incentivo s em- prezas, e mais vale ter um melhoramento menor quo nenhum. O pedagio de uma ponte um producto even- tual, cujo lempo de cobranga diQicil deter- minar. Com um prjzo mais longo que o necessario para pagar o capital di conslrucgo, o publico solTre, e paga de mais. Com um prazo nao snfiiciente para pagamento do capital de conslrucgo, companhia ou o ar- rematante solTre, e-*> geveroo affasta de si d es- pirito das emprezas. Systcma inglez para a execuco do pedagio das pontes. Os bilis prescrevem algumas vezes que se di- minua o prego logo que o producto du pedagio exceder certo lucro liquido,como no caminho de ferro de Liverpool, 10 p. 100. Deduz-se do producto do pedagio de cada um urna quantia de 4 p. 100' do capital de conslruc- go com a qual paga-se os juros aos accionistas ; o excedente posto joro composto nos fundos pblicos at que forme por accumulago: 1. Um capital dando 10 p. 100. do de construegn. 2." Um outro capital cuja renda possa pagar a con- servago presumida da ponte; depois do que o primeiro capital dividido entre os accionistas,e o segundo fica depositado nos fundos pblicos para couservago do da ponte, e o pedagio suppri- mido. O pedagio tem ainda outras vantagens, nos pai- zes onde o governo cooslrue as obras publicas por meio do imposto. Vantagens do emprego do imposto as obras publicas. 1. As obras que nao sao suscepliveis de peda- gio, e que do um pequeo lucro, para provocar as associagoes nao sero jamis execuladas por ellas. 2. Na execugao dessas obras, om que deve-se esperar toda a solidez e muitas outras condigoes, o engenheiro do governo nao tem motivos para descuidar-se. 3." A ceotralisago na direcgo das obras d mais uniformidade e ligagao na execugao. /iiconcenientes. 1." Diversas accusage3, como oembarago as finangas, toroaua iocertas, porque a dos fundos pblicos votados para a execugao das obras pu- blicas sao suspensas durante um tempo iodefi- uio. 2. Se a ceotralisago, faz o progresso da arte do engenheiro no que mais preciso, de oulro lado, ella retarda as decises submeltendo-as julgamenios nicos, sem nenhum appello para a experiencia. 3. A dependencia dos agentes do governo, as muitas formalidades da admioistrago, demoras, algumas vezes retardam o acabamento das obras que se acham em execugao. Na Fraoga para o pagamento de obras publicas no valor de 6 milhoes com os fundos do thesou- ro, foi preciso augmentar as ccnlribuiges mais do 7 milhoes. Pde-se considerar os ordenados dos engenhei- ros do governo como um consumo improductivo, porque suas intervencvs nao se fazem iuleira- menle indispensaveis." O emprego dos fundos do estado na execugao dos trabalhos pblicos oende directamente ri- queza social, e atraza o espirilo de associago. Que o estado vigi e iospecione as obras que tonham um carcter de utilidade geral, como as estradas de ferro, os canaes e edificios pblicos, concordamos, porquo o estado est em melhor condigo que as compaohias ; mas que o estado faga-se arrematante de obras, absurdo como se pode demonstrar com o que se passa nos pai- zes mais adiaotados em obras publicas, por exem - po, Inglaterra e Estados-Unidos, onde a inler- vengo do estado parecera monstruosa ; v-se nos Estados-Unidos os fundos pblicos volados para a execugao das grandes obras ; observa-se rapidez na execugao, incerteza na durago, algu- mas vezes deslruigo da obra ao finalisar-se, mas em contrario disto temos exemplos ua historia das obras publicas da Inglaterra, oude ha rapidez durante a execuco e eslabilidade. Os em prestimos para execugao das obras publi- cas sao o ultimo syslema. O governo toma empres- tado, dirige as obras, e paga com o pedagio. Por esso syslema pde-se dizer que o pedagio realmente sulliciente para amortisagao do em- preslimo, essas obras pdem ser executadas sem augmento dos contribuidores, se elle nao suffi- ciente recorre-se djfco ao imposto. Entretanto esse syslema preferivel, porque a sociedade nao perde as despezas na cobranga do imposto. As emprezas de execuco. Os capitalistas se associam, fornecem os fun- dos e fazem executar as obras, os fundos tendo sido destruidos pela industria particular. O pe- dagio concedido perpetua ou temporariamente para pagamento. Com o pedagio perpetuo ha maior liberdade possivel na execugao das obras ; o governo toma parte como para vigiar as vanta- gens promelttdas. Com o pedagio temporario, o governo nella, toma canta da obra por Um, ou impe diversas obrigagoes, ou Qscalisa durante a execugao. D'abi uma conliariedade de inleresse que prejudica o bom andamento das obras. Entretanto, o segundo syslema preferivel, porquo elle permitte supprimir um dia o peda- gio, ou reduzi-lo s despezas de conservago. O pedagio para as pontes no centro das cidades Pde-se saber malhematicameole o numero de pessoas que passam n'uma ponte ? Uma cidade que concorre para as despezas de grandes e dis- pendiosas obras, deve empregar os seus espitaes sem risco de os perder ? para animar a conslruc- go d'uma ponte deve ella conceder o pedagio perpetuo, arriscando assim obem-estar do povo ao ioteresse dos accionistas ? As soluges estas questes fazem adoptar o pedagio temporario, principalmente se se admiltir o accrescimo pro- gressivo da populacho, porque neste caso me- lhor que o pedagio recaa no presente, do que na geragio futura. As mesmas considtracots mais desenvolvidas. As companhias execulam as obras com mais brevldade, porque ellas nao sao embaragadas pe- las foraas de administracio, e as centralisam com mais economa, porque ellas execulam com mais perseveranga, visto que nao tem senao um flm.que as companhias procurara obter por todos os meios possiveis.enttelanto que o governo quasi sempre se dislrahe com outros, e deixa a Obra no meio. Uma outra congidera$ao nio menos im- portante noaeeulo actual, que, com as compa- nhias a intervencao de hemens especiaos pre- ciso para o xito das emprezas. As companhias executam as obras com mais facilidad* e promptidao, removendo as difficul- dades durante a execugao das obras, por um sys- Uma simples aXacil, sem as canaptioadas foraaa da adni......|Ti. tais, decreta, etc. Loga qaa pa est hoMawdo tirar do tbesouro *a dtnkeiros para pagar as-despezas das obras publicas, resulta em geral negligencia em aaber aa a abra executar ulil ou nao. Eu juaga oaamafante expr tanas aa objeccoes que se tem feito contra as companhias de execu- ges, para quo poasa-sa fazer uma justa apre- cia gao. As assoclagasMoimpossivais para a execuco, das obras, uma vez que o pedagio pareca locerto para o pagamento das tommas adiantadas. ainda mesmo quo se demonstre a utilidade dessas obras para o paiz. Algumas palomas sobr a concurrencia nos concessoes por arrematares. Uma companhia, ou um arrematante indica uma empreza o effereee-se para executar me- danlo a concessao d'um pedagio. 0 governo de- pois de ler reconhecido a utilidade dessa empreza par mel de seus engenheiros, poe em arrema- tado e a d quem se offerece fazer por menor prego, quer respailo do quantum do pedagio, se a concessao perpetua, quer acerca do tempo.se o pedagio temporario. Este syslema d adminislracao do governo toda liberdade de escolha,cerno tambera faz aug- mentar a utilidade da empreza e as rendas do estado, mas em relago justiga, viciosa, por- que desanima o espirito do invengo, repelle as companhias prudentes, aceita os especuladores c compromette e successo das emprezas. fudo do projeclo. Quando certo numero de pessoas, carros, ca- vallos tem necessidade de alravessar um rio, ha utilidade em construir uma ponte em lugar de se fazer esso transito em barcas, visto facilitar novas relacoes. Pde-se dizer em geral que o melhor projeclo de ama ponte basa-se antes n'uma utilidade de- duzida dos fados existentes, de que d'um estado de cousas presumidas. Calculo das despezas' Sendo s vezes ifflcil conseguir-se bases cer- tas para um orgam ato de despezas, deve-se re- correr ao calculo. 1. Estudo do lo reno, as dimenses das obras. 2. A estimagao p opriameale dita da ponte, as despezas de condi gao ; ora, sendo essas bases iocertas nao se p a chegar seno um resulta- do incerto. Muilai vezes, erojoctos em apparen- cia bem estudados, o approvados por dislinctos engenheiros, somera numerosas modificages durante a sua excci gao, ou por causa d'um esludo imprevisto ou por uma idea nova que se apr- senla, e muitas o tras circumstancias que appa- recera durante a e ecugo. Muitas vezes os engenheiros, martyres dessas aecusagees, nao d vem esperar consolagdes se- no da boa e econo nica execugao de seus planos. Citirei algumas ecepgdes porque passaram al- guns projectos em xecugo. Na Blgica, os caminhos de ferro calculados em 55.460,000 frs.< ustaram 125,492,000. Na Prussia, seis leguas de caminho de Trro, calculados em 95,6 7,000 frs.custaria 122,830,000. Na Inglaterra, a inte e tres canaes, calculados em 138 milhoes, emprohendida uma quantia valer de 33 mlhe i que pareca salisfazer as des- pezas imprevistas, cuslaram 245 milhoes. Felizmente esse tactos nao poderam manchar a reputago dos ligaos engenheiros inglezes, porque smente i os paizes como a Inglaterra, onde se costuma c instruir grandes obras, que pdem ser aprecia asas dillicuidadcs e evitar as accu8acoes. Na Inglaterra, 39 liohas de camiuho de ferro calculado i em 590 milhoes de francos, cuslaram a quantia1 fabulosa de 404 milhoes. O engenheiro, C. Monteiro. Exigiodo a minha dignidade pessoal que eu ha mais tempo j livesso respondido s um commu- nicado, que o Sr. Dr. Luiz Augusto Crespo fez pu- blicar pele Diario de 10 de novembro do anno prximo Codo, todava s agora o posso fazer, porque quando, depois de algum lempo,vim a ter noticia delle, achava-me ento incommodado em minha saude, ejmncipalmente cercado de oceu- pages que me nao deixavam perder tempo. Antes porm de ludo, deverei dizer aos que me lerem, que o meu proposito nao responder ao Sr. Crespo, cujo pequeo vulto procuro e nao enxergo, mas rebaler a frase atrevida e picante de quo est recheiado esse escripto, em que o Sr. Crespo aponas estampa o seu norue ; pois que a lavra me bem conheclda ; mesmo uma lin- guagem dos ares. Isla posto, e passando effeclivamente a dar a respesta quo exige a minha honra, ainda insisto em asseverarque fui uma victima sacrificada pela m f, ou pela ignorancia dos Srs. Drs. Luiz Au- gusto Crespo e Ayresde Albuquerque Gama, pro- motor publico do Rio Formoso, que alias se acham to unidos e identificados, que al procu- rara defender-se de parelhas, procurando um desculpar as faltas o defeilos do outro : ambos floreles na idade, ambos da Arcadia a ambos iguaes no brilho, ambos na queda Pois bem, vamos ainda aos fados, e vejamos qual de nos falla a verdade, e de que lado est a razo. Procurando-so por essa bella peca fazer a de- feza de ambos, na parte tocante ao Sr. Dr. Ayres, quer-se ainda desculpar o descuido, ignorancia ou m f que leve olle na propositura ds acgo do nullidade de doago intentada coaira o bem conhecido Sr. Joaquim Francisco de Mello Caval- canti, dizendo-seque o primeira vez fei julgada nulla a acgo por falta de cilagao de um herdeiro, cujo neme nao foi incluido ua lista por mim offe- recid : e que segunda vez seria olla ainda jul- gada nulla, se em tempo nao tivesse o Sr. Dr. Ayres desistido, protestando propo-la novamen- te, por estar a procurago Ilegal, tendo apenas urna leslemunha assignada, c*dahi conclue-se in- terrogandonao a parte que deve haver do es- crivao a procurago legalmenle passada, e entre- ga-la aseu advogado ? Nao, e tres vezes nao, respondero os enten- didos, e assim ousarei responder tambera, por- que, apezar de nao ter os precisos conhecimentos, se do que se passou. A legaliJadc das procuragdes, verdade, corre e deve correr por conta dos tabellies que as pas- sam, pois que como aclo de seu officio devera applicar todo o cuidado em faze-las com as so- lemnidades recommendadas na lei; mas islo nao obsta para que o advogado, que tem de officiar em virtude dos poderes por ellas conferidos, as nao examine, afim de procurar corregir em tem- po qualquer falta ou defeito. Ora, se islo assim em geral por maioria de razo mais o deveri ser na especie, visto como foi mesmo o Sr Dr. Ayres, quem remetteu-me a procurago em branco para eu e os outros inte- ressados assigoarmos, encarregando-se do mao- da-la encher depois. E eolo, Sr. Dr. Ayres, vista disto, qual ser o culpado, eu ou S. S. ? Dupliusdamento S. 5. j porque sendo o acto seu, corria-lhe a obriga- go de recensea-lo, c j porque, reconhecida a falta e defeito, deveria recorrer ao remedio de lei era laes casos, que era a declarago ou ratifica- gao por termo de que a parte approvara os procu- radores constituidos : isto o que se deveria ter feito, e nao cruzar os bragos e deixar o meu di- reito correr a la merciel des tenis des flols Quanto porm ajulaar-se nulla a acgo a pri- meira vez, deverei dizer ao Sr. Dr. Ayres, que nao foi por essa falta de incluso do herdeiro na lista que lhc dei, mas s e smente pela crimi- nosa condescendencia que o Sr. Dr. Ayres quz ter para com o Sr. Joaquim Francisco, que Ihe pedio para nao envolver na questo o nome do seus fllhos, prometiendo que por tudo respon- dera. D o Sr. Dr- Ayres tratos sua reminiscencia, e lembrar-se-ha que, perdida a causa, S. S. arre- pendido disseque havia perdido por conflar-se em promessas'.... Depois de tudo isto, ornis maravilhosoe at visvel flcar-se o Sr. Dr. Ay- res com o dinheiro qe Ihe dei, e abandonar a questo a pretexto do aviso de 31 de outubro de 1859, que Ihe prohiba como promotor advogar em causas de que podesse resultar procesaos cri- mioaes. Em verdade seria mais honesto que o Sr. Dr. Ayres ou me restituisse algumacousana propor- go do trabalho feito, ou ento que mandasse per pessoa de sna conflanga concluir o resto, sendo isto com anuencia minha ; pois que na craveira que toda a defeca ser improoua ao Sr. Dr. Ay~ rea, uma vez que conservo em meo podar, nao ama, porm muitas cartas do proprio panno do Sr. Dr. Ayres, em qae confessa o seu erro a des- cuido. Agora entrando em contas com o Sr. Dr. Luiz Ajgaato Crespo, dir-lba-aai, qua cano .gana nda com outro loaa-dae as maabas, tersa ea tambem do ver ea resultado perdida a qpaatao de embargo de obra ova, qua impensada infe- lizmente confiei aoSr. Dr. Crespo, s e saVeute por pedidos de san amigo o Sr. Dr. Ayres, a nao ler tudo terminado por uma acommoaago apote que logo na pelicao uncial, requerendo o fiixAr. Crespo o embargo em mu nome e no de Seu genro o Sr. Manoel de Moura Silva e Aguiar, a- quecau-se de requerer lambam em nome de aaa- sas respectivas senhoras, vis,tQjp-ersar a questo sobre bens de raz. Qua seaelhanca 1 oque Xazi um, faz o oulro 1 Pode pois o Sr. Dr. Crespo dizer de si o aue quizer, porque emiim ninguem to mo que o queira parecer, e menos dize-lo, mas permita o Sr. Dr. Crespo que eu o dasminta, ou se querem frase mais polida, que eu Ihe diga, que est in- teiramente olvidado, quando assevera ter tido toda expedigo e brevidade em requerer o em- bargo : porque suas cartas.de 12 e de 14 de abril de 1859 provam o contrario, visto como por ellas procura o Sr. Dr. Crespo desculpar-ae com a de- mora da procurago. Deixa ainda de ser fiel e sincero o Sr. Dr. Cres- po, quando diz que eu com elle ajustei a questo por 2009, pois quo lembrado dever estar o Sr. Dr. Crespo, que depois de o tomar por meu ad- vogado rogativas de seu amigo o Sr. Dr. Ayres, que o inculcou, protestando-me ento que diri-' giria o Sr. Dr. Crespo nesse trabalho (pobre de mim I que mos me entreguei I} lembrado de- ver estar, ainda o repito, que fallaodo-lhe em ajuste, o Sr. Dr. Crespo me disseque mudasse de cooversa, o disto nao tralasse. E mesmo assim perguniarei, nao lirou o Sr. Dr. Crespo bom provuilo de seu trabalho com a gratificdco dada pelo Sr. Joo Rento de Gouva ao Sr. Dr. Ayros como medianeiro da composi- go. e mais anda com a condigo que impuz de pagar elle o trabalho do advogado e outras des- pezas ? Creio que sim : e ah est o Sr. Joo Bento que melhor esclarecer isto, como j esclareceu por sua carta de 28 de novembro de 1860 o negocio que com elle fiz relativamente ao terreno do le- ligio, contestando assim a calumnia quo me urde oSr. Dr. Crespo, de ler eu feito a composigo pelo triplo de seu valor. Indo j um pouco longo este communicado, concluo asseveraodo que ludo quanto nelle aven- turo se acha felizmente pravado por documentos irrefragaveis, que deixo confiados ao proprietario deste jornal o Sr. Manoel Figueira de Faria, para seren lidos por quem quizer; e se os nao mando traoscrever, nao tanto por economisar despezas, quanto por evitar o tedio da prolixi- dade. Entretanto, e antes de concluir, nao deixarei de dizer ao Sr. Dr. Crespo (persoosgem bem co- nhecido na academia por seus grandes talentos, a no Rio Formoso por suas gentilezas !) quo eu ainda sendo, como acintosamente diz o Sr. Dr. Crespo perola dos constituintes, personagero que s se enxerga com oculos microscpicos, to- dava pego a Deus que nunca me candemne desgraga de nivelar-rao com S. S., Picando cerlo o Sr. Dr. Crespo que ludo quanto disser ou es- crever a meu respeilo nao pode e nem deve mo- lestar-me, porque o Sr. Dr. Crespo daquelles, e cujas escriplos se pode cora toda a propriedade applicar o que disse o poeta Na frente pes leu nome, estou viogado. Manoel Elias de Moura. jo Lima, actual juiz de dkailo da comarca de San- taren, no Para. Nos conbaoando da perlo este distincto illustrado Cearunee, vimos pelo pr- senle felicitar aes Paralbanos por lo acertada eaoolha. E' este um acto qoe altala o a prego que S. M. o Imperador sabe dar, ao magistrado Meta e impaaaal.ao delusor zelaaa m Jais o taatiiuiges-ataaM paiz, aaamnmasa-a esas a alta cuisso da qua o incumbi. A gmljattaia a dadieacio oaaiaa alara aa auis patricios, ae- ra ai com qae aaaa aadeira aa cmara baixa Ihe oaae destiaada na iagisltluri qua axpiroo, para oo seio da repaeaeuUgo aaaional, arelar eaM- arpelos ana i mamases, n niin.aaidal.......la penhou to bem. Que r o Sr. Araujo Laata conqaaav a sjraa- pathiade mais essa porcao de Brasileiros, com a imparcialidade, rectido e justiga de seus actos, ou antes a admiragao geral de seu paiz palo bom deseropenho de sua misaio, eis o que de eorscao Ihe desejamos. Emfim a provincia do '"r hoje se ufana, vaado qua uma pagina bri- rifa aa *->/-,>. ^ VMt^ >!.& L._..._ su Ceai i ^ r...... mu itiante se reserva na histeria dos homens ilius- " do Brasil, para nella se escrever o nome de seu ilho distincto o do Dr. Francisco do Araujo Lima. J. G. COMUKRCIO. da boa f aquella que recebe qulqo para executar um trabalho, se o nio ou restitue o que recebe, ou manda por outrem. Por ultimo parece-me que digo tud dizendo 6r quanlia iodo fazer, executa-lo IILEGVEL Olhar para um tmulo sem esluda-lo, desdizer o mis- terio da vida e da eternidade. [Um autor.) Ver nos olhos do um pai uma lagrima arden te extrahida do fundo do corago, em presenga do cadver de seu ilho, nao commover tanta a qualquer corago quanto deve commover-se ven- do uestes olhos essa mesma lagrima, ao ler uma carta fatal que traz a terrival noticia da raotte de seu ilho. que a pouco daodo-lhes lernos abragos deixaodo-ossaudosos, hojo distante delles entre- gou a sua alma ao Eterno. Oh 1.. Quo terrivol nao ser a noticia da per- da de um ilho seus pas E quo lamenlavel tambem nao ser a porda que acabou de espeii- menlar osominario deOlinda, que se ufanava por possuir daqui a pouco, em seu scio um enlodan- te de merilo e de qualidades estimaveis o Sr. An- tonio Florencio de Araujo Galvo, ilho do Illm. Sr. coronel Cypraioo Lopes Galvo e D. Anua Lo- pes Galvo, uaturaes do Rio Grande do Norte, que com lauto desvelo e aproveitamenlo procurava educar-se afim de ser um sacerdote digno do seu estado 1 Sim, senhores, soaram 8 horas da manba quando nesta cidade, esse amavel collega foi chamado pelo Allssimo para junto de si na Eter- na Gloria. E qual ser a hora em quo os seus infelizes pas ho de receber essa noticia inexpe- lada? O' pas desditosos, eu lamento com vosco a sensivel perda que haveis de soffrer quando vos disserem j uo existe vosso ilho, amaveis pas Oh I que dr I Nao sei, meus collegas, pre- parar phrases para pinlar-vos a dr de um pai que oo vio separar-se desse mundo para sempre um dos primeiros siguaes dos seus amores"!.... Nao me preciso enumerar as suas nclitas qualida- des, oo s por que temo ofleuder a sua modes- tia uo silencio do tmulo, mas tambem por que vos lodos sabis tanto ou mais do que eu, quan- to elle era digno de louvores; pois bem, ello morreu, nao o veremos mais, o que nos resta agora, orarinos ao Dos de piedade para que benigno atienda as nossas fervorosas deprecages, collocando-o no meio dos seus escolhidos. equitscat in pace. Olioda, 15 de margo de 1861. Por seu amiso.enrique Pedro de Almeida. Correspondencias. ATTENgO1 Srs. redactores.Desde que o Liberal Pernam- bucano pubiicou que eu me achava pronunciado em enme de responsabiridade, como iocurso no art. 154 do cdigo criminal, julguei conveniente declarar u motivo de minha pronuncia, para que nao se supponha que foi uma grava infraego de lei que commeiti. Fique, pois, sciente o publico de que fui pro- nunciado pelo simples, nico e singularsimo facto de ter deixado unr-se uns autos um co- nhecimonto de meia-siza sem o sello fixo de 160 res 111 Note-se, porm, que o regulamento de 10 de julho de 1850 assim se exprime : art. 52. Sao sentos do pagamento do sello Qxo 7." os do- cumentos que perleocem ao expediente das re- pat ligues, como sao, guias, allestados, folhas do relages, recibos aulhenlicados de vencimentos militares e empregados pblicos, ferias, salarios, pensionistas e outros semelhanles; seo novte- simo decreto n. 2.7V3 de 26 de dezembro do anno passado, accreaceola terminantemente, que sao isentos do dilo sello: os conhecimentos em forma. A ordem do thesouro nacional de 16 de janpi- ro de 1855, semduvida era referencia primeira disposgo citada, estabeleceuque nao fossem sellados, quando mesmo unidos autos ou peti- coes, os conhecimentos de sita. Dahi portanto se v que fui pronunciado por haver praticado am aclo esencialmente legal, e que soffri assim, a maior de todas as iniquidades. Mas, devo abster-me de discutir por ora a le- Kalidade ou a justiga de minha proouocia, por quanto j interpuz o competente recurso para o superior tribunal da relago, onde espero o con- fio quesera bem julgado o meu procodimento. Em coocluso, entretanto, devo dizer que quem chega a ser pronunciado pela imaginaria falla de um sello de 160 ris em um documento alias nao sujeito elle, por corto, que, quando provoca seus inimigos para que denunciara de seus actos, nao conta coto a benigoidade de juiz que o ha de responsabilitar; e comludo recebe a lula nes- ta arena por que a lei ministra os recursos ga- ranlidores das injustigas dos julgados. ^^ Franmco Ttimeira te S. Publicares a pedido. O governo imperial acaba de nomear para pre- sidenta da Parahiba o Sr. Dr. Francisco de Arau- Praca do Recife 19 de margo de 1861. Vs tres tioras da Urde. Gotafas afUeiaes. Descont de letras10 e 15 0[0 ao anno. Leal SevePresidente. Frederico Guimaressecretario. CAIXA FILIAL DO BANCO DO BRASIL EM19DEMARQODE186!. A caixa desconta letras a 10 %, sendo as de seu aceite a 9 %, toma saques sobre a praga do Rio de Janeiro, e recebe dinheiro ao premio de 8 /. Em consequencia de ser a semana vindoura de das santificados, a directora resolveu que s houvesse descont nos dias terga e quarta-feira da mesma semana 26 e 27 do corrente. NOVO BANCO DE PERffAMBLCO. EM 19 DE'HARQO DE 1861. O banco desconta na presente semana a 10 /* ao anno at o prazo de 4 mezes e a 12 % at o de 6 mezes, e toma dinheiro em contas correales simples ou com juros pelo premio e prazo que se convencionar. Alfandega, Rendimento do da 1 a 18. . dem do dia 19..... 227:4701087 10:1525830 237:624*917 Hoviiuento da alfandejca, Voluraes entrados com fazendas.. 177 > > com gneros. Volumes sahidos com fazendas.. com gneros.. 293 100 113 ?70 213 Descarregam hoje SO de fevereiro. Barca inglezaQueencerveja e louca. Brigue inglezUinalillanfazendas. Barca brmenseClarissafarioha de trigo. Brigue nacionalDa modiversos gneros. ImportayAo. Brigue nacional Damo, vindo do Rio de Ja- neiro, consignado a Azevedo & Mendes, raanifes- tou o seguinte : 15 barris verniz preto, 1,000 caixas sabo ; a ordem. Barca ingleza City of ihe Sultn, rinda de Buenos-Ayres. consignada a Saunders Brothers & C, manifestnu o seguinte : 15 pipas e 300 caixas sebo ; a W. J. Guger. 27 ditas sebo ; a Surckuy Droop & C. 130 caixas e 133 meias pipas sebo : a T. Bell & C. 124 ditas sebo ; a Cotesemtte & Nowel. 2,549 couros de cavado ; a 1. Broudfort & C. 1,930 ditos dito e 2 fardos mercadorias; a or- dem. 98 fardos la, 86 ditos fumo, 34 fardos merca- duras e 43 sacos cabello ; a Coteslemth & Powell. 41 fardos cabello ; a Corneille David 4 C. 27 ditos dito ; a John Bradshau & C 37 ditos e 3 surres dito ; a Sainfeu Jordn ot G. 3 fardos la e 1 volume amostra ; a F. G. Gaslom. 2 ditos pelles ; a Bemck Brothers & C. Hiale nacional Exhaloco, vindo do Ass, con- signado a Gurgel & Irroos. 150 alqueires sal; a ordem. Barca americana Winifred, viada de Bichmood consignada a Phipps & Irmos, manifestou o se- guinte : 3,030 barricas farinha de trigo ; aos mesmos. Exportado. Escuna sarda Annessione, pora Genova, car- regam : Bastos & Lemos, 600 sacos com 3,000 G? de as- suca r. Brigue portuguez XmaliaJ, para o Porto, car- regam: Carvalho. Nogueira & C, 14 barriquiohas com 61 fjp e 20 -S de assucar. Jos de Mattos, 6 barricas com 29 () e 29 de assucar. Galera Ingleza Delphim, para Liverpool, car- regara : James Crabttree & C, 260 sacos com 1,061 > de algodo. Beccbeiluria de rendas Internas geraes de Pernambuco. Rendimento do dia 1 a 18. 43:4801831 dem do dia 19. ...... 1:326*997 44.807J828 Consolado provincial. Rendimento do dia 1 a 18. 38:809*625 dem do dia 19....... 1:996*327 4007*952 MoYimento do porto. Navios entrados no dia 19. Babia 5 dias brigue nacional Damo, de 234 to- neladas, capito Jos ilanoel Vieira, equipa- gera 12, carga sabo; e lastro a Azevedo & blanda*. Araciiy 6 dias hiate nacional Exalacio de 37 to- neladas capito Joo Henrique de Almeida eqaipsgem 5. carga sal; a Grugel Irmos. Richmond 40 dias barca americana Fame, de 362 toneladas capito P. F. Kennudy equipagem 4150 barricas com farinha de trigo ; a Heory Forsler&. ' Rio de Janeiro 31 das barca ingleza Donna An- na de 430 toneladas capito John Cohu equi- pagem 13, em lastro a Saunders Brothers & C. Navio* sahidos no mesmo dia. Rio de Janeiro barca nacional AmtHa caaftio Warciso Lopes da Silva, carga assucar a 1 es- cravo a entregar. Csnal, escuna ingleza ivora Crean capito Sa- muel Harris carga assucar. Aracaty hiate naeiooal /nenciel espillo Jos Joaquim Aires da Silva, carga varios generas. New-York patacho americano Anna D. Jordn, espilo M. Jordon, carga couras. 0URIO D| riftJAJUUCO. -a QUARTA fEIRA 80 DS MAR^O DUMl, O W k Q. a. V * Sr I florat B 2 3 B B iwioiBntre. o 2S 3 2 Birtcfo. Memidade. Fahrenkeit. & .8 en o> c^ *^ 4 Cn igrado. S S 3 S SS I flyarometro. O O O Cisterna hydro- mtrica. sj y s s J5 ________1 g g g g "S 8 S 8 8 I Franeex. Inglei. o J 5 ES I o o t.A noite de 88ac*iroi 6Dto bastante fresco de ESE e assim amaoheceu. SCILAQ10 DA HAR'. Prearoar as 10 h. e 18' da manhaa, altura 5,2 p. Bairamar as 4 h. c 30' da (arde, altura 2,4 p. Observatorio do arsenal de marinha, 19 de margo de 1861. Rohaxo Stepple, 1" lente. Editaes. theor do qual chamo,cito e hei por citado ao aop- plicado tscate e justificado Antonio da Coste para que dentro do referido prazo comparece oeste juio para allegar a aoa defoza por todo o conteudo ni petigio cima transcripta, sob pena de prosaguir cansa seus termos a sua revelia ; portanio toda e quarquer pessoa prente, amigo ou conheeido do awpradite supplicado antete Ihe podet fazer acieuta do que aqol Oca exposto. E para que chegne noticia a todos mandei pas- sar editaes que serio affixadoa no lugares* do costme e publicados pela imprensa. Dado e passado nesta cidade Recite jos 18 dia do mez tfe margo de 1861, 40" da independencia e o imperio do Brasil. Eu Manoel de Carvalho Paes de Aodrade, es- crivao o flz escrever. Anselmo Franoiseo Peretli A cmara municipal desta cidade taz pebli- C0.Pa.ra conhecimento de quem interessar^jue mandei passar editaes- que serio publicados pe- la imprenaa, e affixadoa na forma do esiylo. Befc, 15 de marco de 1861.Eu Maaoel Ma- na Rodrigues do Nascimeato, escrivao, o aubs- cravi. Anstlmo Frmnoitco Ptrtlti Declarares. aTim O Dr. Anselmo Francisco Peretli, coromendador da imperial ordera da Rosa, e da deChfislo, e juiz especial do commercio desta cidade do Recife de 1'ern.ambuco, o "sea termo, por S. M. Imperial que Deas guarde, e'.c. Fago saber aos que o preaento edital virem, e d'elle noticia tiverem, que no dia 20 do corrente mez de margo, se hao de arrematar em praga publica deste juizo, 10 aeges da compaohia Per- nambucana de navegago costeira a vapor sob D3. 1521 1530. do valor de 1009000 rs. cada urna, e avaliada em 600000 rs. cada urna, per- tenceates a Manoel de Souza Pcreira, e vo praga por execuco que Ihe move Joo Jos da Silva Guimaraea ; e caso nao appareca langador, que cubra o prego da avaliagao, ser a arrema- tago f-la pelo prego da adjudicagao com o aba- te da lei. E para que chegue ao conhecimento de lodos, mandei passar editaes, que sero publicados pela imprensa, e afiliados na forma do eslyio. Cidade do Recite 4 de margo de 1861. En, Ma- noel Mara Rodrigues do Nasciaiento, cscrivo, o escrevi. Anselmo Francisco Feretli. O Dr. Anselmo Francisco Peretti, commendador da imperial ordem da Rosa e da de Christo, e juiz de direito especial do commercio desta ci- dade do Recite e seu termo, capital da provin- cia de Pernambuco, por Sua Mageslade Impe- rial e Constitucional o Sr. D. Pedro II, que Deus guarde, etc. Fago saber pelo presente, que por este juizo e cartorio do escrivao que este subscreveu, corre urna execugao de sentenga por mandado executi- vo entre partes : Exeq-ientes, Patn Nash dr Companhia ; executado, Manoel Francisco de Moraes, que lendo-sefeito penhora em dinheiro quo se acha recolhido ao deposito geral na quan- tia de 4.157$050 rs.. portencente ao executado, em auiiencia do dia 6 de margo correte, por par- te do solicitador Joaquim de Albuquerque Mello, procurador bastante dos exequetes. rao fura feito o requerimenlo seguinte . Anno do Nascirnento de Nos30 Senhor Jess Christo, aos 6 de margo de 1861, nesta cidade do Recite de Pernambuco, em publica audiencia, que aos feitos e partes fazia o Dr. juiz especial do commercio Anselmo Francisco Peretti, nella pelo selicitador Joaquim de Albuquerque Mello, pro- curador que rnostrou ser dos rxcquonles Patn Nash & Companhia, foi aecusada a penhora feita em bens do executado Manoel Francisco de Mo- raes, requerendo cassem assignados os 6 das ds lei, e como quer que esta penhora fosse effec- tuada em dinheiro, iRualmento requera quo se Ihe passasse editaes com o prazo de 10 dias, afim de seren citado; os credores incertos. O que ouvido pelo juiz, houve naosa penhora por ac- ensada, como o mais por deferido na turma re- querida. Do que para constar flz este ruloamenlo extra- hido do protocolo das audiencias e junto o ante- dito mandado de penhora e a procurago bastante dos exequentes. Eu Manoel de Carvalho Paes deAndrade.es- crivo o escrevi. Por forga do deferimento dado a* esto requeri- menlo, o escrivao respectivo fez passar o presente pelo theor do qual sero citados os credores in- certos por todo o conteudo no requerimenlo aqui inscripto, aflm de que dentro do prefixo prazo de 10 dias comparegam neste juizo allegando o quo lhes for a bera de scu direito o justiga, sob pena de revelia. E para que chegue a noticia quem ioteressar possa, mandei passar editaes que serao affixados dos lugares do costume e publicados pela im- prensa. Dado e passado nesta cidade do Recite, capital da provincia de Pernambuco, aos 16 dias do mez de marco do 1861. Eu Manoel de Carvslho Paes de Andrade, es- crivao do juizo especial do commercio o flz es- crover. .Anselmo Francisco Peretti. O Dr. Anselmo Francisco Peretli, commendador da imperial ordem da Rosa e da de Christo e juiz do direito especial do commercio desta ci- dade do Recite e seu termo, capital da provin- cia de Pernambuco por S. M. I. e C. o Sr. D. Pedro II, que Deus guarde, etc. Fago saber aos que o presente edital virem, que Antonio Paulo da Silva por seu advogado, me dirigi a peligo que se segu : Illm. e Exm. Sr. Dr. juiz do commercio.Diz Antonio Paulo da Silva, que quer fazer citar a Antonio da Costa para na primeira audiencia des- te juizo fallar aoa termas de urna accao summa- ria, em que Ihe pede a quantia de 164$740 de saldo de .seus ordonados como caixeiro que foi de sua taberna na ra Direita, a qual Ihe foi fechada por arresto de alguns credores, saldo que consta dos livros do mesmo supplicado existentes no deposito geral, sendo ao mesmu tempo citado para todos os termos da presente acgo, sob pena de revelia, e de ser condemnado no principal e naa cusas ; mas havendo-se o supplicado ausentado, aem que se saiba o lugar onde hoje exista, requer O supplicante a V. Exc. digne-so admitti-Io a jus- tificar a ausencia, e sendo quanio baste, a julgue por sentenga, mandando passar carta edital para a citagio do supplicado, nomeando-lhe curador na forma da lei. Pede a V. Exc. deferimento. E R. M.O advogado, Dourado. E mais se nao continha e nem outra alguma cousa se declarava em dita peticao inserta, a qual sendo-me apresenlada, dei e profer o despacho do theor e forma seguinte : Distribuida, como requer. Recife 23 de 'fe- vereiro de 1861.A. F. Peretli. B mata se nao continha e nem outra cousa al- guma se declarava em dito despacho que aqui est mui bem e fielmente transcripto e copiado por forga do qual tora feita a distribuigo ao es- crivao deste juizo Manoel de Carralho Paes de Aodrade, e produzindo o justificante aa suas tes- temunhas, que mostraran) a ausencia do suppli- cadojuatiQcado, foram os autos competentemente sellados.e subiudo coocluso, dei e profer a sentenga do theor e forma seguwte: k vista da iaqoirigao de lis. 7 a Os. 8 iulgo pro- Tjda a ausencia do justificado em legar neo sa- Mdb: pelo que mando qoe seja citado por edite?, passando-se a respectiva carta com o prazo de 30 das, flodeo quat sendo o ausente- havide por citado, se Ihe oomeari curador peraeom eate correr o feita ot seas deviso termos. E.pague o justificante as rustas. Recife 8 de margo de 1861 Anselmo Fran- cisco Peretli. E mais se nao continha e nem outra alguma cousa ae declarara asa dita eeottoce, que aooi ala mu bem-e fielmente transcripta e copiada, em vlrtude do qual o referido escrivao faz pasear o presente edita! com prazo* de 30 dias, yeto vai dirigir ao Exm. presidente da provinci proposta de alterarlo da planta da cidade, com prehendendo o areial das Cinco Ponlas.consistindo aalleraco na supptesso do quarteiro de casas da ra das Cinco-Pontas, ao lado da fortaleza deste nome, que araogam do alinhamento das outras ; no proloogamento at a praia de S. Jos da ra que vem da fabrica de gaz etc. A refor- ma da plaota est patente na secretaria da mes- roa cmara para ser examinada pelos interes- sados. Pago da cmara municipal do Recife emsesso de 18 de margo de 1861.Luiz Francisco de Bar- ros Reg, presidente. Manoel Ferreira Accioli, secretario. O Illm. Sr. inspector da thesouraria provin- cial manda fazer publico, para conhecimento dos reudeiros e foreiros de propriedades pertencentes ao patrimonio dos nrphos desta cidade, que de- vem pagar seus dbitos directamente nesta the- souraria, certos de que, se o nao fizerem, sero os mesmos dbitos remettidos para juizo, aflm de serem cobrados judicialmente. E para constar, se mandou affixar e presente e publicar pelo Diario. Secretaria da thesouraria proviucial de Pernambuco, i de margo de 1861. O secretario A. F. d'Amorim. O Dr. Anselmo Francisco Peretti, commendador da imperial ordem da Rosa e da de Christo e juiz de direito especial do commercio desta cidade do Recite de Pernambuco e seu termo por S. M. I que Dos guarde etc. Fago saber aos que o presento edital virem que no dia 20 de margo do prximo futuro anno de.1861 pelas 10 horas da manhaa, na sala dos auditorios, lera lugar a reuniao dos credores da raassa fallida de Caminha dt Pillaos na conformi- pade do art. 82e seguint6s do cdigo commer- cial, afim de quo era minha presonga verifiquen) os seus crditos, concedam ou negem a concor- data ou formen! o contrato de um dia e proce- dan a nomeagao dos administradores dos bens da referida massa fallida : nao podendo outrosim um s individuo representir por dous diversos credores, havendo-se os que nao comparecerem por si ou por seus procuradores como adhereo- tes a concordata, para cujofira sero contados 03 votos dos ausentes assim notificados. Em cum- primento do que, todos os credores da predita raassa fallida comparegam em dito dia, hora e lugar cima designados. E para que chegue ao conhecimento de todos maodei passar o presente edital que ser aCflxado nos lugares do costume e publicado pela im- prensa. Cidade do Recife 19 de novembro de 1860. Eu Manoel Mara Rodrigues do Nascirnento, es- crivao o subscrevi. Anselmo Francisco Peretti. O Dr. Anselmo Francisco Peretti, commendador da imperial ordem da Rosa, da de Christo,e juiz de direito especial do commercio desta cidade do Recife de Pernambuco, e seu termo, por S. M. Imperial, que Deus guardo etc. Fago saber aos qne o presente edital virem, que requejiroento de Monteiro Lopes & C. a- cha-se aborta a fallencia de Antonio Joaquim Vi- dal, pela senlonga do theor seguinte : Constando dos autos ter cessado seos paga- mentos o commerciante Antonio Joaquim Vidal, estabelecido cora loja de miudezas na Ra Direi- ta n. 103 declaro o mesmo commerciante em es- lado de quebra o flxo o termo legal da existencia desta cootar do dia 4 de fevereiro prximo pas- sado. Nomeio curadores fiscaes os credores Monteiro Lopes & C e depositario interino o credor Joa- quim da Silva Costa ; e pelos primeiros prestado o juramento do esiylo o assignado pelo seguinte ermo de deposito, o escrivao remetiera copia desla sentenga ao juiz do paz cjmpetenlo para a apposigo de sellos que ordeno se ponham na forma da lei a lodos os bens, lirros'e papis do fallido. Feito o que e publicada a presente, em conlor- midade do disposlo nos arts. 812 do cdigo com- mercial e 129 do regularnento n. 738sedaro as. subsequentes providencias que o referido cdigo e regularnento ptescrevem. Recife, 12 do margo de 1861.Anselmo Fran- cisco Perelli.. E mais se nao continha em dita sentenga e em seu cumprimento convoco a todos os credores presentes do fallido para comparecerem na sala dos audiencias no dia 20 do correle mez, alim de se proceder a nomeagao de depositario ou de- positaos, que hao de re'ceber e administrar pro- visoriamente a can fallida. E para que cheguo ao conhecimento de ledos, mandei passar edil tes, que sero publicados pela imprensa e affixados na forma do esiylo. Recife, 16 de margo do 1861.Eu Manuel Ma- ris Rodrigues do Nascirnento, escrivao, o es- crevi. Anselmo Francisco Perelli. Secretaria da polieia de Pernam- buco, 18 de marco de 1861. O Illm. Sr. Dr. chefe de polica manda publicar pora conhecimento das pessoas a quem possa in- teressar, o objecto do olficio do delegado de po- lica do termo de Serinhaem, abaixo trans- cripto. Illm. Sr.Aeham-se presos nacada desta villa os escravos fgidos seguiotes : Luiz, que diz pertencer a Joo Baptista dos Santos Lobo, senhor do engenho Bom-Amigo, do termo de Porto Calvo da provincia das Alagas, mas que mora nessa cidade; e Paulino, quo diz pertencer ao Dr. Francisco Borges Buarque, senhor do engenho Canna-Brava, do mesmo ter- mo e provincia. Digne-se V. S. dar as precisas providencias para que sejam elles entregues seussenhores, pagando estes asdespezas da cada e comida. Deus guarde a V. S. Serinhaem, 26 de fevereiro de 1861. Illm. Sr. Drrchefe de polica desta provincia. O delegado supplente Jos Candido da Silva Braga. Conforme.O secretario, Rufino A. de Al- tneiaa. O Dr. Alselmo Francisco Peretli, commendador da imperial ordem da Rosa, da de Christo, e juiz de direito especial do commercio desla cida- de do Recife de Pernambuco e seu termo por S. M. Imperial, que Deus guardo, etc. Fago saber aos que o presente edital virem, e delle noticia tiverem, que a requerimenlo de F- lix Sauvage &C, acha-se aberta a fallencia de Manoel Francisco de Mello, commerciante esta- belecido com loja de calgado na ra do Livra- monto n. 19 ha oessado seus pagamentos, de- claro-o em estado de quebra, e flxo o termo le- gal da existencia desla a contar do 1 de feve- reiro prximo passado. Nomeio curadores fiscaes o credores Flix Sauvage 4 C, e depositarios uterinos, os credo- res Os Irmos, e prestado pelos primeiros o juramento do esiylo, o pelos segundos assigna- do termo de deposito, o escrivao remella copia desta sentenga ao juiz de paz competente pare a apposigo de sellos, que ordeoo se ponham na frmaos lei em-lodos os bens, livros a papeiado fallido. Feito o que e publicada a presente nos termos dos arts. 812 do cdigo e 129 do reglamento, se daro as subsequentes providencias, que o refe- rido cdigo e regularnento determinam. Recife, 11 de margo de 1861.Anselmo Fran- cisco Peretti. Bmanase ele continha em dita sentenga aqu tarnscripta, e para cumprimento da mearos con- voco a todos os credores presentes do fallido para comparecerem na salla dos auditorios no dia 20 do corrate mes de margo a 10 horas ds ma- nhaa afim. dse preceder a r nomeagao de deposi- tario, ou depeailarioa que hao de reeeber ou d- mioiaUar provisoriamente a caaa failiJa. E pan que chegue ao conhecimento de O secretario da cmara municipal da cidade de Olloda, abaixo assignado, faz saber a quem convior, que pela referida cmara foi marcado o prazo de 30 das, a contar da data do presente aaDuncio, para os foreiros de terrenos perteoeen- tes ao seu patrimonio se reconhecerem, com es- pecialidade oa foreiroe das Cureuranas, Morioe- ca. Ponte dos Carvalhos, Ilha dos Martins e Joo Grande, Gaib, Nazarelh, Bot, etc., etc., depois do que ella tratar de fazer effectiva aos omrnis- Lsos as penas da lei, annullando ttes contratos. - Olinda 15 de margo de 1861___Camillo da Silrei- ra Borges Tavora Indigioa. Conselho de compras navaes. Promove este conselbe em sesso de 21 do an- dante mez a compra do material da armada abai- xo declarado, mediante proposlas apresentadas nessedia at as II horas da raaoha, acompa- nhadas das amostras dos respectivos objectos. Para o arsenal e navios. 50 pegas de briro,83 broxas sortidas, 4 arrobas de cola da Baha, 6,000 ps de pioho de reaina de primeira qualidade, 30 latas de tinta preta. Para os navios. 100 colheres de ferro, 8 leoges de cobre de 80 ongas, 10 grozas de pennas de ago. Para a enfermara. 200 camisolas de brim, 100 froBhas de dilo, 200 leoges de dito. Para o arsenal. 100 travs de qualidade de 30 a 40 palmos com 6 a 8 pollegadas de face. Sao as condigdas para a effoctuagSo da compra ser. paga logo no mez subsequeute do recebimen- tooos objectos, e sujmtarem-se os vendedores multa de 50 0[ do valor dos mesmos objectos, caso nao sejam entregues ua porgo, e da quali- dade contratados. Sala do conselho de compras navaes de Per- nambuco 16 do margo de 1861. O secretario, Alexaodre Rodrigues dos Aojos. Santa casa d misericordia do Recife A junta administrativa da irmandade da santa casa da misericordia do Recife manda fazer pu- blico que no da 20 do corrente, as 10 horas da manhaa, na casa dos expostos, pagsm-se as res- pectivas amas as mensalidides vencidas al de- zembro do anno flndo ; devendo as mesmas amas lovarem as suas crias. Secretaria da santa casa da misericordia do Re- cito 15 de margo de 1861.O escrivao, Francisco Antonio Cavalcanti Cousseiro. Conselho administrativo. 0 conselho administrativo, para fornecimento do arsenal de guerra, tem de comprar os objec- tos seguiotes : Para o hospital militar. 48 libras de acool em garrafas. 48 libras de agurdente branca em garrafas. 24 libras de agurdente de canna em garrafas. 16 libras d'agua do Rosa em garrafas (franceza). 16 libras d'agua de flor em gsrrafaa (Lisboa). 8 arrobas de assucar refinado. 4 libras de anus estrelado. 8 libras de balsamo tranquillo. 10 borrachas de gorama elstica de 12 ongas vulcarisada com bocal e pipas de metal. 1 libra de balsamo de ldtu. 4 grosas de caixas portuguezas para pillas. 32 libras de carbonato de potassa. 16 libras de cytrato de magnesia bem soluvel. 40 caixas de capsulas de cupahiba. 3 caixas de capsulas de ligaao de bacalho. 32 libras de cevada. 2 libras de espirito carminativo de Selvios. 2 libras de espirito de mlica. 12 vidros de elixir de Guilher. 2 ongas de extracto de coloquinlidas. 2i varas de emplastro adezivo estendido. 4 ongas de ergotina. 2 ongas de extracto do chicoria. 2 ongas do extracto de tarroxaes. 4 ongas de extracto de Ruibarbo. 1 libra de extracto de ruulung. 4 libras de estanho laminado. 8 esptulas de ago sortidas. 2 ongas de extracto do sabina. 4 esptulas de marfim. 20 papis de encerado ioglez (numero). 12 vidros de elixir estomtico. 30 rolos de encerado de Peldriel n. 2 e 3. 16 libras de flores de borragern. 8 libras flores de violas. 8 libras de flores de malvas. 4 libras de flores de altha. 2 funis de vidro de 8 ongas. 2 funis do vidro de 4 ongas. 2 funis de vidro de 2 ongas. 6 libras de gornraa arbica tina. 8 ongas um vidro de byanato de quicino. 8 ongis de iodurelo da chumbo. 8 ongas de iodureto de amonio. 12 vidros de ingego refrigerante de Chable. 2 ongas de xodhydrargipato de potacio crysta- lisado. 8 libras de jelapa em p. 64 libras de linhaga. 128 libras de mann. 16 libras de raassa caustica. 50 muscas de Milo. 64 libras de oleo do amendoas. 12 vidros de oleo de mastrucos. 8 ongas de oleo voltil de moslarda. 1 onga de oleo essencial de sabint 12 potes de louga com lampa de 4 ongas. 12 ootesde louga com lampa de 2 ongas. 1 libra de pomraada de pipios. 2 libras de pilulas de Blancarde. z resmas de papel pautado almaco de primeira qualidade. 25 caixas de pastas de naf. 20 caixas de pastas balsmicas de Rogmanld. 1 resma de papel bronco de feltro. 30 vidros de pos de rog. * 5 maos de papel decdr, folhas grandes. 20 vidros de pastilhas vegetaes vermfugas. 8 ongas de prol iodureto de mercurio. 20 garrafas de Rob Leffeteur. 2 libras de raz de espargo. 2 ongas do resioa de escamonia branca. 25 garrafas de sueco de grozellas. 128 libras de salsa parrilha. 8 ongas de snlfacto quiaino. 32 libras de senne. 4 ongas de tanino. 2 libras de turbith em p. 24 garrafas de vinho branco. 24 garrafas de vinho tinto. 50 vidros vasios para L. Roy. 10 garrafas de xarope la bel o ny. 50 vidros de xrope de naf. 30 vidros de xarope peitoral brasileiro. 8 libras de iodureto de potacio. . Para o fardamento do corpo da guarnigo. 563 1|2 covados de baeta verde. 241 1|2 varas de brim da Russia. 3381 botes grandes de metal lisos. 14 9 ditos pequeos de dito. 9 grosas de ditos preto de osso. Quem quizer vender taes objectos, aprsente as suas proposta em caria fechada, na secretara do conselho, s 10 horas da manhaa do dia 26 do corrente mez. Sala das sessoes do conselho administrativo, para fornecimento do arsenal de guerra, 18 de margo de 1861. Benlo Jos Lamenha Lins, Coronel presidente. Fruiteisco Jovquim Pereira Lobo, Coronel vogal secretario interino. Arsenal, de gjierra. Por. ordem do Illm. Sr..coronel director do_ar- senal de guerra se faz publico a qpom coaviar, queuo termos do aviso da ministerio da guerra de 7 de margo de t860, se tem de mandar ma- nufacturar o seguate: le mochiles d brim da Russia. Quem quizM arrematar o fabrico de ditas mo- chiles, eeasf atea na sala da directora do mes- mo arsenal, pelas 11 bocas do dirtido orre-. ley eoov suee pro pastas esa qiae declare m o me- nor prego, e quaes os seus fiadores. I. *"ffl*ii Jola Rieasdo de Sirva. CORREK). Pela admQistrago do correio desla psoviaeie TJVh^60 3?e N(0}..pelet8 horas da tar- de, lechar-se-ho as malas que devo conduzir o rapar cosleiro cPereinenga com deslino a pro- noca de Mace e portas intermedios. Arsenal de guerra. Por ordem do illm. Sr. coronel director do ar- senal de guerra se faz poMlee t quem convier, que nos rento do aflso do ministerio dH guerra de 7 de mareo- ate 1606, as ten de mandar ma- nufacturar o seguinto: 161 sobrecaaacau de panno azul. 101 cateas de dilo panno. 70 capotes de dilo. 161 pares de pola1ns de panno preto. uem quizer arrematar o fabrico de taes arti- gos no prazo de 25 dias, comparega na sala da !r oa 7a mB,IB arsenal, pelas 11 horas do da 22 do corrente, com suas propostaa em qoe ocetarem o menor prego e qoaes seus fiadores. a /. ie 8uerrs de Pernambuco 19 de margo ae 1801.o amanuense, Joo Ricardo da Silva. TRIBUNAL DO COMMBRCIO. ,esl* secretaria se faz constar, que na data intra lot regisirado competentemente o theor do contrato de sociedede que e 28 de fevereiro ulti- mo hzeram Joaquim Vieira Coeiho e Jos Aoto- oo de Araojo e Souza. Portuguezes, residentes nesta cidade do Recife, sob a razo de Joaquim vieira Loelho 4 Comoanhia, da quahsmente usar o socio Coeiho, sendo o lim dessr socieda- de, que durar por tempo de tres annos contados p"me,r<> a Janeiro do corrente, a eontinua- gao do estabeleciment de fazendas na ra do Crespo n. 10, com o capital de 14:000/00.) exis- tentes no dito estabelecimento em fazmdas, di- vidas, armago e utencilios, que pertencem 10 conlos ao socio ;Coelho, e o restante a Araujo e Souza. Secretaria do tribunal do commercio de Por- nambuco 19 de margo de 1861. Julio Guimares. Ofcisl-maor. Pela mesma secretaria se laz igualmente pa- lico a inscripglo no competente livro de mstri- cula, dos Srs Jos Joaquim Rodrigues Guima- res, e Jos Mara Googalves Pereira, Portugue- zes, aquello de trila annos de idade, e este de rinle e oito, domiciliados, o primeiro na cidsde do Penedo, eo segundo no termo do Traip, pro- vincia das Alagas, commerciantea de fazendas seccase raolhados, grosso e relalho Secretara do tribunal do commercio de Per- nambuco 19 de margo de 1861. Julio Guimares.-Official-maior. Inspecc&o do arsenal de marinha. De ordem do Illm Sr. inspector, fago constar que nos dias 15. 19 e 23 do corrente mee, se achara venda era hasta publica na porta do al- ruoxarifado desta inspaego, comegando as pre- gas s 11 horas da manhaa. o casco do hiate Pa- rahibano, de 78 ps de comprimento, 21 de boc- ea, e 7 de pontal, cavilhado e pregado de cobre at a altura de 8 ps, contados da quilha, cora os seguintes pertenes :leme, canna deste, dous pares de turcos de ferro nns amuradas, bolineles, e suas barras, cmara e baleos com as respecti- vas escodas, fogo e seus pertences ; esse navio tendo sido desarmado pelo estido de ruina em que se acha. Inspecgo d arsenal de marinha de Pernambu- co, em 12 de marco de 1861. O secretario, Alexandre Rodrigues dos Anjos. i NOV< Pero BANCO DE mbueo. O novo banco He Pernambuco conti- nua a substituir pu 8 resgatar as notas de sua emissao de 10$ e 20$ sem prejui- zo dos possuidores por mais dous mezes. que hao de lindar \ax 9 de maio do cor- rente anno, em conuormidade do aviso do ministerio da aVenda de 31 de Ja- neiro ultimo e fin Jc\ este pra*o po- dera' ter lugar a sabstituicSo ou rs- gate com o descont mensal progressi- vo de 10 por cento por eada mez. Recife 9 de marco de 1861. Os di- rectores gerentes, Luiz Antonio Vieira, Joo Ignacio de Medeiros Reg. Conselho administrativo. 0 conselho administrativo, para Jornecimento do arsenal de guerra, tem de comprar os objectos seguales : Para o fardamento do corpo da guarnigo. 563 1[2 covados de baeta verde. 2{| 1|2 varas de brim da Russia. H341 boles grandes de metal amarello lisos. 14(9 ditos pequeos de dito dito. 9 grosas de ditos pretos de osso. Quem quizer vender laes objectos aprsente as suas proposlas em caria fechada na secretaria do conselho, s 10 horas da raaoha do dia 22 do corrente mez. Sala das sessoes do conselho administrativo, para fornecimento do arsenal de guerra, 15 de margo de 1861. Bento Jos Lamenha Lins, Coronel presidente. Francisco Joaquim Pereira Lobo, Coronel vogal secretario interino* De ordem do Illm. Sr. chefe de diviso, ca- pito do Porto, se faz publico que Manoel Anto- nio Freir nao tem gerencia alguma nos nego- cios desta capitana, e nem como despachante, e perante ella reconhecido. Capitana do porto de Pernambuco 15 do mar- go de 1861.O secretario, J. P. Brrelo de Mello Rogo. Por esta subdelegada fra capturado o pre- to Thomaz, quedeclarou serescravo do Sebaslio Jos da Silva, por fgido : seu verdadeiro dono comparega nesta mesma subdelegada para lho ser entregue. Subdelegada de S. Jos do Recife 9 de margo de 1861. Jos Antonio Pinto. Aysos maritimos. Para a Rahia segu em poucos dias a es- cuna nacional Carlota; para alguma carga que Ihe falta, trata-se com seu consignatario Fran- dsco L. O. Azevedo. na roa da Madre de Dos, n. 12, Para o 4racaty O hiate Camaragibe : para carga e passageiros, trata -se na ra do Vigario n. 5. Para o Artcaty. Seguir brevemente o hiate nacional Santa Aooa, que j tem quasi meia carga, para o res- tante e passageiros trata-se com Gurgel Irmos, no seu escrptorio da ra da Cadeia do Recife n. 28, primeiro andar. Porto. Sae al o dia 14 do correle o brigue Amalia 1.*: para passageiros, para o que tem excelentes commodos. trata-se com o consignatario Manoel Joaquim Ramas e Si.va,, os cam o capato. Para o Hio Grande do Sul. Segu com brevidade o patacho nacional Sao Joaneiro : quem quizer carrogar no mesmo s fre- te, euteoda-se com o consignarlo Manoel Alvos Guerra, ou com o capito a bordo. GOMPANHAPERSAMBUGUA Navegago costeira a vapor. O vapor PeisiaMioaa, comniaodeote Moura, segtfBifsrart po*s>atosul teses eeeaia nota 9 dD oorresfle mes s & horas da tarde. Receba cana aera ice t e porWs intermedios aModia.19aoroeie.die. PMMieiroee dimetro a frote, ate o dia de sabid* s 1 horas : easrip>orio ae Forte do Mal- los n, t. CflWlWU PIWttlttC4!U iwvega$cosleiriarapw Parabiba, Rio Grande do Norte. As- u't Aracatv e Geara'. h,*I*por I9uara***, commandante Moreira, sa- rft.^ Sportos dn<>r at ao Cear no n!? i9 marC* 5 horas da larde, mm- "8e Cit** ,t > dia 1 ao meia dia. En- S.^f^r?8.' PV"e*irsj o dinheiro a frete at o aa sariitfa s 2 horas : escrptorio no Forte do Mattos n, 1. A agencia do vapor de reboqueacha.se estabeecida no escrp- torio di companhia Peraambucana no Forte do Mattos n. 1, onde se recebem avisos para qualquer servirlo tendente ao mesmo vapor. Segu no dia 21 do cor- rente para o Ri > da Prata com escala o jRio de Janeiro, o magnifico e excellente vapor americano Mississipe de marcha mui rpida e de bel- los commodos: recebe possa geiros: tratar com o seu consignatario Phipps Irmos & C, ra do Vigario n. % Os preces das passagens sero: Para o Rio de Janeiro 40 pesos Rio da Prata 100 pesos Para o Maranho tocando no Acarac, segu com pouca demora, por ter grande parte do carregameuto arranjada, o patacho Emulado, capito Antonio Gomes i ereira : para o resto, trata-se com Moreira & Ferreira, ra da Madre de Dos n. 4, ou com o capito no trapiche do algodo. Leudes. LEILAO DE Urna taberna, Sexta-feira 22 do correte. As 11 horas em ponfo. O agente Camargo fara' leilao por mandado do Exm. Sr. Dr. juiz especial do commercio, e a' requerimento dos depositarios da massa fallida do Jos Fer- nandesAgra, da taberna da ra estreita do Rosario, consistindo em armacSo, g- neros e mais objectos ; na mesma occa- 85o se venderao as dividasjda mesmo fal- lido. DE Urna taberna. NA Ra do Rangel n. 18. Sexta-feira 22 do corrente. Antones far leilo por mandado do Exm. Sr. Dr. juiz especial do commercio e a requerimenlo de Silva & Santos, dos eneros, dividas e uten- cilios da taberna sita na ra do Raogel n. 18 a qual perlenceu firma Souza & Peixoto. Na referida taberna s 11 horas em ponto. LEILAO Segunda-feira 25 do cr- reme. O agente Carilargo fara' leilao por mandado do E\m. Sr. D.juiz especial do commercio e a' requerimento de Campiano 4 Cordeiro, da taberna da ra do Rosario da Boa Vista, per ten- cente a Francisco Ferreira Fialho, a qual consiste em armacao gneros etc- : segunda-feira 25 do corrente a's 11 ho- ras em pomo, na referida taberna. LEILAO Quinta-feira 21 do cor- rente. O ageote Camargo fari leilo por mandado do Exm. Sr. Dr. juiz especial do commercio, o re- querimento do curador fiscal, e depositario da massa fallida de Antonio Jaciotho Pacheco, das dividas pertencentes ao mesmo fallido, no seu armazem na ra do Vigario n. 19, s 11 horas era ponto. Os Su. pretendentes po-iero entender-se com o mesmo agente para ver os nomes dos de- vedores e suas moradias. __ Predios e escravos. Quinta-feira %i da car- rnteos l\ horas. Antunes autorisado pelo Sr. JoiNu- nex de Paula, fara' leilo em seu arma- zem na ra do Anortar n. 4% doi fntdJoeeescraTOspertencentet ao dito ahorque para liquidar serar* entre- gar pelo mair preco> alcancado, a taber: O sobrado n. 48d2 amdarea-esotao j- to na roa do Atnonm, conv chot proprio*. , Dito em OIinda de um andar e sotSa tendo atraz terreo, com a frente pa- ra os Quatro Cantos e ladeira da fi- ericord, char* ptoproi. Urna cata terrea;, no f aradouro, 000- clnida ha poco tempo, com 5 quar- tot, 2 sala*, grande quintal, e udm grande padara no mesmo, com oi- tOes dobradot, foreira a cmara mu- nicipal. A terca parte da cata terrea tita na ra da Imperatriz onde tem padariao Sr. BaTilier. 4 escravos de muito boa conducta, sen- do um delles excellente paderro e forn-iro, as 1 f hora em ponte. Quinta-feira 21 do corrente. SEM LEU [TE. Costa Carvalho far leilo por coota de quem pertencer de 40 barricas de cerveja s- 11 horasr em ponto na porta do armazem do Sr. Anno detronte da alfandeRa,. a retalho ou em um s lo- te a vontade os- compradores. LEILO Dia 21 do corrente F. Souvage tendo de retirar-se para a Europa pelo prximo vapor far- leilo por intervengan, do agente Oliveira, da mobilia o mais perlences da casa de sua residencia no campo, a mesma que tora edificada pelo ultimo proprielariopro- curador Magalhesno silo margem do ame- no Capibaribe e no lugar da Torre ao correr a quasi contiguo ao do referido agente, consistin- do a mesma mob'lia (a maior parte nova e de apurado gosto da poca da Luiz XV) em mesa e cadeiras para salas de diversos feitios, conso- los, lavatorios, commodas, almarios, guarda-rou- pas cora espelhos e sem elles, secretarias, tura- rlas, sofs, ottomaoas, toiletes, bufetes, tapetes, cortinas, camas de Ierro e bronze para casados e solleiros guarnecidas de mosquileiros, esleir?, um magnifico piano, pndula, crystaes, Iouc.a de jantar e almoco, candelabros, lanlernas o taro- peoes, quadros, mesa elstica para jantar e ou- tras com abas e para jogo, aparadores, cadeiras de encost e de blano, vasos para flores e para adornos, facas garfo, colheres e plateau de metal, apparelho de prata para cha, um comple- to trem de cosinha, utencilios para jardim e co- cheira, bomba, banheiro, carrosa, quatro sober- bos cavallos de carro e um dsela, sellins para montara de hornero e senhora e finalmente entre numerosos outros objectos, um bello carroVic- toriacom os competentes arreios, urna canOa de carreira e um bote com roasiros o velas. N. B. Nolanchcon nao fallemos, porque ser certo ; nns para commodidade dos concorrenles ao referido leilo, que lera-lugar Quinta-feira 21 tio corrente, sahir um omnibuss 10 horas e oulro s 10 meia_ da manha da ra do Imperador at ao sitio da baro de Beberibe na ponte de Ucba. onde estarao canoas collocadas para Iranspor- ta-los margem opposta, lugar do indicado sitio do leilo. LEILAO Importante no dia 20 do corrate. Evstisto, far leilao de urna rica propriedade. um pouco adianto da Solidado, sendo a casa era muito boa localidade tendo 4 salas, 7 quartos, grande, cuzinha ao lado estribara para 8 caval- los, casa de tarinha cora os seus pertences no- vos, 2 cacimbas com muito boa agoa de beber, bastantes larangeiras da china, que muito car- regam, muitas larangeiras seleelas, e umbigo e limeiras novas bem dpsnnvolvidas, muitos bons si puls, fruta-po, excelentes mangas, por^ao de coqueiros novos era disfrucln, 2 rveiros com bas- tante peixe ; tendn projrlcdade 1300a 1400pal- mos de frenlo, e 1800 de fundo, sendo 3 parle da propriedade coinposta de varzea-cujo terreno barro de tijoulo, podendo-se levantar otara por ter cambos, a qual muito perlo da casa, produs ludo q .anto se planta assim como d muito bom capim, que s neste artigo planlmdo urna 3 parle da baixa pode dar de lucro annual de 5 a 6 cootos de reis : Os pretendentes tero as inormacoes do mesmo agente. O leilo se- r executado no dia cima s II horas em pon- to na ra do Vigario n. 22 LEILAO DE Gneros de estiva, Quarla-feira 20 do corrente. Antunes por mandado do Exm. Sr. Dr. juiz es- pecial do commercio, far leilo a requerimento de Prente Vianna & C. e outros, dos gneros e mais objectos arrestados a Manoel Joaquim de Oliveira & C, no referido dia as 11 horas em ponto, na ra do Cordonlz n. 14. Dous predios, Quarta-feira 20 do corrente s 2 horas da tarde em ponto O agente Hyppolito da Silva fara* leilao no seu armazem na ra do Impe- rador n. 35. de dous predios sitos na ra do Brum, na. 36 e 38, nos quaes esta* montada a fundicao dos Srs. D. W- Bowman, tendo ambos bastantes fun- dos, dando os mesmos para O caes d'A.- pollo, ao qual tambem tem direito os pretendentes pois para informales di- rijam-se ao agente cima que lhes minis- trara' dando principio ao leilao no refe- rido armazem. Avisos diversos. Vendern-se queijos os melhores qoe ton viudo a eate mercado a i J70O eada nm ; no n- tigoi esAaoeleci meato jeoto ae lohlno aovo do Sr. Fiueiroa. Aasim como no esUaeleciroeato da rea .larga do Rourio de Joaquim da Silva Cos- te I ulen. 60; taberea da esqui; Bpitoeaia BiSenoeart neaei* Sesee pessoa qee deseja fllar-lhe em nefosio da seu. interesse, que sua residencia a cata o. 28, se- gaaotaadeT, aaroe daaCran*. URIO OS PEftflABMUCO. QUARTA 3BA tO Ote MARCO DE ttl. Pedido. Roga-se ao Sr.....o obsequio de devolver un banquinho de piano, que pedio emprestado na loja da ra Nova o. 43. Traspassa se urna nova padiria cora todos os seus pertences, prompta te um tudo atraba- lbarem rauilo bom lugar e bem afreguezada, o motivo da venda por aeu dono ter de retirar-se para fora da cidade : quera pretender dirija-se 5 ra do Queimado loja n. 30. W. G. Fennelles vai a Macei. ASSOCIAQAO DE Soccorros Mutuos Claudio Dubeui, proprietario das linbas de mnibus faz selente a todos os senhores que comprara bilhetes para entrada dos mesmos m- nibus, que os referidos bilhetes s do eulrada o sao admissiveis nos dias uleis, como esl es- cripto margem dos mesmos, sendo os respecti- vas passageos pagas diohniro nos domingos e diassanlos. E', portanto, para evitar qualquer equivoco que se faz este aviso e para que nin- guem ignoreque nos domingos nao se recebem bilhetes e sd ira as lindas sedulas novas ou mesmo pataedes velhos. No escriptorio de Claudio Dubeux vende-sc muito baratinho, dinhf iro avista, o seguinte : chumbo de municao de todos os nmeros, ci- dros de todos os tamaahos para vidracas, estam- pas e oratorios, os quaes se vendem tambem em caixas, chicotes de baleia para carro e cabrio- lel, velas mixtas de nova composico para matar formigas. asquae3 com um s maco de 10 velas Ulra^Tlnl'^'* ?*","*'j" e pela diminuta qantia de 5$ so distroe um ou' *- "S de ldade> de mais formigueiros Lenla Emancipaco dos Captivos. Hoje as 7 horas da noite haver reunio dos senhores cooselheiros da mesma sociedade, na nova casa da ra Direila n. 27. para conlinua'cao da discussao do projecto additivo. Secretaria da Associaco de Soccorros Mutuos e Lenta Emancipaco dos Captivos 19 de marco de 1861. Galdino Jos Pires Campello. 1. secretario. ~~ Roga-se a Sra. D. Luiza, que tem por alcu- nha Gavia, de vir tirar os seus penhores. que sao 2 pares de argolas e um annel, os quaes es- Tr!!i.V,ai? 8er5 aisconl'nuado, mas "sa'hit' tao eropenhados pela quaolia de 13 quasi a um do.Cabo s 3 horas da tarde como costumv aDno sera premio, e cuja pessoa a quera estao .r''?8 da DaFllda d Irens sero reguladas empenhados, n5o oodendo mais aerar, marr. P?L* taDeIla segumte : guiauas Ama Precisa-se de urna ama secca para casa de pou- ca familia na loja de livros ao p do arco de Santo Antonio. r Perdeu-se na noite de domingo 17 de mar- co do crreme, na ponte da Boa-Vista, um relo-- gio de prata dourada patente suisso correte chata de ouro, e portanto roga-se a pes- soa que achou querendo restitui-lo pode entre- gar ao Sr. Germano relojoeiro na ra Nova, e do qual recebera 60#de graticaQo. i empenhados, nio podendo mais esperar, mrca- me 10 das da data deste para o fazer, indo os quaes serao vendidos para pagamento de dtta quaolia ; se bem que mesmo assim nao chega, e desde enlo dita senhora nao lera mais direilo algum em reclamar: ra do Hortas n. 82. O commendador Jos Joaquim de Oliveira apressa-se em declarar, que o annuncio publica- do no Diario de Pernambuco de hoolero, para a arremalacao de urna mobilia penhorada por execucio de Francisco Gomes de Oliveira Sobri- nho contra Jos Joaqutm de Oliveira, uo se en- tente com elle, e sim com ouiro de igual nome. No da 18 do correle fugio da ra do Quei- mado n. 12, terceiro andar, um cabocolioho de 42 para 14 anoos de idade, de nome Bibiano bastante cheio do corpo, lem a cara larga, ca- bellos estirados, levou calca de casemira mes- ciadai com listra encarnada, camisa branca e cha- peo de bala : quera o pegar, queira leva-lo casa indicada, que ser generosamente gratifica- do. Deseonua-se ter ido era companhla de um fatulo para Pao d'Alho : recommenda-se,.pois as autoridades desse lugar a maior vigilancia. Ha para alugar um escravo paado e bem mojo, proprio para criado : na ra da Cruz n. 64, ppmeiro andar. ^0 medico Jos de Almeida Soares Lima coipanhuda va frrea ___ DO RECIFE A SAO FRANCISCO (limitada.) Avisa-se ao respetavel publico que do dia ! de fevereiro al outro aviso o trem queToarte da estacao das Cinco Ponas s 8 1,2 l?ora.Pd m- nhaa correr soraente at a Villa do Cabo e l trem que at agora tem sahido da Escad 1 3,4 horas da tarde^er discontinuado, mas sahi .._ r, /. .----_ -"*." "" """nua ovaira Lima cora un.a_ Justos vai a Europa tratar de sua saude. Os se- queiram para se- nhores que tiverem cootas a receber, apreseota-las ateo dia 28 do correte rem pagas. Precisa-se fallar ao Sr. tenenle Viegas, quo foi eropregado no arsenal de marinha : queira annunciar. Fugio do engenho Haranbo da freguezia de Iguarass, no dia 3 do corrente, o escravo Izido- ro, de nacao, que foi do Sr. lenente-corooel Jos Candido de Barros, lem 35 annos, pouco mais ou menos, boa estatura, corpolenlo, poucas marcas de bexiga, e ura talho j ci'-atrisado em urea per- na, diz-se quebrado, pelo que anda com funda. Do mesmo engenho, no dia 16. fugiram mais tres escravos lodos lambem de n*gao. cojos nomes rio : Cernido, Benedicto e UUnoel por appellido Vigano, quasi quo lodos de igual estatura, e essa regular, um pouco magros ; os dous priraeiros sao fulos e tem marcas no rosto, sera barba e baslanle mocos, o terceiro mais preto, tem bar- ba o pode regular 35 annos ; uo se sabe do des- tino que lenhara lomado, porm prezume-se que procurema praca ou seus suburbios ; pede-se portanto, as autoridades policiaca e capitesd campo de os appreheoderem e de os conduzirem ao dito engenho, ou nesta praca ra de Hortas n. 14, que sero salisft-ilos devidamenle. Ollerece-se um rapaz portueuez de idade de 1S annos, para cilxeiro de qualquer negocio, ou mesmo para cobraocas, e sendo negocio prefere para o malo, o qual inda esl arrumado, e quer sahir da casa aonde esl, e d fiadora sua con- duela de pessoa eslabelecida esta cidade : quem - Precisa se de urm ama quehi.Sf&'^X^^yr^POT ongomtnar e coMnhar para casa de um Aluga-se urna escrava n ru'da Gloria inglez na villa do Cabo : a tratar na I Dumero 18. ra de Santa Rita sobrado n AO nr.L.IZi ^ peTa ?a? lalTez por eD*aio levou do ;Q;,~ a 0UUl*uu "O escriptorio da va frrea um chapeo de sol de seda primeiro andar ou na mesma villa com! ov0 com cabo de gonco. queira mandar enire- Sebastiao Antonio do Repo. i g" para prevenir contra-duvidas, pois sabe-se [ quem . al tt ~_ ^ 3/ I Bern"dino da Silva Costa, subdito portu- / 1 I A |l| i A i^guez, vai a Europa tratar de sua saude. lili lll flll 7 Pomen,e Frreira de Catvalho vaj a Euro- * IIH/VIIyUvI pa tratar de sua saude, edeixa cora poderes es- j peciaes patao representar em eus negocios ao Pdp p ans S mn^!^!___Sr. Fructuoso Martins Gomes, em segundo lu- lede-se aos his. supe intendente e; gar Sr. Jos Joaqun. Teixeira e em terceiro ao eugenheiro fiscal da estrada de ferro.,br- Cuslodio Collado Pereira Jnior. de azerem annunciar quando rece- rPn7, AJug!"sfe umJsobrado "a "" Imperial de- Uam .a ^ ^ Ifrocle do chafanz, de um andar, soto e mirante bem-se as propostas para a conduccao com catimba e quintal: os pretndentes dirija- do assuc.tr da estacao das Cinco Pontas se a rua da Impert"z n. 36. para o bai-ro do Recife, isto a bem dos \ braTilSo^iVuSST da Camara cidadSo de pechincha NA Encyclopedica | p LOJA DE |Gumares Villar. Rua do Crespo n. 17. A 320 rs. o covatlo. Riquisimos bareges de la bordados a seda. A 30#000. Sobrecasacas de superior panno ino prelo do fabricante Colar. A 240 e 280 rs. o covado. . r Riquissimos organdys do cores. si 2 S H Z en 2 W t H OO a se < m o BB B te < 1 "'S 1 omo a S e < a 3 O s Et-t^t^cogoaooco3 o ----------- M o rooo liffujo 1 O ico i Irissio td M a s ce o -a a -= f-* E--*-mrf5u5Stocoo a 12 0 O < o 3 oo -r 1 lAlflO 1 ce < " z m r s Ssoooco: o H 35 05 Oi 0> o I 5 a o O o e, .5 S S * o 00 i '" 0 2 s H 2 o s w t so ce ce es P ce a a o Cd O =e < E-. o T S1P5 '''ia)ii!iii)es I Aviso aos devedo- res da massa fal- lida de Siqueira Pereira. Joo Jos de Figueiredo ar- rematante da massa fallida de Siqueira & Pereira avisa a todos os Srs que sao devedo- res a mesma massa, queiram vir satisfazer seus dbitos no prazodel5dias, porque pas- sado este prazo proceder- se-ha a cobrau9a judicial. ~~* Na Uvraria n. 6 e 8 da praca da Independencia precisa-se fallar ao Sr. Ulisie Cokles Cavalcanti de Mello. Aluga-se a loja do sobrad da rua das Cru- SJ* : a lratar no mesmo sobrado. 1 Attenco. 5 Antonio da Costa e Silva Maduro testa- * menteiroe inventarianle do casal de seu 3 fallecido pai o Sr. Miguel Antonio da * Costa e Silva, tendo de prestar conlas aos || fmais herdeiros pede encarecidamente aos 5 devedores te dito casal de virera ou man- m darem pagar as suas conlas na praca do S? Corpo Santo n. 21, loja de cabos. || wim&Gtmms m&m mmemmf Barroca & Medeiros e D. P. Wid 6 C. administradores nomeados a massa fallida de Lima & Martins, avisam a to- dos os Srs. credores, que tendo de pro- ceder a cliSsiGcacao dos crditos na for- ma determinada pelo art. 859 do cdi- go do commercio, faz-se preciso que no prazo de 8 dias lhes appresentem os seus ttulos de crdito, aGm de poderem ser classiGcados. Precisa-se alugar urna casa em qualquer das ras de Santo Antonio ou S. Jos, paga-se bom aluguel :quem tiverannuncie. Veneravel ordem terceira de S, Francisco da cidade do Recife. De ordem da mesa regedora, convido a' todo os nossos cbarinimos itmaos, para que se dignem comparecer em no* sa igreja a's duas horas da tarde do dia 2 do crrante, paramentadoscom seus hbitos, aGm de acoinpanharmos a procissao do Sr. Bom Jess do Desam- parados, para o que fomos convidados pela rmandade de Noua Senhora do Terco. Scrtaria da veneravel ordem ter- - ceira de S. Francisco, 18 demarco de 1861.^-0 eeretario, Francisco Lopes da Silva. * Sitio. Aluga-se um sitio na Torre, a margem do Rio, com boa casa de sobrado, com bastantes commo- dos, estribara, cocheira, cacimba com boa agua de beber com bomba de puxar agua, fructeiras, capim, etc., rauilo bom banho e sitio murado quem pretender, dirija-se a rua Nova n. 15, pri- meiro andar. r Feitor. Precisa-se de um feitor para tomar conta de um sitio no lugar da Torre, d-se morada ainda que lenha alguma familia, porm quer-se pessoa muito capaz : a quem convier, dirija-sa a rua Ncva, loja n. 17, que se dir quem precisa. Aluga-se urna escrava com todas as habili- dades para casa de pouca familia, preferindo-se lna casa eslrangeira : a lratar na rua do Sebo n. 20 DesamParado, para o que houve convite. Precisa-se fallar ao Sr. alferes do 6. bala- bao da guarda Aluga-se urna pardinha escrava qUa abe costurar, pentear e preparar ama senhora, beta como tratar de meninos : quem quizer, dirija-se rua do Imperador, ontr'ora Collegio, sobrado n. 81, pumeiro and%r, que se dir quem aluga. Offerece-sa um moco brasilelro para caixei- ro de qualquer casa de commercio : a tratar na* rua da Prata, armazem n. 13. Procissao do Senhor Bom Je- ss dos desamparados, sex- 4a-feira de triumpho. A mesa regedora da irmaodade de N. S. do Terco, tondo de expor.comocosluma, em solem- ne procissao, as sacrosantas imagens do Senhor Bom Jess dos Desampralos e de Marii Sanlis- sima Senhora da Suledade, sexta-feira de trium- pho 22 do correle, pelas 3 horas da larde, con- vida por isso a todos os seus charos irmos para comparecorem a tao brilhante quanto solemne acto, e bem assim s Ilustres cotporaedes reli- giosas, que para tal flm furam convidadas, para que a hora indicada, se acharen em nossa igreja, para com lempo se fazer o transito seguiote rua Uireila, Livramenlo, Queimado, Crespo, Impera- i^il* HM8a. deA Fran':8co. Cruzes, Praca da Independencia, Cabug, rua Nova. Flores, cam- rt. ^^'f-P8^ lo mesmo, Hortas, Marlv- los AugusU at o viveiro. Cinco Pontas a reco- lher. Espera a mesa regedora que seus dignos irmaos e devotos do Senhor Bom Jess, coadiu- vem este acto lo religioso com figuras para seu maior bnlhantismo.0 secretario, Henriques Jos dos Santos. O esenvao da Irmandade do Ss Sacramen- o da freguezia de S. Jos do Recife convida a todos os seus cha.issimos irmos para compare- cerera na igreja de N. S. do Terco, que ora ser- ve de matriz, sexta-feira 22 do corrente, as 2 li2 horas da larde, afim de em corporaco acoropa- i procissao do Senhor Bom Jess dos < z M s interesses dos senhores de engenho, pois muito conve'm que baja ampia concur- rencia a este contrato. Vndese urna escrava moca de 15 a 16 annos, sadia e semdefeitos, boa costureira : na Passagem da Magdalena passando a ponte pequea, casa n. 15. Vndese urna excellente escrava crioula clara, idade 15 anuos pouco mais ou menos, propria para mubanda na rua da Cadeia n, 55, loja de Figuei- redo i Irmao. Precisa-se alugar urna preta es: crava para urna casa de familia de duas pessas, que seja de boa conducta, que saiba bem cosinhar e engommar, Aluga-se urna mulalinha propria para an- dar com meninos: na rua do Hospicio n. 64. Aluga-se urna loja no becco do Padre, pro- pria para qualquer offleina ; a tratar na rua do Queimado n. 48. Tioca-se um preto de 40 annus de idade, sendo bom cozinheiro, por um preto tambem de idade ; quera quizer fazer este negocio, anoun- cie para ser procurado. j Precisa-se de urna araa de leite sem Qlho ; na rua do Rangel n.7, segundo andar. Rap de Joo Paulo Gordeiro es 2 4 ce es a as < 5? I2JSSS 12 o =3 vi O a 2 liSSSS 12 S5 < 93 o H < o w mo n -* g-T SCO s wifloo Eftoee>et*t^t.b.too( o n I o a DC ai AssignadoB. H. Bramah, Suoerin tendente. Dreita quartos do-se-Uie de aluguel 20# mensaes : rua dos Pescadores n. 1 e 3. Novo Banco de Pernambuco, O novo banco paga o 6* dividendo de 12'500 por accao. Goiamia. Veniem-e as seguntes propriedades novas, bem construidas de tijolo e cal, propria para todo e qualquer estabe- le~mento por seren todas as ras priu- cipaes da cidade de Goianna, a saber Urna casa na esquina da rua e becco do Pavao, conten do 4 de cada lado. Urna dita na esquina da rua Dreita e rua do Padre Reinaldo, com 9 portas de um lado e 4 para a rua Dreita. Urna dita confronte na outra esquina da rua Dreita e rua do Padre Reinal- do, com 2 porta n'ura lado e 6 n'ou- tra, com 2 quartos na rua Dreita e ca- da quai to contm 2 portas. Duas ditas na rua Dreita que servem de armazem de assucar, sendo urna com 3 portas e outra com 2. Dua dita na rua do Padre Reinaldo annexas com 2 portas cada urna. Urna dita em Portas de Roma esquina da rua do Rosario, sendo dividida em 3 moradas, todas occupada com esta- belecimentos. Urna dita nova na rua do Rio ainda em respaldo, perto do embarque, cuja casa eta' confronte ao tbeatro do Illm, Sr. tenente coronel Antonio Francisco, tendo 70 palmos de frente e 90 de fun- do, podendo alevantar-se um bom o- brado, Vendem-se esta casa barato a dmheiro ou a prazo com garantas a contento; a tratar na cidadedeGoian- na com o eu proprietarw abaixo asig- nado na rua de Jos Caetaao n, 24. Rartboloaieu Gome de Albuquerque. Vende-se rap de JoSo Paulo Cordeiro, na rua larga do Rosario, loja de miudezas n. 38, pas- sando a botica a segunda loja. Na mesma loja tem para vender linhas e carto de Pedro V, e muitas mais miudezas em conta, e vista dos compradores se dir o prego de tudo. -, Vende-se um bom escravo e escrava para dan- 1ual1uer servico : na rua do Imperador n. 50, 1 terceiro andar. mmm Quer-se alugar urna preta escrava que saiba co- zinhar, engommar e lavar : na rua da Cruz do Recife n. 27, armazem. Pelo presente sao convidados os senhores i devedores extincta Arma de Machado & Souza a viren) pagaros seus dbitos no prazo de 30 dias na loja de ferrageos que foi da dita firma, na rua do Queimado n. 49. Precisa-se de um! homem porluguez para 1 feitor de um engenho distante desta praca 7 le- goas : a tratar na rua du Caldeireiro n. 42. Desappareceu da rua da Cruz n. 28, pri- meiro andar, no dia 18, pelas 3 horas da tarde, o mulalinho livre, de idade de 5 annos, de aome Miguel, e levou trajo, timo de riscado encarna- do e sapato de tpele, cujo mulatinho j falla alguma cousa que se emende, e desconfia-se que esleja em alguma casa porque ainda muito maluco ; por isso roga-se a qualquer pessoa que o lenha em sua casa, de o mandar levar no lu- gar cima indicado, que ser generosamente re- compensado. Ama de leite. Precisa-se de urna ama de leite, e paga-se bem : na rua da Cadeia do Recife n. 26. Quem precisar de Lobo notas a Mello, Rossidireilo penal, Klubordireilo das gentes, e Hackeldeydireilo romano, dirija-se a loja o. 13 da praga da Boa-Vista. ' Aluga-se orna casa terrea na rua do Padre Floriano n. 59 : os pretndentes dirijam-se a rua de Honas, loja n. 26. Aluga-se nm bom moleque de 18 annos pa- ra todo o servico : na rua da Imperatriz, loja numero 6. * Pri"S?1" Prelas a 280 rs. o covado, alpaca preta a 480 rs. o covado, metas para homem a 160 rs. o par: na rua do Queimado o. 47. Roga-se ao Illm. Sr. Dr. Joo Al ves Mer- gulhao, de ter a bondade de chegar rua do respo loja n. 10, para seu interesse. Irmandade do Senhor Bom Jess dos Passos do Santo. " Convida-se a todos os nossos charissimos ir- mos para comparecerem no consistorio da nossa irmandade na sexta-feira 22 do corrente pelas S 1|2 horas ds tarde, afim de encorporados irmos acompaohar a procissao que tea) de sabir: da itreja de Nossa Senhora do Tere, para o que fomos previamente convidados. Outro sim pe- de-ee a todo os Bolsa irmos que nao pode- re acompaohar U soaadareu entregar as ca- pa ao UMSonreiro ou na da Cruz o. 60. Francisco Jos do Passos Guimares, Eterivio interino. Corpo ."--Rua estreita do Rosario-3 Francisco Pinto Ozorio continua a col- * locar denles artificiaes tanto por meio de m molas como pela presso do ar, nao re- m cebe paga alguma sem que as obras nao fiquem a vontade de seus donos, tem pos S e oulras prepararles as mais acreditadas S para conservaco da bocea. *99mmm DE commisso de escravos na rua da Penla, sobrado numero 2. Nesta nova casa de commisso de escravos, re- cebera-se escravos por commisso para se'rem vendidos por conta de seos senhores, afiangando- se a prompta venda, assim como o bom trata- mento pira os mesmos, afim deque os senhores dos mesmos escravos fiquem salisfeitos com as diligencias que da paite do commissionado fizer para em tudo agradar aquelles senhores que qulzerem honrar com a sus conflanes, oo que es- pera merecer attenco tanto- des senhores que lh os quizerem confiar para vender, como aquel- los que prelendam confiar, pois espera tersem- pre para vender escravos de ambos os sexos e dades. O artista americano lOMicx-cst- O artista americano O artista americano O artista americano O artista americano Tira retratos por 3# Tira ratratos por 3$ Tira retratos por 3$ Tira retratos por 3# Tira retratos pop 3$ Tendo recebido um sortimento de cai- xinbas oras Tendo recebido um sortimento de cai- xinbas novas Tondo recebido um sortimento decai- xinhas novas Tendo recebido um sortimento de cai- xinbas novas Tendo recebido um sortimento de cai- xinbas novas Tendo recebido um sortimento decai- xinhas novas No grande salao da rua do Imperador No grande salao da rua do Imperador No grande salao da rua do Imperador No grande salao da rua do Imperador No grande salao da rua do Imperador No grande salao da rua do Imperador A. W. Osborn, o retratista araerica. no tem recentemente recebido um gran- de e variado sortimento de caixas, qua. dro, aparatos chimicos, e um grande numero de objectos relativos a arte- Como tambem um grande ornecimen- to de caixas para retratos de 3^000 rs- cada um, as pessoasque desejarem ad- quirir conhecimentos praticos na arto de retratar acliarao o abaixo assignado sempre prompto sob conduces muito razoaveis. Os cavalheirosesenboras saoconvida- do a visitar estes estabelecimentos, pa- ra^ examtnarem o specimens do que cima fica anunciado. nacional Flix de Araujo Albu- querque a negocio do seu muito interesse; na rua do Queimado, loja n. 47. Precisa-se de um rapaz com pratica do ta- berna ; na praca da Independencia n. 22. Aluga-se urna ama, ou negro ou negra quo sfija captiva' para cozinhar e fazer todo o servico de um casa de duas pessoas : na rua do Quei- mado n. 69. Quarta-feira 20 do corrente, finda a au- diencia da 2.a vara, a 1 hora da larde, ir pra- ca por venda urna crioula penhorada a Jos Ale- xandre Gubian por execucao de Jos Maria Pes- rana.com o abatimento da lei para ser adjudi- cado. * A pessoa que tem as 90 apolices da Compa- nhia de Beberibe. de que Irata o annuncio publi- cado no Diario de Pernambuco do hoje, deseja seriamente traspassa-las, nao porque eslea per- suadida que essa Companhia vai em decaden- cia, e sim porque tem motivos para querer dei- xar de ser um de seus accionistas; mas nao pos- suindo somente essss 90 apolices, nem sedndo- se vexada por dividas, nao as traspassar por menos de sessenla mil ris cada urna, pois que. contentando-se por vezes com descontar letras a 10 0|0 ao anno, nao se ioquieta por ter apoli- ces que, rendendo aonualmente mais de seis mil ris de dividendo pagos por semestres com toda a regularidade e promptido, do mais do que isto ; alera deque, augmentando continuamente a populacSo desta cidade, e crescendo todos os annos o numero de contratos para furnecimeoto de agua celebrados com o governo e particulares, o rendimenlo da Companhia deve elerar-se pro- gressivamente, como tem succedido. visto que ella tem o preilegio, e fixo o prego da agua ; excepto se ha certeza de que alguma epidemia levar metade da populacao.oude que algum ter- remoto ou cataclysma distruira as obras da Com- panhia. 2S.2S| S B.2'o= 2 a m i .2 S 5 o 2 o 2 MHOi-i> a.q.co ~ ueseja-ae saber se existe nesta cidade Joa- quim Ferreira de Souza, Portugnez, natural da T8uela e Souz?,la Tnoo "o brigue portuguea Trovdor, em abril do anno de 1857, nao sen- do outro de igual nome que leve padaria na rua da Guia a peJido de sua familia : quem do mes- mo touber e quizer fazer o favo'r de dar noticia dinja-se a rua da Cadeia do Recife n. 29. Aluga-se o pnmeiro e terceiro andares do sobrado n 112 da rua da Senzala Velha : quera os Pretender dirya-se ao solo do mesmo so- Drado que acharao com quem tratar. AVISO. Aviso. O abaixo assignado declara ao publico e a quem interessar possa, que ninguem faca negocio al- gum com um sitio e duas casas de taipa no lugar do Barro Vermelho, freguezia de Afogados, per- lencenle ao Sr. Manoel Goncalves Telles, cujo si- tio acha-se hipothecado ao abaixo assignado, por dous annos pela quantia de 700, cuja escriptura de hypolheca foi passada em o cartorio do tabe- liao Cosa Monteiro. Recife 18 de marco de 1861 Joaquim Acacio da Silveira Pacheco. Joaquim Vieira Coelho. subdito porluguez, relira-se para Portugal. Constantino Goncalves subdito porluguez parle para o Rio de Janeiro. Para urna casa ingleza. Precisa-se de urna ama que saiba cozinhar e engommar, pode ser forra ou captiva : na rua do Imperador n. 31, armazem do gaz. Miiulc Pi Phiarmonico. De ordem do Sr. presidente do Monte Pi Phi- larmonico, convido a todos os socios a reunirem- se em assembla geral no dia quarta-feira 20 do correte as 10 horas da raanhaa, afim de tratar- se de negocios de importancia da mesma socie- dade.O secreano, Hypolito Jos de Lima. Perdeu-se urna pulseira fia noite de 15 do corrente marco indo visitar os passos da procis- sao, desde a igreja do Corpo Sanio at o caes da Lingoeta. e dah ao meio da ponte velha do Re- cife : quera achou, querendo entregar a sua do- na, dirija-se a rua da Moeda n. 17, primeiro andar. Attenco. Joo Miguel Teixeira Lima, antigo fogueteiro de fogos ariificiaes, avisa aos seus freguezes, bem como aos Srs. thesoureiros de todas as irmanda- des que elle tem estabelecido a sua fabrica no Chora-menino, sitio da aotiga Capellinha, onde tem sempre exposto venda foguetes do ar com 3 bombas pelo pieco de 1$600 a duzia. Quem se julgar credor da barca Emma Eu- genia, abandonada neste porto, queira mandar KK S e21Cd,oPlen!eSaUDder8 Br,herS 4 quem convier. Um empregaao publico bem canhecido, e que oferece asinecessarias garantas, recebe em sua casa 10 a 12 estudanles de preparatorios sob sua direegao, nao tendo seus pacs ou corresponden- tes o menor cuidado com ellos para que enlrem na academia. Urna casa commoda, bom Irala- rocnto.amaior solicitude pela sua applicaco para que tenham bom resultado nos seus exa- mes e finalmente urna gratificarlo a mais mdi- ca e razoavel, taps sao as vantagens quo encon- trarlo. Poderc-se informar dos Illois. Srs. Fi- gueiroa, Drs. Sabioo, Gabriel, Soares Rapozo da Cmara, Liiw Filippe de Souza Leo, Agoslinho Eduardo Pina, major Jos Joaquim Anlunes ou dingir-se ruado Rangel n. 73, onde se tratar. Francisco Falco, Vicente Falco, Arcbanjo cernicaro, embarcara para o Rio Grande do Nor- te no vapor Iguarass ; Vicente embarca para o' Aracily. Roga-se ao Sr. thesourciro das loteras des- la provincia que nao paque o meio bilhete de n. lobO da lotera que corre oo dia 20 do corrente por se ter desencaminhado estando assignado no verso por Manuel Odilon L. Viraes. Jos Ro- drigues Jnior. Um moco habilitado a leccionar msica, iiaua ejnais alguns instrumentos de sopro o- ferece seu prestiroo ao respeilavel publico e quem se quizer ulilisar dirija-se rua estreita do Rosario n. 3 a tratar coa o mesmo das 9 ho- ras da manhaa s 3 da larde. rn.TZ, ?f r"rDr- EP'Phn'> Jos da Rocha Bilan- courl por favor annuncie sua morada, que dese- ja-so-lhe fallar a negocio de seu interesse. Precisa-se de alguma quantia de dinbeiro a premio sobre hypolheca de predios nsta cida- dei. quem pretender fazer este negocio diriia-se a Uvraria n. 6e 8 da praca da Independencia em carta Techada com as inlctaes A. B. C. indicando sua morada para ser procurado. Attenco. CONSULTORIO ESPECIAL IIOMEOPATMCO DO DR. CASAAOVA, O-ttna das Cruzes--30 Nesle consultorio tem sempre os mais novse acreditados medicamentos pre- parados em Pars (as tinturas) por Cs- tellan e Weber.por precos razoaveis. Os elementos dehomeopalhia obra.re- commendada intelligencia de qualquer pessoa. M3A Precisa-se da ama ama para comprar e cozi- nhar para casa de pouca familia : na rua largada Rosario n. 21. toja decalcado. Traspassa-se o aluguel da urna casa terrea no bairro da Boa-Vista, psgsodo-se urna peque- a bemfeitoria, e dando-se alguna mezes adian- tados : a tratar n rua da Matriz da Boa-Vista numero 22. A! PM1S Um moco estrangeiro offereco-se plr dar li- edee da francez e italiano deotrae fra da cidade, pretor indo em algan ngtnbo : a tratar n rua do Trapiche b. 16. Boaventura Azvedo de ndrade, subdito porluguez, vai a Europa. Aluga-se urna casa assobradada na rua da Assumpco n. 60, dando fiador a contento do proprietario : quem a pretender, dirija-se a rua dos Acouguinhos n. 20, que achara com quem tratar. Jos Antonio dos Santos Andrade, subdito porluguez, regressa Macei. Joo Evangelista de Mello Brrelo, tendo de rotirar-ie para a provincia do Cear por moti- vos de molestias, leva em sua companhia sua se- nhora, 3 escravos e 1 fmulo : deixa nesta cida- de por seus bastantes procuradores Jos Antonio da Silva GjIo, o Sr. coronel Joo Jos de Gou- veis, e o Sr. Alexandre Jos Gomes, para em sua ausencia tratarem de todos?sseus negocios. Urna pessoa que retira-se para fra da pro- Attenco. Grande cosmorama. Gabinete de alegra. Na rua da Imperatriz n. 2i. Representa todas as noites as principaes oda- des da Europa, Azie, Alrica e America, os mais notareis jardios, prscas, palacios, grandes edifi- cios, cacadas de animaes ferozes, cavalhadas, a ;rande guerra da Russia e da Austria, e todas as acanhas de Garibaldi. As vistas sae- mudadas duas vezes por semana. Entrada IgOOO. David William Bowman.vendo no Diario de sabbado e de hoje (18) um annuncio do agente de leiles Hypolito da Silva, acerca do leilo de dous predios silos na rua do Brum ns. 36 e 38 para ser effectuado no dia 20, adverle ao mesmo senhor agente e previne ao*publico de que o predio n. 36 de propriedade exclusiva do mesmo Bow- man, que tambem consenhor do predio n. 38 por metade, e noautorisou semelbante leilio. Ventura Pereira Peona, subdito porluguez, vai Barra Grande. Precisa-se de urna ama de leite sem filhos : a tratar na rua da I'raia n. 13. vincia tem para vender 2 cavallos da prios para viagem, com os arreios n a tratar na cocheira do Sr. Adolpho na rua Nova. Alugam-se dous rameos nov Dados, muito propria para qoal com grandes telheiros, sitos na rua tratar na raa Direila n. 84. Victorino Teixeira Leite retirare para lora da provincia. II*. pro- ferios urgeois ente aca- ir offleina, iperial : a a provincia p ~" rr"a-se alugar um moleque de \ - Antonio Pixe. subdito iUliano, jetira-w pa- "a0B P"" "^ ote.' Limmeol- t os portos do norte; 4 CaSiadeira. Niftnlln Ri< Anlnnir. tll> c.i_j:- .. n_________,. . ra os portos do_____ Nieolo Fue, Antonio Jette, Salmdir Jette subditos italianos, reliram-se para o porto do' sal. , rithmeiica, algebra e d geometra. A. E. da Silva, professor de msthematicas no Gymnasio Provincial, pretende abrir particular- mente no i.do mez vindouro um curso deari- thmelica e algebra para aquelles senhores quo pretendem estudar o curso commercial, e outro de geometra, para os exames em novembro na Faculdade de Direito. A matricula est aberta at 31 do corrente: os senhores que quizerera freqoentar qualquer destes cursos, dirijam-se rea Direila n. 74 para serem matriculados. Aluga-ie a loja do sobrado da rua da Imperatriz n. 38; a tratar na mes* ma rua n. 40. Precisa-se alugar um moleque de 14 a 16 Quem precisar de casiar faiate son muia perfeico, Boaba n. 5. obra da al- Jirija-se ao becco da O abaixo assignado perdeu o bilhete inteiro n. }i daquarta parte da primeira lotera do Di- vino Espirito Sanio do Collegio, e como tem de correr as rodas da mesma 00 dia 20 do corrente peae ao&r. thesoureiro que nao pague qualquer sorto quesahir em dito bilhete se nao ao abaixo assignado. Recife 18 de margo de 1861. m Francisco Jos da Costa. Sociedade bancaria. Aixiorm, Fragozo. Santo & C. mu- daram o seu escriptorio para o pavi- mento terreo da casa da praca do Cor* po Santo onde funecionou o consulado geral. SOCIEDADE BANCARIA EMCOH- MfflDITA. Amorim, Fragoso Santos Companhia ^ fazem publico que d'esta data em diaoto as suas conlas crrenles sero reguladas da maneira se- guinle : Receber-se-ha qualquer quantia de 100S para cima, e pagar-so-ha vala at 5:000. sendo dah para mais com aviso de 10 dias, contndo- se juros de dous porcento, menos do que a taxa por que. a caixa filial do Banco do Brasil descon- la letras, sendo estes juros contados e capilali- sados de 6 em 6 mezes. Tambem sero abertas contas correles sob condicoes de ser paga* vista qualquer quan- Hamdependente de aviso, contando-se somente juros de 3 0(0 ao anuo nffrma cima declarada Recife i. de margo de 1861. Aluga-se o primeiro andar eloja do obrado de 4 andares no becco da Boia ; a tratar na praca do Corpo San- to n. 5. Vende-se a casa terrea da rua do Jardim n. b, livre e desembarazada : a tratar com os her- deiros, no pateo do Paraizo n. 10. Vende-se um cavallo ruco, grande, e bom andador: na rua largado Rosarlo, padaria o. 10. mendoas confeitadas. 1K JA0 frasco noce Ao manteiga ingleza a 960 e 81 >0 rs., talharim e ma- carrao a 400 rs., aletria a 560 ; no largo do Pa- raizo, taberna da estrella n. 1. Arcos para saias a balo. No armazem de fazendas de Joo Jds de Gou- veia. rua do Queimado n. 29, vende-se a 160 rs. a vara. Vende-se Mass, Droit Commercial, 6 vols. em oitavo : na praca de Pedro II n. 2, e na rua da Cruz do Recife n. 56, Uvraria. Queijos do vapor. 1 8^ieE3$^quij0 Tndos D0 u,n, "P<" lawoo e 1500, s serve para comer i por nao poder aturar muito lempo de frescos que lo : na V.e2? P'? d0 ParaUo n- ,6*8, casa pin- tada da amareilo. Queijos muito frescaes a 1700. Vendem-se queijos muito frescaes chegados 00 ultimo vapor francesa 11700; na rua das Cruie o. 24, esquina da travessa do Ouvidor. Vende-se ama varada da ferro com 30 palmo, por preco barato, a tratar aa roa do Quaiendo n. 48. ** DIARIO DE PERNA1BUC0. QUARTA FE1EA 20 DE MARCX) DE 1861 W O EXTRACTO COMPOSTO DE SALSA [PARB0LHA E)@ R. TOWMIlfI MELflORADO E FABRICADO SOB ADIRECQAO' DO DR JAMES R. CHILTON, eblmlco e medico celebre de New York rOUNJMAS E 1861. .SS- GRANDE SUPERIORIDADE DO EX- TRATO FLUIDO COMPOSTO DE SALSA PARRILHA Explica se pelo sen extraordinario e quasi miraculoso effeito no sangue. Cada um sabe que a saude ou a nfermidade depende directamente do estado deste fluido VI- TAL. Isto ha de ser, visto o partido importante que lera na economa animal. A quantidade do sangue n'um hornera d'es- talura raeiiana est avahada pelas as priraeiras autoridades era vinte e oito arralis. Em cada pulsacao duas ongas saliera do coraco nos bofes e llalli todo o sangue passa alera no corpo huma- no em menos de qoatro minutos. Urna dis- posigao extensiva lera sido formada e destinada cora adrairavel sabedoria a destribnir e fazer circular esta corrente de vida por todas as parles da organisacjio. Deste modo corre sem- pre pelo corpo em torrente, o qual a gran de fonte de infermidade ou de saude. Se o sangue por causa alguma se empregna de materias ftidas ou corrompidas, deffunde cora velocida.de ELECnviC\ a corrupcao as mais remolas e mais pequeas partes do corpo. O venena lanca-se para tras e para diante pelas arterias, pelas veias, e pelos vasos capillarios, al cada orgo e cada teagem se faz complela- menie saturado e desordenado. Desia raaaeira a circulacao oviJenteniente se faz um engenuo podbboso de doenga. Nao obstante pola tam- bera obrar cora igual poder nacriac.ao de saude. Estivasseocorpo infeccionado da doenca maligna, ou local ou geral, e situada no systema nervoso ou g'anduloso, ou muscular, se smente o san- gue pJe fazer-se puroe saudavel Gcar superior doenga e inevilavelraente expellir da consii- tuicao. New-York, havemos vendido duranterauitos an- nos o extracto de salsa parrilha do Dr. Town- send, considera mo lo ser o extracto original e genuino de salsa parrilha do Dr. Townsend. o qual primeramente sob este nome foi apresentado ao publico. BOYD & PAUL, 40 Cortland Street. WALTER B. TOWNSEND Co, 218 Pearl Street. LEEDS & HAZARD, 121 Maiden Lase. JOHN CABLE & Go, 153 Water Street. M WARD & Co, 53 Maiden Lae. J. & J. F.TRIPPE, 92 Maiden Lae. GRAHAM& Co, 10 OldLIip. OSGOD & JENNINGS, 188 Pearl Street. R. B. HAVILAND & Co, Office 177 Broad- way. JACKSON.ROBINS & Co, 134W ater Street. THOMAS & MAL, WELL 86 William Street. WM. UNDERH1LL, Junr, 183 Water Street DAVID T. LaNMaN, 69 Water Street. MARSH & NORTHROP, 60 Pearl Street. NORTON, BABCOCK Se WOOD, 139 Mai- den Lone. PENFOL, CLAY &Co, 4 Fletcher Street. OLCOTT, M KFSSON&Co, 127 Maiden Lae. A. B. & D. SANDS. 100 Fulton Street. SCHIEFFEL1N, BROTHER & Co, H6& 106 John St. LEWIS & PRICE. 55 Pearl Street. HAVILAND, KEESE& Co, 80 Maiden La- na. RUSHTON, CLARK & Co, 110 Broadway, lOAslor. House, and273 Broadway, cor.ofCham- bers Street. PHILIP SCHTEFFELIN, & CO107Watr Slreat. POU & PALANCA, 96 John Street. SIIERWOOD & COFFIN, 64 Pearl Street. O grande mananc.al de doenca entao como j RUST & HOUGHTON,83 John Street, daqui consta no FLUIDO circulante, e ne-l t.MIN0R& Co> 2l4 Futon S,reel. nhurn medicamento que nao obra ^lamente :INGERSOLL&BROTHER, 230 PearlStreet. sobre elle para purificar e renova-lo, possue al- gum direilo ao cuidado do publico. O sangue O sangue 1 o ponto no qual se ha myster fixar a alinelo. O ORIGINAL E O GINUINO AO PUBLICO. Nos, os Assignantes, Droguista na cidadede JOSEPH E TRIPPI, 128 Maiden Lae. GREENLEAF & KINSLEY, 45 Cortland Street. HAYDOCK, CORLIES CUMIMG & VANDCSER, 178 Greenwch Street. Tffwnsend lem assignatura HASKELL & MERRICK, 10 Gold Street. B. A.FAHNESTOCE & Co. 49 John Street. CONHECEMOSAARVORE E SU AS FRU- TAS i B IGUALMENTE Conhtcemot um Medicamento nos mu Efeitoi O extracto eomposto de Salsa parrilha do Dr. Townsend est. 0 MEDICAMENTO DO POYO" Adata-se lao maravilhosamenle a cunstituicao que pode ser utilisado em quasi todas as enfer- midades. ONDE E DEB1LIDADE, FORTALECE', ONDE E' CURRUPCAO, purifica; ONDE E* PODR1DO, AL1MPA. Este medicamento celebrado que lao grandes servicos presta a humanidede, prepara-se agora na nova fabrica, na esquina das ras Front e Washinglom, Brooklym, sob a inspeccao directa do muito conhecido chimico e medico Dr. James R. Chilln, da cidade jle New-York, cujacer- tido e assignatura se acha na capa exterior de cada garrafa de ORIGNALE GENUINO EXTRACTO COMPOSTO DE SALSA PARRILHA DO DR. TOWNSEND. O grande purlcador do sangue CURANDO A Hydropesia. A Impimgb' As Ulceras, O Rbeumatismo, As Chacas a iif.bil1dade geral AsDoencasdepellb as borbulhasna ca- RA, As Tosses, Achm-se venda na livraria da pra$a da Independen- cia ns. 6 e 8, as bein conhecidas folhinhas iinpressas nesta typographia Folhinha de porta ou K ALENDA RIO eeclesiastico e civil para o bispado Je Peroambuco...... '. '. '. '. 160 rs. DllQ, de (llgibeirCL contendo alm do kalendario eeclesiastico e civil, explicaco das festas mudaveis, noticia dos planetas, tabella! das mares e nascimento e occaso do sol; ditas dos emolumentos do Tribunal do commercio; ditas do sello; ditas do porte das cartas; ditas dos impostos geraes, provinciaes e municipaes, ao que se juntou urna colleceao de belles e divertidos jogos de prendas, para entrelenimento da mocidade. 320 rs. Dita dltd .... contendo alm do kalendario eeclesiastico civil, expli- caco das festas mu lavis, noticia dos planetas, tabellas das mares e nascimento e occaso do sol; ditas dos emo- lumentos do tribunal do commeitio ; ditas dos impostos geraes, provinciaes e municipaes, ao que se reuni o modo de confessa-se, e comungar, e os officios que a v igreja eosluma celebrar desde domingos de Ramos, ata se.ua-feira da Paixo, (era portugUez). preco..... Ditd do dltiaUak civil, administrativo, commercial e industrial da provin- cia de Pernambuco, ao prec,o de:....... Para facilidade do uso deste almanak, augmentou-se de formato, e fizeram-se muitas alteracoes, .sendo a correc- 320 rs. 15000 SEM RESGUARDO NEM INBOMMODO. lnflniuiuavHo do estomago e dores d cabera. Rogo-lhe, Sr. redactor, de iDserir no cu jor- nal a seguate declaraco, que algo ser pro- veitosa a algumas pessoas. Ha bastantes a o nos padec urna horrivel dor aecabeca que roe preodia a nuca, liona muitas vertigens, algumas vezes soffria dor no estomogo acompanhadas de clicas flalulenias ; oandei ir utra das chapas medicinaes do Sr. Ricardo Kirk morador oa ra do Parlo o. 119, appliquei-a so- bro a bocea do estomago, e no espaco de 18 das achei-me completameale boro, e as dores de ca- bega desappareceraro. Por isso agora posso dormir com socego ; (le- nho de idade) 68 annos e 4 mezes), e taco esta advertencia a todas as pessoas que padecerem tal molestia para lentar o dito curativo, para que assignei a presente declaraco em gralidao e para ser conhecido do publico. Curato de Santa Cruz. Emigdio Jos de Paria. Estava a firma reconhecida pelo tabelliao Jos Feliciano Godinho. Aluga-se o piimeiro andar e armazem do sobrado n 2 no becco da Boia, os quaes tcm ex- celentes commodos : a tratar na praca do Corpo Sanio o. 5, sobrado. Na ra da Cadeia do Recife, loja n. 41, exis- tem as seguiules cartas para os senhores : Flix de Araujo Albuquerque. Francisco Jos Tarares. Josquitn Machado Vieira de Arsgso. Matroel Joaquim Alvares de Oliveira. Manoel Jos de Oliveira Lima. Troca-se um sobrado de 2 anda- res no pateo do Carino por um de 1 O Herpes A Herysipela, A ADSTRICC1.0 DO VEN- TEE, As Alpobcas OsEffeitos do aeod- GE, Dispepsia, AsD0ENCAS,DEFIGA- D0, Os Catarretos, As Tsicas, etc. O Exlrato aclia-se comido em garrafas qua- dradas e garante-se ser mais forte e memoren) todo e respeilo a algum oulro pur i Picador do sangue, conserva-se em lodos os climas por cer- to espado de lempo. e a ertido do Dr. J. R. Chlitton, na capa > Cada garrafa do original e genuino extracto do Dr. exterior de papel verde. No escriptorio do propietario, 212 Broadway, New lfk, e em Pernambuco na ra da Cruzn. 21, escriplorio, 1. andar, tam- bem na botica da ra Direita n. 88 do Sr. Peranhos. CONSULTORIO ia DO 1?. A. H1 IIDIED MEDICO PaRTEIRO E OPERADOR. 3 MJJl DlGLOHU9 1SAI0FU\T003 CVimea por ambos os systemas. Nova carlilha. Acaba de sabir dos prclos desta typographia urna nova -edigo da carlilha ou compendio de doutrina ohrisla, a mais completa dequantas se tem impresso, por quanlo abrange ludo quanto conlinha a anliga carlilha do bbade Salomonde e padre mestre Ignacio, acrescentando-so muitas oacoes que aquellas nao tinham i modo de a- companliar um moribundo nos ltimos memen- tos da vida, com a tabella das festas mudaveis, e eclypses desde o correte anno al o de 1903, seguida da folhinha ou kalendario para os mes- excellencia O Dr. Lobo Moscoso d consultes lodos os das pela manhaa, e de tardedeDoisde 4 i P105 8nnos- A bondado do papel e excellencia da .. s,_l -j j __. i_ imprcssao, dao a esla edicao da carlilha urna te,nao separa acidado, comopara o engenboe preferencia asss importante: vende-se unica- horas. Contrat partidos para curar annualmen^, u nrmm umauo, wui.yM u ougoum preferen importante u outras propriedades ruraes. meole Daivrsrians.6 8 da prag-a da Indepen- Os c'.iamados levera ser dirigidos sua casa al s 10 horas da manhaa e em caso dencia. de urgencia outra qualquer hora do dia ou da noite, sendo por escriptoem que se declare, o neme da pessoa, o da ra e o numero da casa. I JOIVS. Nos casos que nao forem de urgencia, as pessoas residentes no beirro doRecifepo- Joaquim Monteiro de Oliveira -Cuimares com derao remettar seus bilhetes botica do Sr. J. Sounn & C. na ra da Cruz, ou loja de ,0ia deourives na ra do Cabug n. 1 A, partici- aivros do Sr. Jos Nogueira de Souza na ra do Crespo ao p da ponte velha. pa a?s seus amigos freguezes e ao publico em v r f ,. geral, que se acha sortida das maw bellas e deli- JMessa loja e na casa de annuncioleachar-se-ha constan temen te os memores medica- cadas obras de ouro e prata, e querendo acabar mentes homeopalhicos j bora conhecidos e pelos presos eguintes: Rolica de 12 tubos grandes....... fc. 109000 Dita de 24 ditos.................159000 Dita de 36 ditos............ 208000 Dita de 48 ditos. ..........* 25^000 Dita de 60 ditos............_ 308000 Tubos avulscs cada ura.........: 1 000 Frascos de tinturas. : .;............29000 Manual de medicina homeopatilica pelo Dr. Jahr, tra- duzido em portuguez, com o diccionario dos termos de medicina, cirurgia etc.. etc........2000O Medicina domestica do Dr. Hering, com diccionario. 10&OOO eDertorio do Dr. Mello Maraes........ 6$W CONSULTORIO ESPECI iL nOHEOPATIIICO do DOiiroa SABINO 0.1. PINHO. Ra de Saoto Amaro (Mundo Novo) n. 6. Consultas lodos os dias uteis desde as 10 horas al meio dia, acerca das seguiules molestias : 1." moieslias dos mulfteres, molestias das crian- cas, molestias da pelle, molestias dos olhos, mo- lestias ssphililicas, todas as especies de febres, febrvs intermitientes esuas consequencias, PHARMACIA ESPECIAL HOMEOPATHICA . Verdadeiros medicamentos homeopatbicos pre- parados som todas as cautelas necessarias, in- falliveis em seus effeos, tanlo em tintura, como em glbulos, pelos precos mais commodos pos- siveis. N. B. Os medicamentos do Or. Sabino sao nicamente vendidos em sua pharmacia ; todos que o forem tota della sao falsas. Todas as carteiras sao acompanhadas de um impresso com um emblema em relevo, teudo ao redor as seguintes palavras : Dr. Sabino O. L. Pinho, medico brasileiro. Este emblema posto igualmente na lista dos medicamentos que se pe- de, As cartoiras que nao levarem esse impresso assim marcado, embora tenbam Da lampa o no- me do Dr. Sabino sao falsos. OJmPANHIA ALUANC . estabeecida em Londres AW fii *. CAPITAL Cinco MiYh&es de Ufe?as steTlnas. Saunders Brothers i C. tem a honra de in- formar aos senhores negociantes, propietarios de casas, e a qnem mais convier, queestao ple- namente autorisados pela dita companhia para eflecluar seguros sobre edificios de lijlo e pedra, cobertos de telha, e igualmente sobre os objectos que contiverem os mesmos edificios, quer consis- ta em mobilia ouem fazendas de qualquer qua- lidade. Para urna casa franceza* Precisa-se de uaa escrava que saiba engom- mar, coser, e fazer todo o servido de urna casa de pouca familia, e que seja fiel e diligente. Na mesma casa precisa-se de um t-scravo para o ser- vido de cozinha : quem tiver pode dirigir-se ra do Imperador n. 27 confronto a ordem ter- cena de S. Francisco, que achara com quem tra- tar, das 9 horas da manhaa s 4 da tarde. cao a mais exacta que foi possivel, em materia desta ordem, Tii j \ t.j rt andar que seja grande e tenha quintal (que todos os das soffre mudan cas) acrescentaudo-se a nu-|emqil^(|UerJ da prncpae$ ras dos meracao dos estabelecimentos coil merciaes e iudustriaes; bairrros de Santo Antonio ou Boa-vsta: acompanhado de ndice para facilitar o uso, procurando oa Pe8soa qe tver e quzer fazer a tro- que se deseja pela occuPaSao do individuo de quem se quer JWJ^ g7^TTt saber a residen ia. gocio e nao duvida voltar. 4tlenc&o. Joao los de Figueiredo, tendo comprado o estabelecimento de fazendas finas da ra do Cres- po n. 9, que foi de Siqueira & Pereira, avisa a todos os freguezes dos mesmos, que elle conti- na a vender fazendas de muito goslo, lem como obras de ouro e brilhantes, ludo por menos da seu valor para liquidar. Passaportes. Tiram-se passaportes para fra do imperio, e de.ipacham-se escravos, para cujoOm procure-se o annuncianle na ra do Queimado o. 29, arma- zem de fazendas do Sr. coronel Gouveia, na ra da Cadeia do Recife n. 30 armazem de fazendas dos Srs. Monteiro Lopes & Companhia, e na mes- ma ra, escriplorio n. 3 dos Srs. Gouveia & Filho. Pelo juizo municipal da segunda vara, es- crivao Baplista, lem de ser arrematada, Onda a audiencia do da 20 do correte, urna mobilia do mogoo em bom estado, pf chorada por execucao de Francisco Gomes de Oliveia Sobriuho contra Jos Joaquim de Oliveira. Quem precisar alugar um escravo mogo e robusto para todo o servigo por 30$ mensaes, di- rija-se a ra da Mangueira n. 16 Precisa-se de 1:2009 a juros, dando-se 2 es- cravos por spguranca : quem quizer annuncie para ser procurado." kiim CASA de commisso de escravos, pa- teo do Paraizo n. 16, sobra- do que foi do fallecido Ni Ofliema de mar more. Caes do Ramos n. 30. Pela escuna sarda Annessione recentemerrte chegada a este porto, receberam-se pedras de marmore de Genova, proprias para aparadores, baoheiros, mesas, consolos, etc. Recebem-se encommendas de tmulos, urnas, e todos os mais objectos proprios para o ornamento dos monu- mentos funerarios. Gravara-se epUapbios e toda a serte de inscripces para os mesmos monu- mentos. Precos mdico^ -- Na (ravessa da ra das Crszes o. 2, primeiro andar, cootinua-se a fingir cea toda a perfeicao para qualquer cor, e o mais barato possivel. Aluga-se, exclusive a loja, o sobrado o. 31 sito na tus ou pateo de Livramenlo, tem dous andares cea excellentes accommodaces, e que se achara em bom estado de aceio, principalmen- te o primeiro, que tem um famoso lerraco com coberta, tem cacimba e pequeo quintal, e tam- bera soto com cozinha espacosa e 2 quarlos : trata-se do aluguel, na ra Direila, padaria nu- mero 84. Vicencio Frederico e Francisco Frederico, subditos italianos, retiram-se para o Aracaty. Manoel Ignacio de Oliveira & Filbo saccam sobre Lisboa e Porto ; no largo do Corpo Santo, escriplorio. O Sr. que tem annunciado cons- tantemente para vender noventa accoe da companhia de Beberibe, se esta' dis- posto seriamente a vende las pelo preco corrente pode dirigir-se a' ra da Ca- deia do Kecife n. 41 loja. Precisa-so de orna pessoa que tenha pratiea do escripia para a cidade de Maceio : a tratar com Fernandes & Filhos no largo da Assembla numero lo. Manoel Azevedo de Andrade, subdito por- tuguez, vai a Europa, e leva em sua companhia o menor Joaquim da Silva Castro Jnior com ldade de 8 annos, Trocam-se com mdico descont sedulas de 1} e 5$ de urna figura e papel branco, de 50} rdxas, e de 5004 verdes e brancas : nt roa da Cru? do Recife nu- mero V. Pianos. Mudanza de domicilio. Joao Laumonoier transferio seu estabeleci- mento da ra da Cdeia do Recife para a da Im- . peralriz n. 23, aonde abri um vaslo deposito de ** ambos os sexos, bellos e mocos pianos dos melhores autores da Europa. Encar- rega-se de afinar e concertar os mesmos instru- mentos. 33I3S3I3 AK2S fit6<9i&Si&lftlS3 <^k rfDW ero cd^ 9SSV*J7Sv rfrS^t cWm WW WaSW co* jMc colo Para a dita casa foi transferido o enligo escrip- lorio de commiseao de escravos, que se achava estabelecido na -ra larga do Rosario o. 20 ; e anida me>ma maneira so contina a receber es- cravos para seren vendidos por commisso, e por conla de seus senhores ; nao se poupando es - for;os para que os mesmos sejam vendidos com promptido, afim de que seus senhores nao sof- frain empates com a venda delles. .Neste mesmo estabelecimento ha eeaipre para vender escravos M. J. Leite, roga a seus deve- dores que se dignem mandar pa- gar seus dbitos na sua loja da ra do Queimado n. 10, enten- tendo-se pata esse fim com o seu procurador o Sr. Manoel Gomes Leal. O bacha re A. R. de Torres Ban- deira mudou sua residencia da ra da larga do Rosario n. 28, para a do Im- perador n. 3T, segundo andar, onde continu no exercicio de sua profssao deadvogado. Mudanza de esta- belecimento. Jos Moreira Lopes avisa aos seus amigse freguezes desta e de outras provincias, que mu- dou o seu estabelecimento de fazendas que linha no sobrado amarello da ra do Queimado, para a loja e armazem que foi dos Srs. Santos dt Rolim, onde tem o mais completo e variado sortimoato de fazendas de todas as qulidadea para vender em grosso e a retalho por preco* aaoilo baratos: ra do Crespo, sobrado de 4 andares n. 13, e roa do Imperador, outr'ora ra do Collegio, sobrado de um andar n. 36. Lu vas de pellica. Na loja da guia de ouro, ra do Cabug u. 1 B, receberam de sua propria encommenda pelo ultimo vapor, as verdadeira luvas de pellica de louvin, assim como espetos redondos de excel- Itnte vidro e de bom tamanho, que se vende pe- lo brasimo proco de 5. ASS0C1ACAO POPGLAI DE Soccorros Mutuos. Domingo 17 haver seisao extraordinaria da assembla geral ; os senhores socios digoem-se de comparecer as 10 horas da rr.anh.Sa na sala da mesma, aOm de scientificarem-se do resulta- do dos trabalbos principiados as anteriores ses- ses. Outro sim declaro aos senhores socios quo o novo thesoureiro j osl habilitado a receber as mensalidades daquelles que nao quizerem continuar com o deb.o das mesmas. Secretaria da Associacao Popular de Soccorros Mutuos 12 de marco de 1861. Joo Francisco Marques. i 1." secretario. Aluga-se o sitio Chacn onde mo- rou o Sr. cnsul britannico: a tratar com o seu propr ietario na ra do Viga- rio n. 13 ou na ra Real n. 15 e 17. . O Sr. Carlos Augusto da C Ri- beiro dirija se a' loja da ra do Crespo n. 20, a concluir o negocio que nao ignora. Attenco. O Sr: Henriques Prachedes de Oliveira Araujo, Qlho do escrivo de orphaos da villa do Cabo, morador no serto na fazenda de Cariris Novos, queira mandar pagar ao abaixo assignado ama letra que devedor ao mesmo, e que se acha vencida a mais de tres annos, cuja quanlia nio ignora, pois ji o lem avisado por este Otario por diversas vezes, e nada de dar solucdo a respailo, talve se persuada que aioda pouco o lempo para saldar dita letra ; e por isso desde j o pre- vine que se o nao Qzer muito breve, usar dos meios ju dicues. Pedro Alexandrino de Castro Machado. JosA. Loarenco de Souza retira-se pira rada provincia. deS. aos terceiros da ordem Francisco. Na ra do Queimado n. 39, loja de 4 portas, vende-se eslamenha para hbitos a 2^200 o co- vado, e se apromplam os mesmos hbitos a von- tade dos irmaos a 45$ cada um, obra muito bem feila. SYNOPSE s Dentista de Pars. 15Ra Nova15 Frederic Gautier, cirurgo dentista, faz todas as operaces da sua arte e colloca denles arliGciaes, ludo com a superiori- dade e perfeicao que as pessoas entendi- das lhe reconhecem. Tem agua e pos denlifricios etc. 4os consumidores de gaz. A empreza da Iluminadlo gaz roga a todos os Srs. con- sumidores o favor de nao en- tregarem aos seus machinis- tas ou serventes qualquer di- nheiro quer de reparos ou outro qualquer pretexto, sob pena de lhes ser novamente exigido- Todos os pagamen- tos devem ser feitos ao Sr. Thomaz Garrett nico cobra- dor autorisado ou no escrip- torio dos gerentes. Camargo sita na ra do Crespo n. 1, rogsm aos de ved ores desta firma, que se dignem vir pagar suas contas, ou eotenderem-se a respeito com os referidos compradores ; certos de que sero chamados a juizo os que assim nio fizerem. Obacharel WITRLV10 pode ser procurado na roa Nova n. 23, primeiro andar, do sobrado da esquina que volta para a Camboa da Carmo. Genoani Pereirs, subdito italiano, vai para o Aracaty. Antonio Pereira.subdilo italiano, vai ao.Ara- caly. Agencia dos fabricantes americanos Grouver & Baker. Machinas de coser : em casad Samuel P. Johston & C, roa da Senzalla Nova n. 52. Precisa-se de urna ama que saiba engom- mar e par* comprar ; na ra do Seve, casa ter- rea n. 1, sonde tem um lampiio, por detraz da roa da Aurora, pastando a ponlesbjba. Ped-seso Sr. O. do C. M. e,oe responda a carta que a mais de dons mezes lhe escrevi acer- ca de sua divida, do contrario ser/i publicado por estenso o seu nome e a vergoohosa origem desta pivda.-J. J. C. E ELOQIEMIAE POTICA NACIONAL PELO ACADMICO MANOEL DA COSTA HONORATO. Sahio do prelo a indispensavel synopse para os exames de rhelhorica, a qual se torna recom- mendavel aos eslndantes nao somente pela cla- reza e concisao do phraseado, mas tambem por urna taboa synthelica qne tem junta, a qual, de- pois de terse estudado o compendio, de impro- viso traz memoria ludo quanlo ha deessencial. A' venda na lypographia commercial, ra eslreita do Rosario n. 12. e na livraria classica, pra^a de Tedro 11 n. 2, a 2JJ cada exemplar. Os lindos cintos para se- nhora ou meninas S se vendem na loja da aguia de ouro, ra do Cabug n. 1 B, os verdadeiros cintos dos mais modernos que se eslao usando na Europa, assim corno eufeiles para cabera os mais ricos que se podo encontrar, que vista do gosto uinguem deiiara de comprar. LOTIltl QUARTA-FEIRA 20 do corrente mez de marco,andarao im- preterivelmente as rcd&s da 4. parte da I. lotera do Divino Espirito Santo do collegio, no consistorio da igreja de N. S. do Rosario da reguezia de S, Antonio do Recie. As sortes serao pagas logo que saiam as listas no dia seguinte. Os poucos bilhetes e meios que res- tain acham-se venda na thesouraria das loteras ra do Queimado n. 12, i.* andar, e as lojas commissionadas na praca da imdependencia n. 22 do Sr- Santos Vieira, ra Direita botica n. 3 do Sr. Chagas, no Recife ra da Cadeia loja n. 15 dos Srs. Porto Irmaos. O thesoureiro, Antonio Jos Rodrigues de Souza. Attenco CIDADE DO ASS. 18 DE FEVEREIRO DE 1861. Eu abaixo assignado, londo justo e contratado com dous ofliciaes para fazerem urna pintura na matriz da cjdade do Ass, e tendo eu me apre- senudo com os ditos ofliciaes, os encarregados da obra nao deram cumprimenlo aos seus (ratos em tempo marcado, eu esperei mais seis mezes, e elles nSo deram cumprimenlo aos seus deveres; eu. me vendo as circnmslancias de fazer voltar os ditos officiaes, nao tive oulro remedio senao mandar faier algumas obras por mioha conla, para nao voltarem depois de terem empalado com isto o tempo dos seus negocios, e anda ga- nharara em minht mo a quantia de 2619150 ; os outros ofliciaes a quanlia de 1385000, e livres de todas as suas despezas. O abaixo assignado, pois, quem fez todas as despezas de passagem, casa e sustento ; todas as mais despezas al hoje fi- ce ra pagas; os dous ofliciaes aioda me vem a restar. E para levar ao conhecimenlo de todos os habitantes dessa cidade do Recife, faco o pre- sente em que me assigno. Cidade do Ass, 18 de fevereiro de 1861.Com loja na ra da Impe- ra Iriz n. 72. Manoel Ignacio de Oliveira Martina. Agencia de passaporte e folha corrida. Claudino do Reg-Lima lira passsporle psra dentro fora do imperio por commodo preco e presteza : na ra da Praia, primeiro andar, nu- mero 47. Vicencio d'Antoine, subdito italiano, reti- ra-se psra o Aracaly. Piei-isa-te de um rapaz portuguez, de 12 a 1A annos de idade, e com pra- tiea de venda, para um estabelecimen- to na Gamelleira a tratar na ra Direita n> 68 loja. Na ra do Pilar n. 82, sobrado, ha para vender urna mobilia de jaca' randa', e alguns outros trastes tudo em conta, por ser de urna pessoa que se retira da provincia. Compras. 3 Compram-sc garrafas jua Direila n. 8. e botijas vasias : na Compra-e Um ou dous escravos que lenham o officio de chapelci.o ou sirgueiro, a tratar na ra da Cruz n. 27. Compram-se duas casas terreas as seguin- (es ras : do Imperador, Campo das Princezas, Flejajtlina, das Cruzes, Roda, Flores, camboa do Carmo ; dirija-se a ra de Rosario n. 10 para tratar. Corapram-se escravos. Compram-se, vendem-se, e trocam-se escravos de ambos os sexos e de toda idade : na ruado Imperador n. 79. primeiro andar . Compram-se escravos do sexo masculino de 12 a 20 annos, cabras ou negros na ra dalmpe- ratriz n. 12 loja. Compram-se notas de \$ e 5 velhas, com mdico descont : na praca da Independencia numero 22.________ Vendas. Manguitos egolla. Vendem-se guarnices de cambraia muito fina e mito bem bordadas, pelo baratissimo prego de 5 cada urna : na ra do Queimado n. 22 loia da boa fe. mmwxm rntrnems emmmn ^ NA LOJA Encyclopedica DE Guimares & Villar. |Rua do Crespo numero 17.J Vende-se fazendas de superiores qua- lidades e goslos por precos incriveis : Chapeos de seda par senhora brancas e de cores a 155?. Ditos ditos de ditos de cores e trancos a 20000 Ditos de palha ricamente enfeitados a 289e409. Riqui8imos corles de cambraia branca bordados a 35$. Ditos ditos a 20j>. Las de Garibaldi em cortes com 25 co vados a 109. Cassas a Garibaldi e outros delicados goslos a 700 rs. Cassas miudas superior fazenda de cores fixas a 260 rs. o covado. Lias de todas as qualidades a 39600 rs. Manteletes, sabidas de baile riqusimas. Chitas francezas de todas as qualidades. Sedas de quadrinhos e gros de todas as cores. Cambraia branca da China com palmas de .9 varas cada peca a 6(500. Saias bales de 30 arcos a 59. Chales de touquim brancos e outras qua- lidades de chales finos. Cambraia bordadas a mi a peca a 249, Saias bordadas e de fusilo. Sedas de cores e prelas de 2 saias borda- das a velludo em cartees ultima moda de Pars. Espartilhoa de molas. Grande sortimento de roupsi feitas. sobrecasacas, paletots, colletes, calcas,camisas e seroulas.meias, iravatasetc, etc. Saleado afelio ullimamcate chegsdo de Pars. Neste eslabelecineoio encontra-se rande sortimento do fazendas de lo- as as qualidades proprias para senho- rafe, homeos e meniess e seus precos saoadmiraveis. Vendem-se noventa apolices da companhia do Beberibe : na ra Nova n. 14, primeiro andar. T W MiRIO DE BHMBDCO. QVkKTk FRIRA 80 DE MAlfl) Df H61. As melhores machiuas de co- zerdosmais afamados au- tores de Nw-York, Singer fe C, Whecler Estas ma- chinas que sao as melho- res e mais | d nradornas ' mosiram-se a qualquer hura e ensiua-se a trabalhar as casas dos com- pradores ga- ranndo-se a sua boa quali- dade e dura- go: no depo- sito de ma- chi as de Riymundo CarlosLeite & Irmao, ra da Impe- ratriz n. 12, adtigameate aterro da Boa-Vista Para a quaresma. Ricos cortes do vestidos de grosdenaple prelo bordados a velludo com algumas pintas de mofo, que mal se conhcce, os quaes se tem vendido por 1609, oque se vendem por 80$. Ditos ditos sem ser bordados a velludo, fazen- da milito boae encorpada por 559 c 60J. Mantas pretas de lioho bordadas a 83. Visitas pretas muito bem eofeitadas a 12g. Bitas de seda de cores muito lindas a 20j>. Grosdenaple preto superior de 23200 e 2$, e muito largo a 29300. Sarja preta hospanhola boa a 29- Velludo prelo liso moito bom a 4J, 58 e 6J. Cortes de casemira preta bordada para collete a 59030. Ditos de velludo preto bordado para collete a 108000. Calcas de casomira preta fina a 10 o 12-. Casacasesobrecasacas pretas bem feitas a 309. Gorgurao preto e bordado de cor delicada, o covado 49. Colletes de casomira pretos bordados a 8$. Palelots de panno prelo a 12; e IS3. Ditos de alpaca preta a 39, 4, 5 e 6g, e muito uno a 89OOO. Saias balo a 4?. Chales de merino bordados, graodes a 59, 69 e~&000. Ditos do seda pretos grandes a 14J. Vestidos d6 seda de cor bordados de du3S saias, fazenda muito boa com algum mofo a 40 e 60$. Ditos oe pbantasia em cartao a 159. Calcas de casemira de cor a 69, 8, 9 e 10$. Saceos de tapete de diversos tamanhos para viagem a 5. Malas de sola para viagem de 129 a 183. Chapeos pretos (rancezes Unos a 8$ Ditos de castor brauco sem pello muito bonsa 12J000. E outras mullas fazedas, que para li- quidar, vendem-se barato : na loja de fazedas da ra da Cadeia do Recite n. 50, do Cunha e Silva. Vewleui-sc Calcas de casemira. Vendem-se calcas de casemira preta muito bem feitas a 109, ditas de dita de cor moito superior a 98, esto-se acabando: na ra do Queimado n. 22, loja da boa f. A1#000. Grvalas preta. desetim : na ra do Queima- do o. 22, loja da boa f. Remedios americanos | jf DO DODTOR iRadway & C, de New-Yorkf I Pilulas reguladoras. I Estes remedios j sao aqu bem conhe- P ctdos pelas admiraveis curas que tem ob- 9 lido em toda a sorte de febres, molestia 9 chronicas, molestias de seoboras, de pe- le etc., etc., confrmese v as instruc- 9 9 goes que se acham traduzidas em por- 9 tuguez. & ------------ dj f Salsa parrilha legitima e| * original do antigo DR. JACOBTOUNSEND! melor pnrificador do sangae cara radie Uniente Deposito das mamutaetuxas impcri&es deFran^a. PMn^nnFnJn* "*HI dePMd diretamente na ra Nova n. 23, ESQUINA DA LA WBOA DOCARMO, o qual se vende por masco3 de 9 hectogrsmos a 1&000 e em por$ao de 10 mseos paro cima com cesconto de 25 por cento ; no mesmo esiabelecimenio acha-se tambem o verdadeiro papel de linho para cigarros. 9 Erisipela. Rheumatismo. Chagas. Alporcas. Impingeos. Phtisicas. Catarrho. Doengas de ligado. Effeitosdoazougue. Molestias de pelle. 9 9 \ende-se no rraazem de fazedas de ja Rayraundo Carlos Leite &Irmo, ra do a lmperatrizn 12. Atlen^o. N. 40-Roa do Amorm-N. 40. Vendem-se sa -eos grandes com tres quarlas de farnha de mandioca a 29500. elogios Suissos. Na ra das Cruzes n. 38, segundo andar, poi mui barato preco os movis seguin- tes : urna c^ma de casal, embutida ; ura porta-serv ior ; um eolxSo de mo- las ; urna coturno Ja : um espelho gran- de ; um armario com outro espelho ; utu apparador ; urna mesa para doze pessoas; um porta-licores ; servico de porcelana para jantar ; um relogio de marmore negro, representando Miguel Angelo ; ditas bellas gravaras (Apollo e as musas, Moliere em casa de Ninon de l'finetas), em duas ricas molduras. Ten- do seu dono oV. retirarse para o campo, por so (fetiaz-se (testes objectos, man- dados vil expresamente de Pars, aon- de foram confeccionados cota pereicao e apurado gosto. Baratissimos paliteiros da rorcelaua don rada. A loja da agnia branca est vendendo palitei- ros de porcelana dourada de muito bonitas figu- ras o moldes pelos baratissimos precos de 18, 12200 e 13500 cada um, por lo diminutas quan- liaa ninguem deixarS de comprar urna obra de que precisa todos os das e se pela barateza al- gucmduvilar da bondado e perfeigo de'.les dirigir-se ra do Queimado n. 16 loja d'oguia branca, que se convencer da vetdade e infalli- velmenle comprar. Manteiga ingleza Em casa de Schafleitlln & C,ra da Cruz n. 38, vende-se um grande e variado sorlimento de reiogios de algibeira horisontaes, patentes, chronometros.meioschronometrosde ourojpra- ta dourada e foleados a ouro, sendo estes relo- giosdos primeiros fabricantes da Suissa, que se 7amiero cor creeos razoaveis 55 Em casa de Mills Lalham & C. na ra ^ da Cadela do Recite n. 52, vende-se : a & Vinho do Porto. Si Dilo Xerez engarrafado da muito supe- Z rior qualidade. 3 Oleo de liuhaga. V, Alvaiade. 2 J Secante. X @ Azarco. :-; Encarnado veneriano em p. @$ 3g@@a Vende-se a taberna em Olinda no Varadou- ro n. 17, muito afreguezada e com poucos fun- do?, propria para principiante : quem a preten- der, dirija se a roa das Cruzes n. 42 ggaiaMAai 4 dinheiro. Fazeuda^ boas e baratas.; GURGEL \ PERDIGiO. .inda vendera grosdenaples prelo mui- ', to lar^'o e encorpado a 2j), lo bar t que lodos que t.'ni visto nao deixaram is comprar < i-------=---------------------------------------------- vestaos bordados a velludo, 5 Vestidos bordados a velludo, barra if luitle, ditos de seda de duas saias. Manas pretas modernas com 4 palmos de largura por 8J val Ug. em larris de vinte e tantas do Tasso Irmaos. libras: do armazem Xarope peitoral brasi- leiro. Os Srs. Joan Soum & C nicos possuidores des- te xarope j bem couliecido pelos seus bons ef- feitos, contiouam a vemle-lo pelo preco de 19 cada vidro, fazera urna diflarenga no preco aos co'legas o a todas as pessoas que tomatera de 12 vidrospara cima. Rap prmceza gasse da Baha Em casa de Lopes Irmaos, no paes da alfaude- ga n. 7, ach-se estabelecido um deposito dessa fabrica, onde se vende em porcoes ou a retalho. Farinha a tres mil rs. o sacco, rauilo nova, recenteroente chegada do Ass ; na ra do Qaldeireiro n. 94. Loja das seis portas em frente do Livramenlo. Roupa feita pira acab :r, Palelots de panuo preto a 223, fazenda Coa, caigas de casemira pretas e de cores, ditas de brim e de ganga, ditas de brim brauco, palelots de bramante a 4#, ditos de fustaa de cores a 43, ditos de estatnenha a 4S, ditos de brim pardos 3>. ditos de alpaca preta saceos e sobrecasacos, colletes de velludo pretos e de cores, ditos de gorgurao de seda, gravataa de linho as mais mo- dernas a 200 rs. cada urna, collariohos de lioho da uliima moda, todas oslas fazedas se vende barato para acabar; a loja osla aberta das 6 ho- ras da manhaa al as 9 da noite. Manteletes, taimas, visitas de Ci, de gorgurao liso e bordados e mais modernos. Chales do cachemira pona redonda e bolola, ditos de touquim brancos supe- riores. CENTRO COMERCIAL 15 RuadaCadeiadoRecife 15 ARMAZEM DE TABACO, CHARUTOS E CIGARROS DE Jos Leopoldo Boiirgard ChaefroDor fl S8- dSr S'-bl V BcraBde UPoto fle W baratos do Rio de Ja- nnrr-aP ,u h f^^^,'" dos Srs Dominoa Alves Machado & C. vendeodo-se em suissos l h.mblirgo. Sempre graQde sorlimeDto de cIiaru,0S ^anilha, havana, CharutOS SUiSSOS a 30J 0 milheiro, fazenda superior e que se Tenda a 45. I^J21 8?6* e P,haa:e mil'. de papet rosso. de linho. de seda, arroz, pardo e hespanhoes sendo de superior tinaco do Rio, vende-se em ipilheiros muilo barato. .SS*"1 CharUt0S com garras de metal .1 cada um, ditos par. carros a PaPcal?sacg^ ecigarreiros que fabri- ft Udade.C<1^ fraDCZ' verdadero em 5 i abaco fleur de harlebeke om mn. ^ A- chimbos, fBZendo-se .batimento em SrjT "" dlTer3S tim">b9- ?"* de"t0a e m' ^^rtD^M^ em m8cinh0s e^brulhados # em chumbo a 160.240 e 320 e a groza de 17 a 28, para cigarros e cachimbos. ClgarrOS de manilha de papel branco pardo a 15 o milheiro. Machinas e papel para cigarros de maQilha. P rOlaO francez em magos de urna libra e ditos de meia libra fazenda superior. Vasos de lou$a-.bmo para labaco, rap. Cachi br0S G SCaS de di7ersas qualdades p"a charulos- deirt h,rrn 0es'a casV5ra sempre so,timonto e-"Psntoso de cachimbos de gesso, louca. ma- deira, barro e os verdadeiros e sempre apreciaveis cachimbos de espuma. S ' labaco do Rio de Janeiro -a VpnriPin ca 1 rl UttUllU P'cdo para cachimbos e cigarros a800 rs. a libra. Teutiein-Se lOaaS as fa2endas maisbjr.todoque em outra qualquer parte. araonnaeo',Sg?adem Sao mlSS?**" ^^^ r6Ceber {QClUQd ch"ulos' "u"" PF^idRty m"S eacommendas. encaiiolam-se e remetem-se aos seus destinos com bre- ^eteS^ flcaexPsl 'emum rariado sorlimento de objectos proprios para os senhores fu- barato ^Z^^JS^!^19^^'motivo pe,qual se pde vendcr muil nais Vender.inuito para veuJer barato Vender barato para vender muito. Sedas .le quadriohos, grosdenaples de t idas as cores e moreanlique. Penlosde tartaruga modernos e dos mais acreditadas fabricantes de 10 a 30$. Saias bilo lisa e com babados arcos para seohora e meninas. e de Vestidos de cambraia brancos dos, de barege e g blonde com manta, capells etc. borda- de Camisas de linho para senhora, ditas para meninos de todas as idades. Cassas, urganjys, diamantina, chita clara e escuras, francezase inglezas Franjas pretas manguitos, gollas de traspasso, flores solas, fitas para sinlo. ' Vende-se nesto est.ibeleciraento um 5 completo sorlimento de fazondas e roupa feila por preco lao barato que parece * incrivel : na ra da Cadeia loja n. 23 | confronte ao becco largo de Gurgel & S -V' Perdigao. dao -se amostras. -j Pechincha. Vendem-se baldes de 30 arcos, pelo diminuto pre;o de 4: na ra da Cadeia n. 24. Reiogios. VenJe-se em casa de Johnston Pater & C. ra do Vigario n. 3 um bello sorlimento de reiogios de ouro, patente inglez, de um dos mais afamados fabricantes de Liverpool; tambem urna variedade de bonitos trancenS para os mes mos. Attenco. |E' barato que admiral Urna 6#000. Rival sem segundo. Na ruado Queimado n. 55, loja de miudezas, est queiraando os seguintes artigos abaixo de- clarados, todas as miudezas esli perfeitas, e o preco convida : Caixas do clcheles a 40 rs. Cartocs de ditos a 20 rs. Croza de pennas de ago muito finas a 500 ra, Charulos muile finos, caixa com 002500. Groza de botOes de Iouq a 120 rsl a Onda OOu Carretel de qnunoOO jnheomso ulesmmrsl rd BDita ild cloa a 32o Banha em lata com 1[2 libra a 500 rs. Frasco de oleo de babosa a 400 rs. Cuas cora obroias muito novas a 40 rs. Ditas com phcsphoros especiaes o melhor oue ha a 160 rs. Pares de meias cruas pera homem a 160 rs. Ditos de ditas muilo finas a 200 rs. Pecas de franja de laa muilo bonitas cores a 800 rs. Duzia desabneles muito finos a 600rs. Iscas para acender charutos a 60 rs. I'hosphoros em caixa de folha a 100 rs. Cartas de alfinetes finos a 100 rs. Caixas de agulhas fraocezas a 120 rs. Pares desapatos de tranca de algodo a 1. Ditos de la para meninos a 200 rs. Frascos de macass perola a 200 rs. Ditos de oleo a 120 rs. Duzia de facas e garlos de cabo preto a 3. Pares de luvas de o de Escocia a 320. Massos de grampas finos a 40 rs. Caivetes de aparar penna a 80 rs. Tesouras para unhas e costura muito finas a 500 rs. Pegas de tranga de la com 10 varas a 320. Escovas para denles muito finas a 200 rs, Cordo imperial fino a 40 rs. Dito groeso a 80 rs. Cordes para espartilho a80rs. Caixas para rap muito finas al. Pares de meias de cores prra meninas a 160 rs. Linha de marcar (novello) 20 rs. Grozd de marcas para cobrir a.60 rs. Vidrilhosdetodasas cores. Na loja da aguia de ouro, ra do Cabug n. * B, vende-se vidnlho preto, azul e branco asse- lioado, que se vende por baratissimo preco de 2,500 rs. a libra, so na aguia branca. Estampas finas e iuteres- s antes. A loja d'Aguia-Branca reeebeu mui finas, e gran- des estampas, do fumo e coloridas, representan- do urnas a raorte do justo rodeado de aojos, etc., e outras a morle do peccador cercado de demo- nios, etc. Sao na verdade inleressanles essas estampas para quem as sabe apreciar, pelo que se turnara dous quadros dignos de se possuir, e mesmo pela raridade delles aqui. Vendem-so a 2000 cada estampa, na ra do Queimado n. 16, luja d'Aguia-Branca. Barato que admira. Vend.'-se no armazem de Moreira & Ferreira, ra da Madre de Dos n. 4: Farinha de "mandioca de superior qualidade a 3200. Saceos com milho de 22 cuias muilo novo a 3J4U0. Farelo, saceos grandes, a 4>00. Gnmma muito ora e de muito boa qualidade a 350O. Cera de carnauba, arroba i 9$. Grosdenaples baratis- simos Vendem-se grosdenaples pratospelo baratissi- mo preco de1S600 e 2 o covado: na ra do Queimado n. 22, loja da boa f. /ua do Crespo n. 8, leja de 4 portas. Pechincha que admira. Chitas francezas cores fixas e lindos desenhos a 140 rs. o corado dio-se amostras com penhor. Superiores fitas de velludo e desella. Na loja d'aguia de ouro, ra do Cabug n. 1 B, acabara de receber de sua propria encommenda pelo vapor francez, fitas de velludo de todas as argurs pretas e de cores, sendo lisas, abertas e lavradas, de lindos padroes, que se vende por preco muito era conla, assim como fitas de cha- malote de todas as cores proprias para cintos, cintos eom fivela preta proprios para luto, luvas de torcal com vidrilho muilo novas a 1200 o par, ditas sem vidrilho a 800 rs., ditas de seda enfeitadas com bico e vidrilho a 2fl ; isto s se vende na aguia de ouro. Vende se em c*sa de I". Mendibou- re & C. ra do Trapiche, seis quartolas com excellente vinho de Bordeaux che- gado a poucos dias pelo vapor francez Navarre. Terrenos na ra do Brum Vendem-se 30, 40 ou 50 palmos de terreno com O de fundo, tudo bem aterrado e proprio parase edificaren) estabelecimentus de padarias, refina^es, ou outros quaesquer por ter excellenl porto para embarque e desembarque de gneros; a tratar na ra da Madre de Dos n. 6 mm?& mmswz sis smpsxmmB Potassa. Mantas pretas de fil de seda, blonde e dentelle : na ra do Crespo n. 8. [Manteletes de grosdenaple] - e fil e d dentelle, pretos. Casacas, calcas, colletes pretos muilo finas e baratas. letesalOj'e a 12$ no ar- mazem de Basto & Reg, na ra Nova junto a Con- ceic^o dos Militares, Parece inctivol venderse ricos manteletes de rosdeoaple-preto de-apurado gosto pelo dimi- nuto preco de 10 e a 12, porem sevendem^ior este diminuto preco por ter grande quanttdSde-e 6 eom o flra de apurar dinheiro, aasWcao car- tea-de wHetes** casemira preta pelo dlmioolo pr*co de l$6flO ao corte, vestimentae para me- ainos de 5 a 8 annos por 3500 cada.urna e outras multas fazedas e roupas taitas. Sarja e setimmacaopreto ^grosdenaple e nobreza lavrada, pretas mais barato do que em outra qualquer parte para liquidar: na ra do Crespo n. 8, loja do sucessor de Antonio'Francisco Pereira. m naba, No largo da Assembia n. 15. armsiem de Air- tunes Guimarea & C, ha continuamente daste genero para vender; As verdadeiras lu- vas de Jouvin. A loja d'aguia branca recebeu pelo vapor fran- cez uma nova remessa das verdadeiras luvas de Jouvin, cuja superioridade j bem conhecida por quantos as tem comprado, e ser mais por aquelles que se dirigirem ra do Queimado, loja d aguia branca n. 16. asseverando que sao as melhores e mais novas no mercado. Tem sorli- mento de todas as cores tanto para homem como para senhora. m Machinas de vapor. 9 Rodas d'agua. $) Moendasdecanna. 9 Taixas. % Rodas dentadas. 9 Bronzese aguilhes. S ^ Alambiquea de ferro. O'Crire*, padroes etc., etc; 9 Nafundicaode ferro deJ). W. BowmaaS 3J ra do Brum passando'o chaariz. 9999 Vende-se um terreno com-30, 40 ou 50 pe- mos de frente, conforme melhor convier ao com- prador, lado aterrado, situado oa- roa do Brum junto a fundido ingleza, com mais de 300 pal- mos de fundo, e prompto para ae edificaren re- finacOes, padarias, ou outros quaaaqnerestabele- cimentos por ter excellente porto para embarque e desembarque de gneros : na ra da Madre do Dos, armazem n. 20. ~ sufeso viudo pelo vapor francez a 600 r*. a li- be : vende-te na ra da Cruz n. 17. Vendem-se oor prego comraodo cairas com vidros para vidraga e chumbo em barra : a tra- I tar na ra do Queimado n. 41. GRANDE SORTMEMO DE Roupa feita, Na loja e armazem de Joa- quim Rodrigues lava- res de Mello. Una do Queimado n.39 Loja de quatro portas Sobrecasacas de panno fino obra muito bem fei- ta, de 35 a 40jcada uma. Palelots de panno fino preto, de 25 a 30$. Colletes de velludo preto bordado, a 12J> cada Ditos de gorgurao preto a 7j dem. Ditos de setim nuco a 6J dem. Ditos de casemira preta a 58 idem. Caigas de casemira preta fina de 12 a 14. Paletots de estamenha a 5. Ditos de alpaca preta, saceos de 4 a 5j. Ditos de dita sobrecasacos de 88 a 9$. Ditos de bambolina preta superior fazenda a 121 Ditos de meia casemira a 10jJ. Ditos de casemira muito fina a 14f. Um completo sorlimento de palelots de rusti e brim, e caigas e coletes, que tudo se rende oor prego em coota. r eobertos e descobartosr pequeos o grande, da ouro patente inglez, para homem e senhora de ara. dos mrihorea fabricantes da Liverpool, vin- dos prio ultimo pagele iogiez : m casa de SonthaU Mellor & C. Labyrinthos. Na ruada Cadeia do Retfe n. 38 primeiro^n dar, vendem-se lencos a toalhas da labyrinthaa. Vende-se a 240 rs. a hbr, a superior e alva potassa doacredi- H tado fabricante Joao Casa-nova cuja qualidade e reconbecido ef- S feito e igual ou superior a de * Hamburgo, feralmente conlieci- S da como da fiussia : no deposito, j ruada Cadeia n. 47, esenptorio * de Le&I Res. 2 Farelo e milho Saceos muilo grandes e de muo boa qualidi- de ; no largo da Assombla n. 15, armazem de Antunes Ouimaraes & C. Attenco. Em S. Jos do Manguinho vende-se um grande sitio com bastantes e bons arvoredos de fructo, grande baixa para capim. casa para grande fami- lia, cocheira, estribara, casa para pretos, cozl- nha com boa agua, bomba e tanque para banho: quem o pretender, dirija-se a ra da Cruz n. 51, ou a ra da Praia, serrara n. 59. Vendem-se, Diversas casas terreas as fieguezias de Santo Antonio, S Jos e Boa-Vista, assim como um sobrado de tres andares em uma das principaes ras da fregue- zia de Santo Antonio : na praca da In- dependencia loja n. 22, s? dir' com quem se deve tratar. Attencao. Na ra do Trapiche n 46, em casa de Roslron Rooker & C, existe um bom sorlimento de li- nhas de cores e brancas em carreteis do melhor fabricante de Inglaterra, as quaes se vendem poi precos mui razoaveis. Chega para todos. Cassas francezas muito bonitas e de cores fixa; a doze vintens o covado, mais barato do qn chita, approveitem em quanto nao se acabam na ra do Queimado n. 22, na bemeonhecida lo- ja da Boa F. A loja da ba-f na ra do Queimado n. %=L esta muito surtida, e vende muito barato : Brim branco de puro linho trancado a IgOOO e 1*400 rs. a vara; dito pardo muito superior a lg2(J0 a vara; gangas francezas muito finas de padroes escuros a 500 rs.; riscadinhos de linho proprios para obras de meninos a 200 rs, o co- vado : cortes de caiga do meia casimira a lg600 ; ditos de brim de linho de cores a 2$ rs.; breta- nha de lioho muito fina a 209, 229 e a 249 a peca com 30 jardas; atoalhado d'algodo muilo superior a 19400 rs. a vara; bramante de linho com 2 varas de largura a 29400 a vara ; len;os de cambraia brancos para algibeira a 2g400 a duzia; ditos maiores a 3$; ditos de cambraia de lioho a 69. 79 e 8$ rs. a duzia ; ditos borda- dos muito finos n 89 rs. cada um ; ditos de cam- braia de algodao com bico lsrge de linho em volta a 19280; ditos com renda, bico e labyrin- lo a 2)000; e alm disto, outras muitas faze- das que se vendem muito barato a dinheiro a vista: na ra do Queimado n. 22, loja da Boa . Gheguem ao barato O P reguija est queiraando, em sua loja na ra do Queimado n. 2. Pegas de bretanha de rolo com 10 varas a 2$, casemira escura infestada propria para cal- ca, collete a palitots a 960 rs. p covado, cam- braia organdy de muilo bom gosto a 480, rs. avara, dita liza transparente mnito fina a 39, 49, 59, e 69 a peca, dita tapada, com 10 varas a 59 e 69 a pega,chitas largas de modernos e escolbidos padrees a 340, 260e280 rs. o cova- do, riquissimos chales de marin estanpado a 79 e 8f, ditos bordados com duas palmas, fa- zenda muito delicada a 9} eada um, ditos com umas palma, muito finos a 89500, ditoslisos com franjas de seda a 59, lencos de cassas com barra a LOO, 120 a 160 eada m, meias muito finta para senhora a 49 a duzia, ditas de boa qualidade a 3 e 39500 a duzia, chitas fran- cezas de ricos desenhos, para eoberta a 280 rs. o cavado, chitaseaouras inglesas a 59900 a peca,a a 160 rs. o covado, brim brarfeodepuro linho a 19, 19200 a 19600 a vara, dito preto muito aaoorpado a 19609 a vara, brhantn azul a 400 rr. o covado, alpacas de differentes *6eft a 309 rs. o aovado, casamiras pretas finesa 29900-, 39 e 3950O o covado, cambraia preta a da sal picos a 500 rs. a vara, e outras muitas fazedas qua safar patenta ao compra- dor, a da todas sa darte amostras gm^Om. Fil preto. Vende-se fil de linho preto liso pelo baratis- simo preco de 800 rs. a vara : na ra do Quei- mado n. 22, loja da boa f. DE Chapeos na ra larga do Rosario n, 32. Finissimos chapeos de castor branco a 181. Ditos de dito rapados a 12J. Ditos pretos com pello a 10. Ditos ditos rapedea a 9f. Ditos de massa finos a 79. Ditos de dita a 69. Ditos de feltro o mais fino test genero a 49. Ditos de palha a 25500. ^ Ra do Crespo, cambra lisa fina .89. organdy. mitofina.! modernas a 500 rs. o covado, cassas berudS hoBitas cores a 240 rs.. chitas'larga. 2001 240 aon*BtA2!lmf de Cotes ** tremeio. borda- dos a 19500 a pega, babados bordados a 320 a vara, sedinhas de quadros finas a 800 rs casa- veques de cambraia e fil a 5, perneadores de '.f"" bordados a 59. gollinhas bordadas a 640, ditas com ponas a 28500, manguitos borda- dos de cambraia e fil a 29, damasco de la com 9 palmos de largara a 19600, bramante de linho cora 5 palmos de largura a 900 rs. a vara, luvas para senhora a 100 rs. o p.r, capas de usto en- tenada, a 59. pegas de madapoln- fino a 4S. la- zinna de quadros para vestidos 320, camisu.de ? oa^J5,858'^81?101" de P"nDOe casemira de 16 a 20J. ditos de alpaca de 8*500. 89, ditos de brim de cores e brancos de 3*500 a 58, calcas de casemira pretas e de core, para todos ps precos dito, de brim decores e brancos de 29 a 5 ca- misas brancas e decore par. todos os precos colletes de casemira de cores finos a 5 ; aaW como outras muitas fazedas por menos do seu valor para fechar contaa. Leodeprala, Ra laaga do Rosario n. 36. Vendem-se as seguintes miadezas l^OOa'va^61"** Vdri,ho a 640' ^. *S090 e Ditas ditas sem vidrilho a 500 rs. a libra G.ISo preto cora vidrilho a 480 a libra. Tranca preta de seda a 400 rs. a libra Tranga de vidrilho a 560 a libra. libra003 PrelS largS 28' 32" 36 e 40 " Alfinetes pretos para peilo a 640 um. Pulseiras pretas a 640 uma. Grampas pretas para enfeitesa 800 rs. o par. Rselas pretas a 280 o par. E outras muitas miudezas por barato preco. >cnde-se um carro da alfandega e uma carroga nova, tres bois minsos de puxar carro e (arroga, multo em conta ; no aterro da Boa-Vis- ta n. 19, hoje tua da Imperatriz. Cintos para senhora e menina: na ra do Crespo n 8 loja de Leandro Lopes Dias. . VENDE-SE Um escravo e urna escrava, de todo o servieo : na ra do Sebn 20. Eofeites de cabera muito barato para chegar a todos Na loja d'aguia de ouro, ra do Cabug n 1 vende-se enfeites preto? de vidrilho pelo baratis- simo prego de 29, ditos de velludo de escamas 4, ditos de tranga a 39, assim como luvas pretas de lorgal com vidrilho, ditas de seda pretas e de cores, assim como pulseiras de conlinhas, ditas de missanga de cores, e gollinhas muito lindas de vidrilho : tudo se vende por baratissimo pre- co para acabar v Pechincha para a quaresma. Manteletes de grtsdenaple e da fil de aeda M tamoa*0""' pe' S"""'"" prego de 59, 09, lj e 129 : na ra do Queimado n. 44. Vende-se na cidade do Aracaty uma casa terrea com soteo, bom quintal e cacimba, na prin- cipal ra decommercio, propria para quem qui- zer ali estabelecer-se, por ter nao s commodos precisos para residencia, como tambera loja, arma- zem, etc. : a tralar na mesma cidade com os Srs. ourgel Irmaos, que estao aulorisados para esse um, ou nesta praga na ra do Cabug, leja n. 11. Superiores manteletes. Vendem-se superiores manteletes prelos rica- mente bordados, pelo baratissimo preco de 359 na ra do Queimado n. 22, loja da boa f. Ruada SenzaJa Nova n.42 Vende-se em casa da S. P. Jonhston & C, sellinse silbos nglezes, candeeiros e casticaes bronzeados, lonas nglezes, fio de vela, chicote para carros, amontara, arrotos para carro da um e dous cvalos reiogios de ouro patenta in glez. % Caes do Hamos armazem n 24. Vendem-se taboas de amarello, Iouro e pinho por pregos razoaveis. r Loja das 0 portas EM Em frente do Livramente Luvas de torcal a 800 rs, o par. Chitas escuras francezas, tintaa seguras, a 220 rs. o cov.do, ditos eslreitoscom muilo bom pan- no a 160 rs. o covado, cassas de cores segara, a 200 rs. o covado, pegas de bretanha de rolo a 2* brlmzinho de quadriohos a 160 o corado, musse- lina encarnada fin. 320 o cov.do, algodo de duas largaras a 640 a vara, lencos de cassa pin- tados a 120 rs. cada um, seda preta de ramagem a 800 rs. o covado. fil de linho prelo com sal- pico a l$400a vara, luvas de torgal muito finas a CO rs. o par : loja est aberta das 6 huras da manfaaa 9 d. noite. Gasa terrea. V ende-se nma casa terrea feita a moderaa.com 4 quartos^abinete.quiolal.cacimba e costaba fra em chaos proprios, com 30 palmos de frente rgandys a 280 rs. o ce- Vido. Na roa do Queimado n. 18 At tsaqttia da ra esireitajio Risario, ha p.r. vender o mais rico organoys de lindiasimo cedro** palo baratissi- mo preco dff O as. o eowdo. luvaa de seda pre- tas enteladas auperom, cortes de chita Irance- 2* **m* cotarros pelo baratissimo pre?o da #460 cada um, enfeites de vidrllhos pretos moi- to finos a 25 cada um, e omtras muilas tasendaa pretaa de seda para a quaresma. D1AII0 DE MtRlUMICO. QUARTA FEMA 01 MARCO'MlMl. C ARMAZEM DE ROUPA FEITA DE Joaquina Francisco dos Santos. 40RUADO QUEMADO 40 Defronte do becco da Congregaco letreiro verde. Neste eslabelecimento ha sempre ura sormento completo de roupa feita de todas as qualidades, e lambem se manda executar por medida, vontade dos freguezes, para o que tem um dos mclhores professores. Casacas de panno preto, 40, 353 e 30000 Sobrecasaca de dito, 35J> e 30SOO Patotsdediloe de cores, 35, 308, 25g000e Dito de casimira de cores, 22*000. 15, 12 e Ditos de alpaka preta golla de vel- ludo, Ditos de merio-sitim pretos e de cores, 9J000 Ditos de alpaka de cores. 5 o Ditos de dita preta, 9, 7. 5 e Ditos de brim de cores, 5*. 4500, iSOOOe Ditos de bramante de linho branco, 6g00, 5000 e Ditos de merino de cordo prete, 15000 e Calsas de casimira preta e decores, .12. 10, 9 e Ditas de princeza e meria de cor- dio pretos, 5 e Ditas de firim branco e de cores. 5S000, 4J50O e Ditas de ganga de cores Colletes de velludo preto e de co- res, lisos o bordados, 129, 9 e Ditos de casemira prela e de cores, lisos e bordados, 6, 5S500, 5 e 203000 9000 HgOOO 89000 35500 38300 3*500 4$000 8S000 6S000 4S500 2*500 3g000 8000 3&500 Ditos de setim preto 5J00O Ditos de seda e setim branco, 6 e 5s000 Ditos de gurguro de seda pretos e de cores, 7S000, 6000 e jiOOO Ditos de brim e fusto branco, 3500 e 3*000 SerouUs de brim de linho 2*200 Ditas de algodo, 1600 e lg280 Camisas de peito de fusto branco e de cores, 2*500 e 2300 Ditas de peito de linho 6$ e 3*000 Ditas de madapolo branco e de cores, 3, 2^500, 2 e 1*800 Camisas de meias 1*000 Chapeos pretos de massa, francezes, formasda ultima moda 108,8*500 e 7*000 Ditos de fellro, 6, 58, 4 e 2*000 Ditos de sol de seda, inglezes e francezes, 14, 128,11$ e 7*000 Collarinhos de linho muito Anos, nevos feitios. da ultima moda *800 Ditos de algodo $500 Relogios de ouro, patentes hori- sontaes, 100*. 90, 80 e 70*000 Ditos de praia galvanisados, pa- tente hosontaes, 40S 30*000 Obras de ouro, aderecos e meios adrenos, pulseiras, rozetas e anneis 8 Toalhas de linho, duzia 12*000 e 10*000 ^llulflii NATURALLEDE VICHY. Deposito na boticaranceza ra da Cruz n.22 Algodo monslro. Vende-se algod&o monstro cm dut* larguras, muito propriopar. toalhas 0 leaees por dispen- sar toda e qualquer costura, pelo b.ralis.imo Seco de 600ra. a vara ; na raa 4o Queim.do n. , oa loja da boa f. * giesieeis eeeMKKeieetteKK VGK&CIA DA 0 BASTOS] Calcado barato na ra larga do Rosario n. 32. O dono deste estabelecimento tendo em vista acabar com todo o calcado at o fim de marco, expe ao publico pelo preco abaixo: Para homens, senhoras e meninos. Borzeguins de bezerro de Meli a lOgOOO Ditos de Nanles sola patente 9*000 Ditos de dito sola fina 8$000 Ditos dito de dito 7g000 Ditos francezos de lustre de 6*, 7 e 8*000 Ditos todos de duraque 6*500 Ditos de cauro de poroo a 5S00O Sapatosde lustre a 38 at o^ooo Ditos de bezerro a 3*500 at 5*000 Ditos de dito de 2 solas 4*000 Ditos de 1 sola com salto 38009 _______Ditos de 1 sola sem salto ________2*500 Borzeguins de setim branco Dites de duraque dito Ditos pretos Dites de cores Ditos de cores panno de duraque Ditos dito de dito 6*000 5*500 5*000 4*000 4*000 3*000 Ditos de cores para menina 3*000 Ditos de dito todos de duiaque 03000 Ditos de dito dito 2*500 Sapatos de traoga para meninos de lft a 1200 Ditos de lustre para senhora 1*280 Ditos de trauca francezes para homem 18000 3 * ere o 9 9 O i> 9 9. 5. 9 9 2 f r1 9 o 0 I i i B a O cr U 3 o o 0 S 9 2* p- o (O 0 c o I BD 9 0B I 9 B 2. *"^ f -a c a cr o D o 5 09 a. o a B e o .3 u> o 09 c 3 o si- ca o B 3 & o B a. i o a ja e s 5 c o > B a o S e a a- o a O. o (o s* er c M c o o 0 0 o es o a o 2 o , 0B s $ 3 9 0 P fffl i ce I 9 s- 9 0 P- O xa m B o P S 9 CR P 0 p % 9 & 9 o b !? a (CSC D - ||t] S 0 2. - I C fD __ W W ^ 0 S'S ffS- 00 = 0 lili lis I o o S B ">.- 0 0 o E i 0 0 . e-B o ? g =B SB2 B 3-Q. o 0 _ .qB II 0 0 ? S * o ( si E-. o o s-l SO N * fB O o re B 0~ 0> 0 OQ C B (9 B c n " B o. 5 2. B-go a ^.-o 33 g - ^5 g S'1 =: O re = o. 2 o ris cj S" _ 2-2.B K o> O O 4 se c O que outr'ora tinha loja na rna do (uei- mado h. 46, que gyrava so. a firma de Ges & Bastos participa aos seus nume- rosos freguezes que dissolveu a sociedade que tinba com o mesmo Ges tendo sido substituida por um seu mano do mesmo nome, por isso ficou gyrando a mesma firma de Ges & Bastos, assim como a pro- vena a occasio para annunciar abertura do seu grande armazem na ra Nova jun- to a Conceico dos Militares a. 47, que passa a gyrar sob a firma DE Bastos roupaseitas e fazendas de apurado gos- to, por preros muito modificados como de seu costnme, assim como sejam : ri- cos sobrecasacos de superior panno fino preto e de cor a 25$, 288 e 30, casacas do mesmo panno a 30 e a 35, palelots sobrecasacados do mesmo panno a 18, 20* e a 228, ditos saceos de panno preto a 12 e a 148, dilos de casemira de cor muito fina modelo inglez a 98, 16, 12 e 14, ditos de estamenha azenda de apurado gosto a 5 e 6j, ditos de alpac preta e de cor a 4, sobrecasacos de me- rino de cordo a 8, ditos muito superior a 12, dilos saceos a 5, ditos de esguiae pardo uno a 4*. 4*500 e 58, ditos de fus- to de cor a 3, 3*500 e 4, ditos bran- cos a4*J00 e5*5C0, ditos de brim pardo fine sacco a 28800, calcas de brim de cr finas a 9. 35500, 4e 48500. ditas de di- to branco finas a 5g e 6*50, ditas de princeza proprias para luto a 48, ditas de merino de corda preto fino a 5 e 6, ditas de casemira de cor e preta a 8, 9 elO, colletes de casemira de cor e pre- ta a48500e5, dilosdoseda branca para casamento a 5, dilos de brim branco a 3 e 4, ditos de cor a 3, colletes de me- rino para luto a 48 e 4*500, ricos rob- chambres de chita para homem a 10*,pa- lelots de panno fino para menino a 128 * 14,casacas do mesmo panno a 158,caifas de brim e de casemira para meninos, pa- lelots de alpaca ede brim para osmesmos, sapatos de tranca para homem e senho- ra a 1 e 1*500, ceroulas de bramante a 18 e 20* a duzia, camisas francezas fi- nas de core brancas de novos modelos a 178.18. 20. 248. 28 e 30 a duzia, ditas de peitos ae linho a 30 a duzia di- tas para menino a 1J800 cada urna, ricas u gravatas brancas para casamento a 1*800 H e2 cada urna, ricos uniformes de case- i mira decorde muilo apurado gosto tanto S no modello como na qualidade pelo di- S minuto prego de 358, e s com avista se pode reconhecer que barato, ricas capas tt de casemira para senhora a 18 e 20. * e muitas outras fazendas de eicellent 8 goeto que se deixam de mencionar que 2 por ser grande quantidade se torna en- m fadonho, assim como se recebe tada e f qualquer encommenda de roupas feitas para o que ha um grande numero de fa- S zendas escolladas e urna grande ofllcina if deaUaiateque pela auapromptidaoeper- ?g fecao nada deixa a desejar. Cassas de cores. Anda se vendem cassas de cores flxas. padroes muito bonitos, pelo baratissimo preco de 240rs o corado, e mais barato que chita: na ra d Queimado n. 22, na bem conhecida loja da Boa * E' baratissimo! FINDHA0 LOMOW, Ra 4a Senrallt Kva d.42. Resta estabelecimento contina a haver tun completo sorlimento da moendas emeias moen- das para engenho, machins de vapor e taixas e ferro batido e coado, de todos os tamanhos para dito. Tachas e moendas Braga Silva & C., tem sempre no seu depo- sito da raa da Moeda n. 3 um grande sor- mente de tachas e moendas para engenho, de muito acreditado fabricante Edwin Mawa tra- tar ao mesmo deposito ou na ra do Trapiche n. 4. S no largo da Al- fandegan. 18. Farinha superior a 3520. Feijo branco e mulatinho; Macarre talharim e telria, S barato a 5 e 8*000 rs. Franjas. Na loja d'aguia de ouro, ra do Cabug n. 1 B. Vendem-se franjas pretas com vidrilho ou sem elle, de lindos padroes, que se vendo muilo bara- to, ditas de cores de todas as larguras e por todos oa precos, ditas de linho tanto de cores como brancas, ditas com bolota c sem ella para corti- nados ou para toalhas, e para panno da Costa, ludoisto por precos que admirare, e s se vende na loja d'aguia de ouro na ra do Cabug n. 1 B. Pennas d'ago. A loja d'Aguia-Branca recebeu um grande sorli- mento de pennas d'aco de differentes qualidades as quaesesl vendendo de 500 a 1*000 rs. gro- as. E' o mais barato possivel: na ra do Quei- mado loja d'Aguia-Branca, n. 16. Cheguem aloja da Boa f Chitas francezas muito finas de cores fizas a 280 rs. ocovado; eambraias francezas muito fia as a 640 rs a vara ; idem lisa muito fina a 4*500 e a 6J00O a pec^ com 8 1|2 varas; di- muito superior a 88000 a pe^acom 10 varas"; dita fina com lpicos a 4*800 peca com 8 1[2 varas; fil de linho liso multo fino a 800 rs. a vara ; tarlatana branca e de cores a 800 rs. a va- ra ; e outras muitas fazendas que, sendo a di- nheiro, vendem-se muilo baratas: na ruado Queimado n. 22. na loja da Boa f. Lencos para rap. Vendem-se lencos muito finos proprios para os tabaquistas por serem de cores escuras e fizas a 5*000 a duzia: na ra do Queimado n. 22, na loja da Boa f. Sorlimento de chapeos /?ua do Queimado n. 39 Loja de quatro portas. Chapeos pretos francezes de superior qualida- de a 7#. 1 Ditos dos mais modernos que na so mercado a 98. Ditos de castor pretos e brancos a 16#. Chapeos lisos para senhora a 25$. Ditos de velludo cor azul a 18$. Ditos de seda para meninas ricamente enfeita- dos a 89. Ditos ditos para menino a 50. Lindos gorros para meninos a 3$. Bonets de velludo a Ej. Ditos depalha muilo bem enfeitados a 4{. Chapeos do sol francezes de seda a 70. Dilos inglezes do 10#, 12 e 13 para um. ttua do Crespo n. 8, loja de 4 portas. | Pajctis. $",?"dK C?resfixmiu,dnh" 240rs. o co- \ Vendem-se paletos de panno preto fino, muito l,^dv"b",a-"8ndys lindos desenhos a 400 bem feitos a 22 rs.; ditos de brim bran de rs. o corado, e chitas largas finas de 210, -260 e hnho a 5 re.; ditos de setioeta escuros a 3*500 280 o covado, e outras muitas fazendas por ba- muilo barato, aproveitem : na ra do Queima- ratissimo preco : dao-se amostras com penhor. do n. 22. loja da Boa f. Para desenlio. CALCADO. 45 t Ra Direita 45 Por sem dovida que o Sr.ex-ministro da fazenda est despeitado com os delicados ps das nossas amaveis patricias I Prova-o bastante o augmento de 160 |0 nos direilos que pagam as botinas do senhora em relacae s de homem que apen.s ti- veram o de 25 '\01 S.Exc.desejave que ellas tro- caasem urna bem feita bolina jo/y.poralgum ch- nelo mal amanhsdo, encosturadode popa proa, aflm de obstar a que oslentassem coru garbo o mi- moso p da bella pernambucana. que nao tem li- val as cinco partes do mundo. Mas S. Exc. leve de encontrar urna opposicao firme e enrgica no propnetario do estabeleciraeolo da ra Direita n. 4o, que nao quiz vender as suas bolinas a 7$O00 como S.Exc. pretendeu, e sim pelos precos se- guintei : Borzeguins para senhora. 6$000 5^500 5000 48500 4$000 3j500 10#000 9J000 9*000 8$ 00 8^500 68000 Mu bonitas caixinhas envernizas, com tintas fi- nas, lapis, pincela, e os mais necessarios para desenho. "--------*------ Para marcar roupa. A loja d'aguia branca recebeu a apreciavel tin ta para marcar roupa, a qual por sua bondadese ,r--------> iv "CVC330HU3 (jara hoo maitor iuupa, a quai por sua uonaauese o que de melhor e mais perfeitose torna necessaria a todas as familias, porque com UUl em lal eenern. a vanHom-on Km ella co nn.ir. ^..j. a________ :. . fimoSt2naflquU1 41*ener. e vendem-se a 5; 6, 8, 108, 12 e 14 : na ra do Queimado n. lo, laja d Aguia-Branca. geiefiKgHeieflKgH s&Wimm* I r- - 3^000. A superior farinha de mandioca ven- de-se ao mdico preco de 3$000 a sac- ca, a dinheiro em porcOes de 10 saccas para cima, para acabar ; no armazem de Francisco L. O. de Azevedo, ra da Madre de Deus n. 12. Vende-se urna pequea taberna propria para qualquer principiante por ter pouces fun- dos ; quem pretender, dirija-se a mesma taber- na-, na Capunga Velha n. 21. _ Vendem-se peexs de franjas de soda com 10 varas porl200, charutos cavalleiros em meias caixas de muito boa qualidade por 2*500 : na ra do Queimado n. 47. Arados americanosemachina- pata lavar roupa: e.m casa xlaiLP,. Jos hnston & C. ra daSeazalan.42. Ges & Bastos. Ra do Queimado d. 46. Tendo os annuncianles conseguido elevar este estabelecimento a um engraodecimento digno desla grande cidade, apresentam concurrencia deste ilustrado publico, o mais moderno, varia- do e escolhido sortimeolo de roupas diversas e de fazendas escolhidas para todas as eslacoes, Sempre solcitos em bem servir aoa seus nume- rosos freguezesnlo s em precos como em bre- vidade, acaba de augmentar opessoal de sua of- fina, sendo ella d'ara em diante dirigida pelo insigne mesli* LAURIANO JOS' DE BARROS, o qual osseuj numerosos freguezes podem pro- curar na loja n. 46 ou no primeiro andar do mesmo estabelecimento, aasim pois em poucos dias ae aprompta qualquer eneommenda, quer casaca, quer fardea dos Sre. officiaes de marinba e exercilo. Outro sim recommendam aoa Srs paee de familia grande aortimento de roupas pa- ra meninos de todas as idadea. IROIPA FEITA AIKDAIAIS BARATAS.! SORTIMENTO COMPLETO [Fazendas e obras feita&! ara LOJA E ARMAZEM DE Ges k Basto] NA Ra do Queimado | u. 46, frente amareUa. . Constantemente temos um grande e va- riado sorlimento de sobrecasacas pretas SSJ'15.0 e de cores murto fino a 28J, "II e 35, paletots dos meamos paBnes a 20g, 22J e 245, ditos saceos pretos dos mesmos pannos a 14, 16j> e 18$. casa- cas pretas muito bem feitas ede superior panno a 28, 30$ e 35. sobrecasacas de casemira de core multo finos a 15, 16J e 18$, ditos saceos das mesmas casemi- ras a IOS. 12 e 14$, calcas pretas de casemira fina para homem a 8, 9, tOf e 12, ditas de casemira de cores a 7. 8, 9 e 10, ditas de brim brancos muilo fina a 5J e 6, ditas de ditos de cores a 3, 3*500, 4 e 4*500, ditas de meia ca- semira de ricas cores a 45 e 4J500, col- letes pretos de casemira a 5 e 6, ditos de ditos de cores a 4S500 e 5, ditos brancos de seda para casamento a 5 ditos de 6, colletes de brim branco e de* i f uslao a 3, 3500 e 4, ditos de corea a ' 25500 e 3, paletotspretos de merino de cordo sacco e sobrecasaco a 75,8 e 9 | colletes pretos para luto a 450O e 5' j ^as pretas de merino a 4500 e 5, pa- i letots de alpaca preta a 3500 e 45, ditos ! sobrecasaco a 6, 7 e 8J, muito fino col- letes de gorguro de seda de cores muito boa fazenda a 3800 e 45. colletes de vel- ludo de crese pretos a 7 e 8, roupa i para menino sobre casaca de panno pre- [ tos e de cores a 14, 15 e 16, ditos de i casemira sacco para os mesmos a 6*500 e 7, ditos de alpaca pretos saceos a 3 e 38500, ditos sobrecasacos a 55 e 5500, i calcas de casemira pretas ede cores a 6, \ 6|S00 e 7, camisas para menino a 20 a duzia, camisas inglezaa pregas largaa muilo superior a|32 a duzia para acabar. | Assim como temos urna offleina de al , late onde mandamos executar todas as j obras com brevidade. teweittMMsgK mmmmmi ella se previne a perda das pecas, e muito me- lhor e maiscommodo que a marca com linha. As caixinhas trazem 2 frasquinhos, e dellas se v o modo fcil e seguro de que se servir a pessoa para marcar ; custa cada caixinha o diminuto preco de 1600: na ra do Queimado, loja da aguia branca n. 16. Bonets de gorguro avel- ludado. Vendem-se mui bonitos bonets inglezes de gor- guro e velludo, meaclados e de mui bonitos pa- droes a I55OO. Eeses bonets por suas boas qua- lidades e muita duracao tornam-se mui proprios para os meninos do escola, e mesmo para pas- seio ; assim como ootros bonets de pslha e pan- no fino, etc.. etc., e mui bonitos a 255OO, 3 e 4, o melhor possivel: na ra do Queimado n. 16, leja d'aguia branca: FraDJas de seda com vidrilhos e sem elles. Nj loja d'aguia branca se encontra um tallo e variado sorlimento de franjas de seda de difleren- tes larguras e cores, inclusive a preta, tanto com vidrilhos como sem elles, e das larguras de um dedo al meio palmo, aos precos de 500 rs. a 2*500 a vara ; vista do comprador todo nego- cio se far para apurar dinheiro : na ra do Quei- mado n. 16, lnja d'aguia branca. Enfeites de vidrilho a 2$. A foja d'aguia branca est vendendo mui boni- tos enfeites de vidrilho pelo diminuto preco de 2 : em dita loja, ra do Queimado n. 16. Gomma doAracaty. Vende-seexcellente gomma do Aracaty; na ra da Gadeia do Retire, primeira andar, n. 28. Levas >de Jouvin. Vendem-se as melhores e mais frescas luvas de pellica de Jouvin que se podem desejar, por lerem sido recebidas pelo vapor francez, sendo brancas, pretas e de cores, tanto para homem como para senhora : na ra do Queimado n. 22, loja da boa f. Bonitas figuras de porcellana dourada a mil ris. A loja d'aguia branca est vendendo mui bo- nitas figuras de porcellana dourada, de um pal- mo de altura, proprias para enfeites de mesa, ornato de gabinete, etc., etc., a 1000 cada urna. Na verdade admira tal obra por to diminuta quantia, e para se conhecer da barateas diri- gir-se a ra do Queimado, loja d'aguia branca o. 16, que vendo comprar. Vendem-ae por pre$o commodo urna por- co de toneis de varios tamanhos, muito proprios para depsitos de mel, ou para aa destilacSes dos engeohos, assim como paca depsitos de agoa em casas particulares: pata ver e tratar, na loja da rus do Queimado n. 41. Na coebeira do Sr. major Quin- teiro estao para Tender-se dous cabrio- lets de rodal, muito maneiros e em bom estado. Joly (com briihantina). Dito (com laco e fivella). . Austraco (sem la co). . Joiy (gaspa baixa)..... Para menina. De 23 a 30....... De 18 a 22....... Para homem. Nantes (2 bateriai). . Francezes (diversos autores. . Inglezes de bezerro, in ten iros Ditos (cano de pellica). . Ditos vaqueta da Bussia . Ditos nernambucanos . Sapatoes para homem. 2 bateras (Nantes)..... 5$600 1 batera )Suzer).....5200 Soladebater (Suzer). 5000 Meos borzegies (lustre). 65OOO Sapatoes (com elstico). 5#000 Ditos para menino ."((500 e 4#000 Muito calcado bem feito no paiz por precos ba- ratissimos : assim como couro de lustre, marro- quins, bezerro francez, courinho?, vaquetas pre- paradas, sola, fio etc. em abundancia e muilo barato. PotassadaRussiaeca.de Lisboa. No bem conhecido e acreditado deposito da ra da Cadea do Recife n. 12, ha para vender a ver- dadera poiassa da Russia, nova e de superior qualidade, assim como tambem cal virgem em pedra ; ludo por presos mais baratos do que em outra qualquer parte. Vende-se ou permuta-se por escravoeacos- tumados a agricultura um grande sitio com por- cao de coquciral, olaria, diversas arvores de Inicio viveiros de peixe, pastagem para vaccas deleite, bsixa paracapiro, bom porto para em- narque em qualquer mar, distante desta cidade urna legoa ; a fallar com Manoel Firmino Fer- reira, na ra da Concordia, ou com Balbino Luiz Franca, no Giqui. SISTEMA MEDICO DE H0LL0WAY. PULLAS HLLWOYA. Este inestimavel especifico, composto inteira, mente de hervas medicinses, nao conirx mercu- rio era alguma outra substanciadelecteria. Be- nigno mais tenra infancia, e a compJeic,omas delicada igualmente prorepto e seguio para desarreigar o mal na complei$o mais robusta ; entecamente innocente em suas operaseseef- eitos; pois busca e remove as doen^as de qual- quer especie e grao por mais antigs e lenazes que sejam. Entre miihares de pessoas curadas com este remedio, muitas que j estavaras portas da morte, preservando tm seu uso : conseguiram recobrara saude e Torgas, depois dehaver tenta- i.V *"m-,7,fl*-5" .u,r0 medios. Asmaisafllictas naodevem entrec-.-.H- esperago; fajara um competente ensaic dose efficazes effeitos desla assombrosa medicina, prestes recuperaro o beneficio da saude. Nao sej perca lempo em tomar este remedio para qualquer das seguintes enermidades: Telhas de zinco. No armazem de materia es de Manoel Firmino rerreira silo n. ra da Concordia, anda existo urna porclo de telhas de zinco que se vende por menos preco par. liquidado. Para bailes. Botinas de setim branco vapor, no ra Nava n. 7. vende-se na loja do Armazem de fazendas DA Ra do Queimado n. 19. Cobertas de chita, gosto chiuez, a 1J800. Lenqes. Lencesde panno de linho fino a IJ900. Cortes de casemira. Cortes de casemira de cor muito fina, pelo ba- rato prego de 5. Tarlatana. Tarlatana branca para forro de vestido, pelo baratissimo prego de 260 rs. v.r.. Gambraia de er. Cambraia matizada fina a 240 ra. o covado. Chita ranceza. Chitas francezas pelo barato prego de 220 rs. o covado. Estera da India, de 4,5 e 6 palmos de largo, propria para forrar saia e camas. Cortes de collete. Cortes de velludo preto bordados a 6. Mantas de tlonde. Mantas de blonde pretas de todas as qualidades Cambraia branca. 3c5008SdeCaDlbr8a br"DCa flDa 2f800' 3)J000 Toalhas. Toalhas de fusto a 600 rs. cada urna. MEL06I0S. Accidentes epilpticos. Alporcas. A m polas. Areias (mal de). Asthma. Clicas. Convulses. Debilidadeou extenua- do. Debilidade ou falta de forjas para qualquer eousa. Desinteria. Dor degarganta, de barriga. nos rins. Dureza no ventre. Enfermidades no ventre. Ditas bo figado. Ditas venreas. Enchaqneca Herysipela, Febre biliosa. Febreodaespecie. Getta. Ilemorrhoidas. Hydropesia. Ictericia. Indigestos. Inflammsgoes. Irregularidades menstruagao. Lombrigas de toda es- pecie. Mal de pedra. Manchas na culis. Abstrucgo de ventre. Phtysica ou consump- pulmonar. Retengo deourina. Rheumatismo. Symptomas secundarios. Tumores. Tico doloroso, Ulceras. Venereo(mal). Vende-se em casa de Saundres Brothers d C. praga do Corpo Santo, relogios do afamado fa- brcame Koskell, por pregos commodos e tam- bera trancellins e cadeias paraos mesmos de excellente gosto. Fazendas pretas para a quaresma l\a f na do Queimado n. 39 Loja de quatro portas DE Joaquim Rodrigues Tavares de Mello. Cortes de vestidos d seda pretos bordados a velludo muito superiores.a 120$. ditos bordado a retroz e vidrilho a6C, ditos bordados a sedas fazenda muilo superior a 70, manteletes de fil de lindos gostos a 2r$, ditos de grosdenaple pre- to ricamente enfeitados a 20, 5JJ, 30 e a 35 Sfi'^u: r'cas,mtas do blonde hespanh.las a 0, ditas de fil bordadas a seda a 12 e a 15 cada urna, grosdenaple preto de superior qualida- de de 1J>800 at 3*200 o covado, luvas pretas en- tenadas e de superior fazenda 2200 cada urna e outras muitas mais fazeDdas proprias para a qua- com fivelas de a^o. A loja d'aguia branca recebeu novos cintos pa- ra senhoras e meninas, com Gvelas de ac po- ndo e lapidadas, e bonitas filas de chamalole as juca poderao ser substituidas por outras de vel- lido cor de caf, rtxo. azul, encarnado e preto. liso ou de hstras, conforme o gosto do compra- dor, o como sempre est vendendo por menos do queem outra qualquer parte a 4 o cento : ca ra do Queimado, loja d'aguia branca n. 16. Apolcee. Vendem-se 10 apolicas da eitincta companhia de Pernambuco e Parahiba : ra do Crespo nu- mero 19. r Velas. Febreto intermiten ta, Yende-se estas pilulas no estabelecimento ge- ral de Londres n. 224, Strand, e na lojad. todos os boticarios droguistaeoutras pessoss edo carregadas de sua venda em toda a America n- >ul, Havana e Hspanha. Vendem-se as bocelinhas a 800 rs. cada urna dellas, contem urna instrucr,So em portu- gnez para explicar o modo de se usar des tas pi- lulas. O deposito geral em casa doSr. Soum dharmiceutico, na ra da Cruz n. 22 em Per- nambuco. SEDULAS de \$t 5#000. CoBtinua-se a trocar sedu'as de urna s figura por metade do descont que exige a Ihesouraria desta provincia, e as notas das mais pracas do imperio com o abale de 5 por cerno: no e.crip- torio de Azevedo Si Alendes, ra da Cruze o. 1. . Na ra das Cruzes n. 4, vendem-se velas de composigao, afianzando se a qualidade, e mais barato que em ontra qualquer parle, e na mesma tambem se vendem charutos muito bons para Vendem-se urnas caldeiras de folha e urna porcao de rimes para azer velas na ra do Mondego n. 61. Escrayos fgidos. Aletria, talharim e macarrSo a 400 rs. a libra: vende o Brandao, na Lingoela n. 5. Venderse fumo de Garanbuns o melhor que pode aer : .na camboa do Carmo n. 10. Aossenhores d engenho grande reducto. Braga, Silva & C, achando-se em liquidacao. e para feoharem contas, reaolver.m fazer urna grande redcelo nos pregos das moendas, emeias moendas de todas as dimenses existentes no seu rmasela na ra da Moeda (Forte do Mato). Oa compradores queiram dirlgir-se ao escrio- torio n. 44, roa do Trapiche. Recife, 11 demarco de 1861. Desappareceu no da 13 do corrente mez um mulatinho de nome Paulino, com os signaes seguintes : cabello crespo e corlado rente, ps seceos, nariz chato, camisa de algodaozinho gros- so, calca de hnho desbotado, olbos pretos, bonet de casemira cor de caf, parece ter 12 a U annos de idade: quem o pegar, dirija-se a ra de San- to Amaro n. 14, que se recompensar. 200$ de gratificaco. Fugio no da 28 de outubro de 18*0 da refina- do da ra Nova de Santa Rita, de Jos Abes Guimaraes, n. 53 um moleque por nome Antonio, crioulo, de idade de 18 annos pouco mais ou me- nos bem preto, bem parecido, bem fallante, na- tico de um quaito, parecendo o p desse lado mais pequeo que o oulro, tem urna sicatriz em urna das canellas. diz elle ser de um estrpe e que esss a ferida que o faz mancar quado an- da, foi comprado a SO de culubro de 1860 ao Sr. Manoel Leocadio de Lima, esteovendeu por ordem de seu pai o Sr. Julio Leocadio de Li- ma morador em Goiabir., consta que este senhor o dera por compra em Tebaiana, supde-se ter a companhado slguns matulos que coslumara cenduzr sal para o lado de Goiabira, porque no da de sua fuga, esteve com o escravo do Sr. vi- ^t"0!?? Bo**Til*. e e*" disseramque elle ti- nha hido em um armazem de sal verum com- panheiro que l tinha: Pede-se aos Srs. capitaes de campo, e mesmo as pessoas particulares a descuberta de tal moleque, que sero gratifica- dos com 200 a quem o entregar a seu senhor ou na Parabyb. ao Sr. Antonio Alexaodrino de Lima, ou Braz Jos V'elho de Lima, ou d-se 100 a quem d*r de Me noticia certa. Fugio no di. 9 do corrente um escravo de nome Bonifacio, crioulo, intitula se curandeiro gagueja alguma cousa quando falla levou paletot do brim azul e cal;, de algodo de lista suppe- se andar pelo Campo Grande e seus arredores por j ter sido ahi pegado : quem o pegar leve a ra Nova n. 5 que ser recompensado. Fugio da cidade do Aracaty, no mez de se- tembro prximo passado, nm escravo do com- mandante superior Manoel Jos Peona Pacheco, que ha pouco o havia comprado ao Sr, Beato Lourenco Collares, de nome Joaqnim, de idade de cincoenta e tantos annos, fulo, alto, magro, denles grandes, e com falta de alguns na frente, queixo fino, pee grandes, e com os dedos gran- des dos pos bem abortos, muito palavriador, in- culea-se forro, e tem signaes de ter sido surrado; Consta que este escravo apparecera no dia 6 do corrente, vindo do lado das Cinco Pontas, e sen- do enterrogado por um pareceiro seu conhecido, disseque tinha sido vendido por seu senbor para Goianninha: qualquer pessoa que o pegar o po- dar levar em Pernsrabuco aos Srs. Basto A Le- ntos, que grificaro generosamentet .~-"* iJkm (8) DIARIO DE PERHAMBUCO. QUARTA FE1RA 40 QB MARCO DE 1811. r Liiteratura. Porlo-real por Sainte Beuve. ( Concluido.) Trarou-se a lula entre os jansenistas e os je* suitas que nao interpretavam os dogmas chris- tos com o mesmo rigor, -o os illudiam fcil- mente eni oh conseqneiicia? rigorosas, e aue dilferentamente de seus livaes, praticavatu a arle semine suspeila de accommolar sus moral fra- gilidade humana. Na linguagem de enlao e mor- nienle comparada com a infit-xirel virtude do jansenismo, por essa moral rigorosamente classi- licaili : < Moral relaxada I No mas forte da polmica ardenle, apaixonada, que nenlium t- lenlo do seclo ficou eslranho, apparecer'am os provnctars. Foi naquelle valle de Porto-real, ao lado do grande Aroaldo, de Nicole. de Sacy, vista mesmo da madre Anglica, que Pascal es- crereu aquellas cartas eloquentcs. Talvez pas- sassem ellas o alvo que elle nha ero vista, o l- zessen? urna ferida que o lempo oo p lo curar. A madre Anglica que sem curvar se lamenlava as dotes da egreja. previu as consequeucias da- quella lula implacavel no campo cerrado da iheo- logia : < Mataremos o animal, porm o animal tarobem nos ha de matar. Com effeito, os jesutas triurapharam junto Luiz XIV. A santa s tergiversou por muito lempo ; porm, nao podendo resistir s solici- tacesde um rei to grandecomo el-rei da Fran- ca, acabou por ordenar que Porlo-real se ex- tinguira gradualmente pela morte de suas trenas. Preceder bulla do Papa a extiucco em Por- to-real perseguida. Nao existan) mais todos os homens de um grande saber o de urna grande virtude que o tinbam tllustrado. A segunda metade do seculo vita roorrer successivamente, entre os capellaes, S. Cypriano, Singlig. Sacy ; coire as (reirs, as duas madres Anglica, loda a familiaArnaldo, irma Santa Euphemia (Jaque- lina Pascal), eoutras muilas ; entre os anachore- tas ou amigos, Pascal, Racine, Nicole, Tillemonl, o grandei Amoldo e a Sra. de Longuevillo, cuja influencia por muito lempo conjurara a lempes- dade, queso esperara por sua morte para re- bentar. Havia muito que Porto-real nao se renovava mais pela admisso de novas freirs. As mais mogas que sobreviviam em 1709, tinham mais de cincoenia annos. Essa luz de Porto-real nao era, pois, mais do que um claro que se apagava pnr si mesmo. Porm anda durava demasiada- mente para seus inimigos. No Io de outubro da 1709 o valle foi oceupado militarmente, as re- ligiosas dispersas pela forca, e levadas para di- Tt'rsas casas aonde acoropaiihou-as a persegui- rlo. Um anno depois foram demolidos todo o mosieiro, os edificios anoexos, o o palacete da , Sra. de Longuovilie. Em seguida, cuidaran) em destruir a propria egreja ; para isso, era mister exhumar os corpos; a exhumagio geral foi orde- nada em 1711, e virara-se as scenas mais difa- mantes ; o ralle santo foi profanado at em seus tmulos. Tal o quadro dos successores cuja histoiia escreveu o Sr. Saint-BeuvC. Suas coosequen- cias, a sublimidade dos caracteres que ellos dese- charan?, a apreciado exacta e profunda das dou- trinas que os fizeramnascer, e as flores do Porto- real, sombras flores da oragao e da solido, nada esquecido as bellas e eruditas paginas que temos vista e as quaes Porto-real ha de reviver. Resta-nos esludar, em seu todo e tambem em algumas de suas partes.o livro tao allractivo e to variado em que o Sr. Saint-Beuve deu entrada historia Iliteraria inteira, assim como histo- ria religiosa do dcimo seiimo seculo. Emilio Cbbsibc. (Consfiucionef.Il.Duperron). Corrupcao do seculo, provada pela poli- tica actual. Que quadro medonho e assustadoroo apresen- ta o mundo ueste momelo I I Tudo o que parece poda servir de estimulo virtude tem desapparecdo diante do materialis- mo ahjeclo, que a perda, ou enfraquecimcnlo de todo o senso moral e de toda a nogio de direi- lo e de reclido. Por toda a parte templos erigidos impiedade, a iniquidade, mentira, corrupcao, imroora- lidade, e sacerdotes sacrificando" nelles, exercen- do um culto to infame, como as divindade3, que servem. Por toda a parte fazendo-se senlir urna degra- daco moral, que mostra que a sociedade aba- lada em seus eixos, nao tem esteio em que se Nao necessario ser propheta, para annunciar aue o edificio social corre desmorooar-se, ou cahir pedacos. No meio dessa desordera, que nao tem vocabu- lo cora que se designe, desses horrores, de que theatro a Europa, no meio dessa dissolugo do todos os vnculos sociaes, d'esses Himnos despe- dazados pela impiedade, dessa violceo da justi- cia, de todos os direilos offendidos, ou proscrip- tos pola malicia e perversidade dos homens, ou por um punhado de malvados, que o inferno [pa- ra nos servimos de urna expressao augusla) vo- mitn sobre a trra, que vemos da parto daqucl- les a quom cumpria por um dique esta torreo- te de moles I? .. Urna indifferenga estupida, ou urna apalhia, que escandalisa uns e que espanta todos. E na verdade : que especie de cegueira essa que o impede de ver que res e povos vio af- fundir-se n'um abysmo, que faz que atinera o nico remedio, que os poda salvar, o nico me- chanismo eflicaz para deter o carro, que, levado por cavallos desenfreados, corre despenhar-se nesse precipicio medonho, no fundo do qual est um lago de sangue 11 Quem que nao ficar confuso, ou quem po- der explicar satisfactoriamente essa atona, que se apoderou da Europa, que faz assi9tir com es- tupida impassibilidade, quer prodcelo dedou- tnnas as mais tevolUotes, quer s "hediondas scenas de sangue, que se ropresentou na Italia, e na Syria, se planeiam na Hungra, e n'outras partes I I Que horrivel prespecttva I (exclama um sabio escriptor) o boi se sent o cheiro do boi que se matou, levanta dolorosos mugidos ; se v diante I 01,111 11*1 de si a pelle fresca d'outro boi, nao d um passo, e homens, que se dizem civilisadoa, asaislom mu- dos, ou appUudem frenticos as malencas da Italia I Que incomprehensrel poltica, que pornenhu- roa razio se explica, que nem se more pelo ios- tioclo da sua propria conservago, nem pela causa de Deu?, aero pelos nteresse da socie- dade I ! Quo'v a Europa, que vem aquellos, que pre- siden? os destinos das uaces, senao vem que I hao de ser os nriroeiros immolados nesse altar levantado pelas furias do inferno para oftV recer o genero humano em holocausto sa- lanaz '? Acaso oo vem elles que tralindo-se da reli- gio so traa dos ulereases mais caros dos res e do povos. e que boje mais que nunca se trata de anniquilla-la ? Ignorara que a csusv do Papa a causa de Deus i e da religao ; a causa da egreja o por isso i mesmo a causa mais santa, mais augusta, que l existe sobre a trra, e que quando se traa dos seus direilos se trata do que ha de mais interes- sanie para a humanidade ? Deus (diz Bossuel) fez urna grande obra sobre ; a trra que o chrsiiaoisrao. Esta religao san- ta que resgala o hornero, o livra, e guia asal- . mas para os seus iramorlaes deslinos. Esta oDra i de Deus sobre a Ierra tem um fundamento sagra- ido; Tu es Pelrus, el super hanc petram edifica- j bo ecclesiam meam. Tu es Pedro, e sobre esta i pedra edilicarei a tninha egreja. A egreja (contina Bossuet) rene todos os I ttulos, pelos quaes quando a jusliga falta, se i podem inspirar as dedicaces, que as substi- I tuem. E quem uo v que esta religao violentamente i atacada hoje, necessila dosoccorro de seus filhos, e que os principes defendam a sua C8usa, como a | causa de Deus e a sua propria, cuja necessidade se moslra nos bramidos da impiedade, quem quer quo leoha osolhospara ver. e ouvidos para ouvir, e que pretendendo destruir o alicerec, em que todo o edificio repousa, em roda delle que todos os lhos da egreja se devem reunir, e de- fende-lo com seu sangue ? E" preciso que todo o testemunho forte v al ah, at effuso de sangue, isto at o grando testemunho do amor. Acaso nao vem elles ainda, que se trata do direito constituidle da sociedade, sem o qual nao existen) nem Deus, nem pofbs, nem soberanos, nem soberanas, nem associagao humana de ne- nhuma especie ; que se nao trata, erulira. de qualjuer direito. mas de todo o direito publico e particular, do direito dos res e dos povos, dos superiores e dos subditos, do direito fundamental da sociedade ; do direlo calholico, do direito das almas, do direito das consciencias, da liberdade e independencia do genero humano ; de ludo que peuhor de paz e de segurarla entre os ho- mens : do direito sem o qual veris a desordem no seio das familias, a perlurbago e nquietagao nos estados, os crimes dilTuodirem-se, a corrup- to e vicio alastrarem a sociedade, o cotroe-la, as revoltas succederem-se s revollas ; a3 sedi- coes provocaren] assedice, ludo finalmente ca- minhandoj um estado de horror econuso, ou morrer n'ura paroxismo de raiva, ou desperajo fleando sepultados tambem nestas ruinas todos esses, que propinaram o veneno, cuja acQao corrosiva lulosuccumbe. Este silencio inexplicavel da parto dos gover- oos fatal, Ipurque deuola que se abslrahe das ideas de raoralidade, e se perdeu a noco do justo uas almas dos principes. Silencio fatal, repetimos, porque conlribuindo para derrocar a consciencia dos povos, abala o Ihrono dos proprios soberauos. Silencio que quasi equivale coraplicidade, e que ura mysterio iucoinprehonsivel. Oeloquenle bispo deOrleans na sua oraco f- nebre dos voluntarios calholicos dooxercil pon- tificio que morreram era defeza da santa s, de- pois de ler fallado desses alhlelas fortes, que pe- leijando pela causa de Deus, da verdade e da Jus- tina, adquirirn), raurrendo uestes combates san- tos, iucomparaveis ttulos de gloria e immortali- dade, admirado da poltica da Europa assim se explica : Se houvessemos do lamentar alguem aqui, nao seriam os que morreram, mas sim os vivos. Eu lamento nao aquelles, quo suecumbem nos combales por Deus, mas aquelles quo julgam triumphar contra Deus. Eu lameuto os que triumpham pelamen- tirfl. Eu lamento os que pizam aos ps a juslica, c assassmam seus defensores. Lamento os que insultara as suas victimas, os que, com seus applatisos, se fazera cmplices desses cobardes atieniados, deisas vergonhosas victorias. Sao estes aquelles que se devem lamentar E tambem, porque ,"'" h" *-**rtr=io aqui, eu lamo'". -- -,. se calan?, e aceitara ludo, os que sao indlTerentes cinsensives.os quegemem, e nao fazera mais nada, os quo 6Sto encdeidos pela necessidade ou pelomedo : nos lodos talvez que nao izemos couhecer bastante com urna pa- cifica e invencivel energa aindgnagao das nos- sas almas ; nos calholicos engaados, ou ador- mecidos, vos, Europa improvideotc, ou aterrada e aquelles, emQm, que sentiram estremecer de exasperagao sua valeute espada era suas raaos li- gadas e impotentes. Sao estes os que se devem lamentar l I Mas se este quadro ailicto para a humanidade, mostra que a corrupgo affecta todo o corpo so- cial, e se adianla at farir o^oragao, passamos ver, que se nao infringerr/j smente os princi- pios de moralidade e de juslica, srno que nem mesmo os principes se julgam obrigados o salisfazer aos seus compromissos, nem guarda da palavra dada, de forma que esl o mundo sem principio de honra o dever, que so julgue ligado. Luiz Napoleao, no comeco da guorra da Italia, d ao saoto padre a seguranga de que a sua so- berana seria respeilada, seus direilos nao seriara offendidos, que a santa s nao s nao peioraria com as victorias das armas francezas, mas al melhoraria : e era pegas ofllciaes, os seus minis- tros do esta mesraa seguranga ao episcopado francez, devendo ler nestas proraessas urna iutei- ra confianga. E sem embargo desta palavra ju- rada (digamos assim) ou solemnemente dada, a cujo cumpriraento pareca a Franca obrigada defender a realeza temporal do pontificado con- tra todas aggressoes de qualquer parte que vies- sem, que acontece ? O governo dessa Franga, que assim so tinha comprometlido, faz publicar um folhelo despresi- UMA FAMILIA TRGICA ro CHARLES HUGO. PRIMEIRA PARTE. O Filho. vel em sua Cfeaa, impo em sua doctrina, absur- do em suas apprehenses, hu em seus resulta- dos, que pela origen), que logo se Ihe atlnbue so- bresalta a Europa desmancha ou desconcerta to- das as negociagdes Areapeito da Italia, mostran- do a impossibilidad de todo o arranjo pacfico. Todo o episcopado, lodos os calholicos, todos os homens honestos, qualquer que fosse a sua communho, levantaram-se contra elle, repro- vara-o, denunciara a tua impiedade, mostram que se trata nada menos quo anniquillar a s do ca- tolicismo, arruinar a egreja, esbulha-la do po- der temporal para Ihe supptaolar o poder espiri- tual, priva-la da sua lberdad" e independencia, impossibilia-la de exercer assuas funegoes, aca- bar era Um com o rgimen das almas, ecom lo da a autoridade espiritual : e sem embargo desta reprovaco ou proscripto gera!, lodos os aconte- cimentos, que depois se realisaram parecera ter um nico fim, dar-lhu cumpriraento em todas as suas parte, realisar o plano tragado por mais de- pravado e abominavel que fosse eoi seus in- tentos. Suppor-se-hia (diz o bispo de Nioes na sua ex- celente pastoral sobre a ultima iovaso dos esta- dos pontificios) de bom grado que a corte de Tu- nm o segu como um programma official, e o Pa- pa na forma, que o mesmo folhelo indicava, che- gou nao ler mais que uraa realeza nominal, no seio de ura territorio, que tem por centro Roma e slguos kilmetros em circumferencia. Quem havU de dizer que um folhelo to im- po, lodespresivel e to solemnemente proscrip- to pelo juizo universal dos homens honestos, ha- via de ser a regra de conduela dos revoluciona- rios as expoliagoes feitas ao santo padre ? Quem havia de dizer que a Franca, que contra- dir compromissos to solemnes havia de guar- dar o PiemoHte cora os seus exercilos e com o terror das suas armas, e habilila-lo, ou dar-lhe carta branca que para invadir, ou senhorear-se dos Estados Pontificios ? O Piemonle entra na Romsnha e a Franga, que conste, que elle annexe ao seu novo reino, e por urna fargs muito ridicula desapprova o que manda fazer, ou o que nunca se fazia senao fosse ella. Invadem-se as Marcas e a Ombra alleirosa- mente, e por urna traigo vergnohosa, ou por urna perfidia, que servir do opprobrio este seculo, assassinado o pequeo exercilo do Papa, que os soberanos Ihe aconselhavam tomasse para sua de- feza. Por urna impostura, qoe provoca o riso, ou a indignago, ao mesmo lempo que Luiz Napoleao diz que desapprova ludo isto, o governo de Tu- rim o desmente fazendo comprehender que estas desapprovages nada tinham do sinceras, que el- lo podia ir por dianle sem faltar gralido, que devia Franga, e sem quebrar a allianga com ella. Luiz Napoleao relira de Turira o seu embaixa- dor, e anda a corle de Turim que se encarre- ga de o desmentir, fazendo saber que este chama- rilelo nao era uraa rotura de relages diploma- ticas. E por estes meios vergonhosos que na Italia se caminha de usurpago em usurpago, de rou- bos em roubos, de expoliagdes em expoliagoes, cerlo de anlemo, o governo do Pbmoote de sua impudencia, e que sombra de Luiz Napoleao poda emprehender ludo, e conseguir ludo que quizesse. Se o governo de Vctor Emmanuel deu o teste- munho verdade, para que eram aquellas desap- provages; e se faliou ella paraque se permittiu comprometter a Franga aos olhos da Europa chris- taa e civilisada ? Luiz Napoleao augmenta as suas forgas em Ro- ma ; mas para que fez elle isso? Accaso deu al- guma inquie'ago ao Piemonte ? Ioculiu-lhe al- gum receio ? Fel-o menos ambicioso, ou mas moderado? Para que foi, pois, esse desenvolvimento de forgas ? Que explicago lera ello no memento em que a Franga nada tinha quo receiar da revolugo, que ali desencadera, quando emfim destruido eslava o poder temporal do Papa, que de fado tinha dei- xa do de exi#ir, sem que houvesse intengo do lh o restituir, ou fazer algum esforgo para isso ? Que fazem ali os Francezes seno para ser- virem de teslemunhasda ruina da soberana pon- tificia para presenceaiem um fado, de que se deviam envergonhar. Se esta soberana se destruiu, tendo ali forgas, que podiam guarda-la ou defend-la, a responsa- bilidade da in asao pootiQcU nao recae ella toda sobre a Franga, ou sobre quem a governa ? Que fatal poltica que sacrifica 50,000 mil ho- mens para sustentar a integridade dos estados do sulto, a que certamente nada tinha prometlido. o que nem um soldado tivesse para sacrificar pe- los dominios do l'ana 4 cuia./ s* "- ia II Que vergonha para a Franga, que tanto sangue fizesse derramar na Italia para engrandecer urna potencia, cuja poltica se tem reduzido expoliar o santo padre dos seus estados, os principes ita- lianos da sua soberana, anniquillar lodos os di- reilos, cavar abysmos, para nelles sepultar todos os povos, as nagoes e os seus chefe, geraco presente e a futura II Mas so este .procedimiento tem sorprendido o mundo, maior escndalo ainda parece ser essa celebre nao intervengo de que a Franga e a In- glaterra fez o fundamento da sua poltica, e de que fallaremos em outro artigo II n ll Contemplao a poltica do imperio nesta sua ul- tima phase I Vejamos ludo, por mais que nos repugno a vista desse quadro. O imperio, que faz a desordem da Europa, ou que foi a causa d'ella, que concorre expo- liago do Papa, quedesencada a revolugo, sol- lando o leo, o qoe assolla a Italia, eogole po- tentados o soberanas, e d rugidos, que se sen- tem, ou se ouvem em toda a Europa, quem prognosticam egualsorte; esse imperio, que in- cenda o mundo, e ameaga consummi-lo, o mesmo que prohibe que o incendio se apague, proclama a devastago, a dissolugo, a anuiquil- l*go do direito, a escravido do Papa, a perda da sua liberdade, oa da sua soberana, a pros- cripgo dos governos legtimos, a rovolugo era flm com todos os seus horrores, como devendo ser o estado permanente da Europa Til Mas isto ainda nao ludo. Ainda ha alguma cousa mais aggravanle para a humanidad, ou de que ella ainda parece ter mais rszao de quei- xar-se. Por intervengo manifesta da Europa impia e revolucionaria, Garibaldi se prope roubar os es- XII Continuafao.) O abandono, que baria tornado o castello ar- ruinado e sombro, formara um dos ornatos e magnificencias do parque. Antes de chegar-se malta de altos e frondosos caslanhoiros, esse par- que apresentava ainda perlo do castello o espec- tculo agradarel e inesperado de um dos mais preciosos jardins de Lenolre invadido pelo sel- vagem desenvolvimento de urna vegetagao entre- gue k si mesraa quinze primaveras. Todava por mais encantador que fosse e$se es- pectculo, por mais tranquillo que fosse o cas- tello, a bella reclusa nodeixava de experimen- tar algumas vezes um pequeo desejo de vagar atravez dos campos: que o isolameoto no amor, por mais suave que seja, causa sempre o seu faslio e monotona ; e a solido, assim co- mo o estudo, nio desprea a ana hora de distrac- cao. _Nefa horae a condesas, ouvindo as exhorla- coes de Brgida, qoe Ibe recomaendava de nao se mostrar aoa habitantes da Idea com receio, dizia ella, de que estas sabendo da residencia no (} Vide Duna n. 65, ' castello dos seus propietarios nao os viessem importunar com suas reclaraagoes e pedidos, di- va ordem para que fosso sellado Cyclopeou Vul- cano(dous magnficos cavallos pretos, cujo trata- mentse achava entregue aos cuidados de mes- tre Pedro); depoiss ou em compaohia doca- pilo, quando os negocioa deste o permittam ; fustigava o cavallo, atravessava rpidamente urna das alealdo parque, e arromegava-se na campi- a, satisfeita e alegre como urna freir fura das grades do convento. E assim visitava cora um prazer, que nenhum cuidado perturbara, esses arrabaldes do castello de Ganges, queja Ihe haviam parecido toamea- gadores. Percorria amas vezes s margene do Herault, ou s margeos do Vis e do sea canal. Ouiras veres com urna audacia espantosa fazia o seo cavallo avangar e galgar de um s pulo a es- trella torrente do Sumene. Dirigindo sempre o seu passeo para qualquer das villas que fleavara vizinhas ap castello, visi- tava ora S. Bazilio de Putois, ora Vigan ou Gor- mes, ora Laroque ; e na sua passagem encontra- ra continuamente grupos de camponezes pasma- dos e maravillados de verem a sua bonita pre- senga, o seu porte expedito e desembarazado, o seu ar alegre e risonho, julgando elles que era alguma linda castellaa dos arrabaldes, urna Gon- laul-Biron diziam uns, urna Mootgiillard ou urna Lavaletlediziam oulros. Na carreira em que ia, nunca deixava de dirigir urna saudagSo aos velhos, um sorriso carinboso aos meninos que para ella leraotavm s anas maozinhas, agilando-as no ar, com o que Alina se exlasiava, pois, como toda a moga casada de npvo, gostava dos meninos alheios. E Qnalmenle./ttendendo s prudentes recom- mendages de Brgida, voltava para o castello por desvos e camiohoa oceultos, sem ser vista dos moradores de Ganges, e ali entrara caneada, anhelante, annuocianda-se Christiano, que a eaperava oa escada, com estas patarras: Eis-me j de rolla. Estes passeios, que se baviam lomado habi- tuaos e quasi diarios, feitos ora s, ora em com- paohia do conde, prolongavam-se algumas rezes das inteiros, nio eram elles urna das menores dlstracces da vida da Alina. As tardes, depois do jantar, via-se ambos sen- tados junto chaminChristiano lendoem voz alta algum hvro da antiga cavallaria. e Alina oc- cupada no seu bordado. Quando aconteca fazer um lempo mu, que nao permitta condessa sahir, ella, que se ha- va acosturaado j com as parados arruinadas do castello, tomava o brego de seu marido, e o con - duzia alegremente para os aposentos desertos : ali era preciso que o capilo Ihe explicasse deta- lladamente a razio das (apegaras mithologicas que representaran! o juizo de Pars. Alina pon- do-se sobre s ponas dos ps pata rr melhor, saltando de lugar em lugar, e riodo-so de todos esses quadros fabulosos de Jpiter, Venus, Pal- las e Diana, era to adrairarelmeoto bella que justfleava o gesto de Pirii, parecendo que este se destacava da tapegaria para offerecer-lhe o pomo de ouro. Depois chegava tambem a vez da veneravel sa- la de jantarali novas perguntas, novos risos. Como Ihe era agradavel eolio o aspecto desses destrocos seculares I Como se exlasiava ella i vista dessa mesa carcomida, desse relogio desor- gaoisado, e do tapete rotojdo assoalho, onde pa- reca ter andado urna das velhas botas do Panta- gruel I Em seguida descia i cozinha, o examina- ra um por um, deade o espelo at i escumadei- ra, todos os apparolhos da velha Brgida, que a olhava por cima dos seus oculos li do canto em que se achava fiando. Da cozinha a condesas passava para a antiga bibliolheca sem livros; ia depoia ao celleiro, ao laraojal, finalmente aoa doua pateos. Os prazeres e diverlimentos de Alina no cas- tello eram todos juvenis: descia e suba cons- tantemente ; e um dos maiores prareres, qae el- la tinha, era galgar a longa escada em apiral da plataforma, e nesta cooservar-se horas inteira* contemplando a magnifica paysagem qae appare- cia i seus olhos. Em summa, nada era lio bello e gracioso co- mo, ver essa linda joven no caatello deserto: ella o rerolvia de alto btixo, indo, correndo. sem- pre ligeira e infaligarel, com os cabellos sollos i toda a parte mostrando o seu semblante lumi- noso. O rogar do seu vestido no chio pareca cora o ruido de urna aza que ?0a; e a sombra habi- tados do rei da aples, e debiixo da proteccio visirel da Inglaterra, e asombra das anas fra- * Wdf da Sicilia, praticando ali barba- "dades talrez descunheeidas nos annaes da per- versidade humana, e easa Europa, que se diz cnnstaa e civilisada, nao ae impresaion* com esle atientado horroroso, nio se levanta contra esta lufraegao tVdlreito das gentes, contra eate crime de lesa-homanidade, contri este insulto eilo 4 nacionalidade, a liberdade e independen- cia de todos os povos, de que se enrergonharia uraa sociedade de cannibaes, ou urna horda de selvagens. A' este principe rei, e filho de res nio Ihe permiltdo fazer para sua defeza o que ara fli- busteiro, ou um aventureiro feroz e sanguinario, que vae encher a Ierra de crimes e de sangue, perra itlido fazer para o aggredir. O governo do Turira intervm com todo o seu poder para revolucionar os estados, que depois faz annexar, e os soberanos dos estados roubados nao podem pedir soccorro, porq-ie um crime intervlr era seu favor. Mas se alguos Francezes, diz o bispo de Ni- mes oa pastoral citada, se alistara no exer- cito pontificio psra defeza do Papa, isto in- tervengo, forgoso despedrlos, ou e Pie- monte os assassinar* Algumas nages teriam desejo do correr em defeza do santo padre, acautelem-se, iato seria urna criminosa nterrengo. Assim, quando um ladrao entra em vossas propriedades, e a vos espolia d'ellas nio tendea direito de quei- zar-ros. Se um amigo commovido dos vossos clamores e desamparo, vos leva o auxilio da sua espada, analhema elle e ros ; isto intervengo mil rezes illegiliraa,porque consli- le o ladrio na impossibilidade de roubar-ros, e vos d meios de vos defenderdes contra < elle. Eis-aqni os fados, que a Europa presenceia irapassivel, e que ho de classificar este seculo come um dos mais barbaros, ou dos mais corrup- tos e depravados, de que fazem mengio os an- naes do genero humaao. E' assim quo a Europa caminha para o sstido de barbaridade. E' pois tudo permiltdo aos la- dros; podem uns poucos de barbaros, ou de fac- ciosos e assassinos devorar a humanidade, fazer correr pela trra rios de sangue, mas nada permiltdo, ou antes deve-se tomar como um crime toda a defeza que se intente tomar con- tra elles. Agora urna reflexo bastar por todas. Ser possivel que vista d'esles tactos, d'este desencadeamento de todas as palxOes, d'osta an- niqullago de todos os principios, d'esla posler- gago das leis naluraes, essenciaes e fundamen- tes da ordem e da sociedade entre os homens ; ser possivel que quando do alto dos thronos se proclaman), ou se consente que se proclamem laes doutrioas, que quando se d lazo ou di- reito aos podorosos para engaar, atacar e es- magar os fracos, ou para salisfazer urna arabi- go insaciavel ; que quando ojhomem se nio jul- ga obrigadu guarda da palavra dada: ser pos- sivel que quando se elimina da ierra toda a idea de moralidade, de justiga e de honestidade, quo quando se deixa triumphar por toda a parte a iniquidade, que quando se perdeu o respeito s conveoges e ao direito, que a lei da sociedade humana, ser possivel, dizemos, que possa ha- ver paz entre os homens, ou que a sociedade se nao dissolva por seus fundamentos ou por si mesraa ? Nao e mil vezes nao, porque nio possirel, que a sociedade possa permanecer fra das suas bases naturaes, ou que posta fra d'ellas se sus- tente. E' de necessidade pois que a sociedade se fir- me ganhando as posiges que perdeu, ou que se dissolva. E' de necessidade que principie a guerra entre os elementos sociaes de conservagio, o de com- posigo quo lutam dentro d'ella, porque d'essa grande lata depende a sorte da sociedade e o futuro da humanidade. No meio deste quadro de desatinos, de horro- res, de miserias e de vergoohas, apparece um hornera digno da imraortalidade, que se recom- menda admirago de todas as edades. Este homem Po IX. ou antes Po Magno. Pi Gran- de, porque dever ser conhecido na historia, que se nos aprsenla martyr dos desvarios, dos cri- mes o da impiedade deste seculo. Oucamos um bispo respeitavel, escutemos o bispo de Nimes. Nose ppdera contar as amar- guras, de que sua alma est saturada I Que peo- na poder descrever a affliccio de que o encheu a morte dos hroes degollados pelo Piemonte e pro dos direilos, e debaixo da bandeira da santa s II.. As armas francezas, que o rodeavam, tor- ?"l"8 inntoi, aa grandes esperangas, que havia lundodo uas jiulcii,;., i,uiiii,llnj [iv.iMia.ii^.,11. malogradas; suas admoestages escarnecidas; sua voz desatlendida ; suas supplicas despe- zadas, assim como o analhema que em nome de Deus e da egreja fulmina pelo Piemonte usur- pador, e pela Italia revolucionaria 11 Que consternado I Que pungentes dores I Que motivo de lagrimas I Mas ao mesmo lempo que impiedade 1 Que insulto feito divindade l Queprovocago sua ira 1 Que desafio aos seus castigos. Mas, o here venerando l debaixo do peso de tantas tribulages leu carcter nao muda, a tua constancia invencivel, a tua dignidade dom o que quer que seja de divino, que espanta, que infunde respeito, e produz admirago II Apesar de uma alma de here a mansidio de ura cordeiro I Oh como bem imitas aquelle, que representas sobre a Ierra II.. Elle aaberia, contina o sabio bispo, ter per- does para o arrependimenlo, mas sabe tambem langar analhemas contra a iniquidade. As ignobeis requisices do governo sardo elle respoodeu receotemente por uma allocugao su- blime em forga e raciocinio. Despe o disfarce todas as mentiras, des- mascara todas as hypocrisias, rofuta lodosos so- phlsmas. Fallando do horrivel caso de Castelfidardo imprime na fronte dos vencedores o stygraa de Caim, e pronuncia acerca dos martyres, palavras que serio para as suas familias ttulos de incom- paravel nobreza. Protesta ao mesmo tempo contra a violagio de seus direilos com mais forga e energa, do que nunca. Os friuraphos de seus inimigos, ou antes de seus ihos rebeldes e degenerados Ihe suggerem contra elles os vaticinios mais sinislros ; e quan- do os seus estados se acham mais mutilados, quando sua cora est mais ameagada, quando sea poder parece expirar, precisamente que mostra sobre sua fronte, e sobra sena labios com maior explendor triplico magostado de monar- cha, de pontifico e de propheta. c Oh pae I oh martyr dos martyres. exclama aqui o citado bispo de Nimes quanto aoia bello sobre o roseo segando, calvario I c Sem duvida nsgememos por vossas angus- tias, e quereriamos cera vezes fazer em pedagos a espada, quo vos alravessa o caragio, mas vossas afflicgdes (era tambem seu lado sublime, e per- miltime que as considere com mai3 adojiracio, que tristeza | o Os Ha'rodes, os Plalos, os Caiphazes, os Ju- deus, que vos tem atraicoado, ou sacrificado, parecera mofar do vosso supplicio, e passam abarrando com a cabega, mas estio menos difi- ranles, ou menos satisfeitos, do que parecem. A ira do cordeiro inmaculado os faz tremer ; vossas lagrimas os inquietam, vossas ameagig os consternara, vossas decisoes, vossas doutrinas os importunan?, vossas condemnagoes os irritatn, e at vossa existencia nio deixa de os deseaperar, poique nao sabem que alvitre ho de tomar ? razer-vos morrer ? Tem medo de vosso sangue. O de Jess destruiu Jerusalem.eode Pedro fun- dou Roma christai. Desterrar-vos ? Levaes comvosco uma auloiidado mural, que elles nio pdem deixar passar para o seio de paixes ioi- mlgas, ou rivaes. Guardar-ros ?... Mas a vossa presenga uma fulminante arguigio para a hypocrisia de sua dedicagao, e para a iuquidade de suas uSurpa- goes. Outr'ora renerando pae, vossos predeces- sores do fundo mesmo das catacumbas perturba- vam os Cezares, e s tambem privado do vosso diadema, reduzido nao ter mais. para assim dizer, do que o Vaticano como reino, do seiodessa impotencia, vossa sombra agita a alma de vossos expoliadores, e de seus cmplices. Na esperan- Qa de minorar suas torturas, elles so deixaro ir contra ros novos extremos. Augusta victima vos nao tocaes ainds no fastigio da cruz, mas elles nada ganbaram cora este aagmaoto de raiva parricida I < Quanto mas impos se mostraren), tanto mais dilacerado* sero. Quanto mais augmenlarem vossas amarguras, tanto mas se precipitaro para a sua queda. No momento em que julgarem haver ludo conquistado, entao que tu lo estar perJido. Quando pelo inverso da vossa parle parecer ludq perdido, eoto que tudo ser salvo. Cjlesus Christo nao atlrahiu tudo si, senio quino foi elevado cima da trra. Assim oa pae I quando as vossas provas fo- ram. extremas, precisamente ento ellas sero mais fecundas. Vossas, lagrimas unidas ao sangue dos mar- tyres, que acabam de morrer pela vossa causa, attrahro sobre vossos perseguidores terriveis viuissiiudes, e quando vosso poder regenerado pelo sofirimento tornar, mas brilbanle e respei- tado subir sobre um ihrono, aquelles que o ha- viam derribado com maos sacrilegas, descerio a duplico ignominia d'uma ruina sem honra, e d uma maldigosem Qm, assim como sem com- paixao. A impiedade julga anniquillar a egreja, anni- quillaodo o seu chefe, por isso que ella o tem cullocado uas maiores angustias, esbulhado do poder temporal, privado dos meios de sustentar a sua dignidade, e prover s nocessidades do seu estado, ou dessa sublime misso, que desempe- nha sobre a Ierra ; e al por um excesso de cru- eldade, e ferocidade inaudita tem pertendido era- ba ragar-Ihe o nico recurso, que Ihe resta a caridade dos lhos da egreja, para coodemna- lo ao despreso, e irrisao publica. Mas que vaos projectos I Deus do alto dos cus ri-se delles, e dissipa-los-ha como fumo. A sede sagrada do vtgario de Jess Christo ser sempre immutavel, sempre indeslructivel, sem- pre immortal sobre a ierra. Antes de pouco tempo ha de conhecer o mundo que pdem passar os cus e a trra, mas que nao pode passar a palavra do Filho de Deus sem que teoha inleiro cumprimento. Oh impos I Oh inimigos de Deuse da sua egreja 1 Nao tarda o momento em que haveis de raorder-vos de raiva, ainda que vos pese ; o a vossa coofusio ser o vosso tormento, ou a vossa desesperarlo. Es-aqui a verdade, que annunciamos todos esses homens perdidos, que tem trabalhado na ruina do pontificado. E a annunciamos aoa gran- des culpados, e aos seus cmplices, aos autores desta obra nefanda, e aquelles, que os tem aju- dado, ou para ella tem concorrido. Dizemos que nio tarda este momento, porque quando se cuida que a egreja esl por trra, ento que ella se levanta. Quando se canta a cuo iuc, & vuiSi/ i|uo O Seu Iriumpho oot pro- ximo. Beclesia cum coeditur, tune comnatur occidi poes, cinci non potest. Ora es-aqui a palavra immortal, que deve coufundir para sempre todos os desfallecimentos despertar todas as dedicaces, e'reascender todas as corogens. iojc est victoria, quae vincit mun- dum, fides nostra. Nossa f uma victoria. Que palavra esta ? Que quer ella dizer ? Que da natureza da egreja e da sua condigio sahir sempre victoriosa,e victoriosa do mundo io- teiro. de todas as forgas juotas, e de todas as habilidades reunidas. Sao ainda palavras do bispo de Orleans. ( Naco ). Veneza e Trieste. Veneza uma cidade italiana, sua historia, sua situago, seus interessesandam aonexos aos des- tinos da Pennsula I Assim, quando os Veneza- nos pedem para entrar na esphera de aegio das populages italianas, quando roclamam para a Venecia um governo especial, estribam-se n'um sentimento respeitavel : o sentimento nacional. Mas nao couvm abusar de cousa alguma, e abusam aquelles que procuram explorar em pro- veito das nacionalidades falsas a sympatbia que desperiam os sollmenlos das nacionalidades ver- daderas. Assim, quando se vg na Italia personagens of- Qciaes reivindicar Trieste como cidade italiana, acha-se que tal pretencao deaarrazoada, e o pu- blico pergunta si mesmo i que exagerages nio podero levar semelhante pattiotismo. Com effeito, Trieste lio austraca como pode se-lo qualquer cidade do imperio da Auatria ; seu passsdo est cheio de lulas desesperadas con- tra a italiana Veneza. Uouve um tempo em que Veneza era a rainha do Adritico, o centro .do |commercio e da nare- 5!2itnlw 0r5nt- occienle. o emporio VL^m* mfIre*,n" escolhidas e procuradas. Empregava ella em auxilio de seu commerdo uma poltica hbil, um exercilo e urna mTrlnh mu valerosas Era para ella um. eoneiodJ poder e quasi de existencia o dominar as du. margeos do Adritico. Com effeito, "nu mar- as populages da costa italiana sao pouco numA rosase pouco militares. Pelo contrario as ra" fundas sinuosidades da costa opposta, os archf pelagos que ah ae grupam, os portos seguros p multiplicados, sao habitados por uma raga atra: vida e robusta, familiarisada desdo o berco com os caprichos e as violencias do" liquido ele- mento. ?> Achando-se aperlada essa parle do littoral do Adritico enlre a cadeia alpestre e o mar em vio procurara a populagio assegurara existencia e o bem estar por meio dos pacficos trabalhos da agricultura. O mar, porem. est i mi, o mar que offerece ao atrevido marnheiro as mis risonhaa perspectivas de fortuna com uma vida cheia de commoces. Assim, a populagio ribei- rinha do Airialico, desde as margena do Isonzo at asjrouteiras turcas, sempre foi celebre pelas" suas quslidades e bravura sobre o mar, desde a poca em que os piratas do littoral, L'scoques e oulros, espalhavam o terror nessas parageos, at nossos das em que a marinha austriaca acha nessa parte do imperio um viveiro de excellen- les marinheiros. Comprehendo-se que poderoso interesso tinha veneza de reinar nesse territorio que Ihe forne- cm tao preciosos meios de alimentar suas frotas. Alm disso, pareca ella presentir j uma rival, e uma nral feliz, na cidade de Trieste, to bem situsda para vir ser o porto da Atlemanha nos mares do Levante. Nio esqueceu-se. pois, at o derradeiro momento de meio algum para conser- var Trieste em seu poder. De sua parte, esta cidade nunca deizou de protestar um s instante contra o jugo dos Vene- llanos. Derramou ondas de sangue para sacudi- lo ; atinal chamou em seu auxilio a Allemauha, para a qual tendiam todss as suas aspirages. Esse soccorro muitas vezes solicitado, s vezos obtldo, nao foi sempre feliz. Quando a Franga auxiliou oa Venezianos, estes combaleram com teiicidade as insurreiges de Trieste. Esta cidade foi libertada quando a liga de Cambrai fui ali- sada conlra a Franga, o imperador e o papa. Os Tnestenses julgarara-se entio livres e senhores oe sua independencia, quando foram nessa poca dee lmvli0 para nao separar-se mais Quem langar uma vista d'olhos pela carta, ve- r que Trieste tinha desde enlao o sentimento do grando futuro que Ihe est reservado, quando, custa dos sacrificios mais dolorosos, sem temor dos supplicos que eram votados.depois de cada insurrelgao, deus primeiros cidadaos que cahiram as raaos dos Venezianos, recusava obstinada- mente unir-se Italia. Todava ella estava entio privada dos primei- ros elementos de toda a grandeza maritima e commercial. Seu territorio, como dissemos, era limitado por altas montanhas, e por consequencia sem communicagio com o interior da Allema- uha ; porem o iostincto commercial de seus ar- madores e de seus marinheiros presenliara sem duvida o dia em que o saber do homem havia do abrir vas de communicagio rpidas e commodas entre as provincias do centro do imperio e a ni- ca sabida que elle possue para o Mediterr- neo. Chegou esse dia. A immensa e rica baca do Danubio foi posta em retacio com Trieste por meio dos caminhos de ferro. Quando a Austria, livra de suas preoecupages polticas e de seus vexamos fioanceiros, poder consagrar uma grande parle de suas forgas conclusas dos caminhos de ferro ; quando por meio de Vienna e Pealh, achar-se Trieste em commuacago directa com os paizes austracos do centro e do oriente, assim como com a Alle- raanha do norte, ver comegar uma poca de prosperidade que ha de exceder por certo as suas maiores esperangas, e que ser o justo fructo de ledo o sanue que foi derramado ao principio para subtrahir essa cidade ao dominio italiano. E' por lauto profundamente pueril comprehen- der Trieste no circulo das cidades italianas e que- rer, sem seu mandato, tira-la da cora austraca. Para ella, a soberana italiana seria a servido e traria comsigo a ruina de todos os seus inte- resses. Mas tambem se deve olhar para o reverso da raedalha. Tudu quanto ae acabado dizer de Trieste, pode ser dito respeito de Veneza. As- sim como Trieste im iazao de repetlir todo o pousamento de unio com a Italia, assim tam- bera Veneza tem senos motivos para desejarsua reuoiao aos oulros estados da pennsula, sob um governo que Ihe seja proprio. Causar admirago o aaberem que uma gran- de parle dosgeneros coloniaes de alero-mar, que sao importados na Austria e na Hungra, veem por Hamburgo e pelos difiranles portos do mar do norte. Trieste ha de herdar esse commercio quando estiver completa a facilidade das commu- tiicagoes com o imperio; porem Veneza nada tem que esperar de idntico : suas relages com- raerciaes nao sao com a Allemanha, sao com a Italia ; e ella nio pode ticar salisfeita, ainda sob o nico ponto de vista de seus interesses, se fr separada do resto da Italia por fronleiras cocer- las de tropas. 0 commercio de Veneza sustentou-so por ser tranco o seu porto ; porem o raovimento dos ne- gocios ir aempre detinhando emquanto ella per- manecer na presente situago, sem uma intima uniao com a Italia. Seu arsenal est deserto ; suas aguas s recebem navios de pequeo calado ti uraa poca em que os barcos mercantes ten- dem todos os das augmentar de porte ; tem afi- nal diante de ai uma rival de quem io todas as sympalhias e todos os favores do governo aus- traco. Nao satisfeita com disputar-lhe suas re- lages commerciaes em todas as costas do Medi- terrneo, Trieste manda navios at o coragao da peuinsula italiana procurar, subindo o P, os producios do paiz, e assim converte em seu pro- veito uma parte das mercadorias que poderiam alimentar a navegagio veneziana. E' em Tries- te quo o governo da Austria sustenta com pin- gues subsidios a empreza do Lloyd que rivalisa nos pottos mediterrneos com as navegaces da h ranga e da Inglaterra, e com a qual Veneza na- da tem comparar. tag&o, que em outro tempo etercia no paiz plena jurisdiegio, irradiara agora com a presenga dessa joven castellaa, como uma ruina senhonal que tivesse uma andoriuha por nica habitadora. Apesar de tudo isto, a coudessa nio deixou de notar que havia sobre um dos lados do edificio uma torrinha, que ella nunca visitara, e onde seu marido nuuca propoz leva-la, qual ficava por cima de urnas janellas guarnecidas de postigos. Segundo se podia colligir da conQguragio exte- rior do castello, ossas janellas fechadas deviam ser de uma sala im mediata mente contigua c- mara verde: o um pequeo exame que se fi- zesse sobre a fachada comprehendia-se egualmen- te que era sobre o forro dessa cmara que devia Qcar o aposento da toniohar se que l havia al- gum aposento. Uma manha Alina se aventurou interrogar seu marido sobre as jaoellas de postigos fecha- dos: Christiano respondeu que em outro tempo ali existir com effeito uma sala, i qual se acha- va muito arruinada, impraticarel e abandonada. Nesse tempo, acrescentou elle, servia essa sala de galera dos retratos da familia, os quaes foram d'ali retirados, no ultimo reinado, em um pleiio de successio. ' E esta torrinba? perguntou Alioa designan- do da sua janella com o dedo a sacada de pedrs, cuja ultima voluta exceda o remate esculpido da janella Sao urnas aguas- furladas I respondeu o conde. Vamos li ? Fazer o que 1 Ver. Ali nio ha nada que ver : essa torrinha es- t to razia como a bolsa de um ecclesiaalico em vacancia ; e de mais a escada perigosa. Nio importa sempre haremos de subir. Psra subir preciso prmeiro que desda- mos, replicn Christiaao. Descer aonde ? Nos subterrneos do caatello, que strriram de masmorras amigamente. Oh I isso ser bem divertido I ezclamou Alina batendo as mos de contente.' Depressa, Christiano, dae-me o braco e cobduzi-me i essa torrinhi, objectoa o ca- Mas se cu nio tenho a chave pitio. Brgida talvez a tenha, disse Alina ; pois que da sua cintura pondero chaves para abrir to- das as portas do mundo, al mesmo as do pani- zo se S. Pedro perdesse a charo deltas. Ei-la justamente que vae passando pelo pateo : veio lempo I Brgida I A respeitavel criada lerantou a sua trmula cabega para a janella. A charo da torrinha ? perguntou a con- dessa. Brgida langou ao capilo um olhar particular e de inteligencia, que foi correspondido por ou- tro egual. A chave da torrinha I exclamou ella. Meu Deus I seohora condessa, pedis-me ama cousa que nao posso salisfazer: ha seguramente os seus boos vicie annos que essa chave se perdeu. Pois pena I disae Alioa suspirando : eu desejava ver essas aguas urtadas por onde se sobe pelo subterrneo. Como se v, tudo no castello de Ganges era um cbjeclo de curiosidade para Alina, e tambem de contontamento; porque ella era feliz, e nada havia ali que impedase a sua telicidade. Senta toda a hora do dia que sua alma, dedicada in teiramente regenerigio dessa solidio, exhalara de si um vago perfume de harmona e de per- dio ; e que seu olhar, inclinado sobre o missal sem cessar aberlo na fatal cmara verde, recon- ciliara as sombras ali errantes I Senta entio ter de passar pelo dissabor de dei xar um dia eue retiro de Ganges; recela va qae o servgo do rei impedase Christiano de ahi es- tabolecer-se para sempre, se que mosmo nio o arrebatasse de improriso, como o capilo Ihe prevenira. Em summa, j nio eram dias, eram seminas, mezes, e annos que ella desejava pas- ,sar nessa residencia seivagem sanguinolenta, que fazia o terror dos habitantes do paiz, e que a superstigio apootava como uma nuvem na altura do cu, de onde rebentasse medooho trovao. S, peosava ella, aozinha aqui I sozinba com elle e sua pobre mas, que nos v e nos abenga li Viver assim reunidos ambos, ou todos tras- hoje, amanhaa, e sempre I Que mais atoa faltara oeste mundo ?Que bella coma que a lolid&o i [Conlinuar-st-ha.) e como bom viver-se s, quando se ama. sem ter nada que nos perturbe 1 Oh 1 os prazeres do amor s se desenvolver no silencio 1 Aqui que- reria eu flear, sem conslrogimenlo, longe de ristas indiscretas, longe de importunas testemu- nhas I ' Assim pensava Alina n'uma manhaa, gozando de um bello cu de junhopuro e tranquillo As- senlada janella da sua cmara, com a caneca apoiada braodamenle no encost da sua poltro- na, protegida dos ardores do sol por uma cortina elegante, cujas franjas de seda brincaran) sobra seus bonitos cabellos, abaixara de lempos em lempos os olhos para o pateo em que Christiano dava algumas ordens i Pedro : i poucos pasaos d'ali ae achara Brgida puchando agua da cister- na do castello, collocada uo ante-paleo, e res- mungando algumas palavras inintelligireis contra esse grande e pesado trabalbo para a sua edada avangida. Era um desses quadros da vida dom estica__co- mo os sabe pintar o pincel simples e tranquillo dos pintores flameogoa: amo, criado e criada- todos tres no exercicio das suas funegoes respec- tivas : um ordenando, o outro obedecendo e a outra oceupada n'um dos seas trabalhos casei- ros. Depois de se ter certificado que o seu Christia- no ali estava mu perlo de si, depois de tor lan- gado o seu olhar observador sobre a physionomia to caracterstica e tao difiranle de Pedro o de Brgidao primeiro aempre mudo, a segunda sempre resmungando, a condessa reclinou-se de novo sobre o encost de damasco da sua cadei- ra, e poz-se i contemplar o cu limpido e azul em que paracia reflectir-se a lioha simples e rec- ta" do castello e da sua torrinha. Assim eslava & alguns instantes quando de re- pente o seu semblante, baahado pela sombra transparente da cortina, tornou-se horrivelmen- te paludo. (Con(inuar--Aa.) nW,^ I P.DEM, I. DE FARIA, -1861, tf* ILEGfVEL |
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