![]() ![]() |
![]() |
UFDC Home | Search all Groups | World Studies | South America Collections | UF Latin American Collections | | Help |
Material Information
Subjects
Notes
Record Information
|
Full Text |
Anno de 1844.
r O Diamo |iubici-se lodos os di i que nao forem santificados : o prego da asignatura de de ires mil Uta por quariel pagos sdianlados, Os snnur.ciosdos assignAnies siu injeridos gratis, e os 'ios que nao forem raz.io de 80 res por linha As reclamarues devem ser diri- gidas I Ivp ra das Crutes n. '4 ou a praga .la Ind Tera Feira 16 praga Gounn,- 1' "") lia. segundas, sextaa feiras. ho Grande do Norte, chega Re23o par M 440. 84,Cab, Serinhaein Rio Formoso Macey, Porto Caito, e Magoas: no 4 - 41e -'4 dcada mei. Garanhuns e Honito a lUe 'I de cada mea oa-ista e t'loi ei> iS<- S8 dito. C'.idade da Victoria quintas feiras __Olinda iodos os diai. DAS da semana. 45 Seg s. Camillo Aud. d J. de D. da '.'. r. 46 Teiea N. S du Carra. Re, aud. do J. de D.da 3. T, 47 QuarU i Alexo. Aud do J. de D. da 3 t. 4f Quinta s. Marinha Aud. do J de D.da 2. T 4!) Seita s Arsenio. Aud do .1 de D da 1. \. _'tl Sab a Elias. Bel. aud do .J de li da 4. t. 4 iloin O Aujo ustodio do Iinpeiiu. ckt/nLeaeoEx s \..-l.:.- ii \ ii mi HMlllllmi i mi n m i i MAR MaaWaaMMaaaWattaWllMP- f*SHU3EaBai - de lulho Anno XX. N. i$&> i'uilo agora depende de nos mesmos; da mmi prudencie, moderacio- a energa: con linuemus como principiamos a seremus 'apuntados cora admiraqo entre aa na< cullaa. (l'ro.-lsuia,;.i.i di Assembla Geral do li til.) CiatlIOt ISO DIt 15 OE J"i ni.. Ourn-Moeda da fi,400 V. N. de i.lMl.i I'rata--l"alaoes PeaOS culummnars Ditos oeiicanos compra 47.O0M 4.7U i.tOO i ,960 4.US.1 1,960 rinda 47.'-'00 ti,'.'0() >J,(iU0 9S0 2.000 M>80 Cambios aobre Londres -5. >> Paria /0 rris por franco u Lisboa H! por 400 de premio Horda de cobre ao par. dem de letraa Je boas firmas 4 a I [4 0|Q PHASKS DA LA NO MEZ DEJLHO. La cbaia a 29 aos 12 min. da larde. La ora a 45 ans i min. da tarde Minguante a 7 ai S boras e JS min da nanli. | (Jrescente a 82 as (i b 51 m. da tarda. Preamar de hoje. Primera as 5 horas e IS min. da nanlua | Segunda as i iinras e 4- minutos da tarde 'szM&;2ajcSK/BBUBK'. m .Jt crgor. i^u:jj5Csci:i':^:"33iHr3J. -tslv.xe. 9 -Governo da Provincia EXPEDIENTE DO DA 12 no con i; KM I'. OTicio Ao Juiz do Direito do Civel da 1.* vara aecusando recebido o seu uflicio de hon- tem eni que communica ter entiado em exer- cicio. Portada Concedendo ao Coronel Bonte Jos Lomena Lins a dispensa que pedio do cargo de Delegado do termo do Cabo, para que lluvia sido Horneado. Communicou-se ao Cheude Polica. Ditas Nomeando Delegado do termo da Boa-vista ao Major Manoel Lopes de Barros ; e Sub lelegado da fregu/ia do Limoeiro ao cida do Jofio Ribeiro Pessoa de Lacerda. Parli- cipou-se ao Che fe de Polica. Dita Mandando passar patente de Secreta- rio Geral da Guarda Nacional do munipiodo Cabo ao AI Teres Braz Antonio da Cunda e Al- buquerque. Communicou-se ao respectivo Cornmandmte Superior. OfficiosDo Secretario da provincia ao Ins- pector da Thesouraria da Faenda transmit- tinilo para serem devidamenteexeculadas, as ordens do Thesouro Publico Nacional de nme- ros 70. 113, 118 e 121. SHH que a tanto chegue, pretende-se andar ligada rom outra, que (leve acabar com todas as difli culdades suscitadas ltimamente a respeito das ilbas da Sociodade, e de mais a mais, resolver a grande questao ainda pendente sobre o (Imito d visita. Quanto ao Taity, a Inglaterra reconheccr linalmente o direito de soberana pura o simples da Franca sobre o patrimonio de Pomar, que pela segunda vez ser precipilada do throno; po- rm a Franca renunciar issuas pretences de conservar urna embaixada na Clima: pelo que diz respeito ao direito de visita, nao so tocar nosdous famosos tratados de 1831 e 1833, que ficarao como cstao, mas a Franca poder dei xal os cahirem desuso e prescripc", nao reno- vando aos cruzadores inglezes as patentes que osdeveriaoautorisar a fazer a visita dos navios Trance/es, suspeitos de trafico de escravatura. Bein se v que todas estas noticias precalo con- linnaco, e efCUtO do dizer que as considero nicamente como outros tantos boatos e nada mais. A questao sardo-tunesina parece prxima da sua terminacao. Afirma-se que a Sardenha a- f es das com a questao das prises e com a da emancipacao dos escravos, ambas importantis- simas; porm, como no dia 11 hei de tornar a escrever pelo Havre, para cntao reservo o i|ue nao ten lio lempo de dizer aora, que est cha- mando por tu ciedade de pessoas mu importantes, cujo fim he a maior extravagancia, ou antes o maior delirio que poda entrar em cabera de pessoas que se pretenden) christas. Trata-se de nada menos i|iie de la/er ver que Jezus Christo oi falso Pro- pheta quando disse que os judeos nunca mais turnario a reunir-seem corpo de naeSo indo- pendente al a consummac,o dos seculos A sociedad judaisanle pretende reconstituir na .ao judaica, estabclecendo-a na Palestina, sua BDliga patria, e com lodosos privilegios de in- dependencia e soberana. Os meios que se bao de empregar para este fim sao os seguintes: Io, dirigirse-bao peligoes ao parlamento e Rai- nha para que tomem sob sua especial proteccao osjudeos da Palestina; 2,entabolar-se bao ne- gociacoescom a Porta para obter a independen- cia da nago judaica; 3o, conceder se-ho soc- EXTElOa- CORRESPONDENCIA DO JORNAL DO COMMERCIO. Fariz 26 de Abril. Reunirei n'uisi s artigo o que me falta so- bre poltica estrangeira e do pui/,porque o navio que deve levar esta correspondencia me nao d lugar a demoras. Sao cada vez mais deploraveis as noticias que lem chegando do Haitv. Toda a parle hespa- nliola da illia, que oceupa os dous tercos delta, est em plena insurroiejio contra o governo %o- ral. Sublevou-se a populacao em massa, e pro- clamou a sua independencia debaixo do nome da Repblica Dominicana, eslabelecendo ao mesmo lempo um governo provisorio, que re- side na cidade de S Domingos, capital do no- vo estado. As tropas que tinbao voz pelo go- v-rno de Porto-Principe procurro oppor-se, poro::: de bslde. 'iervierao os Cnsules Je Franca e Inglaterra,e concluirn urna capitula- cao, em virlude da qual as ditas tropas se reti- ra rao Kstes das passados lem corrido a respeito aos destinos futuros do llaity, noticias verdadera- mente extraordinarias; porm nao tanto que eu as nao tivesse j presentido o anno passado, quando fallei dos motivo* secretos que conduzi- roa Bamba Victoria a lu I'relende-se que tom havido conlerenciasentreGuizot e lord Cow- le\, e que nellas se lem discutido as bases de lima convenco espoliatoria em virlude da qual os governos de Franca e de Inglaterra reparli- ro entre si, como bons irrnos, os despojos da repblica negra. A Franca ficar com a parte franceza, como de razo; a parle da lingua hes- panhola ser oquinho da Inglaterra. Para fa- zervaler osdireilos da Franga. claro est que se ha de fazer valer a falta de pagamento da di- vida contrahida pela repblica, preco da sua in- dependencia: quanto aos de Inglaterra, ser m- cessario ir procural-os mais longe. Como a Hespanha ainda nao renunciou formalmente os seus direitos sobre a parte hespanholada sua an- titca colonia, procurar-se-ha que, em remune- rscao das finezas que Ihe lem feito a sua antiga amiga ealliada Inglaterra, ella faca renuncia dos oilos direitos em seu favor. Aflirma-se que j est entabolada urna negociacao nesle sentido entre o governo inglez e o ministerio Gomales Bravo. Perdoar-sc-ho Hespanha todas as dividas de que a Inglaterra Ibe he eredora; e o ministerio Gonzales Bravo lambem ha de rece- ber (ja se sabe) t sua gorgela pro labore. Esla negociacao sobre o Haitv, que, em todo o caso, nao pama por orae projecto, suppostoj nieio todas as diffculdades se removro, ou es- iiioein termos disso. Noticias posteriores a estas confirmao olTici almente este resultado. As rondices da recou- ciliarao loro asseguintes: Inobservancia let| do tratado concluido em 1832 entre as duas potencias; 2o, exportacao immediata de 3 mil heminas de trigo para os Estados Sardos; 3o. pagamento de (JO mil piastras a diflerenles sub- ditos sardos a titulo de indemnisagao pelos prc jui/os quosoffrraoem consequencia da prohi- bico da exportacao de cereaes, illegalmente de- cretada pelo bey. Diflerenles caitas de Berlim (porque nao he urnal do por diflerenles maneiras urna no- ticia mui interessante para o Brasil O governo ta Prussia. que, em fins do me passado, con- sluioem nome da liga das allande^'as allcmaas um tratado de commcrcio cornos Kstrdos-TJni dos, trata de concluir outro com o Brasil, man- dado para esse fim ao Rio de Janeiro um pleni- potenciario acompanhado de um negociante ex- perimentado, que deveservir-lhe de Secretario e Conselhtiro. Allirma-se que j esto em ca- minho. ""ncetda a Gui/o u oruoir ceilou a mediaco de Inglaterra, e que por este corros aos judeos que qui/erem voltar para a Palestina; 4o, enviar-sc-hao deputacoes aos dif- lerenles paizes do continente para suscitar o in- teresse das potencias a favor dos judeos, e para excitar estes ltimos a emigrar. Daqui at que vejamos os resultados desta poltica juliana, creio que temos muito que esperar; porm outro fucto religioso mais im- importanle, o de consequencias mais immedia- tas, be a Assembla de mais de 1,200 mem- bros, Deputados pela Fscossia, Inglaterra o Ir- landa, celebrada em 30 de Abril na sala de Crawnand-AnchorTavern em Londres, para se concertaren) os meios do levar a elicito a sepa- racao entre a Igreja o o Estado, proclamada pe- los neo protestantes da Escnssia. Assistirao dita Assembla grande numero de notabilida- des radicaes nfree-lraders,comoSbarman Craw- lord, JosSturge, o Dr. Bowring e outros ;e por consequencia v-se que esta demonstraco anda intimamente ligada com todos os outros elementos de opposico que se achao em campo contra a velha aristocracia ingleza. As noticias da India alcanza at 14 de Mar- co, e nao sao boas. Desenvolveo-se no exercilo inglez um principiode insubordinaco quo co meca va a dar cuidado porque se nao sabia que consequencias viria a ter. Cinco regimenlos ci- paias havio recusado marchar para o Scinde, sob pretexto de falta de pagamento. A insubor dinaco da tropa em um paiz que nao pode ser governado sem ella be lacto mui proprio para inquietar. A causa de O'Connell, que devia ser senten ciada em 15 de Abril, foi prorogada para o 1 de iMaio, e nao lem dado passo algum. V-se que a po itica do governo he sempre irresoluta, e que a agitacao iriandcza Ihe d mais cuidado do que pela linguagem das folhas ministeriaes lleve suppor-se. Alliima-scquo R. Pecl solli- cita actualmente, por intermedio da Austria, urna encyclica do Papa aos Calholicos de Irlan- da, exhurtando osa obediencia que devem ao governo l'ara o .s umir.o Pontfice, a favor de Inglaterra, em 1814 o que j. fez com tanlo fruto em 1831 a lavor da Russia, quando escre- veo aos Polacos para o mesmo fim ? Vl o he- mos; porm ao menos j pode saber pela paga que Ihe deo a Russia o que de Inglaterra deven; esperar A phvsionomia poltica de Hespanba est in- teiramente christinisada. Cabio o ministerio Gonzales Bravo, e foi Narvaez encarregado da organisacao do novo gabinete Torna-sea fal- lar do ca/ameiilo do Duque de A unale rom a innocente Izabel; mas antes de presentar se, ha de cei.lar primeiro algumas palmas africanas que depois ir depor aos ps da sua pretendida. Aflirma-sc que a ceifa deve comecar ja nesle ve- rao; e por consequencia aquillo que eu disse na miiiha correspondencia do Io de Janeiro sobre o'destinos que estavao reservados ao Principe wi mili imiiui a uui'ui o uiuoasi un losuo tie nuro. He mais urna das anomalas da poca. Portugal havia dado a Ordem de Christo a Bo- theschild, que he judco, e que considera o fi- Ihode Dos como um impostor punido pelos seus crimes; a Hespanha da a Guizot, que he polestante, a ordem do toso de ouro, que Ibe impora a obrigacao de promover a propagaban da l catholica, e por consequencia a destruicao do protestantismo, por todos os meios tjue esti- verem ao seu alcance. Declaro que nao en- tendo. Chegou honlem a Duqueza de Kent, mai da Rainba de Inglaterra, e a< ha-se hospedada as Tulherias. Vem assistir oxposico industrial. 6 de Maio. O Principo de Joinville veio assistir festa deseupai; dizern porm que em breve pa'tira para Rochelort, e que levara comsigo a Prince- sa. Todava como aclualmenle nao est em Pa- ria o Capitao Rein, com quem elle lem prohi- bido de communicar, provavel he que se de- more mais tempo. Em todo o caso, a semi-dcs- graca que Ihe valeo o seu estremecimento pela dignidade nacional tem feilo echo em toda a Franca, onde o seu nome actualmente he popu- lar. Ha males quo vem por bens. Ah ler as folhas que receberem mil con- jecluras sobre conspira<,es militares descober- tas ltimamente, e punidas por meio de depor taches para Afnca. As folhas olliciaes desmen- tem a existencia tiestas conspiracoes; as minbas noticias particulares conlirmao-a: entretanto a cousi he lo mysteriosa, que nao he possivel ar riscar sobre ella jui/o que nao seja destituido de fundamento seguro. A Cmara dos Deputados lem se oceupado es- Francez. vira a verificar-so completameote. Continuo a ir mal as cousas de Italia, espe- cialmente nos Estados Pontificios, onde as ri- xas com efTusao de sangue enlre o povo e a tro- pa tem chegado a ter lugar mesmo em Roma. Verifica-fe a noticia da separaco quo se recea- va de urna parte dos Bispos Calholicos. O (acto he agora annunciado de urna maneira oficial. A deserco leve lugar para a Igreja Grcga. Por qu se piule julgar da consternacao em que de- ve esta o Suinmo Pontilice e a Igreja Catholica: falla-so de urna carta que o Papa deve dirigir aos Principes da Igreja por causa deste deplora- vel acontecimenlo. P. S. As 4 horas da tarde. Abro esta cor- respondencia, que j. estava fechada, para ac- resce.'itar urna noticia importanlissima que a- cabo de recebar, rinda de boa parle. ). Carlos abdicoii filialmente em seu lilbo, que lie actu- almente o representante do lodosos seus direi- tos. O novo prelendente, de accordo com todas as potencias da Europa, excepto a Franca, est disposto a cnlrar em negociaces com o gover- no de Madrid. O seu cazamento com a Rainba Isabel he considerado por lodos como o nico meio de restituir desgracada Hespanha a pa* de que lanto necessita para curar as feridas que os revolucionarios Ihe lizero. He provavel que j abi se saiba que Almeida capitulou no dia 29 de Abril, e que o Conde do Bomlim com grande numero de Officiaes e- migrro para Hespanba. O tratado para a extradico dos desertores, que o Imperador Nicolao solicitava da Prussia, como em lempo Ibes disse, eque tantos dissa- bores Ihe procurou, concluio-se finalmente. Era a nica maneira porquea Russia poda con- tar com um exeicito, e manter nelle a disci- plina. dem. Como a Joven Gabriclla nao quiz levar esta carta, apezar de haver promettido que o (aria, remello pelo paquete, mais accrescentada do que suppunha, esta correspondencia, que de- vera ter ido pelo Havre. Contina o interesse das discussGes as duas Cmaras. Na dos Pares leve lugar segundo du- elloentreo Conde do Montalombert o Ville- main.epela segunda vez o atbleta religioso deixou estendido no campo, e sem esperancas de vida, o campeo da pbilosophia. Monta- lembejt justificou o clero Irancez das pretences que se ibe aitribuem de apoderar-se do poder temporal; depois do que, analysando muito pe- lo miudoa inslrucco universitaria,conclue que tal lio ella actualmente, que. de 15 mancebos, educados por tal syslema, apenas baver um, quando muito, que saia da universidade chris- tao. Villemain fez esforces inauditos para respon- der; mas tao mal o continou a inpirar o genio da philosopbia, que desta vez o seu discurso foi ma para os seus amigos; porque, para em tudo ser desgracado, al os entendedores Ihe notio erros de linguagem imperdoaveis. Muito pouco pode o homem quando a consciencia o nao aju- da Pateco que a maude Deosseaggravousobre elle, o que para punil-o da sua apostasia, o pri- \ou temporariamente do uso da intelligencia. Emfim, tao trisco tem sido a figura que o mi- nistro da inslrucco publica tem feito nesta dis- cussao, que aleja se falla publicamente da sua retirada do gallineto, dando se-lhe por succes- sor o Prolessor Rossi, membro como elle, do instituto, Par de Franca e Professor na Sor- bona. No supplicio, infligido pela Nemesis reli- giosa a Villemain levo Cousin o seu quinbio muito bem bom e applicado por mo pelo menos, tao pesada como a do Montalombert. Esto ultimo bavia tomado Villemain sua con- ta ; o Conde de Sogur-Lamoignon atirou-se ao patiarcha do ecclectismo como um drago. Fal- lando do estudo da pbilosophia que segundo o primeiro artigo do projecto deve fazer par- te da inslrucco secundaria oflereceo urna emenda para que se definisse com muilo cuida- do quo philosopbia era esta, c em quo doria 2 consistir; e a razao ora porque o esludo da philosophia eslava debaixo da direccao exclusi- va de Cousin e que a doutrina desle ultimo ud iin-iia medo. Que Gousn havia escripto em algunia parle das su s obrai que o chrstia- nismo era a religiao dos ignorantes, e que a philosophia era a roligio dos sabios : que cm outra parte havia dito que se a religiao havia sido um grande progresso a philosophia era o ultimo aperfeicoameuto do pensamento huma- no ; e que o pcrigo de urna doutrina que pro- ClaoMva a substituicao do chrislianismo pela philosophia era palpavel. Cousin, atacado de uina maneira tao dire- cta respondeo da sua cadeira com voz sumida: Ja vejo que nos nao conheceis. De niais vosconheco eu replicn, o orador; por- que o mal que nos tendes feito e continuaesa fager-DOS me tem ensnado mais que muito a conhecer vos. Nao havia remedio senao apanhara luva ; mas nao Me dando forcas a consciencia para entrar logo ern campo pedio que Me espe- rassem pela resposta al' sessao segunte, e as sim se decidi. De pouco I he servio a moratoria. Na pri- meira sesso bavia-se eslorcado(que a nota de irreligioso ninguem a quer ) por mostrar que a sua doutrina nada tinha de contrario aos prin cipios da religiao sern mais frueto que ouvir da boca do seu adversaro esta replica irrespon- divel : Quando se tem escripto cousas co Bio os que apparecem nos vossos livros, nao ha outra defensa pdssivel senao urna retractago : na sessao immediata renunciando a toda a idea de urna justificarlo impotsivel smente tratava de la/ercahir a emenda do conde de Segur quando de repente se vio a bracos com oulro adversario com quem elle nao contava , o cujo nome la/ia auloridnde na materia que eslava cm discusso. Este adversario foi o conde de Muntalivet que ja tinha sido minis- tro fa instruccao publica. A sisma de Cousin era que Ihe pareca de absoluta necessidaiie iniciar os alumnos dos col- legioa de inslruccao secundariaem todos os mys teriosda philosophia cingerai e especialmen- te da metapbysica por dous motivos: 1. , porque tal tinha sido desde lempo inmemo- rial a pralica de todas as escolas e tal era anda boje o que se pralica va em Roma ; cm 2." lugar porque sern tal estudo era nipos- sel (ue os mancebos sahissem dos ditos colle- gios com a Bplidfio nocessaria para os esludos maiores. Era o mesmo que dizerquolhe pa- reca da ultima necessidade lancar os espirito* anda tennis da mocidadfl em todos os labjrin- thos de ludo quanto ha de mais abstruso na psychologia para os condu/ir de duvda em dr.vida ao scepticismo depois ao inddleren tismo religioso e finalmente eo materialismo Alontalivet fez ver em un discurso tao cheio de moderacao como de solidez quanlo havia de perigosoemsenielhantesystema. Mostr que o estudo de certas partes da philosophia. e mui- to especialmente da metnphysica s devia ser concedido a espritus ja preparados reservan- do-o para os cursos das ciencias rnaores: mas que se se quera que elle lizesse parte da ins- truccao secundaria entao seria necesiario que elle tivesse lugar como em Roma e em outras partes, debaixo da direccao de eclesisticos que podessetn delender os mancebos do que n redac ao enlendeo que devia modificar. Emquanto a demanda entre a religiao e a philosophia assim era pleiteada noLuxeinhurgo. ama acea muito dillerenle desta mas intima- mente ligada com ella se possava as Tulhe lias. O arcebispo de Pariz i Irente do seu clero foi lazer os comprimentos docoslume a el-rei no da da sua testa. Privado de todos os meios possiveis de poder fazer chegar, de urna maneira ofTicial ao chele do estado as recia macoes e os volos do corpo ecclesiaslico sobre a grande questao pendente achou que devia a- proxeilar para isso a nica occasiao em que a etiqueta o punha em contacto ofTicial com elle. A allocucao por elle dirigida a Sua Magestade nesta occasiao tao solemne he original em todos os sentidos. Nada mais breve nada mais res- petoso, mas ao mesmo lempo nada mais enr- gico nada mais expressivo : Senhor, dis- se elle aqui vimos olTerecer a Vossa Magcsta- de_o tributo do nosso respeito com os sentimen- tos os mais conformes 6 nossa situaco oclual. Jamis nos passar pela idea ou que o estado possa ser prejudteado pela paz e peta Itberdudc da Igrrju ou (ue a Igreja o possa ter pela grandeza e pela prosperidade do estado. Esta convicQo proclamada ha 000 annos por um santo doutor francez he a do clero e do arce- bispo de Paris; e nos vo-la exprimirnos, chei- os de complacencia porque he um signal nada equivoco da rectdao das nossas inlenccs e o mais seguro penhor das nossas esperancas. As palavras por que o prelado corneQara a sua allocuco er3o a traducid liUsialtisima dest'outras de urna epstola de S. Bernardo: no para poder passar do extremo para o engran- I Imperador que ella espera as providencias a .Yon venial amina in tonstlium eorui dicunl. re murria pacem ; UbT~!- icm occ/v- siarum re Ecclesits prosperitatem et exalla- tiotiem Imperii nociluram. Assim urna re- clamaco queso noalreiia a apresentar-se an- te o throno senao escudada com autoridade tao digna de respeito como irrecusavel flcava per- ilemlo por isso mesmo tudo quanto teria de n- margo se spparecesso com outra forma. Isto nao obstante el-re pareceo mostrar se pro- fundamente magoado da advertencia, e respon- deo ; Senhor arcebispo, agradeco-vos os votos que pessoalmenle e em nome do vosso clero me oflereceis; mas parecia-me que j ti- nha dado suflicientes penboresda minba vonta- de de manler a liberdade da relig5o e de ro- dear o clero de todo o respeito e veneraco que se Ihe devem para que losse talvez intil vir- in'o agora lembrar pela maneira por que acabo deouvi-lo. )> Esta scena de corle lein sido conimentada pe la imprensa de mil maneiras diflerentes: alguns al chegaro a considera la como um rompi- mento entie el-rei e o clero. Nao he assim. A prova de que o arcebispo nao perdeo o lempo nem o trabalho e de que Lllix Flppe esta , como eu sempre tenho dito e digo, animado ilas melhores ntencoes a respeito dos verdadei- ros inleresses religiosos lie que 48 horas depois que a scena de que acabo de fallarse passava as I u 1 heras di/u o duque de Bro glie na Cmara dos pares ; o Que a suscepti- bilidade a respeito dos interesges religiosos, ex- primida pela en.enda do ronde de Segur, Ihe pareca fundada em motivos legtimos ; e que elle como relator da commissao que exami- nou o projeclo declarava que o artigo que se declnenlo de que o seu todo he capaz. A colonisacoo estrangeira e a franca navega- cao do Paraguay, eis os elementoe mais effica- ses que em nosso conceito ju gamos convr , desde ja, promover, animar e proteger, para desembriunar se a provincia de Matto Grosso. Menos disto, tudo ser para, o grande mal re- medio fraco, que pouco ou nada aproveitar ; pois, sendo certo que a razao capital do seu a - ira/amento he a carencia de bracos e de vas commodase facis para a exoorlac.no de seus productos e importago dos de oulros paires, he evidente que outros meios quaesquer que se applicarem para tiral-a do estado de decaden- cia, nao podero jamis fazer que a sua felici- dade seja real e duradoura. Para calcular-se o quanto a provincia precalcar com a navega- do franca do Paraguay, basta at(ender-se que, sendo ella a mais central, e cujo commercio ora se faz as costas de animaes atravez do 400 legoas de distancia e de immensos sertes, com um trabalho insano, e sacrificio de vida o ri- queza, tornar-se ha provincia martima e o su commercio facilimoe seguro pela navega- cao do vapor desde o mar do sul t a emboca- dura do rio S Lourenco. Como he bem certo que, a excepgSo das mu tas curvidades ou voltas que na distancia de 386 milhasseencontrao nos rios S. Lourenco e Cayah, desde a embocadura do primeiro no Paraguay at o porto desta capital, nenhuma outra dillii'uldade ha a vencer-se, nao he tam- bem menos certo que a navegecao por vapor pode, em todas as eslaces do anno fazer-se at este porto, uina vez que baja barcas adap- tadas e proprias para ella ; isto he do menor lote e contruidas com o fundo de prato, que resuelto yvuyuuuno.) DIARIO' DE PEtAMIJ, O pouco lempo que tivemos para lr Os Dia- rios do Governo de Lisboa at '.i de Junho che-, gados hoRlcm pelas 4 horas da tarde .pelo br- gue IVovo Congrtsso, nao nospermittio que des- semos alguns extractos delles.a excepeo do de- creto da prorogaco das cortes, que deixamos transcripto; fal-o hemos porfrm para o seguin- te numero. Tinha finalisado a suspensio de ga- rantas a 23 de \laio; e o governo mandou dous dias antes de expirar o praso levantar o arresto quesXiiavia feito as rnprensas da opposcao^ e intimar aos editores dos jornaes parase habi- litaren), ecomo o nao lizessem, foro de novo embarazados. *m Comn iicado. pretenda emendar tinha neeessidadede modifi- vao receher as cargas na fo/. do S. Lourenco. cacao. Ora. quem conheco o duque de Bro-1 Esta navegacao, senos lr franqueada pelo glie e a sua posico deve necessanamenle sup- prque sem. Ibante procedimento nSo poda ler lugar sem insinuado \ inda ab alto. PORTUGAL Usando da faculdade que me concede o arti- go 74 4 'da carta constitucional, e depois de ouvido o conseibo d'estado nos termos do artigo 110 da mesma carta : He por bem adiar as cortes geracs da nacAo pnrtugue/.a para o dia 30 de Selembio prximo futuro O presidente da cmara dos dignos pares do reino assim o te riba entendido para os efleilos convenientes. Palacio das necessidades em 17 de Maio de 18H, RAINHA. ^nowo Bernardo da Co'ta Cabral. Idntico para o presidente da Cmara dos se- nhores Deputadosda nacao Portugueza. INTERIOR. PROVINCIA DE MATO GROSSO. Esta provincia, que outr'ora foi o objecto dos maiores cuidados do governo portuguez, e com a qual lucrou muito menos do que gastou he, j pela vasta extensao do seu territorio, j pe- la sua prodigiosa riqueza natural, e j pela sua posicao topogrophicfi, uina das mais importan- tes estrellas da cora imperial do Brasil, que cumpre ao nosso goierno nocsquecer.ede pro mover com efTicacia e esmero os meios de ele- val-a ao maior grao de engiandecimento para que foi moldada pela nalureza. Eila esta in- ternada com pouca di Hertica, nomeiodaA- merica Mciidional : he a mais occidental e a mais distante da capital do imperio c por isso a mais alrazada e vazia de povoadores. O seu territorio esiende-seentre os parallelos de 73t' e 22, o os meridianos de 52" 30'.e67, 7" rom uina superficie de 48,000leguas quadra- das ; e cobrindo pelo lado do N. a provincia do Para de L. a de Goyaz e do S. parte da de S. Paulo, serve de baluatte avancado ao im- perio para com as repulicos linntrophes do Pa- raguay eda Rolivia. Por sua dilatada rain pssao os dous grandes rios Guapor e Para guay : o primeiro serve de lirihu divisoria com Bolivia as provinciag'de Moxos e Chiquitos; 'o segundo com a repu Glica do seu mesmo nome e ambos ofTerccem a vantauem da navegarn at o ocano, deseen- do o Guapor, Wadeira, e o Amazonas para o mar do N. e o Paraguay e o Prala para o do S. Os principaes rios da America Meridional tem nesta provincia assuas vertentes, eos seus diversos ramos, cstendendo-se em todos os sen tidos pelas vaslas planicies, banho immensas matas proprias para lodos os gneros de cultura, excellenles campos salitrosos para criar.e riquis - simos terrenos aurferos e diamantinos, que es- to at hoje noseu estado primitivo, baldos e ermos, por falta absoluta de quem os cultive e pove. A exrepeao da cidadede Cuynb capital da provincia, e das suas mais prximas immedia- governo do Paraguay at o mar do Sul ba de por si s influir muito sobre a sorte futura da provincia, sol.re a sua riqueza e pwpulacao. As frtilsimas margens at agora dcsapro- veitadas e ermas do famoso Paraguay (ou o Ni lo brasileiro, queem lugar de crocodylos s tem peixes), que sao, pela maior parte, mui baixas e alagad iras a grandes distancias do lado orien- tal, o altas e guarnecidas de montan hutas ao lado occidental e que, alm do seu clima si- lubre e creador, reunein todas as proporces de- sejaveis para o emprego da lavoura e criaco do gado, sero de prompto povoadas e cultivadas pelos esl ran ge iros e naci na es, que, magneli- sados pelo interesse afTluira de todas as par- tes, ecomo de porfa, para se eslabelecerem nos seus diverses pontos. Anda que em todo o rio Cuayb S. Lou- renco e Paraguay se cultivo a Ierra sem outros aman bos mais que os das endientes peridicas, eainda que debaixo de todos os graos por que passao as suas correntes sejo os mesmos o cliroa e a ferlilidade, com tudo ba em nosso sentir tnua a probalidade de ser a barra de S. Lou- renco o lugar de maior influencia e populaco , pela vantagem que accresce de vir a ser o por- to do ancoradouro das barcas de maior lotagao ; o do deposito das mercadorias nellas transpor- tadas dos portos estrangeiros para os da provin- cia, e finalmente o lugar mais azado para o es- tabelecini' nto de urna das suas alfandegas. Se na actualidade nenhuma Iransaccao enro- men ial lucrativa pode a provincia encelnr e en treler com a repblica viznha do Paraguay , em razao do definhauento em que estao estes paizes, cujos productos (liega apenas para os seus respectos consumos; se ella nada tem a exportar senao o pouco ouro que anda seex- trabe, sem arte, as suas minas j condecidas ; e se nada lem a receher cm Assumpcao em tro- ca ou permuta deste metal precioso nem por isso se deve entibiar e muito menos des- pre;ar o ensejo de enlabolar-se relaco de ami- /ade e commercio com aquella repblica, por- que desta tudo ha a ganhar enada a perder. Quando a navegacao franca do Paraguay se conseguir eflectivamente com accesso aos por- tos argentinos e a colonisago estrangeira se estabelecer, a nossa populaco ora pequea e concentrada na capital, como a vida de um paralylico no seu coraco se augmentar r- pidamente : a agricultura o commercio e a industria lero todo o desenvolvimento de que sao capa/es; c a attenuada provincia, em vez de export r o seu ouro exportar o gado o couro, a laa, ocluir, a man eiga, oqueijo, a b lunillia o cacan, a poaya, a copaiba o cafe, o fumo, o assurar, o melado a aguar dente, a mamona, o tamarindo, a araruta, o algodao em rama, o tecido, o millio, o arroz, e em summa lodosos genero de lavoura de su- perior qualidade, que oslo produz, como por um prodigio, mais ou menos, em todas as es- tacoeN do anno. Como porm estes dous importantes e trans- cendentes elementos de prosperidade que a pro vincia de Matto Grosso reclama estao tora das altribuicoes do seu Exm. Presidente, he d. goes, tudo o maii est derelicto e sem alent viUi, rcviuiuaiiu a atvo protectora do gover-j subi patritico e solicito goterno Ue S. M. o Continuando o D.-novo a repisar o mesmo campo de vagas declama! oes quando o.convi- damos a discusso de lacios especificado com individuaco de seus autores, nao mereca as honras de mais respota alguma se nao fsse o gosto que temos de vel-o sempre enredado rio mesmo labirintho sem achar o fio para sjir O que nos diz o n.* 148 de 11 do corrente ? Queahiestoosassassinatos, os fados horrorosos, as sedulas falsas, o contrabando de Africanos, e pflo brasil feito com a proteccao, e lucro da po- lica os roubos e assassinios praticados pela mesma polica. Entao isto he declamaco, ou especificacao de fados ? Vamos ao que parecer a alguem menos vago para moslrarmos que sempre o D.-'nbto foge da discussao, a que o chamamos, na imposibili- dade de achar um do parlido da ordem envolvi- do nesses crimes, que elle assaca a todo o par- tido. Dizque chele da especularlo de sedulas falsas veo para trra no bote do Arsenal de Ma- rinha. Isto nao satisfaz ; diga quem be esse chefe fo o Inspector do Arsenal autorisou esse desembarque quaes os empregados da conli- anca da passada administraco que favorece- ro esse commercio. Nao insistis em fallar as- sim em geral porque nos tambem podemos , e i'oin razao dizer, que a maior parte desses tra- ficantes perlence a vossa pandilha, e que o ni- co pronunciado no Ceara e preso em Pedras de Fogo por essa gentileza era do vosso seo. Sobre o contrabando de Africanos tambem o imputis sempre vagamente ao nosso lado : por que nito os aponais? E na vossa pandilha nao he que se acha a maior fiarte delles, tanto dos que com influencia d'cmprcgo no Ro I'ormozo aulorsavo os desembarques tomo dos que os io condu/ir d'alii para esta praca por um certo premio como dos que os recebem a consigna- co dos que davao e dao desembarque n'ou- tros portos e at dos que distrabein dinbeiros consignados a obras lias para ettri(|uecerem ne6 c trafico illicito? E muitos desses nao estad boje por vs indi- gnados para oceuparem empregos de polica , de que TJeos nos livre ? Declurai qual foi o Of- ficial, ou Empregaoo de Polica do nosso lado, quesemancbou traficando com o emprego , ijual fo o que roul.ou 6 assassinou Impu- tis polica a morte de Antonio Francisco, Sr. do engenho Genipapo. Ue \erdade que a po- lica desanima este hometii que ameaceva a tranqullidade daquelle lugar e aproveilando- se osseus inimigos da fraqueza em que elle veo a achai se o assassinaro. Por este (ac- to julgou-se a polica responsavel mas qual loi o OfTicial do Corpo o Dele ado, ou Sub- delegado boje existente que por isto deva res- ponder ? Sabis que todos loro demiltidos e que aquelle sobre quem recabe o maior impu- tacao por ler sido incumbido deirlivrara victima, e portar-se com desleixo, vos nao ron- deiiinais anles inculcis para vollarao e.po. Dais como [.roiadas as unpulacoes, que f/es- tes aos Subdelegados de llao.b. e Moti'.s de- pois que a administraco esta cm mos que nao pertencem ao nosso partido Bem sabis que essas im,putac.6es pdem ser falsas, e que as ad- ministraces que nao aggreds be que devem mandar averiguar os fados a vista de vossas de- nuncias: de oulra sorte obedecera a Presiden- cia i tctica de urna pandilha, que nao lem es- crpulo de infamar falsamente um empregado para conseguir asuademissao Pergun',ais-nos se a causa da insolencia dos assassinos e miis criminosos nao he a poli- ca; e nos vos perguntamos, se nao be a in.iiu- nidadeque o ury tem autorisado Ese cor- tos Presidentes do Jury o nao tem pervertido por interesses ndividiiaes, que cohoneslo com o epitheto de polticos ? Gomo nao mereca rcspo-la o insulto, que fi- zedles ao Sr. Santiago de indolente, e ignoran- liu entendis que asignarnos o vosso artigo , e ccrescentais que este Chefo J Pvcia nao 5 tetn senso. K querais que respomiessemos a, este despropsito, assim romo ao insulto de esi tupjdds'coin que lrao mimoseados varios De- legados ? U SK Santiago he bein conhecido nesta pre-; vicia e na Pa rali iba ondo tem servido e grangeado alta estima por sua probidade. Em que se tem distinguido, irais que ello os que o alacio C/ual he a llustragao que tem adqui- . rido ? Confessaisem fim que contra o Delegado da Cidado nao tondas provas nem. (actos especi- ficados, e continuas a accual-o vagamente. Os dignos Subdelegados devein ser demittido* por quo nao pencan como vos porque nao tem ve- lado lo las ,is noutes aira.: dos criminosos. A- pontai-llies dissemos um laclo criminoso. Quato a Guarda Nacional nao podendo ne gar as circunstancias que autorisarao as re - onri is, recorris a evasiva de que o hatalho da Boa-vista se apresentava prompto para o ser vico, durante o comman lo do Tenente Coro- nel ; do que se trata, he do ter elle abandona- do o comm m lo Sem contestar que a mudan ca de comarca seja causa de relnrma falta verdade o D. -novo em diier que o Sr. Sehastiiio foi noineado Commandante do Esquadro da Gloria quando morava em Nasareth pois he publico que o Sr. Sebastin morava em Pao do Albo, a cuja comarca perton.ce esse crpo. O Coronel de Legiao de Flores o Sr. Barbota foi demittido a 18 de Agosto de 1842, quando era iuipos'sivcl que sesoubesse aqui do lesultadoda eleico que antes de 1(3 rio podia ser conde- cida em Flores d'onde nao se ehega aqui no fim de dous diaS. O Aviso do Ministro da Jus- tica que approvou fessa demissfio tira toda a suspeita d antedata ab;m deque ha milito i|U''insalia que eslava-se aqui anda no Colle gio Eleitorak quando tal demisso oi dada em consequencia da parte que veio de ser elle coni- vente com os revoltosos do Ex o que depois se venficou. Conclueo D. novo, que nada exige, s quer lbefdade de eloicao mas sempre insistindo as dcmissOes para seren os lugares substituido" por pessoas do seu seio por que s tem liher- dadeein eleicoes com a lonja publica sua dis- posico, so com ella espera que a maioria d provincia se declare a lavor de seus colabo- radores. mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm 49 toneladas, capitao Antonio Jos Vianni, equipagem 5, carga diversos gneros; a Mu- noel Joaquim Pedro da Costa. Para, -laranho, Ceara, e Parahiba, lidias, tendo do ultimo porto 12 horas ; vapor bra- sileiro Imperador de 407 toneladas, com- mandante Jos Maria FalcSo, equipagem 30, carga lastro ; a Joaquim Baptisla Moroira : passagciros Capitao Domingos Jos da Cos- ta Pereira o 1 cscravo Dr. Jos Antonio da Luz e 1 escravo Jos Lino Nones Bellort Jos Henriques Bonon Brasilei- ros 14 recrutas 3 grumetes e o escravo Fernando. Navio sahxdos no mesmo da. Genova ; brigue bespanhol Esperanca ca- pitao Rafael Neto, carga assucar. Bio de Janeiro; patacho brasileiro S. Jos, ca- de costado, c o resto de huiro, com a marca F \ nu \f F1 VfOR VS vegetaes niversaes do D. Brandreth, vindas f v/uia^ de eu aulhor nos Estados Unidos, 4c &c.(36) US rOillCAS. 2 A pessoa, que no da 9 do corrente. le- LOTERI 3 H1ST Premio grande 8:000 j?000 5,c Diloimme.liao- 1:000/000 As rodas desla loleri-i an- dj impreterivelmente no dia 17 do corrente, anda que fiquem billtetes por ven- der, como j foi annuncia- do. (14) 2-- DesapparecerSo >3 pranchoas, sendo 11 pitao Joao Goncalves Beis, carga diversos gneros: pnssageiros, Manool Bodrigues dos Passos Raimundo Jos Magalhaos, Tbere- /a Maria do Jess Matlnas Gomes da Silva, Brasileiros, e 12 escravos de diferenles do- nos entregar, Genova ; polaca sarda S. Jos capitao Piag- gio carga assucar: passageiro Marinan- geli Boma no Navios entrados no dia 15. Cottfl ; So dias brigue hamburgus. Arago , de 166 toneladas capitao Siiniio Duquer . equipagem 11, carga vinho, e &e,; a Luiz Bruguiero. Lisboa ; 40 dias patacho portuguez Novo Congrego de 160 toneladas capitao Ma noel Jos Bato equipagem 8 carga varios gneros: passageiros, Joaquim Pereira Li- ma Josepha Mara, o 1 lilha menor Por- guezes- Nav os sahido* no mesmo dia/ Porto ; barca portuguesa N. S. da Roa-via- gem capitao Jos Dias Corroa da Silva , carga assucar. Falmouth; brigue ingle/. Loru Bruss capitao Jorge Poolle carga assucar --------.1U I J -1 hll..j'.-tu.',' Correspondencia. Srt. Hedactares. = Um caso que em nada interessa o publico (send que o calamos tanto por essc motivo, como para nao lazer corar al- guem) fot correr o boato de que a Sra. Haute- feuile, parleira aprovada pela faculdade med ca de Pariz e examinada aqui pelo Sr. Dr Mavignier-^nao recebia menos de 30 rs. poi partejar. Por muito absurda que paraca tal cdumnia, (enho toda a certeza le que houw quem Ihe desse crdito. = Foi pois guiado peki interesse que me inspirou um boa mai de fa- milia, i|ueveio entre nos buscar hnspitalidade sem outro apoio mais que a protec?o dos habi- tantes cicuta cidado e s liada no /.elo e apti dSo com que exerce a sua arte, que pedi a est Sra. a autons'.Qao de declarar alto e bom som. que he falsa tal exigencia e que o propalladoi he um infame calumniador. , Para que um tal boato nao tome vulto, de claro n ais que a Sra. Hauteuille imiland. nisso as den.ais parleiras nao taxa preco pelo cuidados que ministra ; ol. rece os seus serv ?os com o mesmo zello i ndisti netamente a lo das as pessoas, qualqucr que Seja a sua classt oujerarchia ; a ricos e a pobres; toma por de- ver religioso de se apresentar onde for cha mada para exerrer as funeocs de parleira , quando mesmo tenha a certeza deque nao ob ter pelo seu traballu retrihuiejio alguma Pa ra confusao de um e alivio de mudos ropo Ibes, Srs. Redactores o favor de annunciar , que a.Va. Haulefeuille mora na ra Nova n 1 4; que os que a sollicitarem nella acharan -urna inulher honesta, prest da e perita na arle de pailejar ; cousa que geralmente entre mis . quasi he leila por maos ignorantes e inha beis. () Orclaracors. Sm. \\ ancle^a. Bendimento do dia 15......... 2:041^028 /)escarre,So hoje 16. Brigue Laura baria, as va/ias. Brigue ingle/ lroadax carvao. (iviti ruto do l*orlo. Navios entrados no da 14. Aracaty ; IV dias biate brasileiro Olinda, de () Falo das mulheres que se empreao ues le labor, que bem poucas sio as que estudaiio. e as que sao examinadas. O Sr. Director do Lyco manda fa/.er publico para que chogue ao conbecimento de lodos, que da data deste a 50 dias, ira a oneurso a cadeira de primeiras ledras da po - vonrao de Una. conforme ordenou o lixm. Sr. Presidente da Provincia : os candidatos que a dita cadeira se quizerem oppor.hahilitem-se nos lermos da lei. Societaria do Lyco desta cida- do 15de Julho de 18V-. Joao Faenndo d.i Silva GuimarHes Secretario. 2= A Administradlo dos Kstabelecimentos de (^aridade, manda fa/er publico, que nao tendo sido possivel, eflectuar se a terceira praca da renda da casa n. 29 nos dias innunciados, tem do novo designado o dia 19 do corrente p*das 4 horas da Urde no lugar do costme. Becife em a sala das sessoes da Administra- cao los Estahclecimentos de Caridade 13 de lulbode 18H. O Kscripturario , F. A. Cavalcanti Cosseiro (10) l COM P A N HIA DO B K B \ B1B E. A Administradlo da Companhia do Bebiribo -onvida aos Srs.accionislaspara q' bfljiode rea- 'isar umsprestacSo de 4 j>. '/o sobre o valoi das uas accoes, dentro do pra/o improrogavol de \0 dias contados da dala diste, Kscriptorio la Compcnhia 16 le Julbo de 1844. = O Se- cretario li. J. Fernandes Barros. (8) rivisos martimos. 1= Para o Bio de Janeiro segu al o dia 20 do corrente o brigue brasileiro Eugenia, ainda recebe nlguma carga miuda; trata-se na na do Vigario afmazem de cabos n. 5, ou romoCapilfio (5) __Para o Ass segu al o dia 24 do correnle partir o famoso brigue Feliz, Capitao .Manoel Jos Ribeiro: pa.a carga e pasageiros tem ex- i olientes coinniodos-.ospretendentes traten com Manoel Jos Machado Malbeos na ra da Ca- deia do Becife ou com o Capitao. Le 0 oes. com diamante por cima ; quem delles de.r no- ticias dirija-de a ra da Praia serrara n. .,(5, que ser gratificado. (5) 2 Precisas j de urna ama parda, ou pre- ta que seja forra para urna casa de pouca familia ; na ra do Bangel, sobrado de um an- dar n. ;6. '.4 2 A. II. Willmer encarroado da liquida - cao da ex ti nota firma de Luiz de l.ucca & Com- panhia desoja abreviar esta liquidaco por naotor o lempo neeessario para este fin, con- vida perianto a todos os seus fregueses o ao publico eingernl de comparecer n > seu arma- sem de vinhos n. no Passeio-publico e Ihes offereco por procos milito coinmodos os seguintes artisjos ; vinho do Bordoaux de todas as qualidades tanto engarrafad .i e em caixas. como e'ii quartolas dito branco Irancex, dito do l'.irto do superior qualidade. ditodo Rilen o, dito Mascatel ago'ardente de Franca ( cognac , agoa mineral, vinagro branco superior em quartolas. (\S 3 Consta quena villa de (aranliuns existe um escravo q >o diz pertencer ao Sur. Antonio Alfonso, morador em o 15rejo do Bananeiras da provincia da Parabiba no caso do mesmo Sr querer vendel-o dirija-so nesla cidade a Jos Clatidino Leito moiadnr em o toiceiro andar do sobrado por cima da botica de liartholomeo $ Ramos ou ao termo de Cimbres em a fasen- da denominada Boi morto que se Ihe di- r em que poder elle existe. (10 3Aluna -se o terceiro andar do sobrado do Atterro-da-Boa-vista n. 3t; a fallar com M. C. S. Carneiro Monteiro. ;3 3 D-se dinheiro a premio ; na ra de Borlas, sobrado de um andar n. 94. (2 O Sr. J. J. S. quoira annunciar a sua mo- rada ou dirigir-se a ra Bella n. 37, prunei- ro andar, que se llie desoja fallar. I)j-se dinheiro a premio com penhores de ouro ou prala; na ra Bella n. 3? primeiro andar. Precisa-se de um caixeiro Portuguez para venda de 16 a _'o annos ; na travessa da ra do Codorniz venda n. 11. \ l'recisa-se aforar 50 a 100 bracas do ter- reno tendo bastante fundo na rus do Mon- dego n. 3 ; quem tiver annuncie. (3 1 D-se dinheiro a premio com penhores de ouro mesmo em pequeas quantias; na ra Nova n. ba. 18; 7 = M. S Vlawson Cirurgio dentista acha se residindo no segundo andar do sobrado n. 2, cito na ra Nova lado da matriz aondo continua a botar denles mineraes ficando in- corruptivois e apparecendo inteiramente como denles naturaes tambem tira a pedra a qual nio sendo exlrahida em pouco lempo tanto ar- ruina os dentes; chumba com ouro ou prata, para privar de augmentar a corrupeao tam- bem tira, lima e faz todas as operacoesdenticaes com a maior delicadeza possivel elle espera que os elogios e o muito patrocinio que tem recebido pelos beneficios que tem produzido na sua pratica durante quasi quatro annos de re- sidencia nesta cidade sero garantas sufilci- entes para as pessoas que precisarem de seu prestimo. nao o deixem de o procurar. (17) 15-NA BOTICA. EARMA/EM DE DRO- GAS. NA BLA DA MADRE DE DOS, N. 1 Vendem- se as preparacoes seguintes por pre" co muito comino io c de superior qualidade* Magnesia Ponderosa deCenry. Este medicamento goza das niesmas virtudes que a Magnesia calcinada ; poremeonbe-se que seusofloitos sao muito mais enrgicos em ra- zo do grande estado de pureza em que se acha, porcujo principio he muito menor a quantida de precisa para producir os elTeitos desojados. a inesina casa tambem se vendem tintas, e todos os oulros objectos de pintura ; vernizes de superior qualidade entre ellos bum perfei- tamente branco e que se pode applicar sobre 2 O corretor Oliveira far leilao de gran- de sortimenlo de fa;endas ingleza, e Irance/as do seda la linho e algodo, asquees sero .endidas parte a praso.e parte a dinheiro, e es- ^ a y\lxa mais delicada s.'m que produza al- ias a todo o proco ; quarta-leira l7 OOOT- u-raeao alguma em sua tur primitiva. Arrow- renle hs 10 horas da rnanba no primeiro l{ont ()e |-er,llHda ; Sag ; Sabonetes; Saoo andar da sua casa na ra da Cadea. (' de Windaor ; Agua de Seidlitz ; Limonada ________.____.-------------------------------------I gasoza ; Finia superior para escrever ; Perfu- \ \SOS ( VtTSOS nianas inglezas ; Fundas elsticas de patente, _______ Estovas, r pos para denles; Pastilhas de mu- 2__ Percjsa-se de urna ama para casa de nato de morpbiua, o ipecacuanba; A?ul (i- puuca familia e que sais a ra para comprar nissiino proprio para ailar roupa Posdesei- essario: quem qnier ser, dinja-se a cam- Hits. de soda ; Pastilhas de bi-carbonato LOa do Carino o. J. C*J d soda e giogibra ; A verdadciras pirulas vou da riiesouraria por engao um chapeo do d"ixan lo o seu; quoira te- a bou- dado de dirigir-so a l'ra di'Portas na ra dos Gararapessobrado n. 2, para destrocal-o. (5) 2 Precisa-se de alugar pretas ou mole- quos que saibio ven ier azeilo de carrapato, pa- gando-se urna pataca de vendagem por cada ca- ; nada: quem tiver, dirija se a ra da Calcada , ,;outro ora ruado Manoel coco) sobrado n. 10. i; 2 O abaixo assignado vendo o annun- cio feilo, nesta Diario de 11 do corrente para ser arrematada, em praca, parte do sobrado de dous andares e um sota o, na ra Direita n. 100, pertonoente ao Senhor Jos Bogerio Marcelino fa/ publico para constar que tem pago o aluguel do segundo andar em que mo- ra da mesina casa at o mez de Feveroiro do auno de 1845. liento Joao Cardn. (10) Quem aununciou querer comprar um pia- no do pouco valor dinja-se rua Nova arma- /.em de trastes do Sr. Vdaca : a tratar cem o mesmo. 2 = Os abaixo assignados fazem por esto sci- ente a quem convier que a sociedade que os mesinos tinlrio na botica da rua larga do Ro- zario sob a firma do liarlholameo & Bamos, foi amigavelmente dissolrida, em data de 10 do crtente, conforme a escriptur.i no ivro de notas do Talielliiio Guilher Patricio Bizarra. Harihnlomen Francisco de Sousa. Jos Maria Goncalves Hamos. (9) Aluga-so urna casa terria com duas sallas, tres quarlos, quintal murado, cacimba; no cor- rer da Bibeira da Boa-vista indo para os qua- tro cantos; a fallar na rua Nova n. 63. A pessoa que annunciou no Diario de 13 do corrento querer alugar um prolo para servico docasa o que entenda do cozinha, di- rija-so a rua Nova n. 67 que existo um sem vicio e com as qualidades que se precisa. A pessoa que annunc ou no Diario de 13 do corrente querer comprar um piano para a- prender dirija-se a rua Nova n. 67, que (em um ingle/, de boas vo/.es, em meio uso por preco commodo ; assim como bons estojos pe- queos para barba carteiras envernisadascom todos os per ten ees para viageni espelhos grandes e pequeos para sala ; e outras muitas cousas que avista dos prctendentes se pora pa- tente. , 2 Deseja-sc fallar ao Sr. Jos Francis- co Diniz Vachado morador na comarca do Kio-formoso ou seu correspondente roga- se-lhe pois queira declarar a s ua residencia nes- ta praca. (5i* 2 Na casa de alfaiato de Jos Joaquim Novaos, na rua doQueimado com frente para o largo do Collegio, se continua aterobras promp- las para vender, assim como receben um sorti- menlo do cortos para coleles do superior quali dade o mais moderno possivel. (6) 1 Quem precisar do urna parda de idade de 40 annos para servir em tudo nos arranjos de urna casa, sem sahir a rua notando-se quo sabe muito bem engommar cozer, cosinha , e afu inca-se isto; quem precisar dirija-Mi a rus da Ponte-vellia junto a fabrica n. 62. (6) 1 No Recifo, rua da Cruz n. 23, escriplorio do Jos Antonio Gomes Jnior continua a ven- der-se saccas com alqueire de superior farinba ae mandioca muito fina c alva, feita na Muri- beca por preco mais commodo, do que em mi- tra qualquer parto. (6) =OSr. que annunciou no Diario de sab- bado 13 do correlo n. 156, querer comprar um piano de pouco valor para aprender; di- rija-sc a rua da Lingueta,sobrado n.8, segundo andar. 3 Um advogado que vai ao Rio-formoso tratar de alguns negocios seus offereee-so aos Senborcs negociantes para tratar all quaesquer causas de que o quizerem incumbir, certosde queserao servidos com zelo promptido e pa- ra o ajuste pdem annunciar para sorcm pro- curados (7) 2 Concerto-se bem pianos de qualquer contrueco que sejo ; na rua da Senzalla-nova n. 1S, primeiro andar. 2johnston Pater&C. teem constantemen- te venda taixas de ferro batido e coado mo- ondasde forca de 4 a 6cavallos, baixaealta presso, ludo por prego commodo : na rua da Madre de Dos n. 5. (5) 2 = Precisa se arrendar um silio perto da praca que tenha pasto para 8 a 10 vaccas,ter- reno para seis enxadas e arvoreJos de fructo : dinjao-sea Praca da Independencia livraria n. 6 e 8. (5; 2 Manoel Pereira de S, ourives de prata, faz leante ao publico, o especialmente aos seus fregue/es. quo nuidmj a sua residencia e efici- na da ma do Qucimado para a rua Direita n. ''i. onda mtinuar i senil os com a mesma actividudeeexactidao. (6) Alugao-se dous moloques para todo o servico ; na pracinrra do Livramonto o. 50. A pessoa, que annunciou querer vender lima purda de 18 annos por ter deleito ein um p proveniente de erisipela, por preco com- nmdo, dirija-se a Oarnboa-do-Carino sobra- do n. I; no mesmo sobrado compra-sc urna preta de idade. O cirurgio de artilharia Sebasti3o Jos Gomes acha-se residindo na Camboa-do-Cvrmo, sobrado de um andar n. 21. 1Precisa-se saber a morada da Senhora D. Anna Francisca de Paula e Almeida para se liie entregar um carta do Rio Grande do Norte , da qual se exige reposta ; na praca da Inde- pendencia livraria ns. 6 e 8. (5 Na ra da Cadeia de S. Antonio acha-se urna porcio de beslas c quartos muito no- vos proprios para engenlio os quaes se ven- dern por preco comtnodo ; quem os preten- der dirija-se a mesma ra das 9 horas da ma- chia at as 4 da tarde ou na ra do Queima- do luja de ferragens n. 10. Quem anounciou querer comprar um piano por preco commodo, dirija-se a ra Bel- la o. 18. O meio bilheteda segunda parte da nica lotera das memorias histricas n. 2453 per- tenceaosSrs. Lima Jnior, da Aandega e Manoel Joaquim Rodrigues eoutro dito de n. 953 pertence aos Snrs. Henrique Villaca e Manoel Joaquim Uodrigues. UlTerece-se um rapa? de 14 annos para caixeirode armasem ou mesmo para luja de fasendas ou miudesas sabe Icr escrever u contar, ed fiador a sua conducta e se for preciso dar 6 mezes gratis ; quem o pretender annuncie Precisa-se de um homem forro, ou captivo para cnnduzir urna cana d'agoa do Monteiro para Fra-de-l'ortas pagando-se por canoa , ou por mezes com melhor convier; na ra da Cruz n. 2'\ venda deS Arsujo b Irmio. A pessoa, que annunciou querer dar 50# r.. a juro de I# rs. dirija-se a Solidade. ven- da que fica entre o palacio do Bispo e Bellem, ou na inspeco do algodaodas 7 horas e rucia da ihanha as 3 da tarde. Precisa-se de urna ama para o servico de urna casa de pouca familia que saiba engom- mare cosiuhar adverte-se que seja de idade ; na Ponte-velha n. 33, segundo andar. Precisa-se de urna parda ou preta idosa de bous costutne para fazer companhia a outraanda moca, dando-se-lhe casa de greca ern boa ra ; a quem Ihe convier annuncie. Urna Jnior \ Companhia mudarao-se da ra do Vigario para a ra dos Tanoeiros casa da esquina segundo andar. 1 Existe vender-se grande quantidadede sabao escuro fabricado na fabrica da ra Im- perial n 116, sendo de arroba para mais cada vendagem aoantigo preco de 110 rs. a li- bra. (5) Aluga-se urna casa terrea na ra da Au- rora ; a tratar na ra das Cruz n. 30. Aluga-se o segundo andar e soto do so- brado da ra Direita n. 24 ; a tratar na pada- ria por baixo do mesmo sobrado. Compras Comprao-so effectivamente par fra da provincia mulalinhas crioulas, e maisescra- vos, de 13 a 20 annos pagao-se bem, sendo bonitos; na ra larga do Kozario n. 30, pri- aieiro andar. 1 Comprao-se garrafas vasias ; quem ti- ver annuncie. '-/ 1 Compra-se um relogio. sabonete de pra- ta ; na ra Direita n. 16. 1 Compra-se o guarda-livros moderno, an- da que esteja em meio uso ; quem tiver annun- cie. (3; 1 Compra-se urna venda em bom lugar ; quem tiver annuncie. (2) Compra-se urna amarra de ferro estando em bom uso ; na ra da Moeda n. 7, a tallar com Firmino J. F. da Kosa. 1Compra-sedous sellins inglezes usados ; a ra do Queimado n. 29. [ - 2 Compra-se o livro Camoes que esteja em bom uno ; quem tiver annuncie. (2) Vendas 9 Vendem-se meios bilhetes da lotera das memorias histricas a 5120 rs. ; na praca da Independencia livraria ns. 6 e 8. (3, Vende-se urna negra de bonita figura, sa- be bem cozinbar, e lavar de sabio muito fi- el para o mato ; na ra do (Queimado n. 52. Vende-se urna escrava de naci com muito bom leite para criar, de idade de 16 an- uos sadiaesem vicios, eozinha ; cose, en- gomla soTrivelmenle, e lava de sabio ; o mo- tivo da venda se dir ao comprador ; ra da Moeda n. 9. segundo andar. = V ende-sc urna porcio de pedra em grani- to, do Rio de Janeiro, propria para alcerce de qunlqiier obra a bordo da escuna brasileira j j4ffnto, ou dirija-se a ra da Cadeia do Heci-. fe n. 37, 1. andar. 3_ Yendem-se as obras completas de Boca- ge em 8 v. encadernados as Lusiadas de Ca- uies i v. eiicaeiiidusui marroqum um diccionario portuguez e francez por Costa e S, 2 v. em folio e orthographia por Tristo da Cunha ; na ra do Collegio vendan. 16. (6 3Vendem-se cortes de lanzinha derivos pa- droes pura vestidos a 6# rs. ditos de cambraia adamascada a 4500 rs. ditos de dita ordinaria a 2560 rs. ditos de cassr-chitas modernos a 4/ rs. pecas de esguho de puro linho a 10/ rs. , atualhado delinhoestreito a 320 rs. a vara, panno para mesa de todos os tamanilos a 1800 e :t3 rs. ditos de oleado de cores a melhor fa- senda possivel para mesas de meio de sala a '6 rs. ineias de algodo brancas e pretas de todos os tamanhos, riscados francezes miudi- nhos a 220 rs. o covado pecas de bretanha de algodaocom 10 varas a 1920 rs. ditas de ma da polio a 2000, 3000,3800. 4000, 5000e6#000 rs. chitas escuras finas com algum mofo a I SO rs. o covado lencos de cambraia para mi de senhora a 320 rs. ditos de seda com franja a 1180 rs. mantas de fil de linho a 2S60 rs. , ditas de setim ede seda a 10^ e 12/ rs. los de linho pequeos a 3200 rs., ditos grandes a 5500 rs., mantilhasde fil de seda preta a Zj rs. , sedas lavradas com algum mofo a S00 rs., brim branco trancado de puro linho a 900 e 1440 rs. a vara dito ordinario de puro linho a 640 rs. batiha branca muito cncorpada, pro- pria para cobertores a -40 rs. o covado, cassa para babados a 300 e 4-30 rs. a vara chapeos de castor pretos j (ora da moda e proprios para pagens a 2/ rs. alm destas outras umitas fazendas por preco barato ; na ra do Queima- do I o ja n. I de Francisco Jos Teixeira Bas- tos Companhia. (32; 2 Vende-se um ptimo negro moco sem defeito, por preco commodo ao comprador so dir o motivo, por que se vende ; nos Coelhos n. 11. 2 Vende-se um ptimo escravo crioulo de 24 annos muito possante sadio sem vicio , ou defeito algum ; na ra Nova n. 11, segundo andar. 2 Vendem-se os seguintes livros em latirn; Ovidio Lucretins Gmeineri, Terentius Cor- nelias e 6 cedernos de msica para piano; n a ra do Collegio, luja do Menezes. n. 4. (4, 2 Vendem-se duas candas, urna pequea , e outra grande por preco commodo ; na ra da Gloria n. 91. 3} 2Vende-se a venda ao peda ponte da Pas- sagcm-da-Magdalena com poucos fundos e pertences; a tratar na venda da esquina da ra do Aragao n. 43. 2 Vende-se um moleque de nacicacange, de 15 annos ladino, de bonita figura cuja conducta se affianca ao comprador ; na ra Di- reita n. 3. (4) 2Vende-se a barcaca denominada Flor de Goianna, fundeada defronte do trapiche da Companhia, a qual se acha prompla de um ludo por ter feiio urna grande obra toda en- cavernada de novo, e com seus pertences, a qual se vende para pagamento das dividas do fallecido Jos Antonio Falcio ; a tratar na ra da Cruz, vendado Joao Jos Rodrigues Lofller, n. 36. > 19, 2Vende-se uma^pequena casa terrea sita na ra do Tambi por preco commodo; na ra da Mangueira n. 5, das 0 as 9 da manhaa. 2 Vendem-se 3 sofsdeoleo, bem Jei- tos duas bancas, um toucadnr, tudo de oleo, urna rica cama de.angico urna carteira peque- a de urna s face 5 cadeiras para alcova 4 relogios para cima de mesa, umespelhode pa- rede 2 mouchos para caiteira dous ditos pa- ra piano um jogo de bancas de Jacaranda tu- do de superior qualidade e por preco que se oferecer; na ra da Cruz n. 63, primeiro an- dar. l) 2,Yendem-se moinhos de ierro mui fues para caf, ou milho superiores vinhos engar- rafados da Madeira-secca Malvasia e Bucellas de 1832, por preco mui commodo; as obras completas de Voltaire em 7 voluntes, nova odf- Cioem quatto com estampas pelo baixo pro- co de 1 o.OOO rs. cada obra ditas completas de Can oes em 3 v. nova edioao, pelo baixo proco de 6400 rs. cada obra ; na ra da Cadeia n. 37, primeiro andar. (10. 2Vende-se pecas de madapolao com 20 va- ras a 3000, 3600. 4000, 4*00, 4600 e 5000 rs. ; ricos cortes de cambraia lisa a 5. 6 e 7500 rs. , ditos de cassa escura com ramagem a 4800. 5400 e 6000 rs. chales de seda e de gorguro de marca grande dito de Isa a 2200, 3000 e 3600 rs. brins de cores de linho o algodio. pedres modernos a 750 e S00 rs. a vara ditos france- zes muito largos e de cores fixes a 280 rs. o co- vado ; ditos inglezes superiores a 240 260 e 280 rs. pannos a chapeos francezes de aba larga o outras mui- tas fasendas por preco barato ; na ra da Quei- mado D. 29 loja de Novaos. (15) Vende-se panno fino preto de boa quali- de a Zff o covado merino decores os mol llo- res em qualidade a 1# rs., cortes de lanzinha de modernos padrdes a 30011, 4500 e 6000 rs., luvas de pellica de cores para homem, de mui- to boa qualidade a 3000 rs. a duzia e 320 rs. o par, ditas bancas para senhora pelo mesmo preco riscadinhos a 280 rs., chitas de asien- to branco a 100 rs. e escuras finas a 140, 160. 200, e 240 rs. cassas pintadas francezas a 480 rs. a vara, e a baixo a 160 rs. o covado brlns oscuros de puro linho a 440 rs. a vara, e supe- rior a 800 rs. veslidinbosj feitos para crian- Cas a 800 rs. algodo americano com listras azues a 240 rs., leucosd* seda para senhora a 1280 rs., ditos de lia e seda a 1000 rs ch ales de lia ditos de lia e seda bicos e rendas de todas as larguras e outras rnuilas fazendas; na ra do Crespo loja n. 12, de Antonio da Cunha Soares Guimaraes. Vende-senos Arrombados as madeiras se- guintes ; travs de 30, 32, 34, 36, 40 44, e 50 palmos de comprido e palmo e coito de gros- sura o 8 a 9 pollegadas tambem quadradas, das seguintes qualidades ; massaranduba ba- rab, eoracao, sapucai, angelim sicupira e de outras qualidades enchameis de 22, 25, 30 e 36 palmos de comprido e de 6 a 7 polle- gadas de gossura das mesmas qualidades , mios travessas de 21 a 30 palmos travotas de 20 a 25 palmos das mesmas qualidades es- tacas de emberiba de 20, 25 e 30, ditas de 20, 24 e 28 pollegadas de grossura cabros de 25 e 30 do muito boas qualidades ; o annunciante prope-se a tirar toda e qualquer madoira, que os pretendentes quizaren, e posta aonde me- lhor Ibes convier por preco mais commodo que ou tro qualquer fizer. Vende-se urna escrava mofa de naci , de bonita figura som vicios nem achaques , engomma, cosinha, ava, e he ptima quitan- deira ; na ribeira, praca de farinha, venda n. 3. 1 Vende-se um sortmento de toalhas de li- nho adamascadas de. qualidade superior, a maior de largura de 2 varas e de comprmen- lo de duas varas e meia at 5 varas com guar- daapos ou sem ellos, panno de linho em pecas de 18 varas ; velas de espermaceti; de 5 e 6 em libra em caixas do 25 libras ; Trelo novo em saccas grandes chegado de Hambur- go 5 em casa de H. Mehrtens, na ra da Cruz n. 40. (10) 1_ Vendem-se toucadores de Jacaranda a 9 e 10* rs. ditos de costura com msica para se- nhora a > 3 ^ rs. estojos com navalhas a 6#rs., flores finas a 2560 rs.o ramo, sabonetesa 160, 240 e 280 rs., boiesde banha a 10e 1280 rs., agoa de Colonia a 160, 200. 400, 500 1400 rs. , agoa de Lavande em meias garrafas a 560 rs. , fitas de todas as qualidades, loncos de seda, luvas de pellica thesouras prateadas e doura- das o de outras, agulhas francezas de fundo dourado pennas de ac, canotilho crespo e liso pontos de tirar piolho e para desembara- zar cabello linha de carretel de 200 jardas e outras muilas miudezas ; na ra do Queimado loja n. 24. (15, Vende-se o botequim que tem bilhar detrazda Matriz n. 19, o qual tem a frente pin- ada de amarella ; a tratar no mesmo botequim Vende-se urna venda muito boa por nao ter commodos para familia ; na ra do Rangel n. 45. Vende-se um moleque crioulo de 14 an- nos sem vicios, um relogio de parede de boa fabrica urna cama de armacao em bom uso um trem de parede tudo por preco commodo ; na ra do Livramento n. 4. Vende-se um escravo de todo o servico , de 20 annos sem vicios nem achaques cuja conduela seafllanca ; na ra da Gloria sobra- do n. 89. 4_ Vendem-se os verdadeiros charutos do Napoleio fe'tos na Baha em caixas e a re- talho; na ra da Cruz n. 26, venda de S Arau- jo S limao. (4) Vende-se um casa nova na ra dos Pra- zeres n. 16; a tratar na ra de Hurtas n. 68 Vende-se bom milho tanto em saccas co- mo a retalho, e farinha de mandioca tudo pe- lo mais barato preco que poca apparecer em outra qualquer parte pecas de algodaozinho com 20 jardas a 1600 rs. gomma de engom- rnar a lo rs. o alqueire tambem se vende a retalho ; na ra da Cadeia de S. Antonio n. 19. na ra do Aragao n. 37, e no pateo da Penha, armazem n. 7. 1 Vende-se urna cadeira nova toda envi- dracada forrada de damasco de lia com fran- ja de rclroz ; na ra de Agoas-verdes n. 42. 1 Vendem-se barricas com farelo muito no- vo chegado ltimamente de Lisboa por pro- co commodo ; na ra da Cruz n. 52. (4) Vendem-se corles de lanzinha oscuros para vestidos, com iScovadosa 5000 rs.; na ra do Queimado, loja n. 25 de Guilherme Sello. Vendom-se 800 garrafas vasias que fo- ro de corveja branca, por proco cemmodo; na ra da Cruz n. 49. Vende-se um excellente cavallo com to- dos os andares ; na ra da Conccicao da Boa- vista n. 9, na mosrr.a casa ds-sc 300,000 rs. a premio com hypolheca em alguma negra de ha- bilidudes, ficando os juros pelo servico da mes- ma negra. Vende-se farinha de mandioca de muito boa qualidado por preco commodo o ladri- Iho de marmore ; a tratar com Firmino J. F. da Rosa, na ra da Moeda n. 7. Vende-se vinho da Figueira em pipas e barra, farinha de trigo de Trieste ; no arma- zem de Jos Rodrigues Pereira $ Companhia , na ra da Cadeia do Recife. Vende-se urna cavallo ruco em boas car- nes carregador baixo e esquipador com sel- lirn ingle/, de patente e os mais pertences por preco commodo ; na Nova n. 29. Vende-se um terreno com 408 palmos de fente e com mais de mil de fundo, com alguma- fruteiras no lugar da Magdalena ao p do sitio do fallecido Joaquim Amonio de Vascon- cellos ; a tratar no mesmo lugar. ' Vende-se um bonito e.cruvo de 25 annos, sem vicios nem achaques ; um moleque de na- ci de boa conducta bunita figura e cosiutia muito bem ; dous ditos de 13 a 15 annos; um bonito mulatinlio do 13 annos; um escravo pa- ra lodo o servico ; urna escrava de naci de boa conducta faz todo o servico do urna casa ; urna pardinha do 15 annos, recolhiJa cose muito bem e engomma ; um preto de nagio, de 36annos, por 250,000 rs. ; na praca da Boa- vista n. 19. Vende-se urna negra moca boa cosinhei- raelavadeira ; o dous cavallos de sola muito bons sendo um delles proprio para senhora ; na ra de Apollo n. 9. Vende-se urna porcio de ps de limio e carros de mi para conduzir atter/o ; no ar- mazem de Joao Carroll ; na praca do Commer- COi Escravos fugiVos 2 Roga-so as autoridades policiaes que hajio de diligenciar a captura do cinco escra- vos que desapparecerio do abaixo assignado, osquaessuppe-se terem sido furtados e con- duzidos para fra para serem vendidos como Ihe consta sendo dous cscravos, Joio e Mi- guel em 25 de Junho do anno p. p. em oc-. casiode seu senbor ir passar o S. Joao no si- tio do viveiro do Muniz no Atterro-doS-Affoga- dos ; o os 3 ltimos em 29 de Junho do corran-. te anno do mesmo sitio, com os seguintes !,- naes ; o primeiro de nomeJoao, de afio LVu- baro ou Cabu nd. bonita figura representa ter 30 a 35 annos, alto reforcado do corpo , com cantos nos cabellos da cabeca do um lado e outro pouca barba cor nao muito preta, ca- ra larga ps grossos, bocea grande, principal- ; mente quando se falla com elle muito risonho , era cosinheiro canoeiro e calador; o segun- do de nomo Miguel, de nacao Mocubique mo- lecote do bonita figura representa 25 a 28 an- nos estatura regular, cara redonda e butho- chuda bocea pequea olhos grandes o na flor do rosto ps seceos tem um signal visi- vel que he os peitos e.n p como mulher, eo maior signal que ambos leem he terem mar- cas de chicote as costas e nadegas que por ordem superisr apanbariona grade da cadeia por um roubo que flzerio de fasendas ; o ter- ceiro de nome Matheos de nacao Cabund, ou Urubaro represanla ter 30 a 35 annos, de bunita figura alto, leforcado do corpo, est bem gordo, cor preta olhos vesgos, cara lar- ga maos grossas de calos do vara do canoa, este venda agoa em canoa ; o quarto do no- me Lourenco da naci Mocambique mole- cote de bonita flguia representa ter 25 a 28 28 annos cor preta, cara redonda, com urnas marquinhas pela cara de sua torra estatura regular ps grossos : o quinto de nome Ma- noel molecotode bonita figura do nacr- Ca- mund repres. nta ter 25 a 28 annos cor fu- la olhos grandes e muito espantados quan- do se falla com elle ha de ser assuicado por j Ihe estar nascendo pelas facies, este he ca- noeiro, todos estes 5 escra vos sin bem fallan- tes e principalmente os dous primeiros por parecerem crioulos ; o abaixo assignado dar de gralilicacio 250/ rs a toda qualquer pessoa que descubrir, levar, ou der noticia certa e prometi guardar segrado e almda gralifica- Cio paga todas as despezas que qualquer fi- zer a tal respeilo, dirigindo-so ao seu legitimo senhor Jos Maria de Jess Muniz, morador na ra do Crespo, sobrado de 4 andares o. 10.(57) 2 No di 2 do correte fugio do engenho Caraba comarca de Nazarelh um escravo de iioii.o Raimundo, cor fula de 20 a 25 an- nos secco do corpo peinas arqueadas para traz, tem urna cicatriz em um dos lados da bocea he esperto no andar. consta que se in- titula forro dormi) na noute de um paia dous do cor rento em um sobrado na ra da Praia , protegido por um pedreiro ; pede-so aos Srs. Delegados e Subdelegado desta e mais comar- cas a a pp roh enea o des le escravo no caso de ir para o sertio como elle andou disendo ; o tambem as pessoas particulares, dingindo se ao mesmo engonho ou nesta praca a Domingos Garca Paramio ; na Iravessa das Cruzes n. 8 , ou em Olinda a Guilhermino Clemente Marques Bacalbo que lera 50/ rs. de gratificado. (I7j Anda est fgido o moleque Julio que vendia cangica secco do corpo meio fulo de 14 annos, tem o embigo muito grande, com um taquinho tirado na ponta do urna orciha , tem sido vi-lo em Olinda ; quem o pegar, leve a iua a Guia a 3U seuhoi Manoel Anleru de Souza Res. Anda est ausento o pardo Antonio Ro- mi, baixo, grosso do corpo, com pouca bar- ba tem muilas costuras as costas, que foro de geminas, rnuilo experto, andava vendendo miudezas e fasendas pelo matto, com urna pre- tal de norne Mara alta bem prela bom tu figura ; muito fallante e esperto tal vez que so teuha em titulo de forro e casado com dita pre- ta fugiooo dia 27 de Marco quom o pegar , levo a cidade de Olinda que sera bem recom- pensado. No dia 14 do correte rnandou-se um mo- leque vender azeite do carrapato, e nao voltoil mus; de nome Vicente crioulo, de 10 annos, lovou camisa e calcas brancas sujas de azeile , muito socco ps grandes, parece ter molos- la nos olhos ; quem o pegar levo a ra a Ma- dre de Dos n. 7 ; que'sor gratificado. KKCtri mTip. 08 MI/, ub Fas-a. 1814. |
Full Text |
xml version 1.0 encoding UTF-8
REPORT xmlns http:www.fcla.edudlsmddaitss xmlns:xsi http:www.w3.org2001XMLSchema-instance xsi:schemaLocation http:www.fcla.edudlsmddaitssdaitssReport.xsd INGEST IEID E8SEGLSJ4_DSDION INGEST_TIME 2013-04-12T23:28:09Z PACKAGE AA00011611_05123 AGREEMENT_INFO ACCOUNT UF PROJECT UFDC FILES |