![]() ![]() |
![]() |
UFDC Home | Search all Groups | World Studies | South America Collections | UF Latin American Collections | | Help |
Material Information
Subjects
Notes
Record Information
|
Full Text |
INNO XXXI. N. 92. Por 3 mezes adiantado 4,000. Por 3 mezes vencidos 4,500- SABBADO 21 DE ABRIL DE 1855. \ Por anno adianlado 15,000. Porte franco para o subscripto!. DIARIO DE PERNAMBUCO KNC.AMIKU.VDOS U.Y SUHSCMPCVO. Recife, o preprielerio M. V.-de Faria ; Rio de Ja- neiro, Sr. Joan Pereira Martin* ; Babia, Sr. I). Imprad; Maeeit. o Sr. Joaquim Bernardo lade ; Natal, o Sr. Joaquim Ignacio l'ercira Juuior ; Ararat). o Sr. Amonio de I.einos Braga; Cear, o Sr. Victoriano Augusto Borge<; Maranhao, o Sr. Joa- tm* Marques Rodrigues ; Piauhy, v Sr. I(ominaos llercelann Ackle* l'es-ua Cearence ; Par, o Sr. Ju- lino J. Runos ; Amazona*, o Sr. Jeronyroo da Cosa. CAMBIOS. Sobre Londres, a 27 1/2 d. por 1*. Pars, 3*5 a 350 rs. por 1 f. Lisboa, 98 a 100 por 100, c Rio de Janeiro, 2 1/2 por 0/0 de rebate. A mies do banco 40 0/0 de premio. da companhia de Beberibe ao par. da companhia de seguros ao par. Disconto de lettras de 8 a 10 por 0/0. ucta.eS. Outo.Oncas hespanholas* . Modas de 63400 velhas. de 69400 novas. de 13000. . Prala.Patacoes brasileiros. . Pesos columnarios, . mexicanos. , PARTIDA DOS CORRKIOS. 29000 Olinda, lodos os dias. 169000 Cacuar, Bonito p Garanhuns nos dias 1 e 15. IfifOOO Villa-Bella, Boa-Vista, ExeOuricry, a 13 e 28. 99000 Goianna e Parahiba, secundas e sexlas-feiras. 19940 Victoria e Natal, as quinlas-feiras. it9* n PREAMAB E IIOJE. 198601 Primeira ;is 8 horas e 30 minutos da manha. I Segunda s 8 horas e 54 minutos da tarde. AUDIENCIAS. Tribunal do Cominercio, segundase quintas-feiras. Relaco, terces-feiras-e sabbados. Fazenda, tercas e sextas-feiras s 10 horas. Juizo de orphaos, segundas e quintas s 10 horas. 1* vara do civel, segundas e sextas ao mciodia. 2' vara do civel, quartas e sabbados ao meio dia. EPHEMERIDES. DIAS DA SEMANA. Abril 2 La ebeia aos 8 minutos e 36 segn- 16 Segunda.Os prazeresdaSS.Virgem Miii do , dos da tarde." iV Terra. S. Aniceo p. ; S. Hermorgunes m. 9 Quartominguanlc as 7 horas, 12 mi- 18 Quarta. S. Galdino h. rard. ; S. Perfeito. nulos e 39 segundos da tarde. 19 (Quinta. Ss. k.xpedito, Arslonico e Scrates. 16 La nova a 1 horas. 16 minutos al 20 Sexta. S. Ignez do Monte Policiano v. 36 segundos da tarde. 21 Sabbado. S. Anselmo are.; S. Abdecalas. 94 Quartocrescenleas.3 horas, 37 mi- 22 Domingo, do Bom Psstore 2.a depois da Pas- nutos 40 segundos da manliaa. | coa ; Ss. Soler c Caio pp. min. parte orriciii. ttOVERNO SA PROVINCIA. Expedienta 4o I |6 4a abril. OflioioAo Exm. presidente das Alags, rogan- do, digne-se de expedir suas ordens, para que o commandanle do 8. hatalhan de Infanlaria informe cooi o que conslar dos assenlamenlos do cabo do aunas batalMo, hojerolono, Francisco Pereira de< Mcndoaca. acerca do requerimenlo qae remelle, no anal o inesmo cabo pede pagamento das preslacoos di graHcarao de voluntario, correspondentes a no- ve tneae*. DHoAo Etm. hispo diocesano, remetiendo, em satisfar* arequisicAo de S. Eie. Rvm.\ copia da lei provincial n. 157, e bem asim os papis que a- eomp*aharam a mencionada reqnisicao. Dito--*.o E\m. marcchal commandanle das ar- mas, declarando, que o l)r. Joaquim da Silva A Tan- ja Amazonas, j.i aprsenlo!! o relatoriodos Irabalhos do ame esleve incumbido nos municipios ao norte desla provincia, pelo qnc deve ser considerado como Ttcalliidode semelhanle commissao. DitaAo meimo, mandando por em liberdade o retrata Manoel Jos Luureuco, por ler sidojulgado incapaz do serviro militar. DteAo Exm. presidente do cnnselho adminis- trativo do patrimonio dos orpliilos,' remetiendo 12 eienplares do regalamenlo provincial do 13 de Ja- neiro ultimo, para seren distribuidos pelos mem- ores daquelle conselho, e pelos empregados do cot- es* dos orphSos. DitoAo jaiz relator da jaula de juslica, Irans. miltindo para ser relatado em sessilo da mesma jun- ta, o nroeesso verbal do soldado do 9. balalhao de infamara Gabriel Jos de Mcsquila.Parlcipoa- se ao Exea, mareclial commandante das armas. DitoAo director das obras publicas, inlerendo-o de haver reeommendado ao inspector da thesouraria provincial, qne, .i vista do competente certificado, mande pagar ao arrematante dos conoertos do empe. dramentoda estrada do Pao d'lllio Joo Francisco da Reg Maia, a importancia da ultima prestarlo do sen contrato. DitoAo inspector do arsenal de marinlia, re- eommrndando que mande com urgencia nao so con- certar a borda do brigue de cuerra Cearente, mas. lamben faaer os mais reparos de que necessila o re- ferido brige.Communicou-se ao commandante'da antele naval. DitoAo juiz de direito da comarcado Bonito, diiendo que, com o parecer qne remolle por copia iltieiro presdanla da relacAo, responde ao i da Smc. acerca da nomeaoao que Cuera do ci- tada* Jase Florencio de Cartallio Torqaeza, para servir interinamente o officio de escrivo do jnrv do termo de Caruar, durante o impedimento de Ma- noel Jes Pedro de Miranda, que o exorcia. DitoAo inspector da ll.csoiirnra provincial, ac- rasando recelados os 50 ejemplares impresos, que Saac remetteii da divida passiva provincial,.dos ex- dos para passageiros de estado nos vapores que se es- peram do norte e sul, ao l)r. Benjamim Fernandes Torrean de Barros, que segu para a corte, e a JoSo Nepumuceno de Mello e Albuquerque, que vaiuo Para. DitaAo nif-inn. recoinmeirdando a espedidlo de uas ordens, para que o commamlanle do vapor loeantins receba do inspector do arsenal de mari- nlia, c transporte para oMaranbao a disposi^ao do respectivo E\in. presidente, 16 caixOes contendo ar- tigo* ile f.ird.im culo, equipameuto e ulrns objectos, com a condigno de ser pago naquella provincia o frele dos ditos eaixoes.Oftiejou-se nesle sentido ao mencionado inspector, e ao Exm. presidente do Ma- ranhao. DitaO presidente da provincia, confurmando-se com a proposla do lenle coronel commandante do batalllo de infanlaria da guarda nacirnal da villa do Limoeiro de 15 de marco ultimo, sobre a qual informou o respectivo commandante superior em of- ficio de 2 do corrente, resolv, nos termos do artigo S da lei ii. 602 de 19 de selembro de 1850, nomear para ulliciaes do referido balaltiAo os cidadaos se- gnintes : Esta'do-maior. Tenenlequarlel-raestrcJoaquim Theodoro de Vas- roncellos Aragiln. Alferes-secrelarioJoao Antonio de Oliveira Coe- llin. Dito porta bandeira Jos Ignacio de Figuei- redo. 1.* Companhia. CapitaoFrancisco Antonio da Cosa Cabral. TenteAntonio l.uiz de Souza. Alfrres Jos Maria Vellozo da Silva o Aze- vedii. DiloManoel dos Aojos Silva. 2." Companhia. CapilaoFrancisco Jos de Figueireilo. Teiinlc Paul Cavnlcauli da Rocha Wander- lev. AlfercsAntonio de liollanda Cavalcanti. DitoManoel do Reg Lima. 3.> Companhia. C.ipit.Mi Manoel Cavalcanti da Rocha Wander- ley. TenenleJoaquim Francisco de Paula Motta. AlferesFrancisco Manoel Cavalcanti. DitoManoel Pereira de Moura. i.' Companhia. Oipilaol.ourenco Soares Carduzo de Mello. TenenteJoao da Malla Leal. AlfercsPedro Jos da Silva. DiloAgosliiiho Correia de Mello. 5.a Companhia. CapilaoManoel Rndrisues dos Santos. TenenleJoao Capislrano da Costa tinmes. AlferesAntonio Rodrigues dos Santos. DiloJoaquim llirmcliiido da Silva Ramos.- 6.a Compantiia. Ca[iitrioCosme Teixeira de Carvalho. > '^. ^.-^y '. '"' --- TenenleHenrique l.uiz da Costa Comes, emaos e DVtb a 185J liquidada atea ultimo de wt^t marra arasimo lindo DitaA' cmara municipal do Recife.Cerlo do raaletido da informacSo por Vmcs. niini-trada em 2R de turro nltimo, sol n. 20, tenho a dizer, que pareeendo-me saffirienle a largara de 50 palmos da- eta pelo directo! das obras publicas, i estrada* de A- pipacos. e j estando adianlado o calamento da mes- ma estrada, que a ler a largura prnjectada por essa amara, augmentar a despetado calamento na ra- ziada quinta parte, para o que nao ha dinheiro, beaa como para adesppropriares que dahi resulta- rlo, convm que semelhanle obra continua como est, devendo essa manicipalidade ler por alterada asta parta a respectiva planta. Officiou-sc neste *enli lefiabtivt provincial. Iransmittindo para seren a- aresealadas a mesma assembla copias dos termosde arrematarlo relativos as obras de que sao arrematan- tes Bento Jos Pires, Jos Corgnuio Paes Brrelo, Maaoel Thom iz de Albuquerqoe Maranhao, Joao Francisco do Reg Maia, Antonia Carneiro l.eAo, Joa Lopes Uoimares, Amaro Fernandes Dallro, anstel Caelano de Medeiros e q>ancisco de S.'i Al- aajatii|ne. BitaAo mesmn, enviando 10 evemplares da di- vida passiva provincial, dos ejercicios da 1816 a 1851, liquidada al o nltimo de marco ultimo. WloAo inspector Ha the-ouraria provincial, de- vorvendo para seram archivados os papis relativos a arrematarlo da obra do 12. lanc,o da estrada do m. Portara Vo agente da companhia das barcas de vapor, para mandar Iransporlar noslucares deslina- Alcundre Mantel llez.orra. .-. . DiloBento Jos Lopes Raimarte*. 7." Companhia. Capitn l.uiz Francisco Barbosa da Silva Cu- mar. TenenleManoel Francisco de Moura e Silva. AlferesAmaro de Souza Fcrreira Habello. DiloJoao Francisco de liollanda. 8. Companhia. CapilaoLeandro Comes da Silva. TenenleJoiquim Olegario Comes da Silva. AlferesPaulino Cabral de Arruda. Communicou-se ao referido commandante supe- rior, i 17 Oflicio- Ao Exm, mareclial commandanle das ar- mas, remetiendo por copia para seu conhecimentn u aviso da repartido da guerra de 31 de marc.o ulti- mo, do qual consta que, por oulro aviso de 1* de Janeiro de-te anuo, se mandou vir com guia de pas- sagem para o i. balallnlo de arlilbaria a p.o solda- do do :). da iiiesma arma Jos Tiburrio Barbosa. DitoAo mesmn, enviando copia do aviso da re- partirn da guerra de 3 desle mez, mandando dar baila do servido, no caso de haver concluido o lem- po da lei, ao soldado do 10. balalhao de infanlaria Hypolito Manoel Antonio. DitoAo mesmo, iuleirando-o de haver conce- dido permissao ao 2. cadete do meio balalhao provi- sorio da Parahiba Jos Joaquim de Figuciredo Per- namhuco, que honlcm chegou a esla capital no va- por Tocanliiit, para se demorar alguns dias nesla provincia douile seguir para aquella no primeiro vapor que passar para o norle.Nesle sentido ofli- ciou-se ao Evm. presidente d'alti. * PARAMO DAS 11LHERES. (*) Far Pasito Fa*al. SUCUNDA PARTE. CAPITULO VI ^oriof loma dwu laranjinhut e duas ameixai. Ei.-alu um olliun que ronvinha ao nosso excellen- le amigo Tolo Cico/iel, anligo conductor de Inslezas >>a cabo Frehel: seguir os dous pequeos Breles no Plia pabliro Slo era urna larefa complicada ; snaa pern Tracas a sai pobre iulelligciicia estavam na aliara desse esforra. A hora era muilo adianla- d para elle poder Iribalhar as ligas : nao havia lempo perdido. Alm disto Tolo Gicquel leria feilo moito mais pelo sea paslorzinho ! O doulnr. alto, re semblante grave e refleclido, era o paslorzinho de Tolo Cicqul, o qual -empre l*m.ira que sea Sulpicio seria grande. Tinlia bavido um momento lerrivel na vida de To- ' "1*"lle em que pantera ao mesrno lempo seu avallo Bijou e seu amigo Sulpicio. He verdade que Roblot seu primo n soceorrera ; mas o raarujo era am amo, e faria o pobre Tolo sentir sua inmensa su- penaridade. Tadavi.i Hoblnt era bom homem, e A5o avia malina nos pnutaps que prodinalisava-lhe. Tolo leria voluiilarianicnle tolerado os ponlaps, panjae linha na frente das pomas um.i couraca ad- loerida p-tn bahilo ; mas deleslava os disrnrs*ns de Roblot, esobre lulo suas canc/Ves. Tinha amado as caaroes ; porein Roblot o fuera aborrece-las. Naturalmente Rohlol tornndose lutur de Tolo tiicqnel. a /ora marinheiro, c alm de que a pobl crealur.i nunca sentir um gosto mui vivo pela vida (iwmar. o lunar que necupava na'i podia salisazer saas incliaares tranquillas a indolentes. Aperar de su iJaile periiianecia grumete, e nao era feliz nesse erofirego. S linha alegra quandn poda achar alguns minulos pira eulregar-se ao sen Irabalhu pre- dilecto : fabrico das ligas. Sein isso Tolo leria iqprrido le disgoslo. Nesses iBomcnUis elle recordava-se das horas afor- I malta- q-ie liaviam-lhe deixado urna saudade eter- na. Mil imagens agradaveis paisavam-lhe (liante dos olhos : o cabe com o grande roebedo debrurado *>bre o mar. Bijoo, o cavallinbo aniailo qae coilu- zi as loglezas, a chnupana. onde havia tao bom le- b. os rarneiros ilo paslorzinho, Rnndonneao, o co honrarla e rosnador, a bella casaca verde dos cuardas di alfandeza, o brando semblante de Magdalena e o chara arriso de Victoria. Sonlm ilitnsos de que ere sempre cruelmente dis- perlado por um pontap ! Sesamdo Chilln e I.oriol. Tolo linha na verdade lirrirats as nios, Esses lindos meninos faziam-no m-ordar-sj. vivamente da patria no meio desse gran- de Pars, onde perda-so desde a manha al a uole DitoAo mesmn, Iransmillindo para terein o con- veniente destino as nulas das alleracOes que ti vera ni nos mezes nellas indicados,,i capilao Miguel Jerohy- mo de Novaes, os lenles Francisco de Assiz Bar- rel, Manoel Alves Pereira da Motta e o corneta F'i- lippe Nery de Carvalho, o 1. e 1. do 10. balalhao de infiularia, e o3. perlcucente ao 2. da mesma ar- ma. DitoAo mesmo, enviando por copia o aviso da repartitoda guerra de.'l do corrente, mandando se- guir com guia de passagem para o corpo de guarni- cBo liva na Rabia, n 2. sarsentn do i. balalhao de arlilbaria a p Francisco Jos da Silva. lto-^Ao mesmo, dizenda que pela leitura do a- viso que Demelle por copia da repartido da guerra", ficara-S. Exc. cerlo de que, por immediala e impe- rial resolucao de 17 de mareo ultimo, tomada sobre consulta do conselho supremo miiiiar determindn-se que o alferes do 10. Iialalh.to de infanlaria Tilo Li- sie da Silva, qne se acha na corle, continu a per- tenece a prime-ira classe do evercilo, por nao estar provado que tenha mao comportamentn h|bilual. DitoAo mesmo, remetiendo por copia o aviso da reparticao da guerra de 3 do correnle, pelo qual sa- manda dar baila ao soldado do 10. balalhao de in- fanlaria Carlos Ferreira Martins Ribeiro, visto ter sido jnlgado incapaz do serviro militar. DiloAo mesmo. Iransmittindo por copia o aviso da repartirlo da guerra de 96 de marro ultimo, do qual consta haver-se expedido oulro ao Kxm. Sr. ministro da fazenda para mandar levar a etl'cito o augmento de 12:0005000 rs. conslanles da tabella que que lambem remelle por copia, o qual se conce- den aquella Ihcsooraria para as despezas da verba -' obras militares no .corrente exercicio. DitoAojuiz relator da junta de justira, remet- iendo para serem rehilados em l tarta da mesma jun- ta os processos verbaes dos soldados Laarenlino Jos Correa e Antonio Leoncio Professor, esle do 2. ba- lalhao sle infanlaria e aquelle do 10." da mesma ar- ma.Parlicipou-se ao Exm. conim.in.I,me das ar- mas. DiloAo inspector do arsenal de marinha, envi- ando por copia nao s o ollicio do coinmaudaiilc da eslaeao uaval, mas tambem o do encarregado do quar- lelgeneral da. marrulla, ministrando os esclareci- menlos exigidos |ielo referido commandanle, acerca da bandeira que se deve arvorar no escaler em que a presidencia embarcar. DiloAo director das obras rtublicas, dizendo que com o parecer que remelle pnajeopia, do procu- rador fiscal da Ihesouraria provincial, com o qual concorda o respectivo inspector, responde ao seu of- licio relativo a deappropriaco de urna peqnena casa do major Manoel Francisco Ramos, situada na o\irec . rao do 21." laneo da estrada de Pao d'Albo.d DitoAojuiz dedireilo da 1. vara docrimedesla ciiladc, transmillimlo para ter a devida poblicidade, um exemplar do rcgularnenln de cusas mandada observar pelo decreto n. I5b!> de 3 de marco ultimo. Neste sentido olliciuu-se aos de mais' juizes de di- reito da provincia e ao conselheiro prsateme da rc- lacSO. PortaraAo agento da companhia das bareas de vapsw. para mandar desembarcar de bordo do vapor Toeanlu o segundo cadete do meio balalhao provi- sorio da Parahiba Jos Joaquim de Figueiredo Per- nambucu. COMMANDO DAS ARMAS. Qaartal-seneral do eammando daa arma, da Psrramaafcaeasu cldade do Recife, em 20 de abril da 1856. ORDEM DO DIA N. 33. O mareclial de campo commandante das armas faz certo para conhecimcnlo da gusrnicao e devido e- feito, que o Sr. alteres do nono balalhao de infanla- ria, Joao Antonio I.filan, mirn boje no gozo de Ires mezes de lcenc,a, com vencimenlo de sold e etapa, que a presidencia sobre parecer da junta de saude, foi servida couceder-llie por portara de 14 do correnle para Iralar-se, segundo conslou de oflirio da_mesma presidencia, datado de hontem. lote. Joaquim Coelho. Conforme.Candido Leal Ferreira, ajudanle de ordens encarregado do delalhe. i*) Vide o Diario n. 91. havia dous dias. Porque Sulpicio linha-lhe ordena- do que os seguisse ? Tolo nunca fazia a si essas per- guutaa indiscretas. Tinha urna idea lita que domi- nava ludas as Otilias, u dizia comsigo de dez em dez passos: Como o paslorzinho lem crescdo ! Chilln e Lorio! ignoravam absolutamente que eram seguidos. A fgida repeulina tos espectadores no momento da arrecadacto os puzera de mo hu- mor ; mas isso nao podia durar. O rumor, o movi- menlo, a luz subam-lhes ao cerebro, Paris enlon- lecia-lhes a cabera desde o principio, assim como om bom Iraao de vinho embriaga aquel les que s tem bebido agua. Nao fui dillleil a Tolo segui-los ; porque caminha- vam lentamenle parando era ludas as portas, procu- rando adeviobar o destino de todos os objectos que nao conheciam, lagarellando, disputando e abracan do-so. Regra -eral: nunca eram da mesma opiniao. Chifln sustenlava seu parecer cum a superioridade de seu sexo e de sua i.lade ; Loriol pleleava mais tmidamente, porm com goal alineo. Diremos em confidencia que Loriol comecava a achar as manciras de Chilln pedantes, desagrada- veis e Ijraniiicas. Lma idea vaga gcrminava nelle : cuidava em sacudir essa lulella. Tolo via-os de bracos dados, e dzia comsigo : Como amam-se esses dous anjinhos ! Vs 1 exclamava Loriol; ha euusas anda mais bellas daquelle lado... vamos l ! Ensanas-le, respundia Chilln, deste lado ludo he mais bhlhante. Loriol lomou um ar de agaslamenlo, e a rapariga conlinuou : Eis como devenios fazer. Entras em urna olli- cina de marceueiro cmquanto entro em casa de una coslureira... Ou lu na toja de um chapeleiro, eeu em rasa de urna florista... Eu gnslaria de fazer flo- re-!... Dizcs : Venhn trahalhar de jornal. \\> iikm.u e satlo ; porque nao serias rerebido ? Nao desojo 11 aba I ha r, tomn Loriol parando danlc de urna confeitaria ; ludo isso he assucar e bolinhos ! Passou a lingua pelos hecns. Ah disse Cl'illon ecoleriseila, nao desejas trahalhar .'... Queres comprar-nos um pouquiiho de ludo aquillo '.' pergunlou o rapaziaho. Chilln aacudio-lhe o braco, e respundeu : Aqulo nao be para os pre^uieosos. . Ah Chflonninha, nao sou znais preguicoso que lu. Visto que nao queres trahalhar... Pars he muilohello, nao so pode trahalhar nelle... Qaeres comprar '.' Chilln ai rasloii-n. Costas muilo tle governar, disse Loriol... Isso acabam ! Atrai delles Tolo laucn lambem um nlhar sobre os conTeilos e bolinhos; mas Tolo, prudeute e mo- desto em seos dessostos, prefera as salchicas. I. ma cousa mais appelilosa que os confeilns sao as tortas de damasco, Os bolinhos domados einfira toda a paslelaria, essa esperialidade tentadora que Icio ma desde n principio ilo mundo os dolesrenles commellerein tantos e lao -rande. perratlos ! Se Irahalhari-s hem, lomou Chiflan em lom in- siname, iM.-ii charo Loriol, e se ganhares haslanle e eu lambem... viremos comer de ludo isso todas as pitea. EXTERIOR. O FALLECIDO CZAR E OS MINISTROS. O Dr. A. B. (iranville puhlicou no Times a e- guintc carta confidencial, dirigida por elle a lord Palmerslon, e Salada de Kissugen, na Baviera a 6 de julbo de 1853 : Mylord Nao sendo possivej oncontrar-inc com V.Exr. para a entrevista aprazada na cmara dos communsa 22 do passado, na qual prnput fazer de viva voz urna rominiinicaco de alguma importan- cia paro o goveruo. como eu pensava. relativamente as actuars discussoes publicas com a Hu-sia, decla- rei n'nma segunda nula escripia no momento da mi- nha partida da Inglaterra para este lugar, que la. mentava a rircum-taiicia de nao poder comparecer na cmara, especialmente por cansa do objeclo da communicar.lo projectaila, cuja delicada nalnreza nao admillia ser confiad ao papel. tt Anda pens da mesma mam-ira. Mas por oulro Indo, a necessidade que o goveruo tem de se por na posso d i i onimiinicdc.Ao pareci-ine lomar-so lodos os das tanto mais urajanle, qae se pode ser* de al- gum uso, cunipre que seja feila de urna vez, ou de- x de dirigir os ministros em lempo, como pens que a cominumcacao he capaz de fazer,nas suas ne- gociaroes com a Hussia, e na sua estimacao do par- ticular elemento que, segundo julgu, provurou pri- meramente o'imperador no seu actual eompiirta- menlo. it A ininha cnmmunicac.io nao he poltica, mas prnfessional, por tanto estrictamente confidencial. Nao be eonjecliiral. mas positiva, largamente basca- da em ronhecimeuto pessoal, e parle em commu- nicada iuformarao, accidcolalraenle obdana he essencal que eu diga de queai he, porque lomo a rcspuiisahilidadc do lodo sobre mim me.ino, mxime porque o lodo confirma aquillo que eu mesmo le- nho observado, estudado, ou ouvido dizer. Os gabinetes occiileulaes acham o pruceilimen- lo do imperador Nicolao cvlraordinario, absurdo, iucompalvel, inesperailo. Espanlam-se tas suas exigencias; assustam-se vista das suas notas ; nao podem comprebeniler-lhes o contexto; nao reconlic- cem nellas o claro e preciso raciocinio do Nstor da diplomacia russa, masantes oidiclames de umi von- lade de (erro a que elle tem acoslumado fixar o seu nome; repjlam extravagantes- os novoi principios iiiternaciouaes do imperador; duvidnn que esteja sob a direccao du sabios couselhos. Com tildo Ira- (am, negnciam e fallara como se nenhuma tiesta9 perplexa novidades em diplomacia exislissem da parle tle urna potencia at aqai considerada cumb o modelo de lealdade polilica. Os gabinetes occiden- laeseslan'em erro. tt A saude do czar est abalada. Te-n desanido baslaule depois tle cinco an'ios. Tem es'.aJji irrita- vel, apaixouadu, fantstico, mais supersticioso do que de orJinario, caprichoso, anressado, precipitado c obstinado, e lutlo por causa da m, saude, gno- raiileinentc tratada ; c ullim rn-ol deleriurando-se emnm grao de excitamento cerebral, que, ao passo que Ihe embarga a facul la le do raciocinio promp- lo, impcllc-o a tolas as extravagancias,da mesma ma- neira que o pai; como Alex.intlre, n.i Polonia, em 1820 ; como Constantino, em Varsovia, em ISlll ; como Miguel, *m S. Pclersbiifgo, em 18US'). Co- mo elles, a s-.n nslureza tanto a fatal Irausmis-o da locnra hereditaria, a natural ronsequencia tes, se va apressandp para o seu deslino, morle re- pentina, proveniente de cnicettfloeerebral'. t) mes- mo periodo de vida, entre 15 e tiO anuos tle dade, vacarreira desia familia coiidur-se. ti Paulo, ao principio violento e fantico, um per- feito luntico aos 10 annosde ida le, foi assissinatlo .vis i7, em 1801. k Alexandre morre em Taganrog em dezetnbro de 182, na idade de 18 anuos. Cinco anuos ante- riormente o seu temperamente e espirito manifesta- ran! .is vezes a eufermdatle paterna por meio da sua caprichosa e impertinente m meira de tratar as pro- vincias polacas. Morrea tle febre congestiva to ce- rebro, durante o que enlregou-se ao seu medico fa- vorito, Sir James Wylie. que asseverou-me o facto em S. Pelershurgo e,n 1828. porque elle desejou ap- plicar saiigucsiisas as fonles. ti Constantino, sempre excntrico, tjrannicu.cruel, morre om Varsovia repentinamento em julho de 1S3l.na idade de ~rl anuos, depois de ler causado a re- belliao no par por meio do seu crael tratanienlo pa- ra com os ofliciaes. Vi-o e conversei com elle na parada e no palacio em Varsovia, em dezemhro de 1828. O seu olhar e coinpirlamenlo suflicienle- menle dcnolavam a um medico o que elle era, e qual seria o seu deslino. Disseram que morren do cholera ; presentemente, que fura muri como o pai. O medico em chefe doshospilaes militares po- lacos asseverou-me poucos. anuos depois que mor- rera de sppoplexia e n'um alaque de ira. tt Miguel, depois tic soflrer por muilos annus as mrsmas queias que allligem u nico irmo que an- da vivedilataco do ligadu, digeslo irregular, e ilerramamento de stnzue ni cabejatornou-se em 1818-9 ntoleravelmcnto irrilavel, violento, c ty- Loriut nao responden. Tinha as sobraiicelhas car- regadas e urna nuvem debaxo de seos cabellos louros. Trahalhar Irabalbar '. exclamou elle cerrando os punhos. Escarnecestcde mira, ChilToiiiiinha ! Eu, meu Loriol ? Fnge-le innocente !... Durante todo o cami- nlio dizias-me :- Paris he desla ou daqnella manci- ra... ah nao lem-se sede nem tome... Apenas bre- se a bocea, cabe nella alguma cousa boa e bem co- gida !... He o paraizo das muflieres vers quando l rhejare- !... E enlAo ? disse a rapariguinha pondo a mao so- bre a anca. Porquanlo devemos fazer-lhe juslra, ella nunca recusava a batslha. Com efl'eilo aqu ha muilas cousas delicio as ; mas devem ser vistas atravez das vidracat... para ler bolinhos lie, misler Irabalbar, e dando um suspiro profundo, icrescentou : Tens-me dito bstanles mentiras ! V aquillo inlerroiupeu Chilln. I nli.iin chegado i parle to passeio que he como urna fera de flores mimada-. Essas flores um tan- to minchas, mas de cures anda brilhanles clarlda- de do gaz, vem ostentar suas grat;as duvidosas, pas- sam e tornam a passar forrando os vestidos tle seda a tremer violentamente, e pudem sem conlradir.au des- lumhrar olhos ioexperieules. * V aquillo repeli Chilln ; eshlo no pa- ra izo ? Contemplando lodas essas raparigas, i pobre Chif- fon linha agua na bocea como punco antes Loriol em face das cerejas e caslanhas coiifeiladas ; porm nao o sabia. Loriol crsueu os hombros, e disse : Sao mulkcres '. Que bella vantagem de passear sempre!... Oh inlerrompeu-se elle mudando repenti- namente de lora eis all algumas comendo bo- linhos ! Que parecem cxcellentcs, acrescentou Chilln. Ei-las beben.!o alguma cousa amarella em co- pinhus de vidro ! Knl.lo, disse Chifln, eu lnba-to mentido "? Loriol guardou um minuto o silencio, e depois res- pondeu : ' Visto isso, quero ser mulher. Chifln desaino a rir, e Loriol agastou-sc. Muilo hem exclamou elle. Emquaulo farias redes, flores, etc., ou nada absolutamente... emquau- lo passeiarias como aquellas com fallalas, eu ira la- Ihar madeiras, ou fazer chapos !... Para comecar, meu Loriol.... quiz dizer Chilln. E's urna rapariga sem coracao, lomou o rapazi- nho ; mas isso acabara. Cerlamenle, dizia Tolo, ha tle comer em casa do paslorzinho... Mas son muilo tolo de chama-lo aimta paslorzinho, pois elle j he um grande medi- co... Com Indo ha de comer r beber em sua casa... Se os dous meninos fossem dear aa, eu ira i ha- bitculo do meu Sulpicio, e elle me dara ceia... Por coiiseL-ointe Tolo que linha o estomago vatio desejava ardenleiuenle que ns ,lon< pequeo- che- gassem ao seu aposento ; mas Chilln linha resolvi- do dar essa mesma noite ao seu Lorot um exemplo uiemoravel. Procurava um armazem tle roupa ; porque alm da dansa e das cancoes, o que ella me- rannicn para cora os seus proprios ofliciaes to cnrpq de engeuheiros.e tle arlilbaria, de que era o chefe supremo. Em julho de 1819 roiisultou-me em S- Pelersburgo. Foi depois que elle passou revista a lodo o Irein da arlilbaria que tleixon a capital para a Hungra, na qual revista eu me achava p-csen'.e e aop delle, e testemunliei scenas de vilenlo lem- prrameiito para com os generaes e ajudanlcs de campo, thfllcilmente ignaes n'min casa de liudos. Encoiilrei-n como cima he descripto. Aconsn- Ibei-lh- ventosas, tliela, que se na,, expazesse ao sol nem a fadigss, a apnlicacAo de medicamentos con- venientes e a cess.ic,vi de tomar asuas miueraes, do que era apaixonaslo desde que estove em Kissingen. O sen medico, > mais moco Sir James Wylie (elle mesmo morreu depois repentinamente), concnrdou reluctantemente, mas nao poz o meu conselho em execurn. O grao duque, no estado em que.eslava, nt, aliviado por nenhuma medida medica ou por tralameiito proprio, reonio-sd ao exerclo, andn ao sol, e cabio da cavallo apopltico em setemhro de 1819, na idade.de 18 anuos. i Para completar esto quadro desastroso dos ne- tos de Calharina, a mai delles. Maria -de Wurlem- hurg, urna das princezas mais exemplares, ninrreu apoplelica em novembro de 1829 na idade de l5 ali- os. O ataque, errado por fraqueza, foi tratado com estimulantes c quina pelo seu medico Ruhl, e st recorren a sangras quando o erro foi descoberlo mas haslanle larde para salvar. A benigna e ama- vel Elizahelh logo depois seguio o seu imperial companheiro, Alexandre, ao inmuto, na idade de 50 anu-. it Durante a ininha segunda residencia em S. Pelersburgo. em 1S19, por um.periodo de 10 ema- nas....qual era a opiniao da saude do imperador que actos chegaram ao meu conhecimcnlo,que si- gnifiqieexreiilricidadeqoaes sao os senlimenlos do seu medico, o Dr. Mande o qual, homeopalha como he, e exercendo urna influencia mui preremritoria sobre seu amo, tteixa-o sem alivio, dando-lhe apenas mvslcas gollas e glbuloso que Iranspirou tas doutrinas e opinies polticas, ou era lira, n que co- ln depois em Moscow em lodos os pontos semclhan- les deve ser confiado is cnujecturasde V. Ex.,nao he islo diflicil depois tle ludo o que tenho revelado. Ir mais longe Tora violacao de cmli.iuc.i.e disto nao serei criminoso. tt Em Indo quaiitotonbo referido nao ha nada que rae tenha sido confiado como communicaeio pri- vilegiada enlrblanlo. romo as exigencias imperati- vas do momento requerem a sua imraediata revelar t-;lo nlo hesito fazc-la. dehaixo da mais firme oonvir- c3o de que ns ineus receios c antecipaees h,1o de se- seguramente r'alisados. tt Se assim be, enlAu omethodu de tratar um oin- nipotenle soberano tao visitadotlevc dillcrir do mo- do mais regular de ajusfar negocios entre governu e goveruo. Para este fima saber, eelloeaf os rai- nislros de sua magesladc em sua guarda,he que delerminei de pr lias maos de V. E\r. a presente iiiforraacao prufessiuu.il, que levo ser. afmaadarada |3o estricuinente confidencial que nJOlinriTiiirei cora o meu nome. Parecer natural a V. Exc. que eu o lenha cs- colhiilo para o canal da ininha informae.lo antes do qae o ministro dos negocios eslrangeiro,, a quem cora muis propriedatle tea sido dirigida. Na mi- nhacapaej.lade denulr'ora, e tluraule alguns anuos, medico de V. Ex. 'posto que nao agora honra.lo com e-le Ululo V. Exc. me conbeceu prssoalmen- te, e est convencido de que o que a ininha penna confia ao papel, pode ser considerado como viudo de um homem honrad e seu obediente servo. N. B.Um ciihocmento ta recepcao desla carta chegou por va do correio as maos do lord Palmers- lon. Memorndum.N'uma'enlrevisla com lord Pal- merslon a 23 de feveCeiro de 1851, sobre negocios de Balaren parlicoiar. S. Exc. tlignnu-se pergnn- lar-me aniel que nos separassemos se eu anda adhe- ra a minha opiniao e predicrao. Respond que an- tes de julho de 1855 o imperador eslaria eniao na idade de 59 annos,' o que eu linha prcdiclo aconle- oeria. a So alguns revezes aconlecerem ao impera- dor, acre-centei eu, a sua morle, semelhanle de todos os seus irmaos, ser repentina. Assim sut> cedeu. Alma, Inkerman, Balaclava, abalaram o ptenle cerebro. Eupatoria romplelou o golpe, que anlecipou o meu prognostico somenle algumas se- manas. Timen.) Ibor sabia era dehruar as loalhas condicao feliz pa- ra querer ser coslureira parisiense ! Os armazens nao fallara no passeio publico. Chif- fou parou porta to primeiro, lomou a mao de Lo- rio!, e disse solemnemente : Vou entrar aqu. Para comprar o que '! Para comprar nada... Para ganhar dinheiro. Vas propr-le'! nicamente... J que nao querns Irabalbar, meu amigo, Irabalbarei por nos dous. Eslas palavras nio fizeram no rapazinho o efleito esperado. Elle sorrio applicando o rosto s vidracas, e Chif- ln que observava-o sorraleiramenle, nao pode dei- xar de afagar-lhe o queixo. Nesse mumenlo mi iran urna risada dentro da to- ja : eram essas raparigas que divertain-se. Es-ah algumas que escarnecen! de ti, disse Loriol.' . Chilln abri resolutamente a gradee enlrou. Lo- riol observava-a dizendo comsigo: Todas aquellas raparigas sao genlis Chifl'on- uinha assim corada tambem he gentil.... mas nao sou feliz com ella... quer sempre ter razio... isso acabar! , No irmazem linham cessado de rir no momento em que Chifln enlrava : receiavam um pedido de esmol. Boa noile, seuhoros, disse a rapariguinha, fa- zendo urna bella reverencia. Que quer perguntaram-lhe. Trabalhti, minha boa senhora... chego de nos- sa Ierra cun saude c ba vona.lt-. Ilesejo Irabalbar para ganhar a vida. As coslureiras eucararain-se sorrindo desdenhoga- mente. Lnriol adcviiihoii o que peana a aa e'o san- gue subi Ihe ao rosto; porque nao tinha remor-os quando eocoleriMva sua Cliiflouinulia, mas nao que- ra que os outrns Uzeasen) como elle ; er.i ama espe- cie tle man liiiln.. . Uii.iii'l. ChilVon vio as coslureiras sorrirem, julsou na innocencia de seu coraran -m causa ganha. Sabes coser".' pcrgunlou a proprietaria do es- lahelecimciilo. Perdoe-me... comerou a pobre Chilln. Sobrecoser ? Ijiianto a isso, miiiha boa senhora.... Bordar'.' Vou di/.er-lhe... A' ingina t Chifln ahaixou a cabera. Sabes, conlinuou a mulher, rourcilar rendas, fazer (oucas, gnlas, ele. Eia, minha rapariga, res- ponde, para entrar em urna casa como a minha, he misler saber alguma eoosa. Chifln alnrdula e prestes a retirar-se. laucn a vista alraz de si para procurar um apoiu no olhar de seu Lorot ; esto nao arhava-sc mais ah. Junio do armazem de roupa havia um tle conser- vas, Loriut avistara os frascus grandes cheius de la- raiijifhas e ameixas medidas em agurdente. Es- lava ssinho e tinha na algiheira os sidos rerolhitlus na raleada. Depois de ler contemplado um lisian- te essas comidas ilescouheciilas procurando Bjtevi" nliai -Ibes o gosln, Lorot enlrou un palela das a- meixas, Nao era para i i-.ln Irabalho. Ah via-se claramente qee f'atis he o paraizo das /i. Ir.ir. dalas tle Mtiulevideo ale 6. e de Buenos- Avres al i do correnle. Da Assuiiipr.o, capital da repblica do Paraguax, tomos noticias por Corrientes ate dezeses do mez passado. O Sr. Pedro Ferreira de Oliveira couseguio tles- eucathar o vapor .tmuzunas, que, como sabem os leilores, varara no banco de Taxi, e tenriu reconhe- cido que aquelle navio demaudava demasiada agua para seguir rio cima, mandou appruximar o vapor Ypirauga, e. nelle suliiu capital, mide chegou no dia t.'> as 10 huras e mala da inauliaa. S. Exc. pedio inmediatamente una audiencia ao Sr. presidente la repblica, c tendo-lhc respondido este loe o receberia is 5 horas da larde daquelle mesmo dia, mandou a essa hora urna carruagem a 6 para ronduzi lo ao palacio de goveruo. A entrevis- ta tlurou mais de hora e meia, e assegura-se que o Sr. Pedro Ferreira se retirara salisfeilo. Acreditava-ae era Corrientes, por onde, romo ci- ma dissemus, nos vein eslas noticias, que as duas parlesebeglram a um accordo ptificu. A divisan naval do imperio licava fondeada a 2 tiros de pc^a da fuz do rio Paraguay, sob o rom- mando interino do Sr. capilao de mare guerra Bar- roso, chefe do eslado-maior. Verifica se a noticia daila pelas folhas rcrebidas anteriormente, de ter sido invadida; a provincia de (.rnenles pelo general Caccrcs, que se achava na Bajada. Parece qme Cacares entrara era Corrientes somen- le com 200 humen-, por contar com o proniincia- mcnlo de alguns chefes. Euganou-se porm em seus clculos. Todos os chefes em serviro activo se con- servaram liis ao governo, e Cu-ero-, vemlo-sc so- lado e aeossado por urna torca superior sob o com- manlu du coronel Lpez, fuaio para Enlrc-Rios,on- de foi preso por ordem do governo federal. Em Buenns-Avres nada occorrra de inleresse. O governo reuna na fronleira dos Pampas urna forra suflcenle para conler as deprcdaces dos Indios. O Esladu Oriental coulinuava em paz. O Sr. pre- sidente Flores regressou da campanha no da 28 do mez passado, e no dia 29 rcassuirao as redeas do go- verno. O ministro da fazenda aprsenla ra as cmaras o -eu velatorio. A leuda para o anuo de 1856 rala oreada em 2.132,800 pesos e a despeza em 3,280,715 pesos, apresentando as-im um defin de 1,147,915 pesos. O-ministro conclue a sua exposic/io linanceira com as seguinles observaees : tt Resiabelcccr a economa e a ordem em totlas as parles ta sua adminislrar.io ; desempenhar com methodo e paciencia os ramos priucipaes da, suas rendas ; diminuir as despezas ; recuperar a moral, prestando devido respeito aquellas operaedes em que'se ache mais directamente t-nipcnhada a equida- dc e ajusiiea, piraaclnr no futuro arbitrios menos ruinosos, sao ns nicos meios que temos para sabir lo ac.inhado circulo a que nos vemos limitados. Sao meios modestos e lentos, mas he necessariu co'uvir em que n.lo lemos-ootra foi -no de levantar-no-, pe- lo menos agora, quecomeramos a obra de repara- cao. Urna vezreslahelecitla a mml t i ronli inra publica, o governo esl seguro de ler urna base para formular e levaran rabo pensamejjlos felizes de re- forma e de instituirn; qne unidos ao desenvnlvi- menlo notorio da criacao de nados e de agricultura, fonles priucipaes da prosperidade ta nos-1 patria. apurados pela confianca na tranquillidade poblica, e na recta administraran dos negocios, produzirAo em breve lempo, se se tomarem em conla -as cala- midades sobre cujos vestigios estamos Irabalhaudo, o resUbeleeimeuto do commcrt io e da pro I urro ; o regresso ta populado ; e emfim, e-e movimenlo vivificador da prosperidade publica, cuja falta he a dillculdade immensa que o governo enconlra em lodos os seus vehementes dcsejns de melhorar a si- Itiaco linanceira da repuhlira. n Os cslalutus do banco M -n k. aire-enla lo- c- mara dos reprcsenlantos pelo poder executivo, fo- ram appro\ a !- pela coiumissao tle fazenda da mes- ma cmara. Jornal do Commercio do Rio. IITERIOR. Rio de Janeiro. 13 de abril. Enlrou do Rio da Prala o paquete inglez Camil- mulheres. No brido havia raparigas vivas e riso- nli.is que derramavam cmn minia graca a amexa e o cabio em Um rnpinho lapidado. Mu -orle I Se Loriol j nao livesse liria a dea tle mudar de sexo, leria adquirido csse desejo vendo essas mufliere-. Dianle do hlelo havia- pessoas de ambos os sexos ; mas Lorot reparou que era sempre o sexo mascu- lino quem pagava, e isso infundio Ihe um desprezo aintla mais prolundo pela sua cundirn de homem. Todava tendo entrado nesse lugar" brilhaute, Lo- riol ficou confuso dianle de (anta gente, e sem sa- ber como fallasse s densas do balrao. Que tlcseja o senhor? pcrguntou-lhcde tonga urna tas dis-indades, justamente a mais corada e mais bella. Loriol nao comprehendi'a que ilgucm podesse cha- madlo senhor; assim ficou immtivel. Que quer, rrcu homemzinho? grtou-lhc ou- Ira em toni jovial. Ah que amor disse urna compradora. Todas as compradoras vollaram-se, e Curial que e-la ia mais vermelhu que urna cereja fui unanime- menlc declarado amor. Approxima-le, amor, gritaram-lncos cavallei- ros ilas que compravam. Lorot adianlou-se gravemcnle e disse erguendo cora altivez sua linda cabera loma. Nao quero que se esca'rneca de mim ; convm saber que tenho cum que pagar. . Para pruva balen no bolsinho, onde reliniram al- guns suidos. Todos entraram a rir, c duas muflieres envollas em chales pelo, bordados de amarello vieram to- ma-lo pelo braco. Chegando ao halcao, Lorot mus- trou com o dedo um frasco .le ameixas e oulro de laranginhas, dizendo : Quero provar disso e di--.. Seus olhos -i'iniiilav un de goloilicc, e seo emha- raco afogira-se na agua que vinha-lhc bocea. Una teosa servo-lhc disso e disso, segundo seu desejo: primeramente urna ameixa, depois uina la- unginha. Loriol pruvou a laraugluha no meio to circulo dos compradores, c disse com alegria: Islo aquere ; 5 saude de Vmcs. lodos. Ouanlo a sto, exclamou elle rnm enthusiasmn, atacando a amexa, he Igualmente bom a Saude de Vmcs. QMnlo costa isso'.' perguutou Lorio!, levando a nulo ao bulsiiiho. lina compradora fez um signal -i densa que linha ,i colher, e esla responden com una linda reverencia: He gratis. Nao pode ser! disse Lorio! eslupel.icto. Enlao vou chamar Chiflonniiha. lie la rmaa, homem/.iiiho ".' He la pruna .' He tua boa amiga '.' E's rasado, liomernziiiho t Loriol nao sabia a quera desse ou,idos. Percor- ieu o circula cum a vista, c vio lanos chales pretos bordados de ouro que eovergonhou-sc do pobre len- co de Chilln. Os rapazinhos cedem lao fcilmente a lenlac.i de rellenar A BMa respeito as raparigui- nhas sao iiirlhores ; port-ra quaud lem ura pobre len;o na devem ser pastos dianle de um chale re- lo bordado de amarello. i.liiein he a Cbilloiiiiiuh i'.' Kespniileu l.uriol: he iiimh i serva. I'ma risada geral fez tremer as vidracas do arma- zem de ameixas. AMAZONAS. E.rpnsinu apresenlada pelo E.rm. Sr. contclhriro llerralano Ferreira Penna, presidente da pro- r'iwii do Amazona* ao k\rm. Sr. Dr. .Va- noel Comes Correa de Miranda, no dia II de marro de 1835, em i/ne pasaou-llic a admtnUtra- i-iio da metma provincia. Illin. c Exm. Sr.Tendo eu oblitlo permiss.au de Sua Magcstade o Imperador para rccolhcr-me corle, e tenconando embarcar no vapor qae parle boje, cabe-me a honra de passar a V. Exc. n'esle O bnmemzinho lem sua rasa miniada .' disse urna mulher. i toe salino dis a la serva/ pcrgunlou unir. E o' mais. Lorot adeviiihando que cscarneciam tlellc, poz o brrele de l.i.i sobre a cabera e disse i densa do balrao: J que he gratis, torne a dar-ine! De qual? De ambos ! Tolo Cicquel achara um banco entre o armazem de roupa branca e o de ameixas: tinha ura olho so- bre Chifln, oulro sobre Loriol. O pequeuu vai hem, pensava elle; he o quartu copo que bebe..,, eu leria lomado um com prazer. A lingua aragou-lhe os beicos. Nao desejo ser rico, dizia elle com melancola, desejo comer e beber tres vezes por dia. Ouauto a isso, minha pequea, responda i Chilln a prnprielariado arm.izemde roupa branca... Debruar tualhas he um lindo talento, mas nao basta, e cutre nos paga-se para aprender.... Todava como pareces branda, e moslrasboa vontade.... Necessilo de urna pessoa para fazer ludo... Para fazer ludo 1 repeli Chifln, erguendo a linda cabeca cora esperanza. Fazer ludo, minha lilha... he varrer, lavar a louca... Coraprehend.n, senhora, inlerrompeu a rapari- ga com resignaran, fare ludo.... para comecar... se quer receber-me em sua casa... Ah : n pir.ii/n de Paris linha urna antecmara bem triste! Mas Chifln era corajosa, scutia que Pa- ris Ihe seria hom. c que baslava viver nelle : lodos os que tem de subir confiara em sua estrella. O salario he quinze francos por mez, (ornen a mulher, alera do sustento, roupa lavada, meio copo de vinho sobremesa, e sabida quando poder ser.... Dorme-se no sotan. Chifln relleclio: E meu a mizo Loriot ?... i.ivsi.ii! ardua! Hem.n- a mulher encelou-a por si mesma. Onde piderei informar-me a seu respeito, mi- nha pequea ? Nao coiiheco nnguem ein Paris, senhora, res- pon leu Chifln. Ah!... e donde vera enlao'.' Da Brelanha. Necessilainus aqu de urna poema honesta, mi- nha lilha.... a casa he citada pelos seus bous cusa- mos. As raparigas estavam serias. Os bnns costumes. prnseguio a mulher, sao a primeira condirau... Como veiu da Bretaulta'.' A p. snhora. Sosinha 1 Nao... balbuciou Chilln, laucando um olhar i grade para procurar seu Loriol. Com quem 1 inlerrogou a mulher. Com o meu Loriot. Seu rollo, Ulvez'.' N3u, senhora. Seu bom amigo Mino? Sim, senhnra. Tudas as raparigas pararan de liabalhar, e Irora- iiiii tildares pasmados : tanto descarantenta asnela- va a candan daa coslureiras. Mlha lilha, disse a mulher, ansenle em de- xar seu Loriol, como vosse o chama? MUTILADO momento a presidencia da provincia, como determi- na o aviso do ministerio do imperio de 5 de de- zemhro prximo lindo. Os relalorios, que apreseniei a assembla legisla- tiva provincial nos mezes de outuhro de 1853, e agn*in de 1851, a correspondencia otllci.il existente na secretaria e alada mais o cunhecimento, que das cireumslancias da provincia, e da direcc.io dos nego- cios pblicos desde que ella foi installada (em V. Exc. adquirido no exercicio dos cargos tfe juiz ta lireilo, chefe de polica, e vice-presidente dispen- sara-me de referir e indicar minuciosamente ludo qiianto se ha felo, e he ueo-ssario fazer, e por isso crt-io que resuuiin lo a presento exposicao, e limi- -aiido-a s oceurreurias poslcriores a abertura da ultima H'ssao legislativa nao falto ao llover, que me impe a circular tle tt de marco de 1818. Tranquillidade publira. Com a maior salisfacao repito boje, fundado na experiencia, aqulo mesmo que dizia pooco de- pois de haver rhegado esta capital, islo he, que no lacanle ao soeezu pode a provincia do A m.i/uuas ser considerada como umi das mais felizes do. im- perio. Em todo o lempo da minha administrarao conti- niiiiu a ser in.mlida sem a menor alterarao a ordem publica, e entre os facto( que agora tenho de expor a V. Exc, nenhum ha, que por sua nalnreza possa causnr-lhe recejo de ver perturbada a tranquillida- de, de que actualmente guzam todos o.< districtus do interior e das frouleiras. Saude publica. Por merco ta Divina Providencia lem os habitan- te- da provincia continuado a eslar preservdos do flagello da febre amarella. e das bexigas, que, ha poucos annos, lanos estragos fizeram na capital do Para; mas nao tleixa por isso de sir deploravel a --re de grande parle da populacao quando grassam as febres intcrrnillenles, e oulras enfermtlades pro- lirias tle certas Jquadras do auno, faltando-Ihe oare- cursos da medicina, e os meios de observar a conve- niente dieta. N'csta capital residem boje dous mdicos, que pertcncem ao corpo de saude do exerclo, e um d'el- l's o Dr. Anlonip Jos Moreira) acha-se encarrega- do de curar os enfermos' pobres em virludc de um contrato feilo com acamara municipal, e approvado pela presidencia; mas nao ha anda um hospital, nem urna botica provida dos medicamentos mais cumniumiiienle usados, e emquanlo se nao aoppril tao sensvel falla ndispciisavel ser mandar com- prar no Para, como j urna vez m'andei, e conser* varaqai de sohresalentoos que por conla do governo e da niunicipalidede liverem de ser applicados s praras da guamieao, e as pessoas indigentes. A vacriua nao lem sido propagada com o disvelo que merece um servicu, lio til i humanidade, e para que V. Exc. se convenga d'islo bastar ver o insigiilicaule numero de pessoas vaccinadas, que ap- parece nos mappas 'remedidos i presidencia pelo commissarjo -provincial. Poucos dias ha que rerommeudci-lhe nuvaiiienle a fiel observancia das pro\identes disposieoes do re- gulamenlo de 17 de igoslo de 1816, mas creio qoe a negligencia dos chefes de familias, os preconceilos da seneralidade do povo, e a falta de varcinadores pa- rochiaes baldaiao anda por muito lempo os desejos. que (em o governo de estender esse grauae beneficio a (odas as liabUactJes. No obstante a carencia de recursos, de qae acabei de fallar, ve-se, comparando o numero condecido de bitos cum o dos babitontos, que aquelle.s nao exce- dem o termo medio dos que ordinariamente se veri- fican! enr oulros lugares onde os enfermos acham o uecessario Iralameuto, o que parece confirmar a boa opiniao. que geralmcnle se forma do clima da mxi- ma psrle d'esta provincia. A sua saluhridadc, o soreg de que aqni se goza, a extensa e ferlilidade das trras anda incultas, a liqueza e variedade da. sua produccio espontanea, a abundancia do pescado, e a facilidade da communi- rac.io e Ir.insporle pur agua, oflcreceiido a mais Ii- songeira perspecliva aos humen, induslriosus que quizerem residir n'esla porto do imperio, sao uniros tantos elementos de sua futura grandeza t prosperi- ' dade. Tinto sto porm nao basta para, impedir quo no principio da colouisacao, em quanlo os emi- grantes nao eolherein agum tinelo do seu Irabalho era grandes ou pequeos eslabelecimentos agrcolas ou induslriies, em quanlo nao se habiluarein pes- ca, em quanlo s vierem ao mercado os producios que boje d a acauhadissima lavoura dos ualuraes da provincia, a falla de rertos gneros de primeira ue- ce-sidade, e a extrema caresta de oulros, que se imporlain do Para, reduzam muila gente a iropossi- bilidaile tle ler aqui um passndio commodoe conve- niente a conservacao da sade, como ji comee a a Nunca, senhora! re-pondeu Chifln vi\menle. Muilo bem! disseram as raparigas. Minlia pequea, pronunciou a mulher julgao- du em ultimo recurso, seu Loriol a impedir de era- pregar-se em Paris... ptide procurar em ootra parte. Chilln saudon lentamenle c sahio. Nesse mesmo momento Loriot devurava a segunda ameixa, depois do ter devorado a segunda larangi- nha. Meu pequeo, disse-lhe uina voz. ao ochido, se queres ser feliz em Pars deixa la Chiflbnninha. O rapazinho volluu-se, vio urna mulher alta com o inevilavel chale preln bordado de amarello. Essa mulher linha bigodes. Es-ah oulro que disfarroa-se em mulhtr! disse Loriol comsigo. Meus negocios nao Ihe inlercssam, respundeu elle em voz alia, e tirando o barrete relirnu-se di- zendo : Boa noile, meus senhores, senhoras e toda a eoinpanliia ! Tinha con.ciencia de ler-se portado limito bem. Tolo levanlou-se do banco, e mide observar que Loriol tinha en'.o a cahec.i mais alta. Donde veas, meu Loriot? perguutou Chilln lancaudo-se ao encontr do amigo. Amava-n mais pelo sacrificio que ac ha va de fa- zer-lhe. E que fizeste, Chiflonoinha ? disse o rapazinho rom ar faluo. Chifln nao dcclarou-lhe que perder um empre- sa por sua causa, e respoudeu somenle : Meu pobre Loriol, nao fui feliz. Eu fui feliz, minha rica ; eis-ahi a dflereu- ?a !... beb de ambos, e assevero qae sao escolen- les!... Agora quero comer urna codea. Tolo, que eslava quasi entre elles, nao achoa ille- gilima a prelcncao de Loriol; porm Chifln repel- lio-a dizendo com o coracao Irisle e voz trmula : Nao lenho fume. Cerlamenle a pobre Chilln nao linha razio ; mas seu bello cohavia-se toldado 13o repentinamente ! e i tentativa que acabava de ftzer lancava-a 13o lnn- e de suas esperanzas! Loriol lomou um tom choroso, c Tolo lamentou-o de luda a sua alma aecusando Chilton, a quil pare- cia absorta em soas reflcxes.e nao responda. Repentinamente Loriol poz-se no meio da caiga- la, c i.izen lo Chilton parar, disse-lhe com ar reso- luto : Da-me minha parto do luz de ouro ; nao que- ro licar mais comligo: Chifln reruou espantada, encarnu u rapazinho e disse-lhe : Vamos comer, se queres, meu Loriol. Quero minha parle, replicou este. Ha muito lempo governas... e demais sei o que sei... Elles disseram-me que ou le deixasse, se qnizesse ser fe- liz era Pars. Chilln lornou a encara-lo. Loriot linha a cabeca alia e o olhar brilhaule. O caldo das duas larangi- nhas e tas duas ameixas animava-lhe a lez. Chifln nunca o vira lao bello, e coraludo pensava lambem uas palavras da merradora de roupa branca: Ten Loriol le impedir de einpregar-le em Paris. (Continuar -se-ha.) > acontecer, poslu que-seja aL^.i Jiminuto o augmen- to que lem havidu ua populado depois qae se mis- tallou a provincia. A abeclura de urna estrada entre esta capital e os Campos do Kio Illanco (onde sa reunem a circums- lancins na i > favoraveie ao eslabelecimento de faien- das de criarlo), que isenle o iransporla dos gados das demoras e riscos a que est exposto, sendo fe i lo, como actualmente, pelo mesmo rio, lie na opini.lo de militas paaaoas o primeiro passo, que se deve dar |Mira abastecer de carne o mercado da ca- pital. . Nao duvidaudopor maoeira alguma das grandes vaulagcus d'esse projoclo, observo todava qae os seus resultados ngo podem ser 19o promptos como exigen) as acluaes necesidades, c omqoanlo nao for posto enyiralica parecc-me que se o habitante de cada pequeuo sitio dos arredores das povoaces j, redolidos i campo, cuidar da tilo fcil quanlo inle- reasante criac,a.i de carnciros e aves domesticas, ate agtra mem.spresada; muilo menos sensivel vira a ser em pouco lempo a penuria, de que lodos se qucixam. I mi providencia, que lambem me parece mui di- gna do particular aliento, consisle em vedar com todo o rigor das acluaes posturas, ou de outras aiuda roais repressivas, a desordenada colbeita e estrn- g<> que se roslnma fazer dos ovos e Puliles das tar- tarugas. A carne d'esle amphibio be, como V. Exc. sabe, o melhor e mais usual alimento dos habitantes da provincia, e se a producto continuar a 9er pro- udicada por scmellianlc maneira nao admirar que a progre-siva elevarlo do preco, j muilo mainr do qu.j era d'antes, a exclua inlciramcnte da cozinha dos pobres, que rcaidirem nos povoados. Repartirlo da polica. Por decreto de 3 de feverciro de 1854 foi creado na provincia o lugar de rhcfe de polica espe- cial, c para ocoupa-lo dignou-se S. M. o Impera- dor nomear o Dr. juiz de direilo Polvcarpo Lopes de l.eao, que cntrou em e\ercicio no da 13 de de- x-embro. Dosdous nicos lugares de delegados, que atoo presente lem-se creado, acha-se vago o da capital, assim como os de subdelegados e supplenlcs de di- versos dislrictos. Alguns dos nomeados pedem com instancia a sua escusa, e mui difficil he adiar, como V. Exc. bem sabe, quem os substilua. Por isso dei- xei do crear subdelegadas as parocbas de Taba- tinga c Marabilanas, que estando situadas as Fron- leiras, e sendo os lugares por onde se faz a coinmu- nicacTo enlre o imperio e as repblicas do Per e Venezuela, reclamnm a presenca de urna autoridade policial: eutrelauto vao supprindo al cerlo ponto essa falta os commandanles dos fortes a quem o re- glamento especial expedido pelo ministerio da jus- lica em 7 de oulubro de 18M confere a altribuieo de conceder passaporles. A falla de pessoal habilita do para os empre'gos, as grandes distancias que separam os povoados, e os si- tios particulares, e a difliculdade da communicacSo com os lugares onde nao tocam os vapores, devem necesariamente retardar e enfraquecer a acrSo da polica; mus V. Exc. (era tambem observado com prazer qae a ndole dos habitantes, o respeilo que Irihutam autoridade, e o socego em que habi- lualmenie vivem tomara muilo menos sensveis do que sefiam em outras circuinstancias ledos estes em- barazos. .idminislracao da, juslica. Tendo chegado a esta capital no dia 7 do corren- tc o bacharel Flix Uomes do Reg, nomeado por decreto imperial de III de Janeiro prximo passi>do para o lugar de juiz de direilo du comarca do Soli- moes, e conhecendo eu quanlo convem a adminis- lracao da juslica que ella sej promptamenle ins- lallada, daferi-lhc juramento no dia 8, e recommen- dei-lhe que para all partiste no prximo vapor, sob a,condicao de apresentar i presidencia a sua caria no prazo (le seis mezo-. Para o lugar de promolor publico nomeei a A- drio Xavier de Olivera Tapajoz. Quanlo i viuda do bacharel JoSo Francisco Co- lho Biltamourl, nomeado juiz municipal e de op- pilaos do termo de Ega em 12 de abril de 1&Vi, ne- nliuma noticia tenlio recebdo .at boje. (Juatido Itndou o quadrienio do bacharel Comes doKego foi nomeado juiz municipal edeorphaosdo capital o bacharel Gaspar de Menezes Vasconcellas de Druinmoiiil; outro decreto porin de .') de Janeiro prximo passado removeu do termo de Obdos para esle o bacharel Marcos Auloirio Rodrigues de Souza, como havia pedido. J se Ibe fez o convenieule aviso, e cu espero que aqu se aprsenle com a pos- sivel brevdi'dc. O bacharel Kiwlaa Alfonso de Carvalho, nomea- do em novembro de'l8j:l juz municipal e deorudaos do termo de Maus, nao veio tomar posse; c para aquellc lugai foi despachado por decret de 15 de dezembro ultimo o bacharel Claudio Jos dos Sanios l.eal, que nao sei onde se acha, nem se pretende acella-lo. NSo cntrarci em considerarnos sobre os emdaracos e prejuizos que a adminislraoio da juslica e as par- tes soflrem com a vacancia de 13o importantes laga- res, por que todos os sentem. e V. Exc. ter lid o mil ccasifes de conbece-los. Pa'ra dar alguma idea do ponto a que devem ler chegado, julgo "bastante ob- servar qae d'cnlre os substituios horneados em virluded artigo 19 da le de 3 de dezembro . de 18il un ni nao lia ifesln capital, que presente- mente estoja promplo para servir, e que no impedi- mento d'llcs, e de lodos os volcadores mais volados, lem sido chamados a excrcicio supplcntcs de 2 votos. Sendo d'islo informado, c notando a faclidade, com que se tem esrusado do servico os que a elle sao odrigados pela le, julguci necessario prevenir a re- pelilo de semelhanles fados pela maneira que V. Exc. peder ver da Portara dirigida cmara mu- nicipal em 11 de feverero prximo passado. Forra publica. No da do setembro de 18& installou-se o com- inando das armas d'csta provincia, creado pela le n. 715 de 1! de solembro de 1853, lomando po>sc o coronel graduado do eslado-maior Ignacio Correa de Vasconcellos, que para exerce-lo foi nomeado por . M. o Imperador. Dos mappas inclusos ver V. Exc. que a Torca de lili'' aqu existente compe-se de 27 ofliciacs de diversas clanes e armas, sendo 2 coronis, 2 lenles coronis, 2 majares, 5 capiles, 1 primeiro lenle, 13 alferc o segundos lenles, 2 cirurgiOcs e 112 praras de prel. Os majores Hilario Maximiano Antones Curjao, c ronde Bozwadowsl, c o alteres ojudanlc Alberto Knaul acham-se empreados como eneenheiros, mas o primeiro deve rccolher-sc brevcmenlc ao sen corpo, eomo.ji determinei em consequencia de re- >pusii;:io do commando das armas da provincia do Para. Enlre osoulros offiriaos lia II) reformados, e d'cs- les estilo empreados no commando superior da guar- da nacional um coronel, e no sefviro da guarnirn um 2. lenlo c 1 alferes. A Irisufllcienria da tropa de linha lem-me obli- gada a conservar cui servico de destacamento na forma dos arlig..s 87 S I." e !ll da le de f9 de elem- bro de 1850 um continenlo, da guarda nacional, a da policial, que ninda existe no municipio de Ega; c esse contingenlp consta aclualmeulc de 1 lenle e SI praras de prel. N Toda esta for;a est assim distribuida : na capital I coronel graduado, 1 capillo, 5 alferes, i segundos cirurgiocs e 80 pravas de urot; em Serpa um 1. le nenie e 8 pracas ; Misslo de S. Pedro de Alcnta- ra do Kio Madeira 1 praca ; na Missilo de S. I.niz ionzaia do rio Pnrus i pravas; no rio Japur 2(1 praras : m Sar lo Antonio do lea 1 alferese f, pra- ras ; em Tabatiqga 1 capilao c 13 pracas : no forte do rio Br.mro I tencnlecoroncl e ISpraras ; no for- te de S. Gabriel 1 Icnonlc e 13 praras \ em .Mar- biUna- u:n 2.' lenle, e Iti praras ; em marcha pa- ra o rio Vaneo 1 opimo c 1 praras. O destacamento do Japorn foi por mim posto sob a immediala direceao do lenle coronel da guarda nacional du municipio de Esa Jos Monlciro Cliri- SOSton, lirando lodavia subordinado ao commando das iirmas em ludo quanlo inleressa a economa rio senicj militar. O mesmo lenle coronel esta encarregade nao id de fazer all conslruir um qnarlel, mas lambcm de promover por lodos os meius a seu alcance o aldea- menlo dos Indios, que habilam aquella parlo da provinria, e ras providencias por mim dadas lal respeilo adiara V. Exe. mais circunstanciada in- rormafto as inslrurroes que Ihe exped em 27 de junho de 1894, o em um officio dirigido a secreta- ria d'eslado del negocios d i imperio com data de 13 de novembro do mesmn auno. As poucis prajas existentes no Ingar impropria- 01 ARIO DE PERMMBUCO SBADO *l V ABRIL DE 1855.' mente denominadoSanio Antonio do Ic, sito na Diargem esquerda do Solimoes, quas Jnada fazem de nlil, servindo apenas de nudcu :i reuniiD de um di- minuto numero de Indios ja domesticados. Convir pos retira-las, e reslabcleeer o poslo militar, que amigamente exista as margens do mesmo ro Ira, como lem sido recomendado por di- versas ordens do governo imperial, i que deivei de dar o devido cumprimenlo por nao poder disporde omofflcial proprio para essa commissiio.e da forra de linha, que seria necessaria. 1' inn.iine.llo, munioes, c mais artigos bellicos acham-se desde Janeiro de 1851 depositados em ar- nia/.em proprio, cargo do alferes Cosme de Fara Teixera ; e ha lambem n'essa rcparlioao um sr- venle com o \ encmenlo diario de 500 ris. As qualidades e quanlidades de cada nm desses objeclos r oi-Lim do respeclivo nueni.no. jTrcmet- li lo ao ministerio da guerra na forma das ordens em vigor. Os mappas c iiiformarcs enviadas i presidencia no 1. de Janeiro prximo passado pelo coronel com- mandanle superior da guarda narional mostrarlo a \ Esc. o e-lado desla forja nos municipios da ca- pital e Silves. Os seus chefes c ofliciacs esmeram-sc em dar-lhe a conveniente organisadlo c disciplina, e a boa von- tade e promplidau com que ella tcm-se apresenlado para o servico a lazem muito digna dos louvures do governo. Os wffieiaes e pravas pretendem construir sua cusa um quarlel n'csla capital, e para asenlo delle ja designe, de accordo com o coronel nimman.lan- o superior, e terreno onde amigamente exstro o edificio denominadopalacio. S; M. o Imperador dignou-se conferir o comman- do dos biilalboes dos municipios de Ea e Maus aos cidadaos Jos Monteiro Chrisostomo, c Jos Bernar- do Micbiles, e para aquelle foram por mim nomea- dos os nfliciaes em 15 de feverero prximo passado e marcadas as paradas. ' O plano da orgauisarao (lestes corpos pode ser alterado de maneira que o servido se torne ,mas re- gular, e mais .-omino lo a mui tos dos guardas, e disto tratei em oflicio dirigida ao ministerio da jus- lica com dala de 12 de ontubro do anno prximo passado. A qualilicac.30 (eila no municipio de Barcellos deu em resultado o numero de 985 prajas do servico activo n 33 de reserva,e em 21 de novembro prximo passado propuz ao governo imperial aorganisaoao de urna scelo de balalhao, composla de 3 compa- nhias. Pelo ministerio da jMiea foram-me remeltidas :MK) armas novas de adarme 17 com o competente corrame, 3 bandeiras, e 12 cornetas para a guarda nacional : estes ltimos objeclos esli entregues ao coronel commandantesuperor, e as armas acham-se depositadas no armazcm de arlgus bellicos. Lei das Ierras. Logo que recebi o regulameuto n. 1318 de :M) de Janeiro de 1851 expedido pelo ministerio do imperio para execucao da lei u. 01 de 18 de sclembro de 1850 liz dar-lho loda a publci.lade possivel, e em 29 de maio Iransmillio-o" com urna ordem circular as compelenles autoridades, recommeiidando a sua fiel observancia, e exigindo das indicadas no artigo 28 que me enviassem al o lim de dezembro as 1nfur-1 marocs, deque Irala o mesmo arligo. Quasi lodos ja campriram este dever, e das suas resposlas colli- ge-se que as posses das trras nesla provincia lem sido originariamente adquiridas porsimples oceupa- S4o, ou por concesso das cmaras municipacs, nao constando que baja ltulo algum passado pelo gover- no geral ou provincial. A visla de laes informaees cumpre que pela presidencia sejam nomeados os juizes commssarios das medirocs, marcados os seus salarise emolumen- tse os dous seusescrivaes e agrimensores, e fixado o prazo em que deverao ser medidas as Ierras su- jeilas a leglimacao, ou revalidadlo, como determi- nam os artigos 30, 32, e 55 ( explicado por avis de V de marco de 1851 ), o que anda nao fiz por ser mui diflicil adiar em qualquer dos municipios pes- soaes, que possam desempenhar os deveres d'aquel- Ic cargo. A cscolha dos escrivacs c agrimensores ser lam- bcm, meu ver, urna grande difliculdade para os juizes rommissarios, e mal se pode esperar que o regulamenlo lenba alguma execurao na parte que compele aos juizes municipaes emquanto os seus lu- gares c-liverem oceupados por substitutos leigos, e inleiramcnle eslranbos ao esludo de semclliaiUe ma- lerins. Por uulra circuHr de 2U de maio lambem exigi das cmaras circumslaiiciadas informadles sobre a toncesso de terreno* dos seus municipios, tanto pa- ra a edificarlo de predios, como para a lavousa, e eriaoao ; c do que dizia respeilo ao da capital Ira- lei parlirularmenle em ollicio dirigido a secretaria de oslado dos negocies do imperio com data de 7 de julho, submellendo a decisao do governo imperial varias duvidas que se me oUereciam. Em resposla a esle oftirio recebi o aviso u. 8 de 12 de oulnbro, sobro o qual devo chamar a alienlo de V. Exc, porque alm de explicar algumas das disposiccs do regulamenlo, e de mandar suspender -toda e qual- quer concesso de loles urbanos, lem anda de ser cumprido na sua parle final. Eu < transmilti a to- das as cmaras municipaes em 13 de Janeiro, mas algumas delta*, anida nao prestnram ns informaees exigidas, nem he provavel que o facam de om mo- do complelo e salisfaclorio, fallando-Ibes o auxilio de peanas habis, que levanten) as plantas das po- voases, e designen as porgte de terreno, que de- vem tirar reservadas para os estabolecimenloie ser- Nidf.es publicas na forma .lo arligo 77 do supraci- la.lo resulainenlo. Nesla cidade esla incumbido de semelhanles Ira baldos o ailei-cs Alborto Knaul, como consta da or- dem que Ihe diriai com dala de 8 de Janeiro, e mui- lo convir que V. Exc. Ihe mande prestar os meJa* | vico desdi de couclui-los com a maior brevidaie, para que se possa adoplaro plano de edificarao mais adequado as circumslaucias da nascenle capital xle urna grande provincia, c a commodidade dus seus ha* bilaules. 0 decreto n. 1131 de 33 de setembro ile 1854 creou nesla provincia urna rcparlioao especial das Ierras publicas composla de um delegado do director ge- ral. um Baca!, que he o mesmo da llics lurari.i. um ollicial de secrclaria, um amanuense, e um por- leiru archivista. Por uulro decreto de 21 de oulubro do mesmo auno foram nomeados delegado o actual secrelario da presidencia Joflo Wilkens de Mallo*, inspeclor geral das medicOes o major Bozwadowski, e o ofli- cial da secrelaria o engenheiro civil JoSo Mamede Jnior. Para que a repartidlo comecasse n f-inccionar com a hrevidade recommendada pelo governo imperial nomeei provisoriamente porleiroarehivisla a Mari- anno llcskelh, e a inslallarAo verilicou-se no dia 0 de Janeiro, Picando ainda vago o, lugar de ama- nuense. Diversos avisos do ministerio do imperio deter- minara que, sem perda de lempo, se faga a medicao e demarcaran das Ierras cancedidas por decrelo u. 1410de 8 de julho de I85t a rompanhiaNavega- can e romniercio do Amazonas,entre esla cidade e o lugar denominadoFuro aballo das I.ages, mas ainda nao foi possivel dar a esses Irahalbos o con- venieule impulso, e apenas fez o inspeclor geral nm reconhecimento rio terreno, porque alm de fallar o pessoal indispensavel, principalmente desenhado- res e agrimensores, e alguns instrumentos, nao se acha n agente da rompanhia aulorisado para pagar as rtespezas que devem correr por conla dola, se- gundo a expressa di*psioao das ordens dirigidas presidencia. De-te* obstculos Icnbo informado o Exm. Sr. ministro do imperio, que solicito, como be, por lu- do quanlo inlere.-sa ao serrico publico, nao dcixar.i xinio passado. O primeiro aulorisou-me para en- carroar aossubdclegudos.de polica, como-cu baria proposlo em- meu ollicio n. 50 de 17 de julho, o re- gistro das Ierras das freguezias do Rio Negro, 'que Te so achavam todas desprovidas' de parocbos, mas nao Ib dei immcdialo cumprimenlo porque quan.l.i o recebi ja linho d'aqui parlido m vigario interino com poderes para adniiuislrar os sacramen- tos em todas aquellas freguezias, e eaperava-se que outro, apresenlado por S. M. o Imperador na de Barcellos, lambem fiisse lomar posse dola enm lo- da a hrevidade. O segundo aviso determina: 1, que visto ser principio regulador do regislro das Ierras ppssuidas 0 deslino dellas para a lavoura ou criarlo, obsrve- se em geral romo linda de scparar.lo a demnrca(ao da dcima urbana, Picando comprehendidos ua obri- E.icao do regislro lodos os terrenos, que estiverem fora da dita demarcaran; 2, que .piando a ron lera acbarem-se dentro da demarcarlo da decima alguns terrenos desuados para a lavoura ou criar.lo, em lal caso soja fcita por ordem da presidencia da provincia urna circuin*cripc.ao especial para o dito regislro; 3, que as povoacoes onde nao houver demarraro da decima seja lambem eslabelecido por ordem da presidencia um limito, que separe dos ter- renos obligados ao registro os que forem delle iscn- los ; i finalmente que a presidencia conclua este trabalho no prazo de 10 mez-s. rnnliido do receebi- mcnlo do mesmo aviso, dando de ludo circiimslan- ciada informacao ao governo imperial. Tendo-o recebido em 27 de feverero, communi- quei as suas disposioes em 3 do corrcnle ao dele- gado do director geral, as cmaras municipaes e ao Rvm. vigariu geral, para que as lizc*se chegar ao co- uhccimcnlo de lodosos parocbos, e mandei lambem publica-lo pela imprensa; mas nos pouras dias que decorreram al boje nao foi possivel expedir todas as demais ordens, que serao necessarias para sua completa execucao. Sategario a rapor. Os vapores da compandiaNavegara c commer- cio do Amazonaslizeram de agosto al dezembro de 1854, sem que occorresse raso alsu'm digno de especial menrao, as viagons mensaes a que ella es- lava obrigada pela quinta con.lirao do contracto de 30 de agoslo de 1852. Na segunda linha completaran! em maio as (res vingens porlencenles ao primeiro anno, e lite rara duas em setembro c dezembro por conla do segun- do: a lerceirdever comecar no correnlc mez. Quanlo a navegaran desla linha, e as circumslan- cias dos diversos distrirtos por onde passa, iienhuns esclarecimenlos poderia eu agora nccrescenlar aos que se contem nos Irabaldos do conde Itozwa- donski, que corren) impressos cora o relalorio l- timamente apresenlado a assembla geral legislativa pelo Exm. Sr. ministro do imperio, e em um rolci- ro da primeira viagem do vapor Monarcha escripto pelo secretario da provincia, c j por mim remelti- dn ao governo imperial. I.imilo-me pois a recom- mendar a consideraban de V. Exc. esles inleressau- tes Irahalbos. Em virtude do novo contraclo celebrado pelo go- verno imperial com a companhia aos 2 de oulubro de 1851 coineoaram os vapores a fazer duas viagons mensaes na primeira linha desde Janeiro prximo passado, c eslabeleceu-se as aguas desta provincia uina quarta linda -en.lo a lerceira enlre a cidade de Belm e a villa de Baiao) que parte da cidadc'da Barra, e termina na povoarao de S.-Isabel do Rio- Negro. O servico desla linha, na qual devora haver urna viagem por mez, fui encelado em 15 de Janeiro pelo vapor Monarcha. A primeira viagem redonda fez- se no esparo de 21 lias e 7 horas, do qual devem ser descontadas as da noilc, durante as quaes sus- pendia-se a navegacAo, a segunda em 11 dias c 18 horas; e a lerceira que lindou hontem, em 8 dias e 13 horas. A progressiva endiente do' rio, e o condecimen- toque o cnmmaudaute-c os pralicos jr lem adquirido do seu leilo, silo as causas da maior hrevidade das duas ultimas. O agente da compandia designou provisoriamente, de accordo comigo, os pontos de escala, c os pre- oos das passagens pela maneira constante da tabel- la que aballo transcrevo, c quanlo aos fretes assen- lamos cm que se cobrassem conforme as distancias, os marcados para a primeira linha, at que bouvesse os dados precisos para regola-Ios, lia Barra a Tauapessass. 1ti?000 Ayrilo. 1K-SI00 Moma. 23JJ0O0 i) Carvociro. 2tij000 - Poyares. 339000 n B Barcellos. 36>O00 n Moreira. 423000 Tliomar. 509000 Santa Isabel. 609000 lendo-se porem ronhecido desde a primeira via- gem a inutilidade das escalas de Carvoeiro e Poya- res, propoz-me o mesmo agenle a sua supressao, a que lambem annui, dando de ludo conta secreta- ria de eslado dos negocios do imperio, como V. Exc poder ver dos meos offirios ns. 13 e 20 de 2!) de Janeiro e 9 de feverero. Conherendu a conveniencia de fazer embarcar no vapor om agenle do governo, especialmente incum- bido de Irahalbos semelhanles aos que fizeram na 1- e 2 lindas em virlude de recommendadto do gover- no imperial os majores Pcreira de Sales e Rozwa- dow-ki, nomeei para esla commisssjo o engenheiro civil Joao Mamede Junior,queaprcseulou-me o seu resultado em oPlicio de 8 de fevereiro, ja por mim remedido secretaria de estado dos negocios do imperio, e em um relalorio datado de 3 do correnlc. e acompanhado de um roteiro, que liea na secreta- ria para ler o mesmo deslino depois que for por V. Exc. examinado. I Oulro relalorio, cscriplh pelo Imajor Curjo da visteas, que ltimamente fez cm commissao doser- 1 viro desla capital al a Serra Cucui, tambem dar a V. Exc. cirumslanciadas informarOcs do estado dos diversos dislriclos do Rio Negro. Nada alii se v de inleressanle se nao o mesmo rio. e as soberbas mal- la, que cobrem as suas margens: dos anligos po- voados alguns ja desappareceram, e oulros lem che- gado a lal eslado de deradenria que os donos das ca- sas, residindo nrdinariamenle em seus silios, s as oceupam em algum dia de fesla. um dos que se arliam neslas circumslaucias he u de Santa Isabel, onde o commandanle do vapor nao encontrou na se- gunda viagem nem urna pessoa. Bem Irisiunho seria cerlamenle este quadro, se a navegaran a vapor, e a rolnuisaran que o governo imperial se empenda em promover com lana solici- tude nos nao dessem as mais lisonjeiras esperanras de v-lo em breve lempo mudado. Devo nesla occasiao informar a V. Exe. que ba- vendo o gcrenle da companhia sujeitado i minha approvs.io em dezembro prximo passado algomas allerares, que pulgn convenieule fazer as tabel- las de passagens e fretes da primeira linha. caulori- sado o seu agenle nesla cidade para enlender-se comigo sobre as de que precisassem as da segunda linha, abslivc-me de tomar qualquer deliberaran so- bre este assumplo, porque bavendo ja approvado provisoriamente as ditas tabellas como permitlia o aviso de 15 de novembro de 1852, e dado conla dislo ao governo imperial, que lambem approvou pela sna parle as da segau.la linha, como consta do a\iso de 21 de julho de 1854. entend nada mais dever fa- zer sem nova ordem,por baver-se estipulado no con- trato de 12 de oulubro con.lirao 13} que pela com- panhia seriara presentadas ao governo al odia pri- meiro de dezembro as tabellas definitivas. Obras publiras. A administraran das obras publicas aoda-se ainda organiza la na forma das inslrurroes da ti de junho de ISVt, que me parecem snllirientes para salisfazer s acluaes necesidades do servico. Tres feiloros.um pcdieiro. um oleiro, I!) Indio*, c II A trienios Trer1, que vao' se aprrfciroando nos of- em vigor, nem me pareceu conveniente obriga-los a isso. O pessoal, de que cima fiz menrao. esl empe- gado na olaria provincial sob a direceao do alferes Alberto knaul, e por nlo ser bastante para todos os trabalhos interrompeu-se a coiislii.-rao da nova casa, que deve servir, como lie de urgente uecesridade, para residencia dos feitores, e para deposilo do ma- lerial das obras e dos producios da fabrica. Parle desses producios ja lem-se vendido em has- la publica iior conta da lazenda provincial ; e pos- to que o estabelecimenlo eslej ainda muilo distante do eslado, a que dever chegar. parece-me que V. Exc. nao senlir a necessidade de mandar vir de fora da provincia ledas e lijlos para as conslruc- oe>, com que douver de augmenla-ln. Alguns dos Indios lem-se oceupado cm serrar lo- ros de cedro, que mandei conduzir do Solimoes, vcnr.endo por isso maior jornal, e a* taboas postas a venda alrauraram muilo bom prejo. A continuaran desle servijo parece-me que ser muilo mil lano a fazen.la, cuino aos particulares, que diflicilmenle podein adiar em nutra parle o la- do; i lo preciso para as suas obras. O fornecimenlo dos gneros para sustento dos tra- bajadores tem sido coutralado pela Ihesouraria, precedendo a arrematarlo em hasta publica, excep- to urna pnrc/io de aniili i ltimamente comprada no Riu Negro. Esta compra, incumbida ao major Curjau, realisou-se por preco muilo inferior ao do mercado da capital, roas uao sei se ser sempre pos- sivel faze-las 1,1o vanlsjosas, corrodo a conducho por conla do governo. Tendo condecido que a pralica geralmente admit- idla nesla provincia de comprar e vender a farinha por paneirOs medida a n ai*irdilrana que he possi" vel imaginar-se:, nao permitlia que fossem distri- buidas as rarcs aos Irabalhadores rom a devida igual lado,nem tomadas exactamente as contasdo ad- ministrador, mandei preparar os necessarios lernos de medidas, iguaes a oolras aferidas pelos padrees da capital do Par.-i, e recommeudei que por ellas se lizesse a compra e a distribuirlo. - Esla providencia porem nao deve Picar limilada repartirlo das obras publicas, porque he de geral interesse, e bem cerlo eslou de que V. Exc. a esten- der a toda a provincia, fazendo cu)prir pelas c- maras municipaes os dtveres, que a tal respeilo Ibes impoem a legi-larao em vigor. As obras do quarlel do largo do Pelourinho sof- freram muilo sensivel alrazo, pnr haver cabido du- rante as chafas de novembro prximo passado gran- de parle da muralda, que schavia conslruido no fundo do quintal. Da sua direceao esl encarregado o major Rozwa.low^ki, mas nao tem sido possivel dar-lhe o conveniente impulso por faltarem Iraba- lhadores. Na fronleira do Rio Negro esl se construindo ac- tualmente um novo quarlel, seguudo a planta le- vantada pelo major Curjao, que V. Exc. achara na secrclaria, e o commandanle do forle de Marabila- nas acha-se encarregado de dirigir esta obra na con- formidade das inslruccoes por mim expedidas com data de 20 de oulubro prximo passado. O edificio denominado de S. Vicente foi indicado ao governo imperial pelo delegado docirargio-mr do'exercito como o mais proprio dos desla capital para servir de hospital militar, e eu remetli a secrelaria |de eslado dos negocios da guerra em 13 de dezembro |de 1854 a planta e .orramen- mento da despeza, que se far quando se tenha de dar-lhe esse destino. Em lodo o caso parece-me inconleslarel necessi- dade de concerta-lo. para que nao falten) os com- modos ndlspensavcis s praras com que houver de ser augmentada a actual guarnidlo. Em virtudo de ordens do ministerio da guerra foi o conde Rozwadow-ki encarregado de fazer ai plan- las e orramentos dos olas de forlificaro, que con- vem levantar em Tabalinga.e leudo para all partido em dezemhro prximo passadp vollou em Janeiro; mas n.lo pude ainda concluir aquello- Irahalbos. A compra dorelogiode lorre, de que fallei no meu ullimo relalorio nao se pode efleciuar pela quanlia minha disposico, e por isso foi ellafJresliluidn ao cofre provincial. Das conlas organisadas na administradlo da fa- zenda provincial, e na Ihesouraria, que acoraps- nbam aprsenle cxpoiiraover V. Exc..t qae a des- peza feita pelo Cofre|provincial.em todo o anno de 3 0 12 18 hKlrucrao Publica. n segoinle reanlo erirahida de um mappa, que me foi apresenlado pelo director da instrucro pu- blica em 20 de fevereiro prximo passado, inoslra quaes as aulas creadas na provincia, e o numero dos discpulos matriculado*. Ka capital. ' Philosophia......(vaga.) Arilhmelica, algebra e geomelria. lieographia......... l-'rancez..... . Ithelorica......... I.alim.......... Msica. Primeira* lellras para o sexo feminino. Capital........-. \\ E?a........vaga) Para o sexo masculino. Capital..............;|.| Serpa .'.-.-.( recenlemenle provida ) . Silves...............(s Villa Bella da Impcratriz i inclusive 5 discipulus de msica .'...........-jf, Maues..............;j9 Canjm.......... 31 Borba..............j.{ Coary...............<;:( ESa- '........... 53 S. Paulo de OIvcnc,a.........\- Moura..............s;j Barcellos..............y Tliomar..........'. ; 23 S. Calino!.............2g Observa o mesmo director: ."que na capital mul- los dos alumnos frequcutam duas e mais. aulas ao mesmo lempo, 2." qoe algumas do interior sao fre- quenladas por menos de melade dos que se achara matriculados; 3. que o professor de lalim e rhelori- ca lambem di lijes de philosophia, tendo actual- mente 3 discpulos, poslo que por isso nao perceba vcuciinciilo algum; i. que dns doze pensionistas da provincia, quedevem ser admiltidosao seminario se- gundo a disposico da lei n." 35 de 29 de sclembro de '854, s exislem presentemente os qualro do muni- cipio da capitel. Comparando o numero de discpulos de primeira* lellras, de que acabe de fazer menrao, com o dos que se achavam malriculados nos anuos de 1852 e 1853, ver V. Exc. que cm relarao ao 1. bouve o augmenlo de I55,e ao 2." de 74.Quanlo a intrucrao ep> geral oulra informacao ralo posso dar a V. Exc. se nao quevai progredindo com mnilo vagar; mas parece-me que poetas em pratica as disposices de um novo regulamenlo, com que ainda n'estes ollimos dias me lenbo oceupado, nao dcixarao de sppare- cer mais salisfalorios resultados. Calchete e cirilisaeao dot ludios. Tres nicos missionarios exislem aclualmeulc na provincia, a sader Frei Cregorio Jos Mara de Bene, que ha anuos exorce n seu ministerio as Al- deas dos ros l'aupes e Icana ; Frei Pedro de Ciria- na enrarrcga.lo da nova missSo de S. Loil Cunzaga as margens do rio Punis, e Frei Joaquim do Esp- rilo Sanio Dias e Silva da de S. Pedro de Alcntara no riu Madeira. Das providencias que lenbo dado a respeilo da fundacao d'estas duas ms6es Picar V. Exc. srien- te pela leilura dos oflicios, que dirigi aquelles re- ligiosos em 17 de julho, e 15 de setembro de 1851, o folgo de poder annunciar a V. Exc. que as informa- roes que elles me enviaran) logo depois de haverem chegado aos lugares de seu deslino, inspirara bem fundada cspcr.mea de que serAo coroados de feliz suc- cesso os meritorios trabalhos, de que se achajn in- cumbidos. De um aviso do ministerio do imperio de 23 de setembro de 1bV>t*ronsta quo o padre Antonio Tva- res Dornellas ofTeacreu-sc para servir n'esla provin- cia como raissiunario, mas ainda n3ose me apresen- loa. Culto publico. Das 28 paedocias creadas na provincia acham-se actualmente providas de vgarios collados as de Sil- ves, Man*,villa Bella da Imperatriz, Canum, Bor- da, Ega e barra do Rio Negro ; de vgarios encom- mendado as de Serpa, S. Paulo de Olivenca, e Bar- cellos; e vagas as do Andir, Alvellos, Nogueira, Al- vares, Fonfe'Boa, Malura, Tabalinga, S. Joao do Principe, Ay rao, Moura, Carvoeiro, Poyares, Morei- ra, Tliomar. Sania Isabel, S. Cribiel, Marabilanas, PERMBICO. ASSEMBLA LEGISLATIVA PRO- VINCIAL Discurse pronunciado na sessao de 13 ao tor- rente pelo Sr depatad Melra. 0 Sr. Meira: Sr. presiden(e,|ped a palavra em favor dos pobres. Eu estou informado de que a quanlia de 10 conlos de res he mais que insufli- cientc para acudir a despeza que fax o hospital com os pobres que para all vao, de sorle que por muilas vezes se v a adminislracao na dolorosa necessidade de repellir a pessoas que all vao implorar a cari- dade. 1 m Sr. Depulailo : Repellir? O Sr. Wcfi-a : Porque ngo podem ser receblas no hospital, vislo como a despeza he superior re- ceila. () Sr. chefe de polica urna vez me repeli islo mesmo em conversa, edisse-me que era laslima- vel que, quando a polica recolher alguns pobres a o hospital, e nao podse fazer, porque aquelle esta- belecimenlo nao linha meios. Ou Sr. Deputado : E qual ser a limitarao a O Sr. Meira :He vrrda le, Icniliero que he ne- cesario p.ir um lmite, mas lambem ennhero que casa deve avaliar. que 10 conlos de rcis be quanlia insignificaotissima ; islo salla aos albos de lodos. Om Sr. Deputado :Tem oulros Isorcorros. O Sr. Meira : Mas o nobre deputado eslara mais habilitado para conhecer dislo do que os encar- (lesP",s ulteriores para o complemento do syslema soromas que se vao gastar, sem a certeza de vanla- gens, que iudemuizem, nao sao prdcnles : a pruaii- ca, seguudo estou certo, ha de nos mostrar, que se nao deve ir de sallo, roas gradualmente, e qae io- nios mais alto do que deviamos, e quando as difli- culdades nalaraes nosconvencerem disso, os sacrifi- cios estarao feilos. Sr. Pinto de Campos : Nlo ha inliiinr.i,, que nao lenha no seu cumeco dTiculdades. O Sr. liapiiiia : Senhores, o principio de se gproveilar as VocarOes nalurae* e dse Ibes dar urna directo proveito,,, he mais que verdadeiro : o prin- cipio de assegarar um Tature aessss vocaces tam- bera he verdadeiro syslema de ^ formaren), e se prepararem, desde os primeiro annos ; os Do- men* que se dedique, a profissio de mestre, he lao verdadeiro que, apoiando-me em grandes autorida- des, qunsi que possu dizer, que he a principal pedra do grande edificio da n*trucra e educaran : s.m, ludo falliar, todas as ptacaufBea serao imitis, quando os mestres nao forem homens de sacrificios por amor do seu paiz e dos innocente,, cuja educa-, rao Ibes he confiada. KApoiadas.) Ora. a esle respeilo eu nao possoapprovar a com- missao quando deslroe a classe dos meslres adjanc- los : nesle poni, lalvez pela economa de peqona parcclla, ella ataca profoHdamenle o regulamenlo em suas bases, e no que elle confu de indispen*avel e de grande. Ora, se a commissao ji recua por peque- as despezas, o que far em presenca das grandes regados da adminislracao do hospital c que alias me- recen! toda a confianza Eu (enho vislo conlar islo por todos. (Ua um aparte.; adoptado pelo regulamenlo "! O regulamenlo.exige urna casa de asylo que ha de costar bstanle dinhei- ro. Ora, depois que se der intrucho e edocacao a varios meninos, ser possivel que se os mande pata O Sr, Metra:J que ralo podemos marcar ? Treln e para oflicinas hamildcs, e desla sorle se urna quola que seja suflicenle para acudir oda a pobreza, a essa alluviilo de pobres que vemos men- digar pelas podase vagar pelas mas ao menos, va- mos habilitando p.ircialmcnla os rslhelecimeulos de caridade com aquillo que for possivel, c eslou con- vencido que nao poderemos volar una eoasignaeao n0S0 c|ero, e todos Ihe atlribuem falta de illustra- que lenha um destino mais louvavel, do quo essa em '# ; entretanto pens que a illastracao sem bons favor dos pobres. Eu quzera al que se a provin- i hbitos disciplinares que dirijsm bem a* vontade, he cia pudesse, se eslabelecesso um asylo de caridade e um 'hesouro quasi perdido, mormente naquelles, lalvez nao lenba offerecirto um projecto a esle respei- 1lle Cum suas palavras e seus exemplos rlevem'for- to, porque conhc;o;que>lle nao passar lalvez.e Ihe 'alecer e fazer progredir os hons enstumes. percara ricos caracteres e prnpensoes magnificas? Nao, o syslema para ser complelo como o he em va- rias parles da Allemanba, he preciso que se pro- vcilem os homens. I.embrarei, porexempln, os pe- queos seminarios.' lia muito que se clama contra 1851 com obras publicas n.lo excedeu a 2:7ti2j3IO, e Carino do Rio Branco. Para as do Andir. Serpa ccilamente de dar as providencias que cm sua sa- lirios de pedreiro. carpiniie oleiro. silo'os uniros 1ra- bedoria julpnrmais arcrladas ; e enlretanto vai pro. gredin.Ioa fundarao du primeiraColoniaas marcens do Igarap denominado da tiuarita, lugar este que so acha comprchendido na conecs-ao feita companbU, e que foi por mim designado de ac- cordo com o sen agente por parecer muito proprio para aquelle eslahclerimcnlo. All j exislem 98 colonos, sendo 8!) Uomeiis e lt mulberes, lodos por- tngnezes, excepto smenle II hinjiaalluil. Poslo que a V. Exc. soja mui fcil inrorraar-se de loda a correspondencia, que al boje lem bavi- do entre a secrclaria de eslado dos negocios do im- perio e a presidencia a respeilo da execucao da lei, de que eslou Iralando, jnlgo do meu dever chamar linda a atlcndlo de V. Exc. sobre dous avisos dala- dos de 22 de novembro de 185*, e 13 de Janeiro pro- balliadores presentemente reunidos na capital. Dos emigrados que lem desodo do Per ncnlium mosirou desejos do emprecar-se assidoamante cm obras publiras. o de Hi operarios cslrangeiros, que acompanharam da corleo ronde Roswadowski, uns ja so iuiscnlarain. e quasi lodo, os oulros lera prefe- rido ipphcar-se a diversos ramos de induslria, nao obslanlc haver ihe* cu assegurado o vciicimenlo de vaiili.josos salarios sempre qoe prcslassem os servi- ros de que a provinria precisa. A maior parle dos ludios Iradallia.lorcs lem ull- mamenlc rinde dos di!ridos do alto Rio Negro, e nanea deiiei de reromuieu.lar que fossem liio bem tratados romo merecen) por seu enn parlamento ; mas ainda assim ncnlium delles quiz aqu demorar- se alem do prazo do servico marcado pelas ordens incluindo-sc a quanlia de 7928O applicada aos concertos de diversas malrizes ; 2 que do cren- lo de Hi.tXlOjOOO concedido pelo ministerio do im- perio para o exercicio de 1853 .54 s se dispendeu a quanlia de ttJBOfSSS, passandn para o exercicio de 1851 55 o saldo da 7:7l0)}f.i7 ; 3o que desle saldo dispendeu-se al o ullimo de fevereiro prxi- mo passado a quanlia de rs. 5:323,7271, reslando portantoaders. 2:1173370, da qual urna pequea parle somente poder ler sido dispenlida nos dias que decorreram do primeiro desle mez al boje; 4, finalmente que ajnda se acha inlactu o crdito de rs. 13;954g8i2 concedido pelo mesmo ministerio para o crreme exercicio de 1854 55. Elija teria applicado parle .lestes crditos aber- tura de urna picada das immedia^es da capital at os campos do Rio Branco, se algum dos engenheiros existentes na provincia podessr, ser distrahido dos trabalhos a seu cargo para dirigi-la, ou bouvesse outra pessoa idnea que disto se encarregasse. l- timamente propuz a empreza ao capilao Miguel Nu- iles Bonifica, que moslou-se disposlo lentala no mez de maio prximo roturo, c V. Exc. podera ouvi-lo de novo para resolver o quo maisconvier. Do malcrial comprado para as obras geraes e provinciaes existia ainda cm deposilo no dia 5 desle mez o que consta das relares asslgnadas pelo ad- ministrador, que aprsenlo a V. Exc. grande parle da? compras Toi feila pelo inspeclor da Ihesouraria do Para Mauoel Rodrigues de Almeida Pinlo, que a (aescommisses se prestou com o zelo, c boa vontade, de que nunca deixa de dar provas quando se tratado servico publico. Fabrica de chapeos de pal ha. 0 meslre desla fabrica parll com licenrao da pre- sidencia cm 8 de dezembro prximo passado -para um dos dislriclos do Rio Negro, e comquanlo pro- mella vnllar brevemente lera ella de cehar-se por al- gum lempo porque oulro operario que o substitua prelonde tambem aosentar-sc. Al n presente lem-sc vendido em hasta publica 55 chapos, que prodnzirara 283*000, e quanlo a poesihilidade, e conveniencia de propagar na pro- vincia esle ramo de industria parece-me qae nao pode havera menor .divida. J se comeron no silio da Olaria a plaanlo da bombonassa, e para augmenta-la naquelle e oulros lugare-sera mais fcil mandar conduzir do lttoral de l.orelo ou de algumas paragens do Solimoes maior quanlidade de modas. Thcsouraria de Fazenda. Ouasi lodos os lugares de esrriplorarao e conla- bili.la.le dosla repartirlo acham-se ainda vagos por falla de pretendemos habilitados na forma do de- creto de 20 de novembro do 1850, e os poucos em- pregados que nella exislem apenas lem podido ven- cer o servico mais urgente. Do actual eslado de ca- da um dos Irahalbos a seu cargo poder V. Exc. ob- ter mais'circumstanciadas informarles pela leitura do relalorio do inspector, enviado.au lliesouro nacio- nal em Janeiro prximo lindo. .Idmiiiistranio da Fazeuda Provincial. 1 salido da autor i-acau ronfoi ida pela lei n. 40 de 30de setembro de 1854 no artigo 3', dei a esta re- parlioao em 20 de fevereiro prximo passadoum no- vo;regubinienlo. que ainda n.lo se acha impresso. Do halando junio ver V. Exc. que a receila do exercicio de 1831 importoo em rcis 3652S792 in- cluindo a quanlia doris I:7!)752(i3 de saldo do de 1853, o a despeza em ris 30:3639218, liavendo por- Utolo um salde de ris 2S9&574, que paesoa para o correnlc. Todas as despezas provinciaes tem sido ponlualmenle pagas, c o balaucelc lambem junio inoslra quo lionlcm existia DO cofre a quanlia de rs i:s:!(i>,28. A receila de 1851 excedeu a de 1853 em ris 1:5619740, c cu creio que o augmento seria mnilo maior, se a arrecadaejio dos imposlos nao eooon- Irassc os embarazos, de queja fallei em meus anle- riores rctatorins. cqnc nao podem ser removidos se nao com mnilo vagar. Pelo Ihcsuuro provincial do Parj lem sido pos- las cm pralica com approva$lo da presidencia da- quella provincia, como V. Exc. ver dos ollicio* que agora passo as suas maos, algumas medidas com o Pim ,?!: auxiliar as repartirnos fiscacs da do Amazonas na ai rer.jdar-hi das rendas, que Ihe perlencera, e he de esperar que esla cooperario continu a produ/ir rmii salisfaclorios resultados. e Barcellos j ha parocbos apresenlado- por sua ma- gestade o Imperodor. mas ainda nao empossados. Cabe aqu observar que a existencia de algumas d'es- las paro, dias he nominal, porque n.lo consla que fos- sem providas cm lempo alsnm, e acham-se inleira- menle des|H)Yoadas. Scri pois da maior convenien- cia um aclo legislativo, que designe as que devem subsistir, tixando-lhes as divisas, a respeilo das quaes ha tambem muila incerteza. Todas as malrizes carecem de obras novas, ou cun- enos, e a algumas d'ellas falla a decencia indispen- savel para o culto divino. Do estado de cada urna das do Solimoes achara V. Exc. mais circumsUncia- da noticia no roteiro escripto pelo secretario da pro- vincia, de que j tiz mencjlo. e das do Rio Negro em um relalorio. que aprcscnlou-me o major Curjao com dala de 12 de feverciro prximo rindo acompa- nhado das respectivas plantas, c orramcnlo. Adminislracao dos correios. O quadro assiguado pelo administrador, que lenho a honra do apresentar a V. Eje, rooslra o estado d'esla renarlican; e ao que d'ele consta devo acero*. cenlar que ltimamente foram prvidos pelo gover- no imperial os empregs de sjadanle contador, e praticanle porleiro. Parece-me necesaria a crea- cao de novas agencias em alguns dos lugares desig- nados para escalas dos vapores, mas nao ser fcil achar pessoas, que d'ellas se cncarreguem. Depois que se eslabeleceu a navegaban a vapor na segunda linha, fiz cessar por desnecessario o servico dos correios militares, que o commandanle da fron- leira de Tabalinga, c os de oulros destacamentos do Solimoes mandavam a esla capital em pequeas ca- noas (ripoladas por Indios, para (razerem e levaren) a correspondencia ollicial. A V. Exc. cabe agora resolver se os que ainda continuara a vir da fronlei- ra de Marabilanas c do forte de S. (abrid deverao descer al aqni, ou -rnente al a povoacao de San- la Isabel, onde termina a 4." linha. Secretaria do gorerno. Em virtude da disposicau do arligo 4. 5 3. da lei provincial n. 10 reforme! o regulamenlo d'esla repartirn, como V. Exc. ver do qae exped com dala de 31 de Janeiro protimo passado. Devendo limilar-se a um ionio de res o augmen- lo da despeza, c convindo repartir esta quanlia pe- los einpregados em gralificacoes proporcionaos i ca- tegora .le cada um, nao poderia eu faz-lo, se fosse contemplado p secretario, sera que ficassem lodos muilo mal aquiuhoados, como elle mesmo ponderou- me com louvavel desinleresso. Por isso vi-me obri- gado a cxreplua-lo ; mas nSn sendo de juslica, nem do meu Intente negar a lao digno funecionario a re- Iribuio.lo que merece por seus serviros, e accrescen- do ainda a cirrumslancia de haver elle perdido a quola dos emolumentos, que passaram a fazer parle da receila provincial, julgo dever lembrar esle as- sumplu i V. Exc, a lim de que, no caso de concor- dar comig. se digne recommenda-lo a considerarlo da assembla legislaliva provincial, que cerlamenle resolver cm sna sabedoria o que for mais justo. Mohilia de palacio. Todos us objeclos destinados ao servico e decora- rn do palacio da presidencia acham-se sob a guar- da de nm amanuense da secrelaria, c rnnslam do in- ventario Lineado em livro proprio na forma das or- dens em vigor. A quanlia de reis 71)0^100 concedida por aviso do ministerio do imperio de 29 de novembro de 1853. foi por mim applicada a compra dos que eram mais necessarios, o o inspeclor da Ihesouraria do Para a quem a incumb, salisfez a esta cncommenda pela maneira a mais vanlajosa a fe/onda publica. Concluu, Exm. Sr., renovando a V. Exc. os pro- lestos de miaba particular considerarlo e estim asradeccinlo-lbc o zelo e lealdade, com que sempre auxilien-me no cumprimenlo dos deveres inherentes ao cargo qne al boj? exerci,iiiaiiifcstando-lhe o pra- zer que sinlo por v-lo mi.menle oceupado por V. Exc. c asseverando que se agora cessa para mim a rcsponsadilidadeda admiuislraoao d'esla bella pio- vinria,nao ccs*an jamis o desejo que ienho de sor- vi-la, e de mostrar quauto sou grato aos seus genero- sos habitantes. Dos guarde a V. Exc. cidade da Barra do Kio Ne- gro II de marro de i855. Illm. c Exm. Sr. Dr. Manocl Comes Correa d Mirauda, 1. vict-presidentc d'esla provincia. Ilerculano Ferreira Penna. a {Treze de Maio) servir de bice a cifra da despeza. O Sr. Ilrandio : Porque '.' O Sr. Metra:Porque seria letlra mora : eu.cn- nhero os recurso* da provincia e estou cedo que apezar das boas intenroes da casa, nada se poderia fazer por falla de dinheiro. Animei-mc, pois, a pe- dir esle pequeo augmenlo cm favor do hospital, e estou que casa Ibe prestar o seu vol. Discurso pronunciado pelo Sr. deputado Sr. Francisco de Paula BaptUta, na sessao' de 14 de abril. ' O Sr. Baplista : Sr. presidente, fiz um esfor- 50 extraordinario em vir doente para dizer o que pens sobre esle projecto. Eu o acliri bello e magnifico ; mas, lenho duvidas e receios que serei franco em apresentar. Senhores, eu vejo as emendas da commissao a prova irrecusavel de que a provincia nao esl em cir- cumslancias de receber as novidades do projecto, e l'or esle lado crescem os meus receios de Picaren) com- promellidos os cofres piovinciaes. O Sr. Ilnuid'io : Tenho os mesmos re- ceios. O Sr. laptista : Eu digo mais qae vejo no pa- leccr da commissao a prova de que a provincia nao pode ler mais que o mesmo I; can, qne aclualmeulc lem, dando-se-lli3 maior expanso. Senhores, esle projecto he orgnico, e nao sim- plesmenle regulamentsr : p syslema em que elle funda a inslrucdlo primaria e o Cymnasio qae crea, do imitarnos fiis da inslriicC/lo e instituidles da Prussia e da Blgica. O Sr. ClemenUno : E ningueui disse que era cousa do oulro mundo. O Sr. Boptista : Sao instituidles que alli flores- cem depois A muilo* ensaios o tentativas, e depois dos esbirros continua los e.immensos, de muilas devo roes soblimes que nos fallan). Assim, segundo pen- s, ellas neccssariamenlc ala podem ser naturalisa- das no nosso paiz,' sem uuc soffram modiiicares apropriadas as nossascircumslaucias, e aos no'sos h- bitos, e... O Sr. ClemenUno : A commissao entendeu qoe as modificarnos eram essas, que propoz. O Sr. Baplista :O nobre deputado parece estar no intento de interromper-mc, e ohriga-me a dizer nulecipadamenlc que a commissao mo comprehen- deo bem o syslema do projecto, e com as suas emen- das o desnatura, deslroe o que nelle ha de substan- rial ; desconhece verdades que sao geralmente acei- 'as. l-'allareiprimcirn da instrncriio primaria. O pro- jecto, alm de oulras medidas, inslitue o ensino obrigatorio com penas impostas aos pais, que forem omissos em nao mandarem seas filhos para as esco- las : favorece os meninos pobres e indigentes, e pro- cura livra-los dos maos exemplos do mundo, reco- Ihendo-os urna casa de asylo : proporciona-Ibes lo- dos os meios de inslrucoilo e educarlo disciplinaria, para que, segundo suas vncaedes, se torncm cida- daos uleis: trata de innocular logo na infancia os habilos de urna vida de Irahalbos atis, e de prepa- rar os homens que se devem dedicar a ardua e peno- sa profissao'de meslres, etc. Ora, sobre estas grandes ideas, que adopto e pro- fesso, ha, senhores, urna observarlo muilo verdadei- ra, edeixai-meidize-la. Senhores, enlre a rcligiao do ensino c a poltica ha um contraste enorme : na poltica, principios, que parecem succolenlos e de poder iramenso, nao dlo resultados na pratica : as materias de instruc- ro, principios, que parecem delgados e sublis, quan- do professados c execolados com lidelidade, zelo e verdadera crenoa, produzem resultados maravlho- sos. Ora, onde esiao por ora eslas crenras enlre nos'! onde esta eslas dedicac/ies sublimes c incansaveis cm formar homens que nos devam succeder onde esperaremos adiar toda a forja de vontade, para ba- nir da religio do ensino (oda a idea de palronagem e favor, c render culto verdade e ao merecimen- lo dos homens, e das coasas 1 onde acharemos a eren, ra viva, poderosa e enrgica para operar com lide- lidade que a delicadeza dos principios exige? lie innegavcl, que a iuslrucr.ln primaria c secun- daria como esla, lem vicios profundos e radicaos. Eu vejo, por exemplo, que apezar de termo, um lyceu, quasi todos os pais de familias o eu cnlru nesle nu- mero) nao querem mandar para alli os seus tildo-. E porque "? ahi devem haver causas, e causas assusta- doras. E agora pergunlo : j eslas causas foram averiguadas '.' ou anles sao sabidas '.' e, se sao sabi- das, que ensaios se lem feito para se extirpa-las'.' que disposr,ioinflexivel lem havidn para remo.lia-ias'.' e esla disposico nao leih anparecido at boje, n.lo he natural que no vasto campo, em que se vai col locar o ensino, a fraqueza e a condescendencia obrem tam- bem em maior extensao. e facam maiores males, aca- bando por iuulilisar o que houver de bom ? Eu fallei do ensino obrigalorio e de oulras stilu- roes, qne excellenles espiraos tem dado a varias quesles concernentes aos -\ -lema- de ensino c a cranlo de insliliiici.es adulares, como sao os Cym- nasios. Ora, he mais que cerlo, que agora he que vamos adoptar eslas verdades pcaticaraenle. Mas, sabcni lodos, que esle regulamenlo, na parle que concerne instrucro primaria, foi cxlrabido do re- gulamenlo da rorle, onde o Exm ministro do impe- rio, com a Ilustrarlo, dedicad! e perscvcrnnc,a de que de dolado, so esforra por beneficiar nesla parle a nosso paiz. Elle lem encontrado difliculdades. procura remnve-las e chegar aoseu louvavel e mui- lo louvavel designio, que he a pralica roal e posiliva do* principios. E porque, pois, nao bavemos de es- perar pelos fruclos das observares do governo geral. para cutio com passo mais segu o acompanharmo-lo '.' para que a impaciencia neslas cousas 0*0 lana impor- tancia e maguilude ".' OSr. ClemenUno d.i um aparte. Para isso as casas de as> lo, onde se recolham as creanc.as pobres, e livres do conlagio das perversida- des, e ahi recebara urna educarlo apurada, osgym- nasios, onde recebam a insirucsao secundaria e sempre debaixo de salular disciplina, e animados por bons exemplos, bavendo em ludo isso orna es- culla circumspect dos caracteres mais dislinclos, para as importantes fanccGes da vida, como por exemplo, para as luiicro* de clrigo e para o servi- cio ; tal he, senhores, o desidertum principal da- quellesqucjulgam ( c eu sou om delles), qoe com a educarn se pode conseguir a perfeicao dos ho- mens e por barreiras fortes a immoralidade. Assim, senhores, as minha- rcflcxes sobre esla assumplo cu me vejo em urna siluacao bem singular, e que eu mesmo nao a posso definir. Eu receio-me do regulamenlo ; porque me anleeipo em pensar, que elle esl 'muilo superior s possibilioTadcs da provincia, e nao lera urna overucao feliz ; roas cap- liva-me a sua elegancia, agradam-me as conceptes fundamentaes do seu syslema ; por oulro lado, ahorren! as emendas da con.missao, que por Tracas economas ja romera de agora a desnaturar o objec- lo, que eu acho precioso, e como que nao conhece os grandes fins, a que elle se propoe. Senhores, nlo ha meio termo : cora o syslema, qae se quer adoptar, gastare muilo e muilo : oo le- lo com lodo o sacrificio, o nao possui-lo mutilado e imperfeilo. O Sr. Brandao : Mnilo bem. O Sr. Baplista : Nao he agora a occasiao pro- pria de oceupar-me de todas as emendas da commis- sao; alm de que ellas sao rain tas, o o meo esl*do me nao permute alargar-me na discusso ; mas, repilo, algumas me desagradara lano, queem colli.-ao darei anles o met vol ao regulameuto, tal qual foi coa- feccionado. - Couliiioando ainda com os meus receios bem fun- dados contra a cranlo do Cymnasio, pergunlo : que pessoas temos aptas esufJicientespara eusiuar as ma- terias, que o rcgulainsulo manda '.' que meslres se- ra estes ? se nao forem ca^zes, que resultado de veremos esperar '! * Scnlisres, esle regulamenlo prova bem qoe he grande nossa vontade de possuirroos um Cymnasio ; mas o desejo sem as rondires de possibilidade na., baila ; e eutao he prudente adiar o negocio al que se possuam as forras necessarias. Nao lemos meslres, e queremos, apezar disso, que se ensinera certas ma- lcras. Ainda mais, sele anuos he ocurso do Cymnasio. Entre nos lodos aspirara a iuslraccao superior : nao se quer senao correr precipitadamente, e estu.lar-su os preparatorios em breve lempo, para se entrar as academias. Um Sr. Deputado : E isso lie um grande mal. O Sr. Baplista : He um grande mal ; mattie um roal habitual: he geral. E a vista desle fado, se a cscolha dos meslres nao for ptima qual ser.i o resollado .' que concurrencia llavera para o Cym-, nasio ? Sabis, senhores, o que receio ver '.' sabis, que probabilidades descubro '! eo vo-lo digo: espero que, quando o Cymnasio esteja como solitario sera . sigoaes de vida, su o lliesouro provincial tenha vida e se niova para pagar ordenados a empreados em ocio e em plena iranquillidadc sem lerem que fazer. O Sr. .'lemeiiliuo d uro aparte. (' Sr. Baplista : Bem o nobre deputado mao er no que digo, pecamos a Dos que nos couserve a vida, que nlo dou Ires annos, que o noure deputa- do nao veja os inconvenientes de que tenho fallad. Permita Dos, quo me enganr, e qoe para a minha provincia e para os meus coucidadaos baja esle en- gao feliz... O Sr. Brandao : He esle tambem e meu pen- samenlo. ( Ha oulro aparte. ) OSr. Baplista : Repilo cora boa f e sioceri- dade : desejo conlealmcute que, contra minhaa previse, o Cymnasio prospere e d lodos os fruc- lus, que se esperan). O Sr. ClemenUno d um aparte. O Sr. Baplista : Eu, que esloa considerando os nossos costuraos e os nnssos hbitos, que estou Ic- v indo em conla o* nosso*. humen-, eludo que DOS concerne, sou philosopho, e nobre diputado e ou- lros, que querem sbitamente plantar ama novida-, dade na provincia sao homens positivos, sao os ex- pedentes e os praticos ! Senhores, o regulamenlo ha de ser approvado ; eu o antevejo com toda certeza ;e apenas lenho fci- lo pequeas observar* cm cimprimenlo do mea dever, e por salisfazer o meu senliflicnlo de lealda- de e franqueza. Amigo das .-ciencias, defensor de lodos os meios de se propigar os conlicrimeiilns ne- cessarios e uleis, cu desta vez recuso o meu vol a este regulamenlo, e o recuso ; porque nao quero sacrificar as pequeas posses da nossa Ihesouraria crearlo de um oslabelecimenlo de nslrucriio que, no ponto em que vai serfundado, nao medrar. Nato basta querer as cousas ; porquanlo cutre as muilas colisas que se pdern desrjar, rumpre aquellos que sao chamados psra tratar dos iuteresses de um povo, | ver, examinar e reronbecer aquillo qae pdrm fazer no sen lempo. Nao posso continuar, e concluo de- clarando que vol contra o regulamenlo. CMARA MUNICIPAL DO RECIFE Sessao extraordinaria da 21 dejMurco. Prsenles os Sea. Rega, Mamede, Barata, Mello, c Gareeiro, faltando coro cansa participada o Sr. Vi-, anua, e sem ella os mais senhores, abriu-se a scsmio, e foi lida c approvnda a acia da antecedente. Foi lido o seguinle EXPEDIENTE. Um officio do inspector da Ihesouraria de fazeu- da, rogando bouvesse esla cmara de propor-lbc O Sr. Baplista : lie islo mesmo : aproveite- at o da 15 de maio prxima futuro, os daos cida- mos as experiencias do governo gerel : sigamos seo,,' ditos de que trate a ultima parle do artigo primeiro passo* : em ludo uniformi/.emos os estados c o n-i- \ do regulamenlo de i dejonbo de 1815, os quaes no ; mas n .o sejamos impacientes. ; devem compor a commissao, que nos termos do O Sr. Carntiro da Cunha : Vamos logo lu- | mesmo arligo tem de designar os limites desta ci- tando tambem com os cuidrseos. dade, para depois se renovar a matricula do esera- O Sr. Baplista :l.ulando lambem com embara- vos, sujeilos ao pagaaenlo da laxa.Resolveu-se cosque comprometiera os nossos cofres O nobrede- puladu ser.i tambera da opinia.i.lc um oulro honrado que fossem propostos os Drs. Jos Bernardo Cal* van Air .for.ido e Cervazio Concalves da Silva, e memlirii,raen amigo, que disse que a nossa Ibesoura- > que se Ihes oftiriasse e respondesse ao inspector. - MUTILADO ria provincial era inai- rica qoe o thesouro geral'.' Pois eu vejo o contrario,* pens qne todos eqonesqaer passosque dennos nu sentido de se gastar ai enormes Oulro do presidente da commissao de hveiene pu- blica, pedindo ordenaste a camau aos Ihcaes, 1T- zeasem observar os arligos 3 e do Ululo 12 drt \ .V DIARIO OE PERNAMBUCO, SBADO 21 DE ABRlLDE 1855 postura*, tendoelle sempreem vida oeumprimenlo do racimos artigo.Que s ex pedissem orden aos fiscaessesle sentido. Oulro do me.no, dizendo em resposla ao que a cmara Ihe dirigi ein 7 do correnle, que se o fa- brico *i carvo animal lie feito em 'vasos fechados, nilo he uocto a saudt publica, nAoscndo do rigo- rosa iieressidilc que o, eslabeleeimenlos em que este carvao se ptepara por tal modo, sejam remo- vidos dos centro* das populares, cumprindo que o< ll.raes os examinen) fiequenlemenle, afim de evi- tar-se que as operarnos que nellcs'se praticani.incom- modem a visinhanea, e que os apparelhos emprega- dos senio cooservem riemancra quepermiltamque a fumara se espallie e va incommodar as pessoas que habilam 0111 suas proximidades.Inleirada. Oulro do inesino, rosnido que liaven-ln a commis- sao de hygiene reslvido, de conformidade confor- midade cuiu o arligo 19 do regulatuento n. 828 de 2'J de sehunbro de ISV que fosse removido para lugar (solado a fabrica eslabelecina na ra dos Gua- rarapsd eilracjao e depurarao d'oleo de ricino commora u carra pato, por ser este um do esta- helecimenlos perigo-o em conseqiiencia lo incen- dio a iiicommodo por causa da fumar.!, fizese, esla caoiara eveeular a disposirao do artigo segundo til. j das postura.M indou se responder que para ser a fabrica removida, era mister que primeiro designasse a commissAjo lugar para onde o devia ser, como heexpressn no citado artigo, e que se acresr.enlasse a inesin i coramissito, que parece a ca- ntora, que u eslabsleciinento falln, devia ler igual surte, porque embora se ope- rasse o carvao em vasos fechados, todava 13o insu- portavel he o mao cheiro que de si etala semelhnnte fabrico, que os moradores visinhos sa lem delle queivaduao fiscal ; pudendo ser lachada de injusta a conservarSo desse eitabclecimenlo no lugar em que se cha, em visla de oulros queetn idnticas cir- cumslancias se tem mandado remover. utrodo engenheiro cordeador, mostrando a con- veniencia quo resultar ao pnblico da desipropria- cau do sobrado collocado na entrada da parle do norte, da ra do l.> ramelo como determina a planta da cidade. o qual se acha bastante deteriora- do.A commissao de edicarao. Oulro do mesmo, informando poder o cidad.lo Jos Joaquim de Ulive ira reconstruir no mesmo a- liultameulu primitivo o lauro do muro do sen silio no Chora .Menino, que desab'ou pela cheia.Conce- deo-te a licenca. Uulro do fiscal da Boa Visla, participando a exis- tencia de um terreno de marinhas, em parte alagado na continuarlo da ra da Aurora, u que leudo ou- trora pertencido a Jos Joaquim Marinho, e boje a Joaquina Jos Sillines, >e aclia actualincnlc em um estado prejudicial ao publico, pedmdo se dirigase a cmara ao Exm. presidente da provincia para pro- videnciar sobre o seu derrmenlo.;Que se offici- aste a S. Exc. Uulro do me>mo, cormunicando as providencias que dera, ahni da seren esgotadas as aguas estat- uadas no fundos das casas ao lado do norte da ra do Seve, de que fallou ein seu oflicio a commissao de hygiene publica.Inleirada, e rnandou-sc respon- der a mesma commissao. Oulro do juiz de paz presidenle da junta qualifi- -adora da freguezia de S. Fre Pedro Concalves, re- metiendo o livro da qualilicacao dos respectivos vo- tantes.Inleirada. Uulro do fiscal de S. Jos, trazeudo ao conheci- menlo da cmara o ol co em'original, que Ihe diri- gi o teoente-corouel Joaquim Lucio Monteiro da Franca, pedndo providencias a respeilo dos estragos feilos pelas mares no terreno e estacada, ao sul de sua propriedade, na ra da Praia de Santa Rila. A commissao de edilicaco. Uulro do mesmo, dizendo que na semana de 12 a 18 do correnle se malnram para consumo dcsta ci- dade 414 rezes.Inleirada. Uulro de Antonio Jos Alyes de Amorith, juiz de paz ftupplcnle do segundo dislriclo da freguezia de Muriheca. commuoicaido que, por molestia, como provava com o documento que remellia, e Bao saber ler, assigiiandu mal o seu iioine, nao poda compa- recer prestar o juramento do dilo cargo.Que se exarasse na acta esta coiifnrso do juiz de paz, e se chamasse o imroedialo. - Uulro do fiscal (lo Poco, dizendo que se achava um pouco embarazado cm cumprir a ordein desla cmara, relativa a plantario de arvores as estradas, por ulo eslarem eslas devidameule ahuiladas ; mais quo todava faria o que fosse possivel.Iuter rada. Foram approvados _' pareceres da cnmmissAo de edificarn, u'uui opinando que se indeferisse a pe- lic,ao de Nicolao Cadaul, ein que requeren indemni- sario de terrenos ue sua propriedade, que diz ter cedido a beneficio publico; e n'outro nao seoppon- do a que so ioformasse favoravelmente a pclirAo de . Alexandrina Ferreira Souto, requerendo ao go- veruo da provincia lilulode aforamenlodc um ler- reno de marinhas em I'ora de Portas. Foi tambein approvado um parecer da commissao de polica, votando que se concdesse ao fiscal do Poro ama gratificar! animal de 100?) rs para ler nm cavallo, alim de com mais facilidade e promp- lidio fiacalisar a freguezia. Nao leudo comparecido quero arremalasse os con- cert do cano d'alvenaria do Chora-Menino e da casada ra da Florentina, ha pouco adjudicada cmara, resol^eu esla, que licassem aquelies adiados e que a commissao de edicarao examinasse o estado da dita casa. - Despacharam-scfas pelirocs de Antonio llernarde Uuinleiro, de Auna Mara de Alleluia, de'Bernardo Antonio de Miranda, de Dellina Eduarda da Cosa, de Francisco Courenro Pinhcro (2), de Francisco Jos da Costa Cam|.ello, de Francisco Xavier Car- neiro, de Jos Antonio de Araujo.'de Joanna lzido- ra do Nascimento, dejse Joaqpim de Oliveir, de JoSo Alhana/.io Dias (i), do commendador I.uiz Go- mes Ferreira, de Manoel Antonio de* Uliveira, de Manoel Francisco Ferreira, de Manoel Francisco de Aranjo, de Nicolao Gadault, de Pascoal Aires de Agotar. I.evanloii-se a sessao. Ea Manoel Ferreira Accioli, oflicial maior, a es- creviuo impedimonlo do secretario.Baraode Ca- pibaribe, presidenle.I ianna.Cametro.ego Albuquerque./lego. Mello. mero de 48, e sahiram sorteados;os leguiutes senho- res : Antonio Bernardo Quinlciro. Jn.lo Henriques da Silva Jnior. Feliciano Jos Gomes. Ur. Joilo Honorio Bczerra de Menezes. Juvencio Augusto de Alhasde. Manoel Antonio Goncalves. Dr. Prxedes Gomes de Sonta Pilanga. Justino I'creira de Fnria. Dr. Cypriano Fenelon Guedes Alcoforado. Manoel Jos de Siqucira Pilanca. .Manuel da Silva Ferreira Jnior. Francisco de Paula Queiroz Pontees. Manoel Jos da Silva tirulo. femado Francisco da Silva. Joaqoim Icnaoio dc;Carvalbo Mendouca. I.ourenr.o Rodrigues das Neves. Joao Anlonio Pereira de Brilo. Manoel Camello Pcssoa'. Claudino Jos de Siquera. I.uii Antonio de Siqueira. Bernardo Jos Martins Pereira. Anlonio de Uliveira Din. Francisco Anlonio de Uliveira Jnior. Anlonio Jos de Moraes. Dr. Gabriel Soares Kaposo da Cmara. Para sua nolificaroes se passaram os compeleulcs mandados e fo adiada a (Pacte para as 10 hora da manhaa do da seguinle : DIARIO DE PERNAMBICO. A assembla disculio houlem o projeclo n. 15 sobre o intrnalo, o qual ficou adiado 'al a impres- silo de um oulro sobre o mesmo objeclo apreseula- 'do pelo Sr. Sii Pereirn Fo approvado em ttreeira discussjo o projeclo n. 20, que concede um auxilio a Arsenio Fortunato da Silva para estudar na Europa, sendo lambem ap- provada urna emenda no mesmo,sentido a favor de Joaquim Pires Carneiro Moujcro. A ordein do dia he a mesma. Pelo vapor inglez Aoon, chegado honlem do sul, recebemos jornacs do Kio de Janeiro que alcanzara a 14 do correnle, e da Baha a 18. Nada adianlam cllcs de imporlancia aos que nos vieram pelo To- canlins. O Sr. capito deengenheiros Jos Mario Jacintbo Rehtllo, superiiitendenic da imperial la/.enda de Pelropoli, fet nomeado pelo governo provincial di- rector d'aquella colonia. U Sr. capitn de fragata Subr.i foi nomeado para a capitana de Paraiiagua, ero 9ubsllur,So ao Sr. capitn lente Bulhes que pedio exonerarlo. O Sr. capitao de fragata l.assancc foi nomeado para commandar a corveta D. Januaria, em substi- Iu irn ao capitao lente Crista d'Ouro, que passou a commandar a companhia de aprendizes niarinhei- ros da Babia. USr. Io lente Henrique Pires Branco foi no meado para oflicial da companhia de aprendizes do Para. Foram despachados varios individuos para pra ti- rantes do thesouro nacional, e da recebedoria do mu Dicipio da corte. No dia 13 suicidou-se com propinaran de veneno o allemao |Theodoro Sedertrohm, morador na ra da Alfandega, suppondo-se que embarazos pe* cuuiarios levaram o infeliz a pralicar e a S. M. o Imperador honrou anle-hontem com a sna augusla visita a fabrica de papel do Sr. Dr. Ca- panema, situada no meio da Serra da Estrella, on- de se demorou qualro horas e mci.i examinando as bellas machinas all montadas, indagando minucio- samente os seus usos, e assstindo a fabricarn de algumas folhas de papel d diversas qualidades fei- tas com materia prima do paiz. das quaes guardn amostras. O estabelecimenlo do Sr. Dr. Capanema he um dos primeiros do seu genero, nao s por fonc- cionarem nelle algumas machinas completamente novas entre nos, como pela boa -dsposirao e solidez com qne csiao assenladas. Consta-nos que brevemen- te podra fornecer papel para -lodos os jomaes da corte, de qualidade superior e mais barato do que o importado da Europa. Nan.poder deiiar de pros- perar esla vanlajosa e uJJjil ic-duslria do nosso hbil engenheiro, e sera mais um padrao de gloria que juntara ao que adquirid com os importantes niel lio- ramenlosinlroduzidus sob sua ilirerro na fabrica da plvora. Em'outra parte acharan os leilores as ultimas no- ticias do Kio da Prala. Ouanto a Baha, eis o que no respectivo jornal encontramos digno de ser mencionado : Consta que foi roubado o consol francez na noile de sabbado 14 do correnle. Encontrn se de manba apenas aberla a porla da chancellara, ar- rombada urna gaveta, por um Irado ao que parece, sarcando-se-lhe della um cont [e tanto em papel, prala e ooro: desle metal baila algumas' moedas francezas, etc. Nao sabemos se ja houve respeilu algum prnce limento judicial cm ordem a descobrir o aulor ou os autores de sernelhante brinzadeira por demais sravosa ao paciente, e sem duvida sem- pre em prejuizo da moral e da-sociedade ; entretan- to convlria nao prescindir-se do recurso lesal. Um erioaln, que passava no sabbado pela pra- r;a do Commercio, dirigio-sc a um pardo, que fu- mavu, e pedio-lhe fogo ; esle recusou-lh'o : o criou- lo despeilado drigio-lhe aigBM insultos, aos quaes o pardo respondeu, dando-Ihe urna bofetada ; o crinlo pniou immeilialamen'le de urna faca, que cravou-lhe no peilo esquerJo. ferido acha-se no hospital, e cousta-nos que em risco de vida ; o oulro foi preso, o COMMERCIO. JTUKY DO RX.C1FE. DIA1KDEABK1L. 1'retUtHtia do Sr. Vr. Idelino Antonio de Luna Freir. Promotor interino o Sr. Dr. Francisco Gomes Vel- loso Albuquetquc l.iii"- Escrivao Joaquim Francisco de Paula Esleves ele- menta. Feila a chamada as II horas da manhaa acharam- se prsenles >\ seulu-re jurados. Foram dispensados da sessAo por apresentarem escunas legitimas os senhores : Joao Gontalvesda Silva. Fraurisco gnacio Torres Kunleir.i. Tlieoiloro Macliado 1"reir Pereira da Silva. Joslbomaz Pires .Machado Porlella. Manoel Joaquim do llego Albuqnerque. Foram mulla los cm 203 cada un, os senhores jurados j multados nos anteriores das de sessau, e ma os seguiilesseiihores : Adelo Jof de Meudonra. Antonio Angosto Maciel. Joaquim Francisco Duarlc. Marcelhno Anlonio Pereira. Dr. Jos Franrisco de Arroda,Cmara. Jos Xavier Pereira de Brilo. Joao Pachaco de Qtieiroga. Ilenrique Sleple. Di Denlo Jos di Ca. Joio Jos de liouveia. Dr. Jos Bernardo Calvan Alcoforado. Manoel da Silva Miindauba. Dr. Manoel de S*ou/a Garca. Anlonio Jos Leal Keis. Joaquim deAbrcu Kiheirn Machado. . Hemctci io Maciel da Silva. Dr. Jos Antonio Alves de Brilo. Dr. Pedro Aulran da Malla Albuquerque. Antonio de Mour.i Kolim. Jos l.nurearo da Silva Jnior. Dr. Mauoel Jos Pereira de Mello. 1 raucco Rodrigues da Cruz. Antonio Laiz dos Santos. Loi Miel Rodrigues Valerio. O Sr. Dr. juiz de direito, esperando at meio din ver a reuma numero nilicienle para abrir a ses- sJo, e nao coropareceudo mais jurados, fez eilrahir da orna supleroentar 25 jurado para completar o nu- PRACA DO RECIFE 0 DE ABRIL AS 3 HORAS DA TARDE. Colares olliciaes. Assucar mascavado bom1J880 por arroba, pilo blanco sumeno2J2J0 dem. Dito dito 4. sorte2320 idem. Descont de lellraspor pouco lempo8 | ao auno. Cambio sobre Londresa 60 d|v. 27 l|i d. com ' pequeo prazo. Al.l ANDEGA. Rendimento do dia 1 a 19. 16:6'JlgOH dem do dia 20........ 5:9864431 170:6779172 escarregam hoje 21 de abril. Barca inglezaMettoramcrcadorias. Billa brasileiroOuridosogneros do paiz. Importacao . Iliale Duvidoso, viudo do Aracalv, consignado I Jos Manoel Martins, manifesloii o seguulc : 73 accos cera de carnauba, 1 caixa calcado, 1 sac- co pennas de ema, 47 eaisas velas, 80 meios de sola, 1,150 couriubos de cabra, 22 saceos familia ; a or- dem. CUNSULADO GERAL. Reudimenlo do da 1 a 19. 48:1795167 Mein do dia 20........ 2:6973621 50:876579I llVEItSAS PROVINCIAS. Reudimenlo do dia I a 19. 3:52G3i02 dem do dia 20. ...'.... 2553063 nnssa praca, porcm os vinhos em geral, e principal- mente os da Calalunha, haixaram em consequenria das entradas avultadas, e quasi todos de qualidades inferiores. O gneros do Brasil foram gcralmenlc procura- dos, e particularmente o mate, o arroz, a familia, e a agurdente. Colamos : Agurdenle do Rio de Janeiro: 1,530, ullma venda. Arroz : :ii a 38. Assucar do Riode Janeiro, branco: 43,ultima" venda, ( mascacado: 34, Caf do Brasil : 200, ultima venda. Familia : 18, ha falla. Fumo qualidade : 100, ultima venda. " 2- i) 80, sem procura. Male : 39 a 10, eacano. A ullma venda de carne secca foi a 115 pesos moeda correnle, porem eremos que boje nao se po- dera obter csse prero e que as primeras Iransacres se eirerluaram de 110 a 112 pesos. Ha deposito no mercado. Cambios,Inslalerra : 6<| a 6(i|(i. Franca : 82 1 |S a 83 fr. nras de ouro : 327 1|2, 328 1|2, 327 l|2. MONTEVIDEO 5 DE ABRIL. As Iransacces do mez passado foram regulares em consequencia da paz de que felizmente goza a repblica, o que nos d esperanra de um augmento progressivo as operares de nossos diversos mer- cados. Colamos os principacs producios do Brasil: Agurdenle do Ro de Janeiro: "83 a bordo, ven- davel. Arroz : 13">50 a 13500 a bordo, ullimas vendas. Assucar du Rio, branco : 23 a bordo. mascavado : 1350(1 a bordo. Caf : 103 a 113 a bordo. Milho : 53OO a bordo, ultima venda. Tabaco Baependy : 456OO a 53, superior, cm de- positoi Male.23 a bordo, ultima venda. Todos os contratos de carne ueste mez foram pas" sailos a <)> 1 entregar em Enlre-Rios Esle genero contina a ser procurado, c ltenlo o alio prcro do gado nao ha esperanra de preros mais baixos. Cambios.Londres : 41 1|2 d. Pars: 5.20. Rio de Janeiro; l|2 0|0. Exportacao'. 3:7813465 Genova, barca sarda S. Miguela, de 2> tonela- das, conduzio o seguinle .5,700 saceos com 28,500 arrobas de assucar, 2 pipas com 366 medidas de aguardeule cachara. Havre, brigue francez Le General llochc, de 199 toneladas, conduzio oseguinte : 3,000 saceos com 15,000 arrobas de assucar. Knns pela Parahiba, brigue sueco'Cmil, de 333 toneladas, conduzio o seguinle : 1,070 saceos com 5,358 arrobas do assucar, 5,950 couros salgados. RECBBBDOB1A DE RENDAS INTERNAS GE- UAES DE PEHNAMIHICO. Kenilimento do dia 1 a 19. 10:1495567 dem do dia 20........ 570J638 10:7203203 CONSULADO PUUV1NCIAL. Kendiiiieiilo do dia I a 19. 37:,5373673 dem do da 20........ 1:518J7H3 39:0563456 KIO DE JANEIRO 1; DE ABRIL. /iirnm-.iyres, 3 de abril. Nao temo lido alterarflo uolavel no lado da REVISTA DO MEKhCAO. ' DE 1 ATE 12 DE ABRIL. /lio de Janeiro 12 de abril larde. Nesle periodo relnou muila apalhia, lauto 110 mercado de impurtac,lo como 110 de exportaran. So- nante em cambio se elfecliiaram Iransacces de im- portancia. Tcndo-se aberto sobre Londres a 98, e oscillando enlrc esla colacilo e 7 3|t, desceu hon- lem, contra todas as esperanzas, a 27 1|2. Hoje porem appareccu urna pequea rcarro, e subi a 27 3|4. Tanlo o governo como os bancos lomarain quanlias avulladas. Como ja dissemos na uinsa rcvisla do mez passado o Banco do Brasil foi aulorisado a elevara suaemis- so ale o triplo do sen fondo disponivel. O resul- tado desla medida nao pode ser apreciado desde j. U >cnenVilo inmediato foi o snpprimenloregular das necessidades a praca, apezar de lerem sido impor- tantes as suas necessidades desde o principio do mez. O Banco levanten os seus dcsconlos a 8 0|0, e os nossos capitalistas desconlaram geralmcut a 8li2 0l0. MOVIMENTU DO MERCADO. Alcalrao.Nohonve entradas, mas 50 barril do americano, das existencias anteriores, vcnderain-sc a 63 por ser de qualidade muilo inferior. Azeite do Mediterrneo.50 barr de quarto'en Irados est mez, alcanraram cerca de 23500 o galn. e 10 caixas marca Plagniol viudas pelo Auna Feliz 95IOII a duzia de garrafas. Azeite de Porincal.As ven las foram insignifi- cantes, a 350-7 a pipa. Bacalho.Honlem vendeu-sc ,is nossas cotacoe a carga da Iphygenia,. viuda de Aalrsund, de li.J'.l caij.au ; 528 linas entradas cm feverciro no Chrix- tina foram vendidas em leilao a 53600, por ser de muilo ma qualidade. Banha.Chegaram 170 barricas por cahotagem : 100 vieram de encomeuda, e 70 foram Vendidas a 700 rs. a dinheiro. Breu.As vendas que chegaram ao nosso conhe- cimento sao 494 barrisa 53 e 25 a 43800, lodos em deposito. Eiilraram 75 barris somenle. abos.Nao nos consta que e lizesse Irancrao, nem nos da Russia, nem nos de Cairo. Cauhamaco e grossaria.Os preros desles Teneros regulara*m a 270 rs. a jarda do inglez, e de 265 a 2711 rs. a jarda do allemao. As Iransacres eectuarias a estes precos eram limitadas por falta da genero. Carne secca.Chegaram : 17,454 ai do Rio da Prala. 15,5:10 @ do Rio Grande. . 32,984 i A vendas loram regulares, c cm geral as nossas colares. As existencias de ambas as procedencias moolam a 100,000 arrobas. Carvao.Chegaram lies cargas. Urna foi arma-^ tenada eduasdo grado de Cardiffvenderam-se.uma a 193 e outra a 183-500 a tonelada. Cha.70 caixas hyson, qualidade regular, alcan- raram 13710, c 189 caixas, o hyson, 13700 e o Pou- chong 13500. Cerveja.Vendcram-se smenle 300 barricas da de Londres, das quaes 250 das primeiras marcas a 13800 a duzia, e 50 a 45500. familia.Enlraram duas cargas que liram cm ser. As vendas foram ; 2,008 b. Ballimorc, a 21-3500 ; 600 b. Iiaxall acerca de 303 ; 600 b. Colombia, acer- ca de 305 ; 123 b. Riclimond. a 30>. A farinha Bal- limorc alcanroii smenle 23.500 por ler sabido de qualidade inferior e muilo escura. Existem 6,478 barricas em primeira mao. Ferro da Suecia. 654 barras entradas no mez passado venderam-se acerca de 93. Genebra.A nica partida que havia em ser, 1,000 garraloe vindos de llamburgo, foi vendida a 4-3800 cada um. Manleiga ingleza.Vcudcram-se 100 barris vin- dos pelo Avon, e 60 das existencias anteriores a 720 rs. Os possnidnres pedem majs dHiheiro. Existen- cias 530 barris. Massas.200 caixas viudas por rabolagem alran- Saram boje cerca de 655OO. Oleo de linhaca.Houve vendas limitadas de 270 a 280 rs. a libra. Passas.800 caixas de Malaga entradas este mez obliveram cerca de 63500 cada urna. Pinho. Venderam-se doas cargas do de rcsir.ea, urna a 303 e outra acerca de 363 a doria. Pixe da Soecia.Houve smenle una venda in- significante a 188. Oueijos. A maior parle di*> vindos pelo Aron eram de encommenda ; o resto venden-se de 29 I 23200 cada um. Sal.A nica carga entrada fica em ser. A ulti- ma transacrao eirccluou-se a 600 rs. por una carga entrada no lini de marco. Vinhos..Nafta temos a accrescentarao queja dis- semos na nossa revista do mez passado, porque o mercado conserva-sc na mesma poscao, o que nao deve admirar, i visla das existencias de 10,000 a 11,000 pipas em todas as maos, e de um consumo rcdiizido Ulvez a 800 pipas por mez !!... As nicas vendas desde o primeiro, foram 110 pi- pas de vinho catalao e 240 quintos de Malaga bran- co, a preros q ip nao transpiraran!; 186harris de quinto do Faxal bronco, acarea de 2409a pipa, eal- guns tutes do de Lisboa, foseado um total lalvez de 120 pipas, das quaes 100 pipas das piimeiras mar- cas, gcralmenlc a prego nao lixado e que deve ser aqurllepor que se ellerliiarcm as primeiras vendas, depuis da chegada do vapor Mara II. Um lole pequeo de segunda qualidade alcancou hoje mesmo cerra de 250.-. EXPORTACAO". Caf.As vendas foram de muilo diminua im- porlancia, constando smenle de 49,50(1 taccaij das quaes para os Estados-Luidos 21,000. para o Canal, e o norte da Europa 21,000, para o Mediterrneo 4,000, e para o Cabo da Boa Esperanra 500. Os precos allos impediram gcralmcnle as (ransacees. e pouco 011 nada se fez esta semana. O presos dos lotes americanos rcsularam de 43150 va' 4-3WO, para o Canal c Mediterrneo de 39750 a 492OO, e para o norte da Europa de 49)00 a 45IOO. Ai existencias constam hoje de 05,000 sac- ca. Consideramos as nossaa colaree de hoje frouxas. Dcspaeharam-ie do da 1 ale boje inclusivamente 36,286 saccas, das quaes : Para os Estados Unidos. 12,000 Sendo para : Ballimore........... 5,049 New Orinan,.......... 6,958 Para o Canal........ 9,116 Cnnslanlinopb.......... (me (;i)lfl1............_ 2,600 Filmouth ......' 6,440 llamburgo........... 5,441 36.286 Assucar.Ell'ecluaram-sc vendas reculares do de Campos a 33 o brauco, a 2?800 o balido, e de 2--VMI a 297OO o mascavado ; do de Periiambuco branco (le ;950 al 23100 ; do de Macei, de :l? a 3.-200 o branco, e de 29500 a 2f600 o mascavado; do da Ba- bia, de 2-S00 a 3> 100 o branco, c de 23200 a 21500 o mascavado. A maior parle das vendas foram para consumo. Existencias cerra de 850 caixas do de Campos, c 7 a 8,000 saceos do do norte. Couros. Venderam-se honlem 12,000 grande*, pequeos e medios, a 3(0 rs. As existencias sao in- significantes. Fretes. Em consequencia das insignificantes lran*arres em rafe, este mercado esteve em comple- la apalhia; clfecluaram-se somenle estes das al- guns frelamcntos para os Estados-Unidos a 50 cents, e um honiem a 30 eenls. para Ncw-Vork, que julga- mos nao regular. Para informares maisdelalhaiias referimo-nos as nossas cotac,cs RIO DE JANEIRO 13 DE ABRIL. ' Colares olliciaes da junta dos correctores. Cambios.Londres: 27 l|t a 274(2a 90 dias boje, 27 l|2a 90 dia* hontein. llamburgo : 652 a 90 dias. a Havre em Paris: 350 a 60 dias. Arres de cumpanhias.Banco do Brasil: IO83 pre- mio a dinheiro, 1103 a en- Iresar a 11111 mez. As Iransacces ellecluadas boje em cambio sobre udres foram as scguinles : A 27 l| t 8.000 27 3|8 i 5,000 27 112 22,000 27 5|8 i 2,000 37,OtMI Passarani-se (ainbcm 15,000 marros de banco so- bre llamburgo a 652 a 90 dias; c cerca de 75,000 francos sobre Paris, directa c ndireclamente, a 350 e315. U cambio fecbou-se frouxo. Nada feilo em caf. MOVIMENTU DU MERCADU. Sanios 9 de abril. Caf.Em consequencia dos dias de fcsla, as en- tradas duranle a semana passada foram mais limita- das. Nao obslahte as avultadas porrfies que, como consta, existem, na provincia, todava ha pouca es- peranca de que os navios que pretenden! carregar fcilmente oblenhain suas cargas, allendendo a 1110- rasidade com que pir falla de tropas o genero esl rhegando ao mercado. As vendas pelo correio de honlem eiTectiiarain-se aos precos colados. A pro- cura, principalmente das qualidades superiores, he grande, e consta-nos que por aluns lotes escolhidos, superiores s, houveram offertas de 49200, Assucar.- Quanlo a esle arliso, confirmamos o qne nos nmeros passados dissemos, e supprimimos as rotariics de dala j enliga, porque nao rcgulam para as vendas das diminutas porres que de vez cmquando appareceni, e mal dicgam para o consu- ni) da praca. Sal.As entradas foram ltimamente assiis abun- dantes c monlam acerca de 70,000 alqueircs. As car- gas do Silphide e TuniMa, ambos de Cadix. vende- ram-se 1 850 rs. por alqueire, a do D. Thereza, da mesma procedencia, a 800 rs.: das carga do Lacra- dor, de Cabo Verde, e do Adam, de Sclubal, cons- (a-nos que pequeas porres se vendaran] a 950 rs., e que a maior parte sera armazenada; ocarrega- menlo do Sienburg vendeu-se anles de sua chafada, e ignora-so o prer,o, e o do filisabeth c Mary, de Selubal eITcctuou-se a 900 rs. Cambios. Londres271i4a27 3|8. Paris 318 a 352. Lisboa nominal, llamburgo 618 a 652. METAES E FUNDOS PBLICOS. METAES. Uuras hespanbolas :!imk.ki da patria. 29J800 Pejas de 65OO xelbas. I63OOO Moedas de 43.....99000 Soberanos.......83910 Pesos hcspauhes I392O a I3960n. da patria .... 13900 a" 13950 - PalacOes.......13000 a 13950 Apoliccsde6".......... 109* a 110 %. provinciaes........ 103>. "a 104,. FRETES. Antuerpia 10 j, 50|. Liverpool 40|. Ganal.....40 a 15|. Londres 40|. EaUdoa-UaidM :W a 50 c. Marselha 70 f. e 10", n. llamburgo 10|. Medilerraneo S0| a 50|. Havre. 70 fr. e 10 S Trieste 15 a 50|. (Jornal do Commercio do Rio.) MOVIMENTO DO PORTO. Abraioi entrados no dia 20. Aracalv14 dias, hiato brasileiro nDuvidoso, de 43 toneladas, meslre Joao Henriques de Almeida, cquipagem 6, carga farinha de 11.111 linca e mais gneros ; a Jos Manoel Marli is. Passageiro, I.uiz Anlonio Piulo. Parahiba6 dias. hiato brasileiro Tres Irmaus, de 31 lonsladas, meslre Jos Duarlc de Soma, cqui- pagem 6, carga lros de mangue ; a Justino da Silva Boavista. Rio de Janeiro-2i dias. brisue inslez Pearl, ile 189 loncladas, capitao Foskev, vquipagem 9, em laslru ; a Manoel do Naseiuienlo Pereira. Havre34 dias, baica (ranela Comle Roger, de 213 toneladas, capitao Toinbarcl, equipazcm 15, em laslro ; a La-erre & Companhia. Pas-agei- ro, Vincenso Rele. Riode Janeiro e llahia6 dias, vapor inglez aAvoni commandanle R. Revell. Passaseiros para esla pruvincia, Francisco Gomes da Cosa, Jean Jac- ques Merki. Rio de Janeiro16 dias, brigue brasileiro Elvira, de 181 toneladas, capilo Joaquim Pinto de Oli veira e Silva, equipagem II, carga caf e mais g- neros; a Machado & Pinheiro. EDITAES. U lllm. Sr. 1." escriplurario servindo de ins- pector da thesouraria provincial, em cnmprimenlo do disposlo no arl. 31 da lei provincial n. 129, man- da Caler publico, para conbecimento dos credores h>pollicrai ios, p. quaesquer interaliado, que foi dc- sappropria la a Francisca Joaquina do Nascimento, viuva de Jos Lui/. Paredes, parle de um silio na es- trada dos Remedios pela quau'.ia de (OO3OO ; e que a [esportiva proprietaria tem de ser paga do que se 'he "leve por seuielbaule desappropriaro, logo que terminar o prazo de 15 dias, contados da dala deste, que he dado para ?s reclamaroes. E para constar se mandn aflixar o prsenle c pu- blicar pelo Diario por 15 dias successivos. Sccrelaria da thesouraria provincial de Pernam- buco II de abril de 18.55.O sccrelario, A. F. da AitiiHiiciuro. O lllm. Sr. I. escriplurario servindo tic ins- pector da theslinaria provincial, em cnmprimenlo da ordein do Exm. Sr. prendante da provincia, de 13 do crrante Manida foler publico, que no dia I." de maio prximo vimlouro, peranle a junta da foiande da mesma Ibesouraria, se ha de arrematar a queni por menos Uzer, a obra do calramcnlo do 18. lauro da estrada da Victoria, avahada em 8:3603000 reis. A arreniataejM sera feila na forma da lei provin- cial 11. 313 de 11 de maio i'oanno prosimo passado, sobas condires especiaes abaixo copiadas. As pessoas que se piopozerein a esta arrematarlo comparecer na sala das (easoM da mesma junla pe- lo meio .lia, competentemente habilitadas. E para constar se mandou aflixar o prsenle e pu- blicar pelo Diario. Secretaria da thesourlrria provincial dj Pernam- buco 16 de abril de 1855.O secretario, A. F. da Annunciarao. * Clausulas especiaes para a arrcmaluro. 1." As obras desle empeilrainenlo scrao execula- das de conformidade com o orcamcnlo approvado pela directora em couselho, c submellido i appro- vacao do Exm. presidente da provincia importando em 3:3605000 reis. 2." Estas obras serSo comeradas 110 y .zo de 1 mez e concluidas no de I auno, contados i conformida- de com os arligos 31 c 32 da lei provincial .286. 3." A importancia desla arremnlacao sera p3ga em 4 prestarnos iguaes, sendo a I." pagaqiiandohoiivcr o arrematante feilo o lerc,o da obra total ; a segun- da, quando houver feilo dona terco ; a terceira, quando for complelamenle concluida ; c (innlmcnlc a ultima, na entrega definitiva*. . Durante a cxerurSo das obras o arrematante ser abrigado, a dar coinmodo c fcil Iransito aos Tindanles 5.1 Para ludo o mais que nao esliver determinado naa prsenles clausulas, seguir-se-ha o que dspe a lei 11. 286 de 17 de maio. Conforme. O serrclario, ./. /". da Annuwia- rao. O lllm. Sr. I escriplurario servindo de iuspeclor da Ibesouraria provincial, em cumplimento da or- dein do I->,m. Sr. presidente da provincia do 12 do correnle, manda lazer publico que no dia 10 de maio prximo vindouro, peranle a junla da lateada da mesma thesouraria, se ha de arrematar a quem por menos lizer a obra da coulinuarao do cano de esgolo da praca da Ponte Velha. ale a esquina da ra Velha, avahada em 3:1993000 res. A arremataran sera feila na forma da lei provin- cial n. 343 de 14 de maio do anuo prximo passado, e sob ascondiees especiaes abaixo copiadas. As pessoas que se propozerem a esla arremalarao rompareram na sala das seasoes da mesma junla pe- lo meio dia compelcnleiiieiilc habililadas. E para constar se mandou oftixar o prsenle c pu- blicar pelo Diario. Secretaria da thesooraria provincial de Pernam- buco 16 de abril de 1855.O sccrelario, ./. F. 'An- nunciarao Clausulas especiaes para a arrematarlo. I.' A conlinuacao do rano de eagoto no lugar da Ponle Velha do bairro da Boa-Vista, ser exrculada de conformidade com o orramenlo approvado pela direcloria cm conelho c aprescnlado a approva- rilo do Exm. Sr. presidente da provincia na impor- lancia de 3:499900Qreit. 2.a O emprcileiro dar principio as obras no pra- zo de 1 mez e as concluir 110 de 3 meics, ambos cuitados 1111 frma do arl. 31 da lei provincial n. 286. 3." O pagamento da imporlancia desle conlrato ser.i Icito en duas prclaroes igyacs ; a primeira, quando esliver execulada melade das obras ; a se- cunda c ultima, depois de roncluidas lodasas obras, quesera logo rcalisada ilefinilixameiile. 4.a O empreileiro empregar ao menos melade dos Irahalhadorcs livres. 5.a Para o que nao esliver determinado as pre- sentes clausulas o no ornamento, seguir-se-ha oque dispe a lei 11. 286. Conforme. O sccrelario,.. F. da* Annuncia- rao. O lllm. Sr. I." escriplurario servindo de ius- peclor na Ibesouraria provincial, em rumprimenlo da rcsolnrauda junta de fazeiida, manda fazer pu- blico, que a arremalarao da obra do 8." lauro da es- trada da Escoda foi transferida para o dia 26 do cor- rente. E para constar se mandou aflixar o presente e pu- blicar pelo Diario. Secretaria da thesouraria provincial de Pcrnam- buco 17 de abril de 1855.O secretario, ./. F. da Annunciaro. O Dr. Custodio Manoel da Silva Guimaracs, juiz de direilo da primeira vara do r,ixcl c commercio, nata cidade do Rccife c sen Termo, porS. M. I. el",, qne Dos guarde ele. Fajo saber em como por Batojaran da primeira va- ra do commercio. i requerimenfo de ISaphael Felii Jos Garca, abr a sua fallencia pola senlcnra do theorseguinle : Atleiidendu quo em proscnr.a dos doenmenlo que decorrem de 0. 16 a II. 42. c da atlegaeao de II. I i se moslra que o allegante Joao Angosto Bandeirada Mello, desde 21 de Janeiro do auno passado se acha desligado da sociedade llandeira ( Garca, de qne se Irala, liculo nicamente o socio Garcia soppliraule de II. 2, com toda responsahelidade sobre si, easnra desoncrado o socio Bandeira, que ficou subslituido por aquelle outro socio, em consequencia de haver- se dissolvido a mesma sociedade, como reconhecem os credores no documrnlo de fl. 5, pelo qual he con- siderado smenle devedor o socio Garcia. que conti- nuou a commcrciar somenle por sua responsahelida- de, segundo provam os citados documenlos, lornan- do-se o socio Bandeira intcitainenlc ilesonerado nos termos do arl. 313 do cod. com. que se rpfere o do- cumento a I). 36 : que a allcarao de folbas 47, pro- cluzida pelo supplicanle de II. 2.' Ornada nos arls. do mesmo cdigo alii citados, ralo procede a vista do ex- pendido, e nem os documentos de fl. 18, e folbas 61 deslroem a verdade sabida de que essa sociedadedis- solveu-se, com confessa o supplicanle de II. 2 fican- 1I0 esle com loda a responsab-lidade. com exelusao do -ocio Bandeira,que nenhuma inserncia e parle te- ve mais em dita sociedade : que faltando como falla a prova de existencia daM sociedade. desapparece complelamenle o fundnmenlo'da petirao II. 2 na par- le que diz respeilo ao allegante de II. ll.poisque era nicamente na qualidade de socio, que se diz que elle lem cessado pagamentos, que diaaoMda a sociedade como esl dcmonslrado, desoneradoo socio Bandeira, Jcessando por conseguinle a sua vida com- merrial. nao pode ler lugar asen respeilo a declara- Piio da fallencia, visto como por nenhuma onlra coli- sa pode Irr lugar essa declararan sean pela cenacho de pacamciitos durante a vida do negociante, ces'sa- Cilo esta que he a liase esseneial para a declararan da quebra, e sem esla nao pude dar-so fallencia,'a que seappliquein as disposi^es do cdigo : que por lu- do islo lira eorrente, que pelas Iransacres commcr- ciaes de que se Irala, e que lem continuado sob a nica respousabilidade do supplicanle de fl. 2, cons- tilnindo se assim a' sua flrolisso comnicrei.il. temo mesmo supplicanle de folbas 2 provado ser commcr- cianle, e que tem cessado seus pagamentos, impeli- do como diz, pelas causas referidas em sua exposiran ditas lis. 2, a qual juulnu o balanru geral do aclvo e passivo, conforme a delermiuarao do arl. 805, de- claro jnicamente o commercialc Bapliael Flix Jos Garcia, o mencionado supplicanle da fl. 2 em estado de quebra, e he lixado o termo lesal de sua existencia contar desde o dia 28 de feverciro pr- ximo passado, ein observancia do arl. 806. -Nomeio para curadores Rscaee os credores Ta*M & limao.. e ordeno que prestado pqr elles o devido juramento, se proceda com toda a celeridade no |desempenho das medidas provisorias, que a lei reconiiiienda, pon- do-se os compelenlfs sellos, exptdindo-sc para esle fim os officins uecessarios, e sendo a prsenle aanten- ra publicaila e allixad.i nos lugares do costume, se anlori-ara a primeira minian dos credores, ludo na forma dos arls. 809, 211 e 812'do mesmo cdigo. Recife 17 de nango de 1855. Custodio Manoel da Silva (uimaraet. E havendo-me o dito taludo requerido para que fosscqi substituidos os curadores nomeados Tasso (J Irniilos, nomeio em seu lugar os credores Chrisoslo- mo & C, que prestaran o juramento do eslvlo. Em ronseqnencia do que os credores presentes do dito fallido, cmpareram na cusa dos audiencias 110 dia 23 do correnle a urna hora da larde, fim de em reooiao se proceiler a Hornearan do deposilario ou de- positarios, que provisoriamente admininislrem a massa fallida, valo nao lerem comparecido no din 4 do crlenle, eomo foi publicado pela imprensa. Dado nesla cidade do Recife cm 18 de abril de 1855. Eu Joaquim Jos Pereira dos Santos, escri- vao o subscrevi. Custodio Manoel da Siha Cuimaraes. DECLARACO'ES. Sabbodo 21 do correte, depois da audiencia do Dr. juiz dos feilos da fazenda se bao de arrematar em prara presidida pelo mesmo scnbor, osheusse- tuinles por exeruraoda fazenda nacional contra seus devedores, a saber : urna riquissima mohilia de jaca- randa, c oulros muifos movis de casa avaliados de per si cada objecto, e lodos no valor 2:3763000 r., penhoradoa a Uliveira IrmAo A C, 20 bahus e 1 jo- so de malas por 225100 rs.. a Antonio Ferreira da Costa Braga, I eaixao deonviresa imitaran decom- moda com uincaixilio eniidiarado. I balanca do la- tfio, c r.idriras de Jacaranda,' ludo por 269000 r.. a viuva Monte, urna jaqucla de alpaca, nina farda da guarda nacional, c 4 COlletes de lOae seda, -cm osoalgnn.,lndo por 83IKIO rs., Jacob de Santiasa, I casa larrea na ra de I.uiz do Ileso n. I. de taipa c em mao estado, com cacimba, grande quintal, rom arvores de fruidos, por 1:0009 rs.. Domneos da Silva Ferreira. diversos movis de casa avallado ra- lla nm de per si,c l.ldos|cm IH31MIO rs., a vii.xa de Goilherme Patricio Bezerra Caxalcanle, amamobi- lia de sala de madeira Jacaranda inclusive :! manga de vidrn e 3 castieaei de prala, Indo por 739000 rs a Anlonio .lose de Carvalho S.inliaso, nm c-rrnvo pardo portOtl^OXW rs.. a*Joaquim Duaile l'inlo na Silva. 10 cadeiras de amanillo, nina rominoda. duas mezas, ulna marqueta ile amarello, i mangas de vi- dro, e 1 caatican de caaqninho, ludo nor2l9000 rs. a Joao Evangelista Bello : quem pretender oaobjec- los cima dirija-seao'luaar e hora do costume. Reci- fe I81I0 abril de 1855 O solicitador do juizo dos feilos, Joaquim Theodoro Alces. ANCO DE PERNAMBUCO. 0 Banco de Pcrnamhtico toma e da' lettras sobre o Rio de Janeiro. Banco de Pernambuco 7 de abril de 1853.O se- cretario da direcrao, Joao Ignacio de Medciros Rejjo. Em virlude da requisjcSo feila pela direrrodo Banco de Pernambuco em oflicio de 17 do correnle, he convocada a asscniiilca =eral dos acrionislas para rcunir-sc uo dia 23 do correnle 110 luar e hora do costume, alim de (ralar-sc definitivamente da con- versan do Banco em caixa filial do Banco do Brasil. Recife 17 de abril de 1855.liara-) de Cainragibe. presidenle.Jos Bernardo Caleo Alcoforado. A* AVISOS MARTIMOS. Seeiic para o Porlo a barra kS. do Bom Suc- res,, al o dia 26 de abril, por ler parle do seu car- regamenlo promplo, por is-o quem quizer rarregar na inc-iii-, 011 ir Alves daCunha & Coinpaiilna, ra do Vigarion.it, ou ao caula na prara. Para o Araralv -alie o hiato nacional Iuccnei- rW : quem nelle qnizer carrejar, dirija-fe a Joa- quim Jos Martins, 011 na ra do Vigario 11. 11. RIO DE JANY.IRO. O brigue nacional FIRMA, capit&o Manoel de Freitat Vctor, segu com bre- vidade para o Rio de Janeiro, para car- ga, passageiios < escravos a frete para os quaes tem excellentes commodos : trata- se com os consignatario* Xovaes & C, na rita doTrapicbe 11. i, 011 com o capitao na praca. iiEILOES. Manoel Ferreira Ramos c seus fillios maiores, laeinlho Ferreira Ramos e Anlonio Ferreira Ramos Sobrinho, nicos proprielarios do excedente predio, com espacoao armatem o :i andaros com solao, silo na ra do Vigario n. 8, faro leilao, por interven- cao do agento Olivrtra, do referido predio inleira- menlc livie c deseinbararado : sabbado, 21 do cor- renle, aomeio dia em nonio, porla do mesmo pre- dio. O agente Borja [faro leiloem, seu armazem na rna do Collegio n. 15, de urna qnanlidadc de objeclo* 1,Hrcules, romn ohras de marri- neira de varias quali- ilades, chapeos praloa franeez.es, dilos de fel- p do Chile muito linos, urna porcao de fazendas francezas, obras de ouro e prala, rcloeios para a'gineira, dilos de pare- dc, ele. e oulro* natloa objeclos que se acharo p.ilenle* no dia do leilao.- quinla-feira 26 do cor- rete, as '. horas em ponto. O agente Borja, por atitorisarao do lllm. Sr. Dr. juiz do direilo do civcl e Commercio, Custodio Manoel da Silva Cuimaraes, a requcrimculo de Len Leennte Fron tV C. de acrordo com os her- deiros do finado JoSn da Costa Douradn. far leilao da arniarao, divida--, livros e mais objeclos existi- les da Inja. que foi do dilo finado, sila no largo do do Collegio 11. 5, lesra-feire 21 do correnle, s 11) horas em nonio. AVISOS DIVERSOS. gjg O abaixo assignaiio Dr. em < S medicina, acha-se resiclindo ^ ^ na rna da Cruz do Kecifc n. >^ HJH 49 1 -mulo andar, onde p- ^ ng de ser procurado a qnalqner kS ^ hora. .loaquim Antonio 3 ^-; .llrcs Kibeiro. J: 33K.Jat^V DE N. S. 1)0 ROSARIO UE GOlAfWA. HOJE, sabbado 1 de abril, lie: o in- (liibitavel andamento da referida lotera as 10 Itoras da inanliia, no consistorio da Conceicao dos militares: ris meiisbillietese caulelass estaoa venda ate as 10 horas da maahaa ; a elles que estilo no resto. I'ernamliiico 20 de abril de 18.").").O cautelista,Salusliano de Aqtlino Fer- reira. ' i ',-> Coroadas por su-is virtudes A VKKDADEIR4 AGUA DOS AMANTES. (nem fr amante nao pode Sa'aftM deiiar de comprar, Tira pannos, sardas, cspiuhas, Fas a pelle clarear. Refresca, lustra e suavisa a culis. Tira ruga, borloejas. que primor ! Quem com a Anua dos Amantes Mao gozar do amor ".' As nossa9 bellas patricias Desla asna devem usar, P'ra mais bellas ficarem. Mas bellas de fascinar. lie liquido saoespecifico, Que deve ser procurado. I'ois torna o ente querido Muilo mais formoscado. Ii mis mil reis a garraflnha, l'iide qnalqner comprar, Ca na ra 1I0 Queimado, \ inlo e sele procurar. He o sen unim deposito, Deposito mui afamado, Aondc (al elixir He por lodos procurado. O duplo do imporle se devolve .Nao sendo eflicaz em curar, Urna s qneixa inda nao houve ! O que todos pdem apreciar. Acha-se venda na ma doJJaemado n. 27, ana- co deposito. Francisco Joanna de Sonsa, subdito porlusne!, vai >o Assu', c dahi a cidade do Ccara, a tratar de seus nogodoa. Precisa-se de urna ama de leile, que seja sa- dia : na ra de Apollo 11. 19, tereciro andar. 1>. Felicidad" Perpetua de Vasconcellos.subdila porlunuea, vai ao Kio de Janeiro, levaudo em sua companhia sua lilla* 1). Rila Perpetua de Vasroncel- los c eu sobrinho menor de nome Jo-e. Prccisa-se de om criado que seja fiel e saiba comprar, para,urna casa de familia : quem qnizer, pode dirigirse a prara da Boa-Vista, casa da quina, que tem a entrada pela ra do Araaao, n. 32, pri- uieico andar. AS MAIS NOVAS E JOLAS. MODERNAS Os aballe asaignadoa, donos da loj.i dcourives, na ra do Cabng n. 11, confronte ao paleo da nutriae roa Nova, Cazeen publico, q-e asilo recebende con- linuadamente muilo ricas obras de ouro do mellio- resgoslos, lano para scnlioras como para bonicos e meninos ; os preros coiiliuuam monto barato como lem sido, a passa-se conlas rom re ponsahilidailc, csperilicando a qualidade do oaro de I i a 18 juila- les, licando assim sdjeitos os mesmos por qualqucr duvida.Seraphim & Irmao. Pela segunda vara do eivel, eserivAo Cunta, se bao de arrematar os bens movis de Dellina Mara da Concejero, por evecurao que conlra a mesma move Jo.lo Moreira Marques, sendo boje o ultima prar,a. O Sr. Custodio Jos Pereira, autor do nnnun- cio publicado no Diario de 19 00 rnrrente, deve ao abaixo assiganda a quantia pela qual foi chamado a juio conciliatorio 110 dia 111 de marro prximo pas- sado. Soperfloo. be npreaehlar-ae-lha dentro de ti ibas a ronta emsua ra*a. poique 011 S. Me. a rero- nlicie ou nao ; no primeiro raso S. Me. sabe l*lla- mente a caaa do abalSO assiynado para la^ai -llm. ou rerolha a quanlia ao ile|>osilo publico, e noSMllao raso o< liiliuiiars do pan para onde 11 aiaitn atsis- nado 1 Morrea) sto compacta de jsoae* haaraona i) inlellisentes, que a vista las pruvas decidn.10 ; e fur a favor de S. .Me. recebar as rustas que se cou- (airin. se porrn for contra S. Me. pagara principal e cusas, c o sen a.......icio Reara lulo como um meio de Blanda c impostora!... Recife 20de abril de |.SV>. Jos l'ieira de Figueiiedo. Perdeu-se da ra da Praia ale a ,la Cadei.i do Recife, 110 ilia 1K, urna lelira da quanlia de i~-S e lanos rs.,sacad por Seraphim Alves da Rocha Ha- los, c arcila por Jos de Azevedo Maja, ja venei la ; e como de nada sirva a qnalqner que a leuha adia- do, por isso querendo restilni-la, (enha a bondade de levar rna da l'raia, armasen! 11. 31, ou aiinun- ciar, que se pasar a despesa 1I0 mesmo annuncio, pois que o aceitante ja ma inleirado de se ter perdi- do dita lettra. Aloga-sc a loja e sobrado da c.ia da ra da Ca- deia du Rtcilcn. 17 : a Iralar na ra Soya n. -J. Jacintho lavares de Mello deixon de ser te.Manoel do llego Lima. Arrenda-se o engSStnw Boa-Sone, d'agna, com * proiinrrocs para tafrejar de dous a Ires mil paes, e trras de vanlajosa prodoerjo, silo legua e meia ao sul da cidade da Victoria ; a fallar com o seu pro- fiielano francisco Elias do Reg Dantas, na villa do Cabo, on no engenho da Illia, na mesma co- , marca. Precisase de um bom forneiro, que seja bem descmbararado para lodas as qualidades de massas ; como tambem se precisa de dous amassadores que saibam desempenliar o seu Ingar : na roa do Rangcl n. 13. Na mesma se precita alugar 2 prelos para todo o serviro de padaria. Hcsappareeeo no dia 17 do rorrenle, do enge- nhn I haquinha, um esrravn criuulo, de nomc Lat, de idade 18 a-20 annos, principiando a burear, he al- guma cousa vermolhaco. lem nina piula na testa pa- recend marca de bexiga, pnrm nunca leve, he chelo do corno, lem tiraros e pes erossos, e as dedos do*pese mantearlo*, rosto redondo, be riso, atr- pela aLiiuia cousa na falla, elein marcas de chicle, levuu urna caira de algadaa azul e urna qamisoia de algodao de lislra ja usada : quem do mesmo souber ou dr utira na ra das Cinco Poetas ao Sr. Jos Andr de Oliveir?, ou na ra da Cruz ao Sr. Jos Anlouio Pinto, ou no nie-uio engenbo IJbaquinha a seu senhor Jos Soares do .Nascimento, sera bem re- compensado, ~ O Sr. Francisco Jos de Sant'Anni, morador no Giqni, qoeira dirigir-se roa do Queimado, loja n. 18. Roga-se ao Sr. Joaquim Ferreira da Silva J- nior, morador em Apipucos, o favor de vir i ra No- va n. 65, concluir o negocio que nao ignora. Ccde-se com a"enlimcn(o do respectivo pro- I notario, o ai rectamente de urna casa terrea com Brande solio, na Passagesg da Magdalena, a primei- ra do lado esquerdo alm da ponle pequea : a Ira- lr com Jos da Silva Olivcira, na ra eslreila do Rosario n. 32 A. Pede-se encarecidamente a administradlo da companhia de Bcberibe, qne, a bem da hvgicne pu- blica, l'ara esgotar |ior mais lempo as aguas do en- ranaincnln eslaaiiadas nelle durante a noile ; que principiando o esgolo depois das 3 horas da manhaa e acabando anles das G. romo he feilo actualmente,' nao d lempo suflicicnle parasahirem os saesde fer- ro de que ellas licam carregadas em grande quanti- dade, nem o lodo e lixo que acompanham as agua em sua rorrenlcza, pois be sabido qne os insoluveis se precipitan! no decurso de algumas horas, e os o- Inveis fazem corpo com as aguas. Pede-se mais, que nao seja o esgolo feilo somenle nos chafarizes, seja lambem, afim de ser mais pnwreitnso, feilo na bica da ponte, e em lodos os resfolsadourns collocados na extensBO *lo encanamenlo. He mais um benefi- cio qne a arlminislracao prodigalisa ao publico sem dispendio algum, valo que os empregados do estabe- lecimenlo j pc-rrebem pingue salario: beneficio que muilo obrigara a O hygienicoalugador dos lialdcsl Guilbermc Auzuslo de Azevedo rclira-se para o Rio de Janeiro. O abaixo assignado comproa por ordem e con" ia do Sr. Dr. Candido Concalves da Rocha osbilhe- les inleiros ns. 291 c :fi7 da I.* parle da 1. late- ra de N. S. do Rosario de Gojanna, que corre ama- nliila.J. C. Pacheco Soares. A pessoa qne qui/.er dar 200JO00 a juro, enm seguranca em nm escravo rrioulo, mero e de bonita figura, aununcie para ser procurado. Precisa-sa de urna ama secca : na ruadoltan- gel n. 13. Pede-se aoSr. D. Aflonso, querhegnu ha pouco do Rio de Janeiro, e que assislia com o finado Sr. Joao Francisco dos Santos Siqueira, que declare a sua morada. Jos Antonio Monteiro relira-se para o Rio Grande do Sul. Rona-se ao Sr. TarquinioTheolouio de Abreo liiiimarAes, que se nao retire para fra da provincia sem anles vir ajustar conlas com o abaixo assignado. na ra Nova 11. 5,da adntmstCMae. c negocio de urna loja de selleiro, pm Maccic. E roga-se a lodos os capilaes de navios e coinmaiidanles de vapore, que nao rerebam a sen bordo o dilo scnbor sem que mos- tr seus papis desembaracados pela polica, relati- vamente ao dilo ajaste de conlas. Kecife 21) de abril de 18.),.Diogo Jos Ijc Cuimaraes. O Sr. Dr. Amaro Rezerra Cavalcanli leuha a bondade de dirisir-se a ra do Cabuga 11. :| A, a ne- gocio de seu inlcrcsse, ou annuiicic a sua morada. OsbiHiclesn. 1003, 3541. 3509da 1> parlada I. lotera a favor da irmaiidadede R. S. do itosario de Coianria, perlcncem a irmandade do N. S. de Guadelupe da cidade de Olinda, compradns pelo thc- soureiro da plasma irmandade. Tlioma: da Cunha Lima Cautuario. Frontispicio do Carmo. Os 3 billietcs da lotera que corre boje ns. 13, 4,'t."> e 21171, perlcncem a sociedade do Frontispicio do Carino. Na ra de S. Goncalo 11.11, precisa-sede urna esclava que saiba engommar e cozinhar perfeila- inenlc, para casa de pouca familia : quem liver para atusar, mande-a ra indicada, ou a do Seve, pri- meira casa terrea, que se pagara conteni. Prccisa-se de um caixeiro que lenha bstanla nal!,-a de laherna, e que d fiador a sua conduela : quem pretender, dirija-se prara da Sania Cruz n.2. I m CONSILTORIO U DO DR. CASANOVA- & RLA DAS CRIZES N. 28, ' s vendem-se cadeiras de homeopalhia de lo- S dos os lamanhos, por preros muilo em. cunta. C3 Elementos de homeopalhia, 4 vols. t>!5000 ^ Tinturas aescolhcr, cada vidro. IKbhi j^ Tubos avalaos a escolhera 500 p 300 ]$ Consultas gratis para os pobres. ROB I.AFFECTECR. O nico autorisado por deciso do conselho real e decreto imperial. Os medico dos hospilacs recommendam o Arrobe de l.aflecteur, como sendo o nico autorisado pelo enverno, e pela real sociedade de medicina. Esle medicamento d*om goslo asradavel, c fcil a tomar em secreto, esta em uso na mam,lia real desde mais de 60 anuos; cura radicalmente em pouco lempo, oom pouca despeza, sem mercurio, as afferrps da pelle, impigens, as consequencia das sarna, ulce- ras, e os .orllenlo- dos parios, da idade critica, e da acrimonia hereditaria dos humores; convem aos ca- l.trrhos, 3 bexiga, as contraccoes, e fraque dos orgaos, procedida do aboso das'injecroes 011 de son- das. Como anli-svphililico, o arrob cura em pouco lempo os fluxos recentes ou rebeldes, que volvem incensantes em consequencia do emprego da copai- ha, da cubeba, ou das injci roes que representem o virus sem nculralisa-lo. O arrobe Laffecleur be especialmente reroiiimendado cnnlr.a as doenras. in- veteradas ou rebeldes, ao mercurio c ao iodurclo de pdtassio. Lisbunne. Vecde-se na botica de Brrale de Antonio Feliciano Alves de Azevedo,praca de t. Pe- dro n. 8K, onde acaba de ebegar orna erande porrao de carrafas grandes c pequeuas viudas' direetamenle de Pari, de casa do dito Boy vean-LaOecleur 12, ru Ricbeo i Paris. Os formularios dao-se gratis em casa do agenle Silva na praca del). Pedro. 11. &. Porlo, Joaquim Araujo ; Babia, Lima & irruios ; Pernanibiico, Soum; Rio de Janeiro, lloclla^ l'i- Ihos; el Moreira, loja de droga ; Villa Nova. Joao Pereira de Macales l.eile ; Rio Grande, Fran de Paulo Coulo \ C" CHAROPE DO BOSQUE O nico deposito contina a er na botica re Bar- Iholomeu Francisco dcSouza. na ra larga do Rosa- rio n. 36; garrafas grandes.,500 c pequeas 39000. IMPRTAME PARA 0 PIMO). Para cura de plilisiea cm lodos os seus diflerenles graos, quer motivada por conslipares, tosse, aslh- ma. pleuriz. escirros de sancue,. dr de roslados o peilo, palpilarao no corarAo, coqueluche, broncble dr ona garganta, e todas s moleslias dos orgaos pul- monares. C. STARR & C. ropeilosamcnle aiiuunciam que no -i u extenso es- labclecimcnlo cm Sanio Amaro.conliiiiiam a Tabricar com a maior perfeirao e promplulao. loda a qnaida-, de de iiiachinisnio para o uso da aaiicullura, na- vegacAo e manufactura; c que para maior rommodo de sen. numerosos frccuez.es e do publico em geral, leein aherlo cm un dos granates armazens rio Sr. Mesquila na ra do Brum, alrz do arsenal de raa- riiiba DEPOSIUI DE MACHINAS construidas no dilo seu eslabelecimenlo. All acharan os compradores om cmplelo sorli- iiicnlo de moendas de raima, com todos os niclliora- menlos alciins dcllis novos o origtoae de que a experiencia de mito* anuos lem nMatradn a alalia stdade, MacWnaa de vapor de baa e alia nreaaaa, UlXai de linio aiii.nilin. lano bolillas romo fundi- das, canos da mao e ditoB^ara condnzir formas do assorar, machinas para moer mandioca, prcnsis pa- ra dilo, for no' de ferro balido para farinha, arados de Ierro inlinidade de obras de ferro, que seria enfadonho enumerar. No mesmo deposito existe nma pessoa intelligente e habilitada para recebe todas as en- conunendas, ele, etc., que os annunciaiiles contan- do com a capacidadede-uas ollicinase machinismo, e pericia de seus olliciaes, se compromcltem a fater execular, com a maior prstela, perfcicAo, e exacta conformidade com os modelos ou dcseuhos,e inslruc- rrtes que Ibes forcni forneciilas. Na ra do Crespo, loja de fazendas n. 15, ae dir quem precisa de um homem de meia idade pi- ra feilor de um engenho perlo desla prara. MUTILADO l* .- DIARIO OE PERMMBUCO, SABAOQ 21 DE ABRIL DE 1855. CONSULTORIO DOS POBRES o mua aroA i aitojei so. O l>r. I". A. Lobo Mmcozo I consulta tiomeopatliieas lodo os das aos pobres, desde 11 botas da m inliaa aleo meio dia, e em caso extraordinarios a qualqoer hora do dia ou noile. <)(erece-se igualmente pura pralicar qualquer operaco de rirurcia. e acudir promplamciilc a qual- quer mulhar que esteja mal de parto, e cuj*scircuinslancias nao perniillam pagar ao medico. SO CONSULTORIO DO OH. P. i LOBO ISfOZO. 50 RA NOVA 50 VNDESE O SEGUINTE: Mauuat completo de meddieina homeopalhica do Dr. G. H. Jabr, traduaido em por >iguez pelo Dr. Moscozo, qualro volumes encadernados em dous e acompaiihai ule um dicciouario dos termos de medicina, cirurgia. anatoma, etc., ele 209000 Esta obra, amis importante de todas as que Iralam doesludu cpralicadabomeopalliia, por ser a nica queconlm abano fundamental 'eata doiilrinaA l'ATIIOtiENEslA O EFFETS DOS MEDICA- MENTOS NO ORGANISMO EM ESTADO DE SAI" DEroiihccimenlo que nAo podem dispensar as pes- soas'que se quercm dedicar i praliei da verdadeira medicina, interessa a lodos os mediros que quizerem experimentar a doulrina de Halinemuun, e por si mesmos se convenceren)'da verdade d'ella: a lodos os ' faiendeirosesenhores de cnucnlio que eslao lonee dos recursos dos mdicos: a lodosos capilaesde navio, que urna ou oulra vez nao podem dcixar de acudir a qualquer incommodo seu ou de scus tripulantes : a todos os pas de familia quo por circumstancias, que ntm sempre podem ser prevenidas, sao Abriga- dos a prestar n continenli os primeiros soccorros ero suas enferniidade. O vade-roecum do tiomeopalha ou Iriduccao da medicina domestica do Dr. Hering, obra tambero til as pessoas que se dedicam ao esludo da bomeopalliia, um volu- me grande, acompanhado do diccionario dos termos de medicina...... O diccionario dos termos de medicina, cirurgia, anatoma^ etc., etc., encardenado. . Sem verdadeiros e bem preparados medicamentos nao se pode dar um passo seguro na homeopalhia, c o proprielariu desle estabelecimenlo se lisongeia de tc-lo o mais bem montado uinguem duvida hoje da Brande superioridad* dos seus medicamentos. Boticas a 12 tubos grandes...... v-......... Boticas de 24 medicamentos em glubulos, a 10J, 129 e 1 j&OOO rs. Dilas 36 ditos a.................. 108000 39000 na pralira da possivel e 89000 LOTERIA Corre Bi Hieles 59300 Meio* 2*800 Quarloi li.HO IJiiintns 19160 i iilavos 720 Herimos 00 \ iBesimos 320 ditos a ditos a ditos a Dita 48 Ditas 60 Dila 144 Tubos avulsos ......... Frascos de meia onc,a de lindura. . Ditos de verdadeira lindura a rnica. 208000 9000 308000 008000 19000 29000 28000 a mesma casa ha gempre venda grande numero de tdbos de crystal de diversos lamanhos, 'vidros para medicamentos, e aprompta-se qualquer encommenda de medicamentos com toda a brevida- de e por precos muilo rommodos. DE N. S. DO ROSARIO EJi GOIANNA. ndubitavelmente sabbado 21 de abril. Aos 5:0009000, 2:0008000, 1:0009000. '* raulelisla Salusliano de Aquino Ferreira avisa an respeilavel publico, que neos bilbeles e cautelas eslao isentos do imposto de oilo por cento da lei. Achain-se venda lias seguiules lujas : ra da H- dela do Recite n. 2i e 1.3 ; priiea da Independencia n- 37 e. 39 ; ra do Ouoimado 11. 3!l e 11 : roa do I.mmenlo n. 22; rua Nova n. 10; ra do Cabu- Kii 11. II, botica. Hccebe 5:000*000 .. 2:5008000 1:2.V)^MK 1:000800 I238000 5009OOO 1) 23090110 O referide rautelista declara mu cxpressanienle ao respeilavel publico, que be rcsponsavel nica- mente a pasar os premios grandes por iuteiro que obliverem suas cautelas : sobre os scus Inllieles inlei- ro* vendidos em originaos, se obriga apenas a em- bolsar ao possuidor do bilbcle os oilo por rento da lei, logo que elle llie fur apreseulado, indo o posMi- dor rereber o competente premio que nelle sabir, na rua do Collegio n. 15, escriplorio do Sr. Ihenou- reiro Francisco Antonio de Ohveira. I'ernambuco 13 de abril de 1M55. Salusliano de quino l-'erreira. Joo Pereira da Kocba vai a Europa. Na rua da Sania Cruz n. .'10, se indicara a pes- soa que compra 2 casas terreas, que estejam collo- cadas em boa rua da freguezia da Boa-Vista ou San- to Antonio. Attencao. Custodio Jos Pereira julga nada dever a pessoa alguma.desta praca, se porcm alguem se julgar cre- dor, aprsenle sua conla ou titulo ao annuncianle, em casa dos Srs. Amorim Irmaos & Companbia, rua da Cruz n. 3, no prazo de ti dias, sob pena de nao ser atlendida, passado que seja o referido prazo. Ile- cife 17 de abril de 1855. GABINETE PORTIGIJEZ DE LEITIRA .cincoAfi Prnrji Vende-se um mualo claro, de 18 aunos. sapa- leirn. proprio para boliciro, sem vicio algum, boa ligura, na rua do Collegio n. 16 3. andar. Precisasealugar pelotempo de W No aterro da Boa-Vista n. V2, taberna que oi i tunos, nina casa terrea a moder- na que tenlia ~> a i quartose l)om IBLICAC40 DO INSTITUTO HO g MF0P4TIUGO DO BRASIL. TIIESOURO HOMEOPATIHCO g OU VADE-MECUM DO HOMEOPATHA. tt Mtlhndo concito, claro e seguro de cu- () rar homcopalhicamente todas as molestias ^. que affligem a especie humana, e parli- yrf eularmente aquellas que reinam no Bra- flh sil, redigido segundo os melliores traa- ,.,, dos de homeopalhia, lauto europeos rimo 1^7 americanos, e segundo a propria experi- A enca, pelo Dr. Sabino Olegario Ludsero T Pinho. Esta obra be hoje reconliecida co- lj?} moa melhor Je todas que tralam daappli- fj. cac.l.i homeopatluca 110 curativo das mo- w leslias. Os curiosos, principalmente, nao gf podem dar um passo seguro sem possui-la c .y*. consulta-la. Os pni de familias, os sendo- wf res de engenho, sacerdoles, viajantes, ca- A pitaes de navios, serlanejoselc. etc., devem ^ te-la mao pora occorrer promplamenle a ^) qualquer caso de molestia. A Dous volumes em brocliura por 105000 J7 n encadernados II9OOO (9 Vende-se nicamente em casa do autor, g> no palacete da rua de S. Francisco (Mun- J doNovoi n. 68 A. Ka iiumi.il, dando-se ate l.S'OOO r H inensaes: iiesla l\ porjrapbia se di- S j5 i-a' quem pcecisa. K'-5SS5eeg-R@@s;:?;r: ATTENCAO'. No da II, m 8 hora da imile. dcappareceu a rriouliulia forra, de nomo Mara, rom idade de 12 anuo, punco mais, baixa c secca do rorpo : levoi apatas de conro de lustre e vestido de chita branca com raiiiagcm miada, a qual eslava em ra' 1I0 abal- la assignado, morador na rua larga do Rosario 11. (>: roga-ae, portanlo, a todas as posmas que dellar liverem noticia, ou quem a tiver recoldido. que par- ticipe ao mesmo abano asslgnado, que sera recom- pensado, e se llie Gcar minio obligado. .inionin Clandino Mee (ornes Alttjja-se 011 vende-se nina casa com sotio e sitio 110 lugar da Torre, junto ao sobrado do Sr. Peisoto, com todas as com- modidades para familia-, coclieira, estri- l'eitor, etc.: na rua __Novos livros de homeopalhia uieframcz, obras todas de summa importancia : llalinemaun. tratado das molestias lumes......... Tesle, rroleslias dos meninos chronicas, 4 vo- . 209000 69OOO * Hrring. homeopalhia domestica..... 78 Jabr, novo manual, 4 volumes. IrigOOO Jalir, molestias nervosas....... ijikn Jahr, molestias da pelle....... S9OOO Kapou, historia da homeopalhia, 2 volumes IO9OOO ilarlhmann. tratado completo das molestias dos meninos.........' 108000 A Teste, materia medica homeopalhica. 89OO De Favolle, doulrina medica homeopalhica 79OO (.liuic de Slaoneli ....... 9000 Casling, verdade da homeopalhia. 49000 Diccionario de Njslcn....... 108000 Alllas completo de anatoma com bellas es- tampas coloridas, conlendo-a descripc,o de todas as parles do corpo Inmuno 308000 vedem-se lodosesles livros no consultorio domcopa- lliico do Dr. Lobo Moscoso, rua Nova n. 50 pri- meiro audar. ss-s;? ?* DENTISTA, Paulo daignoui, dentista francez, estabele f/f cido na rua larga do Itosario n. 5 andar, colloca denles com gengivis artiliciaes, e dentadura completa, ou parle della, com a pressao do ar. Of f) Rosario u. 36 segundo andar. > & ss Na rua da Gloria n. 80 ensina-se a iradn/.ir, fallar e escrever perfeitamente a lingua ingleza, promettehdo-se um me- Ihodo fcil para em powco tempoo disc- pulo adquerir um gi-ande adiantamento. CASA DA AFERH'AO, PATEO DO TERCO N. 16. O abaixo assignado scienlilica, que no escriplorio daquella casa da-seeipediente todos os diasdas i) ho- ras da mandila s 4da larde ; nutro sloi, que a re- visita leve principio no dia 2 do con ente, e que (in- do o prazo marcado pelas posturas municipaes, in- correrao os contraventores as penas do art. 2 titu- lo 11 das sobredila posturas.-t- Prxedes da Silca (Jusmao. , Preeisa-se de urna ama para o servico inlerno de urna caa de 3 pessoas de familia, que sirva lam- ben) para as compras: na rua do Hospicio n. 3. LOTERA DE N. S: DO ROSARIO DE GOIANNA. Aos 5:0009000, 2:0009000, 1:0009 gues de Souza Jnnior, l.io afortunados pelas frequen- les vezes que lem dado as .-.orles grandes, como rc- ceromendados por serem pago os premios grandes porinteirosem descont algum, acliam-se disposi- rflo do respolavel publico as seguintes tojas : pra- r da Independencia ns. 4, 13, 15, e 40; ruado Oiieim "lo n. 37 A, e em outras mais do costumq : as rodas da referida lotera andam 1111 pro lem cimen- te a 21 do correule mez em o consistorio da igreja da Coureie.'io do* Militares. Recebe 5:0009000 2:5009000 1:2509tKK) 6259000 5008000 b 309OOO O inesmo cantelisla cima declara ao mesmo res- peilavel publico, que se obriga a pagar os premios grandes por inleiro sabidos em suas cautelas, c mais que quanlo aos seus bilhets inleiros, os qones sao vendidos em originaes apenas serespnnsabilisa a pa- gar os oilo por cento, logo que se lae aprsenle o bi- lhele. indo o possuidor receber o respectivo premio do Sr. Ihesoureiro. Aloga-se urna casa terrea ou de sobrado, cm qualquer das ras que licam entre o becco do Virgi- nio e o piteo de S. Jos : na rua Nova n. 69. * I J. JANE, DENTISTA, g 9 contina a residir na rua Nova n. 10, primei- J-J Oj) ro andar. Q * Ja' cliegaram as scgtuntess emente de ortlices das melliores cjualidades que ha: rbanos brancos, ditos encarnados, rabanetes blancos e encarnados, alface repolbuda e alema, repollio, tomates, nabo branco e ro\o,,couves, trincliuda, saboia clombarda, salsa, pimpinela. Ai- rona, relila de Setubal, sinondas, sigc- rcllia, seltjus, ervilba torta, dita direitae ;;iiiov'e/.a, dita de Angola, feijaocarrapa- lode quatrd (jualidades, coentro de toti- ccira, e 11111 grande sortimento das mellio- res sementes de llores da Europa : na rua da Cruz n. 02 em casa de Antonio Fran- cisco Martins. Participa-se aos Srs. mes tres jiedrei- ros caiadores e mais pessoas particular res, que na rua da Cruz do Kecile n. 02, lia um deposito da bem condecida cal branca de Jaguaribe, e que se vende muito em cotila, tanto em retalbo como em porcoes. Casa de consignarao de esclavos, na rua dos Quarteis n. 24 Compram-se e rerebem-se escravos de ambos os sexos, para sevenderem de commissao, tanto para a provincia como para Oir della, DlTerecendn-se para sso loda a seguranza precisa para os dilos escravo'. S*--@@ MUDANZA DE LOJA. t A. Lacaze scienlilica ao respeilavel publico e principalmente aos seus freguezes, que mu- dou a sua loja de relojoeiroparaa'rua da Ca- dcia do Recito n. 18, ondeo acharan sempre t prumplo para fazer qualquer concert, lano S de relogius de algibeira como de parede, etc., etc., assim como acharan um completo sorli- menlo de relogios de algibeira patentes, suis- sos e horzontaes, carretiles para dilos, occu- 3; los, ele. tta&@- @@@ Madame Theard, leudo de fazer urna viagem a Europa, avisa aos scus devedores devirem saldar suas cotilas na loja da rua Nova.n. 32. para Ihe evitar de proceder contra ellcs judicialmente. Pede-se ao Sr. Jos de Mello Cesar e-"-pro- curadorda cmara de Olinila, que venha enteiidcr- se com os herdeiros de Luz Roma, pois basta de rassoadas, ficandn cerlo que cm quanlo nilo se en- teuder com os mesmos ha de sabir este annunco. C. C. FIGUEIREDQ. CISTOI HOtSE SHlPP13.fi AGEKT, SOITHVMPTOY MERCIIANDIZE, BACCAC.F., & EFFECTS RECEIVED& FORW ARDED, Wilh dcspnlchand econom). Goodsand Passcngcrs' l.uggagc slriclly allcnded lo. n/ormaliongicen resperiing thearrical & de- parture of Sleam l'essels, Forcgn MoncyExchangcd or Reccivcd in Pavmcnt, C. C. FIGUEIREDO. CORTIEE DE DODANE, A SOTH/VMPTON. illarcrjaniiecs, bn^age, ft rfffts Recus el eipdics avec dlgence el economie. NAo se leudo reunido numero suflicienle de mem- brosdo consol lio deliberativo, para que este podesse funeciouar no da 13 do correle, por ordem da ili- reclora novamenle se convoca o referido conseibo para domingo, 22 do correle, as 11 horas da ma- nhaa.M. F. de Souza Barboza, segundo secre- tario. Precisa-se de urna lavadeira : na rua de Hortas, casa que tem a frente pintada de azul. . Precisa-se para f'eitor de um sitio perto da prara, de um bomem capa?, e de boa conducta: a tratar na rua do Trapicbe Novo n. r>8, armazem. A. Lacaze lemja honra de participar ao res- peilavel publico, que venden a sua casa de relojaria da rua Nova 11. 22, a Mr. L. Delourhe; pelo que ro- ca aos seus freguezes que Ihe conliniiem,cao seusuc- cessor a 1 mili.mea que sempre Ibes mereceu. Reci- te 9 de Janeiro de 1835.A. Lacaze. Precisa-se de urna ama secca para urna casa de pequea familia : na rua da Cruz n. 7, segundo c (crceiro andar. Oflerece-se para ama de casa de bomem sol- leiro ou viuvo. urna mulher de meia idade, natural de Sergipe, e por sso sem parete nem adherenle nesta cidade; enlende perfeilamenlc de todo o ar- ranj'i interno de urna casa, he zelo^a nos seus de- veres, c promelte servir a cutilento: na rua eslrcita do Rosario n. 13. Precisa-sc de tima ama que tenba bom leile : na rua .do Hospicio casa ter- rea de sotao, junto ao Sr. de/.oinbargador Santiago. Precisa-se de um bom cozjbheino forro ou captivo, que seja liel e de boa conducta, para urna casa estrangeira, pa- ga-ce muito bem: a tratar na rua do Trapicbe Novon. 08, armazem. I ATTENCA. Arrenda-se o engenbo Mazan- jj' gao, na freguezia de Goianna. v3 distando V leguas daquelle porto, W a bom caminho, em oplimo ter- (^) reno, de prodigiosa produccuO, de () toda ([ualidade de lavoura, esta' f& <$> baria, quartos para da Cruz n. 10. nsmBBMBmB m$ saaBBsasm AO PUBLICO. No armazem de fazendas bara- tas, rua do Collegio n. 2, vende-se um completo sortimento de fazendas, linas e grossas, por precos mais baixos do que mou- tra qualquer parte, tanto em por- . coes, como a retalbo, aliancando- se aos compradores um s preco para todos : este estabelecimento abri-se de enmbinacao com a maior parte das casas cnmmerciaes inglezas, Irancezas, allemaas e suis- sas, para vender fazendas mais em conta do que se tem vendido, epor isto olferecendo elle maiores van- tagens c'oque outro qnalqiler ; o proprieta no deste importante es- tabelecimento convida a' todos os seus patricios, e ao publico em ge- ral, para que venbam (a' bem dos seus interesses) comprar fazendas baratas, no armazem da roa do Collegio n. 2. de Antonio Luiz dos Sanios & Rolim. p E BBBSaBSBS&EBB nTPfMB COLLECIO PARA MENINOS. EMWAN- DSBECK, SUBURBIO DE 1IAM- Liu.o. O abaivn assignado lem a honra de participar ao publico, que mu ion o sen collegio ueste anuo, de Hamburgo para Waud cao do lugar he a mar saudavel de Indos os arrabal- des de Hamburgo, e 1 dislancia dessa miado permit- i o gozo de todas a* yantasen das rtdades grandes, asim como ella impnssibilila o gozo das desvanla- gens para meninas. Ao entrar 110 collegio os meni- nas nao do\ein ter excedido a idade de 10 anuos,m maior cuidado e zelo se empregar em favor delles, nao s para o sen bem physico como inlellectual. Elles leran lices em Indas as linguas modernas, his- toria, geograpbia, historia natural, malhematica, asim como o* principios necessirios para o commer- cio. 011 as linguas antigs, scieocia das antiguida- des, pdilosopdia, ele, romo preparos para o e-ludo na universidade. As despezas do ensino, sustento e rasa importan) em 1,000 marcos,300SO00 pouco mais ou menos. Os pais deverao dar roupa, asim romo pasar msica c ensino de dansa, caso o desc- jem.C. fl'olcl.sluiMseii. Este collegio podemos recommcddar ,is pessoas que queiram dar urna edneacao ejemplar aos scus filhos. por ser um dos melliores na Alleiuaiida, e oflerece- mo-nos a dar lodas as iiiformares a quem precisar: na rua da Cruz n. 10. PIANOS FORTES. do Maia, esquina do becco dos Ferreirns, vendem- se pre>uulo< c rdourica iillimamr-nle rhegadas de Lisboa, pelo baralissiio pre^o de 100 rs. a libra, pa- ra ultimar conla. __ Vende-se a taberna do aterro da Roa-Vista n. 80 ; c-ti taberna lie moa das melliores rio hairro da Boa-Vista, lem bom armazem e rommodos para fa- milia, muilo fresca, a lem bom quintal : quem a pretender, dirija-so afi armazem de Vicente Ferreira da Cosa, na rua da Madre de Dcos. Nilo ha mais barato. Na na do l.ivrameiilo 11. 11 vende-se a IJKOO o corte ile meia rasemira de lodos as|cres. I.i.l/i 11I1.1 para vellos de senhora a 280 o cavado, e nutras mulla fa/.endas a troco do barato : a ollas que se es- tilo acabando. Vende-se urna cabilleira de senhora muilo cres- pa e bonita por preco muito rommodo : no Oes do Ramos taberna do retiro 11. 2ti, adiara com quem tratar. Vcndem-se saccas de mildo de Mamanguape a ,Drcco de 2?(i00 rs : na rua do Vigario n. 14. No armazem de David & Compandia, rua da Cruz n. !(, vende-se azeitc de espermarele de supe- rior qualidade, propria para eiudieiro de meio de sala, ou globo. Na rua do Rangel n. 71, vendem-sc 1 escravos de bonitas guras, entre elles 1 mulatinho de idade 16 anuos, proprio para pasen). Vende-se a casa de 2 patina e I janclla, na na de Acuas-Verdes, lado da sombra n. 82, a qual lem no fundo urna ontra do porta e janclla, e um quarlo com porta com frente para a rua de Hortas, ludo em chaos proprios. sendo a casa da rua de Aguas-Verdes de paredes dobradas. propria para levantar sobrado: a pessoa que pretender, dirija-se 11 rua da Manguei- ra n. 9, na Boa-Vista, ou no trapiche do algodao, que adiara com quem Iralar. Vende-s um muito bom sitio no principio da estrada nova, com 6 palmos de frente e 730 de fun- do ; o dilo sitio oflerece nimia vanlagcus ao com- prador, nilo s pelo lugar, como pelos diflerentes Inicise boa Ierra, etc. etc. Vendem-se fazendas rom toque de atarla, por muilo barato preco, consislindo em algodfio/inho, madapoln, algodo azul, dito riscado, dito me-c la- do, dito tramado, alvn, e chitas: ua loja de i portas, na rua do (Jueimado n. 10. Vestidos a 2X000. Conlinna-se a vender curies de vestido de chita france/.a'i larga, cores Ras, a 23000 rada um : na loja de portas, na rua do Qucimad n. 10. Saccas de 1.11 mlia. Vendem-se saccas com familia da Ierra, nova e bem torrada, c arroz branco : na rua da Cadeia do Recifc n. 33. Farinlia de S. Matbeiu. Vende se a bordo do hiate Correiodo Serle, fnn- dcido em frente do arsenal de guerra. Vende-se urna balanza romana com lodos o atas perli'iires.em bom uso e de 2,000 libras ; quem pretender, dirija-se 1 rua da Cruz, armazamn. 1. Cera de carnauba do Aracaty e Assu'. Vende-sfe por menos prer,o que em oulra qualquer. parlo, no armazem de Domingos Rodrigues Andra- dc A Companbia, rua da Cruz n. 19. mu I ENFOLHi. Na rua do Amoiim n. 39, armazrm deManoel do Santos Pinto, ha muilo superior fumo em falla de todas as qoalidades, para fazer charutos, por preco aniado. Bou sortimento de brins, tanto para cal- ca como para palito. Vende-so bnm francez de quadros a G10 a vara, dito a 900 rs., dito a 1c280, riscado de lislras de cor, proprio para o mamo fim a ItiO o covado : na ras do Crespo n. 6. Vendem-se em casa de S. P. Job lis- tn & C, na rua de Scnzala Nova n. 4 2. Sellins inglezes. Relogios patente inglez. Chicotes decano e de montaria. Candiciios e easticaes bromeados. Chumbo em lencol, barra e ntunicao. Farello de Lisboa. Lonas inglezas. Fio de sapateiroe de vela. Vaquetas de lustre para carro. Barris de graxa n. 117. CEMENTO UUm BRAMO. Vende-se cemento romano branco, -llegado agora, de voperior qualidade, muilo superior ao do consu- mo, em barricas e as lina : alraz do Ihealro, arma- zem de taboas de pinho. Taixas fundicao' pare de engerhos. ferro de D. W. f m i i m inoentc e com boa safra fundada, nao se duvidando vender ao j'en- deiro : os pretendentes com a pos- sivel brevidade, dirijam-seao pro- piietario em seu engenlio Mus- supe de Baixo, termo de Igua- rassti. Bruno l'racger & Companbia, rua da Cruz n. 10 recommendam as |ie?soasde bom goslo, seu esculhi- do mu lmenlo dos melliores pianos, tanto borison- taes como verlicacs, que por sua solida conslruccilo e liarmouiosas vozes, assim como por sua pcrfeila obra de milo se distinguen). Todos estes pi.i>m. sao leiio-) por ,encumnieud,i. escolludo e examinados, e por isto livres de qu dquer deleito que se enriiulra niuilas vezes em os pianos fabricados para expor- (ac5o. COMPRAS Bilbeles 53300 Meio 29800 Ouarlos 1-i. Oitavos 720 Decimos 600 Vigsimos 320 AULA DE LAT1M. O padre Vicente Ferrer de Albuquer- ipiemudou a sua aula para a rua do Ran- gel 11. 11, onde continua a receber alum- nos internos cedernos desdeja" por me- dico preco como he publico: ipiem se ipiizer utilisar deseupequeo prestimo o, pode procurar no segundo atida da refe- rida casa a' qualquer hora dos dias uteis. MASSA ADAMANTINA. Rua do'Rosario n. 36, segundo andar, Paulo Gai- gnouv, dentista francez, chumba os denles com a mas-a adamantina. Essa nova e maravilbosa com- po-icao lem a vantagem de encher sem pressao dolo- rasa todas as anfractuosidades do dente, adquerindn em poucos instantes solidez iguala da pedra mais dura.e promelte restaurar os dente mais estragados, com a forma e 1 cor primitiva. Im plus grande altenlion est apportce enver< les Passagers, leurs Bagages el Marchandises. Toute informalion possiblc est domine sor i'nrrivce ou le depart des Rateaus i Vapeur. CARLOS C. FIGUEIREDO. Agente da Alfandega e de Navios, 8, QUEEN'S TERRACE, SOUTHAMPTON. Recebe e eipede com presteza e economia, mer- cadorias, bagagem e effeitos de qualquer nalureza e ordem. Esclarece os viajantes sobre a chegadas e sabidas dos paquetes, de caminho de ferro, ele, dirigiudo- se no mais que precisem* Faz as operaces necessarias da alfandega, e rece- be fazendas a commissao, ele. Precisa-se alogar urna pretn para oservirode urna familia inglcza, quo saiba lavar, engomniar e coser : emeasa de PaionrNash & Companbia, rua do Trapiche Novo n. 10. O ab.iivi assignado, olTerece o seu prestimo a quem se quizer utilisar para tirar guias do juizo dos Teilo da fazenda, tanto da geral cmoda provincial, por aquellas pessoas que pessnalmenteas nao podem tirar, e que com a mesma fazenda se acham debita- das : quem precisar pode mandar por escripia seu nomo, numero da rasa, e rua em que mora, nos lu- gares seguintes : Recifc, rua da Cadeia loja n. 39, ruada Cruz n. 36, palco do Terco n. 19, rua dol.i- vramentn n. 22, prac,a da Independencia 11. i, rua Nova n. 4, praca da Boa-Vista n. 21, onde serio procurados os bilbeles e as pessoas que quizerem para o fim expendido, e na rua da Gloria n. 10 casa do annuncianle.Macariio de Luna Feire. Na rua da Cadeii do Kecile n. 3, prinieiro an- dai, confronte o esrriptorio dos Srs. Barroca & Cas- tro, despacham-se navios, qoer nicionaes ou estran- geiros, com loda a promptidao ; hem como liram-se passaporles para fura do imperio, por procos mais commodos do que em oulra qualquer parle, c sem o menor Irahalbu dos pretendentes, que podem tratar das 8 da manhaa as i horas da tarde. No hotel da Europa d-se comida mensalmente, por preco razoavel. No holcl da Europa da rua da Aurora lem co- mida e bons petiscos a loda hora, com os presos mar- cados na tabella, muito commodo. Chegou a loja de miudezas de i por- tas da rua do Cabuga', um completo sor- timento de retroz de todas as cores, vo- lante, trina e gales trancas, bioos de seda, e laa de bordar de todas as cores modadas. Pagase 1.39000 mensacs pelo alugucl de urna escrava que cozinhc e engorme, para urna casa de pequea familia : irala-se no pnmeiro andar da ca- sa da esquina da rua de Apollo, com entrada pelo oilho, confronte a temida dos pecio ranociros. SALA DE DANSA. I.uiz Cantarelli participa ao respeilavel publico, que a sua sala de ensino,' na rua das Trincheiras n. 19, se acha aberta (odas us segundas, quarlas c sel- las desde as 7 huras da noile al as 9 : quem do sen prestimo se quizer utilisar, dirija-se mesma casa das 7 horas da manhaa ale as 9 ", o mesmo se oflere- ce a dar lices particulares as horas convencionadas: e tambem da lices nos collegios pelos precos que os mismos tem marcado. * LOTERA DO RIO DE JANEIRO. Acha-se a venda um resto de bilbe- les da 32 lotera do Monte Pi, que devia ter corrido na santa casa da Misericordia no dia liott 1 (i do correnle. Asustas vi rao pelo vapor nacional, que partir do Riode Jos Manoel de" Oliveira , por liaver outro de igual nome, se assignara' daqui em diante Jos Manoel anna. de Oliveira Vi- Aluga-se na rua da Soledade, em casa do sol c estrella, urna tala grande c urna alcova para um ou dous moco, solleiros, de boas conduelas. ' O bacharel Jos Antonio Alves de Brilo, nao leudo podido despedir-so pessoalrncnle de lodosos seus amigos em consequencia da presteza de sua via- gem, o faz por este meio ; e aproveita a occasiAo para ofTerecer-lhes com loda a sinceridade o seus li- mitados serviros na corte do Kio de Janeiro, Militar. Para algum oflicial ou cadete de carpo secco e bai- xo, eiisle urna sobre-casaca feita na rua Nova n. 1(1, que se vende muito barata. Knga-se as autoridades policiaes e capilaesde campo, que peguem o mulatinho de 12 a 11 anuos, de nome Cassiauo, rosto redondo, cabellos de cabo- do, feic,es miudas, lem dpus denles da parle de ci- ma partidos ; protesla-se com todo o rigor da lei contra quem o live seduzido ou lite der agasalho : na rua da Soledade n. 42, que se gratificar. No dia segunda-feira, ~2'\ do correnle, no hotel da Europa da rua da Aurora haver.i sopa de Ravioli de 1 hora al as 3 da larde. O abaizo assignado dcixou de ser caiseiro do Sr. Andr Nauzr, desde o dia 18 do correnle. .Amo Correia Carneiro. Compram-seo Diario ns. 76, 77, 81 e 81, lo- dos do curente mez : ua livraria 11. 6 e 8 da prara da Independencia. Compram-se 3 casas terreas : ua rua do Colle- gio n. 9. Compram-se escravos de ambos os sexos, de 12 a 23 annos, tanto para a provincia como para fura : na rua Direila 11. 66. Compra-se o livro, as Frases de Tilo I.ivio ou os cinco livros do di(o, que esleja cm bom eslado : quem o tiver aununcic. Compram-se escravos ; na rua das Cruzes n. 33, segundo andar. Compra-se a grammalica franceza de Sevene, em segunda mu : na rua das Flores n. 37, primei- ro andar. Compra-sc elTccIivamcnle brunze, lalo e co bre vellio : no deposito da fundico d'Aurora, na rua do Brum, logo na cnlrada n. 28, e na nicsma fundicAo em S. Amaro. Com pequeo toque de avaria. Pecas de madapolo largo a 25300 e 35000 ; pecas e algwlSoziiiha a 13280, 1J600 e 22000; muilo lar-, go com -Jt varas a 2>300 e 30000 : na rua do Crespo loja da esquina que volla para a cadeia. Vcndem-sc i escravos, sendo urna mulatinha de 16 annos, de bonita figura, ptima costureia e solfrivel.enzommaileira, um moleque de 12 anuos e duas prelas rrioulas, de 21 anuos, com algumas ha- bilidades lodo pecas boa s: na rua de Hortas 11. 60. Farroba de mandioca. Vende-se saccas grandes cori l'arinba : no armazem de Jos Joaquim Pereira de Mello no caes da alfandega, e para'por- ees a tratar com Manoel Alves Guerra Jnior, na rua do Trapiche n. 14. NOVO SORTIMENTO DE COBERTORES DE TO- DAS AS OUAI.IDADES. Cobertores oscuros a 720 rs dilos grandes a 15200 rs., dilos brancos de algodao de pello e sem elle, a milaeo dos de papa, a 13200 rs. : na loja da rua do Crespo n. 6. Na rua do Amorim n. il, vendetn- sc os seguintes gneros, os mais superiores que vem a este mercado e por commodos precos: Vinho moscatel em barris de a 0caadas. Champagne. Cha' de San Paulo, caixasde 2 a 20 libras. Chocolate francezr. Garrafoes com cevadinlia. Garrafej com sag. Estatua para jai'dim. Vasos para jardim e cemiterio. Cales, trinas, espiguilha e volantes para armadores. DEPOSITO DO CHOCOLATE HVGIE- FICO DA FABRICA COLONIAL. Este chocolate, o nico preparado com substancias puras, nutiitivas e higini- cas: vende-se em casa de L- Lecomte Fe- ron & C: rua da Cruz n. 20. Precos: Extra-fino. '. 800 a lib. Superior.... (HO Fino.....500 >. Moinhos de 'un bonillasde repuxo para decapim, na fundicaode D. W. Bowman : na rua do Brum ns. 6, 810. Na Rowmann, na rua do Rruro, passan- do o chafariz continua haver um completo sortimento de taixas de ferio fundido e batido de 5 a 8 palmos de bocea, asquacs acham-se a venda, por preco commodo e com promptidao' : em barca m-se ou carregam-se em carro sem despeza ao comprador. AOS SRS. DE EN GIMO. COI l'lOl\0 10011 DE AYARIA. Baela encarnada e amarella a 300 rs. o covado : na rua do Crespu loja da esquina, que volla para a Cadeia. ARADOS DE FERRO. Na fundicao' de C. Starr. & C. em Santo Amaro acba-se para vender ara: dos d ferro de -rr- qualidade. VIDROS PARA VIURACAS. Ver lem-se em raixas, em casa de Barlhomeu Francisco le Sodra, rua larga do Rosario n. 36. MECHANISMO PARA ERSE- NA FINDIcao DE FERRO DO EXGE NHEIR DAVID W. ROWNIAN. aA RUA DO BHIJM, PASSANDO O oHA- F.MUZ, ha sempre um grande sortimento do seguintes ob- icrlos de mecbau.mos proprios para em.enbus, a sa- ber : ro.iendas c meias mnendat da mais moderna ronslrnccao ; laixas de ferro fundido e batido, do superior qualidade e de lodo.o umanlios ; rodas dentadas para agua ou animan, de Indas s propor- coes ; envos e boceas de furnalhae regilro de bo- eiro. aguilhes. bromes, pan>fi*o, e cvIIhw, moi- iilin de mandioca, etc., etc. NA MESMA FUNDICAO. se execulam lodas as encommenda. com a superio- ridad ja condecida, e com a devida presteza e eom- rnodidade em preco. Vendem-se presuntos superiores, baratos, pira hambre, latas com bolacliinbas soda e ingleza, mar- melada nova em lalinhas pequeas, bita* com 10 li- bras de manleiga fina, muilo nova, vinho do Porlo ensarrafado, o mais superior-: na rua da Cruz do Kecile n. ib. Vende-so um cabriolel inglez com I0.I0 os ar- reos, e por baixo preco : uo armazem do agente dos leiloes Marcolino 4le Borja Geraldes, rua do Colle- gio. Vende-se um* armacao de tabernil com seus pcrlenres, no caminho novo da Soledade : esla ta- berna regulava diariamente IOS a 129000 com pe- queo sortimento, e a maior parle dos genero* da Ierra, paca de aluguel 700 por mez, oflerece a maior vanlageni a qualqner pessoa que rom pouco dinheirn quizer principiar : quem a pretender, di- rija-se a Liberna do clephante, no Hospicio. Vinho verde. Vende-se na roa Nova 11. 65, o verdadeiro vinho verde, chegadu pelo ultimo navio do Porto, Ifcfl) 1 garrafa. N FEUVO MIIVTIMIO. Na rila do Amorim n. :I9, armazem de Manuel dos Santos Pinto, ha muilo superior feijao mululi- nho em saccas, por preco commodo. . Vende-ie milho muilo novo a granel, o fei- jao nula 11 olio muilo ndvo em saccas de alqueire por preco commodo: bordo da barrara Feliz I entre, tundead* na rampa do Ramos. No armazem da Iravessa da Madre de Dos n. 9, de Joaquim Pinlieiro Jacouie, vende-se feijo mu- latinhu em saccas graudes, por prero muilo com- moJo. VENDAS vento regar horlas e Jiaixa, CEMENTO ROMANO. Vende-se snperior cemento em barricas e a rela- sllin. no armazem di rua da Cadeia de Sanio Anlo- nio de maleriaes por preco mais em conta. Na rua do Trapiche n. 16, escriptorio dcBrandcra Brandis&C, vende-se por precos razoaveis. Lonas, a imitacao das de Russia, de muito boa qualidade. Papel para imprimir, formato grande e pequeo . Papel de cores emeaixas sortidas, mui- to proprio para iorrar chapeos. Papel almaco e de peso, branco e azul, de boas qualidades. Grava para arreios de carro. Candelabros de 6 luzes de feitto ele- gante. Tapetes linos. Alvaiade de zinco muito superior ao al- vaiade eomnium, com o competente sec- ca n te. Na rua do Vigario n. 10, pnmeiro andar, ven- de-se farclo novo, chegado de Lisboa pela barca Gra- lidao. @@^^*^@@:S@@ 0 POTASSA BRASILEIRA. ($) (k Vende-se superior potassa, fa- fc} ^ bricada no Jtio de Janeiro, che- tA /A gada recentemente, recommen- jZ da-sc aos seuliores de engenhos os 2 seus bons elleitos ja' e.vperimen- 'W lados: na rua da Cruzn. 20, ar- (#> ma/.em de L. Lwonte Feron & ^ Companbia. Vende-se excellenle taimado de pinho, recen- temente chegado da America : na rui de Apollo trapiche do Ferreira. a entender-se com o adminis rado r do mesmo. AOS SENHORES DE ENGENHO. Reduzido de 640 para 500 rs. a libra Do arcano da invencao' do Dr. Eduar- do Stolle em Berln, empregado as co- lonias inglezas e hollandezas, com gran- de vantagem para o melboramento do assucar, acha-se a venda, em latas de 10 libras, junto com o methodo de empre- ga-lo no idioma portuguez, em casa de N. O. Bieber & Companbia, na rua da Cruz. n. 4. i s E Janeiro a 2.) os premios sero pagos logo que se lizer a dislribuicao das listas. AVISO AO PUBLICO. A taberna de Gtirjab de rima acha-se cnmplela- menle sorlida com um complelo sortimento de 1110- Ihados, fazendas einiudezas; portanlo as essoas que quizciem ho'nrar esle cslabelecimento, aqai acharan ludo a \nuladc do comprador, pelo mosmo prer;oou com pouca diflcrenc.i da praea. Na rua Nova, esquina da ponte, precisa-se de bons olliciaes para calcas. Na rua do Collegio n. 10, lercciro andar, pre- cisa-se alugar um criado. O Sr. Joaqnim ferreira da Silva Jnior quei- ra apparecer na ruado Amorim-n. 35, a negocio. Attencao. Roga-sc as pessoas que devem na taberna da rua Nova 11..1O, que foi do fallecido Malinas Juaquim da Maia, baja ni de mandar pagar as suas conlas, do con- trario resolver-se-ha o proprielario da mesma a em- prear os meios que Ihe faculta a lei para com as pessoos que se lem negado a seus pagamentos, de- clarando urnas j lerem pago, c outras apreserUando duvidas, sem que provem com recibos ou docomen- los ; c assim o mesmn proprielario declara pelo pr- senle annuncio, que quando comprou a referida ta- berna foi firmado em que as pessoas devedoras da mesma jamis se negassem aos pagamentos ; e por isso espera no prazo de 8 dias ser emboUado. Attencao. Vende-se a taberna da ruaNova n. .10, que foi do Tallecido Malinas Joaquim da Maia, com lodos os ulencilios e gneros que cxislem dentro da mesma, sendo estes novos, de mui boas qualidades. e por ccmmndos precos, por lerem sido comprados a di- nheiro : a pessoa que este negocio quizer fazer rom a rclenda taberna, que se acha collocada em bom lugar, muilo acreditada e tambem aTreguezada, po- de dirisir-se i mesma a fallar com Joaquim da Cos- a Honrado, I.'ma mulher capaz se cncarrega de tomar con- la de nlKiim sitio perto ilesla prara, anda que seja pequeo, licaudo ao cuidado da niesina o bom Hdla- inenlo, tanto da casa como do arvoredo, por nao po- der pasar aluguol, Dcando prompta a enlrega-lo logo que seu dono lenlia dola precisao : na rua da Sen- Ma Velha n. 70, segundo indar, informara da pes- soa que pretende. Victorino Martins Fernando* relira-sc para fu- ra da provincia. Precisa-se de urna ama que saiba cozinhar : na rua da Cruz n. 7, seguudo c lerceiro andar. O caulelisla Vicente Tihurrio Conidio Fer- reira avisa aojrespcilavel publica, que continua a ter a venda nos tugare* ja annuiiriados, cnidas da lo- tera que ueve correr no dia -Jl do correnle, assim como que logo que se publicar a li-la dos bilbeles premiados, pagara os premios que sahircni as suas cautelas, sendo os de um cont de mis para cima, pagos na loja do Sr. Joaquim Mouleiro da Cruz.e os onhos no pateo do Carino loja do Sr. Benlo Al- ves llodrigues Tnpin milu. O abalso assignado roga a quem livor adiado a rarteira que perdeu no dia II do correnle, que te- lilla a bnndade entrega-la com os papis, no Becife, na rua da Cruz, segundo andar u. Si. hcando com o dinheiro quo a mesma linha por sua ur ilili.acao. Antonio Vinliciro de Mendonra. Precisa-se ihe urna ama para ca.a de poura fa- milia : na rua das Trincheiras n. d*. ngomma-se com muila perfeicao. No Caes do Hamos taberna do retiro n. 2(i achara com quem iralar. AUANAK PAR !8oS. Sahiram a luz as lolhinhas de algibei- ra com o almanak administrativo, mer- cantil, agrcola e industrial desta provin- cia, corrigido e accrescentado, contendo V00 paginas: vende-se a 500 rs., na li- viana n.. e 8 da praca da Indepen- dencia. NA LOJA DE 6 PORTAS em frente do Livramento. O dono desta loja acaba de chegar da Europa, e quereodo acabar com muitos relalbos, que encon- trn na dita loja, para surtir de fazendas novas, resolveu vuude-los por prcros muilo baratos, sendo a dinheiro it visla, para nao ser dous prejuizos : chitas de bom panno e bonitas a meia pataca, nove vinlens e dous lustes, linas ; madapoln a sele vinlens, meia pataca, nove vinlens eidous tusl&es ; crlesde cambraia de tres babados a dous mil ris ; leaos brancos e pintados, para nulo de senhora, a meia pataca ; rucados e panno escuro, proprio para roupa de escravos, a meia pataca ; riscaOiuhos du Indio para jaquelas e palitos, a doze violes; e uniros muitos restos, que quer acabar e que i visla da fazenda e o preco convida a comprar para se vestir una familia com pouco dinheiro. Aprovei- lem a occasiao, que a pechiucha acaba-se. Aloja est aberta das (i horas da manhaa at us 0 da noi- le, para assim ollerccer commodo a qualquer dona de casa a vir escolher o que precisar. N* rua Nova n. 10, rende-se a Historia de Portugal, ciicadi-ruada de novo, por prejo muilo commodo. Vende-sc urna masseira de amarcllo, bem fei- la, emmalliclada e com parafusos, est em bom es- tado porque nao servio anda : ua praca da Inde- pendencia, loja de chapeos n. He 16. Vcndem-sc as phrases do Tilo l.ivo ; quem quizer, dirija se ao raes do Hamos, Mioma do Iteli- ro n. (i, que achara com quem tratar. Vende-se muilo bom peixe deCamorimpim em salinoura : na rua do (.Inclinado, toja n. II. Vende-se nma crnica de boi : quem preten- der, dirija-se praca da Santa Cruz 11. 2. , Vende-se una rarrora em bom uso, com bois muilo bous, mansos c gordos : alraz da matriz da Boa-Vista 11. 13. Veudcm-sc 1 srades de sacada, 2 parelhas de enlam* rasgados, alzumas taboas de pinho servidas, :l janellas velhas, 3 cancellas de portas, 3 dilas pe- queas, algn caibros de -10 c algatlMN Iravelas de 20 palmus, alguns cabejos de Iraves de diversos la- manhos, urna mao Iravessa : quem pretender, din- ja-s'e casa da rua du Pilar n. 101. TAIXAS DE FERRO. Na lundicao' d'Aurora em Sanio Amaro, e tambem no DEPOSITO na rua do Brum logo na entrada, e defron te do Arsenal de Matinha ha' sempre um grande sortimento de taichas tanto de fabrica nacional como eslrangeiru, batidas, fundidas, gratules, pequeas, razas, e fundas ; e, em ambos os logares evistem quindastes, #para carregar ca- noas, ou carros livres de despeza. O precos sao' os mais commodos. COBERTORES ESCDROS BRANCOS. Na rua do Crespo,loja da esquina que volla para a cadeia, vendem-se cobertores escuras, proprios para escravos, a 720, dilos grandes, bem encorpados, a 1-5280, ditos brancos a 15200, ditos com pello mi- ando os de laa a 1-3280, ditos de laa a 2-; 100 cada um. CAE DE LISBOA A WX)0 RS. Vendem-sc baYris com cal de I.isnna, chegado no ultimo navio a -13000 por cada una : na rua do Tra- piche n. 10, segundo andar. FARINIIA DE MANDIOCA. Vende-se saccas grandes com muito su- perior farinha de mandioca por prero commodo: no armazem n. lfi do l)ccco do Azeite de Pe\e; ou a tratar com Anto- nio de Almeida GomesAC, na rua do Trapicbe Novo n. 16, segundo andar. SARJA PRETA E SETIM IACA'0. Na ruado Crespo, loja n. vende se superior sarja hespantmla, muilo larga, pelo diminuto prero de 29300 e 25OOO o covado, selim maco a 25800 e 35200 o covado, panno preto de 39000, 5OOO, .jOOO e 6.5000 o covado. FARINHA DE MANDIOCA. Vende-se superior farinha de mandio- ca, em saccas que tem um alqueire, me- dida velha, por preco commodo: nos armazens n. 7>, e 7 defronte da escadi- nha, e no armazem delronte da porta da alandega, ou a tratar no escriptorio de Novaes & C, na rua do Trapiche n. Si, prmeiro andar. CEIEITO ROIARO. Vende-se superior rcnionln em barricas grandes ; assim como lanibem vendem-se as linas : alraz do llicalro, armazem de Joaquim Lupes de Almeida. Riscado de listras de cores, proprio para palitos, calcas e jaquetas, a 160 o covado. Venderse na rua do Crespo, loja da esquina que volla para a cadeia. Chales de merino' de cores, de muito bom gosto. Vendem-se na rua do Crespo, loja da esquina que volta para a cadeia. Em casa de J. Kellei'&C., na rua da Cruz 11. 55 ha para vender encl- lente* piano* viudos ltimamente de Ham- burgo. A I.SOOO, 2$5 drosachamalolados para vestidos de senhora a I? o covado ; seliin preto Marao, excellenle para vesti- dos a 25 o covado; leos de cambraia de linho ti- nos bordados e bicos pela boira a.">5 cada um ; cam- braia de linho fina a ."1^ a vara ; assim como diver- sa- 1.1/endas por eoinmndn preco : na rua da Cadeia dn Becife loja da esquina 11. 50. CHARUTOS DEHAVANA. Vendem-se superiores charutos de liavana, K>r prero commodo : na rua do Crespo n. 23. Devoto Christao. Sabio a luz a 2.' ediean do li\ riiiho denominado Devoto Chrisiao.uiais correctoe acrescenlado: vende- se unicameule na livraria n. 6 e 8 da praca da In- dependencia a 610 rs. cada eiemplar. PUBLICAQAO' RELIGIOSA. Sabio luz o novo Mez de Maa, adoptado pelos reverendissimos padres capuebinhos de N. S. da l'e- nha desta cidade, augmentado com a novena da Se- nhora da ConceicAo, e da noticia histrica da me- dalha milagrosa, edeN. S. do Bom Conseibo : ven- de-se unicameule na livraria n. 6 e 8 da praca da independencia, a I5OOO. Na rua do Vigario n. 19, primei- ro andar, tem para vender diversas mu- sicas para piano, violao e flauta, como sejam, quadrilhas, valsas, redowas, scho- tickes, modinbas tudo modernissimo , chegado do Rio deJ?ieiro. Vendem-sc ricos e modernos pianos, recente- mente chegados, de exccllcntes vozes, e precos com- rnodi. em casa de N. O. Bieber & Compauhia, rua da Cruz n. . Vendem-se lonas da Russia por preco commodo, e de superior qualidade: no armazem de N. O. Bieber i C,, rua da Cruzn. 4. AGENCIA Da Fundicao' Low-Moor. Rua da Senzala nova n. 42. Neste cstabelecimento continua a ha- ver um completo sortimento de moen- das c meias moendas para engenbo, ma- chinas de vapor, e taixas de Ierro batido e coado, de todos os tamaubos, para dito. Vende-sc um cabriole! rom cubera c os com- petentes arreios para um cavallo, tudo quasi dovo : par ver, no aterro da Boa-Visla, armazem do Sr. Miguel Segeiro, e para tratar no Becife rua do'Ira pi- che II. I primen ii andar Ha na'rua Nova p. 8, loja de Jos Joa- quim. Moreira, . um-restn de anneis de oiiro de 1t quilates, que para se Ihe dar o lim, vendem-se por 18100 cada um ; a elles, antes que se acaben). No largo do Corpo Santo armazem n. ?, jonlo a loja de funileiro, vende-se a dinheiro vinho de Lisboa imitando a vinho verde era barris de 4 em pipa, assim como se retalba a caadas a preco de dous mil reis e a garrafa a 280 rs. BALSAMO H0M0GENI0 SYM- PATHICO. Kavoravelmente acollado em todas as provincias do imperio, e Lio geral como.devidtmenle apreciado por suas a din ira veis virtudes. MOLESTIAS CURA VEIS PCR MEIO DESTE PORTENTOSO BALSWO. I-1-III HAS E TOBO O CENERO, anda que sejam com laceradora de carne,e quej eslivessem no eslado de chagas chronicas, esponjosas e ptridas. Loso depois da applicarao cessam as dores. L'LCEKAS E CANCROS VENREOS, escorbu- to, sarnas, erisipelas, molestias cutneas Ou perpe- tuas, e scirrhos, ronhecidos polo falto nome de Aga- llo nos peilos. /beumatismo, dieleze de todas as qua- lida.les, sola, inchaees e fraqueza lias articulares. QUEIMADURAS, qualquer que seja a cansa e o objecto que as produzio. O MESMO BALSAMO se tem appiicado com maior vantagem as molestias seguintes : porcm ad- verle-se que so se deve recorrer a elle em caso* en- tremos, na falla absoluta ou tmpossivel de se obter a assi'lencia de um facultativo. IIS TULAS, em-qualquer parle do corpo. LOMBRIGAS, nao exoepluando a tenia ou soli- taria. t> MORDEDCRAS de qualquer-especie, inda qu sejam as mais venenosa*. DORES clicas ou de barris*, debilidade do eslo- maso, obsiriircilo das glndulas, ou enlranhas, e ir- regularidad.- mi falla da menstrucAo ; e sobretudo, inflammaces do finado e do haco. AFFECCO'ES do peilo, degeneradas em priucipio de pluisica etc. Vende-se na rua larga do Rosario n. :16. ( Em casa de Timm Mpmsen & Vuias- sa, pracado Corpo Santo n. 15, ba para vender: Um sortimento completo de livros em branco de Hamburgo. Lonas da Russia de superior qualidade e por preco muito commodo. Vaquetas para carro. Sola branca. Licores de dillerentes qualidades. Absinthe e cherry cordeal de superior qtia lidade. Vinho de champagne da marca afamada Faurepre&iils. Chocolate francez. Pianos verticaes e horizontaes. ,-.,... ESCRAVOS FGIDOS. 8 Deposito de vinho de cham- w> fiagne Chateau-Av, primeiraqua- ~;i idade, de propredade do conde 0 de Marcuil, rua da Cruz do Re- di cife n. 20: este vinho, o melhor b*. de totla a Champagne, vende-se < a oGsOOO rs. cada caixa, acha-se j "nicamente em casa de L. Le- J comte Feron & Companhia. N. B.As caixas sao marcadas a fo- goConde de Marcuile os r- tulos das garrafas sao azues. Potassa. No anligo deposito da rua da Cadeia Velha, es- criplorio n. 12, vende-sc muito superior potassa da Russia, americana e do Rio de Janeiro, a presos ba- ratos que he par* fechar conlas. Na rua do Vis ario n. 19 primeiro andar, lem a venda a superior flanella para forro de sellins che- gada recenlemenle da America. __ Vendem-sc no armazem n. GO, da rua da Ca- deia do Recife, de llenrv (iihson, os mais superio- res relosios fabricados em InsUlerra, por proco. mdico-. ARROZ. DO MARANHA'O. Vende-se no armazem n. lCdo becco do Azeite do Peixe, por preco commodo. .CEM MIL RES DE UKATIFICACAO'. -Desappareceu no dia 8 de selembro de 1851 o es- cravo, rrinuU, de nome Antonio, cor fula, represen- la ler 110 a .'15 anuos, pouco mais ou menos, no moi- lo ladillo, eostuna trocar o nolnc e intilular-se forro, e q na non se >e pe seso ido diz que ho desertor ; foi escr.vo de Antonia Jos der de quem desappareceu ; e sendo capturado e re- colhido .1 cadeia desta cidade com o nome de Pedro Sereno em!) de asoslo. foi ahi emharsado por ne- cuc.in de Jos Dias di Silva tiuimar.Se*, e ltima- mente arrematado em praca publica do jhjo da se- gunda vara desta cidade em M) do mesmo mez, pelo abaixo assignado. Os jignaes s-o o* srgoinles : ida- de :t0 a :!."> auno*, estatura resultr, cabellos prelos e carapinhados, cor amulatada, olbo* escoro*, nariz Erande e grosso, lricos srossos, osembUnle fechado, bem barbado, com lodo* o* denles na frente; roga- se as autoridades policiaes, capilSes decampo o pes- soas* particulares, o apprehenilam e niamlein nesta praca do Becife, na rua larga d Rosario n. 24, que receber.i a gratifcalo cima, e-proKslaronlra quem o livor occullo.Manoel de Atmttta Lopes. Desappareceu no dia 28 Weoiarr-o urna escra- va crioula. de nome Beneditl^.de idade 30 anuos, pouco mais ou menos, com f.gnae seguintes : cor bastante preta, estatura alfil reforrada do corpo. beiros um tanto grosios, deijw ''vos e gengivas es- branquieadas, peilos pequeqn, s palmas da* mos muilo brancas, e os pos aCuma cousa incitado*, quando talla p*rece mura, e tem, de cuslume.inti- lular-se forra. Esla escrjva foi da Sr*. D. /.nimia, lilha doSr. Joaquim da Silva Cuimaraes Dengoso, de oueiii os abaiso asa'gn'doj a Iwuveram por com- pra : roga-se, porlan'o, a qnaesquer pessoas que a apprebenderem a enlreguem no engenho l'orrinha, a Jo.io Jos de Medeiros Correia, ou nesta cidade da Paralaba aos abaixn ssguad^^^seu escriplo- rio, rua da Areia n. 106, que >ero geuerosimcnte rerompenados.Joilo Jos de Meueiros Correia & Ci inpanhia. Desappareceu no dia 1:1, indo Vender tapioca como cosloiii*. a preta Joaquina, b*n rrmhecida por ser esla sua venda ha muilo lempo; .nal he balxa, magra, e de maior de -10 anuos, le o miar Iropcco como quem e levoi vestido de ganoa azul e pana* da -Costa lm- beni azul : quem a pegar, leve-a travesa da Trom- pe n. , CEM MIL RES DE CRATIFICACAO*. Desappareceu no dia 6 dedezembro do anno pTo- ximo passado. Benedicta, de 11 aun" de idade, ves- 8*, cor acahnclada ; levuu um vestido de chita com lislras edr de rosa e de caf, e outro lambem de chi- ta branco com palmas, um lenco amarillo no pesco- co j desbotado: quem i apprchetidef eonduza-a Apipucns, no Oiteiro, em tasa de Joilo teilc de Aae- vedo, ou nn Recife, na praca do Corpo-Sanlo B. 17, qoc receber.-i'a gralilicarao cima. Terta-feira, 7 do correnle. ileapi>*receu do cngeiibo Tiuma, freguezia de S. Looreaoo da Mal- la, un eacravo pardo rlaro, de nome Marcolino, idade 18 annos, pouco mais ou menos, boa estatu- a, rhem do corpo. bem feilo o bem parecido, rosto redondo, olhos grandes, cabello pegado na cabera, bocea regular, bem enprrnado. e beaa feilo de p*, quando calilo levou alcuma roopa de sobitsaleule de outro pare-iro, e consta ter vindo par* esla cidade : raga se as autoridaite* e capitae* d* campo que o -niihrii-in, o maodem pegar < eiilregai atjMa piara, no armazem da rua Nova n. 67, que ser btm re- compensado. ------------------1---------------------------1------------------ l'ERN. TVP. DE H. F. DEFAMA. -185. MUTILADO |
Full Text |
xml version 1.0 encoding UTF-8
REPORT xmlns http:www.fcla.edudlsmddaitss xmlns:xsi http:www.w3.org2001XMLSchema-instance xsi:schemaLocation http:www.fcla.edudlsmddaitssdaitssReport.xsd INGEST IEID ECUV488FF_WGIW24 INGEST_TIME 2013-03-25T14:47:55Z PACKAGE AA00011611_00963 AGREEMENT_INFO ACCOUNT UF PROJECT UFDC FILES |