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m./ m /
i 11(1 Armo de 1848. Quarta Fera 26 1 .rio i|tfl dej'*nije da n neinoi ; da nos prudencia mqdaracSo, a anargia : con - fjauumus cobo principiamos e aereanoa apontadoa con admiraco entre as Nac8e mais cli ( Proelamaco da Aaaembla Garal do BtAiIL.) PARTIDAS DOS CORREIOS TERRESTRES. GoiMOt, Fabiba e RiojTande do Non ..ganda' a aeiiat (aira*. Bon.il o Garanhoqa a 10 e 24. Cano Srinkem, RioFormoao Porto CaWo Macei a Alagoaa no 1. 11 a 21 Boa-'1** Flora a l3 e 28. Santo Antas, quintas feirt. Olinda lodo o dita. DAS DA EMANA. 34 %. N. Stnhora.dosPrar.eres. Aud do J de D. da 2. .. J6 Uro. s. Mrco Evngelista. Re. Aud. do J. de D. da 3. y. ,J6 Qua'ri. Pedro le Rtei. Aud do J. de D. da 1. t. 27 yutat. i. Tertuliano B. Aud. do J. dD. da 3. . 28 Sttl. t. Vital M Aud. do J. de D. da 2. r. jy Sab. s Pedro M Re. Aud. do J. de D. da 1- y. 50 Don, rlobom pastor. Fgida de N. S. de Abril Auno XIX. N. 92. O Diario publican ludoa o dial qu.nSo forera Santificado. : o preoo da aHignatura be de tre. mil rei por qu.rtel paeos adiantados. O annuncio .los tjsiRnantea .ao inser eratt., e o do. que o nao (orem S raio de 80 rei. por linh.. A. recl.macdenderea, atir airi- gida. a asta Typ., ra daa Crai. N. 3a.oo a praca Ha Independencia loja de lmo W. o* <* cambiosNo da 25 di Abril. Cambio sobra Londraa 27 Nominal. u ii Paria 350 re por tranco, a Liab. 100 por 00 de premio. Obro-Mo.i1 da B,400 V. a N. da 4,000 PluTi-Patacea a Peina Columnaree ditoa Mexicr-nua compra 15,900 15.70J 8,800 i,3U 1,830 1,830 Tanda. 16 1ui 15,i0O y.ootf 1,850 l,S5l 1,850 Moed. da cobre 2 por cerno. I ilra de letras de boa. firma. \ j por g. PHASESUALUAlNOMEZDEAliRlL. La Chela i 14, s9m.da tard I La nova 2'J, a 1 I ana e 59m. d tard. Qu.rt.ming. i a lOiioras a S m. da m, | (uart. creac. a 7, a t horaa a 40 m. da tard. Prtamar de Isoje i. a 2 horas t m. da manhaa | i. a 2 horas a 31 m. da tarda. PARTE OFFICIAL. Carta declaratoria de excummunhdo. O Doutor Manoel do Rosario Tavares presb- tero secular, vigariogeral, ejuizdos casa- mentos em todo este bispado por S. Exc. R." o Sr. D. Joao da Purificabas Marques Perdigan, por merce de Dos, e da Santa Se Apostlica Bispo de Pernarnbuco, do conse- lho do S. M. I. e C. a quein Dos guarde etc Aos que esta minha carta declaratoria de ex- cumunho virem, e noticia tiverem saude paz para sempre em Jess Chisto Nosso Senhor , que de todos he verdadeiro remedio e salvado. Faco saber que tendo sido denunciado o percur- sor publico Joaquim Baptista de Mello Oxal , pelo rev?rendissimo promotor dojuizoo cone- go arcediago Ignacio Luiz de Mello pelo cri- me de tr o dito res Oxal postas mao violen- tas atraicQada, e escandalosamente no reveren- dissimo ddtor Antonio Jos Coelho presbte- ro secular, mestro escola da cathodral, e len- te da academia jurdica desta cidade, as dez horas do da quatorse de setembro do anuo pr- ximo passado (1842) no corredor, que vaj ter da portara a sacrestia do mosteiro de Sao Bexto desta mesma cidade espancando-o com instrumento contundente, de que resultou con- tusocs, ferimentos, comefusa de sangue e perda da primeira falange do dedo polegar da mao" s'querda a violencia do instrumento com qu foi mutilada eesmagadaa mesma falan- ge, como constou do acto de vistoria dos fa- cultativos que se acha junto aos autos a vis- ta pois desta prova, e dos depoimentos das tes- temunhas claramente se mostrou e provou-se que p mesmo r6o Oxal perpetrara o delicto de que ra denunciado, eaceusado, corro- borada esta prova pela revelia e contuma- cia em se na5 ter querido defender, para oque ti- vera sido cita lo, e nao ter pedido pcido do seu norme delicto,tendo-se-lhe leito as tres admoes- tafoes cannicas como se mostrou: hei por tanto o reoJoaquim Baptistade MeltaOxal, por de- clarado excummungado ipso faci desde o momento da injusta atraicoada, e escanda- losa percursao dooffenddo dito reverendissimo doulor Antonio Jos Coelho, presbtero secular, e mestre escola desta cathedral na conformida- d do capitulomadente diabulo do consilio tri- dentino, maldito e a maldicoado da mao de Dos Padre Todo Poderoso e dos bemaventu- rados apstalos S. Pedro e S. Paulo e de todos os santos da coi te do co, e mando to- das as pessoas assim eclesisticas como secu- lares evitem ao dito excummungado declara- do c nao communiquem com elle tanto in divinis como in humanis salvando-o e con- servando-o comendo bebendo e tratan 1o-o ou fasendo cousas semelhantes, nem cummuni- quem com elle nos sacramentos e sanio sacre- flcio da missa debaixo da pena de excummu- nhao menor que Incurri por direito: debaixo da mesma penu mando aos reveiendos paradlos das rn-guesias desta cidade e das mais da ci- dade do Recifc leio e publiquen! aos seus fre- gueses esta minha presenta carta declaratoria de excummunha e depois de alixada os dias do estillo as rcmettao com suas certides. pa- ra proceder-sc com as penas que parecer justas, conforme a sua rebelda: assim cumpr3oeob- servem. Dada e passada nefta cidade de dun- da e sellada com o sello deste meu juizo ou valha sem sello ex-causa sob meu signal so- mente aos 20 dias do mei de abril do anno do Nascimento de Nosso Senhor Jezus Cliristo de 1843 vigsimo segundo da Independencia e do imperiodo Brasil. Eu Joa Goncalves Rodri- gues Franca escrivo a escrevi e subscrevi. P." Manoel do Rosario Tavares. Thesouria da Fazcnda. ICXPED1ENTE DE 8 DO CORRENTE. Ollicio ~~ Ao Ex,n Presidente do tribunal do tresouro publico nacional participando que nao podendo a thesouraria em cumprimenta daordemdo dito tribunal de 21 dedesernbro pro timo passado, dispender com o pagamento do jure da divida interna maior quantia do qu c iarcou e importando esta em mais como >u va da demonstrado que acompanhava se di?nasseautorisaresta maior despesa ou de- terminar o que julgasse mais conveniente. Dito Ao Exm. Presidente da provincia , enviando a folha do pagamento dos ofllciaes da guarda nacional destacada com a duvida posta pelo commissario Qscal do ministerio da guerra, sobre os vencimentos do tenente-coronel com- mandante. Pito Ao commandante das armas da pro- vincia com a informacao do commissario fiscal do ministerio da guerra e copias das ordens , queexistem na thesouraria relativas a refor- ma do ex-soldado Jos do Carino Oliveira e 0 utros. Dito Ao director do arsenal de guerra, ro- gando para poder saptisfascrao que rcqaisitou o commissario fiscal do ministerio da guerra,, c este ao que llie exigi a contadoria geral da guerra enviasse a thesouraria a copia da or- dem do Exm. Presidente da provincia,'em vir- ti da qual se abonasse por aquella aparlicao , fardamento em especie ao batalhao de guardas nacionaes destacado ; e infonnasse que appli- raco sedeu a "200 pares desapatos constante do documento em que o mesmo commissario fis- cal poz o seu corrente em 13 do passado. EXTERIOR. FRANQA. CMARA DOS DEPUTADOS. SessSo em 27 de Janeiro.Discusso do tolo de gracas. O Sr. DeLamartine:Sonhoros o hon- rado orador que abri esta disoussao com um discurso tao brilhante e tao solido di/ia anda agora que o vicio nao estava no systema mas sim no proprio ministerio Nisto discord eu inteiramente do honrado orador e dio : o vicio a meus olhos nao esti no ministerio ; nao esti nem no ministe- rio actual nem naquclle que o preceden, nem talvcz naquelles que sao destinados a sqcceder- Ihc : o vicio vem de mais alto ; a dificuldade da situacao a gravidade do perigo da Franca tern outras causas e essas causas sao o systema to- do inteiro [exclamacoes no centro.) Estas poucas palavras vos dizein sufficientc- mento que nao venlio como costumava, com- pater simplesmcnte alguns paragraphos do vo- to de gracas submettido boje a vossas delibe- ra cues. Nao ; venlio combater o voto de gracas todo inteiro. Venho combat-lo no seu espirita e as suas palavras ; venho combat-lo em todos os seus paragraphos excepto naquelle que as- socia todos os nossos sentimentos, toda a nossa inteligencia e toda a nossa lealdade naquelle digo que associa a dr e a affelcio do paiz dynastia que vos fundastes c dosgraca que nel- la" nos erio [grande approracao.) E ilii" isto seja-me permittido entrar na discusso do voto de gracas. E-mc penoso senhores, dizer oque venho de dizer cmara e ao meu paiz. E-me penoso nao poder continuar a combater como sempre tnbo eito questo por questao ; mas desco- br j tarde que esta maneira de defender os n- teresses do meu paiz podui ter alguns inconve- nientes porque a longanimidade de nossas consciencias induz o governo a commetter no- voserros. Sim cumpredize-lo quando os erros do governo, quando as aberracoes se tor- no um systema a opposicao deve tornar-se (impartido (exclamaces e approracao naes- querda.) Eiso que me traz boje a esta tribuna Isema- co). E tranquillisem-se os amigos deqnem me separo. No venho fallar sobre bases di Afe- rentes daquellas que me eonhecrao (piando no meio delles me sentava. Contino a consagrar os mesmos sentimentos de afTeico arrazoada ao governo dynastia que elles querem salvar e fundar. Nos temos dous pensamentos mas nio temos duas palrias. Julgamos dever ser- vi-la por differentes meios; eis-ahi toda a dif- lerenca. E ouso appellar para as vossas recor- il.i'ocs no meio de vos nao fiz eu sempre a im portante reserva dos prinuipios que ora vou de- fender ? Senhores, penalisao-mc os murmurios que ouco. {No centro : no se murmura.) Jul- guei ouvir alguns murmurios. (,\o .' no! ) Senhores a minha vida toda inteira vos res- ponder. Eu provarei a lealdade de meus sen timentos e das minhas intencoes. [yinguem os contesta). E se me engao terei o direito de dizer aos meus amigos: IVrdoai-mc, por- que me engao conscienciosainente. Se me engao so a mim me perco ; se so a mim fa- co mal nenhum mal larci ao meu paiz. E depois que importa o erro de um espirito sincero e dedicado Aquillo que julga ser hem ? A nao do estado ser um haixel tO frgil e tao vacillante que o peso de um lioinem que se desloca possa fazer-lhe perder o equilibrio o submergi-la ? ( Muito bem! muito tem!) Nao, (' um navio solido e \asto que leva em si inte- resses immensos e que nao se rsente como quer julgar o nosso orgulho da dcslocaco de ligninas miseraveis individualidades [bracos u- nanimes). Nao vos inquietis pois dos resultados do meu erro no caso que cu me engae. {Muito bem! muito bem!) Volto ao voto de gracas e digo : combato to- do o voto de gracas no seu espirito. Porque ? porque encerra um certo sentimento de felici- dade poltica um certo sentimento de congra- lulaifio ao paiz e cora ao qual, conscicn- ciosamente nao posso associar-me [approva- cao na esquerda). Digo-o e provo-o porque esse dissenti- mento da minha intelligencia com as palavras do vosso projecto de \oto do gracas resulta do pensamanto de toda a minha vida poltica. Di- go que isso resulta da maneira porque cu e cada um de nos tinhamos entendido a marcha geral do governo desde a revolucao do julho at boje. Eu me explico. Nao julgueis senhores, e respondo aquia pensamentos que nao se exprimen! alto e bom som mas cuja cxpresso tenho. ouvido aqu p em outras partes ; nao julgueis digo eu c- mara c aos meus antigos amigos, bem como - quelles homens cuja politica d'oiavante quero apoiar com todas as minhas forcas; nao jul- gueis que a revolucao de julho fosse para mim urna sorpresa. A revolucao de julho que calvez nfligisse os meus sentimentos como bomem , nunca assombron a minha razao nem pertur- bou a minha intelligencia. Comprehendi logo mesmo sob o jogo dos acontecimenlos o que traba comprebendido na minha inocidade o que tinha compreben- dido no reinado da restauraco ; isto que o mundo poltico e moral est suspenso entre dous principios entre o governo da autoridade e o governo de liberdade entre os principios que absorve os thronos as aristocracias c as dynas- tias bo nico grande interesse nacional, eo principio que absorve todos os grandes interes- ses permanentes lo paiz no interesse passageiro das dvnastias dos thronos e das aristocracias de toda a casta; comprehendi ento que o mun- do se tinha decidido entre estes dous principios, e que tinha escolhido o mellior. [/cclama- ces na esquerda. Rumores irnicos em alguns bancos). E ontao disse comigo mesmo : eis-ahi um governo nascidoda cxplosao de urna id ;a libe- ral, que deve ser um governo seriamente cons- titucional e seriamente popular, ou (pie nao ser cousa alguma ou que ser destinado a ca- hir um < ia. {JVa esquerda com enthusiasmo : Muito bem muito bem ) E que dove- fa- zer um tal governo ? dizia eu comigo. B di- na tambem : eis-ahi um governo que tem o seu mandato escripto sobre a mesma bandeira da revolucao popular donde sahio. Cumpre- Ihe ter um principio ; esse principio o de una judi iosa e crescentc democracia. Ou se- r o governo das massas o governo da intel- ligencia o governo do traballio, ou entao nao ser nada ! Elle quera paz porque a razao dos povos a quer. Por sem duvida que existen deseon- lianyas mas se ellas degenerasen em exigen- cias ou em ilumina uc, tcm o gCtCTSC psra intimida-las ou dissolv-las esse mesmo im- pulso de una revolucao que apenas pode com- primir una reserva deum nilhao de homens, e emlim a omnipotencia das ideas liberaes , quando nao degeneran em propaganda quan- do nao escrevem as suas bandeiras : Conquis- ta mas sim: Defensa do solo a da liberdade da patria ( Muito bem muito bem ) ()ue deve o governo lazer ? (Jppr-se aos excessosde inipulsao que una conimoeao revo- lucionaria imprime sempre s colisas e aos es- piritas ; impedir que algun choque imprevista da Franca o da Europa nao despedace ludo e sobretudo nos nao despedace a nos, em urna palavra dar lempo ao lempo deixar assentar essa poeira de urna monarchia desmoronada , atraz da qual julgavo ver as potencias um a- Itysmo de revolucao e de demagogia para que lenhao tempo de ver urna ordem nova sim, mas una ordem real anda que librale popular, um foco de libeidadc, mas nao de incendio pa- ra a Europa. {Uracos na esquerda). Direi com franqueza que at 1N3V durante osquatro anuos inaisdillicieis que succodrao sua exaltaco o governo de julho nobre e co- rajosamenle preenebeu a sua misso ; comba- leu triuiiiphou. Mas a datar de 1834 e aqui que reclamo da cmara toda a sua alten- cao a datar do 1834 vencidos os obstculos graves comecou u governo de julho a formu- lar a sua poltica essencial ; o seu systema co- mecou a revelar-se symploma porsymptoma . acto por acto. E ento fraco tomo eu era ; ento eu (pie nascia para a politica parlamen- tar levantei-me desconliei dos seusprinci- pios o combat as suas tendencias. A primeira tentativa que trahia publicamen- te as suas tendencias foi a tentativa do restabe- lecimento da hereditariedade do paralo. Com- bati-o porque comprehendi que o governo nao tinha a consciencia dosseus ileveres o conbe- pimento da sua misso o segredo da sua forca, e que procurava nao sei que elemento de de- mocracia em um acto aristocrtico. A segunda tentativa. ... Senhores, vou tal- lar das res de setembro [Agilaco). Essas leis eu as combat com os homens mais sinceramen- te dedicados liberdade e i dynastia, com o Sr. Rover Collard, que osymbolo vvente do es- pirito de perseveranca com o Sr. Odilon Bar- rol com esse homem que da tantos penhores , que prodigalisava tantas provas do seu amor aos principios, as osttucdes e ao governo de ju- lho. Muito bem! mutta beml ) Vos sabis o que conlm as leis de setembro, as inmensas penas com queesmaga a imprensa, o pensamento a consciencia : esses obstcu- los essas penas de tudo isso vistes vos o ef- feito ludo isso vos assustou mas tudo isso existe [mocimento). A lerceira tentativa a le das fortiicaces [mocimento em sentidos diversos). Sei que a quest 10 delicada e que pode despertar mu- tas susceptibilidades. Hespeto todas as con- vieces porque lenho o senlimento do respeito que devido s minhos mas quero dizer que amigo sincero e dedicado das liberdades publi- cas nao segu o exmplo de homens alias inde- pendentes, sinceramente votados aos principios constitucionaes que lancaro um veo sobre o perigo que essas instituicoes podio correr um dia e que com quanto me lembrasse muito da independencia nacional preoecupei-me mais dos perigos eventuaes da constituidlo no futuro ; confesso que me foi mais fcil acredi- tar na omnipotencia da honra nacional para sal- var o meu paiz, do que na sinceridade, na liberdade das instituicoes e de una tribuna do- minadas um dia por bastics ! Grande numero d membros *. Muito bem! muito bem [Murmurio em alguns bancos). ) Sr. De Lamartine: Um sentimento dubitativo se trabe no murmurio de urna parte desta cmara ; mas lenibrare quo foi poucus meses depois da votacio da le das fortificacoes queseousou fazera primeira applicacao de urna lei que aqui nao quero quallicar de urna le . .n-ii". I1A ll Mi'l i!! \n -.f .wnl.a-n ...ilirr Aflata I I applicncSo vos a acharis na sentenca do um grande corpo poltico c judioiaro applicando a um fauto de imprensa a criminalidade a pe- Jialidade dos assassnos [profunda sensagtio). Lembr.irei ainda que foi pouco depois da vo- tacaoda lei das fortilicaees que o governo se recujou obstinadamente a toda a amplcacao regular do circulo eleitoral ; (|ue desdenhosa- mente repellio loda a proposicao de melhora- incnto legitimo e que quasi tratou como fac- ciosos os horneas que querido fazer concorrer um elemento novo, poderoso, necessario a ac- eito eleitoral. Tdm outrosymptoma que me advertio alta- mente do perigo foi a lei da regencia ( movi- tnento : rumores no centro). Estavamos en- tregues ainJ i nossa d)r quando no-la vie- ro arrancar por ama grande audacia quando vieraj pedir ao paiz que al>rissc mo de um di- Tcito ile que a historia e a justica pareciao ter- Jbe assegurado para sempre o exercicio do di- reito deescolher, segundo as eventualidades e as circunstancias polticas, a pessoa que o paiz julgasse m is capaz de salva-lo ; qundn vierao emlim pcdir-lhe i|ue abdicasse esse direitoqiic Montesquicu que \ oltaire tinho reconhecido incontestavel, o direito de designar o regente. (.l/utlo bem muilo bem ) Depois d : todas estas tentativas, ja nao era possivel duvidar senhores do contrasenso a que o governo quera arrastar o pai/. ; se meus olliosde antemo nao tivessem sido desvenda- dos ter-se hio enlo aberto completamente Nu foi individuo por individuo consciencia porconsciencia loc>lidade por localidade que o governo procedeu a desmoralisaco poltica do paiz a abolico da consciencia eleitoral? Res- peitou elle ein parte alguma a independencia do voto ? nao apresenta elle como um titulo de honra o haver alterado al a rai/ o patriotismo; o sentimeiito popular e nacional, captando as onsciencias ? Em presenca de um semelhante systema era me impossivel perseverar no apoio que al en- to tinha prestado ao governo; nao poda se- gui-lo no seu declivio nao poda ajuda-lo e comprometter as nossas garantas a sua exis- tencia os nossos diretos, e o seu proprio porvir. A-'nda agora prevena o honrado 'r. de Beau- mont'., meu pensamento quando diza ao gover no : Julgais vos com lorca de resistir ssoli- ei. tacos egostas que vos mesmo provocastes ? Julgais-vos lortescom essa opiniao chamada publica quando essa opinao s vos repre- sentada por consciencias cuja tarifa de algu- ma sorte conheceis ? ( Agitac >. Vivo mov - ment de adhesilo as extremidades.) Nao, nao, vos nao vos sentis com essa forra que commu- riiea o espirito publico, espontaneo, livre ; nao vos nao sois fortes vos que s podis invocar em vosso favor manilestaces parodia- das de convieces sinceras sem valor moral, mascuja tarifa moral se acha lixada de antemo ( accl .mages. ) E' ao Sr. ministro do interior que eu me di- rijo epergunto-lhe se nos melhores pensa- mentos que elle e o gahinete tem tido para o desenvolvimenlo do nosso poder exterior c com- mercial nao se sentio ferido duma sorte de im- potencia radical perante a coalico dos interes- se- materiacs provocados, excitados para um iim eleitoral ? Pergunto ao gabinete todo se sto gover- nar o se obedecer( movimento geral). Quan'o ao exterior fallarei ainda com mais franqueza ( risa/Lis as extremidades ; signaes muito cmicos de terror no centro.) Esta Iranqucza nao ter senhores, perigo algum para osinlercsses do meo paiz. Gratas a Dos a Franca oceupa urna posico til no mundo que nao tem interesse algum incom- patvcl ooin os grandes interesses europeos. A revolucao.... o governo de julho quiz pa7; sou o primeiro a reconhecera gloria que dahi Jhe resulta. Sempre fui e sempre serei partida- rio da paz. Nunca acreditei, o nunca acreditarei nesse liberalismo engaador que quer marchar atravez do fundo e da gloria para um despotismo certo. O governo de juiho quiz a paz e fez bem ; um reinado de negociador pode ser mais Ilustre do que um reinado de conquistador. Em nada partilho o systema de egosmo nacional que quer isolar-nos no mundo e que julga pesar tanto de per si como o mundo nteiro. Mas esta- remos hoje mais prximos da paz do que esta- vamos em 183i ? Temos nos urna allianca no mundo? Respondo: nao. Estamos menos pertos da paz do que em 1834 ; temos hoje me- nos possihilidade de urna allianca do que ento As nossas transacees tem sido de natureza til que as alliancas cada vez mais se desviro de fis; estamos mais distantes do que nunca de arrustar algucm ou alguma cousa para o sys- tema franecz. Isto evidente ( acclamaces ). O circulo de antipathia de malquorenca aperta e nos fere. J nos nao permittido es- capar-lhe senao por urna loucura ou por urna Iraqucza, pelo sol amento ou por urna explosio inopportuna ( sensag&o ). Fallar-vos-hei da Hespanha? Lancai os olhos sobre esse desventurado paiz ; cu ja gritei do alto desta tribuna : A Hespanha afoga-se no seusangue, abysma-se na sua anarchia.Os governos inimigos assoldadrao ahi a desordem. Ah ahi tinheis vos para desnvolverdes a vossa poltica um terreno normal e magnifico; cumpria que vos recordasseis das grandes tra- dicoes da poltica franceza, que fizessois um ap- pello as analogas do interesse. Se tivesseis es- cutadoa minha voz, nao vosacharieis na posi- cao em que vos achais ; nao terieis ouvido o ca- nhfio de Barcelona e o embaixador francez na Hespanha nao estara sentado hoje nesses ban- cos ( risadas e adhesao). Os homens da consti- tuido de 1812, os homens de 1830, os ho- mens do partido moderado todos vos abando- nraosuccessivamenie, porque nao soubestes estabelecer e mostrar a todos a grande o nobre poltica franceza. Se tivesseis cscutado a minha voz, nao terieis, na questo do Oriente renunciado a um pe- nhorde guerra antes de tedes regularmente se- gurado um penhor de paz. Nao vos terieis a - diado sos : terieis tido do vosso lado ou a In- glaterra ou Russia ; nao terieis chegado de erro em erro, a assignar prematuramente o tra- tado do mez de julho. Se a minha voz tivesse sido esctada a opiniao comprimida nos setls nstinctos nacionaes ferida nos seus interesses exteriores, nao se consumira em pequeo e miseraveis aggravos alguma centelhas de guerra. Ella procurara conquistar nobres sa- lsfacfles de dignidade em melhor terreno ( ap- plausos ). Aps este dissentimunto radical entre apolti- ca do governo de julho e a opiniao do paiz, ;>crguntamos tristemente uns aos outros, se- nhores, qualomeio desahir da deploravel -ituacao em que nos achamos e de arrancar a Franca ao systema que a mina no interior e que a compromette no exterior.... Que resta fazer senhores ? Urna s cousa. E* sondar a s tuaco reunir no terreno da ipposicao constituciodal todos esses homens de independencia e de coraco a reuniao de todos esses homens, sem se Ihe imporcondicao: colher ahi salvar um a um todos os prin- cipios impolticamente sublrahidos revolucao le julho ; restituir a forca a essas insttuices que devem assegurar um dia a nossa salvacao e i nossa glora ; para que chegando o da.... o dia que permittido mas doloroso prever , o dia em que esse systema fatal tiver chegado a suaperda, seja por deliquio completo, por ihsorycnca do espirito eleitoral ,' do espirito constitucional e publico, seja por interdicto poltico em que o governo se deixe collocar pe- la Europa ; para que, digo, o paiz nesse dia necessario venha procurar a sua salvacao no seio de urna opposico leal, constitucional e forte, e nao v solicitar das faeces a felicdade e a glora ( mocimento geral). v_ei que esta opposiro a principio nao ser muito numerosa. IVo centro : Em massa. Ah Ah ! O Sr. De Lamartine : Sei que ella n5o conseguir logo o favor publico ( interrupfao )\ mas isso nao me assusta. A travez do odio de hoje descubro o sentimento que o paiz Ibe con- sagrar amanhi [applausos ) ; houve um dia orno hoje em que se podia dizer glorosa opposico de quinze annos que era ella pouco numerosa ; um honrado membro responda : ' paiz ahi est para nos seguir, calgunsdias depois a revolucao dava razo ao honrado mem- bro; toda a Franca segua a opposico de quin- ze annos ( sensasao). A opposico deve fundar urna doutrina, por- que ao systema que venho combater n5o sera dado matar legalmente todas as consequencias leaes populares que nos juramos ; nao conse- guir esse systema ( que forceja todos os dias por augmentar o seu poder ) prevalecer contra os esforcos feitos por um povo inteiro ha cincoenta annos esforcos que dero ao mundo poltico ao mundo religioso um aba- lo tal que nao ha urna instituicao um impe- rio que nao estremecesse que nao ha um po- vo urna instituicao que delle nao participasse pelo terror ou pela alegra pelo odio ou pela sympathia ; nao conseguir esse systema oppOr um dique a essa torrente que arrebata theocra- cias e aristocracias urna ops outras ; nao con- seguir prevalecer com tanta forca contra o fu- turo e parar diante nao sei que interesse ex- clusivo patrimonial dvnastico ( rumores ) , repito a palavra dvnastico murmurinho ; sensasUo ) que nada contm de popular, quasi que ia dizir de legitimo o. que leva a Franca aodesfallecimento no intoror fraqueza no exterior. Nao ignoro turlo quanto podeconseguir-se of- que tracrao em derredor de nos depois da nos- ferecendo-se interesse ao egosmo ; sei que os a revnjnco streita-se todos os dias, ec r.cs jfavores tem m& imperio; mas os pequeuos meios demorad sem nunca impedir, os gran- des resultados. Na5 se pode opprimir eterna- mente a independencia de um paiz, nao s:' p3- de obstar eternamente as alliancas de um gran- de p ivo. Simf i> vosso systema progridir f- cil, nenie para a sua perda Julgais-vos conser- vadores ; mas nao ha poder consoftiuof senflo nos pensamentos conectivos nos *tinetos ge- nerosos ; esses sentimentos sa5 O potaos con- servadores ( Muito bem muito em !) Sois conservadores, e ria obris se nao com elemen- tos de morte! Os verdadeiros conservadores sao os homens qu procurao a vida que a pedein s cousas nobres aos coracoes grandes esco- ragens grandes Nao vos encane o espirito pu- blico apparente; Dos deu a certos homens , para felicdade de t-^dos os outros, as paitfes das necessidades polticas ; esses homens a ji- las se dedica em corpo e alma trabalho pa- ra a 'jraridesa epara o futuro do paiz. Sim, atiaz deste espirito publico oue parece perder-se ha outro espirito publico Rscente outra geraco do ideas que nao dormece que naenvelhece ; que nao se arrependecoin os que su arrependem que se nao ataicoa com os que se atraicoo a si mesmos; esse espirito publico esta geracad nova que ainda nao se acha adherente co - nosco e se contenta em nos deixar passar, es- tar algum dia comnosco/ longos applausos ). Exprimo aqu convieces, senhores ; a am- bico que mo impelle nao urna ambicao pes- soal e vergonhosa ; ha outra que se refere intei- ramente grandesa do paiz e esta chama-se de- dicago; sim dedicado, e talvez achassemos nessa Inglaterra, para cujo ex'smplota amiu- dadas veses se nos aponta ambfcSes desta na- turesa. Em Inglaterra a opposiea conhecida. apreciada ; presta-se-lhe attencao ; nar> ca- bimniada ; oannuncio da sua subida ao poder nao faz baixar os fundos. Senhores, queremos os tchigsde Inglaterra os whigs c alguma cou- sa mais porque conliecemos as dilTerencas que existem entre os dous paizes ( ?norintcnto em sentidos diversos). Quanto a mim eis-o que tenho a diser: Creioque o meu dever separar-me de um go- verno que arruinar a sua propria existencia , e alistar-me para sempre ( risadas no centro ) as flleiras dos homens da opposico onde a- cho os principios que sempre prolessei reser- vando-mesrnenteaquilloqueum homem qual- quer se reserva, a independencia das suas con- vieces em todos os negocios e sobretudo nos negocios estrangeiros objecto essencial dos meusestudos; sim alisto-me para sempre as lileiras desta opposico ( o orador aponta para os bancos da esquerda ; risadas no centro). Repito que me uno para sempre opposic8o (novas risadas no centro ) : provao-me essas ri- sadas que iim homem fasendo o seu dev.ir , est multas veses exposto a funestas interpreta- res. Deixando antros amigos talvcz possuidos desses sentimentos vou collocar-me entre no- vos amigos que podem duvidar da minha fideli- dade da minha sinceridade. .. Todaaesquerdu:Nno] nao! nao! ( Agita- co geral). Um membro: Nao respondemos da im- prensa. O Sr de Lamartine:Nao fallo da imprensa. Pouco me importa as difllculdades de minha si- tuaca5 poltica ; as situaces polticas, cres- cera com as dilliculdades ( muito bem ). Pouco me importa achar-me nessas ou naquellas fllei- ras comanto que combata pela causa que da minba convicgaedo meu coraca desde que vivo desde que pens; pouco me importa, emfim comtanto que eu combala pela causa organizado- ra das Ii verdades do meu paiz.comtanto que a mi- i.ha consciencia me approve. Nao ha dedicaca poltica sem sacrificio ; isto o que nos esque- cernoscom demasiada facilidade; confiamos de- pois no tempoe as ideas e os individuos lor- nao a sua missa demasiadamente pequea. Augmentemos, senhores, o circulo dos nos- sos deveres ; lembre-mo-nos desso brado subli- me que sabio do recinto da asscmbla nacional em um desses dias de crise em que um (iovo se elevou cima de si mesmo : Perecao as nos- sas memorias, comtanto que fiquem as nossas ideas! Este brado bello : torne-se, se preciso for, a nossa divisa. Lembrar-me-heidella. D'ora em diante poderei sofTrer, mas nao suecumbird ( nutrimento geral). Senhores.....(Profundo silencio.) Conven- cido de que o governo se afasia cada vez mais do seu principio da sua origem ; que o pensa- mento do remado todo intc-lroest em erro ( sen- sacilo ) ; convencido de que todos os passosque demos nesses oito annos sapassos retrgrados; convencido de que a hora das condescendencias passou ( vivos rumores no centro; sensaco ; ac- clamaces ), trago aqu o meu voto conscien- cioso contra o voto de gracas contra o espirito que o redigio contra o espirito do governo to- do inteiro no passado no presente o tal vez no futuro. ( Acclamacesestrondosas e prolongadas as extremidades. Itisadas irnicas e signaes de confusdo no centro. Agitacdo geral e prolon- gada. [J. do Commercio). PERNAMBUCO. SSEMBLEA PROVINCIAL. SESSAO DE 21 DE All.II.. Presidencia do Sr. Paula Lacerda. Concluso. G Sr. Ur. neto : (Continuando). Se na realidade foro em algum tempo ane- xos por utilidade pnblica hoje se acho sepa- rados pelo acto addiconal que, como ja disso be o meu concilio tridentino a respeito dos es- tabilecimentosde nstrucco pubrica da provincia. Tudo porem, Sr. presidente perdoaria eu, de boa vontade ao parecer da commisso que ora so discute se ella indicando pouca confianca nos seus argumentos o nao conclusse dizendo qu se o seminario be estabelecimento provin- cial est fora da nossa aleada quanto s suas attribuicoes, em virtudedo art. 2 da.lei intre- petativa do acto addiconal, isto he, em virtu- de da propria lei, que na minha humilde opi- niao nos inhibe de abracar o referido parecer sem quebra da nossa dignidade. Por este art. s nos he vedado tocar as attribuicoes dos era pregados provinciaes, ou municipaes creados por lei geral quando aquellas versa rom a respei- to de materia excentricado nosso conhecimen- to. O acto addiconal como j tive a honra de demonstrar, authoriza-nos a legislar sobre a ns- truccao publica, e estabelecmentos proprios de proinore-la, nao comprehendendo os cursos ju- rdicos &c. como o seminario de Olinda; logo por esse mesmo art. da respectiva nterpretacao, citado pela nobre commisso indubitavelmente cabe-nos marcar asaltribuicesdosprofessoresdo dito seminario alterar-las como julgarmos necessario ; suprimir-Ibes as cadeiras se assim conver; porversarem aquellas acerca de mate- rias de nossa exclusiva competencia, muito em- bora estes empregados mais volhos do que a constituirn e do que o acto addiconal. fos- sem creados por lei geral, como foro os da ns- trucco primaria existentes na provincia. (O orador depois de expender muitos outros argumentos que nao nos foi possivel apanhar , conclue o seu longo discurco declarando que vota contra o parecer da commisso). Prehenchida a hora, o Sr. presidente decla- ra addiada a materia. O Sr. Neto, ma nda meza um requer monto do urgencia o qual sendo apoiado o Sr. Lo- pes Gama pede a palavra, pronuncia-se a favor da urgencia justifica essa sua opinao dizendo que tendo chegado o relator da commisso (o Sr. Dr. Jos Bento), forcoso hera que ella con- linuassc, e para o nobre relator ficar ao facto do discurco feito em sua ausencia elle repele al- guns dos seus argumentos, c conclui votando pe- la urgencia. Os Srs. Drs. Padilha, eBrito e o Sr. Lau- rentino fazem pequeas reflexes a resptito o posto o roquerimento a votos passou; tendo a palavra o Sr. Dr. Jos Bento como relator, e sus- tenta o parecer da maneira seguinte : Sr. presidente eslava bem longe de pensar,. que entrara hoje em discusso o parecer da com- misso acerca do seminario episcopal de Olinda,. acabando de chegar agora mesmo acho-me sur- prehendido pelo nobre deputado que acaba de fallar vigorosamente contra o parecer da comis- so ; sinto-me mesmo fraquear vista dos seus multiplicados argumentos, e dos que produsio o nobre deputado o Sr. Lopes Gama, que fez-me o favor de repetir quanto havia dito : na verda- de o seu reconhecido talento, e conbeti- mentos proficionaes na materia me deveriao im- pr silencio, ou pelo menos obrigar-me a votar contra a urgencia a fim de melhor me prepa- rar para combater com to Ilustres c valenles adversarios. Mas como, Sr presidente, a casa se acha desejosa de continuar na discussao, eu volei pela urgencia, e nao tenho remedio se nao encarar o perigo e dizer oque me houver de occorrerem sustentacao do parecer da commis- so de que sou indigno membro. Sr. presidente vejo-me obrgado a correr urna vista d'olhos so- bre a instituicao dos seminal ios, sabem mui bem os nobres oradores, que a instituicao dos seminarios he toda ecclesiastica: ella vem desde Jezus Christo, que reuni em torno de si mui- tos discpulos, que congregados, ouvissem a sua divina palavra para iransmitirem aos fiis teslemunhas oculares da pratica deslas virtudes, christas, a ensinassem por todo o orlie. A exem- plo do seu divino meslre os apostlos tambera congrcgro discpulos para o necessario minis- terio, foro estas as duas primeiras escolas nor- maes de donde sahirao os primeiros da doutrina do christianismo; foro aquelles focos de luzes, onde se assendro os primeiros archoles que alumiro e que ainda alumio a igreja de Dos. Daqui foi que muitas escolas estalielecC- ro-se nos primeiros seculos do christianismo , como em Alexandria, em Anteochia, &c. &c. , (o orador produz outros argumentosquenao fo- ro bem ouvidos.e contina). Entretanto as es- colas ('eclesisticas comec;iro a degenerar a pon- to de merecerem grave attunro dos soberanos pontfices. Alexandre 3., em 1779 estabeleceo no conselho de Latro cap. 19, se bem me lem- bro que lias igrejns cathedraes huuvesse um preceptor que a ttulo de um beneficio ensi- nasse gratuitamente os ccclesiasticos. O Sr. Lopes Gama: Dignidade a que ho- je chsmSo mestre escole. O Sr. Dr. J. Bento : Creio que sim : o -- - / m/ / / Iapa Alexandre 3., tambem no consclho de Latraoem 1215, determinou que ein cada urna groja cathedral houvcsse um mostr nomeado pelo lii-po ou cabido para ensinar os clrigos da mestna gruja e este hcru o u/.o das grojas maiores em Franca, O consilio tridentino na sessao.....nSo fez mais do que restaurar essa antiga e saudavel dis- ciplina determinando que junto as igrejasca- tbedraes houvcsse um.seminario, onde os nos- sos dedicados a vida ecclesiastica,estudassom sob a inspeccao immediatl do bispo as materias the- oJogicas.eseinslruissern nascerimoniasdo culto externo (l o consilio que pedio da secretaria , e continua). Ja v pois esta Ilustre assembla , que os seminarios sao estabelecimentos pura,- luente ecclesiasticos : e tanto isso o assim, que o soberano que fez a duaeo a s da casa dos extinctos jezuitas diz muito explcitamente, que faz irrovogavcl duacaodo mesmo edificio para o bispo entao o Exm. Sr. D. Jos Joaquim de A/ercdo Coutinho, de saudoza memoria, esta- fcelecer o seu seminario na forma do sagrado jconsilio tridentino (le a carta de lei, que tam- bem pedio). Ora se o seminario be estabelecimcnto anne- xo s, e se a s como ja demonstrei nesta casa c isso j foi decidido, be um estabolecimen- to geral, est claro, que o seminario tambem o he comu accessorio, queaccerse ao principal. O seminario smente nao pode deixar de ser estabeleciment geral em vista mesmo do acto addicional, c da interpretacao. Porque todo o estabelecimcnto provincial pode, em presenca desta legislaeo ser supprimido pela assembla provincial como suprimir o seminario som se ollender os decretos episcopaes? pelo decrelo cannico deve haver junto As ss um semina- rio regido pelo ordinario (falla o orador algu- ruascou/as, que pelos muitose longos i partes nao podemos apanbar, c contina); mas di/.om os nobres deputados o Sr. Neto, e tambem o Sr. Lopes-Gama, que na materia deque se trata, seu canon, e o seu consilio o acto addicional, que determina que asassemblas provinciaes legislem sobre a in^trnecao publi :a, e mesmo sobre as associaees religiosas. Com effoito Sr. presidente nao estranhei muito , queoSr. deputado o Sr. Lopes Neto, se pro- nunciare por esta forma porque em liin elle he secular nao est ligado ao mesmo voto, que o nobre deputado, o Sr. Lopes Gama que be ccclesiastico e de alta gerarebia ; o nobre de- putado que alias devia ser o primeiro defensor das prorogativas da igreja : bem triste he na verdade ler-se na historia ecclesiasticos terem callado as armas da religiao contra a roligiao , e setornarom seusmaioresc maisencarnicados i- nimigos: nao digo nem por pensamento, que o nobre deputado estoja comprehendido nesta ob- scrvaco ; mas lamento, que houvcsse acompa- nhado em urna araumentaeao, que me arece ao erronia, ao nobre deputado o ~r. Neto. Senhores, nao posso ouvir dizor, que na ma- teria de que se trata se deve somonte attendor ao acto addicional descarnadamente.Convem no- tar que a nossa constituido adoptou a religiao oatholica, e apostlica romana como religiao Assembla nao podo legislar sobro alies se nao temporal e memoricamentc : pode decretar a edilicacao de um convento dar-lhe consigna cao, &c dec; mas dar-lhe e tatutos prescrever- iiie regras espirituacs ( d orador continua a ser intorrompido por muitos, e longos a partes dos rs. I)r. Neto, e Lopes Gama, pedoao Sr. Pro- zidente que maniendo a ordom n5o concinta qtioelleseja enjcrroinpido; o Sr. Prezidente chama a ordem ao Sr. Lopes Gama observa que aquillo nao orao apartes e siin discutir conjuntamente, &c. ) ir. Dr Jos Hento : ms dissero anda o? nobres Deputados que o Seminario de Olinda ero estabelecimcnto real e Episcopal e nao Episcopal somonte, como o da Rabia; que en- tre nos o Seminario era pago pelo thesouro pro- vincial e nao pela Mitra e que o Soberano temporal sompre metooja mao na disciplina. perio voto pelo parecer da commissao. Assim o disse o nobre. Wpulado o Sr. Lopes Edita es. s, ...... chos queosjuizes do direto sao empregados' provinciaes, contra a opinio dos nobres de- putados que querem que sejao geraes, bom i me tem visto clamar que nao abramos nio de ompregos tao importantes que nao nos fora em cumrprineilto do oflfcfo do Exm. Sr. Presr tirados pela interpretacao por Unto todos as d(,n,0 da provnca (|C 20 do corrente perant e* suas argumentares sobre contralisacao e so- mesrna theaoararia sob as condicesj publica- bre patriotismo provincial em nada me nao of- ; das ncsta |n,a n.o 57 de 2: do corrente, se con- fondem antes estao conformes ao meo pon-, tratar no dia 2!) d'Abril corrento dou sanenlo poltico. Eu tenho muitas vezes dito, leos de impedramento das areias do Giqui na quede minhapartenoconvre jamis un quO estrada de Santo Antiio : <-orf a^a"' sodeminuao TM ristrinjao asatriblenoshfg-1tl de 9:2318*64 res, eo 2. na de 9:341886* timas das assemblcas provinciaes, assim como O Ill.m0 Sr. inspector da theseuraria das ,ar ,,.. mu .... .... | provinriaes manda lazer publico qUe portantes que nao nos orao em cumPpril|10Mt() do (>mcio do Exm. Sr. P. rois. Outro sim, que no dia 25 do mesmo mez d a- pugnaroi sempro para que nao sopo alargadas br| fl ^ ^j^ publicadas no mesmo 1 ponto de embarasarein o movimento dama- n s'(j0 |)jar0 sc contractar o alcatroamenlu quina social do que as assemblcas provinciaes da madeia da nonio da Boa-vista oreado na sao urna roda e que por isso deve acudir ao movimento que parto do centro como do im- Gama. Entendo porm que nao tem razo, por- doe-me se sou injusto Tanto Sr. Presidente , he o Seminario Episcopal, estabelecimcnto real, da madeira da ponto da Boa-vista quanlia d 1:1898**3 res. A discripcAo o orcamentos destas obras pode- rao ser consultados na repartico das obras pu- O Sr. fjo'm* Gama pedo a palaln e pro- bitas pelos licitantes, os quaes devero. depois duzoutras muitas rasoes contra o parecer da do competentemente habilitados, apresentar cora rnmmissa que combate depois do que falla anda o Sr, Dr. Neto, pronunciando um Ion- antecedencia nesta tliosourana as suas propos- tas em carta foixada para seren abertas em pre- que elle se denomina Episcopal, e o Exm. Bispo go discurso que por sermos s e sem termos J5J?,}0dia1 Deooesano Jos Joa luim foi que Ihe deo os es- pessoa alguma que nos ajudasso alem do estar- Secretaria da mos bastante cansado nao pudemos tomar em tatutos pelos quaos ainda hoje se rege (10 a carta rega).Tantoheepiscopal,que a soberana rainha de Portugal na sua car'a deduacao, disseque deixavaacasa dos Jesutas para ncl aestabelecero prolado o seo seminario episcopal na forma do consagrado consilioTridci tino (l). Quantopo- rom Sr. presidente ao ser o seminario pago pido thesouro convem notar que esta prote- co do poder temporal nao pode dar-lhe direi- to a ngerir-se naquillo que emodiatamenle porlence as prerogativas do poder espiritual, a quem protege; nao pode determinar sobro a naturesa e forma dos estatutos thcologicos : do contrario nao seria protecao mas invasao e a scF-assim devia a igreja renunciar tal proleco, e tal paga. He verdade que o imperante tem- poral emeonst-quencia do direito de padroei- ro e de suprema inspeccao, que deve ter a cer- ca de tudo que se passa no imperio deve vigiar sobre o seminario e todos os estabele- cimcnto ecclesiasticos a ver se vao de conor- inidado com suas rogras e se nao encontra aos interesaos do estado; mas islo nao so entendo a dar leis ecclesiasticos, o dichlinares mas 11 imped-las somonte quando so tornem preju- diciaes no seo dominio : mas quoiro os nobres deputados faserem dettIcio entro o olw daexe- 1 ucao c o direito de determinar. O obse pen- tence ao monarca por meio do placlo regio e o direito de delcrminar om materias ecclesiasti- cas pertenceao poder espiritual. O nobre deputado o Sr. Neto sobre ma- neira maravilhou-se com diser a commisso , (ue quando o.seminario fosse mesmo concde- rado estaholccimonlo provincial sera do nume- ro d'aquolles, em cujas attrihocoes nao podiao as assembleas provinciaes tocar. Eu porem en- tendo que o nobre deputado maravilhou-se sem rasao ; porque elle bem sabe que se- gundo a interpretacao do arlo addicional , ompregos ha que sao puramente provinciaes quanto ao numero : a respeito dos prmoiros pode a assembla provincial legislar ainplamen- do estado adderio seus dogmas, suas leis dis- te > cJorIlios attribuicocs; a respeito porem dos iplinarcs, protege-as mesmo ; sendo por tanto que de conformidade com ellas he que devenios entender a conslituicao (responde aos apartes do Sr. Dr. Neto e Lopes Gama e contina); at- ienta a alianca que ella ostabelcceu entre a i- gre.aeoimperio. H verdade, porem nao se pode tomar que esta assembla pode legislar des- creciunariamente sobre a instruccao publica , mas sobre aquella que diz respeito ao seo po- der sobre a administracao temporal ou pro- fana nao sobre a propramente ccclesastica , cuja emediata inspeccao pertence aoulro poder, o espiritual. A educacao do Seminario he bo- je toda ecclesiastica ; porque existen) s><> ali ca- deiras Theologicas destinadas ao ensino d'a- quolles que devem ser instruidos segundo a dis- ciplina os dispensadores do ministerio da re- ligio. O principal vingador emantonedorda disciplina na sua Diocese he o Bispo; porconse- guinte compete-Ihe inspeccionar o "entinarlo , dirigi-lo. Se se entende que esta Assoinblii pode dar regra para instruccao ecclesiastica do Seminario teremos que poder indicar as dis- ciplinas que se dovom ensinar, e os compendios que se devem adoptar, mesmo suprimir ca- deiras crear outras e alterar inteiramente o sistema recommendado pelos canonones de modo que, em lugar de sahirem d'uli homens proprios para o ministerio sagrado saiiio ho- . inons prevenidos e la seria entorpecido o mais | gonuidade as Justinas do meus argumentos , grave mumis do poder Episcopal. Nao digo je apenas disse que tinha duvida eallegouo que esta Assembla fosse capaz de tanto ; mas 1 risco de naoserem pagos os capitulares e pro- fallo assim para indicar os absurdos, que se fessores do seminario, em quanto a assembla podoin seguir da doutrina de legislar descrepci- 1 geral nao marcasse quola : e cu em attencao a onariamonte sobre materias que pertoncem a I islo apresentoi urna emenda que cabio em 3.* igreja, e que contendem com a sua disciplina, idiscussao 1 ainda produzalgumas razos econ- Saliem mu bom OS nobres Deputados, que a elue 1. Srs. cu nao cedo o passo aos nobres doutria influe na disciplina que a disciplina deputados, que se mostrarao propugnadores das influie no do"ina. ) que digo acerca do So- regabas e franquezas das assemblcas provinciaes. iiiuiario uigo luiiiuciii aviCa cs sMicim-uva i^- 1 *-s uuwcs H.-jiuiauo iiem lom oumuo a mina jigiosas e dos conventos. Entendo que esta fraca voz ellevar-sc para sustentar que os paro- egundos nao ; somonte podem crear ou su- primir por seren as suas atrihuicocs da com- petencia do poder legislativo ( l o art. 2. da interpretacao). Ora digo eu que o bispo he emregado geral; ecomo poder a assembla provincial dar-lhe alrihutees metendo francamente a mao como quer o nobre deputado no for- mal e scie.ntilico do seminario episcopal ? Nao poder a assembla provincial dar at um outro director ao seminario, como entende o o nobre deputado ? E se pode nao ser isso tirar ou (lar atrihuicocs a um empregado geral como o hispo, que lem de eslondor os beneficios do seo seminario, nao a provincia de Pernambu- co somonte masa todo o hispado ? Senhores, note-sc que o seminario nao recolhe somonte os Pernamhucanos, mas a muitos filhos de outras provincias pertenecntes ao hispado. E deverao as outras provincias, ou disfrutarem somonte de Pernambuco que carroga com o pe/o do se- minario ou seren oflcndidas por Pernambu- co no caso desta assembla o extinguir, como pollera se s considerassc aquello cstabcleci- niento provincial ? Senhores um dos nobres memhros desta casa e autor do projecto nao est longo de pensar assim e quando se tratou aquida S elle reconheceo gracasa sua in- tormos de ser publicado o orador vendo que ja ero 2 horas e l/*da tarle concluio disendo , que a cmara j so achava bastante fatigada , que os Srs. deputados se retirlo o por conse- guinlc conclua continuando a votar contr ao parecer. Nao havendo numero na casa para haver sessao o vr. presidente declara a ma- teria addiada e levantou a sessao as 2 horas e V* da tarde. Tribunal da Hrlarao. SESSAO DK 2o DE ABRIL PE 183. Na appellacao civel desta cidade appollanle \uno Mara de Seixas appellados Francisca Ferreira de Mello e outros escriva Rogo Ran- gel sojulgou pela reformada sentenca appol- lada. A appellaciio civel da comarca do Cabo ap- pellante Jos Francisco Percira da Silva; appel- lados Bernardo de Aloman Cisneiro e outros, oscrivao Rogo Rangel ; se mandou descer ao juiso da primoira vara do civel desta cidade pa- ra se proced r a avaliaciio. Na appellacao civel dosla cidade appellante Jos Francisco Pinto Guimarnes e appellndo Francisco Jos da Silva Mello, escrivao Posthu- mo sc mandou ouvir o doutor curador geral dos orfftos. Na appellacao civel da comarca das Alagoas, appollaricsCaetano da Silva Cardoso e Mara Joaquina do Bomfim o outros, appellados Mi- cbacilaTheresa do Boinfim o outros, escrivao Pnsthumo; se mandou vista ao duutor cura- dor geral. Na appellacao civel desta cidade appellante Manocl de Jezus da Silva appcllado Manoel ('arlos da Costa escrivao Posliiunv, se man- dou ouvir o curador yeral dos orfas. Na appellacao civel da romaica do Cabo, ap- pellante Francisco Alvos de Miranda Varejao . appcllado Ant< nio Fernandos Ribei.o, como administrador de sua mulher, escriva Posihu- mosejulgou pela reforma da sentenca appol- lda. Na appellacaocrime da comarca do Goianna, appellante Joo Francisco Valba-te Nossa Se- nhora appellada a justi'ca escriva Posthu- mo foi julgado improcedente o iceurco. Na ap. ellaca crime da comarca de Goianna, appllante Francisco de Paula Mondonga ap- pcllado o promotor publico escriva Reg Rangel, foi julgado improcedente o recurco. thesouraria das rendas provin- ciaes de Pernambuco 35 de abril de 18*3. O secretario, Luiz da Costa Porto-Carrtiro. Vicente Thomax Pires de Figueiredo Ca- margo inspector d'alfandoga &c. &c. Faz sabor que no dia 27 do corrente ao meio dia, se ha de arrematar em hasta publica na porta da alfandoga 26 pocas de seda para vestidos, no va- lor do 6308000 res, e 50 cortes de seda para coletea no valor do 2208OO0 res impugnados pelo amanuense Gabriel Aflonso Regueira, no despacho por factura de J P. Adour& C.\ n. W)23, sendo o arrematante sugeito ao pagamen- to dos direitos, e expediente Alfandega 25 de abril de 1843. Vicente 'J'/iomas Pire de Vi'igueiredo Camargo. Ifceclaraces. Pela Sub-Dolegatura da S de Olinda , se apprehendeo umcariieiro o qual so entre- gar inmediatamente a vista dos signaos que appresentar o seu dono. Na cadeia desta comarca acho-se reco- Ihidos tres prelos escravos quem lor os seus Competentes senhores, poderlo annunciar, a- presentando os signaes carecteristicos ou d- rijao-se a esta dolegatura ; um ja se acha re--. colhido dez mezes, e dois ha um mez pouco mais ou menos. Dolegatura de polica da co- marca do Cabo 7 de abril de 1843. O dele- gado Manoel do llego Barrot. Aviso-martimos. = Para Buenos Ayrcs, segu em 30 do cor- rente em consequencia d s das santos, o pa- tacho nacional Especulador ainda tem lugar para alguma carga e muito bons commodos para passageiros; trata-se com o capitao na ra Alfandega. Rendimento do dia 22......... 13:8948708 DetcarregSo hoje 26. Brigue Conceico Flor de i isboa vi- nho. Barca Emily fazondas louca sabo , cominhos, que jos e prezuntos. Brigue roma canos de ferro. Brigue-- Margaridi o reslo. Brigue Rival bacalho. loyiuiento do Porto. Navios sahidos no dia 23. Rio de Janeiro; brigue brazilciroS. ManoeUu- guslo capilo Manoel imoes car0a di- versos gneros. Marei ; brigue inglez Margarit Parker ca- pitao W." Ready em lastro. Obser tabes. No dia 24 do corrente, nao entrro, nem sa- sahiro embarcaees. y arios entrados no dia 25. Ass 3" dias sumaca nacional Bom Sucos- so capitao Joao Antonio da Silva de 140 toneladas equipagom 12. carga sal; a Jo- s Manee i 1 i u/a. Quinta feira 27 do corrente as 10 horas da manha no caes da Alfandega, far-se-ha leilode 34ijarricas de carne salgada superiro chogauas do Liverpool na galera Emy. Leilo, que faz J. O. Elster de um com- pleto surtiment de ferr.ignns e miudezas, no dia quarta feira 26 do corrente pelas 10 horas da manha na ra do Trapiche. Avisos diversos. =s Dcseja-se fallar com muita urgencia ao Sr. Antonio da Costa Morato e caso ja nao exista a algum dos seus parentes mais chega- do ; na ra do Cabuga loja defronte da Ma- triz. Aluga-se um sobrado no varaJouro na Cidade de Olinda de dous andares : a tractar na mesma Cidade na refinacao do Varadouro , com Manocl da Silva Amorim. Aluga-sc o primeiro andar de um sobra- do em urna boa ra no hairro de f>. Anto- nio ou Boa-vista, eqne tenha commodos pa- ra urna familia nao excedendo o aluguel a 16,000 rs. ; quem tiver annuncie. Boga se ao Snr. que no dia sabbado tractou a compra da venda no caso de haver abatinienlo na armaco que se dirija a ra da Calcada do Manoel (.oro n. 12, que seo dono sc acha resobido a dar Ihe o abalimento por o mesmo Sr. oflerecido do entrao se far ne- gocio com outro qualquer que primeiro ap- parecer Ollrece-se una muiher para ama de casa de portas a dentro ; na la da Boda n. 30. Na ra do Queimado loja de ferragens n. 31 c no largo do ( ollegio loja de cha- peos vende-so agua ut- iiugr os cabeos e suissas. * :: 10TER1.4DA MATRIZ DA BOA-VISTA. Tendo sido retardada a venda dos bilhetes desta lotera pela grave enfermidaJe do actual th'esoureiro que at foi privado de firmadlos, no entanto pela segunda vez so oflerece ao respeitavel publico o plano com que vai correr dita lotera sobre a hondade do qual e pa applicacao do producto nada, se tem a dizer po,r ser geralmente sabido podendo certificar- se que as rodas tem de correr infalivelmente no dia 10 do prximo mez de maio e que os bi- lOeles se acho venda nos seguintes luga- res No bairro do Recite ra da Gadeia casa de cambio doSr. Vieira, e na lujado Sr. (lar- dozo A y res Jnior. Nobairro de Sonto Antonio ra do Colle- gio laja do Sr. Jos de Menezes Jnior. Ra do Cabug botica do Sr. Joo Morei- ra Marques. Bairro da Boa-vista largo da Matriz, venda do Sr. Jos da Silva Saraiva e botica do Sr. Victorino Ferreira de Carvalbo. PLANO Com que st pro por a irmandade do SS. Sacra- mento da Boa-Vista, a fazercorrer o 4. parte do medio restante da 1.' lotera conce- dida pela Assembla Provincial, em favor das obras da quella matriz. 3125 Bilhetes a 8*000......... 25:000,) Beneficio de 12 */ 3:0004 Imposto de 8 % 2:000* 2,000 bilhetes inteiros 2;000..... 1.125 meios ditos 2:250..... 3,125 Sello de 80 rs. 4,250 340* 5:340. 19:660 1 1 1 2 4 6 8 757 2 Premio................... 6:000.) Dito..................... 3:000* Dito..................... 1:500.) Ditos...............500*. 1:000* ?tos................200*. 800j Ditos................100*. 600* Ditos................ 50*. 400* Ditos................ 8*. 6:056* Ditos 1 e ultimo branco 152*. 304* 19:660; 782 2343 Brancos 9125 Aluga-se, ou vende-se a padaria n. 154 as 5 pontas de Joo Lopes de Lima, e tam- bem vendem-se 500 barricas vasias que foro de farinha de trigo ; e compro-se dous quar- taos novos ainda mcsmo sendo magros: trata- se na mesma. O Sr. Joze Joaquim de S. Anna, ou Joaquim Jozede S. Anna, queira dirigir-sc ao patio deS. Pedro n. 16 que se Ihe deso- ja fallara negocio d: seu interesse. Hoje 26 do corren te as 11 horas da ma- nila he a continuado da arrematado das fa- zendas da loja de Carlos LuizR. de Lahautierc, na ra do Cabug na mesma loja e em pre- senta do Juiz do Civel interino da primeira va- ra Antonio da Silva Neves. Precisa-se de urna preta forra ou captiva para o sen i -o de urna casa de hornero solteiro ; na ra das Cruzes, n. 36 No dia 11 do correte desappareceo urna canoa aberta que carrega900 tijolosde alve- nria tendo na poupa pela parte de fora as letras niciaes I R B sendo este signal muito vsivel atravessando de palacio vclho para o porto das canoas; quem achou ou tiver no- ticia 'dirijase a ra da Palma armazem de madeiras de Joaquim do Reg Barros Pessoa , que ser gratificado. '= Joo Bernab retira-se com sua familia, e companhia. = Precisa-se de um rapaz portuguez de 12 a lGannos para caixeiro de venda ; na ra do Livramento n. 38; na mesma vende-se um viveiro proprio para canarios. Aluga-se a casa do sitio do Exm. Snr. Senador Manuel de Carvalbo Paes de Andrade, nocorredordo Bispo juntamente algum pe- daco de trra ou sem ella ; a tractor no mesmo sitio. . Precisa-se de um moco de 12 a 14 an- nos que tenba alguma pratica de venda : na Solidado venda nova n. 20. = Precisa-se de um bom eozinhciro que se queira sugeitar ao servico de urna casa de pi^sto : na ra dos Quarteis, n. 12. = Joo Baptista Crrela de Menezes sub- dito Portuguez, retira-se para fora do Imperio. s= O Thesoureiro da sociedad Theatral Phrlo-Thalia principia a fazer a distribuico I dos bilhetes para a recita do dia 30 do corre'nte, nos das 27, 28, e 29 na casa de sua residencia ' na ra |arga do Rozario n. 33 primeiro an- dar das 10 horas da manh s duas da tarde , tendo em vistas os Srs. Socios o 6. do art. 11 dos estatutos. Pede -se encarecidamente ao Sr. Delega- do da comarca do Cabo que em virtude do seu annuncio no Diario n. 90 de segunda feira 24 do corrente relativamente a 3 escravos, que se acho presos na cadeia da dita comarca , veja so algum desses escravos tem os signaes se- guintes ; Francisco, de naco costa, bem pre- to com o rosto cheio de talhos da sua naco , os brancos dosolhosavermelhados, bero ladino, alguma cousa baxo cheio do corpo com um signal na cabeca a maneira de urna cotilada e a unha do dedo polegar de urna das maos ma- chucado este escravo foi canoeiro na V i Illa de Macei e fugio desta cidade do Recife no dia 6 de Marco prximo passado se com eflei- to forelle o annunciante se obriga a pagar toda a despeza at ser entregue na sua casa na ra estreita do Rozario no terceiro andar, em que mora Manoel Ferreira A n tu res Vil- laca. Aluga-se o tercoiro andarda casa da ra do Queimado n. 8: a tractar na loja da mes- ma casa. as Antonio Joze Rabello Guimares, retira- se para o Rio de Janeiro, a tractar dos seus megocios. = Precisa-se 'alugar urna escrava para o servico do urna casa de pouca familia que saiba comprar, cozinhar, ensaboar, e en- gommar dando-se-lhe o sustento e 10,000 rs. mensaes : na Solidado indo pela Trempe , segunda casa nova n. 42. = Na ra da Senzalla nova n. 7 precisa-se de um menino portuguez de 11 12annos de idade para caxciro de venda: e na mesma ofie- rece-se um portuguez de 20 annos, para caxci- ro de qualquer oceupaco, nesta praca, ou fo- ra della ; quem o pertender, annuncie por esta foi ha. == Precisa-se de urna ama que seja forra , v que tenha bom leite ; na praca da Indepen- dencia loja n. 21, de Antonio Felippe da Silva. = O Sr. Joaquim Jos de Pinlio que teye venda no AlTogado, queira declarar por esta fo- Ihasua morada ou dirija-se a ra da Cpncei- co da Boa-Vista n. 43 aim de se fallar ne- gocio de seu interesse, ou pessoa que suas vezes faca. Muito se tem fallado do sistema Homeo- pathico do sistema de Broussais e de outros mu i tos mil diflerenles; pouco portanto se tem dito do mais essencial os evamantos, que ninguem pode negar ser nos climas calidos absolutamente necessario esobretudo quando existe a diflicuIdade de fazer observar aoadoen- tes a dieta necessaria e rigoroza que pede a Homeopathica e pratica regular <&c. Somos geralmente acostumados a comer muito mais do que he necessario para o nosso sustento; o resultado he flatos, ndigestoes, e inflama- ces nos ligados, &c. Para remover e impedir estes incommodos nuda he mais prompto que um purgante saudavel que nao constipa os intestinos, e que augmenta as di Gerentes se- curecSes. O publico achara as Pilulas vegetaes do Dr. Brandreth e na Medicina Popular Americana , estas propriedades, que produzem seu efleito , sem dores e neommodo algum nao lie ne- cessario dieta alguma e pode-se tratar dos seus negocios no mesmo dia em que se tomar. Aqui vende-se smente em casa do nico a- gente Joao Keller, ra da Cruz do Recife n. 18, e para maior commodidade dos compra- dores, na ra da Cadeia do Recife, em casa de Joo Cardozo Ayres, na ra Nova na de Guerra Silva & C., e atierro da Boa-vista, na de Sal- les & Chaves. Roga-sc ao Sr. delegado da comarca do Cabo para que tenha a bondade de examinar se dos tres pretos que se acho presos na ca- deia dessa comarca, se tem algum de nome An- tonio de naco Congo idade que representa 35 a 40 annos, estatura baixa, e cheio do cor- po pouca barba, rosto largo testa larga, ps pequeos e um tantos largos, tem o dedo gran- de do p esquerdo um pouco aberto nadegas empeadas, passos miudos; est fgido desde 14 de maio do anno passado, sendo que algum seja o proprio, ar o favor de annunciar para o seu senhor apresentar os ttulos; ou remet- ter a dclegatura desta cidade para provar meu dominio ; e se Ihe entregue Francisco Jo- s da Silva Maiyer. O Sr. Joaquim de Almeida Catanho queira procurar urna carta vinda do Rio Grande do Sul na ra do Queimado loja de (azenda de Manoel Joaquim Silveira n. 33 A. A pessfla que tenha dividas para cobrar fora desta praca e as queira por a execuco, an- nuncie para se tratar do ajuste pois promete dar fiador e adverte-se que a cobranza ser fei- ta com a maior presteza pois para sso tem bas- tante conhecimento. No principio da ra Direta n. 2 pri- meiro andar a!uga-$e prctas e moloques para venderem na ra e sendo bons vendedores pa- ga-se milbor do que em outra qualquer parte. sr Quem quiser roupa lavada e engom- mada costuras chas, lavarinto obras de al- faiate tudo com perfeicao e preco com modo , dirija-se a na atraz de S. Joze n. 18. Compras. Compro-se eflectivamente para fora da provincia, mulalinhas negras moloques e negros de oficios, sendo de bonisas figuras pago-se bem: na ra da Cadeia de S. Anto- nio sobrado do varanda pao o. 20. = Gompra-se um taxo grande de 30 a 45 libras, estando em bom estado: na ra do Ran- gel, n. 54 a fallar com Victorino Franciso dos Santos. se Compra-se um almofaris de bronze, ou ferro, proprio para botica : na Camboa do Carmo n. 19 primeiro andar. Vendas = Vendem-se lindos chales e lencos de se- da., muito ricas luvas corapridas de pellica com enfeites chales adamascados guarnecidos de renda muito finos lencos de cambraia para mos, chapeos da ultima moda chegados l- timamente chapeos de sol de seda mt'ito en- corpados e cabos alm de fortes mu bem en- eitados e dourados, ricos cortes de cambraia, um grande sortimento de perfumaras mui fres- cas clarinctas flautas, trompas, pistn, cor- netas de chaves e lisas, rabecas violdes, e outros muitos artigos de gosto : na ra Nova , loja nova n. 35. Vendem-se pannos azues e de outras co- res de boa qualidade a 2240 e preto a 3000 , cxcellentes casemiras pretas e de cores a 1760 , franquelm preto e macedonia a 480 o covado, casinetas de cores para calcas a 560 e 640, pan- nos para alcatifas a 320 e 240 o covado me- rinos de cores onfestados a 1000 rs. luvas de seda sem dedos a 400 rs. o par e de outras qualidades por barato preco sedas e sarjas , tanto para forro como para ricos col leles e vestidos, riscados azues americanos, encor- pados a 140 e ordinario a 100 rs. o covado , chitas escuras e claras entrefinas a 160, cober- tores de algodo encornado da america a 560 , e o mesmo algodo proprio para vestir escrava- tura por bem mdico preco pecas de breta- nha de algodo muito largo com 10 varas a 2000 e da estreita a 1900 cambraia lisa or- dinaria a 360, e fina n 600 rs. e bordadas a 560 a vara ou a 4000 a peca de 8 varas, cas- sa pintada a 140 e fina cores fixas a 200 rs. o covado ganga azul boa at para saceos ou ves- tidos de pretas a 80 e 100 rs. muito larga, gravatas de setim e gorguro a 640 golas de cambraia e de fil de linho para meninas e se- nhora por diminutos prenos alem disto ou- tras muitas fazendas: na ra do Crespo lajas daviuva Cunha Guimares, ns. 10 c 15. =5 Vende-se um apparelho para barretina de guarda nacional do primeiro batalho : no atierro da Poa-vista n. 48. = Vende-se urna escrava crioula de 28 an- nos lava co/.inlia engomma faz renda , e cose chao: na ra da Senzala velha no fim como quem vai para o porto das canoas, n. 50. = Vende-se um mulato robusto de 28 annos, proprio para todo o servico : na ra da Cadeia do Recife loja de Joo da Cunha Ma- ga I hes. == Vende-se rap de Lisboa : na ra da Cadeia do Recife, loja de Joo da Cunha Ma- galhes. = Vendem-se duas escravas mocas urna cozinha e engomma com perfeicao, e a outra de naeo perita cozinheira e doceira ; e outra d'ta de 28 annos para todo o servico : na ra de S. Rita n. 27. A bordo do hrige Restauraco fundiado defronte do largo da assembla se vende fari- nha de mandioca de superior qualidade a 38520 res o alqueire velho e em porces ; trata-sc com Manoel Joaquim Pedro da Costa na ra da Cadca n. 46. = Vende-se urna negra de naco de 18 an- nos sabeconzinhar lavar, eengqmmar e um negro ganhador que d 480 reis por dia ; na Camboa do Carmo n. 20, junto ao estanque. = Acaba de chegar urna nova porca de pomada antimorrodial, o melhor remedio at hoje apparecdo contra a hemorridias do qual os bons efleitos ja tem sido esperimenta- dos por muitas pessoas desta cidade acha-se a venda na botica da ra Direta defronte do Terco, n. 131 pelo preco de 1000 rs. cada latinha junto com a qual se dar um impres- so que explica a maneira de usar della. Vendem-se as Alteraees de 12 de Janei- ro e 13 de Fe ver i ro do corrente anno, a Pauta das Alfandegas por quatro vintcns : na praca da Independencia loja de iivros n. 6 c 8. Vendem-se taboado de louro, amarello, e sedro serrado na serrara d'agoa no Montei- ro o mais be serrado IUI 1.- III. JIW3JI todas as grossuras em costado costad i n lio , assnalho, e forro e fora destas grossuras; tambem se serra as grossuras que os fregue- zes quizerem assim como acharSo um gran- de sortimento de todas as qualidades para esco- Iher : no deposito de taboado serrado defron- te da ordem terceira de S. Francisco por bai- xo do sobrado da sociedade Apolnea. Veride-se a melhor venda da cidade de Olinda no lugar dos 4 cantos esquina do nor- te a qual chega a vender a retalho 18 a 20 milrs. por dia contendp poucos fundos: a tractar na mesma. Vendem-se cordase bordees para vio- iSo e rabeca de superior qualidade : na pra- ca da Independencia loja n. 3. = Vende-se em Olinda um boa casa de po- dra e cal, com quintal suficiente plantado de fruteiras, cacimba com seu jardim ao lado : a tractar na ra de Mathias Ferreira com Joze Justino Fernandos de Souza ou na ra da Boa hora i. 29. Vende-se pennas para escrever, por preco commodo ; na ra do Trapiche n. 19. Vende-se urna venda com poucos fundos e muito boa para vender para trra e seu alu- guel he de 7000 rs. mensaes ; na ra da Cal- cada de Manoel Cocd n. 12, a dinhoiro ou a praso com boas firmas. Vendem-se bichas superiores, chega- das recentemente : no atterro da Boa-vista , venda n. 44 : junto a travessa do Martins. Vende-se um carro de 4 rodas para 2 cavallos de construceo franceza com mui- to pouco uso : na ra do Hospicio n. 21. Vendem-se 20 enchameis por preco com-. modo: na praca da Boa-vista botica n. 20. Vende-se um corte de capim de planta , por 40,000 rs. : no atterro da Boa-vista n. 72 na mesma casa vende-se um rede com varandas pintadas ieita no Maranho por preco commodo. = Vendem-se dous escravos de naco, pro- pros para o servico de campo : na ra da Ca- deia loja n. 40. Vende-se um escravo de Angola moco, ptimo para o servico de campo: na ra do Li- vramento n. 36 segundo andar. Escravos fgidos. = No da 18 do corrento fugio do engenho Paulista, o escravo Antonio de naco An- gola alto grosso cara lalhoda Jeio, de 40annos, cor bem preta, c beicos pretos. No fim de Novembro p. p. fugio outro de nome Fidelles, alto, grosso do corpo bem bar- bado cor bem retinta crioulo o qual per- tenceo a Luiz Amavel Dubourcq ; quem os pe- gar leve ao dito engenho que ser recompen- sado pagando-se alm disto todas as dospe- zas da conduco. Fugio no dia 25 do corrente o mole- que Vicente crioulo de 16 annos grosso do corpo, baixo bastante fulo nariz grande c chato loma tabaco, he muito regrista, com urna cicatriz na cabeca a pouco Ieita do lado esquerdo levou vestido camisa e calcas de i- nhage costuma a trabalhar de servente de pe- dreiro e ltimamente andava trabalhando no calcamento do atterro da Boa-vista ; qum o pegar leVe a seu Snr. Domingos Goncalves da Cruz, nos 4 cantos da Boa-vista que ser recompensado. No dia 27 de Fevereiro fugio o negro Paulo, naeo Congo de 40 annos cor fula, pouca altura meio barrigudo, mos pequeas, dedos curtos e com pouca unha, pernas finas, ps pequeos com os dedos quasi pegados e sem unhas; quem o pegar leve ao Tenente Co- ronel Varejo na ra velha da Boa-vista que ser gratificado; assim como se protesta con- tra quem o tiver recolhido em seu sitio por nao ser esta a primeira vez que se pega nos ditos como alugadoou gratuito. Qualquer snr. encarregado da polica , ou capito de campo poder apprehender um escravo de nome Francisco de naco Mozam- bique ceg de um olho, levou vestido calcas e camisa de algodo da trra e chapeo de palha, grosso do corpo, estatura ordinaria e sem barba de o entregar na ra da Cruz do Reci- fe, n. 12, que ser gratificado. Fugio mais de umanno um mulato acabocolado cambado das pernas, estatura regular, de 45 annos, de nome Apolinario , entende bem do trabalho de sitio e desion- fia-se que esteja em algum a titulo de forro ; quem o pegar leve ao largo do Corpo Santo , n. ll que ser recompensado com 50,000 rs. Fugio a 12 de Maio do p. p. o escravo Jos Cacange de 40 annos baixo vesti- do de camisa de baeta azul c calcas de ganga tambem azul, e falla muito atrapalhada; quem o pegar leve ao largo do Cqrpo Santo n. 11 , que ser gratificado com 100,000 rs. Rkcife; na Typ. deM. F. deFabia.=843 L_ |
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