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Auno XVX1II
rasgo a snacnirglo. PiOAMEtlTO ADUKUDO. Por trimestre........... Por semestre .......... Por anno .......-. POO DIMTaO BU lalMESTal. Por quartel........... WOTICIAS DO IMPERIO. Para .... 2 de Janeiro Mlnai... l5dcNovbr. Maranhao 7de dito S.Paulo. 10 dedilo. Cetra... de dilo. ll.drJ.. liJr.linriro Parshibi. 30de dito llahia... l'de dito. di anda mama. audiencia,, 4/000 8/000 ityuoo 4/r.oo 2 Seg. Purilicaeia da S. Vlrgem. 3 Tere. 8. Prai. 4 IJuart.S. Aquilinom 5 Quint. S. gueda. de Sales 6 Snl. S. Dorothoa. 7 Sab. S. Romualdo. 8 Dom. da Se plluagc- alma. Juimd Orpiio 2. e5.l lOborai. 1. aro do civil. 3. c. ao meio-dia. Fazenda. 3. e6. i 10 hor.ii. 2. vara do civ*l. 4. c sbados ao meio-d. RtltfSo. Tercas e libidos. irnmnlni. ICrescente 28, ai6 horas e 31 mlnutci da m. [Chela a 5 as 5 horai e 46 minutos da tarde. Mingoantel l, as 7 hora e'i 1 mi nulos da m, I Nova 4 2o, a 1 hora'e 24 minutos da m. FalAMAD D HOJI Prlmelra s G horas e (i minutos da manhaa. Segunda s Choras e 30 minutos da tarde. "BTIDll noi cobaiioi. Goianna e Parabiba, s segundas. leitaa- feirai. nio-rande-do-Norte. todas Al qulntas-felras ao ineio dia. Oaranhuns e Bonito, 8' e 23. Boa-Vista, e Flores, 13 e 28. Victoria, s qulntai-felrai. Olinda, todos os das. NOTICIAS SATBAMOEIBAI. Portugal. 17de Janr. lAuKtrla.. 5 de Janr, Hespanha. o dedilo Suissa___ 3dedito. Franca ... 8 de dito Suecia... 3l de Dezbr. Blgica... 3 de dito Inglaterra 8 de Janr liana.. 4 dedilo E.-Unidoi 24 de Dezbr Aleraanda. S de dito Mxico... 29 de Novbr Prussia ... de dito California 20 de dito Dinamarca I de Oulbr Chili. 24 de dito Russla... 30 de Deib,,Huenos-A. 8 de Novbr Turqua. 29 de dito [Montevideo 51 de Outbr CAMBIOS DF 7 M riVIBIIBO Sobre Londres, a 27 Yj d. p. 1/ Pars, Lisboa, 90 por canto. Ouro.Oncas hespanhotas.. .;.*.v; Uoedas de 6/400 vclha....... de 6(400 ora....... . de4/000............. PraU.PatacSe brasllelros........ Pesos en 111111 nar ios......... Ditos meiicanos........... 28/500 16/000 16/200 9/100 1(920 l/9!0 1/800 EXTERIOR. tanto, lufelismente psra tomar p na Itilia I o protestautismo ho obrigado a alliar-se com " .as doutiinis revolucionarias o pequeo nu- 0 rimes encaran lo 1 nova stuac3o da mero das conversos que elle obtom parece Franca am suis relacoes com as potencias inspirado muito monos pelo poder epelasin- coniinentaes deplora recantumenta esta po- ltica mus revolucipniria que liberal com a qual o gabinete inglezse tem comprazido l a 111 uitos annos e que tendo afaslado delle scus sitiados os mais naturaes e os msis an- ligos, o ameicava talvoz deum isolamento momentneo. Esta poltica onde se man- fostou todo o ponsamenlo de lord Palmen- toa e da qual hoje elle tem saudades, pres- tava-se com eifeilo a grandes exprobscOos debiixo do ponto de vista dos interesses britnicos, e ella parec, iccrescentiremos nos, conduzir a resultados oppostos qucl- les que lord Palmerslon almejava. Elle ti- nbsempreheodido urna Iota aberta contra as potencias absolutas, alliando-sa com as Jorcas disciplinadas da rovolucSo edeu Al- tivamente ofio conseguio senJo lomar mais cstreilos os lacos que uniam ja estas po- tencias e abrir A sua aceto um campo mais visto. Koi a Austria todos o sabem, que lord Palmerston cscolheu para principal theatrs desta luta. As ovaedes recentemento feitao na Inglaterra ao chele da insurreir;5o hn- gara, a rccepco systematici retardada e fria do ministro inglez em Vionna mostram 111 uno beni quanta m vonlade reinita an- da hontem nos rela;Oos dos dous (ovemos. Esta situadlo a qual remonta ja lia alguna annos, ora tanto mais estranlia quanto sue- co lia a longas tradiQflis do amizade. Antes que a realazade jullio tivosse enn- tralihido com a CrS-Biotanha esta enltntc cordialeqae nilo foisoriamante perturbada sen5o pelo negocio do Eyptoe pelas ques- tes dos casamentos hespanlies, era lido como certo na Inglaterra que o gabincto de Vienua era no continente o alliado natural c necessario do de Londres. A uniSo amigavel estabeleciJa entre a Franca a a Inglaterra, tornando estas lela- c,0es menos necossarias a GrS-Bretanlia, nao llalli alterado sonsivclmente o carc- ter Juilas. Sem duvida o principe de ilethernich linlia para a diplomacia russa urna inclina- do tauto mais pronunciada quanto elle senta mais nSo poder reparar o gabinete iaglez de sua allianca com o de Pars. Mas o Sr. de Matternich possuia um conhocl- mento profundo da situa;3o sompre cres- 11 nte da Kussia dos perigos que esta po- tencia poda fazer correr a propria Austria e 11*111 poda entregar-se sem reserva ao gibinete russo. Elle procurataessoncialmonte ntreter re- anles amigaveis com a loglaterra evivia em boa iolelligeocia mesmo com a Franca. o seu '.lio soba administrado dos (o- rys a Inglaterra nao se desviou de sua po- ltica tradicional em Vienna ; ella fez mar- char em frente a allianca com a Austria o a enteote cordiale com o gabinete das Tu- lberias. Na administracHo dos whigs e particularmente no ministerio do lord Pal- merston, a attitude da Inglaterra mudou : a Austria n8o tem lido adversario mais per- severan! a e oais activo. Desdo odia seguiuto aoda revoluco de fevereiro,eai quinto a Austria amea?ada em todos os pontos internos e externos, ao m as- mo tempo se una mais estreitamenle Kus- sia para fazer face ao perigo.lord Palmerslon cmpenliava-se abertameuteam urna polti- ca opposta a destesdpus governos. A Frm- Ca, cuja acc3o involuntaria acobava de aba- lar a Europa, applicava-se em combatar no interior asituac'o revolucionaria quo t- nli.i leito nawer; a diplomacia ingleza apuleiuat.se com tanta mais sollicilude da posico, quo a Franca abandonava de pro- posito : ella repulou-so ter entrado na posseda oure des veril, e foi principalmente na Austria que foi soprar as tempestades. Mudando doato modo a nutureza de suas roa^fles com a Austria, a Inglaterra se pro- puuha em dobralo llm 1 ella quera coui o mesmo golpe enfraquucor a iulliioiicia da (Austria, na Italia, e a de Hussia na Austria c ua Europa oriental. Todos os actos de Lord Palmerslon na Iti- lia, temos praserem reconhece-lo, nSo me- recen* a uiesina eensura. Nessas tristes vi- cissitude que a Pennsula alravesso, nesse- movimenla que era constitucional antes da ullima revolucSo, bouvo esforr;os generosos que mereciam serauxilildos pela diploma- cia. Ningucm poder exprobar ao gabinete ioglez o concurso moral 4 ue prestou ao Pie- monte e a Franca ; longe de queixar-se dis- to, rivalisou com a Inglaterra quo animan- do o goveroo primen tez em sua boa for- tuna quer levantan lo-o em sua desven- tura. Tambem nao he mais para admirar que lord Palmerston nao tonha procurado arran- jaros negocios do papado. Elle represen- tava seu papel qnando responda a propa- ganda catholica na inglaterra e famosa noresiSo papal com urna aggresslo protes- ceridade das convicOes, do que pelo desejo pueril de vituperar o papado. Entre o catholicismo o a revolui-So, a inglaterra achon para si mesis um ponto de apoio no qual rmemente se mantuve, o protestantismo. Porem pode-se perguntar se a vista da imaginacSo mobil dos Italianos, este meio termo seria possivel.e se, escapando ao ci- tholecismo, elles nSocorreriam o risco maia queoutro quilquer povo de serem precipi- tados 1'tal'nenio em todas os excessos do lempo presente. Alom disto o objecto principal que a diplo macia ingleza tinlia em vista na Italia n3o eslava emTurin,nem em Roma nSoera, pa- ra dizer a verdade, no ni o estabeleci ment do rogimen constitucional nem o desenvol- vimeulo do protestantismo; era muito me- nos em urna palavra, o sucesso das ideias politicaso religiosas representadas pela in- glatorra no mundo moderno, do que o desmembiamento do reino das duas Sici- lias. Sabe-se com que preceveranca a Ingla- terra trabilharnisto desloo principio do se- culo, e as vastas consequencias que a cons- tituirn de urna Sicilia independentearras- laria em favor di marinha ingleza. Ora otn aples, como em Turin e Roma, lord Palmerston encontrava um obstculo, a Austria cujos interesses na Lombardia silo solidarios com os interesses do papado edogoverno napolitano. A Franja sem apoiar-se ao movimento re- volucionario da Italia, tinha-se todava del xado enternecer pelas soliotfaces dos Sici- lianos, e sobro esle terreno mesmo em que scus interesses s3o directamente oppostos aos da inglatorra, ella marebou durante an- uo e 1111M11 cm ma perfeita harmona com a diplomacia e com a marinha iugleza. A Austria; pelo contrario, desenvolveu toda influoncia que llies restava, no meio da crise em que estava mergulliala nii 11 de man- ter a intogridade do reino das duas Sici- liis. Era precisa portiDto crear difllculdsdes para a Austria .e alliar-se aquellos que me- ditavam sua ruina para triumphar mais f- cilmente na Italia, e especialmente na Sici- lia. Traballiando para o enfraquecimentoda Austria, Lord Palmerston julgavaalem disto inquietar a Russia esnscitar-lhe embarazos inoxplicaveis. As pretonsOes desta potencia quer na Aziaquerna Europa Oriental teem trazido em todo o lempo em alarme as sus- ceptibilidades do patriotismo ingloz. I Estas pretensOes tornaram-se muito mais Lemiveis na Europa depois que as numero- sas populacOes da mesma rassa e da mesma 1 elih'i'. que a Russia, derramadas no impe- rio da Austria cuidam por si mesmas em as- segurar o apoio da poltica russa. Se acontecesse, com elTcito que a inlliien- cia da Russia consoguisso estabulecer-se en- tro estas populares, das quaes o governo austraco n3o respeita bastantemente os inslinctos, a orgrnisifao teriilorial da Eu- ropa poderia ser gravemente ameac,ada, e be um direito e um devor nao s para a logia- Ierre, si'n.ni para todos os gabinetes eo- rnpeus desviar semalliantes eventuali- dades. Lord l'almorston pensou quo o meio d* tirar Russia estas probabilidades do en- grandec ment era favorecer a revolucSo, cujos elementos fermontavam desde tSo longo lempo no seio da Austria. Existe en- tre as populados t3o diversas de que este imperio he formado, um povo do qual urna das pretencOcs heassemelhar-se em sua or- ganisicao constitucional Inglaterra; esto povo he o povo hngaro. Elle estava prom- pto para levantar a bandera da insuireicSo contra a Austria, e fazia Europa inteira as mais magnilicas pompas. Elle glonava-so de poder subsliluir-so raga allemla no governo da Austria e formar desle modo urna segunda Inglaterra no Djnubio com um principe do Coburgo por soberano. Este mesmo povo, n3o menos hostil s outras popuiai-es do imperio, que aos alle- uifcs, anuunciava tambem, com urna so- lemuidade particular, que aniquilara a in- fluencia russa na Auslm, e que depois de ter infligido ao Czar esta derrota, poderia iotroduzir a revoluto no proprio coraco da Russia e armando a Polonia. Sacriflcan- a Austria, lord Palmerston esperava pois dar ao mesmo tempo um golpe funesto na Russia. Se todava compararlos a situarlo pre- sente da diplomacia austraca na Italia siliiiicSo cm que ella se acbava em 1817, he muito evidente que depois de ter perdido muito terreno, ella tem tornado a ganhar muito mais. Ella foi obrigada, he vonlade, a renunciar em Turin a posi(3o que abi oc- cupava antes do estabelecimento do reg- FOLIIETlitl. MEInORIAS DE U ffl lIARIDO.C) POU. IUGENIO BE.j xxvin*. Kis aqu o colloquia que livemos: Mi oh 1 chara Albina, disse eu mlnha inu- llii'i comprebendo to bem o pezar que deve causar-te esta primeira separar,ao de tcui.ex- cellentes pas.... que depois de noisa partida nao tenho querido nem ouaado interromper teus trlatei peniamcntoi. Albina: Agradeco-lhe.... Sr. a sua dis- crfao.,.* Eu: Sr...J Isto he muito ceremonioso, iiinlia chara Albina.... Albina: Hontem eu nao Ibe dava oUtro tralamento. Nao he culpa mlnha ; mas he-me impossivel familiar isar-mc mais deprciia. Ku: Comprehendo perleitamente a tua re- serva, mlnba chara amiga; permllte-me sri- inente que a nao imite, e que nao te chame se- nhora. Albina, com um sorriso amargo, depolsde um momento de silencio: Mlnba permissao i He isto gracejo, senhor? Ucmais chame-ine como quiser. Eu: Tanta aBeicao te tenho, chara Albina, {"I T4 o Diario .27. que adivinbo o fundo de teu pensamento. Albina : Tanto pcior para o senhor. Eu: Anula antes Ue hontem, sem e Mr. Fernando; parecias laliifella ; fallavamos com plena contianca de nossos projectos, e sal- vo o peror muito natural que devia iniplrar-le o pensamento de dcixar teus charos pais, esta viagem que fazeinos agora uo pareca dever desagradar-te. Albina: He verdade, senhor....; masantes de hontem.... Eu : Antes de hontem eu nao era mais que leu esposo, c hoje sou eu marido.,.. Ene he o mcucrime, nao he assiin? Nao me respondes nada? Adirinhel justamente... Poii bem! Pro- metto-te que cata noite na estallagem, como 111 us tarde em tua casa, nossos quartos ainda que vizlabos, .ei .10 de hoje em diante separa- dos..... alinha mullier tinha-me escutsdo illencloia. mente tendo a cabeca balsa c coberta com eu TO, o qual d. s jera precipitadamente iem du- vida para occullar seu embaraco c sua penla confuso; mas logo que Ibe promeltl que para o futuro nonos quartos seriam separados, es- tremeceu, Icvantou a cabeca; a sombra e amarga eipresso queatcesse ponto oontrahia suas feicdcs se foi apagando pouco a pouco, e ella me disie com urna voz levemente alterada: Promette-inc que nossos quarlos serao sempre separados? Eu ; I uro-o. Albina: Que a noite, nunca entrar em ml- nha cmara? Eu: Nunca. Albina : liellicta em aua prometa; por- que tambem Juro, que antei me malaria! Eu: Pie-se em minba palavra. I oii'm constitucional; porm tornou-se po- derosa em Roma e quasi soberana em Flo- rones, em i'anna, em Hodena, e em a- ples. Se applicarmos a mesma compancSo Russia, veremos que a poltica revoluciona- ria, animada na Austria por lord Palmers- ton, n3o leve vantagens pira o gabinete de S.-!'etersburgo. Esta poltica precipitando o velho Imperio dos Ilabsburgos un urna conflagrarlo geral, tornava-lhe indispensa- vel o soccorro da Hussia. No dia em que os hngaros triumphissem, a Rassia interyeria necessariamonto no debate; e diante desta iotervencSo toda a phantismigoria, A que a poltica ingleza se tivesso deixado prender, se desvanecera em um momelo. A Russia em p sobre as ruinas da Hungra fumegan- te, recebia das mSos do general Georgey a capitularlo de Vilagos; depois de ter alu- dido os austracos a vencer os htiogiros, ella via estos a sous ps sollicitando sua mediacSn amigavel contra a severidade das leis austracas. O despacho desta luta condemnava por- tinto a poltica de lord Palmerston. He para admirar que elle mesmo nSo a tenha renun- ciado, depois de ter visto os seus elTeitos. A Austria nSo desejou talvoz nada de mellior do que ligar outra vez as tradic,Sos inter- rompidas da allianca ingleza. Quanto mais a Russia pesava sobre o gabinete de Vionna por c uisa dOS servicies que Un: tulla presta- do, tanto miisesta devia ser levada a pro- curar pontos de apoio no exterior, para es- capar a esta dependencia, ahi deviam pio- vir promptamento conteslac,des entre os dous governos, o com effeito, muitas pala- vras vivas e mesmo amargas tem sido tro- cadas ha dous annos entre seus agentes di- plomticos e seus escriptores. Quanto mais os adversarios da Austria punham em duvi- da a espontaneidade e a independencia de sua poltica, tanto mais ella senta a neces- sidade de levantar a cabeca. I) ihi. porcxemplo, os supremos oxfnrcos quo ella tem tentado para engrandecer sin mtiga posicjlo na Italia, o esta poltica al- tiva sobre modo que tem empregado em suas relacdes com a Prussia; dahi as amea- cas que tem dirigido Europa mesmo de introdnzir todas as suas provincias na con- federarlo germnica ; dahi, finalmente esta attitudo ousada e enrgica quo tomou pe- nte a diplomacia russa as segundas con- Alm do baixo preco de nossos gneros de exportarlo, causado Ulvez pelo espirito de especulado teremos mais essa causa, queafugente os navios do mercado, em fa- vor da maior i e luc;"o dos presos. Per- doem os Quixotos defensores do com mercio, se com esta observicSo offendo a dama de seus pensamentos, e se algum desar ella causa a 13o prendada senhora deem o dito por nSo dito, e vamos adiante. Corren* por aqu uns patacOesinhos muito frescos, americanos, a dizem-tne que ainda esto mollea. Quem ser o curioso da in- dustria .' Eis o que ainda nSo posso saber, porm se o cliegar a conseguir, lli'o commu- Micrei embora o eslampe no seu rallador Diario. Aqu j i ha quem rosne muito baixinhoal- guma cousa a respeito ; porm ainda me n.'o encontrei com o Marcos, por isso estou s escuras. Os vigarios e padres andam pelo mallo muito assustados com o povo por causa do censo, ealguns ha que eslSo em dieta com roceio do sabir; porm, em honra desuaco- ragem seja dito, nisso ha muita cousa chu- mada preven(So, ou demasiado amor ao to suin corpreo. Alguns dos revereodissimos teom tambem de sua parto aculado ao povo, dislembrados de que sou ardente zelo llies pode sor muito fatal. Agora que posso dispor de mais alguma paciencia, quero continuar com o meu so- nho, se bem que j me vai parecendo .cal- do requenlado; mas paciencia. Continuando, como Iho disse, naquelle ponto elevado, o senhor da civilisaclo, leis e costumes do grando, e importante paiz da Cochinchina, j desejava tornar ao meu tor- ran, que, com lodosos seus dofoitos, me pareca um Edn, eis qqe o meu conductor, apontando para um ponto da cidade, me fez notar urna especie de passsio publico, no qual devisei bastantes grupos de individuos, que pelo seu trujar me pareciam importan- tes. 11 All, me oisse elle, eslSo reunidos os principaes cidadSos da Cochinchina, gozan- do a fresca viracSo o recreio de conversa- rlo, pois hoje he um dos dias all sanclifi- cados, ou de descanco, como quizares en- tender. Vs aquello magnata, gordo e nedio, que gesticula como um possesso ? Sim, Ihe disse, eu, oporsignal que he una figura sofTrivelmente ridicula. Muito bam ; pois saho, que he elle a primeira cntidade gadosob aquella vara ; porn temos e li- sas molhores, e n3o quero roubar-to o tem- po com ties misaras. All vai um grande o importintissimo ca- bo de guerra clieio de litas e bonitos, Indi- cativas das recompensas, que tem recebido por seus valiosissimos servigos, n3o con- tando tres resmas de papel que se tem gas- to em elogios, e ordens do dia laudativas aquelle hroe, que em easencia nada mais be do que um refinado velnaco. Quando anda as incursoes, que elle en- phaticamente chama suis campinhas, nSo usa, ad cautelara, de divisas ououtro qual- querdistinctivo, e mesmo a paisana, ou a burgun, ora a p ora a cavado, vai marchan- do tempre com quatro ou cinco legoas de distancia do inimigo. Os seus desafectos veem nisso muita cousa mi ; porem eu des- cubro symptomas de urna acrisolada virtu- de. Anda a p, e humildemente trajado, por liumilila 11 e para dar tropa exemplo de rosignaglo aos ingratos trabadlos bellicos, nisso imita a Alexandre, e se n3o paga tropa he para tirar-lhe os meios de abusar do dinheiro com offensa de suas conscien- cias ; e nem penses que elle flca com elle, por quanto distribue-o todo em obras de ca- ridaiie, Aquelle guorreiro segu os preceilos evan- glicos sem dolles ter conhenimento, he philosophicamente virtuoso. Vs o ar merencorio e triste quo elle tom ; pois bem, por elle conhecors que so o amor da humaniJade o obriga a n3o alean- Car o inimigo, aconselliando-o que evite occasides d*renhir;ao mosno lempo po- rm que lodoso abrasa no amor da patria. All apparece agora o maor jurisconsul- to da cochinchina, homem de pulso, embora, embora muito joven. muios cofres. Foi administrador de algu- mas obras publicas, o por tal forma se hou- ve que at boje nflo houve necessidade de concerta-las. Anda continuou o meu Mentor com a gal- lera dos homens scelebres da Cochinchina; porm eu faco por hoje pontr/aqui, e se ti- ver mais alguma occasISo dollauyma, Ihe relirirei o quo taita. Saude e venturas, e ludo quanto apetecer Ihe desejo. PERNAMBUCO ferencias de Varsovia, em 1850 e da qual o Cochinchino em proza e verso Hemorals- mesmo gabinete russo pareceu sorprohen- u, dogmtico, jurisconsulto, poltico, me- dido. ilnei, li nal mente he doutor de borla e capello Se asdisseases que por instantes, so pro- in utroque jure, flchete de urna das facetas duziram entre Vienna e S.-Petersburgo, n3o CacAncAnas, o patriarcha, o toturn conlimns enfraqueceram a allianca dos dous gover- sem o qual nada se dicide. lio manhoso co- nos, qual he pois a causa provavel, se nSo'moa rapoza, sagaz como o bugio, oreimo- for a agi:ac.1o entretida pela propaganda re- so como a pantliera, mas visto em seu ar de volucionaria, e auxiliada pela loglaterra innocencia, com seu riso de eviladinho.nin- entre os povos do Danubio como na Italia ? < g'i;rn dirA que lie capaz de arrancar os den- Por certo esta allianca austro-russa ho a tes a urna pulga. Est sempre prompto a consequencia tao necessara quanto penosa abracar o seu maior inimigo, assiui como a da poltica de lord Palmerston na Italia e na comprometter o seu maor amigo para sua Hungra. Ella fortifcou a Austria na ponin-jvinganca pessoal contra sou3 desafectos. sula itlica e a Russia na Austria. Ella teri podido ter ainda para os interesses britin- nicos umoutro inconveniente, de ora avan- te, em vez de ir procurar suas inspirares as recordarles da paz d'Amiens, a Franca as tivesse bebido as de Tilsit ou as de Presburgo; como tema o Times, a Inglater- ra lena sido isolada. Esta eventualidade mostrou aos minis- tros wjghs o alcance dos defeitos de seu col- lega, e lord Palmerston cabio. A Austria ser a primeira em regosijar-se com isto, masa Franca nSo tem razos para queixar- se : a queda da poltica revolucionaria uo arrusta a da poltica liberal. (Presse.) INTERIOR. CORRESPONDENCIA DO DIARIO DE PER- NAMBUCO. Parahiba, 2 de Jevereiro de 1852. Estamos com duas hospedes bastante en- commodativas, quero dizer as caimbras de sangue, que apparecendo em lim do anno passado, agora teem-se trnalo mais vio- lentas, e vSo ceifando, e a febre amarella que manifestou-se om um navio hambur- gueza prancba ; Dio fallando as bexigas, que s calladas n3o se leotlt esquecido de fa- zer seu dever. Como soffrer taes hospedes f Como pas- sir-lheso mandado de despejo? Eis o que eu uo sel, e nem mesmo os discpulos de Hipcrates. O Exm. presidente ordenou, segundo me informon o Feio, guarda da alfandega, que os navios, vindos desse porto, onde consta tambem grassar a amarella, licassem de franqua incommunicaveisat serem decla- rados livra pratici pela visita de saude. Todas essis providencias, alias muito hu- manas, nenhum resultado produzem, por- que as taes senhoras voam, penetram, e lu- do alcancam, como j livemos occasiSo dolorosa de observar na prxima passada criso. Assm mesmo como t'o pinto goza de mui- ti considerscSo, e he respeitado ainda por aquellos que Iho deviam por peas ; pois co- mo te disse aquelle paiz he a bemaventuran- ea dos velhacos : aquell'outro com quem 13o amigavelmeote elle convorsa pertence a urna facgo contraria delle, o a qual elle guerrea de morte; mas ambos velhacos, ainda que o segundo mais tolo do que o primeiro, procura aquelle te-lo para o futu- ro como protector, e este tirar delle agora o maior proveito, visto que o dominio ac- tual he do segundo. Esse segundo pertence a classe dos homons da vara, e tom todas as habilitacOes para ser ptimo togado na Co- chinchina, tanto pelo seu carcter doble, co- mo por sua propeocSo ad recipiendum. As- sm nao fora elle 13o tolo, que seria urna importancia bem para temer naquelle paiz ; mis felizmente aquella qualidade natural abre-lhe grandes buracos na mascara da by- pocrosia com que busca oceultar-se. Vs aquelle bonzo que all assoma de lar- gas veril is cantalolmi In um versculo em honrado dos kis? Poissibe, que he um ptimo missionario da propaganda commu- nista ; he apostlo de sua religiBo, ou here- ge, como quizeres entender, e tem lio pro- nunciada aDnidade, ou consanguinidado com o animal rato, que at tem os denles dianteiros muito prolongado*. Quem o ou- vir absolve-o de culpa e pena, mas quem o vir obrar conheoera a isca que tem sob os olhos. La vom, proseguio o meu Mentor, um companbeiro inseparavel do nosso bouzo, e da mesma grei, porm como seja um am- pbibio na sociedade cochinchina deixa-lo- hoi seguir com seu amigo para a reun u dos adeptos. All est assentado um juiz, boa alma de juiz.que para oBo errar gosta de consultar ao seu scriba, quasi tSo adiantado como elle, eque do offlclo apenas gosta dos in- ventarios. Veio passar o invern na praca o dar balanco s suas economas. Poder-te- hia contar mil anodoctas pissadasem jul- lo-me lio s.... to isolada.... desde que deixei meu pal e mlnba mi. Eu: ~ Nao estou por ventura aqui.... Junto de vossd ? Albina : -- Sim.... pordm conheco-o tao pou- co.... Eu: Com tudo durante mais de um mez, eu a via todo o dia em sua casa. Albina : Mas sempre em presenca de ineus pais;.... depois, e isto he muito natural, o Sr. nao dizia senao o que quera dizer; talvez fol- ie falta tambem de penctracao de mlnha parte, ou concentraeo habitual |no Sr.; mas einfm, eis-me sua mulher, mlnha vida est para sem- pre ligada com a sua, o Sr. podera fazer de mim o quequizer, porque eu nao tenho defen- sa alguma, e sinto-ine junto do Sr. como junto de um eitranbo.,.. Eu: Faltemoi francamente; ba quinze dias nao devia voss ter-se babituado com o pensa- mento desta viagem, deste isolamento, como diz? Albina: Que quer?.... Ao menos eslava ainda no seio de minha familia ; c enlao a ml- nha mesma ignorancia dos lugares, em que noi tamos estabelecer por dous mezea....; pois par- timos por dous meses lmente, nao be assiui, Mr. Fernando ? Eu : Sem duvida.,.. sem duvida.... mas continu: Albina: Poil bem, estava curiosa por ver o caitelloipara onde vamos; mas boje sinto- Albioa, depois de um longo silencio: En- to procurare! esquecer,,.. Eu: E vmsc esquecer, chara Albina; scus recentiinentos contra mim nao sero se- nao pasiageiros. Conjuro-a tambem por mi- nba vez. I)elae-me esperar que o amigo o mais sincero, que o irmo o mais dedicado a faro esquecer o marido, o Itonum; emflm..., Albina (com urna voz tocante): O Sr. pro- metteu-rae que me pouparia de hoje em diante o cruel embaraco que me causa um semelhan- te colloquio.... Cumpra sua palavra, que eu procurare! provar-lhe o melhor que puder o meu reconhecimento. Eu: Juro-lhecumprlr a mlnha palavra. Albina: Creia-o; tenho necessidade de cre-lo, porque me sinto triste de morte, (cfto- rando) hl sim.... triste a morrer. Eu : Por obsequio, tranquilliie-sc. Por- que taio eitas lagrimas J Albina: Promettl-lhe aer reconhecida, e provo-o j nao procurando oci ultar minhai lagrimal. Eu: Com etTeito, nada me praz tanto quanto a sincerldade; mas diga-me, miaba chara amiga, donde Ihe vem esta tristesaesma- gadora '/ *>o rallo do pezar de deixar seus pais: elle he tu legitimo quanto honroso para o seu coraco. Albina: Tambem, nao he smente cstase- paraela que me afllige. L Eu:Oque heentao? Nenes ltimos dias i me profundamente triste Estou como urna voss pareca satiifeita, de nossa viagem. U pessoa que caui nha sem saber para onde val. Albina: lie verdade.... e agora.... I Eu : Vou dizer-lhe tudo, chara Albina, por Eu: Agora o que ? j que concebo perfeilainenle a especie de inquie- Albina, com lagrimas nos olhos e voltando-jtacao de que est agitada.... Emduas palavras, se para mim com as raaos juntas: Mr. Fer-Jis para ande voss val; em outros termos, eis RepartQo da Policia. PARTE DO DA 22 DE JANEIRO DE 18S2. I'orim presos : i ordem do subdelegado da freguezia de S. Fr. Pedro Goncalves, o prcto Casimiro, escravo de Jos da Silva Monteiro a requisicao do seu senhor; A or- dem do subdelegado da freguezia de S. Jos, Maria Jacintha da ConceicBo por insultos ; o do subdelegado da freguezia da Boa- Vista, l.uiza Mara da Conceic3o por desobe- diencia e desordem. DEM DO DIA 23. Foram presos : a ordem do subdelegado da freguezia de S Fr. Pedro Goncalves, Ma- ra Paulina por insultos ; ordem do subde- legado da freguezia do Santo Antonio, a prota I i/1 a, cscrava, por an lar fgida ; e ordem do subdelegado da freguezia de S. Jos, o preto Jos, escravo, pelo mesmo mo- tivo ; e Felizarda. oscrava de Manoel Adria- no do Souza sem deolarac3e do motivo. DEM DO DIA 24. Foram presos: ordem do subdelegado do primeiro districto desto tormo, a preta i ni/1, oscrava do Damiana de tal para cor- Como os antigos orculos ello falla pou- receo, o Joo Francisco de Barros Corris co, e ainda ninguem o entendeu, diz elle, sem declarac-lo do motivo; A ordem do porque as outras intelligoncias nSo alean subdelegado da freguezia de S. Fr. Pedro Can a elexada espbora, em que gira a sui. : Goncalves, o portuguez Jaciolho Jos dos Tem urna roda de tolos que o admiram, e Santos por briga, e Antonio Jos Gomes proclannm como a maior ilis inteligencias sem declaracilo do motivo; ordem do humanas, ealguns asseveram que Dos o subdelegado da freguezia de S.Jos, o preto . tinha cria Jo para anjo ; masque para illus- Sevr.rino a requisicao do depositario geral, tracSo da humaniJade se resolver a faze-joo preto JoSo, escravo, sem declaracSo do lo'homem. He pena que tl capacidade se motivo; e A do subdolegado da freguezia da perca entre os grosseiros (linos de AdSo. I Boa-Vista, Francisco Gomes por desordei- Vs aquelle outro que all so aprsenla ro.Pelo subdelegado da freguezia dos todo cortesas e civilidades ? He um protn- A logados foi communicado em offlcio de dent ao Pachalato de um dos cantoes ou liontem, que no lugar da Imberibeira fora provincias. Tem afundado as oseadas dos assassinado com urna estocada o creoulo ministros, eapresentado sessenta duzas de! M'noel Ignacio Marques Bezerra por outro programlas a imiuislralivus. Muda a cada *lo nome Jacintho Gomes da Silva, e que instante de carcter, o 11104.m11 de pensa- tendo este se evadido, aquella subdelegacia monto politico, segn Jo o carcter e pon- ha empregado todas as diligencias ao seu smenlo do magnata a quem esmola opa-'alcancepara fazer prender e proceder ao chlalo. Ora he forte. rigoroso, ora brando compatente corpo de delicio no cadver do e condescendente, ora progressista, e libe- dito Bezerra, sendo que nesta data expe- ral, ora regressista e absoluto, ora quer re- dio as necessarias ordena ulini desque se ins- conatiluir o paiz, Rnalmenlo tom um mar-, lauro o procasso contri o autor de same- tirio infernal aquello pobro diabo, que n.to' lhante attentado. sei como conserva as articulares daespi-1 IDE.tl DO DIA 26. nha dorsal. Creio queja o conheceram, pe- Foram prosos 1 A ordem do chefe de po- lo que tem de esperar longos annos a quem licia, Francisco Martins de Agniar e Silva 1I1 Kstigii. por injurias; ordem do juiz municipal da Aquolfoutro quo all passi com passo primeira vara, FreJerico Garlos de Araujo pausado, ecomo occupido cm profundos 1 por sor desertor; ordem do subdelegado pensamentos, dando voltas bangalinha,'da freguezia de S. Fr. Pedro Goncalves, os ho o Hiten lente da polica, ou como l quei-' pretos Francisco para eorreceo, Jacob por ram chamar ao agarrador dos bous, por-'.andar fgido, e Manoel Francisco para ave- quoos 111.ios uo laz mu caso delle, nem do nguacoos puliciaes ; A ordem do delegado do primeiro districto deste termo, o preto Joaquiui, escravo, para corrccc3o ; A ordem do subdelegado da freguezia de Santo An- tonio, o preto Louronco por furto; e do subiologado da freguozia da Boa-Vista, 03 pretos Manoel, escravo, e Jos, escravo de Joo Ribeiro de Vasconcellos Pessoa por uso dojogos. DEM DO DA 27. Foram presos : ordem do delegado do primeiro districto desta termo o soldado do corpo de policia Marcalino Josa Ferreira por ei'inio de rapto; ordem do subdelegado da freguezia de S. Fr. Pedro Goncalves, Rita Mana, Maria de tal por embriaguez; eo preto Fernando, escravo de Jos Estoves de Oliveira para correccao; ordem do subde- legado da fregueaia da Roa-Vista, Bornardo, oscravo de Francisco de Paula Quairoz Fon- seca a roquisc3o de seu senhor; o A do sub- delegado da freguezia de Muribeca, Albino Jos de Souza e Pedro Jos de Oliveira para averiguacoes policiaes. 1DEUD0 DIA 28. Foram presos : ordem do subdelegado da freguezia de S. F. Pedro Goncalves, Mar- celino Antonio Goncalves sem declaracSo do motivo. Por communicacSo do delega- do do termo de Ouricury em ofcio de 2 do corrente coosta que Seraffm Rodri- gues Pessoa e seus cumiados Jos dos San- to o JoSo dos Santos, moradores do lugar denominado Antonica, distante daquella villa 15 legoas, assassiaaram a Sebaslio Jos de Siqueira, morador em Pajeh de Flores, que all estiva com negocio de fa- zendas, e riram inveniente com quatro fa- ca las Alvares de Figueireido Torres, depois do quo se evadiram os criminosos, teodo o mesmo delegado mandado sobre elles urna . escolta de seis pracas acompanhada pelo lineara urna vista de oios aus diilercntes ser- vicos da casa. Albina; Urna inissa resada todos os dial ? Eu : Nada lie inals fcil c mais commodo ; quaudo acapeliafor construida, voss Ir a ella pelo seu oratorio ; no entretanto ser condu- slda em carruagem i fgreja, salvo se no vero quizer antes Ir a p. Albina: Nao fallo da maior ou menor facl- lidade para ir igreja, Mr. Fernando, man pa- rece-me bastante ir missa nos domingos, co- mo vo todos. Eu: Mlnba chara Albina, fique! certa que quanto mais urna pessoa multiplica as praticas piedosas, melhor he, alcui de que acharaos 11. lias cada dia novas forcas para cumprlr nos- sos deveres, he um exemplo eauellente para uiua casa, para a visinnanca; c finalmente, se he preciso faltar Ihe de mim, declaro-lhe que dou, est bem entendido que por seu iuteresse, a maior importancia a que sua vida seja exem- plarraente religiosa. Ai dnze horai, almocare- mos. Depois do almoco, oceupar-me-bel an- da de meus negocios de agricultura, aos quaes vou dar urna muito grande eitensao; pelas quatro boraa daremos um longo passeio a p ju em carruagem, conforme for de seu gosto; depois nosrecolberemos para jantar s sete ho- ras ; depois do Jantar, voss ter bastante bou- dade para ter-ine algmnas gazelas. depoii to- mando o cha, jogaremoi urna partida de buhar at s 10 horas; he um exercicio doce e salu- seu estado maior de malsins. He urna boa alma daquollo intendente, quo por antilho-so ao cargo parece nada en- tender. Tem muito bous desejos ; porm infelizmente perdem-se no meio da corrup- c3o geral do paiz, em vista da qual eradle bem escusado. Recolbido com sigo, planeja um novo systema policial, entretanto porm seus in- mediatos uo se descuidan! de seus de- veres. All vem um preton lento, ou candidato cmara alta. V quintas cortesas e signaes de amizade gasta elle cornos circunstan- tes. Cuitado! Em cortesas consomo um chapeo por semana, e creio que ja tem a 111.10 direita lina do lauto aportar as alheias. 1. n v t.i.i !, se o que mais falla maior di- reitotem a um assento niscadeiras puli- mentares, nenhum outro apresenlar igual merec roen to ; porm como, ainla na t'o- chinchina, nem sempre a justas prevalece, em puia perdados i atareases sociaes, e dos polticos do boteguim, tenbo fortes 1 asiles de coiivic{3o de que o nosso candidato se- r enfurquilhado, como l no teu muudo se costuma dizer. Alm dos ttulos de garreilice e sciencia que elle aprsenla em seu favor, tom im- portantissimos servidos eitos a repblica. Exerceu por algum tempo dejniz de or- phos.o a poucosdexouo trabalho de admi- nistrar seu patrimonio ; pois Uto limpamen- te se houve, que ainda hoje he apontado como a 11 it 1 dos bous administradores do alheioem proveito proprio. Foi autoridade policial e pinicos que tivessem dinheiro e desejos de gasta-lo travaram conhocimento com o eslalajadeiro publico. Foi thosoureiro nao sei de quantas con- frarias, e deu contas 13o limpas, como doi- vez que saibi uso, poder encarar a nossa com- iiiiim existencia de um cabo a oulro, porque ella ser at an hu como Ih a vou pintar. Albina: Eu o escuto, Mr. Fernando. Eu: Quanto descricio do castello, ella he intil; voss o ver; he um lugar muito bello, muito pitoreico e muito salure, seu interior Ihe parecer sem duvida de um aspecto muito severo, porque elle esta mobilhado a moda .111- tiga, como era uo lempo de minha av ; mas se o deseja, (orna-la-bel a inobilhar no goilo mo- derno. Quanto vida que ahi bavemos de pas- sar, ei-la; levanlar-mc-hei s oilo horas preci- sas, porque prescreveram-ine especialmente urna vida extremamente regular. Albina : Prescreveramlhe isso? Eu: Sim ... Os medicoi. Albina: Ento Vine, est doente, Mr. Fer- nando? Eu: Precisamente nao, minba chara Albi- na; mai berdei de minha pobrajaat urna sau- de muito delicada; tenho uecessidades de gran- des cuidados, de grandes precauefies, c quanto aos cuidados, contel com a sua atreicao, minha chara Albina. Albina : Farei o meu dever. Eu ; Lcvantar-me-hei pois s oito horas precisas.... Devo tomar cada dia um copo de leite de burra, c elle me parecera mais sauda- vel se eu o recebesse de sua chara mao. Farei como o Sr. deseja. Albina. Eu : Quam boa que voss he/ obrigado ;, depois de ter lomado o lene de Barra, tlcarei tarque me aconselbaram tambem; finalmente, mela hora deitado; ao depois conforme o tem-las dea horas em ponto eu a conuzirel para o po que fizer, irci passear at ao almoco, ou me seu quarlo, e entrare! para o meu.... Eis-ahi, entretere de meus negocios com o meu adml- J minha chara amiga, salvo algumas modlfica- niitrador; pela manhaa, se acredita em mim, (oes fellas em nossa existencia pelas estacej, .. >.*...., ... ehara amiga, voss irouvlr cada dia urna mis- |ou pelo tempo da c-ca, a qual amo ipaixonada- nando, eu Ihe suppllco; sej bou comigo; iln- qual lera a noisa vida de cada dia.,..; e urna 1 sa resada na igreja da aldea, depois do que I mente, mai a que nao devo entregar-rae seuao I B MUTILADO V*" se ^5^^ ose a subdelegado di villa, iflm de os perseguir. O delegado suppleute ero exercicio do termo de Po-d'Alho por oecisllo de psroipir em olUcio de 36 do eorrente que, ni fiogue- zia dt Cloria diquelle termo linda nitorn nrupo de sedicioso armados que an.eic.ain aos cidadSos pacifico, comuiunicuu que so apresentara um de Ue grupos na povoa- cJo da dita freguezia e ahi assassinaram An- tonio Seferino eao menor Jos, oale sobri- nbo, e aquella iranio do inspector de quar- teirBo Francisco Leite, que acabava de che- garhojea esta cidade vindo oceultamonte para nloier victima de igual sorte, assim como o respectivo subdelegado timbera dei- xava a povoacSo pelo mesmo motivo, e tan- to mais porque os rebeldes haviam promet- tidoqueno sabbadoae reuniriam todos all. Cumpre, portanto, declarar que flcam ex- pedidas as mais terminantes ordena aflu dequesejam presse processados na forma da lei os autores de todos os attentados que se meuciona. DEM LiO DA 99. Foratn preso : orden do juiz munici- pal da primeira ra deste termo, Honorio Joada ilochf sem declaradlo do motivo; a ordem do subdelegado da freguezia de S. Fr. Pedro Connives, o pardo (.liudiano, escravo de Vicente Concalves da Luz por andar fgido; ordem dosubdelogado da fregueiia de Santo Antonio, o preto Lou- reoco, escravo por andar fugido; Mauricio Jos do Nascimento por embriaguez e insul- to ; o eseravo Jos por insultar a um hornera livre; e Luiz por furto; ordem do subde- legado da freguezia da Boa-VnU, o escravo Jos por andar fgido ; e o porluguet Ua- tlieos Jos de Souza para averiguacoes poli- ciaes ;e do subdelegado da freguezia da Varzea, Pedro Mandes de Oliveira som de- claracao do motivo. DEM DI) DA 30. Foram presos: ordem do delegado do primeiro districlo deste termo, Manoel Jos do Nascimento, sem declaracao do motivo; ordem do subdelegado da freguezia de Santo Antonio, Louronoo Justiniano Peroi- ra detiouza, por crime de furto, o prolo forro Joiio Muniz, por ebrio, o o escravo Jo, por havor dado urna bofetada em um mendigo; e ordem do subdelegado da freguezia ta Boa-Vista, a parda Luiza, es crava de Luiza Mara dos Pnzeres, porsus- peit de andar fgida. DEM 1)0 DA 31. Foram presos ordem do subdelegado da freguezia da Varzea, Jos Manoel do Car- ino e Isabol Mara do Espirito-Santo, por crime do offensas physicis. DEM DO 01 \ 3. Foram presos : ordem do chafe de po- lica, JoSo Codiubo, por desobediencia ao fiscal do contrato das carnes verdes; or- dem do delegado do primeiro districlo des- te termo, o porluguoz Francisco Hibeiro lavares, e o menor francisco, sem decl- nelo do motivo; ordem do sublelegado ' da freguozia de San Fre Pedro Goncalves, Manoel Joaquina Marques, para averigua- COes policiaes, Mara do Carino, por bnga, Joaquim Jos do Santa Anna, e Manoel de Barros Lima, sem doclaracSo do motivo; ordem do subdelegado da freguezia de Santo Antonio, Joaquim Salazar Rodrigues Porto, por se suppr dissrtor de primeira linha; i ordem do subdelegado da freguezia deS. Jos,o portuguez Jos Francisco GalvSo, por desordom.eo preto Manuel, escravo, pelo mrsmo motivo; ordem do subdelegado da freguezia da Bo-Vista, Jos llibeiro Cui- marSes. por furto; e do subdelegado da freguezia de Muribeca, Calharina Mara da Sania Anna, para averiguares policiaes. llil M I", lil \ i. Foram presos : ordem do delegado do primeiro districlo deste termo, o Francisco, quedeclarou ser escravo todio Carneiro da Cunha, para averiguacoes policiaes; ordem do subdelegado da fre- guezia de San Jos, aprcta Joaquina, es- crava de Francisco Antonio Perein de Brito, para correccSo, o Francisca Maria dos Ali- jos, por crime de ferimentos leves; or- dem do subdelegado da freguezia do Poco, Alexandre Jos Antonio, pelo mosmo mo- tivo ; e ordem do subdelegado da fregue- zia de Muribeca, Roque Antonio Correa, para averiguacoes policiaes. O delegado do termo de Santo Anio coai- municou, por cilicio de hontem, que o ins- pector do quarteiro de Meringabas, Minoel de linio Salgueiro, estando no quintal de sua cas levara ilous (iros de emboscada, com os quaes soffreo um ferimento leve so- bre urna p, oque nao poderam ser presos e iiuin conhecidos os autores desse atten- tido. 0 subdelegado pa freguezia de Pedras de I'ogo, em oflicio de 31 de Janeiro ultimo, principiando por communicar qife o dislric- to de sua jurisdicSo nio gu/a de paz em ronsequencia de anda no estarem acal- mados os nimos dos individuos que mos- travam dispusieres sediciosas contra o de- creto de 18 de juulio do anno prximo pas- sado; pois que appirocem armados e dis- param tiros dentro da povoacSo. sem ne- iiliuin respeito a autoridade publica ; tam- bem communicou que no da antecedente de urna assuada que liouvora em urna das Tuas mais publicas d'aquella povoacil i resul- tara o sssassinalo d'um liomem o o foriaion- lo grave d'outro que est a sucumbir; a- sim como que fra assassinado outro indi- viduo em trras do ongenho Lages; e que Unas pretis farras espincarama urna mulher, ferindo-a gravemente. E porque este sub- delegado declaro'.i que se tenham evad lo os autores de taos attentados, cujos oomes, assim como os do suaa victimas, n3o foram indicados, lem-se nests data ordonado-lhe que os faca prendor o processar na forma da lei; o outro tanto mandou-se observar ao delegado do termo de Santo Anido, acer- ca do alienta Jo a que se refere o seu citado nlllcio, declarando-Ibes como deoutrasve- zes, que gastem algum dlnheiro para con- segnirem a priailo dos criminosos. der e punir na Imo o algodo, o oaf, o milho, aflete., e desenho de maquinal, medicina veterinaria queholeservem Bis colonia tfclringeirt, economa agrcola e domestica. Art. 4.' Ojardim botnico aera comple- IDEM DO DI*. 5. Foram presos; urdem do delegido dolqu .;,, dintrilo dexlresa e regularidade, e na nosso.solo pa- lasque se poderem introduzr no pul, ten- la sua fertililade produziriiro grandes van- tageni, e lucraran) muito o nossos agricul- tores, por nBo emprsgsrun) cipitaes em bra- cos escravos, o que tem sido a causa prima-' americano Guilberme, e Lulz Moreira da Silva, sem declaracao do motivo; e do subdelegado da freguezia da Boa-Vista, a orioula Cietam Maria de Jess, por desor- dera. 0 delegado supplente em exercicio, ds termo de Olinda participou, por oflicio de 3 do eorrente, que ao amanhecer do dia antece tonto, no lugar denominado Cumbe, do districlo de Beberibe, fra assassinado Jlo Jos Malaquias com urna cacetada que Ihe ilcra Januario Bispo, e espancado a Joa- quim Jos de Fariaa de maneira que Acara emrisco de vida, tendo dado lugar a osles delictos disturbio e bebedeira que nouvera em um batuque em quo se achavam aquel- les individuos. E comquanto o mesmo de- legado tivesse declarado que o juiz de paz de Beberibe linha procedido a corfio de do- lilo, e que todas as providencias foram logo dadas para seren presos os criminosos tem-se nesta data recommendado-lbo que instaurasse os procesaos e continuarse a emprogar os nietos ao seu alcance afirn de do arados e outros Instrumentos francezei, inglezes, suissos, Hernia, etc., pira se- inear, puxar, prensar ou bter, etc. Art. 5.a llavera um laboratorio em que renderSo Rio de Janeiro, consignada a Luiz Jos de S Araujo, tnanifestou o leguinte : 2900 alquelres farinha; ao consignatario. 100 caixis tabSo ; a Oliveira IrmBos. 4t Companhil. 400 ditai dito ; a J. J. Tisso Jnior. CONSULADO CERAL. da lei. conseguir que os niosmos criminosos nSo escapem accao da juslica fazendo-os pren- sideralum ; espero ter a gloria de promover o raelhoramenio da nossa agricultura, co- mo fonte mais fecunda da riqueza nacin il, e que desde remolla anliguidade tem sido cultivada e tnelhorada co'm desvelo' pelos povoa Ilustrados por mel di isiocac3o e proteceno do governos, e lioje pelo nosso estado de civilisacBoem que nos echamos na de suppor, que seja esse estabelecunen- to protegido e animado pelo nosso governo- Srs. o nosso commerciu hoje se acha de al- guma forma beneficiado, porque foi dotado com um tribunal de commercio, urna asso- n a cao commercial, um banco para descon- t e para agricultura nadi absolutamente se ha loto 01) 1 be doloroso ver qual o estado de abandono, ero quo ge acha a nossa agricultu- ra. Sobrecarregada de imposto, que cali dia v3o-se agravando, ella gome opprimidi. Nos paizescivilisados he um dos ririmei- ros deveres do governo aliviar os imposlos, que pesam sobre a agricultura, promover uovos inventos, e facilitar os meios da exis- tencia aos individuos: quanto mais para o Brazil, que tem em si os elementos da sua prosperidade, e grandesa, mas quo por falta de couhecimenlos industriaes, anda se acha em urna aituac.Su critica e a canhida, o de- pendente do estnngeiro.' E a esse respeito as nossas assemblas, nSo to.n tomado me- dida alguma, eternos vivido mesma culpa- vel indolencia. Srs. a visla de t3o pondero- sas rases, e escassez de desonvolvi monto industrial, nSo podis deixar de applicar medidas positivas, que concomm ao bem estarda provincia. UmdistinctocidadSoo Sr. Menna C, que tem-sa em pregado no estudo de bichos de seda, e satisfactoriamente apresentou a pro- posta a urna das assemblas proviociaes passadaspedinlo animacio, para que esse ramo de industria progrodiss e fosse para o futuro espalhido por todo o Brazil, nao foi atlendi lo, quando deveria ser por ae dirigirem suas ido is utilidade do paiz. NSo he Srs. desta forma que abrem-se as portas a industria, pira que o Brazil possa algum dia prosperir, o competir com qual- quer paiz civilisado. Na Frang, no reina- do de llenrique 4 deu-se toda a impor- tancia a creacSo do bicho do seda para ani- 111.1000 dos estabelecimentos l'aoris : dorSo- se ttulos de nobresa a qi.ellos prlinenos, quooscriaram, e susteotara ra do atraso'da nossa agricultura, recoei, esencialmente os ilumnos que ap a nSo occorrer algum beneficio para a nos- a fabricagao relativamente io melhoramen- si sociedaUOt ao paaso que linha de"extin- to do assucar dacaona, fabricico do papel, guir-se otllco.quo a nossi cultura liou-lexlncsSo de reculi, extraccSo das mstenas vesse de mingoar, quando senfio extingu-1 oleosas, preparaco do vinho, do aloool, so. Srs. desde esse lempo ain la nSo desean-j da servej, etc., fabricagao da colli, corti- cei.o hoje com cabal satisfagUo tenho-medo, cores, vernizes, tinturara da seda, laa, osforgado por estabelecer nesta provincia algodSo, etc., especialmonte sobre a pre- uma sociedale agrcola, e um curso normal! parigSo do terreno, o melhoramento sobre da agricultura theorico e pralico debaixo da : diferentes ragaa de animis uleis as irles, proteogSo do governo, convidando n outra e i oconomia civil, provincias a que facam os mesmos eslabel- leci mantos. Ha trose annos que mandei cootraetir na Suissa(como um paiz ondea agricultura tem chegado miior perfeigJo ) colonos paratrabalhosruraes, at quehajam brazi- secretario, professores e emprogados cons- Sja fr t ... i ..... t ... m ...... I ....... *.. .... I i 1 np.ti p'rt A luiros, que os possao raier. Anda nio foi-me possivel concluir o de- Art. 6." Os cursos principiar,1o no t de fevereiro, e serio terminados no ultimo do qovembro do corrento anno. Art. 7.A direcgSo do oollegio lie compos- ta de um director, um vice-director, um RECIFE, 6 DE FEVEREIRO DE 1852 Pelo vapor Paraonse entrado hojo do Sul recebemos jomaos do Rio de Janeiro, quealcangam a 24 do passado, o Ja Babia a 3 de correte. As noticias do Paran ponen adiantam as qu nos trouxe o vipor inglez Severn, por quanto nonliuma embarcagOo havia chegado a Montevideo desde a saluda do pa- quete Principe at o dia 10 do passado, ul- tima data dasfolhasdaquellaculadevindas pelo brigue brazileiro Venus chegado ao Rio no dia 22, tendo dali partido 4 das de- pois. Embora fossem ignoradas as oporages do exercito ao mando do general Urquisa, Jepois do pronunciamento do Rozario, sa- bia-so com ludo em Montevideo da situagSo deaosperada de Rozas. Tinha fallec Jo em Buenos-Ayres o seu cunhado o general Mancilla, cuja morte era geralmente attri- buida a um forimenlo, que, segundo cor- ra, Ihe lizeraum soldado de sua forga em Tonelero. Segundo o Commercio del Plata o diota- dor tinha formado um plano de guerra, em que ion lava todas as suss esperangas, e que consistiaem incendiaros campos ao norte de Buenos-Ayres, destruindo pastos, cava- Ihadas, gados etc., alim de reduzir por este moJoo inimigo a um completo aniquila- miento ; porma providencia parece que se oppoz ao seu projecto enviando copiosas chuvas, que por 15 das inundaram todi a campanha, de maneira que Urquiza em vez de cinzas e cidiveres tem onconlrido guio, agoa om abondancia, e feriis pastos. i..o-lava quo a maior parte da esquadn brazileira estacionada no Prata, achava-se rundiada em fronte de Buenos-Ayres. O 'r. marochal iloein |>o Antobio Elesii- rio de Miranda Brillo foi nomeiado para pre- sidir ios trabadlos, a que se vai proceder no Rio Grande do Sul, para marcar os lemi- tos da quella provincia com o estado ori- ental na forma 'do tratado de 12 de outubro do anno passado. Da Baha nSo ha novidade alguma de ira- com esse enihuaiasmo m portancia. I d'um modo espantoso a producgSo dos bi- L-so no Mercantil, de 24 e 31 do passado I dios e a inJustria da seda. Acultura da o que segu : lamorelrano comego do XV sculo, e no looii iriuii hontem a bordo do vapor D. Pedro reinado do Carlos 8.a foi animada e prote- isTricl'o'dstV" termo,' o~pardo|/'pe">cente coinpanbi.i Bomfim, o Enn. 'gida, e os agricultores, que plantsvam arao- niiBiledarou ser escravo do An-1Sr- conscllielro Franulieo CoD9alvci Martina, reiras gosavam da paternal solicitude do go- 1 presidente da provincia, com desuno as co- marcal do sul. S. Exc. dinje-se primeiro cni direitura villa de Caravellas, tocando na vol- la nos portoa intermedios. O fim que tem ein vista o Eam. presidente, be o de faterchegar ifjuelles importantes lugares a navegacao por vorno Por augmentar sproducgSo da sola em toda a Franga dertnbuirau-se, nao-n mu- das dos viveiros roaos, como at mmdinm plantar, o pencar e.-sus arvores cusa do vapor, que muito cooperar para o augmento I estado; com esse enlhusiumo a magnificas dasua prosperidade. Jrecompongas e os previlegios que Luiz 14 Ha madrugada do dia ti,durante a trovoads que desfechou sobre eita cidade cabio um raio, que escalou una jaqueira da roca do Sr. I)r. >lanoel Pedro Moreira de Vasconcellos, ao Cam- po da Plvora. Ante-hontem ao meio dia, apos una ineiperada trovoada, cahio tambem uin raio na igreja matriz da freguezia de Saol'Anoa, o qual entrando por uina das janellai percor- rcu o corpo da igreja, e fez alguna pequeos estragos com especialtdade no altar de aau be- nedicto. Duas pretas que neasa oceaslo se achavam avarrer o templo, e alguna musicoi que alli se iaui reunindo para cnsaiarem a mis sa que tem de ser cantada na fesla de SanGon- ;alo do Homfiui nada felizmente soIlVcrain, alem do susto de que foram occoinmettidos. Aute-bontein tambem amaneceu roubada a igirja da S, levando os sacrilegos ladrdes qua- tro pequeos vasos de prata, deixando entre- tanto outros objectos do mesmo metal, e de maior valor. aparte da polica publicada no lugar competente acharo os leitore maia cir- cunstanciada noticia desse crime. Acha-se preso para averigoaedes acerca do facto o sa- clirislao daquelia matriz Candido Alezandre Pinto de Suu.i, e a polica prosegue activa e enrgicamente em suas pesquizai m Communicado. coucaJeu aos fabncanies de seda, desper- tou-sa urna emulagSo por todoa os psizes da Europa, at que chegou a industria da seda ao seu mais alto grao de perleigSo. Srs as vossas raaos est o melhoramen- to da provincia, se vos dignardes de aculher ludo que l'or a bem da agricultura. Daris assim urna prova exuberante do vosso pa triotismo,a a patria se'vos-ha reconhecida. Vosso humilde patricio. Joaquim Jos de Carvalbo siqueira VarejSo. Escola normal de agricultura theorica e pratica para a pro- vincia de Pernambuco. Offerecida Aos llltns. Srs. deputados assembla pro- vincial, pelo bacharel Joaquim Jos de Cir- vilbo Siqueira VarejSo. com moderacao ale o ineu cmplelo reatabele- cimento; eis-abl, digo, qual deve ser Invaria- velineute a nosaa cilileucla.... Agora crelo que sabe para onde val, nao he assim? Albina: fin, Mr. Fernando... Mas esta vida decampo nao durar este anno scnaoatao liimlc dc/.cnibro, quando inulto, nao be assim? e depois, segundo convencinmos, paliaremos fojo menos todoannos setc ou olto ineies em arls | i.an he? Fu: Entio goita multo de Paril? Albina : Oh {mullo. Isto he mullo simples, ahi lenbo meu pal, ininba mal, alguiuas amigas decollrgio; c por ultimo Par be muito mai alegre do que o campo. * Eu: Pode estar certa, iniulia chata amiga, que meus desejos estarlo aeinpre de accordo com os scus; mas aposto que apenas tenba goslado da nossa boa* pacifica vida em Ribal- lire; vosse njo querer raals ouvir fallar de l'aris. Albina: Mr. Fernando.,., nao creio nisto. Eu: Vosai ver.... Albina: Eslou certa do que Ibe digo. Eu: Poderla rcsponder-lbe a inclina couaa. mas, rcpUo-lhe, espere. Eiperimente e ver! Albina:-Veremos; mas se como nao do- vtdo... eu prererlr pas.ar a maior parle do lempo em Parli. aasln, ,ct, conforme o Sr, me tetn promettido. ' Eu:-Por ceno..,, salvo.... o que rdiinien- le nao be veroiiuiel, salvo se ininba sai'nle me detiver em Rablllicre, porque oa mdicos es- pecialmente recoininendarain*me a vida e o ar do campo,... ora voss nio ha de querer arris- car a inluba sade por urna viageina Paris.... E depois, vejamos: o que acha Uo atractivo em sua Par? . Illms. Sr. deputados a assembla provin- cial.Ha trese annos, que regressei da Eu- ropa miniri cara patria, o como cidadSa devotado ella, vendo.quoo principal ramo | r7d7m""bta"n7co7 da industria do paiz, o sustentculo do im- perio (a agricultura) eslava tilo atrasada por ainda servirem-se os nossos agriculto- res de bragus escravos, e instrumentos agri- eohs menos pefetos, despresindo os ins- trumentos proprios de rotear os campjs em validos e planicies, applicados a diferentes ir a balos e dirigidos pela forga do vapor, e os bragos livrea, e animaos da melhorraga para semear, puxar, prengar ou bater etc., e outros mecinismoeconmicos a ventajo- sos para descascar, despulpar, e moer etc. que so empregSo cm diversos productos co- Do estaOelecimento. Art. 1. llavera um collegio que ser fundado fra da capital, com urna grande casa para o estsbelecimento das aulas, pira morada dos seus alumnos, professares e servenluaiios do campo ; recolhimoiito dos animaos o iostrumontos agrcolas; e um tantos, de um porteiro, um refeilureiro e Um eufei Uleirii. Art. 8. Para a direcgSo dojardim aos trabalhoa agrcolas serSo mcionies, e caso de mo llaverom serSo engajados eslrangei- ros por algum lempo al quo hajsni nicio- nies piritos que deserapenbem as funeges do estabelecimooto. ClaisificaiSo dos alumnos diferentemente comideradoi, Art. 9. Nenhum alumno ser admit ido no collegio sera que previamente trate com o director sobre sua admissSo.- O numero dos alumnos he o que poder compoilar o collegio. Art. 10. Nenhum alumno sor admit- tido sem que pelo menos tenha qua- torzo annos, equesaila ler, escrever e fa- zer asquatro especies de conta, a grammi- tica nacional, e traduzir o fraocez e pis- sirJo por um oxime das malcras mencio- nadas. . Art. II. Os alumnos serSo clsssilicados em internos, simi-internos e externos. Os primeiros pagarflo 26/000 de pensSo ; os se- gundos 12/000; os tero "iros U.fO Estas pensOes serSo pagas adiantadas por trimes- tre. O qusrlel de cada alumno, urna vez comegado be sempra devido, ainda quo o alumno nSo possa frequenlar as aulas do collegio por alguns dias, ou seja doli reti- rado. Art. 12. O collegio ter um meJico de partido para tratar dos alumnos, quando enfermos, por conta da seus pas, tutores ou encarregados; lodavia he permitldo a estes trata-Ios em casa, se isso melhor Ihes oonvier ; e neste caso havendn domo gra- ve, e emquinto ella durar, cessa a pensSo ao collegio. Os aluainos internos sSo obri gados a apresentar-se sua entrada com o segulnte enxoval : Urna casica ou vestido da panno, seis pares de caigas, um chapeo ou bonet, dous longos de pescogo, um Jei- to, duas cobertas, doie camisas, seis lon- gos, oito pares de metas, seis guardimpos, tres pares de cuc 's, etc., etc. Penas e recompensas. Art. 13. Os castigos serSo todos moraes, excepto para aquelles que por indoceis e incorrigveis tiverem inutilisado este meio, n3o se submettendo as regras estabelecidas do collegio. Em caso do desobediencia (o que se espera nao succeda ) ser o pai ou procurador do alumno sciente para admocs- ta-lo, ou corrigi-lo particularmente, era ara 12 annos, e primeiro lugar; depois so participar ao ultiplicaram-se'Exm, presidente da provincia; e a linal so- r oxpellido do collegio. Art. 14. Os alumnos nSo sahirSo lo>a de seus quartos em horas de silencie, no caso, de abusarem estarSo sujeitos s penas que marcar o regulamento: fra do silencio nSo poderSo sihir senSo compostos com lengo ao pescogo, roupo, etc.; assim sa- hirSo s aulas, lofeitorio, casa de oragSo, etc. Art. 15. Todos os alumnos serflo obri- gados a frequentar diariamente os cursos, excepto nos domingos odias feriados. Art. 16. Nenhum alumno interno polle- ra sal ir do collegio sean de oilO-IUD-OitO dias, a pedido pur escriptos de seu pai ou correspondente ao director. Art. 17. Os alumnos serio obrigados a fazer eximes da materias proscriptas nos primeiros de novembro ; e serSo premiados to i s as vezos que se distinguirem nos exa- mes. Art. 18. O alumno que for reprovido pagar de multa 24/000, duplicando-se ou triplicindo-se a multa se o for pela segun- da e terceira; e reprovado quatro vezos consecutivas as raesraas materias ser ex- cluido do collegio. Art. 19. O alumno que se deistinguir nos exames, nSo so obter do governo da provincia' o seu diploma, como um premio de disticgSo conferido pelo collogio Art. 20. O Exra. governo da provincia conceder urna lotera annualmente a favor dos pobres, que polo seu estado de indi- gencia nSo pussara ser admittidos ao col- legio. Os respectivos estatutos sSo franqueados ao publico a qualquer hora, e marcam as attribuigoes de cada empregado. itandiinonto do dia 8 a 5 dem do dia 8 DIVERSAS PROVINCIAS. Itondimcntodo dia 3 a . dem do da 6...... PublicacSes litterarias. ELEMENTOS DI Uomosopathia. Sabio lu I segunda parte desti obr. compoita pelo profetsor homceopathi (ds. set Bimont. Recebem-se asignaturas pir.' obra Intelra 1,000 rs., no consultorio bomceopatliico da ra das Cruzes n. 28, |)e. pois da publcagSo da terceira parte, o pre- 3 go ser elevado a 8,000 rs. pin aquelles " iqqe n9o tiverem asiignado. No mesmo con- ,,. ... sultoro, acha-se a venda ludo quantoh iilfi necessaro para o eatudoe pntica di ho- _!Z moeopatlrla, como seja : livros impressos ' a-ft .-q para historias de doentes, regimens apto- __ Prl,as psra a provincia de Pernitnbuco 7:S9,SU 1:101,904 8:496,219 RECEBEDORIA DE RENDAS MTBRNAJ GK- ZZZZt 7^rLZZ"0Z^[ i lucos, tanto avulsos como em caixaa, em glbulos como em tinturas. RAES HE PERNAMBUCO. Rendimento do dia 6..... 374,907 CONSULADO PROVINCIAL. |" No prelo : PolAojeneiia dos medicimen. Rendimento do dia 6.....1:614,595 tos brasileiros. I Elementos de anatoma e phisiologia com cs- linipas, paraos curiosos em bomoaopatlni, Itoga-se aos seobores assignantesoobi sequio de mandar receber seus exempli- res no consultorio bomoaopalbico da rui das Cruzes n. 28. THATAMENTO 11ME0- l'ATlllC. Movimento do porto. rVaiifoi entrados no dia 6. Terra Nova 28 dias, brigue inglez Emma, de 208 tonelladas capitSo John Towill, equipagem 12, carga bacalho ; a James Crabtree&Companhia. Harseilha 44 dias, brigue fnncez Pauline, DAS MOLESTIAS VENREAS, ;P_.gLuiz brugSier: Passageiro?A. J. ^S^Zg^S? d9 i, brigue escuna Laura . .das, capitSo JoSo Leoca-1 """ ipagem 15, carga arroz e 0."",1"" , Jos BipttlU da Konseca i38' "el" ''reli professor homceopa Gossei-llimont. Sabio a luz e acua-se a venda no consul- pathico da ra dis Cruzes o. reg de 1,000 rs. Avisos martimos. Michel. MaranhSo--18 dias, brigue escuna Laura de 163 l| ton. I. i : dio ltilio.ro, equip , mais gneros ; a Jos II ipti Jnior. Passageiros, Antonio Jos do Al- oma, Gentil Hornera de Almeida Braga e ' 1 criada.--------------------------------------------------------^ Rio de Janeiro eportosinlermedios-12 dias Segu em poucos dus, por ler grande* e 9 horas, e do ultimo porto 44 horas, pa- parte da carga prompta.o hiate Novo Olinda, quele de vapor Paraensa, commandante o para carga e passageiros, trati-so com Mi- cipitSo de fragata Costi Pereira, equipa- noel Dias, na ra do Vigario n. 13, torceiio gen 30. Traz a seu bordo : para esta pro- andar. vincii, Domingos Alves Mathous, com sua Para o Rio de Janeiro, salie S!X'T^^MpKtWid com a maior brevidade possivel, roda Silva Dias, Jos Miguel deViscon- por ter parte do seu carrcgamenlo, cellos, Domingos Leopoldino da Costa i 0 (,rgue brasileiro Vencedor, ca- Espinla, Antonio Pinto da tonseca, Josa i ... -,, n , Congalves Simas, Liberto Eugenio, Jos pitao Lleto iUarcellino t.omes da do Almeida Barreto Bastos, Eugeuio Jos Jjilya: miein no mesmo quizer car- Neves de Andrade, Francisco Custodio de .' mkB sampaio, Jacob HolTmom e 8 recrutas do regar, ir de passagem, ou erabaN exercito: para o noito, tente coronel car escravos afrete, entenda-se Jos Xavier Carcii de Almeid o 1 escra- vo, dozembargador Jos Ferreira Soulo e 1 escravo, Ricardo Alves de Carvalho, Joa- aoun la\ mundo Cassses e 4 ex-soldadus o exercito. EDITAL. com o mesmo capito, na praca do Commercio, ou com os consigna- tarios Nuvaes & Companhia na ra do Trapiche n. 34- Para a Baha, sahe em pou- cos dias, o hiate brasileiro Ame- lia : para o resto da carga e passa- geiros, trata-se com os consigna- a -- Pela inspectora da alfandega, se faz publico, que no dia 7 do correle, depois do meio dia, se Imo de arrematar em hasta J*ai.jos J0Vaes & Companhia, publica, a porta da mesma repartigao, 150 _ restis com 7:000sebollas com avaria, no rita do liapiclie n. 04. valor de 28,000 rs., abandonadas pilos di- | --Para o Cear, sahe a qualquer dia o reitos, por Oliveira) IrmSos & Companhia, hiate Anglica : quem nelle quizer carre- sendo a arrematagSo livre dedireitos ao gar, ou ir de passagem, dirija-so a ruadi arrematante. Alfandega de Pernsmbuco, 6 do fevereiro de 1852. U inspector interi- no. liento Jos Fernandes Barros. Declarajes. Pola delegada do primeiro dislriclo.se faz publico, que fon aprehendido um qu lo casUnho com un..-, cangalha : q Cadeia do Recife n. 49, segundo andar. Para o Ass. Sai com muita brevidade o brigue nacio- nal ConceigSo capitSo Joaquim Ferreira dos Santos, quem no mesmo quizer carre- gar dirija-se ao escriptorio de Manoel Alves Cuerra Jnior: na ra da Cruz n. 40. Para o Porto. Seguir com muita brevidrde a baroa portuguaza Uoa-Viagem, capitSo Antonio Hateras do ensint. Art. 9. Os ramos do ensino so : bot- nica, agricultura theorica e pratica, chimica e physica applicada agricultura, geome- tra pntica, desenho de maquinas, medici- na veterinaria, economa agrcola e domes- tica. Art. 3." Os cursos se terminirSo em tres anuos, a saber; no primeiro anno lera lu- gar o estudo da botnica e da agricultura theorica o pratica ; noiegundo anno chimi- ca e physica applicada ; no terceiro anno Albina JaTu^nsieMiJhemPa^isfa- i |iasTirem^i^siT^a?mparciITr loare castanho com urna cangalha : quonl sejulgarcomdireilo, dirija-sea mesma.le- Ferrer, Lolla Jnior, tem bons commodos legaca, quo provando o dominio Ine ser ie exce|iente tratimento : para passageiros entregue. Delegada do primeiro districlo, e cargl lrald.SB na rua a0 vigario, n. 11 ou O delegado do po- com 0 c,pjl0 na pra(a. i Para o Rio de Janeiro, salte zir o vapor Paraense para os no da o do crtente moz, o bri- portosdo Norte, principiara-I gue ras|er0 Animo, capitSo o- 6 de fevereiro de 1852. lien. Francisco de Assis Oliveira Maciel. ,i**"j As malas quo deve condu- COMMERCIO. ALFANDEGA. Rendimento do dia 6. 13:635,047 Descarregam hoie 7 de feoereiro. Barca ingleza t'ary Quin assucar. Barca portugueza S. Cruz mercadorias. Barca austraca Graf Appony idem. Brigue inglez .ai/7 bacalhio. Brigue bnsileiro 'encoi/or--fumo, sabSo e toucinho. Hiate brasileiro --Amelia-- mercadorias. Brigue sardo Dano idem. IniportRcnd. Escuna brasileira Maria Firmim, vinda do se a fechar hoje (") as 1 hora na larde; e depois dessa hora at o momen- rto de fechar recebe-se correspondencisa com o porto duplo. Em sdditsmeolo ao annunclo feito pela segunda secgSo da meza do consulado pro- vincial, se faz publico que tambem so rece- be do dia 3 de feveroiro correte em diante o imposto de 20 por canto do agoa-ardente consumida na provincia. Pela segunda seceSo da moza do con- sulado provincial annuncia-so aos colleta- dos no imposto de 3 por cento, e bem assim aos do cisas em que so vendem bilhetes de loteras do outras provincias, e lojaa de mo- das,qte a cobranga dos mencionados impos- los deve principiar no dia 3 de fevereiro vindouro. Pela delegicia de polica do i.'diltrlCtO deste termo se faz publico, que fora appre- hendido um menor pardo de nome Fran- cisco, que diz ser escravo de Antonio Car- neiro da Cunha, morador na provincia do Ceira : quem sajulgar com direito dirja- se mesma delegacia, que provando o dominio e posse Ihe ser entregue. __A matricula da aula de lalim do colle- gio 'tas artes, est aberta na casa da resi- dencia do respectivo professor na edade da Olinda, na rua Nova A matricula da cadeira de rhetorica do collegio das arles de Olinda, osla berta na casa do professor de lalim competente- mente encarregado daquelia cadeira. milla c amigas; dentis ha abi muilos praze- res que nao conbefo, vivamos bastante retira- dos.... semgraudea dislrac9oes, e confesso-lhe, Mr. Fernando, gostaria muito, por excmplo, de ir alguinas veses ao baile, opera, aos Ita- lianos, de ver bellas Testas.... nao sel porque |... Cu Ah miniia chara amiga, multa raso tem voss de dizer:- Que ael eu! porque nunca desojara esses praieres, se aoubesse quaatos sao vaos c fastidiosos. Albiua: Para aentir a aua vaidade, pelo menos he preciso conhecelos.... Eu: Mas eu osconbeco, inloha pobre ami- ga! coutieco-os demais.' e posso fallar-lhe del- Ics tambem; creia-me.desdeuhaloi, he pou- par fastidiosas dccepgpes. Albina: O baile, as feslas, a opera, os ta- raos Vmc. achou lempre tudo isso fastidioso, Mr. Fernando? Vejamos, com a mo ua cons- ciencia dgame: nunca Isso o direrlio ? Eu: O desengao nao tardou em chegar. Albina: O que Ihe peco he que me d tempo de desengauar-me, Eu: Pois bem; eu a prcveulrci em tempo, nao terel nada que eiprobar-mc. Albina: Vamos, sua prnmcssa me dar co- ser... enormemente divertida. Eu : A que chama voss divertida ? Albina : l.miiin... nao veremos jamis nin- guem vivereinos... como loboa ? Eu : Ein primeiro lugar, mioha chara Al- niose eufade coinlgo, lembre-sc smenle que teoho dezoito anuos, e nao me leve a mal o ter os goslos, as ldeias de mlnlia Idade. Quando tu.nver de censurar-me, falle-mc rasoavclmen- te, com docura, com indulgencia, e far de inim tudo quanto quier, Mr. Fernendo... Bem mu in,uc,iu tuga,, iiiiMiid Liiara Al- "------ -------- -i :: '--------------: bina, crelo que somosperfeltainentc capaiei v, aou Iranc,dou-lhe o ineusegredo de aaliifaier um ao outro ; mala teremoa forco-1,, Eu I-E eu vou dar-lhe o meu para ihe nao sanente alguinas relaedes de vislnbaoca Albina: Isto he alguma cousa j. Nada dis- to me havia Vine. dito. Eu; Foi por urna rasao bem simples, he porque nao poneremos cuidar neaiis visitas se- nao quando I minlia sade esliver rcsla- liolenla ; se algucm vlesae noaaa casa, ae- ria preciso que tostemos tiiubem a sua, e isto me obrigari-i a detviot de rgimen que tievo evitar especialmente, Albina: Ento,guardaremoa as nossas vl- itll da vlsinhanca para n anuo, quando voltar- mos de Parts, nao be assim? Eu: Sem duvida... Agora diga, miaba cha- ra amiga, nao est um pouco tranquilla aobre esta terrlrct viagem, que tem por Um eisa lev- rivel vida decastello? Albina:Slin, Mr. Fernando..., comeco a acostumar-meaitto, edemais... a razao... e de- pois, lito nio pode ser de outro modo ; devo ragem para o tempo de nossa babilaco cm tti-,. portanto tomar valerosamente o meu partido ; baliire. pni.jue, anal de coalas, u que quero eu ? 3er Eu ir-Coragem para passar cssa vida to cal- relia tem prejudicar a tua felicdade.... Uaven- ma, to doce! do mutuas condescendeacias da nossa parte Albina : --'I alves me pareja ella astlin, cu podemos arranjar nona vida o melhor possivel, desejo..,. eu o espero; mas eailimal aqui.... nao be assim ? Ini Alcaqui i Ku : Sem duvi.la nenhiliiu. Albina: Quer que seja franca, nao he? Albina: Farci tudo quinto depender de Eu: Certamen 10. .' inim para o nao contrariar em nada, c se algu- Ucar devenda dada, cbara Albina. Escule os meus consolos, elles serJo sempre os de teu melhor, e mal tinecro amigo. Seja principal- mente sincera coinlgo, ale com risco de me desagradar ligeirauaenle, e tambem far de mln tudo quanto quizer. Est entendida ? , Albina:Eti enteudido, Mr. Fernando. Nossa conversa durou nene tom amigavcl al este ponto. Uepois da cea, conduzi minha mu- lher a sua cmara, e voltei uiinba, onde es- erevo stat linbas. Acabo de ler com altencao o meu primeiro colloquio serlo com Albina ;" foi isto mesmo ; nada esqueci. Sommadas todas as contas, eslou contente com minha mulher,be absolutamente assim que a linha julgado muita docura e li- midet, pouco espirito, nada de vontadei; por que nao posso lomar par vontades essa vellel- dade natural as raparigas de ir ao baile, ape- ra, etc., etc. emnm de divtHir-it, oomo ellas disein iugenuameute I Concebo alada perfeitamenle que a vida, cu- ja quadro esbossei a Albina lbe pareja, ao pri- meiro aspecto, fastidila e moaotona 1 ella deve caiueBelio parecer assim, eucirada no pon- to de vista dos toucos, que procuran! a felicda- de nos cphemcroi praserct do mundo ; mas, em realidade, para as pessoas sensatas, nao ha exis- TUEATRO DE SIZ1BEL. Por ter sido atacado de febro o actor Antonio Jos Hilarle Coimbra, deixa de ha- ver o espectculo annunciado para hoje, 7 do correte : e fica transferido para quando se anuuneiir. I Albina:-=Poit bem A vldi que lemoi de inat vezes jue adiar cm desacord com Vmc. I tcucia melhor, inalsia para a alma e para o corpo'do que a que be reservada a itiinlia mu- lher. Que Ihe falla 1 Nao ter ella um bello cas- letlof um parque soberbo, una boa meta, ca- vallot c canuagens s tuat ordens; a livre dis- posicao de vintc e cinco luises por me para suas pbinlaiias c suat etmolas, um marido pa- ternal, ca considera 1,iu tic todos, te a merecer, como estou ceno, que a merece ? Quanto ao pedido de Albiua de ir mullas ve- zes e por lougo tempo a Parit, he ene um ca- pricho de rapariga, a que de nenhnin inodoiou obrigadi a aubuielter ai nilnhas raidei de lau- de, degosto, de preferencia ; mais nao terei ne- cettidade de usar de meu orlo para cohibir es- saa fantasas mundauas. Tenho a couvicfo profunda de qu Albina pouco c pouco, c sem o perceber, lia de espe- riiueutar a iufluencia adormentadora, atnica, delta vida calma, regulada, como a vida do claustro. Ein verdade, nos primeiros lempo, e cu cont com isso, ella ouvir, bem que en- fraquecidu, o echo (los Ipraacres c dat lenas que sooba a tua juventude ; mas pouco a pou- co cabir cm um doce c mulle torpor. Torne-te ella comilona e devala, ( e hei de trabalbarpor coate,ui-lo ) que aniel de tret mezes no com- preheuder outra vida leno a que nesta hora Ihe parece o cumulo do enojo. E ento o meu lim ser completamente at- tiogido, lerel urna coinpantieira doce, lubniii- ta, tolliclta, feliz em parlilbar meus gotlos poderei depositar toda a coulianca em minha mulher, cuja semblante ainavel e risonbo der- ramar au redor de iiiuu um ar de vida e de mocidade. Espero finalmente, queme lar co- nbecer os praserct da paternidade verdtutcirn\ teguridade to rara cm notsos dias gosarei portanto de meu ultimo triumpho de amor mingos Antonio de Azevedo, por ter o seu carregameoto quasi com- pleto, para o restante da carga, passageiros e escravos a frete, pa- ra os quaes tem commodos sullici- cntes, por o navio ter urna cma- ra grande, aonde pdem ir os es- cravos : para urna e outra cousa, trata-se com o mesmo capitao, 011 com o consignatario Luiz Jos de S Araujo, na rua da Cruz n. 33. Para o Kio de Janeiro, sa- he em poucos dias, o patacho bra- sileiro Coulianca t para o resto da carga e escravos a frete, tiata-sc com os consignatarios Novaes & Companhia, na rua do Trapiche n, 34, ou com o capitao, na praca do commercio. Para o Rio de Janeiro. Sai com muito brevidade, o patacho tu- cional S. Jos Americano: quem no mesmo quizer carregar, ou embarcar escravos a fre- te; trate com Manoel Alves Guerra Jnior, na rua da Cruz n. *0, ou com o capitao The- maz Pereira do Ligo. Leiloes. -- Mademoiselle Quentin, tendo do reti- rar- se para a Franca, rara leilflo, por inler- veuco do corretor Oliveira, de toda a roo- bilia da ua casa, e outros varios objectos, consistindo em boiz, cadeiras, bancas de jogo, ditis de meio de sala, e do sof, de ja- caranda ; sof mezas, e banquinhaSjdo SsssWsmmSMSWssst^sstiiiWmmtitissttimtBts^Kia^ proprio, o qual ba de coroar diguainealc o> auccessos da minha primeira juventude. 0 ver- dadeiro irinmpho, porque depon de ter coci- nado a tntos maridos, terei desposado una i"u" Iher joven c linda, e nao tere um marido eo- ganado. Aqu interrompi a eontlnuatao dette diario, para clatiliicar-eid leu lugar c por ordem de dalas, muilas cartas de minha mulher. Segundo j tenho dito, longo tempo depon de meu casamento com Albina, tire pela pn- melra vez conhecimealo de una numerosim- | iia. correspondencia de tua mo, contando, pal assim duer, parallclaineute a meu diario, uia> uo seu ponto de vista, ai diversas pbases ac uossa nnio. Estas carras coinplelam mu cruelmente ensino que so adiar lalre nessa uarracao ' pialara, ellas esclarecem multo beiu ceiioi tactos e por isso resi,no-uie auai-las 1 cslaj memorias, com urna torle de ainirga sin*' faci. Esses fragmentot de diarlo que se acabao de ler, e que depois de tantos annos eu mesmo acabo de tranterever com um doloroso res- seuiiweiilo, etlea fragmentos eram a mais sin- cera eipresto do meu pensamento de entao, eu cria firme e cooscienciosamente otlerccei a Albina lodos 01 dadot de felicdade desrjive e possivel; a minha lluso sobre esle assump- to nao foi igualada teno pelo meu assombro. quando icrriveis realidades me moslraram mi" erro. (<^>lwar-M--) w MUTILADO cxcellente piano, commodss, niza para jantir. 1 loito completo, espelhos bmihIc o pequeos, lanleruas, caixa de msica, l ricooculode theatro, calxas para costurado Sra., bolsas de metal, candiei- r09, ricos vasos, calungai, charuteiras de porcelana ; garrafas multo lindas paracnei- qi. algumas obras de ouro o de prala ; e outros muitos objectos : tersa-feira, 10 ue crranlo, ai 10 horas da mantiSa, no pri- meiro andar do sobrado n. 49, do aterro da Una-Vista. _ - O corretor miguel Carneiro, como tem do se pasear para a mesma ra casan. 12, far o ultimo leilSo no aeu armazem na ra do Trapiche n. 40, aabbado 7 do corrente as 10 oras da inaohfia.de ludo quanto exis- tir como aoja : trastes novos e usados, Iou- qa 'vidros, candielros, lustros, quidro com "orcao de harneas com f.rinh de continuando em su cas. desdeleutfi ,', v cameule por sacrificio;: e sendo, aieinoi --------- oulros muitos afazeres, cnesrregado das operacOes da caixa,.conduzio comsigonao solivro-caixa mas tambem o saldo delle constante : vlslo que o Sr. ferreira se re- Precisa-sede urna ama para cosinhar o ongommar, para urna casa de pouca fami- lia : na ra Direita n. 53, se diri quoin pre- cisa. -- Precisa-so alugsr um sobrado de um andar, decente, com commodos para gran- de familia, e fresco, ou urna casa terrea, com as mesmss proporcOes: quem o liver anuuncie, ou dirija-as a ra Formse casa terrea do terceiro lampino, confronto ao muro. - -- Precisa-se de um eaixeiro para venda, da qu.il tenha bastante pratica, para lomar conta.de urna por bataneo, e d fiador a sua conducta : em Olinda, ra de Mathiaa Ferreira n. I. Quem precisar de urna ama forra para cozinhar : dirija-se na ra das Flores n 2. --Oabaixo assignado declara pelo pre- sente, que no dia 1." do corrente se despe- Manoel Alvea Ferreira Avisos diversos. tassa O novo deposito de ca e po- cusou por moivos especiosos a tomar con- na ra de Apollo, armazem lado mesmo livro de Lial recebe acredi a ruine iiuiiw, hwhwm w mww... ------ __ . .' ,j quaesoabaixo assignado Res, acaba novamente de j,ur escma |ug0 qe ihe se promptilica a he sejam pelo Sr. jer a superior potassa da bem Fe^reiVa" exigidas. "Recife 5 de fevereiro da jer a supci <" i R 185a. _Anton0 Jos de Farias Machado . i.tada fabrica de Moa a & Has- ^ |)ai|e(j mascarad03. tos; a sua superior qualidade, que Mascms j0Ccrae de pao por proco com- rivalisa C produz O mesmo elteito modo: na ra do Hosario larga loja deiniu- do que a melhor estrangeira, dif- d^,M,,;il**i di 8|| Santos, porta para o l'crenca eni preco e a aniraacao a nio de joneiro, a sua escrava crioula.de no- uma 'industria nacional, sao cir- meLauriana. cu.tancias dignas da attenco dos ^ ^.^ ^ V^ M ^ M nondentes dest praca. sortimenlo de chapeos de Sol multa poiiuenies ucam 1""* om conl, tint0 para |,0mom,como pira se- -. D.-sappareceu no d,a sabbado 31 do 1- ^ sod, u Je pannnno, e neiro prximo P"^ Pe'" f& grande sortimenlo de doqss de seda ede pa- "'"""Tnt. fti dad", com Pn"il.o par. cubrir Wch.posde Solj. dina de . signaes seguidles: -estatura regular, cara compnda.olhos pequeos o papudos, den- les largos e muito alvos, e falla muilo ospe- vitada ; he secca do corpo, ps grandes e seceos, quandoanda dobraos hombros para alrazjlevou vestido de chita preta, equan- do fojo costuma mudar de trajos : roga-je porlanto as autoridades policiaes, e capitBes Je campo, a captura da mesma, levando-a a ruadoVigarion. II, terceiro andar que se recompensar. Desappareceo no inez de novombro de I8JI o preto Gonjalo crioulo que representa ter40 e tantos annos, altura e corpo rogu- usado.tambem concerta os dittos pool preco mas crimino lo do que em outra qualquer e parte com toda ; rompidflo, Antonio Jos Soares vai a Portugal. -- Joaquim Pinto vai a Portugal. Na padaria da ra do Colovello n. 29 precisa-se de um amassador, eque quena vendar pilo cavallo para S. Amaro : so di boiu ordenado. -- Francisco flibeiro Pires, embarca para o llio de Janeiro, o escravo crooulo do no- mo Jos, a entregar ao Sr. Jos Joaquim Correia de Lcenla. Precisa-se lugar dous moloques : na arebarbado. tem U**-^ ru^gd^o .. ^^ ^ ^ urpequcnadca^eyub^ig^m^ Pra servio de ^"""^fi! claro que elle tem qundo falla, he rir-se o jgm pretender dinja-se a ruados Quar i q_- erreganhar os beicos, he muito ladino minio desembaracado, he carvoeiro e lem muilas habilidades : quando fugio procu- rou o Sr. Dr. Jo3o Antonio Cavalcante de ibuquerque para o comprar e dahi tomn a fugir: quem o pegar pode leva-lo ao mesmo Dr. morador em Iguarass, e no llecifo na loja do major Firmino Jos Ro- drigues Farroira, no Passeio publico, que sera muito bem recompensado. -O Sr. J. F. P. queira mandar pagar os 6 da teis n. 24. Aluga-se o terceiro andar da casa ra do Queimado n. 9, a tratar na luja. Grande festa de S. Amaro. Domingo 8 do corrento, haveri a solemne festa do milagroso S. Ama- ro, nella pregara o Itvoi. padre mes- tre Capislrano, a tarde haver bellas, scolhidas simphonins, dirigidas W --U or. 1. r. r. quena uimiuai i'ift" va v & *----------- '. ^ quarteisquodeve da subscripto que sabe, f pelo mesiro Manoel I*'.*> 9- g alias so annuncia oseu nomo por extenso. batalhao de infantera, e durar alo a - Iloga-se ao Sr. Alferes Matoso do 9.0 meia noute, lempo em quo serflo W batalbao de infaotaria quo venha pagar o tribuidas as vellas denlas, registros, que deve na ra do Liramento n. 38, so ora 9flesdo mesmo Santo^nas egun_- ? io todos os dia.< da-feira ter lugar o artificial fogo * 4B do jocosas, e variadas vistas, na ter- % <* ser* a lirada il'a bandeira, com o 9 mesmo aparato, o figuras como no lovanlamento, cantando a Deosa Flo- ra os vercos om tocantes, e sentimen- q ir.ni quizer ver o sou nesta (ulha) Procisa-se de urna ama forra ou ciptiva, que fa,a todo o servico de urna casa do pou- ca familia i na ra da Cadeia defronte do l"!!lM.neUeS wSfiDou-Si P-r. aru. do i iaestfes ilomostr Aleixc.como,que Viganon. 13, terceiro andar. Francisco Comes d'Olivoira em barca para o llio de Janeiro o sou oscravo crioulo de nome Vicente. Manoel Alves Guerra Jnior embarca para o Mi de Janeiro o seu escravo do nome Manoel. Antonio Augusto da Silva Caedo em- barca para o Kio de Janeira, a sua escrava crioula de nome Fausliu. Narciso Jos de Carvalho, retira-se pa- ra fura do imperio a tratar de sua saude. Roga-soa todas as pessoas que assigna- ram para o baile de masesras no thealro de Apoljo, rcmettam ,suarpropostas para con- vites'de familias at ao dia 12 do corrente ao director : na ra d'Apqllo n. 22. m sudosa do too apreciaveis e delicio m sos momenlos, de louvar ao sempre t incancavelS. Amiro. Nfio se asse- 4gf vera, porm supnOe-so que havera aj festa deS. Consalio, e fogo, da quar- Jt ta-feira envante, feita pelosSrs. bar. * raquoiros ; ois o programma da func- eflo. -- Aluga-se um moleque creouo, com idade do 14 annos : na ra do Caldereiro Innandade de R. S. do Terco. A commissao encarregaia da cdifica?ao das catacumbas dest irmandade, annuncia a todos os seus irmaos, quo ja se acham promptas dentro do oomiterio publico, Precisa-so fallar a D. Jos da Acunha a porcj0 de catacumbas que pela Ilustre ca- negocio doseu interesse, oqual tem na ra mara municipal, foi concedida (96 grandes do Trapiche n. 6, urna carta vldda no vapor e t2 pequenasj He por tanto muilo neces- TevioU sario, que todos os irmaos e irmBes, que No dia 7 depois da audiencia da segn- alnja ni0 contribuiram com a quota de Sg. da vara do civel, se hade arrematar perante rj_ p,rl u0 um obra, o fsr;am at olimdo o Sr. Dr. juiz du civel a parte de orna casa co'rrente mez, alim de coocluir-se o que ha terrea, cita na ra da Cloria n. 29 do bairro fazer| Com cornijas, guarnecidos, figuras da Boa-Vista penhorada a Jos da Silva Mo- olc A' IrmandadeDB0 tem oulros recursos reir, cuja parto vai a praca por execucao da quo ianCB ma0, se n3o da coadjuvacao de seus irmaos, sem a qual, ser mpossive1 de sonteuca quo uU:mc.uu o abaixo assigna- do a seu favor. Francisco Jos de Mello. -- No dia sabbado 31 dejaneiro p. p., par- ti do engenho Mussupe, em regresso para ocngedho liento Velho, na comarca de S. Antio, do bachaiel Podro Bezerra Pereira de Araujo BeltrSo, o seu cabra Luiz creou- o, de idade de 20 anoos, serr, sem liarba, em um cavallo castaoho castrado, com urna pequea belide om umolho, conduzindo urna carga de cacoaes com urna duzia de ca- pees, um balaio clieio deronpa de homom, semelhant conclusao. e at mesmo para lito incorrerem na pena imposta oela meza conjuncta, como se declarou em fanos de 19 e 30 de dezembro do auno p. p., cuja leitura se recommenda. Madama Kosi Hardy, modista brasilcira na ra Nova n. 34- Pelo oavio Havre recebnu um lido sorli- mento das ultimas modas de Paris, como sejam : chapos de soda de lodas as cores para Sra. e para meninas de 7 a 12 anuos; conteodo 6 camisas, 4 raleas, 3 palitos, e chapeosinhos redondos franzidos com ca- outras roupas, e um methodo de piano, car- tas ect., e at o presente nao he aparecido, dovendo-se suppor ou que fugio, (o que nunca fez; ou que o robaram ou mataran), ou alguem loinou-lhe o cavallo om Pao d'A- Iho, e elle o segu s, o que quer que seja quo seoBo pode aflirmar ao certo : rogase peis, as autoridades ou qualquer pesgoa do povo que o encontrar fgido ou souber noli ca delle, o licam chegar ao aeu gerenta nesta presa, Paulino Bezerra de Mello An- drajos l.ims,na ra do Arago n. l,oua seu Sr. o referido bacharel, que ser devida- nionto recompensado ; o cabra foi compra- do ao Di-. Joaquim Conealvea Lima, de Pa- juil de Flores. -- O Sr. lenle Luiz Goncalves Rodri- gues Franca, queira ter a hondada do appa- recor at odia 12 do corrente, na ra es- trella do Rosario n. 43, conteitaria, para dar cuniprimento a corlo oegocio, que Iratou com o niosmo dono C, caso nSo apcareca at o da mencionado, o mesmo prometu esclarecer ao publico dito negocio, para quo todos desta provincia o Bquam conne- cendo. ~ Precisa-se de um administrador para um engenho, que elm da pralica, e habo- litacO'S necessanas a um tal emprogo, seja casado, e tenha pequea familia: quem taes qualidades possuir, podar entender- se com o tenente coronel Manoel Joaquim, no Afogadoou no seu engenho Peres. - Francisco da Costa Ferraz, vn a cida- ilo da Parahiba, a tratar de seu negecio. ' Precisa-se de um liomeui que enteoda de plantacOes, para tratar d um pequeo sitio : em S. Amaro, na taberna ao pe do 8r. Carduzo, se dir quem precisa. - Precisa-ae de um eaixeiro de 10 a 14 annos, com alguma pratica do venda: na ra da Seuzalla Nova a. 1, no Keoife. pelas de flores s penachinhos, para moni- nos, o meninas de 6 mezes a 6 annos ; um fortnenlo completo de chapeos de palha para Sra., meninas o meninos, da ultima mola; rios eapotinhos, manteletes, pali- tos, de seda lrta-cores e pretos; ricos ro- meiros, caboces de blonda e de linho bor- dado, camisinhas bordadas, ricas locas de fil de linho para Sra.; mantas de blondo e 5area para nolvas, capellas, ricas guarnicOes e flores, i icos corles do seda branca lavra- da ; liivas de pelica enfeitadas, o meias de seda branca, o que ha de melhor em goslo e qualidado; bicos do blondo e imi'.acSo do da largura de 12 polegadaa at urna ; gros de aples preto para vestido, mantas pro- tas da blonde, ricos cabecOas de blonde pre- to, transas de seda branca e de cores, para enfeitar vestidos; um sortimenlo de gros. de aples de coras escolhidas, para vestido ecapotinho.quese vende a vontade ; fran- jas e iranias de cores, e preta, para os mes- mo j ; flores, penachinhos para tocas de meninos, leques para Sra., luvas, de pelica e de seda preta para Sra. e meninas ; meias de scJa de enanca, ricos chapeos de p." de montara, e eaparlilhos : na mesma ca- sa faz-se vestidos de casamento, vestidmh.u de baptissdo e manteletes de oncommenda, por proco commodo. Tendo sido despedido Adolpho Beran- ger, do lugar de eaixeiro do caffrancez, desde o 1. de fevereiro, por isso se faz pu- blico para conhecimouto de quem mo ressar. ~ Precisj-se alugar um preto escravo, Ti para o servico de urna casa i na - Srs. devotos da N. Sra. d'AssumpcSo, da imperial capaila da Estancia, que fui an- nunciado palo Diario publico, os pregado- res da festa, isto lio o Rvm. provincial do convento de N. Sra. do Carmo na tests, o de ooite o Rvm. padre Joo do Capislrano Mondonea, que acoitou para pregar da noi- te, e juntamente no dia 8, na festa de S, Beoedito, este faltou caodo oabaixo as- signado, comprometido com os devotos, 0 o respeilavel publico ; por conseguinlo esta falta censurada pelo mesmo respeila- vel publico, lavo a sua ponderarlo que nSo deve cahir sobra ella administrador, por- que esporava o mesmo abaixo assignado, que tendo aoeitadoo JoBo de Rvm. Capis- lrano Mondones, os sormOes do dia 2 de fevereiro p. pretrito, e de 8 do corren- te, nflo fallasse a sua promessa contraclada ao reapeilavel publioo, para quem ja havia annunciado, e para quem elle appello jul.ge como for de justifa. Francisco Jos de Mello. D se pequenss qusntias a premio, com penhores de ouro e prata, rebatem-so sol- dos dos senhores ofllciars da lorcoira o qliar- la classes : em a loja de ourives, na ra do Queimado n 26, se dir quem d. Aluga-se o segundo andar da casa da ra Nova n. 2, atrs da matriz. Lino Ferreira Pinto, retira-se para fora do imperio. Alugam-seduss casas nos arrombados de Olinda, muito frescas, urna deltas com commodos para grande familia : Irata-se do aluguel na ra da Cadeia do Becife nu- mero 43. - Na ra larga do Rozarlo, loja de miu- dezas n. 26, se dir quem d de 100,000 a 1 iOOO.OOO de rs., a juros de 2 por cento ao mez, sobre penhores de ouro, ou prata. Preciss-se saber aonle mora o Sr. JoBo Joaquim Rebollo, que so llio deseja fallar, sendo possivel; ao mesmo Sr. roga-se quei- ra dirigir-se a ra larga do Rozario n. 26; faz-so este annuncio por ignorar-se sua morada. -- Precisa-se fallar com o corresponden- te, ou procurador do senhor tenente coro- nel Jos Cordeiro de Carvalbo Loite, nesta cidade, a negocio de interesse do mesmo senhor : na ra Nova n. 41, primeiro andar. * Paulo. Ignoux, dentista < n-i i<<'/.. offerece seu prest- tj t ino ao publico pava todos os msteles de sua protlssao : 0 pilo ser procurado a tpial- quer lior c ni sua casa, na 0 ra larga doRozarlo, n. 3B, ,M A seg;undo andnr. ** ! Precisa-se alugar urna escra- va, que seja boa cosinheira e com- pradeira, : quem a tiver dirija-se a ra da Assumpcao ou muro da Fenha n. 16. Nova fabrica de cbapeos do sol e tinturara, no aterro da Boa Vis- ta n. aa. Nesta nova fabrica o respeitavel publico achara um completo sortimenlo de chapos deso de seda epaninho, tanto para ho- mom, como para senhor, e concerta igual- mente, por prefos mais commodos do que em outra qualquor parte; para este mesmo ostabelecimento so achatnudada a tinturara franceza da ra Vclha n. 74, tingindo-se to- da o qualquer fazenda de seda, 13a, algodSo o linho, tanto om obra, como era pega e com muito asseio, assim como so alimpam casacas e outra qualquer ropa depauno, que tiver podoas, pordo-se como novas, o, por presos muito comn'odos. -- Prccisa-se alugar por mez, um escra- voainda que seja moleque, que possacom um barril d'agua, e para o servico ordina- rio de padaria : na praga da S. Cruz, debai- xo do sobrado n. 106. s '? Manool Joaquim Fernandos Eiras, v Dr. em medicina pela faculdade do 8 ^ Rio de Janeiro, adiase no exercicio desuaprolissBo : as pessossquequi- zerera hoora-lo com a sua confianea, ? podem dirijir-sea ra deS. Francia- co, sobrado cinzento numero 68 A ; m d consultas e presta-se aos chama- ? ^ dos dos pobres gratuitamente. 5* Precisa-sede um forneiro, quo seja pe- rito e zeloso em suss obngacOes, d-se rezidindo na ra Nova n. 19 primeiro an- dar, aonde atar sempre prompto a qual- quer chamado, desdo s 9 horas da manhBa at as 4 da tarde; o annunciante encherta da um a todos os denles, que por isso tem um completo sortimenlo de denles artifi- ciaos, ncorrutiveis e de porcelana,mdi de- licadoa^do ultimo gosto ; e todos os mais accessijjjDs tendentes a sua proficuo, asse- verando a todaa as pessoas que se quizerm utilizar do seu prestimo que nBo exige pa- ga alguma, nfio fiesndo os denles bem pos- tos que olise possa deferenesr dos proprios naturaes, e podendo-se msstlgar com os mesinos toda a qualquer comida sem sentir a menor dor nem ter receio de os quebrar; tambem chumbaos denles naturaes tura- dos da caria com ouro, prata e metal liran- co, prevenindo asiim a conlinuacfio da ca- ria, dores e mesmo evitando por isso a for- ma de passar a caria dos denles furados para os outros saos ; tambem lira pedras ou ca- rias dos denles em geral, que tanto os dam- nefica e coopera para omoaliloda bocea, nfio sendo lirado : o annunciante a 10 an- nos queexerce a sua profisciio nesta cida- de, o os muitos exemplos que tem dado nesse longo lempo, ser quanto basta para se garantir. Precisa-se de 500,000 rs. a premio com os juros que se convencionar, por lempo de 6 mezes, dando-so suflicientes garantas : na rna do Alecrim, n. 6 das 6 aa 8 horas da nanlia, e das 3 as8 da tarde, ou annuucie. "Austricloo de Castro S Brrelo em- barca para o Rio Formoso o seu escravo de ncito ,do nome Miguel com 30 e tantos an- nos de idade. --Aluga-se o segundo andar e sotfio da casa n. 29 da ra do Vigario, assim como precisa-se um eaixeiro para casa do purgar de um engenho para Serihaem: a tratar no armazem da mesma casa. Aluga-se a padaria nova do Mangm- ii h ;, rom todos os sous perteoces : quema pretender, dirija-se a caaa junto a mesma , que achara com quem tratar. Tinturara franceza, no aterro da Boa Vista n. 17. Tinge-so toda o qualquer fazenda delSa, algodBo, soda e linho, tanto em obras como em pecas e com muito asseio ; assim como se alimpam casacas e outra qualquer ropa de pao, quo tiver nodoas, poudo-se como novas o por precos commodos. No dia 4 do correle desapparebeu da casa do abaixo assignado o preto africano Aurelio de estatura regular, cheio do cor- no, ps largos, com urna marca em um dos lados do rosto : quem o capturar ser gra- tificado. iodol/o loto Barata d'Almolda. Ocirurgifio Bernardo Pereira do Carmo faz sciente as pessoas que a lempos Ibe fa- laram e mesmoa quem convier e quizer.pa- i.a por meio de um ajuste razoavel, os tratar annualmente das molestias que possam ap - parecer, que tenham a bondade de virem a casa de sua residencia na ra do Rozario larga n.30,para os poderlao(aremn.de seus clientes. Casa de modas francezas, madama Milechau iluessard ra do Atterro da Boa Vista n. 1 Pelo navio o Havre recobeo-se um lindo sortimenlo das ultimas modas de Paris ; em chapos de senhoras, manteletes e en- foilos de cabeca e de vestidos. Ricos cha- peos ; eapotinhos de redo de retros do co- res, bordados, ditos de bico, ditos de cam- braia ; ditos de seda, enfeilos de cabera e loucados para senhoras; ricas Illas flores o luvas ; cabefos de blondo e do linho bor- dados ronjeiras o camisinhas de bico bor- dado ; antas de blonde para noivas ; ricos bicos c i:":;-.? ; mangas de bico ricas e aiolpiea ; leueoa de oambraia do linho bor- dados, bicos, tranaas o franjas para quares- ma ; mantas de bico proto para mlssa; um sortimenlo de pulceiras de todas as qua- lidades ; gravaliobas de fita de voludo e pul- ceiras com as fivellas ricas de madre de pe- rola, faz-se sempre tudo o queemcomineu- darem segundo as modas de Paris por proco commodo. Na primeira audiencia do lllm. Sr. Dr. juiz dos feitos da fazenda, se hfio do arre- matar os bens annunciados em os Diarios de Pernambuco de 17 do passado mez em di- ante. Precisa-se de um portuguez dos chega- dosapouco, para um sitio: quem pretender dirija-se a praca da Independencia n. 12. Quem precisar de cocos para embar- que : dirija-se a praca da Indepeddencia n. 12, ou noGiqui defronte do engenho, onde faz-so com perfeiQfio, naturalidade e bom gosto : na ra do AragBo n. 12, segundo andar. Aluga-se urna escrava, para todo ser- vico do urna casa : na ra do AragBo n. 40. C0t> C0KSULT0MO CKNTHAl H0MCC0P1THICI) # IIB I'KIIS.IUBUCI. ? 1 Derigiaopeto Dr. Sabino Olegario lud- $ M giro Pinho. t Ra do Trapiche Novo n. 15. Todos os dias uteis se darSo consultas e remedios de graca aos pobres,desde pela manhfi, at asduas horas da tar- de. Aa correspondencias e informa- cOos poderfio ser dirigidas verbal- ajj mente, ou por escripto, devendo o doente indicar primeiro : o nomo, a V iilade, estado, prolssfio, econstitui- 4 cao ugunio i as molestias, que tem w tido, e os remedios lomados; lercti- % a) ru -. n poca do apparecimento da mo- a> H lestia actual, edescripeSo minuciosa, j) dos signaes ousymptomas que soffror >%, #*#)*## * ___O Sr.Bernardo de Albuquer- que remandes Gama, queira man- dar pagara subscribo deste Diario. No. pateo da rbeira do S. Jos n. 15, lava-se e engomma-se com perfeic.80 e sc- ceio. 20,000 rs. por mez : na padaria po ba xo ogeoconlrar4a por preco 00mmodo. ac ua sania i.rui.1 w j- qq ^ oo0..i,> mn Jo sobrado n. 106, na pracn -- No cal Irancoz precisa-se de um cai- No dia 29 do passado mez, fugio de urna gaiola na ra d'Assumpcfio, um bicu- w m unid Kfllloia na 1 ua u nnju."KV, ". xeiro para o mesmo, profer.ndo-so pessoa do r.lt,nu0.ine Uma muda ; quem o pegar que emenda o rrancez. Jera entreg,r na praea da lndupendencia A quem fajlar urna rede nova, procu- v 12 qu0 se8ra generU3amento gratificado, re-a na ra Direita, padaria n. 30, que dan- __ beseja-se alugar r.m bom cozinheiro, do os signaes Ibe sera entregue. 'refenndo-se captivo, para casa estraogai- J. B. da Fonseca Jnior, remeti para o P' ^ ^ do Trapicbe Novo Rio do Janeiro, por ordem de seu Sr. Jos '/f " Pedro da Costa Ferreira, do MaranhSo, o es- B,J"' ,________. _, cravo do nome Jos, e do seu Sr. efirino Casa de commissao de escravos. deSouza Barros, to Sobral, o escravo de L\;| rua [)reita, sobrado de 3 an- eme Raymundo. j.rM Hpfrnntp rio hecco de S. Pe- J. B. da Fonseca Jnior, remeti para asres, ueironte ao neceo uso.ic o Rio de Janeiro o seu escravo de nomo lio- dro n. 3, recebem-se scravos de nori0-- ambos os sexos, parase venderem -- Traspsssa-se pelo lempo de 3 annos e """ > f ____ meio, a ronda do sitio que foi do Dr. Bor- de commissao, nao se levanao por nardo, com commodos para grande fami- e trabalho, mats do que a por lia : quem o pretender uirija-se ao mesmo 1 * sino em Olinda defronte do contento do ceoto, e sem se levar cousa alguma Carmo, ou nesta cidade do Recife na ruada e comedorias, offerecendo-8e pa- "'--prics^do^umodous escravos, ra isto toda a seguranca precisa para trabalharem n'um sitio muito perlo da para 08 ditos escravos. inaca quem os tiver para alugar annun- r precisa.80 ue un)a am. plra cosinbar ci, ou appareea na loja do Sr Duarle, na "-? Manual Jos do Azevodo Santos, com- Salustiano de Aquino Fer- potentemente autorisado por Manoel Fran- rera, thesoureiro da lotera da cisco Combra para recebar todas as suas j g y isla, avisa as pes- dividas, convida os devedores a que ve- nmu* ' nham satisfazer no praso do oito dias a goas, que anda tiverem bailetes importancia de seus dbitos, na Rua Nova ^ lotera para receber, quei- n. 49, onde se acha todos os dias das 8 ho- UJ u"" Y..... 1 ras da manhfi s 4 da tarde. ram por obsequio dingirem-se a Pertende-se alugar urna cass terrea que j TraDiche n, 36, secundo tenha bons cominouos, e bom quintal as r _-k i ruasseguintes; atterro da Boa Vista, ponto ondar, das 9 horas da manaa, ate Velha, Concordia, Palacete, ou S. Rita, da- meio dia, e que os paga ate 0 te de aluguel 16 a 20,000 ra.: na rua da Praia serrara do Cardial. fimdeste mez. A pessoa que no diario do honlem an- nunciou precisar de 500,000 rs., do outros que percisem.se dirij do Rangel casa terrea n. 35, das manbBaede las 5 da larde. JoBo Daniel Clemente annuncia para . quem forapresentada umalotra de sossenU a tlua do flragao, n. u, me mil rs. do Sr. Jos Valentim Siqueira, nBo un(l0 andar, copia-se com perfei- seraceila. e f.ze-.a entregar no engenho B^ qua,quer pa|,e| em muito boa A casa de 2 andares n. 3, na rua da La- e|tra e por preco commodo. pa no llecifo peitencente ao Sr. Luiz Cela- __ A nenri'qUes willmer, tendo de ven- no Borges,esta-ae em negocio com ella e por g( a de parle quo tem no sobrado de isso pede-se que se alguma pessoa livor a re Uouj andare9 8l0 Da rua|imperial, onde est clamar algum direitoo faea no praso ue 01- g funaJsao d'accordo com o Sr. JoBo Jos to das a cootar da dacta desle em dame. d6Ca|.ai|loMoraeSiCoalopossuidordouma -Aluga-se urna preta captiva que com- roga portanto a quem for autonsa- fm deste mez. > hontem an- ^^ Evi Crturtt'titta runcia oara a _. ^^ ~ _. pro fam engomme e cosinhapara casa do pouca r ^^ ^ j4 cj(U( lia oum sobrado de um anaar ou 1. lem lamben, uma parte dado da Victoria, no mesmo so- rora n. 8, segundo andar. -- Precisa-se de uma ama forra, ou cap-|carmo o. 10. liva, para uma casa de pouca familia : SnidTiif -----7----------------------- tra\t* qUO luin laiuuDui umi. ,. ---------- ua da Au- andar as ras do Rosario Larga, e eaireuj, brad h,a de apnarBcer para tratar-ae des Collegio, Agoas-verdes, Tergo, no pateo do senegocio na rul dosol por cima do ar- 81 ai ce % t <3 a (/J 1) ca cu _. -., 0 - 0) 0 oj 3 (A Qr) 45 9 a 0 0 -a al *j y eS v> fi 0 O O. > es ~ cu a -a O 1 ei o cu 1* -_ X) - 0 es a i a* 9 o * . c 0 OJ a /. c ee a e 09 e CS e > a *> f ^- g es 0 V 0 CA aM O A 1 - cu 0 r/1 es ^a O S O 1) 3 bja "0 rn 0 r. 0 u O c se -O so C s 50 a 0 3 es cu O es a :2 > VI o 2 - j S es 0 a bt)> Joaquim Rbeiro Puntes tendo contaa e letras de alguns senhoras que tem deixa- de pagar-lhe, mis por amizade, outros por relaxacfio tanto da parto do seu, cobrador como dos llovedores, roga pelo presente aos mesmos Srs. da vlrem quanto antes pa, gar seua dbitos rua da Cadeia do Recife- n, 54 afsegurando toda acontemplacfio nos juros ; e se assim o nfio flzereo pasaarfio a ser demandados, o que ser uma vergo- nha para osdevedoros alem do abuso com- mottido, alguns ate ha 15 annoa. Na primeira audiencia do lllm. Sr. Dr. juiz dos Teitos da fazenda,se hfio de arrema- tar os seguintes objectos : um engenho de- nominado llarbalho na freguesia da comar- ca do Cabo, com todas as suas Ierras, met- as e logradores, casas do engenho, do vi- venda e de purgar, com 30 furos e 3 balcOes grandes, senzalla para preloa, 1 moenda, 4 tachas e um parol de caldos, tudo de ferro, e outros objectos avallados em 38:000,000 rs. o da mesma forma viiu a praca os b os an- nunciados em o Diario de Pernambueo de 26, 27 e 28, de novombro do auno p. passado, a nxcepc.30 de alguns que j foram arrema- tados. -- Acha-se farinha nova de SSSF, (de ra- minhaj para vendar, nos annazens de Dea- no 1 'oulo & Companbia, no becco de Con- calves. . 1 1 . f a-3 ZJ a/ a. P? = t S3 I* t| rfff a -2 i I 3 8 S f a o a \z rS II u O fl a-a II !2S o o- -fl o 3 So" if o o T3 O O fi. O Q P-l 1 M O s-1 s .2 9 a-S. 2S 58 X O - = "O. 3 o .ssso'S .2B.5 TJ ?- _ u O co w M ei&ss 5 I 1 S sf ||tj Saa^s 03-W O J, illf I s 3 i s ^2S-Bg _ m m o" 5-9 I o 2 2. s? t- s 5 a SX i-o lilil =0 3 o 3 S P "'S" 2o.S8 (A-a m a a> M a 5 o s;" 3-eS -3 O C o (O o 2 -, a afe23 Lg'oH o 3 C o- 2a"-o 2 = o a fO S.O u I Compras. niaiom de capim. Flores de goinma, AOS DliNTES. rua do Pilar om Fra de Portas n. 72, segun-^ ^fc fJp^y^fabUc^qnilTlcht para csbollo o cima de nTesa, b -- Compra-so uma morada de casa terrea com sotao ou sem elle, que seja grande, e com bastantes oommodos. nss immodiacoes da ruadaPenha, at S. Hita : quem a livor para venaer dirija-so ao pateo do Carmo venda da quina, quo entra para a Camboa. - Compram-so duas mora Jas de casas terreas era boas ras, na freguesia de S. An- tonio : quem as tiver dirija-se ao adminis- trador desta typogrspbia, quo dir quem as pretende. . - Compram-se escravos de ambos os se- xos para engenho, sendo as femias do 15 at 25 annos. o os machos al 30 : no arma- zem da rua Nova o. 67. - Compram-se escravos rceoulos, ma- chos o femias, de 12 a 20 annos de idade, com habilidades, ou sem ellas: na rua da Cadeia no Becife, casan. 8. ____ - Compram-se para nma oncommenda do Kio de Janeiro duas escravas orioulas ou pardas, de 12 a 20 anuos, que tenham boas figuras, eum moleque da 14 a 18 an- nos ua llua-Nova n. 16 se dir quem compra. . ' -- Compra-se uma meza redonda dP? d'oleo para meio de sala : na rua do Quei- mado loja do miudwzas n. 24 Vendas. FOLU1M1AS PARA i85a. Vendem-se follnhas de porta , de padre, e de algibeira de tres dif- ferentes qualidades,sendo uma del- tas com o aliianak da cidade e pro- vincia: vendem-se nicamente na praca da Independencia n. 6 e 8 SjIo de Nanttia a 800 rs. Vende-se a historia de Slmfio de Nantua, aSOOrs. : na livraria da pracada Indepen- e--CVendem-so superiores bolachinhaa de araruta em latas do Rio de Janeiro, fejBo proto, dito motatinbo a 2,000 e 2,500 rs. a sacca.azeitonas ltimamente ebegadas, ta- tas com 2 libras de superior cha des, Pau- lo, sebolas, peneiras de.arame propnas para padaria a renacSo ; ludo por prego com- modo, no armazem da rua da Madre-de- Deos n. 31, ao lado da alfandoga. - Vende-se millio muito novo a 2,560 rs. . alqueire : no trapiche do Cuaba, no um da rua da Muela. - Vonde-se a casa trra n. 32, sita na rua deS. Amaro, do bairro dS. A0I0010 delta cidade : a tratar na travessa do " guerra, armazom de carne secca n. 9, das 10 horas da manhfia, as 4 da tarde - Veudem-so duas canoas abertas, de .rs da 1,800 tiiAl os, em bom uso, e por "eso commodoFno ae do Ramos arma- zem n. 2. Queijos do Sert3o. Vendem-se queijos grandes o frescaes, vindos do SertBo, o por preso commodo : na rua do Queimado loja n. 1. Padaria antiga. Apadaria debaixo do sobrado da esquina da rua Velha n. 106, com a frente para o largo da pra^a da Santa Cruz, continuada- mente fabrica ludo quanto he propro des- tes eslabelaeimentos, caprichando sempro em pregaras melhoros farinhaa que ha no mercado, fazendo todo o possivel do obser- var a limpeza e assoio interno e externo, a nBo desmerecer o concaito que tam adqui- rido no espaco do 38 annos; fazendo sem- pre a deligencia de adotar o melhor nesla arte, tanto anligo como moderno, sem que admita em seu fabrico, alguma especie pre- judicial a saudoe smentea melhor farinha de trigo, e boa manteiga, o assucar para a bolaxinha, biscoutinho, e fatias, intitula- das regala, tendo sempro um bom sor.- mento de torradas: observando o antigo uzo da bolaxa furadl, que se parle em duas motadas iguaes sendo do quatro em libra, at a menor bolaxinha de 30, a 40 oai libra, tudo proprio para quem gosta de aboberar em leite, ou agoa para o cha, e caffc, e1 mul- lo principalmente para auem be alto de dantos. Igualmente vende na mesma pada- ria, muito bom cha brazileiro, e da Indis, caf muido, sem a menor mistura, e em grBo aevada torrada, assucar retinado, o coi carolo lassin como manda le- var o pBo aosfreguezea quo qmzerem uiiu- zar-se, sendo log separado a porsSo que diariamente quizerm: tudo avonlsda dos f I (' '(I'' /t' S -- Vendem-se enxadas calcadas com aso, panollas, frigideiras, cassarollaso chaleira de forro forradas de porcellana, hcelas de faia para doce, carretilhas. grelnas ,para torrar IpBo, almofarizes, facas com garlo, inulto linos, colheres de metal do principe o oulras muilas ferrados por piojos com- modos : na Rua-Nova. loja de ferragens n. 16, de Jos Luiz Pereira. Reemprimio-ae a linda val- sa brilhante a Luziada, olla- reclda a S. M. D. Mana II., por J. U. Portehaut, para fr.uta, preso320rs: na lm- lindas valsas, "$tfS>T. piano, porJ. C.S. araujo, v v na mesma rua n. 28. ^^^^ ? deia do Reelsjojaji^i---------------1 Leite sem mistura. Contraclave a venda diariamente de 30 a o garrafas de leite sem mistura alguma, cornquemo queira ir recebar no Mangui- nho, ultimo sitio ant>?s da ponte, do lado direito, e da-sepor ser om porsfio, a menos de 200 rs. a garrafa : a tratar no mesmo si- tio ou na rua da Cruz do Recife armazem No engenho Peres, vendem-se boisdo lote refeito, llvrs d mal triste, carrapa- tos. e ptimos para carro : a fallar ao l- ente coronel Manoel Joaquim ; assim como tambem um jumento proprio para tirar ge- ras'10 com beatas. i t { MUTILADO *r ^ HPM""pRft." '' TT w* Attenco ao barateiro da ra do Crespo n. i4> loja (Je-Jos" fran- cisco .Dias,. chitas cabocolas, a 300 ris o covado. Vondem-so chitas escuras coros de v- nbn odeoaf, (azenda intelramenle de pa- drees novos a corea multo lilas, a 200 rs. o covado; ditas francezss muito superiores, a 2o rs. e covado ; dltti de quadros pa- drOes oscuros e inteiramente modernos, i 200 rs, o covado ; superior atoalhado ada- mascado de puro lino e com 8 palmos de largura, pelo muito barato prego, de 1,600 rs. avara; alpaca prela muito lina, a.640 rs. o covado ; casaas francezas de cores as ruis linas que tom apparecido, a 640 rs a vara ; cassas chitas muito largas e cores (Isas, pelo baratissimo preso de 200 rs. o cavado ; di- tas eru cortos com 6 1|2 varas, a 2,000 rs. o corte ; cortos de cambraia de seda cor de carnee de rosa, fazenda do ultimo gosto, pelo baratissimo prego, de 8,500 rs. o corte; dem de seda pura, todos braocos, pelo ba- rato preco de 12,000 rs. o corle; superio- res brios de puro liolio trancado, de ricas cores, e novos padrOes, a 1,200 rs. a vara ; assim como outTMmilitas fazendas de agra- dar aoa Srs. compradores, tanto nos procos como nasqualidades. (S3g- Vendem-se escravos bara- tos, mocos e tes, molatinbos, negrinhas, ne- gras mocas e doia. pretos de meia idade, por pre$o muito emeonta : na ra das Larangeiras n. i4> se- gundo andar. No escriporio de Noves & Companhia, na ra do Trapiche ii. 34, tem para vender, por preco commodo, carneiras de cores; cha- peos de palha do Chile, em por- caes; linhas de roriz e de Guima- rSes; tinta para escrever e graxa de lustro. Superior oleo de linhaca. Ghegou mui recentemente da Hollanda oleo de linhaca cm boti- jas, de qualidade muito superior.: vende-se na ra do Trapiche No- vo n. 16. Vende-se t parda ale 0 annos, cosinha o diario de urna casa, engomma e cose : na roa da Concordia quem vem da pontea es- querda segunda casa terrea so dir quem vende. Em casa do James Crabtree & Compa- nhia, no Recite ra da Cruz n. 43, vende- se o seguiote: selins inglezes com porten- ces, arreios para carros de 2 o 4 rodas, cor- rentea de ferro, auroras de ferro de diversos tamanhos, cobre em folha, lonas inglezas, linliasem car rilis o novellos, graxa n. 97, verdadeira. Vende-so ou arrenda- s o engenho S. Rita, moente e correle, meia legua distan- te da villa de Iguarass, com proporcOes parasafroijar-se, embarque junto do engo- lillo, aligados, e outras proporcOes : quem o pretender, entenda-se com o proprictario no mesmoengenbo. Vende-se superior farinha de mandioca de Santa Gatharina, por preco muito commodo, a bor- do do patachobrasileiro Alegra , Tundeado em frente ao caes do Ra- mos : a tratar a bordo do menino patacho, ou no escriptorio de No- vaes & Companhia, na ra do Tra- piche n. .'4 l'ara liquidar Faz-so todo o negocio a dinheiro. Vendem-se por todo o preco presuntos hollandezes, proprios para fiambre e tem- pero : na ra da Cadeia do Recife, n. 23. Vende-se, Almdemuitos e superiores gneros, ven- de-se igualmente os seguintes : caf do Rio, em porcSo e a retalho, massas linas, con- servas, o excelleote doce de annanaz em frascos de 6 libras, extrait d'absintbo, vi- nho do Rheno, ditos de Cberry, Porto Ma- deira e Muscatel de Setubal, sardlrihas em latas maiorea e menores, riquissimas cai- xinhas de todos os tamanhos com amen- doas coofeitadas, muito proprias para pre- sente, presuntos americanos o inglezes para fiambre, ditos do Porto e Lisboa, milbo em saccas, sebo do Porto em caixas de 1 arro- ba, cht prelo solt e em massinbos de 3 em liefa, latas com muito fino biscoito in- glez ; tudo isto vende-se por menos do que em outra qualquer parte : na ruada Cadeia do Recife, n. 23, armazem de molhados. Vende-so urna preta de nacSo, de idade 26 annos, que sabe bem cosinhareengom- mar; s se vende para o mato ou para fra da trra, o motivo por que se vende se dir ao comprador: na ra do Amorim, n. 25. -- Na ra da Cruz n. 33 armazem deSt Araujo ha superiores saccas com farinha de 8. Catbarina que se veodem mais barato que em outra qualquer parle, sendo de al- Sueire cada urna o para mais commodidade os compradores que levaren! a saces para despejar se descontar. Caixas para rap Vendem-se as bem conbecidas caixaa de xifre do Aracaty chegadas prximamen- te : os tomantes que qu-.zerem possuir urna excelleote caixa imitando as de tartaruga o por muilo mais commodo preco dirijam- se ra larga do Rozarlo, o. 20. Vendem-se 2 excellentea vaccas de les- te acostumadas no pasto, paridas ha poucos dias : no sitio do Mascarenbas, no Barbalho, ou na ra Direita n. 32. Vendem-se 3 escravas mocas, de boni- tas figuras, engommam liso ecozinbam; i linda mulata, de 22 annos de idade, en- gomma bem,cozinba, cose cham, faz doces de todas asqualidades; 2 mulatinhos de 14 0 22 annos de idade, e 1 escrava de meia idade, por preco comino Jo ; na ra Direila n.3. Vende-se urna canoa demilheiro, em muito bom uso, por Milos de alvenaria gros- saetelhas: na ra dasTrincheiraan. 17. Na ra ; da Cadeia do Recife, n. 49 se- gundo andar vende-se multo boa cera de carnauba a 5/000 is. a arrolla, saceos de gomma, pelles de cobra mui grandes, e chapeos de palha a lOOOOrs. o ceoto viu- dos ulti mmenle do Aracaty. - Vende-se farinha, fontana muito superior e nova no merca- do : a tratar com Manoel da Silva Santos, na ra do Amorim n.56e 58, ouno armazem do Annes no caes da alfandega. l'otassa americana. No antigo deposito da cadeia velha, n. 12 existe urna pequea porcSo de potassa americana, chegada recentemente que por superior rivalisa com a da Russia: vnde- se por preco razoavel. SALSA PAIUULHA DE SNDS. Este exoollente remedio cura todas as en- ormidades as quaea silo originadas pela mpuresa do saogoe ou dosystema ; a sa- ber : escrfulas, 'rheumatismo, erupges cutneas, brebuthaa na en, almoroidas. doeneas chronicaa, brebulhas, bortoeije, tinha, enchacOes, edores nos ossos, e jun- tas, ulcar, doeneas venerhs, citica, enfnr- midadea que ntlacilo pelo grandn uso do mercurio, hidropesa, exposlosa urna vida extravagante, Assim como, chronicaa de- sordena da constituicBo, serSo curadas por esta 13o til, e approvada medicina. A administragSo deste belo remedio, nos ataques maisestraordinarios tcm sido sem- pre seguidos pelos mais felices resultados ussuas operacOes ; porm, o seu pajiicipal objecto he de purificar o sangue, e limpar o systema de qualquer influencia de irjercu- no. No seu madvs opirandi, he directa- mente como um remedio alterativo, ainda que, indirectamente serve ao systema como um verdadeiro tnico. Doengas nos ossos e no systema grandular; assim como as juntas, e ligamentos, so inteiramenle cu- radas pelo uso deste remedio, sem que o doente faja resguardo algum, quando usar este remedio. A oppersgSo deste temedio consiste em remover a desordem do syste- ma, e em breve tempo o doento ganhar a sus saude. ASalsaParilha tem ganhado por mallos annos urna alta rerutagSo, de ter curado doeneas mui diflicultosas, que nenhum ou- tro artigo de valor em materia medica tem curado. He de saber que a Salsa Panlha be um dos mais valerosas remedios que os doctores usSo em toda a parte do mundo ; com vistas de ganharem a cura pelo uao de tal remedio vegetal. Porm, deve-se de ootar, que era lodaa as pessoas sabem pre- parar esto remedio, assim como esco- herem a melhor parle que se deve usar em tal preparado. Um ceiebre Med:co escrip- tor, que residi por muitos annos no lugar aondeha a melhor producto da Salsa Pa- rilla disse 1 Seis ou oito especies destas raizesque crescem nestes bosques, admra- me que no podesse achar, so n5o urna, com o gosto, o- propriedade da verdadeira Salsa Parilla, que se possa recommendar para medicina ; poisas mais eram inspi- das e inertes. Porm, como os mdicos nao so dito ao trabalho de fazerem as suas proprias medicinas, mas sim conliam nos seus habis boticarias, para a prepara- ren^ e comporem diflerfntes drogas. Po- rm de todas as preparares de Salsa Pan- illa devia de ser da genuina, para quo o fa- cultativo e o publico ficassem bem fiados as preparacOes de Salsa Parrilha a ser da melhor qualidade. Pois he este o genuino vegestavel, que se offerece ao publico; nes- te se v combinados o ulilt cum dulce ; pois em infinitos casos em que o doente espe- ranzas algumas tinha de viver.e grandes quantidades do remedios experimentados, mas sem resultados de melboras ; mas com esta pura Salsa l'arilha, suas curas lemsiJo infaliveis, pois os certificados que temos receido de pessoas que tem usado desto puro remedio, atlirmam da sua boa ellca- cia ; estes certificados tomos a honra de aprensenlar ao respeitavel publico, para que flquem certos, o que cima so diz, he vordadeiro. Os proprietarios deste reme- dio tem por muitos annos emprogado todos os meios pare prepararem osle 13o til, e essencial remedio da raiz da Salsa Parilla, qne por fim, conseguiram as suas vistas, em prepararen! um tSo valuoso remedio, e seus tilo lindos resultados tem enchido os pro- prietarios de gloria, e triumpho de terem preparado urna linda composigao contra doengas, que o seu fim ho destruir o corpo humano. Esla composigSo he qumica o nova. Esla Salsa Parilha be combinada com outros engredientes que todos elles perten- cem .1 classe vogetal, e todos com o poder de purificaren) o sangue. O doente quo usar desta composieflo, pode contar que tem o mais eflicaz remedio, para a sua enfermi- dadeusa. O nico agente nosta cidade he Vicente Jos de Brito, na ra da Cadeia do Recife botica n. 61. 1'IANOS. casa de Kalk- E MAIS OFFIC1NAS ' Rtia Imperial n. 118 c 12o, e deposito na rna Nova n. 33. Respeitosamenle avisam ao publico, e particularmente aoa Srs. de engenhos e des- tiladores, etc., que este eslabelecimento se acha completamente montado, com as pro- porcOes necessarias, para desempenhar qualquer machina, ou obra concernente ao mes- mo. Oi mesmos chamam a atlencSo para as seguintes obras, as quaes construidas em sua fabrica competer coiu as fabricadas na Europa, na qualidade e mSo de obra, e por me- nos proco, a saber : MACHINAS continuas de destilar, pelo melhodo do autor francez Derosne, as me- lbores machinas, que para este fim at hoje tem apparecido. ALAMBIQUES de cobre de todas as dimensOes. TODOS OS COBRES necessarios para o fabrico de assucar. TAIXOS DE COBRE para refina cao. TA1XAS DITO para engenbo. DITAS DITO movis para dito. BOMBAS DE COBRE de picote, do repucho, de roda e de pndulas. ESCRIVAMMIAS de laido dos melhores modellos. DITAS DITO galvanisadas. SINOS de todos os tamanhos. OS APRECIAVEIS rogos de ferro econmicos. BURRAS de ferro as mais bem construidas. CARROS dito do mo. PORTOES de ferro. VARANDASdito. CRADIAMENTOS dito. TAIXAS dito. CALDEIB.AS dito. BAMIEIROS de zinco e do folha, para banho de choque. ^ra DA IGWuTOA SALSA PARRILHA DEBRISTOL SALSAlARHm"1)nAM)S. A salsa parrilha deBristol data desde 1832, e tem constantemente mantido sua reputa- gao, sem necessidade de recorrer a pomposos annuncios de que as preparacOes de m- rito podem despeusar-se. Osucesso dol)r. Brislol tem provocado infinitas invejas, e entre outras, as dos Srs. A. R. D. Sands, de New-York, preparadores e proprietarios da salsa parrilha conhecida pelo nomede Sauds. EstessenhoressolicitrSoem 1812 a agencia de Salsa parrilha deBristol,e como no o pudessem obter, fabricarao urna imitag3o de Bristol. Eis-aqui a carta quo os Srs. A. R. D. Sands escreveram ao Dr. Bristol, no dia 20 de abril do 1842, e que se acha em nosso poder: Sr. Dr. C. C. Brislol. Bfalo, ele. , Nosso apreciavcl senhor. Em todo o auno passado temos vend lo quantidades consideraveis do extracto de salsaparrilha devm. e pelo que ouvimosdizer de suas virtudes aquellos que a tem usa- do, julgamosque a venda da dita medicnase augmentar muitissimo. Se Vm. quizer fazer um convenio comnosco eremos que nos resultara multa vantagem, tanto a nos como a Vm. Temos muito prazer que Vm. nos responda sobreest assumplo, e se Vm. vier a esta cidade daqui a um moz, ou cousa semelbanle, torramos muito prazer em o verem nossa botica,ra doFuIton n. 79. FicSo as ordensdeVm. seus sesjros servidores. (Assignados) A. II. D. Sands. Molduras douradas de lodas os larguras : vendem-se no >. zem de Kallkmann IrmSos.ruada CrnY . ??wff m? ?? f mf .' <* .Deposito de tecidos da fabrl- 5 ca de Todos os Santos J na Bahia. s> Vende-se em casa de Domingos Al. 2 9- ves Mstheus, na ra da Cruz do ne." ? cifon. 52, primeiro andar, algojaS f transadodaquellafabrica.muilopro S" priopara saceos e roupa He escra * 5 vos, assim como lio proprio para re. ^ des de pescar e pavios para relias"^ ). por preco muito commodo. ' Farinha fontana, , chegada ullimamente: em casa de J. J. Tas- so Jnior, na ra do Amorim o. 35. * Agencia de Edwin Maw. Na ra de Apollo o. 6, armazem de Me. Cal- mont&t Companhia, acha-se conetanlmiente bona sortimeotos de taia de ferro cnado t balido, tanto raaa como fundas, morndas in- elrai todaa de ferro para anlmaea, agoa, etc, ditas para armar em madelra de todos os ta- manhos e madellos o mal moderno, machina horiaoni.il para vapor, 00in forja de i cabal- los, coucos, passadeiraa de ferro estanhado para casa de pulgar, por menos preco que os de cobre, cscovens para navios, ferro inglez lauto ero. barras como em arcos folbas, c tudo por barato preco. Vende-se farinha de mandioca superior em qualidade da precedencia de Porto-Ale- gre o a preco rasoavel: a bordo do patacho Folicidadefundeadoem frente do caes do Ra- mos, ou na ra da Cadeia, casa n. 39.1. andar. Deposito de ca I e potassa. No armazem da ra da Cadeia doHecife n. 12, ha muito supe- rior cal de Lisboa, empedra, as- sim como potassa chegada ultima- mente, a precos muito rasoaveis. N. fnSrdhe^d^u'i'do Brum, "nann #fn* acaba-se de receber um completo aortlmen- Em casa de J. Iveller ck Com- i de tilias de 3as palmos de bocea, as pani,a acha-se a venda vinaere quaes acham-se a venda por preco com- f ", 1,ld6re modo, e com promptidflo embarcam-se.ou branco, superior de JNantes, em carregam-se em carros sem despezaa ao barris de S (J medidas, comprador. I .r .- . Farinha de mandioca. | Vende-se vinho de champa- -- Vndese saccas com superior fsrinha "he legitimo e de superior quali- de mandioca a precos rasoaveis : a tratar dade : em casa de J. Keller i cam J. J. Tasso Junio/ ra do Amoiim -___" _l. _,. j n ,< o. 35. ..tiompanhia, narua da Cruz n.55. Deposito de cal virgem. Charutos de Havana Cunha & Amorim, na ra da Cadeia do De superior qualidade : vendem-se noar- Recile, n. 50, vende-se barris com supe- rior cal cm pedra, chegada pelo ultimo navio do Lisboa, por menos proco do que em outra qualqner parle. Farello a 3,000 rs. Na ra da Cruz, armazem n. 13, de 1. C. Augusto da Silva, Sobrado em Goiaiuia. Vende-se, muito em conta um bonito sobrado sito na ra do -Meio, n. 58 avahado em 2:000/000, em o quil tem parte rsula Maria das Virgens e sus irmaa Joaquina AI ves' de Faiva ni importancia de 107,473 rs. quem pretender dirija se a caza de Kal. mazem de Kalkmann IrmSos, na ruidi Cruzo. 10. Escravos rugidos. ~ Desappsreceu em dias deste mez o mu- vende-se farello o mais IstoJoo, conhecido por Joflo grande; he novo que ha no mercado, a 3,000 rs. a sacca. canoeiro, tom um talho no rosto, magro, -- No escriptorio de Manoel Joaquim Ra- estatura regular, foi escravo do finado Jos mos o Silva, na ra da Cadeia do Recife, Joaquim de Mosquita, e hoje pertencenle 1 vende-se por preco commodo cal virgem de viuvadomesm roga-sj as autoridades po- Lisha chegada no ultimo navio, bezerro do liciaes, capitSes de campo e mais pessois lustro, mercurio, linha do Roriz.retroz, fe- que o encontraren! deagarra-lo e levado 1 chaduras do Poito, pannos o cssemiras rus de Santo Amaro, casa n. 6, que se pa- de Ifla. garSo as despezas que com o mosmo fi- Ovas do Sertao. ZBrem- Vendem-se ovas do Sertao muito frescaes; ~ R?g"-Se is *"* .ou. escravo do llemeterio Jos Velloso da Silrei- ra, prenda-o, pois acha-se fgido desda o da 26 de Janeiro do corrento anuo; para n.l 1 ser agarrado, tem usado da ardil va da mostrar urna carta dirigida D. Anna Joa- quina da Silveira, dizendo ir entrcga-li. Levou caiga de brim branco, camisa de madapoISo; de estatura regular, socco a corpo, tem urna cicatriz na caroca. He elle bem conhecido nesta praca, pois venda OCITCLlTSA'C. Vendem-se em mann IrmSos, na ra da Cruz n. 10, ricos pianos de Jacaranda, com excellentes vozes chegados ha pouco tempo. Cobertores de algodao. Superiores cobertores de algodSo de di- ferentes cores, tecidos a dous os, muito grande, tem todaapplicaQo em urna casa de familia, por servir para meza de engom- mado c forrar camas o mosmo para escra- vos, pelo diminuto prego de 1,410 rs.: na ra do Crespo n. 6. Grande fabrica de chapeos de sol, de J. Falque la do Collgeio n. 4. . Nesto novo eslabelecimento recebeu-se um novo e lindo sor ti ment de chapeos de Sol dos ltimos golos, tanto de seda como de paninbo para homens e senhoras, de ar- maco de baleia e de asso que se veudem por menos preco quo em outra qualquer par- te ; grande sortimento de chamalote, sedas o paniahos em peca de todas as cores e qua- lidades para as pessoas que quizerem man- dar colirir armacoes servidas. Completo sor- timento de balelas para vestidos espartilhos para senhoras, fazem-se umbellas de igreja e concerta-se qnalquer qualidade de chapeos do sol: todos osobjectoscima mencionados se vendem em poroso e a retalho, por prego que agradar sos freguezes a vista da quali- dade Moinhos de vento om bombas de repuebo para regar hortas d baixas decapim :vendem-sena fundiefio deBowmant Me. Cali un, na ra do Brum os. 6.8 e 10. Vende-se a melhor fariobs que oxiste no mercado'! bordo do brigue Sagitario en- trado de S. Catherina no da 25 do crranle quem perteoder qualquer porcSo dirija-se a bordo do mesmo brigue, ou na ra do cole- gio n. 17, 2.* andar. Velas de Esparmacejc. Vendem-se velas de esparmacete cm caixinhas de 20 Ib, em casa de AugustoC, de Abreu ; na rua da Cadea do Recife n. 48. Na loja do sobrado amarello dos qua- tro cantos da rua db Queimado n. 29, ven- de-se as seguintes fszendas finas e de gosto, por precos de agradar ao comprador, corte, de vestido de cambraia com barra e babados, fazenda de muito gosto e muilo modernas dito de cambraia de seda igual a blonde de rico gosto, dito do seda do cores a 20 e 25/ ditos de seda furia-cores e tambem seda de furia-cores em corado, chales e mantas de seda superiores, manteletes pretos e de co- res da ultima moda, chita francesa padrOes decassa e cores lixos e ojitras muitas fa- zendas de eosto. Principios geraes de economa pu- blica e industrial. Vnnde-se este compendio, approvado para as aulas de primeiras letras, a *80rs.: na praga da Independencia, livraria n. 6 e 8. Ionio Jos Peixoto om sua clinica, o em sua afamada casa de saude na Gamboa,pelo lllm. Sr. Dr. Saturnino de liveira, medico do exorcito, e por varios outros mdicos, per- mittom hoje de proclamar altamente as virtudes cllicazes da salsa parrilha de Brislol. Vende-se a 5,000 rs. o vulio; na botica de Sr. Jos Mara Goncalves. Ramos, rua dos Quarteis pegado ao Quartel de Polica. Vendem-se barris com breu, por prero commodo, e em lotes a vontade dos compradores : na rua do Trapichen. 36, escriptorio de Matheus Austin & Companhia. Vendem-se velas de espermscete, em caixas, de superior qualidade : em cass de J. Keller & Companhia: na rua da Cruz nu- mero 55. vende-se champagne da marca amiga e bem conhecida, Comet, em casa de Deane Tule & companhia : na rua da Cadeia. Vinho de Champagne, e superior qualidade : vende-so no arma- em Kalkmann IrmSos Rua da Cruz, n. so Vend-se por preco commo- do, cal virgem, muito nova, che- gada pelo ultimo navio, por prego muito commodo .- no armazem de Dias Ferreira, no caes da Alfande- ga, ou com Novaes & Companhia, na ru do Trapiche n.3/|. Arados de ferro. Na fundcSo da Aurora, em S. Amaso, vendem-se arados de ferro de diversos mo- delos. . DEVERaES DOS HOMENS, a 5oo rs. Vende-se este compendio aprovado para as aulas, em meia encadernar;So, a 500 rs., cada um : na livraria n. 6 e 8, da praga da Independencia. Superior cha nacional AGENCIA da fundico Low-31oor. RUA DA SENZALLA NOVA N. 2. Neste estabeleeimento conti-1 c/Jes, e por prego commodo. AttencSo que he a 2,000rs. No deposito da rua estreila do Rosario para a do Queimado n. 39 A., vende-se la- tas do bolachinhas de araruta, a 2,000 rs.; no mesmo ainda continua a vender um res- to dos biscoutos vindos da Franga. e bola- chinhas inglezas, a 220 rs.; biscoutos, bo- lachinhas e fatias de todas as qualdados, castanha e amendoai do diversas confei- cheguem freguezes ules que se acabem, porse esterero vendendo muito.barato : na rua do Queimado loja n. 14. ^?^??^^^??^??^?^??^^ Na loja pernambucana da .* rua do Crespn. 11, Z- vendem-se ricos vestuarios 4 para bailes de mscaras, todos de fi- % * no veludo, com differentes cores, os mais modernos e interessantesquo se diariamente lenha em'cavallos: quem o tem visto at hoje : os precos sSo pegar ou dello tiver noticia, dirija-so so fi mdicos eos uniformes inteiros, len- 9 sitio de Agua-Fria, em Beberibe, ou osa 4 do cada um o competente ligurino. ? do Dr. Francisco Brederodede Andrade, no 9##f{SB> Mondego. liap Faulo Cordeiro- Desappareceu no dia primeiro do corrento recentemente ebegado do Rio de Janeiro, mez, do sitio da Trempan. 1, a prela Maris vende-se na rua da Cadeia do Recife loja n, Cajueira, de nagSo calabar.com os signaoi 50, de Cunha & Amorim. seguintes : baixa do corpo, do Idade de 50 - No armazem da rua da Modan,!5, annos pouco mais ou menos, bragos e per- vende-se cal de Lisboa em pedra, a ma/s nov n,s tmttU, lem a bocea tort. da conli- va que ha no mercado; chegada no c-rent nuacao do cachimbo, meta corctlnda, mui- mez, no brigue Laya ; assim como gtercurio J falladoira, quando rog anda sempre pe- ,. I doco em caixinhas de libra cada na. tudo u c's" Fort?- ^roP'1 Grande, e S. Amaro : l. A antiguidado da salsa parrilha do Bristol, he claramente provada, pois que ella pormerios preQ0 do que em outra quilauerro8,-sea todas as autoridades policiaes quo data desde 1832, e que a de Sands s appareceu em 18(2, poca na qual este droguis- .,.lr^,_ a encontrar, que a prndame conduzam au la nSo pode obter a agencia do Dr..Brislol. _......... I Vende-se ou troca-se por urna cass ter- ailio cima mencionado, que se recompen- sar com geoerosidade. -- Dasappareceu om dias do mez passaJo, do flngenho Cordeiro, o bem conhecido, creoulo J0S0 Mequelino, com os signaes so. guintes: baixo, corpo reforgado, pernis ineias arqueadas, cor fula, bem fallante, do idade de 25 annos pouco mais ou meuos: roga-se as autoridades policiaes, capitSes de campo, e mais pessoas que o encontrar, de agarra-lo, e leva-lo nS mosmo engeuo cima, que serao bem recompensados. 100:000 de gralificagao. Roga-se as autoridadas policiaes que capturem o escravo%Manoel, pertenceiilua SebasliSo Marques'do Nascimento, fgido desde o dia 8 do mez de Setembro de 1851. Foi elle escravo do Sr. Gabriel Affonso Ri- gueira, a quem foi comprado ultimsmeate. tem 28 annos de idade pouco mais ou me- nos, edr fula, com falta do dous denles ni frente, e de cabellos do lado esquerdo da cabega, que se torna bem visivel por pare- cer urna cora, tem olhos pequeos, beigos grossos, sem barba, baixo, corpo regular, e he olticial de funileiro. Trajava jaque- la de riscadoazul, caiga branca, camisa de nadapolo, e levou urna trouxa, contendo caigas o jaquetaa: quem o apprehender e levar rua da Aurora n. 62, recebar a gra- tifleagao promeltida. Suspeita-se que fosse seduzido, e por isso desde j protests-se contra queui o conservar em seu poder, Fugiram na madrugada do dia 28 do corrente do engenho Agoas Claras de Urucu', tres es- cravos, cada qual montado em seu cavallo ftcangalhado, cujo nome e signaes sao os seguintes : o primeiro Victoriano, mulato aca- bocolado, bem fallante, cabello es- tirado, altura um pouco a baixo da regular, grosso do corpo, pernas e bracos tambem grossos, de 21 an- nos de idade, levou chapeo de se- da preto, calsa de casimira, cami- sa de chita e sapatos ; o segundo Pulquerio ,* cabra escuro alto , pernas e bracos compridos p* grandes e enchados de bixos, de 3o uni- de idade, levou camisa c seroula de algodao da trra e cha- peo de palha ; o terceiro Vicente, negro acabralhado, altura regular, grosso do corpo, bracos e pernas tinas, nariz chato, cara com mar- cas de bexigas e feia, e chapeo de couro ; os cavallos, um he ruco, outrb castanho e outro alazSo : ro- ga-se a aprehensao dos ditos es- cravos, e o mesmo se pede a qual- quer particular, a quem se offere- ce de gratificacuo i5o,ooo rs., lo- go que os levem no dito engenho , 011 na rua Direita casa de Jos Finio da Costa, que receber a inesma gratificado cima. 1 ma a haver um completo sorti- mento de moendas o meias moen- das para engenho, machinas de vapor, e taixas de ferro batido e coado, de todos os tamanhos, pa- ra dito. Antigo deporto de cal virgem. Na rua do Trapiche, n. 17, ha muito superior cal nova em pedra, chegada ltimamente de Lisboa: tambem se vende potassa da Rus- sia, nova e de superior qualidade. Vendem-se relogios de ou- ro eprata, patente inglez : na rua da Senzalla Nova n. 4a. Cal vilgem de Lisboa. Vende-se cal de Lisboa, de p- tima qualidade vinda no ultimo navio : trat-se com Augusto C. de Abreu, na rua da Cadeia do Re- cife n. 48. Bombas de Ierro. Vendem-se bombas de repuxo, em caixinhas de 2 libras, e da melhor qua- pndulas e picota para cacimba : lidade ; vende-se por prego commodo", na rua do Corpo-Santo o. 2, primeiro andar. ptimo vinho branco. Vendem-se barris de 5 empi- pa, com vinho branco de Lisboa, da melhor qualidade queapparece: trata-se na rua da Cadeia do Re- cife n. 48. Moendas superiores. Na fundico de C. Starrjt Companhia, em S.-Amaro, acham-se venda moendas de canna, todas de ferro, de um modelo e construcgSo muito superior Na ruado Vigrio n. 19,1. andarche- gou recentemente e se acha a venda a su- perior bolaxioha de Lisboa propri para cha, finissima marmelada em latas de li- bra, e eXcellente chocolate de todas as qua- lidades medicinaos, ondo se vende por junto ou em porco. Na praga da Independencia loja n. 9, a voltar para a dita de livros, vende-se al- godSo trangado escuro para roupa de servi- co, a 160 rs. o covado; aquetas, caigas elj- fprrn camisas, da mesma fazenda, a 800 rs. cada urna. I iru 6, 8 e lo. na rua do firum ns fundico de ferro. Deposito da fabrica lie Todos os Santos na llalli. Vende-se, em casa deN. O. Bieber&C., na rua da Cruz n. 4, algodao transado da- quella fabrica, muito proprio para saceos de Novos cobertores de tapete a i,44 IS- Na rua do Crespo loja da esquina que volta para a cadeia, vendem-so cobertores de tapete, grandes e bonitos, pelo diminuto prego de 1,440 rs. ; em qualidade so os me- lhores que tem viudo no mercado, por isso, recommenda-se aos Srs. de engenhb que quizerem comprar da pichincha, nSo se de- moren), porque ja ha poucos pela eslraco que lem tido. Na travessa da rua do Cano, vende-se urna tabfna nova, e bem afreguezada, por prego commodo. Vende-se casemiras na rua do Quei- mado o. 19, a 4,500 rs. o corte, as mais su- periores que ha no mercado; venbam ver antes quo se acabem. -- Vende-se urna preta de nagSo, com principio de cozinheira, e propria para qual- quer servigo : quem a pretender dirija-se a Boa-Vista rua da Gloria n. 100. He la o barato, Que faz animar ; Quem vir a pechiucha Nao deixar de comprar. Na rua do Crespo loja da quina quo vira para a esdeia, vende-se panno fino preto, a 3,000, 3,500, 4,000 4,500, 5,000 o 5,500 rs. o covado; dito francez muito superior, a 6,000 rs. ; dito szul, a 2,600, 3,500, 4,000 e 5,000 rs. ; dito verde, a 2,800, 3,000 e 6,0u0 rs.; dito cor de rap, a 2,600 rs. ; casemi- ra preta, a 4,800 6,000, 7,500 8,500 e 10.000 rs. o corte; sarja preta de seda muito su- perior, a 2,500 rs. o covado; merino preto muilo bom, a 2,800 e 3,200 rs. o covado cor- tes de cassa chita muito bonitos, a 1,920 rs. ; e oulras muilas fazendas por prego i commodo. Bailes mascarados. Na rua da Cadeia do Recife loja n. 50, de assucar e roupa de escravos, por prego com- Cunha & Amorim, vende-se villudinhos de modo. differentes e brilhantes cores, para vestua- Casa de commisso de escravos.{rios de D,iles de masc>ra8, o roupssde diestro -. chegados pelo ultimo navio de MUTILADO V i looatro : cuegauos peio uiumo navio de Vendem-se escravos e recebem-; Kranca: assim como caigas de meia; a tro- se de commisso, tanto para a pro- co de dinheiro se vendem por barato preco. viiiri 1 rnmo naro fA-o lll*. i "" Vende-se rap de Lisboa em frascos, vincia como para lora della, para 'ebegado pela barca Ligeira, a 4,ooo rs.; os o que se offerece muitas garantas srs. freguezes que costumam alomar a boa aseusdonos.-narua da Cacimba Ri^^&r*'" bamr'aQ a. 11, primeiro andar. -- Vende-se um sitio pequeo, muilo per- Arados de ferro. 't0 d P"5*' com ca" de Pdr" e c,1>com a V..J .. ;- j i- salas, 4 quarlos, cozmha fra, estribara e venaem-se arados de diversos cacimba : 4 fallar aoSr. Theophile itobert, modelos, assim como americanos rua Nova que dir quem vende, l j Vendem-se 4 novilhotes, e vaccas a D80 de sicupira e bra?OS parir, ludo muito mango, e filhos do pasto fia fundico da rua do da firamara, freguesia dos Afogados, por . r. o prego commodo : na casa das aferigOes da as. o, e 10. ruadas Agoas-Verdes n. 25. com camt |
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